Escrita Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A FÉ É O FIRME
FUNDAMENTO DO CRISTÃO
1.1. Conhecendo os
tipos de fé
1.2. Empecilhos à
fé
1.3. Aprendendo com
os heróis da fé
2- SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS
2.1. A fé quebra os
obstáculos e abre portas
2.2. A manifestação
da fé gera atitudes
2.3. A fé é
produzida e pode ser acrescentada
3- O JUSTO VIVERÁ
DA FÉ
3.1. Perca tudo na
vida, mas não perca a fé
3.2. Vivemos por fé
e não por vista
3.3. Exercer a fé
significa confiar e descansar em DEUS
TEXTO ÁUREO
Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Hebreus 11.1
VERDADE APLICADA
A jornada do
discípulo de CRISTO baseia-se na fé e se dirige pela fé em CRISTO conforme a
Palavra de DEUS
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que a fé é
o firme fundamento do cristão.
Deixar claro que
sem fé é impossível agradar a DEUS.
Ressaltar que o
justo viverá pela fé.
TEXTO DE REFERÊNCIA
– Hb 11.1-3, 6
HEBREUS 11
1 Ora, a fé é o
firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
veem.
2 Porque, por ela,
o s antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé,
entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que
aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
6 Ora, sem fé é
impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS
creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA Mc 9.23
Tudo é possível ao que crê
TERÇA 2Co 5.7
Andamos por fé e não por vista.
QUARTA Ef 2.8 Somos
salvos pela graça, por meio da fé.
QUINTA Hb 12.2 JESUS,
autor e consumador da nossa fé.
SEXTA Tg 1.6
Devemos pedir sabedoria com fé, sem duvidar.
SÁBADO 1Jo 5.4 A
vitória que vence o mundo é a nossa fé.
HINOS SUGERIDOS: 126.186.594
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a
nossa fé seja multiplicada por meio de ouvir a Palavra de DEUS.
PONTO DE PARTIDA –
A fé é o firme fundamento do cristão.
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SUBSÍDIOS EXTRAS
PARA A LIÇÃO
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Existem tamanhos de fé - E disse-lhes: Por que sois tão tímidos?
Ainda não tendes fé?
Então respondeu JESUS, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé!
Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha
ficou sã.
A fé é dada por igual a todos e é aumentada ou diminuída pelo
próprio ser humano na prática de seu dia a dia.
A fé sobrenatural no Dom da Fé é capaz de ressuscitar um morto.
A fé que vem pelo ouvir a Palavra de DEUS nos leva a salvação - De
sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS.
A fé justifica o homem diante de DEUS e nos trás a paz com DEUS -
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS
CRISTO;
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FÉ CRISTÃ
Uma vez que a fé cristã defende a trindade da Divindade, ela deve
ser fortemente diferenciada dos monoteísmos como o judaísmo ou o islamismo.
Também difere do catolicismo romano, mesmo que este defenda a triunidade, pois
é idólatra.
Estruturada sobre as atividades misericordiosas da revelação e da
redenção, ela postula a criação do Homem conforme a imagem divina; sua
apostasia, sua culpa, sua perdição; mas a sua possibilidade de perdão através
dos milagres da encarnação, expiação e ressurreição - três eventos na divisão
da história que têm seu ponto central em JESUS CRISTO. Quando um pecador
apropria-se da Pessoa e da obra do Mediador em um confiante
autocomprometimento, um novo relacionamento com DEUS é estabelecido. Esta
experiência é teologicamente formulada nas doutrinas de regeneração,
justificação e santificação (q.v.). O cristianismo espera a segunda vinda de
seu Senhor e o seu juízo, que será aplicado a toda a humanidade. A vida, esta
fé defende, continuará eternamente além da morte, não em mera sobrevivência de
almas incorpóreas, mas em uma ressurreição de corpos transformados, com os
crentes desfrutando da comunhão com DEUS, enquanto os incrédulos sofrerão um
castigo eterno. E o tema recorrente e dominante desse drama cósmico é sola
gloria Deo (a DEUS seja toda a glória)! V. C. G. - Dicionário Bíblico Wycliffe
- CPAD
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FÉ
Fé é uma palavra do NT. Ela ocorre apenas duas vezes no AT (Dt 32.20; Hc 2.4). A
versão ASV em inglês traduz a primeira referência (heb.’ emun) como
“fidelidade”. A versão ASV conserva o termo “fé” no segundo texto (trazendo
“fidelidade” na margem, heb. ’emuna), possivelmente por causa da frequente
citação do texto no NT, no qual a ideia é claramente a de fé no sentido ativo (cf.
Rm
1.17; Gl
3.11; Hb
10.38). A palavra equivalente no AT é “confiança”. A palavra “confiança”
e suas formas correlatas ocorrem mais de 150 vezes no AT, como a tradução de
várias palavras hebraicas diferentes. A palavra do NT pistis (veja Arndt) é
usada tanto no sentido de fidelidade (Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10)
quanto de confiança (Mc
11.22; Mt
8.10; Lc
5.20; Rm
3.22,28
etc.).
A fé é a virtude básica no NT (1 Co 13.13; Hb 11.6; 2 Pe 1.5-7).
Mesmo assim, alguns entendem que não haja nenhuma definição formal de fé na
Bíblia. Com relação à passagem às vezes mencionada como a definição da fé (Hb
11.1), Dean F. W. Farrar observou: “As palavras famosas com as quais este capítulo
é aberto não são tanto uma definição, mas uma descrição. Indicam a essência da
fé. Elas nos dizem o que a fé produz, e não o que ela é - suas questões, ao
invés da sua natureza. A ‘fé’, diz o escritor, ‘é a base das coisas que se
esperam, a demonstração de objetos não vistos’. Isto é o que a fé é em seus
resultados. Ela nos fornece fundamentos sobre os quais a nossa segurança pode
seguramente repousar, com uma convicção de que estas coisas existem, não sendo
ainda terrenas ou temporais, e que, portanto, ainda não as podemos ver”.
Uma definição correta de fé deve levar em consideração a sua
complexidade, pois enquanto pode ser dito que o exercício dela é a própria
simplicidade, ela envolve toda a personalidade. O conhecimento é necessário (Rm
10.13-17). No entanto, embora o entendimento intelectual da verdade a ser
crida não seja a fé, ele faz parte dela. A concordância com a verdade a ser
crida é necessária (Mt
9.28; Tg
2,19); porém, a concordância pode não ser mais do que admitir a
veracidade da coisa a ser crida, sem trazer nenhuma obrigação consigo. O
elemento sem o qual não temos a fé bíblica, é o consentimento da vontade, ou “o
consentimento da vontade para a concordância do entendimento” (cf. Jo 8.30,31).
A fé que nos conduz à salvação, portanto, envolve a confiança
pessoal ativa, o compromisso de alguém para com o Senhor JESUS CRISTO, Mas não
é a quantidade de fé que salva, é o objeto da fé que salva, Uma grande fé no
objeto errado não altera um til na condição perdida do homem. Pouca fé (desde
que seja fé) no objeto certo deve resultar em salvação, como um artigo de
religião define: “Podemos assim confiar em CRISTO, seja de forma tímida ou
ousada; mas qualquer que seja o caso, esta será uma fé salvadora. Se, embora
timidamente, confiarmos nele, em sua obediência por nós na morte,
instantaneamente, entramos em comunhão com ele, e seremos justificados. Se,
porém, confiamos nele com ousadia, então teremos o conforto da nossa
justificação. Crer é ter uma fé madura em CRISTO, a ponto de se entregar a ele.
O primeiro termo que os cristãos usaram para se descrever “os que creram” (At 2.44; 4.32; 5.14
etc.).
Deve ser observado que existem resultados mais abençoados e reais
quando um indivíduo realmente confia no Senhor JESUS CRISTO. Há não apenas uma
mudança de posição diante de DEUS (justificação), mas há o início da obra
redentora e santificadora de DEUS. Embora a transformação da vida não seja a
base da salvação, ela é a evidência da salvação. E sem tal evidência (em maior
ou menor grau) deve ser levantada uma questão quanto à autenticidade da fé do
indivíduo. “A fé que não leva à ação, que não resulta em uma mudança de
relacionamento para com DEUS e CRISTO, que não opera de forma transformadora na
vida, não é a fé bíblica”. A incredulidade é, ao longo de toda a Bíblia,
igualada à desobediência (cf. Jo 3.36), e
é considerada o mais grave dos pecados (Hb 3.12-18).
As boas obras de um cristão são o resultado e a evidência da
autenticidade da sua fé. É o entendimento deste fato que resolverá o problema
de alguns quanto a uma alegada discrepância entre Paulo e Tiago. Paulo
certamente relaciona as boas obras com a fé (Ef 2.8-10).
Fica claro que Tiago está falando da justificação diante dos homens (Tg 2.18 -
“mostra-me”, “te mostrarei”; v. 22 - “bem vês”; v. 24 - “vedes”; v. 26), e que
a fé é provada pelas obras (v. 22).
A fé não está somente relacionada à salvação do pecado para o
cristão, ela está ligada à providência e à direção de DEUS (Mc 11.22; Hb 11.6; Pv 3.5,6; Sl 37.3; Act 27.25), à
santificação (Gl
3.1-3; Act
26,18; 2 Co
5.7; Gl
2.20; Cl
2.6,7),
ao serviço (Rm
12,6; Gl
5.6; 1 Ts
1.3; 2 Ts
1.11; 1 Tm
6.12; Hb
11.33; Tg
2.22) e à oração (Mt 21.22; Hb 11.6; Tg 1,5-8).
A relação entre o arrependimento e a fé é uma questão teológica
frequentemente discutida. Ao fazer uma síntese de seu ministério em Éfeso,
Paulo expressou-se da seguinte forma: “Testificando, tanto aos judeus como aos
gregos, a conversão a DEUS e a fé em nosso Senhor JESUS CRISTO” (Act 20.21;
cf, 11.17,18; 26.18-20), É
provável que o conhecimento (notitia) e a concordância (assensus) precedam o
arrependimento (uma mudança de pensamento) assim como precedem a confiança (ftducia).
O arrependimento, neste aspecto, precede a confiança. Assim, a fé não será uma
fé salvadora genuína a menos que ela envolva o arrependimento (q.v.).
Uma outra questão teológica envolvendo a fé é aquela que é
levantada em qualquer ordo salutis toraem de salvação). Uma questão que
preocupa é a relação da regeneração com a fé. No conceito arminiano, DEUS
confere a todos os homens a graça que lhes permite crer e obedecer ao
evangelho; um homem é justificado “por sua fé”.
Seja qual for a opinião defendida, pode ser observado que deve
haver a resposta da fé para se ter a experiência da salvação (Act 8.37; 16.31; Ef 2.8).
Certamente, tal conceito é ensinado no capítulo sobre o novo nascimento (Jo 3.14-16). A
expressão “a fé” às vezes refere-se “àquilo em que se crê, corpo de fé ou
crença, doutrina” (Arndt f, O mesmo léxico diz que “esta objetivação do
conceito de pistis já era encontrada em Paulo”. Até mesmo os estudiosos que
reconhecem o uso da “fé” neste sentido, diferem quanto às referências nas quais
ele aparece. Segue uma lista sugerida: Lucas 18.8; Atos 3.16; 6.7; 13.8; 14,22; 16.5; 24.24; 1 Coríntios 16.13; 2 Coríntios 13.5; Gálatas 1.23; 3.23-25; Efésios 4.13; Filipenses 1.27; Colossenses 1.23; 2.7; 2
Tessalonicenses 3.2; 1
Timóteo 1.19; 3.9,13; 4.1,6; 5.8; 6.1o,21;
2
Timóteo 3.8; 4.7; Tito 1.13; Tiago 2.1; Judas 3; Apocalipse 14.12. W.
C. - Dicionário Bíblico Wycliffe – CPAD (com modificações do Pr. Henrique).
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O Testemunho da Fé - Hebreus
- SÉRIE Comentário Bíblico - SEVERINO PEDRO DA SILVA
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova
das coisas que se não vêem.
Este é o mais lido e conhecido dos 13 capítulos da Epístola aos
Hebreus. Alguns escritores da Bíblia o tem denominado de “A Galeria dos Heróis
da Fé”, visto que ela (a fé) encontra-se presente do começo ao fim deste
capítulo, marcando cada acontecimento. Tudo aqui se dá pela fé. A expressão
“pela fé” aparece cerca de 20
vezes, para mostrar o que a fé representa para a vida religiosa. Descobrimos
aqui também que existem duas maneiras de DEUS aplicar a fé com relação ao
cristão.
Qualquer natureza de fé pode ser parte integrante da salvação
(evidente que DEUS deu a todos um medida de fé, existe fé para comer, sentar
numa cadeira de plástico, para andar na rua, subir pelo elevador de um prédio
de 50 andares etc). Existe fé comum ou tida como fé especial, quando é
demonstrada como sendo um dos dons de poder (cf. I Co 12.9).
“Onde quer que exista fé viva, ela necessariamente deve ser acompanhada pela
esperança da salvação eterna como doação divina mediante esta fé, pois se não
tivermos esta esperança, por mais eloquentemente que discorramos sobre a fé,
fica evidente que não temos fé nenhuma...” Há pessoas que são escolhidas para
honrarem a fé, enquanto outras são determinadas por DEUS para que a fé os
honre. Em outras palavras: uns morrem na fé, e outros morrem pela fé. Não pode
haver bom fundamento sem o alicerce da fé, visto ser ela aqui apresentada como
sendo “o fundamento principal” da nossa salvação (Ef 2.8,9).
Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho.
