LICAO 8, O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS




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LIÇÃO 8, O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
A Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante
Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO 
“Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12).
 
 
VERDADE PRÁTICA 
DEUS nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento com cada um de seus filhos.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Pe 2.15 A barganha e o “prêmio da injustiça”
Terça - Jo 18.36 A barganha firma-se no poder terreno
Quarta - Is 55.8 DEUS oferece oportunidades
Quinta - Rm 1.24 A barganha troca o Criador pela criatura
Sexta - Is 44.14-17 A barganha transforma objetos em deuses
Sábado - 1 Tm 4.7 A barganha procura disputas
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 4.1-11. 
1 - Então, foi conduzido JESUS pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de DEUS, manda que estas pedras se tornem em pães. 4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de DEUS. 5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de DEUS, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 - Disse-lhe JESUS: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu DEUS. 8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. 9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. 10 - Então, disse-lhe JESUS: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu DEUS, adorarás e só a ele servirás. 11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.
 
Palavra Chave - Barganha: Tentar negociar ou trocar algo com DEUS a fim de obter algum benefício.
 
“Paulo, o apostolo, nos disse que mesmo se um anjo nos pregasse outro evangelho, este evangelho seria anátema (MALDITO).
O que seria outro evangelho? Outro evangelho é um evangelho diferente daquele deixado por Jesus e que Ele ordenou a seus seguidores de irem e anunciarem.
O verdadeiro evangelho é puro e simples. Ele esta descrito nas paginas de nosso manual de fé e pratica a bíblia sagrada.
É um evangelho de milagres, pois alguém consegue mostrar um milagre maior que este, pegar um pecador que alem de merecer estava condenado eternamente e torna-lo um salvo com vida eterna garantida ao lado de Deus?
Mas este milagre perdeu a importância para muitos que preferem milagres secundários como cura e prosperidade.
Jesus cura, claro que sim,mas mais importante que uma cura física que ele pode realizar esta na cura da alma doente e condenada a morte.
Jesus dá prosperidade, claro que sim, mas o que é prosperidade? Muito dinheiro no bolso? Prosperidade é viver com Deus e feliz por saber que ele cuida de nos e portanto não necessitamos andar ansiosos por coisa alguma, pois assim como o Pai cuida dos lirios do campo e das aves cuida de nós.
Prosperidade é ser feliz tendo muito ou pouco, vivendo num pais do primeiro mundo como a Noruega onde segundo pesquisas o povo tem o melhor nível de vida, como viver no Haiti ou Etiópia onde as condições são precárias. Mas a prosperidade não consiste no ter e sim no ser, e ser filho de Deus é o que é importante, independente das circunstâncias.
O verdadeiro evangelho é o evangelho onde toda honra e gloria é dada ao Senhor Jesus, é o evangelho que busca uma vida santa, é o evangelho do amor, evangelho que busca ajudar o que tem necessidade, que anuncia as boas novas de salvação ao mundo, que chora com os que choram, que adora em espírito e verdade.
Já o outro evangelho é aquele que foge da cruz, que promete bênçãos pregando um Jesus que mais parece um Aladin e sua lâmpada magica.
E pior, o falso evangelho é aquele que esfola o povo pedindo dinheiro o tempo todo, dinheiro este gasto em tantas coisas como luxo para os lideres, aviões, mansões, templos que dão status ao líder, emissoras de tv sem compromisso com o evangelho e tantas outras coisas.
Falso evangelho é aquele que desafia o povo a fazer prova com Deus, claro que dando primeiro e provando depois pois se falhar pode-se culpar a fé das pessoas. È o falso evangelho que tem a petulância de desafiar a Deus, esquecendo-se quem é quem nesta historia. Falso evangelho é anular a graça de Deus usando a abusando da lei para fazer o povo dizimar. Falso evangelho é manipular textos bíblicos e usar textos totalmente fora do contexto para induzir o povo a contribuir. Falso evangelho é aquele que se preocupa mais com estrutura (templos, comunicação, luxos…) do que com pessoas, o verdadeiro templo do Espírito Santo.
A bíblia diz que o povo erra por falta de conhecimento e por falta de conhecimento o povo erra seguindo este falso evangelho e seus lideres. A bíblia não é mais lida e estudada, basta a pregação, que esta mais para auto ajuda do que evangelho de Jesus. O medo de julgar faz as pessoas aceitarem tudo pacificamente e os mercenários colocando medo no povo fazem a festa. Esquecem-se que todo cristão tem a unção do Espírito Santo e ficam com medo de questionar a quem que eles pensam ser ungidos, mesmo que a bíblia não fale em unção ministerial no NT e sim em dons ministeriais.
A mistura de fé com política é vergonhosa e as negociatas de bastidores entre lideres evangélicos e políticos vergonhoso.
Bem que Paulo falou sobre os falsos que fariam negócios com o rebanho de Jesus.
Mais e mais pessoas estão decepcionados com a igreja (organização) e acabam se afastando tanto da organização como da igreja verdadeira o organismo vivo de Jesus de quem Ele é cabeça.
O nome de Deus é blasfemado pelos ímpios que vêem este falso evangelho e pensa que evangelho é isso.
SALVOS POR JESUS vamos dar um basta nisto. VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES O SHOW TEM QUE PARAR!”
Fonte: [http://exemplobereano.blogspot.com/2011/06/voltemos-ao-evangelho-puro-e-simples-o.html]
 
 
 
