25 outubro 2025

Escrita Lição 6, CPAD, A Consciência — O Tribunal Interior, 4Tr25, Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 6, CPAD, A Consciência — O Tribunal Interior, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV

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Vídeo https://youtu.be/di_EGDq2f-c?si=X0KuHdf0u7nhlLpB  

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/10/escrita-licao-6-cpad-consciencia-o.html   

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/10/slides-licao-6-cpad-consciencia-o.html    

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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA
1. A primeira manifestação
2. O direito natural
3. Escrita no coração
II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
1. Acusação, defesa e julgamento
2. Vãs justificativas
3. O debate no tribunal
III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
1. Defeitos da consciência
2. DEUS, o Supremo-Juiz
 
TEXTO ÁUREO
“E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com DEUS como para com os homens.” (At 24.16)
 
VERDADE PRÁTICA
Diante da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 1.5,19; 3.9 Fé e consciência pura devem caminhar juntas
Terça - 1 Co 8.10-13 Devemos nos preocupar com a consciência dos outros
Quarta - Rm 13.1-7 A consciência regula nossa conduta perante o Estado
Quinta - Hb 10.19-23 Peso de consciência compromete a oração
Sexta - Hb 9.13,14 O sangue de JESUS purifica nossas consciências
Sábado - Sl 139.23,24; 19.12,13 DEUS sonda o nosso interior e os desígnios de nosso coração
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 2.12-16
12 - Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados. 13 - Porque os que ouvem a lei não são justos diante de DEUS, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. 14 - Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei, 15 - os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, 16 - no dia em que DEUS há de julgar os segredos dos homens, por JESUS CRISTO, segundo o meu evangelho.
 
HINOS SUGERIDOS: 126, 388, 519 da Harpa Cristã
 
PALAVRA-CHAVE - Consciência
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – LIVROS E REVISTAS ANTIGAS
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RESUMÃO DA LIÇÃO – Pr. Henrique
I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA
1. A primeira manifestação
Na teologia cristã, a primeira manifestação da consciência humana no Éden está diretamente ligada ao evento da desobediência de Adão e Eva, conhecido como Pecado Original. Esse despertar da consciência ocorreu após eles comerem o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, um ato que lhes deu a percepção de sua própria condição e do seu estado de pecado. Eva foi enganada, porém Adão comeu deliberadamente do fruto, transgredindo assim uma ordem direta de DEUS.
Antes da desobediência, Adão e Eva viviam em um estado de inocência e harmonia com DEUS, com a criação e entre si. Após comerem o fruto proibido, a consciência se manifesta através de três reações principais:
·        Percepção da nudez e vergonha: A primeira reação deles é perceberem que estavam nus, algo que antes era natural e não motivo de constrangimento. Essa percepção simboliza a perda da inocência e o surgimento da vergonha, que é uma característica da consciência moral.
·        Sentimento de culpa: Em vez de sentirem-se livres, eles se escondem de DEUS quando ouvem sua voz no jardim, revelando um sentimento de culpa e o medo do julgamento divino.
·        Conhecimento do bem e do mal: A desobediência abriu seus olhos para uma nova realidade, onde podiam distinguir entre o bem e o mal. No entanto, esse conhecimento não veio acompanhado de sabedoria ou perfeição, mas sim de uma natureza humana ferida, marcada pelo pecado e pela separação de DEUS. 
Em essência, a manifestação da consciência no Éden é descrita como o momento em que a humanidade deixou a inocência e passou a ter a capacidade de fazer escolhas morais, mas também a experimentar as consequências dolorosas da escolha errada. A partir desse momento, a natureza humana ficou marcada pela imperfeição e pela luta interna entre o bem e o mal. 
“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gênesis 2:17
“Então disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, ...” Gênesis 3:22
 
Adão e Eva se esconderam de DEUS por medo e vergonha após desobedecerem ao comerem o fruto proibido, como relatado no livro de Gênesis. Eles se esconderam entre as árvores do Jardim do Éden, mas DEUS, que é onisciente, os chamou para se apresentarem, dando-lhes a oportunidade de confrontar suas ações e assumir responsabilidade por elas. 
·        O motivo: 
A desobediência trouxe vergonha pela sua nudez e a perda do favor divino. Eles não conseguiam encarar a DEUS, sabendo que haviam quebrado uma ordem importante. 
·        O encontro: 
DEUS os encontrou mesmo assim, e em vez de simplesmente puni-los, Ele perguntou onde estavam e por que se escondiam. 
·        A consequência: 
Após interrogá-los, Adão culpou Eva e Eva culpou a serpente. A desobediência resultou em consequências, como expulsão do jardim e proibição de comerem do fruto da árvore da vida, mas DEUS também prometeu redenção futura através de JESUS CRISTO (“...a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”  Gênesis 3:15b). 
 
2. O direito natural
A afirmação está alinhada com a doutrina do direito natural (ou lei da natureza), que sustenta que os seres humanos nascem com um conhecimento intrínseco e universal do que é certo e errado, uma "lei moral" inscrita em sua alma (consciência) como revela a Bíblia. Filósofos associaram essa lei moral à razão humana, que, por sua vez, participa da lei eterna de DEUS. Para a Bíblia, esse conteúdo normativo fundamental é visto como originado na Criação e na semelhança entre DEUS e o homem. 
Leis Morais e a Lei Natural
·        Origem: 
A lei moral é vista como uma parte da ordem natural do universo, inscrita na alma de cada pessoa pela razão, uma reflexão da lei eterna de DEUS, uma consciência dada por DEUS..
·        Propósito: 
Ela permite que o ser humano discirna o bem e o mal, a verdade e a mentira, e serve como um guia para a conduta moral.
·        Fundamento: 
A ideia central é que o bem deve ser feito e o mal evitado, um princípio que se manifesta nas leis e regras que governam as ações humanas perante DEUS que os criou. 
Visão Bíblica
·        Criação e semelhança com DEUS: 
A Bíblia aponta para um moral que se origina na Criação, na ordem da criação e na semelhança de DEUS no homem. 
·        Lei de DEUS: 
DEUS, o criador, governa as criaturas de acordo com a sua sabedoria, que é a lei eterna. O homem, por sua vez, é súdito dessa lei ao nascer, participando da lei eterna em sua natureza. 
·        Revelação: 
A Bíblia, contudo, reconhece que a tarefa de apreender totalmente o direito natural pela razão é árdua, razão pela qual DEUS também o explicitou por meio de mandamentos revelados para os homens de fé. 
Conclusão
A concepção de que todo ser humano nasce com uma "lei moral" ou "direito natural" na alma é uma certeza teológica antiga, que tem profunda ressonância em diversas tradições religiosas e filosóficas, especialmente na cristã. Essa doutrina sugere que a capacidade de discernir o certo e o errado é inata, embora a Bíblia e outras fontes também reconheçam a importância da revelação e da educação para compreender totalmente seus preceitos. 
Caim mata Abel por inveja – o mal está enraizado no ser humano e passa de Pai para filho.
A história bíblica de Caim e Abel, narrada em Gênesis 4, descreve como a inveja e o ressentimento levaram ao primeiro assassinato da humanidade. O conflito surgiu após os dois irmãos, filhos de Adão e Eva, fazerem ofertas a DEUS. 
O enredo central é o seguinte:
·        Caim, um agricultor, ofereceu a DEUS parte dos frutos da terra.
·        Abel, um pastor de ovelhas, ofereceu as melhores e mais gordas de suas ovelhas.
·        DEUS aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Como souberam disso? Desceu fogo sobre a oferta de Abel. Esta oferta prefigurava a Morte de JESUS CRISTO na cruz por nós, para nossa salvação. A verdadeira adoração requer vida no altar.
·        O motivo da rejeição não estava na natureza da oferta em si, mas sim na atitude e no coração com que cada um a apresentou. Abel estava dando sua vida e a substituiu pela vida do cordeiro.
·        Caim se tornou amargurado e invejoso. DEUS o advertiu, dizendo que o pecado estava à espreita, mas que ele deveria dominá-lo.
·        Dominado pela inveja, Caim atraiu Abel para o campo e o matou.
·        Quando DEUS perguntou a Caim sobre o paradeiro de seu irmão, ele mentiu e se mostrou indiferente, mas DEUS já sabia o que havia acontecido.
·        Como castigo, Caim foi amaldiçoado e forçado a se tornar um fugitivo. Sua maldição consistiu em ter a terra negando-lhe seus frutos, não importando o quanto a trabalhasse.
 
