Escrita Lição 1, CPAD, O Início Da Caminhada, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

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ESBOÇO DA LIÇÃO

I – A CAMINHADA COM CRISTO

1. Compreendendo os dois caminhos

2. Os três companheiros da nossa caminhada 

II – O NOVO NASCIMENTO

1. Por que precisamos do Novo Nascimento

2. A religião não faz nascer de novo

3. O Novo Nascimento e seu processo

III – O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO

1. O Novo Testamento

2. O tema principal do Novo Testamento

3. A importância do Novo Testamento na caminhada do cristão

  

TEXTO ÁUREO

“JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.” (Jo 3.3)

 

 

VERDADE PRÁTICA

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em JESUS CRISTO.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Rm 8.2; 12.2 A nova vida com CRISTO por meio do ESPÍRITO

Terça – Ef 1.3-6 Na nova vida com CRISTO temos DEUS como Pai

Quarta – 1 Co 15.57 Na nova vida com CRISTO temos o Filho conosco

Quinta – Jo 14.26 Na nova vida com CRISTO temos o ESPÍRITO SANTO, o Consolador

Sexta – Jo 16.7-11; Rm 8.5-7 A nova vida com CRISTO é uma ação poderosa do ESPÍRITO

Sábado – 1 Pe 1.23 A nova vida com CRISTO é gerada por intermédio da Palavra

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-8

1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.

3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.

4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS.

6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito.

7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO.

 

 

HINOS SUGERIDOS: 15, 19, 227 da Harpa Cristã

 

 

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO

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Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa. Efésios 1:13

Estamos em CRISTO após ouvirmos o evangelho e crermos neste evangelho que nos diz que JESUS CRISTO veio a terra como homem, viveu aqui como homem, tomou sobre Ele nossos pecados, doenças, enfermidades, maldições. Morreu em nosso lugar, levando sobre Ele o juízo que era para nós. Morreu na cruz, no calvário, em nosso lugar. Ressuscitou ao terceiro dia.

Depois de ouvirmos isto e crermos recebemos  o convencimento do ESPÍRITO SANTO do pecado, da justiça e do Juízo e nos arrependemos. Aí nascemos de novo para uma nova vida com CRISTO tendo o ESPÍRITO SANTO morando em nós.

 

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo:  João 16:8

pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de DEUS, a qual vive e é permanente. 1 Pedro 1:23

para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, Efésios 5:26

 

Logo, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de CRISTO. Rm 10.17

 

Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregaçãoI Coríntios 1:21

  

A Regeneração (TEOLOGIA SIST.HORTON)

Quando correspondemos ao chamado divino e ao convi­te do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente na­quele que crê, é possível examiná-los separadamente.

A regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regenera­ção" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somen­te em Tito 3.5 se refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor "tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25-27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" (Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).

O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a da renovação (Tt 3.5), porém a mais comum é a de "nascer" (gr. gennaõ, "gerar" ou "dar à luz"). JESUS disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS" (Jo 3.3). Pedro declara que DEUS, em sua grande misericórdia; "nos gerou de novo para uma viva esperança" (1 Pe 1.3). É uma obra que somente DEUS realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de DEUS, na nossa experiência de CRISTO e do ESPÍRITO e no nosso caráter moral.

 

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BEP - CPAD

3.3 NASCER DE NOVO. Para um exame da doutrina bíblica da regeneração (nascer de novo - ver o estudo A REGENERAÇÃO - abaixo).

3.5 NASCER DA ÁGUA. JESUS certamente se referia à obra purificadora do ESPÍRITO SANTO no novo nascimento. Em Tt 3.5, Paulo fala da "lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO".

3.8 O VENTO... DO ESPÍRITO. Assim como o vento, embora invisível, é identificado por sua atividade e pelo seu sonido, assim também o ESPÍRITO SANTO é observado pela sua atividade sobre os nascidos de novo e pelo seu efeito sobre eles.

 

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Teologia Sistemática Pentecostal

Em Atos 2.1, está escrito: “Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”. Isso indica não somente união, mas unida­de no ESPÍRITO SANTO (cf. v.4). Acabaram-se as discordâncias, as contendas, as divergências pessoais em torno das coisas de DEUS, e todos estavam ali, juntos, reunidos. Mentalizemos, pois, João, Pedro, Tomé, unidos...

Um som vindo do céu. No dia do prometido derramamento de poder celestial, a Palavra de DEUS diz que veio do céu um som como de um vento (At 2.2). O que está ocorrendo atualmente em sua vida, em sua igreja, em seu movimento religioso? Isso tudo vem mesmo do céu? Ou vem simplesmente dos homens? Leia Jeremias 17.9. Ou vem do astuto Enganador? Ê importante que reflitamos sobre a origem daquilo que sentimos. O verdadeiro revestimento de poder do ESPÍRITO vem do Alto (Lc 24.49; Ato 11. 15), mas a Palavra de DEUS nos alerta quanto a “outro espírito” (2 Co 11.4).

Observemos que o ESPÍRITO SANTO veio primeiramente como um som. Um som para despertar os dormentes; para acordar do sono espiritual. Um som para alertar de perigo; para avisar. Um som para convocar para o trabalho; para reunir (I Co 14.8). Um som para a igreja louvar a DEUS, com “música de DEUS” (I Cr 16.42; Cl 3.16).

O som que veio do céu era como de um vento. Isto é, não houve vento natural de fato, e sim algo semelhante a seus efeitos sonoros, circundantes e propulsores. Era o sopro (agora espiritual) de JESUS enviando o poder do ESPÍRITO SANTO. O que isso representa?

O vento fala de força impulsora, como nas velas dos barcos, nos moinhos, etc.

O vento separa a palha do grão (SI 1.4; Mt 3.12); o leve do pesado.

O vento move e movimenta água, árvores.

O vento fertiliza, levando o pólen, a vida (Cl 4.16; Jo 3.5,8).

O vento limpa árvores, campos, etc.

O vento não tem cor: favoritismo, individualismo, discriminação.

O vento não pertence a um clima único; é universal.

O vento move-se continuamente (cf. Ec 1.6; Gn 1.2).

O vento não tem cheiro, mas espalha perfume; aqui é importante refletir sobre o papel do Altar do Incenso, no Tabernáculo. Ver também 2 Coríntios 2.14,15.

O vento, quando se move, é infalivelmente sentido, notado.

O vento refresca e suaviza no calor.

O vento — o ar — alimenta e vivifica (pulmões, a vida orgânica). Em Ezequiel 37.8-10, naquela visão que DEUS deu ao profeta sobre um vale

de ossos secos, vemos nos corpos: ossos, nervos, carne, pele, mas não vida, até que o ESPÍRITO assoprou sobre eles. Aleluia! Há muitos crentes por aí que têm de sobra “ossos, nervos, carne e pele”, porém falta-lhes a vida abundante do ESPÍRITO.

O vento é misterioso (Jo 3.8).

Cabe aqui um aviso: devemos ter cuidado com as falsificações, isto é, os ventos nocivos, que não provém do ESPÍRITO de DEUS (Mt 7.25; Ef 4.14).

 

 

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Lição 1 - O Início da Caminhada (Subsídio CPAD)

Prezado(a) professor(a), a paz de Nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO! Estamos iniciando um novo trimestre de estudos com a revista Lições Bíblicas Adultos, editada pela CPAD. Neste trimestre, seus alunos aprenderão sobre a caminhada do crente rumo à cidade celestial. Nessa jornada, o crente depara-se com muitos obstáculos que desafiam a sua fé e o tentam fazer desistir da esperança vindoura. À luz da Palavra de DEUS, refletiremos sobre assuntos que são indispensáveis de serem estudados nestes últimos dias, como a realidade do Céu e do Inferno, e da tentação e da bendita esperança do salvo. O autor desse trimestre é o pastor Osiel Gomes, líder da Assembleia de DEUS Campo de Tirirical, em São Luis, Maranhão. Ele é formado em Teologia, Filosofia, Direito e pós-graduado em Docência do Ensino Superior, e professor de Hebraico e Grego. Autor de diversos livros pela CPAD.

A primeira lição deste trimestre tem como finalidade apresentar o conceito de “novo nascimento” à luz do que Nosso Senhor explicou ao mestre da Lei, Nicodemos (Jo 3.3-8). O novo nascimento contrasta com o nascimento natural, bem como das expectativas e inclinações ao pecado. A nova natureza é espiritual, regenerada e resultado da ação divina no interior do ser humano com o fim de que este possa desfrutar do relacionamento com DEUS. Esse processo ocorre milagrosamente mediante a fé em CRISTO à medida que o crente se dedica com temor a praticar os ensinamentos da Palavra de DEUS.

Na sua obra Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal (CPAD), Stanley M. Horton elucida que “a regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. [...] O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2Co 5.17) e da renovação (Tt 3.5), porém a mais comum é a de ‘nascer’ (gr. gennaõ, ‘gerar’ ou ‘dar à luz’). JESUS disse: ‘Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS’ (Jo 3.3). Pedro declara que DEUS, em Sua grande misericórdia, ‘nos gerou de novo para uma viva esperança’ (1Pe 1.3). É uma obra que somente DEUS realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de DEUS, na nossa experiência de CRISTO e do ESPÍRITO e no nosso caráter moral” (2021, pp. 371, 372). Assim sendo, o maior desafio dos crentes é nutrir a nova natureza espiritual regenerada e não perder de vista a esperança do porvir.

