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Escrita, Lição 12, CPAD, O Banquete De Ester: Denúncia E Livramento Comentários Extras do Pr. Henrique, EBD NA TV

Escrita, Lição 12, CPAD, O Banquete De Ester: Denúncia E Livramento
Comentários Extras do  Pr. Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


ESBOÇO DA LIÇÃO 12
I – O BANQUETE E A DENÚNCIA
1. A instabilidade de Hamã.
2. O banquete do vinho.
3. “Qual é a tua petição?”
II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA
1. A revelação do plano.
2. Quem fez isso?
3. A terrível reação do rei.
III – O GRANDE LIVRAMENTO
1. A história da forca chegou ao palácio.
2. Os ventos mudaram.
 
 
TEXTO ÁUREO
“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.”
(Pv 21.1)
 
VERDADE PRÁTICA
Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um DEUS no céu.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Et 6.14 Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester
Terça - Et 7.2 A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de "banquete de vinho"
Quarta -  Et 7.4-6 A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero
Quinta - Et 7.7,8 A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada
Sexta - Et 7.9-10; cf. Pv 20.2 A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã
Sábado - Lc 12.2 Nada fica oculto ou encoberto diante do DEUS Todo-Poderoso
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 7.1-10
1 - Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, 
2 - disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual  é  a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual  é  o teu requerimento? Até metade do reino se fará. 
3 - Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento. 
4 - Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para  nos  destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei. 
5 - Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde  está  esse cujo coração o instigou a fazer assim? 
6 - E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. 
7 - E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. 
8 - Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que  estava  Ester. Então, disse o rei:  Porventura,  quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto. 
9 - Então, disse Harbona, um dos eunucos  que serviam  diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. 
10 - Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
 
Hinos Sugeridos: 392, 394, 398 da Harpa Cristã
 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS LIÇÃO 12
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Lição 10: Ester 7 – Hamã é Desmascarado e Enforcado
 
EBD, Revista Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – Programa de Educação Cristã Continuada | Lição 10: Ester 7 – Hamã é Desmascarado e Enforcado | Escola Bíblica Dominical
 
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Ester 7 há 10 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 7.1-10 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia.
Observe que, no segundo banque te, Hamã está se sentindo mais pode roso do que o usual, orgulhoso por ter chamado a atenção da rainha. Então, Ester conta ao rei que o plano de Hama é contra os judeus, o que significa que ela e Mardoqueu ou Mordecai morreriam no extermínio. O rei fica furioso. A vida de sua própria rainha estava em perigo por conta de uma conspiração de um de seus homens de confiança Hamã ficou perturbado, pois, em seu plano maligno para assassinar seu inimigo, sem perceber, ele colocou a vida da própria rainha em risco.
A ira do rei aumenta ainda mais pelo fato de que, na noite anterior, ele fora lembrado de que Mardoqueu ou Mordecai o avisara de uma trama de assassinato e nunca foi recompensado. O rei ordena que Hamã seja enforcado e promove Mardoqueu ou Mordecai ao posto que ficou vago. A grande ironia é que Hamã acabou morrendo na forca que ele mesmo havia construído.
 
OBJETIVOS
Conhecer a petição surpreendente da rainha Ester.
Identificar o inimigo que pretendia erradicar os judeus do rei no da Pérsia.
Compreender que a sobrevivência dos judeus decorre do cuidado providencial de DEUS.
 
PARA COMEÇAR A AULA
Inicie esta lição falando sobre a importância de se aproveitar a oportunidade, na hora certa. Ester já havia deixado o rei curioso, pois desafiara as leis dos medos e persas, alcançou o favor do rei e ainda não apresentara seu pedido. Mas, no momento exato, ela surpreendeu tanto o rei como Hamã, que era convidado para o banquete, onde seu próprio ardil seria desmascarado. Na oportunidade, Ester revelou sua etnia e pediu por sua vida e pela vida do seu povo, pois estavam condenados ao extermínio, pela sanha maligna do mau Hamã. Ela soube aproveitar o momento exato para fazer sua petição.
 