 
3. Escrita no coração
Paulo distingue a lei mosaica, específica para Israel, da lei moral (ou lei natural), que é universal, pois ele afirma que os gentios têm "a obra da lei escrita no seu coração". 
Essa "lei escrita no coração" é a consciência moral que revela a natureza do bem e do mal, sendo aplicável a todos os seres humanos, mesmo aqueles que nunca foram expostos à lei judaica. Vem de DEUS para que nenhuma carne se justifique diante dele.
 
Vários códigos de lei foram criados na antiguidade, nenhum se equipara à Bíblia.
O Código de Hamurábi foi um conjunto de leis escritas na antiga Mesopotâmia pelo rei babilônico Hamurábi, por volta de 1750 a.C., para unificar e organizar o império. Baseado na Lei de Talião (conhecida como "olho por olho, dente por dente"), o código estabelecia punições que eram proporcionais ao crime cometido, com a particularidade de que a pena podia variar dependendo da classe social da vítima e do agressor. 
Princípios e características
·        Baseado na Lei de Talião: 
A punição era, idealmente, equivalente ao crime. Por exemplo, se um homem arrancasse o olho de outro, o seu próprio olho seria arrancado. 
·        Divisão social: 
A aplicação das leis e a severidade das punições variavam de acordo com as classes sociais, que incluíam homens livres, fidalgos e escravos. 
·        Objetivo de unificação: 
Foi criado para estabelecer uma ordem jurídica uniforme em um vasto império, que era composto por diversos povos com leis e costumes diferentes. 
·        Documento histórico: 
O código é um dos mais antigos e bem preservados conjuntos de leis escritas do mundo antigo. 
Onde encontrar
·        O texto original está gravado em uma estela de pedra de diorito, encontrada em 1901 na atual região do Irã.
·        Atualmente, está exposto no Museu do Louvre, em Paris. 
·         
Códigos de lei antigos
A Bíblia não é o único código legal da antiguidade. Outros exemplos notáveis incluem:
·        Código de Ur-Nammu: Criado na Suméria por volta de 2100 a.C., é o mais antigo código de leis gentio escrito conhecido e, de forma progressista, favorecia a compensação monetária em vez da retaliação física em muitos casos.
·        Códigos de leis cuneiformes: Outros códigos como o de Eshnunna e o de Lipit-Ishtar foram criados na Mesopotâmia, estabelecendo precedentes para a governança. 
Semelhanças e diferenças com o código bíblico
Os códigos bíblicos (especialmente a Torá) e outros códigos antigos apresentam semelhanças e diferenças notáveis. 
 
 
II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
1. Acusação, defesa e julgamento
A consciência pode ser metaforicamente compreendida como um tribunal interno, no qual o indivíduo é o próprio réu, promotor e juiz. Nesse processo íntimo, a acusação é movida pelo senso de culpa e remorso, a defesa busca justificar a ação, e o julgamento reflete a capacidade de discernir entre certo e errado com base em valores morais e éticos. 
A acusação: o peso da culpa e do remorso
A acusação, nesse tribunal da consciência, surge quando as ações, pensamentos ou omissões de uma pessoa se desviam dos seus próprios padrões morais e éticos. 
·        A origem: A voz da acusação nasce da internalização de normas sociais, valores familiares e princípios éticos que formam a nossa bússola moral. Quanto mais se conhece sobre DEUS, mais se tem consciência do que lhe desagrada ou agrada.
·        O promotor: Essa força interna, que a psicanálise freudiana chamaria de superego, atua como um censor, comparando o comportamento real com o ideal internalizado. Tudo é julgado segundo o conhecimento do certo e do errado.
·        O castigo: Quando há uma discrepância, surgem sentimento de culpa, remorso e vergonha, que funcionam como uma punição emocional e podem levar à ansiedade ou ao autoquestionamento. 
A defesa: a busca por justificação
Diante da acusação interna, a pessoa acionará mecanismos de defesa para tentar aliviar o desconforto psicológico e proteger a própria autoimagem. 
·        Mecanismos de defesa: A defesa pode se manifestar de diversas formas:
o   Racionalização: Inventar justificativas lógicas e aceitáveis para encobrir as razões reais de uma ação, como "todos fazem isso".
o   Negação: Recusar-se a aceitar a realidade ou a responsabilidade pelo ato cometido.
o   Projeção: Atribuir a culpa a outros para se isentar da responsabilidade.
·        A "advocacia" da mente: A mente pode argumentar que a intenção não foi má, que as circunstâncias eram incontroláveis ou que os danos causados foram menores do que o senso de culpa sugere. 
O julgamento: a busca pelo equilíbrio 
O julgamento é o estágio final, no qual a consciência pondera as evidências apresentadas pela acusação e pela defesa. Ele não é um processo rápido e pode levar a diferentes desfechos. 
·        O juiz: A consciência atua como o juiz, examinando e avaliando as ações. Para filósofos como Kant, a consciência tem a função de julgar e guiar as ações, agindo com base no dever moral.
·        O veredito:
o   Absolvição: Acontece quando o indivíduo reconhece o erro, aceita a responsabilidade e, idealmente, aprende com a experiência, levando a um alívio do peso da culpa devido ao arrependimento e perdão de DEUS.
o   Condenação: Ocorre quando o indivíduo falha em resolver o conflito interno. A culpa e o remorso persistem, gerando sofrimento e podendo levar a um ciclo de autocrítica destrutiva.
·        A resolução: O objetivo final desse tribunal interno é a maturidade moral. Para isso, o indivíduo deve fazer a transição de um julgamento heterônomo (baseado em regras externas – principalmente e Bíblia) para um julgamento autônomo (baseado na independência e na reflexão), o que permite um crescimento ético. 
 
O Rei Davi mandou contar o povo devido à instigação de Satanás, o que resultou em um ato de orgulho e desconfiança em DEUS, pois ele se apegava mais ao número de soldados do que à sua força em DEUS. Como consequência, DEUS enviou uma praga a Israel que matou 70 mil pessoas. Arrependido, Davi se humilhou, pediu perdão a DEUS e intercedeu pelo povo. 
O Censo e o Pecado
·        Instigação: 
O ato foi causado por Satanás, que se levantou contra Israel e incitou Davi a fazer a contagem do povo, segundo 1 Crônicas 21:1-8. 
·        Motivo: 
A contagem foi feita para que Davi se orgulhasse do número de seus soldados e confiasse mais em seu poder militar do que em DEUS, uma atitude de descrença e orgulho, como explicado em 2 Samuel 24. 
·        Resultado: 
Joabe e outros chefes do exército tentaram alertar Davi, mas a ordem do rei prevaleceu, segundo 1 Crônicas 21:5-8. 
A Consequência e o Arrependimento
·        Punição Divina: 
DEUS não se agradou da atitude de Davi e enviou uma praga a Israel como castigo. A praga durou três dias e causou a morte de 70 mil pessoas em Israel, desde Dã até Berseba, de acordo com 2 Samuel 24 e 1 Crônicas 21. 
·        Arrependimento e Intercessão: 
Davi se arrependeu profundamente, reconheceu seu erro e orou a DEUS, pedindo que a punição fosse direcionada a ele e sua família, em vez do povo, conforme visto em 2 Samuel 24:10-15 e 1 Crônicas 21:17. 
·        Interrupção da Punição: 
Ao observar o anjo do Senhor prestes a destruir Jerusalém, Davi novamente implorou a DEUS, que mandou o anjo recolher sua mão, segundo 2 Samuel 24:15-17 e 1 Crônicas 21:17-18. 
 