 

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Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
3º Trimestre de 2017 - Título: A Razão da Nossa Fé: Assim Cremos, assim Vivemos
Comentarista: Pr. Pres. Esequias Soares, Assembleia de DEUS, Jundiaí, SP
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
FIGURAS ILUSTRATIVAS USADAS NOS VÍDEOS - https://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/08/figuras-da-licao-7-necessidade-do-novo.html
 
 
LEITURA DIÁRIA (comentários BEP - CPAD)
Segunda - Jo 3.3-8 O novo nascimento é nascer do ESPÍRITO
3.3 NASCER DE NOVO. Para um exame da doutrina bíblica da regeneração (nascer de novo).
3.5 NASCER DA ÁGUA. JESUS certamente se referia à obra purificadora do ESPÍRITO SANTO no novo nascimento. Em Tt 3.5, Paulo fala da "lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO".
3.8 O VENTO... DO ESPÍRITO. Assim como o vento, embora invisível, é identificado por sua atividade e pelo seu sonido, assim também o ESPÍRITO SANTO é observado pela sua atividade sobre os nascidos de novo e pelo seu efeito sobre eles.
Terça - 2 Co 5.17 A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em CRISTO JESUS
.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14Gl 5.25Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15Ef 2.104.24Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (2Co 4.161 Co 15.49Ef 4.24Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).
Quarta - At 10.43 O perdão dos pecados está disponível a todos
Depois de terminar seu relato da base histórica para a mensagem do evangelho - a morte e a ressurreição de CRISTO -, Pedro anunciou-lhes as boas-novas: "Todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados" (At 10:43; ver 2:21). Os ouvintes tomaram para si a expressão "todo aquele"; aplicaram-na à própria vida, creram em JESUS CRISTO e foram salvos.
Justificação (vv. 44-48). Pedro estava apenas começando sua mensagem quando a congregação creu, e o ESPÍRITO SANTO interrompeu a reunião (At 11:15). Aqui, DEUS ESPÍRITO também o interrompe, e Pedro não chega a terminar seu sermão! Como seria bom se os pregadores de hoje sofressem interrupções desse tipo!
O ESPÍRITO SANTO dava testemunho aos seis judeus presentes de que esses gentios haviam, verdadeiramente, nascido de novo. 
Quinta - Tt 3.5 O novo nascimento significa regeneração
3.5 A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2
Sexta - 2 Co 5.18,19 Fomos reconciliados com DEUS pela morte de JESUS
5.18 NOS RECONCILIOU CONSIGO MESMO. A reconciliação (gr. katallage) é um dos aspectos da obra de CRISTO como redenção. Refere-se à restauração do pecador à comunhão com DEUS. (1) O pecado e a rebelião da raça humana trouxeram como resultado, hostilidade contra DEUS e alienação dEle (Ef 2.3Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de DEUS e seu julgamento (Rm 1.18,24-321 Co 15.25,26Ef 5.6). (2) Mediante a morte expiatória de CRISTO, DEUS removeu a barreira do pecado e abriu um caminho para a volta do pecador a DEUS (v.19; Rm 3.255.10Ef 2.15,16). (3) A reconciliação entra em vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em CRISTO, do pecador (Mt 3.2Rm 3.22). (4) A igreja recebeu de DEUS o ministério da reconciliação (v. 18), para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele (v. 20; ver Rm 3.25).
Sábado - Jo 1.12 Fomos adotados como filhos de DEUS pela fé em JESUS
1.12 RECEBERAM... CRÊEM. Este versículo retrata claramente como a fé salvífica é tanto um ato instantâneo como uma atitude da vida inteira. (1) Para alguém se tornar filho de DEUS, deve "receber" (gr. elabon, de lambano) a CRISTO. O tempo pretérito do aoristo aqui denota um ato definido de fé. (2) Após este ato de fé, de receber a CRISTO como Salvador, deve haver da parte do pecador uma ação contínua de crer. O verbo "crer" (gr. pisteuosin, de pisteuo) é um particípio presente ativo, indicando a necessidade da perseverança no crer. A fé genuína precisa continuar após o ato inicial da pessoa aceitar a CRISTO para que ela seja salva. "Aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mt 10.2224.12,13Cl 1.21-23Hb 3.612-15).
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-12
1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 3.3). Procure, no decorrer da lição, enfatizar o fato de que o novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e que ninguém pode fazer parte do Reino de DEUS se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em JESUS experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Contudo, temos visto que atualmente muitos, como Nicodemos, não conseguem compreender a necessidade e a importância do nascer novamente. O Senhor JESUS mostrou a Nicodemos, e a nós, que religião alguma tem condição de transformar o homem. Somente Ele pode nos conceder uma nova natureza mediante a fé.

 
Resumo da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
2. Os fariseus.
3. Os sinais efetuados por JESUS.
II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
2. Regeneração.
3. A perplexidade de Nicodemos.
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
2. Saulo de Tarso.
3. O centurião Cornélio.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 1
Professor, explique aos alunos que Nicodemos era um fariseu e membro do Sinédrio.
"Fariseus - Era um dos principais grupos de liderança religiosa em Israel no período de JESUS. Os fariseus eram mais interessados na religião, ao passo que os saduceus se interessavam mais pela política.
(Extraído e adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, CPAD, 2015, p. 1288.)
 
CONHEÇA MAIS Top 1
*Conversão
"[Do hb. sub, voltar atrás; do gr. metanoeo, voltar; e, do lat. conversionem, transformação] Mudança que DEUS opera na vida do que aceita CRISTO como o seu Salvador pessoal, mundificando-lhe radicalmente a maneira de ser, pensar e agir. A conversão é o lado objetivo e externo do novo nascimento. Por intermédio dela, o pecador arrependido mostra ao mundo a obra que CRISTO operou em seu interior: a regeneração. Em suma: o novo nascimento tem dois lados: um subjetivo e outro objetivo." Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.115.
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO Top 2
"O novo nascimento no Evangelho de João - Encontramos a única menção explícita ao novo nascimento na conversa de JESUS com Nicodemos (3.1-21). JESUS fala a Nicodemos: 'Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS' (v. 3). A réplica de Nicodemos: 'Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?' (v. 4), indica que ele entendeu o comentário de JESUS na esfera humana, física. A interpretação errônea de Nicodemos fornece a JESUS a oportunidade de esclarecer o que queria dizer. Ele fala da necessidade de um novo nascimento espiritual, não de um segundo nascimento físico (vv. 6-8). A interpretação errônea e o esclarecimento resultante dela são refletidos em um jogo de palavras no versículo 3 (repetidas no v. 7). A palavra grega aõthen, traduzida por 'novo', na NVI, pode querer dizer 'de novo' ou 'de cima'. Contudo, o fato de Nicodemos entendê-la com o sentido de 'de novo' leva-o a concluir que JESUS fala de um segundo nascimento físico, mas a resposta de JESUS, registrada nos versículos 6-8, mostra que Ele se refere à necessidade de um nascimento espiritual, um nascimento 'de cima'. Esse novo nascimento não é resultado de nenhum ato humano (cf. v.6), é obra do ESPÍRITO SANTO (v. 8). É necessária a atividade sobrenatural do ESPÍRITO de DEUS para realizar esse novo nascimento espiritual no indivíduo. Ele não consiste apenas em percepção ou compreensão mais excelente, mas na completa transformação do indivíduo (cf. 2 Co 5.17)" (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp. 245-6). As pessoas precisam de uma experiência nova com CRISTO.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 3
Paulo era um homem extremamente religioso, conhecedor da Lei, porém sedento espiritualmente. A religiosidade não implica em relacionamento com DEUS. Todavia, Paulo teve um encontro com CRISTO, confessou seus pecados, entregou-se inteiramente a JESUS e passou a ter uma nova vida, que implica num relacionamento íntimo e pessoal com JESUS. Mais tarde Paulo aprendeu o que é padecer pelo Senhor. Por intermédio desse "vaso escolhido" a igreja tornou-se basicamente gentia.

Resumo da vida de Paulo
Nascido em Tarso — Capital da Cilícia (At 22.3)
Fariseu — (At 23.6)
Cidadão romano — (At 22.25-28)
Fazedor de tendas — (At 18.3)
Aluno de Gamaliel — (At 22.3)
Guardava a Lei — (At 26.5)
Um encontro com JESUS mudou sua vida — (At 9)
Foi batizado — (At 9.18)
Suas últimas palavras — (2 Tm 4.6-8)
 
PARA REFLETIR - A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
Por que o diálogo de Nicodemos com JESUS ainda impressiona as pessoas até hoje? 
Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
O que atraiu Nicodemos a JESUS? Os milagres que JESUS havia realizado.
O que significa nascer de novo, da água e do ESPÍRITO? Nascer de novo é nascer da água e do ESPÍRITO, e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em CRISTO JESUS (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com JESUS, e não de mera mudança de religião.
Qual a vontade de DEUS em relação às suas criaturas? Que creiam em JESUS CRISTO para perdão dos pecados e experimentem o novo nascimento.
Como o apóstolo Paulo passou a se ver depois de sua experiência com CRISTO? Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores (Tt 3.3).
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO - ÁGUA - PALAVRA DE DEUS PREGADA - CONVENCIMENTO E REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Nicodemos padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Cornélio tinha prática de uma religiosidade sincera, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Paulo tinha padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Nesta lição veremos a necessidade e o que é nascer de novo.

I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
Muito pouco se sabe a respeito dele. Seu nome é grego e significa "vencedor do povo". Era fariseu, um príncipe do povo (Jo 3.1) e membro do sinédrio (Jo 7.50). Nicodemos viu em JESUS algo que não existe em nenhum dos seres humanos, mas ainda assim parece que não queria ser visto pelo povo conversando com o Mestre. Talvez isso justifique o fato de ter ido à noite se encontrar com o Senhor (v.2). Nicodemos nunca mais foi o mesmo depois desse encontro com JESUS (Jo 7.51; 19.39). Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
 
Quem era Nicodemos?
Um fariseu, líder dos judeus (iarchon, “governador”, palavra usada muitas vezes como título dos membros do Sinédrio, cf. João 7.50, “Nicodemos, que era um deles”) um mestre em Israel, e provavelmente um homem abastado (Jo 3.1,1019.39). Sua visita noturna a JESUS deu ocasião ao discurso sobre o nascimento espiritual registrado em João 3.1-10.
Nicodemos só é mencionado (no NT) no Evangelho de João.
(1) Ele procurou JESUS durante a noite, e o Senhor lhe ensinou a doutrina do novo nascimento (Jo 3.1-10) ;
(2) Ele defendeu JESUS perante os principais sacerdotes e os fariseus - o Sinédrio (Jo 7.46-52);
(3) Ele ajudou José de Arimatéia na preparação do corpo de JESUS para o sepultamento (Jo 19.38-42).
Nada se sabe com certeza sobre sua família ou antecedentes. Têm havido tentativas para identificá-lo com o Nicodemos ben Gorion mencionado no Talmude. Depois de sua participação no sepultamento de JESUS, Nicodemos desapareceu da narrativa do NT. Porém, em um relato apócrifo da paixão e ressurreição de CRISTO, várias vezes intitulado Evangelho de Nicodemos e Atos de Pilatos, são feitas outras referências a ele. Embora o NT não afirme que Nicodemos tenha, posteriormente, se tornado um cristão, existe uma forte possibilidade deste fato ter ocorrido.
A tradição cristã diz que ele foi batizado por Pedro e João, sofreu muitas provações nas mãos de judeus hostis, foi privado de suas funções no Sinédrio e expulso de Jerusalém por causa de sua fé em CRISTO.
Dicionário Whicliffe - CPAD - B. M. W.

