LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE






LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
Lições Bíblicas do 4º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
NEEMIAS - Integridade e Coragem em Tempos de Crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
 
 
TEXTO ÁUREO
"Então, lhes respondi e disse: O DEUS dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém" (Ne 2.20).
 
 
VERDADE PRATICA
Na expansão e consolidação do Reino de DEUS, é imprescindível que ajamos com sabedoria, coragem, entusiasmo e fé.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 2 Tm 2.15 - Homens aprovados por DEUS
Terça - Pv 6.16,19 - DEUS abomina os contenciosos
Quarta - Pv 24.10 - E preciso ter coragem nas tribulações
Quinta - Rm 8.37 - Mais que vencedores por CRISTO
Sexta - 2 Cr 15.7 - Não desfalecer as mãos no trabalho
Sábado - 1 Co 15.57 - DEUS nos dá a vitória
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 2.11-18
11 - E cheguei a Jerusalém e estive ali três dias. 12 - e, de noite, me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu DEUS me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado. 1 - E, de noite, sai pela Porta do Vale, para a banda da Fonte do Dragão e para a Porta do Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo. 14 - E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei; e não havia lugar por onde pudesse passar a cavalgadura que estava debaixo de mim. 15- Então, de noite, subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e voltei, e entrei pela Porta do Vale, e assim voltei. 16 - não souberam os magistrados aonde eu fui nem o que eu fazia; porque ainda até então nem aos Judeus, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra tinha declarado coisa alguma. 17- Então, lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio. 18- Então, lhes declarei como a mão do meu DEUS me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
 
2.12 NÃO DECLAREI A NINGUÉM O QUE O MEU DEUS ME PÔS NO CORAÇÃO PARA FAZER.
Embora Neemias tivesse chegado como governador, com plena autoridade do Império Persa, não fez nada durante três dias e nem contou a ninguém os planos que DEUS lhe confiara. Sem dúvida, ele estava esperando em DEUS, ao invés de precipitar-se, confiando na sua própria capacidade (ver Is 40.29-31). Passou, então, a fazer uma inspeção cautelosa e cuidadosa nos danos causados nos muros pelos samaritanos (ver Esdras 4.23,24) e, por certo, calcular as despesas (Lc 14.28-30). É muito importante observar que, em vez de criticar os judeus pelos seus problemas e tristezas, ele queria ver esses problemas como eles os viam. Daí, ele nada falar, enquanto não compreendesse a situação segundo a sua perspectiva, sentindo o que eles sentiam.
 
Assuero (hb. ?Ahashwerosh), reinou na Pérsia em 485-465 a.C. Inscrições antigas revelam que os gregos o chamavam de Xerxes. Os eventos do livro de Ester ocorreram no período acima, do seu reinado.
 
 
 
Josefo - História dos Hebreus - CPAD
Neemias 2. O príncipe, que estava de bom humor, tendo notado ao sair da mesa que Neemias estava muito triste, perguntou-lhe o motivo. Ele respondeu, depois de rogar a DEUS em seu coração que tornasse as suas palavras bem persua-sivas: "Como poderia, majestade, não estar triste pela aflição de saber a que estado se acha reduzida a cidade de Jerusalém, minha querida pátria, onde estão os sepul-cros de meus antepassados? Os seus muros estão completamente em ruínas, e as suas portas, reduzidas a cinzas. Fazei-me, Senhor, o favor de permitir que eu vá reerguê-las e de fornecer o que falta para completar a restauração do Templo!"
O soberano recebeu tão bem esse pedido que não somente concedeu o que ele desejava, como também prometeu escrever aos seus governadores para que o tra­tassem com muita honra e o ajudassem em tudo o que ele desejasse. Acrescentou o príncipe: "Esquecei então a vossa aflição e continuai a servir-me, com alegria". Neemias adorou a DEUS e deu ao rei os seus humildes e sinceros agradecimentos por tão grande favor. O seu rosto tornou-se tão alegre quanto antes estava triste.
No dia seguinte, o rei entregou-lhe as cartas endereçadas a Sadé, governador da Síria, da Fenícia e de Samaria, pelas quais ordenava tudo o que dissemos há pouco. Neemias partiu com essas cartas para a Babilônia, de onde levou várias pessoas de sua nação, e chegou a Jerusalém no vigésimo quinto ano do reinado de Xerxes. Depois de entregar as cartas a Sadé e as que eram endereçadas aos outros, mandou reunir todo o povo e falou: "Não ignorais o cuidado que o DEUS Todo-poderoso teve de Abraão, de Isaque e de Jacó, nossos antepassados, por causa da piedade deles e de seu amor pela justiça. E hoje ainda Ele nos faz ver que não nos abandonou, pois obtive do rei, por auxílio dEle, permissão para reedificar as nossas muralhas e ultimar a construção do Templo. No entanto, como não posso duvidar do ódio que nos têm as nações vizinhas, as quais, quando virem o entusiasmo com que trabalhamos nestas obras, tudo farão para nos atrapalhar, creio que temos duas coisas a fazer. A primeira é pormos toda a nossa confiança no auxílio de DEUS, que pode sem dificuldade confundir os desígnios de nossos inimigos. A segunda é trabalhar dia e noite com ardor infatigável, para terminarmos a nossa empresa sem perda de tempo, pois este nos é favorável e deve ser para nós muito precioso".
Depois dessas palavras, Neemias ordenou aos magistrados que mandassem medir o perímetro das muralhas. Dividiu o trabalho entre o povo, fixou a cada porção um número de aldeias e de vilas, para também trabalharem com eles, e prometeu ajudá-los o quanto possível. Todos animaram-se com essas palavras e puseram mãos à obra. Foi então que se começou a chamar de judeus os que de nossa nação regressaram da Babilônia e da judéia ao país, porque fora outrora propriedade da tribo de Judá.
 
 

Crise no meio pentecostal (http://www.avozdomediosertao.com.br/exibirNoticia.php?id=45)

Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade. É a cartilha e a bússola que conduz o homem ao encontro do próprio Deus, usar ela para favor próprio é caso de policia, que Deus se encarregue de exorcizar esses deliquentes da fé, Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro mas alguns estão extrapolando da verdade contida nele.”

Parece que todos são iguais, o mercantilismo esta tão explicito que a igreja mais antiga do país e considerada a mais ética, desencadeou essa semana uma crise de poder, e ganhou de presente uma guerra que esta espalhando fragmentos para todos os lados, a questão é quem vai administrar o maior rebanho pentecostal do pais, um faturamento que ganha de muitas redes de lojas de eletro domésticos, esta bem claro o porque dessa briga.

Ás vésperas de completar 100 anos de existência a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil vive um momento de crise que já chegou até à justiça. O Pastor Silas Malafaia eleito ano passado vice-presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, renúncia ao cargo em rede nacional em seu programa de TV, á um motivo bem claro, cuidar do rebanho herdado de seu sogro, logo após o primeiro-tesoureiro, Antônio Silva Santana, também renúncia, afirmando muitas irregularidades nas contas da organização. Agora, sete pastores da Igreja Assembleia de Deus entraram com uma ação judicial, no dia 30 de junho, pedindo a prestação de contas da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB). (Tivemos que ver para crer) Sete pastores assinam o documento,

Entre os questionamentos estão contratos, valores pagos e cheques devolvidos da entidade não por crise, porque a igreja é uma das mais bem sucedidas. A prestação de contas da CPAD, que não foi apresentada na última AGO, durante a eleição da CGADB em Serra (ES), será feita por via judicial. A notícia está sendo comentada em inúmeros blogs de pastores e os relatos são mais surpreendentes e já extrapolou para a mídia secular, não tem mais como esconder a realidade nua e crua da igreja que era considerada a mais ética do país.

Na ceara dos evangélicos modernos eles se privilegiam de serem homens e lideres como poder de liderança daqueles que tocam o seu rebanho sem medo de serem devorados pelos lobos.

O oportunismo no cristianismo atual é algo assustador e exibe variedades e tipos de corrupção espiritual para todos os gostos específicos: intelectuais, filósofos, humanistas, teólogos do liberalismo-cristão, ecumênicos, carismáticos, pacifistas, curandeiros e exorcistas e amantes da ideologia da prosperidade, a onda do momento, o fermento para o crescimento do bolo.
 
 

Neemias primou por ter um bom relacionamento com seus liderados:
(http://www.monergismo.com/textos/livros/lideranca-crista_smalling.pdf )
 
Relacionamentos 
1)Com os irmãos :
Confissão: TIAGO 5:16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
Transparência: I JOAO 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS CRISTO, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Sujeição: Ef 5:21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
Dependência: PROV 13:10 Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. PROV 18:1 Busca o seu próprio interesse aquele que se separa. Ele luta contra a verdadeira sabedoria. Fl 2:2 ... tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo a mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Intercessão: Cl 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de CRISTO, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de DEUS.
Serviço: I JOAO 3:16 Conhecemos o amor nisto: que JESUS deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Ardente e verdadeiro amor: I Pe 1:22 Purificando as vossas almas pelo ESPÍRITO na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
Exortação e edificação: HEB 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Perder nossos direitos: I Co 6:7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano? 

2) Com todos os homens:
TITO 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem as autoridades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; 2 Que de ninguém falem mal, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. 3 Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias desejos maus e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. 4 Mas quando apareceu a benignidade e amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6 Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador; 7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. 8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em DEUS procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens 9 Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. II Co 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
 

Simplicidade da Liderança CristãBoas notícias! A liderança cristã é simples! Isto não significa que seja fácil. Mesmo que sigamos todos os princípios corretos, as coisas podem sair mal e podem desenvolver situações tensas. A liderança cristã pode ser um duro trabalho. Por simples quero dizer que os princípios essenciais são fáceis de compreender e simples de aplicar se temos a coragem moral para fazê-lo. A liderança cristã não é algo misterioso para uns poucos escolhidos com um
dom especial de sabedoria. Os princípios estão disponiveis para todos, inclusive para os que não têm o chamado para um oficio bíblico. Estes princípios influem nos dons das pessoas, com ou sem títulos. Aos que DEUS escolheu para a liderança, Paulo lhes disse: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm. 3:16-17).
Em suma: Tudo o que você precisa para ser um líder cristão efetivo está na Bíblia. Note o que Paulo diz inteiramente preparado. Você talvez não sabe onde achar os princípios na Bíblia ou reconhecer um quando o vê, mas está
lá. Procure, com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, encontrá-los.
 
A Bíblia ensina a ÚNICA filosofia de liderança cristã, a que CRISTO resumiu e moldou em Mateus 20. Os princípios de serviço e sofrimento são a base da relação do líder com seus subordinados, desde que o líder mostre respeito para com seus colegas de ministério, considerando-os como iguais.
 
1. A liderança cristã é fundamentalmente simples.
2. A Bíblia reconhece um conceito de liderança cristã, ensinado e modelado por CRISTO.
3. A Palavra de DEUS é suficiente para preparar líderes cristãos efetivos.
4. As técnicas de administração podem ser úteis se se aplicam dentro do conceito cristão de liderança.
5. A liderança cristã não é hierárquica.
 
Humildade ou Integridade da Liderança Cristã
1. A integridade, algumas vezes chamada humildade, é essencial para a liderança cristã.
2. Esta virtude inclui:
a. Tomar a responsabilidade pelas ações dos seus subordinados.
b. Manter-se no correto ainda quando o custo seja alto, sabendo que ao longo DEUS nos recompensará.
 
A Filosofia Cristã da Liderança - Mat.20:20-28No cenário descrito em Mateus 20, a mãe de Tiago e João, se aproxima de JESUS para pedir-lhe que faça sentar os seus filhos junto a Ele em Seu reino. Este episódio deu a JESUS a oportunidade de apresentar três atitudes
fundamentais na liderança cristã: o sofrimento, a igualdade e o serviço.
O sofrimento: As pressões da liderança são enormes. Um líder deve estar preparado para sofrer, algumas vezes em segredo, para cumprir com seu chamado.
A igualdade: Os ministros são iguais em autoridade no corpo de CRISTO. Eles se relacionam como cavalheiros ao redor de uma mesa redonda e não como soldados de um exército com um sem fim de cargos. O governo bíblico é
uma associação de ministros que trabalham juntos como iguais e que se respeitam mutuamente. As complexas hierarquias autoritárias não têm lugar no Reino de DEUS porque são carnais em sua concepção e nos levam às
mesmas coisas, pelas quais CRISTO repreendeu aos dois discípulos, em Mateus 20.
O serviço: Os líderes têm uma atitude de servo no lugar de uma atitude de chefe. Para os líderes, as pessoas são o tudo de seu trabalho e não as ferramentas que podem usar para conseguir seus próprios fins.
 
1. Somente existe uma filosofia de liderança na Bíblia: a que CRISTO ensinou.
2. Abraçar o sofrimento e o serviço, juntamente com uma atitude de igualdade para com os ministros colegas, são atitudes essenciais que formam a filosofia de CRISTO da liderança.
3. A ambição é boa, sempre que seja para glorificar a DEUS.
4. A autoconfiança é boa sempre que se fundamente em uma confiança em DEUS.
5. Somente DEUS Pai está a cargo das promoções em Seu Reino. Nem a politicagem nem a “influência” servem para obtê-las.
6. JESUS proíbe os seus discípulos de chamar ao ofício pessoas com atitudes autoritárias.
7. Nem os temperamentos, nem os perfis psicológicos, nem a experiência nas hierarquias do mundo qualificam a uma pessoa para a liderança no Reino de DEUS.
 
A Hierarquia na igreja
1. A hierarquia autoritária é uma forma mundana de estrutura organizacional, oposta aos princípios de liderança que CRISTO encarnou.
2. A hierarquia autoritária estimula o pior da natureza humana e leva à arrogância, ambição e egoísta, politicagem, culpar a outros, e mais.
3. Os líderes cristãos envolvidos em tais estruturas podem mitigar o dano se eles têm a coragem de fazê-lo assim, estabelecendo recursos administrativos para fazer a si mesmos sensível e responsável ante aqueles
a quem lideram.
 
Aspectos da Liderança
1. Para escolher líderes DEUS se baseia na Sua graça, e não em alguma sabedoria especial que possua um candidato.
2. A função do líder é pastorear o povo de DEUS.
3. A estratégia do líder é preparar pessoas para fazer a obra do ministério.
4. O produto principal do líder é outros líderes.
 
A Visão do Líder
Uma “visão” é um sonho possível que envolve dois aspectos:
• Um sonho
• Um plano realizável
Isto significa uma meta de grande valor, difícil de realizar, que requer uma inversão pessoal e de tempo, a longo prazo.
 
1. Uma visão é um sonho acessível de grande valor perdurável, difícil de conseguir e que requer um grande desembolso de recursos.
2. Uma visão deve estar acompanhada de um plano ou será simplesmente um sonho visionário que não conduz a nenhuma parte.
3. A visão deve ser o suficientemente simples para que as pessoas a entendam e se envolvam nela.
 
Planificação e Metas
1. É muito útil por sua visão no papel. Um parágrafo breve que explique a visão ajuda às pessoas a compreender rapidamente a idéia principal.
2. Um bom plano incorpora metas intermediárias. Desta forma você mede os progressos. Isto incluem planos para obter os recursos necessários.
3. Revise os progressos com seus subordinados regularmente para continuar na meta.
4. Não permita que os problemas ou os opositores o desviem da meta.
 
O Pensamento Criativo
1. DEUS deseja que nós nos entreguemos ao pensamento criativo porque Ele nos deu a faculdade da imaginação para fazê-lo.
2. Existem numerosas barreiras para o pensamento criativo. Necessitamos estar conscientes delas.
3. A chuva de idéias é uma boa forma de praticar nossas faculdades criativas.
 
Relações Entre Líderes Cristãos
1. Aqueles a quem DEUS designa para liderança têm certos direitos e privilégios bíblicos. Não é ético ignorá-los.
2. A autoridade espiritual e o ofício dos líderes devem ser respeitados, mesmo se eles não estão sempre corretos.
3. Eles têm direito de voz e voto em todos os assuntos que afetam seu ministério.
4. Outro direito importante inclui a libertade de acusações sem o devido processo jurídico.
5. É recomendável para todo líder ter alguém a quem render contas.
 
A PRÁTICA
A Comunicação com os Subordinados
1. A boa comunicação com os subordinados é essencial para a liderança.
2. Alguns líderes estão seguros que seus subordinados compreendem o que se espera deles, quando é possível que não seja assim.
3. Alguns líderes sufocam seus subordinados com uma excessiva supervisão.
4. As decisões unilaterais sem consultar os envolvidos podem causar ressentimento e falta de respeito.
5. Comunicar-se somente quando algo está equivocado faz com que o subordinado deseje estar mais longe do líder.
 
Comunicação, a Afirmação Positiva
1. Nunca suponha que as pessoas compreendem o que você espera delas. Verifique.
2. Use afirmação positiva para animar as pessoas e criar um ambiente positivo.
3. Seja sincero e honesto nas suas comunicações, sem adular.
4. A boa comunicação é responsabilidade do líder, não dos subordinados.
 
Comunicação: Correções e Repreensões
1. Corrigir as pessoas é parte da obrigação de um líder cristão.
2. Um bom procedimento para corrigir, ajuda a aliviar o natural estresse que se sente ao confrontar pessoas.
3. Necessitamos corrigir imediatamente depois da ofensa.
4. Necessitamos ser específicos e claros, ao mostrar como a ofensa nos afeta e que somos sensíveis.
5. Evite misturar a afirmação positiva com a negativa.
6. Se é necessário, faça um acordo verbal.
 
Os Três Martelos
...Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé. -Tito 1:13
1. O martelo de borracha
A borracha é um material relativamente suave. Este representa a repreensão firme porém gentil. Sempre que corrigirmos devemos ter em mente que nosso propósito é tornar fortes os cristãos. As correções não são
vingativas.
2. O martelo de madeira
Esta repreensão é mais dura e pode estar acompanhada com uma advertência de possível disciplina.
3. O martelo de aço
Depois das advertências, pode ser necessário recorrer à disciplina da igreja.
1. O efeito noético torna difícil tratar com pecados graves. Tratar com pecados graves não é fácil. A disciplina pode provocar reações daqueles não familiarizados com todos os fatos
2. As correções necessitam ser progressivamente mais firmes.
3. Os membros em pecado poderiam fingir arrependimento, ou o arrependimento poderia ser superficial. Um líder deve estar consciente dos sinais indicadores do não arrependimento.
4. A liderança da igreja tem direito ao aconselhamento exclusivo com o ofensor e tem também direito de impedir interferência de outros.
5. Os líderes poderiam suportar uma crítica injusta pela forma em que eles tratam com os transgressores
 
Tratando Com Lobos
1. Uma importante função de um presbítero ou líder, de acordo com a Bíblia, é a de proteger a grei de pessoas divisoras e hereges. A Bíblia denomina “lobos” a este tipo de gente.
2. Dois tipos de lobos assediam a grei: os internos que são membros do grupo e, os externos de cultos falsos. Os mais perigosos são os de dentro.
3. Se deve preparar os membros maduros da congregação para que estejam prontos a impedir intentos de lobos de fora.
 
Pessoas que Causam Divisões:
1.As pessoas que causam divisões apresentam certas características. Os líderes sábios são os que estão atentos a elas.
2.O líder necessita saber os princípios gerais para tratar com antagonistas. Isto inclui, não mais de duas advertências, não dar autoridade e controle, e mostrar sempre que você, não eles, está no controle.
3.A igreja necessita aprender como cooperar com a liderança quando a pessoa antagonista ataca.
 
Resoluções de Conflitos Menores e Diplomacia
Um líder necessita estar atento aos sinais de um potencial conflito na igreja.
Os sinais podem incluir as panelinhas, a ausência, o silêncio, o sarcasmo, e o fracasso dos projetos de trabalho.
Quando se detecta o conflito, um líder deve analisar se ele é a pessoa correta para resolvê-lo.
Algumas vezes as técnicas de negociação ajudam a produzir uma situação “ganhar-ganhar”.
 
A Tomada de Decisões
1. Tomar decisões como líder pode parecer arriscado porque algumas vezes nos enfrentamos com várias opções viáveis.
2. O líder sábio junta toda a evidência possível sobre o assunto antes de tomar decisões e assim evita as idéias preconcebidas.
3. Para o líder, a tomada de decisões está intimamente conectada com seu caminhar pessoal com DEUS.
4. A tomada de decisões, muitas vezes se baseia em uma combinação do espiritual com o material, o subjetivo com o objetivo. Nós usamos lógica para tomar decisões porém dependemos da orientação divina.
5. Se o tempo permite, podemos deixar que nossa mente processe tranqüilamente os fatos do caso. Algumas vezes isto nos permite ver opções que antes havíamos passado por alto.
 
Defendendo-se Verbalmente
1. A defesa verbal é algumas vezes justificada.
2. Algumas vezes podemos desviar as críticas infundadas com um pouco de tato e técnica.
 
O MENTOR
O Coração do Mentor
1. A preparação de líderes é principalmente relacional, por meio do trabalho de mentores.
2. O trabalho de mentores é um processo de discipulado, que envolve a existência de uma relação entre o mentor e o estudante.
3. O trabalho do mentor é holístico, abrange a pessoa na sua totalidade.
4. O tranalho do mentor é inseparável do acadêmico.
5. Os meios deste trabalho são o modelo e a instrução.
a. O mentor mostra com exemplos como fazer o ministério
b. O mentor explica por que realiza as coisas de certa maneira.
6. O conceito ocidental de preparação enfoca primordialmente no acadêmico.
7. A tradição ocidental coloca a teoria antes da prática, diferente do procedimento bíblico, onde ambas vão simultaneamentes, por meio do trabalho do mentor.
8. Algumas instituições afirmam estar preparando líderes, quando mais correto seria dizer que dão preparação acadêmica.
 
Quem É Competente para Ser Mentor?
1. Todos os chamados a um cargo de liderança bíblica, como o de pastor ou  presbítero, são também chamados a ser mentores.
2. Necessitamos da graça de DEUS para fazer o trabalho dum mentor, tal como a necessitamos em todas as outras áreas.
3. A pessoa que se sente competente para ser mentor, provavelmente não deveria sê-lo.
4. Os tipos de personalidades não têm nada a ver com o êxito como mentor ou com a direção ou a liderança em geral.
5. Nossos defeitos não são um obstáculo para este labor de mentores, porque DEUS os emprega como parte do processo.
6. Assumimos que possuimos a unção do ESPÍRITO SANTO para ser mentores, porque DEUS sempre outorga unção juntamente com o chamado.
7. DEUS se encarregará de fazer que os discípulos se submetam à liderança do mentor.
 
O Pacto com o Mentor
1. O convênio dos mentores é um acordo entre o mentor e um candidato, em tudo que tem a ver com procedimentos no processo de preparação.
2. Este convênio requer abertura mútua.
3. Ao selecionar candidatos para a liderança, devemos selecioná-los por:
a. Sua fidelidade
b. Sua abertura e franqueza
c. Sua iniciativa
d. Seus dons
4. Devemos cuidar-nos das seguintes travas perigosas no labor de mentores:
a. Tratar de que o candidato seja uma cópia do mentor.
b. Supervisar muito de perto.
c. Designar o candidato para outros ministérios fracassados.
d. Enfocar nas fraquezas e não nas fortalezas.
 
PALAVRA-CHAVE - Liderança - Função de líder; capacidade de liderar; espírito de chefia.
 

Neemias era exemplo de integridade - de ética
ÉTICA DO COMPORTAMENTO CRISTÃO             
Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Uma a abordagem pastoral 
Introdução
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer as coisas certas, diante de Deus, da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado com escândalos, por falta de zelo ministerial, pela nobre missão de ministro do evangelho de Cristo. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de Deus, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral, como parte de Ética Cristã, em alguns dos seus aspectos, não tendo a intenção de esgotar o assunto, que é amplo e complexo.
1. Conceitos
1.1 Origem da palavra ética: vem do grego, ethos, que significa costume, disposição, hábito. No latim, vem de mos, com o significado de costume, uso, regra.
1.2 Definição: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau, certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito.
Em resumo: “A Ética é a conduta ideal do indivíduo”.
1.3 Ética Cristã: podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta, aceitas pelos cristão, tendo por fundamento a Palavra de Deus.
1.4 Ética Pastoral: é a parte da Ética Cristã, aplicada à conduta do ministro evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial.
2. ABORDAGENS ÉTICAS
2.1 Antinomismo. É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de vista (ver Jz 17.6; 21.25).
2.2 Generalismo. Aceita normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no utilitarismo. As normas só têm valor, dependendo do resultado de sua aplicação. 
“Os fins justificam os meios”.
2.3 Situacionismo. É um meio-termo entre o Antinomismo e o Generalismo. O primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra pra tudo, mas não são universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em Cristo, que resumiu a Lei (normas) numa palavra: amar a Deus e ao próximo (Mt 22.34-40). Mas admitem certas condutas discutíveis à luz da Bíblia. Ex. O adultério para salvar a família da fome.
3. Ética Cristã.
3.1 Sua Base. As diversas visões filosóficas da ética podem confundir. Entretanto, o cristão deve basear-se na Palavra de Deus para fazer o que é certo e deixar o que é errado. É a nossa regra de fé e prática. É o código de regra do Cristão, especialmente do pastor ou ministro do evangelho. A ética cristã não depende da situação, dos meios ou dos fins (ler Sl 119.105).
3.2 A Ética nos Evangelhos. No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de Deus, trazidas por Jesus Cristo. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28).
- Só é permitido o divórcio se o cônjuge praticar infidelidade. Outro motivo não tem respaldo nas normas de Cristo (Mt 5.32;19.9);
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- Cristo manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48);
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – até 70 x 7 (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas “os pobres, os mancos e cegos”(Lc 14.12-13).
3.3 A Ética nas Epistolas
1) Fazer tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31);
2) Fazer tudo em nome de Jesus, dando graças a Deus (Cl 3.17);
3) Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);
4) Fazer o que é lícito e conveniente diante de Deus (1 Co 10.23);
5) Não dar escândalo ao mais fraco (1 Co 8.9-13);
6) Não fazer nada em caso de dúvida (Rm 14.23);
7) Lembrar que vamos dar contas a Deus de todas as nossas obras (Rm 14.11,12; Ec 11.9).
8) Evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
4. Questões éticas à luz da Bíblia
Daremos, aqui, uma síntese de algumas questões éticas, com algumas respostas indicadas por certas correntes de pensamento.
4.1 O Cristão e a Guerra.
É certo um crente, militar, ir a guerra e, ali, tirar a vida de seus semelhantes, por ordem do governo de seu país? Ou, na guerra do dia-a-dia, um policial crente atirar num bandido que lhe ameaça a vida?
1) O Ativismo diz que sim. Usam o argumento bíblico de que o governo é ordenado por Deus. No VT, Deus usou a guerra para destruir povos ímpios. No Novo Testamento, Jesus manda dar a “César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21); Paulo diz que as autoridades são dadas por Deus e devem ser obedecidas (Rm 13.1-7).
2) O Pacifismo diz que não. Também usam a Bíblia que diz: “não matarás (Êx 20.13). A guerra, dizem, é um assassinato em massa. Jesus mandou amar os inimigos, e não matá-los (Mt 5.44). Jesus mandou Pedro guardar a espada (Mt 26.52).
3) O seletivismo diz que é certo participar de algumas guerras. Resume os argumentos anteriores, usando, também, a Bíblia. Para eles, nem sempre se deve obedecer o governo. Ex. Os três hebreus (Dn 3), Daniel (Dn 6), que não obedeceram ao rei. Os apóstolos desobedeceram a ordem de não pregar (At 4 e 5). Assim, se uma guerra não é justificada, não se deve aceitá-la; entretanto, há guerras justificáveis. Deus mandou destruir nações ímpias (Js 10.40; 20.16,17). Nações más devem ser destruídas por ordem de Deus.
4) O hierarquismo: reconhece que o governo é dado por Deus, mas não está acima de Deus (1 Pe 2.13). Entre “César” e Deus, o cristão fica com Deus. Assim, se a razão maior para a punição de um ditador, de um governante assassino, a guerra é justificável. Ex. O caso de Hitler, que foi combatido na segunda guerra mundial.
4.2 O cristão e a responsabilidade social.
Biblicamente, todo cristão tem responsabilidade social. Caim não cuidou disso. A lei áurea indica isso (Mt 7.12). O Bom Samaritano (Lc 10.30) demonstra essa responsabilidade. O cristão deve atender:
a) as suas necessidades (Ef 5.29);
b) as de sua família (1 Tm 5.8,16);
c) as dos outros irmãos (Gl 6.10; Tg 2.15,16). É preciso provar o amor (1 Jo 4.20; At 6.1).
d) responsabilidade por todos os homens: pelos pobres (Mt 26.11; 25.40); pelos oprimidos (Ez 18.5-9); perante os governos (Rm 13.7). Diante disso, o cristão deve fazer o bem sem que prejudique a si mesmo. Ex. emprestar dinheiro e prejudicar sua família; ajudar os outros deixando sua família em dificuldade. Isso não é certo, (1Tm 5.8); ganhar outros e perder sua família, como tem acontecido com muitos obreiros (1 Tm 5.8).
4.3 O cristão e o sexo.
Foi Deus quem criou o sexo. Tudo que Ele fez é bom (Gn 1.31). O sexo em si não é mal.
1) O sexo no casamento. Deus fez o sexo (o ato sexual) para ser desfrutado no âmbito exclusivo do matrimônio (Gn 2.18,24). O matrimônio deve ser venerado e a prostituição condenada (Hb 13.4).
2) O sexo fora do casamento. A prática sexual é sempre pecaminosa: fornicação, entre solteiros (Ef 5.5a; 1 Tm 1.10a; Ap 21.8a); adultério envolvendo pessoa casada (Mt 5.27; Mc 10.9; Rm 13.9); é prostituição (Dt 23.17; 1 Co 6.16); homossexualismo masculino e feminino: é abominação ao Senhor (Lv 20.13; Dt 23.17,18; 1 Co 6.9,10; Rm 1. 24-27).
3) A poligamia. Não fez nem faz parte do plano de Deus. No Velho Testamento Ele permitiu ou tolerou, mas nunca aprovou. A monogamia é que é certo. A poligamia é errada. Como Deus permitiu no Velho Testamento, hoje, também, cremos que Ele permite no caso dos países em que a mulher ficando solteira tende a ser prostituída, como em alguns lugares da África e da Ásia, onde as meninas já são dadas em casamentos a homens desde pequenas. Ali, elas são esposas e não prostitutas. Não é norma, mas exceção. O cristão não se guia por exceções. Cabe a Deus julgá-las.
4) A masturbação. Há ensinadores que dizem que não é pecado de forma alguma. Outros, dizem que é totalmente pecado. Outros, ainda, dizem, se não for por vício, mas por necessidade, torna-se moralmente justificável. De qualquer forma, é pecado, por contrariar os planos de Deus, pois o sexo não deve ser egoísta mas compartilhado com outra pessoa no âmbito do casamento; contudo, não podemos dizer que é o mesmo que adultério, prostituição etc.
4.4 O cristão e o controle da natalidade (o planejamento familiar)
Deus disse: “crescei e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 1.28). Mas Deus não deu um multiplicador. Logo, ter um filho ou dois já é multiplicação. No VT não ter filhos era constrangedor (1 Sm 20).
No Novo Testamento não há referência expressa a ter ou não ter muitos filhos. Mas os filhos são galardão do Senhor (Sl 127.3). Para ter filhos, cremos que o casal deve orar muito, para que nasçam debaixo da bênção de Deus. E, para não tê-los, deve orar muito mais, para não contrariar a vontade de Deus. Devem ser considerados os fatores saúde, alimentação, educação (espiritual e secular), pois não é justo que se tragam filhos ao mundo para vê-los subnutridos, mal-educados. Isso não é amor. A limitação de filhos por vaidade é pecado, mas por necessidade, como no caso de doença da mãe, que lhe cause risco de vida cremos ser moralmente justificável; mas isso depende da consciência de cada um diante de Deus, pois o que não é de fé é pecado (Rm 14.23).
4.5 O cristão e o aborto
A vida foi criada por Deus (Gn 1.27,28). A vida foi dada por Deus (At 17.26). Por isso, somente Deus pode tirá-la. A concepção de um ser humano é algo “terrível e maravilhoso” (Sl 139.14). Deus escolhe pessoas desde o ventre (Ex. Is 49.1; Jr 1.5; Lc 1.15; 1.31-35). Se uma mãe comete aborto, como fica o plano de Deus? Há abortos que não são pecados: natural, quando por doença, morte do feto; acidental, resultante de fatores como susto, queda, acidente etc; aborto terapêutico: para salvar a vida da mãe. Mas há abortos pecaminosos: por razões egoístas; por razões eugênicas (para evitar nascer um filho com defeito); o aborto provocado é um crime, é covardia (a vítima não pode defender-se).
4.6 O cristão e a eutanásia
Eutanásia quer dizer “boa morte”. Refere-se a tirar a vida de um doente terminal, que sofre muito, não tendo mais solução evitando prolongar sua dor, desligando aparelhos, aplicando injeção letal, etc. é certo para o cristão? A Bíblia diz: “não matarás”. Há quem diga que deixar “morrer misericordiosamente” (Geisler) não é o mesmo que “matar misericordiosamente”. É um dilema para o cristão, pois cremos que sempre há possibilidade de que faça um milagre, mesmo no instante final e, até mesmo ressuscitar um morto. Cremos não é correto tirar a vida de ninguém que está doente, mas deve-se envidar todo esforço na tentativa de sua cura, seja por medicamentos, seja pela oração da fé (Tg 5.15,16).
4.7 O cristão e o suicídio
Há suicídio por si mesmo (egoísta) e o suicídio pelos outros (altruísta). De qualquer forma, é a destruição da vida. Só Deus pode tirá-la, pois só Ele a deu. A pessoa que deve amar a si mesmo como os outros (Mt 22.39; cf. Ef 5.29). Há quem cite o caso de Sansão (Jz 16.30) como exemplo e suicídio aprovado por Deus. Não vemos assim. Há casos em que uma pessoa morre, sacrificando-se por outra ou por outras. Um bombeiro entra no fogo e salva várias pessoas, mas ele morre; um soldado lança-se sobre uma granada, impedindo que muitos companheiros pereçam. Isso não é suicídio. É sacrifício.
4.8 O cristão e a doação de órgãos humanos
A lei do país diz que, se a pessoa não declarar em documento, seus órgãos podem ser retirados para salvar vidas de pessoas doentes. Como o cristão deve ver isso? Há quem diga que não deve aceitar. Há quem diga que não há problema. O problema é que o cristão crê em milagre. Se um parente sofre acidente, entra em “morte cerebral”, e o enfermeiro tirar seus órgãos, não estará impedindo a possibilidade do milagre? E na ressurreição, como ficam os órgãos?
Entendemos que doar órgão é um ato de amor. E deve ser voluntário. A lei é de certa forma autoritária. Se o cristão doar seus órgãos não peca. Se não quiser doar, também não peca. Na ressurreição, não há problema, pois ressuscitaremos em “corpo glorioso”(Fp 3.21), “corpo espiritual” (1 Co 15.42,43), que não precisará de órgãos “físicos”, ainda que será o corpo sepultado que vai ressuscitar, transformado, em corpo glorioso.
4.9 O cristão e a pena de morte
No Antigo Testamento, a pena de morte era determinada por Deus (Gn 9.6; Êx 21.25; Lv 20.10). No Novo Testamento, vemos Ananias e Safira passando pela pena de morte (At 5.3). Vemos em Rm 13.1-2, que a autoridade tem o direito de trazer “a espada”, mas tudo sob a égide da autoridade dada por Deus e não por leis humanas, que são falhas. A justiça humana é falha. Há os “erros judiciários”, em que um inocente foi morto em lugar do culpado. Há as perseguições políticas, os abusos da autoridade. Assim, cremos que o cristão não deve ser favorável à pena capital, mas à prisão perpétua, em casos de crimes hediondos.
4.10 O cristão e a mentira
Geisler conta o caso do capitão Bucher, que, tendo seu navio atacado por piratas, estes o obrigaram a fazer certas confissões que não eram verdadeiras, sob pena de matar toda a tripulação. O capitão aceitou e a tripulação foi salva. Ele mentiu? Errou? Ou não?
As parteiras hebréias mentiram a Faraó, quando este mandou que elas matassem todo o varão hebreu, e Deus as abençoou por isso (Êx 1.15-21). Elas erraram? Raabe contou uma mentira para salvar os espias de Israel (Js 2.1-6). E Deus a abençoou. Nesse casos, cremos que não houve a mentira no sentido comum, de prejudicar alguém, mas “omissão da verdade” em prol de uma causa maior.
5. Ética Pastoral
5.1 Ética pastoral na família
A família, a igreja e o ministério sãos as bases de apoio do pastor. Entretanto, tudo começa na família. Com base na Bíblia, vemos a ética do pastor para com a família.
1) Governar bem a sua casa (1 Tm 3.4,5);
2) Marido de uma só mulher (1 Tm 3.2; Tt 1.6); dar tempo, amor, intimidade, companheirismo e afeto à esposa para fechar a porta às armadilhas do adultério, da infidelidade;
3) Instrutor e exemplo para os filhos (1 Tm 3.4; Tt 1.16);
4) A mulher do pastor deve ser: honesta, não maldizente, sóbria, fiel em tudo (1 Tm 3.11). O pastor é o líder. Deve orientar a esposa nesse sentido.
5.2 A ética pastoral nas finanças
1) Fidelidade na entrega do dízimo. O pastor deve dar o exemplo (Ml 3.10; Tg 2.12);
2) Fidelidade na administração dos dízimos e ofertas da igreja (3 Jo 5; At 20.33; 1 Tm 6.10; 2 Pe 2.3);
3) O obreiro é digno do seu salário e não do tesouro da igreja (Lc 10.7; 1 Tm 5.18);
4) Ter cuidado com as dívidas. Não gastar além de sua renda. Ser pontual nos pagamentos dos compromissos financeiros;
5) Não ter amor ao dinheiro, e jamais admitindo que o fator financeiro seja mais importante na aceitação de um trabalho ministerial;
5.3 Ética pastoral geral
Não há pastor perfeito. Um planta, outro rega, e outro colhe, mas Deus é que dá o crescimento à obra (Cf 1 Co 6.3,7).
5.3.1 O relacionamento com antecessor
1) Mostrar cortesia e respeito ao seu antecessor;
2) Não ter ciúme do seu antecessor, ao saber que a igreja tem por ele amor e consideração;
3) Só se referir ao ministério do antecessor, no púlpito, se for em relação a coisas positivas;
4) Não criticar o antigo pastor, mesmo que ele tenha falhado;
5) Dar honra e consideração ao obreiro que o antecedeu; quando oportuno, convidá-lo para estar presente à igreja, para orar ou para pregar;
5.3.2 Relacionamento com o sucessor
1) Não criticar o sucessor; se possível, fazer elogios ao mesmo, se não, evitar comentários desabonadores a seu respeito; (logo ele vai saber);
2) Não criticar os métodos de trabalho do sucessor;
3) Preparar a igreja para receber o novo pastor, orando por ele;
4) Ao deixar o pastorado, não interferir na administração do sucessor;
5) Só aceitar pregar ou realizar qualquer cerimônia a seu convite, ou com sua aprovação;
6) Subestimar o sucessor por não ter os conhecimentos ou cursos que possui;
7) Não deixar dívidas para o sucessor pagar, exceto se lhe der conhecimento, por compromissos aprovados pela igreja.
5.3.3 Relacionamento com os colegas de ministério
1) Não criticar os colegas, sem amor e sem conhecimento de fatos a seu respeito;
2) Ter respeito e consideração aos colegas idosos, doentes ou jubilados;
3) Não desconsiderar colegas por motivos sociais, econômicos ou raciais;
4) Só discordar dos colegas com elegância, respeito e amor;
5) Cooperar com os colegas sempre que possível;
6) Não fazer proselitismo na igreja dirigida por outro colega;
7) Não dar apoio a membros disciplinados por um colega, a menos que seja resolvida sua situação disciplinar;
8) Só pregar ou realizar cerimônia em igreja dirigida por outro colega, a seu convite ou com sua aprovação;
9) Receber de bom grado o conselho de um colega, quando isso for necessário;
10)Não passar adiante notícia desabonadora a um colega sem estar certo da veracidade do fato. Se a notícia for verdadeira, não agir como mexeriqueiro;
11)Não ter inveja do ministério fecundo do colega; orar por ele que Deus o continue abençoando;
12)Ser leal e cooperar com a convenção de ministros a que estiver vinculado.
5.3.4 Relacionamento com a igreja a que serve
1) Usar conscientemente o tempo do seu pastorado; não se ausentar excessivamente para atender compromissos ou viagens; a igreja o mantém para que a sirva com amor e dedicação;
2) Esforçar-se para dar à igreja o melhor alimento espiritual de que ela necessita, tomando tempo para orar e preparar mensagens edificantes;
3) Zelar pela doutrina, pelos usos e costumes e normas, defendidos pela igreja;
4) Ao exortar, fazê-lo sempre com “longanimidade e doutrina”;
5) Zelar pela evangelização, buscando o crescimento da igreja, sem faltar com o respeito a outros grupos denominacionais;
6) Dar atenção especial aos novos convertidos, propiciando-lhes a necessária assistência de que necessitem em seu discipulado;
7) Zelar pela vida espiritual das crianças, dos adolescentes e jovens, dos adultos, não fazendo discriminação por causa de faixa etária;
8) Respeitar todos os lares em que entrar;
9) Só visitar uma pessoa do sexo feminino, se estiver acompanhado de sua esposa; ou se for senhora casada, se o esposo desta estiver em casa;
10)Sob nenhuma circunstância, revelar segredos que lhe forem confiados;
11)No aconselhamento, ter o cuidado para não envolver-se emocional, sentimental ou sexualmente com a pessoa aconselhada;
12)Ser equânime no tratamento com os membros da igreja, jamais fazendo acepção de pessoas, seja por receber presentes delas, seja por entregarem dízimos ou ofertas generosas;
13)Não se afastar para viagem ou outro motivo, sem dar conhecimento prévio à igreja;
14)Não assumir compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização;
15)Não utilizar o dinheiro da igreja em benefícios pessoais, sem a autorização da mesma, mesmo que seja para repô-lo depois;
16)Não envolver-se nem envolver a igreja com candidatos ou partidos políticos.
BIBLIOGRAFIA
- Bíblia Sagrada, ERC. Editora Vida, ed.1982
- Carlson, Raymond e outros. O Pastor Pentecostal. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio, 1999
- Champlins e Bentes, Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia. Candeia, São Paulo, 1995
- Ferreira, Ebenézer Soares. Manual da Igreja e do Obreiro. Juerp, Rio, 1982.
- Geisler, Norman. Ética Cristã. Vida Nova, São Paulo, 1988
- Mac Arthur Jr, John. Ministério Pastoral. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, Rio, 1999.
 
 
INTERAÇÃO liderança eficaz em tempos de crise exemplificada na vida de Neemias revela a prudência, a sabedoria e a coragem como elementos essenciais na vida de um líder. Podemos, de acordo com as palavras de Harris W. Lee, dizer que a "liderança é o que move as pessoas e as organizações para que cumpram seus alvos". Tal padrão de liderança é indispensável para que a igreja local faça o seu caminho e cumpra o seu propósito dirigida pelo Espirito SANTO. Portanto, precisamos de lideres que reflitam caráter íntegro da liderança de CRISTO JESUS, o nosso Senhor!
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descreveras principais característi­cas da liderança de Neemias.
Compreender os aspectos gerais da liderança de Neemias.
Saber que Neemias possuía um pla­no bem elaborado para reconstruir Jerusalém.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, vivemos em um tempo em que o relacionamento interpessoal está em extinção. No entanto, a relação entre a liderança cristã e os membros da igreja local não pode se dar numa perspectiva medieval, ou seja, de clero e laicato. Pelo contrário, ò espírito do Novo Testamento demonstra que o modelo bíblico e cristão de uma liderança eficaz é o do "líder servidor". Por isso, para introduzir a aula de hoje, reproduza o quadro abaixo (na lousa, data show ou tire cópias para os alunos) e mostre a eles a importância dos três elementos básicos para uma liderança eficaz. Boa aula!
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
I - AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS
1. Um líder corajoso.
2. Um líder prudente.
3. Um líder que sabia lidar com a oposição.
II - ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS
1. Neemias motiva seus liderados.
2. Neemias estabelece parcerias.
3. Neemias prima pela organização.
Ill - É HORA DE RECONSTRUIR
1. Uma cidade destruída.
2. Dedicação total ao trabalho.
3. A divisão do trabalho.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - Na retorno a Jerusalém, a liderança de Neemias destacou-se pelas seguintes características: coragem, prudência e sabedoria.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - Neemias motivou seus lide­rados a reconstruir o muro de Jerusalém estabelecendo boas parcerias e um rigorpso sistema de organização.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - Neemias possuía um plano bem elaborado para reconstruir a Cidade Santa: Dividir precisa­mente as tarefas de modo que todos soubessem o que cabia a cada um.
 
VOCABULÁRIO
Interpessoal: Que existe ou se efetua entre duas ou mais pessoas.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Um Contexto Social, Político e Cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. MACARTHUR, JR. John. Ministé­rio Pastoral. Alcançando a exce­lência no ministério cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. TRASK, Thomas, et alii, eds. Ma­nual Pastor Pentecostal. Teolo­gia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
 
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico "Uma Nobre Missão".
Paulo considerava a posição de 'ancião' ou 'presbítero' como um papel muito importante, e qualquer que desejasse servir desta maneira deveria almejar um ministério valoroso, justo e responsável. No entanto, Paulo apresenta de maneira clara e inequívoca que todo aquele que servir nesta posição deve de­monstrarem seu caráter qualidades que reflitam uma maturidade semelhante à de CRISTO. Aparentemente, alguns desses homens que já eram 'anciãos' ou 'presbíteros' - talvez alguns dos que Paulo exortou em Mileto - estavam distorcendo a verdade 'para atraírem os discípulos após si' (At 20.30). Também havia, obviamente, outros homens em Éfeso que queriam ser líderes es­pirituais, mas que definitivamente não demonstravam uma 'nobreza de caráter', o que os desqualifica­va e não permita que estivessem envolvidos nesta 'excelente obra' (ITm 3.1). [...] Aqui vão duas impor­tantes observações. Primeira-Paulo acreditava que qualquer cristão poderia assumir esta tarefa. Não havia nenhum chamado especial ou divino associado a esta função. Segunda - o principal critério para a seleção e aprovação era a maturi­dade em JESUS CRISTO" (GETZ, Gene A. Pastores e Líderes - O Plano de DEUS para a Liderança da Igreja. A liderança da Igreja em uma perspectiva bíblica, histórica e cultural. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.l 10).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio de Ética Cristã "Caráter e Ação
O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a vir­tude vivida.
O caráter ruim ou o comportamento pouco ético tem sido comparado ao odor do corpo: ficamos ofendidos quando o detecta­mos nos outros, mas raramente o detectamos em nós mesmos. Os líderes espirituais sempre devem ser sensíveis ao fato de que suas ações falam muito mais alto do que as palavras ditas do púlpito. Visto que as ações que praticamos raramente são percebidas como provas de caráter defeituoso, fazem-se essenciais à introspecção e à auto-avaliação, não porque desejamos agradar ou evitar ofender os outros, mas porque a reputação e o caráter do ministro devem estar acima da repreensão (1 Tm 3.2,7). Nossas palavras e pensamentos devem ser agradáveis perante a face de DEUS (SI 19.14), mas nossas ações revelam nosso caráter aos outros. As características do caráter exigido por DEUS daqueles que querem habitar em sua presença são ações, e não um estado passivo do ser. 'Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração; aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda. Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado' (SI 1 5).
 
Reflexão Ética:
"Quando um irmão leva muito tempo para fazer algo, é lento. Quando eu levo muito tempo, sou cuidadoso.
Quando um irmão não faz o que deve ser feito, é preguiçoso. Quando eu não faço, estou muito ocupado.
Quando um irmão sustenta com firmeza seu ponto de vista, é estúpido. Quando eu sustento com vigor, estou sendo firme.
Quando um irmão ignora algumas normas de etiqueta, é mal-educado. Quando eu negligencio algumas normas, sou original e independente.
Quando um irmão realiza bem uma tarefa e agrada o chefe, está bajulando. Quando eu ajo assim, faço parte da equipe.
Quando um irmão tem sucesso, certamente foi um golpe de sorte. Quando eu consigo prosperar, foi porque trabalhei com afinco"
(TRASK, Thomas, et alii, eds. Manual Pastor Pentecostal. Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio.
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 2, LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO
1-Complete:
"Então, lhes respondi e disse: O DEUS dos céus é o que nos fará _______________________________; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem _________________________, nem ____________________________ em Jerusalém" (Ne 2.20).
 
VERDADE PRATICA
2-Complete:
Na expansão e ______________________________ do Reino de DEUS, é imprescindível que ajamos com __________________________, coragem, __________________________ e fé.
 
INTRODUÇÃO
3- Cite algumas características da liderança de Neemias:
(    ) Abnegado e fiel servo de DEUS
(    ) Senso de organização, humildade e coragem.
(    ) Severo e autoritário.
(    ) Exemplo para a liderança da igreja atual.
(    ) Agia com muita prudência e cuidado
(    ) Neemias sabia exatamente em quem confiar.
(    ) Presunçoso e egoista.
(    ) Neemias era um líder completo.
(    ) A ninguém revelou o que DEUS lhe havia posto no coração (Ne 2.12,16).
(    ) Em nenhum momento prevaleceu pelo fato de estar em Jerusalém sob a autoridade do rei.
 
I - AS CARACTERÍSTICAS DO LÍDER NEEMIAS
Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, conforme as características de líder Neemias:
 
1. Um líder corajoso.
 
 
Ao chegar a Jerusalém, Neemias agiu com muita discrição e _______________. Como não queria chamar a atenção dos inimigos, observou, durante vários dias, sempre à noite, o estado em que se encontravam os muros e as portas da cidade. A ninguém contou a respeito dos seus planos (Ne 2.1 6). Ele só veio a revelar o que DEUS lhe havia posto no coração, no momento oportuno (Ne 2.1 8). O verdadeiro líder age e fala na hora certa e o faz sábia e discretamente.
2. Um líder prudente.
 
Sambalate, Tobias e Gesém, não queriam o bem dos filhos de Israel (Ne 2.10). Por isso, tentaram várias vezes paralisar a reconstrução dos muros de Jerusalém. Primeiro, buscaram desanimar os judeus, ridicularizando-os e lançando-lhes impropérios (Ne 2.19). Depois, os acusaram de traição e, por fim, tudo fizeram por ganhar a amizade de Neemias, oferecendo-lhe, inclusive, ajuda na restauração da cidade. Ele, porém, sempre prudente e sábio, respondeu-lhes: "O DEUS dos céus é o que nos fará prosperar" (Ne 2.20). Neemias não perdeu tempo discutindo com seus opositores, pois a missão que recebera do Senhor exigia muito trabalho, esforço e dedicação. Obreiro do Senhor, não perca tempo com os adversários. Dedique-se fielmente ao seu ministério.
3. Um líder que sabia lidar com a oposição.
 
Neemias entristeceu-se profundamente ao tomar conhecimento do lamentável estado em que se achava Jerusalém. E Artaxerxes logo percebeu que havia algo de errado com o seu copeiro, pois não se podia demonstrar contrariedade diante do rei. Embora estivesse se arriscando perigosamente, Neemias, com muita ______________ e ousadia, contou ao rei o motivo de seu abatimento. Intrépido e resoluto, pediu-lhe permissão para ajudar o seu povo que se encontrava na terra de Israel. Solicitou-lhe também cartas que lhe dessem salvo-conduto em sua viagem e lhe propiciassem o patrocínio da restauração de Jerusalém (Ne 2.7,8). Sua __coragem__ e ousadia vinham da confiança que depositava em DEUS. Você tem confiado inteiramente no Senhor?
 
 
II - ASPECTOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS
5- Quais os principais aspectos da liderança de Neemias?
(    ) Motiva seus liderados, estabelece hierarquias e prima pela autoridade.
(    ) Motiva seus liderados, estabelece parcerias e prima pela organização.
(    ) Motiva seus liderados, estabelece amizades e prima pela posição social.
 
6- Ligue a primeira coluna de acordo com a segunda, conforme os aspectos da liderança de Neemias:
 
1. Neemias motiva seus liderados.
 
 
Neemias tinha um grande senso de __________________. Observe como ele 
fez a escalação dos construtores (Ne 3). Sua estratégia ____________________
 permitiu que todas as partes do muro fossem edificadas simultaneamente. 
E possibilitou, também, uma maior unidade, pois todos foram envolvidos no
 trabalho: sacerdotes, levitas, serventes e o povo. Até as mulheres deram a 
sua contribuição (Ne 3.12).
2. Neemias estabelece parcerias.
 
 
Segundo J. Packer "todo líder verdadeiro é um mestre da _______________". 
Arrancar o povo da apatia não era tarefa fácil. Entretanto, Neemias soube como _______________ seus liderados, levando-os a se comprometerem de tal forma 
com a obra, que "o coração do povo se inclinava a trabalhar" (Ne 4.6). Ele fez 
com que todos se sentissem importantes na realização de suas tarefas. Você tem _____________ seus auxiliares? Neemias também demonstrou possuir um elevado
 senso de justiça. Ele não usou de sua posição para dominar seus conterrâneos. 
Para dar exemplo de austeridade, veio a renunciar até mesmo ao sustento a que 
tinha direito (Ne 5.14-18).
3. Neemias prima pela organização.
 
 
Neemias tinha consciência de que, sozinho, não poderia cumprir a sua missão. 
Por isso, estabeleceu ________________. Ele não disse "vão", "façam", "que 
eu ficarei olhando e orando", mas participou ativamente dos trabalhos:
 "Levantemo-nos e edifiquemos" (Ne 2.18). Líder não é o que manda, mas o que 
comanda; líder não é o que ordena: "façam", mas o que _______________: 
"façamos". O pseudolíder esbraveja: "Aqui, quem manda sou eu!" Quem assim 
age, jamais será um líder, mas um capataz. Sozinho, não temos como completar 
a nossa missão. Precisamos de cooperadores.
 
Ill - É HORA DE RECONSTRUIR
7- Qual era a situação de Jerusalém, quando lá chegou Neemias?
(    ) A situação de Jerusalém era caótica.
(    ) A cidade estava sendo povoada pelos Assírios e Gregos.
(    ) A cidade havia sido tomada pela miséria espiritual, moral, social e econômica.
 
8- Por onde passa o caminho da reconstrução?
(    ) Passa, necessariamente, pelo arrependimento, confissão de pecados e o imediato abandono destes.
(    ) Passa, pelo reconhecimento da auto-santidade, confissão de pecados e o imediato abandono destes.
(    ) Passa, necessariamente, pelo arrependimento, confissão de pecados e remorço por causa destes.
 
9- Por que os judeus se renderam à liderança de Neemias?
(    ) Somente porque ele possuía ordens expressas do rei da Pérsia para isso.
(    ) Porque liderança se faz com exemplo e Neemias era um grande e admirável exemplo para o seu povo.
(    ) Como a reconstrução dos muros requeria dedicação total, ele jamais deixou de labutar junto ao povo.
(    ) Neemias, que jamais temera o trabalho, tinha uma incomum disposição para realizar a obra de DEUS.
 
10- Complete segundo a dedicação total de Neemias:
 "E nem eu, nem meus irmãos, nem meus ______________________, nem os homens da ______________________ que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um ia com suas ___________________________ à água" (Ne 4.23).
 
11- Como foi a divisão do trabalho feita por Neemias? Complete:
Neemias tinha um _________________________ de trabalho muito bem elaborado. No capítulo terceiro de seu livro, há uma lista detalhada dos ______________________. Em seu planejamento, Neemias ____________________ as tarefas de tal modo que todos sabiam, com precisão, o que deveriam fazer. Assim, cada israelita deu o seu melhor para a reconstrução dos __________________________ da cidade, pois sabia estar empenhado na obra de DEUS.
 
CONCLUSÃO
12- Complete:
Não é fácil ser líder em tempo de _______________________, principalmente quando se tem de enfrentar _______________________ com o espírito de Sambalate, Tobias ou Gesém. No entanto, quando o homem de DEUS está no __________________________ de sua vontade, o Senhor permanece ao seu lado, assegurando-lhe plena ________________________.
 
 
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
 
 
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