2. Vãs justificativas
As justificativas de Adão e Eva em Gênesis 3, ao culparem um ao outro e a serpente por sua desobediência, representam o primeiro registro de um padrão de comportamento que se tornaria uma característica fundamental da natureza humana: a tentativa de fugir da responsabilidade e transferir a culpa. 
O significado do ato de culpar o outro:
·        Evitar a responsabilidade pessoal: Ao culpar Eva, Adão não assume a responsabilidade direta por sua própria escolha de desobedecer a DEUS. Sua resposta revela um desejo de se isentar da culpa e, consequentemente, das consequências de seus atos.
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”
Romanos 5:12
·        Quebra do relacionamento: A acusação de Adão não foi apenas contra Eva, mas também contra DEUS ("a mulher que me deste..."). Isso demonstra como o pecado afeta negativamente as relações, não apenas entre os seres humanos, mas também com o Criador.
·        Corrupção da natureza humana: O ato de culpar o outro, em vez de confessar o erro, é um sintoma da decadência moral que entrou na humanidade após o pecado original. Ele inicia uma cadeia de desconfiança e alienação que se manifesta em toda a história humana. 
A justificativa de Eva:
·        Transferência da culpa: Eva, por sua vez, segue o mesmo padrão de Adão, transferindo a culpa para a serpente: "A serpente me enganou, e eu comi" (Gênesis 3:13). Isso mostra que a tentação de fugir da responsabilidade foi rapidamente absorvida pela natureza humana.
·        O engano da tentação: Embora Eva tenha sido enganada pela serpente, a justificativa não anula sua responsabilidade pessoal pela escolha de desobedecer. DEUS a confronta com o que ela fez, e não com o que a serpente fez. 
Lições para a natureza humana:
·        A fuga da vergonha e da culpa: Após desobedecerem, a primeira reação de Adão e Eva foi sentir vergonha e tentar se esconder de DEUS. As justificativas surgem como uma tentativa de aplacar a culpa interior.
·        O livre-arbítrio e suas consequências: A história de Gênesis 3 deixa claro que a escolha de Adão e Eva foi deliberada, feita com base em seu livre-arbítrio, mesmo estando em um ambiente perfeito. Isso mostra que a responsabilidade final pelos atos pecaminosos é do ser humano.
·        Odiar o pecado e vigiar: O relato bíblico nos alerta a sermos vigilantes contra as tentações do inimigo e a odiar o pecado, em vez de buscar justificativas para ele. A tentação pode vir de fora, mas a escolha de ceder a ela é sempre pessoal.
·        A importância do arrependimento: A atitude de Adão e Eva nos ensina, por contraste, a importância de assumir a responsabilidade pelos nossos erros e buscar o arrependimento, em vez de nos justificar. 
 
A serpente no relato de Adão e Eva é retratada como um animal astuto que tentou Eva a comer o fruto proibido, levando ambos ao pecado e, consequentemente, à expulsão do Jardim do Éden. A serpente é identificada com Satanás em interpretações posteriores e foi amaldiçoada por DEUS, que estabeleceu inimizade entre ela e a humanidade. 
·        A tentação: 
A serpente enganou Eva ao dizer que comer o fruto proibido não traria a morte. 
·        A desobediência: 
Eva comeu o fruto e, em seguida, ofereceu a Adão, que também comeu, desobedecendo à ordem de DEUS. 
·        As consequências: 
Após comerem o fruto, Adão e Eva perderam a inocência e foram expulsos do Jardim do Éden. DEUS amaldiçoou a serpente, a mulher (com dores no parto), e o homem (com o trabalho árduo da terra), além de estabelecer a inimizade entre a serpente e a descendência da mulher. 
·        Interpretações:
·        No Novo Testamento, a serpente do Éden é identificada como Satanás, o adversário
 
3. O debate no tribunal
"A consciência é como um tribunal que julga condutas, aprovando-as ou reprovando-as segundo a luz de DEUS dada na Bíblia" é uma metáfora que sintetiza a visão cristã da consciência moral. Ela descreve a consciência não como um juiz final e autônomo, mas como um mecanismo interno que, quando alinhado com a revelação divina, guia o indivíduo a discernir o bem do mal. 
A consciência como tribunal interior
·        Evidência na Escritura: A analogia de um tribunal interno pode ser extraída de passagens bíblicas. Em Romanos 2:14-15, o apóstolo Paulo afirma que a lei de DEUS está "escrita em seus corações", e a consciência deles serve para "testemunhar" ou "acusar". Em 1 Coríntios 4:4, ele ressalta que sua consciência não o acusa de nada, mas que o verdadeiro juiz é o Senhor, indicando que a consciência é um mecanismo de avaliação, mas não a autoridade máxima.
·        Juízo interior: A consciência atua como um "sentir" interior, um juízo da razão que avalia a moralidade de um ato antes, durante ou depois de sua realização. A metáfora do tribunal captura bem esse processo de avaliação, onde a "acusação" ou "absolvição" interna pode levar a sentimento de culpa ou paz.
·        Diálogo com DEUS: A tradição teológica cristã entende a consciência como um espaço de diálogo entre DEUS e o ser humano. É onde o indivíduo pode ouvir a "voz" que o chama a fazer o bem e evitar o mal, uma voz que a fé reconhece como ecoando a vontade divina. 
A Bíblia como luz e padrão
A segunda parte da frase ressalta a importância da Bíblia para a consciência. Sem a "luz de DEUS", a consciência pode ser distorcida, como uma balança quebrada ou um tribunal corrompido. 
·        Bússola moral: Na cosmovisão cristã, a consciência não é uma bússola infalível por si só. Ela precisa ser calibrada e purificada pela Palavra de DEUS. A Bíblia fornece os princípios morais e os valores (como amor, justiça, bondade e humildade) que moldam o julgamento da consciência.
·        Consciência pura: O objetivo do cristão, como ensinado em passagens como Atos 24:16, é manter uma consciência pura diante de DEUS e dos homens. Isso é alcançado através da submissão à Palavra e da busca por uma vida de santidade.
·        Formação contínua: A formação da consciência não é um processo passivo, mas uma tarefa para toda a vida. Requer o estudo da Escritura, a prática das virtudes e a busca por conselhos sábios, permitindo que a consciência seja cada vez mais iluminada pela verdade divina. 
Em resumo, a frase descreve com precisão a dinâmica da consciência na teologia cristã: um juízo interno que opera, idealmente, à luz dos princípios e da verdade revelados na Bíblia. 
 
III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
1. Defeitos da consciência
De acordo com o ensinamento bíblico, existem diferentes estados da consciência e a necessidade de alinhá-la à Palavra de DEUS. A Bíblia descreve a consciência como um "alarme moral" interno, que pode ser afetado pelo pecado e pela falsidade, e ressalta a importância de uma consciência purificada para uma vida de fé genuína. 
Aqui está uma análise detalhada de cada tipo de consciência e da solução bíblica para mantê-la saudável:
Consciência cauterizada (insensível) 
·        O que é: Uma consciência que se tornou insensível ou "queimada a ferro quente" devido à prática contínua do pecado, da mentira e da hipocrisia. Ela perde a capacidade de discernir entre o certo e o errado e não produz mais culpa ou remorso.
·        Fundamento bíblico: O apóstolo Paulo adverte sobre isso em 1 Timóteo 4:2, descrevendo aqueles que espalham falsos ensinamentos e que têm "a própria consciência cauterizada".
·        Exemplo: Alguém que mente repetidamente até que a mentira não o perturbe mais, ou que endurece o coração contra a verdade espiritual até não sentir mais culpa. 
Consciência fraca (legalista)
·        O que é: Uma consciência excessivamente escrupulosa que se prende a regras e tradições, em vez de princípios divinos, gerando sentimento de culpa desnecessário. Ela é influenciada pela "ciência alheia" e pode ser facilmente ofendida ou escandalizada por questões que, em essência, são moralmente neutras.
·        Fundamento bíblico: Paulo aborda esse tema em 1 Coríntios 8 e Romanos 14, discutindo a questão de comer carne sacrificada a ídolos. Ele orienta os cristãos com uma "consciência forte" (que sabem que não há mal em si) a ter consideração pelos irmãos de "consciência fraca" para não os fazer pecar.
·        Exemplo: Um cristão legalista que julga o outro por beber um refrigerante específico ou por uma prática que não é pecado, mas que ele considera errada por alguma tradição pessoal ou da sua comunidade. 
Consciência contaminada ou corrompida
·        O que é: Uma consciência que foi deturpada e infectada pelo pecado, resultando em uma visão distorcida do que é puro e impuro. Para os que têm a mente e a consciência corrompidas, nada lhes parece puro, pois veem tudo através das lentes de sua própria impureza.
·        Fundamento bíblico: Em Tito 1:15, Paulo afirma: "Para os que são puros, tudo é puro; mas, para os que estão corrompidos e não têm fé, nada é puro. Pelo contrário, a mente e a consciência deles estão corrompidas".
·        Exemplo: Aqueles que enxergam malícia e pecado em ações inocentes, como resultado de sua própria corrupção interior, que distorceu seu senso moral. 
A necessidade de educar a consciência
Para que a consciência funcione bem, é preciso que ela seja submetida e moldada pela Palavra de DEUS. Isso a ajuda a se tornar um guia confiável para a moralidade e a santidade. 
Como educar e purificar a consciência:
·        Fé em CRISTO: A purificação e restauração da consciência são possíveis por meio do sangue de JESUS.
·        Estudo da Palavra: Ler e meditar nas Escrituras é o meio principal para que DEUS ensine e alinhe a consciência com Sua verdade.
·        Oração: Orar a DEUS com sinceridade, pedindo sensibilidade ao pecado e confessando as transgressões, ajuda a reparar uma consciência cauterizada e a mantê-la sensível.
·        Comunidade de fé: A comunhão com outros cristãos, a pregação da Palavra e a prática do amor são importantes para o crescimento e o fortalecimento da consciência. 
Manter uma consciência limpa e bem formada é um esforço contínuo e um sinal de uma fé verdadeira, como exemplificado pelo apóstolo Paulo em Atos 24:16, que se esforçava para ter "sempre uma consciência sem ofensas, tanto para com DEUS como para com os homens". 
 
