03 outubro 2012

LIÇÃO 1, A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES




LIÇÃO 1, A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES

LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Os Doze Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de CRISTO.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Esequias Soares
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO

Veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2oantigotestamentoaformacao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3oantigotestamentocredibilidadeeinspiracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm
 
 
 
TEXTO ÁUREO 
"Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do DEUS eterno, a todas as nações para obediência da fé"  (Rm 16.26).
 
 
VERDADE PRÁTICA
Por ser revelação de DEUS, a mensagem dos profetas é perfeitamente válida para os nossos dias. 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 7.12 - A regra áurea cumpre a lei e os profetas
Terça – Mt 22.40 - A lei e os profetas dependem do amor
Quarta – Mt 26.56 - Cumprimento das Escrituras dos profetas
Quinta – At 15.15-17 - Os profetas anunciaram a salvação dos gentios
Sexta – At 26.22,23 - A mensagem da Igreja é a mesma dos profetas
Sábado – Rm 1.2 - Os profetas falaram sobre a vinda do Messias
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Pedro 1.16-21
16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade, 17 porquanto ele recebeu de DEUS Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. 18 E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo. 19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração, 20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.
 
MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de DEUS (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em DEUS, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de DEUS é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de DEUS. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37).
1.20 NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA. O significado é que nenhuma profecia das Escrituras veio das idéias, ou raciocínio do seu escritor, mas, sim, do ESPÍRITO SANTO.
1.21 OS HOMENS... DE DEUS FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO. Pedro afirma a divina origem e autoridade das profecias da Escritura. Todos os crentes devem, de modo semelhante, manter um conceito firme e final da inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras. Há várias razões para isso: (1) É a única maneira de ser fiel ao que JESUS CRISTO, os apóstolos e a própria Bíblia ensinam a respeito das Escrituras (ver Sl 119; Jo 5.47). (2) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, a igreja fica sem alicerce autêntico e seguro para sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral absoluto, sem mensagem garantida para pregar, sem nenhuma certeza do batismo no ESPÍRITO SANTO e da operação de milagres e nenhuma esperança da volta iminente de JESUS CRISTO. (3) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, os cristãos fiéis à Bíblia não têm nenhuma verdade absoluta e objetiva, baseada na autoridade do próprio DEUS, com a qual possam julgar e rejeitar os valores movediços deste mundo, as filosofias humanas e as práticas ímpias da cultura mundana (Sl 119.160). (4) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, o cristão não tem condições de suportar as terríveis dificuldades dos últimos dias (ver 1 Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1). (5) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, ficam enfraquecidas a plena autoridade e as doutrinas da Bíblia; em conseqüência disso, ela será substituída pela experiência religiosa subjetiva humana, ou pelo raciocínio independente e crítico, também humano
(2.1-3)
 
 

CANONICIDADE:
Por canonicidade das Escrituras queremos dizer que, de acordo com "padrões" determinados e fixos, os livros incluídos nelas são considerados partes integrantes de uma revelação completa e divina, a qual, portanto, é autorizada e obrigatória em relação à fé e à prática.

A palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de medir (Ap.21:15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl.6:16; Fp.3:16).
*** A fonte da Canonização: A Canonização de um livro da Bíblia não significa que a nação judaica ou a igreja tenha dado a esse livro a sua autoridade canônica; antes significa que sua autoridade, já tendo sido estabelecida em outras bases suficientes, foi conseqüentemente reconhecida como pertencente ao cânon e assim declarado pela nação judaica e pela igreja cristã.
 
A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS - (BEP - CPAD)
2Tm 3.16,17 “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.”

O termo “Escritura”,
conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de DEUS para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de DEUS para todas as pessoas.
(1) Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por DEUS. A palavra “inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por DEUS”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por DEUS; é a própria vida e Palavra de DEUS. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível.
Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).
(2) Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de DEUS (ver Dt 18.18; 2Sm 23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”. 
(3) JESUS também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de DEUS até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do ESPÍRITO SANTO através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
(4) Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de JESUS CRISTO (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.
(5) Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu ESPÍRITO, DEUS, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13).
(6) A inspirada Palavra de DEUS é a expressão da sabedoria e do caráter de DEUS e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em CRISTO (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).
(7) As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de DEUS, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em CRISTO JESUS. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.
(8) Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3).
(9) As Sagradas Escrituras como a Palavra de DEUS devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de CRISTO sem estar submisso a DEUS e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).
(10) Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o ESPÍRITO SANTO. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12).
(11) Devemos nos firmar na inspirada Palavra de DEUS para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).
(12) Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de DEUS para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2Tm 1.13,14 notas; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2; Ap 22.19).
(13) Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.
 
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-3tr10-mpb-profetasmaioresemenores.htm
Estrutura dos livros
"O Antigo Testamento é a primeira das duas principais partes da Bíblia, e contém 39 livros, classificados em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Essa ordem é padronizada, aqui, no Ocidente, pois em outros cânones há alterações, ainda mais nos outros ramos do cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos, armênios, etíopes, cópticos, siríacos, nestorianos, que incluem os livros apócrifos, e em alguns casos os pseudígrafos. O Antigo testamento Hebraico não contém os apócrifos, porém, estão arranjados de forma diferente [vide o arranjo dos livros dos profetas no cânon judaico no esquema da orientação didática].
 
Sua Mensagem
O assunto do Antigo Testamento é a redenção humana. O Antigo Testamento não é um tratado de Teologia Sistemática, mas a teologia está presente do começo ao fim, nos relatos históricos, nas poesias, nas profecias, nos preceitos morais e cerimoniais. É, portanto, a fonte de toda a teologia. Não é também um compêndio sistemático da fé de Israel em DEUS, cujo clímax dessa revelação é JESUS (Jo 1.18). Toda a história do Antigo Testamento mostra como DEUS operou no processo da redenção humana. Registra o relacionamento de DEUS com o homem até que o plano de redenção fosse realizado na cruz do Calvário.
Como os primeiros cristãos viam o Antigo Testamento? Era aceito como coletânea de livros inspirados por DEUS (2 Tm 3.16). Os cristãos e os judeus preservaram o Antigo Testamento até os nossos dias. A Igreja usou essa parte das Escrituras para a evangelização no seus primeiros dias (At 17.2,3; 24.14; 26.22). O fato de esses cristãos serem judeus justificaria a preservação de suas Escrituras, mas essa preservação não foi só por isso. Além disso, eles reconheciam-na ainda como o núcleo básico de sua fé ampliada em JESUS. O Novo Testamento apresenta com muita frequência o Antigo Testamento como a base para a fé cristã. (SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4).
 
