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07 outubro 2025
Slides Lição 3, Betel, Calebe, Perseverança Na Fé Rumo À Terra Prometida, 4Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 3, Betel, Calebe, Perseverança Na Fé Rumo À Terra Prometida, 4Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A HISTÓRIA DE CALEBE
1.1- Avançar enquanto outros recuam
1.2- O Senhor não se agrada de quem recua
1.3- Falta de visão do Reino
2- OS BONS OLHOS DE JOSUÉ E CALEBE
2.1- Calebe, exemplo de fé e otimismo
2.2- Na dificuldade apareceram oportunidades
2.3- A vontade de conquistar
3- A PROMESSA DE DEUS A CALEBE
3.1- Calebe confiou no cumprimento da promessa de DEUS
3.2- O tempo não apaga as promessas
3.3. A disciplina leva a bons resultados
TEXTO ÁUREO
"Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito
e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente
a possuirá em herança", Números 14.24.
VERDADE APLICADA
A perseverança nos leva a seguir em frente, atingir o alvo e
alcançar as promessas de DEUS.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer o relato bíblico sobre Calebe.
- Ressaltar a importância de ter bom ânimo diante de situações
adversas.
- Reconhecer a importância de crer nas promessas de DEUS.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Josué 14.7-11
Josué 14. 7. Da idade de quarenta anos era eu, quando Moisés, servo
do Senhor, me enviou de Caries-Barneia a espiar a terra; e eu lhe trouxe
resposta, como sentia no meu coração. 8. Mas meus irmãos, que subiram comigo,
fizeram
derreter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o
Senhor, meu DEUS. 9. Então Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente a
terra que pisou o teu pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente;
pois perseveraste em seguir o Senhor, meu DEUS. 10. E, agora, eis que o Senhor
me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos há agora, desde que o
Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e,
agora, eis que já hoje sou da idade de oitenta e cinco anos. 11. E,
ainda hoje, estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual a minha
força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair, e para
entrar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Nm 14.6-8 A terra espiada era muito boa.
TERÇA Nm 14.36-38 Calebe e Josué sobreviveram aos demais espias.
QUARTA Nm 26.63-65 Calebe e Josué sobreviveram aos contados no
Sinai.
QUINTA Jz 1.20 Calebe recebeu a cidade de Hebrom como herança.
SEXTA 2Cr 15.7 0 esforço tem recompensa.
SÁBADO Is 40.29-31 Os que esperam no Senhor renovam as suas forças.
HINOS SUGERIDOS - 107, 535, 604
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que sejamos
perseverantes e possamos alcançar as promessas de DEUS sem retroceder.
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO – REVISTAS E LIVROS
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כלב Kaleb
Calebe = “cão”
1) o filho devoto de Jefoné e o espião fiel que relatou favoravelmente a
respeito da terra prometida e recomendou a sua captura
2) filho de Hezrom, neto de Perez, bisneto de Judá, pai de Hur e avô de Calebe,
o espião
Calebe, o príncipe de Judá. Ele tinha 45 anos quando Hebrom foi
prometida a ele, ainda no deserto, na época em que foi espiar Canaã (Js
14.6-8). Passados 40 anos, Calebe estava com 85 anos. Sua determinação foi tão
grande que afirmou ter a mesma força e disposição da época em que recebeu a
promessa (Js 14.10,11). Calebe foi extremamente confiante na promessa de DEUS e
tinha certeza de que seus inimigos seriam derrotados (Js 14.12,13). Assim, ele
recebeu sua herança e conquistou a região que lhe foi entregue.
Js 14.14 – Comentários
BEP – CPAD - CALEBE... PERSEVERARA EM SEGUIR O SENHOR. Calebe permaneceu fiel a
DEUS e recebeu integralmente a herança que lhe fora prometida (vv. 9-14). Sua
vida ilustra a fidelidade do crente e o recebimento da dádiva prometida pelo
Pai, segundo o novo concerto i.e., o ESPÍRITO SANTO (At 1.4,5). Depois do arrependimento e do cumprimento das
condições do novo concerto da parte de DEUS, o crente deve prosseguir e receber
quaisquer dons espirituais que DEUS queira lhe outorgar (cf. Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-31), e manifestar o fruto do ESPÍRITO na sua vida (cf. Gl 5.22-25; At 6.3; 1 Co 2.6-16; Ef 1.17; Tg 3.13-18). Todas essas coisas constituem a herança apropriada
daqueles que estão cheios do ESPÍRITO e de poder (At 1.4-8; 2.4).
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CALEBE (Js 14.6-15) -
https://escolabiblicadominical.org/licao-11-josue-14-e-15-fe-para-continuar-conquistando/
EBD | 1° Trimestre De 2021 | Revista da Escola
Dominical PECC | CPAD | Tema: Josué – Sê
Forte e Corajoso! Eu sou Contigo | Lição 11: Josué 14 e 15 – Fé para Continuar
Conquistando
1. Quem foi Calebe (Js
14.7).”Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de
Cades-Barneia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no
coração.”
A importância de Calebe dentro
da comunidade israelita, em seus dias, é fato inegável. Ele é listado
como um dos cabeças tribais ou príncipe do povo (Nm 34.19). Além disso, fora um
dos escolhidos para execução da missão de espiar a terra prometida (Js 14.7).
As principais características de Calebe eram seu caráter provado e
sua fé sólida no DEUS verdadeiro. Junto com Josué, foram os únicos homens
da sua geração que mantiveram a fé no que DEUS dissera sobre a posse da terra.
Por isso, dentre os recenseados de 20 anos para cima (exceto os levitas), foram
os únicos a usufruírem da promessa de DEUS de entrar em Canaã (Nm
14.29-30).
2. A importância da fé (Js
14.10). “Eis, agora, o Senhor me conservou em vida, como prometeu;
quarenta e cinco anos há desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés,
andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco
anos.”
Quarenta e cinco anos se passaram, o corpo envelheceu, porém a fé
de Calebe se manteve inabalável. A mesma fé que vislumbrou a vitória
desprezando a grandeza do inimigo foi condição primordial para que DEUS lhe
fizesse a promessa. Agora, depois de 45 anos, essa fé servia como combustível
da esperança de um homem, em dar-lhe forças para desembainhar a espada, subir
por regiões de relevo acidentado e pelejar com gigantes. E isso aos 85 anos de
idade!
3. Reivindicando a herança (Js
14.12). “Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois,
naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes
cidades; o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como
prometeu.”
Em meio ao sorteio do território conquistado, Calebe toma
a palavra e apela à memória do dia inesquecível em que DEUS, pela boca
de Moisés, lhe prometeu as montanhas de Hebrom por herança. Não restam
dúvidas de que a fé de Calebe foi preponderante para que o Senhor lhe fizesse
esta promessa. Isto fica claro na argumentação de Calebe: “Mas meus irmãos que
subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR,
meu DEUS” (Js 14.8).
A herança reclamada estava localizada em Quiriate-Arba,
cujo nome indicava que seus habitantes eram descendentes de Arba, homem
lendário por ser o maior de todos os Anaquins. A batalha era dura e o inimigo
imprimia pavor, mas Calebe não esmoreceu, pois pelejou por sua promessa e
logrou êxito em conquistá-la. Após isso, a “terra repousou da guerra”
(14.15).
LIÇÕES PARA HOJE (Js 15.13-19)
1. É necessário perseverar (Js
15.13). “A Calebe, filho de Jefoné, porém, deu Josué uma parte no
meio dos filhos de Judá, segundo lhe ordenara o Senhor, a saber, Quiriate-Arba,
isto é, Hebrom; este Arba era o pai de Anaque.”
Em dois momentos, os capítulos 14 e 15 nos informam sobre a
perseverança de Calebe em servir ao Senhor (Js 14.8,14). Ele poderia
tranquilamente contentar-se com qualquer outro trecho pacificado da terra
prometida; entretanto, decidiu lutar com gigantes nas colinas de Quiriate-Arba,
haja vista sempre ter crido em uma promessa.
A despeito do tempo transcorrido (45 anos), e agora, de sua idade
avançada (85 anos), além da dificuldade da peleja, as promessas foram a
mola propulsora que fez Calebe perseverar e alcançar a promessa do Senhor. Ele
sabia que a grandeza daquele que é fiel para cumprir o que prometeu é maior que
qualquer adversidade.
É impressionante a disposição e saúde de Calebe, a despeito da
longevidade. Sem dúvida, uma grande fonte de inspiração e motivação para as
gerações de hoje, principalmente para os idosos.
2. Fontes superiores e inferiores (Js
15.19). “Respondeu ela: Dá-me um presente; deste-me terra seca, dá-me também
fontes de água. Então, lhe deu as fontes superiores e as fontes
inferiores.”
Apesar de estarem firmadas na grandeza de DEUS, as promessas não
são unilaterais; isto é, elas exigem empenho de nossa parte para o seu
cumprimento. Assim como Calebe, devemos buscar pelas promessas de DEUS com fé e
ousadia.
Há uma relação interessante nas Escrituras entre as promessas
divinas e a busca por elas. Para exemplificar isso, podemos citar pelo menos
dois momentos em que há essa percepção:
a) o preço pago por Otoniel para tornar
possível o amor que alimentava por uma esposa querida;
b) a decisão e confiança que Acsa demonstrou ao apear do seu
jumento e pedir a seu pai Calebe um presente de casamento muito raro e difícil
na região onde moravam: fontes de água.
Descansar na promessa divina não é sinônimo de marasmo ou
comodismo, mas sim da certeza de que aquilo que buscamos é garantido pelo
próprio DEUS.
3. A quem vencer (Js
15.16) “Disse Calebe: A quem derrotar Quiriate-Sefer e a tomar, darei
minha filha Acsa por mulher.”
Semelhante a este desafio e promessa feitos por Calebe, temos
também desafios e promessas gloriosas feitas por JESUS:
a) fontes e rios de água viva do seu ESPÍRITO (Jo 4.14);
b) coroa da vida aos que forem fiéis até a morte. “O vencedor
herdará estas coisas, e lhe serei DEUS, e ele me será filho (Ap
21.7,10).
DEUS tem nos feito diversas promessas maravilhosas, válidas tanto
neste mundo quanto no porvir. Neste exato momento, gozamos de Suas promessas
(sua presença, provisão, segurança, perdão dos pecados etc.), mas tais
promessas não se restringem apenas a este mundo vil (1Co 15.19).
Diante disso, o apóstolo Pedro nos afirma que, na eternidade,
seremos “coparticipantes da natureza divina” e habitantes de “novos céus e nova
terra, nos quais habita justiça” (2Pe 1.4; 3.13).
Além disso, temos a plena certeza de que alcançaremos cada uma
destas promessas, pois todas elas estão firmadas na pessoa bendita de CRISTO JESUS.
Isto posto, o apóstolo Paulo afirma que, em todas elas, ele é o “sim” e também
o “amém” para a glória de DEUS, ou seja, todas se cumprirão cabalmente (2Co
1.20).
APLICAÇÃO PESSOAL
DEUS tem promessas para nós, e todas visam ao nosso crescimento e
vitória em CRISTO. Por isso, devemos continuar a nossa caminhada de fé com os
olhos fitos Naquele que nos prometeu, pois sabemos que Ele é fiel para
cumpri-las cabalmente. Sejamos também fiéis.
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CALEBE - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
1. Calebe, filho de
Jefoné da tribo de Judá, um dos doze espias enviados de Cades-Barnéia para
explorar a terra da Palestina (Nm 13.6). Enquanto dez dos espias enviaram
relatórios adversos que desencorajavam o povo de conquistar a terra prometida
por causa das grandes cidades e de seus assustadores habitantes, “os filhos de
Anaque” (Nm 13.33), Calebe e Josué insistiram para que Israel prosseguisse
nesta conquista, confiando no Senhor (Nm 13.30 14.6-9). Embora Israel, naquele
momento, se recusasse a entrar na terra por causa de sua descrença, o Senhor
prometeu a Calebe e Josué que eles teriam uma parte na ocupação do país devido
à sua fé e lealdade (Nm 14.24,30). Calebe se projeta como um dos grandes heróis da fé
porque ele “perseverou em seguir ao Senhor" (Nm 32.12; Dt 1.36).
Ao final dos quarenta
anos de peregrinação sob a sentença de DEUS, Calebe e Josué entraram na terra
prometida e fizeram parte da grande conquista. Depois das decisivas vitórias em
que Josué subjugou a terra, tomou-se responsabilidade de cada tribo ocupar o
território que lhe havia sido designado por sorteio, Apesar de ser um homem
idoso, Calebe se tornou um exemplo para a nação pela fé e vigor com que
reivindicou as suas posses. Ele pediu a cidade de Quiriate-Arba, situada na
região montanhosa do sul. Essa era a cidade de Arba que foi “um grande homem
entre os anaquins” ou “o maior homem entre os anaquins”, ou seja, um dos
gigantes que haviam aterrorizado os espias muitos anos antes (Js 14.6-15). É
como se Josué estivesse desejando mostrar ao povo de Israel que seus pais
poderiam ter entrado na terra há 40 anos se apenas tivessem crido em DEUS. Como
incentivo aos jovens de sua tribo, Calebe ofereceu sua filha Acsa, em
casamento, àquele que conquistasse a cidade de Quiriate-Sefer (Js 15.16; Jz
1.12). Foi seu próprio sobrinho Otniel que, inspirado pela recompensa e por sua
fé, liderou a investida e tomou a cidade, e, com isso, recebeu a mão de Acsa
(Js 15.17ss; Jz 1.13ssb. Nos anos seguintes, Otniel tornou-se o primeiro dos
juizes de Israel (Jz 3.9).
Não existe
discrepância entre esse relato da conquista de Calebe e a declaração de que
Josué “extirpou os anaquins” e “tomou toda esta terra” (Js 11.21,23). Está
claro no livro de Josué que a resistência a Israel foi quebrada pelas duas
grandes vitórias em Gibeão e Hazor (Js 10-11). Depois disso, foi apenas uma
questão de cada tribo, individualmente, mudar-se para os territórios designados
e conquistar as cidades, uma a uma. Como nas guerras modernas, o comandante-em-chefe
tem a responsabilidade de toda a operação. Em sua maior parte, as tribos
fracassaram totalmente em possuir a terra por causa de sua falta de fé e
coragem em obedecer completamente, ao Senhor (Jz 1.27ss). Aqui, como em
Cades-Barnéia, o intrépido Calebe deu o exemplo daquilo que significa obedecer
a DEUS.
Existem algumas
dúvidas sobre a exata ascendência de Calebe. Em 1 Crônicas 2,18, está
mencionado que Calebe era filho de Hezrom. Por outro lado, Jefoné, o quenezeu,
é chamado pai de Calebe em Números 32.12. Os quenezeus, descendentes de Quenaz,
parecem ter sido uma das tribos nômades dos desertos do Sinai (Gn 36,15). Foi
em uma dessas tribos de edomitas que Moisés se casou (Jz 1.16; 4.11). A
migração de Israel em direção ao norte atraiu alguns desses povos e eles se
reuniram, com fé, ao Senhor e ao seu povo. A família de Calebe foi anexada à
tribo de Judá, e Calebe conquistou rapidamente uma posição de liderança. Embora
o chefe da tribo fosse Naassom, filho de Aminadabe (Nm 2.3), foi Calebe que representou a tribo como espia e,
mais tarde, como um daqueles que dividiu a terra em áreas tribais (Js 21.12).
Está registrado que foi entregue a Calebe a sua parte “no meio dos filhos de
Judá” (Js 15.13), implicando que ele não era realmente um membro daquela tribo.
Séculos mais tarde, nos dias de Saul e Davi, os descendentes de Calebe ainda
formavam uma família distinta em Judá, e sua parte do país parece ter sido um
enclave na tribo (1 Sm 25.3; 30.14). P. C. J.
CALEBE EFRATA OU CALEBE DE EFRATA
Com base em 1 Crônicas
2.24, acredita-se que esse lugar seja um palácio nas vizinhanças de Belém onde
morreu Calebe, filho de Hezrom e antecessor de Davi. Esse local não é
mencionado em nenhuma outra passagem bíblica, e na versão LXX está escrito. “E
depois da morte de Hezrom, Calebe possuiu Efrata, esposa de Hezrom seu pai; e
ela lhe deu Azur, pai de Tecoa*. É possível que Efrata fosse a segunda esposa
de Hezrom, e que Calebe tenha se casado com ela para estabelecer seu direito à
herança (cf. 2 Sm 16.22).
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Calebe e sua Herança - Josué 14:6-15 - https://pt.slideshare.net/slideshow/calebe-e-sua-herana/53288482
Calebe era um homem de 85 anos, pertencente à tribo de Judá,
conhecido por sua fé inabalável e coragem. No passado, ele recebeu uma promessa
especial de Moisés, que se tornou um marco em sua vida e legado.
Missão Especial e Promessa
Quarenta e cinco anos antes, Calebe foi escolhido junto com outros
onze homens, cada um representando uma tribo de Israel, para explorar a terra
de Canaã. Essa missão tinha como objetivo observar a terra e seus habitantes,
avaliando as condições para a conquista e posse da terra prometida.
Enquanto dez dos espias trouxeram relatos desanimadores que
causaram medo e murmuração entre o povo de DEUS, Calebe e Josué se destacaram
por sua visão diferente. Eles olharam para a terra com os olhos da fé,
confiando nas promessas de DEUS, e não se deixaram abater pelas dificuldades
aparentes.
1. Calebe era um homem Determinado
A determinação de Calebe é um exemplo de coragem e otimismo diante
da adversidade. Mesmo quando a maioria estava desanimada, ele se levantou e
falou com firmeza diante de Moisés: “Subamos animosamente e possuamo-la em
herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Números 13:30).
Essa atitude demonstra que um crente determinado não é apenas
destemido, mas também confiante no poder de DEUS para superar obstáculos.
Calebe não se intimidou diante da oposição da nação e defendeu a liderança de
Moisés com convicção.
2. Calebe era um homem Esperançoso
Durante quatro décadas e meia, Calebe manteve viva a esperança na
promessa que DEUS lhe havia feito. Mesmo com o passar dos anos e as
dificuldades enfrentadas, ele nunca perdeu a fé. Em sua conversa com Josué, ele
relembra a promessa feita por DEUS a Moisés em Cades-Barnéia, mostrando sua
confiança contínua: “Você sabe o que o Senhor disse a Moisés, homem de DEUS, em
Cades-Barnéia, sobre mim e sobre você” (Josué 14:6).
Essa esperança firme é um testemunho poderoso de como a fé pode
sustentar uma pessoa ao longo do tempo, especialmente quando se trata de
esperar pela realização das promessas divinas.
Gostaria de aprofundar mais algum aspecto da vida de Calebe ou
incluir exemplos práticos de como sua determinação e esperança podem inspirar
nossa fé hoje?
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Josué 14:6-15 - A Petição de Calebe - Com. Bíblico - Matthew Henry
(Exaustivo) AT e NT - CPAD
Antes que a sorte
fosse lançada para delimitar as partes das respectivas tribos, a parte
específica de Calebe foi designada a ele. Ele era agora, além de Josué, não
somente o homem mais idoso em todo o Israel, mas era 20 anos mais velho do que
qualquer um deles, porque todos os que tinham acima de 20 anos quando ele tinha
40 foram mortos no deserto. Era justo, portanto, que esse varão valoroso
tivesse algumas marcas de honra especiais na divisão da terra. Agora:
I
Calebe apresenta aqui sua petição, ou melhor,
faz a sua exigência, de ter Hebrom como sua posse (este monte, ele o chama, v.
12), para que não seja colocado no sorteio com as outras partes da terra. Para
justificar sua exigência, ele lembra que Deus lhe tinha prometido, havia muito
tempo, por meio de Moisés, este monte. De modo que, sendo a vontade de Deus já
conhecida em relação a essa questão, seria uma coisa vã e desnecessária
consultá-lo por meio do sorteio. Esse critério nós somente devemos usar nos casos
em que não é possível alcançar uma decisão, não em casos em que, como este, já
há uma determinação. Calebe é aqui chamado de quenezeu, alguns pensam que por
causa de uma vitória marcante obtida por ele sobre os quenezeus,
semelhantemente aos romanos, que davam aos seus grandes generais títulos a
partir dos nomes dos países que conquistavam, como Africanus, Germanicus etc.
Observe:
1. Para fazer cumprir
seu pedido: (1) Ele traz os filhos de Judá, isto é, os líderes e grandes homens
dessa tribo, junto com ele, para apresentar sua petição. Esses homens estavam
dispostos a pagar seu respeito a esse homem honrado da sua tribo, e a confirmar
que ele deveria receber sua parte, e que o restante da tribo estava de acordo.
Calebe era a pessoa dessa tribo que Deus tinha escolhido para ajudar na divisão
da terra (Nm 34.19), e, portanto, para que não parecesse que Calebe estava se
aproveitando de sua autoridade como um comissário para sua própria vantagem
pessoal e satisfação, ele trouxe seus irmãos com ele, e, abrindo mão do seu
próprio poder, parece preferir antes confiar no interesse deles. (2) Ele apela
a Josué quanto à verdade das alegações que serviram de base para o seu pedido:
Tu sabes a palavra (v. 6). (3) Ele faz uma menção honrosa de Moisés, que ele
sabia que, de forma alguma, seria desagradável a Josué: Moisés, o homem de Deus
(v. 6), e o servo do Senhor (v. 7). Aquilo que Moisés dizia era entendido como
vindo diretamente de Deus, porque Moisés era sua boca e seu agente, e,
portanto, ele tinha motivo tanto para desejar quanto para esperar que isso
fosse cumprido. O que pode ser mais sinceramente desejado do que os sinais do
favor de Deus? E o que pode ser mais confiantemente esperado do que as
concessões da sua promessa?
2. Em seu pedido, ele
apresenta:
(1) O testemunho da
sua consciência quanto à sua integridade na administração daquele grande
empreendimento que mudou a sorte de Israel, ou seja, a exploração secreta da
terra. Calebe era um dos 12 que foram enviados àquela missão (v. 7), e ele
agora reflete acerca dessa missão com o coração confortado, e a menciona, não
com arrogância, mas como aquilo que, sendo o motivo da concessão, era
necessário ser inserido no argumento: [1] Que ele apresentou o seu relato como
estava no seu coração, ou seja, ele falou conforme pensava quando falou tão
honrosamente da terra de Canaã, tão confiantemente do poder de Deus para
colocá-los na posse dela, e de maneira tão desprezível da oposição que os
cananeus, mesmo os anaquins, poderiam mover contra eles, como o encontramos
fazendo (Nm 13.30; 14.7-9). Ele não o fez meramente para agradar a Moisés, ou
para manter o povo em silêncio, muito menos com um espírito de oposição aos
seus companheiros, mas com uma plena convicção da verdade que dizia e uma firme
certeza da promessa divina. [2] Que ele acreditava que com isso perseverava em
seguir o Senhor, seu Deus, isto é, mantinha-se próximo do seu dever e
sinceramente visava à glória de Deus nisso. Ele sujeitava-se à vontade divina
com um olho no favor divino. Ele obteve esse testemunho do próprio Deus (Nm 14.24), e, portanto, não era vanglória nele falar disso.
Da mesma forma, os que têm o Espírito testificando com o seu espírito de que
são filhos de Deus, contam aos outros, de maneira humilde e agradecida, para o
seu encorajamento, o que Deus fez por suas almas. Note: Aqueles que seguem a
Deus sinceramente quando são jovens, receberão tanto o crédito quanto o
conforto disso quando forem velhos, e a recompensa eterna na Canaã celestial.
[3] Que ele fez isso quando todos os seus irmãos e companheiros nessa missão,
com exceção de Josué, agiram de outra forma. Eles fizeram derreter o coração do
povo (v. 8), e as consequências perniciosas disso eram muito bem conhecidas.
Deus é glorificado sobremaneira quando, na nossa caminhada cristã, permanecemos
fiéis a Ele, enquanto outros se desviam e o abandonam. Calebe não precisou
mencionar especificamente a conduta de Josué nessa questão. Isso era
suficientemente conhecido, e ele não precisava bajulá-lo. Era suficiente dizer
(v. 6): Tu sabes a palavra que o Senhor falou [...] por causa de mim e de ti.
(2) A sua experiência
da bondade de Deus desde então até esse dia. Embora tivesse caminhado com o
restante do povo pelo deserto, e tivesse ficado fora de Canaã por 38 anos, por
causa do pecado que ele tentou evitar de todas as formas, contudo, em lugar de
queixar-se, ele menciona, para a glória de Deus, sua misericórdia para com ele
em duas coisas: [1] Que ele foi mantido vivo no deserto, apesar dos perigos e
fadigas comuns daquela marcha tediosa. Embora toda aquela geração de israelitas
tenha morrido nesse deserto, ele e Josué foram poupados. Com que senso
agradecido da bondade de Deus para consigo ele fala isso! Com um coração
profundamente grato (v. 10). E, agora, eis que (olhe e se maravilhe) o Senhor
me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos, trinta e oito anos no
deserto, em meio às pragas do deserto, e sete anos em Canaã, em meio aos
perigos da guerra! Observe: Em primeiro lugar, enquanto vivemos, é Deus que nos
mantém com vida. Pelo seu poder, Ele nos protege da morte, e pela sua generosidade,
nos supre continuamente com o amparo e conforto da vida. Ele sustenta com vida
a nossa alma (veja Sl 66.9). Em segundo lugar, a cada dia de vida deveríamos
ser mais sensíveis acerca da bondade de Deus para conosco em manter-nos com
vida, seu cuidado em prolongar nossas vidas frágeis, sua paciência em prolongar
nossas vidas perdidas. Tem Ele me mantido vivo nesses 45 anos? Estamos nesse
período da vida? Estamos mais à frente? Ou ainda não vivemos tanto? Em qualquer
situação, temos razão para dizer: As misericórdias do Senhor são a causa de não
sermos consumidos (veja Lm 3.22). Quanto somos gratos pelo favor divino, e como
podemos retribuí-lo? Que a vida, mantida pela providência de Deus, seja
devotada ao seu louvor. Em terceiro lugar, a morte de muitas pessoas ao nosso
redor deveria tornar-nos mais gratos a Deus por poupar-nos e manter-nos vivos.
Milhares caem à nossa direita e à nossa esquerda e, no entanto, somos poupados.
Esses favores distintos impõem sobre nós fortes obrigações a uma obediência singular.
[2] Que ele se sentia apto para o trabalho, agora que estava em Canaã. Embora
estivesse com 85 anos de idade, ele ainda se sentia tão disposto e forte como
quando tinha 40 (v. 11): ainda hoje, estou tão forte como no dia em que Moisés
me enviou. Esse foi o fruto da promessa, e foi além do que foi dito. Porque
Deus não só dá o que promete, mas dá mais: vida por meio da promessa será vida,
e saúde, e força, e tudo aquilo que tornará a vida prometida abençoada e
agradável. Moisés disse, em sua oração (Sl 90.10), que aos oitenta anos, a vida traz canseira e
enfado. É isso que normalmente ocorre. Mas Calebe foi uma exceção à regra. Sua
força aos 85 anos era bem-estar e alegria: isso ocorreu pelo fato de ele seguir
o Senhor com perseverança. Calebe menciona isso aqui para a glória de Deus, e
como uma justificativa para pedir uma parte da terra que ele deve arrancar das
mãos dos gigantes. Josué não precisava dizer a Calebe que ele não sabia o que
estava pedindo. Será que Calebe teria condições de obter a posse daquilo que
estava pedindo? “Sim”, ele diz, “por que não? Estou tão preparado para a guerra
como antes”.
(3) A promessa que
Moisés tinha feito a ele em nome de Deus de que ele teria este monte (v. 9).
Essa promessa é o seu pedido principal, e é nela que ele confia. Nós a
encontramos de uma maneira geral: eu o levarei à terra em que entrou, e a sua
semente a possuirá em herança (Nm 14.24). Mas parece que Deus tinha algo mais
específico para Calebe, e Josué sabia disso. Esse monte era o lugar de onde,
mais do que de qualquer outro lugar, os espias fizeram seu relatório, porque
ali se encontraram com os filhos de Anaque (Nm 13.22), que deixaram uma forte impressão sobre eles (v.
33). Podemos supor que Calebe, notando a ênfase que os outros espias deram à
dificuldade de conquistar Hebrom, uma cidade guarnecida pelos gigantes, e como
eles concluíram daí que a conquista de toda terra seria totalmente impossível,
em oposição às suas sugestões, e para convencer o povo que ele falava o que
pensava, bravamente desejava ter essa cidade que eles chamavam de invencível
designada a ele por sua porção: “Eu me encarregarei de lidar com esse monte, e,
se não posso possui-lo como herança, vou ficar sem”. “Bem”, disse Moisés,
“então ele será seu. Conquiste-o e usufrua-o”. Calebe tinha um espírito tão
digno e heroico, e seu desejo de inspirar seus irmãos era tão grande, que ele
escolheu esse lugar somente porque era o mais difícil de ser conquistado. E,
para mostrar que tanto sua alma quanto seu corpo não enfraqueceram, agora 45
anos depois, ele permanece fiel à sua escolha e continua com a mesma disposição
de ânimo.
(4) A esperança que
ele tinha de ser o senhor desse monte, apesar da atual posse dos filhos de
Anaque (v. 12): porventura, o Senhor será comigo, para os expelir. Josué já
tinha subjugado a cidade de Hebrom (Josué 10.37), mas o monte que pertencia a
ela, e que era habitado pelos filhos de Anaque, ainda permanecia inconquistado.
Pois, embora a extirpação dos anaquins de Hebrom seja mencionada em Josué 11.21,
porque o historiador uniu todas as ações militares, parece que esse monte não
foi conquistado até que começassem a dividir a terra. Observe: Ele construiu
sua esperança de expulsar os filhos de Anaque sobre o fato de Deus estar com
ele. Ele não diz: “Visto que continuo tão forte para guerrear como há 40 anos,
posso expulsá-los”, dependendo do seu valor pessoal. Ele também não conta com o
poder bélico da tribo de Judá, que estava presente quando ele fez seu pedido, e
que sem dúvida o auxiliaria. Ele também não busca o auxílio de Josué para obter
o que deseja, ou coloca isso sobre ele: “Se tu fores comigo alcançarei meu
objetivo”. Mas: porventura, o Senhor será comigo. Aqui: [1] Ele parece estar
falando com incerteza acerca da presença de Deus com ele, não de qualquer
desconfiança em relação à sua bondade ou fidelidade. Ele tinha falado sem a
menor hesitação acerca da presença de Deus com Israel em geral (Nm 14.9): o
Senhor é conosco. Mas em relação a si mesmo, a partir de uma percepção humilde
da sua própria indignidade para tal favor, ele escolhe expressar-se deste modo:
porventura, o Senhor será comigo. A paráfrase dos Caldeus faz esta leitura: Se
a Palavra do Senhor for minha ajudante, essa Palavra que é Deus, e que na
plenitude do tempo se tornou carne, e é o capitão da nossa salvação. [2] Mas
ele expressa, sem a menor dúvida, sua certeza de que se Deus estiver com ele,
ele será capaz de desapossar os filhos de Anaque. “Se Deus é conosco, se Deus é
por nós, quem será contra nós, para prevalecer?” Também é sugerido que, se Deus
não fosse com ele, embora todas as forças de Israel viessem em seu auxílio, ele
não seria capaz de obter a vitória. Independentemente da coisa que estivermos
fazendo, a presença favorável de Deus conosco é tudo de que precisamos para
obter sucesso. Devemos, portanto, orar sinceramente por isso, e assegurar-nos
cuidadosamente disso, mantendo-nos no amor de Deus E é nisso que devemos
colocar nossa dependência, e disso tirar nosso encorajamento contra as maiores
dificuldades.
3. Em toda essa
questão, o pedido de Calebe é (v. 12): dá-me este monte: (1) Porque essa, em
tempos passados, tinha sido a promessa de Deus. Ele queria que Israel soubesse
o quanto valorizava a promessa, insistindo acerca deste monte de que o Senhor
falou aquele dia, como o mais desejável, ainda que talvez uma parte muito
vantajosa pudesse ser designada a ele pelo sorteio, junto com os outros. Os que
vivem pela fé valorizam o que é dado pela promessa muito mais do que o que é
dado somente pela providência. (2) Porque estava agora na posse dos anaquins, e
ele queria que Israel soubesse quão pouco temia o inimigo, e os animaria, por
meio do seu exemplo, a apressar a sua conquista. Dessa forma, Calebe agiu de
acordo com o seu nome, que significa todo coração.
O que
fortes e jovens tiveram medo de conquistar, um velho de 85 anos conquista pela
fé em DEUS!
II
Josué lhe concede o seu pedido (v. 13): Josué
o abençoou, elogiou sua bravura, aplaudiu seu pedido, e deu a ele o que havia
pedido. Ele também orou por ele, e pelo seu sucesso na sua missão contra os
filhos de Anaque. Josué era tanto um príncipe como um profeta, e como tal era
apropriado para ele dar sua bênção a Calebe, porque o menor é abençoado pelo
melhor. Hebrom foi dado a Calebe e seus herdeiros (v. 14), porquanto
perseverara em seguir o Senhor, Deus de Israel. E bem-aventurados seremos se o
seguirmos. Note: Fidelidade singular será coroada com favores singulares.
Agora: 1. Lemos aqui que Hebrom tinha sido a cidade de Arba, um grande homem
entre os anaquins (v. 15). Ela era chamada de Quiriate-Arba (Gn 23.2), como o
lugar onde Sara morreu. Nessa vizinhança, Abraão, Isaque e Jacó viveram a maior
parte da sua vida em Canaã, e perto de lá ficava a gruta de Macpela, onde eles
foram enterrados, o que talvez tenha levado Calebe a ir para lá quando foi
espiar a terra, e o fez desejar essa terra mais do que qualquer outra parte da
sua herança. 2. Ficamos sabendo, mais tarde, o que Hebrom era. (1) Ela era uma
das cidades que pertencia aos sacerdotes (Josué 21.13), e uma cidade de refúgio
(Josué 20.7). Quando Calebe tomou posse dela, alegrou-se com a terra ao seu
redor, e alegremente deu essa cidade aos sacerdotes, os ministros do Senhor.
Ele acreditava que ela não seria menos sua, mesmo que seus filhos não pudessem
habitar nela, se fosse dedicada a Deus. (2) Ela era uma cidade real, e, no
início do reinado de Davi, foi a metrópole do reino de Judá. De lá, o povo
recorreu a ele, e lá, ele reinou sete anos. Dessa forma, a cidade de Calebe foi
altamente honrada. É uma pena que muito tempo depois tenha havido um homem tão
perverso na sua descendência, como foi Nabal, que era da casa de Calebe (1 Sm 25.3). Mas os melhores homens não podem transmitir por
herança as suas virtudes.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Na Bíblia, Hebrom (ou Hebron) tem o significado
de "amizade, aliança ou comunhão", derivado de raízes semíticas
que significam "unir" ou "estar unido". Além disso, a
cidade de Hebrom era conhecida como uma cidade santa para os judeus, a cidade
dos patriarcas, e um local onde Abraão, Sara, Isaque e Jacó foram
enterrados. A cidade também foi uma das primeiras capitais do reino de
Israel, sob o rei Davi.
Significado do nome
·
Amizade
e Aliança:
A palavra Hebrom vem de raízes semíticas ligadas ao conceito de
"unir" e "estar unido", o que carrega os significados de
"amizade", "confederação" e "aliança".
·
Nome
Comunitário:
O nome reflete o caráter comunitário e a ligação entre as pessoas,
sendo uma ideia associada à união e ao companheirismo.
Significado na Bíblia
·
A
Cidade dos Patriarcas:
É o local onde Abraão, Sara, Isaque e Jacó foram enterrados
na Gruta de Macpela, tornando-se a primeira necrópole dos
patriarcas.
·
Centro
Histórico:
Hebrom foi uma cidade importante na Terra Prometida, sendo um local
de refúgio para o rei Davi e a primeira capital de seu reino sobre a tribo de
Judá, por sete anos.
·
Conquista
e Divisão:
Após a conquista de Canaã por Josué, Hebrom foi dada aos filhos de
Coate, um dos filhos de Levi, e se tornou uma cidade levita e de refúgio para o
assassino.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
NA ÍNTEGRA COMO NA REVISTA Lição
3, Betel, Calebe, Perseverança Na Fé Rumo À Terra Prometida
Escrita Lição 3, Betel, Calebe, Perseverança Na Fé Rumo À Terra
Prometida, 4Tr25, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A HISTÓRIA DE CALEBE
1.1- Avançar enquanto outros recuam
1.2- O Senhor não se agrada de quem recua
1.3- Falta de visão do Reino
2- OS BONS OLHOS DE JOSUÉ E CALEBE
2.1- Calebe, exemplo de fé e otimismo
2.2- Na dificuldade apareceram oportunidades
2.3- A vontade de conquistar
3- A PROMESSA DE DEUS A CALEBE
3.1- Calebe confiou no cumprimento da promessa de DEUS
3.2- O tempo não apaga as promessas
3.3. A disciplina leva a bons resultados
TEXTO ÁUREO
"Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito
e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua semente
a possuirá em herança", Números 14.24.
VERDADE APLICADA
A perseverança nos leva a seguir em frente, atingir o alvo e
alcançar as promessas de DEUS.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conhecer o relato bíblico sobre Calebe.
- Ressaltar a importância de ter bom ânimo diante de situações
adversas.
- Reconhecer a importância de crer nas promessas de DEUS.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - Josué 14.7-11
Josué 14. 7. Da idade de quarenta anos era eu, quando Moisés, servo
do Senhor, me enviou de Caries-Barneia a espiar a terra; e eu lhe trouxe
resposta, como sentia no meu coração. 8. Mas meus irmãos, que subiram comigo,
fizeram
derreter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o
Senhor, meu DEUS. 9. Então Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente a
terra que pisou o teu pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente;
pois perseveraste em seguir o Senhor, meu DEUS. 10. E, agora, eis que o Senhor
me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos há agora, desde que o
Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e,
agora, eis que já hoje sou da idade de oitenta e cinco anos. 11. E,
ainda hoje, estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual a minha
força então era, tal é agora a minha força, para a guerra, e para sair, e para
entrar.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Nm 14.6-8 A terra espiada era muito boa.
TERÇA Nm 14.36-38 Calebe e Josué sobreviveram aos demais espias.
QUARTA Nm 26.63-65 Calebe e Josué sobreviveram aos contados no
Sinai.
QUINTA Jz 1.20 Calebe recebeu a cidade de Hebrom como herança.
SEXTA 2Cr 15.7 0 esforço tem recompensa.
SÁBADO Is 40.29-31 Os que esperam no Senhor renovam as suas forças.
HINOS SUGERIDOS - 107, 535, 604
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que sejamos
perseverantes e possamos alcançar as promessas de DEUS sem retroceder.
INTRODUÇÃO
Nesta lição,
estudaremos a história de Calebe, um dos doze espias enviados por Moisés para
observar Canaã, a Terra Prometida, e fazer um relatório sobre como
conquistá-la. Juntamente com Josué, ele passou uma impressão positiva da
situação, em oposição à opinião dos outros espias.
1- A HISTÓRIA
DE CALEBE
Calebe, cujo
nome significa "cão" (transmitindo a ideia de fiel, corajoso), era
filho de Jefoné, descendente do povo quenezeu (Gn 15.19; Nm 32.12). Todavia, como
sua mãe era hebreia da tribo de Judá, ele era
considerado um autêntico israelita, por isso foi um dos escolhidos para espiar
a Terra Prometida (Nm 13.6). De personalidade marcante, Calebe mostrou
perseverança e determinação ao aguardar com paciência a promessa do Senhor, e
isso fez dele um homem vitorioso.
1.1- Avançar
enquanto outros recuam
Calebe avançou,
enquanto outros recuaram cheios de pessimismo e incredulidade (Hb 3.16-19). A
coragem de Calebe fez com que ele se destacasse em meio à incerteza. Enquanto o
medo paralisou os outros espias, ele deu um passo à frente, movido pela fé e
pela determinação de quem não se abala diante dos obstáculos que os olhos veem
(Nm 13.25-30).
Richard
Hess (2006, p. 213): "Para o cristão, como foi para Israel, Calebe
representa o ideal do crente, que corajosamente age debaixo das promessas de DEUS
(Hb 11). Em Números, Calebe assumiu uma posição impopular, baseado unicamente
nas promessa divina de que Israel receberia a terra. Conquanto a incredulidade
de outros tenha impedido sua concretização naquela época, Calebe não abandonou
o povo de DEUS. Antes, permaneceu com eles, paciente e fielmente aguardando o
cumprimento da promessa (Hc 2.3-4)’’.
1.2- O Senhor
não se agrada de quem recua
Haja o que
houver, não podemos deixar desfalecer a confiança que temos no Senhor. Devemos
perseverar em fazer a vontade de DEUS, mesmo em situações adversas ou quando
não conseguimos compreender tudo que está acontecendo. DEUS tem promessas ao
Seu povo, é necessário continuar exercendo a nossa fé, pois andamos por fé e
não por vista (2Co 5.7). O justo viverá pela fé; o Senhor diz que se ele recuar
a Sua alma não terá prazer nele (Hb 10.37-39). Quem lança mão do arado e olha
para trás não é apto para o Reino de DEUS (Lc 9.62). Calebe foi um exemplo de
visão, coragem, fé e perseverança para conquistar as promessas de DEUS para a
sua vida.
A
F.F. Bruce (2023, pp. 335-336), comenta sobre Hebreus 10.39, onde o autor
procura exortar seus primeiros leitores a serem pacientes e não recuar:
"Eles haviam começado a carreira cristã com aquele espírito despreocupado
que aceita sem questionamento a promessa de JESUS de que "todo aquele que
quiser salvar a sua vida a perderá; e todo aquele que perder a sua vida por
minha causa e por causa do evangelho a salvará" (Mc 8.35). Que eles
mantenham esse espírito de fé até o fim, e assim certamente ganharão a sua alma
e "obterão a vida que efetivamente é vida. Que isso se provará verdadeiro
na vida do nosso autor e de seus leitores é a certeza absoluta dele’’.
1.3- Falta de
visão do Reino
A timidez e a
covardia entraram no coração da maioria dos espias (2Tm 1.7), que se considerou
inferior pela falta de fé. Esqueceram que o comandante era o Senhor dos
Exércitos, o DEUS de Moisés e de seus pais. À exceção de Calebe e Josué, os
outros espias se revelaram pessimistas e incrédulos, dizendo que a terra era
boa e produtiva, que mana leite e mel, mas a cidade era fortificada, habitada
por um povo poderoso e por gigantes. Diante disso, eles não viam como atacar
quem era mais forte do que eles (Nm 13.31-33).
Comentário
no Novo Testamento Interpretado (2002, pág. 363); "Covardia [...] No grego
é `deilia; isto é, `timidez', `covardia' A forma verbal, `deido' significa `ter
medo: A forma adjetivada, `deilos; significa `covardemente; `indignamente;
`miserável'. O ministro do evangelho não deve ser covarde, não deve ser alguém
que perde a fé no meio da luta, que desiste facilmente ou que fica por demais
impressionado com os pontos `adversos' contra ele. Deve estar disposto a
atirar-se na batalha espiritual, não se poupando do esforço, a fim de que seu
ministério seja realmente bem-sucedido - um triunfo agradável a DEUS''.
2- OS BONS
OLHOS DE JOSUÉ E CALEBE
Josué e Calebe
foram os únicos espias a olhar a Terra Prometida na perspectiva de DEUS.
Algumas vezes, olhar na perspectiva humana pode nos levar a fracassar diante do
que o Senhor tem preparado para nós. Possivelmente, a história de Davi e Golias
teria outro resultado aos olhos humanos. Porém, olhar as circunstâncias
adversas pela fé aumenta nossa possibilidade de vitória (1Co 15.57).
2.1- Calebe,
exemplo de fé e otimismo
Calebe se
posicionou favorável à tomada da terra, porque sentiu no coração a confirmação
de DEUS. Com fé e otimismo, Calebe fez o povo se calar perante Moisés,
exortando todos a ter ânimo para possuir aquela terra em herança (Nm 13.30).
Calebe nos ensina a não olhar para o tamanho do problema, porque não existe nada
demasiadamente difícil para DEUS (Jr 32.17).
A
Revista Betel Dominical (3° Trimestre de 2021, L.13): "O escritor aos
Hebreus assinala que eles tiraram força da fraqueza (Hb 11.34). É isso que
acontece quando colocamos a nossa fé em DEUS. Esses homens encontraram uma
saída em meio às dificuldades, reprogramaram suas vidas, avançaram com forças
renovadas (Jl 3.10b). Se entregar à fraqueza é ser conduzido ao desânimo e a
única maneira de ser vitorioso é aprender a depender de DEUS em tudo o que
fazemos. É agradável ao Senhor DEUS quando Seus servos demonstram humildade
seguida de quebrantamento. O poder de DEUS se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2Co
12.9)".
FOCO NA LIÇÃO - De
personalidade marcante, Calebe mostrou perseverança e determinação ao aguardar
com paciência a promessa do Senhor, e isso fez dele um homem vitorioso.
2.2- Na
dificuldade apareceram oportunidades
Os otimistas
enxergam oportunidades onde os pessimistas veem dificuldades. O otimista Calebe
não olhou para a cidade fortificada nem para os gigantes que a habitavam; pelo
contrário, ele viu uma terra que manava leite e mel, rica na produção de muitos
frutos. Diante dessa visão, pela fé, ele não olhou para as dificuldades. Então,
Calebe mostrou confiança em DEUS e incentivou a nação a avançar e conquistar
Canaã (Nm 13.30-31).
A
Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2020, Lição 13, tópico 3, aborda a
provisão de DEUS em tempos difíceis e menciona que DEUS cuidou do povo de
Israel no deserto.
"Não
deixe o medo destruir seus sonhos - O medo é uma expressão emocional própria do
ser humano. Paulo não se deixou levar por motivos infundados para realizar a
obra de DEUS. Ele não temia o que lhe poderia fazer o homem (At 21.13). Devemos
ter em mente que o medo em demasia impede as bênçãos." Esse texto nos
remete ao que aconteceu quando os espias foram enviados à Terra Prometida. Dos
doze espias, somente Josué e Calebe, por perseverar em confiar no Senhor,
tomaram posse da promessa.
2.3- A vontade
de conquistar
Aos oitenta e
cinco anos, Calebe pediu a Josué a região montanhosa de Hebrom como herança (Js
14.13), demonstrando seu desejo ardente de conquistar a terra que DEUS havia
prometido ao povo de Israel. Sua determinação e lealdade foram recompensadas,
pois ele não apenas recebeu Hebrom, mas também viu a promessa de DEUS se
cumprir em sua vida, tornando--se um exemplo de perseverança e obediência.
Nos
momentos de fraqueza, também é possível ouvir a DEUS. Tem hora que tudo parece
perdido, mas é nesses momentos que DEUS age e trabalha. Quem luta por você é
bem maior do que as adversidades; mas, antes de enfrentar qualquer situação,
busque a orientação de DEUS (1 Sm 30.8). Ele trabalha para os que nEle confiam.
A última palavra vem dEle. Posicione-se diante das lutas e permaneça firme nas
promessas.
EU ENSINEI QUE:
Josué e Calebe foram os únicos espias a olhar a Terra Prometida na perspectiva
de DEUS.
FOCO NA LIÇÃO - Algumas
vezes, olhar na perspectiva humana pode nos levar a fracassar diante do que o Senhor
tem preparado para nós.
3- A PROMESSA
DE DEUS A CALEBE
Calebe se
destacou por sua fé e coragem, confiando na promessa de DEUS de que a terra
seria dada aos israelitas: "Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve
outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e
a sua semente a possuirá em herança'; Nm 14.24. Aqui, DEUS reconhece a
fidelidade de Calebe e promete que ele entraria na Terra Prometida, ao contrário
da geração incrédula que pereceria no deserto.
3.1- Calebe
confiou no cumprimento da promessa de DEUS
Calebe tinha quarenta
anos quando recebeu a promessa da terra como herança; e ele tinha oitenta e
cinco anos quando pediu Hebrom a Josué, na certeza de que receberia aquelas terras
ao derrotar os habitantes de Canaã (Js 14.7-12). Mesmo quando não vemos nada
acontecer no aspecto humano, DEUS está trabalhando em favor de Seus filhos. Calebe
teve suas forças preservadas pela confiança na promessa de DEUS (Js 14.11).
Calebe
se dizia tão forte quanto no dia que Moisés o enviou como espia: força para
guerrear, sair e entrar (Js 14.11). Mente e corpo caminham juntos. Os
imediatistas não esperam o tempo de DEUS: a demora na resposta os leva a
decisões precipitadas, pelas quais pagam um alto preço. A situação adversa não
determina o nosso futuro, pois apenas DEUS sabe os planos que tem para nossa
vida (Jr 29.11).
3.2- O tempo
não apaga as promessas
Se o Senhor
prometeu, a promessa vai se cumprir, não importa o tempo que leve para isso. O
salmista esperou com paciência até que o Senhor ouvisse o seu clamor e o
tirasse do charco de lodo onde ele se encontrava. Depois disso, o Senhor firmou
os pés do salmista numa rocha e colocou um cântico novo em sua boca (Sl 40).
Pr.
Valdir Alves, no livro Ouro Refinado: "As palavras proféticas não têm prazo
de validade. As promessas não se submetem ao tempo do homem nem se apagam.
Dizem que o tempo apaga tudo, menos as promessas de DEUS. O tempo não apagou a
esperança de Calebe. Quanto mais o tempo passava, mais aumentava sua esperança.
Aos oitenta e cinco anos, ele estava tão forte quanto no dia em que Moisés lhe
enviou’’.
3.3. A
disciplina leva a bons resultados
Além de fé e
perseverança, Calebe tinha disciplina. Isso contribuiu para seu crescimento
pessoal e espiritual, aguardando o cumprimento da promessa de DEUS em sua vida e
também para todo o povo de Israel. A disciplina leva o ser humano a conquistar suas
metas.
Paulo,
escrevendo a Timóteo, menciona a importância da autodisciplina cristã (1Tm
4.7-8), fazendo uma comparação com a prática do exercício físico. J.N. Kelly
(1983, p. 98), comenta sobre esse texto: "[...] Consiste, porém, não em
formas desnaturadas de abstinência, mas, sim, podemos supor, no
controle-próprio geral, na devoção contínua à tradição do evangelho, e talvez
mais do que tudo (conforme sugere 4.10), na aceitação de bom grado da cruz de
sofrimento que todos os cristãos devem esperar".
EU ENSINEI QUE:
Além de fé e perseverança, Calebe tinha disciplina.
CONCLUSÃO
Calebe é um
exemplo de fé e coragem. Por sua fidelidade, DEUS prometeu que ele herdaria a
terra, e isso se cumpriu muitos anos depois, quando ele recebeu Hebrom como
herança (Js 14.13,14). A história de Calebe nos inspira a ter confiança em DEUS
e perseverança para alcançar Suas promessas.
