Escrita Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo
 
Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
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Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo

Slides

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TEXTO ÁUREO
“Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: [...] Ponde, pois, eu vos rogo, [...] desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas.” (Ag 2.10,18).
 
 
 
VERDADE PRÁTICA
Sob o poder de DEUS, a Igreja torna-se imbatível no cumprimento das tarefas que CRISTO lhe entregou.
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ed 5.1,2 O poder da palavra profética
Terça - Ed 5.5 O poder de DEUS sobre os anciões
Quarta - Ed 5.13-17 O poder de DEUS sobre o rei Dario
Quinta - Ed 6.14 O poder de DEUS traz prosperidade
Sexta - Ag 2.4 O poder de DEUS sobre o ministério
Sábado - Ag 2.7-9 O poder de DEUS sobre os recursos
 
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Esdras 5.1,2; Ageu 1.1,12; Zacarias 4.6-10
Esdras 5
1- E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido, profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do DEUS de Israel lhes profetizaram. 2- Então, se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a Casa de DEUS, que está em Jerusalém; e com eles os profetas de DEUS, que os ajudavam.
Ageu 1
1- No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
12- Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do SENHOR, seu DEUS, e as palavras do profeta Ageu, como o SENHOR, seu DEUS, o tinha enviado; e temeu o povo diante do SENHOR.
Zacarias 4
6- E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz o SENHOR dos Exércitos. 7- Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela. 8- E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo: 9- As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós. 10- Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do SENHOR, que discorrem por toda a terra que discorrem por toda a terra.
 
 
OBJETIVO GERAL - Compreender como se deu a reconstrução do Templo sobre a liderança de Zorobabel.
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar como DEUS levantou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar o povo a reconstruir o Templo;
Saber que o ministério profético é uma prova da manifestação de DEUS;
Explicar o ministério profético a luz da Bíblia.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição anterior (lição 4) vimos que o povo de DEUS havia dado início à obra de reconstrução do Templo. Eles fizeram um culto de adoração ao Senhor quando as últimas pedras do alicerce foram fincadas. Mas, logo os samaritanos e outros povos da redondeza se levantaram para impedi-los de reconstruírem o Templo e estabelecerem Jerusalém. Eles se sentiram ameaçados, por isso armaram traiçoeiramente emboscadas contra o povo de DEUS, atrapalhando assim a obra. Segundo o Comentário Bíblico Beacon eles "alugaram conselheiros e aparentemente deram uma impressão enganosa sobre os judeus ao rei da Pérsia."
Parecia que o Templo jamais iria ser reconstruído novamente. O povo estava sem fé, sem coragem e sem esperança. Ficava evidente que somente DEUS poderia ajudá-los. Então, o Senhor usou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar e exortar o seu povo a concluírem a sua Casa e depois de uns 18 anos, aproximadamente, a reconstrução do Templo foi concluída.
 
 
PONTO CENTRAL - Os profetas que DEUS levanta são necessários para a sua obra.
 
 
Resumo da Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo
I - DEUS SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS.
1 . DEUS levantou dois profetas.
2. O resultado da mensagem dos profetas.
3. O impulso espiritual dado pelos profetas continuou dominando os construtores até à conclusão da construção.
II – O MINISTÉRIO PROFÉTICO, UMA PROVA DA MANIFESTAÇÃO DE DEUS
1. Manifestações sobrenaturais no Antigo Testamento.
2. Manifestações sobrenaturais no Novo Testamento.
III – O MINISTÉRIO DE PROFETA À LUZ DA BÍBLIA
1. O profeta na dispensação do Antigo Testamento. Mediador entre DEUS e o povo.
2. O profeta na dispensação do Novo Testamento.
 
 
 
 
 
Resumo do Pr Henrique da Lição 5, Zorobabel Recomeça a Construção do Templo
 
I - DEUS SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS.
DEUS, vendo o desânimo do povo e de seus líderes, Zorobabel e Jesua (Josué), escolhidos por Ele mesmo, envia dois profetas, Ageu e Zacarias, para reanimá-los.

1 . DEUS levantou dois profetas.
ESDRAS 5.1 OS PROFETAS... PROFETIZARAM AOS JUDEUS. O reinício e conclusão da construção do templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias (ver Ag 1.9-11). Suas profecias incluíam: (1) ordens diretas de DEUS (Ag 1.8); (2) advertência e repreensão (Ag 1.9-11); (3) exortação (Ag 2.4); e (4) alento mediante a promessa de bênçãos futuras (ver Ag 2.6-9; Zc 8.3). A palavra de DEUS através de Jeremias pusera em marcha o início da reconstrução do templo (1.1); da mesma forma, agora, a palavra do Senhor através de Ageu e Zacarias impulsionava a conclusão da obra (6.14). BEP - CPAD
Resumo rápido do templo em Jerusalém
O tabernáculo (antes de existir o templo)
(1) O tabernáculo foi o primeiro local de adoração construído por ordem de DEUS (Êxodo 25:9). Foi construído na época de Moisés e era um local (móvel) de adoração a DEUS e de realização de diversas cerimônias ordenadas pela lei, principalmente as cerimônias de sacrifícios. Esse tabernáculo foi usado no deserto nos 40 anos em que o povo peregrinou e também por um bom tempo quando o povo se instalou na terra prometida. Ele foi usado até a época do rei Salomão.
O templo de Salomão
(2) Davi desejou construir um local fixo de adoração a DEUS, mas DEUS disse a ele que seu filho Salomão é quem construiria esse local de adoração, pois Davi havia sido um homem de guerra: “Porém DEUS me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra e derramaste muito sangue” (1 Crônicas 28:3). Mesmo com essa palavra do Senhor, Davi preparou toda a ajuda necessária para essa construção para que seu filho a erguesse no futuro. Após a morte de Davi, Salomão se dedica a essa construção que leva vários anos ( 2 Crônicas 3).  Temos aqui então o famoso templo de Salomão, que a partir daqui passa a ser o local central de adoração dos Israelitas.
O templo de Zorobabel
(3) O templo de Salomão fica centenas de anos de pé servindo ao povo, no entanto, o povo de Israel se desvia totalmente do Senhor. Depois de muitos avisos por meio dos profetas, o Senhor permite que Nabucodonosor, rei da Babilônia, invada Jerusalém, destrua seus muros e queime totalmente o templo de Salomão, ficando o povo agora sem independência, totalmente nas mãos da Babilônia (2 Reis 25). Depois de ficarem 70 anos como cativos (2 Crônicas 36:21), DEUS levantou um novo Império, o império persa, que na figura do rei Ciro, mandou que muitos judeus voltassem até Jerusalém para a reconstrução do templo. Temos, então, aqui, sob a liderança de Zorobabel, a construção de um novo templo, muito mais humilde que aquele que Salomão havia construído. Esse templo ficou conhecido como templo de Zorobabel (Esdras 6:13-15) e foi terminado por volta do ano de 515 a.C.
O templo de Herodes
(4) Herodes, o grande, querendo agradar os judeus de sua época e demonstrar o seu poder, resolveu remodelar o templo de Zorobabel, transformando-o numa construção faraônica. Esse trabalho de remodelamento começou por volta do ano 20 a.C. Algumas partes ficaram prontas rapidamente (em torno de 10 anos, ou seja, em 10 a.C mais ou menos). Podemos ver isso nas várias menções desse templo na época de JESUS, pois esse era o templo mencionado nos evangelhos. Mas ele só foi finalizado em sua totalidade no ano de 64 d.C. Esse ficou conhecido como templo de Herodes. Mas foi também totalmente destruído no ano de 70 d.C pelo general Tito.
 
 
Zorobabel e Josué, representantes político e religioso de Israel, respectivamente, embora soubessem da ordem maior de Ciro para a reconstrução do templo (irrevogável) e do poder de DEUS (insuperável) para derrotar os inimigos de seu povo, mesmo assim, aceitaram passivamente as afrontas de seus inimigos e pararam a obra de DEUS. Se amedrontaram e desanimaram diante das ameaças e violência de seus inimigos.
Hoje, a liderança da igreja, de forma semelhante, mesmo sabendo do apoio constitucional à igreja e do poder de DEUS sobre todas as doenças e enfermidades, se dobraram diante das ameaças e violência dos inimigos da igreja e da obra de DEUS. Se acovardaram e desanimaram.
 
Quem foi Zorobabel?
Zorobabel foi o governador de Judá que reconstruiu o templo de Jerusalém, quando os israelitas voltaram do exílio. A construção enfrentou várias dificuldades mas Zorobabel não desistiu. DEUS enviou alguns profetas para encorajar Zorobabel.
O início da construção
Quando Nabucodonosor, o rei da Babilônia, conquistou Jerusalém, ele destruiu o templo e levou o povo para o exílio. 70 anos mais tarde, o rei Ciro decretou que os israelitas poderiam voltar a sua terra e reconstruir o templo (Esdras 1:2-4). Os israelitas levaram consigo vários materiais para a construção e Ciro devolveu vários utensílios do templo que Nabucodonosor tinha levado como despojo.
Zorobabel foi um dos exilados que voltou. Ele era descendente direto do rei Davi e se tornou governador de Judá. Junto com o sacerdote Jesua e outros líderes do povo, Zorobabel organizou a reconstrução do templo. Eles reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios a DEUS e a celebrar as festas que DEUS tinha ordenado na Lei de Moisés (Esdras 3:2-3).
Com o dinheiro angariado, Zorobabel pagou os trabalhadores e os materiais para a construção. Os sacerdotes e levitas organizaram o trabalho (Esdras 3:8). Quando os alicerces do templo foram lançados, houve uma grande festa de louvor e gratidão a DEUS em Jerusalém.
A oposição ao trabalho
Nem todos ficaram felizes com a reconstrução do templo. Os estrangeiros que moravam em Israel tentaram impedir o trabalho, causando várias dificuldades (Esdras 4:4-5). Eles escreveram cartas aos próximos reis da Pérsia, acusando os israelitas de rebelião.
Quando o rei Artaxerxes leu as acusações, ele fez uma pesquisa e descobriu que Jerusalém tinha um historial de rebelião e mandou parar a construção. Os israelitas também perderam interesse na construção do templo, porque queriam construir suas próprias casas e tratar de seus negócios. Durante alguns anos, Zorobabel foi impedido de completar a obra no templo (Esdras 4:23-24).
O fim da construção
DEUS enviou os profetas Zacarias e Ageu, no tempo do rei Dario, para encorajar Zorobabel. Ageu repreendeu os israelitas por terem esquecido da obra do templo e os animou a voltar ao trabalho (Ageu 1:2-4). Zacarias encorajou Zorobabel, profetizando que ele veria o templo reconstruído (Zacarias 4:9-10).
Por causa dos profetas, Zorobabel decidiu continuar o trabalho no templo (Ageu 1:14-15). Os governantes da região ficaram preocupados e enviaram uma carta ao rei Dario. O rei investigou e encontrou o decreto do rei Ciro, que ordenava a reconstrução do templo. Por isso, ele permitiu que os israelitas continuassem e até ajudou a pagar as despesas!
Com todo esse encorajamento, Zorobabel conseguiu completar a construção do templo. A dedicação do templo foi mais uma grande festa e todos os israelitas ficaram felizes (Esdras 6:15-16). Zorobabel foi um exemplo de perseverança, coragem e dedicação a DEUS. Ele obedeceu a DEUS e DEUS o honrou. (https://www.respostas.com.br/quem-foi-zorobabel/)
 
 

2. O resultado da mensagem dos profetas.
5.2 OS PROFETAS DE DEUS, QUE OS AJUDAVAM. A piedosa liderança de Zorobabel e Jesua, levou a efeito a reconstrução do templo. Porém, Esdras nota dois outros fatores que contribuíram para a vitoriosa restauração da Casa de DEUS.
(1) O ministério dos profetas Ageu e Zacarias, em muito contribuiu para a conclusão das obras, apesar dos muitos obstáculos e reveses. A obra de DEUS sempre requer a participação dos seus profetas, na realização do seu propósito concernente a qualquer geração. (2) Outro elemento-chave na bem-sucedida restauração da Casa de DEUS, foi a dedicação dos anciãos e do povo (vv. 5,8; cf. 7.23). Eles não se tornaram apáticos, nem aceitaram o desafio com indiferença, antes, empreenderam a tarefa com grande diligência, e DEUS abençoou a obra das suas mãos. O reino de DEUS sempre progride através das palavras e ações dos dirigentes e do povo que, ao trabalharem juntos, dedicam-se plenamente ao propósito de DEUS para esse mesmo povo. BEP - CPAD
 
3. O impulso espiritual dado pelos profetas continuou dominando os construtores até à conclusão da construção.
 
5.3 QUEM VOS DEU ORDEM PARA EDIFICARDES ESTA CASA? Os fiéis obedeceram à palavra do Senhor, através dos seus profetas (v. 1). Dedicaram-se a trabalhar para a glória de DEUS (v. 2), e DEUS estava com eles de modo especial (v. 5). Todavia, o inimigo surgiu e se opôs à obra (v. 3). Sempre que houver progresso espiritual, podemos prever que virão oposição e provação da parte de Satanás e dos inimigos de CRISTO. O povo de DEUS deve enfrentar tal oposição com oração contínua a DEUS, confiança nEle e avançando até à conclusão da obra (ver Ef 6.11 nota).

5.5 OS OLHOS DE DEUS ESTAVAM SOBRE OS ANCIÃOS. Aqueles que dedicam a sua vida à causa e obra de DEUS, são objetos especiais do seu cuidado vigilante. Se você está empenhado em exaltar o reino do Senhor e a sua justiça, Ele sempre estará com o seu olhar sobre você (Jó 36.7; cf. Mt 6.33). Nesse caso, a você pertence a promessa: "Os olhos do SENHOR estão sobre os justos" (Sl 34.15). BEP - CPAD
 
 
 
II – O MINISTÉRIO PROFÉTICO, UMA PROVA DA MANIFESTAÇÃO DE DEUS

1. Manifestações sobrenaturais no Antigo Testamento.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/tabelacronologicaindalessiodosprofetas.htm - Tabela cronológica dos profetas do AT
 
Vamos adotar a vida de Elizeu como exemplo de manifestações do poder de DEUS no AT, usado em dons do ESPÍRITO SANTO:
 
2 Reis 2.9-14
9 Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. 10 E disse: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará. 11 E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 12 O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando das suas vestes, as rasgou em duas partes. 13 Também levantou a capa de Elias, que lhe caíra; e voltou-se e parou à borda do Jordão. 14
2.9 PORÇÃO DOBRADA DE TEU ESPÍRITO.
Dons e vida de Eliseu – Manifestações poderosas do ESPÍRITO SANTO através de Eliseu.
 
1- Palavra de Sabedoria no AT
2 Reis 3.16, 20:
Eliseu solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o espírito. Sentir-se inspirado: "E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas".
"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
3.15 TANGENDO O TANGEDOR. Tratava-se de um harpista. A música da harpa ajudou a afastar toda distração e incredulidade do ambiente em torno de Eliseu, predispondo seu espírito a receber a revelação da parte do Senhor.
 
O rei Jorão era irmão de Acasias, filho de Acabe e Jezabel.
Retirou a estátua de Baal do templo de Baal embora não tenha deixado de adorar a Baal.
Tentou recuperar o território de Moabe como deveria ser segundo a ordem de DEUS – para isso levou consigo o rei de Judá, Josafá e o rei de Edom. Foram pelo deserto, caminho mais curto, onde não havia nem água e nem alimento.
Convocaram então Eliseu por orientação de Josafá e o milagre das águas aconteceu.
Tangedor é chamado por Eliseu para que a mensagem de DEUS chegasse. A adoração precede a revelação e os milagres de DEUS.
Quem não furou uma cova ficou sem água – a ordem era furar covas no deserto que DEUS enviaria a água para enchê-las. Isso aconteceu e muitas águas apareceram ali.
 
2 Reis 8:11-12
E afirmou a sua vista, e fitou os olhos nele até se envergonhar; e o homem de DEUS chorou.
2-Palavra de Conhecimento no AT:
2 Rs 6.12
Eliseu sobre conversas escondidas:
E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.
Isso é um manifestação de Palavra de Conhecimento (revelação de algo que está acontecendo em outra parte, não sendo conhecido aqui).
Exemplos:
JESUS:
Eliseu recebia de DEUS revelação de todos os planos do rei da Síria para montar emboscadas ao exército de Israel.
 
Visão do exército de DEUS - 2 Reis 6:17
E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
Esse moço provavelmente era um dos alunos da escola dos profetas, pois Geasi estava leproso e não poderia servir a Eliseu naquela situação.
6.16,17 MAIS SÃO OS QUE ESTÃO CONOSCO DO QUE OS QUE ESTÃO COM ELES. Existe um mundo espiritual invisível, que consiste nas hostes de anjos ministradores, que estão ativos na vida do povo de DEUS (Gn 32.1,2; Sl 91.11; 34.7; Is 63.9). Desse ocorrido podemos assimilar vários princípios: (1) Não somente DEUS está a favor do seu povo (Rm 8.31), como também exércitos dos seus anjos estão disponíveis, prontos para defender o crente e o reino de DEUS (v. 17; Sl 34.7). (2) Todos os que creem na Bíblia devem orar continuamente para DEUS livrá-los da cegueira espiritual e abrir os olhos dos seus corações para verem mais claramente a realidade espiritual do reino de DEUS (cf. Lc 24.31; Ef 1.18-21) e suas hostes celestiais ( Hb 1.14). (3) Os espíritos ministradores de DEUS não estão distantes mas, sim, bem perto (Gn 32.1,2), observando os atos e a fé dos filhos de DEUS e agindo em favor deles (At 7.55-60; 1 Co 4.9; Ef 3.10; 1 Tm 5.21). (4) A verdadeira batalha no reino de DEUS não é contra a carne e o sangue. É uma batalha espiritual "contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6.12; cf. Ap 12.7-9; ver Ef 6.11). (5) Há um relacionamento de causa e efeito nas batalhas espirituais; o resultado das batalhas espirituais é determinado parcialmente pela fé e oração dos santos (vv. 16-20; Ef 6.18,19; ver Mt 9.38)
Eliseu prediz mensageiro do rei - 2 Reis 6:32
Estava então Eliseu assentado em sua casa, e também os anciãos estavam assentados com ele. E enviou o rei um homem adiante de si; mas, antes que o mensageiro viesse a ele, disse ele aos anciãos: Vistes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai pois que, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a porta, e empurrai-o para fora com a porta; porventura não vem, após ele, o ruído dos pés de seu senhor?
Eliseu prediz alimento farto - 2 Reis 7:1, 6, 16
Então disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, quase a este tempo, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, à porta de Samaria.
Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos sírios ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós.
Então saiu o povo, e saqueou o arraial dos sírios; e havia uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, conforme a palavra do SENHOR.
Eliseu prediz seca de 7 anos - 2 Rs 8.1
E falou Eliseu àquela mulher cujo filho ele ressuscitara, dizendo: Levanta-te e vai, tu e a tua família, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o SENHOR chamou a fome, a qual também virá à terra por sete anos.
8.1 O SENHOR CHAMOU A FOME. DEUS enviou uma fome contra Israel como castigo pela apostasia da nação (cf. Dt 11.16,17; 28.38-40). O texto não diz quando a fome ocorreu, embora pareça ter sido antes do castigo de Geazi (v. 5; 5.27) e depois da ressurreição do filho da sunamita (v. 1; 4.32-37; essa é provavelmente a mesma fome referida em 4.38).
3- Dom de discernir espíritos no AT - OS MILAGRES DE JULGAMENTO
 
Maldição dos rapazinhos. 2 Reis 2:24
E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
Eliseu subia para Betel – lugar de adoração a Baal – Havia ali também um núcleo da escola de profetas.
Um legítimo homem de DEUS deve ser respeitado. A unção de DEUS está sobre ele. Aqueles rapazes poderiam ser adoradores de Baal que saiam de um bosque, poderiam ser rapazes escandalosos como haviam em Judá (1 Rs 14.24), rapazes que eram conhecidos como prostitutos cultuais. Assim como Paulo amaldiçoou Elimas, o encantador, em Atos 13:7, 8, ficando cego por tentar impedir a obra de DEUS na vida do procônsul Sérgio Paulo; cremos que Eliseu amaldiçoou esses rapazes por irreverência, assim como Uzá irreverentemente morreu ao segurar a arca de DEUS.
2.24 E OS AMALDIÇOOU NO NOME DO SENHOR. Para desagravar a honra do Senhor, Eliseu pronunciou contra eles um julgamento divino, formulado na lei da bênção e da maldição, segundo o concerto (Lv 26.21,22; Dt 30.19). O próprio DEUS julgou aquelas crianças degeneradas, enviando-lhes duas ursas (Gl 6.7). O julgamento em Betel foi uma advertência a Israel de que as maldições de DEUS segundo o concerto seriam a sua parte, se aquele povo persistisse em rebeldia contra DEUS (Dt 30.15-20).
 
A doença de Geazi. 2 Reis 5:27
Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve.
Geasi foi usado por DEUS para servir de exemplo aos profetas da escola de profetas. Os milagres são de DEUS e quem recebe o retorno por seus milagres é somente ELE. O retorno deve ser em glorificação e exaltação de DEUS. Deve ser salvação de almas.
5.20 HEI DE... TOMAR DELE ALGUMA COISA. Geazi, servo de Eliseu, tinha um coração cobiçoso e, daí, intentou desvirtuar o ato gracioso de DEUS, visando proveito próprio material. Nas suas transgressões, ele traiu Eliseu, mentiu a Naamã e a Eliseu e desonrou o nome de DEUS. O NT refere-se a pessoas semelhantes, que mercadejam a Palavra de DEUS (2 Co 2.17 ARA). Existem, infelizmente, obreiros que procuram enriquecer e acumular riquezas materiais através da proclamação do sangue derramado de CRISTO, oferecendo salvação aos perdidos, cura aos enfermos, ou aconselhamento aos que estão em crise. Os tais se aproveitam da Palavra de DEUS e mercantilizam a sua misericórdia, transformando as "riquezas incompreensíveis de CRISTO" (Ef 3.8) em "tesouros do Egito" (Hb 11.26).
Geasi pegou a lepra de Naamã, pois amou mais o prêmio terreno do que o celestial. Eliseu não aceitou pagamento e recebeu mais poder e intimidade com DEUS.  
 
Exército cego - 2 Reis 6:18-23
18 E, como desceram a ele, Eliseu orou ao SENHOR e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu. 19 Então, Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria.20 E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: Ó SENHOR, abre a estes os olhos para que vejam. O SENHOR lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria.21 E, quando o rei de Israel os viu, disse a Eliseu: Feri-los-ei, feri-los-ei, meu pai? 22 Mas ele disse: Não os ferirás; feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? Põe-lhes diante pão e água, para que comam e bebam e se vão para seu senhor.23 E apresentou-lhes um grande banquete, e comeram e beberam; e os despediu, e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de siros na terra de Israel.
Eliseu promoveu a
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14)
 
4- Dom de Milagres no AT: OS MILAGRES DE PROVISÃO
 
2 Reis 2:19-21
E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril.E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram.Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o SENHOR: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade.
 
Vasilha nova – prato novo
Tudo o que se oferece a DEUS deve ser novo – nós nascemos de novo. JESUS disse que não se põe remendo novo em pano velho. Não se coloca vinho novo em odre velho. O vinho novo deve ser colocado em odre novo. Paulo diz que as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo.
Sal
Usado em alianças – Nós estamos em aliança com DEUS através de JESUS.
Devemos ser sal da Terra – exemplo de vida segundo a Palavra de DEUS.
O sal conserva e preserva e para que o mundo seja conservado e preservado funcionando é preciso que os crentes salvos sejam sal, combatam o pecado e sejam exemplo no meio de uma geração corrompida. 
 
Abundância de víveres.
Multiplicação do Azeite da viúva - 2 Reis 4:3, 6, 7
Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
Vimos na Lição passada.
4.1 UMA MULHER... DOS FILHOS DOS PROFETAS. Os atos milagrosos de Eliseu, registrados no cap. 4, apresentam verdades espirituais surpreendentes. A narrativa da viúva com seus dois filhos revela que DEUS cuida dos seus fiéis quando estão em necessidade e aflição. A viúva com os filhos representam o povo de DEUS quando estão em abandono e opressão. Tanto no AT como no NT, a compaixão pelos necessitados e o cuidado por eles são evidência da fé genuína em DEUS e da verdadeira piedade (Êx 22.22-24; Dt 10.18; 14.29; Jó 29.12; Tg 1.27)2 Reis 4:40-41
Assim deram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de DEUS, há morte na panela. Não puderam comer. Porém ele disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Dai de comer ao povo. E já não havia mal nenhum na panela.

Agora Eliseu está passando pela quarta escola de profetas - em Gilgal - seu retorno estava completo. Elias o havia levado de Gilgal para Betel - de Betel para Jericó e de Jericó para o Jordão. Agora ele completou o ciclo passando por todas essas cidades voltando e visitando todas as escolas de profetas por onde Elias havia passado antes com ele.
 
2 Reis 4:42-44 - A multiplicação dos pães.
E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de DEUS pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma. Porém seu servo disse: Como hei de pôr isto diante de cem homens? E disse ele: Dá ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comerão, e sobejará. Então lhos pôs diante, e comeram e ainda sobrou, conforme a palavra do SENHOR.
4.42 TROUXE AO HOMEM DE DEUS... PRIMÍCIAS. Certamente, o homem de Baal-Salisa não quis dar sua oferta aos sacerdotes e levitas corruptos (1 Rs 12.28-31). Pelo contrário, sendo um homem piedoso, trouxe sua oferta aos verdadeiros profetas do Senhor; aos que eram fiéis à sua palavra e aos preceitos do concerto. 
DEUS alimenta seus servos, seja fiel ao Senhor e nada que lhe seja necessário faltará. Pode faltar o desnecessário, mas nunca o necessário. Esse milagre foi realizado por JESUS em muito maiores proporções no Novo Testamento.
 
O MILAGRE DE RESTITUIÇÃO.
O machado que flutuou. 2 Reis 6:5-6
E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou, e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado. E disse o homem de DEUS: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.
6.5 O FERRO. A história do ferro do machado que perdeu-se na água é uma ilustração da solicitude e cuidado de DEUS num caso que talvez pareça insignificante. Um ferro de machado, naqueles dias, era uma ferramenta muito cara, e esse pobre homem ficou aflito ao pensar na sua responsabilidade pela ferramenta emprestada. O milagre serviu: (1) para mostrar ao homem em aperto, que DEUS é compassivo; (2) demonstrar o poder de DEUS operando através do profeta e, assim, confirmar ainda mais a sua autoridade e ministério e (3) aumentar a fé dos jovens profetas que estavam com Eliseu (cf. vv. 1-7).
Todos estavam unidos no trabalho do Senhor - eles queriam alargar o lugar de adoração a DEUS - eles queriam receber o profeta e acomodá-lo melhor - eles queriam maior intimidade com DEUS - queriam ser usados por DEUS como Elias e Eliseu.
O machado significa o evangelho que muitos perderam em sua caminhada cristã - A água é o mundo que precisa da Palavra de DEUS ministrada por um homem de DEUS cheio do ESPÍRITO SANTO que é usado em milagres, prodígios e maravilhas. DEUS vai recuperar sua capacitação para pregar o evangelho se você se lembrar de onde você parou e continuar agora corrigindo os erros que o levaram a deixar de pregar o evangelho do Senhor.
 
O MILAGRE DE RESTAURAÇÃO
2 Rs 2.13,14 - As águas de Jericó.
Também levantou a capa de Elias, que lhe caíra; e voltou-se e parou à borda do Jordão. E tomou a capa de Elias, quelhe caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR, DEUS de Elias? Então, feriu as águas, e se dividiram elas para uma e outra banda; e Eliseu passou.
 
Em Jericó havia um núcleo da escola de profetas. O Jordão se abriu para revelar o novo professor da escola – os vários profetas viram o Jordão ser aberto por DEUS e reconheceram Eliseu como o legítimo substituto de Elias. Eliseu haveria de visitar todas as escolas por onde passou com Elias.
O Jordão significa que existe uma barreira entre permanecer como assistente ou passar a ser combatente - do outro lado do Jordão está o lugar de receber a porção dobrada - Passe para lá e volte com a capa do poder na mão.
 
5- Dom da Fé no AT:
 
A ressurreição do filho da sunamita
Aqui podemos colocar o milagre da fertilidade da sunamita como milagre também, pois a bíblia diz que ela não tinha filhos e que Eliseu pediu a DEUS por um filho para ela em agradecimento por ela lhe arrumar um quarto para descansar quando ali passava em suas viagens.
2 Reis 4:34
E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.
Ao que parece Eliseu pensava que aquilo era coisa fácil de resolver, pois DEUS iria resolver aquilo rapidamente. Mandou Geasi com seu bordão, mas mesmo antes de Geasi voltar ele já estava chegando lá com a mãe do menino que não lhe largou nem por um minuto.
Foi preciso intercessão e persistência por parte de Eliseu para que o milagre se realizasse. Elias havia ressuscitado uma criança agora Eliseu também.
Mais tarde, quando houve uma grande seca em Israel e esta viúva aconselhada por Eliseu saiu de sua terra ela recebeu sua terra de volta das mãos do rei Jorão quando voltou para Israel.
 
Ressurreição de um homem depois de morto - 2 Reis 13:21
E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram uma tropa, e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu, e se levantou sobre os seus pés.
Vamos estudar sobre este milagre na Lição 13.
13.21 TOCANDO [O MORTO] OS OSSOS DE ELISEU, REVIVEU. Eliseu morreu e foi sepultado, mas mesmo lá na sua sepultura, DEUS manifestou o seu poder e deu testemunho do caráter de Eliseu como o profeta que vivifica (4.32-37; 1 Rs 17.17-24). Este milagre sugere que a influência de uma pessoa que anda com DEUS não cessa automaticamente com a sua morte, mas que depois disso poderá ser um manancial de vida espiritual para os outros (Jo 12.24; 2 Co 4.11,12).
 
6- Dons de Curar no AT:
 
A cura de Naamã - 2 Reis 5:14
Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de DEUS; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado.
5.1 NAAMÃ. A história de Naamã demonstra a providência de DEUS (vv. 1-14), seu poder e sua graça redentores (vv. 15-19) e seu juízo contra o pecado (vv. 20-27). A narrativa destaca a verdade de que a graça e a salvação divinas não se limitavam a Israel, mas que Ele queria compadecer-se dos não israelitas e levá-los a conhecer o único DEUS verdadeiro (ver Lc 4.18,19; 25-27).
5.10 LAVA-TE... NO JORDÃO. Eliseu mandou Naamã lavar-se nas águas turvas do rio Jordão como uma simples demonstração de humildade e de obediência. Além disso, ao fazer assim, Naamã acharia impossível atribuir a sua cura aos seres humanos ou a meios naturais. Tanto os israelitas, quanto os sírios sabiam que o Jordão não poderia curar lepra. Naamã precisava saber que a cura provinha milagrosamente da graça e do poder de DEUS, mediante a palavra do seu profeta.
Uma missionária estava morando na casa do general Naamã. Naamã era general, era o braço direito do rei da Síria, era respeitado por seus soldados, mas em casa era apenas Naamã, o leproso. A missionária de DEUS fala com sua senhora sobre o seu DEUS e o profeta desse DEUS que morava em sua Terra. Naamã se sente agora cheio de esperança. O rei se interessou em que seu general fosse curado e enviou cartas ao rei de Israel para que curasse seu general. Em sua maneira de pensar Naamã pensava que seria recebido e atendido com toda pompa de um general de um país poderoso, mas nem recebido foi pelo homem de DEUS. Era proibido ao homem de DEUS ter contato com alguém leproso - por isso Eliseu não o recebeu, mas conversou com ele logo após ele ser curado.
Apenas deveria se humilhar diante de DEUS para que fosse curado. Os servos de Naamã eram mais sábios e humildes do que seu general e o aconselharam a se submeter às orientações do homem de DEUS. Assim mergulhou sete vezes no rio Jordão e foi curado.
 
Milagres no Antigo Testamento:
Hebraico “môphet” (מןפת), “algo admirável”, “uma demonstração do poder de DEUS”.
No AT estão registrados 67 milagres (Gn 5.21-24; 11.6-9; 19.1-11,24-25,26; Êx 3.1-6; 4.1-5,6-8; 7.9-13; caps. 7 a 12; 13.20-22; 14.21-28; 15.25; 16.12-36; 17.6; Lv 10.1-2; Nm 12.9-15; 16.24-35,46-50; 17.1-13; 20.7-13; 21.4-9; 22.28-30; Js 3; 6; 10.12-13; Jz 6.36-40; 1Sm 5; 6.19-21; 12.16-18; 2Sm 6.6-8; 1Rs 13.1-6; 17.3-7,14,22; 18.1-40,41-45; 2Rs 1.1-18; 2.8,11,12-14,19-22; 3.16-20; 4.1-7,32-37,38-41,42-44; 5.1-19,20-27; 6.1-7,15-23; 7.1-20; 13.20-21; 19.35-36; 20.7-11; 2Cr 7.1-3; 26.19-21; Dn 3.19-30; 5.30; 6.1-28; Jn 1).
 
 
 
2. Manifestações sobrenaturais no Novo Testamento.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-dem-2tr14-o-ministerio-de-profeta.htm - Estudo sobre ministério Profeta NT
 
 
A Natureza do Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir.o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja; “Uma interferência na natureza por um poder sobrenatural” (C. S. Lewis, Miracles, p.15). Uma definição de Machen também é útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de DEUS” (J. Gresham Machen, The Christian View of Man, p. 117). Com isto ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS “não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir do nada” (loc, cit). Em outras palavras, um milagre acontece quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
Quatro palavras gregas aparecem nos Evangelhos para descrever as obras sobrenaturais do Senhor JESUS: terás (traduzido como “maravilha”) fala do seu caráter extraordinário; aemeíon (“sinal”) simboliza a verdade celestial e indica a imediata conexão com um mundo espiritual mais elevado; dynamis (“poder”) descreve um exercício de poder divino e demonstra o fato de que forças superiores penetraram e estão trabalhando neste nosso mundo inferior; ergon (“trabalho”) se refere aos feitos miraculosos que CRISTO veio realizar. Os primeiros três desses termos estão reunidos em Atos 2.22: “A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas [ou milagres, dynamesi], prodígios [terasi] e sinais [semeio is\, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis” (veja W. Gráham Scroggie, A Guide to the Gospels, pp.203-204).
 

O Propósito dos Milagres
Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos profetas ou do Senhor JESUS CRISTO. Presumivelmente, o desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma situação, ou a iniciativa de Elias ditaram se um milagre deveria ou não ser realizado. Mas os milagres não estão espalhados em uma confusão geral ao longo da Bíblia Sagrada. Eles estão caracterizados em quatro períodos na história bíblica: os dias de Moisés e Josué, Elias e Eliseu, de Daniel, da igreja primitiva, e do Senhor e Salvador JESUS CRISTO e da Igreja primitiva. Em cada caso, os milagres serviram para dar crédito à mensagem e ao mensageiro de DEUS, em ligações importantes no desenvolvimento da tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade de DEUS da extinção.
Moisés era um estranho ao seu povo e precisava de alguns meios para demonstrar que havia sido enviado por DEUS para guiá-los, tirando-os da escravidão. Além disso, ele precisava de uma forma de persuadir Faraó a libertar os israelitas escravizados. E é claro, uma vez que DEUS guiou os israelitas para fora do Egito, Ele tinha que exercer um poder miraculoso para passar com milhões deles pelo deserto até Canaã.
Elias e Eliseu ministraram a Israel em uma época em que a adoração ao bezerro e a Baal ameaçavam exterminar a fé no DEUS verdadeiro. Atos milagrosos mostraram que a mensagem dos profetas era verdadeira e digna de crédito, e que o DEUS deles era o único DEUS verdadeiro. Este fato fica especialmente claro no confronto entoe Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.
Daniel e seus associados foram impulsionados às posições de liderança, no dia em que o Templo e o poder político judeu foram destruídos, e quando uma grande porcentagem de membros e lideres da comunidade hebraica foi exilada da sua terra natal. Muitas questões devem ter passado pela mente dos exilados. DEUS não existe mais? Ele estava sempre com eles? Os assírios e babilônios estavam certos quando zombavam, dizendo que o deus deles era mais poderoso do que o DEUS dos hebreus? O DEUS hebreu era um DEUS local capaz de proteger seus adoradores apenas na Palestina? Será que DEUS ainda tinha poder, agora que o seu Templo estava destruído, e não tinha mais aonde habitar? Daniel e seus associados estavam enganados em sua visão a respeito de DEUS e de seu poder? Os milagres realizados na Babilônia responderam várias vezes a todas essas perguntas. O DEUS do céu era o único verdadeiro, universal em seu poder e amoroso em sua terna supervisão para com os seus. Ele honrou o testemunho dos seus servos fiéis,־ mostrou que a imagem de Nabucodonozor não era nada quando comparada ao seu poder; Ele abateu Belsazar no exato momento em que este ousou profanar as vestes sagradas do Templo e ridicularizar a Divindade judaica. Um povo tirado da sua terra natal e de seus padrões normais de adoração precisava de tal demonstração de poder para suportar os seus dias de cativeiro. O fato dos hebreus não se assemelharem à população mesopotâmia, mas manterem a sua nacionalidade distinta, por si só é um milagre. É ainda mais notável que tantos que vieram à Mespotâmia como prisioneiros de guerra e escravos, tenham se tornado proeminentes na sociedade babilônica e persa. Descobertas arqueológicas atestam este fato de uma forma incrível.
Durante o ministério terreno de JESUS, Ele usou os milagres para demonstrar a sna divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu Messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas, para guiar seus seguidores à fé salvadora, para evidenciar um renascimento espiritual interior (como no caso da cura do paralítico, Mc 2.10,11), e como um auxílio na instrução e preparação de seus discípulos para o ministério que eles estavam prestes a desempenhar (por exemplo, Mc 8.16-21). E também está claro que os milagres da encarnação, ressurreição e ascençâo são parte integrante da provisão divina da salvação para a humanidade.
Depois qne o Senhor JESUS CRISTO ascendeu ao céu, os seus discípulos começaram a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos mensagens que traziam em si a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
Então a questão da comprovação (ou da autenticação) surgiu mais uma vez. Eles eram verdadeiros mensageiros de DEUS, interpretando corretamente a mensagem e a obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
 

A Plausibilidade dos Milagres
O homem que vive na época da ciência tem dificuldade de aceitar os milagres. Desde o início da nossa época de escola, ficamos impressionados com a lei natural - com a constância ou uniformidade das operações do universo. Quando crescemos e começamos a desenvolver um mundo e uma visão da vida por nós mesmos, um conflito surge entre este ponto de vista sobre a natureza e o sobrenatural, Como podemos resolver esta questão? Podemos aceitar os milagres?
O fundamento paia a solução de qualquer problema desta natureza é uma visão adequada de DEUS. Uma forma de começar a chegar a este conceito é através de argumentos filosóficos para a existência e a natureza de DEUS. O primeiro deles é o argumento ontológico, aquele que simplesmente afirma e argumenta que o homem tem dentro de si a idéia de um ser perfeito. Se este ser é perfeito, ele deve existir porque a perfeição inclui existência. Alguns filósofos alegam que é impossível discutir a existência real a partir de um pensamento abstrato; mas Hegel, dentre outros, sentiu que o ontológico era o argumento supremo para a existência de DEUS.
Kant, por outro lado, acreditava que o argumento moral era o mais importante. Começando com o “deve” ou com um imperativo categórico no homem, ele defendia a existência de um ser que tinha o direito absoluto de comandar o homem - um legislador e juiz. Outros expressam este argumento de forma diferente, e sustentam que a ampla divergência entre a conduta do homem e sua presente prosperidade requer um acerto de contas no futuro, o que por sua vez Tequer um juiz absolutamente justo. Contudo, alguns que utilizam o argumento moral enfatizam que a alma ou o espírito religioso no homem exige um objeto pessoal que seja infinito, ético e que possa ser conhecido.
Um terceiro argumento é chamado cosmológico ou argumento da casualidade. Cada parte do universo é dependente de algo. Nem mesmo o universo é eterno, mas é um acontecimento, e por isso deve ter uma causa. O argumento retorna através da relação de causa e efeito à causa que não foi induzida, e Aquele que é auto-existente. Ao pensarmos na causa do universo, concluímos que: (1) seja qual for a sua causa, o universo é algo real; (2) o próprio universo é uma grande causa que pode ser infinita; (3) esta causa deve ser livre ou autodeterminada; (4) deve ser uma causa única ou unificada; se existissem muitos deuses, eles estariam necessariamente trabalhando juntos.
Um quarto argumento é o teológico. Há uma ordem, um ajuste, e um projeto visível em todos os lugares no universo. Existe a evidência de um projetista do universo. A partir deste argumento, podemos concluir que: (1) este Criador deve ter um grande poder; (2) Ele deve ter grande inteligência; (3) a partir de uma inteligência tão grande, podemos concluir que este Glorioso Ser possui a sua personalidade e autoconsciência.
Através de uma cuidadosa consideração, podemos ir mais além nestes argumentos teístas chegando a uma possibilidade, a uma probabilidade, e até mesmo a uma alta probabilidade de um teísmo total: uma crença em um DEUS pessoal, sobrenatural, e onipotente. Embora possamos chegar a certezas morais, não poderiamos chegar à verdadeira certeza intelectual sem restar nenhuma dúvida intelectual por parte do indivíduo. A certeza intelectual a respeito de um DEUS pessoal e ético só pode ser alcançada através dos fatos da revelação cristã, e, de forma conclusiva, apenas através de uma experiência interior com DEUS. Não é razoável concluir que o onipotente projetista do universo não teria poder para revelar a si mesmo, ou que não teria interesse em se revelar às suas criaturas (isto é, através da Palavra escrita, a Palavra Viva).

Uma vez que admitimos a existência de DEUS, não podemos negar a sua atividade sobrenatural no universo, no tempo e no espaço.
Boettner comenta: “Se a oposição ao sobrenatural for realizada de forma consistente, ela não pode apenas negar os milagres, mas deve levar a pessoa diretameute ao agnosticismo ou ao ateísmo. A pior e mais acentuada inconsistência para o modernista é admitir a existência de DEUS e, contudo, negar os milagres registrados nas Escrituras, por considerar que estes se opõem à lei natural. Uma pequena reflexão devería convencer qualquer um de que uma concepção teística ao universo como um todo coloca em risco a crença nos milagres” (Loraine Boettner. Studies in Theology, p. 53).
Porém, muitos encontram pouca ou nenhuma ajuda nos argumentos teístas para o estabelecimento dos milagres. Então considere uma outra abordagem: olhe as próprias leis da natureza. O que elas são? Será que elas impedem a possibilidade dos milagres? Quanto ao caráter das leis da natureza, Boettner observa: “Elas não são por si só forças na natureza, mas simplesmente declarações gerais do modo como estas forças atuam, de maneira que possamos ser capazes de observá-las. Elas não são forças que governam toda a natureza forçando a obediência, mas sim meras abstrações sem uma existência concreta no mundo real” (ibid., p. 61). Nesse mesmo ponto, C. S. Lewis conclui: “Temos o hábito ae falar como se as leis da natureza induzissem os acontecimentos; mas estes nunca foram induzidos... E estas leis não induzem; elas ditam o padrão a que cada acontecimento - se é isto que está sendo considerado como indução - deve se adequar, assim como as regras da aritmética definem o padrão a que todas as transações com dinheiro devem se adequar - se houver algum dinheiro. Assim, por um lado, as leis da natureza cobrem todo o campo do tempo e do espaço; e, por outro, o que elas deixam de fora é precisamente o universo real e inteiro - uma torrente incessante de eventos que fazem a verdadeira história. Isto deve vir de algum outro lugar. Pensar que as leis podem produzir, é como pensar que você pode criar dinheiro verdadeiro apenas fazendo contas” (Lewis, op. cit., p. 71).
Então deve ficai claro que as leis da natureza são meramente observações da uniformidade ou da constância na natureza. Elas não são forças que dão início à ação. Elas simplesmente descrevem a forma como a natureza se comporta - quando o seu curso não é afetado por um poder superior. No plano humano, observamos uma constante introdução de novos fatores ou forças para interferirem no curso normal da natureza. É contrário às leis da natureza, imensos navios de aço flutuarem, ou aeronaves pesando toneladas voarem. Outros fatores têm sido introduzidos, De acordo com as leis da natureza, produtos químicos misturados em certas quantidades produzirão um composto benéfico para o homem. Se outra força, como o calor ou outro produto químico for introduzido, o resultado pode ser uma explosão ou um veneno mortal.
O homem está constantemente realizando “milagres” à medida que interfere na natureza. Milhares de suas invenções aparentemente violam as leis da natureza. Será que DEUS é menos do que o homem? Lewis chegou a uma boa conclusão: “Quanto mais certos estivermos da lei, mais claramente saberemos que se novos fatores forem introduzidos, o resultado variará. O que não sabemos, como cientistas, é se o poder sobrenatural pode ser um desses fatores... O milagre é, sob o ponto de vista do cientista, uma forma de tratar, e até mesmo de falsificar !como alguns preferem), ou mesmo de trapacear. Ele introduz um novo fator na situação, ou seja, a força sobrenatural que o cientista não tinha avaliado” (ibid., pp. 70-71). Não precisaria haver um conflito hásico entre ciência e religião. “A ciência... para a maioria agora, mostrou claramente que procurar descrever uma ordem na natureza não implica em negar um fundamento da natureza” (C. J. Wright, Miracle in History and in Modem Thought. p. 178). Há uma tendência crescente de se reconhecer que a ciência é uma coisa e a religião é outra. A ciência procura descrever o fenômeno e desenvolver novas invenções no mundo físico. Ela tenta responder à pergunta -‘Como?” A religião procura descrever o fenômeno e ampliar os horizontes no mundo espiritual. Ela busca as razões que estão por trás do fenômeno. Ela se esforça para responder à pergunta “Por quê? A ciência e a religião podem se harmonizar através de uma abordagem inteligente do problema. Pica claro que uma harmonização é possível pelo fato de muitos cientistas proeminentes em nossos dias serem totalmente sobrenaturalistas - crentes em milagres. A dificuldade vem quando os homens “agem sob a hipótese de que os milagres são algo impossível de acontecer”. Assim, uma visão ateísta de mundo se torna o critério da história. Ao invés de examinar O mundo para obter uma visão de mundo, os incrédulos usam as suas visões de mundo para tentar construir a história do mundo, e a história que eles construíram é autocon- traditória” (Gordon H. Clark, “The Ressur- rection”, Christianity Today, 15 de abril de 1957, p. 19).
Uma defesa dos milagres no final do séc. XX requer um entendimento da opinião e do pensamento moderno. Por algum tempo houve uma tendência de abandonar a posição extrema de uma negação dos milagres. Na virada do século, Adolf Hamack, um grande liberal, escreveu: “Muito do que foi rejeitado anteriormente tem sido restabelecido sob nma investigação mais profunda, e à luz da experiência geral. Quem hoje, por exemplo, poderia desprezar ou escrever apenas resumidamente a respeito da obra de curas miraculosas como aquelas que são descritas nos Evangelhos, como faziam os eruditos de antigamente?” (Adolf Hamack, Christianity and History, p. 63). Desde a sua época, esta- beleceu-se uma tendência ainda maior nessa direção. O antigo liberalismo não tinha uma mensagem para o mundo que estava convulsionaao e chocado devido a duas guerras mundiais, a corrida das armas nucleares, as guerras frias e quentes entre o Ocidente e o Oriente, os constantes conflitos no Oriente Médio, e os desafios da era espacial. Gradualmente, os baluartes do antigo liberalismo desmoronaram diante dos mundos em colisão, e dos ataques da neo-ortodoxia ou do neo-supernaturalismo. A lei da relatividade de Einstein, e outros fatores, modificaram o antigo conceito Newtoniano do universo, e outras variáveis foram introduzidas, o que abriu a porta para um retorno à posição conservadora sobre os milagres.
Isto não significa que o mundo esteja sendo convertido a um cristianismo conservador, mas que a crença em milagres tem sido muito mais intelectualmente respeitada do que costumava ser. Podemos então concluir que uma crença nos milagres não é apenas plausível nos nossos dias, mas que é a única esperança para uma humanidade presa no redemoinho do poder político e de uma iminente guerra atômica.
 
Sem o elemento miraculoso, o cristianismo não teria uma mensagem e nem um consolo para a nossa era. Um JESUS que é simplesmente um mártir da verdade, um pTíneipe dos filantropos, um modelo de professores éticos, não poderia apresentar aos homens mais do que um idealismo conhecido e desgastado. A única resposta para os mares agitados da vida é um Salvador que possa dizer “Cala-te, aquieta-te” (Mc 4.39). A única esperança para a vitória sobre o poder de Satanás, é Aquele que os demônios reconhecem e obedecem. A única esperança para o corpo nesta vida e na próxima reside naquele que é o Senhor da vida e da morte. A única esperança para a alma descansa naquele que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou e ainda vive para interceder por nós.
 

Sugestões Para o Estudo dos Milagres
Muitas vezes, não se dá a devida atenção aos milagres, e assim estes são facilmente considerados um fenômeno interessante e dramático. Porém uma investigação cuidadosa dos milagres proverá informações verdadeiramente valiosas para o estudante da Bíblia, e contribuirá para o aumento de seu conhecimento da metodologia de estudo da Bíblia. A seguir estão algumas maneiras de abordar os milagres.
1. Classifique os milagres. Por exemplo, eles podem estar organizados de acordo com a demonstração de poder sobre a natureza, os demônios, as enfermidades, ou as deformidades físicas.
2. Estude-os como uma ferramenta de ensino. Que ponto o realizador do milagre tentava atingir através do milagre?
3. Observe o valor apologético dos milagres; por exemplo, considere-os como uma evidência da divindade de CRISTO. Reconheça o fato de que, em todos os exemplos, as maravilhas que JESUS realizou eram humanamente impossíveis.
4. Veja o que eles revelam sobre a pessoa do realizador do milagre. Alguns fatos bastante perceptíveis através dos milagres de CRISTO são: seu poder, compaixão, amor, atitude em relação ao judaísmo, ao governo, e o respeito pelas pessoas.
5. Observe o método ou procedimento obedecido na realização dos milagres. JESUS falou com as três pessoas que Ele ressuscitou. Ele tocou um leproso, e aplicou lodo aos olhos de um cego.
6. Veja o que eles revelam sobre a pessoa pela qual o milagre é realizado. O que eles falam sobre a sua posição social, econômica, sob o seu ponto de vista religioso e a sua gratidão? Que efeito o milagre exerce sobre a vida psicológica e espiritual desta pessoa?
7. Observe as necessidades relativas daqueles que foram beneficiados pelos milagres.
8. Visualize o drama do momento. Desenvolva uma imaginação santificada. Por exemplo, imagine Jairo profundamente ansioso e até mesmo nervoso e inquieto, enquanto o Senhor JESUS, depois do seu pedido, se volta para a mulher que tocou na orla das suas vestes, para tratar de sua hemorragia. Talvez tenha passado pela mente de Jairo um breve pensamento de que, se o Senhor JESUS tivesse se apressado, a sua filha não teria morrido.
 

A Questão dos Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo poder de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar qne DEUS é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. Apesar de estar claro pela história que DEUS parou de operar através de “sinais” no final do NT, os milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas milagrosas aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias (veja Cura, Saúde). Entre o povo das tribos, estes milagres serviram para comprovar a mensagem e o mensageiro, em sna primeira apresentação do evangelho. Naquelas mesmas tribos os milagres aparentemente não ocorreram com tanta freqüência depois que a igreja se estabeleceu. Isto não significa que os milagres não ocorreram ou não ocorrerão sob outras condições.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século. Veja, entretanto, que a igreja de Corinto estava exercendo os preciosos dons, mesmo vivendo em uma condição carnal. Além disso, 1 Coríntios 12 deixa claro qne nem todos recebem do precioso ESPÍRITO os mesmos dons, mas são dados dons variados aos diferentes membros do Corpo de CRISTO. Aparentemente, os dons são concedidos de acordo com a soberana vontade de DEUS, e não necessariamente de acordo com a espiritualidade do vaso (veja Dons Espirituais). Deve-se lembrar que alguns dos homens mais espirituais na Bíblia Sagrada - como, por exemplo, Abraão e João Batista (que foi cheio do ESPÍRITO desde o ventre materno) - não realizaram milagres. E o apóstolo Paulo nem sempre realizou milagres; lembre-se de que ele deixou Trófimo doente em Mileto.
Fica claro pelas Escrituras, que a realização dos milagres apostólicos em geral está relacionada a um programa ou cronograma divino. Pode muito hem ser que alguma outra grande manifestação de milagres ocorra nos últimos dias antes da volta de CRISTO. No Sermão do Monte das Oliveiras, o Senhor JESUS CRISTO profetizou que falsos profetas e cristos realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse possível, enganariam até os próprios escolhidos (Mt 24.24). Outras indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Ts 2.9 e Apocalipse 13.12-15 (cf. Mt 7.21-23). Se no plano de Dens as falsas operações de milagres deverão ser neutralizadas, podemos presumir que DEUS permitirá aos crentes uma nova demonstração apostólica de sinais divinos e maravilhas com esta finalidade específica.
Jamais nos esqueçamos de que o Senhor é o mesmo ontem, hoje e etemamente, e assim busquemos, recebamos e desfrutemos os seus milagres hoje.


Os Milagres Bíblicos
Os milagres realizados por Moisés e Josué podem ser facilmente encontrados e estudados nos capítulos iniciais de Êxodo, nos capítulos subseqüentes do Pentateuco e no livro de Josué. O trabalho maravilhoso de Elias é descrito em 1 Reis 17—2 Reis 2, e o de Eliseu em 2 Reis 2-8. Os milagres do período de Daniel estão registrados em sua profecia.
Visto qne os milagres de nosso Senhor estão relatados ao longo dos quatro Evangelhos, e que alguns milagres são mencionados em mais de um Evangelho, pode ser útil obter uma única lista completa. Os milagres realizados pelos líderes da igreja primitiva podem ser encontrados no livro de Atos, a partir do capítulo 3.

Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por CRISTO; entre estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir, entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo, relembra 12 ocasiões em que o Senhor JESUS realizou várias maravilhas (Mt 4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30; 19.2; 21.14). Obviamente OS escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor JESUS.
Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.

1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc 6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. JESUS ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. JESUS acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
16. JESUS ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. JESUS alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
20. JESUS anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. JESUS expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. JESUS alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. JESUS ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. JESUS amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)

Bibliografia. Frank G. Beardsley, The Miracles of JESUS, Nova York. American Tract Society, 1926. John H. Best, The Miracles of Ckrist, Londres. SPCK, 1937. Alexander B. Bruce, The Míraculous Element in the Gospels, Londres. Hodder & Stou- gliton, 1886, John Laidlaw, The Miracles of Our Lord, Londres. Hodder & Stoughton, 1890. C. S, Lewis, Miracles, Nova York. Macmillan, 1947. H. van der Loos, The Miracles of JESUS, 2a ed., Leiden. Brill, 1968. Richard C. TVench, Notes on the Miracles of Our Lord, Westwood, NJ.. Revell, s.d. H. Wace, "Miracle” ISBE, III, 2062-2066. Dicionário Bíblico Wycliffe
 
 
Milagres no Novo Testamento:
 
Os milagres são para nossa época?
Muitos afirmam que não, que só eram necessários em épocas passadas e que agora somente a Palavra revelada de DEUS é suficiente para evangelizar e para se sustentar a igreja Cristã.
 
A legítima Igreja de JESUS CRISTO crê em milagres?
Sim, mas a fé anda atrelada à desconfiança e ao temor do engano, pois os vasos usados estão por demais sujos para serem recebidos como homens de DEUS.
 
Estariam os milagres desaparecendo?
Com certeza não, o problema é que cada dia se tornam mais raros os legítimos milagres e aparecem muito mais os "milagres" do controle da mente alheia.
 
JESUS, 
Jo 10.25 Respondeu-lhes JESUS: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
 
Os discípulos de CRISTO começaram a crer em seu Mestre a partir dos milagres que ELE fazia:
João 2:11 JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
 
O povo reconhecia JESUS como vindo de DEUS pelos milagres que fazia:
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
 
Um importante religioso da época de JESUS, reconheceu-lhe a procedência devido a seus inconfundíveis milagres:
João 3:2 Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.
 
Os milagres atraem multidões:
João 6:2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
 
Os milagres atestam o profeta:
João 7:31 E muitos da multidão creram nele e diziam: Quando o CRISTO vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?
 
Muitos outros milagres JESUS fez, mas por falta de espaço, não foram registrados:
João 20:30 JESUS, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
 
 JESUS sabia que sem milagres jamais o povo o receberia como vindo de DEUS:
João 4:48 Então, JESUS lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
 
Os milagres são prova de uma fé genuína nesse DEUS de poder:
Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;
 
Os milagres eram provas irrefutáveis para confirmação da Palavra pregada pelos apóstolos:
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
 
Os apóstolos pregavam os milagres de JESUS:
Atos 2:22 Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Abaixo, segue a relação dos milagres de JESUS  relatados na Bíblia:
 
 
Que são milagres? Será que podem acontecer hoje?
Esse tema está intimamente ligado com a doutrina da providência divina. DEUS controla continuamente todos os aspectos da criação, e o milagre, ele serve para despertar a admiração e o espanto das pessoas, pois nele DEUS dá testemunho de si mesmo.

a) OS MILAGRES MARCAM A NOVA ALIANÇA
Nicodemos reconheceu que DEUS estava com JESUS pelos milagres (Jo 3.2). JESUS mostrou sua glória aos discípulos pelo milagre da água transformada em vinho (Jo 2.11). JESUS foi aprovado por DEUS por meio de milagres (At 2.22).

Na igreja primitiva aconteceram muitos milagres (At 2.43; 4.30; 8.6-8; 9.42; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5).
Isso tudo mostra que a ocorrência de milagres é uma característica da Igreja do Novo Testamento e pode servir como sinal da ação do ESPÍRITO SANTO que começou no Pentecoste e pode perdurar ao longo da história da igreja.

b) OS PROPÓSITOS DOS MILAGRES
*** 
Um dos propósitos dos milagres é certamente autenticar a mensagem do evangelho (Jo 3.2; Hb 2.4) no início da igreja e podemos esperar que continuem acontecendo em nossos dias.
*** Um segundo propósito dos milagres é dar testemunho da vinda do Reino de DEUS (Mt 4.23; 9.35; 10.7-8; 12.28; Lc 4.18; 9.1-2; At 8.6-7, 13).
***Um terceiro propósito dos milagres é ajudar os necessitados (Mt 14.14; 20.30, 34; Lc 7.13). Os milagres mostram a compaixão de CRISTO pelos necessitados.
***Um quarto propósito dos milagres é remover obstáculos para as pessoas (Mt 8.15; Fp 2.25-30). Os dons miraculosos devem edificar as pessoas (1 Co 12.7; 14.4, 12, 26).

Os milagres certamente devem nos levar a dar glória a DEUS (Mt 9.8; Jo 9.3).
 
c) ESTAVAM OS MILAGRES RESTRITOS AOS APÓSTOLOS?
Certamente que uma admirável concentração de milagres caracterizava os apóstolos como representantes especiais de CRISTO (At 5.12-16; 19.11-12). Mas os milagres não se limitavam a eles (Gl 3.5), ainda que alguns defendam que os milagres cessaram com os apóstolos (2 Co 12.12).

É importante considerar que os milagres no contexto do Novo Testamento, não foram realizados apenas pelos apóstolos (Mc 16.17-18; At 6.8; 8.6-7; 1 Co 12.10, 28; Gl 3.5). A glória de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO são para todos os crentes que podem também ser cheios do ESPÍRITO SANTO (2 Co 3.1-4.18; Ef 5.18).

d) DEVEM OS CRISTÃOS BUSCAR MILAGRES HOJE?
Não podemos negar que existem falsos milagres, como aconteceram nos tempos do Antigo Testamento, nos tempos do Novo Testamento e acontecem também hoje. Mas isso não invalida em nada a realidades dos milagres.

É errado buscar milagres para ter fama (At 8.21-22), para se divertir (Lc 23.8), ou para fazer críticas (Mt 14.1-4). Mas se o propósito for autenticar a mensagem do evangelho, testemunhar do Reino de DEUS, ajudar os necessitados, libertar as pessoas para servirem a DEUS, e dar glória a DEUS, certamente que é correto pedir que DEUS faça milagres hoje (At 4.29-30).
 
e) OS MILAGRES E OS DONS
Fica claro que os milagres no Novo Testamento são operados pelo ESPÍRITO SANTO no crente e hoje temos mais variedades de milagres do que no Antigo Testamento, pois sob o ponto de vista pentecostal podemos adotar todos os dons do ESPÍRITO SANTO como milagres, senão vejamos:
Palavra de Sabedoria -  Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver o futuro.
Palavra de Conhecimento - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para saber o que ocorre em outra parte sem estar lá.
Discernimento de espíritos - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para ver no reino espiritual.
Fé - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para tornar possível o impossível (exemplo: ressuscitar mortos)
Maravilhas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para mudar a natureza das coisas (Aqui inclusas todas as interferências de DEUS no curso natural das coisas).
Curas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para curar doenças.
Profecia - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para trazer mensagens de edificação, consolação e exortação, vindas de DEUS.
Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se falar em diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).
Interpretação de Línguas - Capacitação do ESPÍRITO SANTO para se interpretar diversas linguagens sem se ter aprendido nenhuma delas naturalmente (inclusas aqui linguagens celestiais e terrenas).
 
 
Na bíblia podemos encontrar os milagres com diversos nomes como “maravilhas”, “sinais”, “prodígios” e “obras”.
Milagre é ver tornar-se possível o impossível. Milagre é para hoje, é para mim, é para meus filhos, é para meus pais, é para os crentes, é para os descrentes, é para que DEUS seja glorificado em todas as nações, povos, línguas, tribos e nações.
O maior milagre de todos ainda é a salvação através da pregação do evangelho. A conversão é um milagre realizado por DEUS nos corações arrependidos. Só DEUS pode transformar um bêbado em um pregador, uma prostituta em uma presidente de círculo de oração, um assassino em um pastor, etc...
O milagre é o canal de comunicação entre DEUS e o pecador e também entre DEUS e seus filhos, mas o fim é sempre a salvação, o maior milagre de todos.
DEIXE DEUS USAR VOCÊ TAMBÉM.
 
 
 
III – O MINISTÉRIO DE PROFETA À LUZ DA BÍBLIA
 
PROFETA - Dicionário Bíblico Wycliffe
Esta palavra é derivada do termo grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir [ou adiante]”, um proclamador ou intérprete da revelação divina (Arndt, p. 730). Elá geralmente refere- se àquele que age como porta-voz. As vezes, também é sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada”, e traz a conotação de um prenunciador ou revelador de eventos futuros. O uso prático determina o sentido em qne a palavra deve ser entendida.
Terminologia. No AT hebraico são encontradas diversas palavras cujo significado preciso deve ser determinado mais pelo uso do que pela etimologia. Entre elas, aquela que ocorre mais freqüentemente é nabi‘. Vánas tentativas foram feitas pelos estudiosos para descobrir o significado etimológico dessa palavra (cf. My Servants the Prophets, pp. 56-57), porém os resultados não foram satisfatórios. Entretanto, sua utilização comum mostra a força que possui. Dessa forma, em Deuteronômio 18.18, DEUS afirma que o profeta (nabi") declarará tudo que Ele lhe ordenar. Novamente, em Êxodo 7.1, essa palavra tem o mesmo significado. Outras passagens são Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19 etc. Em todas elas, e na verdade através de todo o AT, a palavra nabi’ aparece como aquele que declara uma mensagem em nome de um superior.
No AT, não há nenhuma ênfase na maneira pela qual a divina revelação é recebida, mas sim sobre a proclamação da mensagem. A esse respeito, a religião divinamente revelada do AT é considerada como sendo de natureza bastante prática. Em muitas culturas pagãs, por outro lado, o que é proeminente é a maneira pela qual o vidente recebeu a mensagem. Parece que não é a proclamação propriamente dita, mas o obscuro cenário de mistério que recebe a maior ênfase. Nesse ponto, o AT mostra um contraste muito grande com o mundo pagão. Não há dúvida de que a mensagem profética não é de origem humana, mas divina (2 Pe 1.20,21), e por essa razão o profeta do AT era diferente do adivinhador pagão ou vaticinador da Antiguidade. Enquanto o adivinhador poderia ter recebido sua “mensagem” ou presságios através de métodos de invenção humana, as palavras do profeta originam-se de sonhos e visões enviadas por DEUS. Miquéias afirmava que estava cheio de poder - do ESPÍRITO do Sennor - para tornar conhecidos à nação de Israel os pecados que haviam praticado (Mq 3.8).
Duas outras palavras, ro’eh e hozeh, ambas particípios, dizem respeito àquele que vê, e são praticamente usadas como sinônimos. Em ambas, a força recai sobre o método de receber a revelação, isto é, de ver. Ro’ek e hozeh eram homens que recebiam a mensagem que DEUS lhes havia enviado. É difícil dizer se essa visão acontecia através dos olhos físicos, ou de uma visão, ou se a palavra poderia estar referindo-se a uma visão metafórica como um discernimento sobrenatural. É possível que o vidente fosse simplesmente um homem que com seu “olho interior" enxergava a verdade que DEUS lhe enviava. Ao mesmo tempo, está claro a partir de uma comparação entre as principais passagens nas quais essa palavra ocorre (por exemplo, 1 Sm 9.9; Is 30.9,10) que ro’eh e hozeh eram porta-vozes de DEUS. Sua função era a mesma do nabi’. Resumindo, podemos dizer que o profeta do AT, por qualquer nome que porventura lhe fosse designado, era aquele em cuja boca DEUS havia colocado suas Palavras, e que transmitia essas preciosas Palavras ao povo.
O profeta e Moisés. Para um melhor entendimento da origem divina da instituição profética, a passagem chave está em Deuteronômio 18.9-22. Em contrapartida à contínua atividade dos adivinhadores e vatici- nadores cananeus, DEUS prometeu enviar a Israel seus profetas. Portanto, Israel não seria compelida a lançar mão de meios humanos para obter informações sobre a vida e a morte. Antes, a nação deveria dar ouvidos aos profetas que iriam declarar as verdadeiras Palavras de DEUS. Dessa forma, assim como Moisés, ele seria um mediador entre DEUS e a nação. Da mesma forma como o sacerdote representava o povo perante DEUS, também o profeta representava DEUS perante o povo. Entretanto, nenhum dos profetas foi uma cópia exata de Moisés. Somente com a vinda de CRISTO eles realmente conheceram aquele grande Profeta que fora verdadeiramente representado por Moisés, aquele que conhecia a DEUS Pai face a face (Dt 34.10; cf. Nm 12.8).
Em Hebreus 3.1-6, existe um grande contraste entre Moisés e CRISTO. Na casa de DEUS, isto é, na divina organização ou dispensação, Moisés era fiel como servo, mas CRISTO está acima da casa como Filho. A era do AT, ou a Era Mosaica, ficou aqui estabelecida como testemunha do período do NT. Nesse sentido, todo o desígnio mosaico pode ser considerado como típico e preparatório de uma nova época. E nesse desígnio de aspecto e preparação, Moisés foi a maior figura, o único que era realmente parecido com CRISTO.
Alguém poderia perguntar por que havia necessidade de que outros profetas seguissem Moisés, o legislador. Quando os israelitas entraram na terra prometida, eles descobriram que havia muitas situações onde a lei de Moisés não entrava em detalhes. Para atender às necessidades provocadas por essa situação, era preciso que fossem feitas outras revelações, muitas vezes de natureza mais específica e detalhada. Essas informações constituíam o assunto principal das profecias. As mensagens dos verdadeiros profetas estavam sempre de acordo com a lei de Moisés; eles não a contradiziam nem a anulavam.
Moisés, entretanto, foi colocado acima de todos os profetas, não como o primeiro entre iguais, mas como o servo fiel sob cujo exemplo os outros profetas deveriam trabalhar. A posição que ele ocupava na organização era singular, e não era compartilhada por nenhum outro profeta. Por um lado, essa singularidade aparece na maneira como DEUS falava aos profetas. Com Moisés Ele falava claramente, frente a frente, e não através de frases enigmáticas ou obscuras, e permitia que Moisés visse a sua forma. Por outro lado, *eus falava aos outros profetas por meio de sonhos e visões, e as Escrituras sugerem que Ele também pode ter falado através de enigmas (Nm 12.1-6). A eles DEUS transmitia revelações de uma forma menos clara e distinta daquela que Ele usava para falar com Moisés. Ê por essa razão, portanto, que podemos encontrar em muitos pronunciamentos proféticos uma certa medida de obscuridade e até mesmo de ambigüidade. A linguagem profética não pode ser interpretada como se fosse uma prosa normal. Na interpretação das profecias devemos sempre considerar a natureza dessa linguagem, assim como o fato de que grande parte daquilo que os profetas expressam visa a tipificação de fatos e situações.
Portanto, os profetas eram homens a quem DEUS criou para declarar a sua vontade à nação. Eles estavam de acordo com a época à qual pertenciam, e indicavam a vinda daquele que iria personificar, no sentido mais pleno e mais completo, os ideais da instituição profética. Finalmente, quando Ele chegasse, não haveria mais a necessidade de profecias, pois nessa ocasião a dispensação da preparação daria lugar à dispensação do cumprimento das profecias (cf. 1 Co 13.8-12). Em um sentido mais profundo, portanto, como a própria profecia era uma preparação para a vinda de CRISTO, da mesma forma o profeta era, individualmente, e na inteireza de seu ministério, uma testemunha e também uma tipificação de CRISTO, o Profeta por excelência.
Escolas de profetas. Durante o período de Samuel foram feitas referências a grupos de profetas. Sabemos pouco sobre esses grupos, embora eles tenham sido objeto de muita especulação. Entretanto, parece que ajudaram Samuel a ministrar às necessidades espirituais da nação.
A obra da teocracia revelou-se demasiadamente grande para Moisés, e por esta razão foram escolhidos 70 anciãos para ajudá-lo nessa árdua tarefa. No período de Samuel, essa obra revelou-se novamente muito grande para um único indivíduo. Esse período foi particular mente crucial, pois a época dos juizes estava chegando ao fim e a monarquia estava apenas começando. Havia a necessidade da presença do ESPÍRITO, não apenas em
Samuel, mas também naqueles de menor estatura.
Não sabemos praticamente nada sobre a organização desses grupos. Eles foram descritos como um “grupo” ou “rancho” (hebet); eles dedicavam-se a profetizar e a louvar a DEUS ao som de músicas (1 Sm 10.5,10). E provável que o grupo tenha sido organizado por Samuel, porém as Escrituras não afirmam esse fato explicitamente.
Depois da divisão da monarquia, aparece novamente um corpo de profetas, dessa vez chamado de “filhos dos profetas” (q.v.). Eles eram encontrados somente no Reino do Norte, em conexão com o ministério de Elias e Eliseu. Nessa época, além de ter sido dividida, a nação enfrentava um perigo adicional pela influência do culto ao deus Baal dos fenícios. Dessa forma, os profetas colocaram - se em uma associação mais íntima com Elias e Eliseu do que no caso do grupo de profetas em relação a Samuel. Por essa razão, eles foram chamados de “filhos”, isto é, filhos espirituais de mestres proféticos. Eles podem ter se casado (cf. 2 Rs 4.1) e tido um lugar comum para morar (cf. 2 Rs 6.1,2). Com o término da obra de Elias e Eliseu, eles desaparecem de cena, exceto por uma obscura referência, feita por Amós, de que ele não era filho de um profeta (Am 7.14).
O profeta e a teocracia. A afirmação de que existia uma grande separação entre o sacerdote e o profeta, era praticamente um axioma da escola superior de crítica de Welthau- sen. O sacerdote era o representante formal e oficial da religião, enquanto podemos entender que o profeta havia sido chamado para um tipo mais espiritual de religião. Estabeleceu-se uma reação contra essa falsa disjunção, e atualmente os estudiosos afirmam que a ênfase ao sacerdote e ao profeta não era necessariamente antagônica. Na verdade, existiam alguns (por exemplo, A. R. Johnson) que até mencionavam profetas ligados a seitas, afirmando que o profeta era, muitas vezes, um empregado da seita de que fazia parte.
Do ponto de vista bíblico-teológico, podemos dizer que o profeta era um guardião da teocracia. De acordo com o costume da época, ele realmente tinha acesso à presença dos reis. Quando os reis teocráticos precisavam de algum encorajamento ou censura, o profeta estava sempre presente para oferecer a sua ajuda (por exemplo, Is 7.3ss.; Is 37.5-7; 21.35). Era seu dever mostrar o curso de ação que DEUS desejava que a nação adotasse, rortanto, os profetas não eram simples figuras políticas, mas pronunciavam-se sobre ouestões políticas porque elas poderiam influir no futuro curso da teocracia.

O profeta e o Messias. O movimento profético como um todo deve ser entendido como uma preparação para a vinda do Messias. Se o pecado de Adão e Eva não tivesse acontecido, não haveria necessidade de um Messias ou dos profetas. De acordo com os profetas, o Messias era aquele que iria realizar um papel triplo. Ele seria sacerdote, profeta, e rei. Existem certos elementos essenciais no quadro messiânico que são apresentados pelos profetas.
1. A vinda do Messias é sobrenatural. O Messias não é apenas uma figura humana cujo aparecimento na cena da história foi acidental. Ele é, verdadeiramente, uma figura humana, porém sua vinda é a chegada do próprio DEUS (por exemplo, “Emanuel", Is 7.14; Mq5.2; Zc 6.12).
2. O próprio Messias é uma pessoa divina. Passagens como Isaías 9.6,7 mostram que Ele é realmente DEUS.
3. A vinda do Messias é escatológica. Ela prenuncia o fim dos tempos (Ml 3.14; Ag 2.6-9).
4. O Messias é um Rei que irá governar em perfeita virtude e justiça (Jr 23.5; Is 11.1-5; Zc 6.13).
5. O Messias é um profeta que declara a Palavra de DEUS com claridade e plenitude até então incomparáveis (Dt 18.9-22).
6. A obra messiânica é sotérica (Is 53.5,6,10- 12; Zc 12.10; 13.1). A essência da tarefa do Messias é salvar seu povo dos pecados que praticaram. O Messias é o Salvador.
Se alguém comparar o conteúdo desse quadro do Messias com o da consciência messiânica de nosso Senhor, ficará admirado pela impressionante semelhança. Os elementos aqui mencionados são essenciais à figura completa do Messias contida no AT. Se eliminarmos qualquer um deles, o quadro será prejudicado. Desnecessário dizer que nem todos esses elementos podem ser encontrados em cada uma das profecias messiânicas; antes, em uma determinada profecia alguns deles podem ter recebido maior ênfase do que outros. Por exemplo, em Isaías 53 o elemento sotérico é o mais importante, enquanto o elemento real está mais ou menos obscuro. Somente quando se analisa o aspecto geral do quadro apresentado no AT é que poderemos ver esses seis elementos como as seis partes necessárias e essenciais à construção aa plenitude do quadro messiânico.
De acordo com a natureza do caso, deve ficar bem claro que o AT não apresenta esses elementos seguindo uma oraem sistemática. Ao contrário, na revelação relativa ao Messias existe uma notável progressão de desdobramentos, Embora a própria palavra “Messias” apareça de forma pouco constante, o quadro da salvação conquistada pelo Senhor através de um agente humano aparece freqüentemente. E a profecia onde ocorre algum dos elementos essenciais mencionados acima, é evidentemente e genuinamente messiânica.
A primeira profecia messiânica foi pronunciada pelo próprio DEUS e dirigida à serpente. Ela falava sobre a Semente da mulher que iria ferir a cabeça da serpente (Gn 3.15). DEUS menciona nesse verso um ser humano descendente de Eva que desferiría um golpe mortal contra a serpente.
Assim como esse golpe representa o clímax da inimizade entre a mulher e a serpente, uma inimizade que também se estende às suas respectivas sementes trará um golpe que derrotará o inimigo da humanidade e libertará o homem de seu poder. Nesse ponto, o elemento sotérico é repercutido com mais clareza.
A medida que o tempo passava. DEUS revelava aos seus servos e profetas mais e mais informações a respeito do Messias. No âmago da revelação, sempre residia a maravilhosa obra da salvação que o Messias iria realizar. O ápice da profecia messiânica foi alcançado em Isaías 53, que ensina claramente que a morte substitutiva do Messias iria trazer a salvação à humanidade. Na qualidade de “O Servo do Senhor”, o Messias consumou sua maravilhosa obra. Veja Messias. Avaliação. A fim de avaliar adequadamente o movimento profético do AT, existem três considerações fundamentais que devem ser levadas em conta.
1. A convicção psicológica, por parte dos profetas, de que DEUS havia falado com eles. Ao proclamar suas mensagens, os profetas estavam convencidos de que Jeová, o DEUS de Israel, que acreditavam ser o DEUS do céu e da terra, havia falado com eles. Eles não apresentavam a mensagem em seu nome, ou em nome de um corpo de profetas, mas no nome do Senhor. Além disso, estavam convencidos de que as próprias palavras que declaravam haviam sido proferidas por DEUS ou eram originárias dele. Está claro que não se consideravam como homens que inventavam ou ampliavam uma mensagem que DEUS lhes havia dado, mas como mensageiros das palavras do próprio DEUS.
2. A continuidade do movimente profético. Durante um período de mais de 1.000 anos o ministério da profecia manteve-se praticamente contínuo em Israel. Embora vivendo com uma diferença de centenas de anos, os profetas sempre afirmavam que DEUS havia falado com eles. Todos reconheciam o mesmo DEUS, Jeová, e acreditavam que Ele havia sido o autor das mensagens que eles, por sua vez, transmitiam. Esse é um fenômeno sem paralelos na história mundial.
3. O conteúdo das profecias. Embora se encontrassem bastante dispersos na história de Israel, os profetas não transmitiam mensagens heterogêneas, desencontradas ou conflitantes. Unir seus ministérios na proclamação da futura vinda do Messias era um propósito teológico destes servos de DEUS. Os profetas eram nomens que pertenciam à organização do AT, à época dessa categoria, e dessa forma falavam sobre uma futura redenção. Embora muitas vezes suas mensagens estivessem relacionadas a assuntos locais, no âmago de seu ministério estava presente uma mensagem que apontava para o futuro. Portanto, em um sentido bastante real, os profetas realmente transmitiam palavras que expressavam eventos ainda por vir - genuínas profecias. Eles falavam sobre Aquele que viria para salvar seu povo dos pecados.
E é sob essa luz que a profecia deve ser entendida. Se dependessem de seu próprio conhecimento, os profetas não poderiam ter previsto o futuro; mas DEUS lhes revelou seus propósitos, e assim eles falavam da futura salvação (1Pe 1.10-12).
O dom de profecia é um dom que DEUS nos concede, não com a finalidade de prevermos o futuro, mas de nos levar a CRISTO (Ap 19.10). As profecias como dons, e não como ministério, estão repletas de benefícios espirituais como a edificação, a consolação e o conforto; elas apresentam a vontade de DEUS em muitas questões práticas que nos atormentam e nos deixam perplexos (1 Co 14.3). Mas acima de tudo, elas fixam os nossos olhos sobre Aquele que assumiu as funções salvadoras de sacerdote, profeta, e rei.

Os profetas na Igreja.
Os profetas continuaram a desempenhar um papel importante na Igreja do NT. Paulo escreve que a Igreja, a casa de DEUS, foi edificada “sobre os fundamentos dos apóstolos e dos profetas” (Ef 2.20), e que o mistério da igual posição dos gentios no Corpo de CRISTO foi “revelado pelo ESPÍRITO aos seus santos apóstolos e profetas” (Ef 3.5). Havia homens conhecidos como “profetas” especialmente escolhidos para o constante e regular deste ministério (Ef 4.11). Depois dos próprios apóstolos, eles eram os ministros que ocupavam a mais elevada posição na Igreja primitiva (1 Co 12.28).
Tais profetas permaneceram em evidência ao longo do livro de Atos. Seu ministério era geralmente triplo: o de pronunciar (proclamar), ministrar milagres e de prever (pre-anunciar). Observe como Ágabo, em duas ocasiões diferentes, previu acontecimentos futuros para que os cristãos se preparassem para uma emergência que se aproximava (At 11.27-30; 21.10-14). Eles forneciam direção espiritual à Igreja de Antioquia porque, evidentemente, através de um deles o ESPÍRITO SANTO dava ordens relativas ao futuro trabalho evangelístico de Barnabé e Saulo (At 13.1-4). O trabalho de dois outros profetas era exortar (ou “consolar”) e fortalecer os irmãos (At 15.32), e era semelhante às funções da profecia relacionadas em 1 Coríntios 14.3, isto é, edificação, exortação e consolação.
Em uma reunião da Igreja, uma manifestação do dom de profecia ou uma revelação dada por um profeta poderia ser compartilhada com os crentes reunidos (1 Co 14.30). Como diz J. A. Motyer, “Esse fato poderia assumir a forma de um pronunciamento espontâneo que está associado à atividade do ESPÍRITO de DEUS (cf. 1 Ts 5.19)... é uma percepção da verdade de DEUS transmitida de modo inteligível à assembléia” (NBD, p. 1045).
Paulo ensinou que o profeta deve pronunciar Suas mensagens de maneira ordenada, e que “Os espíritos dos profetas estão sujeites aos profetas. Porque DEUS não é DEUS de confusão, senão de paz” (1 Co 14.32,33). Em primeiro lugar, a mensagem de um profeta deve ser julgada pelos outros profetas presentes, ai se relacinando a profecias (14.29), e depois pelos demais crentes. Este julgamento é feito comparando a mensagem do profeta com os ensinos dos apóstolos, que são os depositários absolutos da Palavra de DEUS (14.36-38). Portanto, não parece que os profetas do NT estivessem longe ou mesmo separados das fontes doutrinárias dos apóstolos, que tratavam da recém-manifestada verdade doutrinária da Igreja. Marcos, Lucas e Judas, por exemplo, podem ter sido profetas que escreveram seus livros sob a orientação de um ou mais apóstolos, assim como sob a direta inspiração do ESPÍRITO SANTO.
 
Obs.: Não confundir Dom ministerial de profeta (Ef 4.11) - homem dado a igreja - com Dom do ESPÍRITO SANTO - Profecia (1 Co 12; 14) - manifestação do ESPÍRITO SANTO para edficação, consolação e exortação.
 

1. O profeta na dispensação do Antigo Testamento. Mediador entre DEUS e o povo.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-3t10-mpb-oministerioprofeticonabiblia.htm
 
O PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO
1. Conceito.
No Antigo Testamento, o ofício do profeta era de âmbito nacional. Quando DEUS levantava um profeta, conferia-lhe a missão de falar em seu Nome para toda a nação e até para povos estranhos.
1. A IMPORTÂNCIA DOS PROFETAS
O Antigo Testamento foi marcado pela atividade e testemunho dos profetas. Quando JESUS se despedia dos seus discípulos, lhes disse: “São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44). Os escritos dos profetas faziam parte da tríplice divisão da Bíblia hebraica.
1) Profetas no Pentateuco. Nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, vemos a presença de Abraão, o pai da nação Israelita, que foi considerado um profeta (Gn 20.7); quando Moisés, o líder do Êxodo, estava em aperto, na sua chamada para tirar o povo do Egito, DEUS lhe disse que Arão, seu irmão, seria seu profeta (Êx 7.1); os 70 homens, levantados por DEUS para ajudar Moisés profetizaram só uma vez; dois israelitas, Eldade e Medade, que ficaram na tenda, também profetizaram, provocando ciúmes em Josué (Nm 11.24-29). Em Números, DEUS diz como usaria um profeta, em visão ou sonhos (Nm 12.6). Em Deuteronômio, vemos DEUS ensinando ao povo como distinguir os verdadeiros e os falsos profetas (Dt 13.1-5). Aqueles homens não tinham um ministério profético. Foram usados por DEUS em mensagens ou missões de caráter profético. Seus nomes não fazem parte dos “Profetas”, na divisão da Bíblia hebraica, porque a profecia não era a sua missão principal.
2) Profetas em diversos livros do Antigo Testamento. Nos livros históricos, o papel dos profetas foi muito relevante. Os livros de 1 e 2 Samuel foram escritos pelo último dos juízes e o primeiro dos profetas, realmente dedicados à missão de falar ao povo mensagens da parte de DEUS de modo marcante e consequente (1 Sm 8.10-17); ele também era vidente (1 Sm 9.15, 19,20; 10.1-5). Foi usado para ungir Saul, o primeiro rei de Israel e Davi, seu sucessor (1 Sm 10.24; 16.13). Nos livros de 1 e 2 Reis, houve profetas de destaque, como Natã, que ungiu Salomão (1 Rs 1.39) e revelou o pecado de adultério de seu pai Davi antes, depois falou sobre a construção do templo pelo mesmo Salomão que havia de ungir como rei; o profeta Aias, que profetizou a divisão do Reino de Israel (1 Rs 11.31, 32); houve um profeta desconhecido, que vaticinou o nascimento de Josias, e foi enganado por um “profeta velho”, que mentiu, e, mesmo assim, foi usado por DEUS (1 Rs 13.1-3; 11-26). Quando DEUS quer, usa a quem Ele quer.
Dentre os profetas de 1 Reis, destacou-se o profeta Elias, que denunciou os pecados do rei Acabe e sua mulher ímpia, Jezabel (1 Rs 17.1; 18.1) e confrontou os profetas de Baal e Asera, cultuados pelo casal real (1 Rs 18.18-46). Seu sucessor foi o profeta Eliseu, que foi usado com grande poder (2 Rs 2.9-11), com grandes sinais e maravilhas (2 Rs 2.19-25). Isaías foi profeta de grande valor em 2 Reis (2 Rs 19.2, 6,7, 20-37), conhecido como o profeta messiânico devido à grande parte de suas profecias se referirem o Messias, no futuro. Naquele tempo, a profetiza Hulda foi usada por DEUS para exortar o povo em sua desobediência (2 Rs 22.14-20).
Esdras, líder da reconstrução do Templo em Jerusalém, após o cativeiro babilônico, foi ajudado por profetas (Ed 5.2). Na reconstrução dos muros, por Neemias, levantou-se a falsa profetisa Noadias, que, juntamente com outros profetas conluiaram-se contra Neemias, o líder da reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 6.4).
2. OS PROFETAS MAIORES
Integram uma lista de 5 livros, de Isaías a Daniel. São chamados de “maiores” não por importância pessoal dos profetas, mas pelo volume ou tamanho de seus livros bem como a abrangência das profecias. Aqueles mensageiros de DEUS foram usados para transmitir mensagens do Senhor ao povo de Israel, no seu tempo, e também foram usados de maneira profética para vaticinar acontecimentos futuros, escatológicos.
3. OS PROFETAS MENORES
São 12 livros, de Oseias a Malaquias. De igual modo, seus autores são chamados de “menores”, não por serem inferiores aos outros, mas pelo menor volume de seus livros e menor extensão de suas profecias. Os profetas do Novo Testamento apenas foram citados, no texto bíblico, em referência a sua participação na história da Igreja, mas não tiveram a condição de serem incluídos no cânon bíblico. Os profetas do Antigo Testamento tinham um ministério voltado para toda a nação.
Elinaldo Renovato.
 
O LUGAR DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS.
(1) Os profetas do AT eram homens de DEUS que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção. (2) Os profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.
 
PALAVRAS HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.
(1) Ro’eh. Este substantivo, traduzido por “vidente”, em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros. O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio DEUS. Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de DEUS, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.
(2) Nabi’. (a) Esta é a principal palavra hebraica para “profeta”, e ocorre 316 vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra não seja clara, o significado do verbo hebraico “profetizar” é: “emitir palavras abundantemente da parte de DEUS, por meio do ESPÍRITO de DEUS” (Gesenius, Hebrew Lexicon). Sendo assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras sob o poder impulsionador do ESPÍRITO de DEUS. A palavra grega prophetes, da qual se deriva a palavra “profeta” em português, significa “aquele que fala em lugar de outrem”. Os profetas falavam, em lugar de DEUS, ao povo do concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e recebiam da parte dEle. (b) No AT, o profeta também era conhecido como “homem de DEUS” (ver 2Rs 4.21 .), “servo de DEUS” (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o ESPÍRITO de DEUS sobre si (cf. Is 61.1-3), “atalaia” (Ez 3.17), e “mensageiro do Senhor” (Ag 1.13). Os profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam a história — presente e futura — sob a perspectiva divina.
 
HOMENS DO ESPÍRITO E DA PALAVRA.
O profeta não era simplesmente um líder religioso, mas alguém possuído pelo ESPÍRITO de DEUS (Ez 37.1,4). Pelo fato do ESPÍRITO e a Palavra estarem nele, o profeta do AT possuía estas três características: (1) Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte de DEUS no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O propósito primacial de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer fiel a DEUS e ao seu concerto. A característica distintiva da profecia, no AT, era tornar clara a vontade de DEUS ao povo mediante a instrução, a correção e a advertência.
O Senhor usava os profetas para pronunciarem o seu juízo antes de este ser desferido. Do solo da história sombria de Israel e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito do Messias e do reino de DEUS, bem como predições sobre os eventos mundiais que ainda estão por ocorrer.
(2) Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos milagres à medida que recebiam a plenitude do ESPÍRITO de DEUS. Através dos profetas, a vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural diante de um mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.
(3) Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para DEUS. Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniquidades cometidas pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do reino de DEUS e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina, sem levar em conta os riscos pessoais.
 
O PROFETA E O SACERDOTE.
Durante a maior parte da história de Israel, os sacerdotes e profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de DEUS era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam a aderir ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência do povo de DEUS. (1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação anormal reinante, e sua adoração a DEUS resumia-se em cerimônias e liturgia. Embora a moralidade ocupasse um lugar formal na sua teologia, não era enfatizada por eles na prática. (2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo de vida, à conduta, e as questões morais. Repreendiam constantemente os que apenas cumpriam com os deveres litúrgicos. Irritava, importunava, denunciava, e sem apoio humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida os eternos princípios de DEUS. O profeta era um ensinador de ética, um reformador moral e um inquietador da consciência humana. Desmascarava o pecado e a apostasia, procurando sempre despertar o povo a um viver realmente santo.
STAMPIS. Donald C. (Ed)
 
OITO CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO.
Que tipo de pessoa era o profeta do AT?
(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com DEUS, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.
(2) O profeta, por estar próximo de DEUS, achava-se em harmonia com DEUS, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo. Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e desejos de DEUS. Experimentava as mesmas reações de DEUS. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia a voz de DEUS, como também sentia o Seu coração (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).
(3) À semelhança de DEUS, o profeta amava profundamente o povo. .
(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em DEUS e lealdade a Ele.
(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). .
(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras que DEUS revelara na Lei. .
(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61–62; 65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). .
(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3–4), perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante de DEUS (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de DEUS, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.
 
A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO.
A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais:
(1) A natureza de DEUS. (2) O pecado e o arrependimento. .(3) Predição e esperança messiânica. .
STAMPIS. Donald C. (Ed)
3. O profetismo.
ASPECTOS GERAIS
O profetismo em Israel foi o fenômeno que marcou esta nação de forma peculiar, chegando a formar escola de profetismo, culminando na vasta literatura profética que hoje faz parte da Bíblia.
a- Etimologia
A palavra portuguesa Profeta geralmente é entendida como a pessoa que sabe prever o futuro. Esta, porém, não é a única compreensão etimológica da palavra, na sua origem. A sua raiz se encontra no grego profh,thj que pode ser traduzida por: Aquele que fala diante. Não é o pré-ditor, mas o que fala pelo outro, alguém que fala diante dos outros, que comunica revelação divina.
Traduz o Hebraico abn nabi, cuja raiz acádica tem o sentido de: chamar, falar em voz alta, orador, anunciador. A mesma raiz, em árabe tem o sentido de delirar, borbulhar, caráter frenético de expressão. A partir destas idéias, Albright define o profeta como um chamado por DEUS para falar por ele.
 
b- A Profecia no Antigo Oriente
Era comum, no Antigo Oriente, a existência de homens que exercem a magia e a adivinhação (Nm 22,5s; Dt 2,2; 4,3-4). São pessoas consultadas pelas autoridades antes de grandes empreendimentos. Geralmente diante de guerras, os profetas devem dizer com proceder.
 
c- A Profecia em Israel
Em Israel, inicialmente, os profetas têm papel semelhante aos do Antigo Oriente (1Rs 22,1-29). Nos tempos dos juízes surgem os filhos dos profetas (1Sm 10,5ss), cuja função é semelhante à dos profetas do Antigo Oriente (1Sm 19,20-24). Estes se parecem como grupos de dança e canto no culto. Ainda recebem títulos como: vidente (1Sm 9,9), visionário (Am 7,12), homem de DEUS (1Sm 9,7)
Em Israel se formou uma tradição profética devido aos discípulos dos profetas (2Rs 2; Nm 11,17). Assim, o que inicialmente era apenas um movimento espontâneo, tornou-se uma experiência que foi marcante na história de Israel.
O surgimento dos profetas está relacionado com a instituição da monarquia e do sacerdócio. O profeta forma, ao lado do rei e do sacerdote, um dos três eixos da sociedade (1Rs 1). Eles dão orientações aos reis (Natan, Elias, Eliseu, etc.). Porém, a profecia não é uma instituição como a realeza e o sacerdócio (Dt 18,14-19). O profeta sempre será o portador de um Dom de DEUS. É neste sentido que o profetismo, em Israel, adquire um sentido diferente do mesmo fenômeno em outros povos., ainda que em Israel também havia profetas de outras divindades, de outros países, estes se restringiam à magia, adivinhação e oráculos. Não é este o caso dos legítimos profetas de Israel. “O conteúdo ético e religioso da profecia israelita não tem paralelo no mundo antigo”.
Ao que parece, na origem do profetismo de Israel, havia líderes profetas que acolhiam discípulos. Estes alunos eram chamados de Filhos de Profetas, ou seja, eram discípulos de um profeta e se identificavam com sua causa. Samuel é um líder profeta (1Sm 3,1ss). Ele tem papel nas escolhas dos reis, na unção dos mesmos e até na sua deposição (1Sam 7 –15). Além desta função política, Samuel tem também funções de um operador de milagres. Ele é vidente (1Sm 9,9-11.18-19). Ele encontra animais perdidos. “Samuel é mais diretamente o antepassado do profetismo sucessivo do que o são os Filhos de Profetas”. Elias é um continuador do professorado de Samuel e depois dele, seu sucessor, Elizeu, deu sequência a esse ministério.
<http://www.estef.edu.br/pessoais/arquivos/ESTEF_PESSOAL_12_08_2005_21_34_48_ProfSab.htm> 
 
d- Características Do Movimento Profético  
O Profetismo no Antigo Israel: Forma extática.
Nabi – aquele que foi chamado.Também conhecido como Rozeh o vidente.
Possuía vida nômade. As Escolas de profetas marcaram a primeira época da profecia em Israel. Is 8:16;30:8; Jr 36.
Profetas profissionais do culto: Fundiram o Nabi com o rozeh.
Pregavam a Benção e a Salvação.
Seu tema principal é "a eleição do povo conduz os indivíduos a DEUS, ainda que pela punição".
Outro tema importante é a exaltação de Israel: "Os inimigos sempre serão aniquilados e Israel será salvo. Jr 14:13".
Profetas da Corte: Falam o que o rei quer ouvir I Reis 22:8-18; I Sm 10:1, 24; 16:12-13.
Conselheiros do rei 1Sm 22:5; 2Sm 24:11-19; 1Rs 11:29-31.
Quando a política se desviou dos planos de DEUS, a profecia mudou seu discurso e passou a criticar o rei. Inimigos, I Rs 21:20; 18:17.
Perseguidos I Rs 18:13; 19:10; Jr 18:18; 26:11.
Divisão: Profetas reais, ou da corte e profetas por vocação e chamado, independentes. Jr 28:1-17. 14:13-16; 23:9-40; 28:9; Ez 33:30-33; Jr 17:15; 12:1.
Profetas individuais ou anônimos - Amós, Oséias, Isaias, Miquéias, Sofonias, Jeremias e Ezequiel. Vocacionados e não profissionais.
Vêm o homem numa condição de abandono de DEUS, recusando entregar-se a Ele, revoltado.
Esperam a punição. (O dia do Senhor)
Apontam a possibilidade de perdão e de uma nova salvação. "Ruína ou salvação".
O Tema é a conversão.
A salvação, para esses profetas trata-se de uma transformação radical, interior e exterior.
Profetismo Escatológico: Reinterpretam os profetas individuais.
Inicia-se com o Isaias, seguido de Daniel, Joel, e a apocalíptica judaica.
Estágios Proféticos: DEUS se apossa interiormente da pessoa.
O ESPÍRITO ou a palavra de DEUS vem sobre o profeta. Is 6:8 audição.
O profeta não perde a consciência. O Profeta procede à interpretação e explanação de acordo com a fé em que vive. Acréscimo de imagens, ilustrações poética, que marcam o estilo do profeta.
 Abraão, Moisés, Débora, Aarão, todos foram chamados de profetas. Gn 20:7; Ex 7:1; Dt 34:10; Jz 4:4.
Jeremias e Isaias não são chamados de profetas.
Amós rejeita ser chamado de profeta Am 7:14.
Em Ageu e Zacarias, após o exílio, vemos que o ofício profético foi reconhecido socialmente Ag1:1, Zc1:1, e já passaram a ser chamados como "Antigos Profetas" Zc 1:4.
Como o povo via os profetas? Como doidos, ou tolos 2Rs 9:11; Os 9:7. Será que alguém queria ser profeta? E hoje, as pessoas anseiam por ser profetas?
Os profetas foram pessoas que se levantaram em momentos de crise social. Surgem em grupos I Sm 19:20; I Rs 2:3,
Chamam-se filhos de profetas I Rs 20:35,
Líderes que presidiam suas reuniões I Sm 19:20;
Viviam em comunidades 2 Rs 4:38-41;
Alguns eram casados 2 Rs 4:1;
Sustento por esmolas e doações 2 Rs 4:8,42;
Vestimentas, mantos de pele e cinturão de couro 2 Rs 1:8; Zc 13:4; sinais e cicatrizes na testa I Rs 20:41;
Cantavam, soltavam gritos e lamentações I Sm 10:6-9; Mq 1:8; chegavam até a cair por terra, prostrados ou desmaiados I Sm 19:24; Dn 8:18,27. Entravam em transe I Sm 19:24.
<http://www.slideshare.net/gotchalk/profetismo> 
 
 

2. O profeta na dispensação do Novo Testamento.
 
João Batista, o último profeta? Existiam profetas na época do início da igreja? Existem profetas hoje?
João Batista foi o último profeta do Antigo Testamento - profetas do AT profetizaram sobre primeira vinda de JESUS e alguns sobre depois disso. Alguns muito usados em milagres, alguns sem milagres, mas com grandes profecias messiânicas, alguns sem milagres e sem profecias messiânicas, mas com mensagens de juízo. Os verdadeiros eram temidos e pouco desejados em meio à sociedade em geral, principalmente entre os ricos. Eram pessoas de grande fé e santidade. Suas vidas eram inteiramente comprometidas com DEUS e sua palavra inspirada. Os profetas eram muito usados para revelarem o pecado da nação e para falarem sobre o futuro. A bíblia nos diz que nossa fé deve estar em conformidade com os ensinos dos apóstolos e dos profetas.
No Novo Testamento, como ocorre com os apóstolos, temos o ministério de Profeta. Efésios 2.20; 4.11 fala sobre isso e em muitas outras partes do NT, como por exemplo: Atos 11:27 - profetas; Atos 15:32 - Judas e Silas; Atos 21:10 - Ágabo; 1 Co 12.28, 29; Tito 1.12 - profeta que revela pecado; Apocalipse 18.20 profetas e apóstolos.
O ministério profeta deveria ser reconhecido na Igreja, mas com o passar do tempo, e devido à multiplicação do pecado, principalmente por parte da liderança da igreja, esse ministério teve a mesma sorte daquele que havia no AT, passaram a ser pessoas "non gratas" nas igrejas. Revelar pecado e juízo sobre esse pecado é uma das maiores tarefas de um legítimo profeta de DEUS, por isso sua pouca popularidade na igreja atual.
O que o profeta falaria hoje na igreja? O profeta revelaria o pecado oculto da maioria dos crentes de hoje. O profeta é excluído de nossos púlpitos devido ao temor dos líderes de que seus pecados sejam revelados e eles sejam desmascarados ante suas inocentes ovelhas que são tosquiadas a cada dia para enriquecimento dessas lideranças materialistas. O adultério e a prostituição, principalmente deveriam ser revelados e condenados pela Igreja.
O pecado tem que ser combatido a qualquer custo e a mensagem do profeta deve ser ouvida na igreja para que o temor se apodere dos crentes e eles se arrependam de seus pecados e sejam sarados.
Lembremo-nos de que todos aqueles que escreveram nossos livros que estão contidos na bíblia e falam sobre alguma coisa no futuro, principalmente a escatologia, todos eles foram profetas de DEUS. Não existiria o livro de Apocalipse se não existisse profeta no Novo Testamento (João era usado em Dom de Palavra de Sabedoria - revelação do futuro). Os ministérios podem ser mudados ao longo do tempo e até multiplicado de acordo com a necessidade. Por exemplo, João que começou como apóstolo, terminou como profeta, escrevendo Apocalipse. Paulo que começou como Apóstolo, passou pelo ministério de profeta, evangelista, pastor e mestre.
O ministério é dado por CRISTO de acordo com a necessidade do momento. Paulo preso pode e é usado por JESUS como um legítimo profeta de DEUS, combatendo o pecado nas igrejas e falando sobre coisas futuras.
 
 
Dom de Profecia X Ministério Profeta
 
Dom de Profecia é para edificação, exortação e consolação
 
Profeta é ministério
 
Observação sobre sustento do profeta:
O Didaquê, obra da igreja primitiva que pode ser dada como de produção ao redor do ano 90 de nossa era (parece anteceder, inclusive, ao evangelho de João), e que é considerado como um manual de doutrina da igreja primitiva, diz o seguinte, sobre o trabalho de mestres itinerantes na vida das comunidades cristãs da época: “Todo apóstolo (profeta e pregador também) que venha a vós seja recebido como o Senhor, porém não permanecerá mais que um dia, e se houver necessidade, ainda o outro dia; mas se permanecer três dias, é um falso profeta. E tendo saído o apóstolo nada tomará para si, a não ser pão, até o próximo alojamento. Mas se pede dinheiro é um falso profeta” (11.4-7). Não estou declarando o Didaquê como inspirado, como os escritos do Novo Testamento, mas reconhecendo-o como documento histórico e como manual de doutrina da Igreja. A conexão que ele faz entre apóstolo, profeta e pregador itinerante é interessante, bem como o método para descobrir se é falso o apóstolo ou profeta ou pregador itinerante: se busca levar vantagem no exercício de sua função.
<http://www.ensinameaviver.com.br/admin/pdf/O_PROFETISMO_EM_ISRAEL_-_Isaltino_Gomes_Coelho_Filho.pdf >
 
A importância do ministério do profeta neotestamentário.
Atos 11:27 - profeta Ágabo
E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Veja a importância de um profeta aqui - este profeta previu uma grande seca em todo mundo - DEUS lhe revelou algo que haveria de acontecer no futuro. Deveríamos desejar que esse ministério fosse ativo na igreja - DEUS poderia nos dizer muita coisa grandiosa, mesmo antes de que elas acontecessem. Alguns historiadores dizem que pouco antes que o general Tito destruísse Jerusalém, DEUS enviou uma mensagem, através de um profeta, a igreja que estava em Jerusalém, avisando da tragédia que se avizinhava. Quem deu crédito ao que dizia o profeta de DEUS, fugiu da cidade e escapou com vida.
O dom Palavra de Sabedoria é muito percebido agindo no profeta, por isso mesmo, muitos escreveram a respeito de coisas que aconteceram muito depois de suas épocas e que ainda vão acontecer depois de nossa época, tanto os profetas do AT quanto os do NT . Um legítimo profeta recebe mensagens futurísticas de DEUS que sabe tudo sobre o futuro, dentro de Sua Onisciência, e revela a seus profetas.
"Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas". Amós 3:7
 
Atos 15:32-34
"Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz para os apóstolos;
 
Judas e Silas eram respeitados profetas da Igreja e foram encarregados de passarem nas igrejas abertas por Paulo para corrigirem erros doutrinários exigidos pelos falsos apóstolos e profetas que por ali passaram. Judas e Silas transmitiram aos irmãos a resoluções do primeiro concílio da igreja.
Veja a importância de verdadeiros profetas de DEUS que adquirem respeito e confiança da igreja. Os apóstolos confiavam a eles uma de suas mais importantes resoluções da igreja.
 
Atos 21:10-11
"E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios". Atos 21:10-11.
 
Veja aqui, mais uma vez, a importância de um profeta que fala a respeito do futuro. Paulo, agora, já sabia o que lhe aconteceria no futuro. Poderia fazer a escolha entre obedecer integralmente à ordem de JESUS para ele ou de servir a DEUS parcialmente. Temos a escolha de conhecer a vontade perfeita de DEUS para nós ou de conhecer sua vontade permissiva. Só recebem tudo de DEUS aqueles que são capazes de entregar-se totalmente a DEUS. São capazes de dar suas vidas pelo evangelho. "Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas". Amós 3:7.
 
1 Coríntios 12:28
"E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas". 1 Coríntios 12:28.
 
Veja a importância do ministério de profeta. Aqui Paulo o coloca em segundo lugar de importância para a edificação e progresso da igreja.
 
Tito 1.12 - profeta que revela pecado
"Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé". Tito 1:12-13.
 
Veja aqui Paulo dando testemunho da veracidade de uma palavra de um profeta a respeito dos cretenses. Um profeta sabia a verdade sobre a igreja, pois enxergava da maneira que DEUS enxergava e a revelava ao apóstolo.
Apocalipse 18.20 profetas e apóstolos.
Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já DEUS julgou a vossa causa quanto a ela.Apocalipse 18:20
Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já DEUS julgou a vossa causa quanto a ela. Apocalipse 18:20
Um dia DEUS dará a paga aos perseguidores dos profetas de DEUS, sejam eles falsos crentes ou descrentes. Quase não se vê um profeta na igreja de hoje. São perseguidos. Não têm oportunidade para pregar em nossos púlpitos. São considerados como escória. São desprezados. São tidos como loucos. Ainda bem que um dia DEUS os recompensará.
 
Como identificar se a mensagem é vinda de um ministério Profeta ou de alguém usado em dom de profecia?
Quando se fala a respeito de coisas futuras ou coisas passadas ou ocultas quando se revela pecados ocultos e notícia de juízo é Ministério de profeta. O profeta revela às vezes um problema ou uma doença, ou um juízo e já trás a solução com um milagre, uma transformação, ---------a profecia não traz o milagre junto. A profecia é mais um aconselhamento, para edificação, consolação e exortação. não tem elemento preditivo e nem palavra de juízo contra o pecado. A profecia é para indicar a presença de DEUS na vida do crente ou descrente.
Não confunda profecia com Profeta, por favor. profecias devem ser julgadas. Profeta - homem de DEUS que traz uma mensagem de DEUS, revelando pecados ou coisas ocultas e futurísticas. Na hora que o profeta fala já se sabe se é de DEUS ou não. Se a mensagem for a respeito do futuro só se saberá se é de DEUS se acontecer o cumprimento. Não se pode julgar o que ainda não aconteceu.
 
Porque existe uma rejeição intensa para com o profeta ministerial nos dias de hoje?
Não só hoje, mas o profeta sempre foi temido, excluído, colocado à margem dos poderosos. O profeta tem a revelação do pecado, principalmente o pecado da liderança. profeta revela roubo de dinheiro na secretaria, desvio de dinheiro das obras sociais e de missões, revela superfaturamentos nas notas fiscais, revela adultérios, revela homossexualidade, lesbianismo, prostituição, etc... Imagine quem quer um profeta em sua igreja!!! O rei da igreja, ou o ditador da igreja morre de medo de um profeta e não dá oportunidade para ele pregar de jeito nenhum.
 
 
 
AJUDAS DIVERSAS
 
 
DARIO I - (https://cronologiadabiblia.wordpress.com/2011/05/21/dario-i-o-grande/)
529 AC – (Anno Mundi 3367) – Dario torna-se rei da Pérsia
Dario I foi um dos generais de Cambises e assumiu o poder depois de sua morte, tendo governado a Pérsia por 36 anos. Ocupou-se de ampliar as fronteiras persas e empreendeu uma grande reforma administrativa por todo o império, que foi dividido em províncias, cujos sátrapas tinham poder absoluto, prestando conta de seus atos apenas ao rei.
Dario fez várias tentativas de anexar a Grécia ao seu império, mas fracassou em todas, sendo finalmente derrotado na famosa batalha de Maratona. Durante seu tempo, Ageu e Zacarias foram os profetas que incentivaram Israel a prosseguir na reconstrução do Templo de Jerusalém (Ed 5:1).
Flávio Josefo (História dos Hebreus, Vol. 3, Cap. IV, § 449, Pág. 313) nos diz que desde antes de Dario se tornar rei da Pérsia já era amigo de Zorobabel, e que havia feito um voto ao amigo de que se ele se tornasse rei um dia retomaria as obras de reconstrução do Templo de Jerusalém que estavam paradas há tempos.
Dario se tornou rei e nomeou Zorobabel um dos três gestores de sua casa. Lembremos que 14 anos antes de Dario assumir o reino da Pérsia Zorobabel havia ido com a primeira leva daqueles libertados no 1º ano de Ciro. A informação de Josefo indicaria, portanto, que Zorobabel numa certa altura haveria retornado a Pérsia.
Diz Josefo que em seu primeiro ano de governo Dario deu um grande banquete para seus convidados e neste dia propôs a seus três administradores uma questão trivial, e entre todas as respostas ouvidas, foi a de Zorobabel a que mais lhe agradou e fê-lo desta forma merecedor de um presente do rei.
Zorobabel lhe teria pedido então que relembrasse da promessa de reconstruir o Templo de Jerusalém. É uma ilustração interessante, mas em desacordo com o relato bíblico, que nos informa que Dario autorizou a continuação das obras depois de uma consulta do governador das terras de além do Eufrates.
Além disto Ed 5:2 nos dá conta de Zorobabel já trabalhando na reconstrução do Templo junto com os profetas Ageu e Zacarias antes da autorização oficial de Dario.
Mesmo assim, não deixa de ser um relato interessante, pois mostra até que ponto a cultura popular tende a influenciar a história, pois este conto muito se parece com as estórias que o povo conta para valorizar um mito.
529 AC – (Anno Mundi 3367) – as obras do Templo são retomadas
Incentivados pela morte de Cambises, os profetas Ageu e Zacarias, no primeiro ano de Dario, exortaram o povo para que as obras de reconstrução do Templo fossem continuadas, mesmo sem autorização oficial para fazê-lo. (Ed 5:1-5)
529 AC – (Anno Mundi 3367) – Dario é questionado sobre as obras
Conforme todo capítulo 5 de Esdras, ao ver as obras do Templo serem retomadas, Tatenai, governador da província, enviou uma carta a Dario questionando se os judeus estavam ou não autorizados a continuar com seu trabalho, uma vez que estes argumentavam haver uma ordem do rei Ciro a este respeito. Porém, enquanto houve o trâmite deste documento, as obras continuaram mesmo sem autorização oficial.
528 AC – (Anno Mundi 3368) – Dario autoriza a continuidade das obras
Ao receber a carta do governador, Dario deu ordem para que se verificasse nas crônicas reais se Ciro havia de fato autorizado a reconstrução do Templo de Jerusalém (Ed 6:1).
Uma vez constatada a existência de tal ordem, Dario ordenou que as obras prosseguissem de acordo com a vontade de Ciro (Ed 6:6-12).
Os reis sábios costumam respeitar as decisões de seus antecessores para que suas próprias decisões sejam respeitadas pelos que virão depois dele.
528 AC – (Anno Mundi 3368) – Zorobabel governador da Judéia
De acordo com Ag 1:1, no segundo ano de Dario Zorobabel já era governador da Judéia em lugar de Sesbazar.
524 AC – (Anno Mundi 3372) – termina a reconstrução do Templo
De acordo com Ed 6:15: “acabou-se esta casa no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.”
A conclusão das obras se deu 18 anos depois de iniciada no primeiro ano de Ciro, 437 anos depois de Salomão haver inaugurado o Templo em 961 AC.
493 AC – (Anno Mundi 3403) – morte de Dario, o Grande
De acordo com a história secular, Dario reinou 36 anos, de onde concluímos, de acordo com as datas bíblicas, que sua morte se deu em 493 AC
 
 
 
Esdras 5:3-17 - A Reação dos Inimigos - Comentários Bíblicos - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT

Temos aqui:
I
O conhecimento que os seus vizinhos logo tomaram da retomada dessa boa obra. Parece que tinham um olho invejoso sobre eles e, assim que o ESPÍRITO de DEUS encorajou os amigos do Templo a dar continuidade à obra, o espírito perverso incitou seus inimigos a se opor a ela. Enquanto o povo edificava e colocava um fino acabamento nas suas próprias casas, seus inimigos não os incomodavam (Ag 1.4), embora a ordem do rei tivesse sido de parar a edificação da cidade (Ed 4.21); mas quando voltaram ao trabalho do Templo, logo soou o alarme e todos os líderes vizinhos estavam empenhados em impedi-los (vv. 3,4). Os adversários são mencionados aqui: Tatenai e Setar-Bozenai. Os governadores mencionados anteriormente (Ed 4), provavelmente foram substituídos no início desse reinado, como de costume. É a política dos príncipes de mudar com freqüência os delegados, procônsules e magistrados das províncias. Esses, embora inimigos reais da construção do Templo, eram homens de índole melhor do que os anteriores, e buscaram retratar a verdade. Se a fé não é de todos (2 Ts 3.2), é bom que alguns a tenham. Os inimigos da Igreja não são todos igualmente iníquos e imoderados. O historiador começa a relatar o que se passou entre os edificadores e esses inquisidores (vv. 3,4), mas interrompe o seu relato, e faz alusão à cópia da carta que enviaram ao rei, onde a mesma aparece de forma mais completa e detalhada, e que ele começou a resumir (v. 4), embora, depois de pensar bem, tenha inserido todo o conteúdo.
II
O cuidado que a Providência divina teve em relação a essa obra (v. 5): os olhos de DEUS estavam sobre os anciãos dos judeus, que estavam ativos na obra, assim que seus inimigos não podiam fazê-los parar, como teriam feito, até que a questão fosse levada a Dario. Eles desejavam que somente parassem até que tivessem instruções do rei a esse respeito. Eles não os impediram porque os olhos de DEUS estavam sobre eles. 1. Isso aturdiu, confundiu e debilitou seus inimigos e protegeu os construtores dos seus desígnios perversos. Enquanto estamos empenhados na obra de DEUS estamos debaixo de sua proteção especial; seus olhos estão sobre nós para o bem, sete olhos sobre uma única pedra em seu Templo (veja Zc 3.9; 4.10). 2. Isso os estimulou. Os anciãos dos judeus viram que os olhos de DEUS estavam sobre eles, para observar o que faziam e reconhecer que estavam fazendo uma boa obra. Assim, tiveram coragem suficiente para enfrentar seus inimigos e dar continuidade vigorosamente à obra, não obstante toda a oposição que enfrentavam. Nossos olhos sobre DEUS, observando seus olhos sobre nós, nos manterão em nosso serviço e nos encorajarão quando as dificuldades forem desanimadoras.
III
O relato que enviaram ao rei acerca dessa questão, em que podemos observar:
1. O relato completo que os anciãos dos judeus deram aos samaritanos acerca de sua conduta. Encontrando-os ocupados e bem-sucedidos, com todas as mãos ocupadas no trabalho da construção dessa edificação, e vendo que progrediam rapidamente, fizeram as seguintes perguntas: “Com que autoridade estão fazendo essas coisas, e quem deu essa autoridade a vocês? Quem os colocou no trabalho? Existe alguém que confirme esse trabalho?”. A isso, os anciãos responderam que tinham garantia suficiente para fazer o que faziam; porque: (1) “Somos servos do DEUS dos céus e da terra. O DEUS que adoramos não é um deus local e, portanto, não podemos ser acusados de partidarismo, ou estabelecer uma seita, ao edificar este Templo para a sua honra: mas pagamos nossa homenagem ao DEUS de quem depende toda criação e, portanto, precisa ser protegido e servido por todos e não impedido por ninguém”. É a sabedoria e o dever dos reis encorajar os servos do DEUS dos céus. (2) “Temos uma prescrição para esta casa; ela foi edificada para a honra de nosso DEUS por Salomão, muitos anos antes. Não é uma invenção recente; estamos levantando os fundamentos de muitas gerações” (Is 58.12, ARA). (3) “Foi para castigar-nos pelos nossos pecados que ficamos sem a posse desta casa por um período; não porque os deuses das nações prevaleceram contra o nosso DEUS, mas porque O provocamos (v. 12); por esse motivo ele nos entregou, e o nosso Templo, nas mãos do rei da Babilônia, mas nunca pretendeu, com isso, colocar um ponto final em nossa religião. Apenas fomos suspensos por um tempo, não despojados para sempre”. (4) “Temos o decreto real de Ciro que nos justifica e apóia naquilo que estamos fazendo. Ele não somente permitiu e consentiu, mas ordenou-nos a edificar esta casa (v. 13), e a edificá-la neste lugar (v. 15), o mesmo lugar onde foi edificada anteriormente”. Ele deu essa ordem, não somente pela compaixão aos judeus, mas em respeito ao seu DEUS, dizendo: Ele é o DEUS. Ele também entregou os utensílios do Templo a alguém em quem confiava para que fossem devolvidos ao seu antigo lugar e uso (v. 14). E eles tinham esses utensílios para confirmar o que estavam alegando. (5) “A edificação começou de acordo com essa ordem, tão logo retornamos, assim que não deixamos de cumprir o benefício da ordem por decurso de prazo; ainda estamos construindo e não terminamos a obra, porque enfrentamos oposição”. Observe que eles não mencionam a falsidade e maldade dos governadores anteriores, nem reclamam deles, embora tivessem motivos suficientes para fazê-lo; isso nos ensina que não devemos retribuir amargura com amargura, nem a censura mais justa pela mais injusta, mas estar satisfeitos caso obtenhamos um tratamento justo no futuro, sem uma alusão hostil a insultos anteriores (v. 16). Este é o relato que deram do seu procedimento; não perguntaram sob que autoridade os estavam investigando, nem os reprovaram pela sua idolatria, e superstições, e religião confusa. Estejamos dispostos a dar com humildade e temor a razão da esperança que há em nós (1 Pe 3.15), a entender da maneira correta, e então a declarar prontamente o que fazemos a serviço de DEUS e o motivo pelo qual o fazemos.
2. Quão imparcialmente os samaritanos apresentaram essa situação ao rei. (1) Eles chamaram o Templo em Jerusalém de a casa do grande DEUS (v. 8); porque embora os samaritanos, pelo que parece, tivessem muitos deuses e senhores, eles reconheceram que o DEUS de Israel era o grande DEUS, que está acima de todos os deuses. “É a casa do grande DEUS e, portanto, não ousamos nos opor à edificação dela, sem ordens de sua parte”. (2) Eles relataram claramente o que estava sendo feito, não afirmando, como fizeram os seus predecessores, de que estavam fortificando a cidade como se estivessem planejando uma guerra, mas somente que estavam edificando o Templo, com o objetivo de adoração (v. 8). (3) Eles sugeriram que o rei consultasse os registros, para ver se Ciro, de fato, tinha feito esse decreto, e então tinha dado orientações como lhe parecia bem (v. 17). Temos motivos para pensar que se a causa dos judeus tivesse sido apresentada a Artaxerxes de modo tão justo, no capítulo anterior, como o foi a Dario, ele não teria ordenado a paralisação da obra. O povo de DEUS não podia ser perseguido se não fosse desvirtuado, não podia ser seduzido se não fosse vestido com pele de urso. Que a causa de DEUS seja declarada de maneira justa, e ouvida de maneira justa, e ela se manterá firme.
 
 
 
CAPÍTULO 5 - (520 aC) - EXPOSITOR BÍBLIA THE WORD

A RECONSTRUÇÃO COMEÇOU NOVAMENTE T HEN os profetas, Ageu, o profeta, e de Zacarias, filho de Ido, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e Jerusalém, em nome do DEUS de Israel lhes profetizaram (os dois livros de Ageu e Zacarias deve ser lida em conexão com o presente capítulo) .
2 Então se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a casa de DEUS, que está em Jerusalém; e com eles estavam os profetas de DEUS ajudando-os (os Profetas agora entrar em cena, com a Palavra do Senhor de que o trabalho deve ser retomado, e rapidamente, as pessoas haviam se tornado tão ocupado em construir suas
próprias casas e se preparando, que pouca atenção foi dada agora para o Templo, sem verdadeiros profetas, a Igreja vai definhar) .
OS INIMIGOS DOS JUDEUS PROCURAM IMPEDIR A CONSTRUÇÃO DE NOVO
3 Ao mesmo tempo vieram ter com eles Tatenai, o governador dalém do rio, e Setar-boznai e seus companheiros, e assim lhes perguntaram: Quem te ordenou para edificar esta casa, e completar este muro? (Como o trabalho prossegue, Satanás será novamente traseira de sua cabeça feia, mas sem sucesso.)
4 Então disse-lhes que desta maneira, que são os nomes dos homens que constroem este edifício? (O texto deve ler: "Então, disse que ...?")
5 Os olhos do seu DEUS estavam sobre os anciãos dos judeus, que não podiam levá-los a impediram, até que o negócio se comunicasse a Dario, e então chegasse resposta por carta sobre este assunto (neste momento, as pessoas idosas que presidiu sobre os trabalhadores empregados na restauração eram um assunto especial de vigilante cuidado de DEUS, para que os que de bom grado teria impedido eles não podia) .
UMA CARTA PARA O REI DARIO BUSCANDO PARAR O TRABALHO NO TEMPLO
6 A cópia da carta que Tatenai, o governador dalém do rio, e Setar-boznai e seus companheiros, os governadores, que estavam deste lado do Rio, enviaram ao rei Dario (Tatenai era um só governador-geral do vasto regiões ao oeste do rio Eufrates, ele visitou pessoalmente Jerusalém, ao invés de ouvir os relatos de adversários de Israel) :
7 enviaram-lhe um relatório, no qual estava escrito; Ao rei Dario toda a paz.
8 Saiba o rei, que nós fomos à província de Judá, à casa do grande DEUS, a qual se edifica com grandes pedras, ea madeira está sendo posta nas paredes, e esta obra vai rápido, e prosperou em suas mãos.
9 Então perguntamos àqueles anciãos, falando-lhes assim: Quem vos deu ordem para edificar esta casa, e completar este muro?
10 Pedimos os seus nomes também, para certificar que você, para que pudéssemos escrever os nomes dos homens que estavam o chefe deles.
11 E, assim, eles voltaram a responder, dizendo: Nós somos servos do DEUS do Céu e da Terra, e construir a casa que foi construída há tantos anos atrás, que um grande rei de Israel edificou e acabou.
12 Mas depois que nossos pais provocaram o DEUS do céu para a ira, Ele os entregou na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, o caldeu, o qual destruiu esta casa, e transportou o povo para Babilônia.
13 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei de Babilônia, o rei Ciro baixou decreto para que esta casa de DEUS.
14 E os vasos também de ouro e de prata da casa de DEUS, que Nabucodonosor tirou do templo que estava em Jerusalém, e os trouxe para o templo de Babilônia, Estes tirou Ciro, o rei tirar do templo de Babilônia, e eles foram entregues a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem ele tinha constituído governador;
15 E disse-lhe: Toma estes utensílios, vai, e leva-os para o templo que está em Jerusalém, e deixar a casa de DEUS ser construído em seu lugar.
16 Então veio o dito Sesbazar, e lançou os fundamentos da casa de DEUS, que está em Jerusalém, e desde aquela época até agora tem sido na construção, e ainda não está terminado.
17 Agora, pois, se parece bem ao rei, que haja consultas efectuadas em casa dos tesouros do rei, que está em Babilônia, se é assim, que um decreto foi feito do rei Ciro para reedificar esta casa de DEUS em Jerusalém, e que o rei enviou o seu prazer para nós quanto a este assunto (é bem possível que este "decreto de Ciro" ainda pode existir nas ruínas da Babilônia e um dia vai ser descoberto) .
 
 
 
Esdras - LIVRO - Dicionário Bíblico Wycliffe
 
O livro que leva o nome de Esdras estava originalmente combinado com o de Neemias, em um único volume. Isto era verdade nos manuscritos hebraicos, até que houve a separação em um manuscrito datado de 1448 d.C. No entanto, os livros eram conhecidos por Orígenes e Jerônimo como obras separadas em algumas versões de manuscritos gregos.
Esboço
I. O primeiro retorno, 1.1-2.70
A. A permissão para retornar, 1.1-11
B. O registro dos qne retomaram, 2.1- 70
II. A reconstrução do templo, 3.1-6.22
A. Construção do altar e das fundações do templo, 3.1-13
B. Empecilhos ao trabalho, 4.1-5,24
C. Oposição posterior, 4.6-23
D. Conclusão do templo, 5.1-6.22
III. A atividade de Esdras, 7.1-10.44
A. A missão de Esdras, 7.1-28
B. A chegada de Esdras, 8,1-36
C. O problema dos casamentos mistos, 9.1-10.44
Fontes
A natureza combinada do livro é também evidente, especíalmente no Texto Massorético. A alternância dos pronomes pessoais de primeira e terceira pessoas, e o uso alternado do hebraico e do aramaico são facilmente reconhecíveis. O livro fez as seguintes combinações:
1. Memórias de Esdras (7.27-9.15). Estas foram escritas em primeira pessoa. Podem ter sido um resumo do relato que Esdras teve que fazer à corte persa.
2. Documentos em aramaico (4.7-16; 4.18- 22; 5.7-17; 6.3-12; 7.12-26). Estes incluem cartas e documentos oficiais e semi-oficiais.
3. Documentos hebraicos (1.2-4; 2.1-70; 8.1- 14; 10.18-44). Estes vêm, sem dúvida, e principalmente, dos arquivos de estado.
Autoria
De acordo com o Talmude (Baba Bathra 15a) e outras evidências da tradição hebraica, Esdras escreveu tanto o livro que leva seu nome quanto o livro de Neemias. No entanto, é pratica mente universal mente aceito hoje em dia que Crônicas, Esdras e Neemias formavam originalmente um único livro. Como os versículos finais do segundo livro de Crônicas também aparecem no inicio do livro de Esdras, provavelmente a ordem tenha sido invertida. A expressão “o cronista” é normal mente atribuída ao autor de toda a obra. Embora muitos estudiosos reconheçam Esdras como “o cronista”, outros datam o trabalho de compilação desses livros como tendo ocorrido no final do século IV a.C. (aprox. 330 a.C.). No entanto, as grandes semelhanças lingüísticas com papiros em aramaico do século V, da comunidade judaica em Elefantina, no Egito, requerem uma data dentro da época de Esdras. Veja Papiros de Elefantina. K. M. Y.
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 5 - 3º TRIMESTRE DE 2020 - REVISTA CPAD
SÍNTESE DO TÓPICO I - Os profetas Ageu e Zacarias são levantados pelo Senhor para incentivar e exortar o povo a retornar a reconstrução do Templo.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O reinício e conclusão da construção do Templo só foi possível graças aos ministérios proféticos de Ageu e Zacarias. Suas profecias incluíram: (1) Ordens diretas de DEUS (Ag 1.8); (2) Advertências e repreensão (Ag 1.9-11); (3) Exortação (Ag 2.4); e (4) Alento mediante a promessa de bênçãos futuras. A Palavra de DEUS através de Jeremias pusera em marcha o início da reconstrução do templo; da mesma foram, agora, a Palavra do Senhor através de Ageu e Zacarias impulsionava a conclusão da obra (Ed 6.14)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.716)”.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O ministério profético é uma prova da manifestação de DEUS.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Profecia
No Antigo Testamento, um oráculo profético ou mensagem a ser transmitida ao povo era entendida como um ‘peso’ (em hebraico massa) sobre a alma do profeta até que ele pudesse pronunciá-lo (Pv 30.1 e 31.1, cf. Is 13.1; Hc 1.1: Zc 9.1). Também foi usada a palavra n’bu’a, relacionada com nabi, ‘profeta’ (2 Cr 9.29; 15.8; Ed 6.14; Ne 6.7). O termo no Novo Testamento é a palavra grega propheteia, que pode se referir-se a um atividade profética ou a ‘profetizar’ (Ap 11.6), ao dom de profecia ou a profetizar (Rm 12.6; 1 Co 12.10), e a declarações proféticas (Mt 13.14; 1 Ts 5.20).
Os profetas foram os primeiros de todos os prenunciadores e porta-voz de DEUS. Moisés, o maior de todos os profetas deveria receber a palavra diretamente de DEUS e transmiti-la a Arão, que era seu porta-voz. Como Moisés deveria ser o ‘deus’ do Faraó, o ministério de Arão demonstra perfeitamente o ministério do porta-voz. Todos aqueles que agem na função de proclamar a Palavra de DEUS são seus porta-vozes. É nesse sentido que o crente no Novo Testamento pode profetizar, quando está diretamente habilitado pelo ESPÍRITO SANTO” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1599).

SÍNTESE DO TÓPICO III - Os profetas exercem uma função ministerial determinada pelo Todo-Poderoso.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“1. Proclamação direta. O profeta proclamava, em linguagem direta e simples, a mensagem que DEUS lhe havia dado. Ela era comunicada ‘boca a boca’, como no caso de Moisés, ou através de uma visão ou sonho. Mas a mensagem sempre lhe era concedida através de uma inspiração divina direta, para que os profetas continuassem a escrever ‘Assim diz o Senhor’.
2. Linguagem figurada. Como regra geral, as profecias do Antigo Testamento são claras e diretas, embora algumas certamente sejam propositadamente figuradas. As principais. As principais razões seriam: (a) Para transmitir de modo mais efetivo e expressivo algum fato ou verdade (cf. Is 66.12,13; Am 9.13), e (b) para revelar o conhecimento de eventos futuros, de tal forma que não pudesse ser imaginado pelo descrente, por um lado, e, por outro, para que só pudesse ser entendido pelo crente depois de um estudo cuidadoso. DEUS não lança pérolas aos porcos.
Entretanto, geralmente as figuras de retóricas são prontamente entendidas quando examinadas sob o contexto da cultura do Antigo Testamento” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.1600-01).
 
PARA REFLETIR - A respeito de “Zorobabel Recomeça a Construção do Templo”, responda:
Por quanto tempo esteve paralisada a construção do Templo? Quinze anos.
Que profetas o Senhor levantou para animar os judeus na reconstrução do Templo? Ageu e Zacarias.
Como atuava o profeta do Antigo Testamento? No Antigo Testamento, o profeta além de transmitir a mensagem de DEUS para o povo, era consultado pelo povo acerca de assuntos espirituais e até mesmo acerca de assuntos materiais.
Como atuava o profeta do Novo Testamento? Exercia o ministério da Palavra, para o qual o ministro recebeu de DEUS uma preparação especial do ESPÍRITO profético.
Por que, hoje, não necessitamos mais consultar os profetas? Porque possuímos a Palavra de DEUS, que é a nossa única regra de fé e conduta.
 
AJUDA
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas, São Paulo: Edição do autor, 1992. 244p.1. Palavra da Fé Produções Caixa Postal 60061 - CEP 05096-970 Av. Pompéia, 2110 - São Paulo - S. P. - Tel. :(011) 873-3117, FAX 62.4015
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