Lição 4 - Pastores e Diáconos 1 parte

Lição 4 - Pastores e Diáconos 1 parte
3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário_
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-dem-2tr14-o-ministerio-de-pastor.htm e http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-dem-2tr14-o-diaconato.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar." (1 Tm 3.2)
 
 
VERDADE PRÁTICAOs pastores e os diáconos são líderes, escolhidos por DEUS, através do ministério, para cuidarem do serviço cristão na igreja local.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 1.1 - Saudação a todos os servos de JESUS CRISTO
Terça - Mt 20.28 - JESUS veio não para ser servido, mas para servir
Quarta - Mt 27.55,56 - Mulheres que serviam a JESUS com dedicação
Quinta - Jo 12.26 - DEUS honra a quem serve a JESUS com sinceridade
Sexta - 1 Tm 2.10 - Mulheres que servem a DEUS com boas obras
Sábado - At 20.28 - Constituídos para apascentar o rebanho de DEUS
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Timóteo 3.1-4,8-13
1- Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 2- Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3- não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4- que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia 8- Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância, 9- guardando o mistério da fé em uma pura consciência. 10- E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. 11- Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. 12- Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas. 13- Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em CRISTO JESUS.
 
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização de que o pastorado e a diaconia são ministérios dados por DEUS.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Tratar a respeito do episcopado.
Apresentar as qualificações e atribuições de um líder.
Refletir a respeito do diaconato.
Conscientizar-se de que o serviço é a razão de ser do ministério.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORNa lição de hoje estudaremos a respeito dos pastores e diáconos. A palavra grega usada para bispo no capítulo três de 1 Timóteo é episkopos. Esta mesma palavra é utilizada como sinônimo de presbítero e ancião. Paulo mostra que aqueles que desejam o episcopado, excelente obra desejam. Porém, logo a seguir ele apresenta as qualificações morais e espirituais que este ministério exige. Paulo relaciona quinze qualificações que podem ser vistas dos versículos 2 a 7 do capítulo três. Estas qualificações não são obtidas nos seminários ou nos bancos das universidades, mas são resultados de um caráter transformado e regenerado pelo Senhor JESUS. O líder é alguém que influência as pessoas, por isso, precisa ser exemplo. É necessário que ele tenha uma vida ilibada e esteja disposto a servir, pois ser líder é acima de tudo ser servo.
 
PONTO CENTRAL
DEUS vocaciona e separa homens para o diaconato e para o ministério pastoral.
 
Resumo da Lição 4 - Pastores e Diáconos
I - QUEM DESEJA O EPISCOPADO
1. "Excelente obra deseja".
2. A chamada.
3. O preparo.
II - QUALIFICAÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS PASTORES E DIÁCONOS (3.1-13)
1. Atribuições dos pastores (vv. 1-7).
2. Qualificações espirituais e ministeriais.
3. Qualificações familiares.
4. Qualificações morais.
III - O DIACONATO (8-13)
1. Os diáconos.
2. Chamado para servir.
3. Qualificações.
IV - SERVIÇO - RAZÃO DE SER DO MINISTÉRIO
1. O exemplo do Mestre.
2. O exemplo de Paulo.
3. O exemplo de Timóteo.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Almejar o episcopado é aspirar uma obra excelente.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A Palavra de DEUS mostra as qualificações que os que almejam o diaconato e o pastorado precisam ter.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Cabe ao diácono servir a Igreja do Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - A razão de ser do ministério pastoral e do diaconato é o serviço a DEUS.
O ministério pastoral vem de DEUS. É Ele que escolhe. Muitos são escolhidos e separados apenas pelos homens, mas não por DEUS.
 
CONHEÇA MAIS - O diácono
"Sua forma verbal (diakonein) significa 'servir', particularmente 'servir às mesas'. Tem a conotação de um serviço muito pessoal, intimamente ligado ao servir por amor. Para os gregos, o serviço era raramente dignificado; o desenvolvimento próprio deveria ser a meta de uma pessoa ao invés de humilhação. O judaísmo conserva uma visão diferente sobre o serviço. Isso está exemplificado no segundo mandamento. Foi isso que o nosso Senhor ensinou quando lavou os pés dos seus discípulos" (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 552).
O pastor deve amar sua esposa "como CRISTO amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela"
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO"Quinze qualificações (3.2-7). Os versículos relacionam 15 qualidades a serem consideradas quando da seleção de bispos. Observe que entre as qualificações, não aparece a capacitação em seminário ou a posse de algum dom espiritual em particular. Observe o breve esboço do caráter do bispo (3.2-7).