2. Os fariseus.
Acredita-se que o termo fariseu deriva do verbo hebraico parask, isto é, “dividir ou separar”. Portanto, os fariseus eram “o povo separado”. Porém, tanto a origem desse grupo judeu como do nome que recebeu ainda são incertos. A “separação” da qual o nome está falando poderia referir-se a uma separação geral das impurezas ou do mundo, ou poderia estar ligada a alguma situação histórica em particular. Por exemplo, os fariseus poderiam ter surgido como a expressão de uma rígida abstenção dos costumes pagãos na época de Esdras e de Neemias (ç.u.), ou da recusa de adotar costumes gregos mesmo sob a ameaça de morte na época de Antíoco Epifânio (q.v.), ou da ruptura que aconteceu em 165 a.C,, após a reconquista do Templo, entre os macabeus (q.v) e os “piedosos” ou Chasidim, que estavam dispostos a lutar pela liberdade religiosa, mas não pela independência política. Todas essas possibilidades foram levantadas como teorias, e todas podem ser consideradas como a personificação de alguns aspectos do espírito farisaico; mas as evidências não são conclusivas para nenhuma delas.
A primeira referência aos fariseus, como um grupo existente em Israel, foi feita durante o reinado de João Hircano (135-104 a.C.). De acordo com Josefo, nessa época eles exerciam grande influência junto às massas. Hircano foi um de seus discípulos, mas por causa de desentendimentos ele separou-se e juntou-se aos saduceus (Ant. xiii.10. 5. f.). Em uma observação repleta de presságios, Josefo acrescenta: “Por causa disso, naturalmente, cresceu o ódio das massas por ele e seus filhos” (ibid). Consta, também, que Hircano deixou de observar certos “regulamentos” que os fariseus haviam estabelecido para o povo. Josefo explica que “os fariseus haviam transmitido ao povo certos regulamentos (nomima) herdados das gerações anteriores, mas que não haviam sido registrados na lei de Moisés (ttonwi), por essa razão eles foram rejeitados pelo grupo saduceu” (10. xiii.6).
Esse relato serve para realçar o principal fator que existe em qualquer definição do farisaísmo - o conceito da tradição, de uma contínua expansão da lei oral. Ele também indica que, na época de Hircano, o farisaísmo já era um florescente movimento com grande influência sobre a população. Além disso, a referência à transmissão de regulamentos que haviam sido herdados das gerações anteriores sugere alguma continuidade com o passado. Portanto, aqueles que têm procurado acompanhar os fariseus desde os Chasidim, que lutaram ao lado de Judas Macabeu, até a nova dedicação do Templo (1 Mac 2.42ss.; 7.13ss.; 2 Mac 14.6) podem ter chegado muito próximo da verdade. Embora algumas de suas características tenham raízes que se estendem até tempos remotos, o farisaísmo que conhecemos a partir de fontes disponíveis parece ter se originado como uma resposta judaica ao desafio da cultura grega no início do segundo século a.C.
Em uma época bastante posterior, quando o farisaísmo já havia se tornado a expressão normativa do judaísmo, os hiatos históricos foram preenchidos de forma a fazer crer que a lei oral havia sido estabelecida pelo próprio Moisés, via Josué, os anciãos, os profetas, os homens da Grande Sinagoga fundada por Esdras, e também por homens como Simeão, o Justo, e Antígono de Socho (séculos IV e III a.C.) até os “pares” (zugoth) de mestres investidos de autoridade (por exemplo, Semaías e Abtalion, Hilel e Shammai) e o rabinos que vieram depois deles (veja o tratado de Mishna, conhecido como PirkeAboth, capítulo 1), Vale a pena notar que a origem dos “pares” coincide aproximadamente com o momento em que os fariseus começaram a constar em nossas fontes. É muito provável que a era dos macabeus tenha marcado o seu verdadeiro aparecimento, embora eles afirmassem que seus ancestrais espirituais haviam sido homens como Esdras, que haviam confirmado e explicado a Torá. Eles podem até ter possuído algumas tradições orais que remontavam até o início da época posterior ao Exílio.
Depois da ruptura com a casa real hasmoneana, representada por João Hircano, o destino político dos fariseus sofreu algumas flutuações. Eles tornaram-se os líderes de uma contínua oposição popular ao seu sucessor, Alexandre Janeu (10376־ a.C.), de forma que em seu leito de morte, impressionado pela influência que exerciam sobre as massas, Alexandre insistiu com sua esposa Salomé Alexandra (76-67 a.C.) que trabalhasse mais próxima deles (Josefo, Ant. xiii. 15.5.). Os tradicionais regulamentos herdados “dos pais” foram restabelecidos, e os fariseus tornaram-se o poder por detrás do trono, livres para vingar as injustiças que acreditavam ter sido feitas contra eles por Alexandre (ibid., xiii. 16.1; cf. Wars i.5. 2. f.). Na luta pelo poder que se seguiu à morte de Alexandra, parece que os fariseus tornaram-se um terceiro partido que não apoiava nenhum de seus dois filhos; eles requisitaram aos romanos que abolissem o reinado judaico (que os sacerdotes haviam usurpado depois da revolta dos macabeus) e o retomo ao antigo tipo de regulamento sacerdotal (Ant. xiv. 3.2). Essa expectativa não se realizou, mas os romanos realmente puseram um ponto final a essa disputa entre facções quando Pompeu capturou o Templo, invadiu o santuário, exilou um dos filhos de Alexandra e indicou o outro (Hircano II) como sumo sacerdote e representante do rei. A independência política, conquistada de maneira tão nobre no século anterior, foi novamente perdida quando o povo judeu passou a sofrer o domínio romano em 63 a.C.
Depois da conquista de Pompeu, os fariseus, em sua maior parte, tomaram-se politicamente conformados. Embora houvesse alguns zelotes destacando-se entre eles, os fariseus formavam um grupo que procurava evitar conflitos com Roma, e somente depois de muita relutância foram finalmente arrastados para a malograda revolta do ano 70 d.C. Depois da destruição de Jerusalém, foram os fariseus que se incumbiram de recolher os fragmentos da fé e da vida judaica e reconstruir o judaísmo que conhecemos por meio dos escritos dos rabinos. A situação era análoga àquela que havia prevalecido após o exílio na Babilônia; não havia uma nação judaica e a unidade do povo expressava-se através da lei, da sinagoga e das boas obras. A esperança escatológica não estava ligada à atividade revolucionária, mas à intervenção divina, e isso em seu momento oportuno. Dessa forma, desde o ano 70 d.C. o judaísmo tomou-se o rebento daquilo que previamente havia sido apenas um grupo entre vários outros — os fariseus.
Se os Salmos de Salomão mostram o farisaísmo sob o seu melhor aspecto, o NT mostra o que de pior havia nele. Na época de JESUS, parece que os fariseus formavam um grupo de laicos (isto é, homens que não eram sacerdotes), em que alguns de seus membros haviam sido especialmente treinados no estudo das Escrituras. Havia os escribas, e foi contra estes e contra os fariseus que o Senhor JESUS dirigiu algumas de suas mais severas denúncias. O Senhor não contestava categoricamente aquilo que aqueles homens ensinavam na sinagoga: “Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus” (Mt 23.2ss.); seus ensinos deveriam ser seguidos. Mas eles eram hipócritas porque não viviam de acordo com seus elevados padrões de justiça. Colocavam sobre o povo um jugo que eles próprios não estavam dispostos a suportar (Mt 23.4) e faziam uso da casuística para fugir ao espírito da lei, enquanto exigiam que ela fosse cumprida à risca (Mt 23.16-22; cf. Mc 7.9-13). Os fariseus gloriavam-se em sua justiça própria e só faziam boas obras para serem vistos pelos homens (cf. Mt 23.5-126.1-6,16-18Lc 18.9-14). João Batista havia chamado os fariseus de “raça de víboras” que se apoiavam de forma complacente sobre a filiação deles à Abraão (Mt 3.7ss.). O Senhor JESUS confirmou esse veredicto (Mt 23.33) acrescentando que eram como “sepulcros caiados” (23.27) e filhos, não dos “profetas e dos justos”, para quem haviam construído túmulos bem elaborados, mas daqueles que haviam assassinado esses mesmos profetas e homens justos, desde Abel até Zacarias (23.29-36). Eram “condutores cegos” de outros cegos, que procuravam encontrar muitos prosélitos, mas na realidade deixavam os homens fora do Reino dos céus (Mt 15.1423.13-15).
Esse pensamento do NT é bem conhecido, mas não devemos nos esquecer de que naquela ocasião os fariseus eram vistos sob uma luz um pouco mais favorável (por exemplo, Lc 7.36ss.; 13.3 lss.). Foram atribuídas a Gamaliel (.q.v.) algumas das boas qualidades que Josefo encontrou nos fariseus - moderação, renúncia a castigos severos, consciência da soberania divina e também da responsabilidade humana (Atos 5.33-39; cf. Josefo, Ant. xiii. 5.9; 10.6; Wars ii.8.14). Paulo tinha sido um fariseu antes de sua conversão e aparentemente considerava esse grupo como a mais elevada expressão da “justiça que há na lei” (Fp 3.4-6; cf. Gl 1.14). Também não devemos nos esquecer de que mesmo sendo denunciados por JESUS, os fariseus eram capazes de pesquisar e de fazer uma rigorosa autocrítica. O Talmude descreve, de forma jocosa, sete classes de fariseus. Entre eles existiam os “fariseus de ombro” que levavam as suas boas obras em seus ombros, para que pudessem ser vistos pelos homens; os “fariseus pilão”, cuja cabeça era curvada como o pilão em um almofariz como um sinal de falsa humildade. Porém, existiam aqueles que verdadeiramente amavam a DEUS, e que eram como Abraão (veja, por exemplo, Ber. 9,14b; Sot. 5,20c; Sot. 22b, explicados de forma muito conveniente na obra de C. G. Montefiore e H. Loewe A Rabbinic Anthology, p. 1385).
Uma definição do farisaísmo poderia começar insistindo que ele era legal, mas não literal. Era uma religião que “construiu uma cerca em volta da lei” (Pirke Aboth 1.1), selecionando os regulamentos legais do AT, muitos dos quais eram dirigidos aos sacerdotes levitas e tornando-os relevantes e aplicáveis a cada judeu. Isso foi feito através de seu sistema de interpretação oral da tradição. Eles levaram a lei ao alcance de cada homem, de forma que em um sentido diferente de Martinho Lutero, o farisaísmo representou o *sacerdócio do crente”. Para o fariseu sincero, a lei não representava uma “letra morta”, como havia sido explicada e interpretada pelos escribas, mas a sua própria vida.
Então, por que o Senhor JESUS denunciou o farisaísmo? Em parte por causa da hipocrisia de alguns de seus representantes, que “diziam, mas não praticavam” (Mt 23.3), e em parte porque o farisaísmo, em sua honesta tentativa de adaptar a eterna lei de DEUS às mutáveis condições humanas, havia comprometido a justa e absoluta exigência divina (Mt 15.3). Ao aplicarem a si mesmos e a seus seguidores certos deveres exteriores, eles haviam realmente dado uma forma mais fácil à justiça, um objetivo que seria alcançável através de uma certa obediência, para que quando esses atos fossem realizados os fariseus pudessem pensar que haviam feito tudo o que deles era exigido. Contra essa atitude, JESUS disse que mesmo quando tais exigências tivessem sido cumpridas, o servo de DEUS ainda não poderia permanecer seguro. A exigência ética ainda estava presente; ele ainda seria um “servo inútil” (Lc 17.10). Portanto, JESUS disse aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Dicionário Whicliffe - CPAD - J. R. M.
 
