LIÇÃO 2 - ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE
 
 LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD - 
 Para jovens e adultos
 Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como 
 exemplos para a Igreja.
 Comentário: Pr. Elienai Cabral
 Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de 
 Almeida Silva
 
 
 
 QUESTIONÁRIO
 
 NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE 
 TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
 
 
 
 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm  
Veja também 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-ada-1tr11-paulotestificadecristoemroma.htm
  
 
 
 
 
 
 
 TEXTO ÁUREO
 "Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho" 
 (Fp 1.21). 
  
 
 
 
 
 
 
 VERDADE PRÁTICA
 Nenhuma adversidade poderá reter a graça e o poder do Evangelho
 
 LEITURA DIÁRIA
 Segunda - At 16.23-25O louvor supera os açoites
 Terça - 1 Pe 1.3-9Guardados pela fé
 Quarta - Gl 5.16-21Guiados pelo ESPÍRITO no conflito
 Quinta - Gl 5.22-26O fruto do ESPÍRITO garante vitória
 Sexta - Fp 1.12-14A alegria na defesa do Evangelho
 Sábado - Fp 1.15-21A motivação correta do anúncio
 
 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -
 Filipenses 1.12-21
 
 12 E quero, irmãos, que 
 saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do 
 evangelho. 13 De maneira que as minhas prisões em CRISTO foram manifestas 
 por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares; 14 e muitos dos 
 irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra 
 mais confiadamente, sem temor. 15 Verdade é que também alguns pregam a 
 CRISTO por inveja e porfia, mas outros de boa mente; 16 uns por amor, 
 sabendo que fui posto para defesa do evangelho; 17 mas outros, na verdade, 
 anunciam a CRISTO por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição 
 às minhas prisões. 18 Mas que importa? Contanto que CRISTO seja anunciado de 
 toda a maneira, ou com fingimento, ou em verdade, nisto me regozijo e me 
 regozijarei ainda. 19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa 
 oração e pelo socorro do ESPÍRITO de JESUS CRISTO, 20 segundo a minha 
 intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com 
 toda a confiança, CRISTO será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu 
 corpo, seja pela vida, seja pela morte. 21 Porque para mim o viver é CRISTO, 
 e o morrer é ganho.
  
 
 
 
 
 
 1.16 PARA DEFESA DO EVANGELHO. DEUS deu a Paulo a tarefa importante de 
 defender o conteúdo do evangelho, conforme o temos nas Escrituras. 
 Semelhantemente, todos os crentes são conclamados a defender a verdade 
 bíblica e a resistir àqueles que distorcem a fé (v. 27; ver Gl 1.9; Jd 
 3). As palavras de Paulo parecem estranhas aos pastores dos nossos dias, que 
 não vêem a necessidade de "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" 
 (Jd 3)
 1.19 ESPÍRITO DE JESUS CRISTO. O ESPÍRITO SANTO que habita no crente é 
 chamado o "ESPÍRITO de JESUS CRISTO" (Cf. At 16.7; Rm 8.9; Gl 4.6), porque é 
 CRISTO quem outorga o ESPÍRITO ao crente, na sua conversão e é Ele quem 
 subseqüentemente batiza o crente com o ESPÍRITO SANTO (ver At 1.8). Esse 
 ESPÍRITO é o mesmo que ungiu a JESUS, a fim de trazer redenção ao mundo (ver 
 Lc 4.18).
 1.21 MORRER É GANHO. O verdadeiro crente, vivendo no centro da vontade de 
 DEUS, não precisa ter medo da morte. Ele sabe que DEUS tem um propósito para 
 o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua 
 missão terrestre e o início de uma vida mais gloriosa com CRISTO (vv. 20-25; 
 ver Rm 8.28).
  
 Atos 28.30 -  
 
 PAULO FICOU DOIS ANOS INTEIROS. A história da igreja primitiva, escrita por 
 Lucas, termina aqui. Paulo permaneceu em prisão domiciliar por dois anos. 
 Tinha licença de receber visitas, às quais pregava o evangelho. O que 
 aconteceu a Paulo depois, segundo geralmente se crê, é o que se segue. 
 Durante esses dois anos, Paulo escreveu as Epístolas aos Efésios, 
 Filipenses, Colossenses, e a Filemon. Em 63 d.C., aproximadamente, Paulo foi 
 absolvido e solto. Durante uns poucos anos continuou seus trabalhos 
 missionários, e talvez tenha ido até à Espanha, conforme planejara (Rm 
 15.28). Durante esse período, escreveu 1 Timóteo e Tito. Foi preso de novo 
 cerca de 67 d.C., e levado de volta a Roma. 2 Timóteo foi escrita durante 
 esse segundo encarceramento em Roma. A prisão de Paulo só terminou ao ser 
 ele decapitado, sofrendo o martírio sob o imperador romano Nero.
  
 RESUMO RÁPIDO:
 I. ADVERSIDADE: UMA 
CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO 
1. Paulo na prisão. 
 
 Paulo estava preso em Roma, aguardando julgamento. Se pudesse escolher 
 morreria para estar com CRISTO, mas sabia que deveria ficar e esperar ser 
 solto para continuara a pregar o evangelho.
2. Uma porta se abre 
através da adversidade.  
 DEUS usou o 
 sofrimento do apóstolo para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o 
 mundo. Além de pregar aos soldados, recebia visitas. A igreja de Roma 
 começou a pregar com coragem e escrevia cartas que seriam de grande 
 importância no futuro.
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE 
(1.12,13) 
1. O poder do Evangelho. Nenhum 
 poder humano conterá a força do Evangelho, pois este é o poder de DEUS para 
 salvação de todo aquele que crê. O evangelho cresce mesmo na cadeia, nas 
 catacumbas, nas cavernas subterrâneas, etc... É DEUS quem comanda tudo.
2. A preocupação dos 
Filipenses com Paulo. 
 
 Achavam que a sua prisão prejudicaria a causa cristã e que ele estaria 
 frustrado por não pregar o evangelho e ainda atrapalhar a pregação do mesmo.
3. Paulo rejeita a 
auto-piedade. Para 
 ele, o sofrimento no exercício do santo ministério era circunstancial e 
 estava sob os cuidados de DEUS. Paulo sabia que aquele sofrimento era 
 passageiro e no final dele, ou ele poderia sair e pregar o evangelho 
 livremente ou morreria e estaria com CRISTO para sempre (bem mais feliz).
 
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO 
(1.14-18) 
1. A motivação positiva.
 
 
 Ousam falar a palavra mais confiadamente. A pregação do evangelho em Roma 
 estava quase parada pelo medo dos cristãos de serem mortos, mas com a prisão 
 de Paulo e seu progresso na salvação das almas que o visitavam, a maioria 
 deles tomou ânimo de pregarem também.
2. A motivação negativa.
 Pela 
 teimosia, agiam por motivos errados. Usavam o exemplo da prisão de Paulo 
 para se auto-declararem melhores cristãos do que ele. Pregavam livremente 
 sem estarem por detrás das grades (cristão preso por cinco anos para eles 
 era sinal de pecado).
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.) 
1. Viver para CRISTO. 
 
 Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho. Se fosse absolvido 
 iria continuar sofrendo pelo evangelho em obediência a CRISTO; se fosse 
 condenado lucraria mais, pessoalmente, pois, estaria para sempre com seu 
 mestre, imediatamente.
2. Paulo supera o dilema. 
"Estar com CRISTO" e "viver na carne".  Nos 
 versículos 25 e 26, ele entende que, se fosse posto em liberdade, poderia 
 rever os irmãos de Filipos, e viver o amor fraterno pela providência do 
 ESPÍRITO SANTO. Ele escolhe então o pior para ele - Ficar vivo aqui na Terra 
 para continuara a pregar o evangelho. Assim JESUS fez - escolheu a CRUZ.
  
 Comentários do livro - Atos - Introdução e 
 Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 
 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
  
  
 
 
 
  
 Paulo e os judeus em Roma (28:17-31).
 O relato de Lucas acerca das atividades de Paulo em Roma silencia no que diz 
 respeito a dois aspectos que acharíamos mais interessantes: o resultado do 
 seu apelo a César, e seu relacionamento com a igreja cristã que já existia 
 em Roma. Todo o interesse se centraliza nos contatos entre Paulo e os judeus 
 não-cristãos. Convoca os representantes deles a se encontrarem com ele, e 
 explica em termos resumidos como fora trazido a Roma como resultado de 
 acusações que os judeus fizeram contra ele na Judéia; surge, assim, a 
 oportunidade para ele explicar a natureza da mensagem cristã a estas 
 visitas; suas palavras, no entanto, são recebidas de diversas maneiras. 
 Quando estes judeus de Roma não conseguem chegar a um acordo entre si a 
 respeito, Paulo se pronunciou claramente, condenando a cegueira e a 
 obstinação deles em recusarem o evangelho, e, diante disto, declarou-se 
 livre para levar aos gentios a mensagem da salvação. No decurso dos dois 
 anos, mencionados por Lucas, Paulo pregava e 
 ministrava aos gentios. Destarte, o quadro final que é mostrado ao leitor 
 retrata o apelo final que Paulo fez aos judeus, e a sua aceitação de uma 
 chamada aos gentios. A impressão que se transmite é que Paulo sentia, no 
 decurso do seu ministério inteiro, o dever de ir primeiramente aos judeus, e 
 que era somente quando estes recusavam a mensagem que ele ia aos gentios. 
 Tudo isto harmoniza-se perfeitamente com a expressão, cheia de emoção, dos 
 sentimentos de Paulo acerca da sua chamada em Romanos caps. 9-11. Além 
 disto, leva ao clímax o livro inteiro, sendo que o programa missionário 
 registrado em Atos 1:8 agora é levado a um ponto decisivo: o evangelho 
 chegou à capital do Império Romano, e é proclamado aos gentios, sem 
 impedimento; a igreja está à beira de expansão adicional, com a esperança de 
 Paulo chegar à Espanha (Rm 15:24, 28) sempre presente nos planos, indicando 
 a direção para maiores avanços. A igreja, portanto, recebe suas ordens de 
 marcha: Roma é uma etapa no itinerário, e não o alvo final. Em princípio, 
 está livre para deixar de preocupar-se com os judeus, pelo menos por 
 enquanto (Lc 21 :24), e passar a dedicar-se aos gentios.
 Lucas apresenta este quadro em termos da missão de Paulo. Os judeus em Roma 
 recebem a oportunidade de corresponderem ao modo de Paulo entender o 
 evangelho, muito embora já tivessem, decerto, alguma familiaridade com a 
 mensagem dos cristãos que estavam em Roma já desde uma data bem antiga (At 
 2:10). Isto quer dizer que Lucas nada diz acerca da presença e atividade da 
 igreja em Roma a não ser nos vv. 15-16 e, destarte, os leitores de Atos 
 podem receber uma impressão inexata. É o mesmo tipo de relato concentrado 
 que achamos no capítulo final do Evangelho, onde todas as aparições do JESUS 
 ressurreto se apresentam como se fossem confirmadas a Jerusalém e seus 
 arrabaldes, e como se tivessem ocorrido no Domingo da Páscoa, muito embora 
 tivessem havido aparições noutros lugares, e o próprio Lucas mais tarde 
 torne claro que continuaram no decurso de um período de quarenta dias.
 17. A primeira ação de Paulo, uma vez estabelecido na sua nova moradia, é 
 conclamar os principais dos judeus em Roma. Nossas informações acerca da 
 comunidade judaica em Roma são insuficientes para sabermos precisamente 
 quais são os oficiais aqui em mira. Paulo os convida a vir até ele, pois, 
 segundo parece, não está livre para ir visitar a eles; sua situação é de 
 prisão domiciliar. Dá-lhes as razões que o levaram a Roma. Declara que nada 
 fizera contra o povo judaico, nem atacara seus costumes (cf. 25:8). Mesmo 
 assim, os judeus o entregaram aos romanos. A linguagem se assemelha àquela 
 que Lucas aplica a JESUS no Evangelho (Lc 18:32), e é possível que Lucas 
 queira que seus leitores vejam um paralelo entre o destino de JESUS e o de 
 Paulo. Tem sido alegado, outrossim, que Lucas contradiz sua história 
 anterior, na qual os romanos arrebataram Paulo das mãos dos judeus. Lucas, 
 porém, se ocupa com os essenciais da história, e não com os pormenores, e o 
 relato aqui é uma representação correta de como os judeus passaram a 
 processar Paulo diante de Félix e Festo, tendo em mira uma sentença romana 
 para Paulo, por delitos que realmente seriam judaicos, por mais que os 
 judeus tentassem alegar que Paulo era, na realidade, um perigo para Roma.
 18. O inquérito que os romanos instauraram contra Paulo não substanciou as 
 acusações dos judeus contra ele. Nada fizera que merecesse a morte, e, 
 portanto, deveria ter sido inocentado e solto. Paulo disse que os romanos 
 quiseram soltá-lo. Parece um pouco estranho. Na realidade, os governadores 
 nenhuma tentativa fizeram para colocar Paulo em liberdade, e foi porque 
 Festa queria julgá-Ia em Jerusalém que Paulo sentiu-se obrigado a apelar a 
 César. Foi o rei Agripa que afirmou que Paulo poderia ser posto em liberdade se 
 não tivesse apelado a César, e supõe-se que Festo concordou com ele naquela 
 altura dos acontecimentos. A declaração de Paulo, portanto, é uma 
 simplificação da narrativa anterior, e reflete o que se nos diz acerca dos 
 desejos dos governadores, não fosse a pressão dos judeus.
 19. A razão porque Paulo se sentiu compelido a apelar 
para César foi, 
 segundo ele, a oposição dos judeus ao desejo dos romanos de o 
libertarem. Parece que se trata de uma alusão às acusações dos judeus, 
 registradas em 25:2, 7, que levaram Festo a perguntar se Paulo estaria 
 disposto a ser julgado em Jerusalém. Se for assim, devemos 
provavelmente 
 entender que 25 :4-5 significa que se os judeus não tinham libelo 
formal 
 contra Paulo, Festo o teria posto em liberdade; tal conceito é 
razoável, 
 pois Festo deve ter considerado que os dois anos de detenção que Paulo 
já 
 sofrera bastariam como castigo adequado se tivesse havido qualquer 
delito 
 contra as leis especificamente judaicas. Assim, haveria harmonia entre 
os 
 relatos registrados em Atos. Paulo deixa claro que não está atacando a 
nação 
 judaica por causa do modo dos líderes agirem; este é um discurso de 
 conciliação, e Paulo está concedendo que os judeus agiram dentro dos 
seus 
 direitos se pensaram que ele havia feito alguma coisa errada.
 20. Fora, portanto, para informar os judeus de Roma de modo exata 
 acerca da situação que Paulo os convidara em conjunto. Isto porque a questão 
 em pauta no seu julgamento, conforme insistira no decurso dos processos, era 
 a natureza verdadeira da esperança de Israel, na vinda do Messias e na 
 ressurreição. Estava, portanto, preso por ser um judeu leal; segundo o modo 
 de Paulo encarar a situação, estava em cadeias romanas por esta razão.
 
