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Lição 13 - Tema a Deus em Todo Tempo, 5ptes, 4Tr13, Ev Henrique, EBD NA TV
Lição 13 - Tema a DEUS em Todo Tempo
LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos Tema: Sabedoria de DEUS para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.
Comentário: Pr. José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
TEXTO ÁUREO
"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a DEUS e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13).
VERDADE PRÁTICA
Obedecer aos mandamentos do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de DEUS
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.7 - Conhecendo a criatura
Terça - Ec 12.1 - Conhecendo o Criador
Quarta - Ec 11.9,10; Jo 21.18a - Conhecendo a mocidade
Quinta - Ec 12.1-7; Jo 21.18b - Conhecendo a velhice
Sexta - Ec 12.7; 1 Ts 5.23 - Conhecendo o ser humano
Sábado - Ec 12.13,14 - Um dia prestaremos contas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Eclesiastes 12.1-8 - 1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; 2 antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva; 3 no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; 4 e as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as vozes do canto se baixarem; 5 como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; 6 antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço, 7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a DEUS, que o deu. 8 Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.
12.1-7 LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR NOS DIAS DA TUA MOCIDADE. "Lembrar-se", na Bíblia, sempre subentende ação; e.g., quando DEUS se "lembrou" de Abraão (Gn 19.29), Ele interveio na sua vida para o seu bem. Por isso, lembrar-nos do nosso Criador importa em agir da maneira que Ele estabeleceu quando nos criou. De DEUS vem a vida, e com ela as oportunidades que nos advêm com a juventude. É somente com a ajuda do ESPÍRITO SANTO que conseguimos "lembrar-nos" de DEUS, à medida que somos revestidos "do novo homem, que, segundo DEUS, é criado em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4.24); e devemos, assim, viver antes que venha a morte. Os versículos 3-7 apresentam um quadro vívido do processo de envelhecimento do corpo físico, processo este que culmina na morte. Há conforto, porém, no fato de que nossa pessoa interior "se renova de dia em dia" (2 Co 4.16). 12.7 O PÓ VOLTE À TERRA... O ESPÍRITO VOLTE A DEUS. Este versículo faz uma distinção entre o aspecto da pessoa humana que fica na terra, no momento da morte, e o que volta a DEUS. HOJE, SE OUVIRDES A SUA VOZ...” (Eclesiastes 12:1-8) ECLESIASTES INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO por Michael A. Eaton, B.D. Ministro da Rouxville Baptist Church, Johannesburg e Professor de Velho Testamento no The Baptist Theological College of Southern Africa, Johannesburg - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO Rua Antônio Carlos Tacconi, 75 e 79 — Cidade Dutra - São Paulo, SP, CEP 04810
A exortação de 12:1-7 liga-se às do capítulo 11 (“Lembra-te..”), trazendo-as a um clímax. O homem não deve procurar apenas seu bem-estar mas, principalmente Aquele que o criou. Combinam-se a aptidão e a obrigação. Retrata-se a fragilidade crescente do homem numa série de quadros. A linguagem vivida “ deu origem aos mais selvagens vôos de interpretação imaginosa” (Hertzberg). Nenhum autor expôs de modo convincente esta passagem em termos de uma única alegoria consistente. Gordis está correto ao afirmar que “ aqui se retrata a velhice, sem que haja uma linha de pensamento constante” .
Quer isto dizer que os quadros agrupam-se em duas categorias: as duas imagens do versículo 2 poderiam bem ser dois aspectos de uma tempestade, enquanto os versículos 3s. permanecem juntos como retrato de uma casa decadente.
1. Criador tem forma plural, no hebraico, sugerindo grandeza e majestade.
Um incentivo adicional para a ação é a brevidade da vida. Os dias da juventude (mocidade, na ARA e ARC) logo passam. A idade que vai chegando traz consigo o declínio inevitável, afetando a vida toda da pessoa. O termo maus não se refere a males morais, mas significa “ angustiosos” , “ calamitosos” . Se o acatamento da exortação não vier antes que venham os maus dias, poderá ser tarde demais. O Pregador descreveu várias vezes a vida de fé como sendo um gozo contínuo (2:24-26; 3:12s., 5:18-20; 9:7-10; 11:8-10). Agora ele apresenta outro aspecto: quando DEUS é negligenciado a capacidade de alegrar-se é perdida. Os anos que correm pressionarão o leitor desatento a confessar (dos quais dirás) seu desespero.
2. É desnecessário arranjar interpretação detalhada para so/... luz...luz... estrelas (embora Delitzsch tenha visto aqui uma alusão ao espírito, à luz do auto-exame, à alma e aos cinco sentidos!). A idéia geral é clara: A imagem costumeira do Velho Testamento para trevas como capacidade decrescente para desfrutar a alegria. De modo semelhante, o retorno das nuvens provavelmente se refere à sucessão contínua de tristezas. Leupold menciona uma imagem semelhante em Ezequiel 13:11-13; 38:22, que sublinha a inevitabilidade dos problemas da velhice. “Mesmo que a tempestade passe logo, logo virá outra” (Jones) — fato que se verifica mais facilmente em países que têm uma estação chuvosa bem distinta.
3. O quadro revela, agora, sintomas de idade avançada. Os guardas da casa sugerem a proteção, referindo-se, talvez, aos braços. Os homens outrora fortes parecem referir-se às pernas, que em outra passagem relacionam-se com a força (SI 147:10). Os moedores são os dentes; os teus olhos nas janelas identificam os olhos.
4. É possível que o quadro do casarão em decadência “deveria ser analisado em sua integridade, e não laboriosamente desmembrado nas metáforas que o constituem” (Kidner). Certamente há muita diversidade de interpretação dos detalhes.211 Se os detalhes são significativos, as portas da rua se referirão ao reduzido acesso ao mundo exterior, que é o que acontece quando há problemas de audição. A sentença seguinte, no dia em que (RSV traz quando; Leupold acha melhor “ em que” ) é baixo (o) ruído da moedura (ARC); não puderes falar em voz alta (ARA) pode estender a imagem; a moagem do grão poderia ter sido uma alegre indicação, muito corriqueira, de que os jovens estavam cuidando de seus afazeres, enquanto os mais velhos se viam cada vez mais afastados do ruído da vida diária. Levantar-se à voz das aves tem sido entendido como significando que “ os velhos dormem tão levemente que até mesmo o pipilar dos passarinhos os acordará (Jones).
Tudo isto relacionado com audição prejudicada! É mais plausível que o quadro se refira ao despertar erraticamente, de madrugada.
A expressão idiomática hebraica significa simplesmente “ cânticos”, da mesma forma que “ filha de Sião” significa a própria Sião (Mq 4:10).
5. Suspende-se por algum tempo o uso de imagens: o velho tem medo de alturas e de viagens. A amendoeira que floresce diz respeito ao cabelo que se torna cinzento, e depois prateado. O gafanhoto que se arrasta como que carregando um peso; refere-se ao caminhar difícil e incerto dos anciãos. Outra tradução: o gafanhoto te for um peso; se esta for a mais correta (RSV mg., menos plausível), o pensamento central é que o mais leve peso se transforma num fardo pesado.
Dá-se, agora, a explicação para esta decadência: o homem está a caminho (on route) do novo lar. Várias expressões enfatizam os diferentes aspectos do clímax dessa decadência, que é a morte. Em primeiro lugar, o particípio hebraico está indo (vais) sublinha o fato que “a caminhada é um ato contínuo de dissolução, que pode envolver muitos anos, no caso de algumas pessoas” (Leupold). Assim, a morte é o clímax de um processo que se inicia na vida — um toque de Paulo (Rm 8:10; Fp 3:21). Em segundo lugar, a transição é irreversível, visto que conduz a uma casa eterna, frase que se encontra na obra egípcia Instruções de “Onchsheshonqy5,212. Em terceiro lugar, enfatiza-se a tristeza que está inevitavelmente ligada ao processo da morte: literalmente, os pranteadores andarão rodeando.
6. O vocábulo reiterado antes retoma o fio do versículo 2 e recorda o principal tema desta pitoresca descrição. A beleza das palavras tem um propósito prático: “A poesia começa com a delícia e termina com a sabedoria” (Robert Frost). O ato terminal da morte é retratado em quatro expressões, divididas em dois pares. No primeiro par, uma taça de ouro está atada a um fio ou cordão de prata. Ao “remover-se” o cordão (hebraico; uma tradução variante seria desatar-se), o copo cai e fica irreparavelmente danificado. A imagem literária retrata o valor da vida (prata... ouro), e o drama no fim de uma vida cujos pedaços não podem ser juntados outra vez.
O segundo par de imagens visualiza um cântaro que se faz descer num poço, mediante uma corda enrolada numa roda. O quebrar-se o cântaro representa a morte. O hebraico conciso diz: “A roda arrebentasse dentro do poço” , podendo expandir-se para: “A roda arrebenta-se e desaparece no poço” . A fraseologia precisa “ dá-nos um quadro do aparelho arruinado, mais a roda, no momento em que despencaram para dentro da velha cisterna” (Leupold).
7. A ignomínia final é o pó voltando à terra. Mais uma vez (cf. 3:20) o Pregador alude a aspectos diferentes da natureza humana. A terra é feita de pó. Esta palavra enfatiza a origem terrena da humanidade (Gênesis 2:7; 3:19; Jó 10:9) e a fraqueza física (SI 103:14). Voltar ao pó é percorrer o caminho reversivo de Gênesis 2:7, e tornar-se um cadáver, que se sujeita à deterioração completa. Significa não estar mais animado pelo fôlego que provém de DEUS (cf. Jó 34:14s.). O espírito humano é o princípio da vida responsável e inteligente. Quando ele se retira, dá-se o fim da vida terrena, e a dissolução do corpo (cf. SI 22:15; 10:29). O espírito volte a DEUS não é desenvolvido, aqui. É colocado, entretanto, em contraste com “ a volta ao pó”, e dissolução do corpo, não podendo, por isso, referir-se à dissolução física. Ecoa o contraste entre “para cima” e “para baixo” , de 3:21, e entre “terra” e “céu”, de 5:2. O termo dá indício, portanto, de existência contínua; entretanto, deveremos esperar até que a luz do Novo Testamento brilhe, e tenhamos mais detalhes (cf. 2 Tm 1:10). 8. A decadência e a morte trazem o Pregador de volta às suas primeiras palavras. O fenômeno da morte é o exemplo supremo de reino terrenal, aquilo com que o Pregador começou (1:2). Tendo provado sua tese, seu trabalho chega ao fim.
Eclesiastes 12:1-8 - Em direção do alvo - A Mensagem de Eclesiastes - Derek Kidner - Direitos reservados pela ABU Editora SC - Caixa postal 3050501051 – São Paulo – SP Teme a DEUS! Finalmente estamos prontos, se a nossa intenção tem sido essa, para olhar além das vaidades terrenas para DEUS, que nos fez para si. O título Criador, foi bem escolhido, fazendo-nos lembrar a partir de passagens anteriores no livro, que só DEUS vê o padrão da existência como um todo (3:11), que nós estragamos a obra de suas mãos com as nossas "astúcias" (7:29) e que a sua criatividade é contínua e inescrutável (11:5). A nossa parte, lembra-te dele, não é um ato perfunctório ou puramente mental: é deixar de lado a nossa pretensão à auto-suficiência, entregando-nos a ele. Isto é o mínimo que as Escrituras exigem do homem em seu orgulho ou em situações extremas. No seu sentido melhor e mais forte, a lembrança pode ser uma questão de fidelidade apaixonada, uma lealdade tão intensa quanto a do salmista para com a sua terra natal: "Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria." Quando a lembrança significa tudo isto, não pode haver meias medidas ou contemporização. A juventude e o todo da vida não são suficientes para extravasá-la. É neste espírito que de novo somos instados a enfrentar o fato de nossa mortalidade. Desta última vez o trecho é mais demorado. Ao mesmo tempo é uma das mais belas seqüências de figuras de palavras deste mestre da linguagem, uma realização suprema de sua dupla ambição: achar "palavras agradáveis" e "palavras de verdade" (v.10). No começo e no final desta passagem ele escreve diretamente, sem metáforas. Ouvimos a cadência da própria idade avançada nas palavras de saudade: Não tenho neles prazer" (v. 1), e no versículo 7 somos lembrados da sentença de DEUS a Adão: "ao pó tornarás". Mas entre estes pontos há uma profusão de imagens, algumas das quais vão evocar com a máxima vividez alguns aspectos do envelhecimento ou da morte, enquanto outras nos provocam com alusões que a esta distância mal podemos captar, despertando em nós o poeta ou o pedante. Deveria ser o poeta, ou pelo menos o apreciador da poesia. Se algumas obscuridades nestas linhas podem ser esclarecidas, tanto melhor para acender a nossa imaginação; tanto pior, no entanto, se elas nos levam a tratar este gracioso poema como se fosse um elaborado criptograma, forçando cada detalhe em um simples e rígido esquema. No versículo 2 percebemos no ar o frio do inverno, enquanto a chuva persiste e as nuvens transformam a luz do dia em penumbra, e, então, a noite em trevas de breu. É uma cena bastante sombria para fazer-nos pensar não apenas nos nossos poderes físicos e mentais que se desvanecem, mas nas desolações mais generalizadas da idade avançada. São muitas as luzes que ficam então sujeitas a serem apagadas, além dos sentidos e das faculdades, quando os velhos amigos vão partindo um a um, os costumes familiares vão mudando e esperanças há muito acalentadas têm de ser abandonadas. Tudo isto chegará num estágio da vida quando já não haverá mais a capacidade de recuperação da juventude ou a perspectiva de uma compensação. No começo da vida e na maior parte dela os problemas e as enfermidades são geralmente apenas contratempos, mas não desastres. Esperamos que o céu finalmente clareie de novo. É difícil ajustar-se à conclusão deste longo capítulo, e saber que agora, no trecho final, não haverá mais possibilidade de melhora: as nuvens vão sempre se ajuntar de novo e o tempo já não vai mais curar, mas sim matar. Assim, estes fatos inexoráveis são melhor enfrentados, não na idade avançada, mas na mocidade, quando ainda podem nos levar à ação, aquela reação total para com DEUS que foi o assunto do versículo 1, sem desespero e arrependimentos vãos. Nos versículos 3 e 4a o quadro muda. Já não é mais a noite que cai, nem a tempestade ou o inverno, mas uma grande casa em declínio. Suas antigas glórias de poder, estilo, vivacidade e hospitalidade podem agora ser percebidas apenas através do contraste com suas poucas e patéticas relíquias. Na corajosa luta pela sobrevivência há um lembrete da decadência quase mais perceptível do que a ruína total. Ainda faz parte do nosso próprio cenário; o futuro nos aguarda e não podemos fugir ao envolvimento com esse seu aperitivo. Este quadro, na minha mente, fica mais visível na sua inteireza e não quando é laboriosamente quebrado nas metáforas que o constituem (braços, pernas, dentes humanos e assim por diante) e que sem dúvida se encontram aí como se o poeta se houvesse expressado inadequadamente. A casa que está em decadência revela-nos a nós mesmos como nenhum catálogo ou inventário poderia fazê-lo. Com a segunda metade do versículo 4, entretanto, o método muda, embora não a disposição. Já não há mais um simples esquema, mas metáforas separadas, particulares, que exigem, portanto, um estudo individual. No versículo 4b, a ER fala "no dia em que... nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas"; esta versão parece estar bem de acordo com o heb., com o sentido de abordar o despertar de um velho de madrugada. Com a idade avançada, estas alegres evidências de um mundo vivo ao nosso redor tornam-se distantes e frágeis; a pessoa já não se sente mais parte integrante de tudo isso. O versículo 5 acrescenta um toque novo ao quadro; primeiro através da observação de um homem idoso com medo de cair ou de ser empurrado, agora que já não tem mais firmeza e anda devagar; depois, com o pequeno conjunto de metáforas que nos levam a meditar; e, finalmente, pelo vislumbre de um funeral em andamento. Quanto às metáforas, o cabelo branco da idade avançada é vivamente sugerido pela amendoeira que troca as negras cores do inverno por sua coroa de flores brancas. A falta de naturalidade da marcha lenta e dura do velho, uma paródia da flexibilidade e leveza da juventude, aparece através da visão incongruente de um gafanhoto, a personificação da leveza e a agilidade, arrastando-se pesadamente em virtude de algum acidente ou do frio. A terceira metáfora é convenientemente interpretada para nós nas palavras e te perecer o apetite ou, melhor traduzidas, "e falhar o desejo" (ER), que é o verdadeiro sentido da expressão hebraica". A resposta do idoso Barzilai à oferta de Davi, que queria lhe dar um lugar na corte, tem sido citada freqüentemente por sua semelhança com todo este contexto: "Oitenta anos tenho hoje; poderia eu discernir entre o bom e o mau? Poderia o teu servo ter gosto no que come e no que bebe? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras?" Assim, no final deste versículo 5, o fluxo das metáforas é interrompido pela conversa explícita sobre o final da jornada do homem e sobre o funeral, a última cerimônia (aliás, sem efeito algum) que os amigos vão realizar. A expressão casa eterna refere-se aqui apenas ao final de tudo, e não da perspectiva cristã de uma "casa não feita por mãos, eterna, nos céus" (2 Co 5:1). É impressionante como as figuras do versículo 6 captam a beleza e a fragilidade da estrutura humana: uma obra prima de delicadeza trabalhada como qualquer obra de arte, mas tão frágil quanto uma peça de cerâmica e tão inútil no final quanto uma roda quebrada. A primeira metade deste versículo parece descrever um candelabro de ouro suspenso por uma corrente de prata; bastará apenas que se quebre repentinamente um elo para que caia e se quebre. E se isto parece um quadro sutil demais para descrever nosso ser tão familiar, temos o equilíbrio da cena do poço abandonado: quadro eloqüente da transitoriedade das coisas mais simples e mais básicas que fazemos. Haverá uma última vez para cada caminhada familiar, para cada tarefa rotineira. No versículo 7 há um lembrete da tragédia por trás desta seqüência, a escolha fatal que conduz à sentença: "Porque tu és pó e ao pó tomaras." Esta não é a única alusão que o escritor faz à queda do homem: já antes, em 7:29, ele havia colocado a culpa de nossa condição em seu devido lugar: "DEUS fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias." E se, aos nossos ouvidos, há uma nota de esperança no final do versículo 7, e o espírito volte a DEUS, que o deu, certamente estamos querendo ouvir mais do que ele pretendia. Ele já levantou antes a questão de uma vida após a morte, e recusou-se a dizer uma coisa dessas. O significado destas últimas palavras não precisam ir além do que diz o Salmo 104:29 a respeito dos homens e dos animais: "Se ocultas o teu rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem, e voltam ao seu pó." Em outras palavras, a vida não nos pertence. O corpo reverterá ao seu próprio elemento; e o hálito da vida sempre pertenceu a DEUS e a DEUS cabe tomá-lo. No versículo 8, portanto, tendo atrás de nós a experiência de todo o livro e à nossa frente o reforço trazido pelas incisivas figuras deste capítulo acerca da mortalidade, retornamos à exclamação inicial, Vaidade de vaidade!, concluindo que ela tem razão de ser. Nada em nossa busca nos levou ao alvo; nada que nos seja oferecido debaixo do sol nos pertence de fato. Mas estamos esquecendo o contexto. Esta passagem mesma indica-nos uma coisa além daquilo que está "debaixo do sol", nas palavras teu Criador, e nos convida a responder. Também nos aponta o presente como o momento da oportunidade. A morte ainda não nos alcançou: que ela sacoleje suas correntes diante de nós e nos desperte para a ação! Eclesiastes 12:1-8 - O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO - VERSÍCULO POR VERSÍCULO - por Russell Norman Champlin, Ph. D. - Volume 4 - 2a Edição - 2001 - Hagnos
12.1 - Continuamos aqui com a seção geral que diz que os jovens e os idosos demonstram a inutilidade das coisas (Eclesiastes 11.1 e 12.8). Os vss. 1-8 deste capítulo ilustram graficamente como os homens idosos cumprem seu papel no quadro da vaidade geral: seu corpo vai-se desintegrando, dói e ele sofre até que a morte o arrebata e o conduz ao pó para o qual está predestinado a retornar. Novamente é demonstrado, incansavelmente, que o ser humano veio do pó e ao pó haverá de voltar. Ver Eclesiastes 3.18-20. O epílogo, adicionado pelo editor piedoso (vss. 9-14), tenta terminar o livro com uma distorção ortodoxa, a fim de torná-lo mais aceitável aos leitores judeus médios. Mas o triste, louco e mau filósofo termina seu tratado em atitude de desespero, que é a maneira como ele o começou (Eclesiastes 1.3): tudo é vaidade e vexação de espírito, tudo é apenas perseguir o vento, tudo é inutilidade. Alguns intérpretes acreditam que até mesmo esta seção, vss. 1-8, tem certos toques do editor ortodoxo, o qual, periodicamente, tentou corrigir o ponto de vista pessimista do filósofo. Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade. Antes de chegar ao estado lastimável da idade avançada, o autor sagrado recomenda aos jovens que se lembrem de seu Criador. Diversas interpretações têm sido vinculadas a este versículo:
Presumivelmente, com o Criador em sua consciência, o jovem agirá corretamente, guardará a legislação mosaica e viverá, dessa maneira, uma vida longa e próspera (Pv. 4.13; Dt. 4.1; 5.33; Ez. 20.1). Mas se esse for, realmente, o sentido, então é provável que este versículo seja uma glosa por parte do editor piedoso, que tentou fazer o livro de Eclesiastes conformar-se melhor à ortodoxia dos judeus.
Ou, ainda, serve a DEUS com o viço da tua juventude; dá o que tens de melhor para o teu Senhor; não Lhe dês as fezes da tua idade avançada; não te tornes piedoso na velhice, entregando a DEUS o que tiveres de resto. Se esse é realmente o sentido do versículo, então temos aqui o editor piedoso em ação. Dá de teu melhor ao Mestre, Dá da força de tua juventude. Vestido na armadura inteira da salvação, Junta-te na batalha pela verdade.(Sra. Charles Barnard) - Essas palavras expressam um belo sentimento cristão; mas não temos certeza se é isso o que significa a passagem de Eclesiastes 12.1. “Quando os homens se tornam virtuosos na idade avançada, eles somente fazem a DEUS um sacrifício daquilo que o diabo deixou” (Alexander Pope).
12.2 - Antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida. Este versículo reforça o vs. 1 deste capítulo. O sol traz o que é doce e agradável (Eclesiastes 11.7) e a luz (o dia da juventude) fica tão brilhante que enche a vida com uma falsa esperança. Além disso, há o brilho da lua e das estrelas. Todos esses corpos luminosos dão luz a este mundo tenebroso; assim, a juventude tem a sua luz, e faz-se dia ou, pelo menos, uma noite devidamente iluminada. Mas a terra inteira ficará entre trevas quando chegar a noite da idade avançada; então, haverá a noite eterna, quando a morte apagar todas as lâmpadas. E mesmo depois que as chuvas cessarem e o sol romper novamente, luminoso, as nuvens retomarão para criar outra tempestade. Isso posto, a natureza é imprevisível, e a traiçoeira juventude será suplantada pela ainda mais traiçoeira idade avançada. Portanto, o conselho do triste filósofo à juventude é: “Anda na luz da juventude, enquanto ela perdurar”, pois a verdade é que não perdurará por longo tempo. Quando você for velho, olhará para trás e dirá: “Como foi que eu envelheci?”. Você olhará para o espelho e não acreditará no que estiver vendo. Nada prometo: os amigos se separarão! Todos as coisas terminarão, pois todas começaram; E a verdade e a singeleza de coração. São mortais, tai como o homem o é. 12.3 - No dia em que tremerem os guardas da casa. A casa é o corpo humano. Nos sonhos e nas visões, uma casa com freqüência simboliza o corpo humano. Agora estamos chegando ao exame do que acontece ao corpo (casa) do homem velho. Assim sendo, o corpo de um homem idoso fica sujeito aos ataques de grande variedade de inimigos que matam seus defensores. Os moedores da boca podem ser os dentes, que se enchem de cáries e caem. Esse é um símbolo nos sonhos e nas visões de morte.
“Naquele tempo, teus braços perderão as forças; tuas fortes pernas tornar-se-ão fracas e tortas; teus dentes cairão, e já não poderás mastigar; teus olhos não mais verão com clareza” (NCV). Símbolos possíveis: “guardas" = mãos, braços e pernas; “homens outrora fortes” = defesas naturais do corpo; “moedores" = dentes; “teus olhos nas janelas” = olhos.
12.4 - Os teus lábios, quais portas da rua. No hebraico, “portas" está no número dual, indicando “portas duplas”, ou seja, portas com duas folhas. Poderiam estar em vista os maxilares ou os lábios, ou, mais provavelmente, os ouvidos. Os ouvidos também falham quando um homem envelhece. A surdez corta um homem do mundo externo, fato ilustrado inúmeras vezes. Moer os grãos de cereais faz um forte ruído, mas um homem quase surdo não se preocupa com isso. Quando a música está tocando na casa, o pobre homem não pode ouvi-la ou apreciá-la. Ironicamente, porém, o barulho suave dos passarinhos, que cantam ao amanhecer, o despertam e perturbam o seu sono! E assim, o homem idoso não pode descansar à vontade. Devido a muitos anos de formação de hábitos, o homem velho acorda de manhã cedo, mas para quê? Ele nada tem para fazer, exceto continuar ali, deitado, com pensamentos lúgubres. A morte já está a caminho. Cf. Sal. 102.6-7 e Sof. 2.14.
As atividades do dia, no Oriente Próximo e Médio, começavam ao amanhecer, sem relógio despertador. Os galos viviam cantando nessas horas matinais, e outro tanto faziam os pássaros. Os homens levantam-se com o ruído produzido pelas aves, e o homem idoso e doente desperta, mas não tem forças para levantar-se.
12.5 - Quando também temeres o que é alto. Mais descrições sobre a lamentável idade avançada e sobre a morte. A essência da declaração é: um homem vive cheio de temores e ansiedades, tais como aqueles que atacam as pessoas que temem lugares elevados; ele temerá dar um passeio a pé, receando cair e quebrar as pernas frágeis; os cabelos tornam-se brancos como as flores de uma amendoeira, pois o dia de sua juventude definitivamente terminou; ele está aleijado e, se pode continuar andando, manqueja como se fosse um gafanhoto. Seus desejos o abandonam, incluindo-se o impulso sexual, e ele se torna um impotente! Essa é uma das coisas mais temidas pelos homens idosos. Então, o homem morre e isso significa o fim de tudo. Poucos amigos reúnem-se em seu funeral e ali lamentam, talvez artificialmente, a sua morte; mas a maioria dos presentes diz: “Oh, ele era apenas um homem velho, chegou o seu tempo”. E amanhã, quem se lembrará dele? Todos nós nos esforçamos para sua cura, Mas a morte é a cura de todas as enfermidades. (Sir Thomas Burton). Símbolos Empregados:
1. O lugar alto espanta muita gente (e não somente as pessoas idosas); simboliza todas as espécies de coisas que causam ansiedades e temores nos idosos.
2. A amendoeira, cuja castanha era um fruto muito apreciado como acepipe, agora tem somente flores brancas, simbolizando as cãs da pessoa idosa. O idoso não tem mais estômago para alimentos saborosos.
3. O gafanhoto é um inseto que voa muito bem, mas, se tenta caminhar, só sabe arrastar-se pelo chão. Um homem idoso é como um gafanhoto que perdeu as asas. Ele só se arrasta pelo chão, daquela maneira típica.
4. A alcaparreira (tradução da Septuaginta), que supostamente tinha propriedades afrodisíacas, não mais surte efeito no homem idoso. Ele se tornou impotente. Além disso, seu estômago não mais lhe permite comer como antes. De modo geral, seus desejos estão amortecidos ou mortos.
Casa eterna. Ou seja, o sepulcro, o lugar do silêncio eterno. Não se encontra aqui a esperança da vida eterna e do lar eterno, nos céus, embora alguns estudiosos cristianizem este versículo para significar precisamente isso. Tal idéia é completamente estranha ao sistema do triste filósofo (ver Eclesiastes 3.18-20).
12.6 - Antes que se rompa o fio de prata. Mais símbolos sobre esta fútil vida terrena:
1. Um fio de prata pode ser usado para suspender uma taça preciosa ou outro objeto de decoração. Se esse fio se romper, então o enfeite se despedaçará no chão, tornando-se inútil. Esta parte do presente versículo tem sido tradicionalmente compreendida como o fio de prata, uma forma de energia que se parece com uma corrente de prata, corda fina que liga o corpo físico ao corpo espiritual e imaterial, ou alma. Essa energia tem cerca de 5 cm de espessura, parecida com filamentos de eletricidade, que formam uma espécie de cadeia. Trata-se de uma corda umbilical espiritual, e, quando esse fio se rompe, há separação final entre o corpo físico e a alma. É então que a pessoa morre. Esse fio de prata já foi visto por pessoas que têm alguma experiência fora do corpo, ou por aqueles que entram nos primeiros estágios da morte, que se chama “experiências de quase-morte”. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Experiências Perto da Morte. Ver também, no Dicionário, o verbete intitulado Corda (Cordão) de Prata. É possível que essa parte do versículo seja um reflexo de antigas experiências nas quais os homens viram essa corda ou fio de prata. Mas é indiscutível que o nosso filósofo pessimista não fazia esse tipo de aplicação da questão. Isso, entretanto, não nega a veracidade de tal experiência.
2. O vaso ou objeto ornamental que estava suspenso pelo fio de prata, quando este se rompeu, se quebrou. Talvez esta parte do versículo seja independente da outra. Um homem pode quebrar acidentalmente um vaso precioso, sem que seja dito como a coisa sucedeu. Isso simboliza a morte. O vaso é o homem ou seu corpo. O corpo se “parte", morre, e é o fim da história daquele homem na terra.
3. Um pote quebra-se acidentalmente nas mãos de uma mulher que o levara à fonte ou ao poço, e torna-se inútil. Temos aí outra figura simbólica da morte. O pote quebrado não mais contém água em seu interior. Antes, morreu.
4. A roda junto ao poço, o aparelho que era empregado para tirar água do poço, quebra-se e torna-se inútil. Por semelhante modo, o corpo de um homem, cheio de mecanismos e funções maravilhosas, desconjunta-se completamente e torna-se inútil. O homem está morto. Estabelece-se a putrefação. Talvez a roda (o sarilho), o aparelho que há à beira do poço, faça alusão ao coração.
12.7 - E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a DEUS, que o deu.
Este é um dos mais citados versículos do livro de Eclesiastes, mas os intérpretes não concordam quanto ao seu significado. É claro que o corpo retorna ao pó, conforme encontramos em Eclesiastes 3.18-20. O homem é uma criatura feita de pó que ao pó retornará. A alusão é à formação do homem do pó da terra (ver Gên. 2.7). Mas um homem, formado do pó da terra, volta ao pó, do qual ele é formado (ver Gn, 3.19).
Os intérpretes não estão de acordo sobre o significado, aqui, da palavra “espírito”.
Se ele admitiu que o corpo é temporal e retorna ao pó, também disse que há no homem uma parte imaterial, o espírito (ou alma), que retorna a DEUS por ocasião da morte, pois foi Ele quem o deu ao homem; o espírito pertence a DEUS. A noção da existência da alma começou a penetrar no pensamento dos hebreus nos salmos e profetas, de onde tal ponto de vista não seria anacrônico, para alguns judeus.
"... é evidente que Salomão não se referia aqui ao retorno de espíritos humanos individuais a DEUS, a fim de serem julgados. Descrições similares da morte (como a dissolução do corpo e a retirada do hálito, por parte de DEUS) acham-se presentes em Jó 34.14,15 e Sal. 104.29,30. Cf. também Jó 10.9” (Donald R. Glenn, in loc.). Em contraste, temos a observação feita por Gaius Glenn Atkins, in loc.: “Terra para terra, pó ao pó, por ocasião do sepultamento dos nossos mortos, um réquiem tão antigo como a própria mortalidade e, no entanto, há um resplendor final de esperança que o Koheleth (o pregador) reconheceu; uma esperança que o sepulcro não poderia conter nem a argila dissolver. Pois DEUS havia soprado sobre a argila e o homem se tornara um espírito vivo, e aquilo que foi extraído do abismo incomensurável, agora, volta novamente de onde veio”.
O triste filósofo permaneceu triste até o fim. Ele não tinha asas, continuou advogando sua doutrina reptiliana. O pó assinala a história à beira do túmulo, mas há sinetes a tocar do outro lado. O triste filósofo, todavia, não os ouvia. O vs. 8 mostra que ele terminou conforme tinha começado, no mais denso pessimismo.
12.8 - Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade. Este versículo é uma duplicação de Eclesiastes 1.2, onde há outras notas 'expositivas. O triste, louco e mau filósofo não cedeu diante da tentação para mudar sua idéia a respeito da completa futilidade da vida humana. Ele via somente o vazio, a solidão e a vaidade em toda a vida humana e seus empreendimentos. Ele assinou seu nome aqui, nos últimos versículos do livro que realmente lhe pertenciam. Um epílogo, por parte de outro autor, segue-se para tentar tornar o livro mais aceitável aos leitores judeus. Isso empresta um toque ortodoxo ao livro, mas o próprio filósofo certamente não era um mestre ortodoxo. Portanto, ele assinou seu nome, ao final, com a mesma nota de pessimismo do começo. Disse ele: “Fui eu, o filósofo, quem disse isto. E repito essa declaração: tudo é vaidade”. Por conseguinte, se tivermos de confiar nele, devemos desistir da esperança e aceitar a tese tenebrosa de que viver não faz nenhuma diferença, no fim. Todas as coisas se reduzem ao nada (Eclesiastes 3.18,20). O homem não é melhor que os animais irracionais e compartilha a mesma sorte deles (Eclesiastes 3.19). DEUS predeterminou tudo; isso significa que, usualmente, as coisas correm mal desde o começo, e mesmo não sendo assim, certamente correrão mal no fim (Eclesiastes 3.1 -11,16). DEUS é a Causa Única de tudo, e todo o mal que sobrevêm a uma pessoa está em harmonia com o plano lúgubre de DEUS para ela. A redenção consiste em cessar a existência, e não em subir para uma vida mais alta, melhor. Se houver algum valor na vida, certamente não será real e duradouro. Prazeres simples são tudo quanto nos resta; esses prazeres são o summum bonum da vida humana; mas, quando nos colocamos a examiná-los, verificamos que também são falsos valores (Eclesiastes 2.24-25).
O maior pecado do homem É que ele nasceu.
(Schopenhauer)
Ver no Dicionário o verbete chamado Problema do Mal, e ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Pessimismo.
Tudo é inútil. Diz o mestre: Tudo é inútil.
(NCV)
Sem sentido, sem sentido! Diz o mestre: Tudo é sem sentido.
(NIV)
Quanto a outras notas expositivas que adicionam maiores detalhes à declaração deste versículo, ver Eclesiastes 2.24-25 e também Eclesiastes 1.2.
Epílogo: O Editor Piedoso Tenta Corrigir o Livro (12.9-14)
Quase certamente, os vss. 9-14 foram escritos por um editor ortodoxo que tentou tornar o livro de Eclesiastes mais aceitável à mentalidade dos judeus. Ele acrescentou um epílogo ortodoxo ao livro, na tentativa de suavizar a dura mensagem que há em sua maior parte: tudo é vaidade, vazio, futilidade. Alguns estudiosos vêem um editor atuando nos vss. 9-11, e outro editor atuando nos vss. 12-14. Além disso, há em todo o livro uma nota ocasional cujo intuito é suavizar as duras declarações do triste filósofo. É impossível determinar se uma ou mais pessoas estiveram ocupadas no trabalho de correção do livro. Mas é quase certo que alguma edição ocorreu. Por que o livro de Eclesiastes foi aceito no cânon do Antigo Testamento? Ver discussão a respeito na seção VI da Introdução: Canonicidade. O editor queria convencer-nos que o Koheleth era um bom mestre em sabedoria, um profissional, contanto que ele editasse o material do autor aqui e acolá. Mas ele não pôde ocultar a verdade: o autor era um mau filósofo, não um judeu mestre em sabedoria. LEMBRA-TE DO TEU CRIADOR
Lembra-te do Teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.
Eclesiastes 12.1
Dá ao Mestre o seu melhor.
Dá a Ele as forças da tua juventude.
Entrega à batalha toda a tua alma.
JESUS deu o exemplo: jovem, corajoso e invencível foi Ele.
Dá a Ele a tua devoção.
Dá a Ele o melhor que tem.
Mrs. Charles Barnard
Velhice mau-humorada e a juventude não podem coabitar:
A juventude é cheia de prazer;
A velhice é cheia de ansiedades;
A juventude é como um dia de verão;
A velhice é como um dia de inverno.
Shakespeare A JUVENTUDE
por Samuel Ullman
Uma redação sobre a juventude, escrita por um americano, prendeu a imaginação dos japoneses. Muitos industriais e empresários japoneses carregam uma cópia dessa redação em suas carteiras. A juventude é uma jornada espiritual e não uma questão de idade biológica.
A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito; não é uma questão de bochechas rosadas, lábios vermelhos e joelhos flexíveis, é uma questão de desejo, emoções vigorosas; é o frescor das profundas nascentes da vida.
A juventude significa a predominância temperamental da coragem sobre a timidez de apetite, da aventura sobre o amor às coisas fáceis. Isso, normalmente, existe mais em um homem de mais de 60 anos do que em um rapaz de 20. Ninguém envelhece meramente em número de anos. Envelhecemos por desertarmos os nossos ideais.
Os anos podem enrugar a pele, mas desistir do entusiasmo enruga a alma. Preocupação, medo e falta de autoconfiança rendem o coração e transformam a alma em poeira.
Seja 60 ou 16, em todo coração humano existe o desejo pelo desconhecido, o infalível apetite infantil que vem depois e a felicidade do jogo da vida. No centro de seu coração, e do meu, existe uma estação sem fio: enquanto ela receber as mensagens da beleza, da esperança, da felicidade, da coragem e da força dos homens e do Infinito, será sempre jovem.
Quando as antenas estiverem no chão, e quando sua alma estiver coberta com as neves do cinismo e com o gelo do pessimismo, então você estará velho, mesmo se tiver 20 anos; mas enquanto suas antenas estiverem erguidas para captar as ondas do otimismo, há esperança de que você morra jovem aos 80.
INTERAÇÃO
Prezado professor, estamos encerrando mais um trimestre. De todos os assuntos que estudamos nesta lição, os que nos trazem mais perplexidades são as perspectivas apresentadas acerca da imprevisibilidade da vida, o movimento dinâmico que ela apresenta e as contingências da nossa existência. O homem que não confia em DEUS pensa que foi lançado a esmo no mundo. Aqui, é que o crente em JESUS se distingue daqueles que não crêem em DEUS. Quando amamos e tememos ao Senhor de todo o nosso coração, compreendemos a vida como algo finito no mundo, mas na esperança de brevemente encontrarmo-nos em plenitude com um DEUS "que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível" (1 Tm 6.16).
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que somos criatura; DEUS, o Criador.
Explicar os dois grandes momentos da vida (juventude e velhice) e as duas dimensões da existência humana (corporal e espiritual).
Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, sugerimos como atividade pedagógica que faça o resumo dos principais pontos que foram abordados na lição ao longo desse trimestre. Essa atividade visa introduzir a aula dessa semana. Aproveitamos a oportunidade para sugerir alguns pontos a serem relembrados: (1) O adultério; (2) O cuidado com o uso da língua; (3) A imprevisibilidade e as contingências da vida. O professor poderá ampliar esses pontos de acordo com a necessidade da sua classe.
Resumo da Lição 13 - Tema a DEUS em Todo Tempo
I. - UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
1. Somos criatura.
2. Há um Criador.
II.OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
1. A juventude.
2. A velhice.
III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
1. Corporal.
2. Espiritual.
IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO
1. Guardando o mandamento.
2. Aguardando o julgamento.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"[Os jovens] devem ser ensinados a considerar a DEUS como supremo.
Ele expõe a verdade de que 'o temor do Senhor é o princípio da ciência' ([Provérbios 1] v.7); é a parte principal do conhecimento; é o que inicia o conhecimento, isto é, (1) de todas as coisas que devem ser conhecidas, esta é a mais evidente - que DEUS deve ser temido, deve ser reverenciado, servido e adorado; este é o princípio do conhecimento, e não sabem nada os que não sabem isto. (2) Para adquirir todo o conhecimento útil, é extremamente necessário que temamos a DEUS; nós não somos qualificados para nos beneficiar das instruções que nos são dadas, a menos que nossas mentes sejam possuídas por uma santa reverência por DEUS, e que cada pensamento em nós seja levado à obediência a Ele. Se alguém quiser fazer a vontade de DEUS, deve conhecer a sua doutrina (Jo 7.17). (3) Assim como todo o nosso conhecimento deve se originar do temor a DEUS, ele também tende a este temor, como sua perfeição e centro. Sabem o suficiente os que sabem como temer a DEUS, que são cuidadosos em todas as coisas, para agradar a Ele e temerosos de ofendê-lo em alguma coisa; este é o Alfa e o Ômega do conhecimento" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.720).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico
"[Prestando contas à luz do Sermão do Monte]
Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida - um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém - CRISTO simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de CRISTO sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de JESUS para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.
Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. CRISTO, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de CRISTO não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar CRISTO como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, CRISTO está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes" (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.180-81).
VOCABULÁRIO
Esmo: Cálculo apenas aproximado; estimativa, conjetura.
Intimidatória: Ato ou efeito de intimidar. Provocar apreensão, receio ou temor.
Fugaz: Rápido, ligeiro, veloz. O que desaparece rapidamente
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
MELO, Joel Leitão de. Eclesiastes versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
PALMER, Michael D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 56, p.42.
Questionário da Lição 13 - Tema a DEUS em Todo Tempo
Responda conforme a revista da CPAD do 4º Trimestre de 2013 - Provérbios e Eclesiastes Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas TEXTO ÁUREO
1- Complete: "De tudo o que se tem ___________________________, o fim é: ________________________________ a DEUS e __________________________ os seus mandamentos; porque este é o _________________________ de todo homem" (Ec 12.13).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete: Obedecer aos _____________________________________ do Senhor é a __________________________ de que vivemos uma vida _____________________________ diante dos homens e de DEUS
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- Como o pregador Salomão conclui o seu ensino no capítulo 12 de Eclesiastes? ( ) O autor fala do prazer da vida sem perder de vista a vida de abundância. ( ) Contrastando vividamente os distintos momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte, presente e futuro, temporal e eterno. ( ) O estilo adotado por Salomão deixa-nos a sensação de que ele processa a sua reflexão de trás para frente.
( ) O autor fala da juventude a partir de uma análise realista da velhice. ( ) Fala da vida com os olhos fitos na morte. ( ) Fala do temporal com os olhos voltados ao eterno. ( ) Fala da criatura a partir do Criador. ( ) E fala do prazer da vida sem perder de vista o julgamento final.
I. - UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
4- Qual uma importante exortação contida no último capítulo de Eclesiastes? ( ) O termo hebraico para lembrar, lehitra’ot, reforça a idéia de que DEUS é criador. ( ) O último capítulo de Eclesiastes inicia-se com uma exortação a que nos lembremos do nosso Criador. ( ) Uma das doutrinas mais bem definidas da Bíblia é a da criação. ( ) Pela fé cremos no DEUS criador do universo. ( ) Mas aqui, não temos o interesse apologético de provar a existência de DEUS, pois Salomão parte do princípio de que DEUS é, e que os seus leitores têm isso muito bem resolvido.
( ) Com a expressão "lembra-te do teu Criador", o sábio ensina aos homens que eles não passam de criaturas. ( ) O termo hebraico para lembrar, zakar, reforça essa idéia. ( ) Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial. ( ) É como se o pregador dissesse: "Coloque isso em sua mente e, se possível, faça um memorial. Não esqueça que você é criatura e que há um Criador".
5- Como é mostrado o Pai Celeste no versículo 13, no último capítulo de Eclesiastes? ( ) No versículo 13, o livro mostra o Pai Celeste como o Supremo Juiz. ( ) No versículo 13, o livro mostra o Pai Celeste como o Supremo Criador. ( ) Foi DEUS quem criou e modelou a criatura a quem Ele chamou de homem! ( ) Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura e DEUS como o Criador. ( ) O homem como ser temporal e DEUS como o Eterno. ( ) Portanto, a partir dessa compreensão, podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.
II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
6- Quais os dois maiores momentos da vida, segundo o sábio Salomão? ( ) A juventude e a velhice. ( ) O passado e o presente. ( ) A passado e o futuro. 7- Como é a juventude para Salomão? ( ) Salomão passa a falar sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior produtividade na vida espiritual. ( ) Salomão passa a falar sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior vigor. ( ) Ele se vale de várias figuras para demonstrar a nossa finitude e o quão frágeis somos. ( ) Em Eclesiastes 11.9, Salomão havia falado da juventude, destacando-a como uma fase de recreação e de satisfação.
( ) Tais metáforas criam a imagem da exuberância, elemento característico da mocidade. ( ) Elas denotam que, nessa fase da vida, as pessoas não se preocupam com lembranças, memoriais ou história. ( ) É como se não houvesse um referencial. ( ) Mas em o Novo Testamento, o autor sagrado mostra esse referencial - JESUS CRISTO - e exorta-nos a viver a vida com os olhos fitos no Mestre.
8- Como é a velhice para Salomão? ( ) No Eclesiastes, a juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o último estágio da existência, onde nada mais parece fazer sentido. ( ) No Eclesiastes, a juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o período da experiência e da sabedoria. ( ) O corpo físico, outrora forte, robusto e cheio de vigor, agora se mostra enfraquecido pelos anos da vida.
( ) De forma metafórica, o sábio prova que a velhice é bem diferente da juventude. ( ) O prazer não é como antes, o sol não brilha com o mesmo esplendor, e o metabolismo do corpo não funciona como no passado. ( ) Enfim, a velhice mostra-nos como somos frágeis, sujeitos a quebrar a qualquer instante.
III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
9- Quais as duas dimensões da existência humana? ( ) Alma e Espirito. ( ) Tridimensional e Espiritual. ( ) Corporal e Espiritual. 10- Como é a dimensão Corporal da existência humana? ( ) A Escritura demonstra que a dimensão temporal não é tão importante quanto a espiritual e esta, sim é que deve ser cuidada. ( ) Os sentimentos e fatos experimentados na vida - alegrias ou tristezas, acertos ou erros, o presente ou o passado - apenas são possíveis por causa da dimensão corporal de nossa existência. ( ) O rei Salomão chama-nos a atenção para esse fato ao dizer que "o pó volte à terra, como o era". ( ) O texto bíblico denota que possuímos um corpo sujeito às limitações de espaço e tempo. ( ) Por isso, não devemos esquecer que somos absolutamente finitos. Isso não significa que não temos valor. ( ) A Escritura demonstra que a dimensão temporal é tão importante quanto a espiritual. ( ) Em 1 Coríntios 6.19,20, não há dualismo entre corpo e espírito, como se este fosse bom e aquele mau. ( ) Devemos cuidar do nosso corpo e usá-lo sempre para a glória de DEUS.
11- Como é a dimensão Espiritual da existência humana? ( ) Eclesiastes 12.7b revela que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o espírito humano está com DEUS e sempre estará. ( ) Eclesiastes 12.7b revela que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o nosso espírito voltará "a DEUS, que o deu". ( ) O contexto do capítulo 12 de Eclesiastes faz um contraste entre o temporal e o eterno, não deixando dúvidas que o termo hebraico ruach, traduzido por fôlego, hálito e espírito, significa precisamente "espírito" como a parte imaterial do homem.
( ) Assim como cuidamos da nossa dimensão material, devemos cuidar da espiritual. ( ) E apesar de o homem ser constituído por duas dimensões existenciais - a humana e a espiritual -, elas não são independentes entre si, pois o homem é um ser integral.
IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO
12- Qual a conclusão do sábio pregador sobre a vida, após falar da brevidade da vida e da necessidade de se buscar em DEUS um sentido para ela? ( ) O sábio conclui que o dever de todo homem é temer a DEUS e guardar os seus mandamentos. ( ) Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é dinâmica sem precisar de regras e normas. ( ) Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é dinâmica, mas precisa de regras e normas. ( ) Segunda, é nosso dever ouvir e guardar a Palavra do Senhor no coração.
( ) O mandamento divino é constituído de princípios eternos e, para o nosso próprio bem, temos de observá-los e acatá-los integralmente fazendo tudo quanto o Criador requer de nós, pois esta é a vontade de DEUS (1 Jo 5.3).
13- Qual o ensino contido nas últimas palavras do Eclesiastes? ( ) Há uma séria advertência sobre o julgamento a que todo ser humano estará sujeito. ( ) O pregador diz que "DEUS há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau". ( ) As nossas obras e ações serão avaliadas por DEUS, pois para Ele os valores estão bem definidos: o certo e o errado nunca mudam.
( ) O termo hebraico ani lo mevin, usado nas últimas palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão. Chegará, pois o dia da prestação de contas de todos os homens. ( ) O termo hebraico mishpat, usado nas últimas palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão. Chegará, pois o dia da prestação de contas de todos os homens. ( ) O Justo Juiz decidirá o nosso destino. ( ) Tais palavras não são intimidatórias, mas um convite a vivermos com responsabilidade diante de DEUS e da sociedade
CONCLUSÃO
14- Complete: A vida é um contraste entre a ______________________________ e a tristeza, entre a ______________________________ e a velhice, entre a ____________________________ e a morte, entre o ____________________________________ e o presente. Não há como fugir a essa realidade. Sabendo que a nossa vida "____________________________ do sol" é tão fugaz, cabe-nos procurar vivê-la da melhor maneira possível, pois esse é um ______________________________ do Criador. Salomão, em sua singular _____________________________________, nos ensina: __________________________________ a DEUS em todo o tempo. Só assim seremos felizes. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD. GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD) STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD. Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD. 25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTE Estudo no Livro de Provérbios - Antônio Neves de Mesquita - Editora Vida Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos. http://assembleiadedeusoczescoladominical.blogspot.com.br/ ECLESIASTES INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO por Michael A. Eaton, B.D. Ministro da Rouxville Baptist Church, Johannesburg e Professor de Velho Testamento no The Baptist Theological College of Southern Africa, Johannesburg - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO Rua Antônio Carlos Tacconi, 75 e 79 — Cidade Dutra - São Paulo, SP, CEP 04810 Eclesiastes 12:1-8 - Em direção do alvo - A Mensagem de Eclesiastes - Derek Kidner - Direitos reservados pela ABU Editora SC - Caixa postal 30505 01051 – São Paulo – SP Eclesiastes 12:1-8 - O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO - VERSÍCULO POR VERSÍCULO - por Russell Norman Champlin, Ph. D. - Volume 4 2a Edição - 2001 - Hagnos http://www.gospelbook.net www.ebdweb.com.br http://www.escoladominical.net http://www.portalebd.org.br/