JESUS disse que nós temos que superar a prática dos fariseus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:20
Exemplo. Jejuavam dois dias por semana. Faziam 3 horas de oração ao dia (3 orações de 1 hora cada). Davam esmolas. Estudavam e ensinavam a palavra de DEUS com afinco. Faziam discípulos. Davam seus dízimos e ofertas fielmente.
 
3. Os sinais efetuados por JESUS.
Nicodemos foi atraído a JESUS devido aos milagres por Ele realizados. “estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome" (Jo 2.23).
 "ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele" (v.2).
Os sinais, prodígios e maravilhas confirmam e atestam a procedência de JESUS.
Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Esta era a oração dos apóstolos: “Agora, pois, Senhor, olha para as suas ameaças e concede a teus servos que falem com toda ousadia a tua Palavra, enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu SANTO Filho JESUS.”
E porque oravam por sinais e prodígios? Porque queriam eles com tamanha ansiedade, que DEUS demonstrasse sinais e prodígios? E porque queriam eles que DEUS estendesse Sua mão para curar? 
Porque os sinais e prodígios ajudaram a trazer as pessoas ao Senhor JESUS. Ajudaram a trazer o povo à fé salvadora. “E a multidão dos que criam no Senhor, assim homens como mulheres, crescia cada vez mais.”
Esse não é um exemplo isolado no livro de Atos. Era algo padrão. Contamos, pelo menos 17 vezes no livro de Atos, onde um milagre realizado ajuda a levar à conversão. Temos visto o milagre de Pentecostes que resultou em 3.000 conversões, e o milagre do homem aleijado em Atos 3:6, que levou à conversão de 2.000 pessoas (Atos 4:4). Atos 9:34 – 35 e 40, 42, são os exemplos mais claros. Pedro cura a Enéias e Lucas diz, “E viram-no todos os que habitavam em Lida e em Sarona, os quais se converteram ao Senhor.” Pedro ressuscita Tabita, e Lucas diz, “E foi isto notório por toda Jope, e muitos creram no Senhor.”
Não existe dúvida de que a operação de milagres – sinais e prodígios – ajuda a trazer as pessoas a CRISTO. Isto é o que Lucas deseja que vejamos e esta, certamente, é a razão por que o Cristãos oraram em Atos 4:30 pedindo para que DEUS estendesse sua mão para curar e para operar sinais e prodígios. Isto ajuda a trazer as pessoas a CRISTO.
 
“Nós podemos produzir um grande número de convertidos - graças a DEUS por isso - e isto acontece regularmente nas igrejas evangélicas a cada Domingo. Mas a necessidade de hoje é demasiado grande para isso. A necessidade de hoje é a de uma autenticação de DEUS, do sobrenatural, do espiritual, do eterno, e isto poderá ser sua resposta dada graciosamente, ouvindo nosso clamor e outra vez derramando Seu ESPÍRITO sobre nós, e enchendo-nos da mesma maneira em que Ele continuamente enchia a igreja em seus primeiros dias.” (Joy Unspeakable, p. 278, em inglês).
O que necessitamos é uma poderosa demonstração do poder de DEUS que obrigaria as pessoas a prestarem atenção, e a olhar, e a ouvir… (Veja Atos 8 - Filipe). Esta a razão porque eu insisto em que orem por sinais e prodígios. “Quando DEUS age, Ele pode fazer em um minuto muito mais do que o homem, com sua organização, pode fazer em 50 anos.” (Revival, pp. 121 -122, em inglês). 
Martyn Lloyd-Jones.

II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
João 3.1-12
1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
NOVO - Strong Português - ανωθεν anothen
1) de cima, de um lugar mais alto
1a) de coisas que vem do céu ou de DEUS
2) do primeiro, do início
3) de novo, mais uma vez
 
Para viver na terra - nascimento físico - de baixo - Nascer para o mundo.
Para viver no céu - Nascimento espiritual - de cima - Nascer para o reino de DEUS. Nascer de novo - “anothen”, “de cima” -
 
Renascer significa experimentar a obra criativa e que traz vida, que é realizada pelo ESPÍRITO SANTO. Ele regenera (Jo 3.5) aqueles que estão mortos em transgressões e pecados para que possam ser espiritualmente vivificados (Ef 2,1,5) e transformados de filhos do Diabo (Jo 8.44; Ef 2,2,31 em filhos e filhas de DEUS (Jo 1.12Rm 8,16,17), Ao nascer novamente, a pessoa se torna participante da natureza divina de CRISTO (Gl 2.20Ef 2.10Cl 1.271 Pe 1.232 Pe 1.4).
São várias as interpretações da expressão “nascer da água e do ESPÍRITO’' (Jo 3.5). Tanto no Evangelho de João (veja 1.33; 7.37-39) como no AT (veja Ez 36.25-27Is 44.3) esses dois elementos aparecem reunidos. Nos dias de Nicodemos, o ministério de João Batista, que enfatizava a purificação através do arrependimento e da vinda do ESPÍRITO, fora bastante ilustrativo. A água era o sinal; a obra de purificação pelo ESPÍRITO era o significado literal. Ambas são importantes e, em conjunto, complementam o conceito de arrependimento e fé (Atos 20.21) que traz a salvação.
A necessidade do novo nascimento. DEUS preveniu Adão que no dia em que se rebelasse contra Ele, pela desobediência aos seus mandamentos, morreria (Gn 2.17). Ele morreu espiritualmente, quando comeu do fruto proibido (Rm 5.12 ); com a consequência de que, a despeito do quanto seus descendentes pudessem vir a ser moralmente justos e obedientes às leis, cada homem, em seu coração, seria totalmente pecador e depravado. O homem passaria a ter uma natureza decaída e, por estar cego em relação ao pecado, seria incapaz de se salvar (Jo 3.6Sl 51.51 Co 2.14Rm 8.7,8) e, por isso, precisaria ser purificado de seus pecados para que tivesse sua salvação pessoal (Sl 51.7Mt 26.28Jo 13.8Tt 3.5Hb 1.310.14).
CRISTO explicou a Nicodemos, membro da suprema corte dos judeus (o Sinédrio) e um dos principais teólogos de sua época, que deveria necessariamente nascer de novo (ou “de cima" como alguns traduziram o termo anothen em João 3.3-7). Pois “o que é nascido da came é carne* - através de nossos pais experimentamos o nascimento físico e entramos no mundo como seres humanos, e “o que é nascido do ESPÍRITO é espírito” - através do ESPÍRITO SANTO recebemos um nascimento espiritual e nos tornamos filhos de DEUS.
Os testes do novo nascimento. Uma das razões pelas quais os homens às vezes ignoram a doutrina do novo nascimento, é que não perceberam que esse fato está evidenciado não só em João 3, mas também em 1 João. Em sua epístola, João aborda mais profundamente o assunto do novo nascimento e revela os sinais ou provas pelos quais um homem pode saber se realmente nasceu de novo
(1) Esse homem não vive em pecado (1 Jo 3.95.18).
(2) Ele sente um verdadeiro amor cristão pelos semelhantes (4.7,20; cf. 3.14,15), particularmente pelos irmãos cristãos (5.1).
(3) Ama a DEUS e tenta, a todo custo, obedecer aos seus mandamentos (5.2,3).
(4) Vence o mundo, isto é, vive uma vida cristã vitoriosa (5.4,5).
Quando essas evidências estão ausentes, o homem não passa de um cristão nominal, e portanto não foi salvo, ou é um cristão que está vivendo uma vida frustrada e de derrotas. Veja Nova Criatura; Regeneração. Dicionário Whicliffe - CPAD - R. A. K. e W. M. D.
 
2. Regeneração.
Mas quando apareceu a benignidade e caridade de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador;  Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Tito 3.5-7
A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. PALAVRA+ESPÍRITO (A MORADA E O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO ESTÃO BEM FORTES AQUI)- Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2)
3.6 ABUNDANTEMENTE ELE DERRAMOU SOBRE NÓS. A referência de Paulo neste versículo à obra do ESPÍRITO SANTO relembra o seu derramamento no dia do Pentecoste, e a partir daí (cf. At 2.33; 11.15), DEUS provê um suprimento abundante e adequado da sua graça e poder, como resultado do novo nascimento e da operação do ESPÍRITO SANTO em nós (SOMOS MERGULHADOS NO CORPO DE CRISTO, A IGREJA INVISÍVEL, CORPO MÍSTICO DE CRISTO, E PASSAMOS A SER DIRIGIDOS OU GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO A PARTIR DE AGORA).
 
