Lição 7, Central Gospel, Discipulado Cristão, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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Lição 7, Central Gospel, Discipulado Cristão, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
https://youtu.be/4nt9855WMkE Vídeo
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Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/08/slides-licao-7-central-gospel.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-7-central-gospel-discipulado-cristo-3tr23pptx
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Lucas 9.23-26; Mateus 28.19,20
Lucas 9.23 - E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se
a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
24 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas
qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.
25 - Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo,
perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
26 - Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se
envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e
na do Pai e dos santos anjos.
Mateus 28.19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITOSANTO;
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.
Amém!
TEXTO ÁUREO
Sede meus imitadores, como também eu, de CRISTO.
1 Coríntios 11.1
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – João 8.12 O discípulo e a luz
3ª feira – João 8.31 O verdadeiro discípulo de CRISTO
4ª feira – João 15.8 O verdadeiro discípulo produz muito fruto
5ª feira – Lucas 6.40 O discípulo bem instruído será como o seu
mestre
6ª feira – João 10.27 O discípulo ouve a voz do mestre e segue-o
Sábado – João 14.21 O verdadeiro discípulo guarda os mandamentos
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz
de: definir o significado e o propósito do discipulado; entender-se como agente
ativo no processo do discipulado; discernir as qualidades principais do
discípulo de CRISTO.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS - Prezado professor, seria muito bom se
todos os que foram justificados em CRISTO tivessem o desejo sincero de se
tornarem profundos conhecedores das Escrituras Sagradas e suas doutrinas. O
fato é que, geralmente, isso não ocorre. Porém, a tarefa de fazer discípulos a
nenhum cristão excetua. Todos são chamados a exercer o discipulado e ensinar
outros a viver conforme o evangelho de JESUS. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- DISCIPULADO, UMA ÁREA QUE NÃO ADMITE FALHAS E/OU OMISSÕES
1.1. Discipulado: um ideal antigo
1.2. Discipulado: significado e abrangência
1.2.1. A essência do discipulado
1.2.2. A credencial do verdadeiro discípulo
1.3. Discipulado: o lado prático
2. JESUS, O MAIOR MODELO DE MENTORIA E DISCIPULADO
2.1. Sua estratégia
2.2. Sua prioridade
2.3. Suas exigências
2.4. Seu propósito e desejo
3. ESTRATÉGIAS MODERNAS PARA O DISCIPULADO
3.1. Família, berço da evangelização e do discipulado
3.2. O desenvolvimento de novas competências ministeriais
3.3.1. As redes sociais
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Lição 12, A Urgência do Discipulado
Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica
Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel
Esposa - 19-98448-2187
Lição 12, A Urgência do Discipulado
Vídeo desta lição - https://www.youtube.com/watch?v=vFR5h6hmub4
Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/escrita-licao-12-urgencia-do.html
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2021/03/slides-licao-12-urgencia-do-discipulado.html
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do ESPÍRITO SANTO.” (Mt 28.19)
VERDADE PRÁTICA
Chamamos de discipulado na fé o aprendizado de um discípulo por meio de seu
mestre, na igreja, para ajudar a desenvolver o seu crescimento espiritual.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 4.23 O ensino da Palavra acompanha a evangelização
Terça - At 11.25,26 Saulo de Tarso foi convidado para conduzir o discipulado em
Antioquia da Síria
Quarta - At 19.9,10 O objetivo principal do apóstolo Paulo em Éfeso foi a
educação cristã
Quinta - Fp 4.9 Aprendemos a verdade cristã com os nossos mestres
Sexta - 2 Tm 3.14-17 A Bíblia é a fonte do discipulado
Sábado - Tt 3.14 No discipulado aprendemos o funcionamento da vida cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 28.16-20; Atos 2.42-47
Mateus 28
16 - E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que JESUS lhes
tinha designado. 17 - E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. 18 -
E, chegando-se JESUS, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na
terra. 19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome
do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 - ensinando-as a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até
à consumação dos séculos. Amém!
Atos 2.42-47
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do
pão, e nas orações. 43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais
se faziam pelos apóstolos. 44 - Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo
em comum.45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos,
segundo cada um tinha necessidade. 46 - E, perseverando unânimes todos os dias
no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de
coração,
47 - louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Resumo da Lição 12, A Urgência do Discipulado
I - O QUE É O DISCIPULADO
1. O discípulo.
2. A Grande Comissão (Mt 28.18-20).
3. A educação cristã.
II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
1. A Palavra.
2. A Comunhão (At 2.42).
3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).
4. O Serviço.
III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
1. O crescimento espiritual.
2. O crescimento numérico.
3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.
Resumo rápido do Pr Henrique
INTRODUÇÃO
O discipulado deve ser iniciado logo após a conversão. O discipulado é urgente
por causa de duas coisas principais. O novo convertido pode vir a óbito a
qualquer momento e JESUS pode voltar a qualquer instante. Assim, o novo
convertido deve receber ajuda para crescer na graça e no conhecimento de DEUS.
Conhecer as doutrinas básicas da bíblia é o início da vida cristã.
Os apóstolos foram discipulados por JESUS CRISTO. Paulo foi
discipulado por Barnabé. Timóteo foi discipulado por sua vó e por sua mãe.
Para haver crescimento na graça e no conhecimento só com um
discipulado bem realizado. O discipulador deve ser exemplo em tudo para o novo
convertido.
O objetivo do discipulado é tornar o cristão forte espiritualmente
e engajar este cristão na obra de DEUS. É necessário um excelente trabalho de
inclusão no corpo de CRISTO, a Igreja.
I - O QUE É O DISCIPULADO
Discipulado é o trabalho cristão efetuado pelos membros da
igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e adultos -,
autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e obras do ideal
apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus
28.18-20; Colossenses 1.28, 29;Efésios 4.13-16.
O DISCIPULADO DE CRISTO
LUCAS 14:25-33
Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se
alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e
irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu
discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta
primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem
começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a
pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com
dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra
maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de
paz. Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode
ser meu discípulo. Lucas 14:25-33
INTRODUÇÃO
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas
forças...” (Ec. 9:10)
A Bíblia está repleta de personagens que apresentam desculpas para
fugir do chamado divino: Gideão: minha família é a mais pobre em Manassés,
e eu, o menor na casa de meu pai (Jz 6:15)... Jeremias: Sou
uma criança (Jr 1:6)... Jonas: Fugiu para Társis... Moisés: Sou pesado de
boca e pesado de língua (Êx 4:10)... Pedro:ausenta-te de mim, por que sou um
homem pecador. (Lc 5:8)
Ainda hoje, muitas pessoas continuam dando desculpas. Estão muito
ocupadas... ... não há tempo a perder. Acostumaram-se com o ritmo acelerado
imposto pela vida moderna... Vivem numa velocidade estonteante... Tudo tem que
ser rápido...
São pessoas que desejam usufruir do “BÔNUS” da salvação, mas não querem
arcar com o “ÔNUS” da Missão.
I. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE VOLUNTARIEDADE (v.26a)
1. É preciso querer (Se alguém quer vir após mim Lc. 9:23) JESUS
não impõe. Ele apenas chama... “vem”
2. É preciso ter Disposição... diz respeito a vontade
3. É preciso ter Disponibilidade.. diz respeito a tempo empreendido
II. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE ABNEGAÇÃO (vs. 26, 33)
1. Primeira Exigência: (v. 26) JESUS está exigindo que as relações
familiares não nos impeçam de assumir o “Reino”.
2. Segunda Exigência: (v. 33) Renunciar aos bens. Os bens podem
transformar-se em deuses, tornando-se uma prioridade, escravizando o homem e
levando-o a viver em função deles.
3. Terceira Exigência: (v. 26) Renunciar a própria vida. O
discípulo de JESUS não pode viver egoisticamente, colocando em primeiro lugar
os seus próprios interesses...
III. O DISCIPULADO CRISTÃO EXIGE COMPROMISSO (vs. 27-32)
1. Um Compromisso que requer Consciência (vs. 27-32)
a) Consciência de sua decisão
b) Consciência de suas implicações
c) Consciência de seu custo
2. Um Compromisso que requer Sacrifício “Tome a sua cruz” (v.27)
a) Sacrifício próprio (...sua cruz)
b) Sacrifício diário (dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc.
9:23)
3. Um Compromisso que requer Missão (vs. 28, 31)
a) Um Compromisso Coletivo e direcionado
COM (juntos) – PRO (em favor de...) MISSO (missão)
b) Um Compromisso de Construção (v. 28)
(1) Estamos construindo o nosso caráter cristão (2ª Co. 5:17)
(2) Estamos construindo novos relacionamentos saudáveis (uns aos
outros)
c) Um Compromisso de Combate (v. 31)
(1) Estamos combatendo a nossa natureza pecaminosa (Gl. 5:17, Ef.
4:22-24)
(2) Estamos combatendo o arsenal de nosso inimigo espiritual (Ef.
6:10-20)
(Pr. José Carlos Carvalho - Um Eterno Aprendiz do Supremo
Mestre)
1. O discípulo.
Discípulo - (Strong Português) תלמיד talmiyd - hebraico
1) estudante, discípulo
Discípulo - (Strong Português) למוד limmuwd ou למד limmud - hebraico
1) ensinado, instruído, discipulado
1a) ensinado
1b) acostumado a (alguma coisa)
Discípulo - (Strong Português) μαθητης mathetes - grego
1) aprendiz, pupilo, aluno, discípulo.
A palavra gr. mathetes empregada para discípulo é usada
aproximadamente 270 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos. Ela denota um
pupilo que se submete aos processos de aprendizado sob a responsabilidade de um
professor. Esta palavra grega entrou nas línguas inglesa e portuguesa como o
termo matemática (em inglês mathematics), que significa literalmente, “disposto
a aprender . Na prosa ática, notadamente em Platão, ela faz alusão ao estudante
treinado por um filósofo ou orador retórico. O conceito já era prevalecente no
AT e é exemplificado pelos “filhos dos profetas”, que foram os aprendizes que
mais tarde substituíram Samuel, Elias e Eliseu. Algo semelhante ocorre mais
tarde, no caso de Paulo, que foi “criado... aos pés de Gamaliel”. No NT, o
termo é usado como uma alusão aos discípulos de João Batista (Mt 9.14), dos
fariseus (Mc 2.18) e de Moisés, indicando os adeptos contemporâneos de seus
ensinos (Jo 9.28).
Nas epistolas, o termo tnimetes, “seguidor", “imitador”, ocorre em
exortações para seguir o modelo de vida proposto por DEUS (Ef 5.1), descreve o
escritor como um apóstolo (1 Co 4.16; 11.1; Fp 3.17; 2 Ts 3,7,9), e se refere
ainda a outros crentes (Hb 6.12; 13.7). Veja Exemplo.
Em um sentido amplo, JESUS usou a palavra “discípulo" como descrição de
todos os seus seguidores vindo sob a influência de seu ensino, esforçando-se
para conformar-se aos seus princípios. Lucas refere-se a “toda a multidão dos
discípulos” (19.37). Em Atos 6.2, ele declara que os Doze convocaram a multidão
dos discípulos. JESUS disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra,
verdadeiramente, sereis meus discípulos” (Jo 8.31). Os discípulos de JESUS
naqueles dias, e sempre, são aqueles que respondem ao seu convite, “Aprendei de
mim” (Mt 11.29).
Em um sentido restrito, discípulo (também apóstolo) aplica-se ao círculo
interno dos Doze, chamados em meio a um grupo maior para que pudessem estar com
CRISTO, ouvi-o expor os mistérios do reino que foram reservados para um grupo
seleto, testemunhar e posteriormente operar sinais e maravilhas
que serviriam como uma autenticação, e proclamar o Evangelho ao
mundo.
Os doze eram os seguintes: Simão Pedro, André, Tiago de Zebedeu, João, Filipe,
Natanael (também conhecido como Bartolomeu), Tomé, Mateus (chamado Levi), Tiago
filho de Alfeu, Simão o zelote ou cananeu, Judas o irmão de Tiago e, às vezes,
chamado Tadeu, e Judas Iscariotes.
Embora carecessem de uma educação mais elevada, como hebreus estes homens
tinham uma base completa das doutrinas e da história de sua fé. Sua obtusidade
tentou mas nunca exauriu a paciência de JESUS, que não é menos tolerante para
com as nossas limitações em seu serviço. A lentidão da compreensão destes
homens constitui uma apologia à validade histórica daquilo que os Evangelhos
relatam a respeito de JESUS. O Dr. A B. Bruce disse: “Eles eram pessoas de
mente lenta; muito honestos, mas muito inaptos para receber novas idéias...
Sabemos que nada além dos fatos poderia fazer com que tais homens cressem
naquilo que, atualmente, alguns lhes acusam de ter inventado”. (Dicionário
Bíblico Wycliffe).
Seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
Treinamento e ensino para o seguidor de CRISTO.
Ensino bíblico básico para o novo convertido desenvolver-se
espiritualmente.
Instruções que abrangem vários aspectos da vida, na área
espiritual, emocional e social.
O ministério de mestre está entre os 5 ministérios da Igreja (Ef
4:11).
O mestre vive o que prega e ensina o que vive.
E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo
autoridade e não como os escribas. Marcos 1:22
Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e
ele crescerá em entendimento. Provérbios 9:9
JESUS - Aprendei de mim...
Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para
aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;
1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor
JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a
DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais.
2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que
foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes
as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em
CRISTO JESUS.
Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra,
portanto deve ser parecido com o mesmo para que possa desempenhar seu papel de
cristão perante sua família, a Igreja e o mundo.
Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu
DEUS, tenha misericórdia de todos nós!
Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também
testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e
tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa
pregação (Mc 16:20).
2. A Grande Comissão Gn 1:26-30; Mt 28.18-20; Mc 16:15-20).
Gênesis 1 (Comissão Cultural)
26 - E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e
sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a
terra.27 - E criou DEUS o homem ã sua imagem; à imagem de DEUS o
criou; macho e fêmea os criou. 28 - E DEUS os abençoou e DEUS lhes
disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai
sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se
move sobre a terra.29 - E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que
dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há
fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 - E a todo
animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há
alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
Mt 28 (Grande Comissão)
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Amém! Mateus 28:19,20
Marcos 16 (Grande Comissão)
15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai
o evangelho a toda criatura.16 - Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado. 17 -E estes sinais seguirão
aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas
línguas;18 -pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.20 - E
eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor
e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
A Grande Comissão
A ordem pós-ressurreição de JESUS CRISTO aos seus discípulos como registrado
em Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18; Lucas 24.46-49; Jo 20.21- 23 e Atos
1.4,5,8.
Sua integridade.
A autenticidade e a veracidade das passagens da Grande Comissão, especialmente
como encontradas em Mateus e Marcos - Estudiosos evangélico têm defendido a
veracidade como também a autenticidade das passagens e defenderam bem a questão
com base nas evidências internas e externas.
Sua interpretação.
Essas palavras foram dirigidas aos apóstolos como representantes da igreja de
JESUS CRISTO, e dessa forma são parte da comissão da igreja até o final dos
tempos.
A Grande Comissão é dirigida à igreja e deve ser obedecida até o final dos
séculos, e que deve ser interpretada à luz de uma revelação completa.
A Grande Comissão não é um mandamento isolado, arbitrariamente imposto sobre o
cristianismo. Ela é uma soma lógica e um fluxo natural do caráter de DEUS à
medida que Ele é revelado nas Escrituras (Ez 33.11; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.91, bem
como do propósito e impulso missionários de DEUS conforme revelado no AT (por
exemplo, Is 49.6; 56.3-8; Jo 3.10; 4.2,11), e historicamente encarnado na
chamada de Israel (Gn 12.1-3; Êx 19.5,6; Is 42.6,7,19); da vida, teologia e
obra salvadora de CRISTO como é revelada nos Evangelhos (Mt 9.35- 11.1; Lc
19.10; Jo 10.16); da natureza e obra do ESPÍRITO SANTO como predito por nosso
Senhor e manifestado no Pentecostes e depois dele (At 2.17; 13.2,4; 16.6-10); e
da natureza e projeto da igreja de JESUS CRISTO como é revelado em Atos (At
2.9-11,21,39; 13.46-49; 15.7-18) e nas epístolas (Rm 10.18; Ef 2.11-22; 3,8-11;
Cl 1.6,23). CRISTO declarou profeticamente que seu Evangelho será pregado por
todo o mundo como um testemunho para todas as nações antes que venha o fim (Mt
24.14). O cumprimento desta profecia está previsto na cena celestial descrita
em Apocalipse 7.9,10. A comissão está, dessa forma, firmemente baseada no corpo
total da revelação, tanto no AT como no NT. Ela forma uma unidade orgânica e
uma parte integral dentro desta revelação, e só recebe o seu significado e
força verdadeiros se vista neste relacionamento mais amplo.
