Lição 4 - Não Farás Imagens de Esculturas - 2 Parte

Lição 4 - Não Farás Imagens de Esculturas - 2 Parte

III. O CULTO VERDADEIRO
1. ADORAÇÃO.
Estas imagens pagãs eram feitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagens não deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas (5). Os versículos 4 e 5 devem ser considerados juntos. Não há condenação para a confecção de imagens, contanto que não se tornem objetos de veneração. No Tabernáculo 25.31-34) e no primeiro Templo (1 Rs 6.18,29) havia obras esculpidas. A idolatria consiste em transformar uma imagem em objeto de adoração e atribuir a ela poderes do deus que representa. Se considerarmos que gravuras ou imagens de pessoas possuam poderes divinos e que sejam adorados, então elas se tornam ídolos.
Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Êxodo. Editora CPAD. pag. 189.

Eles não devem se curvar às imagens ocasionalmente, isto é, mostrar qualquer sinal de respeito ou honra por elas, muito menos servi-las constantemente, com sacrifícios ou incenso ou qualquer outro ato de adoração religiosa. Quando prestarem sua devoção ao DEUS verdadeiro, não devem ter, diante de si, nenhuma imagem, para orientar, estimular ou auxiliar na sua devoção. Embora a adoração tenha como desígnio final a DEUS, ela não o agradará se vier até Ele por meio de uma imagem. Os melhores e mais antigos legisladores, entre os pagãos, proibiam a colocação de imagens nos seus templos. Este costume foi proibido em Roma por Numa, um príncipe pagão. Mas foi ordenado, em Roma, pelo papa, um bispo cristão, mas, neste aspecto, anticristão. O uso de imagens na igreja de Roma, hoje em dia, é tão claramente contrário ao que está escrito neste mandamento, e tão impossível de ser reconciliado com este texto, que em todos os seus catecismos e livros devocionais, que são colocados nas mãos do povo, eles omitem este mandamento, unindo a sua razão ao primeiro. E assim, ao terceiro mandamento, eles chamam segundo, ao quarto, o terceiro, e assim por diante. E, para completar o número dez, eles dividem o décimo em dois. Assim eles cometeram dois grandes erros, nos quais persistem, e dos quais detestam ser corrigidos. Eles tiram algo da Palavra de DEUS, e acrescentam algo à sua adoração.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 293.

2. DEUS É ESPÍRITO.
É certo que este mandamento proíbe a confecção de qualquer imagem de DEUS (pois a quem o faríamos semelhante?, Isaías 40.18,15), ou a imagem de qualquer criatura para uso religioso. Isto é mudar a verdade de DEUS em mentira (Rm 1.25), pois uma imagem é um professor de mentiras. A imagem insinua, para nós, que DEUS tem um corpo, ao passo que Ele é um espírito infinito, Habacuque 2.18. Ele também nos proíbe de criar imagens de DEUS, segundo nossas próprias fantasias, como se Ele fosse um homem como nós. A nossa adoração religiosa deve ser governada pelo poder da fé, não pelo poder da imaginação. Eles não devem confeccionar tais imagens ou pinturas como as que os pagãos adoravam, para que não sejam também tentados a adorá-las. Aqueles que desejam ser guardados do pecado devem evitar as oportunidades para ele.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora CPAD. pag. 292-293.

O SENHOR É ESPÍRITO (20.4-6). Cf. Jo 4.24. Ele não pode ser adorado sob a forma de qualquer representação material, quer fosse produto da arte plástica, quer da pictórica. Tais coisas não apenas desviam a mente do conhecimento da espiritualidade pura de DEUS, mas inevitavelmente são transformadas em objetos de veneração, e também provocam o aparecimento de muitas práticas sensuais. O mandamento do versículo 4 não proíbe qualquer escultura ou pintura. Conf. a serpente de metal, em Nm 21.8.
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 47.

Jo 4.24 «...DEUS é espírito...». Aqui temos um dos grandes pronunciamentos joaninos acerca da natureza de DEUS e que nesta passagem deve ser aceito como algo substancial e descritivo. DEUS não tem corpo; a sua substância não faz parte da natureza física. Não sabemos o que é um espírito, exceto como um conceito negativo, a saber, que espírito não é matéria, ou, pelo menos, que não pode ser definido por qualquer declaração que defina a matéria. Porém, nosso atual estado de  conhecimento não nos autoriza a saber e dizer o que seja um espírito; e, para dizer a verdade, nem sabemos o que é a matéria. Falamos a respeito dos átomos, mas na realidade não sabemos o que são, nem qual seja a sua verdadeira e completa composição, e nem mesmo podemos asseverar que o átomo é a unidade básica de que se compõe a natureza.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 328.

Jo 4.24 JESUS reitera o princípio: ESPÍRITO é DEUS, e os que (o) adoram têm de adorá-lo em espírito e em verdade. A necessidade incondicional de adorar em espírito e verdade está alicerçada sobre o fato de que o próprio DEUS é ESPÍRITO. Em vista da distorção profundamente enraizada em nosso pensamento, temos de nos deixar prevenir a respeito de um equívoco perigoso. A afirmação de que DEUS é ESPÍRITO não significa uma idéia de DEUS intelectualizada, filosófica, como Schiller expressa em suas Palavras da Fé: Muito acima do tempo e do espaço paira vivamente o pensamento mais sublime. ESPÍRITO, pneuma é o ser invisível de DEUS, sua força e divindade eternas (Rm 1.20) em contraposição à carne decadente da criatura (cf. acima, p. 108). Até as maiores realizações intelectuais do ser humano são e permanecem sendo carnais e não conduzem o ser humano a DEUS (1Co 1.21). Quem pretende adorar em verdade, quem realmente deseja estar em contato com esse DEUS vivo, poderá fazê-lo somente quando essa vida do próprio DEUS preenche seu coração. Orar de forma aceitável, de acordo com a vontade de DEUS (1Jo 5.14) pressupõe que a vontade de DEUS e a maneira de DEUS esteja em nossos corações por meio do ESPÍRITO. Faz parte da verdadeira adoração a DEUS o amor que anseia de coração: Pai, o teu nome … o teu reino … a tua vontade…! Um amor desses, porém, é fruto do ESPÍRITO.
Werner de Boor. Comentário Esperança Evangelho de João. Editora Evangélica Esperança.

