Lição 8- Aprovados por Deus em Cristo Jesus, 2 parte

 Lição 8- Aprovados por Deus em Cristo Jesus, 2 parte

 
ESBOÇO DO CAPÍTULO 2 - William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) 
Tema: O Apostolo Paulo Diz a Timóteo o que Fazer no Interesse da Sá Doutrina
Ensine-a “Sofra dificuldades juntamente conosco”
2.1-13 Ainda que este ensino produza dificuldades, também traz grande galardão.
2.14-26 Pelo contrario, as discussões fúteis não tem um propósito.
1 - Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS. 2 - E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3 - Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de JESUS CRISTO. 4 - Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. 5 - E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. 6 - O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos. 7 - Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo. 8 - Lembra-te de que JESUS CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho; 9 - pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de DEUS não está presa. 10 - Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em CRISTO JESUS com glória eterna. 11 - Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; 12 - se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; 13 - se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. 14 - Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. 15 - Procura apresentar-te a DEUS aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 16 - Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. 17 - E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; 18 - os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
 
Em vista, pois, de tudo o que se disse no capitulo 1 - os exemplos de Fé e firmeza (Loide e Eunice, o próprio Paulo, Onesiforo), o dom do ESPÍRITO SANTO a Timóteo, a grande salvação que aguarda aos que perseveram, a maravilhosa vocação -, que Timóteo se esforce (ver 2Tm 1.6-8, 14; e quanto à própria palavra, ver At 9.22; ITm 1.12; 2Tm 4.17; e então Rm 4.20; Ef 6.10; Fp 4.13) nessa graça cristocêntrica que, como já se indicou, lhe fora dada “antes dos tempos eternos” (ver sobre 2Tm 1.9).
A fortaleza de Timóteo na esfera da graça crescera se for cultivado o dom que a graça lhe concedeu. O apelo e uma vez mais expresso em linguagem de um temo afeto como a de um pai com seu filho; note a ênfase: “Voc., pois”, e o apelo ao cora..o', “meu filho” (ver sobre 2Tm 1.2). O que o pai (espiritual, Paulo) quer do filho (Timóteo) se encontra nos versículos 1-7. O que o pai espiritual, como exemplo ao filho, esta dizendo e incluído nos versículos 8-10a. O que todos os crentes deveriam ter em mente constantemente com respeito ao modo como se recompensa a fidelidade a CRISTO e se castiga a infidelidade, esta expressão de forma bem clara nos versículos 10b-13, e já esta implícito nos versículos 4-6. Ora, uma forma segura de fortalecer-se na graça e transmitindo a outros as verdades que se acham engastadas no coração e que estão guardadas na memória. De conformidade com isso, que Timóteo aja como mestre. Mais ainda, que produza mestres. Timóteo necessita dessa experiência, e o que e muito mais importante, a igreja necessita de mestres. Paulo esta para partir desta vida. Por muito tempo ele carregou a tocha do evangelho. Daqui em diante ele a Poe nas mãos de Timóteo, o qual, por sua vez, deve passa-la a outros. O depósito que foi confiado a Timóteo (ITm 6.20; 2Tm 1.14) deve ser depositado em mãos de homens dignos de confiança. Alem do mais, estes devem ser homens aptos para ensinar a outros (ITm 3.2), de modo que esses outros também, tanto quanto seus mestres, sejam instruídos na verdade redentora de DEUS. Essa verdade redentora ou evangelho de salvação, que Timóteo deve transmitir, aqui e exposto como “as coisas que você ouviu de mim entre muitas testemunhas”. Esta expressão indubitavelmente se refere a toda a serie de sermões e lições que o discípulo havia ouvido da boca de seu mestre durante o tempo em que esteve associado a ele desde o dia em que pela primeira vez se encontraram. Muitos haviam sido testemunhas125 dessa pregação e ensino. Que Timóteo se lembre de que a mensagem que ouvira da boca de Paulo lhe fora entregue entre ou em meio à'26 muitas testemunhas ou pessoas que estavam sempre dispostas a apoiar o testemunho do apostolo.
3. A tarefa de confiar o evangelho a homens de confiança (e, de fato, o ministério do evangelho em geral) significa trabalho árduo (v. 3). Não obstante, quando um homem luta de todo o coração pela boa causa, compete segundo as normas e trabalha com energia, ele recebera uma gloriosa recompensa (vv. 4-6; cf. 10b-13). Diz Paulo: Como nobre soldado de CRISTO JESUS, enfrente as dificuldades juntam ente com [nos]. Timóteo, pois, como um nobre ou excelente soldado de CRISTO JESUS, que lhe pertence e esta comprometido na guerra na qual a “cruz de JESUS” vai sempre adiante, não deve retrair-se, mas deve estar disposto a enfrentar as dificuldades (ver sobre 2Tm 1.18; 2.9), que nesse contexto significa muito mais que viver destituído de comodidades como soldados. Implica sofrer perseguição (2Tm 3.12). Deve estar disposto a suportar isso, diz o apostolo Paulo, “juntamente com...” Surge a pergunta: juntamente com quem? Em vista do fato de que no versículo precedente Paulo referiu-se apenas a si mesmo e a muitas testemunhas, e melhor traduzir: “juntamente conosco”, e não “juntamente comigo”, como em 2 Timóteo 1.8.
4, 5, 6. Esses versículos contem uma tríplice figura, começando com o símile do soldado, que e uma continuação do versículo 3. As três ilustrações seguem juntas e é evidente que devem ser consideradas como uma unidade para serem compreendidas: (a) Nenhum soldado em serviço ativo se embaraça nos negócios da vida civil,128 visto ser seu alvo agradar ao oficial que o alistou. (b) Al.m disso, se alguém está competindo num evento de atletismo, esse não deve receber o louro do vencedor, a menos que compita cumprindo as normas. (c) O agricultor que trabalha arduamente deve ser o primeiro a tomar sua parte nas colheitas. Paulo compara o ministro cristão (aqui com particular referencia a Timóteo, porem cf. Fp 2.25; Fm 2) a um soldado, um atleta e a um agricultor. 1 Coríntios 9.6, 7, 24-27 apresenta a mesma tríplice figura, porem com uma aplicação diferente. A semelhança aqui em 2 Timóteo e a seguinte: a. Primeiro, como um soldado em servico ativo, talvez ainda comprometido numa campanha, Timóteo deve realizar sua tarefa todo o coração. Se um soldado prosseguisse com seus negócios pessoais, tanto que absorvesse seus interesses, de modo que viesse a “envolver-se” nele, não seria capaz de entregar-se a tarefa designada de soldado. No campo de batalha, o soldado tem um único propósito, a saber, satisfazer o oficial que o alistou. De igual modo, Timóteo - e no tocante a isso, todo ministro - deve compreender que sua elevada tarefa “exige sua alma, sua vida, seu todo”. Uma santa paixão deve encher seu ser. Deve dedicar-se completamente ao Senhor que o designou (“o alistou”) e que o capacitou para sua tarefa. Todo verdadeiro e fiel servo de JESUS CRISTO se dedicara realmente e de todo o coração a sua tarefa, com o fim de agradar a seu mestre (cf. ICo 7.32-34; cf. Jo 3.22; e ver C.N.T. sobre ITs 2.4). “Nenhum soldado alistado”, diz Paulo, agira de modo diferente! Esta implícito este pensamento: a guisa de recompensa, o Superior de Timóteo certamente provera tudo o de que porventura necessite. Esse pensamento implícito se expressa com crescente clareza nas figuras que se seguem: b. Devoção de todo o coração e tudo o que se exige. Eia que obedecer às normas. Nesse aspecto a melhor figura e sempre a de um homem que compete numa prova atlética. Paulo o representa no próprio ato da competição. Ora, a menos que esse atleta (para uma descrição mais completa, ver sobre ITm 4.7b, 8) compita legitimamente, ou seja, de conformidade com as normas estabelecidas, não recebe o louro do vencedor, o diadema de folhas ou medalha de ouro. Igualmente, se o homem que executa um servico especial no reino de DEUS não observa as normas - por exemplo, pregar e ensinar a verdade, e faze-lo comformar, exercer a disciplina no mesmo espírito; e ver especialmente os versículos 10-12 não recebera a coroa da justiça (2Tm 4.8) e de gloria (ITs 2.19; cf. lPe 5.4; Tg 1.12; Ap 2.10; ver A. Deissmann, op. cit., pp. 309, 369). c. Timóteo, pois, deve lutar de todo o coração pela boa causa. Alem do mais, deve competir segundo as normas. E agora, terceiro: deve trabalhar com muita energia, como o (uso genérico do artigo) agricultor que trabalha arduamente (cf. ICo 3.9). Deve ser completamente o oposto do “preguiçoso” retratado vividamente em Provérbios 20.4; 24.30, 31. Se o agricultor trabalha arduamente, devera ser o primeiro a participar das colheitas (Dt 20.6; Pv 27.18). Semelhantemente, se Timóteo (ou qualquer trabalhador na vinha do Senhor) se esforça plenamente na realização da tarefa espiritual confiada por DEUS, também será dos primeiros a ser recompensado. Não só sua própria Fé será fortalecida, sua esperança avivada, seu amor aprofundado e a chama do dom avivada, para que seja bem-aventurado em seus feitos (Tg 1.25), mas alem disso ele vera na vida dos demais (Rm 1.13; Fp 1.22, 24) o inicio daqueles gloriosos frutos que são mencionados em Gálatas 5.22, 23. Ver também Daniel 12.3; Lucas 15.10; Tiago 5.19, 20.