A Grande Comissão não faz do cristianismo uma religião missionária. O
cristianismo é assim por causa de sua fonte, natureza, e projeto como um todo.
Os apóstolos tomaram-se missionários não por causa de uma comissão, mas porque
o cristianismo é o que é, e por causa da habitação interior do ESPÍRITO SANTO
que é um espírito de missões. O próprio Senhor JESUS CRISTO fala da missão do
ESPÍRITO SANTO como uma missão de testemunho (Jo 15.26; 16.8-15). Desse modo,
se as palavras específicas da Grande Comissão nunca tivessem sido pronunciadas,
ou se tendo sido pronunciadas elas não tivessem sido registradas ou
preservadas, o impulso e a responsabilidade missionária da igreja não seriam
sequer minimamente afetados. O impulso das missões prospera onde quer que o
cristianismo seja verdadeiramente conhecido, totalmente crido e genuinamente
experimentado.
Seu valor.
No entanto, é de imenso valor que a Grande Comissão tenha sido ordenada pelo
nosso Senhor, e registrada pelo ESPÍRITO SANTO, através dos escritores dos
Evangelhos. Embora não crie novas obrigações para o cristianismo, esta ordem
final de JESUS CRISTO concentra-se fortemente no impulso e responsabilidade
missionária além da dúvida e da disputa razoável. Novamente, sua singularidade
como o principal mandamento do Senhor em seu ministério ressurreto a destaca
como única entre as suas palavras, e a toma mais do que apenas uma comissão
entre muitos outros mandamentos aos discípulos. A sua reafirmação por cada um
dos escritores dos Evangelhos testemunha sua tradição viva na igreja primitiva,
e o livro de Atos demonstra sua dinâmica no movimento original do cristianismo.
Sua natureza composta.
A Grande Comissão é um mandamento composto. Seu registro em todos os quatro
Evangelhos e em Atos é singular entre as palavras de CRISTO e destaca sua
importância na mente de cada escritor, sua riqueza e plenitude de conteúdo, e a
unidade e estilo de cada um dos Evangelhos. Todos eles culminam na Grande
Comissão e apontam para uma direção comum. O cristianismo é centrífugo em
natureza e impulso. O fato de que cada um dos quatro evangelistas entrega a
Grande Comissão de uma forma ou de outra, precisa ser observado. Nenhum deles a
entrega em sua totalidade. Embora cada um dos evangelistas a apresente sob o
seu próprio ponto de vista e com sua própria ênfase, juntos eles completam uns
aos outros, trazendo uma totalidade, como mostra o seguinte esquema.
Mateus - a autoridade, o objetivo com total inclusão e a extensão de tempo da
obra.
Marcos - o método e o escopo geográfico da obra.
Lucas - a mensagem e a universalidade da obra.
João - o equipamento espiritual e a natureza espiritual da obra.
Somente quando vemos todo o esquema como é apresentado nos quatro Evangelhos, é
que enxergamos a Grande Comissão em sua totalidade.
Seu alcance e padrão.
Uma análise da Grande Comissão revela dois imperativos no grego original que
dão direção à comissão. Estes são encontrados em Mateus e Marcos nas palavras
“fazei discípulos” e “pregai o evangelho”. Assim, a Grande Comissão é como uma
elipse com seus focos duplos.
Então, um estudo da Grande Comissão composta como registrado nos quatro
Evangelhos, produz os seguintes fatos. O objetivo que inclui tudo é “fazei
discípulos” de todas as nações, Para que este propósito se cumpra, deve
acontecer o seguinte.
1. Os cristãos devem se engajar em uma proclamação intensiva e extensiva do
Evangelho entre as nações do mundo, comunicando significativamente o Evangelho
de DEUS como está registrado nas Escrituras.
2. Os cristãos devem conduzir as pessoas a uma experiência da graça de DEUS que
se toma disponível através da morte e ressurreição de JESUS CRISTO, oferecendo
o perdão dos pecados em seu Nome a todos os que crerem no Evangelho.
3. Os cristãos devem separar as pessoas de seus velhos relacionamentos
pecaminosos (sem tirá-las de sua própria cultura) e edificá-las dentro da nova
congregação de DEUS através da prática do batismo.
4. Os cristãos devem doutriná-las nos preceitos do Mestre, e, assim, pela
renovação de suas mentes, moldá-las no verdadeiro discipulado cristão.
Este é o padrão do nosso ministério de acordo com a Grande Comissão. Nenhuma
das coisas essenciais podem ser omitidas ou negligenciadas. Nem o tempo exaure
a dinâmica ou a validade da comissão. Os mandamentos de CRISTO ligam cada
cristão a esta tarefa, até a consumação dos séculos. (Dicionário Bíblico
Wycliffe)
3. A educação cristã.
Precisamos perceber que ninguém motiva ninguém, por que as pessoas têm suas próprias motivações para agirem desta ou daquela forma. O que acontece é que através de fatores externos, os estímulos ou incentivos, o professor crie condições para que os motivos sejam mais intensos ou não.
Notemos que JESUS foi o mestre que melhor soube estimular seus
alunos. CRISTO tinha como objetivo principal em seu trabalho pedagógico fazer
com que os alunos desejassem aprender o conteúdo por ele ministrado aos mesmos
e não se baseava apenas na pura e simples transmissão do conteúdo em si, mas na
completa apreensão do mesmo. Notamos isso no texto do evangelho de João 4.5-30.
Neste texto vemos que JESUS ao ensinar sobre o reino para a mulher samaritana,
partiu do seguinte princípio, seria importante que primeiro despertasse a
atenção da mulher. E como fez isso? Ele lhe faz um pedido, que de primeiro
instante a surpreende não pela petição , mas pelo fato de pedir algo a ela,
sendo a mulher samaritana, segundo os registros judeus não se davam com
samaritanos. A seguir CRISTO diz-lhe algo que a deixa sem ação, ou seja, é
trazido a conversa um elemento novo, provocando a curiosidade epistemológica. E
a partir daí, toda a conversa é baseada em estímulos, fazendo com que a atenção
não seja de maneira nenhuma desviada do que O Senhor JESUS desejava lhe
ensinar. Ele conhecia as reais necessidades dela, porém fez com que a aluna em
questão tomasse consciência das mesmas.
Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento
de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. JESUS teve a
atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma "singela"
exposição em 50" minutos sobre o Reino de DEUS, expondo seu brilhante
conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de uma estratégia
pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de uma conversa trivial, onde
a estimulou buscando assim sua participação no processo de construção de seu
conhecimento sobre o Reino de DEUS. A cada instante da conversa percebemos que
a mulher samaritana estava cada vez mais interessada em perguntar mais e mais
sobre o que JESUS estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento
que possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso, constituída
de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma verdadeira aprendizagem.
Obs.: Além de tudo isto a manifestação do ESPÍRITO SANTO estava
sempre presente nos ensinos de JESUS, veja que a revelação do oculto (Dom
Palavra de conhecimento para nós 1Co 12) trouxe àquela mulher a revelação de
que estava falando com um profeta, dai para frente JESUS se apresentou, não
como mais um dos profetas, mas como "o Profeta" prometido a Israel.
JESUS ensinava por parábolas (Mc 4.1-3).
É de suma importância a parte dos ensinos que JESUS trouxe através
de Parábolas. As parábolas eram conhecidas pelo povo em geral e já alguns
profetas as tinham utilizado na mensagem divina, as JESUS faz maior uso delas
para ensinar o povo.
Podemos ver nas parábolas uma técnica pedagógica, cujo objetivo é
apresentar um raciocínio e uma conclusão, por detrás de uma breve narração,
facilitando sua memorização e permitindo que o ensinamento de fundo, possa
surgir gradativamente na mente dos ouvintes, até a sua plena compreensão.
As parábolas também têm a vantagem de prender a atenção das pessoas
em coisas importantes a serem transmitidas, evitando assim perguntas
indesejáveis em outras áreas do ensino, que não devem ser respondidas no
momento.
Quando a parábola de JESUS é entendida, pode trazer ensino valioso
para a eternidade, sendo de grande importância para todas as gerações
seguintes.
O maior problema da aprendizagem é o defeito que os homens têm de
pré-julgar o que ouvem antes de terminarem de ouvir, assim a parábola pode
desviar essa predisposição e tornar mais atrativo esse ensino.
Parábola pode ser definida como "narração alegórica na qual o
conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem
superior ou moral". É preciso ouvir com atenção para se poder julgar e se
ter uma conclusão aceitável. Talvez a parábola do antigo testamento de maior
repercussão tenha sido a do profeta Natã em sua repreensão ao rei Davi pelo
seus pecados de adultério e assassinato contra o esposo de sua amada Bate-Seba,
Urias.
Trecho da parábola:
2Sm 12.1E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi,
disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico tinha
muitíssimas ovelhas e vacas; 3mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma
pequena cordeira que comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus
filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu
regaço, e a tinha como filha. 4E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este
de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que
viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que
viera a ele. 5Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele
homem, e disse a Natã: Vive o Senhor, que digno de morte é o homem que fez
isso. 6E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e
porque não se compadeceu. 7Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem.
As parábolas de CRISTO possuem a diferença fundamental de forçarem
o ouvinte a tomar uma posição sobre o assunto. Sua estrutura impele as pessoas
a refletirem sobre sua conclusão. Existe um aspecto positivo que parece
sobressair em relação aos demais.
(Mt 13.1-23; Lc 8.4-15) 1 E outra vez começou a ensinar junto ao
mar, e ajuntou-se a ele grande multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se
num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar. 2E
ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina: 3Ouvi:
Eis que saiu o semeador a semear. 4E aconteceu que, semeando ele, uma parte da
semente caiu junto ao caminho, e vieram as aves do céu e a comeram. 5E outra
caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não
tinha terra profunda. 6Mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz,
secou-se. 7E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram,
e não deu fruto. 8E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu;
e um produziu trinta, outro, sessenta, e outro, cem. 9E disse-lhes: Quem tem
ouvidos para ouvir, que ouça. 10E, quando se achou só, os que estavam junto
dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. 11E ele disse-lhes: A vós
vos é dado saber os mistérios do Reino de DEUS, mas aos que estão de fora todas
essas coisas se dizem por parábolas, 12para que, vendo, vejam e não percebam;
e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam
perdoados os pecados. 13E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois,
entendereis todas as parábolas? 14O que semeia semeia a palavra; 15e os que
estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles
a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles.
16E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a
palavra, logo com prazer a recebem; 17mas não têm raiz em si mesmos; antes, são
temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra,
logo se escandalizam. 18E os outros são os que recebem a semente entre
espinhos, os quais ouvem a palavra; 19mas os cuidados deste mundo, e os enganos
das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e
fica infrutífera. 20E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a
palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a
cem, por um.
Para o povo humilde e simples as parábolas traziam ensinos de
orientação moral, de consolação e de esperança para os aflitos. Eram a
"moral da história", nesse ensino prático as pessoas viam seu
cotidiano e assimilavam o ensino de maneira prática em suas vidas. Para as
pessoas mais instruídas as parábolas funcionavam como chibatadas na alma e as
levavam ao arrependimento ou ódio ao narrador das mesmas. Para os discípulos de
JESUS (seus apóstolos) esses ensinos eram bem explicados para que mais tarde
fossem registrados em seus escritos e na manutenção do ensino na Igreja
emergente.
JESUS é o Mestre por excelência.
Ele não ensinava como os fariseus - seus ensinos refletiam o modo
como vivia.
Ele não ensinava à moda dos escribas - seus ensinos tinham
autoridade.
Ele não ensinava como os filósofos gregos - seus ensinos produziam
vida eterna.
Ele não ensinava como os tribunos romanos - seus ensinos impunham à
ética do Reino.
Ele não ensinava tal qual os rabinos - seus ensinos eram da Nova
Aliança.
Ele não ensinava semelhante os monarcas - seus ensinos eram
graciosos.
Ele não estudou nas escolas rabínicas, mas muitos rabinos se
tornaram discípulos seu.
Ele não era membro do Sinédrio, mas os inquietou com suas verdades.
Ele não era amigo de Pilatos, mas, no silêncio, o ensinou a
verdade.
Ele ensinava o que ouvira do Pai Eterno (Jo 15.15), enquanto
outros, o que aprenderam nos livros.
A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão
ou extensão do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas
mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida
dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a
serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que
significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e
em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno,
aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)
Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira
contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1
Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO
(Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).
A existência da igreja local decorre, essencialmente, de duas atividades
conjuntas: da evangelização e do discipulado.
A TAREFA DA IGREJA NO DISCIPULADO
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! Mateus
28:19,20
a. A visão da igreja quanto ao discipulado. Três
importantes elementos relacionados aos cristãos locais devem estar vinculados
ao propósito de uma igreja que deseja crescer em quantidade e qualidade:
conservação, desenvolvimento e multiplicação.
b. O quadriforme método de JESUS. O texto de Mateus
28.19,20 apresenta o método quadriforme, ordenado por JESUS: indo, fazendo
discípulo, batizando e ensinando.
DISCIPULADO E DISCÍPULO
a quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo
homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em JESUS
CRISTO; Colossenses 1:28
até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho
de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO, para que
não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de
doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
CRISTO, do qual todo o corpo, bem-ajustado e ligado pelo auxílio de todas as
juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para
sua edificação em amor. Efésios 4:13-16
a. Que é discipulado? É o trabalho cristão efetuado pelos
membros da igreja, a fim de fazer dos novos crentes-crianças, jovens e
adultos -, autênticos cristãos, cujas vidas se assemelham em palavras e
obras do ideal apresentado pelo Senhor JESUS CRISTO, conforme lemos em Mateus
28.18-20; Colossenses 1.28, 29; Efésios 4.13-16.
b. Que significa ser discípulo? A palavra discípulo no Novo
Testamento quer dizer um "aprendiz" e "seguidor do seu
mestre".
A IGREJA REALIZANDO O DISCIPULADO
Apolo era bom pregador, mas ainda precisava ser discipulado - Ele
começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram Priscila e Áquila, o
levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de DEUS. Atos
18:26
Paulo era instruído aos pés de Gamaliel, mas precisou do discipulado
de Barnabé - E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos
discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. Então, Barnabé,
tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele
vira ao Senhor, e este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome
de JESUS. Atos 9:26,27
a. A Igreja deve selecionar , pessoas para o
discipulado. Os primeiros crentes que JESUS escolheu para trabalhar foram:
João e André (Jo 1.35-40); este último trouxe seu irmão Pedro
(Jo 1.41,42); Filipe e Natanael(Jo1.43-46); Mateus (Mt9.9) e outros
mais.
b. A igreja deve concentrar sua atenção sobre
os discipuladores. O pastor da igreja é o ponto de partida para a
dinâmica do ministério do discipulado.
c. A igreja deve treiná-Ios para a tarefa do
discipulado. Foi num grupo pequeno, distinto, mas coeso, que JESUS
investiu a maior parte do tempo do seu ministério.
Formemos evangelistas, mas não nos
esqueçamos dos discipuladores!
A “doutrina dos apóstolos” (At 2.42) é formada pelos ensinos de JESUS a seus apóstolos e também pelas revelações do ESPÍRITO SANTO a eles sobre os escritos da lei e dos profetas. esses ensinos podemos aprender lendo e meditando na Bíblia ou frequentando cursos como a EBD e faculdades teológicas, desde que nossos professores vivam o que ensinam.
EDUCAÇÃO
A palavra grega paideia, “treinamento infantil”, “instrução”,
*alimentação”, é usada três vezes no NT. Ela abrange todo o cultivo da mente e
da moral de uma criança, e o emprego de ordens e admoestações, censura e
castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a
adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma, corrigindo erros e controlando
paixões através da “instrução” na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a
crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou “castigo" (Hb
12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12; 15.5).
Judaica
A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo
Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições
religiosas (Êx 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).
Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o
alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as
centenas de carAteres cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel, Em
Isaías 28,10, “mandamento e mais mandamento” é literalmente “s após s, e q após
q”, uma referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: “E o resto
das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar״. O homem jovem de Juizes 8.14 ״escreveu"
os nomes dos anciãos da cidade.
O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária.