 

 
É provável que a porção menos lida da Bíblia seja esses doze livros. Existe mesmo um certo preconceito contra eles. Em geral damos preferência a textos mais leves. No entanto, temos de admitir que as Escrituras fornecem tanto o “leite espiritual puro” (1 Pe 2.2), fácil de beber, como o “alimento sólido” (Hb 5.14), difícil de mastigar. Somos insistentemente encorajados a crescer na fé e a avançar do leite para o alimento sólido, dos “ensinos elementares a respeito de CRISTO” para a “maturidade”, das mensagens leves para as “coisas difíceis de explicar” (Hb 5.11) e também “difíceis de entender” (2 Pe 3.16).
Quebrado o preconceito inicial, não será difícil ler os Profetas Menores com intenso prazer e aprender lições maravilhosas. É verdade que profeta só é profeta quando, em nome de DEUS, põe a mão na ferida e conclama o povo a mudar seu caráter e a se voltar para o Senhor; no entanto, os profetas sabem fazer isso de modo convincente, criativo e terapêutico. O profeta esbraveja contra o pecado, mas não fica só nisso;
em seguida ou ao mesmo tempo, ele aponta para a misericórdia de DEUS e para o perdão que Ele oferece.
Estou cada vez mais convencido de que um avivamento genuíno depende de duas descobertas solenes: a descoberta do pecado em sua dimensão total e a descoberta da redenção também em sua dimensão total. Há dois véus que precisam ser levantados: o pecador precisa enxergar-se profundamente e enxergar JESUS CRISTO mais profundamente ainda. Os profetas nos exortam a fazer isso. O pecador não tem inciativa nem capacidade próprias para rasgar essas espessas cortinas. Todos dependemos do ESPÍRITO SANTO, pois é Ele quem convence o mundo “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8) e testemunha a respeito de JESUS
CRISTO (Jo 15.26). Avivamento continua sendo obra do ESPÍRITO.
A BOCA QUE TORNA a Palavra audível pode ser humana (às vezes pode ser animal, como no caso da jumenta de Balaão), mas a Palavra é de DEUS e não do homem. DEUS fala por meio de Oséias, por meio de Ageu (Ag 1.1), por meio de Malaquias (Ml 1.1). Por meio dos cinco profetas maiores e por meio dos doze profetas menores. Mas, desde os tempos remotos até hoje, nem todos que se dizem profetas falam da parte de DEUS. Esse é um dos problemas mais complicados da história do povo de DEUS, da história religiosa. É loucura deixar de ouvir um profeta por meio de quem DEUS fala. É loucura dar ouvidos à voz de um profeta por meio de quem DEUS não fala. Há profetas verdadeiros e profetas falsos. O profeta verdadeiro pode ser um homem simples, mas fala da parte de DEUS. O profeta falso pode ser um crânio, mas não fala da parte de DEUS. É o tal dilema entre o trigo e o joio, que exige uma dose muito grande de responsabilidade da parte do ouvinte. Geralmente o falso profeta fala aquilo que queremos ouvir e não aquilo que precisamos ouvir. Elben M. Lenz César
 
VISÃO PANORÂMICA DA BÍBLIA SAGRADA           
José Joaquim Gonçalves de Faria
.
01, DEUS FALOU (SE REVELOU) AOS PAIS ATRAVÉS DOS PROFETAS.
02, DEUS FALOU (SE REVELOU) ATRAVÉS DA PESSOA SINGULAR DE JESUS CRISTO.
Estas duas formas que DEUS usou para se revelar, quais sejam, JESUS
CRISTO e os profetas, se entrelaçam de tal forma que os profetas
apontam para JESUS CRISTO, Is 28:16; Zac 10:4.
JESUS CRISTO, por sua vez, sempre se refere aos profetas como porta-vozes de DEUS, Mat 21:42-44; Mar 12:10; Luc 20:17-18.
O conteúdo da PALAVRA DE DEUS revelado através dos profetas e de JESUS CRISTO está preservado, integralmente, na BÍBLIA SAGRADA.
 
A BÍBLIA SAGRADA teve os seguintes autores:
01, UM AUTOR DIVINO, QUAL SEJA, O ESPÍRITO SANTO.
02, CERCA DE QUARENTA AUTORES HUMANOS, INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO.
 
 
PROFETAS MENORES - Álvaro César Pestana - 2006 - © 2006 Álvaro César Pestana
[Extraídos e adaptados do livro A Bíblia toda em um ano]
Álvaro C. Pestana Os Profetas Menores 2006 - Um curso para Escola Dominical
Introdução geral aos profetas menores:
I. Quem são os profetas menores?
São os 12 últimos livros de nosso Velho Testamento, de Oséias até Malaquias.
Eles são chamados menores por causa do tamanho dos seus livros: todos os 12 livros cabiam em um único volume ou um único rolo escrito em hebraico.
Os Judeus o chamavam de “O livro dos 12 profetas”.
Eles são contrastados com os profetas maiores: Isaías, Ezequiel, Jeremias (+ Lamentações) e Daniel. Estes são chamados de maiores porque seus livros eram, normalmente, muito maiores e eram escritos em livros separados uns dos outros.
II. Qual a ordem bíblica dos profetas menores?
Na Bíblia, eles estão na seguinte ordem [devemos decorar esta ordem para poder encontrá-los].
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
A lógica desta distribuição era a crença judaica que...
os livros Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miquéias tratavam do período do auge do poder Assírio.
os livros Naum, Habacuque e Sofonias tratariam do período de declínio do poder Assírio
e os livros Ageu, Zacarias, Malaquias seriam (e de fato são) da época após o exílio.
III. Qual a ordem cronológica dos profetas menores?
Na verdade, a ordem histórica dos livros é outra. A ordem cronológica na qual os livros foram escritos é diferente de sua ordem de aparição na Bíblia.
A ordem cronológica provável é: [é difícil saber a época de Joel - talvez ele seja o primeiro]
1. Profetas do período Assírio [antes de 606 a.C.]
Joel(?), Jonas, Amós, Oséias, Miquéias, Naum
2. Profetas do período Babilônio [entre 606 e 586 a.C.]
Habacuque, Sofonias, Obadias
3. Profetas do período após o exílio [depois de 538 a.C.]
Ageu, Zacarias, Malaquias
A HISTÓRIA DE ISRAEL E OS PROFETAS
ÉPOCA DOS PROFETAS - séculos X IX VIII VII VI
PROFETAS MENORES
Joel - Jonas - Amós - Oséias - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Obadias - Ageu - Zacarias - Malaquias
IV. Qual a razão e o benefício de estudar os profetas menores?
1. Aprender a mensagem da Bíblia que nos ensina e consola – Rm 15.4
2. Aprender sobre a bondade e a severidade de DEUS – Rm 11.22
3. Aprender sobre JESUS – Jo 5.39
 