As Escrituras estão permeadas de diversos acontecimentos que foram
promovidos pela fé. DEUS operou de várias maneiras, com o objetivo de honrar a
fé dos seus servos que nEle depositaram a sua confiança. Alguns destes
milagres operados em resposta a necessidades prementes, se visualizados dentro
da lógica humana, seriam tidos como impossíveis. Mas sabemos que para DEUS nada
é impossível, pois Ele opera quando quer e pode ultrapassar qualquer
possibilidade daquilo que é impossível. “Porque para DEUS nada é impossível” (Lc 1.37). Aqui,
portanto, cabe a frase que se delineia para o campo da fé quando esta opera
milagres: “o milagre não se explica, se aceita”. E o testemunho da fé somente
pode ser alcançado por meio da fé, porque sem fé é impossível que tal
testemunho seja consolidado.
Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram
criados; de maneira que aquilo que se vê não feito do que é aparente. A
insistência do homem em não atribuir a criação ao supremo poder de DEUS é pura ilusão.
DEUS criou os céus pelo supremo poder da palavra (I Cr16.26; Jó 26.13; SI
8.3; 33.6; 96.5; 136.5; Pv 8.27).
Criou também os céus e a terra (Êx 20.11; 31.17; Ne 9.6; SI
89.11,12; 102.25; 115.3,15,16; 121.2; 124.8; 134.3; 146.6; Pv 3.19; Is 37.16; 42.5; 44.24; 51.13,16;
Jr10.12; 32.17; 51.15; Zc I2.1; At 4.24; 14.15; Ef 3.9; 2 Pe 3.5;
Ap
4.11; 10.6; 13.8). DEUS os criou em seis dias (Ex 20.11; 31.17).
São sustentados pelo poder de sua palavra (SI 33.9; 148.5; Hb 1.3; 2 Pe 3.5).
Partes desses céus criados por DEUS, isto é, o céu atmosférico e o céu
estelar, passarão com grande estrondo no Dia do Senhor. O apóstolo Pedro usou
uma terminologia grega literária: O substantivo rhoizos era usado no grego
antigo a propósito do zunido da flecha ou para aludir ao rugido de um incêndio
ou, provavelmente, ao enrolamento dos céus como pergaminho.
Pela fé, Abel ofereceu a DEUS maior sacrifício do que Caim, pelo
qual alcançou testemunho de que era justo, dando DEUS testemunho dos seus dons,
e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Abel e Caim eram dois irmãos que nasceram dos mesmos pais e no
mesmo lar. Um dia, os dois ofereceram a DEUS sacrifícios como forma de
agradecimento pela prosperidade alcançada por ambos. “... Abel foi pastor de
ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim
trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos
primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e
para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou...” (Gn 4.2-5). A
aceitação de Abel e a rejeição de Caim por parte de DEUS deu-se por dois
motivos distintos: Abel era justo — pertencia a DEUS (Mt 23.35),
Caim era injusto pertencia ao maligno (I Jo 3.12).
Caim não alcançou nenhum testemunho; Abel, pelo contrário, alcançou o testemunho
da fé que o tornou imortal, e mesmo “depois de morto [seu testemunho], ainda
fala”.
Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi
achado, porque DEUS o trasladara, visto como, antes da sua trasladarão,
alcançou testemunho de que agradara a DEUS.
A história de Enoque se encontra em Gênesis 5.18-24 e
começa assim: “E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque. E
viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos e gerou filhos e
filhas... e viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou a Matusalém. E andou
Enoque com DEUS, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos e gerou filhos e
filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cincos anos. E
andou Enoque com DEUS; e não se viu mais, porquanto DEUS para si o tomou”. No
versículo 5 deste capítulo da Epístola aos Hebreus é exaltada a fé deste
grande homem de DEUS, dizendo que ele “.f o i trasladado para não ver a morte”,
e em Judas
14 nos é dito que Enoque era também profeta de DEUS. Enoque teve o
mesmo privilégio que teve Elias, outro profeta de DEUS que fora arrebatado
vivo, sendo levado ao céu num carro de fogo por meio de um redemoinho (2 Rs 2.11).
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que
aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe e que é galardoador dos que
o buscam.
O assunto principal abordado no presente capítulo — a fé compreende
ainda Hebreus
10.38 até 12.2, e marca cinco períodos de suma importância:
1°A fé no período da criação (1-3). Esta fé assinala que o que hoje
existe, já houve um tempo quando não existia.
2° A fé no período primordial (4-7). Notemos que começa não com
Adão, mas com Abel. No caso de Abel, era fé no sacrifício oferecido a DEUS; no
de Enoque, fé na comunhão com DEUS; no de Noé, fé que testifica.
3° A fé no período dos patriarcas (8-22). O escritor fala primeiro
da fé e das coisas invisíveis (8-16), depois da fé e das coisas improváveis
(17-22). Abraão creu que DEUS era capaz de ressuscitar os mortos. A fé de
Isaque aceitou a determinação divina, que pôs de lado as consagradas leis de
herança. Na esfera espiritual, nossos propósitos muitas vezes sofrem modificações
por DEUS, e somente pela fé é que podemos aproveitar as lições que disso
advêm.
4° A fé durante o período israelita (23-40). Notemos
particularmente no caso de Moisés como sua fé era sempre a “visão do invisível”
— era o que ele percebia com DEUS. E vemos ainda que ele, por essa fé, recusou
(24) as vantagens do mundo; escolheu (25) uma sorte aparentemente desprezível;
deu valor (26) ao privilégio de sofrer com o povo de DEUS; enxergou (27) aquilo
que o olho natural não percebe; deixou a terra onde nascera e não temeu, mas
ficou firme, como quem enxerga o invisível.
5o A fé cristã iniciada por JESUS (12.1,2). Esta fé assinala o
período da dispensação da graça, quando o homem é salvo e justificado por ela.
Em JESUS, a fé e a graça justificam e salvam os homens. “Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça...” — “Sendo, pois, justificados pela fé...” (Rm 3.24; 5.1). E
o apóstolo Paulo acrescenta: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé...”
(Ef
2.8).
7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se
viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual
condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
A história que marcou a fé deste grande patriarca encontra-se
narrada em Gênesis 5—10, além de outras passagens que falam dele, seja no
texto ou no contexto (Is
54.9; Ez
14.14,20; Mt
24.37-39; Lc
17.26,27; I Pe 3.20; 2Pe 2.5).
Noé já era um homem reto quando DEUS lhe deu a ordem de construir a arca. E com
fidelidade ele cumpriu essa ordem. Ele cresceu na retidão, tornando-se herdeiro
da própria justiça de DEUS. Noé foi o décimo e último dos patriarcas
antediluvianos; era filho de Lameque, que tinha 182 anos de idade quando Noé
nasceu (Gn
5.28,29).
Ele creu naquilo que nunca tinha visto, porque fora DEUS quem falara. A
construção da arca para sua salvação e de sua família, talvez por um período
de 100 anos, era mesmo um ato de fé, porque nesse tempo ainda nem se quer
chovia (cf. Gn
2.5,6; 8.22).
Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que
havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Os estudiosos destacam cerca de “sete maneiras” pelas quais a fé
operava em Abraão:
1° — Abraão foi “chamado” por DEUS para deixar a sua terra natal e
tornar-se um peregrino, em busca de um país melhor. A fé exigiu “ação
aventurosa” da sua parte (v. 8).
2o — A fé de Abraão o
tornou um peregrino. Ele tinha uma herança, mas não entrou na posse da mesma.
Sua peregrinação o levou a reconhecer que nesta terra não tinha habitação
certa, e que a herança do crente não pode estar neste mundo — Devemos,
portanto, aguardar uma herança celestial (w. 9,10).
3o — A fé foi um poder miraculoso, nele operante, bem como naqueles
que com ele andavam, como Sara e outros (w. 11,12).
4o — A fé abre a
“dimensão eterna” à vida; leva o indivíduo a reconhecer que o ser humano
realmente pertence a um mundo espiritual e superior (v. 16).
5° — A fé nos ensina que DEUS é o nosso DEUS; que não há limite
para a glória, pois na filiação o infinito é trazido ao que é finito (v. 16).
6° — A fé nos ensina que há um sacrifício supremo a ser feito à
vontade de DEUS, a fim de que se cumpra em nós tudo quanto foi por Ele
designado (v. 17).
o — A fé nos ensina a esperar o impossível, porquanto dependemos do
poder de DEUS, que transmite vida e opera milagres (v. 19).
Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia,
morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Esses três patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó, são mencionados frequentemente,
porque suas vidas representam três gerações de homens que viveram dentro dos
limites da mesma fé. Suas vidas cobriram todo o período de peregrinação na
Terra Prometida. Depois de Jacó, veio a descendência que foi levada ao
cativeiro egípcio. Seus nomes são tomados para exemplificar a própria
existência de DEUS, quando deles testifica, dizendo: “Eu sou o DEUS de Abraão,
o DEUS de Isaque e o DEUS de Jacó...” (Mt 22.32).
Aqui no texto em foco, DEUS se apresenta particularmente a cada patriarca. Ele
bem poderia dizer: “Eu sou o DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó”, resumindo
assim tempo e espaço. Contudo, Ele usou a extensão de seu nome para cada um
deles, quando disse: “Eu sou o DEUS de Abraão, o DEUS de Isaque e o DEUS de
Jacó”. Isso fala da fé extensiva e progressiva que vai passando de pai para filho.
Jacó pertencia a uma família que tinha vivido na fé. De Timóteo se diz que a fé
que ele professava foi herdada de sua família cristã piedosa, como escreve
Paulo: “trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou
primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também
habita em ti” (2Tm
1.5). A fé de sua avó Lóide e de sua mãe Eunice, e o ensinamento das
“sagradas letras” em sua meninice lhe fizeram idôneo, sábio e capaz para o
desempenho espiritual de sua vida e de seu ministério (2Tm 3.15).
Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da
qual o artífice e construtor é DEUS.
O escritor sagrado faz aqui alusão à Jerusalém celestial, da qual o
artífice e construtor é DEUS. Ela encontra-se edificada sobre um alto e sublime
monte (Ap
21.10). Ela desce do céu para receber os remidos, pois é impossível
construir uma cidade santa aqui na terra (cf. Fp 4.20). O
fato de ser chamada de “cidade mãe” corresponde à alegoria que Paulo faz em Gálatas 4.22-26,
quando diz: “... está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e
outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que
era da livre, por promessa, o que se entende por alegoria; porque estes são os
dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que
agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é
livre, a qual é mãe de todos nós”. Durante sua peregrinação, Abraão nunca optou
por morar na cidade de Jerusalém. Cremos que se este fosse o seu desejo, ele
teria toda a liberdade de fazê-lo. Esta cidade fazia parte de sua herança e
Melquisedeque, que nesta época era rei e sacerdote ali, era amigo de Abraão e
de sua parentela. Mas Abraão não se aproveitou de nenhuma destas
circunstâncias, pois tinha em mente uma outra linda cidade — a cidade do DEUS
vivo, a Jerusalém celestial —, por esta razão se declarou peregrino aqui na
terra durante a sua vida.
Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à
luz já fora da idade; porquanto teve
por fiel aquele que lho tinha prometido.
Aqui, o autor fala da esterilidade de Sara e no versículo seguinte,
do amortecimento de Abraão; a fé curou os dois e Sara tornou-se fértil. Abraão
era um homem idoso, que já passara da idade de gerar filhos, e sua esposa,
Sara, era estéril; porém, DEUS consertou tudo aquilo, porque para Ele nada é
impossível (Gn
18.14; Lc
1.37). Quando abrimos o Novo Testamento, observamos que o DEUS
Todo-poderoso permanece o mesmo. Isabel e Zacarias “... eram ambos justos
perante DEUS, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos
do Senhor. E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram
avançados em idade” (Lc
1.6,7).
Contudo, o DEUS que operou milagrosamente no idoso casal do Antigo Testamento,
concedendo-lhes Isaque, também operou eficazmente aqui no Novo Testamento,
dando a Zacarias e a Isabel o profeta João Batista. O segredo de se honrar a DEUS
com a fé é começar a crer na possibilidade de suas promessas. Jó cria em
qualquer dessas possibilidades quando disse: “Bem sei eu que tudo podes, e
nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42.1,2).
Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em
multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia
do mar.
A promessa de DEUS a Abraão era de que ele se tornaria pai de uma
multidão de filhos. Isto se cumpriu não apenas literalmente, como também no
aspecto espiritual da promessa divina para com o patriarca. Ele foi pai de
Ismael, que se tornou o progenitor dos árabes meridionais. Depois da morte de
Sara, Abraão casou com Quetura e dela gerou seis filhos: “Zinrã, e Jocsã, e
Medã, e Midiã, e Isbaque, e Suá” (Gn 25.1,2).
Abraão aconselhou a todos que se fossem se estabelecer na terra oriental; “eles
assumiram um estilo de vida nômade e [segundo alguns historiadores], por fim,
alcançaram toda a vasta península sírio-árabe”1. Ali, estes descendentes de
Abraão, hoje subdivididos em vários povos árabes do Oriente Médio, formaram
várias nações. Porém o pacto de DEUS com Abraão falava de uma extensão maior de
famílias que viriam através do filho da promessa — Isaque. E assim, todas as
nações, todas as raças, foram incluídas como beneficiárias da fé de Abraão,
sendo CRISTO a figura central em todos estes acontecimentos.
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas,
vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram
estrangeiros e peregrinos na terra.
Abraão e seus descendentes mais próximos, tais como Isaque, Jacó e
os patriarcas filhos de Jacó, peregrinaram na terra de Canaã, e alguns deles
foram ali sepultados na cova de Macpela, nos carvalhais de Manre, na cidade de
Hebrom (Gn
49.29-32; 50.5-13).
