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27 fevereiro 2014
Vídeos da Lição 9- Um lugar de adoração a Deus no deserto
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
Lição 9- Um lugar de adoração a Deus no deserto, 1 parte
Lição 9 - Um lugar de adoração no deserto LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do povo de Israel e sua herança espiritual
Comentário: Pr. Antônio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
			
				E me farão um 
				santuário, e habitarei no meio deles (Êx 25.8).
 
			
			
			
			
 
			
				
				VERDADE PRÁTICA
			
				
				LEITURA DIÁRIA
			
				
				Segunda- Êx 29.45,46 DEUS habita no meio do seu 
				povo
			
				
				Terça- Êx 2 5-10-16  A arca de madeira de cetim
			
				
				Quarta- Êx 25.1 7-22 O propiciatório de ouro puro
			
				
				Quinta- Êx 25.23-30 A mesa de madeira de cetim
			
				
				Sexta- Êx 26.1-14 As cortinas do tabernáculo
			
				Sábado - Êx 
				26.31-33 O véu do tabernáculo
 
			
				
				LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Êxodo 25.1-9
			
				1 - Então, falou 
				o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 - Fala aos filhos de Israel que me 
				tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover 
				voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. 3 - E esta 
				é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, 4 
				- e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de 
				cabras, 5 - e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de 
				texugos, e madeira de cetim, 6 - e azeite para a luz, e 
				especiarias para o óleo da unção} e especiarias para o incenso, 
				7 - e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para 
				o peitoral. 8 - E me farão um santuário, e habitarei no meio 
				deles. 9 - Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do 
				tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o 
				fareis. 
			
 
				
				INTERAÇÃO
			
				DEUS revelou 
				diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo. 
				Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a 
				mistura com o paganismo do Egito.
 
			
				
				OBJETIVOS
			
				Após a aula, o 
				aluno deverá estar apto a:
			
				Conhecer as 
				instruções para a construção do Tabernáculo.
			
				Elencar os 
				utensílios presentes no pátio do Tabernáculo.
			
				Compreender que 
				o Tabernáculo representava o lugar de habitação de DEUS em pleno 
				deserto.
 
			
				
				ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
			Prezado 
				professor, para ministrar a presente lição sugerimos que você 
				leve para a classe uma gravura do Tabernáculo.
 
			
			Resumo da Lição 9 - um lugar de adoração no deserto
			
			I - AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
			
			1. O propósito divino. 
		
			
			2. As ofertas. 
		
			
			3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8, 9,40).
			
		
			
			II - O PÁTIO DO TABERNÁCULO
			
			1. O pátio.
			
			2. O altar dos holocaustos. .
			
			3. A pia de bronze (Êx 30-17-21)..
			
			III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
			
			1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40). 
		
			
			2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 
			25.30). 
		
			
			3 - O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 
			25.10-22). 
		
 
							
							SINOPSE DO TÓPICO (1) - As instruções para a 
							construção do Tabernáculo foram rigorosamente 
							acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.
						SINOPSE 
						DO TÓPICO (2) - No pátio do Tabernáculo localizava-se o 
						altar dos holocaustos e a pia de bronze.
			
				
				VOCABULÁRIO
			
				Sedimentada: 
				Processo de formação e acumulação de camadas sólidas.
			
				BIBLIOGRAFIA 
				SUGERIDA
			
				GOWER, Ralph. 
				Novo Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos. 2. ed. Rio 
				de Janeiro: CPAD, 2012,
			
				MERRJL, Eugene 
				H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de 
				sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6. ed. Rio de 
				Janeiro: CPAD, 2007.
 
			
				
				AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
			
				Ao contrário de muitos ministros que várias vezes 
				imploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de impedir que o 
				povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma grande 
				demonstração de generosidade por parte do povo (36.2-7)!
			
				
				Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 57, p.40.
			
				A planta do 
				santuário, assim como os seus objetos, não seriam idealizados 
				pelo homem, mas todo o projeto foi elaborado e entregue a Moisés 
				pelo próprio Senhor.
			
				Os recursos para 
				a construção do local de adoração vieram do povo de DEUS. Eles 
				foram convidados a ofertarem e o fizeram com alegria (2 Co 9.7). 
				Tem você contribuído com alegria ou por constrangimento?
			
				Segundo o 
				Comentário Bíblico Moody o tabernáculo "simbolizava para Israel, 
				como para nós também, grandes virtudes espirituais. Claramente 
				ensinava o fato da presença de DEUS no meio do Seu povo".
			
				O tabernáculo 
				era dividido em três partes: o Átrio, o lugar Santo e o lugar 
				Santíssimo.
			
				O átrio era um 
				pátio:"Farás também o pátio do tabernáculo " (Êx 27.9), um lugar 
				cercado, reservado que mostrava os israelitas que a adoração a 
				DEUS exige sempre santidade, separação. O acesso ao átrio era 
				feito por intermédio de uma única porta. Esta porta apontava 
				para JESUS CRISTO. Nosso Redentor, certa vez declarou:"Eu sou a 
				porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á [...] (Jo 10.9). 
				JESUS é o único caminho que leva o homem até a presença do 
				Todo-Poderoso (Jo 14. 6).
			
				No pátio havia 
				duas peças principais, o altar do holocausto e a pia de bronze. 
				Antes de realizar qualquer ação o sacerdote deveria ir até a pia 
				e ali se purificar. Ao olhar na bacia, o sacerdote poderia ver a 
				sua imagem ali refletida e se lembrar de que era pecador e que 
				sem purificação não poderia se chegar diante de DEUS. Somos 
				imperfeitos e impuros, mas "o sangue de JESUS CRISTO nos 
				purifica de todo pecado " (1 Jo 1.7).
			
				 "Farás também o 
				altar de madeira de cetim [...] (Êx 27.1). Depois de passar pela 
				pia, o sacerdote se dirigia até o altar do holocausto. O altar 
				apontava para CRISTO e o seu sacrifício na cruz. Vários animais 
				eram mortos para cobrir os pecados, todavia o sacrifício de 
				JESUS foi único e substitutivo:"mas o Senhor fez cair sobre ele 
				a iniquidade de nós todos " (Is 53.6).
			
				Depois de entrar 
				no pátio, se purificar na bacia de lavar e oferecer sacrifícios 
				pelo pecado, o sacerdote podia entrar em um lugar ainda mais 
				reservado, o lugar Santo. Ali ele veria a luz do castiçal de 
				ouro (Êx 25.31-40) que apontava para JESUS CRISTO, a luz do 
				mundo (Jo 8.12). No lugar santo também era colocada a mesa com 
				os pães da proposição e o altar de incenso.
			
				O terceiro e 
				último compartimento era o Santo dos Santos, um local restrito, 
				onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao 
				ano. Dentro deste compartimento secreto ficava a arca da 
				aliança.
 
			
				
				COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
			
				Do capítulo 25 
				ao capítulo 40 do livro de Êxodo, encontramos a instituição dos 
				métodos de adoração a DEUS entre o povo de Israel. As instruções 
				divinas para o culto são dadas a Moisés, que as repassa ao povo; 
				e elas consistem não só de orientação quanto à confecção de 
				objetos a serem usados na organização dessa adoração, mas também 
				de orientações voltadas para a liturgia do culto a DEUS.
			
				Como afirma o 
				Comentário Bíblico Beacon, “esta seção final do Livro do Êxodo 
				revela a paciência de DEUS em lidar com seu povo rebelde e 
				mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povo 
				adorá-lo”. Ou seja, a adoração equivocada, a misericórdia de 
				DEUS e a 
				adoração correta 
				são os assuntos que, não por acaso, perpassam os capítulos que 
				compreendem a última seção do livro de Êxodo. As instruções para o Tabernáculo e a 
				apostasia do povo de Israel no deserto são episódios que estão 
				entrelaçados não apenas cronologicamente, mas também 
				tematicamente, porque evidenciam o tremendo contraste entre a 
				verdadeira e a falsa adoração.
			
				É chocante ver 
				que enquanto DEUS estava manifestando a Moisés o desejo de 
				habitar no meio dos israelitas e dava-lhe as instruções para que 
				houvesse um maior relacionamento dEle com o povo por meio da 
				instituição de um santuário, os judeus estavam envolvidos em um 
				projeto pessoal de religião, criando seus próprios símbolos de 
				adoração, seu próprio culto e se chafurdando no pecado. Esses 
				capítulos mostram o contraste entre a verdadeira e a falsa 
				adoração, entre os frutos e o espírito do verdadeiro culto a 
				DEUS e os do falso culto. E a suma desse contraste é: enquanto o 
				verdadeiro culto a DEUS, através do ritual dos sacrifícios e do 
				significado dos símbolos que ele carregava, evoca 
				arrependimento, quebrantamento, humildade e conclamava a 
				santidade, o culto apóstata leva o povo à licenciosidade (Ex 
				32.6,25).
			
				Eis a grande 
				lição desses últimos capítulos do livro de Êxodo.
			
