Escrita Lição 4, Betel, A alienação humana a partir da Queda
Para me ajudar – PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida
SilvaEscrita Lição 4, Betel, A alienação humana a partir da Queda
Para me ajudar – PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
https://youtu.be/1mTb7D9cUkE
Vídeo
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/04/escrita-licao-4-betel-alienacao-humana.html
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/04/slides-licao-4-betel-alienacao-humana.html
SUBSÍDIOS
Lição 7, A Queda do Ser Humano
1º Trimestre de 2020- A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção- Comentarista
CPAD - Pr Elienai Cabral
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com -
Americana - SP
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 - conta
poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2020/02/slides-da-licao-7-queda-do-ser-humano.html
Vídeo desta Lição 7 - https://www.youtube.com/watch?v=b6fpZ17gkEY
Esta Lição no BLOG Escrita - https://ebdnatv.blogspot.com/2020/02/escrita-licao-7-queda-do-ser-humano-1.html
Vídeo convite - https://www.youtube.com/watch?v=nKI3gOTtbes
Lição 7, A Queda do Ser Humano
TEXTO ÁUREO
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos
pecaram.” (Rm 5.12)
VERDADE PRÁTICA
Ao pecar contra DEUS, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e
tornou-se vulnerável à morte; em CRISTO, porém, temos o Reino e a vida eterna.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn cap. 3 A história da queda
Terça - 2 Co 11.3 A estratégia de Satanás
Quarta - 1 Tm 2.14 Eva é enganada por Satanás
Quinta - Jo 8.44O Diabo é o pai da mentira
Sexta - Rm 5.12 Adão, o responsável pela queda
Sábado – Rm 6.23 A consequência da queda
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 3.1-7
1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
SENHOR DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que DEUS disse: Não
comereis de toda árvore do jardim? 2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto
das árvores do jardim comeremos, 3 - mas, do fruto da árvore que está no meio
do jardim, disse DEUS: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais. 4 - Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 -
Porque DEUS sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos,
e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. 6 - E, vendo a mulher que aquela
árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para
dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela. 7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que
estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
OBJETIVO GERAL - Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser
humano.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Alguma coisa deu muito errado com a natureza humana. A Palavra de DEUS diz que
isso aconteceu por meio do advento da Queda. A doutrina bíblica da queda humana
é realista quanto à natureza humana. Ela testemunha a maldade no interior do
homem. Essa maldade só pode ser removida por meio de CRISTO JESUS. Assim, esse
ensinamento é um antídoto para qualquer filosofia ou sistema de pensamento que
tenta impor-se alegando que a natureza humana é boa e agradável. Pelo
contrário, a Palavra de DEUS mostra que o ser humano pode fazer as piores
maldades, embora seja capaz de executar empreendimentos maravilhosos.
PONTO CENTRAL - A queda humana representou a perda do completo
domínio do homem sobre a criação.
Resumo da Lição 7, A Queda do Ser Humano
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
1. O livre-arbítrio.
2. A soberania divina.
3. A responsabilidade humana.
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
1. A possibilidade da queda.
2. A realidade da tentação.
3. A historicidade da queda.
III – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
2. A perda da comunhão com DEUS.
3. A transmissão do pecado à espécie humana.
4. A enfermidade da Terra.
5. A morte física.
RESUMO DO Pr. Henrique
INTRODUÇÃO
A maior tragédia que já aconteceu nesta terra está registrada em Gênesis,
capítulo 3 - A queda do homem.
Como se deu o pecado de Adão e a transgressão de Eva? Aqui, em
Gênesis 3 está registrado pela Palavra de DEUS a verdade sobre a queda do
homem. Moisés, um homem exemplar em sua santidade e comunhão com DEUS, foi quem
DEUS escolheu para escrever sobre isto - porque a profecia nunca foi produzida
por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados
pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:21.
Nesta Lição estudaremos: o livre-arbítrio e as suas implicações na
experiência humana, a queda em si e as consequências da rebelião adâmica.
Por que Adão pecou se não sabia a diferença entre bem e mal e não tinha a
semente do pecado em si? O Livre Arbítrio é uma maldição?
Arminiano, ou Calvinista, ou pelagianista? - Nada a ver. Teólogos
modernistas pensam que alguém tem que ser de uma dessas correntes. Que
besterol. Existem milhões de crentes sinceros, ganhadores de almas, cheios do
ESPÍRITO SANTO, que nunca nem ouviram falar de Calvino ou de Armínio, ou
Pelágio. A Igreja verdadeira sempre existiu à parte dos Sínodos e reuniões dos
supostos "reformadores". A igreja verdadeira nunca nem esteve lá - O
único concílio que a igreja verdadeira participou foi em Jerusalém como
registrado em Atos 15.
É a velha idolatria terrível instalada. Calvinistas com seu deus
Calvino e Arminianos com seu deus Armínio. Nós temos a bíblia. Se alguém falar,
fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o
poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a
quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! 1 Pedro 4:11
Nunca citei Armínio numa pregação. Se ele seguiu alguma coisa que a bíblia
ensina, parabéns para ele. Mas isso não me influencia em nada.
Meus influenciadores estão na Bíblia. JESUS, Pedro, João, Estêvão, Filipe,
Paulo, etc...
Coisa que nunca fizemos em toda história da Assembleia de DEUS no Brasil foi
ficar citando Armínio, muito menos Calvino ou outro qualquer. Em nossas
pregações sempre citamos a bíblia como fonte e regra de fé e prática cristã.
Preguemos a CRISTO e este crucificado por nós. - Estão acabando com
os cultos com essa nojeira de teologia. Não tem mais tempo para salvação de
almas, curas, libertações, batismos e testemunhos. Isso é o que importa.
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
1. O livre-arbítrio.
ARBÍTRIO - (Strong Português) θελημα thelema
vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação
Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a
existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de
estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira
séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana,
a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em
descobri-lo na sua essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana
através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na
rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra
o Criador.
Capítulo 6 - Hamartiologia — a Doutrina do Pecado - Elienai Cabral
- Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a
ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e
discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o
poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com
a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua
essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana
através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na
rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra
o Criador.
O que é pecado? Como se manifesta? Como entrou no mundo? Essas perguntas têm
deixado muitos pensadores perplexos. Neste capítulo, trataremos da abordagem
teológica e também filosófica acerca do pecado e o que corretamente ensina a
Bíblia sobre o assunto.
Introdução à Hamartiologia
A questão do mal é tratada na Bíblia a partir do relato do livro de Gênesis
sobre a Queda do homem. O relato histórico descreve o princípio da tentação ao
homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a
humanidade. As questões levantadas ao longo da História sobre a Queda serão
aclaradas neste capítulo.
Na teologia cristã, a doutrina do pecado ocupa grande espaço porque o cristianismo
é a religião da redenção da raça humana. De todas as doutrinas bíblicas, três
delas são de vasta amplitude porque tratam de Deus, do pecado e da redenção.
Existe uma inter-relação entre essas três doutrinas. É impossível tratar do
pecado sem mencionar a redenção do pecador e, naturalmente, a sua relação com a
sua fonte: Deus.
O termo “hamartiologia” deriva de dois vocábulos da língua grega, a língua do
Novo Testamento: hamartia e logos, os quais significam “estudo acerca do
pecado”. O termo é aplicável ao pecado, seja este considerado um ato, seja
considerado um estado ou uma condição. O sentido do termo é que o pecado é um
desvio do fim (ou propósito) estabelecido por Deus para determinado fato ou
conduta humana.
O QUE É PECADO
A palavra “pecado” é sinônima de muitas outras usadas na Bíblia, as quais
indicam conceitos bíblicos distintos sobre o pecado. São vários os termos que
amplificam o conceito de pecado nas suas várias manifestações.
No Antigo Testamento. Encontramos no Antigo Testamento pelo menos oito palavras
básicas que conceituam o pecado; no Novo Testamento, temos, pelo menos, doze
outras que descrevem as várias formas de manifestações negativas relacionadas
com o termo “pecado”. No étimo das palavras mencionadas no Antigo Testamento
descobrimos a abrangência do pecado em suas manifestações.
Hattat. Este vocábulo, que aparece 522 vezes nas páginas veterotestamentárias,
e seu termo correlato no Novo Testamento — hamartia — sugerem a ideia de “errar
o alvo” ou “desviar-se do rumo”, como o arqueiro antigo que atirava as suas
flechas e errava o alvo. Porém, o termo também sugere alguém que erra o alvo
propositadamente; ou seja, que atinge outro alvo intencionalmente.
Não se trata de uma ideia passiva de erro, mas implica uma ação proposital. Significa
que cada ser humano tem da parte de Deus um alvo definido diante de si para
alcançá-lo. O termo em apreço denota tanto a disposição de pecar como o ato
resultante dela. Em síntese, o homem não foi criado para o pecado; se pecou,
foi por seu livre-arbítrio, sua livre escolha (Lv 16.21; Sm 1.1; 51.4; 103.10;
Is 1. 18; Dn 9.16; Os 12.8).
Pesha. O sentido tradicional dessa palavra é “transgredir”, “rebelar”,
"revoltar-se”. Porém, uma variante forte para defini-la implica o ato de
invadir, de ir além, de rebelar-se. O termo aponta para alguém que foi além dos
limites estabelecidos (Gn 31. 36; I Rs 12.19; 2 Rs 3.5; Sm 51.13; 89.32; Is
1.2; Am 4.4).
Raa. Outra palavra hebraica que tem seu equivalente no grego — como kakos ou
poneros — e traz a ideia básica de romper, quebrar; “aquilo que causa dano, dor
ou tristeza”. E um tipo de pecado deliberado, malicioso, planejado, que provoca
e enfurece. Dá a ideia de “ser mal” (Gn 8.21; Ex 33.4; Jr 11.11; Mq 2.1-3).
Indica também algo injurioso e moralmente errado. São os pecados expressos por
violência (Gn 3.5; 38.7; Jz 11.27).
O profeta Isaías profetizou que Deus criou a luz e as trevas, a paz e o raa Is
4.57. E o mal em forma de calamidade, ruína, miséria, aflição, infortúnio. Deus
não tem culpa do mal existente, porque, na verdade, a responsabilidade pelos
pecados cometidos recai, à luz da Bíblia, sobre a criatura rebelde,
transgressora e incriminada, e não sobre o Criador.
Rama quer dizer “enganar”; dá a idéia de prender numa armadilha, num laço.
Implica, portanto, um tipo de pecado em forma de cilada para outrem cair. E uma
forma de enganar e agir traiçoeiramente (SI 32.2; 34.13; 55.11; Jó 13.7; Is
53.9).
Pata. E um termo que dá a idéia de seduzir. O sentido literal da palavra é “ser
aberto” ou “abrir espaço” para o pecado ter livre curso. No Èden, Adão e Eva se
deixaram seduzir pelo engano do pecado e pelo pai do pecado (Satanás),
personificado numa serpente (Gn 3.4-7).
Shagag. O sentido aqui é “errar” ou “extraviar-se”, como uma ovelha ou um
bêbado (Is 28.7). E um tipo de erro pelo qual o transgressor torna-se
responsável, ante a lei divina que condena o seu erro — pecado (Lv 4.2; Nm
15.22).
Rasha. Esta palavra aparece especialmente nos Salmos, com a ideia de impiedade
ou perversidade. O sentido metafórico é o pecado em oposição à justiça (Êx
2.13; SI 9; SI 16; Pv 15.9; Ez 18.23).
Ta a. Este vocábulo se refere ao ato de extravio deliberado. Não se trata de
algo acidental, e sim algo que uma pessoa comete sem perceber o fruto negativo
gerado pelos seus atos pecaminosos (Nm 15.22; Sl 58.3; 119.21; Is 53.6; Ez
44.10,15).
Existem outras variantes do termo que ensinam sobre o pecado no Antigo
Testamento, mas nos detivemos apenas em oito deles que ilustram a diversidade e
a perversidade do pecado em suas várias manifestações.
No Novo Testamento. No grego, a palavra “pecado” também tem vários sentidos, e
alguns são correlatos com os termos hebraicos. Todos esses vocábulos do grego
bíblico descrevem o pecado em seus vários aspectos. Apresentaremos uma lista
menos extensa, mas igualmente proveitosa para definir o incisivas das palavras
mais incisivas e usadas com mais frequência no Novo Testamento acerca do
pecado.
Hamartia. Já citada em correlação com kattaa (hb.), seu sentido é “errar o
alvo”, “perder o rumo”, “fracassar”. Indica que o primeiro homem, no princípio,
perdeu o rumo de sua vida e fracassou em não atingir o padrão divino
estabelecido para a sua vida. No Novo Testamento, os escritores usaram o termo
bamartia para designar o pecado.
Ainda que o sentido equivalente no Antigo Testamento seja o de “errar o alvo”,
nas páginas neotestamentárias a palavra em apreço tem uma abrangência bem maior
— possui um sentido mais forte que a idéia de fracasso ou transgressão. Ela
tem o sentido de “poder de engano do pecado” (Rm 5.12; Hb 3.13); é mais que um
fracasso. Trata-se de uma condição responsável ou uma característica que
implica culpabilidade.
Kakia. No grego, relaciona-se com perversidade ou depravação, como algo oposto
à virtude. E um termo que descreve o caráter e a disposição interiores, e não
apenas os atos exteriores. Dele deriva-se outra palavra, kakos, cujo sentido
transcende a mal-estar físico ou doenças (Mc 1.32; Mt 21.41; 24.48; At 9.13; Rm
12.17; 13,3,4,10; 16.19; I Tm 6.10).
Adíkía. Denota injustiça, falta de integridade; como alguém que abandona o
caminho original. Em sentido amplo, esse termo refere-se a qualquer conduta
errada e significa, ainda, “agravo”, “ofensa feita a alguém” (2 Co 12.13; Hb
8.12; Rm 1.18; 9.14). O texto de Romanos 1.18 descreve a injustiça como
inimizade para com a verdade. Em I João 5.17, o apóstolo João afirma que toda
iniquidade (gr. adikia) é pecado (gr. hamartia).
Anomia ou anomos. Denotam ilegalidade; tais palavras são traduzidas
frequentemente como “iniqüidade” ou “transgressão”. Porém, o sentido literal de
literal de anomia é “sem lei”. Quem transgride a lei de Deus pratica a
iniquidade (Mt 13.41; 24.12; I Tm 1.9). O Anticristo é anomos— “o míquo” (2Ts
2.8).
Apistia. Deriva de pistis — “crer”, “confiar” — e significa “infidelidade”,
“falta de fé” ou algum tipo de resistência ou vergonha (Hb 3.12; I Tm I.13). Em
I Timóteo 1.13 está escrito: “... alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente,
na incredulidade [gr. apistia]”.
Asebeia. Usado por Paulo nas epístolas com o sentido de impiedade (Rm 1.18;
11.26; 2Tm 2.16;Tt 2.12; Jd vv.I5,I8). Portanto, a impiedade ou a irreverência
são a base da asebeia.
Aselgeia. Denota relaxamento, licenciosidade ou mesmo sensualidade. Em Judas
v.4 encontramos dois termos que explicam essas palavras: “... homens ímpios
[asebeis] que convertem em dissolução [aselgeian, ‘libertinagem’] a graça de
Deus”. Esse termo descreve, pois, uma entrega sem restrições à prática do
pecado. Os especialistas o descrevem como algo maldito que domina uma pessoa e
a torna impudica de tal modo que perde totalmente o senso de vergonha e, por
isso, faz qualquer coisa degradante sem ocultar seu pecado.
O termo em análise significa, por conseguinte, “a pura e autossatisfação sem o
menor pudor”, haja vista o desejo pelos prazeres tornar a sua vítima
despudorada, sem restrições. As chamadas taras sexuais, a embriaguez e outras
manifestações são típicas de aselgeia. Sem dúvidas, trata-se de uma das
palavras mais repulsivas do Novo Testamento (Mt 7.22; 2 Co 12.21; G1 5.19; Ef 4.19;
I Pe 4.3; Jd v.4; Rm 13.13; 2 Pe 2.2,7,18). A versão ARC traduz o termo por
“libertinagem”, enquanto a ARA prefere “dissolução”.
Epitkymía. Significa “desejo”. Porém, é o contexto da palavra encontrada no
Novo Testamento que pode indicar o caráter moral do desejo, se é bom ou mau.
Coisas, como: motivo, intenção, direção e relação, revelarão o caráter moral de
epithymia (Mc 4.19; Lc 22.15; Fp 1.23; I Ts 2.17). De modo geral, o vocábulo
quase sempre se identifica com algo negativo e pecaminoso. Daí o significado
poderá indicar “desejo incontinente”, normalmente traduzido como
“concupiscência”,
“paixão impura” (G1 5.24; Cl 3.5; I Ts 4.5;Tg I.I4; 2 Pe 2.10).
Parabasis. Aparece nas páginas neotestamentárias umas oito vezes. O significado
primário do termo é “transgressão”, que dá a idéia de alguém que não respeita
as leis, passando dos limites estabelecidos. Emprega-se esse vocábulo com o
sentido de “desvio”, “violação” e “transgressão”. No texto de Romanos 5.14,
Paulo faz uma relação entre hamartia e parabasis, ao afirmar: “No entanto, a
morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à
semelhança da transgressão de Adão” (grifos do autor).
O apóstolo Paulo não está dizendo que os que pecaram desde Adão até Moisés
estão livres de culpa, e sim que aquelas gerações, não tendo a lei de Moisés,
seu pecado era tão real quanto ao dos que tinham a lei. Em I Timóteo 2.14 está
escrito que Eva caiu em transgressão (parabasis), ao ser enganada, porque ela
foi rebelde contra a ordem divina. Não se tratava de reduzir a culpa de Eva, e
sim reconhecer que ela podia ter evitado o pecado de desobediência.
Paraptoma. Deriva de parapipto e significa “decair ao lado de”, “perder o
caminho”, “fracassar”. De modo geral, significa “lapso moral” ou “uma ofensa
pela qual a pessoa é responsável”.1 Vários textos exemplificam o termo
paraptoma (Mt 6.14; Rm 5.15-20; 2 Co 5.19; G1 6.19; Ef 2.I;Tg 5.16).
Planao. Tem um sentido subjetivo de pecado porque se refere àquele que se
desgarra culposamente. A palavra “desgarrar” relaciona-se com a ovelha que foge
do aprisco (I Pe 2.25); também significa levar, por meio do engano, outras
pessoas ao mau caminho (Mt 24.5,6; I Jo 1.8).
Todas essas palavras, segundo o seu étimo, descrevem o caráter geral do pecado.
Porém, definiremos o pecado, também, em outras perspectivas, para que
entendamos toda a sua abrangência na vida humana.
O HOMEM ANTES DA QUEDA
A Bíblia é a única fonte segura concernente a criação do homem e seu estado
original. De forma simples e objetiva o Gênesis declara que, depois de tudo
feito — especialmente, o homem —, “viu Deus que era muito bom” (Gn 1.31).
Contudo, a Bíblia não só revela o primeiro estado do homem, como relata a
história da perda do seu primeiro estado de santidade, pela Queda, e também a
possibilidade de sua restauração (Cl 3.10; Ef 4.24).
Criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27). Em que consiste esta imagem
de Deus? Ao longo da História, os teólogos vêm discutindo sobre as diferenças
entre “imagem e semelhança”. Porém, a distinção entre as duas características
quase se confunde com a diferença entre personalidade (ou pessoalidade) e espiritualidade.
No hebraico, as palavras “imagem” fselem) e “semelhança” (demutj exprimem a
idéia de algo similar, mas não idêntico à coisa que representa ou de que é uma
“imagem”.
Há uma distância infinita entre Deus e a sua criatura-prima — o homem. Só
Cristo é a imagem expressa da Pessoa de Deus, como o Filho do Pai, que possui a
mesma natureza daquEle. Na verdade, a imagem divina no homem é como a sombra no
espelho.
Mathew Henry, em seu Comentário Bíblico, escreveu:
... a imagem de Deus no homem consiste em três coisas. (Vj Em sua natureza e
constituição, não do corpo, pois Deus não tem corpo, e sim de características
da alma e espírito. (2) Em seu lugar e autoridade, pois quando disse: “façamos
o homem à nossa imagem... e domine o homem recebeu autoridade sobre as
criaturas inferiores (os animais). (3) Em sua pureza e retidão. A imagem de
Deus no homem é revestida de retidão e santidade (Ef 4.24; Cl 3.10).
O homem, como imagem de Deus, foi dotado de atributo moral, isto é, de justiça
original. Porém, essa justiça não era imutável; havia a possibilidade de pecado.
Ele foi dotado de livre-arbítrio. O homem foi criado com uma natureza santa,
voltada naturalmente para Deus e sua vontade. Essa imagem divina no homem
revela a natureza religiosa dele, haja vista ter sido dotado de “espírito”,
para manter comunhão com o seu Criador.
A Queda distorceu e avariou a imagem divina no homem. O destaque maior no
relato da criação está na palavra “imagem”: “E criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou” (Gn 1.27). Existem alguns ensinamentos de que o ser
humano na Queda perdeu a imagem de Deus em si. Essa teoria é incoerente, pois a
imagem e a semelhança, de fato, se referem aos aspectos moral e espiritual, os
quais ainda persistem no ser humano, apesar de desfigurados e transtornados
pela Queda e o pecado subsequente.
Quanto à imagem moral, o homem é constituído de intelecto, vontade e
sentimento; isto é, as faculdades da alma. Quanto à imagem espiritual, ele
possui espírito e alma. Essas imagens não integram a criação animal.
O homem perdeu a santidade original, a pureza de atitudes. Seu caráter foi
afetado; tornou-se o ser humano pecaminoso. Seu intelecto foi corrompido pela
mentira, pela falsidade e pelo engano. Disse o sábio, em Eclesiastes que Deus
fez o homem reto, mas ele se envolveu em muitas astúcias (7.29).
A imagem de Deus no homem está, pois, deturpada. Só é possível a sua restauração
pela obra expiatória de Cristo. O corpo não é a imagem de Deus, porque é
formado do pó. Porém, o Senhor soprou nele a nephesh — a vida física da alma
que possui a imagem e semelhança de Deus (Gn 2.7). Os impulsos físicos, pois,
encontram-se sob o controle do espírito humano, a sua parte superior.
O primeiro homem possuía um corpo e um espírito (e alma) perfeitamente
adequados um ao outro. Não havia conflito entre os impulsos pessoais e os espirituais.
Era um tipo de perfeição física e espiritual, mas não era uma perfeição
absoluta, e sim relativa e provisória (Gn 3.22).
Teorias filosóficas
Ao longo da História, a preocupação com a existência do mal tem provocado
muitas perguntas e respostas. O problema da presença do pecado no Universo é
discutido por filósofos, sociólogos, psicólogos e teólogos. Especialmente, no
campo da filosofia, há muitas teorias que tentam em vão analisar e definir o
que é pecado.
Conceitos antíteístas e antícristãos. Há opiniões extremamente especulativas e
arbitrárias sobre esse assunto. Por isso, ao trazê-las à tona neste estudo,
queremos destacar dois elementos auxiliares para o estudo do pecado. O primeiro
trata da natureza metafísica do pecado, e o segundo, de sua natureza moral.
Surgem, então, as questões: O que é aquilo que denominamos pecado? Seria uma
substância, um princípio ou um ato? Significaria privação, negação ou defeito?
Seria alguma coisa relacionada com sentimento?
Essas perguntas se relacionam com a natureza metafísica do pecado. Mas, e as
questões sobre a natureza moral do pecado? Como o pecado se relaciona com a lei
de Deus? Que relação tem o pecado com a santidade e com a justiça? Algumas
teorias sobre a natureza do pecado são apresentadas ao longo da História, no
estudo progressivo das doutrinas cristãs. Algumas dessas teorias são
incoerentes com a realidade bíblica do pecado e, por isso, heréticas; mas
outras merecem a nossa apreciação.
A primeira teoria filosófica e antibíblica que mencionaremos é a que ensina a
existência de um eterno princípio do mal. Ela se difundiu e foi introduzida na
igreja nos primeiros séculos da Era Cristã. Para alguns, esse princípio
original do mal se identificava como um ser pessoal. Trata-se do gnosticismo.
Para outros, seguidores do gnosticismo, dos marcionistas e dos maniqueus, tal
princípio era uma substância, uma matéria eterna.
Esses dois princípios não encontram respaldo na Palavra de Deus e, por essa
razão, são nulos. Tal teoria vê o pecado como um mal físico que contamina o
espírito humano. Por isso, esse mal deve ser vencido por meios físicos.
Trata-se de uma teoria que insinua que o pecado é eterno e independente do Deus
Eterno. Sugere que Deus é limitado por um poder co-eterno, que Ele não pode
controlar. Ou seja, o mal tem o seu próprio poder, assim como Deus possui o
seu.
A idéia sugerida por essa teoria, de que o mal é um poder independente e sem
controle, destrói, por assim dizer, a natureza do pecado como um mal moral,
haja vista fazer dele uma substância inseparável da natureza humana. Dessa
forma, não admite que o homem possa se livrar do pecado.
Essa teoria compromete, ainda, a responsabilidade humana, uma vez que atribui a
sua origem a um mal eterno. Claramente, a Bíblia refuta terminantemente essa
teoria, pois o pecado não é eterno; e, quando o homem pecou, fez isso por
escolha intencional e voluntária.
Outra teoria filosófico-antibíblica é a que apresenta o pecado como um mal
necessário. Ela se baseia na lei de que toda a vida implica ação e reação.
Argumenta-se que, no Universo material, prevalece a mesma lei pela qual os
corpos celestes são conservados em suas órbitas pelo equilíbrio de forças
centrífugas e centrípetas. Ensina, ainda, que todas as mudanças químicas são
produzidas por atração e repulsão, e que a mesma lei deve prevalecer no mundo
moral; e que não pode haver bem sem mal.
Essa teoria ensina, portanto, que, em relação ao homem, a sua vida é equilibrada
por forças contrárias e se desenvolve através do antagonismo; ou seja, por
princípios opostos, de modo que um mundo moral sem pecado é impossível. A
essência dessa teoria é a de que o pecado é a condição necessária para a
existência do bem. Defende-se por esse conceito a idéia de que “o pecado é um
resultado necessário, e decorrente, da limitação do ser finito do homem”2, “um
incidente do desenvolvimento imperfeito, fruto da ignorância e falta de poder;
portanto, o pecado não é um mal absoluto, mas relativo”.3
Não obstante, a Palavra de Deus ensina, refutando essa teoria, que se o bem não
pode existir sem o mal, o mal deixa de ser algo condenável e repulsivo diante
de Deus, e a criatura humana deixa de ser responsável pelo pecado entranhado em
sua natureza. Entende-se, então, por essa teoria, que a natureza humana seria
um engano, e tudo quanto a Bíblia ensina contra o pecado, uma utopia.
A terceira teoria falsa ensina que a fonte e a sede do pecado estão na natureza
sensorial do homem. Essa teoria separa e distingue o corpo do espírito humano.
Por ela entende-se que essa distinção especifica o pecado como algo sensorial.
Ensina que, mediante o corpo, o homem está ligado ao mundo físico ou à natureza
externa; e, por meio da alma, ao mundo espiritual e a Deus.
Essa teoria declara que o homem é governado universalmente, sempre em grau
pecaminoso, por sua natureza sensorial. Em síntese, o negativo prevalece sobre
o positivo, por isso, o homem é vencido pelo pecado. Biblicamente, essa teoria
é falsa e equivocada, porque o pecado não é um ato ou estado sensorial no
homem. Essa teoria neutraliza a consciência de pecado e de culpa, porque faz do
pecado um mera debilidade.
A doutrina bíblica ensina que a pecaminosidade do homem se identifica,
metaforicamente, como “carne”, que refere-se à sua natureza corrompida e
pecaminosa, adquirida na Queda. A Bíblia desmente a teoria que faz do corpo ou
da natureza sensorial do homem a fonte do pecado. Rejeita a idéia de que os
pecados mais degradantes cometidos pelo homem nada tenham a ver com o corpo.
Pelo contrário, a Bíblia diz que seremos julgados por aquilo que tivermos feito
por meio do corpo, bem ou mal (2 Co 5.10).
Outra teoria filosófica ao tratar do caráter do pecado declara que a essência
do pecado é o egoísmo. A Bíblia declara que o homem foi criado com perfeição e,
portanto, seu ego correspondia ao ideal divino do “livre-arbítrio”. Ora,
pertencente a natureza original do homem, o egoísmo não pode ser confundido
com seu instinto de auto-preservação e de buscar as coisas que lhe dão prazer e
satisfação.
Naturalmente, isto não se constitui um estado pecaminoso. Buscar com retidão a
felicidade e o prazer na vida não significa, essencialmente, angariá-los em
detrimento dos demais seres. O que torna essa busca um modo egoístico negativo
de se obter felicidade é a força do pecado entranhada na natureza pecaminosa
embutida no homem (Rm 5.12).
O egoísmo integra o estado decaído do homem. Alguns teólogos declaram que “o
pecado de Adão teve origem no egoísmo, porque ele quis ser igual a Deus”.4
Langston entende que o egoísmo é o coração do pecado e é a origem do pecado. O
pecado veio de fora e a Bíblia o declara como transgressão da lei de Deus (I Jo
3.4). Antes da manifestação do pecado na vida do homem havia uma “lei escrita
no seu coração” (Rm 2.15).
Definições conceituais do pecado
Abordamos definições de termos bíblicos relacionados com o pecado e, também,
definições filosóficas. Os estudiosos cristãos do assunto em apreço tentam
definir de várias maneiras, partindo do conceito mais expressivo e bíblico de
que o pecado existe como um ato, bem como um estado ou condição. Alguns nomes
respeitados da história do cristianismo, “Idade Média” em diante, conceituam
teologicamente o pecado de forma bem clara.
John Wesley, pai do metodismo, definiu o pecado como uma transgressão
voluntária de uma lei conhecida. Um outro famoso teólogo da época ressaltou a
natureza dupla do pecado ao declarar que “a idéia primária designada pelo
termo pecado nas Escrituras é a falta de conformidade com a lei, uma
transgressão da lei; o fazer algo proibido, o deixar de fazer aquilo que é
requerido”.
Augustus Hopkins Strong, eminente professor de teologia nos Estados Unidos,
escreveu sobre a doutrina do Pecado em sua Teologia Sistemática de 1886, que
“pecado é a falta de conformidade com a lei moral de Deus quer em ato,
disposição ou estado”.3
W.T. Conner, em Doctrína Cristiana, ao falar da natureza do pecado escreveu: “...
definimos o pecado como a rebelião contra a vontade de Deus”; “o pecado, como
algo voluntário, implica conhecimento. Se o homem peca voluntariamente, então
seu pecado é contra a luz”.6 Paulo esclareceu que todo ser humano tem um certo
grau de conhecimento da lei moral de Deus e, por isso, “não há um justo, nenhum
sequer” (Rm 3.10).
Charles Hodge escreveu que “o pecado é falta de conformidade coma lei de Deus”
e “inclui culpa e contaminação; a primeira expressa sua relação com a justiça;
a segunda, sua relação com a santidade de Deus”.7
Outras definições de pecado. E um ato livre e voluntário do ser humano, tendo
em vista que ele é um ser moral e, por isso, capaz de perceber o certo e o
errado. O homem é um agente moral livre para decidir o que fazer da sua vida, o
qual deve seriamente considerar Eclesiastes 11.9.
O pecado é um tipo de mal. Nem todo mal é pecado. Existem males físicos
resultantes da entrada do pecado no mundo. Na esfera física temos um tipo de
mal manifesto nas doenças e enfermidades. Entretanto, na esfera ética, o mal
tem sentido moral. Nesta esfera moral atua o pecado. Os vários termos hebraicos
e gregos das línguas originais da Bíblia, quando falam do pecado apontam para o
sentido ético, porque falam da prática do pecado, ou seja, dos atos
pecaminosos.
O pecado é, de fato, uma ativa oposição a Deus, uma transgressão das suas leis,
que o homem, por escolha própria (livre), resolveu cometer conforme relata
a Bíblia (Gn 3.1-6; Is 48.8; Rm 1.18-32; I Jo 3.4).
Louis Berkhof ensina que o pecado tem caráter absoluto.8 Sem dúvida, seu
conceito está correto e é bíblico. Não se faz distinção ou graduação entre o
bem e o mal, porque o caráter é qualitativo. Uma pessoa boa não se torna má por
uma diminuição de sua bondade, mas quando se deixa envolver com o pecado. È uma
questão de qualidade, e não de quantidade.
O pecado não implica um grau menor de bondade, mas algo negativo e absoluto.
Bibhcamente, não há neutralidade nem meio termo quanto ao bem ou ao mal. O que
é mal não é mais ou menos mal. Ou se está do lado justo e certo ou se está do
lado injusto e errado (Mt 10.32,33; 12.30; Lc II.23;Tg 2.10).
Não se trata de pecado apenas porque se praticou algum ato pecaminoso. “O
pecado não consiste apenas em atos manifestos”.9 O pecado não é somente aquilo
que se pratica erradamente, mas é algo entranhado na natureza pecaminosa
adquirida da raça humana. E um estado pecaminoso que origina hábitos
pecaminosos os quais se manifestam na vida cotidiana.
Todas as tendências e propensões pecaminosas típicas da natureza corrompida de
cada um de nós demonstram o estado pecaminoso do ser humano. A esse estado
decaído, a Bíblia denomina “carne”, o qual precisa ser superado pela nova vida
em Cristo, a vida regenerada pelo Espírito (2 Co 5.17; Jo 3.5).
A ORIGEM DO PECADO NO UNIVERSO
A primeira manifestação foi na esfera angelical. Os teólogos divergem quanto ao
fato de que a primeira manifestação de pecado tenha começado no céu. Sendo Deus
o Criador de todas as coisas, não podemos atribuir a Ele a autoria do pecado.
Toda a Bíblia rejeita essa idéia quando diz: “Longe de Deus a impiedade, e do
Todo-poderoso, a perversidade” (Jó 34.10).
Em outra passagem está escrito que não há injustiça nEle (Dt 32.4; SI 92.15).
Tiago, no Novo Testamento, disse que o Senhor não pode ser tentado pelo mal (Tg
I.13). Por isso, é blasfêmia considerar Deus como autor do pecado. Ora, duas
passagens bíblicas que melhor ilustram a origem do pecado no Céu são
metafóricas (Is 14.12-14; Ez 28.12-17); daí a dificuldade na compreensão desses
textos pelos intérpretes. Do ponto de vista pentecostal esses textos falam do
pecado miciado entre os anjos e pelo principal deles, Lúcifer.
Os dois textos acima mencionados são tidos como relacionados à queda de Lúcifer
e o começo do pecado no Universo. O primeiro (Isaías) refere-se ao rei caído da
Babilônia, cujo orgulho tornou-o soberbo; por isso, ele não pôde subsistir, com
tirania e orgulho, ante o Deus Vivo. Diz o texto que esse rei era elevado e
importante, mas por seu orgulho foi cortado como uma árvore.
Segundo, a linguagem metafórica, o texto sugere o relato a história da queda de
Lúcifer, denominado “estrela da manhã”, o qual, por sua rebelião foi expulso da
presença de Deus. O segundo texto (Ezequiel) apresenta um lamento sobre o rei
de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás.
O registro bíblico da origem do pecado prossegue noutras referências que tratam
do assunto. O que fica claro é que o pecado foi originado por Satanás. Ele
pecou antes de Adão e Eva quando se apresentou na forma de uma serpente para
tentar Eva (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). Jesus declarou que Satanás é homicida “desde
o princípio” (Jo 8.44; I Jo 3.8). A expressão “desde o princípio” não quer
dizer que este ser angélico foi sempre mau. Seu primeiro estado era de
santidade. A expressão “desde o princípio” indica no contexto da história da
criação que Ele se fez opositor do Deus trino desde o início da criação do
mundo.
Entretanto, antes da criação do Universo material, os anjos já haviam sido
criados. Mesmo considerando as nossas dificuldades para entendermos plenamente
a origem do pecado no céu, sabemos que Deus conhece todas as coisas e “faz
todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1. 11).
O pecado entrou na vida da humanidade através de Adão e Eva (Gn 3.1-19). Como
isso aconteceu? A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma
realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual
se materializou numa “serpente” (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas
da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens
como “a antiga serpente”, o “Diabo” e “Satanás” (Ap 12.9; 20.2). Foi essa
criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e
originou a catástrofe cósmica.
Pela soberana e sábia vontade de Deus permitiu-se que no Eden, o jardim idílico
criado por Deus para que Adão e Eva vivessem felizes, Satanás penetrasse para
tentá-los com astúcia e engano. A história da criação da criatura humana relata
que Adão e Eva foram criados “bons” e colocados no Eden para desfrutarem de
todas as benesses daquele jardim e manter comunhão com seu Criador (Gn
1.26—2.25). Por serem criaturas, humanas e finitas, estavam sujeitas a pecar.
Deus, então, estabeleceu para eles uma regra para não comerem de uma árvore
denominada “árvore do conhecimento do bem e do mal”, mas Eva se deixou enganar
pela insinuação diabólica da serpente e tomou do fruto, comeu e o deu ao seu
marido (Gn 3.6). Duvidaram da veracidade da palavra de Deus e acataram as
insinuações do Inimigo. Daí desobediência, egotismo, rebeldia, pecado, queda e
suas conseqüências, que se transmitiram à toda posteridade de Adão.
O pecado de Adão foi um ato pessoal. Já consideramos o fato de que o pecado é
um estado da vontade e que esse estado egoísta da vontade é universal. Uma vez
que o homem preferiu obedecer ao seu “eu”, pervertendo sua própria vontade,
também, tornou-se responsável pelas conseqüências de sua transgressão.
Ele adquiriu uma natureza corrompida e afetou universalmente toda criatura na
terra. Seus atos pecaminosos e suas disposições são frutos de seu estado
corrupto inato. Jesus explicou muito bem esse ponto quando disse: “... não há
árvore boa que dê mau fruto... o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira
o mal” (Lc 6.43-45; Mt 12.34).
Tentação e Queda não são coisas míticas ou alegóricas. Tem havido a tentativa
de pseudo-teólogos tornarem o relato escriturístico da tentação e a Queda como
algo alegórico. Não há qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o
fato histórico relatado naquela passagem. No desenrolar da tentação Satanás
apelou aos apetites que poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria
vontade em desobediência do Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de
Eva e ela deu ouvidos ao tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que
visava levá-la a desobedecer a Deus (Gn 3.1-3).
Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de Deus insinuando que o Criador
estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva,
então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus
apetites naturais. Diz o relato bíblico que sua disposição interior
manifestou-se em atos. O texto diz, literalmente: “... ela tomou do seu fruto,
e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6).
O homem seguiu a indução do seu coração e fez a escolha do seu “eu” em
desacordo com Deus. Portanto, o pecado surgiu de dentro do homem, do seu
interior, e ele transgrediu a lei do Senhor (Tg I.I5).
O PECADO ORIGINAL E SUA AFETAÇÃO
Distinção entre pecado original e culpa original. Na língua latina usa-se a
expressão peccatum originale, que se traduz literalmente por “pecado original”.
Para entendermos o assunto precisamos fazer distinção entre pecado original e
culpa original.
Por pecado original entendemos que se trata do pecado herdado de nossos
primeiros pais, Adão e Eva, o qual passou a toda criatura humana.
A culpa não é herdada, e sim imputada a cada criatura. A expressão “pecado
original” não se encontra na Bíblia de forma literal, mas a sua manifestação
está implícita na história da Queda; por isso, o pecado original está na vida
de todo ser humano desde o seu nascimento. Outrossim, precisamos esclarecer que
a expressão “pecado original” nada tem que ver com a constituição original do
homem, haja vista Deus não o ter criado pecador.
Toda criatura humana é culpada em Adão e conseqüentemente tem sua natureza
corrompida desde o nascimento (SI 51.5; 58.3).
Pecados veniais epecados mortais. A igreja romana ensina e faz distinção entre
pecados veniais e mortais. Ao mesmo tempo, ela tem dificuldades em distinguir
esses pecados. Tal distinção não é bíblica, visto que todo pecado é anomia
diante de Deus — termo grego que significa “falta de retidão”, “falta de
obediência à lei”.
O Antigo Testamento faz distinção entre os pecados cometidos intencionalmente
e os praticados por ignorância. Se cometido intencionalmente ou por ignorância,
o pecado não deixará de ser pecado, porque é um fato e torna a pessoa culpada
diante de Deus (GI 6.1; Ef 4.18; I Tm I.I3; 5.24). No Novo Testamento, o
apóstolo Paulo deixou clara a idéia de que o grau do pecado é determinado pelo
grau de conhecimento (luz) que o pecador possua (Rm LI8-32).
A CULPA DO PECADO
O que e qual é a culpa do pecado? Ora, a culpa é o sentimento pessoal na
consciência, de transgressão de uma lei mediante o ato do pecado. Inclui a
idéia dupla de responsabilidade pelo ato praticado do pecado, assim como a
punição (castigo) pelo pecado. A punição, ou seja, a pena, segue
automaticamente ao pecado.
A culpa é o estado ou a condição delituosa de quem transgrediu a lei. A culpa
toma forma de condenação pela desaprovação de Deus. Logo após Adão e Eva terem
pecado, seus olhos foram abertos, ou seja, tiveram consciência de suas culpas:
“então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus” (Gn 3.7).
A culpa é a convicção na consciência, pela violação voluntária da lei de Deus.
O transgressor é conscientizado pela consciência ou pela lei, que o seu ato
exige expiação para que seja perdoado.
Já dissemos anteriormente acerca da distinção entre pecado original e culpa
original. Pelágio, teólogo inglês, renegava a idéia do pecado original porque
entendia que os homens que nascem no mundo, desde a Queda, vivem no mesmo
estado em que Adão foi criado e que o pecado deste prejudicou apenas a ele
próprio. Por isso, essa teoria rejeita a ideia da hereditariedade do pecado
sobre toda a raça humana.
Pelágio ensinava que Adão morreu pela constituição de sua natureza, tivesse ele
pecado ou não. Entretanto, o ensino claro da Bíblia a esse respeito não deixa
dúvida de que a culpa original refere-se àquela recebida por Adão e Eva após
terem pecado contra a lei de Deus.
o viver em pecado consiste então, em viver uma vida centralizada no “eu” e
signfica o fazer a própria vontade como a da vida. Neste sentido o homem merece
receber a punição do seu pecado ( Rm 5.12).
A natureza da culpa. Ainda que haja uma interligação entre os pontos destacados
neste capítulo, ao tratar da natureza da culpa, entendemos que o mérito da
culpa é a punição. Culpa, portanto, significa o merecimento da punição, por ter
o culpado de satisfazer a justiça divina pelo seu pecado praticado.
O apóstolo Paulo escreveu aos romanos que “do céu se manifesta a ira de Deus
sobre toda a impiedade e injustiça dos homens” (Rm 1.18). Ora, a ira de Deus no
contexto dessa passagem significa a reação da santidade de Deus contra o
pecado; não importando se tenha ocorrido por ato ou estado, o pecado acarreta a
manifestação da justiça de Deus.
A culpa legal O aspecto legal da culpa perante Deus diz respeito ao fato de que
quando Adão e Eva cometeram o pecado contra a ordem divina, tornaram-se
legalmente culpados e dignos da pena estabelecida por Deus. O Criador havia
lhes dito que um só ato de desobediência à sua palavra implicaria na pena de
morte (Gn 2.17). O apóstolo Paulo entendeu essa questão doutrinária e declarou
que “o juízo veio de uma só ofensa, para condenação” (Rm 5.16).
Portanto, por um só ato pecaminoso contra Deus, Adão tomou-se incapaz de
permanecer na presença santa de Deus. Essa ofensa de Adão tornou-se a culpa de
toda sua descendência, de toda a raça humana. Perante Deus, legalmente, todos
são culpados, “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm
3.23).
Isso significa que em Adão todos participaram da sua transgressão. A expressão
“estão destituídos da glória de Deus” indica a necessidade de recuperação do
primeiro estado de glória de Adão antes da Queda. Significa a recuperação
daquela realeza moral e espiritual que o homem tinha, isto é, a imagem e
semelhança de Deus, deformada pelo pecado. Foi o segundo Adão, Jesus Cristo,
quem veio a este mundo para recuperar a glória perdida do homem (Rm 3.24-26).
A culpa não significa mera propensão ao castigo. Isso significa que a culpa
incorre mediante a transgressão do pecador. Não há na justiça de Deus o
conceito de culpa construtiva, porque o pecador é culpado por aquilo que tem
praticado. Somos culpados do pecado, tanto em relação a culpa original de
nossos primeiros
pais quanto pelos pecados que cometemos hoje. Devemos entender que somos
culpados pela natureza pecaminosa herdada de Adão e Eva. Esse é o aspecto
coletivo que abrange todos os homens. Porém, cada um de nós é individualmente
responsável pelos seus próprios pecados.
A manifestação da culpa na consciência humana. A culpa do pecado se manifesta
na consciência, que é o componente racional e moral do espírito humano, para
sinalizar o certo e o errado nas decisões do ser humano (Rm 2.15,16). Pela corrupção
moral e espiritual do homem por causa da Queda, há em todo homem uma disposição
geral para o pecado e para esconder ou negar a responsabilidade pelo pecado
cometido, como fizeram Adão e Eva (Gn 3.8-14).
Entende-se, portanto, que a acusação de sua consciência contribuiu para
assinalar a culpa do pecado. Visto que o pecado é transgressão diante de um
Deus Santo, o pecado é merecedor de punição e reprovação divina. A culpa se
manifesta como um resultado objetivo, isto é, ela é produzida mediante o fato
da prática do pecado e não deve ser confundida com o papel da consciência que
expõe a culpa subjetivamente.
Ora, o que é consciência subjetiva da culpa? O que está revelado em Levítico
5.17 esclarece bem este ponto, quando diz: “e, se alguma pessoa pecar e fizer
contra algum de todos os mandamentos do Senhor o que não se deve fazer, ainda
que o não soubesse, contudo, será ela culpada e levará a sua iniqüidade”.
A expressão “ainda que o não soubesse” indica que a culpa implica inicialmente
uma relação com Deus e, depois, uma relação com a consciência. O texto trata da
prática do pecado por ignorância, por não se saber que determinada ação seja
pecaminosa. Então a consciência age subjetivamente.
Um determinado teólogo declarou que “o maior dos pecados é não estar consciente
de nada”, isso porque a consciência pode tornar-se cauterizada, pela
multiplicação do pecado, extinguindo no pecador a sensibilidade moral acerca do
que é errado ou certo. Por isso, quando andamos com Deus segundo a sua justiça
a partir da conversão, somos por Ele santificados quanto ao pecado, e a nossa
santificação subjetiva pelo Espírito Santo desenvolve em nós mais e mais a
consciência da realidade do pecado.
A culpa tem relação com a lei moral de Deus. “A culpa não faz parte da essência
do pecado, mas é, antes, uma relação com a sanção penal da lei”.10 Por isso, a
culpa só pode ser removida mediante a satisfação da lei. Visto que a justiça
original no homem tornou-se em “trapos de imundícia” (Is 64.6), a justiça
requerida tem de ser vicária e pessoal. Ela pode ser transferida de uma pessoa
para outra, mas, nenhuma criatura humana teria condições para assumir os
pecados das demais, por sermos todos uma raça de pecadores (Sm 14.1-3; Rm
3.9-12).
Veio Jesus Cristo, da parte de Deus; se fez carne e habitou entre nós (Jo
1.14), assumindo a penalidade da lei, causada pela nossa culpa, tomando-se o
nosso substituto vicário, justificando o homem dos seus pecados (Rm 4.24,25;
5.1,8). Adão cometeu o pecado e na qualidade de chefe federal da raça humana;
por ele foi imputada a todos os seus descendentes a culpa do pecado. A Bíblia
enfatiza este ensino quando declara que a morte é o castigo do pecado, para
todos os seus
descendentes (Rm 5.12-19; Ef 2.3; I Co 15.22).
Graus de culpa. Tem havido interpretações equivocadas sobre esse ponto. Não
obstante, é fato bíblico que existem diferentes graus de culpa atribuídos a
certos tipos de pecados. Não encontra aqui respaldo a doutrina católica romana
que distingue pecados veniais e pecados mortais. Com esse conceito a Igreja Romana
entende que pode determinar o grau do pecado de uma pessoa e aplicar à mesma a
penitencia equivalente.
Ora, entendemos que todo pecado é venial, isto é, pode ser perdoado. A exceção
está no “pecado contra o Espírito Santo” (Mt I2.3I).Que tipos de pecados são
esses para os quais são atribuídos graus de culpa? Na realidade, existem
pecados perdoáveis e os pecados não perdoáveis, ou seja, pecados que são para a
morte e pecados que não são para a morte.
Em I João 5.16,17 está escrito:
Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte; orará, e Deus
dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por
esse não digo que ore. Toda iniqüidade é pecado,e há pecado que não é para
morte.
Percebe-se que há um contraste entre o pecado para a morte e o que não é para a
morte. Há quem diga que o pecado para morte é aquele que, sendo extremamente
grave, conduz inevitavelmente à morte eterna; e que o pecado que não é para a
morte seria o pecado venial; ou seja, o menos grave. São idéias sem suporte
bíblico.
Outros afirmam que esse texto refere-se a “pecados intencionais ou não”, sendo
o último o pecado perdoável, e o primeiro, não (Nm 15.22-30). Naturalmente, o
sentido da palavra “morte” no contexto dessa passagem refere-se à morte física,
e isso se toma claro quando o autor aconselha a orar para que tenha vida, e
diz, literalmente: “orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para
morte”.
Ora, a Bíblia afirma que toda iniqüidade é pecado (I Jo 5-17). Portanto,
distinguir e graduar os tipos de pecados é impraticável. E bem verdade que, em
I Coríntios 11.30, Paulo fala de um tipo de juízo que afeta o crente que peca
até ao ponto de Deus aplicar-lhe disciplina. Mas a morte física, aqui, não
significa morte eterna ou punição final, e sim morte que não é final.
Nessa esfera, poderíamos apontar os pecados de ignorância e pecados de
conhecimento, como cita Strong:11 pecados da carne (Gl 5.19-21); o pecado de
blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.31,32).
Strong escreveu:
... o pecado contra o Espírito Santo não deve ser considerado como um simples
ato isolado, mas também como o sintoma exterior de um coração tão radical e
irreversível contra Deus que nenhuma força que Deus possa consistentemente usar
o poupará.
Tal pecado, portanto, só pode ser o clímax de um longo curso de endurecimento
de si mesmo e depravação de si mesmo.12
Em relação ao episódio da blasfêmia dos fariseus contra Jesus entendemos que o
pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo refere-se, no ensino do Mestre, à
atribuição voluntária e consciente de seus adversários de que a obra que Ele
fazia era demoníaca. Tratava-se de uma rejeição presunçosa daquela casta
religiosa à pessoa de Jesus e a atribuição de ação demoníaca à obra do Espírito
Santo.
Realidade da ação do pecado
Conseqüências do pecado no mundo. Indiscutivelmente, o pecado trouxe graves
conseqüências ao Universo, especialmente à vida na Terra. A Bíblia faz várias
declarações a respeito da universalidade do pecado. Por exemplo, temos no
Antigo Testamento alguns exemplos, tais como: “não há homem que não peque” (I
Rs 8.46); “porque à tua vista não há justo nenhum vivente” (Sm 143.2).
Paulo, em Romanos, disse: “Não há um justo, nenhum sequer; não há quem faça o
bem, nenhum sequer” (Rm 3.10-12); “pois todos pecaram e carecem da gloria de
Deus” (Rm 3.23). O apóstolo João também disse: “Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (I Jo
1.8).
A escolha preferencial do “eu” em detrimento de Deus. O pecado de Adão e Eva foi
uma escolha feita por ambos, uma escolha preferencial do “eu”, em detrimento
de Deus como objeto do sentimento e fim principal de suas vidas. Preferiram
atender aos ímpetos do seu ego a fazer de Deus o centro de suas vidas.
Renderam-se incondicionalmente ao seu ego em prejuízo do projeto do Criador
para suas vidas.
O Dr. E.G. Robinson, citado por Berkhof,13 escreveu que “enquanto o pecado como
estado é dessemelhança em relação a Deus, como princípio é oposição a Deus, e
como ato é transgressão à lei de Deus”. Portanto, entendemos que o pecado não
é, meramente, algo de fora (ou externo), tampouco é o fruto de coação vmda de
fora, mas “é uma depravação dos sentimentos e uma perversão da vontade, que
constitui caráter íntimo do homem”.14 A realidade do pecado traz as
conseqüências inevitáveis que são a culpa e o castigo.
2. A soberania divina.
LIVRE ARBÍTRIO DO HOMEM E SOBERANIA DE DEUS
Eclesiastes 11:9 - Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o
teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e
pela vista dos teus olhos; ATÉ AQUI É O LIVRE ARBÍTRIO DO HOMEM QUE DECIDE O
QUE FAZER.
CONTINUAÇÃO DO VERSÍCULO
sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
AQUI É A SOBERANIA DE DEUS.
UM DIA, NO JUÍZO FINAL, CADA UM TERÁ O PAGAMENTO JUSTO POR SEU LIVRE ARBÍTRIO.
SE NÃO SE CONVERTEU, SERÁ LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE.
Ez 21:19 Filho do homem, desenhe um mapa com dois caminhos para o
rei da Babilônia escolher. Esses caminhos devem sair do mesmo lugar, Babilônia,
começando no caminho de entrada para a cidade. 20 Coloque marcos na
encruzilhada, um indicando Jerusalém - a cidade-fortaleza - e outro indicando a
direção de Rabá, capital do reino de Amom. 21 O rei de Babilônia vai parar
nessa encruzilhada, com os seus exércitos, sem saber que cidade atacar
primeiro. Chamará os mágicos do seu reino para decidir. Eles tirarão a sorte
sacudindo duas flechas na caixa onde são guardadas; oferecerão sacrifícios aos
seus ídolos, e tentarão ler o futuro examinando o fígado do animal sacrificado.
22 Finalmente, decidirão atacar Jerusalém, seguindo o caminho da direita.
Cercarão a cidade, tentarão derrubar os portões e os muros com grandes troncos,
gritarão as ordens de batalha e ameaças de morte aos moradores da cidade, construirão
rampas de terra para atacar os soldados que defendem os muros, farão torres de
madeira para atirar flechas contra os homens de Jerusalém. 23 os judeus,
ouvindo notícias do ataque, dirão que os magos mentiram, que tudo não passa de
um engano. Afinal de contas, o rei de Babilônia fez uma promessa solene de não
atacar Jerusalém!
ATÉ AQUI LIVRE ARBÍTRIO.
DAQUI PARA FRENTE SOBERANIA DE DEUS
Mas acontece que Deus vai Se lembrar de todos os pecados que eles cometeram,
inclusive a traição contra Babilônia, e deixará Jerusalém ser destruída. 24
Assim diz o Senhor Deus: Volta e meia vocês Me fazem lembrar as suas
desobediências, mostrando abertamente suas maldades, mostrando seus pecados em
tudo que fazem, e é por isso que vocês serão castigados.
SOBERANIA DE DEUS
Dt 30:19 Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês, que hoje eu
dei a vocês a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a
maldição.
LIVRE ARBÍTRIO
Oh! Escolham a vida! Sim, para que vocês e os seus descendentes possam viver.
LIVRE ARBITRIO
Mt 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o
confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
SOBERANIA DE DEUS
33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu
Pai, que está nos céus.
É o direito absoluto, irrestrito e inquestionável, que possui DEUS
sobre toda a sua criação (Êx 9.29; Dt 10.14; Sl 135.6). Portanto, o Senhor age
como lhe aprouver. Em suas mãos, somos o barro; Ele, o soberano oleiro (Jr 18.6).
Não nos cabe questionar a soberania do Todo-Poderoso (Rm 9.20). Ele é DEUS e
Senhor!
Não devemos, por outro lado, ver a soberania divina como algo despótico e
tirânico (como os calvinistas que dizem que DEUS já escolheu quem vai para o
inferno, mesmo antes de nascerem), porquanto todas as ações de DEUS são
fundamentadas em seu amor, justiça e sabedoria. O que Ele faz agora só viremos
a compreender mais à frente (Jo 13.7). Descansemos, pois, na vontade divina (Sl
37.5).
3. A responsabilidade humana.
Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas
o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. Gálatas 6:8.
Tudo aqui se resume à lei da sementeira. Colhe-se o que se planta.
A responsablidade por nossos atos é nossa somente. Sabendo escolher
seremos abençoados.
São dadas duas opções por DEUS, nós é quem escolhemos qual seguir.
Qual caminho devemos seguir?
Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição:
Deuteronômio 11:26
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te
tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida,
para que vivas, tu e a tua semente, Deuteronômio 30:19
E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de
guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te
exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e
te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus: Deuteronômio 28:1,2
Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus,
para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que
hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão:
Deuteronômio 28:15
ESSE É O CAMINHO, O ÚNICO CAMINHO SEGURO. E os teus ouvidos
ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai
nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. Isaías 30:21
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém
vem ao Pai senão por mim. João 14:6
Entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa
responsabilidade (Jr 35.13). Não resta dúvida de que DEUS permite-nos o direito
de obedecer-lhe ou não aos mandamentos (Dt 11.13). Todavia, Ele nos chamará, um
dia, a prestar contas quanto às nossas escolhas (Ec 11.9; 12.14). O Juízo Final
não é ficção; é a realidade que aguarda a espécie humana na consumação de todas
as coisas (Ap 20.11-15).
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
1. A possibilidade da queda.
Quando DEUS coloca a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no
Jardim do Édem e diz para Adão não comer do fruto desta àrvore, Ele está dando
a ele a chance de obedecer ou não a seu mandamento.
O que mais desperta a curiosidade humana é a proibição. Basta
dizer: É Proibido isso. Pronto, isso atiça a curiosidade humana. Adão passou a
desejar e talvez até a sonhar com ele comendo daquela àrvore. DEUS havia dito
que se comesse, morreria, mas Adão deve ter achado que aquele DEUS tão amoroso,
bondoso e misericordioso nunca o mataria só por causa disto. Foi seu erro e é o
erro de muita gente. Muitos dizem: DEUS é bom, é amor, Ele nunca me lançaria no
inferno, ainda que eu estivese em pecado.
Adão não passou no teste de fidelidade e obediência, por isso foi
expulso do jardim e perdeu a vida eterna com DEUS, ali naquele paraíso
terrestre. Ele amou mais sua esposa do que a DEUS. Pecou deliberadamente.
Em sua inquestionável soberania, DEUS criou Adão e Eva livres,
permitindo-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor,
concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn
2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências
de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.
2. A realidade da tentação.
E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em
transgressão. 1 Tm 2:14
Adão pecou deliberadamente, usando de seu Livre arbítrio.
Sabia o que estava fazendo.
Não foi enganado e nem tentado.
Por isso o pecado entrou no mundo por ele que tinha a semente da vida e que foi
transmitida a todos que nasceram depois dele.
Por Adão as mortes, do ESPÍRITO (Isaías 59.2; Romanos 7.10-11; Efésios 2.1;
Tiago 1.15). Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso
DEUS, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça),
da ALMA (Ez 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também
a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá) e FÍSICA OU DO CORPO
(Gn 6:3 Então, disse o SENHOR: Não contenderá {ou permanecerá} o meu ESPÍRITO
para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão
cento e vinte anos) passaram a existir e atingiram todos os seres humanos (Rm
6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida
eterna, por Cristo JESUS nosso SENHOR).
Mortes do espírito, alma e corpo - resultado do pecado.
Morte física de Adão aos 930 anos. Mortes de seu espírito e alma no
mesmo momento que pecou.
A morte física de Adão só ocorreu aos 930 anos. E foram todos os
dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu.
Gênesis 5:5. A morte física não acontece no mesmo momento, Pode começar a
acontecer e ir acontecendo com o tempo até findar. Mas sua consumação só se dá
no dia em que somos mesmo sepultados. Algumas pessoas vivem muito e com saúde
até sua morte. Moisés, quando morreu, gozava de excelente Saúde. Era Moisés da
idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram,
nem perdeu ele o seu vigor. Deuteronômio 34:7
Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e
bem arquitetada mentira de Satanás – a possibilidade de o homem vir a ser um
deus (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). No instante seguinte, Adão e Eva pecaram contra
DEUS (1 Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele
responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).
3. A historicidade da queda.
"O jardim do Éden estava localizado perto da planície aluvial
do rio Tigre e do rio Eufrastes. Alguns acreditam que estava localizado na
região correspondente ao atual sul do Iraque; outros sustentam que não há dados
suficientes no relato bíblico.
Duas árvores do jardim do Éden tinham importância especial. (1) A
'árvore da vida' provavelmente tinha por fim impedir a morte física. É
relacionada com a vida eterna, em 3.22. O povo de DEUS terá acesso à árvore da
vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2). (2) A 'árvore da ciência do
bem e do mal' tinha a finalidade de testar a fé de Adão e sua obediência e à sua
palavra. DEUS criou o ser humano como ente moral capaz de optar livremente por
amar e obedecer ao seu Criador, ou desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua
vontade" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:CPAD, 1991, pp.
34,35).
A Bíblia Sagrada – a inspirada, inerrante, infalível e completa
Palavra de DEUS é a verdade absoluta. A narrativa da queda é verdadeira, pois a
Bíblia nunca mente.
PROFECIAS MESSIÂNICAS
Tem sido calculado por estudiosos que mais de trezentos detalhes
proféticos foram cumpridos em CRISTO. Aqueles que ainda não foram cumpridos se
referem à Sua segunda vinda e ao Seu reino, ainda futuros. Poderia essa
profusão de profecias messiânicas ter cumprimento numa única pessoa, se não
viesse de DEUS? Deste modo são verdadeiras as palavras de Pedro, segundo as
quais "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de DEUS falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pé 1.21).
Dentre as profecias fielmente cumpridas na pessoa de JESUS Cristo,
o Messias de DEUS, destacam-se as seguintes:
a- Relacionadas com o seu nascimento (Gn 3.15). Esta promessa
divina identifica o Messias vindouro como sendo a semente da mulher. Deste modo
a Bíblia diz, claramente, que Ele nasceria duma virgem (Is 7.14), nasceria em
Belém de Judá (Mq 5.2), e seria da linhagem de Davi (l Cr 17.11-15). Estas
profecias se cumpriram de acordo com as seguintes referências bíblicas: Lc
1.30-35; Mt 2.4-6; 22.41,42.
b- Relacionadas com o seu ministério. Moisés fez menção do
ministério profético do Messias ao registrar a seguinte promessa de Jeová:
"Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu; e porei
as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E
será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome,
eu o requererei dele" (Dt 18.18,19). Já Isaías vaticinou que o ESPÍRITO
SANTO encheria plenamente o Messias (Is 42.1), e fala ainda do seu miraculoso
ministério de cura (Is 35.4-6). Todas estas profecias se cumpriram integralmente,
conforme as seguintes referências: Jo 5.45-47; Lc 3.21,22;4.17-21; Mt 11.2-6.
c- Relacionadas com o seu sofrimento, morte e ressurreição. A
Bíblia vaticina que JESUS seria traí- do por um de seus amidos (SI 41.9) e
vendido por trinta moedas de prata (Zc 11.12); passaria por atrozes sofrimentos
(Is 52.13-15; 53); seria desamparado por seu próprio Pai no seu maior momento
de dor (SI 22.1,6-8,14-18); seria oferecido como um cordeiro para o sacrifício
(SI 40.6-8; Is 53.7,8); seria sepulta- do com os ímpios e com o rico (Is 53.9);
seria ressuscitado dos mortos (SI 16.9,10). Todas estas profecias se cumpriram
com uma precisão impressionante. Para ver isto, leia as seguintes passagens: Jo
13.18,21,26; Mt 26.14,15; 27.12- 14,46,57-60; Jo 19.1-3,23,24,29; Mt 28.1-7; At
2.25-32.
Nos dias hodiernos, onde o peca- do se multiplica e o amor se torna
escasso entre os homens, a maneira mais segura de termos esperança é a
compreensão das promessas divinas feitas no passado. Como já mostra- mos,
muitas delas já foram cumpri- das durante a vida do Messias e no decorrer da
história do povo judeu. Essa incrível marca de cem por cento de precisão no
passado é uma inquestionável garantia de que as demais promessas se cumprirão
no futuro.
BASES DA AUTORIDADE BÍBLICA
O mundo moderno, que se encontra vacilante entre a influência
desmoralizadora dos ideais satânicos e das filosofias do homem sem DEUS, não
aprecia nem respeita a Bíblia. Podemos dizer, porém, que até mesmo esse
manifesto desrespeito que o mundo tem para com a Bíblia, se constitui dalgum
modo numa prova do caráter sobrenatural desta. Positivamente analisado é uma
prova da autoridade da Bíblia.
a- Ela foi inspirada por DEUS (2 Tm 3.16). Declarar das
Escrituras, como elas fazem de si mesmas, que são inspiradas por DEUS, é
reconhecer a autoridade suprema que só pertence a DEUS e que elas procedem
diretamente dEle. Isto significa que em seu caráter plenário, as Escrituras
são, em sua totalidade, a Palavra de DEUS. Elas possuem a peculiaridade
indiscutível de ser nada menos que o decreto real divino - "Assim diz o
Senhor".
b- Ela foi escrita por homens escolhidos (2 Pé 1.20,21). Este
aspecto da autoridade bíblica está entranhavelmente relacionado com o fato de
que a mensagem que esses homens escolhidos receberam e pregaram, era inspirada
por DEUS. A contribuição específica que isto dá ao estudo da autoridade bíblica
é que garante, como temos demonstrado, que a participação humana na autoria da
Bíblia, não produz nenhuma imperfeição no valor infinito nem na excelência da
mensagem divina. As Escrituras são inerrantes, acima de tudo, porque procedem
de DEUS. Prova evidente de que a autoridade da Bíblia independe dos homens
inspirados que a escreveram, consiste do fato de que mesmo aqueles livros cujos
nomes dos autores são ignorados, são tão inspirados por DEUS quanto os demais
que compõem o cânon divino.
c- Ela foi crida pêlos que a receberam (Jo 2.22). No caso do
Anti- go Testamento, a congregação de Israel, sob a liderança de seus anciãos,
reis, profetas e sacerdotes, deu sua aprovação àqueles escritos como sendo
divinamente inspirados. No caso do Novo Testamento, a Igreja primitiva, deu sua
sanção aos escritos aí contidos completando, assim, o cânon das Escrituras. Sem
terem consciência, tanto num caso como no outro, de que estavam sendo usados
por DEUS para realizar um objetivo tão importante, aprovaram o cânon da Bíblia
como algo de singular valor para todos os homens, em todos os lugares e em to-
dos os tempos.
4. Ela foi autenticada por JESUS CRISTO (Lc 24.44). Os quatro
Evangelhos contêm nada menos do que trinta e cinco referências diretas do
Antigo Testamento citadas por parte do Filho de DEUS. Estas, como se pode
notar, não apenas registram seu testemunho no tocante ao caráter divino da
inspiração plenária das Escrituras, mas também, tomadas como um todo,
contemplam o Antigo Testamento e certificam os aspectos plenários de sua
perfeição.
Quando CRISTO declarou: "Eu sou... a verdade" (Jo 14.6),
Ele estava declarando algo mais que ser verdadeiro. Ele se declarou como a
verdade no sentido em que Ele é o tema central da Palavra da Verdade, Ele é o
Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap 1.5; 3.14; Is 55.4). Ele disse acerca
de si mesmo: "Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar
testemunho da verdade" (Jo 18.37).
III – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
Ao tentar a mulher, a antiga serpente prometeu-lhe a onisciência
divina, mas o que os nossos pais herdaram foi uma consciência pecaminosa
geradora de obras mortas (Gn 3.1-6; Tt 1.15; Hb 9.14). O pecado leva-nos a
perder o brilho do rosto e o vigor físico (Sl 31.10; Sl 32.3). Eis porque o
homem precisa nascer da água e do ESPÍRITO (Jo 3.5).
Eva disse que DEUS havia proibido comer do fruto da árvore que
estava no meio do Jardim. Ela confundiu as árvores, portanto, pois a árvore que
estava no meio do jardim era a da Vida e não a do Conhecimento do bem e do mal.
Satanás estava na Árvore do Conhecimento do Bem e do mal quando tentou Eva. Ela
comeu e deu a Adão que também comeu. Assim entrou o pecado no mundo.
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não
comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Gênesis 3:2,3 VEJA QUE
EVA AO RESPONDER A SATANÁS SOBRE QUAL ÁRVORE QUE NÃO DEVERIA COMER AO INVÉS DE
CITAR A ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL CITOU FOI A ÁRVORE QUE ESTAVA NO
MEIO DO JARDIM (ESTA ERA A DA VIDA). TAMBÉM EVA DISSE QUE DEUS HAVIA DITO QUE
NÃO PODERIA NEM TOCAR NA ÁRVORE. (DEUS DISSE PARA NÃO COMER SÓ)
PORQUE ADÃO É QUE É RESPONSABILIZADO PELA ENTRADA DO PECADO NO
MUNDO E NÃO EVA? Para que Eva comesse, Satanás tece que enganá-la, conversando
e mentindo e torcendo a Palavra de DEUS. Eva era totalmente inocente. DEUS não
deu ordem nenhuma para Eva. Eva nem tinha sido criada quando DEUS deu a ordem para
Adão. Eva nem sabia direito o que DEUS havia ordenado para Adão. Adão não foi
enganado, não foi tentado, Não conversou com Satanás. Adão comeu consciente do
que fazia. estava desobedecendo uma ordem direta de DEUS. Pelo que, como por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Romanos 5:12 E Adão não
foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 1 Timóteo
2:14
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim
comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. E disse o Senhor Deus:
Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante
dele. Gênesis 2:16-18 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Gênesis 3:3
(Eva confundiu Árvore da Vida com Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, também
disse que DEUS havia dito que não era nem para tocar na Árvore. Não foi para
ela que DEUS havia dado ordem. - Soube através de Adão e nem guardou direito o
que ele lhe disse. Foi facilmente enganada por Satanás).
Eva comeu do fruto da árvore do Conhecimento do bem e do mal e deu
a Adão que comeu também. Isso é o que diz a bíblia. Isso é a verdade. Assim
cremos.
2. A perda da comunhão com DEUS.
A APOSTASIA PESSOAL DE ADÃO E A POSSIBILIDADE DE QUALQUER CRENTE
APOSTATAR.
Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e
infiel, para se apartar do DEUS vivo”.
A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At
21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido
“apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião,
abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado. Foi o
que Adão fez. Se apartou de DEUS, desobedeceu a uma ordem direta sua.
(1) Apostatar significa cortar o relacionamento ou apartar-se da união vital
com DEUS e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é
possível somente para quem já experimentou a comunhão com DEUS (cf. Lc 8.13; Hb
6.4,5);
A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora
relacionados entre si:
(a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos de
DEUS (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e
(b) a apostasia moral, i.e., aquele que estava em comunhão com DEUS
e resolve seguir Satanás (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).
(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando
tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com DEUS, como para
nos motivar a perseverar na fé e na obediência. Devemos entender que essas
advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e
devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns
dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo
15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm
4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.
(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Gn 3; Êx 32; 2Rs
17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe
2.1,15,20-22; Jd 4,11-13 - A POSTASIA segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da
igreja professa nos últimos dias desta era.
(4) Os passos que levam à apostasia são:
(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as
verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de DEUS (Mc
1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino
celestial de DEUS, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de DEUS
através de CRISTO (4.16; 7.19,25; 11.6).
(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais
tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não
ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9).
(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos
de DEUS (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do ESPÍRITO SANTO
(Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
(e) O ESPÍRITO SANTO se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se
extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele
afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co
3.16,17; Hb 3.14).
(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar
ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no
passado teve uma experiência de salvação com CRISTO, mas que deliberada e
continuamente endurece seu coração para não atender à voz do ESPÍRITO SANTO
(3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se
e voltar para DEUS, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais
possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25;
Pv 29.1). Há um limite para a paciência de DEUS (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32;
2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16). (b) Esse ponto de onde não há retorno,
não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de
apostasia extrema está na admoestação do ESPÍRITO: Hoje, se ouvirdes a sua voz,
não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).
(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os
que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de DEUS (6.6), ela não se
consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do ESPÍRITO SANTO (ver
Mt 12.31).
(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de DEUS (3.12),
podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as
exigências de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO e para com as advertências das
Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo,
Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós
mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5).
(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu
coração o desejo de voltar-se arrependido para DEUS, tem nisso uma clara
evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com
clareza que DEUS não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7)
e declaram que DEUS receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se
arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11;
Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt
16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).
Em consequência de seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da
presença de DEUS (Gn 3.23,24). De agora em diante, não poderiam mais viver no
jardim do Éden, onde, diariamente, conversavam com o Senhor (Gn 3.8). Mas,
apesar de haverem ofendido a DEUS, continuaram a ser alvo de seu imenso, eterno
e infinito amor (Jo 3.16).
Desde a queda, o ser humano, para reatar a comunhão com DEUS, tem de
aproximar-se dele pela fé (Hb 11.6). Nesse retorno, não estamos sós. JESUS
CRISTO é o nosso medianeiro eficaz (Rm 5.1). Ele é o Verdadeiro DEUS e o
Verdadeiro Homem (1 Tm 2.5).
O CASTIGO do pecado
Já dissemos que o pecado é tanto um ato como um estado. E um ato porque o homem
mesmo preferiu, de seu livre-arbítrio, desobedecer à lei de Deus, rebelando-se
contra Ele. Porém, o pecado implica um estado pecaminoso porque o homem quebrou
a comunhão e a relação com o seu Criador, separando-se dEle. Inevitavelmente,
segue-se à prática do pecado o juízo, ou seja, o castigo positivo (Gn 2.17; Rm
6.23).
O castigo imediato do pecado. Em pontos anteriores já abordamos sobre o castigo
sem aprofundar a sua importância no contexto da doutrina do pecado. A partir do
capítulo
de Gênesis, a Bíblia trata da Queda e dos efeitos imediatos do pecado na vida
do homem. Adão experimentou, de modo imediato, as conseqüências do seu pecado
após ter desobedecido a Deus. Fugiu da presença de Deus no jardim do Éden (Gn
3.8) levando consigo o estigma do pecado e tomando-se culpado aos olhos de
Deus.
O pecado desfigurou a imagem divina do homem. Adão não perdeu completamente a
imagem divina porque em parte permaneceram nele os elementos de pessoalidade
dessa imagem, na sua alma e no seu espírito. Porém, esses elementos da imagem
foram desfigurados pelo pecado. Em que consistia a imagem original de Deus no
homem? O texto de Gn 1.26,27 diz que o homem foi criado à imagem de Deus.
“Strong define a pessoalidade, como imagem natural de Deus e a santidade como
imagem moral de Deus. Em relação à pessoalidade, o homem foi criado como ser
pessoal e isto o distingue dos seres irracionais”.17
Trata-se da capacidade do homem para pensar, conhecer a si mesmo e relacionar-se
com o mundo ao seu redor e determinar o seu “eu” quanto ao certo e o errado, ao
que é justo e o que é injusto (Gn 9.6; I Co 11.7; Tg 3.9). Em relação à imagem
moral, o homem foi dotado de sentimento, inteligência e vontade que o capacita
a ter escrúpulos e autodeterminação quanto à justiça e santidade. Esse sentido
moral da imagem divina no homem revela-se na finalidade da sua criação que é a
retidão. Diz a Bíblia que “Deus fez o homem reto” (Ec 7.29) e a justiça é
essencial à sua imagem (Ef 4.24; Cl 3.10). Mas ele a distorceu por seu pecado
afetando toda a criação e sua descendência (Rm 5.12).
O pecado deu origem a um estado pecaminoso que afetou toda a raça humana. Myer
Pearlman afirmou: “O efeito da Queda arraigou-se tão profundamente na natureza
humana, que Adão, como pai da raça humana, transmitiu a seus descendentes a
tendência ou inclinação para pecar”.18 Neste aspecto toda criatura humana é
pecadora porque adquiriu a imagem degenerada e decaída de seu pai.
Ernesto Naville escreveu: “Não digo que todos sejamos malfeitores manifestos,
mas, sim, afirmo que em cada um dos homens existe o princípio do egoísmo que é
a natureza do pecado”. Fiá uma disposição entranhada no interior de cada
criatura humana para praticar o pecado (Ef 2.2,3), e Paulo ensina e atribui a
universalidade do pecado ao cabeça da raça humana (Rm 5.12).
O apóstolo Paulo tratou profundamente da doutrina do pecado e ensina que os
cristãos autênticos, antes de serem alcançados pela graça de Deus, mediante a
obra expiatória de Cristo, viviam em ofensas e pecados, fazendo a vontade do
Diabo, da carne e dos pensamentos, e por isso eram considerados “filhos da ira
divina” (Ef 2.3).
Mais uma vez Myer Pearlman esclarece esse assunto:
Esta condição moral da alma é descrita de muitas maneiras: todos pecaram (Rm
3.9); todos estão debaixo da maldição ÍCl 3.1 0); o homem natural é estranho às
coisas de Deus (l Co 2.14); o coração natural é enganoso eperverso (Jr 1 7.9);
a natureza mental e moral é corrupta (Gn 6.5,12; 8.21; Rm 1,19-21); a mente
carnal é inimizade contra Deus (Rm S. 1,8); o pecador é escravo do pecado (Rm
6.11; 1.15); é controlado pelo príncipe das potestades do ar (Ef 2.2); está
morto em ofensas e pecados (Ef 2.1); éflho da ira (Ef 2.3).19
3. A transmissão do pecado à espécie humana.
O homem peca porque a semente do pecado está nele. Porém, nós os
crentes, não temos mais a semente do pecado. Então pecamos porque queremos
atender à velha natureza. Adão pecou sem ter a semente do pecado. Nele morava o
ESPÍRITO SANTO - Em nós também. Em JESUS Também. Temos que combater e vencer o
pecado a qualquer custo.
Temos que combater e vencer o pecado a qualquer custo. Não reine,
portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências; Romanos 6:12 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo
vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para
desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8
sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela
palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de
Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 João 5:18
NÃO EXISTE ESTA DEPRAVAÇÃO TOTAL QUE OS CALVINISTAS PROFESSAM
O erro de algumas religiões por aí é não crer na atuação de
convencimento do ESPÍRITO SANTO. Outras (a maioria - querem se justificar pelas
obras - Não sabem que a salvação é só pela graça de DEUS, mediante a nossa fé
no que JESUS fez por nós - Ef 2:8,9)..
Outro erro é crer no outro extremo da depravação total. Pensar que só existem
pessoas más e que não sabem a diferença entre o bem e o mal, contrariando o que
DEUS disse após o homem comer do fruto da árvore do Conhecimento do bem e do
mal. A pessoa realmente pode ser boa como Cornélio e Lídia, e desejar conhecer
a salvação, depois disto realmente entra o convencimento do ESPÍRITO SANTO e a
pessoa ouvindo a pregação do EVANGELHO se converte.
EF 1:13 Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o
Espírito Santo da promessa.
Gn 3:22 Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o
bem e o mal; ...
Atos 10:1 E HAVIA em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte
chamada italiana, 2 Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia
muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
At 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de
Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe abriu o coração para
que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Nosso presidente está ouvindo o evangelho sempre e diz ser cristão, no entanto,
se não se converter não terá a salvação. Depende dele e não de DEUS sua
salvação. Se não fizer a parte dele não será salvo.
O homem é perfeitamente capaz de escolher e sabe que tem que fazer uma escolha.
Deus só entra em ação após está escolha. A fé vem pelo ouvir - Só ouve a
palavra quem quer ouvir. DEUS não obriga ninguém a ouvir. Então, só vai ouvir
quem está já interessado em DEUS. Depois DEUS vai entrar em ação com o
convencimento do ESPÍRITO SANTO.
Primeiro o homem se interessa por DEUS por livre e espontânea vontade, usando
seu livre arbítrio, depois o ESPÍRITO SANTO entra em ação no seu convencimento
do pecado, da justiça e do juízo; e depois DEUS vai providenciar uma
oportunidade para que esta pessoa ouça o e evangelho e seja salvo. Ainda que
está pessoa esteja no meio da Amazônia, DEUS enviará um missionário lá para
pregar o evangelho para que ele possa ser salvo.
A pessoa vai se interessar por DEUS primeiro. Como ele ainda não sabe o que é
arrependimento e precisa se arrepender para ser salvo, o ESPÍRITO SANTO entrará
com o convencimento do pecado, da justiça e do juízo. Aí o homem se arrepende e
vai ter fé que pode ser salvo pelo que JESUS fez por ele.
Essa fé vem pelo ouvir o e evangelho. Aí será salvo se crer e aceitar a JESUS
como único salvador e Senhor.
SE ESTA DEPRAVAÇÃO TOTAL, COMO O CALVINSIMO ENSINA, EXISTISSE, NÃO
HAVERIA MAIS NEHUM SER HUMANO VIVO.
Existem sim pessoas boas como Cornélio que mesmo sem serem salvos
praticam boas obras e temem a DEUS. veja o caso por exemplo de Madre Tereza de
Calcutá que dedicou sua viada a ajudar os pebres. Não era salva, era idólatra,
mas uma pessoa boa. Não deve ter nascido nela o desejo por salvação, pois se
justificava pelas obras, por isso não conheceu a salvação em JESUS. Cornélio,
ao contrário desejava conehcer a salvaçãoe DEUS providenciou um meio para que
ouvisse o evangelho e fosse salvo.
Todos nascem com a pré-disposição para o pecado. Na primeira
oportunidade que tiverem, pecarão. Só JESUS nasceu sem a semente do pecado e
nunca pecou. (Rm 3.23; 5.12; Hb 9:28). Aquilo que chamamos de “pecado
original” contaminou universalmente a humanidade. Até mesmo o recém-nascido já
traz consigo essa semente (Sl 51.5). Embora a criança, na fase da inocência,
não tenha a experiência do pecado, a iniquidade adâmica acha-se impregnada em
seu interior, prestes a ser despertada. Enquanto não pecar, não está ainda
condenado, se morrer estrá salva.
Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir
a mim, porque dos tais é o Reino dos céus. Mateus 19:14
Somente em CRISTO podemos vencer tanto o pecado original como o
experimental (1 Jo 1.7).
Muitas crianças são recolhidas por DEUS, na fase de inocência, apesar da
iniquidade dos pais (1 Rs 14.13). Entre os que morreram sem a experiência do
pecado acham-se os inocentes assassinados por Faraó e Herodes (Mt 2.16).
Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos
que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida. Êxodo
1:22
Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e
mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos,
de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos
magos. Mateus 2:16
A HEREDITARIEDADE DO PECADO
Como um ato de pecado individual afetou a todos? A Bíblia tem a resposta cabal
desta questão. Paulo, em Romanos disse “que todos pecaram” (Rm 3.23) e dá a
idéia de que todos os seres humanos participaram da transgressão de Adão; e,
como indivíduos, tornaram-se pecadores. Ele explica os efeitos do pecado de
Adão: “Portanto, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens” (Rm 5.12).
Paulo não estava falando de pecados factuais, do dia-a-dia, mas da herança do
pecado. A morte, como punição do pecado, tem um caráter universal, porque “a
morte passou a todos os homens”. Por causa do pecado de Adão, todos os seus
descendentes tomaram-se pecadores e culpados. Porém, Deus providenciou a nossa
expiação — nas palavras de Paulo — outra vez: “Mas Cristo morreu por nós, sendo
nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Portanto, o pecado é hereditário. A sua universalidade deve-se à corrupção da
natureza humana. E a Palavra de Deus afirma que o primeiro homem violou a
vontade expressa de Deus, e, por conseqüência, toda a vida humana se corrompeu.
Inevitavelmente, quando o homem se depara com a idade da consciência moral,
está tão identificado com os maus impulsos existentes dentro de si que
precisará esforçar-se para manter o equilíbrio moral e espiritual de sua vida.
Não se trata meramente de um impulso momentâneo da sua vontade, mas é algo
implícito na sua natureza pecaminosa, que é sinistro e obscuro. A tendência má
que se revela numa criança se percebe na semente dessa tendência má. Nesse
sentido, toda criança é pecadora, conquanto não tenha culpa pessoal. Não podemos
cobrar responsabilidade pessoal de uma criança recém-nascida.
A Bíblia e a consciência moral dão testemunho da responsabilidade que temos de
nossa vida, apesar da natureza que temos herdado. Na verdade, a herança do
pecado se constituí numa condição de vida, para a qual precisamos da graça salvadora
de Cristo para dominá-la. Por isso, mesmo como pecadores regenerados pelo
Espírito Santo precisamos negar-nos a nós mesmos, tomar a nossa cruz e sermos
crucificados com Cristo (G1 2.20).
Todo ser humano nasce com uma natureza corrompida. Todos os atos pecaminosos
das pessoas são frutos de sua natureza pecaminosa. Ora, o que se entende por
natureza
no contexto desse estudo? Ê aquilo que é inato em cada pessoa, isto é, nasce
com ela. Jesus, disse, certa feita aos seus discípulos que “não há árvore boa
que dê mau fruto... o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal” (Lc
6.43-45).
Portanto, não há criatura humana neste mundo que não tenha nascido com uma
“natureza corrompida”. E algo que faz parte do seu ser e é subjacente à sua
própria consciência. Por isso, toda criatura constitui-se pecadora diante de
Deus, visto que o pecado em si é herança comum de todas as criaturas sobre a
terra.
O salmista Davi declarou que fora formado em iniqüidade e concebido em pecado
(Sm 51.5). Na verdade, com isso, confessou não o pecado de sua mãe, e sim o seu
próprio pecado, e que esse estado — entendeu ele — vinha desde o momento de sua
concepção.
A natureza corrompida e congênita de toda criatura humana. O apóstolo Paulo
usou uma expressão forte em Efésios, a qual merece a nossa apreciação: “éramos
por natureza filhos da ira” (2.3). A expressão “filhos da ira” denota o estado
de condenação por causa da herança do pecado que todos recebemos de nossos pais
(Adão e Eva). Entende-se por “natureza” algo inato e original distinto daquilo
que se adquire posteriormente.15
Sem dúvida, o apóstolo coloca o texto no passado com o verbo “éramos”, para
indicar que, ao sermos regenerados pelo Espírito Santo, fomos agraciados pela
graça de Deus. A criança é despida de consciência moral, mas congenitamente
possui a natureza pecaminosa herdada. Por isso, a morte é a penalidade global
que afeta todas as pessoas e, inevitavelmente, afeta as crianças, haja vista
elas morrerem como todos os demais seres.
As crianças estão colocadas num estado de pecado e, por isso, necessitam de
regeneração e salvação através de Jesus Cristo. Naturalmente, elas são objeto
de salvação pela graça de Cristo, que as salva, independentemente da
consciência moral. Contudo, a condição dos adultos é diferente da das crianças.
O adulto precisa de fé pessoal para ser salvo, e a Bíblia declara que Cristo morreu
por todos (2 Co 5.15).
No Juízo Final, as pessoas serão julgadas mediante o teste da conduta pessoal,
enquanto as crianças, mesmo tendo uma tendência para mal, são incapazes de
transgressão pessoal; por isso, cremos que elas estarão entre os salvos (Mt
25.45,46).
Adão depois da Queda. Já dissemos anteriormente que Adão e Eva, quando pecaram,
perderam o direito do primeiro estado de santidade em que foram criados e
vieram a ser objeto de várias mudanças negativas transcendentais.
O casal submeteu-se ao domínio da morte espiritual. A penalidade declarada por
Deus antes da Queda foi: “porque no dia em que dela comeres, certamente
morrerás” (Gn 2.17). Imediatamente ao ato pessoal do pecado, Adão e Eva tiveram
a sentença cumprida. Não só se tornaram culpados e submissos à
pena do pecado com a limitação da vida física e a morte física posteriormente,
mas imediatamente ficaram sob a égide da morte espiritual, perdendo a comunhão
livre que tinham com Deus, separando-se da relação com Ele.
O juízo de Deus veio também sobre Satanás e a serpente usada por ele (Gn 3.14).
O Criador predisse, então, o futuro conflito entre Cristo e o Diabo, conforme
Gênesis 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a
sua semente, esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
A semente da mulher foi Jesus Cristo, que, sendo o Filho de Deus, fez-se homem,
para identificar-se com os homens, e foi ferido no Calvário. Jesus morreu na
cruz, mas não foi retido na sepultura e na morte. Pelo contrário, pelo Espírito
Santo foi ressuscitado e venceu a morte e o próprio Diabo. Ele morreu por toda
a humanidade; além disso, anulou a sentença da morte eterna aos que o aceitarem
como Salvador e Senhor.
Deus proferiu um juízo específico sobre a mulher, Eva, a qual experimentaria a
dor ao dar a luz seus filhos e seria submissa ao seu marido (Gn
. Quarto, uma maldição especial caiu sobre o homem, Adão, o qual teria que
lavrar a terra, agora maldita com espinhos e cardos, para obter sua
subsistência (v. 17).
A terra foi amaldiçoada (Gn 3.17.18) e o efeito do pecado atingiria a vida dos
descendentes de Adão. Foi expulso do Jardim de Deus e começou a experimentar a
dor e a luta para sobreviver. O pior em toda esta maldição foi Adão
experimentar a morte espiritual e, por isso, perder sua comunhão com o Criador
e sofrer a pena da morte física.
Três imputações. Como resultado imediato da Queda, todo o gênero humano foi
atingido. A Bíblia menciona, pelo menos, três imputações decorrentes do pecado
de Adão:
Seu pecado foi imputado à sua posteridade (Rm 5.12-14).
Seu pecado foi imputado a Cristo (2 Co 5.21).
Deus imputou sua justiça sobre os que crêem em Cristo (Gn 3.15; 15.6; Sl 32.2;
Rm 3.22; 4.3,8,21-25; 2 Co 5.21). Nesse sentido, a Bíblia revela que se efetuou
uma transferência de caráter judicial do pecado do homem para Jesus Cristo, que
levou sobre a cruz o pecado da humanidade (Is 53.5; Jo 1.29; I Pe 2.24; 3.18).
Outra verdade, nesse contexto, é o fato de que, de igual modo, Deus efetuou a
transferência, de caráter judicial, da justiça de Deus para o crente em Cristo
(2 Co 5.21), visto que o único modo de justificação ou aceitação diante de Deus
era este. Por este ato justificador de Cristo, o crente passa a fazer parte da
vida organística de Cristo, isto é, do seu corpo e, por conseguinte, participa
de tudo o que Cristo é.
Torna-se claro, portanto, que a participação dos homens na Queda resultante do
pecado não se efetua quando cometem seus primeiros pecados, porque eles nascem
sob a égide do pecado, como criaturas caídas, procedentes de Adão. Os pecadores
não se convertem em pecadores por meio da prática de qualquer pecado
individual, mas eles pecam imbuídos pela sua própria natureza pecaminosa
adquirida; por isso, são pecadores.
O significado de estar debaixo do pecado. O texto de Romanos 3.9 diz, literalmente:
“Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos
que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado”. Quando Paulo
escreveu sobre esse assunto, estava enfrentando discussões e polêmicas entre os
cristãos convertidos em Roma, cidade que reunia judeus e gentios.
Cada qual tentava justificar sua posição diante de Deus. Paulo, então, colocou
ambos na mesma condição e posição, quando disse: “Todos estão debaixo do
pecado”. Uma vez que pecado é transgressão da lei de Deus, o próprio judeu que
possuía a lei de Deus foi o primeiro a pecar contra ela.
O gentio, por outro lado, não tmha a lei de Moisés, mas tinha a lei da
consciência escrita no coração e não podia justificar-se diante de Deus, tanto
quanto o judeu. Paulo mostrou aos Romanos, em 3.10-12, a universalidade do
pecado; e terminou enunciando o veredicto final de Deus contra o pecado em
3.19,20. O judeu tendo a lei de Moisés não conseguiu justificar-se do pecado
mediante as obras da lei, e está incluído na universalidade da frase: todos
estão debaixo do pecado”. O remédio para o pecado está, não em algum mérito pessoal
do pecador, mas no mérito da obra expiatória de Cristo que tira o pecador do
estado de pecado e o coloca “debaixo da graça salvadora de Deus através de
Cristo Jesus (Rm 5.1). Vemos, então, que “o pecador é salvo com base meritória,
mas o mérito é daquEle que foi feito justiça de Deus para ele”.16
4. A enfermidade da Terra.
A enfermidade da Terra. Porque sabemos que toda a criação geme e
está juntamente com dores de parto até agora. Romanos 8:22
CUIDADO COM O PANTEÍSMO - NÓS NÃO ACREDITAMOS ASSIM. A TERRA NÃO TEM
SENTIMENTOS. PAULO FEZ UMA ALEGORIA COMPARANDO A TERRA COM UMA MULHER GRÁVIDA,
COM DORES DE PARTO PARA GERAR UMA NOVA TERRA NO MILÊNIO.
O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus
abrangente, e imanente,[1] ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são
idênticos.[2] Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam
num deus pessoal, antropomórfico ou criador
Expulso do Éden, Adão teria de trabalhar, com redobrado esforço, a
fim de prover o seu sustento cotidiano (Gn 3.17). Desde então o nosso planeta
vem sofrendo com fomes, tremores de terra e inundações (Mt 24.7).
Em sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo descreve a Terra como que gemendo
por causa das expectativas quanto às últimas coisas (Rm 8.22). Mas, quando o
Reino de DEUS manifestar-se, logo após a Grande Tribulação, o planeta será
curado de todas as suas enfermidades (Is cap. 35).
5. A morte física.
Adão era para viver eternamente. Porém, pecou e seus anos de vida,
na terra, foram abreviados. mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gênesis 2:17
Adão era para viver eternamente, pois no jardim tinha a árvore da
vida. Ele viveria eternamente se comesse da árore da Vida, porém pecou e para
que não vivesse mais, foi-lhe proibido de comer da árvore da vida e até chegar
perto dela agora lhe seria impossível.
Gênesis 3:24 E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do
jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o
caminho da árvore da vida.
Gênesis 3:22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é
como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua
mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
IDADES LITERAIS EM GÊNESIS
Eu considero as idades em Gênesis literais.
Primeiro porque DEUS abreviou a vida do ser humano para 120 anos e até hoje
realmente vivem nesta dimensão. A geração que podia viver mais de 120 anos ai é
até Moisés. A apartir de Moisés só houve um homem que viveu mais de 120 anos,
Joiada. Era necessário que vivesse mais para que cuidasse de um rei criança de
7 anos. Ele era sacerdote e viveu 130 anos. (2 Crônicas 24:15, 21)
Por que aceitar os 120 que são comprovados hoje e não aceitar os outros números
que estão no mesmo livro, a três capítulos antes? As idades estão corretas.
Adão viveu mesmo 930 anos (Gn 5:5). Noé 950 anos (Gn 9:29). Jarede 962 anos (Gn
5:20). Matusalém 969 anos (Gn 5:27).
Segundo porque haverá um milênio onde morrer aos 100 anos será morrer jovem. As
pessoas poderão viver mil anos.
Is 65:20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra
os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos
será amaldiçoado.
Ap 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e
amarrou-o por mil anos.
Gn 6:3 Então, disse o SENHOR: Não contenderá {ou permanecerá} o meu Espírito
para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão
cento e vinte anos.
Alguns dizem que faltavam 120 anos para o dilúvio, por isso DEUS
limitou a idade, mas isso não é verdade, pois os filhos de Noé nasceramn quando
ele tinha 500 anos (talvez gêmeos, pois nasceram no mesmo ano). O Dilúvio
aconteceu 100 anos depois dos filhos de Noé nascerem. No ano 600 de Noé veio o
dilúvio.
E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cam e
Jafé. Gênesis 5:32
E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a
terra. Gênesis 7:6
O ser humano quando morre, na verdade, morre suas mortes. No
espírito, na alma e no corpo.
MORTE - (Strong Português) θανατος thanatos
1) a morte do corpo
1a) aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a
vida na terra termina
1b) com a idéia implícita de miséria futura no inferno
1b1) o poder da morte
1c) como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo
muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente,
uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
2) metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
2a) a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas
continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno
3) o estado miserável do ímpio no inferno
4) no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam
do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e
abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno
O Relógio
"Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos
Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos
Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer."
Cassiano Ricardo
O pecado acarretou punições naturais e físicas na vida do homem.
Louis Berkhof diz que são “punições naturais e positivas” em que as leis
naturais da vida são violadas. São punições de ordem física que resultam em
doenças, dores e sofrimentos ao homem. Não se trata de punições imediatas à
qualquer prática de pecado, mas se trata daquelas doenças impregnadas na terra,
no ar e nas águas. Essas punições naturais resultam da “maldição do pecado” no
nosso planeta.
A promessa de cura e redenção da Terra e do homem provém da pessoa de Jesus, o
Filho de Deus, que se fez carne, habitou entre nós, para expiar a culpa do
pecado dos homens (Gn 3.15; Is 53.4,5; Rm 5.21). Os sofrimentos da vida
tomaram-se realidade na vida cotidiana do homem, como resultado da penalidade
do pecado.
Seu corpo físico tomou-se presa de doenças e fraquezas provocando mal-estar e
desconforto. Sua vida mental e emocional ficou sujeita a angustias, tristezas,
paixões sem domínio e desejos conflitantes.Sua vontade perdeu a capacidade de
escolha, e conforme disse Paulo, toda a criação ficou sujeita à vaidade e
escravidão (Rm 8.20). De certo modo, nosso sofrimento físico nos dá, pela morte
física, a esperança de obtermos, um dia, corpos transformados e espirituais.
O pecado gerou um contínuo conflito moral e espiritual entre corpo e alma de
cada criatura humana. Tão logo o homem pecou, entranhou-se em seu ser um
conflito entre sua natureza superior, expressa por alma e espírito, e sua
natureza inferior, manifesta através do corpo. O homem se encontrou dividido em
si mesmo, e sua natureza física e inferior, tornou-se frágil e subjugada aos
poderes do pecado (Rm 7.24).
O grande pregador Charles H. Spurgeon falou em uma de suas pregações que “o mar
todo fora do navio não causa dano enquanto a água não penetra nele e enche- lhe
o porão”. Aprendemos com esse ensino de Spurgeon que o perigo está dentro de
nós mesmos. E interno e na linguagem metafórica da Bíblia esse perigo chama-se
coração, que é, de fato, o nosso maior inimigo, porque nos engana. A síntese
dessa idéia é que devemos ter o coração sob controle para que ele não nos
engane.
Nesse fato está a questão da tentação. Ela em si mesma não se constitui pecado,
mas ela pode se tornar em ocasião para o pecado. O Novo Testamento,
especialmente, fala constantemente sobre “carne e espírito” como opostos um ao
outro (Gl 5.13,24; Mt 26-41). Esse conflito envolve a totalidade da pessoa,
porque a “carne” mduz a volta ao domínio do pecado,no caso do cristão. Porém, o
cristão fortalece o seu espírito para vencer a carne e estar submisso ao
senhorio de Cristo Jesus e do Espírito Santo (Gl 5.16; Rm 8.4-14).
O pecado despertou a consciência do homem. Diz o texto literalmente: “Então,
foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus, e coseram folhas
de figueira, e fizeram para si aventais” (Gn 3.7). Na verdade, quando os seus
olhos foram abertos, os olhos de suas almas, olhos do interior, uma forte convicção
de que haviam desobedecido a Deus lhes sobreveio. Quando já era demasiado
tarde, compreenderam a loucura de haver comido do fruto proibido por Deus.
A lei moral de suas consciências deu o sinal quando descobriram que estavam
nus. Esta consciência de nudez os fez perceber que haviam perdido todas as
honras e encantos da vida no paraíso que Deus havia feito para eles. Outrossim,
ficaram envergonhados, porque se viram frente ao desprezo e à perda da comunhão
com o Criador. Ficaram totalmente indefesos, porque, a partir da Queda, estavam
sós, sem a presença do Criador.
O pecado trouxe ao homem a punição da morte jísica. Paulo declarou que por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte” (Rm 5.12). A palavra
“morte”, thanatos (gr.), significa separação das partes física e espiritual do
ser humano. Indiscutivelmente, a separação de corpo e alma faz parte da penalidade
imediata do pecado. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).
Pelágio e seus discípulos ensinaram que a morte fisica fazia parte do primeiro
estado do homem antes do pecado e que ele fora criado como um ser mortal.
Naturalmente, esse conceito errôneo foi rejeitado através da história. A igreja
adotou uma posição definida quanto a questão da morte, a saber, que a morte
sempre se constituiu uma penalidade do pecado.
O castigo disciplinador Os teólogos procuram fazer distinção entre castigo,
punição e pena e, sem dúvida, há certa distinção que deve merecer a nossa
apreciação. Entretanto, preferi usar o termo castigo com abrangência ao modo de
tratamento de Deus quanto aos pecados cotidianos dos cristãos e quanto aos
pecados que implicam o tratamento final de Deus.
Nesse ponto, especialmente, o castigo disciplinador relaciona-se com o comportamento
do cristão, e objetiva corrigido e repreendê-lo, a fim de que não se perca. A
doutrina no que tange a esse tipo de castigo revela que é possível até
mesmo morte prematura do cristão como modo de disciplina divina e a salvação da
alma (I Co 11.30-32). O autor da Carta aos Hebreus faz uma distinção entre
filhos e bastardos (Hb 12.6-8). Neste texto Deus se mostra como “Pai amoroso
que corrige os filhos”; por isso, a correção tem sentido disciplmador.
Quando o escritor emprega o termo “bastardo”, faz isso para distingui-lo do
filho verdadeiro de Deus, aquele que aceita a correção do Pai (v.8). Chafer
escreveu, em sua Teologia Sistemática, que “a disciplina, numa forma ou outra,
é a experiência universal de todos os que são salvos; o ramo que produz fruto é
podado, para que produza mais fruto ainda (Jo 15.12)”.20
O castigo (a pena) final do pecado. Se morte física significa separação de
corpo e alma e é parte da pena do pecado, entendemos que, de modo nenhum, a
morte física venha significar a penalidade final. Nas Escrituras a palavra morte
é freqüentemente usada com sentido moral e espiritual. Isto significa que a
verdadeira vida da alma e do espírito, é a relação com a presença de Deus.
Portanto, a pena divina contra o pecado do homem no Èden foi a separação da
comunhão com o Criador.
A morte espiritual tem dois sentidos especiais: um sentido é negativo e o outro
é positivo. Em relação à vida cristã, todo verdadeiro crente está morto para o
pecado, porque a pena do pecado foi cancelada e ele está livre do domínio do
pecado (Rm 6.14).Trata-se da separação da vida de pecado depois que se aceita a
Cristo e é expiado por Ele. Porém, em relação ao futuro, o crente terá a vida
eterna, isto é, terá a redenção plena do corpo do pecado (Ap 21.27; 22.15).
Porém, o sentido negativo de morte espiritual refere-se à morte no pecado. O
crente está morto para o pecado, mas o ímpio está morto espiritualmente no
pecado. Significa que o pecador vive um estado de vida separado de Deus e de
sua comunhão. Significa estar “debaixo do pecado” e estar sob o seu domínio (Ef
2.1,5). O efeito desses dois sentidos é presente e temporal. O pecador sem
Deus, no presente, está numa condição temporal de ex-comunhão com Deus, mas
pela graça de Deus poderá sair desse estado e morrer para o pecado (Ef 4.18; Gn
2.17).
A punição final do pecado é a morte eterna, ou seja, o juízo final contra o
pecado (Hb 9.27). A morte eterna é a culminância e complementação da morte
espiritual. Diz respeito à repugnância da santidade divina que requer justiça
contra o pecado e contra o pecador impenitente. Significa a retribuição
positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a sua alma e
espírito (Mt 10.28; 2Ts 1.9; Hb 10.31; Ap 14.11).
Existem algumas teorias que tentam anular a doutrina bíblica da morte eterna,
como castigo final do pecado. O universalismo ensina que Deus é bom demais para
excluir alguém da sua presença no Céu, pois Jesus morreu por todos; por isso,
ao final, todos serão salvos. O restauracionismo é outra idéia equivocada e
antibíblica, porque ensma que Deus vai restaurar todas as coisas ao final da
história da humanidade, quando então todos serão salvos.
A idéia do purgatório, ensinada pela igreja romana, de que o purgatório é um
período probatório pelo qual, entre a morte e a ressurreição, os pecadores que
morreram serão provados e poderão se recuperar e se livrar da pena final de
seus pecados. Por último, a teoria da aniquilação ensina que, ao final de tudo,
no juízo, todos os ímpios serão aniquilados; isto é, extinguidos, como quem
extingue uma folha de papel no fogo que vira cinza. Interpretam erradamente 2
Tessalonicenses 1.9; substituem a palavra “aniquilar” por “extinguir”. O
sentido bíblico de “aniquilar” é “banir” da presença de Deus.
Portanto, morte eterna é a eterna separação (banimento) da presença de Deus e a
impossibilidade de arrependimento e salvação. Os ímpios são constituídos por
aquelas pessoas que rejeitaram conscientemente a graça de Deus e, por isso,
depois da morte física, serão ressuscitados e comparecerão diante do Grande
Trono Branco do Juízo de Deus e receberão a justa retribuição dos seus pecados
com a morte eterna, sendo lançados no Geena, isto é, o “lago de fogo eterno (Ap
20.14,15; Mt 5.22,29,30; 10.26; 23.14,15,33).
Existe uma distinção entre a primeira e a segunda morte. A primeira é física;
morre-se uma só vez (Hb 9.27); é temporal e para todas as pessoas no mundo:
justos e injustos. A “segunda” morte é espiritual e eterna; a “segunda” tem um
sentido moral, porque todos quantos irão passar por ela saberão e terão “consciência”
depois da primeira morte (At 24.15).
Uma das grandes verdades acerca do castigo do pecado é que a justiça de Deus o
exige afim que ninguém o acuse de injustiça. Pelo contrário, Ele é o Senhor que
pratica a misericórdia, juízo e justiça na terra (Jr 9.24).
A questão do pecado encontra resposta e solução quando encontramos na Bíblia a
declaração de Paulo de que Deus propôs Jesus Cristo como propiciação pelo seu
sangue, para receber toda a carga da ira de Deus contra o pecado (Rm 3.25; 2 Co
5.21; Gl 3.13). Significa que a cruz foi o meio pelo qual Deus castiga o
pecado. O próprio Deus, perfeito em justiça, tornou possível a expiação dos
pecados por aquele que se fez nosso justificador perfeito (Rm 3.26).
Quanto a nós, os que já recebemos JESUS CRISTO como o nosso Senhor
e Salvador, a morte não terá efeito, porque Ele é a ressurreição e a vida (Jo
11.25).
CONCLUSÃO
O livre-arbítrio foi dado bondosamente por DEUS, tanto aos anjos como aos
homens.
Para os anjos não existe mais livre arbítrio após a queda de Satanás e a terça
parte dos anjos que o acompanharam. A decisão deles é eterna, uma vez que são
espíritos e possuem vida eterna. Veja que Satanás pecou sem conhecer o pecado e
sem ser tentado. Não foi DEUS quem mandou que ele pecasse junto com os anjos.
Para os homens existe livre arbítrio antes e após a queda de Adão. A decisão de
Adão não é eterna, uma vez que ele é homem e não possui vida eterna na Terra.
Veja que Adão pecou sem conhecer o pecado e sem ser tentado por Satanás. Não
foi DEUS quem mandou que ele pecasse. DEUS não mandou Adão pecar e mesmo que
soubesse, olhando o futuro, que Adão pecaria, não impediu, respeitando assim o
livre arbítrio que colocou nele. DEUS não criou robôs para que Lhe obedecessem,
mesmo sem querer. DEUS deseja a verdadeira adoração em Espírito e em Verdade,
sem imposição, sem obrigação, mas por amor a Ele. Por isso mesmo o culto a DEUS
deve ser racional. De livre e espontânea vontade e sempre tendo DEUS como
centro de adoração. No culto racional DEUS é o centro da adoração e tudo deve
ser feito para agradá-Lo.
DEUS é soberano, por isso mesmo permite ao homem escolher o que deseja fazer,
mas um dia lhe pedirá conta de tudo o que fez e deixou de fazer.
O homem tem a responsabilidade total pelo que faz e deixa de fazer. De acordo
com suas decisões ou escolhas irá para o céu ou para o Lago de Fogo e Enxofre
Quando DEUS coloca no meio do jardim do Éden a árvore da vida está oferecendo
vida eterna ao homem que vive em comunhão com Ele, o caminho estava aberto.
Porém DEUS também coloca no Jardim do Éden outra árvore, a do conhecimento do
bem e do mal. DEUS proíbe Adão de comer da Árvore do Conhecimento do bem e do
Mal, a fim de preservar Adão do pecado e manter comunhão com Ele. Porém, a
possibilidade de desobedecer a DEUS e de tomar decisões por conta própria fez
com que Adão sucumbisse ao pecado. Pecou voluntariamente, escolheu a
desobediência. DEUS não tinha este plano para ele. O inferno foi criado para
Satanás e seus demônios, não para o homem,.
Então, dirá também à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Mateus 25:41 - MANEIRA FÁCIL DE
DEMONSTRAR QUE A DOUTRINA CALVINISTA DE QUE DEUS PLANEJOU O PECADO E CONDENAÇÃO
DA RAÇA HUMANA NÃO É VERDADEIRA. JESUS DISSE QUE O INFERNO FOI PREPARADO PARA
SATANÁS E SEUS DEMÔNIOS, NÃO DISSE QUE FOI PARA OS HOMENS
Eva se deixou enganar pela Serpente (Satanás). A ordem para não comer foi dada
a seu marido, antes dela ser criada. Torceu a Palavra de DEUS e acabou sendo
convencida pelo inimigo. Adão deliberadamente comeu do fruto da Árvore do
Conhecimento do bem e do mal quando Eva lhe ofereceu deste fruto.
A Bíblia é a inerrante e santa Palavra de DEUS, escrita por homens santos e em
comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Portanto, a historicidade da queda, é a verdade
de DEUS para nos ensinar sobre a queda do homem.
Como consequências da queda do primeiro homem, Adão, ele e sua esposa
perceberam imediatamente, após pecarem, que estavam nus. Tentaram se esconder
de DEUS. O pecado trás as mortes espiritual, da alma e do corpo.
A consciência do pecado trás a tristeza do afastamento de DEUS, da perda da
comunhão com DEUS. O pecado trouxe transmissão da condenação à toda espécie
humana. A Terra foi amaldiçoada e passou a ter catástrofes terríveis, passou a
produzir ervas daninhas e a ficar difícil para se cultivá-la. A morte física
passou a existir. De Adão até Moisés os homens foram diminuindo seu tempo de
vida na Terra. A partir de Moisés, 120 anos passou a ser o limite da vida na
Terra, com excessão do sacerdote Joiada que precisou viver um pouco mais, a
saber, mais dez anos, para poder ajudar ao rei de sete anos que foi empossado
em seu tempo final de vida.
Dois fatos marcam a doutrina do homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a
queda. À primeira vista, o pecado de Adão trouxe graves consequências a
Criação. No entanto, DEUS jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é
um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na
Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele
é o que é: o DEUS bendito eternamente.
A fim de sanear o pecado do homem, DEUS, em sua presciência, já havia separado
o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os
pecados (Ap 13.8).
Ajuda de Lições passadas
Lição 4 - A Queda da Raça Humana
4º trimestre de 2015 - O Começo de Todas as Coisas - Estudos Sobre
O Livro de Gênesis
Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
TEXTO ÁUREO
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que
todos pecaram.” (Rm 5.12).
VERDADE PRÁTICA
O pecado de Adão trouxe-nos a morte, mas a morte de JESUS CRISTO
garante-nos a vida eterna e plena comunhão com DEUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 5.12-19
12 - Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que
todos pecaram. 13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não
é imputado não havendo lei. 14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até
Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão,
o qual é a figura daquele que havia de vir. 15 - Mas não é assim o dom gratuito
como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a
graça de DEUS e o dom pela graça, que é de um só homem, JESUS CRISTO, abundou
sobre muitos. 16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou;
porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom
gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 - Porque, se, pela ofensa
de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da
graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO. 18 - Pois
assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida. 19 - Porque, como, pela desobediência de um
só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos
serão feitos justos.
Resumo da Lição 4 - A Queda da Raça Humana
I. O PARAÍSO NO ÉDEN
1. Cultivar a Terra.
2. Guardar o Éden.
II - A TENTAÇÃO NO PARAÍSO
1. O agente ativo da tentação.
2. O agente passivo da tentação.
III - O JUÍZO DE DEUS
1. Sobre a serpente.
2. Sobre a mulher.
3. Sobre o homem.
PARA REFLETIR - A respeito do livro de Gênesis:
A Queda foi um fato histórico e real?
Sim. Podemos ter tal certeza porque a Bíblia nos garante.
A serpente realmente falou?
Sim. Não se trata de uma parábola, mas de um fato histórico.
Que juízo recaiu sobre o homem e sobre a mulher?
Sobre a mulher: ela teria a sua dor na hora do parto multiplicada.
Também teria que se sujeitar ao governo do homem.
Sobre o homem: O trabalho de Adão seria misturado com a dor.
Ambos sofreriam a morte física e foram expulsos do paraíso.
Por que Adão foi responsabilizado por DEUS como o principal
responsável pela Queda da humanidade?
Porque ele havia recebido a ordem diretamente de DEUS.
DEUS foi surpreendido pelo pecado do homem? Explique.
DEUS não foi apanhado de surpresa pela queda de Adão, pois o
Cordeiro, em sua presciência, já havia sido morto desde a fundação do mundo (Ap
13.8). Nossos primeiros pais, de fato, pecaram, mas foram prontamente redimidos
pelo sangue de CRISTO, pois JESUS morreu por toda a humanidade (Jo 1.29).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 39.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos
que buscam expandir certos assuntos.
SUGESTÃO DE LEITURA
Razões para Crer, Santidade e Manual do Diácono.
Comentários de vários livros com algumas modificações do Pr. Luiz
Henrique
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 1
João 2:16.
Aparência do mal - Animal falando.
Diálogo com Satanás.
Torção da Palavra de DEUS.
Concupiscência dos olhos - Eva Viu o fruto
Concupiscência da carne - Eva desejou o fruto
Soberba da vida - Eva desejou ser como DEUS.
Pecado gerado - Agora chama homem para pecar junto com ela.
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A
Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM -
Adalberto Arraes
Gênesis 2:15-17 E tomou o Senhor DEUS o homem, e o pôs no
jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor DEUS ao homem,
dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela
comeres, certamente morrerás.
Gênesis 3:1-8 Ora, a serpente era mais astuta que todas as
alimárias do campo que o SENHOR DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É
assim que DEUS disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher
à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore
que está no meio do jardim, disse DEUS: Não comereis dele, nem nele tocareis
para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não
morrereis.Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos
olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela
árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para
dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele
comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz
do Senhor DEUS, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se
Adão e sua mulher da presença do Senhor DEUS, entre as árvores do jardim.
RESUMO DA LIÇÃO
I — A responsabilidade do homem e a vulnerabilidade da mulher —
2:15-17.
II — Astúcia e mentira — 3:1-5.
III — Objetos da tentação — 3:6.
IV — Resultado da queda— 3:7-8.
I- De um modo geral o homem tem responsabilidade maior do que a
mulher, quer na vida do lar, quer como exemplo para a família, ou como defensor
dos princípios racionais do direito.
Tratando-se então de um cristão que se alimenta na fonte do
Evangelho, essa responsabilidade é imensuravelmente maior.
Biblicamente o homem é considerado como cabeça do casal, enquanto
que a mulher, tirada do seu lado tem um caráter de predomínio afetivo e
facilmente vencível pelos sentimentos devaneadores.
O adversário da verdade de toda obra de DEUS e por conseguinte
adversário do homem, usou astutamente a mulher para arruinar o casal, logrando
derrubar, assim, o primeiro Adão.
Quanto ao segundo Adão, CRISTO, Este venceu o terrível inimigo em
todas as suas investidas.
Certamente, Eva conseguiu de seu marido que participasse do seu
erro, mas Adão não foi tentado. Errou conscientemente (I Tim. 2:14).
Quando o Senhor JESUS teve a confissão de Pedro a respeito de que
Ele era o CRISTO, Pedro aí assumiu logo a posição da Igreja. Mat. 16:18, esposa
de CRISTO,merecendo do Salvador um amor todo particular. Nessa ocasião, então,
o Diabo tomou aquele apóstolo para tentar o segundo Adão, com devaneios e
cuidados, como a esposa que unicamente se interessa pelo esposo, mas JESUS,
alerta, exclamou: "Vai-te Satanás".
O primeiro Adão caiu, mas o segundo triunfou. O primeiro, da terra,
é terreno; o segundo, o Salvador é do Céu.
II- A astúcia, a mentira e a maldade, formam juntas um veneno que
tem levado muita gente à morte eterna.
O golpe desferido pelo Diabo contra a mulher, tinha uma peçonha
quase imperceptível, quer na maneira de perguntar, quer na ocasião usada, pois
ele viu que seria difícil derrubar os dois juntos, e então procurou, primeiramente
vencer, isoladamente, o ponto mais fraco; uma vez tendo ganho a primeira luta,
seria mais fácil conseguir o resto. E assim foi. O Tentador lançou a mentira
logo que a astuciosa pergunta causara alguma dúvida no espírito de Eva. Foi uma
tentação progressiva, sistematicamente e só vencível hoje por aqueles que se
chegam a JESUS — O vencedor.
Antes do Diabo apontar defeitos na obra e na palavra de DEUS, ele
lança dúvida quanto às bênçãos prometidas à glória futura; se o crente deixa
penetrar a dúvida, logicamente perde certeza da esperança, e quem faz
semelhante troca, já não resiste às demais conversas .do Tentador.
O Senhor JESUS revelou que o Diabo não se firmou na verdade e os
que dão ouvidos às suas cantigas, terminam lançados na mentira.
Ele usa muito esses versículos: "Saberás tanto quanto
DEUS"; "você devia ser pastor"; "você era o homem indicado
para tal lugar" "você é que foi chamado pelo Senhor", é se o
crente se deixa levar por essas excitações da alma e inchações da carne,
entristece-se e cai; vejam-se os capítulos 12, 16 e 17 de Números.
III- Os objetos da tentação são sempre os mesmos, mas para cada
caso o Tentador usa especialmente um.
O apóstolo João (I Jó. 2:16) classificou sabiamente os três pontos
mais vulneráveis: "cobiça da carne, cobiça dos olhos e soberba da vida/'
Um crente qualquer, dando lugar a uma só destas tentações; já está sujeito a
cair. Eva, porem, deu lugar a todas três: O fruto era bom para se comer (cobiça
da carne) era agradável aos olhos (cobiça pelo olhar) e desejável para dar
entendimento e fazê-la igual a DEUS (soberba).
Ninguém queira saber mais do que a medida da sua fé; não tenhais
cuidado da carne e guardai os olhos que são a candeia do corpo»
IV- O resultado da desobediência foi que eles perderam a inocência,
no sentido de tranquilidade e, envenenados pela malícia da serpente, receberam
a malícia em si mesmos e perceberam a sua nudez.
Um estado que antes lhes era natural e simples, agora se lhes
tornava vergonhoso.
O crente que tem "o mistério da fé numa pura consciência",
pode chegar-se a DEUS e dizer-lhe: "Eis-me aqui". Aquele, porém, que
cometeu falta, sente-se nú (sem as roupas da salvação) e não tem coragem de se
apresentar diante de DEUS.
Esconde-se entre as árvores das obras, dos esforços próprios, das
esmolas, etc., mas, no fundo da alma se esconde de DEUS, porque está nú. E os
resultados não são só estes, mas. . . o salário do pecado é a morte.
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Queda do Ser Humano
1º Trimestre de 2020- A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção-
Comentarista CPAD - Pr Elienai Cabral
PARA REFLETIR - A respeito de “A Queda do Ser Humano”, responda:
O que é o livre-arbítrio? É o dom que recebemos de DEUS, através do qual
podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal.
Há alguma incompatibilidade entre o livre-arbítrio e a soberania divina? Não,
pois entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa
responsabilidade (Jr 35.13).
O que está entre o livre-arbítrio e soberania divina? A responsabilidade
humana.
O homem foi criado imortalizável. Discorra sobre o assunto. O homem não foi
criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos
criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17).
Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser
humano.
DEUS foi surpreendido pela queda do homem? DEUS jamais foi surpreendido por
qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum
processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o
Ser Supremo por excelência.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Entre o livre arbítrio e a soberania divina
encontra-se a nossa responsabilidade humana.
SÍNTESE DO TÓPICO II - No episódio da Queda humana houve a
possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.
SÍNTESE DO TÓPICO III - As consequências do pecado foram: a
consciência do pecado, a perda da comunhão com DEUS, a transmissão do pecado às
gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
A soberania de DEUS anula a responsabilidade humana? A soberania de DEUS e o
livre-arbítrio são excludentes? Estas são perguntas que você pode fazer para
introduzir este tópico. A relação entre soberania divina e livre-arbítrio está
presente nas Escrituras Sagradas. Para enriquecer a exposição deste primeiro
tópico, consequentemente respondendo as perguntas acima elaboradas, leve em
conta o seguinte fragmento textual: “Há os que perguntam, por exemplo, como
pode DEUS saber quem há de se perder, e mesmo assim, permitir que os tais se
percam. O conhecimento prévio de DEUS, porém, não predetermina as escolhas
individuais, porquanto Ele respeita nosso arbítrio. Em Efésios 1.3-14, temos o
esboço da história predeterminada do mundo. Mas esse vislumbre da predestinação
do Universo não elimina as ‘ilhas da liberdade’ que DEUS nos reservou, pois Ele
nos fez indivíduos e livres. Ele permite que as pessoas escolham o próprio
destino: Céu ou inferno” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os
Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.41).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Um erro comum é considerar o pecado substância. Mas se o pecado fosse uma
substância ou coisa, então, sem dúvida, teria sido criado por DEUS, e, assim
sendo, seria essencialmente bom. Mestres cristãos, através dos séculos, em
vista do ódio de DEUS contra o pecado na Bíblia como um todo, têm rejeitado a
ideia de que o pecado tenha sua origem em DEUS. Embora o pecado não seja uma substância,
não significa que seja destituído de realidade. As trevas são a ausência da
luz. Embora o pecado e o mal sejam, algumas vezes, comparados com as trevas,
eles são mais que a mera ausência do bem. O pecado também é mais que um
defeito. É uma força ativa, perniciosa e destruidora” (MENZIES, William W.
(Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD,
1995, p.73).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“O pecado de nossos primeiros pais teve diversas consequências. Eles entraram
em estado de culpa. E não somente se tornaram cônscios de seu ato e da
separação de DEUS na qual haviam incorrido, mas sabiam que estavam sujeitos à
penalidade atrelada ao mandamento de DEUS, em caso de desobediência. Alguns,
atualmente, confundem sentimento de culpa com a própria culpa. São crentes que
aceitaram o perdão outorgado por CRISTO, mas ainda conservam restos de
sentimento de culpa. O sentimento de culpa resulta de uma consciência maculada.
A própria culpa é a responsabilidade legal pelo erro praticado aos olhos de
DEUS, o que incorre em penalidade” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas
Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 81, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - A Doutrina do Pecado, Doutrinas Bíblicas E
Amigo de Pecadores.
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:
Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico
Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João
Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida,
Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson
EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. -
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP,
04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro
de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O
Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Gênesis - Comentário Adam Clarke
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O
Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A
Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM -
Adalberto Arraes
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de
Mesquita - Editora: JUERP
Dicionário Introdutório de Teologia, II Vol. do Novo Testamento
STRONG, A.H., Teologia Sistemática, Hagnos
LANGSTON, A.B., Tsboço de Teologia Sistemática, Juerp
STRONG, A.H., Teologia Sistemática IIVol, Hagnos
CONNER, W.T., Doctrina Cristiana, CBP
HODGE, Charles, Teologia Sistemática, Hagnos
BERKHOF, L., Teologia Sistemática, Luz para o Caminho
STRONG, A.H., Teologia Sistemática, Hagnos
PEARLMAN, Myer, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia
CHAFER, L.S., Teologia Sistemática, Hagnos
Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
EBD – Lição 03, GÊNESIS 3 – Tentação, Queda e Promessa de Redenção -
1° Trimestre De 2022 – Pecc
OBJETIVOS
Reconhecer nossa condição de pecadores
Descrever as consequências do pecado.
Receber a salvação oferecida em Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Em Gênesis 3 há 24 versos Sugerimos começar a aula lendo, com todos
os presentes, Gênesis 3.1-24 (5 a 7 min). A Revista funciona como guia de
estudo e leitura complementar, mas não substitui leitura de Bíblia.
Olá, Professor(a)! Nesta lição temos a oportunidade de pensar no
quanto nossa opção por Jesus é valiosa, necessária e importante para a
redenção. Desde o princípio da nossa existência somos tentados por Satanás, mas
também convidados a fazer uma opção pelo Reino de Deus. Por causa do pecado, já
não podemos perceber fisicamente a presença de Deus. Contudo, o Redentor
prometido nos veio, Pelo Seu sacrifício fomos remidos a fim de que toda a
criação seja restaurada. Pelo pecado nos veio a morte, mas pela ressurreição de
Jesus nos chegou a certeza de vida eterna, Mostre aos seus alunos que, como
igreja, escolhemos Jesus, pois desde o Éden Sua vitória sobre o mal foi
anunciada por Deus.
PARA COMEÇAR A AULA
Professor(a), é muito importante termos consciência de que somos
parte dessa história em andamento: a história da redenção. Por isso, comece a
aula conversando sobre as tentações que atualmente ameaçam nos separar outra
vez do Criador. Em seguida, enfatiza a vitória de Jesus sobre o pecado e nossa
responsabilidade de assumir, diariamente, o santo testemunho da Verdade que é
Cristo. Que tal levar uma declaração de fé e terminar convidando os alunos a
renovar sua opção por Jesus?
LEITURA ADICIONAL
Observe os passos da transgressão: não são passos ascendentes, mas
descendentes, em direção ao abismo. Primeiro: Ela Viu. Uma grande
quantidade de pecados vem através dos olhos. Não olhemos para aquilo que traz
consigo o risco de estimular a concupiscência (Mt 5,28). Segundo: Ela
tomou. Foi seu próprio ato e obra. Satanás pode tentar, porém, não pode
obrigar, pode nos persuadir a ajoelhemo-nos diante do precipício, porém, não
pode lançar-nos dali (Mt 4.6), Terceiro: Ela comeu. Quando ela olhou para
o fruto, talvez não tenha tido a intenção de tomá-lo; ou quando o tomou, não
tinha a intenção de comê-lo: porém, acabou fazendo-o. É uma atitude sábia deter
os primeiros movimentos do pecado, e abandoná-lo antes de ver-se comprometido
com ele. Quarto: Deu-o também ao seu marido. Aqueles que fazem o mal
estão dispostos a arrastar outros a fazerem o mesmo. Quinto: Ela comeu,
por não levar em conta a árvore da vida. Por não comer daquilo que era
permitido por Deus, mas, ao invés disto, comer do fruto da árvore do
conhecimento, que estava proibido, Adão mostrou claramente o seu desdém por
aquilo que Deus lhe havia outorgado, e o seu desejo por aquilo que Deus
considerou prudente não lhe dar. Desejava ter o que quisesse e fazer o que lhe
trouxesse prazer. Definindo em uma só palavra, o seu pecado foi a desobediência
(Rm 5.19), desobediência a uma ordem clara, simples e expressa. Adão não tinha
uma natureza pecaminosa que o impulsiona ao pecado; pelo contrário, tinha a
liberdade de escolha, conforme a sua vontade, com toda a sua força, não debilitada
e nem desequilibrada. Porém, apartou-se com muita prontidão, arrastando toda a
sua posteridade ao pecado e à miséria. Então, quem pode dizer que o pecado de
Adão, em si, causou pouco dano?
Livro: Comentário bíblico de Mathew Henry (4°ed. Rio de Janeiro,
CPAD, 2004, p. 11).
Texto Áureo
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos
olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e
deu também ao marido, e ele comeu.” Gn 3.6
Leitura Bíblica Para Estudo
Gênesis 3.1-24
Verdade Prática
O pecado e queda do primeiro casal não deixaram Deus surpreendido;
antes, revelaram um maravilhoso e sacrificial plano de redenção.
INTRODUÇÃO
I- A TENTAÇÃO Gn 31-6
1- O tentador Gn 3.1
2– A liberdade humana Gn 3.4
3– O pecado Gn 3.6
II- CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA Gn 3.8-23
1– Separação e medo G₁3.8
2– Expulsão do Jardim Gn 3.23
3– Morte Gn 3.4
III- A PROMESSA DE REDENÇÃO Gn 3.9-21
1– Deus busca o homem Gn 3.9
2– O preço da redenção Gn 3.15
3– Uma nova vestimenta Gn 3.21
APLICAÇÃO PESSOAL
Diário Devocional
Segunda – Gn 3.10
Terça – Gn 3.14
Quarta – Gn 3.15
Quinta – Gn 3.17
Sexta – Gn 3.19
Sábado – Gn 3.22
Hinos da Harpa: 75-18
INTRODUÇÃO
Qual a origem do mal? De onde vem a nossa inclinação para ele?
Nesta lição estudaremos a origem do pecado e as consequências deste para a
espécie humana.
1- A TENTAÇÃO (Gn 3.1-6)
A tentação é algo comum a todos os seres humanos. Não há
salvo-conduto para ninguém.
1. O tentador (Gn 3.1). “Mas a serpente, mais sagaz que todos
os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: E assim
que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
]No mundo de hoje, muitos não querem que falemos sobre demônio,
capeta, Satanás ou diabo, mas ele é uma figura real e presente
nas Escrituras. Ignorá-lo não é uma boa estratégia A serpente não era o
tentador mas o instrumento que ele utilizou. Chama-nos à atenção o fato de que,
dentre todos os animais, o tentador use aquele que era considerado o mais
astuto de todos, Talvez o fato de a serpente haver falado tenha funcionado como
uma espécie de credenciamento para que Eva acreditasse mais facilmente. Isso
tudo é um alerta para nós. As tentações são mostradas na Bíblia como “astutas
ciladas” (Ef 6.11), e não como sugestões inócuas. A origem do tentador não é
descrita em Gênesis. Ele já aparece em suas páginas como um ser
inteligente, maligno, e em oposição a Deus e Sua obra. Quem quer que ele tenha
sido originalmente, foi criado em estado de pureza e santidade, pois Deus não cria
nada maligno (Ez 28.12-19).
Não é autoexistente, pois somente Deus é assim. Satanás não é um
ser de força oposta e equivalente ao poder de Deus, como o crêem as
maniqueístas. Não. Apesar da sua fúria e do seu poder, ainda assim ele está
debaixo do controle do. Altíssimo que lhe impõe limites, o controla e o julga.
Curioso também que no relato de Gênesis o tentador não apareça como um ser
repugnante. Sua primeira arma foi o disfarce. Apresentá-lo como um ser
chifrudo, com pés e cauda de bode, cheirando a enxofre, é folclórico e foge ao
relato bíblico, que o apresenta como um ser sutil e capaz de disfarçar-se até
de anjo de luz. Ele se esconde de modos insuspeitos. As serpentes não fazem
barulho ao se aproximar, lembre-se disso.
2. A liberdade humana (Gn 3.4) “Então, a serpente disse à
mulher. É certo que não morrereis”
Deus nos criou para relacionamentos e isso só é possível se houver
liberdade. Sem liberdade não há amor. A virtude não pode ser imposta.
Não há virtude se não pudermos optar por ela voluntariamente. Adão e Eva não
estavam destinados à queda. Eles poderiam ter resistido ao pecado. Tentação não
significa ausência de opções. Tentação e pecado são duas coisas diferentes.
Deus, ao estabelecer limites claros, os estava provando. Ele sabia que o homem
pecaria? Se sabia, por que deixou? Por que não o fez à prova de pecado? Ora,
Deus criou o homem como um ser moral, capaz de fazer escolhas.
Será que haveria alguma virtude na obediência se ela fosse a única
opção? Só há virtude em fazermos o bem porque o mal também é uma opção. Em
resumo, se Deus criasse um homem à prova de erro criaria um autômato e não um
ente moral. O bem exige, para ser verdadeiro, que tenhamos opções. Diríamos que
o preço que Deus pagou ao criar o homem livre foi a possibilidade de que ele
praticasse o mal. O que Ele fez então? Antecipou-se ao mal providenciando o
Cordeiro desde a eternidade (Ap 13.8). Deus é onisciente, conhece a história, e
a usa soberanamente para glória do Seu próprio nome.
3. O pecado (Gn 3.6). “Vendo a mulher que a árvore era boa
para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento,
tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”
O pecado não é algo inofensivo pequeno ou leve. Também não era
inato ao homem, pois este foi criado à imagem e semelhança de Deus. O pecado
diz respeito à condição humana. O que ocorreu então? A abordagem de Satanás a
Eva foi cheia de astúcia. Primeiro, lançou a dúvida no coração da mulher: “É
assim que Deus disse. Depois jogou sagazmente com a vontade humana chamando
especial atenção para os resultados “coloridos” que supostamente viriam após
comerem do fruto proibido (“como Deus, sereis…”). Parafraseando o versículo 5,
o que Satanás dizia era: “Deus não está sendo leal. Está negando a vocês o
privilégio de serem como Ele, talvez Ele tema rivais”. A tentação de ser como
Deus acompanha o homem desde sempre. Há quem chame tal tentação de “ego
absoluto” e quem a defina como egoísmo, ou seja, como desejo de colocar-se
acima de tudo. A armadilha toda foi bem engendrada e o casal caiu nela. Curioso
que a mulher tenha dado ouvidos e iniciado um diálogo com o tentador não? Até
hoje tem gente entrevistando demônios, e pior ainda, pleno culto
de adoração a Deus.
II- CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA (Gn 3.8-23)
Não há nada que o diabo possa oferecer que, sendo aceito, nos traga
paz, alegria duradoura ou venha a saciar nossa alma. Como já foi dito, todas as
frutas que o diabo oferece contêm bichos
1. Separação e medo (Gn 3.8) “Quando ouviram a voz do Senhor
Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do
Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.”
Gênesis 3 trata dos efeitos imediatos do pecado. Após a
desobediência, começam as consequências para o casal. As primeiras coisas que
acontecem são a percepção da sua nudez e a necessidade de escondê-la
(vergonha). O casal, agora, não se sente mais à vontade juntos. Os olhos se
abriram como prometera a serpente, mas não do modo como Adão e Eva esperavam,
antes para conhecerem a culpa e o medo. Pela primeira vez, o homem experimenta
o medo. O passo seguinte é fugir de Deus. Uma muralha é levantada. A
maravilhosa, e antes deleitosa presença divina agora apavora o homem em
rebeldia. Antes, Deus era esperado, desejado, e Sua presença trazia alegria,
mas agora, como consequência do pecado, o homem sente medo e repulsa pela
presença de Deus. Onde há pecado, há medo. Esse medo domina o coração de todo
pecador até que o encontro com Cristo e a aceitação de sua obra redentora o
remova completamente (1Jo 4.18).
2. Expulsão do Jardim (Gn 3.23) “O Senhor Deus, por isso, o
lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.”
O preço da desobediência e do pecado é sempre maior do que
pensamos. O pecado é profundamente desagregador. Primeiro, separa o homem de
Deus. Segundo, separa-nos uns dos outros. A primeira crise conjugal nasce após
a Queda. Uma fenda foi criada entre o homem e a mulher. Por fim, o pecado
separará ambos do aprazível lugar criado por Deus 0 homem experimentaria a
solidão do exílio. O inquilino do maravilhoso jardim de Deus foi despejado,
Nada seria como antes Assim Deus removeu o casal do jardim. ou melhor, de
acordo com Gênesis 3.24. Ele os “expulsou” e ainda colocou querubins para
guardar a entrada do jardim e garantir que Adão e Eva não tentaram entrar lá
outra vez. Que triste nota!
A expulsão do jardim oficializa a quebra da comunhão entre Deus e o homem. O
jardim já não mais estava acessível ao casal. Demos graças ao nosso Senhor
Jesus Cristo, que nos propicia novo acesso ao paraíso (Ap 2.7), O primeiro Adão
foi expulso do paraíso, O último Adão, pendurado numa cruz. disse a um ladrão:
“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43)
3. Morte (Gn 3.4) “Então, a serpente disse à mulher: É certo
que não morrereis.”
Satanás surge como o primeiro herege da história. O primeiro a
interpretar a Palavra de Deus distorcidamente, como muitos fazem
hoje. Quando responde à mulher, a serpente nega a Palavra de Deus em Gênesis
2.17. A primeira heresia da história, portanto, foi esta: negar o juízo de
Deus. Parece que a antiga serpente tem muitos seguidores hoje. Concordo com
Isaltino Gomes quando diz que “negar o juízo de Deus é conveniente para
pecadores e desobedientes que não querem ajustar sua vida à Palavra de Deus.
Muitos sermões em nosso tempo prometem bênçãos sem medidas e omitem a
necessidade do arrependimento, dizendo às pessoas que vivam como quiserem,
apresentando um Deus piegas que deseja todo – mundo feliz e risonho, sem nunca
fazer exigências morais. É a voz da serpente dizendo: ” certamente não
morrereis.” A morte pode ser descrita como um estado de separação de Deus no
qual o homem se encontra por causa do pecado (Ef 2.1-3; Rm 3.23) Como diz
Paulo: “em Adão todos morrem” (1Co 15.22).
III. A PROMESSA DA REDENÇÃO (Gn 3.9-21)
Graças a Deus, Gênesis 3 não é só desgraças. Há também a esperança
e a promessa de que Deus não deixaria as coisas como o diabo gostaria ao
seduzir e enganar o primeiro casal.
1. Deus busca o homem (Gn 3.9) “E chamou o Senhor Deus ao
homem e lhe perguntou: Onde estás?
Deus amorosamente toma a iniciativa de procurar o homem e
restaurá-lo à comunhão. Sua pergunta ecoa pelo jardim. “Onde estás? Não que Ele
não soubesse, mas porque queria provocar o arrependimento. A voz de Deus chama
aqueles que pecaram, pois não deixaram de ser amados. Adão e Eva deveriam ter
corrido ao encontro do Criador confessando seu pecado e suplicando perdão. Em
vez disso, esconderam -se. São várias perguntas de Deus ao homem “Quem te fez
saber que estavas nu? Comeste da árvore que te ordenei que não comesses? Essa
última, na verdade, responde a anterior Deus não precisava de um relatório, mas
da confissão do casal.
O Reino de Deus não se baseia na virtude humana. Quais os méritos de Adão e
Eva? Deus poderia tê-los abandonado. Mas Deus é amor e o amor não precisa de
motivos, mas doa-se voluntária e sacrificialmente. Que fique claro: a redenção
é um ato voluntário de Deus, cuja motivação única foi Seu amor incondicional
pela humanidade.
2. O preço da redenção (Gn 3.15) “Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e
tu lhe ferirás o calcanhar.“
As palavras de Gênesis 3.15 dirigidas à Satanás são conhecidas como
protoevangelium (o primeiro evangelho: as primeiras boas-novas). É a primeira
vez nas Escrituras em que é anunciada a vinda de um redentor. Esse prenúncio é
uma mensagem de esperança que antecipa ao homem o plano redentor logo após a
Queda Deus não deixaria a humanidade naquele estado, mas a restauraria Para
isso, Ele mesmo pagaria um altíssimo preço. A promessa é que o descendente (no
singular) da mulher esmagaria a cabeça de Satanás, impondo-lhe uma derrota
completa, radical e eterna (a 2.15). Na cruz. Jesus tem o seu “calcanhar
ferido”. Em contrapartida, Satanás tem a sua “cabeça esmagada”.
Há um contraste aqui entre o ferimento do calcanhar e o esmagar a cabeça. Qual
é o mais sério? Qual ferimento é definitivo? Jesus fez-se gente, sofreu,
padeceu e morreu na cruz, em nosso lugar, mas ressuscitou gloriosamente ao
terceiro dia, já Satanás foi derrotado para sempre. Os dois seriam feridos, mas
em um deles o ferimento seria terminal.
3. Uma nova vestimenta (Gn 3.21) “Fez o Senhor Deus
vestimentas de peles para Adão e sua mulher e os vestiu.”
A reação do casal, ao cobrir sua nudez, expõe a vã tentativa do homem ao empregar seu esforço próprio para amenizar a culpa e remendar as consequências de seu pecado. Quanto tempo duraria um frágil avental de folhas? A vestimenta providenciada por Deus, além de ser duradoura, exige sacrifício e derramamento de sangue. Um ou mais animais inocentes foram mortos. Um claro r
etrato do Cristo que seria sacrificado pelo mundo pecador.
APLICAÇÃO PESSOAL
Apesar do pecado do homem e da mulher, Deus os quer perdoar a
salva. Essa é a boa notícia do Evangelho de Jesus Cristo: Ele nos oferece um
caminho de volta do pecado. Nós podemos voltar.
RESPONDA
1) O que significa tentação? É um convite ao pecado.
2) Mencione duas consequências de Queda conforme a
lição? Expulsão do jardim e morte
3) O que significa a expressão protoevangelium? É um prenuncio
do evangelho de Cristo.
REVISTA NA ÍNTEGRA –
Escrita Lição 4, Betel, A alienação humana a partir da Queda
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- Alienação em relação a si mesmo
1-1- Vergonha de si mesmo
1-2- Culpa
1-3- Medo
2- Alienação em relação ao próximo
2-1- Transferência de responsabilidade
2-2- A perda da pureza
2-3- Relações conflituosas
3- Alienação em relação a DEUS
3-1-Desconfiança sobre o amor
3-2- Culpar DEUS pelos erros
3-3- As maldições não são o final
TEXTO AUREO
"E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque
estava nu, e escondi-me." Gênesis 3.10
VERDADE APLICADA
O pecado, ao nos alienar de DEUS, provoca danos em todas as nossas
relações.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Citar os efeitos do pecado em relação a si mesmo.
- Mostrar o efeito do pecado em relação ao próximo.
- Falar acerca dos efeitos do pecado em relação a DEUS.
TEXTOS DE REFERÊNCIA - GÊNESIS 3.8-12
8. E ouviram a voz do Senhor DEUS, que passeava no jardim pela
viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor DEUS,
entre as arvores do jardim.
9. E chamou o Senhor DEUS a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
10. E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque
estava nu, e escondi-me.
11. E DEUS disse: Quem to mostrou que estavas nu? Comeste to da
arvore que to ordenei que não comesses?
12. Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me
deu da arvore, e comi.
LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Gn 3.16-19 Os efeitos do pecado em relação a si mesmo.
TERÇA 51103.8-18 Misericordioso a piedoso e o Senhor.
QUARTA Ec 2.20-24 Os prazeres a as riquezas não dão felicidade.
QUINTA Ef 5.22-28 O relacionamento entre CRISTO e a Igreja.
SEXTA 1Pe 3.1-6 Os deveres das mulheres a maridos cristãos.
SÁBADO Ap 22.1 O rio da agua da vida.
HINOS SUGERIDOS - 89, 92, 96
MOTIVO DE ORAÇÃO - Ore para que DEUS cure nossos relacionamentos.
INTRODUÇÃO
Na Lição anterior, estudamos sobre o maravilhoso relacionamento de DEUS
com o homem antes da queda. Nesta veremos as consequências do pecado nas
relações.
1- Alienação em relação a si mesmo
Quando o homem no Eden buscou mais plenitude de vida ignorando a DEUS,
acabou tendo não só menos de DEUS e menos da vida, mas também menos de si
mesmo.
1-1- Vergonha de si mesmo
A primeira alienação vivida pelo homem como consequência do pecado
foi em relação a si mesmo. Satanás lhe promete mais liberdade. Eles acabam
experimentando menos liberdade vivendo pela primeira vez a experiência da
vergonha [Gn 3.7]. Sentir vergonha é sensação de não poder ser você mesmo, por
não poder ser aceito no estado em que se encontra. No capítulo 2.25 diz que
"ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam".
Depois disso a vergonha nunca mais deixou de fazer parte da nossa vida.
SUBSÍDIO 1-1
Ter vergonha de nós mesmos é uma experiência horrível. Não podermos
ser quem somos é frustrante. A desaprovação da própria consciência mostra como
estamos, por causa do pecado, alienados em nossa relação intrapessoal. E não
poder estar bem consigo mesmo pode ser a causa de não estarmos bem com os
outros.
1-2- Culpa
O homem antes da queda vivia a maravilhosa liberdade de nunca haver
sentido culpa. Todas as coisas que fazia no jardim eram livres deste sentimento
tão angustiante e limitador. E a primeira filha da culpa é a desculpa. Quando DEUS
pergunta a Adão "comeste tu da árvore que to ordenei que não
comesses?" [Gn 3.11], Adão não diz simplesmente: "Eu comi". Ele
cria uma justificativa própria. Uma desculpa: "A mulher que me deste por
companheira..." [Gn 3.12]. Aqui está outro aspecto da alienação em relação
a si mesmo: não assumir os erros que a própria consciência aponta.
SUBSÍDIO 1-2
Comentário Bíblico Moody - Gênesis 3: "Abriram-se...os olhos
(peikah)...percebendo. A palavra peikah descreve um súbito milagre. A promessa
do tentador cumpriu-se imediatamente; receberam percepção instantânea. Viram e
perceberam. Mas o que viram foi muito diferente do quadro colorido pintado pela
serpente. Houve um rude despertar da consciência. Viram a sua nudez, espiritual
e física. Nasceu a vergonha e o medo. Quando Adão e Eva perceberam que tinham
perdido o contato com DEUS, uma terrível solidão apossou-se deles."
1-3- Medo
Adão sempre sentia amor e
segurança ao ouvir a voz de DEUS. Mas, após pecar, pela primeira vez ele sentiu
medo [Gn 3.10]. Antes de DEUS provar para Adão que ele estava errado por não
confiar nele, o próprio Adão descobriu isso por causa da vergonha e culpa que
sentiu imediatamente após comer do fruto. Ele sentiu medo por se certificar que
o "morrerás" realmente era verdade. O medo entrou na experiência
humana e nunca mais saiu. Desenvolvemos cada vez mais fobias que terapeutas não
têm dado conta. Alienados consigo mesmo temos medo do que está dentro.
SUBSÍDIO 1-3
Comentários Bíblicos - Gênesis - João Calvino: "Embora essa
parece ser a confissão de um homem abatido e humilhado, logo se mostrará que
ele ainda não estava devidamente humilhado nem arrependido. Ele imputa seu
temor à voz de DEUS, bem como sua nudez, como se nunca ouvira antes a DEUS
falando sem se sentir alarmado, nem fora ainda animado com dulçor por sua fala.
Sua excessiva estupidez se mostra nisto: que em seu pecado ele falha em
reconhecer a causa da vergonha que ora sente; ele, pois, mostra que ainda não
sente tanto sua punição, a ponto de confessar sua culpa."
2- Alienação em relação ao próximo
Além do pecado ter gerado uma alienação no homem consigo mesmo,
gerou também uma alienação com o próximo, o que explica todos os nossos
desajustes sociais.
2-1- Transferência de responsabilidade
A culpa que Adão sentiu (alienação consigo mesmo) fez ele
responsabilizar sua mulher por seu erro (alienação com o próximo) [Gn 3.12-13].
O mal se prolifera no mundo e corre livre na sociedade justamente pela
indisposição do que erra de assumir sua responsabilidade. "O mal que faço
é sempre por causa do outro". Ou sempre por causa do meio, numa abordagem
mais moderna. Com isso, nunca existe o outro, e o mal nunca é tratado. Numa
tentativa de fazer de tudo para não se sentir mal com a culpa, as relações
sociais são afetadas.
SUBSÍDIO 2-1
Comentário Bíblico Broadman - Gênesis: "Quando Eva foi
induzida pela serpente a pensar que DEUS, na verdade, não se interessava por
ela, a alienação já tivera início. Quando ela comeu do fruto, a dita alienação
foi consumada. "DEUS é DEUS e eu sou eu, e eu estou preparada para me
virar sozinha." O que JESUS ensina tão claramente, que a separação de DEUS
resulta na separação de nossos semelhantes, o Velho Testamento também dramatiza
nesta passagem."
2-2- A perda da pureza
Após comerem do fruto, Adão e Eva não sentiram vergonha apenas em
relação a si mesmos, mas também um em relação ao outro [Gn 2.25]. Foi esta
primeira experiência com vergonha que os fez coserem aventais com folhas [Gn
3.7]. Podemos imaginar como a relação entre o homem e a mulher foi profunda e
permanentemente afetada. A nudez do corpo, que até então era uma benção de DEUS,
tornou-se a causa de muitos tipos de pecados que nascem na mente.
SUBSÍDIO 2-2
Novo Comentário Bíblico - Antigo Testamento: "Então, foram
abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus. De repente, sem que
qualquer outra pessoa estivesse por perto, Adão e Eva se sentiram envergonhados
[Gn 2.25]. A ingenuidade deles havia sido substituída por desconfiança, medo e
pensamentos ruins; então eles se cobriram com folhas de figueira (numa
tentativa de livrar-se da vergonha que sentiam)."
2-3- Relações conflituosas
Na teologia da salvação nós aprendemos que DEUS já tinha
determinado que Adão fosse o cabeça da humanidade e a representasse. Isso
inclui Eva. Porém, a julgar pelo que DEUS disse a Eva após o pecado: "E o
teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" [Gn 3.16], esta
relação original entre o homem e a mulher não chega nem perto do melhor quadro
que possamos viver como casais hoje em dia. Relações conflituosas sobre
submissão e insubmissão sempre marcarão os relacionamentos entre casais como consequência
desta alienação social por causa do pecado.
SUBSÍDIO 2-3
Bíblia de Estudo BKJ: "O casamento também seria desvirtuado.
Apesar do desejo da mulher passar a ser para seu marido, o pecado também
desvirtuaria o plano de DEUS para o casamento e criaria desigualdade e
subjugação atormentadoras. Esta última é uma descrição do efeito devastador do
pecado no relacionamento entre marido e esposa, a não uma prescrição para se
abusar da esposa. O Novo Testamento ensina que o casamento deve refletir o
relacionamento entre CRISTO e a Igreja [Ef 5.24-25] e deve ser caracterizado
pela compreensão e respeito de um marido por sua esposa [ 1 Pe 3.7] ."
3- Alienação em relação a DEUS
A causa da alienação do homem consigo mesmo é o que explica sua
alienação para com o próximo. E estes dois tipos de alienação, intrapessoal e
interpessoal, têm como causa a alienação em relação a DEUS.
3-1-Desconfiança sobre o amor
É importante entender que o pecado de Eva (e Adão) surge nela antes
dela comer do fruto. Tiago ensina sobre isso [Tg 1.14-15]. O pecado nasce no
desejo, bem antes da prática. Quando Eva desejou o fruto proibido, e
interiormente decidiu comer dele, já concebeu o pecado. Bastava-lhe a chance da
consumação [Gn 3.6]. Mas para ele decidir isso dentro dela, teve primeiro que
desconfiar do amor de DEUS. Foi exatamente o que Satanás lhe sugeriu: "Se DEUS
realmente amasse vocês, não lhes privaria deste prazer e conhecimento" [Gn
3.4-5]. Eva e Adão rejeitaram a DEUS para poder pecar.
SUBSÍDIO 3-1
Comentários Bíblicos - Gênesis - João Calvino: "Anteriormente,
ela podia contemplar a árvore com tamanha sinceridade, que nenhum desejo de
comer do seu fruto afetava sua mente; pois a fé que ela possuía na palavra de DEUS
era a melhor guardiã de seu coração, bem como de todos os seus sentidos. Agora,
porém, depois que o coração decai da fé e da obediência a palavra, ela
corrompeu tanto a si própria quanto a todos os seus sentidos, e a depravação se
difundiu por todas as partes de sua alma e também por todo o seu corpo."
3-2- Culpar DEUS pelos erros
Mesmo irrefutavelmente acusados pelas suas consciências, os homens
ainda conseguem culpar a DEUS por suas escolhas erradas. Adão tenta justificar
seu erro culpando a DEUS pela mulher que ele lhe deu. Algo do tipo: Quem mandou
me dar mulher? [Gn 3.12]. Eva tenta justificar seu erro culpando a DEUS pela
serpente no jardim. Algo do tipo: Quem mandou criar serpente? [Gn 3.13]. Lá no
jardim estavam as árvores que o Senhor DEUS fez brotar [Gn 2.9]. O casal
recebeu as ordens de DEUS sobre como devia lidar com as árvores [Gn 2.16-17]. E
tinha, também, a capacidade, como dom dado pelo Criador, para dizer
"sim" e "não'. Ao primeiro casal faltou lealdade e obediência em
submissão a vontade de DEUS. E hoje, como estamos lidando com a vontade de DEUS?
SUBSÍDIO 3-3
Bíblia de Estudo BKJ: "Adão é obrigado a reconhecer sua
transgressão, mas ele faz isso de uma forma de mudar a culpa fora de si mesmo,
a colocá-lo em cima de DEUS e sobre a mulher! Quando a mulher é questionada,
ela coloca a culpa em DEUS e a serpente (...) Assim, descobrimos que, enquanto
os olhos do seu corpo se abriram para ver o seu estado de degradação, os olhos
de seu entendimento foram fechados, de modo que eles não podiam ver a
malignidade do pecado, e ao mesmo tempo, seus corações foram endurecidos por
meio de seu engano."
3-3- As maldições não são o final
O morrereis de DEUS começa a acontecer com parto com dores,
trabalho penoso e terra maldita e, finalmente, a morte [Gn 3.16- 19]. A graça
de DEUS em CRISTO, entretanto, pode dar às mulheres a alegria de gerar filhos
para DEUS mesmo com dor, ao homem de encontrar propósito mais excelente no
trabalho mesmo que difícil, de manter esperança de uma nova terra na
restauração de tudo e da vida a glória eterna ainda que o portal seja a morte
[2Pe 3.12-13; Ap 21.1-4, 27].
SUBSÍDIO 3-3
Comentários Bíblicos - Gênesis - João Calvino: "Mas, para que
a tristeza e o horror não nos esmaguem, o Senhor derrama por cada parte os
sinais de sua bondade. Além disso, embora a benção de DEUS não seja mais vista
pura e transparente como está se manifestava ao homem em sua inocência, se o
que permanece por detrás for considerado em si mesmo, Davi, verdadeira e
apropriadamente, exclama: "A terra está cheia da mercê de DEUS."
CONCLUSÃO
Para estarmos bem com a gente mesmo e com o próximo, precisamos
estar bem com DEUS. A nossa relação com DEUS que determina todas as demais
relações [1Jo 4.19-20]. O próprio DEUS enviou Seu Filho para proporcionar
reconciliação entre o ser humano e DEUS [2Co 5.19-20].