Irrepreensível: inteiramente fiel à sua esposa;
Esposo de uma só mulher; inteiramente fiel à sua mulher;
Temperante: sóbrio, solícito e modesto;
Domínio próprio: discipulado, moderado;
Respeitável: modesto, honrado, bem-comportado;
Hospitaleiro: que recebe bem os visitantes;
Apto para ensinar; capacitado a explicar e aplicar os ensinamentos;
Não dado à embriaguez; não dado ao vinho;
Não violento; não dado à hostilidade, ao antagonismo;
Gentil: bondoso, razoável, de boa família;
Não contencioso: não combativo, inimigo de contendas;
Não avarento: preocupado com as pessoas, não com as finanças;
Bom governante de sua família: administra a vida familiar;
Não seja um recém-convertido: maduro e humilde;
Reputação imaculada: admitido pelos de fora"
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 835).
 
Assim como os pastores, aqueles que almejam o diaconato precisam ter o desejo de servir a DEUS e aos irmãos. .
 
PARA REFLETIRA respeito das Cartas Pastorais:
Paulo inicia o capítulo três falando a respeito de que assunto?
Ele fala a respeito da função do pastor.
Qual a função primordial do pastor?
Cuidar das ovelhas do Senhor.
Quem separa e escolhe o homem para o ministério pastoral?
DEUS.
Quais as principais qualificações morais de um pastor?
Ele deve ser: honesto, sincero, verdadeiro, etc.
Qual o significado da palavra "diácono"?
Significa "aquele que serve".
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 39.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
 
SUGESTÃO DE LEITURA
Disciplinas para o Homem Cristão, O Pastor e seu Ministério e Manual do Diácono.
 
 
COMENTÁRIOS DE DIVERSOS AUTORES COM ALGUMAS MODIFICAÇÕES DO Ev. LUIZ HENRIQUE
 
ORIENTAÇÕES PARA MINISTROS. 3:1-4; 3.8-13
Paulo passa de modo natural do culto público para as qualidades a serem procuradas naqueles que detêm cargos na igreja. Embora estes sejam freqüentemente mencionados no N.T., em nenhum lugar recebem um tratamento tão detalhado quanto nas Pastorais. Nesta seção os oficiais do sexo masculino são chamados bispos (“superintendentes”) (Gr. episkopoi) e diáconos (Gr. diakonoi), exatamente como em Fp 1:1. Mais tarde (5:17-18; também Tt 1:5) “presbíteros” (Gr. presbuteroi) são mencionados também, e o relacionamento entre os bispos e presbíteros é um problema de vulto: ver 5:17. Embora a designação técnica falte ali, estes ministros quase certamente devem ser identificados com os “líderes” (Gr. próistamenoi; o mesmo verbo é empregado nos w. 4-5 abaixo) aos quais Paulo se refere em Rm 12:8 e 1 Ts 5:12, e os “pastores” aos quais menciona em Ef 4:11, bem como os “socorros” e “governos” em 1 Co 12:28. Tem havido muita discussão acerca de como estes funcionários emergiram na igreja primitiva. Na etapa mais antiga, apóstolos, profetas, mestres, e operadores de milagres, todos inspirados pelo ESPÍRITO, desfrutavam de grande prestígio nas congregações paulinas, e o próprio Apóstolo reconhece (1 Co 12:28) que DEUS lhes atribuíra sua precedência especial. Nada indica, no entanto, que estes exercessem supervisão pastoral e administrativa, e é duvidoso se seus dons pneumáticos especiais os tivessem equipado para tais funções. Olhando de todos os pontos de vista, parece provável que, lado a lado com eles, embora não tivessem o mesmo impacto popular, sempre existiram oficiais de um tipo mais prático, encarregados com o que se pode descrever de modo geral como sendo a responsabilidade pastoral. De início, devem ter sido voluntários, como os membros da casa de Estéfanas (1 Co 16:15), mas no decurso do tempo devem ter paulatinamente adquirido o reconhecimento oficial; Que tal era realmente a situação é a implicação clara das passagens citadas supra, que também parecem indicar que Paulo estava cada vez mais preocupado em cuidar no devido respeito que devia ser prestado aos ministros, e do reconhecimento destes como detentores de dons espirituais. Será argumentado que eram normalmente selecionados, como seria natural, da mesa dos presbíteros que tinha a superintendência dos negócios de cada comunidade.