				A seguir, 
				vejamos e analisemos as orientações divinas dadas a Moisés para 
				uma verdadeira adoração a Ele, e notemos como elas refletem 
				verdades neotestamentários sobre a verdadeira adoração. Afinal, 
				a adoração a DEUS no Antigo Testamento pode se diferenciar 
				externamente da adoração no Novo Testamento — além, claro, do 
				fato de contarmos hoje com um acesso maior a DEUS por meio do 
				sacrifício perfeito e
				
				definitivo de CRISTO —, mas os princípios que subjazem na 
				adoração a DEUS no Antigo Testamento são os mesmos no Novo 
				Testamento.
			
				Como afirma o 
				escritor da Epístola aos Hebreus, tudo que envolvia o ritual de 
				adoração a DEUS no Antigo Testamento era “sombra” das verdades 
				celestiais evidenciadas no Novo Testamento por meio de CRISTO 
				(Hb 8.5). Ou, como bem resume a Bíblia de Estudo Aplicação 
				Pessoal ao comentar essa passagem de Hebreus, “o padrão para o 
				Tabernáculo construído por Moisés foi dado por DEUS. Era um 
				padrão da realidade espiritual do sacrifício de CRISTO e, deste 
				modo, antecipava a realidade futura. [...] O Tabernáculo 
				terrestre era uma expressão dos princípios eternos e 
				teológicos”.
			
				Aprendamos, 
				portanto, um pouco mais sobre a verdadeira adoração com os 
				princípios eternos subjacentes nas instruções divinas para a 
				construção do Tabernáculo.
			
				 "E 
				Habitarei no Meio Deles "
			
				Depois da 
				entrega da Lei, encontramos, bem no início do capítulo 25, as 
				primeiras instruções de DEUS a Moisés para a construção do 
				Tabernáculo. O homem de DEUS estava já há algum tempo na 
				presença divina no alto do monte, quando o Senhor começa a 
				transmitir-lhe o projeto de um santuário a ser erguido entre o 
				povo e o propósito de sua construção: “... e habitarei no meio 
				deles” (Ex 25.8).
			
				“Habitarei no 
				meio deles.” Até aquele momento, DEUS já havia se manifestado 
				várias vezes em favor de Israel, mas não fora visto ainda “no 
				meio deles”. Quando DEUS falava a Moisés no monte, o povo 
				assistia a distância, impactado pela visão dos raios projetados 
				lá de cima. Agora, porém, DEUS está dizendo que a sua presença, 
				que os assistira até ali, estaria permanentemente no meio do 
				arraial, representada por e habitando um santuário erguido sob 
				sua orientação.
			
				Enfim, DEUS 
				queria que o povo tivesse um relacionamento mais íntimo com Ele, 
				e hoje não é diferente: Ele deseja o mesmo conosco por meio do 
				seu SANTO ESPÍRITO, que, como asseverou JESUS, habita em nós 
				desde o dia em que entregamos nossa vida a CRISTO: “E eu rogarei
				ao Pai, e 
				ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para 
				sempre, o ESPÍRITO da verdade, que o mundo não pode receber, 
				porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque 
				habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16,17 — grifo meu).
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 88-91.
			
				História
			
				Estritamente 
				falando, houve três Tabernáculos históricos, cada qual tomando o 
				lugar de seu predecessor, na maioria dos aspectos.
			
				1. Um 
				tabernáculo provisional foi erigido após o incidente do louvor 
				ao bezerro de ouro. Essa "barraca de reunião " não tinha nenhum 
				ritual e nenhum sacerdócio, mas era tratada como um oráculo 
				(Êxo. 33.7). Moisés, é claro, estava encarregado de todos os 
				procedimentos.
			
				2. O tabernáculo 
				sinaítico, cuja construção e equipamento foram instruídos por 
				Yahweh. 
			
			
				3. O tabernáculo 
				provisional de Davi, erigido em Jerusalém como o predecessor do 
				Templo de Salomão (II Sam. 6.12). O antigo tabernáculo (sinaítico) 
				permaneceu em Gibeão com o altar insolente, e sacrifícios 
				continuaram sendo feitos ali (I Cro. 16.39; II Cro. 1.3).
			
				O tabernáculo de 
				Moisés passou os seguintes processos históricos:
			
				1. Depois do 
				incidente do bezerro de ouro, devido à intercessão de Moisés, 
				outra cópia da lei foi fornecida, o pacto foi renovado e foram 
				coletados materiais para a construção do tabernáculo (Êxo. 36. 
				5,6). O povo colaborou com grande generosidade, até o ponto de 
				excesso.
			
				2. O tabernáculo 
				foi terminado em um curto período de tempo, no primeiro dia de 
				nisã, do segundo ano após o Êxodo. O ritual complexo foi 
				iniciado (Exo. 40.2).
			
				3. O tabernáculo 
				provisional estava fora do campo, mas se tomou o centro com as 
				várias tribos estacionadas em uma ordem específica estendendo-se 
				para fora (Núm. Capo 2).
			
				4. O tabernáculo 
				continuou em Siló durante o período dos juízes. Na época de Eli, 
				o sumo sacerdote (I Sam. 4.4), a arca foi removida desse local e 
				o próprio tabernáculo foi destruído pelos filisteus. A época era 
				cerca de 1050 a.C.
			
				5. Quando Samuel 
				era um juiz, os cultos de louvor central foram movidos a Mispa 
				(I Sam. 7.6) e então a outros lugares (l Sam. 9.12; 10.3; 20.6).
				
			
			
				6. Nos primeiros 
				anos de Davi, o pão da proposição era mantido em Nobe, o que 
				implica que pelo menos parte dos móveis do tabernáculo de Moisés 
				era mantida ali (I Sam. 21.1-6). O lugar alto em Gibeão reteve o 
				altar de ofertas queimadas e talvez alguns outros remanescentes 
				do tabernáculo de Moisés (I Cro. 16.39; 21.39).
			
				7. Depois de 
				capturar Jerusalém e tomar essa cidade sua capital, Davi levou a 
				arca da aliança àquele lugar e montou um tabernáculo 
				provisional, no aguardo da construção do templo por seu filho 
				Salomão. Isto foi feito no monte Sião (l Crô. 15.1; 61.1; II 
				Sam. 6.17). Esse local também era chamado de "Cidade de Davi", 
				pois esse rei a tomou sua capital. A época era em tomo de 1000 a 
				C.
			
				8. Quando o 
				templo foi construído, os móveis do antigo tabernáculo que 
				restavam foram ali colocados, e o local sagrado e o local mais 
				sagrado foram incorporados na estrutura do prédio novo. Assim, o 
				tabernáculo tomou-se o centro do templo. 
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 
				Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 308-309.
			
				DEUS cria um 
				plano (Êx 25:9, 40; 26:30)
			
				Sempre que DEUS 
				realiza uma obra, tem um plano, seja a construção do 
				tabernáculo, do templo (1 Cr 28:11, 12, 18, 19), de uma igreja 
				local (Fp 2:12, 13), da vida cristã ou do ministério de 
				indivíduos (Ef. 2:10). DEUS advertiu Moisés para que fizesse 
				tudo de acordo com os planos revelados a ele no monte (Êx 25:40; 
				Hb 8:5).
			
				O tabernáculo na 
				Terra era uma figura do tabernáculo celestial, onde nosso 
				Senhor encontra-se agora ministrando a seu povo e para ele (Hb 
				8:1-5; 9:1). O Livro de Apocalipse menciona um altar de bronze 
				(6:9-11), um altar de incenso (8:3-5), um trono (4:2), 
				anciãos/sacerdotes (vv. 4, 5), lâmpadas (v. 5), um "mar " (v. 6) 
				e querubins (vv. 6, 7), sendo que todas essas coisas encontram 
				paralelos nos principais móveis e utensílios do tabernáculo aqui 
				na Terra. Um princípio básico do ministério é que devemos seguir 
				o plano que recebemos do céu e não o deste mundo (Rm 12:2).
			
				
				I - AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO 
				TABERNÁCULO
			
				1. O propósito 
				divino. 
			
			
				Os capítulos 25 
				a 31 apresentam as diretrizes para a construção do Tabernáculo, 
				e os capítulos 35 a 40, a execução dessas diretrizes. Alguns 
				pontos chamam a atenção nessas instruções divinas.
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 91.
			
				O tabernáculo 
				(no hebraico, Mishkan),"local de moradia", é local onde Yahweh 
				torna conhecida Sua presença, por assim dizer, seu "lar longe de 
				seu lar", onde ele trata com Seu povo e faz conhecido Seu 
				desejo. Ver Exo. 25.8. O tabernáculo era uma tenda portátil que 
				os israelitas carregaram nos 40 anos de vagueações no deserto e 
				durante seus anos na Terra Prometida até que Salomão construiu o 
				Primeiro Templo. A época era por volta de 1450 a 950 a.C., o que 
				significa que o tabernáculo teve uma "carreira " de cerca de 500 
				anos! O livro de Êxodo representa Yahweh como dando a Moisés 
				todas as ordens necessárias para a construção e os cultos do 
				Tabernáculo, incluindo suas medições e especificações (Êxo. 
				caps. 2527) e um diminuto relato de sua execução (Êxo. 36.8- 
				38.1). O relato no Êxodo informa-nos que, após a entrega 
				da Lei no Sinai, Yahweh ordenou que artesãos especiais 
				construíssem a tenda e seus móveis de materiais doados pelo povo 
				(Exo, 31.11; 35.36.7). O local onde Yahweh manifestou Sua 
				presença também era chamado de "Tenda da Reunião " (Êxo, 
				29.42-45).
			