 21. Os judeus de Roma professavam completa ignorância acerca de Paulo e do 
 caso dele. Não receberam quaisquer instruções de Jerusalém que pudesse 
 dirigi-Ias numa representação da causa jurídica dos judeus contra Paulo, 
 diante do fórum; além disto, nenhum mensageiro judaico, vindo de Jerusalém, 
 trouxe qualquer relatório contrário a Paulo. Nisto nada há de estranhável. 
 É 
 improvável que os líderes judaicos tivessem dado andamento ao processo 
 depois de ele ter sido transferido a Roma, porque teriam pouca ou nenhuma 
 possibilidade de sucesso. Nenhuma comunicação oficial acerca de Paulo deve 
 ter chegado aos judeus em Roma, portanto. É muito possível que os judeus em 
 Roma preferissem manter ignorância do caso; decerto, não se esqueceram que 
 disputas anteriores acerca do Messias levaram à sua expulsão temporária da 
 cidade (18:2).
 22. Mesmo assim, estavam interessados em saber o que Paulo diria em prol da 
 sua própria causa. Sabiam alguma coisa acerca da seita (24:24) cristã, pois 
 havia uma igreja ativa em Roma, e sabiam que ela era freqüentemente 
 criticada. Supõe-se, também, que já ouviram falar de Paulo e da sua 
 reputação como missionário de destaque, e tinham curiosidade suficiente para 
 prestarem atenção àquilo que diria acerca de si e acerca das razões por que 
 estava em má situação diante das autoridades em Jerusalém.
 23. Foi marcado um dia apropriado para a reunião, e um grupo 
 grande veio visitar Paulo. 
 O tema de Paulo não era a sua própria situação mas, sim, o evangelho. Fez 
 uma exposição dele ao proclamar o reino de DEUS e ao persuadi-los a respeito 
 de JESUS, baseando os seus argumentos nas declarações de Moisés e os 
 profetas. O assunto, portanto, combinava os temas da pregação de JESUS e da 
 mensagem apostólica acerca dEle, que formavam uma unidade: o domínio de DEUS 
 era o domínio do agente de DEUS, o Messias, e eram os judeus que cumpriam 
 este papel. Numa discussão com judeus, as Escrituras do Antigo Testamento 
 forneciam a evidência principal, e o debate dependia da interpretação delas, 
 e de se os fatos a respeito de JESUS poderiam ser encarados como sendo o 
 cumprimento das profecias. Esta descrição da mensagem de Paulo corresponde a 
 resumos gerais anteriores dos seus argumentos nas sinagogas (17:2-3; 18:5), 
 e obviamente reflete a sua praxe normal.
 24-25. O resultado foi o tipo de resposta mista que Paulo recebera em 
 ocasiões anteriores. Alguns ficaram persuadidos pelo que ele dizia, mas nada 
 se diz para sugerir que foram convertidos a uma aceitação pessoal da 
 mensagem. Outros ficaram francamente sem convicção alguma. Assim desfez-se a 
 reunião, com os judeus argumentando entre si. Foram embora, e não há, 
 tampouco, sugestão alguma de que quaisquer deles ficaram suficientemente 
 interessados para voltarem numa ocasião posterior. Antes da partida deles, 
 no entanto, Paulo pronunciou uma palavra final. Declarou que o ESPÍRITO 
 SANTO falara a verdade acerca deles nas palavras que Isaias originalmente 
 dirigira aos antepassados deles; era um caso de "tal pai, tal filho". A 
 citação era uma daquelas que mais familiarmente se empregava na igreja 
 primitiva. Fora empregada por JESUS (Lc 8:10; cf. Mt 13:1315; Mc 4:12); e é 
 citada por João (Jo 12:39-40), e o próprio Paulo a empregara na sua Epístola 
 aos Romanos (Rm 11 :8). Aqui, como em Mateus 13: 14-15, temos o texto 
 inteiro da citação de Isaías 6:9-10, segundo a LXX. É possível que Lucas 
 tenha deliberadamente abreviado o dito de JESUS que incorporou em Lucas 
 8:10, a fim de preservar o pleno efeito para o presente contexto.
 26-27. Diz-se ao povo de DEUS que, por muito que venha a ouvir e ver, nunca 
 entenderá nem perceberá o que DEUS lhe diz. Este é um julgamento divino 
 sobre ele porque ele mesmo tornou seu coração impérvio à Palavra de DEUS; 
 deixou com que se tornasse surdo e cego por causa de ter medo de ouvir e ver 
 a perturbadora Palavra de DEUS e, assim, de receber livramento da parte de 
 DEUS. A Palavra de DEUS traz consigo o diagnóstico do pecado, que é doloroso 
 de se escutar e aceitar, mas, ao mesmo tempo, fere a fim de curar. Uma vez 
 que a pessoa deliberadamente recusa a Palavra, chega a um ponto em que é 
 despojada da capacidade para recebê-Ia. Esta é uma advertência severa às 
 pessoas que não levam a sério o evangelho.
 28. Tendo em vista estes fatos, os judeus devem tomar nota solene do fato de 
 que a mensagem da salvação agora está sendo enviada aos gentios, e que estes 
 corresponderão mais favoravelmente à oferta. Duvida-se que esta é uma 
 rejeição definitiva dos judeus. As cartas de Paulo certamente indicam que 
 esperava no tempo certo uma mudança de coração da parte deles (Rm 11 
 :25-32). É bem possível que Lucas, também, entendesse assim a situação.
 26.2 
 Seja como for, a missão cristã dedica aos gentios toda a sua atenção, por 
 enquanto. Paulo já não se sente obrigado a ir "primeiramente aos judeus", e 
 é bem possível que Lucas aqui o apresente como um exemplo a ser seguido pela 
 igreja em geral.
 30. Durante dois anos, Paulo continuou a morar na sua própria habitação. A 
 frase "às suas próprias expensas" (ARA e ARC: "que alugara") dá a entender 
 que tinha alguma fonte de renda; os prisioneiros podiam, em certas 
 circunstâncias, exercer as suas próprias profissões. A tradução alternativa, 
 na sua própria casa, que alugara, talvez .expresse com exatidão a situação resultante. O importante é que 
 Paulo não estava numa prisão comum, mas, sim, continuava no modo de vida 
 descrito em v. 16. Embora não tivesse liberdade de movimentos, nem por isso 
 deixava de atuar como missionário cristão, pois as pessoas podiam vir 
 visitá-lo; Paulo podia escrever acerca do "evangelho pelo qual estou 
 sofrendo até algemas, como malfeitor; contudo, a palavra de DEUS não está 
 algemada" (2 Tm 2:9).
  
 
 
  
 O que aconteceu no fim dos dois anos? 
 A implicação é que alguma coisa alterou-se a esta altura.
 Paulo foi julgado e inocentado, ou o governo romano abriu mão 
 do processo contra ele.
 Paulo passou a desfrutar um período de liberdade antes de voltar a ser 
 preso e, finalmente, executado. É esta a impressão que se obtém das 
 Epístolas Pastorais. Existem muitas discussões sobre o tema, pois o único 
 evento sobre o qual há unanimidade é que Paulo foi executado pelos romanos.
 Seja qual for a verdade, o destino de Paulo é secundário, comparado com 
 o progresso do evangelho. A descrição final mostra Paulo pregando aos 
 gentios a mesma mensagem que pregara no decurso da história em Atos, e isto 
 com intrepidez e sem impedimento. A implicação é que as acusações contra 
 Paulo eram falsas e que o próprio DEUS estava apoiando a sua proclamação. 
 Nada que os homens são capazes de fazer é suficiente para impedir o 
 progresso e vitória final do evangelho.
 