1. Paulo abre sua discussão ao citar um refrão que, segundo se supõe, esperava-se que Timóteo reconhecesse: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. Visto que “superintendência” (Gr. episkopè - episcopado) não se refere necessariamente a um cargo eclesiástico, mas, sim, pode conotar qualquer tipo de administração, este pode possivelmente ser um provérbio corrente que recomenda a ambição por cargos em geral. Se for assim, talvez reflita a relutância cada vez maior entre pessoas responsáveis nos séculos I e II em aceitarem deveres cívicos. Uma referência eclesiástica, no entanto, parece preferível no cômputo geral, e se isto for correto, a máxima sugere uma situação em que esforços deliberados estavam sendo feitos para aumentar a estima prestada a bispos, e assim encorajar bons candidatos a se oferecerem para o cargo. É interessante notar que o Didaquê, que muito bem pode ter sido escrito poucos anos mais tarde, insiste (15:1-2) exatamente no mesmo espírito na desejabilidade de escolher “bispos e diáconos que são dignos do Senhor. pois eles também realizam entre vós o ministério de profetas e mestres.” Com qualquer das interpretações, o objetivo de Paulo em citar o refrão é (a) vindicar a importância do ministério prático, e (b) reforçar sua exortação no sentido de os oficiais da igreja possuírem as mais altas qualidades. Conforme o texto, Paulo coloca como prefácio à sua máxima as palavras: Fiel é a palavra. Esta é a fórmula familiar das Pastorais (ver sobre 1:15), e levanta dois problemas, (a) Os exegetas têm perguntado, nos tempos antigos bem como nos modernos, se não se refere de volta a 2:15. Embora usualmente anteceda sua citação, a fórmula ocasionalmente (4:9; Tt 3:8) a segue, e é concebível que Paulo a tenha encaixado aqui para completar, por assim dizer, o ensino que acabara de dar acerca da salvação das mulheres. Do outro lado, nem 2:15 nem qualquer dos versículos imediatamente anteriores impressiona o leitor como sendo uma máxima que talvez estivesse corrente na igreja apostólica, ao passo que 3:1b tem todo o estilo e som de um ditado popular, (b) Ao invés de Fiel (Gr. pistos) algumas autoridades leem anthrõpinos (lit. “humano”). Vários críticos argumentam que pistos é o texto mais fácil e mais óbvio, e, portanto, o rejeitam, preferindo anthrõpinos, que traduzem como “popular.” A evidência para esta palavra nos MSS, no entanto, é muito fraca, e pode ser explicada como sendo uma nota marginal de desprezo, feita por algum escriba que, não captando a ideia de Paulo, considerava que o ditado não tinha peso espiritual e, portanto, era por demais “humano.”
2. Tendo ressaltado que o cargo vale a pena, Paulo logicamente pode insistir que: É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, etc. A tradução tradicional de bispo para o Gr. episkopos deve ser rejeitada como enganadora. O episcopado posterior, baseado no conceito de um só bispo presidindo em cada área e tendo completa autoridade sobre ela em todos os departamentos, desenvolveu-se dos “superintendentes” do século I, mas há diferenças tão importantes entre os dois cargos que parece desejável empregar termos distintos para eles. No N.T. fora das Pastorais, episkopos é achado somente em Fp 1:1; At. 20:28; e 1 Pe 2:25 (com referência a nosso Senhor). No mundo contemporâneo grego, o termo era empregado para denotar uma grande variedade de funções, e.g., inspetores, administradores cívicos e religiosos, oficiais financeiros. Antigamente, muitas pessoas pensavam que a igreja apostólica devia ter tomado o título emprestado deste último uso, visto que o episkopos cristão tinha as finanças da congregação (assistência aos pobres, etc.) sob seus cuidados. Do outro lado, se pudermos confiar nas Pastorais, e se tivermos razão em identificar os “líderes” e “pastores” das demais Paulinas como sendo episkopoi, fica claro que suas responsabilidade abrangiam um campo muito mais largo do que o financeiro somente. Estavam encarregados, por exemplo, das relações externas da igreja, e como representantes dela, hospedavam cristãos visitantes.