4.1 JESUS FOI TENTADO. A tentação de JESUS por Satanás foi uma tentativa de desviá-lo da perfeita obediência à vontade de DEUS. Note que CRISTO em cada caso submeteu-se à autoridade da Palavra de DEUS, ao invés de submeter-se aos desejos de Satanás (vv. 4,7,10). Que podemos aprender da tentação de CRISTO? (1) Satanás é o nosso maior inimigo. O cristão deve estar consciente de que está numa guerra espiritual contra poderes malignos invisíveis, porém claramente reais (ver Ef 6.11,12). (2) Sem o devido emprego da Palavra de DEUS, o cristão não pode vencer o pecado e a tentação. Como usar a Palavra de DEUS para vencer a tentação: (a) Reconheça que mediante a Palavra o cristão tem poder para resistir a qualquer sedução que Satanás lhe apresente (Jo 15.3,7). (b) Coloque (i.e., memorize) a Palavra de DEUS na sua alma e mente (ver Tg 1.21). (c) Medite nos versículos memorizados, de dia e de noite (Dt 6.7; Sl 1.2; 119.48). (d) Repita a passagem memorizada, para si mesmo e para DEUS, no momento em que você for tentado (vv. 4,7,10). (e) Reconheça e obedeça ao impulso do ESPÍRITO SANTO para obedecer à Palavra de DEUS (Rm 8.12-14; Gl 5.18). (f) Envolva todos estes passos com oração (Ef 6.18). Passagens para memorização em casos de tentação: Tentação em geral (Rm 6 e 8). Tentação para imoralidade (Rm 13.14), mentira (Cl 3.9; Jo 8.44), mexerico (Tg 4.11), desobediência aos líderes-espirituais (Hb 13.17), desânimo (Gl 6.9), medo do futuro (2 Tm 1.7), concupiscência (5.28), desejo de vingança (6.15), negligência com a Palavra de DEUS (4.4), preocupação financeira (6.24-34; Fp 4.6,19).
4.2 JEJUM DE 40 DIAS. JESUS jejuou 40 dias, e depois teve fome , e a seguir foi tentado por Satanás a comer. Isto pode indicar que CRISTO absteve-se de alimento, mas não de água. Abster-se de água por 40 dias requer um milagre. Uma vez que CRISTO teve que enfrentar a tentação, como representante do homem ele não poderia empregar nenhum outro meio para vencê-la além do de um homem cheio do ESPÍRITO SANTO (ver Êx 34.28; 1 Rs 19.8; Mt 6.16).
4.6 ESTÁ ESCRITO. Satanás empregou a Palavra de DEUS com a finalidade de tentar CRISTO a pecar. Às vezes, o descrente emprega as Escrituras na tentativa de persuadir o crente a fazer algo que aquele sabe que está errado ou que é impróprio. Alguns textos bíblicos, retirados do seu contexto, ou não comparados com outros trechos da Palavra de DEUS, podem até mesmo dar a aparência de justificar o comportamento pecaminoso (ver, e.g., 1 Co 6.12). O crente deve conhecer profundamente a Palavra de DEUS e precaver-se daqueles que pervertem as Escrituras a fim de satisfazerem os desejos da natureza humana pecaminosa. O apóstolo Pedro fala daqueles que torcem as Escrituras, para sua própria perdição (2 Pe 3.16).
4.8 TODOS OS REINOS DO MUNDO. Ver Lc 4.5.
OS REINOS DO MUNDO. JESUS rejeita a oferta que Satanás lhe fez, do domínio sobre todos os reinos do mundo. (1) O reino de JESUS, na presente era, não é um reino deste mundo (Jo 18.36,37). Ele recusa um reino para si através dos métodos mundanos de transigência, poder terreno, artifícios políticos, violência, domínio, popularidade, honra e glória humanas. (2) O reino de JESUS é um reino espiritual, no coração dos seus, os quais foram tirados do mundo. Como reino celestial: (a) é alcançado através do sofrimento, da abnegação, da humildade e da mansidão; (b) requer que dediquemos nosso corpo como sacrifício vivo e santo (Rm 12.1), em completa devoção e obediência a DEUS; (c) implica em lutar com armas espirituais contra o pecado, a tentação e Satanás (Ef 6.10-20); e (d) importa em resistirmos à conformação com este mundo (Rm 12.2).
4.10 SATANÁS. Satanás (do gr. satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom. Foi designado como ministro junto ao trono de DEUS, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de DEUS e dos homens (Ez 28.12-15). (1) Satanás na sua rebelião contra DEUS arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser identificados (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos. Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade permissiva de DEUS. (2) Satanás, também chamado a serpente , provo-cou a queda da raça humana (Gn 3.1-6; ver 1 Jo 5.19). (3) O império do mal sobre o qual Satanás reina (12.26) é altamente organizado e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (25.41; Ap 12.7), os homens perdidos (vv. 8,9; Jo 12.31; Ef 2.2) e o mundo em geral (Lc 4.5,6; 2 Co 4.4; ver 1 Jo 5.19). Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da sua atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (8.28; Ap 16.13, 14; ver Jó 1.12). (4) JESUS veio à terra a fim de destruir as obras de Satanás (1 Jo 3.8), de estabelecer o reino de DEUS e de livrar o homem do domínio de Satanás (12.28; Lc 4.19; 13.16; At 26.18). CRISTO, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória final de DEUS sobre ele (Hb 2.14). (5) No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a DEUS, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10). (6) Satanás atualmente guerreia contra DEUS e seu povo (Ef 6.11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a CRISTO (2 Co 11.3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo (cf. 2 Co 11.3; 1 Tm 5.15; 1 Jo 5.19). O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18; 1 Pe 5.8,9)
 
Mateus  - As Tentações no Deserto (4:1-11; comparar Marcos 1:12 e Lucas 4:1-13)
Embora a seguir, Tote, em Mateus nem sempre traga o significado de "imediatamente após" o que está registrado antes, todos os evangelhos sinóticos implicam que as tentações de JESUS se deram imediatamente após o seu batismo. Além do mais, a expressão levado pelo ESPÍRITO indica que era da vontade de DEUS que JESUS, agora plenamente cônscio de sua filiação única, bem como de seu chamamento para ser o Servo ideal de DEUS, fosse tentado a ser desobediente às implicações dessa vocação e, vencendo essa tentação, estivesse capacitado a entrar num ministério que teria como clímax a sua obediência até a morte na cruz.
Em outras palavras, suas tentações no deserto eram uma só, a saber, a tentação de confiar na primeira parte da mensagem dita pela voz celestial à hora de seu batismo ao ponto de poder evitar o caminho traçado para ele na segunda parte da mesma. Em JESUS, que era o Filho inteiramente obediente a DEUS, devia ser visto em perfeição tudo o que Israel, chamado por DEUS do Egito para ser seu Filho, devia ser, mas que nunca havia sido, por causa de sua desobediência.
Porém, como afirma o autor da epístola aos Hebreus, ele aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5:8); e as tentações vencidas no deserto tiveram grande parte preponderante naquele aprendizado.
A linguagem em que JESUS descreveu aquelas tentações para seus discípulos (pois deve ter sido de seus próprios lábios que eles obtiveram esta preciosa peça de autobiografia) revela sua consciência de que ele devia vencer naquilo em que Israel havia falhado; enquanto Israel havia mostrado desobediência constante, ele devia ser consistentemente obediente.
A primeira tentação deveria ser provavelmente entendida não como uma indução para que duvidasse de sua Filiação. pois a palavra se nos versos 3 e 6 podiam ter o sentido de desde que, ou uma vez que. De fato o diabo não está desafiando JESUS a apresentar alguma prova de ser realmente o Filho de DEUS, mas sim tentando-o mostrar-se indisposto para prestar ao Pai a completa obediência que a verdadeira Filiação exigia.
Conforme o relato de Mateus, esta tentação para desobediência se deu ao final de um longo jejum. JESUS, o Moisés maior, tinha-se abstido de qualquer alimento que não aquilo que o próprio deserto fornecia para tal lapso de tempo, quarenta dias e quarenta noites (quarenta noites encontra-se somente em Mateus), tal como Moisés havia jejuado quando estivera "com o Senhor" no Monte Sinai (Êxodo 34.28). Foi agora muito plausívelmente sugerido a ele que seria próprio para exercer seu poder sobrenatural para criar pão para comer.
Mas JESUS, cujas longas meditações sobre as Escrituras, realizadas durante os "anos da obscuridade" em Nazaré, estavam agora dando frutos, estava bem consciente de ter seu Pai desejado submetê-lo à disciplina deste jejum precisamente pelo mesmo propósito de Israel ter "sofrido fome" no deserto; foi para que a suprema lição pudesse ser aprendida, no sentido de que não só de pão viverá homem, mas de tudo que procede da boca do Senhor (01 8.3). O Pai, que o havia chamado e submetido à tentação, haveria de prover a bom tempo as necessidades físicas de seu Filho. O dever de JESUS era ser obediente ao chamado, e não decidir por si próprio quanto ao momento ou à maneira como seu jejum haveria de terminar.
A segunda tentação, na ordem encontrada em Mateus, era, ao que parece, duvidar de que o Pai que o havia chamado, realmente, o capacitaria a ser fiel à sua vocação em face da ampla oposição e da constante recusa por parte dos homens a crer nele sem presenciarem sinais espetaculares de sua divindade. A sugestão diabólica foi de que certamente seria tolice para JESUS entrar no ministério com a perspectiva de possível fracasso. Por que não obter prova mais definida da proteção do Pai, criando uma situação em que ele fosse forçado a vir em ajuda de seu Filho?
JESUS é tentado, portanto, a imaginar-se sentado sobre um pináculo do templo com as multidões reunidas no pátio abaixo, provavelmente à hora do sacrifício da tarde, contemplando saltar sobre elas - um salto que no caso de qualquer outro que o tentasse seria suicídio, do qual, porém, sustentado pelas mãos dos anjos ele escaparia ileso. Esta tentação se tornou ainda mais atraente pela linguagem bíblica em que ela foi apresentada. A proteção divina contra desastres físicos era prometida ao fiéis na citação do Salmo 91.11,12, citado pelo tentador no verso 6. Mas quando o diabo cita a Escritura para seu próprio propósito ele raramente o faz com exatidão. Assim, neste exemplo, significativamente ele omite as palavras "para que te guardem em todos os teus caminhos" depois de a teu respeito.
A omissão destrói de fato a verdade do original, que não estimula os fiéis a tentarem a DEUS arriscando-se desnecessariamente assegurando-os, entretanto, de que DEUS os manterá a salvo onde quer que seus caminhos os levem, desde que sejam obedientes à vontade divina.
JESUS contra-ataca a sugestão do diabo rei em brando outra passagem das Escrituras, compreendendo que ele estava sendo tentado a fazer o que os israelitas fizeram em Massá, quando murmuraram contra Moisés, forçando-o a persuadir a DEUS a prover seu povo com um suprimento miraculoso de água de uma rocha. Eles realmente tentaram "ao Senhor dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não?" (Êxodo 17.7). Agora JESUS relembra como depois o Senhor recordou o incidente ao povo com as palavras "Não tentarás o Senhor teu DEUS, como o tentaste em Massá" (Deuteronômio 6.16). Os caminhos de JESUS para o cumprimento do seu ministério incluíam o caminho mais difícil que se possa imaginar, a saber, a cruz; e podemos estar bem certos de que ele foi sustentado em sua determinação em segui-Io, devido à segurança expressa nas palavras do salmista, que o diabo deixou de mencionar, ou seja, de que o Pai o guardaria em todos os seus caminhos desde que permanecesse obediente à sua vontade.
Fugir do caminho da cruz pela desobediência à sua vocação de Servo Sofredor, desprezado e rejeitado pelos homens sobre quem recairia a iniqüidade de todos nós, foi a mais forte e mais persistente tentação de JESUS. E, de acordo com o relato de Mateus, foi o ponto alto das tentações no deserto. JESUS foi, de fato, tentado a aceitar a doutrina diabólica de que os fins justificam os meios, ou seja, que, uma vez obtida a soberania universal no final, não importaria como ela houvesse sido atingida. A segurança falaciosa era de que, se os meios pelos quais uma coisa fosse atingida fossem corruptos, a coisa em si não seria afetada pela corrupção do processo. Mais uma vez o diabo estava citando a Escritura na base do "faz de conta".
Quando Moisés no Monte Nebo examinou a terra que estava perante seus olhos ouviu a informação de que essa era a terra a respeito da qual DEUS havia dito aos patriarcas "à vossa descendência darei esta terra." Semelhantemente o diabo apresenta à imaginação de JESUS, sobre uma montanha excepcionalmente alta, uma visão dos reinos do mundo destinados a ser "os reinos do Senhor e de seu CRISTO" e os oferece a ele sem trabalho ou lágrimas, nem risco de vida, sob a simples condição de que JESUS lhe preste reverência.
Esta era a tentação para usar as armas diabólicas da crueldade, impiedade e poder numa arrancada desalmada na busca do domínio universal, ao invés de conquistar homens e mulheres através do sacrifício próprio, tornando-os, assim, voluntariamente súditos do Reino de DEUS. Porém a verdade de que o mal nunca pode ser vencido pelo mal e o Reino de DEUS nunca se estabelecerá pelos meios satânicos, era axiomática para quem conhecia as Escrituras como JESUS conhecia. Ele se lembrou de que os israelitas, quando chegaram a possuir a terra prometida, foram tentados a se sentirem satisfeitos, confiando em suas próprias forças e esquecerem seu DEUS, de modo que o Reino de Israel, em lugar de ser o reino do povo de DEUS, fosse pouco ou nada diferente dos demais reinos do mundo. Esta advertência freqüentemente passou desatendida: Israel esqueceu a ordem divina "O SENHOR teu DEUS temerás, a ele servirás, e pelo seu nome jurarás" (Deuteronômio 6.13).
Mas enquanto Israel esqueceu, o Messias lembrou; e foi com estas mesmas palavras que ele resistiu à oferta presunçosa do diabo e o expulsou. Pela terceira vez "a Palavra de DEUS" lhe dera a "espada do ESPÍRITO" com que combater as forças do mal (ver Efésios 6.17). Sua obediência foi recompensada, como Mateus parece sugerir, não apenas pela partida do diabo, mas pela consciência de um novo poder espiritual.
Estas três tentações se reapresentaram em ocasiões subseqüentes no ministério de JESUS, uma verdade que Lucas parece sugerir pela adição das palavras "até momento oportuno" após a frase apartou-se dele o diabo.Primeiramente, JESUS foi continuamente tentado, podemos crer, a desviar-se do que estava implícito nas palavras: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (João 4.34), pois a tentação deve ter aparecido muitas vezes através de ocasionais impossibilidades de satisfazer suas próprias necessidades físicas.
Em segundo lugar, ele teve de resistir constantemente à tentação de contentar fúteis curiosos realizando algum "sinal" que talvez ganhasse sua adesão temporária (ver 16.1, 4). E em terceiro lugar, quando todos os caminhos quepartiam de Jerusalém e da cruz se abriam à sua frente ele teve de resistir à tentação de evitar o caminho que levava diretamente para lá, mesmo quando o porta-voz de tal tentação não era outro senão Pedro, seu próprio apóstolo (ver 16.22,23).
Mateus - Introdução e Comentário por R. V. G. Taskerl, M.A., D.D., Professor Emérito de Exegese do Novo Testamento Universidade de Londres - Inglaterra - Série Cultura Bíblica - Mundo Cristão, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Cx Postal 21846, São Paulo, 1 Edição 1980.
 
 
Atos 8.14-17 - O caso de Simão, o mágico - a tentativa de barganha.
A imposição das mãos apostólicas:
Há outros trechos em que o ESPÍRITO é dado sem mencionar-se a imposição das mãos (2:38) e sem a presença de qualquer dos doze apóstolos (9:17). Além disto, pode-se supor que o oficial etíope recebeu o ESPÍRITO sem mais cerimônia, quando Filipe o batizou. Sobram apenas dois tipos de explicação. A primeira é que DEUS reteve o ESPÍRITO até a vinda de Pedro e João a fim de que fosse visto que os samaritanos estavam plenamente incorporados na comunidade dos cristãos de Jerusalém que receberam o ESPÍRITO no dia do Pentecoste.8 9 Este ponto de vista é confirmado quando Pedro, na ocasião em que' Cornélio recebeu o ESPÍRITO, testifica explicitamente que o ESPÍRITO SANTO veio sobre aquele e sua família exatamente como veio sobre os primeiros cristãos; era a mesma experiência (11 :15-17). O segundo ponto de vista é que a resposta e a dedicação dos samaritanos eram defeituosas, conforme demonstra o fato de que ainda não haviam recebido o ESPÍRITO (Dunn, Batismo, págs. 55-68). Dunn sugere que, entre outras coisas, os samaritanos precisavam da certeza de que realmente foram aceitos na comunidade cristã antes de poderem chegar à fé integral. Entretanto, devemos ressaltar que Lucas não fala assim em lugar algum. Além disto, não se nos diz nada acerca de qualquer defeito na fé dos samaritanos que precisasse ser remediado antes que pudessem receber o ESPÍRITO; Pedro e João não pregaram a eles, mas, sim, oraram para que o ESPÍRITO lhes fosse dado. De modo geral, portanto, é preferível o primeiro ponto de vista.9 o Deve ser notado que a história pressupõe que é possível saber se uma pessoa recebeu o ESPÍRITO ou não. Seria este o caso se fossem incluídos os dons carismáticos, e é possível que outras indicações menos espetaculares, tais quais o gozo espiritual, tivessem sido consideradas como evidências adequadas da presença do ESPÍRITO (13:52; 16:34; 1 Ts 1 :6).
18-19. Simão percebeu que os apóstolos tinham a capacidade de derramar o ESPÍRITO sobre outras pessoas. O que quis não foi apenas ter ele mesmo o dom do ESPÍRITO, mas, sim, que tivesse o poder para outorgá-Io a outras pessoas. Não se declara com clareza se os apóstolos impuseram as mãos sobre Simão e lhe outorgaram o ESPÍRITO, embora pudesse ser subentendido na declaração geral no v. 17. A passagem não se ocupa em especulações acerca de se Simão estava (na linguagem teológica posterior)
"regenerado". O que se ressalta é seu desejo pecaminoso de possuir poder espiritual por razões erradas e de obter aquele poder pelo método erràdo. A possessão de qualquer tipo de autoridade espiritual é urna responsabilidade solene mais do que um privilégio, e aquele que a possui deve ter consciência constante da tentação para dominar sobre aqueles por cujo bem-estar espiritual é responsável; deve também precaver-se contra o perigo de empregar sua posição para seus próprios interesses, seja como modo de fazer dinheiro ou de inchar seu próprio ego (1 Pe 5 :2-3). Simão encarava dentro dos conceitos de magia o poder de outorgar o ESPÍRITO, e estava disposto a pagar pelo privilégio, revelando assim ainda mais mal-entendidos a respeito de obter posições na igreja mediante um pagamento ou a oferta de um suborno; este pecado recebeu o nome de "simonia" como resultado deste incidente.
20-23. A resposta de Pedro não poderia empregar fraseologia mais forte. J. B. Phillips traduziu a primeira frase com arrojo: "para o inferno com o seu dinheiro!", que talvez soe como linguagem profana, mas é precisamente o que diz o texto grego. É o pronunciamento de urna maldição contra Simão, consignando-o à destruição com o seu dinheiro. É, portanto, o equivalente à excomunhão da igreja ou, talvez com mais exatidão, trata-se de uma advertência solene dirigi da a Simão quanto àquilo que lhe aconteceria se não mudasse a sua atitude. A própria idéia de obter urna dádiva divina através dalgum tipo de pagamento revela urna compreensão totalmente falsa da natureza de DEUS e das Suas dádivas. Até certo ponto, é possível compreender Simão; tendo saído diretamente do paganismo, facilmente poderia entender erroneamente a nova religião que o atraíra. Mesmo assim,
era grave o erro, e tinha que ser destruído no nascedouro. Simão, ao pensar assim, mostrou que suas atitudes estavam fora de harmonia com aquelas de DEUS (cf. SI 78:37), e, portanto, enquanto assim persistia a situação, não tinha parte nem sorte nas bênçãos do evangelho (cf. Dt 12:12, 14:27 para a linguagem empregada). Devia, portanto, arrepender-se da sua atitude maligna e orar que seu mau intento fosse perdoado (cf. SI 78:38). Os comentaristas têm argumentado se talvez subentende a probabilidade ou improbabilidade de DEUS perdoar a Simão. É provável que a lição seja, simplesmente, que Simão não podia barganhar com a misericórdia de DEUS, tendo-a como garantida. Como comentário final, Pedro acrescenta que é séria a posição de Simão. Está em fel de amargura. Este é um modo hebraico de dizer "em fel amargo", e reflete Deuteronômio 29:18, que fala do perigo de brotar "raiz que produza erva venenosa e amarga"; aqui, segundo parece, a frase é metáfora de uma pessoa cuja idolatria e impiedade levassem a resultados amargos para si mesmo e para as pessoas às quais engana (cf. Lm 3:15, 19). Pedro, pois, está dizendo que Simão está provocando amargo juízo para si mesmo, como sói acontecer com uma pessoa firmemente presa pelo pecado (para a frase, cf. Is 58:6).
24. A resposta de Simão foi pedir que os apóstolos orassem por ele a fim de que nenhum dos juízos ameaçados lhe sobreviesse. Alguns MSS têm uma variação do texto que acrescenta o comentário interessante que Simão chorava continuamente ao fazer seu pedido. Não há qualquer indício que fosse sincera a sua petição, por muito ou pouco que tenha entendido de tudo que fora dito. As lendas posteriores retrataram Simão como opositor persistente do cristianismo e como arqui-herege; não há nada disto aqui, o que provavelmente sugere que a narrativa em Lucas é mais antiga do que o quadro posterior de Simão. Diferentemente de Ananias, Simão recebeu da parte de Pedro uma oportunidade de arrependimento; é difícil ter certeza qual a diferença que Lucas talvez tenha visto entre os dois homens, a não ser que pensasse que Ananias teve mais oportunidade do que Simão para reconhecer a pecaminosidade da sua ação, tendo, portanto, pecado deliberadamente (cf. Lc 12:4748). Seja qual for o caso, a história indica que existe a possibilidade do perdão mesmo para um pecado sério cometido por uma pessoa batizada.
25. A história termina, anotando como os próprios apóstolos pregavam ao povo e evangelizavam muitas aldeias samaritanas no seu caminho de volta para Jerusalém. O sujeito do versículo se expressa vagamente, mas sem dúvida inclui Filipe, preparando, assim, o caminho para a história que se segue a respeito dele. O comentário é muito geral também, mas visa mostrar que a missão aos samaritanos, começada por Filipe, foi continuada pelos líderes da igreja em Jerusalém. Foi assim firmemente endossado o recebimento dos samaritanos na igreja e, em 9:31, o narrador considera coisa certa a presença de samaritanos na igreja única.
ATOS DOS APÓSTOLOS - Introdução e Comentário por I. Howard Marshall, M.A., B.D., Ph.D. Catedrático em Exegese do Novo Testamento Universidade de Aberdeen, Escócia - Série Cultura Bíblica - Mundo Cristão, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, Cx Postal 21846, São Paulo, 1 Edição 1982.
 
Nunca confunda voto com barganha.
Quem faz voto está agindo com fé e é porque quer se submeter a DEUS e à sua vontade, já quem quer barganhar, quer obrigar DEUS a fazer o que muitas vezes ELE não deseja, mas vai fazer devido a estar escrito em sua Palavra.
 
 
 
 
Afirmações para o Reavivamento Pessoal 
Algumas pessoas rejeitam a idéia de fazer votos, mas na Bíblia você encontrará muitos grandes homens de DEUS que foram dirigidos por alianças, promessas, votos e compromissos. O salmista não era avesso a fazer votos. "Os votos que fiz, eu os manterei, ó DEUS", disse ele. "Render-te-ei ações de graça" (Sl 56.12).
Meu conselho nessa questão é que se você está realmente preocupado com seu avanço espiritual - a obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo reavivamento pessoal dentro de seu coração, será bom fazer certos votos e empenhar-se por cumpri-los. Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sempre leve em consideração os votos feitos. Eles irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde CRISTO está assentado, à destra de DEUS.
O homem carnal rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: "Quero ser livre. Não quero ter qualquer voto sobre mim. Não creio nisso. Isso é legalismo". Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois homens.
Um deles não fez voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade desse tipo. Ele quer ser livre. E ele é livre, em certa medida - assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de jardim de dia, dormir sobre um jornal à noite, ser posto para fora da cidade na manhã de quinta-feira e voltar e subir pelas escadas rangentes de alguma pensão na quinta à noite. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.
Examinemos agora outro homem - talvez um presidente, ou primeiro-ministro ou qualquer grande homem que carrega sobre si o peso do governo. Homens assim não são livres. Porém, com o sacrifício de sua liberdade demonstram poder. Caso insistam em ser livres, poderão sê-lo, mas apenas como o vagabundo. Escolheram, porém, estar amarrados.
Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de DEUS em libertinagem pessoal. As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de DEUS compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por DEUS, quaisquer votos feitos seriam quebrados antes de o sol se pôr. Não obstante, visto que crêem em DEUS, com reverência assumem certos votos sagrados. Esse é o caminho para o poder espiritual.
Sendo assim, há cinco votos que tenho em mente, que será bom fazer e observar.
Primeiro Voto: Trate Seriamente com o Pecado
Segundo Voto: Não Seja Dono de Coisa Alguma
Terceiro Voto: Nunca se Defenda
Quarto Voto: Nunca Passe Adiante Algo que Prejudique Alguém
Quinto Voto: Nunca Aceite Qualquer Glória
 
Esses Cinco Votos Necessitam ser: 
1- Escritos em Nosso Próprio Sangue 
2- Por uma Vida mais Poderosa
(A. W. Tozer - Livro Cinco Votos para obter poder espiritual)
 
INTERAÇÃO 
Prezado professor, esta lição é de inquestionável importância diante do que temos visto e ouvido no meio evangélico com respeito a obtenção das bênçãos divinas. Muitos estão tentando obter o favor de DEUS mediante a barganha. Tentam negociar o inegociável. Nesta lição veremos os males que a “Teologia da Barganha” pode acarretar na vida do crente e da igreja. No decorrer da aula procure enfatizar o fato de que DEUS nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento conosco.
 
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que as Escrituras condenam a barganha.
Descrever alguns pressupostos da “Teologia da Barganha”.
Explicar qual é o perigo de se tentar barganhar com DEUS.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Professor, sugerimos que você inicie a aula de hoje com uma reflexão. Escreva no quadro de giz a seguinte frase de Larry Crabb: “Nossa maldade não é um empecilho para a bênção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”. Incentive a participação da classe e ouça com atenção a posição dos irmãos. Conclua a reflexão enfatizando que as bênçãos de DEUS em nossa vida são resultado do amor e da misericórdia do Pai Celeste. Não existe nada que possamos fazer que seja capaz de impressionar ao Senhor.
 
 “Nossa maldade não é um empecilho para a bênção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”. DEUS nos conhece a fundo e nos usa segundo sua infinita misericórdia e graça, nada merecemos e nada podemos sem DEUS.
 
RESUMO DA LIÇÃO 8, O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS
I. A BARGANHA NA BÍBLIA 
1. No Antigo Testamento. Jó não barganhou, foi fiel e paciente. Jacó fez voto pela fé e submissão a DEUS.
2. Em o Novo Testamento. Simão tentou barganhar o batismo com os apóstolos. Sem fé é impossível agradar a DEUS.
3. As Escrituras condenam a barganha. DEUS age pela sua graça e misericórdia.
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA” 
1. A falsa doutrina do direito legal. Não basta saber a bíblia de cor, temos que compreendê-la em submissão a DEUS, o dono do relógio e do poder.
2. A prática do determinismo. Não podemos mandar em DEUS, só ELE conhece o passado, presente e o futuro e sabe o que é melhor.
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
1. O perigo de se ter um DEUS imanente, mas não transcendente. Imanente - vive conosco e em nós, age em tudo. Transcendente - Só DEUS tem todo o poder para fazer e para dar vida.
2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. DEUS é o que dá e o que recebe. ELE está no controle, nós somos criaturas somente.
3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A técnica torna-nos independentes da vontade de DEUS e desligados de sua graça e misericórdia.
 
SINOPSE DO TÓPICO (I)Tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a barganha é reprovada pelo Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)A barganha faz com que o relacionamento com DEUS se torne algo meramente mecânico e interesseiro.
SINOPSE DO TÓPICO (II)O crente não tem o direito de barganhar com DEUS como ensina erroneamente a “teologia da barganha”.
 
VOCABULÁRIO
Imanência: Qualidade do que está em si mesmo, e não transita a outrem. (DEUS está em nós pelo ESPÍRITO SANTO)
Midiático: Relativo à mídia; todo suporte de difusão de informação.
Transcendência: Que excede os limites normais; superior sublime. (DEUS é SENHOR e tudo vem DELE e depende DELE.).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Historico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
HANEGRAAFF, H. Cristianismo em Crise. 4.ed., RJ: CPAD, 2004.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Apologético 
“Artifícios dos triunfalistas
Os triunfalistas dão, aleatoriamente, nomes às suas campanhas dos feitos grandiosos registrados no Antigo Testamento, prometendo solução imediata aos problemas financeiros e de saúde. Para isso, inventam as campanhas do jejum de Gideão, do jejum de Calebe, Campanha dos 318 pastores, etc. Inventaram o culto dos empresários e convidam os endividados, falidos, às vezes, com famílias à beira da ruína.
A retórica baseada na fisiologia é ‘dando que se recebe’ apresenta um DEUS corretor de imóvel ou negociante, visão distorcida que até mesmo McAliester criticou. A mensagem de salvação é esquecida. O estilo estereotipado ‘meu amigo’, ‘minha amiga’, identifica, facilmente, um desses grupos. Seus pastores são peritos em arrecadar fundos nos cultos. Sua escola é mais para ensinar essas técnicas do que mesmo teologia.
[...] É lastimável usar essas passagens bíblicas [as de, por exemplo, Gideão, Baraque, Sansão, Davi, Samuel, entre outros] [fora de contexto] para prometer ao povo carros importados, mansões e outras prosperidades materiais. É assassinar a exegese bíblica, no entanto, há os que já estabeleceram essa prática como doutrina” (SOARES, E. Heresias e Modismos: Uma análise crítica das sutileza de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.327-28).
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
 “Uma Teologia de Supermercado
Desde o primeiro capítulo deste livro, venho mostrando que a prosperidade bíblica se alicerça fundamentalmente em um correto relacionamento com o Senhor. Quando fórmulas, técnicas ou quaisquer outros meios substituem a comunhão do crente com o seu DEUS, então o caminho para uma fé deformada está aberto. Esse modelo teológico que ignora a existência humana e não leva em conta a soberania de DEUS sobre a história tem produzido uma geração de crentes superficiais. E o que é pior - tem se tornado quase que exclusivamente o único tipo de fé conhecida. O cristianismo ortodoxo tem sido empurrado para a periferia da fé. A química resultante da mistura desse modelo teológico com o princípio bíblico da retribuição tem originado uma excrescência dentro do protestantismo evangélico - a Teologia da Barganha.
Os pressupostos da Teologia da Barganha já são perceptíveis no Antigo Testamento, nos argumentos defendidos pelos amigos de Jó: Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. É possível vermos na teologia desses homens uma relação distorcida entre pecado e punição. Em palavras mais simples, eles defendiam a tese de que por trás do sofrimento de Jó estava algum tipo de pecado cometido, porém, ainda não conhecido. Algo semelhante àquilo que é pregado [por aí]. Luiz Alexandre Solano Rossi (2008, p.75) comenta:
A teologia da retribuição está assumindo a sua forma e assim permanecerá durante o desenrolar de todo o livro de Jó. O homem pode, sim, ser conduzido a agir por interesse: se ele faz o bem, recebe a felicidade; se pratica o mal, recebe a infelicidade. A vida de fé está a um passo de se transformar em uma relação comercial. A fé pode estar sendo vista a partir de uma prateleira de supermercado, ou seja, DEUS se apresentaria como um negociante. A consagrada expressão brasileira do ‘toma lá, dá cá’ se encaixa perfeitamente nessa situação [...] Contra essa teologia da retribuição ele (Jó) tem um único argumento: sua experiência pessoal e sua observação da história, na qual a injustiça permanece impune. Sua observação e intuição são corretas: existem somente homens situados no espaço e no tempo, no sentido de que vivem em uma época precisa e em um contexto social, cultural e econômico preciso [...]. Vejamos um resumo de seus discursos: a) Elifaz sugere que Jó é um pecador; b) Baldad diz abertamente que seus filhos morreram por seus pecados; c) Sofar assegura a Jó que seu sofrimento é menos do que ele merecia; d) Eliú afirma que o sofrimento tem um caráter pedagógico. Eles representam perfeitamente o modo mais comum de se mascarar a verdadeira fé bíblica [...]” (GONÇALVES, J. A Prosperidade à Luz da Bíblia: A Vida Cristã Abundante. RJ: CPAD, 2012).
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 8, O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
  
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
“Que __________________ eu ao SENHOR por todos os ________________________ que me tem _______________________?” (Sl 116.12).
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
DEUS nos __________________________ as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de ____________________________, mas porque Ele nos ama e quer __________________________ o seu relacionamento com cada um de seus filhos.
 
COMENTÁRIO - introdução 
3- Por que o desejo de se barganhar com DEUS é algo totalmente reprovável?
(    ) Porque é uma forma de elevar a DEUS nossa adoração.
(    ) Porque contraria todos os princípios da Palavra de DEUS.
(    ) Porque induz as pessoas a usar a fé, e até mesmo a Bíblia, para obter vantagens duvidosas e até ímpias.
(    ) Porque é uma tentativa de chantagear a DEUS.
(    ) Porque provoca a comunhão divina com o ser humano.
(    ) Porque agindo dessa forma, o crente busca a DEUS como um mercador espertalhão que procura levar vantagem em tudo.
(    ) Porque os pregadores da prosperidade vêm transformando a santíssima fé numa moeda de troca.
 
I. A BARGANHA NA BÍBLIA 
4- De que precisou o patriarca Jó para ser abençoado por DEUS, depois de ter sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2)?
(    ) Ele não precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado; sua fidelidade a DEUS foi suficiente.
(    ) Ele precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado, pois sua fidelidade a DEUS não era suficiente.
(    ) Ele não precisou discutir com o Senhor para ser abençoado; seu negócio com DEUS foi suficiente.
 
5- Cite exemplos de barganhas propostas no Novo Testamento:
(    ) Ao próprio CRISTO o tentador teve coragem de propor uma barganha.
(    ) Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
(    ) Paulo, o apóstolo, fez um voto a Deus para que não fosse preso em Jerusalém.
 
6- O que as Escrituras dizem sobre a barganha? Complete:
As Escrituras evidenciam que barganhar com DEUS é tentar ______________________________ o inegociável: a _________________________ do Evangelho de CRISTO JESUS (2 Co 11.3). O meigo nazareno é o autor e consumador da nossa ____________________ (Hb 12.2), por isso, devemos servi-lo voluntária e espontaneamente, certos de que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). As Sagradas Escrituras destacam o ________________________________ como o elemento supremo de devoção a DEUS e de profunda compaixão pelo próximo. Em CRISTO, somos impulsionados a amar uns aos outros sem esperar nada em troca, pois é exatamente isto que nos caracteriza como discípulos do ______________________________ (Jo 13.35). 
 