REGENERAÇÃO - Strong Português - παλιγγενεσια paliggenesia
1) novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
1a) por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a DEUS, mudança radical de mente para melhor. A palavra é frequentemente usada para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte.
 
A REGENERAÇÃO - BEP - CPAD
Jo 3.3“JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”
Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.
A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.41Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.558.3Rm 8.7,85.121Co 2.14).
A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).
A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17Ef 4.23,24Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo), ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.95.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).
Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-1115-1724-293.6-244.7,8205.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).
Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).
Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).
O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.92Tm 2.12).
 
REGENERAÇÃO - Dicionário Whicliffe - CPAD
Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional. Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de CRISTO, SEGUNDA FASE, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes OU REMANESCENTES como dito por Isaías e confirmado por Paulo (Jr 24.731.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.1936.24-2737.14Rm 11.26; Zacarias 12.10-1413.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus).
No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a ideia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.31 Pe 1.23), ser nascido de DEUS (Jo 1.13), ser gerado por DEUS (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do ESPÍRITO SANTO (Jo 3.5Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17Ef 2.54.24).
A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com DEUS. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de DEUS.
A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com CRISTO. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para DEUS (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.
Os teólogos da Reforma, por falta de entendimento, fazem uma distinção adicional e colocam a regeneração antes da fé, mostrando que o ESPÍRITO SANTO deve trazer nova vida antes que o pecador possa, pela capacitação de DEUS, exercitar a fé e aceitar a JESUS CRISTO. No entanto, isto não significa que a regeneração possa ocorrer sem que a fé antes seja exercida pelo homem ao ouvir o evangelho e crêr, imediatamente antes da regeneração, porque elas estão unidas (Ef 2.8). Uma não ocorre sem a outra.
 
As igrejas Católica Romana e Anglicana ensinam uma forma de regeneração batismal, e algumas igrejas da Reforma até falam da regeneração ocorrendo “antes, durante, ou depois do batismo". As Escrituras, porém, não ensinam a regeneração batismal de moído algum. Embora Pedro fale do batismo salvando o crente (1 Pe 3.21), ele diz que a regeneração é causada pela Palavra de DEUS (1 Pe 1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). - pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de DEUS, a qual vive e é permanente. 1 Pedro 1:23 -  Parece claro que o que Pedro quer dizer é que o batismo no ESPÍRITO salva, a aplicação real do sangue de CRISTO pelo ESPÍRITO SANTO aos nossos pecados na regeneração. CRISTO coloca tal ênfase no ato de fé de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.16,365.24), que qualquer regeneração, sem um conhecimento racional dele e uma aceitação pessoal não é sequer considerada. As objeções nas Escrituras para a circuncisão e para a observação da lei como um meio de regeneração mostram que qualquer ensino de uma eficácia de batismo ex opere operato também não tem lugar. A Palavra de DEUS fornece o conteúdo daquilo em que uma pessoa deve crer para ser salva, e o batismo significa e confessa o poder purificador do sangue de CRISTO para remover os pecados; mas a fé exercida ao ouvir a pregação do evangelho, leva o  homem a regeneração, é a condição – Quem crêr e for batizado (Mc 16.6; Ef 1.13; 2.8; Rm 10.9,10). R. A. K.- Dicionário Whicliffe – CPAD (Com alterações teológicas do Pr Henrique).
 
Uma Teoria Absurda do espiritismo (Seitas e Heresias).
Procurando dar sentido bíblico à absurda teoria da reencarnação, Allan Kardec lança mão do capítulo 3 de João para dizer que JESUS ensinou sobre a reencarnação. Os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, usaram a versão bíblica do padre Antônio Pereira de Figueiredo como texto base de sua tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João: "Na verdade te digo que não pode ver o reino de DEUS senão aquele que renascer de novo" (ênfase minha), quando o versículo naquela versão é escrito da seguinte forma: "Na verdade, na verdade, te digo, que não pode ver o reino de DEUS, senão aquele que nascer de novo" (ênfase minha).
"Renascer" já significa nascer de novo, enquanto "renascer de novo" constitui-se numa intolerável redundância, mas não sem propósito por parte do espiritismo, que por tudo procura provar que a absurda teoria da reencarnação tem fundamento na Bíblia.
 
3. A perplexidade de Nicodemos.
Muita gente pensa que DEUS está preocupado com religião. Mas essas pessoas estão enganadas, pois a vontade de DEUS é a comunhão com as suas criaturas inteligentes. O problema é que existe uma barreira que se chama pecado (Is 59.2). Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda (Gn 3.8-10). Quando DEUS mandou Moisés levantar o tabernáculo, manifestou o desejo de habitar no meio do seu povo (Êx 25.8). Por fim, DEUS assumiu a forma humana, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). O novo nascimento é a restauração da comunhão com DEUS, e não significa seguir um conjunto de regras religiosas ou éticas. Isso estava muito longe da forma de pensar de Nicodemos e de muitos religiosos ainda hoje.
Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda.
 
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
Estávamos mortos - distanciados de DEUS - separados de DEUS por causa de nossos pecados - Por Adão o pecado incluiu a todos na morte espiritual - Todos pecaram e estavam condenados a nunca experimentarem da glória de DEUS. Todos merecíamos um salário - a morte - éramos filhos da ira.
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Efésios 2:1
E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Colossenses 2:13
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com CRISTO (pela graça sois salvos), Efésios 2:5
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de DEUS; Romanos 3:23
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por CRISTO JESUS nosso Senhor. Romanos 6:23
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Efésios 2:3
 
2. Saulo de Tarso.
 
PAULO - Segundo seu próprio testemunho - Um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, que falava a língua aramaica em sua casa, herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador das exigências da Torá, e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos, era o primeiro e o mais proeminente entre os judeus (Fp 3.5,6Gl 1.14). “Eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!” (Atos 23.6). Mesmo depois desta afirmação, ele declarou: “Sirvo ao DEUS de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas” (Atos 24.14).
Contudo, ele era um judeu da Dispersão, nascido em Tarso da Cilícia, um lugar que não era insignificante (Atos 21.39), Quando criança viveu no meio da cultura grega, um lugar de educação e comércio. “Era a cidade cujas instituições reuniam melhor e mais completamente, o caráter oriental e ocidental” (Ramsay, Cities, p. 88).
Tal ambiente provavelmente acarretou alguns problemas para um judeu. Primeiro, ele seria membro de uma minoria, e até certo ponto, um grupo desprezado. Segundo, um judeu seria confrontado com o problema do relacionamento social com os gentios. Ele aprendeu a entendê- los a ponto de poder dizer: “Fiz-me tudo para todos” (1 Co 9.22).
Foi para Jerusalém e foi educado por Gamaliel (Atos 22.3). A tríade das palavras: (1) “nascido”, (2) “criado” e (3) "instruído” (Atos 22.3) era uma ordem literária única (veja também Atos 7.20- 22i, indicando que enquanto o lugar de nascimento de Paulo foi Tarso, sua criação, tanto em casa como na escola, foi em Jerusalém.
Paulo passou um período de 8 a 10 anos na Síria e Cilícia (veja Gl 1.21—2.1; cf. Atos 9.30) enquanto adulto, e assim tornou-se profundamente consciente da cultura do mundo em que vivia. Estes foram anos de preparação para aquele ministério em que ficou conhecido como o “apóstolo dos gentios”.
Paulo era um cidadão romano (Atos 16.37-3922.25-28), e esta foi uma posse premiada, porque se estimava que um a dois terços da população do império romano era da classe dos escravos e, portanto, sem cidadania romana. Paulo reconheceu o valor de ambas as cidadanias, a de Tarso (Atos 21.39) e a romana (Atos 22.2528־). É interessante notar a diferença na estimativa destas respectivas cidadanias aos olhos do capitão romano Cláudio Lísias. A primeira apenas estabeleceu o fato de que Paulo não era um egípcio (Atos 21.38); a segunda lhe deu uma imunidade aos açoites.
Paulo aparentemente herdou sua cidadania romana de seu pai: “Eu na verdade nasci (um cidadão)”. Alguns dos privilégios contidos nesta cidadania eram: (1) a garantia do julgamento (perante César, se exigido, cf. Atos 25.11) nos casos de acusação; (2) imunidade legal dos açoites antes da condenação. e (3) imunidade em relação à crucificação, a pior forma de pena de morte, no caso de condenação.
Nestas epístolas, Paulo não só defendeu fortemente a manutenção da lei e da ordem (o fundamento do governo romano), mas também se referiu frequentemente à cidadania. Os crentes em CRISTO já não são “estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos” (Ef 2,19). Sua cidadania era do céu (Fp 3.20). A palavra aparece novamente em Filipenses 1,27, e poderia ser literalmente traduzida da seguinte forma: “Cumpram suas obrigações como cidadãos” (Lightfoot). Tal ênfase era particularmente significativa aos destinatários da carta aos filipenses, porque a cidade era uma colônia romana (Atos 16.12); e eles, sem dúvida, lembravam-se de que Paulo havia ali apelado para sua cidadania romana.
Conversão
Em sua carta aos Gálatas, Paulo referiu-se a seu modo de vida anterior no judaísmo, e como “sobremaneira perseguia a Igreja de DEUS e a assolava” (Gl 1.13). Naquela hora ele acreditava que ao seguir aquele caminho, estava servindo a DEUS e mantendo a pureza da lei. A passagem em Gaiatas 1.15 não mostra nenhuma indicação de ter havido um intervalo neste esforço de agradar a DEUS durante a época da sua conversão. E em Filipenses 3.6 ele mostrava sua “perfeição quanto à justiça que há na lei”.
Enquanto as narrativas em Atos, assim como as notas nas cartas, parecem indicar sua “súbita” conversão, alguns argumentam que certas experiências devem tê-lo preparado previamente. Seu consentimento na morte de Estevão (Atos 7.58-8.1), e o fervor da sua campanha de casa em casa contra aqueles do Caminho (Atos 8.39.1,222.426.10,11) dificilmente não o afetariam; sua furiosa jornada em direção a Damasco representou o clímax dos seus esforços.
De qualquer modo, há dois elementos na história que são claros: (1) Paulo estava convencido de que tinha visto o Senhor ressurrecto; e, (2) Sua vida foi radicalmente mudada daquele dia em diante. A base da sua afirmação para o apostolado reside naquela experiência. Mais uma vez ele insiste nisso (veja 1 Co 9.115.8-15Gal 1.15-17; cf. Atos 9.3-822.6-1126.12-18). Visto que ele não era um dos doze discípulos, e não tinha nem um chamado do Senhor JESUS, e tinha perseguido seus seguidores, a necessidade da revelação pessoal de CRISTO para Paulo parece visível.
A mudança foi primeiramente indicada pela resposta de Paulo à voz celestial: “Senhor, que farei?” (Atos 22.10). Em Gálatas 2.20, ele mostra que tinha um novo relacionamento com CRISTO (2 Co 5.16,17).
Segundo, a mudança foi evidenciada pela mensagem que Paulo começou a pregai nas sinagogas de Damasco (precisamente no lugar onde ele pretendia prender os discípulos do Senhor JESUS, cf. Atos 9.1,2). Ele [JESUS] “é o Filho de DEUS” (Atos 9.20), Agora, ele assumia a tarefa de provar “que aquele era o CRISTO” (Atos 9.22). Pouco tempo antes, ele imaginava que “contra o nome de JESUS, o Nazareno, devia... praticar muitos atos”, tentando forçar seus seguidores a blasfemar (dizer “JESUS é anátema” cf. 1 Co 12.3), perseguindo-os como um animal selvagem (Atos 26.9-11).
Terceiro, houve uma mudança no sentido da sua missão. Ele estava convencido de que havia sido chamado por DEUS “para que o pregasse [o filho de DEUS] entre os gentios” (Gl 1.16). Na verdade, este era o meio pelo qual Israel seria finalmente restaurada e abençoada por DEUS (Rm 11.25-27).
Finalmente, houve uma mudança no próprio Paulo. Isto foi mostrado de várias formas. Por exemplo, veja uma mudança no seu senso de valores em Filipenses 3.7-14. Em 1 Coríntios 13, encontramos “um hino de amor” escrito por alguém que tanto odiou. Também podemos observar Epístola a Filemom, escrita em tons de ternura e sensibilidade, ao contrário do seu comportamento exigente e rigoroso de outrora.
CRISTO apareceu a ele - assim como certamente apareceu a outros depois da ressurreição (cf. 1 Co 15.5-8).
Principais Ensinos
O pensamento de Paulo era complexo. O problema da compreensão das suas idéias é mais complicado pela falta de um desenvolvimento sistemático. Os judeus não sabiam nada sobre a abordagem da teologia sistemática; o Mishna mostra, como alguns reconhecem, a total falta de concordância sobre os temas, por grandes estudiosos judeus de qualquer período.
A doutrina da justificação pela fé. Esta grande verdade foi experimentada pela primeira vez pelo próprio Paulo (cf. Gl 2.16), formando o ponto central de sua mensagem missionária (cf. Atos 13.33,39), e tornou-se o fundamento em suas cartas para as igrejas. Ela é central particularmente nas cartas aos Gálatas (3-4) e Romanos (3.21-5.21), e até mesmo onde não foi repetidamente elaborada supõe-se que seja a base para a experiência cristã (1 Co 6,112 Co 5.16-21Ef 2.8,9). A justiça de DEUS é atribuída ao homem pela fé, e não como o resultado de suas obras ou méritos (Rm 3.2210.4Gl 2.163.22Fp 3.9).
Se um homem crê em DEUS, ele mudou de ideia (arrependimento) sobre várias coisas.
Para Paulo, estar “em CRISTO” significava ser liberto da escravidão do pecado e da lei. Um exemplo poderoso desta verdade encontra- se em Romanos 6-8. Uma pessoa torna-se viva “para DEUS, em CRISTO JESUS” (6.11); ela recebe a “vida eterna, por CRISTO JESUS, nosso Senhor” (6.23); não há mais condenação para aqueles que estão “em CRISTO JESUS, nosso Senhor” (8.1); e nada pode nos separar do amor de DEUS “que está em CRISTO JESUS” (8.39). Tudo isto contrasta com estar “na carne” (8.8) e experimentar a escravidão do pecado “que habita” em cada um de nós (7.17). O resultado da verdade é que CRISTO está em nós pelo seu ESPÍRITO, para nos dar esta vitória (8.9-11).
O Senhor JESUS transmitia a ideia de que sua Parousia messiânica poderia ocorrer em um futuro próximo, e a vivida esperança de seus ouvintes determinou a conduta que demonstraram. Esta mesma expectativa foi evidenciada pelos primeiros discípulos (cf. Atos 1.6-113.19-21), e também por Paulo.
*Da primeira até a última carta, o pensamento de Paulo está sempre uniformemente dominado pela expectativa do retomo imediato do Senhor JESUS, do julgamento e da glória messiânica" (A. Schweitzer, The Mysticism of St. Paul, p. 52).
Porém, muitos ainda reagem contra os excessos deste ponto de vista. Não havia apenas uma mudança da ênfase da esperança da Parousia à felicidade presente, como A. M. Hunter entende (Paul and kis Predecessor, ver ed. 1961), mas havia também “uma mudança gradual desde a escatologia apocalíptica à não apocalíptica”. É possível que a distinção entre a escatologia e aquilo que é apocalíptico tenha um propósito aqui. Paulo, na verdade acreditava firmemente na segunda vinda de CRISTO como é evidente em muitas passagens de suas cartas (1 Ts 4.13-5.112 Ts 1-2; 1 Co 15Rm 13.11,12). Ele ainda percebeu o perigo com entusiasmo excessivo, uma atitude repressiva em relação à Parousia. A menos que se exercesse algum controle, como essas igrejas poderiam ter sobrevivido em uma sociedade como a do Império Romano do primeiro século? Na verdade, ele disse: “Acontecerá - mas não ainda”. Enquanto isso, os crentes deveriam ocupar-se com dedicação e atenção às responsabilidades do dia a dia. “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Ts 3.10); este é um forte lembrete da atenção que deve ser dada às obrigações diárias. Paulo enxergava a salvação dos gentios como um fato necessário e preliminar para a salvação final de Israel. De forma contrária à crença escatológica judaica, na qual a ordem estava invertida (Israel, depois os gentios), Paulo ensinou que os “ramos da oliveira” seriam primeiros enxertados, e depois os “ramos naturais” seriam enxertados na sua própria oliveira (Rm 11.13-27). Então, desse modo, todo Israel seria salvo.
Paulo esperava ansiosamente a segunda vinda como um resultado lógico da ressurreição do Senhor JESUS CRISTO. Ele tornou-se “as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20) ao ser ressuscitado dentre os mortos por DEUS Pai; do mesmo modo, aqueles que são de CRISTO serão vivificados na sua vinda (15.23). Naquele dia, todos os inimigos serão destruídos, incluindo a morte, e o propósito de DEUS de “tornar a congregar em CRISTO todas as coisas" (Ef 1.10) será cumprido. W. M. D.
 

DEUS NÃO TEM NETO - SÓ FILHO

Ninguém no mundo nasce cristão; todos os seres humanos nascem pecadores (Rm 3.235.12). A salvação é individual e pessoal. Por isso, até mesmo aquele que nasceu num lar cristão, apesar do privilégio de ter sido criado num ambiente cristão e de ter recebido uma valiosa herança espiritual dos pais, precisa receber a JESUS como Salvador pessoal para se tornar filho de DEUS (Jo 1.12). Ninguém é salvo simplesmente por pertencer a uma religião ou seguir a tradição de seus antepassados. Saulo de Tarso era muito religioso - era pertencente do judaísmo (At 26.5Gl 1.14Fp 3.5). Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores: "insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3.3).
 
3. O centurião Cornélio.
Quem Foi O Centurião Cornélio?
Este homem representa dois aspectos importantes em particular: ele é o primeiro gentio (que foi registrado) a se converter ao cristianismo; e a história de sua conversão é contada duas vezes. Sem contar a tripla repetição da memorável conversão de Saulo, esta é única em Atos. A conversão de Cornélio é relatada em Atos 10. Pedro, quando censurado em Jerusalém por comer com gentios incircuncisos, contou novamente- te o incidente como a sua melhor defesa (Atos 11.1-18). No famoso Concílio de Jerusalém (48 d.C.), ele fez alusão a este significativo evento como prova da intenção de DEUS de salvar os gentios pela graça, de forma independente da lei mosaica (Atos 15.7-11).
Cornélio é identificado como um centurião da corte italiana estabelecida em Cesaréia (Atos 10.1). Visto que em 82 a.C. Públio Cornélio Sulla libertou 10.000 escravos, dando a eles o nome de família Cornélio, este era um nome comum no império romano desta época, e também muito honrado.
O centurião é descrito como um homem “piedoso e temente a DEUS, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a DEUS” (Atos 10.2). Há uma disputa considerável sobre o que isso significa exatamente. Seria ele um verdadeiro prosélito do judaísmo? A maioria dos estudiosos concorda que não, e ele tem sido normalmente rotulado como um “prosélito de portão”. Mas Kirsopp Lake afirma que não existia uma categoria como esta. Os adoradores gentios nas sinagogas judaicas eram considerados prosélitos apenas se fossem circuncidados e observassem todas as regras da lei mosaica (“Prosélitos e Tementes a DEUS”, Beginnings of Chri&tianity, V, 74-96). Cornélio não era um prosélito, mas um homem temente a DEUS. A palavra grega para “temente” significa “pio, piedoso”. Fica evidente que Cornélio havia aceitado o monoteísmo, e adorava ao DEUS verdadeiro na sinagoga. E também fica igualmente claro que, antes disso, ele não tinha ouvido o Evangelho Cristão de forma explícita. Na visão que teve, ele foi instruído a buscar Pedro, que lhe declararia como poderia ser salvo (Atos 11.12-14). Pedro pregou sobre a salvação através do nome de JESUS (Atos 10.43). Cornélio e seus companheiros aceitaram a mensagem de CRISTO e o ESPÍRITO SANTO foi derramado sobre eles (Atos 10.44). - Dicionário Whicliffe - CPAD. E.

O texto termina mostrando que o centurião Cornélio e os demais gentios de sua casa foram batizados com o ESPÍRITO SANTO e nas águas em nome do Senhor JESUS, deixando claro que DEUS tem apenas um único povo, e que o chamado de sua graça não está baseado em qualquer distinção de nacionalidade. Ali era a internacionalização da Igreja, onde judeus e gentios formam um único corpo.
 