				Propósitos do 
				Tabernáculo. O principal propósito desta estrutura é explicado 
				em Êxo, 25.8, 21,22:" ... para que eu (Yahweh) possa habitar no 
				meio deles"; "... dentro dela porás o Testemunho...";" ... ali 
				virei a ti ... falarei contigo acerca de tudo o que eu te 
				ordenar para os filhos de Israel". 
			
			
				O tabernáculo, 
				como o templo posterior, tinha o objetivo de centralizar o 
				louvor de Israel, evitando que muitos "oráculos " lá fora, que 
				poderiam corromper os cultos a Yahweh ou permitir alguma espécie 
				de sincretismo, se misturassem com influências pagãs. Altares 
				isolados (ver Gên. 12.7, 8) onde render sua autoridade àquela 
				investida no tabernáculo. Isto não aconteceu de uma forma 
				absoluta.
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 
				Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 308.
			
				25:1—40: 38 DEUS 
				no meio de seu povo O último versículo do livro de Êxodo é a 
				chave para a seção final: “De dia, a nuvem do Senhor repousava 
				sobre o tabernáculo, e, à vista de toda a casa de Israel, em 
				todas as suas jornadas” (40:38). Este versículo é importante, 
				pois a última parte do livro trata do lugar da habitação de 
				DEUS, o tabernáculo (25:1— 31:18); de como Israel quebrou a 
				aliança e DEUS ameaçou se retirar do meio deles (32:1—34:35); e. 
				por fim, da presença permanente de DEUS no meio de seu povo ao 
				longo de toda a jornada até a terra prometida. O tabernáculo, o 
				lugar da habitação de DEUS é, agora, o local onde ele se 
				manifesta (35:1—40: 38).
			
				25:1—31: 18 O 
				planejamento do tabernáculo - DEUS dá ordens para a construção de 
				um lugar de adoração. Uma vez que o povo estava viajando pelo 
				deserto a caminho da terra prometida, esse lugar de adoração 
				deveria ser desmontável e móvel como o restante do acampamento 
				israelita.
			
				Os vários nomes 
				usados na Bíblia para esse lugar de adoração nos ajudam a 
				entender seu papel no meio do povo. Ele é chamado de santuário 
				(25:8a), ou seja, um lugar sagrado e um centro visível de 
				adoração. Também recebe o nome de tabernáculo (25:9; 26:1), uma 
				palavra que significa “tenda” em latim e descreve a aparência 
				desse santuário. Mas, no hebraico, o significado mais exato do 
				termo traduzido como “tabernáculo” é o verbo “habitar”, 
				lembrando que o santuário simboliza a habitação de DEUS no meio 
				do povo (25:8). Essa tenda (26:7,11-14,36) seria o local onde 
				DEUS se encontraria com seus adoradores ali reunidos. Daí o nome 
				tenda da congregação (27:21). Por fim, também é chamado de 
				tabernáculo do Testemunho (38:21), pois as tábuas da lei 
				guardadas nesse local eram conhecidas como tábuas do Testemunho 
				(31:18).
			
				Moisés recebe 
				instruções detalhadas para a construção do tabernáculo e seus 
				utensílios. Combinando as informações encontradas nos capítulos 
				25—28, 30 e 35— 40, podemos deduzir que o tabernáculo era 
				dividido em duas partes:
			
				• Um átrio 
				externo (27:9-17; 38:9-20) medindo 100 côvados de comprimento e cinqüenta côvados 
				de largura (45 
				x 22,5 metros). Essa área cercada indicava a exclusão dos 
				gentios do tabernáculo. 
			
			
				Era aberta 
				apenas para israelitas e para aqueles que haviam se identificado 
				com o povo de DEUS pela circuncisão.
			
				Nesse átrio 
				ficava a bacia de bronze (30: 17-21; 38:8) e o altar revestido 
				de bronze para os holocaustos (27:1-8; 38:1-7).
			
				• O tabernáculo 
				propriamente dito (26:1-37; 36:8-38) medindo trinta côvados de 
				comprimento, dez côvados de largura e dez côvados de altura 
				(13,5 x 4,5 x 4,5 m).
			
				Essas medidas 
				não são especificadas claramente, mas podem ser deduzidas dos 
				detalhes fornecidos em 26:15-23. (Vinte tábuas, cada uma com um 
				côvado e meio de largura, num total de trinta côvados. Cada 
				tábua tinha dez côvados de comprimento.) o tabernáculo em si era 
				dividido em dois cômodos: o Santo Lugar medindo vinte côvados 
				por dez (9 x 4,5 m) e o Santo dos Santos, medindo dez côvados 
				por dez (4,5 x 4,5 m).
			
				No Santo Lugar 
				ficavam três objetos revestidos de ouro: a mesa dos pães da 
				proposição (25:23-30; 37:10-16), um candelabro com sete hastes 
				(25:31-40; 37:17-24) e o altar de incenso (30:1-10; 37:25-29). 
				Estes três objetos são associados a conceitos do NT. JESUS se 
				refere a si mesmo como pão da vida (Jo 6:32,35) e luz do mundo 
				(Jo 8:12) e sumo-sacerdote que apresenta nossa oração ao pai, 
				nosso intercessor(Rm 8.34). Também a oração (representada pelo incenso) deve ser o 
				modo de vida do cristão (l Ts 5:17).
			
				O Santo dos 
				Santos abrigava a arca da aliança que simbolizava a presença de 
				DEUS (25: 10-22; 37:1-9) e continha as duas tábuas da lei, um pote de maná e o bordão de Arão que 
				havia florescido (cf. Ex 16:33; Nm 17:10; tb. Hb 9:4). O maná e 
				o bordão de Arão eram uma lembrança de como DEUS havia conduzido 
				os israelitas e provido suas necessidades. Esses objetos serão 
				descritos em detalhes mais adiante.
			
				Abel Ndjerareou. 
				Comentário Bíblico Africano. Êxodo. Editora Mundo Cristão. 
				pag.121-122.
				 
			
				
				(Observação 
				minha - Ev. Luiz Henrique) - As tábuas representavam DEUS pai 
				que deu a lei aos israelitas; o maná representava JESUS o pão 
				descido do céu e a vara de Arão que floresceu representava o 
				ESPÍRITO SANTO que dá vida e revelação a tudo que o Pai projeta 
				e o filho realiza.
				 
				2. As ofertas.
				
			
			
				O primeiro deles 
				é que esse santuário, onde DEUS estaria habitando no meio do seu 
				povo, deveria ser construído com ofertas espontâneas (Êx 25-2). 
				As ofertas deveriam ser voluntárias. Essa mesma orientação é 
				vista em outras passagens bíblicas relativas a ofertas alçadas 
				(1 Cr 29.17; 2 Co 9.7). Isso nos ensina que o princípio basilar 
				para encetar qualquer relação mais íntima do homem com DEUS é a 
				disposição sincera do coração. Não se pode construir um 
				relacionamento com DEUS sem esse item inicial. Ele vem antes de 
				qualquer “tijolo” a ser colocado e permanece durante todo o 
				processo, porque, como bem disse Davi, ainda que tenhamos um 
				templo belo e o sacrifício que levemos ao altar seja perfeito, 
				se não há, antes de tudo, esse coração aberto, sensível e 
				voltado para DEUS, não adianta nada: “Os sacrifícios para DEUS 
				são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito 
				não desprezarás, ó DEUS” (SI 51.17).
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 91.
			
				Êx 25.2 Que me 
				tragam oferta. Várias oferendas faziam-se necessárias. A 
				edificação da primeira congregação da tradição judaico-cristã 
				exigiu generosas oferendas por parte do povo, porque o deserto 
				não dispunha de recursos próprios para tal edificação. Grande 
				parte derivar-se-ia das coisas que os egípcios tinham dado aos 
				israelitas, mediante uma generosidade forçada. Ver Êxo. 3.22; 
				11.2. Moisés, pois, exortou o 
				povo de Israel a sacrificar parte dessas riquezas em favor da 
				ereção do santuário portátil, o tabernáculo.
			
				As ofertas 
				seriam voluntárias, inspiradas pela generosidade espiritual. Ver 
				Êxo. 35.29. A gratidão inspira o homem à generosidade. Fazer 
				parte de algo maior do que o próprio indivíduo abre o seu 
				coração para a generosidade. Posteriormente, quando o templo foi 
				renovado (I Reis 12.4,5), ofertas voluntárias novamente acudiram 
				à necessidade. DEUS ama a quem dá com alegria (II Cor. 9.7).
			
				“A ereção de 
				santuários é uma das melhores ocasiões para os homens mostrarem 
				sua gratidão a DEUS, dando-Lhe algo que lhe pertence, abundante 
				e liberalmente” (Ellicott, in loc.).
			
				Êx 25.3 Ouro, 
				prata e bronze. Três metais preciosos, alistados segundo a ordem 
				de seu valor. Todos os três metais, do mais dispendioso ao mais 
				barato, serviriam para o fabrico de itens do templo. Cf. a 
				metáfora de Paulo sobre os materiais de edificação na vida 
				espiritual (I Cor. 3.12 ss.). Os homens mais pobres, que não 
				pudessem doar nem ouro e nem prata, podiam dar cobre. Cada 
				dádiva teria sua utilidade; e cada indivíduo seria abençoado por 
				dar o que pudesse.
			
