Escrita Lição 12, CPAD, Criando Filhos SAUDÁVEIS, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

 Lição 12, CPAD, Criando Filhos SAUDÁVEIS, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

  



Lição 12, CPAD, Criando Filhos Saudáveis, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

https://youtu.be/2bh5syg4j2Q Vídeo

Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/06/escrita-licao-12-cpad-criando-filhos.html

Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/06/slides-licao-12-cpad-criando-filhos.html

https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-12-cpad-criando-filhos-saudveis-2tr23pptx

  

TEXTO ÁUREO
“E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.”  (Lc 2.52)

 

VERDADE PRÁTICA
A vontade de DEUS é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34 A concepção virginal de Maria
Terça – Lc 2.7 O nascimento de JESUS
Quarta – Mt 2.13-18 A fuga para o Egito
Quinta – Mt 2.19-23 A família de JESUS volta do Egito para Nazaré
Sexta – Lc 2.46-51 O adolescente entre os doutores
Sábado – Lc 2.40,52 O desenvolvimento físico, social e espiritual


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 2. 40, 42-52
40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de DEUS estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.

 

 SUBSÍDIOS DIVERSOS

 

Lição 3 - A Infância de JESUS

2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.

Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves

Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva

  

TEXTO ÁUREO
"E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens." (Lc 2.52)

  

VERDADE PRÁTICA
Crescer de forma integral e uniforme, como JESUS cresceu, deve ser o alvo de todo cristão.

  

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 2. 40,52; Mc 6.31,32 JESUS ensina a respeito do cuidado com o corpo
Terça - Lc 2.51 JESUS e o seu proceder familiar impecável
Quarta - Lc 4.16 JESUS CRISTO e a cultura do seu tempo

Quinta - Lc 12.50 JESUS e o desenvolvimento da personalidade 
Sexta - Lc 20.19-26 JESUS e o controle emocional diante das dificuldades
Sábado - Lc 2.46-49 JESUS e o fortalecimento do espírito

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 2.46-49; 3.21,22

Lc 2.46 - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47 - E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. 48 - E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos. 49 - E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

Lc 3.21 - E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também JESUS, orando ele, o céu se abriu, 22 - e o ESPÍRITO SANTO desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Mostrar que JESUS cresceu fisicamente.

Conhecer como se deu o crescimento social de JESUS.

Saber como se deu o desenvolvimento cognitivo (processo de aquisição do conhecimento) de JESUS.

Aprender como se deu o desenvolvimento espiritual de JESUS.

 

CONHEÇA MAIS

*Os pais e irmãos de JESUS

"Não sabemos muito sobre a família de JESUS; entretanto, fica claro, conforme o relato dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de JESUS eram muito conhecidos na cidade de Nazaré (Mt 13.54-56). Os primeiros anos da vida de JESUS foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre DEUS e fazer grandes milagres - achavam que era apenas um carpinteiro como José". Leia mais em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p. 28

 

Resumo da Lição 3 - A Infância de JESUS

I - JESUS CRESCEU FISICAMENTE

1. A dimensão corpórea de JESUS.

2. O cuidado com o corpo.

II - JESUS CRESCEU SOCIALMENTE

1. JESUS e a família.

2. JESUS e a cultura local.

III - JESUS CRESCEU PSICOLOGICAMENTE

1. A dimensão psicológica de JESUS.

2. JESUS e as emoções.

IV - JESUS CRESCEU ESPIRITUALMENTE

1. Crescendo na graça e fortalecendo o espírito.

2. JESUS e sua maioridade.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - JESUS teve um crescimento físico normal, igual às crianças de sua idade.

SÍNTESE DO TÓPICO II - JESUS, enquanto criança, teve um desenvolvimento social saudável.

SÍNTESE DO TÓPICO III - O menino JESUS teve um desenvolvimento cognitivo saudável, compatível com cada fase da vida.

SÍNTESE DO TÓPICO IV - Enquanto criança, JESUS também teve um desenvolvimento espiritual saudável.

 

SUBSÍDIO HISTÓRICO
"A humanidade de JESUS. Teólogos têm se mostrado confusos quanto à precisão do relacionamento entre a humanidade de JESUS e sua divindade. Tudo o que podemos dizer, com certeza, é que JESUS é tanto DEUS quanto homem. Como ser humano, descendente de Adão, nasceu e viveu uma vida humana normal. Teve fome e exaustão física. Conheceu a rejeição e o sofrimento. Gostava das celebrações nupciais e das festas. Sentiu pena do desamparado, frustração da apatia de seus seguidores e ira pela indiferença dos líderes religiosos diante do sofrimento humano. Era um ser verdadeiramente humano no melhor e ideal sentido da palavra. Por tudo isso, é um exemplo para nós" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 653).

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO I
"Os primeiros anos de vida de JESUS foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre DEUS (Lc 2.46,47) e fazer grandes milagres - achavam que era apenas um carpinteiro como José o fora antes dEle. Em meados do século II d. C., histórias imaginativas começaram a ser escritas sobre o início da vida de JESUS, afirmando que tinha poderes sobre-humanos. Por exemplo, na Infância de CRISTO segundo Tomé, Ele forma passarinhos de barro e os traz à vida!" (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.28).

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO II
"Com a idade de 12 anos, um menino judeu se torna 'filho da lei'. Nesse momento, ele aceita os deveres e obrigações religiosas aos quais os pais o entregaram pelo rito da circuncisão. Para JESUS, isto acontece quando seus pais sobem a Jerusalém para celebrar a Páscoa. O Antigo Testamento ordenava que a pessoa do sexo masculino comparecesse em Jerusalém para três festas: a Páscoa, o Pentecostes e os Tabernáculos (Êx 23.14-17). A dispersão dos judeus pelo mundo tornou impossível que todos fizessem isto nos dias de José e Maria. Apesar da distância, os judeus devotos faziam a jornada pelo menos uma vez por ano para a Páscoa. Não era exigido que as mulheres comparecessem, contudo, muitas iam" (Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 331).

 

PARA REFLETIR - Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
De que forma a lição mostra a dimensão corpórea de JESUS?
A lição mostra que JESUS cresceu como qualquer ser humano e, como tal, JESUS viveu os limites dessa dimensão corpórea. 
De que forma era estruturada a família nos dias de JESUS?
Os estudiosos observam que a família hebraica obedecia à seguinte estrutura social: endógama - casam-se com parentes; patrilinear - descendência pai-filho; patriarcal - poder do pai; patriolocal - a mulher vai para a casa do marido; ampliada - reúne os parentes próximos todos no grupo, e polígena - tem muitas pessoas.
Como as Escrituras demonstram o equilíbrio psicológico de JESUS?
As Escrituras mostram que JESUS tinha total domínio sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental ou emocional. 
De que forma a lição ilustra o crescimento de JESUS?
Ilustra como um crescimento saudável, perfeito. 
Para você, o que é crescer de forma integral?
Apesar de a resposta ser pessoal, havendo entendido a lição é necessário que o aluno responda, mais ou menos, nestes termos: É crescer de forma completa - corpo, alma, espírito.

 

CONSULTE a Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 38.

SUGESTÃO DE LEITURA

- Ministério Dirigido por JESUS

- Razões para Crer

- Vincent II - comentário exegético e um estudo léxico gramatical.

 

Comentários de vários livros com algumas modificações do Pr. Luiz Henrique

Versículo 39

Eles voltaram para a Galileia - É muito provável, que, assim como a apresentação no templo, e as cerimônias de purificação em relação a ele e à sua mãe, haviam sido realizadas, que a sagrada família voltou para a Galileia, como Lucas aqui fala, foi nessa época que receberam a visita dos magos.

 

Observação do Pr. Luiz Henrique - Ali, em Nazaré, continuaram até que Herodes iniciou a matança das crianças de dois anos para baixo (idade provável de JESUS aí por volta de 2 meses, já que a cerimônia de purificação de Maria foi realizada após 40 dias do nascimento da criança (no caso de homem, 7 mais 33 dias - 40 dias, se fosse mulher seriam 14 dias mais 66 dias - 80 dias). Os magos acharam JESUS numa casa e não numa manjedoura como diz Mateus 2.21. A matança das crianças foi revelada a eles pelo Senhor, então eles fugiram para o Egito, onde continuaram até a morte de Herodes; daí fizeram um segundo regresso a Nazaré, como está em Mateus 2.23.

 

Lucas 2.39 - E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Mateus 2.21 - E, entrando na casa (grifo nosso), acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.

Levíticos 12.2-6 - Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se uma mulher conceber e der à luz um menino, será imunda sete dias, assim como nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda. E no dia oitavo se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois ficará ela trinta e três dias no sangue da sua purificação; nenhuma coisa santa tocará e não entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se der à luz uma menina será imunda duas semanas, como na sua separação; depois ficará sessenta e seis dias no sangue da sua purificação. E, quando forem cumpridos os dias da sua purificação por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto, e um pombinho ou uma rola para expiação do pecado, diante da porta da tenda da congregação, ao sacerdote.

Mateus 2.12 - E, sendo por divina revelação avisados num sonho para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.

Mateus 2.23 - E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado num sonho, por divina revelação, foi para as partes da Galileia.
E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.
 

Versículo 40

A criança cresceu - Quanto ao seu corpo - estava em perfeita saúde. Se fortalecia em espírito - Sua alma racional tornou-se forte e vigorosa. Repleto de sabedoria - A divindade continuava a comunicar-se mais e mais, na proporção do aumento do princípio racional. O leitor nunca deve esquecer que JESUS era um homem perfeito, sem pecado. E a graça de DEUS estava sobre ele - A palavra χαρις, não só significa graça na aceitação comum da palavra, (favor imerecido), mas significa também favorecimento ou aprovação: é esse o sentido  mais adequado para ele aqui, quando aplicado à natureza humana de nosso bendito Senhor; e, assim a maioria dos tradutores reconhecem Lucas 2:52. CRISTO, que não conheceu pecado, cresceu no favor de DEUS; e, apesar de sua natureza humana, recebeu o aumento da graça do ESPÍRITO SANTO. A partir disso, aprendemos que, se um homem fosse tão puro e tão perfeito como o homem JESUS CRISTO foi, ele cresceria tanto que se tornaria à imagem, e, consequentemente, semelhança de DEUS. DEUS ama e concede maior graça a todas as pessoas, em proporção com a proximidade que cada um procura Dele e se torna cada dia mais parecido com Ele.

 

Versículo 41

Seus pais iam - a cada ano - Este era o costume anual, pois eram intimados positivamente pela lei, Êxodo 23:17. Mas não parece que as crianças eram obrigadas a estar presentes. Como JESUS já estava com 12 anos, era já um jovem adolescente pronto para ser apresentado aos rabinos e teria daí para frente que comparecer em Jerusalém três vezes no ano, Êxodo 34:23.

Lucas 2:42, diz que JESUS acompanha seus pais para a festa. Nesta idade as crianças do sexo masculino eram obrigadas a comparecer perante o Senhor nas três festas públicas - a festa dos pães ázimos, de semanas, e dos tabernáculos. De acordo com os cânones judaicos, era a idade em que eles eram obrigados a começar a aprender uma profissão.

 

Versículo 44

Supondo que ele estava em companhia do outro(a) - Alguns supõem que os homens e mulheres marcharam em grupos distintos, nestas ocasiões, o que é muito provável; e que, por vezes, as crianças faziam companhia aos homens, às vezes às mulheres. Isso pode ter levado José e Maria a agirem com um descuido imperdoável. José, não vendo JESUS em companhia dos homens, poderia supor que ele estava com sua mãe em companhia das mulheres; e Maria, não o vendo com ela, poderia imaginar que Ele estava com José.

Foi um dia de viagem - Como podem uma mãe e um pai passarem um dia inteiro sem olharem para seu maior tesouro? Onde estavam os cuidados com a alimentação e amor da mãe? Quando perceberam o descuido correram em busca do Menino por dois dias.

Como é que me procuráveis? - Isso não está concebido como uma repreensão suave? Por que me buscam? Vocês deveriam saber do meu ofício, que eu estou constantemente empregado na execução da vontade do Altíssimo.

Negócios de meu Pai? - Εν τοις του πατρος μου , as preocupações do meu pai. Alguns pensam que estas palavras devem ser traduzidas, Na casa de meu Pai; que foi um motivo que eles deveriam tê-lo procurado apenas no templo. Como se ele tivesse dito: Onde deve uma criança encontrada, senão na casa de seu pai? Esta tradução é defendida por Grotius, Pearce, e outros; e é a leitura do siríaco, mais tarde Persic, armênio e versões. Nosso Senhor aproveitou esta oportunidade para instruir José e Maria a respeito de sua natureza divina e missão. preocupações de Meu Pai. Isso poderia ter sido facilmente mal interpretado. Aí mostra que Ele desceu do céu. José não pensou no templo; ainda não entendia completamente o que estava ocorrendo com JESUS. Como tardos de coração é o homem para creditar qualquer coisa que vem de DEUS!

Versículo 51

Era-lhes sujeito - comportado em relação a eles com toda a submissão obediente. Provavelmente sua dedicação ao trabalho com as mãos no negócio do pai carpinteiro, conhecido na cidade, está aqui também implícito: ver em Lucas 2:41. Nenhuma criança entre os judeus era educada na ociosidade. Não é este o carpinteiro? Foi um ditado dos judeus que parecem ter tido um conhecimento adequado do seu ofício, enquanto na casa de José. Veja Mateus 13:55.

Versículo 52

JESUS crescia em sabedoria - Veja em Lucas 2:40

As seguintes observações, tomadas principalmente do Sr. Claude, sobre o tema exposto, valem bem a pena a atenção do leitor.

O nascimento de CRISTO é anunciado aos pastores.

1.DEUS revela sua graça não apenas ao grande e poderoso do mundo, mas também ao mais simples e insignificante ser humano.

2.DEUS parece ter mais prazer em abençoar os menos favorecidos que em distribuí-los entre pessoas de posição elevada. Aqui está um exemplo: Ele enviou um anjo do céu para os pastores, e conduziu-os para o berço do Salvador do mundo.

3.Neste encontro dos anjos e pastores, você vê uma característica permanente da economia de JESUS CRISTO; em que as coisas mais elevadas e mais sublimes são unidas com a mais vil e mais baixa. Em sua pessoa, o Verbo eterno se une a uma criatura, a natureza divina para o ser humano, infinito a enfermidade. Em sua cruz, embora ele apareça nu, coroado de espinhos, e expostos a tristezas, mas, ao mesmo tempo, ele sacode a terra, e provoca eclipse do sol. Aqui, nos mesmos moldes, são anjos familiarizadas com pastores; anjos, para marcar sua majestade; pastores, a sua humildade.

4.Esta missão de anjos se relaciona com o fim para o qual o Filho de DEUS veio ao mundo; pois ele veio para estabelecer uma comunhão entre DEUS e os homens, e para fazer a paz entre os homens e anjos: a este deve ser encaminhado o que diz Paulo, Colossenses 1:20, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

Evangelho de Lucas  - Adam Clarke

 

A INFÂNCIA DE JESUS

Nesta lição, devemos informar aos alunos que não existe nenhuma narrativa extensa sobre a infância de JESUS na Bíblia. E se não está na Bíblia, principalmente nos Evangelhos, não há outra fonte digna de confiança e merecedora de crédito quanto à narrativa da infância de JESUS CRISTO.. 
Com essa afirmação queremos dizer que não há informação digna de confiança porque os documentos extras bíblicos, que reclamam tal status, e tentam dar conta desse lapso de tempo da infância de JESUS, são bem posteriores aos Evangelhos, e foram influenciados pelo gnosticismo, uma heresia combatida pela Igreja do primeiro século, fundamentalmente por intermédio das cartas apostólicas.

Em segundo lugar, por falta de material sobre a infância de JESUS, muitas são as especulações sobre ela, não contribuindo em nada para o nosso conhecimento sobre o Senhor e a sua história como menino.

É importante ressaltar na ministração da lição, a intenção do evangelista em destacar a infância de JESUS. Ao analisarmos o contexto das passagens que envolvem a infância e a adolescência do nosso Senhor, vemos que Lucas não tem o objetivo de descrever a infância de JESUS numa perspectiva biográfica. Embora haja dados biográficos no conteúdo, os Evangelhos não são relatos preponderantemente biográficos. E não apresenta uma preocupação cronológica com a estruturação das narrativas, embora o escrito lucano seja considerado, entre os Evangelhos, o mais cronológico.

O Evangelho de Lucas narra tudo o que sabemos sobre a infância e a adolescência de JESUS. O objetivo de o evangelista narrá-lo é o de apresentar a paternidade divina de nosso Senhor, pois Ele foi concebido no ventre de Maria pelo ESPÍRITO SANTO. Nessa narrativa está presente "o anúncio do anjo Gabriel a Maria sobre o nascimento de JESUS (Lc 1.26-38)"; "a história do nascimento de JESUS e a presença de anjos juntamente com os pastores de Belém (Lc 2.1-20)". Nosso Senhor foi uma criança comum, crescendo e desenvolvendo- -se como qualquer criança da Antiga Palestina. Assim o texto lucano destaca a humanidade do nosso Senhor desde a tenra infância: "a apresentação do menino ao Senhor no Templo (Lc 2.21 -40)"; "é a única história do texto bíblico sobre JESUS na adolescência" (Lc 2.41-52). Portanto, a narrativa do nascimento de JESUS CRISTO está alocada no Evangelho de Lucas como uma introdução de quem é a pessoa do meigo nazareno, destacando sua paternidade divina e a sua característica humana.

Revista ensinador. Editora CPAD Ano 16 - N° 62. pag. 37.
 

COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO

Os Anos Perdidos de JESUS

Há algum tempo encontrava-me manuseando um livro em uma livraria em Curitiba (PR), quando um senhor se aproximou de mim. Após se identificar como um teólogo tomou a iniciativa na construção de um diálogo. Através de sua fala tomei conhecimento que possuía uma sólida formação acadêmica, visto ter se formado em um conceituado Seminário evangélico brasileiro. Contou-me que a sua fé estava sofrendo uma reviravolta porque, segundo disse, estava convencido de que o ministério de JESUS não havia se limitado às terras bíblicas, porque, de acordo com suas leituras, JESUS não teria se limitado a ficar na palestina mas teria ido até a índia. Ali teria estudado com os monges e trabalhado a sua espiritualidade! Perplexo, perguntei-lhe em que se baseava para fazer uma afirmação tão ousada! Procurando ali mesmo nas prateleiras daquela livraria ele encontrou o livro que o havia convencido a mudar de ideia. O livro falava algo tipo: Os Anos Perdidos de JESUS.

1 A busca pelos supostos “anos perdidos de JESUS” tem sido objeto de estudo de milhares de escritores em todo o mundo. Católicos, protestantes, espíritas, ateus, agnósticos, artistas e cineastas têm feito um esforço enorme para recontar a história de JESUS de Nazaré.

2 Alguns se atêm ao registro neotestamentário, mas outros vão muito além daquilo que a Bíblia diz sobre o carpinteiro da Galileia. Para estes o registro bíblico é insuficiente, visto que a igreja institucional teria conspirado excluindo aqueles livros que continham relatos discordantes dos textos canônicos. Fundamentados, portanto, em textos não canônicos, escritos na sua maioria entre os séculos II e IV d. C., tentam descrever detalhes da infância, adolescência e idade adulta de JESUS. Procuram dar voz àquilo que a Bíblia silencia. Dessa forma seus argumentos não se fundamentam no que a Bíblia diz, mas naquilo que ela não diz. Um exemplo clássico de um autor que foi até as últimas consequências a esse respeito é Dan Brown, autor de O Código da Vinci, um dos livros mais lidos do mundo e que foi adaptado para o cinema. A tese de Brown, diga-se sem nenhum fundamento bíblico e histórico, é que JESUS não é o Filho de DEUS, casou-se com Maria Madalena e a prole de ambos deu início a uma linhagem sagrada.

José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de JESUS, o Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 36-37.

 

Colossenses 1:20, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

Sim, DEUS estava «...em CRISTO...» porque o Filho de DEUS é o agente ativo da reconciliação, em sua missão neste plano terreno. Essa expressão pode ser considerada como vinculada a vários elementos da sentença, a saber:

1. Com «...DEUS...» — «...DEUS estava em CRISTO...», o que expressa a presença divina e a cooperação do Pai, em sua missão.

2. Outros pensam que a ligação é com «...reconciliação...»—DEUS estaria reconciliando o mundo «em CRISTO», isto é, através de sua agência. Nesse caso, isso seria um paralelo do versículo anterior, «...por meio de CRISTO...», como declaração sobre como DEUS reconciliou o homem consigo mesmo.

Ambas essas idéias são verdadeiras e aparecem inerentemente neste versículo, não havendo maneira certa de dizer qual ideia é especialmente indicada aqui. Se a segunda ideia está em foco, deveríamos compreender:

«DEUS, em CRISTO, reconciliava o mundo consigo mesmo». Mas se é a primeira ideia que está em foco, deveríamos entender aqui: «DEUS, vivendo e operando em CRISTO, reconciliava o mundo consigo mesmo». Se a segunda ideia é a correta, então «...estava...» faz parte de uma frase verbal que está ligada ao particípio «...reconciliando...» Mas se a primeira é que está correta, então «...estava...» expressa a presença permanente de DEUS Pai com JESUS CRISTO, em sua missão terrena. Ora, ambas as idéias são bíblicas, seja como for. Este versículo assevera claramente que a reconciliação vem da parte de DEUS e é oferecida ao homem, não dependendo do esforço humano por restaurar-se a DEUS; por semelhante modo, assevera a divindade de todo esse processo, ou seja, trata-se de algo que ultrapassa em muito aos esforços dos homens, conforme também ensina toda esta secção.