7. Ponha sua mente no que eu digo, porque o Senhor lhe dará discernimento em todas as questões. Posto que belos pensamentos foram expressos numa figura tríplice, e não se forneceu explicação alguma, diz-se a Timóteo que ponha sua mente (voei, presente, imperativo ativo de voeco; cf. vouc, mente) no que131 Paulo acaba de dizer (nos vv. 4, 5, 6). A mera leitura não e suficiente. O que foi escrito deve ser ponderado. O que foi falado deve ser digerido (cf. Mt 11.29; 13.51; 15.17; 16.9, 11; ICo 10.15; e especialmente Ap 10.9, 10). Timóteo não precisa temer que tal atividade mental seja infrutífera. Não deu o Senhor sua promessa definitiva? Ver Lucas 19.26; Jo 14.26; 16.13. Seguramente, em todas as questões com respeito às quais Timóteo carece de discernimento (auyecnc, compreensão, introspecção), isto lhe Dara dado se ele aplicar-se somente a isso. Que Timóteo, pois, compare uma passagem da Escritura com outra. Que ore pedindo sabedoria (Tg 1.5). Que reflita sobre sua experiência pregressa e sobre a experiência dos demais filhos de DEUS. Que preste atenção ao que outros tem a dizer. Por meios como esses, o ESPÍRITO SANTO lhe Dara toda diretriz de que porventura careca na execução de sua tarefa. Poderá aplicar a si próprio e a seu oficio o rico significado da tríplice figura, e extrairá disso o conforto que ela propicia.
8. Em vista de perseguição feroz, certamente necessita-se de conforto. A fiel adesão ao dever significa dificuldades (vv. 3-6). Que Timóteo não perca a coragem. Que não tema a morte. Que deposite sua confiança naquele que derrotou completamente seu terrível inimigo (2Tm 1.10). Em consequência, Paulo prossegue: Guarde na memória JESUS CRISTO como ressurreto dentre os mortos, da semente de Davi, segundo meu evangelho. Note aqui “JESUS CRISTO”, em vez de “CRISTO JESUS”, como em outros lugares de 2 Timóteo. Se isto fosse algo mais que uma variação estilística, a possível razão para isso bem que poderia ser esta: que o apostolo Paulo desejava que a atenção de Timóteo se fixasse, em primeiro lugar, no JESUS histórico, sobrecarregado com maldição (Gl 3.13; 4.4, 5), com o fim de que este pudesse lembrar-se do fato de que esse JESUS foi feito (foi publicamente revelado) CRISTO em recompensa por sua obediência ate a morte, ou seja, morte de cruz (At 2.36; Fp 2.5-11). Que Timóteo dirija imediatamente sua atenção para a ressurreição; não, melhor ainda, que continue pensando concentradamente no próprio CRISTO ressurreto. “Lembre-se de JESUS CRISTO como ressurreto dentre os mortos”, diz Paulo. Tendo ressuscitado de uma vez por todas da esfera na qual reina a morte, JESUS CRISTO agora permanece para sempre como aquele que ressuscitou; dai chamar-se aquele que vive (Ap 1.17, 18). Coordenada com essa exortação esta aquela outra: “Lembre-se de JESUS CRISTO, da semente de Davi”. Isto se deduz naturalmente; porque o ressuscitado e certamente, alem do mais, o que reina (cf. Mt 28.18; ICo 15.20-25; Hb 2.9; Ap 22.1-5). Note também como nos versículos 11 e 12, viver e reinar seguem um ao outro. JESUS CRISTO e “da semente de Davi” (2Sm 7.12,13; Sl 89.28; 132.17; At 2.30; Rm 1.3; Ap 5.5; e cf. Mt 1.20; Lc 1.27, 32, 33; 2.4, 5; Jo 7.42).132 Ele e o “filho de Davi” (Mt 1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30, 31; 21.9, 15; 22.42-45; Mc 10.47,48; 12.35; Lc 18.38, 39; 20.41). Ele esta sentado no trono à destra do Pai como herdeiro legitimo e espiritual de Davi, como glorioso Antítipo de Davi. O conforto implícito e: “Timóteo, se você e eu, e todos quantos creem, já morremos com ele, também viveremos com ele. Se suportarmos, também reinaremos com ele”. O que esta implícito, esta explicito nos versículos 11 e 12. Entretanto, esta implícito mais que isto, ou seja: Timóteo, lembre-se constantemente que, como Senhor que vive e reina, JESUS CRISTO e poderoso e quer ajuda-lo e fazer com que tudo lhe saia bem. Não e Nero, mas JESUS CRISTO, exaltado a destra do Pai, quem tem as rédeas do universo em suas mãos e continuara governando todas as coisas para o bem da igreja e para a gloria de DEUS. Por isso, não perca a coragem, aconteça o que acontecer. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a DEUS. Ora, essa apresentação de JESUS CRISTO como aquele que reina e vive para sempre e “segundo (ou ‘em harmonia com’) meu evangelho”, diz Paulo. Ele era o evangelho de Paulo, porque: a. ele o havia recebido por revelação imediata (Gl 1.12); b. ele continua proclamando- o ainda nessa carta, pois fora designado como seu arauto, apostolo e mestre (2Tm 1.11); e c. ele ainda esta firmado nele de todo o coração, inclusive agora que esta encarando a morte.