				Israel Tinha 
				Recursos Próprios: Aquilo que eles tinham tomado dos egípcios 
				(Êxo. 3.22; 11.2). Também devemos pensar no que eles tinham 
				acumulado durante o exílio, e também o que haviam tomado dos 
				amalequitas como despojo (Êxo. 17). Ver em Êxo. 35.22,24 o que 
				seria possível amealhar. O ferro não é mencionado, pois esse 
				metal limitar-se-ia ao fabrico de instrumentos agrícolas e armas 
				de guerra. A tenda, um lugar pacífico, não precisaria de um 
				metal usado em matanças.
			
				Tipos. Os 
				eruditos cristãos exageram sobre a questão dos tipos envolvidos 
				no tabernáculo. Dou apenas alguns exemplos disso, Os materiais e 
				suas cores recebem sentidos simbólicos: o ouro (a deidade em 
				suas manifestações, e até mesmo a deidade de CRISTO, João 
				1.1,14). A prata (a redenção, Êxo. 30.12-16; 38.27). O bronze 
				(julgamento, como foi do caso do altar e da serpente de bronze, 
				Núm. 21.6-9). 
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por 
				versículo. Editora Hagnos. pag. 413.
			
				2. Todo homem 
				cujo coração o mover. Esta é a maneira pitoresca do hebraico 
				expressar “todo homem que desejar”: o indivíduo não o podia 
				evitar.
			
				3. Ouro, prata e 
				bronze. A última palavra seria melhor traduzida “cobre”. Driver 
ressalta que há um princípio definido pelo qual a 
				proximidade a DEUS está relacionada ao valor do metal usado. A 
				Arabá, ao sul do Mar Morto, era rica em minas de cobre: o ouro 
				também era encontrado na península do Sinai. Se, como é 
				provável, os midianitas fossem mineiros, Israel teria fácil 
				acesso aos metais: além disso, o “despojo” do Egito, quando da 
				partida, deve ser levado em conta (12:35). O fato de um povo 
				nômade viver em tendas não implica em que não possua objetos 
				preciosos: testemunha disso são os valiosos e raros tapetes em 
				algumas tendas orientais hoje em dia. A despeito da opinião de 
Hyátt, a ausência de qualquer menção ao ferro nesta passagem é 
				provavelmente uma indicação de uma data remota de composição.
			
				R. Alan Cole, 
				Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 
				182-183.
			
				“Fala aos filhos 
				de Israel que me tragam uma oferta alçada”. E havia todas as 
				razões do mundo para que eles fizessem isto, pois (v. 1): Quem 
				solicitou foi o próprio DEUS, o DEUS que não somente os tinha 
				engrandecido, mas os tinha enriquecido com os despojos dos 
				egípcios. Ele os tinha instruído a tomar empréstimos, e tinha 
				predisposto os egípcios a emprestar, de modo que por Ele eles 
				tinham a sua riqueza, e por isto era adequado que a devotassem a 
				Ele e a usassem por Ele, desta maneira proporcionando um 
				reconhecimento agradecido dos favores que tinham recebido. 
				Observe, em primeiro lugar, que o melhor uso que podemos fazer 
				da nossa riqueza terrena é honrar a DEUS, com ela, em obras de 
				piedade e caridade. Em segundo lugar, que quando formos 
				abençoados com algum sucesso notável nos nossos negócios, e 
				tivermos recebido, como dizemos, um favor, pode-se, com razão, 
				esperar que devamos fazer alguma coisa extraordinária para a 
				glória de DEUS, consagrando o nosso ganho, em alguma proporção 
				razoável, ao Senhor de toda a terra, Miquéias 4.13. O santuário 
				que devia ser erigido destinava-se ao beneficio e conforto do 
				próprio povo, e por isto eles deveriam arcar com as despesas 
				para a sua construção. Eles teriam sido indignos do privilégio, 
				se tivessem reclamado desta incumbência. Eles podiam muito bem 
				permitir-se oferecer livremente, para a honra de DEUS, enquanto 
				vivessem livremente e sem despesas, tendo alimentos para si 
				mesmos e para suas famílias, que choviam diariamente do céu 
				sobre eles. Também devemos reconhecer que tudo o que temos é 
				devido à generosidade de DEUS, e por isto devemos usar tudo para 
				a sua glória. Uma vez que vivemos por Ele, devemos viver para 
				Ele.
			
				Esta oferta 
				deveria ser oferecida voluntariamente, e de coração, isto é:  
				Não lhes foi prescrito o que ou quanto deveriam dar, mas este 
				particular foi deixado a critério da sua generosidade. Assim, 
				eles poderiam demonstrar a sua boa vontade para com a casa de 
				DEUS, e as suas funções, fazendo todas as coisas com uma santa 
				emulação. O zelo de poucos estaria estimulando a muitos, 2 
				Coríntios 9.2. Nós devemos perguntar, não somente “O que devemos 
				fazer?”, mas “O que podemos fazer, por DEUS?” Seja o que for 
				que eles dessem, deveriam dá-lo alegremente, não reclamando e 
				com relutância, pois “DEUS ama ao que dá com alegria”, 2 
				Coríntios 9.7. Podemos considerar aquilo que é colocado a 
				serviço de DEUS, como sendo bem empregado.
			
				Aqui é 
				especificado o que eles deveriam oferecer (w. 3-7): Todas as 
				coisas para as quais haveria razão de ser, no tabernáculo, ou 
				para o seu serviço. Tudo o que foi provido era 
				muito rico e elegante, e o melhor do seu tipo. Pois DEUS, que é 
				o melhor, deve receber o melhor.
			
				O próprio DEUS 
				forneceria o modelo a Moisés: “Conforme tudo o que eu te 
				mostrar”, v. 9. DEUS lhe mostrou um modelo exato do tabernáculo, 
				em miniatura, ao qual ele devia obedecer, em todos os pontos. Da 
				mesma maneira, Ezequiel viu a forma de uma casa e a sua figura, 
				Ezequiel 43.11. Observe que o que quer que seja feito a serviço 
				de DEUS deve ser feito segundo a sua orientação, e não de outra 
				maneira. Quando Moisés, no início do livro de Gênesis, teve que 
				descrever a criação do mundo, embora isto fosse uma criação tão 
				grandiosa e curiosa, feita de tal variedade e quantidade de 
				detalhes, ele fez um relato muito curto e genérico, em nada 
				comparável com o que a sabedoria deste mundo teria desejado e 
				esperado de alguém que escrevia por revelação divina. Mas, 
				quando ele passa a descrever o tabernáculo, ele o faz com a 
				maior meticulosidade e precisão imagináveis. Aquele que não nos 
				explicou as linhas e os círculos do globo, o diâmetro da terra, 
				ou a altura e a magnitude das estrelas, nos contou, 
				detalhadamente, a medida de cada tábua e cortina do tabernáculo. 
				Pois a igreja de DEUS e a sua religião instituída são mais 
				preciosas para Ele, e mais importantes do que todo o restante do 
				mundo. E as Escrituras foram escritas, não para nos descrever as 
				obras da natureza, das quais uma visão geral é suficiente para 
				nos levar ao conhecimento e ao serviço do Criador, mas para nos 
				familiarizar com os métodos da graça, e aquelas coisas que são 
				puramente questões de revelação divina. A bem-aventurança da 
				nação futura é mais completamente representada sob a noção de 
				uma nova Jerusalém do que sob a noção de novos céus e nova 
				terra.
			
				HENRY. Matthew. 
				Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a 
				Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 312.
				 
				     
				  A criação da Terra e de tudo o 
				que foi criado por DEUS no início não era para ser copiado pelo 
				homem, mas a criação do tabernáculo (figura do verdadeiro) 
				deveria ser mencionada em detalhes para fosse reproduzido pelo 
				homem, construindo o tabernáculo. (obs. Ev. Henrique)
				 
			
				As Ofertas para 
				a Construção do Tabernáculo (25.1-9; cf. 35.4-19)
			
				Antes da 
				construção de um lugar de habitação para DEUS, o povo teria de 
				levar suas ofertas. Cada israelita daria conforme o coração o 
				movesse voluntariamente. A oferta para a casa de DEUS não 
				era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.
			
				Os metais 
				preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da 
				riqueza dos ancestrais e dos ricos presentes recebidos dos 
				egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas 
				realizou entre os amalequitas angariou mais riquezas. A provisão 
				de ouro foi abundante; também levaram prata e cobre (bronze, 
				provavelmente).
			
				O azul, a 
				púrpura e o carmesim se referiam a fios de linho dessas 
				cores. O linho fino era uma linha macia e branca torcida da 
				fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para 
				confeccionar tendas, e tais materiais ainda hoje são utilizados 
				para esse fim no Oriente Próximo.
			
				O norte da 
				África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho; Israel trouxe estes materiais do Egito. Visto que os 
				texugos não eram naturais do norte da África, é provável que a 
				palavra original se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, 
				nota de rodapé; “peles finas”, ARA; NTLH). A madeira de cetim 
				provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na 
				península do Sinai.
			