O observador mais superficial do conteúdo da Bíblia verificará que quase 80% do livro sacro é o Velho Testamento. Se a Bíblia toda é realmente a palavra de DEUS aos homens, torna-se patente que o Velho Testamento merece muito mais atenção do que normalmente recebe. Em todos os países, inclusive no Brasil, o povo de DEUS precisa redescobrir a significação e a atualidade do Velho Testamento. É verdade que a escola dominical oferece certo ensino nesta área, mas se limita geralmente ao conhecimento dos dados históricos. A interpretação desses dados é o trabalho do exegeta. Acontece, porém, que a maioria dos sermões oferecidos ao povo de DEUS se baseia, quase exclusivamente, no Novo Testamento. Os Salmos gozam de grande popularidade e representam talvez a leitura mais conhecida do Velho Testamento. A parte mais negligenciada parece ser os profetas menores, e por esta razão o autor preparou estudos bíblicos baseados neles, que foram apresentados aos estudantes da ABU e da ABS. O interesse suscitado no meio estudantil levou o autor a preparar, em forma permanente, este livrinho para o público maior.
O conhecimento das condições sócio-econômicas, políticas e religiosas da época dos profetas é indispensável à compreensão da mensagem profética. Quando as referidas condições se assemelham às nossas, não obstante a passagem dos séculos, então os profetas de ontem falam hoje, e o Velho Testamento se atualiza de uma maneira notável e também proveitosa.
Neste opúsculo segue-se quase sem mudança a ordem dos livros dos profetas menores adotada na Bíblia.
Desde o século VIII a.C. até o século V a.C., os profetas menores exerceram um ministério dirigido ao povo de DEUS, no período das maiores crises. Cinco deles profetizaram antes da queda de Samaria em 722 a.C., quando a nação ao norte, Israel, foi levada para o exílio na Assíria. Neste mesmo período antes do exílio de Israel na Assíria, DEUS levantou Isaías, o mais sublime de todos os profetas. Depois da queda de Samaria, o profeta Naum predisse a destruição de Nínive, capital da Assíria, o que se cumpriu em 612 a.C.
A pequena nação ao sul, Judá, não aprendeu a lição de Israel, por razões semelhantes, ela seria invadida e destruída pelos babilônicos cerca de 140 anos depois. Pelo fato de ser custódia do sagrado templo do Senhor, Judá achava absolutamente inacreditável a profecia ameaçadora da queda de Jerusalém. Jeremias, o profeta chorão, apoiado pelos dois profetas menores, Habacuque e Sofonias, advertiu debalde o povo de DEUS, e em 587 a.C. Jerusalém e o templo foram arrasados.
No período de 70 anos de exílio na Babilônia que se seguiu, Daniel e Ezequiel, profetas maiores, foram os principais porta-vozes do Senhor. O livrinho de Obadias tem o seu lugar no começo desse período exílico, e por conseguinte o capítulo dedicado neste livro à sua profecia é colocado depois de Sofonias, e não no lugar tradicional entre Amós e Jonas.
Os três últimos profetas menores, Ageu, Zacarias e Malaquias, pertencem ao período pós-exílico, isto é, após o ano 538 a.C., em que Ciro permitiu a volta dos judeus para a terra da promissão. Neste período os três profetas prepararam o povo para a realização da maior de todas as promessas divinas, a vinda do Messias.
Em certos casos é difícil estabelecer uma data segura para a composição de uma profecia. Os livros de Joel, de Jonas e de Naum são exemplos disso. Sendo a evidência cronológica interna às vezes inadequada, os eruditos adotam datas variadas baseadas no estilo utilizado e em considerações críticas. Embora sendo um assunto altamente relevante, a questão da data não diminui a significação espiritual e moral do recado profético. Para fins deste estudo, o autor adotou as datas conservadoras.
No cânon hebraico do Velho Testamento, os doze profetas menores formam um livro, ou coleção de escritos sacros denominada “Os Doze”. Na versão grega da Septuaginta, a mesma coletânea tem como título “Os Doze Profetas”. Nos séculos que precedem o nascimento de JESUS CRISTO, os judeus piedosos se alimentavam das gloriosas promessas messiânicas contidas no livro “Os Doze”. Assim o Velho Testamento termina com “Os Doze” e sua refulgente esperança num messias todo-poderoso. É altamente sugestivo que, após o longo silêncio do período intertestamentário, o Novo Testamento se abre com JESUS CRISTO e a escolha dos doze apóstolos como pregoeiros da boa nova da Salvação. Esta relação histórica, entre as promessas dos Doze no fim do Velho Testamento, e a sua realização através da missão dos Doze no início do Novo Testamento, deve despertar no povo de DEUS o afã de conhecer mais profundamente os escritos inspirados dos doze profetas menores, que ainda nos falam hoje. E então a palavra dos profetas menores será uma mensagem de justiça e esperança para hoje, para o homem deste final de século XX.
Dionísio Pape - Justiça e Esperança para Hoje - A Mensagem dos Profetas Menores
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever o panorama geral dos profetas menores. 
Analisar a procedência da mensagem dos profetas menores. 
Compreender que os escritos dos profetas menores são divinamente inspirados.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a primeira lição utilize o esquema abaixo. Reproduza-o conforme as suas possibilidades. O objetivo é mostrar ao aluno um panorama geral dos Profetas Menores. Sabemos que o surgimento do profetismo em Israel e Judá se deu no período monárquico (veja o Auxílio Bibliográfico I). Enfatize que as finalidades do movimento eram: restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica. 
 

 
RESUMO DA LIÇÃO 1,  A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES 
1. Autoridade.
2. Origem do termo.
3. Cânon e cenário dos Doze.
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES  
1. Procedência (vv. 16-18).
2. "A palavra dos profetas" (v.19a).
3. "Como a uma luz que alumia em lugar escuro" (v.19b).
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS 
1. A iniciativa divina.
2. A inspiração dos profetas.
3. A autoridade dos Profetas Menores.  
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Os escritos dos Profetas Menores têm a mesma autoridade que os outros livros do Cânon Sagrado.  
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - A mensagem dos Profetas é de procedência divina. Jamais por inspiração humana.   
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - Os livros dos Profetas Menores têm autoridade divina e são genuinamente inspirados por DEUS. 
 
Significado do nome de cada profeta 
Quase invariavelmente o nome de cada profeta tem um significado que se harmoniza de  maneira extraordinária com a sua mensagem. Essa "coincidência" providencial tinha um significado genuíno na   opinião dos hebreus antigos, para quem os nomes eram muito importantes. Com muita freqüência, DEUS usou nomes para transmitir mensagens.
Disposição de acordo com a cronologia 
Embora os Profetas Maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os Menores não têm essa disposição. Não há acordo entre os comentadores (talmúdicos  ou  modernos) quanto ao verdadeiro objetivo da ordem canônica. Os primeiros seis são cronologicamente anteriores aos últimos seis, e estes últimos estão em ordem cronológica. Mas a ordem dos primeiros seis é um enigma, exceto pelo fato de que todos eles tratam do período anterior ao cativeiro do norte. Oséias pode ter sido posto em primeiro lugar devido ao seu comprimento, mas a disposição dos outros nada tem que a ver com tamanho.
Disposição de acordo com tema fundamental 
Entre cronologia e estilo, este último tem geralmente primazia  (por  exemplo, Epístolas do Novo Testamento), especialmente para os hebreus que tinham um conhecimento profundo da sua história pelos Livros Históricos. Era o povo da aliança e o tema aliança aparecia em larga escala em toda a sua literatura. Poderemos deduzir que a ordem dos livros seja motivada pela ênfase do caráter divino e pelo tema da aliança.
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI - Subsídio Lexográfico - "Profetismo
Movimento que, surgido no século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança.
Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto como o último representante deste movimento" (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. 8 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.244).  
O Ofício Profético
O termo hebraico naby define em si o profeta como porta-voz de DEUS. Enquanto pregava para a própria geração, o profeta também predizia eventos no futuro. O aspecto duplo do ministério do profeta incluía declarar a mensagem de DEUS e predizer as ações de DEUS. Assim, o profeta também era chamado de 'vidente' (hb.: roeh), porque podia ver eventos antes de estes acontecerem.
A Bíblia relata o profeta como alguém que era aceito nas câmaras do conselho divino, onde DEUS 'revela o seu segredo'" (Am 3.7) (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.383).
 