Na própria congregação exerciam um ministério magisterial e pastoral, e tinham autoridade para disciplinar membros. De modo geral, presidiam o lar. É, portanto, interessante que acham seu paralelo mais próximo no “superintendente” (em Hebraico mebaqqer) da comunidade de Cunrã. Segundo o Manual da Disciplina (esp. 6:10ss. e 19ss.) e o Documento de Damasco (esp. 13:7-16; 14:8-12), estes tinham o dever de ordenar, examinar, instruir, receber esmolas ou acusações, tratar com os pecados do povo, e pastoreá-lo de modo geral. Parece, portanto, mais provável que o termo, bem como o sistema administrativo que representava, tenha entrado na igreja a partir do judaísmo heterodoxo. A despeito do seu uso no singular tanto aqui quanto em Tt 1:7, é extremamente provável que “o superintendente” deve ser entendido genericamente, e que uma pluralidade de tais oficiais é pressuposta. Esta ideia é apoiada não somente pelos paralelos em Fp 1:1 e At 20:28, como também pela posição intercambiável, ou pelo menos parcialmente coincidente, dos superintendentes com os presbíteros (cf. 5:17; Tt 1:5-7). De qualquer maneira, não há sugestão do episcopado “monárquico” posterior nestas cartas. O singular pode ter sido sugerido pelo singular alguém no v. 1 supra. Quanto à predileção de Paulo pelo singular genérico, cf. sua discussão das viúvas em 5:4-10, onde fala de “a viúva,” etc., a despeito de ter o plural em 5:3. A lista de qualidades que se segue às vezes tem surpreendido os leitores pela sua generalidade; até mesmo tem sido dito, de modo algo injusto, que não contém nada de especificamente cristão, e muito menos adaptado a um ministro cristão. Dois comentários podem ser feitos. Primeiramente, paradigmas análogos de virtudes e vícios, preparados para vocações diferentes (e.g., governantes, generais, médicos) eram populares no mundo contemporâneo helenístico e judaico-helenístico, e estes, também, eram colocados em termos surpreendentemente gerais. A influência de tais paradigmas pode ser discernida noutros lugares do N.T., inclusive nas cartas de Paulo (e.g. 3:18 - 4:1; Ef 5:22 — 6:9). O, fato de que está modelando seu conselho sobre eles, aqui, e noutros lugares nas Pastorais, explica suficientemente seu estilo aparentemente chão e sem colorido. Mas, em segundo lugar, este aspecto tem sido grandemente exagerado. Cada uma das qualidades exigidas era apropriada num superintendente, e algumas delas tinham relevância direta às suas funções. Se o leitor moderno às vezes é tentado a pensar que Paulo colocou suas exigências em nível surpreendentemente baixo, deve lembrar-se que os padrões de conduta não eram altos na Ásia Menor no século I, que as pessoas para as quais as cartas foram escritas tinham saído recentemente de um ambiente pagão e provavelmente ainda tinham estreitos contatos com ele, e que o Apóstolo era um realista. O catálogo começa com um requisito que a tudo abrange; o superintendente deve ser irrepreensível. Ou seja: não deve apresentar nenhum defeito óbvio de caráter ou de conduta, na sua vida passada ou presente, que os maliciosos, seja dentro, seja fora da igreja, possam explorar para desacreditá-lo. Em especial, sua vida sexual deve ser exemplar, e os mais altos padrões devem ser esperados dele: deve ser casado uma só vez. O novo casamento, seja depois do divórcio no caso de um pagão convertido, ou depois do falecimento da sua primeira esposa, é censurado como sendo impróprio num ministro de CRISTO. É igualmente proibido aos diáconos (3:12) e aos presbíteros (Tt 1:6), e conta como uma desqualificação nas aspirantes à ordem das viúvas (5:9). Este é o significado claro de esposo de uma só mulher. Alternativas propostas como interpretações são (a) que as palavras são dirigidas contra manter concubinas ou contra a poligamia, i.é, ter mais de uma só esposa de uma vez - sugestões estas que são extremamente improváveis, visto que nenhuma destas práticas pode ter sido uma opção real para qualquer cristão comum, é muito menos para um ministro; (b) que meramente estipulam que o superintendente seja um homem casado — isto está em harmonia com o alto valor que a carta atribui ao casamento (4:3), mas é muito improvável em si mesmo, e de qualquer maneira torna sem sentido a palavra uma só enfática em Grego; (c) que o objeto é meramente preceituar a fidelidade dentro do casamento, tratando-se de “não cobiçar outras mulheres senão sua esposa” — mas isto é extrair do Grego mais do que o texto pode suportar. Quanto a esta questão, bem como em tantos outros assuntos, a atitude da antiguidade era marcantemente diferente daquilo que prevalece na maioria dos círculos hoje, e há evidências abundantes, tanto da literatura quanto das inscrições funerárias, pagãs e judaicas, que permanecer solteiro depois da morte da cônjuge ou do divórcio era considerado meritório, ao passo que casar-se de novo era considerado um sinal de autoindulgência. Paulo certamente compartilhava deste ponto de vista, e embora permitisse a uma viúva que se casasse de novo, estimava-a mais bem-aventurada se se abstivesse de um segundo casamento (1 Co 7:40). De modo geral, embora se opusesse ao ultra-ascetismo que desconsiderava o casamento e que aplaudia façanhas de abnegação (cf. e.g., sua crítica das “uniões espirituais” em 1 Co 7:36-38), tinha grande respeito pela abstinência sexual completa, considerando-a um dom de DEUS, e também sustentava que o controle-próprio periódico dentro do casamento era de valor espiritual (1 Co 7:1-7). No contexto de tais pressuposições era natural esperar que os ministros da igreja fossem exemplos a outras pessoas e que se satisfizessem com um único casamento. Nos primeiros séculos cristãos, devemos notar, o segundo casamento não era totalmente proibido, mas era considerado com nítida desaprovação. O superintendente deveria, além disto, ser temperante, palavra esta (Gr. néphatíos; no N.T. somente aqui e em 3:11; Tt 2:2) que originalmente denota a abstinência do álcool, mas que aqui, visto que a bebedice é expressamente estigmatizada no versículo seguinte, provavelmente tem o significado mais amplo e metafórico. Este sentido está em harmonia com o uso de Paulo do verbo relacionado néphõ em 1 Ts 5:6 e 8;cf. 1 Pe4:7. Os dois adjetivos seguintes, sóbrio (Gr. sõphrón; talvez tenha a mesma nuança que o subs. correlato em 2:9) e modesto, ressaltam traços essenciais no caráter e no comportamento do superintendente respectivamente, ao passo que o terceiro, hospitaleiro, sublinha que na sua capacidade oficial, tem o dever de manter sua casa franqueada tanto para os delegados que viajavam de igreja em igreja quanto para os membros comuns da congregação que estavam necessitados. Cf. as instruções de Paulo aos seus correspondentes (Rm 12:13): “compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade.” Este serviço mútuo, ao mesmo tempo caridoso e diplomático, desempenhava um papel importante na vida diária da igreja primitiva, conforme fica abundantemente atestado (5:10; Hb 13:2 1 Pe 4:9; 3 Jo 5ss.; 1 Gem. 1:2; Hermes, Mand. 8:10), e cabia primariamente ao superintendente (Tt 1:8). Outro aspecto importante nas funções de um superintendente é indicado no pedido de que seja apto para ensinar. Os superintendentes provavelmente devam ser identificados com aquele grupo dentro do corpo dos presbíteros “que se afadigam na palavra e no ensino” (5:17). Estes deveres estão mais plenamente especificados em Tt 1:9, sendo que consistem em: (a) lealdade à tradição apostólica, (b) disposição para instruir nela a congregação, e (cj vigilância em confundir os que a pervertem).
3. O superintendente deve, além disto, estar vigilante contra ser dado ao vinho. Este epíteto (Gr. paroinos: somente aqui e em Tt 1:7 no N.T.) é enfático; o que é condenado não é beber vinho, mas, sim, a bebedice. A mesma advertência é dirigida aos diáconos em 3:8, e aos presbíteros- superintendentes em Tt 1:7. As pessoas de hoje às vezes ficam surpreendidas que Paulo tivesse achado necessário fazer esta regra, mas o perigo deve ter sido real na sociedade desinibida no meio do qual as congregações de Éfeso e de Creta eram colocadas. Lembramos que em Corinto alguns cristãos tinham o hábito de ficar bêbados na Ceia do Senhor (1 Co 11:21). Em semelhante atmosfera, tão distante da respeitabilidade burguesa de boa parte do cristianismo moderno, era especialmente desejável para os clérigos manter-se afastados da intemperança e das suas consequências impróprias. Algumas destas talvez sejam sugeridas em não violento. Literalmente traduzido, o Grego significa “não alguém que dá murros,” e a referência pode dizer respeito à brutalidade freqüentemente resultante da embriaguez. Mais provavelmente, no entanto, Paulo está fazendo alusão aos duros tratamentos que o superintendente impaciente pode ser tentado a administrar a membros irresponsáveis ou recalcitrantes do seu rebanho. Três séculos mais tarde, as Constituições Apostólicas (VIII.xlw.27) acharam necessário depor bispos ou outros clérigos culpados de tal conduta. A partir destas proibições o Apóstolo passa para outras qualidades que, a despeito de uma forma superficialmente negativa, realmente são positivas no seu conteúdo. Por cordato (Gr. epieikès) significa a graciosa condescendência ou longanimidade com a qual o pastor cristão deve tratar dos membros sob seus cuidados, por mais exasperadores que ocasionalmente possam ser. Cf. Tt 3:2: o subs. correlato epieikeia é usado em 2 Co 10:2 acerca do próprio JESUS, o modelo de semelhante paciência compreensiva. Longe de exibir o espírito de contendas, deve, conforme é subentendido, irradiar um espírito de paz e de mútua caridade na congregação. Finalmente, deve ser “livre do apego ao dinheiro” (não avarento) (Gr. aphilarguros: somente aqui em Hb 13:5 no N.T.). Esta exigência, que também é feita do presbítero-superintendente em Tt 1:7, tem não somente uma aplicação geral, sendo que a preocupação indevida pelo dinheiro é imprópria para um cristão, mas além disto contém uma alusão à função do episkopos como guardião da bolsa da comunidade e como responsável pela assistência aos pobres, administrada em seu nome.