9. Exatamente como em 2 Timóteo 1.10-12, aqui também a menção que Paulo faz do evangelho e seguida imediatamente por uma declaração de seus sofrimentos. Diz Paulo: pelo qual eu sofro dificuldades, ainda em prisões como malfeitor. Note no capitulo precedente “dificuldades” (v. 12). Aqui, sofro “dificuldades” (cf. 2Tm 1.8). As dificuldades que Paulo agora esta sofrendo chegam “ate em prisões como malfeitor”. A tradução “prisões” tem a mesma flexibilidade do significado que a palavra usada no original. Pode referir-se literalmente a algemas, cadeias ou grilhões (Lc 13.16; At 16.26), mas também a todas as asperezas de um encarceramento (At 20.23; 23.29; 26.31; Cl 4.18; Fm 10, 13). Paulo geralmente a usa no ultimo sentido, que e mais geral. Não obstante, a “cadeia” esta certamente incluída no significado da palavra (2Tm 1.16) ao ser usada aqui. Teria sido impossível que o apostolo não pensasse nela, aqui! “Ainda em prisões como malfeitor”, diz Paulo. “Malfeitor” (ou “operador do mal”) e uma tradução literal e boa. Uma tradução livre seria criminoso. Alguém lembra imediatamente dos “malfeitores” que foram crucificados com JESUS (Lc 25.32, 33). Este segundo encarceramento de Paulo deve ter sido muito penoso! Entretanto, em meio a todo seu sofrimento e opróbrio, houve duas considerações que lhe propiciava muito conforto: primeiro, “o caminho da cruz conduz ao lar”, porque o olho vigilante de CRISTO JESUS que vive e guia esta constantemente sobre mim. Ele pode guardar meu deposito para aquele dia (2Tm 1.12). Segundo, ainda que eu esteja preso, a palavra de DEUS não está presa. Outros prosseguirão quando eu tiver deixado este cenário terreno. As autoridades me puseram numa masmorra, porem não podem aprisionar o evangelho. Ele triunfara. Cumprira sua missão preordenada sobre a terra. Nenhum inimigo pode detê-lo. Ver o belo comentário que a própria Escritura fornece em passagens tão conhecidas como Isaias 40.8; 55.11; Filipenses 1.12-14; 2 Timóteo 4.17. Aqui o leitor poderá lembrar-se do imortal hino de Lutero: Ein feste Burg ist unser Gott, as ultimas duas estrofes: Versão brasileira [Novo Cântico 155]: Se nos quisessem devorar, Demônios não contados, Não nos iriam derrotar, Nem ver-nos assustados. O príncipe do mal, Com seu plano infernal, Já condenado esta! Vencido cairá, Vencido cairá, Por uma só palavra. etc... 10. O triunfo do evangelho faz com que Paulo prossiga com estas calorosas palavras: Por isso suporto todas as coisas por amor dos eleitos. Mais literalmente, alguém poderia traduzir: “por causa de (oux) isto suporto todas as coisas por causa de (de novo oia) os eleitos.” Por causa do fato de a palavra não estar presa, Paulo não perde a coragem, mas persevera na Fé e no testemunho mesmo em meio as mais amargas provações. E tudo isso somente por causa dos eleitos, para que obtenham a salvação. As duas considerações que o fazem prosseguir firme na carreira que lhe fora proposta, na realidade formam uma só: a convicção gloriosa e profundamente arraigada de que a Palavra de DEUS certamente triunfara na vida e no destino dos eleitos. Ainda quando Paulo esta nesta masmorra, não desespera. Em sua bandeira esta escrita a palavra “Vitoria”.
O apostolo suporta todas as coisas, ou seja, todas suas múltiplas provações, por amor do evangelho (cf. 2Co 11.16-33; cf. Rm 8.35-39; note “todas as coisas”, Rm 8.37). Ele as suporta, ou seja, tem a coragem de carregá-las, a coragem da perseverança positiva e a firmeza mesmo quando todas as coisas parecem estar contra ele (cf. ICo 13.7). Suportar significa mais que n.o se queixar. Significa mais que aquiescência. Significa seguir em frente (crendo, testificando, exortando) mesmo quando o fardo sob o qual alguém esta viajando pelas sendas da vida se torna muitíssimo pesado. Ver mais em C.N.T. sobre 1 e 2 Tessalonicenses, pp. 71-73. O apostolo, pois, suporta todas as coisas “por amor aos eleitos”. (Para um sumario da doutrina paulina da eleição, ver C.N.T. sobre 1 e 2 Tessalonicenses, pp. 71-73. Cf. C.N.T. sobre João, vol. II, p. 307.) Esses eleitos são aqueles em quem DEUS possa colocar seu amor peculiar desde a eternidade. Cf. Colossenses 3.12. São os objetos de seu soberano beneplácito, escolhidos não com base em sua bondade ou sua Fé prevista, mas porque DEUS assim o quis. Não foi a Fé do homem que causou a eleição; mas foi a eleição que causou a Fé do homem. Se alguém deseja ver isso por si mesmo, então que leia passagens tais como as seguintes: Deuteronômio 7.7, 8; Isaias48.11; Daniel9.19; Oseias 14.4; João 6.37, 39, 44; 10.29; 12.32; 17.2; Romanos 5.8; 9.11-13; 1 Coríntios 1.27, 28; 4.7; Efésios 1.4; 2.8; 1 João 4.10, 19. Essas referencias ensinam claramente que DEUS não escolheu os seus porque foram mais numerosos, mas por causa dele mesmo4, que os ama livremente; que são dados ao Filho pelo Pai; trazidos pelo Pai ao Filho; e com respeito a eles, DEUS exerce seu amor que e de um tipo muito especial. Ensinam que este amor que predestina tem como seu objeto os pecadores, vistos em toda sua necessidade e debilidade; que outorga seu favor aqueles que não tem nada, e que nunca terão nada, salvo o que recebem; os quais diferem de outras pessoas pela simples razão de DEUS, ao levar a consumação seu decreto de eleição, fazer que sejam diferentes; os quais, longe de serem eleitos com base em seu caráter imaculado, são escolhidos para que sejam imaculados e sem ruga e impolutos diante dele; sim, aos que o amaram porque ele os amou primeiro. Em vez de condenar essa doutrina, uma pessoa deveria primeiro demonstrar que ela não e bíblica! Ela se enquadra lindamente no presente contexto. Paulo corajosamente suporta todas as coisas porque ele sabe que a palavra de DEUS certamente triunfara no coração e na vida dos eleitos. Cf. Efésios 3.13; Filipenses 2.17. Se fosse verdade que a salvação deles tem suas raízes mais profundas em suas próprias obras, teria o apostolo podido enfrentar a morte com tal vigor? Mas mesmo que para o eleito a salvação e infalível desde toda a eternidade, ela deve ser obtida. A doutrina bíblica da eleição, longe de por alguma restrição ao exercício da vontade humana, aponta para aquele que fez o homem verdadeiramente livre. O DEUS que em seu amor soberano elege uma pessoa, a seu tempo influi poderosamente em sua vontade, lhe ilumina a mente, enche seu coração de amor em gratidão pelo amor de DEUS, de tal modo que essas “dificuldades”, sob a direção constante do ESPÍRITO SANTO, começam por si mesmas a funcionar para a gloria de DEUS. O decreto da eleição inclui tanto os meios quanto o fim. DEUS escolheu seu povo para a salvação “por meio da santificação que vem do ESPÍRITO e Fé na verdade”. E para esta salvação eles são “chamados por meio de nosso evangelho” (ver C.N.T. sobre 2Ts 2.13, 14).
