Escrita Lição 2, CG, O átrio do tabernáculo: símbolo de santidade e redenção, 1Tr25, comentários extras Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 2, CG, O átrio do tabernáculo: símbolo de santidade e redenção, 1Tr25, comentários extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (PIX) Luiz Henrique de Almeida Silva

 


 

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO 2- N° 4

 

Lição 2, Central Gospel, O átrio do tabernáculo: símbolo de santidade e redenção

https://pt.slideshare.net/slideshow/slides-licao-2-cg-o-atrio-do-tabernaculo-simbolo-de-santidade-e-redencao-1tr25-pptx/274947806

 

ESBOÇO DA LIÇÃO 2, CG, 1TR25

1. A CORTINA DE LINHO FINO: A BARREIRA SAGRADA

1.1. Aspectos tipológicos

2- A PORTA DE ENTRADA: O ÚNICO CAMINHO PARA DEUS

2.1. Aspectos tipológicos

3. O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS: O SACRIFÍCIO SUPREMO

3.1. Aspectos tipológicos

4. A PIA DE COBRE: A PURIFICAÇÃO ESSENCIAL PARA O SERVIÇO SAGRADO

4.1. Aspectos tipológicos

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo 27.1,9-11,16; 30.18

1- Farás também o altar de madeira de cetim; cinco côvados será o comprimento, e cinco côvados, a largura (será quadrado o altar), e três côvados, a sua altura.

9- Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.

10- Também as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.

11- Assim também do lado do norte as cortinas na lonjura serão de cem côvados de comprimento; e as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.

16- E à porta do pátio haverá uma coberta de côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro.

Êxodo 30.18

18- Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para lavar, e a porás entre a tenda da congregação e o altar e deitarás água nela.

 

TEXTO ÁUREO

Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - João 17.9-17 Pai, guarda em teu nome aqueles que me deste

3ª feira - Hebreus 5.8-10 Sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque

4ª feira - Apocalipse 19.1-8 Porque vindas são as bodas do Cordeiro

5ª feira - João 10.1-9 Eu sou a porta

6ª feira - 1 Timóteo 2.1-6 Há um só DEUS e um só Mediador

Sábado - Tito 1.5-16 Todas as coisas são puras para os puros

 

OBJETIVOS

  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:

• conhecer em detalhes a construção e a função de cada parte do átrio do Tabernáculo;

• compreender que cada elemento do Tabernáculo foi projetado com um propósito divino específico;

• entender que, na atualidade, o conceito do Tabernáculo se materializa na Igreja.

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

  Prezado professor, nesta lição exploraremos a construção do átrio do Tabernáculo, o espaço onde DEUS manifestava Sua glória de maneira única. Este templo portátil era um símbolo de santidade, pureza e profunda reverência.

  Incentive seus alunos a refletirem sobre a continuidade desse propósito na comunidade dos salvos. Assim como o Tabernáculo, a Igreja é um lugar consagrado, onde a presença do Altíssimo se faz sentir de forma especial.

  Excelente aula!

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 2, CG 1TR25

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

As Cortinas do Tabernáculo

I – AS COBERTAS E AS CORTINAS DO TABERNÁCULO
1. A coberta exterior.

2. As cortinas internas.

II – O CORTINADO DO PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. A simbologia descritiva das cortinas do Tabernáculo.

2. O significado de separação.

3. O significado de santidade.

III – AS CORES DAS CORTINAS DO TABERNÁCULO
1. O significado especial das cores.

2. A cor azul celeste (Êx 27.16).

3. A cor púrpura (Êx 27.16).

4. A cor escarlate (carmesim) (Êx 27.16).

5. A cor branca do linho torcido.

 

INTRODUÇÃO

Podemos aprender sempre com a Palavra de DEUS, sendo assim, aprenderemos muito ao estudarmos as cortinas do Tabernáculo, com suas cores, tecidos e seu simbolismo. O Tabernáculo nos ensina anos aproximarmos de DEUS em um culto reverente e santo.

Observação importante - Tenda da Congregação tanto se refere a todo o Tabernáculo quanto se refere a apenas a parte coberta. E reúne toda a congregação à porta da tenda da congregação. Levítico 8:3 (Todo Tabernáculo)

No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo da tenda da congregação, Êxodo 40:2 (Todo Tabernáculo)

E porás a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela porás água. Êxodo 40:7 (Parte Coberta)

pôs também a mesa na tenda da congregação, ao lado do tabernáculo, para o norte, fora do véu, Êxodo 40:22 (Parte Coberta)
Também Santuário às vezes se refere a todo o Tabernáculo (E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8)

e às vezes só à aparte coberta (Porém não entrarão a ver, quando cobrirem o santuário, para que não morram. Números 4:20).

 

CORTINA - (Strong Português) -  יריעה y ̂eriy Ìah - Yeriah
cortina, tecido

 

CORTINAS
Três palavras hebraicas têm sido assim traduzidas, a saber:
1.    Doq, «véu fino», palavra que figura somente em Isa. 40:22. Refere-se aos céus estrelados que DEUS estende como se fosse uma cortina. Provavelmente, há uma alusão à tela fina que muitos orientais estendiam sob os tetos de suas residências de verão.
2.    Yeriah, cortina,_ «véu». Essa palavra ocorre por cinquenta e três vezes, como em Êxo. 26:1-13; 36:8-17; Núm. 4:25; II Sam. 7:2; I Crô. 17:1; Sal. 104:2; Isa. 54:2; Jer. 4:20; 49:29; Heb. 3:7. Essa palavra está ligada ao adjetivo «trêmulo». Aponta para as dez cortinas que cobriam o tabernáculo de Moisés (Êxo. 26:1-13; 36:8-17). Essa palavra veio a tornar-se sinônimo do próprio tabernáculo, por causa de suas muitas cortinas (II Sam. 7:2). Tal vocábulo também pode indicar as paredes laterais do tabernáculo.
3.    Masak, «véu», usada por vinte e cinco vezes, como em Êxo. 26:36,37; 35:15; Núm. 3:26. Essa palavra também servia para denotar o portão do átrio, que conduzia ao tabernáculo (Êxo. 27:16).
As cortinas do tabernáculo eram feitas de linho fino e de pêlos de cabra. Eram penduradas em sessenta colunas de madeira de acácia, sobre bases de cobre, cada coluna tinha cerca de 2,5 m de distância uma da outra. As cortinas dos lados norte e sul tinham 2,5 m de largura por 50 m de comprimento, feitas de linho fino. No lado ocidental, as cortinas tinham 2,5 m de largura por 25 m de comprimento. No lado oriental, que era o da entrada, havia duas cortinas curtas, de 2,5 m de largura por 7,5 m de comprimento, penduradas em três colunas.
As cortinas eram um item importante na vida nômade dos povos orientais, substituindo paredes e portas. Porém, mesmo nas residências de alvenaria ou de pedra, as cortinas eram um item importante.

 

CORTINAS - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Dez cortinas cobriam o Tabernáculo de Moisés e se tornaram um sinônimo dele (q.v.). Suportes também eram usados para a porta e o portão da corte, ao redor do Tabernáculo (Êx 26.1-14,31-37; 27.9־ 18). Um véu ou cortina separava o SANTO dos Santos do Lugar SANTO.
Na morte de JESUS CRISTO, o véu foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc 23.45), então foi aberto o acesso ao interior do véu, ao santuário interior (cf. Hb 6.19). Esta era a simbologia do acesso direto a DEUS assegurado por CRISTO, uma vez que Ele abriu o caminho através do véu, isto é, através de sua carne (Hb 10.20).

 

 

I – AS COBERTAS E AS CORTINAS DO TABERNÁCULO
Tudo foi minuciosamente detalhado por DEUS a Moisés, tanto em visão, como ensinado para que fosse escrito e executado. Os artífices foram escolhidos por DEUS e capacitados pelo Mesmo. Os dois principais eram Bezalel e Aoliabe que era o mais entendido em tecidos. E com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, um mestre de obra, e engenhoso artífice, e bordador em azul, e em púrpura e em carmesim e em linho fino. Êxodo 38:23

 

As cobertas e as cortinas do Tabernáculo estavam assim classificadas:


1. A coberta exterior.

A primeira coberta, que ficava em cima (esta que era vista de fora) era feita de peles de animais marinhos [texugos (marinhos) ou golfinhos]. O prédio em si, ou parte externa, não demonstrava beleza, riqueza  ou algo que chamasse a atenção. Tratava-se de um material para resistir as intempéries do deserto; era rústico. A estrutura na qual repousava a coberta era feita de madeira de acácia e revestida com ouro para sustentá-la (Êx 26.18-30), com bases de prata (Êx 36:30). Assim era o Tabernáculo. Existe ai um simbolismo entre o Tabernáculo e a humanidade do nosso Salvador, JESUS CRISTO, que se tabernacularizou [se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14)]. A profecia de Isaías capítulo 53, acerca da humanidade de JESUS é clara: “Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” (53.2).

 

JESUS não se distinguia de todos os judeus a sua volta por causa de sua aparência física, mas pelo seu interior real, divino.

 

Características humanas.

JESUS não usou de suas prerrogativas divinas como homem na Terra. Continuou sendo deus, mas não fez suas obras pelo seu próprio poder, mas pelo poder do ESPÍRITO SANTO

JESUS SE FEZ HOMEM PARA NOS SALVAR. - PARA ISSO TINHA QUE SER SEMELHANTE A NÓS.

Lev 25.25 Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão. Que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS, Filipenses 2:6 
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8

JESUS ENTROU NO MUNDO DO MESMO JEITO QUE TODOS OS HOMENS - PELA PORTA DO NASCIMENTO FÍSICO - POR UMA MULHER

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. João 10:1,2

NASCEU COMO HOMEM - MAS SEM PECADO - SEM A SEMENTE DE ADÃO

Ora, o nascimento de JESUS CRISTO foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do ESPÍRITO SANTO. Mateus 1:18 
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8 
FOI MAIS UMA PROVA - PODER FAZER E NÃO FAZER. 
2. Nisto conheceis o ESPÍRITO de DEUS: todo espírito que confessa que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; (1 João, 4) 
5. Porque há um só DEUS, e um só Mediador entre DEUS e os homens, CRISTO JESUS, homem, (1 Timóteo, 2)

 

A APARÊNCIA FÍSICA DE JESUS
Na profeta de Isaías: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens... como raiz duma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” (Is 52.14; 53.2). Devemos ter em mente que essas passagens falam de seu sofrimento quando Ele encontrava-se desfigurado pela dor e sofrimento na cruz. De acordo com Salmos 45.2 — “Tu és mais formoso do que os filhos dos homens...” — e outras informações históricas, JESUS era formoso.

e partes de uma casa, de barcos, etc... Sua aparência mesmo foi escondida dos homens, por DEUS, para não haver idolatria a uma imagem ou escultura. Nos evangelhos, nenhum evangelista o descreveu em sua aparência humana, pois o que importava não era seu porte físico, mas seu porte espiritual.

Ninguém nunca falou como Ele (cf. Jo 7.46). Seu porte era impressionante. Ele tinha senso de humor, e era simpático, e bondoso. Além de seu coração amoroso JESUS era sentimental. Seus hábitos eram os de uma pessoa humilde e simples. Sempre que podia descansava em uma pequena popa duma barca. Parece que somente fazia uma refeição diária ou duas n o máximo devido à sua vida excessiva de trabalho e escassez de tempo. Nunca se atrasava. Sempre chegava na hora certa (Lc 8.45, 54, 55; Jo 11.6, 43,44).

Paulo indicou que JESUS não tinha cabelo comprido quando disse que para o homem ter cabelo comprido era desonroso. A própria natureza não vos ensina que é uma desonra para o homem usar cabelo comprido? 1 Coríntios 11:14

Com certeza JESUS usava barba e não eram arredondados nas pontas nem seu cabelo e nem sua barba. Levítico 19:27 Não cortareis o cabelo em redondo, nem rapareis a barba pelos lados. Levítico 19:27

JESUS era um judeu normal como qualquer outro em sua aparência.

Para JESUS ser identificado pelos soldados Judas teve que beijá-lo. Lucas 22:48 JESUS perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem! 
Para Zaqueu identificar JESUS ELE teve que parar e falar com ele. JESUS ia passar e ele não saberia quem era ele. 

Lucas 19:5 Chegando JESUS àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.


2. As cortinas internas.

Por baixo da coberta exterior de pele de animal marinho, havia uma coberta de peles de carneiro tingidas de vermelho (v.14) - tinta encontrada em moluscos que boiavam nas águas vermelhas do Mar Vermelho, mais precisamente no Golfo de Ákaba (Mar Vermelho assim mesmo chamado por isso). Por debaixo das peles de carneiro, tinta de vermelho, havia outras cortinas feitas de pelos de cabras brancas, sem ser tingidas (26.7-13) - Não confundir com peles, eram pêlos. Por último, havia uma quarta cortina que podia ser vista somente do lado de dentro do Tabernáculo. Era uma cortina feita de linho branco e fino com bordados das figuras de querubins (26.1-6) - Esta cortina depois de pronta tinha cores púrpura (roxo ou violeta), escarlate (vermelho vívido) e azul. A visão dessa cortina lembrava o céu de glória (Jo 14.1-3).
Toda essa imagem nos aponta alguns símbolos importantíssimos:

1) a coberta tingida de vermelho aponta para CRISTO e seu sacrifício na cruz, pois o vermelho é o símbolo do sangue de CRISTO para a remissão do pecado; Fomos comprados pelo sangue de JESUS e seu sangue nos purifica dio todo pecado.

Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1 Coríntios 7:23

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7

2) as cortinas feitas de pêlos de cabras brancas, sem serem tingidas, revela uma ideia de pureza e justiça do nosso Salvador (2 Co 5.21; Fp 3.9) - A salvação em JESUS nos tornou puros, justificados, santos.

Observação - Não confundir peles de cabras com pêlos de cabras.

Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, Êxodo 35:6

E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras, Êxodo 25:4
Fez também cortinas de pelos de cabras para a tenda sobre o tabernáculo; fez onze cortinas. Êxodo 36:14

 

Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Salmos 51:7

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de DEUS. 2 Coríntios 5:21

E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em CRISTO, a saber, a justiça que vem de DEUS pela fé; Filipenses 3:9

3) a última cortina revela a natureza dos seres angelicais que servem junto ao Trono de DEUS. Representa a intimidade com DEUS, a presença de DEUS. Os querubins são os seres mais próximos de DEUS. Estavam protegendo o jardim do Éden, também nas visões dos profetas e tanto nas paredes e teto do Tabernáculo, como no véu e na tampa da arca, o propiciatório com dois querubins.

E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gênesis 3:24

E o tabernáculo farás de dez cortinas de linho fino torcido, e azul, púrpura, e carmesim; com querubins as farás de obra esmerada. Êxodo 26:1
Depois farás um véu de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará. Êxodo 26:31

Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. Êxodo 25:20

E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e, levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também as rodas não se separavam deles. Ezequiel 10:16

O SENHOR reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os querubins; comova-se a terra. Salmos 99:1

Ó Senhor dos Exércitos, DEUS de Israel, que habitas entre os querubins; tu mesmo, só tu és DEUS de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. Isaías 37:16

 

Assim, o Tabernáculo tipificava a morada de DEUS e as características redentoras e salvíficas expressas na obra expiatória de JESUS CRISTO (Sl 32.1,2; Rm 4.6-8).

 

II – O CORTINADO DO PÁTIO DO TABERNÁCULO


1. A simbologia descritiva das cortinas do Tabernáculo.

Como entendemos que o Tabernáculo simboliza JESUS, ou seja, o Emanuel, DEUS conosco, podemos tranquilamente considerar as cortinas como tendo um simbolismo para nossa vida espiritual.

É evidente que os judeus nada disso entendiam, para eles era apenas uma Tenda onde DEUS se manifestava e exigia sacrifícios de seu povo para os proteger e conduzi-los a uma Terra que Ele mesmo prometera lavá-los a possuir. Era a casa de DEUS entre eles.

E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8

Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar. Êxodo 33:14

Os Judeus, ou hebreus, não tinham a revelação de JESUS como o messias que haveria de vir, embora Moisés O tivesse mencionado - O Senhor teu DEUS te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis; Deuteronômio 18:15. A trindade, por exemplo, era impossível de lhes explicar. Seria para eles idolatria e entenderiam como três deuses - Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o ESPÍRITO SANTO; e estes três são um. 1 João 5:7

Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Romanos 15:4

Por isso, a madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no Pátio do Santuário remontam a uma tipologia singular com relação a pessoa e obra de JESUS, o Senhor e Redentor nosso.

 


2. O significado de separação. (Veja tabela acima)

DEUS é santo e em sua casa só pode entrar santo. Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS. Levítico 20:7

 

Sabemos que ninguém poderia ser santo através de sacrifícios de animais - Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Hebreus 10:4

 

 Então sabemos que nenhum judeu poderia entrar no Tabernáculo, pois todo o Tabernáculo era santo, era casa de DEUS.

Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Êxodo 40:34,35

 

1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? 2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. 3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; 4 A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura com dano seu, e, contudo não muda. 5 Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado. Salmos 15.

 

O Tabernáculo era o pátio contendo o Altar de Holocaustos, A Pia de Bronze e a parte coberta, ou santuário com suas mobílias do lugar SANTO e do SANTO dos Santos.

O cortinado branco de linho fino torcido que existia em volta do Tabernáculo, a cerca tinha por objetivo fazer a separação entre DEUS que é santo e os pecadores. Como o pecador não conseguia ser perdoado só por oferecer um sacrifício, então ele não poderia entrar no tabernáculo. Ele podia apenas oferecer o animal, mas quem levava seu sacrifício a DEUS era o sacerdote, o intercessor. Assim JESUS foi ao PAI por nós, havia uma barreira nos separando de DEUS - Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso DEUS; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Isaías 59:2.

JESUS removeu a barreira. JESUS nos abriu o caminho através Dele mesmo. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, Hebreus 10:19,20

Porém, os judeus não podiam entrar, quem entrava por eles eram os sacerdotes.

 

 

 Assim, as cortinas faziam a separação entre o santo e o profano (Êx 38.9-13).
Nesse sentido, a imagem do cortinado de linho torcido simboliza a pureza de DEUS num mundo de impurezas. É o símbolo da santidade e pureza de JESUS, pois, como homem, nosso Senhor não teve mácula, conforme Ele mesmo indagou de seus opositores: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46).

 


3. O significado de santidade.

Santidade significa se separar para DEUS e combater o pecado que nos afasta de DEUS. Só pode haver intimidade com DEUS se o pecado for removido. JESUS já levou nossos pecados na cruz, porém, todo dia pecamos e precisamos então ouvir a Palavra de DEUS, nos arrependermos, tomarmos a decisão de não pecar mais, orarmos e combatermos o pecado.

Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17

Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 1 Coríntios 3:16

Sujeitai-vos, pois, a DEUS, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7

 

As cortinas da cerca do Pátio e do Tabernáculo, bem como tudo dentro dele, revelam santidade.

Devemos viver na contramão do mundo (1 Jo 2.15).

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 1 João 2:15,16

 

III – AS CORES DAS CORTINAS DO TABERNÁCULO

A COBERTURA DA TENDA (Êx 26)
Era constituída em quatro coberturas distintas como segue: A primeira coberta, que podia ser vista somente de dentro da tenda, era constituída de QUATRO CORES COM DESENHOS DE QUERUBINS. Muito bela e combinava com as paredes revestidas de ouro. O interior da tenda era lindo! Assim também deve ser nosso interior, tenda do ESPÍRITO SANTO. Por cima desta estava a segunda cortina, que era feita de PELOS DE CABRA, também chamada de "a tenda sobre o tabernáculo" (Êx 26:14). A terceira cortina de baixo para cima era a de PELES DE CARNEIROS TINTAS DE VERMELHO. Por fim vinha a quarta cobertura, a de PELES DE TEXUGO (animal marinho). Medindo 2,5 Metros de altura, a cerca (de linho branco) impedia a quem estivesse de fora do átrio pudesse ver o que havia do lado de dentro do pátio. Era algo rústico e sem beleza ou atrativo algum. "Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse, eradesprezado, e dele não fizemos caso" (Isaías 53:2-3)". 
https://pt.scribd.com/document/62740548/O-tabernaculo-e-sua-tipologia

 


1. O significado especial das cores.

As cores usadas na estrutura do Tabernáculo tinham um significado especial. Evidente que os israelitas não as compreendiam claramente, mas podemos perceber que assim como os materiais mais nobres estavam perto da arca, assim também as cortinas mais nobres ficavam mais próximas da arca, símbolo da presença de DEUS.

CORTINADO

Tecido - Linho - O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de JESUS, homem perfeito.

CORES

Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda, aparecem as mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para JESUS e são descritas nos quatro evangelhos.
Púrpura
Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita JESUS como o "Filho de Davi", enfatizando que JESUS é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua descendência real, e isto é feito em sua genealogia.
Carmesim
Cor de sangue e aponta para JESUS como "servo sofredor". Marcos destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é para o "servo".
Branco
Lembra a pureza e a santidade de CRISTO, salientado por Lucas. Este é o evangelho do Filho do Homem. JESUS é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e nobre.
Azul
Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor JESUS CRISTO. Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A genealogia não é apresentada, pois DEUS não tem ascendência. Ele existe para sempre.

 

 

 

Cores das portas de acesso do Tabernáculo, tanto da parte descoberta, quanto da coberta - (1) azul; (2) púrpura; (3) carmesim; (4) branco.

Para nós cada cor tem a ver com nossa salvação em CRISTO JESUS.

A PORTA
Todas as vezes que era armado, sua única porta (10m x 2,5m) ficava para o nascente. As 12 tribos faziam acampamento ao redor do Tabernáculo, formando grupos de 03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e 03 na retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do acampamento, indicando que DEUS deseja estar no centro do nossas vidas.
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
- João 14:6.
"Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria."
- Ml 4:2.Uma cortina muito bonita, também chamado de "reposteiro" nas cores púrpura, carmesim, estofo azul e fundo branco, davam as boas vindas para os judeus ao adentrarem no átrio. Estas cores falam da santidade, realeza, servidão e divindade de JESUS CRISTO. JESUS CRISTO é a única porta para se chegar a DEUS. Disse JESUS em João 10:9:
"Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens."
Outras referências: Ex. 27:9-19, 38:9-20, Hb 10:19-22, Ef. 2:11-13, Sl. 65-4, 96:8, Lv. 9:1-6, 6:9

 

2. A cor azul celeste (Êx 27.16). É uma cor que remete ao céu e indica a origem celestial de CRISTO e sua divindade. Nosso Senhor era verdadeiramente homem e verdadeiramente DEUS. Ele veio do céu, mas fez-se homem na Terra (Jo 1.14). Depois da sua ressurreição e vitória contra a morte, Ele foi recebido no céu, reavendo aquela mesma glória de antes que o mundo existisse (Jo 17.5 cf. Fp 2.5-11; Ef 1.20-23). Por intermédio do ESPÍRITO SANTO, nosso Senhor edifica e zela pela sua Igreja, a Noiva em que um dia brevemente buscará (Hb 12.24; Jo 17.9,20; Rm 8.34; 1 Ts 4.16,17).
3. A cor púrpura (Êx 27.16). A púrpura era um tecido roxo obtido de moluscos que estão no fundo dos mares. É uma cor que remete à ideia de realeza e que aponta para o futuro. Em relação a CRISTO, a cor é uma figura da realeza e divindade de JESUS (Ef 1.20,21), bem como a sua manifestação triunfal para implantar o Reino Milenial (Sl 110; Is 9.6; Lc 1.32). O nosso DEUS jamais perdeu o controle da história!
4. A cor escarlate (carmesim) (Êx 27.16). O carmezim é uma cor de sangue, vermelho vivo. Se, por um lado, a cor projeta o vitupério do Calvário e o triunfo da obra salvífica de CRISTO, por outro, ela aponta para a glória vindoura do reinado do “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Zc 14.9; 1 Tm 6.14,15; Ap 19.11-16). Nosso Senhor sofreu, foi ferido e derramou seu sangue remidor como nos revela Apocalipse 19.13: “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de DEUS”.
5. A cor branca do linho torcido. Em ponto anterior, tratamos dessa cor para falar da santidade de CRISTO. Num sentido especial, o linho torcido é o tecido rústico e batido que lembra a humanidade de JESUS e seu sofrimento em nosso lugar. Lembra também o fato de que a morte de CRISTO tornou-se o fundamento da justiça em nosso favor (1 Pe 1.18,19; Ap 1.5).

 

 

 

A COBERTURA DO TABERNÁCULO- Êxodo 26:1-3

1. A 1ª. Cobertura 
era feita de LINHO BRANCO, entrelaçado e bordado com fios de AZUL, PÚRPURA e ESCARLATA com bordados de desenhos dos querubins.

Os querubins só eram vistos nesta cortina e nas da entrada do SANTO LUGAR e no SANTÍSSIMO LUGAR ou SANTO DOS SANTOS (também na tampa da arca - o propiciatório). Os querubins estão sempre associados à santidade de DEUS. Eles foram colocados na entrada do Éden, quando Adão pecou, para guardarem o caminho que levava à árvore da vida (Gn.3:24). Os sacerdotes que ministravam no SANTO lugar, viam em toda a sua volta os querubins, levando-os à humilhação e quebrantamento. O temor de DEUS estava neles o tempo todo e o medo de morrer também . Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto ao redor, E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do Senhor, e quando sair, para que não morra. Êxodo 28:34,35.

2. A 2ª. Cobertura era colocada sobre a primeira e era maior atrás do que aquela. Era feita de pelos de cabras (Branco). Eram duas grandes metades entrelaçadas. Levíticos 16: fala da ordem dada por DEUS para separar 2 bodes: um para o sacrifício e outro para ser enviado ao deserto. O primeiro sacrificado, o da expiação, tinha o seu sangue derramado “…sem derramamento de sangue não há remissão.” Heb.9:22; o segundo bode, o emissário - Levítico 16:10, era enviado ao deserto, para longe da presença de DEUS, longe do santuário. Este ato revelava que DEUS iria providenciar que os pecados seriam afastados para sempre: “…quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” (Sal. 103:12), o primeiro representava a CRISTO: o segundo, o que sucederá ao causador do pecado, este enviado ao deserto “lugar não habitado”. Branco fala de Justiça, Paz e Alegria no ESPÍRITO SANTO -  Porque o reino de DEUS não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO. Romanos 14:17. Não confundir pêlos de cabra com peles de cabra.

3. A 3ª Cobertura era feita de peles de carneiro, tingidas de vermelho. Era a primeira das duas últimas que seriam resistentes às intempéries. Ë interessante notar que nenhuma medida foi dada para esta cobertura. Esta cobertura revela a obediência e a consagração. É sem medida o preço pago por JESUS por nós. Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 1 Pedro 1:18,19

As peles não eram vermelhas, originalmente. Assim também JESUS precisou anular-se ao tornar-se homem e aprender a obediência e consagra-se, sem o que nada valeria o seu sacrifício - Fil.2:8-11.

É interessante que, a medida que se afasta da primeira cobertura e do SANTO dos Santos, menor era a preciosidade dos materiais utilizados nas demais coberturas. Se nos afastamos da cobertura que DEUS nos deu, ficamos mais expostos às forças rudes deste mundo.

4. A 4ª. Cobertura era feita de peles de Texugo que encontrava-se às margens do Mar Vermelho. A coberta final de peles não tinha uma aparência agradável. Quem passava ao longe via uma tenda não muito atrativa. Mas ali era o ponto central da adoração a Yaweh. Semelhantemente como é no Reino de DEUS, quanto mais aprofundamos, buscando as coisas de DEUS, mais beleza e esplendor nós encontramos. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.´ (IIPed.1:9). Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que o desejássemos. (Is.53:2). A beleza do crente está em seu interior - Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós? 1 Coríntios 3:16

 

CONCLUSÃO
O autor da Epístola aos Hebreus exorta-nos a chegar com confiança ao trono da graça, pois assim alcançaríamos misericórdia e acharíamos graça para, num tempo oportuno, sermos auxiliados (4.16). JESUS, o Sumo Sacerdote perfeito, deu-nos esse privilégio para desfrutarmos da presença santa de DEUS mediante a fé. Não tenhamos receio de adentrar a presença santa do Pai!

IMPORTANTE - SOMENTE OS SACERDOTES PODIAM ENTRAR NO TABERNÁCULO, OS DEMAIS LEVITAS OS AUXILIAVAM. SOMENTE OS REMIDOS PELO SANGUE DE JESUS TÊM ACESSO AO PAI.

SOMOS SACERDOTES DO DEUS ALTÍSSIMO POR MEIO DE JESUS CRISTO. SOMOS SACERDOTES DE UMA NOVA ORDEM SACERDOTAL, A DE JESUS, NÃO DA DE ARÃO. (SE PREFERIR - DE MELQUISEDEQUE).

E nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. Apocalipse 1:6

Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:17

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. Hebreus 4:16

 

 

 

Comentários extras

 

O Tabernáculo. 26:1-37. Comentario Biblico Moody
1-6. As Cortinas Ornamentais que Formavam o Tabernáculo Propriamente Dito. Eram dez cortinas, cada uma com 12,80 ms de comprimento por 1,83 ms de largura. Quando reunidas, formavam uma só grande cortina de 18,29 ms por 11,80 ms. As cortinas eram tapeçarias lindamente tecidas em linho branco e fazenda azul, roxa e vermelha. com figuras de querubins tecidas ou bordadas nelas. Armadas sobre a estrutura de madeira (vs. 15-30), as cortinas formavam o Tabernáculo propriamente dito. A não ser que entendamos que este lindo trabalho, ficasse completamente escondido, devemos supor que as tábuas da estrutura formavam quadrados vazios e não uma cerca sólida (Kennedy, "Tabernacle", HDB), ou então que as cortinas ficavam do lado de dentro da estrutura (James Strong, The Tabernacle). Strong crê que elas não eram usadas como uma tenda, mas que pendiam como cortinas do lado de dentro da estrutura.
Obra de artista (v. 1). Trabalho de desenhista ou projetista. As cortinas (vs. 3-6) eram reunidas em dois conjuntos de três cada, por meio de alças de fazenda azul com colchetes de ouro. Os dois conjuntos eram, então, reunidos da mesma maneira, formando assim uma grande cortina. Considerando que a estrutura do Tabernáculo era de 13,72 ms x 4,57 ms x 4,57 ms, as cortinas de 18,29 ms deviam pender até o chão na parte de trás (entendendo-se que a frente ficava descoberta), e os 12,80 ms de largura alcançariam até quase 47 cms do chão.
7-14. As Cortinas Externas. A tenda sobre a habitação era feita de pelo de cabra, como as tendas dos beduínos ainda são feitas hoje, e provavelmente como as dos israelitas eram feitas naquele tempo. Enquanto as cortinas de linho formavam um findo interior, o pelo das cabras formavam uma cobertura resistente do lado de fora. Esta coberta era feita de onze cortinas, cada uma com 13,72 ms x 1,83 ms, reunidas por colchetes de bronze (vs. 10,11), do mesmo modo como as cortinas de linho; isto formava uma grande coberta de 20,12 ms x 13,72 ms. Uma vez que as cortinas de pelo de cabra eram 91 cms mais largas do que as de linho, estas últimas deviam ficar completamente ocultas dos lados (v.13). Eram 1,83 ms mais compridas que a tapeçaria, e este excedente era usado para fazer uma dobra (v. 9) que pendia sobre a abertura, como uma espécie de dossel para proteger a cortina da entrada. O restante do excesso provavelmente pendia no lado de trás. Qualquer folga desta cobertura seria aproveitada, como nas demais tendas, pelas cordas e estacas que a mantinham firme e estendida. Alguns acham que devia haver um pau de cumeeira que formava uma espécie de telhado, mas não podemos determiná-lo pela leitura do texto. Mais duas cobertas externas de couro (v. 14; cons. 25: 5) vinham por cima do pelo de cabra e protegiam do mau tempo.
15-30. A Estrutura de Madeira. Uma estrutura feita de tábuas de acácia cobertas de ouro, cada tábua tendo 4,57 ms de comprimento e 69cms de largura. Kennedy defende que esta estrutura era aberta e não fechada ("Tabernacle", HDB). Não sabemos a espessura das tábuas, mas Josefo diz que era de 7,62 cms (Antiq. III 6.3), o que tornaria a cerca muito sólida e excessivamente pesada, em lugar da estrutura resistente exigida. Também, como já mencionamos acima, se não imaginarmos a tapeçaria como um cortinado, a beleza ficaria completamente escondida por uma estrutura sólida. As Escrituras não nos fornecem detalhes suficientes para termos uma idéia de como era a estrutura exatamente. Cada tábua tinha duas saliências (lit., mãos) projetadas para baixo (v.17) que se encaixavam em concavidades nas bases de prata (v. 19). As bases de prata pesavam um talento (43,18 kgs) cada uma, peso suficiente para manter a firmeza da estrutura (38:27). A estrutura formava os lados e o fundo do Tabernáculo. Vinte tábuas formavam cada lado, 13,72 ms de comprimento, e seis tábuas formavam os lados. Nos dois cantos onde os lados se encontravam com os fundos, duas tábuas extras foram acrescentadas para bem da firmeza. Embora a maneira exata da formação dos cantos seja obscura (v. 24), sabemos que as tábuas extras serviam para de alguma forma reforçar a estrutura. Para maior firmeza, cinco travessas passavam horizontalmente ao longo de cada lado e dos fundos, encaixando-se em argolas de ouro nas tábuas. A travessa do meio ia de ponta à ponta (v. 28); as outras presumivelmente eram mais curtas, cada uma talvez a metade da central.
Tábuas (v. 15). Armação vertical (RSV ). Dois encaixes, travados um com o outro (v. 17). Dois pinos presos à base (Moffatt). Cada uma dessas duas armações formando um suporte duplo e estando presas à argola de cima (v. 24; Moffatt).
31-35. O Véu do SANTO dos Santos. A "Habitação" era dividida em duas seções chamadas de "o SANTO Lugar" e "o SANTO dos Santos" ou "Lugar Santíssimo". O véu era feito da mesma tapeçaria ricamente tecida das cortinas internas. Pendia de ganchos de ouro presos a quatro colunas de madeira dourada, as quais estavam fixas em soquetes de prata, tal como as tábuas da estrutura. Colchetes (v. 33). Ganchos ou fechos.
36,37. O Véu da Entrada. A entrada estava coberta por um véu de acabamento menos elaborado do que o do SANTO dos Santos, que pendia, como os outros, sobre colunas fixas (5) em soquetes de bronze.

 

 

CORTINAS - Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke

As dez cortinas do tabernáculo, e de que composto, 1.Seu comprimento, 2,3; seus laços, 4,5; seus colchetes, 6. As cortinas de pêlos de cabras para uma cobertura, 7; seu comprimento e largura, 8. Juntamente com laços, 9,10, e colchetes, 11. O resto das cortinas, como para ser empregado, 12,13. A cobertura de peles de carneiro, 14. As tábuas do tabernáculo, para o lado sul, 15, o seu comprimento, 16, encaixes, 17, número, 18, ​​soquetes, 19. Quadros,  20,21. Quadros, de 22, para os cantos, 23; seus anéis e tomadas. 24,25 Os barras do tabernáculo, 26-30. O véu, seus pilares, ganchos e colchetes, 31-33. Como colocar o propiciatório, 34 A mesa e o candelabro, 35. A Cortina da porta da tenda, 36 e as cortinas para os pilares, 37.
Notas sobre o Capítulo 26
Versículo 1 . Farás o tabernáculo 
משכן mischan, de שכן Shachan, para habitar, significa simplesmente um lugar de habitação ou habitação de qualquer tipo, mas aqui isso significa que a morada de DEUS, que, como um rei em seu acampamento, teve sua residência ou pavilhão entre o seu povo, a sua mesa sempre farta, as suas lâmpadas acesas, e os sacerdotes, seus atendentes, sempre em espera. A partir da descrição minuciosa e rigorosa dada aqui, um bom estudante pode fazer uma perfeito comparação entre o antigo tabernáculo e o novo, ele mesmo, o crente. Era um edifício móvel, e construído de tal forma que podia ser facilmente levado em pedaços, para a maior comodidade de transporte, como muitas vezes eles foram obrigados a transportá-lo de um lugar para outro, nas suas diversas jornadas. .
Querubins 
Veja Êxodo 25:18.
Obra esmerada 
חשב chosheb provavelmente significa uma espécie de tecido, em que as figuras parecem igualmente perfeitas em ambos os lados, o que foi provavelmente formado no tear. Outro tipo de trabalho curioso é mencionado, Êxodo 26:36, רקם Rokem, o que chamamos de agulha de trabalho, o que foi provavelmente semelhante ao nosso bordado, tapeçaria, ou pano de arras. Paraecia improvável que essas obras curiosas fossem todas fabricadas no deserto: feitas no tear, porém, é fcilemnte compreendido pelo fato de terem os teares sido trago por eles do Egito, o que poderia ser feito à mão, sem o uso de máquinas complexas. As as mulheres israelitas podiam prontamente realizar com suas agulhas, durante a sua estadia no deserto toda esta obra. É provável sim que elas trouxeram até seus teares com elas. Assim esta arte ornamental teria uma considerável perfeição, tanto para os israelitas quanto para os egípcios.
As cortinas internas do tabernáculo foram dez em número, e cada uma tinha de comprimento, vinte e oito côvados, e quatro de largura, cerca de 12,6 m por 1,8 m de largura. As cortinas eram para ser acopladas em conjunto, cinco e cinco de um lado, por cinqüenta laçadas, Êxodo 26:5, e como muitos fechos dourados, Êxodo 26:6, cada uma podendo parecer uma cortina, e com o todo fazer uma cobertura.
Versículo 7 . Cortinas de pêlos de  cabra  - material feito de cabelo de cabra . Veja em Êxodo 25:4. Esta foi a segunda cobertura. Brancos então.
Versículo 14 . peles de carneiro tingidas de vermelho
Veja em Êxodo 25:5. Esta foi a terceira coberta, e que é chamado de peles de texugos, foi o quarto. Veja em Êxodo 25:5. Por que deveria ter havido quatro coberturas não aparece. Eles poderiam ter sido concebidas em parte por respeito, e em parte para afastar a poeira, a sujeira e a areia extremamente fina que naquele deserto sobe em cada brisa, e em parte para afastar o intenso calor do sol, o que poderia estragar a beleza dos postes, barras, placas, e todo o trabalho de madeira. Também chuvas existiam, embora raríssimas.
O versículo 15 . Farás placas 
Estes formaram o que poderia ser chamado de as paredes do tabernáculo, e eram feitas de madeira de acácia, a acácia nilótica, que o Dr. Shaw diz que crescia ali em abundância. Para trabalharem a acácia para estas placas ou pranchas, os israelitas devem ter possuído serradores, marceneiros e ferramentas tragas do Egito, afinal os israelitas eram os operários gerais do Egito, e foram usados para todo o tipo de serviço dos seus opressores. Naturalmente, podemos supor que cada artífice trouxe com ele algumas de suas ferramentas. Provavelmente não carregavam armas defensivas, mas utensílios, que eram necessárias para os seus respectivos negócios, sim.
Êx 26 Versículo 16 . dez côvados será o comprimento de uma tábua 
O comprimento de uma tábua será de dez côvados, e a largura de cada tábua será de um côvado e meio. Êxodo 26:16 - 4,5 metros de comprimento por 0,675 m de largura.
Versículo 31 . Farás um véu. 
פרכת parocheth, de פרך parach, nunca quebrar ou rasgar, o véu interior do tabernáculo ou templo, 3:14), dividia o lugar santo e o santíssimo. Com isso o ESPÍRITO SANTO, queria dizer que o caminho para o SANTO dos Santos ainda não estava aberto, enquanto a primeira tenda ou tabernáculo estivesse de pé. Compare com Hebreus 9:8. Dando nisto a entender o ESPÍRITO SANTO que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, Hebreus 9:8 O segundo Tabernáculo é o próprio CRISTO.

A Septuaginta identifica-o por καταπετασμα. Não é o nome hebraico פרכת parocheth que remonta ao véu para o corpo ou a carne de CRISTO. Por isso καταπετασμα ou véu era a sua carne, 10:20), que, sendo rasgada, nos proporciona um novo e vivo caminho para o SANTO dos Santos, ou seja, entrarmos no céu pelo rasgar do corpo de JESUS - Véu aqui significa corpo. Compare Hebreus 10:19,20; - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, Hebreus 10:19,20

 9:24. Porque CRISTO não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de DEUS; Hebreus 9:24 (το καταπετασμα του ἱερου) εσχισθη, foi fendido em dois, de alto a baixo; Mateus 27:51. - E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; Mateus 27:51
O véu no tabernáculo era extremamente caro, que foi feito com os mesmos materiais com o revestimento interno, azul, púrpura, carmesim, linho fino torcido, bordado com querubins, serviu para dividir o tabernáculo em duas partes: uma, a mais externa, chamada o lugar santo, o outro, ou mais profundo, chamado de SANTO dos Santos, ou o lugar mais santo. Neste foi depositada a arca da aliança contendo as Tábuas da Lei, o vaso com o Maná e a vara de Arão que floresceu. Dentro dessa parte só o sumo sacerdote podia entrar, e só um dia no ano, no grande dia da expiação. Foi nesse lugar interior que o Senhor se manifestou entre os querubins.      
Versículo 32 . seus colchetes serão de ouro
וויהם vaveyhem, que traduzimos seus ganchos, é processado κεφαλιδες, capiteis, pela Septuaginta, e percapita pela Vulgata. Como a palavra וו vav ou vau, plural ווים vavim, ocorrem somente neste livro, Êxodo 26:32,37;   27:10,11, 17;36:36,38;   38:10-12,17, 19, 28, e é utilizada nestes locais em referência ao mesmo sujeito, é muito difícil determinar o seu significado preciso. A maioria dos comentaristas e lexicógrafos pensam que o significado da palavra ideal é ligar, unir, juntar-se a, gancho , e que a letra ו vau tem o nome de seu gancho como  forma, e seu uso como uma partícula, na língua hebraica, porque serve para ligar as palavras e os membros de uma frase, e as sentenças de um discurso juntos , e que, portanto, gancho deve ser o sentido óbvio da palavra.
No geral, parece muito mais razoável para traduzir o original por capiteis que por ganchos.
Após este versículo do Pentateuco Samaritano apresenta os dez primeiros versículos do cap 30, e este parece ser o seu lugar. Aqueles dez versos não se repitam no capítulo trigésimo do Samaritano, o capítulo começa com o versículo 11.
Versículo 36 . Uma cortina da porta da tenda 
Isto pode ser chamado de primeiro véu, pois ocupava a porta ou a entrada do tabernáculo, o véu que separava o lugar santo do santo dos santos é chamado o segundo véu, Hebreus 9:3. Estes dois véus e revestimento interno do tabernáculo eram todos do mesmo material e da mesma obra. Ver Êxodo 27:16.
O leitor está impressionado com a natureza curiosa e cara deste edifício, como descrito por Moisés, que ele considera como puro e santo que Igreja deve ser de que era um tipo muito expressivo, e que tipo de pessoa ele deve ser em santidade e piedade, que professa ser um membro dessa Igreja para a qual, está escrito: CRISTO se entregou, para a santificar, purificando ele, para que ele possa apresentá-la a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas que deve ser santa e sem defeito. Ver Efésios 5:25-27.
No tabernáculo judeu quase tudo foi colocado para fora de vista das pessoas. O SANTO dos Santos era inacessível, o depoimento foi relativamente escondido, como também o propiciatório e a glória divina. De acordo com o Evangelho de todas estas coisas for aberto, o caminho para o mais sagrado se manifesta, o véu é renda, e nós temos uma entrada para o santuário, pelo sangue de JESUS, por um novo e vivo caminho, que ele nos consagrou, através do véu, isto é, pela sua carne, Hebreus 10:19,20. DEUS trouxe vida e imortalidade à luz pelo Evangelho! A terrível distância é abolida, o ministério da reconciliação é proclamado, o reino dos céus é aberto a todos os crentes, e o Senhor está no seu santo templo. Pecador, cansado de ti mesmo e tuas transgressões, desmaiando sob o peso das tuas iniqüidades, olhe para JESUS, ele morreu por ti, e te salvar. Crente, firmes na liberdade com que DEUS te fez livre, e não seja preso novamente no jugo de escravidão.

 

 

Êxodo 26. 31-37 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui há a instrução para a confecção de dois véus: 1. Uma, para a separação entre o Santuário e o Lugar Santíssimo, onde não somente não se podia entrar, mas era proibido até mesmo olhar, vv. 31,33. Sob esta dispensação, a graça divina ficava oculta, mas agora nós a contemplamos com a cara descoberta, 2 Coríntios 3.18. O apóstolo nos diz (Hb 9.8,9) qual era o significado deste véu; é sugerido que a lei cerimonial não podia tornar perfeitos os visitantes, nem a obediência a ela podia levar os homens ao céu. O caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo. A vida e a imortalidade ficaram ocultas até que fossem trazidas à luz pelo Evangelho, o que, portanto, foi representado pelo rasgar deste véu, na morte de CRISTO, Mateus 27.51. Não teríamos a coragem de entrar no SANTO dos Santos nem mesmo para praticar todos os atos de devoção, a não ser pelo sangue de JESUS. E isto nos obriga a uma santa reverência e a uma humilde percepção da distância a que estamos das coisas sagradas. 2. Outro véu se destinava à porta externa do tabernáculo, vv. 36,37. Passando por este primeiro véu, os sacerdotes entravam todos os dias para ministrar no santuário, mas não o povo, Hebreus 9.6. Este véu, que era toda a defesa que o tabernáculo tinha contra ladrões e salteadores, poderia ser facilmente transposto pois não era trancado nem bloqueado, e a abundância de riquezas no tabernáculo, poderíamos pensar, poderia ser uma tentação. Mas ao deixá-lo assim exposto: (1) Os sacerdotes e levitas eram ainda mais obrigados a manter uma rígida vigilância ao tabernáculo, e: (2) DEUS mostraria os seus cuidados para com a sua igreja na terra, que parecia fraca e indefesa, e continua.

 

 

SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPÁD - LIÇÃO 6 - 2 TRIMESTRE DE 2019

 

PARA REFLETIR - A respeito de “As Cortinas do Tabernáculo”, responda:
De que era feita a coberta exterior? A coberta era feita de peles de animais marinhos (texugos ou golfinhos). Tratava-se de um material para resistir as intempéries do deserto; era rústico.
Cite alguns símbolos importantes que as cortinas internas nos apresentam. 1) a coberta tingida de vermelho aponta para CRISTO e seu sacrifício na cruz, pois o vermelho é o símbolo do sangue de CRISTO para a remissão do pecado; 2) as cortinas feitas de peles de cabras brancas sem serem tingidas revela uma ideia de pureza e justiça do nosso Salvador (2 Co 5.21; Fp 3.9); 3) a última cortina revela a natureza dos seres angelicais que servem junto ao Trono de DEUS.
A que remontam a madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no Pátio do Santuário? A madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no Pátio do Santuário remontam a uma tipologia singular com relação à pessoa e obra de JESUS, o Senhor e Redentor nosso.
O que é santidade e como podemos obtê-la? Santidade é a separação absoluta do pecado e dedicação exclusiva a DEUS. Assim, Ter a consciência da santidade bíblica significa ter a disposição para viver na contramão do mundo (1 Jo 2.15).
Cite ao menos duas cores das cortinas do Tabernáculo e seus respectivos significados. A cor azul celeste remete ao céu e indica a origem celestial de CRISTO e sua divindade. E a cor púrpura remete à ideia de realeza e que aponta para o futuro.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO I - A coberta e as cortinas do Tabernáculo estavam classificadas em “coberta exterior” e “cortinas internas”.
O Tabernáculo tipificava a morada de DEUS e as características redentoras e salvíficas expressas na obra expiatória de JESUS CRISTO

Para adentrar ao Pátio, o pecador deveria levar a sua oferta pelo pecado. Assim, as cortinas faziam a separação entre o santo e o profano.

SÍNTESE DO TÓPICO II - A simbologia das cortinas do pátio traz o ensino bíblico da separação entre o santo e o profano.

Em relação a CRISTO, a cor é uma figura da realeza e divindade de JESUS (Ef 1.20,21), bem como a sua manifestação triunfal para implantar o Reino Milenial.

SÍNTESE DO TÓPICO III - As múltiplas cores das cortinas do Tabernáculo apontam para a obra completa da salvação.

Para nós, os discípulos de CRISTO, essas cores apontavam para a obra de CRISTO que envolve a remissão do passado, do presente e do futuro. É a obra completa da salvação.

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO TOP1
Ao introduzir o assunto acerca da coberta e das cortinas, reproduza a imagem abaixo. Enfatize aos alunos o cortinado do pátio, a coberta exterior sobre o santuário e as cortinas internas. Essa imagem reforçará a ideia sobre a estética do santuário divino.
Todo o cortinado do Tabernáculo era colorido. As cores sempre tiveram uma significação especial na cultura do povo judeu. A diversidade dessas cores, bem como a matéria-prima material, apontava para uma completude salvívica.
Refletir sobre a completa obra da salvação é o nosso objetivo. Por isso a a imagem abaixo está disponível para guiar os alunos neste entendimento. É uma maravilhosa oportunidade para refletir sobre a salvação.

 

 

“Santificados pela Cruz TOP2
JESUS ainda faz a mesma oração hoje em dia, para que todo crente seja santificado. A santificação nos torna um com o Senhor JESUS (Hb 2.11) e nos faz santos como JESUS.
Paulo escreve em 1 Tessalonicenses 4.3: ‘Esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação’. Assim, é da vontade de DEUS que todas as almas sejam salvas de todos os pecados – os atuais e o original. Os pecados atuais são os que cometemos voluntariamente, ao passo que o pecado original é o que herdamos do primeiro Adão. Todo pecado é limpo pelo sangue de JESUS CRISTO. Temos de morrer para o velho homem. ‘Sabendo isto: que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado’ (Rm 6.6). DEUS está chamando o seu povo à verdadeira santidade nestes dias. Agradecemos a Ele pela bendita luz que está nos dando. ‘De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra’ (2 Tm 2.21). Ele quer dizer que temos de ser purgados da impureza e de todos os tipos de pecado. A santificação nos torna santos e destrói a linhagem do pecado, o amor ao pecado e a carnalidade. Ela nos purifica e tornamos mais brancos que a neve” (SEYMOUR. Devocional: O Avivamento da Rua Azusa. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.123-22).

 

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“Até à Morte
Chegamos à última noite da vida do Senhor. Ele está com os discípulos no Cenáculo. Aqui acontecerá o ato final entre eles, a consumação de toda a sua vida. Há um detalhe nesse ato que o Senhor não deixou claro para muitos.
Eles se sentaram em volta da mesa para cearem. JESUS tomou o pão, partiu-o e os instruiu a tomar e comer. O que Ele quis dizer com isso? Considerando que Ele estava presente na carne, qual foi o significado de partir o pão?
Através deste ato, o Senhor JESUS CRISTO declarou diante de DEUS, diante dos anjos e diante dos homens que Ele não hesitaria em morrer pelo mundo. Não havia limites. Ele seria fiel até à morte.
Assim como Ele tinha sido fiel em vida e vivido cada dia consciente de tudo o que acontecia ao seu redor, agora Ele cravaria o seu inteiro na cruz. Seria fiel até à morte.
O real propósito de tornar-se cristão não é tão somente ser salvo do inferno e ir para o céu. É tornar-se filho de DEUS, assumir o caráter de JESUS CRISTO para permanecer diante dos homens, e, caso necessário, até ser sentenciado à pena máxima, à morte, recusando-se a pecar, não aceitando curvar a cabeça diante de Satanás, preferindo morrer a desonrar o Filho de DEUS.
Se o caráter de JESUS CRISTO entrou em você e em mim, então, em termos de propósito, isso nos tornou como Ele. Fez-nos de fato como Ele. Bendito seja DEUS! O seu ESPÍRITO nos é dado. Bendito seja DEUS! O seu ESPÍRITO nos é dado. Bendito seja DEUS por essa mesma fidelidade inextinguível que caracterizou o Filho de DEUS” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.51-52).

 

  

AJUDA BIBLIOGRÁFICA

Veja Lição 1, 2, 3, 4 e 5

Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal fonte)

O Tabernáculo - Martyn Barrow

Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner

O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren

A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert

Dicionário Wycliffe - CPAD

 

 

)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

O Altar do Holocausto

Vídeo para Ajudar - https://www.youtube.com/watch?v=skrTHbsAehM Lição antiga

 

https://ebdnatv.blogspot.com/2019/04/slides-licao-4-o-altar-do-holocausto-4.html Slides

https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slideshere-lio-4-o-altar-do-holocausto-4-partes-2tr19-pr-henrique-ebd-na-tv SlideShere

 

 

O Altar do Holocausto

I – O ALTAR DO HOLOCAUSTO
1. O Altar do Holocausto.

2. O modelo do altar e seus materiais.

1) O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o pecador. 
2) Os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.

II – AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO
1. As Quatro Pontas e a Propiciação.

2. As Quatro Pontas e a Substituição.

3. As Quatro Pontas e a Reconciliação.

4. As Quatro Pontas e a Redenção.

III – O ALTAR DO HOLOCAUSTO* É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO
1. O lugar do sacrifício.

2. O lugar de punição ao pecado.

3. O lugar de esperança.

 

 

Comentários do Pr Henrique com ajuda de vários livros.

 

INTRODUÇÃO
O Altar de sacrifícios, ou de Cobre ou bronze, ou de Holocausto era a primeira mobília que aparecia quando se adentrava o Tabernáculo. Ficava no centro, antes da Pia e antes da parte coberta onde ficavam o Lugar SANTO e o SANTO dos Santos. Sem Sacrifício não havia perdão de pecados, não havia adoração e nem manifestação de DEUS. Ali na porta do Tabernáculo todo pecador levava um animal e colocava sua mão sobre sua cabeça e depois o sacrificava, degolando-o, O sangue era amparado pelo sacerdote. Depois o animal era cortado em pedaços. Haviam sacrifícios onde partes do animal seriam queimados no Altar de Holocaustos e haviam sacrifícios onde Animais menores do que bois eram queimados inteiros.  O sangue do animal que o sacerdote colheu era uma parte colocada nos chifres do altar e outra parte derramada nem volta do altar e até ao pé do altar. Tudo era feito para que este ofertante fosse perdoado por seus pecados. Uma vida inocente era sacrificada em lugar do pecador. Sangue de uma vítima sem defeito, sem mancha, era derramado em lugar de um pecador. Este Altar feito de bronze ou cobre, que media 2,25 m de largura por 2,25 m de largura (quadrado) e de altura 1,35 m, era tipologicamente a cruz onde JESUS seria crucificado e levaria sobre ELE nossos pecados, doenças, enfermidades e maldições. JESUS, sem pecado. Num sacrifício único, perfeito e eterno.

Apesar da glória e da simbologia do holocausto, os profetas não demoraram a revelar a transitoriedade desse ritual levítico. Eles escreveram que, embora a oferenda fosse eficiente como tipo de um sacrifício melhor e definitivo, não era eficaz, em si mesma, para redimir o pecador. Por isso, o holocausto tinha de ser oferecido, pela fé, com os olhos postos no Calvário (ou seja, esperando e crendo na vinda do Messias). Conforme veremos nesta lição, o Senhor JESUS CRISTO, ao encarnar-se, tornou-se o holocausto perfeito, para resgatar-nos de nossos pecados, tornando-nos propícios ao Pai. Ele é o Holocausto dos holocaustos.

 

 Definição de holocausto.

HOLOCAUSTO - (Dicionário Strong Português) -  עלה Ìalah (aramaico)
1) oferta queimada, holocausto

 

 σφαγη sphage
1) holocausto 
 

 òlah ou עולה òwlah holocausto (hebraico)
1) oferta queimada
2) subida, escada, degraus

O sacrifício subia em cheiro suave ao Senhor, e a vida, oferecida tipicamente no holocausto, continuava a subir em agrado de DEUS. 

O termo holocausto provém do vocábulo hebraico olah, que, entre outras coisas, significa: ascender ou ir para cima. É uma referência tanto à subida da rampa para se alcançar o Altar, como à fumaça da oferta queimada que subia, como a essência dessa mesma oferta que se elevava às narinas do Senhor como cheiro suave e agradável (Lv 1.9). 
O holocausto era o primeiro e mais importante sacrifício do culto divino no Antigo Testamento (Lv 1.1-3). Consistindo no oferecimento de aves e de animais, a oferenda implicava a queima de pedaços da vítima, como sacrifício incondicional ao Senhor (Lv 1.9). Era a oferta que abria as solenidades diárias, sabáticas, mensais e anuais do calendário levítico. A cerimônia era conhecida também como oferta queimada.

 

(Strong Português) - Holocausto -  עלה Ìolah ou עולה Ìowlah
1) oferta queimada
2) subida, escada, degraus

 

(Strong Português) Sacrifícios -  זבח zebach
1) sacrifício
1a) sacrifícios de justiça
1b) sacrifícios de contenda
1c) sacrifícios para coisas mortas
1d) o sacrifício da aliança
1e) a páscoa
1f) o sacrifício anual
1g) oferta de gratidão

 

 

I – O ALTAR DO HOLOCAUSTO
1. O Altar do Holocausto
.

O FOGO DO ALTAR DE SACRIFÍCIOS, OU DE HOLOCAUSTOS, E DO TEMPLO TAMBÉM, FOI DEUS QUEM ACENDEU. Daí em diante era para manter aceso e usar este fogo para manter aceso o candelabro e o fogo do altar de incenso.

Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois saíram, e abençoaram ao povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo. Porque o fogo saiu de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces. Levítico 9:23,24 - TODO O POVO NÃO CABERIA NO PÁTIO - O POVO FICAVA LÁ FORA DONDE SE PODIA VER O ALTAR DE HOLOCAUSTO POR CIMA DA CERCA.

E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa. 2 Crônicas 7:1 JÁ AQUI NO TEMPLO O POVO PODIA ESTAR MAIS PERTO DO ALTAR DE HOLOCAUSTO E VER TUDO O QUE SE FAZIA ALI.

O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. Levítico 6:13

 

Os sacerdotes mantinham o fofo aceso. As brasas já estavam lá. Quem acendeu foi DEUS.
DEUS só acendeu uma vez
O do Tabernáculo e outra vez o do Templo
Os homens deixaram apagar o do templo pelo seu pecado.
Na inauguração do Tabernáculo e na inauguração do templo DEUS mandou fogo do céu.
Primeiro os sacerdotes acenderam o fogo. Este era o fogo humano.
Depois DEUS mandou o fogo dele. A partir daí não poderia mais deixar o fogo acabar. Ofereciam sacrifícios no altar de holocaustos pela manhã, a tarde e a noite.
O fogo que veio de DEUS não podia se apagar.
É deste fogo vindo de DEUS que se mantinha as chamas do candelabro e o altar de incenso acesos continuamente.
Lev 9:24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
Lv 6:12 O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
Lv 6:9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele.
Nm 28:8 E o outro cordeiro sacrificarás de tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o aparelharás em oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR
Fogo pela manhã, a tarde e à noite. Quando estava só as brasas acesas, os sacerdotes vinham e tiravam as cinzas e colocavam lenha para acender o fogo. Manter aceso o fogo de DEUS.

DEU PARA ENTENDER?
 Assim deve o crente orar como Daniel. Três vezes ao dia. Manhã, tarde e noite. Manter acesa a chama do ESPÍRITO SANTO.
 Fogo pela manhã, a tarde e à noite. Quando estava só as brasas acesas, os sacerdotes vinham e tiravam as cinzas e colocavam lenha para acender o fogo. Manter aceso o fogo de DEUS.
DEU PARA ENTENDER?
Assim deve o crente orar como Daniel. Três vezes ao dia. Manhã, tarde e noite. Manter acesa a chama do ESPÍRITO SANTO.

 

 

 

ERRO NA REVISTA CPAD - LIÇÃO 4 -

- está escrito: "Ele tinha uma base alta e apresentava quatro cantos com quatro pontas em forma de chifres. Isso ajudava o sacerdote na ministração da cerimônia, pois o animal ficava amarrado em um desses chifres para, em seguida, ser sacrificado".

ISSO NÃO É CORRETO, O ANIMAL ERA MORTO NA ENTRADA DO PÁTIO. O OFERTANTE COLOCAVA A MÃO SOBRE SUA CABEÇA E O DEGOLAVA, SÓ DEPOIS O SANGUE E O ANIMAL SERIAM OFERECIDOS NO ALTAR DE HOLOCAUSTO PELOS SACERDOTES E NÃO PELO OFERTANTE. E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que está no fogo em cima do altar; Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. Levítico 1:1-9. O OFERTANTE LEVAVA SEU ANIMAL À PORTA DO TABERNÁCULO E LÁ COLOCAVA SUA MÃO SOBRE A CABEÇA DO ANIMAL E DEPOIS O DEGOLAVA E ENTREGAVA AO SACERDOTE PARA OFERECER O SANGUE E PARTE OU O ANIMAL TOTAL NO ALTAR DE HOLOCAUSTO.

O sacerdote passava o sangue do sacrifício nos chifres do altar ("pontas do altar", v. 27; Lv 4:7), mas não há evidência alguma de que os animais para o sacrifício ficassem amarrados ao altar antes de ser abatidos. O altar era considerado extremamente santo, de modo que dificilmente seria usado para prender animais. W. W. Wiersbe Expositivo
atai a vítima da festa com cordas para que, sendo morto, o sangue possa ser espargido sobre as pontas do altar Observação nos Comentários Bíblicos de Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

 

A CERCA EM VOLTA DO TABERNÁCULO ERA PARA IMPEDIR OS PECADORES DE ENTRAREM NO PÁTIO DO TABERNÁCULO.

 

O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL

Moisés recebeu ordens expressas do próprio DEUS, para orientar os responsáveis pela construção dos altares que deviam ser edificados no tabernáculo, no deserto, e, mais tarde, no templo. O altar dos holocaustos era uma espécie de cofre oco, de madeira de cetim, coberto de bronze ou cobre, com argolas dos lados para ser transportado de um lugar para outro. A descrição completa do altar dos holocaustos está registrada no capítulo 27 do livro de Êxodo. Era quadrado, de madeira de acácia, oco por dentro e revestido de bronze ou cobre. Era expressamente proibido subir ao altar do Senhor através de degraus. Tinha que ser construída uma rampa de Terra. Nos quatro cantos do altar dos holocaustos estavam colocados quatro chifres que receberiam o sangue da vítima oferecida. Qualquer fugitivo perseguido que conseguisse chegar ao altar e agarrar-se a um dos chifres, não podia ser morto enquanto ali estivesse. Somente em casos excepcionais aquele que tivesse tocado os chifres era dali removido para ser castigado (Êx 21.14; 1 Rs 1.50). Sobre o altar de bronze se oferecia expiação e outras ofertas pacíficas. Era consumida pelo fogo como no caso do holocausto (Nm 28.6, 10,15,23).
No templo, esses altares guardaram a mesma forma e determinação, embora fossem construídos de tamanho maior. O dos holocaustos, por exemplo, foi erigido de pedra e uma rampa de três subidas dava acesso a ele. (Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD).

 


No período patriarcal.

Altares Patriarcais
Cremos que Adão construiu o primeiro altar, seus filhos o imitaram (Caim e Abel), Noé foi a primeira pessoa do Antigo testamento, após o dilúvio, a ter construído um altar para holocausto. Sobre este, ele fez uma oferta queimando um animal limpo e uma ave limpa de cada tipo que haviam sido preservados na Arca. Abrão construiu um altar em Siquém, outro próximo a Betel (Gn 12.6-8) e outro "nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom” (Gn 13.18). Mais tarde, ele construiu um altar no Monte Moriá, onde DEUS providenciou um sacrifício substituto para Isaque (Gn 22.9-13). De acordo com os registros bíblicos, Isaque construiu apenas um altar, aquele que estava em Berseba (Gn 26.23-25), ao passo que Jacó erigiu um em Siquém (Gn 33.18,20) e outro em Betel (Gn 35.1-7). Não há descrições do tamanho, forma ou construção de nenhum desses altares, até mesmo os profetas como Elias construíram altaraes.. (Dicionário Wycliffe - CPAD).

Um altar era construído tanto para agradecimento a DEUS, como para voto, como para pedir perdão, como para reconhecimento do amor de DEUS, como para demarcar uma promessa de DEUS.

 

 

No período mosaico.

Altares Mosaicos
Além dos altares do Tabernáculo, diz-se que Moisés edificou um altar depois da batalha com os amalequitas (Êx 17.15), e também após a revelação da lei no Sinai (Êx 24.4,5). Além desse altar, doze colunas - uma para cada tribo - foram erguidas, e sobre o altar se ofereciam holocaustos . O Pentateuco também menciona duas outras ocasiões em que se construíram altares além do Tabernáculo. Balaão, que não era um israelita, construiu sete altares em três lugares diferentes, e sobre cada altar sacrificou um bezerro e um carneiro (Nm 23.1,14,29). Moisés instruiu os anciãos de Israel a edificar um altar de pedras inteiras no Monte Ebal. Sobre esse altar eles deveríam fazer ofertas pacíficas e em grandes pedras dispostas próximas ao altar eles deveriam escrever as palavras da Lei (Dt 27.4-8). Josué cumpriu fielmente essa determinação alguns anos mais tarde (Js 8.30-32).
Embora somente a construção do altar no Monte Ebal seja descrita nessas passagens, o Pentateuco contém diversos conjuntos de instruções com respeito à construção de altares. Depois de descer do Monte Sinai, Moisés disse ao povo que os altares deveriam ser construídos de terra ou de pedras inteiras. Não poderia haver degraus em nenhum dos dois tipos, para não expor a nudez do sacerdote (Êx 20.24-26). O altar no Monte Ebal era desse tipo e, supostamente, também aqueles construídos pelas tribos de Rúben, Gade e pela meia tribo de Manassés (Js 22.10,34), por Gideão (Jz 6.26,27), Homens de Israel (1 Sm 6:14); Samuel (1 Sm 7.9, 10; 17), Saul (1 Sm 14.35), Davi (2 Sm 24.18,25; 1 Cr 21:26) e Elias (1 Rs 18.30). (Dicionário Wycliffe - CPAD).

 

Altar do Tabernáculo
Moisés recebeu a instrução do Senhor de que o Tabernáculo deveria ter dois altares, o altar de cobre para queimar as ofertas, que estava situado no pátio, e o altar do incenso no lugar santo (Desse falaremos posrteriormente).
O altar de cobre, construído por Bezalel (Êx 27.1-8; 31.2-5; 38.1-7), foi feito de madeira de acácia (ou cetim) e coberto com cobre. Era quadrado e media aproximadamente 2 metros e meio, tinha uma altura de cerca de um metro de meio e tinha chifres nos seus quatro cantos superiores. No seu interior, havia um crivo de cobre composto por quatro argolas de cobre, uma em cada canto. O altar poderia ser transportado por meio de dois varais de madeira cobertos de cobre, que eram passados pelas argolas nos cantos do altar.
O altar de cobre localizava-se logo na entrada principal do pátio, do lado de dentro deste, e estava alinhado com a porta do Tabernáculo. Sobre ele eram feitos os sacrifícios de animais e manjares (ou cereais) de Israel (Êx 40.6,29). Quando o altar foi consagrado, uma oferta pelo pecado foi feita cada dia, durante sete dias, para a expiação dos pecados. O altar também foi ungido com óleo. Após a sua consagração, o altar tornou-se santíssimo, e tudo o que tocasse o altar era considerado santo (Êx 29.36,37,44; 30.28; 40.10; Lv 8.11; Nm 7.10-88).
O altar de cobre para ofertas queimadas foi também um lugar de refúgio para o homem inocente acusado de assassinato (Êx 21.12- 14; 1 Rs 1.50; 2.28). Ele podia suplicar misericórdia pegando as pontas do altar. (Dicionário Wycliffe - CPAD)

 

Samuel ofereceu sacrifício como está em 1 Sm 7:9,10.

Saul ofereceu sacrifício em 1 Samuel 13:9, 10.

 

Altar de Holocausto erguido por Davi - exemplo -

1 Cr 21:26 Então, Davi edificou ali um altar ao SENHOR, e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o SENHOR, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.
1 Cr 22:1 E disse Davi: Esta será a Casa do SENHOR DEUS, e este será o altar do holocausto para Israel (eira de Ornã, o jebuseu - Monte Moriá - Jerusalém).

 

No período nacional.

Altar do Templo

O altar de bronze ou cobre que Salomão projetou para o Templo era maior do que o do Tabernáculo. Seus lados mediam nove metros, e tinha quatro metros e meio de altura (2 Cr 4.1). Ele foi reparado por Asa (2 Cr 15.8), mas substituído por Acaz, que construiu um novo altar seguindo o modelo assírio (2 Rs 16.14- 17). Ezequias ordenou que o altar fosse restaurado e limpo para ser usado (2 Cr 29.18- 24). Manassés a princípio ignorou o altar de bronze ou cobre, porém mais tarde restaurou-o à sua função (2 Cr 33.16).
Evidentemente, o altar de bronze, ou cobre, foi destruído pelo povo da Babilônia, após a queda de Jerusalém (2 Rs 25.14). Antes que o segundo Templo fosse construído, os exilados que haviam retomado reconstruíram o altar no pátio e restabeleceram seu uso adequado (Ed 3.1-6).
Enquanto estava no cativeiro, Ezequiel teve uma visão de um grande altar em um Templo futuro, e registrou sua forma e tamanho com detalhes. Ele teria três níveis. As laterais da base mediríam sete metros, as do segundo nível cerca de seis metros e meio e as do nível final cerca de cinco metros e meio. A altura total seria de aproximadamente cinco metros. Os degraus que conduziam até ao altar estariam no seu lado leste (Ez 43.13- 27). Alguns especulam que, ao invés de ser uma visão de um Templo futuro, esta era uma descrição do altar construído por Acaz, que ainda existia no pátio do Templo, na época em que Ezequiel foi levado cativo. (Dicionário Wycliffe - CPAD)

 

Salomão ofereceu 22 mil bois ao Senhor. Cento e vinte mil ovelhas. Neste tempo o altar era bem maior do que o do tabernáculo e haviam várias bacias de Água.

E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte e dois mil, e de ovelhas, cento e vinte mil; e o rei e todo o povo consagraram a casa de DEUS. 2 Crônicas 7:5

 

 

2. O modelo do altar e seus materiais.

O Altar era a maior mobília de todo Tabernáculo e era quadrado (2,25 m de comprimento por 2,25 m de largura e 1,35 m de altura) e se tinha acesso a este por rampas. As rampas são para não se mostrar partes íntimas quando se sobisse e também para se manter em posição de humildade (dobrado para frente) ao subir para oferecer sacrifício. Podemos ver que JESUS chegou ao calvário encurvado por carregar parte da cruz.

O altar era de madeira de Acácia revestida de bronze para demonstrar o juízo de DEUS sobre o pecado (madeira - humanidade e Bronze - Juízo).

Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei. E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás. Também não subirás ao meu altar por degraus, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles. Êxodo 20:24-26

 

ALTAR DE HOLOCAUSTO DA CAPA DA REVISTA ESTÁ ERRADO E 90% DOS ALTARES DE HOLOCAUSTO QUE APARECEM NA INTERNET ESTÃO ERRADOS. Altar era sobre pedras e alto com rampa para se subir a ele. Tinha que ser rampa e não degraus. COM ISSO 90% DOS ALTARES DE HOLOCAUSTO QUE APARECE EM FIGURAS NA INTERNET ESTÃO ERRADOS. Também não subirás ao meu altar por degraus, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles. Êxodo 20:26 Depois Arão levantou as suas mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. Levítico 9:22 - SUBIR - DESCER DO ALTAR

 

 

1) O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o pecador. 

O Altar do Holocausto representa a cruz onde JESUS deu sua vida por nós e em nosso lugar.

Ali levou nossos poecados, doenças, enfermidades e maldições.

Todo dia se oferecia sacrifícios no Altar de Holocausto - às 9:00 horas da manhã e às 15:00 horas. JESUS foi crucificado às 9:00 horas da manhã e morreu às 15:00 horas.

 


2) Os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.

SIMBOLISMO DAS QUATRO PONTAS DO ALTAR DE SACRIFÍCIOS OU ALTAR DE HOLOCAUSTOS.

Penso que a cruz e suas quatro pontas manchadas de Sangue trazem um melhor simbolismo para as quatro pontas do altar de sacrifício ou de holocausto. O Altar simboliza a Cruz. As quatro pontas do Altar simbolizam as quatro pontas da Cruz.

Numa ponta, uma mão de JESUS furada; Noutra ponta, a outra mão de JESUS furada; Noutra ponta, os pés furados e na outra ponta sua cabeça ensanguentada pela coroa de espinhos. Sangue colocado nas quatro pontas do altar.

 

II – AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO
SANGUE ERA Passado nas 4 pontas do altar e o restante derramado em volta do altar.

O QUE O SANGUE DE JESUS DERRAMADO NA CRUZ FÊZ POR NÓS?

 

1. As Quatro Pontas e a Propiciação.

Propiciação - (Strong Português) -  כפר kaphar
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel)
1b1) encobrir, pacificar, propiciar
1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto
1c2) fazer expiação por
1d) (Hitpael) ser coberto

 

E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1 João 2:2

E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao Senhor; porventura farei propiciação por vosso pecado. Êxodo 32:30
Ao qual DEUS propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de DEUS; Romanos 3:25
E fará a este novilho, como fez ao novilho da expiação; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado. Levítico 4:20
E, com o carneiro da expiação da culpa, o sacerdote fará propiciação por ele perante o Senhor, pelo pecado que cometeu; e este lhe será perdoado. Levítico 19:22
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4:10

 

 

2. As Quatro Pontas e a Substituição.

Substituição - (Strong Português) Substituir חלף chalaph
u1) passar adiante ou morrer, atravessar, passar por, crescer, mudar,
continuar a partir de
(Hifil)
trocar, substituir, alterar, mudar para melhor, renovar

 

Sacrifício vicário ou sacrifício expiatório é conhecido em teologia cristã como o sacrifício substituto de JESUS CRISTO pelo pecado do homem na cruz

 

 

3. As Quatro Pontas e a Reconciliação.

Reconciliação - (Strong Português) - καταλλασσω katallasso
1) trocar; cambiar, por exemplo, moedas por outras de valor equivalente
1a) reconciliar (aqueles que estão em divergência)
1b) voltar a ter o favor de, ser reconciliado com alguém
1c) receber alguém em favor, reconciliar

 

Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com DEUS pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Romanos 5:10

 

 

4. As Quatro Pontas e a Redenção.

 Redenção - (Strong Português) -  απολυτρωσις apolutrosis
1) uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate
1a) redenção, libertação
1b) liberação obtida pelo pagamento de um resgate

 

Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1 Coríntios 7:23

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; Colossenses 1:14

Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, Efésios 1:7

 

 

III – O ALTAR DO HOLOCAUSTO É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO
1. O lugar do sacrifício.


AGORA TEMOS LIVRE ACESSO. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9:12 Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Hebreus 10:4 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. Hebreus 10:19-23

 

2. O lugar de punição ao pecado.

HAVIA UM TRIBUNAL NA FRENTE DA PORTA DE ENTRADA DO TABERNÁCULO PARA JULGAR AS CAUSAS E PASSAR O TIPO DE SACRIFÍCIO A SER OFERECIDO NO ALTAR DE SACRIFÍCIO OU DE HOLOCAUSTO. E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde. Êxodo 18:13 O sogro de Moisés, vendo todo o trabalho a que ele se dava pelo povo, disse-lhe: "Que é isso que fazes com o povo? Por que te sentas só no tribunal com toda essa gente que se conserva em torno de ti da manhã à tarde?" Êxodo 18:14 Quando dois homens questionarem entre si e forem apresentados diante do tribunal para serem julgados e, tendo sido justificado o inocente e condenado o culpado, Deuteronômio 25:1 Sobre todo o negócio fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao seu próximo. Êxodo 22:9

 

COMO SE OFERECIA SACRIFÍCIO AO SENHOR NO ALTAR DE SACRIFÍCIOS OU DE HOLOCAUSTOS E QUIAS ERAM OS TIPOS DE OFERTAS?

E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha.
Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que está no fogo em cima do altar; Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. E se a sua oferta for de gado miúdo, de ovelhas ou de cabras, para holocausto, oferecerá macho sem defeito. E o degolará ao lado do altar que dá para o norte, perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o seu sangue em redor sobre o altar. Depois o partirá nos seus pedaços, como também a sua cabeça e o seu redenho; e o sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o altar; Porém a fressura e as pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo oferecerá, e o queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. Levítico 1:1-13

ASSIM POR DIANTE, DEPENDENDO DO TIPO DA OFERTA, CONFORME TABELA ABAIXO.

 

Tipos de Ofertas oferecidas no Altar de Holocaustos ou de Sacrifícios

 

 

3. O lugar de esperança.

 

A tipologia do holocausto.

Holocausto - Vemos no holocausto CRISTO e sua obra, e aprendemos algo do que CRISTO é para DEUS e de nossa posição em CRISTO: “aceitos no Amado”.
A obra de CRISTO é uma só, contudo, embora prefigurem seus diferentes aspectos, as ofertas estão estreitamente associadas entre si. Desse modo, no caso do holocausto e da oferta pelo pecado, os dois sacrifícios eram abatidos na porta do Tabernáculo de frente para o altar de bronze, ou de cobre, ou de Holocaustos, ou de sacrifícios (Lv 6.25); a gordura da oferta pelo pecado era queimada no altar dos holocaustos (4-19); e o restante da oferta pelo pecado era queimado no local em que as cinzas do holocausto tinham sido derramadas (4-12; 6.11); enquanto o ofertante, nos dois casos, impunha a mão sobre a cabeça do animal diante da porta do tabernáculo da congregação, ou melhor, da Tenda do Encontro.
Não se menciona o pecado no holocausto, pois este fala mais da justificação que do perdão, e por isso prefigura a verdade de Atos 13.39: “Por meio dele, todo aquele que crê é justificado de todas as coisas”; ao passo que o aspecto da oferta pelo pecado na obra de CRISTO é prefígurado no versículo anterior: “Quero que saibam que mediante JESUS lhes é proclamado o perdão dos pecados”. No holocausto, DEUS vê o pecador justificado em CRISTO, como se não tivesse pecado, e na oferta pelo pecado faz provisão para sua culpa.
Embora a idéia de pecado não nos seja apresentada no holocausto, está indiretamente implícita no fato de nossa necessidade de aceitação. Lemos que será “aceito como propiciação em seu lugar”. Propiciação significa “cobertura”, e a necessidade dessa cobertura pressupõe o pecado. Mas, estando cobertos por CRISTO, “o qual se tornou sabedoria de DEUS para nós, isto é, justiça”, somos considerados justos. “O Senhor justiça nossa” significa muito mais do que a justiça de CRISTO a nós imputada. Não é que simplesmente a devoção de CRISTO, sua fidelidade à Lei e sua obediência sejam lançadas em nossa conta corrente como crédito, mas, sim, que DEUS nos vê nele em toda sua perfeição.
Os animais oferecidos como holocausto podem ser tirados da manada (de gado) ou do rebanho. O povo podia oferecer novilhos, cordeiros, cabritos, rolinhas ou pombinhos. A variedade em geral denota o diferente grau de apreço espiritual que temos por CRISTO como nosso holocausto. Embora nossa falta de apreço possa interferir em nossa alegria da salvação, somos abençoados conforme a estima que DEUS atribui à excelência de CRISTO, não segundo o nosso próprio valor. Para cada um de nós é necessário um CRISTO inteiro. A força caracteriza o boi (Pv 14-4); a submissão, o cordeiro (Is 53.7); e a inocência, o pombo (Is 59.11; 38.14; Mt 10.16).
Quando o holocausto era constituído de cabeça de gado ou de rebanho, os sacerdotes deviam cortá-lo em pedaços e os arrumar sobre o altar. Examinavam cada pedaço. Spurgeon, falando de Hebreus 12.2, disse que “olhando para JESUS” (arc) pode ser interpretado “olhando para dentro de JESUS”. Compara isso com o dever dos sacerdotes em relação ao holocausto: quanto mais fixamente olhamos, mais vemos quanto CRISTO foi completamente do agrado do Pai. A cabeça é geralmente considerada representação da inteligência, dos pensamentos; a gordura representa a saúde e o vigor gerais, ou excelência; as entranhas, os motivos e inclinações; e as pernas, o andar.
Levítico 1.9 fala da lavagem na água. Parece que isso se refere ao teste pela Palavra. De toda e qualquer maneira que se teste CRISTO, sua excelência se revela.
As cinzas do holocausto eram primeiro depositadas no lado oriental do altar (Lv 1.16). Elas falavam do sacrifício aceito. No salmo 20, Davi ora: “Que o Senhor te responda no tempo da angústia [...] Lembre-se de todas as tuas ofertas e aceite os teus holocaustos”. DEUS demonstrava aceitação da oferta enviando fogo, e as cinzas comprovavam que o fogo dissera: “É o bastante” (Pv 30.16). O fogo fez sua obra completa no Calvário. DEUS está satisfeito. E nós tomamos nossa posição, agora e por toda a eternidade, como os sacerdotes em 2 Crônicas 5.12, no lugar das cinzas, o lugar do sacrifício aceito. O tabernáculo orientava-se na direção leste — oeste, e o lugar das cinzas, a extremidade mais próxima da entrada, ficava de frente para o leste, ao passo que a tampa da arca, voltava-se para o oeste.
No conhecido texto de Salmos 103.12, não se pode incluir a interpretação do tabernáculo? O versículo refere-se principalmente à distância imensurável entre oriente e ocidente, na infinitude do espaço, quando nos diz: “Como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões”, mas não existe também uma distância infinita entre nossa posição de pecadores, quando comparecemos ao tabernáculo pela primeira vez e nos colocamos em pé ao lado do altar de bronze, ou de cobre, no local das cinzas, e a posição que ocupamos quando, com ousadia, passamos pelo véu e entramos no lugar santíssimo e nos aproximamos do trono da graça? Do mesmo modo que o local das cinzas está longe da tampa da arca, também DEUS afasta para longe as nossas transgressões.
Temos uma bela descrição de uma cena dos tempos de Ezequias, em que o holocausto era oferecido no meio da multidão que se regozijava e adorava (agora no templo): “Iniciado o sacrifício, começou também o canto em louvor ao Senhor, ao som das cornetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Toda a assembleia prostrou-se em adoração, enquanto os músicos cantavam e os corneteiros tocavam, até que terminou o holocausto” (2Cr 29.27,28).
Enxergar o Senhor JESUS CRISTO como o holocausto certamente nos traz alegria ao coração. Quando ele desceu para cumprir a vontade de DEUS na terra, levantou-se um coro de louvor no céu que até na terra se fez ouvir. O evangelho de Lucas registra que se ouviu uma grande multidão do exército celestial “louvando a DEUS e dizendo: ‘Glória a DEUS nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor’” (2.13,14).
O holocausto era perfeitamente aceitável a DEUS, e em CRISTO os homens podiam achar favor. A hoste celestial não podia cantar como uma multidão de redimidos, nem louvar por ter sido aceita desse modo, mas houve júbilo na presença dos anjos quando o Bom Pastor saiu voluntariamente para a obra. Tudo isso continuou até que terminou o holocausto”, e nós ouvimos o eco dos brados de triunfo que ressoaram por todo o céu quando JESUS voltou para lá, conforme lemos nas palavras exultantes do salmo 24: “Abram- se, ó portais; abram-se, ó portas antigas, para que o Rei da glória entre. Quem é o Rei da glória? O Senhor forte e valente, o Senhor valente nas guerras”. A batalha terminara, o holocausto fora aceito. Vem o dia em que as portas eternas serão abertas pela segunda vez, assim como no salmo, e o Rei da glória entrará — não sozinho, mas acompanhado por todos os que o viram como o Cordeiro de DEUS.
“Quem é esse Rei da glória? O Senhor dos Exércitos; ele é o Rei da glória!” (Manual Tipologia - Bíblia The Word).

 

 

A encarnação de CRISTO. Se deu quando concebido pelo ESPÍRITO SANTO, nasceu de Maria. Viveu como homem, em tudo semelhante ao homem, inclusive nas tentações, mas sem pecado. O sofrimento de CRISTO, vaticinado por Isaías é cumprido antes e na cruz, sacrifício vicário, nos substituindo. A cruz era o altar de holocausto. A morte e a ressurreição de CRISTO nos livrou da morte e condenação do pecado. Ele venceu a morte e o pecado. Glória a DEUS. Vivamos agora em sacrifício santo, vivo e racional, servindo a DEUS em seus propósitos para nós.

 

 

JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO

ALTAR (Dicionário Teológico)
[Do lat. altare] Mesa ou bloco de pedra consagrado ao sacrifício de animais em holocausto, ou a outros tipos de oferendas. No Antigo Testamento, o altar era o lugar onde o crente: a) demonstrava sua gratidão a DEUS; b) buscava o favor e o perdão divinos; c) prestava um testemunho referente à presença do Todo-Pode- roso entre o seu povo; e, principalmente, d) adorava a DEUS.
O altar do holocausto, no Tabernáculo, fora construído de acordo com instruções específicas de DEUS (Êx 27.1-7). A cruz de Nosso Senhor JESUS CRISTO é uma espécie de altar. Aliás, é o altar dos altares, por ter sido nela que CRISTO JESUS foi oferecido, de uma vez por todas, para conduzir-nos à presença de DEUS (1 Co 5.7).
Mesmo antes da instituição do culto levítico, a idéia do altar achava-se impregnada na alma humana. Haja vista o altar construído pelos santos patriarcas do Antigo Testamento. Através de seus altares, puderam eles mostrar todo o seu amor e gratidão ao Todo-Poderoso. E o que dizer do altar ao DEUS Desconhecido que os gregos edificaram em Atenas?

 

A encarnação de CRISTO.

A palavra de DEUS é a semente de DEUS, quando o anjo Gabriel comunica a Maria que ela vai conceber, isso é a Palavra de DEUS entrando no útero virgem de Maria, e assim ela concebe a vida de JESUS em seu ventre.

O pastor das ovelhas, aquele que dá a vida pelas suas ovelhas, entrou na terra (curral ou aprisco das ovelhas) pela porta como todos nós - a porta do nascimento físico através de uma mulher.  Aquele que entra por outra porta (não nasceu de uma mulher) é ladrão e salteador - Satanás. (Jo 10).

 

«...nasceu na cidade de Davi...». Aqui encontramos o paradoxo da encarnação. Quão estranhamente se combinam as palavras destes versículos: «...o Salvador...CRISTO, o Senhor...uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura... Essas frases têm sido ouvidas e lidas tão frequentemente que a primeira impressão deixada por elas já se embotou para muitos. Não obstante, por si mesmas devem ter parecido a princípio impossíveis e inacreditáveis. Seria uma manjedoura lugar próprio para aquele que foi enviado pelo DEUS altíssimo? Um estábulo seria o lugar onde se esperaria encontrar o Salvador recém-nascido? No entanto, o mistério e a maravilha da encarnação se fazem presentes precisamente no fato que essas coisas assim aconteceram. Pois por ocasião do nascimento de JESUS, em Belém, e em tudo que a vida de JESUS haveria de revelar posteriormente, encontramos a mensagem de que não somente existe DEUS, mas também que DEUS se aproxima extraordinariamente de nós. Crer que DEUS está acima de nós é uma coisa. Crer que DEUS é não somente todo-poderoso, mas também se mostra todo-suficiente, e é DEUS conosco, DEUS próximo de nós, é algo que nem podemos começar a compreender, e é a melhor de todas as coisas» (Walter Russel Bowie, in loc.).

Naturalmente que devemos observar, em companhia de quase todos os comentaristas das Escrituras, que a humildade do nascimento de JESUS concorda com a posição por ele ocupada na vida, e com as suas maneiras. E também se coaduna com aqueles para quem veio ministrar. Ele tratava com as pessoas em suas ocupações ordinárias, trabalhou como carpinteiro, falava sobre mulheres que teciam e amassavam a massa, sobre o semeador em seu trabalho de semeadura, e sobre os pastores que vigiavam os seus rebanhos. JESUS cresceu como todo homem deve crescer, e desenvolveu-se como todo homem deveria fazê-lo. Aprendeu a andar com DEUS, e, na qualidade de homem, desenvolveu grandes poderes espirituais. JESUS foi, ao mesmo tempo, o caminho e o indicador do caminho. E do modo como ele andou também nos compete andar; e assim como ele compartilhou plenamente de nossa natureza, assim também haveremos de compartilhar plenamente da dele.(Ver Fil. 2:7; Rom. 8:29 e Efé. 1:23).

«Existem alguns trechos, nas Escrituras, onde as palavras CRISTO e Senhor aparecem juntas. No cap. 23:2 temos CRISTO, o Rei, e em Atos 2:36 encontramos CRISTO e Senhor. E não vejo outra maneira de compreender a palavra ‘Senhor’ senão como um paralelo do termo hebraico DEUS» (Alford, in loc., apoiado por outros comentaristas e intérpretes, como Wordsworth). A conexão entre CRISTO e Senhor também ocorre em Col. 3:24. O povo, ao tempo do império romano, acostumara-se a intitular o imperador de «Salvador»; mas os cristãos aplicam esse título a JESUS CRISTO. Muitas dificuldades e perseguições houve contra os cristãos, por causa dessa doutrina. (CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 2. pag. 29).

 

Observação do Ev. Luiz Henrique - Os magos ou astrólogos visitaram JESUS já com quase dois anos de idade e em uma casa, não mais em uma manjedoura.

Mt 2.11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe...

Mt 2.16 Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.

 

 

O sofrimento de CRISTO.

 

O SACRIFÍCIO VICÁRIO
A Bíblia ensina que “todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS” (Rm 3.23) e que o homem é completamente incapaz de salvar-se a si mesmo (Is 64.6), de ir ao céu pela sua própria força, justiça e bondade. Assim, DEUS proveu a salvação de maneira que a paz e a justiça se encontrassem (Sl 85.10). O sacrifício de JESUS satisfez toda a justiça da lei e dos profetas. O Antigo Testamento não somente anuncia a vinda de JESUS com sua paixão e morte como também apresenta a importância do sangue, no sacrifício, apontando para o Calvário: “... é o sangue que fará expiação...” (Lv 17.11). Isso é confirmado no Novo Testamento... sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22). “Expiação”, portanto, significa reconciliação, é a restauração de uma relação quebrada. Na cruz fomos reconciliados com DEUS (2 Co 5.19; Ef 2.23-26).
O termo “vicário” vem do latim vicarius, que significa “o que faz as vezes de outro, substituto” (SARAIVA, 2000, p. 1273). Morte vicária significa morte substitutiva, pois JESUS morreu em nosso lugar (1 Co 15.3; Gl 2.20). Os apóstolos entenderam o significado teológico na morte de JESUS, pois DEUS propôs o sangue de seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (Rm 3.25; 1 Pe 3.18; 1 Jo 2.1,2).
A paixão e a morte de JESUS é contada como parte de sua vida terrena nos quatro evangelhos, sendo as evidências externas sólidas e indestrutíveis.
Há inúmeras referências à morte de CRISTO no Antigo Testamento, alguns exemplos foram citados acima. O próprio JESUS predisse, várias vezes, a sua morte; dois exemplos são suficientes para confirmar esse fato:
Desde então, começou JESUS a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia ... E, subindo JESUS a Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes: Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mt 16.21; 20.17, 18).
Historiadores judeus e romanos atestaram a morte de JESUS. O fato foi registrado por Josefo:
Nesse mesmo tempo, apareceu JESUS, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o CRISTO. Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu nome (Antiguidades, Livro 18.4.772).
Josefo não era cristão e por isso muitos críticos duvidam da autenticidade da menção de JESUS em sua obra. Porém, nada há nos manuscritos que justifiquem tal suspeita, ela é fundamentada apenas nos adjetivos que o historiador aplicou a JESUS. A literatura judaica antiga menciona a morte de JESUS, o Talmud Babilônico declara a morte de JESUS na véspera da Páscoa (Sanh. 43a). Tácito, o historiador romano, afirma: “CRISTO, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos” (Anais XV.44.2,3). Luciano de Samosata, satirista grego e zombador dos cristãos, por volta de 170 escreveu: “Os cristãos, como todos sabem, adoram um homem até hoje – o distinto personagem que iniciou seus novos rituais – foi crucificado por causa disso” (MCDOWELL, 1995, p. 60). A confirmação bíblica e histórica da morte de JESUS é fato incontestável. A verdade é que a cruz de CRISTO sempre foi escândalo para os que perecem (1 Co 1.23).
O homem precisava e precisa de JESUS, ele que se tornou o nosso sacrifício, morreu em nosso lugar para abrir o caminho ao céu. O que é tão ofensivo na cruz? O orgulho do homem faz com que se rebele contra a sentença de DEUS. O incrédulo ofende-se porque DEUS não aceita seus esforços pessoais! O sacrifício de JESUS CRISTO mostra que o homem é completamente incapaz de ir ao céu, à presença de DEUS, pela própria bondade e força. JESUS deixou isso claro: “Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6); “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15.5). ALTAR (Tesouro de Conhecimentos Bíblicos).

 

OS SOFRIMENTOS DE CRISTO 
As dores, decorrentes da agonia que levou JESUS  CRISTO a suar sangue, continuaram através das atrocidades infligidas ao nosso Salvador no período da prisão à morte na cruz, e foram: 

1. O sofrimento físico.

Para nos salvar, o Verbo de DEUS encarnou-se em um corpo humano semelhante ao nosso, sujeito a sofrimentos e dores. Em Jerusalém, diante de Caifás, JESUS  foi julgado e submetido a severos castigos. Sua cabeça foi coroada de espinhos e duramente espancada com uma cana. Todo este sofrimento culminou com a sua morte na cruz. Na posição em que ficava a pessoa crucificada, não havia como aliviar-lhe o sofrimento, pois em qualquer tentativa de mudança de posição, mais aumentavam as dores do crucificado. Porém, tudo isto estava predito a respeito de JESUS  (Lm 1.12). 

2. O sofrimento moral e psicológico.
O Filho de DEUS, a respeito de quem os anjos receberam ordem de adorar, era objeto de escárnio, de zombaria, por parte dos soldados romanos que o haviam prendido e agora o espancavam, ao invés de prestar-lhe adoração.

Lucas escreve: "Os que detinham JESUS , zombavam dele, davam-lhe pancadas e, vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos quem é o que te bateu" (Lc 22.63,64). Veja Salmo 22.7; Isaías 53). A reação do nosso Senhor, diante de tais sofrimentos, revela a sua inteira obediência à vontade do Pai. Ele realizava a obra salvífica que o Pai lhe confiara. Deste modo, mesmo injuriado, o escarnecido suplica: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim, o Senhor cumpria o papel de mediador, intercedendo pelos pecadores, conforme havia predito Isaías (53.12). 

3. O sofrimento espiritual.

JESUS  não foi um mártir, mas a vítima propiciatória preparada por DEUS, para substituir-nos, na condenação que mereciam os nossos pecados. Os seus sofrimentos chegaram ao auge, no momento em que na cruz tomou sobre si os nossos pecados e foi desamparado pelo Pai.

 

 A FINALIDADE DO SOFRIMENTO E DA MORTE DE JESUS 
O sofrimento de quem colhe os frutos de um viver alheio aos propósitos de DEUS não tem formalidade animadora e nem gratificante. JESUS  sofreu, ao executar o plano divino que previa resultados eternos. Consideremos a sua finalidade: 
1. JESUS  sofreu e morreu por nós, "para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26). 
Ele é o "Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). 
2. "Para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao pecado como escravos" (Rm6.6). 
O sofrimento de JESUS  teve por função libertar-nos da escravidão do pecado (Jo 8.32-36). 
3."Para que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para DEUS" (Rm 6.11).

Os que vivem no pecado, mesmo vivos estão mortos (1 Tm 5.6). 
4. Para que o pecado não reine mais em nosso corpo mortal, dominando-nos através das paixões (Rm 6.12). 
5. JESUS  tomou os nossos pecados em seu corpo, para que o nosso corpo não seja instrumento de iniquidade, mas de justiça (Rm 6.13,19). 
6. Para que a vida de JESUS  se manifeste em nosso corpo, proporcionando-nos a felicidade nesta vida. 
O apóstolo Pedro declara que CRISTO foi enviado para nos abençoar, no sentido de que cada um se aparte de suas perversidades (At 3.26).

Se cremos que CRISTO sofreu por nós, forçoso nos é admitir que Ele padeceu por estas sublimes finalidades, que são a expressão máxima do 
seu amor e a segurança da nossa eterna salvação. 
(Revista CPAD - 1º trimestre de 1994 - Estevam Ângelo de Souza.)

 

 

A morte e ressurreição de CRISTO.

Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. João 19:36 - Quebraram as pernas dos dois ladrões, mas de JESUS não.
E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o ESPIRITO de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. Zacarias 12:10 - lança perfurando seu coração na Cruz - saiu sangue e água do pericárdio.

 

 

 

Apêndice

 SALOMÃO MUDOU MUITA COISA DO TABERNÁCULO E SEU FUNCIONAMENTO

 Às vezes me pergunto porque DEUS aceitou Salomão mudar tanta coisa. Também vejo que não estava mais na Arca o vaso contendo o Maná, pois o povo não precisava mais do Maná, agora iriam plantar e colher na terra que estavam morando. A vara de Arão não estava mais na Arca também, pois o sacerdócio havia sido maculado por Eli e seus filhos e Samuel, que não era da tribo de Levi e nem era descendente de Arão, havia assumido o sacerdócio. Muita mudança mesmo. Na verdade, DEUS já não se agradava dos sacrifícios oferecidos, pois a intenção não era se arrepender e deixar o pecado, mas apenas pagar, se justificar com os sacrifícios.
Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu. 1 Samuel 1:1 (SAMUEL, PORTANTO ERA DA TRIBO DE EFRAIM). Na arca não havia coisa alguma senão as duas tábuas, que Moisés tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, saindo eles do Egito. 2 Crônicas 5:10
As tábuas da lei ainda ficaram, dentro da Arca porque ainda valia a lei, estava em pleno vigor até a vinda de JESUS.

 

ALGUMAS TRADUÇÕES ERRÔNEAS FIZERAM CONFUSÃO NA INTERPRETAÇÃO DAS PONTAS DO ALTAR DE HOLOCAUSTOS

 

VEJA A TRADUÇÃO DA ALMEIDA CORRIGIDA QUE DIFERENÇA E DÁ ATÉ POSSIBILIDADE DE SE INTERPRETAR ERRÔNEAMNETE O TEXTO.

DEUS é o Senhor que nos mostrou a luz; atai a vítima da festa com cordas, até às pontas do altar. Salmos 118:27 DESSA MANEIRA FICA PARECENDO QUE SE AMARRAVA A VÍTIMA NAS PONTAS DO ALTAR, MAS NÃO É A TRADUÇÃO CORRETA.

MELHORES Traduções bíblicas de Salmos 118:27

ARA O SENHOR é DEUS, ele é a nossa luz; adornai a festa com ramos até às pontas do altar.
BLivre O SENHOR é o verdadeiro DEUS, que nos deu luz; atai os sacrifícios da festa, para levá-los aos chifres do altar.
BPT O SENHOR é DEUS; ele tem-nos iluminado! Comecem a festa e levem ramos até aos cantos do altar.
NTLH O SENHOR é DEUS; ele é a nossa luz. Com ramos nas mãos, comecem a festa e andem em volta do altar.
VIVA O Senhor é DEUS! Ele é a nossa luz! Aproximem-se do altar carregando ramos!

 NVI O Senhor é DEUS, fez resplandecer sobre nós a sua luz. Juntem-se ao cortejo festivo, levando ramos até as pontas do altar.

PAST Javé é DEUS: ele nos ilumina! Formem procissão com ramos até os ângulos do altar.


Matava-se o animal cortando seu pescoço. Levava-se sangue e leva-se ao altar e passava- se este sangue nas pontas do altar. Depois cortava-se o animal em pedaços e levava parte dele para ser queimada, outra parte era dos sacerdotes, outra parte do ofertante. O restante do sangue era derramado em redor sobre o altar.

Nunca seria possível amarrar animais aí altar. Se fizessem isso ficariam sem o altar. Um boi de 400 kg arracanria o altar.

Imagine Salomão levando 22 mil bois e amarrar no altar cada um. Nem em uma semana conseguiria fazer isso.

Além disso outros sacrifícios obrigatórios. É até falta de bom senso acreditar que se amarrava animal no altar. As pontas do altar simbolizam as pontas da cruz, todas na manchadas de sangue

E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços.E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo.Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que está no fogo em cima do altar;Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. Levítico 1:1-9.


O problema é a interpretação da Bíblia com sua exegese totalmente sem direção do ESPÍRITO SANTO. Isso está acabando com o entendimento correto das escrituras que só podem ser interpretadas pelo ESPÍRITO SANTO
Esses homens são inteligentes demais.

Jo 14:26 Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

 

Não se pode confundir também os primeiros sacrifícios feitos no tabernáculo para consagração do tabernáculo e de Arão e seus filhos.
Também não se pode confundir os sacrifícios feitos no templo com os feitos no tabernáculo.
No tabernáculo o povo não podia entrar em parte alguma. No templo o povo entrava até o átrio e via os sacrifícios no altar de sacrifícios que era bem maior e haviam várias pias.
Havia no templo até átrio das mulheres.
A cerca de linho do tabernáculo foi trocada pelo soreg, parede vem baixinha em volta do templo.
Até escadas tinha no altar de holocaustos no templo de Salomão, o que era proibido antes.

 

Você acha mesmo que Davi e Salomão mataram mais de vinte e dois mil bois dentro do átrio????? Veja o tamanho e veja se é possível.
Você acha que três milhões de pessoas ofereciam seus cordeiros dentro do Pátio na páscoa? Na porta havia o tribunal onde era examinado cada animal e o motivo da oferta e qual a oferta a ser oferecida. O ofertante trazia e ele mesmo matava degolando o animal. O sacerdote pegava o sangue e cortava o animal em pedaços dependendo da oferta. 1Rs 8:63 Ora, Salomão deu, para o sacrifício pacífico que ofereceu ao Senhor, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a casa do Senhor. Se fosse lá dentro do pátio ou átrio nem em um ano conseguiriam. Matavam lá fora em frente ao tabernáculo

 

 

 

COMENTÁRIOS EXTRAS

Ritual do Tabernáculo (Comentário Neves de Mesquita)

(1) Os SACRIFÍCIOS no átrio. Cada manhã e cada tarde, cada sábado, cada lua nova, cada ano sabático, cada jubileu, cada festa anual, o povo devia oferecer sacrifícios a Jeová. Conforme a ocasião e o fim, os sacrifícios variavam sempre. Conforme a ocasião e o pecado que se pretendia expiar, assim o ritual do sacrifício. Havia sete qualidades de sacrifícios, que apenas menciono aqui, deixando a explicação para ser estudado durante o trimestre. Ei-los: O holocausto, o. sacrifício pelo pecado, por pecado voluntário, pecado de ignorância, pecado de transgressão, pecado de sacrilégio e a oferta de ação de graças.

O pecador. O pecador que tinha de oferecer sua oferta por qualquer pecado vinha ao sacerdote, na porta que dava acesso ao átrio, trazendo a vítima, que seria imolada em seu lugar.
A vítima. Esta era apresentada ao sacerdote e depois que o pecador punha sobre a cabeça dela a mão, transmitindo-lhe a culpa, era recebida e imolada, levando o sacerdote o sangue sobre o altar. A maior parte deste ritual era efetuado no átrio do Tabernáculo. A tipologia dos sacrifícios era clara. Tudo ali falava emblematicamente. CRISTO é agora o nosso sacerdote e a nossa vitima, e, pelo seu sangue, nós temos paz com DEUS.

Sempre, antes que o sacerdote pudesse oficiar, tinha de lavar as mãos e os pés na bacia de cobre à entrada do Santuário, purificando-se simbolicamente. Nosso sumo sacerdote é puro e imaculado. O sacerdote antigo tinha que oferecer primeiro sacrifícios por si mesmo também, para poder depois oferecer sacrifícios pelos outros. Não é assim com CRISTO, que não precisou oferecer sacrifícios por si mesmo, mas somente pelos pecadores.
(2) RITUAL do Lugar SANTO. Já vimos que o Tabernáculo se dividia em três partes. Na parte a seguir ao Átrio ficava o Lugar SANTO, onde só entravam os sacerdotes. Ao lado direito de quem entrava ficava a Mesa dos Pães da Proposição dispostos em duas filas, uma de cada lado da mesa. Cada sábado deviam ser substituídos. O "Pão das Faces" simboliza a continuidade do pão físico que DEUS daria a seu povo. Nunca devia faltar pão na mesa; nunca faltaria pão em casa. DEUS é que tinha assumido o compromisso de dar pão ao seu povo.

Ao lado esquerdo estava o candelabro com sete hastes, três de cada lado e uma no centro. Era aceso cada tarde e apagado cada manhã à hora do incenso. Significava que onde DEUS mora há luz. Ele é a luz. DEUS não mora na luz no sentido em que toda luz imaginável seja suficiente para ser visto, mas, sim, que não pode haver trevas para os mortais que vivem em sua comunhão.
No centro, em frente da entrada para o Lugar Santíssimo, ficava o altar do incenso. Cada manhã e cada tarde subiam as nuvens de fumo do incenso, aromático para Jeová, enquanto o povo orava. Era o emblema das orações do povo de DEUS. Modernamente, os católicos acendem a lâmpada diante do altar-mor, para não deixar DEUS no escuro, e oferecem também o incenso. Para nós, apenas as nossas orações são o incenso dos corações. Sobem para DEUS e são-lhe agradáveis.

(3) Ritual do Lugar SANTÍSSIMO. No lugar Santíssimo ficavam a Arca da Aliança com os querubins, e dentro, o pote do maná e as tábuas da Lei e a vara de Arão que tinha florescido. Neste lugar, só uma vez no ano, no dia da expiação nacional, podia entrar o sumo sacerdote, levando o sangue do bode expiatório e espargindo-o sobre o propiciatório. A tampa da Arca era o lugar da morada do Altíssimo.. Aí entre os querubins ele recebia o sangue que dava a nação por expiada do pecado. Era a Shekinah ou morada de DEUS.

 

 

QUANTO TEMPO EXISTIU O TABERNÁCULO, ANTES QUE O TEMPLO FOSSE CONSTRUÍDO??????

Porque em casa nenhuma morei, desde o dia em que fiz subir a Israel até ao dia de hoje; mas fui de tenda em tenda, e de tabernáculo em tabernáculo. 1 Crônicas 17:5
E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR. 1 Reis 6:1 No ano quarto se pôs o fundamento da casa do Senhor, no mês de Zive.

E no ano undécimo, no mês de Bul, que é o mês oitavo, se acabou esta casa com todas as suas coisas, e com tudo o que lhe convinha; e a edificou em sete anos. 1 Reis 6:37,38

E sucedeu, ao fim de vinte anos, nos quais Salomão edificou a casa do SENHOR, e a sua própria casa, 2 Crônicas 8:1

RESPOSTA - 500 ANOS (QUINHENTOS ANOS).

 

 

QUANTO TEMPO GASTARAM OS ISRAELITAS DO EGITO AO DESERTO DO SINAI (MONTE HOREBE)? TRÊS MESES

 E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a DEUS neste monte. Êxodo 3:12

Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai, Êxodo 19:1

 

 

QUANTO TEMPO DEMORARAM PARA CONSTRUIR O TABERNÁCULO ? NOVE MESES, DA ORDEM PARA CONSTRUIR ATÉ ESTAR PRONTO PARA CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PÁSCOA FORA DO EGITO.

E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8

No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo da tenda da congregação, Êxodo 40:2

Assim, no primeiro mês, no ano segundo, ao primeiro dia do mês foi levantado o tabernáculo. Êxodo 40:17

 

 

COMO OS ISARELITAS SABIAM TINHAM QUE DESMONTAR O TABERNÁCULO E MONTAR EM OUTRA PARTE? QUE TINHAM QUE VIAJAR PARA OUTRO LUGAR?

E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor, e não partiam. E, quando a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo a ordem do Senhor se alojavam, e segundo a ordem do Senhor partiam. Porém, outras vezes a nuvem ficava desde a tarde até à manhã, e quando ela se alçava pela manhã, então partiam; quer de dia quer de noite alçando-se a nuvem, partiam.
Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então os filhos de Israel se alojavam, e não partiam; e alçando-se ela, partiam. Segundo a ordem do Senhor se alojavam, e segundo a ordem do Senhor partiam; cumpriam o seu dever para com o Senhor, segundo a ordem do Senhor por intermédio de Moisés. Números 9:19-23

 

 
O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO


A Lei dos Holocaustos - Levítico 1. 3-9
Se um homem fosse rico e tivesse recursos para isso, supõe-se que ele traria o seu holocausto, com o qual ele tencionava honrar a DEUS, tirando-o de entre o melhor de seus rebanhos. Aquele que considera que DEUS é o melhor Ser que existe, que está em primeiro lugar e tudo o que tem foi DEUS que deu, resolverá lhe dar o melhor que tiver (E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte e dois mil, e de ovelhas, cento e vinte mil; e o rei e todo o povo consagraram a casa de DEUS. 2 Crônicas 7:5). De outro modo, ele não conferirá a devida glória ao precioso nome do Senhor. Entretanto, se um homem resolvesse matar um boi não como uma festividade para a sua família e seus amigos, mas como um sacrifício para o seu DEUS, algumas regras deveriam ser religiosamente observadas:

1. O animal a ser ofertado deveria ser um macho, e sem mancha, e o melhor que ele tivesse em seus pastos. Sendo inteiramente destinado à honra Daquele que é infinitamente perfeito, ele deveria ser o mais perfeito de sua espécie. Isso simbolizava o poder e a pureza perfeitos que existiam em CRISTO, que se ofereceu para morrer como o sacrifício perfeito, e a sinceridade de coração e a inculpabilidade da vida que deveria existir nos cristãos, que são oferecidos a DEUS como sacrifícios vivos. Mas em CRISTO JESUS não existe, literalmente, qualquer preconceito ou distinção entre macho e fêmea. Uma mancha natural no corpo jamais será um empecilho para nossa aceitação junto a DEUS, mas somente as falhas morais e as deformidades introduzidas na alma pelo pecado.

2. O dono tem que ofertá-lo voluntariamente. O que é feito na religião, de modo a agradar a DEUS, não deve ser feito através de nenhuma outra coerção senão aquela que vem do amor. DEUS aceita as pessoas dispostas, e o doador prestimoso. Que o ofertante tenha sempre em vista esse objetivo – para que ele possa ser aceito pelo Senhor”. Só serão aceitos aqueles que sinceramente desejarem e objetivarem isso em todas as suas práticas religiosas, 2 Coríntios 5.9. 3.

 Deve ser ofertado na porta do Tabernáculo, onde o altar de bronze dos holocaustos se localizava, o que santificava a oferta (Obs. Pr. Henrique - fogo de DEUS existia ali), e não em outro lugar. Ele deve oferecê-lo à porta, como alguém indigno de entrar, e reconhecendo que não existe acesso para um pecador no concerto e comunhão com DEUS, a não ser através do sacrifício. Mas ele deve oferecê-lo na tenda da congregação em um sinal de sua comunhão com todo o povo de Israel, sim, até mesmo nesse serviço pessoal.

4. O ofertante deve colocar a sua mão sobre a cabeça de sua oferta, v. 4. “Ele deve colocar ambas as mãos”, dizem os estudiosos judeus, “com toda a sua força, entre os chifres do animal”, indicando assim:

(1) A transferência, na prática, para DEUS de todo o seu direito e proveito no animal, através de uma entrega manual, consagrando-o ao seu serviço.

(2) Um reconhecimento de que ele merecia morrer, e teria estado disposto a morrer se DEUS tivesse solicitado, a serviço de sua honra, e da obtenção de seu favor.

(3) Uma dependência do sacrifício, como um modelo instituído do notável sacrifício no qual a iniqüidade de todos nós seria depositada. Alguns pensam que o apóstolo se referia ao significado místico dos sacrifícios, e especialmente deste rito, através da doutrina da imposição das mãos (Hb 6.2), que tipificava a fé evangélica. O ato do ofertante, ao colocar a sua mão sobre a cabeça da oferta deveria representar o seu desejo e a sua esperança de que esta pudesse ser aceita para que lhe trouxesse a expiação de seus pecados. Embora os holocaustos não dissessem respeito a algum pecado específico como ocorria com a oferta pelo pecado, ainda assim eles deveriam representar a expiação do pecado em geral. E aquele que colocava a sua mão sobre a cabeça do holocausto deveria confessar que havia deixado de fazer o que deveria ter feito, e que havia feito algo que não deveria ter feito. Ele deveria orar para que, embora ele próprio merecesse morrer, a morte do animal que estava sendo oferecido em sacrifício pudesse ser aceita pela expiação de sua culpa.

5. O sacrifício deveria ser morto diante do Senhor, isto é, de um modo religioso e sincero, e voltado para DEUS e para a sua honra. Isso significava que nosso Senhor JESUS deveria tornar a sua alma, ou a sua vida, uma oferta pelo pecado. O Messias, o Príncipe, deve ser oferecido como um sacrifício, mas não por si mesmo, Daniel 9.26. Isso também significava que, nos cristãos, que são sacrifícios vivos, a parte embrutecida deve ser subjugada ou morta, a carne deve ser crucificada com as suas luxúrias e paixões corruptas, juntamente com todos os apetites da mera vida animal.

6. Os sacerdotes deveriam espargir o sangue nas pontas e sobre o altar (v 5). Pois, sendo o sangue a vida, era ele que realizava a expiação pela alma. Isso simbolizava a consideração direta e real que nosso Senhor JESUS tinha para com a satisfação da justiça de seu Pai, e a proteção de sua honra ofendida, através do derramamento do seu sangue. Ele se ofereceu a DEUS Pai como um sacrifício imaculado. Isso também simbolizou a pacificação e a purificação das nossas consciências através da aspersão, pela fé, do sangue de JESUS CRISTO sobre elas, 1 Pedro 1.2; Hebreus 10.22.

7. O animal deveria ser esfolado e cortado apropriadamente, e separado em suas várias juntas ou pedaços, de acordo com o ofício do açougueiro. E então todos os pedaços, com a cabeça e a gordura (sendo as pernas e as partes internas do corpo lavadas antes), deveriam ser queimadas juntas sobre o altar, vv. 6-9.

“Mas com que finalidade”, diriam alguns, “se fazia esse desperdício? “Porque deveria toda essa boa carne, que poderia ter sido dada aos pobres, e ter servido por um longo tempo às suas famílias famintas, ser queimada até virar cinzas?” Esta era a vontade de DEUS. E não nos cabe contestá-la e muito menos procurar falhas nela. Ao ser queimada para a honra de DEUS, em obediência à sua ordem, e para simbolizar bênçãos espirituais, ela era realmente melhor utilizada, e atendia melhor à finalidade de sua criação, do que quando era utilizada como alimento para o homem. Jamais devemos considerar como perdido aquilo que é despendido para a honra e a glória de DEUS. Queimar o sacrifício simbolizava os sofrimentos lancinantes de CRISTO, e os sentimentos religiosos com os quais, como um fogo santo, os cristãos devem oferecer a DEUS, de forma completa, o próprio espírito, corpo, e alma. 8. Foi dito que esta é uma oferta de cheiro suave, ou de um cheiro agradável ao Senhor. A queima da carne é algo desagradável em si. Mas este, como um gesto de obediência a uma ordem divina, e um símbolo de CRISTO, era bem agradável a DEUS: Ele era reconciliado com o ofertante, e se sentia satisfeito por esta reconciliação. Ele descansou e restaurou-se com essas instituições de sua graça, como, a princípio, com as suas obras na criação (Êx 31.17), alegrando-se nisso, Salmos 104.31. Foi dito que a entrega de CRISTO a DEUS Pai tem um cheiro suave (Ef 5.2), e que os sacrifícios espirituais dos cristãos são agradáveis a DEUS. 1 Pedro 2.5. (Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT)

Obs.: Pr. Henrique - O animal simbolizava JESUS e o Altar simbolizava a Cruz.


Simbolicamente, Paulo considerou a atitude dos irmãos filipenses, em favor da obra missionária, como holocausto de aroma suave (Fp 4.18). Paulo, agora preso, esperava a ajuda dos irmãos que se converteram através dele, já que a Palavra de DEUS diz que aquele que ensina deve participar dos bens materiais daquele que é ensinado. Também diz que a boca do boi não pode ser tapada quando trabalha.

Paulo não era Pastor de Igreja, não recebia dízimos das igrejas que abriu.

Agora estava precisando de ajuda e os irmãos o ajudaram em sua dificuldade financeira, contrariando os que dizem ser Paulo rico.

Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a DEUS. Filipenses 4:18

 

Objetivos do holocausto.

Natureza do Sacrifício do Holocausto

Este sacrifício nunca era oferecido pelos pecados, mas pelo Pecado. Isto significa que seu oferecimento contemplava mais a comunhão com DEUS que a expiação por certo pecado.  Em certo sentido, ele contemplava a natureza decaída do homem, e por seu oferecimento reatava-se a relação entre DEUS e o pecador, relação esta interrompida na queda de Adão. 

O pecador confessava não um determinado pecado cometido, mas o seu pecado e implorava comunhão com o Criador.

O holocausto era consumido no fogo, e, em sua tipificação, o pecador era consumido, e com ele o seu pecado, em a natureza, de modo que dali em diante - podia gozar paz e comunhão com DEUS.

Convém lembrar que o holocausto também tinha valor expiatório, vicário, sem o que o ofertante não poderia gozar comunhão com DEUS. 

Resumindo as idéias aqui expressas, cada pecador tinha de oferecer primeiro um sacrifício pelo seu pecado, para depois oferecer o holocausto da consagração. Oferecia uma vida por seu pecado e depois oferecia uma vida por sua consagração.   Depois que somos salvos e nos sentimos inteiramente debaixo da graça, o primeiro impulso da alma é dar-se inteiramente ao Senhor.  Isto mesmo era representado pelo holocausto.

 

O holocausto não era oferecido apenas pela culpa do pecado; era ofertado também como ação de graças a DEUS por uma vitória alcançada (Lv 1.4; cf. 1 Sm 6.14). O sacrifício representava, ainda, uma oração dramática que o adorador, através do sacerdote, endereçava ao Senhor (Sl 116.17). Todavia, o ritual, para ter validade, tinha de ser oferecido com fé e confiança na intervenção divina.

 

 

A MORTE DE JESUS NO PLANO DIVINO
No capítulo sete, JESUS, Sacerdote Eterno, falou-se sobre o sacrifício como tema central do Antigo Testamento e que esse sistema sacrificial implicava expiação, redenção, perdão e castigo vicário. O primeiro anúncio da vinda do Messias já vinculava a sua morte: “esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Isso fala de seu sofrimento e, também, de sua glória. Os detalhes são revelados progressivamente no transcorrer do tempo

 

A Necessidade da Morte de JESUS CRISTO
A morte de JESUS CRISTO tornou-se necessária por cau­sa da santidade, do amor e do propósito de DEUS, face ao pecado do homem e ao cumprimento das Escrituras (Hc 1.13; Jo 3.16; 1 Pd 2.25; Lc 24.25-27; Act 2.23). JESUS não morreu acidentalmente, nem como mártir; também não morreu meramente para exercer influênciamoral sobre os homens, nem para manifestar o desprazer de DEUS contra o pecado; nem meramente para expressar o amor de DEUS pelos homens. A morte de CRISTO foi o único recurso da economia divina que satisfazia plenamente os requisitos necessários à redenção do homem caído. Positivamente considerada, a morte de CRISTO
Foi predeterminada (Act 2.23).
Foi voluntária - por livre escolha, não por compul­são (Jo 10.17,18).
Foi viçaria - a favor de outros (1 Pd 3.18).
-Foi sacrificial - como holocausto pelo pecado (1 Co 5.7).
Foi propiciatória - cobrindo ou tornando favorá­vel (1 Jo 4.10).
Foi redentora - resgatando por meio de pagamen­to (Gl 4.4,5).
Foi substitutiva - em lugar de outros (1 Pd 2.24).
Em seu escopo, a morte de CRISTO tem duplo aspecto: o universal e o restrito. Assim sendo, entendemos que a mor­te de CRISTO foi:
a) Pelo mundo inteiro (1 Jo 2.2).
b) Por cada indivíduo da raça humana (Hb 2.9).
c) Pelos pecadores, pelos justos e pelos ímpios (Rm 5.6-8).
d) Pela igreja e por todos os crentes (Ef 5.25-27).
O mundo inteiro foi incluído no alcance e providência da morte de CRISTO, e até certo ponto compartilha de seus benefícios. Mas essa provisão só se torna plenamente efi­caz e redentora no caso daqueles que crêem. Isto é, a morte de CRISTO é universal em seu alcance, mas restrita em sua eficácia, uma vez que só aqueles que a aceitam é que serão salvos.

A paixão de CRISTO, a partir de um ponto de vista médico. C. Trunan Davis

 

     De repente, eu percebi que eu tinha tornado a crucificação de JESUS mais ou menos sem valor, durante estes anos, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com Ele. Isto finalmente aconteceu comigo quando, como médico, eu não sabia o que verdadeiramente ocasionou a morte imediata. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, sem dúvida, acharam que qualquer detalhe seria desnecessário.

   Eu estudei a prática da crucificação, que é a tortura e execução de alguém fixando-o na cruz.

   A coluna vertical era geralmente fixada ao solo, onde seria a execução, e o réu era forçado a carregar o poste horizontal, pesando aproximadamente 55 quilos, da prisão até o lugar da execução.

    EXPLICAÇÃO:

A paixão física de JESUS começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se gotas de sangue, escorrendo pelo chão.”

   Todos os estudos têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto não pode acontecer.

   No entanto, pode-se conseguir muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Debaixo de um stress emocional, fino capilares nas glândulas sudorípara podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo causa fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

   Após a prisão no meio da noite, JESUS foi trazido ao Sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. JESUS foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d’Ele, pedindo para que identificasse quem O estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

   De manhã cedo, JESUS, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado.

   Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, acima de Sua cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as chibatadas. Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.

CHICOTE DUPLO :

O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira.

O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de JESUS. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecido debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subsequentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensanguentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, JESUS é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os Seus ombros e colocam um pau em Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, recoberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o escalpo é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem d’Ele, e baterem em Sua face, tiram o pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de Suas costas. O manto, por sua vez, já havia se aderido ao sangue e grudado, nas feridas, justo como em uma descuidada remoção de uma bandagem cirúrgica, causa dor cruciante...quase como se estivesse apanhando outra vez – e as feridas, começam a sangrar outra vez.

A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre Seus ombros, e a procissão do CRISTO condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele tropeça e cai. Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O centurião, ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão, para carregar a cruz. JESUS segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus. A crucificação começa: a JESUS é oferecido vinho com mirra, uma mistura para aliviar a dor. JESUS se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e JESUS é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os ossos de Sua mão. Ele dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Sua mão para dentro da madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não pregar muito apertado, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada, e sobre o topo, a inscrição onde se lê em grego, latim e hebraico: “JESUS de Nazaré, Rei dos Judeus”, é pregada.

O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés, deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora crucificada. À medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos nas mãos, cruciante e terrível dor passa pêlos dedos e braços, explodindo no cérebro – os pregos nas mãos comprimem os nervos médicos. Conforme Ele se empurra para cima, a fim de aliviar o peso e a dor, Ele descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus pés. Outra vez, desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos se Seus pés.

EXPLICAÇÃO:

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grande ondas de cãibras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a inabilidade de empurrar – Se para cima, Pendurado por Seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões, mas não pode ser expirado. JESUS luta para se levantar a fim de tomar fôlego. Finalmente, dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que JESUS consegui falar as sentenças registradas:

JESUS olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas vestes, “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem.”

           Em Lucas 23:34 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele continuou dizendo isto. Ao lado do ladrão, JESUS disse: “Hoje você estará comigo no Paraíso.”

           JESUS disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “ eis a Sua mãe” e olhando para Maria, Sua mãe disse: “eis aí o seu filho”. O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Meu DEUS, meu DEUS, por que me desamparaste?

 Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, cãibras nas juntas, asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas nos tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste de crus. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

 Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o cérebro.

 JESUS suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos Seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de JESUS chega ao extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu corpo. Este acontecimento traz as Suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um suspiro de tortura.

ESTÁ CONSUMADO :

Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o Seu corpo morrer.

           Com uma

última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre os pés contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita Seu último clamor: “PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”

           

Por causa da Páscoa, a tradição dizia que o réis ainda vivos, deveriam ser retirados da cruz e quebradas as suas pernas. No caso de JESUS isto era desnecessário.

            CONCLUSÃO:  Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço entre as costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “ E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era escape de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

 A SENTENÇA DE CRISTO :  Cópia autêntica da Peça do Processo de CRISTO, existente no Museu da Espanha

 

No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca Invencível, na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio, do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia; QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente, na baixa Galileia, HERODES ANTIPRAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém; QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente – EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, JESUS, chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e Galileu de nação, homem, sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze tribos de Israel: RABAM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ PETUCULANI, Pêlos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI, BANCURFOSSI. Pêlos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO.

 


Resultados da Morte de CRISTO
Dentre os incontáveis resultados da morte de CRISTO, salientam-se os seguintes:
Uma nova oportunidade de reconciliação do homem com DEUS (Rm 3.25).
Os homens são atraídos a Ele (Jo 12.32,33).
A propiciação total dos pecados (1 Jo 1.9).
• A remoção do pecado do mundo (Jo 1.29).
• A potencial anulação do poder do pecado (Hb 9.26).
A redenção da maldição da lei é assegurada (Gl 3.13).
Remoção da barreira entre judeus e gentios (Ef 2.14-16).
É anulada a distância entre o crente e DEUS (Ef 2.13).
Garantia do perdão de pecados (Ef 1.7).
A derrota dos poderes e principados (Cl 2.14,15).

A RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÂO DE CRISTO - veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-jhp-2tr15-a-ressurreicao-de-jesus.htm 
A ressurreição física e corporal do Senhor JESUS CRISTO é o fundamento inabalável do Evangelho e da nossa fé. De fato, o cristianismo não seria mais do que uma religião, se CRISTO não tivesse ressuscitado dentre os mortos. Portanto, é a ressurreição de CRISTO, dentre outras coisas, que o faz diferente dos grandes filósofos e fundadores de religiões humanas. É a ressurreição de CRISTO que faz do cristianis­mo o elo de comunhão entre o homem e uma Pessoa, o pró­prio CRISTO ressurreto. Portanto, não é sem motivo que o Diabo e muitos homens ímpios, tendo tentado destruir o cristianismo, foram impedidos de fazê-lo, pois, em qual­quer direção em que se encontrassem, sempre se viam diante dum túmulo vazio, o túmulo daquele que foi morto, mas vive para jamais morrer.


A. A Realidade da Ressurreição de CRISTO
A realidade da ressurreição de CRISTO se evidencia ao longo da narrativa novitestamentária. Suas provas se vêem:
a) No sepulcro vazio (Lc 24.3).
b) Nas aparições do Senhor a Maria Madalena, às mulheres, a Simão Pedro, aos dois discípulos no ca­minho de Emaús, aos discípulos no Cenáculo, a To­me, a João e Pedro, a todo o grupo dos discípu­los (Jo 20.16; Mt 28.,8,9; Lc 24.13,14,25-27,30-32; Jo 20.19,26,29; 21.5-7; 1 Co 15.4-7).
c) Na transformação operada nos discípulos (Jo 7.3-5).
d) Na mudança do dia de descanso e adoração sema­nais (Act 20.7; 1 Co 16.2).
e) No testemunho positivo de Pedro no dia de Pentecoste, e de Paulo, no Areópago (Act 2.14,22-24; 17.31).
f) No testemunho do próprio CRISTO quando se revelou a João, em Patmos (Ap 1.18).


B. Resultados da Ressurreição de CRISTO
A ressurreição de JESUS CRISTO:
É o cumprimento da promessa de DEUS aos pais (At 13.32,33).
Confirma a divindade de JESUS CRISTO, colocando-a acima de qualquer dúvida (Rm 1.4).
-É prova de justificação dos crentes (Rm 4. 23-25).
-Torna possível o imutável sacerdócio de CRISTO (Hb 7. 22,25).
Possibilita o crente tornar-se frutífero para DEUS (Rm 7.4).
É o penhor divino do julgamento futuro (At 17.41).


C.A Glorificação de CRISTO
Na sua carta aos Filipenses,, quanto à encarnação, hu­milhação e glorificação de JESUS CRISTO, escreveu o apósto­lo Paulo:"...pois ele, subsistindo em forma de DEUS, não julgou como usurpação o ser igual a DEUS; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obe­diente até a morte e morte de cruz. Pelo que DEUS também o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo no­me, para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho, nos céus, na terra e de­baixo da terra, e toda língua confesse que JESUS cristo é Senhor, para glória de DEUS Pai" (Fp 2.6-11). Do estudo deste texto do apóstolo Paulo, compreende­mos que a glorificação de JESUS CRISTO se evidencia nos se­guintes fatos:
a) DEUS exaltou a JESUS dando-lhe a dignidade de so­berano.
b) Não apenas a Pessoa de CRISTO, mas também o seu próprio nome está acima de todo nome que se possa nomear nos céus, na terra e no inferno.
c) O nome de JESUS impõe reverência da parte dos an­jos, dos homens e dos demônios.
d) No futuro, o nome de CRISTO será declarado em sua plenitude como Rei dos reis, Senhor de todos e Senhor da glória.
e) A glorificação plena de JESUS CRISTO está intima­mente associada à própria glória de DEUS Pai.
Não há melhor defesa contra a especulação do que a fé no Senhor tal como DEUS no-lo revelou. Toda a especula­ção é derrotada pela fé que vence o mundo, pela fé que ou­viu as promessas: "Tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33). CRISTO é o Senhor vivo que domina todos os tempos. Em 1742, alguém, glosando o mencionado final de João, escrevia: "Oxalá, pelo menos, o nosso mundo desse guari­da aos livros que descrevessem a obra do Senhor exalta­do! "Certamente a exaltação de CRISTO está indissoluvelmente ligada a tudo quanto Ele fez na terra e que João des­creve com admiração; mas, de fato, merece ponderação especialíssima a realidade de que este Senhor vivo é o Se­nhor da Igreja, o CRISTO exaltado, que está a fazer uma obra indescritível e continuada em seu Reino, e cuja proteção nunca cessa. A viva fé da comunidade tampouco cessará, mas sempre ecoará a antiga proclamação cristológica: Verdadeiro DEUS e Verdadeiro Homem, ba­seada no testemunho dos profetas e apóstolos. Perfeito re­sumo desta fé são as palavras lapidares de Hebreus 13.8; "CRISTO é o mesmo, ontem, hoje e para sempre". Esta inalterabilidade do Ser de CRISTO vence qualquer especulação. Aquele que sabe quem ele é, conhece sua Obra e repousa confiado: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim" (A Pessoa de CRISTO – Aste – Págs. 274-275).

 

O TÚMULO VAZIO, 24.1-12.

24.1 “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. 2 “E acharam a pedra do sepulcro removida”. 3 “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS”. 4 “E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes”. 5 “E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos”? 6 “Não está aqui, mas ressuscitou”. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 “dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite”. 8 “E lembraram-se das suas palavras”. 9 “E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais”. 10 “E eram Maria Madalena,e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos”. 11 “E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. 12 “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso”.

A ressurreição de CRISTO é o nascer do Sol da justiça que dissipa as trevas espessas do Calvário.

Muito de madrugada, foram elas ao sepulcro (v.l): O grande amor destas mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia (cap. 23.55), não reconhecia perigo nem qualquer horror em visitar, no escuro de madrugada, o sepulcro evitado pelos outros discípulos, cap. 23.49.

Levando as especiarias (v.l): Não para tirar, talvez, o lençol como José de Arimatéia o deixara, mas para ungir a cabeça, os pés e as mãos feridas, e espalhar aromas sobre o corpo e em redor dele, como temos o costume de espalhar flores sobre os corpos e túmulos de nossos queridos.

Entrando não acharam o corpo... (v.3): Justamente como vem o dia em que os túmulos de nossos queridos ficarão vazios. Por que buscais o vivente entre os mortos? (v.5): Por que buscais CRISTO entre os heróis mortos do mundo? Por que buscais CRISTO entre as imagens, crucifixos e tradições dos homens? Por que buscais na letra morta da lei aquilo que se acha somente no ESPÍRITO SANTO? Por que buscais em vós mesmos, mortos, aquilo que se encontra apenas no CRISTO vivo?

Estando ainda na Galileia (v. 6): Falavam às mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia, cap. 23.55.

LUCAS - ESPADA CORTANTE 2 - Orlando Boyer - CPAD

 

 

CONCLUSÃO

O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO
Para Definição de holocausto vimos que significa queimar totalmente uma vítima em lugar de outrem, com o objetivo de que a fumaça desse sacrifício suba a DEUS como cheiro suave e agradável. Como Objetivos do holocausto vimos o perdão pelo pecado e aproximação do pecador a DEUS.  A tipologia do holocausto é a te bem simples: O altar de holocausto simboliza a cruz e o animal oferecido simboliza JESUS.

II – O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL
No período patriarcal vimos Noé, Abraão, Isaque e Jacó como adoradores, erigindo altares como forma de agradecimento, demarcação de promessas e voto.

No período mosaico os altares eram dois – o de holocausto e o de incenso. Foi dada a ordem por DEUS a Moisés de como construir os altares e toda organização dos sacrifícios e dos ofertantes.

No período nacional, após a morte de Moisés, Josué, Gideão, Saul, Davi, Salomão, etc...constroem altares a DEUS.

III – JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO
A encarnação de CRISTO. Se deu quando concebido pelo ESPÍRITO SANTO, nasceu de Maria. Viveu como homem, em tudo semelhante ao homem, inclusive nas tentações, mas sem pecado. O sofrimento de CRISTO, vaticinado por Isaías é cumprido antes e na cruz, sacrifício vicário, nos substituindo. A cruz era o altar de holocausto. A morte e a ressurreição de CRISTO nos livrou da morte e condenação do pecado. Ele venceu a morte e o pecado. Glória a DEUS. Vivamos agora em sacrifício santo, vivo e racional, servindo a DEUS em seus propósitos para nós.

 

 

Primeiras citações de Holocaustos na Bíblia

Parece que Adão iniciou os holocaustos, tendo ensinado a seus filhos Caim e Abel que o copiaram e a partir dai os holocaustos se tornaram frequentes entre o povo de DEUS.
E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. Gênesis 8:20 (JFA-RC(Pt))
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. Gênesis 22:2 (JFA-RC(Pt))

Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera. Gênesis 22:3 (JFA-RC(Pt))

E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. Gênesis 22:6 (JFA-RC(Pt))

Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Gênesis 22:7 (JFA-RC(Pt))

E disse Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. Gênesis 22:8 (JFA-RC(Pt))

Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. Gênesis 22:13 (JFA-RC(Pt))

 

 

 

ALTAR (Dicionário Wycliffe - CPAD)
No Antigo testamento hebreu, a palavra usual para altar é mizbeah, “lugar de sacrifício”, que deriva do verbo zabah, “matar, sacrificar”. Em Esdras 7.17, aparece a palavra aramaica madbah, formada a partir da mesma palavra. Essas palavras em aramaico podem ser atribuídas ao período posterior ao cativeiro. Dois outros termos para altar parecem ser derivados da linguagem acadiana. Em Ezequiel 43.15,16 as expressões har’el “montanha de DEUS”(?) e ‘ari’el (de significado não aclarado) são traduzidas como “altar” na versão KJV em inglês e na versão NTLH em português, e como “base do altar” na versão ASV em inglês.
Altares Patriarcais
Segundo os registros, Noé foi a primeira pessoa do Antigo testamento a ter construído um altar. Sobre este, ele fez uma oferta queimando um animal limpo e uma ave limpa de cada tipo que haviam sido preservados na Arca. Abrão construiu um altar em Siquém, outro próximo a Betel (Gn 12.6-8) e outro "nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom” (Gn 13.18). Mais tarde, ele construiu um altar no Monte Moriá, onde DEUS providenciou um sacrifício substituto para Isaque (Gn 22.9-13). De acordo com os registros bíblicos, Isaque construiu apenas um altar, aquele que estava em Berseba (Gn 26.23-25), ao passo que Jacó erigiu um em Siquém (Gn 33.18,20) e outro em Betel (Gn 35.1-7). Não há descrições do tamanho, forma ou construção de nenhum desses altares.
Altares Mosaicos
Além dos altares do Tabernáculo, diz-se que Moisés edificou um altar depois da batalha com os amalequitas (Êx 17.15), e também após a revelação da lei no Sinai (Êx 24.4,5). Além desse altar, doze colunas - uma para cada tribo - foram erguidas, e sobre o altar se ofereciam holocaustos . O Pentateuco também menciona duas outras ocasiões em que se construíram altares além do Tabernáculo. Balaão, que não era um israelita, construiu sete altares em três lugares diferentes, e sobre cada altar sacrificou um bezerro e um carneiro (Nm 23.1,14,29). Moisés instruiu os anciãos de Israel a edificar um altar de pedras inteiras no Monte Ebal. Sobre esse altar eles deveríam fazer ofertas pacíficas e em grandes pedras dispostas próximas ao altar eles deveriam escrever as palavras da Lei (Dt 27.4-8). Josué cumpriu fielmente essa determinação alguns anos mais tarde (Js 8.30-32).
Embora somente a construção do altar no Monte Ebal seja descrita nessas passagens, o Pentateuco contém diversos conjuntos de instruções com respeito à construção de altares. Depois de descer do Monte Sinai, Moisés disse ao povo que os altares deveriam ser construídos de terra ou de pedras inteiras. Não poderia haver degraus em nenhum dos dois tipos, para não expor a nudez do sacerdote (Êx 20.24-26). O altar no Monte Ebal era desse tipo e, supostamente, também aqueles construídos pelas tribos de Rúben, Gade e pela meia tribo de Manassés (Js 22.10,34), por Gideão (Jz 6.26,27), Samuel (1 Sm 7.17), Saul (1 Sm 14.35), Davi (2 Sm 24.18,25) e Elias (1 Rs 18.30).
Altares do Tabernáculo e do Templo
Moisés recebeu a instrução do Senhor de que o Tabernáculo deveria ter dois altares, o altar de cobre para queimar as ofertas, que estava situado no pátio, e o altar do incenso no lugar santo.
O altar de cobre, construído por Bezalel (Êx 27.1-8; 31.2-5; 38.1-7), foi feito de madeira de acácia (ou cetim) e coberto com cobre. Era quadrado e media aproximadamente 2 metros e meio, tinha uma altura de cerca de um metro de meio e tinha chifres nos seus quatro cantos superiores. No seu interior, havia um crivo de cobre composto por quatro argolas de cobre, uma em cada canto. O altar poderia ser transportado por meio de dois varais de madeira cobertos de cobre, que eram passados pelas argolas nos cantos do altar.
O altar de cobre localizava-se logo na entrada principal do pátio, do lado de dentro deste, e estava alinhado com a porta do Tabernáculo. Sobre ele eram feitos os sacrifícios de animais e manjares (ou cereais) de Israel (Êx 40.6,29). Quando o altar foi consagrado, uma oferta pelo pecado foi feita cada dia, durante sete dias, para a expiação dos pecados. O altar também foi ungido com óleo. Após a sua consagração, o altar tornou-se santíssimo, e tudo o que tocasse o altar era considerado santo (Êx 29.36,37,44; 30.28; 40.10; Lv 8.11; Nm 7.10-88).
O altar de cobre para ofertas queimadas foi também um lugar de refúgio para o homem inocente acusado de assassinato (Êx 21.12- 14; 1 Rs 1.50; 2.28). Ele podia suplicar misericórdia pegando as pontas do altar.
O altar de cobre que Salomão projetou para o Templo era maior do que o do Tabernáculo. Seus lados mediam nove metros, e tinha quatro metros e meio de altura (2 Cr 4.1). Ele foi reparado por Asa (2 Cr 15.8), mas substituído por Acaz, que construiu um novo altar seguindo o modelo assírio (2 Rs 16.14- 17). Ezequias ordenou que o altar fosse restaurado e limpo para ser usado (2 Cr 29.18- 24). Manassés a princípio ignorou o altar de cobre, porém mais tarde restaurou-o à sua função (2 Cr 33.16).
Evidentemente, o altar de cobre foi destruído pelo povo da Babilônia, após a queda de Jerusalém (2 Rs 25.14). Antes que o segundo Templo fosse construído, os exilados que haviam retomado reconstruíram o altar no pátio e restabeleceram seu uso adequado (Ed 3.1-6).
Enquanto estava no cativeiro, Ezequiel teve uma visão de um grande altar em um Templo futuro, e registrou sua forma e tamanho com detalhes. Ele teria três níveis. As laterais da base mediriam sete metros, as do segundo nível cerca de seis metros e meio e as do nível final cerca de cinco metros e meio. A altura total seria de aproximadamente cinco metros. Os degraus que conduziam até ao altar estariam no seu lado leste (Ez 43.13- 27). Alguns especulam que, ao invés de ser uma visão de um Templo futuro, esta era uma descrição do altar construído por Acaz, que ainda existia no pátio do Templo, na época em que Ezequiel foi levado cativo.
O altar de ouro, ou altar do incenso, era muito menor do que o altar de cobre. Era coberto com ouro, e estava situado no lugar santo do Tabernáculo, diante do véu do SANTO dos Santos. A estrutura do altar era de madeira de cetim, e a sua lateral media cerca de meio metro, por quase um metro de altura. Tinha pontas de projeção ou chifres nos seus quatro cantos superiores, e argolas nas laterais. Pelas argolas eram passados varais de madeira revestidos de ouro, para carregar o altar. Nele, o sumo sacerdote oferecia incenso de manhã e de tarde. Uma vez por ano, o sumo sacerdote faria expiação colocando sangue sobre as suas pontas (Êx 30.1-10; 40.5,26,27). Depois que os filhos de Corá com rebeldia tinham oferecido incenso contrário à lei e foram punidos com a morte, os seus incensórios de cobre foram transformados em uma cobertura para o altar de ouro, para um memorial (Nm 16.36-40).
Salomão fez um altar de cedro, cobriu-o com ouro e colocou-o no lugar santo do Templo (1 Es 6.20,22; 7.48). No entanto, foi dito que Davi deu ao seu filho as especificações para o Templo e para o seu mobiliário, incluindo o altar do incenso (1 Cr 28.18). Este altar não é citado novamente no Antigo Testamento. Presume-se que ele também foi destruído quando Jerusalém foi capturada pelos babilônios. Embora o Antigo Testamento não tenha nenhum registro sobre isso, é provável que o segundo Templo fosse equipado com um altar de incenso, uma vez que o Novo Testamento fala de um altar desse tipo no Templo de Herodes, que o sucedeu.
Literatura Judaica Não Bíblica
Na literatura judaica do período intertestamentário (entre o Antigo e o Novo Testamento), aparecem referências aos altares do Templo. Na carta de Aristeas (100 a.C.), o autor observa que a água era conduzida até a base do altar de cobre a partir de cisternas subterrâneas, para que fosse possível limpar o sangue dos animais sacrificados (The Apocrypka and Pseudepigrapka of the Old Testament, ed, por R. H. Charles, Oxford. Clarendon Press, II, 83-122). Antíoco, o governador grego da Síria e da Palestina (175- 163 a.C.), levou o altar de ouro e outros valores do Templo, e erigiu um sacrilégio, uma imagem de Júpiter, próximo do altar das ofertas queimadas (1 Mac 1.21,54). Após derrotar os gregos, Judas Macabeu destruiu o altar das ofertas queimadas e construiu um novo, com pedras naturais não cortadas (1 Mac 4.44-49; ibid., I, 59-124).
Ambos os altares do Tabernáculo são descritos por Josefo (Ant. iii. 6.8), A sua descrição do altar do incenso só é diferente do registro das Escrituras em um detalhe. Josefo observou que no topo do altar de ouro havia um crivo de ouro com uma coroa de ouro, à qual se prendiam as argolas. Em outro lugar. Josefo (Guerras v. 5.5-6) observou que no Templo da sua época (século I d.C.), treze tipos de incenso eram oferecidos no altar de ouro para honrar a DEUS como o possuidor de todas as coisas. Ele também observou que o altar das ofertas queimadas tinha suas laterais de aproximadamente 22 metros e meio, e que a sua altura era de aproximadamente sete metros. Uma inclinação gradual o aproximava do leste No Mishnah (tratado “Middoth” III, traduzido por H. Danby, pp. 593-595) se menciona que as dimensões de Ezequiel 43.13-27 são do centro até a extremidade externa; assim cada número deve ser dobrado, isto é, a base teria laterais medindo 45 metros, ao invés de 22 metros e meio, e assim por diante. Além disso, os homens que voltaram do exílio adicionaram uma extensão de cerca de dois metros aos lados sul e oeste da base. A rampa inclinada está situada no lado sul do altar, e diz-se que media cerca de sete metros e meio de largura por quinze metros de comprimento.
Altares Encontrados por Arqueólogos
Na Palestina, os arqueólogos identificaram muitos objetos como sendo altares. O uso de altares de sacrifício e de incenso era largamente difundido entre os povos pagãos não israelitas na antiga Palestina e nos países vizinhos. A partir de um pequeno relicário do início da Era do Bronze, construído do lado interno do muro da cidade de Ai, os arqueólogos trouxeram à luz um altar de pedras rebocadas.
Em Megido, as ruínas de três templos de aproximadamente 1900 a.C. foram escavadas, Contra a parede posterior de cada um havia uma plataforma de tijolos que servia como um altar, não apenas para os sacrifícios, mas também para as imagens dos deuses. No pátio do tempo, em óbvia relação com essas construções, foi encontrada uma elevação redonda de pedras e cascalho, que era usada para ofertas de sacrifícios. Ela tinha aproximadamente dois metros de altura e cerca de nove metros de diâmetro, com seis degraus em um dos lados. O período de 1475-1222 a.C., em Laquis, produziu três templos consecutivos, cada um com bancos e altares de tijolos de barro. O último deles era alcançado por meio de três degraus localizados em um de seus lados. Suas laterais mediam cerca de setenta e cinco centímetros, e a sua altura era de quase um metro, Uma elevação irregular com degraus foi encontrada em um pátio de um templo do final da Era do Bronze, em Bete-Seã. Em Hazor, em aproximadamente 1300 a.C., um altar foi separado de um imenso bloco de calcário. Seus lados mediam cerca de um metro, e sua altura era de aproximadamente dois metros e trinta centímetros; esta peça pesava aproximadamente cinco toneladas. Havia um lugar para ofertas queimadas e uma bacia para sangue ou líquidos. Há montes de argila em muitos lugares que são considerados antigos altares de incenso.
Do século X a.C., vieram altares relativamente pequenos, talhados em pedra, alguns com chifres nos seus cantos superiores. A maioria é de Megido, de Tell Beit Mirsim e Siquém. Estes foram considerados como altares de incenso. Em 2 Crônicas 34.4,7; Ezequiel 6.4,6 e em outras passagens, a palavra hebraica hammanim está presente e é traduzida como “imagens”. Agora se sabe que ela se refere a pequenos altares de incenso feitos em pedra, com cerca de um metro e vinte centímetros, do século VI ao V a.C. Um altar como este, com inscrições em aramaico, começando com as palavras “oferta de incenso”, foi descoberto em Laquis.
Importância e Abuso dos Altares Hebreus
Os altares construídos para o Tabernáculo e para o Templo, então, não eram completamente diferentes daqueles dos vizinhos de Israel, mas a sua função na adoração estava de acordo com o conceito da Aliança do relacionamento entre DEUS e Israel. O altar das ofertas queimadas era o lugar onde eram feitos os sacrifícios para expiação e comunhão. O altar de ouro era onde a majestade de DEUS era honrada, por meio do incenso queimado.
Na verdade, os altares do santuário não eram sempre usados para a adoração do verdadeiro DEUS de Israel. Frequentemente, a idolatria poluía a vida espiritual dos israelitas e os sacrifícios feitos nos altares se tornavam uma armadilha para eles (Am 3.14; 5.21,22; Is 1.11-13; 27.9). Quando Jeroboão transformou as dez tribos rebeldes em uma nação, ele construiu altares e sacrificou aos bezerros que ele mesmo fizera (1 Rs 12.32). Este ato foi condenado por um profeta de DEUS (1 Rs 13.3-5). Acabe erigiu um altar a Baal em Samaria, ato que enfureceu a DEUS (1 Rs 16.32; cf. Os 8.11; Jr 17.2). Josias foi elogiado porque destruiu instrumentos religiosos pagãos que eram usados nos altares do Templo, e também destruiu altares ilegais que se situavam fora de Jerusalém (2 Rs 23.4- 20).
No Novo Testamento
A palavra grega para “altar” que mais aparece no Novo Testamento é thysiasterion. Referindo-se ao altar das ofertas queimadas no Templo, ela aparece em Mateus 5.23,24; 23.18-20,35; Lucas 11.51; Romanos 11.3; 1 Coríntios 9.13; 10.18; Hebreus 7.13 e Apocalipse 11.1. Mas, em alguns poucos trechos, “altar” tem um sentido espiritual (Hb 13.10; Ap 6.9). Com referência ao altar de ouro para o incenso, essa palavra grega aparece em Lucas 1.11 e uma palavra muito similar em Hebreus 9.4, para designar o altar no Templo terrestre construído por Herodes. Mas, em todos os outros trechos, o altar de ouro é um símbolo da oração intercessória (Ap 8.3- 5) ou do juízo (Ap 9.13; cf. Ap 14.18; 16.7). Para explicar a aparente contradição em Hebreus 9.4, que mostra que o altar de ouro de incenso se situava no SANTO dos Santos, eu, Pr. Henrique, sugiro que se lembrem de que o fogo que era introduzido no lugar santo e vinha do incensário, ou braseiro, na mão do sumo sacerdote, em direção ao altar de incenso, era fogo em brasa retirada do altar de bronze,ou de holocausto. Esse fogo era introduzido no SANTO dos Santos uma vez por ano dentro do incensário, ou braseiro, na mão do sumo sacerdote.para aquela parte da cerimônia que envolvia a queima do incenso diante da Arca (Lv 16.13).
Outra palavra grega para “altar”, bomos, é usada em Atos 17.23 referindo-se a um altar pagão em Atenas. Um altar desse tipo foi encontrado em Éfeso durante um trabalho de escavação.
Bibliografia. W. F. Albright, Archaeology and the Religion of Israel, Baltimore. John’s Hopkins Press, 1946. G. Cornfeld, Adam to Daniel, New York. Macmillan, 1961. W. Harold Mare, ‘The Greek Altar in the NT and Intertestamental Periods”, Grace Journal, X (1969), 26-35. Roland de Vaux, Ancient Israel, New York; McGraw-Hill, 1961. G. E. Wright, Biblical Archaeology, Philadelphia. Westminster, 1957. G. H. L.

 

 

 

SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 4 - 2 TRIMESTRE DE 2019

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO - TOP1
A fim de ilustrar o primeiro tópico, reproduza o esquema abaixo, conforme a sua possibilidade. Na apresentação, enfatize que o Altar do Holocausto simboliza a cruz do Calvário, lugar onde CRISTO foi crucificado. É uma imagem especial!

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de escravidão mediante o pagamento de um preço então, de que fomos libertos? A contemplação dessas coisas é motivo de grande alegria! CRISTO nos livrou do justo juízo de DEUS que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm 3.24,25). Ele nos livrou das consequências inevitáveis de se quebrar a lei de DEUS, que nos sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei requer, já não estamos debaixo de uma maldição. CRISTO tomou sobre si essa maldição (Gl 3.10-13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados (Ef 1.7) e nos libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar-se por nós, remiu-nos ‘de toda iniquidade [gr. anomia]’ (Tt 2.14 [...]” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.357).

 

CONHEÇA MAIS*A respeito do Altar do Holocausto
“O ‘altar’, também chamado ‘o altar dos holocaustos’ [...] era o lugar onde os animais eram imolados em sacrifício para fazer expiação. [...] O sangue vicário do sacrifício era posto nas pontas do altar e derramado à sua base.” Leia mais em “Bíblia de Estudo Pentecostal”, CPAD, pp.161-62.

 

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“A Cruz de CRISTO - Os homens dizem que a cruz de CRISTO não representou um ato heroico, mas quero lhe dizer que a cruz de JESUS CRISTO pôs mais heroísmo na alma dos homens do que qualquer outro evento da história humana. Muitos homens têm vivido, regozijando-se e morrido, acreditando no DEUS vivo, no CRISTO de DEUS cujo sangue limpou seus corações do pecado. Eles perceberam o verdadeiro espírito supremo do seu sacrifício santo – bendito seja DEUS.
Eles manifestaram ao gênero humano aquela mesma medida de sacrifício, e suportaram tudo o que os seres humanos poderiam suportar. Quando a resistência já não era mais possível, eles passaram a estar com DEUS, deixando o mundo abençoado pela evidência de uma consagração profunda, verdadeira, pura e boa, como fez o próprio Filho de DEUS” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.53-54).

PARA REFLETIR - A respeito de “O Altar do Holocausto”, responda:
De onde vem o termo “holocausto”? O termo “holocausto” vem de um prefixo hebraico que significa “ascendente” ou “aquilo que sobe”.
Quais símbolos preciosos o modelo estrutural do altar dos holocaustos nos apresenta? O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o pecador; os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.
Em que consistia a ação do evento da propiciação? O evento era uma ação para apaziguar a ira de DEUS, a fim de que a sua justiça e a santidade fossem satisfeitas e proporcionassem um perdão eficaz ao pecador.
O altar dos holocaustos revela qual lugar-símbolo? O lugar-símbolo da reconciliação de DEUS com o povo de Israel.
Se o Altar do Holocausto é um lugar de sacrifício e punição do pEcado, o que ele também é? O lugar de esperança.

 

 

AJUDA BIBLIOGRÁFICA

Veja Lição 1, 2 e 3

Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal fonte)

O Tabernaculo - Martyn Barrow

Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner

O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren

A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert

Dicionário Wycliffe - CPAD

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

A Pia de Bronze, Lugar de Purificação

I – A PIA DE BRONZE: A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE
1. A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19).

2. Os sacerdotes e a santidade (Êx 30.20).

3. A santidade para a vida* (Êx 30.21).

II – A PIA DE BRONZE: LUGAR DE LIMPEZA E PUREZA
1. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o Tabernáculo.

2. A lavagem na Bacia de Bronze.

3. A Pia de Bronze e o caráter de juízo.

III – DOIS ASPECTOS DO RITO DE LAVAGEM DOS SACERDOTES
1. A lavagem completa.

2. A lavagem progressiva e constante.

3. Recapitulando verdades importantes.

 

Comentários Pr. Henrique

INTRODUÇÃO

Após estudarmos o Altar de Holocaustos, nosso próximo passo, rumo ao propiciatorio é Pia de Bronze. É o caminho a ssr percorrido no Tabernáculo.

Qual o simbolismo da Pia de Bronze? Certamente a limpeza e a pureza, o que imnplica santidade.

Aqui temos a limpeza física (corpo), da alma e do espirito. Santidade (1 Ts 5:23 - E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesu CRISTO).

JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS. João 3:5

Água - Pregação da Palavra e o aceirar e crer nesta Palavra, o evangelho de nossa salvação. Palavra lava e santifica.

ESPÍRITO - Incluído no corpo de CRISTO e feito morada do mesmo ESPÍRITO SANTO. SANTO ESPÍRITO em ação em nossa vida.

 

Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13

 

  


I – A PIA DE BRONZE: A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE

Hebreus 9:10
Eram tão-somente ordenanças que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; esses mandamentos exteriores foram impostos até a chegada do tempo da nova ordem. O perfeito sacrifício de CRISTO


1. A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19).

A pia de bronze foi uma ordem dada por DEUS na construção do tabernáculo. O objetivo era que antes de entrar ou sair, tanto do Tabernáculo em si, como da parte coberta do Tabernáculo, Arão e seus filhos lavassem as mãos e os pés. Durante a execução dos sacrifícios no Altar de Holocaustos os sacerdotes se sujavam de sangue contaminado pelo pecado. Para apresentarem-se diante de DEUS tanto nos sacrifícios no Altar de Holocaustos, quanto na parte coberta do Tabernáculo, onde os materiais eram recobertos com ouro, indicando maior proximidade com DEUS, era exigido que se purificassem. Não há manifestação de DEUS sem sacrifício. Após o sacrifício no Altar de Holocaustos o sangue das vítimas iriam ser apresentados a DEUS nas pontas do Altar de Incenso. No dia da expiação também na tampa do Propiciatório. Na purificação de todo santuário também. Todo culto prestado a DEUS deve ser racional, santo e reverente. Na presença de DEUS devemos considerar a santidade de DEUS (1 Pe 1.15,16).

 

Versículo 18 . Uma pia de bronze -
כיור kiyor às vezes significa um caldeirão, 1 Samuel 2:14, mas parece significar qualquer vasilha redonda grande ou bacia usada para lavar as mãos e os pés. Há sem dúvida ghargalos ou bicos nela para retirar a água, uma vez que não é provável que os pés fossem colocados dentro da Pia, a fim de serem lavados. O pé da pia deve significar o pedestal em que se encontrava.

 


2. Os sacerdotes e a santidade (Êx 30.20).

Toda vez que os sacerdotes entrassem no Tabernáculo deveriam se lavar para não morrerem. Eles entravam várias vezes e saíam. Após os ofertantes apresentarem seus animais e degolarem suas vítimas e as cortarem, o sacerdote entrava com o sangue para passar nas pontas do altar de holocaustos e derramar o restante do sangue ao redor do altar.

Depois queimava parte do animal no altar, ou todo o animal em algumas oportunidades.

Os sacerdotes tinham a obrigação também de manterem o fogo aceso no Altar de Holocaustos com três sacrifícios diários (manhã, Tarde e Noite) e fogo aceso nos pavios do Candelabro e o fogo aceso no Altar de Incenso. Entravam e saiam do Tabernáculo o dia todo.

Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde. Êxodo 29:39

Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto; o holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele. Levítico 6:9

Sobre o candelabro de ouro puro porá em ordem as lâmpadas perante o Senhor continuamente. Levítico 24:4

 

Não havia possibilidade de esquecimento, suas vidas estavam em jogo. DEUS é santo e exige santidade. (Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro 1:16; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1 Pedro 1:15; Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS. Levítico 20:7).

Todo crente atente para isso - “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Não ver o Senhor significa não será salvo. Não subirá no arrebatamento. Não estará com o Senhor para sempre.

A paz com todos é impossível ao crente verdadeiro, pois sempre será perseguido, tanmto por pessoas inimigas do evangelho como por falsos irmãos. Nós buscamos a paz e isso é nossos dever, mas nem sempre será aceita por outros. "Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens." Romanos 12:18. "Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO". 2 Coríntios 11:13

 


3. A santidade para a vida* (Êx 30.21).

Versículo 21 . E será por estatuto perpétuo 
Para continuar, em seu sentido literal, enquanto a vida religiosa judaica durasse, e, em seu significado espiritual, eternamente. Que lição importante isso ensina a nós todos, filhos de DEUS e ministros do Evangelho de CRISTO! Cada vez que estamos em público, seja na pregação ou ensino da palavra ou com nossos testemunho de vida, devemos tomar o cuidado para que nos mantenhamos firmes na Santidade, combatendo as transgressões ou infidelidades do passado, e assim sermos capacitados para ministrar com o maior efeito, como sendo o favor divino e, consequentemente, o dever de sermos instrumentos da unção divina, para fazer nossas ministrações em ESPÍRITO e vida para as pessoas.

 

Versículo 20 . Devem lavar com água, para que não morram 

Esta foi certamente uma lavagem emblemática, e como as mãos e os pés são particularmente mencionados, deve referir-se a pureza de toda a sua conduta. Suas mãos  todas as suas obras, os seus pés, todas as suas lidas, devem ser lavados, devem ser com santidade ao Senhor. 

Esta lavagem devia ser repetida cada vez que entrassem no tabernáculo, ou quando eles se aproximassem do altar para ministrar. Esta lavagem é necessária porque os sacerdotes tudo ministravam descalços (talvez de sandálias), mas foi igualmente por causa da culpa do pecado das ofertas que possam ter contraído, a lavagem foi emblemática do afastamento de pecado, pois, assim Paulo chama a pia da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, (Tito 3:5 - Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO), assim, debaixo da influências do ESPÍRITO SANTO existe uma purificação da alma, frequentemente lavando toda mácula moral que o tenha contaminado.

 

Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. João 15:3 - A PALAVRA LIMPA.

Você pode se limpar todo dia das impurezas do mundo pelas quais passa no dia a dia. Você pode lavar sua família todo dia lendo pelo mens um capítuo da Bíblia junto com eles.

 

 

 

O VALOR DA SANTIFICAÇÃO
Para prosseguir na sua caminhada cristã, o crente precisa lavar-se no lavatório. "Fez a bacia e o suporte de bronze, com os espelhos das mulheres que estavam de serviço à entrada da tenda de reunião" (Êxodo 38.8).

Aquela bacia, feita dos espelhos das mulheres piedosas que velavam à porta do Tabernáculo, significa a Palavra de DEUS. Os espelhos naquela época eram de metal polido. JESUS, falando da sua palavra, disse: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado" (João 15.3).
a. Lavar-se é renunciar. Com aquele gesto de doar os seus objetos de toalete, as mulheres estavam renunciando ao mundo e à vaidade mundana. A Bíblia diz: "Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de DEUS permanece eternamente" (1 João 2.15-17). Aquelas mulheres sacrificavam a sua beleza artificial, exterior, em busca da beleza interior. Há, no Novo Testamento, dois fatos interessantes relacionados com mulheres piedosas: O primeiro deles relaciona-se com aquela que derramou sobre JESUS um vaso de precioso unguento, provocando murmurações de alguns e a revolta de Judas Iscariotes. JESUS, porém, respondeu: "Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua" (Marcos 14.9). O outro fato diz respeito a Ana, filha de Fanuel, "que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2.37).
b. Maior limpeza, mais fruto. JESUS disse que a vara que dá fruto precisa de limpeza, para dar mais fruto. O salmista, quando buscava uma resposta de DEUS para a juventude do seu tempo, perguntou: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando segundo a tua Palavra" (Salmo 119.9). No Pátio, o cristão é um ramo que dá bons frutos
c. A importância da pia de bronze. É impossível prosseguir a caminho do SANTO dos Santos sem passar pela água, sem passar pela pia de bronze: "O Senhor falou a Moisés, dizendo: Farás uma bacia de bronze; com suporte de bronze, para as abluções. Colocarás a bacia entre a tenda de reunião e o altar, e a encherás de água. Com ela Arão e os filhos lavarão as mãos e os pés. Ao entrarem na tenda de reunião eles deverão se lavar com esta água para não morrerem. Igualmente, ao aproximarem do altar para as funções, e ao queimarem um sacrifício pelo fogo ao Senhor, deverão lavar mãos e pés para não morrerem. Este será um decreto perpétuo para Arão e sua descendência, por todas as gerações". A bacia de bronze com água falava de santificação: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Êxodo 30.17-21; Hebreus 12.14).
d. A santificação é aqui na Terra. O fato de a bacia estar na terra significa que a santificação deve ser buscada aqui na Terra: "Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento" (1 Pedro 1.15). Quando JESUS falou aos seus discípulos sobre a necessidade de serem lavados, Ele mencionou que Judas Iscariotes não passara pela pia de bronze, isto é, não se lavara na água do "lavatório". "Declarou-lhes JESUS: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos" (João 13.10). Há três palavras gregas em João 13.9,10, que merecem destaque. São elas: "louo", que significa banho completo ("se banhou"); "nipto", que significa lavar parte do corpo ("não necessita de lavar senão os pés"), e, finalmente, "katharos" ("limpos"), significando isento de mancha. O cristão nascido de novo está purificado do pecado.
e. A palavra julga. A água reflete a face. "Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência" (Tiago 1.22-24). "Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei" (Ezequiel 36.25). Israel, em sua caminhada para Canaã, foi reprovado em Cades e pereceu no deserto. A palavra "Cades" pode ser traduzida por "santidade" ou "consagrado". O antigo nome de Cades era En-mispate (Gênesis 14.7), que significa "fonte do julgamento". Esta expressão aponta para as palavras de JESUS em João 12.48: "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia". Como castigo por não haver sido aprovado em Cades, Israel passou 40 anos no deserto. Para cada dia que os espias estiveram em Canaã, eles, os israelitas, tiveram de passar um ano no deserto. "Ao cabo de 40 dias, voltaram de espiar a terra". "Vossos filhos serão pastores neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto" (Números 13.25; 14.33). (Abraão de Almeida - O Tabernáculo e a Igreja - CPAD).

 

 

 

II – A PIA DE BRONZE: LUGAR DE LIMPEZA E PUREZA


1. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o Tabernáculo.

PIA -  palavra hebraica dud parece ter um duplo sentido, e expressa a ideia de um caldeirão ou chaleira em 1 Samuel 2.14; 2 Crônicas 35.13; Jó 41.20 e de uma cesta em 2 Reis 10.7; Salmo 81.6; Jeremias 24.1,2. O vaso de cerâmica que tinha esse nome era provavelmente uma panela de cozinha esférica e bem funda com uma boca estreita e duas alças pequenas. A palavra hebraica kiyyor geralmente se refere a uma bacia funda de bronze; em Zacarias 12.6 ela podia ser feita de metal ou de barro, e era um "braseiro ardente", ou seja, um utensílio que ia ao fogo. Essa palavra foi escolhida para descrever a pia de cobre ou a bacia de bronze (Ex 30.18; 38.8; 40.7,11,30; Lv 8.11). A palavra nebel originalmente significava um odre de vinho (1 Sm 1.24; 10.3; 25.18).

 

Entre o altar e a porta do Tabernáculo era colocada uma bacia (ou pia) de cobre ou bronze (Êx 30.17-21; 38.8; 40.30-32). Era uma grande bacia sobre um "suporte" ou "base" de cobre. A bacia era feita dos espelhos de bronze das mulheres que ministravam (Ex 38.8; veja Espelho). Ela continha água para as abluções dos sacerdotes. As Escrituras não nos contam nada sobre seu tamanho ou forma. Na verdade, ela também é omitida das instruções de marcha descritas no texto hebraico de Números 4, mas é mencionada na LXX. A omissão provavelmente não tem nenhuma importância, já que todas as outras partes do Tabernáculo possuem instruções detalhadas para o transporte.

A PIA DE COBRE COM ÁGUA SIMBOLIZA A PALAVRA DE DEUS E NÃO POSSUÍA MEDIDAS, POIS A PALAVRA DE DEUS É ETERNA.
Mt 24:35
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.

A PALAVRA PURIFICA.
Efésios 5
26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

A PALAVRA É VIVA E EFICAZ.
DISCERNE PENSAMENTOS E INTENÇÕES.
Hb 4:12 Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

QUANDO CONFESSAMOS SOMOS PERDOADOS, PURIFICADOS.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9

 

 

A Pia de Cobre ficava logo após o Altar de Holocaustos, em frente da porta de entrada para o Lugar SANTO.

 

 

2. A lavagem na Bacia de Bronze.

A PIA ERA FEITA DE ESPELHOS DAS MULHERES, PORTANTO REFLETIA A IMAGEM DO SACERDOTE QUANDO SE LAVAVA.

Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Tiago 1:23

Temos que ouvir e praticar. Assim seremos limpos para uso de DEUS.

Para não morrer o sacerdote devia lavar suas mãos e pés com a àgua da Pia. O sacerdote deveria ter a consciência da santidade de DEUS. Tudo no Tabernáculo foi santificado em sua inauguração com sangue de aliança. Tudo ali apontava para CRISTO, o único caminho para DEUS.

Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro 1:16
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 1 Pedro 1:15
Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS. Levítico 20:7

Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Efésios 5:26,27

As mãos e pés de JESUS foram pregados na cruz.

 


3. A Pia de Bronze e o caráter de juízo.

No Altar de Holocaustos o pecado recebia seu justo juízo. Esse altar simboliza a Cruz onde JESUS deu sua vida por nós. Isso implica em salvação por justificação através de JESUS. Porém, em nosso dia a dia pecamos e precisamos de purificação. Assim a Palavra de DEUS vai nos revelando as impurezas para que possamos procurar sermos limpos. Fomos declarados santos ao nos converter, mas a apartir dai precisamos vigira e orar atentos à Palavra de DEUS. Esta Palavra é nosso prumo, ela nos dá a direção certa.

Pecamos por pensamentos, palavras e obras. Precisamos de sermos lavados continuamente. Não pode0os nos distanciar da Palavra de DEUS, senão como saberemos que estamos sujos?

 


III – DOIS ASPECTOS DO RITO DE LAVAGEM DOS SACERDOTES


1. A lavagem completa.

Esta lavagem de pés e mãos simbolizava a regeneração, tendo em vista a consagração dos sacerdotes no serviço de DEUS. Todo crente deve se preocupar com sua consagração a DEUS. Somos chamados para uso exclusivo de DEUS.

Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. João 15:3

 

“Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? Respondeu JESUS, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe JESUS: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe JESUS: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” Jo. 13:6-10.

("Não todos" se referindo a Judas).

 

Tiramos muito proveito ao tomarmos essa lição como ensino de humildade que JESUS aqui nos transmite, mas devemos considerar outro aspecto, a saber:

Pedro, que ainda não tinha uma personalidade moldada na palavra de DEUS e no ESPÍRITO SANTO, quando JESUS estava lavando os pés aos discípulos achou-se indigno de ser lavado pelo mestre e foi preciso esforço do Senhor para que o mesmo aceitasse aquilo que só mais tarde ele entenderia;

 No Antigo Testamento vemos a ordem da lavagem dos pés e das mãos por parte dos sacerdotes ao entrarem no Tabernáculo. A partir daí são muitos os rituais de purificação pela lavagem da água. Até um absurdo vemos na atitude de judeus religiosos que instituíram mais regras sobre regras, ordenando aos judeus que lavassem até suas camas.(E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas. Marcos 7:4)

Naquela época era costume se lavar os pés aos convidados para cear, mas JESUS não estava se referindo a esse tipo de lavagem, pois essa lavagem lavava apenas a parte material nossa que estava em contado com a terra (no caso os pés), mas JESUS estava interessado em lavar Pedro e os demais do contato de suas almas com o mundo (pelas conversas, pelas amizades, pela vida cotidiana enfim).

Para melhor entendermos, leiamos hebreus 10.25 onde somos exortados a nos congregarmos sempre para sermos lavados pela palavra de DEUS (Ef 5.25-27) e recebermos o perdão pelos nossos pecados (1 Jo 1.9).

Quem não congrega fica cheio de sujeira do mundo e a tendência é se acostumar com o mesmo e deixar de reconhecer o erro e o pecado, quando estes se lhe apresentarem, desviando-se, assim do verdadeiro alvo, CRISTO JESUS.

 

LAVAGEM DAS MÃOS.

A lavagem cerimonial do corpo é universalmente reconhecida como um símbolo religioso ou um efetivo sacramento, que tem a função de purificar a pessoa da contaminação e da culpa do pecado. No AT, era colocada uma pia de cobre entre a tenda da congregação coberta e o altar do Tabernáculo do Templo, para que os sacerdotes que estavam ministrando ao Senhor pudessem lavar as mãos e os pés (Êx 30.17-21). O batismo de João nas águas do Rio Jordão era um símbolo da purificação dos pecados que acompanhava o arrependimento (Mt 3.6-11). Pilatos, o governador, mandou buscar água e lavou as mãos perante a multidão como se isso fosse absolvê-lo da culpa da crucificação de CRISTO (Mt 27.24). Os fariseus, em seu zelo pela lei, haviam deduzido inúmeras maneiras pelas quais uma pessoa poderia entrar em contato com a profanação cerimonial, o que, embora não sendo um ato pecaminoso, tornava o levita impuro e incapaz de se aproximar de DEUS com uma atitude de adoração. Da mesma maneira, haviam desenvolvido um elaborado programa de purificação para combater essa profanação. Por causa das mãos de seus discípulos, que não estavam lavadas, a discussão travada com JESUS estava relacionada com esse ato cerimonial, e não com a purificação habitual relacionada à higiene. JESUS condenou os fariseus porque, através de inúmeros detalhes que eram como um jugo sobre os homens, haviam obscurecido tanto a vontade quanto a Palavra de DEUS. "Porque, deixando o mandamento de DEUS, retendes a tradição dos homens" (Mc 7.1-9). Eles haviam transformado em obrigação moral aquilo que era apenas simbólico e cerimonial.

E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. Mateus 3:6

Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão. Mateus 15:2

O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Mateus 15:11

 


2. A lavagem progressiva e constante.

Assim como o sacerdote devia de purificar para ministrar as coisas sagrdas, npos devemos nos lavar cotidianamente.

 

A PIA, O FOGO, A PRATA E O CADINHO.
A pia era feita com os espelhos metálicos e refletores que as mulheres usavam e doaram para a construção do Tabernáculo.
O sacerdote se lavava e se via refletido para ver se estava limpo. Se não estivesse limpo, se lavava de novo, quantas vezes fossem necessárias, até ficar limpo para entrar no santuário.

Malaquias 3
2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.
3 E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao SENHOR trarão ofertas em justiça.

SERÁ COMO FOGO DO OURIVES. AFINANDO E PURIFICANDO A PRATA.

A PRATA
Certo dia, um grupo de mulheres estudava o livro de Malaquias quando chegou ao capítulo 3, versículo 3, que diz: "Ele assentar-se-á como fundidor e purificador da prata (...)" Essa declaração intrigou as mulheres que se perguntaram o significado dessas palavras em relação ao caráter e à natureza de DEUS. Foi quando uma delas se ofereceu para tentar descobrir como ocorria o processo de refinação da prata e, depois, voltar e contar ao grupo, na próxima reunião do estudo bíblico.

Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou com ele dia e hora para assistir ao seu trabalho. Não lhe explicou a razão de seu interesse. Seria apenas curiosidade sobre o processo de purificação da prata, metal tão precioso. No dia aprazado, enquanto ela o observava, o ourives mantinha um pedaço de prata sobre o fogo e o deixava aquecer. Explicou para ela que no processo de refinamento devia-se manter a prata no meio do fogo, onde as chamas eram mais quentes, a fim de se queimarem todas as impurezas do metal. Enquanto via aquilo, a mulher ficou a pensar em DEUS a manter-nos num lugar tão quente assim. E refletiu novamente sobre as palavras "ele (DEUS) se assenta como um fundidor e purificador da prata". Intrigada, perguntou ao ourives se de fato era necessário que ele se sentasse o tempo todo defronte ao fogo, enquanto ocorresse o processo de refino. Ele respondeu que sim, e que não apenas tinha de sentar-se lá, segurando a prata, mas também devia manter os olhos firmes nela o tempo todo em que a peça estivesse no meio das chamas. Se a prata fosse deixada sobre o fogo além do tempo necessário, mesmo por um breve instante, acabaria destruída. A mulher silenciou e, finalmente perguntou ao ourives: "Como o senhor sabe quando a prata está completamente refinada?" Ele sorriu e respondeu: "Oh, é fácil: quando eu vejo a minha imagem nela".

Assim DEUS nos coloca no cadinho e fica de perto olhando, não nos deixa ser tentado acima do que suportamos, não deixa vacilar os nossos pés.
Só retira o fogo da provação quando ficarmos parecidos com ELE.
Fogo, termina logo seu serviço em mim.
Glória a DEUS.

 

2 Coríntios 7.1,8-10
1 ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS

 


3. Recapitulando verdades importantes.

À luz de tudo quanto temos estudado até aqui, devemos assimilar algumas lições apreendias até o presente momento:
1. Sobre o sangue de JESUS. O sangue de JESUS CRISTO nos livrou da pena do pecado ( Mt 20.28; 26.28; 1 Pe 4.17);
2. Sobre a Palavra. A Palavra de DEUS revela quem somos (Tg 1.22-24);
3. Sobre a limpeza espiritual. Uma vida irrepreensível é prioritária e absolutamente necessária (Jo 15.3).

Fala da salvação e santificação no altar de holocaustos. Depois fala da lavagem e regeneração pela Palavra na pia. Perpetuamente que significa a santificação progressiva. Depois fala da ressurreição de JESUS e nossa santificação eterna com o arrebatamento.

A santificação é em três etapas. Passado, no altar de holocaustos. Presente, na pia com lavagem todo dia. Futura, após arrebatamento.

A pia não tem a ver com a salvação em si, mas como ao ouvir a pregação da Palavra somos salvos por crer nela, implica que a Pia tem participação na fé para ser salvo pela graça que é CRISTO morrendo no altar de holocaustos.

A pia para um Batista significa batismo nas águas, pois para eles a salvação só se dá com o batismo nas águas. Porém, os sacerdotes não entravam dentro da pia e nem se batizava lá. Só lavavam as mãos e os pés.
Então, o simbolismo aí na pia é da Palavra de DEUS e não do batismo nas águas.

 

A salvação se dá na morte vicária de CRISTO, simbolizada pelo Altar de Holocaustos.

Tt 2:11 Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.

Sangue no Altar de Holocaustos. Santificação posicional. É declarado santo quem crer. A Palavra revela quem somos. Revela o pecado. A lei mostra o pecado. Mostra a condenação. Aí corremos para JESUS que levou nossos pecados. Santificação progressiva se dá com o ouvir a Palavra de DEUS. A água da pia é a Palavra de DEUS.

 

 

CONCLUSÃO

A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19) são símbolos da Palavra regeneradora de DEUS. Os sacerdotes deveriam ter a consciência da santidade de DEUS (Êx 30.20). A santidade para a vida (Êx 30.21) deve permear nossos pensamentos e ações. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o Tabernáculo ocupava lugar de destaque como meio de purificação.  A lavagem na Bacia de Bronze era obrigatória e perpétua. A Pia de Bronze denotava o sentido de juízo de morte para quem não se lavasse ali para purificação. A lavagem completa se dá no Altar de Sacrifícios ou Holocaustos, ali JESUS nos purificou de todo pecado e fomos decalrados santos. Porém com nosso sujar cotidiano precisamos de uma lavagem progressiva e constante.  Santificação - Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a DEUS.

 

 

Estudos diversos

A SANTIFICAÇÃO (BEP - CPAD)
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com alegria 
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). 
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:

(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS;

(b) acercar-se de DEUS em estreita e 
íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele. 
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8). 
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e

(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);

(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e

(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de

(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição 
à falsa doutrina (Gl 1.9),

(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e

(d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,

(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na 
santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);

(b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e

(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15). 
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).


 

A TRÍPLICE SANTIFICAÇÃO DO CRENTE

De acordo com a Bíblia, a santificação do crente é tríplice:

1. Santificação posicional (Hb 10.10; Cl 2.10; 1 Co 6.11; Rm 8.33, 34; 1 Jo 4.17b)

É estar "Em CRISTO"

O crente pela fé torna-se santo. - DEUS nos vê perfeitos. - Não há qualquer acusação contra nós.- A santidade do Senhor passa a ser a nossa santidade"

Sentido posicional da Santificação

No sentido posicional todo o verdadeiro cristão é SANTO DE DEUS. Vejamos alguns aspectos desse sentido da santificação:

- A santificação posicional é um ATO SOBERANO de DEUS, mediante a obra de CRISTO (Hb10:9-10)

- O cristão verdadeiro é santificado em CRISTO (I Co 1:2)

- O cristão verdadeiro é santificado por vocação divina (Rm 1:7; Hb 3:1)

- A santificação posicional independe das nossas falhas ou imperfeições pessoais (I Co 3:1-3; cf 6:11)

- Isso não significa liberdade para andarmos como queremos. Há necessidade de SANTIFICAÇÃO PRÁTICA.

2. Santificação progressiva. É a santificação prática, aplicada ao viver diário do crente.

Pode ser aperfeiçoada (2 Co 7.1). - Ocorre à medida que o ESPÍRITO o rege soberanamente - O crente a busca, em cooperação com DEUS: "Sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Pe 1.15).

SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA se refere ao crescimento gradual do crente em conhecimento e santidade, de forma que, tendo recebido justiça legal na justificação, ele pode agora desenvolver a justiça pessoal em seu pensamento e comportamento.

a) O lado divino da santificação progressiva.

São meios, os quais o Senhor utiliza para santificar-nos em nosso viver diário. (Hb 13.12; 1 Jo 1.7,9); (Sl 12.6; 119.9; Jo 17.17; Ef 5.26);  (Rm 1.4; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13); (Êx 29.43; 2 Cr 5.13, 14); (At 26.18; Fp 3.9; Tg 2.23; Rm 4.11).

(1) O sangue de JESUS CRISTO - (2) a Palavra de DEUS - (3) o ESPÍRITO SANTO - (4) a glória de DEUS manifesta - (5) e a fé em DEUS


. O Pai (I Ts 5.23)
. O Filho, o Senhor JESUS CRISTO, ao verter seu precioso sangue (Hb 10.10; Hb 12.9-10)
. O ESPÍRITO SANTO (Rm 15.16; I Pe 1.2)
O poder interior e a unção do ESPÍRITO SANTO são, talvez, os maiores agentes para nos dar a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17).

b) O lado humano da santificação.

DEUS é quem opera a santificação no crente, embora haja a cooperação deste. (Mt 5.6; 2 Tm 2.21, 22;1 Tm 5.22 ); (Êx 19.10,14; Ef 4.11,12);  (2 Tm 1.5; 3.15); (Sl 51.10; 32.6); (Lv 27.28b; Rm 12.1,2)

Os meios coadjuvantes (que auxiliam-nos) de santificação progressiva são:

(1) O próprio crente. Sua atitude e propósito de ser santo - (2) O santo ministério. Dever de cooperar para a santificação dos crentes -  (3) Pais que andam com DEUS.  - (4) As orações do justo: A oração tem efeito santificador. - (5) A consagração do crente a DEUS: Rendição incondicional a DEUS

Ao mesmo tempo, nos é dito em várias passagens que o cristão deve santificar-se.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS (Lv 20.7).
Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós (Js 3.5).
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS (II Co 7.1).

Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra (II Sm 2.20-21).

De que meios os crentes podem dispor para sua santificação?

A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória. Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida. O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a isto em Rm 12.1-2).

Rendição da vida em definitivo a DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19). 

3. Santificação futura. "E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO" (1 Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo 3.2). Ver também: Ef 5.27; 1 Ts 3.13.

É a consumação do propósito de DEUS em nossa Santificação. Na vinda do Senhor JESUS CRISTO seremos como Ele é. Seremos transformados à Sua própria imagem, perfeitos para sempre (Rm 8:29; Fp 1:6; 3:20-21; I Jo 3:2)

ESTORVOS À SANTIFICAÇÃO DO CRENTE

Embaraços que impedem o cristão de viver em santidade.

(Êx 19.5,6); (Rm 13.12); (Ef 5.3; 2 Co 6.14-17); (At 10.10-15);

1. Desobediência. - 2. Comunhão com as trevas. - 3. Erros a respeito da santificação. - 4. Áreas da vida não santificadas.

Vejamos o que não é a santificação bíblica. (Mt 23.25-28; 1 Sm 16.7); (Ef 2.10); (1 Jo 2.12, 13); (At 1.8;1 Co 14.3); (Mt 6.22,23).

a) Exterioridade - Usos, práticas e costumes. b) Maturidade cristã. Não é pelo tempo de crente. c) Batismo com o ESPÍRITO SANTO e dons espirituais. não equivalem à santificação.

Alguns aspectos reservados da vida do crente que não foram consagrados a DEUS, devem ser apresentados ao Senhor. Como por exemplo, a mente, sentidos, pensamento, instintos, apetites e desejos, linguagem, gostos, vontade, hábitos, temperamento, sentimento. Um exemplo disso está em Mateus 6.22,23.

O que SANTIFICAÇÃO não é

A) Afastamento de seres humanos (Jo 17:15):

O Senhor nos envia a pregar no mundo (Mc 16:15)

Não podemos viver isolados (I Co 5:9-10);

Temos que viver no mundo sem sermos contaminados pelo mundo (Jo 17:15; I Jo 2:15-17)

B) Conformação com certo padrão de vida (Cl 2:16-23):

Moralismo. O budismo, confucionismo, e outras ideologias ou formas religiosas consistem em doutrinas com conteúdo filosófico moralista, mas nem por isso são santas consoante o conceito bíblico de santidade.

Abstinências de certas comidas e/ou bebidas.

C) Obediência a regras ou ritos de formalismo religioso (Gl 4:8-10; 6:15):

A fonte de santificação do crente não é o “legalismo”

Paulo condena os ensinadores falsos que querem impor à Igreja regras e regulamentos que não conduzem à santificação (C l 2:8-15)

C) Manifestações ruidosas ou emotivas, beatices:

A santificação é resultante da operação constante da graça de DEUS na nossa vida (I Ts 4:1-7), quando lhe abrimos espaço para uma verdadeira e efetiva experiência da plenitude do ESPÍRITO SANTO (Ef. 5:18). Em I Ts 4:1 Paulo fala em “progredindo cada vez mais”, o que nos leva a perceber o aspecto progressivo da santificação, que é operada pela graça do Senhor, mas que implica, necessariamente, na nossa disposição de vontade e atitude sincera de permissibilidade da ação do Senhor, operadora da santificação. Paulo fala, também, nesse texto, da relação da nossa santificação com a “vontade de DEUS” (v.3). Todo esse texto em Tessalonicenses evidencia que a santificação tem a ver com a nossa postura ética, moral e espiritual (condições do ser interior) e não com as levianas e até hipócritas manifestações exteriores de religiosidade vã, sem correspondência ao que realmente somos na nossa experiência de vida cotidiana. Essa falta de autenticidade não condiz com a necessária santidade.

A NECESSIDADE DE O CRENTE SANTIFICAR-SE

Para esse tópico aconselhamos a leitura meditativa de 2 Coríntios 7.1 e 1 Tessalonicenses 4.7. (Rm 7.23; 8.2); (1 Pe 1.16; Lv 11.44; Ap 22.11); (Is 57.15; 1 Co 3.17); (1 Ts 3.13; 5.23; 2 Ts 1.10; Hb 12.14); (1 Ts 4.3); (Lv 10.3; Nm 20.12); (Êx 8.25).

Motivos para o crente santificar-se:

1. A Bíblia ordena. - 2. Os santos serão arrebatados. - 3. A santidade revelada de DEUS é revelada através do procedimento justo e da vida santificada do crente. - 4. Os ataques do Diabo.

Mistura em que o crente não deve se meter:

a- Da igreja com o mundanismo; b- Da doutrina do Senhor com as heresias; c- Da adoração com as músicas profanas; etc.

 

Santificação e Pentecostes
1.Santificados antes do Pentecostes. Lendo a Bíblia cuidadosamente, vemos que os discípulos eram pessoas salvas e santificadas e haviam recebido a unção do ESPÍRITO antes do dia de Pentecostes. Em João 17.15-17, JESUS ora: 'Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade'. JESUS é a Palavra e a verdade, por isso os discípulos foram santificados pela verdade na mesma noite em que ele orou por eles (Jo 20.21-23). Os discípulos, portanto, já estavam cheios da unção do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecostes, e isso os sustentou até que foram dotados com poder do alto. No primeiro capítulo de Atos, JESUS orienta os discípulos a esperarem pela promessa do Pai. Não era para esperar pela santificação. O sangue de CRISTO já havia sido derramado na cruz do Calvário. Ele não ia enviar o seu sangue para limpá-los da carnalidade, mas o seu ESPÍRITO, para dotá-los com poder.
2. A Santificação. Não há nada mais doce, mais sublime ou mais santo neste mundo do que a santificação. O batismo com o ESPÍRITO SANTO é o dom de poder na alma santificada, capacitando-a para pregar o Evangelho de CRISTO ou para morrer na fogueira. O batismo reveste o crente até o dia da redenção, de modo que ele esteja pronto para encontrar-se com o Senhor JESUS à meia-noite ou a qualquer momento, porque tem óleo em sua vasilha, junto com a sua lâmpada.
Você é participante do ESPÍRITO SANTO no batismo pentecostal da mesma maneira que foi participante do Senhor JESUS CRISTO na santificação."
(SEYMOUR,W.J. Santificados antes do Pentecostes. In KEEFAUVER, Larry (ed.). O avivamento da Rua Azusa - Seymour. RJ: CPAD, 2001, p.80-3.)

CONCLUSÃO
Em muitas igrejas hoje, a santificação é chamada de fanatismo. Nessas igrejas falam muito de união, amor, fraternidade, louvor, mas não da separação do mundanismo e do pecado. Notemos que as "virgens" da parábola de Mateus 25 pareciam todas iguais; a diferença só foi notada com a chegada do noivo.
 A santidade é fundamental para que a Igreja exerça, com resultado eficiente, a sua gloriosa missão no mundo. É uma área pouco levada a sério, nos dias de hoje, quando suportamos terrível pressão que o contexto em que estamos metidos nos impõe.

Havia quatro formas de abluções levíticas:

(1) lavagem das mãos .(Lv 15.11),

(2) lavagem das mãos e pés (Êx 30,19; 40.31),

(3) lavagem do corpo todo (Nm 19.19. Lv 22.4- 6) e

(4) aspersão com água especial (“água da separação”, Nm 19.9).
O batismo é uma forma do ritual da abluçâo que surgiu entre os judeus, aparentemente em conexão com a iniciação dos prosélitos. As autoridades estabeleceram que o estrangeiro que desejasse se tornar um prosélito do pacto da virtude, isto é, no sentido amplo de ser um israelita, tinha que ser circuncidado e batizado e depois oferecer um sacrifício. O batismo era uma imersão em uma piscina (ueja HDB. I. 239; Edersheim, Life and Tim.es of JESUS the Messiah, II, xii; Schürer, History of the Jewish People, II, ii. Par. 31, p. 319). O Batismo e outras abluções ocupavam uma posição de proeminência entre os Essênios (Jos War ií. 8.5) como foi testemunhado pelos achados em Qumram (F. M, Cross, Jr., The Ancient Library of Qumram, pp. 49,50, 70). É amplamente conhecido que tanto João quanto o Senhor JESUS praticaram o batismo.
Com exceção dos rituais do batismo e da lavagem dos pés (Jo 13) o ritual da ablução está tão fora do cristianismo do NT quanto os sacrifícios da lei mosaica. Para o cristão, não existe uma profanação cerimonial (Mc 7.6-23; Mt 15.320
־). Portanto, não existe a necessidade de um ritual de lavagem. O Senhor JESUS cumpriu esse aspecto da lei, e o mesmo foi feito por aqueles que serviram ao Senhor. O batismo (em qualquer das suas formas), e a lavagem dos pés, considerados como um ritual ou apenas como um acontecimento nos Evangelhos, não tem qualquer conexão com a impureza cerimonial, e assim não possui nenhuma conexão com o ritual do AT nem com a sua interpretação.
Veja Batismo; Banho, Banhar; Lavagem dos Pés; Mãos, Lavagem das; Impuro.
Bibliografia. A Oepke, “Louo etc.”, TDNT, IV, 295-307.
R.D.C.

DIFERENTES NOMES DO TABERNÁCULO
A) Santuário - Lugar santo do palácio do Grande Rei. (Êx. 25: 8 - E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.).
B) Tabernáculo – Lugar de habitação. (Êx. 25:9-Segundo tudo que eu te mostrar como modelo do Tabernáculo...).
C) Tabernáculo do Senhor (Js. 22:19-...onde habita o tabernáculo do Senhor...).
D) Tenda - Cobertura do Tabernáculo (Êx. 40:2 levantarás o tabernáculo da tenda da congregação).
E) Tenda da Congregação (Êx. 33:7... e lhe chamava a Tenda da Congregação...). Era o centro do culto (Nm. 18:14)
F) Tenda do Testemunho – Refere-se à Arca onde estava a Lei (Nm. 9:15-...a nuvem o cobriu, a saber, a tenda do testemunho;...)
G) Casa de DEUS – Chamada assim na terra de Canaã. (Jz. 18:31...estabeleceram por si todos os dias que a Casa de DEUS...).
H) Templo do Senhor (I Sm. 3:3-E tendo-se deitado também Samuel, no templo do Senhor...).
O tabernáculo nessa ocasião era maior.
I) Santuário terrestre ou material. - Pertence à dispensação das cerimônias tipo de JESUS. (Hb. 9:1-... e o seu santuário terrestre...).
J) Lugar de encontro (II Cor. 5:18-E tudo isso provém de DEUS, que nos reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação). Em que CRISTO, DEUS e o homem se encontram.
K) Lugar de Revelação (Jo. 1:18- DEUS nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer).
DEUS revelou o seu caráter em CRISTO (Rm. 3:22- para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em JESUS).
L) Habitação de Jeová, (Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15). E assim o fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do SENHOR...
M) Porta do tabernáculo do testemunho, (1Sm 2.22 - Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação).
N) Uma Morada, (Cl. 2:9 - Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.) A humanidade de JESUS é a residência da Divindade.
Tabernáculo=Padrão; Santuário; Templo.
Latim= tenda, Hebraico= lugar de habitação.
O Tabernáculo era o lugar permanente da Presença de DEUS. (Ez. 37:27... meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo e Hb. 8:5...
O tabernáculo foi o primeiro templo edificado por Israel segundo a orientação divina. Metais, cores e números têm um significado espiritual interessante quando visto em conjunto com outros elementos e é a luz dos ensinamentos do Novo Testamento.
Era a “semelhança” de alguma coisa “cópia ou sombra” das coisas celestiais. Tinha um “significado” especial para os judeus, contudo, era uma “figura de coisas vindouras”.

SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 5 - 2 TRIMESTRE DE 2019

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Para introduzir a lição dessa semana, sugerimos reproduzir o esquema proposto conforme a sua possibilidade e fazer uma Para introduzir a lição de hoje, e enfatizar a Pia de Bronze, apresente a imagem reproduzida nesta página. Entretanto, atente para o tópico II. Nele, há uma explicação conceitual a respeito da pia. A ideia é que, neste primeiro tópico, você apresente a figura com o objetivo de fazer um panorama geral do objeto. E no segundo tópico, você retome essa imagem para explicar o conceito dela conforme a exposição do segundo tópico.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor ‘tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne (Ez 11.9). DEUS diz: ‘Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos’ (Ez 36.25-27). DEUS colocará a sua lei ‘no seu interior e a escreverá no seu coração’ (Jr 31.33). Ele ‘circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor’ (Dt 30.6)” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.371).

CONHEÇA MAIS*Acerca da santidade para a vida
“[...] De acordo com Wesley, ‘não pode existir verdadeira santidade cristã se o amor de DEUS não for o fundamento dela’. Por isso, Wesley, em seu sermão ‘Eu, a Testemunha do ESPÍRITO’, sustenta que, primeiro, temos de amar a DEUS ‘para que, de fato, possamos ser santos.” Leia mais em “Teologia de John Wesley”, CPAD, p.22.


SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“CRISTO Está Preparando a Sua Noiva
O Rei da Glória se casará com a sua Noiva. Será que vocês não sabem que todas as boas coisas que o mundo desfruta, DEUS nos fará desfrutar dez mil vezes mais? O grande banquete acontecerá, o evento mais maravilhoso de todos os tempos, em que comeremos pão e beberemos vinho no Reino de DEUS. A Noiva está em preparação.
O ESPÍRITO SANTO é a pomba. O cântico é o arrulhar da pomba antes da tormenta. Você viu como as pombas alertam os seus companheiros para que procurem abrigo antes das tempestades? Pois, da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO está arrulhando e chilrando, chamando-nos para que procuremos abrigo contra as tempestades da tribulação que virá sobre a terra. O Senhor está nos treinando, fazendo os nossos corpos ficarem leves e flexíveis para que possamos subir” (ETTER, Maria Woodworth. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.165-66).

PARA REFLETIR - A respeito de “A Pia de Bronze: Lugar de Purificação”, responda:
Qual era o objetivo para o estabelecimento da pia de bronze, conforme a lição? O objetivo era que antes de entrar ou sair do Tabernáculo, Arão e seus filhos lavassem as mãos e os pés, pois o ofício era santo.
Qual expressão deve ser destacada na lição? Há que se destacar a expressão “para não morrer”.
O que significa a Pia de Bronze? O termo hebraico para “pia” é kyyor, que significa “lugar de se lavar”.
De que era formado o interior da Pia de Bronze? A Pia era de bronze polido, fabricado com o espelho das mulheres (Êx 38.8).
Cite os dois aspectos do rito de lavagem dos sacerdotes. A lavagem completa, mais a lavagem progressiva e constante.

SUGESTÃO DE LEITURA - A Santidade que Liberta; O Poder da Santificação; Salvação e Milagres – O Poder do Nome de JESUS.

 

AJUDA BIBLIOGRÁFICA

Veja Lição 1, 2, 3 e 4

Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal fonte)

O Tabernáculo - Martyn Barrow

Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner

O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren

A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert

Dicionário Wycliffe - CPAD

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

O Tabernáculo

JESUS como Sumo Sacerdote

 

"...e começando nesta escritura, lhe anunciou a JESUS" (Atos 8.35b)

Moisés recebeu ordem de DEUS nos seguintes termos:”  E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus vasos, assim mesmo o fareis" (Êx 25.8,9). Dali até o fim do livro, com exceção apenas dos capítulos 32,33 e 34, que trazem a história do bezerro de ouro e suas conseqüências, todo o espaço é ocupado com o Tabernáculo.

O Tabernáculo era uma tenda, um templo portátil, usado pelo povo de Israel no deserto. Estavam viajando e precisavam armar e desarmar, conforme tivessem de acampar ou levantar acam­pamento.

O Tabernáculo era o lugar permanente da presença de DEUS entre o seu povo.”E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo'' (Ez 37.27). Esta profecia tem aplicação ao futuro glorioso de Israel, porque antes DEUS diz: "...e porei o meu santuário no meio deles para sempre" (Ez 37.26b).

Mas o Tabernáculo feito por Moisés e os israelitas naquele tempo era figura e sombra das coisas celestiais (Hb 8.5).

O conjunto de partes e objetos do Tabernáculo abrange, com o seu simbolismo, as doutrinas mais destacadas ou as verdades fundamentais da revelação do Novo Testamento. Quanto mais o conhecermos os detalhes do Tabernáculo, mais entenderemos a obra redentora de JESUS CRISTO. Ele, "...por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos...por seu próprio sangue, entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hb 9.11,12).

A epístola aos Hebreus explica o cumprimento da cerimônia do Tabernáculo na pessoa de JESUS, porém em quase todos os livros do Novo Testamento há alguma coisa, que só pode ser entendida com o conhecimento deste assunto.

Como símbolo, o Tabernáculo fala da presença de DEUS:” E me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Ex 25.8). Além disso é tipo de JESUS CRISTO, que é "Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo..." (Hb 8.2a).

Na Jerusalém celestial, não há templo porque o Senhor será o templo (Ap 21.22). O Tabernáculo lembra a presença de DEUS, mas o pecador só pode ir a DEUS por JESUS CRISTO.

O Tabernáculo não tinha porta, estava sempre aberto, como o Senhor JESUS está sempre pronto para receber o pecador.

Antes de pensar no significado das peças ou objetos que estavam no Tabernáculo, é proveitoso saber a significação de outros símbolos que aparecem ali, como: pontos cardeais, cores, metais e outros objetos. Tudo tinha um sentido espiritual.

A entrada era do lado do nascente. A mesa era do lado para o norte, e o castiçal ao lado do Tabernáculo para o sul (Êx 40.22,24).

Na ordem das tribos no acampamento e na marcha pelo deserto, ficavam três ao nascente, três ao sul, três ao ocidente e três ao norte (Nm 2.1-34). Os levitas ficavam ao redor do Tabernáculo, no meio dos exércitos (Nm 2.17).

 

Diagrama

Descrição gerada automaticamente

 

Pontos Cardeais

Norte. A idéia ligada a "norte" é de frio, refrescante. Os montes do Líbano, especialmente o Hermom, tinham neve. Quando o sol esquentava, a neve se derretia e fazia correr água na Palestina. No livro de Cantares (4.16), a noiva está com o jardim com flores e pede que o ''vento norte'' vá embora e dê lugar "ao vento sul" para espalhar o aroma.

Sul. A brisa suave do Neguebe. O sul significa o que é agradável na vida, comumente uma situação agradável traz ten­tações ao descuido e relaxamento.

Os judeus dão às palavras direita e esquerda, o sentido do norte e sul. A direita para eles, "Iamin", donde vem o nome da região do "Iêmen", é a parte sul da Palestina.

O norte é chamado esquerda. A Síria, ao norte da Palestina, é chamada na língua árabe, "El-Scham", mão esquerda, ou norte. Na língua síria é "Shâmi", mão esquerda, ou norte.

A frente do Tabernáculo era para o nascente, assim à esquerda era o norte e à direita o sul.

Leste. O deserto, o vento quente. Era por onde vinha a ameaça dos inimigos.

Também é pelo leste que vem o dia, o nascer do sol e a esperança. Em Lucas 1.78,o Senhor JESUS tem o nome de "Oriente do Alto".

Oeste. O mar, habitação de seres desconhecidos, a direção onde a luz se apaga. Em hebraico é "yam", que quer dizer o mar.

Em Isaías 17.12e 13, a agitação das águas do mar representa a ira dos povos da terra.

 

As Cores

Branco - pureza. Azul - cor do céu. Púrpura - cor imperial. Escarlata - cor dos reis de Israel. Por isso vestiram a JESUS com um manto escarlata (Mt 27.28). Carmesim - sangue. O Messias cruci­ficado. Há semelhança entre carmesim e escarlata. O contexto pode ajudar a entender.

 

Os Metais

Ouro - o metal do santuário. Símbolo da divindade de CRISTO.

Algumas vezes vem a expressão “ouro puro''. Outras figuras são mencionadas como de "ouro" sem o qualificativo.

Prata. Simboliza a redenção, base de tudo, meio de aproximação entre o pecador e DEUS. Conferir Êxodo 30.11-16; 38.25-28. Em Eclesiastes 12.6, aparece "o cordão de prata", quer dizer o fio da vida.

Lembra a medula que tem a forma dum cordão branco. Quando se quebra, a pessoa morre.

Cobre - Pode ser entendido também como bronze. Estava no pátio, o altar e a pia eram de cobre. Lembra a purificação. No pátio a pessoa se purificava: da culpa, no altar, oferecendo um sacrifício; na pia se purificava de qualquer contaminação, lavando-se com água.

 

Outros Objetos

Madeira - Tipo da humanidade de JESUS. Usava-se madeira de lei, incorruptível. Na pia e no castiçal não havia madeira, porque seu sentido era: purificação, a pia; e luz divina, o castiçal.

Linho - Pureza e Santidade. Em Apocalipse 19.8b, lemos: "...o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos".

 

As Partes do Tabernáculo

No Pátio: o altar de cobre para os sacrifícios e a pia.

No Lugar SANTO: a mesa, o castiçal e o altar de incenso.

No SANTO dos Santos: a Arca.

 

Simbolismo de cada Peça do Tabernáculo

Todo o Tabernáculo - A presença de DEUS.

O pátio ou átrio - limites de aproximação do pecador a DEUS.

Lugar SANTO - formas de aproximação de DEUS.

SANTO dos Santos - Centro ou coração do Tabernáculo.

Altar de cobre - Remissão.

Pia - Santificação.

Mesa dos pães - Consagração ou comunhão com DEUS.

Castiçal - Testemunho.

Altar de incenso - Oração ou adoração.

Arca - Presença de DEUS.

 

Na ordem que DEUS deu a Moisés para fazer estes objetos, a Arca foi lembrada em primeiro lugar (Êx 25.10). Era colocada no SANTO dos Santos, onde só o sumo sacerdote podia entrar, uma vez no ano (Lv 16.2,29-31; Hb 9.7). A data em que o sacerdote entrava ali era no Grande Dia da Expiação, descrito em Levítico capítulo 16. O caminho para a presença de DEUS ainda não estava aberto (Hb 9.8). Quando JESUS morreu, o véu do templo se rasgou abrindo este caminho.

 

A Arca (Êx 25.10-16,37; Hb 9.4).

A ARCA era uma caixa de madeira de cetim, coberta de ouro por dentro e por fora. O comprimento era dois côvados e meio, a largura um côvado e meio e a altura um côvado e meio. Acredita-se que estas dimensões correspondiam a l,25m x 0,75m x 0,75m. A largura e a altura eram iguais.

O comprimento é a eternidade de DEUS, a altura, a divindade, a largura, a misericórdia, que se estende a todos os pecadores.

Em Efésios 3.18 vêm as dimensões do amor de DEUS: "a altura", atinge todas as raças e classes de pessoas. E o amor de DEUS no espaço. "O comprimento", o amor de DEUS no tempo, desde Adão até o fim dos tempos. "A altura", a divindade, santidade e onipotência. "A profundidade", a misericórdia por meio do perdão, oferecido ao pecador mais aprofundado na impureza e na mal­dade...

A Arca tinha em seu interior: um pouco de maná, a vara de Aarão que floresceu e as tábuas da Lei (Hb 9.4). Quando Salomão edificou o Templo, só havia na Arca as duas tábuas da lei (1 Rs 8.9).

As tábuas de pedra representavam a justiça de DEUS. O maná, o alimento dado por DEUS no deserto (Êx 16.14,15), lembra a suficiência de DEUS. A vara que floresceu (Nm 17.1-10), sinal da soberania de DEUS, que escolheu Aarão e seus filhos para o sacerdócio.

A Arca ficava escondida aos olhos dos homens. O SANTO dos Santos, onde ela estava, era separado do Lugar SANTO, por uma cortina grossa, chamada também véu. Quando o sumo sacerdote ia lá, uma vez no ano, levava sangue para aspergir a tampa da Arca e o incensário, de modo que a fumaça a ocultava de sua vista. Com a morte de JESUS, fomos feitos sacerdotes e agora podemos ter acesso à presença de DEUS. "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário pelo sangue de JESUS" (Hb 10.19).

A tampa da Arca tinha o nome de Propiciatório (Êx 25.17-25); era de ouro puro, estava em cima dela formando um conjunto, apresentando a forma dum só objeto, figura de JESUS CRISTO em sua pessoa e sua obra.

 

Nomes da Arca:

1. Arca do testemunho (Êx 25.22). 2. Arca do concerto ou da aliança com DEUS (Nm 10.33). 3. Arcado Senhor DEUS (1 Rs 2.26). 4. Arca sagrada ou santa (2 Cr 35.3). 5. Arca de teu poder ou tua força (Sl 132.8).

 

História da Arca:

Feita no tempo de Moisés, era conduzida durante a viagem no deserto. Atravessou o Jordão (Js 3.3-17). Rodeou a cidade de Jerico em sua tomada (Js 6.4,9). Permaneceu em Silo cerca de 300 anos. Foi tomada pelos filisteus e devolvida (1 Sm 4-6).

Esteve em Bete-Semes e em Quiriate-Jearim. Davi a trouxe para Jerusalém e colocou-a numa tenda preparada por ele (2 Sm 1-17). Depois Salomão colocou-a no Templo (1 Rs 8.4-9). Aí deve ter permanecido até o fim do reino de Judá. Quando Israel foi para o cativeiro, o Templo deixou de funcionar, e nada mais a Bíblia diz sobre a Arca.

 

Tradições Sobre a História da Arca

Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, queimou a casa do Senhor, destruiu os vasos preciosos (2 Cr 36.19) e levou para Babilônia muita coisa que pertencia ao Templo. Entre estas coisas são mencionadas: vasos de cobre, de bronze, bacias, pás, colheres e muitos objetos de ouro e de prata (2 Rs 25.13-17).

Na volta do cativeiro, o rei Ciro deu ordem para serem devolvidos aos israelitas aqueles vasos que eram de uso sagrado. Esdras, estando à frente do povo, recebeu e levou para Jerusalém aquelas coisas que o rei mandou entregar (Ed 1.7-11). Não há qualquer referência à Arca na lista de coisas destruídas ou levadas por Nabucodonosor, nem entre as coisas devolvidas a Esdras. Para onde foi a Arca?

A Bíblia não diz nada sobre isto, mas entre os judeus e cristãos existem várias tradições e opiniões sobre o fim da Arca.

Os judeus têm notícia da Arca até o tempo do rei Josias, depois daquele tempo nada mais sabem. No Talmude há esta: "a Arca Sagrada existiu até o tempo do rei Yoshiahu (Josias), que a escondeu num dos departamentos do Templo" - "Talmud Shek 6,1 apud Meir Maslian Melamed'', A Lei de Moisés, pág. 142, rodapé.

Há um pensamento de que ela desapareceu para sempre, baseado na profecia de Jeremias: "...A Arca do concerto do Senhor, nem lhes virá ao coração, nem dela se lembrarão, nem a visitarão..." (Jr3.16b).

Esta passagem se refere à restauração de Israel, quando Jerusalém será o trono do Senhor e DEUS criar novos céus e nova terra (ver Isaías 65.17,18). Se a profecia de Jeremias tem sentido literal, tem razão esta idéia. Não conhecemos outras passagens para confirmar.

Uma tradição judaica afirma que "desde o cativeiro babilônico a Arca está sepultada e um dia será descoberta". Outra também judaica, diz que "um bloco de pedra foi colocado sobre o lugar onde estava a Arca".

No livro apócrifo de Macabeus, há uma história que dá lugar a estas duas explicações dos judeus. Diz ali que”o profeta Jeremias levou a Arca, a Tenda e o Altar de incenso para o monte onde Moisés subiu para ver a herança de DEUS, colocou numa caverna e fechou a entrada, de modo que ninguém pôde achar. Disse ainda o profeta que aquele lugar ficaria desconhecido, até quando DEUS congregar o seu povo" (2 Macabeus 2.4-7). Esta história não tem valor espiritual, mas pode ter significação. Era tradição judaica do tempo dos Macabeus. Jeremias era sacerdote, assim tinha autori­dade para lidar com a Arca. Sabendo ele que Jerusalém seria tomada, poderia ter escondido a Arca.

 

O altar de Incenso (Êx 30.1-9; 34-38)

O incenso é símbolo de nossas orações (Sl 141.2; Ap 5.8; 8.3). Este altar ficava diante do véu (Êx 30.6), porque nossas orações são dirigidas à presença de DEUS. O incenso era feito por uma receita especial que não podia ser usada para fins humanos. Nossa oração tem uma forma peculiar, diferente das petições dirigidas aos homens.

O crente foi redimido pelo sacrifício de JESUS, agora tem direito de ir ao lugar das orações: a oração é o contato com DEUS, a comunhão e a adoração.

Para DEUS, o incenso queimado era considerado como “cheiro suave". As orações feitas segundo sua vontade, são coisas agradáveis para Ele.

A oração expressa humildade, porque aquele que ora não confia em si mesmo. DEUS dá sua graça aos humildes.

Ao mesmo tempo expressa fé. Apelando para DEUS, o peca­dor salvo confia na solução de seus problemas e necessidades. Quem pede, recebe alguma bênção (Mt 7.7). Quem pede exa­tamente conforme a vontade de DEUS, recebe exatamente o que pede (Jr 29.12; 1 Jo 3.22; 5.14).

A harmonia entre DEUS e o crente é referida em algumas frases bíblicas: "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração" (Sl 37.4). "E buscar-me-eis, e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração'' (Jr 29.13).

O incenso para o crente é também adoração (1 Ts 5.18; Ef 5.20). Nossa oração tem de apresentar a DEUS não somente súplica, mas adoração e louvor, que lembra agradecimento.

Além de ser aplicado a nós, o altar de incenso é tipo de JESUS CRISTO, nosso Mediador. Ele roga ao Pai pelos que são dele (Jo 17.9-21). Vivendo sempre para interceder por nós (Hb 7.25). " ...O qual está à direita de DEUS, e também intercede por nós" (Rm 8.34b). JESUS certa vez disse a Pedro: "...Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." (Lc 22.31-32a).

 

O Castiçal (Êx 25.31-40; 37.17-24)

O castiçal era uma peça de ouro puro, com sete pontas ou extremidades que serviam de lâmpadas. Era feito para alumiar, sua significação era testemunho ou luz. Na vida pública do crente, estas palavras são sinônimas. Sereis minhas testemunhas (Act 1.8). “Vós sois a luz do mundo... assim brilhe a vossa luz diante dos homens..." (Mt 5.14-16a).

A responsabilidade do crente aqui no mundo é viver de tal modo que os descrentes conheçam o poder de DEUS por meio de sua vida. Testemunho é depoimento de quem presenciou algum fato. Só tem autoridade para dar testemunho de JESUS quem experi­mentou o contato com Ele. Este contato consiste em percorrer todos os pontos, representados pelos objetos que faziam parte do Tabernáculo: Altar de cobre, a conversão; a Pia, a separação do pecado; a Mesa, a comunhão com DEUS e chegar ao castiçal para servir de testemunha do Senhor.

Moisés, quando esteve no monte com DEUS, ficou com o rosto resplandecente (Êx 34.29,30,35). E não sabia que a pele de seu rosto resplandecia. Quem está cheio do poder de DEUS, é humilde, não vê a si mesmo. Quem vê sua própria espiritualidade, está errado. Quando Elias disse: "Sou muito zeloso... fiquei só" (1 Reis 19.14), estava onde DEUS não queria. O fariseu que orou a DEUS assim: "...não sou como os demais homens..." (Lc 18.11b), não foi aceito por DEUS, não voltou justificado.

O crente unido ao Castiçal recebe a luz perfeita, de sete bicos, é dominado pela humildade e seu testemunho tem poder para realizar grandes coisas. Em Efésios 5.14 há uma promessa da luz de CRISTO, seguindo uma exortação dirigida ao crente: "...Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e CRISTO te esclarecerá".

O Castiçal é tipo de JESUS CRISTO porque ele é "...a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo" (Jo 1.9).

Paulo, no caminho de Damasco, viu uma luz mais forte que o sol. Era JESUS chamando o perseguidor para a conversão (Act 26.13-15).

"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3.19). "...Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8.12b).

 

A Mesa (Êx 25.23-30; 37.10-16)

O crente, entrando no santuário pelo sangue de JESUS, é sacerdote de DEUS e está no meio do ambiente celestial. Seu lugar é na mesa, para comer o pão sacerdotal. É um privilégio concedido aos filhos de DEUS. Sejamos vigilantes para que nada nos prive de participar com alegria desta bênção.

A Mesa tinha as mesmas dimensões da Arca. Nela estavam sempre os pães da proposição (Êx 25.30) que eram doze (Lv 24.6), segundo o número das tribos de Israel.

O significado da Mesa é a comunhão com DEUS. JESUS é o pão da vida (Jo 6.35-48). A palavra proposição aqui tem o sentido da presença: os pães estavam sempre diante do Senhor.

Outro simbolismo da mesa com os pães é consagração. O dever do crente é viver continuamente na presença de DEUS, para consagrar tudo de sua pessoa e de sua vida ao serviço do Senhor.

Esta consagração resulta de um melhor entendimento do que JESUS CRISTO fez pelos pecadores e uma compreensão melhor da grandeza do amor de DEUS.

Quem se alimenta de CRISTO e de sua palavra, melhora sua comunhão com DEUS e progride na consagração.

Aqueles pães eram destinados aos sacerdotes. Nós todos agora somos sacerdotes (1 Pe 2.9; Ap 5.10; 20.6), porque o véu do Templo se rasgou com a morte de CRISTO.

A mesa com os pães também representa JESUS CRISTO. Ele é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não morra (Jo 6.50).

Purificados pelo sangue de JESUS, temos comunhão uns com os outros e com o Pai (1 Jo 1.3). Como pão da vida, ele diz:"... quem comer este pão viverá para sempre" (Jo 6.58b).

 

A Pia (Êx 30.18-21; 38.8)

Também é chamada bacia. Servia de lavatório. Os sacerdotes tinham de lavar ali as mãos e os pés (Êx 30.20,21).

Seu significado é santificação. Depois de identificado com a morte de CRISTO para redenção, o pecador precisa ter contato com a pia para ser mais santo (Ap 22.11).

"...a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação... Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas..." (Tt 2.11,12b). A graça de DEUS fala da salvação e, esta renúncia, de santificação.

A Pia continha água, único elemento capaz de matar a sede e de lavar o sujo. Qualquer líquido que acabe com a sede tem de ter 90% de água ou mais. Para lavar um corpo grande, só a água resolve. Outras substâncias servem para tirar manchas, mas precisam da cooperação da água.

DEUS promete derramar água pura para limpar o pecador de suas imundícies (Ez 36.25,26).

A Pia é tipo de JESUS CRISTO, que disse: "...Se eu não te lavar, não tens parte comigo" (Jo 13.8b). Noutra ocasião: "Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede" (Jo 4.14a).

Beber desta água é aceitar a salvação. "...Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim... rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do ESPÍRITO que haviam de receber..." (Jo7.37-39).

A água purificadora da Pia representa a Palavra de DEUS. Na oração pelos discípulos, JESUS pediu: Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). E o salmista diz:”Como purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra" (Sl 119.9).

A santificação vem pela confissão dos pecados a JESUS. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar..." (1 Jo 1.9a). A Igreja de JESUS CRISTO é purificada "com a lavagem da água, pala palavra'' (Ef 5.26b).

Não dá resultado pedir santificação ou planejar santidade sem confessar os pecados, e sem aplicar a Palavra de DEUS ao coração e à vida prática. Pelas igrejas aparecem pessoas que querem aparentar santidade pelos caminhos da carne. O resultado são as divisões (Jd 19), os relatórios falsos e os escândalos.

A santificação só vem pelo reconhecimento e confissão dos pecados (1 Jo 1.9), a aplicação do sangue de JESUS para perdão (1 Jo 1.7) e a lavagem pela palavra de DEUS (Jo 17.17; Ef 5.26).

 

Altar de Cobre (Êx 27.1-8; 38.1-7)

E símbolo da remissão que o Filho de DEUS realizou em favor do homem perdido.

Estava colocado à entrada do Átrio do Tabernáculo. Era o primeiro objeto encontrado por todo aquele que fosse ao Taber­náculo. Para chegar-se a DEUS, o pecador tem de passar primeiro pelo sacrifício do Cordeiro de DEUS, que foi imolado na cruz.

No altar ardia um fogo contínuo, uma fumaça subia todo o tempo, e o sangue era derramado sem interrupção.

O fogo - símbolo da cólera divina, a fumaça - manifestação da mesma cólera e o sangue - uma vida sacrificada pelo culpado.

O Altar era de madeira de cetim e de cobre. Se fosse só de cobre, seria pesado demais para transportar. A união da madeira e do cobre representa a dupla natureza de JESUS CRISTO.

Havia quatro chifres nos ângulos, dirigidos para cima.

Chifre no Velho Testamento sempre é sinal de força e poder. Também os chifres ou pontas do altar serviam de refúgio. Um criminoso que pusesse a mão sobre as pontas do Altar estava protegido, o vingador não tinha poder para matá-lo. Só depois de julgada sua culpa, era entregue ao castigo (Êx 21.14; Nm 35.33; Dt 19.13).

Quando Joabe (1 Reis 2.28) pegou nas pontas do Altar, o sacerdote Benaia não quis matá-lo. Só depois que Salomão deu ordem, foi que ele executou.

O principal uso do altar era receber os holocaustos e todas as outras ofertas (ver Levítico caps. 1 a 7).

O Altar de Cobre é tipo de JESUS CRISTO que "na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo'' (Hb 9.26b).

O pecador que quiser ir à presença de DEUS tem de percorrer este caminho: passar pelo Altar de cobre, JESUS CRISTO na cruz; lavar as mãos (Tg 4.9) na Pia, o poder do sangue; fazer brilhar sua luz em contacto com o Castiçal, a luz de JESUS CRISTO; participar da Mesa, JESUS o pão da vida; oferecer suas orações no Altar de Incenso; passar pelo véu que JESUS rasgou com a morte e finalmente chegar à Arca.

 

Diagrama

Descrição gerada automaticamente

 

Pontos Cardeais

Norte. A idéia ligada a "norte" é de frio, refrescante. Os montes do Líbano, especialmente o Hermom, tinham neve. Quando o sol esquentava, a neve se derretia e fazia correr água na Palestina. No livro de Cantares (4.16), a noiva está com o jardim com flores e pede que o ''vento norte'' vá embora e dê lugar "ao vento sul" para espalhar o aroma.

Sul. A brisa suave do Neguebe. O sul significa o que é agradável na vida, comumente uma situação agradável traz ten­tações ao descuido e relaxamento.

Os judeus dão às palavras direita e esquerda, o sentido do norte e sul. A direita para eles, "Iamin", donde vem o nome da região do "Iêmen", é a parte sul da Palestina.

O norte é chamado esquerda. A Síria, ao norte da Palestina, é chamada na língua árabe, "El-Scham", mão esquerda, ou norte. Na língua síria é "Shâmi", mão esquerda, ou norte.

A frente do Tabernáculo era para o nascente, assim à esquerda era o norte e à direita o sul.

Leste. O deserto, o vento quente. Era por onde vinha a ameaça dos inimigos.

Também é pelo leste que vem o dia, o nascer do sol e a esperança. Em Lucas 1.78,o Senhor JESUS tem o nome de "Oriente do Alto".

Oeste. O mar, habitação de seres desconhecidos, a direção onde a luz se apaga. Em hebraico é "yam", que quer dizer o mar.

Em Isaías 17.12e 13, a agitação das águas do mar representa a ira dos povos da terra.

 

As Cores

Branco - pureza. Azul - cor do céu. Púrpura - cor imperial. Escarlata - cor dos reis de Israel. Por isso vestiram a JESUS com um manto escarlata (Mt 27.28). Carmesim - sangue. O Messias cruci­ficado. Há semelhança entre carmesim e escarlata. O contexto pode ajudar a entender.

 

Os Metais

Ouro - o metal do santuário. Símbolo da divindade de CRISTO.

Algumas vezes vem a expressão “ouro puro''. Outras figuras são mencionadas como de "ouro" sem o qualificativo.

Prata. Simboliza a redenção, base de tudo, meio de aproximação entre o pecador e DEUS. Conferir Êxodo 30.11-16; 38.25-28. Em Eclesiastes 12.6, aparece "o cordão de prata", quer dizer o fio da vida.

Lembra a medula que tem a forma dum cordão branco. Quando se quebra, a pessoa morre.

Cobre - Pode ser entendido também como bronze. Estava no pátio, o altar e a pia eram de cobre. Lembra a purificação. No pátio a pessoa se purificava: da culpa, no altar, oferecendo um sacrifício; na pia se purificava de qualquer contaminação, lavando-se com água.

 

Outros Objetos

Madeira - Tipo da humanidade de JESUS. Usava-se madeira de lei, incorruptível. Na pia e no castiçal não havia madeira, porque seu sentido era: purificação, a pia; e luz divina, o castiçal.

Linho - Pureza e Santidade. Em Apocalipse 19.8b, lemos: "...o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos".

 

As Partes do Tabernáculo

No Pátio: o altar de cobre para os sacrifícios e a pia.

No Lugar SANTO: a mesa, o castiçal e o altar de incenso.

No SANTO dos Santos: a Arca.

 

Simbolismo de cada Peça do Tabernáculo

Todo o Tabernáculo - A presença de DEUS.

O pátio ou átrio - limites de aproximação do pecador a DEUS.

Lugar SANTO - formas de aproximação de DEUS.

SANTO dos Santos - Centro ou coração do Tabernáculo.

Altar de cobre - Remissão.

Pia - Santificação.

Mesa dos pães - Consagração ou comunhão com DEUS.

Castiçal - Testemunho.

Altar de incenso - Oração ou adoração.

Arca - Presença de DEUS.

 

Na ordem que DEUS deu a Moisés para fazer estes objetos, a Arca foi lembrada em primeiro lugar (Êx 25.10). Era colocada no SANTO dos Santos, onde só o sumo sacerdote podia entrar, uma vez no ano (Lv 16.2,29-31; Hb 9.7). A data em que o sacerdote entrava ali era no Grande Dia da Expiação, descrito em Levítico capítulo 16. O caminho para a presença de DEUS ainda não estava aberto (Hb 9.8). Quando JESUS morreu, o véu do templo se rasgou abrindo este caminho.

 

 

 

))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

 

REVISTA NA ÍNTEGRA

Escrita Lição 2, CG, O átrio do tabernáculo: símbolo de santidade e redenção, 1Tr25, comentários extras Pr Henrique, EBD NA TV

Para nos ajudar PIX 33195781620 (PIX) Luiz Henrique de Almeida Silva

 

ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO 2- N° 4

 

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo 27.1,9-11,16; 30.18

1- Farás também o altar de madeira de cetim; cinco côvados será o comprimento, e cinco côvados, a largura (será quadrado o altar), e três côvados, a sua altura.

9- Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.

10- Também as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.

11- Assim também do lado do norte as cortinas na lonjura serão de cem côvados de comprimento; e as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.

16- E à porta do pátio haverá uma coberta de côvados, de pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas, quatro, e as suas bases, quatro.

Êxodo 30.18

18- Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para lavar, e a porás entre a tenda da congregação e o altar e deitarás água nela.

 

TEXTO ÁUREO

Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6

 

SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO

2ª feira - João 17.9-17 Pai, guarda em teu nome aqueles que me deste

3ª feira - Hebreus 5.8-10 Sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque

4ª feira - Apocalipse 19.1-8 Porque vindas são as bodas do Cordeiro

5ª feira - João 10.1-9 Eu sou a porta

6ª feira - 1 Timóteo 2.1-6 Há um só DEUS e um só Mediador

Sábado - Tito 1.5-16 Todas as coisas são puras para os puros

 

OBJETIVOS

  Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:

• conhecer em detalhes a construção e a função de cada parte do átrio do Tabernáculo;

• compreender que cada elemento do Tabernáculo foi projetado com um propósito divino específico;

• entender que, na atualidade, o conceito do Tabernáculo se materializa na Igreja.

 

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

  Prezado professor, nesta lição exploraremos a construção do átrio do Tabernáculo, o espaço onde DEUS manifestava Sua glória de maneira única. Este templo portátil era um símbolo de santidade, pureza e profunda reverência.

  Incentive seus alunos a refletirem sobre a continuidade desse propósito na comunidade dos salvos. Assim como o Tabernáculo, a Igreja é um lugar consagrado, onde a presença do Altíssimo se faz sentir de forma especial.

  Excelente aula!

 

COMENTÁRIO - Palavra introdutória

  O local temporário para a habitação de DEUS entre os filhos de Israel estava localizado dentro de um átrio (ou pátio), circundado por cortinas de linho fino trançado, isolando-o do restante do acampamento. Esse átrio - a área externa que circundava o santuário do Tabernáculo, também conhecido como Casa de DEUS (1 Cr 9.13; 22.1), Tenda da Congregação (Ex 27.21) e Tabernáculo do Testemunho (Nm 1.50) - era acessível a todos, israelitas ou estrangeiros, desde que cumpridas as determinações exigidas por DEUS (Nm 15.14-16).

  Os materiais utilizados na construção do átrio do Tabernáculo, trazidos do Egito e ofertados pelo povo, incluíam linho fino, madeira, prata, cobre e cordas (Êx 25.1-7).

  A cortina da entrada do átrio, feita de linho fino, era tecida com fios azul, púrpura e escarlate, formando a entrada para o lado oriental (leste, a direção do nascer do sol; conf. Ex 27.13-16: Ez 8.16).

  O pátio, de forma retangular, medido em côvados, possuía o equivalente a 45 metros de comprimento, e 22,5 metros de largura. Sendo todo cercado por uma grossa cortina trançada com linho, tendo a altura do 2,25 metros (Ex 27.18 NVI). Dentro dessa área, estavam o altar dos holocaustos, feito de madeira revestida de cobre (Ex 27.1- 8), e a pia de cobre fundido (Ex 30.17,18), onde os sacerdotes se purificavam antes de entrarem para ministrar no santuário do Tabernáculo (Ex 30.19-21).

  Para a construção do átrio, foi imprescindível empregar mão de obra altamente especializada, cuja habilidade foi inspirada por DEUS (Ex 35.30-35), viabilizada pelo extenso período de 430 anos em que os israelitas residiram no Egito, a civilização mais avançada de sua época.

  Nesta lição, serão destacados os elementos que faziam parte da área externa do Tabernáculo, a saber a cortina de linho fino; a porta de entrada; o altar dos holocaustos e a pia de cobre.

______________________________

  As medidas do Tabernáculo são dadas em côvados, uma medida linear dos antigos egípcios. De acordo com os estudos do famoso matemático russo Yakov Parelman, um côvado equivalia a cerca de 45cm, o que é utilizado na Nova Versão Internacional da Bíblia (Ex 27.18). Mas há outros escritos que tomam essa medida como 63,5cm.

______________________________

 

1. A CORTINA DE LINHO FINO: A BARREIRA SAGRADA

  A barreira de separação entre o pátio e o acampamento era composta por cortinas de linho retorcido, sustentadas por 60 colunas de madeira revestidas de prata. Essas colunas estavam dispostas da seguinte maneira: 20 em cada lado do comprimento e 10 em cada lado da largura, todas igualmente espaçadas e firmemente encaixadas em bases de cobre. As colunas eram conectadas por filetes de prata, e cordas amarradas a pinos de cobre cravados no solo garantiam a estabilidade da estrutura (Ex 27.9-19; 38.9-20).

  No topo de cada coluna, havia um capitel de madeira revestido de prata; e colchetes - também de prata - fixavam as cortinas na parte superior. Além de proteger contra animais selvagens e demarcar uma propriedade especial, essas cortinas preservavam a santidade do Tabernáculo.

______________________________

  Bases e pinos de cobre - ambos os elementos serviam para garantir a firmeza e sustentação da estrutura, mas com funções distintas: as bases sustentavam as colunas, enquanto os pinos firmavam as cortinas no chão por meio das cordas.

______________________________

 

1.1. Aspectos tipológicos

  Neste tópico, serão explorados os aspectos tipológicos presentes na cortina de linho fino, os quais revelam o caráter e o plano de DEUS para o Seu povo.

• Separação entre o sagrado e o profano - a cortina servia como uma barreira que separava o divino do secular, protegendo a santidade do espaço e mantendo-o distinto do mundo exterior (Ex 26.33; Ez 42.20).

 Oportunidade para todos - enquanto o acesso ao Lugar Santíssimo estava reservado ao sumo sacerdote, o pátio estava aberto a todos (Hb 9.6,7).

 A justiça divina - o linho branco que compunha a cortina do átrio destacava-se nitidamente em meio às tendas escuras ao redor, reforçando o contraste entre a santidade divina e imperfeição humana (Is 45.8; Ap 19.8).

• A Palavra de DEUS - a Escritura revela como o pecado foi julgado e colocado sob os pés de CRISTO, representados pelas bases de cobre (Ap 1.15) que sustentavam as colunas (Ex 27.10,17).

• O resgate - as colunas eram adornadas com prata, sendo encimadas por capitéis e circundadas por um filete desse metal precioso. Na Escritura Sagrada, a prata simboliza a liquidação de uma dívida, sendo o meio pelo qual se realizava qualquer tipo de redenção ou restituição (Ex 30.11- 16; Nm 3.44-46).

 

2- A PORTA DE ENTRADA: O ÚNICO CAMINHO PARA DEUS

  Bem à frente, voltada para o lado do sol nascente, estava a única entrada que dava acesso ao pátio do Tabernáculo, coberta com uma cortina feita de pano azul, púrpura, carmesim e de linho fino torcido (Ex 38.18). Essa porta, da mesma altura que a cortina, possuía nove metros de largura, sendo sustentada por quatro colunas cingidas de prata e encaixadas em quatro bases de cobre (Ex 27.16).

 

2.1. Aspectos tipológicos

  Ao estudar a porta de entrada do Tabernáculo, mergulha-se na profundidade dos símbolos que revelam o caráter e os propósitos de DEUS para o Seu povo, apontando para a centralidade de JESUS em nossa jornada de fé. Observe:

 Uma porta única - ela era o único acesso à Tenda da Congregação, apontando para CRISTO como a única entrada para a vida eterna (Jo 10.9; Jo 14.6).

• Uma porta acessível - feita de tecido robusto, mas fácil de ser transposto, simboliza CRISTO, que está acessível a todos, incluindo crianças, idosos, fracos e iletrados. Ela permanecerá aberta enquanto perdurar o dia da graça, representando o caminho para a salvação (Jo 10.9; Lc 13.24).

• Uma porta extraordinária - sua esplêndida combinação de cores, em contraste com o branco circundante, cativava o olhar observador. Da mesma forma, os atributos da glória de CRISTO sobressaem-se como um alívio gracioso às rigorosas exigências da Lei. O azul simboliza o Filho de DEUS que satisfez as demandas eternas (Hb 4.14). O vermelho, Seu sacrifício como Filho do Homem (Hb 4.15). roxo sendo obtido a partir da combinação do azul com o vermelho representa o Homem-DEUS, o Mediador (1 Tm 2.5) o branco reflete Sua santidade, que nos abre um novo caminho (Ap 4.8).
• Uma porta bem fundada - as quatro colunas que sustentavam as cortinas simbolizam a Palavra de DEUS, representando as demandas divinas por justiça (linho branco). Esses pilares são vistos como uma representação dos quatro Evangelhos (1 Co 3.11).

 

3. O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS: O SACRIFÍCIO SUPREMO

  O altar, medindo 2,25 metros de comprimento e largura, e 1,35 metros de altura, possuía quatro chifres em suas extremidades, feitos de uma única peça (Ex 27.1,2). Construído em madeira de acácia, simbolizava a humanidade de CRISTO (Hb 2.14), reforçada e protegida por uma camada de cobre, representando o fortalecimento divino necessário para suportar o Calvário.

  O altar possuía acessórios de cobre, como grelhas, recipientes para cinzas e braseiros, usados no manuseio dos sacrifícios. Os chifres, exclusivos dos altares israelitas, simbolizavam poder e autoridade, apontando para os quatro cantos da terra (Ex 27.1-8: 38.1-7).

 

3.1. Aspectos tipológicos

  Os aspectos tipológicos do altar no Tabernáculo simbolizam o sacrifício, a justiça divina, o amor de CRISTO e a contrição, destacando o altar como central no relacionamento entre DEUS e a humanidade, culminando na redenção por intermédio de JESUS.

• Elevação do sacrifício e do ofertante - o altar (hb. mizbeach "lugar de abate") ocupa posição central devido à sua importância no ritual de sacrifício. A Lei afirma que sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22). O altar simboliza a elevação do sacrifício e do ofertante à comunhão com DEUS. Posteriormente, a cruz se tornou o altar de sacrifício para todos, exaltando JESUS para que todos o contemplassem (Jo 12.32).
 Cumprimento da exigência divina - os sacrifícios no altar atendiam às exigências de DEUS, um Ser SANTO que requer justiça. O pecado deve ser punido, seja na própria pessoa ou em um substituto (Ez 18.20). Os animais sacrificados, como novilhos e ovelhas, eram substitutos aceitos por Jeová em favor de Israel. No entanto, essas exigências foram plenamente cumpridas em CRISTO, que no Calvário se tornou a oferta, o altar e o sacerdote (Hb 5.8-10).

• Sacrifício voluntário - os sacrifícios eram amarrados aos chifres do altar, imobilizando-se a vítima para o ritual. O salmista fez referência a essa prática: Atai a vítima da festa com cordas, e levai-a até aos ângulos [chifres] do altar (Sl 118.27). De forma semelhante, o Cordeiro de DEUS foi preso na cruz, não por força física, mas pelas cordas do amor. Ele permaneceu imobilizado por Sua vontade, pois, se quisesse, poderia ter se libertado facilmente (Hb 10.12). 

• Chamado ao arrependimento - o altar, posicionado logo à entrada do pátio, é inevitavelmente o ponto central de atenção. Ele simboliza o início do caminho do arrependimento, acessível a todos os verdadeiros penitentes. Arrepender-se implica reconhecer o pecado com pesar, mas também exige uma mudança de direção, renunciando-se ao pecado. Ao chegar a esse ponto, o pecador se depara com o altar de DEUS (Mt 3.8).

 

4. A PIA DE COBRE: A PURIFICAÇÃO ESSENCIAL PARA O SERVIÇO SAGRADO

  Logo após o altar dos holocaustos e antes da entrada do Tabernáculo, encontrava-se a pia de cobre, onde os sacerdotes lavavam seus pés e mãos. Entretanto, as Escrituras não fornecem detalhes sobre a forma ou o tamanho dessa pia. Além disso, não há informações sobre ela quando a mobília do Tabernáculo era coberta e transportada (Êx 30.17-21; 38.8; 40.7).

 

4.1. Aspectos tipológicos

  Os aspectos tipológicos da pia no Tabernáculo revelam profundas lições espirituais sobre sacrifício, santificação e pureza espiritual na vida do crente.

• Sacrifício - a pia foi feita a partir dos espelhos doados voluntariamente pelas mulheres de Israel (Ex 38.8), demonstrando seu sacrifício ao renunciar a um objeto valioso para o cuidado de sua aparência.

 Santificação - a pia, situada após o altar, era destinada à purificação dos sacerdotes, simbolizando a santificação após a expiação do pecado. Enquanto o altar tratava do pecado, a pia servia para a purificação contínua dos que já haviam sido limpos. A santidade é mantida pela Palavra de DEUS, que nos guia e purifica ao longo da jornada espiritual (Jo 17.17). 

• Pureza espiritual - todo sacerdote era obrigado a lavar-se na pia antes de ministrar no Santuário, ressaltando a importância de nos mantermos espiritualmente limpos e aptos para o serviço. Devemos sempre nos voltar para a Palavra e garantir que estamos puros como instrumentos de DEUS (Sl 24.3,4).

______________________________

  A pia simboliza a Palavra de DEUS, pois o espelho de que foi feita reflete a verdadeira natureza do homem, revelando seus pecados, como mencionado em Romanos 3.20b. Pela lei vem o conhecimento do pecado. A Palavra expõe nossa incapacidade de viver a fé cristã em nossa própria força (Tg 1.25).

______________________________

 

CONCLUSÃO

  Atraídos por JESUS e Sua Palavra, simbolizada pelas cortinas, somos conduzidos pela única porta, que é o próprio CRISTO até a presença de DEUS. Aceitos pelo sacrifício do Calvário, representado pelo altar dos holocaustos, somos então purificados e santificados pela Palavra, tal como a pia no Tabernáculo simbolizada a limpeza espiritual necessária para nossa comunhão contínua com o Altíssimo.

  Glórias, pois, a Ele eternamente.

 

ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Quais aspectos tipológicos, relacionados ao altar dos holocaustos, foram destacados nesta lição?

R. A elevação do sacrifício da exigência divina; e do ofertante; o cumprimento; o sacrifício voluntário de CRISTO; e o chamado ao arrependimento.