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA” 
7- O que a teologia da barganha tem como pressuposto?
(    ) A doutrina do propósito legal do crente.
(    ) A doutrina do direito legal do crente.
(    ) A doutrina do viver legal do crente.
 
8- O que ensina a doutrina do direito legal do crente? Complete:
Essa crença exótica e _____________________________ ensina que JESUS CRISTO, ao morrer na cruz, conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora ao cristão conscientizar-se da existência deles e reivindicar, para si, a sua ____________________________. Dessa forma, a posse da bênção é um direito líquido e certo e que não depende da ________________________ divina. A doutrina do direito legal, ensinam os falsos mestres, deu amplos ___________________________ ao crente. E este, agora, pode usá-los como moeda de _________________________ sem levar em conta o querer divino. Os tais ensinadores acreditam que DEUS não tem ____________________________ de dizer “não” a quem Ele conferiu o direito de exigir. A suma desse ensino perigoso e bizarro é que o fiel ____________________ todos os direitos e DEUS perde toda a soberania! Ou seja, segundo esse _______________________________ doutrinário, DEUS não passa de um ______________________________ nas mãos do crente. No entanto, ignoram os pregadores da Teologia da Prosperidade o fato de o Soberano não dividir a sua _______________________________ com ninguém (Is 42.8).
 
9- Como é a prática do determinismo?
(    ) Ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar!
(    ) Ensina que não é mais preciso insistir na bênção, mas determinar!
(    ) Para os que propagam essa teologia, a vontade divina, pouco importa.
 
10- Por que a prática do determinismo é ante-bíblica?
(    ) DEUS tem compromisso com o crente e a ele, às vezes, se submete.
(    ) DEUS não é refém de lei alguma, pois Ele é soberano.
(    ) Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor.
(    ) A expiação de CRISTO proveu a bênção da cura tanto da alma como do corpo.
(    ) CRISTO proveu-nos o direito à vida eterna e a provisão para uma vida plena.
 
11- Quando ocorrerá a plena redenção do ser humano, de acordo com a Palavra de DEUS?
(    ) Só será uma realidade quando, por CRISTO, e nos últimos dias, a redenção de CRISTO se completar e for revelada para os filhos de DEUS.
(    ) Só será uma realidade quando, por CRISTO, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de DEUS.
(    ) Só será uma realidade quando, por CRISTO, e nos dias do milênio, a redenção final for revelada nos filhos de DEUS.
 
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
12- O que significa "DEUS imanente"?
(    ) Significa que DEUS é o grande Criador e intervém na sua criação e se relaciona com ela.
(    ) Significa que DEUS imana de um lugar distante e de impossível acesso ao ser humano.
(    ) Significa que não estamos entregues à própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar.
 
13- O que significa "DEUS transcendente"?
(    ) Significa que DEUS é soberano e está acima de toda criação.
(    ) Significa que podemos ver DEUS nas coisas criadas (Sl 19.1), mas isso não significa que tudo é DEUS, porque Ele é distinto de sua criação (transcendência).
(    ) Significa que DEUS é sua criação e se manifesta somente por meio dela (transcendência).
 
14- Complete:
Ao priorizar a relação de DEUS com a criação, a Teologia da Prosperidade ignora propositalmente a _______________________________ e a vontade divinas. O Todo-Poderoso acaba por torna-se uma simples ______________________________ nas mãos do ser humano. Nessa concepção, o papel de DEUS assemelha-se ao de um ______________________________ que existe apenas para servir e satisfazer as exigências dos seus clientes.
 
15- Qual o perigo de se transformar o sujeito em objeto, como ocorre na Teologia da Barganha?
(    ) A teologia da barganha transforma o objetivo em acessório.
(    ) A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo.
(    ) Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio!
 
16- Como são hoje muitos pregadores midiáticos?
(    ) Pregam o legítimo evangelho que procura satisfazer a vontade de DEUS.
(    ) Mantêm seus ministérios não para glória de DEUS, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso.
(    ) Pregam um evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades.
(    ) Prestam culto tão somente num momento de autossatisfação.
(    ) Seus bens materiais passam a ser a razão de se viver.
(    ) Adoram à criatura em vez do Criador.
 
17- Em que está fundamentada a Teologia da Barganha?
(    ) Na Teologia da Barganha a espiritualidade é fundamentada em técnicas e não em relacionamentos.
(    ) A prática da barganha transforma o relacionamento com DEUS em algo meramente técnico e interesseiro.
(    ) A fé é reduzida a uma fórmula e DEUS a um bem de consumo!
(    ) O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas.
(    ) Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso.
(    ) Na Teologia da Barganha a espiritualidade é fundamentada em jejuns e oração e não em modismos.
 
CONCLUSÃO 
18- Complete:
Não podemos cair na tentação de barganhar com DEUS. Isto por uma razão bastante simples: nada __________________________ de real valor para propor em troca e muito menos o _______________________ de assim procedermos. O profeta Isaías afirmou que até os nossos mais exaltados atos de _______________________ não passam de trapos de ___________________________ diante dEle (Is 64.6). Para sermos abençoados necessitamos de DEUS em todas as coisas e em todo o tempo. Ele em nenhum momento se nega a abençoar-nos, segundo a sua soberana e perfeita _________________________ (Mt 6.10; 26.42).
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.
Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.
Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise.
Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD
Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP
Impressão 05/1996  -  http://www.vidanova.com.br/ 
www.estudosbiblicos.com.br 
MURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985.
Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao07-pd-apromessadaverdadeprosperidade.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-heresias-ateologiadaprosperidade.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/jolicao9bildadeteologiaprosperidade.htm
 
 
 
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