 A AMBIÇÃO DE PAULO PELO 
 EVANGELHO - Filipenses 1:12-26 - John Macarthur - Comentário Filipenses
 Aqui o dominante interesse de Paulo em ver CRISTO proclamado. Ele 
 alimenta esta ambição não simplesmente como um indivíduo particular, mas 
 como um apóstolo, cujas atuais circunstâncias de confinamento estão ligadas 
 ao destino do evangelho, cuja mensagem ele foi encarregado de proclamar. Por 
 esta razão, ele devota grande parte de seus escritos à insistência em que o 
 evangelho não está em perigo, por causa de sua prisão, e também à explicação 
 sobre por que ele sofre — como que refutando a insinuação de que ele não é 
 um verdadeiro apóstolo, visto que está sofrendo. Ele passa por cima de 
 muitas questões sobre suas circunstâncias pessoais, que nos interessariam 
 ver esclarecidas. O principal assunto (para Paulo) não está em dúvida: 
 CRISTO está sendo proclamado, e Sua mensagem será pregada, seja qual for o 
 destino de Paulo, como prisioneiro.
 12. A linguagem do versículo dá a entender que Paulo desejava assegurar aos 
 filipenses que tudo estava bem com ele. Talvez tivessem manifestado alguma 
 preocupação quanto a ele, através da visita de Epafrodito (2:25). Seu 
 interesse se focaliza em entregar uma declaração de defesa pessoal de seu 
 apostolado, e em relatar o progresso do evangelho. O termo grego traduzido 
 por progresso (gr. prokopé) significa, mais especificamente, “avanço a 
 despeito de obstruções e perigos que bloqueiam o caminho do viandante”. 
 13. Paulo vai mais longe, mostrando como a obra missionária progrediu, a 
 despeito da terrível oposição externa. Sua prisão tomou-se conhecida de 
 todos ao seu redor, e todos reconhecem que ele é um prisioneiro por causa de 
 sua entrega à causa de CRISTO, isto é, ele não é um malfeitor civil, nem 
 preso político. Tampouco é seu trabalho apostólico posto em dúvida somente 
 porque ele é um apóstolo sofredor. Bem ao contrário.
 ...De toda a guarda pretoriana e de todos os demais — eis a esfera em que o 
 testemunho de Paulo é eficiente. A segunda parte da frase refere-se, 
 claramente, a pessoas, e assim fixa o significado de praitõrion (palavra 
 emprestada do latim, praetorium, ao grego). Refere-se, pois, não à 
 residência imperial, ou à do governador, mas, à guarda do imperador, ou à 
 corte pretoriana estacionada na metrópole. 
 14. Como segunda conseqüência das notícias de sua prisão, outras pessoas 
 dentro da comunidade cristã estão recebendo novo estímulo para o trabalho de 
 evangelização. O texto grego da frase a maioria dos irmãos indica um 
 contraste com o grupo de pessoas mencionadas no versículo anterior. Os 
 crentes descobriram uma nova fonte de energia (tomando-se estimulados no 
 Senhor) e são encorajados, pelo exemplo de Paulo, a falar mais ousadamente, 
 em testemunho da palavra de DEUS, isto é, a mensagem apostólica.
 Outra interpretação do texto abre-nos uma visão diferente. Esta leva-nos a 
 tomar a frase de Paulo, no grego (hoi pleiones), e fazê-la significar “a 
 maioria” (mas, não todos) em referência aos pregadores cristãos no lugar do 
 cativeiro de Paulo. Isto significaria que nem todos ficaram positivamente 
 estimulados pela presença de Paulo, o apóstolo aprisionado, o que daria 
 lugar a uma divisão, mencionada nos versículos 15-17. Seja qual for o caso, 
 são pregadores cristãos (irmãos); este título suporta a primeira 
 interpretação, segundo a qual a presença de Paulo, e seu comportamento na 
 prisão exerceram efeito salutar sobre a comunidade cristã em geral, ao seu 
 redor.
 15-17. Eis uma seção importante da carta, que suscita diversidade de 
 interpretações. Parece haver alguma tensão com o versículo anterior, 14. 
 Ali, Paulo escrevera aprovando entusiasticamente os pregadores que se 
 fortaleceram pelo testemunho do apóstolo, na prisão, e que se lançaram, 
 então, em ativa obra missionária. Agora, ele precisa comentar, tristemente, 
 que nem todos estão motivados pelas melhores intenções. Alguns efetivamente 
 proclamam a CRISTO por inveja e porfia, movidos por motivos de discórdia, 
 insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. 
 Paulo não condena a substância de sua pregação. A triste observação do 
 apóstolo refere-se aos motivos por que pregam a CRISTO.
 Parece que se objetiva um grupo de pregadores cristãos que desdenham de 
 Paulo, porque ele é um apóstolo em cadeias; eles se inspiram em pensamentos 
 de inveja e animosidade contra Paulo, porque parece que ele colocou em 
 dúvida a mensagem cristã, por sua fraqueza, como prisioneiro, e prejudicou 
 seu progresso no mundo. A porfia deles, contudo, não é dirigida contra o 
 apóstolo, pessoalmente; ao invés disso, eles apresentam uma estratégia 
 missionária, rival, que excede em poder, comprova sua reivindicação mediante 
 um triunfalismo sobre toda e qualquer oposição, e gloria-se no sucesso. Com 
 efeito, eles vêem a si mesmos como “homens de DEUS”, semelhantes aos 
 professores e pregadores itinerantes, religiosos, os quais eram figuras 
 familiares no mundo antigo greco-romano. O mérito desta interpretação é que 
 ela ilumina outras referências à situação de Paulo na cidade de sua 
 detenção.
 A réplica de Paulo é multifacetada. Ele é grato pela lealdade daqueles que 
 vêem o verdadeiro significado de sua prisão. Ele ainda está ativo, 
 testemunhando, e é sua fidelidade ao evangelho apostólico que lhe trouxe 
 aqueles sofrimentos (v. 16). Ele está incumbido por DEUS (o gr. keimai é um 
 termo teológico, que enfatiza que seu trabalho é determinado por comissão 
 divina (cf. Lc 2:34; 1 Ts 3:3; possivelmente 1 Jo 5:19) e não está aqui 
 devido a qualquer ação temerária (alegação que poderia bem ter circulado), 
 nem porque ele esteja isento de sofrimento, como os “verdadeiros apóstolos” 
 poderiam alegar. 
 18. Assim, ele resume sua 
 reação à situação criada por um segmento hostil da igreja ao redor. Todavia, 
 que importa? Sua única preocupação é a pregação de CRISTO; este fato enche-o 
 de alegria, tanto pelo presente como pelo futuro.
 19. sim, sempre me regozijarei. Renova-se aquela expectativa de alegria 
 futura. Paulo retorna, agora, ao assunto de seu destino, como prisioneiro, 
 ou pelo menos ao seu desejo de ser uma testemunha, em seu confinamento. Seu 
 regozijo está baseado, não em algum cálculo humano, mas, em sua confiança na 
 ajuda de DEUS. Nesta esfera, pode ele contar com dois tipos de assistência: 
 uma delas é humano (vossa súplica), enquanto a outra vem diretamente de DEUS 
 (pela provisão do ESPÍRITO de JESUS CRISTO). Paulo exprime com tocante 
 minúcia ambos os tipos de assistência que ele, com alegria, pode avocar. A 
 súplica dos filipenses (gr. deèsis) é resposta à sua súplica a favor deles 
 (v. 4). A provisão (ARC, socorro) do ESPÍRITO SANTO sugere um revestimento, 
 e fortalecimento de sua vida, de tal forma que sua coragem não lhe falhará; 
 e nem será, seu testemunho, prejudicado (v. 20), seja qual for o resultado 
 do processo contra ele. A ajuda do ESPÍRITO é nada menos que o poder de 
 CRISTO disponível para Seu povo (E. Schweitzer, TDNT vi, p. 417).
 Mediante esta ajuda combinada, Paulo espera obter sua libertação, (gr. 
 sõtèria). A palavra é equivalente à sua expectativa no tribunal. Ele espera 
 que sua confiança em DEUS seja honrada, e seu testemunho da fidelidade 
 divina será confirmado pela virada dos eventos. Mas, isto não é a mesma 
 coisa que a esperança de libertação da prisão, porque no versículo seguinte 
 ele entrevê a possibilidade da morte.
 Paulo tem confiança em que, quer seja ele absolvido ou não, sua posição em 
 CRISTO será sustentada; Jó expressou confiança semelhante, de que sua 
 confiança seria validada por DEUS (13:18).
 A presença de Paulo no tribunal, durante o processo, perante seus juízes 
 (veja-se o v. 7), será, também, uma ocasião para sustentação do evangelho. 
 Nessa ocasião, será ele sustentado pelo ESPÍRITO que JESUS prometera aos 
 discípulos, quando levados perante seus acusadores (Mc 13:11; Lc 12:11,12).
 20. segundo a minha ardente expectativa e esperança. Paulo ainda mantém seu 
 olho no futuro, no tempo da prova que há de vir. Uma perspectiva que 
 encheria a maioria das pessoas com pressentimentos e alarmes, é, de fato, 
 ardentemente aguardada por Paulo. A palavra apoka- radokia (ardente 
 expectativa) é bastante pitoresca, denotando um estado de antecipação viva 
 do futuro, o esticar do pescoço para captar um vislumbre daquilo que jaz à 
 frente, “a esperança intensa, concentrada, que ignora outros interesses 
 (apo), e força-se para a frente, como que esticando a cabeça (kara, dokein)” 
 . É, assim, uma atitude positiva para com aquilo que o futuro possa trazer, 
 um significado comprovado no uso secular do verbo grego. 
 A perspectiva alegre de Paulo é governada por várias considerações. Ele 
 confia em que sua coragem não sucumbirá ao temor; ao contrário, ele deseja 
 que sua prova seja enfrentada com nova coragem (gr. parrhèsia, literalmente: 
 “ousadia ao falar em público”). Acima de tudo, ele almeja que seja CRISTO 
 engrandecido. O contraste: em nada ... envergonhado... o Senhor glorificado 
 (gr. megalynthèsetai) é comum no Saltério do VT, e no rolo Hinário de 
 Qumran, por ex.: IQH 4.23s.:
 Eles não me estimam [para que Tu possas] manifestar Teu poder (isto é, 
 fazer-Te grande) através de mim.
 Tu Te tens revelado a mim, em Teu poder, como perfeita Luz, e não tens 
 coberto minha face com vergonha. Cf. Vermes, p. 162).
 A honra 
 de CRISTO será alcançada, continua Paulo, numa sublime indiferença para com 
 aquilo que a nós parece, hoje, assuntos de suma importância, quer pela vida, 
 quer pela morte. Tanto um como outro destino têm que ver com sua existência 
 física; contudo, é muito provável que Paulo diz no meu corpo, incluindo sua 
 vida total, como ser humano responsável, e servo de DEUS (cf. Rm 12:1, 
 quanto ao sentido inclusivo de sõma, denotando “o homem todo, e não apenas 
 uma parte. .. [e também] a esfera em que o homem serve”:
 21-24. Agora, numa série de declarações contrastantes, que poderiam ser 
 dispostas em paralelismos, Paulo apresenta as alternativas que se lhe 
 deparam. O esquema está cuidadosamente delineado sob a forma de manchetes, 
 mas a sintaxe que tornaria o texto inteiramente inteligível, como se fora 
 uma peça redatorial unificada, está partida. Entretanto, o esboço daquilo 
 que estava na mente de Paulo é bem claro, como se vê:
 a. Vida: para mim é CRISTO (v. 21a)
 b. Morte: é lucro (v. 21 b)
 c. Vida: se o viver.. . (v. 22)
 d. Morte: estou... tendo o desejo de partir e estar com CRISTO (v. 23)
 e. Vida: minha responsabilidade pastoral exige minha contínua presença (v. 
 24)
 Cada uma destas declarações encaixa-se numa corrente progressiva de 
 pensamento, à medida que a mente de Paulo vai levantando as possibilidades. 
 Em certo sentido, ele está sopesando apenas assuntos teóricos, porque sua 
 vida ainda está sob risco, e sob a misericórdia de seus captores. 
 Entretanto, como cristãos, e como apóstolo, ele sabe que sua vida gravita na 
 esfera do controle soberano e providencial, de DEUS, onde nenhuma força 
 maligna pode tocá-lo, senão mediante permissão divina. A verdadeira questão 
 resume-se em decidir que tipo de “libertação” (v. 19) é melhor esperar. Se 
 as orações dos filipenses, em prol de sua sobrevivência, forem atendidas, 
 pode Paulo esperar um prolongamento de sua obra missionária (fruto para o 
 meu trabalho), e uma possível volta a Filipos, para reassumir seus vínculos 
 pastorais com a igreja ali (v. 26). Se, entretanto, o veredicto lhe é 
 desfavorável, significará sentença de morte, o fim de sua vida aqui. Mas, 
 este pensamento não causa horror a Paulo, visto que muitos “fins” desejáveis 
 seriam atingidos mediante este evento: seu martírio será lucro, porque 
 CRISTO será honrado, neste ato, e Sua mensagem proclamada (v. 21), e seu 
 anseio pessoal será atendido quando ele entrar em comunhão mais profunda com 
 seu Senhor, além do véu (v. 23).
 A escolha deriva de um dilema genuíno, como a pressão de forças opostas. Ele 
 está “fechado dos dois lados” (tradução de Lightfoot para o v. 23). O verbo 
 synechomai sugere a idéia de controle total, submissão a forças que, neste 
 caso, são tão bem equilibradas, em sua competição, que Paulo está sob 
 pressão igual de ambos os lados e não pode libertar-se. Se a questão fosse 
 deixada à sua inclinação natural, a opção seria clara: ele escolheria a 
 morte (partir) como um mártir (o aoristo infinito to apothanein tem em vista 
 tal destino) e assim, estar com CRISTO.
 Partir (gr. analysaí) não deve ser interpretado como um anseio por 
 imortalidade, a qual os gregos procuravam atingir mediante o derramamento do 
 corpo físico, permitindo, assim, que o espírito escapasse de sua prisão. A 
 metáfora do verbo poderia ter sido emprestada da terminologia militar 
 (retirar-se do campo), como no exemplo do exército de Antíoco, na retirada 
 da Pérsia (II Mac. 9:1 usa o verbo), ou da linguagem náutica: libertar o 
 barco de suas amarras, para que saia velejando. Contudo, o pano de fundo 
 geral, mais imediato, não é o debate filosófico, grego, a respeito da 
 imortalidade da alma, que procura libertar-se do corpo, à hora da morte, 
 (cf. a versão judaica em Tob. 3:6), mas a esperança de uma união mais íntima 
 com CRISTO, para o que não existe paralelo adequado na antigüidade (segundo 
 Gnilka). Estar com CRISTO expressa sua esperança de “pessoalmente ‘estar com 
 CRISTO’ . . . consistindo na comunhão pessoal entre CRISTO e o apóstolo” . O 
 paralelo mais próximo está em 2 Co 5:1-10.
 Na experiência humana, aquela união com CRISTO, pela fé, inicia-se com a 
 obediência ao Seu chamado, expressa na fé e exemplificada na confissão 
 batismal. No ensino de Paulo é tão íntimo o elo que liga o crente ao Seu 
 Senhor (por ex.: 1 Co 6:17), que a morte não pode rompê-lo. Ao contrário, a 
 morte o introduz numa comunhão ainda mais profunda, de tal maneira que Paulo 
 pode dizer, na verdade, numa comparação de muita força, que esta união 
 além-morte, é incomparavelmente melhor, um fim almejado com devoção. O 
 advérbio triplo em grego (literalmente: “antes muito melhor”) significa “sem 
 comparação, o melhor”, isto é, um superlativo super-enfático.
 Contudo, Paulo é guiado por desejos não-pessoais. Seu pensamento 
 “centralizado na cruz” relaciona-se não tanto à imortalidade pessoal, ou ao 
 interesse pelo além, mas ao interesse pelo trabalho de CRISTO, e à 
 fidelidade à Sua palavra (Collange). O altruísmo pastoral de Paulo rebrilha 
 quando ele volta à situação de seu “cuidado por todas as igrejas” (ou 
 “preocupação com todas as igrejas” 2 Co 11:28 ARA). É mais necessário, por 
 vossa causa (pensamento que inclui os filipenses, mas não se limita a eles) 
 que sua vida seja poupada, para poder continuar.
 25-26. E, convencido disto, estou certo de que ficarei, e permanecerei com 
 todos vós. Estes versículos contêm uma nota que sugeriu, a alguns 
 comentaristas, que Paulo está expressando nova confiança, com respeito a seu 
 futuro. Versículos anteriores, neste capítulo (20,23) estão pesados com a 
 perspectiva de martírio iminente, parecendo que a morte estava ali na 
 esquina. “Paulo. . . bem no íntimo de seu coração, antecipava nenhum outro 
 destino senão a morte” (J. H. Michael). A questão é, pois, se sua 
 perspectiva mudou, no versículo 25, de modo que ele contempla, agora, a 
 probabilidade da sobrevivência, após o processo, e o retorno a Filipos 
 (v.26).
 O que é mais certo é que a volta de Paulo a Filipos, e sua retomada do 
 pastorado, enquanto fosse possível, ajudaria os filipenses. Talvez Paulo tem 
 esperança de sobreviver até a parousia de CRISTO.
 Pelo menos, asseguraria sua assistência no caminho de seu progresso (a mesma 
 palavra de 1:12) e gozo da fé. A última frase é um toque humano que ilustra 
 a força do laço que unia o apóstolo e a comunidade. Sua presença com eles 
 aumentaria o gozo deles, visto que a vida comum deles era uma fonte de 
 alegria e satisfação para o apóstolo (1:4;4:1). Então, eles teriam imensas 
 razões para exultação, pelo fato de suas orações por seu livramento terem 
 sido atendidas (v. 19), e o testemunho de Paulo ter sido mantido (v. 20).
 
 
 
 
 OBJETIVOS -
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
 Saber que as adversidades podem contribuir para a expansão do Evangelho.
 Explicar as motivações de Paulo para a pregação do Evangelho. 
 
 Compreender que o significado da vida consiste em vivermos para o Evangelho
 RESUMO DA LIÇÃO 2 - ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE 
I. ADVERSIDADE: UMA 
CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO 
 
1. Paulo na prisão.
2. Uma porta se abre 
através da adversidade.  
 
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE 
(1.12,13) 
 
1. O poder do Evangelho.
 
2. A preocupação dos 
Filipenses com Paulo.
 
3. Paulo rejeita a 
auto-piedade. 
 
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO 
(1.14-18)  
 
1. A motivação positiva.
 
2. A motivação negativa.
 
 
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.) 
 
1. Viver para CRISTO.
 
2. Paulo supera o dilema. 
"Estar com CRISTO" e "viver na carne".  
  
 
  
 
SINOPSE DO TÓPICO (1)
 A prisão de Paulo foi uma porta aberta para a proclamação do Evangelho.
 SINOPSE DO TÓPICO (2)
 O testemunho de Paulo na adversidade pode ser observado pela sua rejeição a 
 auto-piedade e a sua fé no poder do Evangelho.
 SINOPSE DO TÓPICO (3)
 Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e 
 permanente (Gn 2.24).
 SINOPSE DO TÓPICO (4)
 O dilema de Paulo era, imediatamente, "estar com CRISTO" ou "viver na carne" 
 para edificar os filipenses.
 
 VOCABULÁRIO
 Locupletarem: Enriquecerem; encherem em demasia; fartarem.
 
 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio 
 de Janeiro: CPAD, 1998.
 ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
 2008.
 
 SAIBA MAIS
 Revista Ensinador Cristão
 CPAD, nº 55, p.37.
   
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 
 2 - ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE
 
Responda conforme a 
 revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
 Complete os espaços 
 vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
  
 
 
 TEXTO ÁUREO
 1- Complete:
 
 "Porque
 para mim o ____________________________ é 
______________________________________, e o 
_____________________________________ é ganho" 
 (Fp 1.21). 
 