 Dai o apostolo, combinando aqui, como o faz com frequência, o decreto divino e a responsabilidade humana, prossegue: a fim de que também possam obter a salva..o [que é] em CRISTO JESUS com eterna glória.
Paulo esta interessado não só em sua própria salvação (2Tm 1.12), mas também na de outros, a saber: na salvação de quem inclusive agora (enquanto esta escrevendo) são crentes em CRISTO, e os que depois serão levados a crer. Ele suporta o sofrimento, a fim de que também eles possam obter esta salvação que foi merecida por CRISTO, proclamada por ele e experimentada na comunhão viva com ele (dai, “salvação em - ou centrada em - CRISTO JESUS”). Ele tem presente nada menos que a plena salvação (para o significado de salvação, ver sobre ITm 1.15). Ainda que os crentes já nesta vida desfrutem da salvação em principio (2Tm 1.9; cf. Lc 19.9), eles não a receberão em perfeição (para o corpo e para a alma) ate o grande dia da consumação de todas as coisas (ver sobre 2Tm 1.10-12; cf. Rm 13.11). E esta palavra salvação tem dois modificadores: a. e uma salvação “em CRISTO JESUS”, como já se explicou; e b. e uma salvação “com gloria eterna” (Cl 1.27; 3.4). O segundo e sequencia do primeiro. A união com CRISTO torna alguém radiante, tanto no que tange a alma (como explicado em 2Co 3.18) como no que tange ao corpo (como expresso em Fp 3.21). E esta gloria, em conexão com o Eterno, nunca termina (Jo 3.16). Tanto em qualidade quanto em duração, ela difere da gloria terrena. 11-13. Consequentemente, Paulo esta disposto a suportar todas as coisas - dificuldades inclusive prisões, com a perspectiva de morte - a fim de que, por meio de seu solido ministério, os eleitos possam obter sua salvação plena, eterna e centrada em CRISTO (ver vv. 3, 9, 10). E necessário manter na mente esta conexão. Do contrario, o que se segue poderá ser mal interpretado. Em harmonia com o que o apostolo acaba de declarar, ele agora introduz o quarto dos cinco “confiável e a palavra” (ver sobre ITm 1.15). A opinião de que as linhas que ele cita foram tomadas de um antigo hino cristão, um hino de um portador da cruz ou mártir, provavelmente seja correta. E evidente que ele não cita o hino inteiro (a menos que yap, aqui, não signifique porque; todavia neste caso “porque” provavelmente seja o certo). Ora, a palavra “porque” indica que algo precedia a citação. A probabilidade e que a linha não citada e que precedia seja algo semelhante a isto: “Permaneceremos fieis a nosso Senhor ate a morte”; ou: “Resignamo-nos ante o vitupério, o sofrimento e ate mesmo a morte por amor a CRISTO.” Em qualquer dos casos, a linha seguinte, a primeira citada por Paulo, poderia então ser: “Porque, se já morremos com ele, também viveremos com [ele]”. Note que esta característica da citação e semelhante a que encontramos em relação as linhas citadas em 1 Timóteo 3.16. Também neste caso cita-se algo que tinha uma porção precedente que não foi citada. Neste caso, a linha presumivelmente precedente ao inicio da citação terminava provavelmente com a palavra Logos, Christos ou Theos (ver comentário sobre esta passagem).
Aqui em 2 Timóteo 2.11-13, depois da formula introdutória (explicada em conexão com ITm 3.16), Confiável . o provérbio, as linhas citadas são as seguintes: Porque, se morremos com [ele], também com [ele] viveremos; se suportamos, também com [ele] reinaremos; se [o] negamos, por sua vez também nos negará; se somos infiéis, ele, por sua vez, permanece fiel.
Nas primeiras duas linhas, a oração condicional demonstra a atitude e ação que procede da lealdade a CRISTO: morremos com [ele], suportamos (permanecer firmes).
Nas duas últimas linhas, a oração introduzida pelo “se” condicional afirma a atitude e ação que procede da deslealdade. As primeiras duas linhas são uma clara ilustração do paralelismo sintético ou construtivo. Não expressam um pensamento idêntico, mas ha uma correspondência progressiva entre as duas proposições. Quanto as orações que começam com o se condicional, as pessoas que se supõe já terem morrido com CRISTO são também as que suportam, sendo fieis ate a morte. E quanto as conclusões, tais pessoas não só viverão com CRISTO, mas também reinar.o com ele. Estas duas condições vão juntas. Note que nas quatro orações o sujeito e n.s (“nos... nos... nos... nos”). Não posso concordar com Lenski, op. cit.. p. 793, quando afirma que o uso do aoristo mostra que, posto que nem o apostolo nem Timóteo haviam morrido ainda fisicamente, Paulo, ao escrever “Se já morremos com ele”, não poderia estar pensando na morte física. O tempo aoristo não indica necessariamente que uma ação já havia ocorrido no passado real. Simplesmente considera a ação como um todo. Consequentemente, a interpretação “Porque, se em algum momento temos (ou “teremos”) morrido com [ele], também com ele viveremos”, não e gramaticalmente impossível. As duas ultimas linhas, que sugerem o caminho da deslealdade, diferem das primeiras duas quanto a. forma. Aqui não temos o “nos... nos”, mas duas vezes “nos... ele”. Na terceira linha (“se o negamos, ele por sua vez também nos negara”), a conclusão e a esperada (tal como nas linhas 1 e 2). Não obstante, na quarta linha, a conclusão vem como algo surpreendente. E necessário refletir cuidadosamente antes de compreender que a conclusão surpreendente, depois de tudo, e a única possível. Uma vez que aceitamos seu significado, entendemos também que as linhas três e quatro expressam um pensamento paralelo, e são ilustrações de paralelismo sintético. Antes da tentativa de fazer-se uma analise detalhada destas quatro linhas, deve-se enfatizar que, tomadas como um todo, elas comunicam um pensamento principal, a saber: a lealdade a CRISTO, a firmeza em meio a perseguição, e recompensada; e a deslealdade e castigada. Isto esta em harmonia com a ideia de todo o capitulo (ver o esboço). O sentido das linhas tomadas individualmente:
Linhas 1 e 2:
Depois do “porque”, o qual já foi explicado, a linha 1 imediatamente nos confronta com uma dificuldade. Ha duas linhas principais dc interpretação - ha também outras que não levaremos em conta porque mesmo a primeira vista elas são irracionais -, e a primeira delas se subdivide em dois ramos ou formas principais: A primeira linha principal de interpretação, em sua primeira forma, e a seguinte: “Se temos (ou seja, “Se teremos”, ou “Se em alguma ocasião temos”) experimentado a morte física, tendo sido mortos em decorrência de nossa lealdade a CRISTO, também viveremos com ele em gloria.” A referencia na clausula condicional “se” seria a uma morte violenta, morte como a que CRISTO sofreu. No caso dos crentes seria a morte de mártir. Esta interpretação, certamente, e possível. Não conflita com o contexto. O apostolo deseja que Timóteo esteja disposto a suportar as prisões juntamente com os outros servos de DEUS (v. 3). Paulo acaba de declarar que ele mesmo esta sofrendo dificuldades ate mesmo de prisões como malfeitor, e que suporta todas as coisas por amor dos eleitos (vv. 9, 10). Todos seus sofrimentos foram impostos de fora. Dai, quando no versículo 11 continua dizendo “porque se morremos com [ele]”, bem que poderia estar pensando nesta forma final de aflição física (a morte de mártir) que a qualquer momento poderia ser imposta sobre os servos leais a CRISTO. Não obstante, e provável que esta interpretação precise de alguma modificação. Isto nos leva a segunda forma, em que a primeira linha principal de interpretação se apresenta. Como na primeira forma, aqui também entra no quadro a morte de mártir. Mas, de conformidade com este ponto de vista, o sentimento não seria que os crentes (inclusive Paulo e Timóteo) estão representados como se houvessem em algum momento experimentado a morte de mártir, mas, antes, como quem esta completamente resignado a ela e a todas as aflições que a precedem. Paulo estaria dizendo: “Por amor a CRISTO, e em harmonia com seu exemplo, temos sido entregues, de uma vez por todas, a uma vida que inclui a exposição a dor, as torturas, ao opróbrio e, finalmente, a morte de mártir. Portanto, morremos para a comodidade, para vida fácil, para as vantagens e honras mundanas. Se, pois, neste sentido já morremos com [ele], também com [ele] viveremos, aqui e agora, e mais ainda no porvir, na gloria celestial e, especialmente, no dia do juízo no novo céu e na nova terra.” Seguem esta linha Calvino, Ellicott e Van Andei (para os títulos, ver a Bibliografia). Em favor desta interpretação estão as seguintes considerações: (1) Não entra em conflito como contexto, o qual, como já se observou, relata os sofrimentos a que estavam expostos os crentes. (2) Esta em plena harmonia com a linha que segue imediatamente, porque a pessoa que renunciou a ambição terrena e se resignou ao vitupério, ao sofrimento e ate mesmo a morte violenta por amor de CRISTO, e o mesmo homem que “suporta”, ou seja, “permanece firme ate o fim”. (3) Esta em concordância com o pensamento de Paulo expresso em outro lugar. Ver especialmente 2 Coríntios 4.10: “Levando sempre no corpo o morrer de JESUS, para que a. vida de JESUS também se manifeste em nosso corpo.” Compare isto com 1 Coríntios 15.31: “Cada dia morro” (explicado pelo v. 30: “estamos expostos a perigos toda hora”). Se esta e a interpretação correta, e creio que tem muito a seu favor, o pensamento de Paulo, ao citar o hino, e aquele com o qual estamos familiarizados. Foi expresso poeticamente nestas belas linhas: “Fora os tesouros terrenos! Tu ES todo meu prazer, JESUS, toda minha escolha. Fora, o gloria fútil! Inútil para mim e tua historia, Contada com voz tentadora. Dor, perda, vergonha ou cruz Não me apartarão de meu Salvador, Já que ele se digna amar-me. Fora, todo medo e tristeza! Porque o Senhor da alegria, JESUS, já entrou. Os que amam o Pai, Ainda que contra eles se juntem tempestades, Ainda terão a paz interior. Sim, não importa o que eu devo suportar, Tu ES ainda meu prazer mais puro, JESUS, meu tesouro inestimável.” (Johann Frenck, 1653, tradução para o ingles de Catherine Winkworth, 1863) A interpretação enunciada, em qualquer uma de suas formas, e preferível a segunda linha principal de interpretação, segundo a qual aqui em 2 Timóteo 2.11, o apostolo esta se referindo, em geral (sem nenhuma referencia a morte por martírio), ao processo de morrer para o pecado, o processo de conversão e santificação que e simbolizado pelo rito do batismo. Este e um ponto de vista muito popular, em apoio do qual geralmente e citada uma passagem que soa de forma semelhante, Romanos 6.8. Mas esta passagem, 2 Timóteo 2.11, ocorre num contexto inteiramente diferente. Naturalmente, Romanos 6 trata da “morte para o pecado”. O tema do começo daquele capitulo e o da renovação espiritual (“E então? Continuaremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum. Se já morremos para o pecado, como perseveraremos nele?... nosso velho homem foi crucificado com ele para que o corpo do pecado fosse destruído”, etc.). E a partir do versículo 10 ate o final do capitulo aparece em cada versículo a palavra pecado (o substantivo ou o verbo pecar) ou um sinônimo. Assim, pois, os contextos das duas passagens (Rm 6.8 e 2Tm 2.11) são inteiramente diferentes. Um tem que ver com a santificação em geral, enquanto o outro tem em vista o levar a cruz e a morte de mártir. As coisas que diferem não devem ser confundidas. Interpretada corretamente a linha 1, a linha 2 não e difícil. Significa: “Se permanecemos firmes ate o fim (para o significado de suportar, ver C.N.T. sobre 2Ts 3.5), seremos reis em intima associação com ele”.Se for adotada a interpretação 1, forma 1, o viver e reinar teriam que referir-se meramente a existencia dos crentes depois da morte. Se se preferir a interpretação 1, forma 2, o viver e o reinar, em principio correspondem também ao período prévio a morte, mas chega ao seu clímax imediatamente depois da morte (cf. Mt 10.32; Ap 20.4), alcançando seu clímax eterno no dia do juízo e depois dele, quando os santos viverem e reinarem com CRISTO em corpo e alma (Dn 7.27; Mt 25.34; Ap 22.5). Viver com CRISTO significa estar com ele, ter comunhão com ele, deleitar-se nele, ser semelhante a ele, ama-lo e glorifica-lo (ver, por exemplo, Jo 17.3; Fp 2.5; Cl 3.1-4; Jo 3.2; 5.12; Ap 14.1; Ap 19.11, 14; 22.4). Reinar com CRISTO significa alguém experimentar na vida pessoal a restauração do oficio régio. Em virtude da criação, o homem exercia o tríplice oficio de profeta, sacerdote e rei. Como profeta, sua mente era iluminada para que pudesse conhecer a DEUS. Como sacerdote, seu coração se deleitava em DEUS. Como rei, sua vontade estava em harmonia com a vontade de DEUS. Este oficio tríplice, perdido em decorrência da queda, e restaurado pela graça de DEUS. A resposta jubilosa da vontade do crente a vontade de CRISTO, resposta esta que constitui a verdadeira liberdade, e o elemento básico neste reinar com CRISTO. Alem do mais, mesmo durante o período anterior a morte, os cristãos governam o mundo por meio de suas orações, no sentido em que repetidas vezes ocorrem juízos em resposta a oração (Ap 8.3-5). No céu estão mais perto do trono do que os próprios anjos (Ap. 4.4; 5.11). De fato se sentam com CRISTO em seu trono (Ap 3.21), participando de sua gloria regia. E quando CRISTO regressar, os santos se sentarão e julgarão com ele (Sl 149.5-9; ICo 6.2, 3).