Contudo, durante suas vidas aqui na terra, eles não chegaram a alcançar a
posse total daquela terra que fora dada por DEUS a Abraão por meio de um
juramento.
Mas eles morreram na fé — quer dizer, na confiança de que DEUS era
fiel para cumprir seu juramento, confirmando aquela terra por herança perpetua
à descendência de Abraão. Com efeito, porém, o anseio maior destes servos de DEUS
era uma pátria celestial, por esta razão ”... confessaram que eram estrangeiros
e peregrinos na terra”. Essa confissão feita pelos patriarcas durante os tempos
de suas peregrinações era tanto oral como moral. Eles confessavam a DEUS com
suas palavras e com seus exemplos, o que também serve de modelo para a Igreja
cristã do Pentecostes ao arrebatamento (Fp 2.15).
14 Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma
pátria.
O escritor sagrado continua até o versículo 16 com o mesmo
argumento, mostrando que os patriarcas buscavam uma pátria melhor do que aquela
onde tinham nascido e viviam: eles buscavam a pátria celestial. O objetivo
dessa argumentação é mostrar àqueles cristãos e aos demais santos de todos os
tempos que a verdadeira pátria dos salvos não é aquela onde eles nasceram ou
viveram, mas a pátria celestial. Paulo aspirava por esta pátria divina, e dela
falou: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o
Senhor JESUS CRISTO” (Fp
3.20). A terra da promessa sempre foi almejada pelo povo de DEUS em
ambos os Testamentos. Os judeus, quando se encontram fora de sua pátria, sempre
aspiram para a ela voltarem. Outros cristãos de todo o mundo também amam esta
pátria e sempre que têm a oportunidade, vão conhecê-la e nela adorar ao Senhor.
Mas a aspiração das almas sequiosas pela presença de DEUS não é esta pátria
terrena, e sim, a celestial.
E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído,
teriam oportunidade de tornar.
Abraão, Isaque e Jacó possuíam tudo o que as pessoas bem- sucedidas
têm aqui neste mundo. Eles possuíam riquezas, bens diversificados e glórias que
os grandes de seus dias possuíam. Se Abraão quisesse voltar para Ur, cidade de
seu nascimento, poderia bem fazê-lo. Isaque, quando seu pai morreu, ficou também
com suas riquezas. O mesmo aconteceu também com Jacó que, além de sua riqueza
adquirida em Arã, herdou a parte que lhe cabia, quando Isaque morreu. Contudo,
nenhum deles se valeu de suas riquezas e de seu poder para voltar à terra de
seus ancestrais, mas permaneceram firmes na terra onde DEUS havia manifestado
seu propósito para com eles. Em figura de retórica, isso significa que jamais
o cristão deve voltar para a terra de onde veio (o mundo), mas deve avançar até
alcançar a verdadeira terra que mana leite e mel (o céu), a capital da nova
terra, em que habita a justiça (2 Pe 3.13).
Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial.
Pelo que também DEUS não se envergonha deles, de se chamar seu DEUS,
porque já lhes preparou uma cidade.
Em algumas versões, como a Revista e Atualizada, por exemplo, ao
invés de “... uma [pátria] melhor”, lê-se: “uma pátria superior”, indicando que
aquela pátria que dera a Abraão e aos seus descendentes o direito de cidadania
não era a verdadeira pátria permanente prometida por DEUS. Restava, portanto,
uma outra pátria, a celestial. Naquela pátria superior, DEUS já lhes preparou
uma cidade, “... a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu” (Ap 21.2).
Assim relatou o escritor desta epístola, em 12.23, quando descrevia a chegada
destes peregrinos à pátria por eles almejada: “Mas chegastes ao monte de Sião,
e à cidade do DEUS vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de
anjos”. Hoje, qualquer cidade do mundo, pequena ou grande, não oferece a
segurança que seus cidadãos gostariam de nela encontrar. Mas na cidade de DEUS
cada cidadão se sentirá seguro, porque “... não entrará nela coisa alguma que
contamine e cometa abominação...” (Ap 21.27).
Isaque como Símbolo do Sacrifício de
CRISTO Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que
recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Quando Isaque tinha crescido e se tornara um rapaz formoso, aos
olhos de seus pais e também aos olhos de todos, Abraão ouviu a voz de DEUS.
Esta era a oitava vez que DEUS falara com ele, dando-lhe sua orientação divina.
Mas esta mensagem não trazia o mesmo teor daquelas anteriores, conforme
escreve o autor sagrado: “E aconteceu, depois destas coisas, que tentou DEUS a
Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Toma agora o teu
filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e
oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.1,2). O
Alcorão diz que no monte Moriá foi oferecido Ismael, o primeiro filho de Abraão
com a escrava egípcia. Mas é impossível que Moisés tenha se enganado quando
escrevia o Pentateuco, trocando Isaque por Ismael. Isaque, o filho da promessa,
foi o filho que DEUS ordenara a Abraão para tal sacrifício.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência,
considerou que DEUS era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.
Martinho Lutero traz uma meditação de grande inspiração no tocante
a este acontecimento, dizendo: “Abraão o amarrou e deitou sobre a lenha. O pai
ergueu o cutelo. O corpo de Isaque exposto àquele imenso cutelo afiado, que
caminhava em direção a sua garganta inocente. Se tivesse DEUS dormita- do por
um instante, o jovem estaria morto. Eu não poderia ter contemplado. Não posso
fazer meus pensamentos prosseguirem. O jovem era uma ovelha para o matadouro.
Nunca, na história, houve tal obediência, salvo somente a de CRISTO. Mas DEUS
estava observando, bem como todos os anjos. O Pai ergueu a faca; o corpo não
estremeceu. O anjo clamou: Abraão, Abraão!’ Vemos como a majestade divina está
às portas, na hora da morte. Dizemos: ‘Em meio à vida, morremos’. DEUS
responde: ‘Sim, e em meio à morte, vivemos”’.
E daí também, em figura, ele o recobrou.
Muitos comentaristas vêem aqui nesta alegoria a morte e
ressurreição de CRISTO. E JESUS parece querer ligar o oferecimento de Isaque
no monte Moriá com sua morte na cruz, quando disse aos judeus: “Abraão, vosso
pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se. Disseram-lhe, pois, os
judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão? Disse-lhes JESUS: Em
verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.56-58).
Podemos ver ali no Moriá, como também aqui no pensamento do autor, uma
verdadeira alegoria (Gn 22.1-19).
Abraão — representa DEUS
Isaque nesse momento — o pecador
O monte Moriá — o Calvário
O cordeiro — JESUS
A árvore — a cruz
As pontas que seguravam o cordeiro ao arbusto — os cravos.
O fato de JESUS afirmar ser “antes de Abraão”, e não posterior a
ele, confirma aquilo que JESUS disse aos judeus, quando estes questionaram sua
idade, dizendo: “Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?”, ao que JESUS
lhes respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.57,58).
Portanto, CRISTO é antes de Abraão.
O cordeiro substituiu Isaque, e o Cordeiro de DEUS (JESUS) foi o
substituto do pecador (I Jo
2.1,2).
Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.
Em Gênesis
27; 28,
encontramos Isaque abençoando a seus dois filhos, Jacó e Esaú. Jacó foi
abençoado, ouvindo seu pai pronunciar as seguintes palavras: “Assim, pois, te
dê DEUS do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e
de mosto. Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus
irmãos, e os filhos da tua mãe se encurvem a ti; malditos sejam os que te
amaldiçoarem, e benditos sejam os que te abençoarem” (Gn 27.28,29).
Na bênção conferida a Esaú, por outro lado, foi-lhe dito que ele deveria
habitar longe “das gorduras da terra e sem orvalho dos céus”, conforme está
escrito: “Então, respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua
habitação será longe das gorduras da terra e no orvalho dos céus. E pela tua
espada viverás e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que, quando te
libertares, então, sacudirás o seu jugo do teu pescoço” (Gn 27.39,40).
Estas profecias têm se cumprido fielmente nas vidas destes dois povos, porque
elas foram proferidas pela fé, e DEUS honrou a fé — porque a fé honra a DEUS!
Pela fé, Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de
José e adorou encostado à ponta do seu bordão.
Podemos destacar três fases da vida de Jacó:
Ele nasceu lutando; Viveu enganando; Morreu abençoando.
Nasceu lutando. A primeira batalha de Jacó foi com seu irmão ainda
no ventre materno. “E os filhos lutavam dentro dela; então, disse: Se assim é,
por que sou eu assim? E foi-se a perguntar ao Senhor. E o Senhor lhe disse:
Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um
povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” (Gn 25.22,23).
Jacó também lutou “... com DEUS e com os homens”, quando atravessava o ribeiro
de Jaboque (Gn
32.28). Na primeira batalha, Jacó nasceu fisicamente — na segunda,
nasceu espiritualmente (Gn 32.30).
Ele ainda participou de uma outra batalha com os amorreus por causa de ”... um
pedaço de terra”, cujos detalhes não nos são revelados. Contudo, esta batalha
aconteceu — e nela Jacó foi vitorioso (Gn 48.22).
Viveu enganando. O lado negativo de Jacó foi o engano. Talvez seu
nome tenha exercido alguma influência sobre isso, pois sua vida mudou quando DEUS
mudou o seu nome de Jacó para Israel. Jacó quer dizer “suplantador”, ou “enganador”,
enquanto Israel significa “aquele que luta com DEUS”. Jacó enganou seu pai (Gn 27.29),
seu irmão (Gn
27.36), seu sogro algumas vezes (Gn 30).
Foi também enganado diversas vezes (Gn 29; 30).
Ali operava a lei do mais esperto: “enganado e sendo enganados” (2Tm 3.13).
Jacó morreu abençoando. Após seu encontro com DEUS no vale de
Jaboque, Jacó se transformou em um novo homem, e a partir daí ele é mencionado
por diversas vezes abençoando.
Abençoou a Faraó (Gn 47.7,10);
Abençoou os filhos de José (Gn 48.9,10);
Abençoou seus 12 filhos (Gn 49.28);
Finalmente, morreu adorando.
Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de
Israel e deu ordem acerca de seus ossos.
Já bem perto de sua morte, José profetizou a libertação dos filhos
de Israel do jugo egípcio, dizendo: “Certamente, vos visitará DEUS, e fareis
transportar os meus ossos daqui” (Gn 50.25).
José recebeu de DEUS um discernimento especial no tocante à posse da Terra
Prometida. Isso explica o seu desejo de que seus ossos fossem conduzidos quando
DEUS provesse a grande libertação de seu povo, e ali em Canaã fossem sepultados
como símbolo da participação na liberdade conferida por DEUS. Quando “...
subiram os filhos de Israel da terra do Egito armados. E tomou Moisés os ossos
de José consigo, porquanto havia este estreitamente ajuramentado aos filhos de
Israel, dizendo: Certamente DEUS vos visitará; fazei, pois, subir daqui os meus
ossos convosco” (Ex 13.18,19). O
desejo deste grande servo de DEUS foi por ele e pelo povo eleito cumprido!
“Também enterraram em Siquém os ossos de José, que os filhos de Israel
trouxeram do Egito, naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de
Hamor...” (Js
24.32).
Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus
pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do
rei.
Esconder uma criança saudável e robusta com poder absoluto de
chorar, espernear e gritar em alta voz foi realmente um ato de fé. Contudo,
chegou um momento quando seus pais “não podendo, porém, mais escondê-lo”, usaram
novamente o poder da fé. Moisés foi colocado numa “arca de junco” e esta
lançada nas correntezas do rio Nilo. Mas a mão divina guiou aquela pequena
“embarcação” até onde se encontrava a filha do monarca egípcio que, vendo
Moisés chorando: "... moveu-se de compaixão dele”. A partir daí, a fé e a
proteção divina estavam presentes na vida daquele que DEUS havia escolhido para
libertar o seu povo da escravidão.
Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da
filha de Faraó,
Ser chamado filho da filha do monarca egípcio era um dos maiores
privilégios daquela época. Recusar tamanho privilégio era, portanto, um
verdadeiro ato de fé. Moisés foi alvo da misericórdia de DEUS e também da
bondade da princesa egípcia Thermuthis (segundo Flávio Josefo, é o nome da
princesa que adotou Moisés. Alguns historiadores afirmam ainda que seu nome
seria Hatchepsute2 ), filha de Faraó, que passeava pela margem do rio Nilo,
“... viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, e a tomou. E, abrindo-a,
viu o menino, e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele...” (Êx 2.5,6).
Thermuthis, não tendo filhos, “... o adotou; e chamou o seu nome Moisés e
disse: Porque das águas o tenho tirado” (Êx 2.10).
escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de DEUS do que, por um
pouco de tempo, ter o gozo do pecado.