 
 VERDADE PRÁTICA
 2- Complete:
 
 Nenhuma
 _________________________________ poderá ___________________________ a 
graça e o __________________________________ do Evangelho
  
 
 I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
 3- Qual era a situação de Paulo na prisão?
 (    ) Ele 
 sabia que seria executado em breve espaço de tempo. 
 (    ) Paulo estava preso em Roma, aguardando julgamento. 
 
 (    ) Ele 
 sabia que tanto poderia ser absolvido como executado. 
 (    ) Todavia, não se achava 
 ansioso. 
 (    ) O que mais desejava era, com toda ousadia, anunciar a 
 CRISTO até 
 mesmo no tribunal. 
 
 
 4- Paulo não era um preso qualquer; quem o guardava?
 (    ) Sua segurança estava sob 
 os cuidados da guarda pretoriana.
 (    ) Constituída de 10 mil soldados, 
 esta guarda encarregava-se de proteger os representantes do Império Romano 
 em qualquer lugar do mundo. 
 (    ) Constituída de 20 mil soldados, 
 esta guarda encarregava-se de proteger somente o Imperador romano 
 em qualquer lugar do mundo. 
 (    ) Sua principal tarefa era a proteção do 
 imperador.
 
 
 
 5- Quais as principais portas que se abriram através da prisão de Paulo (adversidade)?
 
 (    ) Uma das principais 
 contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do Evangelho na 
 capital do mundo antigo. 
 (    ) Uma das principais 
 contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do Evangelho em 
 todo o mundo antigo, menos em Roma. 
 (    ) Os cristãos estavam espalhados por toda a cidade de 
 Roma e adjacências. 
 (    ) Definitivamente a prisão de Paulo não reteve a força do 
 Evangelho e o promoveu universalmente. 
 (    ) DEUS usou o sofrimento do apóstolo 
 para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o mundo.
 
 
 II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)
 6- Como é demonstrado o poder do Evangelho?
 (    ) O principal propósito de Paulo era ver as Boas Novas 
 prosperando entre os judeus.. 
 (    ) De modo objetivo, Paulo diz aos filipenses que 
 nenhuma cadeia será capaz de impor limites ao Evangelho de CRISTO. 
 (    ) Esse 
 sentimento superava todas as expectativas do apóstolo concernentes ao 
 crescimento do Reino de DEUS. 
 (    ) O seu propósito era ver as Boas Novas 
 prosperando entre os gentios. 
 (    ) Portanto, nenhum poder humano conterá a força 
 do Evangelho, pois este é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que 
 crê.
 
 
 7- Qual era a preocupação dos Filipenses com Paulo e qual a resposta de 
Paulo aos Filipenses a esse respeito?
 (    ) Está implícita a preocupação dos 
 filipenses com o bem-estar de Paulo. 
 (    ) Para o apóstolo, seu encarceramento atrapalhou ainda 
 mais o progresso da mensagem evangélica na Itália.
 (    ) Eles o amavam e sabiam do seu ardor em 
 proclamar o Evangelho. 
 (    ) Achavam que a sua prisão prejudicaria a 
 causa cristã. 
 (    ) O versículo 12 traz exatamente essa conotação: "E quero, 
 irmãos, que saibais as coisas que me aconteceram contribuíram para maior 
 proveito do evangelho". 
 (    ) Para o apóstolo, seu encarceramento contribuiu ainda 
 mais para o progresso da mensagem evangélica.
 
 
 8- Por que Paulo rejeita a auto-piedade em seu sofrimento?
 (    ) Paulo 
 manifestava auto-piedade; embora não precisasse disso para conquistar a compaixão das 
 pessoas. 
 (    ) Paulo era um missionário consciente da sua 
 missão. 
 (    ) Para ele, o sofrimento no exercício do santo ministério era 
 circunstancial e estava sob os cuidados de DEUS.
 (    ) Por isso, não 
 manifestava auto-piedade; não precisava disso para conquistar a compaixão das 
 pessoas. 
 (    ) Para o apóstolo, a soberania de DEUS faz do sofrimento algo 
 passageiro, pois os infortúnios servem para enchermos de esperança, 
 conduzindo-nos numa bem-aventurada expectativa de "que todas as coisas 
 contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são 
 chamados por seu decreto".
 
 
 III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)
 9-
 Duas motivações predominavam nas igrejas da Ásia Menor onde o apóstolo Paulo 
 atuava. Quais são elas? Complete:
 1. A motivação ___________________________. "E muitos dos irmãos no Senhor, tomando __________________________________ 
 com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem 
 ________________________" 
 (v.14). Estava claro para os cristãos romanos, bem como para a guarda 
 pretoriana, que o processo judicial contra Paulo era _____________________________, porque ele não 
 havia 
 cometido crime algum. Além de saberem da inocência do apóstolo, os 
 pretorianos recebiam ___________________________________ deste a mensagem do 
 Evangelho (v.13). O resultado não poderia ser outro. 
 Os cristãos ____________________________ foram estimulados a 
 anunciar o Evangelho com total destemor e coragem.
 2. A motivação ___________________________________. A prisão de Paulo motivou os cristãos a proclamar o 
 Evangelho de "boa __________________________" e "por amor". Mas havia 
 aqueles que usavam a ___________________ do apóstolo para garantir vantagens 
 pessoais. Dominados pela _____________________________ e pela 
 teimosia, agiam por motivos errados. Mas pelo ESPÍRITO, o apóstolo entendeu 
 que o mais importante era ____________________________ CRISTO ao mundo "de toda a maneira". Isto 
 não significa que Paulo aprovava quem procedia dessa forma, porque um dia 
 todo mau _______________________ terá de dar __________________ de seus atos ao Senhor (Mt 7.21-23).
 
 
 
 IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
 10- O que significa para Paulo a frase: "Nisto me regozijo e me regozijarei ainda" (v.18)?
 (    ) Estas palavras refletem a alegria de Paulo mesmo 
 diante do péssimo resultado da pregação do Evangelho no 
 mundo. 
 (    ) Estas palavras refletem a alegria de Paulo sobre o avanço do Evangelho no 
 mundo. 
 (    ) Viver, para o apóstolo, só se justifica se a razão for 
 o ministério cristão: "Porque para mim o viver é CRISTO, e o morrer é ganho. 
 Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que 
 deva escolher".
 (    )
 A morte para ele era um evento natural, mas glorioso. Significava estar 
 imediatamente com CRISTO. 
 (    ) O Mestre era tudo para Paulo, o princípio, a 
 essência e o fim da sua vida. 
 (    ) Nele, o apóstolo vivia e se movia para a 
 glória de DEUS. 
 (    ) Por isso, podia dizer: "E vivo, não mais eu; mas 
 CRISTO vive 
 em mim".
 
 
 
 11- Qual era o dilema de Paulo e qual seu significado?
 (    ) "Morrer com CRISTO" e "viver no corpo". 
 
 (    ) "Estar com CRISTO" e "viver na carne". 
 
 (    ) Ele desejava estar na plenitude com o Senhor. 
 
 (    ) Todavia, o amor dele pelos gentios era igualmente intenso. 
 
 (    ) "Ficar na carne", aqui, refere-se à vida física. Isto é: viver para disseminar o 
 Evangelho pelo mundo. 
 (    ) Mais do que escolha pessoal, estar vivo justifica-se 
 apenas para proclamar o Evangelho e fortalecer a Igreja. 
 (    ) Este era o 
 pensamento paulino. 
 (    ) Nos versículos 25 e 26, ele entende que, se fosse posto 
 em liberdade, poderia rever os irmãos de Filipos, e viver o amor fraterno 
 pela providência do ESPÍRITO SANTO.
 
 
 
 CONCLUSÃO
 12- Complete:
 Paulo resolveu o seu ____________________________________ em relação à igreja, declarando que o seu desejo 
 de estar com CRISTO foi __________________________________ pela amorosa 
 obrigação de ____________________________ aos irmãos 
 (vv.24-26). Ele nos ensina que devemos estar prontos a trabalhar na causa do 
 Senhor, mesmo que isso signifique _______________________________ oposição dos falsos crentes e 
 até ____________________________________ materiais. O que deve nos importar é o progresso do Evangelho 
 e o ____________________________________ da Igreja de CRISTO (vv.25,26).
  
  
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
  
  
 
AJUDA
 CPAD - http://www.cpad.com.br/ - 
 Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos 
 Pentecostal.
 VÍDEOS da EBD na TV, DE 
 LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 BÍBLIA ILUMINA EM CD - 
 BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
 Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer 
 - CPAD
 Bíblia de estudo - Aplicação 
 Pessoal.
 O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
 Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
 Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
 GARNER, Paul. Quem é quem na 
 Bíblia Sagrada. VIDA
 CHAMPLIN, R.N. O Novo e o 
 Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
 STAMPS, Donald C. Bíblia de 
 Estudo Pentecostal. CPAD
 AS GRANDES DEFESAS DO 
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 Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. 
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 PERDÃO - A Cura das Emoções - Autor: Hernandes Dias Lopes - Editora: Candeia
 Filipenses - A 
 Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral - 
 
 Livro tema do trimestre
 Filipenses - Introdução e 
 comentário - Ralph P. Martin
 - Série Cultura Bíblica - Editora Vida
 Filipenses_Hendriksen (1)
 John Macarthur - Comentáio 
 Filipenses
 Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. 
 Bruce
 
 
 
http://www.gospelbook.net
 
 
 www.ebdweb.com.br 
 
 
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/ 
 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ 
 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-ada-1tr11-paulotestificadecristoemroma.htm
 
 
 
            
        
          
        
          
        
  
 LIÇÃO 1 - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
 
 LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD - 
 Para jovens e adultos
 Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como 
 exemplos para a Igreja.
 Comentário: Pr. Elienai Cabral
 Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de 
 Almeida Silva
 
 
 
 QUESTIONÁRIO
 NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE 
 TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
 
 
 
 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm  
  
 
 
 
  
 TEXTO ÁUREO
 "E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o 
 conhecimento" (Fp 1.9).
  
 
 
 
 
 VERDADE PRÁTICA
 Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas 
 orações e ações de graças por essa igreja eram constantes. 
  
 
 
 
 
 LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Fp 1.3-6 A oração que inspira compromisso
 Terça - Fp 1.7 A justiça provém do amor
 Quarta - Fp 1.12-15 Tribulações por amor ao Evangelho
 Quinta - Jo 15.4,5,8,16 O amor revela-se em obras
 Sexta - Rm 12.9-21 O amor valida as boas obras
 Sábado - Fp 4.14-19 O amor gera contentamento
  
 
 
 
 
 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 1.1-11
 1 Paulo e Timóteo, servos de JESUS CRISTO, a 
 todos os santos em CRISTO JESUS que estão em Filipos, com os bispos e 
 diáconos: 2 graça a vós e paz, da parte de DEUS, nosso Pai, e da do Senhor 
 JESUS CRISTO. 3 Dou graças ao meu DEUS todas as vezes que me lembro de vós, 
 4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas, 5 
 pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora. 6 Tendo 
 por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a 
 aperfeiçoará até ao Dia de JESUS CRISTO. 7 Como tenho por justo sentir isto 
 de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes 
 participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa 
 e confirmação do evangelho. 8 Porque DEUS me é testemunha das saudades que 
 de todos vós tenho, em entranhável afeição de JESUS CRISTO. 9 E peço isto: 
 que a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e em todo o 
 conhecimento. 10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais 
 sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de CRISTO, 11 cheios de frutos de 
 justiça, que são por JESUS CRISTO, para glória e louvor de DEUS.
 
 Filipenses - Introdução e comentário 
 - Ralph P. Martin, Ph. D. - Série Cultura Bíblica - Vida Nova - <www.vidanova.com.br> 
 
 SAUDAÇÃO DE PAULO 1:1,2
 1:1 As primeiras linhas da carta indicam os nomes dos remetentes e 
 recipientes, de acordo com as antigas convenções sobre a prática epistolar. 
 Contudo, há uma riqueza de descrição envolvendo os nomes dos homens de DEUS, 
 na fé cristã, que é singular, nesta carta. 
 Há um enunciado formal, enriquecido com 
 significado teológico, pela simples inclusão dos nomes dos homens de DEUS.
 Timóteo é incluído em face de sua associação com Paulo em seu cativeiro; 
 2:19-24 deixa bem claro, também, que Timóteo tinha uma ligação especial com 
 os filipenses, e era o emissário de confiança, de Paulo, que brevemente 
 seria enviado a Filipos. O nome dele é mencionado na saudação como abertura 
 para a menção posterior dos planos de Paulo, no capítulo 2.
 Paulo e Timóteo são chamados pelo título de servos de CRISTO JESUS, para 
 ficar marcado seu senso de responsabilidade, sob a direção de DEUS. 
 Este título denota a autoridade que DEUS lhes 
 deu para falarem e agirem em Seu nome, como Seus genuínos representantes. 
 “Ser um servo, na linguagem religiosa do judaísmo, significava ser alguém 
 escolhido por DEUS” (Lohmeyer, sobre 2:7). 
 “ servo de CRISTO JESUS”, que é um sinal de seu 
 senso de autoridade apostólica (cf. 2 Co 10:8), o qual permeia toda a carta.
 
 A comunidade cristã que veio a existir em 
 seguida ao “evangelismo inicial” de Paulo, em Filipos (At 16:12ss.), é 
 descrita como todos os santos em CRISTO JESUS que vivem em Filipos. 
 O plural é intencional, visto que este adjetivo, 
 aplicado aos crentes em CRISTO, é encontrado em referência a um grupo, 
 somente, na literatura do Novo Testamento. 
 Os crentes são santos em CRISTO JESUS, isto é, mediante sua união com Ele, 
 que os reivindicou como Seu povo, e que se tornou a base de sua nova vida.
 Paulo destaca, para menção especial, os bispos (RSV na margem, 
 “supervisores”) e diáconos. Eles são líderes da congregação filipense.
 Deveríamos ver na carta o prenúncio do surgimento de posições eclesiásticas, 
 para as quais seriam nomeados homens seletos.
 2. A invocação de graça. . . e paz junta, numa única frase, as duas palavras 
 do grego e do hebraico, usadas em oração, que viriam desempenhar papel 
 central na liturgia. No lugar da saudação costumeira (gr. chairein), Paulo 
 vai ao equivalente grego da palavra, do VT, para misericórdia de DEUS (heb. 
 hesedh) e acopla-a ao rico desejo hebraico para paz (heb.sãlôm). Isto 
 resulta em “salvação para o homem integral, tanto do corpo como da alma”, e 
 não apenas “prosperidade espiritual” (W. Foerster, TDNT ii, pp. 414s.). O 
 dom de DEUS da “integralidade” vem de Sua graça, tomada conhecida em JESUS 
 CRISTO, o Senhor, cujo nome aparece com freqüência nesta seção introdutória, 
 dando ênfase saliente à carta pastoral de Paulo.
 