Ben Sirach (aprox. 180 a.C.) fala de uma “casa de aprendizagem” (gr. otkos
paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a.C.), o sumo sacerdote
helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1Mac 1.14; 2Mac 4.9;
Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição
educacional.
Simon ben Shetah (aprox. 75 a.C.) decretou uma lei que estabelecia que as
crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com
a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a.C., de que cada cidade
deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.
De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a.C) em Pirke Aboth
5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos
cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da
idade — aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah - aos
quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito anos.
As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos casamentos
arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas
conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no “Magnificat”
de Maria, Lc 1.46-55).
A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o
ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente
as Escrituras, tendo-os como ignorantes, ‘am-ha’arets, “pessoas da terra” (cf.
Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tomarem rabinos continuavam
sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente
vinte e dois anos de idade.
As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou responsável
pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma
mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades
sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprendería a ler as
Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em continuação, a criança
prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros
do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos
imaturos.
A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que
um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram
usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o
professor culpado se o aluno morresse em conseqüência de tais repreensões. A
palavra heb. para educação, musar, orígina-se da raiz ysr, “castigar,
disciplinar”. O ensino dos meninos começava ao amanhecer e freqüentemente continuava
até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de
almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses
quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio
período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades
religiosas.
A academia de Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores
como Hilel e Samai (século I a.C.). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto
de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia
que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam
qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros,
sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o
dever de ensinar um ofício a seu filho.
Várias formas de discurso e figuras de linguagem eram ensinadas nas escolas
gregas e romanas. Paulo usa cerca de trinta tipos diferentes de figuras
retóricas em seus escritos. F. W. Farrar sugere que ele pode ter recebido algum
tipo de treinamento rudimentar de retórica em Tarso. Por outro lado, a escassez
de alusões clássicas (At 17.28; 1 Co 15.33; Tt 1.12) e a qualidade de seu grego
mostram que o apóstolo evitou os excessos para que sua mensagem fosse a mais
direta e inteligível para todos os tipos de leitores, não utilizando todo o seu
conhecimento clássico recebido na afamada instituição em que estudou. Ele foi
provavelmente enviado a Jerusalém antes de completar treze anos. Alguns
estudiosos têm discutido o fato da palavra anatethrammenos, “criado”, em Atos
22.3, significar que Paulo já vivia em Jerusalém até mesmo antes desta idade.
Embora tenha tido um grande treinamento, Paulo repudia (1 Co 2.1) o uso da
linguagem retórica elaborada e pomposa tão comumente usada pelos oradores de
sua época para ganhar o aplauso dos ouvintes (por exemplo, Tértulo, Atos
24.1-8). Nem mesmo os escritores romanos estavam satisfeitos. Petrônio, um
contemporâneo de Paulo, escreveu: “Ninguém se importaria com este artifício se
apenas colocasse os nossos alunos no caminho da verdadeira eloquência... Ação
ou linguagem são a mesma coisa: grandes frases como bolas de mel, cada sentença
parecendo ter caído e se enrolado em sementes de papoula e
gergelim”. Dicionário Bíblico Wycliffe
II - O TRIPÉ DO DISCIPULADO: PALAVRA, COMUNHÃO E SERVIÇO
Ensino da Palavra de DEUS na EBD e nos cultos de ensino, inclusão
do novo convertido nas visitas pastorais e no trabalho da igreja como corais,
vocais, bandas, evangelismo, etc... tudo isso vai fazer do novo convertido um
crente também ganhador de almas.
1. A Palavra.
Os apóstolos como mestres. Durante seu ministério, o Senhor JESUS enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois do Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram, ao povo que o Senhor JESUS ressuscitou dos mortos (At 4.2). O Concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de JESUS (At 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (At 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a JESUS CRISTO (At 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (At 5.28).
Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em
Antioquia (At 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o
ensino de Paulo sobre o Senhor JESUS (At 13.12). Quando os atenienses ouviram
Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu novo ensino
(At 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de DEUS
(At 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia
ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (At 20.20).
Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em
Éfeso as coisas do Senhor (At 18,25). Os discípulos judeus acusaram Paulo
diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a
abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar
os costumes judeus (At 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios
judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém
que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo
(At 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do
cristianismo aos seus contemporâneos.
Mestres na igreja. Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre
dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm
3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido
ensinado por um homem; antes ele declarou que o recebeu pela revelação de JESUS
CRISTO e pelo próprio Senhor JESUS(Gl 1.12; 1 Co 11.23). O ensino de Paulo foi
dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse
tomar- se maduro em CRISTO (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a
capacitação do CRISTO que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros
de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem doutores (ou mestres;
Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a
princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja
primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma
certa cidade por um período mais curto ou mais longo. E provável que a maioria ou
todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo
permanentemente em Antioquia.
O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação
Divina e da capacitação do ESPÍRITO (1 Co 12.28), A integridade e a fidelidade para
com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm 4.11,13,16),
tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2). Aqueles que
ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm 5.17), e merecem
o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a mestre é solenemente
advertido de que esta atividade, em última instância, o envolverá em um
julgamento mais rigoroso (Tg 3.1).
Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na
igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26;
Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente
com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve
ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam
proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as
mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt
2.3).
O ensino na igreja. Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica
denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9),
que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2
Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino
dos apóstolos (At 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz
Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e
somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez
serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf 1 Tm 4.11). O
presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer
firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã
doutrina e oferecer uma apologia eficaz para a fé (Tt 1.9). A obediência ao
padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da
escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm
6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6).
Outros usos. O menino JESUS foi encontrado por sua família sentado entre os
doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor,
de mestre de Israel (Jo 3.10 etc.). João Batista ensinou a seus discípulos como
orar (Lc 11.1). O Senhor JESUS adverte que aquele que infringe o menor
mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário,
aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt
5.19). JESUS censurou os escribas e os fariseus por adorarem a DEUS de forma
vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is
29.13).
Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse
aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que
havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando
famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar
(Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em
vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à
integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para
que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo
vento de doutrina (Ef 4.14).
O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem
envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos
seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de
CRISTO (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram
ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em
Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24)
Quando a Bíblia fala de doutrina dos apóstolos está se referindo ao
ensino de JESUS a eles e experiência deles próprios com o Senhor JESUS e com o
ESPÍRITO SANTO que lhes ensinava a Palavra de DEUS e os usava para escrever
mais da Palavra de DEUS.
Atos 2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam
a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 42 E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações.
43 Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apóstolos. 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45
Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um
tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47
louvando a DEUS e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Doutrina - Do lat. doctrina] Conjunto de princípios e ensinos
exarados nas Sagradas Escrituras que tratam da origem, funções, organização,
ordenanças e destino final da Igreja.
Doutrina - (Strong Português) לקח leqach
1) ensinamento, ensino, percepção
1a) instrução (obj)
1b) ensinamento (coisa ensinada)
1b1) capacidade para ensinar
1b2) persuasão
Doutrina - (Strong Português) תורה
towrah ou תרה torah
1) lei, orientação, instrução
1a) instrução, orientação (humana ou divina)
1a1) conjunto de ensino profético
1a2) instrução na era messiânica
1a3) conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
1a4) conjunto de orientações legais
1b) lei
1b1) lei da oferta queimada
1b2) referindo-se à lei especial, códigos de lei
1c) costume, hábito
1d) a lei deuteronômica ou mosaica
Doutrina - (Strong Português) διδαχη didache
1) ensino
1a) aquilo que é ensinado
1b) doutrina, ensino a respeito de algo
2) o ato de ensinar, instrução
2a) nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de
ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
Os cristãos da igreja primitiva guardavam rigorosamente as
ordenanças santas e eram profusos em todo tipo de devoção e piedade, pois o
cristianismo, reconhecido em seu poder, coloca a alma em posição de ter
comunhão com DEUS em todas as maneiras em que Ele nos fez para conhecê-lo e
prometeu nos conhecer.
1. Os primeiros cristãos eram diligentes e constantes em reunir-se para ouvir a
pregação da palavra. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos (v. 42), sem
jamais repudiá-la ou abandoná-la. Ou, conforme outra leitura: “Eles se
mantinham constantes no ensino ou instrução dos apóstolos”. Pelo batismo, eles
foram discipulados a aprender, ficando propensos ao ensino. Veja que aqueles
que se entregam a JESUS devem estar plenamente cônscios da obrigação de ouvir
sua palavra, pois assim lhe prestam honras e se edificam a si mesmos sobre a
sua santíssima fé (Jd 20).
2. A Comunhão (At 2.42).
A Igreja caminhando no ESPÍRITO (At 2:42-47)
Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de
ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias
pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra
e ter comunhão com o povo de DEUS, a fim de crescer e de se tornar
testemunhas eficazes. A Igreja primitiva não se ateve a converter pessoas,
também as discipulou (Mt 28:19, 20).
Convém explicar duas frases de Atos 2:42. "Partir do pão",
provavelmente, é uma referência às refeições regulares, mas, no final de
cada refeição, é bem possível que fizessem uma pausa para se lembrar
do Senhor celebrando o que chamamos de "Ceia do Senhor" ou
"Santa Ceia". O pão e o vinho eram elementos comuns sempre
presentes na mesa dos judeus. O termo comunhão não significa apenas "estar
juntos". Quer dizer "ter em comum", podendo ser uma
referência ao compartilhamento de bens materiais praticado na Igreja
primitiva. Por certo, não se tratava de uma forma de comunismo, pois
foi um programa inteiramente voluntário, temporário (At 11:27-30) e
motivado pelo amor.
A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At
2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em
função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo
amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu serviço ao
Senhor. O Senhor ressurreto continuou a operar por meio deles (Mc 16:20),
e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto!
Ter tudo em comum e partilhar da mesma crença é comunhão. A palavra grega koinonia, “comunhão”, significa compartilhar ou participar mutuamente de algum evento comum ou acordo. No Antigo Testamento, a ideia de comunhão diz respeito ao relacionamento da pessoa com o seu próximo (Sl 133.1) e nunca do ser humano com DEUS. Embora Abraão tenha sido chamado “amigo de DEUS” (Is 41.8; Tg 2.23) e Moisés tenha falado com DEUS face a face (Dt 34.10), eles não provaram a mesma comunhão com DEUS como os crentes da nova aliança (Jo 15.14). A comunhão no Cristianismo envolve tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo 1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Os primeiros cristãos persistiam na comunhão dos santos. Eles
continuaram firmes na comunhão (v. 42), perseverando unânimes todos os dias no
templo (v. 46). Essa comunhão consistia no amor uns pelos outros e num rico
relacionamento social entre eles. Tratava-se de um povo muito unido. Quando se
retiraram da geração perversa, não viraram ermitões, mas se achegaram ainda
mais uns aos outros e aproveitavam toda oportunidade para se reunirem. Onde
quer que haja um discípulo, tem de haver mais, uma vez que são gente da mesma
origem e essência. Veja como estes cristãos amam uns aos outros. Eles se
preocupavam uns com os outros, demonstravam simpatia mútua e, de coração
aberto, defendiam as causas uns dos outros. Comungavam juntos na adoração
religiosa. Reuniam-se no templo: esse era o lugar do encontro, pois nossa
comunhão conjunta com DEUS é a melhor comunhão que podemos ter uns com os
outros (1 Jo 1.3). Observe: (1) Os cristãos da igreja primitiva estavam todos
os dias no templo (v. 46), não só nos sábados e nas festas solenes, mas em
outros dias, diariamente. Adorar a DEUS tem de ser nossa atividade diária, e,
sempre que houver oportunidade, quanto mais vezes fizermos publicamente melhor.
O Senhor ama as portas de Sião (Sl 87.2), e devemos imitá-lo. (2) Os cristãos
da igreja primitiva eram unânimes (v. 46). Não havia discórdia ou discussão
entre eles, somente amor santo. Com prazer e entusiasmo, eles se reuniam nos
cultos públicos. Embora se agregassem aos judeus nos pátios do templo, os
cristãos mantinham reuniões exclusivamente suas e eram unânimes em suas orações
separadas.
3. A comunhão na igreja de Jerusalém (2.44).
Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se
encontrar uma vez por semana para "o culto habitual".
Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At
6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras
diariamente (At 17:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A
fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o
CRISTO ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de
ressurreição operava na vida deles por meio do ESPÍRITO.
A promessa ainda vale para nós hoje: "Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo" (At 2:21; Rm 10:13). Você já invocou o nome do
Senhor? Já creu em JESUS CRISTO como seu Salvador?
Os primeiros cristãos juntavam-se na ordenança da Ceia do Senhor. Eles perseveravam [...] no partir do pão (v. 42), celebrando o memorial da morte do Mestre, como pessoas que não se envergonhavam de relacionar-se e depender de JESUS CRISTO e este crucificado (2 Co 2.2). Eles não podiam deixar de lembrar a morte de CRISTO, por isso mantinham este momento comemorativo e o tornaram prática constante, porque era uma instituição de CRISTO a ser transmitida às eras sucessivas da igreja. Eles repartiam o pão em casa, kat oikon – de casa em casa. Não julgavam adequado celebrar a Ceia do Senhor no templo, visto que isso era peculiar aos estabelecimentos cristãos. Por isso, ministravam essa ordenação em casas particulares, escolhendo as casas dos cristãos convertidos conforme a praticidade, às quais os vizinhos se dirigiam. Eles iam de uma a uma destas pequenas sinagogas ou capelas domésticas, casas que continham igrejas, e lá celebravam a Ceia do Senhor com as pessoas que normalmente se reuniam ali para adorar a DEUS.
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura
Bíblica
Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS,
no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na
igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham
propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos
apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés
dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa
em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79)
de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos
eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a
pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional
de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não
fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos
(6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção
especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque
Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo
pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não
fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação",
e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era
uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11
:23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se
tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1
:19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população
judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras
(Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro
se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se
que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em
Chipre.
Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem
juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto
fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas
propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira
impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam
juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que
sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã,
adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com
os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem
provável que, no primeiro impAto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva
tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter
sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que
vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a
Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no
seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão
necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente
fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava
seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o
emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o
comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um
caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente
contexto?
A igreja de Jerusalém, logo nos seus primeiros dias, deu ao mundo uma lição de koinonia. O que o texto sagrado diz é que não se trata apenas de compartilhar algo, mas também de unidade (At 4.32). “Coração” diz respeito ao centro da vida, a mesma inclinação. “Alma” é a sede das emoções, fala dos mesmos afetos e sentimentos (Fp 2.3; 1 Jo 3.16-18). Todos os crentes tinham o mesmo propósito, a mesma esperança, servindo ao mesmo Senhor.
4. O Serviço.
Os primeiros cristãos perseveravam [...] nas orações (v. 42).
Depois que o ESPÍRITO foi derramado, como também antes enquanto o esperavam,
eles permaneceram imediatamente em oração. A oração jamais será substituída até
que venha a ser absorvida no louvor perpétuo. O partir do pão se coloca entre a
obra e a oração, pois se liga a ambas, e é uma forma de assistência apara
ambas. A Ceia do Senhor é um sermão para os olhos e uma confirmação da palavra
de DEUS para nós. É um incentivo para as nossas orações e uma expressão solene
da ascensão de nossa alma a DEUS.
Os primeiros cristãos abundavam em ação de graças; sempre estavam louvando a
DEUS (v. 47). O louvor deve ser parte de toda oração e não algo a ser escondido
num canto. Aqueles que recebem o dom do ESPÍRITO SANTO devem ser ricos em
louvores a DEUS.
Trata-se de um termo de significado amplo nas Escrituras Sagradas. O termo, visto isoladamente, quer dizer um trabalho realizado para alguém ou algo seguindo as suas instruções. O termo no Antigo Testamento se relaciona, na maioria das vezes, aos sacerdotes no santuário e também a qualquer pessoa temente a DEUS (Js 24.15). Na primitiva igreja de Jerusalém, o serviço cristão está representado sumariamente na perseverança no ensino dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42-47). É isso que DEUS espera de cada um de nós no cumprimento da Grande Comissão.
III - O DISCIPULADO E O CRESCIMENTO SADIO DA IGREJA
É sendo orientado adequadamente que o novo cristão vai se tornar um
evangelista no futuro para também ganhar almas.
O discipulado é que torna o crente adulto na fé e apto para a
obra do Senhor.
Nós podemos plantar a melhor semente, adubar, limpar e podar, mas somente DEUS
é que dá o crescimento à plantação
1. O crescimento espiritual.
Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 7 Pelo
que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento.