Somente a eternidade poderá nos revelar o que a fé pode fazer para
honrar a DEUS, como a decisão de Moisés em escolher ser maltratado ao lado de
um grupo de escravos, sofrendo debaixo do julgo egípcio. Tal decisão levou
Moisés a ser odiado por Faraó e pelos seus súditos. Josefo nos informa que
antes mesmo da morte do egípcio por Moisés, os súditos de Faraó aconselharam
ao rei que o mandasse matar. O monarca prestou ouvidos a tais palavras, porque
a grande fama de Moisés já lhe causava inveja e ele começava a temer que o
sobrepujasse também. Mas Moisés nada disso temeu; ele sabia que DEUS tinha um
plano para sua vida com relação a Israel. E pelos inúmeros incidentes que
marcaram sua vida, ele era, portanto, a pessoa escolhida por DEUS para a
libertação de seu povo (cf. At 7.25). O Diabo usou de todos os meios sombrios
de destruição e de todas as suas artimanhas para que Moisés não se tornasse o
grande libertador do povo de DEUS, buscando assim frustrar o plano divino para
com este povo. Mas DEUS operou milagrosamente em tudo, e mais uma vez, como
sempre, o Diabo foi derrotado.
tendo, por maiores riquezas, o vitupério de CRISTO do que os
tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Quem conhece o Egito sabe que ali existem alguns dos maiores
tesouros da humanidade encontrados pela arqueologia. O museu de Antiguidade do
Cairo revela todos os detalhes dessa suntuosidade. Basta contemplar os
tesouros que foram encontrados no túmulo de Tutankamon, no Vale dos Reis,
monarca egípcio assassinado aos 18 anos de idade. Este achado deu-se em 4 de
novembro de 1922, por Howard Carter. O sarcófago onde se encontrava o corpo do
rei é recoberto de ouro e pesa cerca de 1.800 libras (cerca de 816 quilos). Sua
máscara mortuária consta de 200 quilos de ouro incrustado com lápis-lazúli,
turquesas e coralinas. Além de mais quatro sarcófagos — todos recobertos de
ouro, inúmeros objetos, em sua maioria de ouro ou pedras preciosas, foram
também ali encontrados. Além dos tesouros de Tutankamon, outros achados
preciosíssimos relacionados à vida dos faraós têm sido encontrados pela
arqueologia ou por pessoas comuns. Flávio Josefo também nos diz que quando
Faraó colocou Moisés em seus braços, para agradar a sua filha, mandou que
colocassem na cabeça de Moisés um diadema. Moisés, como uma criança que se
diverte, tirou-o e o jogou no chão, pisando-lhe em cima. Muitos destes
“tesouros do Egito” foram descobertos, inclusive em escavações mais recentes.
Contudo, Moisés teve por “... maiores riquezas o vitupério de CRISTO... porque
tinha em vista a recompensa” do porvir.
Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei;
porque ficou firme, como vendo o invisível.
Ver o invisível parece contraditório quando visualizado na esfera
humana. Pois se é invisível, como pode alguém ver? Talvez por esta razão alguns
tradutores traduziram esta parte final do versículo, “... como quem vê aquele
que é invisível”. Nesse caso seria uma referência direta a DEUS ou a CRISTO.
Mesmo havendo esta emenda de tradução, o sentido original deve ser aqui
conservado. “Como vendo o invisível” está de acordo com o argumento e a tese
principal daquilo que foi dito no início no tocante à definição da fé. Ela é
“... o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se
não vêem”. Moisés não estava vendo o futuro com os olhos naturais — mas estava
vendo e crendo nele, com os olhos da fé. Ele sabia que “as coisas que o olho
não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS
preparou para os que o amam” (I Co 2.9);
por esta razão ficou firme na esperança de recebê-las.
28Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o
destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.
Tudo relacionado com a Páscoa tinha um significado profundo e um
infinito alcance. Ela apontava para CRISTO, que é a “... nossa Páscoa” (I Co 5.7).
Como também aquele sangue que oferecia proteção contra o malho destruidor da
ira divina tinha também uma significação toda especial. O sangue do cordeiro
ordinário, por si mesmo, sem a mistura da fé, não podia oferecer proteção
alguma, mas aquele sangue apontava para o tempo em que JESUS morreria como o
Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo. E assim como o sangue aspergi- do
nos umbrais das portas do povo escolhido lhe garantiu proteção contra o anjo
destruidor, também o sangue de JESUS nos oferece proteção contra o avanço das
forças do mal, que possibilitam a destruição das almas. A promessa de DEUS era
esta: “... vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós
praga de mortandade” (Ex 12.13).
Pela fé, passaram o mar Vermelho, como por terra seca; o que
intentando os egípcios, se afogaram.
Os céticos têm oferecido inúmeras explicações técnicas para negar a
possibilidade da operação divina na travessia do mar Vermelho. Porém, todas
elas, têm sido rejeitadas pelo povo de DEUS em geral e também por aqueles que
crêem na possibilidade dos milagres de DEUS. A Bíblia afirma que DEUS ordenou
a Moisés, dizendo: “levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e
fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco...
Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por
um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as
águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco;
e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Êx 14.16,21,22).
Qualquer outra explicação fora deste contexto não se harmoniza nem com a tese e
nem com o argumento principal. Tudo foi possível pelo caminho da fé. Os
egípcios intentaram fazer a mesma trajetória, seguindo pelo mesmo caminho pelas
vias naturais - mas “... se afogaram”. Eles ignoraram que aquele caminho aberto
pelo sopro das narinas de DEUS era exclusivamente para o seu povo. E isto é
confirmado pelo profeta Isaías, séculos depois, quando diz: “E ali haverá um
alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho SANTO; o imundo não passará
por ele, mas será para o povo de DEUS; os caminhantes, até mesmo os loucos, não
errarão” (Is
35.8).
Diversos Livramentos e Vitórias
mediante a Fé
Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete
dias.
A queda dos muros de Jericó foi um ato de fé. A fé cooperou e DEUS
operou com a fé de seu povo. Apenas uma parte do muro ficou de pé, mas isso só
foi possível por causa da fé — a fé de Raabe. O restante todo foi “abaixo”.
Isto significa que eles não caíram nem para a direita e nem para a esquerda,
mas foram pressionados por uma força sobrenatural e caíram abaixo. DEUS assim
operou para facilitar o acesso a “... todos os homens de guerra”, para
efetuarem a conquista da cidade ao mesmo tempo. Isto fica subentendido em (Js 6.20),
que diz: “o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si”. O que a fé
produziu tem sido confirmado pelo testemunho da História. As investigações
arqueológicas com suas pás, picaretas e tábuas cronológicas confirmam em cada
detalhe a descrição bíblica da tomada da cidade de Jericó pelo povo eleito.
Pela fé, Raabe, a meretriz não pereceu com os
incrédulos, acolhendo em paz os espias.
O capítulo 11 faz menção apenas de duas mulheres usando seus nomes
— uma delas é Raabe. Ela também é citada na genealogia de nosso Senhor (Mt 1.5) e
Tiago apresenta-lhe como exemplo da fé e das boas obras cristãs, dizendo: “E de
igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando
recolheu os emissários e os despediu por outro caminho?” (Tg 2.25)
Lendo Josué
2.15, encontramos a casa de Raabe, a meretriz, edificada sobre o muro
da cidade. Confrontando esta passagem com Josué 6.22,
fica subentendido que a única parte do muro que não caiu foi exatamente aquela
onde se encontrava a casa de Raabe. Ali naquela casa foi colocado um “...
cordão de escarlata”, símbolo do sangue de CRISTO, o que fez com que DEUS
passasse por cima. “...
vendo eu sangue, passarei por cima de vós” (Ex 12.13). Hoje, o sangue de JESUS
nos oferece uma segurança ainda maior. Aquele sangue livrava Israel da morte
física; o de JESUS, da morte eterna. Isso é glorioso, não?
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de
Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, Neste
versículo há um resumo da vida de vários personagens da Bíblia, cujas vidas e
exemplos foram marcados por acontecimentos onde a fé milagrosamente esteve
presente. Aqui está a lista desses heróis da fé: Gideão (Jz 6—9), Baraque (Jz 5),
Sansão (Jz 13—16), Jefté (Jz II; 12), Davi (I Sm 16 e
ss), Samuel (I Sm I e ss); depois todos os profetas — estão aqui em foco os
profetas do Antigo Testamento. Os maiores e os menores, isto é, desde Samuel
até João Batista. Todos foram homens de elevado desenvolvimento espiritual e de
caráter marcado pela pureza e pela santidade, sendo dignos exemplos de fé. O
escritor citou aqui alguns nomes de maneira abreviada, alegando que lhe faltava
tempo, talvez por causa de sua morte ou de uma outra atividade que requeria
sua presença urgentemente. Contudo, a pequena lista de nomes aqui deixada já é
suficiente para que nós e nossos filhos edifiquemos nossa fé em tudo aquilo que
DEUS fez, faz e pode fazer, em qualquer dispensação (Hb 2.1).
os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça,
alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Alguns personagens das
Escrituras estiveram envolvidos com leões; entre eles destacamos: Sansão.
“Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timna; e, chegando às vinhas
de Timna, eis que um filho de leão, bramando, lhe saiu ao encontro. Então, o ESPÍRITO
do Senhor se apossou dele tão possantemente, que o fendeu de alto a baixo,
como quem fende um cabrito, sem ter nada na sua mão...” (Jz 14.5,6).
Benaia. “Também Benaia, filho de Joiada, filho de um valente varão,
grande em obras, de Cabzeel; ele feriu dois fortes leões de Moabe; e também
desceu e feriu um leão dentro de uma cova, no tempo da neve” (I Cr 11.22).
O profeta de Judá. O profeta que profetizou contra Jeroboão, ainda
que de maneira inversa, pois o seu caso, exemplifica aqueles que não honraram a
fé. “E sucedeu que, depois que comeu pão e depois que bebeu água, albardou ele
o jumento para o profeta que fizera voltar. Foi-se, pois, e um leão o encontrou
no caminho e o matou” (I Rs 13.23,24).
Daniel. “Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram
na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel:
O teu DEUS, a quem tu
continuamente serves, ele te livrará...” (Dn 6.16-22).
Paulo. O apóstolo Paulo também falou do poder da fé que fechou a
boca de um tal leão, que queria lhe devorar. “... o Senhor assistiu-me e
fortaleceu-me... e fiquei livre da boca do leão” (2Tm 4.17).
Pedro. Na conclusão de sua primeira epístola, Pedro nos adverte:
“... o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando
a quem possa traga; ao qual resisti firmes na fé...” (I Pe 5.8,9).
As palavras de Pedro, aqui, são uma figura do inimigo de nossas almas,
mencionado como leão “buscando a quem possa tragar”, o qual só pode ser vencido
pelo poder de DEUS, mediante a fé. A promessa divina para os santos é que
pisaremos pela fé o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a
serpente” (SI 91.13). Estas palavras são aplicadas diretamente a nosso Senhor JESUS
CRISTO, pois falavam de sua vitória sobre o Diabo; mas por extensão, elas
podem também ser aplicadas a todos os santos, de todos os tempos.
apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza
tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida dos exércitos dos
estranhos.
Quando Israel andava no deserto, uma parte do povo que se
encontrava na última parte do arraial murmurou, e em resposta a sua murmuração
contra DEUS e contra Moisés, o Senhor mandou fogo que os consumiu. “Então, o
povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou” (Nm 11.1,2).
Por outro lado, os três companheiros de Daniel — Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
— foram salvos por DEUS da fornalha de fogo ardente do rei Nabucodonosor. O
próprio rei testemunhou dizendo: “vejo quatro homens soltos, que andam
passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles”. Tudo isso foi possível
porque o quarto homem, chamado Filho de DEUS pelo rei, estava ali com seus
servos (Dn
3.25). Ele é o autor e consumador da nossa fé, e nEle encontramos a
confirmação de todas as promessas de DEUS, que “são nele sim, e por ele o
Amém, para glória de DEUS, por nós” (2 Co 1.20). A
fé, no campo físico, pode apagar a fúria do fogo, mas também, no campo
espiritual, pode apagar todos os dardos inflamados do maligno que são enviados
para destruir os filhos de DEUS (cf. Is 43.2; Ef 6.16).
As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram
torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor
ressurreição; Podemos deduzir deste versículo duas linhas de pensamento, para
que possamos chegarmos a uma conclusão satisfatória.
o As mulheres que receberam pela ressurreição os seus mortos devem
ser aquelas que no Antigo e no Novo Testamentos foram envolvidas em tais
acontecimentos. São elas: a viúva de Sarepta, de Sidom (I Rs
17.17-24); a sunamita (2 Rs 4.1737);
a mãe, irmã ou a esposa do homem que tocou nos ossos de Eliseu (2 Rs 13.21); a
viúva de Naim (Lc 7.I2-I5);
a esposa de Jairo, principal da sinagoga (Lc 8.51-56);
Marta e Maria (Jo
11.1 -45), que receberam as boas novas da ressurreição de JESUS; Maria
Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam (Lc
24.1-10); as irmãs de Jope (At 9.36-41); a mãe e irmãs de Êutico (At
20.9-12).
2° As mulheres cujos entes queridos ressuscitaram por ocasião da
ressurreição de JESUS. Por eles serem “santos”, foram incluídos pela fé neste
grupo de santos (Mt
27.52,53).
Estes, em sua maioria, eram santos do Antigo Testamento, mas é obvio que alguns
deles morrem durante a vida terrena do Senhor JESUS, e foram ali incluídos como
primícias da ressurreição da imortalidade (I Co 15.23).
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e
prisões.
Estes sofrimentos que são mencionados aqui, e que foram suportados
pelos santos de ambos os pactos, foram infligidos pelo Diabo como armas
mortais contra o povo de DEUS. José foi lançado numa prisão embora fosse
inocente (Gn ; Micaías foi aprisionado por ordem de Acabe (I Rs 22.27,28);
Jeremias foi lançado no calabouço (Jr 37.15,16).
O próprio JESUS foi escarnecido (Mt 27.29; Lc 23.11).
Alguns foram presos: Pedro e João (At 4.3; 5.18), Paulo e Silas (At
16.19,23,24); foram açoitados (At 5.40; 16.22,33; 2 Co. E nos anos que se seguiram, inúmeros cristãos sofreram também
essas coisas (cf. Ap
2.10, etc.). Atualmente, de acordo com notícias vindas de todas as
partes do mundo, há cristãos que se encontram aprisionados em vários países,
muitos deles até mesmo sendo mortos por causa de sua fé e do Evangelho da
glória de DEUS.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada;
andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e
maltratados Destacamos aqui alguns episódios em que os santos foram
envolvidos. Entre os que foram apedrejados, destacamos Nabote (I Rs
21.8-14); Zacarias, filho do sacerdote Joiada (2 Cr 24.20,21); Estêvão (At
7.59) e Paulo (At 14.19; 2 Co 11.25.