 ORAÇÃO DE 
 PAULO PELA IGREJA 1:3-11
 3. As orações de Paulo são dignas de serem estudadas em diversos níveis. 
 Paulo relaciona suas orações ao 
 seu interesse pastoral pelas igrejas, e seu desejo de ver seus leitores 
 atingir a maturidade em CRISTO.
 Quanto à estrutura geral da carta, que inclui, após a saudação (1:1,2), os 
 elementos de
 (1) agradecimento (1:3-11), 
 (2) o corpo da carta, que incorpora 
 uma abertura formal (1:12-18), argumentação teológica, tanto teórica 
(por 
 ex.: 1:23; 6-26) como prática (por ex.: l:27ss.), conduzindo à promessa
 de uma parousia apostólica (2:24) e a seção de “viagens” (2:19-30), 
 (3) paraenesis (ou exortação) nos capítulos 3,4 e (4) 
 elementos de fecho, como saudações, doxologia e bênção.
 Estudos recentes têm demonstrado que suas orações conformam-se com um padrão 
 estabelecido pela “forma litúrgica de orações da comunidade cristã” 
 Algumas características importantes desta estrutura são as ações de 
 graças iniciais (de acordo com o modelo judeu hôdãvôt, título tirado da 
 frase “eu te agradeço”, que é costumeiro nas orações judaicas, sendo 
 evidente especialmente no rolo IQH de Qumran), e um tributo doxológico no 
 final do período de Paulo. O versículo 11 tem a forma: “para a glória e 
 louvor de DEUS”.
 Um fator adicional deve ser mencionado, visto exercer considerável 
 influência na tarefa da exegese, especialmente no versículo 3. O agradecimento introduz “o tema vital da carta”, ou 
 aquilo que ele chama de “situação epistolar” (pp. 71,78).
 “dou graças a meu DEUS por toda a recordação que tendes de mim”. A ocasião 
 em que Paulo sentiu-se cheio de gratidão foi quando a generosidade da igreja 
 filipense lembrou-se dele (sustentou-o) de maneira prática, com dádivas 
 repetidas (4:15-17). Paulo expressa sua gratidão a DEUS pelo sustento dos 
 filipenses, e isto, em seguida, é descrito como participação deles no 
 evangelho, desde que primeiro se encontraram com Paulo, até a presente data. 
 4. fazendo sempre . . . súplicas por todos vós, em todas as minhas orações. 
 Os filipenses lembraram-se de Paulo em suas necessidades. Em gratidão por 
 este ativo interesse, bem recentemente demonstrado na chegada de Epafrodito, 
 como mensageiro dele (4:18), Paulo louva a DEUS e, reciprocamente, 
 assegura-lhes que está orando por eles. Mais ainda, ele ora com alegria. A 
 alegria irrestrita de Paulo em meio aos sofrimentos é um dos temas de sua 
 carta.
 5. Ele fornece, agora, a segunda razão de sua gratidão. Ele dá graças pela 
 vossa cooperação no evangelho. Esta frase introduz um dos termos de Paulo, 
 koinõnia, cooperação. “cooperação”, neste versículo, é 
 “compartilhamento da fé”. koinõnia, refere-se à participação num assunto, 
 isenta de experiência subjetiva, uma “realidade objetiva”.
 De modo alternativo, podemos, também, presumir que é difícil evitar-se a 
 verificação de algum elemento subjetivo no elogio de Paulo à kainõnia 
 filipense, não apenas no começo, mas, até o presente. Parece que isto 
 concorda plenamente com o sentimento de 4:15. Eles haviam repetidamente 
 mostrado interesse pelo evangelho, através de sua contínua ajuda a Paulo; é, 
 pois, sua “generosidade” que está em vista.
 Os paralelos são encontrados em Romanos 15:26 e 2 Coríntios 9:13, e a 
 aplicação específica de sua atitude generosa é vista na expressão prática 
 deles, naquilo que enviaram a Paulo, repetidamente, a fim de ajudar a obra 
 do evangelho, isto é, a missão apostólica. Em 2 Coríntios 8:7 fala-se do 
 sacrifício dos macedônios em suas dádivas, salientando-se, sobremaneira, sua 
 constância e fidelidade, para com Paulo e seu trabalho. 
 6. desde o primeiro dia lembra a fundação da igreja de Atos 16. Paulo é 
 lembrado de que a origem da igreja, embora proveniente de sua pregação e 
 trabalhos pastorais, deve ser traçada diretamente a DEUS, que começou boa 
 obra no meio deles. Paulo está suprindo uma cobertura teológica, para sua 
 confiança em que a igreja filipense será preservada até o final dos tempos, 
 até ao dia de CRISTO JESUS. Ele é levado a esta consideração ao refletir 
 sobre como a igreja começou no primeiro dia. 
 7. Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós. E adequado para Paulo que 
 ele expresse esta convicção, como um assunto já estabelecido, em sua mente 
 (o verbo pensar gr. phrotein) é uma palavra chave nesta epístola; significa 
 uma combinação de atividades intelectuais e afetivas, que toca tanto a mente 
 como o coração, e conduz a uma ação positiva). 
 Porque vos trago no coração. O relacionamento de Paulo com seus leitores é 
 caloroso e terno. Ele prende a todos num abraço apertado, cheio de afeição 
 (veja-se o v. 8).
 Todos sois participantes da graça comigo. O fator mais importante, numa 
 situação total que o inspira com confiança, a respeito do futuro da igreja, 
 é que ele sabe que tanto ele próprio, como a igreja, são co-participantes de 
 uma realidade comum, a graça de DEUS. 
 Torna-se claro que tanto o apóstolo como a igreja são co-participantes de 
 sofrimento e conflito; o inusitado é a percepção agora expressa, por Paulo, 
 de que eles estão juntos, associados na graça divina. Mediante isto, a 
 igreja é sustentada e encorajada a resistir. Graça aqui, tem o significado 
 de força de DEUS tornada disponível para Seu povo, em sua fraqueza e 
 necessidade (veja-se 2 Co 12:9).
 As algemas de Paulo não foram uma punição que ele trouxera sobre si próprio. 
 Ele era um prisioneiro em razão de sua vocação como apóstolo de CRISTO.  
 Paulo foi chamado, de maneira positiva, para “confirmar” a pregação, 
 mediante sua declaração ousada e franca. A esperança firme de Paulo é que 
 tanto ele quanto seus leitores estão seguros, sob a guarda de DEUS, podendo 
 utilizar Seus recursos, mesmo estando ele em algemas, e prestes a 
 testemunhar, durante o processo a que responde. 
 8. Pois minha testemunha é DEUS, da saudade que tenho de todos vós, na tema 
 misericórdia de CRISTO JESUS. À medida que lemos este versículo, abre-se uma 
 janela no profundo relacionamento de Paulo com seus convertidos. Ele 
 abandona, de forma espantosa, o costume rabínico de evitar o uso do nome de 
 DEUS numa assertiva tão solene, e invoca DEUS para ser testemunha de que ele 
 nutre um profundo desejo de reunir-se a seus amigos em Filipos. O verbo 
 grego epipothein, traduzido aqui por ter saudade, é freqüentemente usado por 
 Paulo para denotar seu desejo de ver seus amigos crentes (Rm 1:11; 1 Ts 3:6; 
 2 Tm 1:4) . Este intenso anseio por estar reunido à igreja, em comunhão, e 
 que evidentemente significava tanto para o apóstolo (veja-se 4:1, onde há um 
 sentimento semelhante), é descrito, agora, como nada menos do que o amor de 
 CRISTO expressando-se através de Paulo.  Ele confessa, aqui, que sua 
 união com CRISTO não é um evento privativo, mas estende-se de modo a abraçar 
 os crentes, também. 
 9. Entretanto, o anseio de Paulo por ver os filipenses deve, pelo menos no 
 presente, ficar não-atendido. Ele espera que, mui brevemente, seja ele 
 satisfeito (2:24). O confinamento numa prisão impede-o de realizar seu 
 anseio de imediato. Assim, Paulo, mesmo à distância, cumpre um ministério 
 pastoral de oração.
 As orações de Paulo encorajam seus leitores a agir segundo o pedido contido 
 nas orações. Amor neste contexto é, aparentemente, o amor mútuo entre os crentes (cf. 1 
 Ts 3:12; cf. 4:9). Contudo, é dom de DEUS, e sinal de Sua graça na era 
 messiânica, que veio substituir a religião da Torah (cf. Collange). A 
 oração de Paulo é para que os filipenses possam expressar seu amor em seus 
 relacionamentos mútuos, à medida que vão reconhecendo aquilo que precisa ser 
 feito, numa determinada situação e, em seguida, aplicar o conhecimento. 
 Talvez seu olho já estivesse focalizando uma comunidade onde havia tendência 
 para o egoísmo, desunião, e acusação mútua (2:2; 2:14; 4:lss.). 
 Uma das características tristes desta igreja era a 
 confusão nos assuntos morais, que os tornava presa fácil dos mestres 
 sectários, que são condenados no capítulo 3. 
 10. Dois resultados seguem-se pelo cultivo destas virtudes. Um deles é que 
 os filipenses possam aprovar as coisas excelentes, e em seguida, ao nível do 
 caráter cristão, que possam ser sinceros e inculpáveis, preparando-se para o 
 dia escatológico da prova (Rm 2:16).
 O verbo aprovar (gr. dokimazein) significa “pôr sob teste” (1 Ts 5:21) e 
 depois “aceitar quando testado”, ou “aprovar”. Como termo comercial, era 
 usado para denotar o teste de moedas. As que eram “aprovadas”, eram dinheiro 
 genuíno, não-falsificado. A idéia de “teste” era, evidentemente, algo muito 
 familiar, e favorito, para Paulo (veja-se Rm 12:2; 1 Co 3:13; 11:28; 2 Co 
 8:22; 13:5; G1 6:4; 1 Ts 2:4).
 A idéia é que os leitores de Paulo possam ter a 
 habilidade de discernir, e depois praticar, em suas vidas coletivas, como 
 crentes, os assuntos realmente importantes do viver comunitário. Para o cristão, a Torah 
 foi substituída pelo amor (v. 9), como critério importantíssimo para o 
 julgamento moral.
 A chamada aos filipenses é para serem sinceros e inculpáveis, 
 simultaneamente. Talvez estes adjetivos devam ser tomados de modo 
 complementar, o primeiro sugerindo um elemento positivo, de autenticidade, e 
 o segundo, assegurando-lhes, negativamente, que não deveria haver falta em 
 seu caráter. 
 Inculpáveis pode carregar um sentido transitivo: “que não causa ofensa” para 
 outra pessoa (cf. 1 Co 10:32; At 24:16).
 11. fruto de justiça é uma frase que pode ser entendida de duas maneiras 
 diferentes, dependendo da força do genitivo. Primeiramente, significa: 
 “fruto que consiste em estar relacionado retamente com DEUS”. Justiça é 
 considerada como pertencendo “à estrutura da metáfora forense, comum, de 
 Paulo — é a condição de absolvição que DEUS graciosamente concede através de 
 CRISTO” (Houlden; cf. Collange). A maior parte dos comentaristas prefere 
 outro ponto de vista, segundo o qual se deve ver na frase um sentido ético. 
 Paulo está orando para que seus leitores vivam vidas que produzam uma 
 colheita de qualidades morais, num viver correto, sendo isto o “fruto do 
 ESPÍRITO” (G1 5:22), o qual é possível mediante a união com JESUS CRISTO 
 (veja-se J. A. Ziesler, The Meaning of Righteousness in Paul, Cambridge, 
 1972, pp. 151, 203) .
 A oração de Paulo encerra-se com uma nota que caracteriza as orações tanto 
 dos judeus como dos primitivos cristãos. Para a glória e louvor de DEUS não 
 faz parte da oração apostólica mas, é empréstimo litúrgico, adicionado 
 para concluir o período de ação de graças.
  
Paulo e suas prisões:
Em Filipos esteve em prisão, junto com Silas (Atos 
16:19). Também em Éfeso foi prisioneiro (Filipenses 1,23-26). De fato foi 
daquela prisão que escreveu aos filipenses e a Filemon. A sua vida é colocada 
definitivamente em perigo em Jerusalém, quando se arisca a ser linchado. É 
primeiro preso ali e depois transferido primeiro para Cesareia Marítima e 
finalmente para Roma, onde vive um tipo de “prisão domiciliar” , depois tem 
prisão mais severa e é finalmente 
condenado à morte, provavelmente depois do incêndio de Roma(Imperador Nero).
  
CARTA DO APÓSTOLO PAULO AOS FILIPENSES (BEP 
-CPAD)
Esboço
Introdução (1.1-11)
A. Saudações (1.1,2)
B. Ação de Graças e Oração pelos Filipenses (1.3-11)
I. As Circunstâncias em que Paulo se Encontrava (1.12-26)
A. O Avanço do Evangelho por Causa da Prisão de Paulo (1.12-14)
B. A Proclamação de CRISTO de Todas as Maneiras (1.15-18)
C. A Disposição de Paulo para Viver ou Morrer (1.19-26)
II. Assuntos de Interesse da Igreja (1.27—4.9)
A. Exortação de Paulo aos Filipenses (1.27—2.18)
1. À Perseverança (1.27-30)
2. À Unidade (2.1-2)
3. À Humildade e Prontidão em Servir (2.3-11)
4. À Obediência e à Conduta Irrepreensível (2.12-18)
B. Os Mensageiros de Paulo à Igreja (2.19-30)
1. Timóteo (2.19-24)
2. Epafrodito (2.25-30)
C. Advertência de Paulo a Respeito de Falsos Ensinos (3.1-21)
1. A Falsa Circuncisão Face à Verdadeira (3.1-16)
2. A Mentalidade Terrena Face à Espiritual (3.17-21)
D. Conselhos Finais de Paulo (4.1-9)
1. Firmeza e Harmonia (4.1-3) 
2. Alegria e Eqüidade (4.4,5)
3. Liberdade da Ansiedade (4.6,7)
4. Controle da Mente e da Vontade (4.8-9)
Conclusão (4.10-23)
A. Reconhecimento e Gratidão por Ofertas Recebidas (4.10-20)
B. Saudações Finais e Bênção (4.21-23)
Autor: Paulo
Tema: Alegria de Viver por CRISTO
Data: Cerca de 62/63 d.C.
Considerações Preliminares
A cidade de Filipos, na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu, foi assim 
chamada em homenagem a Filipe II da Macedônia, pai de Alexandre Magno. Nos dias 
de Paulo, era uma cidade romana privilegiada, tendo uma guarnição militar. 
A igreja de Filipos foi fundada por Paulo e sua equipe de cooperadores (Silas, 
Timóteo, Lucas) na sua segunda viagem missionária, em obediência a uma visão que 
DEUS lhe dera em Trôade (At 16.9-40). Um forte elo de amizade desenvolveu-se 
entre o apóstolo e a igreja em Filipos. Várias vezes a igreja enviou ajuda 
financeira a Paulo (2 Co 11.9; Fp 4.15,16) e contribuiu generosamente para a 
coleta que o apóstolo providenciou para os crentes pobres de Jerusalém (cf. 2 Co 
8-9). Parece que Paulo visitou a igreja duas vezes na sua terceira viagem 
missionária (At 20.1,3,6).
Propósito
Da prisão (1.7,13,14), certamente em Roma (At 28.16-31), Paulo escreveu esta 
carta aos crentes Filipenses para agradecer-lhes pela sua oferta generosa, cujo 
portador foi Epafrodito (4.14-19) e para informá-los do seu estado pessoal. Além 
disso, escreveu para transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito 
de DEUS na sua prisão (1.12-30), para assegurar à igreja que o mensageiro por 
ela enviado (Epafrodito) cumprira fielmente a sua tarefa e que não estava 
voltando antes do devido tempo (2.25-30), e para levar os membros da igreja a se 
esforçarem para conhecer melhor o Senhor, conservando a unidade, a humildade, a 
comunhão e a paz.
Visão Panorâmica
Diferente de muitas das cartas de Paulo, Filipenses não foi escrita 
primeiramente devido a problemas ou conflitos na igreja. Sua tônica básica é de 
cordial afeição e apreço pela congregação. Da saudação inicial (1.1) à bênção 
final (4.23), a carta focaliza CRISTO JESUS como o propósito da vida e a 
esperança da vida eterna por parte do crente. Nesta epístola, Paulo trata de 
três problemas menores em Filipos: (1) O desânimo dos crentes ali, por causa da 
prisão prolongada de Paulo (1.12-26); (2) pequenas sementes de discórdia entre 
duas mulheres da igreja (4.2; cf. 2.2-4); e (3) a ameaça de deslealdade sempre 
presente entre as igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de 
mentalidade terrena (cap. 3). Em meio a esses três problemas em potencial, temos 
os ensinos mais ricos de Paulo sobre (1) alegria em meio a todas as 
circunstâncias da vida (e.g., 1.4,12; 2.17,18; 4.4,11-13), (2) a humildade e 
serviço cristãos (2.1-16), e (3) o valor incomensurável de conhecer a CRISTO 
(cap. 3).
Características Especiais
Cinco assuntos principais caracterizam esta epístola. (1) Ela é muito pessoal e 
afetuosa, refletindo assim o estreito relacionamento entre Paulo e os crentes 
Filipenses. (2) É altamente cristocêntrica, revelando a estreita comunhão entre 
Paulo e CRISTO (e.g., 1.21; 3.7-14). (3) Contém uma das declarações 
cristológicas mais profundas da Bíblia (2.5-11). (4) É preeminentemente a 
“Epístola da Alegria” no NT. (5) Apresenta um modelo de vida cristã dinâmica e 
resignada, inclusive o viver humilde e como servo (2.1-8); prosseguir com 
firmeza para o alvo (3.13,14); regozijar-se sempre no Senhor (4.4); libertar-se 
da ansiedade (4.6), contentar-se em todas as circunstâncias (4.11) e fazer todas 
as coisas mediante a potente graça de CRISTO (4.13).
 
capítulo 1
1.4 ALEGRIA. A alegria é parte integrante da nossa 
salvação em CRISTO. É paz e prazer interiores em DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO 
SANTO, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles (cf. 2 Co 13.14). 
Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem: (1) A alegria está associada 
à salvação que DEUS concede em CRISTO (1 Pe 1.3-6; cf. Sl 5.11; 9.2; Is 35.10) e 
com a Palavra de DEUS (Jr 15.16; cf. Sl 119.14). (2) A alegria flui de DEUS como 
um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22). Logo, ela 
não nos vem automaticamente. Nós a experimentamos somente à medida que 
permanecemos em CRISTO (Jo 15.1-11). Nossa alegria se torna maior quando o 
ESPÍRITO SANTO nos transmite um profundo senso da presença e do contato com DEUS 
em nossa vida (cf. Jo 14.15-21; ver 16.14). JESUS ensinou que a plenitude da 
alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência 
aos seus mandamentos (Jo 15.7,10,11) e à separação do mundo (Jo 17.13-17). (3) A 
alegria, como deleite na presença de DEUS e nas bênçãos da redenção, não pode 
ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias 
difíceis (Mt 5.12; At 16.23-25; 2 Co 12.9). O REINO DE DEUS É PAZ, JUSTIÇA E 
ALEGRIA NO ESPÍRITO.
1.6 TENDO POR CERTO ISTO. A confiança de Paulo nos Filipenses, baseia-se não 
somente na boa obra que DEUS efetuou neles, como também no zelo e na abnegação 
deles em prol da fé (vv. 5,7; 4.15-18). A fidelidade de DEUS é uma bênção perene 
para o crente fiel, mas ela é ineficaz para com aqueles que resistem à sua graça 
(ver 2.13; 2 Tm 2.13).
1.9 A VOSSA CARIDADE AUMENTE... EM CIÊNCIA. A caridade, se procede de CRISTO, 
deve basear-se na revelação e no conhecimento bíblicos. (1) No NT, "ciência" 
(gr. epignosis) significa conhecimento espiritual no coração (no espírito) e não simplesmente 
no intelecto. Trata-se da revelação de DEUS, conhecida experimentalmente, 
incluindo a comunhão pessoal com Ele e não um simples conhecimento intelectual 
de fatos a respeito dEle (vv. 10,11; Ef 3.16-19). (2) Logo, conhecer a Palavra de 
DEUS (cf. Rm 7.1), ou conhecer a 
vontade de DEUS (At 22.14; Rm 2.18), subentende um conhecimento que se expressa 
na comunhão, na obediência, na vida e no andar com DEUS (Jo 17.3; 1 Jo 4.8). 
Conhecer a verdade teológica deve ter como objetivo o amor a DEUS e o livramento 
do pecado (Rm 6.6). "Em todo o conhecimento" significa o crente discernir o que 
é bom e o que é mau.
1.10 SINCEROS E SEM ESCÂNDALO ALGUM. "Sincero" significa "sem nenhuma mistura do 
mal"; "sem escândalo algum" significa "inculpável" diante de 
DEUS e dos homens. Tal santidade deve ser o alvo supremo de todo crente, tendo 
em vista a iminente volta de CRISTO. Somente com um amor abundante, derramado em 
nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 5.5; cf. Tt 3.5,6) e com fidelidade total à Palavra de 
DEUS, 
é que seremos "sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de CRISTO".
1.16 PARA DEFESA DO EVANGELHO. DEUS deu a Paulo a tarefa importante de defender 
o conteúdo do evangelho, conforme o temos nas Escrituras. Semelhantemente, todos 
os crentes são conclamados a defender a verdade bíblica e a resistir àqueles que 
distorcem a fé (v. 27; ver Gl 1.9; Jd 3 ). As palavras de Paulo parecem 
estranhas aos pastores dos nossos dias, que não vêem a necessidade de "batalhar 
pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3)
1.19 ESPÍRITO DE JESUS CRISTO. O ESPÍRITO SANTO que habita no crente é chamado o 
"ESPÍRITO de JESUS CRISTO" (Cf. At 16.7; Rm 8.9; Gl 4.6), porque é 
CRISTO quem 
outorga o ESPÍRITO ao crente, na sua conversão e é Ele quem subseqüentemente 
batiza o crente com o ESPÍRITO SANTO 
(ver At 1.8). Esse ESPÍRITO é o mesmo que ungiu a JESUS, a fim de trazer 
redenção ao mundo (ver Lc 4.18)
1.21 MORRER É GANHO. O verdadeiro crente, vivendo no centro da vontade de DEUS, 
não precisa ter medo da morte. Ele sabe que DEUS tem um propósito para o seu 
viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua missão 
terrestre e o início de uma vida mais gloriosa com CRISTO (vv. 20-25; ver Rm 
8.28)
1.27 NUM MESMO ESPÍRITO. A verdadeira essência da unidade do ESPÍRITO consiste 
em viver de modo digno (cf. Ef 4.1-3), permanecendo firme num só espírito e 
propósito (cf. Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela propagação e 
defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (v. 17; cf. Ef 4.13-15) e 
defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são "inimigos da 
cruz de CRISTO" (3.18). Observemos que "espírito", aqui, tem o sentido de 
disposição mental, ânimo, zelo, propósito, dedicação, diligência e não o 
espírito humano em si.
 
capítulo 2
2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do 
homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, 
no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima 
importância à humildade. (1) A humildade bíblica subentende a consciência das 
nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito DEUS e ao 
próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6). (2) Devemos 
ser humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à 
parte de CRISTO (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), 
a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de DEUS para nosso valor e 
para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a 
ajuda de DEUS e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16). (3) A presença de DEUS 
acompanha aqueles que andam em humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada 
aos humildes, mas DEUS resiste aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos 
filhos de DEUS servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19). (4) Como 
crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os 
superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3). (5) O oposto da humildade é a soberba, um 
senso exagerado da importância e da auto-estima da pessoa que confia no seu 
próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza 
humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 
14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17).
2.5 HAJA EM VÓS O MESMO SENTIMENTO. Paulo enfatiza como o Senhor JESUS deixou a 
glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à 
morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade integral de CRISTO deve 
existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e 
renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.
2.6 SENDO EM FORMA DE DEUS. JESUS sempre foi DEUS pela sua própria natureza e 
igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra (ver Jo 1.1; 
8.58; 17.24; Cl 1.15,17; ver Mc 1.11; Jo 20.28). CRISTO, no entanto, 
não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e 
glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.
2.7 ANIQUILOU-SE A SI MESMO. O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz 
literalmente, que ele "se esvaziou", i.e., deixou de lado sua glória celestial 
(Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8), riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; 
Mt 20.28) e o uso de prerrogativas divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Esse 
"esvaziar-se" importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e 
privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, 
dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7,8).
2.7 A FORMA DE SERVO... SEMELHANTE AOS HOMENS. Para trechos na Bíblia que tratam 
de CRISTO assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3; 2 Co 
8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, CRISTO tomou sobre si uma 
natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado 
(vv. 7,8; Hb 4.15).
2.12 OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO. Como crentes salvos pela graça, devemos 
concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a 
perderemos. (1) Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos, 
mas por meio da graça de DEUS e do poder do ESPÍRITO SANTO que nos foram 
outorgados. (2) A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao 
pecado e atender os desejos do ESPÍRITO SANTO em 
nosso íntimo. Isso envolve um esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os 
meios determinados por DEUS para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de 
CRISTO. Sendo assim, concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na 
importância da santificação (ver Gl 5.17). (3) Operamos a nossa salvação, 
chegando cada vez mais perto de CRISTO (ver Hb 7.25) e recebendo seu poder 
para querer e efetuar a boa vontade de DEUS (ver v. 13). Deste modo, somos 
"cooperadores de DEUS" (1 Co 3.9) para a nossa completa salvação no céu. 
(4) Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve ser feito "com temor e 
tremor".
2.12 TEMOR E TREMOR. Na salvação efetuada por CRISTO, Paulo vê lugar para "temor 
e tremor" da nossa parte. Todo filho de DEUS deve possuir um santo temor que o 
faça tremer diante da Palavra de DEUS (Is 66.2) e o leve a desviar-se de todo 
mal (Pv 3.7; 8.13). O temor (gr. phobos) do Senhor não é de conformidade com a 
definição freqüentemente usada, a mera "confiança reverente", mas inclui o santo 
temor do poder de DEUS, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor 
de pecar contra Ele e das conseqüências desse pecado (cf. Êx 3.6; Sl 119.120; Lc 
12.4,5). Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que 
aproxima o crente de DEUS, de suas bênçãos, da pureza moral, da vida e da 
salvação (cf. Sl 5.7; 85.9; Pv 14.27; 16.6).
2.13 DEUS É O QUE OPERA EM VÓS. A graça de DEUS opera nos seus filhos, para 
produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua vontade. Mesmo 
assim, a obra de DEUS dentro de nós não é de compulsão, nem de graça 
irresistível. A obra da graça dentro de nós (1.6; 1 Ts 5.24; 2 Tm 4.18; Tt 
3.5-7) sempre depende da nossa fidelidade e cooperação (vv. 12,14-16)
2.15 GERAÇÃO CORROMPIDA E PERVERSA. JESUS e os apóstolos enfatizaram que o mundo 
em que vivemos é uma "geração incrédula e perversa" (Mt 17.17; cf. 12.39; At 
2.40). O povo deste mundo tem mentalidade errada, valores distorcidos, critérios 
imorais de vida e rejeitam as normas e padrões da Palavra de DEUS. Os filhos de 
DEUS devem separar-se do mundo e ser inculpáveis, puros de coração e 
irrepreensíveis, a fim de proclamarem ao mundo perdido a gloriosa redenção em 
CRISTO (Cf. 1 Jo 2.15).
2.17 E, AINDA QUE SEJA OFERECIDO... SOBRE O SACRIFÍCIO. O amor e a solicitude de 
Paulo pelos Filipenses era tão grande, que ele estava disposto a dar a sua vida 
por eles, como se fosse uma oferenda a DEUS. (1) Paulo não lastimaria; antes se 
regozijaria como a vítima do sacrifício, se assim os Filipenses passassem a ter 
mais fé em CRISTO e mais amor a Ele (cf. 2 Tm 4.6). 
(2) Já que Paulo tinha tamanho amor sacrifical pelos seus filhos espirituais na 
fé, que sacrifícios e sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da 
fé dos nossos próprios filhos? Para que nossos filhos tenham uma vida 
inteiramente dedicada ao Senhor, se necessário for, devemos dar até a nossa vida 
como oferta ao Senhor que cita quinze passos que os pais devem observar para 
levar seus filhos a uma vida de piedade em CRISTO)
2.19 TIMÓTEO. Timóteo era um bom exemplo do que um ministro e missionário de 
DEUS deve ser. Era um estudante zeloso e obediente à Palavra de DEUS (2 Tm 
3.15); um servo perseverante e digno de CRISTO (1 Ts 3.2); um homem de boa 
reputação (At 16.2), amado e fiel (1 Co 4.17), com solicitude genuína pelo 
próximo (v. 20), fidedigno (2 Tm 4.9,21) e dedicado a Paulo e ao evangelho (v. 
22; Rm 16.21).
2.21 PORQUE TODOS BUSCAM O QUE É SEU. Há pastores que pregam, ensinam, 
pastoreiam ou escrevem, não com solicitude genuína pela propagação do evangelho, 
mas visando aos seus próprios interesses, honra, glória e prestígio. Ao invés de 
procurarem agradar ao Senhor JESUS, procuram agradar aos homens e conquistar o 
favor deles (1.15; 2.20,21; 2 Tm 4.10,16). Tais pastores não são verdadeiros 
servos do Senhor.
 
capítulo 3
3.2 CÃES... MAUS OBREIROS... CIRCUNCISÃO. A maior 
provação de Paulo era a tristeza que sentia e experimentava por causa dos que 
distorciam o evangelho de CRISTO. Seu amor a CRISTO, à igreja e à verdade 
redentora, era tão forte que o levou a opor-se energicamente àqueles que 
pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los como "cães" e "maus obreiros" (ver 
1.17; Gl 1.9; cf. Mt 23). O termo grego "circuncisão", como é empregado por 
Paulo aqui, significa "mutiladores do corpo" e refere-se ao rito da circuncisão 
segundo o ensino dos falsos mestres judaizantes, afirmando que o sinal da 
circuncisão conforme o AT era necessário à salvação. Paulo declara que a 
verdadeira circuncisão é uma obra do ESPÍRITO no coração da pessoa, pela qual o 
pecado e o mal são cortados (v. 3; Rm 2.25-29; Cl 2.11).
3.8-11 PARA QUE POSSA GANHAR A CRISTO. Estes versículos revelam o coração do 
apóstolo e a essência do cristianismo. O maior anseio na vida de Paulo era 
conhecer a CRISTO e experimentar de modo mais íntimo sua comunhão e presença. 
Nessa busca vemos os seguintes aspectos: (1) Conhecer a CRISTO pessoalmente, bem 
como a seus caminhos, sua natureza e caráter, segundo a revelação da Palavra de 
DEUS. O verdadeiro conhecimento de CRISTO envolve ouvirmos a sua palavra, 
seguirmos o seu ESPÍRITO, atendermos a seus impulsos com fé, verdade e 
obediência, e identificar-nos com seus interesses e propósitos. (2) Ser achado 
em CRISTO (v. 9), i.e., ser unido e ter comunhão com Ele produz a justiça que 
somente é experimentada como dom de DEUS (1.10,11; 1 Co 1.30). (3) Conhecer o 
poder da sua ressurreição (v. 10), i.e., experimentar a renovação da vida 
espiritual, o livramento do poder do pecado (Rm 5.10; 6.4; Ef 2.5,6) e o poder 
do ESPÍRITO SANTO para levar a efeito um testemunho eficaz, a cura, os milagres 
e, finalmente, a nossa própria ressurreição dentre os mortos (v. 11; Ef 
1.18-20). (4) Compartilhar das aflições de CRISTO mediante a abnegação, a 
crucificação da carne e o sofrimento por amor a CRISTO e à sua causa (cf. 1.29; 
At 9.16; Rm 6.5,6; 1 Co 15.31; 2 Co 4.10; Gl 2.20; Cl 1.24; 4.13)
3.9 A JUSTIÇA QUE VEM DE DEUS. A justiça do crente consiste, em primeiro lugar, 
em ser perdoado do pecado, justificado e aceito por DEUS, mediante a fé (ver Rm 
4.5). (1) Nossa justiça, no entanto, é mais do que isso. A Palavra de DEUS 
declara que nossa justiça é CRISTO, o próprio Senhor JESUS, habitando em nosso 
coração (cf. 1.20,21; Rm 8.10; 1 Co 1.30; Gl 2.20; Ef 3.17; Cl 3.4); no AT o 
Messias é referido como o "Renovo justo" e "O SENHOR Justiça nossa" (ver Jr 
23.5,6). Noutras palavras, a justiça que possuímos não é de nós mesmos, mas 
de JESUS, em quem colocamos a nossa fé (1 Co 1.30; Gl 2.20). Mediante 
a presença dEle em nós, tornamo-nos nEle "justiça de DEUS" (ver 2 Co 5.21). 
(2) O fundamento da nossa salvação e nossa única esperança de justificação é a 
morte sacrificial de CRISTO e seu sangue derramado no Calvário (Rm 3.24; 4.25; 
5.9; 8.3,4; 1 Co 15.3; Gl 1.4; 2.20; Ef 1.7; Hb 9.14; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 4.10) e 
sua vida ressurreta dentro do nosso coração (ver Rm 4.22; Rm 4.25; 5.9,10; 
8.10,11; Gl 2.20; Cl 3.1-3; ver Rm 4.22).
3.13 UMA COISA FAÇO. Paulo se acha qual um atleta numa corrida (cf. Hb 
12.1), esforçando-se e correndo o máximo, totalmente concentrado no que 
faz, a 
fim de não ficar aquém do alvo que CRISTO estabeleceu para a sua vida. 
Esse alvo 
era a perfeita união entre Paulo e CRISTO (vv. 8-10), sua salvação final
 e sua 
ressurreição dentre os mortos (v. 11). (1) Era essa a motivação da vida 
de 
Paulo. Recebera um vislumbre da glória do céu (2 Co 12.4) e resolvera 
que sua 
vida inteira, pela graça de DEUS, estaria voltada para a resolução de 
avançar 
com toda determinação e finalmente chegar ao céu e ver CRISTO face a 
face (cf. 2 
Tm 4.8; Ap 2.10; 22.4). (2) Semelhante determinação é necessária a todos
 nós. No 
decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações, tais
 como os 
cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que ameaçam 
sufocar nossa 
dedicação ao Senhor (cf. Mc 4.19; Lc 8.14). Necessário é esquecer-se das
 "coisas 
que atrás ficam", i.e., o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado (cf.
 Gn 
19.17,26; Lc 17.32), e avançar para as coisas que estão adiante, a 
salvação 
completa e final em CRISTO.
3.18 INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO. Esses inimigos eram, segundo a melhor 
interpretação, crentes professos que estavam corrompendo o evangelho com suas 
vidas imorais e falsos ensinos. Uma das razões da grandeza de Paulo era que ele 
possuía convicções firmes, cujo coração ficava muito intranqüilo quando o 
evangelho era distorcido ou quando as pessoas a quem ele ministrava corriam 
perigo de deixar a fé (ver 3.2; Gl 1.9)
3.20 NOSSA CIDADE ESTÁ NOS CÉUS. O termo "cidade" aqui (gr. politeuma) significa 
"cidadania" ou "pátria". Paulo ressalta que os cristãos já não são cidadãos 
deste mundo: tornaram-se estranhos e peregrinos na terra (Rm 8.22-24; Gl 4.26; 
Hb 11.13; 12.22,23; 13.14; 1 Pe 1.17; 2.11). 
(1) No que diz respeito ao nosso comportamento, valores e orientação na vida, o 
céu é agora a nossa cidade. Nascemos de novo (Jo 3.3); nossos nomes estão 
registrados nos livros do céu (4.3); nossa vida está orientada por padrões 
celestiais, e nossos direitos e herança estão reservados no céu. (2) É para o 
céu que nossas orações sobem (2 Cr 6.21; 30.27) e para onde nossa esperança está 
voltada. Muitos dos nossos amigos e familiares já estão lá, e nós também 
estaremos ali dentro em breve. JESUS também está ali, preparando-nos um lugar. 
Ele prometeu voltar e nos levar para junto dEle (ver Jo 14.2,3 notas; cf. Jo 
3.3; 14.1-4; Rm 8.17; Ef 2.6; Cl 3.1-3; Hb 6.19,20; 12.22-24; 1 Pe 1.4,5; Ap 
7.9-17). Por essas razões, desejamos profundamente uma cidade melhor, ou seja: a 
cidade celestial. Por isso, DEUS não se envergonha de ser chamado nosso DEUS, e 
Ele já nos preparou uma cidade eterna (Hb 11.16)
 
capítulo 4
4.4 REGOZIJAI-VOS... NO SENHOR. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, 
meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas (ver 1.4).
4.5 PERTO ESTÁ O SENHOR. Devemos crer que o Senhor poderá voltar a qualquer 
momento. A perspectiva do NT é de que a volta de JESUS é iminente (ver Lc 
12.35-40); logo, devemos estar prontos, trabalhando e vigiando em todo 
tempo (Mt 24.36; 25.1-13; Rm 13.12-14).
4.6 NÃO ESTEJAIS INQUIETOS POR COISA ALGUMA. O melhor remédio para a preocupação 
é a oração, e isto pelas seguintes razões: (1) Mediante a oração, renovamos 
nossa confiança na fidelidade do Senhor, ao lançarmos nossas ansiedades e 
problemas sobre aquEle que tem cuidado de nós (Mt 6.25-34; 1 Pe 5.7). (2) A paz 
de DEUS vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão 
com CRISTO JESUS (vv. 6,7; Is 26.3; Cl 3.15). (3) DEUS nos fortalece, para 
fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos (v. 13; 3.20; Ef 3.16). (4) 
Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16). (5) 
Temos certeza de que todas as coisas que DEUS permite que nos aconteçam 
concorrerão para o nosso bem (ver v. 11; Rm 8.28).
4.7 A PAZ DE DEUS GUARDARÁ OS VOSSOS CORAÇÕES. Quando invocamos a DEUS, com um 
coração posto em CRISTO e na sua Palavra (Jo 15.7), a paz de DEUS transborda em 
nossa alma aflita. (1) Essa paz consiste em uma tranqüilidade interior, que o 
ESPÍRITO SANTO nos transmite (Rm 8.15,16). Envolve uma firme convicção de que 
JESUS está perto, e que o amor de DEUS estará ativo em nossa vida continuamente. 
(Rm 8.28,32; cf. Is 26.3). (2) Quando colocamos diante de DEUS, em oração, as 
nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de 
nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a 
esperança em CRISTO (v. 6; Is 26.3,4,12; 37.1-7; Rm 8.35-39; 1 Pe 5.7). (3) Se o 
medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças 
nos trarão a paz de DEUS que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir 
segurança, e nos regozijaremos no Senhor (v. 4)
4.8 TUDO O QUE É PURO. O crente deve fixar sua mente nas coisas verdadeiras, 
puras, justas, santas, etc. Que essa é uma condição prévia para experimentarmos 
a paz de DEUS e o livramento da ansiedade, fica claro no versículo 9. Se assim 
fizermos, "o DEUS de paz será convosco". O resultado de fixar nossas mentes nas 
coisas do mundo será a perda da alegria, da presença íntima e da paz de DEUS e, 
nossos corações sem proteção.
4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é 
reconhecermos que DEUS nos concede, em cada circunstância, tudo quanto 
necessitamos para uma vida vitoriosa em CRISTO (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 
5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da 
vida provém do poder de CRISTO que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 
6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de 
CRISTO.
4.13 POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE... O poder e a graça de CRISTO permanecem no 
crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer.
4.16 MANDASTES O NECESSÁRIO. A igreja Filipense era uma igreja missionária, que 
supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17). Sustentar 
os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra dignificante e 
aceita por DEUS, "como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível" a 
Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o sustento do missionário fiel, é 
considerado oferta apresentada a DEUS. Tudo que é feito a um dos irmãos, por 
pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40).
4.19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECESSIDADES. Paulo enfatiza o cuidado amoroso de 
DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais 
e espirituais), à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das 
nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS". Somente em união com CRISTO e na 
comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de DEUS. Entre 
as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e encorajamento ao povo 
de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro, temos: Gn 28.15; 50.20; 
Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1 Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; 
Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2; 46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 
3.10; Mt 6.25-34; 14.20; 23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo 10.27,28; 17.11; Rm 
8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7.
  
  
RESUMO 
DAS LIÇÕES DO 3º TRIMESTRE DE 2013
 
LIÇÃO 1 - PAULO E A IGREJA 
EM FILIPOS
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 
1. A cidade de Filipos. 
2. O Evangelho chega à Filipos. 
3. Data e local da autoria.
II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo. 
2. Os destinatários da carta: "todos os santos". 
3. Alguns destinatários distintos: "bispos e diáconos". 
III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
1. As razões pela ação de graças. 
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). 
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento 
(v.9). 
b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem 
escândalo algum até ao Dia de CRISTO (v.10). 
c) Cheios de frutos de justiça (v.11). 
 
LIÇÃO 2 - ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE
I. ADVERSIDADE: UMA 
CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO 
1. Paulo na prisão.
2. Uma porta se abre 
através da adversidade. 
II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE 
(1.12,13) 
1. O poder do Evangelho.
2. A preocupação dos 
Filipenses com Paulo.
3. Paulo rejeita a 
auto-piedade. 
III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO 
(1.14-18) 
1. A motivação positiva.
2. A motivação negativa.
IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.) 
1. Viver para CRISTO.
2. Paulo supera o dilema. 
"Estar com CRISTO" e "viver na carne".  
 
LIÇÃO 3 - O COMPORTAMENTO 
DOS SALVOS EM CRISTO
I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27) 
1. O crente deve "portar-se dignamente".
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.  
II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros. 
2. O objetivo dos falsos obreiros.
3. Padecendo por CRISTO. 
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
a) Consolação de amor, comunhão no ESPÍRITO e entranháveis afetos e compaixões.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. 
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.  
 
