Escrita Lição 13, CPAD, O Mundo de DEUS no Mundo dos Homens, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

Escrita Lição 13, CPAD, O Mundo de DEUS no Mundo dos Homens, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

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EBD, 3° Trimestre De 2023, CPAD Adultos – A IGREJA DE CRISTO E O ÍMPERIO DO MAL –Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia

  

TEXTO ÁUREO

“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).” (Mt 1.23)

  

VERDADE PRÁTICA

Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de DEUS no mundo.

  

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de CRISTO veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de DEUS tem um forte apelo ao arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia
Quinta – GI 3.13; Cl 1.13 A expiação de CRISTO libertou o homem da maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de DEUS
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de maldição

 

Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -Mt 1.21-23; Gl 4.3-7

Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).

Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
6 – E , porque sois filhos, DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de DEUS por CRISTO.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de CRISTO 

2- A mensagem do Reino

3- Os valores do Reino 

II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1- Remissão dos pecados 

2- Adotados e Herdeiros de CRISTO

III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1- A escravidão do pecado 

2- Filhos da ira e condenação eterna 

  

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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Mateus 1.21 JESUS.

JESUS é a forma grega do hebraico Yeshua (Josué), que significa O SENHOR salva (Js 1.1). O termo define a futura missão do Filho de Maria, que é salvar o seu povo dos seus pecados (v. 21). O pecado é o maior inimigo da raça humana, arruinando a vida e a alma da pessoa. Através da morte expiatória de JESUS e do poder santificador do ESPÍRITO SANTO, quem vem a JESUS é libertado da culpa e da escravidão do pecado (ver Jo 8.31-36At 26.18Rm 68.1-16).

  

1.23 A VIRGEM DARÁ À LUZ.

Tanto Mateus como Lucas concordam em declarar inequivocamente que JESUS nasceu de uma mãe virgem, sem a intervenção de pai humano, e que Ele foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (v. 18; Lc 1.34,35). A doutrina do nascimento virginal de JESUS, de há muito vem sendo atacada pelos teólogos liberais. É inegável, no entanto, que o profeta Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado Emanuel , um termo hebraico que significa DEUS conosco . (Is 7.14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento de CRISTO.

(1) A palavra virgem é a tradução correta da palavra grega parthenos, empregada na Setuaginta, em Is 7.14. A palavra hebraica significando virgem (almah) , empregada por Isaías, designa uma virgem em idade de casamento, e nunca é usada no AT para qualquer outra condição da mulher, exceto a da virgindade (cf. Gn 24.43Ct 1.36.8Is 7.14). Daí, Isaías, Mateus e Lucas afirmarem a virgindade da mãe de JESUS (ver Is 7.14). (2) É de toda importância o nascimento virginal de JESUS. Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos salvar, Ele teria que ser numa só pessoa, tanto DEUS como homem impecável (Hb 7.25,26).

O nascimento virginal de JESUS satisfaz essas duas exigências.

(a) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer de uma mulher. (b) A única maneira de Ele ser um homem impecável era ser concebido pelo ESPÍRITO SANTO (v. 20; cf. Hb 4.15). (c) A única maneira de Ele ser deidade, era ter DEUS como seu Pai. A concepção de JESUS, portanto, não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí, o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS (Lc 1.35). Por isso, JESUS CRISTO nos é revelado como uma só Pessoa divina, com duas naturezas: divina e humana, mas impecável.

(3) Por ter vivido como ser humano, JESUS se compadece das fraquezas do ser humano (Hb 4.15,16). Como o divino Filho de DEUS, Ele tem poder para libertar o ser humano da escravidão do pecado e do poder de Satanás (At 26.18Cl 2.15Hb 2.144.14,157.25). Como ser divino e também homem impecável, Ele preenche os requisitos como sacrifício pelos pecados de cada um, e também como sumo sacerdote, para interceder por todos os que por Ele aproximam-se de DEUS (Hb 2.9-185.1-97.24-2810.4-12).

 

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 Gálatas 4.6 O ESPÍRITO... QUE CLAMA: ABA, PAI. Uma das tarefas do Espírito SANTO é criar no filho de DEUS a convicção da filiação e de amor filial que o leva a conhecer a DEUS como Pai. (1) O termo "Aba" é aramaico e significa "Pai". Era a palavra que JESUS empregava quando se referia ao Pai celestial. A combinação da palavra aramaica Abba com a palavra grega que significa "Pai" (gr. pater), expressa a grande intimidade, a profunda emoção, o anelo, o afeto e a confiança mediante os quais o Espírito SANTO nos leva a clamar a DEUS (cf. Mc 14.36; Rm 8.15,26,27). Dois sinais determinantes da obra do Espírito dentro de nós são o nosso apelo espontâneo a DEUS como "Pai" e a nossa obediência espontânea a JESUS como "Senhor" (ver 1 Co 12.3). (2) Nesta passagem, Paulo teria em mente, sobretudo, o batismo no Espírito SANTO e sua plenitude contínua (cf. At 1.5; 2.4; Ef 5.18), pois define nossa filiação com DEUS como a causa do envio do Espírito a nós por já sermos "filhos" pela fé em CRISTO. E DEUS derrama o Espírito em nossos corações! A "adoção de filhos" (v. 5) precede o envio do Espírito do Filho de DEUS (ver 3.5 notas).

 

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 ESTUDOS DA BEP – CPAD - O REINO DE DEUS

Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”

 

A NATUREZA DO REINO.

O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com poder na execução de todas as suas obras.

O reino é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is 64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo (Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo 18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).

Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc 1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS (3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).

O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo 18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás (Jo 12.3116.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39; 3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23; 9.35; At 4.30; 8.7 A CURA DIVINA); (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo 16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo 3.317.17; At 2.38-40; 2Co

18); e (e) o batismo no ESPÍRITO SANTO, com poder, para testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).

Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO” (Rm 14.17).

O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc 1.15Lc 18.16,17Cl 1.13Hb 12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era (1Tm 4.12Tm 3.1-5Ap 19.19 — 20.10). A manifestação futura da

glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc 21.27Ap 19.11-2020.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co 15.24-28Ap 20.7-21.8; ver também Mc 1.15, a respeito das várias manifestações do reino na história da redenção).

 

O PAPEL DO CRENTE NO REINO.

O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente no reino de DEUS, na sua presente manifestação.

É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10; 6.33).

Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.

Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.83.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).

  

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE

2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44Dt 7.3Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.513Ez 23.2Os 7.8).

No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,162Tm 3.1-5Tg 1.274.4); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-171Co 5.9-112Ts 3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15Rm 16.17Gl 1.9Tt 3.9-112Pe 2.17-221Jo 4.12Jo 10,11; Jd vv.12,13).

Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9Hb 1.91Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.161Co 5.5Gl 6.1; cf. Rm 9.1 32Co 2.1-811.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação.

Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.196.1020,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co); (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.372Co 6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21Fp 2.15).

Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).

O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).

 

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO. ”

A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.

Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).

O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28Lc 22.201Co 11.25Ef 2.15,16Hb 9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.

Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).

Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

  

O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO

1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”

A palavra “mundo” (gr. kosmos) frequentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.261Co 2.123.19Tt 2.121Jo 2.15,16Tg 4.4Jo 7.715.18,1917.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.

Satanás (ver Mt 4.10) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2Co 4.45.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13Lc 4.5-7Ef 6.12,13).

Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.715.18,1917.14Tg 4.42.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniquidade do mundo (Jo 7.7).

O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo. No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.131Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (54), odiar a iniquidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.

De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18Fp 3.19Tg 1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6Js 7.212 Sm 11.2Mt 5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência autossuficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).

O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.112Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).

Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,231Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.31Pe 5.8).

O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35442Ts 1.7-101Co 7.312Pe 3.10Ap 18.2).

  

A SANTIFICAÇÃO

1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com alegria.

Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”

(1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23Rm 6.513161912.1Gl 5.1622,23; ver 2Co 5.17).

Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15Cl 1.221Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm

; por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.

A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10Rm 6.1-111 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34Rm 8.131Co 6.111Pe 1.22Ts 2.13).

A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,132Co 7.1). Para

cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,198.13Ef 4.315.18Tg 4.8).

A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl

, obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14;

Ef 5.18).

Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.182Co 5.17Ef 2.4,6Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22. 37-391Jo 4.10-1217-21).

A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,26.19-22).

  

TRÊS CLASSES DE PESSOAS

1Co 2.14,15 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”.


DIVISÃO BÁSICA DA RAÇA HUMANA.

As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral, em duas classes.


(1) O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais (2Pe 2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio ou emoções humanas.


(2) O homem/mulher espiritual (gr. pneumatikos, 2.15; 3.1) denota a pessoa regenerada, i.e., que tem o ESPÍRITO SANTO. Essa pessoa tem mentalidade espiritual, conhece os pensamentos de DEUS (2.11-13) e vive pelo ESPÍRITO de DEUS (Rm 8.4-17Gl 5.16-26). Tal pessoa crê em JESUS CRISTO, esforça-se para seguir a orientação do ESPÍRITO que nela habita e resiste aos desejos sensuais e ao domínio do pecado (Rm 8.13,14).Como tornar-se um crente espiritual? Aceitando pela fé a salvação em CRISTO, a pessoa é regenerada; o ESPÍRITO SANTO lhe confere uma nova natureza mediante a concessão da vida divina (2Pe 1.4). Essa pessoa nasce de novo (Jo 3.3,5,7), é renovada (Rm 12.2), torna-se nova criatura (2Co 5.17) e obtém a justiça de DEUS mediante a fé em CRISTO (Fp 3.9).


UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES.

Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do ESPÍRITO, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas inclinações (Gl 5.16-21). A natureza pecaminosa que no crente existe, não pode ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.13). O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo diariamente (Mt 16.24Rm 8.13Tt 2.11,12), deixando todo impedimento ou pecado (Hb 12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14Gl 5.161Pe 2.11). Pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o próprio crente guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl 5.16-18,24Rm 8.13,14) e a mortifica (Cl 3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do ESPÍRITO SANTO em sua vida, o crente em CRISTO experimenta a libertação do poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm 6.13Gl 5.16).


Nem todo crente se esforça como devia para vencer plenamente sua natureza pecaminosa. Ao escrever aos coríntios, Paulo mostra (3.1,3) que alguns deles viviam como carnais (gr. sarkikos), i.e., ao invés de resistirem com firmeza às inclinações da sua natureza pecaminosa, entregavam-se a algumas delas. Embora não vivessem em contínua desobediência, estavam em parceria com o mundo, a carne e o diabo em certas áreas das suas vidas, e mesmo assim querendo permanecer como povo de DEUS (10.21; 2Co 6.14-1811.313.5).


(1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave imoralidade e iniquidade, que os separaria do reino de DEUS (ver 6.9-11; cf. Gl 5.21Ef 5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da salvação em CRISTO (13.1,2). A carnalidade deles era vista na “inveja e contendas” (3.3). Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13; 6.13-20). Não levavam a sério a Palavra de DEUS, nem os ministros do Senhor (4.18,19). Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais (6.6-8). Observe-se que aos crentes coríntios que estavam vivendo em imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da salvação em CRISTO (5.1,9-11; 6.9,10).


(2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a CRISTO (2Co 11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo (cf. 2Co 6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo excluídos do reino de DEUS (6.9,10; 11.31,32). Realmente, alguns deles já estavam mortos espiritualmente, por viverem em pecados que levam a isso (ver 1Jo 3.15; 5.17; cf. Rm 8.131Co 5.52Co 12.2113.5).


(3) Advertências aos cristãos carnais. (a) Se um crente carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a DEUS (Rm 6.14-161Co 6.9,102Co 11.3Gl 6.7-9Tg 1.12-16), ele corre o risco de abandonar a fé. (b) Devem tomar como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por DEUS por causa de seus pecados (10.5-12). (c) Devem entender que é impossível participar das coisas do Senhor e das coisas de Satanás ao mesmo tempo (Mt 6.241Co 10.21). (d) Devem separar-se completamente do mundo (2Co 6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2Co 7.1).

 

A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS

Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.”

Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida, DEUS tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali — deviam ser totalmente destruídos. “Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu DEUS, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destrui-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos ferezeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu DEUS” (Dt 20.16,17; cf. Nm 33.51-53).

O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor (Js 6.28.1-210.8). Os crentes do novo concerto frequentemente argumentam sobre até que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de DEUS e do seu repúdio à iniquidade.

A destruição de Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida (Gn 15.16Dt 9.4,5). Noutras palavras, DEUS aniquilou os moradores daquela cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt 12.3118.9-13; ver Js 23.12).

A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus. DEUS sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso DEUS’’ (Dt 20.18). Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o povo de DEUS deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor (Dt 7.2-412.1-4).

A destruição das cidades cananeias e seus habitantes, demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de DEUS cede lugar ao juízo (cf. 11.20). DEUS já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn

e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20-3319.24-25).

A história subsequente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento do Senhor e não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses ídolos (ver Jz 1.28; 2.2,17). O livro de Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.

Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia o juízo final de DEUS sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de DEUS, i.e., JESUS CRISTO, voltará em justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles (Ap 19.11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. DEUS abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da justiça (Ap 18.20,2120.4-1021.1-4).

  

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Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante

Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.

Slides - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-da-lio-3-o-crescimento-do-reino-de-deus-4tr18-pr-henrique-ebd-na-tv

Vídeo -  https://www.youtube.com/watch?v=nmgvyF2HPys

Reino de DEUS

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de DEUS? Ou com que parábola o representaremos? 31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 – mas, tendo sido semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.

Mt 13.31 – Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 – o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

Mt 13:33 – Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.

Lc 13.18 – E dizia: A que é semelhante o Reino de DEUS, e a que o compararei? 19 – É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.

 

OBJETIVO GERAL - Evidenciar que o propósito de muitas parábolas é revelar o Reino de DEUS.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar as parábolas acerca do Reino de DEUS;
Demonstrar a singeleza do início do crescimento do Reino de DEUS;
Narrar o perfil dos participantes do Reino de DEUS.

 

PONTO CENTRAL - O Reino de DEUS iniciou-se de forma simples, mas vem se expandindo a cada dia.

Resumo da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
1. A semente de mostarda.

2. Os contrastes.

3. As aparências enganam.

II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
1. O campo de semeadura.

2. Um lugar debaixo da sombra.

3. Não despreze os pequenos começos.

III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
1. Quem tomou uma decisão.

2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.

3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.

   

Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS

 I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS

 

Temos pelo menos três evangelhos legítimos pregados no Novo Testamento - JESUS pregava o evangelho do reino.

E, depois que João foi entregue à prisão, veio JESUS para a Galileia, pregando o evangelho do reino de DEUS, Marcos 1:14
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14
Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de DEUS; porque para isso fui enviado. Lucas 4:43

 

Paulo pregava o Evangelho da Graça de DEUS (Evangelho de JESUS CRISTO, Evangelho de Paulo, Evangelho da Glória de DEUS)

Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos 20:24

 

No Milênio será pregado o Evangelho Eterno

E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Apocalipse 14:6

 

Estudamos hoje duas Parábolas.

JESUS fala do crescimento do Reino de DEUS na Terra. Para isso, se vale de duas curtas parábolas, a do Grão de Mostrada e a do Fermento.

A intenção da Parábola é demonstrar que de coisas pequenas DEUS pode fazer coisas grandes.


Davi, menor na casa de seu pai, pastorzinho de ovelhas, se tornou o maior, se tornou rei de Israel.

Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. 2 Samuel 7:8

Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo. 1 Samuel 16:11,12

 

Israel nasceu pequeno e se tornou uma grande nação.

Israel - Quando Jacó desceu ao Egito eram 75 almas.
Se DEUS se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso de todos os povos – pelo contrário: sois o menor dentre os povos! – e sim por amor a vós e para manter a promessa que ele jurou aos vossos pais. Deuteronômio 7,7-8:

E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. Atos 7:14

Israel - Quando saíram do Egito eram mais de 3 milhões de pessoas.

Um beca por cabeça, isto é, meio siclo, conforme o siclo do santuário; de todo aquele que passava aos arrolados, da idade de vinte anos para cima, que foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta. Êxodo 38:26. Veja que de 20 anos para cima eram 603.550.(Se colocarmos as crianças e adolescentes e juvenis e jovens e idosos, com certeza, passa de 3 milhões de pessoas). (O Brasil tem 513 anos que descoberto e tem hoje uma população estimada em 208,4 milhões de habitantes, por que Israel não teria 3 milhões só?).

A Igreja também não era nem povo, hoje são milhões de salvos que formam a Igreja.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de DEUS, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de DEUS; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1 Pedro 2:9-10, NVI).

JESUS É A SEMENTE DE DEUS CAÍDA NA TERRA (DEUS PLANTOU SUA SEMENTE JESUS - PALAVRA VIVA)

E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. 1 Coríntios 15:37.

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. João 12:24.

 

A IGREJA É A ÁRVORE QUE NASCEU DA SEMENTE DE DEUS, JESUS.

 Nós pregamos, ensinamos, discipulamos, mas quem dá o crescimento é DEUS.

Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 1 Coríntios 3:6
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:7

 

Mostarda: n substantivo feminino

1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro

1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca

1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassicanigra)

2 semente dessas plantas

3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento

4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo

 

Mostarda - Brassica nigra - Mais comum em Israel. Esta era a menor semente conhecida na época de JESUS - o grão de mostarda.

 

 A menor semente conhecida hoje é  o grão do teff.

 

Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos nesta aula a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja.

Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.


1. A semente de mostarda. (MT 13.31)

O grão de mostarda (v.31). A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.

A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

 

O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.

A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.

 

2. Os contrastes.

 As lições nos contrastes do grão da mostarda

A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.

B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.

C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico. 

D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.

 

A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.

À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.

No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).

 

3. As aparências enganam.

 O grão de mostarda Revela:

A – A simplicidade do reino.

A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.

B – A metamorfose do reino.

O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.

C – A multiplicação do reino.

Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor. 

 

O que parece pequeno pode se tornar gigantesco. No Milênio JESUS governará o mundo e o reino de DEUS abarcará todo o universo.

 

Não despreze aquilo que lhe parece pequeno, simples, humilde, pobre, ignorante, feio, etc... DEUS pode mudar esta situação completamente.

 

Quem é como o Senhor nosso DEUS, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Faz com que a mulher estéril habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor. Salmos 113:5-9

   

II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS


1. O campo de semeadura.

 

O campo de semeadura (v.31).

O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.

 

O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).

 

Podemos perceber a diferença nos 3 evangelhos sinóticos. Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19

Terra, Campo, Horta.

Podemos comparar com Atos 1:8 - Mas recebereis a virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Horta (Jerusalém e Judéia)

Campo (Samaria e Israel)

Terra (Todo mundo, toda criatura - Mc 16:15)

 

2. Um lugar debaixo da sombra.

AS AVES DO CÉU (MT 13.32)

Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.

 

Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.

Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.

Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.

 

3. Não despreze os pequenos começos.

A Igreja teve início com JESUS, uma semente insignificante, uma semente desprezada, indigna.

Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido. Isaías 53:2-4

 

A SEMENTE DEU VIDA A UMA FRONDOSA ÁRVORE

At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24  O crescimento numérico da igreja

2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do ESPÍRITO SANTO.

NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos. 
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26). O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal (Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do ESPÍRITO SANTO (v. 31) .
12.24 E a palavra de DEUS crescia e se multiplicava.

Hoje, a igreja no Brasil é capaz até de decidir quem será seu presidente.

 

 A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)

  A forma de crescimento.

O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore

A – Faz sombra para o cansado.

Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.

B – Se eleva sobre a mediocridade

A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo. 

C – Representa a vida

 A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.

 Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.

Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

 

O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.

Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.

Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.

Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.

 

As ameaças ao crescimento.

A – A ação do mau solo

Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.

B – A peste

A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.

C – A intervenção do homem

Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.

D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpeza)

 

Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.

Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.

Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.

 

O significado de “grande árvore” (v.32).

É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.

Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.

   

III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?

 1. Quem tomou uma decisão.

 

CONDIÇÕES PARA SER DISCÍPULO DE JESUS:
1- LEVAR A CRUZ E SEGUIR JESUS;
2- DAR FRUTO (ALMAS);
3- RENUNCIAR A TUDO QUANTO TEM.
4- PERMANECER NA PALAVRA DE DEUS

5- AMAR JESUS MAIS DO QUE SUA PRÓPRIA VIDA, MAIS DO QUE A SEU CÔNJUGE E A SEUS PARENTES.

E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. João 15:8
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:33

JESUS dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; João 8:31

Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26

A lição do crescimento.

JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.

 

JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.

Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda.

  

2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.

 Porque para isto sois chamados; pois também CRISTO padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. 1 Pedro 2:21

Fomos chamados - Agora seguimos o mestre.

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. João 15:14

Sejamos amigos de JESUS, para isso devemos obedecê-lo. A ordem Dele para nós é:

 

E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Marcos 16:15-20

  

3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.

 "E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará". Marcos 8:34,35

Discípulo é aprendiz. Discípulo fala e faz o que o mestre fala e faz. Para discipularmos temos que ser discípulos.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito SANTO; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém". Mateus 28:19,20

"Fazei discípulos" é uma ordem. Os discípulos foram chamados cristãos porque se pareciam com o mestre JESUS CRISTO e ensinavam o que aprenderam com ELE.

E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26

"Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado"

Só será arrebatado aquele que se tornar discípulo.

  

CONCLUSÃO

  INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS

A semente de mostarda era, na época de JESUS, a menor semente conhecida.

Ai existe um contraste quando JESUS compara o reino de DEUS a um grão de mostarda. As aparências enganam, pois, o grão de mostarda é bem pequeno, mas se torna em uma frondosa árvore, assim o reino de DEUS na Terra começou insignificante, mas se tornou um grande reino e ainda abrangerá o mundo todo no Milênio.

A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
O campo de semeadura é o mundo todo. Sempre haverá um lugar debaixo da sombra desta grande árvore para que todos os que aceitem a JESUS como Salvador e Senhor sejam aconchegados, portanto não despreze os pequenos começos, pois assim começou o reino de DEUS na Terra com JESUS nascendo em uma manjedoura.

QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
Quem tomou uma decisão ao lado do Senhor JESUS deve deixar tudo para segui-lo. Quem tem uma relação pessoal com JESUS pertence a ELE, o obedece em tudo. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO fala e faz o que ELE falou e fez. Seja instrumento de DEUS para ganhar almas e discipular estas almas até que elas também produzam no reino de DEUS.

  

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

Complemento de VISÃO

Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

 

1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore

A – Devorar os frutos.

            Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.

B – Ocupar lugares de forma intrusa.

            Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPÍRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.

  

Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.

A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé e a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.

 

Mais Versão da Parábola do Grão de Mostarda

 

FÉ - Semente de mostarda - cresce rápido e forma uma árvore.

A fé em JESUS CRISTO, como a semente de mostarda, deve crescer e se tornar uma frondosa árvore que se chama IGREJA (reunião dos salvos pela graça de DEUS, através da fé em JESUS).

Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.

 

ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)

A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)

 

TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja

Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.

 

PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.

De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)

  

COMPLEMENTOS -

Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS

2º Trimestre 2005 - As Parábolas De JESUS - Tema - As Parábolas No Ensino De JESUS - Central: Advertências Para Os Dias De Hoje

 

Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Pr. Luiz Henrique)

 

TEXTO ÁUREO:

“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).

 

VERDADE PRÁTICA:

A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
 

AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência 
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)

Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)

 

ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
 

Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
   

 

SÍNTESE TEXTUAL:

Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.

O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS, disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.

 

  

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

I-   A SEMENTE DE MOSTARDA

1- O grão de mostarda

2- A lição dos contrastes

3- o poder misterioso da fé

4- O campo da semeadura

5- Lições do crescimento

II - A GRANDE ÁRVORE

1- A forma de crescimento

2- As ameaças do crescimento

3- O significado de "Grande Árvore"

III- AS AVES DO CÉU

1- Lição Básica

CONCLUSÃO

Apresentar o crescimento do Reino de DEUS

  

  

Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS - CPAD

  TEXTO ÁUREO:

“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).

 

VERDADE PRÁTICA:

A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.

 

AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência

espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)

 

Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia (v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso, incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)

 

ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.

 

Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e., orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda oração e súplica", "por todos os santos", "com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).

  

 

PONTO DE CONTATO:

Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias. Dinamize a Leitura Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início da aula

 

 

RESUMO - A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

I-   A SEMENTE DE MOSTARDA

1- O grão de mostarda

2- A lição dos contrastes

3- o poder misterioso da fé

4- O campo da semeadura

5- Lições do crescimento

II - A GRANDE ÁRVORE

1- A forma de crescimento

2- As ameaças do crescimento

3- O significado de "Grande Árvore"

III- AS AVES DO CÉU

1- Lição Básica

CONCLUSÃO

1- Apresentar o crescimento do Reino de DEUS

  

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA

COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO 

Mostarda: n substantivo feminino

1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro

1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca, mostardeira-branca

1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassica nigra)

2 semente dessas plantas

3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us. como condimento

4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us. como aperitivo.

 

Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a hortaliça e as aves do céu.

Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.

 

I- A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)

1. O grão de mostarda (v.31).

A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.

A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do céu.

2. A lição dos contrastes.

Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.

À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.

No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino, quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).

3. O poder misterioso da fé.

Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.

A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt 17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.

4. O campo de semeadura (v.31).

O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que habitam a Terra.

 O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO, imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At 2.14,37-41).

5. A lição do crescimento.

JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.

 

JESUS não estava apenas empenhado em crescimento numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.

Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do grão de mostarda. 

 

Pontos importantes

1 – O grão de mostarda Revela:

A – A simplicidade do reino.

A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e cerimônias berrantes para se alcançar o reino.

B – A metamorfose do reino.

O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.

C – A multiplicação do reino.

Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que confessam o nome do Senhor.

 

2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda

A – Um tamanho insignificante que revela depois uma grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.

B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de DEUS produz vida e multiplicação.

C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico.

D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo (campo), levando a salvação do Senhor a todos.

 

II- A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)

1. A forma de crescimento.

O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore

A – Faz sombra para o cansado.

Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.

B – Se eleva sobre a mediocridade

A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.

C – Representa a vida

A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova vida.

Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.

Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

 

O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas o suficiente para produzir flores e sementes.

Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja, expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.

Todavia, precisamos levar em conta um contraste sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o do Reino de DEUS é ilimitado.

Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.

 

2. As ameaças ao crescimento.

A – A ação do mau solo

Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento. Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a palavra da verdade e receba a salvação.

B – A peste

A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas malignas sobre o crente.

C – A intervenção do homem

Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.

D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)

 

Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.

Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo 2.16,17.

Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas sementes, vem o inimigo e semeia o joio.

 

3. O significado de “grande árvore” (v.32).

É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.

Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.

 

III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)

Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais, será  cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio, quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda (desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já existente.

Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei. Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo que eles o aceitem em seu reino.

Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que DEUS está convosco.

Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.

 

Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS 

11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.

22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.

23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

 

1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore?

A – Devorar os frutos.

 Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.

B – Ocupar lugares de forma intrusa.

Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPÍRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.

 

Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste mundo, mas um reino espiritual.

A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias denominações de crentes salvos.

 

Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande (Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças. JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até que seja formada a Igreja.

 

ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA - denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)

A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO, confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre os mortos. (Rm 10.9-13)

 

TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida à Igreja

Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos fazer para o reino de DEUS.

 

PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem, outros para se unirem à mesma.

De acordo com as outras parábolas e referências bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios, podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)

 

   

Algumas interpretações

"O Grão de Mostarda"

“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é maior do que qualquer hortaliça e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus ramos”. Mateus, 13:31-32 
“E disse: Como iremos comparar o Reino de DEUS? Ou com que parábola o apresentaremos? É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra - sendo a menor de todas as sementes - quando é semeado, cresce e torna-se maior que todas as hortaliças, e deita grandes ramos, a tal ponto que as aves do céu se abrigam à sua sombra”. Marcos, 4:30-32 
“Dizia, portanto: A que é semelhante o Reino de DEUS e a que hei de compará-lo? É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta; ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos”. Lucas, 13:18-19

Esta parábola enfoca o fato de todos nós termos o potencial para crescer espiritualmente, alcançando o Reino de DEUS. Ao escolher a pequenina semente de mostarda, JESUS busca mostrar que até mesmo quando aparentemente estivermos de mãos vazias, poderemos, caso nos dediquemos, produzir grandes resultados, porque temos todos a Semente Divina.
O grão de mostarda simboliza a vontade de crescer, o desejo de se reformar intimamente, é a Semente Divina que anseia por germinar. O homem é JESUS, o Semeador. 
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos referimos, foi plantada. 
As versões de Mateus e Marcos falam que a semente de mostarda quando cresce se torna maior do que qualquer hortaliça, ou seja, capaz de suplantar qualquer vício ou paixão. Realmente, não há dúvidas quanto a isso. Observamos no nosso dia a dia pessoas que se encontravam envolvidas no erro, e que ao se perceberem nele, compenetraram-se da importância de crescer, suplantando dificuldades que, a princípio, pareciam intransponíveis. O próprio Evangelho nos dá notícias de várias pessoas que viveram esta situação. Podemos citar dois exemplos: Saulo de Tarso e Maria Madalena. Um, envolvido no orgulho de se considerar superior aos outros, um doutor da Lei Mosaica, e a outra, voltada aos prazeres materiais. Ambos, sob a influência do CRISTO, conseguiram que a semente germinasse, crescesse e gerasse frutos capazes de suplantar suas paixões.
Os evangelistas relatam o fato de a semente tornar-se árvore, com grandes ramos. A árvore simboliza o homem que foi capaz de vencer-se a si mesmo, passando a oferecer amparo e orientação aos outros. Os ramos representam os sentimentos bons e virtuosos transformados em atitudes que exemplificam os ensinamentos ofertados. O simbolismo da árvore é ainda mais significativo, uma vez que esta árvore apresentará, a seu tempo, flores, frutos e novas sementes, fazendo parte de um ciclo eterno. 
As aves do céu, figura também utilizada por JESUS na Parábola do Semeador, estão representando os Espíritos imperfeitos que acabam, após alguma relutância, buscando o auxílio daqueles que passam a apresentar condições de orientá-los. Eles se abrigam nos seus ramos (Lucas e Mateus), ou se abrigam a sua sombra (Marcos). Estaremos, também, ao nos tornarmos árvores, atraindo para o nosso convívio os Bons Amigos Espirituais, os quais nos auxiliarão na consecução dos nossos objetivos que então estarão em comum com os deles.
JESUS gostava de utilizar a figura da semente em suas parábolas. Talvez fizesse isso porque ela se sacrifica, ela “morre” para permitir o nascimento da planta, enfim, a eclosão e a continuidade da Vida. Talvez estivesse tentando nos dizer que somente conseguiremos galgar os degraus da escada da evolução se aprendermos a servir, pois enquanto esperarmos que o Mundo atenda aos nossos caprichos, estaremos estacionados, ligados aos valores materiais. Não adiantam, portanto, belos discursos sem atitudes que correspondam a eles. Estamos realmente atentos a tudo isso? Estamos já dispostos a sacrificar algum tempo das nossas vidas em benefício dos que estão a nossa volta? 
 

Parábolas de Crescimento
Mateus 13:31-35,44-46; Marcos 4:26-29

por Gardner Hall

A preocupação com o “crescimento” nas culturas ocidentais geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos as vendas e a clientela crescentes. JESUS fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo de crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.

O Reino Crescerá!

O Grão de Mostarda, o Fermento e a Semente que Cresce

O grão de mostarda que JESUS tinha em mente na sua parábola (Mateus 13:31-32) era provavelmente a mostarda preta, uma árvore que cresce até uma altura de aproximadamente 5 metros. “Entre os rabinos, um ‘grão de mostarda’ era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena” (ISBE, vol. 3, pág. 2101). Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande para que as aves repousassem em seus ramos pudesse sair de uma tão pequena semente.

W. F. Adeney (Pulpit Commentary) aponta três aspectos do crescimento do reino que podem ser vistos na parábola do grão de mostarda;

Œ Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de JESUS, poderiam ter imaginado como ele e seu grupo não promissor de apóstolos viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos anos (Atos 17:6) e finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras inspiradas.

 Contém o centro da vida: uma pequena pedra não tem vida e não gerará nada. Para a semente de mostarda produzir uma grande árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida. Ainda que a palavra de DEUS pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que determina uma transformação radical na vida dos que crêem.

Ž Tem grande desenvolvimento: ao pensar no desenvolvimento do reino alguns raciocinam em termos sectários e concentram a atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas locais; antes, envolve o domínio de CRISTO nos corações dos indivíduos. Portanto, o desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento estatístico numa “Lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para o bem no mundo.

A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do reino está em nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência fermentante provindo desse em nossas vidas.

A parábola da semente que cresce, em Marcos 4:26-28, salienta o maravilhoso crescimento do princípio básico do reino. Assim como os maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também está a ação da palavra de DEUS no coração de uma pessoa.http://www.estudosdabiblia.net/a15_14.htm

 

 

INTERPRETAÇÃO DE MOODY BEM DIFERENTE - É MAIS ACEITA ENTRE OS CALVINSITAS. Comentario Biblico Moody
31,32. O Grão da Mostarda. Esta parábola parece-se com as duas primeiras no seguinte: todas mencionam um homem, um campo e a semente. Consistentemente interpretadas, em cada uma delas o homem simboliza CRISTO, o campo é o mundo, e a semente é a Palavra que fala de CRISTO e seu reino.
Grão de mostarda. Seu tamanho diminuto é proverbial (conf. Mt. 17:20). No entanto, neste exemplo, ela cresce e se transforma na maior das hortaliças, uma árvore. Exemplos de crescimento fora do comum na Palestina já foram observados por viajantes, mas raramente, se é que houve, do tamanho descrito aqui (conf. Mc. 4:32). Que tal crescimento é tido como desfavorável sugere-se pelas aves que aninham-se nos seus ramos. Nesta série de parábolas, as aves são os agentes do mal (13:4, 19), como acontece freqüentemente nas Escrituras (Jr. 5:26, 27; Ap. 18:2). A história confirma o fato de que do menor dos começos a igreja cresceu espantosamente por meio da proclamação da mensagem de CRISTO. No entanto tal crescimento fora do comum tem fornecido lugar de pousada para aqueles que são inimigos de DEUS, que procuram a sombra e os frutos da árvore para seus próprios interesses (até as nações gostam de serem chamadas "cristãs"). Os discípulos foram advertidos que a simples grandeza do que aparece externamente ser o reino de CRISTO não é essencialmente uma contradição ao ensinamento de CRISTO que diz que os verdadeiros crentes são um pequeno rebanho rodeado de lobos (Lc. 12:32; Mt. 10:16).
33-35. O Fermento. Embora alguns interpretem esta parábola e a precedente como sendo uma descrição da influência extensa do Evangelho, tais explicações violam o uso que JESUS fez desses símbolos em outros lugares, como também o significado das outras parábolas (por exemplo, O Joio) que mostram a existência do mal até o fim da dispensação.
33. Fermento. Um bolo de massa velha em alto grau de fermentação. O fermento no V.T. é geralmente símbolo do mal. Mais tarde CRISTO usou esse símbolo referindo-se à doutrina perniciosa dos fariseus, saduceus e Herodes (Mt. 16:6-12; Mc. 8:15). As referências paulinas (I Co. 5:6, 7; Gl. 5:9), que com certeza consideram o fermento como sendo o mal, parecem grandemente influenciadas pelas parábolas de CRISTO.
Três medidas de farinha. Parece uma quantidade comumente usada na cozinha (Gn. 18:6). A mulher (em contraste com o homem nas outras parábolas é o oponente de CRISTO e impregna o reino nesta dispensação com falsa doutrina. Em outro lugar ela é denominada "Impiedade" (Zc. 5:7,8), "Jezabel" (Ap. 2:20 e segs.), e a "grande meretriz" (Ap. 17:1 e segs.). Por meio dessa caracterização do fermento na farinha, os crentes são advertidos a se precaverem contra a falsa doutrina que se infiltraria em todas as partes do reino no seu aspecto interregno.

 

INTERPRETAÇÃO DE Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD - JÁ OUTRA FORMA DE INTERPRETAÇÃO

 Aqui está a parábola do grão de mostarda (vv. 31,32). O escopo dessa parábola é mostrar que o início do Evangelho seria pequeno, mas que, no seu final, ele aumentaria grandemente. Desse modo, a igreja cristã, o Reino de DEUS entre nós, seria implantado no mundo; desse modo, a obra da graça no coração, o Reino de DEUS dentro de nós, seria implantado dentro de cada cristão.
A respeito da obra do Evangelho, observe:
1. Que ela é geralmente muito frágil e pequena no início, como ocorre com a semente de mostarda, que é uma das menores sementes. O reino do Messias, que estava então sendo implantado, tinha pouca expressão. CRISTO e os seus apóstolos, comparados com os grandes do mundo, se pareciam com a semente de mostarda, com as coisas mais frágeis do mundo. Em alguns lugares em particular, os primeiros raios da luz do Evangelho são como a aurora do dia; e nas almas em particular, o Evangelho é, inicialmente, o dia das coisas pequenas, como uma cana quebrada. Os recém-convertidos são como cordeiros que têm que ser carregados nos braços (Is 40.11). Nesse caso, a fé está presente, mas ainda lhes faltam muitas coisas (1 Ts 3.10). E os gemidos, que não podem ser sequer expressos, são muito pequenos. Estes podem ser considerados o início de uma vida espiritual, e a evidência de algum movimento, mas são raramente discerníveis.
2. Que ela ainda assim está crescendo e se desenvolvendo. O reino de CRISTO se firmou de uma forma surpreendente. Grandes adições lhe foram feitas, nações nasceram de uma vez, apesar de toda oposição imposta pelo inferno e pela terra. Na alma onde a graça é verdadeira, ela crescerá verdadeiramente; contudo, ela talvez nem seja sentida. Um grão de mostarda é pequeno, mas é uma semente, e tem em si uma disposição para crescer. A graça estará ganhando terreno, brilhando mais e mais (Pv 4.18). Observe como a semente cresce: os hábitos da graça são confirmados, ocorre um avivamento que leva as pessoas à ação e a um conhecimento mais claro, a fé é cada vez mais confirmada, e o amor fica mais inflamado.
3. Que ela finalmente chegará a um grande grau de força e utilidade; quando ela tiver crescido e alcançado uma certa maturidade, ela se tornará uma árvore, bem maior em alguns países do que em outros. A igreja, como a vinha trazida do Egito, lançou raízes e encheu a terra (Sl 80.9-11). A igreja é como uma grande árvore, em que os pássaros do céu se abrigam; o povo de DEUS tem, nela, um grande auxílio para a obtenção de alimento, repouso, proteção e abrigo. Em algumas pessoas em particular, o princípio da graça, se for verdadeiro, perseverará e será finalmente aperfeiçoado. A graça que cresce será uma graça forte, e fará com que muitas coisas aconteçam. Os cristãos mais maduros devem ter o anseio de serem úteis aos outros, assim como o grão de mostarda que, quando crescido, é útil para os pássaros. Para que aqueles que vivem perto, ou sob a sua sombra, possam desfrutar preciosas bênçãos (Os 14.7).
IV
Aqui está a parábola do fermento (v. 33). O escopo é basicamente o mesmo da parábola anterior, para mostrar que o Evangelho deveria prevalecer e ter um sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pregação do Evangelho é como o fermento, e trabalha como fermento nos corações daqueles que a recebem.
1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho dela. Os ministros são empregados para fermentar as almas com o Evangelho. A mulher é o vaso mais fraco, e nós temos este tesouro em vasos frágeis.
2. O fermento foi escondido em três medidas de farinha. O coração é, como a farinha, leve e maleável. E é o coração macio que tende a ser beneficiado pela Palavra. O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não tem efeito. Da mesma forma, o Evangelho, em almas altivas e não quebrantadas em relação ao pecado, não traz os benefícios que estão disponíveis. A lei mói o coração, e então o Evangelho age nele como fermento. Aqui se fala de três medidas de fermento, que é uma grande quantidade, pois um pouco de fermento faz crescer a massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba o fermento. Da mesma forma, os nossos corações devem ser quebrantados e umedecidos, e devemos ter o cuidado de prepará-los para a Palavra, para que recebam as bênçãos que estão disponíveis. O fermento deve ser escondido no coração (Sl 119.11), nem tanto pelo segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o nosso pensamento interior deve estar nele, e devemos guardá-lo como Maria guardou as palavras de JESUS (Lc 2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a intenção é que ele transmita a sua essência, para que possa agir nela. É assim que devemos guardar e reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos santificados por ela (Jo 17.17).
3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha, ele fermenta; a Palavra é rápida e poderosa (Hb 4.12). O fermento trabalha velozmente, como a Palavra, mas ele trabalha gradualmente. Que súbita mudança o manto de Elias causou na vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A Palavra trabalha silenciosa e imperceptivelmente (Mc 4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o seu trabalho sem barulho – pois esse é o modo do ESPÍRITO –, mas o faz sem falhar. Basta esconder o fermento na massa, e nem mesmo o mundo todo poderá impedi-lo de passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado. Embora ninguém veja como isso é feito, aos poucos tudo se torna levedado.
(1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação, esconderam um punhado de fermento na grande massa da humanidade, e ele teve um poderoso efeito; ele colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de certa forma, virou-o de ponta cabeça (At 17.6), e aos poucos fez uma mudança incrível no gosto e no apetite. O sabor do Evangelho se manifestou em todos os lugares (2 Co 2.14; Rm 15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma força exterior, por alguma força resistível e conquistável, mas pelo ESPÍRITO do Senhor dos Exércitos, que trabalha e ninguém pode impedir.
(2) Assim é no coração. Quando o Evangelho entra na alma: [1] Ele causa uma mudança, não na essência (pois a massa continua sendo a mesma), mas na qualidade; ele nos traz um paladar diferente daquele que temos, e faz com que saboreemos as coisas de uma forma diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2] Ele causa uma mudança universal; ele se difunde em todos os poderes e faculdades da alma, alterando até mesmo as propriedades dos membros do corpo (Rm 6.13). [3] Essa mudança é tal que faz com que a alma compartilhe a natureza da Palavra, assim como a massa compartilha a natureza do fermento. Nós somos postos nele como em um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na mesma imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um selo sobre a cera. O Evangelho tem o sabor de DEUS, de CRISTO, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro mundo; e essas coisas agora se misturam com a nossa alma, trazendo um sabor extremamente agradável. A Palavra de DEUS é uma palavra de fé e arrependimento, santidade e amor, e estas virtudes são trabalhadas na alma por esta Palavra. Este sabor tão precioso é transmitido de uma forma imperceptível, pois a nossa vida está escondida. Mas a graça que permeia todo este processo, e que está na alma de cada um de nós, é inseparável, pois é uma boa parte que jamais será tirada daqueles que a possuem. Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é levedada. Então ela é levada ao forno; as provas e as aflições geralmente participam dessa mudança. Mas é assim que os santos são preparados para que se tornem pão para a mesa do nosso Mestre

 

  

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 Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS

4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS: As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante

Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)

Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.

AJUDA - Veja

Slides Slideshare - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-slideshare-lio-12-esperando-mas-trabalhando-no-reino-de-deus-rei-4tr18-pr-henrique-ebd-na-tv

Vídeo da Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS, Rei, comp70min

https://www.youtube.com/watch?v=YQ0ewlmfeYQ

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 25.14-30
14 – Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 – e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 – E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.
17 – Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.
18 – Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 – E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 – Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
21 – E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 – E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.
23 – Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 – Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25 – e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 – Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
27 – devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.
28 – Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 – Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 – Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.



INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O apóstolo Pedro fala de nossa responsabilidade no desenvolvimento de nossos dons, ao dizer que cada “um” deve administrar “aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS” (1 Pe 4.10). Se por um lado devemos esperar, ou aguardar, a Vinda do Senhor, por outro, enquanto isso não acontece, é nosso dever trabalhar na causa do Mestre, levando a Palavra do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20). É justamente isso que o Senhor JESUS CRISTO ensinou com a parábola que estudaremos hoje. Veremos, inclusive, que fazer tal trabalho não se trata de uma opção, mas de algo obrigatório, posto que tal ordem foi dada pelo Senhor. Precisamos desenvolver os talentos que recebemos de DEUS.


PONTO CENTRAL - Trabalhar para o Senhor é uma forma de atuar como súditos do Reino

 

 Resumo da Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS

I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS
1. O contexto da parábola.

2. Conhecendo o sistema financeiro da época.

3. A motivação e o significado da parábola.

II – USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS
1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade.

2. A capacitação do homem por DEUS.

3. O acerto de contas.

III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR
1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade.

2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.

3. Recompensa no Tribunal de CRISTO.

  

SÍNTESE DO TÓPICO I - Desenvolver os talentos, ou dons, é a grande mensagem da parábola.

SÍNTESE DO TÓPICO II - Como discípulos de CRISTO, nossos dons, recebidos dEle, devem ser utilizados para exteriorizar e revelar o Reino de DEUS.

SÍNTESE DO TÓPICO III - Não basta apenas trabalhar, é preciso entender que o trabalho é feito para DEUS a quem um dia prestaremos contas.

  

Resumo rápido do Pr.Henrique

INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos retrata um negociante rico que viaja para longe de seu país com a intenção de se demorar. Para que não tenha prejuízos deixa sua fortuna na responsabilidade de três de seus servos de confiança. Sua expectativa é que servos negociarão sua fortuna sem lhe causar prejuízos e que possam até lhe dar algum lucro. Quando este senhor rico voltar, seus servos deverão prestar contas. Como não sabiam quanto tempo seu Senhor retornaria, seus servos deveriam estar sempre trabalhando para não lhe causar prejuízo e se possível, lhe dar lucro m sua fortuna. Para nós, a parábola reflete a ida de JESUS para o PAI e nossos acerto de contas com ELE, no Tribunal de CRISTO, quando voltar. Devemos cuidar de seus “bens”, ou seja, de seus talentos que nos forneceu para aumentarmos seu reino na Terra.

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15

 

I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS
1. O contexto da parábola.

As pessoas de posse adotavam este procedimento quando se ausentavam por um longo período de tempo.
2. Conhecendo o sistema financeiro da época.

Aqui JESUS tomou exemplo do sistema financeiro daquela época, servos podiam ser chamados a cuidar e até a multiplicar os bens de um senhor ausente.
3. A motivação e o significado da parábola.

Podemos entender que o período da viagem deste senhor se refere, espiritualmente falando, ao período desde a ascensão de JESUS até sua segunda vinda – O Arrebatamento.

O objetivo é alertar a todos nós a termos uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15) e no crescimento do reino de DEUS..

O senhor rico que partiria, representa o Senhor JESUS CRISTO.

A viagem a um país distante se refere à sua partida para o céu, após a sua ascensão.

Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a todas as pessoas seriam discípulos depois deles.

Os talentos são os dons que o Senhor entregou aos seus servos. (existem dons naturais, espirituais e sobrenaturais)

A volta do senhor dos talentos seria o equivalente à segunda vinda de CRISTO.

A recompensa, ou o castigo, seriam uma representação do destino dos salvos no tribunal de CRISTO e dos não-salvos no Juízo final (vv.20-27).

A aprovação elogiosa é a que haveremos de receber no julgamento das obras no Tribunal de CRISTO (2 Co 5.10).

Já a condenação do servo que negligenciou sua responsabilidade em relação ao talento, é uma advertência contra o não uso, ou o uso indevido dos dons (vv.28-30 cf. Mt 7.21-23).


II – USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS
1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade.

Cada um de nós possui um potencial, a quantidade de talentos foi repartida “a cada um segundo a sua capacidade” (v.15). Todos podem fazer algo para DEUS. Qual é o seu talento? Qual é a sua capacidade? Os dons recebidos são de acordo com o interesse de cada um em agradar a seu Senhor e manter comunhão com ELE.

A recompensa pela dedicação de cada um deles à tarefa foi igual, no sentido de entrarem para o gozo de seu Senhor, porém, na parábola das minas vemos diferença entre o prêmio de cada um.

Lucas 19: 16-19 E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades.

2. A capacitação do homem por DEUS.

DEUS deu a capacitação divina a Bezalel e a Aoliabe, dizendo que DEUS lhes deu habilidade para fazerem trabalhos manuais e engenhosos específicos, além de capacidade para criar “invenções”. (Não era um dom sobrenatural)

Salomão pede e recebe do Senhor sabedoria (1 Rs 3.6-9). (Não era um dom sobrenatural)

Devemos reconhecer que a nossa capacidade vem de DEUS.

Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido? 1 Coríntios 4:7.

3. O acerto de contas.

Haverá, com certeza, um acerto de contas dos servos de DEUS, com o seu Senhor. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10.

O negligente, independentemente do quanto recebeu, pela sua maneira de lidar com o talento, será punido severamente por seu desinteresse pelas coisas de DEUS e falta de intimidade com o ESPÍRITO SANTO.

 

III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR
1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade.

A distribuição dos bens foi proporcional à capacidade de cada. Os talentos devem ser usados de acordo com a capacidade de cada um. Os dois primeiros cresceram 100 %.

“a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12.48b).

Se o servo que recebera um talento tivesse feito o mesmo, certamente o seu desempenho seria de crescer 100% e entregar dois talentos a seu Senhor.
2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.

Por mais que tenha demorado, “o senhor daqueles servos” voltou e chamou-os para ajustar “contas com eles” (v.19).

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

A “manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7). É necessário atentar para esta verdade, pois o dia de prestar contas chegará e todos seremos examinados.
3. Recompensa no Tribunal de CRISTO.

Além de ser uma responsabilidade, trabalhar no Reino de DEUS é um privilégio. Os elogios que o senhor fez aos servos no seu retorno (vv.21,23) lembram dos galardões que, como seus servos, podemos esperar no dia do julgamento de nossas obras no Tribunal de CRISTO (1 Co 3.12-15 cf. 2 Co 5.10). Alegremo-nos com essa verdade.

 

CONCLUSÃO
Esteja fazendo a obra do Senhor. Faça o que sabe fazer e peça ajuda ao Senhor para fazer mais do que já faz. Peça capacitação ao ESPÍRITO SANTO – ELE é nosso companheiro e amigo, íntimo, sabe o que desejamos e o que precisamos. Trabalhemos pelo crescimento do reino de DEUS.

 

COMENTÁRIOS DIVERSOS

  

Lição 7 - FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NA OBRA DE DEUS -

TEXTO ÁUREO: “Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4.2).

VERDADE PRÁTICA: A fidelidade em tudo, no pouco e no muito, é imprescindível ao servo de DEUS.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 25.14-30

·PARÁBOLA DOS TALENTOS
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. 18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. 23 Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; 25 E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
28 Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. 29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. 30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

 

 

SÍNTESE TEXTUAL: A Parábola dos Talentos descreve um episódio relacionado a um homem que, antes de se ausentar de sua pátria, convoca seus servos e distribui a cada um deles parte de seus bens. A um concedeu dez talentos; a outro, dois; e ao seguinte, um, a fim de os negociarem até o seu retorno.Essa distribuição, segundo o texto, foi realizada de acordo com a capacidade de cada servo (v.15). Aquele que havia recebido um talento escondeu-o, provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe este valor. Os outros duplicaram a importância recebida. Os servos fiéis foram elogiados pelo lucro produzido, ao passo que o infiel, além de perder seu talento, foi considerado mau e negligente. Por meio desta parábola, aprendemos que o Senhor nos concede dons, habilidades e oportunidades para trabalharmos em sua obra, mas em breve, teremos de prestar-lhe contas do que fizemos com todas essas dádivas. O Senhor espera que administremos com fidelidade e diligência todos os talentos que Ele nos concedeu.

 

 

COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO

A parábola que vamos estudar fala de fidelidade e diligência no uso das capacitações ou manifestações espirituais e especiais doadas a nós por DEUS para a execução de sua obra na Terra.

Evidente que a maneira pentecostal de ver esta parábola entende dons como dons do ESPÍRITO SANTO, mas esta parábola pode ser vista por outras denominações como talentos especiais, como saber pregar, saber cantar, saber visitar, saber ensinar, etc... Também os dons ministeriais são vistos como talentos (Ef 4:11).

 

I. A DISTRIBUIÇÃO DOS TALENTOS (MT 25.14,15)

1. O que era talento?

O talento passou a representar um valor monetário que podia ser bronze, prata ou ouro. Um talento equivalia a 60 minas, e uma mina, aproximadamente, a 50 ciclos. Portanto, um talento de ouro ou prata era uma grande quantia.

Podia também uma soma em dinheiro ou ouro ou prata, ser dado a alguém como Talento (Porque a quantia dada era igual ao valor de 1 Talento). Um talento equivale a seis mil denários, portanto, a seis mil dias de trabalho.

 

2. O significado dos talentos na parábola.

Nesta parábola, os talentos têm um sentido figurado que representam valores pessoais, aptidões naturais, oportunidades que DEUS nos dá para fazermos a sua obra, como autênticos mordomos. Numa maneira pentecostal de ver, podemos ver a simbologia dos dons espirituais.

Os talentos naturais são aquelas aptidões e inclinações natas que todo homem traz consigo desde o nascimento. São dons ou inclinações naturais para uma variedade de coisas boas.

A música, a poesia, as letras, a pintura, artes de modo geral, são exemplos de dons naturais. Esses talentos, apesar de naturais, são dotações da parte de DEUS.

Ressaltamos que quando uma pessoa aceita a JESUS como seu Salvador, todos os talentos evidenciados em sua vida adquirirão uma nova dimensão...

Os artistas seculares – os cantores, atores, atletas, entre outros, estão sempre procurando se apresentar da melhor maneira possível, esforçando-se para agradar a todos. Enquanto isto, observamos que muitos cristãos que possuem talentos diversos estão se acomodando e se conformando em oferecer a DEUS apenas uma parte mínima das suas reais possibilidades. Não fazem mais e melhor o que estão fazendo para DEUS. Não esqueçamos que todos a mos comparecer ante o tribunal de CRISTO para dar contas dos nossos feitos, e para receber a recompensa de acordo com o uso que fizermos dos nossos talentos (2 Co 5.10).

Num sentido mais profundo e espiritual, para a Igreja, os talentos representam os Dons de DEUS, de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, que são capacitações ou manifestações especiais do ESPÍRITO SANTO agindo no crente para o progresso da obra de DEUS na Terra. São armas de guerra contra o reino das trevas.

Para melhor assimilação dos Dons ou Talentos Espirituais veja o estudo a seguir:

1-    Operações de DEUS (DONS)

E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.(I Co 12:6)

E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)

De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que quer.

2-    Dons de CRISTO(Ministérios):  

    E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato, visão, tato, paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios.

3-    Dons do Espírito SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS):

    A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em.

4-    DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO.

4.1-    DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO  SOBRENATURALMENTE).

4.1.1. Palavra de sabedoria:

    Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência.

Ex: JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)

Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34).

4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência:

Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).

Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8)

JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51).

4.1.3. Discernimento de espíritos: 

    Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.

Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)

Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).

4.2-    DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL).

4.2.1. Fé:  

    Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver.

Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43)

Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10)

                    NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS.

4.2.2. Dons de curar: 

    Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA.

Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8)

Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO.

4.2.3. Operação de maravilhas: 

    Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL.

EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS)

Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7)

Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5).

4.3-    DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).

4.3.1. Profecia:

    Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. 

Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).

Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).

4.3.2. Variedade de línguas: 

    4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).

4.3.2.1. Língua para oração: 

    "Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.

Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.

Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)

Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé,  orando no Espírito SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).

4.3.2.2. Língua para interpretação: 

    "Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.

4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo: 

    "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.

4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis:

    " Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.

4.3.3. Interpretação de Línguas:

"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.

Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.

 Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.

 

5-    CONSIDERAÇÕES FINAIS:

5.1• Dons, só depois do batismo com o Espírito SANTO.(vaso vazio não transborda)

5.2• O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)

5.3• Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)

5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação)

5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho).

5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós linguagem de oração. (língua que foi batizado) 

Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva    

 

3. Talentos repartidos entre os servos (Mt 25.15).

Aquele senhor chamou os seus servos e deu-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro, um.

Não houve qualquer injustiça de sua parte. O fato de ter dividido os seus bens de modo distinto não foi uma injustiça; “Foi dado a cada um segundo a sua capacidade”.

Muitas vezes ficamos tristes por não recebermos tantos talentos ou aptidões para fazer a obra de DEUS, porém devemos, ao invés de ficar chateados, nos dispormos e dedicarmos maior tempo de nossas vidas para a obra de DEUS, mesmo que para isto percamos materialmente e até afetivamente.

DEUS quer prioridade, DEUS quer nossa dedicação e fé em seu poder para nos usar em mais talentos.

A prateleira de DEUS está cheia dos melhores talentos e estão à nossa disposição, basta abrirmos nossos corações para DEUS e dizer para Ele: Usa-me a mim Senhor.

 

II. O TRABALHO DOS SERVOS (MT 25.15-18)

1. O que recebeu cinco talentos (vv.16,19-21).

Tg 1.12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.

Soube trabalhar visando o lucro de seu Senhor. Recebeu muito porque tinha capacidade de produzir muito. Correspondeu à expectativa de seu Senhor. Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador, fiel e diligente. Um servo de extrema capacidade e de extrema inteligência, provando ser um verdadeiro líder, um verdadeiro empreendedor nas tarefas por seu Senhor designadas. Este era um administrador digno de ser imitado. Seria a semente que caiu em terra boa e que produziu 100%. Na comparação com os pássaros seria como a águia que voa mais alto do que todas as outras criaturas.

 

2. O que recebeu dois talentos (vv.17,22,23).

Fez o que lhe era possível, produziu de acordo com sua capacidade. Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador, embora limitado em sua capacidade, pois seu senhor lhe confiou dois talentos sabendo que se lhe confiasse mais não daria conta de produzir mais. Nosso Senhor conhece o futuro e sabe de nossa capacidade, louvemos a DEUS pelo que Ele nos tem confiado e produzamos sempre o dobro do que recebermos.

 

3. O que recebeu apenas um talento (vv .18,24,25).

Aquele que havia recebido um talento escondeu-o, provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe este valor. DEUS conhece nosso futuro e sabe bem, quem somos, porém, podemos mudar este futuro caso nos entreguemos inteiramente nas mãos do DEUS que tudo pode, dizendo-lhe: Muda-me Senhor, aqui estou para fazer a tua Vontade.

 

III. O ÊXITO E O INSUCESSO DOS SERVOS

1. O êxito dos primeiros servos (vv.16,17,19-23).

Os servos fiéis foram elogiados pelo lucro produzido, ao passo que o infiel, além de perder seu talento, foi considerado mau e negligente.

Os primeiros servos trataram logo de negociar, ou de utilizar os talentos recebidos para proveito do dono, seu senhor.

Repare que os servos trabalharam duro para o enriquecimento de seu senhor, não trabalharam para si próprios, mas para seu senhor; assim também devemos trabalhar na obra de DEUS visando o reino dos céus, visando agradar ao nosso Senhor e salvador JESUS CRISTO e não visando nosso lucro pessoal como fazem por aí várias denominações que se auto-denominam prósperos, tornando seus seguidores mais merecedores do inferno do que eles mesmos, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

 

2. O insucesso do terceiro servo (vv.18,24,25).

Os outros duplicaram a importância recebida. Este servo, apesar de ser chamado servo se comportava como crítico e em seu dizer demonstra rancor e ódio pelo seu dono, talvez uma mágoa por ser tratado segundo sua capacidade, ou tratado segundo sua vontade de trabalhar. Restou para este servo um "Mal e negligente servo" e as trevas exteriores. Tomemos cuidado com o que recebemos do Senhor, pois se formos encontrados infiéis nas coisa espirituais nosso destino é com os infiéis.

 

IV.A PRESTAÇÃO DE CONTAS (MT 25.19)

O Senhor voltou para a prestação de contas, lembremo-nos de que um dia teremos que prestar contas de tudo o que tivermos feito através de nosso corpo, aqui na Terra.

Ec 11.9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará DEUS a juízo.
10 Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
 

2Co 5.10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.

 

A época do Senhor voltar será no fim da Dispensação da Graça que finda com o início da Grande Tribulação.

  

A SEXTA DISPENSAÇÃO E A DA GRAÇA

A Nova Aliança, A ALIANÇA DA GRAÇA

 

Chamada Dispensação Eclesiástica.

A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a crucificação de CRISTO até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2015 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de CRISTO convocando os fiéis ao Arrebatamento.

Na Dispensação da Graça, DEUS fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por DEUS à humanidade:

1°. Mt 19.28

2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13

A Nova Aliança

Na analogia de Moisés como mediador da aliança mosaica, assim CRISTO é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o aparecimento de CRISTO, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.

A Graça não dispensa ordenação pois há 1.050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor inestimável.

Verifique 10 citações da palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33; 18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1.

Verificamos três aspectos da revelação de DEUS nessa Dispensação:

1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de JESUS CRISTO, um DEUS introduzido no meio dos homens: "Emanuel, DEUS Conosco".

2. Revelação através do Espírito SANTO: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de DEUS são filhos de DEUS".

3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de DEUS.

Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de DEUS:

1. Eleita por DEUS desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5;

2. No AT, os Profetas falaram dela;

3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);

4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;

5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2;

A Igreja, uma representação do Corpo de CRISTO aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.

1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At 2.42;

2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc 16.15;

3. Em relação a DEUS "Adoração".

Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.

Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens".

Que DEUS proteja a Igreja!

Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja.

Verifique alguns acontecimentos que surgirão :

1. Ressurreição dos crentes;

2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;

3. Arrebatamento;

4. Tribunal de CRISTO (compensação);

5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);

6. Glorificação da Igreja;

7. E nos fez Reis e Sacerdotes para DEUS seu Pai.

  

1. Fidelidade antes da recompensa.

É Demonstrando coragem, amor, diligência, fidelidade, que nos é confiado cada dia mais, "Fiel no pouco, colocado sobre o muito"

 

2. Recompensa depois da fidelidade.

O primeiro além de ser colocado numa posição de destaque e de entrar para o gozo de seu Senhor, recebeu um talento a mais.

O segundo foi chamado de bom e fiel servo.

O terceiro além de ser chamado  "Mal e negligente servo" foi jogado nas trevas exteriores.

3. O ajuste de contas.

Ajustar contas é calcular lucro, não é calcular prejuízos, por isso o acerto de contas para os dois primeiros servos trouxe bênçãos para eles, enquanto que para o terceiro restou um  julgamento e condenação.

 

O Juízo

Haverá duas classes de pessoas:

1. Glorificados e

2. Não-glorifícados.

Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio.

A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.

 

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de DEUS, Ap 20.12:

7. Cada pessoa será julgada,

2. Os inimigos do Rei serão punidos,

3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.

CRISTO colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!

O desejo de DEUS não é a condenação, mas a comunhão, o amor, o trabalho e a fidelidade de cada um de seus filhos.

CONCLUSÃO

Destacamos aqui algumas verdades relacionadas com a mordomia dos talentos:

a) A mordomia dos talentos requer um serviço fiel;

b) Cada um recebe segundo a sua capacidade;

c) Nesta mordomia não há lugar para a ociosidade;

d) O senhor não aceita desperdício.

 

Ajuda Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22

Revistas e bíblias CPAD

  

Lição 11 -  A mordomia dos Talentos - 14/12/2003 - 4º Trimestre - Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência - Comentarista: Elienai Cabral

 

Texto Áureo:

“E o seu senhor lhe disse: bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”(Mt 25.21).
2 Timóteo 2 .12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
 Hebreus 12 .2 olhando para JESUS, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de DEUS.
 1 Pedro 1 .8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
 

Verdade Prática:

Todo crente tem recebido talentos do Senhor, para empregá-los com dedicação na sua causa.
1Co 12.1 ACERCA DOS DONS ESPIRITUAIS. Nos caps. 12-14, Paulo trata dos dons do Espírito SANTO concedidos ao corpo de CRISTO. Esses dons eram parte indispensável da vida e do ministério da igreja primitiva. DEUS quer que esses dons continuem em ação na igreja até a volta de JESUS CRISTO (ver 1.7). Seus propósitos para os dons espirituais são os seguintes: (1) Manifestar a graça, o poder, e o amor do Espírito SANTO entre seu povo nas reuniões públicas, nos lares, nas famílias e nas atividades pessoais (vv. 4-7; 14.25; Rm 15.18,19; Ef 4.8). (2) Ajudar a tornar eficaz a pregação do evangelho aos perdidos, confirmando de modo sobrenatural a mensagem do evangelho (Mc 16.15-20; At 14.8-18; 16.16-18; 19.11-20; 28.1-10). (3) Suprir as necessidades humanas, fortalecer e edificar espiritualmente, tanto a congregação (vv. 7,14-30; 14.3,12,26), como os crentes individualmente (14.4), i.e., aperfeiçoar os crentes na "caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Tm 1.5; cf. 1 Co 13). (4) Batalhar com eficácia na guerra espiritual contra Satanás e as hostes do mal (Is 61.1; At 8.5-7; 26.18; Ef 6.11,12). Alguns trechos bíblicos que tratam dos dons espirituais são: Rm 12.3-8; 1 Co 1.7; 12-14; Ef 4.4-16; 1 Pe 4.10,11).
 

Leitura Bíblica:

MATEUS 25.14-29
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, 15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois. 18 Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. 20 Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos. 23 Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei;  entra no gozo do teu senhor. 24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; 25 e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. 26Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; 27 devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.

25.15 TALENTOS. A Parábola dos Talentos nos adverte que nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e serviço aqui (cf. v. 29). O talento na parábola representa nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na terra. Estas coisas DEUS considera como um legado seu, que Ele nos confiou para administrarmos da maneira mais sábia possível.
25.29 QUALQUER QUE TIVER. JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino de DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30).
 

Objetivos:

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1- Explicar o significado de talento. =nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor
2- Descrever as características esperadas nos servos da parábola.
3- Identificar quem são os servos, o senhor e quando será a prestação de contas.

JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino de DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30).

 

Comentários:

INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos foi a última proferida por JESUS cuja mensagem principal trata do nosso trabalho com diligência, constância e fidelidade com os talentos que DEUS nos tem dado. No mesmo capítulo (Mt 25), JESUS falou da parábola das dez virgens, destacando a lição principal da vigilância espiritual ante o retorno do Senhor. No estudo desta lição abordaremos o assunto dos talentos sob a perspectiva da administração do nosso trabalho recebido da parte de DEUS. Somos mordomos na aplicação dos nossos talentos na propagação do reino de DEUS.
 

I. A CONCESSÃO DOS TALENTOS POR DEUS (VV.14,15)
1. O dono dos talentos (v.14). É DEUS
2. A mensagem dos talentos (v.15). Cuidado e boa Administração dos Talentos ou aptidões recebidos, ou a nós confiados.
3. O dono dos talentos (v.15). Vem pedir contas.
4. A distribuição dos talentos (v.15). A cada um segundo seu interesse e voluntariedade.

II. A ADMINISTRAÇÃO DOS TALENTOS (VV.16-18)
1. Os servos receberam seus talentos. Cada um recebeu sua parte.
2. Dois daqueles servos administraram bem seus talentos (vv.16,17). Dois eram trabalhadores fiéis e dispostos. 
3. O terceiro servo não cumpriu sua missão (vv.18,19). Incompetente, desinteressado e preguiçoso.
 

III. AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA
As grandes lições da parábola dos talentos tem a ver com o caráter dos servos. 
1. A fidelidade. Fiel no pouco, sobre o muito é colocado.
2. Inteligência (Mt 25.16,17). Inteligência espiritual é a mais importante para o serviço do mestre.
3. Diligência. O que é diligência? 
 

IV. A MORDOMIA REQUER PRESTAÇÃO DE CONTAS (MT 25.19)
1. A volta do Senhor para reaver seus talentos. Arrebatamento ou Grande Tribulação? Qual esperamos?
2. O ajuste de contas (Mt 25.19). Tribunal de CRISTO ou Juízo final? Em Qual prestaremos contas?

 

CONCLUSÃO
Cuidemos de, na força do Senhor, fazermos o melhor para DEUS, e Ele nos recompensará com o justo galardão. 
Tribunal de CRISTO 
Corte de justiça retributiva que, tendo CRISTO por presidente, ocupar-se-á do julgamento dos santos quanto ao serviço divino.
 

TALENTOS. A Parábola dos Talentos nos adverte que nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e serviço aqui (cf. v. 29). O talento na parábola representa nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na terra. Estas coisas DEUS considera como um legado seu, que Ele nos confiou para administrarmos da maneira mais sábia possível.
QUALQUER QUE TIVER. JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino de DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30)

 

TALENTOS (Pr. Neumoel Stina)

Durante seu ministério, já quase no final de sua jornada, JESUS contou uma parábola onde um homem ao ausentar-se de seu país chamou alguns de seus empregados e lhes deu alguns bens. Isto se encontra no Evangelho de Mateus 25:14 a 30. E a um deu cinco talentos a outros dois, e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade e então ausentou-se. Isto é partiu.

E o relato diz que os dois empregados que receberam cinco e dois talentos saíram a negociar e ganharam outro tanto. Mas o que recebeu um só, foi e o enterrou. Depois de muito tempo voltou aquele senhor e fez o ajuste de contas. Os dois primeiros foram agraciados com o reconhecimento  do patrão. Mas aquele que enterrou o seu talento foi considerado inútil e banido da presença do seu senhor. Esta parábola ensina algumas lições interessantes. O senhor que partiu para bem longe representa CRISTO. Os três servos representam os muitos seguidores de JESUS.  De igual modo, todos aqueles que aceitam a JESUS como seu Salvador pessoal são capacitados pelo Espírito SANTO com algum  dom, algum talento. Por mais humilde e simples que seja uma pessoa, ela é muito preciosa à vista de DEUS. Os homens podem desprezá-la mas o Senhor de todos nós, a honra dando-lhe dons e talentos segundo Sua vontade. Ninguém deve desprezar a si mesmo, pois fazendo assim está desonrando ao seu Senhor.

Todos os filhos de DEUS são de imenso valor para Ele. É importante também que utilizemos os dons que temos recebido de DEUS para glória do Seu nome e edificação de Sua Igreja. Assim fazendo, aquilo que recebemos se multiplicará. Ocorrerá um desenvolvimento, um crescimento na nossa vida. Permita DEUS, que todos os que nos ouvem, possam ser úteis para promover a Sua vontade, segundo a capacidade que receberam, e quando vier nosso Senhor possam ser achados fiéis na utilização de seus dons e talentos. Que ao JESUS voltar, todos possamos ouvir dEle: " Bem está servo bom e fiel, entra no gozo do Teu Senhor".

 

A PARÁBOLA DOS TALENTOS (http://www.nenossolar.com.br/parabolas/par%2012.htm)

Havendo subido com seus discípulos ao monte das Oliveiras, dias antes de ser crucificado, disse-lhes o Mestre: "O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. Depois de dar cinco talentos a um; dois a outro e um a outro, segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. Então, o que recebera cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou outros cinco. O que recebera dois, da mesma sorte, ganhou outros dois; mas o que apenas recebera um, cavou na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. Passado longo tempo, o senhor daqueles servos voltou e os chamou a. contas. Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo. - Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que lucrei. Respondeu-lhe o amo: - Bem está, servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes. Entra no gozo de teu Senhor. O que recebera dois talentos, apresentou-se a seu turno e lhe disse: - Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. E o amo: - Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras. Compartilha da alegria do teu senhor. Veio em seguida o que recebera apenas um talento e disse: - Senhor, sei que és severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como tive medo de ti, escondi o teu talento na terra; eis, aqui tens o que é teu. O homem, porém, lhe respondeu: - Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. E prosseguiu: Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos, porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens. Quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes" ( Mateus, 25 :14 a 30 ). Tentemos a interpretação desta parábola. Está visto que o senhor, aí, é DEUS; os servos somos nós, é a Humanidade; os talentos são os bens e recursos que a. Providência nos outorga para serem empregados em benefício. Próprio e no de nossos semelhantes; o tempo concedido para a sua movimentação é a existência terrena. A distribuição de talentos em quantidades desiguais, ao contrário do que possa parecer, nada tem de arbitrária nem de injusta: baseia-se na capacidade de cada um, adquirida antes da presente encarnação, em outras jornadas evolutivas. Os que recebem cinco talentos são espíritos já mais experimentados, mais vividos, que aqui reencarnam para missões de repercussão social; os que recebem dois, são destinados a tarefas mais restritas, de âmbito familiar; e os que recebem um não têm outra responsabilidade senão a de promoverem o progresso espiritual de si mesmos, mediante a aquisição de virtudes que lhes faltam. Nota-se, aqui, a aplicação daquele outro ensino do Mestre: "Muito será pedido a quem muito foi dado". Ao que recebeu cinco talentos, foi reclamados outros cinco; ao que recebeu dois, mais outros dois; e ao que recebeu um, a exigência foi de apenas um. Os servos que fizeram que os talentos se multiplicassem representam os homens que sabem cumprir a vontade de DEUS, empregando bem a fortuna, a cultura, o poder, a saúde ou os dons com que foram aquinhoados.

O servo que deixou improdutivo o talento, falhando na incumbência que lhe fora cometida, simboliza os homens que perdem as oportunidades ensejadas pela Providência para o seu adiantamento espiritual, oportunidades essas que lhes chegam através de uma enfermidade a ser sofrida com paciência, de um grande dissabor a ser recebido sem desespero, de um filho estróina ou rebelde a ser tratado com especial atenção e carinho, de uma injustiça a ser tolerada sem revolta, de um inimigo gratuito a ser conquistado com amor de uma deslealdade ou traição a ser suportada com largueza de ânimo, de uma condição adversa a ser superada com esforço e perseverança, etc.  Nesse terceiro servo vemos posto em relevo o mau vezo de certos homens, que, para encobrirem suas faltas ou justificarem suas fraquezas, não hesitam em atribuir deméritos puramente imaginários aos outros.

"Dar-se-á aos que já têm e esses ficarão acumulados de bens", significa que todo aquele que diligência por corresponder à confiança do Senhor, receberá auxílio e proteção para que possa aumentar as virtudes que já possui. "Ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece ter, e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes", quer dizer que, aquele que não se esforçar para acrescentar alguma coisa àquilo que recebeu da misericórdia divina, expiará, em futuras reencarnações de sofrimentos, a incúria, a preguiça, a má vontade de que deu provas, quando se verá privado até do pouco que teve, por empréstimo. 

Agora, uma advertência:

Não sabemos quando o Senhor virá chamar-nos a contas.

Poderá tardar ainda, como poderá ser hoje ou amanhã.

Estamos preparados para isso? Temos feito bom uso dos "talentos" que Ele nos confiou? Como estamos empregando nosso tempo, nossa inteligência, nossa possibilidade de servir?

Façamos um exame de consciência e respondendo, depois, a nós mesmo. . 

  

Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões –

1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos

 Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima

  

TEXTO ÁUREO
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." (2 Co 5.10)

 


VERDADE PRÁTICA
Todos os crentes deverão comparecer diante do Tribunal de CRISTO para que cada um receba a sua recompensa. 
 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 3.11-15

11 - Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. 12 - E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 - a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 - Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 - Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Servir a DEUS é um grande privilégio e muitos têm dedicado toda a sua vida ao serviço do Mestre. Na seara do Senhor, enfrentamos lutas, decepções, frustrações, toda a sorte de intempéries, mas vai valer à pena. No grande Dia do Senhor, seremos recompensados com os lauréis e os galardões. A Palavra de DEUS nos mostra que as obras de muitos crentes perecerão quando forem provadas pelo fogo do Senhor. DEUS conhece a intenção dos corações. Podemos enganar aos homens, mas não ao Eterno. Muitos fazem a obra de DEUS buscando a glória para si, logo, já tiveram a sua recompensa. Que possamos realizar a obra de DEUS com alegria, amor, fazendo tudo de coração, para a glória do Pai e não para ser visto pelos homens.

 

PONTO CENTRAL
Nossas obras serão provadas pelo Senhor e se passarem pelo seu crivo, seremos recompensados. 

Resumo da Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões
I - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES
1. O julgamento.

2. Quando se dará?

3. Quem será o juiz?

II - AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO

1. A precisão do julgamento.

2. Ouro, prata e pedras preciosas.

3. As obras que perecerão. a) Madeira. b) Feno. c) Palha.

III - A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES

1. Os pastores darão conta dos seus rebanhos.

2. Crentes darão conta de seus talentos.

SÍNTESE DO TÓPICO I - Todos os crentes passarão pelo tribunal de CRISTO.

SÍNTESE DO TÓPICO II - As obras dos crentes serão julgadas pelo Justo Juiz.

SÍNTESE DO TÓPICO III - Os crentes prestarão contas de suas ações e se suas obras passarem pelo crivo do Senhor receberão galardões.

 

CONHEÇA MAIS

*O prêmio do Senhor

"Galardão, prêmio a que fará jus o crente que tiver desempenhado bem a sua função no Reino de DEUS. O apóstolo Paulo adianta que tais honrarias estarão infinitamente além do que sonha ou cogita o espírito humano: 'Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que DEUS preparou para os que o amam' (1 Co 2.9). Além da Nova Jerusalém com todos os seus indivisíveis e inimagináveis encantos, o maior galardão do crente fiel será a presença do Senhor. Esta união, a que a Bíblia cognomina de as bodas do Cordeiro, representa o cumprimento pleno de nossos anseios que, desde a Queda, vêm nos crivando a alma de expectativas. Não pode haver galardão maior do que a presença de DEUS entre seu povo." Leia mais em Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD, p.78.

 

PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica, responda: 
Todo o crente vai comparecer ante o tribunal de CRISTO?
Todos os crentes terão que comparecer a este tribunal, porém não se trata do Juízo final, que será instaurado para o julgamento dos ímpios (Ap 20.11-15), mas será um tribunal para julgar as obras e os atos dos crentes, recompensando-os, ou não, pelo que fizeram em sua vida.
Qual a condição para ter sido salvo e permanecer salvo?
Estar "em CRISTO JESUS" é a condição indispensável para ter sido salvo e permanecer salvo.
Quando se dará o Tribunal de CRISTO?
Segundo Eurico Bergstén, acontecerá no dia em que JESUS voltar.
Como as intenções do coração serão provadas?
A Palavra de DEUS diz que todas as obras serão provadas pelo fogo. O fogo divino vai purificar e revelar qual a verdadeira intenção do coração. 
Segundo a lição, que tipos de obra perecerão?
Madeira, feno e palha.
 

CONSULTE

Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p39.

 

SUGESTÃO DE LEITURA

Seguro nos Braços do Pastor, Teologia Sistemática Pentecostal, Vencendo as Aflições da Vida

  

Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique

 "Mas ai das grávidas" (aqui na Terra)

Devemos compreender que haverá um cerco de Jerusalém por parte do anticristo e seus seguidores. Durante este cerco (como foi nos dias de Antíoco Epifânio e nos dias do General Tito) haverá então grande fome e nesse período se repetirá o que já aconteceu antes - as mães comerão seus próprios filhos, pois JESUS disse que essa Grande Tribulação é pior do que todas as outras (Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.

Mateus 24:21). Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. Lucas 21:23

 

Ezequiel: 5. 9. E por causa de todas as tuas abominações farei sem ti o que nunca fiz, e coisas às quais nunca mais farei semelhantes. 10. portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e todos os que restarem de ti, espalhá-los-ei a todos os ventos.

Lamentações de Jeremias: 2. 20. Vê, ó Senhor, e considera a quem assim tens tratado! Acaso comerão as mulheres o fruto de si mesmas, as crianças que trazem nos braços? ou matar-se-á no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta?

2 Reis: 6. 28. Contudo o rei lhe perguntou: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho. 29. cozemos, pois, o meu filho e o comemos; e ao outro dia lhe disse eu: Dá cá o teu filho para que o comamos; e ela escondeu o seu filho.

Durante a grande tribulação vai acontecer no cerco de Jerusalém. -  Ai das grávidas naquele dia.

 

APOCALIPSE – ESCATOLOGIA – EVENTOS FINAIS

ARREBATAMENTO (ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO)

ESPÍRITO SANTO RETIRADO COM A NOIVA (DESTINO – NOVA JERUSALÉM)

TRIBUNAL DE CRISTO

(NOVA JERUSALÉM)

BODAS DO CORDEIRO

(NOVA JERUSALÉM)

SATANÁS ASSUME GOVERNO DA TERRA

(GRANDE TRIBULAÇÃO – 7 ANOS)

7 ANOS DE GOVERNO DE SATANÁS – ANTICRISTO (BESTA DO MAR), FALSO PROFETA (BESTA DA TERRA) E DRAGÃO (3,5 ANOS PAZ FALSA E 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS)

3,5 ANOS DE ENGANO – ANTICRISTO E FALSO PROFETA (CONSTRUÇÃO DO TEMPLO, PRIMEIRA GUERRA DE MAGOGUE CONTRA ISRAEL) – 144 MIL

ANTICRISTO DESCOBERTO 3,5

ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS

DE DEUS SOBRE ISRAEL. MARCA

DA BESTA.  DUAS TESTEMUNHAS -

SELOS – TROMBETAS - TAÇAS E

BATALHA DO ARMAGEDOM –

 MAGOGUE.

VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - DERROTA DE SATANÁS E SEUS EXÉRCITOS -

ARREBATAMENTO DOS DEGOLADOS (SALVOS DURANE A GRANDE TRIBULAÇÃO)

ANTICRISTO E FALSO PROFETA LANÇADOS NO LAGO DE FOGO - SATANÁS PRESO POR MIL ANOS

JUÍZO DE BODES E OVELHAS.

BODES FICAM PARA MILÊNIO.

BODES MORTOS E VÃO PARA

O INFERNO.

MILÊNIO (IGREJA NO CÉU, NA NOVA JERUSALÉM, SUA CASA)

JESUS GOVERNA SOBRE ISRAEL E DEMAIS NAÇÕES

RESTAURAÇÃO DA TERRA E TRILHÕES DE PESSOAS NA TERRA (PAZ, PROSPERIDADE, LONGEVIDADE, MULTIPLICAÇÃO)

SATANÁS SOLTO –

GUERRA CONTRA CRISTO –

MAGOGUE -  VENCIDO SATANÁS

LANÇADO NO LAGO DE FOGO E

ENXOFRE – APOIADORES DE

SATANÁS - INFERNO

ARREBATAMENTO DE TODOS – RESSURREIÇÃO FINAL (UNS PARA VIDA ETERNA E OUTROS PARA PERDIÇÃO ETERNA)

VIVOS DO MILÊNIO E MORTOS EM TODAS AS ÉPOCAS (INFERNO E MORTE)

TRONO BRANCO (SALVOS E PERDIDOS) – JUÍZO FINAL SÓ PARA ÍMPIOS DE TODAS AS ÉPOCAS

SALVOS PARA NOVA TERRA E

 NOVOS CÉUS COM IGREJA NA

 NOVA JERUSALÉM E DEUS

MORANDO LÁ (ETERNIDADE

COM DEUS). ÍMPIOS LANÇADOS

NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE

(ETERNIDADE SEM DEUS).

 

PERGUNTAS INTERESSANTES NO GRUPO DO WHATSAPP:

Primeira pergunta: O que vem a ser galardão? Muitos dizem que é pedrinha na coroa, será? 
Segunda pergunta: Se o julgamento acontece assim logo após o arrebatamento, os salvos da grande tribulação não terão nenhum galardão?
Terceira pergunta: O que estará acontecendo com a Igreja enquanto a terra estiver passando pela grande tribulação?
 

Primeira resposta: COROAS - Galardões?

1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua vinda) O Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co 9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10).


Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS suportou por nós “uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de sermos participantes de “uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido “uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “uma coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está presentemente “coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.
 

Segunda resposta - Não terão nenhum galardão os que vierem da Grande Tribulação, estão com palmas nas mãos e não galardões.

Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; Apocalipse 7:9

 

Terceira Resposta - A Igreja estará na Jerusalém celeste, primeiro passando pelo Tribunal de CRISTO e recebendo galardões, depois nas Bodas do Cordeiro (próxima aula).
 

Tenho para mim que o Tribunal de CRISTO será na Nova Jerusalém.

A segunda vinda de JESUS está vinculada a duas fases - arrebatamento e e vinda em glória, com a igreja, no final da Grande Tribulação. - Então JESUS não voltará ao trono da graça neste período de 7 anos - Onde estaremos com ELE neste período?

NOS ENCONTRAREMOS COM ELE NOS ARES, MAS ONDE ESTAREMOS?

Jo 14.2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.

A promessa é que só viria depois de preparado o lugar, onde? Na Nova Jerusalém, a celeste. Aqui no arrebatamento durante o tribunal de CRISTO e as bodas do Cordeiro ELE já veio, então já está pronta a morada e o lugar.

A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu DEUS, e o nome da cidade do meu DEUS, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o meu novo nome. Apocalipse 3:12

E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21:2

E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu. Apocalipse 21:10

 

Lc 14.14 - E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos. Fala do arrebatamento e tribunal de CRISTO quando receberemos a recompensa, para quem não sabe o arrebatamento é uma ressurreição, a primeira fase da primeira ressurreição.

 

2 Coríntios, 5.10. Porque todos nós teremos de comparecer diante do tribunal de CRISTO para sermos julgados. Cada um de nós receberá o que merecer pelas coisas boas ou más que tiver feito através deste corpo terreno. 
1 Coríntios, 3.11. Porque ninguém pode colocar qualquer outro alicerce além do que já está posto, que é JESUS CRISTO.12. No entanto, existem vários tipos de materiais que podem ser usados para construir sobre esse alicerce. Alguns usam ouro, prata e pedras preciosas; e outros constroem com madeira, com feno e até mesmo com palha! 13. Está prestes a chegar um tempo de prova, no Dia de CRISTO, para verificar que tipo de material cada construtor usou. O trabalho de cada um será provado por DEUS, pelo fogo, para que todos possam ver se ele conserva seu valor ou não, e o que verdadeiramente foi realizado. 14. Então, todo construtor que edificou sobre o alicerce com materiais certos, cujo trabalho permanecer, esse receberá a sua recompensa. 15. Entretanto, se o que alguém construiu queimar-se, ele terá um grande prejuízo. Ele mesmo será salvo, mas como um homem fugindo através duma barreira de chamas.
 

Três coisas que DEUS fará : 

1) trará a luz as coisas ocultas 1 Coríntios 3.13,

2) revelará os segredos dos homens romanos 2.16

3) recompensará cada um ( 3.11-15; 2 Coríntios 5.10 Mateus 16.27 Apocalipse 22.12

Coroa de justiça, coroa da vida, cora de glória. 

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8 --- Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor JESUS CRISTO em sua vinda? 1 Tessalonicenses 2:19 --- Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Tiago 1:12
A maioria de tudo o que fazemos vai se perder. veja um político crente - Tudo o que ele faz é para ganhar a eleição - então tudo se queimará.
Pense na surpresa daqueles que estão trabalhando na obra de DEUS por causa de altíssimos salários ou mesmo pelo salário-mínimo.

 

Justificados, Glorificados, Vida eterna

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”(1ª Cor 15 v 58).

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

  

A Entrega dos Galardões (Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva - CPAD)
1. O tribunal de CRISTO
Após o arrebatamento da Igreja por CRISTO, haverá uma “reunião com Ele” num lugar chamado “tribunal” . Paulo fala disso em vários de seus ensinos mas, especifica mente, em três referências exclusivas:
Primeira: ‘ ‘ Mas tu. por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO” (Rm 14.10).
Segunda: “ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem. ou mal” (2 Co 5.10).

Terceira: “ A obra de cada um se manifestará: na verdade O dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Co 3.13-15). Existem outras possíveis passagens sobre o Tribunal de CRISTO em o Novo Testamento, mas essas são tomadas para exemplificar o sentido do argumento.
 

a. O que é tribunal? Nos antigos estádios gregos, a assembleia se reunia defronte de uma “plataforma” chamada BÊMA de onde as questões oficiais eram conduzidas.(16)
Esse vocábulo “ bêma” originalmente significava apenas um “ degrau” ; desta ideia passou a indicar uma “ plataforma elevada” , como aquela usada pelos oradores, pelos juizes das competições esportivas, ou mesmo pelos magistrados romanos em seus julgamentos formais. Porém, já o apóstolo Paulo toma o vocábulo “ bêma” para denotar o “ Tribunal de CRISTO” . Essa expressão “ tribunal’ é empregada por onze vezes no Novo Testamento, e nas passagens onde ela figura está sempre ligada a julgamento especial.(17)
1) O tribunal de Pilatos ( l 9). “ E, estando ele (Pilatos) assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele” (Mt 27.19).
2) O tribunal de Herodes. “ E num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal, e lhes fez uma prática” (At 12.21).
3) O tribunal de Pilatos (2?). “ Ouvindo pois Pilatos este dito, levou JESUS para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litostrotos, e em hebraico Gabatá” (Jo 19.13).
4) O tribunal de Gálio. (I 9). “ Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo, e o levaram ao tribunal, dizendo: Este persuade os homens a servir a DEUS contra a lei” (At 18.12.13).
5) O tribunal de César ( l 9). “ E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem a Paulo” (At 25.6).
6) O tribunal de Gálio (29). “ E expulsou-os do tribunal. Então todos agarrando Sóstenes, principal da Sinagoga, o feriram...” (At 18.16,17a).
7) O tribunal de César (29). “ Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado: não fiz agravo algum aos judeus,.como tu bem sabes” (At 25.10).
8) O tribunal de Gálio (39). “ Então todos agarraram Sóstenes, principal da Sinagoga, e o feriram diante do tribunal; e a Gálio nada destas coisas o incomodava” (At 18.17).
9) O tribunal de César (39). “ De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem” (At 25.17)'.
10) O tribunal de CRISTO “ Porque todos devemos com- parecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo O que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5.10).
11) O tribunal de DEUS (Edição Revista e Atualizada). “ Tu, porém, por que julgas a teu irmão? e tu, por que desprezas o teu irmão? pois todos compareceremos perante o tribunal de DEUS” (Rm 
14.10).
Para uma melhor compreensão do pensamento, o leitor deve observar que as duas referências nos evangelhos indicam o “ tribunal de Pilatos” (Mt 27.19; Jo 19.13); o trecho de Atos 12.21, fala do “ tribunal de Herodes” ; as referências do décimo oitavo capítulo de Atos indicam por três vezes o “ tribunal de Gálio” ; em Atos 25.6,10,17, por três vezes, refere-se ao “ tribunal de César” . 
Enquanto que Romanos 14.10 e 2 Coríntios 5.10, indicam o “ tribunal de CRISTO e de DEUS” .
b. Nas últimas citações (Rm 14.10 e 2 Co 5.10), Paulo alude ao que acontecerá quando o Redentor congregar os remidos em torno de si, diante do seu tribunal. Haverá ali uma avaliação do que fizemos e não fizemos; mas isso não indica que será um momento de temor, mas de confiança; mais ninguém estará ali presente, a não ser os salvos: ali todos amarão o Redentor e confiarão nele. Os textos e contextos afirmam que, diante do tribunal do Senhor, cada “ um” receberá O louvor ou a censura que merecer. As referências mais explícitas sobre isso são:(18)

Primeiro: Em 2 Coríntios 5.10, onde o que temos “ feito por meio do corpo” será manifestado perante os olhos de todos diante do Tribunal (cf. Hb 4.13, etc...).
Segundo: Em Romanos 14.10, onde nossas relações com nossos irmãos serão examinadas perante o nosso Salvador (cf. Mt 18.10, etc...).
Terceiro: Em 1 Coríntios 3.10-15, onde nosso serviço a DEUS é provado como pelo fogo (cf. Ap 22.12, etc...).


2. Onde será o Tribunal?
Existem muitas divergências entre os comentaristas quanto ao local exato do Tribunal de CRISTO. Alguns têm sugerido que será aqui mesmo na terra. O homem pecou aqui (dizem eles); aqui foi salvo; aqui trabalhou - então aqui deve ser avaliado o seu trabalho (cf. Mt 25.19 e ss). Outros, porém, asseguram que esse julgamento deve ter lugar no Céu e confrontam o Tribunal de CRISTO com o julgamento do grande Trono Branco; apenas o dividem por etapas:

1- o Tribunal; 2- o Juízo das Nações e 3- o Grande Trono Branco (cf. Mt 25.32 e ss; 2 Co 5.10; Ap 20.11 e ss).

Porém, é evidente que essa forma de interpretação deve ser rejeitada de todo. Visto que esses três julgamentos obedecem a uma ordem cronológica bem clara: o Tribunal de CRISTO se dará por ocasião do arrebatamento; o juízo das nações vivas, por ocasião do retorno de CRISTO na sua Parousia (sete anos depois do arrebatamento); e o juízo final, mil anos depois. Um outro grupo diz que terá lugar nos ares, mas não especifica o lugar (cf. 1 Ts 4.17; Ap 22.12). As passagens de Mateus 9.15 e Apocalipse 22.12 nos levam a entender que o Tribunal não será “ dentro do Céu” . Razão por que, na primeira citação JESUS declara que os filhos das bodas (que se dará no Céu: Ap 19.7) não podem andar tristes e, em 1 Coríntios 3.15, lemos que diante do Tribunal isso pode acontecer; na segunda, JESUS declara: “ E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo (no original virá comigo), para dar a cada um - no tribunal - segundo a sua obra” .
Ora, se essa recompensa fosse feita no Céu, não seria necessário JESUS trazer consigo este galardão. Na antiguidade, os juizes e anciãos de uma nação costumavam julgar seus súditos e suas causas na “ porta da cidade” (Gn 19.1,9; 1 Sm 4.13,18; 2 Sm 15.2). Boaz, chamando o remi- dor, e mais dez testemunhas da cidade de Belém, julgaram a causa de Rute a moabita na “ porta da cidade” de Belém (Rt 4,1,2). E ali, diante desse tribunal, ela recebeu “ . . . O galardão do Senhor DEUS de Israel” (Rt 2.12).
Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “para nosso ensino” (Rm 15.4), pois algumas delas são “ .sombras das coisas celestiais” (Hb 8.5), e outras são “figuras das coisas que estão no céu” (Hb 9.23). Se o nosso pensamento é acertado nesta interpretação, é evidente, embora pouco provável que o Tribunal de CRISTO terá lugar ainda nos ares, especialmente na “ porta formosa do Céu” (cf. Ct 2.4; 1 Ts 4.17 etc...).
a. Diante do Tribunal de CRISTO, serão reprovadas as obras e não o obreiro (1 Co 3.13 e ss), pois todo o seu trabalho que tiver feito “ por meio do corpo” será ali avaliado perante a justiça divina.
Porém,' se fará necessário que a caridade de DEUS esteja ali! A justiça exige que o “bem” seja recompensado e o "mal" punido.(19) Ora, isto não pode realizar-se senão pela sanção (sanção aqui não é condenação) da vida futura; somente esta pode ser rigorosamente justa, uma vez que depende de DEUS, que “ sonda os rins e os corações” . Realmente eficaz, porque ninguém pode escapar-lhe. Nenhum subterfúgio daquele que é culpado (culpado aqui é descuidado).
É necessária uma recompensa baseada na justiça e caridade de DEUS. Esta prova se baseia na justiça de DEUS, que exige que a virtude e O vício (aqui já neste mundo) recebam as sanções que lhes são devidas: recompensa ou punição. Aqui no mundo, as sanções da virtude e do vício são evidentemente insuficientes; muitas vezes mesmo, é O vício que triunfa, e a virtude que fica humilhada. Portanto, é necessária uma recompensa futura através da justiça divina que quer. que cada um seja tratado segundo suas obras, e isso não pode ser feito a não ser com a vida futura.
Mas, se fará necessário, diante do tribunal de CRISTO que a caridade triunfe! E triunfará mesmo! A justiça deve ser temperada pela caridade. É preciso distinguir cuidadosamente a legalidade e a equidade (diante do Tribunal de CRISTO isso não é necessário; mas apenas aqui para ser entendido pela mente natural).

b. A prova pelo “ fogo” . No que tange a este fogo, muitas interpretações têm surgido! Mas uma coisa é certa: a onisciência de DEUS ali deve estar presente. Todo nosso trabalho passará “ diante dos olhos” da Trindade Divina (cf. Êx 13.21; At 2.3; Hb 12.29; Ap 1.14; 2.18; 3.2, etc...). A passagem de Apocalipse 4.8 descreve seres viventes como tendo a inteireza da inteligência; são cheios de “ olhos por diante e por detrás” (4.6). Podem tanto ver para a frente como para trás.(20)
O passado e O futuro estão abertos a eles como um livro. Visão interna (olhos por dentro), visão externa (olhos por diante) também lhes pertence. A absoluta visão circundante corresponde a uma infinita visão interior, que expressa a concentração contemplativa, a unidade da onisciência divina. Vigilância! Ora, se estes seres viventes possuem tal visão, que diremos nós diante daquele perante quem “ .todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos...?” (Hb 4.13).
Ali, pois, diante da perscrutação desses olhos infinitos que tudo contemplam (Pv 15.3), surgirão duas palavras solenes: “ Aprovados e Reprovados” . “ Este ‘fogo’ diz Speaker,(־') dura apenas ‘um dia’ ; é futuro, não presente; é destrutivo, não purificador; destrói apenas obras, não pessoas; causa perda e não lucro; destrói apenas o que for falso e não o que for verdadeiro; causa apenas reprovação da obra e não do obreiro” (1 Co 3.13-23).
c. A interpretação errônea. Alguns eruditos ensinam que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na imediata presença de DEUS. Também alguns (não são todos) teólogos protestantes que crêem na doutrina de “ uma vez salvo, salvo para sempre” , embora reconhecendo a palavra divina que diz: “ Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” , concluem que o Tribunal de CRISTO seja uma espécie de “ purgatório” onde os crentes carnais imperfeitos se purifiquem da escória. Esse processo, segundo essa maneira de interpretar O Tribunal, dar-se-á ali. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela.(2)
   


3. A recompensa
“ .cada um recebe... ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). Muitos comentadores renomados têm tido dificuldades nesta passagem, quando se defrontam com a palavra “ mal” . Porém, é evidente que, a palavra MAL no presente texto não significa “ pecado” . Diante deste Tribunal não haverá nem pecado nem pecador (cf. Lc 20.35,36).
Quando se invoca o sentido profundo da palavra “ pecado” no original hebraico é “ hattã’th” que traduzida para o grego clássico é “ Hamartia” . Porém, na passagem cita- da, a palavra “ mal” #deve ser depreendida do uso que dela faz o profeta Isaías. O uso de “ RA” em Isaías 45.7, onde se diz que DEUS cria o “ mal” , fica esclarecido o seu uso no tempo e no espaço quando vemos que em mais de 450 vezes que esta palavra se encontra no Antigo Testamento, muito poucas vezes ela se refere a DEUS como a causa da coisa realizada, e também veremos que em cada um desses casos o “ mal” mencionado não indica pecado, e, sim, consiste no castigo justo que DEUS impõe sobre aqueles que pecaram.
Não se diz que DEUS criou o pecado deles, mas se diz que Ele trouxe a calamidade e o castigo sobre eles. Esta correção divinamente imposta foi a palavra “ RA” distintamente declarada como uma experiência do mal vinda de DEUS como penalidade, em contraste com o bem que ele concederia em outra situação.(־ )
a. O apóstolo Paulo retoma isso em seus elementos doutrinários, quando diz: “ Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para O arrependimento; pois fostes contristados segundo DEUS... Por- que a tristeza segundo DEUS opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende...” (2 Co 7.9,10; Hb 12.11). Acreditamos, pois, que o “mal” (rá) em referência seja apenas uma repreensão da parte do Senhor para aqueles que usaram material ou doutrina “ espúria” na sua obra (1 Co 3.13 e ss; 9.17 e ss). Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua esposa: “receberemos o bem de DEUS, e não receberíamos O mal? (rá)” (Jó 2.10).
b. O galardão. A palavra “ galardão” tem nas Escrituras diversos sentidos e métodos de aplicação: Para Abraão, o próprio DEUS era o “ .seu grandíssimo galardão” (Gn 15.1). Rute, a moabita, recebeu “ . . . O galardão do Senhor DEUS de Israel” (Rt 2.12). No estudo em foco, devemos traduzir a palavra “galardão” (misthapodosia) por “ recompensa” (misthos). Este termo nasceu da vida comercial, e originalmente denotava o pagamento feito a um trabalhador, mas desde os tempos helenísticos também se usava em contextos religiosos.(4־) Havia, por outro lado, um outro verbo que expressava O significado do pensamento: “opsõnion”, que era tirado dos círculos militares, e significava as rações do soldado e, depois, O pagamento pelo ser- viço militar e, finalmente, o salário de um oficial do governo. Porém, como o grego é bastante rico nesse sentido, usava-se também outra palavra com sentido mais lato: “ kerdos” ; “ kerdos” trazia a idéia de “lucro” , “ vantagem” , “ ganho” , etc.
Para alguns esse “ galardão” ou “ recompensa” , trata- se de “ coroas” que receberemos da parte do Senhor. Os atletas do passado recebiam após as competições, suas “ coroas de louro” ou “ coroas da vitória” . Como sinal de haverem alcançado o “ prêmio” . Paulo fala disso em 1 Coríntios 9.24 e, depois, faz uma exortação: “ .Correi de tal maneira que o alcanceis” .
c. O argumento de Paulo parte do menor para o maior. Se os homens dão tão elevado valor às honrarias e coroas, que por si mesmas se revestem de tão pouca importância e valor, quanto mais devem os cristãos se esforçar e prezar aquelas coroas espirituais que nunca haverão de perecer, dotadas de valor infinito, que transcendem a tudo quanto é terreno e físico!
Se um homem é capaz de treinar tão diligentemente, de sofrer tantas privações, de agonizar física e mentalmente para um acontecimento que ocupará um único dia, sabendo que a competição será intensa e que as chances de ele sair vencedor não são grandes, quanto mais (diz Paulo) os cristãos devem dispor-se, deixando de lado todos os pra- zeres e ocupações inúteis, a fim de alcançarem a “incorruptível coroa de glória” .
Na posição de corredor, ele corria com um alvo defini- do. Na qualidade de lutador, tinha um oponente. Em outras palavras, ele tinha um alvo, uma vitória a conquistar. Então ele passa agora seu exemplo para seus leitores: “ Se- de meus imitadores, como também eu de CRISTO” .
1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua vinda) O Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co 9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10). 
Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “ .o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS suportou por nós “ uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de sermos participantes de “ uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido “ uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “ uma coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está presentemente “ coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.

(״) Apoc. V. p. v. S. P. S. 1987
(״ ) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph. D. 1982 (״) op. cit. Apoc. v. p. v. 1987
(יי) R J. Cu t s , de Fil. 1984
(") Apoc. v. p. v. S. P. S. 1987
(יי) op. cit, p. S. E. Mc Nair. 1956
(") M. P. Conta. As Dout. da Bíbl. 1977 (” ) Teol. Sist. L. P. C. Vol. I. 1986
(״ ) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph, D. 1982
 

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai Cabral - Lição 8: O Tribunal de CRISTO - Data: 23/08/98

TEXTO ÁUREO 

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, bem ou mal” (2Co 5.10).

 

VERDADE PRÁTICA 

O tribunal de CRISTO será um trono de concessão de prêmios aos vencedores deste mundo tenebroso.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 5.1-10; Apocalipse 19.9; Mateus 25.10. 

2 Coríntios 5

1 — Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 — E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3 — se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4 — Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 — Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi DEUS, o qual nos deu também o penhor do ESPÍRITO.6 — Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 — (Porque andamos por fé e não por vista.). 8 — Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9 — Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10 — Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. 

Apocalipse 19

9 — E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS. 

Mateus 25

10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

 

PONTO DE CONTATO 

Cabe ao professor despertar o interesse do aluno para a lição, levando-o ao aprendizado. Não é bom transmitir a lição para uma classe desinteressada e alheia ao estudo. Diante de um assunto tão importante como a escatologia, o professor poderá produzir grande transformação na vida de seus alunos se orar, jejuar, estudar a Bíblia e a lição, preparando-se com técnicas e recursos didáticos, para tornar a aula animada, participativa e com a atenção de todos.

 

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Definir o sentido da palavra tribunal na Bíblia. - Descrever o tribunal de CRISTO. - Enumerar os tipos de recompensas dos justos.

 

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA 

Trabalhe a lição conduzindo o aluno à autoanálise, levando em consideração 2 Co 5.10. Para isto, pergunte à classe quais obras, no campo material, moral e espiritual, realizadas com o nosso corpo serão avaliadas por JESUS. Evite generalizações. Peça que sejam específicos e práticos. Exemplo no campo material: atender às pessoas carentes de alimentos. Após citarem algumas obras, questione como serão avaliadas. Como estas poderiam ser aceitas por DEUS, e por que seriam rejeitadas? Usando o exemplo do campo material, pergunte: Serão aceitas por DEUS se realizadas por compaixão? Serão rejeitadas, se feitas com objetivo escuso e egoísta? Mostre a importância da sinceridade na realização das obras. Use como base o versículo supracitado e o item da lição: “O juízo que determinará a qualidade das obras feitas”.

 

COMENTÁRIO - Introdução 

Na sequência dos eventos escatológicos, dois deles subsequentes ao arrebatamento da Igreja acontecerão no céu: o tribunal de CRISTO e as bodas do Cordeiro. Os eventos na Terra depois do arrebatamento da Igreja acontecem durante a Grande Tribulação. Nesta lição, trataremos especialmente sobre o tribunal de CRISTO, período de julgamento das obras dos santos arrebatados para a presença de CRISTO.

 

I. O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO?

O apóstolo Paulo descreve em 1Co 3.9-15, o cristão como um construtor que usa vários tipos de materiais numa construção. Assim, no sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender dos materiais que usará para construir sua obra. Paulo adverte: “cada um veja como edifica” (1Co 3.10). A construção do cristão precisa ser feita sobre um fundamento eficaz e correto, e com materiais de qualidade que dêem sustentação à sua vida espiritual.

Duas palavras distintas na língua original do Novo Testamento esclarecem bem o sentido da palavra tribunal: criterion, conforme está em Tg 2.6 e 1Co 6.2,4; e bimá, encontrada em 2Co 5.10, (também em Ne 8.4). O termo criterion significa “instrumento ou meio para provar ou julgar qualquer coisa”. Ou seja: “a regra pela qual alguém julga”, ou “o lugar onde se faz um juízo”, o tribunal de um juiz ou de juízes. O termo bimá comumente significa uma “plataforma ou um banco de assento onde o juiz julga”. Havia naqueles tempos tribunais militares e, também, o tribunal (bimá ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedores eram julgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitórias.

 

II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO 

1. O tempo. É lógico que o tribunal não pode acontecer logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja.

2. O lugar. Não há texto específico que declare o local, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada até as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de CRISTO, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais.

3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Indubitavelmente, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por CRISTO. O texto de 2Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilégio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório.

4. O juiz. O apóstolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizado perante o Filho de DEUS (2Co 5.10). O próprio JESUS falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de DEUS. Faz parte da exaltação de CRISTO depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar.

 

III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO 

1. A forma do exame. E claro que não se trata de examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de CRISTO e a sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Então, o julgamento não tratará da questão do pecado, de condenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu.

2. Os materiais da obra de cada crente (1Co 3.12). O apóstolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que, figurativamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa vida cristã. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de CRISTO. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo.

3. A obra de cada um será provada (1Co 3.13-15). O tribunal de CRISTO avaliará os materiais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida cristã. As obras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não subsistirá.

4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2Co 5.10). As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparece comokakos ou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porém, a palavra poneros, além de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a prática de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis.

 

IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO 

No texto de 1Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa.

1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de CRISTO é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de DEUS, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas.

2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas da recompensa final. O Novo Testamento apresenta várias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. O próprio Senhor JESUS, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2Co 9.6). Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). O apóstolo Paulo declara, também, que todo crente receberá o seu louvor (elogio) da parte de DEUS (1Co 4.5).

3. Tipos de recompensas. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século da era cristã relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como prêmio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aqueles vencedores (1Co 9.24,25).

a) A coroa da vitória (1Co 9.25). A vida cristã se constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem.

b) A coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades cristãs que mais satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de DEUS. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para CRISTO, livrando-as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.3).

c) A coroa da justiça (2Tm 4.7,8). É o prêmio dos fiéis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo, esperam a Sua vinda.

d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um prêmio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou à simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de CRISTO JESUS — a vida eterna. E o galardão da fidelidade do crente.

e) A coroa de glória (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fiéis que promoveram o reino de DEUS na Terra, sem esperar recompensa material.

 

CONCLUSÃO 

A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de CRISTO consiste em atentarmos diligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristãos no que se refere às ações tanto as de caráter social quanto as espirituais praticadas em benefício do reino de DEUS.

 

O JULGAMENTO DO CRENTE - BEP - CPAD - (tribunal de CRISTO)
2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do 
corpo, ou bem ou mal.”

A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de CRISTO”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, 
segue-se o estudo de alguns de seus pontos.
(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10; ver Ec 12.14).
(2) Esse julgamento ocorrerá quando CRISTO vier buscar a sua igreja (ver Jo 14.3; cf. 1Ts 4.14-17).
(3) O juiz desse julgamento é CRISTO (Jo 5.22, cf. “todo o juízo”; 2Tm 4.8, cf. “Juiz”).
(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” 
(1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.
(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. phaneroo, 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. DEUS examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade, (a) nossos atos 
secretos (Mc 4.22; Rm 2.16), (b) nosso caráter (Rm 2.5-11), (c) nossas palavras (Mt 12.36,37), (d) nossas boas obras (Ef 6.8), (e) nossas atitudes (Mt 5.22), (f) nossos motivos (1Co 4.5), (g) nossa falta de 
amor (Cl 3.23—4.1) e (h) nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).
(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a DEUS (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que 
recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).
(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o 
agravo que fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por DEUS e por Ele recompensados (Hb 6.10): “cada um receberá do Senhor todo o bem que 
fizer” (Ef 6.8).
(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 
19.30), recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1Pe 1.7).
(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e 
piedade (2Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2Tm 1.16-18).
    

PARA REFLETIR - A respeito de “Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS”, responda:
Pelo contexto escatológico, qual é a finalidade da parábola dos talentos?
Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a ascensão de JESUS até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15).
Quem os servos da parábola representam?
Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem JESUS dirigiu a parábola, e num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de novo.
Qual é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de DEUS?
Reconhecer que a nossa capacidade vem de DEUS.
Para que recebemos dons da parte do Senhor?
Recebemos algo de CRISTO, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de trabalharmos para Ele, pois a “manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7).
Você tem utilizado seus talentos e dons em prol do Reino de DEUS?
Resposta pessoal.

 

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 REVISTA 3Tr23 NA ÍNTEGRA

 Escrita Lição 13, CPAD, O Mundo de DEUS no Mundo dos Homens, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

  

EBD, 3° Trimestre De 2023, CPAD Adultos – A IGREJA DE CRISTO E O ÍMPERIO DO MAL –Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia

  

TEXTO ÁUREO

“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).” (Mt 1.23)

  

VERDADE PRÁTICA

Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de DEUS no mundo.

  

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de CRISTO veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de DEUS tem um forte apelo ao arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia
Quinta – GI 3.13; Cl 1.13 A expiação de CRISTO libertou o homem da maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de DEUS
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de maldição

 

Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã

  

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -Mt 1.21-23; Gl 4.3-7

Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).

Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
6 – E , porque sois filhos, DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de DEUS por CRISTO.

  

PLANO DE AULA

1- INTRODUÇÃO
A Igreja de CRISTO é a expressão visível do Reino de DEUS no mundo. Nesse sentido, há um contraste entre os que representam os valores do Reino e os que representam os valores do Mundo. Por isso, nesta lição, temos a oportunidade de refletir a respeito do nosso papel diante de um mundo dominado pelo “espírito” da Babilônia. Ainda assim, DEUS permanece agindo no mundo por meio da Igreja de CRISTO, a expressão visível do Reino de DEUS.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Esclarecer a respeito do Reino de DEUS no mundo;
II) Pontuar as bênçãos de uma vida no Reino;
III) Assinalar os males de uma vida no Mundo.
B) Motivação: Os valores do Reino de DEUS são opostos aos do Mundo. Nesse sentido, o domínio próprio, a honestidade, a sinceridade, o compromisso conjugal, dentre outros, são valores que manifestam a ética do Reino de DEUS.
C) Sugestão de Método: Após iniciar o primeiro tópico, antes de entrar no assunto dos “valores do Reino”, peça à classe o seguinte: “Cite algumas palavras que re­presentem os valores do Reino de DEUS”. Se for possível, à medida que os alunos forem falando, anote as palavras na lousa. Em seguida, mostre a classe o conjunto de palavras que se formou a respeito dos valores do Reino de DEUS. Então, a partir dessas notações, exponha os valores do Reino de DEUS de acordo com a lição, reforçando o ensino ou aparando as arestas devidas.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estimule a sua classe a viver de acordo com os valores do Reino de DEUS, dizendo que a melhor a forma de resistir ao “espírito” desse tempo e viver sob a direção do ESPÍRITO SANTO, manifestando assim a ética e os valores do Reino de DEUS, que estão expressos no desenvolvimento do Fruto do ESPÍRITO.
4- SUBSÍDIOS AO PROFESSOR
1) O texto “O Reino de DEUS Está entre Vós, que aprofunda o primeiro tópico, destacando as características do Reino de DEUS;
2) O texto “O Papel dos Seguidores de CRISTO no Reino de DEUS”, aprofunda o segundo tópico, enfatizando os benefícios do Reino de DEUS na vida dos fiéis.

  

ESBOÇO DA LIÇÃO

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de CRISTO 

2- A mensagem do Reino

3- Os valores do Reino 

II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1- Remissão dos pecados 

2- Adotados e Herdeiros de CRISTO

III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1- A escravidão do pecado 

2- Filhos da ira e condenação eterna 

  

INTRODUÇÃO

As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiri­tual: “o Reino de DEUS está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de DEUS no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo. Assim, o propósito é lembrar como DEUS age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de DEUS permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).

 

 Palavra-Chave: REINO

  

I – O REINO DE DEUS NO MUNDO

1- A encarnação de CRISTO 

Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de JESUS (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo ESPÍRITO SANTO no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor e o Emanuel, o DEUS conosco (Mt 1.23). Assim, no tempo determinado, CRISTO se fez homem (Gl 4.4), de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb 2.14-18).

  

2- A mensagem do Reino

Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério: “desde então, começou JESUS a pregar e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17 ). Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de DEUS contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para DEUS (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28). Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de CRISTO podem restaurar o pecador diante de DEUS (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24 .14 ).

  

3- Os valores do Reino 

No Sermão do Monte, CRISTO revela a ética e a moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32); a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a esmola, a oração e o jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.115,16); o não julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35). Nesse sentido, o sermão nos chama para uma vida de perfeição em CRISTO (Mt 5.48) e nos convida a priorizar o Reino de DEUS e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar esses valores em seu viver diário (Ef 5.8).

  

SINOPSE I

O Reino de DEUS no mundo se caracteriza pela encarnação de JESUS CRISTO, além da propagação de sua mensagem e valores.

 

 AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS

De acordo com JESUS, a natureza do reino de DEUS é espiritual, não material ou política. Muitas pessoas perdem os propósitos de DEUS para suas vidas porque não estão dispostas a deixá-Lo mudá-las de dentro para fora. O fato de que ‘o Reino de DEUS não vem com aparência exterior” (v. 20) significa que ele não vem como um poder terreno político, e não podemos ganhar um lugar nele pelos nossos próprios bons esforços. Tornar-se parte do reino de DEUS exige uma transformação do coração e da mente que somente DEUS pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. As­sim que os propósitos do reino de DEUS começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela começa a desenvolver um caráter semelhante ao de CRISTO, que inclui ‘justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO’ (Rm 14.17). Através do poder do ESPÍRITO, podemos demonstrar o poder do reino de DEUS ao vencermos as forças do pecado, as doenças e Satanás, e não por vencermos reis e conquistarmos nações. Quando JESUS vier à terra pela segunda vez, o reino de DEUS será revelado em seu pleno poder e glória (v. 24; cf. Mt 24.30), triunfando sobre reis, nações e todo o mal (Ap 11.15-18; 19.11-21)” (Bíblia de Estudo Pente­costal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806-07).

  

II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO

1- Remissão dos pecados 

Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em CRISTO. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3). Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e supersticiosa. Entretanto, no tempo assinalado, “DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da escravidão do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte expiatória de CRISTO libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de CRISTO (Gl 5.4,5b).

  

2- Adotados e Herdeiros de CRISTO

Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos reconciliados em CRISTO (Cl 1.21). DEUS concedeu aos filhos a dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de CRISTO (Rm 8.29; Ap 2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de DEUS por CRISTO” (GI 4.7). Nessa herança estão inclusas as promessas a Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6). Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). o propósito da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a DEUS (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para DEUS por intermédio da obra de CRISTO (Sl 115.1, Jo 13-31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza o Reino de DEUS aqui no mundo (Ef 3.10-12).

  

SINOPSE II

A remissão do pecado, adoção e o tornar-se herdeiros de CRISTO são bênçãos de uma vida no Reino.

  

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - “O PAPEL DOS SEGUIDORES DE CRISTO NO REINO DE DEUS

O Novo Testamento tem muito a dizer a respeito do papel do povo fiel de DEUS no seu reino.
(1) Os seguidores de CRISTO têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a DEUS em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes as pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de DEUS, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10; 6.33).

(2) Em Mt 11.12 JESUS transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a DEUS, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de CRISTO, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.

(3) Os benefícios supremos do reino de DEUS não se destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram , que negligenciam a Palavra de DEUS, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo. O reino é para homens como José (Gn 39.9 ), Natã (2Sm 12.7 ), Elias (1Rs 18.2 1), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4-5), Pedro e João (At 4.19-20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13-14); é para mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16 ), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16 .14-15,40)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1639).

  

III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO

1- A escravidão do pecado 

A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna ao homem incapaz de aceitar a Palavra de DEUS (Jo 8.43). Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13). É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).

  

2- Filhos da ira e condenação eterna 

As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira ” (Ef 2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao homem não-regenerado (Gn 6.5). As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de DEUS sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.3-6). Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de DEUS” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que resiste à salvação ofertada em CRISTO (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13 – ARA).

  

SINOPSE III

A escravidão do pecado, a ira e a condenação eterna são elementos dos males de uma vida no mundo.

 

 CONCLUSÃO

Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão política, social e econômica. CRISTO os corrigiu e afirmou que o “Reino de DEUS não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto, CRISTO veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de DEUS num mundo dominado pelo Império do Mal.

  

REVISANDO O CONTEÚDO

1- O que podemos afirmar a respeito do

arrependimento? 

O termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudan­ça de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para DEUS (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
2- Cite pelo menos três elementos de destaques da ética e da moral do Reino de DEUS. 

Necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); a honestidade no falar (Mt 5.33-37).

3- O que o apóstolo Paulo retrata em Gálatas? 

Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em CRISTO. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).

4- Como resultado da nossa adoção, o que também somos como filhos de DEUS? Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de DEUS por CRISTO” (GI 4.7).

5- O que a Bíblia diz a respeito dos homens

escravizados pelos desejos e pensamentos da carne? 

O ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de DEUS (Jo 8.43).