LEITURA ADICIONAL
O envolvimento de Zeres na situação afetiva do seu marido sugere que este casamento ia muito além do que o de Ester com o rei jamais poderia ir, e intensifica a tragédia do que deve seguir-se. Agora que tudo está dando errado para Hamã, os seus conselheiros pessoais dão a aparência de não terem nada a ver com o método de ação que Hama havia seguido. Se Mardoqueu ou Mordecai é da descendência dos judeus dá a entender que eles não conheciam este detalhe, enquanto que Hamã havia chamado de “judeu Mardoqueu ou Mordecai (5:13). Este é apenas o primeiro passo para isolar Hamã, agora que ele está em dificuldades. Já começaste a cair não prevalecerás contra ele certamente cairás diante dele. Por trás deste frio consolo parece estar uma sabedoria folclórica comumente aceita, talvez proverbial.
A maneira pela qual o povo judeu havia sobrevivido a deportações e preservado a sua identidade não passara despercebida, e este fato por si mesmo testificava acerca do poder de seu DEUS (cf. Êx 38.23). A libertação do indivíduo, Mardoqueu ou Mordecai, da maneira como acontecia, precisava ser vista como parte desse propósito mais amplo de DEUS de dar glória ao Seu próprio nome e estabelecer o Seu reino. O fato de isso não ser acidente podia ser visto mediante a referência a Edom, uma nação de tamanho similar, que não sobrevivera à experiência babilônica, embora não tivesse sido deportada (MI 1.2-5). A continua sobrevivência dos judeus até aos dias de hoje também é um testemunho contínuo para o mundo de que o Senhor é grande, “além das fronteiras de Israel”
Livro: Ester: introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. (Beitwin, Joyce G. São Paulo: Vila Nova, 2011, 82).
 
 
Texto Áureo
“Então, respondeu a rainha Es ter e disse: Se perante ti, ó rei, achei favor, e se bem parecer ao rei, desse-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, a vida do meu povo.” Et 7.3
 
Leitura Bíblica Para Estudo
Ester 7.1-10
 
Verdade Prática
Diante da ameaça de morte que pairava sobre a vida dos judeus, só o rei poderia salvá-los.
 
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I- ESTER FAZ SUA PETIÇÃO Et 7.1-4
1- A curiosidade do rei Et 7.2
2– A surpreendente resposta de Ester Et 7.3
3– Foros vendidos, eu e o meu povo Et 7.4
II- HAMĀ DESMASCARADO Et 7.5-7
1– O adversário e inimigo Et 7.5
2– O adversário ficou aturdido Et 7.6
3– Tentativa de salvar a vida Et 7:7
III- HAMĀ É ENFORCADO Et 7.8-10
1- Pedindo por sua vida. Et 7.8
2– Denunciado pelo eunuco Et 7.9
3– Enforcamento Et 7.10
 
APLICAÇÃO PESSOAL
Devocional Diário
Segunda – Ester 7.1-2
Terça – Ester 7.3-4
Quarta – Ester 7.5-6
Quinta – Ester 7.7
Sexta – Ester 7.8-9
Sábado – Ester 7.10
 
Hinos da Harpa 258-535
 
INTRODUÇÃO
Podemos inferir que o rei mal podia conter a sua curiosidade para saber qual seria a petição que a rainha Ester lhe dirigiria no banquete, que havia sido prepara do com essa finalidade. E, quando abordada, Ester desnuda a sua alma e seu coração diante do rei pois ela e seu povo, os judeus, estavam sendo vítimas de uma trama diabólica, visando a exterminá-los do reino.
 
 
I- ESTER FAZ SUA PETIÇÃO (Et 7.1-4)
1. A curiosidade do rei (Et 7.2) 
“No segundo dia, durante o banquete do vinho, disse o rei a Ester: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja metade do reino.”
Hamã ainda estava se recuperando da humilhação sofrida quando chegaram os mensageiros do rei chamando-o para o banquete com Assuero e Ester Os persas eram conhecidos por seus banquetes fabulosos, frívolos e desregrados. E Hamã presumia que aquele teria um desfecho inusitado. Desde que se apresentou ao rei e alcançou o seu favor, Ester estava protelando o pedido que lhe faria, na intenção de só fazê-lo quando o momento fosse extremamente favorável. E, enquanto o banquete prosseguia, no segundo dia, o rei expressa sua curiosidade mal contida ao perguntar a Ester: “Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. Que desejas? Cumprir-se-á ainda que seja meta de do reino.”
 