LIÇÃO 4 - JESUS, O MODELO 
IDEAL DE HUMILDADE
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
2. Ele era igual a DEUS
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a DEUS" (v.6). 
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7). 
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)
1. "DEUS o exaltou soberanamente" (2.9).
2. Dobre-se todo joelho.
3. "Toda língua confesse" (v.11). 
 
LIÇÃO 5 – AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO
I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (2.12,13)
1. O caráter dinâmico da salvação.
2. DEUS é a fonte da vida.
3. A bondade divina.
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (2.12-16)
1. "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas".
a) Murmurações. 
b) Contendas.
2. "Sejais irrepreensíveis e sinceros".
3. "Retendo a palavra da vida".
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (2.17,18)
1. O contentamento da salvação operada. 
2. A alegria do povo de DEUS.
 
LIÇÃO 6 - A 
FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR
I. - A PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM A IGREJA
1. Paulo, um líder comprometido com o pastorado.
2. Paulo, o mentor de novos obreiros. 
3. Paulo, um líder que amava a igreja. 
II. O ENVIO DE TIMÓTEO À FILIPOS (2.19-24)
1. Paulo dá testemunho por Timóteo.
2. O modelo paulino de liderança. Timóteo, Epafrodito e Tito
3. As qualidades de Timóteo (2.20-22). 
III. - EPAFRODITO, UM OBREIRO DEDICADO (2.25-30)
1. Epafrodito, um mensageiro de confiança.
2. Epafrodito, um verdadeiro missionário.
3. Paulo envia Epafrodito.
 
LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS
I. A ALEGRIA DO SENHOR 
1. Regozijo espiritual.
2. Exortação ao regozijo.
3. Alegria em meio às preocupações e aflição.
II. A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4) 
1. "Guardai-vos dos cães".
2. "Guardai-vos dos maus obreiros". 
3. "Guardai-vos da circuncisão".
III. A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3)
1. A circuncisão no Antigo Testamento. 
2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas.
3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7).
 
LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE
I. A ASPIRAÇÃO PAULINA 
1. "Prossigo para o alvo".
2. O sentimento de incompletude de Paulo.
3. O engano da presunção espiritual.
II. A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)
1. Somos perfeitos (3.15)? 
2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16).
3. Exemplo a ser imitado (3.17). 
III. A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE 
1. A atualidade do desejo paulino. 
2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. 
3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã.
 
LIÇÃO 9 - 
CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO
I. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO (3.17)
1. Imitando o exemplo de Paulo (v.17a).
2. O exemplo de outros obreiros fiéis (v.17b).
3. Tendo outro estilo de vida. 
II. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO (3.18,19)
1. Os inimigos da cruz (v.18).
2. "O deus deles é o ventre" (3.19).
3. "A glória deles" (3.19).
III. - O FUTURO GLORIOSO DOS QUE AMAM A CRUZ DE CRISTO (3.20,21)
1. "Mas a nossa cidade está nos céus" 
2. "Que transformará o nosso corpo abatido" (Fp 3.21). 
3. Vivendo em esperança.
 
LIÇÃO 10 - A ALEGRIA DO SALVO EM CRISTO
I. EXORTAÇÃO À ALEGRIA E FIRMEZA DA FÉ (4.1-3)
1. A alegria de Paulo. 
2. A alegria nas relações fraternas. 
3. A alegria de ter os nomes escritos no Livro da Vida. 
II. A ALEGRIA DIVINA SUSTENTA A VIDA CRISTÃ (4.4,5)
1. Alegria permanente no Senhor. 
2. Uma alegria cuja fonte é CRISTO.
3. Uma alegria que produz moderação.  
III. A SINGULARIDADE DA PAZ DE DEUS (4.6,7)
1. A alegria desfaz a ansiedade e produz a paz.
2. Uma paz que excede todo o entendimento. 
3. Uma paz que guarda o coração e os sentimentos do crente.
 
LIÇÃO 11 - UMA VIDA CRISTÃ 
EQUILIBRADA
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ 
1. Nossos pensamentos. 
2. Pensando nas coisas eternas.
3. Agindo sabiamente. 
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
1. "Tudo o que é verdadeiro e honesto".
2. "Tudo o que é justo".
3. "Tudo o que é puro e amável". 
4. "Tudo o que é de boa fama".
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
1. Paulo, uma vida a ser imitada. 
2. Paulo, exemplo de ministro.
3. O DEUS de paz.
 
LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE 
DO AMOR CRISTÃO
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA 
 1. Paulo agradece aos Filipenses. 
 2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
 3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros. 
 II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO 
 1. O contentamento de Paulo. 
 2. "Sei estar abatido" (v.12). 
 3. O contentamento desfaz os extremismos. 
 III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
 1. CRISTO é quem fortalece.
 2. CRISTO é a razão do contentamento.
 3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
 
LIÇÃO 13 - O SACRIFÍCIO 
QUE AGRADA A DEUS
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14) 
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
3. O padrão de amor para a Igreja. 
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
2. O necessário para viver.
3. "Não procuro dádivas".
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação no Antigo Testamento. 
2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
3. Doxologia.  
 
 
 OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
 Introduzir a Epístola aos Filipenses destacando a cidade, a data e o local 
 da autoria. 
 Explicar o propósito, a autoria e os destinatários da epístola. 
 Compreender os atos de oração e ação de graças do apóstolo Paulo.
 
 RESUMO DA 
 
 LIÇÃO 1 - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
 I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 
 1. A cidade de Filipos. 
 2. O Evangelho chega à Filipos. 
 3. Data e local da autoria.
 II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
 1. Paulo e Timóteo. 
 2. Os destinatários da carta: "todos os santos". 
 3. Alguns destinatários distintos: "bispos e diáconos". 
 III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
 1. As razões pela ação de graças. 
 2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). 
 3. Uma oração de petição (vv.9-11).
 a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento 
 (v.9). 
 b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem 
 escândalo algum até ao Dia de CRISTO (v.10). 
 c) Cheios de frutos de justiça (v.11). 
 
  
 SINOPSE DO TÓPICO (1) Após chegar numa cidade gentílica, o apóstolo Paulo 
 dirigia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.
 SINOPSE DO TÓPICO (2) Apesar de Timóteo aparecer como o co-autor da carta, a 
 autoria da epístola é do apóstolo Paulo.
 SINOPSE DO TÓPICO (3) A atitude de ação de graças e petição pela igreja de 
 Filipos é o tema que predomina na introdução da epístola.
 
 VOCABULÁRIO
 Colônia: Grupo de migrantes que se estabelecem em terra estranha. Ou lugar 
 onde se estabelece quaisquer migrantes.
 BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico 
 Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
 STAMPS, Donald C (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo 
 Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
 SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão CPAD - nº 55, p.36.
 
 
 QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 
 1 - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
 
Responda conforme a 
 revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
 Complete os espaços 
 vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
  
 TEXTO ÁUREO
 1- Complete:
 "E peço isto: que o vosso ________________________ aumente mais e mais em 
 _________________________________ e em todo o 
 _____________________________________" (Fp 1.9).
 
 VERDADE PRÁTICA
 2- Complete:
 Paulo tinha uma grande 
 _____________________________________ pelos irmãos de Filipos; por isso suas 
 ________________________________ e ações de _______________________________ por essa igreja eram constantes. 
 
 COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
 3-
 Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses. O que é esta carta?
 (    ) É uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos 
 Filipenses para com os obreiros do Senhor. 
 (    ) 
 A epístola está classificada no grupo das cartas 
 da prisão - Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. 
 
 I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 
 4- Onde situa-se a cidade de Filipos e por quem foi fundada? Quais as 
 principais cidades dessa região? 
 (    ) 
 Localizada no Norte da Macedônia e da Inglaterra, foi fundada por 
 Filipe I. 
 (    ) 
 Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por 
 Filipe II. 
 (    ) 
 Outras cidades como Anfípolis, Apolônia, 
 Tessalônica e Bereia também faziam parte daquela região. 
 (    ) 
 Filipos, porém, era uma 
 colônia romana e um importante centro mercantil, pois estava 
 situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia. 
  
 5- Como, e através de quem, o Evangelho chegou a Filipos?
 (    ) 
 Por volta do ano 50 d.C., o apóstolo Pedro, 
 acompanhado por João, empreendeu uma viagem missionária a esta região, 
 depois, dois anos mais tarde Paulo ali esteve e confirmou essa igreja..
 (    ) 
 Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, 
 acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária..
 
 (    ) 
 Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada 
 por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em 
 primeiro lugar a uma sinagoga. 
 (    ) 
 Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus 
 dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não 
 muito inclinada a escutá-lo. 
 (    ) 
 Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público 
 e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos 
 religiosos. 
 (    ) 
 Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma 
 comerciante que negociava púrpura. 
 (    ) 
 Ela se converteu a CRISTO e levou o primeiro grupo de 
 cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. 
 (    ) 
 No lar da irmã Lídia, a 
 igreja começou a florescer.
 
 6- Qual a data e local da autoria 
 da epístola aos Filipenses e em que circunstâncias isso ocorreu?
 (    ) 
 Apesar das dificuldades para se referendar a 
 data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo 
 Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C..
 (    ) 
 Provavelmente em Éfeso ou Corinto. 
 (    ) 
 Provavelmente em Roma. 
 (    ) 
 Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa 
 prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado 
 Epafrodito. 
 (    ) 
 Epafrodito chegara a ficar gravemente adoentado, "mas DEUS se apiedou 
 dele" que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos 
 Filipenses. 
  
 II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS 
 7- De quem é a autoria da 
 carta aos Filipenses?
 (    ) 
 O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na 
 introdução da epístola aos Filipenses.
 (    ) 
 O nome de Paulo aparece juntamente com o de 
 Timóteo na 
 introdução da epístola aos Filipenses, 
 parece que Paulo ajudou a Timóteo na redação desta carta.
 (    ) 
 Apesar de Timóteo ser 
 apresentado como co-autor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo 
 Paulo. 
 (    ) 
 Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos 
 expostos na carta. 
 (    ) 
 O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e 
 este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na 
 composição de seus escritos.
 
 8- Quais os destinatários da carta aos Filipenses?
 (    ) 
 Paulo chama os cristãos de 
 Filipos de "crentes" (v. 1). 
 (    ) 
 Paulo chama os cristãos de 
 Filipos de "santos" (v. 1). 
 (    ) 
 Salvos são aqueles que foram salvos e separados, 
 por DEUS, para viver uma nova vida em CRISTO. 
 (    ) 
 Salvos - Este era o tratamento comum 
 dado por Paulo às igrejas.
 (    ) 
 Quando o apóstolo dos gentios 
 usa a expressão "em CRISTO JESUS", ele quer ilustrar a relação íntima dos 
 crentes com o CRISTO de DEUS - semelhante ao recurso usado por JESUS quando 
 da ilustração da "videira e os ramos".  
  
 9- Quais eram os destinatários distintos
 da carta aos Filipenses?
 (    ) 
 A distinção entre 
 "bispos e diáconos" expressa a preocupação paulina quanto à liderança 
 espiritual da igreja.
 (    ) 
 O modelo de liderança adotado pelas igrejas do 
 primeiro século funcionava assim: os "bispos" eram responsáveis pelas 
 necessidades espirituais da igreja local e os "diáconos" pelo serviço à 
 igreja sob a supervisão dos bispos. 
 (    ) 
 O modelo de liderança adotado pelas igrejas do 
 primeiro século funcionava assim: os "bispos" eram responsáveis pelas 
 necessidades materiais da igreja local e os "diáconos" pelo serviço 
 espiritual à 
 igreja sob a supervisão dos bispos. 
 
 III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
 10- Por que Paulo fazia ação de graças pela Igreja de Filipos?
 (    ) 
 "Dou graças ao meu DEUS todas as vezes que 
 me lembro de vós" (v.3). 
 (    ) 
 A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos 
 Filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles 
 para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho.
 
 (    ) 
 A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos 
 Filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles 
 para com o apóstolo quando da sua prisão em Éfeso e em Corinto.
 (    ) 
 Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar 
 longe fisicamente dos Filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não 
 há fronteiras.
 
 11- Cite uma oração de gratidão (vv.3-8) de Paulo à Igreja Filipense: 
 Complete:  
 
 Paulo lembra a experiência 
 ____________________________ 
 sofrida juntamente com Silas em Filipos (v.7). Eles foram arrastados à 
 presença das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e 
 jogados no ________________________________, tendo os pés atados ao tronco 
 (At 16.19,23,24). Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande 
 ____________________________ de DEUS concedido a ele, a Silas e ao 
 carcereiro (At 16.27-33). Os Filipenses participaram das 
 ____________________________ do apóstolo e proveram-no, inclusive, de 
 recursos _____________________________ (4.15-18), ao passo que os coríntios 
 fecharam-lhe as _______________________________ (1 Co 9.8-12). Por isso, 
 quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a 
 grande _____________________________ que Paulo nutria 
 para com aquela igreja (v.8).  
  
 12- Após agradecer a DEUS pelos Filipenses, 
 o apóstolo passa a rogar a DEUS por eles: Complete:
 a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento 
 (v.9). O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais 
 _______________________________, levando cada crente em Filipos a ter um maior __________________________________ de 
 CRISTO.
 b) Para que aproveis as coisas ___________________________________ para que 
 sejais sinceros e sem _______________________ algum até ao Dia de CRISTO (v.10). Paulo intercedia pelos 
 Filipenses, pedindo ao Senhor que lhes concedesse a capacidade de ________________________________ 
 entre o certo e o errado. Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera 
 e sem _______________________________ até a volta do Senhor.
 c) Cheios de frutos de ___________________________________ (v.11). O apóstolo desejava que os crentes 
 Filipenses não fossem _____________________________________, mas cheios do fruto da justiça para a glória 
 de DEUS. A justiça que vem de DEUS manifesta-se com perfeição no __________________________________ e 
 nas obras do crente.
 
 CONCLUSÃO
 13- Complete:
 As ____________________________________ 
 ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram 
 ____________________________________ na 
 demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste 
 trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi ___________________________________ por aquele 
 que não media esforços nem limites para _________________________________ o Evangelho: o apóstolo 
 Paulo.
  
 RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
  
 AJUDA
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