Escrita Lição 13, CPAD, O Mundo de DEUS no Mundo dos Homens, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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EBD, 3° Trimestre De
2023, CPAD Adultos – A IGREJA DE CRISTO E O ÍMPERIO DO MAL
–Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia
TEXTO ÁUREO
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e
ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).”
(Mt 1.23)
VERDADE PRÁTICA
Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os
valores do Reino de DEUS no mundo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo
por Adão, mas pela pessoa de CRISTO veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de DEUS tem um forte apelo ao
arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no
dia a dia
Quinta – GI 3.13; Cl 1.13 A expiação de CRISTO libertou o homem da
maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de DEUS
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de
maldição
Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -Mt 1.21-23; Gl 4.3-7
Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará
o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do
Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo
nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).
Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão
debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos.
6 – E , porque sois filhos, DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu
Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também
herdeiro de DEUS por CRISTO.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O REINO DE DEUS NO MUNDO
1- A encarnação de CRISTO
2- A mensagem do Reino
3- Os valores do Reino
II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO
1- Remissão dos pecados
2- Adotados e Herdeiros de CRISTO
III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO
1- A escravidão do pecado
2- Filhos da ira e condenação eterna
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Mateus 1.21 JESUS.
JESUS é a forma grega do hebraico Yeshua (Josué), que
significa O SENHOR salva (Js
1.1). O termo define a futura missão do Filho de Maria,
que é salvar o seu povo dos seus pecados (v. 21). O pecado é o maior inimigo da
raça humana, arruinando a vida e a alma da pessoa. Através da morte expiatória
de JESUS e do poder santificador do ESPÍRITO SANTO, quem vem a JESUS é
libertado da culpa e da escravidão do pecado (ver Jo
8.31-36; At
26.18; Rm 6; 8.1-16).
1.23 A VIRGEM DARÁ À LUZ.
Tanto Mateus como Lucas concordam em declarar
inequivocamente que JESUS nasceu de uma mãe virgem, sem a intervenção de pai
humano, e que Ele foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO (v. 18; Lc
1.34,35). A doutrina do nascimento virginal de JESUS, de há muito vem
sendo atacada pelos teólogos liberais. É inegável, no entanto, que o profeta
Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado
Emanuel , um termo hebraico que significa DEUS conosco . (Is
7.14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento
de CRISTO.
(1) A palavra virgem é a tradução correta da palavra
grega parthenos, empregada na Setuaginta, em Is
7.14. A palavra hebraica significando virgem (almah) ,
empregada por Isaías, designa uma virgem em idade de casamento, e nunca é usada
no AT para qualquer outra condição da mulher, exceto a da virgindade (cf. Gn
24.43; Ct
1.3; 6.8; Is
7.14). Daí, Isaías, Mateus e Lucas afirmarem a virgindade
da mãe de JESUS (ver Is
7.14). (2) É de toda importância o nascimento virginal de
JESUS. Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos
salvar, Ele teria que ser numa só pessoa, tanto DEUS como homem impecável (Hb
7.25,26).
O nascimento virginal de JESUS satisfaz essas duas
exigências.
(a) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer
de uma mulher. (b) A única maneira de Ele ser um homem impecável era ser
concebido pelo ESPÍRITO SANTO (v. 20; cf. Hb
4.15). (c) A única maneira de Ele ser deidade, era ter DEUS
como seu Pai. A concepção de JESUS, portanto, não foi por meios naturais, mas
sobrenaturais, daí, o SANTO, que de ti há de nascer, será chamado Filho de DEUS
(Lc
1.35). Por isso, JESUS CRISTO nos é revelado como uma só
Pessoa divina, com duas naturezas: divina e humana, mas impecável.
(3) Por ter vivido como ser humano, JESUS se compadece
das fraquezas do ser humano (Hb
4.15,16). Como o divino Filho de DEUS, Ele tem poder para libertar o ser
humano da escravidão do pecado e do poder de Satanás (At
26.18; Cl
2.15; Hb
2.14; 4.14,15; 7.25). Como ser divino e também homem impecável, Ele preenche os
requisitos como sacrifício pelos pecados de cada um, e também como sumo
sacerdote, para interceder por todos os que por Ele aproximam-se de DEUS (Hb
2.9-18; 5.1-9; 7.24-28; 10.4-12).
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Gálatas 4.6 O ESPÍRITO... QUE CLAMA: ABA, PAI.
Uma das tarefas do Espírito SANTO é criar no filho de DEUS a convicção da
filiação e de amor filial que o leva a conhecer a DEUS como Pai. (1) O termo
"Aba" é aramaico e significa "Pai". Era a palavra que JESUS
empregava quando se referia ao Pai celestial. A combinação da palavra aramaica
Abba com a palavra grega que significa "Pai" (gr. pater), expressa a
grande intimidade, a profunda emoção, o anelo, o afeto e a confiança mediante
os quais o Espírito SANTO nos leva a clamar a DEUS (cf. Mc 14.36; Rm
8.15,26,27). Dois sinais determinantes da obra do Espírito dentro de nós são o
nosso apelo espontâneo a DEUS como "Pai" e a nossa obediência
espontânea a JESUS como "Senhor" (ver 1 Co 12.3). (2) Nesta passagem,
Paulo teria em mente, sobretudo, o batismo no Espírito SANTO e sua plenitude
contínua (cf. At 1.5; 2.4; Ef 5.18), pois define nossa filiação com DEUS como a
causa do envio do Espírito a nós por já sermos "filhos" pela fé em CRISTO.
E DEUS derrama o Espírito em nossos corações! A "adoção de filhos"
(v. 5) precede o envio do Espírito do Filho de DEUS (ver 3.5 notas).
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ESTUDOS DA BEP – CPAD - O REINO DE DEUS
Mt 12.28: “Mas, se eu expulso os demônios pelo ESPÍRITO
de DEUS, é conseguintemente chegado a vós o Reino de DEUS.”
A NATUREZA DO REINO.
O reino de DEUS (ou dos céus), no presente, significa
DEUS intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória
e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste
mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é DEUS revelando-se com
poder na execução de todas as suas obras.
O reino é antes de tudo uma demonstração do poder
divino em ação. DEUS inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do
seu povo e no meio deste (Jo 14.23; 20.22). Ele entra no mundo com poder (Is
64.1; Mc 9.1; 1Co 4.20). Não se trata de poder no sentido material ou político,
e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia relígio-política; ele não está
vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo
(Jo 18.36). DEUS não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de
ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta (26.52; ver Jo
18.36). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de DEUS e do seu
povo (Jo 15.19; Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1Jo 2.15-17; 4.4). O governo de DEUS
mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era (Ap 19.11-21).
Quando DEUS se manifesta com poder sobre o mundo, este
entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado (12.28,29; Mc
1.23,24), e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de DEUS
(3.1,2; 4.17; Mc 1.14,15). A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de
DEUS é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).
O fato de DEUS irromper no mundo com poder, abrange:
(a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás (12.28; Jo
18.36); a chegada do reino é o começo da destruição do
domínio de Satanás (Jo
12.31; 16.11) e do livramento da humanidade das forças demoníacas (Mc 1.34,39;
3.14,15; At 26.18) e do pecado (Rm 6); (b) poder para operar milagres e curar os enfermos (4.23; 9.35;
At 4.30; 8.7 A CURA DIVINA); (c) a pregação do evangelho, que produz a
convicção do pecado, da justiça e do juízo (11.5; Jo
16.8-11; At 4.33); (d) a salvação e a santificação daqueles
que se arrependem e crêem no evangelho (ver Jo
3.3; 17.17; At 2.38-40; 2Co
18); e (e) o batismo no ESPÍRITO SANTO, com poder, para
testemunhar de CRISTO (ver At 1.8; 2.4).
Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o
reino de DEUS é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO”
(Rm
14.17).
O reino de DEUS tem um aspecto tanto presente como
futuro. É uma realidade presente no mundo hoje (Mc
1.15; Lc
18.16,17; Cl
1.13; Hb
12.28), mas o governo e o poder de DEUS não predominam
plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens
maus continuarão até o fim desta era (1Tm
4.1; 2Tm
3.1-5; Ap
19.19 — 20.10). A manifestação futura da
glória de DEUS e do seu poder e reino ocorrerá quando
JESUS voltar para julgar o mundo (24.30; Lc
21.27; Ap
19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do reino virá, quando CRISTO finalmente
triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a DEUS Pai (1Co
15.24-28; Ap
20.7-21.8; ver também Mc
1.15, a respeito das várias manifestações do reino na
história da redenção).
O PAPEL DO CRENTE NO REINO.
O NT contém abundante ensino sobre a missão do crente
no reino de DEUS, na sua presente manifestação.
É responsabilidade do crente buscar incessantemente o
reino de DEUS, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença
e pelo poder de DEUS, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã
(ver 5.10; 6.33).
Em 11.12, JESUS revela novos fatos sobre a natureza dos
membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino
de DEUS. Os tais, movidos por DEUS, resolvem romper com as práticas pecaminosas
e imorais do mundo e seguem a CRISTO, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não
importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu
poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de DEUS e desfrutar de todas as
suas bênçãos requer esforço sincero e constante — um combate de fé, aliado a
uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em
que vivemos.
Não conhecerão o reino de DEUS aqueles que raramente
oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca
fome espiritual. É para crentes como José (Gn
39.9), Natã (2Sm
12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn
1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et
3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp
3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz
4.9), Rute (Rt
1.16-18), Ester (Et
4.16), Maria (Lc
1.26-35), Ana (Lc
2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos,
diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para
vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o
relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange
duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e
espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à
Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante
a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS
para o seu povo (Lv
11.44; Dt
7.3; Ed
9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado
de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma
principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e
Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos
povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr
2.5, 13; Ez
23.2; Os
7.8).
No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o
sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo
17.15,16; 2Tm
3.1-5; Tg
1.27; 4.4); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus
pecados (Mt
18.15-17; 1Co
5.9-11; 2Ts
3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que
aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt
7.15; Rm
16.17; Gl
1.9; Tt
3.9-11; 2Pe
2.17-22; 1Jo
4.1; 2Jo
10,11; Jd vv.12,13).
Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a)
ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm
12.9; Hb
1.9; 1Jo
2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl
1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos
nos separar (Jo
3.16; 1Co
5.5; Gl
6.1; cf. Rm
9.1 3; 2Co
2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na
santificação.
Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o
povo de DEUS, (a) perseveremos na salvação (1Tm
4.16; Ap
2.14-17), na fé (1Tm
1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo
17.14-21; 2Co); (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso
Senhor e Pai (Mt
22.37; 2Co
6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das
bênçãos do evangelho (Jo
17.21; Fp
2.15).
Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio
DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu
cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será
nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios
filhos (6.16-18).
O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro,
da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS
(6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18;
cf. Rm
8.15,16).
A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e
disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO. ”
A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus
discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como
ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4). Era, realmente, a primeira vez que
a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto
saturavam e permeavam os discípulos.
Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos,
antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO
SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós”
(14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.
Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se
que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou”
(emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn
2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem
foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre
estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo
indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova
vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico
o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também,
agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram
novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito
vivificante” (1Co 15.45).
O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o
fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos
discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo
imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de
recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga
da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO
SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).
Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros
crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto.
Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A
partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo
concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt
26.28; Lc
22.20; 1Co
11.25; Ef
2.15,16; Hb
9.15-17). Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que
a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS
soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na
ordem material (Gn
2.7).
Este trecho é essencial para a compreensão do
ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam
o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou)
antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4.
Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do
Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.
Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida
dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os
autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir
precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para
serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).
Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a
outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia
simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo
para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele
lugar.
O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO
1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.
Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos) frequentemente se refere
ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte
de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e
pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age
contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso
ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de
CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das
filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte,
medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa,
esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e
aos seus padrões de retidão (Mt
16.26; 1Co
2.12; 3.19; Tt
2.12; 1Jo
2.15,16; Tg
4.4; Jo
7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para
defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para
produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a
educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação
em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar
conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há
um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra.
Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais.
Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados
pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
Satanás (ver Mt
4.10) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo
12.31; 14.30; 16.11; 2Co
4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos,
seus subordinados (Dn
10.13; Lc
4.5-7; Ef
6.12,13).
Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos,
culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu
povo (Jo
7.7; 15.18,19; 17.14; Tg
4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a
iniquidade do mundo (Jo
7.7).
O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos
de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo
12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef
5.23,24; Ap
21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo. No
mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb
11.13; 1Pe
2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo
15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm
12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (54), odiar
a iniquidade do mundo (ver Hb
1.9), morrer para o mundo (Gl
6.14) e ser libertos do mundo (Cl
1.13; Gl
1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão
com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao
mesmo tempo (Mt
6.24; Lc
16.13; ver Tg
4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão
com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres.
Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele
(ver Lc
23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não
são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às
montanhas, às florestas, etc.
De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso
são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os
desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co
6.18; Fp
3.19; Tg
1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à
cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas
por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx
20.17; Rm
7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de
divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no
teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn
3.6; Js
7.21; 2 Sm
11.2; Mt
5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de
arrogância, orgulho e independência autossuficiente, que não reconhece DEUS
como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura
exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg
4.16).
O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles
que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt
9.11; 2Co
6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo
7.7; Ef
5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt
5.13,14), deve amá-los (Jo
3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd
22,23).
Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação
(Jo
16.33), ódio (Jo
15.19), perseguição (Mt
5.10-12) e sofrimento em geral (Rm
8.22,23; 1Pe
2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço
incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co
11.3; 1Pe
5.8).
O sistema deste mundo é temporário e será destruído por
DEUS (Dn
2.34,35, 44; 2Ts
1.7-10; 1Co
7.31; 2Pe
3.10; Ap
18.2).
A SANTIFICAÇÃO
1Pe
1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em
santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS
CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”,
“consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla
comunhão com DEUS e servi-lo com alegria.
Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão
bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu
DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”
(Mt
22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts
3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co
7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa
consciência, e de uma fé não fingida”
(1Tm
1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp
1.10), “libertados do pecado” (Rm
6.18), “mortos para o pecado” (Rm
6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm
6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo
3.22) e “vence o mundo” (1Jo
5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO
mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do
poder do pecado (Rm
6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo
atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o
fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de
dedicação a DEUS (Jo
17.15-19,23; Rm
6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl
5.16, 22,23; ver 2Co
5.17).
Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta,
mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente
diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente
diante do mundo (Fp
2.14,15; Cl
1.22; 1Ts
2.10; cf. Lc
1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com
CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm
; por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a
necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO,
temos a capacidade para não pecar (1Jo
3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres
da tentação e da possibilidade do pecado.
A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS
para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada
da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx
19.6; Lv
11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um
requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb
12.14).
Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At
26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo
15.4-10; Rm
6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo
1.7-9), pela Palavra (Jo
17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO
SANTO no seu coração (Jr
31.31-34; Rm
8.13; 1Co
6.11; 1Pe
1.2; 2Ts
2.13).
A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do
seu povo (Fp
2.12,13; 2Co
7.1). Para
cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o
crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de
praticar o mal (Is
1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do
espírito” (2Co
7.1; cf. Rm
6.12; Gl
5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg
1.27; cf. Rm
6.13,19; 8.13; Ef
4.31; 5.18; Tg
4.8).
A verdadeira santificação requer que o crente mantenha
profunda comunhão com CRISTO (ver Jo
15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef
4.15,16), dedique-se à oração (Mt
6.5-13; Cl
, obedeça à Palavra de DEUS (Jo
17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS
(Mt
6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb
1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb
12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO
SANTO (Rm
8.14;
Ef
5.18).
Segundo o NT, a santificação não é descrita como um
processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é
apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é
liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver
para DEUS (Rm
6.18; 2Co
5.17; Ef
2.4,6; Cl
3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é
descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os
desejos pecaminosos da carne (Rm
8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à
semelhança de CRISTO (2Co
3.18) crescemos na graça (2Pe
3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt
22. 37-39; 1Jo
4.10-12, 17-21).
A santificação pode significar uma outra experiência
específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de
DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o
está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda
mais perto dEle (2Co
6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como
sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza,
poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm
12.1,2; 6.19-22).
TRÊS CLASSES DE PESSOAS
1Co 2.14,15 “Ora, o homem natural não compreende as
coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem
tudo, e ele de ninguém é discernido”.
DIVISÃO BÁSICA DA RAÇA HUMANA.
As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral,
em duas classes.
(1) O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14),
denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos
naturais (2Pe
2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm
8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo
da carne com suas paixões (Ef
2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg
4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa
natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário,
depende do raciocínio ou emoções humanas.
(2) O homem/mulher espiritual (gr. pneumatikos, 2.15;
3.1) denota a pessoa regenerada, i.e., que tem o ESPÍRITO SANTO. Essa pessoa
tem mentalidade espiritual, conhece os pensamentos de DEUS (2.11-13) e vive
pelo ESPÍRITO de DEUS (Rm
8.4-17; Gl
5.16-26). Tal pessoa crê em JESUS CRISTO, esforça-se para
seguir a orientação do ESPÍRITO que nela habita e resiste aos desejos sensuais
e ao domínio do pecado (Rm
8.13,14).Como tornar-se um crente espiritual? Aceitando pela fé a
salvação em CRISTO, a pessoa é regenerada; o ESPÍRITO SANTO lhe confere uma
nova natureza mediante a concessão da vida divina (2Pe
1.4). Essa pessoa nasce de novo (Jo
3.3,5,7), é renovada (Rm
12.2), torna-se nova criatura (2Co
5.17) e obtém a justiça de DEUS mediante a fé em CRISTO (Fp
3.9).
UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES.
Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do
ESPÍRITO, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas
inclinações (Gl
5.16-21). A natureza pecaminosa que no crente existe, não pode
ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do
ESPÍRITO SANTO (Rm
8.13). O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo
diariamente (Mt
16.24; Rm
8.13; Tt
2.11,12), deixando todo impedimento ou pecado (Hb
12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm
13.14; Gl
5.16; 1Pe
2.11). Pelo poder do ESPÍRITO SANTO, o próprio crente
guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl
5.16-18,24; Rm
8.13,14) e a mortifica (Cl
3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do
ESPÍRITO SANTO em sua vida, o crente em CRISTO experimenta a libertação do
poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm
6.13; Gl
5.16).
Nem todo crente se esforça como devia para vencer
plenamente sua natureza pecaminosa. Ao escrever aos coríntios, Paulo mostra
(3.1,3) que alguns deles viviam como carnais (gr. sarkikos), i.e., ao invés de
resistirem com firmeza às inclinações da sua natureza pecaminosa, entregavam-se
a algumas delas. Embora não vivessem em contínua desobediência, estavam em
parceria com o mundo, a carne e o diabo em certas áreas das suas vidas, e mesmo
assim querendo permanecer como povo de DEUS (10.21; 2Co
6.14-18; 11.3; 13.5).
(1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de
Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave
imoralidade e iniquidade, que os separaria do reino de DEUS (ver 6.9-11;
cf. Gl
5.21; Ef
5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam
na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da
salvação em CRISTO (13.1,2). A carnalidade deles era vista na “inveja e
contendas” (3.3). Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13;
6.13-20). Não levavam a sério a Palavra de DEUS, nem os ministros do Senhor
(4.18,19). Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais
(6.6-8). Observe-se que aos crentes coríntios que estavam vivendo em
imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da
salvação em CRISTO (5.1,9-11; 6.9,10).
(2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos
carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a
CRISTO (2Co
11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo
(cf. 2Co
6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados
pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo
excluídos do reino de DEUS (6.9,10; 11.31,32). Realmente, alguns deles já
estavam mortos espiritualmente, por viverem em pecados que levam a isso
(ver 1Jo
3.15; 5.17; cf. Rm
8.13; 1Co
5.5; 2Co
12.21; 13.5).
(3) Advertências aos cristãos carnais. (a) Se um crente
carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a DEUS (Rm
6.14-16; 1Co
6.9,10; 2Co
11.3; Gl
6.7-9; Tg
1.12-16), ele corre o risco de abandonar a fé. (b) Devem tomar
como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por DEUS
por causa de seus pecados (10.5-12). (c) Devem entender que é impossível
participar das coisas do Senhor e das coisas de Satanás ao mesmo tempo (Mt
6.24; 1Co
10.21). (d) Devem separar-se completamente do mundo (2Co
6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o
espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2Co
7.1).
A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS
Js 6.21 “E tudo quanto na cidade havia destruíram
totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao
velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento.”
Antes de a nação de Israel entrar na terra prometida,
DEUS tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os
moradores dali — deviam ser totalmente destruídos. “Porém, das cidades destas
nações, que o Senhor, teu DEUS, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego
deixarás com vida. Antes, destrui-las-ás totalmente: aos heteus, e aos
amorreus, e aos cananeus, e aos ferezeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te
ordenou o Senhor, teu DEUS” (Dt
20.16,17; cf. Nm
33.51-53).
O Senhor repetiu essa ordem depois dos israelitas
atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué
declara que a destruição das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi
ordenada pelo Senhor (Js
6.2; 8.1-2; 10.8). Os crentes do novo concerto frequentemente argumentam sobre até
que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras
partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de DEUS e
do seu repúdio à iniquidade.
A destruição de Jericó é um relato do justo juízo
divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara
a atingir sua plena medida (Gn
15.16; Dt
9.4,5). Noutras palavras, DEUS aniquilou os moradores daquela cidade e
outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação
moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as
formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em
sacrifícios aos seus deuses e espiritismo (cf. Dt
12.31; 18.9-13; ver Js
23.12).
A destruição total dos cananeus era necessária para
salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos
cananeus. DEUS sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir,
ensinariam os israelitas “a fazer conforme todas as suas abominações, que
fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso DEUS’’ (Dt
20.18). Este versículo exprime o princípio bíblico
permanente, de que o povo de DEUS deve manter-se separado da sociedade ímpia ao
seu redor (Dt
7.2-4; 12.1-4).
A destruição das cidades cananeias e seus habitantes,
demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo
alcança sua medida máxima, a misericórdia de DEUS cede lugar ao juízo (cf. 11.20).
DEUS já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio (Gn
e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra
(Gn
18.20-33; 19.24-25).
A história subsequente de Israel confirma a importância
desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem
destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento do Senhor e
não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado,
começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses
ídolos (ver Jz
1.28; 2.2,17). O livro de Juízes é a história daquilo que o
Senhor fez em resposta a essa apostasia.
Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus
tipifica e prenuncia o juízo final de DEUS sobre os ímpios, no fim dos tempos.
O segundo e verdadeiro Josué da parte de DEUS, i.e., JESUS CRISTO, voltará em
justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar
contra eles (Ap
19.11-21). Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e
de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. DEUS
abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino da
justiça (Ap
18.20,21; 20.4-10; 21.1-4).
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS
4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS:
As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente
da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique
de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=nmgvyF2HPys
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Marcos 4.30-32; Mateus
13.31-33; Lucas 13.18,19
Mc 4.30 – E dizia: A que assemelharemos o Reino de DEUS? Ou com que parábola o
representaremos? 31 – É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na
terra, é a menor de todas as sementes que há na terra; 32 – mas, tendo sido
semeado, cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos,
de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
Mt 13.31 – Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino
dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou
no seu campo; 32 – o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas,
crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves
do céu e se aninham nos seus ramos.
Mt 13:33 – Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus
é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de
farinha, até que tudo esteja levedado.
Lc 13.18 – E dizia: A que é semelhante o Reino de DEUS,
e a que o compararei? 19 – É semelhante ao grão de mostarda que um homem,
tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu e fez-se grande árvore, e em seus
ramos se aninharam as aves do céu.
OBJETIVO GERAL - Evidenciar que o propósito de muitas
parábolas é revelar o Reino de DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Interpretar as parábolas acerca do Reino de DEUS;
Demonstrar a singeleza do início do crescimento do Reino de DEUS;
Narrar o perfil dos participantes do Reino de DEUS.
PONTO CENTRAL - O Reino de DEUS iniciou-se de forma
simples, mas vem se expandindo a cada dia.
Resumo da Lição 3, O Crescimento do Reino de DEUS
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE DEUS
1. A semente de mostarda.
2. Os contrastes.
3. As aparências enganam.
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
1. O campo de semeadura.
2. Um lugar debaixo da sombra.
3. Não despreze os pequenos começos.
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
1. Quem tomou uma decisão.
2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.
3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 3, O Crescimento
do Reino de DEUS
I – INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO DE
DEUS
Temos pelo menos três evangelhos legítimos pregados no
Novo Testamento - JESUS pregava o evangelho do reino.
E, depois que João foi entregue à prisão, veio JESUS
para a Galileia, pregando o evangelho do reino de DEUS, Marcos 1:14
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas
as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14
Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o
evangelho do reino de DEUS; porque para isso fui enviado. Lucas 4:43
Paulo pregava o Evangelho da Graça de DEUS (Evangelho
de JESUS CRISTO, Evangelho de Paulo, Evangelho da Glória de DEUS)
Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por
preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que
recebi do Senhor JESUS, para dar testemunho do evangelho da graça de DEUS. Atos
20:24
No Milênio será pregado o Evangelho Eterno
E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o
evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a
nação, e tribo, e língua, e povo, Apocalipse 14:6
Estudamos hoje duas Parábolas.
JESUS fala do crescimento do Reino de DEUS na Terra.
Para isso, se vale de duas curtas parábolas, a do Grão de Mostrada e a do
Fermento.
A intenção da Parábola é demonstrar que de coisas
pequenas DEUS pode fazer coisas grandes.
Davi, menor na casa de seu pai, pastorzinho de ovelhas, se tornou o maior, se
tornou rei de Israel.
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que
fosses o soberano sobre o meu povo, sobre Israel. 2 Samuel 7:8
Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os moços? E
disse: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois,
Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até que ele
venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de
semblante e de boa presença); e disse o Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é
este mesmo. 1 Samuel 16:11,12
Israel nasceu pequeno e se tornou uma grande nação.
Israel - Quando Jacó desceu ao Egito eram 75 almas.
Se DEUS se afeiçoou a vós e vos escolheu, não é por serdes o mais numeroso de
todos os povos – pelo contrário: sois o menor dentre os povos! – e sim por amor
a vós e para manter a promessa que ele jurou aos vossos pais. Deuteronômio
7,7-8:
E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua
parentela, que era de setenta e cinco almas. Atos 7:14
Israel - Quando saíram do Egito eram mais de 3 milhões
de pessoas.
Um beca por cabeça, isto é, meio siclo, conforme o
siclo do santuário; de todo aquele que passava aos arrolados, da idade de vinte
anos para cima, que foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta. Êxodo
38:26. Veja que de 20 anos para cima eram 603.550.(Se colocarmos as crianças e
adolescentes e juvenis e jovens e idosos, com certeza, passa de 3 milhões de
pessoas). (O Brasil tem 513 anos que descoberto e tem hoje uma população
estimada em 208,4 milhões de habitantes, por que Israel não teria 3 milhões
só?).
A Igreja também não era nem povo, hoje são milhões de
salvos que formam a Igreja.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo
de DEUS, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de DEUS;
não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam” (1 Pedro 2:9-10, NVI).
JESUS É A SEMENTE DE DEUS CAÍDA NA TERRA (DEUS PLANTOU
SUA SEMENTE JESUS - PALAVRA VIVA)
E, quando semeias, não semeias o corpo que há de
nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. 1
Coríntios 15:37.
Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de
trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
João 12:24.
A IGREJA É A ÁRVORE QUE NASCEU DA SEMENTE DE DEUS,
JESUS.
Nós pregamos, ensinamos, discipulamos, mas quem
dá o crescimento é DEUS.
Eu plantei, Apolo regou; mas DEUS deu o crescimento. 1
Coríntios 3:6
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas DEUS, que dá o
crescimento. 1 Coríntios 3:7
Mostarda: n substantivo feminino
1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas
plantas dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas;
mostardeira, mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual
(Sinapsis alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e
silíquas curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves
domésticas e porcos; as sementes maceradas fornecem condimento;
mostarda-branca, mostardeira-branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM
ISRAEL m.q. mostarda-preta (Brassicanigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó
dessas sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias,
us. como condimento
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica:
culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda,
us. como aperitivo
Mostarda - Brassica nigra - Mais comum em
Israel. Esta era a menor semente conhecida na época de JESUS - o grão de
mostarda.
A menor semente conhecida hoje é o grão do
teff.
Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda, mostraremos
nesta aula a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra através da Igreja.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em
prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.
1. A semente de mostarda. (MT 13.31)
O grão de mostarda (v.31). A
palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e aparece por cinco
vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc 4.31; Lc 13.19; 17.6).
Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era a mais conhecida. Suas
sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia
rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do
céu.
O poder misterioso da fé. Em outro evento, JESUS
usou a figura do “grão de mostarda” para ilustrar o poder misterioso e
qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt
17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a
criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de
CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua
Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.
2. Os contrastes.
As lições nos contrastes do grão da mostarda
A – Um tamanho insignificante que revela depois uma
grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de
DEUS produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS
instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico.
D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as
vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo
(campo), levando a salvação do Senhor a todos.
A lição dos contrastes. Ao propor esta parábola,
JESUS usa um artifício literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por
esta hortaliça. O grão de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a
maior das hortaliças (v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus
discípulos entendessem que mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um
grande resultado. A operação divina é o elemento que promove o crescimento do
Reino de DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge
do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a
Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o
seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa
das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino,
quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de
mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior
das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
3. As aparências enganam.
O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a
simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e
cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e
cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa
árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um
convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um
grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou
com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que
confessam o nome do Senhor.
O que parece pequeno pode se tornar gigantesco. No
Milênio JESUS governará o mundo e o reino de DEUS abarcará todo o universo.
Não despreze aquilo que lhe parece pequeno, simples, humilde,
pobre, ignorante, feio, etc... DEUS pode mudar esta situação completamente.
Quem é como o Senhor nosso DEUS, que habita nas
alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o
pobre do pó e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os
príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Faz com que a mulher estéril
habite em casa, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor. Salmos 113:5-9
II – A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
1. O campo de semeadura.
O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com
Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a
semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que
habitam a Terra.
O “campo” desta parábola pode ser interpretado como o
mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de quase
cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO,
imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At
2.14,37-41).
Podemos perceber a diferença nos 3 evangelhos
sinóticos. Marcos 4.30-32; Mateus 13.31-33; Lucas 13.18,19
Terra, Campo, Horta.
Podemos comparar com Atos 1:8 - Mas recebereis a
virtude do ESPÍRITO SANTO, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas,
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Horta (Jerusalém e Judéia)
Campo (Samaria e Israel)
Terra (Todo mundo, toda criatura - Mc 16:15)
2. Um lugar debaixo da sombra.
AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de
DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais,
será cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio,
quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda
(desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que
nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior
das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já
existente.
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se
aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei.
Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo
que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele
dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão,
sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos
ouvido que DEUS está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e
foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta,
nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e
viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.
3. Não despreze os pequenos começos.
A Igreja teve início com JESUS, uma semente
insignificante, uma semente desprezada, indigna.
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz
de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não
havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais
rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e,
como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele
caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as
nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e
oprimido. Isaías 53:2-4
A SEMENTE DEU VIDA A UMA FRONDOSA ÁRVORE
At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31; 12.24 O crescimento
numérico da igreja
2.41 De sorte que foram batizados os que de bom grado
receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. 47
louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
4.4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses
homens a quase cinco mil.
5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia
cada vez mais,
9.31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia, e Samaria tinham paz
e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na
consolação do ESPÍRITO SANTO.
NO TEMOR DO SENHOR. Lucas enfatiza a fórmula temer a
DEUS tanto no seu Evangelho (ver Lc 1.50, 18.2; 23.40) como em Atos.
São os tementes a DEUS (os gentios que abraçaram a fé judaica) que formam a
base inicial da obra missionária aos gentios no cap. 10 (10.2,22,35; 13.16,26).
O temor do Senhor produz confiança e obediência, bem como o afastar-se do mal
(Jó 28.28; Sl 111.10; Pv 1.7); isso, por sua vez, resulta na consolação do
ESPÍRITO SANTO (v. 31) .
12.24 E a palavra de DEUS crescia e se multiplicava.
Hoje, a igreja no Brasil é capaz até de decidir quem
será seu presidente.
A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
A forma de crescimento.
O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol
causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino
de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e
até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e
altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima
da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e
ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para
sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.
C – Representa a vida
A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá
vida, produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de
reviver o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando
uma nova vida.
Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a
palavra de DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma
frondosa árvore onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão
de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito
fruto.
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de
uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas
o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de
mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com
muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja,
expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste
sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o
do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o
verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.
As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento.
Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o
reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a
palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega
de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são
inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das
ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas
malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela
intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere
com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma
ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpeza)
Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos
invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste
mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar
todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo
2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas
sementes, vem o inimigo e semeia o joio.
O significado de “grande árvore” (v.32).
É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra
pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode
crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim
que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio
ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a
atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz
parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.
III – QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
1. Quem tomou uma decisão.
CONDIÇÕES PARA SER DISCÍPULO DE JESUS:
1- LEVAR A CRUZ E SEGUIR JESUS;
2- DAR FRUTO (ALMAS);
3- RENUNCIAR A TUDO QUANTO TEM.
4- PERMANECER NA PALAVRA DE DEUS
5- AMAR JESUS MAIS DO QUE SUA PRÓPRIA VIDA, MAIS DO QUE
A SEU CÔNJUGE E A SEUS PARENTES.
E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após
mim, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:27
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus
discípulos. João 15:8
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser
meu discípulo. Lucas 14:33
JESUS dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; João
8:31
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe,
e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não
pode ser meu discípulo. Lucas 14:26
A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as
outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor
escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
JESUS não estava apenas empenhado em crescimento
numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para
se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o
crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já
revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do
grão de mostarda.
2. Quem tem uma relação pessoal com JESUS.
Porque para isto sois chamados; pois também
CRISTO padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas
pisadas. 1 Pedro 2:21
Fomos chamados - Agora seguimos o mestre.
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
João 15:14
Sejamos amigos de JESUS, para isso devemos obedecê-lo.
A ordem Dele para nós é:
E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a
toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os
demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma
coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e
os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e
assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as
partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que
se seguiram. Amém. Marcos 16:15-20
3. Quem tem uma caminhada dinâmica com CRISTO.
"E chamando a si a multidão, com os seus
discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e
tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida,
perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho,
esse a salvará". Marcos 8:34,35
Discípulo é aprendiz. Discípulo fala e faz o que o
mestre fala e faz. Para discipularmos temos que ser discípulos.
"Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito SANTO;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém". Mateus
28:19,20
"Fazei discípulos" é uma ordem. Os discípulos
foram chamados cristãos porque se pareciam com o mestre JESUS CRISTO e
ensinavam o que aprenderam com ELE.
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e
ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez,
chamados cristãos. Atos 11:26
"Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado"
Só será arrebatado aquele que se tornar discípulo.
CONCLUSÃO
INTERPRETAÇÃO DAS PARÁBOLAS SOBRE O REINO
DE DEUS
A semente de mostarda era, na época de JESUS, a menor
semente conhecida.
Ai existe um contraste quando JESUS compara o reino de
DEUS a um grão de mostarda. As aparências enganam, pois, o grão de mostarda é
bem pequeno, mas se torna em uma frondosa árvore, assim o reino de DEUS na
Terra começou insignificante, mas se tornou um grande reino e ainda abrangerá o
mundo todo no Milênio.
A EXPANSÃO DO REINO DE DEUS
O campo de semeadura é o mundo todo. Sempre haverá um lugar debaixo da sombra
desta grande árvore para que todos os que aceitem a JESUS como Salvador e
Senhor sejam aconchegados, portanto não despreze os pequenos começos, pois
assim começou o reino de DEUS na Terra com JESUS nascendo em uma manjedoura.
QUEM PARTICIPA DO REINO DE DEUS?
Quem tomou uma decisão ao lado do Senhor JESUS deve deixar tudo para segui-lo.
Quem tem uma relação pessoal com JESUS pertence a ELE, o obedece em tudo. Quem
tem uma caminhada dinâmica com CRISTO fala e faz o que ELE falou e fez. Seja
instrumento de DEUS para ganhar almas e discipular estas almas até que elas
também produzam no reino de DEUS.
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
Complemento de VISÃO
Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas
pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.12 E se
a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios,
quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for
apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14 Para ver se de alguma maneira
posso incitar à emulação os da minha carne e salvar alguns deles.15 Porque, se
a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a
vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são santas, também a massa o é; se
a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se alguns dos ramos foram quebrados,
e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da
raiz e da seiva da oliveira,18 Não te glories contra os ramos; e, se contra
eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás,
pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela
sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te
ensoberbeças, mas teme.21 Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme
que não te poupe a ti também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS: para com os que caíram,
severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade;
de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados;
porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque, se tu foste cortado
do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto
mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore
A – Devorar os frutos.
Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS e estes deixarem serem levados
pelas influencias do pecado, os seus frutos espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus ninhos, elas ocupam
lugares. A vida do crente tem que ser reservada exclusivamente para o ESPÍRITO
de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.
Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso
contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste
mundo, mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca
conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de
mostarda deve ser a fé e a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias
denominações de crentes salvos.
Mais Versão da Parábola do Grão de Mostarda
FÉ - Semente de mostarda - cresce rápido e forma uma
árvore.
A fé em JESUS CRISTO, como a semente de mostarda, deve
crescer e se tornar uma frondosa árvore que se chama IGREJA (reunião dos salvos
pela graça de DEUS, através da fé em JESUS).
Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que
se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem
diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande
(Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da
mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças.
JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer
e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até
que seja formada a Igreja.
ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA -
denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra
de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO,
confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre
os mortos. (Rm 10.9-13)
TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida
à Igreja
Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte
se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos
fazer para o reino de DEUS.
PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não
são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se auto
justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a destruírem,
outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências
bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém
nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios,
podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS
CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)
COMPLEMENTOS -
Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS
2º Trimestre 2005 - As Parábolas De JESUS - Tema -
As Parábolas No Ensino De JESUS - Central: Advertências Para Os Dias De Hoje
Minha Versão da Parábola do Grão de Mostarda (Pr. Luiz
Henrique)
TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda
que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).
VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a
terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs,
dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem,
pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as
sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte
que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a
do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do
mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala
do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subseqüente no decurso do
tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos dedicados (ver Jo
20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do reino crescerá
até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos seus ramos ,
(i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos que removem as
sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os agentes do mal.
Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a igreja apóstata)
torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e aborrecível (ver
o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a decadência
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas; Ap 18.4)
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada
profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia
(v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será
inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso,
incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das
instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em
toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)
ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam
juntos e tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e
repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando
unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com
alegria e singeleza de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o
povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de
salvar.
Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do
cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e.,
orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda
oração e súplica", "por todos os santos", "com toda
perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas
parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a
cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas
de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc
18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
SÍNTESE TEXTUAL:
Os Judeus aguardavam a manifestação visível e poderosa
do Reino de DEUS (Dn 2.44). A grandeza do Templo do Milênio, descrito na visão
de Ezequiel (Ez 41-44), representa claramente o potencial do reino profético
que seria estabelecido. Segundo Daniel, por ocasião da inauguração do Reino do
Altíssimo na terra, as nações serão esmiuçadas, e somente os fiéis reinarão
eternamente (Dn 7.27). Entretanto, o Reino dos Céus, exposto por CRISTO através
das parábolas do Reino (Mc 4.11), opera interna, silenciosa e secretamente
entre os homens. Sua acanhada manifestação disfarça toda a magnitude.
O pequeno grão de mostarda encobre seu potencial de
crescimento, da mesma forma que o modesto movimento iniciado por JESUS,
disfarçou o magnífico desenvolvimento do Reino de DEUS.
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I- A SEMENTE DE MOSTARDA
1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
II - A GRANDE ÁRVORE
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do crescimento
3- O significado de "Grande Árvore"
III- AS AVES DO CÉU
1- Lição Básica
CONCLUSÃO
Apresentar o crescimento do Reino de DEUS
Lição 4 - Parábolas - A EXPANSÃO DO REINO DOS CÉUS -
CPAD
TEXTO ÁUREO:
“O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda
que um homem, pegando dele, semeou no seu campo” (Mt 13.31).
VERDADE PRÁTICA:
A Igreja é o Reino de DEUS em franca expansão sobre a
terra, conforme o Senhor JESUS nos revela na parábola do grão de mostarda.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:
MATEUS 13.31,32; = 31 Outra parábola lhes propôs,
dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem,
pegando dele, semeou no seu campo; 32 o qual é realmente a menor de todas as
sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas e faz-se uma árvore, de sorte
que vêm as aves do céu e se aninham nos seus ramos.
AO GRÃO DE MOSTARDA. A parábola do grão de mostarda e a
do fermento, que se lhe segue, completam-se entre si. Falam do crescimento do
mal dentro do atual reino visível de DEUS. A parábola do grão de mostarda fala
do pequeno começo desse reino e seu desenvolvimento subsequente no
decurso do tempo. Ele começou apenas com JESUS e um grupo de discípulos
dedicados (ver Jo 20.22; At 2.4). No entanto, a manifestação atual e visível do
reino crescerá até tornar-se grande, organizado e poderoso. Ele aceitará, nos
seus ramos , (i.e., na sua comunhão) as aves do céu, i.e., elementos malignos
que removem as sementes da verdade. Ver Mt 13.4,19, onde as aves figuram os
agentes do mal. Ver também Ap 18.2, onde a grande Babilônia (representando a
igreja apóstata) torna-se morada de demônios e esconderijo de toda ave imunda e
aborrecível (ver o comentário de Ap 2,3, a descrição de CRISTO sobre a
decadência
espiritual infiltrando-se na maioria das sete igrejas;
Ap 18.4)
Ap 18.4 - SAI DELA, POVO MEU. Esta é a chamada
profética de DEUS à última geração de fiéis para que saiam da grande Babilônia
(v. 2), pois quem do povo de DEUS permanecer no seu sistema ímpio, será
inevitavelmente "participante dos seus pecados" e, por isso,
incorrerá "nas suas pragas". A chamada para separação do mundo e das
instituições religiosas falsas tem sido um aspecto essencial da salvação em
toda a história da redenção (cf. Is 52.11; Jr 51.45; 1 Co 11.32)
ATOS 2.44-47 = 44 Todos os que criam estavam juntos e
tinham tudo nem comum. 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com
todos, segundo cada um tinha necessidade. 46 E, perseverando unânimes todos os
dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza
de coração, 47 louvando a DEUS se caindo na graça de todo o povo. E todos os
dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Ef 6.18 - 6.18 ORANDO... NO ESPÍRITO. A guerra do
cristão contra as forças espirituais de Satanás exige dedicação a oração, i.e.,
orando "no ESPÍRITO", "em todo tempo", "com toda
oração e súplica", "por todos os santos", "com toda
perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas
parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a
cooperação com o próprio DEUS. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas
de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar (Lc
18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2; 1 Ts 5.17).
PONTO DE CONTATO:
Professor, as lições deste trimestre contêm belíssimas
histórias repletas de figuras e ilustrações que representam o cotidiano da
sociedade dos tempos de JESUS. Ao narrar essas histórias, o Mestre tinha por
objetivo cativar a atenção de seus ouvintes e ensinar-lhes as verdades do Reino
dos Céus. JESUS era um exímio contador de histórias. A Pedagogia moderna
reascendeu nos educadores a paixão de contar histórias. Dinamize a Leitura
Bíblica na sala de aula! Leia o texto em voz alta! Tente representá-lo com o auxílio
dos alunos. Ajude-os a criar em suas mentes um cenário imaginário com todos os
personagens da história. Uma leitura monótona desencoraja a classe já no início
da aula
RESUMO - A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
I- A SEMENTE DE MOSTARDA
1- O grão de mostarda
2- A lição dos contrastes
3- o poder misterioso da fé
4- O campo da semeadura
5- Lições do crescimento
II - A GRANDE ÁRVORE
1- A forma de crescimento
2- As ameaças do crescimento
3- O significado de "Grande Árvore"
III- AS AVES DO CÉU
1- Lição Básica
CONCLUSÃO
1- Apresentar o crescimento do Reino de DEUS
A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
Mostarda: n substantivo feminino
1 Rubrica: angiospermas.design. comum a algumas plantas
dos gên. Sinapsis e Brassica, da fam. das crucíferas; mostardeira, mostardeiro
1.1 Rubrica: angiospermas. planta anual (Sinapsis
alba), de distribuição cosmopolita, folhas liradas e comestíveis, e silíquas
curtas; é planta melífera e constitui bom alimento para aves domésticas e
porcos; as sementes maceradas fornecem condimento; mostarda-branca,
mostardeira-branca
1.2 Rubrica: angiospermas. MAIS COMUM EM ISRAEL m.q.
mostarda-preta (Brassica nigra)
2 semente dessas plantas
3 Rubrica: culinária. pasta feita do pó dessas
sementes, à qual ger. são adicionados mosto, vinagre, sal e especiarias, us.
como condimento
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica:
culinária. Qualquer molho ou pasta, a que se adiciona ou não a mostarda, us.
como aperitivo.
Tendo como base a Parábola do Grão de Mostarda,
mostraremos neste domingo a franca expansão do Reino de DEUS sobre a terra
através da Igreja. A fim de melhor compreendermos as lições reveladas pelo
Mestre, dividiremos o nosso estudo em três pontos principais: a semente, a
hortaliça e as aves do céu.
Roguemos ao Senhor, pois, que nos ajude a colocar em
prática cada uma das lições encontradas nessa parábola.
I- A SEMENTE DE MOSTARDA (MT 13.31)
1. O grão de mostarda (v.31).
A palavra mostarda é de origem egípcia (sinapis) e
aparece por cinco vezes nos três primeiros Evangelhos (Mt 13.31; 17.20; Mc
4.31; Lc 13.19; 17.6). Nos dias de JESUS, a mostarda negra (sinapis nigra) era
a mais conhecida. Suas sementes, depois de trituradas, serviam de tempero para
os alimentos.
A mostarda era uma planta que, em terra fértil, crescia
rapidamente até três ou quatro metros. Em seus ramos, aninhavam-se as aves do
céu.
2. A lição dos contrastes.
Ao propor esta parábola, JESUS usa um artifício
literário a fim de ressaltar o contraste apresentado por esta hortaliça. O grão
de mostarda é a menor das sementes; ao crescer, é a maior das hortaliças
(v.32). Considerando tal fato, JESUS queria que seus discípulos entendessem que
mesmo uma semente tão pequena é capaz de produzir um grande resultado. A
operação divina é o elemento que promove o crescimento do Reino de DEUS.
À semelhança do grão de mostarda, o Reino de DEUS surge
do nada para demonstrar a plenitude do poder divino. Isto equivale dizer que a
Igreja, como grão de mostarda, surpreendeu o mundo com a sua mensagem e com o
seu poder irresistível no ESPÍRITO SANTO.
No começo, seu desenvolvimento foi vagaroso por causa
das dificuldades a serem vencidas, tanto em relação aos inimigos do reino,
quanto à negligência dos lavradores. Mas, como nos diz a Palavra, o grão de
mostarda “é realmente a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior
das plantas e faz-se uma árvore” (Mt 13.32).
3. O poder misterioso da fé.
Em outro evento, JESUS usou a figura do “grão de
mostarda” para ilustrar o poder misterioso e qualitativo da fé. Ler Mt 17.20.
A dificuldade dos discípulos em curar um menino (Mt
17.14-19) deu a JESUS a oportunidade não só de expulsar o demônio que oprimia a
criança, como também de mostrar-lhes que a fé é produtiva quando procede de
CRISTO. Esta é posta em ação, como confiança absoluta em DEUS, segundo a sua
Palavra. Voltando ao “grão de mostarda”, vejamos as suas características.
4. O campo de semeadura (v.31).
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com
Marcos e a horta, de acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a
semente a que nos referimos, foi plantada, ou seja todos os seres humanos que
habitam a Terra.
O “campo” desta parábola pode ser interpretado
como o mundo, onde foi semeado o evangelho. No dia de Pentecostes, o grupo de
quase cento e vinte pessoas (At 1.15,16), mediante a ação do ESPÍRITO SANTO,
imediatamente cresceu e multiplicou-se para quase três mil almas (At
2.14,37-41).
5. A lição do crescimento.
JESUS preparou seus discípulos espiritualmente, pois as
outras coisas eles aprenderiam no dia a dia, na prática de sua fé. A melhor
escola é a da prática, vivendo cheio do ESPÍRITO SANTO.
JESUS não estava apenas empenhado em crescimento
numérico de discípulos, mas também em mostrar outro elemento fundamental para
se avaliar o desenvolvimento do Reino de DEUS: o qualitativo.
Em Mateus 28.19,20, há uma relação do discipulado com o
crescimento da Igreja. No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos, já
revestidos do poder do alto, mostraram haver aprendido as lições da parábola do
grão de mostarda.
Pontos importantes
1 – O grão de mostarda Revela:
A – A simplicidade do reino.
A frase, “O reino de DEUS está dentro de vós”, revela a
simplicidade do reino. A partir do momento em que a pessoa aceita a JESUS e
cumprir sua palavra, o reino habita dentro dele. Não precisa de ritos e
cerimônias berrantes para se alcançar o reino.
B – A metamorfose do reino.
O pequeno grão é transformado em arbusto e depois numa
árvore, é a metamorfose do reino, chega simples, por uma pregação, por um
convite; é recebido por uma confissão, depois uma vida totalmente mudada.
C – A multiplicação do reino.
Logo depois de grande, o grão já não é apenas mais um
grão, agora é uma hortaliça que produz muitos outros. O reino de DEUS não parou
com CRISTO e os discípulos, ao contrario cresce a cada dia na vida dos que
confessam o nome do Senhor.
2 – As lições nos contrastes do grão da mostarda
A – Um tamanho insignificante que revela depois uma
grande hortaliça – O reino de DEUS é surpreendente.
B – Muita vida dentro de tão pequeno grão – O reino de
DEUS produz vida e multiplicação.
C – O grão gera outros grãos – O reino de DEUS
instituído por JESUS, logo mais, alcançou um numero fantástico.
D – Deve ser semeada. O reino de DEUS para alcançar as
vidas precisa estar nas mãos dos homens designados. Eles espalham pelo mundo
(campo), levando a salvação do Senhor a todos.
II- A GRANDE ÁRVORE (MT 13.32)
1. A forma de crescimento.
O que o reino de DEUS ensina como uma grande árvore
A – Faz sombra para o cansado.
Um homem em viagem procura lugar para descansar do sol
causticante, ele encontra uma arvore, então, repousa sob suas sobras. O reino
de DEUS produz paz, calma, e proporciona ambiente de repouso para o pecador e
até para o que não quer se converter.. Mt.11.28.
B – Se eleva sobre a mediocridade
A hortaliça da mostarda supera as outras em dimensão e
altura e morre rápido também, isso significa que o reino de DEUS se eleva acima
da mediocridade, ou seja, o crente não pode ser uma pessoa fadada ao fracasso e
ao lamento, mas estar acima de tudo isso, sabendo que brevemente estaremos para
sempre com CRISTO, pois o nosso reino não é deste mundo.
C – Representa a vida
A arvore é símbolo da vida e realmente ela dá vida,
produzindo oxigênio para a humanidade. O reino de DEUS tem a função de reviver
o homem criado por DEUS eliminando o seu caráter funerário, lhe dando uma nova
vida.
Foi plantado por DEUS apenas uma semente, a palavra de
DEUS, que germinou , cresceu e através de sua morte gerou uma frondosa árvore
onde se aninham milhões de filhos de DEUS hoje.
Jo 12.24 Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão
de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito
fruto.
O crescimento de uma árvore é lento e progressivo; o de
uma hortaliça, como a mostarda, é rápido e passageiro, porque esta vive apenas
o suficiente para produzir flores e sementes.
Quando JESUS assemelhou o Reino de DEUS a um grão de
mostarda, sugeriu que, assim como a semente desta hortaliça desenvolve-se com
muito vigor e misteriosamente, o Reino de DEUS, através da Igreja,
expandir-se-ia e surpreenderia o mundo apesar de seu início pequeno e humilde.
Todavia, precisamos levar em conta um contraste
sugerido pela comparação: o crescimento da hortaliça é temporário e limitado; o
do Reino de DEUS é ilimitado.
Na terra o Reino de DEUS está limitado a tempo, porém o
verdadeiro Reino de DEUS não tem fim, é espiritual e eterno.
2. As ameaças ao crescimento.
A – A ação do mau solo
Uma semente depende do solo para o seu desenvolvimento.
Já foi vista nesta revista que o solo é o coração do homem, assim, para que o
reino de DEUS prospere na vida da pessoa é preciso que o coração receba a
palavra da verdade e receba a salvação.
B – A peste
A peste que prejudica o crescimento de uma Árvore chega
de propósito para prejudicá-la. Quando a arvore é ainda uma simples planta, são
inúmeras as ameaças sofridas por parte das pestes. No reino isso fala das
ameaças do mundo secularizado, governado por Satanás que lança suas setas
malignas sobre o crente.
C – A intervenção do homem
Uma árvore pode ter o seu crescimento impedido pela
intervenção do homem, sendo cortada ou mal tratada. Quando o homem interfere
com suas idéias no reino de DEUS querendo misturar coisas, logo surge uma
ameaça: a intervenção humana nos planos de DEUS.
D – A falta de cuidados (Plantio, poda, limpesa)
Para toda ação existe uma reação, assim quando estamos
invadindo o campo das trevas, as trevas tentam revidar atacando o campo da luz.
Como Igreja, deparamo-nos com muitos oponentes neste
mundo, como a carne, o mundo, o Diabo e o pecado, os quais incumbem-se de criar
todas as dificuldades possíveis ao desenvolvimento do Reino de DEUS. Ver 1 Jo
2.16,17.
Não podemos esquecer-nos de que, no campo de boas
sementes, vem o inimigo e semeia o joio.
3. O significado de “grande árvore” (v.32).
É evidente que a árvore é CRISTO, representado na terra
pela Igreja como um todo, ou seja, todos os salvos.
Todos sabemos que a mostarda é uma hortaliça que pode
crescer até uma altura de três a quatro metros (não importa a altura, mas sim
que é a maior entre as hortaliças), dependendo de condições ideais do meio
ambiente, como é o caso do vale do Jordão. Em síntese, uma árvore chama a
atenção porque se torna visível aos olhos humanos. Cada salvo, em CRISTO, faz
parte da igreja invisível. Porém, é a igreja visível que é observada.
III. AS AVES DO CÉU (MT 13.32)
Uma coisa é certa para os judeus, um dia o reino de
DEUS prometido a eles na aliança de DEUS com vários de seus ancestrais,
será cumprida, um dia o Reino de DEUS será literal em Israel, o milênio,
quando todo o mundo conhecerá JESUS, que para eles é a semente de mostarda
(desprezada e sem formosura, como profetizou Isaías, Is 53), esta semente que
nasceu em uma manjedoura, embora eles judeus não acreditem, se tornará a maior
das árvores, pois seu reino terrestre será o maior e o mais abrangente que já
existente.
Creio que as aves do céu sejam os gentios, que se
aninham na árvore procurando fazer parte deste povo que tem um famoso Rei.
Naquele dia até os inimigos de Israel pegarão nas roupas dos judeus querendo
que eles o aceitem em seu reino.
Zacarias 8.23 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele
dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão,
sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos
ouvido que DEUS está convosco.
Ap 20.4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e
foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados
pelo testemunho de JESUS, e pela palavra de DEUS, e que não adoraram a besta,
nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e
viveram, e reinaram com CRISTO durante mil anos.
Romanos 11 - ·A SALVAÇÃO ANUNCIADA AOS GENTIOS
11 Digo, pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem?
De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar
à emulação.12 E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a
riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!13 Porque convosco falo,
gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério;14
Para ver se de alguma maneira posso incitar à emulação os da minha carne e
salvar alguns deles.15 Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual
será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?16 E, se as primícias são
santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são.17 E se
alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em
lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,18 Não te
glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que
sustentas a raiz, mas a raiz a ti.19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados,
para que eu fosse enxertado.20 Está bem; pela sua incredulidade foram
quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.21
Porque, se DEUS não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti
também.
22 Considera, pois, a bondade e a severidade de DEUS:
para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se
permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade,
serão enxertados; porque poderoso é DEUS para os tornar a enxertar.24 Porque,
se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na
boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua
própria oliveira!
1 – Que mal as aves podem fazer a uma grande árvore?
A – Devorar os frutos.
Se o mal se infiltrar na vida dos santos de DEUS
e estes deixarem serem levados pelas influencias do pecado, os seus frutos
espirituais serão consumidos.
B – Ocupar lugares de forma intrusa.
Quando as aves se ajuntam nas arvores fazendo os seus
ninhos, elas ocupam lugares. A vida do crente tem que ser reservada
exclusivamente para o ESPÍRITO de DEUS e não pode dar lugar a intrusos.
Para a Igreja a parábola deve ser interpretada em nosso
contexto, pois o reino que nos está prometido não é deste mundo e nem neste
mundo, mas um reino espiritual.
A Igreja nunca atingirá o mundo todo, ou seja, nunca
conseguirá conquistar todas as pessoas para CRISTO, portanto para nós o grão de
mostarda deve ser a fé a Mostardeira é CRISTO e os galhos as várias
denominações de crentes salvos.
Os próprios discípulos de JESUS pediram ao Senhor que
se lhes acrescentasse a fé (Lc.17:5) e o próprio Senhor afirmou que a fé tem
diferentes graus, pois falou de pequena ou pouca fé (Mt.8:26), de fé grande
(Mt.15:28). A possibilidade de aumento da fé está evidenciada na figura da
mostarda, que, sendo uma das menores sementes, produz a maior das hortaliças.
JESUS disse que a nossa fé deve ser assim, ou seja, ter a capacidade de crescer
e se tornar a maior das nossas qualidades espirituais(Mt.13:31,32; 17:20), até
que seja formada a Igreja.
ÁRVORE - Mostarda com seus ramos - IGREJA -
denominações (Todos os salvos dentre os povos - gentios e judeus)
A Igreja é formada por todos os que ouvindo a Palavra
de DEUS se arrependeram de seus pecados e aceitaram a JESUS CRISTO,
confessando-O como Senhor e Salvador, crendo também que Ele ressuscitou dentre
os mortos. (Rm 10.9-13)
TRONCO DA ÁRVORE - JESUS - sustenta e dá poder de vida
à Igreja
Os ramos da árvore crescem e se espalham por toda parte
se estiverem unidos na Árvore que é JESUS CRISTO, pois sem CRISTO nada podemos
fazer para o reino de DEUS.
PÁSSAROS - Toda raça humana (gentios e judeus) que não
são salvos e que procuram uma religião para se abrigarem, uns para se
auto-justificarem, outros para terem algum tipo de lucro, outros para a
destruírem, outros para se unirem à mesma.
De acordo com as outras parábolas e referências
bíblicas creio que os pássaros do céu são referência à ação de demônios, porém
nem sempre estes vencem, pois alguns que antes eram dominados por demônios,
podem, ao se aninharem na Árvore, se converterem realmente ao Senhor JESUS
CRISTO. (Ex. Igreja de hoje, Grande Tribulação e Milênio)
Algumas interpretações
"O Grão de Mostarda"
“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos Céus
é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo.
Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é maior do que qualquer
hortaliça e torna-se árvore, a tal ponto que as aves do céu se abrigam nos seus
ramos”. Mateus, 13:31-32
“E disse: Como iremos comparar o Reino de DEUS? Ou com que parábola o
apresentaremos? É como um grão de mostarda, o qual, quando é semeado na terra -
sendo a menor de todas as sementes - quando é semeado, cresce e torna-se maior
que todas as hortaliças, e deita grandes ramos, a tal ponto que as aves do céu
se abrigam à sua sombra”. Marcos, 4:30-32
“Dizia, portanto: A que é semelhante o Reino de DEUS e a que hei de compará-lo?
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e lançou na sua horta;
ele cresce, torna-se árvore, e as aves do céu se abrigam em seus ramos”. Lucas,
13:18-19
Esta parábola enfoca o fato de todos nós termos o
potencial para crescer espiritualmente, alcançando o Reino de DEUS. Ao escolher
a pequenina semente de mostarda, JESUS busca mostrar que até mesmo quando
aparentemente estivermos de mãos vazias, poderemos, caso nos dediquemos,
produzir grandes resultados, porque temos todos a Semente Divina.
O grão de mostarda simboliza a vontade de crescer, o desejo de se reformar
intimamente, é a Semente Divina que anseia por germinar. O homem é JESUS, o
Semeador.
O campo, de acordo com Mateus, a terra, de acordo com Marcos e a horta, de
acordo com Lucas, representam o coração dos homens onde a semente a que nos
referimos, foi plantada.
As versões de Mateus e Marcos falam que a semente de mostarda quando cresce se
torna maior do que qualquer hortaliça, ou seja, capaz de suplantar qualquer
vício ou paixão. Realmente, não há dúvidas quanto a isso. Observamos no nosso
dia a dia pessoas que se encontravam envolvidas no erro, e que ao se perceberem
nele, compenetraram-se da importância de crescer, suplantando dificuldades que,
a princípio, pareciam intransponíveis. O próprio Evangelho nos dá notícias de
várias pessoas que viveram esta situação. Podemos citar dois exemplos: Saulo de
Tarso e Maria Madalena. Um, envolvido no orgulho de se considerar superior aos
outros, um doutor da Lei Mosaica, e a outra, voltada aos prazeres materiais.
Ambos, sob a influência do CRISTO, conseguiram que a semente germinasse,
crescesse e gerasse frutos capazes de suplantar suas paixões.
Os evangelistas relatam o fato de a semente tornar-se árvore, com grandes
ramos. A árvore simboliza o homem que foi capaz de vencer-se a si mesmo,
passando a oferecer amparo e orientação aos outros. Os ramos representam os
sentimentos bons e virtuosos transformados em atitudes que exemplificam os
ensinamentos ofertados. O simbolismo da árvore é ainda mais significativo, uma
vez que esta árvore apresentará, a seu tempo, flores, frutos e novas sementes,
fazendo parte de um ciclo eterno.
As aves do céu, figura também utilizada por JESUS na Parábola do Semeador,
estão representando os Espíritos imperfeitos que acabam, após alguma
relutância, buscando o auxílio daqueles que passam a apresentar condições de
orientá-los. Eles se abrigam nos seus ramos (Lucas e Mateus), ou se abrigam a
sua sombra (Marcos). Estaremos, também, ao nos tornarmos árvores, atraindo para
o nosso convívio os Bons Amigos Espirituais, os quais nos auxiliarão na
consecução dos nossos objetivos que então estarão em comum com os deles.
JESUS gostava de utilizar a figura da semente em suas parábolas. Talvez fizesse
isso porque ela se sacrifica, ela “morre” para permitir o nascimento da planta,
enfim, a eclosão e a continuidade da Vida. Talvez estivesse tentando nos dizer
que somente conseguiremos galgar os degraus da escada da evolução se
aprendermos a servir, pois enquanto esperarmos que o Mundo atenda aos nossos
caprichos, estaremos estacionados, ligados aos valores materiais. Não adiantam,
portanto, belos discursos sem atitudes que correspondam a eles. Estamos
realmente atentos a tudo isso? Estamos já dispostos a sacrificar algum tempo
das nossas vidas em benefício dos que estão a nossa volta?
Parábolas de Crescimento
Mateus 13:31-35,44-46; Marcos 4:26-29
por Gardner Hall
A preocupação com o “crescimento” nas culturas
ocidentais geralmente envolve uma fascinação por números e estatísticas. As
empresas gostam de mostrar com tabelas e gráficos as vendas e a clientela
crescentes. JESUS fala do crescimento em seu reino, não porém o tipo de
crescimento que pode ser medido com gráficos, mas antes crescimento interno dos
discípulos e uma influência que ultrapassa as estatísticas.
O Reino Crescerá!
O Grão de Mostarda, o Fermento e a Semente que Cresce
O grão de mostarda que JESUS tinha em mente na sua
parábola (Mateus 13:31-32) era provavelmente a mostarda preta, uma árvore que
cresce até uma altura de aproximadamente 5 metros. “Entre os rabinos, um ‘grão
de mostarda’ era uma expressão comum para qualquer coisa muito pequena” (ISBE,
vol. 3, pág. 2101). Era uma verdadeira maravilha que uma árvore bastante grande
para que as aves repousassem em seus ramos pudesse sair de uma tão pequena
semente.
W. F. Adeney (Pulpit Commentary) aponta três aspectos
do crescimento do reino que podem ser vistos na parábola do grão de mostarda;
Œ Parece pequeno no começo: poucos, nos dias de
JESUS, poderiam ter imaginado como ele e seu grupo não promissor de apóstolos
viraria o mundo de cabeça para baixo dentro de poucos anos (Atos 17:6) e
finalmente mudaria o curso da história mundial com suas palavras inspiradas.
Contém o centro da vida: uma pequena pedra não
tem vida e não gerará nada. Para a semente de mostarda produzir uma grande
árvore precisa conter a maravilhosa fonte de vida. Ainda que a palavra de DEUS
pareça insignificante para alguns, ela contém a fonte da vida espiritual que
determina uma transformação radical na vida dos que crêem.
Ž Tem grande desenvolvimento: ao pensar no
desenvolvimento do reino alguns raciocinam em termos sectários e concentram a
atenção no crescimento do número de indivíduos associados numa aliança de
igrejas. O reino, porém, não tem nada a ver com uma associação de igrejas
locais; antes, envolve o domínio de CRISTO nos corações dos indivíduos.
Portanto, o desenvolvimento do reino pode ser melhor visto não em crescimento
estatístico numa “Lista de Igrejas”, mas nas mudanças poderosas nos indivíduos
que são libertados de vidas vazias e egoístas, para se tornarem potências para
o bem no mundo.
A parábola do fermento mostra o modo penetrante pelo
qual o reino influencia tudo o que toca. Quando o fermento do reino está em
nossos corações, colegas de trabalho ou da escola perceberão a influência
fermentante provindo desse em nossas vidas.
A parábola da semente que cresce, em Marcos 4:26-28,
salienta o maravilhoso crescimento do princípio básico do reino. Assim como os
maravilhosos segredos da vida estão além de nossa compreensão, assim também
está a ação da palavra de DEUS no coração de uma pessoa.http://www.estudosdabiblia.net/a15_14.htm
INTERPRETAÇÃO DE MOODY BEM DIFERENTE - É MAIS ACEITA
ENTRE OS CALVINSITAS. Comentario Biblico Moody
31,32. O Grão da Mostarda. Esta parábola parece-se com as duas primeiras no
seguinte: todas mencionam um homem, um campo e a semente. Consistentemente
interpretadas, em cada uma delas o homem simboliza CRISTO, o campo é o mundo, e
a semente é a Palavra que fala de CRISTO e seu reino.
Grão de mostarda. Seu tamanho diminuto é proverbial (conf. Mt. 17:20). No
entanto, neste exemplo, ela cresce e se transforma na maior das hortaliças, uma
árvore. Exemplos de crescimento fora do comum na Palestina já foram observados
por viajantes, mas raramente, se é que houve, do tamanho descrito aqui (conf.
Mc. 4:32). Que tal crescimento é tido como desfavorável sugere-se pelas aves
que aninham-se nos seus ramos. Nesta série de parábolas, as aves são os agentes
do mal (13:4, 19), como acontece freqüentemente nas Escrituras (Jr. 5:26, 27;
Ap. 18:2). A história confirma o fato de que do menor dos começos a igreja
cresceu espantosamente por meio da proclamação da mensagem de CRISTO. No
entanto tal crescimento fora do comum tem fornecido lugar de pousada para
aqueles que são inimigos de DEUS, que procuram a sombra e os frutos da árvore
para seus próprios interesses (até as nações gostam de serem chamadas
"cristãs"). Os discípulos foram advertidos que a simples grandeza do
que aparece externamente ser o reino de CRISTO não é essencialmente uma
contradição ao ensinamento de CRISTO que diz que os verdadeiros crentes são um
pequeno rebanho rodeado de lobos (Lc. 12:32; Mt. 10:16).
33-35. O Fermento. Embora alguns interpretem esta parábola e a precedente como
sendo uma descrição da influência extensa do Evangelho, tais explicações violam
o uso que JESUS fez desses símbolos em outros lugares, como também o
significado das outras parábolas (por exemplo, O Joio) que mostram a existência
do mal até o fim da dispensação.
33. Fermento. Um bolo de massa velha em alto grau de fermentação. O fermento no
V.T. é geralmente símbolo do mal. Mais tarde CRISTO usou esse símbolo
referindo-se à doutrina perniciosa dos fariseus, saduceus e Herodes (Mt.
16:6-12; Mc. 8:15). As referências paulinas (I Co. 5:6, 7; Gl. 5:9), que com
certeza consideram o fermento como sendo o mal, parecem grandemente
influenciadas pelas parábolas de CRISTO.
Três medidas de farinha. Parece uma quantidade comumente usada na cozinha (Gn.
18:6). A mulher (em contraste com o homem nas outras parábolas é o oponente de
CRISTO e impregna o reino nesta dispensação com falsa doutrina. Em outro lugar
ela é denominada "Impiedade" (Zc. 5:7,8), "Jezabel" (Ap.
2:20 e segs.), e a "grande meretriz" (Ap. 17:1 e segs.). Por meio
dessa caracterização do fermento na farinha, os crentes são advertidos a se
precaverem contra a falsa doutrina que se infiltraria em todas as partes do
reino no seu aspecto interregno.
INTERPRETAÇÃO DE Comentário Bíblico - Matthew Henry
(Exaustivo) AT e NT - CPAD - JÁ OUTRA FORMA DE INTERPRETAÇÃO
Aqui está a parábola do grão de mostarda (vv.
31,32). O escopo dessa parábola é mostrar que o início do Evangelho seria
pequeno, mas que, no seu final, ele aumentaria grandemente. Desse modo, a
igreja cristã, o Reino de DEUS entre nós, seria implantado no mundo; desse
modo, a obra da graça no coração, o Reino de DEUS dentro de nós, seria
implantado dentro de cada cristão.
A respeito da obra do Evangelho, observe:
1. Que ela é geralmente muito frágil e pequena no início, como ocorre com a
semente de mostarda, que é uma das menores sementes. O reino do Messias, que
estava então sendo implantado, tinha pouca expressão. CRISTO e os seus
apóstolos, comparados com os grandes do mundo, se pareciam com a semente de
mostarda, com as coisas mais frágeis do mundo. Em alguns lugares em particular,
os primeiros raios da luz do Evangelho são como a aurora do dia; e nas almas em
particular, o Evangelho é, inicialmente, o dia das coisas pequenas, como uma
cana quebrada. Os recém-convertidos são como cordeiros que têm que ser
carregados nos braços (Is 40.11). Nesse caso, a fé está presente, mas ainda
lhes faltam muitas coisas (1 Ts 3.10). E os gemidos, que não podem ser sequer
expressos, são muito pequenos. Estes podem ser considerados o início de uma
vida espiritual, e a evidência de algum movimento, mas são raramente
discerníveis.
2. Que ela ainda assim está crescendo e se desenvolvendo. O reino de CRISTO se
firmou de uma forma surpreendente. Grandes adições lhe foram feitas, nações
nasceram de uma vez, apesar de toda oposição imposta pelo inferno e pela terra.
Na alma onde a graça é verdadeira, ela crescerá verdadeiramente; contudo, ela
talvez nem seja sentida. Um grão de mostarda é pequeno, mas é uma semente, e
tem em si uma disposição para crescer. A graça estará ganhando terreno,
brilhando mais e mais (Pv 4.18). Observe como a semente cresce: os hábitos da
graça são confirmados, ocorre um avivamento que leva as pessoas à ação e a um
conhecimento mais claro, a fé é cada vez mais confirmada, e o amor fica mais
inflamado.
3. Que ela finalmente chegará a um grande grau de força e utilidade; quando ela
tiver crescido e alcançado uma certa maturidade, ela se tornará uma árvore, bem
maior em alguns países do que em outros. A igreja, como a vinha trazida do
Egito, lançou raízes e encheu a terra (Sl 80.9-11). A igreja é como uma grande
árvore, em que os pássaros do céu se abrigam; o povo de DEUS tem, nela, um
grande auxílio para a obtenção de alimento, repouso, proteção e abrigo. Em
algumas pessoas em particular, o princípio da graça, se for verdadeiro,
perseverará e será finalmente aperfeiçoado. A graça que cresce será uma graça
forte, e fará com que muitas coisas aconteçam. Os cristãos mais maduros devem
ter o anseio de serem úteis aos outros, assim como o grão de mostarda que, quando
crescido, é útil para os pássaros. Para que aqueles que vivem perto, ou sob a
sua sombra, possam desfrutar preciosas bênçãos (Os 14.7).
IV
Aqui está a parábola do fermento (v. 33). O escopo é basicamente o mesmo da
parábola anterior, para mostrar que o Evangelho deveria prevalecer e ter um
sucesso gradual, silencioso, e sem ser sentido; a pregação do Evangelho é como
o fermento, e trabalha como fermento nos corações daqueles que a recebem.
1. Uma mulher pegou esse fermento; era o trabalho dela. Os ministros são
empregados para fermentar as almas com o Evangelho. A mulher é o vaso mais
fraco, e nós temos este tesouro em vasos frágeis.
2. O fermento foi escondido em três medidas de farinha. O coração é, como a
farinha, leve e maleável. E é o coração macio que tende a ser beneficiado pela
Palavra. O fermento, no meio de grãos que não estão moídos, não tem efeito. Da
mesma forma, o Evangelho, em almas altivas e não quebrantadas em relação ao
pecado, não traz os benefícios que estão disponíveis. A lei mói o coração, e
então o Evangelho age nele como fermento. Aqui se fala de três medidas de
fermento, que é uma grande quantidade, pois um pouco de fermento faz crescer a
massa toda. A farinha deve ser sovada, antes que receba o fermento. Da mesma
forma, os nossos corações devem ser quebrantados e umedecidos, e devemos ter o
cuidado de prepará-los para a Palavra, para que recebam as bênçãos que estão
disponíveis. O fermento deve ser escondido no coração (Sl 119.11), nem tanto
pelo segredo (pois ele se mostrará), mas por segurança; o nosso pensamento
interior deve estar nele, e devemos guardá-lo como Maria guardou as palavras de
JESUS (Lc 2.51). Quando a mulher esconde o fermento na farinha, a intenção é
que ele transmita a sua essência, para que possa agir nela. É assim que devemos
guardar e reverenciar a Palavra em nossas almas, para que sejamos santificados
por ela (Jo 17.17).
3. O fermento assim escondido na massa ali trabalha, ele fermenta; a Palavra é
rápida e poderosa (Hb 4.12). O fermento trabalha velozmente, como a Palavra,
mas ele trabalha gradualmente. Que súbita mudança o manto de Elias causou na
vida de Eliseu! (1 Rs 19.20). A Palavra trabalha silenciosa e
imperceptivelmente (Mc 4.26), mas também forte e irresistivelmente; ela faz o
seu trabalho sem barulho – pois esse é o modo do ESPÍRITO –, mas o faz sem
falhar. Basta esconder o fermento na massa, e nem mesmo o mundo todo poderá
impedi-lo de passar o seu gosto e fazer com que seja saboreado. Embora ninguém
veja como isso é feito, aos poucos tudo se torna levedado.
(1) Assim foi no mundo. Os apóstolos, pela sua pregação, esconderam um punhado
de fermento na grande massa da humanidade, e ele teve um poderoso efeito; ele
colocou o mundo em um processo de fermentação, e, de certa forma, virou-o de
ponta cabeça (At 17.6), e aos poucos fez uma mudança incrível no gosto e no
apetite. O sabor do Evangelho se manifestou em todos os lugares (2 Co 2.14; Rm
15.19). Assim, ele foi eficaz, não por alguma força exterior, por alguma força
resistível e conquistável, mas pelo ESPÍRITO do Senhor dos Exércitos, que
trabalha e ninguém pode impedir.
(2) Assim é no coração. Quando o Evangelho entra na alma: [1] Ele causa uma
mudança, não na essência (pois a massa continua sendo a mesma), mas na
qualidade; ele nos traz um paladar diferente daquele que temos, e faz com que
saboreemos as coisas de uma forma diferente da que fazíamos antes (Rm 8.5). [2]
Ele causa uma mudança universal; ele se difunde em todos os poderes e
faculdades da alma, alterando até mesmo as propriedades dos membros do corpo
(Rm 6.13). [3] Essa mudança é tal que faz com que a alma compartilhe a natureza
da Palavra, assim como a massa compartilha a natureza do fermento. Nós somos
postos nele como em um molde (Rm 6.17), e assim somos transformados na mesma
imagem (2 Co 3.18), como a impressão de um selo sobre a cera. O Evangelho tem o
sabor de DEUS, de CRISTO, da graça e das bênçãos gratuitas, e de outro mundo; e
essas coisas agora se misturam com a nossa alma, trazendo um sabor extremamente
agradável. A Palavra de DEUS é uma palavra de fé e arrependimento, santidade e
amor, e estas virtudes são trabalhadas na alma por esta Palavra. Este sabor tão
precioso é transmitido de uma forma imperceptível, pois a nossa vida está
escondida. Mas a graça que permeia todo este processo, e que está na alma de
cada um de nós, é inseparável, pois é uma boa parte que jamais será tirada
daqueles que a possuem. Quando a massa recebe a ação do fermento, ela é
levedada. Então ela é levada ao forno; as provas e as aflições geralmente
participam dessa mudança. Mas é assim que os santos são preparados para que se
tornem pão para a mesa do nosso Mestre
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino de
DEUS
4º Trimestre de 2018 - As Parábolas de JESUS:
As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante
Comentarista: Wagner Tadeu Gaby, pastor presidente
da Assembleia de DEUS em Curitiba (PR)
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique
de Almeida Silva - 99-99152-0454.
AJUDA - Veja
Slides Slideshare - https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-slideshare-lio-12-esperando-mas-trabalhando-no-reino-de-deus-rei-4tr18-pr-henrique-ebd-na-tv
Vídeo da Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino
de DEUS, Rei, comp70min
https://www.youtube.com/watch?v=YQ0ewlmfeYQ
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 25.14-30
14 – Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra,
chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 – e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um
segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 – E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e
granjeou outros cinco talentos.
17 – Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.
18 – Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu
senhor.
19 – E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com
eles.
20 – Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros
cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros
cinco talentos que ganhei com eles.
21 – E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste
fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 – E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor,
entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.
23 – Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste
fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 – Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu
conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde
não espalhaste;
25 – e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 – Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes
que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
27 – devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu
viesse, receberia o que é meu com os juros.
28 – Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 – Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que
não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 – Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e
ranger de dentes.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O apóstolo Pedro fala de nossa responsabilidade no desenvolvimento de nossos
dons, ao dizer que cada “um” deve administrar “aos outros o dom como recebeu,
como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS” (1 Pe 4.10). Se por um lado
devemos esperar, ou aguardar, a Vinda do Senhor, por outro, enquanto isso não
acontece, é nosso dever trabalhar na causa do Mestre, levando a Palavra do
Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20). É justamente isso que o Senhor JESUS
CRISTO ensinou com a parábola que estudaremos hoje. Veremos, inclusive, que
fazer tal trabalho não se trata de uma opção, mas de algo obrigatório, posto
que tal ordem foi dada pelo Senhor. Precisamos desenvolver os talentos que
recebemos de DEUS.
PONTO CENTRAL - Trabalhar para o Senhor é uma forma de atuar como súditos do
Reino
Resumo da Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no
Reino de DEUS
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS
1. O contexto da parábola.
2. Conhecendo o sistema financeiro da época.
3. A motivação e o significado da parábola.
II – USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS
1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade.
2. A capacitação do homem por DEUS.
3. O acerto de contas.
III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR
1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade.
2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.
3. Recompensa no Tribunal de CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Desenvolver os talentos, ou dons,
é a grande mensagem da parábola.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Como discípulos de CRISTO,
nossos dons, recebidos dEle, devem ser utilizados para exteriorizar e revelar o
Reino de DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Não basta apenas trabalhar, é
preciso entender que o trabalho é feito para DEUS a quem um dia prestaremos
contas.
Resumo rápido do Pr.Henrique
INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos retrata um negociante rico que viaja para longe de seu
país com a intenção de se demorar. Para que não tenha prejuízos deixa sua
fortuna na responsabilidade de três de seus servos de confiança. Sua
expectativa é que servos negociarão sua fortuna sem lhe causar prejuízos e que
possam até lhe dar algum lucro. Quando este senhor rico voltar, seus servos
deverão prestar contas. Como não sabiam quanto tempo seu Senhor retornaria,
seus servos deveriam estar sempre trabalhando para não lhe causar prejuízo e se
possível, lhe dar lucro m sua fortuna. Para nós, a parábola reflete a ida de
JESUS para o PAI e nossos acerto de contas com ELE, no Tribunal de CRISTO,
quando voltar. Devemos cuidar de seus “bens”, ou seja, de seus talentos que nos
forneceu para aumentarmos seu reino na Terra.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho
a toda criatura. Marcos 16:15
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS
1. O contexto da parábola.
As pessoas de posse adotavam este procedimento quando
se ausentavam por um longo período de tempo.
2. Conhecendo o sistema financeiro da época.
Aqui JESUS tomou exemplo do sistema financeiro daquela
época, servos podiam ser chamados a cuidar e até a multiplicar os bens de um
senhor ausente.
3. A motivação e o significado da parábola.
Podemos entender que o período da viagem deste senhor
se refere, espiritualmente falando, ao período desde a ascensão de JESUS até
sua segunda vinda – O Arrebatamento.
O objetivo é alertar a todos nós a termos uma vida
pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15) e no crescimento do reino de
DEUS..
O senhor rico que partiria, representa o Senhor JESUS
CRISTO.
A viagem a um país distante se refere à sua partida
para o céu, após a sua ascensão.
Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a
todas as pessoas seriam discípulos depois deles.
Os talentos são os dons que o Senhor entregou aos seus
servos. (existem dons naturais, espirituais e sobrenaturais)
A volta do senhor dos talentos seria o equivalente à
segunda vinda de CRISTO.
A recompensa, ou o castigo, seriam uma representação do
destino dos salvos no tribunal de CRISTO e dos não-salvos no Juízo final
(vv.20-27).
A aprovação elogiosa é a que haveremos de receber no
julgamento das obras no Tribunal de CRISTO (2 Co 5.10).
Já a condenação do servo que negligenciou sua
responsabilidade em relação ao talento, é uma advertência contra o não uso, ou
o uso indevido dos dons (vv.28-30 cf. Mt 7.21-23).
II – USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS
1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade.
Cada um de nós possui um potencial, a quantidade de
talentos foi repartida “a cada um segundo a sua capacidade” (v.15). Todos podem
fazer algo para DEUS. Qual é o seu talento? Qual é a sua capacidade? Os dons
recebidos são de acordo com o interesse de cada um em agradar a seu Senhor e
manter comunhão com ELE.
A recompensa pela dedicação de cada um deles à tarefa
foi igual, no sentido de entrarem para o gozo de seu Senhor, porém, na parábola
das minas vemos diferença entre o prêmio de cada um.
Lucas 19: 16-19 E veio o primeiro, dizendo: Senhor, a
tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no
mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. E veio o segundo,
dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu
também sobre cinco cidades.
2. A capacitação do homem por DEUS.
DEUS deu a capacitação divina a Bezalel e a Aoliabe,
dizendo que DEUS lhes deu habilidade para fazerem trabalhos manuais e
engenhosos específicos, além de capacidade para criar “invenções”. (Não era um
dom sobrenatural)
Salomão pede e recebe do Senhor sabedoria (1 Rs 3.6-9).
(Não era um dom sobrenatural)
Devemos reconhecer que a nossa capacidade vem de DEUS.
Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não
tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras
recebido? 1 Coríntios 4:7.
3. O acerto de contas.
Haverá, com certeza, um acerto de contas dos servos de
DEUS, com o seu Senhor. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou
bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10.
O negligente, independentemente do quanto recebeu, pela
sua maneira de lidar com o talento, será punido severamente por seu
desinteresse pelas coisas de DEUS e falta de intimidade com o ESPÍRITO SANTO.
III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR
1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade.
A distribuição dos bens foi proporcional à capacidade
de cada. Os talentos devem ser usados de acordo com a capacidade de cada um. Os
dois primeiros cresceram 100 %.
“a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e
ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12.48b).
Se o servo que recebera um talento tivesse feito o
mesmo, certamente o seu desempenho seria de crescer 100% e entregar dois
talentos a seu Senhor.
2. A advertência de que haverá uma prestação de contas.
Por mais que tenha demorado, “o senhor daqueles servos”
voltou e chamou-os para ajustar “contas com eles” (v.19).
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo,
para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12
A “manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que
for útil” (1 Co 12.7). É necessário atentar para esta verdade, pois o dia de
prestar contas chegará e todos seremos examinados.
3. Recompensa no Tribunal de CRISTO.
Além de ser uma responsabilidade, trabalhar no Reino de
DEUS é um privilégio. Os elogios que o senhor fez aos servos no seu retorno
(vv.21,23) lembram dos galardões que, como seus servos, podemos esperar no dia
do julgamento de nossas obras no Tribunal de CRISTO (1 Co 3.12-15 cf. 2 Co
5.10). Alegremo-nos com essa verdade.
CONCLUSÃO
Esteja fazendo a obra do Senhor. Faça o que sabe fazer e peça ajuda ao Senhor
para fazer mais do que já faz. Peça capacitação ao ESPÍRITO SANTO – ELE é nosso
companheiro e amigo, íntimo, sabe o que desejamos e o que precisamos.
Trabalhemos pelo crescimento do reino de DEUS.
COMENTÁRIOS DIVERSOS
Lição 7 - FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NA OBRA DE DEUS -
TEXTO ÁUREO: “Além disso, requer-se nos
despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4.2).
VERDADE PRÁTICA: A fidelidade em tudo, no pouco e
no muito, é imprescindível ao servo de DEUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MATEUS 25.14-30
·PARÁBOLA DOS TALENTOS
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou
os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, e a
outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se
logo para longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos
negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que
recebera dois, granjeou também outros dois. 18 Mas o que recebera um, foi e
cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E muito tempo depois
veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 20 Então aproximou-se o
que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo:
Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que
granjeei com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor. 22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse:
Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois
talentos. 23 Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco
foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu
conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde
não espalhaste; 25 E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o
que é teu.
26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias
que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Devias então ter dado
o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os
juros.
28 Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. 29 Porque a
qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o
que tem ser-lhe-á tirado. 30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas
exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
SÍNTESE TEXTUAL: A Parábola dos Talentos descreve
um episódio relacionado a um homem que, antes de se ausentar de sua pátria,
convoca seus servos e distribui a cada um deles parte de seus bens. A um
concedeu dez talentos; a outro, dois; e ao seguinte, um, a fim de os negociarem
até o seu retorno.Essa distribuição, segundo o texto, foi realizada de acordo
com a capacidade de cada servo (v.15). Aquele que havia recebido um talento
escondeu-o, provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe
este valor. Os outros duplicaram a importância recebida. Os servos fiéis foram
elogiados pelo lucro produzido, ao passo que o infiel, além de perder seu
talento, foi considerado mau e negligente. Por meio desta parábola, aprendemos
que o Senhor nos concede dons, habilidades e oportunidades para trabalharmos em
sua obra, mas em breve, teremos de prestar-lhe contas do que fizemos com todas
essas dádivas. O Senhor espera que administremos com fidelidade e diligência
todos os talentos que Ele nos concedeu.
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO
A parábola que vamos estudar fala de fidelidade e
diligência no uso das capacitações ou manifestações espirituais e especiais
doadas a nós por DEUS para a execução de sua obra na Terra.
Evidente que a maneira pentecostal de ver esta parábola
entende dons como dons do ESPÍRITO SANTO, mas esta parábola pode ser vista por
outras denominações como talentos especiais, como saber pregar, saber cantar,
saber visitar, saber ensinar, etc... Também os dons ministeriais são vistos
como talentos (Ef 4:11).
I. A DISTRIBUIÇÃO DOS TALENTOS (MT 25.14,15)
1. O que era talento?
O talento passou a representar um valor monetário que
podia ser bronze, prata ou ouro. Um talento equivalia a 60 minas, e uma mina,
aproximadamente, a 50 ciclos. Portanto, um talento de ouro ou prata era uma
grande quantia.
Podia também uma soma em dinheiro ou ouro ou prata, ser
dado a alguém como Talento (Porque a quantia dada era igual ao valor de 1
Talento). Um talento equivale a seis mil denários, portanto, a seis mil dias de
trabalho.
2. O significado dos talentos na parábola.
Nesta parábola, os talentos têm um sentido figurado que
representam valores pessoais, aptidões naturais, oportunidades que DEUS nos dá
para fazermos a sua obra, como autênticos mordomos. Numa maneira pentecostal de
ver, podemos ver a simbologia dos dons espirituais.
Os talentos naturais são aquelas aptidões e inclinações
natas que todo homem traz consigo desde o nascimento. São dons ou inclinações
naturais para uma variedade de coisas boas.
A música, a poesia, as letras, a pintura, artes de modo
geral, são exemplos de dons naturais. Esses talentos, apesar de naturais, são
dotações da parte de DEUS.
Ressaltamos que quando uma pessoa aceita a JESUS como
seu Salvador, todos os talentos evidenciados em sua vida adquirirão uma nova
dimensão...
Os artistas seculares – os cantores, atores, atletas,
entre outros, estão sempre procurando se apresentar da melhor maneira possível,
esforçando-se para agradar a todos. Enquanto isto, observamos que muitos
cristãos que possuem talentos diversos estão se acomodando e se conformando em
oferecer a DEUS apenas uma parte mínima das suas reais possibilidades. Não
fazem mais e melhor o que estão fazendo para DEUS. Não esqueçamos que todos a
mos comparecer ante o tribunal de CRISTO para dar contas dos nossos feitos, e
para receber a recompensa de acordo com o uso que fizermos dos nossos talentos
(2 Co 5.10).
Num sentido mais profundo e espiritual, para a Igreja,
os talentos representam os Dons de DEUS, de CRISTO e do ESPÍRITO
SANTO, que são capacitações ou manifestações especiais do ESPÍRITO SANTO agindo
no crente para o progresso da obra de DEUS na Terra. São armas de guerra contra
o reino das trevas.
Para melhor assimilação dos Dons ou Talentos
Espirituais veja o estudo a seguir:
1- Operações de DEUS (DONS)
E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que
opera tudo em todos.(I Co 12:6)
E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres,
depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)
De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que
nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério,
seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use
esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com
zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar
animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para
glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que
quer.
2- Dons de
CRISTO(Ministérios):
E ele deu uns como apóstolos, e
outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e
mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la
fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a
Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato, visão, tato,
paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco
ministérios.
3- Dons do Espírito
SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS):
A cada um, porém, é dada a
manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é
dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os
dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o
dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a
interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas
coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los
dividimos em.
4- DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER
- DONS DE INSPIRAÇÃO.
4.1- DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO
OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE).
4.1.1. Palavra de sabedoria:
Palavra= pequena parte da sabedoria
de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência.
Ex: JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém
sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos
dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como
nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em
casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que
veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do
homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando
duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai,
pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o
dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e
não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque
numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma
coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da
cabeça de qualquer de vós." (At 27:34).
4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência:
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS,
revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa
conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde
estamos).
Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu
espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que
arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8)
JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me
conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando
estavas debaixo da figueira.
Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos
dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51).
4.1.3. Discernimento de espíritos:
Saber de onde vem e o que está
operando numa pessoa.
Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao
paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo,
perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO
que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
4.2- DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE
FAZER ALGO SOBRENATURAL).
4.2.1. Fé:
Para crer no impossível (temos
fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar
envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de
avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em
milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já
aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver.
Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta
voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43)
Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele
e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At
20:10)
NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS?
ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA
CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM
DEUS.
4.2.2. Dons de curar:
Dons no plural, alguns são usados
para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS
DE DOENÇA.
Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os
pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé
aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8)
Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre
e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe
as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo
deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO
TRÓFIMO.
4.2.3. Operação de maravilhas:
Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA
NATURAL.
EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO
(ISAÍAS)
Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a
saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te
no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou
vendo."(Jo 9:6,7)
Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não
sofreu mal nenhum."(At 28:5).
4.3- DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA
(DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).
4.3.1. Profecia:
Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e
satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no
culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não
devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e
consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).
Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta
(1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é
manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai
acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas
poucos são chamados para serem profetas.
Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade,
tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a
vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados:
Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados
cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava
a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que
esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos,
portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança;
porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).
4.3.2. Variedade de línguas:
4 tipos de línguas: Não proibais
falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).
4.3.2.1. Língua para oração:
"Porque se eu orar em
língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica
infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que
não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE
sabe pedir.
Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não
fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala
mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois
nem Satanás entende.
Edificação própria: "O que fala em
língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a
igreja."(I Co 14:4)
Você quer ser edificado? "Mas vós, amados,
edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito
SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).
4.3.2.2. Língua para interpretação:
"Todos têm dons de curar?
falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos
recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o
entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas
para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo
batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.
4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo:
"De modo que as línguas
são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém,
não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22);
estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele
ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar
na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por
exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão
entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis:
" Do mesmo modo também o
Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como
convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos
inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso
intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está
assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a
oração e responde de acordo com sua vontade.
4.3.3. Interpretação de Línguas:
"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se
isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que
interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que
ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co
14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I
Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e
as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.
Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas
mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e
hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase
todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha
dom de línguas.
Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de
DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na
rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem
interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
5.1• Dons, só depois do batismo com o Espírito
SANTO.(vaso vazio não transborda)
5.2• O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)
5.3• Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO
glorifica a DEUS)
5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso
constante.(santificação)
5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de
orgulho).
5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós
linguagem de oração. (língua que foi batizado)
Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva
3. Talentos repartidos entre os servos (Mt 25.15).
Aquele senhor chamou os seus servos e deu-lhes os seus
bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro, um.
Não houve qualquer injustiça de sua parte. O fato de
ter dividido os seus bens de modo distinto não foi uma injustiça; “Foi dado a
cada um segundo a sua capacidade”.
Muitas vezes ficamos tristes por não recebermos tantos
talentos ou aptidões para fazer a obra de DEUS, porém devemos, ao invés de
ficar chateados, nos dispormos e dedicarmos maior tempo de nossas vidas para a
obra de DEUS, mesmo que para isto percamos materialmente e até afetivamente.
DEUS quer prioridade, DEUS quer nossa dedicação e fé em
seu poder para nos usar em mais talentos.
A prateleira de DEUS está cheia dos melhores talentos e
estão à nossa disposição, basta abrirmos nossos corações para DEUS e dizer para
Ele: Usa-me a mim Senhor.
II. O TRABALHO DOS SERVOS (MT 25.15-18)
1. O que recebeu cinco talentos (vv.16,19-21).
Tg 1.12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação;
porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem
prometido aos que o amam.
Soube trabalhar visando o lucro de seu Senhor. Recebeu
muito porque tinha capacidade de produzir muito. Correspondeu à expectativa de
seu Senhor. Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador,
fiel e diligente. Um servo de extrema capacidade e de extrema inteligência,
provando ser um verdadeiro líder, um verdadeiro empreendedor nas tarefas por
seu Senhor designadas. Este era um administrador digno de ser
imitado. Seria a semente que caiu em terra boa e que produziu 100%. Na comparação
com os pássaros seria como a águia que voa mais alto do que todas as outras
criaturas.
2. O que recebeu dois talentos (vv.17,22,23).
Fez o que lhe era possível, produziu de acordo com sua capacidade.
Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador, embora limitado
em sua capacidade, pois seu senhor lhe confiou dois talentos sabendo que se lhe
confiasse mais não daria conta de produzir mais. Nosso Senhor conhece o futuro
e sabe de nossa capacidade, louvemos a DEUS pelo que Ele nos tem confiado e
produzamos sempre o dobro do que recebermos.
3. O que recebeu apenas um talento (vv .18,24,25).
Aquele que havia recebido um talento escondeu-o,
provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe este
valor. DEUS conhece nosso futuro e sabe bem, quem somos, porém, podemos mudar
este futuro caso nos entreguemos inteiramente nas mãos do DEUS que tudo pode,
dizendo-lhe: Muda-me Senhor, aqui estou para fazer a tua Vontade.
III. O ÊXITO E O INSUCESSO DOS SERVOS
1. O êxito dos primeiros servos (vv.16,17,19-23).
Os servos fiéis foram elogiados pelo lucro produzido,
ao passo que o infiel, além de perder seu talento, foi considerado mau e
negligente.
Os primeiros servos trataram logo de negociar, ou de
utilizar os talentos recebidos para proveito do dono, seu senhor.
Repare que os servos trabalharam duro para o
enriquecimento de seu senhor, não trabalharam para si próprios, mas para seu
senhor; assim também devemos trabalhar na obra de DEUS visando o reino dos
céus, visando agradar ao nosso Senhor e salvador JESUS CRISTO e não visando
nosso lucro pessoal como fazem por aí várias denominações que se auto-denominam
prósperos, tornando seus seguidores mais merecedores do inferno do que eles
mesmos, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.
2. O insucesso do terceiro servo (vv.18,24,25).
Os outros duplicaram a importância recebida. Este
servo, apesar de ser chamado servo se comportava como crítico e em seu dizer
demonstra rancor e ódio pelo seu dono, talvez uma mágoa por ser tratado segundo
sua capacidade, ou tratado segundo sua vontade de trabalhar. Restou para este
servo um "Mal e negligente servo" e as trevas exteriores. Tomemos
cuidado com o que recebemos do Senhor, pois se formos encontrados infiéis nas
coisa espirituais nosso destino é com os infiéis.
IV.A PRESTAÇÃO DE CONTAS (MT 25.19)
O Senhor voltou para a prestação de contas,
lembremo-nos de que um dia teremos que prestar contas de tudo o que tivermos
feito através de nosso corpo, aqui na Terra.
Ec 11.9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se
o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e
pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará
DEUS a juízo.
10 Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a
adolescência e a juventude são vaidade.
2Co 5.10 Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem, ou mal.
A época do Senhor voltar será no fim da Dispensação da
Graça que finda com o início da Grande Tribulação.
A SEXTA DISPENSAÇÃO E A DA GRAÇA
A Nova Aliança, A ALIANÇA DA GRAÇA
Chamada Dispensação Eclesiástica.
A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a
crucificação de CRISTO até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor:
"Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos
céus". Hoje, já contamos com quase 2015 anos em que o véu do Templo foi
rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a
segunda etapa da vinda de CRISTO convocando os fiéis ao Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, DEUS fez uma aliança com o
homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por
DEUS à humanidade:
1°. Mt
19.28
2°. Hb 2.7
3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13
A Nova Aliança
Na analogia de Moisés como mediador da aliança mosaica,
assim CRISTO é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o
aparecimento de CRISTO, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm
10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos,
conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da
nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.
A Graça não dispensa ordenação pois há 1.050
mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para
cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor
inestimável.
Verifique 10 citações da palavra Graça, com
referências: Ef 2.8,9; At. 4.33; 18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl
1.15; Cl 3.16; IITm2.1.
Verificamos três aspectos da revelação de DEUS nessa
Dispensação:
1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de JESUS
CRISTO, um DEUS introduzido no meio dos homens: "Emanuel, DEUS
Conosco".
2. Revelação através do Espírito SANTO: o Guia; o
Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da
Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de DEUS são filhos de
DEUS".
3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada.
Nela está a revelação perfeita da vontade de DEUS.
Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a
fundação do mundo e já existia na mente de DEUS:
1. Eleita por DEUS desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5;
2. No AT, os Profetas falaram dela;
3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da
Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);
4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;
5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2;
A Igreja, uma representação do Corpo de CRISTO aqui na
Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.
1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At
2.42;
2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc
16.15;
3. Em relação a DEUS "Adoração".
Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente
da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como
Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o
sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos
homens".
Que DEUS proteja a Igreja!
Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do
cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja.
Verifique alguns acontecimentos que surgirão :
1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de CRISTO (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para DEUS seu Pai.
1. Fidelidade antes da recompensa.
É Demonstrando coragem, amor, diligência, fidelidade,
que nos é confiado cada dia mais, "Fiel no pouco, colocado sobre o
muito"
2. Recompensa depois da fidelidade.
O primeiro além de ser colocado numa posição de
destaque e de entrar para o gozo de seu Senhor, recebeu um talento a mais.
O segundo foi chamado de bom e fiel servo.
O terceiro além de ser chamado "Mal e
negligente servo" foi jogado nas trevas exteriores.
3. O ajuste de contas.
Ajustar contas é calcular lucro, não é calcular
prejuízos, por isso o acerto de contas para os dois primeiros servos trouxe
bênçãos para eles, enquanto que para o terceiro restou um julgamento e
condenação.
O Juízo
Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorifícados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do
período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes
da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no
Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono Branco,
quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as
épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.
O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos
livros de DEUS, Ap 20.12:
7. Cada pessoa será julgada,
2. Os inimigos do Rei serão punidos,
3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados:
Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.
CRISTO colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I
Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!
O desejo de DEUS não é a condenação, mas a comunhão, o
amor, o trabalho e a fidelidade de cada um de seus filhos.
CONCLUSÃO
Destacamos aqui algumas verdades relacionadas com a
mordomia dos talentos:
a) A mordomia dos talentos requer um serviço fiel;
b) Cada um recebe segundo a sua capacidade;
c) Nesta mordomia não há lugar para a ociosidade;
d) O senhor não aceita desperdício.
Ajuda Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22
Revistas e bíblias CPAD
Lição 11 - A mordomia dos Talentos - 14/12/2003
- 4º Trimestre - Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência -
Comentarista: Elienai Cabral
Texto Áureo:
“E o seu senhor lhe disse: bem está, servo bom e fiel.
Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu
senhor”(Mt 25.21).
2 Timóteo 2 .12 se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também
ele nos negará;
Hebreus 12 .2 olhando para JESUS, autor e consumador da fé, o qual, pelo
gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de DEUS.
1 Pedro 1 .8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo
agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Verdade Prática:
Todo crente tem recebido talentos do Senhor, para
empregá-los com dedicação na sua causa.
1Co 12.1 ACERCA DOS DONS ESPIRITUAIS. Nos caps. 12-14, Paulo trata dos dons do
Espírito SANTO concedidos ao corpo de CRISTO. Esses dons eram parte
indispensável da vida e do ministério da igreja primitiva. DEUS quer que esses
dons continuem em ação na igreja até a volta de JESUS CRISTO (ver 1.7). Seus
propósitos para os dons espirituais são os seguintes: (1) Manifestar a graça, o
poder, e o amor do Espírito SANTO entre seu povo nas reuniões públicas, nos
lares, nas famílias e nas atividades pessoais (vv. 4-7; 14.25; Rm 15.18,19; Ef
4.8). (2) Ajudar a tornar eficaz a pregação do evangelho aos perdidos,
confirmando de modo sobrenatural a mensagem do evangelho (Mc 16.15-20; At
14.8-18; 16.16-18; 19.11-20; 28.1-10). (3) Suprir as necessidades humanas,
fortalecer e edificar espiritualmente, tanto a congregação (vv. 7,14-30;
14.3,12,26), como os crentes individualmente (14.4), i.e., aperfeiçoar os
crentes na "caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de
uma fé não fingida" (1 Tm 1.5; cf. 1 Co 13). (4) Batalhar com eficácia na
guerra espiritual contra Satanás e as hostes do mal (Is 61.1; At 8.5-7; 26.18;
Ef 6.11,12). Alguns trechos bíblicos que tratam dos dons espirituais são: Rm
12.3-8; 1 Co 1.7; 12-14; Ef 4.4-16; 1 Pe 4.10,11).
Leitura Bíblica:
MATEUS 25.14-29
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou
os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, 15 e a um deu cinco talentos, e a
outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se
logo para longe. 16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos
negociou com eles e granjeou outros cinco talentos. 17 Da mesma sorte, o que
recebera dois granjeou também outros dois. 18 Mas o que recebera um foi, e
cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 E, muito tempo depois, veio
o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. 20 Então, aproximou-se o
que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo:
Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei
com eles. 21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o
pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E,
chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor,
entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos. 23
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel,
sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 24 Mas, chegando
também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem
duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; 25 e,
atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes
que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; 27 devias, então, ter
dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu
com os juros. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez
talentos.29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao
que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
25.15 TALENTOS. A Parábola dos Talentos nos adverte que
nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e
serviço aqui (cf. v. 29). O talento na parábola representa nossas aptidões,
tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na
terra. Estas coisas DEUS considera como um legado seu, que Ele nos confiou para
administrarmos da maneira mais sábia possível.
25.29 QUALQUER QUE TIVER. JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão
do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino
de DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e
herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às
coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30).
Objetivos:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1- Explicar o significado de talento. =nossas aptidões, tempo, recursos e
oportunidades para servir ao Senhor
2- Descrever as características esperadas nos servos da parábola.
3- Identificar quem são os servos, o senhor e quando será a prestação de
contas.
JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão
do crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino
de DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e
herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às
coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30).
Comentários:
INTRODUÇÃO
A parábola dos talentos foi a última proferida por JESUS cuja mensagem
principal trata do nosso trabalho com diligência, constância e fidelidade com
os talentos que DEUS nos tem dado. No mesmo capítulo (Mt 25), JESUS falou da
parábola das dez virgens, destacando a lição principal da vigilância espiritual
ante o retorno do Senhor. No estudo desta lição abordaremos o assunto dos
talentos sob a perspectiva da administração do nosso trabalho recebido da parte
de DEUS. Somos mordomos na aplicação dos nossos talentos na propagação do reino
de DEUS.
I. A CONCESSÃO DOS TALENTOS POR DEUS (VV.14,15)
1. O dono dos talentos (v.14). É DEUS
2. A mensagem dos talentos (v.15). Cuidado e boa Administração dos Talentos ou
aptidões recebidos, ou a nós confiados.
3. O dono dos talentos (v.15). Vem pedir contas.
4. A distribuição dos talentos (v.15). A cada um segundo seu interesse e
voluntariedade.
II. A ADMINISTRAÇÃO DOS TALENTOS (VV.16-18)
1. Os servos receberam seus talentos. Cada um recebeu sua parte.
2. Dois daqueles servos administraram bem seus talentos (vv.16,17). Dois eram
trabalhadores fiéis e dispostos.
3. O terceiro servo não cumpriu sua missão (vv.18,19). Incompetente,
desinteressado e preguiçoso.
III. AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA
As grandes lições da parábola dos talentos tem a ver com o caráter dos
servos.
1. A fidelidade. Fiel no pouco, sobre o muito é colocado.
2. Inteligência (Mt 25.16,17). Inteligência espiritual é a mais importante para
o serviço do mestre.
3. Diligência. O que é diligência?
IV. A MORDOMIA REQUER PRESTAÇÃO DE CONTAS (MT 25.19)
1. A volta do Senhor para reaver seus talentos. Arrebatamento ou Grande
Tribulação? Qual esperamos?
2. O ajuste de contas (Mt 25.19). Tribunal de CRISTO ou Juízo final? Em Qual
prestaremos contas?
CONCLUSÃO
Cuidemos de, na força do Senhor, fazermos o melhor para DEUS, e Ele nos
recompensará com o justo galardão.
Tribunal de CRISTO
Corte de justiça retributiva que, tendo CRISTO por presidente, ocupar-se-á do
julgamento dos santos quanto ao serviço divino.
TALENTOS. A Parábola dos Talentos nos adverte que
nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e
serviço aqui (cf. v. 29). O talento na parábola representa nossas aptidões,
tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na
terra. Estas coisas DEUS considera como um legado seu, que Ele nos confiou para
administrarmos da maneira mais sábia possível.
QUALQUER QUE TIVER. JESUS ensina um princípio importante sobre o galardão do
crente no céu e seu estado ali. O que cada crente receberá no futuro reino de
DEUS depende da porção daquele reino que ele já possui agora. Sua posição e
herança no céu serão proporcionais à sua atual dedicação e consagração às
coisas de DEUS e do seu reino aqui (ver Lc 22.24-30)
TALENTOS (Pr. Neumoel Stina)
Durante seu ministério, já quase no final de sua
jornada, JESUS contou uma parábola onde um homem ao ausentar-se de seu país
chamou alguns de seus empregados e lhes deu alguns bens. Isto se encontra no
Evangelho de Mateus 25:14 a 30. E a um deu cinco talentos a outros dois, e a
outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade e então ausentou-se. Isto
é partiu.
E o relato diz que os dois empregados que receberam
cinco e dois talentos saíram a negociar e ganharam outro tanto. Mas o que
recebeu um só, foi e o enterrou. Depois de muito tempo voltou aquele senhor e
fez o ajuste de contas. Os dois primeiros foram agraciados com o
reconhecimento do patrão. Mas aquele que enterrou o seu talento foi
considerado inútil e banido da presença do seu senhor. Esta parábola ensina
algumas lições interessantes. O senhor que partiu para bem longe representa
CRISTO. Os três servos representam os muitos seguidores de JESUS. De
igual modo, todos aqueles que aceitam a JESUS como seu Salvador pessoal são
capacitados pelo Espírito SANTO com algum dom, algum talento. Por mais
humilde e simples que seja uma pessoa, ela é muito preciosa à vista de DEUS. Os
homens podem desprezá-la mas o Senhor de todos nós, a honra dando-lhe dons e
talentos segundo Sua vontade. Ninguém deve desprezar a si mesmo, pois fazendo
assim está desonrando ao seu Senhor.
Todos os filhos de DEUS são de imenso valor para Ele. É
importante também que utilizemos os dons que temos recebido de DEUS para glória
do Seu nome e edificação de Sua Igreja. Assim fazendo, aquilo que recebemos se
multiplicará. Ocorrerá um desenvolvimento, um crescimento na nossa vida.
Permita DEUS, que todos os que nos ouvem, possam ser úteis para promover a Sua
vontade, segundo a capacidade que receberam, e quando vier nosso Senhor possam
ser achados fiéis na utilização de seus dons e talentos. Que ao JESUS voltar,
todos possamos ouvir dEle: " Bem está servo bom e fiel, entra no gozo do
Teu Senhor".
A PARÁBOLA DOS TALENTOS
(http://www.nenossolar.com.br/parabolas/par%2012.htm)
Havendo subido com seus discípulos ao monte das
Oliveiras, dias antes de ser crucificado, disse-lhes o Mestre: "O Senhor
age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou
seus servidores e lhes entregou seus bens. Depois de dar cinco talentos a um;
dois a outro e um a outro, segundo a sua capacidade, partiu imediatamente.
Então, o que recebera cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e
ganhou outros cinco. O que recebera dois, da mesma sorte, ganhou outros dois;
mas o que apenas recebera um, cavou na terra e aí escondeu o dinheiro de seu
amo. Passado longo tempo, o senhor daqueles servos voltou e os chamou a.
contas. Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco,
dizendo. - Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais
cinco que lucrei. Respondeu-lhe o amo: - Bem está, servo bom e fiel, já que
foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes. Entra no
gozo de teu Senhor. O que recebera dois talentos, apresentou-se a seu turno e
lhe disse: - Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois
outros que ganhei. E o amo: - Servidor bom e fiel, pois que foste fiel em pouca
coisa, confiar-te-ei muitas outras. Compartilha da alegria do teu senhor. Veio em
seguida o que recebera apenas um talento e disse: - Senhor, sei que és severo,
que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste, por isso, como tive
medo de ti, escondi o teu talento na terra; eis, aqui tens o que é teu. O
homem, porém, lhe respondeu: - Servidor mau e preguiçoso, se sabias que ceifo
onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos
dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me
pertence. E prosseguiu: Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no
ao que tem dez talentos, porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses
ficarão cumulados de bens. Quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o
que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde
haverá prantos e ranger de dentes" ( Mateus, 25 :14 a
30 ). Tentemos a interpretação desta parábola. Está visto que o
senhor, aí, é DEUS; os servos somos nós, é a Humanidade; os talentos são os
bens e recursos que a. Providência nos outorga para serem empregados em
benefício. Próprio e no de nossos semelhantes; o tempo concedido para a sua
movimentação é a existência terrena. A distribuição de talentos em quantidades
desiguais, ao contrário do que possa parecer, nada tem de arbitrária nem de
injusta: baseia-se na capacidade de cada um, adquirida antes da presente
encarnação, em outras jornadas evolutivas. Os que recebem cinco talentos são
espíritos já mais experimentados, mais vividos, que aqui reencarnam para
missões de repercussão social; os que recebem dois, são destinados a tarefas
mais restritas, de âmbito familiar; e os que recebem um não têm outra
responsabilidade senão a de promoverem o progresso espiritual de si mesmos,
mediante a aquisição de virtudes que lhes faltam. Nota-se, aqui, a aplicação
daquele outro ensino do Mestre: "Muito será pedido a quem muito foi
dado". Ao que recebeu cinco talentos, foi reclamados outros cinco; ao que
recebeu dois, mais outros dois; e ao que recebeu um, a exigência foi de apenas
um. Os servos que fizeram que os talentos se multiplicassem representam os
homens que sabem cumprir a vontade de DEUS, empregando bem a fortuna, a
cultura, o poder, a saúde ou os dons com que foram aquinhoados.
O servo que deixou improdutivo o talento, falhando na
incumbência que lhe fora cometida, simboliza os homens que perdem as
oportunidades ensejadas pela Providência para o seu adiantamento espiritual,
oportunidades essas que lhes chegam através de uma enfermidade a ser sofrida
com paciência, de um grande dissabor a ser recebido sem desespero, de um filho
estróina ou rebelde a ser tratado com especial atenção e carinho, de uma
injustiça a ser tolerada sem revolta, de um inimigo gratuito a ser conquistado com
amor de uma deslealdade ou traição a ser suportada com largueza de ânimo, de
uma condição adversa a ser superada com esforço e perseverança, etc.
Nesse terceiro servo vemos posto em relevo o mau vezo de certos homens, que,
para encobrirem suas faltas ou justificarem suas fraquezas, não hesitam em
atribuir deméritos puramente imaginários aos outros.
"Dar-se-á aos que já têm e esses ficarão
acumulados de bens", significa que todo aquele que diligência por
corresponder à confiança do Senhor, receberá auxílio e proteção para que possa
aumentar as virtudes que já possui. "Ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o
que parece ter, e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde
haverá choro e ranger de dentes", quer dizer que, aquele que não se
esforçar para acrescentar alguma coisa àquilo que recebeu da misericórdia
divina, expiará, em futuras reencarnações de sofrimentos, a incúria, a
preguiça, a má vontade de que deu provas, quando se verá privado até do pouco
que teve, por empréstimo.
Agora, uma advertência:
Não sabemos quando o Senhor virá chamar-nos a contas.
Poderá tardar ainda, como poderá ser hoje ou amanhã.
Estamos preparados para isso? Temos feito bom uso dos
"talentos" que Ele nos confiou? Como estamos empregando nosso tempo,
nossa inteligência, nossa possibilidade de servir?
Façamos um exame de consciência e respondendo, depois,
a nós mesmo. .
Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões –
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas -
Esperança e Glória Para os Salvos
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de
Lima
TEXTO ÁUREO
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada
um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." (2
Co 5.10)
VERDADE PRÁTICA
Todos os crentes deverão comparecer diante do Tribunal de CRISTO para que cada
um receba a sua recompensa.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 3.11-15
11 - Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do
que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. 12 - E, se alguém sobre este
fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno,
palha, 13 - a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará,
porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
14 - Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá
galardão. 15 - Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será
salvo, todavia como pelo fogo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Servir a DEUS é um grande privilégio e muitos têm dedicado toda a sua vida ao
serviço do Mestre. Na seara do Senhor, enfrentamos lutas, decepções,
frustrações, toda a sorte de intempéries, mas vai valer à pena. No grande Dia
do Senhor, seremos recompensados com os lauréis e os galardões. A Palavra de
DEUS nos mostra que as obras de muitos crentes perecerão quando forem provadas
pelo fogo do Senhor. DEUS conhece a intenção dos corações. Podemos enganar aos
homens, mas não ao Eterno. Muitos fazem a obra de DEUS buscando a glória para
si, logo, já tiveram a sua recompensa. Que possamos realizar a obra de DEUS com
alegria, amor, fazendo tudo de coração, para a glória do Pai e não para ser
visto pelos homens.
PONTO CENTRAL
Nossas obras serão provadas pelo Senhor e se passarem pelo seu crivo, seremos
recompensados.
Resumo da Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões
I - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES
1. O julgamento.
2. Quando se dará?
3. Quem será o juiz?
II - AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO
1. A precisão do julgamento.
2. Ouro, prata e pedras preciosas.
3. As obras que perecerão. a) Madeira. b)
Feno. c) Palha.
III - A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES
1. Os pastores darão conta dos seus rebanhos.
2. Crentes darão conta de seus talentos.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Todos os crentes passarão
pelo tribunal de CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO II - As obras dos crentes serão
julgadas pelo Justo Juiz.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Os crentes prestarão contas de
suas ações e se suas obras passarem pelo crivo do Senhor receberão galardões.
CONHEÇA MAIS
*O prêmio do Senhor
"Galardão, prêmio a que fará jus o crente que
tiver desempenhado bem a sua função no Reino de DEUS. O apóstolo Paulo adianta
que tais honrarias estarão infinitamente além do que sonha ou cogita o espírito
humano: 'Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos
ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que DEUS preparou para os
que o amam' (1 Co 2.9). Além da Nova Jerusalém com todos os seus indivisíveis e
inimagináveis encantos, o maior galardão do crente fiel será a presença do
Senhor. Esta união, a que a Bíblia cognomina de as bodas do Cordeiro,
representa o cumprimento pleno de nossos anseios que, desde a Queda, vêm nos
crivando a alma de expectativas. Não pode haver galardão maior do que a
presença de DEUS entre seu povo." Leia mais em Dicionário de Profecia
Bíblica, CPAD, p.78.
PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica,
responda:
Todo o crente vai comparecer ante o tribunal de CRISTO?
Todos os crentes terão que comparecer a este tribunal, porém não se trata do
Juízo final, que será instaurado para o julgamento dos ímpios (Ap 20.11-15),
mas será um tribunal para julgar as obras e os atos dos crentes,
recompensando-os, ou não, pelo que fizeram em sua vida.
Qual a condição para ter sido salvo e permanecer salvo?
Estar "em CRISTO JESUS" é a condição indispensável para ter sido
salvo e permanecer salvo.
Quando se dará o Tribunal de CRISTO?
Segundo Eurico Bergstén, acontecerá no dia em que JESUS voltar.
Como as intenções do coração serão provadas?
A Palavra de DEUS diz que todas as obras serão provadas pelo fogo. O fogo
divino vai purificar e revelar qual a verdadeira intenção do coração.
Segundo a lição, que tipos de obra perecerão?
Madeira, feno e palha.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA
Seguro nos Braços do Pastor, Teologia Sistemática
Pentecostal, Vencendo as Aflições da Vida
Comentários de vários autores com alguma modificações
do Ev. Luiz Henrique
"Mas ai das grávidas" (aqui na Terra)
Devemos compreender que haverá um cerco de Jerusalém
por parte do anticristo e seus seguidores. Durante este cerco (como foi nos
dias de Antíoco Epifânio e nos dias do General Tito) haverá então grande fome e
nesse período se repetirá o que já aconteceu antes - as mães comerão seus
próprios filhos, pois JESUS disse que essa Grande Tribulação é pior do que
todas as outras (Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o
princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
Mateus 24:21). Mas ai das grávidas, e das que criarem
naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo.
Lucas 21:23
Ezequiel: 5. 9. E por causa de todas as tuas
abominações farei sem ti o que nunca fiz, e coisas às quais nunca mais farei
semelhantes. 10. portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os
filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e todos os que restarem
de ti, espalhá-los-ei a todos os ventos.
Lamentações de Jeremias: 2. 20. Vê, ó Senhor, e
considera a quem assim tens tratado! Acaso comerão as mulheres o fruto de si
mesmas, as crianças que trazem nos braços? ou matar-se-á no santuário do Senhor
o sacerdote e o profeta?
2 Reis: 6. 28. Contudo o rei lhe perguntou: Que tens? E
disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e
amanhã comeremos o meu filho. 29. cozemos, pois, o meu filho e o comemos; e ao
outro dia lhe disse eu: Dá cá o teu filho para que o comamos; e ela escondeu o
seu filho.
Durante a grande tribulação vai acontecer no cerco de
Jerusalém. - Ai das grávidas naquele dia.
APOCALIPSE – ESCATOLOGIA – EVENTOS FINAIS |
|||
ARREBATAMENTO (ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO) |
ESPÍRITO SANTO RETIRADO COM A NOIVA (DESTINO – NOVA JERUSALÉM) |
TRIBUNAL DE CRISTO (NOVA JERUSALÉM) |
BODAS DO CORDEIRO (NOVA JERUSALÉM) |
SATANÁS ASSUME GOVERNO DA TERRA (GRANDE TRIBULAÇÃO – 7 ANOS) |
7 ANOS DE GOVERNO DE SATANÁS – ANTICRISTO (BESTA DO MAR), FALSO
PROFETA (BESTA DA TERRA) E DRAGÃO (3,5 ANOS PAZ FALSA E 3,5 ANOS DE GUERRAS E
JUÍZOS DE DEUS) |
3,5 ANOS DE ENGANO – ANTICRISTO E FALSO PROFETA (CONSTRUÇÃO DO
TEMPLO, PRIMEIRA GUERRA DE MAGOGUE CONTRA ISRAEL) – 144 MIL |
ANTICRISTO DESCOBERTO 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS SOBRE ISRAEL. MARCA DA BESTA. DUAS TESTEMUNHAS - SELOS – TROMBETAS - TAÇAS E BATALHA DO ARMAGEDOM – MAGOGUE. |
VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - DERROTA DE SATANÁS E SEUS EXÉRCITOS - ARREBATAMENTO DOS DEGOLADOS (SALVOS DURANE A GRANDE TRIBULAÇÃO) |
ANTICRISTO E FALSO PROFETA LANÇADOS NO LAGO DE FOGO - SATANÁS
PRESO POR MIL ANOS |
JUÍZO DE BODES E OVELHAS. |
BODES FICAM PARA MILÊNIO. BODES MORTOS E VÃO PARA O INFERNO. |
MILÊNIO (IGREJA NO CÉU, NA NOVA JERUSALÉM, SUA CASA) |
JESUS GOVERNA SOBRE ISRAEL E DEMAIS NAÇÕES |
RESTAURAÇÃO DA TERRA E TRILHÕES DE PESSOAS NA TERRA (PAZ, PROSPERIDADE,
LONGEVIDADE, MULTIPLICAÇÃO) |
SATANÁS SOLTO – GUERRA CONTRA CRISTO – MAGOGUE - VENCIDO SATANÁS LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE – APOIADORES DE SATANÁS - INFERNO |
ARREBATAMENTO DE TODOS – RESSURREIÇÃO FINAL (UNS PARA VIDA ETERNA
E OUTROS PARA PERDIÇÃO ETERNA) |
VIVOS DO MILÊNIO E MORTOS EM TODAS AS ÉPOCAS (INFERNO E MORTE) |
TRONO BRANCO (SALVOS E PERDIDOS) – JUÍZO FINAL SÓ PARA ÍMPIOS DE
TODAS AS ÉPOCAS |
SALVOS PARA NOVA TERRA E NOVOS CÉUS COM IGREJA NA NOVA JERUSALÉM E DEUS MORANDO LÁ (ETERNIDADE COM DEUS). ÍMPIOS LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE (ETERNIDADE SEM DEUS). |
PERGUNTAS INTERESSANTES NO GRUPO DO WHATSAPP:
Primeira pergunta: O que vem a ser galardão? Muitos
dizem que é pedrinha na coroa, será?
Segunda pergunta: Se o julgamento acontece assim logo após o arrebatamento, os
salvos da grande tribulação não terão nenhum galardão?
Terceira pergunta: O que estará acontecendo com a Igreja enquanto a terra
estiver passando pela grande tribulação?
Primeira resposta: COROAS - Galardões?
1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua
vinda) O Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o
fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co
9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha
alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a
qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não
somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque,
quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos
que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10).
Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram
sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS
suportou por nós “uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de
sermos participantes de “uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido
“uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “uma
coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está
presentemente “coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.
Segunda resposta - Não terão nenhum galardão os
que vierem da Grande Tribulação, estão com palmas nas mãos e não galardões.
Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a
qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e
com palmas nas suas mãos; Apocalipse 7:9
Terceira Resposta - A Igreja estará na Jerusalém
celeste, primeiro passando pelo Tribunal de CRISTO e recebendo galardões,
depois nas Bodas do Cordeiro (próxima aula).
Tenho para mim que o Tribunal de CRISTO será na Nova
Jerusalém.
A segunda vinda de JESUS está vinculada a duas fases -
arrebatamento e e vinda em glória, com a igreja, no final da Grande Tribulação.
- Então JESUS não voltará ao trono da graça neste período de 7 anos - Onde
estaremos com ELE neste período?
NOS ENCONTRAREMOS COM ELE NOS ARES, MAS ONDE ESTAREMOS?
Jo 14.2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
A promessa é que só viria depois de preparado o lugar,
onde? Na Nova Jerusalém, a celeste. Aqui no arrebatamento durante o tribunal de
CRISTO e as bodas do Cordeiro ELE já veio, então já está pronta a morada e o
lugar.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS,
e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu DEUS, e o nome da
cidade do meu DEUS, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o
meu novo nome. Apocalipse 3:12
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de
DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
Apocalipse 21:2
E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e
mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu.
Apocalipse 21:10
Lc 14.14 - E serás bem-aventurado; porque eles não têm
com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.
Fala do arrebatamento e tribunal de CRISTO quando receberemos a recompensa,
para quem não sabe o arrebatamento é uma ressurreição, a primeira fase da
primeira ressurreição.
2 Coríntios, 5.10. Porque todos nós teremos de
comparecer diante do tribunal de CRISTO para sermos julgados. Cada um de nós
receberá o que merecer pelas coisas boas ou más que tiver feito através deste
corpo terreno.
1 Coríntios, 3.11. Porque ninguém pode colocar qualquer outro alicerce além do
que já está posto, que é JESUS CRISTO.12. No entanto, existem vários tipos de
materiais que podem ser usados para construir sobre esse alicerce. Alguns usam
ouro, prata e pedras preciosas; e outros constroem com madeira, com feno e até
mesmo com palha! 13. Está prestes a chegar um tempo de prova, no Dia de CRISTO,
para verificar que tipo de material cada construtor usou. O trabalho de cada um
será provado por DEUS, pelo fogo, para que todos possam ver se ele conserva seu
valor ou não, e o que verdadeiramente foi realizado. 14. Então, todo construtor
que edificou sobre o alicerce com materiais certos, cujo trabalho permanecer,
esse receberá a sua recompensa. 15. Entretanto, se o que alguém construiu
queimar-se, ele terá um grande prejuízo. Ele mesmo será salvo, mas como um
homem fugindo através duma barreira de chamas.
Três coisas que DEUS fará :
1) trará a luz as coisas ocultas 1 Coríntios 3.13,
2) revelará os segredos dos homens romanos 2.16
3) recompensará cada um ( 3.11-15; 2 Coríntios 5.10
Mateus 16.27 Apocalipse 22.12
Coroa de justiça, coroa da vida, cora de glória.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a
qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também
a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8 --- Porque, qual é a nossa
esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante
de nosso Senhor JESUS CRISTO em sua vinda? 1 Tessalonicenses 2:19
--- Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o
amam. Tiago 1:12
A maioria de tudo o que fazemos vai se perder. veja um político crente - Tudo o
que ele faz é para ganhar a eleição - então tudo se queimará.
Pense na surpresa daqueles que estão trabalhando na obra de DEUS por causa de
altíssimos salários ou mesmo pelo salário-mínimo.
Justificados, Glorificados, Vida eterna
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho
não é vão no Senhor”(1ª Cor 15 v 58).
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo,
para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12
A Entrega dos Galardões (Escatologia - Doutrina das
Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva - CPAD)
1. O tribunal de CRISTO
Após o arrebatamento da Igreja por CRISTO, haverá uma “reunião com Ele” num
lugar chamado “tribunal” . Paulo fala disso em vários de seus ensinos mas,
especifica mente, em três referências exclusivas:
Primeira: ‘ ‘ Mas tu. por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que
desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de
CRISTO” (Rm 14.10).
Segunda: “ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem. ou mal” (2
Co 5.10).
Terceira: “ A obra de cada um se manifestará: na
verdade O dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará
qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte
permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá
detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Co 3.13-15).
Existem outras possíveis passagens sobre o Tribunal de CRISTO em o Novo
Testamento, mas essas são tomadas para exemplificar o sentido do argumento.
a. O que é tribunal? Nos antigos estádios gregos, a
assembleia se reunia defronte de uma “plataforma” chamada BÊMA de onde as
questões oficiais eram conduzidas.(16)
Esse vocábulo “ bêma” originalmente significava apenas um “ degrau” ; desta
ideia passou a indicar uma “ plataforma elevada” , como aquela usada pelos
oradores, pelos juizes das competições esportivas, ou mesmo pelos magistrados
romanos em seus julgamentos formais. Porém, já o apóstolo Paulo toma o vocábulo
“ bêma” para denotar o “ Tribunal de CRISTO” . Essa expressão “ tribunal’ é
empregada por onze vezes no Novo Testamento, e nas passagens onde ela figura
está sempre ligada a julgamento especial.(17)
1) O tribunal de Pilatos ( l 9). “ E, estando ele (Pilatos) assentado no
tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo,
porque num sonho muito sofri por causa dele” (Mt 27.19).
2) O tribunal de Herodes. “ E num dia designado, vestindo Herodes as vestes
reais, estava assentado no tribunal, e lhes fez uma prática” (At 12.21).
3) O tribunal de Pilatos (2?). “ Ouvindo pois Pilatos este dito, levou JESUS
para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litostrotos, e em
hebraico Gabatá” (Jo 19.13).
4) O tribunal de Gálio. (I 9). “ Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia,
levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
dizendo: Este persuade os homens a servir a DEUS contra a lei” (At 18.12.13).
5) O tribunal de César ( l 9). “ E, não se demorando entre eles mais de dez
dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte assentando-se no tribunal, mandou
que trouxessem a Paulo” (At 25.6).
6) O tribunal de Gálio (29). “ E expulsou-os do tribunal. Então todos agarrando
Sóstenes, principal da Sinagoga, o feriram...” (At 18.16,17a).
7) O tribunal de César (29). “ Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de
César, onde convém que seja julgado: não fiz agravo algum aos judeus,.como tu
bem sabes” (At 25.10).
8) O tribunal de Gálio (39). “ Então todos agarraram Sóstenes, principal da
Sinagoga, e o feriram diante do tribunal; e a Gálio nada destas coisas o
incomodava” (At 18.17).
9) O tribunal de César (39). “ De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia
seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que
trouxessem o homem” (At 25.17)'.
10) O tribunal de CRISTO “ Porque todos devemos com- parecer ante o tribunal de
CRISTO, para que cada um receba segundo O que tiver feito por meio do corpo, ou
bem, ou mal” (2 Co 5.10).
11) O tribunal de DEUS (Edição Revista e Atualizada). “ Tu, porém, por que
julgas a teu irmão? e tu, por que desprezas o teu irmão? pois todos
compareceremos perante o tribunal de DEUS” (Rm
14.10).
Para uma melhor compreensão do pensamento, o leitor deve observar que as duas
referências nos evangelhos indicam o “ tribunal de Pilatos” (Mt 27.19; Jo
19.13); o trecho de Atos 12.21, fala do “ tribunal de Herodes” ; as referências
do décimo oitavo capítulo de Atos indicam por três vezes o “ tribunal de Gálio”
; em Atos 25.6,10,17, por três vezes, refere-se ao “ tribunal de César” .
Enquanto que Romanos 14.10 e 2 Coríntios 5.10, indicam o “ tribunal de CRISTO e
de DEUS” .
b. Nas últimas citações (Rm 14.10 e 2 Co 5.10), Paulo alude ao que acontecerá
quando o Redentor congregar os remidos em torno de si, diante do seu tribunal.
Haverá ali uma avaliação do que fizemos e não fizemos; mas isso não indica que
será um momento de temor, mas de confiança; mais ninguém estará ali presente, a
não ser os salvos: ali todos amarão o Redentor e confiarão nele. Os textos e
contextos afirmam que, diante do tribunal do Senhor, cada “ um” receberá O
louvor ou a censura que merecer. As referências mais explícitas sobre isso
são:(18)
Primeiro: Em 2 Coríntios 5.10, onde o que temos “ feito
por meio do corpo” será manifestado perante os olhos de todos diante do
Tribunal (cf. Hb 4.13, etc...).
Segundo: Em Romanos 14.10, onde nossas relações com nossos irmãos serão
examinadas perante o nosso Salvador (cf. Mt 18.10, etc...).
Terceiro: Em 1 Coríntios 3.10-15, onde nosso serviço a DEUS é provado como pelo
fogo (cf. Ap 22.12, etc...).
2. Onde será o Tribunal?
Existem muitas divergências entre os comentaristas quanto ao local exato do
Tribunal de CRISTO. Alguns têm sugerido que será aqui mesmo na terra. O homem
pecou aqui (dizem eles); aqui foi salvo; aqui trabalhou - então aqui deve ser
avaliado o seu trabalho (cf. Mt 25.19 e ss). Outros, porém, asseguram que esse
julgamento deve ter lugar no Céu e confrontam o Tribunal de CRISTO com o
julgamento do grande Trono Branco; apenas o dividem por etapas:
1- o Tribunal; 2- o Juízo das Nações e 3- o Grande
Trono Branco (cf. Mt 25.32 e ss; 2 Co 5.10; Ap 20.11 e ss).
Porém, é evidente que essa forma de interpretação deve
ser rejeitada de todo. Visto que esses três julgamentos obedecem a uma ordem
cronológica bem clara: o Tribunal de CRISTO se dará por ocasião do
arrebatamento; o juízo das nações vivas, por ocasião do retorno de CRISTO na
sua Parousia (sete anos depois do arrebatamento); e o juízo final, mil anos
depois. Um outro grupo diz que terá lugar nos ares, mas não especifica o lugar
(cf. 1 Ts 4.17; Ap 22.12). As passagens de Mateus 9.15 e Apocalipse 22.12 nos
levam a entender que o Tribunal não será “ dentro do Céu” . Razão por que, na
primeira citação JESUS declara que os filhos das bodas (que se dará no Céu: Ap
19.7) não podem andar tristes e, em 1 Coríntios 3.15, lemos que diante do
Tribunal isso pode acontecer; na segunda, JESUS declara: “ E eis que cedo
venho, e o meu galardão está comigo (no original virá comigo), para dar a cada
um - no tribunal - segundo a sua obra” .
Ora, se essa recompensa fosse feita no Céu, não seria necessário JESUS trazer
consigo este galardão. Na antiguidade, os juizes e anciãos de uma nação
costumavam julgar seus súditos e suas causas na “ porta da cidade” (Gn 19.1,9;
1 Sm 4.13,18; 2 Sm 15.2). Boaz, chamando o remi- dor, e mais dez testemunhas da
cidade de Belém, julgaram a causa de Rute a moabita na “ porta da cidade” de
Belém (Rt 4,1,2). E ali, diante desse tribunal, ela recebeu “ . . . O galardão
do Senhor DEUS de Israel” (Rt 2.12).
Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “para nosso ensino” (Rm 15.4), pois
algumas delas são “ .sombras das coisas celestiais” (Hb 8.5), e outras são
“figuras das coisas que estão no céu” (Hb 9.23). Se o nosso pensamento é
acertado nesta interpretação, é evidente, embora pouco provável que o Tribunal
de CRISTO terá lugar ainda nos ares, especialmente na “ porta formosa do Céu”
(cf. Ct 2.4; 1 Ts 4.17 etc...).
a. Diante do Tribunal de CRISTO, serão reprovadas as obras e não o obreiro (1
Co 3.13 e ss), pois todo o seu trabalho que tiver feito “ por meio do corpo”
será ali avaliado perante a justiça divina.
Porém,' se fará necessário que a caridade de DEUS esteja ali! A justiça exige
que o “bem” seja recompensado e o "mal" punido.(19) Ora, isto não
pode realizar-se senão pela sanção (sanção aqui não é condenação) da vida
futura; somente esta pode ser rigorosamente justa, uma vez que depende de DEUS,
que “ sonda os rins e os corações” . Realmente eficaz, porque ninguém pode
escapar-lhe. Nenhum subterfúgio daquele que é culpado (culpado aqui é
descuidado).
É necessária uma recompensa baseada na justiça e caridade de DEUS. Esta prova
se baseia na justiça de DEUS, que exige que a virtude e O vício (aqui já neste
mundo) recebam as sanções que lhes são devidas: recompensa ou punição. Aqui no
mundo, as sanções da virtude e do vício são evidentemente insuficientes; muitas
vezes mesmo, é O vício que triunfa, e a virtude que fica humilhada. Portanto, é
necessária uma recompensa futura através da justiça divina que quer. que cada
um seja tratado segundo suas obras, e isso não pode ser feito a não ser com a
vida futura.
Mas, se fará necessário, diante do tribunal de CRISTO que a caridade triunfe! E
triunfará mesmo! A justiça deve ser temperada pela caridade. É preciso
distinguir cuidadosamente a legalidade e a equidade (diante do Tribunal de
CRISTO isso não é necessário; mas apenas aqui para ser entendido pela mente
natural).
b. A prova pelo “ fogo” . No que tange a este fogo,
muitas interpretações têm surgido! Mas uma coisa é certa: a onisciência de DEUS
ali deve estar presente. Todo nosso trabalho passará “ diante dos olhos” da
Trindade Divina (cf. Êx 13.21; At 2.3; Hb 12.29; Ap 1.14; 2.18; 3.2, etc...). A
passagem de Apocalipse 4.8 descreve seres viventes como tendo a inteireza da
inteligência; são cheios de “ olhos por diante e por detrás” (4.6). Podem tanto
ver para a frente como para trás.(20)
O passado e O futuro estão abertos a eles como um livro. Visão interna (olhos
por dentro), visão externa (olhos por diante) também lhes pertence. A absoluta
visão circundante corresponde a uma infinita visão interior, que expressa a
concentração contemplativa, a unidade da onisciência divina. Vigilância! Ora,
se estes seres viventes possuem tal visão, que diremos nós diante daquele
perante quem “ .todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos...?” (Hb 4.13).
Ali, pois, diante da perscrutação desses olhos infinitos que tudo contemplam
(Pv 15.3), surgirão duas palavras solenes: “ Aprovados e Reprovados” . “ Este
‘fogo’ diz Speaker,(־') dura apenas ‘um
dia’ ; é futuro, não presente; é destrutivo, não purificador; destrói apenas
obras, não pessoas; causa perda e não lucro; destrói apenas o que for falso e
não o que for verdadeiro; causa apenas reprovação da obra e não do obreiro” (1
Co 3.13-23).
c. A interpretação errônea. Alguns eruditos ensinam que mesmo os mais fiéis
precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na
imediata presença de DEUS. Também alguns (não são todos) teólogos protestantes
que crêem na doutrina de “ uma vez salvo, salvo para sempre” , embora
reconhecendo a palavra divina que diz: “ Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” , concluem que o Tribunal de
CRISTO seja uma espécie de “ purgatório” onde os crentes carnais imperfeitos se
purifiquem da escória. Esse processo, segundo essa maneira de interpretar O
Tribunal, dar-se-á ali. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal
doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela.(2)
3. A recompensa
“ .cada um recebe... ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). Muitos comentadores renomados
têm tido dificuldades nesta passagem, quando se defrontam com a palavra “ mal”
. Porém, é evidente que, a palavra MAL no presente texto não significa “
pecado” . Diante deste Tribunal não haverá nem pecado nem pecador (cf. Lc
20.35,36).
Quando se invoca o sentido profundo da palavra “ pecado” no original hebraico é
“ hattã’th” que traduzida para o grego clássico é “ Hamartia” . Porém, na
passagem cita- da, a palavra “ mal” #deve ser depreendida do uso que dela faz o
profeta Isaías. O uso de “ RA” em Isaías 45.7, onde se diz que DEUS cria o “
mal” , fica esclarecido o seu uso no tempo e no espaço quando vemos que em mais
de 450 vezes que esta palavra se encontra no Antigo Testamento, muito poucas
vezes ela se refere a DEUS como a causa da coisa realizada, e também veremos
que em cada um desses casos o “ mal” mencionado não indica pecado, e, sim,
consiste no castigo justo que DEUS impõe sobre aqueles que pecaram.
Não se diz que DEUS criou o pecado deles, mas se diz que Ele trouxe a
calamidade e o castigo sobre eles. Esta correção divinamente imposta foi a
palavra “ RA” distintamente declarada como uma experiência do mal vinda de DEUS
como penalidade, em contraste com o bem que ele concederia em outra situação.(־ )
a. O apóstolo Paulo retoma isso em seus elementos doutrinários, quando diz: “
Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados
para O arrependimento; pois fostes contristados segundo DEUS... Por- que a
tristeza segundo DEUS opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se
arrepende...” (2 Co 7.9,10; Hb 12.11). Acreditamos, pois, que o “mal” (rá) em
referência seja apenas uma repreensão da parte do Senhor para aqueles que
usaram material ou doutrina “ espúria” na sua obra (1 Co 3.13 e ss; 9.17 e ss).
Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua esposa: “receberemos o bem de
DEUS, e não receberíamos O mal? (rá)” (Jó 2.10).
b. O galardão. A palavra “ galardão” tem nas Escrituras diversos sentidos e
métodos de aplicação: Para Abraão, o próprio DEUS era o “ .seu grandíssimo
galardão” (Gn 15.1). Rute, a moabita, recebeu “ . . . O galardão do Senhor DEUS
de Israel” (Rt 2.12). No estudo em foco, devemos traduzir a palavra “galardão”
(misthapodosia) por “ recompensa” (misthos). Este termo nasceu da vida
comercial, e originalmente denotava o pagamento feito a um trabalhador, mas
desde os tempos helenísticos também se usava em contextos religiosos.(4־) Havia, por outro lado, um outro verbo que
expressava O significado do pensamento: “opsõnion”, que era tirado dos círculos
militares, e significava as rações do soldado e, depois, O pagamento pelo ser-
viço militar e, finalmente, o salário de um oficial do governo. Porém, como o
grego é bastante rico nesse sentido, usava-se também outra palavra com sentido
mais lato: “ kerdos” ; “ kerdos” trazia a idéia de “lucro” , “ vantagem” , “
ganho” , etc.
Para alguns esse “ galardão” ou “ recompensa” , trata- se de “ coroas” que
receberemos da parte do Senhor. Os atletas do passado recebiam após as
competições, suas “ coroas de louro” ou “ coroas da vitória” . Como sinal de
haverem alcançado o “ prêmio” . Paulo fala disso em 1 Coríntios 9.24 e, depois,
faz uma exortação: “ .Correi de tal maneira que o alcanceis” .
c. O argumento de Paulo parte do menor para o maior. Se os homens dão tão
elevado valor às honrarias e coroas, que por si mesmas se revestem de tão pouca
importância e valor, quanto mais devem os cristãos se esforçar e prezar aquelas
coroas espirituais que nunca haverão de perecer, dotadas de valor infinito, que
transcendem a tudo quanto é terreno e físico!
Se um homem é capaz de treinar tão diligentemente, de sofrer tantas privações,
de agonizar física e mentalmente para um acontecimento que ocupará um único
dia, sabendo que a competição será intensa e que as chances de ele sair
vencedor não são grandes, quanto mais (diz Paulo) os cristãos devem dispor-se,
deixando de lado todos os pra- zeres e ocupações inúteis, a fim de alcançarem a
“incorruptível coroa de glória” .
Na posição de corredor, ele corria com um alvo defini- do. Na qualidade de
lutador, tinha um oponente. Em outras palavras, ele tinha um alvo, uma vitória
a conquistar. Então ele passa agora seu exemplo para seus leitores: “ Se- de
meus imitadores, como também eu de CRISTO” .
1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua vinda) O Sumo Pastor,
alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o
fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co
9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha
alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a
qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não
somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque,
quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos
que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10).
Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “ .o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram
sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS
suportou por nós “ uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de
sermos participantes de “ uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido
“ uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “
uma coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está
presentemente “ coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.
(״) Apoc. V. p. v. S. P. S. 1987
(״ ) O NT. Int. v. p. v.
R. N. Champlin, Ph. D. 1982 (״)
op. cit. Apoc. v. p. v. 1987
(יי) R J. Cu t s , de Fil. 1984
(") Apoc. v. p. v. S. P. S. 1987
(יי) op. cit, p. S. E. Mc Nair. 1956
(") M. P. Conta. As Dout. da Bíbl. 1977 (” ) Teol. Sist. L. P. C. Vol. I.
1986
(״ ) O NT. Int. v. p. v.
R. N. Champlin, Ph, D. 1982
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre
de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas-
Comentarista: Elienai Cabral - Lição 8: O Tribunal de CRISTO -
Data: 23/08/98
TEXTO ÁUREO
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo,
bem ou mal” (2Co 5.10).
VERDADE PRÁTICA
O tribunal de CRISTO será um trono de concessão de
prêmios aos vencedores deste mundo tenebroso.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 5.1-10;
Apocalipse 19.9; Mateus 25.10.
2 Coríntios 5
1 — Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre
deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um edifício, uma casa não feita
por mãos, eterna, nos céus. 2 — E, por isso, também gememos, desejando ser
revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3 — se, todavia, estando
vestidos, não formos achados nus. 4 — Porque também nós, os que estamos
neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas
revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 — Ora, quem para
isso mesmo nos preparou foi DEUS, o qual nos deu também o penhor do ESPÍRITO.6
— Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no
corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 — (Porque andamos por fé e não por
vista.). 8 — Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo,
para habitar com o Senhor. 9 — Pelo que muito desejamos também ser-lhe
agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10 — Porque todos devemos
comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que
tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Apocalipse 19
9 — E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles
que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as
verdadeiras palavras de DEUS.
Mateus 25
10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo,
e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a
porta.
PONTO DE CONTATO
Cabe ao professor despertar o interesse do aluno para a
lição, levando-o ao aprendizado. Não é bom transmitir a lição para uma classe
desinteressada e alheia ao estudo. Diante de um assunto tão importante como a
escatologia, o professor poderá produzir grande transformação na vida de seus
alunos se orar, jejuar, estudar a Bíblia e a lição, preparando-se com técnicas
e recursos didáticos, para tornar a aula animada, participativa e com a atenção
de todos.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá
estar apto a:
Definir o sentido da palavra tribunal na Bíblia. -
Descrever o tribunal de CRISTO. - Enumerar os tipos de recompensas dos justos.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Trabalhe a lição conduzindo o aluno à autoanálise,
levando em consideração 2 Co 5.10. Para isto, pergunte à classe quais obras, no
campo material, moral e espiritual, realizadas com o nosso corpo serão
avaliadas por JESUS. Evite generalizações. Peça que sejam específicos e
práticos. Exemplo no campo material: atender às pessoas carentes de alimentos.
Após citarem algumas obras, questione como serão avaliadas. Como estas poderiam
ser aceitas por DEUS, e por que seriam rejeitadas? Usando o exemplo do campo material,
pergunte: Serão aceitas por DEUS se realizadas por compaixão? Serão rejeitadas,
se feitas com objetivo escuso e egoísta? Mostre a importância da sinceridade na
realização das obras. Use como base o versículo supracitado e o item da lição:
“O juízo que determinará a qualidade das obras feitas”.
COMENTÁRIO - Introdução
Na sequência dos eventos escatológicos, dois deles
subsequentes ao arrebatamento da Igreja acontecerão no céu: o tribunal de
CRISTO e as bodas do Cordeiro. Os eventos na Terra depois do arrebatamento da
Igreja acontecem durante a Grande Tribulação. Nesta lição, trataremos
especialmente sobre o tribunal de CRISTO, período de julgamento das obras dos
santos arrebatados para a presença de CRISTO.
I. O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO?
O apóstolo Paulo descreve em 1Co 3.9-15, o cristão como
um construtor que usa vários tipos de materiais numa construção. Assim, no
sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender dos materiais que
usará para construir sua obra. Paulo adverte: “cada um veja como edifica” (1Co
3.10). A construção do cristão precisa ser feita sobre um fundamento eficaz e
correto, e com materiais de qualidade que dêem sustentação à sua vida
espiritual.
Duas palavras distintas na língua original do Novo
Testamento esclarecem bem o sentido da palavra tribunal: criterion,
conforme está em Tg 2.6 e 1Co 6.2,4; e bimá, encontrada em 2Co 5.10,
(também em Ne 8.4). O termo criterion significa “instrumento ou meio
para provar ou julgar qualquer coisa”. Ou seja: “a regra pela qual alguém
julga”, ou “o lugar onde se faz um juízo”, o tribunal de um juiz ou de juízes.
O termo bimá comumente significa uma “plataforma ou um banco de assento
onde o juiz julga”. Havia naqueles tempos tribunais militares e, também, o
tribunal (bimá ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos
jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedores eram julgados perante o juiz da
arena e galardoados por suas vitórias.
II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO
1. O tempo. É lógico que o tribunal não pode
acontecer logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um
tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja.
2. O lugar. Não há texto específico que declare o
local, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada até as
nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de CRISTO, inevitavelmente, terá de
ser no céu, nas regiões celestiais.
3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal?
Quais são os sujeitos desse tribunal? Indubitavelmente, as pessoas julgadas
nesse tribunal são os santos remidos por CRISTO. O texto de 2Co 5.1-10 fala
daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilégio de serem revestidos
de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só
entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento
condenatório.
4. O juiz. O apóstolo Paulo declara que o exame
das obras dos crentes será realizado perante o Filho de DEUS (2Co 5.10). O
próprio JESUS falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de DEUS. Faz
parte da exaltação de CRISTO depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai
toda a autoridade e poder para julgar.
III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO
1. A forma do exame. E claro que não se trata de
examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial
da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de CRISTO e a
sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do
Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Então, o
julgamento não tratará da questão do pecado, de condenação, uma vez que o
pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu.
2. Os materiais da obra de cada crente (1Co
3.12). O apóstolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que,
figurativamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa
vida cristã. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento
de CRISTO. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo.
3. A obra de cada um será provada (1Co 3.13-15). O
tribunal de CRISTO avaliará os materiais que temos utilizado na construção do
edifício da nossa vida cristã. As obras feitas com madeira, feno e palha serão
manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os
materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo
o que for construído com eles não subsistirá.
4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas
(2Co 5.10). As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento
naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua
grega aparece comokakos ou poneros, e ambas significam aquilo que é
eticamente mal. Porém, a palavra poneros, além de denotar maldade, tem o
sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o
que Paulo entendia como obras más era a prática de coisas sem utilidade alguma,
feitas com materiais espiritualmente imprestáveis.
IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO
No texto de 1Co 3.14,15 está declarado que haverá dois
resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o
recebimento e a perda da recompensa.
1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver
com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de CRISTO é figura da luz que
revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por
impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de
DEUS, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas.
2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas com
materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas da recompensa final. O
Novo Testamento apresenta várias recompensas, mas destaca algumas relativas às
atividades especiais. O próprio Senhor JESUS, Juiz desse tribunal, é quem fará
a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2Co 9.6). Ele declara a João, na
ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo
as suas obras” (Ap 22.12). O apóstolo Paulo declara, também, que todo crente
receberá o seu louvor (elogio) da parte de DEUS (1Co 4.5).
3. Tipos de recompensas. O Novo Testamento usa uma
linguagem especial dos tempos do primeiro século da era cristã relativa ao tipo
de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como
prêmio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória
conquistada por aqueles vencedores (1Co 9.24,25).
a) A coroa da vitória (1Co 9.25). A vida cristã se
constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o
mundo e o Diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível,
porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem.
b) A coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra
gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades cristãs que mais
satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo
pessoal e ganhar pessoas para o reino de DEUS. Na busca do gozo nesta vida,
nada é comparável ao de salvar almas para CRISTO, livrando-as da perdição
eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.3).
c) A coroa da justiça (2Tm 4.7,8). É o prêmio dos
fiéis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo
tudo, esperam a Sua vinda.
d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se
trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um prêmio especial porque
implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou à simples vida
espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a
obra expiatória de CRISTO JESUS — a vida eterna. E o galardão da fidelidade do
crente.
e) A coroa de glória (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos
na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fiéis que
promoveram o reino de DEUS na Terra, sem esperar recompensa material.
CONCLUSÃO
A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de
CRISTO consiste em atentarmos diligentemente para a nossa responsabilidade
individual como cristãos no que se refere às ações tanto as de caráter social
quanto as espirituais praticadas em benefício do reino de DEUS.
O JULGAMENTO DO CRENTE - BEP - CPAD - (tribunal de
CRISTO)
2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do
corpo, ou bem ou mal.”
A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o
tribunal de CRISTO”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam
bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente,
segue-se o estudo de alguns de seus pontos.
(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1Co
3.12-15; 2Co 5.10; ver Ec 12.14).
(2) Esse julgamento ocorrerá quando CRISTO vier buscar a sua igreja (ver Jo
14.3; cf. 1Ts 4.14-17).
(3) O juiz desse julgamento é CRISTO (Jo 5.22, cf. “todo o juízo”; 2Tm 4.8, cf.
“Juiz”).
(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente
porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; cf. 2 Jo
8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda”
(1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse
julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.
(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. phaneroo, 5.10) significa
“tornar conhecido aberta ou publicamente”. DEUS examinará e revelará
abertamente, na sua exata realidade, (a) nossos atos
secretos (Mc 4.22; Rm 2.16), (b) nosso caráter (Rm 2.5-11), (c) nossas palavras
(Mt 12.36,37), (d) nossas boas obras (Ef 6.8), (e) nossas atitudes (Mt 5.22),
(f) nossos motivos (1Co 4.5), (g) nossa falta de
amor (Cl 3.23—4.1) e (h) nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).
(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade
a DEUS (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a
graça, a oportunidade e o conhecimento que
recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).
(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz
respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua
recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o
agravo que fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10). As boas ações e
o amor do crente são lembrados por DEUS e por Ele recompensados (Hb 6.10):
“cada um receberá do Senhor todo o bem que
fizer” (Ef 6.8).
(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como
obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas
e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19;
19.30), recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1Pe
1.7).
(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o
temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a
orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e
piedade (2Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf.
2Tm 1.16-18).
PARA REFLETIR - A respeito de “Esperando, mas
Trabalhando no Reino de DEUS”, responda:
Pelo contexto escatológico, qual é a finalidade da parábola dos talentos?
Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola
dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a
ascensão de JESUS até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com
o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt
25.13-15).
Quem os servos da parábola representam?
Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem JESUS dirigiu a
parábola, e num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de
novo.
Qual é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de
DEUS?
Reconhecer que a nossa capacidade vem de DEUS.
Para que recebemos dons da parte do Senhor?
Recebemos algo de CRISTO, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de
trabalharmos para Ele, pois a “manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o
que for útil” (1 Co 12.7).
Você tem utilizado seus talentos e dons em prol do Reino de DEUS?
Resposta pessoal.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
REVISTA 3Tr23 NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 13, CPAD, O Mundo de DEUS no
Mundo dos Homens, 3Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
EBD, 3° Trimestre De
2023, CPAD Adultos – A IGREJA DE CRISTO E O ÍMPERIO DO MAL
–Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia
TEXTO ÁUREO
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e
ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).”
(Mt 1.23)
VERDADE PRÁTICA
Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os
valores do Reino de DEUS no mundo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo
por Adão, mas pela pessoa de CRISTO veio a salvação
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de DEUS tem um forte apelo ao
arrependimento
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no
dia a dia
Quinta – GI 3.13; Cl 1.13 A expiação de CRISTO libertou o homem da
maldição da lei
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de DEUS
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho e estão debaixo de
maldição
Hinos Sugeridos: 14 7, 248, 407 da Harpa Cristã
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE -Mt 1.21-23; Gl 4.3-7
Mateus 1
21 – E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará
o seu povo dos seus pecados.
22 – Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do
Senhor pelo profeta, que diz:
23 – Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo
nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: DEUS conosco).
Gálatas 4
3 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão
debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei,
5 – para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos.
6 – E , porque sois filhos, DEUS enviou aos nossos corações o ESPÍRITO de seu
Filho, que clama: Aba, Pai.
7 – Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também
herdeiro de DEUS por CRISTO.
PLANO DE AULA
1- INTRODUÇÃO
A Igreja de CRISTO é a expressão visível do Reino de DEUS no mundo. Nesse
sentido, há um contraste entre os que representam os valores do Reino e os que representam
os valores do Mundo. Por isso, nesta lição, temos a oportunidade de refletir a
respeito do nosso papel diante de um mundo dominado pelo “espírito”
da Babilônia. Ainda assim, DEUS permanece agindo no mundo por meio da
Igreja de CRISTO, a expressão visível do Reino de DEUS.
2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Esclarecer a respeito do Reino de DEUS no mundo;
II) Pontuar as bênçãos de uma vida no Reino;
III) Assinalar os males de uma vida no Mundo.
B) Motivação: Os valores do Reino de DEUS são opostos aos do Mundo. Nesse
sentido, o domínio próprio, a honestidade, a sinceridade, o compromisso
conjugal, dentre outros, são valores que manifestam a ética do Reino de DEUS.
C) Sugestão de Método: Após iniciar o primeiro tópico, antes de entrar no
assunto dos “valores do Reino”, peça à classe o seguinte: “Cite algumas
palavras que representem os valores do Reino de DEUS”. Se for possível, à
medida que os alunos forem falando, anote as palavras na lousa. Em seguida,
mostre a classe o conjunto de palavras que se formou a respeito dos valores do
Reino de DEUS. Então, a partir dessas notações, exponha os valores do Reino de
DEUS de acordo com a lição, reforçando o ensino ou aparando as arestas devidas.
3- CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Estimule a sua classe a viver de acordo com os valores do Reino
de DEUS, dizendo que a melhor a forma de resistir ao “espírito” desse tempo e
viver sob a direção do ESPÍRITO SANTO, manifestando assim a ética e os valores
do Reino de DEUS, que estão expressos no desenvolvimento do Fruto do ESPÍRITO.
4- SUBSÍDIOS AO PROFESSOR
1) O texto “O Reino de DEUS Está entre Vós, que aprofunda o primeiro tópico,
destacando as características do Reino de DEUS;
2) O texto “O Papel dos Seguidores de CRISTO no Reino de DEUS”, aprofunda o
segundo tópico, enfatizando os benefícios do Reino de DEUS na vida dos fiéis.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O REINO DE DEUS NO MUNDO
1- A encarnação de CRISTO
2- A mensagem do Reino
3- Os valores do Reino
II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO
1- Remissão dos pecados
2- Adotados e Herdeiros de CRISTO
III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO
1- A escravidão do pecado
2- Filhos da ira e condenação eterna
INTRODUÇÃO
As Escrituras revelam que haverá um futuro reino
literal, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiritual: “o
Reino de DEUS está entre vós” (Lc 17.21). Nesta lição, que encerra o atual
trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de DEUS no mundo, do
contraste entre quem vive sob a égide desse reino e os que vivem de acordo com
os valores do mundo. Assim, o propósito é lembrar como DEUS age para habitar
conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de DEUS
permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).
Palavra-Chave: REINO
I – O REINO DE DEUS NO MUNDO
1- A encarnação de CRISTO
Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no
nascimento de JESUS (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de
nosso Senhor pelo ESPÍRITO SANTO no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos
ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne
e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor e o Emanuel, o DEUS
conosco (Mt 1.23). Assim, no tempo determinado, CRISTO se fez homem (Gl 4.4),
de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb
2.14-18).
2- A mensagem do Reino
Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao
seu ministério: “desde então, começou JESUS a pregar e a dizer: arrependei-vos,
porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17 ). Aqui, fica claro que a mensagem
do Reino de DEUS contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo
grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o
abandono do pecado e o voltar-se para DEUS (Lc 24.46,47); compreende uma nova
atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de CRISTO podem
restaurar o pecador diante de DEUS (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por
conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo
(Mt 24 .14 ).
3- Os valores do Reino
No Sermão do Monte, CRISTO revela a ética e a
moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a
fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32);
a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a
esmola, a oração e o jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.115,16); o não
julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a
advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a
prática desses valores (Mt 7.24-35). Nesse sentido, o sermão nos chama para uma
vida de perfeição em CRISTO (Mt 5.48) e nos convida a priorizar o Reino de DEUS
e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar esses
valores em seu viver diário (Ef 5.8).
SINOPSE I
O Reino de DEUS no mundo se caracteriza pela encarnação
de JESUS CRISTO, além da propagação de sua mensagem e valores.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS
De acordo com JESUS, a natureza do reino de DEUS é
espiritual, não material ou política. Muitas pessoas perdem os propósitos de
DEUS para suas vidas porque não estão dispostas a deixá-Lo mudá-las de dentro
para fora. O fato de que ‘o Reino de DEUS não vem com aparência exterior” (v.
20) significa que ele não vem como um poder terreno político, e não podemos
ganhar um lugar nele pelos nossos próprios bons esforços. Tornar-se parte do
reino de DEUS exige uma transformação do coração e da mente que somente DEUS
pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. Assim que os
propósitos do reino de DEUS começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela
começa a desenvolver um caráter semelhante ao de CRISTO, que inclui ‘justiça, e
paz, e alegria no ESPÍRITO SANTO’ (Rm 14.17). Através do poder do ESPÍRITO,
podemos demonstrar o poder do reino de DEUS ao vencermos as forças do pecado,
as doenças e Satanás, e não por vencermos reis e conquistarmos nações. Quando
JESUS vier à terra pela segunda vez, o reino de DEUS será revelado em seu pleno
poder e glória (v. 24; cf. Mt 24.30), triunfando sobre reis, nações e todo o
mal (Ap 11.15-18; 19.11-21)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio
de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806-07).
II- AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO
1- Remissão dos pecados
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes
em CRISTO. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à
servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3). Isso quer dizer
que, antes do Evangelho do Reino, a percepção espiritual tanto de judeus quanto
de gregos era limitada, legalista e supersticiosa. Entretanto, no tempo
assinalado, “DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl
4.4) para remir a humanidade da escravidão do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte
expiatória de CRISTO libertou o homem da maldição da lei e da potestade das
trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora
perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de CRISTO
(Gl 5.4,5b).
2- Adotados e Herdeiros de CRISTO
Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora
somos filhos reconciliados em CRISTO (Cl 1.21). DEUS concedeu aos filhos a
dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de CRISTO (Rm 8.29; Ap
2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também
herdeiros de DEUS por CRISTO” (GI 4.7). Nessa herança estão inclusas as
promessas a Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6). Ao ser aceitos,
fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). o propósito
da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar
e glorificar a DEUS (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si
mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para DEUS por intermédio da
obra de CRISTO (Sl 115.1, Jo 13-31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se
exterioriza o Reino de DEUS aqui no mundo (Ef 3.10-12).
SINOPSE II
A remissão do pecado, adoção e o tornar-se herdeiros de
CRISTO são bênçãos de uma vida no Reino.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - “O PAPEL DOS SEGUIDORES DE
CRISTO NO REINO DE DEUS
O Novo Testamento tem muito a dizer a respeito do papel
do povo fiel de DEUS no seu reino.
(1) Os seguidores de CRISTO têm o privilégio e a responsabilidade de buscar
constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a DEUS em tudo o que
fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes as pessoas que
estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela
presença e pelo poder de DEUS, tanto em suas próprias vidas como na comunidade
cristã (veja Mt 5.10; 6.33).
(2) Em Mt 11.12 JESUS transmite informações adicionais
sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali,
Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se
refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os
costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a DEUS, e que buscam
intensamente um conhecimento mais profundo de CRISTO, da sua Palavra e dos seus
perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam
intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar
o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e
persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás,
do pecado e de uma sociedade corrupta.
(3) Os benefícios supremos do reino de DEUS não se
destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram , que
negligenciam a Palavra de DEUS, ou que fazem concessões aos comportamentos
ímpios e aos modos de vida do mundo. O reino é para homens como José (Gn 39.9
), Natã (2Sm 12.7 ), Elias (1Rs 18.2 1), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8;
3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4-5), Pedro e João (At 4.19-20), Estêvão (At 6.8;
7.51) e Paulo (Fp 3.13-14); é para mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18),
Ester (Et 4.16 ), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16
.14-15,40)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD,
2022, pp.1639).
III- OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO
1- A escravidão do pecado
A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo
do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o
controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna ao homem incapaz de aceitar a Palavra
de DEUS (Jo 8.43). Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria
escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à
desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios
(Rm 13.13). É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha
o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36).
2- Filhos da ira e condenação eterna
As Escrituras enfatizam que os homens escravizados
pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira ” (Ef
2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente
ao homem não-regenerado (Gn 6.5). As inclinações carnais, a impureza, a
avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de DEUS sobre os
filhos da desobediência” (Ef 5.3-6). Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele
que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). Quem não entrega sua vida ao
Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de
DEUS” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax da rebeldia que
resiste à salvação ofertada em CRISTO (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos
exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13
– ARA).
SINOPSE III
A escravidão do pecado, a ira e a condenação eterna são
elementos dos males de uma vida no mundo.
CONCLUSÃO
Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los
da opressão política, social e econômica. CRISTO os corrigiu e afirmou que o
“Reino de DEUS não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria
terreno, mas espiritual. O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto,
CRISTO veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no
sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à
morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja
missão é anunciar o Reino de DEUS num mundo dominado pelo Império do Mal.
REVISANDO O CONTEÚDO
1- O que podemos afirmar a respeito do
arrependimento?
O termo grego para arrependimento é metanoia, que
significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para
DEUS (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como
uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
2- Cite pelo menos três elementos de destaques da ética e da moral do Reino de
DEUS.
Necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da
imoralidade sexual (Mt 5.27,28); a honestidade no falar (Mt 5.33-37).
3- O que o apóstolo Paulo retrata em Gálatas?
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes
em CRISTO. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à
servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).
4- Como resultado da nossa adoção, o que também somos
como filhos de DEUS? Como resultado de nossa adoção, agora como filhos,
somos “também herdeiros de DEUS por CRISTO” (GI 4.7).
5- O que a Bíblia diz a respeito dos homens
escravizados pelos desejos e pensamentos da
carne?
O ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe
2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de DEUS (Jo
8.43).