Causas de nossa alienação de DEUS: A separação que existe entre o homem natural e DEUS é que requer a reconciliação. James Reid (in loc.), apresentou uma lista de quatro formas que essa separação assume:

1. A indiferença. O homem tem suas tribulações e fracassos, seus desejos, seus anelos, seu senso de futilidade, mas com frequência não reconhece que o seu problema é essencialmente de ordem espiritual. Deixou DEUS inteiramente fora de sua vida, e preferiu enfatizar os valores terrenos, com detrimento dos valores celestes. Por isso mesmo, ficou alienado do Pai celestial.

2. A separação também pode assumir a forma de ressentimento contra o Senhor DEUS. Essa pode assumir uma forma ativa e consciente, ou então subconsciente. Alguns homens odeiam a DEUS, especialmente por causa do - problema do mal, o moral e o natural. Os homens podem até mesmo aceitar a DEUS como bom, dentro de um artigo de fé; mas se ressentem contra ele quando as coisas não correm bem e a tragédia os atinge. Essa forma de alienação pode ser um ressentimento contra toda e qualquer autoridade, e está identificada com DEUS, direta ou indiretamente, por ser ele a autoridade suprema.

3. A alienação também se dá por causa do egoísmo, em que o indivíduo busca somente os seus próprios interesses, até mesmo quando a sua consciência reconhece a maldade das próprias ações, ou, pelo menos, quando percebe que DEUS não vem apropriadamente servi-lo. O egoísmo aliena o homem do homem, e também de DEUS. Já o amor é uma poderosa força que os une.

4. O senso de separação também pode ocorrer através do senso de culpa, sobretudo se este for exagerado, mórbido. A psicologia tem revelado quão prevalente é esse senso , destrutivo do bem-estar físico e espiritual do homem.

Em CRISTO é obtido o perdão dos pecados e a questão deveria ser deixada nesse ponto, até onde o abandono ao pecado diz respeito. Porém, os homens se castigam criando autoacusações mórbidas que estabelecem uma barreira entre eles mesmos e DEUS, provocando a tribulação em suas vidas mentais e espirituais. E daí resulta uma espécie de alienação entre eles e DEUS. Não obstante, o senso de culpa é algo garantido pelo ESPÍRITO de DEUS, como parte integrante da existência humana. Para os psicólogos é errôneo mudar o erro em uma suposta razão, simplesmente para aliviar um complexo de culpa. É muito melhor remover a causa do sentimento de culpa através da mudança de conduta. Todos os pecados podem ser expiados por um homem honesto, e isso através da restauração, até onde isso for possível, em qualquer dada circunstância, e então através do arrependimento e do abandono do erro e das ações injuriosas.

CRISTO, O Agente

A reconciliação se torna uma realidade por meio dele. Essa é a mensagem central do N. T., o que é reiterado de diversas maneiras. Em si mesmo, o N. T., de acordo com certo ângulo, consiste em uma longa polêmica que busca provar o ofício messiânico de JESUS, e como o CRISTO eterno se encarnou nele.

«...não imputando aos homens as suas transgressões...» (Com isso se pode confrontar o trecho de Rom. 4:7,8). O oitavo versículo deste capítulo encerra a mesma ideia, onde tal pensamento é comentado. O pecado não é imputado sob a condição de fé; de outra maneira, se um homem não tem fé em CRISTO e nem reconhece sua soberania, os seus pecados lhe serão imputados. O termo grego «logidzomai», aqui utilizado, significa «levar em conta», «pôr na conta de». Pois se os pecados não forem imputados à alma, isso significa que seus efeitos deletérios não poderão prejudicá-la. Isso não significa que os resultados derivados do pecado sejam removidos. Porquanto haveremos de colher aquilo que tivermos semeado, embora sejamos perdoados, do mesmo modo que o assassínio e o adultério de Davi lhe foram perdoados, mas mesmo assim teve ele de sofrer as consequências de seus pecados. Pois o pecado macula, e não há como evitar essa mácula, ainda que a alma escape da punição merecida.

«... .reconciliando consigo o mundo...» Não encontramos aqui uma expiação limitada. O mundo inteiro está em foco, e não meramente os eleitos. Pois o mundo inteiro é o objeto da reconciliação, embora isso só se torne eficaz no caso daqueles que confiam em CRISTO. Em qualquer nível ou esfera, em qualquer período da existência, assim deve suceder. (I João 2:2).

«....confiou a palavra de reconciliação...» Comentou Alford (in loc.), sobre essas palavras: «Observemos que a reconciliação aqui aludida, bem como no versículo próximo, vem de DEUS para nós, de modo absoluto e objetivo, por meio do seu Filho; e que assim DEUS pode contemplar e tolerar complacentemente um mundo pecaminoso, recebendo todos os que se aproximam dele em CRISTO».

A Admirável Outorga

A outorga do ministério de reconciliação poderia ter sido feita aos anjos ou a outros seres (talvez desconhecidos de nós). Porém, foi entregue ao humilde homem, de tal maneira que, em amor, um ser humano pode ajudar a outro. Isso agradou a DEUS, porquanto isso deu aos homens a oportunidade de viverem segundo a lei do amor, que é a prova mesma da espiritualidade (ver I João 4:7). Ouso dizer, entretanto, que essa missão não foi proporcionada exclusivamente ao homem. Elevadíssimas forças estão envolvidas no uso de homens como agentes, os quais (mui provavelmente), operam por si mesmos.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 348-349.

 

19 Uma “nova criação” começou. Não são as pessoas que alcançam a DEUS com sua religiosidade, como pensavam os gentios devotos, da mesma forma como os israelitas devotos. Não, DEUS é quem veio aos seres humanos perdidos. “A saber, que DEUS estava em CRISTO, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões.”

Foi de fato o próprio DEUS que “estava em CRISTO”. Quando encontramos a CRISTO, deparamo-nos com o DEUS vivo. Porém não estava presente de modo indefinido e bem genérico como “DEUS em CRISTO”. Sua presença em CRISTO foi de uma espécie bem determinada, a saber, “reconciliando consigo o mundo”. Como, porém, aconteceu essa sua obra de reconciliação? Paulo destaca que DEUS afasta o maior empecilho que impedia uma “reconciliação”. Havia em nossa vida toda o fardo da culpa, toda a profusão de incontáveis “transgressões”. Quando DEUS as “imputa”, não pode haver reconciliação. Paulo não nos dirá imediatamente como, afinal, o santo DEUS, o juiz justo do mundo, pode “não imputar” a transgressão de seus mandamentos, tratando-a assim como não acontecida.

“A saber, que DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo.” JESUS não age por conta própria em relação a DEUS e ao mundo. DEUS jamais é “objeto”, nem mesmo objeto do Filho! Sempre e em todas as circunstâncias DEUS é o soberano, que delibera e age a partir de si mesmo. Ele está plenamente presente quando se trata da reconciliação do mundo.  Em seguida, porém, evidentemente é necessário que também a outra verdade seja testemunhada com toda a clareza: esse DEUS reconciliador vem ao nosso encontro de nenhuma outra forma senão exclusivamente em JESUS. Quem busca DEUS fora de JESUS, o Crucificado, depara-se somente com a incontornável ira de DEUS. A reconciliação do pecador com o DEUS santo existe unicamente em JESUS.

DEUS veio ao mundo em CRISTO. De uma vez por todas reconciliou consigo o mundo no episódio passado no Calvário.

A ação de DEUS por intermédio de CRISTO vale para “o mundo” em sua amplitude abrangente. Por princípio, nenhuma raça, nenhum povo, nenhuma pessoa foram excluídos dele.  Justamente o “mundo”, esse mundo terrível cheio de ateísmo, ódio, injustiça, mentira e egoísmo, tem necessidade da reconciliação. Em razão disso, a ação reconciliadora de DEUS em CRISTO está direcionada para ele.

Cabe notar mais uma coisa: DEUS reconciliou o mundo “consigo”, ou seja, com ele, o DEUS vivo. Essa é a criação de uma nova comunhão. DEUS não pára no “não lhes imputando as transgressões”. Ele quer e faz mais: pessoas “reconciliadas” têm paz entre si e acesso uns aos outros. Em decorrência, por causa da obra do CRISTO na cruz, não apenas escapamos ilesos da punição, não apenas alcançamos a vida para nós mesmos, mas essa nova vida consiste justamente na maravilhosa comunhão com DEUS, na condição de filhos e filhas de DEUS.

A reconciliação, de DEUS, em CRISTO, de fato apenas nos alcança porque vem a nós na mensagem, no evangelho. No entanto, o fato de que a mensagem atinge e comove a nós, inimigos de DEUS, autocráticos, obstinados, pessoas fechadas contra DEUS, isso por sua vez constitui integralmente uma obra de DEUS. Por essa razão pertence direta e incondicionalmente à obra de reconciliação: “imprimindo em nós a palavra da reconciliação”. Nessa declaração Paulo deve ter em mente inicialmente que DEUS imprime a palavra da reconciliação em seus mensageiros, de sorte que possam levá-la às pessoas com autoridade. Contudo igualmente podemos lembrar o que acontece sob a proclamação e por meio dela: agora a palavra também é “impressa” no coração dos ouvintes, conferindo-lhes a reconciliação e tornando-os uma “nova criação”.

Werner de Boor. Comentário Esperança Cartas aos II Corinto. Editora Evangélica Esperança.

 

I - JESUS CRESCEU FISICAMENTE

1. A DIMENSÃO CORPÓREA DE JESUS.

Ao contrário da literatura apócrifa, os textos canônicos, mesmo sendo breves em seus relatos, revelam muito sobre o lado humano de JESUS. JESUS nasceu e cresceu como qualquer outro menino da sua idade da Palestina dos seus dias.

Os teólogos e educadores Eulálio Figueira e Sérgio Junqueira ao descreverem a educação no antigo Israel no tempo de JESUS, fizeram uma excelente exposição sobre essa dimensão humana de JESUS. Eles observam que JESUS era semelhante a nós em tudo, menos no pecado (Hb 4.15), e que viveu o mesmo processo de crescimento comum a todos os homens. Como todos os homens ele cresceu nas dimensões biopsicossocial.

Lucas destaca que ele cresceu em sabedoria, tamanho e graça, diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Enquanto viveu em Nazaré, um vilarejo da Galileia, JESUS “crescia e ficava forte, cheio de sabedoria, e a graça de DEUS estava com ele” (Lc 2.40). Mesmo durante o seu ministério público, fazendo discípulos, JESUS ia crescendo em contato com o povo. Cada ser humano que nasce neste mundo, destacam esses expositores bíblicos, pertence a um determinado lugar, a uma determinada família e a um determinado povo. Nasce, portanto, sujeito a vários condicionamentos. Com JESUS também foi assim. Não há como negar que fatores culturais, tais como o ambiente familiar, a língua e o lugar onde nascemos marcam a vida de cada um de nós de forma profunda. Esses fatores são independentes da nossa vontade. No entanto, fazem parte de nossa existência, sendo, portanto, o ponto de partida para tudo aquilo que queremos realizar. Elas fazem parte da realidade de cada um. Ao viver a nossa realidade, JESUS viveu a encarnação. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).

Os diferentes aspectos desses condicionamentos da vida de JESUS, inclusive o seu crescimento, como bem observaram Figueira e Junqueira, só se tornaram possíveis devido a sua identificação plena com a raça humana. Em outras palavras, para alcançar a humanidade, JESUS, o Filho de DEUS, se fez homem como os demais. Ele nasceu e cresceu à semelhança dos demais humanos! Todavia ao assim fazer, Ele não deixou de ser DEUS, nem tampouco perdeu os seus atributos. Ele, portanto, abriu mão daqueles privilégios que lhes pertenciam por ser Filho de DEUS. A teologia cristã denomina essa importante doutrina bíblica de kenosis.

Paulo, o apóstolo, lançou luz sobre essa importante verdade em sua carta aos Filipenses: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS, que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também DEUS o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que JESUS CRISTO é o Senhor, para glória de DEUS Pai” (Fp 2.5-11).

Ao analisar este texto, o teólogo Heber Carlos de Campos comenta:

“Quando dizemos que ele se ‘esvaziou’ não podemos dizer que ele deixou de ser o que era — DEUS — mas que se colocou numa posição de alguém que ficou, por algum tempo, sem a honra devida neste mundo. Ele foi tratado entre os homens como alguém que não era visto no fulgor da glória divina. Embora ele tivesse, mesmo aqui neste mundo, todos os atributos próprios de sua divindade, sua divindade não foi manifestada de modo que todos os seus atributos fossem vistos pelos homens de maneira inequívoca.”

Esse esvaziamento humilhante na vida de JESUS, observa Campos, não foi algo fictício, mas real. JESUS não representou nada quando se humilhou perante DEUS e os homens. Ele de fato tomou a condição de servo e dessa forma viveu. Foi como servo que ele foi reconhecido em figura humana, pois somente os homens podem assumir a natureza de servo.

Concluindo, diz ainda Heber Campos, “Paulo usa duas expressões que são hebraísmos: ‘tornando-se semelhança aos homens’ e ‘reconhecido em figura humana’. Essas duas expressões apontam para o fato de o Redentor ser real e verdadeiramente homem. Embora a natureza humana tenha sido honrada pelos privilégios de estar unida à divindade do Redentor, a condição em que o Verbo assumiu a nossa humanidade era de humilhação. Ele a assumiu com todas as características resultantes da nossa pecaminosidade. O seu sofrimento e as suas dores não foram fictícios, mas reais, porque a sua humanidade era real. Ainda que, segundo a sua divindade, o Redentor não pudesse ser contido pelo universo, pois a sua divindade é semelhante à daquele que está acima e além do universo, não obstante, quando ele encarnou, passou a fazer parte da criação, sendo um homem como todos nós, tendo todas as propriedades que nós temos, inclusive tomando a nossa forma física. Ele não era um fantasma, com apenas uma aparência de homem, mas era de fato um ser humano como todos os outros que vieram da família de Adão, embora não tivesse sido contado como culpado.”

Entendendo o estado de esvaziamento e humilhação de JESUS passamos a compreender os condicionamentos que ele assumiu quando aqui viveu. JESUS, por exemplo, aprendeu a viver nos limites de suas dimensões: corporal; social, psicológica e espiritual.

José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de JESUS, o Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 38-41.

 

Lc 2.52. Entremetes, JESUS continuava fazendo progresso em sabedoria e em estatura e em favor diante de DEUS e dos homens. Em sabedoria, como já foi explicado em conexão com o semelhante versículo 40; em estatura, ou seja, em crescimento físico, não em extensão da vida (como em Mt 6.27; Lc 12.25); e em favor diante de DEUS e dos homens. A última frase significa que ele continuou experimentando de forma crescente a bondade de seu Pai e também a amizade das pessoas que o rodeavam. As palavras de Provérbios se cumpriram nele.

Há uma estreita semelhança entre essa descrição e o que se disse de Samuel (em I Sm 2.21b, 26). Não obstante, note que no caso de JESUS acrescenta-se “em sabedoria”.

Há também um grau de semelhança entre o que se disse acerca de JESUS e o que se disse acerca de João Batista (1.80). Ainda, porém, que João crescesse e se fortalecesse em espírito, é somente em relação com Samuel e JESUS que temos o acréscimo: "... continuava a progredir ... em favor diante de DEUS e dos homens".

Quanto ao progresso da fé de Maria, veja João 2.5; Atos 1.14. Quanto a José, salvo a menção de seu nome na genealogia (Lc 3.32), não há mais referência a ele no terceiro Evangelho. Possivelmente, tenha morrido antes que JESUS começasse seu ministério público.

HENDRIKSEN. William. Comentário do Novo Testamento. Lucas I. Editora Cultura Cristã. pag. 258-259.

 

2. O CUIDADO COM O CORPO.

O tempo imperfeito dos verbos «ioro» e «vinham», vinculados ao termo muitos, indica que houve grande interesse em assistir ao ministério de ensino de JESUS, de modo que se formou um movimento popular em tomo de sua pessoa. Alguns intérpretes vêem aqui, por igual modo, um «movimento político», algo da ordem do que ocorrera no caso de João Batista. Não se pode duvidar que houve tal movimento, pois o povo esperava encontrar em JESUS um campeão da causa da independência, que os livrasse do domínio romano.

Contudo, isso não significava que JESUS fosse um ativista político radical, conforme alguns eruditos têm pensado. O mais provável é que a verdade da questão é que quando o povo, finalmente, descobriu que JESUS não cabia dentro da noção que tinham de um «salvador político», voltaram-se irados contra ele, disso resultando a crucificação. Seja como for, as grandes multidões que seguiam a JESUS, faziam-no principalmente por ser ele capaz de ajudá-las física e espiritualmente. Os que podem ajudar nesses campos são sempre procurados, até mesmo quando são muito menos poderosos que JESUS.

EM MEIO a toda essa atividade, JESUS buscava, para si mesmo e para seus discípulos, períodos de descanso.—Todos sabem que isso é necessário à vida e ao bem-estar, e se o próprio grande JESUS viu ser mister buscar esse descanso, muito mais nós. Podemos estar certos, porém, que esses períodos de descanso eram oportunidades em que ele se entregava à meditação, à oração e à renovação espiritual e não apenas a diversões e prazeres, o que, infelizmente, se dá no caso de homens menos espirituais. A maioria dos homens, em contraste com JESUS, ao buscarem períodos de relaxamento, usam os mesmos para atividades carnais e prazeres mundanos.

Outra lição que se pode tirar deste texto é que o <descanso» é «merecido» pelo trabalho árduo. Aquele que pouco ou nada faz dificilmente precisa de períodos de descanso. A vida ociosa é uma maldição, não sendo meritória e nem desejável para ninguém. Desenvolvemos a espiritualidade através do cumprimento apropriado de nossa missão; e essa missão necessariamente envolve muito trabalho.

O ENCONTRO com o próprio eu. Todo homem tem o direito e a necessidade de repousar ocasionalmente. Ninguém deve existir somente para fazer parte de uma grande máquina. O desenvolvimento espiritual de cada qual é questão individual. Certo homem de negócios, de nome Charles Lamb, queixou-se de nunca ser apenas «Charles Lamb», mas «Charles lamb & Cia.»

Todo homem precisa de um encontro consigo mesmo; ou melhor, com muitos desses encontros, a fim de fazer o inventário de sua vida e a fim de tomar novas determinações sobre como poderá servir melhor ao próximo e a si mesmo, de acordo com os padrões espirituais. William Blake, o famoso poeta inglês, era conhecido por sua força espiritual, obtida mediante sua capacidade de ter comunhão intima com DEUS.

O costumeiro barco surge em cena de novo, evidentemente muito usado por JESUS e seus discípulos, Lucas deixa de lado esse detalhe. Porém, diz (ver Luc. 9:10) que o lugar desértico para onde foram pertencia à área da cidade de Betsaida, num lugar não muito distante de Cafarnaum, afastado do mar, na direção norte. JESUS quis afastar-se do povo por motivo de descanso, mas também por causa da morte recente de João. Isso poderia ter despertado «sentimentos políticos» entre o povo, ameaçando transformar o movimento espiritual de JESUS em outro levante político apenas. JESUS nada queria ter com esses levantes.

«O ponto de partida provavelmente foi Cafarnaum; e como estava à beira-mar era o lugar mais provável para o encontro após a viagem. Marcos diz ‘a um lugar desértico’. Lucas diz que eles foram para Betsaida, a saber, a cidade do lado leste do lago. Mas quando conta a história da multiplicação de pães, também diz que o lugar era desértico (ver Luc. 9:10,12)». (Gould, in loc.).

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 1. pag. 710.

 

Mc 6.31 E ele lhes disse: Vinde, à parte, num lugar deserto. Encerrada a missão, JESUS renova o chamado imperioso ao discipulado (1.17) e para estar com ele (3.14), como ele valia antes do envio de 6.7. Para este estar-com-ele Marcos desenvolveu um sentido especial (cf. opr 1). Sempre de novo os discípulos, separados do povo, receberam revelações especiais sobre o “mistério do reinado de DEUS”, sobre a pessoa de JESUS (4.10,34). A mesma coisa se anuncia aqui. O campo Cristológico se abre. O lugar deserto, como lugar pouco habitado, serve de quadro para isto.