				A descrição do 
				azeite para a luz é mais detalhada em 27.20. As especiarias 
				eram necessárias para fazer o óleo da unção e o incenso. Não 
				está claro o que seriam as pedras sardônicas.
			
				Israel tinha de 
				fazer um santuário no qual DEUS habitaria. Embora o Senhor 
				não possa ser contido em uma habitação, era do seu agrado se 
				manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito de 
				acordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb 
				8.5).
			
				O santuário, ou 
				santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do 
				edifício, inclusive o pátio, ao passo que o termo tabernáculo ou 
				“Tenda do Encontro” (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda. 
				
			
				Mais tarde, o 
				nome “templo” foi aplicado ao santuário depois de ficar mais 
				permanentemente situado em determinado local (1 Sm 1.9; 3.3).
			
				Leo G. Cox. 
				Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 206-207.
			
				3. Tudo segundo 
				a ordenança divina (Êx 25.8, 9,40) 
			
			
				O segundo ponto 
				é que o Tabernáculo também não poderia ser feito de qualquer 
				jeito. Seus detalhes não foram entregues ao gosto de Moisés ou 
				do povo. Não! O Tabernáculo deveria ser construído seguindo as 
				minuciosas diretrizes divinas: “Conforme tudo o que eu te 
				mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os 
				seus móveis, assim mesmo o fareis” (Êx 25.9). DEUS não habitaria 
				no meio do povo em um Tabernáculo construído como o povo queria, 
				mas em um Tabernáculo construído como Ele queria.
			
				O modelo tanto 
				do santuário como de seus utensílios foi dado pelo próprio DEUS. 
				E justamente por causa desse modelo preestabelecido,
				as 
				ofertas alçadas também teriam que se enquadrar dentro de uma 
				lista predeterminada pelo Senhor (Ex 25.3-7). O povo deveria 
				ofertar espontaneamente, mas não poderia ofertar qualquer coisa. 
				Ofertar espontaneamente não significa ofertar o que você quer, 
				mas ofertar porque você quer.
			
				Isso nos ensina 
				que não podemos nos relacionar com DEUS e chegar a Ele como nós 
				queremos, mas segundo os parâmetros estabelecidos por Ele para 
				as nossas vidas. Não podemos apresentar ao altar de DEUS 
				qualquer coisa, mas só aquilo que lhe agrada, que está dentro de 
				sua vontade. Mais à frente, vemos DEUS afirmando que não 
				receberia sacrifícios com animais imperfeitos nem aceitaria fogo 
				estranho no seu altar (Lv 1.1-3; 10.1-3). Ou seja, a verdadeira 
				adoração se dá segundo os parâmetros estabelecidos pelo próprio 
				DEUS, os quais nos são expressos pela sua Palavra. Por exemplo: 
				só podemos chegar a DEUS por meio de CRISTO (Jo 14.6); a 
				verdadeira adoração deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.23); 
				o nosso culto deve ser racional (Rm 12.1); devemos envolver todo 
				o nosso ser na adoração a Ele (SI 103.1; Rm 12.1); nosso zelo 
				diante de DEUS deve ser com entendimento (Rm 10.2); devemos 
				viver uma vida de santidade (Hb 12.14); devemos pedir a DEUS 
				somente o que está dentro da sua vontade (1 Jo 5-14); devemos 
				fazer tudo para glória de DEUS (1 Co 10.31); devemos colocar em 
				primeiro plano em nossas vidas o Reino de DEUS e a sua justiça 
				(Mt 6.33); em tudo o que fizermos deve haver uma intenção pura e 
				genuína norteada pelo verdadeiro amor (1 Co 13.1-7); tudo que 
				ocorrer no culto público deve ser “para edificação” (1 Co 
				14.26); o culto público deve ter louvor, Palavra e manifestação 
				sadia de dons (1 Co 14.26); tudo deve ser feito “com decência e 
				ordem” (1 Co 14.40); etc.
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 91-92.
			
				A ORDEM DIVINA
			
				Este capítulo é 
				o começo de um dos mais ricos filões da mina inesgotável de 
				inspiração—um veio no qual cada pancada do alvião (enxadão 
				ou picareta) descobre 
				riquezas incontáveis. Sabemos qual é o único alvião com o qual 
				podemos trabalhar numa tal mina, a saber, o ministério distinto 
				do ESPÍRITO SANTO. A natureza humana nada pode fazer aqui. A 
				razão é cega e a imaginação completamente inútil; a inteligência 
				mais elevada, em vez de estar em estado de interpretar os 
				símbolos sagrados, parece-se mais a um morcego ante o resplendor 
				do sol, chocando-se contra os objetos que é inteiramente incapaz 
				de discernir. Devemos obrigar a razão e a imaginação a ficarem a 
				parte, enquanto, com um coração puro, um olhar sensato e 
				pensamentos reverentes entramos nos recintos santos e 
				contemplamos fixamente o mobiliário cheio de significado. DEUS, o 
				ESPÍRITO SANTO é o único que nos pode guiar através dos recintos 
				da casa do Senhor e de interpretar para as nossas almas o 
				verdadeiro significado de tudo que se apresenta à nossa vista. 
				Querer dar a sua explicação com o auxílio de faculdades não 
				santificadas seria mais absurdo do que tentar reparar um relógio 
				com as tenazes e o martelo de um ferreiro."As figuras das 
				coisas que estão no céu " (Hb 9:23) não podem ser interpretadas 
				pela mente natural, ainda mesmo a mais cultivada. Devem ser 
				lidas à luz do céu.
			
				O mundo não tem 
				nenhuma luz que possa revelar as suas belezas. Aquele que 
				produziu as figuras é o único que pode explicar o que elas 
				significam. E Aquele que deu os símbolos é quem pode 
				interpretá-los.
			
				Para a vista do 
				homem parecerá que há irregularidade na maneira como o ESPÍRITO 
				apresenta o mobiliário do tabernáculo; mas, na realidade, como 
				poderia esperar-se, existe a mais perfeita ordem, a precisão 
				mais notável e a exatidão mais minuciosa. Desde o capítulo 25 ao 
				capítulo 30, inclusive, temos uma parte distinta do Livro do 
				Êxodo. Esta parte subdivide-se em duas partes, das quais a 
				primeira termina no versículo 19 do capítulo 27, e a segunda no 
				fim do capítulo 30. A primeira começa com a descrição da arca do 
				concerto, dentro do véu, e termina com o altar de bronze e o 
				átrio no qual o altar devia ser posto. Quer dizer, dá-nos, em 
				primeiro lugar, o trono do juízo do Senhor, sobre o qual Ele se 
				assentava como Senhor de toda a terra; e este trono conduz-nos 
				àquele lugar onde o Senhor encontra o pecador em virtude e com 
				base na obra de uma expiação consumada. Depois, na segunda parte 
				temos a maneira de o homem se aproximar de DEUS—os privilégios, 
				as honras, e as responsabilidades daqueles que, como sacerdotes, 
				podem aproximar-se da presença Divina para prestarem culto e 
				gozarem da Sua comunhão. Deste modo a ordem é perfeita e bela. 
				Como poderia ser de outro modo, visto que é divinal A arca e o 
				altar de bronze apresentam, em certo sentido, dois extremos. A 
				primeira era o trono de DEUS estabelecido em  "justiça e juízo 
				" 
				(SI 89:14). A última era o lugar onde o pecador podia 
				aproximar-se, porque  "a misericórdia e a verdade " iam adiante do 
				rosto de Jeová. O homem, por si mesmo, não ousava aproximar-se 
				da arca para se encontrar com DEUS, porque o caminho do 
				santuário não estava ainda descoberto (Hb 9:8).
			
				Porém, DEUS 
				podia vir ao altar de bronze para encontrar o pecador."A 
				justiça e o juízo " não podiam admitir o pecador no santuário; 
				mas a misericórdia e a verdade podiam fazer sair DEUS—não 
				envolto naquele resplendor irresistível e majestade com que 
				costumava brilhar do meio das colunas místicas do Seu trono— "os 
				querubins de glória "—, mas rodeado daquele ministério gracioso 
				que nos é apresentado, simbolicamente, no mobiliário e nas 
				ordenações do tabernáculo.
			
				Tudo isto nos 
				pode muito bem recordar o caminho que percorreu Aquele bendito 
				Senhor que é o antítipo de todos estes símbolos - a substância 
				destas sombras. Ele desceu do trono eterno de DEUS no céu até à 
				profundidade da cruz no Calvário. Deixou toda a glória do céu 
				pela vergonha da cruz, a fim de poder conduzir o Seu povo 
				remido, perdoado e aceito por Si Mesmo, e apresentá-lo 
				inculpável diante daquele próprio trono que Ele havia abandonado 
				por amor deles. O Senhor JESUS preenche, em Sua própria Pessoa e 
				obra, todo o espaço entre o trono de DEUS e o pó da morte, assim 
				como a distância entre o pó da morte e o trono de DEUS.
			
				N'Ele DEUS 
				desceu, em perfeita graça, até ao pecador, e n'Ele o pecador é 
				conduzido, em perfeita justiça, até DEUS. Todo o caminho, desde 
				a arca ao altar, está marcado com as pegadas do amor; e todo o 
				caminho desde o altar de bronze até a arca de DEUS estava 
				salpicado com sangue da expiação; e todo adorador ao passar por 
				esse caminho maravilhoso vê o nome de JESUS impresso em tudo que 
				se oferece à sua vista. Que este nome venha a ser o mais 
				precioso de nossos corações! Vamos proceder agora ao exame dos 
				capítulos que se seguem.
			