4. Um teste adicional, e crucial, é acrescentado: o superintendente deve ser um homem que governe bem a sua casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito. É tomado por certo que normalmente será um homem casado, e como tal deve vigiar para que a vida do seu lar seja ideal. A ideia é ecoada na liturgia de ordenação no Livro Comum de Orações (anglicano), onde se pergunta aos candidatos para o ministério: “Sereis diligentes para formular e formar a vós mesmos, e às vossas famílias, de acordo com a doutrina de CRISTO, e fazer de vós mesmos e delas, até ao máximo das vossas possibilidades, exemplos e padrões sadios para o rebanho de CRISTO?” Alguns têm entendido as últimas três palavras do versículo como aplicando-se aos filhos (cf. Moffatt: . conserve seus filhos submissos e perfeitamente respeitosos”), mas o substantivo respeito, ou “dignidade” (Gr. semnotès) parece mais apropriado à atitude do pai. A lição é que deve manter disciplina rigorosa, mas sem lutas nem apelos à violência.
 
8. Paulo associa os diáconos muito estreitamente com o superintendente; encontramos precisamente a mesma justa posição em Fp 1:1, bem como em documentos do século II tais como as cartas de Inácio. A implicação deve ser que, embora fossem subordinados quanto à sua posição, as funções dos diáconos abrangiam quase o mesmo terreno que as dos episkopoi. O significado primário no N.T. de diakonein, palavra da qual se deriva “diácono”, é servir numa capacidade servil, tal como servir à mesa (e.g. Lc 17:8; 22:26- 7; Jo 12:2), e JESUS ensinava que o papel dos Seus discípulos, como o dEle mesmo, podia ser apropriadamente comparado com o daquele que serve às refeições. Era o termo “diácono,” ou servo, que Ele empregava para expressar Seu próprio ideal revolucionário de relacionamentos de mútuo serviço que envolve a abnegação completa (Mc 10:43-45; Mt 20:26-28). Por uma transição natural, portanto, todo tipo de serviço na propagação do evangelho é descrito no N.T. como sendo uma diakonia, ou ministério. O trabalho realizado por Paulo e Barnabé na primeira viagem missionária é um desses tipos (At 12:25); em especial, a tarefa de coleta esmolas para a congregação de Jerusalém, à qual Paulo dava alta prioridade, contava aos seus olhos como outro, também (Rm 15:31; 2 Co 8:4; etc.). um apóstolo é um “ministro de CRISTO” (2 Co 11:23; cf. 4:1; Rm 11:13). Paulo se descreve como “ministro” da igreja (Cl 1:25), e nesta carta fala de Timóteo como sendo “ministro de JESUS CRISTO” (4:6; cf. 2 Tm 4:5). (“Ministro” aqui sempre traduz diakonos). A origem de uma ordem específica de diáconos na Igreja tem sido muito discutida, mas permanece envolta em obscuridade. A explicação tradicional, viz. que deva ser procurada na nomeação dos Sete (em nenhum lugar chegam realmente a ser chamados de “diáconos”) em At 6, é quase certamente errada. Estêvão e seus companheiros não eram, falando a rigor, ministros em qualquer sentido análogo aos diáconos da era apostólica posterior e pós-apostólica. Eram representantes ad hoc dos interesses dos helenistas diante dos Doze, e são retratados como evangelistas disputando, ensinando, e batizando lado a lado com eles. A ascensão dos diáconos como uma ordem regular de ministros deve ter tido estreita conexão com a dos episkopoi. Se os episkopoi eram os “administradores” (lit. “governos”) mencionados em 1 Co 12:28, os diáconos devem ter sido os “assistentes” (lit. “socorros”) aos quais se refere ao mesmo momento. O papel subordinado e auxiliar deles é ressaltado (a) pela ausência de qualquer sugestão de que eram responsáveis pelo ensino ou pela hospitalidade, e (b) pelos indícios que seu escrutínio era até mesmo mais rigoroso do que o dos superintendentes. Embora seja freqüentemente desconsiderada como sendo sem colorido e geral, a lista de qualidade exigidas dos diáconos realmente tem um estreito relacionamento com seus deveres. É apropriado, em primeiro lugar, que sejam respeitáveis (Gr. semnos), adjetivo este que abrange ao mesmo tempo o temperamento interior e a postura exterior. O substantivo cognato já foi usado para designar uma qualidade essencial em cristãos em geral (2:2) e superintendentes em particular (3:4). A expressão traduzida de uma só palavra (Gr. me dilogous) tem sido entendida no sentido de “não difamadores,” havendo referência às oportunidades para diz-que-diz malicioso que os diáconos tinham na sua obra pastoral de casa em casa. Uma tradução literal, no entanto, daria “não com conversa dupla”, e assim é provável que o sentido verdadeiro seja “não dizendo uma coisa enquanto estiver pensando outra” ou (mais provavelmente) “não dizendo uma coisa a um homem e outra coisa a outro.” A advertência contra serem inclinados a muito vinho ecoa em termos mais precisos o conselho da sobriedade dado em 3 ao superintendente. Assim, também, não cobiçosos de sórdida ganância é um paralelo de não avarento no mesmo v. 3, embora o adjetivo (Gr. aischrokerdés: somente aqui e em Tt 1:7 no N.T.) seja muito mais enfático. Pode levar consigo, conforme alguns têm pensado, uma alusão a ocupações dúbias que os diáconos devem evitar com cuidado, mas Paulo provavelmente esteja pensando mais nas tentações às quais podem ficar expostos em meio às suas responsabilidade no que diz respeito às esmolas, à assistência aos pobres, e às finanças da congregação em geral.
9. Mais importante de tudo, no entanto, os diáconos devem ser homens de convicção cristã, conservando o mistério da fé com a consciência limpa. Acentuam-se aqui as últimas palavras, e Paulo está insistindo no relacionamento íntimo entre a crença sadia e uma consciência livre de mácula e de opróbrio; sem a última parte, a primeira deve ser estéril. Como ocorre tão freqüentemente nas Pastorais, a fé representa a fé cristã considerada como um corpo objetivo de ensino: cf. 4:1, 6; 5:8; 6:10; 2 Tm 3:8. O significado básico de mistério, no judaísmo como no cristianismo da era apostólica, é um segredo divino que agora foi divulgado. Logo, quando Paulo o emprega em Cl 1:26-27 (e em Rm 16:25, se for autêntico este texto), o que tem em mente é o plano redentor de DEUS que tem sido conservado oculto desde o princípio, mas que finalmente foi manifesto, para aqueles que têm olhos para ver, na vinda de CRISTO. Visto que o próprio CRISTO é o enfoque do plano divino, o Apóstolo pode falar de modo sucinto do “mistério de CRISTO,” i.é, que consiste em CRISTO (Cl 4:3), e que se fosse plenamente exposto, consistiria dos artigos-chaves do querigma ou credo cristão. Logo, o mistério da fé é equivalente à totalidade das verdades ocultas, inacessíveis à razão e divulgadas somente pela revelação divina (cf. 3:16; Ef 3:4). Muitos estudiosos, .especialmente os que questionam a autenticidade das cartas, têm dúvida quanto a esta interpretação. Segundo eles, mistério nesta passagem perdeu todo o sentido caracteristicamente paulino (cf. 1 Co 2:7; 4:1 13:2; 14:2; 15:51), e ou denota o que transcende a compreensão comum, ou que se tomou um mero item de jargão teológico pesado. As referências dadas supra, no entanto, indicam que o abismo entre a exegese proposta e o uso normal de Paulo não é, de modo algum, tão largo quanto estes críticos sugerem. Pode ser questionado, também (a) se as Pastorais dão a entender em qualquer lugar que “os homens não podem entender o evangelho” (E. F. Scott), e (b) se, mesmo na era pós-apostólica, “mistério” era usado para conotar simplesmente verdades que ultrapassam o entendimento e que devem ser aceitas com fé cega. Até mesmo Inácio, por exemplo, quando fala de “três mistérios a serem clamados em voz alta” (Eph. xix. 1), dá à palavra um sentido rigorosamente em harmonia com o paulino.