A partir daqui a sequência também ganha seu sentido decisivo: Vinde repousar um pouco. A convivência, como mostra o fim do versículo, também incluía refeições conjuntas. Comer com JESUS (1.31; 2.15), porém, era, muito distante de um banquete massificado, uma degustação da salvação (cf. 1.31). Com isto o “repousar” adquire um sentido pleno. Com certeza ele não objetiva simplesmente parar com alguma coisa, ficar sem movimento, também não afundar em si mesmo. Passagens como Mt 11.28; At 3.20; 7.49; 2Ts 1.7; Hb 3.7–4.13; Ap 14.13; Gn 2.2; Sl 95.11; Is 63.14; Jr 6.16; 31.2 retratam um descanso que demonstra a participação na salvação de DEUS. “Entrar no descanso” está em paralelo com “entrar no reino de DEUS”. Acima de tudo, o que mostra o caminho e “dá descanso” (Lutero: refrigera) é a revelação da vontade de DEUS em sua Palavra. Evidentemente este é o contexto em Mt 11.28; 1Co 16.18; Fm 7; Hb 3.7. Portanto, devemos entender o descanso em nosso texto de modo tão pouco destacado como a comida. O objetivo é a restauração da pessoa toda em corpo, alma e espírito, com JESUS, o mestre divino. É verdade: Descansem um pouco! O que gozamos ainda é o “pequeno” descanso, um prelúdio antes do grande concerto final. Este “pouco” de DEUS, todavia, sempre é algo grande para nós, ou seja, a ajuda decisiva.

A frase seguinte descreve a situação que motivou a ordem de JESUS: porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. O movimento era fruto das curas que JESUS efetuava, como mostra o v. 56. Assim como em 1.38, surgiram pressões que entravam em conflito com a vontade de DEUS. O Senhor, porém, retoma a iniciativa da ação.

32 Então, foram sós no barco para um lugar solitário. Portanto, eles embarcaram para, no isolamento, “descansar” e “comer”, ou seja, estamos diante de um trecho típico com os doze e a identidade de JESUS no centro, bem como a dos seus discípulos. O resultado de fato é este, apesar dos contratempos iniciais e das circunstâncias incomuns no fim. Uma multidão enorme é incluída desta vez no descanso (v. 39s) e na refeição (v. 42).

Adolf Pohl. Comentário Esperança Evangelho de Marcos. Editora Evangélica Esperança.

 

Trabalhar sem descanso; nunca tirar férias; realizar todas as tarefas difíceis relativas à atividade missionária ou ministerial, e não fazer nenhum retiro para relaxamento, reflexão e oração, simplesmente não funciona. Até mesmo JESUS, devido a sua natureza humana e a grande responsabilidade que pesava sobre os seus ombros, necessitava de períodos de tranquilidade (1.35). E, pelo fato de conhecer completamente todas as necessidades dos seus discípulos, ele os convidou a ir com ele para um lugar solitário, onde poderiam descansar.

O que revelou a urgência da necessidade do descanso foi o fato de uma multidão tumultuada e exigente, com as pessoas constantemente indo e vindo, haver tomado até mesmo a tarefa básica de se alimentarem, uma coisa impossível. Resultado: “Foram sós”, ou seja, JESUS e os Doze, sem ninguém mais, retiraram-se para um lugar tranquilo, na vizinhança de Betsaida Júlia. Veja Lucas 9.10 e C.N.T. sobre João, Vol. I, pp. 216, 217. Eles usaram um barco para deslocarem-se para o lado nordeste do mar. Era aquele barco o mesmo mencionado em 3.9; 4.1 e 5.2? Ou é esse um caso em que o artigo grego não deveria ser traduzido, de modo que a tradução mais exata seria “de barco”, em vez de “no barco”? A passagem paralela de Mateus 14.13 parece favorecer essa possibilidade. No entanto, qualquer uma das duas opções são boas alternativas, e traduções excelentes de ambas podem ser citadas.

HENDRIKSEN. William. Comentário do Novo Testamento. Marcos. Editora Cultura Cristã. pag. 317-318.

 

 

 

II - JESUS CRESCEU SOCIALMENTE

1. JESUS E A FAMÍLIA.

«Não compreenderam...» A declaração do vs. 50, de que não compreenderam o sentido das palavras da resposta de JESUS, demonstra além de qualquer dúvida que Lucas estava procurando ensinar algo de especial no vs. 49, as primeiras palavras registradas de JESUS, acerca de sua pessoa, de seu ministério, de suas relações sem-par com DEUS Pai etc., pois de outra forma essas palavras não teriam sido difíceis de entender, isto é, nada haveria de especial nelas para seus pais legais compreenderem.  A experiência humana ensina que todos os seres humanos, por mais abençoados que sejam, ocasionalmente vacilam e duvidam, e todos nós tendemos a não aprender dessas lições. Lembremo-nos, igualmente, que quando JESUS se fez homem e realizou muitos milagres notáveis e inegáveis, nem os seus próprios irmãos, vizinhos e amigos creram nele, na sua própria cidade adotiva de Nazaré. O que encontramos aqui, entretanto, é uma demonstração de quão longo e difícil é o processo do aprendizado espiritual. Esperamos muito mais da parte dos antigos do que nós mesmos produzimos ou somos. «Seja como for, é patente que o escritor do evangelho não tinha consciência de incoerência alguma entre as últimas e as primeiras narrativas sobre a infância de CRISTO» (Ellicott, in loc.). Não obstante, o texto, no vs. 51, indica que Maria não ficou totalmente sem compreensão, mas que continuava a entesourar todas essas ocorrências em seu coração, arquivando todos os acontecimentos que circundavam a vida de seu Filho e refletindo a respeito deles; e assim, sem dúvida, gradualmente foi obtendo um conhecimento mais profundo sobre o que significaria a vida dele, no tocante à sua identidade especial.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 39-40.

 

1. Ele era sujeito aos seus pais. Embora uma vez, para mostrar que era mais do que um simples homem, Ele tivesse se afastado dos seus pais, para tratar dos negócios do seu Pai celestial, Ele não fez disto um hábito, por muitos anos depois disto, mas “era-lhes sujeito”. JESUS obedecia às suas ordens e ia e vinha conforme eles lhe diziam, e, aparentemente, trabalhava com o seu pai no ofício de carpinteiro. Ele deu às crianças um exemplo para que sejam obedientes e respeitosas aos seus pais, no Senhor. Tendo “nascido de mulher”, Ele estava sob a lei do quinto mandamento, para ensinar à descendência de crentes que assim deveriam ser para que Ele os aprovasse, como uma descendência fiel. Embora os seus pais fossem pobres e humildes, embora o seu pai fosse apenas o seu suposto pai, ainda assim Ele era sujeito a eles; embora Ele estivesse fortalecido no espírito, e cheio de sabedoria, ou melhor, embora Ele fosse o Filho de DEUS, ainda assim era sujeito aos seus pais; como, então, responderão aqueles que, sendo tolos e fracos, ainda assim são desobedientes aos seus pais?

2. A sua mãe, embora não compreendesse perfeitamente as palavras do seu Filho, ainda assim as guardava no coração, esperando que no futuro elas lhe fossem explicadas, e então ela as compreenderia completamente, e saberia como fazer uso delas. Ainda que possamos negligenciar as palavras dos homens, por serem obscuras (Si non vis intelligi debes negligi - Se não for compreensível, não tem valor), não devemos pensar a mesma coisa a respeito das palavras de DEUS. Aquilo que, a princípio, é obscuro, para que não saibamos o que fazer pode, no futuro, ficar claro e fácil; portanto, nós devemos guardá-lo para o futuro. Veja João 2.22. Nós podemos, em outra ocasião, encontrar uso para aquilo que não nos parece ter utilidade agora. Um aluno memoriza aquelas regras gramaticais cujo uso ele não compreende no presente, porque lhe foi dito que no futuro elas lhe terão utilidade; a mesma coisa nós devemos fazer com as palavras de CRISTO.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 538.

 

Sua perfeita obediência. “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito”. Com estas palavras, informa-nos Lucas não ser a declaração no verso 49 um repúdio ao dever filial. Embora Filho de DEUS, JESUS não exigia isenção de responsabilidades, obrigações e fardos da vida. Ainda na agonia da cruz, preocupou-se com o futuro de sua mãe (Jo 19.26).

Myer Pearlman. Lucas, O Evangelho do Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 65.

 

2. JESUS E A CULTURA LOCAL.

CULTURA

Ha muitas definições da cultura, como:

1. Um empreendimento coletivo, segundo o qual os homens conseguem estabelecer um estilo de vida distinto, com base em valores comuns.

2. Aquele todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, princípios morais, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelos homens, como membros da sociedade,.. (B.B. Tylor).

3. A totalidade da invenção e da realização humana, incluindo todos os princípios, essenciais e sobre a natureza física e o comportamento humano, bem como todas as experiências pessoais e sociais que eles têm acumulado, intercambiado e transmitido, por meio de instrumentos e símbolos.

4. Todas as expressões criativas dos homens, em todos os campos do empreendimento humano.

5. Em sentido limitado, a expressão que os homens têm conseguido nas artes liberais.

6. Essa palavra vem do latim colere, cultivar. Portanto, a cultura é um cultivo, sem importar os meios empregados para tanto.

O vocábulo não entrou na linguagem senão já no século XVIII, embora o uso possa ser percebido ao longo da história, mas expresso de muitas formas diferentes.

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 1029-1030.

 

A educação judaica era primeiramente religiosa e, até a época do Novo Testamento, dava-se em casa. Era dever do pai instruir seu filho sobre as tradições religiosas (Ex 12.26,27; Dt 4.9; 6.7).

Era essencial que a criança aprendesse a ler as Escrituras. Felizmente, o alfabeto hebraico com suas vinte e duas letras era muito mais fácil do que as centenas de caracteres  cuneiformes e hieroglíficos dos vizinhos de Israel. Em Isaías 28.10, "mandamento e mais mandamento" é literalmente "s após s, e q após q", uma referência ao ensino do alfabeto. Em Isaías 10.19, lemos: "E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar". O homem jovem de Juízes 8.14 "escreveu" os nomes dos anciãos da cidade.

O ensino formal longe de casa não foi atestado até a era intertestamentária. Ben Sirach (aprox. 180 a. C.) fala de uma "casa de aprendizagem" (gr. oikos paideias, em heb. bethmidrash). Sob Jason (175-171 a. C), o sumo sacerdote helenizante, um ginásio foi estabelecido em Jerusalém (1 Mac 1.14; 2 Mac 4.9; Josefo, Ant. xii.5.1). No helenismo, o ginásio era a principal instituição educacional.

Simon ben Shetah (aprox. 75 a. C.) decretou uma lei que estabelecia que as crianças deveriam ir à escola. O desenvolvimento decisivo, entretanto, veio com a ordem de Josué ben Gamala, sumo sacerdote em 63-65 a. C, de que cada cidade deveria ter uma escola para crianças a partir de seis anos de idade.

De acordo com a declaração de Judah ben Tema (século II a. C) em Pirke Aboth 5.21, o programa de estudos a ser desempenhado era: (a) as Escrituras - aos cinco anos; (b) o Mishnah - tradições orais - aos dez anos; (c) a chegada da idade - aos treze anos; e (d) o Talmude - comentários sobre o Mishnah - aos quinze anos. Esperava-se que os rapazes se casassem aos dezoito anos. As meninas recebiam educação em casa, e frequentemente eram feitos casamentos arranjados quando tinham doze ou treze anos. Elas iam à sinagoga, e algumas conheciam bem as Escrituras (cf. alusões do Antigo Testamento no "Magnificai" de Maria, Lc 1.46-55).

A maioria dos pais não podia permitir que seus filhos tivessem mais do que o ensino primário. Alguns rabinos desprezavam aqueles que haviam estudado somente as Escrituras, tendo-os como ignorantes, 'am-ha'arets, "pessoas da terra" (cf. Jo 7.15; At 4.13). Aqueles que estudavam para se tornarem rabinos continuavam sua educação na academia de Jerusalém, e eram ordenados com aproximadamente vinte e dois anos de idade. As classes do primário reuniam-se nas sinagogas, tendo o hazzan, ou responsável pelos rolos, como professor. O professor tinha que ser um homem casado; nenhuma mulher tinha permissão para ensinar (cf. 1 Tm 2.12). As crianças de várias idades sentavam-se no chão diante do professor. A criança aprenderia a ler as Escrituras em voz alta, começando por Levítico. Em continuação, a criança prosseguia no conhecimento da maior parte das Escrituras, embora alguns livros do AT, como, por exemplo, Cantares de Salomão, não eram ensinados aos alunos imaturos.

A ênfase era colocada na memorização, e o método era a repetição. Dizia-se que um professor do Mishnah chegava a repetir uma lição 400 vezes! Os açoites eram usados nos casos de alunos recalcitrantes. O Mishnah não considerava o professor culpado se o aluno morresse em consequência de tais repreensões. A palavra hebraica para educação, musar, origina-se da raiz ysr, "castigar, disciplinar". O ensino dos meninos começava ao amanhecer e frequentemente continuava até o pôr-do-sol. Algumas pessoas têm questionado se eles tinham horário de almoço! O período de aulas era reduzido para quatro horas durante os meses quentes de julho e agosto. No dia que antecedia o sábado havia apenas meio período de aulas, e as aulas eram suspensas por ocasião das festividades religiosas. A academia de Jerusalém para futuros rabinos era famosa por ter professores como Hilel e Samai (século I a. C). Aqui Paulo estudou aos pés do ilustre neto de Hilel, Gamaliel (At 22.3). Gamaliel era um dos poucos rabinos que permitia que os alunos aprendessem o grego. Os rabinos, como regra geral, não recebiam qualquer pagamento por ensinarem, mas se sustentavam trabalhando como moleiros, sapateiros, alfaiates, oleiros etc. (cf. At 18.3). De fato, cada pai tinha o dever de ensinar um ofício a seu filho.

PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 598-599.

 

A Sinagoga. Os eruditos supõem que, como uma instituição formal, a sinagoga desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. A palavra «sinagoga» encontra-se em Sal. 74:8, mas ali significa apenas «assembleia», não havendo qualquer alusão à instituição que recebeu esse nome. A palavra aparece por cinquenta e seis vezes no Novo Testamento. Antes do exílio babilônico, o templo era o centro de todas as atividades religiosas. Quando o templo foi destruído, então as sinagogas tornaram-se células dessa atividade, bem como de aprendizado. Ê possível, contudo, que as sinagogas tenham surgido antes mesmo do exílio babilônico, e que este apenas consolidou a importância delas. Seja como for, a sinagoga tornou-se um centro de todas as atividades religiosas, sociais e de instrução. Na sinagoga não havia altar e nem sacrifícios. O estudo e a leitura ida Tora, bem como a oração, tornaram-se as atividades centrais ali. A sinagoga era o centro do governo de Israel. Ela provia uma espécie de sistema de educação de adultos em massa, onde a Tora era estudada sistematicamente, semana após semana. Todos quantos frequentavam a sinagoga tornavam-se estudantes da lei. Quando o povo judeu não mais era capaz de entender o hebraico, as explicações eram feitas em aramaico.

O Desenvolvimento de Escolas. A primeira escola de um judeu era o seu lar. Os mestres eram os pais e os alunos eram os filhos. O lar nunca perdeu a sua importância como o lugar primário de aprendizado. Então surgiram as escolas de profetas, que dirigiram o primeiro ensino sistemático e constante fora dos lares. Eles encontravam em Moisés a sua grande inspiração (Deu. 34:10; 18:15 ss). Os profetas tomaram-se os mestres e instrutores de Israel de uma classe de homens eruditos, que se tornaram líderes da nação. Pela época da monarquia, havia grupos ou companhias de profetas, de tal modo que eles formaram uma classe distinta dentro da nação (I Sam. 10:5,10; 19:20). Os «filhos dos profetas» eram os discípulos das escolas que haviam sido formadas. Ver I Reis 19:16; II Reis 2:3 ss. Então surgiram as sinagogas; que representaram um passo vital no desenvolvimento das escolas, conforme nós as conhecemos. Entretanto, nenhuma escola era separada da sinagoga e nenhum sistema escolar formal formou-se em Israel, senão já dentro do período helenista e isso por motivo de competição com as escolas gregas. A literatura rabínica informa-nos que um sistema escolar compulsório foi criado pelos fariseus, no século I a. C. Sabemos que Simão ben Shetach (75 a. C.) ensinava às pessoas de uma maneira sistemática e regular; mas o texto que ele usava era a Tora. Em Israel não havia educação liberal. As escolas elementares, para as crianças, não parecem ter surgido antes do século I d. C. Joseph ben Gamala (cerca de 65 d. C.) tentou fazer a educação elementar tomar-se compulsória e universal, com escolas onde as crianças entravam com seis ou sete anos de idade. As escolas elementares eram chamadas Casa do Livro. O currículo continuava sendo, essencialmente, orientado segundo a Bíblia. Toda e qualquer referência às ciências, em quaisquer de suas formas, era feita de modo inteiramente incidental. Foram desenvolvidas escolas secundárias para os alunos mais promissores. A religião continuava sendo o centro de todas as atividades educacionais. Além da Bíblia e da Mishnah, foi instituído o debate teológico. As escolas que funcionavam desse modo eram chamadas Casas de Estudo. Finalmente, foram formadas academias autênticas, que eram reputadas a lugares sagrados, e não apenas lugares de aprendizagem. O Talmude resultou das atividades dessas escolas e grandes líderes se salientaram então, como Hilel, Shamai e Gamaliel. Paulo educou-se na escola de Gamaliel.

Isso significa que, em Israel, havia três instituições de ensino diferentes: a sinagoga, as escolas elementares e as academias, ou casas de estudos. As academias funcionavam separadas das sinagogas, em seus próprios edifícios, ou talvez na residência do mestre principal.

O Lar. O lar era a unidade básica da sociedade, bem como a primeira escola que um menino judeu conhecia. O Antigo Testamento mostra o grande valor dado às crianças e grande responsabilidade pesava sobre os ombros dos pais, porquanto os filhos eram tidos como dons de DEUS (Jó 5:25; Sal. 127:3; 128:3,4. Ver também Gên. 18,19 e Deu. 11:19 quanto à importância da instrução doméstica). As crianças eram treinadas em seus deveres, religiosos ou outros (I Sam. 16:11; II Reis 4:18). O treinamento artístico fazia parte da instrução recebida (Juí. 21:21; Lam. 5:14). Às meninas eram ensinadas prendas domésticas, por suas mães (Êxo. 35:25; II Sam. 13:8). Os meninos aprendiam negócios e ofícios. As casas numerosas, como aquelas de pessoas ricas, estavam sujeitas a uma instrução global (Gên. 18:19). O elemento religioso sempre ocupava o primeiro plano (Deu. 6:4-9; Sal. 78:3-6; Pro. 4:3). Algumas poucas mulheres, segundo todas as aparências, eram bem-educadas e chegaram a tomar-se líderes (Juí. 4:4 ss, II Reis 22:14-20).

CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 270-271.

 

III - JESUS CRESCEU PSICOLOGICAMENTE

1. A DIMENSÃO PSICOLÓGICA DE JESUS.

Por fim JESUS também possuía as dimensões psíquica e espiritual. David Nichols sublinha que foi JESUS mesmo quem reconheceu sua dimensão psicológica quando empregou a palavra grega psichê (alma) para descrever o que ocorria no seu interior quando agonizava no Getsêmani. JESUS, portanto, teve consciência de suas emoções quando externou em diferentes momentos de sua vida sentimentos de alegria e tristeza. “Então, chegou JESUS com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26.36-38).

Por outro lado, observa Nichols, JESUS também tinha consciência de sua dimensão espiritual. Lucas nos informa que JESUS mesmo usou o termo grego pneuma, traduzido em português como espírito, quando expirou na cruz do calvário (Lc 23.46). Nichols destaca que no contexto do evangelho de Lucas, a palavra “espírito” (pneuma) sem sombra de dúvidas indica a dimensão da existência humana que continuará na eternidade depois da morte. Esse é um fato relevante porque demonstra que foi como um ser humano, de carne e osso, que JESUS morreu.

José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de JESUS, o Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 43.

 

«...infância...» O termo grego é «brephos», palavra usada para indicar «embrião humano» ou «feto». (Ver Plutarco Mor. 1052; Dióscuro 5,74; Josefo, Antiq. 20,18). Mas também era usado com o significado de «bebê», «infante». (Ver I Macabeus 1:61; II Macabeus 6:10 e Josefo, Guerras dos Judeus 6,205). Esse vocábulo indica que desde a idade mais infantil possível, quando uma criança começa a falar, Timóteo já vinha recebendo treinamento religioso específico. Esses mui dificilmente se afastam da fé, embora possa haver modificações posteriores, ao passo que a experiência humana nos mostra que aqueles que se converteram mais tarde na vida se afastam mais facilmente da fé, em favor de alguma outra coisa. Os costumes judaicos comuns obrigavam os pais a darem início ao treinamento religioso sério de seus filhos ao chegarem ao seu quinto ano de vida. Filo, em «Led ad Caium», pág. 562, cap. 16; Josefo, em «Apion» I. 12; o terceiro capítulo de Susana e IV Macabeus 18:9 confirmam isso.

«...sagradas letras...» No original grego temos «...escritos santos...» ou «...Sagradas Escrituras...», uma alusão ao A .T ., pois, naquele tempo, não havia ainda o «cânon» do N. T., e nem mesmo todos os livros do N. T. tinham sido escritos. Sendo normalmente uma alusão às Escrituras do A. T., essa expressão algumas vezes se reduz a «as Escrituras», conforme se vê em Mat. 21:42; 22:29; Luc. 24:27; João 5:39 e I Cor. 15:3.