2. DEUS, o Supremo-Juiz
Isso reflete uma crença central para o cristianismo e para outras tradições religiosas. Ela se baseia na ideia de que DEUS, como criador e legislador, é a autoridade moral máxima, e a consciência humana é a norma que julga as ações a partir da lei divina. 
A voz da consciência como eco da voz de DEUS
·        Para muitos teólogos e fiéis, a voz da consciência é percebida como um eco da voz de DEUS no íntimo do ser humano.
·        Essa interpretação sugere que, quando a consciência nos acusa, sentimos a responsabilidade e o medo de ter transgredido uma norma superior, o que pressupõe uma fonte divina de moralidade. 
A superioridade de DEUS sobre a consciência
·        A Bíblia aponta que, mesmo quando a consciência nos condena, "DEUS é maior que a nossa consciência e conhece todas as coisas" (1 João 3:20).
·        Isso significa que a consciência humana pode falhar ou ser enganada, mas o julgamento de DEUS é absoluto e justo. Ele não se deixa levar por aparências, mas sonda o interior de cada um.
·        O apóstolo Paulo também ressalta essa ideia ao afirmar que, mesmo que sua consciência não o acusasse de nada, isso não o justificava, pois quem o julgava era o Senhor (1 Coríntios 4:4). 
Consciência e a lei divina
·        A consciência é vista como um juízo da razão que reconhece a qualidade moral de um ato. No entanto, sua eficácia depende da sua formação, que, segundo a doutrina cristã, deve ser alinhada com a lei de DEUS.
·        Sem a referência da palavra de DEUS, a consciência pode ficar "cauterizada" ou distorcida pelo pecado, levando a pessoa a se sentir bem mesmo em meio à imundície moral. 
Em resumo, a frase significa que a consciência é o foro íntimo onde o ser humano se confronta com a moralidade e a responsabilidade, mas o julgamento final e perfeito pertence a DEUS, que é o padrão absoluto de justiça.
 
Soberba é um sentimento de superioridade que se manifesta como orgulho, arrogância e prepotência, fazendo com que a pessoa se sinta melhor do que os outros. É a convicção de ser superior e a desconsideração por aqueles que a pessoa considera inferiores, sendo considerada um dos sete piores pecados por ser a origem de outros vícios, como a vaidade, Satanás teve este sentimento. 
·        Origem: A palavra vem do latim "superbia", que significa arrogância.
·        Características:
o   Arrogância, orgulho exagerado e altivez.
o   Pretensão de superioridade e desprezo pelos outros.
o   Autossuficiência e desejo de ser admirado e invejado.
·        Aspectos espirituais:
o   É considerada um dos sete piores pecados, relacionada à vaidade e orgulho excessivo.
o   É vista como um obstáculo para o crescimento espiritual e para a aproximação de DEUS, pois afasta o indivíduo dos outros e de si mesmo.
·        Em contraste: O oposto da soberba é a humildade.
 
 
O orgulho é uma emoção complexa que pode ser tanto um sentimento positivo de satisfação e autovalor quanto uma atitude negativa de arrogância e soberba. A interpretação e o impacto do orgulho dependem do contexto e da forma como ele se manifesta. 
Aspectos positivos
Quando positivo, o orgulho é um sentimento genuíno de satisfação com as próprias conquistas, identidade e honra. 
·        Autovalorização: Aumenta a autoestima e a autoconfiança, conectando o indivíduo a um senso de realização pessoal.
·        Persistência e superação: Serve de motivação para superar desafios e persistir em tarefas difíceis, como aprender algo novo.
·        Melhora relacionamentos: Um orgulho saudável pode levar a relacionamentos mais satisfatórios ao construir uma identidade forte.
·        Orgulho autêntico: Pesquisas em psicologia distinguem um "orgulho autêntico", que se baseia em realizações reais e esforço. 
 
Aspectos negativos
Quando excessivo ou mal direcionado, o orgulho se torna uma atitude arrogante e prejudicial. 
·        Soberba e arrogância: O orgulho negativo, também chamado de soberba, está associado ao ego inflado e à sensação de superioridade em relação aos outros.
·        Impacto nos relacionamentos: A arrogância afasta pessoas, dificulta a comunicação e a empatia, podendo causar o isolamento.
·        Estagnação pessoal: A pessoa orgulhosa pode não aceitar críticas ou admitir erros, o que impede seu aprendizado e crescimento pessoal.
·        Origem na insegurança: Em muitos casos, o orgulho negativo está ligado à insegurança e à necessidade de autoafirmação, escondendo uma baixa autoestima. 
 
Visões filosóficas e religiosas
·        Filosofia: Pensadores como Descartes defendiam um orgulho genuíno baseado em ações virtuosas. No entanto, o orgulho desmedido é frequentemente retratado como um vício que cega o indivíduo para suas falhas.
·        Religião: Na tradição cristã, o orgulho (soberba) é considerado o pior dos pecados, pois se opõe à humildade e impede a aceitação da verdade
 
 
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Muitos se opuseram ao apostolado de Paulo por uma série de razões, que incluíam sua conversão tardia, a falta de contato direto com JESUS durante a vida terrena d'Ele e a sua defesa de um evangelho que não exigia a circuncisão e a guarda de leis judaicas. Essas acusações e questionamentos são abordados em diversas de suas epístolas, como Gálatas e 1 Coríntios. 
Argumentos dos opositores:
·        Conversão tardia: Os críticos questionavam a legitimidade de Paulo porque ele não estava entre os 12 apóstolos originais que conviveram com JESUS. A sua conversão dramática na estrada para Damasco, de perseguidor a seguidor, era vista com suspeita por alguns.
·        Falta de contato direto com JESUS: Diferentemente dos primeiros apóstolos, que acompanharam JESUS em seu ministério, Paulo não presenciou a vida, a morte e a ressurreição de CRISTO. A sua autoridade se baseava em uma revelação divina e em uma visão do Senhor ressuscitado. Ele defendeu essa base em suas cartas, como em 1 Coríntios 9, onde afirma ter visto o Senhor.
·        Rejeição da circuncisão e da Lei judaica: Paulo pregava um evangelho que estendia a salvação a todos, judeus e gentios, pela fé em CRISTO, sem a necessidade de rituais como a circuncisão. Essa postura gerou forte oposição de cristãos de origem judaica, conhecidos como judaizantes, que insistiam na observância da Lei mosaica. Em Gálatas, Paulo argumenta veementemente contra a necessidade da circuncisão para a salvação, direcionando seus argumentos a esses opositores.
·        Afirmações de falsos apóstolos: Em algumas comunidades, como a de Corinto, a autoridade de Paulo foi desafiada por falsos mestres, a quem ele se referia como "superapóstolos". Eles distorciam o evangelho, questionavam sua integridade e se colocavam como superiores. 
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO”. 2 Coríntios 11:13
A defesa de Paulo:
·        Origem divina de seu apostolado: Paulo defendeu a origem divina de sua autoridade, não humana. Ele reiterou que seu evangelho não era uma invenção pessoal, mas uma revelação direta de JESUS CRISTO. Em Gálatas, ele declara que "não o recebi de homem algum, nem fui ensinado por pessoa alguma, mas o recebi por revelação de JESUS CRISTO" (Gálatas 1:12).
“Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios”. 2 Timóteo 1:11
·        Aceitação pelos apóstolos originais: Ele se encontrou com os líderes da igreja em Jerusalém (como Tiago, Pedro e João), que reconheceram e aprovaram seu ministério aos gentios, como descrito em Gálatas 2.
“E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão”;
Gálatas 2:9
·        Sua obra como prova: Paulo usava os resultados de seu trabalho missionário, como as igrejas que ele fundou, para comprovar a validade de seu apostolado. Ele afirmava que os convertidos eram a "prova" de seu trabalho no Senhor.
“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor”. 1 Coríntios 9:2
·        Sofrimentos por amor ao evangelho: Em 2 Coríntios, Paulo lista os sofrimentos e privações que enfrentou por causa do evangelho, contrastando com a ostentação dos falsos apóstolos. Ele via esses sofrimentos como uma validação de seu ministério. 
·        Paulo prova que seu apostolado é legítimo, pois foi confirmado pelo próprio DEUS com sinais, prodígios e maravilhas, assim como no ministério de JESUS, que também era apóstolo (foi um "enviado" por DEUS.
“Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”. 2 Coríntios 12:12
A defesa do apostolado de Paulo não era apenas uma questão de honra pessoal, mas uma forma de proteger a integridade do evangelho da graça de DEUS. Se sua autoridade fosse derrubada, as comunidades que ele estabeleceu estariam vulneráveis a ensinamentos distorcidos. 
·        Outros apóstolos
Outras pessoas também foram consideradas apóstolos no Novo Testamento, como Paulo, Barnabé, Judas e Tiago (irmãos de JESUS), Andrônico e Júnia, embora não tenham acompanhado JESUS durante seu ministério terreno. Paulo, por exemplo, foi considerado um apóstolo por JESUS após uma visão no caminho para Damasco. O primeiro colegiado foi escolhido por JESUS, enquanto aqui na Terra, os demais, até os dias de hoje, pelo mesmo JESUS, após sua ressurreição.
“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”, Efésios 4:11.
 
