Escrita Lição 2, CG, O átrio do tabernáculo: símbolo de santidade e redenção, 1Tr25, comentários extras Pr Henrique, EBD NA TV
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de Almeida Silva
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO
2- N° 4
Lição 2, Central Gospel, O átrio do tabernáculo:
símbolo de santidade e redenção
ESBOÇO DA LIÇÃO 2, CG, 1TR25
1. A CORTINA DE LINHO FINO: A BARREIRA SAGRADA
1.1. Aspectos tipológicos
2- A PORTA DE ENTRADA: O ÚNICO CAMINHO PARA DEUS
2.1. Aspectos tipológicos
3. O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS: O SACRIFÍCIO SUPREMO
3.1. Aspectos tipológicos
4. A PIA DE COBRE: A PURIFICAÇÃO ESSENCIAL PARA O SERVIÇO SAGRADO
4.1. Aspectos tipológicos
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo 27.1,9-11,16; 30.18
1- Farás também o altar de madeira de cetim; cinco côvados será o
comprimento, e cinco côvados, a largura (será quadrado o altar), e três
côvados, a sua altura.
9- Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o
sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado
será de cem côvados.
10- Também as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os
colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
11- Assim também do lado do norte as cortinas na lonjura serão de
cem côvados de comprimento; e as suas colunas e as suas bases serão de cobre;
os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
16- E à porta do pátio haverá uma coberta de côvados, de pano azul,
e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas
colunas, quatro, e as suas bases, quatro.
Êxodo 30.18
18- Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para
lavar, e a porás entre a tenda da congregação e o altar e deitarás água nela.
TEXTO ÁUREO
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém
vem ao Pai senão por mim. João 14.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - João 17.9-17 Pai, guarda em teu nome aqueles que me
deste
3ª feira - Hebreus 5.8-10 Sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque
4ª feira - Apocalipse 19.1-8 Porque vindas são as bodas do Cordeiro
5ª feira - João 10.1-9 Eu sou a porta
6ª feira - 1 Timóteo 2.1-6 Há um só DEUS e um só Mediador
Sábado - Tito 1.5-16 Todas as coisas são puras para os puros
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• conhecer em detalhes a construção e a função de cada
parte do átrio do Tabernáculo;
• compreender que cada elemento do Tabernáculo foi
projetado com um propósito divino específico;
• entender que, na atualidade, o conceito do Tabernáculo
se materializa na Igreja.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, nesta lição exploraremos a construção do
átrio do Tabernáculo, o espaço onde DEUS manifestava Sua glória de maneira
única. Este templo portátil era um símbolo de santidade, pureza e profunda
reverência.
Incentive seus alunos a refletirem sobre a continuidade
desse propósito na comunidade dos salvos. Assim como o Tabernáculo, a Igreja é
um lugar consagrado, onde a presença do Altíssimo se faz sentir de forma
especial.
Excelente aula!
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 2, CG 1TR25
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As Cortinas do Tabernáculo
I – AS COBERTAS E AS CORTINAS DO TABERNÁCULO
1. A coberta exterior.
2. As cortinas internas.
II – O CORTINADO DO PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. A simbologia descritiva das cortinas do Tabernáculo.
2. O significado de separação.
3. O significado de santidade.
III – AS CORES DAS CORTINAS DO TABERNÁCULO
1. O significado especial das cores.
2. A cor azul celeste (Êx 27.16).
3. A cor púrpura (Êx 27.16).
4. A cor escarlate (carmesim) (Êx 27.16).
5. A cor branca do linho torcido.
INTRODUÇÃO
Podemos aprender sempre com a Palavra de DEUS, sendo assim,
aprenderemos muito ao estudarmos as cortinas do Tabernáculo, com suas cores,
tecidos e seu simbolismo. O Tabernáculo nos ensina anos aproximarmos de DEUS em
um culto reverente e santo.
Observação importante - Tenda da Congregação tanto
se refere a todo o Tabernáculo quanto se refere a apenas a parte coberta. E
reúne toda a congregação à porta da tenda da congregação. Levítico 8:3 (Todo
Tabernáculo)
No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo
da tenda da congregação, Êxodo 40:2 (Todo Tabernáculo)
E porás a pia entre a tenda da congregação e o altar, e nela porás
água. Êxodo 40:7 (Parte Coberta)
pôs também a mesa na tenda da congregação, ao lado do tabernáculo,
para o norte, fora do véu, Êxodo 40:22 (Parte Coberta)
Também Santuário às vezes se refere a todo o Tabernáculo (E me
farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8)
e às vezes só à aparte coberta (Porém não entrarão a ver, quando
cobrirem o santuário, para que não morram. Números 4:20).
CORTINA - (Strong Português) - יריעה y ̂eriy Ìah - Yeriah
cortina, tecido
CORTINAS
Três palavras hebraicas têm sido assim traduzidas, a saber:
1. Doq, «véu fino», palavra que figura somente em Isa.
40:22. Refere-se aos céus estrelados que DEUS estende como se fosse
uma cortina. Provavelmente, há uma alusão à tela fina que muitos orientais
estendiam sob os tetos de suas residências de verão.
2. Yeriah, cortina,_ «véu». Essa palavra ocorre por cinquenta
e três vezes, como em Êxo. 26:1-13; 36:8-17; Núm. 4:25; II Sam. 7:2;
I Crô. 17:1; Sal. 104:2; Isa. 54:2; Jer. 4:20; 49:29; Heb. 3:7.
Essa palavra está ligada ao adjetivo «trêmulo». Aponta para as dez
cortinas que cobriam o tabernáculo de Moisés (Êxo. 26:1-13; 36:8-17). Essa
palavra veio a tornar-se sinônimo do próprio tabernáculo, por causa de
suas muitas cortinas (II Sam. 7:2). Tal vocábulo também pode indicar as
paredes laterais do tabernáculo.
3. Masak, «véu», usada por vinte e cinco vezes, como
em Êxo. 26:36,37; 35:15; Núm. 3:26. Essa palavra também servia para
denotar o portão do átrio, que conduzia ao tabernáculo (Êxo. 27:16).
As cortinas do tabernáculo eram feitas de linho fino e de pêlos de cabra. Eram
penduradas em sessenta colunas de madeira de acácia, sobre bases de cobre,
cada coluna tinha cerca de 2,5 m de distância uma da outra. As cortinas
dos lados norte e sul tinham 2,5 m de largura por 50 m de comprimento,
feitas de linho fino. No lado ocidental, as cortinas tinham 2,5 m de largura
por 25 m de comprimento. No lado oriental, que era o da entrada, havia
duas cortinas curtas, de 2,5 m de largura por 7,5 m de comprimento,
penduradas em três colunas.
As cortinas eram um item importante na vida nômade dos povos orientais,
substituindo paredes e portas. Porém, mesmo nas residências de alvenaria ou de
pedra, as cortinas eram um item importante.
CORTINAS - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dez cortinas cobriam o Tabernáculo de Moisés e se tornaram um
sinônimo dele (q.v.). Suportes também eram usados para a porta e o portão da
corte, ao redor do Tabernáculo (Êx 26.1-14,31-37; 27.9־ 18). Um véu ou cortina
separava o SANTO dos Santos do Lugar SANTO.
Na morte de JESUS CRISTO, o véu foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51; Mc
15.38; Lc 23.45), então foi aberto o acesso ao interior do véu, ao santuário
interior (cf. Hb 6.19). Esta era a simbologia do acesso direto a DEUS
assegurado por CRISTO, uma vez que Ele abriu o caminho através do véu, isto é,
através de sua carne (Hb 10.20).
I – AS COBERTAS E AS CORTINAS DO TABERNÁCULO
Tudo foi minuciosamente detalhado por DEUS a Moisés, tanto em
visão, como ensinado para que fosse escrito e executado. Os artífices foram
escolhidos por DEUS e capacitados pelo Mesmo. Os dois principais eram Bezalel e
Aoliabe que era o mais entendido em tecidos. E com ele Aoliabe, filho de
Aisamaque, da tribo de Dã, um mestre de obra, e engenhoso artífice, e bordador
em azul, e em púrpura e em carmesim e em linho fino. Êxodo 38:23
As cobertas e as cortinas do Tabernáculo estavam assim
classificadas:
1. A coberta exterior.
A primeira coberta, que ficava em cima (esta que era vista de fora)
era feita de peles de animais marinhos [texugos (marinhos) ou golfinhos]. O
prédio em si, ou parte externa, não demonstrava beleza, riqueza ou algo
que chamasse a atenção. Tratava-se de um material para resistir as intempéries
do deserto; era rústico. A estrutura na qual repousava a coberta era feita de
madeira de acácia e revestida com ouro para sustentá-la (Êx 26.18-30), com
bases de prata (Êx 36:30). Assim era o Tabernáculo. Existe ai um simbolismo
entre o Tabernáculo e a humanidade do nosso Salvador, JESUS CRISTO, que se
tabernacularizou [se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14)]. A profecia de
Isaías capítulo 53, acerca da humanidade de JESUS é clara: “Porque foi subindo
como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem
formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o
desejássemos” (53.2).
JESUS não se distinguia de todos os judeus a sua volta por causa de
sua aparência física, mas pelo seu interior real, divino.
Características humanas.
JESUS não usou de suas prerrogativas divinas como homem na Terra.
Continuou sendo deus, mas não fez suas obras pelo seu próprio poder, mas pelo
poder do ESPÍRITO SANTO
JESUS SE FEZ HOMEM PARA NOS SALVAR. - PARA ISSO TINHA QUE SER
SEMELHANTE A NÓS.
Lev 25.25 Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua
possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu
seu irmão. Que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a
DEUS, Filipenses 2:6
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens; Filipenses 2:7
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8
JESUS ENTROU NO MUNDO DO MESMO JEITO QUE TODOS OS HOMENS - PELA
PORTA DO NASCIMENTO FÍSICO - POR UMA MULHER
Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta
no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele,
porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. João 10:1,2
NASCEU COMO HOMEM - MAS SEM PECADO - SEM A SEMENTE DE ADÃO
Ora, o nascimento de JESUS CRISTO foi assim: Que estando Maria, sua
mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do
ESPÍRITO SANTO. Mateus 1:18
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz. Filipenses 2:8
FOI MAIS UMA PROVA - PODER FAZER E NÃO FAZER.
2. Nisto conheceis o ESPÍRITO de DEUS: todo espírito que confessa que JESUS
CRISTO veio em carne é de DEUS; (1 João, 4)
5. Porque há um só DEUS, e um só Mediador entre DEUS e os homens, CRISTO JESUS,
homem, (1 Timóteo, 2)
A APARÊNCIA FÍSICA DE JESUS
Na profeta de Isaías: “Como pasmaram muitos à vista dele, pois o
seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua
figura mais do que a dos outros filhos dos homens... como raiz duma terra seca;
não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza
víamos, para que o desejássemos” (Is 52.14; 53.2). Devemos ter em mente que
essas passagens falam de seu sofrimento quando Ele encontrava-se desfigurado
pela dor e sofrimento na cruz. De acordo com Salmos 45.2 — “Tu és mais formoso
do que os filhos dos homens...” — e outras informações históricas, JESUS era
formoso.
e partes de uma casa, de barcos, etc... Sua aparência mesmo foi
escondida dos homens, por DEUS, para não haver idolatria a uma imagem ou
escultura. Nos evangelhos, nenhum evangelista o descreveu em sua aparência
humana, pois o que importava não era seu porte físico, mas seu porte
espiritual.
Ninguém nunca falou como Ele (cf. Jo 7.46). Seu porte era
impressionante. Ele tinha senso de humor, e era simpático, e bondoso. Além de
seu coração amoroso JESUS era sentimental. Seus hábitos eram os de uma pessoa
humilde e simples. Sempre que podia descansava em uma pequena popa duma barca.
Parece que somente fazia uma refeição diária ou duas n o máximo devido à sua
vida excessiva de trabalho e escassez de tempo. Nunca se atrasava. Sempre
chegava na hora certa (Lc 8.45, 54, 55; Jo 11.6, 43,44).
Paulo indicou que JESUS não tinha cabelo comprido quando disse que
para o homem ter cabelo comprido era desonroso. A própria natureza não vos
ensina que é uma desonra para o homem usar cabelo comprido? 1 Coríntios 11:14
Com certeza JESUS usava barba e não eram arredondados nas pontas
nem seu cabelo e nem sua barba. Levítico 19:27 Não cortareis o cabelo em
redondo, nem rapareis a barba pelos lados. Levítico 19:27
JESUS era um judeu normal como qualquer outro em sua aparência.
Para JESUS ser identificado pelos soldados Judas teve que beijá-lo.
Lucas 22:48 JESUS perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do
Homem!
Para Zaqueu identificar JESUS ELE teve que parar e falar com ele. JESUS ia
passar e ele não saberia quem era ele.
Lucas 19:5 Chegando JESUS àquele lugar e levantando os olhos, viu-o
e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua
casa.
2. As cortinas internas.
Por baixo da coberta exterior de pele de animal marinho, havia uma
coberta de peles de carneiro tingidas de vermelho (v.14) - tinta encontrada em
moluscos que boiavam nas águas vermelhas do Mar Vermelho, mais precisamente no
Golfo de Ákaba (Mar Vermelho assim mesmo chamado por isso). Por debaixo das
peles de carneiro, tinta de vermelho, havia outras cortinas feitas de pelos de
cabras brancas, sem ser tingidas (26.7-13) - Não confundir com peles, eram
pêlos. Por último, havia uma quarta cortina que podia ser vista somente do lado
de dentro do Tabernáculo. Era uma cortina feita de linho branco e fino com
bordados das figuras de querubins (26.1-6) - Esta cortina depois de pronta
tinha cores púrpura (roxo ou violeta), escarlate (vermelho vívido) e azul. A
visão dessa cortina lembrava o céu de glória (Jo 14.1-3).
Toda essa imagem nos aponta alguns símbolos importantíssimos:
1) a coberta tingida de vermelho aponta para CRISTO e seu
sacrifício na cruz, pois o vermelho é o símbolo do sangue de
CRISTO para a remissão do pecado; Fomos comprados pelo sangue de JESUS e
seu sangue nos purifica dio todo pecado.
Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1
Coríntios 7:23
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns
com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado. 1 João 1:7
2) as cortinas feitas de pêlos de cabras brancas, sem serem
tingidas, revela uma ideia de pureza e justiça do nosso Salvador (2
Co 5.21; Fp 3.9) - A salvação em JESUS nos tornou puros, justificados, santos.
Observação - Não confundir peles de cabras com pêlos de cabras.
Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras,
Êxodo 35:6
E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras,
Êxodo 25:4
Fez também cortinas de pelos de cabras para a tenda sobre o tabernáculo; fez
onze cortinas. Êxodo 36:14
Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais
branco do que a neve. Salmos 51:7
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele
fôssemos feitos justiça de DEUS. 2 Coríntios 5:21
E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a
que vem pela fé em CRISTO, a saber, a justiça que vem de DEUS pela fé;
Filipenses 3:9
3) a última cortina revela a natureza dos seres angelicais que
servem junto ao Trono de DEUS. Representa a intimidade com DEUS,
a presença de DEUS. Os querubins são os seres mais próximos de DEUS. Estavam
protegendo o jardim do Éden, também nas visões dos profetas e tanto nas paredes
e teto do Tabernáculo, como no véu e na tampa da arca, o propiciatório com dois
querubins.
E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim
do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da
árvore da vida. Gênesis 3:24
E o tabernáculo farás de dez cortinas de linho fino torcido, e
azul, púrpura, e carmesim; com querubins as farás de obra esmerada. Êxodo 26:1
Depois farás um véu de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido;
com querubins de obra prima se fará. Êxodo 26:31
Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o
propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins
estarão voltadas para o propiciatório. Êxodo 25:20
E, andando os querubins, andavam as rodas juntamente com eles; e,
levantando os querubins as suas asas, para se elevarem de sobre a terra, também
as rodas não se separavam deles. Ezequiel 10:16
O SENHOR reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os
querubins; comova-se a terra. Salmos 99:1
Ó Senhor dos Exércitos, DEUS de Israel, que habitas entre os
querubins; tu mesmo, só tu és DEUS de todos os reinos da terra; tu fizeste os
céus e a terra. Isaías 37:16
Assim, o Tabernáculo tipificava a morada de DEUS e as
características redentoras e salvíficas expressas na obra expiatória de JESUS
CRISTO (Sl 32.1,2; Rm 4.6-8).
II – O CORTINADO DO PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. A simbologia descritiva das cortinas do Tabernáculo.
Como entendemos que o Tabernáculo simboliza JESUS, ou seja, o
Emanuel, DEUS conosco, podemos tranquilamente considerar as cortinas como tendo
um simbolismo para nossa vida espiritual.
É evidente que os judeus nada disso entendiam, para eles era apenas
uma Tenda onde DEUS se manifestava e exigia sacrifícios de seu povo para os
proteger e conduzi-los a uma Terra que Ele mesmo prometera lavá-los a possuir.
Era a casa de DEUS entre eles.
E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8
Disse pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar.
Êxodo 33:14
Os Judeus, ou hebreus, não tinham a revelação de JESUS como o
messias que haveria de vir, embora Moisés O tivesse mencionado - O Senhor teu
DEUS te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele
ouvireis; Deuteronômio 18:15. A trindade, por exemplo, era impossível de lhes
explicar. Seria para eles idolatria e entenderiam como três deuses - Porque
três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o ESPÍRITO SANTO; e
estes três são um. 1 João 5:7
Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi
escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos
esperança. Romanos 15:4
Por isso, a madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no
Pátio do Santuário remontam a uma tipologia singular com relação a pessoa e
obra de JESUS, o Senhor e Redentor nosso.
2. O significado de separação. (Veja tabela acima)
DEUS é santo e em sua casa só pode entrar santo. Portanto
santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS. Levítico 20:7
Sabemos que ninguém poderia ser santo através de sacrifícios de animais
- Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.
Hebreus 10:4
Então sabemos que nenhum judeu poderia entrar no Tabernáculo,
pois todo o Tabernáculo era santo, era casa de DEUS.
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da
congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor
enchia o tabernáculo. Êxodo 40:34,35
1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu
santo monte? 2 Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a
verdade no seu coração. 3 Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal
ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; 4 A cujos
olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que jura
com dano seu, e, contudo não muda. 5 Aquele que não dá o seu dinheiro com
usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.
Salmos 15.
O Tabernáculo era o pátio contendo o Altar de Holocaustos, A Pia de
Bronze e a parte coberta, ou santuário com suas mobílias do lugar SANTO e do
SANTO dos Santos.
O cortinado branco de linho fino torcido que existia em volta do
Tabernáculo, a cerca tinha por objetivo fazer a separação entre DEUS que é
santo e os pecadores. Como o pecador não conseguia ser perdoado só por oferecer
um sacrifício, então ele não poderia entrar no tabernáculo. Ele podia apenas
oferecer o animal, mas quem levava seu sacrifício a DEUS era o sacerdote, o
intercessor. Assim JESUS foi ao PAI por nós, havia uma barreira nos separando
de DEUS - Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso DEUS; e
os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Isaías
59:2.
JESUS removeu a barreira. JESUS nos abriu o caminho através Dele
mesmo. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de
JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela
sua carne, Hebreus 10:19,20
Porém, os judeus não podiam entrar, quem entrava por eles eram os
sacerdotes.
Assim, as cortinas faziam a separação entre o santo e o
profano (Êx 38.9-13).
Nesse sentido, a imagem do cortinado de linho torcido simboliza a pureza de
DEUS num mundo de impurezas. É o símbolo da santidade e pureza de JESUS, pois,
como homem, nosso Senhor não teve mácula, conforme Ele mesmo indagou de seus
opositores: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46).
3. O significado de santidade.
Santidade significa se separar para DEUS e combater o pecado que
nos afasta de DEUS. Só pode haver intimidade com DEUS se o pecado for removido.
JESUS já levou nossos pecados na cruz, porém, todo dia pecamos e precisamos
então ouvir a Palavra de DEUS, nos arrependermos, tomarmos a decisão de não
pecar mais, orarmos e combatermos o pecado.
Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é; as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17
Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS
habita em vós? 1 Coríntios 3:16
Sujeitai-vos, pois, a DEUS, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
Tiago 4:7
As cortinas da cerca do Pátio e do Tabernáculo, bem como tudo
dentro dele, revelam santidade.
Devemos viver na contramão do mundo (1 Jo 2.15).
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do
mundo. 1 João 2:15,16
III – AS CORES DAS CORTINAS DO TABERNÁCULO
A COBERTURA DA TENDA (Êx 26)
Era constituída em quatro coberturas distintas como segue: A primeira coberta,
que podia ser vista somente de dentro da tenda, era constituída de QUATRO CORES
COM DESENHOS DE QUERUBINS. Muito bela e combinava com as paredes revestidas de
ouro. O interior da tenda era lindo! Assim também deve ser nosso interior,
tenda do ESPÍRITO SANTO. Por cima desta estava a segunda cortina, que era feita
de PELOS DE CABRA, também chamada de "a tenda sobre o tabernáculo"
(Êx 26:14). A terceira cortina de baixo para cima era a de PELES DE CARNEIROS
TINTAS DE VERMELHO. Por fim vinha a quarta cobertura, a de PELES DE TEXUGO
(animal marinho). Medindo 2,5 Metros de altura, a cerca (de linho branco)
impedia a quem estivesse de fora do átrio pudesse ver o que havia do lado de
dentro do pátio. Era algo rústico e sem beleza ou atrativo algum. "Não
tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos
agradasse, eradesprezado, e dele não fizemos caso" (Isaías 53:2-3)". https://pt.scribd.com/document/62740548/O-tabernaculo-e-sua-tipologia
1. O significado especial das cores.
As cores usadas na estrutura do Tabernáculo tinham um significado
especial. Evidente que os israelitas não as compreendiam claramente, mas
podemos perceber que assim como os materiais mais nobres estavam perto da arca,
assim também as cortinas mais nobres ficavam mais próximas da arca, símbolo da
presença de DEUS.
CORTINADO
Tecido - Linho - O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de
JESUS, homem perfeito.
CORES
Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda, aparecem as
mesmas cores: púrpura, carmesim, branco e azul. Todas essas cores apontam para
JESUS e são descritas nos quatro evangelhos.
Púrpura
Cor da realeza. O evangelho de Mateus cita JESUS como o "Filho de
Davi", enfatizando que JESUS é o nosso Rei. Todo soberano deve provar sua
descendência real, e isto é feito em sua genealogia.
Carmesim
Cor de sangue e aponta para JESUS como "servo sofredor". Marcos
destaca esta condição em seu evangelho. Aqui não há genealogia, o destaque é
para o "servo".
Branco
Lembra a pureza e a santidade de CRISTO, salientado por Lucas. Este é o
evangelho do Filho do Homem. JESUS é mostrado como o "homem
perfeito", e seu caráter justo. Apresenta a genealogia do homem ilustre e
nobre.
Azul
Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o Senhor JESUS CRISTO.
Tipifica sua "divindade" e está presente no livro de João. A
genealogia não é apresentada, pois DEUS não tem ascendência. Ele existe para
sempre.
Cores das portas de acesso do Tabernáculo, tanto da parte
descoberta, quanto da coberta - (1) azul; (2) púrpura; (3) carmesim; (4)
branco.
Para nós cada cor tem a ver com nossa salvação em CRISTO JESUS.
A PORTA
Todas as vezes que era armado, sua única porta (10m x 2,5m) ficava para o
nascente. As 12 tribos faziam acampamento ao redor do Tabernáculo, formando
grupos de 03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e 03 na
retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do acampamento, indicando que DEUS
deseja estar no centro do nossas vidas.
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim”.
- João 14:6.
"Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça,
trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da
estrebaria."
- Ml 4:2.Uma cortina muito bonita, também chamado de "reposteiro" nas
cores púrpura, carmesim, estofo azul e fundo branco, davam as boas vindas para
os judeus ao adentrarem no átrio. Estas cores falam da santidade, realeza, servidão
e divindade de JESUS CRISTO. JESUS CRISTO é a única porta para se chegar a
DEUS. Disse JESUS em João 10:9:
"Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e
achará pastagens."
Outras referências: Ex. 27:9-19, 38:9-20, Hb 10:19-22, Ef. 2:11-13, Sl. 65-4,
96:8, Lv. 9:1-6, 6:9
2. A cor azul celeste (Êx 27.16). É uma cor que remete ao céu e
indica a origem celestial de CRISTO e sua divindade. Nosso Senhor era
verdadeiramente homem e verdadeiramente DEUS. Ele veio do céu, mas fez-se homem
na Terra (Jo 1.14). Depois da sua ressurreição e vitória contra a morte, Ele
foi recebido no céu, reavendo aquela mesma glória de antes que o mundo
existisse (Jo 17.5 cf. Fp 2.5-11; Ef 1.20-23). Por intermédio do ESPÍRITO SANTO,
nosso Senhor edifica e zela pela sua Igreja, a Noiva em que um dia brevemente
buscará (Hb 12.24; Jo 17.9,20; Rm 8.34; 1 Ts 4.16,17).
3. A cor púrpura (Êx 27.16). A púrpura era um tecido roxo obtido de moluscos
que estão no fundo dos mares. É uma cor que remete à ideia de realeza e que
aponta para o futuro. Em relação a CRISTO, a cor é uma figura da realeza e
divindade de JESUS (Ef 1.20,21), bem como a sua manifestação triunfal para
implantar o Reino Milenial (Sl 110; Is 9.6; Lc 1.32). O nosso DEUS jamais
perdeu o controle da história!
4. A cor escarlate (carmesim) (Êx 27.16). O carmezim é uma cor de sangue,
vermelho vivo. Se, por um lado, a cor projeta o vitupério do Calvário e o
triunfo da obra salvífica de CRISTO, por outro, ela aponta para a glória
vindoura do reinado do “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Zc 14.9; 1 Tm
6.14,15; Ap 19.11-16). Nosso Senhor sofreu, foi ferido e derramou seu sangue
remidor como nos revela Apocalipse 19.13: “E estava vestido de uma veste
salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de DEUS”.
5. A cor branca do linho torcido. Em ponto anterior, tratamos dessa cor para
falar da santidade de CRISTO. Num sentido especial, o linho torcido é o tecido
rústico e batido que lembra a humanidade de JESUS e seu sofrimento em nosso
lugar. Lembra também o fato de que a morte de CRISTO tornou-se o fundamento da
justiça em nosso favor (1 Pe 1.18,19; Ap 1.5).
A COBERTURA DO TABERNÁCULO- Êxodo 26:1-3
1. A 1ª. Cobertura era feita de LINHO
BRANCO, entrelaçado e bordado com fios de AZUL, PÚRPURA e ESCARLATA com
bordados de desenhos dos querubins.
Os querubins só eram vistos nesta cortina e nas da entrada do SANTO
LUGAR e no SANTÍSSIMO LUGAR ou SANTO DOS SANTOS (também na tampa da arca - o
propiciatório). Os querubins estão sempre associados à santidade de DEUS. Eles
foram colocados na entrada do Éden, quando Adão pecou, para guardarem o caminho
que levava à árvore da vida (Gn.3:24). Os sacerdotes que ministravam no SANTO
lugar, viam em toda a sua volta os querubins, levando-os à humilhação e
quebrantamento. O temor de DEUS estava neles o tempo todo e o medo de morrer
também . Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra
romã, haverá nas bordas do manto ao redor, E estará sobre Arão quando
ministrar, para que se ouça o seu sonido, quando entrar no santuário diante do
Senhor, e quando sair, para que não morra. Êxodo 28:34,35.
2. A 2ª. Cobertura era colocada sobre a primeira
e era maior atrás do que aquela. Era feita de pelos de cabras
(Branco). Eram duas grandes metades entrelaçadas. Levíticos 16:
fala da ordem dada por DEUS para separar 2 bodes: um para o sacrifício e outro
para ser enviado ao deserto. O primeiro sacrificado, o da expiação, tinha o seu
sangue derramado “…sem derramamento de sangue não há remissão.” Heb.9:22; o
segundo bode, o emissário - Levítico 16:10, era enviado ao deserto,
para longe da presença de DEUS, longe do santuário. Este ato revelava que DEUS
iria providenciar que os pecados seriam afastados para sempre: “…quanto dista o
Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” (Sal.
103:12), o primeiro representava a CRISTO: o segundo, o que sucederá ao
causador do pecado, este enviado ao deserto “lugar não habitado”. Branco fala
de Justiça, Paz e Alegria no ESPÍRITO SANTO - Porque o reino de DEUS não
é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO. Romanos
14:17. Não confundir pêlos de cabra com peles de cabra.
3. A 3ª Cobertura era feita de peles de
carneiro, tingidas de vermelho. Era a primeira das
duas últimas que seriam resistentes às intempéries. Ë interessante notar que
nenhuma medida foi dada para esta cobertura. Esta cobertura revela a obediência
e a consagração. É sem medida o preço pago por JESUS por nós. Sabendo que não
foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa
vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o
precioso sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 1
Pedro 1:18,19
As peles não eram vermelhas, originalmente. Assim também JESUS
precisou anular-se ao tornar-se homem e aprender a obediência e consagra-se,
sem o que nada valeria o seu sacrifício - Fil.2:8-11.
É interessante que, a medida que se afasta da primeira cobertura e
do SANTO dos Santos, menor era a preciosidade dos materiais utilizados nas
demais coberturas. Se nos afastamos da cobertura que DEUS nos deu, ficamos mais
expostos às forças rudes deste mundo.
4. A 4ª. Cobertura era feita de peles de Texugo que encontrava-se
às margens do Mar Vermelho. A coberta final de peles não tinha uma aparência
agradável. Quem passava ao longe via uma tenda não muito atrativa. Mas ali era
o ponto central da adoração a Yaweh. Semelhantemente como é no Reino de DEUS, quanto
mais aprofundamos, buscando as coisas de DEUS, mais beleza e esplendor nós
encontramos. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo
só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora.´
(IIPed.1:9). Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza
havia que o desejássemos. (Is.53:2). A beleza do crente está em seu interior -
Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em
vós? 1 Coríntios 3:16
CONCLUSÃO
O autor da Epístola aos Hebreus exorta-nos a chegar com confiança ao trono da
graça, pois assim alcançaríamos misericórdia e acharíamos graça para, num tempo
oportuno, sermos auxiliados (4.16). JESUS, o Sumo Sacerdote perfeito, deu-nos
esse privilégio para desfrutarmos da presença santa de DEUS mediante a fé. Não
tenhamos receio de adentrar a presença santa do Pai!
IMPORTANTE - SOMENTE OS SACERDOTES PODIAM ENTRAR NO TABERNÁCULO, OS
DEMAIS LEVITAS OS AUXILIAVAM. SOMENTE OS REMIDOS PELO SANGUE DE JESUS TÊM
ACESSO AO PAI.
SOMOS SACERDOTES DO DEUS ALTÍSSIMO POR MEIO DE JESUS CRISTO. SOMOS
SACERDOTES DE UMA NOVA ORDEM SACERDOTAL, A DE JESUS, NÃO DA DE ARÃO. (SE
PREFERIR - DE MELQUISEDEQUE).
E nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai; a ele glória e
poder para todo o sempre. Amém. Apocalipse 1:6
Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a
ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:17
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos
alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 4:16
Comentários extras
O Tabernáculo. 26:1-37. Comentario Biblico Moody
1-6. As Cortinas Ornamentais que Formavam o Tabernáculo
Propriamente Dito. Eram dez cortinas, cada uma com 12,80 ms de comprimento por
1,83 ms de largura. Quando reunidas, formavam uma só grande cortina de 18,29 ms
por 11,80 ms. As cortinas eram tapeçarias lindamente tecidas em linho branco e
fazenda azul, roxa e vermelha. com figuras de querubins tecidas ou bordadas
nelas. Armadas sobre a estrutura de madeira (vs. 15-30), as cortinas formavam o
Tabernáculo propriamente dito. A não ser que entendamos que este lindo
trabalho, ficasse completamente escondido, devemos supor que as tábuas da
estrutura formavam quadrados vazios e não uma cerca sólida (Kennedy,
"Tabernacle", HDB), ou então que as cortinas ficavam do lado de
dentro da estrutura (James Strong, The Tabernacle). Strong crê que elas não
eram usadas como uma tenda, mas que pendiam como cortinas do lado de dentro da
estrutura.
Obra de artista (v. 1). Trabalho de desenhista ou projetista. As cortinas (vs.
3-6) eram reunidas em dois conjuntos de três cada, por meio de alças de fazenda
azul com colchetes de ouro. Os dois conjuntos eram, então, reunidos da mesma
maneira, formando assim uma grande cortina. Considerando que a estrutura do
Tabernáculo era de 13,72 ms x 4,57 ms x 4,57 ms, as cortinas de 18,29 ms deviam
pender até o chão na parte de trás (entendendo-se que a frente ficava
descoberta), e os 12,80 ms de largura alcançariam até quase 47 cms do chão.
7-14. As Cortinas Externas. A tenda sobre a habitação era feita de pelo de
cabra, como as tendas dos beduínos ainda são feitas hoje, e provavelmente como
as dos israelitas eram feitas naquele tempo. Enquanto as cortinas de linho
formavam um findo interior, o pelo das cabras formavam uma cobertura resistente
do lado de fora. Esta coberta era feita de onze cortinas, cada uma com 13,72 ms
x 1,83 ms, reunidas por colchetes de bronze (vs. 10,11), do mesmo modo como as
cortinas de linho; isto formava uma grande coberta de 20,12 ms x 13,72 ms. Uma
vez que as cortinas de pelo de cabra eram 91 cms mais largas do que as de
linho, estas últimas deviam ficar completamente ocultas dos lados (v.13). Eram
1,83 ms mais compridas que a tapeçaria, e este excedente era usado para fazer
uma dobra (v. 9) que pendia sobre a abertura, como uma espécie de dossel para
proteger a cortina da entrada. O restante do excesso provavelmente pendia no
lado de trás. Qualquer folga desta cobertura seria aproveitada, como nas demais
tendas, pelas cordas e estacas que a mantinham firme e estendida. Alguns acham
que devia haver um pau de cumeeira que formava uma espécie de telhado, mas não
podemos determiná-lo pela leitura do texto. Mais duas cobertas externas de
couro (v. 14; cons. 25: 5) vinham por cima do pelo de cabra e protegiam do mau
tempo.
15-30. A Estrutura de Madeira. Uma estrutura feita de tábuas de acácia cobertas
de ouro, cada tábua tendo 4,57 ms de comprimento e 69cms de largura. Kennedy
defende que esta estrutura era aberta e não fechada ("Tabernacle",
HDB). Não sabemos a espessura das tábuas, mas Josefo diz que era de 7,62 cms
(Antiq. III 6.3), o que tornaria a cerca muito sólida e excessivamente pesada,
em lugar da estrutura resistente exigida. Também, como já mencionamos acima, se
não imaginarmos a tapeçaria como um cortinado, a beleza ficaria completamente
escondida por uma estrutura sólida. As Escrituras não nos fornecem detalhes
suficientes para termos uma idéia de como era a estrutura exatamente. Cada
tábua tinha duas saliências (lit., mãos) projetadas para baixo (v.17) que se encaixavam
em concavidades nas bases de prata (v. 19). As bases de prata pesavam um
talento (43,18 kgs) cada uma, peso suficiente para manter a firmeza da
estrutura (38:27). A estrutura formava os lados e o fundo do Tabernáculo. Vinte
tábuas formavam cada lado, 13,72 ms de comprimento, e seis tábuas formavam os
lados. Nos dois cantos onde os lados se encontravam com os fundos, duas tábuas
extras foram acrescentadas para bem da firmeza. Embora a maneira exata da
formação dos cantos seja obscura (v. 24), sabemos que as tábuas extras serviam
para de alguma forma reforçar a estrutura. Para maior firmeza, cinco travessas
passavam horizontalmente ao longo de cada lado e dos fundos, encaixando-se em
argolas de ouro nas tábuas. A travessa do meio ia de ponta à ponta (v. 28); as
outras presumivelmente eram mais curtas, cada uma talvez a metade da central.
Tábuas (v. 15). Armação vertical (RSV ). Dois encaixes, travados um com o outro
(v. 17). Dois pinos presos à base (Moffatt). Cada uma dessas duas armações
formando um suporte duplo e estando presas à argola de cima (v. 24; Moffatt).
31-35. O Véu do SANTO dos Santos. A "Habitação" era dividida em duas
seções chamadas de "o SANTO Lugar" e "o SANTO dos Santos"
ou "Lugar Santíssimo". O véu era feito da mesma tapeçaria ricamente
tecida das cortinas internas. Pendia de ganchos de ouro presos a quatro colunas
de madeira dourada, as quais estavam fixas em soquetes de prata, tal como as
tábuas da estrutura. Colchetes (v. 33). Ganchos ou fechos.
36,37. O Véu da Entrada. A entrada estava coberta por um véu de acabamento
menos elaborado do que o do SANTO dos Santos, que pendia, como os outros, sobre
colunas fixas (5) em soquetes de bronze.
CORTINAS - Comentário do Velho Testamento de Adam Clarke
As dez cortinas do tabernáculo, e de que composto,
1.Seu comprimento, 2,3; seus laços,
4,5; seus colchetes, 6. As cortinas de pêlos de
cabras para uma cobertura, 7; seu comprimento e largura,
8. Juntamente com laços, 9,10, e colchetes, 11. O resto das
cortinas, como para ser empregado,
12,13. A cobertura de peles de carneiro,
14. As tábuas do tabernáculo, para o lado sul, 15, o seu
comprimento, 16, encaixes, 17, número, 18, soquetes,
19. Quadros, 20,21. Quadros, de 22, para os cantos,
23; seus anéis e tomadas. 24,25 Os barras do tabernáculo,
26-30. O véu, seus pilares, ganchos e colchetes,
31-33. Como colocar o propiciatório, 34 A mesa e o candelabro,
35. A Cortina da porta da tenda, 36 e as cortinas para os pilares,
37.
Notas sobre o Capítulo 26
Versículo 1 . Farás o tabernáculo
משכן mischan, de שכן Shachan,
para habitar, significa simplesmente um lugar de habitação ou habitação de
qualquer tipo, mas aqui isso significa que a morada de DEUS, que, como um rei
em seu acampamento, teve sua residência ou pavilhão entre o seu povo,
a sua mesa sempre farta, as suas lâmpadas acesas, e os
sacerdotes, seus atendentes, sempre em espera. A partir da descrição
minuciosa e rigorosa dada aqui, um bom estudante pode fazer uma
perfeito comparação entre o antigo tabernáculo e o novo, ele mesmo, o
crente. Era um edifício móvel, e construído de tal forma que podia ser
facilmente levado em pedaços, para a maior comodidade de transporte, como
muitas vezes eles foram obrigados a transportá-lo de um lugar para outro, nas
suas diversas jornadas. .
Querubins
Veja Êxodo 25:18.
Obra esmerada
חשב
chosheb provavelmente significa uma espécie de tecido, em que as
figuras parecem igualmente perfeitas em ambos os lados, o que foi provavelmente
formado no tear. Outro tipo de trabalho curioso é mencionado, Êxodo
26:36, רקם
Rokem, o que chamamos de agulha de trabalho, o que foi provavelmente
semelhante ao nosso bordado, tapeçaria, ou pano de
arras. Paraecia improvável que essas obras curiosas fossem todas
fabricadas no deserto: feitas no tear, porém, é fcilemnte compreendido pelo
fato de terem os teares sido trago por eles do Egito, o que poderia ser feito à
mão, sem o uso de máquinas complexas. As as mulheres israelitas podiam
prontamente realizar com suas agulhas, durante a sua estadia no deserto toda
esta obra. É provável sim que elas trouxeram até seus teares com
elas. Assim esta arte ornamental teria uma considerável perfeição,
tanto para os israelitas quanto para os egípcios.
As cortinas internas do tabernáculo foram dez em número, e cada uma
tinha de comprimento, vinte e oito côvados, e quatro de largura,
cerca de 12,6 m por 1,8 m de largura. As cortinas eram para ser
acopladas em conjunto, cinco e cinco de um lado, por cinqüenta
laçadas, Êxodo 26:5, e como muitos fechos dourados, Êxodo 26:6, cada
uma podendo parecer uma cortina, e com o todo fazer uma cobertura.
Versículo 7 . Cortinas de pêlos de cabra -
material feito de cabelo de cabra . Veja em Êxodo 25:4. Esta foi
a segunda cobertura. Brancos então.
Versículo 14 . peles de carneiro tingidas de vermelho
Veja em Êxodo 25:5. Esta foi a terceira coberta, e que é chamado de
peles de texugos, foi o quarto. Veja em Êxodo 25:5. Por que
deveria ter havido quatro coberturas não aparece. Eles poderiam ter
sido concebidas em parte por respeito, e em parte para afastar a poeira, a
sujeira e a areia extremamente fina que naquele deserto sobe em cada brisa, e
em parte para afastar o intenso calor do sol, o que poderia estragar
a beleza dos postes, barras, placas, e todo o trabalho de madeira. Também
chuvas existiam, embora raríssimas.
O versículo 15 . Farás placas
Estes formaram o que poderia ser chamado de as paredes do tabernáculo, e eram
feitas de madeira de acácia, a acácia nilótica, que o Dr. Shaw diz que
crescia ali em abundância. Para trabalharem a acácia para
estas placas ou pranchas, os israelitas devem ter
possuído serradores, marceneiros e ferramentas tragas do Egito, afinal os
israelitas eram os operários gerais do Egito, e foram usados para
todo o tipo de serviço dos seus opressores. Naturalmente, podemos supor que
cada artífice trouxe com ele algumas de suas ferramentas. Provavelmente
não carregavam armas defensivas, mas utensílios, que eram necessárias para os
seus respectivos negócios, sim.
Êx 26 Versículo 16 . dez côvados será o comprimento de uma
tábua
O comprimento de uma tábua será de dez côvados, e a largura de cada tábua será
de um côvado e meio. Êxodo 26:16 - 4,5 metros de comprimento por 0,675 m de
largura.
Versículo 31 . Farás um véu.
פרכת parocheth, de פרך parach, nunca quebrar ou rasgar,
o véu interior do tabernáculo ou templo, 3:14), dividia
o lugar santo e o santíssimo. Com isso o ESPÍRITO SANTO, queria dizer
que o caminho para o SANTO dos Santos ainda não estava aberto, enquanto a
primeira tenda ou tabernáculo estivesse de pé. Compare com Hebreus
9:8. Dando nisto a entender o ESPÍRITO SANTO que ainda o caminho do
santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro
tabernáculo, Hebreus 9:8 O segundo Tabernáculo é o próprio CRISTO.
A Septuaginta identifica-o por καταπετασμα. Não é o nome
hebraico פרכת
parocheth que remonta ao véu para o corpo ou a
carne de CRISTO. Por isso καταπετασμα ou véu era a
sua carne, 10:20), que, sendo rasgada, nos proporciona
um novo e vivo caminho para o SANTO dos Santos, ou seja, entrarmos no céu
pelo rasgar do corpo de JESUS - Véu aqui significa
corpo. Compare Hebreus 10:19,20; - Tendo, pois, irmãos, ousadia
para entrar no santuário, pelo sangue de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que
ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, Hebreus 10:19,20
9:24. Porque CRISTO não entrou num santuário feito por
mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós
perante a face de DEUS; Hebreus 9:24 (το καταπετασμα του ἱερου)
εσχισθη, foi fendido em dois, de alto a baixo; Mateus
27:51. - E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu
a terra, e fenderam-se as pedras; Mateus 27:51
O véu no tabernáculo era extremamente caro, que foi feito com os mesmos
materiais com o revestimento interno, azul, púrpura, carmesim, linho fino
torcido, bordado com querubins, serviu para dividir o tabernáculo em duas
partes: uma, a mais externa, chamada o lugar santo, o outro, ou mais
profundo, chamado de SANTO dos Santos, ou o lugar mais santo. Neste foi
depositada a arca da aliança contendo as Tábuas da Lei, o vaso com o Maná e a
vara de Arão que floresceu. Dentro dessa parte só o sumo sacerdote podia
entrar, e só um dia no ano, no grande dia da expiação. Foi nesse lugar
interior que o Senhor se manifestou entre os
querubins.
Versículo 32 . seus colchetes serão de ouro
וויהם vaveyhem, que
traduzimos seus ganchos, é processado κεφαλιδες, capiteis,
pela Septuaginta, e percapita pela Vulgata. Como a
palavra וו vav ou
vau, plural ווים
vavim, ocorrem somente neste livro, Êxodo 26:32,37;
27:10,11, 17;36:36,38; 38:10-12,17, 19, 28, e é utilizada
nestes locais em referência ao mesmo sujeito, é muito difícil determinar o seu
significado preciso. A maioria dos comentaristas e lexicógrafos pensam que
o significado da palavra ideal é ligar, unir, juntar-se a, gancho , e
que a letra ו vau tem
o nome de seu gancho como forma, e seu uso como uma partícula,
na língua hebraica, porque serve para ligar as palavras e os membros
de uma frase, e as sentenças de um discurso juntos , e que, portanto, gancho deve
ser o sentido óbvio da palavra.
No geral, parece muito mais razoável para traduzir o original
por capiteis que por ganchos.
Após este versículo do Pentateuco Samaritano apresenta os dez primeiros
versículos do cap 30, e este parece ser o seu lugar. Aqueles dez
versos não se repitam no capítulo trigésimo do Samaritano, o capítulo começa
com o versículo 11.
Versículo 36 . Uma cortina da porta da tenda
Isto pode ser chamado de primeiro véu, pois ocupava a porta ou a
entrada do tabernáculo, o véu que separava o lugar santo do santo dos santos é
chamado o segundo véu, Hebreus 9:3. Estes dois véus e
revestimento interno do tabernáculo eram todos do mesmo material e da mesma
obra. Ver Êxodo 27:16.
O leitor está impressionado com a natureza curiosa e cara deste edifício, como
descrito por Moisés, que ele considera como puro e santo que Igreja deve ser de
que era um tipo muito expressivo, e que tipo de pessoa ele deve ser
em santidade e piedade, que professa ser um membro dessa Igreja para a qual,
está escrito: CRISTO se entregou, para a santificar, purificando ele, para que
ele possa apresentá-la a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, mas que deve ser santa e sem
defeito. Ver Efésios 5:25-27.
No tabernáculo judeu quase tudo foi colocado para fora de vista das
pessoas. O SANTO dos Santos era inacessível, o depoimento foi
relativamente escondido, como também o propiciatório e
a glória divina. De acordo com o Evangelho de todas estas coisas for
aberto, o caminho para o mais sagrado se manifesta, o véu é renda,
e nós temos uma entrada para o santuário, pelo sangue de JESUS, por
um novo e vivo caminho, que ele nos consagrou, através do véu, isto
é, pela sua carne, Hebreus 10:19,20. DEUS trouxe vida e imortalidade
à luz pelo Evangelho! A terrível distância é abolida, o ministério da
reconciliação é proclamado, o reino dos céus é aberto a todos os crentes, e o
Senhor está no seu santo templo. Pecador, cansado de ti mesmo e tuas
transgressões, desmaiando sob o peso das tuas iniqüidades, olhe para JESUS, ele
morreu por ti, e te salvar. Crente, firmes na liberdade com que DEUS te
fez livre, e não seja preso novamente no jugo de escravidão.
Êxodo 26. 31-37 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui há a instrução para a confecção de dois véus: 1. Uma, para a separação
entre o Santuário e o Lugar Santíssimo, onde não somente não se podia entrar,
mas era proibido até mesmo olhar, vv. 31,33. Sob esta dispensação, a graça
divina ficava oculta, mas agora nós a contemplamos com a cara descoberta, 2
Coríntios 3.18. O apóstolo nos diz (Hb 9.8,9) qual era o significado deste véu;
é sugerido que a lei cerimonial não podia tornar perfeitos os visitantes, nem a
obediência a ela podia levar os homens ao céu. O caminho do Santuário não
estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo. A vida
e a imortalidade ficaram ocultas até que fossem trazidas à luz pelo Evangelho,
o que, portanto, foi representado pelo rasgar deste véu, na morte de CRISTO,
Mateus 27.51. Não teríamos a coragem de entrar no SANTO dos Santos nem mesmo
para praticar todos os atos de devoção, a não ser pelo sangue de JESUS. E isto
nos obriga a uma santa reverência e a uma humilde percepção da distância a que
estamos das coisas sagradas. 2. Outro véu se destinava à porta externa do
tabernáculo, vv. 36,37. Passando por este primeiro véu, os sacerdotes entravam
todos os dias para ministrar no santuário, mas não o povo, Hebreus 9.6. Este
véu, que era toda a defesa que o tabernáculo tinha contra ladrões e
salteadores, poderia ser facilmente transposto pois não era trancado nem
bloqueado, e a abundância de riquezas no tabernáculo, poderíamos pensar,
poderia ser uma tentação. Mas ao deixá-lo assim exposto: (1) Os sacerdotes e
levitas eram ainda mais obrigados a manter uma rígida vigilância ao
tabernáculo, e: (2) DEUS mostraria os seus cuidados para com a sua igreja na
terra, que parecia fraca e indefesa, e continua.
SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPÁD - LIÇÃO 6 - 2 TRIMESTRE DE 2019
PARA REFLETIR - A respeito de “As Cortinas do Tabernáculo”,
responda:
De que era feita a coberta exterior? A coberta era feita de peles de animais
marinhos (texugos ou golfinhos). Tratava-se de um material para resistir as
intempéries do deserto; era rústico.
Cite alguns símbolos importantes que as cortinas internas nos apresentam. 1) a
coberta tingida de vermelho aponta para CRISTO e seu sacrifício na cruz, pois o
vermelho é o símbolo do sangue de CRISTO para a remissão do pecado; 2) as
cortinas feitas de peles de cabras brancas sem serem tingidas revela uma ideia
de pureza e justiça do nosso Salvador (2 Co 5.21; Fp 3.9); 3) a última cortina
revela a natureza dos seres angelicais que servem junto ao Trono de DEUS.
A que remontam a madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no Pátio do
Santuário? A madeira, metais, tecidos e tintas especiais usadas no Pátio do
Santuário remontam a uma tipologia singular com relação à pessoa e obra de
JESUS, o Senhor e Redentor nosso.
O que é santidade e como podemos obtê-la? Santidade é a separação absoluta do
pecado e dedicação exclusiva a DEUS. Assim, Ter a consciência da santidade
bíblica significa ter a disposição para viver na contramão do mundo (1 Jo
2.15).
Cite ao menos duas cores das cortinas do Tabernáculo e seus respectivos
significados. A cor azul celeste remete ao céu e indica a origem celestial de
CRISTO e sua divindade. E a cor púrpura remete à ideia de realeza e que aponta
para o futuro.
SÍNTESE DO TÓPICO I - A coberta e as cortinas do Tabernáculo
estavam classificadas em “coberta exterior” e “cortinas internas”.
O Tabernáculo tipificava a morada de DEUS e as características redentoras e
salvíficas expressas na obra expiatória de JESUS CRISTO
Para adentrar ao Pátio, o pecador deveria levar a sua oferta pelo
pecado. Assim, as cortinas faziam a separação entre o santo e o profano.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A simbologia das cortinas do pátio traz o
ensino bíblico da separação entre o santo e o profano.
Em relação a CRISTO, a cor é uma figura da realeza e divindade de
JESUS (Ef 1.20,21), bem como a sua manifestação triunfal para implantar o Reino
Milenial.
SÍNTESE DO TÓPICO III - As múltiplas cores das cortinas do
Tabernáculo apontam para a obra completa da salvação.
Para nós, os discípulos de CRISTO, essas cores apontavam para a
obra de CRISTO que envolve a remissão do passado, do presente e do futuro. É a
obra completa da salvação.
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO TOP1
Ao introduzir o assunto acerca da coberta e das cortinas, reproduza a imagem
abaixo. Enfatize aos alunos o cortinado do pátio, a coberta exterior sobre o
santuário e as cortinas internas. Essa imagem reforçará a ideia sobre a
estética do santuário divino.
Todo o cortinado do Tabernáculo era colorido. As cores sempre tiveram uma
significação especial na cultura do povo judeu. A diversidade dessas cores, bem
como a matéria-prima material, apontava para uma completude salvívica.
Refletir sobre a completa obra da salvação é o nosso objetivo. Por isso a a
imagem abaixo está disponível para guiar os alunos neste entendimento. É uma
maravilhosa oportunidade para refletir sobre a salvação.
“Santificados pela Cruz TOP2
JESUS ainda faz a mesma oração hoje em dia, para que todo crente seja
santificado. A santificação nos torna um com o Senhor JESUS (Hb 2.11) e nos faz
santos como JESUS.
Paulo escreve em 1 Tessalonicenses 4.3: ‘Esta é a vontade de DEUS, a vossa
santificação’. Assim, é da vontade de DEUS que todas as almas sejam salvas de
todos os pecados – os atuais e o original. Os pecados atuais são os que
cometemos voluntariamente, ao passo que o pecado original é o que herdamos do
primeiro Adão. Todo pecado é limpo pelo sangue de JESUS CRISTO. Temos de morrer
para o velho homem. ‘Sabendo isto: que o corpo do pecado seja desfeito, a fim
de que não sirvamos mais ao pecado’ (Rm 6.6). DEUS está chamando o seu povo à
verdadeira santidade nestes dias. Agradecemos a Ele pela bendita luz que está
nos dando. ‘De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para
honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra’
(2 Tm 2.21). Ele quer dizer que temos de ser purgados da impureza e de todos os
tipos de pecado. A santificação nos torna santos e destrói a linhagem do
pecado, o amor ao pecado e a carnalidade. Ela nos purifica e tornamos mais
brancos que a neve” (SEYMOUR. Devocional: O Avivamento da Rua Azusa. Série: Clássicos
do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.123-22).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“Até à Morte
Chegamos à última noite da vida do Senhor. Ele está com os discípulos no
Cenáculo. Aqui acontecerá o ato final entre eles, a consumação de toda a sua
vida. Há um detalhe nesse ato que o Senhor não deixou claro para muitos.
Eles se sentaram em volta da mesa para cearem. JESUS tomou o pão, partiu-o e os
instruiu a tomar e comer. O que Ele quis dizer com isso? Considerando que Ele
estava presente na carne, qual foi o significado de partir o pão?
Através deste ato, o Senhor JESUS CRISTO declarou diante de DEUS, diante dos
anjos e diante dos homens que Ele não hesitaria em morrer pelo mundo. Não havia
limites. Ele seria fiel até à morte.
Assim como Ele tinha sido fiel em vida e vivido cada dia consciente de tudo o
que acontecia ao seu redor, agora Ele cravaria o seu inteiro na cruz. Seria
fiel até à morte.
O real propósito de tornar-se cristão não é tão somente ser salvo do inferno e
ir para o céu. É tornar-se filho de DEUS, assumir o caráter de JESUS CRISTO
para permanecer diante dos homens, e, caso necessário, até ser sentenciado à
pena máxima, à morte, recusando-se a pecar, não aceitando curvar a cabeça
diante de Satanás, preferindo morrer a desonrar o Filho de DEUS.
Se o caráter de JESUS CRISTO entrou em você e em mim, então, em termos de
propósito, isso nos tornou como Ele. Fez-nos de fato como Ele. Bendito seja
DEUS! O seu ESPÍRITO nos é dado. Bendito seja DEUS! O seu ESPÍRITO nos é dado.
Bendito seja DEUS por essa mesma fidelidade inextinguível que caracterizou o
Filho de DEUS” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.51-52).
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Veja Lição 1, 2, 3, 4 e 5
Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD
(principal fonte)
O Tabernáculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert
Dicionário Wycliffe - CPAD
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O Altar do Holocausto
Vídeo para Ajudar - https://www.youtube.com/watch?v=skrTHbsAehM
Lição antiga
https://ebdnatv.blogspot.com/2019/04/slides-licao-4-o-altar-do-holocausto-4.html Slides
O Altar do Holocausto
I – O ALTAR DO HOLOCAUSTO
1. O Altar do Holocausto.
2. O modelo do altar e seus materiais.
1) O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o
pecador.
2) Os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.
II – AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO
1. As Quatro Pontas e a Propiciação.
2. As Quatro Pontas e a Substituição.
3. As Quatro Pontas e a Reconciliação.
4. As Quatro Pontas e a Redenção.
III – O ALTAR DO HOLOCAUSTO* É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO
1. O lugar do sacrifício.
2. O lugar de punição ao pecado.
3. O lugar de esperança.
Comentários do Pr Henrique com ajuda de vários livros.
INTRODUÇÃO
O Altar de sacrifícios, ou de Cobre ou bronze, ou de Holocausto era a primeira
mobília que aparecia quando se adentrava o Tabernáculo. Ficava no centro, antes
da Pia e antes da parte coberta onde ficavam o Lugar SANTO e o SANTO dos
Santos. Sem Sacrifício não havia perdão de pecados, não havia adoração e nem
manifestação de DEUS. Ali na porta do Tabernáculo todo pecador levava um animal
e colocava sua mão sobre sua cabeça e depois o sacrificava, degolando-o, O
sangue era amparado pelo sacerdote. Depois o animal era cortado em pedaços.
Haviam sacrifícios onde partes do animal seriam queimados no Altar de
Holocaustos e haviam sacrifícios onde Animais menores do que bois eram
queimados inteiros. O sangue do animal que o sacerdote colheu era uma
parte colocada nos chifres do altar e outra parte derramada nem volta do altar
e até ao pé do altar. Tudo era feito para que este ofertante fosse perdoado por
seus pecados. Uma vida inocente era sacrificada em lugar do pecador. Sangue de
uma vítima sem defeito, sem mancha, era derramado em lugar de um pecador. Este
Altar feito de bronze ou cobre, que media 2,25 m de largura por 2,25 m de
largura (quadrado) e de altura 1,35 m, era tipologicamente a cruz onde JESUS
seria crucificado e levaria sobre ELE nossos pecados, doenças, enfermidades e
maldições. JESUS, sem pecado. Num sacrifício único, perfeito e eterno.
Apesar da glória e da simbologia do holocausto, os profetas não
demoraram a revelar a transitoriedade desse ritual levítico. Eles escreveram
que, embora a oferenda fosse eficiente como tipo de um sacrifício melhor e
definitivo, não era eficaz, em si mesma, para redimir o pecador. Por isso, o
holocausto tinha de ser oferecido, pela fé, com os olhos postos no Calvário (ou
seja, esperando e crendo na vinda do Messias). Conforme veremos nesta lição, o
Senhor JESUS CRISTO, ao encarnar-se, tornou-se o holocausto perfeito, para
resgatar-nos de nossos pecados, tornando-nos propícios ao Pai. Ele é o
Holocausto dos holocaustos.
Definição de holocausto.
HOLOCAUSTO - (Dicionário Strong Português) - עלה
Ìalah (aramaico)
1) oferta queimada, holocausto
σφαγη sphage
1) holocausto
òlah ou עולה òwlah holocausto
(hebraico)
1) oferta queimada
2) subida, escada, degraus
O sacrifício subia em cheiro suave ao Senhor, e a vida, oferecida
tipicamente no holocausto, continuava a subir em agrado de DEUS.
O termo holocausto provém do vocábulo hebraico olah, que, entre
outras coisas, significa: ascender ou ir para cima. É uma referência tanto à
subida da rampa para se alcançar o Altar, como à fumaça da oferta queimada que
subia, como a essência dessa mesma oferta que se elevava às narinas do Senhor
como cheiro suave e agradável (Lv 1.9).
O holocausto era o primeiro e mais importante sacrifício do culto divino no
Antigo Testamento (Lv 1.1-3). Consistindo no oferecimento de aves e de animais,
a oferenda implicava a queima de pedaços da vítima, como sacrifício
incondicional ao Senhor (Lv 1.9). Era a oferta que abria as solenidades
diárias, sabáticas, mensais e anuais do calendário levítico. A cerimônia era
conhecida também como oferta queimada.
(Strong Português) - Holocausto - עלה
Ìolah ou עולה Ìowlah
1) oferta queimada
2) subida, escada, degraus
(Strong Português) Sacrifícios - זבח zebach
1) sacrifício
1a) sacrifícios de justiça
1b) sacrifícios de contenda
1c) sacrifícios para coisas mortas
1d) o sacrifício da aliança
1e) a páscoa
1f) o sacrifício anual
1g) oferta de gratidão
I – O ALTAR DO HOLOCAUSTO
1. O Altar do Holocausto.
O FOGO DO ALTAR DE SACRIFÍCIOS, OU DE HOLOCAUSTOS, E DO TEMPLO
TAMBÉM, FOI DEUS QUEM ACENDEU. Daí em diante era para manter aceso e usar este
fogo para manter aceso o candelabro e o fogo do altar de incenso.
Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois
saíram, e abençoaram ao povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo.
Porque o fogo saiu de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura,
sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.
Levítico 9:23,24 - TODO O POVO NÃO CABERIA NO PÁTIO - O POVO FICAVA LÁ FORA
DONDE SE PODIA VER O ALTAR DE HOLOCAUSTO POR CIMA DA CERCA.
E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o
holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa. 2 Crônicas 7:1
JÁ AQUI NO TEMPLO O POVO PODIA ESTAR MAIS PERTO DO ALTAR DE HOLOCAUSTO E VER
TUDO O QUE SE FAZIA ALI.
O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. Levítico
6:13
Os sacerdotes mantinham o fofo aceso. As brasas já estavam lá. Quem
acendeu foi DEUS.
DEUS só acendeu uma vez
O do Tabernáculo e outra vez o do Templo
Os homens deixaram apagar o do templo pelo seu pecado.
Na inauguração do Tabernáculo e na inauguração do templo DEUS mandou fogo do
céu.
Primeiro os sacerdotes acenderam o fogo. Este era o fogo humano.
Depois DEUS mandou o fogo dele. A partir daí não poderia mais deixar o fogo
acabar. Ofereciam sacrifícios no altar de holocaustos pela manhã, a tarde e a
noite.
O fogo que veio de DEUS não podia se apagar.
É deste fogo vindo de DEUS que se mantinha as chamas do candelabro e o altar de
incenso acesos continuamente.
Lev 9:24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a
gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas
faces.
Lv 6:12 O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o
sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o
holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
Lv 6:9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o
holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do
altar arderá nele.
Nm 28:8 E o outro cordeiro sacrificarás de tarde; como a oferta de manjares da
manhã e como a sua libação, o aparelharás em oferta queimada de cheiro suave ao
SENHOR
Fogo pela manhã, a tarde e à noite. Quando estava só as brasas acesas, os
sacerdotes vinham e tiravam as cinzas e colocavam lenha para acender o fogo.
Manter aceso o fogo de DEUS.
DEU PARA ENTENDER?
Assim deve o crente orar como Daniel. Três vezes ao dia. Manhã, tarde e
noite. Manter acesa a chama do ESPÍRITO SANTO.
Fogo pela manhã, a tarde e à noite. Quando estava só as brasas acesas, os
sacerdotes vinham e tiravam as cinzas e colocavam lenha para acender o fogo.
Manter aceso o fogo de DEUS.
DEU PARA ENTENDER?
Assim deve o crente orar como Daniel. Três vezes ao dia. Manhã, tarde e noite.
Manter acesa a chama do ESPÍRITO SANTO.
ERRO NA REVISTA CPAD - LIÇÃO 4 -
- está escrito: "Ele tinha uma base alta e apresentava quatro
cantos com quatro pontas em forma de chifres. Isso ajudava o sacerdote na
ministração da cerimônia, pois o animal ficava amarrado em um desses chifres
para, em seguida, ser sacrificado".
ISSO NÃO É CORRETO, O ANIMAL ERA MORTO NA ENTRADA DO PÁTIO. O OFERTANTE
COLOCAVA A MÃO SOBRE SUA CABEÇA E O DEGOLAVA, SÓ DEPOIS O SANGUE E O ANIMAL
SERIAM OFERECIDOS NO ALTAR DE HOLOCAUSTO PELOS SACERDOTES E NÃO PELO OFERTANTE.
E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da congregação, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao
Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a
sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da
tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E
porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele,
para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de
Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre
o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o
holocausto, e o partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote,
porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos
de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a
lenha que está no fogo em cima do altar; Porém a sua fressura e as suas pernas
lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar;
holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. Levítico 1:1-9. O
OFERTANTE LEVAVA SEU ANIMAL À PORTA DO TABERNÁCULO E LÁ COLOCAVA SUA MÃO SOBRE
A CABEÇA DO ANIMAL E DEPOIS O DEGOLAVA E ENTREGAVA AO SACERDOTE PARA OFERECER O
SANGUE E PARTE OU O ANIMAL TOTAL NO ALTAR DE HOLOCAUSTO.
O sacerdote passava o sangue do sacrifício nos chifres do altar
("pontas do altar", v. 27; Lv 4:7), mas não há evidência
alguma de que os animais para o sacrifício ficassem amarrados ao
altar antes de ser abatidos. O altar era considerado extremamente
santo, de modo que dificilmente seria usado para prender animais. W.
W. Wiersbe Expositivo
atai a vítima da festa com cordas para que, sendo morto, o sangue possa ser
espargido sobre as pontas do altar Observação nos Comentários Bíblicos de
Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
A CERCA EM VOLTA DO TABERNÁCULO ERA PARA IMPEDIR OS PECADORES DE
ENTRAREM NO PÁTIO DO TABERNÁCULO.
O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL
Moisés recebeu ordens expressas do próprio DEUS, para orientar os
responsáveis pela construção dos altares que deviam ser edificados no
tabernáculo, no deserto, e, mais tarde, no templo. O altar dos holocaustos
era uma espécie de cofre oco, de madeira de cetim, coberto de bronze
ou cobre, com argolas dos lados para ser transportado de um lugar
para outro. A descrição completa do altar dos holocaustos está registrada
no capítulo 27 do livro de Êxodo. Era quadrado, de madeira
de acácia, oco por dentro e revestido de bronze ou cobre. Era
expressamente proibido subir ao altar do Senhor através de
degraus. Tinha que ser construída uma rampa de Terra. Nos quatro cantos do
altar dos holocaustos estavam colocados quatro chifres que receberiam
o sangue da vítima oferecida. Qualquer fugitivo perseguido que conseguisse
chegar ao altar e agarrar-se a um dos chifres, não podia ser morto
enquanto ali estivesse. Somente em casos excepcionais aquele que
tivesse tocado os chifres era dali removido para ser castigado (Êx 21.14;
1 Rs 1.50). Sobre o altar de bronze se oferecia expiação e outras
ofertas pacíficas. Era consumida pelo fogo como no caso do holocausto
(Nm 28.6, 10,15,23).
No templo, esses altares guardaram a mesma forma e determinação, embora
fossem construídos de tamanho maior. O dos holocaustos, por
exemplo, foi erigido de pedra e uma rampa de três subidas dava
acesso a ele. (Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD).
No período patriarcal.
Altares Patriarcais
Cremos que Adão construiu o primeiro altar, seus filhos o imitaram (Caim e
Abel), Noé foi a primeira pessoa do Antigo testamento, após o dilúvio, a ter
construído um altar para holocausto. Sobre este, ele fez uma oferta queimando
um animal limpo e uma ave limpa de cada tipo que haviam sido preservados na
Arca. Abrão construiu um altar em Siquém, outro próximo a Betel (Gn 12.6-8) e
outro "nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom” (Gn 13.18). Mais
tarde, ele construiu um altar no Monte Moriá, onde DEUS providenciou um
sacrifício substituto para Isaque (Gn 22.9-13). De acordo com os registros
bíblicos, Isaque construiu apenas um altar, aquele que estava em Berseba (Gn
26.23-25), ao passo que Jacó erigiu um em Siquém (Gn 33.18,20) e outro em Betel
(Gn 35.1-7). Não há descrições do tamanho, forma ou construção de nenhum desses
altares, até mesmo os profetas como Elias construíram altaraes.. (Dicionário
Wycliffe - CPAD).
Um altar era construído tanto para agradecimento a DEUS, como para
voto, como para pedir perdão, como para reconhecimento do amor de DEUS, como
para demarcar uma promessa de DEUS.
No período mosaico.
Altares Mosaicos
Além dos altares do Tabernáculo, diz-se que Moisés edificou um altar depois da
batalha com os amalequitas (Êx 17.15), e também após a revelação da lei no
Sinai (Êx 24.4,5). Além desse altar, doze colunas - uma para cada tribo - foram
erguidas, e sobre o altar se ofereciam holocaustos . O Pentateuco também
menciona duas outras ocasiões em que se construíram altares além do
Tabernáculo. Balaão, que não era um israelita, construiu sete altares em três
lugares diferentes, e sobre cada altar sacrificou um bezerro e um carneiro (Nm
23.1,14,29). Moisés instruiu os anciãos de Israel a edificar um altar de pedras
inteiras no Monte Ebal. Sobre esse altar eles deveríam fazer ofertas pacíficas
e em grandes pedras dispostas próximas ao altar eles deveriam escrever as
palavras da Lei (Dt 27.4-8). Josué cumpriu fielmente essa determinação alguns
anos mais tarde (Js 8.30-32).
Embora somente a construção do altar no Monte Ebal seja descrita nessas
passagens, o Pentateuco contém diversos conjuntos de instruções com respeito à
construção de altares. Depois de descer do Monte Sinai, Moisés disse ao povo
que os altares deveriam ser construídos de terra ou de pedras inteiras. Não
poderia haver degraus em nenhum dos dois tipos, para não expor a nudez do
sacerdote (Êx 20.24-26). O altar no Monte Ebal era desse tipo e, supostamente,
também aqueles construídos pelas tribos de Rúben, Gade e pela meia tribo de
Manassés (Js 22.10,34), por Gideão (Jz 6.26,27), Homens de Israel (1 Sm 6:14);
Samuel (1 Sm 7.9, 10; 17), Saul (1 Sm 14.35), Davi (2 Sm 24.18,25; 1 Cr 21:26)
e Elias (1 Rs 18.30). (Dicionário Wycliffe - CPAD).
Altar do Tabernáculo
Moisés recebeu a instrução do Senhor de que o Tabernáculo deveria
ter dois altares, o altar de cobre para queimar as ofertas, que estava situado
no pátio, e o altar do incenso no lugar santo (Desse falaremos
posrteriormente).
O altar de cobre, construído por Bezalel (Êx 27.1-8; 31.2-5; 38.1-7), foi feito
de madeira de acácia (ou cetim) e coberto com cobre. Era quadrado e media
aproximadamente 2 metros e meio, tinha uma altura de cerca de um metro de meio
e tinha chifres nos seus quatro cantos superiores. No seu interior, havia um
crivo de cobre composto por quatro argolas de cobre, uma em cada canto. O altar
poderia ser transportado por meio de dois varais de madeira cobertos de cobre,
que eram passados pelas argolas nos cantos do altar.
O altar de cobre localizava-se logo na entrada principal do pátio, do lado de
dentro deste, e estava alinhado com a porta do Tabernáculo. Sobre ele eram
feitos os sacrifícios de animais e manjares (ou cereais) de Israel (Êx
40.6,29). Quando o altar foi consagrado, uma oferta pelo pecado foi feita cada
dia, durante sete dias, para a expiação dos pecados. O altar também foi ungido
com óleo. Após a sua consagração, o altar tornou-se santíssimo, e tudo o que
tocasse o altar era considerado santo (Êx 29.36,37,44; 30.28; 40.10; Lv 8.11;
Nm 7.10-88).
O altar de cobre para ofertas queimadas foi também um lugar de refúgio para o
homem inocente acusado de assassinato (Êx 21.12- 14; 1 Rs 1.50; 2.28). Ele
podia suplicar misericórdia pegando as pontas do altar. (Dicionário
Wycliffe - CPAD)
Samuel ofereceu sacrifício como está em 1 Sm 7:9,10.
Saul ofereceu sacrifício em 1 Samuel 13:9, 10.
Altar de Holocausto erguido por Davi - exemplo -
1 Cr 21:26 Então, Davi edificou ali um altar ao SENHOR, e ofereceu
nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o SENHOR, o qual lhe
respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.
1 Cr 22:1 E disse Davi: Esta será a Casa do SENHOR DEUS, e este será o altar do
holocausto para Israel (eira de Ornã, o jebuseu - Monte Moriá - Jerusalém).
No período nacional.
Altar do Templo
O altar de bronze ou cobre que Salomão projetou para o Templo era
maior do que o do Tabernáculo. Seus lados mediam nove metros, e tinha quatro
metros e meio de altura (2 Cr 4.1). Ele foi reparado por Asa (2 Cr 15.8), mas
substituído por Acaz, que construiu um novo altar seguindo o modelo assírio (2
Rs 16.14- 17). Ezequias ordenou que o altar fosse restaurado e limpo para ser
usado (2 Cr 29.18- 24). Manassés a princípio ignorou o altar de bronze ou
cobre, porém mais tarde restaurou-o à sua função (2 Cr 33.16).
Evidentemente, o altar de bronze, ou cobre, foi destruído pelo povo da
Babilônia, após a queda de Jerusalém (2 Rs 25.14). Antes que o segundo Templo
fosse construído, os exilados que haviam retomado reconstruíram o altar no
pátio e restabeleceram seu uso adequado (Ed 3.1-6).
Enquanto estava no cativeiro, Ezequiel teve uma visão de um grande altar em um
Templo futuro, e registrou sua forma e tamanho com detalhes. Ele teria três
níveis. As laterais da base mediríam sete metros, as do segundo nível cerca de
seis metros e meio e as do nível final cerca de cinco metros e meio. A altura
total seria de aproximadamente cinco metros. Os degraus que conduziam até ao
altar estariam no seu lado leste (Ez 43.13- 27). Alguns especulam que, ao invés
de ser uma visão de um Templo futuro, esta era uma descrição do altar
construído por Acaz, que ainda existia no pátio do Templo, na época em que
Ezequiel foi levado cativo. (Dicionário Wycliffe - CPAD)
Salomão ofereceu 22 mil bois ao Senhor. Cento e vinte mil ovelhas.
Neste tempo o altar era bem maior do que o do tabernáculo e haviam várias
bacias de Água.
E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte e dois mil, e
de ovelhas, cento e vinte mil; e o rei e todo o povo consagraram a casa de
DEUS. 2 Crônicas 7:5
2. O modelo do altar e seus materiais.
O Altar era a maior mobília de todo Tabernáculo e era quadrado
(2,25 m de comprimento por 2,25 m de largura e 1,35 m de altura) e se tinha
acesso a este por rampas. As rampas são para não se mostrar partes íntimas
quando se sobisse e também para se manter em posição de humildade (dobrado para
frente) ao subir para oferecer sacrifício. Podemos ver que JESUS chegou ao
calvário encurvado por carregar parte da cruz.
O altar era de madeira de Acácia revestida de bronze para
demonstrar o juízo de DEUS sobre o pecado (madeira - humanidade e Bronze -
Juízo).
Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus
holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em
todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te
abençoarei. E se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas;
se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás. Também não subirás ao meu
altar por degraus, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles. Êxodo
20:24-26
ALTAR DE HOLOCAUSTO DA CAPA DA REVISTA ESTÁ ERRADO E 90% DOS
ALTARES DE HOLOCAUSTO QUE APARECEM NA INTERNET ESTÃO ERRADOS. Altar era sobre
pedras e alto com rampa para se subir a ele. Tinha que ser rampa e não degraus.
COM ISSO 90% DOS ALTARES DE HOLOCAUSTO QUE APARECE EM FIGURAS NA INTERNET ESTÃO
ERRADOS. Também não subirás ao meu altar por degraus, para que a tua nudez não
seja descoberta diante deles. Êxodo 20:26 Depois Arão levantou as suas mãos ao
povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o
holocausto, e a oferta pacífica. Levítico 9:22 - SUBIR - DESCER DO ALTAR
1) O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o
pecador.
O Altar do Holocausto representa a cruz onde JESUS deu sua vida por
nós e em nosso lugar.
Ali levou nossos poecados, doenças, enfermidades e maldições.
Todo dia se oferecia sacrifícios no Altar de Holocausto - às 9:00
horas da manhã e às 15:00 horas. JESUS foi crucificado às 9:00 horas da manhã e
morreu às 15:00 horas.
2) Os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.
SIMBOLISMO DAS QUATRO PONTAS DO ALTAR DE SACRIFÍCIOS OU ALTAR DE
HOLOCAUSTOS.
Penso que a cruz e suas quatro pontas manchadas de Sangue trazem um
melhor simbolismo para as quatro pontas do altar de sacrifício ou de
holocausto. O Altar simboliza a Cruz. As quatro pontas do Altar simbolizam as
quatro pontas da Cruz.
Numa ponta, uma mão de JESUS furada; Noutra ponta, a outra mão de
JESUS furada; Noutra ponta, os pés furados e na outra ponta sua cabeça
ensanguentada pela coroa de espinhos. Sangue colocado nas quatro pontas do
altar.
II – AS QUATRO PONTAS (CHIFRES) DO ALTAR E O SENTIDO DE REDENÇÃO
SANGUE ERA Passado nas 4 pontas do altar e o restante derramado em volta do
altar.
O QUE O SANGUE DE JESUS DERRAMADO NA CRUZ FÊZ POR NÓS?
1. As Quatro Pontas e a Propiciação.
Propiciação - (Strong Português) - כפר
kaphar
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
1b) (Piel)
1b1) encobrir, pacificar, propiciar
1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
1c) (Pual)
1c1) ser coberto
1c2) fazer expiação por
1d) (Hitpael) ser coberto
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos
nossos, mas também pelos de todo o mundo. 1 João 2:2
E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós
cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao Senhor; porventura farei
propiciação por vosso pecado. Êxodo 32:30
Ao qual DEUS propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a
sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de
DEUS; Romanos 3:25
E fará a este novilho, como fez ao novilho da expiação; assim lhe fará, e o
sacerdote por eles fará propiciação, e lhes será perdoado o pecado. Levítico
4:20
E, com o carneiro da expiação da culpa, o sacerdote fará propiciação por ele
perante o Senhor, pelo pecado que cometeu; e este lhe será perdoado. Levítico
19:22
Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas em que ele nos
amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. 1 João
4:10
2. As Quatro Pontas e a Substituição.
Substituição - (Strong Português) Substituir חלף
chalaph
u1) passar adiante ou morrer, atravessar, passar por, crescer, mudar,
continuar a partir de
(Hifil)
trocar, substituir, alterar, mudar para melhor, renovar
Sacrifício vicário ou sacrifício expiatório é conhecido em teologia
cristã como o sacrifício substituto de JESUS CRISTO pelo pecado do homem na
cruz
3. As Quatro Pontas e a Reconciliação.
Reconciliação - (Strong Português) - καταλλασσω katallasso
1) trocar; cambiar, por exemplo, moedas por outras de valor equivalente
1a) reconciliar (aqueles que estão em divergência)
1b) voltar a ter o favor de, ser reconciliado com alguém
1c) receber alguém em favor, reconciliar
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com DEUS pela
morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos
pela sua vida. Romanos 5:10
4. As Quatro Pontas e a Redenção.
Redenção - (Strong Português) - απολυτρωσις apolutrosis
1) uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate
1a) redenção, libertação
1b) liberação obtida pelo pagamento de um resgate
Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. 1
Coríntios 7:23
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos
pecados; Colossenses 1:14
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas,
segundo as riquezas da sua graça, Efésios 1:7
III – O ALTAR DO HOLOCAUSTO É UMA IMAGEM DO CALVÁRIO
1. O lugar do sacrifício.
AGORA TEMOS LIVRE ACESSO. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu
próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna
redenção. Hebreus 9:12 Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes
tire os pecados. Hebreus 10:4 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no
santuário, pelo sangue de JESUS, Pelo novo e vivo caminho que ele nos
consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, E tendo um grande sacerdote sobre
a casa de DEUS, Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé,
tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água
limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que
prometeu. Hebreus 10:19-23
2. O lugar de punição ao pecado.
HAVIA UM TRIBUNAL NA FRENTE DA PORTA DE ENTRADA DO TABERNÁCULO PARA
JULGAR AS CAUSAS E PASSAR O TIPO DE SACRIFÍCIO A SER OFERECIDO NO ALTAR DE
SACRIFÍCIO OU DE HOLOCAUSTO. E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se
para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à
tarde. Êxodo 18:13 O sogro de Moisés, vendo todo o trabalho a que ele se dava
pelo povo, disse-lhe: "Que é isso que fazes com o povo? Por que te sentas
só no tribunal com toda essa gente que se conserva em torno de ti da manhã à
tarde?" Êxodo 18:14 Quando dois homens questionarem entre si e forem
apresentados diante do tribunal para serem julgados e, tendo sido justificado o
inocente e condenado o culpado, Deuteronômio 25:1 Sobre todo o negócio
fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre
toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será
levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao
seu próximo. Êxodo 22:9
COMO SE OFERECIA SACRIFÍCIO AO SENHOR NO ALTAR DE SACRIFÍCIOS OU DE
HOLOCAUSTOS E QUIAS ERAM OS TIPOS DE OFERTAS?
E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da
congregação, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de
vós oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado
vacum e de ovelha.
Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta da
tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor. E
porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele,
para a sua expiação. Depois degolará o bezerro perante o Senhor; e os filhos de
Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e espargirão o sangue em redor sobre
o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então esfolará o
holocausto, e o partirá nos seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote,
porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo. Também os filhos
de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os pedaços, a cabeça e o redenho sobre a
lenha que está no fogo em cima do altar; Porém a sua fressura e as suas pernas
lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isso queimará sobre o altar;
holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. E se a sua oferta for
de gado miúdo, de ovelhas ou de cabras, para holocausto, oferecerá macho sem
defeito. E o degolará ao lado do altar que dá para o norte, perante o Senhor; e
os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o seu sangue em redor sobre o
altar. Depois o partirá nos seus pedaços, como também a sua cabeça e o seu
redenho; e o sacerdote os porá em ordem sobre a lenha que está no fogo sobre o
altar; Porém a fressura e as pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo
oferecerá, e o queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro
suave ao Senhor. Levítico 1:1-13
ASSIM POR DIANTE, DEPENDENDO DO TIPO DA OFERTA, CONFORME TABELA
ABAIXO.
Tipos de Ofertas oferecidas no Altar de Holocaustos ou de
Sacrifícios
3. O lugar de esperança.
A tipologia do holocausto.
Holocausto - Vemos no holocausto CRISTO e sua
obra, e aprendemos algo do que CRISTO é para DEUS e de nossa posição em CRISTO:
“aceitos no Amado”.
A obra de CRISTO é uma só, contudo, embora prefigurem seus diferentes aspectos,
as ofertas estão estreitamente associadas entre si. Desse modo, no caso do
holocausto e da oferta pelo pecado, os dois sacrifícios eram abatidos na porta
do Tabernáculo de frente para o altar de bronze, ou de cobre, ou de
Holocaustos, ou de sacrifícios (Lv 6.25); a gordura da oferta pelo pecado era
queimada no altar dos holocaustos (4-19); e o restante da oferta pelo pecado
era queimado no local em que as cinzas do holocausto tinham sido derramadas
(4-12; 6.11); enquanto o ofertante, nos dois casos, impunha a mão sobre a
cabeça do animal diante da porta do tabernáculo da congregação, ou melhor, da
Tenda do Encontro.
Não se menciona o pecado no holocausto, pois este fala mais da justificação que
do perdão, e por isso prefigura a verdade de Atos 13.39: “Por meio dele, todo
aquele que crê é justificado de todas as coisas”; ao passo que o aspecto da
oferta pelo pecado na obra de CRISTO é prefígurado no versículo anterior:
“Quero que saibam que mediante JESUS lhes é proclamado o perdão dos pecados”.
No holocausto, DEUS vê o pecador justificado em CRISTO, como se não tivesse
pecado, e na oferta pelo pecado faz provisão para sua culpa.
Embora a idéia de pecado não nos seja apresentada no holocausto, está
indiretamente implícita no fato de nossa necessidade de aceitação. Lemos que
será “aceito como propiciação em seu lugar”. Propiciação significa “cobertura”,
e a necessidade dessa cobertura pressupõe o pecado. Mas, estando cobertos por
CRISTO, “o qual se tornou sabedoria de DEUS para nós, isto é, justiça”, somos
considerados justos. “O Senhor justiça nossa” significa muito mais do que a
justiça de CRISTO a nós imputada. Não é que simplesmente a devoção de CRISTO,
sua fidelidade à Lei e sua obediência sejam lançadas em nossa conta corrente
como crédito, mas, sim, que DEUS nos vê nele em toda sua perfeição.
Os animais oferecidos como holocausto podem ser tirados da manada (de gado) ou
do rebanho. O povo podia oferecer novilhos, cordeiros, cabritos, rolinhas ou
pombinhos. A variedade em geral denota o diferente grau de apreço espiritual
que temos por CRISTO como nosso holocausto. Embora nossa falta de apreço possa
interferir em nossa alegria da salvação, somos abençoados conforme a estima que
DEUS atribui à excelência de CRISTO, não segundo o nosso próprio valor. Para
cada um de nós é necessário um CRISTO inteiro. A força caracteriza o boi (Pv
14-4); a submissão, o cordeiro (Is 53.7); e a inocência, o pombo (Is 59.11;
38.14; Mt 10.16).
Quando o holocausto era constituído de cabeça de gado ou de rebanho, os
sacerdotes deviam cortá-lo em pedaços e os arrumar sobre o altar. Examinavam
cada pedaço. Spurgeon, falando de Hebreus 12.2, disse que “olhando para JESUS”
(arc) pode ser interpretado “olhando para dentro de JESUS”. Compara isso com o
dever dos sacerdotes em relação ao holocausto: quanto mais fixamente olhamos,
mais vemos quanto CRISTO foi completamente do agrado do Pai. A cabeça é
geralmente considerada representação da inteligência, dos pensamentos; a
gordura representa a saúde e o vigor gerais, ou excelência; as entranhas, os
motivos e inclinações; e as pernas, o andar.
Levítico 1.9 fala da lavagem na água. Parece que isso se refere ao teste pela
Palavra. De toda e qualquer maneira que se teste CRISTO, sua excelência se
revela.
As cinzas do holocausto eram primeiro depositadas no lado oriental do altar (Lv
1.16). Elas falavam do sacrifício aceito. No salmo 20, Davi ora: “Que o Senhor
te responda no tempo da angústia [...] Lembre-se de todas as tuas ofertas e
aceite os teus holocaustos”. DEUS demonstrava aceitação da oferta enviando
fogo, e as cinzas comprovavam que o fogo dissera: “É o bastante” (Pv 30.16). O
fogo fez sua obra completa no Calvário. DEUS está satisfeito. E nós tomamos
nossa posição, agora e por toda a eternidade, como os sacerdotes em 2 Crônicas
5.12, no lugar das cinzas, o lugar do sacrifício aceito. O tabernáculo
orientava-se na direção leste — oeste, e o lugar das cinzas, a extremidade mais
próxima da entrada, ficava de frente para o leste, ao passo que a tampa da
arca, voltava-se para o oeste.
No conhecido texto de Salmos 103.12, não se pode incluir a interpretação do
tabernáculo? O versículo refere-se principalmente à distância imensurável entre
oriente e ocidente, na infinitude do espaço, quando nos diz: “Como o Oriente
está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas
transgressões”, mas não existe também uma distância infinita entre nossa
posição de pecadores, quando comparecemos ao tabernáculo pela primeira vez e
nos colocamos em pé ao lado do altar de bronze, ou de cobre, no local das
cinzas, e a posição que ocupamos quando, com ousadia, passamos pelo véu e
entramos no lugar santíssimo e nos aproximamos do trono da graça? Do mesmo modo
que o local das cinzas está longe da tampa da arca, também DEUS afasta para
longe as nossas transgressões.
Temos uma bela descrição de uma cena dos tempos de Ezequias, em que o
holocausto era oferecido no meio da multidão que se regozijava e adorava (agora
no templo): “Iniciado o sacrifício, começou também o canto em louvor ao Senhor,
ao som das cornetas e dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Toda a
assembleia prostrou-se em adoração, enquanto os músicos cantavam e os
corneteiros tocavam, até que terminou o holocausto” (2Cr 29.27,28).
Enxergar o Senhor JESUS CRISTO como o holocausto certamente nos traz alegria ao
coração. Quando ele desceu para cumprir a vontade de DEUS na terra, levantou-se
um coro de louvor no céu que até na terra se fez ouvir. O evangelho de Lucas
registra que se ouviu uma grande multidão do exército celestial “louvando a
DEUS e dizendo: ‘Glória a DEUS nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais
ele concede o seu favor’” (2.13,14).
O holocausto era perfeitamente aceitável a DEUS, e em CRISTO os homens podiam
achar favor. A hoste celestial não podia cantar como uma multidão de redimidos,
nem louvar por ter sido aceita desse modo, mas houve júbilo na presença dos
anjos quando o Bom Pastor saiu voluntariamente para a obra. Tudo isso continuou
até que terminou o holocausto”, e nós ouvimos o eco dos brados de triunfo que
ressoaram por todo o céu quando JESUS voltou para lá, conforme lemos nas
palavras exultantes do salmo 24: “Abram- se, ó portais; abram-se, ó portas
antigas, para que o Rei da glória entre. Quem é o Rei da glória? O Senhor forte
e valente, o Senhor valente nas guerras”. A batalha terminara, o holocausto
fora aceito. Vem o dia em que as portas eternas serão abertas pela segunda vez,
assim como no salmo, e o Rei da glória entrará — não sozinho, mas acompanhado
por todos os que o viram como o Cordeiro de DEUS.
“Quem é esse Rei da glória? O Senhor dos Exércitos; ele é o Rei da glória!”
(Manual Tipologia - Bíblia The Word).
A encarnação de CRISTO. Se deu quando concebido pelo ESPÍRITO
SANTO, nasceu de Maria. Viveu como homem, em tudo semelhante ao homem,
inclusive nas tentações, mas sem pecado. O sofrimento de CRISTO, vaticinado por
Isaías é cumprido antes e na cruz, sacrifício vicário, nos substituindo. A cruz
era o altar de holocausto. A morte e a ressurreição de CRISTO nos livrou da
morte e condenação do pecado. Ele venceu a morte e o pecado. Glória a DEUS.
Vivamos agora em sacrifício santo, vivo e racional, servindo a DEUS em seus
propósitos para nós.
JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO
ALTAR (Dicionário Teológico)
[Do lat. altare] Mesa ou bloco de pedra consagrado ao sacrifício de
animais em holocausto, ou a outros tipos de oferendas. No Antigo Testamento, o
altar era o lugar onde o crente: a) demonstrava sua gratidão a DEUS; b) buscava
o favor e o perdão divinos; c) prestava um testemunho referente à presença do
Todo-Pode- roso entre o seu povo; e, principalmente, d) adorava a DEUS.
O altar do holocausto, no Tabernáculo, fora construído de acordo com instruções
específicas de DEUS (Êx 27.1-7). A cruz de Nosso Senhor JESUS CRISTO é uma
espécie de altar. Aliás, é o altar dos altares, por ter sido nela que CRISTO
JESUS foi oferecido, de uma vez por todas, para conduzir-nos à presença de DEUS
(1 Co 5.7).
Mesmo antes da instituição do culto levítico, a idéia do altar achava-se
impregnada na alma humana. Haja vista o altar construído pelos santos
patriarcas do Antigo Testamento. Através de seus altares, puderam eles mostrar
todo o seu amor e gratidão ao Todo-Poderoso. E o que dizer do altar ao DEUS
Desconhecido que os gregos edificaram em Atenas?
A encarnação de CRISTO.
A palavra de DEUS é a semente de DEUS, quando o anjo Gabriel
comunica a Maria que ela vai conceber, isso é a Palavra de DEUS entrando no
útero virgem de Maria, e assim ela concebe a vida de JESUS em seu ventre.
O pastor das ovelhas, aquele que dá a vida pelas suas ovelhas,
entrou na terra (curral ou aprisco das ovelhas) pela porta como todos nós - a
porta do nascimento físico através de uma mulher. Aquele que entra por
outra porta (não nasceu de uma mulher) é ladrão e salteador - Satanás. (Jo 10).
«...nasceu na cidade de Davi...». Aqui encontramos o paradoxo da
encarnação. Quão estranhamente se combinam as palavras destes versículos: «...o
Salvador...CRISTO, o Senhor...uma criança envolta em faixas e deitada em
manjedoura... Essas frases têm sido ouvidas e lidas tão frequentemente que a
primeira impressão deixada por elas já se embotou para muitos. Não obstante,
por si mesmas devem ter parecido a princípio impossíveis e inacreditáveis.
Seria uma manjedoura lugar próprio para aquele que foi enviado pelo DEUS
altíssimo? Um estábulo seria o lugar onde se esperaria encontrar o Salvador
recém-nascido? No entanto, o mistério e a maravilha da encarnação se fazem
presentes precisamente no fato que essas coisas assim aconteceram. Pois por
ocasião do nascimento de JESUS, em Belém, e em tudo que a vida de JESUS haveria
de revelar posteriormente, encontramos a mensagem de que não somente existe
DEUS, mas também que DEUS se aproxima extraordinariamente de nós. Crer que DEUS
está acima de nós é uma coisa. Crer que DEUS é não somente todo-poderoso, mas
também se mostra todo-suficiente, e é DEUS conosco, DEUS próximo de nós, é algo
que nem podemos começar a compreender, e é a melhor de todas as coisas» (Walter
Russel Bowie, in loc.).
Naturalmente que devemos observar, em companhia de quase todos os
comentaristas das Escrituras, que a humildade do nascimento de JESUS concorda
com a posição por ele ocupada na vida, e com as suas maneiras. E também se
coaduna com aqueles para quem veio ministrar. Ele tratava com as pessoas em
suas ocupações ordinárias, trabalhou como carpinteiro, falava sobre mulheres
que teciam e amassavam a massa, sobre o semeador em seu trabalho de semeadura,
e sobre os pastores que vigiavam os seus rebanhos. JESUS cresceu como todo
homem deve crescer, e desenvolveu-se como todo homem deveria fazê-lo. Aprendeu
a andar com DEUS, e, na qualidade de homem, desenvolveu grandes poderes
espirituais. JESUS foi, ao mesmo tempo, o caminho e o indicador do caminho. E
do modo como ele andou também nos compete andar; e assim como ele compartilhou
plenamente de nossa natureza, assim também haveremos de compartilhar plenamente
da dele.(Ver Fil. 2:7; Rom. 8:29 e Efé. 1:23).
«Existem alguns trechos, nas Escrituras, onde as palavras CRISTO e
Senhor aparecem juntas. No cap. 23:2 temos CRISTO, o Rei, e em Atos 2:36
encontramos CRISTO e Senhor. E não vejo outra maneira de compreender a palavra
‘Senhor’ senão como um paralelo do termo hebraico DEUS» (Alford, in loc.,
apoiado por outros comentaristas e intérpretes, como Wordsworth). A conexão
entre CRISTO e Senhor também ocorre em Col. 3:24. O povo, ao tempo do império
romano, acostumara-se a intitular o imperador de «Salvador»; mas os cristãos
aplicam esse título a JESUS CRISTO. Muitas dificuldades e perseguições houve
contra os cristãos, por causa dessa doutrina. (CHAMPLIN, Russell Norman, O
Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias.
Vol. 2. pag. 29).
Observação do Ev. Luiz Henrique - Os magos ou astrólogos visitaram
JESUS já com quase dois anos de idade e em uma casa, não mais em uma
manjedoura.
Mt 2.11 E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua
mãe...
Mt 2.16 Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos,
irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em
todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que
diligentemente inquirira dos magos.
O sofrimento de CRISTO.
O SACRIFÍCIO VICÁRIO
A Bíblia ensina que “todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS” (Rm
3.23) e que o homem é completamente incapaz de salvar-se a si mesmo (Is 64.6),
de ir ao céu pela sua própria força, justiça e bondade. Assim, DEUS proveu a
salvação de maneira que a paz e a justiça se encontrassem (Sl 85.10). O
sacrifício de JESUS satisfez toda a justiça da lei e dos profetas. O Antigo
Testamento não somente anuncia a vinda de JESUS com sua paixão e morte como
também apresenta a importância do sangue, no sacrifício, apontando para o
Calvário: “... é o sangue que fará expiação...” (Lv 17.11). Isso é confirmado
no Novo Testamento... sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).
“Expiação”, portanto, significa reconciliação, é a restauração de uma relação
quebrada. Na cruz fomos reconciliados com DEUS (2 Co 5.19; Ef 2.23-26).
O termo “vicário” vem do latim vicarius, que significa “o que faz as vezes de
outro, substituto” (SARAIVA, 2000, p. 1273). Morte vicária significa morte
substitutiva, pois JESUS morreu em nosso lugar (1 Co 15.3; Gl 2.20). Os
apóstolos entenderam o significado teológico na morte de JESUS, pois DEUS
propôs o sangue de seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (Rm 3.25; 1
Pe 3.18; 1 Jo 2.1,2).
A paixão e a morte de JESUS é contada como parte de sua vida terrena nos quatro
evangelhos, sendo as evidências externas sólidas e indestrutíveis.
Há inúmeras referências à morte de CRISTO no Antigo Testamento, alguns exemplos
foram citados acima. O próprio JESUS predisse, várias vezes, a sua morte; dois
exemplos são suficientes para confirmar esse fato:
Desde então, começou JESUS a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a
Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos
escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia ... E, subindo JESUS a
Jerusalém, chamou à parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:
Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes
dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte” (Mt 16.21; 20.17, 18).
Historiadores judeus e romanos atestaram a morte de JESUS. O fato foi
registrado por Josefo:
Nesse mesmo tempo, apareceu JESUS, que era um homem sábio, se é que podemos
considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele
ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não
somente por muitos judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o CRISTO. Os
mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este
ordenou que o crucificassem. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro
dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo que ele faria muitos
outros milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o
seu nome (Antiguidades, Livro 18.4.772).
Josefo não era cristão e por isso muitos críticos duvidam da autenticidade da
menção de JESUS em sua obra. Porém, nada há nos manuscritos que justifiquem tal
suspeita, ela é fundamentada apenas nos adjetivos que o historiador aplicou a
JESUS. A literatura judaica antiga menciona a morte de JESUS, o Talmud
Babilônico declara a morte de JESUS na véspera da Páscoa (Sanh. 43a). Tácito, o
historiador romano, afirma: “CRISTO, foi executado no reinado de Tibério pelo
procurador Pôncio Pilatos” (Anais XV.44.2,3). Luciano de Samosata, satirista
grego e zombador dos cristãos, por volta de 170 escreveu: “Os cristãos, como
todos sabem, adoram um homem até hoje – o distinto personagem que iniciou seus
novos rituais – foi crucificado por causa disso” (MCDOWELL, 1995, p. 60). A
confirmação bíblica e histórica da morte de JESUS é fato incontestável. A
verdade é que a cruz de CRISTO sempre foi escândalo para os que perecem (1 Co
1.23).
O homem precisava e precisa de JESUS, ele que se tornou o nosso sacrifício,
morreu em nosso lugar para abrir o caminho ao céu. O que é tão ofensivo na
cruz? O orgulho do homem faz com que se rebele contra a sentença de DEUS. O
incrédulo ofende-se porque DEUS não aceita seus esforços pessoais! O sacrifício
de JESUS CRISTO mostra que o homem é completamente incapaz de ir ao céu, à
presença de DEUS, pela própria bondade e força. JESUS deixou isso claro:
“Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai
senão por mim” (Jo 14.6); “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15.5). ALTAR
(Tesouro de Conhecimentos Bíblicos).
OS SOFRIMENTOS DE CRISTO
As dores, decorrentes da agonia que levou JESUS CRISTO a suar sangue,
continuaram através das atrocidades infligidas ao nosso Salvador no período da
prisão à morte na cruz, e foram:
1. O sofrimento físico.
Para nos salvar, o Verbo de DEUS encarnou-se em um corpo humano
semelhante ao nosso, sujeito a sofrimentos e dores. Em Jerusalém, diante de
Caifás, JESUS foi julgado e submetido a severos castigos. Sua cabeça foi
coroada de espinhos e duramente espancada com uma cana. Todo este sofrimento
culminou com a sua morte na cruz. Na posição em que ficava a pessoa
crucificada, não havia como aliviar-lhe o sofrimento, pois em qualquer
tentativa de mudança de posição, mais aumentavam as dores do crucificado.
Porém, tudo isto estava predito a respeito de JESUS (Lm 1.12).
2. O sofrimento moral e psicológico.
O Filho de DEUS, a respeito de quem os anjos receberam ordem de adorar, era
objeto de escárnio, de zombaria, por parte dos soldados romanos que o haviam
prendido e agora o espancavam, ao invés de prestar-lhe adoração.
Lucas escreve: "Os que detinham JESUS , zombavam dele,
davam-lhe pancadas e, vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos quem é o que
te bateu" (Lc 22.63,64). Veja Salmo 22.7; Isaías 53). A reação do nosso
Senhor, diante de tais sofrimentos, revela a sua inteira obediência à vontade
do Pai. Ele realizava a obra salvífica que o Pai lhe confiara. Deste modo,
mesmo injuriado, o escarnecido suplica: "Pai, perdoa-lhes, porque não
sabem o que fazem" (Lc 23.34). Assim, o Senhor cumpria o papel de
mediador, intercedendo pelos pecadores, conforme havia predito Isaías
(53.12).
3. O sofrimento espiritual.
JESUS não foi um mártir, mas a vítima propiciatória preparada
por DEUS, para substituir-nos, na condenação que mereciam os nossos pecados. Os
seus sofrimentos chegaram ao auge, no momento em que na cruz tomou sobre si os
nossos pecados e foi desamparado pelo Pai.
A FINALIDADE DO SOFRIMENTO E DA MORTE DE JESUS
O sofrimento de quem colhe os frutos de um viver alheio aos
propósitos de DEUS não tem formalidade animadora e nem gratificante.
JESUS sofreu, ao executar o plano divino que previa resultados eternos.
Consideremos a sua finalidade:
1. JESUS sofreu e morreu por nós, "para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26).
Ele é o "Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo" (Jo
1.29).
2. "Para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao
pecado como escravos" (Rm6.6).
O sofrimento de JESUS teve por função libertar-nos da escravidão do
pecado (Jo 8.32-36).
3."Para que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para DEUS"
(Rm 6.11).
Os que vivem no pecado, mesmo vivos estão mortos (1 Tm 5.6).
4. Para que o pecado não reine mais em nosso corpo mortal, dominando-nos
através das paixões (Rm 6.12).
5. JESUS tomou os nossos pecados em seu corpo, para que o nosso corpo não
seja instrumento de iniquidade, mas de justiça (Rm 6.13,19).
6. Para que a vida de JESUS se manifeste em nosso corpo,
proporcionando-nos a felicidade nesta vida.
O apóstolo Pedro declara que CRISTO foi enviado para nos abençoar, no
sentido de que cada um se aparte de suas perversidades (At 3.26).
Se cremos que CRISTO sofreu por nós, forçoso nos é admitir que Ele
padeceu por estas sublimes finalidades, que são a expressão máxima do
seu amor e a segurança da nossa eterna salvação.
(Revista CPAD - 1º trimestre de 1994 - Estevam Ângelo de Souza.)
A morte e ressurreição de CRISTO.
Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Nenhum dos seus ossos será quebrado. João 19:36 - Quebraram as pernas dos dois
ladrões, mas de JESUS não.
E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o ESPIRITO
de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão
como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se
chora amargamente pelo primogênito. Zacarias 12:10 - lança perfurando seu
coração na Cruz - saiu sangue e água do pericárdio.
Apêndice
SALOMÃO MUDOU MUITA COISA DO TABERNÁCULO E SEU FUNCIONAMENTO
Às vezes me pergunto porque DEUS aceitou Salomão mudar tanta
coisa. Também vejo que não estava mais na Arca o vaso contendo o Maná, pois o
povo não precisava mais do Maná, agora iriam plantar e colher na terra que
estavam morando. A vara de Arão não estava mais na Arca também, pois o
sacerdócio havia sido maculado por Eli e seus filhos e Samuel, que não era da
tribo de Levi e nem era descendente de Arão, havia assumido o sacerdócio. Muita
mudança mesmo. Na verdade, DEUS já não se agradava dos sacrifícios oferecidos,
pois a intenção não era se arrepender e deixar o pecado, mas apenas pagar, se
justificar com os sacrifícios.
Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana,
filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu. 1 Samuel
1:1 (SAMUEL, PORTANTO ERA DA TRIBO DE EFRAIM). Na arca não havia coisa alguma
senão as duas tábuas, que Moisés tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez
aliança com os filhos de Israel, saindo eles do Egito. 2 Crônicas 5:10
As tábuas da lei ainda ficaram, dentro da Arca porque ainda valia a lei, estava
em pleno vigor até a vinda de JESUS.
ALGUMAS TRADUÇÕES ERRÔNEAS FIZERAM CONFUSÃO NA INTERPRETAÇÃO DAS
PONTAS DO ALTAR DE HOLOCAUSTOS
VEJA A TRADUÇÃO DA ALMEIDA CORRIGIDA QUE DIFERENÇA E DÁ ATÉ
POSSIBILIDADE DE SE INTERPRETAR ERRÔNEAMNETE O TEXTO.
DEUS é o Senhor que nos mostrou a luz; atai a vítima da festa com
cordas, até às pontas do altar. Salmos 118:27 DESSA MANEIRA FICA PARECENDO QUE
SE AMARRAVA A VÍTIMA NAS PONTAS DO ALTAR, MAS NÃO É A TRADUÇÃO CORRETA.
MELHORES Traduções bíblicas de Salmos 118:27
ARA O SENHOR é DEUS, ele é a nossa luz; adornai a festa com ramos
até às pontas do altar.
BLivre O SENHOR é o verdadeiro DEUS, que nos deu luz; atai os sacrifícios da
festa, para levá-los aos chifres do altar.
BPT O SENHOR é DEUS; ele tem-nos iluminado! Comecem a festa e levem ramos até
aos cantos do altar.
NTLH O SENHOR é DEUS; ele é a nossa luz. Com ramos nas mãos, comecem a festa e
andem em volta do altar.
VIVA O Senhor é DEUS! Ele é a nossa luz! Aproximem-se do altar carregando
ramos!
NVI O Senhor é DEUS, fez resplandecer sobre nós a sua luz.
Juntem-se ao cortejo festivo, levando ramos até as pontas do altar.
PAST Javé é DEUS: ele nos ilumina! Formem procissão com ramos até
os ângulos do altar.
Matava-se o animal cortando seu pescoço. Levava-se sangue e leva-se ao altar e
passava- se este sangue nas pontas do altar. Depois cortava-se o animal em
pedaços e levava parte dele para ser queimada, outra parte era dos sacerdotes,
outra parte do ofertante. O restante do sangue era derramado em redor sobre o
altar.
Nunca seria possível amarrar animais aí altar. Se fizessem isso ficariam sem o
altar. Um boi de 400 kg arracanria o altar.
Imagine Salomão levando 22 mil bois e amarrar no altar cada um. Nem em uma
semana conseguiria fazer isso.
Além disso outros sacrifícios obrigatórios. É até falta de bom senso acreditar que
se amarrava animal no altar. As pontas do altar simbolizam as pontas da cruz,
todas na manchadas de sangue
E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele da tenda da
congregação, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao
Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é, de gado vacum e de ovelha. Se a
sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem defeito; à porta
da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o
Senhor. E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que
seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois degolará o bezerro
perante o Senhor; e os filhos de Arão, os sacerdotes, oferecerão o sangue, e
espargirão o sangue em redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da
congregação. Então esfolará o holocausto, e o partirá nos seus pedaços.E os
filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha
sobre o fogo.Também os filhos de Arão, os sacerdotes, porão em ordem os
pedaços, a cabeça e o redenho sobre a lenha que está no fogo em cima do
altar;Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote
tudo isso queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro
suave ao Senhor. Levítico 1:1-9.
O problema é a interpretação da Bíblia com sua exegese totalmente sem direção
do ESPÍRITO SANTO. Isso está acabando com o entendimento correto das escrituras
que só podem ser interpretadas pelo ESPÍRITO SANTO
Esses homens são inteligentes demais.
Jo 14:26 Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos
tenho dito.
Não se pode confundir também os primeiros sacrifícios feitos no
tabernáculo para consagração do tabernáculo e de Arão e seus filhos.
Também não se pode confundir os sacrifícios feitos no templo com os feitos no
tabernáculo.
No tabernáculo o povo não podia entrar em parte alguma. No templo o povo
entrava até o átrio e via os sacrifícios no altar de sacrifícios que era bem
maior e haviam várias pias.
Havia no templo até átrio das mulheres.
A cerca de linho do tabernáculo foi trocada pelo soreg, parede vem baixinha em
volta do templo.
Até escadas tinha no altar de holocaustos no templo de Salomão, o que era
proibido antes.
Você acha mesmo que Davi e Salomão mataram mais de vinte e dois mil
bois dentro do átrio????? Veja o tamanho e veja se é possível.
Você acha que três milhões de pessoas ofereciam seus cordeiros dentro do Pátio
na páscoa? Na porta havia o tribunal onde era examinado cada animal e o motivo
da oferta e qual a oferta a ser oferecida. O ofertante trazia e ele mesmo
matava degolando o animal. O sacerdote pegava o sangue e cortava o animal em
pedaços dependendo da oferta. 1Rs 8:63 Ora, Salomão deu, para o sacrifício
pacífico que ofereceu ao Senhor, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil
ovelhas. Assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a casa do Senhor.
Se fosse lá dentro do pátio ou átrio nem em um ano conseguiriam. Matavam lá
fora em frente ao tabernáculo
COMENTÁRIOS EXTRAS
Ritual do Tabernáculo (Comentário Neves de Mesquita)
(1) Os SACRIFÍCIOS no átrio. Cada manhã e cada tarde, cada sábado, cada lua
nova, cada ano sabático, cada jubileu, cada festa anual, o povo devia oferecer
sacrifícios a Jeová. Conforme a ocasião e o fim, os sacrifícios variavam
sempre. Conforme a ocasião e o pecado que se pretendia expiar, assim o ritual
do sacrifício. Havia sete qualidades de sacrifícios, que apenas menciono aqui,
deixando a explicação para ser estudado durante o trimestre. Ei-los: O
holocausto, o. sacrifício pelo pecado, por pecado voluntário, pecado de
ignorância, pecado de transgressão, pecado de sacrilégio e a oferta de ação de
graças.
O pecador. O pecador que tinha de oferecer sua oferta por qualquer pecado vinha
ao sacerdote, na porta que dava acesso ao átrio, trazendo a vítima, que seria
imolada em seu lugar.
A vítima. Esta era apresentada ao sacerdote e depois que o pecador punha sobre
a cabeça dela a mão, transmitindo-lhe a culpa, era recebida e imolada, levando
o sacerdote o sangue sobre o altar. A maior parte deste ritual era efetuado no
átrio do Tabernáculo. A tipologia dos sacrifícios era clara. Tudo ali falava
emblematicamente. CRISTO é agora o nosso sacerdote e a nossa vitima, e, pelo
seu sangue, nós temos paz com DEUS.
Sempre, antes que o sacerdote pudesse oficiar, tinha de lavar as mãos e os pés
na bacia de cobre à entrada do Santuário, purificando-se simbolicamente. Nosso
sumo sacerdote é puro e imaculado. O sacerdote antigo tinha que oferecer
primeiro sacrifícios por si mesmo também, para poder depois oferecer
sacrifícios pelos outros. Não é assim com CRISTO, que não precisou oferecer
sacrifícios por si mesmo, mas somente pelos pecadores.
(2) RITUAL do Lugar SANTO. Já vimos que o Tabernáculo se dividia em três
partes. Na parte a seguir ao Átrio ficava o Lugar SANTO, onde só entravam os
sacerdotes. Ao lado direito de quem entrava ficava a Mesa dos Pães da
Proposição dispostos em duas filas, uma de cada lado da mesa. Cada sábado
deviam ser substituídos. O "Pão das Faces" simboliza a continuidade
do pão físico que DEUS daria a seu povo. Nunca devia faltar pão na mesa; nunca
faltaria pão em casa. DEUS é que tinha assumido o compromisso de dar pão ao seu
povo.
Ao lado esquerdo estava o candelabro com sete hastes, três de cada lado e uma
no centro. Era aceso cada tarde e apagado cada manhã à hora do incenso.
Significava que onde DEUS mora há luz. Ele é a luz. DEUS não mora na luz no
sentido em que toda luz imaginável seja suficiente para ser visto, mas, sim,
que não pode haver trevas para os mortais que vivem em sua comunhão.
No centro, em frente da entrada para o Lugar Santíssimo, ficava o altar do
incenso. Cada manhã e cada tarde subiam as nuvens de fumo do incenso, aromático
para Jeová, enquanto o povo orava. Era o emblema das orações do povo de DEUS.
Modernamente, os católicos acendem a lâmpada diante do altar-mor, para não
deixar DEUS no escuro, e oferecem também o incenso. Para nós, apenas as nossas
orações são o incenso dos corações. Sobem para DEUS e são-lhe agradáveis.
(3) Ritual do Lugar SANTÍSSIMO. No lugar Santíssimo ficavam a Arca da Aliança
com os querubins, e dentro, o pote do maná e as tábuas da Lei e a vara de Arão
que tinha florescido. Neste lugar, só uma vez no ano, no dia da expiação
nacional, podia entrar o sumo sacerdote, levando o sangue do bode expiatório e
espargindo-o sobre o propiciatório. A tampa da Arca era o lugar da morada do
Altíssimo.. Aí entre os querubins ele recebia o sangue que dava a nação por
expiada do pecado. Era a Shekinah ou morada de DEUS.
QUANTO TEMPO EXISTIU O TABERNÁCULO, ANTES QUE O TEMPLO FOSSE
CONSTRUÍDO??????
Porque em casa nenhuma morei, desde o dia em que fiz subir a Israel
até ao dia de hoje; mas fui de tenda em tenda, e de tabernáculo em tabernáculo.
1 Crônicas 17:5
E sucedeu que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de
Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de
Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR. 1 Reis 6:1 No
ano quarto se pôs o fundamento da casa do Senhor, no mês de Zive.
E no ano undécimo, no mês de Bul, que é o mês oitavo, se acabou
esta casa com todas as suas coisas, e com tudo o que lhe convinha; e a edificou
em sete anos. 1 Reis 6:37,38
E sucedeu, ao fim de vinte anos, nos quais Salomão edificou a casa
do SENHOR, e a sua própria casa, 2 Crônicas 8:1
RESPOSTA - 500 ANOS (QUINHENTOS ANOS).
QUANTO TEMPO GASTARAM OS ISRAELITAS DO EGITO AO DESERTO DO SINAI
(MONTE HOREBE)? TRÊS MESES
E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por
sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis
a DEUS neste monte. Êxodo 3:12
Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no
mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai, Êxodo 19:1
QUANTO TEMPO DEMORARAM PARA CONSTRUIR O TABERNÁCULO ? NOVE MESES,
DA ORDEM PARA CONSTRUIR ATÉ ESTAR PRONTO PARA CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PÁSCOA
FORA DO EGITO.
E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Êxodo 25:8
No primeiro mês, no primeiro dia do mês, levantarás o tabernáculo
da tenda da congregação, Êxodo 40:2
Assim, no primeiro mês, no ano segundo, ao primeiro dia do mês foi
levantado o tabernáculo. Êxodo 40:17
COMO OS ISARELITAS SABIAM TINHAM QUE DESMONTAR O TABERNÁCULO E
MONTAR EM OUTRA PARTE? QUE TINHAM QUE VIAJAR PARA OUTRO LUGAR?
E, quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então
os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor, e não partiam. E, quando a
nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo, segundo a ordem do Senhor se
alojavam, e segundo a ordem do Senhor partiam. Porém, outras vezes a nuvem
ficava desde a tarde até à manhã, e quando ela se alçava pela manhã, então
partiam; quer de dia quer de noite alçando-se a nuvem, partiam.
Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo se detinha dois dias, ou um mês, ou um
ano, ficando sobre ele, então os filhos de Israel se alojavam, e não partiam; e
alçando-se ela, partiam. Segundo a ordem do Senhor se alojavam, e segundo a
ordem do Senhor partiam; cumpriam o seu dever para com o Senhor, segundo a
ordem do Senhor por intermédio de Moisés. Números 9:19-23
O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO
A Lei dos Holocaustos - Levítico 1. 3-9
Se um homem fosse rico e tivesse recursos para isso, supõe-se que ele traria o
seu holocausto, com o qual ele tencionava honrar a DEUS, tirando-o de entre o
melhor de seus rebanhos. Aquele que considera que DEUS é o melhor Ser que
existe, que está em primeiro lugar e tudo o que tem foi DEUS que deu, resolverá
lhe dar o melhor que tiver (E o rei Salomão ofereceu sacrifícios de bois, vinte
e dois mil, e de ovelhas, cento e vinte mil; e o rei e todo o povo consagraram
a casa de DEUS. 2 Crônicas 7:5). De outro modo, ele não conferirá a devida glória
ao precioso nome do Senhor. Entretanto, se um homem resolvesse matar um boi não
como uma festividade para a sua família e seus amigos, mas como um sacrifício
para o seu DEUS, algumas regras deveriam ser religiosamente observadas:
1. O animal a ser ofertado deveria ser um macho, e sem mancha, e o
melhor que ele tivesse em seus pastos. Sendo inteiramente destinado à honra
Daquele que é infinitamente perfeito, ele deveria ser o mais perfeito de sua
espécie. Isso simbolizava o poder e a pureza perfeitos que existiam em CRISTO,
que se ofereceu para morrer como o sacrifício perfeito, e a sinceridade de
coração e a inculpabilidade da vida que deveria existir nos cristãos, que são
oferecidos a DEUS como sacrifícios vivos. Mas em CRISTO JESUS não existe,
literalmente, qualquer preconceito ou distinção entre macho e fêmea. Uma mancha
natural no corpo jamais será um empecilho para nossa aceitação junto a DEUS,
mas somente as falhas morais e as deformidades introduzidas na alma pelo
pecado.
2. O dono tem que ofertá-lo voluntariamente. O que é feito na
religião, de modo a agradar a DEUS, não deve ser feito através de nenhuma outra
coerção senão aquela que vem do amor. DEUS aceita as pessoas dispostas, e o
doador prestimoso. Que o ofertante tenha sempre em vista esse objetivo – para
que ele possa ser aceito pelo Senhor”. Só serão aceitos aqueles que
sinceramente desejarem e objetivarem isso em todas as suas práticas religiosas,
2 Coríntios 5.9. 3.
Deve ser ofertado na porta do Tabernáculo, onde o altar de
bronze dos holocaustos se localizava, o que santificava a oferta (Obs. Pr.
Henrique - fogo de DEUS existia ali), e não em outro lugar. Ele deve oferecê-lo
à porta, como alguém indigno de entrar, e reconhecendo que não existe acesso
para um pecador no concerto e comunhão com DEUS, a não ser através do
sacrifício. Mas ele deve oferecê-lo na tenda da congregação em um sinal de sua
comunhão com todo o povo de Israel, sim, até mesmo nesse serviço pessoal.
4. O ofertante deve colocar a sua mão sobre a cabeça de sua oferta,
v. 4. “Ele deve colocar ambas as mãos”, dizem os estudiosos judeus, “com toda a
sua força, entre os chifres do animal”, indicando assim:
(1) A transferência, na prática, para DEUS de todo o seu direito e
proveito no animal, através de uma entrega manual, consagrando-o ao seu
serviço.
(2) Um reconhecimento de que ele merecia morrer, e teria estado
disposto a morrer se DEUS tivesse solicitado, a serviço de sua honra, e da
obtenção de seu favor.
(3) Uma dependência do sacrifício, como um modelo instituído do
notável sacrifício no qual a iniqüidade de todos nós seria depositada. Alguns
pensam que o apóstolo se referia ao significado místico dos sacrifícios, e
especialmente deste rito, através da doutrina da imposição das mãos (Hb 6.2),
que tipificava a fé evangélica. O ato do ofertante, ao colocar a sua mão sobre
a cabeça da oferta deveria representar o seu desejo e a sua esperança de que
esta pudesse ser aceita para que lhe trouxesse a expiação de seus pecados.
Embora os holocaustos não dissessem respeito a algum pecado específico como
ocorria com a oferta pelo pecado, ainda assim eles deveriam representar a
expiação do pecado em geral. E aquele que colocava a sua mão sobre a cabeça do
holocausto deveria confessar que havia deixado de fazer o que deveria ter
feito, e que havia feito algo que não deveria ter feito. Ele deveria orar para
que, embora ele próprio merecesse morrer, a morte do animal que estava sendo
oferecido em sacrifício pudesse ser aceita pela expiação de sua culpa.
5. O sacrifício deveria ser morto diante do Senhor, isto é, de um
modo religioso e sincero, e voltado para DEUS e para a sua honra. Isso
significava que nosso Senhor JESUS deveria tornar a sua alma, ou a sua vida,
uma oferta pelo pecado. O Messias, o Príncipe, deve ser oferecido como um
sacrifício, mas não por si mesmo, Daniel 9.26. Isso também significava que, nos
cristãos, que são sacrifícios vivos, a parte embrutecida deve ser subjugada ou
morta, a carne deve ser crucificada com as suas luxúrias e paixões corruptas,
juntamente com todos os apetites da mera vida animal.
6. Os sacerdotes deveriam espargir o sangue nas pontas e sobre o
altar (v 5). Pois, sendo o sangue a vida, era ele que realizava a expiação pela
alma. Isso simbolizava a consideração direta e real que nosso Senhor JESUS
tinha para com a satisfação da justiça de seu Pai, e a proteção de sua honra
ofendida, através do derramamento do seu sangue. Ele se ofereceu a DEUS Pai
como um sacrifício imaculado. Isso também simbolizou a pacificação e a
purificação das nossas consciências através da aspersão, pela fé, do sangue de
JESUS CRISTO sobre elas, 1 Pedro 1.2; Hebreus 10.22.
7. O animal deveria ser esfolado e cortado apropriadamente, e
separado em suas várias juntas ou pedaços, de acordo com o ofício do
açougueiro. E então todos os pedaços, com a cabeça e a gordura (sendo as pernas
e as partes internas do corpo lavadas antes), deveriam ser queimadas juntas
sobre o altar, vv. 6-9.
“Mas com que finalidade”, diriam alguns, “se fazia esse
desperdício? “Porque deveria toda essa boa carne, que poderia ter sido dada aos
pobres, e ter servido por um longo tempo às suas famílias famintas, ser
queimada até virar cinzas?” Esta era a vontade de DEUS. E não nos cabe
contestá-la e muito menos procurar falhas nela. Ao ser queimada para a honra de
DEUS, em obediência à sua ordem, e para simbolizar bênçãos espirituais, ela era
realmente melhor utilizada, e atendia melhor à finalidade de sua criação, do
que quando era utilizada como alimento para o homem. Jamais devemos considerar
como perdido aquilo que é despendido para a honra e a glória de DEUS. Queimar o
sacrifício simbolizava os sofrimentos lancinantes de CRISTO, e os sentimentos
religiosos com os quais, como um fogo santo, os cristãos devem oferecer a DEUS,
de forma completa, o próprio espírito, corpo, e alma. 8. Foi dito que esta é
uma oferta de cheiro suave, ou de um cheiro agradável ao Senhor. A queima da
carne é algo desagradável em si. Mas este, como um gesto de obediência a uma
ordem divina, e um símbolo de CRISTO, era bem agradável a DEUS: Ele era
reconciliado com o ofertante, e se sentia satisfeito por esta reconciliação.
Ele descansou e restaurou-se com essas instituições de sua graça, como, a
princípio, com as suas obras na criação (Êx 31.17), alegrando-se nisso, Salmos
104.31. Foi dito que a entrega de CRISTO a DEUS Pai tem um cheiro suave (Ef
5.2), e que os sacrifícios espirituais dos cristãos são agradáveis a DEUS. 1
Pedro 2.5. (Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT)
Obs.: Pr. Henrique - O animal simbolizava JESUS e o Altar
simbolizava a Cruz.
Simbolicamente, Paulo considerou a atitude dos irmãos filipenses, em favor da
obra missionária, como holocausto de aroma suave (Fp 4.18). Paulo, agora preso,
esperava a ajuda dos irmãos que se converteram através dele, já que a Palavra
de DEUS diz que aquele que ensina deve participar dos bens materiais daquele
que é ensinado. Também diz que a boca do boi não pode ser tapada quando
trabalha.
Paulo não era Pastor de Igreja, não recebia dízimos das igrejas que
abriu.
Agora estava precisando de ajuda e os irmãos o ajudaram em sua
dificuldade financeira, contrariando os que dizem ser Paulo rico.
Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como
cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a DEUS. Filipenses 4:18
Objetivos do holocausto.
Natureza do Sacrifício do Holocausto
Este sacrifício nunca era oferecido pelos pecados, mas pelo
Pecado. Isto significa que seu oferecimento contemplava mais a comunhão
com DEUS que a expiação por certo pecado. Em certo sentido, ele
contemplava a natureza decaída do homem, e por seu oferecimento reatava-se a
relação entre DEUS e o pecador, relação esta interrompida na queda de
Adão.
O pecador confessava não um determinado pecado cometido, mas o seu
pecado e implorava comunhão com o Criador.
O holocausto era consumido no fogo, e, em sua tipificação, o
pecador era consumido, e com ele o seu pecado, em a natureza, de modo que dali
em diante - podia gozar paz e comunhão com DEUS.
Convém lembrar que o holocausto também tinha valor expiatório,
vicário, sem o que o ofertante não poderia gozar comunhão com DEUS.
Resumindo as idéias aqui expressas, cada pecador tinha de oferecer
primeiro um sacrifício pelo seu pecado, para depois oferecer o holocausto da
consagração. Oferecia uma vida por seu pecado e depois oferecia uma vida
por sua consagração. Depois que somos salvos e nos sentimos
inteiramente debaixo da graça, o primeiro impulso da alma é dar-se inteiramente
ao Senhor. Isto mesmo era representado pelo holocausto.
O holocausto não era oferecido apenas pela culpa do pecado; era
ofertado também como ação de graças a DEUS por uma vitória alcançada (Lv 1.4;
cf. 1 Sm 6.14). O sacrifício representava, ainda, uma oração dramática que o
adorador, através do sacerdote, endereçava ao Senhor (Sl 116.17). Todavia, o
ritual, para ter validade, tinha de ser oferecido com fé e confiança na
intervenção divina.
A MORTE DE JESUS NO PLANO DIVINO
No capítulo sete, JESUS, Sacerdote Eterno, falou-se sobre o sacrifício como
tema central do Antigo Testamento e que esse sistema sacrificial implicava
expiação, redenção, perdão e castigo vicário. O primeiro anúncio da vinda do
Messias já vinculava a sua morte: “esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o
calcanhar” (Gn 3.15). Isso fala de seu sofrimento e, também, de sua glória. Os
detalhes são revelados progressivamente no transcorrer do tempo
A Necessidade da Morte de JESUS CRISTO
A morte de JESUS CRISTO tornou-se necessária por causa da santidade, do amor e
do propósito de DEUS, face ao pecado do homem e ao cumprimento das Escrituras
(Hc 1.13; Jo 3.16; 1 Pd 2.25; Lc 24.25-27; Act 2.23). JESUS não morreu
acidentalmente, nem como mártir; também não morreu meramente para exercer influênciamoral
sobre os homens, nem para manifestar o desprazer de DEUS contra o pecado; nem
meramente para expressar o amor de DEUS pelos homens. A morte de CRISTO foi o
único recurso da economia divina que satisfazia plenamente os requisitos
necessários à redenção do homem caído. Positivamente considerada, a morte de
CRISTO
Foi predeterminada (Act 2.23).
Foi voluntária - por livre escolha, não por compulsão (Jo 10.17,18).
Foi viçaria - a favor de outros (1 Pd 3.18).
-Foi sacrificial - como holocausto pelo pecado (1 Co 5.7).
Foi propiciatória - cobrindo ou tornando favorável (1 Jo 4.10).
Foi redentora - resgatando por meio de pagamento (Gl 4.4,5).
Foi substitutiva - em lugar de outros (1 Pd 2.24).
Em seu escopo, a morte de CRISTO tem duplo aspecto: o universal e o restrito.
Assim sendo, entendemos que a morte de CRISTO foi:
a) Pelo mundo inteiro (1 Jo 2.2).
b) Por cada indivíduo da raça humana (Hb 2.9).
c) Pelos pecadores, pelos justos e pelos ímpios (Rm 5.6-8).
d) Pela igreja e por todos os crentes (Ef 5.25-27).
O mundo inteiro foi incluído no alcance e providência da morte de CRISTO, e até
certo ponto compartilha de seus benefícios. Mas essa provisão só se torna plenamente
eficaz e redentora no caso daqueles que crêem. Isto é, a morte de CRISTO é
universal em seu alcance, mas restrita em sua eficácia, uma vez que só aqueles
que a aceitam é que serão salvos.
A paixão de CRISTO, a partir de um ponto de vista médico. C.
Trunan Davis
De
repente, eu percebi que eu tinha tornado a crucificação de JESUS mais ou menos
sem valor, durante estes anos, que havia crescido calos em meu coração sobre
este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade
distante que eu tinha com Ele. Isto finalmente aconteceu comigo quando, como
médico, eu não sabia o que verdadeiramente ocasionou a morte imediata. Os
escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a
crucificação era tão comum naquele tempo que, sem dúvida, acharam que qualquer
detalhe seria desnecessário.
Eu estudei a prática da crucificação, que é a
tortura e execução de alguém fixando-o na cruz.
A coluna vertical era geralmente fixada ao solo,
onde seria a execução, e o réu era forçado a carregar o poste horizontal,
pesando aproximadamente 55 quilos, da prisão até o lugar da execução.
EXPLICAÇÃO:
A paixão física de JESUS começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E
estando em agonia, Ele orou. E Seu suor tornou-se gotas de sangue, escorrendo
pelo chão.”
Todos os estudos têm sido usados por escolas
modernas para explicarem esta fase, aparentemente debaixo da impressão que isto
não pode acontecer.
No entanto, pode-se conseguir muito consultando a
literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem
documentado. Debaixo de um stress emocional, fino capilares nas glândulas
sudorípara podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo
causa fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, JESUS foi trazido
ao Sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro trauma físico. JESUS foi esbofeteado
na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por
Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram d’Ele, pedindo
para que identificasse quem O estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
De manhã cedo, JESUS, surrado e com hematomas,
desidratado, e exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser
chicoteado e então crucificado.
Os preparativos para as chicotadas são feitos: o
prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, acima
de Sua cabeça. É duvidoso se os Romanos seguiram as leis judaicas quanto as
chibatadas. Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta)
chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria
desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na
contagem.
CHICOTE DUPLO :
O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias
pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas
pontas de cada tira.
O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e
pernas de JESUS. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele.
Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam os tecido debaixo da pele,
rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente,
hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo
primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as
subsequentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras
e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensanguentado. Quando é
determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da
morte, então o espancamento é encerrado.
Então, JESUS é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no
pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma
grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os
Seus ombros e colocam um pau em Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam
de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, recoberto de
longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua
cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o escalpo é uma das regiões mais
irrigadas do nosso corpo). Após caçoarem d’Ele, e baterem em Sua face, tiram o
pau de Suas mãos e batem em Sua cabeça, fazendo com que os espinhos se
aprofundem em Seu escalpo. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é
retirado de Suas costas. O manto, por sua vez, já havia se aderido ao sangue e
grudado, nas feridas, justo como em uma descuidada remoção de uma bandagem
cirúrgica, causa dor cruciante...quase como se estivesse apanhando outra vez –
e as feridas, começam a sangrar outra vez.
A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre Seus ombros, e a
procissão do CRISTO condenado, dois ladrões e os detalhes da execução dos
soldados romanos, encabeçada por um centurião, começa a vagarosa jornada até o
Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque
produzido pela grande perda de sangue, é muito para Ele. Ele tropeça e cai.
Lascas da madeira entram na pele dilacerada e nos músculos de Seus ombros. Ele
tenta se levantar, mas os músculos humanos já não suportam mais. O centurião,
ansioso para a crucificação, escolhe um norte-africano, Simão, para carregar a
cruz. JESUS segue ainda sangrando, suando frio e com choques. A jornada é então
completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido
aos judeus. A crucificação começa: a JESUS é oferecido vinho com mirra, uma
mistura para aliviar a dor. JESUS se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar
a barra no chão e JESUS é rapidamente jogado de costas, com Seus ombros contra
a madeira. Os soldados procuram a depressão entre os ossos de Sua mão. Ele
dirige um pesado, quadrado prego de ferro, através de Sua mão para dentro da
madeira. Rapidamente ele se move para outro lado e repete a mesma ação, tomando
o cuidado de não pregar muito apertado, para possibilitar alguma flexão e
movimento. A barra da cruz é então levantada, e sobre o topo, a inscrição onde
se lê em grego, latim e hebraico: “JESUS de Nazaré, Rei dos Judeus”, é pregada.
O pé direito é pressionado contra o pé esquerdo, e com os pés
esticados, os dedos para baixo, um prego é martelado atravessando os pés,
deixando os joelhos levemente flexionados. A Vítima está agora crucificada. À
medida que Ele se abaixa, com o peso maior sobre os pregos nas mãos, cruciante
e terrível dor passa pêlos dedos e braços, explodindo no cérebro – os pregos
nas mãos comprimem os nervos médicos. Conforme Ele se empurra para cima, a fim
de aliviar o peso e a dor, Ele descarrega todo o Seu peso sobre o prego em Seus
pés. Outra vez, desencadeia a agonia do prego colocado entre os metatarsos se
Seus pés.
EXPLICAÇÃO:
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam,
grande ondas de cãibras percorrem Seus músculos, causando intensa dor. Com
estas cãibras, vem a inabilidade de empurrar – Se para cima, Pendurado por Seus
braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais
incapazes de agir. O ar pode ser aspirado para os pulmões, mas não pode ser
expirado. JESUS luta para se levantar a fim de tomar fôlego. Finalmente,
dióxido de carbono é retido nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem.
Esporadicamente, Ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio
vital. Sem dúvida, foi durante este período que JESUS consegui falar as
sentenças registradas:
JESUS olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre Suas
vestes, “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem.”
Em
Lucas 23:34 a forma do verbo no presente continuo indica que Ele continuou
dizendo isto. Ao lado do ladrão, JESUS disse: “Hoje você estará comigo no
Paraíso.”
JESUS
disse, olhando para baixo ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “ eis
a Sua mãe” e olhando para Maria, Sua mãe disse: “eis aí o seu filho”. O próximo
clamor veio do início do Salmo 22, “Meu DEUS, meu DEUS, por que me
desamparaste?
Horas desta dor limitante, ciclos de contorção, cãibras nas
juntas, asfixia parcial intermitente, intensa dor por causa da lascas enfiadas
nos tecidos de Suas costas dilaceradas, conforme Ele se levanta contra o poste
de crus. Então outra dor de agonia começa. Uma profunda dor no peito, enquanto
seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos
atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue
grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos
golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam estímulos para o
cérebro.
JESUS suspira de sede. Uma esponja embebida em vinagre, vinho
azedo, o qual era o resto da bebida dos soldados romanos, é levantada aos Seus
lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de JESUS chega ao
extremo, e Ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre Seu corpo. Este
acontecimento traz as Suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que
um suspiro de tortura.
ESTÁ CONSUMADO :
Sua missão de sacrifício está completa. Finalmente, Ele permite o
Seu corpo morrer.
Com
uma
última força, Ele mais uma vez pressiona o Seu peso sobre os pés
contra o prego, estica as Suas pernas e toma profundo fôlego e grita Seu último
clamor: “PAI, EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO”
Por causa da Páscoa, a tradição dizia que o réis ainda vivos,
deveriam ser retirados da cruz e quebradas as suas pernas. No caso de JESUS
isto era desnecessário.
CONCLUSÃO: Aparentemente, para ter certeza da morte, um
soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço entre as costelas, enfiado
para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do
evangelho de João diz: “ E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era escape
de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração.
Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um
enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no
pericárdio.
A SENTENÇA DE CRISTO : Cópia autêntica da
Peça do Processo de CRISTO, existente no Museu da Espanha
No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo,
Monarca Invencível, na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e
quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro
vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio, do Romano Império, no ano
setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos
e sete, sendo governador da Judéia; QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador
da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente, na
baixa Galileia, HERODES ANTIPRAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos
do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da
cidade de Jerusalém; QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e
dia XXV do ano presente – EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império
Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à
morte, JESUS, chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e Galileu de nação, homem,
sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR.
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com
cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e
pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se
filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do
sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar
com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de
Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado
de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a
todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões
homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza
JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto
ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que
sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX
JUDEORUM. Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se
atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e
executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de
rebelião contra o Imperador Romano. Testemunhas da nossa sentença: Pelas doze
tribos de Israel: RABAM DANIEL, RABAM JOAQUIM BANICAR, BANBASU, LARÉ
PETUCULANI, Pêlos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE, MANDOANI,
BANCURFOSSI. Pêlos hebreus: MATUMBERTO. Pelo Império Romano e pelo Presidente
de Roma: LÚCIO SEXTILO e AMACIO CHILICIO.
Resultados da Morte de CRISTO
Dentre os incontáveis resultados da morte de CRISTO, salientam-se os seguintes:
Uma nova oportunidade de reconciliação do homem com DEUS (Rm 3.25).
Os homens são atraídos a Ele (Jo 12.32,33).
A propiciação total dos pecados (1 Jo 1.9).
• A remoção do pecado do mundo (Jo 1.29).
• A potencial anulação do poder do pecado (Hb 9.26).
A redenção da maldição da lei é assegurada (Gl 3.13).
Remoção da barreira entre judeus e gentios (Ef 2.14-16).
É anulada a distância entre o crente e DEUS (Ef 2.13).
Garantia do perdão de pecados (Ef 1.7).
A derrota dos poderes e principados (Cl 2.14,15).
A RESSURREIÇÃO E GLORIFICAÇÂO DE CRISTO - veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-jhp-2tr15-a-ressurreicao-de-jesus.htm
A ressurreição física e corporal do Senhor JESUS CRISTO é o fundamento
inabalável do Evangelho e da nossa fé. De fato, o cristianismo não seria mais
do que uma religião, se CRISTO não tivesse ressuscitado dentre os mortos.
Portanto, é a ressurreição de CRISTO, dentre outras coisas, que o faz diferente
dos grandes filósofos e fundadores de religiões humanas. É a ressurreição de
CRISTO que faz do cristianismo o elo de comunhão entre o homem e uma Pessoa, o
próprio CRISTO ressurreto. Portanto, não é sem motivo que o Diabo e muitos
homens ímpios, tendo tentado destruir o cristianismo, foram impedidos de
fazê-lo, pois, em qualquer direção em que se encontrassem, sempre se viam
diante dum túmulo vazio, o túmulo daquele que foi morto, mas vive para jamais
morrer.
A. A Realidade da Ressurreição de CRISTO
A realidade da ressurreição de CRISTO se evidencia ao longo da narrativa
novitestamentária. Suas provas se vêem:
a) No sepulcro vazio (Lc 24.3).
b) Nas aparições do Senhor a Maria Madalena, às mulheres, a Simão Pedro, aos
dois discípulos no caminho de Emaús, aos discípulos no Cenáculo, a Tome, a
João e Pedro, a todo o grupo dos discípulos (Jo 20.16; Mt 28.,8,9; Lc
24.13,14,25-27,30-32; Jo 20.19,26,29; 21.5-7; 1 Co 15.4-7).
c) Na transformação operada nos discípulos (Jo 7.3-5).
d) Na mudança do dia de descanso e adoração semanais (Act 20.7; 1 Co 16.2).
e) No testemunho positivo de Pedro no dia de Pentecoste, e de Paulo, no
Areópago (Act 2.14,22-24; 17.31).
f) No testemunho do próprio CRISTO quando se revelou a João, em Patmos (Ap
1.18).
B. Resultados da Ressurreição de CRISTO
A ressurreição de JESUS CRISTO:
É o cumprimento da promessa de DEUS aos pais (At 13.32,33).
Confirma a divindade de JESUS CRISTO, colocando-a acima de qualquer dúvida (Rm
1.4).
-É prova de justificação dos crentes (Rm 4. 23-25).
-Torna possível o imutável sacerdócio de CRISTO (Hb 7. 22,25).
Possibilita o crente tornar-se frutífero para DEUS (Rm 7.4).
É o penhor divino do julgamento futuro (At 17.41).
C.A Glorificação de CRISTO
Na sua carta aos Filipenses,, quanto à encarnação, humilhação e glorificação
de JESUS CRISTO, escreveu o apóstolo Paulo:"...pois ele, subsistindo em
forma de DEUS, não julgou como usurpação o ser igual a DEUS; antes a si mesmo
se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;
e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente
até a morte e morte de cruz. Pelo que DEUS também o exaltou sobremaneira e lhe
deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de JESUS se dobre
todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que
JESUS cristo é Senhor, para glória de DEUS Pai" (Fp 2.6-11). Do estudo
deste texto do apóstolo Paulo, compreendemos que a glorificação de JESUS
CRISTO se evidencia nos seguintes fatos:
a) DEUS exaltou a JESUS dando-lhe a dignidade de soberano.
b) Não apenas a Pessoa de CRISTO, mas também o seu próprio nome está acima de
todo nome que se possa nomear nos céus, na terra e no inferno.
c) O nome de JESUS impõe reverência da parte dos anjos, dos homens e dos
demônios.
d) No futuro, o nome de CRISTO será declarado em sua plenitude como Rei dos
reis, Senhor de todos e Senhor da glória.
e) A glorificação plena de JESUS CRISTO está intimamente associada à própria
glória de DEUS Pai.
Não há melhor defesa contra a especulação do que a fé no Senhor tal como DEUS
no-lo revelou. Toda a especulação é derrotada pela fé que vence o mundo, pela
fé que ouviu as promessas: "Tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo
16.33). CRISTO é o Senhor vivo que domina todos os tempos. Em 1742, alguém,
glosando o mencionado final de João, escrevia: "Oxalá, pelo menos, o nosso
mundo desse guarida aos livros que descrevessem a obra do Senhor exaltado! "Certamente
a exaltação de CRISTO está indissoluvelmente ligada a tudo quanto Ele fez na
terra e que João descreve com admiração; mas, de fato, merece ponderação
especialíssima a realidade de que este Senhor vivo é o Senhor da Igreja, o
CRISTO exaltado, que está a fazer uma obra indescritível e continuada em seu
Reino, e cuja proteção nunca cessa. A viva fé da comunidade tampouco cessará,
mas sempre ecoará a antiga proclamação cristológica: Verdadeiro DEUS e
Verdadeiro Homem, baseada no testemunho dos profetas e apóstolos. Perfeito resumo
desta fé são as palavras lapidares de Hebreus 13.8; "CRISTO é o mesmo,
ontem, hoje e para sempre". Esta inalterabilidade do Ser de CRISTO vence
qualquer especulação. Aquele que sabe quem ele é, conhece sua Obra e repousa
confiado: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim"
(A Pessoa de CRISTO – Aste – Págs. 274-275).
O TÚMULO VAZIO, 24.1-12.
24.1 “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas
ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. 2 “E acharam a pedra
do sepulcro removida”. 3 “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS”. 4
“E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto
delas dois varões com vestes resplandecentes”. 5 “E, estando elas muito
atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que
buscais o vivente entre os mortos”? 6 “Não está aqui, mas ressuscitou”.
Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 “dizendo: Convém que o
Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado,
e, ao terceiro dia, ressuscite”. 8 “E lembraram-se das suas palavras”. 9 “E,
voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os
demais”. 10 “E eram Maria Madalena,e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras
que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos”. 11 “E as suas
palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. 12 “Pedro, porém,
levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali
postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso”.
A ressurreição de CRISTO é o nascer do Sol da justiça que dissipa
as trevas espessas do Calvário.
Muito de madrugada, foram elas ao sepulcro (v.l): O grande amor
destas mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia (cap. 23.55), não
reconhecia perigo nem qualquer horror em visitar, no escuro de madrugada, o
sepulcro evitado pelos outros discípulos, cap. 23.49.
Levando as especiarias (v.l): Não para tirar, talvez, o lençol como
José de Arimatéia o deixara, mas para ungir a cabeça, os pés e as mãos feridas,
e espalhar aromas sobre o corpo e em redor dele, como temos o costume de
espalhar flores sobre os corpos e túmulos de nossos queridos.
Entrando não acharam o corpo... (v.3): Justamente como vem o dia em
que os túmulos de nossos queridos ficarão vazios. Por que buscais o vivente
entre os mortos? (v.5): Por que buscais CRISTO entre os heróis mortos do mundo?
Por que buscais CRISTO entre as imagens, crucifixos e tradições dos homens? Por
que buscais na letra morta da lei aquilo que se acha somente no ESPÍRITO SANTO?
Por que buscais em vós mesmos, mortos, aquilo que se encontra apenas no CRISTO
vivo?
Estando ainda na Galileia (v. 6): Falavam às mulheres que tinham
vindo com Ele da Galileia, cap. 23.55.
LUCAS - ESPADA CORTANTE 2 - Orlando Boyer - CPAD
CONCLUSÃO
O HOLOCAUSTO, O SACRIFÍCIO MAIS ANTIGO
Para Definição de holocausto vimos que significa queimar totalmente uma vítima
em lugar de outrem, com o objetivo de que a fumaça desse sacrifício suba a DEUS
como cheiro suave e agradável. Como Objetivos do holocausto vimos o perdão pelo
pecado e aproximação do pecador a DEUS. A tipologia do holocausto é a te
bem simples: O altar de holocausto simboliza a cruz e o animal oferecido
simboliza JESUS.
II – O HOLOCAUSTO NA HISTÓRIA DE ISRAEL
No período patriarcal vimos Noé, Abraão, Isaque e Jacó como adoradores,
erigindo altares como forma de agradecimento, demarcação de promessas e voto.
No período mosaico os altares eram dois – o de holocausto e o de
incenso. Foi dada a ordem por DEUS a Moisés de como construir os altares e toda
organização dos sacrifícios e dos ofertantes.
No período nacional, após a morte de Moisés, Josué, Gideão, Saul,
Davi, Salomão, etc...constroem altares a DEUS.
III – JESUS CRISTO, O HOLOCAUSTO PERFEITO
A encarnação de CRISTO. Se deu quando concebido pelo ESPÍRITO SANTO, nasceu de
Maria. Viveu como homem, em tudo semelhante ao homem, inclusive nas tentações,
mas sem pecado. O sofrimento de CRISTO, vaticinado por Isaías é cumprido antes
e na cruz, sacrifício vicário, nos substituindo. A cruz era o altar de
holocausto. A morte e a ressurreição de CRISTO nos livrou da morte e condenação
do pecado. Ele venceu a morte e o pecado. Glória a DEUS. Vivamos agora em
sacrifício santo, vivo e racional, servindo a DEUS em seus propósitos para nós.
Primeiras citações de Holocaustos na Bíblia
Parece que Adão iniciou os holocaustos, tendo ensinado a seus
filhos Caim e Abel que o copiaram e a partir dai os holocaustos se tornaram
frequentes entre o povo de DEUS.
E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo animal limpo e de toda ave
limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar. Gênesis 8:20 (JFA-RC(Pt))
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e
vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas,
que eu te direi. Gênesis 22:2 (JFA-RC(Pt))
Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o
seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu
lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que DEUS lhe dissera.
Gênesis 22:3 (JFA-RC(Pt))
E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu
filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. Gênesis
22:6 (JFA-RC(Pt))
Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele
disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde
está o cordeiro para o holocausto? Gênesis 22:7 (JFA-RC(Pt))
E disse Abraão: DEUS proverá para si o cordeiro para o holocausto,
meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. Gênesis 22:8 (JFA-RC(Pt))
Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro
detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o
carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. Gênesis 22:13
(JFA-RC(Pt))
ALTAR (Dicionário Wycliffe - CPAD)
No Antigo testamento hebreu, a palavra usual para altar é mizbeah, “lugar de
sacrifício”, que deriva do verbo zabah, “matar, sacrificar”. Em Esdras 7.17,
aparece a palavra aramaica madbah, formada a partir da mesma palavra. Essas
palavras em aramaico podem ser atribuídas ao período posterior ao cativeiro.
Dois outros termos para altar parecem ser derivados da linguagem acadiana. Em
Ezequiel 43.15,16 as expressões har’el “montanha de DEUS”(?) e ‘ari’el (de
significado não aclarado) são traduzidas como “altar” na versão KJV em inglês e
na versão NTLH em português, e como “base do altar” na versão ASV em inglês.
Altares Patriarcais
Segundo os registros, Noé foi a primeira pessoa do Antigo testamento a ter
construído um altar. Sobre este, ele fez uma oferta queimando um animal limpo e
uma ave limpa de cada tipo que haviam sido preservados na Arca. Abrão construiu
um altar em Siquém, outro próximo a Betel (Gn 12.6-8) e outro "nos
carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom” (Gn 13.18). Mais tarde, ele
construiu um altar no Monte Moriá, onde DEUS providenciou um sacrifício
substituto para Isaque (Gn 22.9-13). De acordo com os registros bíblicos,
Isaque construiu apenas um altar, aquele que estava em Berseba (Gn 26.23-25),
ao passo que Jacó erigiu um em Siquém (Gn 33.18,20) e outro em Betel (Gn
35.1-7). Não há descrições do tamanho, forma ou construção de nenhum desses
altares.
Altares Mosaicos
Além dos altares do Tabernáculo, diz-se que Moisés edificou um altar depois
da batalha com os amalequitas (Êx 17.15), e também após a revelação da lei no
Sinai (Êx 24.4,5). Além desse altar, doze colunas - uma para cada tribo - foram
erguidas, e sobre o altar se ofereciam holocaustos . O Pentateuco também
menciona duas outras ocasiões em que se construíram altares além do
Tabernáculo. Balaão, que não era um israelita, construiu sete altares em três
lugares diferentes, e sobre cada altar sacrificou um bezerro e um carneiro (Nm
23.1,14,29). Moisés instruiu os anciãos de Israel a edificar um altar de pedras
inteiras no Monte Ebal. Sobre esse altar eles deveríam fazer ofertas pacíficas
e em grandes pedras dispostas próximas ao altar eles deveriam escrever as
palavras da Lei (Dt 27.4-8). Josué cumpriu fielmente essa determinação alguns
anos mais tarde (Js 8.30-32).
Embora somente a construção do altar no Monte Ebal seja descrita nessas
passagens, o Pentateuco contém diversos conjuntos de instruções com respeito à
construção de altares. Depois de descer do Monte Sinai, Moisés disse ao povo
que os altares deveriam ser construídos de terra ou de pedras inteiras. Não
poderia haver degraus em nenhum dos dois tipos, para não expor a nudez do
sacerdote (Êx 20.24-26). O altar no Monte Ebal era desse tipo e, supostamente,
também aqueles construídos pelas tribos de Rúben, Gade e pela meia tribo de
Manassés (Js 22.10,34), por Gideão (Jz 6.26,27), Samuel (1 Sm 7.17), Saul (1 Sm
14.35), Davi (2 Sm 24.18,25) e Elias (1 Rs 18.30).
Altares do Tabernáculo e do Templo
Moisés recebeu a instrução do Senhor de que o Tabernáculo deveria ter dois
altares, o altar de cobre para queimar as ofertas, que estava situado no pátio,
e o altar do incenso no lugar santo.
O altar de cobre, construído por Bezalel (Êx 27.1-8; 31.2-5; 38.1-7), foi feito
de madeira de acácia (ou cetim) e coberto com cobre. Era quadrado e media
aproximadamente 2 metros e meio, tinha uma altura de cerca de um metro de meio
e tinha chifres nos seus quatro cantos superiores. No seu interior, havia um
crivo de cobre composto por quatro argolas de cobre, uma em cada canto. O altar
poderia ser transportado por meio de dois varais de madeira cobertos de cobre,
que eram passados pelas argolas nos cantos do altar.
O altar de cobre localizava-se logo na entrada principal do pátio, do lado de
dentro deste, e estava alinhado com a porta do Tabernáculo. Sobre ele eram
feitos os sacrifícios de animais e manjares (ou cereais) de Israel (Êx
40.6,29). Quando o altar foi consagrado, uma oferta pelo pecado foi feita cada
dia, durante sete dias, para a expiação dos pecados. O altar também foi ungido
com óleo. Após a sua consagração, o altar tornou-se santíssimo, e tudo o que
tocasse o altar era considerado santo (Êx 29.36,37,44; 30.28; 40.10; Lv 8.11;
Nm 7.10-88).
O altar de cobre para ofertas queimadas foi também um lugar de refúgio para o
homem inocente acusado de assassinato (Êx 21.12- 14; 1 Rs 1.50; 2.28). Ele
podia suplicar misericórdia pegando as pontas do altar.
O altar de cobre que Salomão projetou para o Templo era maior do que o do
Tabernáculo. Seus lados mediam nove metros, e tinha quatro metros e meio de
altura (2 Cr 4.1). Ele foi reparado por Asa (2 Cr 15.8), mas substituído por
Acaz, que construiu um novo altar seguindo o modelo assírio (2 Rs 16.14- 17).
Ezequias ordenou que o altar fosse restaurado e limpo para ser usado (2 Cr
29.18- 24). Manassés a princípio ignorou o altar de cobre, porém mais tarde
restaurou-o à sua função (2 Cr 33.16).
Evidentemente, o altar de cobre foi destruído pelo povo da Babilônia, após a
queda de Jerusalém (2 Rs 25.14). Antes que o segundo Templo fosse construído,
os exilados que haviam retomado reconstruíram o altar no pátio e restabeleceram
seu uso adequado (Ed 3.1-6).
Enquanto estava no cativeiro, Ezequiel teve uma visão de um grande altar em um
Templo futuro, e registrou sua forma e tamanho com detalhes. Ele teria três
níveis. As laterais da base mediriam sete metros, as do segundo nível cerca de
seis metros e meio e as do nível final cerca de cinco metros e meio. A altura
total seria de aproximadamente cinco metros. Os degraus que conduziam até ao
altar estariam no seu lado leste (Ez 43.13- 27). Alguns especulam que, ao invés
de ser uma visão de um Templo futuro, esta era uma descrição do altar
construído por Acaz, que ainda existia no pátio do Templo, na época em que
Ezequiel foi levado cativo.
O altar de ouro, ou altar do incenso, era muito menor do que o altar de cobre.
Era coberto com ouro, e estava situado no lugar santo do Tabernáculo, diante do
véu do SANTO dos Santos. A estrutura do altar era de madeira de cetim, e a sua
lateral media cerca de meio metro, por quase um metro de altura. Tinha pontas
de projeção ou chifres nos seus quatro cantos superiores, e argolas nas
laterais. Pelas argolas eram passados varais de madeira revestidos de ouro,
para carregar o altar. Nele, o sumo sacerdote oferecia incenso de manhã e de
tarde. Uma vez por ano, o sumo sacerdote faria expiação colocando sangue sobre
as suas pontas (Êx 30.1-10; 40.5,26,27). Depois que os filhos de Corá com
rebeldia tinham oferecido incenso contrário à lei e foram punidos com a morte,
os seus incensórios de cobre foram transformados em uma cobertura para o altar
de ouro, para um memorial (Nm 16.36-40).
Salomão fez um altar de cedro, cobriu-o com ouro e colocou-o no lugar santo do
Templo (1 Es 6.20,22; 7.48). No entanto, foi dito que Davi deu ao seu filho as
especificações para o Templo e para o seu mobiliário, incluindo o altar do
incenso (1 Cr 28.18). Este altar não é citado novamente no Antigo Testamento.
Presume-se que ele também foi destruído quando Jerusalém foi capturada pelos
babilônios. Embora o Antigo Testamento não tenha nenhum registro sobre isso, é
provável que o segundo Templo fosse equipado com um altar de incenso, uma vez
que o Novo Testamento fala de um altar desse tipo no Templo de Herodes, que o
sucedeu.
Literatura Judaica Não Bíblica
Na literatura judaica do período intertestamentário (entre o Antigo e o Novo
Testamento), aparecem referências aos altares do Templo. Na carta de Aristeas
(100 a.C.), o autor observa que a água era conduzida até a base do altar de
cobre a partir de cisternas subterrâneas, para que fosse possível limpar o
sangue dos animais sacrificados (The Apocrypka and Pseudepigrapka of the Old
Testament, ed, por R. H. Charles, Oxford. Clarendon Press, II, 83-122).
Antíoco, o governador grego da Síria e da Palestina (175- 163 a.C.), levou o
altar de ouro e outros valores do Templo, e erigiu um sacrilégio, uma imagem de
Júpiter, próximo do altar das ofertas queimadas (1 Mac 1.21,54). Após derrotar
os gregos, Judas Macabeu destruiu o altar das ofertas queimadas e construiu um
novo, com pedras naturais não cortadas (1 Mac 4.44-49; ibid., I, 59-124).
Ambos os altares do Tabernáculo são descritos por Josefo (Ant. iii. 6.8), A sua
descrição do altar do incenso só é diferente do registro das Escrituras em um
detalhe. Josefo observou que no topo do altar de ouro havia um crivo de ouro
com uma coroa de ouro, à qual se prendiam as argolas. Em outro lugar. Josefo
(Guerras v. 5.5-6) observou que no Templo da sua época (século I d.C.), treze
tipos de incenso eram oferecidos no altar de ouro para honrar a DEUS como o
possuidor de todas as coisas. Ele também observou que o altar das ofertas
queimadas tinha suas laterais de aproximadamente 22 metros e meio, e que a sua
altura era de aproximadamente sete metros. Uma inclinação gradual o aproximava
do leste No Mishnah (tratado “Middoth” III, traduzido por H. Danby, pp.
593-595) se menciona que as dimensões de Ezequiel 43.13-27 são do centro até a
extremidade externa; assim cada número deve ser dobrado, isto é, a base teria
laterais medindo 45 metros, ao invés de 22 metros e meio, e assim por diante.
Além disso, os homens que voltaram do exílio adicionaram uma extensão de cerca
de dois metros aos lados sul e oeste da base. A rampa inclinada está situada no
lado sul do altar, e diz-se que media cerca de sete metros e meio de largura
por quinze metros de comprimento.
Altares Encontrados por Arqueólogos
Na Palestina, os arqueólogos identificaram muitos objetos como sendo
altares. O uso de altares de sacrifício e de incenso era largamente difundido
entre os povos pagãos não israelitas na antiga Palestina e nos países vizinhos.
A partir de um pequeno relicário do início da Era do Bronze, construído do lado
interno do muro da cidade de Ai, os arqueólogos trouxeram à luz um altar de
pedras rebocadas.
Em Megido, as ruínas de três templos de aproximadamente 1900 a.C. foram
escavadas, Contra a parede posterior de cada um havia uma plataforma de tijolos
que servia como um altar, não apenas para os sacrifícios, mas também para as
imagens dos deuses. No pátio do tempo, em óbvia relação com essas construções,
foi encontrada uma elevação redonda de pedras e cascalho, que era usada para
ofertas de sacrifícios. Ela tinha aproximadamente dois metros de altura e cerca
de nove metros de diâmetro, com seis degraus em um dos lados. O período de
1475-1222 a.C., em Laquis, produziu três templos consecutivos, cada um com
bancos e altares de tijolos de barro. O último deles era alcançado por meio de
três degraus localizados em um de seus lados. Suas laterais mediam cerca de
setenta e cinco centímetros, e a sua altura era de quase um metro, Uma elevação
irregular com degraus foi encontrada em um pátio de um templo do final da Era
do Bronze, em Bete-Seã. Em Hazor, em aproximadamente 1300 a.C., um altar foi
separado de um imenso bloco de calcário. Seus lados mediam cerca de um metro, e
sua altura era de aproximadamente dois metros e trinta centímetros; esta peça
pesava aproximadamente cinco toneladas. Havia um lugar para ofertas queimadas e
uma bacia para sangue ou líquidos. Há montes de argila em muitos lugares que
são considerados antigos altares de incenso.
Do século X a.C., vieram altares relativamente pequenos, talhados em pedra,
alguns com chifres nos seus cantos superiores. A maioria é de Megido, de Tell
Beit Mirsim e Siquém. Estes foram considerados como altares de incenso. Em 2
Crônicas 34.4,7; Ezequiel 6.4,6 e em outras passagens, a palavra hebraica
hammanim está presente e é traduzida como “imagens”. Agora se sabe que ela se
refere a pequenos altares de incenso feitos em pedra, com cerca de um metro e
vinte centímetros, do século VI ao V a.C. Um altar como este, com inscrições em
aramaico, começando com as palavras “oferta de incenso”, foi descoberto em
Laquis.
Importância e Abuso dos Altares Hebreus
Os altares construídos para o Tabernáculo e para o Templo, então, não eram
completamente diferentes daqueles dos vizinhos de Israel, mas a sua função na
adoração estava de acordo com o conceito da Aliança do relacionamento entre
DEUS e Israel. O altar das ofertas queimadas era o lugar onde eram feitos os
sacrifícios para expiação e comunhão. O altar de ouro era onde a majestade de
DEUS era honrada, por meio do incenso queimado.
Na verdade, os altares do santuário não eram sempre usados para a adoração do
verdadeiro DEUS de Israel. Frequentemente, a idolatria poluía a vida espiritual
dos israelitas e os sacrifícios feitos nos altares se tornavam uma armadilha
para eles (Am 3.14; 5.21,22; Is 1.11-13; 27.9). Quando Jeroboão transformou as
dez tribos rebeldes em uma nação, ele construiu altares e sacrificou aos
bezerros que ele mesmo fizera (1 Rs 12.32). Este ato foi condenado por um
profeta de DEUS (1 Rs 13.3-5). Acabe erigiu um altar a Baal em Samaria, ato que
enfureceu a DEUS (1 Rs 16.32; cf. Os 8.11; Jr 17.2). Josias foi elogiado porque
destruiu instrumentos religiosos pagãos que eram usados nos altares do Templo,
e também destruiu altares ilegais que se situavam fora de Jerusalém (2 Rs 23.4-
20).
No Novo Testamento
A palavra grega para “altar” que mais aparece no Novo Testamento é
thysiasterion. Referindo-se ao altar das ofertas queimadas no Templo, ela
aparece em Mateus 5.23,24; 23.18-20,35; Lucas 11.51; Romanos 11.3; 1 Coríntios
9.13; 10.18; Hebreus 7.13 e Apocalipse 11.1. Mas, em alguns poucos trechos,
“altar” tem um sentido espiritual (Hb 13.10; Ap 6.9). Com referência ao altar
de ouro para o incenso, essa palavra grega aparece em Lucas 1.11 e uma palavra
muito similar em Hebreus 9.4, para designar o altar no Templo terrestre
construído por Herodes. Mas, em todos os outros trechos, o altar de ouro é um
símbolo da oração intercessória (Ap 8.3- 5) ou do juízo (Ap 9.13; cf. Ap 14.18;
16.7). Para explicar a aparente contradição em Hebreus 9.4, que mostra que o
altar de ouro de incenso se situava no SANTO dos Santos, eu, Pr. Henrique,
sugiro que se lembrem de que o fogo que era introduzido no lugar santo e vinha
do incensário, ou braseiro, na mão do sumo sacerdote, em direção ao altar de
incenso, era fogo em brasa retirada do altar de bronze,ou de holocausto. Esse
fogo era introduzido no SANTO dos Santos uma vez por ano dentro do incensário,
ou braseiro, na mão do sumo sacerdote.para aquela parte da cerimônia que
envolvia a queima do incenso diante da Arca (Lv 16.13).
Outra palavra grega para “altar”, bomos, é usada em Atos 17.23 referindo-se a
um altar pagão em Atenas. Um altar desse tipo foi encontrado em Éfeso durante
um trabalho de escavação.
Bibliografia. W. F. Albright, Archaeology
and the Religion of Israel, Baltimore. John’s Hopkins Press, 1946. G. Cornfeld,
Adam to Daniel, New York. Macmillan, 1961. W. Harold Mare, ‘The Greek Altar in
the NT and Intertestamental Periods”, Grace Journal, X (1969), 26-35. Roland de
Vaux, Ancient Israel, New York; McGraw-Hill, 1961. G. E. Wright, Biblical
Archaeology, Philadelphia. Westminster, 1957. G. H. L.
SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 4 - 2 TRIMESTRE DE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO - TOP1
A fim de ilustrar o primeiro tópico, reproduza o esquema abaixo, conforme a sua
possibilidade. Na apresentação, enfatize que o Altar do Holocausto simboliza a
cruz do Calvário, lugar onde CRISTO foi crucificado. É uma imagem especial!
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de escravidão
mediante o pagamento de um preço então, de que fomos libertos? A contemplação
dessas coisas é motivo de grande alegria! CRISTO nos livrou do justo juízo de
DEUS que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm 3.24,25). Ele
nos livrou das consequências inevitáveis de se quebrar a lei de DEUS, que nos
sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei requer, já não
estamos debaixo de uma maldição. CRISTO tomou sobre si essa maldição (Gl
3.10-13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados (Ef 1.7) e nos
libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar-se por nós, remiu-nos ‘de toda
iniquidade [gr. anomia]’ (Tt 2.14 [...]” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.357).
CONHEÇA MAIS*A respeito do Altar do Holocausto
“O ‘altar’, também chamado ‘o altar dos holocaustos’ [...] era o lugar onde os
animais eram imolados em sacrifício para fazer expiação. [...] O sangue vicário
do sacrifício era posto nas pontas do altar e derramado à sua base.” Leia mais
em “Bíblia de Estudo Pentecostal”, CPAD, pp.161-62.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
“A Cruz de CRISTO - Os homens dizem que a cruz de CRISTO não representou um ato
heroico, mas quero lhe dizer que a cruz de JESUS CRISTO pôs mais heroísmo na
alma dos homens do que qualquer outro evento da história humana. Muitos homens
têm vivido, regozijando-se e morrido, acreditando no DEUS vivo, no CRISTO de
DEUS cujo sangue limpou seus corações do pecado. Eles perceberam o verdadeiro
espírito supremo do seu sacrifício santo – bendito seja DEUS.
Eles manifestaram ao gênero humano aquela mesma medida de sacrifício, e
suportaram tudo o que os seres humanos poderiam suportar. Quando a resistência
já não era mais possível, eles passaram a estar com DEUS, deixando o mundo
abençoado pela evidência de uma consagração profunda, verdadeira, pura e boa,
como fez o próprio Filho de DEUS” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos
do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.53-54).
PARA REFLETIR - A respeito de “O Altar do Holocausto”, responda:
De onde vem o termo “holocausto”? O termo “holocausto” vem de um prefixo
hebraico que significa “ascendente” ou “aquilo que sobe”.
Quais símbolos preciosos o modelo estrutural do altar dos holocaustos nos
apresenta? O Altar dos Holocaustos indica o caminho de salvação para o pecador;
os chifres do Altar indicam um símbolo de poder, autoridade e proteção.
Em que consistia a ação do evento da propiciação? O evento era uma ação para
apaziguar a ira de DEUS, a fim de que a sua justiça e a santidade fossem
satisfeitas e proporcionassem um perdão eficaz ao pecador.
O altar dos holocaustos revela qual lugar-símbolo? O lugar-símbolo da
reconciliação de DEUS com o povo de Israel.
Se o Altar do Holocausto é um lugar de sacrifício e punição do pEcado, o que
ele também é? O lugar de esperança.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Veja Lição 1, 2 e 3
Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal
fonte)
O Tabernaculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert
Dicionário Wycliffe - CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
A Pia de Bronze, Lugar de Purificação
I – A PIA DE BRONZE: A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE
1. A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19).
2. Os sacerdotes e a santidade (Êx 30.20).
3. A santidade para a vida* (Êx 30.21).
II – A PIA DE BRONZE: LUGAR DE LIMPEZA E PUREZA
1. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o Tabernáculo.
2. A lavagem na Bacia de Bronze.
3. A Pia de Bronze e o caráter de juízo.
III – DOIS ASPECTOS DO RITO DE LAVAGEM DOS SACERDOTES
1. A lavagem completa.
2. A lavagem progressiva e constante.
3. Recapitulando verdades importantes.
Comentários Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
Após estudarmos o Altar de Holocaustos, nosso próximo passo, rumo
ao propiciatorio é Pia de Bronze. É o caminho a ssr percorrido no Tabernáculo.
Qual o simbolismo da Pia de Bronze? Certamente a limpeza e a
pureza, o que imnplica santidade.
Aqui temos a limpeza física (corpo), da alma e do espirito.
Santidade (1 Ts 5:23 - E o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o
vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesu CRISTO).
JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não
nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS. João 3:5
Água - Pregação da Palavra e o aceirar e crer nesta Palavra, o
evangelho de nossa salvação. Palavra lava e santifica.
ESPÍRITO - Incluído no corpo de CRISTO e feito morada do mesmo
ESPÍRITO SANTO. SANTO ESPÍRITO em ação em nossa vida.
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes
selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
I – A PIA DE BRONZE: A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE
Hebreus 9:10
Eram tão-somente ordenanças que tratavam de comida e bebida e de várias
cerimônias de purificação com água; esses mandamentos exteriores foram impostos
até a chegada do tempo da nova ordem. O perfeito sacrifício de CRISTO
1. A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19).
A pia de bronze foi uma ordem dada por DEUS na construção do
tabernáculo. O objetivo era que antes de entrar ou sair, tanto do Tabernáculo
em si, como da parte coberta do Tabernáculo, Arão e seus filhos lavassem as
mãos e os pés. Durante a execução dos sacrifícios no Altar de Holocaustos os
sacerdotes se sujavam de sangue contaminado pelo pecado. Para apresentarem-se
diante de DEUS tanto nos sacrifícios no Altar de Holocaustos, quanto na parte
coberta do Tabernáculo, onde os materiais eram recobertos com ouro, indicando
maior proximidade com DEUS, era exigido que se purificassem. Não há
manifestação de DEUS sem sacrifício. Após o sacrifício no Altar de Holocaustos
o sangue das vítimas iriam ser apresentados a DEUS nas pontas do Altar de
Incenso. No dia da expiação também na tampa do Propiciatório. Na purificação de
todo santuário também. Todo culto prestado a DEUS deve ser racional, santo e
reverente. Na presença de DEUS devemos considerar a santidade de DEUS (1 Pe
1.15,16).
Versículo 18 . Uma pia de bronze -
כיור
kiyor às vezes significa um caldeirão, 1 Samuel 2:14, mas parece
significar qualquer vasilha redonda grande ou bacia usada para lavar as mãos e
os pés. Há sem dúvida ghargalos ou bicos nela para retirar a água,
uma vez que não é provável que os pés fossem colocados dentro da Pia, a fim de
serem lavados. O pé da pia deve significar
o pedestal em que se encontrava.
2. Os sacerdotes e a santidade (Êx 30.20).
Toda vez que os sacerdotes entrassem no Tabernáculo deveriam se
lavar para não morrerem. Eles entravam várias vezes e saíam. Após os ofertantes
apresentarem seus animais e degolarem suas vítimas e as cortarem, o sacerdote
entrava com o sangue para passar nas pontas do altar de holocaustos e derramar
o restante do sangue ao redor do altar.
Depois queimava parte do animal no altar, ou todo o animal em
algumas oportunidades.
Os sacerdotes tinham a obrigação também de manterem o fogo aceso no
Altar de Holocaustos com três sacrifícios diários (manhã, Tarde e Noite) e fogo
aceso nos pavios do Candelabro e o fogo aceso no Altar de Incenso. Entravam e
saiam do Tabernáculo o dia todo.
Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à
tarde. Êxodo 29:39
Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do
holocausto; o holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela
manhã, e o fogo do altar arderá nele. Levítico 6:9
Sobre o candelabro de ouro puro porá em ordem as lâmpadas perante o
Senhor continuamente. Levítico 24:4
Não havia possibilidade de esquecimento, suas vidas estavam em
jogo. DEUS é santo e exige santidade. (Porquanto está escrito: Sede santos,
porque eu sou santo. 1 Pedro 1:16; Mas, como é santo aquele que vos chamou,
sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver 1 Pedro 1:15; Portanto
santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS. Levítico 20:7).
Todo crente atente para isso - “Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Não ver o Senhor significa não será salvo. Não subirá no arrebatamento.
Não estará com o Senhor para sempre.
A paz com todos é impossível ao crente verdadeiro, pois sempre será
perseguido, tanmto por pessoas inimigas do evangelho como por falsos irmãos.
Nós buscamos a paz e isso é nossos dever, mas nem sempre será aceita por
outros. "Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os
homens." Romanos 12:18. "Porque tais falsos apóstolos são obreiros
fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de CRISTO". 2 Coríntios 11:13
3. A santidade para a vida* (Êx 30.21).
Versículo 21 . E será por estatuto perpétuo
Para continuar, em seu sentido literal, enquanto a vida religiosa judaica
durasse, e, em seu significado espiritual, eternamente. Que lição
importante isso ensina a nós todos, filhos de DEUS e ministros do Evangelho de
CRISTO! Cada vez que estamos em público, seja na pregação ou
ensino da palavra ou com nossos testemunho de vida, devemos tomar o
cuidado para que nos mantenhamos firmes na Santidade, combatendo as
transgressões ou infidelidades do passado, e assim sermos capacitados para
ministrar com o maior efeito, como sendo o favor divino e, consequentemente, o
dever de sermos instrumentos da unção divina, para fazer nossas ministrações em
ESPÍRITO e vida para as pessoas.
Versículo 20 . Devem lavar com água, para que não
morram
Esta foi certamente uma lavagem emblemática, e como
as mãos e os pés são particularmente mencionados, deve
referir-se a pureza de toda a sua conduta. Suas mãos todas as suas
obras, os seus pés, todas as suas lidas, devem ser lavados, devem ser com
santidade ao Senhor.
Esta lavagem devia ser repetida cada vez que
entrassem no tabernáculo, ou quando eles se aproximassem do
altar para ministrar. Esta lavagem é necessária porque os sacerdotes tudo
ministravam descalços (talvez de sandálias), mas foi igualmente por causa
da culpa do pecado das ofertas que possam ter contraído, a lavagem
foi emblemática do afastamento de pecado, pois, assim Paulo chama a
pia da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, (Tito
3:5 - Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO
SANTO), assim, debaixo da influências do ESPÍRITO SANTO existe uma purificação
da alma, frequentemente lavando toda mácula moral que o tenha contaminado.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. João 15:3
- A PALAVRA LIMPA.
Você pode se limpar todo dia das impurezas do mundo pelas quais
passa no dia a dia. Você pode lavar sua família todo dia lendo pelo mens um
capítuo da Bíblia junto com eles.
O VALOR DA SANTIFICAÇÃO
Para prosseguir na sua caminhada cristã, o crente precisa lavar-se no
lavatório. "Fez a bacia e o suporte de bronze, com os espelhos das
mulheres que estavam de serviço à entrada da tenda de reunião" (Êxodo
38.8).
Aquela bacia, feita dos espelhos das mulheres piedosas que velavam
à porta do Tabernáculo, significa a Palavra de DEUS. Os espelhos naquela época
eram de metal polido. JESUS, falando da sua palavra, disse: "Vós já estais
limpos pela palavra que vos tenho falado" (João 15.3).
a. Lavar-se é renunciar. Com aquele gesto de doar os seus objetos de toalete,
as mulheres estavam renunciando ao mundo e à vaidade mundana. A Bíblia diz:
"Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo,
o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas
procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele,
porém, que faz a vontade de DEUS permanece eternamente" (1 João 2.15-17).
Aquelas mulheres sacrificavam a sua beleza artificial, exterior, em busca da
beleza interior. Há, no Novo Testamento, dois fatos interessantes relacionados
com mulheres piedosas: O primeiro deles relaciona-se com aquela que derramou
sobre JESUS um vaso de precioso unguento, provocando murmurações de alguns e a
revolta de Judas Iscariotes. JESUS, porém, respondeu: "Em verdade vos
digo: Onde for pregado em todo o mundo o evangelho, será também contado o que ela
fez, para memória sua" (Marcos 14.9). O outro fato diz respeito a Ana,
filha de Fanuel, "que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava
o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2.37).
b. Maior limpeza, mais fruto. JESUS disse que a vara que dá fruto precisa de
limpeza, para dar mais fruto. O salmista, quando buscava uma resposta de DEUS
para a juventude do seu tempo, perguntou: "De que maneira poderá o jovem
guardar puro o seu caminho? Observando segundo a tua Palavra" (Salmo
119.9). No Pátio, o cristão é um ramo que dá bons frutos
c. A importância da pia de bronze. É impossível prosseguir a caminho do SANTO
dos Santos sem passar pela água, sem passar pela pia de bronze: "O Senhor
falou a Moisés, dizendo: Farás uma bacia de bronze; com suporte de bronze, para
as abluções. Colocarás a bacia entre a tenda de reunião e o altar, e a encherás
de água. Com ela Arão e os filhos lavarão as mãos e os pés. Ao entrarem na
tenda de reunião eles deverão se lavar com esta água para não morrerem.
Igualmente, ao aproximarem do altar para as funções, e ao queimarem um
sacrifício pelo fogo ao Senhor, deverão lavar mãos e pés para não morrerem.
Este será um decreto perpétuo para Arão e sua descendência, por todas as
gerações". A bacia de bronze com água falava de santificação: "Segui
a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"
(Êxodo 30.17-21; Hebreus 12.14).
d. A santificação é aqui na Terra. O fato de a bacia estar na terra significa
que a santificação deve ser buscada aqui na Terra: "Pelo contrário,
segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em
todo vosso procedimento" (1 Pedro 1.15). Quando JESUS falou aos seus
discípulos sobre a necessidade de serem lavados, Ele mencionou que Judas
Iscariotes não passara pela pia de bronze, isto é, não se lavara na água do
"lavatório". "Declarou-lhes JESUS: Quem já se banhou não
necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais está todo limpo. Ora, vós
estais limpos, mas não todos" (João 13.10). Há três palavras gregas em
João 13.9,10, que merecem destaque. São elas: "louo", que significa
banho completo ("se banhou"); "nipto", que significa lavar
parte do corpo ("não necessita de lavar senão os pés"), e,
finalmente, "katharos" ("limpos"), significando isento de mancha.
O cristão nascido de novo está purificado do pecado.
e. A palavra julga. A água reflete a face. "Tornai-vos, pois, praticantes
da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se
alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que
contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se
retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência" (Tiago
1.22-24). "Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados;
de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei"
(Ezequiel 36.25). Israel, em sua caminhada para Canaã, foi reprovado em Cades e
pereceu no deserto. A palavra "Cades" pode ser traduzida por
"santidade" ou "consagrado". O antigo nome de Cades era
En-mispate (Gênesis 14.7), que significa "fonte do julgamento". Esta
expressão aponta para as palavras de JESUS em João 12.48: "Quem me rejeita
e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho
proferido, essa o julgará no último dia". Como castigo por não haver sido
aprovado em Cades, Israel passou 40 anos no deserto. Para cada dia que os
espias estiveram em Canaã, eles, os israelitas, tiveram de passar um ano no
deserto. "Ao cabo de 40 dias, voltaram de espiar a terra".
"Vossos filhos serão pastores neste deserto quarenta anos, e levarão sobre
si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste
deserto" (Números 13.25; 14.33). (Abraão de Almeida - O Tabernáculo e a
Igreja - CPAD).
II – A PIA DE BRONZE: LUGAR DE LIMPEZA E PUREZA
1. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o Tabernáculo.
PIA - palavra hebraica dud parece ter um duplo sentido, e
expressa a ideia de um caldeirão ou chaleira em 1 Samuel 2.14; 2 Crônicas
35.13; Jó 41.20 e de uma cesta em 2 Reis 10.7; Salmo 81.6; Jeremias 24.1,2. O
vaso de cerâmica que tinha esse nome era provavelmente uma panela de cozinha
esférica e bem funda com uma boca estreita e duas alças pequenas. A palavra
hebraica kiyyor geralmente se refere a uma bacia funda de bronze; em Zacarias
12.6 ela podia ser feita de metal ou de barro, e era um "braseiro ardente",
ou seja, um utensílio que ia ao fogo. Essa palavra foi escolhida para descrever
a pia de cobre ou a bacia de bronze (Ex 30.18; 38.8; 40.7,11,30; Lv 8.11). A
palavra nebel originalmente significava um odre de vinho (1 Sm 1.24; 10.3;
25.18).
Entre o altar e a porta do Tabernáculo era colocada uma bacia (ou
pia) de cobre ou bronze (Êx 30.17-21; 38.8; 40.30-32). Era uma grande bacia
sobre um "suporte" ou "base" de cobre. A bacia era feita
dos espelhos de bronze das mulheres que ministravam (Ex 38.8; veja Espelho).
Ela continha água para as abluções dos sacerdotes. As Escrituras não nos contam
nada sobre seu tamanho ou forma. Na verdade, ela também é omitida das
instruções de marcha descritas no texto hebraico de Números 4, mas é mencionada
na LXX. A omissão provavelmente não tem nenhuma importância, já que todas as
outras partes do Tabernáculo possuem instruções detalhadas para o transporte.
A PIA DE COBRE COM ÁGUA SIMBOLIZA A PALAVRA DE DEUS E NÃO POSSUÍA
MEDIDAS, POIS A PALAVRA DE DEUS É ETERNA.
Mt 24:35
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
A PALAVRA PURIFICA.
Efésios 5
26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível.
A PALAVRA É VIVA E EFICAZ.
DISCERNE PENSAMENTOS E INTENÇÕES.
Hb 4:12 Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz e mais penetrante do que
espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e
das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração.
QUANDO CONFESSAMOS SOMOS PERDOADOS, PURIFICADOS.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9
A Pia de Cobre ficava logo após o Altar de Holocaustos, em frente
da porta de entrada para o Lugar SANTO.
2. A lavagem na Bacia de Bronze.
A PIA ERA FEITA DE ESPELHOS DAS MULHERES, PORTANTO REFLETIA A
IMAGEM DO SACERDOTE QUANDO SE LAVAVA.
Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é
semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Tiago 1:23
Temos que ouvir e praticar. Assim seremos limpos para uso de DEUS.
Para não morrer o sacerdote devia lavar suas mãos e pés com a àgua
da Pia. O sacerdote deveria ter a consciência da santidade de DEUS. Tudo no
Tabernáculo foi santificado em sua inauguração com sangue de aliança. Tudo ali
apontava para CRISTO, o único caminho para DEUS.
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro
1:16
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver; 1 Pedro 1:15
Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso DEUS.
Levítico 20:7
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela
palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Efésios 5:26,27
As mãos e pés de JESUS foram pregados na cruz.
3. A Pia de Bronze e o caráter de juízo.
No Altar de Holocaustos o pecado recebia seu justo juízo. Esse
altar simboliza a Cruz onde JESUS deu sua vida por nós. Isso implica em
salvação por justificação através de JESUS. Porém, em nosso dia a dia pecamos e
precisamos de purificação. Assim a Palavra de DEUS vai nos revelando as
impurezas para que possamos procurar sermos limpos. Fomos declarados santos ao
nos converter, mas a apartir dai precisamos vigira e orar atentos à Palavra de
DEUS. Esta Palavra é nosso prumo, ela nos dá a direção certa.
Pecamos por pensamentos, palavras e obras. Precisamos de sermos
lavados continuamente. Não pode0os nos distanciar da Palavra de DEUS, senão
como saberemos que estamos sujos?
III – DOIS ASPECTOS DO RITO DE LAVAGEM DOS SACERDOTES
1. A lavagem completa.
Esta lavagem de pés e mãos simbolizava a regeneração, tendo em
vista a consagração dos sacerdotes no serviço de DEUS. Todo crente deve se
preocupar com sua consagração a DEUS. Somos chamados para uso exclusivo de
DEUS.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. João 15:3
“Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu
lavas-me os pés a mim? Respondeu JESUS, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes
tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés.
Respondeu-lhe JESUS: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão
Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe
JESUS: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais
todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.” Jo. 13:6-10.
("Não todos" se referindo a Judas).
Tiramos muito proveito ao tomarmos essa lição como ensino de
humildade que JESUS aqui nos transmite, mas devemos considerar outro aspecto, a
saber:
Pedro, que ainda não tinha uma personalidade moldada na palavra de
DEUS e no ESPÍRITO SANTO, quando JESUS estava lavando os pés aos discípulos
achou-se indigno de ser lavado pelo mestre e foi preciso esforço do Senhor para
que o mesmo aceitasse aquilo que só mais tarde ele entenderia;
No Antigo Testamento vemos a ordem da lavagem dos pés e das
mãos por parte dos sacerdotes ao entrarem no Tabernáculo. A partir daí são
muitos os rituais de purificação pela lavagem da água. Até um absurdo vemos na
atitude de judeus religiosos que instituíram mais regras sobre regras,
ordenando aos judeus que lavassem até suas camas.(E, quando voltam do mercado,
se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para
observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.
Marcos 7:4)
Naquela época era costume se lavar os pés aos convidados para cear,
mas JESUS não estava se referindo a esse tipo de lavagem, pois essa lavagem
lavava apenas a parte material nossa que estava em contado com a terra (no caso
os pés), mas JESUS estava interessado em lavar Pedro e os demais do contato de
suas almas com o mundo (pelas conversas, pelas amizades, pela vida cotidiana
enfim).
Para melhor entendermos, leiamos hebreus 10.25 onde somos
exortados a nos congregarmos sempre para sermos lavados pela palavra de DEUS
(Ef 5.25-27) e recebermos o perdão pelos nossos pecados (1 Jo 1.9).
Quem não congrega fica cheio de sujeira do mundo e a tendência é se
acostumar com o mesmo e deixar de reconhecer o erro e o pecado, quando estes se
lhe apresentarem, desviando-se, assim do verdadeiro alvo, CRISTO JESUS.
LAVAGEM DAS MÃOS.
A lavagem cerimonial do corpo é universalmente reconhecida como um
símbolo religioso ou um efetivo sacramento, que tem a função de purificar a
pessoa da contaminação e da culpa do pecado. No AT, era colocada uma pia de
cobre entre a tenda da congregação coberta e o altar do Tabernáculo do Templo,
para que os sacerdotes que estavam ministrando ao Senhor pudessem lavar as mãos
e os pés (Êx 30.17-21). O batismo de João nas águas do Rio Jordão era um
símbolo da purificação dos pecados que acompanhava o arrependimento (Mt
3.6-11). Pilatos, o governador, mandou buscar água e lavou as mãos perante a
multidão como se isso fosse absolvê-lo da culpa da crucificação de CRISTO (Mt
27.24). Os fariseus, em seu zelo pela lei, haviam deduzido inúmeras maneiras
pelas quais uma pessoa poderia entrar em contato com a profanação cerimonial, o
que, embora não sendo um ato pecaminoso, tornava o levita impuro e incapaz de
se aproximar de DEUS com uma atitude de adoração. Da mesma maneira, haviam
desenvolvido um elaborado programa de purificação para combater essa
profanação. Por causa das mãos de seus discípulos, que não estavam lavadas, a
discussão travada com JESUS estava relacionada com esse ato cerimonial, e não
com a purificação habitual relacionada à higiene. JESUS condenou os fariseus
porque, através de inúmeros detalhes que eram como um jugo sobre os homens,
haviam obscurecido tanto a vontade quanto a Palavra de DEUS. "Porque,
deixando o mandamento de DEUS, retendes a tradição dos homens" (Mc 7.1-9).
Eles haviam transformado em obrigação moral aquilo que era apenas simbólico e
cerimonial.
E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus
pecados. Mateus 3:6
Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois
não lavam as mãos quando comem pão. Mateus 15:2
O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da
boca, isso é o que contamina o homem. Mateus 15:11
2. A lavagem progressiva e constante.
Assim como o sacerdote devia de purificar para ministrar as coisas
sagrdas, npos devemos nos lavar cotidianamente.
A PIA, O FOGO, A PRATA E O CADINHO.
A pia era feita com os espelhos metálicos e refletores que as mulheres usavam e
doaram para a construção do Tabernáculo.
O sacerdote se lavava e se via refletido para ver se estava limpo. Se não
estivesse limpo, se lavava de novo, quantas vezes fossem necessárias, até ficar
limpo para entrar no santuário.
Malaquias 3
2 Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele
aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos
lavandeiros.
3 E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de
Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao SENHOR trarão ofertas em
justiça.
SERÁ COMO FOGO DO OURIVES. AFINANDO E PURIFICANDO A PRATA.
A PRATA
Certo dia, um grupo de mulheres estudava o livro de Malaquias quando chegou ao
capítulo 3, versículo 3, que diz: "Ele assentar-se-á como fundidor e
purificador da prata (...)" Essa declaração intrigou as mulheres que se
perguntaram o significado dessas palavras em relação ao caráter e à natureza de
DEUS. Foi quando uma delas se ofereceu para tentar descobrir como ocorria o
processo de refinação da prata e, depois, voltar e contar ao grupo, na próxima
reunião do estudo bíblico.
Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou com ele dia e hora para
assistir ao seu trabalho. Não lhe explicou a razão de seu interesse. Seria
apenas curiosidade sobre o processo de purificação da prata, metal tão
precioso. No dia aprazado, enquanto ela o observava, o ourives mantinha um
pedaço de prata sobre o fogo e o deixava aquecer. Explicou para ela que no
processo de refinamento devia-se manter a prata no meio do fogo, onde as chamas
eram mais quentes, a fim de se queimarem todas as impurezas do metal. Enquanto
via aquilo, a mulher ficou a pensar em DEUS a manter-nos num lugar tão quente
assim. E refletiu novamente sobre as palavras "ele (DEUS) se assenta como
um fundidor e purificador da prata". Intrigada, perguntou ao ourives se de
fato era necessário que ele se sentasse o tempo todo defronte ao fogo, enquanto
ocorresse o processo de refino. Ele respondeu que sim, e que não apenas tinha
de sentar-se lá, segurando a prata, mas também devia manter os olhos firmes
nela o tempo todo em que a peça estivesse no meio das chamas. Se a prata fosse
deixada sobre o fogo além do tempo necessário, mesmo por um breve instante,
acabaria destruída. A mulher silenciou e, finalmente perguntou ao ourives: "Como
o senhor sabe quando a prata está completamente refinada?" Ele sorriu e
respondeu: "Oh, é fácil: quando eu vejo a minha imagem nela".
Assim DEUS nos coloca no cadinho e fica de perto olhando, não nos deixa ser
tentado acima do que suportamos, não deixa vacilar os nossos pés.
Só retira o fogo da provação quando ficarmos parecidos com ELE.
Fogo, termina logo seu serviço em mim.
Glória a DEUS.
2 Coríntios 7.1,8-10
1 ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a
imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS
3. Recapitulando verdades importantes.
À luz de tudo quanto temos estudado até aqui, devemos assimilar
algumas lições apreendias até o presente momento:
1. Sobre o sangue de JESUS. O sangue de JESUS CRISTO nos livrou da pena do
pecado ( Mt 20.28; 26.28; 1 Pe 4.17);
2. Sobre a Palavra. A Palavra de DEUS revela quem somos (Tg 1.22-24);
3. Sobre a limpeza espiritual. Uma vida irrepreensível é prioritária e
absolutamente necessária (Jo 15.3).
Fala da salvação e santificação no altar de holocaustos. Depois
fala da lavagem e regeneração pela Palavra na pia. Perpetuamente que significa
a santificação progressiva. Depois fala da ressurreição de JESUS e nossa
santificação eterna com o arrebatamento.
A santificação é em três etapas. Passado, no altar de holocaustos.
Presente, na pia com lavagem todo dia. Futura, após arrebatamento.
A pia não tem a ver com a salvação em si, mas como ao ouvir a
pregação da Palavra somos salvos por crer nela, implica que a Pia tem
participação na fé para ser salvo pela graça que é CRISTO morrendo no altar de
holocaustos.
A pia para um Batista significa batismo nas águas, pois para eles a
salvação só se dá com o batismo nas águas. Porém, os sacerdotes não entravam
dentro da pia e nem se batizava lá. Só lavavam as mãos e os pés.
Então, o simbolismo aí na pia é da Palavra de DEUS e não do batismo nas águas.
A salvação se dá na morte vicária de CRISTO, simbolizada pelo Altar
de Holocaustos.
Tt 2:11 Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação
a todos os homens.
Sangue no Altar de Holocaustos. Santificação posicional. É
declarado santo quem crer. A Palavra revela quem somos. Revela o pecado. A lei
mostra o pecado. Mostra a condenação. Aí corremos para JESUS que levou nossos
pecados. Santificação progressiva se dá com o ouvir a Palavra de DEUS. A água
da pia é a Palavra de DEUS.
CONCLUSÃO
A pia de bronze e a água (Êx 30.18,19) são símbolos da Palavra
regeneradora de DEUS. Os sacerdotes deveriam ter a consciência da santidade de
DEUS (Êx 30.20). A santidade para a vida (Êx 30.21) deve permear nossos
pensamentos e ações. A Pia de Bronze (cobre) entre o Altar do Holocausto e o
Tabernáculo ocupava lugar de destaque como meio de purificação. A lavagem
na Bacia de Bronze era obrigatória e perpétua. A Pia de Bronze denotava o
sentido de juízo de morte para quem não se lavasse ali para purificação. A
lavagem completa se dá no Altar de Sacrifícios ou Holocaustos, ali JESUS nos
purificou de todo pecado e fomos decalrados santos. Porém com nosso sujar
cotidiano precisamos de uma lavagem progressiva e constante. Santificação
- Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a DEUS.
Estudos diversos
A SANTIFICAÇÃO (BEP - CPAD)
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do
ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz
vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do
mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e
servi-lo com alegria
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da
santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo
o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37),
“irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co
7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não
fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do
pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça
para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e
“vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO
mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do
poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo
atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o
fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de
dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver
2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de
um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na
obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp
2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe
deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18);
por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu
Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não
pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da
tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas;
eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver
dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a
santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram
que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com
CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo
sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador
e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co
6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp
2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o
crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de
praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do
espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do
mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão
com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16),
dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17),
tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a
justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à
disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do
ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de
abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato
definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de
Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co
5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é
descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os
desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados
pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18),
e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva,
à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação
da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para
separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co
6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e
santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para
viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não
toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis
para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento
entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões,
sendo uma negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é
contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS;
(b) acercar-se de DEUS em estreita e
íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv
11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de
todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal
razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia
foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos
vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16;
2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados
(Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros
teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt
3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do
mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição
à falsa doutrina (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo
3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e
(d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,
(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm
1.19; 6.10, 20,21) e na
santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt
22.37; 2Co 6.16-18) e
(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do
evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele
promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia;
Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o
resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua
aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
A TRÍPLICE SANTIFICAÇÃO DO CRENTE
De acordo com a Bíblia, a santificação do crente é tríplice:
1. Santificação posicional (Hb
10.10; Cl 2.10; 1 Co 6.11; Rm 8.33, 34; 1 Jo 4.17b)
É estar "Em CRISTO"
O crente pela fé torna-se santo. - DEUS nos vê perfeitos. - Não há
qualquer acusação contra nós.- A santidade do Senhor passa a ser a nossa
santidade"
Sentido posicional da Santificação
No sentido posicional todo o verdadeiro cristão é SANTO DE DEUS.
Vejamos alguns aspectos desse sentido da santificação:
- A santificação posicional é um ATO SOBERANO de DEUS, mediante a
obra de CRISTO (Hb10:9-10)
- O cristão verdadeiro é santificado em CRISTO (I Co 1:2)
- O cristão verdadeiro é santificado por vocação divina (Rm 1:7; Hb
3:1)
- A santificação posicional independe das nossas falhas ou
imperfeições pessoais (I Co 3:1-3; cf 6:11)
- Isso não significa liberdade para andarmos como queremos. Há
necessidade de SANTIFICAÇÃO PRÁTICA.
2. Santificação progressiva. É a
santificação prática, aplicada ao viver diário do crente.
Pode ser aperfeiçoada (2 Co 7.1). - Ocorre à medida que o ESPÍRITO
o rege soberanamente - O crente a busca, em cooperação com DEUS: "Sede vós
também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Pe 1.15).
SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA se refere ao crescimento gradual do crente
em conhecimento e santidade, de forma que, tendo recebido
justiça legal na justificação, ele pode agora desenvolver a
justiça pessoal em seu pensamento e comportamento.
a) O lado divino da santificação progressiva.
São meios, os quais o Senhor utiliza para santificar-nos em nosso
viver diário. (Hb 13.12; 1
Jo 1.7,9); (Sl 12.6; 119.9; Jo 17.17; Ef 5.26); (Rm 1.4; 1 Pe 1.2; 2 Ts
2.13); (Êx 29.43; 2 Cr 5.13, 14); (At 26.18; Fp 3.9; Tg 2.23; Rm 4.11).
(1) O sangue de JESUS CRISTO - (2) a Palavra de DEUS - (3) o
ESPÍRITO SANTO - (4) a glória de DEUS manifesta - (5) e a fé em DEUS
. O Pai (I Ts 5.23)
. O Filho, o Senhor JESUS CRISTO, ao verter seu precioso sangue (Hb 10.10; Hb
12.9-10)
. O ESPÍRITO SANTO (Rm 15.16; I Pe 1.2)
O poder interior e a unção do ESPÍRITO SANTO são, talvez, os maiores agentes
para nos dar a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17).
b) O lado humano da santificação.
DEUS é quem opera a santificação no crente, embora haja a
cooperação deste. (Mt 5.6; 2 Tm 2.21, 22;1 Tm 5.22 ); (Êx 19.10,14; Ef
4.11,12); (2 Tm 1.5; 3.15); (Sl 51.10; 32.6); (Lv 27.28b; Rm 12.1,2)
Os meios coadjuvantes (que auxiliam-nos) de santificação
progressiva são:
(1) O próprio crente. Sua atitude e propósito de ser santo - (2) O
santo ministério. Dever de cooperar para a santificação dos crentes - (3)
Pais que andam com DEUS. - (4) As orações do justo: A oração tem efeito
santificador. - (5) A consagração do crente a DEUS: Rendição incondicional a
DEUS
Ao mesmo tempo, nos é dito em várias passagens que o cristão deve
santificar-se.
Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso DEUS (Lv
20.7).
Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no
meio de vós (Js 3.5).
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto
da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de DEUS (II
Co 7.1).
Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também
de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim,
pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para
honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa
obra (II Sm 2.20-21).
De que meios os crentes podem dispor para sua santificação?
A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na
conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória.
Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em
que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para
qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das
coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida.
O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei
e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a
isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a DEUS constitui a suprema condição
para a santificação prática. E isso envolve a entrega de todos os nossos
membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao
pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a DEUS, como
ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a DEUS, como instrumentos de
justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne.
Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da
maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem
à justiça para a santificação (Rm 6.19).
3. Santificação futura. "E
o mesmo DEUS de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
JESUS CRISTO" (1 Ts 5.23). Trata-se da santificação completa e final (1 Jo
3.2). Ver também: Ef 5.27; 1 Ts 3.13.
É a consumação do propósito de DEUS em nossa Santificação. Na vinda
do Senhor JESUS CRISTO seremos como Ele é. Seremos transformados à Sua própria
imagem, perfeitos para sempre (Rm 8:29; Fp 1:6; 3:20-21; I Jo 3:2)
ESTORVOS À SANTIFICAÇÃO DO CRENTE
Embaraços que impedem o cristão de viver em santidade.
(Êx 19.5,6); (Rm
13.12); (Ef 5.3; 2 Co 6.14-17); (At 10.10-15);
1. Desobediência. - 2. Comunhão com as trevas. - 3. Erros a
respeito da santificação. - 4. Áreas da vida não santificadas.
Vejamos o que não é a santificação bíblica. (Mt 23.25-28; 1 Sm 16.7); (Ef 2.10); (1 Jo 2.12, 13);
(At 1.8;1 Co 14.3); (Mt 6.22,23).
a) Exterioridade - Usos, práticas e costumes. b)
Maturidade cristã. Não é pelo tempo de crente. c) Batismo com o
ESPÍRITO SANTO e dons espirituais. não equivalem à santificação.
Alguns aspectos reservados da vida do crente que não foram
consagrados a DEUS, devem ser apresentados ao Senhor. Como por exemplo, a
mente, sentidos, pensamento, instintos, apetites e desejos, linguagem, gostos,
vontade, hábitos, temperamento, sentimento. Um exemplo disso está em Mateus
6.22,23.
O que SANTIFICAÇÃO não é
A) Afastamento de seres humanos (Jo 17:15):
O Senhor nos envia a pregar no mundo (Mc 16:15)
Não podemos viver isolados (I Co 5:9-10);
Temos que viver no mundo sem sermos contaminados pelo mundo (Jo
17:15; I Jo 2:15-17)
B) Conformação com certo padrão de vida (Cl 2:16-23):
Moralismo. O budismo, confucionismo, e outras ideologias ou formas
religiosas consistem em doutrinas com conteúdo filosófico moralista, mas nem
por isso são santas consoante o conceito bíblico de santidade.
Abstinências de certas comidas e/ou bebidas.
C) Obediência a regras ou ritos de formalismo religioso (Gl 4:8-10;
6:15):
A fonte de santificação do crente não é o “legalismo”
Paulo condena os ensinadores falsos que querem impor à Igreja
regras e regulamentos que não conduzem à santificação (C l 2:8-15)
C) Manifestações ruidosas ou emotivas, beatices:
A santificação é resultante da operação constante da graça de DEUS
na nossa vida (I Ts 4:1-7), quando lhe abrimos espaço para uma verdadeira e
efetiva experiência da plenitude do ESPÍRITO SANTO (Ef. 5:18). Em I Ts 4:1
Paulo fala em “progredindo cada vez mais”, o que nos leva a perceber o aspecto
progressivo da santificação, que é operada pela graça do Senhor, mas que
implica, necessariamente, na nossa disposição de vontade e atitude sincera de
permissibilidade da ação do Senhor, operadora da santificação. Paulo fala,
também, nesse texto, da relação da nossa santificação com a “vontade de DEUS”
(v.3). Todo esse texto em Tessalonicenses evidencia que a santificação tem a
ver com a nossa postura ética, moral e espiritual (condições do ser interior) e
não com as levianas e até hipócritas manifestações exteriores de religiosidade
vã, sem correspondência ao que realmente somos na nossa experiência de vida
cotidiana. Essa falta de autenticidade não condiz com a necessária santidade.
A NECESSIDADE DE O CRENTE SANTIFICAR-SE
Para esse tópico aconselhamos a leitura meditativa de 2 Coríntios
7.1 e 1 Tessalonicenses 4.7. (Rm 7.23; 8.2); (1 Pe 1.16; Lv 11.44; Ap 22.11); (Is 57.15; 1 Co 3.17);
(1 Ts 3.13; 5.23; 2 Ts 1.10; Hb 12.14); (1 Ts 4.3); (Lv 10.3; Nm 20.12); (Êx
8.25).
Motivos para o crente santificar-se:
1. A Bíblia ordena. - 2. Os santos serão arrebatados. - 3. A
santidade revelada de DEUS é revelada através do procedimento justo e da vida
santificada do crente. - 4. Os ataques do Diabo.
Mistura em que o crente não deve se meter:
a- Da igreja com o mundanismo; b- Da doutrina do Senhor com as
heresias; c- Da adoração com as músicas profanas; etc.
Santificação e Pentecostes
1.Santificados antes do Pentecostes. Lendo a Bíblia cuidadosamente, vemos
que os discípulos eram pessoas salvas e santificadas e haviam recebido a unção
do ESPÍRITO antes do dia de Pentecostes. Em João 17.15-17, JESUS ora:
'Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade'. JESUS é a Palavra e a
verdade, por isso os discípulos foram santificados pela verdade na mesma noite
em que ele orou por eles (Jo 20.21-23). Os discípulos, portanto, já estavam
cheios da unção do ESPÍRITO SANTO antes do dia de Pentecostes, e isso os
sustentou até que foram dotados com poder do alto. No primeiro capítulo de
Atos, JESUS orienta os discípulos a esperarem pela promessa do Pai. Não era
para esperar pela santificação. O sangue de CRISTO já havia sido derramado na
cruz do Calvário. Ele não ia enviar o seu sangue para limpá-los da carnalidade,
mas o seu ESPÍRITO, para dotá-los com poder.
2. A Santificação. Não há nada mais doce, mais sublime ou mais santo neste
mundo do que a santificação. O batismo com o ESPÍRITO SANTO é o dom de poder na
alma santificada, capacitando-a para pregar o Evangelho de CRISTO ou para
morrer na fogueira. O batismo reveste o crente até o dia da redenção, de modo
que ele esteja pronto para encontrar-se com o Senhor JESUS à meia-noite ou a
qualquer momento, porque tem óleo em sua vasilha, junto com a sua lâmpada.
Você é participante do ESPÍRITO SANTO no batismo pentecostal da mesma maneira
que foi participante do Senhor JESUS CRISTO na santificação."
(SEYMOUR,W.J. Santificados antes do Pentecostes. In KEEFAUVER, Larry
(ed.). O avivamento da Rua Azusa - Seymour. RJ: CPAD, 2001, p.80-3.)
CONCLUSÃO
Em muitas igrejas hoje, a santificação é chamada de fanatismo. Nessas igrejas
falam muito de união, amor, fraternidade, louvor, mas não da separação do
mundanismo e do pecado. Notemos que as "virgens" da parábola de
Mateus 25 pareciam todas iguais; a diferença só foi notada com a chegada do
noivo.
A santidade é fundamental para que a Igreja exerça, com resultado
eficiente, a sua gloriosa missão no mundo. É uma área pouco levada a sério, nos
dias de hoje, quando suportamos terrível pressão que o contexto em que estamos
metidos nos impõe.
Havia quatro formas de abluções levíticas:
(1) lavagem das mãos .(Lv 15.11),
(2) lavagem das mãos e pés (Êx 30,19; 40.31),
(3) lavagem do corpo todo (Nm 19.19. Lv 22.4- 6) e
(4) aspersão com água especial (“água da separação”, Nm 19.9).
O batismo é uma forma do ritual da abluçâo que surgiu entre os judeus,
aparentemente em conexão com a iniciação dos prosélitos. As autoridades
estabeleceram que o estrangeiro que desejasse se tornar um prosélito do pacto
da virtude, isto é, no sentido amplo de ser um israelita, tinha que ser
circuncidado e batizado e depois oferecer um sacrifício. O batismo era uma
imersão em uma piscina (ueja HDB. I. 239; Edersheim, Life and Tim.es of JESUS
the Messiah, II, xii; Schürer, History of the Jewish People, II, ii. Par. 31,
p. 319). O Batismo e outras abluções ocupavam uma posição de proeminência entre
os Essênios (Jos War ií. 8.5) como foi testemunhado pelos achados em Qumram (F.
M, Cross, Jr., The Ancient Library of Qumram, pp. 49,50, 70). É amplamente
conhecido que tanto João quanto o Senhor JESUS praticaram o batismo.
Com exceção dos rituais do batismo e da lavagem dos pés (Jo 13) o ritual da
ablução está tão fora do cristianismo do NT quanto os sacrifícios da lei
mosaica. Para o cristão, não existe uma profanação cerimonial (Mc 7.6-23; Mt
15.320־).
Portanto, não existe a necessidade de um ritual de lavagem. O Senhor JESUS
cumpriu esse aspecto da lei, e o mesmo foi feito por aqueles que serviram ao
Senhor. O batismo (em qualquer das suas formas), e a lavagem dos pés,
considerados como um ritual ou apenas como um acontecimento nos Evangelhos, não
tem qualquer conexão com a impureza cerimonial, e assim não possui nenhuma
conexão com o ritual do AT nem com a sua interpretação.
Veja Batismo; Banho, Banhar; Lavagem dos Pés; Mãos, Lavagem das; Impuro.
Bibliografia. A Oepke, “Louo etc.”, TDNT, IV, 295-307.
R.D.C.
DIFERENTES NOMES DO TABERNÁCULO
A) Santuário - Lugar santo do palácio do Grande Rei. (Êx. 25: 8 - E me farão um
santuário, para que eu possa habitar no meio deles.).
B) Tabernáculo – Lugar de habitação. (Êx. 25:9-Segundo tudo que eu te mostrar
como modelo do Tabernáculo...).
C) Tabernáculo do Senhor (Js. 22:19-...onde habita o tabernáculo do Senhor...).
D) Tenda - Cobertura do Tabernáculo (Êx. 40:2 levantarás o tabernáculo da tenda
da congregação).
E) Tenda da Congregação (Êx. 33:7... e lhe chamava a Tenda da Congregação...).
Era o centro do culto (Nm. 18:14)
F) Tenda do Testemunho – Refere-se à Arca onde estava a Lei (Nm. 9:15-...a
nuvem o cobriu, a saber, a tenda do testemunho;...)
G) Casa de DEUS – Chamada assim na terra de Canaã. (Jz. 18:31...estabeleceram
por si todos os dias que a Casa de DEUS...).
H) Templo do Senhor (I Sm. 3:3-E tendo-se deitado também Samuel, no templo do
Senhor...).
O tabernáculo nessa ocasião era maior.
I) Santuário terrestre ou material. - Pertence à dispensação das cerimônias tipo
de JESUS. (Hb. 9:1-... e o seu santuário terrestre...).
J) Lugar de encontro (II Cor. 5:18-E tudo isso provém de DEUS, que nos
reconciliou consigo mesmo por JESUS CRISTO e nos deu o ministério da
reconciliação). Em que CRISTO, DEUS e o homem se encontram.
K) Lugar de Revelação (Jo. 1:18- DEUS nunca foi visto por alguém. O Filho
unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer).
DEUS revelou o seu caráter em CRISTO (Rm. 3:22- para demonstração da sua
justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele
que tem fé em JESUS).
L) Habitação de Jeová, (Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15). E assim o
fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do SENHOR...
M) Porta do tabernáculo do testemunho, (1Sm 2.22 - Era, porém, Eli já muito
velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se
deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da
congregação).
N) Uma Morada, (Cl. 2:9 - Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da
divindade.) A humanidade de JESUS é a residência da Divindade.
Tabernáculo=Padrão; Santuário; Templo.
Latim= tenda, Hebraico= lugar de habitação.
O Tabernáculo era o lugar permanente da Presença de DEUS. (Ez. 37:27... meu
tabernáculo estará com eles; eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo e Hb.
8:5...
O tabernáculo foi o primeiro templo edificado por Israel segundo a orientação
divina. Metais, cores e números têm um significado espiritual interessante
quando visto em conjunto com outros elementos e é a luz dos ensinamentos do
Novo Testamento.
Era a “semelhança” de alguma coisa “cópia ou sombra” das coisas celestiais.
Tinha um “significado” especial para os judeus, contudo, era uma “figura de
coisas vindouras”.
SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 5 - 2 TRIMESTRE DE 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Para introduzir a lição dessa semana, sugerimos reproduzir o esquema proposto
conforme a sua possibilidade e fazer uma Para introduzir a lição de hoje, e
enfatizar a Pia de Bronze, apresente a imagem reproduzida nesta página.
Entretanto, atente para o tópico II. Nele, há uma explicação conceitual a
respeito da pia. A ideia é que, neste primeiro tópico, você apresente a figura
com o objetivo de fazer um panorama geral do objeto. E no segundo tópico, você
retome essa imagem para explicar o conceito dela conforme a exposição do
segundo tópico.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a
qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia)
traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas no Novo Testamento. Mateus
19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere
à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista
a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever
o que acontece. O Senhor ‘tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um
coração de carne (Ez 11.9). DEUS diz: ‘Espalharei água pura sobre vós, e
ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um
espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos
meus estatutos’ (Ez 36.25-27). DEUS colocará a sua lei ‘no seu interior e a
escreverá no seu coração’ (Jr 31.33). Ele ‘circuncidará o teu coração... para
amares ao Senhor’ (Dt 30.6)” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.371).
CONHEÇA MAIS*Acerca da santidade para a vida
“[...] De acordo com Wesley, ‘não pode existir verdadeira santidade cristã se o
amor de DEUS não for o fundamento dela’. Por isso, Wesley, em seu sermão ‘Eu, a
Testemunha do ESPÍRITO’, sustenta que, primeiro, temos de amar a DEUS ‘para
que, de fato, possamos ser santos.” Leia mais em “Teologia de John Wesley”,
CPAD, p.22.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“CRISTO Está Preparando a Sua Noiva
O Rei da Glória se casará com a sua Noiva. Será que vocês não sabem que todas
as boas coisas que o mundo desfruta, DEUS nos fará desfrutar dez mil vezes
mais? O grande banquete acontecerá, o evento mais maravilhoso de todos os
tempos, em que comeremos pão e beberemos vinho no Reino de DEUS. A Noiva está
em preparação.
O ESPÍRITO SANTO é a pomba. O cântico é o arrulhar da pomba antes da tormenta.
Você viu como as pombas alertam os seus companheiros para que procurem abrigo
antes das tempestades? Pois, da mesma forma, o ESPÍRITO SANTO está arrulhando e
chilrando, chamando-nos para que procuremos abrigo contra as tempestades da
tribulação que virá sobre a terra. O Senhor está nos treinando, fazendo os nossos
corpos ficarem leves e flexíveis para que possamos subir” (ETTER, Maria
Woodworth. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de
Janeiro: CPAD, 2003, pp.165-66).
PARA REFLETIR - A respeito de “A Pia de Bronze: Lugar de
Purificação”, responda:
Qual era o objetivo para o estabelecimento da pia de bronze, conforme a lição?
O objetivo era que antes de entrar ou sair do Tabernáculo, Arão e seus filhos
lavassem as mãos e os pés, pois o ofício era santo.
Qual expressão deve ser destacada na lição? Há que se destacar a expressão
“para não morrer”.
O que significa a Pia de Bronze? O termo hebraico para “pia” é kyyor, que
significa “lugar de se lavar”.
De que era formado o interior da Pia de Bronze? A Pia era de bronze polido,
fabricado com o espelho das mulheres (Êx 38.8).
Cite os dois aspectos do rito de lavagem dos sacerdotes. A lavagem completa,
mais a lavagem progressiva e constante.
SUGESTÃO DE LEITURA - A Santidade que Liberta; O Poder da
Santificação; Salvação e Milagres – O Poder do Nome de JESUS.
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
Veja Lição 1, 2, 3 e 4
Abraão de Almeida - O TABERNÁCULO E A IGREJA - CPAD (principal
fonte)
O Tabernáculo - Martyn Barrow
Os segredos do Tabernáculo de Moisés- Kevin J. Conner
O Tabernáculo e as suas lições por Gunnar Vingren - Gunnar Vingren
A Pessoa de CRISTO no Tabernáculo - Floyd Lee Gilbert
Dicionário Wycliffe - CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
O
Tabernáculo
JESUS como
Sumo Sacerdote
"...e começando
nesta escritura, lhe anunciou a JESUS" (Atos 8.35b)
Moisés recebeu ordem
de DEUS nos seguintes termos:” E me
farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te
mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus vasos, assim
mesmo o fareis" (Êx 25.8,9). Dali até o fim do livro, com exceção apenas dos
capítulos 32,33 e 34, que trazem a história do bezerro de ouro e suas
conseqüências, todo o espaço é ocupado com o Tabernáculo.
O Tabernáculo era uma
tenda, um templo portátil, usado pelo povo de Israel no deserto. Estavam
viajando e precisavam armar e desarmar, conforme tivessem de acampar ou
levantar acampamento.
O Tabernáculo era o
lugar permanente da presença de DEUS entre o seu povo.”E o meu tabernáculo
estará com eles, e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo'' (Ez 37.27). Esta profecia tem aplicação ao futuro glorioso de
Israel, porque antes DEUS diz: "...e porei o meu santuário no meio deles
para sempre" (Ez 37.26b).
Mas o Tabernáculo
feito por Moisés e os israelitas naquele tempo era figura e sombra das coisas
celestiais (Hb 8.5).
O conjunto de partes e
objetos do Tabernáculo abrange, com o seu simbolismo, as doutrinas mais
destacadas ou as verdades fundamentais da revelação do Novo Testamento. Quanto
mais o conhecermos os detalhes do Tabernáculo, mais entenderemos a obra
redentora de JESUS CRISTO. Ele, "...por um maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito por mãos...por seu próprio sangue, entrou uma vez no
Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (Hb 9.11,12).
A epístola aos Hebreus
explica o cumprimento da cerimônia do Tabernáculo na pessoa de JESUS, porém em
quase todos os livros do Novo Testamento há alguma coisa, que só pode ser
entendida com o conhecimento deste assunto.
Como símbolo, o
Tabernáculo fala da presença de DEUS:” E me farão um santuário, e habitarei no
meio deles" (Ex 25.8).
Além disso é tipo de JESUS CRISTO, que é "Ministro do santuário, e do
verdadeiro tabernáculo..." (Hb 8.2a).
Na Jerusalém
celestial, não há templo porque o Senhor será o templo (Ap 21.22). O Tabernáculo
lembra a presença de DEUS, mas o pecador só pode ir a DEUS por JESUS CRISTO.
O Tabernáculo não
tinha porta, estava sempre aberto, como o Senhor JESUS está sempre pronto para
receber o pecador.
Antes de pensar no
significado das peças ou objetos que estavam no Tabernáculo, é proveitoso saber
a significação de outros símbolos que aparecem ali, como: pontos cardeais,
cores, metais e outros objetos. Tudo tinha um sentido espiritual.
A entrada era do lado
do nascente. A mesa era do lado para o norte, e o castiçal ao lado do
Tabernáculo para o sul (Êx 40.22,24).
Na ordem das tribos no
acampamento e na marcha pelo deserto, ficavam três ao nascente, três ao sul,
três ao ocidente e três ao norte (Nm 2.1-34). Os levitas ficavam ao redor do Tabernáculo, no
meio dos exércitos (Nm 2.17).
Pontos
Cardeais
Norte. A idéia ligada
a "norte" é de frio, refrescante. Os montes do Líbano, especialmente
o Hermom, tinham neve. Quando o sol esquentava, a neve se derretia e fazia
correr água na Palestina. No livro de Cantares (4.16), a noiva está com o
jardim com flores e pede que o ''vento norte'' vá embora e dê lugar "ao
vento sul" para espalhar o aroma.
Sul. A brisa suave do
Neguebe. O sul significa o que é agradável na vida, comumente uma situação
agradável traz tentações ao descuido e relaxamento.
Os judeus dão às
palavras direita e esquerda, o sentido do norte e sul. A direita para eles,
"Iamin", donde vem o nome da região do "Iêmen", é a parte
sul da Palestina.
O norte é chamado
esquerda. A Síria, ao norte da Palestina, é chamada na língua árabe,
"El-Scham", mão esquerda, ou norte. Na língua síria é
"Shâmi", mão esquerda, ou norte.
A frente do
Tabernáculo era para o nascente, assim à esquerda era o norte e à direita o
sul.
Leste. O deserto, o
vento quente. Era por onde vinha a ameaça dos inimigos.
Também é pelo leste
que vem o dia, o nascer do sol e a esperança. Em Lucas 1.78,o Senhor JESUS tem o nome de "Oriente do
Alto".
Oeste. O mar,
habitação de seres desconhecidos, a direção onde a luz se apaga. Em hebraico é
"yam", que quer dizer o mar.
Em Isaías 17.12e 13, a agitação das águas do mar representa a ira
dos povos da terra.
As Cores
Branco - pureza. Azul
- cor do céu. Púrpura - cor imperial. Escarlata - cor dos reis de Israel. Por
isso vestiram a JESUS com um manto escarlata (Mt 27.28). Carmesim - sangue.
O Messias crucificado. Há semelhança entre carmesim e escarlata. O contexto
pode ajudar a entender.
Os Metais
Ouro - o metal do
santuário. Símbolo da divindade de CRISTO.
Algumas vezes vem a
expressão “ouro puro''. Outras figuras são mencionadas como de "ouro"
sem o qualificativo.
Prata. Simboliza a
redenção, base de tudo, meio de aproximação entre o pecador e DEUS. Conferir Êxodo 30.11-16; 38.25-28. Em Eclesiastes 12.6, aparece "o cordão de prata", quer dizer o
fio da vida.
Lembra a medula que
tem a forma dum cordão branco. Quando se quebra, a pessoa morre.
Cobre - Pode ser
entendido também como bronze. Estava no pátio, o altar e a pia eram de cobre.
Lembra a purificação. No pátio a pessoa se purificava: da culpa, no altar,
oferecendo um sacrifício; na pia se purificava de qualquer contaminação,
lavando-se com água.
Outros
Objetos
Madeira - Tipo da
humanidade de JESUS. Usava-se madeira de lei, incorruptível. Na pia e no
castiçal não havia madeira, porque seu sentido era: purificação, a pia; e luz
divina, o castiçal.
Linho - Pureza e
Santidade. Em Apocalipse 19.8b, lemos: "...o linho finíssimo são os atos de
justiça dos santos".
As Partes
do Tabernáculo
No Pátio: o altar de
cobre para os sacrifícios e a pia.
No Lugar SANTO: a
mesa, o castiçal e o altar de incenso.
No SANTO dos Santos: a
Arca.
Simbolismo
de cada Peça do Tabernáculo
Todo o Tabernáculo - A
presença de DEUS.
O pátio ou átrio -
limites de aproximação do pecador a DEUS.
Lugar SANTO - formas
de aproximação de DEUS.
SANTO dos Santos -
Centro ou coração do Tabernáculo.
Altar de cobre -
Remissão.
Pia - Santificação.
Mesa dos pães -
Consagração ou comunhão com DEUS.
Castiçal - Testemunho.
Altar de incenso -
Oração ou adoração.
Arca - Presença de DEUS.
Na ordem que DEUS deu
a Moisés para fazer estes objetos, a Arca foi lembrada em primeiro lugar (Êx 25.10). Era colocada no SANTO dos Santos, onde só o sumo
sacerdote podia entrar, uma vez no ano (Lv 16.2,29-31; Hb 9.7). A data em que o sacerdote entrava ali era no
Grande Dia da Expiação, descrito em Levítico capítulo 16. O caminho para a
presença de DEUS ainda não estava aberto (Hb 9.8). Quando JESUS morreu, o véu do templo se rasgou
abrindo este caminho.
A Arca (Êx 25.10-16,37; Hb 9.4).
A ARCA era uma caixa
de madeira de cetim, coberta de ouro por dentro e por fora. O comprimento era
dois côvados e meio, a largura um côvado e meio e a altura um côvado e meio.
Acredita-se que estas dimensões correspondiam a l,25m x 0,75m x 0,75m. A largura
e a altura eram iguais.
O comprimento é a
eternidade de DEUS, a altura, a divindade, a largura, a misericórdia, que se
estende a todos os pecadores.
Em Efésios 3.18 vêm as dimensões do amor de DEUS: "a
altura", atinge todas as raças e classes de pessoas. E o amor de DEUS no
espaço. "O comprimento", o amor de DEUS no tempo, desde Adão até o
fim dos tempos. "A altura", a divindade, santidade e onipotência.
"A profundidade", a misericórdia por meio do perdão, oferecido ao
pecador mais aprofundado na impureza e na maldade...
A Arca tinha em seu
interior: um pouco de maná, a vara de Aarão que floresceu e as tábuas da Lei (Hb 9.4). Quando Salomão edificou o Templo, só havia na Arca
as duas tábuas da lei (1 Rs 8.9).
As tábuas de pedra
representavam a justiça de DEUS. O maná, o alimento dado por DEUS no deserto (Êx 16.14,15), lembra a suficiência de DEUS. A vara que floresceu
(Nm 17.1-10), sinal da soberania de DEUS, que escolheu Aarão e
seus filhos para o sacerdócio.
A Arca ficava
escondida aos olhos dos homens. O SANTO dos Santos, onde ela estava, era
separado do Lugar SANTO, por uma cortina grossa, chamada também véu. Quando o
sumo sacerdote ia lá, uma vez no ano, levava sangue para aspergir a tampa da
Arca e o incensário, de modo que a fumaça a ocultava de sua vista. Com a morte
de JESUS, fomos feitos sacerdotes e agora podemos ter acesso à presença de DEUS.
"Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário pelo sangue de JESUS"
(Hb 10.19).
A tampa da Arca tinha
o nome de Propiciatório (Êx 25.17-25); era de ouro puro, estava em cima dela formando um
conjunto, apresentando a forma dum só objeto, figura de JESUS CRISTO em sua
pessoa e sua obra.
Nomes da
Arca:
1. Arca do testemunho
(Êx 25.22). 2. Arca do concerto ou da aliança com DEUS (Nm 10.33). 3. Arcado Senhor DEUS (1 Rs 2.26). 4. Arca sagrada ou santa (2 Cr 35.3). 5. Arca de teu poder ou tua força (Sl 132.8).
História da
Arca:
Feita no tempo de
Moisés, era conduzida durante a viagem no deserto. Atravessou o Jordão (Js 3.3-17). Rodeou a cidade de Jerico em sua tomada (Js 6.4,9). Permaneceu em Silo cerca de 300 anos. Foi tomada
pelos filisteus e devolvida (1 Sm 4-6).
Esteve em Bete-Semes e
em Quiriate-Jearim. Davi a trouxe para Jerusalém e colocou-a numa tenda
preparada por ele (2 Sm 1-17). Depois Salomão colocou-a no Templo (1 Rs 8.4-9). Aí deve ter permanecido até o fim do reino de
Judá. Quando Israel foi para o cativeiro, o Templo deixou de funcionar, e nada
mais a Bíblia diz sobre a Arca.
Tradições
Sobre a História da Arca
Quando Nabucodonosor
tomou Jerusalém, queimou a casa do Senhor, destruiu os vasos preciosos (2 Cr 36.19) e levou para Babilônia muita coisa que pertencia ao
Templo. Entre estas coisas são mencionadas: vasos de cobre, de bronze, bacias,
pás, colheres e muitos objetos de ouro e de prata (2 Rs 25.13-17).
Na volta do cativeiro,
o rei Ciro deu ordem para serem devolvidos aos israelitas aqueles vasos que
eram de uso sagrado. Esdras, estando à frente do povo, recebeu e levou para
Jerusalém aquelas coisas que o rei mandou entregar (Ed 1.7-11). Não há qualquer referência à Arca na lista de
coisas destruídas ou levadas por Nabucodonosor, nem entre as coisas devolvidas
a Esdras. Para onde foi a Arca?
A Bíblia não diz nada
sobre isto, mas entre os judeus e cristãos existem várias tradições e opiniões
sobre o fim da Arca.
Os judeus têm notícia
da Arca até o tempo do rei Josias, depois daquele tempo nada mais sabem. No
Talmude há esta: "a Arca Sagrada existiu até o tempo do rei Yoshiahu
(Josias), que a escondeu num dos departamentos do Templo" - "Talmud
Shek 6,1 apud Meir Maslian Melamed'', A Lei de Moisés, pág. 142, rodapé.
Há um pensamento de
que ela desapareceu para sempre, baseado na profecia de Jeremias: "...A
Arca do concerto do Senhor, nem lhes virá ao coração, nem dela se lembrarão,
nem a visitarão..." (Jr3.16b).
Esta passagem se
refere à restauração de Israel, quando Jerusalém será o trono do Senhor e DEUS
criar novos céus e nova terra (ver Isaías 65.17,18). Se a profecia de Jeremias tem sentido literal, tem
razão esta idéia. Não conhecemos outras passagens para confirmar.
Uma tradição judaica
afirma que "desde o cativeiro babilônico a Arca está sepultada e um dia
será descoberta". Outra também judaica, diz que "um bloco de pedra
foi colocado sobre o lugar onde estava a Arca".
No livro apócrifo de
Macabeus, há uma história que dá lugar a estas duas explicações dos judeus. Diz
ali que”o profeta Jeremias levou a Arca, a Tenda e o Altar de incenso para o
monte onde Moisés subiu para ver a herança de DEUS, colocou numa caverna e
fechou a entrada, de modo que ninguém pôde achar. Disse ainda o profeta que
aquele lugar ficaria desconhecido, até quando DEUS congregar o seu povo"
(2 Macabeus 2.4-7). Esta história não tem valor espiritual, mas pode ter
significação. Era tradição judaica do tempo dos Macabeus. Jeremias era
sacerdote, assim tinha autoridade para lidar com a Arca. Sabendo ele que
Jerusalém seria tomada, poderia ter escondido a Arca.
O altar de
Incenso (Êx 30.1-9; 34-38)
O incenso é símbolo de
nossas orações (Sl 141.2; Ap 5.8; 8.3). Este altar ficava diante do véu (Êx 30.6), porque nossas orações são dirigidas à presença de DEUS.
O incenso era feito por uma receita especial que não podia ser usada para fins
humanos. Nossa oração tem uma forma peculiar, diferente das petições dirigidas
aos homens.
O crente foi redimido
pelo sacrifício de JESUS, agora tem direito de ir ao lugar das orações: a
oração é o contato com DEUS, a comunhão e a adoração.
Para DEUS, o incenso
queimado era considerado como “cheiro suave". As orações feitas segundo
sua vontade, são coisas agradáveis para Ele.
A oração expressa
humildade, porque aquele que ora não confia em si mesmo. DEUS dá sua graça aos
humildes.
Ao mesmo tempo
expressa fé. Apelando para DEUS, o pecador salvo confia na solução de seus
problemas e necessidades. Quem pede, recebe alguma bênção (Mt 7.7). Quem pede exatamente
conforme a vontade de DEUS, recebe exatamente o que pede (Jr 29.12; 1 Jo 3.22; 5.14).
A harmonia entre DEUS
e o crente é referida em algumas frases bíblicas: "Deleita-te também no
Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração" (Sl 37.4). "E buscar-me-eis, e me achareis quando me
buscardes de todo o vosso coração'' (Jr 29.13).
O incenso para o
crente é também adoração (1 Ts 5.18; Ef 5.20). Nossa oração tem de apresentar a DEUS não somente
súplica, mas adoração e louvor, que lembra agradecimento.
Além de ser aplicado a
nós, o altar de incenso é tipo de JESUS CRISTO, nosso Mediador. Ele roga ao Pai
pelos que são dele (Jo 17.9-21). Vivendo sempre para interceder por nós (Hb 7.25). " ...O qual está à direita de DEUS, e também
intercede por nós" (Rm
8.34b). JESUS certa vez disse a Pedro: "...Satanás vos pediu para vos
cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça..." (Lc
22.31-32a).
O Castiçal
(Êx 25.31-40; 37.17-24)
O castiçal era uma
peça de ouro puro, com sete pontas ou extremidades que serviam de lâmpadas. Era
feito para alumiar, sua significação era testemunho ou luz. Na vida pública do
crente, estas palavras são sinônimas. Sereis minhas testemunhas (Act 1.8). “Vós sois a luz do
mundo... assim brilhe a vossa luz diante dos homens..." (Mt 5.14-16a).
A responsabilidade do
crente aqui no mundo é viver de tal modo que os descrentes conheçam o poder de DEUS
por meio de sua vida. Testemunho é depoimento de quem presenciou algum fato. Só
tem autoridade para dar testemunho de JESUS quem experimentou o contato com
Ele. Este contato consiste em percorrer todos os pontos, representados pelos
objetos que faziam parte do Tabernáculo: Altar de cobre, a conversão; a Pia, a
separação do pecado; a Mesa, a comunhão com DEUS e chegar ao castiçal para
servir de testemunha do Senhor.
Moisés, quando esteve
no monte com DEUS, ficou com o rosto resplandecente (Êx 34.29,30,35). E não sabia que a pele de seu rosto resplandecia.
Quem está cheio do poder de DEUS, é humilde, não vê a si mesmo. Quem vê sua
própria espiritualidade, está errado. Quando Elias disse: "Sou muito
zeloso... fiquei só" (1 Reis 19.14), estava onde DEUS não queria. O fariseu que orou a DEUS
assim: "...não sou como os demais homens..." (Lc 18.11b), não foi aceito
por DEUS, não voltou justificado.
O crente unido ao
Castiçal recebe a luz perfeita, de sete bicos, é dominado pela humildade e seu
testemunho tem poder para realizar grandes coisas. Em Efésios 5.14 há uma promessa da luz de CRISTO, seguindo uma
exortação dirigida ao crente: "...Desperta, tu que dormes, e levanta-te
dentre os mortos, e CRISTO te esclarecerá".
O Castiçal é tipo de JESUS
CRISTO porque ele é "...a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que
vem ao mundo" (Jo 1.9).
Paulo, no caminho de
Damasco, viu uma luz mais forte que o sol. Era JESUS chamando o perseguidor
para a conversão (Act
26.13-15).
"E a condenação é
esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz,
porque as suas obras eram más" (Jo 3.19). "...Eu sou a luz do mundo; quem me segue não
andará em trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8.12b).
A Mesa (Êx 25.23-30; 37.10-16)
O crente, entrando no
santuário pelo sangue de JESUS, é sacerdote de DEUS e está no meio do ambiente
celestial. Seu lugar é na mesa, para comer o pão sacerdotal. É um privilégio
concedido aos filhos de DEUS. Sejamos vigilantes para que nada nos prive de
participar com alegria desta bênção.
A Mesa tinha as mesmas
dimensões da Arca. Nela estavam sempre os pães da proposição (Êx 25.30) que eram doze (Lv 24.6), segundo o número das tribos de Israel.
O significado da Mesa
é a comunhão com DEUS. JESUS é o pão da vida (Jo 6.35-48). A palavra proposição aqui tem o sentido da
presença: os pães estavam sempre diante do Senhor.
Outro simbolismo da
mesa com os pães é consagração. O dever do crente é viver continuamente na
presença de DEUS, para consagrar tudo de sua pessoa e de sua vida ao serviço do
Senhor.
Esta consagração
resulta de um melhor entendimento do que JESUS CRISTO fez pelos pecadores e uma
compreensão melhor da grandeza do amor de DEUS.
Quem se alimenta de CRISTO
e de sua palavra, melhora sua comunhão com DEUS e progride na consagração.
Aqueles pães eram
destinados aos sacerdotes. Nós todos agora somos sacerdotes (1 Pe 2.9; Ap 5.10; 20.6), porque o véu do Templo se rasgou com a morte de CRISTO.
A mesa com os pães
também representa JESUS CRISTO. Ele é o pão que desce do céu, para que todo o
que dele comer não morra (Jo 6.50).
Purificados pelo
sangue de JESUS, temos comunhão uns com os outros e com o Pai (1 Jo 1.3). Como pão da vida, ele diz:"... quem comer
este pão viverá para sempre" (Jo 6.58b).
A Pia (Êx 30.18-21; 38.8)
Também é chamada
bacia. Servia de lavatório. Os sacerdotes tinham de lavar ali as mãos e os pés
(Êx 30.20,21).
Seu significado é
santificação. Depois de identificado com a morte de CRISTO para redenção, o
pecador precisa ter contato com a pia para ser mais santo (Ap 22.11).
"...a graça de DEUS
se há manifestado, trazendo salvação... Ensinando-nos que, renunciando à
impiedade e às concupiscências mundanas..." (Tt 2.11,12b). A graça de DEUS fala da salvação e, esta
renúncia, de santificação.
A Pia continha água,
único elemento capaz de matar a sede e de lavar o sujo. Qualquer líquido que
acabe com a sede tem de ter 90% de água ou mais. Para lavar um corpo grande, só
a água resolve. Outras substâncias servem para tirar manchas, mas precisam da
cooperação da água.
DEUS promete derramar
água pura para limpar o pecador de suas imundícies (Ez 36.25,26).
A Pia é tipo de JESUS CRISTO,
que disse: "...Se eu não te lavar, não tens parte comigo" (Jo 13.8b). Noutra ocasião: "Mas aquele que beber da
água que eu lhe der nunca terá sede" (Jo 4.14a).
Beber desta água é
aceitar a salvação. "...Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê
em mim... rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do ESPÍRITO
que haviam de receber..." (Jo7.37-39).
A água purificadora da
Pia representa a Palavra de DEUS. Na oração pelos discípulos, JESUS pediu:
Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). E o salmista diz:”Como purificará o mancebo o seu
caminho? Observando-o conforme a tua palavra" (Sl 119.9).
A santificação vem
pela confissão dos pecados a JESUS. "Se confessarmos os nossos pecados,
ele é fiel e justo, para nos perdoar..." (1 Jo 1.9a). A Igreja de JESUS CRISTO é purificada "com a
lavagem da água, pala palavra'' (Ef 5.26b).
Não dá resultado pedir
santificação ou planejar santidade sem confessar os pecados, e sem aplicar a
Palavra de DEUS ao coração e à vida prática. Pelas igrejas aparecem pessoas que
querem aparentar santidade pelos caminhos da carne. O resultado são as divisões
(Jd 19), os relatórios
falsos e os escândalos.
A santificação só vem
pelo reconhecimento e confissão dos pecados (1 Jo 1.9), a aplicação do sangue de JESUS para perdão (1 Jo 1.7) e a lavagem pela palavra de DEUS (Jo 17.17; Ef 5.26).
Altar de
Cobre (Êx 27.1-8; 38.1-7)
E símbolo da remissão
que o Filho de DEUS realizou em favor do homem perdido.
Estava colocado à
entrada do Átrio do Tabernáculo. Era o primeiro objeto encontrado por todo
aquele que fosse ao Tabernáculo. Para chegar-se a DEUS, o pecador tem de
passar primeiro pelo sacrifício do Cordeiro de DEUS, que foi imolado na cruz.
No altar ardia um fogo
contínuo, uma fumaça subia todo o tempo, e o sangue era derramado sem
interrupção.
O fogo - símbolo da
cólera divina, a fumaça - manifestação da mesma cólera e o sangue - uma vida
sacrificada pelo culpado.
O Altar era de madeira
de cetim e de cobre. Se fosse só de cobre, seria pesado demais para
transportar. A união da madeira e do cobre representa a dupla natureza de JESUS
CRISTO.
Havia quatro chifres
nos ângulos, dirigidos para cima.
Chifre no Velho
Testamento sempre é sinal de força e poder. Também os chifres ou pontas do
altar serviam de refúgio. Um criminoso que pusesse a mão sobre as pontas do
Altar estava protegido, o vingador não tinha poder para matá-lo. Só depois de
julgada sua culpa, era entregue ao castigo (Êx 21.14; Nm 35.33; Dt 19.13).
Quando Joabe (1 Reis 2.28) pegou nas pontas do Altar, o sacerdote Benaia não
quis matá-lo. Só depois que Salomão deu ordem, foi que ele executou.
O principal uso do
altar era receber os holocaustos e todas as outras ofertas (ver Levítico caps.
1 a 7).
O Altar de Cobre é
tipo de JESUS CRISTO que "na consumação dos séculos uma vez se manifestou,
para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo'' (Hb 9.26b).
O pecador que quiser
ir à presença de DEUS tem de percorrer este caminho: passar pelo Altar de
cobre, JESUS CRISTO na cruz; lavar as mãos (Tg 4.9) na Pia, o poder do sangue; fazer brilhar sua luz em
contacto com o Castiçal, a luz de JESUS CRISTO; participar da Mesa, JESUS o pão
da vida; oferecer suas orações no Altar de Incenso; passar pelo véu que JESUS
rasgou com a morte e finalmente chegar à Arca.
Pontos
Cardeais
Norte. A idéia ligada
a "norte" é de frio, refrescante. Os montes do Líbano, especialmente
o Hermom, tinham neve. Quando o sol esquentava, a neve se derretia e fazia
correr água na Palestina. No livro de Cantares (4.16), a noiva está com o
jardim com flores e pede que o ''vento norte'' vá embora e dê lugar "ao
vento sul" para espalhar o aroma.
Sul. A brisa suave do
Neguebe. O sul significa o que é agradável na vida, comumente uma situação
agradável traz tentações ao descuido e relaxamento.
Os judeus dão às
palavras direita e esquerda, o sentido do norte e sul. A direita para eles,
"Iamin", donde vem o nome da região do "Iêmen", é a parte
sul da Palestina.
O norte é chamado
esquerda. A Síria, ao norte da Palestina, é chamada na língua árabe,
"El-Scham", mão esquerda, ou norte. Na língua síria é
"Shâmi", mão esquerda, ou norte.
A frente do
Tabernáculo era para o nascente, assim à esquerda era o norte e à direita o
sul.
Leste. O deserto, o
vento quente. Era por onde vinha a ameaça dos inimigos.
Também é pelo leste
que vem o dia, o nascer do sol e a esperança. Em Lucas 1.78,o Senhor JESUS tem o nome de "Oriente do
Alto".
Oeste. O mar,
habitação de seres desconhecidos, a direção onde a luz se apaga. Em hebraico é
"yam", que quer dizer o mar.
Em Isaías 17.12e 13, a agitação das águas do mar representa a ira
dos povos da terra.
As Cores
Branco - pureza. Azul
- cor do céu. Púrpura - cor imperial. Escarlata - cor dos reis de Israel. Por
isso vestiram a JESUS com um manto escarlata (Mt 27.28). Carmesim - sangue.
O Messias crucificado. Há semelhança entre carmesim e escarlata. O contexto
pode ajudar a entender.
Os Metais
Ouro - o metal do
santuário. Símbolo da divindade de CRISTO.
Algumas vezes vem a
expressão “ouro puro''. Outras figuras são mencionadas como de "ouro"
sem o qualificativo.
Prata. Simboliza a
redenção, base de tudo, meio de aproximação entre o pecador e DEUS. Conferir Êxodo 30.11-16; 38.25-28. Em Eclesiastes 12.6, aparece "o cordão de prata", quer dizer o
fio da vida.
Lembra a medula que
tem a forma dum cordão branco. Quando se quebra, a pessoa morre.
Cobre - Pode ser
entendido também como bronze. Estava no pátio, o altar e a pia eram de cobre.
Lembra a purificação. No pátio a pessoa se purificava: da culpa, no altar,
oferecendo um sacrifício; na pia se purificava de qualquer contaminação,
lavando-se com água.
Outros
Objetos
Madeira - Tipo da
humanidade de JESUS. Usava-se madeira de lei, incorruptível. Na pia e no
castiçal não havia madeira, porque seu sentido era: purificação, a pia; e luz
divina, o castiçal.
Linho - Pureza e
Santidade. Em Apocalipse 19.8b, lemos: "...o linho finíssimo são os atos de
justiça dos santos".
As Partes
do Tabernáculo
No Pátio: o altar de
cobre para os sacrifícios e a pia.
No Lugar SANTO: a
mesa, o castiçal e o altar de incenso.
No SANTO dos Santos: a
Arca.
Simbolismo
de cada Peça do Tabernáculo
Todo o Tabernáculo - A
presença de DEUS.
O pátio ou átrio -
limites de aproximação do pecador a DEUS.
Lugar SANTO - formas
de aproximação de DEUS.
SANTO dos Santos -
Centro ou coração do Tabernáculo.
Altar de cobre -
Remissão.
Pia - Santificação.
Mesa dos pães -
Consagração ou comunhão com DEUS.
Castiçal - Testemunho.
Altar de incenso -
Oração ou adoração.
Arca - Presença de DEUS.
Na ordem que DEUS deu
a Moisés para fazer estes objetos, a Arca foi lembrada em primeiro lugar (Êx 25.10). Era colocada no SANTO dos Santos, onde só o sumo
sacerdote podia entrar, uma vez no ano (Lv 16.2,29-31; Hb 9.7). A data em que o sacerdote entrava ali era no
Grande Dia da Expiação, descrito em Levítico capítulo 16. O caminho para a
presença de DEUS ainda não estava aberto (Hb 9.8). Quando JESUS morreu, o véu do templo se rasgou
abrindo este caminho.
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REVISTA NA
ÍNTEGRA
Escrita Lição 2, CG, O átrio do tabernáculo: símbolo
de santidade e redenção, 1Tr25, comentários extras Pr Henrique, EBD NA TV
Para nos ajudar PIX 33195781620 (PIX) Luiz Henrique
de Almeida Silva
ESCOLA DOMINICAL CENTRAL GOSPEL / JOVENS E ADULTOS - Lição 2 / ANO
2- N° 4
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Êxodo 27.1,9-11,16; 30.18
1- Farás também o altar de madeira de cetim; cinco côvados será o
comprimento, e cinco côvados, a largura (será quadrado o altar), e três
côvados, a sua altura.
9- Farás também o pátio do tabernáculo; ao lado do meio-dia, para o
sul, o pátio terá cortinas de linho fino torcido; o comprimento de cada lado
será de cem côvados.
10- Também as suas colunas e as suas bases serão de cobre; os
colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
11- Assim também do lado do norte as cortinas na lonjura serão de
cem côvados de comprimento; e as suas colunas e as suas bases serão de cobre;
os colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata.
16- E à porta do pátio haverá uma coberta de côvados, de pano azul,
e púrpura, e carmesim, e linho fino torcido, de obra de bordador; as suas
colunas, quatro, e as suas bases, quatro.
Êxodo 30.18
18- Farás também uma pia de cobre com a sua base de cobre, para
lavar, e a porás entre a tenda da congregação e o altar e deitarás água nela.
TEXTO ÁUREO
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém
vem ao Pai senão por mim. João 14.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - João 17.9-17 Pai, guarda em teu nome aqueles que me
deste
3ª feira - Hebreus 5.8-10 Sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque
4ª feira - Apocalipse 19.1-8 Porque vindas são as bodas do Cordeiro
5ª feira - João 10.1-9 Eu sou a porta
6ª feira - 1 Timóteo 2.1-6 Há um só DEUS e um só Mediador
Sábado - Tito 1.5-16 Todas as coisas são puras para os puros
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
• conhecer em detalhes a construção e a função de cada
parte do átrio do Tabernáculo;
• compreender que cada elemento do Tabernáculo foi
projetado com um propósito divino específico;
• entender que, na atualidade, o conceito do Tabernáculo
se materializa na Igreja.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor, nesta lição exploraremos a construção do
átrio do Tabernáculo, o espaço onde DEUS manifestava Sua glória de maneira
única. Este templo portátil era um símbolo de santidade, pureza e profunda
reverência.
Incentive seus alunos a refletirem sobre a continuidade
desse propósito na comunidade dos salvos. Assim como o Tabernáculo, a Igreja é
um lugar consagrado, onde a presença do Altíssimo se faz sentir de forma
especial.
Excelente aula!
COMENTÁRIO - Palavra
introdutória
O local
temporário para a habitação de DEUS entre os filhos de Israel estava localizado
dentro de um átrio (ou pátio), circundado por cortinas de linho fino trançado,
isolando-o do restante do acampamento. Esse átrio - a área externa que
circundava o santuário do Tabernáculo, também conhecido como Casa de DEUS (1 Cr
9.13; 22.1), Tenda da Congregação (Ex 27.21) e Tabernáculo do Testemunho (Nm
1.50) - era acessível a todos, israelitas ou estrangeiros, desde que cumpridas
as determinações exigidas por DEUS (Nm 15.14-16).
Os
materiais utilizados na construção do átrio do Tabernáculo, trazidos do Egito e
ofertados pelo povo, incluíam linho fino, madeira, prata, cobre e cordas (Êx
25.1-7).
A
cortina da entrada do átrio, feita de linho fino, era tecida com fios azul,
púrpura e escarlate, formando a entrada para o lado oriental (leste, a direção
do nascer do sol; conf. Ex 27.13-16: Ez 8.16).
O pátio,
de forma retangular, medido em côvados, possuía o equivalente a 45 metros de
comprimento, e 22,5 metros de largura. Sendo todo cercado por uma grossa
cortina trançada com linho, tendo a altura do 2,25 metros (Ex 27.18 NVI).
Dentro dessa área, estavam o altar dos holocaustos, feito de madeira revestida
de cobre (Ex 27.1- 8), e a pia de cobre fundido (Ex 30.17,18), onde os
sacerdotes se purificavam antes de entrarem para ministrar no santuário do
Tabernáculo (Ex 30.19-21).
Para a
construção do átrio, foi imprescindível empregar mão de obra altamente
especializada, cuja habilidade foi inspirada por DEUS (Ex 35.30-35),
viabilizada pelo extenso período de 430 anos em que os israelitas residiram no
Egito, a civilização mais avançada de sua época.
Nesta
lição, serão destacados os elementos que faziam parte da área externa do
Tabernáculo, a saber a cortina de linho fino; a porta de entrada; o altar dos
holocaustos e a pia de cobre.
______________________________
As
medidas do Tabernáculo são dadas em côvados, uma medida linear dos antigos
egípcios. De acordo com os estudos do famoso matemático russo Yakov Parelman,
um côvado equivalia a cerca de 45cm, o que é utilizado na Nova Versão
Internacional da Bíblia (Ex 27.18). Mas há outros escritos que tomam essa
medida como 63,5cm.
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1. A CORTINA DE
LINHO FINO: A BARREIRA SAGRADA
A barreira
de separação entre o pátio e o acampamento era composta por cortinas de linho
retorcido, sustentadas por 60 colunas de madeira revestidas de prata. Essas
colunas estavam dispostas da seguinte maneira: 20 em cada lado do comprimento e
10 em cada lado da largura, todas igualmente espaçadas e firmemente encaixadas
em bases de cobre. As colunas eram conectadas por filetes de prata, e cordas
amarradas a pinos de cobre cravados no solo garantiam a estabilidade da
estrutura (Ex 27.9-19; 38.9-20).
No topo
de cada coluna, havia um capitel de madeira revestido de prata; e colchetes -
também de prata - fixavam as cortinas na parte superior. Além de proteger
contra animais selvagens e demarcar uma propriedade especial, essas cortinas
preservavam a santidade do Tabernáculo.
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Bases e
pinos de cobre - ambos os elementos serviam para garantir a firmeza e
sustentação da estrutura, mas com funções distintas: as bases sustentavam as
colunas, enquanto os pinos firmavam as cortinas no chão por meio das cordas.
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1.1. Aspectos
tipológicos
Neste
tópico, serão explorados os aspectos tipológicos presentes na cortina de linho
fino, os quais revelam o caráter e o plano de DEUS para o Seu povo.
• Separação
entre o sagrado e o profano - a cortina servia como uma barreira que separava o
divino do secular, protegendo a santidade do espaço e mantendo-o distinto
do mundo exterior (Ex 26.33; Ez 42.20).
• Oportunidade
para todos - enquanto o acesso ao Lugar Santíssimo estava reservado ao sumo
sacerdote, o pátio estava aberto a todos (Hb 9.6,7).
• A
justiça divina - o linho branco que compunha a cortina do
átrio destacava-se nitidamente em meio às tendas escuras ao redor,
reforçando o contraste entre a santidade divina e imperfeição humana (Is 45.8;
Ap 19.8).
• A
Palavra de DEUS - a Escritura revela como o pecado foi julgado e colocado sob
os pés de CRISTO, representados pelas bases de cobre (Ap 1.15) que
sustentavam as colunas (Ex 27.10,17).
• O
resgate - as colunas eram adornadas com prata, sendo encimadas por
capitéis e circundadas por um filete desse metal precioso. Na Escritura
Sagrada, a prata simboliza a liquidação de uma dívida, sendo o meio pelo
qual se realizava qualquer tipo de redenção ou restituição (Ex 30.11- 16;
Nm 3.44-46).
2- A PORTA DE
ENTRADA: O ÚNICO CAMINHO PARA DEUS
Bem à
frente, voltada para o lado do sol nascente, estava a única entrada que dava
acesso ao pátio do Tabernáculo, coberta com uma cortina feita de pano azul,
púrpura, carmesim e de linho fino torcido (Ex 38.18). Essa porta, da mesma
altura que a cortina, possuía nove metros de largura, sendo sustentada por
quatro colunas cingidas de prata e encaixadas em quatro bases de cobre (Ex
27.16).
2.1. Aspectos
tipológicos
Ao
estudar a porta de entrada do Tabernáculo, mergulha-se na profundidade dos
símbolos que revelam o caráter e os propósitos de DEUS para o Seu
povo, apontando para a centralidade de JESUS em nossa jornada de
fé. Observe:
• Uma
porta única - ela era o único acesso à Tenda da Congregação, apontando para CRISTO
como a única entrada para a vida eterna (Jo 10.9; Jo 14.6).
• Uma
porta acessível - feita de tecido robusto, mas fácil de ser transposto,
simboliza CRISTO, que está acessível a todos, incluindo crianças, idosos,
fracos e iletrados. Ela permanecerá aberta enquanto perdurar o dia da graça,
representando o caminho para a salvação (Jo 10.9; Lc 13.24).
• Uma
porta extraordinária - sua esplêndida combinação de cores, em contraste com o
branco circundante, cativava o olhar observador. Da mesma forma, os atributos
da glória de CRISTO sobressaem-se como um alívio gracioso às rigorosas
exigências da Lei. O azul simboliza o Filho de DEUS que satisfez as
demandas eternas (Hb 4.14). O vermelho, Seu sacrifício como Filho do Homem (Hb
4.15). roxo sendo obtido a partir da combinação do azul com o vermelho
representa o Homem-DEUS, o Mediador (1 Tm 2.5) o branco reflete Sua santidade,
que nos abre um novo caminho (Ap 4.8).
• Uma porta bem fundada - as quatro colunas que sustentavam as
cortinas simbolizam a Palavra de DEUS, representando as demandas divinas
por justiça (linho branco). Esses pilares são vistos como uma
representação dos quatro Evangelhos (1 Co 3.11).
3. O ALTAR DOS
HOLOCAUSTOS: O SACRIFÍCIO SUPREMO
O altar,
medindo 2,25 metros de comprimento e largura, e 1,35 metros de altura, possuía
quatro chifres em suas extremidades, feitos de uma única peça (Ex
27.1,2). Construído em madeira de acácia, simbolizava a humanidade de CRISTO
(Hb 2.14), reforçada e protegida por uma camada de cobre, representando o
fortalecimento divino necessário para suportar o Calvário.
O altar
possuía acessórios de cobre, como grelhas, recipientes para cinzas e braseiros,
usados no manuseio dos sacrifícios. Os chifres, exclusivos dos altares
israelitas, simbolizavam poder e autoridade, apontando para os quatro cantos da
terra (Ex 27.1-8: 38.1-7).
3.1. Aspectos
tipológicos
Os
aspectos tipológicos do altar no Tabernáculo simbolizam o sacrifício, a justiça
divina, o amor de CRISTO e a contrição, destacando o altar como central no
relacionamento entre DEUS e a humanidade, culminando na redenção por intermédio
de JESUS.
• Elevação
do sacrifício e do ofertante - o altar (hb. mizbeach "lugar de
abate") ocupa posição central devido à sua importância no ritual de
sacrifício. A Lei afirma que sem derramamento de sangue não há remissão (Hb
9.22). O altar simboliza a elevação do sacrifício e do ofertante à comunhão com
DEUS. Posteriormente, a cruz se tornou o altar de sacrifício para todos,
exaltando JESUS para que todos o contemplassem (Jo 12.32).
• Cumprimento da exigência divina - os sacrifícios no altar
atendiam às exigências de DEUS, um Ser SANTO que requer justiça. O pecado
deve ser punido, seja na própria pessoa ou em um substituto (Ez 18.20). Os
animais sacrificados, como novilhos e ovelhas, eram substitutos aceitos por
Jeová em favor de Israel. No entanto, essas exigências foram plenamente
cumpridas em CRISTO, que no Calvário se tornou a oferta, o altar e o sacerdote
(Hb 5.8-10).
• Sacrifício
voluntário - os sacrifícios eram amarrados aos chifres do altar,
imobilizando-se a vítima para o ritual. O salmista fez referência a essa
prática: Atai a vítima da festa com cordas, e levai-a até aos ângulos [chifres]
do altar (Sl 118.27). De forma semelhante, o Cordeiro de DEUS foi preso na
cruz, não por força física, mas pelas cordas do amor. Ele permaneceu
imobilizado por Sua vontade, pois, se quisesse, poderia ter se libertado
facilmente (Hb 10.12).
• Chamado
ao arrependimento - o altar, posicionado logo à entrada do pátio, é
inevitavelmente o ponto central de atenção. Ele simboliza o início do
caminho do arrependimento, acessível a todos os verdadeiros
penitentes. Arrepender-se implica reconhecer o pecado com pesar, mas
também exige uma mudança de direção, renunciando-se ao pecado. Ao chegar a esse
ponto, o pecador se depara com o altar de DEUS (Mt 3.8).
4. A PIA DE
COBRE: A PURIFICAÇÃO ESSENCIAL PARA O SERVIÇO SAGRADO
Logo
após o altar dos holocaustos e antes da entrada do Tabernáculo, encontrava-se a
pia de cobre, onde os sacerdotes lavavam seus pés e mãos. Entretanto, as
Escrituras não fornecem detalhes sobre a forma ou o tamanho dessa pia. Além
disso, não há informações sobre ela quando a mobília do Tabernáculo era coberta
e transportada (Êx 30.17-21; 38.8; 40.7).
4.1. Aspectos
tipológicos
Os
aspectos tipológicos da pia no Tabernáculo revelam profundas lições espirituais
sobre sacrifício, santificação e pureza espiritual na vida do crente.
• Sacrifício
- a pia foi feita a partir dos espelhos doados voluntariamente pelas mulheres
de Israel (Ex 38.8), demonstrando seu sacrifício ao renunciar a um objeto
valioso para o cuidado de sua aparência.
• Santificação
- a pia, situada após o altar, era destinada à purificação dos sacerdotes,
simbolizando a santificação após a expiação do pecado. Enquanto o altar tratava
do pecado, a pia servia para a purificação contínua dos que já haviam sido
limpos. A santidade é mantida pela Palavra de DEUS, que nos guia e purifica ao
longo da jornada espiritual (Jo 17.17).
• Pureza
espiritual - todo sacerdote era obrigado a lavar-se na pia antes de ministrar
no Santuário, ressaltando a importância de nos mantermos espiritualmente limpos
e aptos para o serviço. Devemos sempre nos voltar para a Palavra e
garantir que estamos puros como instrumentos de DEUS (Sl 24.3,4).
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A pia
simboliza a Palavra de DEUS, pois o espelho de que foi feita reflete a
verdadeira natureza do homem, revelando seus pecados, como mencionado em
Romanos 3.20b. Pela lei vem o conhecimento do pecado. A Palavra expõe nossa
incapacidade de viver a fé cristã em nossa própria força (Tg 1.25).
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CONCLUSÃO
Atraídos
por JESUS e Sua Palavra, simbolizada pelas cortinas, somos conduzidos pela
única porta, que é o próprio CRISTO até a presença de DEUS. Aceitos pelo
sacrifício do Calvário, representado pelo altar dos holocaustos, somos então
purificados e santificados pela Palavra, tal como a pia no Tabernáculo
simbolizada a limpeza espiritual necessária para nossa comunhão contínua com o
Altíssimo.
Glórias,
pois, a Ele eternamente.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais aspectos tipológicos, relacionados ao altar dos
holocaustos, foram destacados nesta lição?
R. A elevação do sacrifício da exigência divina; e do ofertante; o
cumprimento; o sacrifício voluntário de CRISTO; e o chamado ao arrependimento.