3. DEUS É IMANENTE E TRANSCENDENTE.
IMANANCIA (IMANENTE) Essa palavra vem do latim, Immanere, «habitar». E usada em relação a ações e princípios relativos a DEUS (sendo o contrário de transcendência), e também relativos a outras entidades espirituais de grande poder.
DEUS. Em relação aos conceitos do Ser Supremo ou Força Cósmica Universal, o termo imanente fala sobre uma identificação parcial ou completa de DEUS com o mundo. Se a identificação for absoluta, então teremos o panteísmo (vide) ou o panenteismo (vide).
O teísmo admite a imanência de DEUS, mas não identifica o mundo com DEUS. Em outras palavras, a essência de DEUS é distinta da essência do mundo. A teologia bíblica admite tanto a imanência quanto a transcendência de DEUS, porquanto ambas as coisas são ensinadas na Bíblia. O gnosticismo (vide) procurava solucionar o aparente conflito envolvido na questão supondo que o próprio DEUS é transcendente, mas através de muitos supostos mediadores, seria imanente por delegação. A filosofia indiana e o misticismo, em geral, afirmam a imanência como um aspecto importante de seus sistemas de pensamento. O deísmo (vide) ensina a transcendência. Os teólogos cristãos, por sua vez, explicam que DEUS é imanente em suas obras, mas é transcendental quanto à sua essência, a qual, para nós, permanece desconhecida.
O trecho de Sal. 139 ensina a imanência de DEUS. O teísmo bíblico requer essa imanência como um conceito fundamental. Passagens como Rom, 11:33 ss e I Tím. 6:16, por outro lado, ensinam a transcendência de DEUS.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 3. Editora Hagnos. pag. 249-250.

I. O Termo e Suas Definições.
Essa palavra vem do latim, transcendere, "cruzar uma fronteira". Seus elementos formativos são trans, "cruzar", e scandare, "subir". Esse termo tem muitas aplicações na filosofia e na teologia, conforme é ilustrado no resto deste artigo. Uma das idéias básicas é que a deidade que o indivíduo busca está muito acima do inquiridor. A superioridade e independência do Ser divino é contrastada com a humilde posição do inquiridor, confinado a esta esfera terrestre. A transcendência absoluta põe DEUS fora do mundo, e se Ele mantém qualquer interesse pelo mesmo, sem dúvida terá de agir através de uma longa linha de mediadores ou intermediários. Diversas teologias procuram resolver esse problema propondo os polos da transcendência e da imanência, como qualidades divinas, cujo Ser é assim descrito como Alguém que existe, ao mesmo tempo, "além" do mundo e "no" mundo. A crença na transcendência usualmente envolve a aceitação de uma dimensão transcendental do Ser, bem como de seres, DEUS e outros seres imateriais que habitam em uma esfera totalmente diferente daquela onde vivem os homens.
Usualmente é preciso a revelação para que o Ser transcendental possa ser conhecido, visto que não estamos muito bem equipados para irmos além do "próprio eu", exceto no caso dos místicos, que desenvolvem as técnicas apropriadas e os estados de espírito conducentes a isso. A transcendência também aplica-se ao conhecimento, bem como aos meios que estão para além da experiência, mas que podem ser parcialmente conhecidos nos postulados da razão, da intuição e das experiências místicas.
DEUS é transcendental.
a. Na natureza, sendo totalmente outro, por ser "espírito", em contraste com a matéria, e por ser a forma mais elevada de ser espiritual, bem como a fonte de todos outros tipos de ser.
b. Fora do espaço, habitando DEUS em uma dimensão imaterial e não-espacial, DEUS tem uma espécie de existência totalmente transcendental.
c. Quanto à santidade, bem como quanto a seus outros atributos, que são inteiramente diferentes do homem e suas manifestações.
d.Quanto ao intelecto, visto que os pensamentos de DEUS não são os nossos. Antes de tudo, DEUS manifestou-se através do Logos, o qual, por sua vez, revelou a DEUS, tendo então efetuado uma missão tridimensional em favor do homem: na Terra, no Hades e no Céu.
O gnosticismo super-enfatizava a transcendência de DEUS, criando a necessidade de uma interminável série de mediadores. A encarnação do Logos trouxe DEUS até o homem e elevou o homem até DEUS. Destarte a própria natureza divina é compartilhada por seus filhos, os quais adquirem a imagem do Filho. O deísmo é uma outra teologia que enfatiza demasiadamente a transcendência de DEUS. e. Quanto aos atributos, DEUS também é transcendental, pois apesar dos remidos poderem participar de alguns dos atributos divinos, as qualidades de DEUS estão acima e além dos seres humanos.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 474-475.

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO
1. O QUE DIZEM OS TEÓLOGOS CATÓLICOS ROMANOS?
No tabernáculo havia a representação de querubins. Mas a figura jamais foi adorada ou venerada pelos filhos de Israel. Se o tivesse sido, sem dúvida teria sido destruída. Ver Êxo. 25.18,19. Yahweh, por sua vez, jamais foi representado entre os israelitas por meio de qualquer imagem de escultura. Tal representação teria sido um sacrilégio de primeira grandeza. E nem outros deuses foram jamais representados por meio de imagens pelos israelitas, a não ser pelos idólatras entre eles. Mas tais imagens detratavam do caráter úrico de Yahweh.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 391.