 
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CONSCIÊNCIA
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
A consciência é a faculdade de uma pessoa que diz que ela deve fazer o que acredita ser certo, e que não deve fazer o que acredita ser errado. Não é aquilo pelo que distingue-se o certo do errado, uma vez que isto é aprendido a partir do ensino ou do ambiente, mas o que estimula alguém a fazer o que é certo e se afastar do que é errado. O apóstolo Paulo pode ter, em determinada ocasião, errado; contudo em uma “boa consciência” (At 23.1), o que significa que ele estava desinformado quanto à conduta correta, mas ainda assim fez o que julgava ser o certo naquele momento.
à consciência é uma característica inata, encontrada universalmente nos homens, que se torna ativa quando se alcança a idade da responsabilidade. E o “senso da consciência moral” ou da obrigação moral no homem, chamada de “imperativo categórico” por Kant. A palavra vem da mesma raiz das palavras cônscio e conscientização, mas em seu uso comum no NT significa consciência moral. A consciência serve para: (1) nos acusar ou nos desculpar (Rm 2.14,15); (2) nos punir quando transgredimos; e (3) nos dar um sentimento de aprovação divina como também de autoaprovação quando fazemos o que é certo. Isto é verdadeiro, uma vez que a própria existência da consciência requer a existência de um Governador Moral do universo, a quem todos nós devemos um dia prestar contas. Veja Lei.
Bibliografia. Christian Maurer, “Synoida, Syneidesis”, TDNT, VII, 898-919. Roy B. Zuck, “The Doctrine of the Conscience”, BS, CXXVI (1969), 329-340. J. D. T.
 
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CONSCIÊNCIA – Dicionário Strong
- לבב lebab (Hebraico)
1) homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
1a) parte interior, meio 1a1) meio (das coisas) 1a2) coração (do homem)
1a3) alma, coração (do homem) 1a4) mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
1a5) inclinação, resolução, determinação (da vontade) 1a6) consciência
1a7) coração (referindo-se ao caráter moral) 1a8) como lugar dos desejos
1a9) como lugar das emoções e paixões 1a10) como lugar da coragem
- συνειδησις suneidesis (Grego)
1) consciência de algo
2) alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro
2a) consciência
 
 
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Jo 8.9. As palavras de JESUS tiveram o efeito de desviar a atenção de Si mesmo e da mulher para os acusadores. A consciência começou a efetuar a sua obra. A começar pelos mais velhos. Sua idade fazia deles os líderes, e sua experiência do pecado mais longa dava-lhes mais motivos para autoacusação. Só dois ficaram – a pecadora e o Amigo dos pecadores. JESUS poderia ter atirado a pedra, pois Ele não tinha pecado; mas Ele estava mais preocupado com a reabilitação do pecador do que em ver a Lei meticulosamente satisfeita.
Se Suas palavras, Nem eu tão pouco te condeno, parecem demasiado compassivas, estão contrabalançadas pelas seguintes, vai, e não peques mais. Aquele que sonda os corações viu que havia arrependimento no coração da mulher. Tudo o que era preciso era uma advertência para o futuro.
 
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Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD
Hebreus 13.18 “...confiamos que temos boa consciência” (v. 18). Muitos dos judeus tinham uma opinião negativa de Paulo, porque ele, sendo hebreu de hebreus, tinha abandonado a lei levítica e louvado a CRISTO. Mas o autor declara aqui humildemente a sua integridade: “...confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente”. Confiamos! Ele poderia ter dito: Nós sabemos, mas ele escolheu falar em um estilo humilde, para nos ensinar a não sermos confiantes demais acerca de nós mesmos, mas mantermos um zelo divino sobre o nosso coração. “Confiamos que temos uma boa consciência, uma consciência iluminada e bem-informada, uma consciência pura e limpa, uma consciência sensível e fiel, uma consciência que testifica a favor de nós, não contra nós. Uma boa consciência em tudo, nos deveres tanto da primeira tábua quanto da segunda, para com DEUS e para com os homens, e especialmente em todas as coisas pertinentes ao nosso ministério; agimos honesta e sinceramente em todas as coisas”. Observe: [1] Uma boa consciência tem o respeito por todas as ordens de DEUS e todos os nossos deveres. [2] Os que têm essa boa consciência, mesmo assim ainda precisam das orações dos outros. [3] Ministros conscienciosos são uma bênção pública, e merecem a oração do povo.
 
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Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD
Atos 24.16 - Seu comportamento está de acordo com sua devoção (v. 16): E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com DEUS como para com os homens. Os profetas e suas doutrinas deveriam ser provados por seus frutos. Paulo estava longe de ter sofrido naufrágio de uma boa consciência, e por isso não é provável que ele tenha naufragado na fé, o mistério da qual é mais bem mantido em uma consciência pura. Essa declaração solene de Paulo tem o mesmo significado que aquela que ele fez diante do sumo sacerdote (Atos 23.1): Eu vivi em toda boa consciência; e isso era sua alegria. Observe: [1] Qual era o objetivo e desejo de Paulo: Ter uma consciência sem ofensa. Ou, em primeiro lugar: “Uma consciência que não ofende, que não me informa erradamente, nem me bajula, nem trata enganosamente comigo, nem me desencaminha em nada”. Ou, em segundo lugar, uma consciência não ofendida; é como a resolução de Jó: “Meu coração não me reprovará, quer dizer, eu nunca darei a ele qualquer ocasião de me reprovar. Isso é o que eu ambiciono, manter-me em paz com minha própria consciência, para que ela não tenha motivo para questionar a excelência de meu estado espiritual ou discutir comigo por qualquer ação particular. Eu sou tão cuidadoso de não ofender minha consciência como sou de não ofender a um amigo com quem eu converso diariamente; mais ainda, como eu não devo ofender a um magistrado sob cuja autoridade eu estou, e a quem eu devo prestar contas; pois a consciência é o representante de DEUS que está em minha alma”. [2] Qual era seu cuidado e empenho na busca disso: “Eu procuro, me exercito – asko. Faço disso minha constante ocupação, e me oriento por essa intenção; eu me disciplino, e vivo segundo as regras” (aqueles que viviam assim foram chamados de ascetas, a partir da palavra usada aqui), “abstenho-me de muitas coisas às quais minha inclinação me leva, e sou rico em todos os exercícios de religião que são mais espirituais, com isso em vista, para que eu possa ter paz com minha própria consciência.” [3] A extensão desse cuidado. Em primeiro lugar, em todo o tempo: Sempre ter uma consciência sem ofensa, sempre livre de ofensa grave; pois embora Paulo estivesse consciente de que ele mesmo ainda não tinha atingido a perfeição, e o mal que ele não queria ainda fazia, ele ainda assim era inocente de grande transgressão. Pecados de fraqueza são incômodos para a consciência, mas eles não a ferem, e não a estragam, como os pecados insolentes fazem; e, embora um dano possa ser causado à consciência, cuidado ainda deve ser tomado para que não seja um dano permanente, mas que pelos atos renovados de fé e arrependimento a questão possa ser resolvida novamente e depressa. Nisso, porém, nós sempre temos de nos exercitar, e, embora nós falhemos, devemos seguir em frente. Em segundo lugar, em todas as coisas: tanto para com DEUS como para com os homens. O seu cuidado consciente se estendeu a todo seu dever, e ele tinha receio de infringir a lei de amor para com DEUS ou o seu próximo. A consciência, como o magistrado, é custos utriusque tabulae – o guardião de cada mesa. Nós devemos ser muito cautelosos para que não pensemos, falemos ou façamos qualquer coisa errada, seja contra DEUS ou contra o homem (2 Co 8.21). [4] O incentivo para esse cuidado: Nisso, en touto, por essa causa; assim pode ser lido. “Porque eu busco a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro, por isso eu assim me exército”. A consideração do estado futuro deveria nos levar a ser universalmente conscienciosos em nosso estado presente.
 
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Comentários BEP - CPAD
1Tm 1.5 O FIM DO MANDAMENTO. O alvo supremo de toda a instrução da Palavra de DEUS não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia (ver At 24.16, boa consciência). No tocante a essa verdade, dois fatos importantes devem ser conservados em mente. (1) O conceito bíblico de ensino e aprendizagem não é primeiramente transmitir conhecimentos ou preparar-se academicamente. É produzir santidade e uma vida piedosa que se conforme com os caminhos de DEUS (cf. 2 Tm 1.13). (2) O mestre na Palavra de DEUS deve ser uma pessoa cuja vida seja uma demonstração de perseverança na verdade, na fé e na santidade (1Tm 3.1-13)
 
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1Tm 3.9 Observe: O mistério da fé é mais bem mantido em uma consciência pura. O amor prático da verdade é o conservante mais poderoso contra o erro e a ilusão. Se mantivermos uma consciência pura (cuidado com tudo aquilo que corrompe a consciência e nos afasta de DEUS), preservaremos o mistério da fé em nossa alma. Também estes sejam primeiro provados.
 
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1Pe 3.16 A confissão de fé do cristão não poder ser sustentada com credibilidade a não ser pelas duas razões especificadas aqui – “...a boa consciência...” e “...o bom procedimento...”. A consciência é boa quando faz bem o seu trabalho, quando é mantida pura e incorrupta e livre de culpa; então ela vai justificar você, embora os homens o acusem. O bom comportamento em CRISTO é uma vida santa de acordo com a doutrina e o exemplo de CRISTO. “Olhem bem para a sua consciência e o seu procedimento; e, mesmo que os homens falem mal de vocês, e os acusem falsamente como malfeitores, vocês vão se livrar, e vão levá-los à vergonha. Talvez vocês achem que seja difícil sofrer por terem feito o bem, por guardarem uma boa consciência e manterem um bom comportamento; mas não desanimem, pois é melhor para vocês, mesmo que pior para os seus inimigos, que vocês sofram por fazerem o bem do que por fazerem o mal”. Aprenda:
1. Nem as pessoas mais conscienciosas podem escapar das críticas e calúnias dos homens maus; vão falar mal deles, como malfeitores, e acusá-los de crimes que a sua alma abomina. CRISTO e os apóstolos foram assim acusados.
2. Uma boa consciência e um bom comportamento são o melhor meio de garantir um bom nome; elas produzem uma reputação sólida e duradoura.
3. A acusação falsa em geral se transforma em vergonha para o acusador, ao revelar no final a indiscrição, a injustiça, a falsidade e a falta de caridade do acusador.
4. Às vezes é a vontade de DEUS que pessoas boas sofram por fazerem o bem, por sua honestidade e sua fé.
5. Assim como fazer o bem às vezes expõe um homem bom ao sofrimento, da mesma forma fazer o mal não isenta o homem mau do sofrimento. O apóstolo supõe aqui que um homem pode sofrer por ambos. Se os sofrimentos de pessoas boas por fazerem o bem é tão severo, como serão os sofrimentos dos ímpios por fazerem o mal? É triste a condição em que está a pessoa na qual o pecado e o sofrimento se encontram ao mesmo tempo; o pecado torna os sofrimentos extremos, inaproveitáveis, sem conforto e destrutivos.
 
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As revelações da autoconsciência
Teologia Sistemática de Charles Finney
A autoconsciência nos revela três faculdades primárias da mente a que chamamos intelecto, sensibilidade e vontade. O intelecto é a faculdade de conhe­cimento; a sensibilidade é a faculdade ou susceptibilidade de sentir; a vonta­de é a faculdade executiva ou a faculdade de fazer ou agir. Todo pensamento, percepção, intuição, raciocínio, opinião, formação de noções ou idéias perten­cem ao intelecto.
A consciência revela as várias funções do intelecto e também da sensibili­dade e da vontade. Aqui, só vamos atentar para as funções do intelecto, uma vez que nosso interesse presente é verificar os métodos pelos quais o intelecto chega a seus conhecimentos, os quais nos são dados na autoconsciência.
A autoconsciência é, em si, obviamente, uma das funções do intelecto; e cabe aqui dizer que uma revelação na consciência é ciência e conhecimento. O que a consciência nos dá, sabemos. Seu testemunho é infalível e conclusivo em todos os assuntos sobre os quais testifica.
Entre outras funções do intelecto, que não preciso mencionar, a autoconsciência revela a tríplice distinção fundamental dos sentidos, da razão e do entendimento.
 
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CONSCIÊNCIA - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
 - Do grego “syneidêsis”. É das palavras mais difíceis de definir, em razão de se tratar de faculdade de ordem moral e não de elemento físico. É uma faculdade de juízo prático, pelo qual se declara que uma coisa ou ação é ou tem sido boa ou má.
Tratando-se de explicar o que é a alma, o espírito e a consciência, reconhecemos que se trata de um problema que não pode ser pesado, nem medido, nem equacionado à luz do conhecimento humano.
Perguntamos aos leitores se já projetaram aprisionar o pensamento. É possível que alguns tenham pensado em fazer isso; porém o simples fato de se pensar no assunto não significa que ele se realize. Quem pode aprisionar o pensamento? Ninguém. Contudo, o pensamento é uma realidade, existe, trabalha e realiza.
Tudo quanto dissermos acerca da consciência não definirá completamente esse poder moral cuja capacidade e aptidões deslumbram, em certos casos, e decepcionam, em outros.
A consciência é uma faculdade comum a todos os homens (exceto aos que não a possuem normal, por doença ou defeito congênito), através da qual todos podem discernir entre o bem e o mal, entre o útil e o prejudicial; a consciência capacita o homem a escolher e a rejeitar o que lhe é oferecido direta ou indiretamente.
Hoje, o substantivo consciência tem dois significados: conhecimento que a alma tem de si mesma (consciência psicológica) e juízo do entendimento prático acerca dos próprios atos, antes ou depois de serem realizados (consciência moral). A psicologia é uma testemunha; a moral é um juiz.
Apesar de não ser usado o termo consciência no Antigo Testamento, nele a idéia é expressa (Gn 43.22; Ec 7.22; 10.20).
No Novo Testamento, é o apóstolo Paulo quem desenvolve, em todos os sentidos, o termo consciência e é através dele que podemos sistematizar todo o pensamento bíblico sobre a consciência. O mais provável é que Paulo tirou essa expressão da linguagem popular, dando-lhe um sentido cristão. Vinte e seis vezes aparece o termo nas cartas paulinas.
Ele escreveu que a consciência é uma lei escrita no coração, a qual capacita o homem a agir e a escolher. “Os gentios que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm 2.14,15). A consciência é um juiz das próprias ações. É o eco da lei de DEUS no coração dos pagãos; é o argumento irrefutável da existência do Supremo Legislador, a cujo conhecimento nos levam as coisas materiais. Em Romanos 9.1,2,
Paulo expressa a tristeza, segundo a consciência que tem no ESPÍRITO SANTO, pela rejeição que os judeus fizeram de CRISTO. Quando foi acusado de inconstância e ambição no apostolado, Paulo falou do testemunho de sua consciência, que demonstra haver sido sempre correto em sua atuação e sempre submisso à orientação divina (2 Co 1.12). A consciência existe em todos os homens, quer se trate de cristãos, pagãos ou ateus, prova de que a alma é responsável pelo que faz, bem ou mal, diante de DEUS, pois a voz da consciência em certo sentido pode ser a voz de DEUS.
Paulo fala não só da sua, mas também da consciência dos outros, quer de incrédulos, quer de fiéis (2 Co 4.2; 5.11). Essa capacidade de juízo da consciência de cada um acerca das ações do próximo pode levar ao escândalo. Por isso Paulo aconselha os coríntios acerca das coisas sacrificadas aos ídolos (1 Co 10.28,29).
O apóstolo ainda fala de consciências enfermas.
Na epístola a Timóteo, Paulo faz uma declaração que consideramos alarmante e perigosa para aqueles que estiverem nas circunstâncias ali mencionadas. Ele fala “de homens que dizem mentiras, tendo cauterizada a própria consciência” (1 Tm 4.2). Consciência cauterizada é como se estivesse morta; é consciência insensível e corrompida; é aquela que está enferma e que necessita de cura. Chamo a atenção dos leitores para o perigo que correm aqueles que estão nessas condições, e ao mesmo tempo recomendo o remédio infalível para a cura da consciência, o único remédio, que se encontra nesta receita que tem restaurado a muitos: “Quanto 'mais o sangue de CRISTO, que pelo ESPÍRITO eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo?” (Hb 9.14). Nesse sentido, Paulo sempre relaciona a fé com a boa consciência, afirmando que os que não crêem em CRISTO têm a consciência doente (1 Tm 1.5; 1 Tm 3.9; 2 Tm 1.3-5; Tt 1.15).
A consciência fraca é outra consciência enferma (1 Co 8.7). Outro tipo de consciência doentia é a consciência contaminada (1 Co 10.25-27; Tt 1.15).
Uma consciência deve ser boa (At 23.1; 1 Tm 1.5,19; Hb 13.18); deve ser pura (1 Tm 3.9); deve ser sem tropeço (At 24.16).
Chamamos a atenção dos leitores para este acontecimento, no qual a consciência se transformou em acusador coletivo, e fez a multidão se dispersar: Certa ocasião, quando JESUS encontrava-se no Templo, assentado, ensinando o povo a viver bem com DEUS e com a própria consciência, os escribas e fariseus levaram uma mulher pecadora, apanhada em adultério, para embaraçarem o Mestre. Eles logo foram dizendo a JESUS que a lei de Moisés era explícita acerca do assunto, ordenando que se apedrejasse quem tal pecado cometesse. JESUS parecia não dar muita atenção ao fato. Como insistissem na pergunta, JESUS se levantou e disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se continuou a escrever no chão. Mas ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos, até os últimos" (Jo 8.7-9). Aqui está demonstrado o poder da consciência; o que as palavras não conseguiram realizar a consciência o fez. Ela dispersou a multidão; acusou a todos, grandes e pequenos, e pô-los em fuga.
Na primeira epístola de Pedro, a palavra consciência aparece três vezes. No capítulo 2.19, o apóstolo se refere ao fato de ser agradável ao Senhor que alguém sofra perseguição por causa de sua consciência para com DEUS. Em 3.16,21, fala da boa consciência diante de DEUS, significando a paz de espírito e a alma purificada. Faz-se necessário anunciar e proclamar o sangue de JESUS, o remédio para purificar as consciências, pois há por aí muita gente com a consciência cauterizada e morta.
O vocábulo consciência tem dois significados: conhecimento que a alma tem de si mesma e juízo do entendimento prático acerca dos próprios atos, antes e depois de serem realizados - Paulo sempre relaciona a fé com a boa consciência, afirmando que os que não crêem em CRISTO possuem a consciência enferma.
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA - 4Tr25
 
Escrita Lição 6, CPAD, A Consciência — O Tribunal Interior, 4Tr25, Com. Extras Pr. Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA
1. A primeira manifestação
2. O direito natural
3. Escrita no coração
II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
1. Acusação, defesa e julgamento
2. Vãs justificativas
3. O debate no tribunal
III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
1. Defeitos da consciência
2. DEUS, o Supremo-Juiz
 
TEXTO ÁUREO
“E, por isso, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com DEUS como para com os homens.” (At 24.16)
 
VERDADE PRÁTICA
Diante da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 1.5,19; 3.9 Fé e consciência pura devem caminhar juntas
Terça - 1 Co 8.10-13 Devemos nos preocupar com a consciência dos outros
Quarta - Rm 13.1-7 A consciência regula nossa conduta perante o Estado
Quinta - Hb 10.19-23 Peso de consciência compromete a oração
Sexta - Hb 9.13,14 O sangue de JESUS purifica nossas consciências
Sábado - Sl 139.23,24; 19.12,13 DEUS sonda o nosso interior e os desígnios de nosso coração
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 2.12-16
12 - Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados. 13 - Porque os que ouvem a lei não são justos diante de DEUS, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. 14 - Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei, 15 - os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, 16 - no dia em que DEUS há de julgar os segredos dos homens, por JESUS CRISTO, segundo o meu evangelho.
 
HINOS SUGERIDOS: 126, 388, 519 da Harpa Cristã
 
PALAVRA-CHAVE - Consciência
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Esta lição convida seus alunos a refletirem sobre a consciência como tribunal interior, dado por DEUS, que acusa, defende e julga nossos atos. Em meio a um mundo moralmente corrompido, esta é uma oportunidade de destacar a importância da consciência guiada pela Palavra e pelo ESPÍRITO SANTO. Que o ensino desta semana fortaleça a fé, promova arrependimento sincero e desperte o desejo por uma vida santa diante de DEUS e dos homens.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Mostrar aos alunos a origem da consciência humana como um senso moral dado por DEUS, reconhecendo seu papel antes e depois da Queda; II) Ensinar que a consciência atua como um tribunal interior, capaz de acusar ou defender, incentivando o autoexame constante; III) Alertar os alunos para as falhas e deformações que a consciência pode sofrer quando não é orientada pela verdade bíblica.
B) Motivação: É essencial fortalecer o discernimento moral do cristão, num tempo em que os padrões do mundo tentam silenciar a voz da consciência. À luz da Bíblia, entenderemos como manter a consciência pura diante de DEUS e dos homens.
C) Sugestão de Método: Para ensinar o terceiro tópico, e concluir a lição, utilize o método do estudo de caso seguido de debate orientado. Apresente aos alunos situações reais ou hipotéticas nas quais a consciência individual foi enganada, distorcida ou manipulada. Em seguida, promova uma discussão bíblica com base nos textos de 1 Timóteo 4.2, Tito 1.15 e 1 Coríntios 8.7-12, destacando como a consciência pode ser deformada quando não está submissa à Palavra de DEUS. Encerre com uma reflexão em classe sobre como manter uma consciência saudável por meio da oração, da comunhão com o ESPÍRITO SANTO e do constante estudo das Escrituras. Esse método favorece o pensamento crítico, a aplicação prática e o engajamento ativo dos alunos.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conclua enfatizando que a consciência, embora importante, só é confiável quando iluminada pela Palavra de DEUS e guiada pelo ESPÍRITO SANTO. Ensine que, diante de qualquer acusação interior, o cristão deve buscar perdão e purificação no sangue de CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 103, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Transgressões contra a Consciência", localizado depois do primeiro tópico, aprofunda o assunto "Antes e depois da Queda"; 2) O texto "Também Perecerão", ao final do segundo tópico, aprofunda o assunto "O Funcionamento da Consciência".
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
DEUS fez o ser humano com um senso moral chamado consciência, que acusa, defende e julga. Funciona segundo a lei moral (comum a todas as pessoas), as Escrituras Sagradas e outras fontes normativas, como a família, a Igreja e o Estado. A consciência escrutina e emite juízo sobre todo o comportamento humano.
 
I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA
1. A primeira manifestação
Do grego syneidesis (“saber com”), a consciência é uma faculdade inata, ou seja, todos nascem com ela. É como um sensor instalado na alma humana. (Alguns teólogos consideram que seja no espírito. Não há consenso sobre isso). É uma capacidade dada por DEUS para o homem discernir entre o certo e o errado, e, assim, orientar-se em suas decisões. Gênesis 2.16,17 e 3.6-10 tratam da primeira manifestação da consciência na experiência humana. DEUS estabeleceu uma lei específica — a proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal — com o anúncio da penalidade: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). O homem transgrediu e experimentou o funcionamento acusativo da consciência: culpa, vergonha e medo.
 
2. O direito natural
Todo o ser humano nasce com um conteúdo normativo fundamental na alma, que é a lei moral, também chamada de lei da natureza ou direito natural. No Gênesis isso é visto pela primeira vez em Caim, que feriu o direito natural tirando a vida do próprio irmão (Gn 4.8) e experimentou uma trágica consequência. Sua consciência o afligiu com pesada culpa, dada a gravidade do seu pecado: “É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. [...] da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra [...]” (4.13,14). Quando a consciência acusa, não adianta tentar se esconder (Sl 139.7,8; Jn 1.3-12).
 
3. Escrita no coração
Em Romanos 2.12-16 Paulo faz referência à lei mosaica, dada a Israel, e à lei moral, o direito natural, comum a todos os homens, inclusive aos gentios, “os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração” (2.15). Em princípio, é com base nessa lei geral que a consciência atua, “quer acusando-os, quer defendendo-os” (v.15). O que ocorreu em relação aos hebreus foi a positivação do direito natural: a escrita, em pedras, dos preceitos comuns a todos os homens, como a proibição de matar (Êx 20.13). Além disso, houve ampla regulação da vida civil (direito de propriedade e direito de família, por exemplo: Êx 22; Dt 24) e o estabelecimento de leis cerimoniais (Lv 1—7). Antes da codificação do direito natural pela lei mosaica, outras sociedades antigas tinham seus regramentos. Os principais eram os códigos mesopotâmicos de Ur-Nammu (2070 a.C.), Lipit-Ishtar (1850 a.C.) e Hamurabi (1792-1750 a.C.), o mais conhecido deles. O que há de bom nas imperfeitas leis humanas é inspirado na lei moral escrita no coração de todos os povos.
 
SINÓPSE I - A consciência foi dada por DEUS como senso moral inato, mas sofreu distorções após a Queda
 
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - TRANSGRESSÕES CONTRA A CONSCIÊNCIA
“As pessoas não serão condenadas por aquilo que desconhecem, mas pela atitude que demonstraram em relação ao que sabem. Aqueles que conhecem a Palavra de DEUS e sua lei, serão julgados de acordo. Os que jamais viram uma Bíblia, mas sabem discernir entre o certo e o errado, serão julgados pelas transgressões que cometeram contra a própria consciência. A lei de DEUS está inscrita nas pessoas. [...] Aqueles que viajarem para outros países, poderão encontrar evidências da lei moral de DEUS em cada cultura e sociedade. Por exemplo, em todas elas o assassinato é proibido, embora esta lei tenha sido transgredida em todas” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1555).
 
II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA
1. Acusação, defesa e julgamento
A consciência funciona como um órgão de acusação ou defesa, mas também exerce função judicante (Sl 51.3). Gênesis 3.7 diz que tão logo Adão e Eva pecaram “foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus”. O verbo “conhecer”, yada, traduz o apontamento negativo feito pela consciência, reprovando a conduta do primeiro casal. Antes do pecado, conheciam somente o bem, e viviam em plena alegria e paz (Gn 2.25). Ao pecarem, a consciência ecoou na alma, como uma voz secreta e incômoda (Gn 3.7-10). Às vezes essa experiência é de dor no coração, como aconteceu com Davi após contar o povo (2 Sm 24.10). Uma consciência pesada produz males ao espírito, à alma e ao corpo (Sl 31.9,10; 32.1-5; 38.1-8).
 
2. Vãs justificativas
A expressão “foram abertos os olhos” (Gn 3.7) também significa experimentação imediata da malícia, antes inexistente em Adão e Eva. Ao ouvirem a voz do Criador se esconderam com medo. DEUS dirigiu uma pergunta retórica a Adão: “Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3.11). Não houve uma resposta direta. Impossibilitado de negar seu pecado, Adão fez o que se tornaria comum ao ser humano: tentou se justificar, certamente buscando aplacar a consciência: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gn 3.12). Eva seguiu o mesmo caminho, culpando a serpente (Gn 3.13). Tentativas como estas são meros placebos. A consciência é implacável e não cede a vãs formulações humanas, ainda que teológicas, como as inclusivas (Rm 1.18-27; 2 Tm 4.3). A confissão e o afastamento do pecado são o remédio para a alma (Sl 41.4; Pv 28.13; Tg 5.16).
 
3. O debate no tribunal
A consciência é como um tribunal que julga condutas, aprovando-as ou reprovando-as. Atua em relação ao presente (At 23.1), passado (1 Co 4.4; 2 Sm 24.10) e futuro (1 Sm 24.6; At 24.16). Funciona interagindo com as demais faculdades da alma, principalmente os pensamentos e os sentimentos (Rm 2.15; 9.1; 1 Co 8.12). A consciência costuma entrar em longos debates com os pensamentos, que a questionam e aprofundam a análise das ações. Esse processo gera na mente um exame interior, uma investigação pessoal (1 Co 11.28), com o objetivo de alcançar um veredicto favorável — o testemunho de uma consciência limpa (2 Co 1.12).
 Em casos assim, mesmo que acusações externas prevaleçam, como ocorria com Paulo em Cesareia, há paz interior em função da consciência estar sem ofensa (At 24.1-16). Então, há descanso para a alma.
 
SINÓPSE II - A consciência atua como um tribunal interior que acusa, defende e julga nossas atitudes diante de DEUS e dos homens.
 
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - “TAMBÉM PERECERÃO.
Todos os que continuam no pecado (isto é, que se opõem e desafiam a DEUS e seguem seus próprios caminhos), ainda que tenham pouco ou nenhum conhecimento da lei de DEUS, serão julgados e condenados, porque têm uma ciência de DEUS e algum conhecimento de certo e errado (vv. 14-15). DEUS não salvará automaticamente os que não ouvirem a sua mensagem, nem lhes dará uma segunda chance depois da morte. Embora Ele os julgue de acordo com o conhecimento que eles têm e a oportunidade que tiveram, eles ainda terão que responder com fé ao único DEUS verdadeiro – confiando nele para obterem a vida eterna e o cumprimento dos seus propósitos. A consequência eterna para aqueles que não tiveram uma oportunidade adequada de ouvir e receber a mensagem de perdão e nova vida por intermédio de JESUS CRISTO deve nos motivar a fazer todos os esforços para levar a sua mensagem a todas as pessoas, de todas as nações (veja Mt 4.19; 9.37)” (Bíblia de Estudo Pentecostal — Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.2019).
 
III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL
1. Defeitos da consciência
A Bíblia menciona consciências defeituosas: cauterizada (insensível ao pecado) (Ef 4.19; 1 Tm 4.2), fraca (legalista) (1 Co 8.7-12) e contaminada ou corrompida (Tt 1.15). Para a consciência funcionar bem é preciso estar corretamente educada e cuidada à luz da genuína Palavra de DEUS, no ESPÍRITO SANTO (1 Tm 1.5,19; Rm 9.1). Todo desequilíbrio é perigoso. A insensibilidade leva à complacência com o pecado, mas a hipersensibilidade produz extremismo, onde tudo é pecado. E é nesse campo que agem as seitas, manipulando e aprisionando almas incautas, como faziam os falsos mestres do primeiro século (Cl 2.16-23).
 
2. DEUS, o Supremo-Juiz
Apesar de sua grande importância no exercício de juízo moral, o pronunciamento da consciência não tem valor absoluto ou definitivo. Como disse Paulo: “Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor” (1 Co 4.4). Devemos sempre nos submeter humildemente a DEUS, ainda que nossa consciência não nos acuse. Somente Ele, o Supremo-Juiz, pode sondar nosso interior e expor os mais profundos desígnios de nosso coração, mesmo os que nos sejam ocultos (Sl 139.23,24; 19.12,13). Às vezes nos consideramos corretos e precisamos ser confrontados para reconhecer nossos pecados. Davi permaneceu insensível e rigoroso até ser repreendido através do profeta Natã (2 Sm 12.1-13). Pedro precisou ouvir o canto do galo (Lc 22.54-62). Pecados do espírito, como soberba e orgulho, são os que mais se escondem (Pv 16.18).
 
SINÓPSE III - A consciência pode ser corrompida ou enganada, e só funciona corretamente quando guiada pela Palavra e pelo ESPÍRITO SANTO.
 
CONCLUSÃO
Devemos manter nossa consciência sempre pura; renovada e iluminada por meio do contínuo estudo da Bíblia, nossa infalível regra de fé e prática (Sl 119.18,34,130; 2 Tm 3.16,17). Se ela nos acusar, não nos esqueçamos: o sangue de CRISTO é poderoso para purificar a consciência de todo aquele que, arrependido, confiar no poder do seu sacrifício (Hb 9.14). Cheguemo-nos sempre a Ele com inteira certeza de fé (Hb 10.22).
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que é a consciência?
Do grego syneidesis (“saber com”), a consciência é uma faculdade inata, ou seja, todos nascem com ela. É como um sensor instalado na alma humana.
2. Como se deu a primeira manifestação da consciência?
DEUS estabeleceu uma lei específica – a proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal – com o anúncio da penalidade: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). O homem transgrediu e experimentou o funcionamento acusativo da consciência: culpa, vergonha e medo.
3. O que é o direito natural?
Todo o ser humano nasce com um conteúdo normativo fundamental na alma, que é a lei moral, também chamada de lei da natureza ou direito natural.
4. Como a consciência funciona?
A consciência funciona como um órgão de acusação ou defesa, mas também exerce função judicante (Sl 51.3).
5. A consciência é infalível?
A Bíblia menciona consciências defeituosas: cauterizada (insensível ao pecado) (Ef 4.19; 1 Tm 4.2), fraca (legalista) (1 Co 8.7-12) e contaminada ou corrompida (Tt 1.15).
 
 

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