Linhas 3 e 4:
Havendo declarado nas duas primeiras linhas o que acontecera aos que suportam ou estão dispostos a suportar dificuldades, ate mesmo a morte violenta, as duas ultimas linhas da porção citada do hino se referem ao caso dos que, havendo confessado a CRISTO (pelo menos com os lábios), tornam-se-lhe desleais. “Se o negarmos (cf. ITm 5.8), ele por sua vez também nos negara.” Quando uma pessoa, em decorrência de sua indisposição em sofrer dificuldades por amor a CRISTO e sua causa, ela desonra o Senhor (“Não conheço o homem”), então, a menos que se arrependa, ser. desonrada pelo Senhor no grande dia do juízo (“Não o conheço.”) Ver Mateus 26.72; então Mateus 25.12; também Mateus 10.33. Negar a CRISTO significa ser infiel. (O paralelismo e também a conclusão - “permaneça fiel” - mostra que aqui o significado do verbo usado no original não pode ser: ser incrédulo.) Dai, o hino continua: “Se somos infiéis, ele por sua vez...”, mas obviamente a continuação não pode ser “também será infiel”. Alguém pode dizer: “Se o negarmos, ele por sua vez também nos negara”, mas n.o pode dizer: “Se formos infiéis, ele por sua vez também será infiel.” Não obstante, a conclusão da quarta linha corresponde em pensamento aquela que lhe e paralela, a terceira linha; porque a clausula, “ele por sua vez permanece fiel” (linha 4) e, alem de tudo, o mesmo (expressa ainda com mais rigor) que “ele por sua vez também nos negara”, porque a fidelidade de sua parte significa cumprir suas ameaças (Mt 10.33) tanto quanto suas promessas (Mt 10.32). A fidelidade divina e um maravilhoso consolo para os que são leais (ITs 5.24; 2Ts 3.3; cf. ICo 1.9; 10.13; 2Co 1.18; Fp 1.6; Hb 10.23). E uma advertência muito seria para os que viessem a sentir-se inclinados a ser desleais. Dificilmente se faz necessário acrescentar que o significado da ultima linha não pode ser: “Se somos infiéis e o negamos, não obstante ele, permanecendo fiel a sua promessa, nos Dara vida eterna.” Alem de ser errônea por outras razoes, tal interpretação destrói a evidente implicação do paralelismo entre as linhas 3 e 4. A clausula final do versículo 13 provavelmente deva ser considerada como um comentário pessoal de Paulo (não uma parte do hino): ...porque, ele n.o pode negar-se a si mesmo. Se CRISTO não permanecesse fiel a sua ameaça, bem como a sua promessa, ele estaria negando a si próprio, pois neste caso ele cessaria de ser a Verdade. Ver também Números 23.10; Jeremias 10.10; Tito 1.2; Apocalipse 3.7. Para ele, porem, negar a si próprio e, naturalmente, impossível. Se fosse possível, ele não mais seria DEUS!
 14. O tema dos versículos 1-13 segue em frente, sendo a diferença que o que foi declarado positivamente no parágrafo anterior e declarado negativamente agora (cf., por exemplo, v. 2: “Estas coisas confie a
homens confiáveis, os quais sejam também capazes de ensinar a outros”; v. 14: “advertindo-os... a não envolver-se em batalhas inúteis de palavras”; ver também vv. 16, 21, 23, 24).
Diz Paulo: Lembre-se dessas coisas, advertindo-os na presença do Senhor a não envolver-se em batalhas de palavras totalmente inúteis, as quais confundem os ouvintes.
A Timóteo e dito que lembre a “homens confiáveis” (“ministros”) que permaneçam firmes na execução das tarefas dadas por DEUS, a saber, o ensino, a pregação, etc., confiadas por DEUS. Em meio as suas lautas aflições, que eles olhem para CRISTO JESUS, o Salvador ressurreto c reinante, que comunica forca a seus fieis e os recompensa. E evidente que a expressão “dessas coisas” se refere especialmente a todo o parágrafo precedente (vv. 1- 3), e, talvez mais diretamente ainda, aos versículos 8-13. Timóteo, pois, tem uma “responsabilidade” em relação a esses lideres, assim como Paulo tinha em relação a Timóteo. Em ambos os casos, uma “responsabilidade na presença de DEUS” ou (no presente caso) “do Senhor” (ver sobre ITm 5.21; 2Tm4.1). Assim, solenemente Timóteo deve advertir os lideres eclesiásticos do “distrito de Eixo e arredores” a não envolver-se em batalhas de palavras totalmente inúteis (literalmente, “não aferrar-se a batalhas de palavras para nada uteis”). Para tal astucia verbal, ver sobre 1 Timóteo 6.4 (ali e usado o substantivo; aqui, o infinitivo; em ambos os casos, o único exemplo de seu uso no Novo Testamento). Tal astucia verbal visa “a catástrofe (confusão) dos ouvintes”. Paulo esta se referindo, naturalmente, as controvérsias oriundas das investigações dos “mitos e genealogias infindáveis” (ITm 1.3, 4), “mitos profanos e de velhas caducas” (ITm 4.7a), o tipo de sandice que foi denunciado anteriormente (ver sobre ITm 1.3-7; 4.7a; 6.3-10). E evidente que durante o período que transcorrera entre o escrito das epistolas a Timóteo, as condições religiosas na região de Eixo não haviam melhorado. Os lideres e futuros lideres tinham que ser advertidos, a fim de que não se desviassem, rumo as sendas dos debates fúteis. 15. O exemplo pessoal de Timóteo deve servir como arma poderosa contra o erro:
Faça seu máximo para apresentar-se a DEUS aprovado. Timóteo deve esforçar-se de todas as formas possíveis, a fim de conduzir-se pessoalmente de tal modo que agora mesmo, perante o tribunal do juízo de DEUS,'iH ele seja aprovado, ou seja, como alguém que, depois de um exame completo por nenhum outro senão do Supremo Juiz, tenha a satisfação de saber que assim foi de seu agrado e o enaltece (note o sinônimo em Rm 14.18 e 2Co 10.18). Ora, este feliz resultado será alcançado se Timóteo for achado:
a. obreiro que nada tem de que se envergonhar, portanto também: b. manejando corretamente a palavra da verdade. Timóteo, pois, deve ser um obreiro, não um sofista. Alem do mais, sua obra deve ser de tal natureza que não reflita vergonha sobre ele quando ouvir o veredicto divino a respeito. Naturalmente que isto significa que ele e o tipo de líder que esta preocupado em “usar corretamente a palavra da verdade”. Esta palavra da verdade e “o testemunho acerca de nosso Senhor” (2Tm 1.8), o "evangelho” (a mesma referencia, e ver Ef 1.13), “a palavra de DEUS” ( !Tm 2.9). E a verdade redentora de DEUS. O modificador “da verdade" enfatiza o contraste entre a inabalável revelação especial de DEUS, de um lado, e o palavrório sem valor dos seguidores do erro, do outro. A expressão “manusear corretamente” tem provocado muita controvérsia. E verdade que o significado do elemento básico principal do verbo composto do qual se toma este particípio presente masculino (o[)90T0[i0IJVTa) e primariamente “cortar”. Não obstante, o ponto de vista de que o verbo composto retém seu sentido literal ou quase literal dividir” e discutível. Em um verbo composto, o sentido enfático pode ser substituído pelo prefixo, ao ponto que no processo semântico se perde o sentido literal da base. Assim cortar direto começa a significar usar direto, usar reto. Não e estranho que, por meio de uma transição simples da esfera física para a moral, uma noção tal como “cortar um caminho ou uma vereda direta” tenha chegado, no curso do tempo, ao uso exclusivamente moral da expressão. Assim Provérbios 11.5 (LXX) nos informa que “a justiça do perfeito corta direto seu caminho” o que significa “conservar seu caminho reto” o leva a fazer o que e certo. Cf. Provérbios 3.6 (LXX). Assim se faz compreensível que aqui em 2 Timóteo 2.15 o significado e “manusear corretamente”. Não causa estranheza que a base (“cortar”) perca seu sentido original literal quando se lhe acrescenta um prefixo (“reto”). Mesmo sem um afixo, a palavra “cortar” e frequentemente usada num sentido não literal. Assim o grego fala de “cortar [fazer] um juramento”, “cortar |diluir] um liquido”, “cortar [trabalhar] uma mina”, etc. Também usa a expressão “cortar curto” (conduzir a uma crise), e “cortar as ondas”, tal como usamos na linguagem moderna. E compare com nossas expressões “cortar caminho”, “cortar cartas”, etc. Voltando ao verbo composto, eu enfatizaria que o contexto confirma o sentido que quase todas as autoridades lhe atribuem. A luz dos versículos 14 e 16, a ideia que Paulo deseja comunicar e claramente esta: “Manuseie corretamente a palavra da verdade em vez de por demasiada atenção nas batalhas de palavras totalmente inúteis, as quais confundem os ouvintes, e em vez de prestar atenção a palavrório profano e fútil.” O homem que manuseia corretamente a palavra da verdade, não muda, não a perverte, não a mutila nem a distorce, nem faz uso dela com um propósito errôneo em mente. Ao contrario, ele interpreta as Escrituras em oração e a luz das Escrituras. Aplica seu sentido glorioso, corajosamente e com amor, a situações e circunstancias concretas, fazendo-o para a gloria de DEUS, para a conversão dos pecadores e para a edificação dos crentes.