O Catolicismo exige que todos os Católicos "venerem" estátuas ou imagens de CRISTO, Maria e outros:
"As santas imagens, presentes em nossas Igrejas e em nossas casas, destinam-se a despertar e a alimentar a nossa fé no mistério de CRISTO. Através do ícone de CRISTO e das suas obras salvíficas, é a ele que adoramos. Através das santas imagens da santa mãe de DEUS, dos anjos e dos santos, veneramos as pessoas nelas representadas." (P. 335, #1192). Sem levar em conta o que as estátuas representam, uma coisa é certa - elas transgridem as instruções de DEUS. Quando DEUS deu os Dez Mandamentos, o segundo foi:
"Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra." Êxodo 20:4
DEUS também ordenou: "Nem levantarás coluna, a qual o Senhor teu DEUS odeia." Deuteronômio 16:22
A Bíblia conclui que aqueles que fazem ou possuem estátuas estão corrompidos:
"Guardai, pois, cuidadosamente a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o Senhor, vosso DEUS, vos falou em Horebe, no meio do fogo; para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher."
Deuteronômio 4:15-16
DEUS declara novamente sua posição: "Guardai-vos, não vos esqueçais da aliança do Senhor, vosso DEUS, feita convosco, e vos façais alguma imagem esculpida, semelhança de alguma cousa que o Senhor, vosso DEUS, vos proibiu." Deuteronômio 4:23
A Palavra de DEUS também proíbe expressamente as pessoas de se curvar diante das imagens, o que é costume na Igreja Católica. Sempre que você vir o Papa ajoelhando-se em frente a Maria, você deveria pensar sobre estes versos da Escritura Sagrada:
"Não as adorarás nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu DEUS, DEUS zeloso…" Êxodo 20:5
Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Deuteronômio 5:9
No Novo Testamento o apóstolo Paulo explica porque DEUS é tão categórico contra os ídolos:
"Que digo, pois? que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes digo que as cousas que eles sacrificam é a demônios que as sacrificam, e não a DEUS; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios." 1 Coríntios 10:19-20
Atrás de cada ídolo há um demônio literal, e DEUS não deseja associação alguma com demônios. Não é de admirar que DEUS proíba o uso de ídolos:
"Não vos virareis para os ídolos, nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o Senhor, vosso DEUS." Levítico 19:4
DEUS odeia a idolatria:
"Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem ainda comais." 1 Coríntios 5:11
"Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de CRISTO e de DEUS." Efésios 5:5
Aqui DEUS declara que os idólatras não entrarão no céu. Os próximos versos alertam:
"Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas cousas vem a ira de DEUS sobre os filhos da desobediência." Efésios 5:6
Será que a Igreja Católica está enganando você com palavras vãs? Decida por você mesmo.
Origem desta doutrina O Catolicismo reconhece que esta doutrina não veio de DEUS:
"Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos padres, e da tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do ESPÍRITO SANTO que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra maneira apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de DEUS, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos..." P. 327, #1161
Esta doutrina veio dos "santos padres" e da "tradição da Igreja Católica". Espera-se que você creia que estes santos padres foram "divinamente inspirados" para violar a Palavra de DEUS? Você pode aceitar isto?
O salmista nos ensina ainda mais sobre este assunto:
"Os ídolos das nações são prata e ouro, obras das mãos dos homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem, pois não há alento de vida em sua boca. Como eles, se tornam os que os fazem, e todos os que neles confiam." Salmo 135:15-18
Em outras palavras, como um ídolo é surdo e mudo, também todos os que fabricam ídolos e neles confiam são débeis mentais.
Esta é uma admoestação poderosa de um DEUS amoroso e compassivo.
Conclusão
A Igreja Católica determina que os ídolos "despertam e alimentam" sua fé no "mistério de CRISTO". Mas a Palavra de DEUS proíbe o seu uso. A quem você vai obedecer? "Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor, vosso DEUS." Levítico 26:1
"Negligenciando o mandamento de DEUS, guardais a tradição dos homens." Marcos 7:8 Rick Jones. Por amor aos Católicos Romanos. pag. 79-81.

2. UMA INTERPRETAÇÃO FORÇADA.
ÊXODO 25.18 — O uso de querubins sobre a arca justifica a visão católica de que as imagens podem ser veneradas?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: De acordo com esse versículo, Moisés recebeu de DEUS a seguinte ordem: “Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório”. E óbvio que se trata de uma imagem sagrada. Os estudiosos católicos argumentam que esse verso justifica a veneração deles por imagens sagradas.
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Esse ver só não justifica a veneração por imagens sagradas. Por um detalhe, o contexto deixa claro que a imagem dos querubins não deve ser venerada ou adorada de maneira alguma. Na verdade, a posição dos querubins no lugar mais santo, onde apenas o sumo sacerdote poderia entrar, uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16), tornou-os inacessíveis e, portanto, impossíveis de serem adorados ou venerados pelo povo.
Note também que esses querubins não foram dados a Israel como imagens de DEUS; eles são representações de anjos. Não foram dados com o propósito de adoração ou veneração; foram dados por motivos de decoração — como arte religiosa. Os católicos romanos estão lendo algo nesse versículo que na verdade não está lá.
Norman L. Geisler; Ron Rohdes. Resposta as Seitas. Edtora CPAD. pag. 57-58.

II Reis 18.4 Removeu os altos. Destruição e Reforma Religiosa. Nenhum ídolo escapou à ira destruidora de Ezequias. Os lugares altos foram destruídos e queimados, e os ídolos foram destruídos. Além disso, havia um ídolo especial, a serpente de metal, que Moisés havia feito, por ordem do Senhor, para cura do povo (ver Números 21.5-9), e que foi quebrado e anulado. O povo vinha usando aquele objeto em sua idolatria, chegando a queimar incenso defronte dele.
Neustã. Esse vocábulo, no hebraico, é parecido (quanto ao som) com as palavras hebraicas que significam “bronze" e “imundo". O rei estava ansioso por remover todos os vestígios da idolatria, e qualquer coisa que pudesse provocar práticas idólatras, pelo que despedaçou a serpente de metal.
As tradições judaicas dizem que Ezequias despedaçou a serpente de metal, moeu-a até virar pó e então espalhou as partículas ao vento (Talmude Bab. Avodah, Zarah, foi 44.1).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1538.

NEUSTÃ Transliteração do termo hebraico que significa «de bronze», referindo-se à Serpente de Metal (vide) feita por Moisés. Ver 11 Reis 18:4. Essa serpente de metal foi despedaçada por Ezequias, rei de Judá, porque estava servindo de objeto idólatra para muitos judeus embora não tivesse sido essa a finalidade pela qual fora feita (ver Núm. 21:9).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 4. Editora Hagnos. pag. 491.

Em suas reformas religiosas, removeu os altos (18:4), quebrou as colunas sagradas e deitou abaixo o poste-ídolo. Despedaçou até a serpente de bronze que Moisés havia feito no tempo do êxodo (Nm 21:8-9). A serpente de bronze era uma lembrança da salvação de DEUS, mas, como as serpentes também simbolizavam forças místicas em várias culturas, acabou se tomando um objeto de adoração. Ezequias destruiu sem dó nem piedade essa imagem que o povo chamava de Neustã, um termo que significa “mero pedaço de bronze”. A remoção de tantos lugares de culto pode ter ajudado o povo de Judá a depositar sua fé exclusivamente no DEUS de Israel.
Os atos de Ezequias nos lembram que, apesar de ser bom ter um templo apresentável com objetos que nos lembram a bondade de DEUS, devemos evitar tudo o que possa distrair e impedir as pessoas de manter os olhos fixos somente em DEUS. Hoje em dia, as distrações podem assumir a forma tanto de objetos quanto de indivíduos, como o fundador da igreja, o líder carismático de uma congregação ou qualquer outra pessoa de influência. A fim de haver adoração verdadeira, só DEUS deve permanecer no centro.
Tokunboh Adeyemo. COMENTÁRIO BÍBLICO AFRICANO. Editora Mundo Cristão. pag. 460-461.