2. A surpreendente resposta de Ester (Et 7.3) 
“Então respondeu a rainha Ester e disse: Se perante ti, ó rei achei favor, e se bem parecer ao rei, desse-me por minha petição a minha vida, e, pelo meu desejo, a vida do meu povo.”
Como há um tempo determinado para todas as coisas, assim também o tempo para Ester apresentar a sua petição ao rei finalmente chegara. O pedido da rainha baseava-se em uma urgente necessidade, e não em algum capricho feminino. Ester referiu-se ao favor que havia obtido diante do rei, não somente aparecendo para atrair a atenção dele, com vistas a dar inicio ao banquete, mas também através de todo o seu relacionamento com o rei. Ela tinha cumprido zelosamente seus deveres e privilégios como esposa preferida. Portanto, se a conduta dela havia merecido favor real, então o que ela estava pedindo era a vida, tanto para si como para o seu povo, pois todos os judeus estavam sob a pena de morte que Hama fora capaz de incluir em um decreto real. A sorte dos judeus dependia da sorte de Ester.
3. Fomos vendidos, eu e o meu povo (Et 7.4) 
“Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei.”
Após a introdução comum para o ambiente palaciano, o pedido de Ester é dramático e sucinto, talvez refletindo o seu nervosismo e aflição. Ester não somente desmascara Hama, mas também revela a sua própria etnia, identificando-se com o seu povo. “Fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, mata rem e aniquilarem de vez; se ainda como servos e como servas nos ti vessem vendido, calar-me-ia, por que o inimigo não merece que eu moleste o rei” (Et 7.4). Essas palavras se referem à oferta de Hamã de dar ao rei dez mil talentos de prata para pagar as despesas de execução da comunidade judaica, persuadindo-o, assim, a dar sua permissão para o inominável ato que seria praticado.
Se a comunidade judaica tivesse sido vendida à escravidão, o rei teria perdido seus serviços, ou seja, sofreriam considerável perda. Tal perda seria maior que a perda que os judeus sofreriam por tornarem-se escravos, todavia tendo uma vida preservada, o que já seria muito mal. Mas quando estava em jogo a morte de uma comunidade inteira, ela precisou fazer o que estava ao seu alcance para intervir.
 
 
II- HAMÃ DESMASCARADO (Et 7.5-7)
1. O adversário e inimigo (Et 7.5) 
“Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?”
Após ouvir o pedido de Ester pela preservação da sua vida e da vida do seu povo, o rei ficou furioso e disse à rainha Ester: “Quem é esse e onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?” (Et 7.5). Embora Ester tivesse tido o cuidado de não fazer qual quer referência a Hamã, o rei quer saber quem é responsável pela conspiração para destruir a sua rainha, e, agitadamente, pergunta onde está o homem que teve a audácia de fazer tal coisa. “O adversário e inimigo é este mau Hamã…” (Et 7.6). Mais uma vez, o rei deu lugar à raiva repentina e descontrolada, levantou-se do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio.
 
2. O adversário ficou aturdido
(Et 7.6) “Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.”
Da maneira como Ester colocou a situação, Hamã é um traidor do rei tanto quanto inimigo dos judeus. Enquanto aponta para este mau Hamã, ela sente o seu triunfo e nota a perturbação de Hamã. O adversário, inimigo dos judeus e do rei, era aquele “ímpio Hamã, senta do ali”, segundo Ester, apontando o dedo para o traidor. Hamã caiu em terror, trêmulo e apavorado.
As palavras de Ester ao rei tinham aberto os olhos dele também, porque ele não conhecia a nacionalidade de Ester. A com preensão de que, inadvertidamente, ele ameaçara a vida da rainha era um golpe mortal sobre a sua humilhação anterior. Ela, por sua parte, revelou que era judia, mas ainda não sabia como o rei receberia esta informação. Só que, no momento a revelação de Ester caiu como uma bomba e, furioso, o rei abandonou a cena do banquete e saiu para o jardim do palácio. Provavelmente, chamaria guardas para aprisionar Hamã, pois a justiça era rápida naqueles dias. Talvez o rei tivesse saído envergonha do lugar, pois ele havia sido enga nado pelo primeiro-ministro. Hamã sentiu que não sobreviveria àquela noite. “Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha” (Et 7.6b).
 