				É interessante 
				notar que a primeira coisa que o Senhor revela a Moisés é o Seu 
				propósito gracioso de ter um santuário ou santa habitação no 
				meio do Seu povo — um santuário formado de materiais que 
				indicavam CRISTO, a Sua Pessoa, a Sua obra, e o fruto precioso 
				dessa obra, como os vemos à luz, no poder e diversas mercês do 
				ESPÍRITO SANTO. Além disso, estes materiais eram o fruto 
				fragrante da graça de DEUS — as ofertas voluntárias de corações 
				consagrados. Jeová, cuja Majestade o céu dos céus não poderia 
				conter (l Rs 8:27), achava o Seu agrado em habitar numa tenda 
				erigida para Si por aqueles que nutriam o desejo ardente de 
				saudar a Sua presença no meio deles. Este tabernáculo pode ser 
				considerado de duas maneiras; primeira, como uma  "figura das 
				coisas celestiais"; e, segunda, como uma figura profundamente 
				significativa do corpo de CRISTO. Os vários materiais de que se 
				compunha este tabernáculo serão apresentados à nossa 
				consideração à medida que formos desenrolando o assunto. 
				Portanto, vamos considerar os três assuntos mais importantes que 
				este capítulo põe diante de nós, a saber: a arca, a mesa e o 
				castiçal.
			
				C. H. MACKINTOSH. 
				Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa 
				Imprensa da Fé.
			
				Um santuário. Ou 
				seja, o tabernáculo, lugar onde a presença de DEUS poderia 
				manifestar-se de modo especial. O termo santuário refere-se á 
				inteira área sagrada fechada, incluindo o átrio. Foram baixadas 
				instruções divinas quanto à sua construção (Êxo. 25.9,40; 26.30; 
				27.8). DEUS foi o seu arquiteto. O trecho de I Crô. 28.19 
				diz-nos que houve algum modelo divino envolvido na estrutura, e 
				que os judeus tolamente imaginaram que havia um tabernáculo 
				paralelo mais elevado, no próprio céu, e que foi copiado no 
				tabernáculo terrestre. Essa ideia, parecida com a dos universais 
				e os particulares de Platão, é ventilada em Heb. 9.23 ss, onde 
				há notas completas no Novo Testamento Interpretado. “A noção de 
				um modelo celestial de templos, objetos de culto e leis é 
				universal no antigo Oriente Próximo” (J. Edgar Parke, in Ioc.). 
				“Assim como a obra de criação precisou de sete dias, e assim 
				como a edificação do segundo templo ocupou sete anos (I Reis 
				6.38), assim também a ereção do tabernáculo precisou de sete 
				meses (cf. Êxo. 19.1 ss.; 24.18; 34.28; 40.17). A narrativa de 
				Êxo. 39.1-31 divide-se em sete parágrafos, assinalados pela 
				expressão ‘e Yahweh ordenou a Moisés’; o que também se vê em 
				Êxo. 40.17-32. O editor arranjou a série de comandos em sete 
				seções (25.1 ss.), cada qual começando com as palavras ׳e Yahweh 
				falou a Moisés, dizendo. Algumas das seções, por sua vez, 
				estão subdivididas em sete partes, cada qual começando pelas 
				palavras ‘e farás”. (J. Coert Rylaarsdam, in Ioc.). Assim, o 
				registro escrito foi feito com grande previsão e execução, visto 
				estarem sendo tratadas questões de grande importância.
			
				Para que eu 
				possa habitar no meio deles. Um lugar onde a presença divina 
				pudesse ter comunhão com os homens, na verdade um lugar humilde 
				em comparação com as riquezas do culto do Egito e de outras 
				nações, mas um lugar onde havia reais manifestações da 
				divindade, e não próprias da idolatria. Ver também Êxo. 
				29.42-46; 40.34-38 quanto à ênfase sobre a habitação entre os 
				homens. Como é claro, isso tipificava a encarnação do Logos 
				(João 1.1,14), a habitação maior e o acesso superior (Atos 7.48).
			
				O Tipo. 
			
				Um Tipo 
				Tríplice:
			
				1. A Igreja (o 
				tabernáculo ou templo do Novo Testamento) é o lugar da habitação 
				do ESPÍRITO de DEUS (Êxo. 25.8; Efé. 2.19-22).
			
				2. O tabernáculo 
				tipificava o crente individual, por igual modo (II Cor. 6.16).
			
				3. Em seus 
				vários itens de construções e de mobiliário, representava vários 
				aspectos do caráter, do poder e das graças de CRISTO, sendo uma 
				figura de coisas celestiais (Heb. 9.23,24).
			
				Assim, na arca, 
				feita de madeira revestida de ouro, temos o símbolo da natureza 
				divino-humana de CRISTO (Madeira-Humano; Ouro-Realeza). Sua lei tem paralelo na lei do 
				ESPÍRITO, implantada no coração do crente. A ressurreição é 
				tipificada na vara de Arão que floresceu (Núm. 17.10). O 
				propiciatório ou tampa da arca refere-se à graça da expiação 
				(lugar da presença de DEUS).
				
			
			
				 
				SIMBOLISMOS DO 
				TABERNÁCULO
			
				1. Da igreja 
				como a habitação de DEUS através do ESPÍRITO: Êxo. 25.8; Efé. 
				2.19-22
			
				2. Do crente: II 
				Cor. 6.16
			
				3. Uma figura 
				das coisas nos céus: Heb. 9.23,24
			
				4. O 
				propiciatório, o trono de DEUS; Seu lugar de manifestação: Gên. 
				3.24; Eze. 1.6; Rom. 3.15
			
				5. A encarnação 
				de CRISTO: Col. 1.19
			
				6. Graus de 
				acesso a DEUS, simbolizados por suas três cortinas e 
				compartimentos internos. As divisões foram anuladas em CRISTO: 
				Heb. 10.10 ss.
			
				7. A 
				auto-revelação divina e o progresso em revelação: Apo. 21.3. A 
				revelação traz a salvação como seu maior benefício.
			
				8. O tabernáculo 
				era o centro da vida de Israel. As tribos acampavam ao redor 
				dele. Quando substituiu o tabernáculo, o Templo se tornou o 
				centro da atenção de Israel. Na época no Novo Testamento, o 
				ESPÍRITO transforma cada pessoa em um templo e ali habita.
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por 
				versículo. Editora Hagnos. pag. 414; 416.
 
 
 
			
				
				II - O PÁTIO DO TABERNÁCULO
			
				1. O pátio  
				"Farás também o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9). 
			
			
				DEUS ordenara 
				que o Tabernáculo deveria ter um pátio (Ex 27.9). Esse pátio 
				tinha formato retangular e media cerca de 22 metros de largura 
				por 45 metros de comprimento (Ex 27.18). Ele era cercado por 
				cortinas e havia uma única entrada para ele. O pátio cercado por 
				cortinas simbolizava a separação que deve haver para a adoração 
				a DEUS. Como bem explica Matthew Henry, “o pátio era um tipo da 
				igreja, fechada e separada do resto do mundo, encerrada por 
				colunas, indicando a estabilidade da igreja, fechada com o linho 
				limpo, que está escrito que é a justiça dos santos (Ap 19.8). 
				Este eram os átrios pelos quais ansiava Davi e onde ele anelava 
				residir (SI 84.2,10), e onde o povo de DEUS entrava com louvor e 
				agradecimentos (SI 100.4)”.
			
				A porta única de 
				entrada para o pátio representava CRISTO, que é a única Porta de 
				acesso a DEUS, o único Caminho para o céu (Jo 10.9; 14.6).
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 93.
			
				TEMPLO (ÁTRIOS)
			
				Quatro átrios 
				faziam parte do templo de Jerusalém:
			
				1. O átrio dos 
				gentios. Era assim chamado porque os gentios podiam entrar no 
				mesmo, mas não mais adiante, sob pena de morte. Simbólico e 
				espiritualmente, esse átrio mostrava que os gentios tinham um 
				acesso apenas limitado à adoração e ao serviço de DEUS. Eles não 
				podiam adentrar o santuário, e, muito menos ainda, o Santo dos 
				Santos. Porém, em CRISTO 
				todas essas barreiras foram derrubadas. 
			
				Agora há acesso 
				a todos os crentes, até o trono de DEUS (Heb. 10: 19,20), por 
				intermédio do Caminho, que é CRISTO. Temos acesso 
				mediante o sangue de CRISTO, o novo e vivo caminho que nos foi 
				aberto. Agora CRISTO é o nosso Sumo Sacerdote, e nós somos um 
				reino de sacerdotes (Apo. I: 6; 5: 10). Mais do que isso, o 
				crente tomou-se um templo do ESPÍRITO de DEUS (I Cor. 3: 16), e 
				a Igreja, coletivamente falando, é o templo para habitação de 
				DEUS, em ESPÍRITO (Efé. 2: 19,20).
			