3.O USO DE FIGURAS COMO SÍMBOLO DE ADORAÇÃO.
O PERIGO DAS RELÍQUIAS
JESUS disse que DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.24). Isto significa que adoramos e servimos a um DEUS que não podemos ver, mas podemos crer com nosso coração. Portanto, algumas pessoas consideram DEUS como uma abstração; outras tentam torná-lo mais real e presente por meio de artefatos que associam a Ele.
Por mais compreensível que a adoração de relíquias possa ser, ela é uma prática perigosa, pois pode facilmente tentar as pessoas a adorar o objeto em si, em vez de o DEUS para quem o objeto deve apontar. Em sua essência, a relíquia se torna alvo de idolatria.
Isso aconteceu com inúmeros itens que os israelitas adoravam, incluindo a serpente de metal que Moisés fez durante a peregrinação do êxodo (2 Rs 18.4; Nm 21.8,9). Originalmente, a serpente no poste serviu como um meio de prover cura às pessoas mordidas por cobra; ela as fazia buscar o Senhor para serem curadas. Porém, após o estabelecimento do povo na terra Prometida, os israelitas transformaram a serpente num ídolo, como se ela por si própria pudesse curar alguém. Eles lhe queimaram incenso e chegaram a batizá-la como Neustã.
Da mesma forma, os israelitas transformaram vestes cerimoniais, ou um éfode, que Gideão obteve dos despojos de sua vitória sobre os midianitas, num ídolo (Jz 8.25-27). Tempos depois, tentaram usar a arca da aliança como um amuleto contra os filisteus, com resultados desastrosos. E, na época de Jeremias, os cidadãos de Jerusalém se importavam mais com seu templo do que com o Senhor de seu templo (Jr 7.12-15).
Estes exemplos mostram o perigo em valorizar objetos e lugares que já tiveram relação com a obra de DEUS. Como seres humanos, vivemos num mundo natural, mas adoramos um DEUS sobrenatural. Portanto, precisamos tratar santuários e relíquias apenas como meios para esse fim, nunca como um fim em si mesmos.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 621.

Sl 115.4-8. Ele prossegue em tom de ataque. Os deuses que as nações adoram, deuses visíveis, não passam de ídolos feitos de prata e ouro (115:4). São apenas objetos, incapazes de falar, ver, ouvir, cheirar ou agir (115:5-7; cf. Is 44:9-20; Hc 2:18-20). Que tolice adorar a obra das mãos de homens. Há quem argumente que as pessoas não adoram os ídolos em si, mas os deuses que eles representam. Pode até ser o caso, mas a lei asseverava que os israelitas não deviam confeccionar nenhum tipo de imagem para representar Javé (Êx 20:4-6). Nosso DEUS não pode ser representado por uma imagem ou estatueta. A única representação de DEUS que temos é JESUS, descrito como “expressão exata do seu Ser” (Hb 1:3). Ele nos mostrou como é DEUS de fato (Jo 1:14-18).
As pessoas se tomam semelhantes àquilo que adoram ou servem, daí o salmista dizer com referência aos ídolos: Tomem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam (115:8). A mesma verdade se aplica àqueles que adoram a DEUS: devemos tornar-nos cada vez mais semelhantes ao Senhor que servimos.
Tokunboh Adeyemo. COMENTÁRIO BÍBLICO AFRICANO. Editora Mundo Cristão. pag. 741.

A Nulidade da Idolatria (115.4-8)
Salmos 135.15-18. Os ídolos deles são prata e ouro (4). Barnes observa: “A zombaria pretendida com essas palavras é apresentada nos termos que vêm a seguir: obra das mãos de homens. Um ídolo de pedra pode ser meteórico e não formado por mãos humanas; pode ser considerado como caído do céu (At 19.35); um ídolo de madeira pode ser um poste não muito bem esculpido, que pessimamente pode ser distinguido do objeto natural, mas quando eram usados prata e ouro, a mão do artífice se tornava visível na figura do deus representado (Jr 10,8,9)”.24 Quando moldados na forma de um homem ou animal, os ídolos têm boca, olhos, ouvidos, nariz, mãos, pés, garganta — e, no entanto, são mudos, cegos, surdos, incapazes de cheirar e de apalpar, imóveis, sem pronunciar nenhum tipo de som (5-7). Alguns comentaristas acreditam que houve uma interpolação da primeira ou da última caracterização, visto que ambas descrevem o aspecto da fala. Mas essa repetição é mais bem-vista como parte da ênfase do poeta: do começo ao fim, esses são ídolos mudos que não têm palavra alguma para anunciar aos homens. O contraste com o DEUS vivo e que fala e é absoluto.
Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem (8). A coisa impressionante é que aqueles que os fazem e aqueles que adoram esse tipo de deuses se tornam como os próprios ídolos. Os pagãos fazem seus deuses à sua própria imagem, e então se tornam como eles! Esse é o efeito sobre nós em relação a quem adoramos. Nossos ídolos hoje podem ser dinheiro, poder, prazer ou qualquer outra coisa para a qual inclinamos o nosso coração. Mas se adoramos qualquer outra coisa que não seja DEUS, tornamo-nos interesseiros e duros ou levianos e superficiais.
W. T. Purkiser, M. A,. Comentário Bíblico Beacon Salmos. Editora CPAD. Vol. 3. pag. 288.



4. MARIOLATRIA.
Obs.: Ev. Luiz Henrique
Antes mesmo de Maria nascer, os israelitas já adoravam à uma mulher, que diziam ser a rainha dos céus. Essa idolatria a uma mulher que supostamente seria rainha dos céus é portanto bem antiga e bem anterior à Maria. É uma idolatria satânica que tenta diminuir a redenção em CRISTO.
Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira. Jeremias 7:18

Temos aí uma das principais linhas divisórias entre católicos e protestantes (e evangélicos). Para começar, o próprio termo, «mariolatria», não é aceito pelos católicos romanos, que afirmam não adorarem a Maria.
1. Definição.
O termo mariolatria significa «adoração a Maria», devendo ser distinguido do vocábulo mariologia, isto é, a teologia acerca de Maria. O termo grego latreia, «adoração», encontra-se no âmago da primeira dessas palavras, indicando uma honraria que o homem deve exclusivamente a DEUS.

2. Definição feita pelos Católicos Romanos.
O idioma latino tem varias palavras que são empregadas para indicar a idéia de adoração, segundo as explicações dos mestres católicos romanos:
a. Latria. Essa palavra aponta para a adoração devida unicamente a DEUS. O termo grego correspondente é latreia, «adoração», «serviço prestado a».
b. Hiperdulia, O tipo de veneração que pode (e deve) ser prestada a Maria, em face de sua alta posição como mãe de JESUS («mãe de DEUS»), um vaso especial, usado com o propósito divino de tomar realidade a encarnação do Logos. De acordo com a teologia católica romana, Maria deve ser considerada o mais sagrado e impar dos seres humanos mortais, ocupando ela uma categoria toda própria. Ali, ela é considerada dotada de poderes como medianeira dos pecadores, diante de seu Filho, sempre simpática ante os sofrimentos de seus filhos. Isso explica a ansiedade dos católicos romanos, de se aproximarem de DEUS por meio de Maria. JESUS seria augusto, inabordável; mas Maria mostra-se justa e simpática para conosco, sempre disposta a ajudar ao homem. Em vista dessa sua posição e missão, de acordo com a mesma teologia católica romana, Maria merece a veneração que lhe prestam.
c. Dulia. Essa é a veneração que cabe aos santos que ocupam uma posição inferior à de Maria, dentro da hierarquia dos poderes espirituais.

3. Mantendo as Diferenças.
Os estudiosos protestantes e evangélicos quedam-se boquiabertos diante da ginástica da teologia católica romana, a fim de defender a mariolatria. Em certo sentido, protestantes e evangélicos reconhecem níveis diferentes de respeito pelos poderes celestiais. Mas, se reconhecem que aqueles que viveram vidas dignas e santas, tomando-se exemplos para os cristãos das gerações posteriores, são dignos de nosso reconhecimento e emulação, nunca pensam em venerá-los ou adorá-los. Quando um crente fala em adorar limita esse ato exclusivamente ao Senhor DEUS-Pai,'Filho e ESPÍRITO SANTO. Distinguir entre respeitar e adorar é fácil para o cristão bíblico, mas dividir a adoração em três níveis: a DEUS, a Maria e aos santos e anjos, é esperar demais da capacidade humana. outrossim, os protestantes e evangélicos também objetam à elaborada teologia que circunda Maria com excrescências extrabiblicas. Ora, é essa exaltada, mas distorcida teologia, que arma o palco para a hiperdulia, a veneração a Maria.
Os católicos romanos, de sua parte, pensam que aquela tríplice distinção pode ser feita na prática, e não apenas em teoria. Para eles, a hiperdulia é uma espécie de honraria extrema. No entanto, desde a Igreja antiga (embora não desde a Igreja primitiva, refletida no Novo Testamento), encontramos a veneração a Maria. Assim, nos dois escritos apócrifos, Protenvangelium Jacobi (século 11 d. C.) e Transitus Mariae (século IV d. C), essa veneração aparece de forma evidente. Esses antigos documentos obviamente ultrapassam a tudo quanto os livros canônicos do Novo Testamento afirmam e ensinam a respeito de Maria. Isso porém, não constitui problema para os católicos romanos, porquanto eles acreditam em uma revelação progressiva, onde a teologia foi recebendo novos elementos, pois crêem que os papas e os concílios podem fazer adições àquilo que é ensinado na Bíblia. Para eles, o Novo Testamento representa apenas um estágio inicial da teologia cristã, que os séculos se encarregaram de ir modificando, ao ponto das contradições com os ensinos bíblicos pouco ou nada significarem. Isso posto, ninguém sabe onde chegará a teologia católica romana, se o CRISTO ainda demorar-se muito quanto à sua parousia ou segunda vinda.

4. O Desenvolvimento da Mariolatria.
O Novo Testamento não oferece qualquer base ou razzo para os homens prestarem hiperdulia a Maria. É sintomático o quão pouco as Escrituras dizem acerca de Maria, considerando-se que ela foi a mãe de JESUS. O que é indiscutível é que ela não figura na teologia do Novo Testamento. Isso posto com base exclusiva nas Escrituras Sagradas, merente reconhecemos Maria como mulher de grande piedade, mas não podemos prestar-lhe qualquer forma de dulia ou «adoração» ou «serviço» - seja hiperdulia, seja veneração. Na verdade, a veneração a Maria, pela Igreja Católica Romana, equipara-se à adoração prestada por quase todos os povos pagãos a alguma divindade feminina, do que a história antiga tão claramente testifica. Algumas dessas divindades femininas entravam em conflito com suas contrapartes masculinas. Na teologia católica romana popular, Maria é considerada praticamente divina (se não totalmente). Assim, ela se tornou uma quarta figura componente, embora toda a cristandade sempre tenha aceito somente uma triunidade. Além disso, algumas daquelas divindades femininas dos pagãos eram esposas dos grandes deuses. Propagando-se o cristianismo, foi-se ausentando esse aspecto feminino da divindade, e, por isso, foi apenas natural que as pessoas se apegassem a Maria como uma possível candidata a preencher o hiato. Alguns teólogos falam sobre o ESPÍRITO SANTO como se fosse um principio feminino, como se, na trindade, houvesse os princípios do Pai, da Mãe e do Filho - uma idéia totalmente estranha a Sagradas Escrituras. Seja como for, o culto a Maria foi crescendo até que, por ocasião do concilio de Éfeso, ela foi oficialmente intitulada de Mãe de DEUS. Todavia, esse titulo merece explicação. Originalmente, o titulo era uma declaração indireta da divindade de JESUS: Maria era mãe de JESUS; JESUS era DEUS logo, Maria era mãe de DEUS. No entanto, nunca se pensara que Maria havia gerado DEUS, como sua mãe o que seria realmente ridículo. Com a passagem do tempo, entretanto, a ênfase foi passando da palavra «DEUS» para a palavra «mãe», exaltando assim a pessoa de Maria, e ela passou a fazer parte virtual da esfera da trindade, formando uma quaternidade conforme já dissemos. Essa noção é bastante popular no catolicismo romano de nossos dias, ainda que difira da teologia católica romana mais sofisticada. O fato é que a noção de "mãe de DEUS» envolve ensinos que se chocam frontalmente com os ensinamentos bíblicos, Por exemplo, DEUS é um Ser eterno sem principio e sem fim - como teria ele mãe? Além disso um ser mortal (como Maria) não poderia ter gerado um ser imortal (como é o caso de DEUS). Também poderíamos indagar: Se DEUS teve mãe, porventura também não teria pai? E, em seguida, avôs e avós? O fato é que a Bíblia jamais atribui a Maria o titulo de «mãe de DEUS». Essa noção é extrabiblica, inspirada por noções pagãs.

5. Seguiram-se Outros Dogmas Relativos a Maria.
O primeiro corolário da doutrina de Maria como «Mãe de DEUS» foi o dogma da Imaculada Conceição de 1854, que decretou que Maria é uma pessoa distinta da raça adâmica, porquanto teria sido concebida sem a mácula do pecado original, do qual toda a raça humana participa. Em seguida, veio o dogma da Assunção da Bendita Virgem Maria segundo o qual se afirma que Maria ascendeu ao céu à semelhança do que JESUS fizera. E assim ela conseguiu escapar à morte física. Essa foi a doutrina oficializada pela Igreja Católica Romana em 1950. A idéia de Maria como mediadora entre DEUS e os homens já vem de mais longa data, embora também nunca figure nas Sagradas Escrituras. Estas são taxativas a respeito: "Porquanto há um só DEUS e um só Mediador entre DEUS e os homens, CRISTO JESUS, «homem» (I Tim. 2:5). Esse único Mediador é chamado, nas Escrituras, de «nosso Senhor». Mas a cristandade inventou uma «nossa Senhora».
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 4. Editora Hagnos. pag. 136-137.

TRADIÇÕES ECLESIÁSTICAS
1. Adoração a Maria. Não há nenhum traço, no NT, de veneração prestada a Maria. JESUS advertiu expressamente contra tal coisa (Lc 11.27,28). Pelo contrário, o quadro de Maria, dado no NT, é de uma mulher humilde de uma pequena cidade, a qual tipifica tudo o que há de mais nobre e fino nas mulheres judias. Sua pureza, simplicidade, profunda sensibilidade espiritual e completa obediência a DEUS se destacam; o cuidado com que treinou o filho em seus primeiros anos de vida, sua total confiança nele, demonstrada no incidente em Caná, sua profunda lealdade, como mostrado em sua presença no Calvário, apesar de parecer que houve momentos em que ela não o compreendia plenamente, tudo a preparou para a posição que assumiu entre os primeiros discípulos, reconhecendo JESUS como Senhor e CRISTO (At 2.36). Não há nenhuma evidência de orações feitas, ou adoração oferecida a Maria durante os primeiros quatro séculos. O culto posterior de adoração a Maria se desenvolveu sobre o tênue fundamento de três passagens em Lucas — a saudação de Gabriel, “Alegra-te, muito favorecida!” (Lc 1.28); a saudação de Isabel: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre!” (v.42) e as palavras gratas de Maria no Magiiificat: “contemplou na humildade da sua serva. Pois desde agora todas as gerações me considerarão bem-aventurada” (v.48). Essas passagens enfatizam o privilégio elevado e único, concedido a esta jovem especialmente escolhida, mas de forma alguma sugerem que adoração devia ser-lhe oferecida, a qual pertence somente a DEUS. Acerca dos breves detalhes bíblicos de sua vida, tem sido tecida uma intrincada rede de lendas, na maior parte fictícias e duvidosas e sobre isso foi construída uma complexa estrutura de dogmas que se desenvolveram e cresceram através dos séculos. Há quatro doutrinas principais baseadas nesses dogmas: Mãe de DEUS. Virgindade perpétua. Imaculada Concepção. Assunção física.

ORIGEM DA ADORAÇÃO A MARIA
A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona etc. teve início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Isis era o nome da deusa no Egito. Muitos desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos" nominais levaram suas práticas idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis pelos caminhos da fé exclusiva em DEUS, os líderes do catolicismo romanos contemporizaram a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por imagens cristãs; os deuses pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos) e, na esteira desse sincretismo religioso, a santa Maria surgiu como "Mãe de DEUS", "Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus", "Mediadora e Advogada", Co-Redentora.
A seguir, algumas inovações dogmatizadas pela Igreja Católica Romana, aprovadas em concílios a partir do terceiro século depois de CRISTO:
Ano 270 - Origem da vida monástica no Egito, por SANTO Antonio.
Ano 320 - Uso de velas.
Ano 370 - Culto dos santos, professado por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzo.
Ano 400 - Iniciadas as orações pelos mortos e sinal da cruz.
Ano 431 - Maria é proclamada “Mãe de DEUS”.
Ano 500 - Origem do Purgatório,por Gregório,o Grande.
Ano 609 - Culto da Virgem Maria, por Bonifácio IV. Invocação da Virgem Maria, dos santos e dos anjos, estabelecida por lei na Igreja pelo Concílio de Constantinopla.
Ano 670 - Celebração da missa em latim, língua desconhecida do povo, pelo Papa Gregório I.
Ano 758 - Confissão auricular, e absolvição, estabelecida como doutrina pelo IV Concílio de Latrão, em Roma.
Ano 787 - Culto das imagens ordenado pela Igreja no II Concílio de Nicéia.
Ano 880 - Canonização dos santos, por Adriano II.
Ano 965 - O Batismo de Sinos.
Ano 998 - Dia de Finados, Quaresma, jejum às sextas-feiras e na Páscoa.
Ano 1000 - Sacrifício da missa.
Ano 1074 - Instituição do celibato do Clero, por Gregório VII.
Ano 1095 - Venda de indulgências plenárias,por Urbano II.
Ano 1125 - As primeiras idéias sobre a Imaculada Conceição de Maria, combatidas por São Bernardo.
Ano 1164 - Os Sete sacramentos, por Pedro Lombardo, no Concílio de Trento.
Ano 1184 - A diabólica INQUISIÇÃO, chamada santa, pelo Concílio de Verona.
Ano 1200 - O rosário, por São Domingos.
Ano 1215 - Transubstanciação, pelo Concílio de Latrão.
Ano 1220 - A Hóstia e respectiva adoração, por Inocêncio III.
Ano 1229 - Proibição da leitura das Bíblia aos leigos, pelo Concílio de Tolosa.
Ano 1264 - Festa do Sagrado Coração, papa Urbano IV.
Ano 1311 - Procissão do SS. Sacramento, papa João XXII.
Ano 1317 - Oração da Ave-Maria, papa João XXII.
Ano 1414 - Proibição de vinho aos fiéis, na Santa Comunhão, pelo Concílio de Basiléia, determinando o uso do CÁLICE somente pelos sacerdotes.
Ano 1546 - Aceitação dos livros apócrifos, pelo Concílio de Trento.
Ano 1563 - Igualdade entre a Tradição e a Palavra de DEUS, Concílio de Trento.
Ano 1854 - A Imaculada Conceição da Virgem, papa Pio IX.
Ano 1870 - A infalibilidade do papa, Concílio do Vaticano.
Ano 1950 - Assunção de Maria transformado em artigo de fé.
Além desses atos, as rezas da Ave-Maria chamam-na de "Sempre Virgem", "Rainha", "Advogada", ''Mãe de DEUS", Concebida Sem Pecado. Então, iremos examinar um por um esses títulos à luz da verdade contida na Palavra de DEUS, lembrando que a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão.

ASSUNÇÃO DE MARIA
O que diz a Tradição:
"Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo. A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos" (C.I.C. p. 273, # 966).
Contestação - “Assunção de Maria” significa que Maria subiu ao céu em corpo e alma, levada por seu Filho. Tal ensino não encontra amparo nas Sagradas Escrituras. É claro que a santa Maria está no céu, lugar para onde vão todos os que morrem em CRISTO. Diz o ex-padre José Barbosa de Sena Neto, em suas "confissões": "A coisa mais espantosa dessa doutrina é que não tem nenhuma prova bíblica". E o ex-padre conclui: "O Papa Pio XII (que promulgou essa doutrina) disse que "qualquer um que doravante duvide ou negue esta doutrina apostatou totalmente da divina fé católica; isto - continua o ex-padre - significa que é pecado mortal para qualquer católico romano recusar-se a crer nessa fantasiosa doutrina!" A Tradição diz que Maria foi assunta ao céu de corpo e alma, e o Senhor a elegeu Rainha do Universo. É o caso de se perguntar: Quem viu? Quem escreveu? Onde está escrito?
Que Maria está na glória não há dúvida, mas não que tenha ressuscitado. São incontáveis os santos que se encontram no Paraíso, aguardando a plenitude dos tempos para ressuscitarem num corpo espiritual (1 Tessalonicenses 4.16-17).

CONCEBIDA SEM PECADO
O que diz a Tradição: "Desde o primeiro instante de sua concepção, foi totalmente preservada da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida" (C.I.C. p. 143, # 508). "Pela graça de DEUS, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida" (C.I.C. p. 139, # 493).
Contestação - As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854.
A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do ESPÍRITO SANTO no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com JESUS. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia. Contrariando a Tradição, a Palavra de DEUS declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da graça de DEUS para serem justificados. No Salmo 51.5, Davi reconhece a sua propensão natural para o pecado: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO O MUNDO, E PELO PECADO A MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com a laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconteceu com os homens. Somos da semente de Adão. JESUS foi o único que não herdou a maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo ESPÍRITO SANTO.
"Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum da Bíblia está escrito que a santa Maria foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS PECARAM". A própria Maria, mãe de JESUS, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em DEUS meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de DEUS, pois "pela graça somos salvos, mediante a nossa fé" (Efésios 2.8). De JESUS, porém, a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (1 Pedro 2.22). JESUS era humano, contudo sem pecado (2 Co 5.21; Hb 4.15; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.3). A Bíblia não faz semelhante afirmação com respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz a Palavra de DEUS.
Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - JESUS – Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe de Maria deveria ser também pura para carregar no seu ventre uma pessoa  imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a Palavra de DEUS é mentirosa, quando afirma: Todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS" (Romanos 3.23; 5.12).
Vejamos mais alguns versículos que confirmam a extensão do pecado de Adão e Eva a todos:
"Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de DEUS" (2 Coríntios 5.21). "Não há justo, nem sequer um" (Romanos 3.10). "Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado." (Gálatas 3.22). "Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque" (Eclesiastes 7.20).
Airton Evangelista da Costa. A Verdade Sobre Maria. Editora A. D. SANTOS. pag. 8-9;11-13
 
ELABORADO: Pb Alessandro Silva (http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/) com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.

 

 

Questionário da Lição 4 - Não Farás Imagens de Esculturas 

Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 2015 - CPAD - Para adultos

Tema: OS DEZ MANDAMENTOS - Valores Imutáveis Para Uma Sociedade Em Constante Mudança

Comentários: Pr. Esequias Soares
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas


TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Portanto, meus amados, ____________________________ da __________________________." (1 Co 10.14)
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O segundo mandamento proíbe a __________________________, adoração de __________________________, imagem de um __________________________ ou de qualquer objeto de culto.
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- Na tradição judaica, quais são os três pecados capitais?
(    ) A idolatria, a impureza e o adultério".
(    ) A idolatria, a impureza e a avareza".
(    ) A idolatria, a impureza e o derramamento de sangue".
 
I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA
4- O que são ídolos ou imagens? O que representam?
(    ) O termo hebraico empregado aqui para "imagem de escultura" é péssel, usado no Antigo Testamento para designar os deuses, como Aserá, a divindade dos cananeus.
(    ) Esses ídolos eram esculpidos em pedra, madeira ou metal.
(    ) A Septuaginta traduz péssel pela palavra grega eidolon, "ídolo", a mesma usada no Novo Testamento.
(    ) O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras como DEUS todo poderoso e O representam através de uma imagem.
(    ) O ídolo é um objeto de culto visto pelos idólatras como tendo poderes sobrenaturais e a imagem é a representação do ídolo.
 