8 Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão,
segundo o seu trabalho (1 Co 3.6).
DEUS dá o crescimento de acordo com o interesse e entrega do novo
convertido. Leitura Bíblica, oração, jejum e evangelização abrem caminho para
DEUS dar sabedoria e poder.
Os verbos do crescimento cristão
● Andar − peripateō − O uso que Paulo faz deste verbo indica um modo ou estilo
de vida que torna claro aquilo que governa a pessoa. Dois modos de vida ficam
opostos entre si: o andar do homem sem CRISTO, e o andar do cristão em CRISTO.
Rm 6.4 – Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que,
como CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também
andemos nós em novidade de vida.
Gl 5.16 – Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis à
concupiscência da carne.
Ef 2.1-2 – Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre
os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais.
Ef. 5.1,2 e 5.8-10 – Sede, pois, imitadores de DEUS, como filhos amados;
e andai em amor, como também CRISTO nos amou e se entregou a si mesmo por nós,
como oferta e sacrifício a DEUS, em aroma suave.[…] Pois, outrora, éreis
trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o
fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o
que é agradável ao Senhor.
Cl 2.6 – Ora, como recebestes CRISTO JESUS, o Senhor, assim andai nele,
nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos,
crescendo em ações de graças.
● Permanecer − menō − “Permanecer” indica o estreito relacionamento entre
CRISTO e o crente. CRISTO habita no crente que por sua vez permanece nEle. Este
relacionamento produz frutos visíveis no estilo de vida do cristão.
Jo 15.4 – Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o
ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o
podeis dar, se não permanecerdes em mim.
1Jo 2.5,6 – Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele,
verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS. Nisto sabemos que
estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim
como ele andou.
● Despir-se/revestir-se − apekduomai, apotitemi /enduo − Tirar, colocar de
lado, abandonar um estilo de vida antigo em contraste com vestir um novo estilo
de vida.
Rm 13.12-14 – Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as
obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em
pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em
contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor JESUS CRISTO e nada disponhais
para a carne no tocante às suas concupiscências.
Ef. 4.22-24 – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis
do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem,
criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9, 12 – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do
velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se
refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. […]
Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de ternos afetos de
misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
● Renovar − anakainoō, ananeoō − O destaque na vida do cristão é
sua mudança interior, operada pelo ESPÍRITO à medida que o cristão renova o seu
estilo de pensar por meio do estudo da Palavra.
Rm 12.1,2 – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de DEUS.
Ef 4.22-24 – No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do
velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos
renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem,
criado segundo DEUS, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Cl 3.9,10 – Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do
velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz
[renova] para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
● Transformar-se − metamorphoō – um processo contínuo de transformação
que deve carAterizar o crente. É levado a efeito por uma renovação interior da
mente e por uma resistência à influência do mundo.
2Co 3.18 – E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO.
Rm 12.2 – E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de DEUS.
As definições dos termos originais gregos foram baseadas em:
Gingrich, F. Wilbur. Léxico do Novo Testamento grego – português. São Paulo:
Vida Nova, 1993.
BROWN, Colin (edit.). O novo dicionário internacional de teologia do Novo Testamento.
São Paulo: Vida Nova, 1984. 4 v.
O que a Bíblia fala sobre crescimento espiritual?
A Bíblia mostra que o crescimento espiritual é o resultado natural
de uma vida dedicada a JESUS. Crescimento espiritual é amadurecer na
fé. Todo crente precisa crescer espiritualmente.
O que é crescimento espiritual?
Crescimento espiritual é o processo de amadurecimento que acontece
ao longo da vida com JESUS. Com o tempo, cada crente vai aprofundando seu
relacionamento com JESUS e sua vida vai mudando.
O crescimento espiritual não é como nosso crescimento físico; não
chega um tempo em que paramos de crescer. O crescimento espiritual é como
uma árvore – continua a vida toda. Assim como a árvore, o crescimento
espiritual:
Começa com uma semente – quando a palavra de DEUS entra no
coração e salva, a pessoa nasce para uma vida nova
É frágil de início – os primeiros desafios são difíceis e há
muito para aprender; novos crentes precisam de muito apoio
Ganha raízes – com o tempo, o crente vai conhecendo mais da Bíblia
firmando mais seu relacionamento com JESUS
Enfrenta tempestades – mesmo cristãos maduros enfrentam
grandes dificuldades que desafiam sua fé, mas DEUS ajuda a superá-las
Fica forte – ao conhecimento da Bíblia é acrescentada a
experiência de vida, que dá mais força e confiança
Dá frutos – os resultados do crescimento espiritual são
visíveis na vida do crente; o cristão maduro reflete mais a vida de CRISTO
Onde não há crescimento espiritual, há um problema. A Bíblia
diz que não podemos agir sempre como crianças recém-nascidas (Hebreus 5:13-14).
Não devemos nos contentar apenas com o básico da fé, o “leite” inicial. DEUS
tem muito mais para nos dar, porém muitas das bênçãos exigem maturidade. A
árvore que não cresce e amadurece está doente ou morta.
Como crescer espiritualmente?
O crescimento espiritual depende de duas coisas: sua vontade e do
ESPÍRITO SANTO. É DEUS quem faz crescer mas você precisa permitir que Ele
trabalhe em sua vida. Muitas vezes isso vai doer mas vale a pena. Para crescer
espiritualmente, é preciso da ajuda de um irmão maduro na fé que esteja
disposto a orientar e discipular:
- É preciso se submeta a DEUS
- É preciso pedir que DEUS lhe revele as áreas de sua vida que
precisam ser mudadas e, quando você souber quais são, obedeça a DEUS. Escolha
fazer a vontade de DEUS (Mateus 6:10).
- É preciso estudar a Bíblia
DEUS fala através da Bíblia. Estudando a Bíblia, o novo convertido
vai aprender muitas coisas e descobrir como crescer (2 Timóteo 3:16-17). Deve
começar aos poucos e procurar melhorar seu estudo da Bíblia com o tempo.
A oração é a segunda maior coisa a fazer para um crescimento
espiritual sadio.
Quem ora se aproxima de DEUS para conversar com Ele. A oração
aumenta a intimidade com DEUS, a fonte de vida que nos faz crescer. Procure
novas formas de orar, se chegando a ele em todas as situações da vida (1
Tessalonicenses 5:17).
Frequente a igreja sempre que possível
Sozinho, o crente não vai crescer muito. Na igreja o novo
convertido vai encontrar outras pessoas que podem ajudar em seu crescimento. A
igreja serve para juntos aprendermos a crescer em JESUS (Efésios 4:15-16).
Quando cada um faz a sua parte, todos crescem mais.
Assuma responsabilidades
A responsabilidade traz bênçãos e ajuda a crescer espiritualmente.
DEUS usa até as responsabilidades menores para lhe ensinar verdades profundas
(1 Coríntios 12:5-7). Nem que seja distribuir folhetos ou limpar os vidros,
procure ajudar seus irmãos!
Envolva-se. https://www.respostas.com.br/o-que-a-biblia-fala-sobre-crescimento-espiritual/
Todos novos convertidos precisam ser discipulados, não importa sua
condição financeira, racial, ou social.
A Palavra de DEUS ensina “crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO” (2 Pe 3.18). Esse é o
crescimento espiritual e sadio.
2. O crescimento numérico.
Crescimento (Strong Português) αυξανω auxano
1) fazer cresçer, aumentar
2) ampliar, tornar grande
3) cresçer, aumentar
3a) de plantas
3b) de crianças
3c) de uma multidão de pessoas
3d) do crescimento interior do cristão
Efésios 5.27 “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”
-Introdução: A Igreja primitiva crescia naturalmente. Se
formos fazer uma estatística de seu crescimento veremos que o número de
seguidores cristãos aumentava a cada instante chegando a um acréscimo de mais
de mil por cento. Qual seria o segredo do crescimento desta igreja? Não há
segredo, a Bíblia mostra que a Igreja crescia naturalmente (espiritualmente,
melhor).
Veja alguns dados do crescimento da Igreja Primitiva:
-12 discípulos (Mateus 10.1-4 / Lucas 9.1)
-70 discípulos (Lucas 10.1)
-120 discípulos (Atos 1.15)
-3.000 batizados (Atos 2.41)
-5.000 convertidos (Atos 4.4)
-O número continua crescendo ao ponto de perder a conta (Atos 5.14)
-Mais crescimento inclusive conversão de sacerdotes (Atos 6.1 e 7)
-Cristãos se espalham devido à perseguição (Atos 8.1 e 4)
-Muitas Igrejas fundadas (Atos 9.31)
-Aldeias inteiras tornam-se cristãs (Atos 9.35)
-Gentios se convertem a CRISTO (Atos 13.48,49)
-Igrejas erguidas na Ásia menor e Turquia (Atos 14.1-28)
-Igrejas fundadas na Europa (Atos 16.5 e 11,12; 17.4)
-Milhares de judeus tornam-se cristãos (Atos 21.20).
Além do crescimento numérico, podemos observar a expansão territorial do
cristianismo, devido à dispersão dos cristãos perseguidos. Também se percebe
que a qualidade e o comprometimento dos cristãos dispostos a morrer por
sua fé foi uma força para este movimento que crescia cada vez mais, diante das
dificuldades.
Hoje se fala muito em estratégias para o crescimento da Igreja, mas as
propostas são tantas que ficamos sem saber o que fazer.
Qual é o segredo para o crescimento da Igreja?
Vamos refletir nas palavras de Efésios 5.27 e aprender
sobre a importância da Santificação para o crescimento da Igreja:
a-- Igreja GLORIOSA
A Igreja Primitiva era gloriosa apesar de toda pobreza e
simplicidade. Sua glória era a própria Glória de DEUS que se manifestava no
meio deles.
Hoje vemos muitas igrejas que se mostram ‘gloriosas’ com templos
luxuosos e aparatos tecnológicos [nada contra essas coisas], contudo a glória
da Igreja não pode estar em outra coisa senão no poder de DEUS que realiza
maravilhas no meio de seu povo.
Muitas igrejas não têm crescido por causa do orgulho e outras
cresceram muito porque tiveram humildade no começo de seu ministério e DEUS
manifestou sua glória, mas com o tempo começam a se envaidecer e caem
porque “DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago
4.6).
Sua igreja tem sido gloriosa no sentido humano ou espiritual?
DEUS quer uma Igreja cheia de sua Glória!
b- Igreja Sem MÁCULA
A Igreja primitiva era sem mácula, sujeira ou pecado. Mas e o caso
de Ananias e Safira em Atos 5? Sim eles pecaram, mas a Igreja não aceitou
o pecado e DEUS os castigou.
Algumas igrejas não crescem porque aceitam o pecado, ficam
com medo de exortar o povo e não se prega santidade. Não existe força que
possa vencer uma igreja, nem perseguição ou demônios, mas o pecado destrói
igrejas de maneira desastrosa.
O secularismo tem feito com que muitos líderes se conformem com o
pecado, mas a Palavra de DEUS nos ensina “não vos conformeis com este
século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12.2).
Mesmo que a Igreja seja formada por pessoas pecadoras, deve ensinar
a santidade e pregar contra o pecado para esclarecer e libertar seu povo. A
igreja deve acolher os pecadores com amor, mas ser radical contra o pecado. Não
podemos nos conformar com o pecado para agradar as pessoas ou com medo de
ofendê-las.
Sua igreja tem se conformado com o pecado?
DEUS quer uma Igreja sem mácula!
c- Igreja sem RUGA:
A Igreja primitiva não tinha rugas porque era uma igreja nova. Mas
com o tempo, muitas igrejas começaram a envelhecer perdendo a força e o vigor
concedidos pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Uma Igreja sem rugas é sempre renovada por DEUS “porque as
suas misericórdias não têm fim, renovam-se a cada manhã” (Lamentações
3.22,23). Mesmo que a igreja tenha muitos anos de existência, deve sempre
buscar o renovo de DEUS.
O tradicionalismo tem ‘enrugado’ muitas igrejas impedindo que sejam
renovadas por DEUS. Passam-se anos sem ganhar novas vidas para JESUS e os
crentes já estão velhos de igreja sem mudança de vida. Devemos buscar o poder
do ESPÍRITO SANTO quem mantém o povo sempre forte e cheio de vigor espiritual.
Buscar renovação não é querer somente novidade e sim que como
Igreja “também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6.4).
Deste modo ganhamos novas vidas para JESUS e a Igreja se mantém sempre
renovada.
Sua igreja tem buscado renovação ou já está enrugada?
DEUS quer uma Igreja renovada pelo seu poder!
d- Igreja SANTA
A Igreja Primitiva era santificada pelo ESPÍRITO SANTO. Uma
comunidade movida pelo poder de DEUS. O povo simples e humilde dependia tão
somente da graça de DEUS para vencer tudo. Consideravam que só tinham um
problema que era vencer o pecado e ganhar vidas para JESUS.
Uma Igreja Santa não é uma igreja legalista e cheia de rituais. A
Igreja é santa quando combate o pecado e se ocupa na pregação do evangelho aos
perdidos. Buscar ser santo não é ser arrogante ao dizer que não tem pecado
porque se fizer isso estaria mentindo (I João 1.8), mas ao confessarmos os
pecados e sempre buscar melhorar.
Como Paulo que ensinou que “não julgo havê-lo alcançado; mas
uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para
as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana
vocação de DEUS em CRISTO JESUS” (Filipenses 3.13,14). A santificação é
algo que deve ser buscado todos os dias.
Em nossa cultura brasileira, o conceito geral de santidade faz o
povo pensar que ser santo é algo impossível ou irreal. Mas no conceito bíblico,
o povo de DEUS é “santificados em CRISTO JESUS, chamados para ser santos,
com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor JESUS
CRISTO” (I Coríntios 1.2). É muito importante pregar e enfatizar a
doutrina da santidade nos dias atuais.
Sua Igreja tem pregado e buscado a Santificação?
DEUS quer uma Igreja que busque santidade!
e- Igreja Sem DEFEITO
Dizer que a Igreja Primitiva era sem defeito parece algo relativo.
Um grupo de pessoas incultas e cheias de dificuldades lutando por uma nova fé e
sem saber exatamente o que fazer. Em Atos 15 descreve o primeiro concílio da
Igreja onde discutem vários problemas, mas no fim chegaram a um consenso movido
pelo ESPÍRITO SANTO.
Uma Igreja sem defeito não é uma igreja perfeita no sentido humano
e sim um povo que almeja fazer a “boa, agradável e perfeita vontade de
DEUS” (Romanos 12.2). A Igreja é o “corpo de CRISTO; e,
individualmente, membros desse corpo” (I Coríntios 12.27). Quando perdemos
membros deste corpo, ou os membros estão divididos entre si, o corpo fica
defeituoso.
Muitas coisas têm deformado a Igreja cristã. Embora construamos
templos suntuosos e tenhamos estruturas muito bem organizadas, muitos defeitos
têm feito com que o Corpo de CRISTO ande mancando. O maior defeito que tem
prejudicado a Igreja é a injustiça movida por interesses humanos. As divisões e
o individualismo têm prejudicado a obra de DEUS.
A estrutura organizacional da igreja deve ser bíblica e dirigida
pelo ESPÍRITO SANTO. Tudo deve ser feito de maneira a manter o povo unido em um
só propósito. Ninguém precisa ser maior e sim devemos servir uns aos outros.
Igreja sem defeito é íntegra e consciente de seus problemas lutando para
vencer.
Sua Igreja está dividida e mancando?
JESUS quer seu corpo sem defeito!
A Igreja precisa crescer!
A Igreja Primitiva cresceu muito enquanto sua Glória foi a presença
de CRISTO, não tendo mácula ou maldade lutando contra o pecado, sem rugas
conservado sempre em novidade de vida para não envelhecer, santificada pelo
ESPÍRITO SANTO e sem defeito ou injustiças.
Com o tempo, quando as igrejas começaram a buscar a glória para o
homem ou para a denominação, começou a se conformar com o pecado, a igreja caiu
no tradicionalismo, perdeu a ênfase na santidade e divisões começaram a
prejudicar o corpo de CRISTO. A partir de então a igreja deixou de crescer por
causa desses problemas.
O Corpo de CRISTO é vivo e saudável, por isso cresce naturalmente
trabalhando ativamente pelo seu crescimento. A Igreja que JESUS quer apresentar
para DEUS é “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém
santa e sem defeito” (Efésios 5.27).
O segredo para o crescimento da Igreja é a Santificação. Qualquer
estratégia ou proposta de crescimento que seja baseada em dar toda glória a
DEUS e não aos homens, luta contra o pecado e a injustiça, mantém a igreja renovada,
busca santidade e une o Corpo de CRISTO, funciona. Qualquer método de
crescimento que vise isto vai dar certo.
Sua Igreja tem crescido?
Uma Igreja saudável cresce naturalmente!
3. O exemplo da igreja de Antioquia da Síria.
Estudo Bíblico Sobre a Igreja de Antioquia (Daniel Conegero)
A igreja de Antioquia era uma importante base missionária dos
primeiros anos do Cristianismo. Um estudo bíblico sobre aquela comunidade
cristã mostra que ela foi responsável por enviar ao campo missionário ninguém
menos que o apóstolo Paulo, mediante a ordem do ESPÍRITO SANTO. Isso significa
que a igreja de Antioquia desempenhou um papel na grande propagação do
Evangelho no Império Romano no primeiro século.
A igreja estava estabelecida na cidade de Antioquia da Síria.
Essa informação é importante porque naquele tempo havia outras cidades com esse
mesmo nome. Inclusive, a Bíblia menciona uma dessas cidades que ficava na
Pisídia. Entre todas essas cidades, Antioquia da Síria, onde ficava a igreja
missionária, era a mais importante. Ela tinha uma economia muito bem
estabelecida e uma população que chegava a meio milhão de habitantes.
A fundação da igreja de Antioquia
A igreja de Antioquia foi fundada num momento histórico de grande
crescimento da Palavra de DEUS. O livro de Atos dos Apóstolos registra como
o Evangelho de CRISTO começou a ser anunciado em Jerusalém e logo
alcançou toda a Judéia e Samaria.
No derramamento do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes,
deu-se início a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). Pelo dom do
ESPÍRITO, pessoas de diversos lugares puderam ouvir as grandezas de DEUS em sua
própria língua nativa.
Naquele contexto DEUS levantou homens que se dedicaram
integralmente à causa do Evangelho. Um desses homens foi o diácono Estêvão.
Num tempo em que se multiplicava grandemente o número de cristãos, a Bíblia diz
que Estêvão, pelo poder do ESPÍRITO SANTO, fazia prodígios e grandes sinais
entre o povo. Mas o ministério de Estêvão acabou ascendendo a ira de algumas
pessoas poderosas, e ele acabou sendo martirizado (Atos 6,7).
A perseguição deflagrada após a morte de Estêvão fez com que os
cristãos se espalhassem por várias regiões. Filipe, outro diácono, teve um
ministério evangelístico extraordinário naquela ocasião, levando o Evangelho
para além de Jerusalém.
Alguns dos cristãos dispersos pela perseguição foram até a Fenícia,
Chipre e Antioquia anunciando o Evangelho. Inicialmente a mensagem era pregada
somente aos judeus. Mas entre os dispersos havia alguns crentes anônimos de
Chipre e Cirene que entraram em Antioquia e anunciaram o Senhor JESUS aos
gregos.
Nós não sabemos seus nomes, porém DEUS era com eles e muitas
pessoas foram convertidas ao Senhor. Ali teve início a igreja de Antioquia
(Atos 11:19-21).
A liderança da igreja de Antioquia
As notícias sobre o crescimento do Evangelho em Antioquia chegou
até Jerusalém. Então a igreja de Jerusalém, servindo como uma igreja-mãe,
enviou Barnabé à cidade de Antioquia para contribuir com a
organização da igreja ali.
Barnabé ficou maravilhado com o que viu em Antioquia. Então ele
partiu para Tarso com o objetivo de encontrar Paulo e levá-lo a Antioquia. Foi
assim que eles se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente (Atos
11:23-26).
A partir de então, a liderança da igreja de Antioquia era formada
por cinco profetas e doutores. O texto bíblico não fornece nenhuma explicação
adicional sobre esses ministérios e nem esclarece se as cinco pessoas exerciam
ambos os ministérios. Seja como for, o que de fato se sabe são os nomes desses
líderes da igreja de Antioquia. Eram eles:
Barnabé: era um levita natural de Chipre (Atos 4:36). Talvez ele
tenha sido o principal líder da igreja de Antioquia naqueles dias.
Simão: também chamado Níger, que significa “negro”. Provavelmente
era um africano e alguns estudiosos sugerem que é possível que ele tenha sido o
próprio Simão Cireneu que ajudou JESUS a carregar a cruz.
Lúcio: apenas é dito que esse cristão era de Cirene. Alguns
comentaristas já tentaram identificá-lo com o evangelista Lucas, mas isso
é muito improvável.
Manaém: um homem que foi criado com Herodes o tetrarca, isto
é, Herodes Antipas.
Paulo de Tarso: antes de ser enviado em suas conhecidas viagens
missionárias pela própria igreja de Antioquia, o apóstolo Paulo esteve entre os
líderes daquela comunidade cristã.
A liderança da igreja de Antioquia refletia a diversidade étnica e
cultural que havia em seu corpo de membros. A população de Antioquia era
cosmopolita e essa carAterística obviamente se estendia à membresia da igreja.
Portanto, seguramente é possível dizer que a igreja de Antioquia era formada
tanto por judeus helenistas quanto por gentios, especialmente os gregos.
Curiosidades sobre a igreja de Antioquia
A igreja de Antioquia foi uma potência missionária no primeiro
século. Ela foi uma importante base para a evangelização do mundo greco-romano.
A igreja de Antioquia teve entre seus primeiros líderes homens
como: Barnabé, Paulo e talvez até Simão Cireneu.
Foram os crentes de Antioquia os primeiros a serem chamados de
“cristãos” (Atos 11:26).
A igreja de Antioquia era comprometida com as questões sociais e
providenciou uma generosa oferta de ajuda para os crentes de Jerusalém que
estavam em dificuldade (Atos 11:27-30).
O ESPÍRITO SANTO, através da igreja de Antioquia, comissionou Paulo
e Barnabé ao trabalho missionário. Então aquela igreja esteve diretamente
envolvida nas viagens missionárias de Paulo (cf. Atos 13:1; 15:36; 18:23). É
sabido que durante essas viagens muitas outras comunidades cristãs foram
fundadas pelo apóstolo dos gentios. Então o valor missionário daquele igreja é
incalculável.
A igreja de Antioquia esteve envolvida no primeiro importante
debate teológico do Cristianismo. Algumas pessoas foram de Jerusalém à cidade
de Antioquia, sem autorização dos líderes de Jerusalém, e começaram a pregar
que os crentes de Antioquia tinham que ser circuncidados para serem salvos.
Paulo e Barnabé rapidamente reagiram contra essas pessoas e isso acabou
resultando no primeiro grande Concílio da Igreja em Jerusalém (Atos 15).
Uma antiga tradição diz que Lucas era natural de Antioquia. Os
estudiosos dizem que provavelmente foi em Antioquia que Lucas conheceu Barnabé,
Paulo e Pedro e foi convertido ao Evangelho de CRISTO.
CONCLUSÃO
O discípulo é o aprendiz, o aluno dedicado e atencioso, o imitador
de CRISTO.
A Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20) é a ordem de JESUS
para que se pregasse o evangelho e discipulasse os que se convertessem..
A educação cristã é o meio pelo qual o novo convertido vai chegara
a estatura de varão perfeito. É a oportunidade de aprendizado da Bíblia..
Na igreja o novo convertidio deve encontrar um bom ensino da
Palavra de DEUS, a comunhão com os irmãos e ser engajado na obra de
evangelização, oração, louvor e adoração.
A comunhão na igreja de Jerusalém é enaltecida em Atos dos
Apóstolos.
Todo crente deve ter um crescimento espiritual e a igreja como um
todo deve estar sempre em crescimento espiritual. O crescimento numérico da
igreja se dá com a oração e evangelização, sempre acompanhada pelos sinais,prodígios
e maravilhas (Mc 16.20). O exemplo da igreja de Antioquia da Síria nos conduz a
um excelente trabalho missionário sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.
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Ajuda de revista antiga
Primeiro Trimestre de 2007 - Lição 4 –Discipulado, a missão educadora da Igreja
TEMA –A Igreja e a sua missão - Comentarista: Elienai Cabral
LIÇÃO 04 - DISCIPULADO - A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA
TEXTO ÁUREO
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos
os dias até à consumação do século. (Mt 28.19-20)
VERDADE PRÁTICA:
Na educação cristã, através do discipulado, a igreja tem por objetivo
fazer de cada crente um fiel seguidor de JESUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 16.24-26; 28.19,20; 2
Timóteo 2.1-3.
Mateus 16
24 -Então disse JESUS aos seus discípulos: Se alguém quiser vir
após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e
siga-me; 25 -Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e
quem perder a sua vida por amor de mim, achá-Ia-á. 26 -Pois que
aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o
homem em recompensa da sua alma?
Mateus 28
19 -Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO; 20 -Ensinando-as a guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os
dias, até à
consumação dos séculos. Amém.
2 Timóteo 2
1 -Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO
JESUS. 2- E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a
homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 3-Sofre,
pois, comigo, as aflições, como bom soldado de JESUS CRISTO.
DISCÍPULO: Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se
refere tanto aos apóstolos (Mt 10.1) como aos cristãos em geral (At 6.1).
Um discípulo é alguém que segue uma outra pessoa ou um estilo de
vida. Um discípulo se submete a disciplina ou ensinamento do líder ou do
estilo. Na bíblia, o termo discípulo é quase sempre encontrado nos evangelhos e
no livro de Atos. No Velho Testamento as vezes a palavra é traduzida como
"aprendeu" e "ensinou". Onde quer que tenha um professor e
pessoas sendo ensinadas, há a idéia de discipulado está presente.
Nos evangelho, os seguidores mais íntimos de CRISTO são chamados de
discípulos. Os doze foram chamados pela autoridade de JESUS em circunstâncias
variadas. No entanto, todos aqueles que aprovavam os seus ensinamentos e
estavam engajados a ele eram são chamados de discípulos. O chamado desses
discípulos aconteceu numa época em que outros professores tinham os seus
discípulos. Os mais notáveis eram os fariseus (Marcos 2:18; Lucas 5:33) e João
Batista (Mateus 9:14).
Como montar uma classe de discipulado em sua igreja? |
||||
Novos-Convertidos |
Crentes que atingiram a idade ou maturidade para se batizarem |
Crentes antigos que ainda não se batizaram |
Crentes que querem aprender as doutrinas básicas da Igreja |
Visitantes não-crentes |
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Pronto! Parabéns! Sua classe já tem pelo menos 05 alunos. |
Perguntas básicas para a classe discipulado
Quem deve ser professor da classe discipulado?
De preferência o pastor, pois aquele que está chegando precisa
conhecer e ser conhecido de seu pastor. O pastor tem a obrigação de visitar as
novas ovelhas do rebanho do Senhor. Um culto no lar do novo convertido e uma
reunião devem ser marcados e com direito de perguntas e respostas a todos os
participantes da família do novo convertido.
Caso o pastor não possa ensinar na classe dos novos convertidos, o
que fazer?
Deve o mesmo, pelo menos visitar essa classe uma vez por mês.
Qual professor, então, deve ser o professor do discipulado, caso o
pastor não possa?
Um vice-pastor ou então o melhor professor que a igreja possuir,
pois, a classe que mais exige conhecimento é esta e a classe que mais exige do
professor em matéria de assistência, testemunho cristão e respostas, é essa.
Como avaliar um professor de discipulado?
É simples, olhando para a vida de seus alunos. Os discipulados
devem estar aprendendo e praticando o que estão aprendendo.
Qual a matéria mais importante do curso de discipulado?
É a estimulação à leitura bíblica completa.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - Marcos Tuler, que é
pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE I
INTRODUÇÃO
A classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou extensão
do amplo Ministério do Discipulado.
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. É uma das formas
mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida
dos que são alcançados para CRISTO.
Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os métodos mais adequados a
serem adotados, o ensinador de Novos Crentes precisa saber de antemão o que
significa ser discípulo. Quem não é discípulo não pode fazer discípulos!
A palavra "discípulo", mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e
em Atos. Significa pessoa "ensinada" ou "treinada", aluno,
aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20.)
Nos Evangelhos, JESUS define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1) Discípulo é um crente que está envolvido com a Palavra de DEUS de maneira
contínua (Jo 8.31).
2) Discípulo é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35; 1
Jo 3.16).
3) Discípulo é alguém que permanece diariamente em união frutífera com CRISTO
(Jo 15.8).
4) Discípulo é aquele que assume a sua cruz e segue a CRISTO (Lc 14.27).
5) Discípulo é aquele que renuncia tudo que tem (Lc 14.33).
I. O PERFIL DOS ALUNOS
Quem são seus alunos? Naturalmente são novos convertidos. A diferença e a
ênfase está justamente nisto: não são alunos comuns.
1. São como crianças recém-nascidas em CRISTO que precisam ser identificadas
logo após o nascimento.
O pecador se arrepende; o ESPÍRITO SANTO o regenera (novo nascimento) =
conversão.
Devem ser recepcionados imediatamente após a conversão e identificados, através
da "Ficha de identificação e triagem".
Na triagem:
Oferece literatura;
Orienta sobre os principais trabalhos da igreja;
Orienta quanto a matrícula na EBD: ideal orientadores para cada
faixa (crianças, adolescentes, jovens e adultos).
Qual a finalidade da identificação?
Ter como localizá-los.
Conhecer a realidade de seus alunos.
Sondagem * Coleta de dados * Conhecimento da realidade *
Diagnóstico * Estratégia de Trabalho
(Nome, endereço, data de nascimento, data da decisão, origem religiosa, sua
relação com a comunidade, histórico familiar, nível sócio-econômico, cultura,
necessidades pessoais, limitações físicas; perguntas dos tipo: É a primeira vez
que está se decidindo? Está vindo de outra igreja? Qual? Quanto tempo esteve
por lá?).
Elaborar programa de assistência.
Formar comissões de visitadores (que atendam as peculiaridades dos
decididos: idade, sexo, formação etc.)
"A salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que
temos." Billy Graham
Você precisa conhecê-los realmente! Vamos fazer um teste? Pense em três novos
convertidos de sua igreja.
Sabe o nome deles?
Pode lembra-se onde eles moram?
Sabe a data do aniversário deles?
Sabe como vão indo nos estudos ou no trabalho?
Mantém boas relações com suas famílias?
Conhece algum problema em particular?
O que poderia dizer sobre seu testemunho cristão?
Há alguma coisa especial de que necessitam?
Quando foi que aceitaram a CRISTO?
2. São pessoas especiais que requerem atenção especial.
a) São totalmente dependentes espiritualmente.
Só conseguem digerir os aspectos mais simples das verdades
espirituais.
"Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tão
pouco ainda agora podeis" (1 Co 3.1-3).
Precisam ser alimentadas por outrem.
Têm dificuldade em falar (de explicarem a razão da fé).
b) Falta-lhes um senso adequado de valores.
Agarram-se a detalhes sem importância, em vez de aprenderem o que tem realmente
valor.
(Eles se escandalizam facilmente; se apegam a rudimentos de doutrinas; podem
criar dogmas)
O professor deve apresentar a CRISTO como Senhor e não apenas como
Salvador (senhorio de CRISTO Mt 16.24).
Muitos querem as bênçãos do Salvador mas não o aceitam como Senhor. Precisamos
aceitar o senhorio de CRISTO (diferente da Confissão Positiva).
O professor deve apresentar a real proposta do evangelho.
Livrar o homem da perdição eterna (diferente do Evangelho da Prosperidade).
3. São pessoas carentes que requerem cuidados especiais.
a)"Alimentação" adequada (leite racional).
Não haverá crescimento espiritual independente da Palavra de DEUS.
"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos o leite racional,
não falsificado, para que por ele vades crescendo" (1 Pe 2.2).
Quando o homem aceita a CRISTO torna-se nova criatura, ou seja, nasce de novo.
Não se pode administrar à criança recém-nascida alimentos sólidos, antes, o
leite materno.
O novo convertido precisa conhecer as doutrinas básicas da salvação. Portanto,
inicialmente, deve afastar-se de assuntos complexos e especulativos.
A princípio, a criança é alimentada pelos outros; mais tarde, começa a
alimentar-se por conta própria e finalmente, quando adulta, passa a alimentar
outros.
Um dos alvos do fazedor de discípulos é ensinar o discípulo a alimentar-se, de
forma que ele possa, mais tarde alimentar também outros.
b) "Meio-ambiente" propício (lar espiritual).
Não haverá crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã.
"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de
DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO" (Ef
4.13).
Observando as palavras de Paulo em Efésios 4.13 - "Até que todos
cheguemos..." verificamos que o meio ambiente propício ao crescimento
espiritual é encontrado no contexto da comunhão cristã (lar espiritual, família
espiritual).
Não é suficiente o contato que o professor tem com o aluno durante a aula na
Escola Dominical. O professor deve proporcionar um meio-ambiente propício para
um inter-relacionamento com outros crentes onde se compartilham idéias,
verdades aprendidas na Palavra, aspirações, e onde haja compreensão.
c) Precisam de um referencial no novo grupo de convivência.
Geralmente a primeira referência do novo convertido na igreja é o professor
(discipulador) de sua classe na Escola Dominical.
)))))))))))))))))))))))))))))))))
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS - PARTE II
II. O PERFIL DO PROFESSOR
Em linhas gerais, o professor da classe de novos convertidos precisa ser um
crente fiel, espiritual e seguro conhecedor das doutrinas bíblicas, além de ter
comprovada capacidade para ensinar.
Conhecimentos teológicos mínimos: DEUS, JESUS CRISTO, ESPÍRITO SANTO,
Trindade, homem, pecado, soteriologia: (regeneração, redenção, expiação,
propiciação, justificação, santificação).
Formação pedagógica, se possível.
1. Pré requisitos gerais.
a) Vocação autêntica.
A vocação floresce no próprio cerne da personalidade. Significa a propensão
fundamental do espírito, sua inclinação geral predominante para um determinado
tipo de vida e de atividade, no qual encontrará plena satisfação e melhores
possibilidades de auto-realização.
Sociabilidade. A educação e o ensino são fenômenos de interação
psicológica e social; temperamentos egocêntricos, fechados, incapazes de abrir
e manter contatos sociais comum certo calor e entusiasmo, não estão talhados
para a função do magistério; este exige comunicabilidade e dedicação à pessoa
dos educandos e aos seus problemas.
Amor paedagogicus. Simpatia e interesse natural pelos alunos e
desejo de auxiliá-los nos seus problemas e anseios.
Geralmente a escolha de um professor favorito se baseia num relacionamento
pessoal e não na capacidade para ensinar. Os alunos se lembram dos professores
que mostraram interesse especial e cuidam delas antes de se lembrarem daqueles
que tinham bons dotes de oratória.
Apreço e interesse pelos valores da inteligência e da
cultura. O professor que realmente tem vocação para o magistério é naturalmente
um estudioso, um leitor assíduo, com sede de novos conhecimentos capaz de se
entusiasmar pelo progresso da ciência e da cultura.
b) Aptidões específicas.
São atributos ou qualidades pessoais que exprimem certa disposição natural ou
potencial para um determinado tipo de atividades ou de trabalho.
(Saúde, equilíbrio mental e emocional, órgãos de fonação, visão e audição em
boas condições; boa voz: firme, agradável, convincente; linguagem fluente,
clara e simples; autoconfiança e presença de espírito; naturalidade e
desembaraço; firmeza e desembaraço; imaginação, iniciativa e liderança;
habilidade de criação; boas relações humanas.)
c) preparo especializado.
O conhecimento amplo e sistemático da matéria ou da respectiva área de estudo é
condição essencial e indispensável para a eficiência do magistério
cristão.
2. Pré requisitos específicos.
a) Ser chamado por DEUS para o ministério do ensino (Ef 4.11,12). (Pedir a
classe para ler o texto)
Os professores da EBD são freqüentemente escolhidos pelos líderes e não
vocacionados por DEUS. Os vocacionados têm esmero (dedicação): "...se é
ensinar, haja dedicação ao ensino" (Rm 12.7b).
Esmero significa integralidade de tempo no ministério - estar com a mente,
o coração e a vida nesse ministério. Ser professor é diferente de ocupar o
cargo de professor.
b) Ter um relacionamento vital e real com JESUS CRISTO.
O que representa este relacionamento?
CRISTO é seu salvador pessoal; salvo-o de todo o pecado e é também Senhor e
dono da sua vida.
c) Esforçar-se em seguir o exemplo de JESUS.
JESUS é o maior pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos didáticos
disponíveis para ensinar.
d) Reconhecer a importância da sua tarefa e encará-la com seriedade.
Qual importância?
Quando um investimento espiritual é feito em outra vida, você participa de toda
a glória das recompensas espirituais que serão colhidas através da vida, para
sempre.
O apóstolo Paulo disse aos tessalonicenses: "Vós sois a nossa glória e
nosso gozo" (1 Ts 2.20).
Por que seriedade? Por causa do juízo: "...meus irmãos, muitos de vós
não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo" (Tg 3.1).
e) Lealdade.
No apoio ao pastor; na assistência aos cultos; na participação no sustento
financeiro.
f) Disposição de aprender.
O homem é um ser educável e nunca acaba de aprender. Aprendemos com os livros;
com nossos alunos; aprendemos enquanto ensinamos. "Não há melhor maneira
de aprender do que tentar ensinar outra pessoa." Quando não sabe uma
resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe.
g) Saber planejar suas aulas.
Ter objetivos claros e definidos em cada etapa do ensino.
O que pretendo alcançar (Objetivos)
Como alcançar (Métodos e recursos)
Em quanto tempo (cronograma)
O que fazer e como fazer (Procedimentos de ensino)
Como avaliar o que foi alcançado (Avaliação)
h) Entender o processo de aprendizagem.
Até o séc XVI, a prender era memorizar.
Séc XVII, fórmula de "Comenius": compreensão,
memorização, aplicação.
Hoje, a aprendizagem é um processo: lento, gradual e
complexo - aprender é modificar o comportamento.
i) Conhecer variados métodos de ensino. (ver 3º ponto do
seminário)
j) Ensinar com motivação.
O professor não motiva, incentiva.
Deve saber e dominar o que vai ensinar. Conhecer bem a Palavra, o currículo e a
lição daquele dia. Este conhecimento deve fazer parte de sua experiência.
l) Despertar o aluno para a salvação e o crescimento espiritual.
"Ele está se tornando semelhante a CRISTO?"
m) Viver o que ensina.
n) Ser crente integrado à sua igreja: presença nos cultos e atividades da
igreja; dizimista; manter-se distante dos ventos de doutrinas; eticamente
correto.
))))))))))))))))))))))))))))))
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS PARTE III
III. O MÉTODO DE ENSINO
1. O ensino deve, em primeiro lugar, objetivar um plano de cultivo de
resultados, ou seja, a integração dos novos crentes.
a) Levar o novo convertido a alcançar a certeza de salvação.
Três passos para levar o novo convertido a ter certeza de salvação:
Levar o convertido a confiar no caráter de DEUS.
DEUS não pode mentir (Tt 1.2). O caráter de DEUS é o fundamento para que a
pessoa alcance a certeza de vida eterna.
Levar o convertido a compreender com clareza as promessas de
salvação feitas por DEUS (Jo 5.24; Ap 3.20).
Levar o convertido a entender claramente as condições estabelecidas
por DEUS para alguém ser salvo.
O pecador precisa se arrepender (Is 55.7).
O pecador precisa confessar seus pecados (1 Jo 1.9).
O pecador precisa crer em JESUS (Jo 5.24).
O pecador precisa invocar o nome do Senhor (Rm 10.13).
b) Doutrinar o novo crente para que seja batizado conscientemente.
Necessidade do batismo
Valor e significado
Forma bíblica do batismo (imersão, na autoridade de JESUS (At 8:16;
10:48; 19:5), em nome do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO - Mt 28:19)
Ceia, finalidade
Para quem foi instituída a ceia (Jo 6:53-56; 1 Co 11:28)
Igreja (origem, natureza, missão e destino)
c) Doutrinar o novo batizado para que adquira firmeza doutrinária e
se integre na comunhão da igreja.
Crente e sua nova natureza
Comportamento do cristão
Vida devocional
Mordomia cristã
Testemunho
2. O ensino deve atender às dificuldades de compreensão peculiares
ao novo convertido.
a) Linguagem.
A linguagem deve ser comum entre o professor e o aluno. O novo convertido não
está familiarizado com a linguagem evangélica.
b) Comunicação.
Quais são os principais problemas de comunicação entre professores e alunos?
O método é definido através de padrões de comunicação: unilateral,
bilateral e multilateral.
O professor está mais preocupado em expor a matéria (transmitir
conhecimento).
O professor utiliza conceitos ou termos que ainda não existem na experiência
dos alunos novos convertidos.
O professor não se preocupa em aumentar o vocabulário de seus
alunos.
O professor coloca tantas idéias em cada exposição que somente
algumas delas são compreendidas e retidas.
Alguns professores falam rápido demais ou articulam mal as
palavras. Outros, em voz baixa e tom monótono.
O professor não utiliza meios visuais para comunicar conceitos ou
relações que exigem apresentação gráfica.
professor tem suas idéias tão mal ou perfeitamente organizadas, que
não há lugar para a imaginação criativa dos alunos.
c) Cultura Bíblica.
O conhecimento que possuem a respeito de DEUS geralmente é alheio às
Escrituras. Não compreendem a história, a geografia, os costumes dos
personagens bíblicos e sua aplicação para os nossos dias.
d) Temas teológicos e doutrinários da Bíblia.
O novo convertido não está habituado a expressões como: Regeneração,
Justificação, Redenção, Expiação, Arrebatamento da Igreja, Milênio, Escatologia
etc.
e) Noções de tempo, espaço e circunstância no plano bíblico.
Neste aspecto quais providências o professor deve tomar em relação a
ministração do conteúdo da matéria?
3. O ensino deve ser planejado e não improvisado.
O professor deve preparar-se profundamente para a aula (2 Tm 2.15).
a) Através da oração.
A oração é o segredo do poder no ensino (Mc 1.35; Lc 5.16).
b) Com propósito preestabelecido.
O professor deve estabelecer os objetivos da lição.
c) Através de estudo diário.
O professor deve preparar suas lições com antecedência. Ou seja, diariamente,
do início ao término da semana.
d) Material de estudo mínimo necessário.
A Bíblia. Se possível, todas as legítimas versões em português.
Dicionário Bíblico
Gramática da Língua Portuguesa
Concordância Bíblica
Chave Bíblica (resumo dos livros)
Manuais de Doutrina
Comentários
Atlas Bíblico
Didática Aplicada
Apontamentos individuais
CONCLUSÃO
O Discipulado propicia à igreja local maduros líderes centralizados em CRISTO e
orientados para a Palavra.
Nem todo discipulador é professor da Classe de Novos Convertidos. Mas, todo
professor de Novos Convertidos deve ser um discipulador em potencial.
(por Marcos Tuler, que é pedagogo e chefe do Setor de Educação Cristã da CPAD)
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RESUMO DA REVISTA DA CPAD:
OBJETIVOS :
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Definir o termo discipulado.
Descrever a importância do discipulado.
Explicar o quadriforme método de JESUS.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
O pastor Oséas Macedo, na obra Manual de Missões (CPAD,1997:13),
afirma que a tarefa de salvar o mundo não pode ser desassociada do enviar
crentes para alcançá-Io. O processo de salvar o mundo começa com enviar. Enviar
pessoas capacitadas por DEUS para pregar, a fim de que todos possam ouvir, crer
e invocar o nome de JESUS para serem salvos. No entanto, a tarefa da igreja não
estará completa enquanto o novo crente não for integrado à vida da igreja e
tornar-se capaz de ganhar outros para CRISTO. Reproduza e apresente
graficamente as etapas acima descritas como segue na figura:
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Doutrinário
"O que é ser discípulo? A palavra
grega mathethes, traduzida para o português, significa discípulo. O
dicionário grego de Taylor a define como se referindo aos que aderiam a JESUS.
Portanto, ser discípulo de JESUS é aderir a Ele e a seus ensinos. Aderir
no sentido de viver com Ele e para Ele. É estar a seus pés
edEle retirar ensinos e exemplos a serem seguidos. Este é o sentido de
discípulo no Novo Testamento. Há uma coisa importante que precisa ser dita
sobre o que significa ser discípulo de JESUS. Nenhum ser humano que já viveu
sobre a face da Terra conseguiu ser discípulo de CRISTO, sem antes passar por
uma experiência de conversão com esse próprio CRISTO. Do Senhor é que obtemos
forças e condições para a eficácia do discipulado. Aliás, o padrão de vida que
o Senhor estipulou para o discípulo é tão elevado que ninguém
podealcançá-Ia baseado em sua condição natural, humana. Precisamos de
uma capacitação espiritual, moral e ética que só pode ser obtida pela própria
presença de JESUS CRISTO. Ele vivendo em nós e através de nós. O apóstolo Paulo
chega a dizer que o verdadeiro discípulo tem a 'mente de CRISTO'
(l Co 2.16). O discípulo, portanto, deve agir e reagir como se fora o
Senhor mesmo." (ClDACO, José. A. Um grito pela vida da igreja. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996, p.l 04-5.)
Sete inimigos do discipulado
https://www.revistamda.com/sete-inimigos-do-discipulado/
JESUS disse em João 15.8 “Nisto é glorificado meu Pai, que deis
muito fruto; e assim sereis meus discípulos”.
JESUS, nesse texto, deixa claro que o discipulado gera frutos,
muitos frutos. Então, por que muitos discipulados não estão dando
frutos? Porque existem algumas situações que atrapalham o discipulado de
dar frutos. O “bom discipulado” sempre dá fruto. Quando o discipulado não está
dando frutos é porque alguma coisa está atrapalhando.
São diversos os fatores que poderiam ser mencionados. Porém, sete
deles são, inegavelmente, inimigos do discipulado:
1. A falta de preparo
Todo o discipulado, para gerar frutos, precisa de um preparo. O
discipulador precisa se preparar para se encontrar com o seu discípulo no dia e
hora marcados. Ele precisa ter um conteúdo para compartilhar com o seu
discípulo. Ele não pode ir de qualquer maneira, sem um preparo do que vai
compartilhar.
Da mesma maneira que um Pastor se prepara para ministrar um culto,
ou um líder se prepara para liderar uma célula, é extremamente importante que
se vá para a reunião de discipulado preparado. Como?
É preciso separar um texto Bíblico como base para o que vai ser compartilhado;
Bem como, um “modelo” daquilo que vai ser compartilhado e/ou
perguntado ao discípulo;
2. O domínio do discipulador
O discipulado não pode ter domínio, ou pressão, do discipulador.
“Não por força nem por violência, mas sim pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos
Exércitos” (Zacarias 4.6b).
O discipulador precisa ter esta verdade em seu coração. Ninguém
muda a vida de ninguém. Quem tem o poder de mudar as pessoas é o ESPÍRITO SANTO
de DEUS. O discipulador precisa entender bem a verdade de que ele não é “dono”
do seu discípulo.
O papel do bom discipulador é motivar o seu discípulo a crescer em
DEUS e a ter experiências com DEUS. Pois, são essas experiências que vão
transformando o discípulo.
Se o discipulado for baseado no domínio opressor por parte do
discipulador, o discipulado não dará frutos.
3. A falta de transparência
Quando há falta de transparência entre as partes, a reunião de
discipulado “trava” e a vida do discípulo fica paralisada, “engessada”.
Quando o discípulo não é transparente com o seu discipulador, invariavelmente,
ele vive debaixo de opressão, depressão e desânimo. Ele já chega para a reunião
de discipulado assim, desmotivado. E, tudo isso apenas porque ele não tem sido
transparente a respeito das coisas que ele tem sentido, das coisas que ele tem
pensado e das coisas que ele tem enfrentado no seu dia a dia.
O “bom discipulado”, o discipulado que frutifica, precisa de
transparência.
4. A falta de compromisso
Este inimigo pode aparecer tanto por parte do discípulo, quanto por
parte do discipulador.
O discípulo sem compromisso é aquele que se esquece facilmente das
reuniões de discipulado agendadas e nem se preocupa em dar uma satisfação pelo
simples fato dele não ter se lembrado da mesma. É como se ele não estivesse
“nem aí” para as reuniões agendadas.
Porém, também acontece com discipuladores que se esquecem de suas
reuniões de discipulado. O discípulo o procura, agenda a reunião e quando ele
chega para a reunião o discipulador não está ou não pode atendê-lo por haver
esquecido o compromisso marcado.
Essas duas situações minam o discipulado pouco a pouco fazendo com
que ele não funcione da maneira com que tem que funcionar e o torna
infrutífero.
5. A soberba
Uma das coisas mais terríveis que pode acontecer em um discipulado
é o discipulador estar cuidando e discipulando de alguém que é soberbo. A
pessoa quando é soberba ela acredita que já sabe de tudo e sobre tudo.
Então, se o discipulador vai compartilhar um texto bíblico, ela já
diz que o conhece e que já sabe o que se quer dizer; se o discipulador vai
compartilhar outro assunto qualquer, ela também faz questão de dizer que
conhece sobre o assunto e não tem nada mais a aprender sobre aquilo; enfim, tudo
ela centraliza no conhecimento dela. Por isso, para ser um bom discípulo e
cooperar para que o discipulado seja frutífero, como é da vontade do Pai, é
preciso ser humilde, quebrantado e ter o desejo de sempre aprender um pouco
mais com o discipulador.
É preciso que cada um se esvazie de si mesmo para que se aprenda um
com o outro. Pois também podem acontecer casos onde o discipulador é soberbo e
só ele fala nas reuniões de discipulado. Isso também é muito ruim. Isto impede
o discípulo de expressar uma experiência ou uma dificuldade, por exemplo, e
acaba por afastar o coração do discípulo, impedindo o discipulado de
frutificar.
6. A mentira
A Bíblia diz, em João 8.44, que o diabo é o pai da mentira. Em Atos
5, a Palavra nos conta que Ananias e Safira morrem em decorrência de uma
mentira. E, também por causa da mentira, muitos discipulados estão morrendo.
São Discípulos que contam mentiras para seus discipuladores para se
desculpar ou para se justificar. São discipuladores que contam pequenas
mentiras para os seus discípulos. A mentira quebra a confiança do
relacionamento de discipulado e faz dos discipulados infrutíferos.
7 . A fofoca
Nem sempre a fofoca vem por parte do discipulador, que pode contar
a vida de seu discípulo, como se pensa. É bem verdade que esta é uma
possibilidade verdadeira, porém, que não deve acontecer. O discipulador precisa
ser alguém de muita confiança onde, tudo o que ele receber de informação de seu
discípulo ele vai guardar para si.
Agora, também é verdade que existe o caso de discípulos que sentam
e não falam sobre si, antes, falam de outras pessoas, do vizinho, do parente,
do irmão da igreja… de qualquer um, menos dela mesma.
O discipulado é para o discípulo abrir as suas dificuldades, falar
sobre o que ele está passando, pedir ajuda e orientação sobre como avançar e
vencer a fase que ele está vivendo.
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SUBSÍDIOS DA Lição 12, A Urgência do Discipulado, 1º trimestre de
2021
SÍNTESE DO TÓPICO I - O vocábulo discípulo no Novo Testamento
carrega consigo a ideia de seguidor de JESUS CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O tripé do discipulado bíblico é composto de Palavra,
Comunhão e Serviço.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O verdadeiro discipulado contribui para o crescimento
espiritual e numérico da igreja.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
O saudoso e grande educador cristão, Howard Hendricks, escreveu uma obra
clássica em Educação Cristã, Discipulado: o Caminho para firmar o caráter
cristão. Como o título da obra diz, o discipulado tem a ver com o
desenvolvimento do caráter exemplar do cristão para servir ao próximo e
influenciá-lo na convivência. É um mergulho na vida interior que força o
discípulo a confrontar consigo mesmo os ideais elevados do Evangelho de JESUS
CRISTO. E o melhor lugar para se refletir sobre isso na igreja local é a Escola
Dominical.
Ao introduzir a aula de hoje, lance algumas perguntas para a classe: 1) Em que
medida o meu caráter se parece com o de CRISTO? 2) Os valores que o Senhor
JESUS nos estimula viver é impossível de realizar? (Mt 5.18); 3) Estamos muito
ou pouco parecidos com JESUS?
De acordo com as respostas, aproveite esse momento para motivar os alunos a
refletirem com seriedade sobre a importância de um verdadeiro discipulado na
igreja local.
SUBSÍDIO DE TEOLOGIA PRÁTICA TOP2
“7. O Discipulado Contribui para Compreender a dimensão Sociocomunitária e a
Formação de uma Nova Identidade. Além de muitas figuras e metáforas encontradas
nas Escrituras sobre a Igreja, ela também é apresentada como uma família. A
entrada ou a chegada de um novo discípulo na congregação resulta, dentre tantos
outros benefícios espirituais, no desenvolvimento da autoestima e da
autoaceitação. Outro enorme benefício é o processo terapêutico desenvolvido
pela ação efetiva de tornar-se parte de algo que possui reconhecido valor moral,
psicossocial e espiritual. Por causa desse extraordinário benefício provocado
pelo ato de aceitação da igreja, ao receber pessoas das mais variadas classes
sociais, a igreja é interpretada por muitos como a última fronteira de espaço
para uma identidade genuína e pessoal. Um novo discípulo, ao estar integrado em
uma congregação, poderá dizer: ‘Estou feliz com a minha nova família’. A Bíblia
diz: ‘DEUS faz com que o solitário viva em família’ (Sl 68.6)” (SILVA, Rayíran
Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da Igreja. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2019, p.35).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“6. O discipulado eficaz estabelece a relação adequada entre a obra da treliça
e a obra da videira: As igrejas tendem em direção à institucionalização, pela
qual o foco muda da videira [orgânico] para a treliça [estrutura]. Em vez de
fomentar o crescimento moral-espiritual dos discípulos, focaliza-se na
manutenção de programas e estruturas eclesiásticas. A história é uma fiel
testemunha do que ocorreu na igreja cristã a partir do quarto século d.C. Por
mais de 1200 anos, a maioria absoluta da igreja viveu distanciada do verdadeiro
Evangelho, até que veio a Pré-Reforma, seguida da Reforma Protestante, como
proposta de voltar a posicionar a igreja nos trilhos do Evangelho de JESUS
CRISTO. Em parte, essa realidade também ocorre com muita frequência na história
de cada igreja local. Por falta de investimento na vida espiritual das pessoas
(obra da videira), enfatiza-se a manutenção de estruturas físicas e programas
eclesiásticos (obra da treliça), causando, assim, enormes prejuízos ao corpo de
CRISTO e, além disso, impedindo-o de cumprir na terra a verdadeira missão.
Novas treliças (estruturas) devem ser criadas assim como antigas treliças devem
ser ampliadas e restauradas, mas tão somente para servir a sustentação à
videira, que deve continuar merecendo a principal atenção e continuar
crescendo” (SILVA, Rayíran Batista da. O Discipulado Eficaz e o Crescimento da
Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.39).
OBJETIVO GERAL - Esclarecer a urgência do discipulado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o discipulado;
Elencar o tripé do discipulado: Palavra, Comunhão e Serviço;
Mostrar que o discipulado gera um crescimento sadio para a igreja.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A relação mestre e discípulo é o modelo bíblico do verdadeiro discipulado.
Talvez essa relação seja vista de maneira desconfiada atualmente, pois o olhar
de certa parte da sociedade moderna revela desconfiança para qualquer proposta
em que, de um lado, haja alguém que ensine; do outro, alguém que imite. Talvez
ainda, esse fastio contemporâneo tenha a ver com ideias pedagógicas críticas
que veem uma "relação de opressão" entre mestre e discípulo,
professor e aluno. Infelizmente, essas ideias modernas têm descaracterizado o
ideal bíblico de discipulado.
O ensino bíblico mostra que é necessário que haja alguém experiente e idôneo
que ensine e pessoas dispostas a aprenderem com o objetivo de atingir a
"estatura de varão perfeito" (Ef 4.11-14). Na fé cristã, a relação
entre o mestre e o discípulo é atemporal. O nosso mestre por excelência é o Senhor
JESUS. Espere-se que os crentes mais experientes atuem no sentido de ensinar
aos mais novos a imitarem o nosso Senhor e Salvador (1 Co 11.11).
PONTO CENTRAL - Discipular é atuar no crescimento e desenvolvimento do cristão.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Urgência do Discipulado”,
responda:
A quem se aplica o termo “discípulo” nos evangelhos? O termo se aplica com
frequência nos evangelhos aos seguidores de JESUS (Mt 5.1; Jo 2.12).
O que é a Grande Comissão? É o nome que se dá à comissão que o Senhor JESUS
designou para a evangelização das nações.
O que envolve a comunhão no Cristianismo? A comunhão no cristianismo envolve
tanto o relacionamento entre os irmãos como também com o Pai, com o Filho (1 Jo
1.3) e com o ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13).
Qual o objetivo do processo do discipulado? O processo do discipulado tem por
objetivo instruir o novo convertido sobre os vários aspectos da vida cristã.
Qual foi o propósito da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo? O
propósito da terceira a viagem do apóstolo Paulo não foi para plantar igrejas
locais, mas para discipular e ensinar a igreja de Éfeso, formar e treinar
obreiros para a seara do Senhor. Ele ficou ali durante três anos (At 18.22,23;
19.1; 20.31).
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 42.
Ajuda:
(comentários das lições de discipulado e ficha de visita a novos
convertidos).
www.cpad.com.br bíblias,
livros e revistas.
ENSINO DINÂMICO PARA OS NOVOS CONVERTIDOS -
Profº Marcos Tuler - www.escoladominical.com.br
Bíblia Ilumina
Dicionário Bíblico Wycliffe
Pr. José Carlos Carvalho
Bíblia The Word
Dicionário Strong português
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura
Bíblica
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O Que Significa “Ide e Fazei Discípulos”?
Antes subir ao céu, Jesus deu a seguinte ordem: “Portanto ide e
fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Este versículo é um dos mais conhecidos da
Bíblia. Ele é muito lembrado principalmente quando o assunto é a evangelização.
Embora sua aplicação sirva corretamente a esse propósito, poucas
pessoas conhecem um detalhe interessante nessa passagem. Por conta disto,
ultimamente é comum ver pessoas interpretando e aplicando a frase “ide e
fazei discípulos” de uma forma equivocada.
O significado do “ide”
É comum ouvir alguém dizer que temos que fazer o “ide” que Jesus
ordenou, porque o “ide” é a tarefa da Igreja. Normalmente quando se interpreta
esse versículo, a ênfase é colocada sempre no “ide”. O mesmo acontece com a
passagem correlata em Marcos, onde geralmente é destacado o “ide por todo
o mundo” (Marcos 16:15).
Confesso que nunca tinha visto problema nessa interpretação até que
certa vez fui questionado por uma aluna acerca de um “excelente” trabalho
evangelístico que uma determinada denominação estava realizando. O problema é
que tal denominação é um centro de heresias. Ao expor a essa aluna a
verdade sobre as heresias pregadas por tal denominação, ela me respondeu o
seguinte: “Ah, pelo menos eles estão fazendo o ide que o Senhor ordenou”.
Foi aí que eu percebi que talvez houvesse um problema com essa
interpretação tão popular. Minha resposta para ela foi em forma de outra
pergunta, a mesma que agora repito para você que está lendo este texto: Qual é
o verdadeiro significado desse “ide”?
Quando falei que poucas pessoas conhecem um detalhe interessante
nessa passagem, me refiro ao modo com que o texto é construído no texto grego.
Sem entrar em muitos detalhes cansativos sobre a gramática grega, podemos dizer
que o verbo “ide” não está no imperativo. Na verdade o “ide” está no
particípio, qualificando o imperativo da frase. Isto significa que no grego a
ordem dada por Jesus Cristo é o “fazei discípulos” e não o “ide”.
Nessa sentença o “ide” apenas determina a maneira pela qual a ordem
de se fazer discípulos é cumprida. Mesmo com esse detalhe, como já disse,
nunca vi problema na interpretação popular que coloca o “ide” como sendo a
ordem da sentença. Afinal, para fazermos discípulos devemos “ir”.
A questão toda é que através dos argumentos da minha interlocutora,
percebi que ultimamente as pessoas estão concentradas apenas em “ir”. Elas
enfatizam, sobretudo, o “ide”, e, de fato, estão indo. Mas o ponto chave é:
Indo para onde? Indo fazer o quê?
Fazei discípulos
O problema não está no entendimento do significado do “ide” ou na
forma com que ele é aplicado. O problema está na falta de compreensão acerca do
que realmente é a ordem “fazei discípulos”. Qualquer um pode “ir”. Uma seita
pode ir. Uma denominação que prega heresias pode ir. Até mesmo um incrédulo
pode ir! Mas o “fazei discípulos” é que não é para qualquer um. Para que não
houvesse dúvida, o próprio Jesus nos esclarece que é somente pela pregação
do Evangelho que podemos fazer discípulos (Marcos 16:15).
Sem o Evangelho verdadeiro é possível fazer espectadores para os
cultos. É possível fazer público para as apresentações da igreja. É possível
fazer consumidores para o mercado gospel, clientes para as “campanhas santas”,
e ativos para o relatório financeiro do mês. Só não será possível fazer
discípulos como Jesus ordenou.
Somente a mensagem que expõe a verdade sobre o pecado e
aponta para o Cristo ressuscitado é que pode gerar discípulos verdadeiros para
o reino de Deus. Essa mensagem não é seletiva. Ela não está interessada em quem
pode oferecer mais ou menos. Ela não está fundamentada no mérito humano. Mas
essa mensagem iguala todos os pecadores à condição de inimigos de Deus, a menos
que sejam reconciliados com Ele através de Cristo. Daí entendemos o
ordem: “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.
O povo comprado por Cristo provém de todos os povos, línguas e
nações. Estes discípulos então devem ser batizados como sinal de que
foram regenerados, remidos de seus pecados e unidos com Cristo.
Apenas ir não basta. A ordem do Mestre é que façamos discípulos.
Como faremos isto? Simples! Indo pelo mundo, pregando o Evangelho! Até podemos
continuar encarando o “ide” como imperativo, desde que esse nosso “ir”
necessariamente resulte no “ir” de pecadores a Cristo através da Palavra
genuína.
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Título: Discipulado Dinâmico
Nome do Autor: Joá Caitano
Data de publicação: Setembro/2020
Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém! (Mt 28.19-20)
Como escolher discípulos?
O Senhor Jesus (Mt 4.18-22), como João Batista (Mt 9.14), como
Paulo (At 9.25) e até os fariseus (Mt 22.16) tinham discípulos. Jesus ao chamar
homens e mulheres para o Reino de Deus com a pregação do Evangelho da paz, não
mediu nada senão a fé e o valor individual. Todavia, ao escolher homens para
dar continuação à sua sublime tarefa (At 1.2b), não tomando em conta a
onisciência de Deus, Ele olhou para alguns valores especiais que os apóstolos
tinham. Jesus viu os discípulos com a seguinte ótica:
● Homens Dispostos – Mt 4.19-20; 2 Cr 29.31b
● Homens Submissos – Jo 1.47-50; Sl 51.17
● Homens Fiéis – 1 Co 4.2; 1 Sm 22.14
● Homens Ousados – Lc 9.54; At 4.29
● Homens Desejosos de Fazer Discípulos – Lc 10.17 Como fazer um
Discípulo? Discipular é uma tarefa árdua, por isso é necessário que cada um que
ponha a mão neste arado, possa estar revestido da graça e sabedoria do Pai.
Temos de estar conscientes da obra redentora realizada na vida de cada novo
convertido. Lembrem-se, algumas plantas crescem em semanas, outras, entretanto,
levam meses e talvez anos. Além de possuirmos o amor de Deus derramado em
nossos corações, é necessário pedir ao Senhor que nos dê paciência. A fim de
vermos o fruto de nosso trabalho. Paulo descreve em sua carta aos Gálatas a sua
dor e ansiedade de ver a Igreja, os obreiros, cada crente individual
amadurecidos e arraigados em Cristo. Meus filhinhos, por quem de novo sinto as
dores de parto, até que Cristo seja formado em vós (Gl 4.19). Discipulado é a
caminhada sistemática de duas ou mais pessoas que cria vínculo de amizade
próxima, forte natural e frequente (2 Rs 3.11; Js 1.1-2; Ex 24.13). É bom
lembrar que todas as vezes que você estiver junto a um irmão novo na fé,
observando o seu crescimento, simultaneamente ele estará lhe observando,
tratando de ser igual a si (Hb 13.7). Assim, demonstre Cristo em você através
de um caráter cristão. Lembre-se sempre que você deverá empenhar todo esforço
para que seu discípulo seja maior que você (Jo 3.30).
● Sua Palavra deve ser a primeira evidência – Tg 1.26; 3.1-2
● Sua Conduta necessita estar vinculada – 1 Pe 2.11-12
● Seu Amor tem que sempre estar esboçado – Jo 13.35
● Sua Fé bem patente e viva – Tg 1.3; 1 Pe 1.7
● Sua Pureza aformoseando suas ações – 2 Tm 2.21-22; 1 Tm 4.12 De
muitos versículos, escolhemos o de Cantares 2.1 para descrever o relacionamento
do Discípulo e seu Mestre; a Igreja e seu Salvador; para vivificar em nossas
mentes a beleza de nossa salvação; a razão do nosso discipulado. A colocação de
muitas palavras num bonito relacionamento no mundo, não transpira nada mais do
que um relacionamento que fenece; que é inconstante; que por muitas vezes é
vazio espiritualmente e pálido em perspectiva. Outrossim, o relacionamento
outorgado por nosso Redentor, pelo seu sangue, que é divino em essência e
poderoso em dinâmica, nos permite lhe corresponder com nossa santidade, a fim
de que um dia possamos contemplar esta tão linda Rosa de Sarom, que viveu entre
os espinhos para que fôssemos seus lírios. Amém! O Espírito Santo, sem dúvida,
guiará em todo momento aqueles que, sem medirem forças manifestarem suas
características cristãs em função do seu relacionamento com o Mestre, para que
um discípulo seja bem formado. Todas 3 as plantas necessitam de atenção (At
15.63); colaboração (Jo 4.39-40); treinamento (At 17.11); apoio (At 9.26-27) e
alimento (1 Pe 2.2). Obstáculo ao discipulado Não devemos pensar que as lutas
não virão. Elas virão! Sempre teremos problemas ao fugirmos do propósito de
Deus, ao esquecermos da batalha no reino espiritual e ao permitirmos que a
nossa natureza carnal se aflore em nossas vidas. Vejamos alguns pontos para
cuidarmos no discipulado:
● Falta de Organização
● Falta de Estrutura para Discipular
● Falta de Motivação no ministério
● Falta de Tempo para com a Obra
● Falta de perseverança no Trabalho Oramos ao Senhor, para que cada
um dos irmãos também possa aderir a estes poucos ceifeiros, nesta tão grande
seara, para este empreendimento eterno do Reino de Deus. E assim, poderemos ver
a obra que Cristo começou a pregar e ensinar, ser perpetuada através dos nossos
vasos de barro, a fim de que todos sejam ganhos para Cristo Jesus. Amém!
Palavras-chave: Cristo; discípulo; discipulado; obstáculos.
REFERÊNCIA CAITANO, Joá. Como Ganhar Almas: A maior missão da
Igreja Verdadeira. [S.l.: s.n.], 2020. p. 38-39
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA NA ÍNTEGRA 3TR2023
Lição 7, Central Gospel, Discipulado Cristão, 3Tr23, Pr Henrique,
EBD NA TV
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Lucas 9.23-26; Mateus 28.19,20
Lucas 9.23 - E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se
a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
24 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas
qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.
25 - Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo,
perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
26 - Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se
envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e
na do Pai e dos santos anjos.
Mateus 28.19 - Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITOSANTO;
20 - ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.
Amém!
TEXTO ÁUREO
Sede meus imitadores, como também eu, de CRISTO.
1 Coríntios 11.1
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – João 8.12 O discípulo e a luz
3ª feira – João 8.31 O verdadeiro discípulo de CRISTO
4ª feira – João 15.8 O verdadeiro discípulo produz muito fruto
5ª feira – Lucas 6.40 O discípulo bem instruído será como o seu
mestre
6ª feira – João 10.27 O discípulo ouve a voz do mestre e segue-o
Sábado – João 14.21 O verdadeiro discípulo guarda os mandamentos
OBJETIVOS - Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz
de: definir o significado e o propósito do discipulado; entender-se como agente
ativo no processo do discipulado; discernir as qualidades principais do
discípulo de CRISTO.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS - Prezado professor, seria muito bom se
todos os que foram justificados em CRISTO tivessem o desejo sincero de se
tornarem profundos conhecedores das Escrituras Sagradas e suas doutrinas. O
fato é que, geralmente, isso não ocorre. Porém, a tarefa de fazer discípulos a
nenhum cristão excetua. Todos são chamados a exercer o discipulado e ensinar
outros a viver conforme o evangelho de JESUS. Excelente aula!
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- DISCIPULADO, UMA ÁREA QUE NÃO ADMITE FALHAS E/OU OMISSÕES
1.1. Discipulado: um ideal antigo
1.2. Discipulado: significado e abrangência
1.2.1. A essência do discipulado
1.2.2. A credencial do verdadeiro discípulo
1.3. Discipulado: o lado prático
2. JESUS, O MAIOR MODELO DE MENTORIA E DISCIPULADO
2.1. Sua estratégia
2.2. Sua prioridade
2.3. Suas exigências
2.4. Seu propósito e desejo
3. ESTRATÉGIAS MODERNAS PARA O DISCIPULADO
3.1. Família, berço da evangelização e do discipulado
3.2. O desenvolvimento de novas competências ministeriais
3.3.1. As redes sociais
Palavra introdutória
O texto de Mateus 28.19,20 é emblemático na demonstração do que DEUS
espera de toda pessoa salva em CRISTO. Nesta passagem, JESUS dá uma ordem
imperativa: (...) ide, ensinai todas as nações (...) a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado. Todo seguidor de JESUS deve obedecer a este
mandamento sem adiamentos e com esforço pessoal intenso, pois ele reflete os
propósitos divinos em relação à humanidade (1 Tm 2.4)
1- DISCIPULADO: UMA ÁREA QUE NÃO ADMITE FALHAS E/OU OMISSÕES
A existência da igreja sobre a face da terra depende,
essencialmente, de duas atividades conjuntas: evangelização e discipulado. O
discipulado é um processo que se inicia logo após a evangelização. Essas duas
tarefas indissociáveis estão relacionadas à suprema missão do Corpo de CRISTO:
pregar o evangelho a toda criatura e ensinar a todas as nações (Mt 28.19,20).
Se a igreja se omitir ou falhar nessas duas práxis, seu futuro estará
comprometido.
1.1. Discipulado: um ideal antigo
Discipulado não é uma ideia moderna; aliás, este método permeia
toda a Escritura Sagrada. Por exemplo: Moisés foi mestre de Josué (Nm 27.18);
Noemi discipulou Rute (Rt 3.1- 5); e Elias discipulou Eliseu (1 Rs 19.19-21). O
Senhor JESUS utilizou-se dessa estratégia e tinha próximo dele muitos
discípulos (Mt 10.1-49). Trata-se, por assim dizer e em última análise, de um
mandamento do próprio Senhor da igreja.
1.2. Discipulado: significado e abrangência
Na Grécia Antiga, o termo era usado para fazer referência ao aluno
de certo filósofo. O vocábulo grego mathetés é usado no Novo Testamento com a
mesma conotação: “aprendiz, educando, aluno, aquele que segue”. A palavra
discípulo é bastante recorrente no texto bíblico, aparecendo mais de 250 vezes
no Novo Testamento (Mt 8.21-23). A ênfase principal da palavra discípulo está
nos vários aspectos de toda a experiência cristã: o verdadeiro discípulo anda
nos passos do seu Mestre e imita-o em tudo. De forma geral, todo cristão que
teve um encontro pessoal com o Senhor JESUS torna-se, também, Seu discípulo e,
por isso, deve assumir a condição de discipulador — afinal, todos foram salvos
com este propósito. Assim, discipulado, no sentido bíblico, significa “viver e
levar outros a viverem como JESUS viveu”.
1.2.1. A essência do discipulado
Existem muitos conceitos equivocados que obscurecem o entendimento
quanto à prática bíblica do discipulado. Discipular é muito mais do que atender
a encontros periódicos que, nem sempre, produzem edificação e aprendizado.
Discipular é ajudar o outro a seguir os passos de JESUS, fazendo a Sua vontade.
É importante ressaltar que discipular não é sinônimo de moldar o outro à imagem
de uma comunidade de fé, denominação ou à imagem do próprio discipulador, mas à
imagem de CRISTO.
SUBSÍDIO 1.2.1
Além de não ser algo novo, o discipulado não está limitado ao
início da caminhada cristã ou ao aprendizado dos rudimentos da fé e da vida em
comunidade. Há, no entanto, uma urgência do discipulado bíblico real,
autêntico, integral e capaz de dialogar com as questões do nosso tempo.
1.2.2. A credencial do verdadeiro discípulo
O conceito e a aplicação do discipulado já deveriam estar claros
para todos os cristãos; contudo, não é o que se tem verificado na prática. A
marca do verdadeiro discípulo de CRISTO não está em sua habilidade oratória,
nas demonstrações de poder, ou na manifestação dos dons espirituais. O emblema
distintivo do autêntico seguidor de JESUS é o amor mútuo: Com isso todos
saberão que vocês são meus discípulos se vocês se amarem uns aos outros (Jo
13.35 NVI).
1.3. Discipulado: o lado prático
A palavra disciplina — “treinamento, instrução” — tem relação com o
termo discípulo, pois o verdadeiro discípulo é, antes de tudo, uma pessoa
disciplinada, que vive de acordo com normas, princípios e condições. O
discípulo de CRISTO apresenta algumas características, como as que seguem:
- determinação para segui-lo (Mt 16.24, Jo 10.27);
- submissão à Sua Palavra (Jo 8.31; Jo 14.21);
- perfil de servo (Jo 12.26; Rm 1.1);
- confiança absoluta somente em DEUS, não em riquezas ou qualquer
outra efemeridade (Sl 125.1);
- generosidade com seus próprios recursos — o verdadeiro discípulo
não é como o homem rico que ignorou Lázaro (Lc 16.19-31);
- frutificação (Jo 15.8);
- esperança plena de Sua volta ao mundo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16).
2. JESUS, O MAIOR MODELO DE MENTORIA E DISCIPULADO
Discipular é uma ordenança de JESUS, que implica a anunciação das
boas novas de salvação e a formação de novos aprendizes. O comprometimento da
igreja local com o discipulado faz parte de um imperativo deixado por Ele, de
pregar a toda criatura (Mc 16.15) em tempo e fora de tempo (2 Tm 4.2). O
processo do discipulado define a essência do ministério de CRISTO, pois fazia
parte de Sua vida e rotina.
2.1. Sua estratégia
- Em primeiro lugar, JESUS escolheu Pedro, Tiago e João para
estarem mais próximos de si; em diversas ocasiões, Ele levou consigo apenas
esses três — por exemplo: na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37); na
transfiguração no monte das Oliveiras (Mc 9.1-10); e no jardim do Getsêmani (Mc
14.33).
- Depois desses três, o Mestre escolheu os demais discípulos, que
completariam Seu colégio de doze apóstolos (Mc 3.16-19).
- Posteriormente, o Senhor designou outros tantos, como nos informa
Lucas, o médico amado (Lc 10.1,2).
2.2. Sua prioridade
O propósito de JESUS, no que tange ao discipulado, não é fazer com
que o discípulo saiba tanto quanto o seu mestre, mas que ele seja como o seu
mestre: Não é o discípulo mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu
senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor
(Mt 10.24,25a; Lc 6.40).
2.3. Suas exigências
Seguir a JESUS é uma escolha deliberada e voluntária — além de
implicar renúncia em vários aspectos da vida: (...) Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lc 9.23). Todo
seguidor de CRISTO deve negar-se a si mesmo para estar apto a segui-lo. É
importante destacar que o ciclo completo da vida e do ministério de CRISTO foi
um sublime ato de autonegação (Fp 2.7,8).
2.4. Seu propósito e desejo
- O propósito da vinda de CRISTO ao mundo está ligado ao alcance de
pessoas para o Reino de DEUS (Lc 19.10).
- O desejo de DEUS é que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). A meta da igreja, por conseguinte, é
conquistar pessoas para CRISTO, mas a obra só será concluída quando a pessoa
nascida de novo for consolidada na fé e estiver pronta para também alcançar
outros para o evangelho da graça.
3. ESTRATÉGIAS MODERNAS PARA O DISCIPULADO
Zygmunt Bauman, sociólogo
polonês, define a sociedade pós-moderna como “sociedade líquida”. Este conceito
tem conexão com o momento atual, em que as relações sociais, nas mais
diferentes áreas, são caracterizadas por sua instabilidade, volatilidade,
fragilidade e efemeridade — como qualquer elemento no estado líquido. Para o
sociólogo, esta é a era em que tudo muda muito rapidamente, inclusive os
princípios, ensinos e todo tipo de tradição e crenças. As grandes questões a
serem levadas em conta pelos discípulos de CRISTO neste século são estas: Como
fazer discípulos em um ambiente dominado pelo pecado e com os mais variados
padrões de comportamento? Como fazer discípulos, considerando os desafios do
tempo presente, como pobreza, racismo, preservação do meio ambiente etc.?
SUBSÍDIO 3
O sistema corrupto e as tentações de diferentes naturezas — sejam
sexuais, financeiras, relativas a vícios ou ao poder — não conseguem demover o
verdadeiro discípulo do seu amor pelo Pai celestial (Rm 12.1,2).
3.1. Família, berço da evangelização e do discipulado
Antes de se definir estratégias para o alcance dos povos ao redor
mundo, deve-se ter em mente que a família é o primeiro espaço em que o
discipulado deve acontecer. Os pais são responsáveis por criar, em casa, os
hábitos saudáveis de estudo bíblico e compartilhamento pela oração. Além disso,
uma das formas mais eficientes de fazer discípulos, em casa, é pelo exemplo,
tendo como paradigma o estilo de vida do Senhor JESUS CRISTO.
3.2. O desenvolvimento de novas competências ministeriais
As novas tecnologias de comunicação passaram a integrar o cotidiano
das pessoas. Tais artifícios, se utilizados com equilíbrio e sabedoria pela
igreja, podem transformar-se em ferramentas eficazes na proclamação do
evangelho e no discipulado a distância.
3.3. O ambiente virtual
Nas interações pela via virtual, o discipulador também é avaliado,
seja por meio das palavras ou imagens que posta, seja pelo modo como interage
com os outros. Por essa razão, evitar discussões inúteis, proceder com respeito
e cordialidade com aqueles que pensam diferente e produzir conteúdo de
qualidade são algumas boas maneiras de salgar e iluminar, adequada e
sabiamente, o ambiente virtual.
3.3.1. As redes sociais
Quando se fala em “discipulado pelas redes sociais”, não se trata
de desenvolver um programa de divulgação da doutrina da igreja local; trata-se,
em síntese, do envolvimento do discipulador na admoestação, na instrução, no
estímulo e no encorajamento do discipulando, a distância. As redes sociais
têm-se revelado uma excelente ferramenta de interação, podendo — e devendo —
ser utilizadas para evangelizar, discipular e consolidar pessoas em sua fé em CRISTO.
No entanto, alguns cuidados precisam ser levados em conta pelo discipulador:
- empregue uma linguagem clara, evitando a gramática “internética”:
blz, wow, d+, vc, tmj, tbm etc.;
- respeite a privacidade, não seja invasivo, indiscreto, inoportuno
em relação à vida íntima da pessoa, mesmo que esta se mostre aberta para isso
(Cl 4.6);
- estabeleça as fronteiras entre as dimensões pública, privada e
íntima da vida — algumas informações são de cunho pessoal; logo, não devem ser
alardeadas aos quatro ventos; outras podem e devem ser compartilhadas com quem
se está discipulando pela rede;
- não compartilhe conteúdos antes de verificar as fontes; assim, se
evita a divulgação de notícias falsas e inverídicas;
- concentre-se em glorificar o nome do Senhor pelo cuidado com a
pessoa considerada um bebê, no sentido espiritual, até que ela amadureça e seja
capaz de produzir frutos (1 Pe 2.2).
O discipulado por meio das redes sociais não pode ter como escopo
apenas o número de curtidas, visualizações, comentários ou compartilhamentos;
antes, deve ter como principal foco a motivação do seguidor para receber a CRISTO
em sua vida, se ainda não o tiver feito. Caso tenha feito, é preciso prosseguir
nas pisadas de JESUS com o fim de crescer espiritualmente (Ef 4.13,14).
CONCLUSÃO
O discipulado é o processo por meio do qual a pessoa procura,
confiantemente, alinhar seus valores e motivações aos valores e motivações de JESUS,
o Messias. O estilo de vida da pessoa renascida em CRISTO, desse ponto em
diante, é moldado pelo caráter do Filho de DEUS. O discipulado, como processo,
envolve renúncia e dedicação exclusiva aos ideais do Reino de DEUS. A igreja
deve instruir seus membros e treiná-los para discipular, porque se trata de uma
ordem imperativa de CRISTO a todos, sem distinção (Mt 28.19,20).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quem é o maior referencial de mentoria e discipulado?
R.:O Senhor JESUS CRISTO.