VOCABULÁRIO 
Apócrifo: Livro que, embora reivindique autoridade divina, não foi reconhecido como inspirado por DEUS.
Corroborar: Ratificar e confirmar algo.
Oráculo: A Palavra de DEUS e de seus profetas.
Retórica: Arte do bem dizer, do falar com eloquência.  
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
 
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão CPAD - nº 52, p.36.
 


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1,  A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES

Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Mas que se __________________________________ agora e se notificou pelas Escrituras dos __________________________________, segundo o mandamento do DEUS eterno, a todas as nações para ___________________________ da fé"  (Rm 16.26).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Por ser ___________________________ de DEUS, a mensagem dos ________________________________ é perfeitamente ___________________________________ para os nossos dias. 
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 
3- Os Profetas Menores tratam de questões relevantes para os nossos dias e servem de edificação espiritual a todo o povo de DEUS. Entre os temas tratados, nesse trimestre, quais os mais importantes que trataremos?
(    ) A família, a igreja, a política e a espiritualidade.
(    ) A igreja, a sociedade, a política e a espiritualidade.
(    ) A família, a sociedade, a política e a espiritualidade.
 
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES 
4- De quais livros compõe-se a coleção dos Profetas Menores?
(    ) Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
(    ) Daniel, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
(    ) Oseias, Joel, Amós, Obadias, Daniel, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
 
5- De onde vem a estrutura bíblica que adotamos? Como é a estrutura da Septuaginta (antiga versão grega do Antigo Testamento)?
(    ) Vem da Bíblia Siriaca e, posteriormente, da Vulgata Latina.
(    ) Vem da Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina.
(    ) A Septuaginta apresenta nos seis primeiros livros uma disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias e Jonas. 
 
6- Qual o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores?
(    ) O valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores.
(    ) Cada uma das coleções têm sua autoridade diferentes e bem definidas.
(    ) Ambas as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade.
 
7- Qual a origem do termo "Profetas Menores"?
(    ) Advém da Igreja Latina por causa do volume do texto ser menor em comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel.
(    ) Assim explica Agostinho de Hipona em sua obra A cidade de DEUS.
(    ) O termo é de origem cristã.
(    ) O termo é de origem pagã.
 
8- Como são denominados os "Profetas Menores" na literatura judaica?
(    ) Essa coleção é classificada como Os Doze ou Os Doze Profetas.
(    ) Essa coleção é classificada como Os Doze Profetas ou Os Doze Videntes.
(    ) Essa informação é confirmada desde o ano 132 a.C., quando da produção do livro apócrifo de Eclesiástico.
(    ) É também corroborada pelo Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeu Flávio Josefo.
 
9- Como foi o Cânon e cenário dos Doze Profetas Menores? Complete:
O cânon _______________________ classifica os profetas do Antigo Testamento em ________________________ e ______________________________, sendo: a) Anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e
b) Posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificação e o arranjo do cânon ______________________________ diferem sistematicamente do nosso. Um dado importante é que todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5 a.C., tendo alguns deles sido ____________________________________. O período abrangeu o domínio de três potências mundiais: Assíria, _____________________________ e Pérsia. Oseias, Isaías, Amós, Jonas e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio _______________________________________ (Os 1.1; Is 1.1; Am 1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1.1; Zc 1.1). 
 
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES  
10- Qual a Procedência (vv. 16-18) da mensagem dos profetas menores?
(    ) O apóstolo Pedro afirma que a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo testemunho ocular do colégio apostólico.
(    ) À semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados por JESUS, refletiram fielmente a vontade e a soberania humana acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
(    ) À semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados pelo ESPÍRITO SANTO, refletiram fielmente a vontade e a soberania divina acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
(    ) A mensagem dos profetas é de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a dia.
(    ) O casamento de Oseias e a visita de Amós a Samaria são apenas alguns dos exemplos que deram ocasião aos oráculos divinos.
(    ) Semelhantemente aconteceu aos apóstolos na transfiguração de JESUS no Monte das Oliveiras.
 
11- O que quer dizer "A palavra dos profetas" (2 Pedro 1.19a "E temos, mui firme, a palavra dos profetas")
(    ) Convém ressaltar que a expressão "os profetas", nessa passagem, se restringe aos literários e aos Doze profetas menores.
(    ) Convém ressaltar que a expressão "os profetas", nessa passagem, não se restringe aos literários e nem mesmo aos Doze.
(    ) DEUS levantou profetas desde o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50,51).
(    ) O ministério e os escritos proféticos eram tão importantes que, algumas vezes, o termo é usado para se referir ao Antigo Testamento (At 26.27).
(    ) Entre os seus escritos, encontramos mensagens da vinda do Messias, orientações para a vida humana, para a nação de Israel e até para o mundo.
(    ) Há também mensagens que se aplicam à Igreja de CRISTO (1 Tm 3.16).
 
12- O que quer dizer "Como a uma luz que alumia em lugar escuro" (v.19b)? Complete:
Os profetas pregaram tudo o que diz respeito à ___________________________ e à ________________________________. Os temas eram diversos: DEUS, o ser humano e a _____________________________. Estaríamos à deriva no mundo sem as palavras dos ______________________________________, pois elas nos levam à luz de CRISTO (Sl 119.105). A Lei e os Profetas anunciaram a _________________________________ de JESUS de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A mensagem dos profetas foi entregue às ___________________________________ futuras, preparando-as para o tempo do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, não devemos abdicar de seus _________________________________________, pois a autoridade desses escritos é perfeitamente ________________________________________ para hoje. 
 
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS 
13- Partiu de quem a iniciativa de inspiração dos profetas?
(    ) As visões e revelações dos profetas e apóstolos provam a iniciativa deles em receber os oráculos de DEUS.
(    ) A mensagem dos profetas não se resume a uma retórica baseada em imaginação humana, nem é algo artificialmente construído.
(    ) Nenhuma parte dessa revelação "é de particular interpretação".
(    ) As experiências dos profetas, como as do próprio Pedro no monte da transfiguração, provam a iniciativa divina em comunicar seus oráculos à humanidade.
 
14- De quem veio a inspiração dos profetas?
(    ) Está escrito que "toda a Escritura é inspirada por DEUS".
(    ) O termo grego theoespneustos para as expressões "inspirada por DEUS" e "divinamente inspirada" vem das palavras Theos, "DEUS", e espneo, "inspirar".
(    ) O termo grego theopneustos para as expressões "inspirada por DEUS" e "divinamente inspirada" vem das palavras Theos, "DEUS", e pneo, "respirar, soprar".
(    ) Isso significa que os profetas foram "movidos pelo ESPÍRITO SANTO".
(    ) O caráter especial e único da "palavra dos profetas" a torna sui generis.
(    ) Ela pode fazer qualquer pessoa sábia para a salvação em CRISTO JESUS e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir, redarguir e instruir em justiça.
(    ) Nenhuma literatura no mundo tem essa mesma prerrogativa.
 
15- Qual a autoridade dos Profetas Menores?
(    ) Os Evangelhos de Mateus e Marcos, todos os dois, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento.
(    ) A Igreja submete-se inquestionavelmente à autoridade dos apóstolos, e essa é a vontade de DEUS.
(    ) Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento.
(    ) O mesmo acontece com as epístolas paulinas.
(    ) Essa é uma forma de se reconhecer definitivamente o Novo Testamento como Escritura inspirada por DEUS.
(    ) Depreende-se, então, que todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e autoridade.
(    ) Logo, devemos dar a mesma atenção e credibilidade aos escritos dos Profetas Menores. 
 