				2. O átrio de 
				Israel. Os homens de Israel tinham o direito de admissão a esse 
				átrio. Esse átrio representava um outro nível de acesso. Embora 
				participassem da adoração no templo, os israelitas comuns não 
				tinham acesso ao Santo dos Santos. Somente o sumo sacerdote, e 
				isso mesmo apenas uma vez por ano, podia entrar ali, a fim de 
				cumprir a expiação simbólica sobre o propiciatório. Ver Exo. 30:10.
			
				3. O átrio dos 
				sacerdotes. Era nesse átrio que ficava o altar dos holocaustos, 
				e onde os sacerdotes e levitas exerciam o seu ministério. Esse 
				átrio representava ainda um outro nível de acesso a DEUS, embora 
				ainda não o mais elevado. Até mesmo o Santo dos Santos era mero 
				símbolo e acesso preliminar. Portanto, o templo de Jerusalém, 
				com suas muitas divisões e níveis de acesso, servia de tipo de 
				um acesso gradual a DEUS. O evangelho de CRISTO elimina todas as 
				divisões. Ver Efé. 2: 17 ss. O ESPÍRITO SANTO confere aos 
				crentes o mais pleno acesso.
			
				4. O átrio das 
				mulheres. Esse átrio ficava um pouco mais próximo do santuário 
				do que o átrio dos gentios. O átrio das mulheres era posto à 
				disposição das mulheres israelitas. No entanto, em CRISTO não há 
				qualquer distinção entre homem e mulher, no que concerne a 
				privilégios espirituais (Gál, 3:28). Essa é uma doutrina 
				revolucionária, exposta pelo cristianismo. 
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 
				Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 338.
			
				27:9-19.o ÁTRIO.
			
				9. O átrio do 
				Tabernáculo. Esta área externa cercada provavelmente 
				correspondia, como sugerido, a algo como um “curral” . No que 
				diz respeito ao Tabernáculo, o átrio marcava os limites externos 
				de sua santidade (cf. os demarcadores colocados ao redor do 
				Sinai no dia em que DEUS desceu e Se revelou ali, (19:12). O 
				futuro Templo em Jerusalém teria paredes para demarcar seus 
				átrios (soreg). No deserto, a divisão correspondente era formada de uma 
				série de postes que sustentavam pedaços de tecido, formando uma 
				espécie de tela protetora como a usada hoje em dia ao redor de 
				quadras de tênis. Seu propósito era oferecer uma área ampla ao 
				ar livre (50m x 2Sm) onde o sacrifício pudesse ser realizado e 
				outros ritos de natureza pública pudessem acontecer. Como o 
				Tabernáculo propriamente dito ocupava apenas seis por cento da 
				área do átrio, havia espaço de sobra, já que a época da Lei 
				desconhecia as vastas multidões que lotavam os átrios do Templo 
				em dias futuros (Is 1:12). Como em templos chineses na 
				atualidade, só se ia ao Tabernáculo de YHWH com algum propósito 
				específico, e normalmente só por ocasião de alguma festa 
				religiosa. Em dias mais recentes, o número de átrios se 
				multiplicou: aqui havia apenas um.
			
				18. E cinco 
				côvados de alto. A “cerca” ao redor do átrio parece ter tido 
				dois metros e meio de altura (ninguém poderia olhar por sobre 
				ela), mas possuía uma abertura em um dos lados, que funcionava 
				como porta.
			
				19. Todas as 
				suas estacas. As estacas firmavam a estrutura como , um todo, 
				tal como o fazem hoje com grandes tendas ou toldos. 
				
			
			
				2. O altar dos 
				holocaustos. 
			
			
				A primeira coisa 
				que era vista pela pessoa que adentrava o pátio era o Altar dos 
				Holocaustos, que era feito de madeira de cetim (acácia) coberta 
				de bronze e seu formato era de um quadrado com 2,25 metros de 
				cada lado por 1,35 metro de altura (Ex 27.1,2). Era ali que os 
				animais eram imolados em sacrifício para expiação dos pecados. O 
				sangue das vítimas era colocado nas pontas do altar e o restante 
				dele, derramado na sua base (Lv 4.7). O Comentário Bíblico 
				Beacon afirma que as pontas projetadas nos quatro cantos do 
				altar “tinham provavelmente a forma de chifre de animal”, o que 
				fazia deles, conforme o costume da época, “símbolos de poder e 
				proteção”. Donald Stamps acrescenta que simbolizavam, portanto, 
				“o poder e a proteção através do sacrifício”, conforme pode ser 
				visto nas passagens de 1 Reis 1.50,51 e 2.28, e Salmos 18.2.
			
				Matthew Henry 
				lembra que tanto os animais sacrificados sobre o altar como a 
				própria constituição do altar com madeira coberta de
				cobre (ou 
				bronze, que nada mais é do que a liga de cobre e estanho) 
				apontam para CRISTO:
			
				Este altar de 
				cobre era um tipo de CRISTO. [...] A madeira teria sido 
				consumida pelo fogo do céu, se não tivesse sido protegida pelo 
				cobre. E a natureza humana de CRISTO não teria suportado a ira 
				de DEUS, se não fosse sustentada pelo poder divino. CRISTO 
				santificou-se pela sua Igreja, assim como o seu altar (Jo 17.9). 
				E pela sua mediação Ele santifica os serviços diários do seu 
				povo, que também tem o direito de comer deste altar (Hb 13.10), 
				pois ali servem como sacerdotes espirituais. Às pontas deste 
				altar, os pobres pecadores fogem em busca de refúgio, quando a 
				justiça os persegue, e ali estão a salvo, em virtude do 
				sacrifício ali oferecido.
			
				Varas colocadas 
				em argolas na estrutura do altar tinham a finalidade de 
				propiciar o seu transporte pelos levitas (Ex 27.6,7), assim como 
				acontecia com toda a mobília do Tabernáculo, que era móvel, com 
				toda a sua estrutura desmontável. O altar era oco (Êx 27.8) e, 
				como frisa o Beacon, “considerando que Israel só devia fazer 
				altares de terra ou com pedras naturais, sem uso de instrumentos 
				de ferro (Ex 20.24,25), julgamos que este altar semelhante a 
				caixa era cheio de terra sempre que Israel assentava 
				acampamento” e que “os animais sacrificiais eram colocados em 
				cima da terra que enchia a armação de madeira e bronze”.
			
				As instruções de 
				Êxodo 20.24-26 sobre a construção de altares é bastante 
				interessante. Diz DEUS:
			
				Um altar de 
				terra me farás e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, 
				[...] [e] virei a ti e te abençoarei. E, se me fizeres um altar 
				de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele 
				levantares o teu buril, profaná-lo-ás. Não subirás também por 
				degraus ao meu altar, para que a tua nudez não seja descoberta 
				diante deles.
			
				Sobre esse 
				final, é curioso ver o cuidado de DEUS com os detalhes; 
				especificamente aqui, o cuidado para que alguém não se 
				apresentasse diante dEle e do povo mostrando, mesmo que de modo 
				involuntário, a sua nudez. Aliás, esse cuidado pode ser visto 
				até na roupa dos sacerdotes, que era extremamente composta, 
				formal e — devido à importante função que exerciam -— tinha 
				também, claro, a sua imponência, além dos simbolismos (Ex 
				28.4-43).
			
				Diante desse 
				cuidado divino, não há como não pensar nos dias de hoje, quando 
				muitos acham que podem cultuar a DEUS em público (não estamos 
				falando aqui do privado) de qualquer maneira, mesmo com roupas 
				que revelam a sua nudez. Ninguém está dizendo aqui que as 
				pessoas devem ir para a igreja agora com as vestes dos 
				sacerdotes do Antigo Testamento ou somente com roupas 
				extremamente formais. A questão aqui são a compostura e a 
				decência na Casa de DEUS, que muitas vezes são esquecidas.
			
				Quanto aos 
				demais detalhes dessa instrução sobre os altares em Êxodo 20, a 
				Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal traz uma importante reflexão: 
				[DEUS] [...] concedeu-lhes instruções específicas sobre 
				construção de altares, pois desejava controlar o modo de 
				oferecer os sacrifícios.
			
				Para evitar que 
				a idolatria pervertesse a adoração, DEUS não permitiu que as 
				pedras do altar fossem de alguma forma cortadas ou modeladas. 
				Também não permitiu que o povo construísse um altar em qualquer 
				lugar. Tal atitude visava a impedir que iniciassem suas próprias 
				religiões ou mudassem o modo como DEUS desejava que as coisas 
				fossem feitas. DEUS não é contra a criatividade, mas Ele não 
				admite que criemos a nossa própria religião.
			
				Como observa 
				também o Comentário Bíblico Beacon, “a simplicidade do altar [de 
				terra] fazia o homem tirar a atenção de si mesmo e das coisas 
				materiais para [voltar-se para] o DEUS Exaltado. [...] [E] o uso 
				de pedras em sua forma natural impedia que, nesta época, Israel 
				fizesse embelezamentos artísticos, provavelmente por causa
				do perigo 
				de idolatria”. Ou seja, o princípio aqui é claro: DEUS não é 
				contra a criatividade, mas é preciso ter cuidado para que, em 
				nome da nossa criatividade, não percamos a simplicidade ou mesmo 
				subvertamos o modelo bíblico do culto a DEUS. Quando DEUS 
				permitiu que Israel tivesse altares mais elaborados, que foram 
				justamente o Altar dos Holocaustos e o Altar do Incenso, estes 
				foram burilados conforme a determinação divina (Ex 27.1-8; 
				30.1-5).
			