Tentaram também fazer isso com JESUS em várias ocasiões, mas não conseguiram (Jo 10.31,32; 11.8).
Outros profetas foram apedrejados em Jerusalém (Mt 21.35; 23.37) e
outros, ainda, serrados. O Talmude babilônico diz que o profeta Isaías morreu
assim. Segundo a tradição, ele foi amarrado a uma árvore e subsequentemente,
esta foi serrada em duas partes. Esta mesma tradição afirma que os heróis
Macabeus também morreram assim. Muitos outros, pela fé, foram mortos ao fio da
espada. Outros, pela fé, escaparam do fio da espada (v. 34). 85 sacerdotes do
Senhor com suas famílias morreram assim, por ordem de Saul (I Sm 22.18,19). O
profeta Elias, quando encontrava-se escondido numa caverna no monte Horebe,
lamuriou-se a DEUS, dizendo que um grande número de seus profetas haviam sido
mortos ao fio da espada (I Rs 19.10,14). A
parte final deste versículo apresenta circunstâncias de natureza geral:
“andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e
maltratados”. Sofrimentos estes que estão presentes ao longo de toda a vida
dos santos (cf. 1Pe
5.9).
(homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos,
e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
Somente o céu, a pátria celestial, é digno da presença destes
homens santos que foram mencionados aqui. Contudo, por um pouco de tempo, DEUS
permitiu que eles passagem por aqui, a fim de deixar-nos exemplo para que
sigamos as suas pisadas. Alguns têm pensado que Paulo tenha sido de fato o
autor desta epístola, e que este capítulo 11 foi esboçado por ele quando
passava pela antiga Via Ápia, que dá acesso às catacumbas — cemitério
subterrâneo que posteriormente serviu de refúgio aos cristãos. Quando seguia para
sua prisão domiciliar, onde passou dois anos até ser condenado à morte, ao ser
transferido para o cárcere Mamertino (At 28.30), Paulo foi conduzido através
da Porta San Sebastiano, comumente conhecida como Porta Appia, do outro lado da
qual inicia-se a chamada strada delle catacombe: a Appia antica. E, de fato, ao
longo desta via que se encontram os cunículos escavados na pedra porosa e
utilizados, originalmente, para abrigar os despojos dos mártires que ocupavam
os cubículos e de famílias cristãs que eram sepultadas, por sua vez, em simples
lóculos. Assim, profeticamente falando, as “covas e cavernas da terra”
apontavam para este sentido.
E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a
promessa,
O desejo de todos os santos do Antigo Testamento era ver JESUS CRISTO
fisicamente e ser testemunha de sua ressurreição. O próprio Mestre falou disso
a seus compatriotas, dizendo: “Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque
vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos
profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram” (Mt 13.16,17). A
maior satisfação do sacerdote Simeão foi contemplar a JESUS fisicamente diante
de seus olhos. “Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a DEUS, e disse:
Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois
já os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2.28-30).
Abraão, só em ver o dia de CRISTO, alegrou-se (Jo 8.56). O
mesmo conceito pode ser aplicado aos santos que morreram antes do
arrebatamento da Igreja. Contudo, foi-lhes assegurado que todos ressuscitarão
naquele glorioso dia (I Ts 4.13-18).
40provendo DEUS alguma coisa melhor a nosso respeito, para que
eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.
A perfeição é tanto individual como coletiva. Mas ela somente pode
ser encontrada em CRISTO e por meio de CRISTO, pois Ele é o centro e o caminho
para a perfeição almejada por cada cristão. Paulo falou dessa perfeição; ele
desejava que todos os santos fossem aperfeiçoados. “Até que todos cheguemos à
unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da
estatura completa de CRISTO” (Ef 4.13). A
perfeição plena dessas testemunhas do Antigo Testamento dar-se-á por ocasião
da ressurreição e trasladação de todos os santos que morreram na fé e viveram
por ela em ambas as dispensações, no dia do arrebatamento da Igreja. Ali,
diante do poder de DEUS, todos seremos transformados e receberemos o corpo da
imortalidade. E isso que Paulo chama de “... adoção, a saber, a redenção do
nosso corpo” (Rm
8.23).
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Fé
Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS,
FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
Deixe Sua Fé Trabalhar
Tenho observado que muitos filhos de DEUS estão neutralizando sua
fé. Em consequência, estão sendo privados de uma vida plena da presença e do
poder do Senhor.
Meu conselho é bastante simples: deixe sua fé trabalhar. Ponha sua fé em ação.
Não deixe sua fé inativa. Ela lhe foi concedida por DEUS para produzir
extraordinários resultados no seu viver diuturno.
Ofereça uma oportunidade para que sua fé se deixe dinamizar e atue
decisivamente em todas as áreas do seu ser.
Deixe sua fé assegurar sua plena justificação: Tendo sido, pois, justificados
pela fé, temos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS CRISTO. Rm 5.1.
Deixe sua fé produzir gozo: Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o
vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso. I Pe 1.8.
Deixe sua fé conduzir sua vida para uma plena e legítima edificação: Nem se deem
a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que
edificação de DEUS, que consiste na fé; assim o faço agora. I Tm 1.4. Mas vós,
amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO
SANTO, Judas 20.
Deixe a sua fé consolidar a linda obra de adoção, que lhe assegura a plenitude
da filiação divina, garantida por JESUS CRISTO: Porque todos sois filhos de DEUS
pela fé em CRISTO JESUS. Gl 3.26. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de DEUS, aos que crêem no seu nome; Jo 1.12.
Deixe sua fé estreitar sua vida de comunhão com DEUS, à medida que efetiva em
seu viver a bênção da purificação: E não fez diferença alguma entre eles e nós,
purificando os seus corações pela fé. At 15.9.
Deixe sua fé proporcionar a estabilidade espiritual tão útil e necessária à sua
vida, produzindo uma perfeita paz interior: Ora o DEUS de esperança vos encha
de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do ESPÍRITO
SANTO. Rm 15.13.
Deixe a fé esconder você no mais poderoso abrigo que existe no Universo, a
virtude do próprio DEUS: Que mediante a fé estais guardados na virtude de DEUS
para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo. I Pe 1.5.
Deixe sua fé atuar com liberdade, de tal maneira que o (a) conduza a uma vida
de campeão espiritual: Porque todo o que é nascido de DEUS vence o mundo; e
esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. I Jo 5.4.
http://gezielgomes.com/samba/index.php?option=com_content&view=article&id=618:deixe-sua-fe-trabalhar&catid=117:devocionais&Itemid=168
Confiando Firmemente em DEUS - Pr. Luiz Henrique
Complementos e Ajuda para professores e alunos: Pr. Luiz Henrique.
TEXTO ÁUREO
“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7).
VERDADE PRÁTICA
Confiar em DEUS é estar convicto de que Ele está no comando de todas as coisas.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 37.3-8.
3 Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado. 4 Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração. 5 Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará. 6 E ele fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-dia. 7 Descansa no SENHOR e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. 8 Deixa a ira e abandona o furor; não te indignes para fazer o mal.
37.4 DELEITA-TE TAMBÉM NO SENHOR. Deleitar-se no Senhor é desejar e fruir a intimidade da sua presença e a veracidade e justiça da sua Palavra (cf. Jó 22.26; 27.10; Is 58.14). Àqueles que se deleitam no Senhor, DEUS atende o desejo de seus corações.
(1) DEUS atenderá o anseio do coração do crente, se tal desejo estiver de conformidade com a sua vontade (ver Jo 15.7).
(2) Quando nos comprazemos em DEUS e na sua vontade, o próprio DEUS põe em nosso coração desejos que Ele se propõe a cumprir (Fp 2.13).
37.6 ELE FARÁ SOBRESSAIR A TUA JUSTIÇA COMO A LUZ. Os justos, aflitos pelos pecados do mundo, têm aqui as seguintes promessas:
(1) respostas às suas orações (vv. 4,5);
(2) vindicação dos seus justos padrões (v. 6);
(3) uma herança celestial (vv. 9,11,34);
(4) o auxílio potente do Senhor (vv. 17-19,39);
(5) a direção, proteção e presença do Senhor (vv. 23-25,28); e
(6) a salvação (v. 39).
37.7 ESPERA NELE. Este salmo revela como deve proceder o justo quando o ímpio prospera, apesar da sua conduta perversa e imoral. Devemos perseverar firmemente na fé enquanto esperamos que DEUS faça justiça e nos desagrave (cf. v. 1; 73; Pv 3.31; 23.17; 24.1; Jr 12). É possível ter paciência nas aflições e sofrimentos com a ajuda do ESPÍRITO SANTO (Gl 5.22; Rm 8.3,4; cf. Ef 4.1,2; Cl 1.11; 3.12), o qual nos dá a certeza de que em breve DEUS nos retribuirá e castigará os ímpios (cf. Rm 8.28; Hb 12.1,2,5-13).
Confiar (Dicionário Mini Aurélio)
Segurança íntima de procedimento = Temos confiança plena em DEUS, em sua santidade e no futuro que deseja para nós.
Crédito, Fé = Damos a DEUS todo crédito pela nossa salvação e cremos em seu perdão.
Boa fama = A fama de DEUS é de nunca mentir, nunca falhar em suas promessas e nunca perder uma batalha.
Confiança é definida no Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete como “convicção íntima acerca da probidade, diligência, talento e discrição de alguém”. A probidade de Jeová está firmemente ancorada na sua benevolência. E podemos ter plena confiança na sua capacidade de fazer o que prometeu, porque o seu próprio nome, Jeová, o identifica como o grandioso Elaborador de Propósitos. (Êxodo 3:14; 6:2-8) Como Criador, ele é a Fonte de força e de energia dinâmica. (Isaías 40:26, 29) Ele é o epítome da verdade, porque “é impossível que DEUS minta”. (Hebreus 6:18) Por isso somos incentivados a depositar implícita confiança em Jeová, nosso DEUS, a grande Fonte de toda a verdade, que possui a onipotência para proteger os que confiam nele e para levar todos os seus grandiosos propósitos a um glorioso término. - Salmo 91:1, 2; Isaías 55:8-11
Por isso confio plenamente em DEUS. (http://br.answers.yahoo.com/question).
2) Confiança na obra salvadora de CRISTO e aceitação dos seus benefícios (Rm 1.16-17).
CONFIAR EM DEUS É TER FÉ EM DEUS E EM SUAS PROMESSAS.
Exemplos de confiança firme em DEUS:
Abraão, (Oferecendo seu filho).
Moisés, (Enfrentando Faraó).
Josué. (Entrando numa terra alheia para possuí-la).
Calebe
Js 14:12 Vs 12 Dê-me, pois, a região montanhosa que naquela ocasião o SENHOR me prometeu. Na época, você ficou sabendo que os enaquins lá viviam com suas cidades grandes e fortificadas; mas, se o SENHOR estiver comigo, eu os expulsarei de lá, como ele prometeu”. Agora dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia. Naquele dia tu ouviste que os enaquins estavam ali, bem como cidades grandes e fortes. Porventura o Senhor será comigo para os expulsar, como prometeu.
Jônatas
1Sm 14:6 Vs 6 E Jônatas disse a seu escudeiro: “Vamos ao destacamento daqueles incircuncisos. Talvez o SENHOR aja em nosso favor, pois nada pode impedir o SENHOR de salvar, seja com muitos ou com poucos”. Disse Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos. Porventura operará o Senhor por nós, porque para com o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.
Davi
1Sm 17.45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o DEUS dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Micaías
1Rs 22:14 Vs 14 Micaías, porém, disse: “Juro pelo nome do SENHOR que direi o que o SENHOR me mandar”. Porem Micaías disse: Tão certo como vive o Senhor, o que o Senhor me disser, isso falarei.
Os três jovens hebreus
Dn 3:17 Vs Se formos atirados na fornalha em chamas, o DEUS a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das tuas mãos, ó rei. Se formos lançados na fornalha de fogo ardente, o nosso DEUS, a quem nós servimos, pode livrar-nos dela, e ele nos livrará da tua mão, ó rei.
Daniel
Dn 6:10 Vs 10 Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu DEUS. Ora, quando Daniel soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas para o lado de Jerusalém, e três vezes no dia se punha de joelhos, orava e dava graças, diante do seu DEUS, como também antes costumava fazer.
Discípulos de JESUS
At 4:20 Vs 20 Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos”. Pois não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
Paulo
1Ts 2.2 Apesar de termos sido maltratados e insultados em Filipos, como vocês sabem, com a ajuda de nosso DEUS tivemos coragem de anunciar-lhes o evangelho de DEUS, em meio a muita luta. Havendo primeiro padecido, e sido ultrajados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso DEUS, para vos falar o evangelho de DEUS, no meio de grande combate.
Confiar em DEUS implica em confiar em sua salvação:
A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
1Jo 5.13 “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de DEUS.”
Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando CRISTO voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2Co 5.8). O propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de DEUS tenha esta certeza (5.13). Note que João não declara em parte alguma da carta que uma experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou garantia da salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base única uma experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave. Esta epístola expõe nove maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em JESUS CRISTO.
(1) Temos a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de DEUS” (5.13; cf. 4.15; 5.1, 5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em JESUS CRISTO; fé esta que o confessa como o Filho de DEUS, enviado como Senhor e Salvador nosso.
(2) Temos a certeza da vida eterna quando temos CRISTO como Senhor da nossa vida e procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de DEUS está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (2.3-5; ver também 3.24; 5.2; Jo 8.31, 51; 14.23; Hb 5.9).
(3) Temos a certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (2.15; cf. 5.4).
(4) Temos a certeza da vida eterna quando habitual e continuamente praticamos a justiça, e não o pecado (2.29). Por outro lado, quem vive na prática do pecado é do diabo (3.7-10; ver 3.9).
(5) Temos a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (3.14; ver também 2.9-11; 4.7, 12, 20; 5.1; Jo 13.34,35).
(6) Temos a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do ESPÍRITO SANTO em nós. “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado” (3.24). Ver também 4.13: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu ESPÍRITO”.
(7) Temos a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de JESUS e viver como ele viveu (2.6; cf. Jo 13.15).
(8) Temos a vida eterna quando cremos, aceitamos e permanecemos na “Palavra da vida”, i.e., o CRISTO vivo (1.1), e de igual modo procedemos com a mensagem de CRISTO e dos apóstolos, conforme o NT (2.24; cf. 1.1-5; 4.6).
(9) Temos a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável esperança pela volta de JESUS CRISTO, para nos levar para si mesmo. “Amados, agora somos filhos de DEUS, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (3.2,3; cf. Jo 14.1-3).
Devemos crer e confiar na PROVIDÊNCIA DIVINA.
O crente para usufruir os cuidados providenciais de DEUS em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
(1) Ele deve obedecer a DEUS e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a DEUS, mediante sua vida de obediência, DEUS o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio JESUS desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a DEUS e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).
(2) Na sua providência, DEUS dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).
(3) Devemos amar a DEUS e submeter-nos a Ele pela fé em CRISTO, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
Para termos sobre nós o cuidado de DEUS quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).
RESUMO DA LIÇÃO 13 - CONFIANDO FIRMEMENTE EM DEUS
REVISTA CPAD - 2ºTRIMESTRE DE 2008
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave: Confiança - Disposição espiritual pelo qual
o crente entrega-se, sem reservas, aos cuidados de DEUS.
Convictos de que tudo está em suas mãos.
I. O QUE É A CONFIANÇA EM DEUS
1. Definição.
2. A confiança em DEUS como disciplina teológica.
O livro de Salmos é Teologia espiritual ou devocional.
II. A BASE DA CONFIANÇA EM DEUS
1. A soberania de DEUS.
Nada ocorre sem a expressa permissão de DEUS (Dn 4.34-37).
2. A sabedoria de DEUS. Atributo por intermédio do qual o
Ser Supremo sustenta todas as coisas.
3. O poder de DEUS. Nada lhe é impossível (Mt 19.26).
4. A provisão de DEUS. DEUS tudo provisiona, objetivando a
execução de seus planos em nossa vida.
5. O amor de DEUS. Todos os atos de DEUS são atos
do mais puro e elevado amor (Rm 5.5).
III. EXEMPLOS DE CONFIANÇA EM DEUS
1. Abraão. Cultivava a esperança em DEUS (Rm 4.18; Hb 11.11,12).
2. Jó. Sua confiança em DEUS continuava inabalável (Jó 19.25).
3. Paulo. Paulo possuía uma confiança singular (2 Tm 1.12).
IV. COMO EXERCER A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS
1. Vivendo pela fé. “Mas o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4 - ARA).
2. Vivendo sem ansiedade. Viver tranquilo e sossegado (Fp 4.6).
3. Vivendo em oração. “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
4. Vivendo a Bíblia Sagrada. “Não cesses de falar deste Livro
da Lei; ….e serás bem-sucedido” (Js 1.8).
CONCLUSÃO
Confia você inteiramente em DEUS?
SINOPSE DO TÓPICO (1)A confiança em DEUS é a disposição espiritual pelo qual o crente entrega-se, sem reservas, aos cuidados de DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (2)As bases da confiança do crente no Senhor são: a soberania, sabedoria, poder, provisão e amor de DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Nas Escrituras encontramos diversos exemplos de confiança em DEUS, entre eles podemos destacar: Abraão, Jó e Paulo.
SINOPSE DO TÓPICO (4) O cristão exerce confiança em DEUS quando vive pela fé, sem ansiedade, em oração e conforme a Palavra de DEUS.
REFLEXÃO “Levanta os olhos a DEUS nas alturas e pede perdão de teus pecados e negligências. Deixa as vaidades para os fúteis; tu, porém, atende ao que DEUS te manda.” (Tomás de Kempis)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Devocional
“Alegria, apesar da morte
Em Filipenses 1.19-21, Paulo manifesta um altíssimo nível de confiança e alegria no que concerne à sua morte. Paulo tinha confiança em quatro coisas que o ajudaram a encarar a morte sem medo:
1. Confiança na Palavra de DEUS. A declaração de Paulo: ‘Porque sei que disto me resultará salvação’ é uma citação textual de Jó 13.16 no Antigo Testamento grego. A palavra ’sei’ vem da palavra grega oida, que significa saber com certeza. Paulo está exprimindo uma firme confiança no que está para acontecer […]
2. Confiança nas Orações dos Santos. Paulo acreditava nos eternos propósitos de DEUS, estabelecidos antes mesmo da existência do tempo. Todavia, era de seu conhecimento que DEUS trabalha e realiza seus propósitos em associação com as orações dos crentes […]
(MACARTHUR, JR. J. O poder do sofrimento. 4.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.63-4.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MACARTHUR, JR. J. O poder do sofrimento. 4.ed., RJ: CPAD, 2002.
APLICAÇÃO PESSOAL
O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle. Devemos amar e submeter-nos a DEUS pela fé em CRISTO, se quisermos que o Senhor opere para o nosso bem em todas as coisas.
Para termos sobre nós o cuidado de DEUS, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a paz, recebemos a força, a misericórdia, a graça e ajuda divina em tempos de necessidade.
Para nos ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
3° Trimestre de 2023, EBD, Revista Editora Betel
TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o arrependimento, justiça e fidelidade a DEUS. Anunciando a esperança da salvação através do Messias.
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/08/escrita-licao-9-betel-habacuque-o-justo.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/08/slides-licao-9-habacuque-o-justo-pela.html
PowerPoint https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-9-betel-habacuque-o-justo-pela-sua-f-viver-pptx
“Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.” Habacuque 2.4
VERDADE APLICADA
O discípulo de CRISTO vence perseverando em oração, confiando e esperando no agir do Senhor, enquanto cultiva o viver para a glória de DEUS.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o cenário do profeta Habacuque
Explicar que o silêncio de DEUS é pedagógico
Extraiu lições do livro de Habacuque para hoje
TEXTOS DE REFERÊNCIA - HABACUQUE 1.1-5
1 O peso que viu o profeta Habacuque.
2 Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não me salvarás?
3 Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.
4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.
5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI 37.1-3 A prosperidade dos ímpios acaba.
TERÇA SI 125.3 O cetro da impiedade não permanecerá.
QUARTA Pv 3.5-6 Devemos confiar no Senhor.
QUINTA Jr 33.3 A importância de clamar ao Senhor.
SEXTA Hb 10.38 O justo viverá da fé.
SÁBADO 1Jo 5.4 A vitória que vence o mundo: a nossa fé.
HINOS SUGERIDOS: 186, 372,427
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore a DEUS pedindo para olhar para Ele e não para as circunstâncias.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- CONHECENDO O CENÁRIO DO PROFETA HABACUQUE
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta
1.2. A mensagem do profeta
1.3. O ousado questionamento do profeta
2- O SILÊNCIO DE DEUS
2.1. Até quando?
2.2. Por que DEUS não intervém?
2.3. Oração como via de intimidade com DEUS
3- HABACUQUE PARA HOJE
3.1. Contentamento apesar do sofrimento
3.2. O cântico de Habacuque
3.3. O justo viverá da sua fé
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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LIÇÃO 9, HABACUQUE, A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Os Doze Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de CRISTO.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Esequias Soares
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
TEXTO ÁUREO
"Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?" (Hc 1.13).
VERDADE PRÁTICA
A fim de cumprir os seus planos DEUS age soberanamente na vida de todas as nações da terra
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Rs 17.23 - DEUS usou a Assíria contra Israel
Terça - Sf 2.13 - O castigo contra a Assíria
Quarta - Jr 25.9 - DEUS usou a Babilônia contra Judá
Quinta - Jr 25.12 - O castigo contra a Babilônia
Sexta - Jr 27.5-7 - As nações sob a autoridade divina
Sábado - Hc 2.20 - Perante o Senhor a Terra se cala
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Habacuque 1.1-6; 2.1-4
Habacuque 1.1-6
1 O peso que viu o profeta Habacuque. 2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás? 3 Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. 4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido. 5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada. 6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.
Habacuque 2.1-4
1 Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei, e vigiarei, para ver o que fala comigo e o que eu responderei, quando eu for arguido. 2 Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. 3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. 4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
Comentários Pr. Henrique
Habacuque e sua importante teologia da fé
Habacuque 2:4
Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá.
Habacuque 3:17-19 - Em forma de poesia ou salmo
Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no DEUS da minha salvação. O SENHOR DEUS é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.
Paulo e sua importante teologia da salvação pela graça, mediante a fé, baseada em Habacuque.
Romanos 5:1-5
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com DEUS, por nosso Senhor JESUS CRISTO; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de DEUS. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dada.
Romanos 8:35-39 - Em forma de poesia ou salmo
Quem nos separará do amor de CRISTO? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de DEUS, que está em CRISTO JESUS nosso Senhor.
OBSERVAÇÃO
Os judeus deveriam compreender rápida e claramente a mensagem do profeta de DEUS, Habacuque:
DEUS havia julgado e condenado Judá a uma correção imediata por seus delitos e pecados, Idolatria, Juízo pervertido, Escravidão de seus irmãos mais pobres, Contenda e litígio, adultérios nos casamentos, Corrupção ativa e passiva de seus líderes e juízes, bem como de seus sacerdotes, destruição e violência generalizada, abandono da Palavra de DEUS.
O juízo seria aplicado através do império babilônico liderado por Nabucodonozor. Aquele que se submetesse a essa correção pacificamente seria levado cativo ou feito escravo de Nabuconozor, aqueles, porém, que se rebelassem contra a correção de DEUS e enfrentassem o exército babilônico seriam mortos.
Assim os justos se livrariam da morte porque aceitariam a correção de DEUS pela sua fé NELE, sendo levados cativos por um período determinado por DEUS.
Os ímpios, porém, não se sujeitariam à correção de DEUS e morreriam por sua falta de fé em DEUS.
DEUS explica que depois irá julgar a nação ímpia que estava utilizando para corrigi-los. Eles deveriam aceitar pela fé a correção de DEUS, com promessas de libertação e paz no futuro.
Jeremias 27.1-8
No princípio do reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra a Jeremias da parte do SENHOR, dizendo: Assim me disse o SENHOR: Faze uns grilhões e jugos, e põe-nos ao teu pescoço. E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pela mão dos mensageiros que vêm a Jerusalém a ter com Zedequias, rei de Judá. E lhes ordenarás, que digam aos seus senhores: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Assim direis a vossos senhores: Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, com o meu grande poder, e com o meu braço estendido, e a dou a quem é reto aos meus olhos. E agora eu entreguei todas estas terras na mão de Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam. E todas as nações servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele. E acontecerá que, se alguma nação e reino não servirem o mesmo Nabucodonosor, rei de babilônia, e não puserem o seu pescoço debaixo do jugo do rei de babilônia, a essa nação castigarei com espada, e com fome, e com peste, diz o SENHOR, até que a consuma pela sua mão;
Daí se conclui que aqueles que tivessem fé em DEUS e em sua Palavra, pela sua fé livrariam suas vidas da morte. Aqueles que não obedecessem a ordem de DEUS é porque não tinha fé em DEUS e seriam, portanto, mortos.
CONCLUSÃO - O JUSTO, PELA SUA FÉ VIVERÁ.
RESUMO BEP - CPAD
Esboço
Introdução (1.1)
I. As Perguntas de Habacuque (1.2—2.20)
A. Primeira Pergunta: Como DEUS Pode Permitir Que a Ímpia Judá Fique sem Castigo? (1.2-4)
B. Resposta: DEUS Usará a Babilônia para Castigar Judá (1.5-11)
C. Segunda Pergunta: Como DEUS Pode Usar uma Nação Mais Ímpia Que Judá Como Instrumento de Juízo? (1.12—2.1)
D. Resposta: DEUS Também Julgará Babilônia (2.2-20)
1. Introdução à Resposta (2.2,3)
2. Pecados de Babilônia (2.4,5)
3. Série de Cinco “Ais” contra Babilônia (2.6-19)
4. O Senhor de Toda a Terra (2.20)
II. O Cântico de Habacuque (3.1-19)
A. A Oração de Habacuque, Pedindo Misericórdia (3.1,2)
B. O Poder do Senhor (3.3-7)
C. Os Atos Salvíficos do Senhor (3.8-15)
D. A Fé Inabalável de Habacuque (3.16-19)
Autor: Habacuque
Tema: Viver pela Fé
Data: Cerca de 606 a.C.
Considerações Preliminares
O autor deste livro identifica-se como “o profeta Habacuque”(1.1; 3.1). Além disso, não oferece nenhum outro dado acerca de sua pessoa nem de sua família. Seu nome, que significa “abraço”, não aparece em nenhum outro lugar das Escrituras. A referência de Habacuque ao “cantor-mor sobre os meus instrumentos de música” (3.19), sugere que ele pode ter sido um músico levita a serviço do santo templo em Jerusalém.
Ao contrário de outros profetas, Habacuque não data a sua profecia mediante referências aos reis que foram seus contemporâneos. Mas o fato de ficar perplexo com o uso que DEUS faz dos babilônios (os “caldeus” de 1.6) como instrumento de seu juízo contra Judá, sugere um período em que Babilônia já era uma potência mundial. Portanto, a invasão de Judá era iminente (c. 608—598 a.C.). Nabucodonosor já havia derrotado os egípcios na batalha de Carquemis (605 a.C.). O Egito, aliás, foi a última potência a se opor à expansão dos babilônios. Se a descrição do exército babilônico em 1.6-11 refere-se à marcha babilônica em direção à Carquemis, conforme interpreta-se, a data da profecia de Habacuque seria entre 606—605 a.C., durante os primeiros anos do rei Joaquim de Judá.
As consequências da ascensão de Babilônia como potência mundial foram devastadoras à apóstata Judá (ver 2 Rs 24,25). Retornando do Egito, Nabucodonosor invadiu Judá, e levou a Babilônia um número considerável de cativos, entre os quais Daniel e seus três amigos (605 a.C.). Em 597 a.C., as forças babilônicas tornaram a invadir Jerusalém, saqueando-lhe o templo, e levando outros 10.000 cativos para Babilônia, entre os quais o profeta Ezequiel. Quando o rei Zedequias intentou livrar Judá do controle babilônico, onze anos mais tarde (586 a.C.), Nabucodonosor, enfurecido, sitiou Jerusalém, incendiou o templo, destruiu totalmente a cidade, e deportou para Babilônia a maioria dos judeus sobreviventes. É provável que Habacuque haja vivido na maior parte deste período, onde o juízo divino revelou-se contra Judá.
Propósito
Diferentemente da maioria dos outros profetas, Habacuque não profetiza à desviada Judá. Escreveu para ajudar o remanescente piedoso a compreender os caminhos de DEUS no tocante à sua nação pecaminosa, e ao seu castigo iminente. Habacuque, após haver considerado o intrigante problema de os caldeus, uma nação deploravelmente ímpia, serem usados por DEUS para tragar o seu povo em juízo (1.6-13), garante aos fiéis que DEUS lidará com toda a iniquidade no tempo determinado. Entrementes, “o justo, pela sua fé, viverá” (2.4), e não pelo seu entendimento. Em seguida, o profeta afiança: “exultarei no DEUS da minha salvação” (3.18).
Visão Panorâmica
Os capítulos 1 e 2 registram as perguntas que Habacuque faz, em sua perplexidade, acerca dos caminhos de DEUS, bem como as respostas que o Senhor lhe deu. Após ter visto tanta iniquidade e idolatria em Judá, a primeira pergunta do profeta é: Como DEUS poderia deixar seu povo rebelde escapar sem o devido castigo? DEUS responde, mostrando-lhe que, dentro em breve, estaria usando os babilônios para castigar Judá. A segunda pergunta de Habacuque segue-se imediatamente: Como DEUS poderia permitir que uma nação ainda mais ímpia e cruel que Judá castigasse a esta? A isto DEUS responde, garantindo ao profeta que o dia de prestação de contas também chegaria para os babilônios. No decurso de todo o livro, Habacuque expressa a sua fé na soberania de DEUS e na certeza de que Ele é justo em todos os seus caminhos. A revelação do amor divino aos justos, e de seu propósito em destruir a ímpia Babilônia, evoca um hino profético de louvor a DEUS, e reafirma as promessas a respeito da salvação em Sião (cap. 3).
Características Especiais
O Livro de Habacuque ante o NT
A declaração de Habacuque de que o justo viverá por sua fé (2.4) é o texto-chave do AT usado por Paulo em sua teologia da justificação. O apóstolo cita o versículo em Rm 1.17 bem como em Gl 3.11 (cf. também Hb 10.37,38).
1.2-4 ATÉ QUANDO... CLAMAREI EU? Habacuque ora a DEUS, pedindo-lhe que pusesse fim à iniquidade que reinava entre o povo do concerto. DEUS, no entanto, parecia nada fazer a respeito, a não ser tolerar a violência, a injustiça e a destruição dos justos. As perguntas do profeta têm a ver com um antiquíssimo tema: "Por que DEUS demora tanto em castigar a iniquidade?" e "Por que nossas orações geralmente não são prontamente atendidas?". Note, todavia, que tais queixas vinham de um coração cheio de fé num DEUS justo.
1.5-11 REALIZO... UMA OBRA. DEUS responde a Habacuque, e diz-lhe já ter planos para castigar Judá pelos seus pecados. DEUS lançaria mão dos implacáveis babilônios a fim de corrigir a Judá. O fato de DEUS usar um povo tão ímpio e pagão para castigar o seu povo deixara o profeta atônito. Era algo que parecia incrível ao povo de DEUS.
1.12 NÃO ÉS TU DESDE SEMPRE? Habacuque fica horrorizado pelo fato de DEUS usar uma nação tão iníqua para atacar a Judá. Mas ele sabe que DEUS não permitiria que os babilônios aniquilassem a nação judaica, pois, mediante tal destruição, estaria cancelando seu propósito redentor à raça humana.
1.13 NÃO PODES VER O MAL. Esta expressão não significa que DEUS seja incapaz de perceber o mal, pois Ele a tudo observa. Ele é onisciente. Pelo contrário: significa que DEUS jamais contempla o mal para tolerá-lo ou apoiá-lo. O que deixou Habacuque perplexo foi o uso que DEUS fez dos ímpios babilônios. Tem-se a impressão de que Ele tolerava os pecados destes enquanto castigava Judá que, a despeito de todos os seus pecados, não deixava de ser uma nação mais justa que os filhos de Babilônia.
2.2-20 ESCREVE A VISÃO. No capítulo 2, DEUS responde a Habacuque acerca da predominância do mal no mundo, e do possível aniquilamento dos justos. O Senhor declara que viria um tempo em que todos os ímpios haveriam de ser destruídos, e que os únicos a ficarem firmes seriam os justos - os que se relacionam com DEUS através da fé (ver v. 4).
2.3 A VISÃO... PARA O TEMPO DETERMINADO. A solução do problema de Habacuque viria somente no "tempo determinado" por DEUS. (1) Então, seria colocado um ponto final à iniquidade do mundo. Os fiéis de DEUS teriam de "esperá-lo", ainda que parecesse levar tanto tempo. (2) A semelhança de Habacuque, devemos esperar a justa intervenção de DEUS no fim desta era. Quando CRISTO levar os justos deste mundo, toda a iniquidade será aniquilada (ver 1 Ts 4.16-17)
2.4 O JUSTO, PELA SUA FÉ, VIVERÁ. É o "justo" que, no fim, emergirá vitorioso.
2.6-20 AI DAQUELE. Estes versículos pronunciam os ais do juízo contra todo aquele cuja "alma... não é reta nele" (v. 4). Tais pessoas serão condenadas por causa de sua agressão (vv. 6-8), injustiça (vv. 9-11), violência e crime (vv. 12-14), imoralidade (vv. 15-17) e idolatria (vv. 18-20).
3.1-19 ORAÇÃO. Este capítulo retrata o modo pelo qual Habacuque reage à resposta que DEUS lhe dera no capítulo dois. Entre o pecado do mundo e o juízo divino, o profeta aprendera a viver pela fé em DEUS, e a confiar na sabedoria dos seus caminhos.
3.2 AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA NO MEIO DOS ANOS. Habacuque sabia que o povo de DEUS havia pecado, e, consequentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições:
3.3-16 DEUS VEIO. Nestes versículos, Habacuque refere-se à ocasião em que DEUS livrou o seu povo do Egito (ver Êx 14). O mesmo DEUS que viera com salvação no passado, voltaria em toda a sua glória. Todos quantos esperavam sua vinda, viveriam e veriam seu triunfo sobre impérios e nações.
3.18-19 EU ME ALEGRAREI NO SENHOR. Habacuque testifica que servia a DEUS não por causa das suas dádivas, mas porque o Senhor é DEUS. Mesmo em meio ao castigo divino derramado sobre Judá (v. 16), o profeta opta por regozijar-se no Senhor. DEUS seria a sua salvação e o manancial inesgotável de suas forças. Ele sabia que um remanescente fiel haveria de sobreviver à invasão babilônica, por isso proclama com confiança a derradeira vitória dos que vivem pela fé em DEUS (cf. 2.4).
Explicar que o silêncio de DEUS é pedagógico
Extraiu lições do livro de Habacuque para hoje
2 Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não me salvarás?
3 Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.
4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.
5 Vede entre as nações, e olhai, e maravilha-vos, e admirai-vos; porque realizo em vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
TERÇA SI 125.3 O cetro da impiedade não permanecerá.
QUARTA Pv 3.5-6 Devemos confiar no Senhor.
QUINTA Jr 33.3 A importância de clamar ao Senhor.
SEXTA Hb 10.38 O justo viverá da fé.
SÁBADO 1Jo 5.4 A vitória que vence o mundo: a nossa fé.
HINOS SUGERIDOS: 186, 372,427
(1) Os retos são contrastados com os orgulhosos e ímpios. Os corações dos justos voltam-se a DEUS, pois o têm com o Pai. Possuem estreita comunhão com Ele, e lhe obedecem à vontade.
(2) Os justos devem viver neste mundo mediante a sua fé em DEUS. “Fé”, aqui, significa firme confiança em DEUS e na retidão dos seus caminhos. É uma lealdade pessoal a ele com o Salvador e Senhor. É também a perseverança moral para seguir os seus caminhos. Paulo desenvolve este tema em Romanos 1.17 e Gálatas 3.11”. O escritor da epístola aos Hebreus também menciona este princípio fundamental em 10.38.
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Lição 11 NA ÍNTEGRA
Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A FÉ É O FIRME
FUNDAMENTO DO CRISTÃO
1.1. Conhecendo os
tipos de fé
1.2. Empecilhos à
fé
1.3. Aprendendo com
os heróis da fé
2- SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS
2.1. A fé quebra os
obstáculos e abre portas
2.2. A manifestação
da fé gera atitudes
2.3. A fé é
produzida e pode ser acrescentada
3- O JUSTO VIVERÁ
DA FÉ
3.1. Perca tudo na
vida, mas não perca a fé
3.2. Vivemos por fé
e não por vista
3.3. Exercer a fé
significa confiar e descansar em DEUS
TEXTO ÁUREO
Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Hebreus 11.1
VERDADE APLICADA
A jornada do
discípulo de CRISTO baseia-se na fé e se dirige pela fé em CRISTO conforme a
Palavra de DEUS
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar que a fé é
o firme fundamento do cristão.
Deixar claro que
sem fé é impossível agradar a DEUS.
Ressaltar que o
justo viverá pela fé.
TEXTO DE REFERÊNCIA
– Hb 11.1-3, 6
HEBREUS 11
1 Ora, a fé é o
firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não
veem.
2 Porque, por ela,
o s antigos alcançaram testemunho.
3 Pela fé,
entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que
aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
6 Ora, sem fé é
impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS
creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA Mc 9.23
Tudo é possível ao que crê
TERÇA 2Co 5.7
Andamos por fé e não por vista.
QUARTA Ef 2.8 Somos
salvos pela graça, por meio da fé.
QUINTA Hb 12.2 JESUS,
autor e consumador da nossa fé.
SEXTA Tg 1.6
Devemos pedir sabedoria com fé, sem duvidar.
SÁBADO 1Jo 5.4 A
vitória que vence o mundo é a nossa fé.
HINOS
SUGERIDOS: 126.186.594
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que a
nossa fé seja multiplicada por meio de ouvir a Palavra de DEUS.
PONTO DE PARTIDA –
A fé é o firme fundamento do cristão.
INTRODUÇÃO
Veremos na presente
lição que a fé como firme fundamento, como condição para agradar a DEUS e pela
qual o justo viverá, é bíblica e cristocêntrica. Resultando, assim, na vida do
discípulo de CRISTO, em um viver em obediência, plena confiança e esperança,
mesmo em momentos difíceis e adversos.
1- A FÉ É O FIRME FUNDAMENTO DO CRISTÃO
No grego a palavra fé é “pistis”, convicção da
verdade de algo, que significa crer. No Antigo Testamento encontramos o termo
no hebraico “emunah” [2Cr 19.9; Hc 2.4], fidelidade, que significa confiança,
esperança de cumprimento do que foi prometido. No latim “fides”, fidelidade,
que “é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou
critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta
ideia ou fonte de transmissão” (Robson G. Santos). A Bíblia diz que a fé é transmitida
pelo ouvir e ouvir a Palavra de DEUS [Rm 10.17].
1.1. Conhecendo os tipos de fé
A Bíblia relata alguns tipos ou desdobramentos da
fé, que veremos a seguir:
1) a fé salvífica (salvação): é uma dádiva de DEUS,
produzida pela Palavra de DEUS, para a pessoa crer em JESUS CRISTO como enviado
de DEUS para nos salvar dos nossos pecados [Ef 2.8];
2) a fé como dom espiritual [1Co 12.9]. Vemos na
galeria dos heróis da fé, em Hebreus 11, verdadeiros exemplos da manifestação
do dom da fé;
3) a fé natural (evidências): é possuída por todos,
como resultado da observação da natureza;
4) a fé como fruto do ESPÍRITO [G1 5.22], tem o
significado de “fidelidade”, “confiabilidade”.
Professor(a): Bispo Abner
Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017, Lição 9 – A fé que nos
une a DEUS e nos torna produtivos): “A fé é imprescindível em nosso
relacionamento com DEUS [Hb 11.6]. A vida cristã não se baseia no que vemos,
mas no que cremos. É por esse motivo que a fé é tão importante para todos nós.
(…) Além dos termos usados acima, podemos acrescentar outras idéias acerca da
fé encontradas nas páginas das Escrituras Sagradas, tanto no Antigo Testamento,
como no Novo Testamento: confiança, lealdade, convicção fundamentada no ouvir,
estar convencido, entre outras.”
1.2. Empecilhos à fé
a) vida pecaminosa desenfreada; b) falta de temor a
DEUS; c) confiança na capacidade intelectual; d) confiança no poderio
financeiro; e) materialismo (busca e ostentação pelos bens materiais); f)
confiança na força e recursos humanos; g) desinteresse pelas coisas
espirituais; h) coração endurecido; i) educação proposital da mente para que
não creia; j) negligência ou desobediência à Palavra de DEUS; k) casa
construída sobre a areia.
Professor(a): Bispo Abner
Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017, Lição 9 – A fé que nos
une a DEUS e nos torna produtivos); “Existe a “fé exclusivamente intelectual
(crê na existência de DEUS, acredita que JESUS CRISTO é o Filho de DEUS). Não é
suficiente apenas conhecer, pois os demônios também conhecem a Pessoa e as
obras de DEUS [Tg 2.19]. Há pessoas que professam a “fé utilitária”, buscando
somente a satisfação dos seus desejos e interesses humanos [Jo 2.23- 24;
12.42-43]. É a fé que não conduz ao comprometimento e à renúncia. A pessoa crê,
mas não está disposta a se arrepender e passar a viver de acordo com a vontade
de DEUS.”
1.3. Aprendendo com os heróis da fé
É preciso destacar que os heróis da fé eram pessoas
normais, sujeitas às mesmas paixões que nós [Tg 5.17-18]. No entanto, o que
tornou homens, como Noé, Abraão, Moisés, Elias, entre outros, diferenciados,
heróis da fé? Certamente, a resposta é: a fé, a dedicação e a entrega de suas
vidas ao Senhor [Hb 11.7-8,26].
Professor(a): Lawrence O.
Richards faz uma ligação do Antigo Testamento com o Novo Testamento, ambos
mostrando a fé que impactou muitos personagens bíblicos para a vitória
espiritual: “Mas a intenção do autor não é realmente filosofar sobre DEUS, ou
sobre a fé. Sua intenção é mostrar-nos que a Fé’, tão especial no
relacionamento entre um crente do Novo Concerto com o Senhor, também era
essencial no relacionamento dos santos do Antigo Testamento que viveram na
época do Antigo Concerto. Em Hebreus 11, o autor não argumenta; ele mostra.
Repetidas vezes, ele destaca que ‘pela fé os heróis e as heroínas do Antigo
Testamento realizaram grandes obras [Hb 11.4-35a]. Além disso, aqueles que
fracassaram segundo os padrões humanos, e sofreram ou até mesmo perderam suas
vidas, todos obtiveram bom testemunho por sua fé’ [Hb 11.39].”
EU ENSINEI QUE:
A Bíblia diz que a fé é transmitida pelo ouvir e o
ouvir a Palavra de DEUS
2- SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS
O Reino de DEUS não se estabelece para os que não
têm fé [Hb 11.6]. Tudo que não provém da fé é pecado [Rm 14.23]. É pela fé que
recebemos a nossa salvação [Ef 2.8- 9]. Somos justificados pela fé para obter a
paz com DEUS, por meio de nosso Senhor JESUS CRISTO [Rm 5.1]. A vida do
discípulo de CRISTO é regida pela fé da qual JESUS é o autor [Hb 12.2].
2.1. A fé quebra os obstáculos e abre portas
JESUS chega ao ponto de se admirar pela fé do
centurião ao pedir cura para o seu servo [Lc 7.6-9]. JESUS exclamou: “Nem em
Israel achei tamanha fé” A fé em JESUS como Filho de DEUS, presente na vida de
todo aquele que é nascido de DEUS, é a vitória que vence o mundo [1Jo 5.4-5].
Ela ultrapassa barreiras intransponíveis aos olhos humanos [Hb 11.1]. A mulher
do fluxo de sangue venceu todos os obstáculos pela fé e alcançou a sua cura [Mc
5.25-34]. Jairo, um dos principais da sinagoga, vendo JESUS, prostrou-se aos
seus pés, pedindo cura para sua filha, a sua fé venceu todas as barreiras da
sua posição e recebeu a ressurreição da sua filha que já estava morta [Mc
5.21-24; 35-43].
Professor(a): Bispo Abner
Ferreira (Revista Betel Dominical, 3° Trimestre de 2020, Lição 6 – Usando a fé
diante dos confrontos ), comentou sobre o relato bíblico acerca de Elias e os
profetas de Baal [1 Rs 18.22 -46]: “Nos momentos mais difíceis, aprendemos que
a vitória está em crer, obedecer e esperar no Senhor DEUS. (…) A resposta
divina em meio à fé. Em meio às adversidades da vida, devemos confiar em DEUS
com todas as nossas forças [lRs 18.36]. O profeta Elias nos faz ver que confiar
em DEUS é a atitude mais acertada que um ser humano pode fazer [Sl 91.2].”
2.2. A manifestação da fé gera atitudes
A fé leva a pessoa a se posicionar a respeito de
uma coisa que ainda não existe. A fé não pode ser hipotética, estática, parada,
morta. A fé não pode ser improdutiva ou estéril. A fé que não se manifesta por
meio de boas obras é inútil é morta [Tg 2.14-26]. Noé manifestou sua fé
construindo a arca em obediência às ordens de DEUS. Abraão é chamado a exercer
sua fé com relação ao seu filho Isaque; as obras de Abraão confirmaram a sua
fé. Abraão foi considerado o pai da fé, ao ponto de ser chamado amigo de DEUS e
JESUS é o autor e consumador da fé. A fé bíblica e cristocêntrica faz a
diferença em todas as áreas da vida.
Professor(a): Douglas J.
Moo (Tiago: introdução e comentário, Vida Nova, 1990, p. 98- 99) comenta o
texto de Tiago 2.14-26: “De forma muito clara, temos aqui uma passagem que se
coloca no centro da preocupação de Tiago. Ele se mostra profundamente
incomodado por uma atitude diante da “fé” que a vê principalmente como uma
confissão verbal- tal como a confissão de que “DEUS é um só” (v. 19) (…) É
absolutamente vital compreendem os que o principal ponto deste argumento,
expresso três vezes (nos w . 17,20 e 26), não é que as obras devem ser
acrescentadas à fé, m as que a fé genuína às inclui; esta é a sua própria
natureza.”
2.3. A fé é produzida e pode ser acrescentada
A fé vem pelo ouvir e ouvir pela Palavra de DEUS
[Rm 10.17]. Mergulhar na Palavra e descobrir os seus mistérios aumenta a nossa
fé. Portanto, requer do discípulo de CRISTO interesse e atenção para com a
Palavra de DEUS. Vide o exemplo de Raabe. Ela ouviu, creu e agiu [Js 2.9-12].
Aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Um dia os discípulos
perguntaram a JESUS porque eles não puderam expulsar um demônio e JESUS
respondeu: “Por causa da vossa pequena fé* [Mt 17.19-20].
Professor(a): Adam
Clarke: “Então, a fé vem ouvindo – Pregar o Evangelho é o meio comum de
salvação; fé em CRISTO é o resultado de ouvir a palavra, a doutrina de DEUS
pregada. Pregando, DEUS envia; se ouvido com atenção, a fé seria produzida; e
se eles crerem no relatório, o braço do Senhor será revelado em sua salvação.
EU ENSINEI QUE:
O Reino de DEUS não se estabelece para os que não
têm fé
3- O JUSTO VIVERÁ DA FÉ
Bispo Abner Ferreira e Pr. Marcos Sant’Anna (Que
Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 19-20): “A jornada terrena do
discípulo de CRISTO é de “fé em fé”, ou seja, baseia-se na fé e se dirige pela
fé. Assim , precisamos perseverar e não retroceder. Essa perseverança e
fidelidade está fundamentada em uma firme confiança em DEUS e em Sua Palavra
[Rm 1.17]”. É preciso estarmos atentos para não sermos influenciados por uma
característica da sociedade mundana nos últimos dias: a ausência da fé bíblica
e cristocêntrica [Lc 18.8].
3.1. Perca tudo na vida, mas não perca a fé
Paulo sofreu tantos percalços no seu ministério,
contudo, ele diz: “Combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a fé”
[2Tm 4.7]. O apóstolo perdeu tantas coisas, passou por tantos dissabores,
sofreu muitos açoites, esteve em prisões, em perigo de morte, recebeu dos
judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três vezes foi açoitado com
varas; uma vez foi apedrejado, três vezes sofreu naufrágio, uma noite e um dia
passou no abismo; em viagens passou em perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigos dos da sua nação, em perigos dos gentios, em perigos na
cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos
irmãos, em trabalho e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em
jejum, muitas vezes, em frio e nudez [2 Co 11.23-28]. Sem contar picada de
cobra. Nada foi suficiente para tirar-lhe a fé e fazê-lo parar.
Professor(a): Bispo
Samuel Ferreira (Revista Betei Dominical, 3° Trimestre de 2021, Lição 13: Aprendendo
com os heróis da fé): “Esses homens e mulheres triunfaram pela fé. Ela os
impulsionou a viverem grandes livramentos e a presenciarem a realização de
verdadeiros milagres. Vejamos algumas características dessa fé que nos faz
triunfar em meio às dificuldades:
1) Possuíam um firme
fundamento – afinal, fé é a certeza das promessas futuras de DEUS. A fé nos faz
crer sem ver;
2) Agradaram a DEUS – a fé em DEUS
nos faz recusar a aprovação do mundo e a buscar somente a de DEUS, como Moisés,
que rejeitou os tesouros do Egito pelo vitupério de CRISTO [Hb 11.26];
3) Perseveraram até o fim – o
escritor aos Hebreus assinala que eles tiraram força da fraqueza [Hb 11.34].”
3.2. Vivemos por fé e não por vista
Exercer a fé é uma necessidade do cristão. Paulo
escreve aos coríntios que nós andamos por fé e não por vista [2Co 5.7]. Mesmo
sendo abstrata e invisível, ela deverá obedecer a uma coerência, pois não
poderá ser usada para o mal, para prejudicar alguém ou para mudar concepções de
DEUS no plano físico da natureza, universo e espiritual no plano celestial.
Mesmo tendo fé e confiando que vamos receber algo que pedimos a DEUS, o crente
deverá ter a sensatez de não pedir coisas extravagantes ou estratosféricas,
fora ou além da realidade de bom senso. Necessário é examinar se está dentro da
vontade de DEUS [1 Jo 5.14]. A fé nos dá resistência em tempos de prova e
perseguição. A fé é algo real e a toda prova. A fé sempre é otimista e nunca
pessimista.
Professor(a): Bispo Abner
Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017, Lição 9 – A fé que nos
une a DEUS e nos torna produtivos): “A fé que faz a diferença não é movida e
estimulada por desejos e caprichos pessoais, e nem alimentada e mantida a por
pensamentos positivos, frutos da mente humana. A fé que faz a diferença não
aceita qualquer coisa, mas apoia-se na revelação de DEUS ao homem [Rm
10.14-17]. Note o exemplo de Abraão, que recebeu a promessa divina de que seria
“pai de muitas nações”. Interessante as expressões referentes a este relato:
“creu contra a esperança” “corpo amortecido”, “amortecimento do ventre” [Rm
4.17-21]. Todavia, mesmo diante de tantos fatores contrários, ele manteve a fé
na promessa divina. A certeza do patriarca Abraão de que DEUS cumpriria Sua
Palavra sobrepujou toda e qualquer improbabilidade e natural. Para John Stott,
a fé de Abraão estava ancorada em dois atributos divinos: Seu poder e Sua
fidelidade.”
3.3. Exercer a fé significa confiar e descansar em DEUS
A fé que nos leva a confiar em DEUS [Sl 37.5], mas
esta entrega deverá ser com oração, leitura da Palavra e consagração da vida,
para que se torne uma disciplina espiritual e possamos nos comprometer com o
Seu Reino [Sl 37.7]. O descansar em DEUS em meio às lutas e às dificuldades da
vida é para aqueles que aprendem a confiar no Senhor. Nessa hora exercitamos a
nossa fé no cultivo da oração sem desfalecer. Devemos perseverar firmemente na
fé enquanto descansamos em DEUS [Sl 40.1]. A fé é o oxigênio que nos mantém
vivo no universo espiritual. O crente é movido pela fé [1 Pe 5.9; 1 Jo 5.4].
Precisamos olhar para JESUS, confiar nEIe, pois Ele é o autor e consumador da
nossa fé [Hb 12.2].
Professor(a): Derek
Kidner (Salmos 1-72: introdução e comentário, Vida Nova, 1980, p. 224) comenta
sobre o Salmo 56.3-4: “A fé se vê aqui como ato deliberado, como desafio ao
estado emocional da pessoa. Este versículo (4) impressionante torna-se estribilho,
aumentado e repetido nos versículos 10 e 11, e citado em 118.6 e Hebreus 13.6.
Acrescenta ao esboço de fé já dado no versículo 3, ao mostrar em que a fé
descansa, i.e., em DEUS, e onde acha seu conteúdo, i.e., na Sua palavra (fato
este que será ressaltado duas vezes no versículo 10). Nada temerei formar um
paralelo com vers. 3a, dando resposta a ele como resultado do ato de confiança
[…]”. Assim, podemos destacar deste comentário três aspectos da fé que está
sendo alvo do estudo na presente lição: Em quem? DEUS; Qual seu conteúdo?
Palavra de DEUS; Resultado? Nada temerei Prossigamos guardando e exercitando
esta fé.
EU ENSINEI QUE:
O crente se alimenta da fé que vem da Palavra de DEUS.
CONCLUSÃO
Portanto, louvemos ao Senhor por nos proporcionar
uma fé tão preciosa para a salvação em CRISTO, um viver em obediência e
fidelidade ao Senhor, para triunfarmos sobre as batalhas e adversidades da vida
e perseverarmos na esperança do retorno de Nosso Senhor JESUS CRISTO, Autor e
Consumador desta fé.