10. Também estes, i.é, os diáconos não menos que os superintendentes, sejam primeiramente experimentados. Somente se, depois de uma triagem cuidadosa a respeito do seu caráter, da sua conduta passada, e da sua adequabilidade, se mostrarem irrepreensível, devem ter licença de exercer o diaconato. Alguns têm pensado que esteja em mais um período de provação ou um exame formal, e qualquer um é possível, bem como os dois juntos. De modo geral, no entanto, tendo em vista o paralelismo com 7, alguma consideração menos formal dos seus antecedentes parece subentendida; a exigência pelos Doze que os Sete sejam “homens de boa reputação” (At 6:3) fornece um paralelo. Mesmo assim, a linguagem de Paulo parece indicar que o escrutínio era mais severo para diáconos do que para superintendentes; e.g. o termo experimentar não é usado para a escolha destes últimos.
11. O versículo seguinte contém um enigma que provavelmente nunca será solucionado de modo satisfatório a todos. Da mesma sorte, quanto a mulheres. É concordado de todos os lados que Paulo não pode, numa passagem que se ocupa com grupos especiais, estar injetando uma referência às mulheres da congregação em geral. As palavras poderiam, no entanto, significar: “Que suas esposas (i.é, dos diáconos) da mesma sorte. . e muitos comentaristas preferem esta interpretação. Mas se for este o sentido, (a) deveríamos ter esperado o artigo definido antes de mulheres, ou pelo menos o pronome no genitivo depois da palavra, ou alguma outra fórmula que ressaltasse que eram “suas esposas;” (b) é muito estranho que somente as esposas dos diáconos sejam selecionadas para menção, visto que as esposas dos superintendentes ocupavam uma posição de ainda maior influência; (cj o advérbio “semelhantemente” (Da mesma sorte), repetido do v. 8, nos leva a esperar uma nova categoria de oficiais, assim como a lista de qualidades paralelas, embora não sejam idênticas, também nos leva a esperar. Por estas razões, é provável que a tradução “diaconisas” seja correta. A ausência do artigo, se influi, é um ponto ao seu favor. Mulheres está sendo usado quase adjetivamente — “diáconos que são mulheres,” “diáconos mulheres.” Já tem sido perguntado por que, se Paulo quis dizer diaconisas, não empregou um termo técnico separado, mas a resposta suficiente é que o N.T. não conhece algum. Febe, por exemplo, é simplesmente chamada “diácono (Gr. diakonos) da igreja em Cencréia” em Rm 16:1. A falta de um termo técnico para as diaconisas nas Pastorais é um indicador pequeno, porém relevante, à data primitiva destas. A emergência da ordem das diaconisas na igreja primitiva é muito obscura, assim como o relacionamento entre aquela e a ordem das viúvas (ver C. H. Turner, “Ministries of Women in the Primitive Church” em Catholic and Apostolic, ed, H. N. Bate, 1933). O cargo desenvolveu-se grandemente nos séculos III e IV, e é descrito em Didascalia (séc. III) e Constituições Apostólicas (segunda metade do séc. IV). Em 112, no entanto, Plínio, na sua bem-conhecida carta a Trajano (Ep. x.96) menciona algumas diaconisas, e usou o termo técnico ministrae, e há toda razão para supor que oficiantes femininas fossem necessárias para deveres em conexão com mulheres (e.g. trabalho pastoral com as doentes e as pobres, assistência no batismo, a transmissão de recados oficiais, etc.) desde o início. Os indícios contidos em Rm 16:1 e esta passagem são evidência de que o caso era assim, e a breve lista de qualidade exigidas oferece confirmação adicional. Como seus equivalentes masculinos, devem ser respeitáveis e temperantes no uso do álcool, e, além disto, devem resistir a tentação de serem maldizentes que suas funções pastorais colocaria no seu caminho.

A PRIMEIRA EPISTOLA A TIMÓTEO - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã.