Escrita Lição 4, Ídolos Na Família, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
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Escrita
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TEXTO ÁUREO
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” (1 Jo 5.21)
VERDADE PRÁTICA
A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Tm 3.5 Fique longe de pessoas assim
Terça – 1 Jo 2.15 Não ameis as coisas do mundo
Quarta – Is 42.8 O Senhor não divide a sua glória
Quinta – Lv 19.4 Não se volte para os ídolos
Sexta – Êx 20.3,4 Não farás nenhum ídolo
Sábado – Jn 2.8 Cuidado com os que desprezam a misericórdia
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote. COMENTÁRIOS BEP - CPAD Gênesis 31.19 FURTOU RAQUEL OS ÍDOLOS. Raquel furtou os ídolos que seu pai tinha e, a seguir, mentiu para ficar com eles (vv. 34,35). As descobertas arqueológicas naquela região demonstram que quem estivesse de posse de tais ídolos tinha garantida uma porção dupla de herança quando o pai morresse. Raquel e Léia sentiam-se lesadas em toda a sua herança (v. 15). Daí, Raquel furtar os ídolos, não para adorá-los, mas visando a um ganho econômico. Entretanto, não foram de nenhum proveito para ela, pois Jacó posteriormente ordenou à sua família e aos seus serviçais que recolhessem todos os ídolos e símbolos de deuses estranhos e os enterrou antes da sua volta a Betel (ver Gn 35.2) Juízes 17.1 MICA. A ordem cronológica do livro de Juízes termina no cap. 16. Começando no episódio de Mica, a seção final do livro (17.1-21.25) revela os baixos padrões morais, as práticas religiosas corrompidas e a ordem social caótica de Israel durante o período dos juízes. Esses fatos demonstram que se a Palavra de DEUS e seus princípios morais salutares forem abandonados, tanto os indivíduos como a sociedade como um todo, serão arruinados (Pv 14.34; 21.7). Duas vezes o escritor observa que "cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos" (17.6; 21.25; cf. Pv 14.12). A rejeição dos caminhos do Senhor resultou em tristeza, desordem e morte.
17.5 UMA CASA DE DEUSES. Mica não se submeteu à autoridade da revelação inspirada de DEUS, escrita por Moisés e enganou-se, fazendo aquilo que parecia direito aos seus olhos (v. 6; Dt 11.18-25; Js 1.5-8). Enganou-se a si mesmo ao ponto de crer que podia receber a bênção de DEUS (v. 13) enquanto também violava os mandamentos claros das Escrituras. Seus pecados incluía o furto (v. 2), a adoração a ídolos (vv. 3-5), a desobediência aos mandamentos de DEUS (v. 6) e a nomeação de seu próprio filho como sacerdote (vv. 5-13; Nm 16.17; Dt 21.5; 2 Tm 4.3). Não havia discernimento, nem a devida moral em Israel quando a nação apartou-se de DEUS. Escrita Lição 4, Ídolos Na Família, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
Segunda |
Dt 32.15-21 |
O péssimo exemplo de Israel no passado |
Terça |
Sl 106.36,37 |
Correlação entre os ídolos e os demônios |
Quarta |
At 15.29 |
Uma norma divina para todos os crentes |
Quinta |
1 Co 8.13 |
O manjar do escândalo |
Sexta |
1 Co 10. 20 |
Coisas sacrificadas aos demônios |
Sábado |
Tg 4.4,5 |
O zelo do ESPÍRITO pelo crente |
8.2 AINDA NÃO SABE. Aqueles que baseiam seu direito de participar de coisas duvidosas, conforme seu "conhecimento" ou "entendimento amadurecido", demonstram que, na realidade, nada sabem como convém saber. Nosso conhecimento nesta vida é sempre incompleto e imperfeito. Por isso, nossas ações devem basear-se primeiramente no amor a DEUS e ao próximo. Se o amor for o nosso elemento determinante, recusaremos participar de qualquer atividade que possa fazer um único crente tropeçar e caminhar para sua ruína eterna. Aqueles que vivem segundo a lei do amor são os conhecidos por Ele [DEUS] (v. 3). "O Senhor conhece os que são
seus" (2 Tm 2.19).
8.12 PECAIS CONTRA CRISTO. Aqueles que, pelo seu exemplo, levam outros ao pecado e à ruína espiritual (v.11) pecam, não somente contra aquela pessoa, mas também contra o próprio CRISTO. Cometem um grave pecado. O propósito da morte de CRISTO é, assim, considerado de pouco valor, em comparação aos desejos egoístas da pessoa (ver Mt 18.7)
10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou Indiretamente (cf. Dt 32.17; Sl 106.35-38) está associada à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5). Logo, há poderes demoníacos por trás da paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos.
10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de CRISTO. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir entre retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre o que é de CRISTO e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo santo de DEUS (v. 22; cf. Êx 20.5; Dt 4.24; Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio CRISTO falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24).
15.29 QUE VOS ABSTENHAIS. O ESPÍRITO SANTO (v. 28) estabeleceu certos limites que possibilitam a convivência harmoniosa entre os cristãos judaicos e seus irmãos gentios. Os gentios deviam se abster de certas práticas consideradas ofensivas aos judeus (v. 29). Uma das maneiras de medir a maturidade do cristão é ver a sua disposição de refrear-se das práticas que certos cristãos consideram certas e outros consideram erradas (ver o ensino bíblico por Paulo, em 1 Co 8.1-11).
SEGUNDO - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu o Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
O Mandamento proíbe fazer ou usar imagens para adoração que sejam representativas de DEUS Pai, DEUS Filho, DEUS ESPÍRITO SANTO, dos anjos ou dos espíritos que estão na glória (os santos mortos). O Mandamento proíbe fazer escultura com "alguma semelhança do que está nos céus". Logo, o Mandamento não se restringe aos deuses egípcios ou a outros. JESUS e os santos bíblicos estão incluídos nessa proibição, quer suas imagens sejam esculpidas em pedra, bronze, madeira, ouro, prata ou em qualquer material. Assim diz a Palavra.
O entendimento é que as imagens não devem ser objetos de nenhuma adoração, veneração ou reverência. A proibição de encurvar-se compreende: ajoelhar-se, inclinar o corpo ou a cabeça; tocar as imagens numa demonstração de devoção e respeito; beijá-las, coroá-las, levá-las em procissão em atitude de contemplação. A proibição de não servir as imagens compreende: não as servir com lágrimas, com flores, com festas, cânticos, vigílias, rezas, sacrifícios, velas, ofertas em dinheiro ou em alimentos. Outras passagens bíblicas realçam a proibição do Segundo Mandamento:
O Segundo Mandamento condena essa imagem ou qualquer outra, seja de trinta centímetros, seja de cinquenta metros de altura. Nem como atração turística deveria permanecer. O "CRISTO Redentor" tem sido objeto de adoração, e seus braços petrificados, sua boca fechada e olhos cegos se enquadram na descrição no livro de Salmos 115.4-8. Se a nação brasileira fosse verdadeiramente cristã estaria na submissão à vontade de DEUS e não teria construído esse ídolo de pedra. Deveria ser demolido, segundo a Bíblia Sagrada. A imagem do "CRISTO Redentor", como tantas outras, é uma mentira. Ninguém possui retrato de JESUS ou dos santos bíblicos (José, Paulo, Pedro, João, Maria) de modo a esculpir ou pintar suas imagens. Logo, essas esculturas são caricaturas, mentiras. E a mentira não é de DEUS; é do diabo. Disse JESUS: "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).
NOME GREGO |
NOME ROMANO |
PAPEL NA MITOLOGIA |
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Afrodite |
Vênus |
Deusa da beleza e do desejo sexual (mitologia romana: deusa dos
campos e jardins) |
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Apolo |
Febo |
DEUS da profecia, da medicina e da arte do arco-e-flecha
(mitologia greco-romana posterior: deus do Sol) |
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Ares |
Marte |
DEUS da guerra |
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Ártemis |
Diana |
Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)
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Asclépio |
Esculápio |
DEUS da medicina |
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Atena |
Minerva |
Deusa das artes e ofícios e da guerra; auxiliadora dos heróis
(mitologia greco-romana posterior: deusa da razão e da sabedoria)
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Crono |
Saturno |
DEUS do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da
agricultura) |
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Deméter |
Ceres |
Deusa dos cereais
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Dioniso |
Baco |
DEUS do vinho e da vegetação |
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Eros |
Cupido |
DEUS do amor |
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Géia |
Terra |
Mãe Terra |
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Hefesto |
Vulcano |
DEUS do fogo; ferreiro dos deuses |
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Hera |
Juno |
Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres
casadas; rainha dos deuses |
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Hermes |
Mercúrio |
Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e
mercadores |
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Héstia |
Vesta |
Guardiã do lar |
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Hipnos |
Sonho |
DEUS do sonho |
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Hades |
Plutão |
DEUS dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos |
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Posêidon |
Netuno |
DEUS dos mares e dos terremotos |
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Réia |
Cibele |
Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe |
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Urano |
Urano |
DEUS dos céus; pai dos titãs |
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Zeus |
Júpiter |
Soberano dos deuses olímpicos |
Construíram então um bezerro de ouro e quebraram o acordo na aliança (Dt 5,8; Êx 20,23). Tinham no seu meio um deus visível, isto é, a imagem do bezerro e lhe atribuíram poderes sagrados (Êx 32,4). Eles queriam ter alguém que fosse a sua frente, que os conduzissem pelo itinerário, que os "leve à terra que mana leite e mel (. . .) O bezerro é, portanto, uma imagem de Iahweh, ou pelo menos assim o entende Aarão (. . .). O bezerro não é imagem do Baal (. . .) O povo não pretendeu nomear outros deuses além de Iahweh, e Aarão não pretendeu com a imagem criar outros deuses" . O texto relata, portanto, não a negação de DEUS, mas a manipulação de Javé. Neste sentido esclarece Jung Mo Sung: "Na verdade Iahweh manipulado já não é mais Iahweh, mas é um ídolo que tem o mesmo nome de DEUS. (. . .) A raiz deste pecado contra a esperança é a idolatria (. . .) um pecado contra a transcendência de Javé. É a falta de esperança num DEUS que transcende, não ao visível e material, mas à impossibilidade humana de vencer a opressão do sistema e a própria morte. A consequência dessa idolatria é a rejeição da libertação e da liberdade, e a busca de 'segurança' no interior do sistema opressivo" . Disso decorre que a idolatria está sempre ligada à opressão. Não se trata de um deus falso, mas de um falso culto ou manipulação de símbolos religiosos que servem para manter a opressão, porém aparecem disfarçadamente. Neste sentido, Hugo Assmann afirma: "Os ídolos que matam reelaboram as suas promessas enganosas de vida" .
A presença do bezerro ameaçava negar toda a caminhada do povo junto com Javé. Era apenas uma imagem, uma festa (Êx 32,6), mas era um exemplo concreto do povo se alienando do processo histórico, pois a idolatria é a perda de identidade e da vida do povo, chamado por DEUS a viver a aliança.. Em outras palavras, era o povo delegando ao ídolo, ao fetiche, o processo de libertação, ou seja, as coisas virando sujeito e os sujeitos se coisificando. Em síntese, pode-se dizer como Jung Mo Sung: "a idolatria consiste num deus fabricado pelo sistema opressor que, ao sacralizar o fundamento do sistema e, com isso, o próprio sistema, tira das pessoas a esperança da possibilidade de transcender o sistema opressor vigente, tirando do povo a sua subjetividade, a sua capacidade de desejar e de construir uma sociedade mais humana. Desta forma, assassina-se em nome de deus e apresenta-se a morte e o sacrifício como únicos caminhos da salvação, caminhos queridos por deus"
Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo
que ELE é; |
O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um
engrandecimento de DEUS; |
No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às
vezes de instrumentos musicais, a
adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito; |
O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos
(presença de DEUS); |
No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o
corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito
(“recriado”); |
Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO,
pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a
DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é
ELE que nos transporta ao trono. |
O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um
beijo cheio de amor. |
Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua
esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo
seu ato de amor, mas quando ele chega em casa ela o abraça e beija
agradecida e cheia de amor (isso é adoração). |
Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com
espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do
ESPÍRITO SANTO). |
Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que
louvam. |
Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora
(manifestação interna). |
Note que JESUS está dizendo para a mulher em Jo 4 que os judeus
adoravam a DEUS com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam
todos os escritos do Pentateuco até os profetas) mas suas bocas
diziam uma coisa e o coração outra. Não adoravam em Espírito, só com
a verdade. |
Os samaritanos adoravam em Espírito, pois não tinham nem o
templo legítimo e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco),
faltava-lhes portanto a verdade. |
JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em Espírito e em
Verdade, pois ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem
como senhor e salvador e estes aprenderão o real sentido da
adoração. |
Veja que é DEUS que procura aos verdadeiros adoradores que o
adoram em Espírito e em verdade. |
Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e
nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso
templo construído por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é
feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a
DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO. |
PALAVRA-CHAVE - Idolatria Definição
Esta é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser “a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas”. Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos; O primeiro é eido (cf. o latim rideo), significando “ver” e “saber”; assim ele traz em si o conceito básico de “saber por ver”. Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, “imagem”, que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo termo é latreia, significando “culto” ou, mais especificamente, “culto ou adoração aos deuses”.
Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais.
Descrição
Como uma criatura ligada ao tempo e ao espaço, o homem tem estado especialmente inclinado a prestar adoração a algum tipo de símbolo visível de divindade. Ele parece anelar por manifestações tangíveis da presença divina. Durante a história humana, esta atitude tomou várias formas e manifestações. Mesmo que o homem tenha abandonado a adoração ao verdadeiro DEUS, ele não renunciou à religião, mas procurou substituir o verdadeiro DEUS por um deus falso que estivesse de acordo com seu próprio gosto.
O animismo era a adoração ou a reverência aos objetos inanimados, tais como pedras, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração - o teriomorfismo. Havia divindades astrais, tais como o sol, a lua e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Conseqüentemente, os deuses aa vegetação e o genii loci recebiam uma posição importante.
O princípio da fertilidade era freqüentemente divmizado como uma deysa-mãe (veja Diana), como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição.
Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clâ.
O totemismo representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clâ, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas animais com a humana.
O idealismo envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. “Ave César” significava mais que um desejo de “vida longa ao rei", assim como “Neil Hitler” (“Salve Hitler״); estes eram, na verdade, atos de adoração.
Somente o homem possui o dom de fazer imagens. Assim fazendo, ele busca a reprodução de impressões oculares que desaparecem, ou objetos sagrados imaginados. Assim a idolatria fica estreitamente relacionada ao avanço do homem em artes e ofícios, Sua história está repleta de tentativas de dar formas materiais a ideais e idéias religiosas. Uma vez que estes se tornassem objetos concretos, então a reverência e a adoração poderíam ser expressas em favor deles através da queima de incenso, curvando-se os joelhos, beijando-se a imagem, recobrindo-a com prata e ouro, adornando- a com jóias e pedras preciosas, ou vestindo- a com trajes suntuosos. Tudo isto consistia apenas em um outro passo para consultá- la como um oráculo de sabedoria divina e um meio de predizer o futuro de uma pessoa, ou o resultado de algum projeto militar ou político. Uma estátua de culto era, portanto, um objeto de adoração e deleite porque a imagem visível dava evidência da presença da divindade. Ela era regularmente guardada em algum santuário, e um completo culto para sua adoração era desenvolvido. Veja Imagens de Escultura; Imagens. Em um sentido mais amplo, a idolatria em formas teóricas pode incluir as vãs filosofias dos homens, pois ela tira parte da glória de DEUS (Rm 1.23) e confere honras divinas a outrem. Assim, o naturalismo, o humanismo, e o racionalismo são tipos de idolatria. Da mesma forma, ligar-se a horóscopos e qualquer prática oculta de feitiçaria e espintua- lismo deve ser condenado como idolatria.
A Idolatria dos Vizinhos de Israel
Práticas pagãs entraram em Israel princi- palmente por intermédio dos egípcios, dos cananeus e das nações assírio-babilônicas. A antiga arte e escrita egípcia deixaram evidências de milhares de divindades. Os próprios faraós eram considerados encarnações de alguma divindade. Além dos seres humanos, pensava-se que um touro, um crocodilo, um peixe, uma árvore, um gavião etc. também poderiam ser habitados por um espírito e, portanto, divinizados. Havia muitas divindades com cabeça de animal ou pássaro, porém com corpos de seres humanos.
Entre os cananeus, os muitos baalins com seus respectivos cultos de fertilidade eram os promotores de adorações orgiásticas da natureza e do princípio da produtividade.
A principal entre as divindades dos babilônios e assírios era a deusa imoral da luxúria e da procriação, a mesopotâmia Ishtar. Os babilônios pareciam estar dispostos a importar deuses de muitos vizinhos, ou de nações que eles haviam conquistado e sujeitado ao pagamento de tributos. Sendo assim, eles tinham um deus para quase tudo; aprendizado, guerra, fogo, maternidade, virgindade, fertilidade, céu, vento, água, terra, e o mundo dos mortos, juntamente com o habitual sol, lua e estrelas. O povo assírio era tâo idólatra quanto o babilônio e, além disso, ganhou a reputação nada invejável de ser a mais cruel e mais sádica de todas as nações antigas do Oriente Próximo.
A História da Idolatria Entre os Israelitas
Abraão viveu em um mundo de idolatria. Sua viagem para oeste tinha a finalidade de abandonar a idólatra Ur dos caldeus e procurar um novo lar no qu,al poderia adorar ao único DEUS verdadeiro. E significativo notar que de seus descendentes tenham surgido as três grandes religiões monoteístas do mundo: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
A proibição da idolatria é um dos poucos conceitos absolutos e imutáveis no sistema judaico de ética (juntamente com o incesto e o assassinato). A adoração sem a imagem de Jeová anunciava não meramente que Ele era maior do que a natureza, mas que também não era limitado por ela. No AT, há muitos termos heb. usados como escárnio à idolatria, indicando sua infâmia e obscenidade, bem como seu absoluto vazio.
Todas as camadas da lei judaica dão testemunho da oposição a se fazer um retrato de DEUS. Os dois primeiros mandamentos proíbem a adoração de imagens, bem ramo a adoração a qualquer outro deus ícf. Ex 20.1ss.; Dt 5.7,8; Lv 19.4). A idolatria era classificada como uma ofensa de estado e cheirava a traição, devendo ser punida com a morte (Dt 17.2-7).
A profecia heb. mostra, da mesma forma, uma hostilidade intransigente à idolatria. Qualquer imagem é uma mera obra das mãos do homem (Am 5.26; Os 13.2; Is 2.8), uma imitação das criaturas (Dt 4.16ss.) formada a partir de matéria sem vida (Os 4.12; Is 44.9,10; Sl 115). Portanto, sua adoração é absolutamente uma loucura. Sé DEUS deve ser adorado, visto que somente Ele é o Criador vivo de todas as coisas, e um ESPÍRITO que não pode ser retratado de nenhuma forma. Contudo, mesmo entre os israelitas pode ser notada a adoração a Jeová sob a forma de alguma imagem ou símbolo; muitos deles se comportavam como se a adoração aos deuses das naçòes vizinhas sob qualquer símbolo fosse apropriada; e, além disso, adoravam as próprias imagens e símbolos (por exemplo, a serpente de bronze, 2 Rs 18.4).
A história da idolatria entre os hebreus começa com o relato do roubo - por parte de Raquel - dos ídolos do lar que pertenciam a Labão (Gn 31.19), que eram provavelmente estatuetas de deuses da família. Estes naturalmente não eram considerados como o DEUS de Abraão e Naor (Gn 31.53). No entanto, Raquel pode não ter tido interesse pelos ídolos do lar por motivos de adoração, porque descobertas em Nuzu indicam que com a posse de um ídolo do lar vinha a chefia da família. Ela pode ter tentado transferir a chefia patriarcal da família de seu pai para seu marido.
Os anos no Egito resultaram na fascinação de Israel pelos ídolos egípcios (cf. Js 24.14; Ez 20.7,8), e assim Moisés considerou imperativo desafiar os deuses do Egito (Nm 33.4). Durante a ausência de Moisés do acampamento ao pé do monte Sinai, os israelitas clamaram^por alguma representação visível de Jeová (Ex 32.1). Somente uma mente completamente acostumada ao profundo respeito prestado aos touros sagrados do Egito poderia inventar uma representação tão estranha de Jeová (Êx 32.4; veja JerusB). As pessoas que não estivessem familiarizadas com essa prática egípcia não poderiam ter respondido tão prontamente como fizeram esses israelitas. A festa que Arão proclamou para Jeová (Êx 32.5), que resultou no povo cantando e dançando nu diante do ídolo (32.6,18,19,25), era como a festa de Àpis; isto levou o povo à indecência — de uma forma pública ou privada (a palavra “divertir-se” ou “folgar”, saheq, em 32.6 implica em gestos ou atos sexuais; cf. “acariciava”, Gênesis 26,8). Portanto, a grande ira do Senhor e de Moisés é compreensível (32.4,8). Arão chamou ao bezerro de Senhor (32.5), mas representá-lo desse modo era idolatria (Sl 106.19,20).
Houve uma apostasia temporária em Sitim quando os homens de Israel, cedendo aos encantos das filhas de Moabe, deram lugar ao baalismo (Nm 25).
Ao entrar na Palestina, Israel teve contato com várias formas de idolatria. E embora tivessem recebido ordens expressas para destruir todos os ídolos (Dt 12.2,3), a ordem não foi obedecida integralmente em todos os casos (Jz 2.12,14).
O pai de Gideão havia levantado ou tomado posse de um altar a Baal, o qual Gideão foi obrigado a destruir (Jz 6.25-32). O éfode de Gideão pode ter sido uma oferta de voto a
Jeová, mas ele tornou-se um laço para todo o Israel, bem como para toda a sua casa (Jz
3.27). Assim que Gideão morreu, Israel retomou à sua adoração idólatra a “Baal- Berite” (Jz 8.33; 9.4).
O episódio de Mica em Juizes 17 e 18 revela evidências de uma idolatria secreta por parte de muitas pessoas (Jz 17.1-6). Neste caso, um levita de todo o povo torna-se um sacerdote de imagens (cf Dt 27.15). Samuel, ao assumir o oficio de juiz de Israel, considerou necessário repreender o povo pela posse de deuses estrangeiros (1 Sm 7.3,4).
Salomão já havia estabelecido o cenário para uma grande apostasia e idolatria por sua importação de tantas esposas estrangeiras, e com elas as suas respectivas formas de adoração pagã, cada uma com seu falso deus. Havia Astarote dos sidônios, Quem os dos moabitas, Milcom dos amonitas, só para citar alguns. Três dos cumes do monte das Oliveiras foram coroados com postes-ídolos para essas divindades, respectivamente, e o quarto ficou conhecido como o monte da corrupção (1 Es 11.5-8; 2 Rs 23.13,14). O filho de Salomão, Roboão, tinha uma mãe amonita, cuja religião introduziu algumas das piores características de idolatria licenciosa (1 Rs 14.21-24). Jeroboão, recém-saído de seu exílio no Egito, erigiu touros sagrados em homenagem a Jeová em Dã e Betel (1 Rs 12.26-33). Na prática, porém, a adoração parece ter sido dirigida aos animais de ouro ao invés de ser oferecida ao próprio Senhor (cf. Am 4.4,5). Esta adoração aos bezerros é tratada por Oséias como o “pecado de Israel” (Os 10.5-8).
Um dos maiores promotores da idolatria na história hebraica foi o rei Acabe, influenciada por sua esposa, a princesa sidõnia Jezabel (1 Rs 21.25,26). Ele não só construiu um templo e um altar para o Baal dos sidônios - Melcarte, como se envolveu na perseguição ativa aos profetas de Jeová (1 Rs 16.31-33). Diante dos profetas de Baal e Aserá, Elias proclamou seu famoso discurso em defesa do DEUS verdadeiro (1 Rs 18).
A história do Reino do Norte então se toma, sucessiva mente, com cada um de seus reis, um restabelecimento do pecado de Jeroboão. Isto veio a ser conhecido como o “caminho dos reis de Israel” (2 Rs 16.3; cf. 17.7-18). Assim houve uma longa linhagem de apóstatas reais na nação de Israel, o que não cessou até a conquista daquele reino pelos assírios.
Um propagador da idolatria no Reino do Sul foi o rei Acaz. Ele construiu um altar de acordo com o modelo que havia visto em Damasco, bem no local do altar de bronze do Templo judeu (2 Rs 16.10-15). Também fez seu filho passar pelo fogo (2 Rs 16.3) e ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco (2 Cr 28.23).
Um dos reinados mais longos e mais idólatras em Judá foi o do ímpio Manassés, que, embora tenha se voltado para o Senhor pouco antes de sua morte (2 Cr 33,10-17), não pôde desfazer os resultados de uma vida de apoio a encantamentos, adivinhações, feitiçaria, profanação dos pátios do Templo com altares às divindades astrais e uma imagem de Aserá no Lugar SANTO (2 Rs 21.1-9; Jr 32.34). Consequentemente, pouco antes de seu arrependimento e morte, seu préprio filho restaurou os altares de Baal e as imagens de Aserá.
Contudo, como nos dias de Elias no Reino do Norte (1 Rs 19.18), também durante os reinados dos reis ímpios de Judá DEUS parece ter conservado um remanescente justo que se recusou a dobrar os joelhos diante de Baal. O tipo de idolatria mais deplorável era aquele dirigido pelos falsos profetas, que como líderes da apostasia juntaram-se a sacerdotes corruptos (2 Rs 23.5) e profetizavam por Baal e seguiam “coisas de nenhum proveito”, isto é, ídolos desprovidos de qualquer poder (Jr 2.8, cf. 2 Cr 15.3).
Parece ter havido algumas tentativas de adorar ao DEUS verdadeiro sob imagens idólatras e uma contaminação da verdadeira adoração com rituais idólatras (2 Rs 17.32; 18.22; Jr 41.5). Naturalmente, o casamento com pessoas oriundas de nações idólatras era quase sempre o primeiro passo em direção à idolatria (Êx 34,14-16; Dt 7.3,4; Ed 9.2; 10.18; Ne 13.23-27).
Ezequiel descreve um recinto de imagens em Jerusalém (Ez 8.7-12) que era sem dúvida alguma proveniente do Égito. A serpente de bronze parece ter se tomado um ídolo, e o povo lhe oferecia incenso (2 Rs 18.4). Até mesmo a adoração a Moloque foi algumas vezes restaurada (2 Rs 17.17), embora a prática de lançar seus filhos ao fogo fosse basicamente revoltante para a mente do povo hebreu.
O exílio babilônico veio como uma repreensão direta à idolatria do povo hebreu (Jr 29.8- 10), como DEUS havia prevenido nos dias de Ezequias (Is 39.6).
Nos tempos pós-exílicos, especialmente sob o governo de Alexandre e seus sucessores, os judeus mais uma vez depararam com a questão da idolatria (1 Mac 1.41-50,54-64). É bom lembrar, para crédito deles, que muitos judeus desse tempo escolheram a morte ao invés da idolatria (1 Mac 2,23-26,45-48).
Mais tarde, a águia de ouro de Herodes, colocada acima de uma das portas do santuário, provocou uma tempestade de protestos (Josefo, Ant, xvii.6.3).
A Avaliação do Novo Testamento
Os primeiros cristãos inevitavelmente entraram em contato com a idolatria gentílica (Act
17.16). Assim, eles freqüentemente tinham que encarar questões relacionadas aos alimentos e à carne oferecida aos ídolos durante as festividades (Act 15.20; 1 Pe 4.3; Ap
2.14,20), especialmente em Corinto (1 Co 8; 10). Idólatra é o nome dado àquele que adora deuses pagãos e ídolos pessoais no NT (1Co 5.10,11; 6.9; 10.7; Ap 21.8; 22.15). A idolatria é especificamente equiparada à cobiça, que faz do dinheiro um deus, e torna o homem infiel em sua mordomia (Mt 6.24; Lc 16.13; Cl 3.5; Ef 5.5). As advertências contra a concupiscência maligna certamente não se referem apenas à idolatria no ambiente dos primeiros cristãos, mas também à nossa era, que é obcecada por sexo (Gl 5.19,20; Fp 3.19; cf. Rm 16.18). A fonte da idolatria é nasieamente um coração impuro e uma vontade impura (Rm 1.21). Paulo concorda com Isaías quando diz que o homem degenerou-se no paganismo ao invés de se desenvolver e abandoná-lo (cf. Rm 1; Is 44). Portanto, ele ordena que os cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo 5.21). R. E. Pr. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD Resumo da Lição 4, Ídolos Na Família
I – OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL
1. A fuga de Jacó e sua família para a Terra Prometida.
2. Labão descobre o furto de seus ídolos domésticos.
3. Raquel usa a mentira para esconder o ídolo.
II – UM SANTUÁRIO DE DEUSES NA CASA DE MICA
1. A idolatria e o caráter antiético de Mica (Jz 17.1-4).
2. A abominação de Mica (Jz 17.5).
3. Mica tinha uma casa de deuses (Jz 17.5,6).
III – A IDOLATRIA DENTRO DOS LARES
1. Os ídolos domésticos dos tempos atuais.
2. Identificando os ídolos modernos dentro dos lares.
3. Precisamos reagir contra os inimigos da família.
Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote. Gênesis 31.17-24 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui está:
I
Jacó fugindo de Labão. Podemos supor que por muito tempo ele havia pensado e planejado este assunto. Mas agora que finalmente DEUS lhe havia dado ordens positivas para ir, ele não se demoraria, nem seria desobediente à visão celestial. Ele agarrou a primeira oportunidade que lhe foi oferecida, quando Labão estava tosquiando as ovelhas (v. 19), aquela parte de seu rebanho que estava nas mãos de seus filhos há três dias de caminho de distância. Agora: 1. É certo que era lícito para Jacó deixar o seu serviço repentinamente, sem dar aviso prévio. Não só era justificado pelas instruções específicas que DEUS lhe deu, mas garantido pela lei fundamental da auto-preservação que nos guia quando estamos em perigo, pela qual podemos e devemos nos mudar em benefício da nossa própria segurança, desde que possamos fazer isso sem causar danos às nossas consciências. 2. Foi sua prudência sair às escondidas sem que Labão o soubesse, para que, se Labão ficasse sabendo, não o impedisse nem o roubasse. 3. Jacó agiu honestamente ao levar consigo não mais do que lhe pertencia, ou seja, o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, v. 18. Ele levou aquilo que a Providência lhe deu, e estava satisfeito com isso, e não queria tomar a reparação de seus prejuízos em suas próprias mãos. No entanto, Raquel não era tão honesta quanto o seu marido. Ela furtou os ídolos que seu pai tinha (v. 19) e os levou consigo. Em hebraico, estes são chamados de terafins. Alguns entendem que eles eram apenas pequenas representações dos antepassados da família, em estatuetas ou figuras, e que Raquel tinha por estes objetos um apego particular e desejava possuí-los, agora que estava indo para uma outra terra. Mas parece que se tratava de imagens utilizadas para fins religiosos, penates, deuses caseiros, adorados ou consultados como oráculos. E estamos inclinados a esperar (como o bispo Patrick) que ela os levou embora não devido a cobiça pelo metal valioso de que eles eram feitos, muito menos para o seu uso pessoal, ou por qualquer temor supersticioso de que Labão, consultando os seus terafins, pudesse saber por qual caminho eles haviam partido (Jacó, sem dúvida, convivia com suas esposas como um homem que conhecia a DEUS, e elas recebiam este conhecimento através da vida dele), mas com o propósito de convencer o seu pai da loucura que era o respeito que ele tinha por estes deuses, que sequer poderiam proteger a si mesmos, Isaías 46.1,2.
II
A perseguição de Labão a Jacó. Notícias foram levadas a ele, no terceiro dia, de que Jacó havia fugido. Ele imediatamente convoca toda a família, toma seus irmãos, isto é, os parentes de sua família, que tinham interesse por ele, e persegue Jacó (como Faraó e seus egípcios mais tarde perseguiram a semente de Jacó), para levá-lo de volta em servidão outra vez, ou pretendendo tirar o que ele possuía. Em uma jornada de sete dias Labão marchou em perseguição a Jacó, v. 23. Labão certamente não teria dedicado a metade deste trabalho para visitar os seus melhores amigos. Mas a verdade é que os homens maus farão mais para servir às suas paixões pecaminosas, do que os homens bons farão para servir às suas justas afeições, e são mais veementes em sua ira do que em seu amor. Bem, por fim Labão o alcançou, e na noite que antecedeu o encontro DEUS se interpôs na discussão, repreendeu Labão e protegeu Jacó, ordenando a Labão que não falasse a Jacó nem bem nem mal (v. 24), isto é, para não dizer nada contra a sua partida e viagem, pois isto procedia do Senhor. Aqui temos um hebraísmo conhecido, Gn 24.50. Labão, durante a sua marcha de sete dias, tinha estado cheio de ira contra Jacó, e estava agora cheio de esperança de que o seu desejo ardente fosse satisfeito nele (Êx 15.9). Mas DEUS vem até ele, e com uma só palavra ata-lhe as mãos, embora ele não converta o seu coração. Note: 1. Em um sonho, e em cochilos na cama, DEUS tem maneiras de abrir os ouvidos dos homens, impedindo os planos que eles têm, Jó 33.15,16. Assim Ele admoesta os homens através de suas consciências, e de sussurros secretos, aos quais o homem que tem sabedoria ouvirá e dará atenção. 2. A segurança dos homens bons se deve, e muito, ao domínio que DEUS tem sobre as consciências dos homens maus e ao acesso que o Senhor tem à vida deles. 3. DEUS sempre se manifesta de forma maravilhosa para livrar o seu povo quando eles estão à margem da ruína. Os judeus foram salvos do plano de Hamã quando o decreto do rei se fez ouvir, e estava prestes a ser executado, Ester 9.1. Gênesis 31.33-35 A busca diligente que Labão fez pelos seus deuses (vv. 33-35), em parte por ódio a Jacó, com quem ele alegremente teria uma oportunidade de discutir, em parte por amor aos seus ídolos, com os quais ele estava relutante de se separar. Não achamos que Labão tenha procurado gado roubado no rebanho de Jacó. Mas ele procurou os seus deuses roubados em seus móveis. Labão tinha o pensamento de Mica, Os meus deuses tomastes. Que mais me fica agora?, Juízes 18.24. Os adoradores de deuses falsos são tão solícitos em relação aos seus ídolos? Eles andam no nome de seus deuses? E não seremos nós tão determinados em nossa busca pelo DEUS verdadeiro? Quando o Senhor justamente se afasta de nós, como devemos cuidadosamente perguntar, Onde está DEUS, o meu Criador? Ah! Se eu soubesse que o poderia achar!, Jó 23.3. Labão, depois de todas as suas buscas, não conseguiu encontrar os seus deuses, e foi frustrado em sua investigação com uma falsidade. Mas o nosso DEUS não só será achado por aqueles que o buscarem, mas aqueles que o buscarem o encontrarão como seu abundante galardoador. Juízes 17:1-6 - Mica, um Efraimita, Supriu-se com uma Imagem para Ser seu DEUS - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Temos aqui:
I
A discussão entre Mica e sua mãe.
1. O filho rouba sua mãe. A senhora idosa havia acumulado, com muito esforço, uma grande soma de dinheiro: mil e cem moedas de prata. É possível que ele pretendesse, após a sua morte, deixá-lo com seu filho: entrementes, fazia bem para ela olhar para ele e contá-lo. Esse homem moço tinha uma família de filhos crescidos, porque um deles tinha a idade para ser sacerdote (v. 5). Ele sabe onde encontrar o dinheiro da sua mãe, acha que tem mais necessidade dele do que ela, não deseja ficar esperando até que ela morra e, assim, tira dela secretamente para o seu próprio uso. Embora seja um erro dos pais negar aos filhos aquilo que é necessário e levá-los à tentação de pensar vê-los mortos, isso, de forma alguma, desculpará a maldade daqueles filhos que roubam dos seus pais, mesmo que por métodos indiretos.
2. A mãe amaldiçoa o filho, ou quem quer que tenha pegado o dinheiro. Parece que ela suspeitava do filho, porque, quando amaldiçoou, ela falou aos seus ouvidos com voz tão alta e com tanta paixão e veemência, que fez os seus ouvidos zunir. Veja o dano que o amor ao dinheiro provoca, como destrói o respeito e bem-estar de cada relacionamento. Foi o amor ao dinheiro que tornou Mica tão desrespeitoso para com a sua mãe a ponto de roubá-la, e a tornou tão dura e sem o afeto natural para com seu filho, a ponto de amaldiçoá-lo se ele tivesse o dinheiro e o guardasse. Perdas materiais levam pessoas justas a orar, mas pessoas injustas a amaldiçoar. Essa mulher tinha transformado a sua prata em seu deus antes que fosse transformada em uma imagem esculpida ou fundida; caso contrário, a perda dela não teria causado uma raiva tão grande nela a ponto de quebrar todas as leis da decência e piedade. É muito insensato para aqueles que são ofendidos lançar suas maldições como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, visto que não estão cientes de que podem estar lançando-as sobre aqueles que são mais preciosos para eles.
II
A reconciliação entre Mica e sua mãe. 1. O filho ficou tão assustado com as maldições da mãe que devolveu o dinheiro a ela. Embora tivesse pouca dignidade ao pegá-lo, ele tinha dignidade suficiente para não ousar ficar com ele quando a mãe o amaldiçoou. Ele não acredita que o dinheiro da sua mãe poderá fazer-lhe algum bem sem a bênção dela, nem ousa negar o roubo quando ele é acusado do mesmo, nem ficar com o dinheiro quando é requerido pelo dono de direito. A melhor opção é não fazer o mal, mas a segunda melhor, quando já foi feito, é desfazê-lo novamente pelo arrependimento, confissão e restituição. Os filhos devem temer a oração dos pais contra eles, porque, embora a maldição sem causa não tenha efeito, no entanto, aquilo que é merecido de forma justa pode ser temido de forma justa, embora tenha sido proferido de maneira passional e indecente. 2. A mãe estava tão contente com o arrependimento do seu filho que ela retirou suas maldições e as transformou em orações pelo bem-estar do seu filho: Bendito seja meu filho do SENHOR. Quando aqueles que são culpados de uma falta parecem ser sinceros em relação a ela, eles devem ser louvados pelo seu arrependimento, em vez de continuar a ser condenados e reprovados pela sua falta.
III
Mica e sua mãe concordam em transformar o dinheiro em um deus e iniciar a idolatria na sua família. Esse parece ser o primeiro caso de revolta de qualquer israelita contra DEUS e sua adoração instituída depois da morte de Josué e dos anciãos que continuaram vivos depois dele e está, portanto, registrado de forma especial. Embora essa fosse somente a adoração do verdadeiro DEUS por meio de uma imagem, contrário ao segundo mandamento, ela abria a porta para a adoração de outros deuses, baalins e a Astarote, indo contra o primeiro e grande mandamento. Observe:
1. A sagacidade da mãe nessa questão. Quando a prata foi restaurada, ela simulou tê-lo dedicado ao SENHOR (v. 3). Essa dedicação pode ter ocorrido antes de ela ser roubada; por isso, ela estava tão triste com a perda dessa prata e rogou o mal sobre aquele que a tivesse roubado, visto que era um dinheiro dedicado e, portanto, uma coisa amaldiçoada. Ou, então, ela fez o voto depois que a prata já tinha sido roubada. Nesse caso, se ela pudesse reavê-lo, ela o dedicaria a DEUS. Assim, ela teria uma prova de que tinha sido favorecida pela providência divina, permitindo que a prata voltasse às suas mãos, como um reconhecimento ao seu voto. “Venha”, ela disse ao filho, “o dinheiro é meu, mas você tem um desejo por ele. Então que não seja nem meu nem seu, mas vamos concordar em transformá-lo em uma imagem para o nosso uso religioso”. Se ela tivesse usado o dinheiro para um uso que de fato fosse para o serviço e honra de DEUS, essa teria sido uma boa maneira de acertar a situação entre eles; mas, do jeito que aconteceu, o projeto foi perverso. Provavelmente, essa senhora idosa era uma daquelas pessoas que saiu do Egito, e resolveu fazer uma imagem semelhante à que viu lá. Com a idade avançada, ela começou a lembrar a insensatez da sua mocidade e, talvez, disse ao filho que essa forma de adorar a DEUS por meio de imagens estava, conforme o entendimento dela, de acordo com a antiga religião.
2. A complacência do filho com ela. Parece que quando ela fez a proposta pela primeira vez, ele não estava completamente seguro, por causa do segundo mandamento bíblico; porque, quando ela disse (v. 3) que o dinheiro estava destinado para que o seu filho fizesse uma imagem, ele o devolveu a ela (relutante quanto à idéia de fazer a imagem). Assim, ela o deu ao ourives, para que ele fizesse o trabalho, talvez repreendendo o filho pela sua hesitação (v. 4). Mas, quando as imagens foram feitas, Mica, pela persuasão da mãe, não somente se reconciliou com ela, mas estava muito satisfeito com a imagem. Esse era o encanto da idolatria, sustentado pela tradição que recebiam dos seus pais (1 Pe 1.18; Jr 44.17). Mas observe como a avareza dessa senhora idosa prevaleceu, em parte, sobre a superstição. Ela tinha dedicado toda a prata para fazer a imagem de escultura e de fundição (v. 3), todas as 1.100 peças; mas, na hora ela deu menos da quinta parte para que o serviço fosse feito, ou seja, 200 moedas de prata (v. 4). Ela achou que isso bastaria e, na verdade, era demais para fazer uma imagem que não passa de um mestre da mentira. Se o dinheiro realmente tivesse sido devotado para a honra de DEUS, ela não teria se livrado dele com parte do preço, mas isso significaria uma afronta para Ele, como ocorreu no caso de Ananias e Safira. Observe: (1) A corrupção aqui inserida (v. 5). O homem Mica tinha uma casa de deuses, uma casa de DEUS, de acordo com a LXX. Esse era o seu pensamento, tão admirável quanto a casa em Siló, ou ainda melhor, porque era a sua própria invenção e estava à sua disposição. As pessoas amam ter a sua religião debaixo do seu cinto, para controlá-la como lhes convém. A versão caldaica traz: uma casa do engano, ou seja, um desvio do caminho da verdade e uma entrada para todo tipo de engano. A idolatria é uma grande fraude e um dos piores erros. O que Mica almejava no avanço da sua idolatria, quer o tivesse planejado inicialmente ou não, era imitar e concorrer com os oráculos e ordenanças de DEUS. [1] Seus oráculos. Ele fez terafins, pequenas imagens às quais ele podia pedir conselho quando houvesse necessidade, e delas receber informações, orientações e predições. O que o urim e tumim eram para o príncipe e o povo, esses terafins deveriam ser para a sua família; no entanto, ele não podia achar que o verdadeiro DEUS os reconheceria, ou responderia por meio deles. Portanto, ele dependia desses demônios que os pagãos adoravam para inspirá-lo e torná-los úteis para ele. Assim, embora se fizesse de conta que eles foram produzidos para a honra de Jeová (v. 3), na verdade, a sua lei tinha sido abandonada, e esses israelitas inevitavelmente acabaram se perdendo completamente na idolatria e na adoração de demônios. [2] Suas ordenanças. Uma parte da casa de Mica foi designada para o templo ou casa de DEUS. Um éfode, ou veste santa, foi providenciado para que o sacerdote oficiasse as cerimônias — na verdade, uma imitação das vestes usadas no Tabernáculo de DEUS. Mica consagrou um dos seus filhos, provavelmente o mais velho, para ser seu sacerdote. E, após ter erguido uma imagem de escultura e de fundição para representar o objeto da sua adoração, não é de admirar se um sacerdote levantado por ele fosse o responsável dessa casa. Não lemos nada a respeito de altar, sacrifício ou incenso em honra a esses deuses de prata, mas, havendo um sacerdote, é provável que tudo isso fazia parte, a não ser que, no início, seus deuses tinham a função somente de servirem como conselheiros, não para serem adorados, como os terafins de Labão. Mas, o início da idolatria, como de outros pecados, é como o soltar as águas: romper a represa e trazer uma inundação. Aqui começou a idolatria, e ela se espalhou como uma lepra contagiosa. O Dr. Lightfoot chamou a nossa atenção para o fato de que 1.100 moedas de prata foram consagradas para fazer um ídolo, o que desgraçou a religião, especialmente na tribo de Dã (como veremos em seguida), à qual pertencia Sansão, do mesmo modo, 1.100 moedas de prata foram dadas por cada príncipe filisteu para destruir Sansão. (2) Qual era o motivo dessa corrupção (v. 6): não havia rei em Israel, nenhum juiz ou príncipe soberano para tomar conhecimento da construção dessas imagens (aos quais, sem dúvida, o país ao redor, logo afluiu) e dar ordens para destruí-las. Não havia ninguém para convencer Mica do seu erro e para reprimi-lo e castigá-lo, para conter essa doença a tempo, antes que ocorresse o contágio. Cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos, e então logo fizeram o que era mal aos olhos do SENHOR. Na época em que estavam sem rei para manter a boa ordem entre eles, a casa de DEUS foi abandonada, seus sacerdotes foram negligenciados e o caos se instalou. Veja como é um governo misericordioso e que não somente orações, intercessões, mas ações de graças sejam feitas pelos reis e por todos os que estão em eminência (1 Tm 2.1,2). Nada contribui mais, diante de DEUS, para o sustento da religião no mundo do que a devida administração dessas duas grandes ordenanças: magistratura e ministério. Comentário Bíblico Wesleyana Com a história de Sansão a história de Israel como relatada no livro de Juízes chega ao fim. Em anexo a esta história de Israel tem dois apêndices. A primeira dá conta da imagem de culto na tribo de Dan, enquanto a segundo dá conta de um estupro em Gibeá de Benjamim. Estas histórias não se preocupam com os desenvolvimentos cíclicos da desobediência, a disciplina e libertação que ocorrem nas histórias dos juízes. Em vez disso, estas histórias dão dicas sobre o estado interno de coisas durante o período dos juízes. Eles são de valor inestimável como fontes para um estudo de como era viver na terra de Israel naqueles dias.
A. IMAGE-Adoração no DAN ( 17:18/01:31 )
Esta é a história da apreensão das imagens de Micah, efraimita, pela tribo de Dã, e a remoção dessas imagens para Laís, foram levadas para Dã e realocados para instituir um santuário idólatra.
Imagem-Culto 1. de Micah ( 17: 1-13 )
1 E havia um homem da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Mica. 2 E ele disse a sua mãe: As mil e cem peças de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e te também falá-la em meus ouvidos, eis que o dinheiro está comigo; Eu peguei. E sua mãe disse: Bendito seja o meu filho de Jeová. 3 E ele restituiu as mil e cem peças de prata à sua mãe; e sua mãe disse: Eu, na verdade vou dedicar a prata ao Senhor da minha mão para o meu filho, para fazer uma imagem de escultura e uma de fundição:. Agora, pois vou restaurá-lo a ti 4 E quando ele restituiu o dinheiro a sua mãe, seu mãe tomou duzentas peças de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição: e foi na casa de Mica. 5 E o homem, Mica, uma casa de deuses, e ele fez uma éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, que lhe serviu de sacerdote. 6 Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos. Micah, efraimita, havia roubado dinheiro de sua mãe. Ele teve uma mudança de mente, no entanto, quando soube que era o dinheiro que tinha sido dada ao Senhor, e ele devolveu. Parte do dinheiro foi dedicado pela mãe de Micah para ser transformado em uma imagem e colocar em casa de Mica. Independentemente de haver mais do que uma imagem é incerto.
Além disso, Micah foi visitado por um levita errante, e ele passou a oferecer-lhe a posição do sacerdote na sua casa. Sua presença foi reconfortante para o Micah idólatra, que pensei que isso iria agradar ao Senhor. Agora sei que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote (v. 13 ). Há muitas pessoas que, como Micah, racionalizar a ponto de esperar a bênção de DEUS sobre sua idolatria e pecado porque observar alguma forma de obediência à lei divina.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) REVISTA CPAD NA ÍNTEGRA
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” (1 Jo 5.21)
VERDADE PRÁTICA
A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de DEUS.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
Temos, nesta lição, duas histórias distintas que relatam a convivência com a idolatria dentro de casa. No primeiro caso, temos Raquel, a mulher de Jacó, que sabia que seu marido servia ao DEUS de seus pais, e que Ele era poderoso, invisível e não precisava de ídolos de sua imagem. Entretanto, Raquel achava-se insegura quanto ao seu futuro. Sentindo-se injustiçada pelo seu pai, que não lhe deu nenhuma herança, nem a ela, nem à sua irmã Leia, resolveu furtar as pequenas estatuetas, ou ídolos de seu pai, que eram os pequenos deuses dentro da casa de Labão. O segundo caso é o de Mica, um eframita, que viveu no tempo dos juízes em Israel e que, unindo-se aos danitas, fabricou ídolos e construiu um santuário para eles em sua casa. Nesta lição, veremos as consequências da idolatria dentro de uma casa.
I – OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL
1- A fuga de Jacó e sua família para a Terra Prometida
2- Labão descobre o furto de seus ídolos domésticos
3- Raquel usa a mentira para esconder o ídolo
II – UM SANTUÁRIO DE DEUSES NA CASA DE MICA
1- A idolatria e o caráter antiético de Mica (Jz 17.1-4)
2- A abominação de Mica (Jz 17.5)
3- Mica tinha uma casa de deuses (Jz 17.5,6)
III – A IDOLATRIA DENTRO DOS LARES
1- Os ídolos domésticos dos tempos atuais
2- Identificando os ídolos modernos dentro dos lares
3- Precisamos reagir contra os inimigos da família JESUS disse em seu Sermão da Montanha: “vós sois o sal da terra e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mt 5.13). A igreja é o sal da terra e, por isso, é a única instituição da sociedade capaz de evitar a corrupção dos nossos valores morais e espirituais. Para preservar a família, atacada pelo vírus infeccioso do sistema mundano, é preciso quebrar “os ídolos domésticos” que roubam o lugar de DEUS na vida familiar.
CONCLUSÃO
Precisamos investir na família, criando barreiras espirituais e morais no seio dos lares para salvar nossos filhos e prepará-los para uma vida cristã sadia, que glorifique a DEUS. Por isso, os ídolos da atualidade precisam ser retirados do nosso meio para que não venham a roubar o lugar de DEUS em nossas vidas.
HINOS SUGERIDOS: 41, 71, 124 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A fim de nos aprofundarmos do tema desta lição, analisaremos duas passagens bíblicas, nas quais os ídolos estavam presentes e, até mesmo, se tornaram naturais no seio familiar do povo de DEUS. O primeiro caso se dá envolvendo o sogro e a esposa do patriarca Jacó. Na ocasião, Raquel furtou alguns ídolos de seu pai, Labão, sentindo-se injustiçada e preocupada por não receber dele herança. Já o segundo exemplo se passa no tempo dos Juízes de Israel, quando o eframita Mica fabricou ídolos e construiu para eles um santuário em sua própria casa. Por meio desta lição, refletiremos sobre as formas sutis como a idolatria pode se instalar nos lares, abrindo espaço para outros pecados e causando grandes prejuízos às famílias.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o contexto no qual Raquel furtou os ídolos de seu pai Labão; II) Explicar o cenário político-social de Israel quando Mica abraçou a idolatria; III) Alertar acerca dos perigos da idolatria no seio familiar do povo de DEUS.
B) Motivação: Como meros leitores dos exemplos explicitados, podemos a priori não nos identificar com as famílias mencionadas. Afinal, o que poderíamos ter em comum com tais histórias? Ao nos aprofundarmos, nos identificaremos com elas. Por maior que seja a nossa fidelidade ao Senhor, único DEUS verdadeiro, ainda somos humanos. Portanto, sujeitos as mesmas fraquezas de Raquel, quando sentindo-se injustiçada e preocupada com o futuro financeiro de seu lar, se dispôs a fazer “justiça” com as próprias mãos; assim como somos sujeitos ao mesmo anseio de Mica, por proteção ou alguma bênção material. E ainda mais, estamos também sujeitos a não enxergar tudo o que acontece em nossa própria casa, debaixo dos nossos olhos, como foi para Jacó e a mãe de Mica (Gn 31.32b; Jz 17.2). Por conseguinte, essa lição é um importante alerta para compreendermos que, o tempo e os costumes podem mudar, assim como os seus “ídolos”. Contudo, os temores, fraquezas e concupiscências humanas permanecem as mesmas. Por isso, precisamos vigiar e orar (Mt 26.41), a fim de que nós, e a nossa casa, não caiamos nos perigos da idolatria contemporânea.
C) Sugestão de Método: Antes mesmo de iniciar o tema da lição, peça à classe que liste alguns “ídolos” da atualidade e anote-os no quadro: o Materialismo; a busca pelo poder; a busca desenfreada pela carreira profissional; a busca pelo dinheiro; promoção da própria imagem (física e/ou simbólica); likes nas redes sociais etc. O objetivo é que, ao longo de toda aula, os alunos tenham em mente uma perspectiva ampliada sobre a abrangência e sentido da palavra idolatria.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Como nação santa e sacerdócio real (1 Pe 2.9), sobretudo dentro de nossos lares, temos a missão de resistirmos firmes às ciladas do Diabo, aos modelos atuais de idolatria. Para isso, precisamos estar munidos de toda armadura de DEUS (Ef 6.11), ensinando aos nossos filhos, não apenas em palavras, mas principalmente com as nossas atitudes.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Monoteísmo x Politeísmo”, que aprofunda o primeiro tópico, pontua as características antigas e atuais da idolatria, frisando o exemplo do próprio CRISTO como método para resistirmos a elas. 2) O texto “O Santuário Particular de Mica”, que destaca o segundo tópico, aprofunda o contexto no qual o eframita vivia, salientando o perigo a que se sujeitam todos os que relativizam a autoridade absoluta das Escrituras.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que Raquel furtou os ídolos de seu pai?
Raquel furtou os ídolos de seu pai porque ele não lhe daria herança e naquela cultura quem os possuísse, teria direito à mesma.
2. Mica roubou alguém de sua própria família. Quem foi essa pessoa?
Mica roubou a própria mãe.
3. Por que Mica devolveu todo o dinheiro à sua mãe?
Por temer sofrer com a maldição da mãe.
4. O que eram os “terafins”?
Terafins eram ídolos fabricados de madeira, pedra ou barro, adorados como amuletos para proteção familiar e pessoal.
5. Cite três exemplos de ídolos domésticos dos dias atuais.
Um carro, dinheiro ou um estilo de vida.
VOCABULÁRIO
Albardar: Aparelhar, vestir, colocar peça de couro sobre o animal para o cavalheiro sentar-se.