III - CORINTO: UMA IGREJA 
	PROBLEMÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS (1 Co 12.1-11)
	1. Os dons são importantes.
	
	OBJETIVOS DOS DONS
	Glorificação de JESUS Jo. 
	16: 14 Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de 
	anunciar.
	Expansão do Evangelho Rom. 
	15:19 Por força de sinais e prodígios, pelo poder do ESPÍRITO SANTO; de 
	maneira que desde Jerusalém e circunvizinhanças, até ao Ilírico, tenho 
	divulgado o evangelho de CRISTO.
	Edificação da Igreja I Cor. 
	14: 12 Assim também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai 
	progredir, para a edificação da Igreja.
	Confirmação da Palavra Mc. 
	16: 20 E eles, tendo partido, pregaram a em toda parte, cooperando com eles 
	o Senhor, e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.
	FATBI. Faculdade Teológica 
	Bereana Internacional Módulo De Teologia Sistemática Curso Bacharelado Em 
	Teologia. 
	2. Diversidade dos dons.
	
	Dons de manifestação do 
	ESPÍRITO
	Vamos agora classificar ou 
	agrupar os dons com o objetivo de entender melhor o assunto. A primeira 
	classificação é a dos dons de manifestação do ESPÍRITO em número de nove, 
	conforme I Coríntios 12.8-10. Esses dons são formas de capacitação 
	sobrenatural de pessoas, para a “edificação do corpo de CRISTO” como um 
	todo, e também para a bem-aventurança de seus membros, individualmente 
	(vv.3-5,12,17,26).
	Os capítulos 12 a 14 de I 
	Coríntios têm a ver com esses maravilhosos dons. Eles são de atuação 
	eventual, inesperada e imprevista (quanto ao portador do dom), tudo 
	dependendo da soberania de DEUS na sua operação. Esses dons manifestam o 
	saber de DEUS, o poder de DEUS e a mensagem de DEUS.
	 
	Agora o apóstolo mostra como 
	se manifestavam os vários dons do ESPÍRITO, nos quais a congregação era tão 
	rica, e qual o propósito que eles deviam guardar em mente: Mas a cada um 
	(cristão) está sendo dada a manifestação do ESPÍRITO visando o proveito 
	comum. Ele fala de  modo muito geral, afirmando que cada cristão possui 
	algum dom da graça, um dom que não foi meramente derramado sobre ele em 
	certa ocasião no vago e distante passado, mas que lhe é concedido dia após 
	dia. Por isso, seu alvo e objetivo não é servir ao engrandecimento e gozo 
	pessoal, mas ser colocado à disposição e ao ministério do proveito 
	espiritual da congregação inteira e da igreja. Cada cristão devia revelar-se 
	um bom despenseiro da multiforme graça de DEUS, 1.Pe. 4.10; Mt. 25.14-30.
	Paulo mostra por meio de 
	certo número de exemplos como exatamente os talentos espirituais dos 
	cristãos individuais deviam servir para o benefício da congregação toda:
	
	A um foi dada pelo ESPÍRITO, 
	por meio do Seu poder, 
	1- A palavra de sabedoria.
	
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - Esse dom tem a ver com a sabedoria de DEUS a respeito do futuro - 
	Onipresença de DEUS -  Exemplo: Profeta ágabo prevendo seca no mundo - At 
	11.28 - e prevendo que Paulo seria preso em Jerusalém At 21.11;  - No AT 
	vemos Elizeu prevendo que o general da Síria mataria o rei e governaria em 
	seu lugar matando muitos dos judeus 2 Rs 8.11.
	2- Mas a outro foi dada a 
	palavra de conhecimento.
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - Esse dom tem a ver com o conhecimento de DEUS a respeito do 
	presente - Onipresença de DEUS -  Exemplo: JESUS viu Natanael debaixo da 
	Figueira estando ele muito distante dali - Jo 1.48. No AT vemos Elizeu 
	dizendo para o rei em Israel o que o rei da Síria dizia a seus generais 
	muito distante dali, preparando armadilhas para Israel.
	3- A outro o discernimento 
	de espíritos 
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - Esse dom dá a visão do oculto, o que está por detrás de uma 
	mensagem ou de uma ação do inimigo. Dá poder para ministrar libertação a 
	possessos de demônios. Exemplo - Paulo e a pitonisa de Filipos - At 16.18. 
	Davi tocava sua harpa e Demônio saia de Saul - 1 Sm 16.23.
	4- Na segunda série de dons, 
	a um outro é dada fé, no mesmo ESPÍRITO, unicamente no Seu poder e outorga. 
	Não é aquela fé que aceita a salvação em CRISTO, ou seja, não a fé que 
	justifica, mas uma confiança forte e inabalável no DEUS onipotente ou no 
	poder de CRISTO, como algo capaz de se revelar em feitos extraordinários e 
	realizar o que aos homens parece impossível.18). 
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - Esse dom acontece muito hoje na ressusrreição de mortos, 
	principalmente na África - Exemplo - Paulo ressuscita Êutico At 20.10, Pedro 
	ressuscita Dorcas - At 9.40 - No AT Elizeu ora e menino revive - 2 Rs 4.34.
	5- A um outro foram dados na 
	concessão do mesmo ESPÍRITO os dons das curas. 
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - São manifestações de DEUS curando vários tipos de doenças e 
	enfermidades. Geralmente funciona em grupos de doenças. Exemplo - Algumas 
	pessoas são usadas para determinadas curas como: dores de cabeça, enxaqueca, 
	dores lombares. Sendo que para outros tipos de doenças não. Exemplo: Paulo 
	orava e muitas doenças e enfermidades eram saradas, mas deixou seu 
	companheiro Trófimo doente em Mileto. At 28.8,9; 2 Tm 4.20.
	6- A operação de milagres ou 
	de maravilhas - É o agir de DEUS na natureza, ou nas coisas que naturalmente 
	não seriam mudadas. Um aleijado de nascença andar não é uma cura, é um 
	milagre - um cego de nascença ver não é uma cura, é um  milagre. Exemplo: 
	Paulo orou por um coxo desde o ventre e ele andou - At 14.8 - o paralitico 
	da porta do templo, chamada Formosa At 3.2 - No AT Sol ou a Terra parou para 
	Josué vencer a Guerra Js 10.13, Mar se abriu - Êx 14.21, etc...
	7- Paulo menciona no 
	terceiro grupo de dons, que a outro cristão é dada a profecia 
	Observação minha - Ev. Luiz 
	Henrique - Esse dom tem como funções básicas a edificação, a exortação e a 
	consolação - Pode ocorrer advinda de três fontes possíveis - Do homem, do 
	Diabo ou de DEUS - Por isso deve ser julgada. São mensagens sobrenaturais 
	que revelam uma comunicação intima do ser humano com DEUS. Não tem elemento 
	prditivo ou sobre o passado. Exemplo: JESUS viu a fé dos condutores do 
	palaítico - Mc 2.5 - JESUS fala sobre a tristeza dos discípulos e os consola 
	- Jo 16.22.
	8- Línguas - 4 tipos de 
	línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39). 
	
	1. Língua para oração: Quem 
	fala em línguas fala diretamente com DEUS - I Co 14:2 - O que fala em língua 
	edifica-se a si mesmo - I Co 14:4 -quem ora em línguas ora bem - I Co 14:14.
	2. Língua para 
	interpretação: 
	Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por 
	outrem. 
	3. Língua como sinal para 
	incrédulo: "De 
	modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os 
	incrédulos..."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: 
	"Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, 
	porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém 
	ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa 
	presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
	
	4. Gemidos inexprimíveis: 
	Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o 
	que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com 
	gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26) -oração intercessora.
	9- Interpretação de 
	Línguas: 
	"Que fazer, pois, irmãos? 
	Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem 
	revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se 
	alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada 
	um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, 
	esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale 
	consigo mesmo, e com Deus."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, 
	ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13). 
	 
	Dons de ministérios práticos 
	São administrações de serviços práticos, individuais e em grupo (Rm 12.6-8; 
	I Co 12.28-30). Nestas passagens, eles aparecem juntamente com os demais 
	dons espirituais, e sob o mesmo título original charismata — “dons da 
	graça”. São dons de ministração residentes no portador, pela natureza de sua 
	finalidade junto às pessoas ou grupos: assistência, serviço, socorro, 
	auxílio, amparo, provisão. São dons residentes nos seus portadores, pela 
	natureza e objetivos de sua ação.
	Estes dons têm sido pouco 
	estudados na igreja. Daí os equívocos e dúvidas existentes. São da mesma 
	natureza espiritual e sobrenatural dos demais dons da graça de DEUS. A 
	Bíblia os coloca em conjunto com os demais dons (I Co 12.28). Ela usa para 
	esses dons o mesmo termo original empregado para os dons de I Coríntios 
	12.4-10: charismata (Rm 12.6-8).
	Ministério (Rm 12.7). 
	Ministração, servir, prestar serviço material e espiritual, sem 
	primeiramente esperar recompensa, reconhecimento, retribuição, remuneração, 
	com motivação e capacitação mediante este dom. É servir capacitado 
	sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO.
	Ensinar (Rm 12.7). Ensinar 
	no sentido didático, como deixa claro o original. E o dom espiritual de 
	ensinar, tanto na teoria, como na prática; ensinar fazendo; ensinar a fazer; 
	ensinar a entender; treinar outros. Educar no sentido técnico desta palavra. 
	Não confundir com o ministério do ensino, que tem a ver com ministros do 
	evangelho, segundo Efésios 4. II e Atos 13.1 (“profetas e mestres”).
	Exortar (Rm 12.8). Exortar, 
	aqui, é como dom: ajudar, assistir, encorajar, animar, consolar, unir 
	pessoas desunidas, que não se falam; admoestar.
	Repartir (Rm 12.8). O 
	sentido no original é dar generosamente, doar, oferecer, distribuir aos 
	necessitados em primeiramente esperar recompensa ou reconhecimento, movido 
	pelo ESPÍRITO SANTO. Este dom ocupa-se da benevolência, beneficência, 
	humanitarismo, filantropia, altruísmo.
	Presidir (Rm 12.8). É 
	conduzir, dirigir, organizar, liderar, governar, orientar com segurança, 
	conhecimento, sabedoria e discernimento espiritual. Isso em se tratando de 
	igreja, congregação, instituição, etc. Para alguém presidir desta maneira, 
	só mesmo tendo de DEUS este dom! A tendência natural de quem lidera e 
	preside é ser duro, dominar somente pela autoridade, ser insensível.
	Exercitar misericórdia (Rm 
	12.8). Este dom refere-se a assistência aos sofredores, necessitados, 
	carentes; fracos, enfermos, presos, visitação, compaixão.
	Socorros (I Co 12.28). 
	Literalmente “achegar-se para socorrer”. É o caso de enfermos, exaustos, 
	famintos, órfãos, viúvas, etc. È um dom de ação plural.
	Governos (I Co 12.28). E um 
	dom plural no seu exercício. Ê dirigir, guiar e conduzir com segurança e 
	destreza. O termo original sugere pilotar uma embarcação com segurança, 
	destreza e responsabilidade.
	Dons na área do ministério
	Esses dons são enumerados em 
	Efésios 4.11 e I Coríntios 12.28, 29, a saber: apóstolos, profetas, 
	evangelistas, pastores, doutores ou mestres.
	Alvos e resultados dos dons 
	espirituais. De acordo com I Coríntios 12.7, “a manifestação do ESPÍRITO é 
	dada a cada um para o que for útil”. Vejamos quais são os alvos e resultados 
	dos dons espirituais:
	1) A glorificação do Senhor 
	JESUS em escala muito além da natural e humana (Jo 16.14).
	2) A confirmação da Palavra 
	de DEUS anunciada, pregada e ensinada (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
	3) O crescimento constante e 
	real, em quantidade e qualidade, da obra de DEUS na igreja, na evangelização 
	e nas missões (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19\
	4) A “edificação” espiritual 
	da igreja de DEUS como um corpo e como membros individualmente (I Co 
	12.12-27). JESUS afirmou: “Eu edificarei a minha igreja” (Mc 16.18), mas na 
	ocasião Ele não disse como ia edificar. Mas em Atos e nas Epístolas vemos 
	que é em parte através desses dons divinos de que estamos a tratar.
	5) O aperfeiçoamento dos 
	santos (Ef 4.11,12). Isso jamais é possível por parte do homem, ou das 
	coisas desta vida, mas é possível para DEUS (c£ Lc 18.27).
	O exercício dos dons do 
	ESPÍRITO. Toda energia e poder sem controle é desastroso. Estudando I 
	Coríntios 14.26,32,33 e 40, vemos que DEUS nos concede dons, mas não é 
	responsável pelo mau uso deles, por desobediência do portador à doutrina 
	bíblica, ou por ignorância desta. A eletricidade quando domada nas 
	subestações, torna-se apropriada ao consumo doméstico, mas nas linhas de 
	alta tensão é letal e destruidora. Também não adianta ter um bom freio no 
	carro sem o seu potente motor, como muitos fazem nas igrejas mornas, frias e 
	secas. Elas têm freio e direção no “carro”, porém falta-lhes o ativo e 
	poderoso motor.
	O uso dos dons na igreja 
	deve ser regulado e equilibrado pela Palavra de DEUS, corretamente 
	entendida, interpretada e aplicada. A Palavra e o ESPÍRITO interpenetram-se 
	e combinam-se em sua operação conjunta na igreja. A Palavra é a espada do 
	ESPÍRITO, e o ESPÍRITO interpreta e emprega a Palavra.
	Na igreja, a predominância 
	da doutrina do Senhor corrige erros, evita confusão e repara estragos. Ela, 
	quando ensinada e aplicada, neutraliza o fanatismo, que é zelo religioso sem 
	entendimento — são exageros, práticas antibíblicas, emocionalismo, gritaria 
	e outros desmandos. Por sua vez, quando o ESPÍRITO predomina, neutraliza o 
	formalismo, que é excesso de regras, regulamentos, legalismo, rotina 
	religiosa, formalidades secas e enjoativas, mornidão, fórmulas, ritos e 
	coisas assim.
	Quem recebe dons de DEUS, a 
	primeira coisa a fazer é procurar conhecer o que a Palavra ensina sobre o 
	exercício deles. Em Corinto havia abuso dos dons, enquanto em Tessalônica 
	havia carência deles, por tanto refreio. 
	No exercício dos dons e de 
	outras manifestações do ESPÍRITO SANTO, ninguém que aja desordenadamente e 
	cause confusão, dentro da congregação e fora dela, venha a dizer que está 
	agindo assim por direção do ESPÍRITO SANTO. Ele não é o autor de tais 
	coisas!
	Responsabilidade quanto aos 
	dons. É preciso haver responsabilidade quanto aos dons, a fim de que não 
	haja mau uso deles.
	1) Conhecer os dons. “Acerca 
	dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (I Co 12.1).
	2) Buscar os dons. “Procurai 
	com zelo os melhores dons” (I Co 12.31).
	3) Zelar pelos dons. 
	“Procurai com zelo os dons espirituais” (I Co I4.I).
	4) Ser abundante nos dons. 
	“Procurai progredir neles, para a edificação da igreja” (I Co 14.12, ARA).
	5) Ter autodisciplina nos 
	dons. “E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas” (I Co 
	14.32).
	6) Ter decência e ordem no 
	exercício dos dons. “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (I Co 
	14.40).
	Portanto, poder, curas, 
	libertação e maravilhas devem caracterizar um genuíno avivamento pleno de 
	renovação espiritual e pentecostal. No entanto, tudo deve ser livre de 
	escândalos, engano, falsificação, e segundo a decência e ordem que a Palavra 
	de DEUS preceitua (I Co 14.26-40).
	Antônio Gilberto. Teologia 
	Sistemática Pentecostal. Editora CPAD. pag.196-202.
	Os dons de DEUS
	Notemos o que Paulo diz: “E 
	há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos” (1 
	Coríntios 12.6).
	A palavra “operações” 
	refere-se ao método usado para pregar o evangelho. Para ser mais específico, 
	refere-se à estratégia usada para que o evangelho alcance o mundo todo. 
	Meios eficientes e programas para testemunhar o evangelho incluem a abertura 
	de novas igrejas, reavivamento, estabelecimento e manutenção de escolas e 
	hospitais. Essas ações pertencem às diversas operações que DEUS usa para o 
	avanço do evangelho.
	Os dons de JESUS
	Paulo também diz: “E também 
	há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (I Coríntios 12.5). 
	Isso quer dizer que JESUS CRISTO tem dado o dom de ministrar a alguns 
	cristãos, para que possam ocupar posição de liderança e realizar trabalhos 
	dentro da igreja. Assim como toda organização na terra requer liderança 
	responsável, a igreja, o corpo de CRISTO, também o exige. 
	O ministério é explicado em 
	diversos lugares na Bíblia. Como exemplo, em I Coríntios 12.27-28 lemos:
	“Ora, vós sois corpo de 
	CRISTO e, individualmente, membros desse corpo. A uns pôs DEUS na igreja, 
	primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar 
	mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, 
	governos, variedades de línguas”.
	Com respeito a esses 
	ministérios, Paulo escreveu em Efésios 4.11: “E ele mesmo deu uns para 
	apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para 
	pastores e doutores”. Esse versículo nos mostra que, como cristãos, não 
	podemos escolher o tipo de ministério que gostaríamos de ter dentro da 
	igreja. Sem dúvida, cada um de nós deve descobrir o dom de JESUS que nos foi 
	dado e, então, servir a DEUS fielmente naquele tipo de serviço para o qual 
	fomos escolhidos.
	Os dons do ESPÍRITO
	Concluímos, então, que os 
	dons são dados pelo ESPÍRITO SANTO: “Há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO 
	é o mesmo” (I Coríntios 12.4).
	Dons do ESPÍRITO SANTO são 
	os instrumentos de poder que levam adiante, com sucesso, a realização e 
	administração do trabalho de DEUS em sua igreja.
	Quando se planeja construir 
	uma casa e o arquiteto, construtor e especialistas são escolhidos, todas as 
	ferramentas e materiais necessários para a construção são trazidos e usados, 
	para que o projeto obtenha sucesso e seja efetuado o mais rápido possível.
	
	Quando há um grande trabalho 
	a ser realizado para DEUS, os dons do ESPÍRITO SANTO são distribuídos a 
	diferentes cristãos dentro da igreja, o corpo de CRISTO. Esses dons 
	capacitam os cristãos a completar o trabalho de DEUS com responsabilidade e 
	eficiência; e o trabalho desenvolve-se graças ao ESPÍRITO SANTO. 
	
	Existem nove dons do 
	ESPÍRITO SANTO, e podem ser divididos em três grupos como segue:
	1. Os dons de revelação
	a. O dom da palavra da 
	sabedoria
	b. O dom da palavra da 
	ciência
	c. O dom de discernimento de 
	espíritos
	2. Os dons de poder
	a. O dom de fé
	b. O dom de cura
	c. O dom de operar milagres
	3. Os dons vocais
	a. O dom de línguas
	b. O dom de interpretação de 
	línguas
	c. O dom de profecia
	Os dons de revelação 
	referem-se à comunicação sobrenatural, revelada pelo ESPÍRITO SANTO ao 
	coração daquele que recebe esse dom. O conhecimento de experiências e 
	situações de outras pessoas, que é revelado mediante esses dons, só se 
	tornará público quando a pessoa que recebe um ou todos esses dons decide 
	falar. 
	Os dons de poder são dons 
	grandiosos pelos quais o poder de DEUS se manifesta, a fim de transmitir uma 
	resposta miraculosa mediante uma intervenção divina, sobrenatural. Por meio 
	desses dons as pessoas e seu ambiente são transformados. 
	Os dons vocais tratam da 
	comunicação sobrenatural que o ESPÍRITO SANTO de DEUS revela, usando a voz 
	humana. Não somente a pessoa que usa os dons, mas outras ao seu redor podem 
	ouvir a comunicação, pois esses dons são recebidos pelos sentidos. 
	
	Todos os tipos de dons são 
	distribuídos às pessoas pelo ESPÍRITO SANTO, de acordo com sua própria 
	vontade, para o benefício e crescimento da igreja, o corpo de CRISTO. 
	
	DAVID YONGGI CHO. O ESPÍRITO 
	SANTO, Meu Companheiro. Editora Vida. pag. 116-119.
	3. Autossuficiência e 
	humildade.
	Utilizando Os Dons 
	Espirituais
	1. Não são meios pelos quais 
	nos autoglorifiquemos. Tal atitude seria contrária ao inteiro espírito do 
	evangelho. Mas que tal atitude havia na igreja de Corinto é algo que fica 
	transparente no décimo quarto capítulo de I Coríntios. 
	2. Os dons espirituais visam 
	a edificação, e devem servir de meios para conduzir os homens na direção da 
	perfeição, em CRISTO (ver Efé. 4:11 e ss.).
	3. Precisam ser exercidos no 
	ambiente do amor (ver I Cor. 13), pois o amor é maior que qualquer dom 
	espiritual. A nossa preocupação deveria ser: «Mediante o uso deste dom, como 
	posso ajudar os homens a serem transformados mais profundamente segundo a 
	imagem de CRISTO?» Ou então: «Como poderei servir a outros, material e 
	espiritualmente, pelo meu ministério caracterizado por dons espirituais?»
	4. Cada membro do corpo de 
	CRISTO deveria possuir algum dom espiritual, e cada dom é uma função do 
	corpo. Paulo emprega uma metáfora baseada na fisiologia, em I Cor. 12:12-31, 
	a qual é mui instrutiva.
	«...a graça que nos foi 
	dada...» Todos os dons espirituais começam e têm por base a graça de DEUS, 
	tal como o apóstolo dos gentios já havia demonstrado, em seu próprio caso, 
	porque, ao ser chamado para o apostolado, foi chamado através da dispensação 
	da graça de DEUS. (Ver o terceiro versículo deste mesmo capítulo). Todas as 
	demais funções espirituais são igualmente alicerçadas nesse propósito 
	divino, atuadas nos homens mediante o ESPÍRITO SANTO.
	Neste ponto, a medida da fé 
	e. a. «graça que nos foi dada» significam essencialmente a mesma coisa. 
	Ambas as passagens referem-se à «graça» do ESPÍRITO, como fundamento de toda 
	a outorga dos dons espirituais. Aquilo que fala da fé enfatiza a base em que 
	a graça se desenvolve e floresce. Diz Brown (in loc.)
	referindo-se ao terceiro 
	versículo deste capítulo: «A fé é aqui vista como a entrada e como o 
	canteiro de todas as outras graças, sendo assim a faculdade receptiva da 
	semente renovada». A própria fé, cujo início tem lugar quando da 
	regeneração, e que frutifica na vida cristã diária, por ser o princípio 
	transmissor de vida, em si mesma é uma graça de DEUS, porque é conferida aos 
	homens, embora sempre em cooperação com a vontade humana.
	Neste versículo, 
	«...dons...» é tradução do termo grego «charismata»,. O vocábulo grego 
	técnico para todos os chamados «dons espirituais». Todos esses dons são 
	proporcionados e inspirados pelo ESPÍRITO SANTO, não 'se tratando meramente 
	das manifestações miraculosas. Paulo não entra aqui em longa descrição sobre 
	os dons do ESPÍRITO, e nem mesmo chega a mencionar os dons especialmente 
	«miraculosos», segundo faz no paralelo do décimo segundo capítulo da 
	primeira epístola aos Coríntios. Portanto, suas explicações são muito menos 
	extensas neste décimo segundo capítulo da epístola aos Romanos, simplesmente 
	porque o apóstolo dos gentios não foi obrigado a tentar corrigir abusos 
	sérios, conforme se deu no caso de sua epístola aos Coríntios.
	O Uso E O Abuso Dos Dons 
	Espirituais
	1. Quando a epístola aos 
	Romanos foi escrita, os dons espirituais estavam em plena atividade. Não 
	podemos usar o trecho de I Cor. 13:10, como texto de prova do ensino que 
	supostamente os dons espirituais desapareceriam dentro da era cristã, pois o 
	que é «perfeito»—que finalmente eliminará a necessidade de certos dons 
	espirituais—é a «parousia» (ou segunda vinda de CRISTO), e não o término do 
	cânon neotestamentário.
	2. Entre os dons 
	espirituais, alguns são perturbadores por haverem sido imitados e abusados, 
	a saber, alguns dons miraculosos como as línguas, a interpretação de línguas 
	e os milagres de curas.
	3. Em cada século, os dons 
	espirituais são desesperadoramente necessários para o bem da igreja, em seu 
	desenvolvimento (ver o que diz Efé. 4:11 e ss.); mas esses dons podem ser 
	exercidos segundo moldes diferentes dos do primeiro século cristão, ou em 
	moldes superiores àqueles de eras passadas. Estamos vivendo (minha 
	alternativa) exatamente esta última.
	4. Foram dadas notas 
	completas sobre o «batismo do ESPÍRITO e os dons espirituais», incluindo o 
	dom das línguas, em Atos 2:4.
	Quanto aos abusos, 
	consideremos as notas abaixo;
	Os Dons, Que Fiquem Para 
	Sempre! Mas Cuidado Com Os Abusos
	1. Paulo nos ensina a buscar 
	os dons (ver I Cor. 12:31).
	2. Abundam, entretanto, os 
	abusos e as imitações.
	a. A mera alma humana.
	b! Existem poderes 
	estranhos, demoníacos e outros, que podem influenciar um homem, imitando os 
	dons espirituais.
	c. Mas também existe a 
	presença do ESPÍRITO SANTO, e sua função é doar os dons espirituais, embora 
	estes possam funcionar em moldes diferentes dos do primeiro século, como 
	também possam manifestar-se de maneiras mais avançadas, do que aquelas que 
	até agora têm sido reconhecidas entre nós. Como poderia suceder que não 
	estamos envolvidos no avanço espiritual? Esse avanço nos conduzirá até à 
	perfeição em CRISTO, conforme formos sendo transformados em sua imagem (ver 
	Rom. 8:29). Isso irá sendo realizado pelo poder do ESPÍRITO (ver II Cor. 
	3:18), e nesse processo terminaremos maiores do que jamais foi Paulo, 
	dotados finalmente de poderes muito superiores aos dele. Portanto, talvez 
	até seja errado, ficarmos contemplando de volta ao primeiro século, 
	desejando a restauração nos moldes da igreja primitiva. A verdadeira fé e 
	uma elevada espiritualidade quiçá prefiram olhar para o futuro avanço, para 
	uma forma que nos faça subir acima de abusos e imitações. Que ainda não 
	possuímos esse tipo de fé é evidente.
	
	Contrariamente 
	à ideia que diz que os dons espirituais «não são para nós», mas estavam 
	reservados às primeiras gerações cristãs tão somente, diz Newell (in loc.), 
	em excelente comentário: «Essa é uma tríplice suposição: 
	 
	1. Procura 
	desculpar nosso próprio estado espiritual inferior; 
	 
	2. pior ainda, é que 
	lança a culpa sobre DEUS, no que tange ao fracasso da igreja quanto a essa 
	particularidade; e 
	 
	3. eleva o presente estado dos crentes como suficiente e 
	superior ao estado de coisas que prevalecia nos tempos em que o ESPÍRITO 
	SANTO era conhecido em seu poder».
	«...profecia...» (Ver Atos 
	13:1 e Efé. 4:1, onde são distinguidos os «profetas» dos «mestres» cristãos 
	- «profetas do N.T.», ver Atos 11:27). Nas Sagradas Escrituras, os 
	«profetas» são as seguintes pessoas:
	1. Algumas vezes são aqueles 
	que, em sentido muito especial, foram escolhidos para algum ministério de 
	revelação das verdades, através de revelações ou oráculos, conforme se 
	verificava no caso dos profetas do A.T. Esses profetas do A.T., quanto à sua 
	posição e autoridade, eram um tanto semelhantes aos apóstolos do N.T. O 
	oficio espiritual deles era especial. Não há razão alguma para a suposição 
	de que isso não pode continuar ocorrendo hoje em dia. Talvez indivíduos como 
	Lutero, João Wesley e tantos outros, na história da igreja, incluindo até 
	mesmo outros de menor envergadura, embora tenham sido elevados acima dos 
	mestres e ministros comuns do evangelho, possam ser chamados «profetas». São 
	pessoas encarregadas de alguma missão elevada, que falam com uma unção 
	incomum do ESPÍRITO SANTO. No sentido secundário da palavra, tais indivíduos 
	também podem ser chamados «apóstolos», conforme esclarecemos em Atos 14:4. 
	Esses «apóstolos» seriam os mais elevados dentre esses «profetas».
	2. Os profetas da igreja 
	cristã primitiva evidentemente eram homens de considerável habilidade 
	psíquica, capazes de proferirem declarações inspiradas, não sendo 
	confundidos com os pregadores ordinários. No exercício dos dons espirituais, 
	ocupavam posição secundária somente em relação aos apóstolos, conforme 
	depreendemos de passagens neotestamentárias como I Cor. 12:28; Efé. 2:20; 
	3:5; 4:11 e Apo. 22:9. (Ver igualmente Atos 13:1; 15:32 e 21:9,10). Esses 
	profetas do N.T. exerciam seu ofício em virtude do recebimento de dons 
	carismáticos, e não por sanção ou nomeação oficial por parte das igrejas 
	locais, porquanto não há o menor laivo de evidência que a posição deles 
	fosse alcançada através da consagração a esse ofício. O trecho de I Cor. 
	14:29-39 mostra-nos que algumas vezes esses profetas se deixavam arrastar em 
	seu entusiasmo ao ponto de produzirem a desordem nos cultos, o que Paulo 
	censurou severamente.
	Evidentemente surgiram 
	dúvidas, até mesmo naqueles dias primitivos, acerca da autenticidade dos 
	dons espirituais de alguns desses «profetas», ao ponto de suspeitar-se que 
	seus poderes procediam de fontes malignas. (Ver I João 4:1 e I Tes. 
	5:20,21). Os poderes sobrenaturais, manifestamente superiores àquilo que se 
	poderia esperar da parte das capacidades humanas normais, são sempre 
	difíceis de julgar quanto à sua origem exata; o máximo que podemos fazer é 
	aplicar as palavras do Senhor JESUS, que disse: «...pelos seus frutos os 
	conhecereis» (Mat. 7:20). Infelizmente, o critério moderno de julgar tais 
	pessoas tem degenerado ao teste que declara: «Por suas denominações os 
	conhecereis». Esse critério é fruto do sectarismo.
	Judas e Silas, nas páginas 
	do N.T., são chamados «profetas» (ver Atos 14:4 e 15:32). Esses possuíam uma 
	inspiração superior à daqueles que falavam em línguas (ver I Cor. 14:3). 
	
	3. Os profetas, não 
	obstante, não profetizaram sempre e necessariamente o futuro, embora tal 
	função evidentemente não fosse incomum entre eles. (Ver Atos 21:4,9-11). 
	Nessa oportunidade, a profecia neotestamentária incluiu o conhecimento 
	prévio, embora isso não faça parte necessária da profecia. Entretanto, é 
	fenômeno comum, entre aqueles que possuem dons psíquicos, possuírem algum 
	discernimento quanto a alguns acontecimentos futuros. Contudo, a profecia 
	consiste muito mais de uma «afirmação inspirada» do que da predição do 
	futuro. Todavia, é muito difícil fazer a separação dessas duas funções, no 
	mesmo indivíduo.
	Observação 
	minha - Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva - Todo profeta profetiza, mas nem 
	todo o que profetiza é profeta. Ministério profeta possui dons de mensagens 
	futurística como o profeta Ágabo. profecias são para edificação, exortação e 
	consolação somente.
	Não é correto supor que não pode haver profetas em nossos próprios 
	dias, segundo os moldes dos dias do N.T., ou segundo outros moldes.
	O dom da profecia visa 
	especialmente a consolar e edificar a igreja, além de ter a serventia de 
	convencer os incrédulos presentes sobre as verdades do evangelho. A 
	importância do ensino foi assim salientada, porquanto um dom especial é 
	conferido a certos, para que se tornem mestres mais poderosos. Além disso, 
	não devemos supor que os «mestres» também não sejam diretamente inspirados 
	pelo ESPÍRITO SANTO, já que esse é um dos ministérios formados pelo ESPÍRITO 
	de DEUS. Contudo, esse ministério é mais sutil, menos psiquicamente 
	poderoso, mais geral e menos imediato; também é mais quieto e menos 
	espetacular, estando mais limitado ao uso inspirado dos documentos 
	sagrados—a Bíblia—como sua fonte, do que sucede no caso da inspiração 
	imediata, que não depende dos documentos escritos, conforme se dá no caso 
	dos profetas, (Observação 
	minha - Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva - 
	não impedindo os mestres de serem usados com dons maravilhosos de DEUS, já 
	que JESUS era um mestre e Paulo também).
	«Os profetas, que são 
	associados aos apóstolos como o alicerce da igreja (ver Efé. 2:20), 
	porquanto podem revelar a mente de DEUS, segundo me parece, em certo sentido 
	subordinado podem existir até os nossos dias, sendo aqueles que não 
	meramente ensinam e esclarecem doutrinas ordinárias e proveitosas, mas 
	também que, devido a uma energia especial do ESPÍRITO SANTO, podem desdobrar 
	e transmitir a mente de CRISTO à igreja cristã, nos casos em que esta 
	mostrar-se ignorante da mesma (embora tal mentalidade esteja oculta nas 
	Escrituras), podendo desvendar à igreja verdades bíblicas antes escondidas, 
	através do poder do testemunho do ESPÍRITO de DEUS, de conformidade com as 
	circunstâncias presentes da igreja e das espectativas futuras para o mundo. 
	Isso faz deles, para todos os efeitos práticos, profetas; os 
	quais, por isso mesmo, tornam-se uma bênção direta e uma dádiva de JESUS 
	CRISTO à sua igreja, quanto à sua necessidade e aparecimento, embora eles se 
	apeguem firmemente à Palavra, sem o que, entretanto, a igreja não possuiria 
	o poder dessa Palavra». (Darby, in loc.).
	«...segundo a proporção da 
	fé...« Visto que essa expressão é um tanto obscura, tem ela recebido certa 
	variedade de interpretações, como segue:
	1. Alguns pensam que se 
	trata da fé subjetiva. Diz Tholuck (irt loc.): «O profeta se mantém dentro 
	dos limites de seu dom profético, que lhe é atribuído pela sua 
	individualidade». Essa interpretação inclui igualmente a ideia de sua 
	própria «receptividade», ou seja, como ele se entrega para ser instrumento 
	para o exercício de seu dom. Cada homem tem um certo desenvolvimento em sua 
	espiritualidade. Portanto, cada qual exerce o seu dom de conformidade com 
	seu desenvolvimento espiritual, e isso de conformidade com a sua «proporção 
	da fé», ou seja, com a proporção de seu desenvolvimento espiritual, no que 
	diz respeito à função de seu ofício. Ainda uma subcategoria dessa fé 
	subjetiva é aquela ideia que diz que, para cada qual, DEUS tem determinado 
	certa medida da «graça» da «fé», ou seja, da dotação espiritual, em que cada 
	indivíduo labora de conformidade com a mesma. Isso concorda com o terceiro 
	versículo deste capítulo, bem como com a ideia geral de havermos recebido 
	alguma medida da «graça», que nos capacita a ministrar, devendo ser reputada 
	como parte da ideia aqui tencionada. Não obstante, essa «graça» não se 
	mostrará eficaz a menos que seja exercida com fé pessoal, e de acordo com o 
	desenvolvimento espiritual do indivíduo, que depende do princípio da fé. Por 
	essa razão é que disse Meyer (in loc.) ׳. «...de acordo com a força, a 
	clareza, o fervor e outras qualidades da fé que lhes tiver sido outorgada; 
	de tal modo que o caráter e o modo de falar se conformem com as regras e os 
	limites que são subentendidos na proporção de seu grau individual de fé».
	2. Outros estudiosos 
	preferem pensar na fé objetiva, isto é, pensar haver aqui alusão à regra das 
	Escrituras ou revelação divina, a regra ou padrão de doutrina cristã, que é 
	a autoridade seguida pela igreja cristã, dependendo do ponto de vista do 
	intérprete. Essa seria a «analogia fidei», ou seja, o padrão de revelação, 
	especialmente aquele exibido nas Sagradas Escrituras. E isso significa, por 
	sua vez, que as profecias transmitidas por meio de quem quer que seja devem 
	conformar-se a esse padrão, não ultrapassando do mesmo. Paulo realmente 
	apelou para certos cânones fundamentais da verdade, se não mesmo a 
	confissões eclesiásticas formais, aplicadas às doutrinas neotestamentárias; 
	e com frequência esse apóstolo citava o A.T. como documento autoritativo. 
	(Quanto aos «cânones fundamentais da verdade, segundo Paulo», ver Gl. 1:8; 
	6:16; Fil. 3:16; II Tim. 3:15,16). Não obstante, não podemos incluir aqui a 
	«autoridade eclesiástica», ou mesmo algum cânon de fé estabelecido pelo 
	homem no N.T., conforme alguns intérpretes de tendências mais eclesiásticas 
	gostariam de fazer-nos crer, porque, ao tempo em que Paulo assim escreveu, 
	não havia essa autoridade estabelecida no seio da igreja neotestamentária, 
	além do fato que o cânon do N.T. estava longe de ficar completo.
	CHAMPLIN, Russell Norman, O 
	Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 
	3. pag. 812-814.
	A utilidade (12.6b-8). Temos 
	vários dons. Nesta lista, os dons são dados pelo Pai. Em I Coríntios 12, os 
	dons são dados pelo ESPÍRITO. Em Efésios 4, os dons são dados pelo Filho. Os 
	dons mencionados em Romanos 12.6-8 são divididos em duas categorias: dons de 
	fala (profecia, ensino e exortação) e dons de serviço (servir, contribuir, 
	liderança e mostrar misericórdia).
	É bastante óbvio que o apóstolo não 
	está falando de cargos, mas de dons. Nem todo dom implica um cargo 
	diferente. Muitos dons não exigem nenhum cargo.
	LOPES, Hernandes Dias. 
	Romanos: a alegria triunfante no meio das provas. Editora Hagnos. pag. 
	404-405.
	A humildade no Uso dos Dons 
	de DEUS. 12:3-8.
	3. Na introdução da questão 
	dos dons, Paulo fala da graça que lhe foi dada para capacitá-lo a ser um 
	apóstolo. Depois ele exorta cada um dos seus leitores a que não sejam 
	arrogantes, isto é, que não pensem bem demais sobre si mesmos. Ele apela 
	para um jogo de palavras, usando diversos termos gregos que têm a palavra 
	"mente" ou "pensar" como elemento básico – que não pense de si mesmo, além 
	do que convém (saber), antes, pense com moderação (com equilíbrio na 
	avaliação). Devemos fazer uma auto-avaliação quanto ao que DEUS repartiu a 
	cada um. Paulo aqui não fala da "fé salvadora" mas antes de "uma fé que 
	impulsiona uma pessoa na obra de DEUS". Só o orgulho poderia dizer: "Veja quanta fé 
	salvadora eu tenho". Mas é com humildade que se diz: "Eis aqui a fé que eu 
	tive na execução desta ou daquela tarefa particular para DEUS". Isto apenas 
	leva à oração, "Senhor, aumenta a nossa fé" (veja Lc. 17:5). Na lista dos 
	heróis da fé em Hb. 11, vemos que a medida da fé dada, corresponde à tarefa 
	a ser realizada.
	(Observação 
	minha - Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva - 
	É preciso ter fé que DEUS está nos impulsionando no exercício do dom, é 
	preciso fé para transmitir o que DEUS nos dá para transmitir).
	4,5. O um só corpo do qual 
	os muitos são membros, enquanto ao mesmo tempo são, individualmente, membros 
	uns dos outros, é a Igreja universal, constituída de todos os crentes em 
	CRISTO. (Veja I Co. 10:17; 12:12, 13, 28; Ef. 1:22, 23; 2:15b, 16; 4:3-6, 
	11-13, 15, 16; 5:22-30; Cl. 1:17, 18, 24, 25). O símbolo do corpo descreve a 
	Igreja como um organismo, com cada membro recebendo vida de CRISTO (veja Cl. 
	3:3). Grupos locais de crentes são a manifestação local do 
	corpo de CRISTO, a Igreja. (veja I Co. 12:27). O corpo de CRISTO consiste da totalidade 
	dos crentes que estão unidos a CRISTO, a cabeça da Igreja. 
	6. A graça de DEUS concedida 
	a crentes individualmente, está comprovada nos diferentes dons. Paulo faz 
	uma lista dos dons e depois diz de que modo cada um deve ser usado. Em cada 
	caso o leitor, para entender, deve suprir o verbo, vamos usá-lo, seguido do 
	dom particular. 
	A profecia, que tem a intenção de exortar, encorajar e confortar (veja I Co. 
	14:3), deve ser usada no devido relacionamento, com a verdade revelada de 
	DEUS.
	Charles F. Pfeiffer. 
	Comentário Bíblico Moody. Editora Batista Regular Romanos. pag. 97-98.
	(1) Porque qualquer coisa 
	boa que tenhamos, foi DEUS que repartiu a nós; todo dom perfeito e bom 
	“...vem do alto” (Tg 1.17). O que temos, que não temos recebido? E, se o 
	recebemos, por que nos gloriamos? (1 Co 4.7). O homem mais competente e 
	melhor do mundo não é mais nem melhor do que o que a livre graça de DEUS faz 
	dele cada dia. Quando estamos pensando em nós mesmos, devemos nos lembrar de 
	pensar não como temos alcançado, como se nossa força e o poder de nossa mão 
	tivessem adquirido esses dons, mas pensar quão generoso DEUS tem sido para 
	conosco, pois é Ele quem nos dá poder para fazer qualquer coisa que é boa e 
	nele está toda a nossa suficiência. 
	(2) Porque DEUS concede seus 
	dons em certa medida:
	“...conforme a medida da 
	fé...". Observe: Ele chama de medida da fé a medida dos dons espirituais, 
	pois essa é a graça radical. O que temos e fazemos de bom é certo e 
	aceitável na medida em que está fundamentado na fé, e flui da fé, e não vai 
	além dela. Ora, a fé e os outros dons espirituais com ela são concedidos por 
	medida, como a Infinita Sabedoria vê que é adequado para nós. CRISTO tinha o 
	ESPÍRITO que lhe fora dado sem medida (Jo 3.34). Mas os santos o têm por 
	medida (Ef 4.7).
	CRISTO, que tinha dons sem 
	medida, era meigo e humilde; e nós, que os temos de forma limitada, seremos 
	arrogantes e orgulhosos?
	(3) Porque DEUS repartiu 
	dons tanto aos outros como a nós: “...repartiu a cada um”. Tivéssemos o 
	monopólio do ESPÍRITO, ou um documento que nos garantisse sermos 
	proprietários exclusivos dos dons espirituais, podia haver alguma base para 
	essa presunção; mas outros têm sua parte assim como nós. DEUS é Pai de 
	todos, e CRISTO, a raiz de todos os santos, de quem eles obtêm virtude; e 
	por isso, não é conveniente nos tornarmos arrogantes e desprezarmos os 
	outros, como se apenas nós fôssemos o povo de bem com DEUS e os únicos 
	possuidores da sabedoria. Ele ilustra esse raciocínio com uma comparação 
	extraída dos membros do corpo natural (como em 1 Co 12.12; Ef 4.16): “Porque 
	assim como em um corpo temos muitos membros...” (w. 4,5). Observe aqui: [1] 
	Todos os santos formam um corpo em CRISTO, que é a cabeça do corpo e o 
	centro comum de sua unidade. Os crentes não estão no mundo como um grupo 
	desordenado e confuso, mas estão organizados e unidos, já que estão unidos a 
	uma cabeça comum e movidos e animados por um ESPÍRITO comum a todos. [2] Os 
	crentes individuais são membros desse corpo, partes componentes, o que 
	significa que são menos do que o todo, e estão em relação com o todo, 
	derivando vida e vigor da cabeça. Alguns membros do corpo são maiores e mais 
	úteis que outros e cada um recebe vigor da cabeça de acordo com a sua 
	proporção. Se o dedinho recebesse tanta nutrição quanto a perna, quão 
	inconveniente e prejudicial seria! Devemos nos lembrar que não somos o todo; 
	pensamos além do que é adequado se pensamos assim; somos apenas partes e 
	membros. [3] “...nem todos os membros têm a mesma operação” (v. 4), mas cada 
	um possui seu respectivo lugar e função que lhe foi designado. 
	
	A função do olho é ver, a 
	função da mão é trabalhar etc. Assim também ocorre no corpo místico: alguns 
	são qualificados e chamados para um tipo de função; outros são, da mesma 
	forma, preparados e chamados para outro tipo de função. Os magistrados, os 
	ministros, as pessoas, em uma comunidade cristã, têm seus vários ofícios, e 
	não devem se intrometer uns nas funções dos outros, nem entrar em conflito 
	na execução de suas várias funções. [4] Cada membro tem o seu lugar e a sua 
	função, para o bem e o beneficio do todo e de todos os outros membros. Não 
	somos apenas membros de CRISTO, mas “...membros uns dos outros” (v. 5). 
	Permanecemos em relação uns com os outros; estamos encarregados de fazer 
	todo o bem que pudermos reciprocamente e agir em união para o benefício 
	comum. Veja isso ilustrado em detalhes em 1 Coríntios 12.14ss. Por essa 
	razão, não devemos ficar inchados com presunção de nossos próprios talentos, 
	porque, qualquer coisa que tenhamos, foi recebida, e não recebemos para nós 
	mesmos, mas para o bem de outros.
	2. Um uso sóbrio dos dons 
	que DEUS nos tem concedido. Como não devemos, por um lado, estar orgulhosos 
	de nossos talentos, assim, por outro lado, não devemos enterrá-los. Tomemos 
	cuidado para que, sob pretensão de humildade e abnegação, não sejamos 
	vagarosos em nos colocar à disposição para o bem de outros. Não devemos 
	dizer: “Eu não sou nada, por isso, me sentarei e não farei nada”; mas: “Eu 
	não sou nada em mim mesmo e, por isso, me colocarei ao máximo na força da 
	graça de CRISTO”. Ele especifica as funções eclesiásticas designadas em 
	igrejas particulares, em cujo desempenho cada um deve pensar em cumprir o 
	seu próprio dever, para preservar a ordem e promover a edificação na igreja, 
	cada um conhecendo o seu lugar e ocupando-o. “De modo que, tendo diferentes 
	dons”. O seguinte raciocínio particular completa o sentido desse raciocínio 
	geral. Tendo dons, usemo-los. Autoridade e habilidade para a obra 
	ministerial são dons de DEUS. 
	Diferentes dons. O propósito imediato é 
	diferente, embora o alvo último de todos seja o mesmo, “...segundo a 
	graça...”, charismata kata ten charin. A livre graça de DEUS é a fonte e a 
	origem de todos os dons que são concedidos aos homens. E a graça que designa 
	a função, qualifica e dirige as pessoas e que opera tanto o querer quanto o 
	realizar. Havia, na igreja primitiva, dons extraordinários de línguas, de 
	discernimento e de cura; mas o apóstolo fala aqui daqueles que são comuns 
	(compare com 1 Co 12.4; 1 Tm 4.14; 1 Pe 4.10). Ele especifica sete dons em 
	particular (w. 6-8), os quais parecem significar várias funções distintas, 
	usadas pela estrutura consultiva de muitas igrejas primitivas, 
	principalmente as maiores. Existem dois dons gerais aqui expressos por 
	“profecia” e “ministério”, o primeiro sendo a função dos bispos, e o último, 
	a função dos diáconos (esses dois eram os únicos ofícios estabelecidos - Fp 
	1.1). Mas a obra particular que pertence a cada um desses podia ser, e 
	parece que era, dividida e distribuída por consentimento e acordo geral, 
	para que isso pudesse ser feito mais eficazmente, porque aquilo que é função 
	de todos não é função de ninguém, e aquele que é vir unius negotii - homem 
	de uma tarefa desempenha melhor a sua função. Assim Davi separou os levitas 
	(1 Cr 23.4,5), e nessa sabedoria é proveitoso se conduzir. Consequentemente, 
	os cinco últimos serão reduzidos aos dois primeiros. (1) Profecia, “...se é 
	profecia, seja ela segundo a medida da fé”. A obra dos profetas do Antigo Testamento não foi 
	apenas a de predizer o futuro, mas advertir o povo a respeito do pecado e 
	dos deveres, e serem aqueles que o lembravam a respeito do que eles sabiam 
	antes. “Tu tens fé? Tenham-na para ti mesmo; e 
	não faça dela uma regra para os outros, lembrando que a tens recebido apenas 
	em tua medida”.
	HENRY. Matthew. Comentário 
	Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora 
	CPAD. pag. 387-388.
	·...Servi uns aos outros...· 
	De modo geral, mas particularmente aqui devemos entender ·trabalho físico», 
	isto é, a partilha de alimentos, de abrigo e de dinheiro, tal como na 
	hospitalidade que acabara de ser recomendada.
	·...conforme o dom que 
	recebeu...· O trecho de Rom. 12:7 focaliza um dom de ·ministério», isto é, 
	boas obras na forma de esmolas, de cuidados pelos enfermos, e de 
	hospitalidade. Alguns crentes são especialmente dotados pelo ESPÍRITO, 
	tornando-se ricos em atos de caridade, dispostos à realização de serviço 
	bondoso, o que fazem com maneiras graciosas e corteses. Talvez alguns 
	médicos, enfermeiras e filantropos, quando são também crentes espirituais, 
	recebem tal dom, além de outros, que têm a oportunidade especial de 
	ministrar as necessidades físicas dos outros.
	Algumas vezes tais pessoas 
	também recebem amplos meios financeiros capacitando-se assim de se mostrarem 
	generosas em alto grau. O judaísmo e o cristianismo primitivo enfatizavam 
	grandemente a importância das esmolas. (Atos 3:2. Comparar também com Tia. 
	1:27, onde a religião pura é definida como a visita aos órfãos e às viúvas, 
	em suas aflições, isto é, mediante a ministração às suas necessidades, além 
	de conservar-se o crente imaculado do mundo). Tal ministração é a prática da 
	regra áurea de CRISTO, uma duplicação do seu amor. Portanto, esse 
	ministério é apenas a concretização da lei do amor, mencionada no oitavo 
	versículo deste capítulo.
	Este versículo, 
	naturalmente, não só fala do dom especial da ministração às necessidades 
	físicas, mas também impõe a todos os crentes o mesmo costume, ao ponto em 
	que suas habilidade se circunstâncias lhes permitirem a participação. 
	·...despenseiros...· Cada 
	pessoa é ímpar e tem uma missão sem igual, agora e na eternidade. (Ver Apo. 
	2:17). Ele recebe habilidades necessárias para o exercício apropriado de sua 
	missão. Também recebe os meios financeiros para poder realizar sua obra. Sua 
	missão o transforma no tipo de pessoa que pode realizar um serviço 
	específico. Um crente também pode receber várias missões; e todas as 
	coletivamente consideradas, visam fazer dele um indivíduo sem par. Uma 
	missão é um meio de expressar a graça de DEUS para com outros, pois nenhuma 
	missão visa apenas o benefício do próprio indivíduo. Todos os dons de DEUS 
	se originam em sua ·graça. Essa é a fonte de tudo de bom que possuímos. 
	Se nos recusarmos a contribuir, logo deixaremos de receber. 
	Assim, o homem que recebe mas não dá logo se tornará 
	inútil como despenseiro da graça de DEUS, e sua alma será estragada, 
	perdendo toda a similaridade com a natureza espiritual de CRISTO. O próprio 
	CRISTO veio para servir, e não para ser servido. (Ver Mat. 20:28).
	«...multiforme graça...» No 
	grego, o adjetivo é ·poikilos·, «diversificado», «de muitas espécies*. A 
	graça divina se manifesta de muitos modos e se concretiza na vida humana de 
	muitas maneiras. Cada crente recebeu tal graça, e está na obrigação moral de 
	concedê-la a outros.
	·...graça...» (*graça*, ver 
	Efé. 2:8). O que possuímos que não tenhamos recebido de DEUS? *Pois quem é 
	que te faz sobressair? O que tens tu que não tenhas recebido? e, se o 
	recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?» (I Cor. 
	4:7). Alguns agem como se o que têm fora produzido por eles mesmos. 
	Dom: Consideremos os pontos 
	seguintes a respeito: 1. Envolve qualquer coisa doada gratuitamente. 2. 
	Indica alguma bênção dada graciosamente por DEUS, de qualquer espécie, aos 
	pecadores (ver Rom. 5:15.16 e 11:29). 3. Indica a graça da salvação (ver 
	Efé. 2:9), mediante a qual a salvação é conferida aos homens. 4. Indica um 
	preparo gracioso e divino para o serviço, algum dom espiritual, alguma 
	operação extraordinária do ESPÍRITO SANTO (ver I Tim . 4:14) ou mesmo os 
	dons do ESPÍRITO SANTO (ver os capítulos doze a catorze da primeira 
	epistola aos Coríntios). 5. Indica a abundância de possessões físicas, 
	usadas para benefício alheio: ou bens materiais suficientes para que deles 
	possamos contribuir, embora não naquela profusão que poderíamos chamar de 
	«abundante». Esse é o sentido que está em foco, talvez com alguma mistura 
	com a quarta posição.
	Esta passagem pode ser 
	ilustrada pela parábola dos talentos, narrada pelo Senhor JESUS, em Mat. 
	25:15. Alguns intérpretes acreditam que Pedro alude aqui a essa tradição, 
	embora tal narrativa ainda não tivesse tomado forma escrita nos evangelhos 
	canônicos, porquanto esta primeira epistola de Pedro foi escrita antes dos 
	mesmos, com a única exceção possível do evangelho de Marcos.
	CHAMPLIN, Russell Norman, O 
	Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 
	6. pag. 156-157.
	I Pe 4.10 Cada um, conforme 
	recebeu um dom da graça – servi uns aos outros com ele como bons 
	administradores da multiforme graça de DEUS. Visto que os dons da graça (em 
	grego: charisma) são dados pelo ESPÍRITO SANTO, eles também são chamados de 
	“dons do ESPÍRITO” (1Co 14.1). Este versículo presta uma importante 
	contribuição para a pergunta a respeito do que são os carismas e como devem 
	ser exercidos. O contexto demonstra que ser hospitaleiro, falar a palavra de 
	DEUS e exercer a diaconia são serviços dos dons da graça. É verdade que podemos “buscá-los” (1Co 14.1), 
	mas sempre continuarão sendo dádiva de DEUS através do ESPÍRITO SANTO. 
	Multiforme ela é na medida em que exerce uma obra diversificada na igreja e 
	em cada cristão (cf., p. ex., 1Pe 5.10). Como graça multiforme ela também é 
	suficiente para todas as múltiplas carências da igreja. Administradores é o 
	nome dado pelo próprio JESUS a seus discípulos em várias parábolas (Lc 16.1; 
	cf. Mt 25.14ss). Um administrador é caracterizado pelo fato de ter recebido 
	dádivas em confiança para o serviço, que não são de sua propriedade. 
	
	Uwe Holmer. Comentário 
	Esperança I Pedro. Editora Evangélica Esperança.
	10. Vida na comunidade 
	cristã é vida de serviço aos outros. JESUS foi o Servo de DEUS, Aquele que 
	“não veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10.45). Na Sua vida, tal 
	como nos mostram os Evangelhos, Ele demonstrou esse princípio, servindo ao 
	Seu povo e aos Seus (como ilustrado em Jo 13.1-17). Servi uns aos outros é, 
	assim, um chamado a sair de si mesmo e dos seus problemas, e se dedicar aos 
	outros. 
	Essa diaconia é possível 
	porque todos receberam dons com os quais podem servir aos outros. 
	Cada um deve colocar o dom que 
	tem a serviço de todos, porque, ao receberem dons, os cristãos se tomam 
	despenseiros da graça de DEUS. A charis (graça) é a fonte dos charisma 
	(dons, carismas). Quem os recebe, recebe graça de DEUS, e os recebe por 
	causa da graça de DEUS que lhes concedeu o ESPÍRITO SANTO. 
	A graça de DEUS, por fim, é 
	multiforme. Visualmente, isso seria como um cristal que reflete a luz em 
	vários matizes e uma sempre nova e surpreendente combinação de cores e tons. 
	Esse conceito é importante e tem sido desprezado na prática, muitas vezes, 
	pelos cristãos. Está subentendido que a questão dos dons é sempre dinâmica.
	Quando a situação muda, 
	quando novos quadros se apresentam, Ele dará os dons de forma apropriada à 
	nova realidade, sempre nos surpreendendo com o Seu agir. Multiforme também 
	significa, para um mundo dividido como o nosso em culturas e características 
	regionais bastante diferenciadas, que o ESPÍRITO leva em conta essa 
	diversificação e trabalha dentro dela. Indispensável nas relações entre os 
	cristãos (também a nível internacional) é a eliminação de todo resquício de 
	prepotência e espírito de julgamento, e a disposição ao amor e ao serviço ao 
	outro como outro (respeitando-o e valorizando-o naquilo em que é diferente 
	de mim ou de nós). 
	Ênio R. Mueller. I Pedro 
	Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 238-239.
	ELABORADO: Pb Alessandro 
	Silva.
	Colaboradores: Escriba 
	Digital. (www.gospelbook.net)
	 
				 
				
				
				Questionário 
				da Lição 1 - E deu 
				dons aos homens
			
				Responda 
				conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para 
				jovens e adultos
			
				Tema: 
	
	Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a 
				DEUS e aos homens com poder extraordinário
			
				Complete os 
				espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com 
				"F "as falsas
			
				 
			
				TEXTO 
				ÁUREO
	1- Complete:
	“Pelo que diz: Subindo ao 
	______________________, levou _______________________ o cativeiro e deu _________________________ aos homens” (Ef 
	4.11).
	
	
	VERDADE PRÁTICA
	2- Complete:
	Os ____________________ são dádivas 
	divinas para __________________ cumprir sua missão até que o 
	_________________ venha 
	busca-la.
	 
	COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
	3- Como a Bíblia de 
	Estudo Pentecostal define "dons” e para que servem?
	(    ) Como 
	“manifestações sobrenaturais concedidas da parte do ESPÍRITO SANTO, e que 
	operam através dos crentes, para o seu bem comum".  
	(    ) Além de auxiliar 
	o Corpo de CRISTO no exercício da grande Comissão, os dons divinos subsidiam 
	os santos para que cheguem à unidade da fé (Ef 4.12,13).
	 
	I - OS DONS NA BÍBLIA
	4- Como eram os dons 
	no Antigo Testamento e de qual palavra se originam?  
	(    ) O Dicionário 
	Bíblico Wycliffe mostra que há várias palavras hebraicas que significam 
	"dádiva".  
	(    ) A origem dessas 
	palavras está na raiz hebraica nathan, que significa "dar".  
	(    ) Podemos afirmar 
	que no Antigo Testamento há vislumbres dos dons divinos concedidos a pessoas 
	peculiares como reis, sacerdotes, profetas e outros.
	(    ) Todavia, os dons 
	divinos não estavam acessíveis ao povo de DEUS da Antiga Aliança como 
	observamos no regime da Nova Aliança.
	 
	5- Como eram os dons 
	ao longo do Novo Testamento e de qual palavra se originam?  
	(    ) O Dicionário 
	Bíblico Wycliffe informa ainda que ao longo do Novo Testamento a palavra 
	"dom" aparece com diferentes significados, que se relacionam ao verbo grego 
	didomi.  
	(    ) Este verbo 
	representa o sentido ativo da palavra "dar" em Filipenses 4.15.
	 
	(    ) Na Nova Aliança, 
	os dons de DEUS estão disponíveis para que a Igreja, em nome de JESUS, 
	promova a libertação dos cativos, ministre a cura aos doentes e proclame a 
	salvação do homem para a glória de DEUS.  
	(    ) O Novo Testamento 
	também deixa claro que todos os crentes têm acesso direto a DEUS através de 
	CRISTO JESUS e, por isso, podem receber os dons do ESPÍRITO.  
	 
	6- Para sermos mais 
	didáticos e eficientes no estudo a respeito dos dons, em quais partes 
	devemos dividir este assunto?
	(    ) Em três 
	categorias principais: Dons de Serviço, Dons Espirituais e Dons 
	Ministeriais.
	(    ) Esta divisão 
	acompanha a classificação dos dons conforme se encontra nas epístolas 
	paulinas aos Romanos, I Coríntios e Efésios, respectivamente.
	(    ) Insistimos, 
	porém, que esta classificação é apenas um recurso didático, pois quando o 
	apóstolo expõe o assunto em suas cartas, ele não parece querer exaurir os 
	dons em uma lista, antes, preocupa-se em exortar os irmãos a buscá-los e 
	usá-los para encorajar, confortar e edificar a Igreja de CRISTO, bem como 
	glorificar a DEUS e evangelizar o mundo.
	 
	II - OS DONS DE 
	SERVIÇO, ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS.
	7- Quais são os Dons 
	relacionados ao serviço cristão e onde estão listados?  
	(    ) Em Romanos 12 o 
	apóstolo Paulo admoesta a igreja, lembrando-a de que o membro do Corpo de 
	CRISTO não pode se achar autossuficiente.
	(    ) Assim como um 
	membro do corpo humano depende dos outros para exercer a sua função, na 
	igreja necessitamos uns dos outros para o fortalecimento da nossa vida 
	espiritual e comunhão em CRISTO.  
	(    ) Por isso, a 
	categoria de dons apresentada em Romanos 12 traz a ideia da manutenção dessa 
	comunhão dos santos, pois ao falarmos de serviços, subentende-se que quem 
	serve está prestando um serviço para alguém.  
	(    ) Observe os dons 
	de serviço listados por Paulo em Romanos: Ministério (oficio diaconal), 
	exortação (encorajamento), repartir, presidir e exercer misericórdia.  
	(    ) Note que esses 
	dons estão relacionados com uma ação em prol do outro, do próximo.  
	(    ) Portanto, se você 
	tem um dom, deve usá-lo em benefício da Igreja de CRISTO na Terra.
	 
	8- Quais os dons 
	espirituais e como Paulo os vê?  
	(    ) "Acerca dos dons 
	espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes".
	(    ) Os dons listados 
	em I Coríntios 12 são: Palavra da sabedoria; palavra da ciência; fé; curas; 
	operação de maravilhas; profecia; discernimento de espíritos; variedades de 
	línguas; interpretação de línguas.
	(    ) Apesar de as 
	manifestações sobrenaturais pertencerem ao mundo espiritual, isto é, a uma 
	categoria particular da experiência religiosa do crente, o apóstolo Paulo 
	desejava que as igrejas, e em especial a de Corinto, conhecessem algumas 
	considerações importantes sobre os dons espirituais.  
	 
	9 - Qual era a 
	característica predominante em Corinto, segundo o Comentário Bíblico Beacon 
	(CPAD), apesar dos dons ali operantes?
	(    ) Era a vida 
	pregressa dos membros envolvidos com idolatria.  
	(    ) Muitas 
	manifestações espirituais na igreja lembravam a experiência mística das 
	religiões de mistérios.  
	 
	10- Os coríntios 
	precisavam ser ensinados de forma correta sobre a existência dos dons e de 
	sua utilização dentro do culto e fora dele. Por que devemos ensinar sobre os 
	dons?
	(    ) À luz da Palavra 
	de DEUS, devemos ensinar a respeito dos dons espirituais para que a igreja 
	seja edificada.  
	(    ) A Bíblia traz os 
	ensinos corretos sobre o uso dos dons, e se há distorções nessa esfera, 
	estas acontecem por algumas igrejas não ensinarem de forma correta o que a 
	Bíblia diz.
	(    ) Isso contribui 
	para o surgimento do fanatismo religioso, da corrupção doutrinária dos 
	movimentos estranhos e de muitas heresias.  
	(    ) Portanto, o 
	ensino correto das Escrituras nos orienta sobre a forma adequada da 
	utilização dos dons e previne o surgimento de práticas condenáveis no culto.
	
	
	 
	11- O que a Bíblia 
	ensina sobre os dons ministeriais?
	(    ) A Epístola de 
	Paulo aos Efésios classifica os dons ministeriais assim: Apóstolos, 
	profetas, evangelistas, pastores e doutores.
	(    ) Os propósitos de 
	o Senhor concedê-los à Igreja, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, são, 
	em primeiro lugar, capacitar o povo de DEUS para o serviço cristão; em 
	segundo, promover o crescimento da igreja local; terceiro, desenvolver a 
	vida espiritual dos discípulos de JESUS.  
	(    ) O Senhor deu a 
	sua Igreja ministros para servi-la com zelo e amor.
	(    ) O ensino do Novo 
	Testamento acerca do exercício ministerial está ligado a concepção 
	evangélica de serviço, jamais à perspectiva 
	centralizadora e sacerdotal do Antigo Testamento.
	 
	III - CORINTO: UMA 
	IGREJA PROBLEMÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS (1 Co 12.1-11)
	12- Os dons são 
	importantes?
	(    ) O apóstolo Paulo 
	faz questão de tratar desse assunto com os crentes de Corinto que estavam 
	supervalorizando alguns dons em detrimento de outros.  
	(    ) Precisamos 
	resgatar a noção de serviço que JESUS CRISTO ensinou nos Evangelhos, pois 
	todos os dons vêm diretamente de DEUS para melhor servirmos à igreja de 
	CRISTO.
	 
	13- Qual o argumento 
	utilizado pelos 
	
	Cessacionistas 
	(pessoas que defendem a errônea ideia de que os dons espirituais cessaram no 
	primeiro século) para não admitirem os dons na atualidade?
	(    ) Dizem que os 
	crentes pentecostais tendem a se achar superiores uns aos outros por terem 
	algum dom.  
	(    ) Lamentavelmente, 
	isto é verdade em muitos lugares.  
	 
	14- O que a Bíblia 
	ensina sobre a diversidade dos dons?  
	(    ) O que mais nos 
	chama a atenção na lista de dons apresentada por Paulo em 1 Coríntios 12 não 
	são os nove dons, mas a diversidade deles.
	(    ) Isto denota a 
	unidade da Igreja de CRISTO, mas simultaneamente a sua multiplicidade.
	
	
	(    ) O Comentário 
	Bíblico Pentecostal Novo Testamento tem razão quando fala que "talvez Paulo 
	tenha selecionado estes noves dons por serem adequados à situação que havia 
	em Corinto".
	(    ) Se compararmos a 
	lista de 1 Coríntios com Romanos e também Efésios, veremos que outros dons 
	são relacionados de acordo com as necessidades de cada igreja local.
	 
	15- Como devem ser a 
	autossuficiência e humildade na vida daquele que é usado em dons?
	(    ) Os dons 
	espirituais são concedidos aos crentes pela graça de DEUS, e não por méritos 
	pessoais.
	(    ) Não podemos 
	orgulhar-nos e portar-nos de modo arrogante e autoritário no exercício dos 
	dons, mas com humildade e temor a DEUS.  
	(    ) Não devemos usar 
	o dom que DEUS nos deu com orgulho, visando à exaltação pessoal. Isto é 
	pecado contra o Senhor e contra a Igreja!  
	(    ) Use o dom com um 
	coração sincero e transbordante de amor pelo próximo..  
	(    ) Não foi por acaso 
	que o capitulo 13 (Amor) de 1 Coríntios foi colocado entre o 12 (dons) e o 
	do 14 (língua e profecia).
	 
	CONCLUSÃO
	16- Complete:
	O estudo dos 
	_____________________________ de 
	DEUS aos homens é amplo e nos apresenta recursos pelos quais podemos ___________________ 
	ao Senhor e a sua Igreja. Esses _____________________ são para os nossos 
	dias, pois não há na Bíblia nenhum versículo que diga que os 
	_________________________ espirituais deixaram de existir 
	com a morte do último apóstolo. Portanto, busquemos os ______________________ 
	do ESPÍRITO SANTO, pois estão à nossa disposição. Eles são um exemplo da 
	________________________________ graça de DEUS em dispensar instrumentos 
	________________________________ para a Igreja na 
	história.
			
 
			
				RESPOSTAS DO
QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
			
				 
			
				AJUDA
			
				CPAD
- http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
			
				VÍDEOS
da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
			
				BÍBLIA
ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
			
				Peq.Enc.Bíb.
- Orlando Boyer - CPAD
			
				Bíblia
de estudo - Aplicação Pessoal.
CHAMPLIN,
R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por
Versículo. (CPAD)
			
				STAMPS,
Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
			
				O
NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
			
				Dicionário
Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
			
				Dicionário
Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
			
				James, por Hendrickson Publishers - Edição
Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos.
			
				DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia.
Êxodo. pag. 2.
			
				Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon.
Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141.
			
				
				http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ 
				
			
			
				
				http://www.gospelbook.net
			
				
				www.ebdweb.com.br
			
				
				http://www.escoladominical.net
			
				
				http://www.portalebd.org.br/
 
Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Jordanésia, Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Belém, área 58, Santana de Parnaíba, SP. @PrHenrique
03 abril 2014
Lição 1 - E deu dons aos homens, Ev. Luiz Henrique, 2ª parte
Pr Henrique, EBD NA TV, Cajamar, SP, Revista Lições Bíblicas, CPAD, Assembleia de Deus Belém, Missões, Central Gospel, ADVEC, BETEL, Madureira, adultos, estudantes, professores, Imperatriz, MA, Ervália, MG, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS, Slides, Trimestres, Tema diversos, meu telefone, 99-99152-0454, Luiz Henrique de Almeida Silva, Canal YouTube, Henriquelhas, Rodovia Edgar Máximo Zambotto, 354, Residencial Vista Bella, Torre A, Apto 95, Jordanésia, Cajamar, SP. CEP: 07786-015
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