Algumas vezes tal palavra é usada para indicar alguma passagem particular das Escrituras, um trecho selecionado. Algumas vezes essa palavra aparece no singular, e de outras vezes aparece no plural. (Ver a forma plural em I Ped. 2:6 e em II Ped. 1:20 e A s referências dadas acima são exemplos de seu uso no plural. O trecho de Rom. 1:2 diz «Santas Escrituras» («graphais agiais»), ao passo que aqui temos «Sagradas Escrituras», expressão que aparece exclusivamente aqui, em todo o N. T. Essa expressão se encontra em Josefo, Proem. to Ant. 3; Apion I e em Filo, Vit. Mos. 3:39, etc. Os livros do A. T. são focalizados nessa expressão (porquanto havia vários «cânones» do A. T. nos dias de Paulo), segundo se vê nas notas expositivas sobre o versículo seguinte, acerca das «Escrituras». Essas «Sagradas Escrituras», pois, são contrastadas com as fontes «estranhas» utilizadas pelos gnósticos, como seus mitos, suas imaginações, suas religiões misteriosas e seus livros de mágica e encantamento. (Ver Atos 19:19).

«...tornar-te sábio...» Temos aqui menção à sabedoria espiritual. As promessas messiânicas, bem como as interpretações que lhes dão a igreja cristã, mostram claramente como é que DEUS outorga aos homens a salvação, e como ela pode e deve ser recebida. Aqueles que são «sábios» perceberão o significado de tudo isso, tirando benefícios espirituais dessa sabedoria celestial. A aceitação da mensagem bíblica, em que o indivíduo se firma fortemente sobre ela, permitindo assim que a sua vida seja transformada, produzirá o conhecimento teórico, doutrinário, prático e místico, bem como a experiência espiritual, o que leva um ser humano à vida eterna. (Comparar com João 5:39, quanto ao fato que as autoridades judaicas criam que, nas «Escrituras», um homem recebe a vida eterna; e esses são aqueles que falam acerca de CRISTO, de tal modo que ele é o meio dessa vida.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 394.

 

«Crescia o menino...». Temos aqui uma espécie de sumário da vida inicial de JESUS, tal como Lucas já provera um sumário semelhante acerca da vida de João Batista, em Luc. 1:80. João Batista internou-se no deserto, vivendo como asceta, certamente como os essênios também costumavam fazer. Mas JESUS viveu como menino comum, no seio de sua família. João «crescia» no espírito. Mas JESUS era cheio de sabedoria e desfrutava do favor tanto de DEUS como dos homens. O texto subentende o crescimento e o desenvolvimento espiritual de JESUS, e isso não nos deve surpreender, porquanto era homem autêntico. Desenvolvia-se tal como devia. Aprendeu a falar e a escrever. Falava-se o hebraico nas escolas e o aramaico nas conversas diárias. Também aprendeu a comunicar-se com DEUS, e precisamos aprender a fazer outro tanto, segundo o modelo por ele deixado. JESUS estava sendo «aperfeiçoado», como também lemos no trecho de Heb. 2:10. Passou pelas mesmas experiências pelas quais devemos passar, e precisou aprender por meio dos seus sofrimentos. Contudo, sempre se mostrou obediente, e desenvolveu-se como todo homem deve desenvolver-se. Tal é o ensino da encarnação e da humanidade de CRISTO. A igreja tende a esquecer-se de que JESUS também foi homem, e com demasiada frequência subestima a importância da vida terrena de JESUS. Agiu do modo que fez porque desenvolveu as capacidades espirituais para tanto, e esse desenvolvimento está disponível a todos os homens.  JESUS compartilhou de nossa natureza e de nossa existência, a fim de que pudéssemos compartilhar de sua natureza e de sua vida celestiais.

«...enchendo-se de sabedoria,..». O particípio, no grego, subentende um processo contínuo de ser cheio, e por isso transmite o mesmo pensamento expresso no vs. 52 sobre o aumento de sua sabedoria. «A alma de JESUS era humana, isto é, sujeita às condições e limitações do conhecimento humano, e teve de aprender como devem fazê-lo todas as almas humanas. JESUS era também verdadeiro homem, segundo este texto mostra.

«...e crescia JESUS em sabedoria, estatura e graça, diante de DEUS e dos homens... » Este versículo é uma repetição virtual de Luc. 2:40. Todos os comentários feitos ali se aplicam aqui também, especialmente as considerações que condenam o docetismo, a heresia que fazia da humanidade de JESUS o ato de um mero fantasma, e não a de um homem autêntico, que precisasse aprender, desenvolver-se e amadurecer, como todos os homens devem (ver Heb. 2:10; 5:9). Infelizmente, apesar da humanidade de CRISTO ser declarada na igreja moderna, contudo, tão pouco do que JESUS fez ou foi é reputado como resultante de sua humanidade desenvolvida que, na realidade, o que encontramos é apenas outra modalidade de docetismo, com o resultado de que o sentido da vida terrena de JESUS é inteiramente eliminado do pensamento e do ensino cristão. Ver Fil. 2:7, sobre a natureza da Humana de CRISTO.

Contamos apenas com essas palavras para descrever cerca de dezoito anos da existência terrena de JESUS, anos passados em Nazaré como carpinteiro, provavelmente como o único carpinteiro da cidade. É bem provável que José tivesse falecido durante esse período, e o sustento da família passou para os ombros de JESUS, por ser o filho primogênito. JESUS desenvolveu a sua vida espiritual como homem, obtendo assim poderes admiráveis, que ele posteriormente usou para benefício de seus semelhantes humanos, Justino Mártir (150 d.C.) diz-nos que em seu tempo, diversos objetos de madeira, que eram reputados feitos pelas mãos de JESUS, eram intensamente procurados.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 36;40.

 

E o menino crescia... (v.40): Sobre o desenvolvimento que o Senhor quer ver nos Seus filhos, vede 2 Pe 3.18; 1 Pe 2.1; 2 Pe 1.5-8; Hb 5.11-6.3.

JESUS, apesar de ser o Filho de DEUS e Senhor de tudo, era tão humano como qualquer outro menino. Não convém pensar que era um menino anormal, com mentalidade de adulto, desenvolvido, nem que quando “se esvaziou, tomando a forma de servo”, deixou de ser divino. Era sempre Aquele que estava com o Pai antes que houvesse mundo. Quando, porém, se encarnou, foi feito “em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado.” Era um menino inteiramente normal e o nosso exemplo para criar filhos. Ele crescia física, intelectual e espiritualmente:

1) Fisicamente. “Crescia” (v.40) “em estatura” (v.52). O Moço não era nazareno melancólico, pálido e doentio. O labor na oficina de carpinteiro e a obediência às leis de DEUS contribuíram para o desenvolvimento do físico. O servo de DEUS carece de corpo sadio e robusto.

2) Intelectualmente, “Cheio de sabedoria” (v.40), “crescia JESUS em sabedoria” (v.52). Enquanto se desenvolvia no físico, crescia intelectualmente; não se tornou gigante em mentalidade de criança.

3) Espiritualmente. “A graça de DEUS estava sobre Ele.” O menino JESUS tinha, também, de crescer, como homem, no conhecimento do DEUS invisível e guardar o contato com Ele por oração e leitura da Sua Palavra. O Seu crescimento era simétrico; enquanto crescia em corpo, crescia igualmente em mente, mas não foi de forma alguma a custo do Seu desenvolvimento espiritual.

Orlando S. Boyer. Espada Cortante 2. Editora CPAD. pag. 47.

 

Como Ele a passou, v. 40. Em todas as coisas, lhe era conveniente ser semelhante aos seus irmãos, e por isto Ele passou a infância como as outras crianças, embora sem pecado; ou melhor, com indicações manifestas de uma divina natureza em si. Como as outras crianças, Ele cresceu em estatura física, e aperfeiçoou a compreensão da sua alma humana, para que o seu corpo natural pudesse ser um modelo do seu corpo espiritual que, embora animado por um ESPÍRITO perfeito, ainda assim faz o aumento de si mesmo, até chegar a “varão perfeito”, Efésios 4.13,16. Mas:

(1) Enquanto as outras crianças são frágeis em entendimento e determinação, Ele se fortalecia em espírito. Pelo ESPÍRITO de DEUS, a sua alma humana foi dotada de um vigor extraordinário, e todas as suas faculdades realizavam as suas funções de uma maneira extraordinária. Ele raciocinava com veemência, e o seu juízo era objetivo e penetrante.

(2) Enquanto as outras crianças têm tolices nos seus corações, que se manifestam em tudo o que dizem ou fazem, Ele estava cheio de sabedoria, não devido a qualquer vantagem de instrução ou educação, mas pela obra do ESPÍRITO SANTO; tudo o que Ele fazia e dizia era sabiamente feito e sabiamente dito, para a sua idade.

(3) Enquanto as outras crianças mostravam que a corrupção da natureza estava nelas, e o joio do pecado crescia juntamente com o trigo da razão, Ele deixava transparecer que nada além da graça de DEUS estava nele (o trigo crescia sem joio) e que, enquanto as outras crianças eram, por natureza, filhos da ira, Ele era enormemente amado, e cheio da graça de DEUS; pois DEUS o amava, e o apreciava, e tinha um carinho especial por Ele.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 535.

 

2. JESUS E AS EMOÇÕES.

Lc 20.24-26 - 24 Mostrai-me um denário. De quem é a imagem e a inscrição que ele tem? Responderam: De César. 25 Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS. 26 E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e admirados da sua resposta, calaram-se.

A confusão em que se viram colocados, v. 26.

1. A armadilha se quebrou; eles “não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo”. Eles não conseguiram agarrar-se a nada que pudesse inflamar nem o governador nem o povo contra Ele.

2. CRISTO é honrado - até mesmo a ira do homem foi feita para honrá-lo. Eles se maravilharam com a sua resposta, pois foi muito discreta e irrepreensível, e tal evidência daquela sabedoria e sinceridade faziam brilhar o rosto.

3. Suas bocas se fecharam: “Maravilhados com sua resposta, calaram-se”. Eles não conseguiram nada para objetar, e não lhe perguntaram mais nada, para que Ele não os envergonhasse e não os expusesse.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 698.

 

Lucas dá uma descrição mais completa do efeito sobre os questionadores do que os demais Sinotistas. Revelaram-se incapazes de apanhá-lo. A pergunta deles parecia certeira para produzir o efeito desejado, mas revelara-se um rojão molhado. Ficaram, portanto, admirados, e foram reduzidos ao silêncio.

Leon L. Morris. Lucas. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 271.

 

As palavras do Senhor evidenciam o equilíbrio correto entre o dever e a obrigação perante as autoridades e perante DEUS. A segunda parte da frase constitui uma fundamentação da primeira, contendo ao mesmo tempo uma restrição, o limite correto da obediência.

Os ardilosos interrogadores que pretendiam armar uma cilada para o Senhor foram cabalmente dispersos por meio dessa resposta sucinta, porém sábia. Todos os sinóticos relatam a admiração dos interrogadores que se patenteou em seguida.

Fritz Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Lucas. Editora Evangélica Esperança.

 

IV - JESUS CRESCEU ESPIRITUALMENTE

1. CRESCENDO NA GRAÇA E FORTALECENDO O ESPÍRITO.

JESUS assumiu estes condicionamentos lá onde pesam mais, isto é, no meio dos pobres (2 Co 8.9; Mt 13.55; Fp 2.6,7; Hb 4.15; 5.8). Ele se formou “crescendo em sabedoria, tamanho e graça, diante de DEUS e dos homens” (Lc 2.52). Estes três aspectos do crescimento em sabedoria, tamanho e graça se misturam entre si. Crescer em sabedoria é assimilar os conhecimentos da experiência humana diária, acumulada ao longo dos séculos nas tradições e costumes do povo. Isso se aprende convivendo na comunidade natural do povoado. Crescer em tamanho é nascer pequeno, crescer aos poucos e tornar-se adulto. É o processo de todo ser humano, com suas alegrias e tristezas, amores e raivas, descobertas e frustrações. Isto se aprende convivendo na família com os pais, os avós, os irmãos e as irmãs, com os tios e tias, sobrinhos e sobrinhas. Crescer em graça é descobrir a presença de DEUS na vida, a sua ação em tudo que acontece, o seu chamado ao longo dos anos da vida, a vocação, a semente de DEUS na raiz do próprio ser. Isto se aprende na comunidade de fé, nas celebrações, na família, no silêncio, na contemplação, na oração, na luta de cada dia, nas contradições da vida e, em tantas outras oportunidades”.

José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de JESUS, o Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 39.

 

Ele cresceu em sabedoria. A mãe, a natureza, a Escritura Sagrada, a vida e a oração representaram os ricos recursos que haviam sido proporcionados ao menino JESUS para amadurecer em direção de um saber claro e saudável.

Há algo admiravelmente grandioso em uma vida conduzida com sabedoria, na qual tudo é aquilatado e praticado à luz da eternidade, onde se aprende a incluir a totalidade da vida terrena - com suas preocupações, sofrimentos e alegrias, suas necessidades e demandas diárias, seus constrangimentos e tentações - de forma cada vez mais completa no grande acorde básico do “Uma coisa só importa”, perguntando em todas as situações: Como o Senhor no céu pensa a esse respeito, e como você pensará a respeito disso um dia, quando a terra estiver a seus pés e você se encontrar na luz da eternidade? Isso é sabedoria. Posicionar-se dessa maneira aqui na terra a partir do mirante da eternidade - isso é sabedoria. Adquirir nela cada vez mais treino, experiência e agilidade - isso significa “crescer em sabedoria”.

Até onde posso ir em cada situação? Até que ponto devo falar ou silenciar no convívio com outros? Quando devemos dizer ao próximo que pecou contra nós, em particular? Quando e por quanto tempo temos de suportá-lo calados? E onde precisamos ceder, onde insistir em nossos direitos? Até que ponto devemos consolar ou primeiramente exortar um sofredor? Quanto descanso podemos requerer para nós? Quando e de que maneira temos de ajudar o empregado que falta ao trabalho? Até que ponto podemos ser “tudo para todos”? Como devemos posicionar-nos diante dos partidos na igreja e no Estado? Essas perguntas não são respondidas abrindo a Bíblia e selecionando mecanicamente um versículo qualquer, mas relacionando corretamente o conhecimento de DEUS e do mundo obtido pela palavra de DEUS, e quando levamos em consideração, mediante sábia apreciação, a situação e as pessoas envolvidas naquela ocasião.

Ele cresceu em graça diante de DEUS e das pessoas. Aqui temos de pensar em um crescimento da graça da aprovação divina e da benignidade paterna sobre esse menino JESUS. Desde o começo ele foi objeto da graça, porém quanto mais ele crescia e o poder de DEUS se disseminava nele, quanto mais ele superava todas as tentações com fé e sabedoria, aprendendo a obediência, tanto mais também se avolumava a graça de DEUS sobre ele. Novamente deparamo-nos aqui com uma parte de sua humilhação, que é inegavelmente a maior e mais misteriosa. Ele despojou-se até mesmo de seu relacionamento original com o Pai. O Criador se rebaixou até sua criatura, que cresce e amadurece interiormente por meio da obediência.

No entanto, JESUS também cresceu em graça diante das pessoas. Afinal, de agora em diante o rapaz de doze anos mantinha cada vez mais contato com as pessoas. Em breve, pois, sua natureza amável, obediente, solícita, afetuosa e correta conquistou os corações das pessoas, de sorte que o tratavam com amizade e favor. Apesar de sua profunda condição pecaminosa, o mundo sempre respeita secretamente a grandeza de uma mentalidade inatacável, das obras e virtudes da bem-aventurança. Foi isso que também aconteceu com o Senhor. É uma maravilhosa dádiva de DEUS quando alguém encontra graça também diante dos seres humanos. Essa amabilidade repleta e santificada da mente de CRISTO, em atitude e caráter, que atrai e conquista involuntariamente as pessoas, é algo sumamente belo.

Fritz Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Lucas. Editora Evangélica Esperança.

 

2. JESUS E SUA MAIORIDADE.

Capacitado pelo ESPÍRITO

Desde o primeiro capítulo deste livro chamo a atenção para a teologia carismática de Lucas. JESUS foi capacitado pelo ESPÍRITO SANTO para realizar as obras de DEUS. Talvez em nenhum outro ponto ela é mais clara quanto no contexto da kenosis de nosso Senhor. JESUS como homem, vivendo as limitações que a encarnação lhe proporcionou, dependeu durante todo o seu ministério da ação do ESPÍRITO SANTO. Esse é um fato observado por todos os manuais de teologia sistemática.

Heber Campos, por exemplo, destaca que o Filho, em si mesmo, não precisava de suporte ou da ajuda do ESPÍRITO SANTO, mas quando o Verbo se fez carne, assumindo a nossa humanidade, ele se colocou na condição de Servo necessitando do socorro do ESPÍRITO SANTO para exercer o seu ministério. Por essa razão, citando a passagem de Isaías 61, JESUS diz de si mesmo: “O ESPÍRITO do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). JESUS precisou, por causa de sua humanidade, do suporte do ESPÍRITO SANTO para realizar o seu ministério. DEUS não quebra as suas leis nem mesmo com o seu Filho. Ao encarnar, Ele se tornou como um de nós, carente da ação do Alto para poder realizar sua missão entre os homens.

José Gonçalves. Lucas, O Evangelho de JESUS, o Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 43-44.

 

Os sábios atônitos. Nesse período, o Templo exercia profundo fascínio sobre o menino JESUS, porque chegara a um momento crítico de sua vida: a consciência de sua natureza e missão divinas afetava-o poderosamente. O escritor foi inspirado a incluir este incidente para deixar claro aos leitores que, aos doze anos de idade, JESUS estava ciente de sua condição de Filho de DEUS e de que tinha uma missão a cumprir. Nada mais natural, portanto, fosse Ele encontrado na casa do seu Pai, “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os”. Diz-se que havia uma sinagoga (casa de reuniões) dentro do Templo, onde os grandes ensinadores de Israel ministravam nos sábados e feriados religiosos. No decurso das preleções, os rabinos faziam perguntas aos ouvintes, que, por sua vez, tinham licença para interrogar o mestre. “E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas”. E, se o debate era acerca do Messias e sua obra - o que é bem provável -, podemos entender a estupefação dos mestres ante as perguntas e respostas do menino. Sabendo ser o Messias, JESUS debatia o assunto com clareza, unção e autoridade.

Myer Pearlman. Lucas, O Evangelho do Homem Perfeito. Editora CPAD. pag. 64-65.

 

No batismo de JESUS vemos a presença da trindade e a capacitação do ESPÍRITO SANTO para que JESUS iniciasse seu ministério.

Até os trinta anos, JESUS permaneceu na cidade de Nazaré e trabalhou como carpinteiro, para só após ajudar sua família, exercer seu ministério de treinamento de seus discípulos e pregação do evangelho no poder e unção do ESPÍRITO SANTO.

ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Pr. Luiz Henrique.

 

Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde (MUITO IMPORTANTE - ESTUDE ESTA LIÇÃO)

2º Trimestre de 2017 - Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e Provado Como Ouro

Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN)

Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454

http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/06/figuras-da-licao-11-maria-mae-de-jesus.html   FIGURAS ILUSTRATIVAS PARA A LIÇÃO

 

 

 

TEXTO ÁUREO
"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela." (Lc 1.38)

 

 


VERDADE PRÁTICA
Maria, mãe de JESUS, nos deixou um exemplo elevado de humildade e submissão à vontade de DEUS.
 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 1.46 Nazaré, cidade sem importância
Terça - 1 Co 1.27-29 DEUS usa as coisas sem importância
Quarta - Tg 4.6 DEUS "dá graça aos humildes"
Quinta - Sl 147.6 DEUS "eleva os humildes"
Sexta - Lc 1.45 Maria, a serva bem-aventurada
Sábado - Lc 1.28 Maria, a serva agraciada


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 1.46-49
46 - Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 - e o meu espírito se alegra em DEUS, meu Salvador,  48 - porque atentou na humildade de sua serva; pois eis que, desde agora, todas as gerações me chamarão bem-aventurada. 49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e SANTO é o seu nome. 

 

Lc 1:26-56 (Comentário Bíblico Moody)

A Anunciação à Maria. 1:26-56.

27. A uma virgem desposada com certo homem . . . cujo nome era José. A lei judaica considerava o compromisso do noivado tão válido quanto o casamento. O noivado era completado depois de negociações realizadas pelo representante do noivo e depois de pago o dote ao pai da moça. Depois de assumido o noivado, o noivo podia reclamar a noiva a qualquer momento. O aspecto legal do casamento estava incluído no compromisso de casamento; o casamento propriamente dito era apenas um reconhecimento do compromisso que já fora estabelecido. José tinha todo o direito de viajar com Maria a Belém. Da casa de Davi. Pelos direitos de adoção, considerado como filho de José, JESUS podia reclamar a herança real da casa de Davi.

28. Favorecida. A palavra pode ser traduzida para cheia de graça, mas refere-se a quem é o recipiente da graça e não a fonte dela.

29. Que significaria esta saudação. Ser escolhida dentre todas as outras mulheres para receber uma bênção era perturbador. Maria não entendeu por que ela fora escolhida para esta honra.

31. A quem chamarás pelo nome de JESUS. JESUS é a forma grega para o Josué hebreu, que significa Jeová é salvação. Compare a narrativa de Mateus da anunciação feita a José (Mt. 1:21).

32. O trono de Davi, seu pai. Os descendentes de Davi reinaram sobre Judá desde o Reino Unido até o Exílio numa dinastia ininterrupta. O anjo predisse que JESUS completaria essa sucessão.

33. Reinará para sempre sobre a casa de Jacó. Esse reino será tanto temporal quanto espiritual.

34. Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? A pergunta de Maria confirma a declaração de sua virgindade no versículo 27. José ainda não a tomara por mulher.

35. Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO. Em contraste com as lendas pagãs da antiguidade relacionadas com reputada descendência de deuses e homens, não houve nenhuma intervenção física. O ESPÍRITO SANTO, por meio de um ato criador no corpo de Maria, providenciou os meios físicos para a Encarnação.

36. Isabel, tua parenta. Se Maria e Isabel eram primas em primeiro grau, JESUS e João Batista eram em segundo grau.

38. Aqui está a serva do Senhor. A pronta aceitação de Maria demonstrou seu caráter devoto e obediente. Ela estava pronta para se arriscar a cair em desgraça e divórcio para cumprir a ordem de DEUS.

43. A mãe do meu Senhor. A saudação de Isabel mostra que ela estava pronta a reconhecer o Filho de Maria como o seu Senhor.

46. A minha alma engrandece ao Senhor. Os versículos de 46 a 56 são chamados O Magnificat, que tem origem na primeira palavra da tradução latina. Compare à oração de Ana (I Sm. 2:1-10).

47. DEUS, meu Salvador. Maria não era sem pecado; ela reconhecia a sua necessidade de um Salvador.

48. Serva (gr. doulê). Literalmente, uma escrava.

49. Porque . . . me fez grandes coisas. Melhor: fez grandes coisas em meu favor.

 

OBJETIVO GERAL
Apresentar Maria, mãe de JESUS, como exemplo de humildade e submissão à vontade de DEUS.
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar o perfil de Maria, mãe de JESUS;

Explicar a elevada missão de Maria;

Apontar o papel de Maria no plano da salvação.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do caráter humilde e submisso de Maria, mãe de JESUS. Maria foi a escolhida, dentre tantas mulheres que aguardavam a promessa divina, para gerar, pelo ESPÍRITO SANTO, o Filho de DEUS. Maria ainda era uma menina quando foi chamada para tão nobre missão, porém ela se colocou submissa à vontade divina, mostrando o quanto confiava e amava ao Senhor. Ela não pensou o que poderia acontecer com sua reputação, mas se entregou totalmente aos planos do Pai. Maria não somente deu à luz o Salvador, como mãe esteve presente em todas as fases da vida do Filho.

 

PONTO CENTRAL - Maria, a mãe de JESUS, é um exemplo de caráter humilde e submisso.
 

Resumo da Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde
I - MARIA, A MÃE DE JESUS
1. Quem era Maria.

2. Suas qualidades e seu caráter.

a) Ela era virgem.

b) Ela era agraciada.

c) Tinha a presença do Senhor.

d) Ela era bendita entre as mulheres.

II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA

1. DEUS a escolheu para ser a mãe do Salvador.

2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.

3. Maria, mulher e mãe.

III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO

1. Maria deu à luz "a semente da mulher."

2. Maria não é redentora.

3. Maria não é mediadora.

a) Assunção de Maria.

b) Intercessão de Maria.

c) Suprema autoridade de Maria!

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - Maria, dentre tantas mulheres em Israel, foi a escolhida para gerar o Filho de DEUS.

SÍNTESE DO TÓPICO II - Embora ainda fosse uma menina, Maria recebeu da parte de DEUS uma elevada missão

SÍNTESE DO TÓPICO III - O papel de Maria no plano da salvação era de extrema grandeza.

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top 1
Maria
"A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria, de Nazaré, teve o privilégio único de ser mãe do Filho de DEUS. Maria foi o único ser humano presente no nascimento de JESUS que também testemunhou sua morte. Ela o viu chegar, como seu bebê, e o viu morrer, como seu Salvador.
Maria achou que a visita inesperada de Gabriel foi desconcertante e assustadora, a princípio, mas o que ela ouviu a seguir foi a notícia mais espantosa: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido de DEUS. Maria não duvidou da mensagem, mas perguntou como seria possível a gravidez. Gabriel lhe disse que o bebê seria Filho de DEUS. A resposta de Maria foi perfeita: 'Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra' (Lc 1.38). Mais adiante, seu cântico de alegria nos mostra como ela conhecia bem a DEUS, pois seus pensamentos se encheram de palavras do Antigo Testamento.
 (Bíblica Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1283)
 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top 2
"Maria tem dificuldade em entender o que o anjo lhe contou. Sendo virgem, ela não tem ideia de como ela pode ter um filho. Seu casamento não fora consumado fisicamente. Gabriel diz que o nascimento de JESUS será provocado pela vinda do ESPÍRITO SANTO sobre ela e pela sombra do poder de DEUS. Lucas tipicamente vincula o ESPÍRITO SANTO com o poder de DEUS. O verbo 'descer' (eperchomai, em Lucas 1.35) também é usado para se referir à promessa do ESPÍRITO que vem sobre os discípulos no Dia de Pentecostes (At 1.8). A sombra (episkiazo) diz respeito à presença de DEUS (cf. Êx 40.35) e nos faz lembrar da nuvem que deu sombra como sinal da presença divina na transfiguração (Lc 9.34). A presença poderosa de DEUS repousará sobre Maria, de modo que a criança que ela gerar será o Filho de DEUS. Concebido pelo ESPÍRITO SANTO, Ele será santo como alguém especialmente ungido pelo ESPÍRITO (Lc 4.1). A linguagem de Lucas é claramente trinitária: o Altíssimo, o Filho de DEUS e o ESPÍRITO SANTO.
Lucas não dá indicação exata de quando Maria concebeu JESUS; esse nascimento milagroso não tem paralelo. Pessoas como Abraão e Sara e Zacarias e Isabel, que estavam em idade avançada para gerarem filhos, receberam filhos por DEUS. O poder extraordinário de DEUS superou a esterilidade e idade avançada desses casais. Mas o nascimento de JESUS não se ajusta a esse padrão. No seu caso, DEUS não venceu a incapacidade de os pais terem filhos, mas a engravidou na ausência completa de um pai humano. O nascimento de CRISTO é um acontecimento dos últimos dias e introduz uma nova era que culminará no julgamento final e na salvação dos redimidos. A glória da vinda de DEUS em carne exigia um milagre como o nascimento virginal para indicar a coisa poderosa que DEUS estava fazendo por nossa salvação" (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Vol. I, 4.ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 322).

PARA REFLETIR - A respeito de Maria, mãe de JESUS, uma serva humilde, responda: 
Qual o valor da virgindade de Maria?
Era indispensável para o cumprimento da profecia de Isaías (7.14). 
Que contraste se vê no nascimento de JESUS?
Um Rei, nascendo numa manjedoura.
Por que Maria não pode ser "Mãe de DEUS"?
Porque uma criatura não pode ser mãe do Criador. 
Por que Maria não pode ser Intercessora?
Por que só JESUS é mediador entre DEUS e os homens. 
Por que Maria não tem autoridade suprema no céu?
Porque só JESUS tem todo o poder no céu e na terra..
 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p41.

Livros -  Difícil Doutrina do Amor de DEUS, Por Amor a DEUS, Questões Cruciais do Novo Testamento

 

 

 

 

COMENTÁRIO RÁPIDO DO Pr. Henrique - Lição 11, Maria, Mãe de JESUS - uma Serva Humilde

INTRODUÇÃO

HUMILDADE DE MARIA

Maria era uma pessoa tão humilde. Sua exclamação, "Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo," expressou sua admiração e espanto que DEUS iria escolher para abençoá-la. Ela sabia que era uma pecadora, necessitado da misericórdia e da graça de DEUS. Longe de ver a si mesma como a exaltada rainha, quase divinizada no céu, pelo catolicismo romano que imagina que ela seja, Maria viu-se como um humilde serva (cf. v. 38). A palavra grega é doule , a forma feminina da palavra que significa que ela é pela primeira vez no Novo Testamento identificada por ela mesma como escrava, designação do Senhor, que se torna a norma para os santos (cf. 02:29 "escravo."; 1 Cor 7:22; Ef. 6:. 6; Apocalipse 1:1)

Dando mais uma prova da sua humildade, Maria manifestou espanto por que DEUS atentou para seu estado humilde. Socialmente, ela era uma garota comum habitando em uma aldeia da Galileia insignificante (Nazaré), lugar desprezado por outros israelitas (cf. João 1:46). Maria foi, assim, mais importante do que a elite da sociedade da Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. JESUS a tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (João 2: 4; 12 Matt: 46-50.). Nem a igreja primitiva a elevou a uma posição especial, ou conferiu honras especiais para ela. A única referência do Novo Testamento para ela após a cena na cruz (João 19: 25-27) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém no Pentecostes (Atos 1:14), recebendo o batismo no ESPÍRITO SANTO como os demais quase 120 ali presentes. Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José fosse da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum, um carpinteiro. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns, que os moradores de Nazaré se ofenderam a com declarações de JESUS (Mat. 13: 54-57 - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. JESUS, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. Mateus 13:54-58)

Maria demonstrando um estado humilde quase não se envolveu mais do que apenas com sua posição na sociedade judaica; isso tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era uma pecadora, necessitando como todos de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi, por DEUS, a mais exaltada das mulheres (1:42), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (cf. Lc 14:11). É esta humildade que DEUS exige e abençoa (cf. Tg 4: 6). Em Isaías 57:15 DEUS disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecida por causa da misericórdia de DEUS para com ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de DEUS produziu seu louvor e adoração a partir de seu coração grato. Comentário Bíblico - John Macarthur - NT - O decreto divino a Maria (Lucas 1: 26-33)

I - MARIA, A MÃE DE JESUS

Não mãe de DEUS - Mãe de JESUS, homem.
1. Quem era Maria.

O nome de Maria, muito provavelmente foi-lhe dado em homenagem à sua ancestral Miriã, irmã de Arão e Moisés, já que Maria era descendente de Arão. Seu nome está em grego, Maria, mas em Hebraico é Miriã. Vem de Mariam.

Não existe genealogia de Maria na Bíblia.
Maria era prima de Isabel, esposa de Zacarias, sacerdote, portanto Maria era descendente de Arão, da tribo de Levi.
Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel. Lucas 1.5. (Isabel era Prima de Maria)
E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; 37Porque para DEUS nada é impossível. Lucas 1.36,37. 
JESUS é filho adotivo de José, o que o torna descendente legal de Davi, portanto poderá ser rei no milênio. 
Para ser sacerdote tem que pertencer à tribo de Levi e para ser sumo sacerdote tem que ser descendente de Arão. JESUS é descendente natural por parte de mãe de Arão. No milênio então será Sumo sacerdote e ao mesmo tempo rei.

Genealogia na bíblia, no Novo Testamento é de JESUS passando por José. Qual José? O marido de Maria.

MARIA - MIRIÂ (DICIONÁRIO DE NOMES)

Grego: Maria - Hebraico: rebelião

MARIA - (Dicionário dos léxicos originais - Strong em português) - Μαρια - Maria ou Μαριαμ - Mariam - de origem hebraica  מרים - Maria = “sua rebelião”
Maria, mãe de JESUS.
 

 

 

 

2. Suas qualidades e seu caráter.

Maria foi escolhida soberanamente por DEUS por ter as características necessárias para se cumprir as profecias registradas na Palavra de DEUS a respeito do nascimento do Messias que havia de nascer para salvar os homens de seus pecados. Cremos que estas características dependeram tanto do plano executado por DEUS na vida de Maria como que de Maria ser obediente a DEUS e ser uma jovem de oração e estudo da Palavra de DEUS, tendo uma vida consagrada a DEUS.

 

Características de Maria

a) Ela era virgem.

DEUS enviou seu mensageiro especial - o anjo Gabriel - para uma missão especial e de suma importância - A cidade era Nazaré, insignificante perante os judeus - A mensagem era para uma virgem, cujo nome era "Maria" (Lc 1.26,27). Havia uma profecia a ser cumprida, na hora certa, no dia certo, na plenitude dos tempos.

Isaías 7.14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.

A virgindade física da escolhida era imprescindível. Maria estava comprometida em casamento com José. Estava esperando o dia da confirmação final com a cerimônia de casamento propriamente dito. Assim permanecia virgem e José só teria relações sexuais com ela após JESUS nascer, consumando assim a parte natural instituída por DEUS.

JESUS foi concebido por obra e graça do ESPÍRITO SANTO. Não teve nenhum contato físico de Maria com algum, homem ou intervenção humana para que JESUS nascesse. Sara e Isabel, prima de Maria eram estéreis e também idosas; Rebeca, Raquel e Ana eram estéreis, todas receberam o milagre de DEUS e tiveram seus filhos, mas Maria era Virgem, o milagre dos milagres aconteceu. Maria concebeu e deu a luz JESUS, o filho de DEUS. JESUS não nasceu com a semente do pecado herdada de Adão como todos nascemos no mundo.

E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS. Lucas 1:35

A virgindade de uma moça cristã é apreciada por DEUS e um rapaz que assim também procede será reconhecido por DEUS como prudente e santo.

 

Mas o que a Bíblia diz sobre o sexo:
1. DEUS é a favor do sexo. Ele o criou puro, limpo, bonito e deseja que suas criaturas o desfrutem plenamente no casamento.
2. O propósito do sexo é:
A. Procriação - a extensão do amor dos pais na concepção dos filhos.
B. Comunicação - unidade conjugal.
C. Recreação - o prazer conjugal.

3. DEUS planejou o sexo para o casamento.

Confira em Gn 1:28 Hb 13.4 ; 1 Ts 4. 3-8 ; 1 Co 6. 12-20.
"Então DEUS os abençoou e lhes disse: Sede fecundos e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."( Gn 1:28)
"Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, DEUS os julgará." (Hb 13:4)
"Porque esta é a vontade de DEUS, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu próprio corpo em santidade e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a DEUS; e que, nesta matéria, ninguém iluda ou defraude nisso o seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
Porque DEUS não nos chamou para a impureza, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a DEUS, que vos dá o seu ESPÍRITO SANTO. "( I Ts 4. 3- 8).

b) Ela era agraciada.

"E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada [...]" (Lc 1.28a).

A graça estaria no ventre de Maria e não em si mesma. O que tem a graça em si mesmo estaria em seu interior e ela deveria recebê-lo e pedir para que ELE a abençoasse. Maria estava sendo honrada por DEUS, ou "muito favorecida". Dentre uma multidão de mulheres israelitas, Maria estava sendo escolhida para ser a mãe de seu próprio salvador e Senhor.

Assim, nós também transportamos a graça de DEUS que mora em nós, somos o templo de DEUS na Terra, morada de DEUS, Transportamos o ESPÍRITO SANTO em nós. Que graça!

Se alguém destruir o templo de DEUS, DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo. 1 Coríntios 3:17E que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo. 2 Coríntios 6:16

Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 1 Coríntios 3:16
 

1.28 AGRACIADA. Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de JESUS. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem a adorar, nem lhe atribuir títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração. (1) Maria foi escolhida por DEUS porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a DEUS, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de DEUS sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.

 

c) Tinha a presença do Senhor.

"o Senhor é contigo" (Lc 1.28). DEUS estava com ela e agora estaria nela também. Que maravilha ser unido assim a DEUS. Sua presença a acompanharia pelo resto de sua vida, embora isto lhe traria dissabores e sofrimento, valeria a pena por ser um dia moradora das mansões celestiais com seu filho amado.

O mesmo acontece conosco - O ESPÍRITO SANTO está ao mesmo tempo conosco e ao mesmo tempo dentro de nós. Somos um mesmo espírito com ELE.

O ESPÍRITO de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. João 14:17 (destaque nosso)
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito com ele. 1 Coríntios 6:17
 

d) Ela era bendita entre as mulheres.

"[...] bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1.28). Bendita quer dizer bem falada, bem quista, bem-amada, bem  abençoada, bem feliz. Maria seria reconhecida por todos como a mulher mais abençoada do mundo, amais privilegiada do mundo.

É assim que a vemos? Pois é assim que DEUS a viu.

 

PARA SER ESCOLHIDA MARIA precisava preencher certos requisitos também. Não era apenas ser escolhida. Precisava ser virgem. Precisava ser desposada com um Judeu da família de Davi. Precisava ser temente a DEUS - Precisava se colocar à disposição de DEUS - Precisava ser pessoa de oração para reconhecer um anjo - Precisava ser jovem que estudava a Bíblia de então para compreender sua função. E precisava ser de da Galileia, pois a profecia dizia que seria chamado Nazareno. O texto de Mateus diz: “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.” Não sabemos a qual oráculo profético Mateus se refere. Alguns pensam em Isaías 11:1 onde o profeta usa “neçer” (rebento), ou em Isaías 42:6 e 49:8, onde é utilizado o vocábulo “naçar” (guardar), do qual deriva “naçur” (o resto).

A doutrina da virgindade e concepção de Maria por um milagre de DEUS não pode ser questionada. Sara, Raquel, Rebeca, Ana, Isabel, Maria conceberam devido a um milagre de DEUS. Elas eram estéreis e duas eram muito idosas para terem filhos - não podiam ter filhos, mas Maria, nem relação sexual teve e nem qualquer intervenção humana aconteceu. JESUS tinha que nascer sem a semente maligna de Adão.

 

II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA

Uma difícil missão de mãe e acima de tudo, mãe do salvador JESUS CRISTO.

 

1. DEUS a escolheu para ser a mãe do Salvador.

"Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS, e eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de JESUS [...] (Lc 1.30,31).

Maria temeu por sua vida, afinal estava diante de uma aparição majestosa de um anjo de DEUS. Quando temos um encontro com DEUS ou um de seus mensageiros a primeira coisa que fazemos é uma introspecção - reflexão que a pessoa faz sobre o que ocorre no seu íntimo, sobre suas experiências, pecados, atitudes, pensamentos, sentimentos. Aí se descobre que se está em falta e que pode morrer e ser condenado.

Por isso o anjo disse - Não temas. Maria assim se sentiu mais tranquila e pode continuar ouvindo o anjo.

Você já teve um encontro assim? Sabia que é possível tê-lo? Ore sempre, jejue, medite na Palavra de DEUS. Deseje ouvir DEUS lhe falar pessoalmente. Um dia poderá ter um encontro real com DEUS antes mesmo do arrebatamento. Paulo assim o buscou e assim o obteve. Tiago diz que Elias era homem sujeito às mesma paixões que nós e mandou a chuva parar e ela parou.

Porque esta mesma noite o anjo de DEUS, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, Atos 27:23

E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. 1 Coríntios 15:8

E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales; Atos 18.9

 

2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.

Maria se preocupou com a maneira como ficaria grávida. Pode ter pensado se teria que ter sexo com aquele anjo, ou se deveria ter relação sexual com José imediatamente. Pode ter tudo isso passado por sua mente em instante. Deveria quebrar seu voto de castidade? DEUS exigiria dela algo contrário à sua Palavra? Não. O anjo esclareceu que a virtude do  ESPÍRITO SANTO a cobriria e não haveria nenhum contato físico, mas espiritual. Glória a DEUS!

Restava então a Maria conceder ou não a DEUS sua oferta de amor e graça. Maria decidiu se submeter à vontade de DEUS.

E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS. Lucas 1:35

"Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela" (Lc 1.38).

Está você também disposto a se entregar totalmente a DEUS? Para ser usado em sua obra como ELE deseja? Seja voluntário, esteja no lugar certo, na hora certa e DEUS vai usá-lo também.

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8

 

COMO VAI FICAR GRÁVIDA? FILHO DE QUEM? SEMENTE DE DEUS

E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS. Lucas 1:35 - (Como em Gênesis 1: 2 - "e o ESPÍRITO de DEUS pairava sobre a face das águas").

Quando o anjo fala, a palavra é semente (como na parábola do semeador), A Palavra que o anjo diz é a semente que gera no ventre de Maria um filho, pelo poder do ESPÍRITO SANTO que gera ali uma vida. Maria ó precisava consentir e isso foi o que ela fez. DEUS não a obrigaria a aceitar ser mãe do salvador. Por isso o anjo é enviado para ter o consentimento de Maria.

“Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14).

JESUS NÃO NASCE COM A SEMENTE DE ADÂO - NÃO TEM A PARTICIPAÇÂO DE HOMEM E SUA SEMENTE PECADORA HERDADA DE ADÃO.

 

3. Maria, mulher e mãe.

Maria não foi apenas uma mulher em meio a uma sociedade machista e com valores distorcidos, mas uma mãe exemplar que cuidou e educou seu filho dentro da mais distinta educação religiosa que poderia dispensar a seu filho naqueles dias. Sendo de descendência levítica, família sacerdotal, com certeza conhecia muito bem as escrituras, pois seus ancestrais foram designados como instrutores do povo concernente ao ensino da lei de DEUS. Maria demonstrou saber muito bem as escrituras quando louvou a DEUS na casa de sua prima Isabel, também descendente de Arão.

Maria passou por muitos desafios para cumprir sua missão de mãe de JESUS. Com nove meses de gravidez teve que se deslocar de Nazaré a Belém, viagem de cerca de 145 Km, para alistar-se com o esposo num alistamento decretado por César Augusto, imperador de Roma (Lc 2.1-5).

E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. Lucas 2:1-6

Viu seu filho nascendo em uma manjedoura porque não havia lugar para eles na estalagem (imagine ver DEUS nascendo numa manjedoura - é uma confusão para qualquer cabeça).

Maria educou JESUS em seus primeiros passos como homem, na Terra. levou-o para ser circuncidado (Lc 2.21); depois, levou-o para ser apresentado no Templo (Lc 2.22,23; Lv 12.4). Periodicamente o levavam para a festa da Páscoa (Lc 2.40,41). Quando JESUS tinha doze anos sentiu falta de seu filho em uma viagem a Jerusalém e passou três dias o procurando por toda parte, tendo o encontrado no templo, na casa de DEUS onde deveria ter procurado primeiro. Durante o ministério de JESUS apenas esteve presente em Caná da Galileia onde JESUS iniciou seus sinais e maravilhas. Depois vemos que o procura assustada com as notícias que lhe chegavam.

Marcos 3:20-34 Depois entrou numa casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal modo que nem podiam comer. Quando os seus ouviram isso, saíram para o prender; porque diziam: Ele está fora de si. ...Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo. E a multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram. Respondeu-lhes JESUS, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos!? E olhando em redor para os que estavam sentados à roda de si, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos!

Maria viu seu filho a caminho do calvário, Maria viu seu filho morrer na cruz, Maria segurou seu filho morto em seus braços. "Maria soube comportar-se como verdadeira mãe".

Você tem se preocupado com o ESPÍRITO SANTO em seu interior? O que ELE ouve, o que ELE vê, o que ELE sente? O que ELE lhe fala? Uma pessoa mora dentro de você - fale com ELE.

 

III - O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO

 

MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem antibíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:

 

 Dogmas

(ou Decisões sem apelos de leigos).

 Observações sobre suas decisões.

No Concílio de Éfeso, ano 431

Declararam Maria como Mãe de DEUS.

 No Concílio de Latrão, ano 469.

Determinaram que Maria não teve outros filhos.

No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)

 

A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I.

O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX,

Por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa!

Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! –

Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria !"Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças”. Há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!

Imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450

Para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...

"Salve Rainha" no ano 1221

O Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."

"Congregação Mariana" em 1563

Instituída pelo jesuíta João Leunis

Em 5 de março de 1967 na Capela Sistina

"Vamos a Maria, através dela chegaremos a JESUS!"

A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317

e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34 , sugere Maria como Mediadora.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.

Santa Maria, mãe de JESUS, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105. As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos.

pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II

Lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".

Erdos\Estudos\SolaScripturaTT\Seitas\Romanismo\CatolicismoRomano-Aislan.htm

 

 

1. Maria deu à luz "a semente da mulher."

Diante da condenação humana devido ao pecado de Adão DEUS declara seu plano redentivo para a humanidade e isso se realiza agora com DEUS usando Maria sendo a mãe da semente de DEUS que tiraria o pecado do mundo.  "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15).

 

Essa declaração divina é considerada o "protoevangelho" de DEUS. Diz Paulo: "mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).

 

2. Maria não é redentora.

Nos ensinos do Novo Testamento não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora, ou mediadora entre JESUS e os homens. Este posicionamento é perigoso, pois a Bíblia diz que não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6). O ensino de que Maria é redentora e mediadora provém do dogma, estabelecido no Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C. Naquele Concílio, chegaram à conclusão de que Maria era Mãe de DEUS, pois JESUS era DEUS. Tal conclusão fere a revelação bíblica por várias razões. DEUS é eterno, o Criador. Uma criatura não pode ser sua mãe. Isso é pecado da mariolatria, o que não condiz com o caráter humilde, submisso e santo da mãe de JESUS (Lc 1.38). Na verdade, Maria era mãe do Filho de DEUS encarnado, Verdadeiro DEUS e Verdadeiro Homem.

 

MÃE DE DEUS (Dicionário Teológico)

- Título que Maria, mãe de JESUS, recebeu no Concílio de Éfeso, em 431. Contra a iniciativa, levantou-se Nestório, patriarca de Constantinopla. Jamais a Bíblia referiu-se a Maria como mãe de DEUS; ela é mostrada sempre como mãe de JESUS (Jo 2.1; At 1.14).

A Igreja Romana atribui-lhe ainda este outro epíteto: Mater Creatoris, Mãe do Criador.

MARIOLATRIA (Dicionário Teológico)

- Literalmente, culto á Maria mãe de JESUS.

MAGNIFICAT (Dicionário Teológico)

- Palavra latina que identifica o cântico com o qual Maria louva a DEUS por tê-la escolhida como mãe do Messias (Lc 1.46-55). Eis a frase toda: Magnificai anima mea Dominum.

 

MARIOLOGIA (Dicionário Teológico)

- Conjunto de crenças, dogmas e tradições a respeito de Maria. A mariologia pode ser definida também como o estudo sistemático sobre a mãe de JESUS, em torno da qual há toda uma teologia desenvolvida pela Igreja Católica.

 

3. Maria não é mediadora.

Na Bíblia só há respaldo para um mediador entre DEUS e os homens.

JESUS disse: "Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás" (Mt 4.10).

1Timóteo 2.5 Porque há um só DEUS, e um só Mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO homem.

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12

Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

 

Abaixo algumas heresias a respeito do culto a Maria.

a) Assunção de Maria.

O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo DEUS (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.

b) Intercessão de Maria.

O Papa Pio XII, em sua bula Munificentíssimo DEUS (de 1º de novembro de 1950) diz que Maria "... foi levada de corpo e alma para a glória do céu". Na verdade, Maria foi sepultada e, agora, aguarda a ressurreição, no arrebatamento da igreja.

c) Suprema autoridade de Maria!

Que absurdo! A Bíblia diz claramente: "Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem" (1 Tm 2.5). "... o qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós" (Rm 8.34). Só JESUS pode interceder por nós diante de DEUS, porquanto por nós Ele morreu na cruz.

c) Supremo poder de Maria!

Um ensino como esse jamais honra Maria, a Mãe de JESUS como Homem. Só pode ser de origem maligna para confundir as mentes incautas, levando-as à mariolatria. JESUS disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).

 

CONCLUSÃO
HUMILDADE DE MARIA

Maria era uma pessoa tão humilde. Sua exclamação, "Ele tem tido em conta para o estado humilde de Seu servo," expressou sua admiração e espanto que DEUS iria escolher para abençoá-la. Ela sabia que era uma pecadora, necessitado da misericórdia e da graça de DEUS. Longe de ver a si mesma como a exaltada rainha, quase divinizada no céu, pelo catolicismo romano que imagina que ela seja, Maria viu-se como um humilde serva (cf. v. 38). A palavra grega é doule , a forma feminina da palavra que significa que ela é pela primeira vez no Novo Testamento identificada por ela mesma como escrava, designação do Senhor, que se torna a norma para os santos (cf. 02:29 "escravo."; 1 Cor 7:22; Ef. 6:. 6; Apocalipse 1:1)

Dando mais uma prova da sua humildade, Maria manifestou espanto por que DEUS atentou para seu estado humilde. Socialmente, ela era uma garota comum habitando em uma aldeia da Galileia insignificante (Nazaré), lugar desprezado por outros israelitas (cf. João 1:46). Maria foi, assim, mais importante do que a elite da sociedade da Judeia e de Jerusalém. Mesmo depois de se tornar a mãe do Messias, ela nunca se tornou proeminente. JESUS a tratou com respeito, mas deixou claro que ela não tinha nenhum direito especial sobre Ele (João 2: 4; 12 Matt: 46-50.). Nem a igreja primitiva a elevou a uma posição especial, ou conferiu honras especiais para ela. A única referência do Novo Testamento para ela após a cena na cruz (João 19: 25-27) foi como apenas mais um dos crentes reunidos em Jerusalém no Pentecostes (Atos 1:14), recebendo o batismo no ESPÍRITO SANTO como os demais quase 120 ali presentes. Esta jovem mulher comum estava noiva de um jovem muito comum. Embora José fosse da linhagem de Davi, ele era apenas um trabalhador comum, um carpinteiro. Foi porque eles viram sua família como nada mais do que simples, as pessoas comuns, que os moradores de Nazaré se ofenderam a com declarações de JESUS (Mat. 13: 54-57 - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. JESUS, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles. Mateus 13:54-58)

Maria demonstrando um estado humilde quase não se envolveu mais do que apenas com sua posição na sociedade judaica; isso tinha a ver com seu caráter espiritual. Ela reconheceu que ela, como todos, era uma pecadora, necessitando como todos de um Salvador . Como todos os verdadeiros adoradores, Maria tinha uma visão sublime do Senhor e uma visão humilde de si mesma. Se ela foi, por DEUS, a mais exaltada das mulheres (1:42), ela, ao mesmo tempo foi a mais humilde das mulheres (cf. Lc 14:11). É esta humildade que DEUS exige e abençoa (cf. Tg 4: 6). Em Isaías 57:15 DEUS disse: "Assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reavivar o espírito dos humildes e para vivificar o coração dos contritos. "Então Maria demonstrou a atitude correta em adoração. Ela era alegre e agradecida por causa da misericórdia de DEUS para com ela. Sua humilde consciência de sua completa indignidade e maravilhosa graça de DEUS produziu seu louvor e adoração a partir de seu coração grato. Comentário Bíblico - John Macarthur - NT - O decreto divino a Maria (Lucas 1: 26-33)

 

JESUS disse que todo o poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28.18).

"Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem" (1 Tm 2.5). "...

 

 

Lição 12, José, O Pai Terreno de JESUS - Um Homem de Caráter  (MUITO IMPORTANTE - ESTUDE ESTA LIÇÃO)

2º Trimestre de 2017 - Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e

 

Provado Como Ouro

Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em Parnamirim/RN)

Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454

 

 

 

TEXTO ÁUREO
"E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher." (Mt 1.24)

 

 


VERDADE PRÁTICA
José, pai de JESUS, nos deixou um exemplo marcante de um caráter humilde, submisso e amoroso.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 1.1 O Verbo se fez carne
Terça - Lc 2.4 José era da descendência de Davi
Quarta - Mt 2.13,14 José fugiu para o Egito com Maria e JESUS
Quinta - Mt 13.55 JESUS, "o filho do carpinteiro"
Sexta - Mc 6.3 JESUS, "carpinteiro"
Sábado - Mt 1.19 José, um homem justo
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 1.18-25

18 - Ora, o nascimento de JESUS CRISTO foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do ESPÍRITO SANTO. 19 - Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 - E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do ESPÍRITO SANTO.  21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:  23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: DEUS conosco). 24 - E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, 25 - e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.

 

OBJETIVO GERAL - Apresentar José como exemplo de caráter humilde, submisso e amoroso. 
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Mostrar alguns aspectos do perfil de José, pai de JESUS;

Apontar o caráter exemplar de José;

Explicar a nobre missão de José

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
José, assim como Maria, teve um papel importante no plano de redenção divina. Na Bíblia não encontramos muitas informações a respeito dele. Analisando os textos bíblicos a respeito de José, podemos ver o quanto era obediente, humilde e amoroso. Ao saber da gravidez de Maria, até intentou deixá-la, mas secretamente, para que a jovem não viesse a sofrer. Diferente de Maria que viu e ouviu do anjo Gabriel que seria a mãe do Salvador, José não teve uma revelação direta da parte de DEUS. Só quando planejou deixar Maria, o Senhor falou com ele em sonhos e José demonstrou ter fé e comunhão com DEUS, pois não teve dificuldades em discernir que não se tratava de um sonho comum, mas era a voz de DEUS e a sua revelação divina a respeito daquEle que seria o Salvador.
 

PONTO CENTRAL - José, pai adotivo de JESUS, é um exemplo de caráter humilde, submisso e amoroso.
 

Resumo da Lição 12, José, O Pai Terreno de JESUS - Um Homem de Caráter

I - JOSÉ, O PAI DE JESUS
1. Quem era José?

2. Pai adotivo de JESUS.

3. José, um sonhador obediente.

II - O CARÁTER EXEMPLAR DE JOSÉ

1. Um homem obediente.

2. Um homem temperante.

III - A NOBRE MISSÃO DE JOSÉ

1. Assegurar a ascendência real de JESUS.

2. Proteger JESUS em seus primeiros anos.

a) No nascimento de JESUS.

b) Nas cerimônias exigidas pela Lei.

c) Na fuga para o Egito.

3. O zelo pela formação espiritual de JESUS.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - José foi escolhido por DEUS para ser o pai adotivo de JESUS.

SÍNTESE DO TÓPICO II - José foi um homem de caráter exemplar.

SÍNTESE DO TÓPICO III - José recebeu de DEUS a nobre missão de ser o pai adotivo de JESUS.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO parte 1
Professor, reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos alunos algumas das características do perfil de José.




(Extraído de Bíblica Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1277). 

 

PARA REFLETIR - A respeito de José, o pai terreno de JESUS, um homem de caráter, responda:
Que fez José, ao saber da gravidez de Maria? Pensou em deixá-la secretamente para não a infamar. 
Como José participou do nascimento de JESUS? Ajudando Maria em todos os detalhes.
Quando José voltou do Egito com Maria e JESUS? Quando Herodes morreu.
Por que José e Maria levavam JESUS a Jerusalém? Para a festa da Páscoa.
Que preceitos legais José e Maria obedeceram após o nascimento de JESUS? A circuncisão de JESUS e a purificação de Maria.

 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 70, p42.

 

 

 

 

COMENTÁRIO RÁPIDO DO Pr. HENRIQUE - EBD NA TV

Lição 12, José, O Pai Terreno de JESUS - Um Homem de Caráter

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 1.18-25

 

18 - Ora, o nascimento de JESUS CRISTO foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do ESPÍRITO SANTO. 19 - Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 - E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do ESPÍRITO SANTO.  21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22 - Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:  23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (EMANUEL traduzido é: DEUS conosco). 24 - E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, 25 - e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS.

 

INTRODUÇÃO

Estudaremos nesta Lição sobre José, marido de Maria, da casa de Davi, pai adotivo de JESUS e seu caráter digno de ser imitado, principalmente quanto ao seu amor, à sua justiça, obediência, temperança e submissão a DEUS.

 

I - JOSÉ, O PAI DE JESUS
1. Quem era José?

JOSÉ - (Strong português)

José - Ιωσηφ Ioseph - de origem hebraica יוסף - José = “deixe-o acrescentar”
marido de Maria, a mãe de JESUS.

 

José - Pai adotivo de JESUS - Adotivo para nós que sabemos que foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO, mas ninguém saiu contando por toda parte isso. Portanto JESUS, quando nasceu, foi aceito por todos como filho legítimo de José e de Maria (os dois consentiram em ter este filho por obra e graça de DEUS - Maria ouviu o anjo e disse - "Faça-se em mim segundo a Palavra de DEUS - José disse ).

Temos pouca informação sobre José, marido de Maria, na Bíblia. Basicamente sabemos que era carpinteiro e que morava em Nazaré, na Galileia, também estava desposado com Maria, como seu noivo, também quase não sabemos nada sobre ela. José, apesar disso, é de suma importância para a genealogia de JESUS, como descendente da casa real, ou seja, descendente do rei Davi. Da tribo de Judá. Assim as profecias a respeito de JESU se cumpriram. (2 Sm 7.12, 16). Para todos era o pai legitimo de JESUS. Eles não saíram espalhando que Maria havia concebido do ESPÍRITO SANTO. JESUS nasceu e para todos era filho legítimo de José e de Maria.
 

JESUS é filho adotivo de josé, mas para os judeus é filho legítimo.

Se eu adotar um filho americano ele passa a ter os mesmos direitos que qualquer brasileiro tem. Por isso mesmo muitos brasileiros forjam casamento nos EUA. JESUS herdou a linhagem de Davi por parte de José ao José aceitar ser pai de JESUS. JESUS não tinha sangue de José. JESUS foi adotado por José. Embora ninguém tenha ficado sabendo disso. Quando JESUS nasceu todos o receberam como filho legitimo de José. Só Maria, Isabel (talvez seu esposo Zacarias também) e José sabiam que JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO. Não precisava registrar num cartório a adoção. Não era público o milagre. Foi autenticado por DEUS quando José aceita ser pai de JESUS.

E ele lhes disse: Como dizem que o CRISTO é filho de Davi? Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho? Lucas 20:41-44

 

JOSÉ - Dicionário Wycliffe

O marido de Maria, mãe de JESUS. Sua genealogia é apresentada em Mateus 1 (cf. Lc 3.23-38). Ele era um carpinteiro (Mt 13.55; Mc 6.3) que vivia em Nazaré (Lc 2.4). Mas, como descendente de Davi, sua casa ancestral estava em Belém. Estava noivo de Maria na época em que JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18; Lc 1.27; 2.5). Ao saber que Maria estava grávida, quis evitar que ela fosse exposta à vergonha pública, embora cogitasse divorciar-se e despedi-la secretamente. Mas em um sonho foi informado por DEUS que a concepção de Maria era divina e foi encorajado a se casar com ela (Mt 1.20-25). Para se registrarem no alistamento de Cesar Augusto, ele e Maria foram a Belém, onde JESUS nasceu. José é mencionado juntamente com Maria e JESUS na visita dos pastores (Lc 2.16) e na apresentação de JESUS no Templo (Lc 2.27,33). Em um sonho, DEUS instruiu José a fugir da ira de Herodes, ir para o Egito, e lá permanecer durante algum tempo (Mt 2.13-15). A última participação de José é mencionada no evento dos Evangelhos relacionado com a visita feita à festa anual em Jerusalém, quando JESUS tinha 12 anos de idade (Lc 2.41- 52). Ele não foi incluído com Maria e seus filhos em Mateus 12.46-50; Marcos 3.31-35 e Lucas (cf. Mc 6.3), embora João 6.42 possa indicar que José ainda estivesse vivo durante parte do ministério de JESUS. Os judeus da época de JESUS consideravam que Ele era filho de José (veja Lc 3.23; 4.22; Jo 1. 45; 6.42).

 

JOSÉ MORREU ANTES DE JESUS?

Não creio que José morreu antes de JESUS

Isso é crendice de católicos que inventaram um José velhinho e sem condições de ser pai depois que JESUS nasceu - Em João 6.42 José é mencionado. Em Mateus 13.55 José é mencionado como pai de JESUS e carpinteiro e pai de filhos e filhas. Não consta na Bíblia que José faleceu em algum momento do ministério de JESUS. Se tivesse morrido JESUS o ressuscitaria ou pelo menos a bíblia teria mencionado a visita de JESUS a seu sepultamento. Se tivesse morrido quando JESUS ainda era criança a bíblia mencionaria este importante fato. Maria estava morando em Jerusalém no tempo da crucificação de JESUS, longe de Nazaré. JESUS indicou João para cuidar dela, isso não prova que José estivesse morto, poderia ter ficado em Nazaré trabalhando. Quem sabe já não suportava a caminhada até Jerusalém de 145 Km (3 a 4 dias de viagem a pé)?
Mateus 13:55,56 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?

João 6. 42 E diziam: Não é este JESUS, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? 
Conhecemos - Não diz conhecíamos ou filho do José, já morto. Diz conhecemos, indicando presente e indicando que se está falando de alguém vivo.

Assim como supõem por tradições e livros teológicos que José morreu antes de JESUS, sem provas bíblicas. Estou dando versículos bíblicos como mostra que podem estar errados quando dizem que José havia morrido antes de JESUS.
Cada um pode interpretar como quer, eu prefiro acreditar que não morreu antes de JESUS por causa dos versículos que me convencem disso. 
Tradição católica ou evangélica não é superior à Bíblia. Quem prefere acreditar na tradição tudo bem, mas não podem querer obrigar quem não quer ter que acreditar se seu jeito.
Os versículos da bíblia me convencem mais para acredite que José estava vivo. Agora saber porque não foi a Jerusalém ou porque não tem registro aí não temos na Bíblia. 
DEUS não se preocupou em e detalhes sobre isto. Já tem idolatria demais, para que ter mais detalhes da vida de José e de Maria?

 

Quanto a José não estar na crucificação de JESUS

Era mais fácil para João estar perto da cruz, era conhecido do sumo sacerdote, até teve facilidade para entrar no julgamento de JESUS por isso (E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a JESUS. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com JESUS na sala do sumo sacerdote. João 18:15). João foi ó único discípulo que foi testemunha ocular do julgamento de JESUS e de sua crucificação. Onde estavam José de Arimatéia e Nicodemos na hora da crucificação? onde estava Lázaro, amigo íntimo de JESUS? Nenhum outro discípulo chegou perto com medo de morrer. Os irmãos de JESUS também não. 
Por que? Porque homem que chegasse perto poderia ser preso também? Poderia ser acusado de pertencer ao grupo de JESUS? Poderia ser crucificado também? Bom estudarmos bem. José pode não ter comparecido para não morrer também.