CONCLUSÃO
16- Complete:
Diante do exposto, os Profetas _____________________________, como parte integrante das Escrituras ___________________________________, não devem ficar em segundo plano. Por isso, recomendamos que, já no início do trimestre, seja feita uma leitura dos Doze Profetas. Esta facilitará a compreensão da mensagem desses _______________________________________ de DEUS. Convém ressaltar que o enfoque de cada lição, aqui, raramente coincide com o assunto _____________________________________________ de cada livro, pois a escolha desses temas baseou-se nas necessidades do mundo de hoje. 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIEL - CURSO BACHAREL EM TEOLOGIA
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2oantigotestamentoaformacao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3oantigotestamentocredibilidadeeinspiracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm
 

27 setembro 2012

LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES




LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES

Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
Vencendo as Aflições da Vida - "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19).
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
Resumo do 3º Trimestre de 2012

 
 
TEXTO ÁUREO
"Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.12,13).
 
 
VERDADE PRÁTICA 
As tribulações levam-nos a amadurecer em CRISTO, capacitando-nos a desfrutar de uma vida espiritual plena.  
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 9.5,16 O padecimento do apóstolo
Terça - 2 Tm 4.9-11 A solidão do apóstolo
Quarta - Mt 7.4; 2 Tm 2.4 O caminho que leva à vida
Quinta - 2 Co 2.4 Sofrimentos e angústias
Sexta - Fp 4.12 Instruído na provação
Sábado - Fp 4.13 Podemos tudo naquEle que nos fortalece
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-13
10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
 
4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que DEUS nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em CRISTO (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de CRISTO que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de CRISTO.
4.13 POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE... O poder e a graça de CRISTO permanecem no crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer.
4.16 MANDASTES O NECESSÁRIO. A igreja filipense era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17). Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra dignificante e aceita por DEUS, "como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível" a Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o sustento do missionário fiel, é considerado oferta apresentada a DEUS. Tudo que é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40).
4.19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECESSIDADES. Paulo enfatiza o cuidado amoroso de DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais e espirituais), à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS". Somente em união com CRISTO e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de DEUS. Entre as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e encorajamento ao povo de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro, temos: Gn 28.15; 50.20; Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1 Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2; 46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 3.10; Mt 6.25-34; 14.20;
23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo 10.27,28; 17.11; Rm 8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7.
 
Carta do apóstolo Paulo aos Filipenses (Pr.Odilon dos Santos Pereira-http://www.bsnet.com.br/usr/odilonsp/Filipenses.html-)
A cidade de Filipos – Era uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e Europa.
O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era DEUS convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu".
"De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que DEUS nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho. Navegando, pois, de Trôade, fomos em direitura a Samotrácia, e no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade desse distrito da Macedônia, e colônia romana; e estivemos alguns dias nessa cidade." (Atos 16:9-12)
A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo. Paulo escreve esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de DEUS. A igreja de Filipos amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal.
"Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a DEUS." (4:18)
Características da carta – Notamos três características principais nesta carta. Primeiramente, é uma carta bem pessoal, indicando a profundidade da amizade e fraternidade entre o apóstolo e a igreja. Outra marca desta carta é a centralidade da pessoa de JESUS CRISTO e o Seu senhorio. Nesta carta temos um dos mais belos hinos sobre a humilhação e exaltação de CRISTO como Senhor absoluto.
"Tende em vós aquele sentimento que houve também em CRISTO JESUS, o qual, subsistindo em forma de DEUS, não considerou o ser igual a DEUS coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também DEUS o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que JESUS CRISTO é Senhor, para glória de DEUS Pai." (Filip. 2:5-11)
Mas, sem dúvida, uma outra grande característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só DEUS pode, pelo Seu ESPÍRITO, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias".
A nota dominante – Esta é a mais "alegre" carta do Novo Testamento. Do início ao final a alegria é a nota dominante.
Alegria (CHARA) aparece 5 vezes.
"Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com ALEGRIA" (1:4)
"E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e GOZO na fé" (1:25)
"Completai o meu GOZO, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa" (2:2)
"Recebei-o, pois, no Senhor com todo o GOZO, e tende em honra a homens tais como ele" (2:29)
"Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha ALEGRIA e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados." (4:1)
O verbo regozijai-vos (CHAIREIN) onze vezes:
"Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, CRISTO seja anunciado, nisto me REGOZIJO, sim, e me REGOZIJAREI" (1:18)
"Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, FOLGO e me REGOZIJO com todos vós" (2:17)
"E pela mesma razão FOLGAI vós também e REGOZIJAI-VOS comigo." (2:18)
"Por isso vo-lo envio com mais urgência, para que, vendo-o outra vez, vos REGOZIJEIS, e eu tenha menos tristeza." (2:28)
"Quanto ao mais, irmãos meus, REGOZIJAI-VOS no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança." (3:1)
"REGOZIJAI-VOS sempre no Senhor; outra vez digo, REGOZIJAI-VOS." (4:4)
"Ora, muito me REGOZIJO no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade." (4:10).
 
BEP - CPAD
A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de DEUS não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.
(1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de DEUS.
(2) DEUS permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a DEUS, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). DEUS pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, DEUS estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20).
(3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.
(4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16).
Dizer que DEUS permite o sofrimento não significa que DEUS origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. DEUS nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8.28.

O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de DEUS em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
(1) Ele deve obedecer a DEUS e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a DEUS, mediante sua vida de obediência, DEUS o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio JESUS desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a DEUS e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).
(2) Na sua providência, DEUS dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).
(3) Devemos amar a DEUS e submeter-nos a Ele pela fé em CRISTO, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
Para termos sobre nós o cuidado de DEUS quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).
  

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO
 “Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de JESUS. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de CRISTO, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
Sua Juventude:
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O  general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de JESUS, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em DEUS, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo”      (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de DEUS, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo CRISTO”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com JESUS ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de JESUS de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de DEUS” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de DEUS e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a CRISTO e seus seguidores.
D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de CRISTO na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).
A Conversão:
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de CRISTO ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com DEUS?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de DEUS e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do CRISTO vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou JESUS, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, DEUS restaurou a vista a Paulo.

 
 

PAULO, PRESO E JULGADO 
Os cristãos de Jerusalém ficaram felizes ao ouvir o relatório de Paulo sobre a divulgação da fé cristã. Contudo, alguns cristãos judeus duvidaram da sinceridade de Paulo. Para mostrar seu respeito pela tradição judaica, Paulo juntou-se a quatro homens que cumpriam um voto de nazireu no templo. Alguns judeus da Ásia agarraram Paulo e falsamente o acusaram de introduzir gentios no templo (At 21:27-29). O tribuno da guarnição romana levou Paulo em custódia para impedir um levante. Ao saber que Paulo era cidadão romano, o tribuno retirou-lhe as cadeias e pediu aos judeus que convocassem o Sinédrio para interrogá-lo.
Paulo percebeu que a multidão enfurecida poderia matá-lo. Assim, ele disse ao Sinédrio que fora preso por ser fariseu e crer na ressurreição dos mortos. Esta afirmação dividiu o Sinédrio em suas facções de fariseus e saduceus, e o comandante romano teve de salvar Paulo de novo.
Ouvindo dizer que os judeus tramavam uma emboscada contra Paulo, o comandante enviou-o de noite a Cesaréia, onde ficou guardado no palácio de Herodes. Paulo passou dois anos presos aí.
Quando os acusadores de Paulo chegaram, acusaram-no de haver tentado profanar o templo e de ter criado uma revolta civil em Jerusalém (At 24:1-9). Félix, procurador romano, exigiu mais provas do tribuno em Jerusalém. Mas antes que estas chegassem, Félix foi substituído por um novo procurador, Pórcio Festo. Este novo oficial pediu aos acusadores de Paulo que viessem de novo a Cesaréia. Ao chegarem, Paulo fez valer os seus direitos como cidadão romano de apresentar seu caso perante César.
Enquanto aguardava o navio para Roma, Paulo teve oportunidáde de defender a sua causa perante o rei Agripa II que visitava Festo. O capítulo 26 de Atos registra o discurso de Paulo no qual ele contou de novo os eventos de sua vida até aquele ponto.
Festo entregou Paulo aos cuidados de um centurião chamado Júlio, que estava levando um navio carregado de prisioneiros para a cidade imperial. Após uma viagem acidentada, o navio naufragou na ilha de Malta. Três meses depois, Paulo e os demais prisioneiros tomaram outro navio para Roma.
Os cristãos de Roma viajaram quase cinqüenta quilômetros para dar as boas-vindas a Paulo (At 28:15). Em Roma Paulo foi posto sob prisão domiciliar, e em At 28:30 lemos que ele alugou uma casa por dois anos enquanto aguardava que César ouvisse o seu caso.
O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e executado.3
Dois livros escritos antes do ano 200 d.C. — a Primeira Epístola de Clemente e os Atos de Paulo — asseveram que isso aconteceu. Indicam que Paulo foi decapitado em Roma perto do fim do reinado do imperador Nero (c. 67 d.C.).
 
 
A personalidade do Apostolo:
As epístolas de Paulo são o espelho de sua alma. Revelam seus motivos íntimos, suas mais profundas paixões, suas convicções fundamentais. Sem a sobrevivência das cartas de Paulo, ele seria para nós uma figura vaga, confusa.
Paulo estava mais interessado nas pessoas e no que lhes acontecia do que em formalidades literárias. A medida que lemos os escritos de Paulo, notamos que suas palavras podem vir aos borbotões, como no primeiro capítulo da carta aos Gálatas. As vezes ele irrompe abruptamente para mergulhar numa nova linha de pensamento. Nalguns pontos ele toma um longo fôlego e dita uma sentença quase sem fim.
Temos em 2 Co 10:10 uma pista de como as epístolas de Paulo eram recebidas e consideradas. Mesmo seus inimigos e críticos reconheciam o impacto do que ele tinha para dizer, pois sabemos que comentavam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes.. (2 Co 10:10).
Líderes fortes, como Paulo, tendem a atrair ou repelir os que eles buscam influenciar. Paulo tinha tanto seguidores devotados quanto inimigos figadais. Como conseqüência, seus contemporâneos mantinham opiniões variadíssimas a seu respeito.
Os mais antigos escritos de Paulo antedata a maioria dos quatro Evangelhos. Refletem-no como um homem de coragem (2 Co 2:3), de integridade e elevados motivos (vv. 4-5), de humildade (v. 6), e de benignidade (v. 7).
Paulo sabia diferençar entre sua própria opinião e o “mandamento do Senhor” (1 Co 7:25). Era humilde bastante para dizer “se­gundo minha opinião” sobre alguns assuntos (1 Co 7:40). Ele estava bem cônscio da urgência de sua comissão (1 Co 9:16-17), e do fato de não estar fora do perigo de ser “desqualificado” por sucumbir à tentação (1Co 9.27). Ele se recorda com pesar de que outrora perseguia a Igreja de DEUS (1Co 15.9).
Leia o capítulo 16 da carta aos Romanos com especial atenção à atitude generosa de Paulo para com os seus colaboradores. Ele era um homem que amava e prezava as pessoas e tinha em alto apreço a comunhão dos crentes. Na carta aos Colossenses vemos quão afetivo e amistoso Paulo poderia ser, mesmo com cristãos com os quais ainda não se havia encontrado. “Gostaria, pois, que saibais, quão grande luta venho mantendo por vós. . . e por quantos não me viram face a face”, escreve ele (Cl 2:1).
Na carta aos Colossenses lemos também a respeito de um homem chamado Onésimo, escravo fugitivo (Cl 4:9; Fm 10), que evidentemente havia acrescentado ao furto o crime de abandonar o seu dono, Filemom. Agora Paulo o havia conquistado para a fé cristã e o persuadira de voltar ao seu senhor. Mas conhecendo a severidade
do castigo imposto aos escravos fugitivos, o apóstolo desejava convencer a Filemom a tratar Onésimo como irmão. Aqui vemos Paulo, o reconciliador. E tudo isso ele fez a favor de um homem que estava no degrau mais baixo da escada da sociedade romana. Contraste essa atitude com o comportamento do jovem Saulo guardando as vestes dos apedrejadores de Estevão. Observe quão profundamente Paulo havia mudado em sua atitude para com as pessoas.
Nesses escritos vemos Paulo como amigo generoso, afetivo, um homem de grande fé e coragem— mesmo em face de circunstâncias extremas. Ele estava totalmente comprometido com CRISTO, quer na vida, quer na morte. Seu testemunho é profundamente firmado nas realidades espirituais: “Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12-13).

O Mundo do Novo Testamento  
http://www.vivos.com.br/164.htm

 
  
RESUMO RÁPIDO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES
I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 
1. As aflições de Paulo.
São conhecidas as aflições na vida de um verdadeiro servo de DEUS. Além de sofrer as aflições que a todos são comuns, passa pelas aflições de ser um representante legítimo de CRISTO na terra. Sua pregação ofende aos pecadores e os milagres de comprovação de sua pregação causam inveja nos religiosos.
2. Deixado por seus filhos na fé.
O servo de DEUS muitas vezes pode passar por situações que provoquem medo nos demais crentes apenas nominais. A prisão de um servo de DEUS não deve ser colocada como algo inesperado ou vergonhoso, mas como dádiva de DEUS para aqueles que LHE são fiéis. Paulo foi abandonado por seus filhos na fé e por seus amigos, certamente por sua condição de prisioneiro do governo romano. embora, na verdade fosse "prisioneiro de CRISTO".
3. A tristeza do apóstolo.
Paulo se sentia triste por não ver em seus discípulos o resultado de seu testemunho entre eles. Paulo os havia ensinado a ajudar aos necessitados, mas eles o haviam esquecido e esquecido até o que JESUS havia ensinado sobre a visita aos encarcerados.
II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 
1. Apesar da necessidade não satisfeita.
Paulo não murmurava ou reclamada de sua situação, pois CRISTO o confortava, sua reclamação era da não real conversão de seus filhos na fé.
2. Livre da opressão da necessidade.
Apesar dos sofrimentos Paulo se mantinha cheio do ESPÍRITO SANTO, não tinha mais as necessidades e anseios materialistas dos que viviam lá fora, na cadeia era mais livre do que os que viviam soltos, era mais feliz com a presença de JESUS do que os que lá fora viviam sem esperança.
3. Contente e fundamentado em CRISTO.
Após saber da lembrança dos filipenses a seu respeito, pois haviam lhe enviado ajuda, Paulo se regozija por ter pensado erradamente sobre eles. Ainda suas mentes e corações estavam abertos a ação do ESPÍRITO SANTO e puderam se lembrar dele, provando assim que sua fé ainda estava ativada. A alegria de Paulo não era pela ajuda recebida, pois ele não estava ávido por bens materiais como os apóstolos de hoje, mas se alegrava pela fé ainda reinar nos corações dos filipenses.
III.  AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 
1. Através das experiências.
A experiência de Paulo com o sofrimento era tamanha que sua nova situação de prisioneiro lhe era mais dolorida pelo esquecimento por parte dos irmãos do que suas dores físicas, as quais não deveriam ser poucas devido a tantos açoites, murros, pontapés e apedrejamentos que sofreu por amor a CRISTO e sua obra.
2. Não pela autossuficiência.
Paulo não se baseava em suas forças, pois já não as possuía, não se baseava em sua sabedoria, pois ali na cadeia de pouco lhe serviria; não se baseava em seu passado, pois dele se envergonhava. Paulo vivia agora a vida de CRISTO em si mesmo. As marcas de CRISTO estavam em seu corpo, as marcas invisíveis de seu apostolado estavam entranhadas em sua alma cansada. Restava aguardar o encontro com seu Mestre e Senhor. Os homens pouco poderiam fazer por ele, mas seu anseio maior era de ver o Mestre e estar com ELE para sempre.
3. Tudo posso naquele que me fortalece.
Esta declaração de Paulo, ao contrário do que interpretam os que querem viver um evangelho de libertinagem, é resultado de uma vida consagrada ao Senhor JESUS, uma vida de sofrimento, angústias, dores, as quais são impostas àqueles que querem viver piamente e resolutamente o evangelho legítimo.
  
INTERAÇÃO
Professor, chegamos ao final de mais um trimestre, este foi um pouquinho mais longo devido o fato do ano ser bissexto e ganharmos mais uma lição.
Vivemos tempos onde somos diuturnamente tentados a trocarmos a essência do verdadeiro Evangelho pela artificialidade das mensagens que nos são convidativas. Prega-se o fim do sofrimento em detrimento do sofrimento por CRISTO; o antropocentrismo em detrimento do cristocentrismo; o triunfalismo em detrimento da simplicidade de CRISTO JESUS. Mas, somos convidados, mesmo em tempos difíceis, prezado professor, a não perdermos de vista a simplicidade e o equilíbrio do Evangelho. Por isso, tende bom ânimo! Porque Ele, JESUS CRISTO, venceu o mundo!  
 
OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever as aflições da vida do apóstolo Paulo.  
Explicar como se contentar em CRISTO apesar das necessidades.  
Saber que precisamos amadurecer pela suficiência de CRISTO, o nosso Senhor.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, antes de iniciar a lição de hoje, faça uma revisão dos temas estudados neste trimestre. A revisão do conteúdo programático das lições é muito importante para você concluir as lições. O objetivo do trimestre foi demonstrar ao aluno que, apesar dos percalços da vida, é possível ter uma vida plena da graça de DEUS. Após a revisão das lições, inicie a última aula explicando aos alunos que, apesar dos sofrimentos cotidianos, como na vida de Paulo, podemos desfrutar da graça e do amor de DEUS respectivamente. Não esqueça de agradecer a DEUS pela conclusão de mais um trimestre.  
 
RESUMO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES
I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 
1. As aflições de Paulo.
2. Deixado por seus filhos na fé.
3. A tristeza do apóstolo.
II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 
1. Apesar da necessidade não satisfeita.
2. Livre da opressão da necessidade.
3. Contente e fundamentado em CRISTO.
III.  AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 
1. Através das experiências.
2. Não pela autossuficiência.
3. Tudo posso naquele que me fortalece.
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A provação do apóstolo dos gentios é assim sintetizada: o homem que perseguia os cristãos é perseguido; aquele que afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida.  
SINÓPSE DO TÓPICO (2) Apesar de muitas vezes o apóstolo Paulo não ter suas necessidades satisfeitas, ele se viu livre da opressão da necessidade, contentando-se em JESUS CRISTO 
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Através das experiências obtidas na vida cristã, não nos tornamos autossuficientes, mas amadurecemos pela suficiência de CRISTO.  
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
"O consolo divino e o consolo comunitário
Paulo enfatiza o conceito de consolo. 'O DEUS de toda a consolação' (2 Co 1.3). DEUS Pai não é apenas um DEUS que se compadece de nós nas nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo de consolação do seu ESPÍRITO (Is 40.1; 66.13). A força da palavra consolo está no termo grego parák[l]etos utilizado em o Novo Testamento em referência à pessoa do ESPÍRITO SANTO, como 'o outro consolador' prometido por JESUS, antes de ascender ao seu lugar no céu (Jo 14.16; 16.13,14). No versículo 4, Paulo dá um caráter bem pessoal com a frase: 'Aquele que nos consola' referindo-se especialmente à sua experiência pessoal vivida naqueles dias com as perseguições e calúnias contra a sua pessoa. Tanto ele quanto seus companheiros de ministério tinham passado por tribulações no mundo, mas tinham também o consolo e a paz de CRISTO JESUS (Jo 14.27; 16.33). Na sequência do versículo 4, Paulo diz que o consolo que recebemos de DEUS em meio às tribulações tem por objetivo servir de bênçãos para nós mesmos, que aprendemos a lidar com as circunstâncias, e nos tornar canais de consolo para outros. Na verdade, esse texto nos fala da responsabilidade do crente em relação aos seus irmãos em CRISTO, quando enfrentam tribulações" (CABRAL, Elienai. A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Coríntios. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.36).   
 
VOCABULÁRIO 
Gélida: Extremamente fria; gelada, glacial.
Abrolhos: Espinho de qualquer planta.  
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
CABRAL, Elienai. A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Coríntios. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.  
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 51, p.42.

  
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete?
"Sei estar _____________________ e sei também ter ______________________________; em toda a maneira e em todas as coisas, estou _____________________________, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas __________________________________ que me fortalece" (Fp 4.12,13).
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete?
As ________________________________ levam-nos a _______________________________ em CRISTO, capacitando-nos a desfrutar de uma vida ____________________________________ plena.  
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Existe a possibilidade de, apesar das angústias e lutas, vivermos de forma plena?
(    ) Não, pois seria impossível viver feliz cheio de problemas.
(    ) O servo de DEUS pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos cotidianos.
(    ) Com nossa mente e coração firmados no Eterno, Ele nos conduzirá, pelo seu poder e graça, ao deleite das suas promessas.
 
I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 
4- Quem foi, depois de JESUS, no Novo testamento, uma das pessoas mais experimentadas no sofrimento por amor a DEUS?
(    ) Certamente foi Jó.
(    ) Certamente foi Paulo.
(    ) Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria "suportar os aguilhões".
(    ) O Meigo Nazareno revelara a Ananias a dolorosa experiência paulina: "E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome".
(    ) Ao longo do Novo Testamento, o apóstolo dos gentios é provado de várias formas.
(    ) O homem que perseguia os cristãos se torna perseguido; aquele que os afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida.
(    ) Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria "recalcitrar contra os aguilhões".
 
5- Como foi o Apóstolo Paulo deixado por seus filhos na fé?
(    ) "Bem sabes isto: que os que estão na Galácia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Demas e Filo"..
(    ) "Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes"..
(    ) Após uma prática intensa de implantação de igrejas locais - discipulado, formação de liderança nativa e defesa do Evangelho - comunidades inteiras foram atendidas pelo trabalho de um verdadeiro apostolado.
(    ) Não obstante, Paulo sente-se abandonado por seus irmãos de caminhada.
(    ) Prisioneiro de Roma, é inimaginável a tristeza do apóstolo nesse momento de solidão.
 
6- Como foi a tristeza do apóstolo dos gentios e o que aprendemos disso? Complete
Paulo sente a dor do _______________________________, da _______________________________ e da perda quando pede a Timóteo: "Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me ___________________________ amando o presente século [...] Só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9,11). O quadro da vida de Paulo mostra-nos como podemos ser vítimas do desamparo, da traição e do abandono na __________________________ cristã. Esse fato não acontece apenas com pessoas não crentes. Aconteceu com Paulo! Pode acontecer com você também! Mas, onde está a sua esperança? Em quem ela se fundamenta? As respostas a essas perguntas podem, ou não, mudar o __________________________ de sua vida cristã (Mt 7.14; 2 Tm 2.4). 
 
II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 
7- Apesar da necessidade não satisfeita, como era a vida de Paulo?
(    ) A experiência paulina conforta-nos a viver um Evangelho que prioriza a uma vida de "mar de rosas".
(    ) A prisão gélida onde Paulo foi encerrado expressa o estado da completa falta de dignidade humana em que ele encontrava-se.
(    ) Apesar de receber apoio das igrejas locais, nem sempre o apóstolo dos gentios teve suas necessidades satisfeitas.
(    ) Por isso, dizia ele estar escrevendo em meio a muitos sofrimentos, angústias e com muitas lágrimas.
(    ) A experiência paulina desafia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão de uma vida de "mar de rosas".
(    ) Antes, desafia-nos a viver a realidade dos "espinhos" e "abrolhos" que não poucas vezes "ferem-nos a carne".
(    ) Todavia, a graça de CRISTO é-nos suficiente para que, mesmo não tendo as necessidades satisfeitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em DEUS.
 
8- Como aprendemos de Paulo a sermos maduros e livres da opressão da necessidade?
(    ) Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos Gálatas, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade estavam felizes.
(    ) Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos filipenses, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade lembravam-se dele.
(    ) Esse fato denota a maturidade do apóstolo em CRISTO mesmo no sofrimento do cativeiro.
(    ) Como Paulo, devemos regozijar-nos no Senhor em meio às aflições e aos sofrimentos da vida.
(    ) Embora esta nos assole o coração, ainda assim esperamos em DEUS e alegramo-nos nEle, que é a nossa esperança.  
 
9- Apesar de tudo vemos o apóstolo Paulo contente e fundamentado em CRISTO. Complete:
O apóstolo dos gentios agradece aos filipenses pelas _____________________________ e generosidade praticadas em seu favor (Fp 4.14). No entanto, embora carente, a alegria do apóstolo pela oferta recebida não demonstra o _________________________________ de alguém necessitado por ________________________________, antes, evidencia a suficiência de CRISTO representada através do _________________________ da igreja de Filipos (4.18). Outro destaque nesse episódio é o regozijo de Paulo pela ________________________________ cristã dos filipenses. Ele atestara que, a seu exemplo, essa igreja encontrava-se edificada em CRISTO (1.3-6). A alegria de Paulo não estava na oferta recebida, mas no contentamento que desfrutava em CRISTO JESUS, nos momentos de aflições, e em ver a __________________________________ da igreja filipense. 
 
III.  AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 
10- Como foi o amadurecimento de Paulo através de suas experiências?
(    ) O sofrimento faz-nos ser purificados de nossos pecados.
(    ) "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade".
(    ) Em Romanos 5.3-5 o apóstolo Paulo descreve o processo da maturidade cristã que o Senhor espera de seus servos: a tribulação produz a paciência; a paciência, a experiência; a experiência, a esperança; a esperança, a certeza.
(    ) A vida de Paulo nos ensina que a provação na vida do servo de DEUS forjará uma pessoa melhor, mais crente em JESUS e fiel a DEUS.
(    ) O sofrimento faz-nos constatar o quanto dependemos do Senhor.
(    ) Nada melhor do que crescermos em DEUS, e diante dos homens, com as nossas próprias experiências!
 
11- Como é o amadurecimento em nossa falta de autossuficiência? Complete:
Passar pelas experiências angustiosas da vida só revela o quanto somos _____________________________________ do Altíssimo. Se não fosse por obra e graça de DEUS não desfrutaríamos a sua doce __________________. Como explicar a solidez da fé de uma mãe que perdeu seu filho; da esposa que, de forma trágica, viu a vida do seu cônjuge se esvair; do pai de família que, da noite para o dia, veio a perder todos os bens materiais; mas, ao mesmo tempo, podem dizer: O Senhor o deu e o __________________________________; bendito seja o nome do Senhor! (Jó 1.21). Muitos outros exemplos podem ser lembrados, mas nessa oportunidade, destacamos o quanto somos finitos, limitados e ______________________________________ na hora da aflição da vida. Há, porém, um lugar de ______________________________ nos dias de tribulação: o esconderijo do Altíssimo. Pelo qual, podemos dizer: "Ele é o meu DEUS, o meu _______________________________________, a minha fortaleza, e nele confiarei" (Sl 91.2).
 
12- O que revela a expressão "Tudo posso naquele que me fortalece"?
(    ) Verdadeiramente podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece", pois fomos chamados para sermos felizes e vivermos na bonança.
(    ) Essa expressão revela o contentamento de Paulo e a sua verdadeira fonte: JESUS CRISTO.
(    ) Infelizmente, a expressão paulina tem sido mal interpretada.
(    ) O texto não mostra nada além da maturidade que o apóstolo adquiriu.
(    ) Após, e durante todo o sofrimento por amor a CRISTO, o apóstolo pôde regozijar-se, não pela autossuficiência, mas pela confiança em CRISTO, nosso Senhor.
(    ) Diante de toda a provação e sofrimento, o Pai Celestial pode nos dar a sua graça para suportar as aflições do mundo.
(    ) Verdadeiramente podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece".
 
CONCLUSÃO 
13- Complete:
Querido irmão e prezada irmã, jamais foi nossa intenção, nesse trimestre, desenhar para você um quadro ___________________________ da vida, dizendo: "Você não mais sofrerá, nem ficará doente ou muito menos morrerá". Não! Tais falácias não são promessas ______________________________. JESUS nunca usou desses subterfúgios para lidar com os problemas existenciais dos seus discípulos. Nós, segundo o seu exemplo, temos a obrigação de dizer ao povo de DEUS que no mundo teremos _________________________________ (Jo 16.33). Mas Ele venceu o mundo e, por isso, devemos ter bom ________________________________. É perfeitamente possível desfrutar a paz do Senhor no momento de ___________________________________ e sofrimento. Por isso, tenha a paz em DEUS, que excede todo entendimento, e bom ânimo em CRISTO! Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Amém!
  
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AJUDA
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