16-18. O manuseio próprio da palavra da verdade implica a rejeição do que esta em conflito com seu conteúdo e significado. Dai, Paulo continua: Fuja, porém, de falatório profano e fútil, porque aqueles [que cedem a ele] avançarão rumo a impiedade crescente. E a palavra deles devorar. como gangrena.

Este palavrório profano já foi tratado anteriormente (ver sobre 1 Tm 1.4; 4.7a; 6.4, 20). A palavra se refere as disputas ímpias e inúteis sobre historias genealógicas e fictícias (“mitos de velhas caducas”) e debates minuciosos acerca de sutilezas na lei de Moises. O versículo 18 parece indicar que os homens que foram afetados por esta enfermidade submetiam os ensinos de Paulo ao mesmo abuso. Começaram “interpretando-as” com vistas a pô-las no olvido, tal como esta ocorrendo em nosso próprio tempo e época. Aqui, como em 1 Timóteo 6.20, Paulo usa o plural, de modo que se pode traduzir para “sofismas fúteis”. Quando Timóteo os encontrar, deve fugir deles, dar meia-volta com o fim de evita-los. Envolver-se num debate com os seguidores do erro os tornara ainda piores, porque eles (não os sofismas, mas os charlatães, como o revela o restante da sentença) seguirão avantel Tais mestres estariam pretendendo seguir avante, continuar progredindo? “Assim e”, diz Paulo! “Eles continuarão... rumo a mais impiedade Um estranho método de avançar! Eles avançarão direto para frente com firmeza, removendo todo e qualquer obstáculo, avançando rumo ao seu alvo: uma impiedade crescente. Paulo seguramente sabia como fazer uso da ironia de forma eficaz. E sua palavra ou palavrório os devorara. “Terá pastagem”, justamente como o gado “tem pastagem”, comendo em todas as direções. As disputas néscias dos charlatães parecera uma gangrena ou tumor maligno. O câncer não só devora os tecidos sadios, mas também agrava a condição do paciente. De forma semelhante, a heresia que recebe publicidade, quando se lhe presta demasiada atenção, se desenvolvera lauto em extensão quanto em intensidade. Ao afetar de forma adversa uma proporção crescente da membresia, tentara destruir o organismo da igreja. Agora se mencionam nominalmente os lideres: Entre eles [literalmente, “entre os quais”] se encontram Himeneu e Fileto, o tipo de pessoas que t.m se desviado da verdade, dizendo que [a] ressurreição já transcorreu, e pervertem a fé de alguns. O Perigoso Erro de Himeneu e Fileto. Os fatos a seu respeito podem ser resumidos da seguinte maneira: (1) Eram mestres da heresia no distrito de Eixo. (2) O líder era possivelmente Himeneu. Pelo menos, nas duas passagens em que aparece seu nome, vem mencionado em primeiro lugar. 1 Timóteo 1.19, 20 (ver comentário sobre esta passagem) Paulo o associa a Alexandre; aqui, em 2 Timóteo 2.16-18, com Fileto. Não sabemos por que não se menciona Alexandre com Elimeneu. Teria o mesmo ido para outro lugar? Teria morrido? Ter-se-ia arrependido? Ouanto a Fileto (que significa “amado”), nada se sabe, exceto o que aqui se encontra. (3) Himeneu e Fileto eram o tipo de pessoa que se havia desviado (ver comentário sobre ITm 1.6; 6.21) da verdade, ou seja, da verdadeira doutrina da salvação em CRISTO. E imediatamente evidente que Paulo não esta discutindo uma diferença sem importância acerca de opiniões entre pessoas que basicamente pensa da mesma forma. Ao contrario disso, ele se refere a um erro capital. (4) O erro deles consistia nisto, que diziam: “A141 ressurreição já aconteceu.” Nisso eles se assemelhavam aos liberais da atualidade que, embora não queiram ser surpreendidos dizendo: “não ha ressurreição”, alegorizam o conceito. Ora, e preciso admitir que Paulo também cria numa ressurreição espiritual, o ato de DEUS por meio do qual ele comunica nova vida a quem esta morto em delitos e pecados (Rm 6.3, 4; Ef 2.6; Fp 3.11; Cl 2.12; 3.1; e cf. Lc 15.24). Mas o apostolo também mais definidamente ensinava a ressurreição do corpo (1 Co 15; Fp 3.21), justamente como JESUS fizera (Jo 5.28). Segundo o ensino de Paulo, negar a ressurreição corporal implica na completa subversão da Fé, pois “se não ha ressurreição dos mortos, então CRISTO tampouco ressuscitou; e se CRISTO não ressuscitou, então nossa pregação e em vão, e sua Fé é vã, ...e vocês ainda estão em seus pecados” (ICo 15.13, 14, 17). (5) O que fazia a situação ainda pior era que Himeneu e Fileto professavam ser cristãos. O contexto (ver v. 19b) parece indicar que eles estavam entre os que “invocam o nome do Senhor”. Ate sua excomunhão (para a qual cf. 1 Tm 1.20), eles tinham sido membros da igreja! De fato, esses falsos profetas pretendiam ser “especialistas” em todas as coisas relativas a religião. Majoravam ser mestres da lei, ainda quando “não entendiam as palavras que estavam falando nem os temas sobre os quais discorriam com tanta confiança” (ITm 1.7). Pervertiam a lei e o ensino de Paulo. (6) A negação deles (por implicação, pelo menos) da ressurreição corporal provinha provavelmente de um dualismo pagão, segundo o qual tudo o que e espiritual e bom, e o que e material e mau. O modo de raciocinar deles bem que poderia ser mais ou menos assim: “Posto que a matéria e ma, nosso corpo e mau. Portanto, ele não ressuscitara.” O mesmo erro básico levaria outros a deduções errôneas (ver comentário sobre ITm 4.3). (7) Em vista da convicção deles de que, no caso deles mesmos, “a ressurreição” - a única que reconheciam, a saber, a do pecado para a santidade, do erro para o conhecimento - já havia ocorrido, por que deveriam de preocupar-se ainda com o pecado? Eram justos a seus próprios olhos e preconcebidos (“inchados”). Dai, a lei de DEUS não os li i "quebrantado”. Usavam-na como instrumento para adquirir mais ainda como mestres, como já se explicou (ver sobre ITm 1.9). (X) Esta indiferença para com o pecado trazia como resultado o ''avanço” da impiedade para “uma impiedade mais crescente” (ver o contexto, v. 16; e cf. v. 19b, “injustiça”). (9) Por exemplo, eles chegavam ao ponto de blasfemar - desdenhavam de - o verdadeiro evangelho (ITm 1.20). (10) Seu falso ensino (“gnosticismo incipiente”) era contagioso. 'Perturbam a Fé de alguns.” Eles “viravam de ponta-cabeça” (ver C.N.T ‘.obre João 2.15) as convicções religiosas desses membros da igreja. Talvez ainda não fossem muitos os que foram assim afetados por esta terrível heresia (note, “de alguns”), mas isto era só o principio. Como um tumor maligno percorre a carne sã, assim esse ensino perverso corroia a “Fé” crista.
Questionário da Lição 8 - Aprovados por DEUS em CRISTO JESUS
3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Complete os espaços vazios e marque com"V" as respostas Verdadeiras e com"F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Procura apresentar-te a DEUS _____________________, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que ______________________ bem a palavra da _______________________." (2 Tm 2.15).
 
VERDADE PRÁTICA
 2- Complete:
O obreiro _______________________ por DEUS tem as _______________________ do Senhor JESUS CRISTO.
 
I - OBREIROS APROVADOS POR DEUS
3- Qual o exemplo do apóstolo Paulo quanto à Pregação e o ensino?
(    ) Paulo nunca usou de engano em suas pregações, diferente de alguns falsos mestres de sua época que pregavam e ensinavam com argumentos falsos e logro.
(    ) É preciso ter muito cuidado com os "lobos" vestidos de ovelhas, que andam a enganar os crentes incautos, sob a capa de "muito espirituais".
(    ) Paulo exortava a igreja através da mensagem do evangelho, mostrando-lhes as verdades desconhecidas.
(    ) Para os novos crentes ele tornou conhecido o "mistério de DEUS" - CRISTO.
(    ) Para os novos crentes ele tornou conhecido o "mistério de DEUS" - ESPÍRITO SANTO.
(    ) Paulo era um líder zeloso que levava a mensagem de modo claro, obedecendo à revelação que recebera do Senhor.
(    ) Era esse também o cuidado dos demais apóstolos.
 
4- Qual o alvo de Paulo em suas pregações e ensinos e o que vemos em muitos pregadores e ensinadores hoje?
(    ) Paulo pregava por amor a CRISTO. JESUS era o seu alvo.
(    ) Atualmente, há muitos falsos obreiros que só visam lucro e bens financeiros.
(    ) Estes se aproveitam da fé dos fiéis para obter ganhos.
(    ) Na primeira carta a Timóteo, Paulo coloca como um dos requisitos para aqueles que almejam o ministério pastoral, não ser "cobiçoso de torpe ganância".
(    ) Pedro também exortou que o obreiro deve apascentar o rebanho do Senhor "tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância".
(    ) O obreiro aprovado não visa lucro material, pois sabe que a sua recompensa financeira será na glória.
(    ) O obreiro aprovado não visa lucro material, pois sabe que a sua recompensa vem do Senhor.
 
5- O que Paulo buscava em suas pregações e ensinos e o que vemos em muitos pregadores e ensinadores hoje?
(    ) "E, não buscamos glória dos homens" [...] .
(    ) "E, não buscamos honra e louvor dos homens" [...] .
(    ) Quando Paulo estava com os tessalonicenses, ele afirmou que não buscou o elogio deles. Infelizmente muitos buscam glória para si.
(    ) Estes são movidos a elogios e bajulações. Isso é um perigo para o ministério pastoral e para qualquer servo ou serva de DEUS.
(    ) Tem pregadores e mestres que não aceitam convite para falar para um pequeno auditório.
(    ) Só se sentem bem se estiverem diante de grandes plateias, pois querem ser vistos pelos homens e não abençoar as pessoas.
(    ) O obreiro aprovado pelo Senhor busca apontar tão somente o Senhor, e não ele mesmo.
 
II -DOIS TIPOS DE VASOS (2.20,21)
6- O que é Vaso de honra?
(    ) Paulo estava preocupado com a situação confusa que prevalecia na igreja em Creta.
(    ) Paulo estava preocupado com a situação confusa que prevalecia na igreja em Éfeso.
(    ) Ele então usa a analogia dos vasos para mostrar que na igreja existem pessoas sinceras e obedientes aos ensinos de CRISTO (vasos de honra).
(    ) Estes adornavam e adornam a Casa de DEUS, com sua santidade e pureza.
(    ) DEUS deseja usar este tipo de vaso, limpo e sem contaminação.
(    ) Tem você sido um vaso de honra na Casa do Senhor? O crente deve ter uma vida irrepreensível.
(    ) Isso só é possível na vida do crente através do poder redentor, libertador e purificador do sangue de JESUS mediante a fé.
 
7- O que é Vaso de desonra e a quem Paulo se referia?
(    ) Quem são estes? Paulo estava se referindo aos falsos mestres, Himeneu e Hemórgenes.
(    ) Quem são estes? Paulo estava se referindo aos falsos mestres, Himeneu e Fileto.
(    ) Himeneu também foi mencionado em 1 Timóteo 1.20.
(    ) Podemos igualmente afirmar que são os crentes infiéis, que causam problemas e escândalos na Casa do Senhor.
(    ) Os vasos de honra são "o trigo" e os "vasos para desonra" são o "joio" a que se referiu JESUS.
 
III - REJEITANDO AS DISSENSÕES E QUESTÕES LOUCAS
8- O que eram as "questões loucas"? Por que rejeitá-las?
(    ) Eram as questões levantadas pelos falsos mestres, que traziam confusão e não edificavam ninguém.
(    ) O obreiro deve rejeitar questionamentos que não edificam.
(    ) Atualmente, muitos estão levantando indagações que em nada vai edificar a fé dos irmãos.
(    ) Outros, ainda estão cometendo o terrível pecado de adicionar, subtrair e modificar partes das Escrituras.
(    ) A Palavra de DEUS é completa e infalível e não precisa de quaisquer acréscimos ou revisões em seu conteúdo e mensagem.
(    ) Há, em nossos dias, diversas "novas teologias" que precisam ser combatidas pela liderança, pois agridem diretamente a mensagem das igrejas.
(    ) Há, em nossos dias, diversas "novas teologias" que precisam ser combatidas pela liderança, pois agridem diretamente a mensagem bíblica.
 
9- Quais atitudes devemos tomar quanto às contendas?
(    ) "E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor".
(    ) Paulo muitas vezes contendeu com Barnabé e com os judaizantes e acabou sofrendo por isso, suas contendas fizeram com que muitos deixassem a igreja, por isso exorta Timóteo a não contender.
(    ) Paulo exorta a Timóteo a fim de que ele não contendesse com os falsos mestres, pois brigas e discussões são obras da carne e envergonham a Igreja do Senhor.
(    ) Uma pessoa espiritualmente cega não pode ser convencida de seus erros pela força.
(    ) Pregamos e ensinamos, mas só o ESPÍRITO SANTO podem convencê-las dos seus erros.
 
CONCLUSÃO
10- Complete:
Na administração das igrejas, por vezes, surgem _______________________ de ordem espiritual e __________________________. Por isso, os líderes precisam de preparo bíblico e _________________________. Como obreiros __________________________ devem conduzir o rebanho do Senhor. Seja você um ________________________ de honra na Casa de DEUS.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
A PRIMEIRA EPÍSTOLA A TIMÓTEO - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã.
William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento)