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10 julho 2025
07 julho 2025
Escrita Lição 2, Betel, O Evangelho do Filho de Deus – A Revelação da Luz ao Mundo, 3Tr25, Pr Henrique, EBD NA TV
Escrita Lição 2, Betel, O Evangelho do Filho de DEUS, A Revelação da Luz ao Mundo, Com. Extras Pr Henrique, EBD NA TV
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Vídeo https://youtu.be/6tc3Ms4pRWE?si=vs0VnmaMMvojc48V
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/escrita-licao-2-betel-o-evangelho-do.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2025/07/slides-licao-2-betel-o-evangelho-do.html
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CONTEXTO HISTÓRICO
1.1. A autoria material do Evangelho
1.2. A data e o local
1.3. Os destinatários
2.1. O judaísmo e o cristianismo
2.2. O helenismo e o cristianismo
3- O PROPÓSITO
3.1. Um Evangelho distinto dos demais
3.3. João nos ensina a evangelizar
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS”, João 1.1.
O Evangelho de João revela que o Verbo Divino que se fez carne e habitou entre nós é o CRISTO Prometido, o Filho de DEUS, enviado para nos salvar.
Conhecer o contexto histórico e religioso do Evangelho de João.
Ressaltar as adversidades que os cristãos enfrentavam nos dias de João.
Compreender a diferença entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinóticos.
Compreender a diferença entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinóticos.
2 Ele estava no princípio com DEUS.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de DEUS, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Segunda | Jo 1.14 O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Terça | Jo 1.12 João apresenta o Filho de DEUS como o Salvador.
Quarta | Jo 8.11 O Filho de DEUS ensinou sobre o perdão.
Quinta | Jo 3.16 Quem crer no Filho tem a vida eterna.
Sexta | Jo 1.2 O Filho de DEUS estava no princípio com o Pai.
Sábado | CI 1.17 O Filho de DEUS é antes de todas as coisas.
Quarta | Jo 8.11 O Filho de DEUS ensinou sobre o perdão.
Quinta | Jo 3.16 Quem crer no Filho tem a vida eterna.
Sexta | Jo 1.2 O Filho de DEUS estava no princípio com o Pai.
Sábado | CI 1.17 O Filho de DEUS é antes de todas as coisas.
HINOS SUGERIDOS: 88, 111, 139
Ore para que mais pessoas reconheçam o Filho de DEUS como o único Salvador.
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Autor: João
Tema: JESUS, o Filho de DEUS
Data: 90-95 d.C.
Considerações Preliminares
O Evangelho segundo João é ímpar entre os
quatro Evangelhos. Relata muitos fatos do ministério de JESUS na Judéia e em
Jerusalém que não se acham nos Sinóticos, e revela mais a fundo o mistério da
sua pessoa. O autor identifica-se indiretamente como o discípulo “a quem JESUS
amava” (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20). O testemunho dos primórdios do
cristianismo, bem como a evidência interna deste Evangelho, evidenciam João, o
filho de Zebedeu, como o autor. João foi um dos doze apóstolos originais de CRISTO,
e também um dos três mais chegados a Ele (Pedro, Tiago e João).
Segundo testemunhos muito antigos, os
presbíteros da igreja da Ásia Menor pediram ao venerável ancião e apóstolo
João, residente em Éfeso, que escrevesse este “Evangelho espiritual” para
contestar e refutar uma perigosa heresia concernente à natureza, pessoa e
deidade de JESUS, propagada por um certo judeu de nome Cerinto. O Evangelho
segundo João continua sendo para a igreja uma grandiosa exposição teológica da
“Verdade”, como a temos personalizada em JESUS CRISTO.
Propósito
João deixa claro o propósito do seu
Evangelho, em João 20.31,
a saber: “para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome”. Alguns manuscritos gregos deste Evangelho
apresentam, nesta passagem, formas verbais distintas para “crer”. Uns contêm o
aoristo subjuntivo (“para que comecem a crer”); outros contêm o presente do
subjuntivo (“para que continuem crendo”). No primeiro caso, João teria escrito
para convencer os incrédulos a crer em JESUS CRISTO e serem salvos. No segundo
caso, João teria escrito para consolidar os fundamentos da fé de modo que os
crentes continuassem firmes, apesar dos falsos ensinos de então, e assim terem
plena comunhão com o Pai e o Filho (cf. João 17.3). Estes dois
propósitos são vistos no Evangelho segundo João. Contudo, o peso do Evangelho
no seu todo favorece o segundo caso como sendo o propósito predominante.
Visão Panorâmica
O quarto Evangelho apresenta evidências
cuidadosamente selecionadas no sentido de JESUS ser o Messias de Israel e o
Filho encarnado (não adotado) de DEUS. As evidências comprobatórias incluem:
(1) sete sinais (João
2.1-11; 4.46-54;
5.2-18; 6.1-15; 6.16-21; 9.1-41; 11.1-46) e sete
sermões (João 3.1-21;
4.4-42; 5.19-47; 6.22-59; 7.37-44; 8.12-30; 10.1-21), pelos
quais JESUS revelou claramente sua verdadeira identidade; (2) sete declarações
“Eu sou” (João 6.35; 8.12; 10.7; 10.11; 11.25; 14.6; 15.1) mediante as quais JESUS
revelou figuradamente aquilo que Ele é como redentor da raça humana; e (3) a
ressurreição corpórea de JESUS como o sinal supremo e a prova máxima de que Ele
é o “CRISTO, o Filho de DEUS” (20.31).
João contém duas divisões principais. (1)
Os caps. 1—12 tratam da encarnação e do ministério público de JESUS. Apesar dos
sete sinais convincentes de JESUS, dos seus sete grandiosos sermões e das suas
sete majestosas declarações “Eu sou”, os judeus o rejeitaram como seu Messias.
(2) Uma vez rejeitado pelo Israel do antigo pacto, JESUS passou (13–21) a
considerar seus discípulos como o núcleo do novo concerto (i.e., a igreja que
Ele fundou). Estes capítulos incluem a última ceia de JESUS (13), seus últimos
sermões (14–16) e sua oração final com seus discípulos (17). O novo concerto se
iniciou e se estabeleceu pela sua morte (18,19) e ressurreição (20,21).
Características Especiais
Oito características ou ênfases principais
destacam o Evangelho segundo João. (1) JESUS como “o Filho de DEUS”. Do prólogo
do Evangelho, com sua sublime declaração: “vimos a sua glória” (1.14), até à
sua conclusão na confissão de Tomé: “Senhor meu, e DEUS meu!” (20.28), JESUS é DEUS,
o Filho encarnado. (2) A palavra “crer” ocorre 98 vezes, equivalente a receber
a CRISTO (1.12). Ao mesmo tempo, esse “crer” requer do crente uma total
dedicação a Ele, e não apenas uma atitude mental. (3) “Vida eterna” em João é
um conceito-chave, referindo-se não tanto a uma existência sem fim, mas à nova
qualidade de vida que provém da nossa união com CRISTO, a qual resulta tanto na
libertação da escravidão do pecado e dos demônios, como em nosso crescimento
contínuo no conhecimento de DEUS e na comunhão com Ele. (4) Encontro de pessoas
com JESUS. Temos neste Evangelho 27 desses encontros individuais assinalados.
(5) O ministério do ESPÍRITO SANTO, pelo qual Ele capacita o crente,
comunicando-lhe continuamente a vida e o poder de JESUS após sua morte e
ressurreição. (6) A “verdade”. JESUS é a verdade; o ESPÍRITO SANTO é o ESPÍRITO
da verdade, e a Palavra de DEUS é a verdade. A verdade liberta (8.32); purifica
(15.3). Ela é a antítese da natureza e atividade de Satanás (8.44-47, 51). (7)
A importância do número sete neste Evangelho: sete sinais, sete sermões e sete
declarações “Eu sou” dão testemunho de quem JESUS é (cf. a proeminência do
número “sete” no livro de Apocalipse, do mesmo autor). (8) O emprego doutras
palavras de destaque como: “luz”, “palavra”, “carne”, “amor”, “testemunho”,
“conhecer”, “trevas” e “mundo”.
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A autoria material do Evangelho de João é tradicionalmente atribuída ao apóstolo João, filho de Zebedeu, também conhecido como "o discípulo amado". Essa tradição é sustentada por evidências da Igreja primitiva, incluindo escritos de figuras como Irineu e Policarpo, que atribuem o evangelho a João. No entanto, alguns estudiosos modernos questionam essa autoria, argumentando que o evangelho pode ter sido escrito por outra pessoa ou compilado a partir de fontes joaninas.
- Tradição da Igreja:
- Referências ao "discípulo amado":
- Testemunho ocular:
Argumentos contra a autoria de João, o Apóstolo:
- Anonimato:
- Diferenças em relação aos sinóticos:
- Complexidade teológica:
A questão da autoria do Evangelho de João permanece em debate entre os estudiosos. A tradição da Igreja atribui o evangelho ao apóstolo João, os argumentos teológicos e históricos que levantam dúvidas sobre essa autoria não possui fundamentos sólidos para discordarem.
O Evangelho de João foi provavelmente escrito em Éfeso, na Ásia Menor (atual Turquia), entre os anos 90 e 100 d.C. Alguns estudiosos sugerem que ele foi escrito por João, o Apóstolo, enquanto outros apontam para um autor anônimo.
- Éfeso:
- Outras teorias:
Data:
- Período:
- Evidências:
- Influências:
Importante: É fundamental ressaltar que a data e o local exatos da escrita do Evangelho de João são objeto de debate entre os estudiosos, e não há consenso absoluto sobre esses pontos.
O Evangelho de João foi escrito para um público amplo, incluindo tanto judeus familiarizados com as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias, quanto leitores gentios que poderiam não ter um conhecimento profundo das tradições judaicas. O autor busca fortalecer a fé dos cristãos existentes e também alcançar aqueles que ainda não conhecem JESUS CRISTO. O evangelho também parece ter como objetivo apresentar JESUS como o Messias e Filho de DEUS, destacando sua divindade e seu papel na salvação.
- Crentes judeus:
- Leitores gentios:
- Comunidades cristãs existentes:
- Pessoas não cristãs:
Elementos do Evangelho que refletem o público-alvo:
- Uso do Antigo Testamento:
- Linguagem acessível:
- Ênfase na divindade de JESUS:
- Foco na vida eterna:
O Judaísmo é uma religião monoteísta milenar, considerada a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas. É uma religião, filosofia e modo de vida para o povo judeu, com suas raízes no Mediterrâneo Oriental. A prática judaica envolve crenças, rituais, textos sagrados como a Torá e o Talmude, e uma forte tradição comunitária.
Principais Características:
- Monoteísmo: Os judeus acreditam em um único
DEUS, chamado Javé (ou Iahweh).
- Torá: O livro sagrado central, contendo os
cinco primeiros livros da Bíblia hebraica, que narra a história do povo
judeu e a aliança com DEUS.
- Talmude: Uma coleção de textos rabínicos que
interpretam e explicam a Torá.
- Sinagoga: O local de culto e estudo
judaico.
- Ritos e
Tradições: Práticas
como a circuncisão (Brit Milá), Bar/Bat Mitzvá (rito de passagem à
maioridade), casamento e luto.
- Festas: Páscoa, Tabernáculos, Purim etc
- Símbolos: A Estrela de Davi (Magen David), a
Menorá (candelabro de sete braços) e a Mezuzá são símbolos
importantes.
- Correntes: Existem diferentes vertentes do
judaísmo, como o Ortodoxo, o Reformista e o Conservador, com diferentes
abordagens em relação à prática e interpretação da lei judaica.
O Judaísmo surgiu na região do Levante (Oriente Médio) há cerca de 4.000 anos. Os hebreus, descendentes de Abraão, considerados os ancestrais do povo judeu, estabeleceram-se na região de Canaã e desenvolveram suas crenças e práticas religiosas. A história do Judaísmo é marcada por períodos de prosperidade e exílio, culminando na formação do Estado de Israel em 1948 (volta da existência do estado de Israel).
O Judaísmo é uma das três religiões abraâmicas, juntamente com o Cristianismo e o Islamismo, compartilhando a crença em Abraão como figura importante. No entanto, o Judaísmo não reconhece JESUS CRISTO como o Messias, assim como os muçulmanos. Somente os cristãos o reconhecem como Senhor e Salvador.
Helenismo refere-se ao período da história grega que se seguiu à morte de Alexandre, o Grande, e se estendeu até a conquista romana do Egito, marcado pela expansão da cultura grega e sua fusão com outras culturas do mundo antigo. É um período de transição entre a Grécia Clássica e a ascensão do Império Romano.
- Expansão da cultura grega:
- Fusão cultural:
- Desenvolvimento de cidades:
- Novas escolas filosóficas:
- Influência duradoura:
O termo "helenismo" também pode se referir à:
- Religião helênica:
- Estilo de vida helênico:
Em resumo, o Helenismo representa um período de transformação e intercâmbio cultural entre a Grécia e outras civilizações, deixando um legado duradouro na história e cultura ocidental.
- Politeísmo vs. Monoteísmo:
- Concepções de mundo:
- Práticas religiosas:
- Concepção de amor:
- Moralidade:
Apesar das diferenças e conflitos, o helenismo também influenciou o cristianismo, especialmente no período inicial. A filosofia grega, com suas reflexões sobre a alma, a verdade e a ética, contribuiu para o desenvolvimento do pensamento teológico cristão. A língua grega se tornou o idioma comum do cristianismo, facilitando a disseminação da nova fé.
Em resumo, o helenismo e o cristianismo não eram sistemas de pensamento totalmente compatíveis. Houve conflitos e tensões entre eles, especialmente em relação à religião, à visão de mundo e aos valores morais. No entanto, houve também influência mútua, com o helenismo moldando o pensamento cristão e o cristianismo buscando se adaptar e se integrar à cultura helenística.
O gnosticismo é um conjunto de movimentos religiosos e filosóficos que floresceram entre os séculos I e III d.C., caracterizado pela busca do conhecimento (gnosis) como caminho para a salvação. Os gnósticos acreditavam possuir um conhecimento secreto e especial, que os diferenciava da maioria dos fiéis, e viam o mundo material como imperfeito e ilusório, enquanto o espírito era considerado divino. O calvinismo tem muito dessa filosofia em seus ensinos atuais (super valorização do intelectual em detrimento do espiritual).
- Dualismo:
- Gnosis:
- Cristologia:
- Salvação:
- Enquanto o cristianismo tradicional enfatiza a fé e a graça divina como caminho para a salvação, o gnosticismo prioriza o conhecimento espiritual e a libertação do espírito.
- O gnosticismo muitas vezes rejeita a ideia de um DEUS criador bom e perfeito, associando a criação do mundo material a um ser inferior, enquanto o cristianismo tradicional celebra a criação divina como boa e perfeita.
- A cristologia gnóstica difere da cristologia tradicional, com JESUS sendo visto mais como um mestre espiritual que revela o caminho da salvação do que como o salvador que morre na cruz pelos pecados da humanidade.
O gnosticismo exerceu influência sobre diversas correntes filosóficas e religiosas ao longo da história, e ainda desperta interesse e debate nos estudos religiosos e filosóficos atuais. A busca por conhecimento espiritual e a crítica à materialidade ainda são temas relevantes na sociedade contemporânea.
Em resumo, o gnosticismo é um movimento complexo e multifacetado que propõe uma visão alternativa do mundo e do ser humano, enfatizando a busca pelo conhecimento como caminho para a libertação espiritual e a conexão com uma realidade superior.
O Evangelho de João é considerado distinto dos outros três evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas), que são chamados de sinóticos. João apresenta uma perspectiva teológica e contemplativa, com foco na divindade de JESUS e em seus longos discursos, enquanto os sinóticos têm um caráter mais biográfico e histórico.
- Material Único:
- Ênfase Teológica:
- Estilo Literário:
- Cronologia:
Semelhanças:
- JESUS como Messias:
- Mensagem de Salvação:
Conclusão:
Apesar das diferenças, o Evangelho de João é uma peça fundamental para a compreensão da fé cristã, complementando a visão dos sinóticos e oferecendo uma perspectiva mais profunda sobre a pessoa e a obra de JESUS CRISTO.
A teologia joanina refere-se ao estudo teológico presente no Evangelho de João, nas três cartas de João e no Apocalipse, obras tradicionalmente atribuídas ao apóstolo João ou à comunidade que ele liderava. Essa teologia se destaca por sua ênfase em temas como a divindade de JESUS, a natureza do ESPÍRITO SANTO e a vida eterna através da fé em CRISTO.
- Cristologia:
- ESPÍRITO SANTO:
- Salvação:
- Amor:
- Comunidade Joanina:
Obras e Autoria:
A teologia joanina é encontrada no Evangelho de João, nas três cartas de João (1 João, 2 João e 3 João) e no Apocalipse. Tradicionalmente atribuídas a João, o apóstolo ou João, o Evangelista, aquele a quem JESUS amava.
Relevância:
A teologia joanina tem sido fundamental para a compreensão do cristianismo ao longo da história, influenciando a teologia sistemática, a espiritualidade e a prática cristã. O seu rico simbolismo e a sua profunda reflexão sobre temas centrais da fé cristã continuam a desafiar e inspirar os estudiosos e os crentes.
- O amor de DEUS como base:
- Testemunho pessoal:
- Aproximação com as pessoas:
- A importância do ESPÍRITO SANTO:
- Chamado à obediência e discipulado:
Em resumo, o Evangelho de João nos ensina que a evangelização é um processo que se inicia com o amor de DEUS, se desenvolve por meio do testemunho pessoal, da aproximação com as pessoas, da ação do ESPÍRITO SANTO e culmina no discipulado, onde aqueles que creem são chamados a crescer na fé e a obedecer aos mandamentos de JESUS.
UMA EXPOSIÇÃO COM OBSERVAÇÕES PRÁTICAS
Não é importante investigar quando e onde
este Evangelho foi escrito. Nós temos certeza de que ele foi dado por DEUS,
através de sua inspiração, a João, irmão de Tiago, um dos doze apóstolos,
distinguido pelo caráter honorável de um discípulo a quem JESUS amou, um dos
três primeiros no apreço do Filho de Davi, escolhido para ser a testemunha dos
seus períodos de isolamento, particularmente da sua transfiguração e da sua
agonia. Os antigos nos dizem que João viveu mais do que todos os doze
apóstolos, e foi o único, entre eles, que teve uma morte natural. Todos os
demais foram martirizados. E alguns deles dizem que João escreveu este
Evangelho em Éfeso, a pedido dos ministros das diversas igrejas da Ásia, em
oposição à heresia em Corinto e aos ebionitas, que julgavam que nosso Senhor
era um mero homem. Parece mais provável que ele o tenha escrito antes do seu
exílio na ilha de Patmos, pois ali ele escreveu seu livro do Apocalipse, cujo
encerramento parece destinado a ser o encerramento do cânon das Escrituras. E,
se isto for verdade, seu Evangelho não teria sido escrito depois. Portanto, eu
não posso dar crédito àqueles últimos patriarcas que dizem que ele o teria
escrito no seu exílio, ou depois de ter retornado dele, muitos anos depois da
destruição de Jerusalém, quando ele tinha noventa anos de idade, como afirmou
um deles, ou quando tinha cem anos, como disse outro. No entanto, fica claro
que ele foi o último dos quatro evangelistas a escrever, e, comparando seu
Evangelho com os demais, podemos observar: 1. Que ele relata o que os outros
evangelistas tinham omitido. Ele está na retaguarda, e seu Evangelho é como a
última guarnição do exército, reúne tudo o que os outros tinham deixado de
lado. Assim como houve uma coletânea posterior dos sábios provérbios de Salomão
(Pv 25.1), e ainda assim
não reuniu tudo o que ele tinha dito, 1 Reis 4.32. 2. Que ele nos
transmite mais sobre o mistério daquilo de que os demais evangelistas nos dão
somente a história. Era necessário que, primeiro, os eventos fossem
estabelecidos, o que foi feito em suas declarações daquelas coisas que JESUS
começou tanto a fazer como a ensinar, Lucas 1.1; Atos 1.1. Mas, tendo isto sido
feito pela boca de duas ou três testemunhas, João prossegue até a perfeição (Hb 6.1), não lançando de novo
o fundamento, mas edificando sobre ele, conduzindo-nos mais para dentro do véu.
Alguns dos antigos observam que os outros evangelistas escreveram mais sobre ta
somatika – os aspectos corpóreos de CRISTO, mas João escreve sobre ta
pneumatika – os aspectos espirituais do Evangelho, sua vida e alma. Por isto,
alguns chamaram este Evangelho de a chave dos evangelistas. É aqui que uma
porta se abre no céu, e a primeira voz que ouvimos é: “Sobe aqui”, sobe mais.
Alguns dos antigos, que supuseram que os quatro animais da visão de João
representavam os quatro evangelistas, julgaram que o próprio João seria a águia
que voava, pois ele paira muito alto, e com muita clareza contempla as coisas
divinas e celestiais.
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo)
AT e NT
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1- O CONTEXTO HISTÓRICO
1.1. A autoria material do Evangelho
1.2. A data e o local
1.3. Os destinatários
2.1. O judaísmo e o cristianismo
2.2. O helenismo e o cristianismo
3- O PROPÓSITO
3.1. Um Evangelho distinto dos demais
3.3. João nos ensina a evangelizar
“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS”, João 1.1.
O Evangelho de João revela que o Verbo Divino que se fez carne e habitou entre nós é o CRISTO Prometido, o Filho de DEUS, enviado para nos salvar.
Conhecer o contexto histórico e religioso do Evangelho de João.
Ressaltar as adversidades que os cristãos enfrentavam nos dias de João.
Compreender a diferença entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinóticos.
Compreender a diferença entre o Evangelho de João e os Evangelhos sinóticos.
2 Ele estava no princípio com DEUS.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem enviado de DEUS, cujo nome era João.
7 Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
8 Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.
9 Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo.
10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Segunda | Jo 1.14 O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Terça | Jo 1.12 João apresenta o Filho de DEUS como o Salvador.
Quarta | Jo 8.11 O Filho de DEUS ensinou sobre o perdão.
Quinta | Jo 3.16 Quem crer no Filho tem a vida eterna.
Sexta | Jo 1.2 O Filho de DEUS estava no princípio com o Pai.
Sábado | CI 1.17 O Filho de DEUS é antes de todas as coisas.
Quarta | Jo 8.11 O Filho de DEUS ensinou sobre o perdão.
Quinta | Jo 3.16 Quem crer no Filho tem a vida eterna.
Sexta | Jo 1.2 O Filho de DEUS estava no princípio com o Pai.
Sábado | CI 1.17 O Filho de DEUS é antes de todas as coisas.
HINOS SUGERIDOS: 88, 111, 139
Ore para que mais pessoas reconheçam o Filho de DEUS como o único Salvador.
O Evangelho de João se destaca dos demais por se aprofundar em temas teológicos, pois enfatiza a divindade de CRISTO nos registros dos milagres e ensinos mais do que os outros Evangelhos. Veremos um pouco dos contextos histórico e religioso do tempo em que o Evangelho de João foi escrito, além do propósito que o apóstolo expressou (Jo 20.31).
O Evangelho de João foi provavelmente escrito entre os anos 90 e 100 d.C., em um contexto histórico marcado pela crescente separação entre os cristãos e os judeus. O Apóstolo João teria escrito para fortalecer a fé dos cristãos diante das dificuldades e dos muitos debates com as autoridades das sinagogas.
Os pais da Igreja, como Eusébio, Clemente de Alexandria, Irineu de Lyon, Teófilo de Antioquia e Policarpo concordam sobre a autoria do Evangelho de João ser do próprio João, que se refere a si mesmo como “o discípulo amado” ou “o discípulo a quem JESUS amava” (Jo 13.23; 19.26, 20.2; 21.7,20). João finaliza seu Evangelho como aquele que “testifica” estas coisas e as escreveu Jo (21.24). Portanto, é razoável supor que o Apóstolo João seja o autor do livro que leva o seu nome.
O quarto Evangelho não contém citações exatas a respeito do local onde foi escrito nem quando isso aconteceu. Entretanto, de acordo com a tradição, estima-se que o livro tenha sido escrito na cidade de Éfeso, atual Turquia, entre os anos 90 e 100 d.C., ou seja, depois da destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e antes do exílio de João na Ilha de Patmos. Observa Hernandes Dias Lopes que: “É consenso entre os estudiosos conservadores, estribados nas evidências históricas, que João escreveu esse Evangelho da cidade de Éfeso, capital da Ásia Menor, onde morou por longos anos, pastoreou a maior igreja gentílica da época, liderou as igrejas da região e morreu já em avançada velhice, nos dias do imperador Trajano” (2015, p.15).
É razoável supor que o Apóstolo João seja o autor do livro que leva o seu nome.
O Evangelho Joanino está entre registros do final do primeiro século, os do cristianismo, num tempo de crescente oposição aos cristãos, apostasia e disputas sobre a natureza de JESUS CRISTO (Jo 15.20). Naqueles dias, os cristãos sofriam afrontas e perseguição por parte dos judeus, do helenismo e do gnosticismo.
O movimento judaizante fez uso de muitos meios para tentar atingir o cristianismo com suas perspicazes manifestações. Os Evangelhos nos mostram as constantes críticas da liderança religiosa judaica contra o discurso de JESUS e alguns comportamentos dos que O seguiam ou foram beneficiados por Suas ações (Jo 5.10; 8.7). Ao dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”, Jo 14.6, JESUS recusou o ensinamento judaico de que nenhum homem pode ser intermediário entre o Criador e os seres humanos. Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da Lei Mosaica (At 15.1-5). Para eles, manter-se fiel à identidade judaica era mais importante que professar a fé em JESUS CRISTO.
A Igreja Primitiva teve que lidar com uma doutrina danosa à fé cristã: o gnosticismo.
O Apóstolo João declarou claramente o propósito do seu Evangelho: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”, Jo 20.31.
Logo no início de seu Evangelho, João identifica JESUS como “o Verbo” e afirma que “o Verbo era DEUS” (Jo 1.1), revelando a divindade e a verdadeira identidade de JESUS. As mensagens principais do Evangelho de João são: JESUS CRISTO, o Filho de DEUS; fé; o outro Consolador; morte; ressurreição e vida eterna. Ao ler o relato de João, notamos que a relação entre a fé e a vida eterna estão contidas na teologia Joanina. No que se refere à teologia, João se diz testemunha dos milagres registrados em seu Evangelho e testifica que JESUS é o Filho de DEUS (Jo 20.31).
João 3.16 talvez seja o texto mais conhecido e usado na evangelização. Neste evangelho, podemos aprender muito sobre o modelo de JESUS para o evangelismo pessoal, como: a quebra do preconceito social (Jo 4.16-18), o valor do perdão (Jo 8.11) e o seu profundo amor pelos perdidos (Jo 1.11).
O Apóstolo João declara a JESUS como o Filho de DEUS (Jo 1.1,2), revelando a divindade e a verdadeira identidade de JESUS.
O Evangelho de João revela que JESUS CRISTO é a maior revelação de DEUS (Jo 10.30; 14.9) e que o nosso relacionamento com DEUS passa, necessariamente, por nosso relacionamento com JESUS CRISTO (Jo 8.19, 42; 14.6). Louvemos ao Senhor pela preciosidade da mensagem deste Evangelho ter chegado até nós e podermos desfrutar da vida em CRISTO JESUS.