5- O que é Idolatria?
(    ) Idolatria é a forma pagã de adoração ao DEUS verdadeiro.
(    ) O termo "idolatria" vem de eidolon, "ídolo", e latreia, "serviço sagrado, culto, adoração".
(    ) Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o DEUS verdadeiro.
(    ) É prática incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de DEUS.
(    ) Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação.
 
6- O que significa “Semelhança ou figura”?
(    ) A frase "Nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra", à luz de Deut 4.12,15, proíbe adorar o próprio DEUS verdadeiro por intermédio de qualquer objeto.
(    ) A palavra hebraica para "semelhança" é temunah, "aparência, representação, manifestação, figura".
(    ) A palavra hebraica para "semelhança" é sha'ney, "aparência, representação, manifestação, figura".
(    ) Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem vista numa visão.
(    ) Essa proibição inclui a representação de coisas materiais como homens e mulheres, pássaros, animais terrestres, peixes e corpos celestes.
 
II. AMEAÇAS E PROMESSAS
7- O que quer dizer a expressão “DEUS zeloso”?
(    ) O adjetivo hebraico zaruq,"zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento e está associado ao nome divino el, "DEUS".
(    ) O adjetivo hebraico qanna,"zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento e está associado ao nome divino el, "DEUS".
(    ) O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações.
(    ) Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses.
 
8- Dentro das ameaças, o que quer dizer a expressão "terceira e quarta geração" (Êx 20.5; Dt 5.9)?
(    ) Indica um número de gerações que serão amaldiçoadas por DEUS por causa da desobediência.
(    ) Indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica.
(    ) O objetivo aqui é contrastar o castigo para "terceira e quarta geração" com o propósito de DEUS de abençoar a milhares de gerações.
 
9- Qual a superioridade das promessa para quem é obediente a DEUS?.
(    ) Salta à vista de qualquer leitor a diferença entre castigo e misericórdia.
(    ) A ira divina vai até muitas gerações, no entanto, a misericórdia de DEUS chega a milhares de gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos.
(    ) A ira divina vai até a quarta geração, no entanto, a misericórdia de DEUS chega a mil gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos.
(    ) Muito cedo na história, o nosso DEUS revela que seu amor ultrapassa infinitamente o juízo.
 
III. O CULTO VERDADEIRO
10- O que significa adoração?
(    ) O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e também de se prostrar diante dela para adorá-la: "não te encurvarás a elas, nem as servirás".
(    ) Adoração é louvor, cultuar a DEUS por seus feitos.
(    ) Adoração é serviço sagrado, culto ou reverência a DEUS por suas obras. É somente a DEUS que se deve adorar.
 
11- DEUS é espírito. Complete:
O Catecismo Maior de Westminster (1648) declara que "DEUS é ESPÍRITO, em si e por si infinito em seu ser (Jo 4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9)". O espírito é substância imaterial e invisível, diferentemente da __________________. É também __________________________, pois o "espírito não tem carne nem ossos" (Lc 24.39). Além de a Bíblia afirmar que DEUS é espírito, declara também de maneira direta que Ele é __________________________ (Cl 1.15; 1 Tm 1.17). Assim, a espiritualidade que tem DEUS como alvo é incompatível com as _________________________ dos ídolos.
 
12- O que significa que DEUS é imanente e transcendente?
(    ) A transcendência indica que DEUS é igual à sua criação e a imanência indica que DEUS às vezes se relaciona com o ser humano.
(    ) A imanência é a forma de relacionamento de DEUS com o mundo criado e principalmente com os seres humanos e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico.
(    ) A transcendência significa que DEUS é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a toda matéria e a tudo o que foi criado.
(    ) O exclusivismo da sua adoração é natural porque DEUS é incomparável; ninguém há como Ele no universo.
 
IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO
13- O que dizem os teólogos católicos romanos sobre a adoração às imagens?
(    ) A edição brasileira do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do papa João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos.
(    ) Os teólogos católicos romanos ensinam que a confecção da arca da aliança com os querubins e a serpente de metal no deserto permitem o culto às imagens.
(    ) Os teólogos católicos romanos ensinam que é proibido pela Palavra de DEUS fazer imagens com o objetivo de adorá-las.
 
14- Por que a interpretação católica sobre adoração a imagens é forçada?
(    ) O único objeto que os israelitas adoraram foi a serpente de metal levantada no deserto, não configurando isso em idolatria.
(    ) O argumento da igreja católica é falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca, menos ainda a serpente de metal.
(    ) O povo não dirigia orações a esses objetos.
(    ) A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo.
(    ) Quando o povo começou a cultuar a serpente  que foi construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la.
(    ) As peças religiosas a que os teólogos católicos romanos se referem serviam como figuras da redenção em CRISTO.
 
15- Por que o uso de figuras como símbolo de adoração é errado?
(    ) A adoração ao DEUS verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria.
(    ) Somente é permitido adoração ao DEUS verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem, isso não é idolatria.
(    ) Isso os israelitas fizeram no deserto.
(    ) Mica e Jeroboão I, filho de Nebate, procederam da mesma maneira.
(    ) Os ídolos que a Bíblia condena não se restringem a animais, corpos celestes ou forças da natureza, pois inclui também figuras humanas.
 
16- O que é Mariolatria?
(    ) É o culto de Maria, mãe de JESUS.
(    ) Os católicos, auxiliados pela mídia, atribuem a Maria uma posição de serva conforme a Bíblia lhe confere.
(    ) Seus adeptos dirigem oração a ela, prostram-se diante de sua imagem e acreditam que sua escultura é milagrosa. Isso é idolatria!
(    ) Os devotos, propagandeados pela mídia, atribuem a Maria uma posição que a Bíblia não lhe confere.
(    ) Nós reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor JESUS CRISTO, mas ela mesma jamais aceitaria ser cultuada.
 
CONCLUSÃO
17- Complete:
Devemos ter discernimento para distinguir _________________________ de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa ama mais do que a DEUS torna-se ___________________________ (Ef 5.5; Cl 3.5). A Bíblia não proíbe as ___________________________, nem a escultura em si mesma e nem a pintura. DEUS mesmo _________________________ artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35). O rei Salomão mandou esculpir _________________________ na parede e touros e leões para decorar o templo (1 Rs 6.29; 7.29) e o palácio real (1 Rs 10.19, 20), mas nunca com objetivo de que tais objetos fossem __________________________.




Referências Bibliográficas (outras estão acima)

Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.

BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.

VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm