Lição 2, A Igreja e a relevância para a adoração verdadeira no culto, 3Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
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Lição 2, Betel,
A Igreja e a relevância para a adoração verdadeira no culto, 3Tr24, Pr
Henrique, EBD NA TV
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EBD, Revista
Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA,
SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do
compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico,
segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical
https://youtu.be/1GZjftgV0W8?si=t5ZwI2K-XxnB2xD2 Vídeo
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CULTO É
RELEVANTE PORQUE É BÍBLICO
1.1. O culto no
Antigo Testamento
1.2. O culto no
Novo Testamento
1.3. O culto na
atualidade
2- O CULTO É
RELEVANTE PELA COMUNHÃO
2.1. Comunhão
com DEUS
2.2. Comunhão
com os irmãos
2.3. Resultado
da comunhão
3- ELEMENTOS
CENTRAIS DO CULTO
3.1. A Palavra
de DEUS é central no culto
3.2. O efeito
da oração coletiva
3.3. O valor da
adoração coletiva
TEXTO ÁUREO
“Que fareis,
pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” 1
Coríntios 14.26
VERDADE
APLICADA
O culto a DEUS
é a celebração de Seu nome, quando expressamos gratidão e O adoramos pelo que
Ele é e por Seus atos poderosos, em conformidade com as Escrituras.
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
Destacar que
somente DEUS é digno de adoração.
Priorizar a adoração individual e coletiva a DEUS.
Mostrar que DEUS busca verdadeiros adoradores.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA - SALMOS 122.1-9
1- Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa
do Senhor.
2- Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.
3- Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida.
4- Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como testemunho de Israel, para
darem graças ao nome do Senhor.
5- Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
6- Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.
7- Haja paz dentro de teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios.
8- Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti.
9- Por causa da casa do Senhor, nosso DEUS, buscarei o teu bem.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA |
SI 27.1-4 Confiança em DEUS e anelo pela Sua presença.
TERÇA | SI 133 A excelência do amor fraternal.
QUARTA | Jo 4.23 DEUS procura os verdadeiros adoradores.
QUINTA | 1Co 14.26-40 A necessidade de ordem no culto.
SEXTA | Hb 10.19-39 Exortação a perseverar na fé.
SÁBADO | 1Pe 1.25 A Palavra do Senhor permanece para sempre
HINOS SUGERIDOS: 144, 243, 244
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore pela
unidade e comunhão na sua Igreja local.
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SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Escrita Lição
11, CPAD, O Culto Da Igreja Cristã, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
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ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A NATUREZA
DO CULTO
1. O culto como serviço a DEUS
2. O culto deve ser solene
3. O culto é santo
II – O PROPÓSITO DO CULTO
1. Glorificar a DEUS
2. Quando não se cultua a DEUS
3. Edificar a igreja
III – A LITURGIA DO CULTO
1. A exposição da Bíblia
2. A adoração entusiástica
3. O lugar da adoração no culto pentecostal
TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação. Faça-se tudo para edificação.” (1 Co 14.26)
VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor,
gratidão e total rendição a DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de DEUS
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a DEUS de maneira sincera e de todo o coração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.15-21
15 - Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como
sábios,
16 - remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 - Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do
Senhor. 18 - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas
enchei-vos do ESPÍRITO,
19 - falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 - dando sempre graças por tudo a nosso DEUS e Pai, em nome de nosso Senhor
JESUS CRISTO,
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
Hinos
Sugeridos: 124, 436, 533 da Harpa Cristã
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SUBSÍDIOS
EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Lição 8, A Sutileza
do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
Preciso muito da ajuda dos irmãos, mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar,
envie por uma das contas abaixo, em nome de JESUS.
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Luiz Henrique de Almeida Silva
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TEXTO ÁUREO
“E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
VERDADE PRÁTICA
A doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas como sua evidência
são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.
Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
https://youtu.be/v6c6GJ11knQ Vídeo desta Lição
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https://youtu.be/8tzV398qNzg SUBSÍDIO
IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - batismo
https://youtu.be/7kFp1rBxdq8 SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - Dons
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.2; Êx 31.2,3 A ação do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento
Terça - Jl 2.28 A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO
Quarta - At 2.1-4 O cumprimento da promessa do ESPÍRITO no Novo Testamento
Quinta - 1 Co 12.7 O propósito dos dons espirituais é promover edificação da
Igreja
Sexta - 1 Co 12. 4-10 O falar em línguas como uma identidade pentecostal
Sábado - 1 Co 12. 11 Uma diversidade de operações realizadas pelo mesmo
ESPÍRITO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11
Atos 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas
por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
1 Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que
for útil. 8 - Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a
outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 9 - e a outro, pelo mesmo
ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a
outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de
discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas
coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
BEP - CPAD (Com alguns comentários extras do Pr. Henrique)
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A
primeira grande festa era a Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de
Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também
chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram
oferecidas a DEUS (cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste
simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As
manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de
fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo
poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e
a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo
16.13,14) e de testemunhar dEle (At 1.8). Estas duas manifestações audíveis e
vistas antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros
relatos similares do livro de Atos visivelmente e audivelmente. A primeira vez
sobre a Igreja foi também material para servir de testemunho de como acontece
no reino espiritual. Sobre JESUS desceu uma forma corpórea de pomba para nos
mostrar que vem de cima, do PAI (Mateus 3.16; Lucas 3:22).
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO
SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da
promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo
nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29) -
Cumprimento parcial, pois no milênio o derramar será ainda maior e mais
abrangente (Isaías 11). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram
(v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se
arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os
discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os
capacitou a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no
tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado
para a salvação em CRISTO (cf. At 1.8; At 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8).
(4) O ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna
pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo
no ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana
(vv. 38-40; At 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões
mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO.
Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas
ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a
receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no
Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra
apostólica no NT (ver At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este
batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu
ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO
SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (At
1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar
em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e
da possibilidade de falsas línguas estranhas VEJA O ESTUDO ABAIXO, PROVAS DO
GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
12.7 A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO. Para comentários sobre os dons espirituais
como manifestações do ESPÍRITO SANTO, e para uma descrição dos vários dons
alistados aqui, ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE ABAIXO.
LÍNGUAS NO CULTO (Pr. Luiz Henrique)
Há momentos no culto em que todos se alegram e é bom que todos se alegrem e
falem em línguas nesta hora. Até o pregador nesta hora fala em línguas e se
alegra no ESPÍRITO SANTO.
Se você é contra falar em línguas no culto, me responda as seguintes perguntas:
Como vai haver interpretação de línguas se ninguém falar em línguas?
Como o estrangeiro vai ouvir uma mensagem para ele em línguas se ninguém falar
em línguas?
Paulo diz que, se não houver intérprete, deve-se orar ou falar bem baixinho em
linguas, mas se houver intérprete é para falar em línguas e ser interpretado.
Num mesmo culto falarão em línguas dois ou três e haverá interpretação (se for
língua para ser interpretada, pois pode haver outro tipo de língua também).
1Co 14:27 E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou quando
muito três, e por sua vez, e haja intérprete.
1 Co 14:39 ...não proibais falar línguas
Eu falo em línguas em pregações ou estudos e alguns entendem e sabem que a
mensagem é para eles.
Eu falo em línguas, eu não entendo, mas alguns entendem, outras vezes falo e eu
entendo.
Também falo em línguas para ser interpretado.
Também falo em línguas e interpreto eu mesmo pelo ESPÍRITO SANTO.
Oro em línguas em meu quarto pelo menos 1 hora todos os dias para ser edificado
.
1 Coríntios 14:4 O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que
profetiza edifica a igreja.
Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti;
esconde-te só por um momento, até que passe a ira.
Isaías 26:20 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua
porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará. Mateus 6:6
1Co 14:26 Que fareis pois, irmãos? Quando vos juntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação.
Olha aí o que tem num culto pentecostal: Tem linguas.
Quem detesta que se fale em línguas é o diabo e seus amigos calvinistas.
Os irmãos não se confundam.
Falar em línguas no batismo no ESPÍRITO SANTO é um tipo de língua que só DEUS
entende (1 Co 14.2). Essa linguagem é para oração de edificação (1Co 14.14; Jd
1.20).
Dom variedade de línguas é falar em línguas para diversos tipos de idiomas,
além da língua do batismo, além de oração de intercessão, língua para ser
interpretada.
Exemplo.
Língua para falar com estrangeiro (At 2.4);
Língua para oração de intercessão (Rm 8.26);
Língua para ser interpretada (1Co 14.13; 27, 28).
Variedades de dons espirituais ( 12: 4-11 )
4 Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo
ESPÍRITO. 5 E há diversidade de ministérios, e o mesmo
Senhor. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que
opera tudo em todos. 7 Mas a cada um é dada a manifestação do
ESPÍRITO para o proveito comum. 8 Porque a um é dada pelo
ESPÍRITO a palavra da sabedoria; e a outro a palavra de conhecimento, de
acordo com o mesmo ESPÍRITO: 9 a outra fé e para outro dons de
curar, em um só ESPÍRITO; 10 a outro a operação de
milagres; e a outro a profecia; e para outro discernimento de
espíritos: a outro variedade de línguas; e a outro a interpretação
das línguas: 11 , mas opera todas estas coisas a um único e
mesmo ESPÍRITO, distribuindo particularmente a cada um como ele vai.
Nos versículos 7-11 Paulo simplesmente exemplifica os princípios que
ele tem estabelecido na seção anterior. Ele indica que todos os cristãos,
e não apenas a alguns privilegiados, podem receber os dons de DEUS ( a
cada um é dado , v. 7 ). O ESPÍRITO de DEUS se manifesta a
cada crente, e Sua manifestação é a garantia dos dons de DEUS. Os
benefícios da sua presença manifesta olhar duas maneiras. O destinatário é
beneficiado espiritualmente, e todos são beneficiados a quem o ESPÍRITO se
manifesta através do crente. Todas as bênçãos de DEUS são para o benefício
de todo o Seu povo.
Hinos Sugeridos: 5, 24, 437 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE – Enfraquecimento
Resumo da Lição 8, A Sutileza do Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
I – O PENTECOSTES BÍBLICO
1. O ESPÍRITO prometido.
2. O ESPÍRITO derramado.
II – O DISTINTIVO PENTECOSTAL DE NOSSA IGREJA
1. A atualidade dos dons espirituais.
2. As línguas como evidência.
III – MANTENDO A CHAMA PENTECOSTAL ACESA
1. Fidelidade às Escrituras.
2. Exercício dos dons espirituais.
BEP - CPAD (com algumas modificações do Pr. Henrique).
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
At 1.5 “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados
com o ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no, ou com o ESPÍRITO
SANTO.
O mergulhar do crente no corpo de CRISTO é para todos que professam sua fé em
CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles
habitar. Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi tornar
filhos de DEUS os que creem em CRISTO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele
ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no
ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).
O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração,
também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta
e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o
batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do
ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele soprou sobre seus
discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a
regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse
que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf.
At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração
(ver 11.17; 19.6).
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o
evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o
ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Ser batizado com ou no ESPÍRITO SANTO significa experimentar a plenitude do
ESPÍRITO, (cf. 15; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de
Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de
Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no
ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5;
Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para
este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho
e pregação (cf. 18; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não
se tratar de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na
qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo
(Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens
proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade
contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e
uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At
1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 11.8; (d)
visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do
ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42;
3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor
compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS
como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO
SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e
apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a
DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”. Devemos abandonar tudo o que
ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo
para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve
ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3;
Mt 5.6; 6.33). Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido
(Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que
JESUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração
(4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida
santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de
oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à
consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. O
crente pode e deve orar em línguas todos os dias para ser edificado (1 Co 14.4;
Ef 6.18; Jd 1.20). A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial
do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no
ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que
deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Todo batizado como o ESPÍRITO SANTO fala em línguas não aprendidas no mesmo
momento. As línguas vêm de DEUS, do alto.
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de
repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu
toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas
repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos
foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme
o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:1-4
O Batismo no ESPÍRITO SANTO pode ocorrer até mesmo na hora de uma pregação, sem
nem mesmo haver menção do batismo. JESUS olha o interior do crente e seu desejo
de evangelização dos que não são salvos, este é o Caso de Cornélio, seus
familiares e amigos - Atos 10.44-47)
At 10.44,45 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre
todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos
quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO
se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e
magnificar a DEUS. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a
água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o
ESPÍRITO SANTO?
O IDEAL SERIA ASSIM
Nem todos os batizados no ESPÍRITO SANTO perseveram na oração, jejum, estudo da
bíblia e evangelização.
Seguem-se alguns princípios bíblicos que deveriam permanecer naquele que
recebeu o batismo no ESPÍRITO SANTO:
O crente será uma pessoa que ama, exalta e glorifica a DEUS Pai e ao Senhor
JESUS CRISTO mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
O crente será uma pessoa que aumentará a convicção de sua filiação com o Pai
celestial (1.4; Rm 8.15,16), terá maior percepção da presença de CRISTO em sua
vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm
8.15; Gl 4.6). O batismo no ESPÍRITO SANTO deve levar o crente a uma maior
comunhão com CRISTO e a uma mais intensa comunhão com DEUS como nosso Pai.
O batismo no ESPÍRITO SANTO deve aumentar o amor e apreço pelas Escrituras. O
ESPÍRITO da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe
1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de DEUS (Jo 16.13; At
2.42; 3.22; 1Jo 4.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de
CRISTO e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A
comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem
existir através do ESPÍRITO (2Co 13.13).
O batismo no ESPÍRITO SANTO de preferência deve ser precedido de abandono do
pecado e de completa obediência a CRISTO (2.38). Ele será conservado quando
continuarmos na santificação do ESPÍRITO SANTO (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl
5.16,17). Qualquer crente batizado no ESPÍRITO SANTO que vive na prática do
pecado, seguindo a vontade da carne, não conseguirá manter a comunhão com o
ESPÍRITO SANTO (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Este crente muito provavelmente
deixará de falar em línguas e só retornará a falar quando se arrepender de seus
pecados e receber o perdão de DEUS.
O real batismo no ESPÍRITO SANTO fará aumentar o nosso repúdio às diversões
pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas
e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO nos trará mais desejo e poder para
testemunhar da obra redentora do Senhor JESUS CRISTO (ver Lc 4.18; At 1.8;
2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO deve despertar em nós o desejo de uma maior
operação sua no reino de DEUS, e uma busca pela operação de seus dons em nossa
vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a
permanecer na busca pelos dons espirituais (2.4,43; 430; 5.12-16; 68; 87; Gl
3.5).
O autêntico batismo no ESPÍRITO SANTO tornará mais real a obra, a direção e a
presença do ESPÍRITO SANTO em nossa vida diária. Depois de batizados no
ESPÍRITO SANTO, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder
e direção do ESPÍRITO SANTO (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28;
16.6,7; 20.23).
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
Há muita diferença entre falar em línguas das nações e em línguas espirituais,
ou estranhas, ou sobrenaturais.
Falar em línguas do Pentecostes - γλωσσα glossa - idioma ou dialeto usado por
um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações.
Quando falamos nas línguas das nações então o original é διαλεκτος
dialektos - 1) conversação, fala, discurso, linguagem - 2) língua ou a
linguagem própria de cada povo
O falar noutras línguas, ou a glossolalia (gr. glossais lalo), era entre os
crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para evidenciar o batismo no ESPÍRITO
SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão bíblico para o viver na plenitude
do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma
manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal
inspirada pelo ESPÍRITO, mediante a qual o crente fala numa língua (gr. glossa)
que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser
ouvidas como línguas humanas, i.e., atualmente faladas (Atos 2.6), ou
desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). Não é “fala extática”, como algumas
traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se refere à “expressão vocal extática”
para referir-se ao falar noutras línguas pelo ESPÍRITO.
Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras
línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente
e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. A língua do batismo não é
compreendia por ninguém, senão por DEUS. Porque o que fala língua estranha não
fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de
mistérios. (1 Coríntios 14:2).
Desde o início, DEUS vinculou o falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO
SANTO (2.4), de modo que os primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os
demais batizados a partir de então, tivessem uma confirmação física de que
realmente receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo,
essa experiência podia ser comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No
decurso da história da igreja, sempre que as línguas como sinal foram
rejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experiência do Pentecoste foram
distorcidas, ou totalmente suprimidas. Até mesmo no Antigo Testamento as
línguas são mencionadas - Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua,
falará a este povo, ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado;
e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. Isaías 28:11,12.
As línguas como dom de Variedade de Línguas.
Falar em variedade de línguas é descrito como um dos dons concedidos ao crente
pelo ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10). Este dom tem alguns propósitos principais:
(a) O falar noutras línguas seguidas de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em
culto público, como mensagem verbal à congregação para sua edificação
espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para
dirigir-se a DEUS nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua
vida espiritual (1Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). Significa falar ao nível do
espírito (14.2,14), com o propósito de orar, dar graças (14.16,17) ou cantar
(14.15; ver 1Co 14). (c) Também podemos falar em línguas em gemidos de
intercessão (E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26). (d) Também as
línguas podem ser faladas sem haver interpretação por parte da igreja, mas
apenas uma pessoa as entende (segredo entre DEUS e a pessoa).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS.
O simples fato de alguém falar “noutras línguas”, ou exercitar outra
manifestação sobrenatural não é evidência irrefutável da obra e da presença do
ESPÍRITO SANTO. O ser humano e até demônios podem imitar as línguas estranhas.
A Bíblia nos adverte a não crermos em todo espírito, e averiguarmos se as
experiências espirituais procedem realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1). Hoje,
algumas seitas as imitam, como por exemplo, os católicos romanos carismáticos
que aprendem uns com os outros a falarem em outras línguas sem as terem
recebido de cima, de DEUS. Repetem algumas palavras as quais lhes foram
repassadas por alguém da liderança para repetirem.
Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como
em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado
do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado,
como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá
apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por
Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos
de DEUS (2Pe 2.1,2).
Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO,
nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer
manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo
3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31). Idólatras, por exemplo, não as
recebem.
DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE
1Co 12.7 “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil”.
PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através
de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas
manifestações do ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7;
ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11,
mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja. A
lista em 12.8-10 é completa dentro do tema dons do ESPÍRITO SANTO, porém os
dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras. Por exemplo:
Na operação do dom da fé pode ocorrer cura, milagre e ressurreição de morto,
tudo de uma só vez. Na manifestação do dom de Palavra de conhecimento pode
ocorrer revelação e cura ao mesmo tempo. Etc.
As manifestações do ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO
(12.11), ao surgir a necessidade, e conforme o anelo do crente na busca dos
dons (12.31; 14.1).
Os dons operam no crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um
dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”,
e não apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação
exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação
mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um
dom espiritual, isso não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou
ensina. Não se deve confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual
se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl
5.22,23).
Satanás pode imitar a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes
disfarçados como servos de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24;
2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer
manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque
já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts
5.20,21).
OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o
ESPÍRITO SANTO concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as
características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino
sobre eles.
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8).
Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de
DEUS ou a sabedoria do ESPÍRITO SANTO a uma situação ou problema específico com
relação ao futuro. Exemplo: E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a
entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso
aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28
Palavra - Pequena parte (fragmento).
Sabedoria - de DEUS - onisciência e presciência - a respeito do futuro.
Uma revelação por escrito ou falada sob inspiração do ESPÍRITO SANTO e a respeito
do futuro.
É uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, através de um crente, pela
graça de DEUS, sempre revelando o futuro.
Porque tu, DEUS meu, revelaste ao ouvido de teu servo que lhe edificarias casa;
pelo que o teu servo achou confiança para orar em tua presença. 1 Crônicas
17:25
E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do
que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei
e para que entendesses os pensamentos do teu coração. Daniel 2:30
Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso DEUS é DEUS dos deuses, e
o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este
segredo. Daniel 2:47
senão o que o ESPÍRITO SANTO, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me
esperam prisões e tribulações. Atos 20:23
Mas FALAMOS A SABEDORIA DE DEUS EM MISTÉRIO, outrora oculta, a qual DEUS
preordenou desde a eternidade para a nossa glória. (1 Co 2.7)
Mas DEUS NO-LO REVELOU PELO ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO a todas as coisas perscruta,
até mesmo as profundezas de DEUS.(1 Co 2.10)
depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1
Tessalonicenses 4:17
porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. 2 Pedro 1:21
Revelação de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as
coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou
a João, seu servo, Apocalipse 1:1
Toda palavra profética revelando o futuro está dentro deste dom.
Este Dom opera muito através de profetas
Profeta do Antigo Testamento -
ISAÍAS - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.
Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo
seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi
oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e,
como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Isaías
53:4-7
DANIEL - Mas há um DEUS nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez
saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as
visões da tua cabeça na tua cama são estas: Daniel 2:28
Profeta do Novo Testamento -
ÁGABO - E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo
ESPÍRITO, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César. Atos 11:28
e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés
e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim ligarão os Judeus, em
Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios.
Atos 21:11
JUDAS E SILAS - Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e
confirmaram os irmãos com muitas palavras. Atos 15:32
MUITOS PROFETAS NO Novo Testamento - Naqueles dias, desceram profetas de
Jerusalém para Antioquia. Atos 11:27
Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber:
Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado
com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1
Palavra de Sabedoria dada por JESUS - Toda vez que falou algo que ia ou ainda
vai acontecer no futuro.
Palavra de Sabedoria dada por apóstolo João - Toda vez que falou algo que ia ou
ainda vai acontecer no futuro.
A Palavra de sabedoria é uma pequena parte da sabedoria de DEUS; no futuro, só
DEUS sabe; tem a ver com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que
estavam por vir. O profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma
seca na Judéia que aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo,
tudo no futuro.
Aqui, estamos estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo
ESPÍRITO SANTO, de repente, sem um prévio aviso ou estudo.
Esta revelação pode ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por
inspiração, ou por meio de uma voz escutada também.
Exemplos:
JESUS:
"Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o
Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a
vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou
na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim
será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo,
será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho,
será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia
vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que
vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua
casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não
penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Profeta Ágabo a respeito de uma grande fome
Atos 11:28 e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo
ESPÍRITO, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo
de Cláudio.
Profeta Ágabo a respeito de Paulo
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele
os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os Judeus,
em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo em viagem para Roma
"Atos 27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso
depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de
vós.".
Paulo sobre arrebatamento:
I Co 15:51 "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas
todos seremos transformados".
Porque o Senhor o revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse,
dizendo: Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o
qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo
da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor
chegou a mim. 1 Samuel 9:15,16
Não é dom de Palavra de Sabedoria
1 Rs 3.16-28
Não foi revelado a Salomão por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da
criança, mas com a sabedoria concedida por DEUS a Salomão para entrar e sair
diante do povo e julgar suas causas, ele pode armar uma estratégia para
descobrir quem era a mãe verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom
do ESPÍRITO SANTO, mas uma sabedoria humana aumentada por DEUS.
Um exemplo aqui de Palavra de Sabedoria no AT poderia ser também II Reis
3.16, 20:
Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o ESPÍRITO. Sentir-se
inspirado:
"E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse:
"Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas". Porque assim
diz o Senhor : Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se
encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. 2
Reis 3:16, 17.
"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que
vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas
quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
3. Uma liderança sábia.
DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA.
Este dom é uma palavra (uma proclamação, uma declaração) de sabedoria, dada por
DEUS através da revelação do ESPÍRITO SANTO, para satisfazer a necessidade de
solução urgente dum problema particular. Não se deve confundi-lo, portanto, com
a sabedoria num sentido amplo e geral. Não depende da habilidade cultural
humana de solucionar problemas, pois é uma revelação do conselho divino.
HORTON. Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
Observação minha - Pr. Henrique - Ainda que haja certa vinculação entre
dom palavra de Sabedoria e a palavra do Conhecimento, há uma diferença básica
entre ambos. Sabedoria é falar sobre o futuro e Conhecimento ou ciência é sobre
passado ou presente.
Lembrando que o dom é uma manifestação sobrenatural sem aviso para acontecer,
sem premeditação, sem haver aí alguma coisa da sabedoria do homem, sem estudo
prévio, pois é futuro - coisa que ainda não aconteceu.
A palavra da sabedoria. O ensino, a busca da orientação divina, o conselho e a
luta com as necessidades práticas do governo e administração da igreja devem
ser buscados, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria. Todos podemos e
devemos pedir sabedoria a DEUS (Tg 1.5) e ELE concede, mas isso não é dom
de Palavra de Sabedoria.
Salomão não foi usado em Dom Palavra de Sabedoria, embora tenha
recebido sabedoria de DEUS para governar. Se Salomão fosse usado pelo dom
Palavra de Sabedoria não teria feito nenhum teste com as mulheres, mas dito
imediatamente quem era a mãe verdadeira assim que colocou os olhos nelas.
A revelação dada a Daniel acerca dos impérios mundiais demonstra quão grande é
a sabedoria de DEUS, como recurso divino para ocasiões especiais, em que de
nada adianta a sabedoria humana, ou os conhecimentos adquiridos pela
experiência de quem quer que seja. Quis DEUS utilizar-se de um rei estrangeiro
ao seu povo para revelar segredos sobre acontecimentos que teriam lugar na
História, na ocasião, e para o futuro. A visão de Nabucodonosor é uma
referência para a Escatologia, com base nas interpretações dadas pelo Altíssimo
a Daniel, seu servo, que estava vivendo naquele País, com uma missão do mais
alto significado.
Foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do
céu” (Dn 2.17-19). De maneira didática, com precisão histórica, Daniel
interpretou o sonho, mostrando ao rei o desenrolar dos acontecimentos de
eventos futuros. Foi o conhecimento de DEUS a respeito do futuro e não humano,
lógico ou natural.
A Bíblia e a palavra de sabedoria.
No Antigo Testamento, temos alguns exemplos marcantes dessa revelação da
sabedoria de DEUS.
José, na prisão, interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram
plenamente. Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e
conselheiros do rei, interpretou os sonhos proféticos que DEUS concedera ao
monarca egípcio. Se não fosse a sabedoria do ESPÍRITO de DEUS, jamais o jovem
hebreu teria tamanha capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das
vacas gordas e das vacas magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito
(cf. Gn 41.14-41).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 34-35.
Observação minha Pr Henrique - Um exemplo clássico desse dom é quando um
pregador, por exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está
para viajar, mas que não deve ir, pois o ônibus ou carro em que viajaria no dia
seguinte irá sofrer um acidente e ela morrerá se estiver neste veículo.
A pessoa então desiste da viagem e fica sabendo no outro dia que realmente o
veículo em que iria viajar sofreu um acidente.
Eis aí um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Sabedoria.
II – PALAVRA DA CIÊNCIA
1. O que é?
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida
no passado ou no presente; tem a ver com onipresença de DEUS. (pode ser coisa
conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde
estamos).
JESUS viu Natanael debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade.
Eliseu sabia todas as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar
perto de seu acampamento.
Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas
quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
Exemplos:
JESUS:
Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS:
Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
João 4 :16-19 JESUS disse à mulher samaritana : "Vai, chama o teu
marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe
JESUS: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que
agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher
: Senhor, vejo que és profeta"
JESUS enxergava a fé dentro das pessoas.
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Pedro, Ananias e Safira
Atos 5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço
em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste
aos homens, mas a DEUS”.
Eliseu sobre conversas escondidas:
2 Rs 6.12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta
Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas
no teu quarto de dormir.
PALAVRA DA CIÊNCIA
Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal,
inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de
circunstâncias, revelando o passado ou o presente oculto de alguém.
É manifestação da ciência ou do conhecimento de DEUS, concedido ao homem salvo.
Pode ser dado por sonho, por visão, por revelação especial, por voz de DEUS na
mente, operando na esfera humana, no seio da igreja; sendo um conhecimento
sobrenatural propiciado por DEUS. Paulo fala de “todos os mistérios e
toda a ciência” (1 Co 13.2), que só têm valor se for sob a graça do amor de
DEUS. Através desse dom, o crente penetra nas profundezas do conhecimento de
DEUS (cf. Ef 1.17-19).
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e
não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam.
Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as
coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1 Co 2.9).
A Palavra de DEUS mostra exemplos desse dom. Quando JESUS pregava para a mulher
samaritana, soube detalhes da vida dela, que o conhecimento humano não teria
condições de alcançar naquela circunstância de um encontro inesperado. Ele
disse à mulher que chamasse seu marido. A mulher respondeu que não tinha marido
e JESUS lhe disse que ela tivera “cinco maridos” e aquele com quem vivia não
era seu marido. A mulher ficou admirada, e disse: “Senhor, vejo que és profeta”
(Jo 4.16-19). A palavra da ciência não é adivinhação nem expressão de tentativa
de erro e acerto. E dada pelo ESPÍRITO SANTO. Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 36-37.
Observação minha - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por
exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está, por exemplo,
com câncer e que lhe foi dada uma comunicação de morte por parte do médico.
O pregador não é da cidade, não conhece a pessoa com câncer. Não sabia de nada
disso, mas DEUS lhe revelou isso na hora da pregação.
Esse é um exemplo bem simples e que muito ocorre. DEUS não apenas revela, mas
resolve o problema curando essa pessoa.
Eis aí um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Conhecimento ou da ciência.
Este dom tem sido definido como sendo a revelação sobrenatural dalgum fato que
existe na mente de DEUS, mas que o homem, devido às suas naturais limitações,
não pode conhecer, a não ser que o ESPÍRITO SANTO lhe revele. Exemplos da
manifestação deste dom são encontrados no ministério de Samuel: 1 Sm 10.22;
Eliseu: 2 Rs 5.26; 6.12; Aias: 1 Rs 14.6; JESUS: Mt 16.23; Lc 5.22; Jo 1.48;
4.18; Pedro: At 5.3,4, e Paulo: At 27.23-25.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
2. Sua função.
Revelar algo oculto, tanto no passado, quanto no presente. Tem a ver com a
Onipresença de DEUS que está em toda parte ao mesmo tempo. Muito usado por DEUS
para revelar pecado oculto.
De acordo com o registro bíblico, quando este dom era exercido, o
extraordinário acontecia, como mostram os exemplos que se seguem:
- O rei de Israel foi avisado do perigo de destruição por parte do rei da
Síria: 2 Rs 6.9-12.
- Elias recebeu novo alento em meio à perseguição: 1 Rs 19.14-18.
- A hipocrisia de Geazi foi manifesta: 2 Rs 5.20-
- A samaritana foi convencida da necessidade dum Salvador: Jo 4.18,19,29.
- Saul foi achado no meio da bagagem: 1 Sm 10.22.
- A necessidade de Saulo foi revelada a Ananias: At 9.11.
- Foi desmascarada a hipocrisia de Ananias e Safira: At 5.3.
Este dom pode manifestar-se por diferentes meios, seja através da pregação no
púlpito, da profecia, do aconselhamento aos necessitados e aos que buscam
orientação divina, ou mesmo através de sonhos, na rua, ou em qualquer lugar
onde seja necessário.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora
CPAD.
Esse dom revela coisas que não são percebidas pela visão natural (ver 1 Sm
16.7; Jo 2.24,25). Na vida prática da igreja, algumas experiências demonstram
que o dom da palavra da ciência pode ser dado nos tempos presentes. Num Círculo
de Oração, em Natal-RN, as irmãs estavam tranquilas, orando e louvando a DEUS,
numa congregação, anos atrás. Apresentou-se um homem, muito bem-vestido, de
paletó de tecido fino, sapato lustroso, gravata e Bíblia debaixo do braço. Ao
ser interpelado, para ser apresentado, disse que era um servo de DEUS, que
estava de passagem por ali, e que viera visitar o trabalho. Acrescentou que era
“filho do Ministro da Educação, Sr. Jarbas Passarinho”. A apresentação do
“ilustre” visitante foi feita, e as irmãs de imediato quiseram ouvir uma
palavra por ele.
Uma humilde serva de DEUS, num lampejo divino, disse à dirigente: “Não dê
oportunidade a ele. E um mentiroso, falso e procurado pela polícia...!”. Foi um
mal-estar, pois a dirigente já ia anunciar a oportunidade ao visitante. Mas,
diante da advertência, não o fez. Foi criticada por um SANTO irmão, que achou
uma falta de respeito a um “servo de DEUS”, “filho de uma autoridade pública”.
Esse também convidou o visitante para ir à sua casa, num gesto de desagravo e
de hospitalidade. No caminho, dizia ao visitante: “Essas irmãs não têm
sabedoria”. E pediu desculpas pelo constrangimento. Recebeu-o em casa,
apresentou à família, e ofereceu dormida ao desconhecido.
Pela madrugada, alguém bateu à porta. O anfitrião foi abrir, e deparou-se com
policiais federais, apontando metralhadoras para sua casa, e dizendo que ele
estava preso, pois dera acolhida a um criminoso, estelionatário, que vinha
sendo rastreado em sua viagem. Quem revelaria tal coisa a uma simples serva de
DEUS? Sem dúvida, foi a operação do dom Palavra da Ciência ou do Conhecimento,
num momento crucial. Este exemplo é prova de que DEUS não muda. Agiu nos tempos
antigos. E age em todos os tempos.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 38-39.
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
O profeta
Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo à distância. Quando o
rei pensava em atacar o exército de Israel de surpresa, em determinado lugar o
profeta de DEUS alertava ao rei de Israel dos planos do inimigo, por diversas
vezes. O rei sírio ficou intrigado e desconfiou de que haveria um traidor no
meio de suas tropas. Mas um dos servos do rei o fez saber o mistério: “E disse
um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em
Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de
dormir” (2 Rs 6.8-12).
Era um conhecimento muito mais aperfeiçoado do que todos os atuais sistemas de
informação, com uso de tecnologia de ponta, usados no mundo atual. Eliseu não
tinha informantes, nem sonhava com equipamentos de comunicação ou de satélites.
Era a mensagem divina, diretamente do ESPÍRITO SANTO ao seu coração. Quando o
profeta Samuel disse a Saul que as jumentas do pai já haviam sido encontradas,
foi pela ciência ou conhecimento de DEUS (1 Sm 9.20).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
Então, tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse
o Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem. 1 Samuel 10:22
E, quanto às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração
com elas, porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel?
Porventura, não é para ti e para toda a casa de teu pai? 1 Samuel 9:20
Porém ele lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele
homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para
tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e
servos, e servas? 2 Reis 5:26
E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que
está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua
câmara de dormir. 2 Reis 6:12
E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse
ele: Entra, mulher de Jeroboão! Por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado
a ti com duras novas. 1 Reis 14:6
JESUS, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que
arrazoais em vosso coração? Lucas 5:22
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me
serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de DEUS, mas só
as que são dos homens. Mateus 16:23
Atos (5.1-16)
Existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com
métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons
nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo
Testamento, significa “aquele a quem Jeová foi gracioso”. Mas Ananias não era
muito gracioso para DEUS. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à
igreja. Safira significa “bonita”. Mas ao invés de ser uma pedra de “safira”
brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é
muito feia.
Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a
igreja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos
pés dos apóstolos (4.36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos
por receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade — uma
herdade (3) que possuíam.
Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço. O verbo pode ser
traduzido como “defraudar, desviar”. Lake e Cadbury escrevem: “A expressão
ocorre com certa frequências na prosa helenística... e sempre implica: (a) que
o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se
observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à
usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo,
por outrem”. Aqui é usado adequadamente neste contexto da mordomia cristã. A
palavra é usada em Josué 7.1 (Septuaginta), sobre Acã, que “tomou do anátema”.
E encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente em Tito
2.10, onde é traduzida como “defraudar”.
Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja
foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz: sabendo-o também sua
mulher — literalmente, “a sua mulher também sabia, com” o seu marido. Por ser
deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu uma revelação especial dada pelo ESPÍRITO (Palavra
de Conhecimento ou da Ciência) — Pedro desafiou Ananias. Por que este membro da
igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que
ele mentisse ao ESPÍRITO SANTO (mentido a DEUS)? No versículo 4, Pedro diz: Não
mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a DEUS. Estas duas
frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do ESPÍRITO SANTO.
Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? E,
vendida, não estava em teu poder [exousia, “autoridade”]?
Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e
expirou (morreu). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen —
literalmente, “expirou”. A melhor tradução é “expirou”. No Novo Testamento, o
verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a
morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: “A palavra ekpsychein é muito rara e
parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é
raramente usada por eles”.
Os jovens — lit., “os homens mais jovens” (NEB), os que estavam capacitados
para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto
ou “envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo” (cf. NEB). Este é o costume
no Oriente Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era
necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e fora dos muros da cidade
(exceto no caso de reis).
A Morte de Safira (5.7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de
Ananias, entrou... sua mulher no local. Ela não tinha sido informada do que
acontecera com o seu marido. Pedro dirigiu-se a ela — e disse — na Septuaginta
e no Novo Testamento este termo frequentemente significa algo como
“perguntou-lhe” (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: “Diga-me,
você vendeu a sua terra por tanto?” A resposta dela foi: Sim, por tanto.
Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha
apresentado aos apóstolos. Então Pedro expôs a conspiração da fraude e anunciou
que aqueles que estavam acabando de retornar, tendo enterrado o seu marido,
também iriam levá-la. Ela imediatamente “expirou” (morreu) e os jovens — uma expressão
(um substantivo) diferente daquela do versículo 6, mas referindo-se ao mesmo
grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11 é uma
ampliação da última frase do versículo.
“E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas
coisas”. As duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de
DEUS. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um
anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
“Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do
que no pecado perante os olhos de DEUS”.
Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag.
238-240.
Desmascarado o pecado. O ESPÍRITO SANTO, habitando no meio da Igreja, detecta
todo o pecado. Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época
desfavorável à prática da hipocrisia. O divino ESPÍRITO de pureza, sinceridade
e verdade tinha sido derramado em abundância. Portanto, era imediatamente
reconhecido o ESPÍRITO da falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias,
era ainda mais imperdoável. Num ambiente de tanta espiritualidade, havia
pessoas dispostas à hipocrisia. O que aconteceria, então, em tempos mais
difíceis se não condenassem este pecado? Pedro, mediante o dom do discernimento
de espíritos, viu o que havia em Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente
espiritual. Pela inspiração divina, Pedro disse: “Ananias, por que encheu
Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO, e retivesses parte
do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em
teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos
homens, mas a DEUS”.
Pearlman. Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag.
61.
III – DISCERNIMENTO DOS espíritos
Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. Tem a ver com a
onipotência de DEUS (Aqui se expulsa demônios e se vence forças e idéias
malignas). Paulo enxergou um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com
o intuito de ganhar crédito para suas adivinhações.
Para julgar profecias esse dom é imprescindível.
1Co 14.26 - "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo
João escreveu: "Amados, não creiais em todo ESPÍRITO, mas provai se os
espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no
mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias
atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e
misticismos antibíblicas. Em meio a essa confusão da espiritualidade
pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a profetada é um dos meios em
que muitas heresias têm sido geradas.
Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do
ESPÍRITO humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO
SANTO.
A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir
entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do
Diabo. Porém esse discernimento não é feito pelo intelecto humano, mas é uma
revelação sobrenatural.
1. O dom de discernir os espíritos.
Dom concedido pelo ESPÍRITO SANTO, pela graça de DEUS, ao crente que vive em
santificação e em contínua batalha espiritual contra Satanás e seus demônios.
Capacitação sobrenatural tanto para descobrir, como para expulsar demônios e
interromper suas ações. Muitos chegam até a ver os demônios onde estão no corpo
de outra pessoa. Alguns sabem a intenção das pessoas e até sabem o que estão
pensando ou falando em segredo com outros. Alguns recebem revelação de
trabalhos de macumba e feitiçaria feitos para prejudicar pessoas. São muitas as
manifestações e modos de operar deste Dom do ESPÍRITO SANTO.
Exemplo:
JESUS:
"E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os
teus pecados."(Mc 2:5).
E JESUS, conhecendo logo em seu ESPÍRITO que assim arrazoavam entre si, lhes
disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Marcos 2:8
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Paulo e a pitonisa:
" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse
ao ESPÍRITO: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma
hora saiu."(At 16:18).
Paulo, indignado, amaldiçoa um opositor do evangelho inspirado por demônio.
Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome),
procurando apartar da fé o procônsul. Todavia, Saulo, que também se chama
Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos nele, disse:
Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a
justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois,
agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum
tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. Então, o procônsul, vendo o que
havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor. Atos 13:8-12
Discernir - (Strong português) - διακρινω diakrino
1) separar, fazer distinção, discriminar, preferir
2) aprender por meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir
2a) determinar, julgar, decidir uma disputa
3) fugir de alguém, desertar
4) separar-se em um ESPÍRITO hostil, opor-se, lutar com disputa, contender
5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar, duvidar
O “dom de discernir os espíritos” (1 Co 12.10b).
Em determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no
meio da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e
ser uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo
entendimento e pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das
manifestações espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de
DEUS ou a igreja não será enganada.
Através desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar
a presença de demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de
expulsá-los, no nome de JESUS.
Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o
objetivo de impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma
autoridade pública. Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as
artimanhas do Adversário, e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do
evangelho ficaria cego por algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de
tamanho sinal, “Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu,
maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13.12).
Myer Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação
espiritual legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de
discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está
falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para
‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma
inspiração.”
JESUS tinha esse dom. Quando seus adversários queriam apanhá-lo em alguma
palavra ou alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior das pessoas.
“Mas o mesmo JESUS não confiava neles, porque a todos conhecia e não
necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que
havia no homem” (Jo 2.24, 25). O apóstolo Pedro teve a percepção de que Ananias
estava mentindo, quando sonegou parte da oferta que prometera a DEUS, por esse
dom especial de discernir os espíritos (At 5.3).
No ministério de Paulo, temos o exemplo notável do uso desse dom (At 16.12-18).
Ao lado de seu companheiro, Silas, chegou à cidade de Filipos, na Macedônia, o
Adversário não ficaria satisfeito de forma alguma com o sucesso de sua missão e
resolveu atacar de uma forma muito sutil, usando uma jovem para tecer um dos
mais elevados elogios que um pregador poderia receber publicamente. Ela era bem
conhecida na cidade, pois era usada por comerciantes inescrupulosos que
obtinham grande lucro, usando-a em seu proveito, pois possuía “ESPÍRITO de
adivinhação”. Quando os dois apóstolos saíram para a oração, a jovem os seguiu,
dizendo em alta voz: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são
servos do DEUS Altíssimo” (At 16.17). E fez essa declaração elogiosa, durante
vários dias (Paulo e Silas não notaram o engano). Pregadores são seres humanos,
sujeitos às falhas próprias de sua natureza. Elogios em geral sempre fazem bem
ao ego, à parte emocional, ainda mais, quando o elogio é verdadeiro, como era o
que a moça propagava acerca dos dois servos de DEUS.
Jamais alguém poderia imaginar que aquele elogio não seria de origem legítima.
Podemos entender até, que, a princípio, os apóstolos devem ter ficado
pensativos com aquela declaração. De fato, eles eram servos do DEUS Altíssimo!
O que haveria de errado ou repreensível ouvir tal elogio? Não teria a jovem
percebido que eles eram cristãos autênticos? Acontece que Paulo e Silas eram
homens de oração, tinham comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Depois de alguns dias,
ouvindo aquela declaração o ESPÍRITO SANTO deu a Paulo o discernimento para
saber sua origem.
Não era nada da parte de DEUS. A afirmação era verdadeira, mas a origem e a
intenção eram malignas. O Diabo queria iludir os apóstolos, com bajulação e
lisonja, para que o demônio continuasse livre para agir, após a saída dos
servos do Senhor. Assim, “Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao ESPÍRITO: Em
nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu” (At
16.18).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
Observação minha - Pr. Luiz Henrique - Veja que até para o crente mais sábio
fica difícil discernir se a origem de uma mensagem é de DEUS, do homem ou de
Satanás - Paulo foi enganado pela pitonisa de Filipos. É nessa hora que entra a
manifestação do dom de discernir espíritos, essa manifestação é sobrenatural -
Não é o homem que revela, é o ESPÍRITO SANTO que entra em ação revelando a
origem da mensagem. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,
voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias
dela. E, na mesma hora, saiu. Atos 16:18 (por muitos dias Paulo não percebeu a ação
do inimigo)
2. As fontes das manifestações espirituais.
Nas profecias podemos distinguir biblicamente três fontes - DEUS, o homem e o
Diabo. O dom de discernir os espíritos pode nos revelar qual fonte está sendo
usada.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - este
julgamento pode ser feito medindo-se o testemunho de vida daquele que
profetizou (seus frutos), pelo cumprimento ou não do que profetizou, pela
orientação que deu para outrem (o fez se aproximar de DEUS ou o afastar?), por
concordar ou não sua profecia com a Palavra de DEUS, por reconhecer JESUS como
único Salvador e Senhor, por reconhecer que JESUS veio em carne, morreu na cruz
e ressuscitou etc. Porém, tudo isto é feito humanamente, intelectualmente, não
tem a ver com o Dom Discernimento de espíritos. Quando o Dom de Discernir
espíritos entra em ação, a revelação é instantânea, é sobrenatural, é revelação
do que os homens não podem perceber ou descobrir sozinhos.
Essa é apenas uma das funções do Dom de Discernir espíritos (demônios).
Geralmente este Dom se manifesta através de algum servo de DEUS para revelar
pecados ocultos e planos malignos. Muitas vezes para revelar doenças e
enfermidades, bem como possessão maligna.
Muitas vezes, também é utilizado para revelar milagres e curas.
Certa vez quando eu expulsava demônios foi-me revelado que a pessoa estava
falando em línguas provindas de um demônio. Doutra vez me foi revelado como
expulsar um demônio muito violento que já havia batido em vários jovens. Nos
avivamentos dos quais participei, expulsão de demônios era rotineiro. Raros os
dias em que não tínhamos que expulsar vários demônios. A congregação da
Assembleia de DEUS da qual eu fazia parte foi instalada em meio a vários
terreiros de macumba e feitiçaria. Todos fecharam suas portas e seus membros se
converteram ao único poderoso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. Glória a DEUS.
(Congregação Monte Hermom, Imperatriz, MA)
Esse dom também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do
falar em línguas espirituais (ou estranhas).
- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado,
ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas
espirituais),
- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em
línguas verdadeiro.
espíritos Maus
a. Anjos decaídos.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de
livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados
fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) O pecado, no qual eles e seu
chefe caíram, foi o orgulho. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte
do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte no mundo, especialmente nos ares
que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.)
Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2
Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); este poder, não obstante, está aniquilado
para aqueles que são fiéis a CRISTO, pela redenção que ele consumou.
(Apoc. 5:9; 7:13,14.)
Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12), mas o
inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41).
b. Demônios.
As Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de
sua operação. (Mat. 12:26, 27.) Nos Evangelhos aparecem como os espíritos
maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que
têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vítima
que fica endemoninhada. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.) Os efeitos desta possessão
se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas
principalmente com o sistema mental e nervoso, até mesmo mudez, cegueira,
surdez etc. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.) O indivíduo sob a influência total
de um demônio não é senhor de si mesmo; o ESPÍRITO mau fala por seus
lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o onde quer e geralmente o usa
como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural. Assim
escreve o Dr. Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo
sobre os casos de possessão de demônios: Notamos, em pessoas possuídas de
demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras,
manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla consciência ou ações e
impulsos diretamente opostos e contrários. Uma senhora em Fuchow, apesar
de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da
presença de CRISTO, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar
seu lar e vir a Fuchow buscar ajuda de JESUS. O mesmo autor chega à
seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os
chineses: A característica mais surpreendente desses casos é que o
processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal
nessa hora está parcial ou totalmente dormente. A nova personalidade apresenta
feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à
vítima em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras exceções,
para a perversidade moral e impureza. Muitas pessoas, quando possuídas de
demônios, dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em
seu estado normal. Muitas vezes parece que conhecem o Senhor JESUS CRISTO
como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele. Notemos especialmente
estas boas novas: Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por
meio de adoração a CRISTO, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros
com dificuldades. Até onde temos podido descobrir, este método de cura não
tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter
sido o caso difícil ou crônico. E, em caso algum, até onde se pôde
observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e
continuou a viver uma vida cristã... Como resultado da comparação feita,
vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles
registrados nas Escrituras é completa e circunstancial, cobrindo quase
todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi
nos demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens? O Dr. Nevius
responde: A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a
raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente
de DEUS e induzindo-nos a infringir suas leis, e trazer sobre nós o
seu desagrado. Esses objetivos são conseguidos por meio da
possessão de demônios. Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante
e desconhecedor parecem divinos. Ele exige e consegue a adoração e a
obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas
promessas e temíveis ameaças. Desse modo, os ritos e as superstições
idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado
em quase todas as nações da história o lugar da adoração única a DEUS. (Vide 1
Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios
demônios, parece que eles têm motivos pessoais e próprios. A possessão dos
corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de
descanso e prazer físico. Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando
por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vítimas.
Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são
representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.)
Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de DEUS." Em
outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de DEUS.
E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e diabólica contratação
da mais sublime das experiências — a habitação do ESPÍRITO SANTO no homem.
Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova
personalidade não ser da vítima, tomando-a, em certo sentido, uma nova
criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat. 8:29) falava e se
portava como que controlado por outra personalidade. Aquele que
é controlado por DEUS tem uma personalidade divina habitando nele. (João
14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas
inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao
poder do demônio, muitas vezes recebe um dom estranho, de forma que pode
ler a sorte, ser médium etc. O Dr. Nevius escreve: "Nesse estado, o
endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser
usado. Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o
demônio." é uma imitação satânica dos dons do ESPÍRITO SANTO!
4) Frequentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e
sobre-humana — uma imitação satânica do poder do ESPÍRITO SANTO. O Senhor
JESUS veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo
sob o controle do ESPÍRITO de DEUS.
Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o
princípio. Para isto o Filho de DEUS se manifestou: para desfazer as obras do
diabo. 1 João 3:8
3. Discernindo as manifestações espirituais.
Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de
espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos
enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários gêneros, isto é,
ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que provocam mudez e
surdez como aquele que foi expulso por JESUS, daquele menino epiléptico.
De fato JESUS lhe disse : "ESPÍRITO mudo e surdo, eu te ordeno : Sai dele,
e não entres mais nele" (Mar. 9 : 25). De modo que nestes casos para que a
cura se faça é necessário discernir o ESPÍRITO ou os espíritos que provocam as
doenças para depois expulsá-lo(s) em nome de JESUS CRISTO. Existem espíritos
enganadores que estão ocupados a enganar Paulo diz de fato que em dias
vindouros "alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores…" (1 Tim. 4 :1). Destes espíritos existem já muitos no seio do
povo de DEUS ; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é ensinada a certos
crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios (vide
espíritas) ; João viu alguns deles em visão : "E da boca do dragão, e
da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais ; os
quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a
batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16 :13-14).
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
Não é sabendo a bíblia que descobrimos uma manifestação demoníaca oculta, mas
pela revelação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO.
Advertência contra os falsos profetas, V.15: Acautelai-vos dos falsos profetas
que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos
roubadores. Precisamos do Dom de discernir os espíritos.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE
Edição completa. Editora CPAD. pag. 926.
Um esclarecimento necessário (4.2,3).
Nisto reconhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo ESPÍRITO que confessar que JESUS
CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo ESPÍRITO que não confessa a JESUS não
procede de DEUS; pelo contrário, este é o ESPÍRITO do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Simon Kistemaker diz que, no grego, João usa o tempo perfeito para a palavra
veio a fim de indicar que JESUS veio em natureza humana e, ainda agora, no céu,
ele possui uma natureza humana, ou seja, além de sua natureza divina, ele
também tem uma natureza humana.
Os falsos mestres gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de
CRISTO. Eles negavam tanto a sua encarnação como a sua ressurreição. Eles
negavam tanto o seu nascimento virginal quanto a sua morte expiatória.
O ministério particular do ESPÍRITO é testemunhar de JESUS (Jo 15.26;
16.13-15). O ministério do ESPÍRITO é o ministério do holofote. Ele aponta sua
luz para JESUS.
CONCLUSÃO
PALAVRA DA SABEDORIA É UMA PEQUENA PARTE DA SABEDORIA DE DEUS SOBRE O FUTURO
QUE NOS É REVELADA.
PALAVRA DA CIÊNCIA É UMA PEQUENA PARTE DA ONIPRESENÇA DE DEUS SOBRE O PASSADO
OU PRESENTE QUE NOS É REVELADA.
DISCERNIMENTO DOS espíritos É A REVELAÇÃO DA FONTE VERDADEIRA POR DETRÁS DE UMA
MENSAGEM OU DE UMA MANIFESTAÇÃO. TEM A VER COM EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Busquemos os dons do ESPÍRITO SANTO que nos ajudarão na condução da obra
maravilhosa e poderosa de DEUS. todos os Dons do ESPÍRITO SANTO estão a nossa
disposição. Tomemos posse.
Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé
sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO, capacitando o crente a
crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé
que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras
manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20,
sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da
saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8;
4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que
cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os dons de curas não são
concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf. 12.11,30), todavia, todos
eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode
também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).
Dons de poder
Dom de Operação de Milagres (12.10).
Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza.
Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os
espíritos malignos (ver Jo 6.2).
Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como
manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja,
mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas
alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como
manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo
cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a)
Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação
diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui,
não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas
proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à
fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a
condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação,
consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter
como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão
na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua
autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na
Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e
ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO
(12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do
homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava
revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na
igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10).
Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom
discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem
provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando
os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico
aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente
importante para a igreja.
Dom de Variedades de Línguas (12.10).
No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação
sobrenatural do ESPÍRITO, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem
ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g.,
“línguas... dos anjos” (13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom
não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14),
como pelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o
espírito do homem e o ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta
ao crente a comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no
bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que
da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência
direta do ESPÍRITO SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd
20). (c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua
interpretação, também pelo ESPÍRITO, para que a congregação conheça o conteúdo
e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação,
advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem
quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas
pelo ESPÍRITO, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).
Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo
ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o
significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a
igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma
profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do
ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de
edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13,
26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de
outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las
(14.13).
Comentários rápidos do Pr. Henrique
Observações
Dom da fé é ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO para ressuscitar mortos.
Nada a ver com fé humana ou religiosa ou para salvação ou para fazer a obra de
DEUS ou para acreditar em DEUS.
Milagres ou maravilhas são ações do ESPÍRITO SANTO na natureza. Para sol, andar
sobre água, parar tempestade, multiplicar pães e Peixes, aleijado de nascença
andar, cego de nascença ver, transformar água em vinho etc. Isso são milagres
ou maravilhas.
Quando é cura a pessoa ficou cega por causa de uma doença e foi curada e voltou
a ver.
Quando é milagre a pessoa nasceu cega e passou a ver.
Todas as ressurreições de mortos.
Homens usados: Elias, Eliseu, JESUS, Pedro, Paulo e os de nossos dias,
principalmente na África.
O que confunde é que tudo isso chamamos milagres. Aí complica o entendimento.
Chamamos milagres até às expulsões de demônios que são manifestações do Dom de
discernimento de espíritos.
Comissionados por JESUS os discípulos foram usados para expulsarem demônios e
curar. (Isso não é ter Dons do ESPÍRITO SANTO).
Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder
sobre os espíritos imundos,
e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje,
nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem sandálias e que não vestissem
duas túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes
dali. E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi
o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade
vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do
que para os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam ao povo que se
arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo,
e os curavam. Marcos 6:7-13
Eles não tinham dons do ESPÍRITO SANTO, mas a autoridade do próprio JESUS. Nós
chamamos isso de impartição. JESUS os enviou e os comissionou temporariamente.
IMPARTIR - À semelhança do que acontece com o verbo espanhol e francês, este
verbo inglês é traduzido para português como «comunicar, transmitir; conferir,
dotar de» (Dicionário da Porto Editora). Os apóstolos não passaram a fazer
milagres a partir daí.
Fizeram uma incursão por aldeias deles.
Só depois do Pentecostes é que a bíblia menciona Pedro, Estêvão, Filipe e Paulo
sendo usados em Dons do ESPÍRITO SANTO.
Os discípulos antes do Pentecostes foram instrumentos de JESUS para expulsarem
demônios e curarem enfermos e doentes, assim como no Antigo Testamento Elias e
Eliseu foram usados, porém não eram batizados no ESPÍRITO SANTO e nem tinham
dons do ESPÍRITO SANTO, pois o ESPÍRITO SANTO não havia sido dado ainda. Eram
usados esporadicamente. O ESPÍRITO SANTO vinha e ia embora.
E isso disse ele do ESPÍRITO, que haviam de receber os que nele cressem; porque
o ESPÍRITO SANTO ainda não fora dado, por ainda JESUS não ter sido glorificado.
João 7:39
Veja também que qualquer crente pode ser usado para expulsar demônio e curar
sem ter dons do ESPÍRITO SANTO. Mc 16.15-20, porém no Novo Testamento, só após
o batismo no ESPÍRITO SANTO.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios;
falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os
curarão. Marcos 16:16-18
Primeiro - crer.
Segundo - ser batizado.
Terceiro - expulsarão demônios.
Quarto - falarão Novas Línguas (sinal de que foi batizado no ESPÍRITO SANTO).
Quinto - pegarão nas serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes
fará dano algum.
Sexto - imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão
SINAIS, PRODÍGIOS E MARAVILHAS O QUE SÃO?
Mc 16. Estes sinais seguirão os que crerem. Falar em línguas, expulsar
demônios, beber veneno e não causar mal, pegar em serpentes e não ser
envenenado, impor mãos e curar.
Quando esses sinais são multiplicados se tornam em DONS.
Falar em línguas se torna Dom de variedade de línguas.
Expulsar demônios se torna Dom de discernimento de espíritos.
Pegar em serpentes se torna em Dom de milagres.
Impor as mãos e curar se torna em Dons de Curar.
Veja que o Dom é a multiplicação do sinal.
Prodígios
são mensagens reveladoras como no dom palavra de sabedoria (revelação do
futuro), dom palavra de Conhecimento (revelação de algo oculto no passado ou
presente), profecia (revelação de algo que DEUS responde a oração de alguém
visando edificação, ou consolação, ou exortação.
obs. A profecia pode ser dada diretamente na língua do ouvinte ou em línguas
com interpretação.
Milagres ou maravilhas são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO onde
um poder tremendo é liberado para mudar a natureza. Quebrar uma lei natural.
Cego de nascença ver, surdo de nascença ouvir, aleijado de nascença andar, sol
parar, andar sobre as águas, acalmar tempestade, fazer alguém como Elimas ficar
cego, etc ..
Lição comentada em 2014 com algumas modificações que fizemos agora em 2021
Lição 4 - Dons de poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E
EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_YW4fdAS0xpy24irWCaCVq Mesma Lição estudada em 2021 - Vídeos
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de
sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa
fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
Sabedoria (Strong português) σοφια sophia
1) sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre
diversos assuntos
1a) a sabedoria que pertence aos homens
1a1) espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela
sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
1a2) a ciência e o conhecimento
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
VERDADE PRÁTICA
Os dons de poder são capacitações especiais em situações que demandam a ação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19 Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12 Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4 Demonstração de poder divino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo
mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e
a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de
discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a
interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas
coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que
concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o
Evangelho com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os
dons de poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua
prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida
que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados
pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a
igreja atual.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que
concede os dons é imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho
com poder e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de
poder quando os seus servos têm como prioridade servir ao próximo.
Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à
medida que formos ativos em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser
usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles são
indispensáveis a igreja atual.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de maravilhas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há
entre fé salvífica e o dom da fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos,
individualmente.
O objetivo é avaliar o conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de
ouvi-los escreva no quadro o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se
não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer no futuro, por exemplo, para se crer no
arrebatamento - Obs. minha - Pr.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos
a receber a CRISTO como Salvador”. (não é o Dom da Fé - ouvimos o evangelho e
cremos - Efésios 1.13 - Obs. minha - Pr.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este
realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível
já se tornou possível.
(Observação minha - Pr. Henrique - É crer no impossível - Para
ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem
do ESPÍRITO SANTO na hora certa, para a realização do feito certo, o crente vê
acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material,
terrena).
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
2. A fé como dom.
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de maravilhas.
2. Exemplos bíblicos.
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de JESUS foi marcado por inúmeros milagres, ressurreição
de mortos e curas. Os discípulos e apóstolos de JESUS imitaram JESUS e foram
tremendamente usados pelo ESPÍRITO SANTO em todos os dons.
Na divisão didática dos Dons do ESPÍRITO SANTO agora vamos estudar os Dons de
Poder. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de Milagres (ou maravilhas).
Os Dons são capacitações para todo crente que deseja evangelizar e edificar a
Igreja. São atuais e operantes na vida dos cristãos também nos dias de hoje.
Por que não vemos as manifestações dos dons de poder, como os outros Dons, em
nosso ambiente com mais frequência?
Supomos que a atração pelas coisas deste mundo, a falta de amor pelos
semelhantes, a falta de oração, jejum e santificação e o pecado sejam as
principais razões.
Dom da Fé - Fé sobrenatural para ressuscitar mortos.
Dons de Curar - Doenças e Enfermidades.
Dom de Milagres ou de maravilhas - Interferência na natureza.
Busquemos sermos usados pelo ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias da Igreja na
Terra. No céu os Dons cessarão, pois não serão mais necessários como hoje.
Infelizmente vemos cada dia mais crescer a intelectualidade em detrimento da
espiritualidade. A pregação do falso evangelho cresce dentro de nossas igrejas,
evangelho sem DEUS, sem poder de DEUS.
É preciso ser batizado no ESPÍRITO SANTO para receber Dons?
Gostaria de colocar algumas considerações a mais para contribuir:
P r i m e i r o - Aconteceram manifestações dos dons no AT, o que não é o nosso
caso para estudo, pois, no AT não existia batismo no ESPÍRITO SANTO, portanto,
devemos olhar principalmente para Atos dos Apóstolos para termos alguma base
sobre esse tão importante assunto.
S e g u n d o - Encontramos no Novo Testamento alguém que possuía dons sem ser
batizado no ESPÍRITO SANTO?
Creio que não, porque a pregação do evangelho vinha logo após uma manifestação
de um milagre ou cura ou manifestação de dons por parte daqueles que pregavam o
evangelho. Logo após as conversões já se ministrava batismo nas águas
e batismo no ESPÍRITO SANTO (vemos a urgência disso em Samaria
quando aceitaram alguns e foi enviado para lá Pedro e João para orarem por
batismos no ESPÍRITO SANTO; vemos Paulo orando por alguns que haviam se
convertido perguntando se tinham recebido o batismo no ESPÍRITO SANTO e logo a
seguir orou para que recebessem).
T e r c e i r o - Era condição necessária para se assumir qualquer cargo na
igreja o ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), o que comprovava o batismo no
ESPÍRITO SANTO era o falar em línguas (Sempre quando se menciona "cheios”,
logo a seguir diz "e começaram a falar em outras línguas e a glorificar a
DEUS).
Q u a r t o - Para ser batizado no ESPÍRITO SANTO sabemos que até nossa língua
(membro mais difícil de ser controlado) fica entregue totalmente à direção do
ESPÍRITO SANTO. Como para sermos usados em dons temos que estar
entregues totalmente ao ESPÍRITO SANTO, creio que aquele que
já foi batizado é que está nessa posição, sabendo já como se entregar ao
ESPÍRITO SANTO para ser usado.
C o n c l u s ã o - Como não temos no Novo Testamento nenhum lugar dizendo que
alguém tinha algum dom sem ser batizado e como para se assumir qualquer cargo
na Igreja era necessário ser batizado no ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), creio que
podemos acreditar que os dons são recebidos a partir do momento que
se é batizado ou mesmo junto com o batismo, como foi o caso dos apóstolos no
dia de pentecostes recebendo o dom de Variedade de Línguas junto com o batismo
no ESPÍRITO SANTO (Atos 2.8). Pr. Luiz Henrique (CAJAMAR - SP).
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38 (com alguns acréscimos e correções
do Pr Henrique).
Nesta lição, estudaremos os dons de poder. Neste grupo está relacionado o Dom
da Fé, os Dons de Curar e o Dom de Operação de milagres ou maravilhas.
O dom da fé - O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum,
a salvífica e o dom da fé.
A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão
possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da
pregação da Palavra e do convencimento do ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13). É bom
ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não
conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como JESUS afirmou em Marcos
9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS, todavia, nada disso é o Dom da Fé,
pois o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom
da fé "é uma medida incomum de confiança no poder de DEUS". Mediante
este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a
igreja a experimentar um crescimento vertiginoso (Ressurreição de mortos é o
maior exemplo de Dom da Fé em ação). Pedro possuía este dom e fez uso dele ao
orar por Dorcas (At 9.40). Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e
Pedro com o dom da Fé. A ressurreição realizada na vida de Dorcas foi notório
em Jope (At 9.42).
Os dons de curar - Temos um DEUS que se apresentou ao Seu povo, no Antigo
Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS que sara (Êx 15.27). Isaías nos diz que
JESUS levou sobre Ele nossas enfermidades e doenças (Is 53.4). No Novo
Testamento, podemos ver que JESUS curou muitos doentes e enfermos, glorificando
o nome do Pai. Na Igreja do primeiro século, o evangelho era confirmado
mediante a operação de curas (At 4.24-31) (observação minha - Pr. Henrique -
esta era uma das maneiras de se confirmar o legítimo evangelho e o homem de
DEUS). Este dom não cessou. DEUS continua curando os enfermos mediante os dons
de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a palavra cura é utilizada no plural, isto
indica que há cura para os vários tipos de doenças (causam dores) e
enfermidades (doenças que não causam dor, ex. depressão, ansiedade etc.). Por
que, mesmo havendo os dons de curar à disposição da igreja, nem todos são
curados? DEUS é soberano e não sabemos por que uns recebem a cura e outros não,
e pouquíssimos crentes buscam os dons do ESPÍRITO SANTO. Mas para DEUS não há
impossíveis, DEUS quer todos sejam curados porque nos ama (Tg 1.17). Paulo não
pôde curar as frequentes enfermidades de seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23),
também Paulo deixou Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20);isso nos mostra a
limitação de cada um em curar algumas doenças e enfermidades, mas não todas.
Certamente, na Igreja Primitiva, também havia pessoas doentes e enfermas.
Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons de curar, mas nenhum crente pode
curar todas a doenças e todas a enfermidades sozinho, porém, se muitos crentes
receberem Dons de curar teremos todos curados..
Operação de maravilhas - Este dom está relacionado ao dom da fé e cura. E como
os dons de curar, a palavra dons aqui aparece novamente no plural. Segundo o
Comentário Bíblico Pentecostal "este dom parece ter sido uma das
credenciais dos apóstolos, mas não era restrito a eles" (Rm 15.19). Os
sinais e prodígios faziam parte da Igreja Primitiva. Os crentes buscavam com
poder os sinais milagrosos a fim de que muitos recebessem CRISTO como Salvador.
Podemos ver, em especial no livro de Atos, a manifestação deste dom. O milagre
é uma ação sobrenatural
O desejo de DEUS é que todos sejam abençoados com toda sorte de bênçãos.
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17
Observação minha - Pr. Henrique - Devemos nos lembrar também de que existem
doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor: enquanto
os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os
enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo: cegueira,
surdez, mudez, depressão, ansiedade, síndrome do pânico etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2
Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dons para curar certos tipos de
doenças e enfermidades e outras não.
Paulo maior intérprete do evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua
Carta aos Romanos, declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO,
pois é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e
do grego” (Rm 1.16). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática
conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos,
apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4) - o mesmo que acontece hoje
em dia. Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao
mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais, prodígios e
maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos” que apareceram e eram
pregados pelos falsos mestres e falsos pregadores.
JESUS, em seu ministério terreno, demonstrou que não viera trazer mais uma
corrente filosófica para o mundo. As nações já conheciam as filosofias gregas,
de Platão, Aristóteles, Heródoto, e outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo
e outras religiões dominavam o Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na
Palestina. Mas não se viam sinais de poder impactante e transformador na vida
dos seus adeptos nem daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou,
transformando “água em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados,
lunáticos, e fez o que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer:
ressuscitou mortos, inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de
decomposição avançada (Jo 11.43). O cristianismo apresentou-se como um
movimento do ESPÍRITO SANTO para a salvação de almas e libertação dos males
resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre as forças das enfermidades, JESUS demonstrou
que tinha poder sobre as forças da natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo
o vento e o mar (Mt 8.23-27); andou por cima das águas e fez passar a tormenta
(Mt 14.22-34). E, para provar que tinha suprema autoridade sobre todos os
poderes, expulsou demônios, libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e
referências). A História da Igreja é uma história de pregação e de poder de
DEUS. Neste capítulo, meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à
igreja, nestes tempos trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1) que são
como nossos dias onde uma pandemia mata milhões e como resultado milhões
estão com depressão, ansiedade, stress e outras enfermidades, além das doenças
que são em número de milhares.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais, Servindo a DEUS e
aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem
em função do sucesso e do cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO.
Como o Evangelho é o poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação
confirmada com sinais e maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho
e lhe dão patente divina. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de
maravilhas ou milagres.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Poder (Strong português) δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
A língua hebraica, como a portuguesa, dispõe de muitas palavras que transmitem
o conceito de poder. As duas palavras mais comuns aparecem em uma passagem
muito conhecida: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz
o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).
A palavra hebraica hayil, que é utilizada para “poderoso”, pode significar
força física ou valor, como no caso dos guerreiros (Js 1.14; 8.3; 10.7),
portanto o poderio militar (1 Cr 20.1), as próprias forças armadas ou exército
(Êx 14.4,28; 1 Rs 29.19,25; Jr 32.2), habilidade ou eficiência, envolvendo
muitas vezes o valor moral (Êx 18.21,25; Gn 47.6; Pv 12.4; 31.10; Rt 3.11), e
riqueza ou influência econômica (Gn 34.29; Dt 8.17,18; Pv 28.8; Rt 2.1).
Koah é a palavra hebraica para “poder” que também pode significar força física
(por exemplo, Sansão, Juízes 16.5; Saul, 1 Sm 28.20) força para chorar, 1
Sm 30.4; uma referência a carregadores de peso, Ne 4.10; assim como habilidade
(Gn 31.6; Ed 2.69; Dt 8.17,18), e poder mental (“força da compreensão”, Jó
36.5). A palavra hebraica g‘bura significa força ou poder (poder dominador)
como de um cavalo de guerra (Jó 39.19), do sol (Jz 5.31) ou de um rei (2 Rs
14.28). O braço (zeroaj e a mão (yadj são usados como metáforas do poder, e
foram assim traduzidos (Ez 22.6 e Jó 1.12, respectivamente; cf. Ez 20.33,34). A
palavra hebraica ‘os é outro sinônimo frequente de força e poder (Lv
26.19; Salmos 62.11; 63.2; 66.3).
No AT, o exercício de todo poder verdadeiro reside exclusivamente nas mãos
de DEUS (Salmos 66.7; 72.11). Ele é aquele que concede poder político a quem
lhe agrada (Jr 27.5; Dn 2.20,21; 4.17) e fortalece aqueles que o servem,
aqueles que nele esperam (Is 40.29-31). DEUS revelou seu poder na criação (Jr
10.12- 16; 51.15-19) e na sustentação do mundo e da criação (Jó 26.12; Salmos
65.5-8; Isaías 40.26; cf. Colossenses 1.17). Portanto, nada é demasiadamente
difícil para Ele (Jr 32.17).
DEUS delega uma parte de sua autoridade à humanidade (Gn 1.26-28; Sl 8.5-8). Às
vezes Ele permite que o homem o exerça como seu representante, como fez com
Moisés (Ex 7.1), Elias (1 Rs 17.1) e Miquéias (Mq 3.8). Ele às vezes intervém
com demonstrações especiais de seu poder, como por exemplo antes e durante o
Êxodo (Êx 6.6; 7.3-5; 15.6; Dt 5.15), na ocasião em que entraram na terra
prometida (Js 3.1410.10-14 ;6.20 ;17־; cf.
Sl 111.6), na época de Elias e de Eliseu, na época em que o Senhor JESUS CRISTO
veio à terra, e nos primeiros dias da Igreja (Hb 2.4).
No NT, a palavra dynamis representa habilidade (2 Co 8.3) ou força (Ef 3.16),
como o poder de realizar milagres (Rm 15.19), o poder exibido na
ressurreição de CRISTO (Ef 1.19,20; Fp 3.10), o poder do evangelho (Rm 1.16; 1
Co 1.18,24) e o poder do ESPÍRITO SANTO em CRISTO (Lc 4.14). Ela também
representa o poder que foi enviado no Pentecostes (At 1.8).
A palavra grega exousia designa direito e poder no sentido de autoridade
outorgada. O Senhor JESUS fala sobre toda a autoridade que Lhe foi dada (Mt
28.18), como a autoridade para perdoar os pecados (Mc 2.10). JESUS deu poder e
autoridade aos seus doze discípulos para que expulsassem demônios e curassem
enfermidades (Lc 9.1).
A pessoa que crê em CRISTO tem o “poder” ou o direito de se tornar filho de
DEUS (Jo 1.12).
A palavra grega kratos expressa mais a ideia de força para fazer as
coisas, e é usada em relação ao poder de DEUS (Ef 1.19; 6.10; Cl 1.11; 1 Tm
6.16; Ap 5.13), e ao poder do Diabo (Hb 2.14).
O poder das chaves refere-se ao poder para libertar, perdoar ou conservar os
pecados, anunciado por CRISTO a Pedro na ocasião de sua confissão em Mateus 16.18-20.
O fato desse poder não ser apenas de Pedro, nem delegado por este apóstolo à
Igreja, como o catolicismo romano afirma, foi provado quando CRISTO declarou
que seria dado a todos os discípulos e a todos os crentes (Mt 18.18). Mas como
esse poder seria administrado pelos crentes? (Pr Henrique - Através da Igreja
que teve seu início no dia de Pentecostes, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO
SANTO e dons poderosos para evangelizarem. Milagres aconteceram tanto no At
como no NT e continuam acontecendo todos os dias em nossa época, pois os Dons
são atuais). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
Dom da fé = “Capacidade que o ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este
realizar coisas que transcendem à vida natural”. É acreditar que o impossível
já se tornou possível.
É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé
necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO, para a
realização do feito certo. O crente vê acontecer o milagre na área espiritual
antes que ocorra na esfera material, terrena).
Dom da Fé - Ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO demonstrada e
comprovada com ressureição de mortos, curas e milagres.
Manifesto por sinais e maravilhas (At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co
12.12).
Vários outros trechos do NT acentuam que a pregação do evangelho nos tempos
neotestamentários era acompanhada de poder especial do ESPÍRITO SANTO: Mc
16.17,18; Lc 10.19; At 28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4.
Todo ministro do evangelho deve orar para que, através do seu ministério: (a) o
povo seja salvo (At 2.41; 11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do
ESPÍRITO SANTO (At 2.4; 4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam
expulsos (At 5.16; 8.7; 16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30;
14.10), e (e) os discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de
CRISTO (Mt 28.18-20; At 11.23,26).
A palavra fé (gr. pisteuó, lat. Fides) “E a confiança que depositamos em todas
as providências de DEUS. É a crença de que Ele está no comando de tudo, e que é
capaz de manter as leis que estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a
verdade”. A melhor definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus,
que recebeu uma profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã;
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas
que se não veem” (Hb 11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à
fé:
1) Ela é fundamento ou base para a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de
DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que não se veem”, mas são esperadas, ou significa
convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é
dom de DEUS" - Ef 2.8). (Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé
concedida ao crente pelo ESPÍRITO SANTO para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria extraordinária e coragem incomum acompanham o dom
da fé. Não se trata da fé salvífica, mas da fé milagrosa e sobrenatural dada
pelo ESPÍRITO SANTO para uma situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
2. A fé como dom.
Definição do dom da fé
DOM DA FÉ - É necessário fé para andar na rua, para comer, para assentar
em uma cadeira plástica, para comer, para ser salvo, para crer na escatologia,
para crer nas promessas de DEUS etc., mas, nenhuma desses tipos de fé é o
dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente
crer na realização de uma grande ação de DEUS em algo, como a morte, por
exemplo. É ver o morto se levantando, mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as várias ressurreições de mortos vistas na bíblia.
Vem em nosso espírito a certeza de que algo impossível de acontecer, já está
acontecendo. Esta fé é comunicada ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é
sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
É a capacidade concedida pelo ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que
transcendem à esfera natural, visando o benefício e a edificação da igreja.
Podemos entender melhor o significado do dom da fé, através de declarações
negativas em relação a outros tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é
despertada pela proclamação da Palavra de DEUS (Rm 10.17; Ef 1.13; 2.8); não é
a fé como doutrina, que denota a permanência do crente, vivendo de acordo com a
Palavra de DEUS, ou a sã doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do
ESPÍRITO, que consiste nas virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na
comunhão com o ESPÍRITO SANTO. O dom da fé também não é a fé natural, que
resulta da observação da natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com
propósito, há pessoas que creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma
necessidade particular. Alguns o definem como ‘a fé que remove montanhas’,
trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom
é concedido, num momento especial, quando só um milagre resolve algo que não
tem solução, no meio da igreja, ou na vida de um servo de DEUS, que atende a
seus propósitos, ou na vida de um descrente que vai ser testemunho do poder de
DEUS.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
Um missionário
esteve em determinada cidade de Minas Gerais para abrir uma igreja, numa
cidadezinha do interior. Por lá já haviam passado vários missionários, mas sem
sucesso para abrir uma igreja. O padre da cidade reunia fiéis de sua paróquia
para expulsarem todos os crentes que ali chegassem.
Desta vez
chegou ali um missionário que não saía de casa. Seu tempo todo era
preenchido com oração e jejum para que DEUS lhe abrisse a porta da pregação do
evangelho naquela cidade, Depois de dias nesta situação, ouviu uma voz que lhe
dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida." Isso aconteceu por três
dias consecutivos.
Num certo dia,
quando já estava deitado para dormir, ouviu alguém bater a sua porta
insistentemente e a gritar por socorro. Levantou-se, se vestiu e foi
atender ao clamor daquela voz de uma criança desconsolada. Esta lhe disse que
seu pai havia falecido a noite e já estava em um caixão na sala de sua casa,
mas ela tinha outros três irmãos crianças para cuidar e acreditava que se o
missionário orasse, seu pai poderia ressuscitar.
Imediatamente se
lembrou da voz lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida."
Saiu
imediatamente com a menina até sua casa e lá, ao entrar na sala, uma fé
grandiosa e sobrenatural tomou conta de seu coração e já viu aquele homem se
levantando do caixão mesmo que ainda estivesse deitado nele. Chegou pois
ao homem e segurando em sua mão disse: Levanta-te em nome de JESUS. O homem se
levantou de uma vez e todos se espantaram ao ver tamanho milagre.
Não foi
difícil, agora, ao missionário abrir uma igreja e esta estar cheia com mais de
cem pessoas em menos de um mês para a Glória de DEUS.
Na África é
normal este Dom da Fé em operação. São muitos ressuscitados por lá através de
servos de DEUS que buscam e acreditam nos dons do ESPÍRITO SANTO.
3. Exemplo
Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé
não se desenvolve. É concedido pelo ESPÍRITO SANTO para a resolução de algum
problema insolúvel aos meios normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação
gera uma atmosfera de fé, que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo
11.40-44; Mc 9.23). [...] Para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27).
Quando se diz que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo
o que é de acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível
inimigo do homem, em sua condição humana, é a morte (1 Co 15.26). É decreto
divino, por causa do pecado (Gn 2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É
o curso natural da existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais
tarde. Mas JESUS, o criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer,
interromper esse curso da natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou
seu poder sobre a morte física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de
Naim, quando o féretro já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16). JESUS
ressuscitou a filha de Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24).
Alguém poderia alegar, em sua mente racionalista, que a menina experimentara
apenas um estado cataléptico, ou sono profundo e passageiro. Mas para que não
pairassem dúvidas sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se
deixou demorar onde se encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu
amigo, de Betânia, estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos
discípulos de que Lázaro houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro
dias do seu falecimento. Não havia a mínima condição para reverter aquela
situação, pois o corpo do defunto já estava sofrendo os efeitos da
decomposição. Mas para JESUS, nada é impossível (Lc 1.37). Após consolar a
família, JESUS se dirigiu ao túmulo, mandou que fizessem o que as pessoas
poderiam fazer naturalmente, tirando a pedra que fechava a entrada da sepultura
(Jo 11.43-45). Completando a demonstração real de que a morte não vence o autor
da vida, JESUS ressuscitou Lázaro, após quatro dias na sepultura, cumprindo o
que Ele predissera para seus discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
Exemplos de dom de fé em operação
Na ressurreição de mortos.
A Bíblia nos conta que os profetas Elias e Eliseu ressuscitaram cada um uma
pessoa dentre os mortos. (1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 8:5; 13:20, 21) E as
Escrituras Gregas Cristãs (“Novo Testamento”) falam também de outras
ressurreições, realizadas tanto por JESUS como pelos seus apóstolos. — Mat.
11:5; Luc. 7:11-16; 8:41-56; João 11:1-46; Atos 9:40; 20:9-12.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu
te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à
sua mãe. Lucas 7:14,15
Estando ele ainda falando, chegou um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo:
A tua filha já está morta; não incomodes o Mestre. JESUS, porém, ouvindo-o,
respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva. E, entrando em
casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e
a mãe da menina. E todos choravam e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não
está morta, mas dorme. E riam-se dele, sabendo que estava morta. Mas ele,
pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina! E o seu espírito
voltou, e ela logo se levantou; e JESUS mandou que lhe dessem de comer. Lucas
8:49-55
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para
o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro,
assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
JESUS - E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para
fora. João 11:43
Pedro - Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se. Atos dos Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu
do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o
extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto. Paulo, porém, descendo,
inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a
sua alma nele está. Atos dos Apóstolos 20:9-12.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
Dons de Curar são capacitações concedidas a alguns crentes para intervenções
sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO, retirando dores, inflamações, imobilidades,
restaurando ossos, enfim, mudando o estado de caos para o estado de saúde e
bem-estar.
Os Dons são dados (Ef 4.8), "Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada
um para o que for útil." 1 Coríntios 12:7. O Dom fica residente no Crente
porque o ESPÍRITO SANTO mora no crente (1 Co 3.17, 6.19). Quando o ESPÍRITO
SANTO dá o Dom este Dom permanece no crente durante toda sua vida aqui na
Terra. Alguns crentes receberam Dons e acabam por se desviarem na trajetória de
sua vida cristã, mas no momento que se reconciliaram o Dons voltaram a
funcionar normalmente; isto é o que vemos na prática. "Porque os dons e a
vocação de DEUS são sem arrependimento". Romanos 11:29
Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades.
Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo:
artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que
não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade
etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2
Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo possuía dom para curar certos tipos de
doenças e enfermidades e outras não. JESUS, enquanto homem, aqui na Terra,
tinha a plenitude (Cl 2.9), ou seja, curava qualquer tipo de doenças ou
enfermidades (Mt 4.23, 9.35, 12.15; Lc 6.19).
Todos os crentes podem e devem ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.15-20; Lc
10.19), mas nem todos terão o Dom de Curar (1 Co 12.30), embora seja possível.
(Têm todos o dom de curar? Falam todas diversas línguas? Interpretam todos? 1
Coríntios 12:30)
Diferença entre Doenças e Enfermidades - Por isso Dons de Curar no Plural.
Doenças é o que dói, é físico (exemplo: Hérnia de disco); enfermidade não dói,
é na alma e no espírito (exemplo: Depressão, Ansiedade, Estresse).
"Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e
oprimido". Isaías 53:4
"E percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e
pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e doenças entre
o povo". Mateus 4:23
“Ora, naquele momento JESUS havia curado muitas pessoas de enfermidades, de
doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
Dons de Curar é uma multiplicação do sinal que todo crente pode fazer. Todo
crente pode orar e uma pessoa ser curada. Para a liderança da Igreja está
disponível a unção com óleo e a cura do doente. A diferença para o Dom é que
existe uma multiplicação desta capacitação. Quem tem Dons de curar ora por
multidões, milhares de pessoas que são curadas.
Como os sinais devem seguir “aos que crerem”, pode-se entender que pode haver
curas, ministradas por uma pessoa, que não tem o dom ou dons de curar. Num
momento, um evangelizador, num hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um
doente: “Em nome de JESUS seja curado”, e o enfermo levantar-se sadio para
glória do Senhor. No entanto, no meio da congregação local, em qualquer lugar,
é necessário que se busquem os dons de curar, que poderão ser usados, em momentos
ou situações em que DEUS queira manifestar o seu poder curador, curando
milhares de pessoas para glória de JESUS CRISTO.
Pela graça de DEUS e a escolha do ESPÍRITO SANTO, tenho experimentado isso no
ministério que DEUS me concedeu. Pelo menos cinco mil pessoas já foram curadas
desde que recebi Os Dons de Curar. Veja exemplo nos vídeos, no YouTube. Só
digitar na busca "Curas, Pr Henrique, EBD NA TV".
Alguns links de nossas ministrações:
https://www.youtube.com/watch?v=OeGKBxfQ_XI
Cura Caroços e outras muitas curas, em Sud Mennucci, SP
https://www.facebook.com/matias.belido/videos/868033266566186
Aleijado anda em nome de JESUS, em Dourados, MS.
https://www.youtube.com/watch?v=m0RvHLyAH8c&list=PL9TsOz8buX1_z_T_B3Z8dX8ysJYE5cIta&index=1
Vários locais onde estive
Os dons de curar estão no plural. Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma
variedade deles. Os estudiosos não são unânimes na interpretação desse assunto.
A pluralidade dos dons de curar parece indicar que há pessoas que têm o dom de
orar por determinadas doenças e enfermidades; e outras, para orar por outros
tipos de doenças e enfermidades. Também são Dons no plural porque existem
doenças e enfermidades.
Stanley Horton está errado quando diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom
de curar’, pois é isso mesmo que acontece, o Dom é dado (evidente que ninguém
pode fazer o que quiser com o Dom, pois o poder é do ESPÍRITO SANTO e oramos em
nome de JESUS). Quando alguém que tem o dom e se desvia, o dom imediatamente
pára de funcionar. Ao se reconciliar, o dom imediatamente volta a funcionar.
Se uma pessoa está doente, pode buscar a cura, através da oração da fé, pode
ser curada apenas lendo e crendo no que está escrito na Bíblia a respeito de
curas, principalmente Isaías 53:4,5 - "Verdadeiramente, ele tomou sobre si
as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por
aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados".
E desejável que os crentes em JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co
12.31). Certamente, os dons de curar são muito necessários, num mundo em que as
doenças e enfermidades têm-se multiplicado assustadoramente, a despeito dos
notáveis avanços da medicina. Esses dons são recursos especiais à disposição da
igreja do Senhor JESUS CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé,
os crentes sejam beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48. (Com
algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
Podemos juntar a nossa fé com a do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de
amor e aceitação no qual os dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há
poder e força para a satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura
possui aspecto encarnacional. HORTON. Staleym. Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Porém, muitas vezes a fé do doente não influi em sua cura. Até mesmo a fé do
que está orando por alguém não influi muitas vezes na cura desse alguém. O Dom
está lá e unção de cura está presente. Veja o caso impressionante do defunto
lançado na cova de Eliseu que estava morto; ele reviveu ao tocar os ossos de
Eliseu, pois a unção de cura estava lá. Quem cura é JESUS, no poder do ESPÍRITO
SANTO.
"E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e
lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os
ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés". 2 Reis 13:21
2. A redenção e as curas.
Doenças e enfermidades na Bíblia
É difícil discutir as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de
certeza. Uma razão para isto é que elas recebem o nome de acordo com os
sintomas e não por processos patológicos. Assim, a paralisia poderia ser
desencadeada pela pólio, trauma, desequilíbrio nervoso, ou várias outras
causas. Não é absolutamente certo que o definhamento de Levítico 26.16 e
Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em segundo lugar, as referências às
doenças são quase sempre incidentais na narrativa. Elas são registradas mais
pelo seu significado histórico do que médico. Finalmente, não temos certeza de
que doenças existiam na época do AT, embora autópsias em múmias egípcias tenham
mostrado evidências de tuberculose, arteriosclerose, artrite, câncer, pedras na
vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e varíola.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é
visto nas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se
corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está
no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a
certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e
da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12)
enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido corroborado
em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade veem das raízes hala (“estar doente”
ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por
outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras
heb. para cura veem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya
(“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”),
malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr.
para saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”),
therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai
(“curar”, “tomar sadio”).
Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas
Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. DEUS ameaçou
enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28).
Embora a doença fosse frequentemente considerada um castigo direto pela
desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela
também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO
falou da mulher paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc
13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para impedir o homem de fazer
algo proibido por DEUS e para a glória de DEUS (por exemplo, o “espinho na
carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado,
perguntaram a JESUS sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou
seus pais, para que nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus
pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas
puramente naturais, uma permissão de DEUS, ou a operação maligna de Satanás.
Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a
causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será
removido, quando DEUS “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais
dor (Ap 21.4).
Os Médicos e a Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a médicos na Bíblia. A raiz heb. é
rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara”
(Êx 15.26). A primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora
estes médicos egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos
tempos bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as
doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
Em Jó os médicos são vistos como não valendo nada - Vós, porém, sois inventores
de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4 .
DEUS naõ curou um rei porque ele buscou aos médicos ao invés de DEUS - E caiu
Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo
era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor,
mas, antes, aos médicos. 2 Crônicas 16:12.
Quando em minhas visitas aos hospitais para ministrar curas, percebi que poucos
doentes e enfermos eram curados, então consultei ao Senhor. Acontece que as
pessoas procuram médicos quando lhes falta a fé em DEUS. Estive comCovid-19 e
passei por maus momentos, mas confiei minha cura em DEUS e fui curado, eu e
minha família. Glória a DEUS.
Os médicos eram considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac
escreveu por volta de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade
dele, com as honras devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois
do Altíssimo vem a cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do
médico deve levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser
admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que
um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia
ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As
duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e
Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos
não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam
unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr
8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como
ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um
membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os
cidadãos de Laodiceia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de
terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou
uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e usado como um antisséptico.
O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo
recomendou um pouco de vinho para o alívio do desconforto gástrico de Timóteo
(1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e mirra teria algumas propriedades
sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO, provavelmente para aliviar o seu
sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas
na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o
código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações
e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um
osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O
papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo
contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas
sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates,
Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante
do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a
intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao
corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que
tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não
poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua
profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com
muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso,
antes indo a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra
evidência de que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro
Evangelho e do livro de Atos.
Leis Mosaicas de Saúde
A lei dada por DEUS a Moisés continha regras extraordinárias com relação à
saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem
cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais
são as principais preocupações de um fiscal de saúde pública hoje?
Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas,
educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas
de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez
desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo
não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido
por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa
habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não
precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria verdadeiro
naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para estas
ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de
carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos,
procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações
sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora
não sejam de cura, mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem as
pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca
(1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a
mão ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27).
Embora DEUS possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é
envolvido no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do
ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais
frequentemente milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a
cura (por exemplo, Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a
serpente de bronze, Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho
da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes
foram operados por CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres
de CRISTO registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios
foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos,
especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas
pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o
pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base
psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas
funcionais ou psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas
doenças aliviadas pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está
muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira
congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia
prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e mão ressequida (Lc 6.10) até
mesmo a morte (Lc 7.12; 8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade
dos documentos do NT é que se poderia imaginar que as curas realizadas por
CRISTO eram de caráter psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo
Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi
restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam em várias
doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas
de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E
não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas
por CRISTO.
Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais frequência na
época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por CRISTO, seis são mencionadas como
tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma
enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc
1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT.
CRISTO e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que
são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; At 5.16). A
possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo,
cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por
exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis.
O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la
como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição,
elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída
a Satanás. CRISTO falou da mulher que andava curvada como alguém a quem
“Satanás mantinha presa"’ (Lc 13.16).
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas
como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é
provavelmente sarna, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um
inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto
(causado pela deficiência de vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A
palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto
possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A
aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou
“quente". Os tumores são comuns hoje embora mais bem controlados, graças a
antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou
possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e
pelos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias
contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em
Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de
lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve
seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média,
a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a
tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as
doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase
crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo
infeccioso e a Pio derma - eram incluídas sob o título geral de lepra”
(“Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também
é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de
que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum
tipo de mofo ou fungo.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. Pelagra, psoríase,
eczema, dermatite herpetiforme e dermatite esfoliativa, foram sugeridas
como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria
coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite
esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é
associada a tumores provenientes da própria coceira.
Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A
infecção por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas
partes do mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode
ter sido o problema de Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos
(strabísmus). O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co
12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf
Gl 6.11 com 4.14,15; At 23.2- 5).
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade
avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos
olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha
que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal
(Ophthalmia nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças
recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na
mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil.
Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam
resultar em cegueira total a partir do nascimento. .
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar
sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco
poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele
encontro com Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de
nascença, ele poderia ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou
paralisia cerebral. A mulher curada por CRISTO de uma enfermidade que a
acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia
com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite
reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode
ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se
caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a
deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral,
produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de JESUS. Era, sem
dúvida, frequentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da
espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou
uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto
resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de
Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de
nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta
paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente
paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma
incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento,
pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos
músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que CRISTO o curou de
forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua
condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto
sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de
um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque
repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como
consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite,
hemorragia subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos,
assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher
sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento
de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta
segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança
recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de
herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era
lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à
luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar
louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões
recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29;
19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por
sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia,
uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim
antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de
bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e
controversa. O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que
classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados
por CRISTO tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar
relacionada à malária, à tifoide, à paratifoide, à varíola, à insolação, ao
tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era
provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400
anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as
características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por
roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). É
interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores
e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram
hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2
Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar muitas pessoas dentro de 24
horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no
acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um
exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei
de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um
gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas
doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO
curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado
ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At
28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue
e muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte
pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia.
O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão
foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado
um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como
uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente
um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha
no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença
incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido
uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente,
um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente
teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e
morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem
ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por
vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal
causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração
intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a Morte de CRISTO
A forte tradição cristã declara que o suor de JESUS caiu ao chão como gotas de
sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter
sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os
versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele
que é considerado o melhor manuscrito. Há mais de 100 anos, foi sugerido por
Stroud que CRISTO morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração).
Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A
hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos,
corações já estão seriamente debilitados. É improvável que o coração de CRISTO
estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita
condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação da respiração
enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a
uma coagulação venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma
diminuição do rendimento cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de
sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro.
Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica
é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação
pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado
de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no
estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração
perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter
qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da
crucificação reside no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com
Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS CRENTES? (http://www.ifamilia.com.br)
A – REDENÇÃO - Que a cura física, assim como a cura espiritual estavam
inclusas na obra redentora de CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo
Antigo como pelo Novo Testamentos.
Observe estas declarações com relação à liberdade do povo de Israel do Egito:
Ex. 15:25-26 - Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As
doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia
o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl.
105:37; Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e 3 João 2. Estes e muitos outros
versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente
espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim
também ele remove as nossas doenças e enfermidades. Mesmo no Velho Testamento,
a cura física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia
ritos, ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura a
pessoa enferma. Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os
pecados.
Muito frequentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado
antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois
grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e
perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.
B - FÉ - Algumas vezes JESUS ministrava às pessoas Segundo a fé delas. Ele
dizia frequentemente: “Seja-vos feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração
semelhante. Os benefícios tanto do Antigo Testamento como do Novo Testamento
eram e são baseados na fé, o que envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em
nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser
baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé
vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is.
55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
Após o arrebatamento não estaremos mais sujeitos às doenças e enfermidades - 1
Co 15.47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do
céu. 48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais
também os celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim
traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que
carne e sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a
incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos,
mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos,
ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista
da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então,
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as
suas bênçãos, eles também gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção.
Gemem por duas razões.
(1) Os crentes, por viverem num mundo pecaminoso que entristece o seu espírito,
continuam experimentando a imperfeição, a dor, as doenças e enfermidades e a
tristeza. Os gemidos do crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante
essas circunstâncias (cf. 2 Co 5.2-4).
(2) Gemem ao suspirar por sua redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO
que serão outorgadas na ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e
pelos privilégios da plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
Em CRISTO está a libertação das doenças da alma.
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas
enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é
a cura para as nações, ELE é a cura do corpo, da alma e do espírito humano.
JESUS é única a cura para o pecado!
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita
em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?" (1 Co
6.19). Fomos comprados e isso inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita
em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso
corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em vós habita. Essa é nossa esperança, é
nossa certeza pela fé Nele.
As curas são resultado do poder vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso
corpo mortal. A cura está em nós porque aquele que dá poder para haver cura
mora em nós. Um dia teremos corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será
corpo incorruptível. Enquanto isso não acontece devemos orar uns pelos outros
para que todos tenham saúde física, pois JESUS levou na cruz tanto nossos
pecados quanto nossas enfermidades (Is 53).
ADÃO E CRISTO |
|
ADÃO · O corpo
natural veio primeiro · O primeiro
homem tornou-se alma vivente · Teve origem
do pó da Terra · Aqueles que
vieram do pó são como ele · Nascemos à
semelhança de Adão |
CRISTO · Corpo
espiritual vem posteriormente · O Último
Adão é espírito vivificante . Sem
Princípio de dias · É celestial
e divino · Os
celestiais são como Ele · Seremos
semelhantes a CRISTO |
3. A necessidade desses dons.
QUAL É O PROPOSITO DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à
saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS
deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1
João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos
efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as
enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a
provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das
bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e
maravilhas. Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc.
16:15-20. João 5:36 - JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele
também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da história é a separação de
curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade
do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a
pregação do evangelho produzisse.
Nunca tivemos tantos casos de depressão, ansiedade, estresse etc.
Nunca tivemos uma pandemia como a que está acontecendo no mundo atual.
Portanto, nunca houve tanta necessidade dos Dons de curar como hoje.
O Privilégio da Cura Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de enfermidade é nosso dever e nosso privilégio em CRISTO.
Provavelmente, deveríamos observar essa prática cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a doutrina da cura divina e cabe a nós procurar fazer a oração
da fé pela cura do doente.
b) Cura e Perdão (5.15b,16a)
Entre os judeus, a doença geralmente era atribuída ao pecado. JESUS rejeitou
essa visão como um princípio universal (Jo 9.1-2), mas em outro texto sugere o
que sabemos ser um fato, que em muitos casos o pecado é a causa de uma
enfermidade específica (cf. Jo 5.14).
Nesses casos, presume-se que a pessoa que procura a cura também se arrependeu
do seu pecado e está procurando o perdão divino.
c) Oração Eficaz (5.16b-18)
Quando devemos esperar que nossas orações sejam respondidas por DEUS? Tiago
deixa claro que orações desse tipo devem vir de um justo (v. 16), i.e., alguém
que está num relacionamento correto com DEUS e o homem. Uma tradução da última
frase do versículo 16 é a seguinte: “Muito pode, por sua eficácia, a
súplica do justo” (ARA). A única oração de um injusto que DEUS promete ouvir é
a oração de arrependimento. Baseado na palavra traduzida por “oração fervorosa”
(Bíblia Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora sabe que há tempos em que o ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua
oração (Rm 8).
A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag.
195-196.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
Observação minha - Pr. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural.
Esse dom dá poder para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO na natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
1. O dom de operação de maravilhas.
Milagres (gr. sêmeion) são a intervenção sobrenatural na ordem normal da
natureza. O dom de milagres provoca “o desprendimento da energia divina, a fim
de operar grandes mudanças na ordem natural das coisas. Um milagre é uma
manifestação de poder sobrenatural no reino natural”. Esse dom também é chamado
de dom de operação de maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos
gregos derivam as palavras “energia” e “dinamite”. São palavras plurais, no
idioma original. Isso dá a entender que pode haver uma variedade enorme de
milagres, operados pelo poder do ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou maravilhas, entende-se todo e qualquer fenômeno que altera uma
lei preestabelecida. “Milagres” e “Maravilhas”, são plurais da palavra “poder”
em Atos 1.8, que significa: atos de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão
além do que o homem pode ver.
A operação de milagres acontece, na maioria das vezes, em relação às operações
de DEUS (Mt 14.2; Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder de DEUS que infligem derrota a Satanás. Também pode ser
classificado como milagre o resultado da operação divina na cura de
determinadas enfermidades, para as quais ainda não há remédio, como por
exemplo: câncer de nascença, cegueira de nascença, surdez
de nascença, mudez de nascença, e determinados tipos de paralisia
de nascença etc.
A capacidade de ação de DEUS nunca esteve condicionada ao tempo e ao espaço,
mas à capacidade humana de crer naquilo que DEUS diz. Ontem, hoje e sempre
prevalece a declaração divina: “Se creres verás a glória de DEUS”, Jo 11.40.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD, com
algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique
Operação de maravilhas. "A operação de maravilhas" consiste em dois
plurais: de dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energêma. A
palavra grega para "milagre", em João, enfatiza o seu valor como
sinal para encorajar as pessoas a crer e a continuar crendo. Atos dos Apóstolos
enfatiza a continuação dessa obra na Igreja, demonstrando que CRISTO é
vencedor.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
Operação de Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas (ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e
pode se referir à capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co
11.23-28).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8.
pag. 336.
O milagre muda o natural, quebra as regras da natureza.
Exemplos:
Um cego de nascença passar a ver é um milagre, pois naturalmente quem nasce
cego, morre cego. Não ficou cego por alguma enfermidade, mas nasceu cego.
Um surdo de nascença passar a ouvir é um milagre, pois naturalmente quem
nasce surdo, morre surdo. Não ficou surdo por alguma enfermidade, mas nasceu
surdo.
Um aleijado de nascença passar a andar é um milagre, pois naturalmente quem
nasce aleijado, morre aleijado. Não ficou aleijado por alguma doença, mas
nasceu aleijado.
Andar sobre as águas quebra uma lei da natureza.
Mandar para os ventos e tempestade quebra uma lei da natureza.
A Natureza do Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até
mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é
fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a
definição mais simples seja; “Uma interferência na natureza por um poder
sobrenatural” (C. S. Lewis, Miracles, p.15). Uma definição de Machen também é
útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder
imediato de DEUS” (J. Gresham Machen, The Christian View of Man, p. 117). Com
isto ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS “não usa meios,
mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a
partir da Palavra de DEUS” (Hb 11.3). Em outras palavras, um milagre acontece
quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de
acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade
pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um
milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
Quatro palavras gregas aparecem nos Evangelhos para descrever as obras
sobrenaturais do Senhor JESUS: terás (traduzido como “maravilha”) fala do seu
caráter extraordinário; aemeíon (“sinal”) simboliza a verdade celestial e
indica a imediata conexão com um mundo espiritual mais elevado; dynamis
(“poder”) descreve um exercício de poder divino e demonstra o fato de que
forças superiores penetraram e estão trabalhando neste nosso mundo inferior;
ergon (“trabalho”) se refere aos feitos miraculosos que CRISTO veio realizar.
Os primeiros três desses termos estão reunidos em Atos 2.22: “A JESUS Nazareno,
varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas [ou milagres, dynamesi],
prodígios [terasi] e sinais [semeio is\, que DEUS por ele fez no meio de vós,
como vós mesmos bem sabeis” (veja W. Gráham Scroggie, A Guide to the Gospels,
pp.203-204).
O Propósito dos Milagres
Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos profetas ou
do Senhor JESUS CRISTO, ou de seus apóstolos e discípulos. Presumivelmente, o
desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma situação, ou a iniciativa
de Elias ditaram se um milagre deveria ou não ser realizado. Mas os milagres
não estão espalhados em uma confusão geral ao longo da Bíblia Sagrada. Eles
estão caracterizados em quatro períodos na história bíblica: os dias de Moisés
e Josué, Elias e Eliseu, de Daniel, do Senhor e Salvador JESUS CRISTO e da
Igreja primitiva. Em cada caso, os milagres serviram para dar crédito à
mensagem e ao mensageiro de DEUS, em ligações importantes no desenvolvimento da
tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade de DEUS da extinção.
Destacamos aqui a confirmação de ministérios e homens de DEUS, bem como
autenticaram a Palavra de DEUS e abençoaram as pessoas.
Varões israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno,
varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e
sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
Atos 2:22
Moisés era um estranho ao seu povo e precisava de alguns meios para demonstrar
que havia sido enviado por DEUS para guiá-los, tirando-os da escravidão. Além
disso, ele precisava de uma forma de persuadir Faraó a libertar os israelitas
escravizados. E é claro, uma vez que DEUS guiou os israelitas para fora do
Egito, Ele tinha que exercer um poder miraculoso para passar com milhões deles
pelo deserto até Canaã.
Elias e Eliseu ministraram a Israel em uma época em que a adoração ao bezerro e
a Baal ameaçavam exterminar a fé no DEUS verdadeiro. Atos milagrosos mostraram
que a mensagem dos profetas era verdadeira e digna de crédito, e que o DEUS
deles era o único DEUS verdadeiro. Este fato fica especialmente claro no
confronto entre Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.
Daniel e seus associados foram impulsionados às posições de liderança, no dia
em que o Templo e o poder político judeu foram destruídos, e quando uma grande
porcentagem de membros e líderes da comunidade hebraica foi exilada da sua
terra natal. Muitas questões devem ter passado pela mente dos exilados. DEUS
não existe mais? Ele estava sempre com eles? Os assírios e babilônios estavam
certos quando zombavam, dizendo que o deus deles era mais poderoso do que o
DEUS dos hebreus? O DEUS hebreu era um DEUS local capaz de proteger seus
adoradores apenas na Palestina? Será que DEUS ainda tinha poder, agora que o
seu Templo estava destruído, e não tinha mais aonde habitar? Daniel e seus
associados estavam enganados em sua visão a respeito de DEUS e de seu poder? Os
milagres realizados na Babilônia responderam várias vezes a todas essas
perguntas. O DEUS do céu era o único verdadeiro, universal em seu poder e
amoroso em sua terna supervisão para com os seus. Ele honrou o testemunho dos
seus servos fiéis,־ mostrou que a imagem de Nabucodonosor não era nada quando
comparada ao seu poder; Ele abateu Belsazar no exato momento em que este ousou
profanar as vestes sagradas e os objetos do Templo e ridicularizar a Divindade
judaica. Um povo tirado da sua terra natal e de seus padrões normais de
adoração precisava de tal demonstração de poder para suportar os seus dias de
cativeiro. O fato dos hebreus não se assemelharem à população mesopotâmia, mas
manterem a sua nacionalidade distinta, por si só é um milagre. É ainda mais
notável que tantos que vieram à Mesopotâmia como prisioneiros de guerra e
escravos, tenham se tornado proeminentes na sociedade babilônica e persa.
Descobertas arqueológicas atestam este fato de uma forma incrível.
Durante o ministério terreno de JESUS, Ele usou os milagres para demonstrar a
sua divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu
Messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas, para guiar
seus seguidores à fé salvadora, para evidenciar um renascimento espiritual
interior (como no caso da cura do paralítico, Mc 2.10,11), e como um auxílio na
instrução e preparação de seus discípulos para o ministério que eles estavam
prestes a desempenhar (por exemplo, Mc 8.16-21). E está claro que os milagres
da encarnação, ressurreição e Ascenção são parte integrante da provisão
divina da salvação para a humanidade.
Depois que o Senhor JESUS CRISTO ascendeu ao céu, os seus discípulos começaram
a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e
especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos mensagens que
traziam em si a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
Então a questão da comprovação (ou da autenticação) surgiu mais uma vez. Eles
eram verdadeiros mensageiros de DEUS, interpretando corretamente a mensagem e a
obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem
inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
Diante disso precisamos notar os ministérios realmente dados por CRISTO à
Igreja. Existe comprovação do ministro e de sua mensagem com sinais, prodígios
e maravilhas?
A Plausibilidade dos Milagres
O homem que vive na época da ciência tem dificuldade de aceitar os milagres.
Desde o início da nossa época de escola, ficamos impressionados com a lei
natural - com a constância ou uniformidade das operações do universo. Quando
crescemos e começamos a desenvolver um mundo e uma visão da vida por nós
mesmos, um conflito surge entre este ponto de vista sobre a natureza e o
sobrenatural, Como podemos resolver esta questão? Podemos aceitar os milagres?
O argumento teológico. Há uma ordem, um ajuste, e um projeto visível em todos
os lugares no universo. Existe a evidência de um projetista do universo. A
partir deste argumento, podemos concluir que: (1) este Criador deve ter um
grande poder; (2) Ele deve ter grande inteligência; (3) a partir de uma
inteligência tão grande, podemos concluir que este Glorioso Ser possui a sua
personalidade e autoconsciência.
Através de uma cuidadosa consideração, podemos ir mais além nestes argumentos
teístas chegando a uma possibilidade, a uma probabilidade, e até mesmo a uma
alta probabilidade de um teísmo total: uma crença em um DEUS pessoal,
sobrenatural, e onipotente. Embora possamos chegar a certezas morais, não
poderíamos chegar à verdadeira certeza intelectual sem restar nenhuma dúvida
intelectual por parte do indivíduo. A certeza intelectual a respeito de um DEUS
pessoal e ético só pode ser alcançada através dos fatos da revelação cristã, e,
de forma conclusiva, apenas através de uma experiência interior com DEUS. Não é
razoável concluir que o onipotente projetista do universo não teria poder para
revelar a si mesmo, ou que não teria interesse em se revelar às suas criaturas
(isto é, através da Palavra escrita, a Palavra Viva e suas manifestações
sobrenaturais).
Podemos concluir que uma crença nos milagres não é apenas plausível nos nossos
dias, mas que é a única esperança para uma humanidade presa no redemoinho do
poder político e de uma iminente guerra atômica. Sem o elemento miraculoso, o
cristianismo não teria uma mensagem e nem um consolo para a nossa era. Um JESUS
que é simplesmente um mártir da verdade, um líder dos filantropos, um modelo de
professores éticos, não poderia apresentar aos homens mais do que um idealismo
conhecido e desgastado. A única resposta para os mares agitados da vida é um
Salvador que possa dizer “Cala-te, aquieta-te” (Mc 4.39). A única esperança
para a vitória sobre o poder de Satanás, é Aquele que os demônios reconhecem e
obedecem. A única esperança para o corpo nesta vida e na próxima reside naquele
que é o Senhor da vida e da morte. A única esperança para a alma descansa
naquele que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou, nos usa em milagres hoje
e ainda vive para interceder por nós.
Sugestões Para o Estudo dos Milagres
Muitas vezes, não se dá a devida atenção aos milagres, e assim estes são
facilmente considerados um fenômeno interessante e dramático. Porém uma
investigação cuidadosa dos milagres proverá informações verdadeiramente
valiosas para o estudante da Bíblia, e contribuirá para o aumento de seu
conhecimento da metodologia de estudo da Bíblia. A seguir estão algumas
maneiras de abordar os milagres.
1. Classifique os milagres. Por exemplo, eles podem estar organizados de acordo
com a demonstração de poder sobre a natureza, os demônios, as enfermidades, ou
as deformidades físicas.
2. Estude-os como uma ferramenta de ensino. Que ponto o realizador do milagre
tentava atingir através do milagre?
3. Observe o valor apologético dos milagres; por exemplo, considere-os como uma
evidência da divindade de CRISTO. Reconheça o fato de que, em todos os
exemplos, as maravilhas que JESUS realizou eram humanamente impossíveis.
4. Veja o que eles revelam sobre a pessoa do realizador do milagre. Alguns
fatos bastante perceptíveis através dos milagres de CRISTO são: seu poder,
compaixão, amor, atitude em relação ao judaísmo, ao governo, e o respeito pelas
pessoas.
5. Observe o método ou procedimento obedecido na realização dos milagres. JESUS
falou com as três pessoas que Ele ressuscitou. Ele tocou um leproso, e aplicou
lodo aos olhos de um cego.
6. Veja o que eles revelam sobre a pessoa pela qual o milagre é realizado. O
que eles falam sobre a sua posição social, econômica, sob o seu ponto de vista
religioso e a sua gratidão? Que efeito o milagre exerce sobre a vida
psicológica e espiritual desta pessoa?
7. Observe as necessidades relativas daqueles que foram beneficiados pelos
milagres.
8. Visualize o drama do momento. Desenvolva uma imaginação santificada. Por
exemplo, imagine Jairo profundamente ansioso e até mesmo nervoso e inquieto,
enquanto o Senhor JESUS, depois do seu pedido, se volta para a mulher que tocou
na orla das suas vestes, para tratar de sua hemorragia. Talvez tenha passado
pela mente de Jairo um breve pensamento de que, se o Senhor JESUS tivesse se
apressado, a sua filha não teria morrido.
A Questão dos Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo poder
de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar que DEUS
é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. DEUS
continua o mesmo e a nossa necessidade hoje é maior do que nos tempos
apostólicos. Apesar de estar claro pela história que a igreja, em crise
espiritual, passou algum tempo sem operar “sinais, prodígios e maravilhas”, os
milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas,
ressurreições, expulsão de demônios, milagres e vários dons em operação,
aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição
espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais
espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século.
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr
Henrique)
2. Exemplos bíblicos.
Os Milagres Bíblicos
Os milagres realizados por Moisés e Josué podem ser facilmente encontrados e
estudados nos capítulos iniciais de Êxodo, nos capítulos subsequentes do
Pentateuco e no livro de Josué. O trabalho maravilhoso de Elias é descrito em 1
Reis 17—2 Reis 2, e o de Eliseu em 2 Reis 2-8. Os milagres do período de Daniel
estão registrados em sua profecia.
Visto que os milagres de nosso Senhor estão relatados ao longo dos quatro
Evangelhos, e que alguns milagres são mencionados em mais de um Evangelho, pode
ser útil obter uma única lista completa. Os milagres realizados pelos líderes
da igreja primitiva podem ser encontrados no livro de Atos, a partir do
capítulo 3.
Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por CRISTO; entre
estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir,
entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo,
relembra 12 ocasiões em que o Senhor JESUS realizou várias maravilhas (Mt
4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30;
19.2; 21.14).
Obviamente OS escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de
acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor
JESUS. Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos
Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia
enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.
1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc
6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. JESUS ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. JESUS acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc
8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc
8.43-48)
16. JESUS ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc
8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. JESUS alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17;
Jo 6.5-13)
20. JESUS anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. JESUS expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28;
Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. JESUS alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. JESUS ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. JESUS amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr
Henrique)
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e
discípulos enunciavam coisas futuras, era uma operação do Dom de Palavra de
Sabedoria que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS sabia os pensamentos de
seus opositores ou sabia onde estava Natanael, ou os apóstolos e discípulos
revelavam algo oculto do passado ou do presente, era uma operação do Dom de
Palavra de Conhecimento que estava em curso.
Lembrando que cada vez que JESUS, ou os apóstolos e discípulos expulsavam algum
demônio, era uma operação do Dom de Discernimento de espíritos que estava em
curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e
discípulos ressuscitavam um morto, era uma operação do Dom da Fé que estava em
curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e
discípulos curavam alguma doença ou enfermidade, era uma operação do Dons de
Curar que estava em curso.
Lembrando que cada vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e
discípulos curavam alguém de alguma doença de nascença ou mudavam algo na
natureza, era uma operação do Dom de Milagre ou Maravilha que estava em curso.
Exemplos de Milagres
No Antigo Testamento, Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo
extraordinário de um milagre, operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de
3 milhões de pessoas, jamais teria condições de adentrar as águas à sua frente,
acossado pelo exército de Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso
dos elementos da natureza. “Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o
Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar
tornou-se em seco, e as águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram
pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua
esquerda” (Ex 14.21,22).
Em meio a uma grave crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta
Eliseu para que seus dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas
deixadas pelo seu esposo. Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em
resposta, a mulher disse que só tinham “uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Algo
como meio litro ou um pouco mais. Mas isso não significava nada diante do
grande problema da dívida que a mulher tinha que pagar, para não perder a
guarda de seus dois filhos. A ordem normal das coisas, à luz dos costumes e
leis de seu tempo, exigia que ela entregasse os filhos ao credor.
Mas o milagre veio através do profeta que confiando em DEUS, disse à mulher que
conseguisse muitos vasos com seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena
quantidade de azeite. A mulher obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus
filhos um milagre extraordinário. À proporção que derramava o azeite nas
vasilhas, o azeite aumentava. Aquilo que parecia ser o fim foi o começo de um
novo tempo na vida daquela pobre viúva. O profeta de DEUS disse: “Então, veio
ela e o fez saber ao homem de DEUS; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a
tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo
problema só teve solução mediante a intervenção do poder de DEUS na ordem
social e econômica daquela família.
O fenômeno em que o sol se deteve por quase um dia inteiro, para que Josué
pudesse vencer os amorreus, é um exemplo típico de um milagre ou de maravilha
operada por DEUS envolvendo seus servos. Pelas leis da mecânica celeste, o sol
se põe, no final da tarde, ou “se põe”, como se diz na linguagem figurada. Mas,
se a noite caísse, Israel não teria condições de vencer os poderosos exércitos
inimigos. Tal situação exigia uma ação de emergência. E Josué, o líder da
tomada da terra prometida, pôs sua fé em ação, e confiou em DEUS, ao determinar
que o Sol se detivesse em Gibeão, e a lua se detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que, contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um
fenômeno jamais visto: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se
vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois,
se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E
não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor,
assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
O milagre é sobrenatural, fora da lógica humana. DEUS não está sujeito às
leis da natureza. Quando Ele quer, suspende seus efeitos e cumpre os seus
propósitos para o seu povo, ou para um servo seu.
Nos evangelhos JESUS operou muitos milagres. Após ministrar sua palavra, JESUS
entrou no barco com seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos.
Inesperadamente, levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando
ondas que cobriam o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e
despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele,
despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento
se aquietou, e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). JESUS mostrou, mais de uma
vez, que tem poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
Sempre que é de nascença a doença ou enfermidade e existe a cura, aí é um
Milagre em operação - E, passando JESUS, viu um homem cego de nascença. João
9:1 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado).
Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo. João 9:7
E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu
nascimento, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando
nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta:
Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou. Atos 14:8-10
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51. (Alguns
acréscimos do Pr. Henrique).
Observação:
Muitos milagres confundem as pessoas que ao contemplar sua ação pensam ser uma
cura. Alguém que nasceu aleijado, alguém nasceu cego, alguém nasceu surdo, isso
são milagres etc.
O milagre contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas
coisas e transformando o caos em bênção. Assim o aleijado de nascença anda, o
cego de nascença vê, o surdo de nascença ouve.
Através desse dom uma chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode
começar a chover (Elias disse para não chover por 3 anos e meio, e aconteceu,
orou para chover e aconteceu, Tg 5.17).
Atos dos Apóstolos 3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de
sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada
Formosa, para pedir esmola aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho
prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o
Nazareno, levanta-te e anda. 7- E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e
logo os seus pés e artelhos se firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e
andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
O milagre instigou a perplexidade dos discípulos (v. 27):
“Aqueles homens se maravilharam”. Eles estavam, havia muito, acostumados com o
mar, e durante toda a sua vida nunca tinham visto uma tempestade se acalmar tão
imediatamente. Este fato tinha em si todos os sinais e marcas de um milagre.
“Isso foi feito pelo Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO
Edição completa. Editora CPAD. pag. 100-101.
3. Distorções no uso dos dons de curar e de operação de maravilhas.
No Sermão do Monte das Oliveiras, o Senhor JESUS CRISTO profetizou que falsos
profetas e cristos realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse
possível, enganariam até os próprios escolhidos no período da grande Tribulação
(Mt 24.24). Outras indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Ts 2.9 e
Apocalipse 13.12-15 (cf. Mt 7.21-23). No plano de DEUS as falsas operações de
milagres deverão ser neutralizadas.
Fontes Não-Cristãs de Poder para Operar Milagres
Já observamos que, no final dos tempos, os milagres serão realizados pelo poder
demoníaco. Podemos presumir que o trabalho de Simão, o mágico; e Elimas, o
encantador, deveriam ser classificados na mesma categoria (At 8.9-24; 13.6-12),
assim como no caso aos mágicos egípcios que competiram com Moisés (Êx 7-8).
Se é a vontade de DEUS, é motivo para glorificação ao seu nome, ele pode
conceder autoridade a qualquer de seus servos para operar milagres
extraordinários. No entanto, quando o pregador, por permissão de DEUS, opera
milagres para sua promoção pessoal, de seu ministério ou da igreja a que
pertence, resta à dúvida se aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior
ainda, quando o operador de milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e
enriquecimento pessoal. Isso não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável,
suscetível do juízo de DEUS no momento próprio. Da mesma forma um pastor ou
qualquer ministro (dons ministeriais) que assim procede está invocando sobre si
mesmo maldição e não bênção. No caso de Dons do ESPÍRITO SANTO, como só operam
em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, cessam quando o usado está em pecado. Já os
dons ministeriais não são detectados se deixaram de operar. Muitos pastores
passam anos em adultério, por exemplo, sem ninguém desconfiar.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 51. (Alguns
acréscimos do Pr. Henrique).
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.
Comentários meus, com base na vida prática de dois grandes avivamentos
ocorridos entre 1992 e 1995, em Imperatriz - MA, nas congregações Monte Tabor e
Monte Hermom, da Igreja Evangélica Assembleia de DEUS, dos quais participei
ativamente dos dois - Pr. Henrique - Atualmente muitos dons têm operado através
da igreja de Imperatriz devido a um culto realizado às quartas-feiras, em todas
as 160 congregações e na quinta-feira, no templo central, denominado culto de
adoração. Em sua igreja existe oportunidade para que O ESPÍRITO SANTO se
manifeste? Oram por doentes e enfermos? Expulsam demônios? Profetizam? Oram por
batismos no ESPÍRITO SANTO toda semana? Paulo nos orienta: "Desejai
ardentemente os dons"(1 Co 12.31; 14.1). "Procurai abundar nos
dons" (1 Co 14.12). "Não proibais falar em línguas" (1 Co
14.39). "Não desprezeis as profecias'.
O grupo que contém os últimos três dons é o de Dons de Elocução, também
chamados de Dons de Inspiração, pois os crentes são inspirados pelo ESPÍRITO
SANTO a dizerem alguma coisa numa ação sobrenatural. Também podem ser chamados
de Dons da fala.
São eles: 1- Dom de profecia, 2- Dom de Línguas, ou Variedade de línguas e o 3-
Dom de interpretação de Línguas.
A função primária deles é a edificação da Igreja, ou seja, fazer com que a
Igreja cresça na graça e no conhecimento de CRISTO como único Salvador e
Senhor. (1 Co 14.3). Também são manifestos na evangelização. O dom de
Profetizar é para edificar, consolar e exortar. O dom de Variedade de Línguas é
para edificação da Igreja, também para evangelização. Quando há interpretação
da língua falada a igreja é edificada, quando não há interpretação, o crente,
na igreja, deve falar bem baixinho (consigo mesmo) para não atrapalhar as
manifestações do ESPÍRITO SANTO e não prejudicar a audição da Palavra de DEUS
sendo ensinada ou pregada. A língua falada no batismo no ESPÍRITO SANTO serve
para aquele que a fala ser edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). O dom de
Interpretação é para fazer com que as línguas sirvam para edificação da Igreja
que recebe revelações ou mensagens diretamente do ESPÍRITO SANTO que lhe falará
através das línguas e lhe dará entendimento.
Todos podem e devem ter os dons do ESPÍRITO SANTO, devem desejá-los
ardentemente, mas principalmente o de profetizar, pois esse dom edifica a
igreja e é uma grande arma na evangelização. Línguas + Interpretação = Profecia
(quando há língua falada e interpretação, isso equivale a profecia)
COMENTÁRIOS EXTRAS
Se o homem, e, muito mais, o crente, não zelar pela comunhão com DEUS, o pecado
destrói a comunicação com o Senhor. Mas, no seio da igreja cristã, DEUS
comunica-se com seus servos, através da leitura da Bíblia; através de seus
mensageiros, pregadores, ensinadores e líderes, visando sua edificação. De modo
sobrenatural, o Senhor usa pessoas, com os dons especiais de expressão verbal,
ou de elocução, para transmitir sua vontade, orientações, exortações e direção
divina.
Pelo dom de profecia, DEUS supre aquilo que a mensagem costumeira não consegue
alcançar. Quantas vezes, no meio da congregação, um servo ou uma serva de DEUS,
que tem esse dom, levanta-se e entrega uma mensagem de exortação, de alerta, ou
de edificação para toda a comunidade presente. Via de regra, a profecia
autêntica provoca alegria e glorificação a DEUS. Em outras ocasiões, o dom de
variedade de línguas é usado por DEUS, com interpretação, para confortar a
igreja ou, equivalendo a uma profecia (com interpretação), consolar ou edificar
o seu povo.
Infelizmente, nos tempos presentes, percebe-se que muitas igrejas, ditas
pentecostais, substituíram a adoração viva e cheia da presença do ESPÍRITO
SANTO, por um tipo de liturgia social, em que palmas e danças tomam o lugar da
glorificação a DEUS. Os dons espirituais são esquecidos, ou nunca procurados.
Vemos que a adoração a DEUS, em glórias, aleluias e em línguas estranhas, é
muito mais eloquente para a adoração individual e coletiva. E, quando o dom de
variedade de línguas é praticado, com interpretação, é de grande valor para a
igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais Servindo a DEUS e
aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 53-54.
«.. .edificando...» No original grego, essa palavra era usada para indicar a
ereção literal de edifícios, conforme se vê em Mat. 2:41 e Marc. 13:1,2. Porém,
também era usada metaforicamente, no sentido de edificação espiritual, como um
meio de desenvolvimento espiritual. (Ver também I Cor. 8:1, onde essa palavra é
explanada. E outras referências onde essa palavra reaparece são I Cor. 10:23;
14:4,17; Rom. 15:20; Gál. 2:18 e I Tes. 5:11). Tal como um edifício qualquer é
levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de
edificação e aprimoramento, assim também se dá no caso da alma humana, ou mesmo
da comunidade de almas remidas. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual;
porquanto nenhum crente se aperfeiçoa imediatamente, e nem de maneira fácil. A
profecia é o dom espiritual que mais contribui para o nosso desenvolvimento em
CRISTO, para nossa transformação moral em CRISTO, para nossa transformação
metafísica à imagem de JESUS CRISTO. Por essa razão é que o dom profético se
reveste de tanta importância. De fato, de alguma maneira, todos os dons
espirituais visam exatamente esse propósito, o desenvolvimento espiritual do
crente, segundo a imagem moral e metafísica de CRISTO, conforme aprendemos em I
Cor. 12:7.
«.. .exortando...» No sentido de exercer a vontade, para que se faça o que é
direito, e não para que se faça o que é mal. Essa palavra pode significar
«exortação» (ver Fil. 2:1), «consolo» (ver II Cor. 1:4-7), «súplica» (ver II
Cor. 8:4), ou mesmo a combinação de exortação e consolo, que também é
«encorajamento» (ver Heb. 6:18). Está em pauta o despertamento da vontade para
que se faça o que é correto e próprio. A maioria dos intérpretes entende que
aqui se deve compreender a «exortação» no sentido de «encorajamento». Assim
sendo, mediante o dom da profecia, o indivíduo pode ser encorajado, exortado,
consolado, sujeito a uma súplica, porquanto compreende o que se diz; e aquilo
que ouve tem a energia do poder do ESPÍRITO de DEUS. Sem o acompanhamento da
interpretação, entretanto, o dom de línguas não pode conseguir tal efeito; por
conseguinte, as línguas formam um dom inferior ao da profecia.
«...consolando...» No original grego, um vocábulo diferente do anterior é usado
aqui, embora essas duas palavras pudessem ser sinônimas, ambas as quais dão a
entender «consolo», embora a palavra que ora consideramos significa
especificamente isso. Sua forma verbal, «paramutheomai», significa «animar», «encorajar»,
«consolar». Por conseguinte, sua forma nominal significa «encorajamento»,
«consolo». Há uma outra forma nominal dessa palavra que também significa
«encorajamento», «consolo» ou «alívio». (Ver Sófocles, El. 129; Thu. 5, 103, 1;
Epigr. Gre. 951,4; Filo, Praem. 72; Josefo, Guerra dos Judeus 6,183; 7,392).
Muitas são as aflições e as tristezas pelas quais devem passar todos os
crentes. Pode-se observar facilmente, na experiência humana, que os crentes não
são poupados, em qualquer sentido, da tristeza geral e das dores que afligem a
humanidade em geral. No entanto, em CRISTO, mediante o dom da profecia, há
alívio para tais sofrimentos. Ouvimos falar acerca da providência de DEUS, de
seu amor e cuidado, de seu propósito, e a mente do crente é levada a
compreender assim o propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao
futuro, quando toda a adversidade será finalmente eliminada, e quando a própria
morte física (o pior dos males físicos) houver de ser tragada na vitória. Ora,
o falar em línguas, sem a ajuda da interpretação, não pode realizar isso, não
pode consolar, fortalecer, encorajar. Por isso é que o dom de línguas é
inferior à profecia.
Por esses motivos é que a profecia, no dizer de Findlay (in loc.), «...serve
para melhor edificar a igreja cristã, para estimular a vontade dos crentes e
para fortalecer o espírito cristão».
«Edificação, ânimo, encorajamento, conforme a necessidade de cada um». (Shore,
in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 216.
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Dom de profecia não é ser Profeta (ministério de Ef 4.11). E ele mesmo deu uns
para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros
para pastores e doutores Ef 4.11.
Profecia é dom para todo crente (Porque todos podereis profetizar, ...1
Coríntios 14:31).
Profetas, ministério, são raros no NT (exemplo, Ágabo - E, levantando-se um
deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande
fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28).
Mais profetas do NT - Depois, Judas e Silas, que também eram profetas,
exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. Atos 15:32; Naqueles
dias, desceram profetas de Jerusalém para Antióquia. Atos 11:27; Na igreja que
estava em Antióquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e
Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes,
o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1.
Todo profeta profetiza, mas nem todos os que profetizam (Dom de profecia) são
profetas (ministério de Ef 4.11).
O que confunde muitas pessoas é que em Atos 2 Pedro fala de receber Dom do
ESPÍRITO SANTO se referindo à recepção do presente que DEUS dá a todo aquele
que se converte - o ESPÍRITO SANTO morando em nós.
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
JESUS CRISTO para perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO.
Atos 2:38 - Pedro se refere a receber o ESPÍRITO SANTO e não a receber dons do
ESPÍRITO SANTO.
O que confunde
muitas pessoas também é que aquele que tem Dom de profecia, muitas vezes ser
chamado de profeta, porém quem é profeta tem um Dom Ministerial, ou seja, foi
escolhido por JESUS para um ministério como está em Efésios 4.11 - Todo profeta
pode profetizar, embora seja mais usado em Palavra de Sabedoria (revelação do
futuro) e Palavra de Conhecimento (revelação do passado ou presente), e Dom da
fé (ressuscitar mortos) e Dom de milagres e curas.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - Aqui se
refere a crentes que têm dom de profecia.
O que confunde muitas pessoas também é que alguns ensinaram à igreja que aquele
que fala sempre em línguas tem Dom de Variedade de Línguas, o que não é
verdade. A língua que recebemos no Batismo no ESPÍRITO SANTO fica conosco para
sempre e deve ser falada em oração de edificação própria (de preferência em
casa durante nosso devocional diário).
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:4a.
Já o dom de Variedade de Línguas capacita o crente a falar vários tipos de
línguas:
Língua do batismo - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar
em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos
2:4
Língua para falar com um estrangeiro - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa
própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8
Língua para intercessão - E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas
fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo
ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Língua para ser interpretada - Pelo que, o que fala língua estranha, ore para
que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13.
O ESPÍRITO SANTO desceu sobre JESUS, então cremos sim que JESUS foi batizado no
ESPÍRITO SANTO.
É verdade que JESUS não fez nenhum milagre e nem foi usado em qualquer dom do
ESPÍRITO SANTO antes de receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS estava na Terra como Homem. Foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Era cheio do
ESPÍRITO SANTO. JESUS não precisava falar em línguas porque o que falava já
provinha de DEUS e era perfeito. Era uma profecia o que ele falava e portanto
já era a mensagem dada diretamente aos ouvintes.
E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO
ao deserto. Lucas 4:1
JESUS estava na Terra como Homem. Sem compreender isso não há compreensão do
evangelho.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante
aos homens; Filipenses 2:7
1. O que é o dom de profecia?
Pelo que entendemos o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14
refere-se a mensagens sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo
ser em uma língua conhecida para quem fala e para quem ouve, ou numa língua
desconhecida para quem fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais
interpretação e às vezes falamos em línguas, mas a pessoa entende em sua língua
materna como em Atos 2), objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa
destinatária da mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos
em nós pelo amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em
nós, quando nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado
nesse dom deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia,
pois é com esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não
desprezarmos as profecias (1 Ts 5.20), por isso elas devem passar pelo
crivo das escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas
integralmente, pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas
passam pelo instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações
de línguas podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas
pelos que as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles
que as recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento
do ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é
instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua
maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que
recebeu. Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja
local, sendo por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de
julgamento da veracidade das mensagens aí transmitidas. Alguns por dinheiro ou
por fama transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem
mensagens de terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de
Discernimento é muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm
do que fala, ou do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em
parte profetizamos" 1 Coríntios 13:9
As profecias vêm para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3).
Línguas + Interpretação é semelhante ao dom de Profecia (1 Co 14:27,13), também
serve para edificar o que fala e a igreja, também deve ser julgada como a
profecia. A diferença é que na profecia não há necessidade de
interpretação.
Não devemos confundir Profeta com aquele que profetiza, pois Profeta é
ministério dado por CRISTO (Ef 4.11), profecia é manifestação sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO, é dom dele. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer
ou revela coisas que estão acontecendo ou aconteceram em outra parte (Dom
Palavra de Sabedoria ou Dom Palavra de Conhecimento), profecia não prediz nada.
Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem
profetas.
Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e
entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com
ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO
SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um
profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter
conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse:
Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem
pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.
2. A relevância do dom de profecia.
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é
convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda
aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-22
Paulo coloca esse Dom como o principal - Se esse dom não fosse importante para
a Igreja certamente Paulo não diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1
"Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas
principalmente o de profetizar". Para que não haja desordem no culto, ou
seja, quando houver num mesmo culto vários irmãos que profetizam e todos eles
desejam trazer uma mensagem da parte de DEUS à igreja, Paulo orienta então que
haja no máximo, durante um mesmo culto, dois ou três irmãos que profetizem,
sendo que um deve esperar pelo outro, assim um profetiza, depois outro e depois
outro (1 Co 14.29-31). Essas profecias deveriam ser julgadas de acordo com a
Palavra de DEUS, de acordo com a santidade e honestidade daqueles que as
transmitiam e pela sua veracidade comprovada pelos que as receberam (1 Co
14.29) - seu cumprimento e confirmação dos que recebem as mensagens.
Por que as profecias devem ser julgadas? Por que podem vir de três fontes
distintas: DEUS, o homem ou o Diabo.
Lembrando que o julgamento da Profecia não é pelo que está escrito na Bíblia. A
mensagem é direta para uma pessoa ou pessoas e não contém o que está escrito na
Bíblia. É uma mensagem de edificação, exortação ou consolação. Deve ser julgada
por seu cumprimento, pela santidade da pessoa que entregou a profecia e por sua
finalidade (é para aproximar a pessoa mais de DEUS ou para a afastar esta
pessoa de DEUS? O julgamento mais correto é pelo Discernimento de espíritos que
é outro dom sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
Exemplo:
Pode alguém chegar na igreja e dizer que a doença que um membro tem é para que
ele não se desvie do evangelho - isso, com certeza, é uma mensagem satânica,
pois JESUS já levou nossas doenças e enfermidades na cruz (Is 53.4), ELE não
vai devolver isso para nós.
Pode alguém, na igreja, dizer sobe a briga de um casal e sua separação sendo
que ela já tenha ouvido de uma vizinha esse fato ocorrido e está tentando se
passar por alguém usado em profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do
diabo e nem de DEUS.
Graças a DEUS, pode também alguém trazer mensagens da parte de DEUS para
edificação, exortação ou consolação.
Não desprezeis as profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido
muito pela falta das profecias que foram praticamente banidas da igreja por
falta de quem as julgue, por falta de líderes experientes nos dons.
O apóstolo Paulo dava muito valor às profecias - Não desprezes o dom que há em
ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do
presbitério. (1 Timóteo 4:14)
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve
acerca de ti, milites por elas boa milícia; (1 Timóteo 1:18)
- As profecias são ótimas ferramentas na evangelização. - De sorte que as
línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não
é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.
3. Propósitos da profecia.
Os principais propósitos da profecia são a edificação, consolação e a exortação
da Igreja e a evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas
deve ouvir as profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em
auxílio à obra de DEUS e uma união por parte dos membros da Igreja. A
igreja que ouve e julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o
pecado entre seus membros.
Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é
bem-aventurado (Provérbios 29:18).
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é
convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de
Paulo nos leva a crer que as profecias são excelentes ferramentas para
evangelização, pois os segredos do coração das pessoas são revelados provocando
neles a certeza de que DEUS está entre nós. "os segredos do seu
coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará
a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios
14:25.
Veja que as profecias revelam segredos do coração do ouvinte, ou seja, as
profecias confirmam o que as pessoas já diziam para DEUS ou pediam a DEUS.
As profecias devem ser utilizadas para evangelização.
os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o
seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1 Coríntios 14:25
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente
entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
A evangelização através do Dom de Profecia vem revelando ao ímpio a
presença de DEUS em toda parte e conhecimento de DEUS de tudo o que se passa.
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente
entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
As profecias são mensagens sobrenaturais dadas pelo ESPÍRITO SANTO, sem qualquer
participação do intelecto humano. Ninguém estuda ou pensa no que vai falar, a
mensagem é dada pelo ESPÍRITO SANTO, é pura, é santa, é perfeita.
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação; 2 Pedro 1:20
Comentários Extras
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
1. O que é o dom de profecia?
Deve-se considerar que a profecia, bem como outras manifestações do ESPÍRITO
SANTO, é absolutamente necessária nos dias presentes. Concluir que os dons, os
carismas, os milagres, sinais e prodígios, foram apenas para os dias dos
apóstolos, é querer reduzir o poder e a ação do ESPÍRITO SANTO a uma matriz
teológica, acadêmica e intelectualizada, que não se coaduna com as afirmações
da Palavra de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56
1. O QUE É DOM DE PROFECIA?
O dom de profecia é um dom especial, em que seu portador transmite uma mensagem
para a igreja ou para alguém, na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Não pode ser uma
mensagem humana, pessoal da parte do que a transmite, mas é falada numa
linguagem humana. É necessário ter cuidado com as distorções que podem ocorrer
na transmissão da mensagem profética, na igreja de hoje. Se o canal (crente)
estiver contaminado pelo pecado, pode interferir na mensagem, pode alterá-la.
Segundo Raymond Carlson, “A profecia, no Novo Testamento, que difere de uma
pregação comum, é uma manifestação sobrenatural, dada para edificação,
exortação e consolação. Através de 1 Coríntios 14.30, entendemos que o dom nos
é dado por revelação através do ESPÍRITO SANTO”. A profecia não pode
acrescentar nada à Bíblia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56.
A profecia é uma manifestação do ESPÍRITO de DEUS e não da mente do homem, e é
concedida a cada um, visando a um fim proveitoso: 1 Co 12.7.
Ainda que nalguns casos o dom da profecia possa ser exercido simultaneamente
com a pregação ou ensino da Palavra, é evidente que esse dom é dotado de um
elemento sobrenatural, não devendo, portanto, ser confundido com a simples
habilidade de pregar ou ensinar o Evangelho.
O apóstolo Paulo adverte os crentes a procurar “com zelo os dons espirituais,
mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1); isto por razões que ele mesmo
enumera:
a. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? “o que profetiza fala
aos homens para edificação, exortação e consolação... O que profetiza edifica a
igreja”, 1 Co 14.3,4.
“Edificação”, “exortação” e “consolação” são os três elementos básicos
da profecia, são a razão de ser e de existir desse dom. Nada aqui indica
adivinhações ou revelações do futuro. As revelações do futuro cabem ao Dom de
Palavra de Sabedoria e normalmente enunciadas por profetas, ministros de JESUS
CRISTO como em Efésios 4.11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
doutores) . É evidente que isto contraria a crença tão popular entre nós, de
que o principal elemento da profecia é o preditivo (predição do futuro).
Certamente, que tanto o Antigo quanto o Novo Testamento contêm numerosas
profecias preditivas, muitas das quais já se cumpriram, e outras estão se
cumprindo, e outras ainda se hão de cumprir. No entanto, no conteúdo geral das
Escrituras, o elemento preditivo da profecia futurística é relativo ao dom
ministerial de profeta no NT e aos profetas, propriamente ditos, no AT.
Observação minha - Pr. Henrique - O dom usado para predizer alguma coisa é a
Palavra de Sabedoria, onde o atributo de DEUS ,onisciência, está sendo revelado
a respeito do futuro. Quem é usado nesse dom é o Ministério Profeta e não o que
tem dom de profecia, pois esse dom é para edificação, exortação e consolação e
não para predizer alguma coisa.
Os profetas recebiam muito da mensagem futurística e muitos, além de as
vaticinarem, as escreviam também (Ex. Moisés, Isaías, Jeremias etc.).
b. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? ‘‘se todos
profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos
é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente
entre vós”, l Co 14.24,25.
Há algo mais que precisamos ter em mente quanto ao dom de profecia e o
seu uso na Igreja hodiemamente (edificação, exortação, consolação,
evangelização):
2. A relevância do dom de profecia.
“Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e
sonharão vossos velhos” (At 2.17).
“exortação, edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25)
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é
convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.
Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre
vós" -(1 Coríntios 14:25).
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda
aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-2
ERROS A SEREM EVITADOS NO USO DO DOM DE PROFECIA
1) Usar a profecia para guiar a igreja
A mensagem através do dom de profecia tem como finalidade: “exortação,
edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25). Não tem por
objetivo guiar ou direcionar a administração da igreja local.
2) Usar o dom de profecia como um “oráculo”
Tendo em vista a finalidade da profecia, não é correto o crente só fazer as
coisas se consultar um profeta. A profecia é para o proveito da igreja e
evangelização e não de domínio particular.
3) Usar o dom de profecia como fonte de doutrina
A fonte por excelência de doutrina é a Palavra de DEUS. Nenhuma profecia pode
acrescentar ou retirar o que já foi revelado nas Sagradas Escrituras.
4) Usar o dom de profecia de forma descontrolada
O dom de profecia deve ser usado, na igreja, com decência e ordem. Diz Paulo:
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas.
Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 59-61.
I Cor 14.1. A profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras
iniciais, Paulo usa dois verbos que são significativos: Segui a caridade e
procurai com zelo os dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir)
“indica uma ação interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a
intensidade”. O amor deve ser buscado com persistência, mas também é correto
desejar os dons. Desses dons, Paulo coloca em primeiro lugar a profecia.
A discussão sobre o lugar da profecia e do falar em línguas termina com um
notável princípio. A adoração é essencial para edificar o corpo de CRISTO, a
busca da presença de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO. Aqui o princípio de
Paulo é importante: Faça-se tudo decentemente e com ordem (40).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag.
348-349; 353-355.
Cuidados ao se ouvir uma profecia:
Devido a possíveis abusos quanto ao uso do dom da profecia, este dom está
sujeito a análise e a consequente julgamento. Recomenda o apóstolo Paulo:
“...falem dois ou três profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29.
Paulo arremata suas advertências quanto ao dom de profecia, dizendo: “Se alguém
cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são
mandamentos do Senhor”, 1 Co 14.37.
O dom de profecia não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2
Tm 2.16), a fim de que a Igreja seja enriquecida: 1 Co 1.57.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Não desprezeis as profecias (20)
Examinai tudo (21; “discerni tudo”, BJ; “usem o bom senso a todo custo”, CH;
“examinai tudo cuidadosamente”, NASB; “ponham à prova todas as coisas”, NVI;
cf. BAB, BV, NTLH; “julgai todas as coisas”, RA). Estas últimas três exortações
na passagem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o
exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o
ESPÍRITO que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde “discernir” é um dos dons). Erdman
escreve: “Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem,
ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor,
que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as
pessoas que são movidas pelo ESPÍRITO reconhecerão o senhorio de CRISTO e se empenharão
em promover a sua glória”.
Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo.
Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que é de
valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a
ilusão do crítico destrutivo.
Árnold E. Airhart. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag.
400.
3. Propósitos da profecia.
Como todos os demais dons espirituais, o de profecia tem propósitos especiais
da parte de DEUS para a Igreja de JESUS CRISTO. Só deve ser usado de forma
correta, com base na Palavra de DEUS. “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a
cada um para o que for útil” (1 Co 12.7) ou proveitoso para a igreja. De
maneira bem clara e até didática, o dom de profecia tem quatro finalidades
básicas, em proveito da igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens para
edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.3). Mas, se todos profetizarem, e
algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1
Coríntios 14:24
1) Edificação
Assim como um edifício de pedras é edificado pouco a pouco, com a união dos
elementos materiais, com a argamassa própria, da mesma forma, os crentes em
JESUS são “edifício de DEUS” (1 Co 3.9). A formação espiritual de um discípulo
de JESUS começa com a conversão, mas não pára no discipulado inicial. Deve
continuar por toda a vida. Pouco a pouco, o ensino da Palavra e da doutrina do
Senhor vai construindo o caráter cristão no crente.
Mas, às vezes, é necessária uma mensagem especial ou específica para alguém ou
para toda a congregação. E aí que DEUS usa o crente com Dom de Profecia para
transmitir uma mensagem da parte de DEUS, visando corrigir ou colocar “no
prumo”, ou “no nível”, alguma área da edificação espiritual.
A edificação vem pela mensagem de apoio e reconhecimento ao trabalho que o
crente está fazendo para DEUS.
2) Exortação
Exortar tem o sentido de “chamar para fora”, para orientar, ajudar e ensinar.
Deriva da palavra grega parakalao, que tem o sentido de guiar encorajando e
estimulando. Paulo ensina que quem exorta deve fazê-lo “com toda a
longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2).
Exortar é levantar o ânimo para enfrentar quando surgem problemas, situações e
circunstâncias. Sem o ensino da Palavra de DEUS e da mensagem profética, há uma
tendência para a ocorrência de desvios de conduta e distorções perigosas no
meio das igrejas locais. Diz Provérbios: “Não havendo profecia, o povo se
corrompe...” (Pv 29.18a).
3) Consolação
O ESPÍRITO
SANTO é chamado de “O outro Consolador” (cf. Jo 14.16). Ele é o parakleto
prometido por CRISTO. Por isso, também usa o dom de profecia, para transmitir
mensagens de consolação aos servos de DEUS. Já vimos que o verbo parakaleo
(gr.) significa consolar, confortar. E o que podemos ver em Barnabé, amigo de
Paulo (At 4.36; ver Rm 15-4,5; 1 Co 14.3; 2 Co 1.3,4-7)). Consolação vem
deparaklesis (gr.) e tem o sentido de “consolar”, “dar alegria”, dar “paz”.
Paulo diz que todos os crentes podem profetizar (se DEUS conceder tal dom),
visando a consolação da igreja: “Porque todos podereis profetizar, uns depois
dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31 —
grifo nosso).
A mensagem aqui é de confirmação da presença de DEUS em meio às lutas.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3.
pag. 1089-1090.
II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Se cale ou fale consigo mesmo é orar em línguas baixinho.
Sempre vai haver línguas faladas na igreja. Paulo está regulando o uso das
línguas, não proibindo.
A língua do batismo deve ser falada em casa, em nosso devocional, para
edificação própria.
As línguas do Dom de variedade de línguas devem ser faladas na igreja para
haver interpretação, ou mesmo para falar com um estrangeiro, ou mesmo
transmitir uma mensagem individual a alguma pessoa.
Quem falar e não estiver sendo interpretado por ninguém deve se assentar e
falar baixinho em línguas para não atrapalhar aquele que está falando e sendo
interpretado.
Paulo dava muito valor ao falar em línguas.
Porque o que fala língua estranha fala com DEUS. 1 Coríntios 14:2a
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo 1 Coríntios 14:4a
E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas 1 Coríntios 14:5a
Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem 1 Coríntios
14:14a
Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Coríntios
14:18
não proibais falar línguas. 1 Coríntios 14:39b
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - Falar em línguas a vida toda não é dom de variedade de
línguas.
Todo crente que é batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas a vida toda se
desejar e se esforçar por orar todos os dias em línguas, pois esta língua é
para sua edificação própria e para louvor e adoração a DEUS. (O que fala língua
estranha edifica-se a si mesmo.1 Coríntios 14:4 - orando em todo tempo com toda
oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica
por todos os santos Efésios 6:18 - Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos
sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20).
No Dom do ESPÍRITO SANTO de Variedade de línguas falamos vários tipos de
línguas além da língua do batismo.
Não é porque falamos na língua do batismo a vida toda que temos dom de
variedade de línguas, porém, porque falamos vários tipos de línguas. Língua
para ser interpretada (1 Co 12), língua para intercessão (Rm 8), língua para
falar com estrangeiro 1 Co 14 onde falamos em língua diretamente com alguém e
ele entende na sua língua de origem.
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Atos 2:8
E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito,
três, e por sua vez, e haja intérprete. 1 Coríntios 14:27
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46 (louvamos e
adoramos a DEUS na língua do batismo).
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS 1 Coríntios
14:2a - falamos com DEUS na língua do batismo.
1. O que é o dom de variedades de línguas?
O dom de Línguas ou de Variedade de Línguas como o nome mesmo diz, são línguas
inspiradas sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO para que, através das mesmas
possamos ser edificados, para que possamos transmitir mensagens de DEUS aos
homens e para que adoremos e glorifiquemos a DEUS. O que fala em língua
edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Ora, quero que todos
vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é
maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também intérprete para
que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 (Grifo nosso).
Observação importante - Todo crente batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas
e pode e deve falar nessa língua a vida toda, principalmente para orar pela sua
própria edificação, mas nem todos que são batizados e falam em línguas todos os
dias possuem o Dom de Línguas. A língua que falamos ao ser batizados é para
nosso uso próprio e nos acompanha em toda nossa jornada de fé aqui na Terra, só
findando quando formos arrebatados ou morrermos. ...falam todos em línguas (têm
todos o dom de línguas - grifo nosso)? interpretam todos? 1 Coríntios
12:30b.
As línguas foram profetizadas por Isaias e trazem refrigério àqueles que as
falam. - Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este
povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o
refrigério; porém não quiseram ouvir. Isaías 28:11-12
Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o
refrigério; porém não quiseram ouvir.
Isaías 28:11-12
Todos os crentes batizados com o ESPÍRITO SANTO podem falar em línguas
espirituais, podem oram em línguas, podem ser edificados quando oram em
línguas, podem intercalar suas pregações falando em línguas, podem cantar em
línguas e até profetizar em línguas, porém nem todos recebem o Dom de Variedade
de Línguas.
Quem tem o Dom de Línguas pode falar 5 tipos de línguas diferentes:
1-Línguas do batismo (para edificação própria - o crente pode falar nela a vida
toda)
2- Língua para falar com estrangeiro - Língua conhecida pelo ouvinte e não pelo
que a fala. Exemplo maior em Atos 2, onde os apóstolos falaram na língua dos
estrangeiros.
3- Língua para Intercessão - Não são palavras expressadas, mas gemidos de
intercessão (Rm 8; ).
4- Línguas para serem interpretadas - Podem ser interpretadas pelo mesmo que as
fala ou por outrem.
Quem ora em línguas deve orar para poder interpretá-las. Por isso, o que
fala em língua, ore para que a possa interpretar. (1 Coríntios 14:13)
5- ainda há um tipo de linguagem que aquele que fala não entende , porém aquele
que ouve entende e mais ninguém entende.
TIPOS DE LÍNGUAS FALADAS
Xenolalia Ξενολία
falar em língua desconhecida que não se entende, porém é uma língua de alguma
nação.
Xenolália é a capacidade de falar uma língua estrangeira que o indivíduo
desconhece, que não aprendeu nem foi exposto. Xenolália é um termo grego, onde
xenos significa "estranho" e lalia "linguagem".
Quem fala não entende, porém o que ouve entende em sua língua materna.
γλωσσα glossa
Glossolalia falar em línguas só conhecidas no céu.
idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos
usados por outras nações (línguas estranhas ou espirituais, ou faladas somente
no céu).
Falamos com DEUS, ninguém entende, só DEUS. Falamos em mistérios.
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque
ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. 1 Coríntios 14:2
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46
διαλεκτος dialektos conversação, fala, discurso, linguagem
Dialeto - Língua falada pelas nações.
Dialekto falar numa língua estrangeira ou de origem que estudou para falar.
Língua materna ou não, desde que a tenha estudado. São as línguas faladas pelas
nações
língua ou a linguagem própria de cada povo.
(E, quando ouviram falar-lhes em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E
disse: Atos 22:2
2. Qual é a finalidade do dom de Variedade de Línguas?
As línguas são úteis para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em
salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no
vosso coração" (Efés. 5:19, Colos. 3:16). Todo crente deve
ser batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida
aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si
mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a
vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em
línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que está
falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica fortalecido
para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha espiritual.
ORAR BEM - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora
bem.... (1 Coríntios 14:14a)
O apóstolo Paulo dava tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de
línguas aos coríntios: Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós
todos. 1 Coríntios 14:18.
Na igreja devemos evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as
manifestações do ESPÍRITO SANTO e para que a mensagem pregada e explicada seja
ouvida por todos.
Paulo diz que enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de
línguas com interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas
bem baixinho para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara
que todos ouçam e para que todos sejam edificados.
Não se deve proibir falar em línguas, mas educar aqueles que falam
- Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar
em línguas. 1 Coríntios 14:39
De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa
que tem três fins:
1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS.
2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.
3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS
está presente e assistindo e ajudando em tudo.
O dom de profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de
dizer o futuro.
3. Atualidade do dom.
Aqueles que dizem que as línguas eram manifestações do ESPÍRITO SANTO
somente para a época dos primeiros apóstolos devem assumir uma posição firme
sobre isto (os Cessacionistas), pois estão afirmando que toda nossa geração
está sendo usada por demônios ou usando de falsidade quando falamos em línguas.
Com certeza sabemos que eles estão equivocados, pois essas manifestações do
ESPÍRITO SANTO eram comuns até mesmo entre os pais dessas denominações
tradicionais que negam a atualidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Infelizmente
posso afirmar que estão debaixo da ação de demônios que os cegam. São claras a
manifestações do ESPÍRITO SANTO em nossos dias, basta ligar um aparelho de TV
ou acessar a internet ou visitar qualquer igreja pentecostal.
Se o apóstolo Paulo diz que os dons são de utilidade para a Igreja, quem somos
nós para dizermos em contrário?
Exemplo de Dom de línguas no Novo Testamento - Atos 2.3, 4, 8 - E foram
vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre
cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar
em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 8 Como
pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
(grifo nosso).
Exemplo no Antigo Testamento -
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Isaías - refrigério e descanso.
Is 28.11 Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo,
12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o
refrigério; mas não quiseram ouvir
Confirmação no NT que Isaías estava falando sobre Línguas - 1 Co 14.21 Está
escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este
povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o SENHOR
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Eldade e Medade
Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do
outro, Medade; e repousou sobre eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os
inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Números
11:26 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade
profetizam no arraial. Números 11:27 (Segundo alguns eruditos em Hebraico o
significado de "profetizavam" aqui neste texto pode ser "falaram
em línguas desconhecidas").
Veja também Daniel 5:25-28 - Daniel leu uma mensagem escrita na parede do
palácio.
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem
contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e
lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Para haver interpretação de Língua deve haver alguém que tem o Dom de Variedade
de Línguas falando na Língua própria para ser interpretada.
ερμηνια hermeneia
interpretação do que foi dito mais ou menos obscuramente por outros
1. Definição do dom.
É a capacitação sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para que possa
entender uma mensagem dada em línguas espirituais (línguas estranhas ou espirituais).
Pode ser dado ao mesmo que fala em Línguas para serem interpretadas ou a outro
que irá interpretá-las (outro dom) - Não é tradução, mas interpretação. O
crente ouve a palavra em línguas e as interpreta sobrenaturalmente, por uma
capacitação do ESPÍRITO SANTO. Em parte entendemos e em parte profetizamos (1
Co 13.9). Esse dom deve ser buscado por todos os crentes que têm o dom de
línguas, segundo Paulo (Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para
que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13).
“E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito,
três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja
calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS” (1 Co 14.27,28).
"Falar língua estranha" aqui significa falar em línguas para serem
interpretadas.
"Faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez"
significa que aqueles que estão falando e sendo interpretados (ou eles mesmos
interpretam), devem falar até serem interpretados, parando a interpretação
devem falar bem baixinho a partir daí e deixar que o ESPÍRITO SANTO use outro
crente para falar e ser interpretado até que não haja mais interpretação e aí
começará outro a falar e ser interpretado até que cesse a interpretação.
Pronto, Paulo diz que num mesmo culto ou reunião não devem falar e serem
interpretados mais do que três crentes e sempre um depois do outro, não ao
mesmo tempo.
"Haja intérprete" Presume-se que os crentes só falarão línguas em
alta voz na igreja se houverem intérpretes ou ele mesmo as interpretar. é
evidente que existem os momentos em que todos se alegram num culto
legitimamente pentecostal e nesse momento todos ou quase todos falam em línguas
ao mesmo tempo como louvor e adoração a DEUS (falavam em línguas e glorificavam
a DEUS - Atos 10.46). Também alguém pode falar em línguas para que uma só
pessoa entenda.
Por que não podemos ficar falando alto em línguas sem interpretação, durante os
cultos? Porque ninguém o entenderá e não produzirá nem almas para DEUS e nem
edificação para a igreja.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a DEUS;
porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2.
este tipo de Línguas do batismo, que não é dom de variedade de línguas, devem
ser faladas em casa, em seu quarto de oração (Vai, pois, povo meu, entra nos
teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até
que passe a ira. Isaías 26:20 - Mas tu, quando orares, entra no teu
aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e
teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Mateus 6:6). A língua
falada no batismo estará em atividade por toda nossa vida e serve para
edificação própria e para louvar a DEUS e Adorar a DEUS.
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a
igreja. 1 Coríntios 14:4
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé,
orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20
orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com
toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18
Línguas mais interpretação ou profecia ajuda na evangelização.
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente
entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente
entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se
todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de
todos é julgado 1 Coríntios 14:23-24.
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
São semelhantes e até um pode substituir o outro. A diferença maior é que no
dom de profecia a mensagem sobrenatural do ESPÍRITO SANTO é dada na língua do
ouvinte enquanto no dom de línguas é dada a mensagem do ESPÍRITO SANTO em
línguas desconhecidas para o que fala e para o que houve, havendo necessidade
de um intérprete para que a mensagem seja válida para a pessoa a quem foi
direcionada a ouça e entenda.
Estevam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá
interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas para serem
interpretadas, ao passo que a profecia não depende de outro dom para produzir a
edificação de alguém”.
Exemplo de Interpretação de Línguas no Antigo Testamento - Daniel
Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e ciência, e
entendimento, interpretando sonhos, e explicando enigmas, e solvendo dúvidas,
ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar; chame-se, pois, agora Daniel, e ele
dará interpretação. Daniel 5:12
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem
contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e
lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de
tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os
utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e
as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses
de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não
ouvem, nem sabem; mas a DEUS, em cuja mão está a tua vida e todos os teus
caminhos, a ele não glorificaste. Então, dele foi enviada aquela parte da mão,
e escreveu-se esta escritura. Esta, pois, é a escritura que se escreveu: Mene,
Mene, Tequel e Parsim. Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou DEUS o teu
reino e o acabou. Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta.
Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
Interpretação, não é tradução. Uma palavra pode significar uma frase e uma
frase pode significar uma palavra apenas.
MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (Daniel 5:22-28) - veja que são 4 palavras apenas,
mas na interpretação são 3 frases inteiras.
Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou.
Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta.
Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
Comentários Extras
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
1. Definição do dom.
Já vimos que o dom de línguas propicia mensagens de edificação para quem o
possui e que, para a edificação da igreja, necessita de interpretação. E isso é
possível, através do dom de interpretação de línguas.
O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
O pastor Antônio Gilberto ensina que “É um dom de manifestação de mensagem
verbal, sobrenatural, pelo ESPÍRITO SANTO. Não se trata de “tradução de
línguas”, mas de “interpretação de línguas”. O dom de línguas prescinde do dom
de interpretação de línguas, para que seja útil para a edificação da igreja.
Paulo deu precioso ensino à igreja de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que
parece, o dom de línguas era muito usado, mas sem o necessário equilíbrio
espiritual e emocional, às vezes.
Esse dom deve andar lado a lado com o dom de línguas, no seio da igreja cristã.
São “dons geminados”. Gordon Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa
quanto a própria Língua — e isto quer dizer que quem possui o Dom de Línguas
não vai procurar decifrá-la com a mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação
da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”. Isso não quer dizer que o dom
de interpretação de línguas é outro tipo de dom de profecia, porém, somado a
interpretação tem o mesmo valor de edificação.
A profecia é autossuficiente em sua ação para quem a ouve. O dom de
interpretação de línguas depende da mensagem em línguas, para que tenha
eficácia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.
Observação minha – Pr. Henrique – Só há interpretação para a língua específica
do dom de línguas. Não há interpretação da língua falada como evidência do
batismo. O crente pode falar em língua que recebeu no batismo a vida inteira e
mesmo assim nunca receber o dom de variedade de línguas.
Por isso mesmo Paulo pergunta: Falam todos em diversas línguas? Ou seja: têm
todos o dom de línguas? A resposta óbvia é não. Todos podem e devem ser batizados
no ÉSPÍRITO SANTO, mas nem todos terão o dom de variedade de línguas.
Interpretação das línguas
O dom de interpretação de línguas é o único cuja existência ou função
depende de outro dom - a variedade de línguas. Consequentemente, não havendo o
dom de variedade de línguas, não pode haver a interpretação de línguas.
“Interpretação” aqui não é a mesma coisa que tradução.
O dom de interpretação de línguas revela o poder, a riqueza, a soberania
e a sabedoria de DEUS. Por certo que este dom não implica em que haja algum
tipo de conhecimento do idioma por parte do intérprete.
A interpretação de línguas é em si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o
próprio dom de variedade de línguas.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Observação minha – Pr. Henrique – falar consigo mesmo significa falar bem
baixinho para não atrapalhar o vizinho de banco que quer escutar a mensagem
pregada, ou ensinada, ou a interpretação de outro que está sendo usado. O
crente pode orar em línguas ao lado de sua esposa, na cama, à noite, e a esposa
nem saber que ele estava orando. A altura da voz é regulada pelo que fala –
ninguém é obrigado a falar alto em línguas. "E os espíritos dos profetas
estão sujeitos aos profetas". 1 Coríntios 14:32
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação. 1 Coríntios 14:26
a) A regra da edificação (14.26). A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo
para a edificação. Quando os coríntios se reuniam para adorar a DEUS, cada
parte do culto deveria contribuir para a edificação da igreja. O Salmo (hino),
a doutrina (ensinamento e pregação da Palavra de DEUS), a língua (alguma
expressão em uma linguagem que não era conhecida), a revelação (Palavra de
Sabedoria - futuro; Palavra de Conhecimento - passado ou presente;
Discernimento de espíritos - expulsão de demônios; profecia), a interpretação
da língua - tudo deveria ter o propósito de fortalecer a igreja.
b) Somente dois ou três deveriam ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca
um limite no número de pessoas que teriam permissão para falar em línguas
estranhas e de profetizar em qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois
ou, quando muito, três. Veja que o culto deve ser realizado com tais
atividades. Salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação.
c) Devem falar um de cada vez (14.27b) e um após o outro. Além do limite do
número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada
vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando
ao mesmo tempo em um culto público.
d) Deve haver um intérprete (14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja
intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo
que é dito em línguas estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação.
De acordo com Morris, esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as
línguas eram o resultado de um irresistível impulso do ESPÍRITO SANTO que
levava os homens a fazer um discurso em êxtase e desorganizado. O ESPÍRITO
SANTO naõ obriga o crente a fazer ou falar nada. Porém, o crente, cheio do
ESPÍRITO SANTO deve se colocar como canal de DEUS para edificar à Igreja.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag.
353.(com correções e adições do Pr Henrique).
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Como é óbvio o que o nome diz, a finalidade principal é a interpretação da
mensagem, transmitida à igreja, através do dom de línguas. No culto
pentecostal, deve haver sabedoria e humildade no uso dos dons. Não é comum
haver quem tenha os nove tipos de dons. Normalmente, o ESPÍRITO distribui “a
cada um como quer”. Quanto mais dons houver numa igreja local, maior será sua
edificação espiritual. A Palavra de DEUS é a fonte primária e mais importante
para a edificação do crente. Mas, como vimos, os demais dons também contribuem
para a edificação da igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a
DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag.69.
Dom de profecia - A mensagem é dada na língua do ouvinte, não há necessidade de
intérprete.
Dom de interpretação de línguas - A mensagem é dada em línguas
espirituais ou estranhas e necessita de um intérprete ou o mesmo que a fala
deverá interpretá-la para que o ouvinte a entenda. Tudo isso,
sobrenaturalmente, dirigido pelo ESPÍRITO SANTO
INTERPRETAR, INTÉRPRETE
O substantivo
"intérprete" (gr. diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou
interpreta) é usado no NT apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz
ocorre em 1 Coríntios 12.30; 14.5,13,27. No cap.14, Paulo instrui que o falar
em línguas em uma assembleia da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, e
de preferência, quando houver um "intérprete" presente, pois então,
isso será edificante. Aquele que fala em línguas deve orar para que ele mesmo
possa interpretar (v.13). Um dos propósitos do dom de línguas era que um
inconverso pudesse ouvir a mensagem em seu próprio idioma, como aconteceu com
aqueles que estavam presentes no Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la
interpretada por um outro que não conhecesse aquela língua. Isto seria,
portanto, um milagre duplo, contudo um milagre que correspondesse especificamente
ao ouvinte.
Daniel revelou a escritura na parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A
palavra pesher, "interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão
para as explicações, ou comentários, dos livros canônicos do AT pelos membros
da comunidade de Qumrã. R. A. K. - PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico
Wycliffe. Editora CPAD. pag. 979.
Não é tradução, é interpretação. Às vezes uma frase significa uma palavra e uma
palavra pode significar uma frase.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
1 Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2 O senhorio é de CRISTO (cabeça do corpo)
3 Para glorificação de DEUS (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4 Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante (santificação)
5 Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho).
6 Todos os dons são para os outros (só um tipo de língua, a do batismo, é para
nós, linguagem de oração para edificação própria).
7 Dom de Variedade de Línguas vem após o batismo e nem todos o recebem. (Língua
do batismo é para oração - deve ser falada todo dia)
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar
e consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O dom de línguas é tão importante para a igreja
quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O dom de interpretação de línguas é imprescindível
para que todos sejam edificados.
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38.
Estudaremos nesta lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados
o dom de profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co
12.10).
O dom de profecia - Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de
profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê?
Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a
edificação do Corpo de CRISTO, pois o dom de profecia tem como propósitos a
edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir
este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia "é aquele dom
especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a revelações de DEUS
à sua igreja" (ou a alguém- acréscimo nosso) . Ao conceder o dom da
profecia, DEUS não faz distinção entre homem e mulher. Felipe, o evangelista,
tinha quatro filhas que profetizavam (At 21.9).
Variedade de línguas (1Co 12.10) - O dom de variedade de línguas é diferente
das línguas estranhas como evidência do Batismo com o ESPÍRITO SANTO. Segundo a
Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não crentes (1 Co 14.22).
Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também conceda o dom de
interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala línguas
estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma
desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo
que eles estavam "falando ao ar" (1 Co 14.9), pois ninguém era
edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal divino para a igreja
atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui este dom deve buscar
interpretar as línguas.
Interpretação de línguas - É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo
ESPÍRITO SANTO, que torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua,
aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas (ou por ele mesmo -
acréscimo nosso). Paulo advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom
(1Co 14.27,28). Se não há intérprete a vontade de DEUS não é revelada e a
igreja não é edificada, exortada ou consolada. O dom de interpretação
complementa o dom de profecia ou a substitui. Os dons de poder são para os
crentes atuais. Os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários".
Colaboração do Pb Alessandro Silva nos estudos
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2021
SÍNTESE DO TÓPICO I - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e
consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SÍNTESE DO TÓPICO II - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto
os demais apresentados em 1 Coríntios 12
SÍNTESE DO TÓPICO III - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para
que todos sejam edificados.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA TOP1
Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes
indagações: “O que é ser profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de
ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem.
Sua função é proclamar os oráculos de DEUS a fim de que a Igreja seja
edificada, exortada e consolada. A Palavra de DEUS nos exorta a não
desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de
acordo com a Palavra de DEUS, pois muitos falsos profetas têm se levantado
atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte
que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.
O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Paulo
exortou a sua busca.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3
nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que
testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do
corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar JESUS ser
Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a
atitude correta e manter a unidade do ESPÍRITO.
Nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO e, portanto, deve estar envolvido na
adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o
espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e
precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão.
Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer qualquer coisa e
alegar que provinha do ESPÍRITO de DEUS. O contexto bíblico dos dons não indica
nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o ESPÍRITO opera
através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e
mente a DEUS como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007,
p.469).
CONHEÇA MAIS TOP2
“O dom de profecia é diferente da profecia anunciada pelos profetas do Antigo
Testamento. A revelação canônica já se encerrou, mas DEUS continua a falar por
meio da Bíblia. O Senhor proveu outros recursos por meio dos quais se comunica
com os seres humanos, dentre eles o dom de profecia.” Consulte a obra
Declaração de Fé das Assembleias de DEUS, editada pela CPAD, p.174ss.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo era grato a DEUS por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios.
Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento,
a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras
em línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte
legítima de sua adoração (1 Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo
parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas.
Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em
línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria
dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: ‘Há problemas
envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’. Mas não foi essa a
solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo
impõe não tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar
mais oportunidade, para maior edificação a outros dons” (HORTON, Stanley M. A
Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2012, p.242).
SINÓPSE I - O Pentecostes Bíblico está ancorado na promessa do derramamento do
ESPÍRITO SANTO e no cumprimento dessa promessa.
SINÓPSE II - A atualidade dos dons espirituais e as línguas como evidência
inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO são distintivos da identidade pentecostal.
SINÓPSE III
A fidelidade às Escrituras e o exercício dos dons são instrumentos espirituais
para manter a chama pentecostal acesa e atual para a Igreja.
AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
O Batismo no ESPÍRITO SANTO
“Os pentecostais reconhecem que o Novo Testamento fala de dois batismos no
ESPÍRITO: um que é soteriológico e inicia o crente no corpo de CRISTO (1 Co
12.13) e um que é missiológico e capacita o crente para o serviço (At 1.8). No
entanto, os pentecostais acham que é particularmente adequado adotar a
linguagem de Lucas e falar do dom pentecostal como ‘batismo no ESPÍRITO SANTO’.
Afinal, esse batismo no ESPÍRITO SANTO é prometido a todo crente, a todos os
servos e servas de DEUS (At 2.18). Lucas usa a frase em três ocasiões, Paulo
apenas uma vez. Os pentecostais também temem que, se a linguagem de Paulo for
empregada e o dom do ESPÍRITO recebido na conversão for chamado de ‘o batismo
no ESPÍRITO SANTO’, então o dom pentecostal deixará de ser adequadamente
entendido. A tendência nas igrejas protestantes é ler Lucas à luz de Paulo.
Paulo trata das preocupações pastorais na igreja; Lucas escreve um manifesto
missionário. Talvez isso explique por que discussões protestantes acerca do
ESPÍRITO se centralizam mais em sua obra na Palavra e sacramentos, ‘o
testemunho interior’ do ESPÍRITO, e menos em sua missão para o mundo” (MENZIES,
Robert P. Pentecostes: Essa História É a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD,
2016, p.54).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
“VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO
Joel prevê que um dos principais resultados do derramamento do ESPÍRITO SANTO
será a distribuição dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A
manifestação do ESPÍRITO, através dos dons, torna conhecida a presença de DEUS
entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o
incrédulo será compelido a declarar: ‘que DEUS está verdadeiramente entre vós
(1 Co 14.24,25).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo
Pentecostal, editada pela CPAD, p.1290.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO TOP3
OS DOIS PROPÓSITOS DAS ESCRITURAS
“São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio DEUS e
expressar a sua vontade à humanidade. Pelo primeiro, dentre outras formas de
revelação, DEUS graciosamente revelou a si mesmo pela Palavra: ‘Havendo DEUS,
antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho’ (Hb 1.1). Pelo
segundo propósito, DEUS expressa claramente a sua vontade redentora a todos e a
cada um dos seres humanos sem nenhuma acepção de pessoas, por meio da fé em
JESUS CRISTO: ‘Porque nele se descobre a justiça de DEUS de fé em fé como está
escrito: Mas o justo viverá da fé’ (Rm 1.17). Assim sendo, o Senhor JESUS
CRISTO é o centro das Escrituras. Ele mesmo disse: ‘São estas as palavras que
vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim
estava escrito na Lei de Moisés nos profetas, e nos Salmos’ (Lc 24.44). Tudo o
que precisamos saber sobre DEUS e a nossa redenção está suficientemente
revelado em sua Palavra. Ela é o manual de DEUS para toda a humanidade, e suas
instruções visam, também, à felicidade humana e o bem-estar espiritual e social
de todos os seres humanos” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS: 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017, pp.27-28).
REVISANDO O CONTEÚDO TOP3
1. O que o Antigo Testamento mostra? O Antigo Testamento mostra a ação do
ESPÍRITO SANTO em diferentes momentos e sobre a vida de diferentes pessoas.
2. O que podemos observar no Pentecostes? No Pentecostes observamos que o
ESPÍRITO é derramado sobre toda a carne, sem distinção de sexo, raça ou idade.
Isso mostra a universalização da promessa de DEUS.
3. Quem introduziu na igreja o erro doutrinário de que os dons haviam cessado?
Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) introduziu na igreja o erro doutrinário de
que os dons haviam cessado.
4. Onde está a sutileza a respeito do falar em outras línguas? A sutileza está
em dizer que o falar em outras línguas, de fato, existe, contudo, não é para
todos.
5. O que não podemos rejeitar? Não podemos rejeitar as verdadeiras
manifestações do ESPÍRITO por temer as falsas.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Falar em Línguas O Maior Dom? Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O tema desta semana é o movimento sutil que visa enfraquecer a identidade
pentecostal. Ele é real e já está entre nós. Há quem trabalhe para enfraquecer
a liberdade das manifestações das línguas, as manifestações dos dons
espirituais no culto ao Senhor e, principalmente, as línguas como evidência
inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO. A respeito das línguas como evidência
inicial, já há quem a negue. Por isso, a presente lição abordará o (I)
Pentecostes Bíblico; (II) O Distintivo Pentecostal de nossa Igreja; (III)
Mantendo a chama pentecostal acessa. Precisamos preservar a identidade
pentecostal.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Pentecostes Bíblico; II) Identificar o
distintivo pentecostal de nossa igreja; III) Conscientizar a respeito da
manutenção de nossa identidade pentecostal.
B) Motivação: Imagine Gunnar Vingren, ao desembarcar em Belém do Pará,
ensinando: As línguas não são a evidência inicial do Batismo no ESPÍRITO. Você
consegue imaginar isso? Ora, é um ensino que contraria toda a história do
Movimento Pentecostal no Brasil. Infelizmente, há quem defenda esse tipo de
ensino, ignorando completamente o que ESPÍRITO SANTO fez nos primórdios de
nossa história e continua a fazer atualmente.
C) Sugestão de Método: Para concluir a lição desta semana, leve papéis e lápis
para o espaço de aula. Distribua para os alunos e peça que respondam as
seguintes perguntas: 1) Você conhece a identidade pentecostal? 2) Você tem sido
coerente com a identidade pentecostal? 3) O que você tem feito para preservar a
identidade pentecostal? Os alunos não precisam assinar as folhas. Em seguida,
reforce a identidade pentecostal e indique obras literárias aos alunos que
reforcem essa identidade. Sugerimos as seguintes obras: "Pentecostes: Essa
história é a nossa história"; "Revestidos de Poder"; "Falar
em línguas - O maior dom?", ambas editadas pela CPAD.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após a conclusão, ore com os alunos rogando que o Senhor JESUS
batize os crentes no ESPÍRITO SANTO, distribua dons espirituais e edifique a
Igreja, o Corpo de CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Batismo no ESPÍRITO
SANTO" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do
fundamento do Pentecostes bíblico; 2) O texto "Os dois propósitos das
Escrituras" traz uma reflexão da Bíblia como instrumento base das nossas
experiências com DEUS.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 6, A Mordomia da Adoração
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente
com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de
Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
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Para nos ajudar -
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Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/slides-da-licao-6-mordomia-da-adoracao.html
Vídeo desta Lição 6 - https://youtu.be/eS2v90b2ooQ
TEXTO ÁUREO
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (Jo
4.23)
VERDADE PRÁTICA
DEUS procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 2.11 Os magos prostraram-se diante de JESUS
Terça – Jo 4.20-24 O Pai busca os verdadeiros adoradores
Quarta – Rm 12.1 O culto racional
Quinta – 1 Co 6.20 Glorificando a DEUS no corpo e no espírito
Sexta – Sl 96.9 Adorando na beleza da santidade
Sábado – Mt 26.39 JESUS prostrou-se em oração diante do Pai
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 4.19-26
19 - Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. 20 - Nossos pais adoraram
neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. 21 -
Disse-lhe JESUS: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em
Jerusalém adorareis o Pai. 22 - Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o
que sabemos porque a salvação vem dos judeus. 23 - Mas a hora vem, e agora é,
em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade,
porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 - DEUS é ESPÍRITO, e importa
que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. 25 - A mulher disse-lhe:
Eu sei que o Messias (que se chama o CRISTO) vem; quando ele vier, nos
anunciará tudo. 26 - JESUS disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
OBJETIVO GERAL - Mostrar que DEUS procura os verdadeiros adoradores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a palavra Adoração;
Explicar como adorar a DEUS;
Pontuar gestos e atitudes na adoração a DEUS.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O culto a DEUS é o momento em que Ele se encontra com o seu povo. Esse conceito
tem fundamento no Antigo Testamento e é aprofundado por JESUS no Novo
Testamento. Aqui, a verdadeira adoração a DEUS se realiza “em espírito e em
verdade”. Assim, a adoração ao Pai está centrada na pessoa bendita de JESUS
CRISTO. Nesse sentido, não é o ritualismo ou o simbolismo que pauta a adoração,
mas a pessoa de JESUS. Ele é o centro. Ele é o tudo. Ele é o nosso salvador!
PONTO CENTRAL - DEUS procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
Resumo da Lição 6, A Mordomia da Adoração
I – O QUE É ADORAÇÃO
1. No Antigo Testamento.
2. No Novo Testamento.
3. Outras palavras relativas a adoração.
II – COMO ADORAR A DEUS
1. “Em espírito e em verdade”.
1.1. Onde adorar a DEUS?
1.2. A atitude do adorador.
2. Com o “culto racional”.
III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS
1. Ajoelhar-se e prostrar-se.
2. Louvar e Cantar.
3. Glorificar a DEUS.
Resumo Rápido do Pr Henrique da Lição 6, A Mordomia da Adoração
INTRODUÇÃO
No Antigo Testamento o culto teve início em Adão e Eva que ensinaram seus
filhos Caim e Abel. Vemos que o altar era individual. Na época de Sete, seu
filho Enos deu início à invocação do nome do Senhor através de altares (E a
Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a
invocar o nome do Senhor. Gênesis 4:26). Noé, Abraão, Isaque e Jacó seguiram
nesta linha de adoração erigindo altares ao Senhor (Gênesis 8:20
Gênesis 12:7; 13:18; 26:25; 33:20; 35:1; 35:3; 35:7). No tempo de Moisés a
adoração passou a ser exigida através de um sistema de sacrifícios no
Tabernáculo, e posteriormente, no Templo de Salomão, depois no de Zorobabel e
por último, no tempo de JESUS, no templo restaurado por Herodes. Se tornou uma
adoração formalista sem o ingrediente principal – o coração (a alma desejosa de
adorar a DEUS).
No Novo Testamento, JESUS CRISTO revelou o sentido de adoração que agrada
a DEUS e ELE procura por esses que O adoram – agora, em ESPÍRITO e em Verdade.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem” (Jo
4.23). Concluímos que no Novo Testamento a adoração está na comunhão com o
ESPÍRITO SANTO e centrada em CRISTO.
I – O QUE É ADORAÇÃO
Adoração é prestação de culto a DEUS para nós os cristãos. Pode ser realizado
só ou em companhia de outras pessoas. Pode ser realizado em qualquer lugar.
Adoração só é possível pelo nascido de novo em comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
Adoração só é possível em CRISTO.
1. No Antigo Testamento.
A palavra hebraica shaha ocorre mais de 100 vezes, e significa “curvar-se
diante” ou “prostrar-se diante” de DEUS.
A palavra abad - “adorar”, “trabalhar” ou “servir” a DEUS (cf. 2 Rs 10.18-23).
Em Êxodo podemos ver que DEUS se agrada quando nos inclinamos diante Dele.
Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, e os setenta anciãos receberam ordem de DEUS para
subirem ao monte e inclinarem-se de longe como sinal de reverência e adoração
ao Eterno (24.1).
ADORAÇÃO (Strong Português) HEBRAICO שחה shachah
1) inclinar-se
1a) (Qal) inclinar-se
1b) (Hifil) deprimir (fig.)
1c) (Hitpael)
1c1) inclinar-se, prostrar-se
1c1a) diante de superior em deferência
1c1b) diante de DEUS em adoração
1c1c) diante de deuses falsos
1c1d) diante dum anjo
ADORAÇÃO com sentido de servir (Strong Português) HEBRAICO עבד Ìabad
1) trabalhar, servir
1a) (Qal)
1a1) labutar, trabalhar, fazer trabalhos
1a2) trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
1a3) servir como subordinado
1a4) servir (DEUS)
1a5) servir (com tarefa levítica)
1b) (Nifal)
1b1) ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
1b2) tornar-se servo
1c) (Pual) ser trabalhado
1d) (Hifil)
1d1) compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
1d2) fazer servir como subordinado
1e) (Hofal) ser levado ou induzido a servir
ADORAÇÃO A ÍDOLOS (Strong Português) סגד c ̂egid ARAMAICO
1) prostrar-se, prestar homenagem, adorar
1a) (Peal) prestar homenagem
2. No Novo Testamento.
O verbo grego proskuneo é mencionado 59 vezes - “prostrar-se” ou “adorar” ou
“prestar homenagem a alguém” ou “venerar” ou “ser reverente” ou “beijar a mão”.
Há também o verbo (prosekúnesa), que passou a significar “prostrar-se como
sinal de reverência”, “prestar homenagem”.
Paulo nos orienta de uma posição na oração e adoração que agrada a DEUS - Por
causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO,
Efésios 3:14
Portanto na adoração a posição que mais agrada a DEUS é de joelhos, inclinados
perante DEUS, em sinal de humilhação.
ADORAÇÃO (Strong Português) GREGO προσκυνεω proskuneo (significando beijar,
como um cachorro que lambe a mão de seu mestre);
1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa
como uma expressão de profunda reverência
3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a
alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
3a1) aos sumo sacerdotes judeus
3a2) a DEUS
3a3) a CRISTO
3a4) a seres celestes
3a5) a demônios
3. Outras palavras relativas a adoração.
ADORAÇÃO com sentido de servir (Strong Português) GREGO λατρευω latreuo
lat-ryoo’-o de latris (criado assalariado);
1) servir por salário
2) servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos
como para homens livres
2a) no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
2b) desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a DEUS na observância
dos ritos instituídos para sua adoração
2b1) dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro
Latreía - “serviço” de adoração no culto (Êx 12.25,26; Hb 8.5; 9.9; 13.10).
Há também a palavra leitourgia, ou liturgia, que significava serviço prestado
em favor do povo. Atualmente, a palavra liturgia refere-se à forma de
organização do culto e seu desenvolvimento. Cada denominação cristã tem uma
“liturgia” em que a adoração a DEUS se destaca como a essência do culto.
Liturgia é a compilação de ritos e cerimônias relativas ao ofícios divinos
das igrejas cristãs. É uma palavra que se aplica mais a missas ou rituais da
igreja católica.
Do grego leitourgia "função pública"; pelo
latim liturgia.
QUANDO A DORAÇÃO É NULA, OU SEM VALOR, JESUS USA OUTRA PALAVRA
Mateus 15:9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de
homens.
(Strong Português) σεβομαι sebomai - reverenciar, adorar - Aqui JESUS usa
esta outra palavra - Não usa προσκυνεω proskuneo
II – COMO ADORAR A DEUS
1. “Em espírito e em verdade”.
Após a manifestação sobrenatural da Palavra de Conhecimento (ou da ciência -
dom do ESPÍRITO SANTO) dada por JESUS, revelando a situação conjugal de si, a
mulher samaritana percebeu que aquele que lhe falava não era apenas mais um
judeu querendo fazer prosélitos, mas um profeta de DEUS. (Jo 4.19).
Neste diálogo notamos a importância da adoração ao PAI para JESUS. A Palavra
adoração é mencionada dez vezes só neste capítulo de João. Desse ensino de
JESUS depreendemos dois pontos essenciais da Adoração:
Primeiro, onde se deve adorar a DEUS.
Segundo lugar, como se deve adorá-Lo.
1.1. Onde adorar a DEUS?
A mulher samaritana recebeu de seus mestres a orientação de que o lugar correto
de adoração era o monte de Samaria (Gerizim). Ela disse que para os judeus, era
Jerusalém (Monte Moriá).
O Senhor JESUS revelou claramente que chegou (desde o dia que ELE estava na
Terra) o tempo em que o essencial da adoração não seria o lugar geográfico,
pois “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque
o Pai procura a tais que assim o adorem. DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que
o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24).
JESUS disse que não é propriamente em monte que se adora (posição
geográfica não importa), mas, por exemplo, dentro do quarto com a porta fechada
(de preferência, embora se possa adorar a DEUS em qualquer parte, mesmo dentro
de uma congregação cheia - adoração é individual, íntima e sem estímulos
externos). Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua
porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente. Mateus 6:6
Veja que é DEUS quem procura aos verdadeiros adoradores que O adoram em
ESPÍRITO e em Verdade.
Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte
Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo restaurado por
Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando
para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao
ESPÍRITO SANTO.
Adorar em espírito quer dizer adorar pela ação do ESPÍRITO SANTO ligado a nosso
espírito, DEUS é ESPÍRITO e só pode ser adorado espiritualmente. Para adorar a
DEUS é preciso ser nascido de novo e viver em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, em
santidade no espírito, na alma e no corpo (1 Ts 5:23).
Nós recebemos o ESPÍRITO SANTO no dia em que nos convertemos a CRISTO. ELE veio
morar em nós. (Efésios 1:13; 1 Co 6:19).
1.2. A atitude do adorador.
DEUS vê o coração, o desejo de adoração. O ESPÍRITO SANTO mora em nós e nos
sonda (E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do ESPÍRITO; e é
ele que segundo DEUS intercede pelos santos.
Romanos 8:27).
Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas
o seu coração está longe de mim. Mateus 15:8
(Jo 4.24).
JESUS é a verdade. Só podemos adorar a DEUS se estivermos em JESUS CRISTO
Disse-lhe JESUS: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim. João 14:6
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32
Quase nenhum hino ou louvor apresentado na igreja é de condução à adoração. Na
verdade não existe hino de adoração, pois a adoração é individual, sem
interferência externa, é uma atitude de cada pessoa individualmente, pouco
importando se existe alguma música sendo tocada e cantada ou não.
Somente DEUS pode ser o centro da adoração!
2. Com o “culto racional”.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos
corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto
racional. Romanos 12:1
Não há manifestação de DEUS sem sacrifício.
A maneira de o adorador se chegar a DEUS para O adorar sempre foi através
de um sacrifício como já vimos na introdução deste estudo. Para nossa salvação
JESUS se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. Foi um sacrifício único,
perfeito, eterno, imutável, suficiente.
Porém, se desejamos adorar a DEUS, precisamos nos apresentar diante de
DEUS com algum sacrifício que o agrade. DEUS não aceita mais nem sacrifícios
humanos e nem de animais; agora o sacrifício é vivo, ou seja, nós mesmos sendo
oferecidos a DEUS, nossa vida. O sacrifício é santo. Assim temos de nos
oferecer em santificação e comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
Como o sacrifício é racional, deve ser apresentado de livre e espontânea
vontade, com desejo de servir, com humildade e reconhecimento do poder e
autoridade de DEUS sobre nós, de seu domínio sobre todos e sua soberania sobre
os tempos e sobre tudo o que existe e ainda existirá.
O objetivo do culto racional é este: “para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de DEUS” (Rm 12.2).
O comentarista está falando de um culto racional onde existe louvor, mas o
culto não se resume ao louvor. Tem Salmos, doutrina, Línguas, interpretação,
profecia, etc...
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação. (1 Coríntios 14:26)
III - GESTOS E ATITUDES NA ADORAÇÃO A DEUS
1. Ajoelhar-se e prostrar-se.
São gestos de profunda reverência diante de DEUS. Salomão, na inauguração do
Templo, em Jerusalém, diante de todo o povo, se pôs de joelhos, adorando a
DEUS: “Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e
esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas para os céus, se
levantou de diante do altar do Senhor” (1 Rs 8.54).
JESUS prostrou-se diante do Pai em súplica (Mt 26.39).
Paulo nos orienta de uma posição na oração e adoração que agrada a DEUS - Por
causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO,
Efésios 3:14
Na verdade, na adoração verdadeira, pouco importa a posição do adorador.
O profeta Elias estava com a cabeça entre os joelhos. (1 Reis 18:42)
O rei Ezequias recebeu mais 15 anos de vida estando deitado. (Isaías 38:5)
Os apóstolos e discípulos receberam o batismo no ESPÍRITO SANTO estando
assentados.
2. Louvar e Cantar.
Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;
cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 1 Coríntios
14:15 CANTAREI COM O ESPÍRITO - Falando entre vós em salmos, e hinos, e
cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração;
Efésios 5:19 CÂNTICOS ESPIRITUAIS.
O louvor pode nos conduzir a chegar a adoração, mas nunca fará parte da
adoração.
Louva-se pelo que DEUS faz - Adora-se pelo que DEUS é.
Louvor é estar nos átrios - Adoração é chegar ao santo dos santos.
Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e
saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes
e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os
gados, répteis e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e
todos os juízes da terra; Moços e moças, velhos e crianças. Louvem o nome do
Senhor, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.
Salmos 148:7-13
Para louvar não precisa ser salvo, não precisa ler bíblia, não precisa orar,
não precisa jejuar. Mas para adorar só quem é nascido de novo e vive em
santidade.
HÁ MUITA DIFERENÇA ENTRE LOUVOR E ADORAÇÃO
1- Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
2- O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
3- No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de
instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso
espírito;
4 - O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença
de DEUS);
5 - No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo
(mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
6 - Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os
animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma
estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
7 - O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio
de amor.
8 - Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e
manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas
quando o mesmo chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor
(isso é adoração).
9 - Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito
“recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
10 - Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
11 - Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora
(manifestação interna).
12 - Note que JESUS está dizendo para a mulher que os judeus adoravam a DEUS
com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam todos os escritos do
Pentateuco até os profetas) mas suas bocas diziam uma coisa e o coração outra.
Não adoravam em ESPÍRITO, só com a verdade.
13 - Os samaritanos adoravam em ESPÍRITO, pois não tinham nem o templo legítimo
e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco), faltava-lhes portanto a verdade.
JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em ESPÍRITO e em Verdade, pois
ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem como senhor e salvador e
estes aprenderão o real sentido da adoração.
Louvor é para exaltar a DEUS pelo que Ele faz.
Adoração é para exaltar a DEUS pelo que Ele é.
Bem diferente uma coisa da outra.
O louvor pode conduzir a adoração, mas nunca será adoração.
Antes de JESUS se buscava a DEUS sem entendimento. Não havia o ESPÍRITO SANTO
morando no crente para ligá-lo a DEUS.
JESUS fala dez vezes a palavra Adorar aí neste episódio revelando a extrema
importância da adoração feita em seu nome (verdade) e em comunhão com o
ESPÍRITO SANTO (em espírito).
A adoração legítima exige novo nascimento. Só se adora a DEUS que é ESPÍRITO,
em espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO. Só se nasce de novo aceitando a JESUS
como Salvador e Senhor.
Em espírito e em verdade já indica que na Nova Aliança não se mata animais para
adorar. O "animal" já foi morto, o cordeiro de DEUS que tira o pecado
do mundo, ELe é a verdade. Adoramos em espírito porque nosso espírito foi
recriado. Está ligado ao ESPÍRITO SANTO.
3. Glorificar a DEUS.
A ti, ó DEUS, glorificamos, a ti damos louvor, pois o teu nome está perto, as
tuas maravilhas o declaram. Salmos 75:1
A glorificação de DEUS num culto tem mais a ver com louvor, acontece quando se
ouve um testemunho, uma pregação, um cântico, etc... Esse "Glória a
DEUS", quando legítimo, é movido pelo ESPÍRITO SANTO que glorifica a DEUS.
Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
João 16:14
A Glorificação para nós é o resultado da adoração. Glorificamos porque DEUS
corresponde à nossa adoração.
E glorificavam a DEUS a respeito de mim. Gálatas 1:24
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a DEUS, dizendo: Um grande
profeta se levantou entre nós, e DEUS visitou o seu povo. Lucas 7:16
Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar,
deixaram-nos ir, por causa do povo; porque todos glorificavam a DEUS pelo que
acontecera; Atos 4:21
E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e
creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. Atos 13:48
Até mesmo os descrentes glorificam a o nome de DEUS por alguma coisa que vêem e
percebem que é de DEUS.
Até rei morreu por não glorificar a DEUS (dar honra a DEUS)
E no mesmo instante feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a DEUS e,
comido de bichos, expirou. Atos 12:23
CONCLUSÃO
Princípios de Adoração
Primeiro princípio da adoração - não há presença e manifestação de DEUS sem
sacrifício.
Segundo - Adoração muito diferente de louvor.
Terceiro - Adoramos a DEUS pelo que Ele é não pelo que faz.
Quarto - Não precisamos estar em lugar determinado para adorarmos a DEUS. Somos
templo do ESPÍRITO SANTO. Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele.
Quinto - Adoração exige entrega de nossa vida a DEUS total.
Sexto - Devemos sempre glorificar a DEUS por ser Ele nosso PAI cheio de amor e
misericórdia.
Como você diz querer passar a eternidade com DEUS se não dá nem uma hora de
tempo para ELE em seu dia?
Mc 14:37b ...Você não pode vigiar comigo nem mesmo uma hora?
Adoração nem no Monte Gerizim (Samaria) e nem no Monte Moriá (Jerusalém), mas
no interior, individual, íntima. Em espírito (só salvo que nasceu de novo e tem
o ESPÍRITO SANTO morando em si) e em verdade.(Em CRISTO - JESUS que disse EU
SOU A VERDADE).
A ADORAÇÃO A DEUS (BEP CPAD)
Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava
acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras
louvou o SENHOR, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!,
levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”
A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do
grande DEUS do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em DEUS, e
não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de DEUS em gratidão por
aquilo que Ele tem feito por nós em CRISTO e através do ESPÍRITO SANTO. A
adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso DEUS e
Senhor.
BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS. O ser humano adora a DEUS desde
o início da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com DEUS no jardim do
Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a DEUS oferendas (hb. minhah, termo
também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4).
Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu
um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20).
Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer
holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele
(Gn 18.23-33; 22.11-18). Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi
construído, é que a adoração pública se tornou formal. A partir de então,
sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no
sábado, e DEUS estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto
público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a DEUS foi
posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi,
segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os
judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a DEUS
enquanto no exílio, e onde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram
em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel
(Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do
mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8;
22.19). A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém
quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos
prestavam culto a DEUS nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando
lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a DEUS noutros lugares,
geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas,
às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).
AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. Quando os crentes
verdadeiramente adoram a DEUS, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele.
Por exemplo, Ele promete (1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e
ceará com eles (Ap 3.20); (2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx
40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14); (3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos
(Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS); (4)
que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11); (5) que
responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15); (6) que
encherá de novo o seu povo com o ESPÍRITO SANTO e com ousadia (At 4.31); (7)
que enviará manifestações do ESPÍRITO SANTO entre o seu povo (1Co 12.7-13); (8)
que guiará o seu povo em toda a verdade através do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26;
16.13); (9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu ESPÍRITO (Jo
17.17-19); (10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co
14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11); (11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e
do juízo por meio do ESPÍRITO SANTO (ver Jo 16.8 nota); e (12) que salvará os
pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do ESPÍRITO SANTO
(1Co 14.22-25).
EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO. O simples fato de pessoas se dizendo crentes
realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração,
nem que DEUS aceite seu louvor e ouça suas orações. (1) Se a adoração a DEUS é
mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de DEUS está longe
dEle, tal adoração não será aceita por Ele. CRISTO repreendeu severamente os
fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de DEUS por legalismo,
enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note
a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor
mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5). (2) Outro impedimento à verdadeira
adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade.
DEUS recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu
mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de DEUS como
“nação pecadora... povo carregado da iniquidade da semente
de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia
sacrifícios a DEUS e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou
através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as
aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo
que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando
multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias
de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, JESUS conclamou os
adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras
perfeitas diante de DEUS” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que DEUS não
atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O
povo de DEUS só pode ter certeza que DEUS estará presente à sua adoração e a
aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg
4.8).
Ajuda da Lição CPAD 3º Trimestre de 2019
SÍNTESE DO TÓPICO I - Com base no Antigo e no Novo Testamento, a adoração é a
veneração elevada que se presta ao DEUS único e Criador.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Devemos adorar a DEUS “em espírito e em verdade”, a
partir de um “culto racional”.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Dentre muitos gestos e atitudes que expressam a
adoração estão o ajoelhar-se, o prostrar-se, o louvar, o cantar, o glorificar a
DEUS.
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia da Adoração”, responda:
O que significa adoração, no sentido etimológico? No sentido etimológico
significa “Culto ou veneração que se presta a uma divindade”.
Atualmente, qual o significado da palavra liturgia? Atualmente, a palavra
liturgia refere-se à forma de organização do culto e seu desenvolvimento.
Quais foram as duas coisas importantes que JESUS disse a respeito da adoração?
Primeiro, onde se deve adorar a DEUS; em segundo lugar, como se deve adorá-Lo.
Qual é o objetivo do culto racional? O objetivo do culto racional é este: “para
que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS” (Rm
12.2).
Cite aos menos dois gestos e atitudes na adoração a DEUS. Ajoelhar-se e
prostrar-se; louvar e cantar.
SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO
Esse tópico tem o objetivo de explicar o conceito da palavra “adoração”. Para
lhe ajudar nesse propósito, sugerimos que leve em conta, quando da preparação
de sua aula, o seguinte texto: “O propósito da adoração é estabelecer ou dar
expressão a um relacionamento entre a criatura e a divindade. A adoração é
praticada prestando-se reverência e homenagem religiosa a DEUS (ou a um deus)
em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de símbolos e ritos. [...]
A adoração pura expressa a veneração sem fazer alguma petição, e pressupõe a auto
renúncia e a entrega sacrificial a DEUS. Estritamente falando, a adoração é a
ocupação da alma com o próprio DEUS, e não inclui a oração por necessidades e
ação de graças pelas bênçãos” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, p.31).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“A Verdadeira adoração não tem a ver necessariamente com canções, instrumentos,
grupos musicais ou corais. A essência da adoração é uma vida inteiramente
ligada a DEUS. É ter uma relação íntima com Ele. É falar, pensar, agir, cantar
e viver em total sintonia com sua vontade e sua Palavra (1 Sm 15.22). Adoração
é viver com Ele, por Ele e para Ele. É em tudo glorificá-Lo. É ter o desejo
constante de agradá-Lo, de fazê-Lo sorrir e de exalar um cheiro suave e
agradável ao Senhor em todo o tempo. É ser amante de CRISTO, amá-Lo pelo que
Ele é, e não apenas pelo que Ele pode fazer.
[...] A adoração não está presa a rituais, nem a fórmulas, nem a expressões estereotipadas
e pré-determinadas pelo tempo, estilo pessoal, ou espaço. [...] A adoração deve
envolver todo o nosso coração, a nossa alma, o nosso entendimento e toda a
nossa força (Mt 22.37)” (SILVA, Edvanderson. Adoração sem Limites: Um coração
aos pés de CRISTO. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp.20-21).
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
“Muitas coisas foram ditas sobre o que acontece quando somos cheios com o ESPÍRITO
– muitas coisa estranhas e controversas, de fato. Mas a Palavra de DEUS diz que
quando o ESPÍRITO de DEUS se faz presente em nosso meio, começamos a cantar.
Nós admoestamos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. O
verdadeiro cântico de adoração nasce, em primeiro lugar, desta verdade: o
ESPÍRITO SANTO de DEUS veio para viver em seus filhos. Afinamos nossos corações
para cantar seu louvor porque Ele é o Único que faz a perfeita afinação.
Esta é a própria confirmação de que DEUS está entre nós. Martinho Lutero uma
vez escreveu: ‘O Diabo odeia a música porque ele não suporta a alegria. Satanás
pode escarnecer, mas não pode rir; ele pode zombar, mas não pode cantar’.
Talvez Lutero estivesse pensando neste surpreendente versículo: ‘Então, a nossa
boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as
nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes’ (Sl 126.2)” (JEREMIAH, David. O
Desejo do meu Coração: Vivendo Cada Momento na Maravilha da Adoração. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, pp.129-30).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p39
SUGESTÃO DE LEITURA - Adoração sem Limites, Adoração, Santidade e Serviço e O
Culto e Suas Formas.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
LIÇÃO 11 1 TR24 NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 11, CPAD, O Culto Da Igreja Cristã, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação.” (1 Co 14.26)
VERDADE PRÁTICA
O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e
total rendição a DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 11.27 A solenidade do acontecimento do culto
Terça – Ez 44.9 A sacralidade do acontecimento do culto
Quarta – Sl 48.1 Celebrando a grandeza de DEUS
Quinta – 1 Co 14.26 O culto deve trazer edificação
Sexta – 1 Tm 4.13 As Escrituras como base do verdadeiro culto cristão
Sábado – Ef 5.18-20 Louvando a DEUS de maneira sincera e de todo o coração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.15-21
15 - Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como
sábios,
16 - remindo o tempo, porquanto os dias são maus.
17 - Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do
Senhor. 18 - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas
enchei-vos do ESPÍRITO,
19 - falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração,
20 - dando sempre graças por tudo a nosso DEUS e Pai, em nome de nosso Senhor
JESUS CRISTO,
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS.
http://www.cpad.com.br/harpa-crista-grande-90-anos-luxocor-preta-/p
Hinos Sugeridos: 124, 436, 533 da Harpa Cristã
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, temos o propósito de estudar os preceitos do culto cristão. Nos
aprofundaremos em sua natureza, observando-o como uma forma de servir, obedecer
e adorar a DEUS, que requer, portanto, a reverência, ordem e santidade devidas.
Através das Sagradas Escrituras, veremos que tanto o conteúdo como a maneira de
cultuar são importantes, o que é evidenciado na adoração focada exclusivamente
no Senhor e na edificação da Igreja. E como marca na liturgia pentecostal,
veremos a adoração fervorosa e a exposição da Palavra como primazia.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Identificar a natureza do culto a DEUS, sua forma e
conteúdo; II) Compreender o genuíno propósito do culto cristocêntrico; III)
Enfatizar a primazia das Escrituras e a importância da adoração entusiástica na
liturgia pentecostal.
B) Motivação: Com o passar dos anos de caminhada cristã, à medida que,
constantemente nos relacionamos com a fé, podemos incorrer no erro de praticar
de modo automático as disciplinas espirituais e, até mesmo, a forma de cultuar
a DEUS. Um antídoto poderoso contra este mal é estudar a sua Palavra, com a
postura de um genuíno discípulo, sempre disposto a se deixar nortear,
confrontar, corrigir e aperfeiçoar para a glória de DEUS, a fim de que o culto
público seja apenas o transbordar de uma vida de adoração legítima e agradável
a Ele.
C) Sugestão de Método: Propomos um exercício reflexivo, a fim de elucidar a importância
que o culto tem para DEUS, não apenas em sua existência, mas também quanto a
sua “forma” e o seu “conteúdo”. Para tal, conduza a classe a uma reflexão,
pedindo que cada um pense num presente, uma demonstração de afeto, que gostaria
de ganhar do ser amado (filhos, marido, pais...). De maneira lúdica, a fim de
exemplificar essa proposta, cite o seu caso – o que você mesmo gostaria de
ganhar do seu cônjuge, numa celebração de aniversário de casamento, por
exemplo. Permita que alguns comentem e, logo, a seguir indague coisas do tipo:
Tal presente teria o mesmo valor se você descobrisse que ele foi roubado pela
pessoa amada? Ou tal demonstração seria bem recebida se viesse como uma
‘barganha’ para o outro conseguir um interesse pessoal? E se fosse um presente
dado por culpa, devido a uma traição, você ainda gostaria de recebê-lo? Conclua
explicando que, se até mesmo nós, tão limitados e pecadores, temos critérios
para aceitar uma demonstração de afeto, imagine o nosso DEUS SANTO. Você pode
pedir que um voluntário leia 1 Samuel 15.22 e Salmos 51.17.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Comumente, ao final de um culto, ouvimos comentários avaliando se
ele foi bom ou ruim, como se o propósito de tal reunião fosse saciar o nosso
ego ou atender aos nossos critérios. Contudo, como estudamos nesta lição, um
culto precisa de fato seguir alguns princípios, mas que não são humanos, e sim
divinos. Portanto, antes, durante e depois de tal momento solene perante o
Senhor, cada um de nós avalie-se a si mesmo, a fim de que ofereçamos a DEUS um
culto racional, como fruto de uma vida genuína de adoração, santidade e serviço
a Ele.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 96, p.41, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O culto dirigido pelo ESPÍRITO
SANTO”, localizado após o primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da
forma necessária para o culto ser agradável ao Senhor; 2) O texto “Os Elementos
do Culto”, ao final do terceiro tópico, enfatiza a importância da integridade
da adoração na liturgia desde o AT.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Nesta lição vamos estudar o culto cristão sob diferentes aspectos, pois
precisamos conhecê-lo em sua natureza. Aqui, veremos que o culto é santo e, por
isso, deve ser solene. Assim, também, mostraremos que a glorificação de DEUS e
a edificação da igreja são os propósitos sublimes do verdadeiro culto cristão.
E, por último, mostraremos que todo culto também tem um ritual. No contexto da
igreja cristã, destacaremos o papel da Bíblia e da adoração entusiástica na
dinâmica pentecostal.
Palavra-Chave - Culto
I – A NATUREZA DO CULTO
1. O culto como serviço a DEUS
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e
consagrada a DEUS (Dt 6.13). Em um primeiro plano tem a ver com a atitude com a
qual se cultua o Altíssimo e, em um segundo plano, com a forma como se cultua.
O culto, portanto, expressa uma combinação de obediência à Palavra de DEUS e a
forma ritual como essa adoração acontece. O livro de Atos dos Apóstolos, por
exemplo, mostra a adoração no contexto do culto cristão (At 13.1-4). Enquanto
os cristãos “serviam” (gr. leitourgeô), isto é, cultuavam ao Senhor, o ESPÍRITO
SANTO comissionou os primeiros missionários da igreja.
2. O culto deve ser solene
Por “solene” nos referimos ao que traz respeito e é majestoso. Isso significa
que tanto o conteúdo como a maneira de se cultuar são importantes (Ec 5.1; 1 Co
11.27). Por isso, o culto não pode ser destituído de significado nem realizado
de qualquer jeito (Lv 10.1,2). Não por acaso, o apóstolo Paulo expõe princípios
que regulamentaram o culto na igreja de Corinto (1 Co 12–14). Isso deixa claro
que há uma ordem a ser observada na liturgia cristã. Para isso, temos na Bíblia
o parâmetro para o bom ordenamento do culto. Por exemplo, aos coríntios, o
apóstolo destacou o seguinte: “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co
14.40). Nesse texto temos os termos gregos euschémonós, traduzido como
“decentemente” e “decorosamente”; e taxis, traduzido como ordem. Isso nos leva
a compreender, portanto, de acordo com a Bíblia, que o culto precisa ter
decoro, decência e ordem.
Infelizmente há muitas reuniões envernizadas para se parecerem com um culto,
mas, de fato, não são. Parecem reuniões profanas tanto na sua forma quanto na
sua essência.”
3. O culto é santo
A santidade de DEUS é afirmada por toda a Bíblia (Lv 11.44; Is 43.3; 1 Pe
1.15,16). Visto que DEUS é santo (Lv 20.26), o culto também deve ser santo.
Dessa forma, nada que fosse profano deveria fazer parte do culto e da vida de
quem o praticava no Antigo Testamento (Ez 44.9; Am 5.21-27; Is 1.13). Assim, o
limite entre o santo e o profano deveria ser mantido (Ez 22.26; 44.23). Por
outro lado, o Novo Testamento também põe em destaque o viver cristão na esfera
do culto, isto é, de uma vida a serviço de DEUS (Rm 15.5). A igreja é o espaço
sacro onde o culto acontece (At 13.2). Assim como no Antigo Testamento, o culto
cristão também não deve ser profanado (1 Co 11.17,18). Nesse caso, tanto a
conduta como o modo de viver são levados em conta na esfera do culto (1 Co
11.22).
SINÓPSE I - Sendo o culto uma forma de serviço a DEUS, sua prática requer
reverência, ordem e santidade.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
EXPRESSÕES DA ADORAÇÃO NO CULTO CRISTÃO
“Dois princípios essenciais ajudam a dirigir e orientar a adoração cristã.
(a) A adoração genuína acontece em espírito e em verdade (veja Jo 4.23). Em
outras palavras, a adoração não é apenas uma atividade física ou mental, mas
também um exercício espiritual – uma resposta apropriada à maneira como DEUS se
revelou a nós, especificamente por meio do seu Filho, JESUS CRISTO. (cf. Jo
14.6).” A adoração envolve a interação sincera entre o espírito humano e o
SANTO ESPÍRITO de DEUS (1 Co 12.7-12).” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.818.
Auxílio Teológico
O CULTO DIRIGIDO PELO ESPÍRITO SANTO
“Todos sabemos que o culto divino deve ser orientado pelo ESPÍRITO SANTO, e
consideraríamos uma temeridade se houvesse nestes escritos a pretensão de tomar
para o homem prerrogativas que são exclusivas do Senhor. Cabe-nos, no entanto,
dizer que o ESPÍRITO de DEUS usa, para todos os atos que se praticam na igreja,
o homem que se coloca à sua disposição. É maravilhoso notar que somos
instrumentos do ESPÍRITO, e é do agrado do Senhor que seus servos estejam
devidamente informados sobre qualquer procedimento nas atividades que a cada um
têm sido conferidas.
A direção de um culto, cabe prioritariamente ao ESPÍRITO SANTO, mas a
participação humana é indispensável. O elemento humano na direção de um culto a
DEUS precisa estar primeiramente em sintonia com o ESPÍRITO SANTO.
Dirigir um culto requer muita responsabilidade, porque, neste ato, se está
trabalhando com matéria prima do Céu, alimento do Céu, que se distribui com os
famintos espirituais. A meta de quem dirige um culto nunca pode ser a de
cumprir um anseio humano nem de encontrar uma oportunidade para expor os frutos
do eu e da vaidade, mas, sim, fazer tudo para glorificar o nome do Senhor”
(OLIVEIRA, Timóteo. Ramos. Manual de cerimônias. Rio de Janeiro: CPAD, 2005,
p.16).
II – O PROPÓSITO DO CULTO
1. Glorificar a DEUS
O culto é uma celebração que se faz a DEUS. Celebramos a grandeza de DEUS e
seus poderosos feitos (Sl 48.1). Assim o culto é uma celebração pelo que DEUS é
e pelo que Ele faz (Sl 103.1-5). Nesse aspecto, o culto é sempre
cristocêntrico, nunca antropocêntrico. CRISTO é a esfera ou lugar onde deve
acontecer o verdadeiro culto (Jo 2.18-22; Mc 14.58). Ele é o único mediador
entre DEUS e os homens (1 Tm 2.5) e o Eterno Sumo-Sacerdote (Hb 2.17; 5.5,10).
Se DEUS não é celebrado, se Ele não é glorificado, então, o culto perdeu o seu
real sentido.
2. Quando não se cultua a DEUS
De fato, há cultos que não cultuam a DEUS. Paulo censurou os coríntios
afirmando que: “Quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do
Senhor” (1 Co 11.20). Era como se dissesse: “o que vocês estão celebrando não é
a Ceia”. Não era um culto o que eles estavam fazendo. Não daquela maneira.
Infelizmente há muitas reuniões envernizadas para se parecerem com um culto,
mas, de fato, não são. Parecem reuniões profanas tanto na sua forma quanto na
sua essência. Não buscam glorificar a DEUS.
3. Edificar a igreja
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na
esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26). O verbo grego
oikodoméo, traduzido como “edificar”, ocorre 40 vezes no Novo Testamento
enquanto o substantivo oikodomé, traduzido como “edificação”, ocorre 18 vezes.
O sentido é de algo que está sendo construído, como na parábola da casa
edificada sobre a rocha (Mt 7.24,26; Lc 6.48). Ele é usado muitas vezes no
contexto do culto. O fato mais claro de que um dos propósitos do culto
é trazer edificação para a igreja está revelado no capítulo 14 de 1
Coríntios. Nesse capítulo, o apóstolo disciplina os usos dos dons na igreja
pelo fato de seu uso não estar trazendo edificação à igreja. Assim,
aquele que falava línguas na esfera do culto público deveria interpretar para
que a igreja fosse edificada (1 Co 14.5). Todos os demais dons deveriam seguir
esse critério (1 Co 14.12). Da mesma forma, os dons ministeriais (Ef 4.11)
deveriam contribuir para “edificação do corpo de CRISTO” (Ef 4.12).
SINÓPSE II - Embora o alvo do culto seja DEUS e não o ser humano, um culto
legitimamente cristocêntrico edifica toda a igreja.
III – A LITURGIA DO CULTO
1. A exposição da Bíblia
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia
para governar toda crença, experiência e prática. Dessa forma, os pentecostais
viram a necessidade de julgar o mérito de todo ensino, manifestações
espirituais e conduta à luz da Palavra objetiva e revelada de DEUS, a Bíblia.
Esse fato mostra que a leitura e a exposição da Bíblia devem ocupar o lugar de
primazia na dinâmica da liturgia do culto. Nesse aspecto, o pastor que está à
frente de uma igreja, e responsável pela liturgia do culto, deve ficar atento
ao lugar que as Escrituras têm no culto. O Senhor JESUS, nosso maior exemplo,
fez da exposição das Escrituras a base de seu ministério (Lc 4.16-18).
Escrevendo sobre a liturgia do culto na igreja de Corinto, o apóstolo Paulo pôs
a “doutrina”, “instrução” (gr. didaché) como uma das necessidades da igreja (1
Co 14.26). Encontramos esse mesmo apóstolo, juntamente com seu companheiro
Barnabé, expondo e ensinando a Palavra de DEUS (At 15.35). Da mesma forma, o
apóstolo ficou em Corinto durante muito tempo expondo as Escrituras (At
18.11).
2. A adoração entusiástica
A adoração aparece em primeiro lugar na liturgia sugerida pelo apóstolo Paulo à
igreja de Corinto (1 Co 14.26). A palavra “salmo” usada nesse texto traduz o
grego psalmon e é uma referência ao hinário usado pelos primeiros cristãos. É
possível que o apóstolo esteja se referindo aos Salmos de Davi. Não há dúvida
de que a adoração na Igreja Primitiva era entusiástica. Isso porque Paulo se
refere a cristãos cheios do ESPÍRITO que se reuniam para adorar (Ef
5.18-20).
3. O lugar da adoração no culto pentecostal
Um grande teólogo pentecostal, William W. Menzies, destaca o lugar que a
adoração tem entre os pentecostais. De acordo com ele, desde o começo, os
pentecostais foram conhecidos no mundo todo pelas reuniões de cultos alegres e
ruidosas. Isso era visto nas reuniões de oração nas quais todos os presentes,
coletiva e eloquentemente, derramavam o coração perante DEUS em oração e
louvor. Isso também acontece no levantar das mãos como resposta a percepção de
que DEUS se faz presente. Faz parte também da liturgia pentecostal louvar a DEUS
em alta voz e exercitar os dons espirituais durante o culto.
SINÓPSE III - O culto Pentecostal segue o modelo de liturgia neotestamentária,
com expressão fervorosa de adoração e primazia ao ensino da Palavra.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO
“OS ELEMENTOS DO CULTO
Havia diversos elementos na adoração nos tempos do Antigo Testamento, como
oração, sacrifício, oferta, louvor e cântico. Fazia parte da liturgia judaica
nas sinagogas do primeiro século d.C. a oração antífona do Shema, ‘ouve’, a
confissão de fé dos judeus., a leitura bíblica e a exortação. Nossa liturgia é
simples e pentecostal, conforme o modelo do Novo Testamento: ‘Que fareis, pois,
irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação’ (1 Co
14.26). Ela consiste em oração, louvor, leitura bíblica, exposição das
Escrituras Sagradas ou testemunho e contribuição financeira, ou sejam ofertas e
dízimos. Entendemos que a adoração está incompleta na falta de pelo menos um
desses elementos, exceto se as circunstâncias forem desfavoráveis ou
contrárias” (SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio de
Janeiro: CPAD, 2017, p. 145).
CONCLUSÃO
Nesta lição, vimos os princípios que devem reger um culto cristão. O culto não
pode ser de qualquer forma, pois ele tem princípios e normas para seguir. Como
DEUS é um DEUS de ordem, então, o culto que se presta a Ele também tem de ser
ordenado. Contudo, ordenado não significa frio e sem vida. O culto deve ser um
momento de celebração, alegria e dinamizado pelo ESPÍRITO SANTO.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Como a Bíblia mostra o culto a DEUS?
Na Bíblia, o culto é mostrado como um serviço, isto é, uma vida entregue e
consagrada a DEUS (Dt 6.13).
2. De acordo com a Bíblia, o que o culto precisa ter?
De acordo com a Bíblia, o culto precisa ter decoro, decência e ordem.
3. Quando que o culto perde o sentido?
O culto perde o sentido quando DEUS não é celebrado, se ele não é glorificado.
4. Além de glorificar a DEUS, qual é o outro propósito do culto de acordo com a
lição?
Um dos propósitos principais do culto é trazer edificação à igreja. Assim, na
esfera do culto, tudo deve buscar a edificação (1 Co 14.26).
5. Qual compromisso o Movimento Pentecostal tem firmado?
O Movimento Pentecostal tem firmado seu compromisso com a autoridade da Bíblia
para governar toda crença, experiência e prática.
VOCABULÁRIO
Envernizar: Aplicar verniz, lustrar, polir, dar brilho.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 2, A
Igreja e a relevância para a adoração verdadeira no culto, 3Tr24, Pr Henrique,
EBD NA TV
Para me ajudar
PIX 33195781620 Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD, Revista
Editora Betel, 3° Trimestre De 2024, TEMA, A RELEVÂNCIA DA IGREJA,
SUA ESSÊNCIA E MISSÃO – Reafirmando os fundamentos, a importância do
compromisso com a Palavra de DEUS, a Adoração sincera e o serviço autêntico,
segundo os preceitos de JESUS CRISTO, Escola Bíblica Dominical
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- O CULTO É
RELEVANTE PORQUE É BÍBLICO
1.1. O culto no
Antigo Testamento
1.2. O culto no
Novo Testamento
1.3. O culto na
atualidade
2- O CULTO É
RELEVANTE PELA COMUNHÃO
2.1. Comunhão
com DEUS
2.2. Comunhão
com os irmãos
2.3. Resultado
da comunhão
3- ELEMENTOS
CENTRAIS DO CULTO
3.1. A Palavra
de DEUS é central no culto
3.2. O efeito
da oração coletiva
3.3. O valor da
adoração coletiva
TEXTO ÁUREO
“Que fareis,
pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” 1
Coríntios 14.26
VERDADE
APLICADA
O culto a DEUS
é a celebração de Seu nome, quando expressamos gratidão e O adoramos pelo que
Ele é e por Seus atos poderosos, em conformidade com as Escrituras.
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
Destacar que
somente DEUS é digno de adoração.
Priorizar a adoração individual e coletiva a DEUS.
Mostrar que DEUS busca verdadeiros adoradores.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA - SALMOS 122.1-9
1- Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa
do Senhor.
2- Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.
3- Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida.
4- Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, como testemunho de Israel, para
darem graças ao nome do Senhor.
5- Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
6- Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.
7- Haja paz dentro de teus muros e prosperidade dentro dos teus palácios.
8- Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Haja paz em ti.
9- Por causa da casa do Senhor, nosso DEUS, buscarei o teu bem.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA |
SI 27.1-4 Confiança em DEUS e anelo pela Sua presença.
TERÇA | SI 133 A excelência do amor fraternal.
QUARTA | Jo 4.23 DEUS procura os verdadeiros adoradores.
QUINTA | 1Co 14.26-40 A necessidade de ordem no culto.
SEXTA | Hb 10.19-39 Exortação a perseverar na fé.
SÁBADO | 1Pe 1.25 A Palavra do Senhor permanece para sempre
HINOS SUGERIDOS: 144, 243, 244
MOTIVO DE
ORAÇÃO
Ore pela
unidade e comunhão na sua Igreja local.
INTRODUÇÃO
O culto está
relacionado com a honra, o reconhecimento e o valor da suprema dignidade de
DEUS, por tudo que Ele é e tem feito, sendo Ele digno de nossa adoração, louvor
e serviço em conformidade com as Escrituras Sagradas.
1- O CULTO É
RELEVANTE PORQUE É BÍBLICO
Ao afirmar que
DEUS procura verdadeiros adoradores [Jo 4.23], JESUS nos ensinou que a adoração
verdadeira é mais uma questão de essência do que formalidades. Assim entendemos
que a adoração envolve não apenas o lugar formal onde nos reunimos para cultuar
a DEUS, mas tudo o que fazemos em nossas vidas.
1.1. O culto no Antigo Testamento
O templo era central na vida da nação israelita. Todas as grandes
celebrações estavam relacionadas ao templo. É nos salmos que vemos as maiores expressões
de prazer e honra nas atividades no templo: “Senhor, eu tenho amado a habitação
da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.” [Sl 26.8]. Pr. Valdir Alves
de Oliveira (Revista Betel Dominical, 1° Trimestre de 2022, p. 74): “É oportuno
refletirmos acerca da relevância da presença de um santuário na história
de Israel, desde a saída do Egito até o início do cativeiro babilônico”. O
salmista expressa isso: “Por que vale mais um dia nos teus átrios do que, em
outra parte, mil. Preferiria estar à porta da casa do meu DEUS, a habitar nas
tendas da impiedade.” (Sl 84.10). Este expressa o anseio e o que significa para
o autor adorar a DEUS no templo em Jerusalém. Afinal, no Antigo
Testamento, ali era o lugar estabelecido onde o Senhor DEUS se revelava de
maneira singular [2Cr 7.12-16]. Desse modo, entendemos a razão da grande
alegria expressada pelo salmista: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa
do Senhor.” [Sl 122.1]. E nós, continuamos empolgados e tendo anseio por
estarmos reunidos como povo de DEUS para oração, louvor e anúncio da Palavra de
DEUS?
Comentário Bíblico Moody sobre Salmos 84.1-12: “Após
proferir uma pequena oração pelo rei ungido de DEUS, o salmista descreve a
alegria de se juntar aos outros no culto de adoração. Um dia no local do culto,
ele sente, vale mais que mil dias em qualquer outro lugar. Ele preferia ser o
mais humilde servo do Templo, do que ter um lugar de habitação permanente onde
a impiedade abunda.”
1.2. O culto no Novo Testamento
Em Atos 2.46 encontramos a seguinte informação: “E
perseverando unânimes todos os dias no templo (…)”. Ao analisar este versículo
vemos que a expressão “todos os dias” significa algo contínuo, já “unânimes”,
fala de unidade e propósito, e embora eles se reunissem nas casas, todavia, o
culto no lar não suprimiu a necessidade do culto no templo, Existem muitas
outras referências de que o templo era também central na vida da Igreja
Primitiva: eles oravam no templo [At 3.1]; ensinavam no templo (At 5.42]; realizavam
milagres no templo [At 3.6-8). Embora os templos oficialmente surgissem no
terceiro século depois de CRISTO, parece que a Igreja conseguia ou alugava
lugares espaçosos para o culto. Na cidade de Éfeso, Paulo usou a escola de
Tirano [At 19.9], um espaço grande para reuniões.
Simon Kistemaker (Comentário do Novo Testamento, Atos
Volume 1, Editora Cultura Cristã, 2016, p. 152, 159): “Os cristãos de Jerusalém
vão ao templo, que para eles é a casa de DEUS. Consideram-se judeus que viram o
cumprimento da Escritura do Antigo Testamento por intermédio da vida, morte e
ressurreição de JESUS CRISTO. Eles se reúnem nos pátios do Templo,
presumivelmente na área chamada Pórtico de Salomão [At 3.11; 5.12] para oração
e louvor. (…) os apóstolos mantinham a tradição de orar no templo em horas
estipuladas. Os cristãos primitivos se consideravam judeus que jamais pensariam
em romper com as horas tradicionais de oração no templo.”
1.3. O culto na atualidade
Sabemos que na Nova Aliança, a presença e o culto a DEUS não estão
restritos a um lugar, como bem disse JESUS à mulher samaritana, pois viria a
hora em que nem em Jerusalém, nem no monte Gerizim, adorariam ao Pai, mas
os verdadeiros adoradores adorariam ao Pai em espírito e em verdade,
independente do lugar [Jo 4.21-23]. Mas essa sublime verdade não substitui a
necessidade e o imperativo do culto coletivo da Igreja realizado no templo.
Em Hebreus 10.25 temos a grande exortação para não deixarmos de nos
congregar, porque naquela época era costume de alguns. Infelizmente, hoje
podemos dizer que o mesmo tem se tornado o costume de muitos.
Pr. Abrahão Cipriano (Livro “Obreiro de valor” Editora
Betel, 2015): “Se atentarmos para a Palavra de DEUS, veremos que não é “atual”
o apego que as pessoas têm à forma para agradar a DEUS. No texto de Isaías
1.10- 20, encontramos o Senhor convidando o povo a apresentar um culto mais
significante [Is 1.18], que exija transformação de vidas. Devemos depreender
que, a cada minuto, o culto deve mostrar ao participante porque ele está ali. A
cada momento o culto deve mostrar ao participante que ele precisa corresponder-se
com DEUS ali em seu íntimo. O membro jamais deve ir à Igreja com a missão de
apenas cumprir todos os itens da liturgia programada. Ele deve ir para adorar e
cultuar a DEUS.”
EU ENSINEI QUE:
Adoração envolve não apenas o lugar formal onde nos reunimos para
cultuar a DEUS, mas tudo o que fazemos em nossas vidas.
2- O CULTO É RELEVANTE PELA COMUNHÃO
A palavra comunhão, do grego koinonia, expressa a intimidade que
deve haver na vida cristã, tanto com CRISTO [1 Co 1.9], bem como com os irmãos
[1Jo 1.7].
2.1. Comunhão com DEUS
Conforme já dissemos, a comunhão com DEUS não se restringe ao culto
no ambiente do templo, haja vista que CRISTO está conosco sempre [Mt 28.20].
Devemos, porém, reconhecer que a frequência aos cultos é imprescindível, pois
este é o veículo ou o ambiente mais adequado para conduzir o adorador a um
encontro real com DEUS. A música, a adoração, o ambiente, a reverência e tudo
quanto ocorre no culto visa nos conduzir à presença de DEUS. No Salmo
27.4 Davi expressa seu desejo de morar todos os dias na casa do
Senhor, mas com qual objetivo? Ele responde: a fim de contemplar a formosura do
Senhor. Esse contemplar a formosura refere-se não apenas a ver, mas experimentar,
vivenciar a presença de DEUS em sua vida. Portanto, para ele culto é sinônimo
da presença de DEUS. A presença de CRISTO é central na Igreja [Ap 2.1] e o
verdadeiro culto proporciona aos verdadeiros adoradores um ambiente de
aprendizagem, experiência e edificação no contínuo processo de crescimento
espiritual.
Coleção Betel Dominical – Volume IV, p. 315: “O apóstolo
Paulo fala da importância da comunhão da Igreja com a Trindade [2Co 13.13),
corroborando com ele, o apóstolo João [1Jo 1.3]. A comunhão com DEUS nos afasta
das trevas e nos aproxima da luz [1Jo 1.6].
2.2. Comunhão com os irmãos
O culto é a comunidade cristã reunida a fim de viver intensamente a
realidade de DEUS em suas vidas de forma coletiva e ao mesmo tempo partilhar
essa sublime realidade uns com os outros. A Bíblia resume a vida da Igreja
Primitiva em termos de comunhão com a seguinte expressão: “(…) estavam juntos e
tinham tudo em comum” [At 2.44]. Embora a comunhão com DEUS possa ser
individual e pessoal, o reflexo disso resulta em comunhão coletiva. O
verdadeiro cristão tem prazer na companhia dos seus irmãos e o ambiente de
culto oportuniza isso.
Pr. Sergio Costa (Livro “Igreja: doutrina, história e
missão” – Editora Betel, 2019, p. 116): “A comunhão é a forma mais específica e
única do relacionamento entre os cristãos.”
2.3. Resultado da comunhão
Gente precisa de DEUS, mas a gente também precisa de gente. Paulo
queria encontrar-se com Timóteo, pois seria um conforto e encheria o velho
apóstolo de alegria [2Tm 1.4]. De acordo com o Salmo 133, a comunhão é
agradável a DEUS, a comunhão é terapêutica, a comunhão é restauradora, a
comunhão é abençoadora. Por isso, um dos primeiros sintomas de declínio
espiritual é normalmente o comparecimento irregular nos cultos e demais
atividades da Igreja. As igrejas deveriam ser caracterizadas pelo alto grau de comunhão
entre seus membros. Viver de forma unida é extremamente agradável a DEUS.
Dicionário Bíblico Unger (SBB, 2017, p. 257) Comunhão:
“Significa companheirismo, uma relação na qual as partes têm algo em comum, uma
interação familiar. Os cristãos têm comunhão com o Pai, com o Filho [1Jo 1.3] e
com o ESPÍRITO SANTO (2Co 13.14), e, também, uns com os outros [1Jo 1.7]. O
amor fraternal e a comunhão mútua são necessários à comunhão com DEUS e a
manifestam [1Jo 4.12]. CRISTO orou para que o seu povo tivesse comunhão entre
si [Jo 17.21). A comunhão com DEUS é essencial à frutificação [Jo 15.4-5].”
EU ENSINEI QUE:
A palavra comunhão expressa a intimidade que deve haver na vida
cristã, tanto com CRISTO, bem como com os irmãos.
3- ELEMENTOS CENTRAIS DO CULTO
Na visão apostólica, existem três elementos centrais e
imprescindíveis em um culto: a Palavra de DEUS, a oração e a adoração.
3.1. A Palavra de DEUS é central no culto
A Palavra de DEUS é essencial à vida cristã. Jó a considerava mais
importante do que a própria comida [Jó 23.12]. A Palavra de DEUS é o mais
importante cardápio no alimento espiritual do crente. Por reiteradas vezes ela
é comparada com o alimento que nutre a vida espiritual [Mt 4.4]. Pr. Lourival
Dias Neto (Revista Betel Dominical, 2º Trimestre de 2010, p. 49) comentou uma
lição sobre “A Igreja e a Bíblia”: “3.1. Seu lugar no culto. A Bíblia é o
instrumento primordial para o desenvolvimento do culto. (…) Ela ocupava lugar
central no ministério dos apóstolos [At 6.2-4]. Quando se compreende esta
realidade, ela está presente do início ao fim, por meio das orações, dos
cânticos, da adoração, ou seja, toda liturgia tem a sua base na Bíblia. O
desprezo pela Palavra de DEUS tem resultado em cultos sem conteúdo, vidas
vazias, levando a uma superficialidade espiritual adoecedora.”
3.2. O efeito da oração coletiva
É necessário compreendermos que a oração coletiva é tão importante
quanto a oração individual, já que uma reforça a outra. No livro de Atos
podemos aprender algumas lições sobre o efeito da oração coletiva e a
importância que ela tem para que a obra de DEUS possa avançar [At 1.14; 24,25].
É crucial que a Igreja (Corpo de CRISTO) cultive a oração coletiva em conexão
com a vontade de DEUS já revelada, como vemos na descida do ESPÍRITO SANTO [At
2.1-4]. É perseverando em oração coletiva que o ESPÍRITO SANTO se manifesta
coletivamente. Se queremos ver e participar das manifestações do ESPÍRITO SANTO
na Igreja devemos orar coletivamente. No cenáculo estavam quase cento e vinte
pessoas e todas foram cheias do ESPÍRITO SANTO. Isso pode repetir-se hoje,
desde que a Igreja esteja disposta a perseverar em oração [At 2.42; 12.5). O
Senhor DEUS atendeu à contínua oração da Igreja e enviou um anjo para libertar
Pedro.
Coleção Betel Dominical Volume IV, p. 315: “A Igreja deve
zelar pela comunhão com o Senhor, através da oração” (At 13.3a]. A oração é o
meio pelo qual a Igreja tem comunhão direta com o Senhor [Mt 6.6]. O fervor da
Igreja dependerá de sua vida de oração diante de DEUS [At 2.42: 12.12].”
3.3. O valor da adoração coletiva
A manifestação da presença de DEUS em um culto não deve ser o anelo
somente daqueles que o dirigem: o dirigente, ministério de louvor, pregador.
Não viemos para assistir o culto, viemos para realizá-lo. Não somos meros
figurantes, somos adoradores conscientes. Todos quantos estão em um culto são
agentes importantes na realização do mesmo. Em 1 Coríntios 14.26,
o apóstolo Paulo recomenda: “(…) Quando vos ajuntais (para cultuar),
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação.
Faça-se tudo para edificação”. Todos os membros eram
convidados a participar conforme o Senhor os dirigia, um desejava cantar um
hino, outro era conduzido pelo ESPÍRITO para compartilhar uma doutrina, alguns
recebiam revelações transmitidas em línguas e outros interpretavam. Mas tudo
com decência e ordem, não havia exibição, gerando assim edificação. Pr. Abrahão
Cipriano (Livro “Obreiro de valor Editora Betel, 2015): “Busque incansavelmente
a sensibilidade do ESPÍRITO SANTO. (…) O pastor ou dirigente deve ser receptivo
à voz do ESPÍRITO SANTO para conduzir o culto debaixo de Sua direção, pois um
culto sem o comando do ESPÍRITO SANTO é mecânico, vazio e frio. O ESPÍRITO
SANTO é o único capaz tanto de revelar ao pastor ou dirigente as necessidades
da Igreja em cada culto quanto de orientar sobre a melhor maneira de
conduzi-lo.”
EU ENSINEI QUE:
Existem três elementos centrais e imprescindíveis em um culto: a
Palavra de DEUS, a oração e a adoração.
CONCLUSÃO
O momento que a Igreja reserva e programa para oferecer a DEUS o
culto dentro do seu aspecto bíblico espiritual é imprescindível tanto a nível
coletivo quanto individual. Trata-se de um tempo oportuno e importante para o
verdadeiro adorador cultivar e manter a real comunhão com DEUS, sendo ao mesmo
tempo edificado pela Sua Palavra e fortalecido pela oração e comunhão.