III - OS
PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)
1. Revelar o
“homem do pecado” (2 Ts 2.3).
O versículo 27
nos obriga a reconhecer que nem Antíoco Epifânio, nem Tito têm cumprido os
terríveis presságios da declaração dessa escritura do v. 27. As ações
realizadas neste versículo não correspondem ao personagem do versículo 26.
Na realidade, a predição do versículo 27 remonta a uma época escatológica.
A escritura
começa com o pronome “ele” (v. 27). Quem? Que personagem será esse? O
personagem é identificado, também, como “o rei de cara feroz”;“o chifre
pequeno” que surge do “animal terrível e espantoso”, representando o império
romano. Do ressurgimento desse antigo império romano surgirá “o príncipe
romano” (Dn 7.25). Esse personagem é, também, identificado na linguagem do
Novo Testamento como “o anticristo” (1 Jo 2.18; 4.3) e como “a Besta que
saiu do mar”(Ap 13.1). O personagem é apresentado numa linguagem figurada
mas a sua existência será literal. Ele será um líder mundial que chamará a
atenção das nações da terra pela inteligência que demonstrará na diplomacia
e na astúcia política.
Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado
do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 135.
2 Ts 2.3 A
chegada do dia do Senhor se dará “como o ladrão de noite” (1 Ts 5.2); mesmo
assim, alguns eventos deverão precedê-lo. O dia final do Senhor não virá sem
que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado. Esta
“apostasia” ou rebelião será uma revolta enorme contra DEUS. Ela poderá
começar entre aqueles que crêem em DEUS e se espalhar entre todas as pessoas
que se recusam a aceitar CRISTO. Assim, ela incluirá os judeus que
abandonaram a DEUS e alguns membros da igreja cuja fé é apenas simbólica.
Embora a rebelião contra DEUS pareça bastante difundida hoje, à medida que a
vinda de CRISTO se aproxima, esta apostasia e oposição ativa contra DEUS irá
se intensificar. Durante a apostasia, um homem fora do comum virá a público.
Ele terá considerável poder de Satanás e personificará o mal. Ao longo de
toda a história, determinados indivíduos personificaram o mal e foram hostis
a tudo o que CRISTO representa (veja 1 Jo 2.18; 4.3; 2 Jo 7). Estes
“anticristos” viveram em todas as gerações, e outros como eles irão
continuar a realizar o mal. Então, pouco antes da segunda vinda de CRISTO,
“o homem do pecado”, um homem completamente maligno, surgirá. Ele será um
instrumento de Satanás, equipado com o poder de Satanás (2.9). Este homem
irá se opor à lei, tanto às leis morais de DEUS quanto às leis civis. Ele
promoverá a imoralidade e a anarquia. Este homem “sem lei” e iníquo será o
Anticristo. Ele estará no mundo e então alcançará poder e notoriedade. Este
fato é demonstrado pela palavra “manifeste”. O livro do Apocalipse fala de
uma “besta” que simboliza o Anticristo (Ap 13.5-8). A besta simboliza o
Anticristo — não Satanás, mas alguém sob o poder e o controle de Satanás
(veja também Ap 16.13 e 19.20, onde ele é o segundo membro da falsa
trindade). O mal de Satanás irá culminar em um Anticristo final, um homem
que irá concentrar todos os poderes do mal contra JESUS CRISTO e seus
seguidores, trazendo destruição. Mas até mesmo este homem, com todo o poder
que terá, estará, em última análise, condenado à destruição (veja Ap 20.10).
DEUS ainda reina
e a sua vitória é certa. O iníquo será destruído, mas não antes que DEUS o
use de acordo com os propósitos divinos. Durante este período de grande
rebelião e apostasia, será demonstrada toda a extensáo da maldade, e a
rebelião contra DEUS será exibida em todo o seu horror e feiura. Sempre, em
meio a todo o sofrimento, em todos os tempos. DEUS está atraindo as pessoas
a si, chamando-as ao arrependimento. Isto irá continuar durante estes
últimos dias.
Comentário do
Novo Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol. 2. pag. 465.
Uma revelação
desse homem do pecado (v. 3): o anticristo surgirá dessa apostasia geral. O
apóstolo mais tarde
fala da revelação do iníquo (v. 8), mencionando a revelação que deveria ser
feita da sua iniquidade, para a sua destruição. Parece que aqui ele fala da
sua ascensão, que deveria ocorrer na apostasia geral que o apóstolo havia
mencionado, e menciona que toda sorte de doutrinas falsas e corrupções se
concentrariam nele. Grandes discussões ocorreram ao longo da história em
relação a quem de fato é e o que se tenciona com esse homem do pecado e
filho da perdição.
Observe: 1. Os nomes
dessa pessoa, ou melhor, o estado e o poder aqui considerado. Ele é chamado
de o homem do pecado, para indicar sua extraordinária iniquidade. Não
somente ele é dedicado ao mal e o pratica, mas também promove, encoraja e
comanda o pecado e a iniquidade em outros;
2. Ele é o filho da perdição,
porque ele mesmo está dedicado à destruição certa e é o agente para destruir
muitos outros, tanto o corpo quanto a alma.
HENRY. Matthew.
Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa.
Editora CPAD. pag. 675-676.
A IGREJA DE
Tessalônica cometeu dois sérios equívocos acerca da doutrina da segunda
vinda de CRISTO. Ambos perigosos e de conseqüências danosas. Quais foram
esses equívocos?
1. O equívoco de
marcar datas quanto à segunda vinda de CRISTO (2.1,2).
Alguns crentes de
Tessalônica estavam sendo enredados pelo engano, pensando que a vinda de
CRISTO já havia acontecido. Eles fixaram uma data e na mente deles essa data
já havia chegado.
Paulo já havia
ensinado a igreja sobre a segunda vinda (I Ts 2.19) e a necessidade de estar
preparado para ela (1Ts 5; 1-11), mas eles confundiram a vinda súbita com
uma vinda imediata. O problema dos tessalonicenses não era a questão da
demora da parousia, mas, sim, sua crença de que estava esmagadoramente
iminente.
É bem provável
que após a leitura da primeira carta de Paulo à igreja, alguns intérpretes
fantasiosos tivessem chegado a essa equivocada interpretação e perturbado a
igreja com suas conclusões. O verbo “perturbar” sugere ser agitado num vento
tempestuoso, e é usado metaforicamente para ficar tão perturbado a ponto de
perder sua compostura e bom senso normais. É ficar transtornado pela
notícia. O erro doutrinário traz perturbação em vez de edificação e consolo.
Sempre que alguém tenta administrar essa agenda que pertence à economia da
soberania de DEUS cai em descrédito e colhe decepção. Somente DEUS conhece
esse Dia.
2. O equívoco de
não observar os sinais da segunda vinda de CRISTO (2.3).
Se por um lado não
podemos marcar datas acerca do dia da segunda vinda de CRISTO, por outro,
não podemos fechar os olhos aos seus sinais. O apóstolo pontua para a igreja
que a segunda vinda de CRISTO não acontecerá sem que primeiro venha a
apostasia e seja manifestado o homem da iniquidade.
Dois sinais
precederão a segunda vinda de CRISTO: a. A apostasia (2.3). A palavra grega
apostasia significa queda, caída, rebelião, revolta. Trata-se de uma
apostasia final que ocorrerá imediatamente antes da parousia. Essa apostasia
será uma intensificação e culminação de uma rebelião que já começou, pois o
mistério da iniquidade já opera no mundo. O fato de que o Dia do Senhor
será precedido pela apostasia também já fora claramente predito pelo Senhor
no Seu sermão profético (Mt 24.10-13). O que é apostasia? Como podemos
entendê-la? Concordo com a descrição de Howard Marshall: Apostasia é uma
palavra utilizada no grego secular para uma revolta política ou militar e
era usada na Septuaginta para a rebeldia contra DEUS (Js 22.22; 2Cr 22.19;
33.10; Jr 2.19). Em especial, referia-se ao desvio da Lei. Nos últimos dias
a oposição dos homens a DEUS, bem como a imoralidade e a iniquidade
crescerão grandemente (Mt 24.12; 2Tm 3.1-9). Estas coisas estão associadas
com um aumento de guerras entre as nações (Mt 13.7,8) e com a atividade de
falsos profetas e mestres (Mc 13.22; ITm 4.1-3; 2Tm 4,3,4).
William
Hendriksen alerta para o fato de que a apostasia futura de modo algum ensina
que os que são genuínos filhos de DEUS “cairão da graça”. Tal queda não
existe (2.13,14). Significa, porém, que a fé dos pais - fé a qual os filhos
aderem por algum tempo de uma maneira meramente formal será afinal e
completamente abandonada por muitos dos filhos. O mesmo escritor ainda diz:
“O uso do termo apostasia aqui em 2Tessalonicenses 2.3, sem um adjetivo
adjunto coloca em realce o fato de que, de modo geral, a Igreja visível
abandonará a fé genuína”.
b. O aparecimento
do homem da iniquidade (2.3). O movimento de apostasia chegará ao seu apogeu
quando seu líder maior, o arquioponente de DEUS, o homem da iniquidade, for
revelado. Esse homem da iniquidade, também chamado de “o filho da perdição”
e “o iníquo” é uma designação paulina do anticristo. Assim como JESUS terá
Sua revelação no apocalipse, também o anticristo terá sua manifestação. Isso
enfatiza o caráter “sobre-humano” da pessoa mencionada, pois a coloca como
contraparte da revelação do próprio Senhor JESUS CRISTO.
O texto que
estamos considerando foca sua atenção na pessoa, na atividade e na derrota
do anticristo. William Barclay entende que estamos diante de uma das
passagens o anticristo, o inimigo consumado de DEUS e da Igreja mais
difíceis de todo o Novo Testamento. Vamos, agora, examinar mais detidamente
esse tema.
Sua identidade
revelada (2.3)
A palavra
anticristo significa um cristo substituto ou um cristo rival. O prefixo
grego anti pode significar duas coisas: “contrário a” e “no lugar de”.
Antonio Hoekema diz, portanto, que a palavra “anticristo” significa um
cristo substituto ou um cristo rival. Assim, o anticristo é ao mesmo tempo
um cristo rival e um adversário de CRISTO.
Satanás não
apenas se opõe a CRISTO, mas também deseja ser adorado e obedecido no lugar
de CRISTO. Satanás sempre desejou ser adorado e servido como DEUS (Is 14.14;
Lc 4.5-8). Um dia produzirá sua obra-prima, o anticristo, que levará o mundo
a adorá-lo e acreditar em suas mentiras. No livro de Daniel o anticristo é
representado inicialmente não como uma pessoa, mas como quatro reinos (leão,
urso, leopardo e outro animal terrível), numa descrição clara dos impérios
da Babilônia, Medo-persa, Grego e Romano (Dn 7.1-6,17,18). Outro símbolo do
anticristo no livro de Daniel é Antíoco Epifânio, que profanou o templo,
quando o consagrou ao deus grego Zeus e mais tarde sacrificou porcos em seu
altar (Dn 7.21,25). No ensino de JESUS, o anticristo é visto também como um
destruidor como o
imperador romano Tito, que no ano 70 d. C. destruiu a cidade de Jerusalém e
o templo (Mt 24.15-20), bem como um personagem escatológico (Mt 24.21,22). A
profecia bíblica vai se cumprindo historicamente e avança para a sua
consumação final (Mt 24.15-28).
Nas cartas de
João o termo anticristo é empregado em um sentido impessoal (I Jo 4.2,3).
Ele se referiu também ao anticristo de forma pessoal. Mas João vê o
anticristo como uma pessoa que já está presente, ou seja, como alguém que
representa um grupo de pessoas. Assim, o anticristo é um termo utilizado
para descobrir uma quantidade de gente que sustenta uma heresia fatal (I Jo
2.22; 2Jo 7). João fala ainda tanto do anticristo que virá quanto do
anticristo que já está presente. Assim, João esperava um anticristo que
viria no tempo do fim. Os anticristos são precursores do anticristo (I Jo
2.28). Para João, o anticristo sempre esteve presente nos seus precursores,
mas ele se levantará no tempo do fim como expressão máxima da oposição a
CRISTO e Sua Igreja.
Na teologia do
apóstolo Paulo, o anticristo é visto como o homem do pecado (2.3). Ele
surgirá da grande apostasia (2.3); será uma pessoa (2.3), será objeto de
adoração (2.4), usará falsos milagres (2.9), só pode ser revelado depois que
aquilo e aquele que o detém for removido (2.6,7) e será totalmente derrotado
por CRISTO (2.8).
Seu caráter
descrito (2.3,8)
Paulo não usa o
termo anticristo nesta carta. Essa designação é utilizada no Novo Testamento
apenas por João (IJo 2.18,22; 4.3; 2Jo 7). Mas esse é o nome pelo qual
identificamos o último grande ditador mundial que Paulo chama de “homem da
iniquidade”, “filho da perdição” (2.3), aquele que “[...] se opõe a DEUS”
(2.4), aquele que se exalta acima de todos os demais (2.4), que se proclama
DEUS (2.4), também chamado de “iníquo” (2.8). Vamos examinar três aspectos
do caráter do anticristo:
1. Ele é o homem da iniquidade (2.3). Vale pontuar
que o anticristo escatológico não é um sistema nem um grupo, mas um homem.
Toda a descrição apresentada por Paulo é de caráter pessoal. O homem da
iniquidade “se opõe”, “se exalta”, “se assenta no templo de DEUS”, “proclama
a si mesmo como DEUS”, e será “morto”. À luz de 2Tessalonicenses 2.3,4,8 e 9
podemos afirmar com sólida convicção que Paulo está fazendo uma predição
exata acerca de uma pessoa certa e específica que se manifestará e que
receberá sua condenação quando CRISTO voltar.
William
Hendriksen, destacado escritor reformado diz que o papa pode ser chamado “um anticristo”, um entre
muitos dos precursores do anticristo final. Em tal pessoa o mistério da
iniquidade já está em operação. Chamar, porém, o papa de o anticristo é algo
que contraria toda a sã exegese. O anticristo é o homem sem lei que viverá e
agirá na absoluta ilegalidade. Ele será um transgressor consumado da lei de
DEUS e dos homens. Será um monstro absolutista. A palavra grega anomia,
iniquidade, descreve a condição de quem vive de modo contrário à lei. Ele é
a própria personificação da rebelião contra as ordenanças de DEUS. O homem
da iniquidade realizará os sonhos de Satanás sobre a terra, liderando a mais
ampla e mais profunda rebelião contra DEUS em toda a História.
William
Hendriksen coloca esse fato com clareza; É importante observar, que assim
como a apostasia não será meramente passiva, mas ativa (não meramente
negação de DEUS, mas também uma rebelião contra DEUS e Seu CRISTO), assim
também o homem da iniquidade será um transgressor ativo e agressivo. Ele não
leva o título de “homem sem lei” por jamais ter ouvido a lei de DEUS, e,
sim, porque publicamente a despreza!
2. Ele é o filho
da perdição (2.3). Não apenas seu caráter é sumamente corrompido, mas seu
destino é claramente definido. Ele procede do maligno e se destina
inexoravelmente à perdição. Ele é um ser completamente perdido e designado
para a perdição. Ele será lançado no lago de fogo (Ap 19.20; 20.10). A
palavra grega “perdição”, traz a idéia de que o anticristo está destinado a
ser destruído.
3. Ele é o iníquo
(2.8). A palavra grega anomos, traduzida por “iníquo”, significa ilegal,
iníquo, aquele que vive ao arrepio da lei. O anticristo será um homem
corrompido em grau superlativo. Ele será inspirado pelo poder de Satanás e
terá um caráter tão perverso quanto o daquele que o inspira. Podemos
afirmar, acompanhado por uma nuvem de testemunhas, de que o conceito de
Paulo sobre o anticristo procede da profecia de Daniel. Observemos os
seguintes pontos: 1) O homem da iniquidade (2.3 - Dn 7.25; 8.25); 2) O filho
da perdição (2.3 - Dn 8.26); 3) Aquele que se opõe (2.4 - Dn 7.25); 4) E que
se exalta contra tudo [que é] chamado DEUS ou é adorado (2.4 - Dn 7.8,20,25;
8.4,10,11); 5) De modo que se assenta rio santuário de DEUS, proclamando a
si mesmo como DEUS (2.4 - Dn 8.9-14).
LOPES. Hernandes Dias.
1 e 2
Tessalonicenses.
Como se preparar para a segunda vinda de CRISTO. Editora
Hagnos. pag. 175-181.
2. A Grande
Tribulação (Mt 24.15,21).
O texto diz que
“ele fará uma aliança com muitos por uma semana” (9.27). Será, na verdade,
uma aliança que Ele fará com Israel. O texto diz: “com muitos”, indicando
que ele não terá a unanimidade do apoio israelense, mas o suficiente para se
impor com sua liderança política, que inicialmente alcançará sucesso e
aceitação. Sua força política será notada e reconhecida no estabelecimento
de um sistema político, alavancado e apoiado pelo velho mundo, a Europa, ou
seja, o antigo império romano ressurgido. Os três primeiros anos e meio, a
metade da semana, serão marcados pela quebra do pacto feito entre esse Líder
e Israel, e se iniciará um grande período de sofrimento, perseguição e morte
em Israel. Na interpretação pré-tribulacionista. A igreja já não estará na
terra, porque antes, ela será arrebatada e estará com CRISTO na sua glória
nos céus. Portanto, a igreja não entrará na Grande Tribulação. Ela não
estará na terra, quando o Anticristo fizer o acordo com Israel (Dn 9.27). A
Tribulação diz respeito ao mundo de então e a Israel especialmente.
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para
a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 136.
Mt 24.15,16 JESUS
advertiu contra a procura de sinais, mas como uma parte final da sua
resposta à segunda pergunta dos discípulos (24.3) Ele lhes falou do evento
definitivo que iria significar a destruição vindoura.
A abominação da
desolação se refere à profanação do Templo pelos inimigos de DEUS. Mateus
insiste para que os seus leitores entendam as palavras de JESUS à luz da
profecia do profeta Daniel, no Antigo Testamento (veja Dn 9.27; 11.31;
12.11).
O primeiro
cumprimento da profecia de Daniel aconteceu em 168 a. C., com Antíoco
Epifânio, quando ele sacrificou a Zeus um porco no altar do Templo sagrado e
fez do judaísmo uma religião ilegal, punível com a morte. Isto incitou a
guerra dos macabeus.
O segundo
cumprimento aconteceu quando se concretizou a predição de JESUS sobre a
destruição do Templo (24.2). Dentro de poucos anos (70 d. C.), o exército
romano iria destruir Jerusalém e profanar o Templo.
Com base em
24.21, o terceiro cumprimento ainda está por acontecer. As palavras de JESUS
se referem ao final dos tempos e ao anticristo.
No final dos
tempos, o anticristo irá cometer o sacrilégio final, colocando uma imagem de
si mesmo no Templo e ordenando a todos que a adorem (2Ts 2.4; Ap 13.14,15).
Muitos dos
seguidores de JESUS estariam vivos durante a época da destruição de
Jerusalém e do Templo, em 70 d. C. JESUS advertiu os seus seguidores para
que saíssem de Jerusalém e da Judéia e fugissem para os montes, cruzando o
rio Jordão, quando vissem o Templo sendo profanado. Isto provaria ser para a
sua proteção, pois quando o exército romano invadisse, a nação e a sua
cidade principal seriam destruídas.
Mt 24.21 JESUS
avisou sobre fugir rapidamente porque haverá, então, grande aflição, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá
jamais. Grandes sofrimentos aguardavam o povo de DEUS nos anos que se
seguiriam. O historiador judeu Josefo registrou que quando os romanos
saquearam Jerusalém e devastaram a Judéia, cem mil judeus foram levados
prisioneiros, e um milhão e cem mil pessoas morreram assassinadas ou de
fome. As palavras de JESUS também indicam, em última análise, o período
final de tribulações no fim dos tempos, porque nada como isto já terá sido
visto, ou será visto novamente. Ainda assim, a grande tribulação é aliviada
por uma grande promessa de esperança para os crentes verdadeiros.
Comentário do
Novo Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol. 1. pag. 142.
A GRANDE
TRIBULAÇÃO
Mt 24.21. “Porque
haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem tampouco haverá jamais.”
Começando com
24.15, JESUS trata de sinais especiais que ocorrerão durante a grande
tribulação (as expressões “grande aflição”, de 24.21, e “grande tribulação”,
de Ap 7.14, são idênticas no grego).
Tais sinais
indicam que o fim dos tempos está muito próximo (24.15-29). São sinais
conducentes à, e indicadores da volta de CRISTO à terra, depois da
tribulação (24.30,31; cf. Ap 19.11–20.4).
O maior desses
sinais é “a abominação da desolação” (24.15), um fato específico e visível,
que adverte os fiéis vivos durante a grande tribulação de que a vinda de
CRISTO à terra está prestes a ocorrer. Esse sinal-evento, visível,
relaciona-se primeiramente com a profanação do templo judaico daqueles dias
em Jerusalém, pelo Anticristo (ver Dn 9.27; 1Jo 2.18). O Anticristo, também chamado o homem do pecado,
colocará uma imagem dele mesmo no templo de DEUS, declarando ser ele mesmo
DEUS (2Ts 2.3,4; Ap 13.14,15).
Seguem-se fatos
salientes a respeito desse evento crítico.
(1) A “abominação
da desolação” marcará o início da etapa final da tribulação, que culmina com
a volta de CRISTO à terra e o julgamento dos ímpios em Armagedom
(24.21,29,30; ver Dn 9.27; Ap 19.11-21).
(2) Se os santos
da tribulação atentarem para o fator tempo desse evento (“Quando, pois,
virdes”, 24.15), poderão saber com bastante aproximação quando terminará a
tribulação, época em que CRISTO voltará à terra (ver 24.33). O decurso
de tempo entre esse evento e o fim dos tempos é mencionado quatro vezes nas
Escrituras como sendo três anos e meio ou 1260 dias (ver Dn 9.25-27; Ap
11.1,2; 12.6; 13.5-7).
Por causa da
grande expectativa da volta de CRISTO (24.33), os santos daqueles dias devem
acautelar-se quanto a informes afirmando que CRISTO já voltou. Tais informes
serão falsos (24.23-26). A “vinda do Filho do homem” depois da tribulação
será visível e conhecida de todos os que viverem no mundo (24.27-30; Ap
1.7).
Outro sinal que
ocorrerá, então, será o dos falsos profetas que, a serviço de Satanás, farão
“grandes sinais e prodígios” (24.24).
(1) JESUS
admoesta a todos os crentes a estarem especialmente alerta para discernir
esses profetas, mestres e pregadores, que se declaram cristãos sendo falsos,
porém apesar disso, operam milagres, curas, sinais e maravilhas e que
demonstram ter grande sucesso nos seus ministérios. Ao mesmo tempo, torcerão
e rejeitarão a verdade da Palavra de DEUS.
(2) Noutra parte,
as Escrituras admoestam os crentes a sempre testarem o espírito que atua nos
mestres, líderes e pregadores (ver 1Jo 4.1). DEUS permite o engano
acompanhado de milagres, a fim de testar os crentes no tocante ao seu amor
por Ele e sua lealdade às Sagradas Escrituras (Dt 13.3). Serão dias
difíceis, pois JESUS declara em 24.24, que naqueles últimos tempos o engano
religioso será tão generalizado que será difícil até mesmo para “os
escolhidos” (i.e., os crentes dedicados) discernirem entre a verdade e o
erro.
(3) Quem entre o
povo de DEUS não amar a verdade será enganado. Não terá mais oportunidade de
crer na verdade do evangelho, depois do surgimento do Anticristo (ver 2Ts
2.11).
Finalmente, a
“grande tribulação” será um período específico de terrível sofrimento e
tribulação para todos que viverem na terra. Observe:
(1) Será de
âmbito mundial (ver Ap 3.10).
(2) Será o pior
tempo de aflição e angústia que já ocorreu na história da humanidade (Dn
12.1; Mt 24.21).
(3) Será um tempo
terrível de sofrimento para os judeus (Jr 30.5-7).
(4) O período
será controlado pelo “homem do pecado” (i.e., o Anticristo; cf. Dn 9.27; Ap
13.12).
(5) Os fiéis da
igreja de CRISTO recebem a promessa de livramento e “escape” dos tempos da
tribulação (ver Lc 21.36; 1Ts 5.8-10; Ap 3.10).
(6) Durante o
período da tribulação, muitos entre os judeus e gentios crerão em JESUS
CRISTO e serão salvos (Dt 4.30,31; Os 5.15; Ap 7.9-17; 14.6,7).
(7) Será um tempo
de grande sofrimento e de perseguição pavorosa para todos quantos
permanecerem fiéis a DEUS (Ap 12.17; 13.15).
(8) Será um tempo
de ira de DEUS e de juízo seu contra os ímpios (1Ts 5.1-11; Ap 6.16,17).
(9) A declaração
de JESUS de que aqueles dias serão abreviados (24.22) não pressupõe a
redução dos três anos e meio, ou 1260 dias preditos. Pelo contrário, parece
indicar que o período é tão terrível que se não fosse de curta duração a
totalidade da raça humana seria destruída.
(10) A grande
tribulação terminará quando vier JESUS CRISTO em glória, com sua noiva (Ap
19.7,8,14), para efetuar o livramento dos fiéis remanescentes e o juízo e
destruição dos ímpios (Ez 20.34-38; Mt 24.29-31; Lc 19.11-27; Ap 19.11-21).
(11) O trecho
principal das Escrituras que descreve a totalidade da tribulação de sete
anos de duração é encontrado em Ap 6–18.
STAMPIS.
Donald C. (Ed) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo testamento. Rio
de Janeiro: CPAD, 1995.
3. Revelar a
vitória gloriosa do Messias.
JESUS CRISTO, o
Messias prometido, se revelará de modo especial na sua vinda pessoal e
visível sobre o Monte das Oliveiras (Zc 9.9,10). Ele virá e instalará um
reino de paz e harmonia no mundo, desfazendo por completo o Anticristo, o
falso profeta e ao próprio Diabo (Ap 19.19-21). Na Grande Tribulação, os
juízos de DEUS serão manifestos sobre Israel, mas na vinda pessoal, Israel
será restaurado e governará com CRISTO por mil anos (Ap 20.2,5).
Elienai
Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para
a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 136.
Ap 19.19 Esta
besta é a mesma que tinha vindo do mar (capítulo 13; veja o comentário ali).
Os reis da terra referem-se aos “dez chifres” que João tinha visto na besta
(veja 13.1), e, muito provavelmente, o seu número simboüza todos os reis da
terra que prometem lealdade ao Anticristo. Com o derramar da sexta taça da
ira de DEUS, “espíritos de demônios, que fazem prodígios... vão ao encontro
dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha, naquele grande
Dia do DEUS Todo-poderoso... no lugar que em hebreu se chama Armagedom”
(16.14-16). O capítulo 16 nos deu uma prévia daquilo que estava por vir e de
como viria; o capítulo 19 descreve o evento propriamente dito. Aqui, o
versículo 19 fala da congregação para a batalha do Armagedom.
A besta e os reis
da terra e seus exércitos reuniram-se para fazerem guerra àquele que estava
assentado sobre o cavalo (CRISTO) e ao seu exército (os redimidos). As
linhas da batalha tinham sido traçadas, e o maior confronto da história
mundial estava prestes a acontecer.
Ap 19.20 Os dois
exércitos posicionaram-se um de frente para o outro - a besta e todos os
reis da terra versus o Cavaleiro do cavalo branco e o seu povo redimido. De
repente, a batalha tinha se acabado. Náo houve luta, pois, em um segundo, o
fim tinha chegado. Não havia necessidade de uma batalha, porque a vitória
tinha sido obtida séculos antes, quando o Cavaleiro do cavalo branco,
CRISTO, tinha morrido em uma cruz.
Naquela ocasião,
Satanás tinha sido derrotado; aqui, no Armagedom, ele é finalmente despido
de todo o seu poder. A besta de Satanás (o Anticristo, descrito em 13.1-10)
foi presa, juntamente com o seu falso profeta, que tinha enganado os que
receberam o sinal da besta.
Isto está
descrito em 13.11-18. A besta e o Falso profeta foram presos e lançados
vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. Este é o destino final de todos
os ímpios. Neste ponto, entretanto, somente estes dois seres iníquos
receberam esta punição. Este lago é diferente do abismo mencionado em 9.1;
ele é mencionado em 14.10,11 e 19.3. Há diversas declarações a respeito de
poderes espirituais e pessoas sendo lançados no lago de fogo. Aqui, o
Anticristo e o falso profeta foram lançados no lago ardente. A seguir, o seu
líder, o próprio Satanás, será lançado naquele lago (20.10), e finalmente a
morte e o inferno também serão lançados ali (20.14). Depois disto, aqueles
cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida serão atirados no lago de
fogo (20.15).
Ap 19.21 Com os
dois líderes presos (a besta e o falso profeta), o exército ficou abandonado
para ser destruído. CRISTO, com a espada que saia da sua boca (19.15), mata
todo o exército de reis e soldados rebeldes com um único ataque mortal. A
sua espada do julgamento atinge e destrói tudo. As aves de rapina, que
tinham sido chamadas anteriormente pelo anjo (19.17,18), se fartaram das
carnes dos mortos. Como náo havia sobrado ninguém da batalha para sepultar
estes mortos, eles foram abandonados para que as aves de rapina os
devorassem.
Comentário do
Novo Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol. 2. pag. 907-908.
A Derrota do
Anticristo e de seus Exércitos (Ap 19.19-21)
"E vi a besta, e
os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele
que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa,
e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou
os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram
lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E os demais foram
mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo,
e todas as aves se fartaram das suas carnes."
As aves de rapina
são chamadas (Ap 19.17) numa antecipação do desfecho da batalha. Elas
estarão prontas e esperando o Anticristo entrar no grande vale ao sul de
Nazaré. Este lugar já foi designado em Apocalipse 16.16 como Armagedom, o
monte ou a colina de Megido que, em hebraico, significa "o lugar de
rebeliões unidas". Há os que o definem como "a cidade ou monte de matança".
O profeta Joel (3.12) designou o lugar como "o vale de Josafá", ou seja: "o
vale onde Jeová julga".
Megido não é o
vale referido em Zacarias 14.4,5, onde JESUS aparecerá quando de sua volta
em toda sua glória. Seus pés pisarão o monte das Oliveiras, que será rachado
em duas partes, uma metade se movendo em direção ao norte, e a outra em
direção ao sul, deixando um grande vale entre o Leste e o Oeste. Depois,
aparentemente, irá Ele locomover-se em direção a Megido. (Megido é também o
nome do vale de Taanaque (Jz 5.19), que é a Planície de Esdrelom. Foi neste
lugar que Débora e Baraque derrotaram os cananeus. Foi aqui que Josias foi
morto por Faraó Neco, rei do Egito (2 Rs 23.29). Não foram poucas as
batalhas travadas no vale do Megido).
João vê ainda o
Anticristo acompanhado pelo seu falso profeta e os "reis e outros
governadores da terra", cujos exércitos haviam sobrevivido à Grande
Tribulação. Por haverem se submetido ao Anticristo (Ap 17.13), estes reis
finalmente são chamados, e ajuntam-se aos espíritos demoníacos. Os exércitos
de todas as nações unem-se sob a bandeira do Anticristo para desafiar a
CRISTO que estará acompanhado por todos seus verdadeiros seguidores.
As agências
demoníacas fazem, nesta hora, exatamente o que DEUS quer; preparam-se para a
guerra (Jr 25.32,33; Sf 3.8; Zc 14.2,3; Ap 16.12,16). A guerra termina com a
derrota do Anticristo e de seus exércitos, mas o julgamento divino afetará
todo o resto do mundo (Jr 25.29-33).
Muitos falsos
mestres ensinam que o bem gradualmente triunfará sobre o mal; que uma melhor
educação trará a paz e a prosperidade ao um mundo. Até mesmo alguns crentes
apegam-se a certas promessas bíblicas que falam de amor e esperança, achando
que o mundo mudará antes da volta de CRISTO. Sem dúvida, haverá bom solo
para receber a palavra de DEUS. Haverá arrependimento e mudança de vidas até
o tempo da volta de JESUS (At 3.19). Mas é totalmente oposta ao ensino
bíblico a suposição de que todos os seres humanos serão eventualmente
salvos. Pelo contrário: quase todo o mundo, nesta hora, seguirá o
Anticristo, e há de tomar a marca da besta. Consequentemente, quando JESUS
voltar para reinar, será necessário, antes de mais nada, julgar os que aqui
tiverem ficado.
Embora o capítulo
19 de Apocalipse não descreva esta grande batalha, a aparência de CRISTO
sobre o cavalo branco há de confundir os exércitos do Anticristo (Ap
6.15-17). A batalha é de pouca duração. O Anticristo e o Falso Profeta serão
imediatamente presos.
O Falso Profeta é
o último de uma longa fila de falsos cristos e profetas que vêm operando
enganos e mentiras (Mt 24.24). Seus milagres haviam enganado os que levavam
a marca da Besta. Com os seus feitos, conseguia enganar a muitos (2 Ts
2.9,10; Ap 13.13-15), mas nada disto o ajuda a escapar. Juntamente com o
Anticristo, é lançado vivo no "lago de fogo que arde com enxofre". Embora o
lago de fogo tenha sido preparado para Satanás e seus anjos, esses seus dois
agentes nele perecerão.
Satanás não é
lançado imediatamente no lago de fogo (Ap 20.10). Somente o será depois do
Milênio. Quando isto acontecer, lá encontrará o Anticristo e o Falso
Profeta. Os demais ímpios serão afiançados após o juízo do grande trono
branco (Ap 20.15). O lago de fogo é o destino final dos ímpios.
No Novo
Testamento, há três palavras traduzidas como "inferno" - hades, tártaro e
geena. Hades é usado para referir-se ao estado intermediário, onde os ímpios
vão quando morrem (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 2.27,31; Ap 1.18;
6.8; 20.13,14). As vezes, é usado para traduzir a palavra hebraica "sheol"
do Antigo Testamento. "Tártaro" é praticamente sinônimo de "hades", porque
também é um estado intermediário entre a vida e o juízo, do qual não há
retorno ou possibilidade de mudança (2 Pe 2.4). "Geena", entretanto, é o
estado final, "inferno", ou "fogo de inferno" (Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9;
23.15,33; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3.6) e refere-se ao "lago de fogo".
"Geena" foi o
nome aramaico para o vale de Hinon, onde eram oferecidas crianças em
holocausto a Moloque. No Novo Testamento, "geena" tinha se tornado o lugar
da queima de lixo. JESUS usou-a por causa do seu fogo intenso e contínuo,
como um tipo do julgamento divino, e fez deste nome um sinônimo para o fogo
do castigo eterno.
Para os outros
seguidores do Anticristo, também não há escape. O remanescente dos reis da
terra e seus exércitos são mortos. JESUS usará a "espada de sua boca", isto
é: falará a palavra de DEUS e a "espada do juízo divino" matará a todos.
Estes são os povos que rejeitaram o Evangelho pregado a "toda nação, tribo,
língua e povo" pelo primeiro dos três anjos do capítulo 14 durante a Grande
Tribulação. Todos os mortos no Armagedom já haviam tido a oportunidade de
ouvir o Evangelho. Mas por haverem rejeitado a CRISTO, foi-lhes permitido
cair em completo engano para que creiam na mentira, e para que sejam
julgados todos os que não creram na verdade (2 Ts 2.11,12). Pelo seu modo de
viver, já haviam esgotado qualquer possibilidade de herdar o Reino de DEUS
(1 Co 6.9-11; G1 5.21).
Mais uma vez,
João chama a atenção às aves de rapina que agora estão fartas com as carnes
dos mortos. Finalmente, não se encontra mais ninguém sobre a terra para
impedir o estabelecimento do reino milenial de CRISTO.
HORTON. Stanley. M.
Serie
Comentário Bíblico Apocalipse As coisas que Brevemente devem acontecer.
Editora CPAD.
ELABORADO:
Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/)
com
algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
Questionário da
Lição 10 - As Setenta Semanas
Responda conforme a
revista da CPAD do 4º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
TEMA: A INTEGRIDADE MORAL E
ESPIRITUAL - O LEGADO DO LIVRO DE DANIEL PARA A IGREJA HOJE.
Comentário: Pr.
Elienai Cabral
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"_______________________ semanas estão determinadas sobre o teu povo e
sobre a tua ______________________ cidade, para extinguir a
transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a
justiça eterna, e ______________________ a visão e a profecia, e
______________________
o SANTO dos santos" (Dn 9.24).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
DEUS
______________________ os seus mistérios a quem reconhece a sua
______________________ e submete-se a sua vontade em amor e
_______________________.
COMENTÁRIO-INTRODUÇÃO
3- Diferentemente
dos capítulos anteriores, o nono capítulo de Daniel descreve qual
futuro?
( ) O futuro de
Israel.
( ) O futuro
do mundo.
(
) O futuro dos gentios.
I. DANIEL
INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO (Dn 9.3-19).
4- Qual o tempo
da profecia de Jeremias e em que tempo se cumpriria?
( ) Daniel, agora
um ancião, ainda exercia suas atividades políticas sob o domínio de
Artaxerxes.
( ) Daniel, agora
um ancião, ainda exercia suas atividades políticas sob o domínio de
Dario.
( ) O profeta
esquadrinhou a mensagem do livro de Jeremias e descobriu que a profecia
de Jeremias determinava um tempo de setenta anos de cativeiro para os
judeus.
( ) Logo este
tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao fim.
( ) Ao
compreender a mensagem, o profeta Daniel orou a DEUS, pedindo-lhe o
cumprimento da promessa ao seu povo e que, por fim, Ele restaurasse o
reino a Israel.
5- Como foi a
oração de confissão de Daniel pelos pecados de seu povo e seus (vv.
3-11, 20)?
(
) A oração de Daniel visava mostrar a DEUS a culpa de Israel.
( ) A oração de
Daniel demonstrou uma atitude confessional e de reconhecimento da culpa.
( ) Ele não
apenas informou a culpabilidade do seu povo, mas a sua própria também:
"pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos
rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos"
( ) A despeito da
sua integridade, Daniel não foi presunçoso diante da justiça de DEUS,
pois ele colocou-se debaixo da mesma culpa do povo e suplicou o perdão a
DEUS.
6- Como Daniel
reconheceu a justiça de DEUS em sua oração (vv.7,16)?
( )
O juízo de DEUS é como os acertos de contas humanos. A justiça
divina é paralela à justiça humana.
( ) A princípio,
como um ser humano imerso no sofrimento, Daniel não compreendeu a
manifestação da justiça de DEUS contra o seu povo, mas ao mesmo tempo
ele estava convicto acerca da perfeição da justiça divina.
( ) Não podemos
confundir o juízo de DEUS com os acertos de contas humanos. A justiça
divina não é justiça humana.
II. DEUS REVELA O
FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27).
7- O que pode
significar o cálculo de setenta semanas (v.24)?
( ) Cada dia da
semana pode significar um dia profético; cada semana, um período de setenta anos.
( ) Daniel
confirmara que Jeremias profetizou os setenta anos do exílio de Israel.
( ) Na Bíblia, o
número setenta ganhou um sentido profético.
( ) Cada dia da
semana pode significar um ano; cada semana, um período de sete anos.
( ) As setenta
semanas compreendem o período de 490 anos, setenta multiplicado por
sete.
8- O que quer
dizer a expressão "setenta semanas"? Complete:
a) Explicação. O
versículo 24 afirma que DEUS determinou as ______________________
semanas. O bloco que forma os versículos 24-27 é profeticamente dividido
em três grupos: 1) ______________________ semanas (49 anos); 2)
______________________ e duas semanas (434 anos); 3)
______________________ (7 anos). Estes somam as setenta semanas:
b) O primeiro grupo
(1). O início desta profecia deu-se com o decreto da
_______________________ de
Jerusalém (v.25). Os principais estudiosos do assunto concordam que se
trata do decreto de Artaxerxes Longímano, baixado em 445 a. C. (cf. Ne
2).
c) O segundo grupo
(2). É o período do ______________________ do Messias, JESUS de Nazaré
(vv.25,26). Neste tempo o Senhor foi morto e mais tarde Jerusalém foi
novamente destruída através da liderança do general do exército romano,
_______________________,
em 70 d. C.
d) O terceiro (3).
Esta semana ainda não ______________________ (v.27). Compare o versículo
27 de Daniel com Mateus 24.15 e veja como se trata de uma
________________________ que ainda não se cumpriu. Esta última semana
refere-se, então, ao período que implicará o ______________________ do
Anticristo e o início do tempo de ________________________
para Israel.
9- Quais os três
príncipes mencionados na profecia de Daniel (vv.25,26)?
( ) O primeiro
príncipe é o Messias.
(
) O segundo apareceu posteriormente e destruiu a cidade de Jerusalém e o
santuário em 70 d. C., trata-se de Antíoco Epifâneo.
( ) O segundo
apareceu posteriormente e destruiu a cidade de Jerusalém e o santuário
em 70 d. C., trata-se do general Tito.
( ) E o
terceiro
príncipe surgirá no futuro, na última semana profetizada por Daniel.
Este príncipe não é o Messias "tirado", mas certamente um
personagem mais poderoso que Antíoco Epifânio e o general Tito.
Trata-se, portanto, do Anticristo.
10- Qual o
intervalo que precede a septuagésima semana (v.27)?
( ) O estudo das
Escrituras demonstra um longo intervalo de tempo que precede a
septuagésima semana.
( ) A Bíblia
identifica este intervalo profético como "o tempo dos gentios".
( ) A Bíblia
identifica este intervalo profético como "o tempo do fim".
( ) A comunhão
espiritual entre judeus e gentios, mediante a salvação em CRISTO, formou
um novo povo para DEUS: a Igreja.
( )
Atualmente, estamos no tempo da graça de DEUS e temos de anunciar o ano
aceitável do Senhor para o mundo inteiro.
( ) Após o tempo
gentílico virá a última semana que, identificada pelas profecias
bíblicas, significa um tempo de Grande Tribulação.
( ) É neste tempo
que o "assolador", isto é, o "anticristo" ou "o homem do pecado" ou "o
homem da perdição", virá sobre a asa das abominações.
( ) Os sinais que
precedem a revelação dessa figura abominável estão ocorrendo por toda
parte.
( ) A Igreja de
CRISTO não mais estará neste mundo, pois a noiva do Senhor será
arrebatada antes do tempo da tribulação.
III. OS
PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27).
11- Quais os
propósitos da septuagésima semana?
( ) Revelar o
"homem do pecado", trazer as duas testemunhas de DEUS na Grande
Tribulação e revelar a vitória gloriosa do Messias.
( ) Revelar o
"homem do pecado", trazer os 144 mil pregadores de DEUS na Grande
Tribulação e revelar a vitória gloriosa do Messias.
( ) Revelar o
"homem do pecado", trazer os juízos de DEUS na Grande
Tribulação e revelar a vitória gloriosa do Messias.
12- Como se dará
a revelação do "homem do pecado" (2 Ts 2.3)? Quem será esse personagem
do livro de Daniel?
( ) De acordo com
as profecias, nem Antíoco Epifânio nem o general Tito foram objetos das
predições do versículo 27 de Daniel.
( ) A passagem
bíblica começa com o pronome "ele", também identificado como "o rei feroz"; "o chifre
grande"; "o animal terrível e espantoso".
( ) A passagem
bíblica começa com o pronome "ele", também identificado como "o rei de
cara feroz"; "o chifre pequeno"; "o animal terrível e espantoso".
( ) Em o Novo
Testamento, ele é identificado como "o anticristo" e "a
besta que saiu do mar".
( ) Apesar de
apresentada numa linguagem simbólica, a personagem é literal.
( ) Trata-se de
um líder mundial poderoso que chamará a atenção das nações pela sua
diplomacia, astúcia e inteligência política.
13- Como será a
Grande Tribulação (Mt 24.15,21)?
( )
Durante esse período, a Igreja será arrebatada e estará para sempre com CRISTO
na glória.
( ) O Anticristo
"fará uma aliança com muitos por uma semana. Note a expressão
"com muitos"!
( ) Esta quer
dizer que o Anticristo fará uma aliança com Israel, mas de início esta
aliança não será unânime entre os judeus.
( ) O Anticristo
terá influência suficiente para impor a sua liderança política e, por
fim, alcançar o sucesso e sua completa aceitação entre os judeus.
( ) A força
política do Anticristo será reconhecida nos três primeiros anos e meio,
isto é, na primeira metade da última semana, quando a marca desse tempo
será um período de falsa paz e harmonia.
( ) Surgirá um
tempo de sofrimento e tamanha aflição em todo o mundo.
( ) Perseguição,
humilhação e morte serão a tônica desse tempo, a segunda fase da Grande
Tribulação.
( ) Antes de tudo
isso ocorrer, a Igreja será arrebatada e estará para sempre com CRISTO
na glória.
14- Como e quando
será revelada a vitória gloriosa do Messias?
( ) JESUS CRISTO,
o Messias prometido, será revelado quando da sua segunda vinda visível
sobre o Monte das Oliveiras.
( ) JESUS CRISTO,
o Messias prometido, será revelado quando da sua terceira vinda visível
sobre o Monte das Oliveiras.
( ) O Rei
aniquilará por completo o poderio do Anticristo, do falso profeta e do
próprio Diabo (Ap 19.19-21) e estabelecerá um reino de paz e harmonia no
mundo todo.
( ) Esta é uma
mensagem de esperança para o nosso coração. Não tenhamos medo, creiamos
tão somente! Breve JESUS voltará! Alegremo-nos nesta esperança!
CONCLUSÃO
15- Complete:
Vivemos um tempo de
incredulidade. Muitos se dizem teólogos, mas negam e desprestigiam as
______________________ bíblicas. Eles preferem as alegorias ao invés de
se debruçarem sobre as Escrituras e estudá-las com
_______________________, graça e _______________________. Entretanto, a
Igreja não pode rejeitar as verdades futuras de nosso Senhor. Portanto,
corramos e prossigamos em conhecê-lo mais, sabendo que um dia tudo será
_______________________ aos nossos olhos.
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes.
Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM
CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/
-
Pb Alessandro Silva