				COELHO, 
				Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo 
				e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 93-96.
			
				ALTAR
			
				Lugar de se 
				entrar em contato com o poder divino, por meio 
				de um sacrifício e de oferendas. 
				As religiões 
				primitivas 
				supunham que o altar de uma divindade
				seria o 
				lugar onde ela manifestava a sua presença. O altar (do latim, 
				altus, estrutura elevada), presumivelmente chamava a atenção do 
				poder invocado.
			
				Oferendas eram 
				postas nessas estruturas a fim de aplacar ou solicitar o favor 
				do deus do altar.
			
				I. Altares 
				pagãos. Eram de muitos tipos, formatos e dimensões. Na Idade do 
				Bronze Antiga, alguns altares eram de meras pedras arrumadas. Na 
				Idade do Bronze Moderna, alguns altares eram retangulares, 
				feitos de tijolos ou de pedras, erguidos com cimento de argila. 
				Alguns altares eram estruturas imensas, e outros eram pequenos. 
				Montões de pedras também serviam de altares, entre os povos 
				pagãos.
			
				II. Semitas. 
				Eram similares aos altares acima descritos, em diferentes 
				épocas. Altares foram edificados por Noé (Gên. 8:20), Abraão, em 
				Siquém(Gên. 12:7), Isaque, em Beerseba (Gên. 26:25), Jacó, em 
				Siquém (Gên. 33:20) e em Betel (Gên. 35:7), Moisés, em Refidim 
				(Êxo, 17: 15) e Horebe (Êxo, 24:4). Na cultura semita, os 
				altares usualmente eram erigidos com propósitos sacrificiais, 
				mas não exclusivamente.
			
				Muitos eram 
				feitos de rocha natural, com canais para que escorresse o 
				sangue; ou eram montes de terra ou rochas escavadas, com valetas 
				ao redor, com o mesmo propósito. Cria-se que o sangue derramado 
				sobre o altar estava carregado com o poder da divindade, sendo 
				assim útil para vários ritos de purificação e busca de poder.
			
				III. ALTAR DO 
				TABERNÁCULO. Na verdade, dois eram os altares do tabernáculo. 
				Um 
				deles, que ficava na metade oriental do trio, era de «bronze.., recoberto de madeira de 
				acácia (Exo. 27:1-8). As suas dimensões eram 2,5 m x 2,5 m x 1,5 
				m. Era o altar dos holocaustos. Tinha chifres que se projetavam 
				nas pontas, bem como argolas e varas para ser transportado. Não 
				havia topo, e talvez contasse com uma armação gradeada de metal, 
				cheia de terra, o que explica como era resistente ao fogo ali 
				posto. 
				O segundo desses altares era menor, com 0,5 m x 0,5 x 1,0 
				m, de madeira de acácia recoberto de ouro (Êxo, 30:1-10). Tinha 
				quatro chifres e uma borda de ouro, com argolas e varas para ser 
				transportado. Era o altar do incenso, símbolo de nossas orações 
				e intercessões (Lev. 16: 12) - Ficava no lugar santo.
			
				CHAMPLIN, 
				Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. 
				Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 122-123.
			
				ALTAR (mia; 
				local de sacrifício, plataforma elevada).
			
				1. O nome. A 
				palavra comum em latim para altar era ara. Os termos altare ou 
				altariwn, dos quais nosso termo em português deriva, são 
				posteriores, criados no ambiente eclesiástico. Era um 
				substantivo formado a partir do adjetivo altos, que significa 
				“elevado” e implica na ideia de alguma estrutura alta, com um 
				topo plano, sobre o qual eram colocadas as ofertas para uma 
				divindade ou eram feitos sacrifícios.
			
				O termo grego 
				comum era bomós, o qual aparentemente deriva-se de baino, “vir” 
				ou “ir”. Assim, o significado básico seria “aproximar”, visto 
				que se aplicava originalmente a qualquer plataforma elevada 
				sobre a qual se colocava algo — como, por exemplo, um 
				estacionamento alto para carruagens (Ilíada 8.441) ou a base de 
				uma estátua (Odisseia 7.100). Aparentemente os antigos sentiram 
				a necessidade de acrescentar o adjetivo hieros (“santo”) quando 
				o termo bomos era usado para indicar um altar propriamente dito. 
				No NT, este termo grego é empregado apenas uma vez, justamente 
				em referência ao altar ateniense dedicado ao deus desconhecido. 
				O termo marca a característica de Paulo de adaptar seu discurso 
				à sua audiência não cristã (At 17.23).
			
				O significado fundamental do termo 
				hebraico é o local elevado onde o sacrifício era feito, embora 
				tenha passado a ser usado para qualquer forma de mesa de oferta, 
				como o “altar do incenso” (Êx 30.1-10).
			
				MERRILL C. 
				TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. 
				pag. 236.
			
				27:1-8. O ALTAR. 
				Conforme ressaltado por Napier, há um constante movimento em 
				direção ao exterior na ordem de descrição dos objetos.
			
				Primeiro há a 
				descrição da arca, na parte mais sagrada do Tabernáculo, e do 
				candelabro, na parte mais ampla do Tabernáculo. Aí o movimento 
				cessou por um pouco, para descrever a construção do Tabernáculo. 
				Uma vez fora da tenda, caminhamos em direção ao altar, e ao 
				átrio em que ele ficava. Quanto mais nos afastamos do centro, 
				menos preciosos se tornam os materiais, e menos complexa a 
				estrutura. Mais uma vez o simbolismo é claro.
			
				1. O altar de 
				madeira de acácia. Para permitir sua mobilidade, o altar foi 
				feito de chapas de madeira de acácia revestidas de placas de 
				cobre. 
			
			
				Era de formato 
				quadrado, com aproximadamente 2,5 metros de lado, bem menor que 
				o altar de cobre construído por Salomão, séculos mais tarde, que 
				tinha 10 metros de lado por 5 metros de altura (2 Cr 4:1). 
				Provavelmente os altares “de terra” e “de pedras toscas” 
				previamente mencionados (20:24,25) eram de uso estritamente 
				local, a não ser que admitamos (como fazem alguns comentaristas) 
				que o interior desta estrutura oca de madeira e cobre ficasse 
				sempre cheio de terra ou pedras não-lavradas até uma altura 
				apropriada, de modo a que o altar continuasse a observar as 
				regras do livro da aliança.
			
				2. Farás 
				levantar-se quatro chifres. Pontas em forma de chifre nos quatro 
				cantos do altar, como era comum à maioria dos altares antigos. 
				Tais chifres podem ter representado, no passado, os chifres dos 
				animais oferecidos em sacrifício. Mais tarde passaram a ter a 
				útil função de ganchos aos quais os sacrifícios podiam ser 
				amarrados (SI 118:27), ou aos quais criminosos involuntários se 
				agarrassem. Uma vez que o altar era “um santuário” , jima “cidade de refúgio” em miniatura, o réu podia-se agarrar a esses 
				chifres, fazendo de si mesmo um sacrifício vivo, devotado a 
				YHWH, e assim sob Sua proteção.
			
				4. Uma grelha de 
				bronze. Esta descrição não deixa suficientemente clara a posição 
				e o propósito da grelha de bronze. Como a maioria dos altares, 
				este era oco (v. 8). A grelha de bronze provavelmente repousava 
				sobre uma saliência na parede interior do altar, na metade de 
				sua altura (38:4, N.T.). Neste caso, o que se fazia com a carne 
				era virtualmente um churrasco, permitindo que a gordura e as 
				cinzas caíssem ao fundo do altar através da grelha. Isto explica 
				a maneira pela qual o novo altar de Jeroboão em Betel “se 
				fendeu” , espalhando cinza por todo lado, para grande transtorno 
				do rei (1 Rs 13:5), e também porque se fizeram pás e bacias para 
				“raspar” o altar, tal como se faz com uma lareira ou 
				incinerador (v. 3). Isso também explica como era possível usar 
				um altar de madeira sem que esta se queimasse. O fogo jamais 
				entrava em contato com a madeira, que era apenas uma armação 
				oca. A maioria dos comentaristas, entretanto, prefere seguir a 
				sugestão de Driver, que afirmava que a grelha de bronze era a 
				metade inferior da parede externa do altar, que permitia a 
				passagem de uma corrente de ar para alimentar o fogo.
			
				Este era o único 
				altar de sacrifício no santuário israelita nos primeiros dias: o 
				sangue era besuntado em seus “chifres” quando da expiação 
				cerimonial, e sobre ele os holocaustos ou ofertas queimadas eram 
				colocados. As libações eram derramadas ao lado dele e sobre ele 
				o sangue era aspergido. É normalmente chamado “o altar de 
				bronze” , em vista de sua aparência externa, embora fosse, na 
				realidade, construído de madeira. O incenso, por outro lado, era 
				oferecido num altar menor, que aparece, quase que como uma 
				lembrança de última hora, em cap. 30. Este também era feito de 
				madeira de acácia, mas revestido de ouro, não de cobre ou 
				bronze.
			
				R. Alan Cole, 
				Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 
				189-191.
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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