 

POR QUE JOSÉ MORAVA NA GALILEIA E NÃO EM SEU TERRITÓRIO, A JUDEIA, EM JUDÁ?
Se José era da tribo de Judá, porque emigrou da Judeia, terra dos seus antepassados, onde poderia ter terrenos, para a Galileia, território de outra tribo, onde ele não poderia possuir propriedades?
Motivo um 
A resposta está pode estar na sua profissão. Um carpinteiro necessita de madeira para trabalhar. Nos nossos dias, basta ir a algum fornecedor de material e comprar a madeira ou telefonar a uma serração que umas horas depois está na sua oficina um caminhão com o carregamento da madeira indicada, já serrada em tábuas, seca na estufa e pronta a ser trabalhada. Mas José viveu numa época bem diferente. Ele tinha de montar a sua oficina não muito longe duma floresta onde houvesse árvores que pudessem fornecer boa madeira.
Características geológicas e climatéricas dos nossos dias, serão quase as mesmas da época de José, bem como a vegetação de crescimento espontâneo.
Na Judeia, terra dos seus antepassados, a precipitação média anual não vai além dos 100 milímetros por ano, enquanto na Galileia, esse valor é de 700 a 1000 milímetros por ano. Nazaré fica na baixa Galileia, região predominantemente agrícola, enquanto as árvores que poderiam fornecer matéria-prima para a pequena indústria de José, cresciam na alta Galileia e deve ter sido bem árduo o trabalho de levar os troncos para a sua oficina.
Motivo dois
Cumprimentos das profecias que diziam que JESUS seria chamado Nazareno ou Galileu. Portanto era necessário que tanto Maria como José morassem ali. É uma providência divina, um encaixar no plano divino no coração de seus servos obedientes e disponibilizados para fazerem sua obra.
3- Motivo três
Maria depois passou a ser seu principal motivo.

 

Para Maria morar ali em Nazaré também tinha o Motivo da profecia a ser cumprida e ainda tinha o motivo chamado José. Um homem de Judá, carpinteiro, homem temente a DEUS e seu amor, esperado como esposo, que morava ali em Nazaré.

 

2. Pai adotivo de JESUS.

POR QUE DIFERENTES GENEALOGIAS ENTRE MATEUS E LUCAS?
Porque Lucas mostra a humanidade de JESUS e Mateus sua Realeza (na de Mateus é demonstrada a descendência de JESUS do rei Davi por causa de José que era da casa real)

Lucas coloca mais nomes de descendentes humildes e às vezes sem expressividade em sua genealogia para mostrar a humildade e humanidade de JESUS. 
A intenção de Lucas é mostrar JESUS se fazendo homem para salvar a todos os descendentes de Adão. Por isso a genealogia de Lucas vai até Adão. 
Já Mateus está interessado em provar que JESUS é rei e mostra JESUS descendente dos reis até Davi porque é filho de José, da casa de Davi. Entre tantos outros descendentes de Davi, José é mais um que poderia se candidatar ao trono. Assim JESUS nasce em Belém, tribo de Judá. Também é filho legalmente de José da casa de Davi. 
 

Cuidado com fábulas artificialmente compostas (2 Pedro 1:16) de que na genealogia de Lucas está registrada a genealogia de Maria e que Eli é pai de Maria.

Não existe nenhuma comprovação bíblica disso. A genealogia é de JESUS e as mulheres não influenciavam as genealogias. Apenas são citadas como esposas de alguém que faz parte da genealogia de JESUS.

A única família de Maria encontrada na Bíblia é a de Isabel, sua prima, descendente de Arão, da tribo de Levi.

Lucas 1:5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.

Lucas 1:36 E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;

 

SE MULHER INFLUENCIASSE GENEALOGIA DAVI SERIA APENAS UM ZERO A ESQUERDA.
Davi é descendente de Raabe, a prostituta e de Rute, a Moabita (descendente de um incesto das filhas de Ló com ele)

E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé; Mateus 1:5. ISSO NOS MOSTRA CLARAMENTE QUE MULHER NÃO INFLUENCIA NA GENEALOGIA. JESUS SÓ É RECONHECIDO COMO DA CASA DE DAVI POR CAUSA DE JOSÉ, QUE É DA CASA DE DAVI. E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), Lucas 2:4
 

José tinha uma profissão que o mantinha dentro da classe média e não da pobre. Quando se ocupou com a ida a Belém, nascimento de JESUS, ida a Jerusalém para apresentação do menino JESUS e depois fuga para o Egito, aí sim, sem trabalhar, teve dificuldades financeiras, embora no Egito tivesse produtos ganhados no nascimento de JESUS com os quais podia sustentar sua família.

 

3. José, um sonhador obediente.

QUAL ERA O CANAL DE COMUNICAÇÃO ENTRE DEUS E JOSÉ?

"E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor". Mateus 1:19-25 - Primeiro sonho.

“E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José num sonho". Mateus 2:13,14 - Segundo sonho.

"Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu num sonho a José no Egito" Mateus 2:19 - Terceiro sonho.

Este era o canal de comunicação entre DEUS e José. Um sonho em que um anjo aparecia e lhe comunicava o que DEUS queria que fizesse. José acordava e obedecia. José tinha um caráter obediente a DEUS e submisso.

Atualmente, DEUS fala em sonhos com seus servos? Como distinguir se o que sonhei é a voz de DEUS?

DEUS ainda fala do mesmo jeito que sempre falou. 
Fala pela Palavra escrita, Fala pela Palavra pregada ou ensinada.
Fala por sonhos como tem feito muito nos últimos dias em Meca, na Arábia Saudita.
Fala em nossos pensamentos.
Fala com voz audível.
Fala através de seus profetas.
Fala através de profecias.
DEUS continua sendo DEUS e falando conosco e se não tiver ninguém para ele usar vai usar uma jumenta como a de Balaão.
Para distinguir somente por uma revelação do ESPÍRITO SANTO que mora em nós e para sabermos no geral se é DEUS temos os métodos mostrados na Bíblia.
Se acontecer o que for falado.
Se o que for falado não nos afastar de DEUS.
Se o que for falado não for contra a Bíblia.
Etc...

Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele. Deuteronômio 18:22

À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles. Isaías 8:20

 

 

 

II - O CARÁTER EXEMPLAR DE JOSÉ

1. Um homem obediente.
JOSÉ DEMONSTROU OBEDIÊNCIA CASANDO-SE COM MARIA

QUANDO JOSÉ SE CASOU COM MARIA? COM QUANTOS MESES DE GRÁVIDA?

José obedeceu ao Anjo (DEUS lhe mostrou a profecia que dizia que a virgem conceberia). José fez como o anjo lhe ordenara e se casou imediatamente com Maria, pois já estava com três meses de gravidez e logo, logo, a barriguinha se revelaria. era preciso urgência. Por que três meses? Porque Maria passou quase três meses em casa de sua prima Isabel em outra cidade após receber JESUS em seu ventre pela ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. - E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa. Lucas 1:56 - (mais a viagem de ida e volta à cidade onde morava sua prima Isabel).

Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do ESPÍRITO SANTO; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: DEUS conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome JESUS. Mateus 1:19-25
JOSÉ DEMONSTROU OBEDIÊNCIA TAMBÉM DESCENDO AO EGITO

A FUGA DE JOSÉ, MARIA E JESUS PARA O EGITO

“E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José num sonho, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.” (Mateus 2:13,14). Assim como no tempo de Moisés, o diabo intentou destruir o profeta enviado por DEUS para libertar seu povo da escravidão, no tempo de JESUS o diabo levantou Herodes para matar as crianças de Israel para não permitir nascer o libertador do pecado e da morte, JESUS. Herodes manda matar os meninos de dois anos para baixo, pois havia perguntado aos homens que vieram do Oriente pela provável idade do menino que eles diziam ser rei. este menino poderia ser uma ameaça ao seu reinado. Poderia ser seu substituto. Poderia causar problemas sérios para seu reinado. Poderia causar uma rebelião durante seu reinado e lhe tirar o trono. Que barbaridade, que maldade - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10 Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não quer ser consolada, porque já não existem. Mateus 2:18 Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem. Jeremias 31:15 Depois do primeiro Sonho dado a José sobre a virgindade e concepção milagrosa no ventre de Maria, agora, novamente José recebe um sonho revelador. Quando DEUS descobre em nós um canal eficiente de comunicação sempre nos vem através dele. Para José os sonhos eram este canal de comunicação eficiente. Avisado José do perigo que corria o menino, conduziu imediatamente sua família para o Egito, e lá permaneceu até a morte de Herodes, que foi substituído por seu filho.

JOSÉ DEMONSTROU OBEDIÊNCIA TAMBÉM SAINDO DO EGITO E VOLTANDO PARA A GALILEIA

Agora num terceiro sonho José recebe a revelação de DEUS de que era hora de voltar, pois Herodes estava morto.

Mateus 2.15 E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu num sonho a José no Egito, Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado num sonho, por divina revelação, foi para as partes da Galileia. E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. Mateus 2:19-23 Agora José volta para Nazaré donde tinha saído antes de Maria conceber JESUS, antes de Ir a Belém, antes de fugir para o Egito.

O justo José. José era tão pai quanto qualquer pai biológico, era o pai legal, era o pai que cuidava, protegia, responsável pela segurança e bem-estar de sua família. José tinha coração receptivo a DEUS. O Egito abrigou o povo de DEUS por várias vezes, pois DEUS os abençoou com fartura de alimentos, principalmente a região do Delta do Rio Nilo. Havia fartura de pão no Egito e de produção agrícola em geral. Era o celeiro daquela região toda da Ásia e África. DEUS protegeu JESUS com a cooperação de José e de Maria (cf. Mt 3.13,19,20,22). Obediência - fugir do país (Mt 2.14). JESUS era refugiado e estrangeiro noutro país (Mt 2.14,15).

 

Na criação de JESUS quanto à sua humanidade, José e Maria tiveram participação importante no desenvolvimento de seu caráter. JESUS se entregou totalmente a DEUS e foi totalmente submisso a DEUS.

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8

 

2. Um homem temperante.

JOSÉ DEMONSTROU SER TEMPERANTE NOS DIAS DE SEU NOIVADO COM MARIA

José sabia da lei que dizia ser pecado tal ato (Dt 22.23,24). José era homem "justo" (Mt 1.19). "não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS" (Mt 1.25).

JOSÉ DEMONSTROU SER TEMPERANTE NOS DIAS DE PURIFICAÇÃO DE MARIA

Dias de purificação ou resguardo da mulher

Homem 40 - Mulher 80 - Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se uma mulher conceber e der à luz um menino, será imunda sete dias, assim como nos dias da separação da sua enfermidade, será imunda. E no dia oitavo se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois ficará ela trinta e três dias no sangue da sua purificação; nenhuma coisa santa tocará e não entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se der à luz uma menina será imunda duas semanas, como na sua separação; depois ficará sessenta e seis dias no sangue da sua purificação. Levítico 12:2-5.

JOSÉ DEMONSTROU SER TEMPERANTE NA ESPERA ATÉ VOLTAREM A NAZARÉ DEPOIS DE PELO MENOS 3 ANOS DEPOIS DO NASCIMENTO DE JESUS, PARA SÓ AI TER SEUS FILHOS COM MARIA

Quando os irmãos de JESUS começaram a nascer?

Quanto tempo José e Maria moraram em Belém depois do nascimento de JESUS?

Pelo menos dois anos. Mateus 2.16 Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.

José se controlou sexualmente para não ter relações sexuais com Maria até que JESUS nascesse. Creio que só tiveram relações sexuais após voltarem do Egito, depois de fugirem para lá orientados por DEUS e de lá voltarem para Nazaré, novamente orientados por DEUS. Ai sim, tiveram seus outros filhos - Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? Mateus 13:55,56

E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome JESUS. Mateus 1:25

Os irmãos de JESUS só começaram a nascer depois que José voltou do Egito com Maria, muito provavelmente após três anos ou quatro anos depois que JESUS houvera nascido (Herodes havia mandado matar as crianças de dois anos para baixo, aí acrescenta-se o tempo que moraram no Egito que pode ter sido por volta de um ano ou dois e a volta para Nazaré).

E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Mateus 2:15

Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho. Oséias 11:1

 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. Gálatas 1:19

Judas, servo de JESUS CRISTO, e irmão de Tiago, aos chamados, santificados em DEUS Pai, e conservados por JESUS CRISTO: Judas 1.1 (irmão de JESUS)

Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 1 Coríntios 9:5

 

 

 

III - A NOBRE MISSÃO DE JOSÉ

1. Assegurar a ascendência real de JESUS.

João 7.42 Não diz a Escritura que o CRISTO vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi?

Para ser da tribo de Judá JESUS teve que nascer em Belém - "E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé [...] " (1 Sm 17.12).

Para ser descendente do rei Davi precisava ser da casa real de Davi - E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), Lucas 2:4

Para cumprir as profecias tinha que ser descendente da casa real de Davi - E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo. Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; Lucas 1:67-70.

Para ser rei no milênio JESUS precisava ser descendente do rei Davi - (Na verdade, se os judeus o tivessem recebido como o Messias não precisaria esperar pelo milênio, ele reinaria sobre eles naquela época mesmo, mas eles não o receberam (João 1.11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.- então só o remanescente é que terá seu reino terrestre como prometido a Davi) -

Porque assim diz o Senhor: Nunca faltará a Davi homem que se assente sobre o trono da casa de Israel; Jeremias 33:17

... e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos. Apocalipse 20:4b.

 

Só de ter nascido em Belém JESUS já era da tribo de Judá e Judeu.

Para ser da casa de Davi teve que pegar a genealogia de José que era da casa de Davi - José é reconhecido como pai legitimo de JESUS pela cultura judaica, oficialmente e legalmente é pai de JESUS.

 

JESUS foi reconhecido filho de Davi pelo povo judeu e por seus discípulos.

Mt 12.23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?

Dizendo: Que pensais vós do CRISTO? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Mateus 22:42
E a multidão os repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! Mateus 20:31

Em Apocalipse JESUS é o "o Leão da tribo de Judá" (Ap 5.5).

Mateus registra a genealogia de JESUS, a partir da descendência de Davi. JESUS foi adotado legalmente por José, que era da tribo de Judá.

 

JESUS é filho adotivo de josé, mas para os judeus é filho legítimo.

Se eu adotar um filho americano ele passa a ter os mesmos direitos que qualquer brasileiro tem. Por isso mesmo muitos brasileiros forjam casamento nos EUA. JESUS herdou a linhagem de Davi por parte de José ao José aceitar ser pai de JESUS. JESUS não tinha sangue de José. JESUS foi adotado por José. Embora ninguém tenha ficado sabendo disso. Quando JESUS nasceu todos o receberam como filho legitimo de José. Só Maria, Isabel (talvez seu esposo Zacarias também) e José sabiam que JESUS foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO. Não precisava registrar num cartório a adoção. Não era público o milagre. Foi autenticado por DEUS quando José aceita ser pai de JESUS.E ele lhes disse: Como dizem que o CRISTO é filho de Davi? Visto como o mesmo Davi diz no livro dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho? Lucas 20:41-44

 

2. Proteger JESUS em seus primeiros anos.

A chamada de José era importante pois além de cumprir a profecia de JESUS como descendente do rei Davi, da casa de Davi, dava a JESUS um pai cheio de amor e cuidados. JESUS em seus primeiros dias necessitaria de um pai que lhe guardasse e protegesse de todos os perigos, tanto de animais ferozes, quanto de assaltantes que havia pelos caminhos, como cuidado na educação e aprendizado nos trabalhos na carpintaria.

 

a) No nascimento de JESUS.

"E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem" (Lc 2.4-7). A bíblia não nos revela os detalhes do parto de Maria, mas cremos que José estava o tempo todo presente ali perto auxiliando no que era necessário. Cremos que alguma mulher estava ali fazendo o parto. Mesmo porque um homem não podia ver as partes íntimas de uma mulher como no caso de José que não assumiu sua posição de marido até depois que JESUS nascera. É bem possível que José tenha ajudado com a água quente e o sal para esfregar a criança depois de nascida. com certeza este pai não era diferente dos demais. Preocupava-se e queria fazer todo o possível para ajudar Maria e seu filho que sabia ele ser o filho de DEUS, o Messias prometido.

 

b) Nas cerimônias exigidas pela Lei.

Na circuncisão de JESUS, ao oitavo dia de nascido, na apresentação no Templo e na festa da Páscoa que era obrigatória a todos os judeus, José também estava lá levando JESUS.

"E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de JESUS, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor" (Lc 2.21,22).

Só homens se alistavam. José não ia abandonar Maria em Nazaré nem que caísse um raio em sua cabeça. Era o filho de DEUS naquela barriga e sua paixão que ia dar à luz. Também Nazaré era longe e para ele ir e se alistar e voltar para Nazaré demoraria pelo menos uma semana. Também depois que o menino nascesse teria que ir a Jerusalém para circuncisão de JESUS, aí seria outra viagem longa de ida e volta e para apresentação de Maria aos 40 dias, para purificação depois de JESUS nascer, outra viagem de ida e volta - Por isso passou quase dois anos em Belém.

Os "magos" visitaram JESUS já com quase dois anos de nascido. Foi o tempo que deram para Herodes. E foi numa casa e não em Manjedoura - o presépio é a maior mentira dos católicos romanos.

 

Os pais devem saber que estudo da Bíblia na Escola Bíblica Dominical e em casa é essencial ao caráter de seus filhos.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16

E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Deuteronômio 6:7

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. Provérbios 22:6

 

PRESÉPIO COM MAGOS É  A MAIOR MENTIRA E ANTIBIBLICO.

PRIMEIRA VISITA FOI DOS PASTORES DO CAMPO (aqui tinha manjedoura, mas não "magos"). Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.

SEGUNDA VISITA - AGORA DOS MAGOS QUASE DOIS ANOS DEPOIS (aqui não tinha manjedoura e foi numa casa)-  E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. Mateus 2:10,11 ENTRANDO NA CASA - NÃO EM ESTREBARIA.

Por que sabemos que foram quase dois anos depois? Porque Herodes perguntou aos "magos" pela data de nascimento da criança e eles disseram que tinha já quase dois anos. Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. Mateus 2:16

Observação - Magos aí não são de mágica, mas astrólogos.
 

JESUS nasceu em Belém a cuja cidade os recém-casados foram convocados por ordem do imperador César Augusto (Lucas 2:1). Assim se cumpriu a profecia de Miquéias 5:2. De todas as partes do império os judeus deviam voltar às cidades de seus antepassados a fim de registrar-se, de sorte que pudessem ser tributados. Esse censo foi levantado ao tempo em que Quirino era governador da Síria, e se fazia pela primeira vez. Chegados a Belém, Maria e José não conseguiram alojamento em parte alguma, exceto num estábulo (talvez uma caverna usada para abrigar o gado). Aí nasceu o eteno Filho de DEUS. Foi envolto em fraldas e deitado numa manjedoura. Logo após o seu nascimento, chegaram pastores para ver a criança; os anjos lhes haviam anunciado o nascimento enquanto apascentavam seus rebanhos. A não ser por eles, a raça humana não tinha percebido esse acontecimento.

De acordo com a Lei judaica, JESUS foi circuncidado ao oitavo dia e recebeu o nome de JESUS (Lucas 2:21). É significativo que o imaculado filho de DEUS passasse por esse rito que o sujeitava à obediência sob o pacto divino e o identificava com Israel, o povo de DEUS.

JESUS foi apresentado no templo para selar a circuncisão. Ele também foi "redimido" pelo pagamento dos cinco sidos. Para efeito de sua purificação, Maria fez a oferta dos pobres (cf. Levítico , 12:8; Lucas 2:24). A missão de JESUS foi atestada nesta ocasião por duas pessoas piedosas — Simeão e Ana (Lucas 2:25-38). T

Algum tempo depois, um grupo de ''sábios", (talvez sacerdotes ou astrólogos babilônios) apareceram em Jerusalém, inquirindo acerca do nascimento de um "rei dos judeus". Haviam visto sua* estrela no céu (Mateus 2:2). O cruel Herodes imediatamente ficou alarmado. Informado pelos escribas acerca do local onde devia nascer o Messias, segundo a profecia de Miquéias, ele enviou os magos a Belém, pedindo-lhes que voltassem se porventura encontrassem ali o Messias. Herodes disse que ele, também, desejava adorá-lo. Na realidade, ele desejava localizar o menino CRISTO, para que assim pudesse afastar mais outro rival. Contudo, um anjo avisou aos magos que não voltassem à presença de Herodes. Antes de chegarem a Belém, a estrela reapareceu e pairou sobre o lugar onde agora moravam JESUS e seus pais, numa casa  (Mateus 2:9).

Após a partida dos magos, DEUS disse a José que fugisse para o Egito com a família. Herodes havia ordenado a execução de todos os meninos de dois anos para baixo, de Belém e das vizinhanças. Em breve Herodes morreu e DEUS instruiu a José que voltasse, passando a residir em Nazaré.

 

Bar mitzvah? NÃO TEM NA BÍBLIA

bar mits'va - na religião judaica, o menino que, no seu 13º aniversário, atinge a maioridade religiosa, passando a ter a obrigação de cumprir os preceitos religiosos.

MAIORIDADE (Bar Mitzvah???)  - Lembrando que na Bíblia não existe tal ensinamento - Bar Mitzvah é do Talmude judaico e não tem na Bíblia sobre isto (é tradição judaica - do Talmude judaico - religião sem salvação - nem acreditam que JESUS já veio - não são salvos) e além do mais não existe nada dizendo que JESUS foi a Jerusalém para ser apresentado, mas a uma festa. Também no Bar Mitzvah o jovem masculino é apresentado aos 13 anos e não aos 12. Também não há base bíblia tirada daí para batizar jovens só depois dos 12 anos (se fosse por idade teríamos que nos batizar aos 30 anos - idade em que JESUS se batizou - Na Bíblia as pessoas eram batizadas na hora que aceitavam o evangelho e a condição era a que Filipe deu ao Eunuco - E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que JESUS CRISTO é o Filho de DEUS. Atos 8:37 - JESUS FOI À FESTA EM JERUSALÉM COM 12 ANOS E NÃO TEVE APRESENTAÇÃO NENHUMA - DEPOIS QUE A FESTA ACABOU É QUE JESUS FOI DISCUTIR COM OS SACERDOTES NO TEMPLO E NÃO SE APRESENTAR - A FESTA ESTAVA TERMINADA.

Lucas 2:41-43 41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da Páscoa; 42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. Lucas 2:43

E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. Lucas 2:46
 

c) Na fuga para o Egito.

DEUS inspirou José a fazer tudo para evitar qualquer problema com JESUS e seu futuro salvador.

A FUGA DE JOSÉ, MARIA E JESUS PARA O EGITO

“E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José num sonho, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.” (Mateus 2:13,14). Assim como no tempo de Moisés, o diabo intentou destruir o profeta enviado por DEUS para libertar seu povo da escravidão, no tempo de JESUS o diabo levantou Herodes para matar as crianças de Israel para não permitir nascer o libertador do pecado e da morte, JESUS.

Herodes manda matar os meninos de dois anos para baixo, pois havia perguntado aos homens que vieram do Oriente pela provável idade do menino que eles diziam ser rei. este menino poderia ser uma ameaça ao seu reinado. Poderia ser seu substituto. Poderia causar problemas sérios para seu reinado. Poderia causar uma rebelião durante seu reinado e lhe tirar o trono. Que barbaridade, que maldade - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10 Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não quer ser consolada, porque já não existem. Mateus 2:18 Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos; não quer ser consolada quanto a seus filhos, porque já não existem. Jeremias 31:15

Depois do primeiro Sonho dado a José sobre a virgindade e concepção milagrosa no ventre de Maria, agora, novamente José recebe um sonho revelador. Quando DEUS descobre em nós um canal eficiente de comunicação sempre nos vem através dele. Para José os sonhos eram este canal de comunicação eficiente. Avisado José do perigo que corria o menino, conduziu imediatamente sua família para o Egito, e lá permaneceu até a morte de Herodes, que foi substituído por seu filho, no trono.

SAINDO DO EGITO E VOLTANDO PARA A GALILEIA

Agora num terceiro sonho José recebe a revelação de DEUS de que era hora de voltar, pois Herodes estava morto.

Mateus 2.15 E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho. Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu num sonho a José no Egito, Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado num sonho, por divina revelação, foi para as partes da Galileia. E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno. Mateus 2:19-23 Agora José volta para Nazaré donde tinha saído antes de Maria conceber JESUS, antes de Ir a Belém, antes de fugir para o Egito.

O justo José. José era tão pai quanto qualquer pai biológico, era o pai legal, era o pai que cuidava, protegia, responsável pela segurança e bem-estar de sua família. José tinha coração receptivo a DEUS. O Egito abrigou o povo de DEUS por várias vezes, pois DEUS os abençoou com fartura de alimentos, principalmente a região do Delta do Rio Nilo. Havia fartura de pão no Egito e de produção agrícola em geral. Era o celeiro daquela região toda da Ásia e África. DEUS protegeu JESUS com a cooperação de José e de Maria (cf. Mt 3.13,19,20,22). Obediência - fugir do país (Mt 2.14). JESUS era refugiado e estrangeiro noutro país (Mt 2.14,15).

DEUS usa até mesmo os ímpios para nos abençoar. O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo. Provérbios 13:22

 

3. O zelo pela formação espiritual de JESUS.

Na criação de JESUS quanto à sua humanidade, José e Maria tiveram participação importante no desenvolvimento de seu caráter. JESUS se entregou totalmente a DEUS e foi totalmente submisso a DEUS.

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8

JESUS, com certeza teve um ótimo ensino e aprendizado quando criança, pois aos doze anos já discutia no templo com os doutores da lei.

Devemos também primar pela educação de nossos filhos, mas, lembrando que a mais necessária e importante é a educação Bíblica, depois a secular. Devemos criar nossos filhos para servirem a DEUS. Se vão trabalhar em alguma profissão secular para serem instrumentos de DEUS lá, com certeza DEUS os guiará a este fim.

 

CONCLUSÃO

José o pai de JESUS, era, por assim dizer, o pai adotivo de JESUS, José recebia revelações de DEUS por meio de sonhos e era obediente às ordens que DEUS lhe enviava. José tinha caráter exemplar, era um homem obediente, um homem temperante. José tinha uma nobre missão: assegurar a ascendência real de JESUS, proteger JESUS em seus primeiros anos, tanto no nascimento de JESUS, como conduzi-lo para as cerimônias exigidas pela lei,  e levá-lo com segurança na fuga para o Egito. José também teve zelo pela formação espiritual de JESUS.

Pode ninguém ter recebido JESUS como rei, mas os magos ou astrólogos estavam procurando por aquele que nasceu rei.

 

Aprendamos com José a sermos amorosos, obedientes a DEUS, justos, submissos a seus planos. DEUS tem o melhor para nós. José foi um exemplo de pai, um exemplo de marido, um exemplo de servo.

 

 

Referências Bibliográficas (outras estão acima)

Bíblia Amplificada - Bíblia Católica Edições Ave-Maria - Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell - Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD - Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006 - Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999. Bíblia Ilúmina em CD - Bíblia de Estudo NVI em CD - Bíblia Thompson EM CD. - Bíblia NVI - Bíblia Reina Valera - Bíblia SWord - Bíblia Thompson - Bíblia VIVA - Bíblia Vivir - Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word - Comentário Bíblico Moody - Comentário Bíblico Wesleyano - Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001 - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes - Comentário Bíblico - John Macarthur - Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge" - CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. - Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD - Dicionário Strong Hebraico e Grego - Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD - Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD - Enciclopédia Ilúmina - Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP - Gênesis - Comentário Adam Clarke - Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova - Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970 - Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D. - Gênesis - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970 - Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D. - Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Pr. Elienai Cabral - Revista CPAD - Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - Lição 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes - Revista CPAD - ABRAÃO - 4º Trimestre de 2002 - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL - Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD - HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996 - Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD - Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD - Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD - Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral - Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes - Tesouro de Conhecimentos Bíblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983 - VÍDEOS da EBD na TV, da LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ - Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe Expositivo - Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD - Comentário do Novo Testamento de Adam Clarke - CPAD

 

 

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

REVISTA NA ÍNTEGRA

 

Lição 12, CPAD, Criando Filhos SAUDÁVEIS, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

 

TEXTO ÁUREO
“E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.”  (Lc 2.52)

 


VERDADE PRÁTICA
A vontade de DEUS é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.


LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 7.14; Mt 1.18; Lc 1.34 A concepção virginal de Maria
Terça – Lc 2.7 O nascimento de JESUS
Quarta – Mt 2.13-18 A fuga para o Egito
Quinta – Mt 2.19-23 A família de JESUS volta do Egito para Nazaré
Sexta – Lc 2.46-51 O adolescente entre os doutores
Sábado – Lc 2.40,52 O desenvolvimento físico, social e espiritual


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 2. 40, 42-52
40 – E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de DEUS estava sobre ele.
42 – E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo costume do dia da festa.
43 – E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino JESUS em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 – Pensando, porém, ele que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre os parentes e conhecidos.
45 – E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 – E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 – E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, porque fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 – E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 – E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
51 – E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhe sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
52 – E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens.


Hinos Sugeridos: 77, 113, 583 da Harpa Cristã


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O Senhor JESUS nasceu numa família normal. Ele teve como pai, José, e como mãe, Maria. DEUS falou em sonhos com José a respeito da concepção virginal de Maria por meio da obra do ESPÍRITO SANTO. Por isso, ele se tornou o pai adotivo de JESUS. A criança concebida no ventre de Maria era de fato “o Verbo [que] se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). Nesta lição, estudaremos o desenvolvimento de JESUS dentro da família de José e Maria, seus pais. Nosso propósito é extrair lições da casa de nosso Senhor que nos auxiliem nos desafios familiares atuais.


PALAVRA-CHAVE - Equilíbrio


I – UMA FAMÍLIA NORMAL
1. Dados gerais da família.

José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1). O casamento deles aconteceu depois que o anjo do Senhor revelou a José que sua noiva estava grávida e o filho do seu ventre fora gerado pelo ESPÍRITO SANTO (Mt 1.18-25). Posteriormente, José só se relacionou sexualmente com Maria após o nascimento de JESUS. Podemos inferir isso a partir do relato do evangelista Mateus: “e José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS” (Mt 1.24,25).

 

 

2. Os filhos de José e Maria, depois de JESUS.

JESUS foi o filho primogênito de José e Maria (Lc 2.7). A Bíblia registra que os pais dEle tiveram outros filhos mais adiante: Tiago, José, Judas, Simão e, pelo menos, mais de uma irmã (Mc 6.3). Seus irmãos não o aceitavam como Messias e, por isso, o rejeitavam (Jo 7.1-5). Somente depois de sua ressurreição, seus irmãos o aceitaram e o receberam. Tiago, talvez o mais incrédulo deles, tornou-se um seguidor de CRISTO e, mesmo não sendo um dos apóstolos, tornou-se o líder principal da igreja em Jerusalém (1 Co 15.7).
SINÓPSE I - JESUS cresceu em uma família normal e viveu como qualquer criança em Israel.

 


II – O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS
1. JESUS, o filho especial.

A despeito de JESUS ter sido especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele seria o Salvador, o Filho de DEUS (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos. Conheceremos melhor a maneira como nosso Senhor se desenvolveu, segundo a sua humanidade, analisando as fases de sua vida: a infância, a adolescência e a juventude.

 

 

2. A infância de JESUS.

Após nascer em Belém da Judeia (Lc 2.4,7; Mq 5.1,2), nosso Senhor foi colocado num cocho para ração aos animais; não se tratava de objeto de um palácio real, pois seus pais não tinham uma alternativa. Depois de oito dias, José e Maria levaram o menino para a circuncisão e lhe deram o nome de JESUS (2.21). Todo o tratamento que JESUS recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel. Nosso Senhor teve uma infância como a de qualquer menino da Judeia. Ele cresceu e desenvolveu-se sob os cuidados de seus pais. Quanto à alimentação, proteção, saúde mental e física, e principalmente, a vida espiritual, Ele precisava dos cuidados de seus pais. Nosso Senhor teve de deixar a sua terra provisoriamente, tendo de ir para o Egito para escapar do Rei Herodes (Mt 2.13,14). Até que, mais tarde, juntamente com seus pais, Ele voltou para a terra de Israel (Mt 2.20,21).

 

 

3. A adolescência de JESUS.

No Evangelho de Lucas, o texto bíblico declara que JESUS havia crescido em estatura, sabedoria e graça diante de DEUS e dos homens (Lc 2.52). Na Bíblia, a informação que temos a respeito da adolescência de JESUS foi sua experiência aos 12 anos, em Jerusalém, com os doutores da lei (Lc 2.46). Nessa idade, o menino judeu é introduzido na vida religiosa e se torna um “filho da lei” (hb. barmitzvah). A ida de JESUS à Jerusalém com sua família se deu por causa da observância dos deveres religiosos, como participar das três festas mais importantes de Israel: a Páscoa, o Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). Toda a celebração dura sete dias e, depois, todos voltavam para as suas cidades. Os pais de nosso Senhor não imaginaram que JESUS ficaria para trás. Depois de três dias, eles o encontraram no interior do Templo conversando e discutindo com os doutores da Lei. Estes, por sua vez, estavam maravilhados com a sabedoria daquele adolescente.


4. A juventude de JESUS.

Dos 12 aos 30 anos de idade, a adolescência e a juventude de JESUS são praticamente desconhecidas. As únicas informações que a história nos fornece são as que estão reveladas nos Evangelhos. Depois da experiência com os doutores da Lei em Jerusalém, a Bíblia relata apenas que JESUS voltou a aparecer quando já tinha 30 anos, ao ser batizado por João Batista no rio Jordão. Tudo o que se tem de conhecimento acerca desses anos ocultos da vida de JESUS é que Ele aprendeu a profissão de carpinteiro com José e a exerceu até os 30 anos, visto que José já havia morrido (Mc 6.3). É possível que JESUS tenha sido o responsável pelo sustento da família por esses anos, e quando chegou a idade que o Pai estabeleceu para iniciar seu ministério, Ele deixou tudo e reuniu os discípulos, os quais se tornaram os apóstolos que fariam o seu Evangelho conhecido.

SINÓPSE II - A criação de JESUS passou pela sua infância, adolescência e juventude.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ
FORMANDO A IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA
Proporcionar uma educação cristã pela imaginação é uma bênção para os nossos filhos. Na fase da infância isso faz muita diferença, pois essa experiência acompanhará a criança na fase da adolescência, da juventude e da fase adulta. Por isso, reproduzimos aqui uma proposta do dr. John Trent. Trinta minutos diários são suficientes para você e seus alunos trabalharem a imaginação de seus filhos numa perspectiva cristã: “Em algum momento durante os maravilhosos dias da infância, faça questão de ler a coleção completa de As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com o seu filho ou sua filha. Esses livros são ótimos para a leitura em voz alta na hora de dormir e podem levar semanas até serem concluídos. De bônus, entretanto, deixe que sua filha ou seu filho atue como um dos grandes personagens da série. Certifique-se de que escolham um dos personagens que permanecem fiéis do começo ao fim das histórias. Lucy é uma boa opção para as meninas, e Peter é uma boa opção para os meninos. Ao ler, simplesmente substitua o nome do personagem com o nome de seu filho ou sua filha. Seus filhos terão uma empolgação extra ao imaginarem-se como herói ou heroína. Além disso, a experiência vai expor sua criança a um dos mais renomados pensadores e teólogos da história” (TRENT, John. 30 Maneiras de um Pai Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.67-68).

 

III – O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS
O Evangelho de Lucas 2.51,52 diz o seguinte: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas as essas coisas. E crescia JESUS em sabedoria, e em estatura, e em graça para com DEUS e os homens”.


1. JESUS crescia em sabedoria.

JESUS recebeu uma educação básica que qualquer menino judeu receberia. Ele aprendeu a ler e a escrever, viveu uma vida simples, pois sua família era pobre. Nosso Senhor crescia em sabedoria, ou seja, sua relação com o Pai, seus princípios de vida e disposição em resolver problemas eram dignos de uma pessoa sábia. Certamente, essa foi a razão de Lucas cunhar a palavra “sabedoria” antes de “estatura” (Lc 2.52).


2. JESUS crescia em estatura.

A palavra “estatura” se refere ao crescimento físico do menino JESUS, pois o texto está no contexto do desenvolvimento físico de nosso Senhor. JESUS viveu em Nazaré até os 30 anos, tinha a estatura mediana de qualquer judeu. Seu corpo era normal e saudável. Não por acaso, JESUS se desenvolveu no trabalho de carpintaria (Mc 6.1-3).


3. JESUS crescia em graça diante de DEUS e dos homens.

A graça para com DEUS Pai tinha a ver com a consciência de JESUS quanto à sua natureza e missão (Jo 1.1,14). Essa consciência pode ser constatada no episódio em que seus pais o acharam no Templo discutindo com os doutores da Lei. Gentilmente, Ele respondeu para seus pais: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Já a graça para com os homens tinha a ver com sua personalidade carismática, no sentido de atrair pessoas para ouvir a sua mensagem. O carisma de Nosso Senhor se revelava ao abrir a boca para falar do Reino de DEUS. Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual.”

 

4. Lições importantes.

Olhando para o desenvolvimento de JESUS em sua família, podemos aprender que a educação de filhos cristãos tem a ver com o desenvolvimento emocional, social e, principalmente, espiritual. Os pais precisam ter essa consciência de que está sob a sua responsabilidade prover o ambiente propício para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável e geral. Outro fator de destaque é a sabedoria dos pais de JESUS em não manifestar predileção pelos filhos. Por exemplo, a singeleza de Maria em “guardar tudo no coração” revela uma personalidade discreta, não precipitada e equilibrada (Lc 2.51). Equilíbrio e bom senso não podem faltar na educação dos nossos filhos.



SINÓPSE III - O Senhor JESUS crescia em sabedoria, em estatura e em graça para com DEUS e os homens



AUXÍLIO EDUCAÇÃO CRISTÃ UM TEMPO DE QUALIDADE COM OS FILHOS POR MEIO DA LEITURA

Não há dúvida que a leitura é o instrumento mais democrático e barato para se educar uma criança. Por isso, reproduzimos aqui mais uma sugestão do dr. John Trent, em “Bênção Lida em Voz Alta”, para que os nossos filhos se desenvolvam em sabedoria, estatura e graça para com DEUS e os homens: “Uma forma como minha esposa, Cindy, costumava abençoar nossas meninas era reservando tempo para ler com elas. Embora contássemos as tradicionais histórias na hora de dormir, Cindy também descobriu várias maneiras adicionais de ler com nossas filhas algo que lhes transmitisse sua bênção e criasse um vínculo entre todos nós. Sou feliz em dizer que, mesmo com nossas filhas crescidas, essa tradição ainda se mantém nas viagens de carro da família Trent e quando nossas filhas estão em casa nos feriados. Aqui estão algumas maneiras de transformar a história na hora de dormir ou o período dentro do carro em momento de bênçãos para seus filhos [...].” Continua em: TRENT, John. 30 Maneiras de uma Mãe Abençoar seus Filhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.31-32..



CONCLUSÃO
A família de JESUS é um exemplo de boa formação familiar. A respeito dos pais, aprendemos a ser equilibrados, ponderados e não manifestar predileções pelos filhos. A respeito de filhos, nosso Senhor foi obediente e atencioso aos seus pais em todas as coisas. Que nossa família seja um ambiente propício para o desenvolvimento espiritual, emocional e social de nossos filhos!

 

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Proporcionar um ambiente onde os filhos cresçam de maneira saudável e equilibrada é o grande desafio da família cristã diante de um contexto de imoralidade e violência presente na sociedade atual. Por isso, esta lição estudará a natureza da família de JESUS, as fases de vida do nosso Salvador conforme os Evangelhos registram e, finalmente, o tríplice desenvolvimento de nosso Senhor dentro de sua família. A partir desse estudo, podemos aprender preciosas lições para a nossa família.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Revelar a normalidade da família de JESUS; II) Abordar as fases da vida de JESUS conforme os Evangelhos apresentam; III) Explicar o tríplice desenvolvimento do Senhor JESUS.
B) Motivação: Infância, adolescência, juventude e fase adulta, ou seja, o ciclo em que uma família precisa proporcionar todos os meios que uma criança necessita para se desenvolver física, psicológica e espiritualmente. Nesse sentido, podemos fazer a seguinte pergunta: As nossas famílias têm sido bem-sucedidas nesse propósito?
C) Sugestão de Método: Introduza esta lição relembrando o tema estudado na lição 9, isto é, Uma Família Nada Perfeita, onde vimos a disfuncionalidade da família do rei Davi. A ideia aqui é fazer um contraste com a família de JESUS, mais especificamente na maneira de José e Maria criarem seus filhos. Mostre a classe o quanto o ambiente proporcionado pela família de JESUS era mais funcional que o da família do rei Davi.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A família cristã deve ser o lugar em que os nossos filhos possam se desenvolver em sabedoria, em estatura e, principalmente, em graça diante de DEUS e dos homens. Em nossa família, os nossos filhos devem ter as suas primeiras experiências com DEUS de modo a desenvolver a maturidade cristã.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Formando a Imaginação da Criança”, localizado ao final do segundo tópico, é um auxílio pedagógico que traz uma proposta prática a partir de um livro clássico que tem o Evangelho como pano de fundo. A ideia aqui é estimular a literatura cristã para a formação; 2) O texto “Um tempo de qualidade com os filhos por meio da leitura”, localizado ao final do terceiro tópico, é um auxílio pedagógico que traz a literatura como um instrumento prático para aprofundar o relacionamento entre pais e filhos.

 


REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual era a descendência de José e Maria?
José e Maria eram descendentes da família real de Davi (Lc 2.4,5), da raiz de Jessé (Is 11.1).
2. Cite pelo menos três nomes dos irmãos de JESUS.
Tiago, José e Judas.
3. O que José e Maria souberam fazer a respeito de JESUS em relação aos seus irmãos?
A despeito de JESUS ter sido especial, José e Maria nunca trataram os demais filhos com desprezo. Eles sabiam que havia algo especial na vida do primogênito, pois lhes fora revelado que Ele seria o Salvador, o Filho de DEUS (Lc 1.35). Nesse sentido, José e Maria souberam administrar essa diferença, sem diminuir os outros irmãos.
4. Como foi o tratamento que JESUS recebeu?
Todo o tratamento que JESUS recebeu foi semelhante ao dos outros meninos nascidos em Israel.
5. Cite os elementos que formam o tríplice desenvolvimento de JESUS.
Sabedoria, estatura e graça.

VOCABULÁRIO
Cocho: bebedouro ou comedouro para gado, de material variado e formato semelhante ao tronco escavado.