3. Tentativa de salvar a vida (Et 7.7) 
“O rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; Hamã, porém , ficou para rogar por sua vida à rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei.”
O rei estava furioso e saíra por alguns instantes para esfriar a cabeça e controlar sua ira. Sem importar a razão exata que levou o rei a sair do salão do banquete, o ato deixou Ester e Hamã sozinhos. O homem aproveitou a situação e tentou usar isso como oportunidade de salvar a sua vida. Ele sabia que o rei haveria de executá-lo, e somente Ester poderia intervir em favor dele. A saída do rei deu a Hamã a oportunidade de fazer uma última tentativa para escapar do perigo alarmante em que estava. Tendo calculado que não tinha chance de obter misericórdia da parte do rei, ele decidiu rogar por sua vida a uma pessoa cuja vida ele ameaçara, um membro do povo judaico: a rainha Ester, pois viu que o mal contra ele já estava determinado pelo rei.
 
III- HAMÃ É ENFORCADO (Et 7.8-10)
1. Pedindo por sua vida (Et 7.8) 
“Tornando o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hama tinha caído sobre o divã em que se achava Ester. Então, disse o rei: Acaso, teria ele querido forçar a rainha perante mim, na minha casa? Tendo o rei dito estas palavras, cobriram o rosto de Hamã.”
Na ausência do rei Assuero, Hamã se lança sobre o assento onde Ester estava reclinada. Era um costume persa se reclinar durante uma refeição. Se Hamã tivesse seguido o protocolo do harém, teria deixado a presença de Ester e ido junto com o rei. No antigo Oriente Próximo, era um gesto comum de contrição segurar os pés ou até mesmo beijá-los, mas tal comportamento era absolutamente inapropriado em relação a uma mulher no harém real, quanto mais à própria. rainha! Tendo em vista a grande rigidez do protocolo do harém, ainda que Hamã houvesse apenas se ajoelhado diante de Ester, sem qualquer contato físico, o rei provavelmente teria interpretado o comportamento de Hamã com a mesma suspeita.
Retornando o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, pensou em voz alta que Hama teria querido forçar a rainha. Foi quando cobriram o rosto de Hamã (Et 7.8). Presume-se que ele estivesse agarrando-se a ela, implorando seu perdão. Mas ao flagrar essa cena injuriosa, o rei expressara: será que Hama pretende violar a rainha? A visão da cena enfureceu ainda mais o rei e, assim que ele falou, logo a guarda real prendeu Hamã. É possível que os eunucos tenham vindo fazer isso. Ter a sua face coberta significava estar condenado à morte.
 
2. Denunciado pelo eunuco (Et 7.9) 
“Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam o rei: Eis que existe junto à casa de Hamã a forca de cinquenta côvados de altura que ele preparou para Mardoqueu ou Mordecai, que falara em defesa do rei. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.”
Harbona revela a sincera opinião a respeito de Hamã, corrente entre os eunucos do rei, quando chama a atenção para a forca preparada para a execução do homem responsável por ter salvado a vida do rei. O rei aproveitou-se da sugestão implícita. Há uma certa ironia na exata elaboração de justiça, pois Hamã viu “o feitiço voltar-se contra o feiticeiro”. Como o rei foi rápido em sua decisão, o período de vida de Hamã definitivamente tinha terminado.
Harbona sugeriu não somente um meio de execução imediata de Hamã, mas confirmou a justiça dessa decisão ao ressaltar que Hamã tivera a intenção de enforcar Mardoqueu ou Mordecai, o homem que salvara a vida do rei. Tal sugestão pareceu ao rei como justiça ideal, e o destino de Hama estava definido.
 
3. Enforcamento (Et 7.10) 
“Enforcaram, pois, Hama na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu ou Mordecai. Então, o furor do rei se aplacou.”
Além de conspirar contra o povo da rainha e abordá-la de modo inapropriado, Hamã também planejou matar Mardoqueu ou Mordecai um servo fiel que havia frustrado uma conspiração para assassinar o rel. Assim, o rei considerou Hamã um traidor. A execução de Hamã na forca preparada por ele para Mardoqueu ou Mordecai é, sem dúvida. mais uma das impressionantes histórias do livro de Ester.
 
APLICAÇÃO PESSOAL
Hama jamais poderia suspeitar que aquele banquete, para o qual havia sido convidado pela rainha Ester, fosse trazer à tona todo o plano maligno que ele arquitetara contra os judeus. Ele foi enforcado na mesma forca que preparou para o judeu Mardoqueu ou Mordecai, deixando clara a providência de DEUS e à lei da semeadura.
 
RESPONDA
1) Qual a acusação de Ester contra Hamã? Traição ao rei Assuero
2) Qual a reação de Hamã diante de Ester? Ficou apavorado
3) Qual o veredicto do rei Assuero contra Hama? A Forca
 
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REVISTA NA ÍNTEGRA
 
Escrita, Lição 12, CPAD, O Banquete De Ester: Denúncia E Livramento
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ESBOÇO DA LIÇÃO 12
I – O BANQUETE E A DENÚNCIA
1. A instabilidade de Hamã.
2. O banquete do vinho.
3. “Qual é a tua petição?
II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA
1. A revelação do plano.
2. Quem fez isso?
3. A terrível reação do rei.
III – O GRANDE LIVRAMENTO
1. A história da forca chegou ao palácio.
2. Os ventos mudaram.
 
 
TEXTO ÁUREO
“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.”
(Pv 21.1)
 
VERDADE PRÁTICA
Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um DEUS no céu.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Et 6.14 Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester
Terça - Et 7.2 A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de "banquete de vinho"
Quarta -  Et 7.4-6 A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero
Quinta - Et 7.7,8 A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada
Sexta - Et 7.9-10; cf. Pv 20.2 A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã
Sábado - Lc 12.2 Nada fica oculto ou encoberto diante do DEUS Todo-Poderoso
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 7.1-10
1 - Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, 
2 - disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual  é  a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual  é  o teu requerimento? Até metade do reino se fará. 
3 - Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento. 
4 - Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para  nos  destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei. 
5 - Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde  está  esse cujo coração o instigou a fazer assim? 
6 - E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. 
7 - E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. 
8 - Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que  estava  Ester. Então, disse o rei:  Porventura,  quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto. 
9 - Então, disse Harbona, um dos eunucos  que serviam  diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. 
10 - Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
 
Hinos Sugeridos: 392, 394, 398 da Harpa Cristã
 
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A rainha Ester preparou um banquete e convidou o rei Assuero e Hamã. Neste banquete, a rainha revelaria o plano maligno de Hamã. Posteriormente, o rei Assuero ficaria furioso com toda a estratagema do agagita. Consequentemente, Hamã foi morto pelo instrumento preparado por ele mesmo. Nesta lição, veremos como DEUS pune o ódio, a perversidade e a injustiça. O DEUS Todo-Poderoso cuida do seu povo de maneira amorosa.  
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Descrever o banquete preparado por Ester e a denúncia proferida por ela; II) Remontar o contexto que desdobra a fúria do rei contra a injustiça; III) Refletir a respeito do grande livramento providenciado por DEUS.  
B) Motivação: A injustiça é um vício da alma, isto é, contrário a virtude, que faz com o ser humano seja prejudicado. A lição de hoje nos estimula a declarar uma guerra contra qualquer prática de injustiça.       
C) Sugestão de Método: Para concluir a lição e com base no primeiro Auxílio Bibliológico "O Perfil Maligno de Hamã" reproduza na lousa ou no datashow as seguintes sentenças: 1) O ódio será punido; 2) DEUS possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores; 3) O orgulho e a presunção serão punidos; 4) Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva. Diga a classe que essas são lições de vida que aprendemos com a presente lição. Estimule os alunos a refletirem biblicamente a respeito do caminho da retidão e da justiça para a vida cristã.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Incentive a classe a perseverar no caminho da retidão e da justiça. Nosso Senhor ensinou que bem-aventurado é o que "tem fome e sede de justiça" (Mt 5.6); nos ensinou também a buscar "primeiro o Reino de DEUS e a sua justiça" (Mt 6.33). Justiça e retidão são virtudes que DEUS espera dos que chamam pelo seu nome, amam o seu Reino e buscam a sua justiça.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Perfil Maligno de Hamã", ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil maligno de Hamã; 2) O texto "A Trama Maligna de Hamã voltou-se para ele", localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o desfecho da trama maligna de Hamã.
 
 
PALAVRA-CHAVE - DENÚNCIA E LIVRAMENTO
 
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos como DEUS agiu para alterar todo o cenário em Susã. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester.
 
 
I – O BANQUETE E A DENÚNCIA
1. A instabilidade de Hamã.
O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.
 
 
2. O banquete do vinho.
O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por DEUS (Jr 35.6-19). No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do ESPÍRITO (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15).
 
 
3. “Qual é a tua petição?
Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? [...] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26).
 
 
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, vol.2, editada pela CPAD, p.554.
 
SINÓPSE I
O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.
 
 
II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA
1. A revelação do plano.
Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Et 7.4). Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não incomodaria o rei.
 
 
2. Quem fez isso?
A pergunta de Assuero pode parecer estranha. Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição. Às vezes, até aos pais escapam fatos próximos de seus olhos. Não era de todo irrazoável, portanto, que Assuero estivesse surpreso com a notícia trazida pela rainha. Ou, então, a surpresa deveu-se ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10). De qualquer forma, era resultado do excesso de poder concedido a Hamã. Mas conquanto tivesse concedido amplos poderes ao agagita, o quadro agora era outro. Assuero amava Ester (Et 2.17). Hamã foi longe demais! Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência legítima deve ser respeitada. Cada um deve entender seu próprio limite e não abusar de direitos ou medir força, no estilo “ou ele(a) ou eu!”. Fazer isso é atrair o mal para si mesmo, em um efeito bumerangue, como aconteceu com Hamã.
 
 
3. A terrível reação do rei.
É provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza, Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6). DEUS nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). Ester não agiu de forma temerária ou precipitada. Não instigou motim ou qualquer expediente violento, confiando em sua própria força (2 Co 10.4). Manteve sua confiança em DEUS e soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). A essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia. A situação ficou ainda pior. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).
 
SINÓPSE II - Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.
 
 
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
O PERFIL MALIGNO DE HAMÃ
“Pontos fortes e êxitos:
- Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.
Fraquezas e erros:
- O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.
- Foi cegado pela arrogância e presunção.
- Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.
- Orquestrou o plano para exterminar o povo de DEUS espalhado por todo o império.
Lições de vida:
- O ódio será punido.
- DEUS possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.
- O orgulho e a presunção serão punidos.
- Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.
Informações essenciais:
- Local: Susã, a capital da Pérsia.
- Ocupação: Segundo no comando do império.
- Familiares: Esposa - Zeres.
- Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).
 
 
III – O GRANDE LIVRAMENTO
1. A história da forca chegou ao palácio.
A reação física e verbal de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2). Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã. A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2). Um dos eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta. Seria para promover um espetáculo público?
 
 
2. Os ventos mudaram.
Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu. Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se de lado com muita facilidade. Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.
 
SINÓPSE III - DEUS providenciou um grande livramento na história do seu povo.  
 
AUXÍLIO VIDA CRISTÃ
A TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE
“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá. O que aconteceu com Hamã demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).
 
CONCLUSÃO
DEUS não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2 Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!
 
 
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?
Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).
2. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?
De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).
3. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?
Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.
4. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?
O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).
5. Como se deu o fim de Hamã?
Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.