Escrita Lição 4, Ídolos Na Família, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV

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Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/04/slides-licao-4-cpad-idolos-na-familia.html

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TEXTO ÁUREO
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!”  (1 Jo 5.21)
 

VERDADE PRÁTICA
A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de DEUS.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Tm 3.5 Fique longe de pessoas assim
Terça – 1 Jo 2.15 Não ameis as coisas do mundo
Quarta – Is 42.8 O Senhor não divide a sua glória
Quinta – Lv 19.4 Não se volte para os ídolos
Sexta – Êx 20.3,4 Não farás nenhum ídolo
Sábado – Jn 2.8 Cuidado com os que desprezam a misericórdia


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
 
 
COMENTÁRIOS BEP - CPAD
Gênesis 31.19 FURTOU RAQUEL OS ÍDOLOS. Raquel furtou os ídolos que seu pai tinha e, a seguir, mentiu para ficar com eles (vv. 34,35). As descobertas arqueológicas naquela região demonstram que quem estivesse de posse de tais ídolos tinha garantida uma porção dupla de herança quando o pai morresse. Raquel e Léia sentiam-se lesadas em toda a sua herança (v. 15). Daí, Raquel furtar os ídolos, não para adorá-los, mas visando a um ganho econômico. Entretanto, não foram de nenhum proveito para ela, pois Jacó posteriormente ordenou à sua família e aos seus serviçais que recolhessem todos os ídolos e símbolos de deuses estranhos e os enterrou antes da sua volta a Betel (ver Gn 35.2)
Juízes 17.1 MICA. A ordem cronológica do livro de Juízes termina no cap. 16. Começando no episódio de Mica, a seção final do livro (17.1-21.25) revela os baixos padrões morais, as práticas religiosas corrompidas e a ordem social caótica de Israel durante o período dos juízes. Esses fatos demonstram que se a Palavra de DEUS e seus princípios morais salutares forem abandonados, tanto os indivíduos como a sociedade como um todo, serão arruinados (Pv 14.34; 21.7). Duas vezes o escritor observa que "cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos" (17.6; 21.25; cf. Pv 14.12). A rejeição dos caminhos do Senhor resultou em tristeza, desordem e morte.
17.5 UMA CASA DE DEUSES. Mica não se submeteu à autoridade da revelação inspirada de DEUS, escrita por Moisés e enganou-se, fazendo aquilo que parecia direito aos seus olhos (v. 6; Dt 11.18-25; Js 1.5-8). Enganou-se a si mesmo ao ponto de crer que podia receber a bênção de DEUS (v. 13) enquanto também violava os mandamentos claros das Escrituras. Seus pecados incluía o furto (v. 2), a adoração a ídolos (vv. 3-5), a desobediência aos mandamentos de DEUS (v. 6) e a nomeação de seu próprio filho como sacerdote (vv. 5-13; Nm 16.17; Dt 21.5; 2 Tm 4.3). Não havia discernimento, nem a devida moral em Israel quando a nação apartou-se de DEUS.
 
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SUBSÍDIOS
 
LIÇÃO 08 - COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
  
 
RESUMO DA LIÇÃO 08 - COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS - CPAD
Em Corinto havia muitos templos dedicados aos deuses greco-romanos.
 
I. A CARNE SACRIFICADA: ASSUNTO ANTIGO, MAS CONTEMPORÂNEO
1. No Antigo Testamento (Dt 32.16,17).
Relacionado o ídolo aos demônios, e o culto idólatra ao culto diabólico.
2. No Novo Testamento.
Abster-se "das coisas sacrificadas aos ídolos".
 
II. O CRISTÃO DIANTE DAS FESTIVIDADES RELIGIOSAS PAGÃS
1. As festas religiosas pagãs no Antigo Testamento.
O povo desobedeceu a DEUS e curvou-se diante dos falsos deuses cananeus.
2. As festas religiosas pagãs no Brasil.
Um disfarce material, que oculta a tenebrosa realidade espiritual das coisas.
3. A idolatria do coração.
"Não terás outros deuses diante de mim".
Alguns dos deuses modernos mais conhecidos:
a) Dinheiro. b) Sucesso. c) Poder. d) Trabalho. e) Prazer.
"Portanto, meus amados, fugi da idolatria" (1 Co 10.14).
 
CONCLUSÃO: A Bíblia proíbe o crente de participar da mesa do Senhor e
do cálice dos demônios (1 Co 10.20,21).
 
 
TEXTO ÁUREO
"As coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a DEUS. E não quero que sejais participantes com os demônios" (1 Co 10.20).
 
 
VERDADE PRÁTICA
O crente deve fugir da idolatria, dos objetos, festividades e reuniões que envolvem reverência e adoração aos ídolos.
 
 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda
Dt 32.15-21
O péssimo exemplo de Israel no passado
Terça
Sl 106.36,37
Correlação entre os ídolos e os demônios
Quarta
At 15.29
Uma norma divina para todos os crentes
Quinta
1 Co 8.13
O manjar do escândalo
Sexta
1 Co 10. 20
Coisas sacrificadas aos demônios
Sábado
Tg 4.4,5
O zelo do ESPÍRITO pelo crente
 
 
 
A grande dúvida entre os cristãos Coríntios era se podiam comprar e consumir a carne comprada nos açougues de Corinto, porque sabiam que ali se vendia carne, que  antes, teria sido oferecida a ídolos.
Usando o erro dos israelitas no passado, Paulo exorta a igreja a não cair no mesmo erro. Paulo explica que os sacrifícios oferecidos aos ídolos são na verdade, sacrifícios oferecidos a demônios (diabos na tradução de Ferreira de Almeida, revista e corrigida,, mas como só existe um Diabo e muitos demônios, o correto é demônios aqui).
Paulo lembra aos Coríntios que as procissões carregando deuses e as festas consagradas a deuses são proibidas aos crentes que querem servir a DEUS e participarem da mesa do Senhor.
Muitos antropólogos e sociólogos seculares veem essas festividades como elemento de integração social e manifestação cultural. Na verdade o sincretismo religioso presente em muitas dessas festas e comemorações é uma ferramenta maligna para iludir o cristão incauto ou desprovido de visão celestial.
 
 
Ídolos do Coração (Escola Bíblica IBCU)
O coração é uma fábrica de ídolos.
Embora a noção de idolatria esteja associada a culto de imagens e a criação de imagens, as Escrituras descrevem a idolatria como um problema do coração do homem.
A idolatria é a substituição de DEUS que deve sempre vir em primeiro lugar, por outro ser ou coisa que assume maior importância em nossa vida.
Quando a Bíblia se refere ao coração, ela inclui as três principais operações do homem interior.
1- inclui os pensamentos, crenças, compreensões, memórias, julgamentos, consciência e discernimento (Mt 13.15; Rm 1.21; Lc 24.38; 1 Tm 1.5)
2- anseios, desejos, sentimentos, imaginações, emoções (Sl 20.4; Ec 7.9; 11.9; Is 35.4; Tg 3.14; Hb 12.3)
3- realiza escolhas e determina ações (Dt 30.19; Js 24.15; Is 7.15; Dt 23.15, 16; Sl 25.12)
Em vez de pensar nestes três aspectos (mente, afeições e vontade) como sendo separados e isolados um do outro, pense neles como operando continuamente em conjunto, um com o outro. Veja o exemplo de Moisés (Hb 11.24-27).
 
No VT a idolatria refere-se ao desvio do homem de Deus. A batalha contra a idolatria aparece vívida com o "bezerro de ouro" e reaparece através dos livros de Juízes, Samuel, Reis, pelos Profetas e Salmos. Ex. Gn 31.11,13-19: Ez 14.1-5.
 
No NT, "desejos" (gr. epithumiai) é característica e resumo para o mesmo desvio.
1 Co 10.6,7 e 14: 1 Jo 5.21.
Ex.:Raquel: "Dê-me filhos ou morrerei" – Gn 30.1
Um teste: Faça o diagnóstico do teu coração:
"Dê-me _________________ ou morrerei" O que acho que mais preciso para ser feliz ou para que minha vida tenha mais significado? Se minha resposta for qualquer outra coisa que não seja Deus, então tal coisa funciona como meu ídolo!
Como saber se estou adorando mais as bênçãos que desejo do que ao Deus verdadeiro?
a) Se estiver disposto a pecar para conseguir o que mais quero. ou
b) Se a minha reação for pecaminosa quando eu não conseguir aquilo que mais quero.
O que quero, em si, não é necessariamente pecado! Mas a intensidade com que busco me leva a pecar. (Mt 22.37; 6.33).
Existe uma maldição em relação à idolatria que é a consequência de se confiar em algo ou em alguém, que não seja o Deus verdadeiro, para nos tornar feliz. (Jr 17.5-8).
 
Idolatria é um pecado que tem suas raízes na mente, em nossos pensamentos, crenças, julgamentos e imaginação. "Ídolos do coração", "desejos da carne", "temor de homens", "amor ao dinheiro", "mente terrena", "orgulho", e várias outras figuras, descrevem bem a visão bíblica de impulsos interiores, experimentados como falsas necessidades ou alvos centrados no homem.
A questão mais profunda da motivação não é "o que me motiva". A questão final é "quem é o senhor destes padrões de pensamento, sentimento ou comportamento?”. Quem além de Deus é meu deus?
 
Dois exemplos:
"Impulso" da fome: (observe como Mt 6.25-34 trabalha este tema)
"Necessidade" de segurança (desejo de obter o reconhecimento dos homens)
 
O que se observa na pessoa que confia em algo ou alguém que não seja Deus? Ela nunca se satisfaz. Algumas respostas para diagnosticar meu coração:
O que mais quero é __________________________________? (Não deveria ser conhecer DEUS).
O que mais quero e temo perder é ___________________________ (Não deveria ser refletir sobre Deus e crescer em santidade de vida?).
Meu maior prazer é ________________ (Eu que estou disposto a pecar a fim de obtê-lo?)
O que temo tanto que nem hesito em pecar a fim de mantê-lo? ____________________________.
 
Como derrotar os ídolos do coração? Deus nos chama a enterrar os ídolos ao pé da Cruz de Cristo.
Deus é Conhecedor do nosso coração. (Jr 17.9,10; Hb 4.12,13)
Deus é Transformador do nosso coração. (Hb 4.14-16)
Devemos nos guardar dos ídolos ( 1 Jo 5.21)
 
Deus nos manda consagrar a Ele todo o nosso coração
"E agora, ó __________________, que é que o Senhor, o seu Deus, lhe pede, senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os Seus caminhos, que O ame e que sirva ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma, e que obedeça aos mandamentos e aos decretos do Senhor, que hoje lhe dou para o seu próprio bem" (Dt 10.12,13)
 
Aplicação: Diante de cada situação, pergunte: 1- O que mais quero, desejo ou almejo? 2- O que mais temo? O que mais me preocupa? 3- O que acho que mais preciso? 4- O que minhas estratégias tencionam alcançar? 5- Em que ou em quem eu confio? 6- Quem eu quero agradar? A opinião de quem é importante para mim? 7- O que eu estou amando? Odiando? 8- O que me dá maior prazer, felicidade ou deleite? O que traz a maior dor e tristeza?
 
 
 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 8.1-4; 10.14; 18-22.
1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. 2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber. 3 Mas, se alguém ama a DEUS, esse é conhecido dele. 4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro DEUS, senão um só.
 
10. 14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
 
18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar? 19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? 20 Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a DEUS. E não quero que sejais participantes com os demônios. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
 
 
8.1 COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS. Nos caps. 8-10, Paulo lida com a pergunta dos coríntios, a respeito de alimento oferecido a ídolos, e se é permitido comprar e comer tal alimento, e, participar de festas em templos idólatras (v. 10).
(1) Ao lidar com este assunto, Paulo revela um princípio importante, segundo o qual os cristãos de todos os tempos devem viver. Esse princípio aplica-se a quaisquer atividades questionáveis que possam tentar algum crente a pecar e arruinar-se espiritualmente (v. 11). O ESPÍRITO SANTO deu instruções, por intermédio de Paulo, no sentido de o cristão sempre agir com amor para com os irmãos na fé, o que requer abnegação.
(2) Abnegação significa limitar nossa própria liberdade e deixar de lado todas as atividades questionáveis, a fim de não ofender ou enfraquecer as convicções sinceras doutros cristãos que se consideram firmados em princípios bíblicos. O inverso da abnegação é a autodefesa do direito de participar de uma atividade questionável, atividade esta que poderá induzir outros a também participarem dela para seu próprio detrimento (cf. Rm 14.1-15.3; At 15.29; 1 Co 9.19).

8.2 AINDA NÃO SABE. Aqueles que baseiam seu direito de participar de coisas duvidosas, conforme seu "conhecimento" ou "entendimento amadurecido", demonstram que, na realidade, nada sabem como convém saber. Nosso conhecimento nesta vida é sempre incompleto e imperfeito. Por isso, nossas ações devem basear-se primeiramente no amor a DEUS e ao próximo. Se o amor for o nosso elemento determinante, recusaremos participar de qualquer atividade que possa fazer um único crente tropeçar e caminhar para sua ruína eterna. Aqueles que vivem segundo a lei do amor são os conhecidos por Ele [DEUS] (v. 3). "O Senhor conhece os que são
seus" (2 Tm 2.19).

8.12 PECAIS CONTRA CRISTO. Aqueles que, pelo seu exemplo, levam outros ao pecado e à ruína espiritual (v.11) pecam, não somente contra aquela pessoa, mas também contra o próprio CRISTO. Cometem um grave pecado. O propósito da morte de CRISTO é, assim, considerado de pouco valor, em comparação aos desejos egoístas da pessoa (ver Mt 18.7)
 
 
 
10.16 O CÁLICE DE BÊNÇÃO. O cálice que tomamos na Ceia do Senhor tipifica a morte de CRISTO e seu sofrimento sacrificial pelos pecadores. A "comunhão do sangue de CRISTO" refere-se à participação do crente na salvação provida pela morte de CRISTO (cf. 11.25). As Escrituras não ensinam que na Ceia do Senhor o pão e o fruto da videira se transformam realmente no corpo e sangue de CRISTO (ver 11.24,25 sobre a Ceia do Senhor).

10.20 SACRIFICAM AOS DEMÔNIOS. A idolatria envolve o culto aos demônios, direta ou Indiretamente (cf. Dt 32.17; Sl 106.35-38) está associada à avareza ou cobiça (ver Cl 3.5). Logo, há poderes demoníacos por trás da paixão pelas riquezas, honrarias ou cargos mundanos.

10.21 O CÁLICE DO SENHOR E O CÁLICE DOS DEMÔNIOS. Participar da Ceia do Senhor é compartilhar da redenção de CRISTO. Do mesmo modo, participar de festas idólatras é compartilhar ou participar com os demônios (v.20). O erro dalguns em Corinto era não distinguir entre retidão e impiedade, entre o santo e o profano, entre o que é de CRISTO e o que é do diabo. Não compreendiam o zelo santo de DEUS (v. 22; cf. Êx 20.5; Dt 4.24; Js 24.19) e a gravidade da transigência com o mundo. O próprio CRISTO falou a respeito desse erro fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6.24).
 
FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS. O objetivo principal da vida do crente é agradar a DEUS e promover a sua glória. Sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a glória de DEUS (i.e., em sua honra e ações de graças como nosso Senhor, Criador e Redentor) não deve ser feito de modo nenhum. Honramos a DEUS mediante nossa obediência, ações de graças, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de DEUS deve ser uma norma fundamental em nossa vida, o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.
 
DECISÃO DO PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA
Atos 15.8 Na verdade, pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO e a nós não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos vá. (grifo nosso).
 
15.28 PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO. A conferência de Jerusalém foi dirigida pelo ESPÍRITO SANTO. JESUS prometera que o ESPÍRITO SANTO guiaria os fiéis em toda a verdade (Jo 16.13). As decisões da igreja não devem ser tomadas pelo homem apenas; este deve buscar a direção do ESPÍRITO, mediante oração e jejum e a fidelidade à Palavra de DEUS até que a vontade divina seja claramente discernida (cf. 13.2-4). A igreja, para ser realmente a igreja de CRISTO, deve ouvir o que o ESPÍRITO diz às igrejas locais (cf. Ap 2.7).

15.29 QUE VOS ABSTENHAIS. O ESPÍRITO SANTO (v. 28) estabeleceu certos limites que possibilitam a convivência harmoniosa entre os cristãos judaicos e seus irmãos gentios. Os gentios deviam se abster de certas práticas consideradas ofensivas aos judeus (v. 29). Uma das maneiras de medir a maturidade do cristão é ver a sua disposição de refrear-se das práticas que certos cristãos consideram certas e outros consideram erradas (ver o ensino bíblico por Paulo, em 1 Co 8.1-11).
 
O Argumento Baseado em 1 Coríntios 8:11
Em 1 Coríntios 8:11 diz: “E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual CRISTO morreu”. Esse versículo apresenta um problema. A pessoa citada aqui é claramente salva, posto que é chamada de irmão. É verdade que se trata de um irmão fraco. Contudo, é um irmão, uma pessoa que pertence ao Senhor. Aqui, no entanto, diz que ele pode perecer. A palavra perecer (apollumi - gr.).
 
O assunto de 1 Coríntios 8 é a proibição aos cristãos de comer comida oferecida a ídolos no templo do ídolo. Os cristãos coríntios supunham que não havia nenhum problema se os cristãos comessem comida oferecida a ídolos no templo do ídolo. Sua explicação era que havia somente um DEUS nos céus e na terra. Os ídolos nada são. Se alguém oferece comida aos ídolos, e os ídolos são reais, então as ofertas são reais. Se os ídolos não são reais, então as ofertas não são ofertas, de forma alguma, mas somente comida. Se não são ofertas, que mal há em comê-las? Se os ídolos não são reais, então os templos são apenas não-templos, e nada significaria comer das ofertas nos templos dos ídolos. Eles, portanto, pensavam que as ofertas podiam ser comidas. Isso era o que os coríntios diziam.
Paulo, no entanto, disse que as ofertas não deveriam ser comidas. Sua explicação não era que os ídolos eram reais ou que os templos o fossem. No início do capítulo oito, Paulo disse: “No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos somos senhores do saber”. A palavra “todos” refere-se aos cristãos coríntios. Porque todos têm conhecimento, todos podem comer. Entretanto, “o saber ensoberbece, mas o amor edifica”.
 
O propósito do amor é edificar a outros, enquanto o conhecimento ensoberbece. É verdade que o Pai é DEUS, que JESUS é o Senhor, e que os ídolos nada são. Havia, entretanto, muitos irmãos fracos na igreja em Corinto. Eles não tinham o conhecimento; a mente deles não era tão perspicaz como a dos demais. Mesmo que você tentasse explicar-lhes, esses irmãos fracos não entenderiam. Eles ainda pensavam que era contra o mandamento do Senhor fazer algo assim. Alguém precisava lembrar aos “senhores do saber” quem eram esses fracos e quais os seus antecedentes.
 
Hoje você pode achar que os ídolos nada são. Mas aqueles que anteriormente haviam ofertado aos ídolos achavam que estavam ofertando a DEUS, por pensar que os ídolos eram deuses. Quando você come você não sente nada. Mas se eles comem é como se estivessem revendo seus pecados passados. Eles não são como você. Você tem o conhecimento, portanto pode comer e ir embora. Mas eles se sentiriam como que fazendo o mesmo que tinham feito antes e pecando como antes. Na mente deles ainda consideravam isso como pecado.
 
Portanto, por causa dos outros cristãos, e por amor a eles, embora você possa ter o conhecimento, é preferível não comer. Você tem o conhecimento, mas eles não. Diante de DEUS eles sentem-se condenados em sua consciência. Sentem que cometeram um grande pecado e que estão caindo novamente. Portanto, por causa deles, nós não comemos. Esse é o significado geral dessa passagem.
Os versículos 4 a 7 dizem: “No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo e que não há senão um só DEUS. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só DEUS, o Pai, de quem são todas as cousas e para quem existimos; e um só Senhor, JESUS CRISTO, pelo qual são todas as coisas, e nós também por ele. Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se”. Por favor, note a palavra familiaridade aqui.
 
Esse era o antigo hábito deles. O versículo 12 diz: “E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra CRISTO que pecais”. Essa passagem ensina as pessoas a se absterem de comida sacrificada a ídolos por causa do amor pelos irmãos. Você não pode agir livremente e colocar seu irmão em dificuldades simplesmente porque você tem conhecimento.
 
Do versículo 7 até o fim do capítulo, o problema era da consciência. Não se tratava de um problema do espírito. Paulo, aqui, não estava falando acerca da salvação eterna ou da perdição eterna. Paulo nos estava dizendo o que fazer em relação a um irmão com uma consciência fraca. Se um homem faz algo que sabe que pode fazer, sua consciência não o condenará. Se, contudo, faz algo que sabe que não deveria fazer, sua consciência irá condená-lo e reprová-lo continuamente.
 
Por exemplo, sabemos que não precisamos guardar o domingo nem o sábado. Não há problemas em fazer compras e trabalhar no domingo. Nossa consciência nunca nos condena. Isso é uma graça do Novo Testamento. O Senhor não colocou sobre nós o fardo do sábado. Alguns, no entanto, não têm esse conhecimento. Quando fazem compras no domingo, pensam ter cometido um grande pecado. Após terem feito isso, sua consciência não ficará em paz. Às vezes, a questão do pecado é simplesmente uma questão de consciência. A consciência do homem determina para ele quais são seus pecados.
 
Paulo estava se referindo a um irmão fraco. Outrora esse irmão adorava ídolos. Agora vê outros comendo, e deseja juntar-se a eles. Para você não há problema em comer, porque tem discernimento e sabe que os ídolos nada significam. Portanto, pode comer livremente. Ele come, não porque tenha discernimento, mas porque vê você comendo. O tempo todo em que ele está comendo, ele não tem paz. Você come com alegria. Ele come com temor. Após essa refeição, ele não consegue mais orar. A consciência dele lhe diz que pecou e abandonou a DEUS para adorar ídolos, exatamente como costumava fazer. A consciência dele começa a perecer diante de DEUS. Ele sente-se culpado perante DEUS e acha que está acabado, que voltou aos seus antigos pecados.
 
Além de João 3:16, a palavra original para perecer também aparece em Lucas 13,15 e 21. Contudo, nessas três passagens, essa palavra foi utilizada de forma muito diferente. No capítulo treze, Pilatos havia matado diversas pessoas e misturado o sangue delas com os sacrifícios que elas mesmas realizavam. O Senhor JESUS disse às pessoas que não considerassem esses galileus mais pecaminosos do que elas mesmas. A menos que se arrependessem, todos eles igualmente pereceriam. Perecer, aqui, refere-se ao corpo ser morto, e nada tem a ver com a alma do homem. O Senhor disse que houve dezoito mortos quando a torre de Siloé desabou. A não ser que se arrependessem, eles pereceriam da mesma forma. Isso se refere à morte do corpo exterior.
Na parábola do filho pródigo no capítulo quinze, o pródigo disse: “Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui pereço de fome!” Aqui, morrer não se refere à alma perecer. Portanto, tal palavra não se refere apenas à morte eterna, mas também à morte do corpo e à inanição. Pode-se considerar que alguém perece quando é morto, e pode-se também considerar que alguém perece quando está morrendo de fome. No capítulo vinte e um do Evangelho de Lucas, o Senhor diz que o cabelo de nossa cabeça de modo algum perecerá (lit.). Até nosso cabelo pode perecer. Ora, não há possibilidade de que isso signifique morte eterna. A partir dessas três passagens, pode-se imediatamente ter uma ideia do que Paulo quis dizer aqui. Ele referia-se a algo que pudesse fazer perecer a consciência de um irmão fraco. Na reunião este poderia não ser mais capaz de orar. Poderia pensar que estava acabado, que havia adorado a ídolos novamente e que havia comido a comida oferecida a ídolos no templo pagão. Ele poderia achar que havia abandonado o DEUS vivo e a consciência dele seria destruída por sua causa.
 
Se lermos cuidadosamente esta porção da Escritura, (1 Co 8) do versículo 7 em diante, veremos por que Paulo disse aquilo. “Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se”. Por favor, note que isso se refere àqueles cuja consciência, sendo fraca, é contaminada. “Não é a comida que nos recomendará a DEUS, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos se comermos”. Este é categoricamente nosso padrão: se comermos não existe mérito, e se não comermos não há perda. Mas os que não têm o conhecimento têm um problema quanto a isso. “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos”. A fraqueza aqui não se refere à fraqueza moral ou à doutrinária. Pelo contrário, refere-se à fraqueza na consciência. Se ela significasse a fraqueza na condição moral ou doutrinária de alguém, o versículo perderia seu significado. Ela refere-se, sim, à fraqueza na consciência. “Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?” Os que têm consciência fraca pensam que uma vez que os outros podem comer eles também podem. Contudo, se este vem a comer, a sua consciência ficará contaminada. “E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual CRISTO morreu”. Portanto, perecer, aqui, não se refere à perdição eterna de um irmão salvo. Perecer, aqui, refere-se ao tropeço espiritual de um irmão devido à fraqueza.
 
Se o que 1 Coríntios 8 diz é que o conhecimento de um irmão pode levar o outro a perecer eternamente, então posso dizer que para ser salva ou para perecer, uma pessoa depende do conhecimento de outra. Se esse fosse o caso, eu poderia mandar cada um de vocês para o inferno por meio de meu conhecimento. Se esse fosse o caso, o perecimento de um homem não seria determinado por ele mesmo, mas pelos outros. Sabemos que não pode haver coisa semelhante. A Bíblia diz que todo aquele que crê no Senhor JESUS terá vida eterna. Se um homem perecerá diante de DEUS ou não, depende de ele crer no Senhor JESUS. Como poderiam os outros levar-me para o inferno? Isso é absolutamente não-bíblico. Com relação ao uso da palavra perecer, podemos dizer que aqui ela não se refere à questão da vida e morte eternas. Pelo contrário, refere-se ao dano da consciência e a fazer uma pessoa tropeçar.
 
Prossigamos. O versículo 12 diz: “E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra CRISTO que pecais”. Pecar contra os irmãos, aqui, refere-se a levar um irmão fraco a perecer por meio do conhecimento, no versículo 11. Pecar, no versículo 12, refere-se ao perece no versículo 11. O versículo 12 diz que quando você faz seu irmão perecer por causa do seu saber, você está golpeando a consciência fraca dele. Portanto, o perecer mencionado no versículo anterior refere-se ao golpear a consciência. Isso não se refere à vida eterna ou à morte e perdição eternas.
 
O versículo 13 prossegue dizendo-nos o que é golpear a consciência: “E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo”. Se você puser esses três versículos juntos, verá o que significa perecer aqui. Perecer é golpear a consciência fraca do irmão, e golpear a consciência fraca do irmão é levar meu irmão a tropeçar. Portanto, os versículos 11, 12 e 13 são três elos unidos. Eles mostram-nos o que é perecer. O que é tratado aqui não é absolutamente o perecer em relação à salvação. Se você insistir em explicar dessa forma, dizendo que uma pessoa salva perecerá, achará difícil sustentar esse argumento. Você enfrentará dificuldades explicando-o dessa forma.
 
 
Palavra-Chave: Idolatria - Culto prestado aos ídolos.
 
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Explicar o ensino bíblico a respeito dos ídolos.
Descrever os costumes pagãos em Corinto.
Abster-se dos ídolos e festividades pagãs.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, comente com seus alunos que a igreja em Roma também estava cercada pela cultura idólatra. Em Roma havia muitas celebrações aos deuses da fertilidade. No dia 23 de abril, na festa das Vinálias, os romanos adoravam a Júpiter e a Vênus Ericina, a "deusa das prostitutas". No dia 28 de abril, na Floralia, adoravam a deusa dos rufiões e prostitutas. Informe à classe que essas festividades lembram as mazelas do "carnaval moderno" (Rm 1.18-32). O crente, portanto, deve se afastar dessas festas malignas que induzem os homens à fornicação, ao adultério, às drogas e à feitiçaria.
 
INTERAÇÃO
Prezado professor, segundo a concepção das nações idólatras, vizinhas a Israel, um "deus" ou "espírito" habitava nas imagens de escultura. Todavia, as Escrituras afirmam categoricamente que esses falsos deuses são "demônios" (Dt 32.17), e que os sacrifícios oferecidos às imagens são oferendas aos demônios (Sl 106.37). Informe aos alunos que um dos termos usados no Antigo Testamento para ídolo é gillûl. Essa palavra quer dizer "tora sem forma", "bloco vazio". Os profetas assim chamavam os ídolos para mostrar a inutilidade, futilidade e incapacidade deles. Esse mesmo conceito é afirmado por Paulo em 1 Co 8.4: "o ídolo nada é" (Sl 115.4-7). DEUS o abençoe e boa aula!
 
  
Êxodo 20.3-17 - MANDAMENTOS
PRIMEIRO - Não terás outros deuses diante de mim.
SEGUNDO - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu o Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
 
É lamentável que nos ensinos católicos o segundo mandamento é adulterado ou diminuído, ou até subtraído, para enganar seus fiéis a respeito da idolatria. Fui enganado por 31 anos, sendo católico praticante e assíduo frequentador da, por mim suposta "Igreja Cristã". Graças ao nosso bondoso DEUS que me livrou de tão grande condenação, pois até em romarias fui ver "aparições de Maria".
 
AS IMAGENS DO SEGUNDO MANDAMENTO DIZEM RESPEITO AOS ÍDOLOS DA ANTIGUIDADE?
O Mandamento proíbe fazer ou usar imagens para adoração que sejam representativas de DEUS Pai, DEUS Filho, DEUS ESPÍRITO SANTO, dos anjos ou dos espíritos que estão na glória (os santos mortos). O Mandamento proíbe fazer escultura com "alguma semelhança do que está nos céus". Logo, o Mandamento não se restringe aos deuses egípcios ou a outros. JESUS e os santos bíblicos estão incluídos nessa proibição, quer suas imagens sejam esculpidas em pedra, bronze, madeira, ouro, prata ou em qualquer material. Assim diz a Palavra.
 
COMO ENTENDER A PROIBIÇÃO DE NÃO "SE ENCURVAR NEM SERVIR" ÀS IMAGENS? NÃO SERVIR DE QUAL MANEIRA?
O entendimento é que as imagens não devem ser objetos de nenhuma adoração, veneração ou reverência. A proibição de encurvar-se compreende: ajoelhar-se, inclinar o corpo ou a cabeça; tocar as imagens numa demonstração de devoção e respeito; beijá-las, coroá-las, levá-las em procissão em atitude de contemplação. A proibição de não servir as imagens compreende: não as servir com lágrimas, com flores, com festas, cânticos, vigílias, rezas, sacrifícios, velas, ofertas em dinheiro ou em alimentos. Outras passagens bíblicas realçam a proibição do Segundo Mandamento:
·   "Eu sou o Senhor. Este é o meu nome. A minha glória a outrem não a darei, nem a minha honra às imagens de escultura" (Isaías 42.8).
·   "Não façam imagem alguma na forma de ídolo, semelhança de homem ou mulher (Deuteronômio 4.15-19).
·   "E terás por contaminados a prata e o ouro que recobre as imagens de escultura. Lançá-las-á fora como coisa imunda" (Isaías 30.22).
·   "Mudaram a glória de DEUS incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" (Romanos 1.23).
·   "Nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura" (Isaías 45.20).
·   "Os que se apegam aos ídolos vãos afastam de si a sua própria misericórdia" (Jonas 2.8).
·   "Mudaram a verdade de DEUS em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente" (Romanos 1.25). Ver Salmos 115.4-8.
·   "Ao Senhor teu DEUS adorarás, e só a Ele servirás" (Mateus 4.10).
 
O QUE DIZER DA IMAGEM DO CRISTO REDENTOR NO RIO?
O Segundo Mandamento condena essa imagem ou qualquer outra, seja de trinta centímetros, seja de cinquenta metros de altura. Nem como atração turística deveria permanecer. O "CRISTO Redentor" tem sido objeto de adoração, e seus braços petrificados, sua boca fechada e olhos cegos se enquadram na descrição no livro de Salmos 115.4-8. Se a nação brasileira fosse verdadeiramente cristã estaria na submissão à vontade de DEUS e não teria construído esse ídolo de pedra. Deveria ser demolido, segundo a Bíblia Sagrada. A imagem do "CRISTO Redentor", como tantas outras, é uma mentira. Ninguém possui retrato de JESUS ou dos santos bíblicos (José, Paulo, Pedro, João, Maria) de modo a esculpir ou pintar suas imagens. Logo, essas esculturas são caricaturas, mentiras. E a mentira não é de DEUS; é do diabo. Disse JESUS: "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).
 
A IDOLATRIA GREGA E ROMANA
Êx 20.4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. 6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
 
Deuses Gregos e Romanos
 
NOME GREGO
NOME ROMANO
PAPEL NA MITOLOGIA
 
Afrodite
Vênus
Deusa da beleza e do desejo sexual (mitologia romana: deusa dos campos
e jardins)
 
Apolo
Febo
DEUS da profecia, da medicina e da arte do arco-e-flecha (mitologia greco-romana posterior: deus do Sol)
 
Ares
Marte
DEUS da guerra
 
Ártemis
Diana
Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)
 
Asclépio
Esculápio
DEUS da medicina
 
Atena
Minerva
Deusa das artes e ofícios e da guerra; auxiliadora dos heróis (mitologia greco-romana posterior: deusa da razão e da sabedoria)
 
Crono
Saturno
DEUS do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da agricultura)
 
Deméter
Ceres
Deusa dos cereais
 
Dioniso
Baco
DEUS do vinho e da vegetação
 
Eros
Cupido
DEUS do amor
 
Géia
Terra
Mãe Terra
 
Hefesto
Vulcano
DEUS do fogo; ferreiro dos deuses
 
Hera
Juno
Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres casadas; rainha dos deuses
 
Hermes
Mercúrio
Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e mercadores
 
Héstia
Vesta
Guardiã do lar
 
Hipnos
Sonho
DEUS do sonho
 
Hades
Plutão
DEUS dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos
 
Posêidon
Netuno
DEUS dos mares e dos terremotos
 
Réia
Cibele
Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe
 
Urano
Urano
DEUS dos céus; pai dos titãs
 
Zeus
Júpiter
Soberano dos deuses olímpicos
 
 
 
 
Bezerro de Ouro
 Construíram então um bezerro de ouro e quebraram o acordo na aliança (Dt 5,8; Êx 20,23). Tinham no seu meio um deus visível, isto é, a imagem do bezerro e lhe atribuíram poderes sagrados (Êx 32,4).  Eles queriam ter alguém que fosse a sua frente, que os conduzissem pelo itinerário, que os "leve à terra que mana leite e mel (. . .) O bezerro é, portanto, uma imagem de Iahweh, ou pelo menos assim o entende Aarão (. . .). O bezerro não é imagem do Baal (. . .) O povo não pretendeu nomear outros deuses além de Iahweh, e Aarão não pretendeu com a imagem criar outros deuses" . O texto relata, portanto, não a negação de DEUS, mas a manipulação de Javé. Neste sentido esclarece Jung Mo Sung: "Na verdade Iahweh manipulado já não é mais Iahweh, mas é um ídolo que tem o mesmo nome de DEUS. (. . .) A raiz deste pecado contra a esperança é a idolatria (. . .) um pecado contra a transcendência de Javé. É a falta de esperança num DEUS que transcende, não ao visível e material, mas à impossibilidade humana de vencer a opressão do sistema e a própria morte. A consequência dessa idolatria é a rejeição da libertação e da liberdade, e a busca de 'segurança' no interior do sistema opressivo" . Disso decorre que a idolatria está sempre  ligada à opressão. Não se trata de um deus falso, mas de um falso culto ou manipulação de símbolos religiosos que servem para manter a opressão, porém aparecem disfarçadamente. Neste sentido, Hugo Assmann afirma: "Os ídolos  que matam reelaboram as suas promessas enganosas de vida" .
 A presença do bezerro ameaçava negar toda a caminhada do povo junto com Javé. Era apenas uma imagem, uma festa (Êx 32,6), mas era um exemplo concreto do povo se alienando do processo histórico, pois a idolatria é a perda de identidade e da vida do povo, chamado por DEUS a viver a aliança.. Em outras palavras, era o povo delegando ao ídolo, ao fetiche, o processo de libertação, ou seja, as coisas virando sujeito e os sujeitos se coisificando. Em síntese, pode-se dizer como Jung Mo Sung:  "a idolatria  consiste num deus fabricado pelo sistema opressor que, ao sacralizar o fundamento do sistema e, com isso, o próprio sistema, tira das pessoas a esperança da possibilidade de transcender o sistema opressor vigente, tirando do povo a sua subjetividade, a sua capacidade de desejar e de construir uma sociedade mais humana. Desta forma, assassina-se em nome de deus e apresenta-se a morte e o sacrifício como únicos caminhos da salvação, caminhos queridos por deus"
O paganismo atual. 
a.   Os católicos romanos nos dizem que eles não oram à imagem, ao ídolo, mas ao espírito ou à pessoa que é representada por ele. Mas essa é a resposta dos adoradores de ídolos em todo o mundo quando se lhes perguntam por que eles oram aos seus ídolos. Essa foi a resposta dada pelos israelitas quando eles adoraram o bezerro de ouro no deserto; depois que fizeram o ídolo eles disseram: "São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito" (Êx 32.4). Eles não pretendiam que o seu culto terminasse na imagem. Eles estavam adorando os seus deuses através do uso da imagem, ou do ídolo, uma semelhança que eles acharam apropriadamente representativa dos seus deuses. Mas em outras ocasiões os israelitas adoraram os ídolos mesmo.
b.   A condenação da idolatria de Israel feita por Oséias - "é obra de artífice, não é DEUS" (8:6) - implica em dizer que o bezerro de Samaria era adorado pelo Reino do Norte como se fosse DEUS. Veja também o Sl 115.4-8. Sem dúvida os mais cultos percebem a diferença que existe entre o ídolo e os deus ou espírito que ele representa. Mas na prática dos países católicos romanos e entre os ignorantes a tendência é que esta distinção desapareça e esse culto se transforma em indiscutível idolatria. Os profetas do Velho Testamento e a Bíblia como um todo não diferencia os falsos deuses e suas imagens; e os cultos pagãos tendem a identificá-los completamente. Os israelitas foram severamente condenados pelo uso dos ídolos em seu culto a DEUS. Não poderia de maneira diferente com os católicos romanos.
c.    Em inúmeras ocasiões os israelitas tentaram adorar a DEUS através do uso de imagens, mas tais práticas sempre foram severamente condenadas. Mesmo que fosse verdade que os católicos romanos oram apenas à pessoa ou ao espírito representado pela imagem, ainda assim seria pecado e isto por dois motivos: 1) DEUS proibiu o uso de imagens no culto; 2) há um único mediador entre DEUS e os homens, a saber CRISTO, não Maria ou os santos.
 
 
Quando o líder cede às pressões do povo. 
Buscando ganhar tempo e contentar a Israel, Arão deixa de ser homem de DEUS e faz-se homem do povo. Que triste papel para um sacerdote! De intercessor que era reduz-se a um pobre santeiro! Dos pendentes e arrecadas de ouro que possuíam os hebreus, forma ele um bezerro de fundição. Da idolatria, a congregação israelita passa rapidamente à apostasia: “Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito” (Ex 32.4).
 
O culto divino, em muitas igrejas, vem sendo substituído por espetáculos e shows. Em vez da simplicidade do cenáculo, a grandiosidade dos banquetes de Assuero. A pirotecnia ofusca a glória daquEle que se acha entronizado entre os querubins. E o Cordeiro de DEUS tem como sucedâneo o bezerro de ouro. Púlpitos são transformados em palcos; obreiros fazem-se animadores de auditório; os santos tornam-se meros espectadores e consumistas. Se algum pecador anseia por DEUS, oferecem-lhe um evangelho falso, destituído das boas novas do Calvário e sem poder para salvar. Ao invés da mensagem do arrependimento, o que nos querem empurrar é um marketing comprometido com os costumes do Egito e com a cultura de Canaã. DEUS, no entanto, não mudou; de cada um de seus filhos está a exigir: “Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26). Quando João apresentou o Senhor JESUS ao mundo, não buscou nenhum sucedâneo; foi direto e incisivo: “Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Hoje, porém, apresenta-se ao pecador o ouro do bezerro e se esquece do sangue do Cordeiro. É por isso que as conversões são superficiais e sem profundidade. E se é superficial e não tem profundidade não pode ser conversão. E sem conversão ninguém poderá ver o Reino de DEUS. É hora de restaurarmos o culto divino a fim de que o Cordeiro de DEUS receba toda a glória, toda honra e todo o louvor. 
 
 
 
Os bezerros de hoje. 
  Os bezerros de hoje. Devemos tomar muito cuidado com as inovações. O segredo para o crescimento da igreja são oração, jejum, humildade, evangelização e discipulado. Ultimamente muitas invenções têm surgido nas igrejas na tentativa de atrair o povo, mas fora do nosso padrão. Às vezes, são pessoas cheias de boas intenções, mas que estão desonrando a DEUS. Quando são apenas os ventos de doutrinas, esses movimentos vêm e vão, causando estragos espirituais (Ef 4.12-14). Mas às vezes não existe retorno. Não precisamos de recursos extrabíblicos para o crescimento da igreja e nem de fogo estranho para atrair o povo. É só manter o modelo bíblico (Is 8.20).  a. David Wilkerson. Times Square Church Pulpit Series (português). O país está rapidamente se tornando uma sociedade encharcada de álcool e com muita gente intoxicada. O álcool agora é o bezerro de ouro moderno, e milhões de pessoas jovens ou velhas, homens ou mulheres, foram seduzidas por ele. Recente pesquisa revela que 81% dos católicos e 64% dos protestantes bebem. Estes números chocantes crescem cada mês.
b. Acredite: a bolsa de valores se transformou no bezerro de ouro da América!  As pessoas a veem como um salvador financeiro, e a adoram todos os dias - confiam nela, dependem dela, dão a ela toda a sua energia e a sua atenção. Mas ela vai cair de repente - e nenhum dos pequenos investidores individuais será poupado. Estes são os que sofrerão mais; perderão as suas casas, os seus carros - tudo!  
c. Ora, a presença isolada e desarticulada dos computadores na escola não é, jamais, sinal de qualidade de ensino; mal comparando, a existência de alguns aparelhos ultramodernos de tomografia e ressonância magnética em determinado hospital ou rede de saúde não expressa, por si só, a qualidade geral do serviço prestado à população. É necessário estarmos muito alerta para o risco da transformação dos computadores no bezerro de ouro a ser adorado em Educação. É preciso cautela com a informatolatria. Tecnologia em si mesma não é requisito exclusivo para avaliar e fomentar a qualidade da produção e da vida humanas. Afinal, não foi a utilização de avançados editores de texto que possibilitou, por exemplo, a elaboração de grandes obras na literatura; a maioria delas, até hoje, foi registrada com estiletes, penas de pato, grafites, canetas ou máquinas de escrever e poderá, também, originar-se de computadores. 
d. Palmas ritmadas, instrumentos e ritmos dançáveis, balanços do corpo etc., resultam em mortíferos frutos:
 
1.Caracterizam larga e intensamente as mais baixas religiões: os profetas de Baal caracterizavam-se por percussão e danças nos seus cultos (1 Rs 18:26); os adoradores do bezerro de ouro também (Ex 32:19); todas as religiões animistas africanas (inclusive dos canibais) batem ritmadas palmas e instrumentos de percussão e dançam nos seus cultos; os cultos das religiões afro-brasileiras (xangô, umbanda, quimbanda, candomblé, catimbó, etc.), das religiões afro-americanas (vodu  haitiano) e dos índios (inclusive canibais) também se caracterizam fortemente por instrumentos de percussão, por palmas e por danças; e assim por diante, até os modernos satanistas com seus sacrifícios humanos.
 
2.As incendiárias palmas ritmadas, os contagiantes ritmos dançantes, os instrumentos apropriados criando "embalos alucinantes", a música sensual, as palavras estimulantes, o hipnótico repetir de refrões, a atmosfera, os gritos, o rítmico e erótico balançar dos corpos, todos se juntam para controlar, para induzir, para hipnotizar, para "enfeitiçar" levando a pecar, e têm parte importante naquilo que de pior acontece nos festivais de rock mais pesados, no carnaval, nos forrós, nas casas de prostituição, e na esmagadora maioria dos casos de sedução de menores, de fornicação e de adultério. Na Bíblia, basta que recordemos Salomé (Mt 14:6) e o "bacanal" do bezerro de ouro (Ex 32:19).
 
 
 
 
O deus Baal:   
BAAL, hb. Senhor: O supremo deus dos cananeus, correspondendo a Bei, Senhor, dos babilônios. O título por extenso, do Baal cananeu, era Baal-Semaim, isto c. Senhor do céu. Baalins (Jz 2.11) é a forma plural; cada lugar tinha seu próprio Baal, Senhor divino. Assim havia Baal-Hazor, Baal-Hermom, Baal-Peor etc. Baal era o deus do sol, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias. Em tempos de seca e de peste, sacrificavam-lhe vítimas humanas para apaziguar a sua ira, 2 Rs 16.3; 21.6; Jr 19.5. Nesses holocaustos, a família geralmente oferecia o primogénito, a vítima sendo queimada viva. Baal era a divindade masculina e Astarote a feminina entre os fenícios e os cananeus. A adoração a Baal, no tempo de Moisés, passara para os amonitas e os moabitas, Nm 22.41. Os cultos não exigiam a santidade e o povo de DEUS se deixou seduzir, especialmente, pela licenciosidade dos seus ritos, entre os moabitas. Nm 25.3-18; Dt 4.3. No tempo de Acabe e Jezabel, o culto a Baal permeou a maior parte da nação, l Rs 18.22; Rm 11.4. Os altares de Baal foram derribados, Jz 6.28; 2 Rs 10.28; 23.4. Mencionam-se templos de Baal antigo (De um Pompéia.)  BAAL em Israel, l Rs 16.32; 2 Rs 11.18. Os 450 profetas de Baal mortos por Elias, l Rs 18.19, 40. Jeú exterminou de Israel, o culto a Baal matando os seus adoradores reunidos no seu templo, 2 Rs 10.18-28. Jônatas, seguindo o costume dos hebreus, deu o nome Meribe-BaaI, (DEUS de Israel) a um filho, e Davi chamou um filho Beeliada (conhecido por Baal, isto é, por DEUS), l Cr 8.34; 14.7. Mas depois de Acabe e Jezabel introduzirem o culto ao deus Baal, esse costume tornou-se desonroso entre os israelitas. Os 2.16. Levantaram altares a Baal nos terraços das casas, nas ruas de Jerusalém e em todas as cidades de Judá, Jr 7.9; 11.13; 32.29. A resposta divina a Elias, quando parecia que todo Israel servia a Baal, foi: Reservei para mim 7 000 homens, que não dobraram joelhos diante de Baal, Rm 11.4.  
BAAL-GADE, Fortuna (A), hb.
 
CONCLUSÃO
 
Busquemos a adoração que DEUS quer de nós, ou seja, DEUS é ESPÍRITO e procura aqueles que o adoram em ESPÍRITO e em verdade. é preciso ter a vida no altar, ou seja, com jejuns, orações, estudos da Bíblia e um coração sincero. (Jo 4),
Lembre-se de que não mais temos que ir a um determinado lugar para adorar a DEUS pois Ele está em nós e em todo o lugar ao mesmo tempo; a legítima adoração nasce dentro de nós, em nosso espírito que nasceu de novo.
Não é por que se diz que só tem um deus que é um legítimo filho de DEUS. (ex.- Mulçumanos) .
 
O culto estabelecido por Jeroboão I é conhecido como monolatria. Ensinava adorar a Jeová, usando a imagem de fundição do bezerro.
Cabe-nos esclarecer que os verdadeiros adoradores são aqueles que trabalham na obra do Senhor, dando suas vidas pela causa do mestre; embora muitos pensam que são os exclusivamente cantores. A adoração a DEUS é um estado constante em nosso espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO), não sendo determinada por momentos de louvor, mas uma vida de comunhão com o ESPÍRITO SANTO; neste capítulo 4, a palavra adoração aparece 10 vezes indicando-nos, a necessidade de atentarmos mais para esse fato tão importante. A verdadeira adoração exige serviço na obra de DEUS e dedicação em obedecer à vontade de DEUS e ganhar almas (esta é a prioridade da Igreja, a evangelização).  
 
Devemos lembrar-nos de que DEUS é ESPÍRITO e aqueles que desejam adorá-lo devem fazê-lo em espírito e em verdade, ou seja, dispensando os estímulos externos; com um coração sincero e temente a DEUS (A adoração é a expressão máxima da oração).
Jamais devemos confundir a adoração com o louvor, pois:
 
Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a        adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito;
O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença de DEUS);
No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
 Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio de amor.
Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas quando ele chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor (isso é adoração).
Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora (manifestação interna).
Note que JESUS está dizendo para a mulher em Jo 4 que os judeus adoravam a DEUS com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam todos os escritos do Pentateuco até os profetas) mas suas bocas diziam uma coisa e o coração outra. Não adoravam em Espírito, só com a verdade.
Os samaritanos adoravam em Espírito, pois não tinham nem o templo legítimo e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco), faltava-lhes portanto a verdade.
JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em Espírito e em Verdade, pois ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem como senhor e salvador e estes aprenderão o real sentido da adoração.
Veja que é DEUS que procura aos verdadeiros adoradores que o adoram em Espírito e em verdade.
Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo construído por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO.
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1)
No Antigo e Novo Testamento a idolatria é condenada pelo Senhor. Na Bíblia, o ídolo é considerado inútil, e identificado com os demônios.
REFLEXÃO "O sincretismo religioso presente nas festas pagãs é uma ferramenta maligna para iludir o cristão incauto ou desprovido de visão celestial."
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Assim como os fiéis em Israel abstinham-se de participar das festas pagãs tanto no Antigo como no Novo Testamento, o crente deve rejeitar às festividades idólatras celebradas no Brasil.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Histórico-Cultural
Idolatria e Prostituição cultual em Canaã:
No ambiente canaanita, as práticas sincréticas nos cultos da fertilidade eram dominadas pelo casal hierogâmico Baal e sua esposa Astarte ou Astarote. Baal era representado por um touro e era considerado o deus da chuva. Na concepção Cananéia, a chuva era representação do sêmen de Baal, que frutificava a terra e a fazia germinar. Os símbolos religiosos que estavam relacionados a Baal ilustravam a virilidade e o poder procriador masculino. Astarte, por outro lado, era figura da terra que se prepara para receber a chuva. Ao receber a vida que procede da divindade masculina (chuva), forma-se no ventre da terra a vida que se manifesta nos frutos colhidos de tempos em tempos.
As imagens femininas desse período são antropomórficas e apresentam as deusas com todos os membros vitais da procriação. Os órgãos genitais masculinos e femininos são adorados e apreciados como uma dádiva de Baal e Astarte para a perpetuação da vida. Por essa razão, os templos ou locais para adoração aos deuses da fertilidade masculinos na Palestina daqueles dias, eram construídos em locais altos ou montes, simplesmente porque, de acordo com a concepção Cananéia, estes são símbolos fálicos."
(BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento: história e sociologia. 3.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 207-8.)
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BENTHO, Esdras C. A Família no Antigo Testamento: história e sociologia. RJ: CPAD, 2006.
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 38, p.40.
 
APLICAÇÃO PESSOAL
O mundo descrito pelo Antigo Testamento estava corrompido pelas festividades religiosas e costumes pagãos. Egito, Babilônia, Assíria, entre outros impérios, eram conhecidos por suas festividades em honra aos seus impudicos deuses e governantes. Antes de Israel ser introduzido na terra de Canaã, o Senhor advertiu o povo a respeito das festividades e orgias religiosas celebradas por seus habitantes (Êx 20.3-5; 22.20; 23.24,32; Dt 22.5; 30.17,18; Jz 2.2). Os povos que habitavam Canaã celebravam os deuses da fertilidade, Baal e Astarte. Os rituais pagãos desses povos eram repletos de orgias, homossexualidade, e sacrifícios de animais e de crianças. Infelizmente, Israel fora seduzido por essas festividades pagãs (Jz 2.7-13, 17), assim como ainda hoje muitos são atraídos por esses hediondos pecados (Rm 1.18-32).
 
 
Ajuda:
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.  
Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com , http://www.ebdweb.com.br/, em http://www.idbpa.net/joomla/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=10&id=44&Itemid=133&limit=50&limitstart=0, http://www.sovitoria.com.br/ - Ou nos sites seguintes:
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PALAVRA-CHAVE - Idolatria
Definição
Esta é uma transliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser “a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas”. Esse vocábulo gr. é uma composição de dois termos; O primeiro é eido (cf. o latim rideo), significando “ver” e “saber”; assim ele traz em si o conceito básico de “saber por ver”. Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, “imagem”, que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo termo é latreia, significando “culto” ou, mais especificamente, “culto ou adoração aos deuses”.
Idolatria, então, é prestar honras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a operações puramente naturais.

Descrição
Como uma criatura ligada ao tempo e ao espaço, o homem tem estado especialmente inclinado a prestar adoração a algum tipo de símbolo visível de divindade. Ele parece anelar por manifestações tangíveis da presença divina. Durante a história humana, esta atitude tomou várias formas e manifestações. Mesmo que o homem tenha abandonado a adoração ao verdadeiro DEUS, ele não renunciou à religião, mas procurou substituir o verdadeiro DEUS por um deus falso que estivesse de acordo com seu próprio gosto.
O animismo era a adoração ou a reverência aos objetos inanimados, tais como pedras, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração - o teriomorfismo. Havia divindades astrais, tais como o sol, a lua e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Conseqüentemente, os deuses aa vegetação e o genii loci recebiam uma posição importante.
O princípio da fertilidade era freqüentemente divmizado como uma deysa-mãe (veja Diana), como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição.
Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clâ.
O totemismo representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clâ, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas animais com a humana.
O idealismo envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. “Ave César” significava mais que um desejo de “vida longa ao rei", assim como “Neil Hitler” (“Salve Hitler״); estes eram, na verdade, atos de adoração.
Somente o homem possui o dom de fazer imagens. Assim fazendo, ele busca a reprodução de impressões oculares que desaparecem, ou objetos sagrados imaginados. Assim a idolatria fica estreitamente relacionada ao avanço do homem em artes e ofícios, Sua história está repleta de tentativas de dar formas materiais a ideais e idéias religiosas. Uma vez que estes se tornassem objetos concretos, então a reverência e a adoração poderíam ser expressas em favor deles através da queima de incenso, curvando-se os joelhos, beijando-se a imagem, recobrindo-a com prata e ouro, adornando- a com jóias e pedras preciosas, ou vestindo- a com trajes suntuosos. Tudo isto consistia apenas em um outro passo para consultá- la como um oráculo de sabedoria divina e um meio de predizer o futuro de uma pessoa, ou o resultado de algum projeto militar ou político. Uma estátua de culto era, portanto, um objeto de adoração e deleite porque a imagem visível dava evidência da presença da divindade. Ela era regularmente guardada em algum santuário, e um completo culto para sua adoração era desenvolvido. Veja Imagens de Escultura; Imagens. Em um sentido mais amplo, a idolatria em formas teóricas pode incluir as vãs filosofias dos homens, pois ela tira parte da glória de DEUS (Rm 1.23) e confere honras divinas a outrem. Assim, o naturalismo, o humanismo, e o racionalismo são tipos de idolatria. Da mesma forma, ligar-se a horóscopos e qualquer prática oculta de feitiçaria e espintua- lismo deve ser condenado como idolatria.

A Idolatria dos Vizinhos de Israel
Práticas pagãs entraram em Israel princi- palmente por intermédio dos egípcios, dos cananeus e das nações assírio-babilônicas. A antiga arte e escrita egípcia deixaram evidências de milhares de divindades. Os próprios faraós eram considerados encarnações de alguma divindade. Além dos seres humanos, pensava-se que um touro, um crocodilo, um peixe, uma árvore, um gavião etc. também poderiam ser habitados por um espírito e, portanto, divinizados. Havia muitas divindades com cabeça de animal ou pássaro, porém com corpos de seres humanos.
Entre os cananeus, os muitos baalins com seus respectivos cultos de fertilidade eram os promotores de adorações orgiásticas da natureza e do princípio da produtividade.
A principal entre as divindades dos babilônios e assírios era a deusa imoral da luxúria e da procriação, a mesopotâmia Ishtar. Os babilônios pareciam estar dispostos a importar deuses de muitos vizinhos, ou de nações que eles haviam conquistado e sujeitado ao pagamento de tributos. Sendo assim, eles tinham um deus para quase tudo; aprendizado, guerra, fogo, maternidade, virgindade, fertilidade, céu, vento, água, terra, e o mundo dos mortos, juntamente com o habitual sol, lua e estrelas. O povo assírio era tâo idólatra quanto o babilônio e, além disso, ganhou a reputação nada invejável de ser a mais cruel e mais sádica de todas as nações antigas do Oriente Próximo.

A História da Idolatria Entre os Israelitas
Abraão viveu em um mundo de idolatria. Sua viagem para oeste tinha a finalidade de abandonar a idólatra Ur dos caldeus e procurar um novo lar no qu,al poderia adorar ao único DEUS verdadeiro. E significativo notar que de seus descendentes tenham surgido as três grandes religiões monoteístas do mundo: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
A proibição da idolatria é um dos poucos conceitos absolutos e imutáveis no sistema judaico de ética (juntamente com o incesto e o assassinato). A adoração sem a imagem de Jeová anunciava não meramente que Ele era maior do que a natureza, mas que também não era limitado por ela. No AT, há muitos termos heb. usados como escárnio à idolatria, indicando sua infâmia e obscenidade, bem como seu absoluto vazio.
Todas as camadas da lei judaica dão testemunho da oposição a se fazer um retrato de DEUS. Os dois primeiros mandamentos proíbem a adoração de imagens, bem ramo a adoração a qualquer outro deus ícf. Ex 20.1ss.; Dt 5.7,8; Lv 19.4). A idolatria era classificada como uma ofensa de estado e cheirava a traição, devendo ser punida com a morte (Dt 17.2-7).
A profecia heb. mostra, da mesma forma, uma hostilidade intransigente à idolatria. Qualquer imagem é uma mera obra das mãos do homem (Am 5.26; Os 13.2; Is 2.8), uma imitação das criaturas (Dt 4.16ss.) formada a partir de matéria sem vida (Os 4.12; Is 44.9,10; Sl 115). Portanto, sua adoração é absolutamente uma loucura. Sé DEUS deve ser adorado, visto que somente Ele é o Criador vivo de todas as coisas, e um ESPÍRITO que não pode ser retratado de nenhuma forma. Contudo, mesmo entre os israelitas pode ser notada a adoração a Jeová sob a forma de alguma imagem ou símbolo; muitos deles se comportavam como se a adoração aos deuses das naçòes vizinhas sob qualquer símbolo fosse apropriada; e, além disso, adoravam as próprias imagens e símbolos (por exemplo, a serpente de bronze, 2 Rs 18.4).
A história da idolatria entre os hebreus começa com o relato do roubo - por parte de Raquel - dos ídolos do lar que pertenciam a Labão (Gn 31.19), que eram provavelmente estatuetas de deuses da família. Estes naturalmente não eram considerados como o DEUS de Abraão e Naor (Gn 31.53). No entanto, Raquel pode não ter tido interesse pelos ídolos do lar por motivos de adoração, porque descobertas em Nuzu indicam que com a posse de um ídolo do lar vinha a chefia da família. Ela pode ter tentado transferir a chefia patriarcal da família de seu pai para seu marido.
Os anos no Egito resultaram na fascinação de Israel pelos ídolos egípcios (cf. Js 24.14; Ez 20.7,8), e assim Moisés considerou imperativo desafiar os deuses do Egito (Nm 33.4). Durante a ausência de Moisés do acampamento ao pé do monte Sinai, os israelitas clamaram^por alguma representação visível de Jeová (Ex 32.1). Somente uma mente completamente acostumada ao profundo respeito prestado aos touros sagrados do Egito poderia inventar uma representação tão estranha de Jeová (Êx 32.4; veja JerusB). As pessoas que não estivessem familiarizadas com essa prática egípcia não poderiam ter respondido tão prontamente como fizeram esses israelitas. A festa que Arão proclamou para Jeová (Êx 32.5), que resultou no povo cantando e dançando nu diante do ídolo (32.6,18,19,25), era como a festa de Àpis; isto levou o povo à indecência — de uma forma pública ou privada (a palavra “divertir-se” ou “folgar”, saheq, em 32.6 implica em gestos ou atos sexuais; cf. “acariciava”, Gênesis 26,8). Portanto, a grande ira do Senhor e de Moisés é compreensível (32.4,8). Arão chamou ao bezerro de Senhor (32.5), mas representá-lo desse modo era idolatria (Sl 106.19,20).
Houve uma apostasia temporária em Sitim quando os homens de Israel, cedendo aos encantos das filhas de Moabe, deram lugar ao baalismo (Nm 25).
Ao entrar na Palestina, Israel teve contato com várias formas de idolatria. E embora tivessem recebido ordens expressas para destruir todos os ídolos (Dt 12.2,3), a ordem não foi obedecida integralmente em todos os casos (Jz 2.12,14).
O pai de Gideão havia levantado ou tomado posse de um altar a Baal, o qual Gideão foi obrigado a destruir (Jz 6.25-32). O éfode de Gideão pode ter sido uma oferta de voto a
Jeová, mas ele tornou-se um laço para todo o Israel, bem como para toda a sua casa (Jz
3.27). Assim que Gideão morreu, Israel retomou à sua adoração idólatra a “Baal- Berite” (Jz 8.33; 9.4).
O episódio de Mica em Juizes 17 e 18 revela evidências de uma idolatria secreta por parte de muitas pessoas (Jz 17.1-6). Neste caso, um levita de todo o povo torna-se um sacerdote de imagens (cf Dt 27.15). Samuel, ao assumir o oficio de juiz de Israel, considerou necessário repreender o povo pela posse de deuses estrangeiros (1 Sm 7.3,4).
Salomão já havia estabelecido o cenário para uma grande apostasia e idolatria por sua importação de tantas esposas estrangeiras, e com elas as suas respectivas formas de adoração pagã, cada uma com seu falso deus. Havia Astarote dos sidônios, Quem os dos moabitas, Milcom dos amonitas, só para citar alguns. Três dos cumes do monte das Oliveiras foram coroados com postes-ídolos para essas divindades, respectivamente, e o quarto ficou conhecido como o monte da corrupção (1 Es 11.5-8; 2 Rs 23.13,14).
O filho de Salomão, Roboão, tinha uma mãe amonita, cuja religião introduziu algumas das piores características de idolatria licenciosa (1 Rs 14.21-24). Jeroboão, recém-saído de seu exílio no Egito, erigiu touros sagrados em homenagem a Jeová em Dã e Betel (1 Rs 12.26-33). Na prática, porém, a adoração parece ter sido dirigida aos animais de ouro ao invés de ser oferecida ao próprio Senhor (cf. Am 4.4,5). Esta adoração aos bezerros é tratada por Oséias como o “pecado de Israel” (Os 10.5-8).
Um dos maiores promotores da idolatria na história hebraica foi o rei Acabe, influenciada por sua esposa, a princesa sidõnia Jezabel (1 Rs 21.25,26). Ele não só construiu um templo e um altar para o Baal dos sidônios - Melcarte, como se envolveu na perseguição ativa aos profetas de Jeová (1 Rs 16.31-33). Diante dos profetas de Baal e Aserá, Elias proclamou seu famoso discurso em defesa do DEUS verdadeiro (1 Rs 18).
A história do Reino do Norte então se toma, sucessiva mente, com cada um de seus reis, um restabelecimento do pecado de Jeroboão. Isto veio a ser conhecido como o “caminho dos reis de Israel” (2 Rs 16.3; cf. 17.7-18). Assim houve uma longa linhagem de apóstatas reais na nação de Israel, o que não cessou até a conquista daquele reino pelos assírios.
Um propagador da idolatria no Reino do Sul foi o rei Acaz. Ele construiu um altar de acordo com o modelo que havia visto em Damasco, bem no local do altar de bronze do Templo judeu (2 Rs 16.10-15). Também fez seu filho passar pelo fogo (2 Rs 16.3) e ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco (2 Cr 28.23).
Um dos reinados mais longos e mais idólatras em Judá foi o do ímpio Manassés, que, embora tenha se voltado para o Senhor pouco antes de sua morte (2 Cr 33,10-17), não pôde desfazer os resultados de uma vida de apoio a encantamentos, adivinhações, feitiçaria, profanação dos pátios do Templo com altares às divindades astrais e uma imagem de Aserá no Lugar SANTO (2 Rs 21.1-9; Jr 32.34). Consequentemente, pouco antes de seu arrependimento e morte, seu préprio filho restaurou os altares de Baal e as imagens de Aserá.
Contudo, como nos dias de Elias no Reino do Norte (1 Rs 19.18), também durante os reinados dos reis ímpios de Judá DEUS parece ter conservado um remanescente justo que se recusou a dobrar os joelhos diante de Baal. O tipo de idolatria mais deplorável era aquele dirigido pelos falsos profetas, que como líderes da apostasia juntaram-se a sacerdotes corruptos (2 Rs 23.5) e profetizavam por Baal e seguiam “coisas de nenhum proveito”, isto é, ídolos desprovidos de qualquer poder (Jr 2.8, cf. 2 Cr 15.3).
Parece ter havido algumas tentativas de adorar ao DEUS verdadeiro sob imagens idólatras e uma contaminação da verdadeira adoração com rituais idólatras (2 Rs 17.32; 18.22; Jr 41.5). Naturalmente, o casamento com pessoas oriundas de nações idólatras era quase sempre o primeiro passo em direção à idolatria (Êx 34,14-16; Dt 7.3,4; Ed 9.2; 10.18; Ne 13.23-27).
Ezequiel descreve um recinto de imagens em Jerusalém (Ez 8.7-12) que era sem dúvida alguma proveniente do Égito. A serpente de bronze parece ter se tomado um ídolo, e o povo lhe oferecia incenso (2 Rs 18.4). Até mesmo a adoração a Moloque foi algumas vezes restaurada (2 Rs 17.17), embora a prática de lançar seus filhos ao fogo fosse basicamente revoltante para a mente do povo hebreu.
O exílio babilônico veio como uma repreensão direta à idolatria do povo hebreu (Jr 29.8- 10), como DEUS havia prevenido nos dias de Ezequias (Is 39.6).
Nos tempos pós-exílicos, especialmente sob o governo de Alexandre e seus sucessores, os judeus mais uma vez depararam com a questão da idolatria (1 Mac 1.41-50,54-64). É bom lembrar, para crédito deles, que muitos judeus desse tempo escolheram a morte ao invés da idolatria (1 Mac 2,23-26,45-48).
Mais tarde, a águia de ouro de Herodes, colocada acima de uma das portas do santuário, provocou uma tempestade de protestos (Josefo, Ant, xvii.6.3).

A Avaliação do Novo Testamento
Os primeiros cristãos inevitavelmente entraram em contato com a idolatria gentílica (Act
17.16). Assim, eles freqüentemente tinham que encarar questões relacionadas aos alimentos e à carne oferecida aos ídolos durante as festividades (Act 15.20; 1 Pe 4.3; Ap
2.14,20), especialmente em Corinto (1 Co 8; 10). Idólatra é o nome dado àquele que adora deuses pagãos e ídolos pessoais no NT (1Co 5.10,11; 6.9; 10.7; Ap 21.8; 22.15). A idolatria é especificamente equiparada à cobiça, que faz do dinheiro um deus, e torna o homem infiel em sua mordomia (Mt 6.24; Lc 16.13; Cl 3.5; Ef 5.5). As advertências contra a concupiscência maligna certamente não se referem apenas à idolatria no ambiente dos primeiros cristãos, mas também à nossa era, que é obcecada por sexo (Gl 5.19,20; Fp 3.19; cf. Rm 16.18). A fonte da idolatria é nasieamente um coração impuro e uma vontade impura (Rm 1.21). Paulo concorda com Isaías quando diz que o homem degenerou-se no paganismo ao invés de se desenvolver e abandoná-lo (cf. Rm 1; Is 44). Portanto, ele ordena que os cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo 5.21). R. E. Pr. - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
 
 
 
Resumo da Lição 4, Ídolos Na Família
I – OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL
1. A fuga de Jacó e sua família para a Terra Prometida.
2. Labão descobre o furto de seus ídolos domésticos.
3. Raquel usa a mentira para esconder o ídolo.
II – UM SANTUÁRIO DE DEUSES NA CASA DE MICA
1. A idolatria e o caráter antiético de Mica (Jz 17.1-4).
2. A abominação de Mica (Jz 17.5).
3. Mica tinha uma casa de deuses (Jz 17.5,6).
III – A IDOLATRIA DENTRO DOS LARES
1. Os ídolos domésticos dos tempos atuais.
2. Identificando os ídolos modernos dentro dos lares. 
3. Precisamos reagir contra os inimigos da família.

 
Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
 
Gênesis 31.17-24 - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Aqui está:
I
Jacó fugindo de Labão. Podemos supor que por muito tempo ele havia pensado e planejado este assunto. Mas agora que finalmente DEUS lhe havia dado ordens positivas para ir, ele não se demoraria, nem seria desobediente à visão celestial. Ele agarrou a primeira oportunidade que lhe foi oferecida, quando Labão estava tosquiando as ovelhas (v. 19), aquela parte de seu rebanho que estava nas mãos de seus filhos há três dias de caminho de distância. Agora: 1. É certo que era lícito para Jacó deixar o seu serviço repentinamente, sem dar aviso prévio. Não só era justificado pelas instruções específicas que DEUS lhe deu, mas garantido pela lei fundamental da auto-preservação que nos guia quando estamos em perigo, pela qual podemos e devemos nos mudar em benefício da nossa própria segurança, desde que possamos fazer isso sem causar danos às nossas consciências. 2. Foi sua prudência sair às escondidas sem que Labão o soubesse, para que, se Labão ficasse sabendo, não o impedisse nem o roubasse. 3. Jacó agiu honestamente ao levar consigo não mais do que lhe pertencia, ou seja, o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, v. 18. Ele levou aquilo que a Providência lhe deu, e estava satisfeito com isso, e não queria tomar a reparação de seus prejuízos em suas próprias mãos. No entanto, Raquel não era tão honesta quanto o seu marido. Ela furtou os ídolos que seu pai tinha (v. 19) e os levou consigo. Em hebraico, estes são chamados de terafins. Alguns entendem que eles eram apenas pequenas representações dos antepassados da família, em estatuetas ou figuras, e que Raquel tinha por estes objetos um apego particular e desejava possuí-los, agora que estava indo para uma outra terra. Mas parece que se tratava de imagens utilizadas para fins religiosos, penates, deuses caseiros, adorados ou consultados como oráculos. E estamos inclinados a esperar (como o bispo Patrick) que ela os levou embora não devido a cobiça pelo metal valioso de que eles eram feitos, muito menos para o seu uso pessoal, ou por qualquer temor supersticioso de que Labão, consultando os seus terafins, pudesse saber por qual caminho eles haviam partido (Jacó, sem dúvida, convivia com suas esposas como um homem que conhecia a DEUS, e elas recebiam este conhecimento através da vida dele), mas com o propósito de convencer o seu pai da loucura que era o respeito que ele tinha por estes deuses, que sequer poderiam proteger a si mesmos, Isaías 46.1,2.
II
A perseguição de Labão a Jacó. Notícias foram levadas a ele, no terceiro dia, de que Jacó havia fugido. Ele imediatamente convoca toda a família, toma seus irmãos, isto é, os parentes de sua família, que tinham interesse por ele, e persegue Jacó (como Faraó e seus egípcios mais tarde perseguiram a semente de Jacó), para levá-lo de volta em servidão outra vez, ou pretendendo tirar o que ele possuía. Em uma jornada de sete dias Labão marchou em perseguição a Jacó, v. 23. Labão certamente não teria dedicado a metade deste trabalho para visitar os seus melhores amigos. Mas a verdade é que os homens maus farão mais para servir às suas paixões pecaminosas, do que os homens bons farão para servir às suas justas afeições, e são mais veementes em sua ira do que em seu amor. Bem, por fim Labão o alcançou, e na noite que antecedeu o encontro DEUS se interpôs na discussão, repreendeu Labão e protegeu Jacó, ordenando a Labão que não falasse a Jacó nem bem nem mal (v. 24), isto é, para não dizer nada contra a sua partida e viagem, pois isto procedia do Senhor. Aqui temos um hebraísmo conhecido, Gn 24.50. Labão, durante a sua marcha de sete dias, tinha estado cheio de ira contra Jacó, e estava agora cheio de esperança de que o seu desejo ardente fosse satisfeito nele (Êx 15.9). Mas DEUS vem até ele, e com uma só palavra ata-lhe as mãos, embora ele não converta o seu coração. Note: 1. Em um sonho, e em cochilos na cama, DEUS tem maneiras de abrir os ouvidos dos homens, impedindo os planos que eles têm, Jó 33.15,16. Assim Ele admoesta os homens através de suas consciências, e de sussurros secretos, aos quais o homem que tem sabedoria ouvirá e dará atenção. 2. A segurança dos homens bons se deve, e muito, ao domínio que DEUS tem sobre as consciências dos homens maus e ao acesso que o Senhor tem à vida deles. 3. DEUS sempre se manifesta de forma maravilhosa para livrar o seu povo quando eles estão à margem da ruína. Os judeus foram salvos do plano de Hamã quando o decreto do rei se fez ouvir, e estava prestes a ser executado, Ester 9.1.
Gênesis 31.33-35
A busca diligente que Labão fez pelos seus deuses (vv. 33-35), em parte por ódio a Jacó, com quem ele alegremente teria uma oportunidade de discutir, em parte por amor aos seus ídolos, com os quais ele estava relutante de se separar. Não achamos que Labão tenha procurado gado roubado no rebanho de Jacó. Mas ele procurou os seus deuses roubados em seus móveis. Labão tinha o pensamento de Mica, Os meus deuses tomastes. Que mais me fica agora?, Juízes 18.24. Os adoradores de deuses falsos são tão solícitos em relação aos seus ídolos? Eles andam no nome de seus deuses? E não seremos nós tão determinados em nossa busca pelo DEUS verdadeiro? Quando o Senhor justamente se afasta de nós, como devemos cuidadosamente perguntar, Onde está DEUS, o meu Criador? Ah! Se eu soubesse que o poderia achar!, Jó 23.3. Labão, depois de todas as suas buscas, não conseguiu encontrar os seus deuses, e foi frustrado em sua investigação com uma falsidade. Mas o nosso DEUS não só será achado por aqueles que o buscarem, mas aqueles que o buscarem o encontrarão como seu abundante galardoador.
 
 
Juízes 17:1-6 - Mica, um Efraimita, Supriu-se com uma Imagem para Ser seu DEUS - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Temos aqui:
I
A discussão entre Mica e sua mãe.
1. O filho rouba sua mãe. A senhora idosa havia acumulado, com muito esforço, uma grande soma de dinheiro: mil e cem moedas de prata. É possível que ele pretendesse, após a sua morte, deixá-lo com seu filho: entrementes, fazia bem para ela olhar para ele e contá-lo. Esse homem moço tinha uma família de filhos crescidos, porque um deles tinha a idade para ser sacerdote (v. 5). Ele sabe onde encontrar o dinheiro da sua mãe, acha que tem mais necessidade dele do que ela, não deseja ficar esperando até que ela morra e, assim, tira dela secretamente para o seu próprio uso. Embora seja um erro dos pais negar aos filhos aquilo que é necessário e levá-los à tentação de pensar vê-los mortos, isso, de forma alguma, desculpará a maldade daqueles filhos que roubam dos seus pais, mesmo que por métodos indiretos.
2. A mãe amaldiçoa o filho, ou quem quer que tenha pegado o dinheiro. Parece que ela suspeitava do filho, porque, quando amaldiçoou, ela falou aos seus ouvidos com voz tão alta e com tanta paixão e veemência, que fez os seus ouvidos zunir. Veja o dano que o amor ao dinheiro provoca, como destrói o respeito e bem-estar de cada relacionamento. Foi o amor ao dinheiro que tornou Mica tão desrespeitoso para com a sua mãe a ponto de roubá-la, e a tornou tão dura e sem o afeto natural para com seu filho, a ponto de amaldiçoá-lo se ele tivesse o dinheiro e o guardasse. Perdas materiais levam pessoas justas a orar, mas pessoas injustas a amaldiçoar. Essa mulher tinha transformado a sua prata em seu deus antes que fosse transformada em uma imagem esculpida ou fundida; caso contrário, a perda dela não teria causado uma raiva tão grande nela a ponto de quebrar todas as leis da decência e piedade. É muito insensato para aqueles que são ofendidos lançar suas maldições como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, visto que não estão cientes de que podem estar lançando-as sobre aqueles que são mais preciosos para eles.
II
A reconciliação entre Mica e sua mãe. 1. O filho ficou tão assustado com as maldições da mãe que devolveu o dinheiro a ela. Embora tivesse pouca dignidade ao pegá-lo, ele tinha dignidade suficiente para não ousar ficar com ele quando a mãe o amaldiçoou. Ele não acredita que o dinheiro da sua mãe poderá fazer-lhe algum bem sem a bênção dela, nem ousa negar o roubo quando ele é acusado do mesmo, nem ficar com o dinheiro quando é requerido pelo dono de direito. A melhor opção é não fazer o mal, mas a segunda melhor, quando já foi feito, é desfazê-lo novamente pelo arrependimento, confissão e restituição. Os filhos devem temer a oração dos pais contra eles, porque, embora a maldição sem causa não tenha efeito, no entanto, aquilo que é merecido de forma justa pode ser temido de forma justa, embora tenha sido proferido de maneira passional e indecente. 2. A mãe estava tão contente com o arrependimento do seu filho que ela retirou suas maldições e as transformou em orações pelo bem-estar do seu filho: Bendito seja meu filho do SENHOR. Quando aqueles que são culpados de uma falta parecem ser sinceros em relação a ela, eles devem ser louvados pelo seu arrependimento, em vez de continuar a ser condenados e reprovados pela sua falta.
III
Mica e sua mãe concordam em transformar o dinheiro em um deus e iniciar a idolatria na sua família. Esse parece ser o primeiro caso de revolta de qualquer israelita contra DEUS e sua adoração instituída depois da morte de Josué e dos anciãos que continuaram vivos depois dele e está, portanto, registrado de forma especial. Embora essa fosse somente a adoração do verdadeiro DEUS por meio de uma imagem, contrário ao segundo mandamento, ela abria a porta para a adoração de outros deuses, baalins e a Astarote, indo contra o primeiro e grande mandamento. Observe:
1. A sagacidade da mãe nessa questão. Quando a prata foi restaurada, ela simulou tê-lo dedicado ao SENHOR (v. 3). Essa dedicação pode ter ocorrido antes de ela ser roubada; por isso, ela estava tão triste com a perda dessa prata e rogou o mal sobre aquele que a tivesse roubado, visto que era um dinheiro dedicado e, portanto, uma coisa amaldiçoada. Ou, então, ela fez o voto depois que a prata já tinha sido roubada. Nesse caso, se ela pudesse reavê-lo, ela o dedicaria a DEUS. Assim, ela teria uma prova de que tinha sido favorecida pela providência divina, permitindo que a prata voltasse às suas mãos, como um reconhecimento ao seu voto. “Venha”, ela disse ao filho, “o dinheiro é meu, mas você tem um desejo por ele. Então que não seja nem meu nem seu, mas vamos concordar em transformá-lo em uma imagem para o nosso uso religioso”. Se ela tivesse usado o dinheiro para um uso que de fato fosse para o serviço e honra de DEUS, essa teria sido uma boa maneira de acertar a situação entre eles; mas, do jeito que aconteceu, o projeto foi perverso. Provavelmente, essa senhora idosa era uma daquelas pessoas que saiu do Egito, e resolveu fazer uma imagem semelhante à que viu lá. Com a idade avançada, ela começou a lembrar a insensatez da sua mocidade e, talvez, disse ao filho que essa forma de adorar a DEUS por meio de imagens estava, conforme o entendimento dela, de acordo com a antiga religião.
2. A complacência do filho com ela. Parece que quando ela fez a proposta pela primeira vez, ele não estava completamente seguro, por causa do segundo mandamento bíblico; porque, quando ela disse (v. 3) que o dinheiro estava destinado para que o seu filho fizesse uma imagem, ele o devolveu a ela (relutante quanto à idéia de fazer a imagem). Assim, ela o deu ao ourives, para que ele fizesse o trabalho, talvez repreendendo o filho pela sua hesitação (v. 4). Mas, quando as imagens foram feitas, Mica, pela persuasão da mãe, não somente se reconciliou com ela, mas estava muito satisfeito com a imagem. Esse era o encanto da idolatria, sustentado pela tradição que recebiam dos seus pais (1 Pe 1.18; Jr 44.17). Mas observe como a avareza dessa senhora idosa prevaleceu, em parte, sobre a superstição. Ela tinha dedicado toda a prata para fazer a imagem de escultura e de fundição (v. 3), todas as 1.100 peças; mas, na hora ela deu menos da quinta parte para que o serviço fosse feito, ou seja, 200 moedas de prata (v. 4). Ela achou que isso bastaria e, na verdade, era demais para fazer uma imagem que não passa de um mestre da mentira. Se o dinheiro realmente tivesse sido devotado para a honra de DEUS, ela não teria se livrado dele com parte do preço, mas isso significaria uma afronta para Ele, como ocorreu no caso de Ananias e Safira. Observe: (1) A corrupção aqui inserida (v. 5). O homem Mica tinha uma casa de deuses, uma casa de DEUS, de acordo com a LXX. Esse era o seu pensamento, tão admirável quanto a casa em Siló, ou ainda melhor, porque era a sua própria invenção e estava à sua disposição. As pessoas amam ter a sua religião debaixo do seu cinto, para controlá-la como lhes convém. A versão caldaica traz: uma casa do engano, ou seja, um desvio do caminho da verdade e uma entrada para todo tipo de engano. A idolatria é uma grande fraude e um dos piores erros. O que Mica almejava no avanço da sua idolatria, quer o tivesse planejado inicialmente ou não, era imitar e concorrer com os oráculos e ordenanças de DEUS. [1] Seus oráculos. Ele fez terafins, pequenas imagens às quais ele podia pedir conselho quando houvesse necessidade, e delas receber informações, orientações e predições. O que o urim e tumim eram para o príncipe e o povo, esses terafins deveriam ser para a sua família; no entanto, ele não podia achar que o verdadeiro DEUS os reconheceria, ou responderia por meio deles. Portanto, ele dependia desses demônios que os pagãos adoravam para inspirá-lo e torná-los úteis para ele. Assim, embora se fizesse de conta que eles foram produzidos para a honra de Jeová (v. 3), na verdade, a sua lei tinha sido abandonada, e esses israelitas inevitavelmente acabaram se perdendo completamente na idolatria e na adoração de demônios. [2] Suas ordenanças. Uma parte da casa de Mica foi designada para o templo ou casa de DEUS. Um éfode, ou veste santa, foi providenciado para que o sacerdote oficiasse as cerimônias — na verdade, uma imitação das vestes usadas no Tabernáculo de DEUS. Mica consagrou um dos seus filhos, provavelmente o mais velho, para ser seu sacerdote. E, após ter erguido uma imagem de escultura e de fundição para representar o objeto da sua adoração, não é de admirar se um sacerdote levantado por ele fosse o responsável dessa casa. Não lemos nada a respeito de altar, sacrifício ou incenso em honra a esses deuses de prata, mas, havendo um sacerdote, é provável que tudo isso fazia parte, a não ser que, no início, seus deuses tinham a função somente de servirem como conselheiros, não para serem adorados, como os terafins de Labão. Mas, o início da idolatria, como de outros pecados, é como o soltar as águas: romper a represa e trazer uma inundação. Aqui começou a idolatria, e ela se espalhou como uma lepra contagiosa. O Dr. Lightfoot chamou a nossa atenção para o fato de que 1.100 moedas de prata foram consagradas para fazer um ídolo, o que desgraçou a religião, especialmente na tribo de Dã (como veremos em seguida), à qual pertencia Sansão, do mesmo modo, 1.100 moedas de prata foram dadas por cada príncipe filisteu para destruir Sansão. (2) Qual era o motivo dessa corrupção (v. 6): não havia rei em Israel, nenhum juiz ou príncipe soberano para tomar conhecimento da construção dessas imagens (aos quais, sem dúvida, o país ao redor, logo afluiu) e dar ordens para destruí-las. Não havia ninguém para convencer Mica do seu erro e para reprimi-lo e castigá-lo, para conter essa doença a tempo, antes que ocorresse o contágio. Cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos, e então logo fizeram o que era mal aos olhos do SENHOR. Na época em que estavam sem rei para manter a boa ordem entre eles, a casa de DEUS foi abandonada, seus sacerdotes foram negligenciados e o caos se instalou. Veja como é um governo misericordioso e que não somente orações, intercessões, mas ações de graças sejam feitas pelos reis e por todos os que estão em eminência (1 Tm 2.1,2). Nada contribui mais, diante de DEUS, para o sustento da religião no mundo do que a devida administração dessas duas grandes ordenanças: magistratura e ministério.
 
 
Comentário Bíblico Wesleyana
Com a história de Sansão a história de Israel como relatada no livro de Juízes chega ao fim. Em anexo a esta história de Israel tem dois apêndices. A primeira dá conta da imagem de culto na tribo de Dan, enquanto a segundo dá conta de um estupro em Gibeá de Benjamim. Estas histórias não se preocupam com os desenvolvimentos cíclicos da desobediência, a disciplina e libertação que ocorrem nas histórias dos juízes. Em vez disso, estas histórias dão dicas sobre o estado interno de coisas durante o período dos juízes. Eles são de valor inestimável como fontes para um estudo de como era viver na terra de Israel naqueles dias.
A. IMAGE-Adoração no DAN ( 17:18/01:31 )
Esta é a história da apreensão das imagens de Micah, efraimita, pela tribo de Dã, e a remoção dessas imagens para Laís, foram levadas para Dã e realocados para instituir um santuário idólatra.
Imagem-Culto 1. de Micah ( 17: 1-13 )
1  E havia um homem da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Mica. 2  E ele disse a sua mãe: As mil e cem peças de prata que te foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e te também falá-la em meus ouvidos, eis que o dinheiro está comigo; Eu peguei. E sua mãe disse: Bendito seja o meu filho de Jeová. 3  E ele restituiu as mil e cem peças de prata à sua mãe; e sua mãe disse: Eu, na verdade vou dedicar a prata ao Senhor da minha mão para o meu filho, para fazer uma imagem de escultura e uma de fundição:. Agora, pois vou restaurá-lo a ti 4  E quando ele restituiu o dinheiro a sua mãe, seu mãe tomou duzentas peças de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e uma de fundição: e foi na casa de Mica. 5  E o homem, Mica, uma casa de deuses, e ele fez uma éfode e terafins, e consagrou um de seus filhos, que lhe serviu de sacerdote. 6  Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos.
Micah, efraimita, havia roubado dinheiro de sua mãe. Ele teve uma mudança de mente, no entanto, quando soube que era o dinheiro que tinha sido dada ao Senhor, e ele devolveu. Parte do dinheiro foi dedicado pela mãe de Micah para ser transformado em uma imagem e colocar em casa de Mica. Independentemente de haver mais do que uma imagem é incerto.
Além disso, Micah foi visitado por um levita errante, e ele passou a oferecer-lhe a posição do sacerdote na sua casa. Sua presença foi reconfortante para o Micah idólatra, que pensei que isso iria agradar ao Senhor. Agora sei que o Senhor me fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote (v. 13 ). Há muitas pessoas que, como Micah, racionalizar a ponto de esperar a bênção de DEUS sobre sua idolatria e pecado porque observar alguma forma de obediência à lei divina.


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REVISTA CPAD NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 4, Ídolos Na Família, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
 
 
TEXTO ÁUREO
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!”  (1 Jo 5.21)
 

VERDADE PRÁTICA
A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de DEUS.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 31.17-19,33-35; Juízes 17.1,3-5
Gênesis 31
17 – Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, 18 – e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. 19 – E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha.
33 – Então, entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Leia, e na tenda de ambas as servas e não os achou; e, saindo da tenda de Leia, entrou na tenda de Raquel. 34 – Mas tinha tomado Raquel os ídolos, e os tinha posto na albarda de um camelo, e assentara-se sobre eles; e apalpou Labão toda a tenda e não os achou. 35 – E ela disse a seu pai: Não se acenda a ira nos olhos de meu senhor, que não posso levantar-me diante da tua face; porquanto tenho o costume das mulheres. E ele procurou, mas não achou os ídolos.
Juízes 17
1 – E havia um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica,
3 – Assim, restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém sua mãe disse: Inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao Senhor para meu filho, para fazer uma imagem de escultura e de fundição; de sorte que agora to tornarei a dar. 4 – Porém ele restituiu aquele dinheiro a sua mãe, e sua mãe tomou duzentas moedas de prata e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de escultura e de fundição, e esteve em casa de Mica. 5 – E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
 
 
INTRODUÇÃO
Temos, nesta lição, duas histórias distintas que relatam a convivência com a idolatria dentro de casa. No primeiro caso, temos Raquel, a mulher de Jacó, que sabia que seu marido servia ao DEUS de seus pais, e que Ele era poderoso, invisível e não precisava de ídolos de sua imagem. Entretanto, Raquel achava-se insegura quanto ao seu futuro. Sentindo-se injustiçada pelo seu pai, que não lhe deu nenhuma herança, nem a ela, nem à sua irmã Leia, resolveu furtar as pequenas estatuetas, ou ídolos de seu pai, que eram os pequenos deuses dentro da casa de Labão. O segundo caso é o de Mica, um eframita, que viveu no tempo dos juízes em Israel e que, unindo-se aos danitas, fabricou ídolos e construiu um santuário para eles em sua casa. Nesta lição, veremos as consequências da idolatria dentro de uma casa.
 

I – OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL
1- A fuga de Jacó e sua família para a Terra Prometida
Depois de muitos anos de trabalho para o seu sogro Labão, tendo prosperado muito, Jacó resolveu voltar à terra de seus pais (Gn 31.3,4). Em função dos ressentimentos que existiam entre ele e seu sogro e, não vendo possibilidade de liberação para viver sua própria vida, Jacó resolveu fugir das terras de Labão, sem falar nada a ninguém. Quando foi descoberta a sua fuga, Labão e seus filhos resolveram ir atrás dele para fazê-lo voltar (Gn 31.22,23).
 

2- Labão descobre o furto de seus ídolos domésticos
Labão era homem idólatra e possuía pequenos deuses no interior de sua casa para os quais ele orava e pelos quais acreditava ser ajudado. Eram, na verdade, “terafins” fabricados de madeira, pedra ou barro, cujas imagens eram veneradas e adoradas como amuletos para proteção familiar e pessoal. Quem os possuísse, também tinha o direito à herança. Quando Raquel percebeu que seu pai não lhe daria herança alguma, ela furtou os ídolos dele (Gn 31.19). Ao chegar no acampamento de Jacó, Labão indagou-lhe a respeito dos seus ídolos e não os encontrou porque Raquel os escondera na “albarda de um camelo” e se sentou sobre eles (Gn 31.34).
 

3- Raquel usa a mentira para esconder o ídolo
Raquel sentou-se sobre os ídolos para que Labão não os encontrasse. Ela usou a justificativa de que estava no período menstrual para não se levantar de cima do camelo e, consequentemente, para seu pai não encontrar os ídolos ali (Gn 31.35). Fica claro que, embora Labão acusasse Jacó de roubá-lo, foi sua filha Raquel que furtou seus ídolos e, por isso, o enganou; e Labão não encontrou os seus ídolos. Esse episódio gerou uma grande discussão entre Jacó e o seu sogro (Gn 31.36).
 

II – UM SANTUÁRIO DE DEUSES NA CASA DE MICA
1- A idolatria e o caráter antiético de Mica (Jz 17.1-4)
Apesar de um nome especial cujo significado é “Quem é como o Senhor nosso DEUS?”, Mica não correspondia à importância do nome que tinha porque não honrava a DEUS em sua vida. Ele tinha uma família, embora o relato bíblico não cite a sua esposa; sua mãe vivia com ele e era muito rica. O povo que vivia na região montanhosa de Efraim tinha se corrompido por causa da idolatria. Havia em Israel, de modo geral, um abandono total aos mandamentos da lei de Moisés (Jz 8.27) em que o povo de Israel aderiu a um sincretismo religioso que implicava uma apostasia total. Além do abandono da lei do Senhor, as famílias começaram a adotar esse sincretismo religioso dentro de suas próprias casas, admitindo “ídolos caseiros” para os quais faziam culto e adoravam com o objetivo de obter favores materiais. Os valores morais e éticos foram abandonados e Mica era fruto dessa corrupção moral. Por isso, não foi difícil para ele roubar a própria mãe.
 

2- A abominação de Mica (Jz 17.5)
Mica havia construído em sua casa um santuário para pequenos deuses, ou seja, “terafins”. A Escritura diz: “E tinha este homem, Mica, uma casa de deuses, e fez um éfode e terafins, e consagrou a um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote” (v.5). Mica havia roubado a própria mãe, sem que ela soubesse. Ele levou consigo 1.100 siclos de prata, equivalente a 13 quilos do metal. Visto que sua mãe não sabia que era o seu próprio filho quem a furtara, ela lançava maldições sobre o ladrão (Jz 17.2). Temendo sofrer com a maldição da mãe, Mica foi à casa dela e confessou seu pecado e a restituiu completamente todo o dinheiro: “Porém, ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe” (Jz 17.4). Sua mãe retirou a maldição e tomou parte do dinheiro e o deu ao ourives para que fizesse imagens de escultura para a casa de Mica.
 

3- Mica tinha uma casa de deuses (Jz 17.5,6)
Pelo contexto bíblico, a família de Mica era de judeus, mas, desviada da fidelidade a DEUS, servia aos falsos deuses representados por pequenos ídolos, chamados “terafins”. Mica e seus familiares afirmavam estar servindo, também, ao DEUS de Israel. Entretanto, naquele período histórico do tempo dos juízes, “cada um fazia o que lhe parecia certo” (Jz 17.6). Por conta própria, e depois de ter seus “terafins” em casa, Mica resolveu, também, mandar fazer um “éfode” que era utilizado somente pelo sumo-sacerdote israelita, e o entrega a seu filho, separando-o para ser sacerdote na sua casa. Depois aparece um levita que não tinha onde morar e Mica o convida a viver em sua casa e tornar-se o sacerdote da família, pelo DEUS de Israel (Jz 17.9). Essa mistura de divindades falsas estava presente na casa de Mica. Todos quantos chegassem à sua casa encontrariam “o deus” que desejassem invocar. Infelizmente, um homem da tribo de Efraim, que deveria honrar o DEUS de seu povo, que o libertou do Egito, agora se encontra comprometido com ídolos de uma religião pagã.
 

III – A IDOLATRIA DENTRO DOS LARES
Em ambas as histórias citadas, de Raquel e a de Mica, a crença em “ídolos domésticos” indicava a forte influência pagã em lares israelitas. A partir desses dois casos bíblicos, somos convidados a refletir a respeito da idolatria hoje.
 

1- Os ídolos domésticos dos tempos atuais
O apóstolo João enfrentou em seu ministério um problema com “ídolos caseiros” de famílias cristãs que tinham dificuldades em abandoná-los. Por isso, o apóstolo aconselhou: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). Para uma pessoa não crente em CRISTO, a vida cristã é irreal, já que o que se vive no mundo, vive-se pelo que se vê e sente, e não pelo que a vida cristã exige. Ora, os ídolos são temporários e representam aquilo que é falso e vazio porque são enganosos. Qualquer coisa pode se tornar um ídolo dentro de casa, como por exemplo: um emprego, um carro, um dinheiro, um filho, um pai ou uma mãe, um estilo de vida. Ora, como identificar idolatria dentro e fora de casa? Tudo aquilo que requer lealdade e honra acima de DEUS se constitui idolatria. Paulo escreveu aos coríntios: “o ídolo, nada é no mundo” (1 Co 8.4). Por isso, é um perigo endeusar pessoas, colocando-as na posição, ou acima, do próprio DEUS.
 

2- Identificando os ídolos modernos dentro dos lares
A proliferação da “cultura da mídia” entrou em nossas casas e, queiramos ou não, convivemos com ela no dia a dia. A mídia, por si mesma, é neutra, pois é o meio pelo qual serve à sociedade como canal de comunicação através do rádio, da televisão, da internet, dos smartphones, da rede de computadores e de outros meios. Ela é um modo de comunicação que deve ser usado com sabedoria. Entretanto, não podemos ser manipulados por ela, que faz parte de um mundo tecnológico e intelectual no qual todos vivemos. O que não podemos é fazer o uso acrítico desses instrumentos. Precisamos levar em conta o cuidado quanto ao perigo da “concupiscência da carne, dos olhos e da soberba da vida” (1 Jo 2.16,17).
 

3- Precisamos reagir contra os inimigos da família JESUS disse em seu Sermão da Montanha: “vós sois o sal da terra e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mt 5.13). A igreja é o sal da terra e, por isso, é a única instituição da sociedade capaz de evitar a corrupção dos nossos valores morais e espirituais. Para preservar a família, atacada pelo vírus infeccioso do sistema mundano, é preciso quebrar “os ídolos domésticos” que roubam o lugar de DEUS na vida familiar.
 

CONCLUSÃO
Precisamos investir na família, criando barreiras espirituais e morais no seio dos lares para salvar nossos filhos e prepará-los para uma vida cristã sadia, que glorifique a DEUS. Por isso, os ídolos da atualidade precisam ser retirados do nosso meio para que não venham a roubar o lugar de DEUS em nossas vidas.
 


HINOS SUGERIDOS: 41, 71, 124 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A fim de nos aprofundarmos do tema desta lição, analisaremos duas passagens bíblicas, nas quais os ídolos estavam presentes e, até mesmo, se tornaram naturais no seio familiar do povo de DEUS. O primeiro caso se dá envolvendo o sogro e a esposa do patriarca Jacó. Na ocasião, Raquel furtou alguns ídolos de seu pai, Labão, sentindo-se injustiçada e preocupada por não receber dele herança. Já o segundo exemplo se passa no tempo dos Juízes de Israel, quando o eframita Mica fabricou ídolos e construiu para eles um santuário em sua própria casa. Por meio desta lição, refletiremos sobre as formas sutis como a idolatria pode se instalar nos lares, abrindo espaço para outros pecados e causando grandes prejuízos às famílias.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Apresentar o contexto no qual Raquel furtou os ídolos de seu pai Labão; II) Explicar o cenário político-social de Israel quando Mica abraçou a idolatria; III) Alertar acerca dos perigos da idolatria no seio familiar do povo de DEUS.
B) Motivação: Como meros leitores dos exemplos explicitados, podemos a priori não nos identificar com as famílias mencionadas. Afinal, o que poderíamos ter em comum com tais histórias? Ao nos aprofundarmos, nos identificaremos com elas. Por maior que seja a nossa fidelidade ao Senhor, único DEUS verdadeiro, ainda somos humanos. Portanto, sujeitos as mesmas fraquezas de Raquel, quando sentindo-se injustiçada e preocupada com o futuro financeiro de seu lar, se dispôs a fazer “justiça” com as próprias mãos; assim como somos sujeitos ao mesmo anseio de Mica, por proteção ou alguma bênção material. E ainda mais, estamos também sujeitos a não enxergar tudo o que acontece em nossa própria casa, debaixo dos nossos olhos, como foi para Jacó e a mãe de Mica (Gn 31.32b; Jz 17.2). Por conseguinte, essa lição é um importante alerta para compreendermos que, o tempo e os costumes podem mudar, assim como os seus “ídolos”. Contudo, os temores, fraquezas e concupiscências humanas permanecem as mesmas. Por isso, precisamos vigiar e orar (Mt 26.41), a fim de que nós, e a nossa casa, não caiamos nos perigos da idolatria contemporânea.
C) Sugestão de Método: Antes mesmo de iniciar o tema da lição, peça à classe que liste alguns “ídolos” da atualidade e anote-os no quadro: o Materialismo; a busca pelo poder; a busca desenfreada pela carreira profissional; a busca pelo dinheiro; promoção da própria imagem (física e/ou simbólica); likes nas redes sociais etc. O objetivo é que, ao longo de toda aula, os alunos tenham em mente uma perspectiva ampliada sobre a abrangência e sentido da palavra idolatria.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Como nação santa e sacerdócio real (1 Pe 2.9), sobretudo dentro de nossos lares, temos a missão de resistirmos firmes às ciladas do Diabo, aos modelos atuais de idolatria. Para isso, precisamos estar munidos de toda armadura de DEUS (Ef 6.11), ensinando aos nossos filhos, não apenas em palavras, mas principalmente com as nossas atitudes.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 93, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Monoteísmo x Politeísmo”, que aprofunda o primeiro tópico, pontua as características antigas e atuais da idolatria, frisando o exemplo do próprio CRISTO como método para resistirmos a elas. 2) O texto “O Santuário Particular de Mica”, que destaca o segundo tópico, aprofunda o contexto no qual o eframita vivia, salientando o perigo a que se sujeitam todos os que relativizam a autoridade absoluta das Escrituras.
 
 

REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que Raquel furtou os ídolos de seu pai?
Raquel furtou os ídolos de seu pai porque ele não lhe daria herança e naquela cultura quem os possuísse, teria direito à mesma.
2. Mica roubou alguém de sua própria família. Quem foi essa pessoa?
Mica roubou a própria mãe.
3. Por que Mica devolveu todo o dinheiro à sua mãe?
Por temer sofrer com a maldição da mãe.
4. O que eram os “terafins”?
Terafins eram ídolos fabricados de madeira, pedra ou barro, adorados como amuletos para proteção familiar e pessoal.
5. Cite três exemplos de ídolos domésticos dos dias atuais.
Um carro, dinheiro ou um estilo de vida.

VOCABULÁRIO
Albardar: Aparelhar, vestir, colocar peça de couro sobre o animal para o cavalheiro sentar-se.