Não existe salvação sem JESUS (Jo 14.6). Nicodemos e Paulo eram israelitas e professavam a religião dos seus antepassados, Abraão, Isaque, Jacó, Samuel, Davi e outros patriarcas, reis e profetas do Antigo Testamento. Mas Cornélio era romano e, mesmo assim, talvez por influência da religião judaica, era "piedoso e temente a DEUS, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a DEUS" (At 10.2). Observe que essas atitudes de Cornélio tinham a aprovação divina (At 10.4). Mas ninguém é salvo pelas obras (Gl 2.16). Por isso o apóstolo Pedro foi enviado para falar a Cornélio sobre a salvação em CRISTO. A descrição bíblica da conduta de Cornélio se repete ao longo da história humana nas mais diversas culturas e civilizações. A conversão envolve fé, arrependimento e regeneração. A salvação é um dom de DEUS mediante a fé em JESUS (Ef 2.8,9).
É nossa tarefa como cristãos e comunicadores do evangelho falar sobre a necessidade do novo nascimento.
 
CONCLUSÃO

Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado, porém, não reconheceu JESUS como DEUS. Nicodemos era um fariseu muito religioso, mas não salvo, foi atraído a JESUS pelos sinais efetuados por Ele.

O novo nascimento deve ser buscado porque é necessário para haver a regeneração. Nicodemos ficou perplexo com o ensino de JESUS. O Novo Nascimento é uma necessidade devido ao estado humano de morte espiritual. Saulo de tarso e o centurião Cornélio eram religiosos como bom testemunho de sua religiosidade, as precisavam de um encontro com JESUS para serem salvos.

Precisamos levar o evangelho a todas as pessoas, pois sempre encontraremos os religioso como Nicodemos, Paulo e Cornélio que estão esperando para ouvir o evangelho e se converterem ao Senhor JESUS.

 

 

Comentários de diversas Bíblias, Dicionários e comentários Bíblicos
 
A REGENERAÇÃO DO SER HUMANO NAS SAGRADAS ESCRITURAS
Para nascer é preciso morrer.
A ideia de que o batismo é o ato pelo qual os pecados são perdoados, inadvertidamente seguida, ainda hoje, por grupos religiosos que se dizem evangélicos, é uma sutil humanização da doutrina da regeneração.
 
A regeneração
 Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, e possível examiná-los separadamente.
A regeneração e a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere a renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. 0 Senhor "tirara da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vos, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vos o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25,27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).
O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a da renovação (Tt 3.5), porém a mais comum é a e nascer gr. gennaõ, gerar ou dar a luz) . JESUS disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS" 003.3). Pedro declara que DEUS, em sua grande misericórdia) "nos gerou de novo para uma viva esperança" (1 Pe 1.3). E uma obra que somente DEUS realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de DEUS, na nossa experiência de CRISTO e do ESPÍRITO e no nosso caráter moral. (Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)
 
 
A REGENERAÇÃO

Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.” 

Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo 
nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO.
 Apresentamos a seguir, 
importantes fatos a respeito do novo nascimento.
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).
(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO(Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo 2.29), ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).
(5) Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-11, 15-17, 24-29; 3.6-24; 4.7,8,20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).
(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).
(7) Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).
(8) O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.9; 2Tm 2.12).
 
1. O homem foi criado por DEUS em perfeição.
Só o DEUS Altíssimo, Pessoal e Onipotente, a quem rendemos toda honra e glória, seria capaz disso!
O homem não surgiu do acaso, como ensinam os humanistas,
O homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26,27).
DEUS é a causa primária de todas as coisas, inclusive o ser humano.
O homem que veio à existência em estado de perfeição espiritual, moral, psíquica e física.
O homem é um complexo aparelho psíquico consciente e perfeito, capaz de pensar e agir por vontade própria, que o reveste de responsabilidade moral por seus feitos e de característica singular, acima de todos os seres da Criação (Gn 1.28-31).
O homem foi criado num corpo completo, funcional e com uma anatomia perfeita.
DEUS, soprou-lhe o espírito (Gn 2.7) a fim de propiciar-lhe comunhão
 
 
2. O homem pecou e foi afetado pelo pecado.
Satanás interagindo enganosamente com o livre-arbítrio do homem, seduziu-o e por meio dele (o homem), introduziu o pecado e a morte no mundo (Rm 5.12).
Um dos principais significados do vocábulo pecado é errar o alvo.
O propósito de DEUS para a raça humana foi desvirtuado pela desobediência de nossos primeiros pais (Gn 2.15-17).
O pecado passou a contaminar todo homem que vem ao mundo, tornando-o presa fácil de Satanás.
Mediante a disseminação de ideologias materialistas, como a que estamos estudando hoje, o pecado, afasta a humanidade cada vez mais de DEUS.
 
 
3. O homem necessita da regeneração.
 
"Mas DEUS, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo lugar, que se arrependam" (AT 17.30).
No próprio juízo de DEUS ao primeiro casal, extensivo a toda raça humana, veio também implícita a promessa de sua redenção (Gn 3.15)
Na época exata, o Filho Unigênito de DEUS tomou a forma de homem para, através de sua obra vicária, redimir o ser humano de seus pecados e das mãos de Satanás (vv. 24-26; Fp 2.5-11).
A parte de DEUS está perfeitamente consumada, como claramente expõe reiteradamente a Epístola aos Hebreus.
Basta ao homem crer na providência divina e pela fé salvífica em CRISTO, aceitá-la, ao invés de dar ouvidos ao pós-modernismo humanista, que o leva cada vez mais para o abismo.
CRISTO veio para restaurar todas as coisas, a partir do homem (Mt 19.28; At 3.21).
Quando o pecador se arrepende de seus pecados e aceita a JESUS como seu Salvador, ele experimenta a nova vida em CRISTO, gerada pelo poder do ESPÍRITO SANTO, que nele passa a habitar após receber a salvação.
 
 
CONCLUSÃO
Assim, enquanto o mundo continua em busca da nova humanidade através dos caminhos do pós-modernismo humanista, negando a necessidade da regeneração bíblica, nós, os cristãos redimidos pelo sangue de CRISTO, reafirmamos com ousadia os fundamentos da sua doutrina, sem a qual o revestir-se do novo homem jamais poderá ser alcançado.
 
 
A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
 
 

Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.”
 


A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4).
 
 
 
Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.
 
 
 
Regeneração: Ato que se dá na vida de quem aceita a CRISTO, tornando-o partícipe da vida e da natureza divina.
(1) Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.
(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).
(3) O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).
(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17. Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).
(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.
(6) Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas
 (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).
(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.
 
 
Perfil de Liderança - BILBIA DA LIDERANÇA CRISTÃ - John C. Maxwell 
JESUS - Filho de DEUS, líder de DEUS. (Jo 3.1-21)
Um fariseu chamado Nicodemos reconheceu que havia algo especial em JESUS, algo que o punha à parte de todos os outros religiosos que ele já havia encontrado. JESUS parecia ter uma autoridade exclusiva em cada coisa que dizia ou fazia. Por essa razão, esse zeloso líder corretamente confessou a JESUS: "Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele" (Jo 3.2). Com essa afirmação, Nicodemos mostrou o quanto ele estava perto de compreender a verdadeira identidade de JESUS CRISTO.
Em seu diálogo com Nicodemos, bem como em seu encontro com a mulher samaritana junto ao poço, na série de milagres que JESUS realizou e em seus ensinamentos que seguem (Jo 4—6), JESUS propôs a si mesmo, em palavras e feitos, como Aquele que DEUS tinha enviado para ser o Salvador do mundo.
Nicodemos reconheceu que JESUS tinha sido enviado por DEUS, mas, na verdade, havia muito mais nele do que isso. JESUS não tinha apenas sido enviado por DEUS; ele era também o próprio DEUS encarnado, o Filho de DEUS, ou seja, o DEUS verdadeiro e vivo.
Visto que nenhum de nós pode reclamar a elevada herança de JESUS, também nenhum de nós pode querer equiparar-se à liderança que ele teve enquanto esteve entre nós em forma humana. Mas nós podemos olhar para ele como o modelo e exemplo de liderança perfeita e suplicar ao ESPÍRITO SANTO (como ele o fez) para que nos capacite em nossa liderança.
 
 

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O NASCIMENTO NOVO ( 3: 1-15 ) Comentário Bíblico Wesleyana

1  Ora, havia um homem dos fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus; 2  o mesmo veio a ele de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de DEUS; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3  JESUS respondeu, e disse-lhe: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS. 4  Nicodemos disse-lhe: Como pode um homem nascer, sendo velho? ele pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer? 5  JESUS respondeu: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS. 6  Aquele que é nascido da carne é carne; e aquele que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7  Marvel não que eu te disse: Necessário vos é nascer de novo. 8  O vento sopra onde quer, e ouves a voz dele, mas não sabes donde vem, nem para onde vai;. assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO 9  Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso? 10  JESUS respondeu, e disse-lhe: És tu o mestre de Israel, e não entendes estas coisas? 11  Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e dar testemunho daquilo que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho. 12  Se eu falei de coisas terrestres e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13  E ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, até mesmo o Filho do homem, que está nos céus. 14  E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 15  para que todo aquele que crê maio nele tenha a vida eterna.

No encontro de JESUS com Nicodemos, Ele procurou impor a mesma verdade central que encontramos na purificação do Templo-que o Velho estava sendo substituído pelo novo no projeto de DEUS para a salvação. Neste caso, no entanto, a referência era ao Reino de DEUS, um conceito judaico bem conhecido, uma vez que dizem respeito ao indivíduo e não para a corrida. Nicodemos era um fariseu, um membro do Sinédrio, o corpo governante dos judeus em Jerusalém. A maioria dos setenta membros eram saduceus, os liberais ricos do dia. Como regra geral, os saduceus não estavam em termos amigáveis ​​com os fariseus, os conservadores, que eram das pessoas comuns. Sempre que os saduceus e fariseus foram encontrados em associação, era geralmente quando eles tinham formado uma união temporária em oposição a JESUS.

Nicodemos parece ter sido um homem que, pelo menos neste momento, encontrou dificuldades para expressar seus pensamentos reais. . JESUS aproximou-se deles em sua resposta que Nicodemos tinha em seu discurso de abertura o rabino , ele começou, sabemos que és Mestre, vindo de DEUS; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele (v. 2 ). A réplica de JESUS não foi montado para as palavras de Nicodemos, mas fez chegar até o verdadeiro propósito de sua vinda para JESUS. Ele veio como um homem preocupado; ele estava preocupado com certas implicações teológicas do ministério de JESUS. Em muitos aspectos, este pregador de Nazaré foi um bom judeu fiel; Mas ele também tinha se colocou como um crítico da religião estabelecida, como um reformador ou até mesmo como um inovador. Já pela purificação do Templo Ele tinha feito o suficiente para fazer-se suspeito. Mas Nicodemos, um estudante de história hebraico e teologia, observou algo neste homem que carimbou o como um homem escolhido por DEUS; Ele teve a marca do profeta sobre Ele. Além disso, Nicodemos encontrou seu próprio coração perturbado. E foi para esse problema em seu coração que JESUS falou: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS. O que significa dizer que a necessidade de coração de Nicodemos era de primeira preocupação de JESUS. As coisas do ESPÍRITO não pode ser compreendido como deveriam ser por um coração não regenerado. Nicodemos tentou "pegar", e até mesmo respondeu na língua JESUS tinha usado. Mas sua resposta foi um absurdo, quase digno de seu alto cargo: ? Como pode um homem nascer, sendo velho No entanto, ele estava disposto a pensar junto com JESUS. A ideia de renovação não deve ter sido estranho para os judeus da época de JESUS; purificação cerimonial pelo batismo era familiar; e havia as profecias de Jeremias sobre o novo pacto, quando a lei de DEUS seria escrita no coração do homem ( Jer 31:34): também a de Ezequiel, que prometeu um novo espírito para ser dado o coração de pedra e substituído por um coração de carne ( Ez. 11:19 ).

Nicodemos tinha chegado a JESUS como um oficial da Igreja para ir ao seu pastor conselheiro em nossos dias, em busca de orientação espiritual. Isso nos ajuda a entender por que ele veio sozinho de noite. Perguntas por seus colegas sobre tais ações poderia ter tido um efeito adverso, porque ele era um homem maduro, se não de idade, que por costume judaico deve ter nenhuma necessidade de buscar novas dimensões em sua religião, tendo sido mergulhada no judaísmo desde a sua juventude . E "de acordo com a visão rabínica, ao contrário do ensino NT, a moral renovação dos homens pertence apenas para o futuro, a única que pode trazer o novo espírito da promessa, ou o novo coração."

No entanto, o seu coração não estava satisfeito. Nicodemus provou ser a exceção à regra entre os líderes religiosos do seu tempo, e ele pode muito bem servir como um exemplo para aqueles que todos os dias que desprezam a humilhar-se pela admissão de pessoal necessidades, os que parecem pensar que a posição eclesiástica é prova suficiente da graça interior e garantia; que às vezes se tornam grandes demais para ser humilde. Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas? disse JESUS. A atitude de Nicodemos implícita, "Sim, Senhor, mas devo ter uma resposta." Ele tornou-se conhecido como o "discípulo secreto", e nós sabemos que ele não deixar o cargo religioso para se tornar um companheiro de viagem do Mestre. No entanto, ele era um discípulo. Sua era uma voz levantada em sinal de protesto contra as táticas do fariseus ( 7:50 ), e ele forneceu as especiarias conservantes com que o corpo de JESUS foi tratado após a crucificação ( 19:39 ).

Mas o que JESUS quis dizer com a nascer de novo (ou "de cima", que é a tradução mais literal do grego anothen )? O conceito do novo nascimento era uma analogia para a doação ao homem de uma nova vida, que constitui o tema final do Evangelho de João e do ministério de CRISTO, o nascimento de pé para a vida nova, da mesma forma que JESUS está a ser dito pão e luz. Estes termos sugerem uma ordem de coisas mais elevadas do que o temporal. Ao referir-se a eles deve-se evitar substituindo o termo para a experiência. Em particular, isto é um perigo no que diz respeito ao novo nascimento. É uma realidade, uma experiência espiritual de realização, mas todas as propriedades do nascimento físico não deve ser atribuída a ele. Para dizer que a renascer um filho de DEUS significa sempre ser um, porque é impossível ser por nascer (como no reino natural), é perder completamente a importância do que JESUS está dizendo. Enquanto há, sem dúvida, são semelhanças na experiência do novo nascimento ao nascimento físico (senão JESUS não teria usado o termo), as diferenças entre eles são igualmente evidentes. O que é nascido da carne é carne; e aquele que é nascido do ESPÍRITO é espírito (v. 6 ). As diferenças não devem ser usados ​​para ensinar coisas sobre a vida cristã que não estão em conformidade com o seu personagem.

JESUS descreveu a experiência como sendo nascer da água e do ESPÍRITO. A bela analogia do novo nascimento não precisa ser oneradas com interpretações forçadas, como ver na água uma referência a um fenômeno do processo físico de nascimento. A água que se refere ao rito do batismo. A conversão foi muito intimamente associado com o batismo naqueles primeiros dias, sendo sinônimo de tempo. Batismo, que era um ritual de purificação, tornou-se associado com a conversão cristã como a evidência de ter aceito o Evangelho. A contraparte moderna pode ser visto no trabalho de missões estrangeiras. Entre algumas das pessoas mais primitivas, é costume colocar convertidos em liberdade condicional. A confissão dos pecados e da aceitação do Evangelho deve ser seguido por um período de testes, e não até que os líderes estão convencidos da sinceridade e autenticidade dos candidatos são eles aceitaram para o batismo cristão. Conversão data do batismo, e eles são, então, levado em membros da igreja.

É estranho que necessidade popular só primitiva a ser feita a certeza de seu compromisso e para produzir "frutos dignos de arrependimento." Será que a nossa civilização moderna se tornar um obstáculo para a evangelização eficaz? Tem respeitabilidade se tornar um substituto para viver piedoso? Tem conversão tão pregada por mesmo os evangélicos mais rigorosas foram feitas muito fácil, até que tudo que se precisa fazer é fazer um assentimento verbal ao Evangelho, a fim de ser anunciado como um outro converso? Dr. E. Stanley Jones falou a este ponto quando disse em um sermão New England: "As pessoas que nascem em Boston são susceptíveis de pensar que eles não precisam de nascer de novo."

O novo nascimento é também pelo ESPÍRITO, de cima, de natureza espiritual e procedimento. O novo nascimento é a transmissão da vida de CRISTO: a vida eterna através da agência do Seu ESPÍRITO. Um vem em uma vida que tem novas dimensões e qualidades como diferente de, a vida física natural como espírito é de carne e osso. JESUS disse que esta nova vida é como o vento (do grego pneuma significa tanto vento e espírito), que pode ser experimentado, mas não totalmente explicado, quer na sua origem ou, na sua extremidade final. Se não se pode compreender os mistérios do nascimento físico, ou mesmo o phenomeon comum do vento soprando, ambos os quais ele aceita com base em ter experimentado e observados os seus efeitos, é pedir muito que um homem receber o novo nascimento em igualdade de condições? Este argumento de JESUS é uma boa. No entanto, Ele percebeu que nem todos tinham sido explicado o testemunho com fundamentação. E assim Ele carregou Sua reivindicação por falar a verdade de DEUS de volta para sua encarnação. É verdade, nenhum homem tinha ido para o céu para obter esta verdade de DEUS; mas Ele, o Divino Logos carne tornar-se, tinha vindo de DEUS com esta boa notícia. As palavras que Ele falou, um dia, ser justificados por seu ser levantado em morte na cruz. Sua morte tornaria o novo nascimento uma realidade para todos que acreditaram. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; que todo aquele que crê pode nele tenha a vida eterna (vv. 14-15 ). JESUS estava buscando despertar Nicodemus à verdade-verdade, que um dia se tornaria uma experiência de vida se ele só vai acreditar agora.

 

 

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ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO, TESTAMENTO)
Pr. Henrique – Para me ajudar – PIX – 33195781620 CPF Luiz Henrique de Almeida Silva
Este estudo é muito importante para se entender as alianças de DEUS com os Israelitas (AT) e sua aliança conosco (NT).
Seu entendimento sobre a Bíblia mudará radicalmente depois de estudar sobre as alianças.
 
 
Sem o conhecimento da ALIANÇA é quase impossível alguém ler e entender o plano de redenção que DEUS fez para nos salvar, e principalmente entender algumas passagens bíblicas que estão registradas no Antigo Testamento.
 
Sl 25.14 "O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto (aliança, ou concerto)"
 
Hb 10.19 "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;"     
 
***Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele (1Co 6.17),
***Somos íntimos do senhor, como vimos acima,
Portanto, podemos conhecer a sua aliança, senão, vejamos:
A aliança pode ser feita por diversos motivos (guerras, amizade, amor, casamento, etc...).
 
 
A maioria das promessas de DEUS no Antigo Testamento estão condicionadas à obediência, enquanto que a maioria das promessas de DEUS no Novo Testamento estão baseadas em sua graça.
 
ALIANÇA (AT)- (Strong Português) -  ברית b ̂eriyth
1) acordo, aliança, compromisso
1a) entre homens
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem)
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem)
1a4) aliança (referindo-se à amizade)
1a5) aliança (referindo-se ao casamento)
1b) entre DEUS e o homem
1b1) aliança (referindo-se à amizade)
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
2) (expressões)
2a) fazer uma aliança
2b) manter a aliança
2c) violação da aliança
 
***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO. É CONDICIONAL.
Existem leis e normas a serem cumpridas ou obedecidas para que as bênçãos da aliança alcancem seus aliançados.
O auge dessa aliança é a vida de CRISTO, o messias, o rei do reino de Israel na Terra (milênio).
 
***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ. É INCONDICIONAL.
EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQUIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO, ETC... 
 
ALIANÇA (NOVA - NT) - (Strong Português)  - διαθηκη diatheke
1) disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
2) pacto, acordo, testamento
2a) acordo de DEUS com Noé, etc.
 
***DEUS FAZ ALIANÇA CONOSCO, EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL
 
Não está baseada na lei e nem na obediência a elas, mas na graça de DEUS, em CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós.
 
São várias as alianças que DEUS fez com os homens, mas iremos destacar, aqui as duas mais importantes:
A aliança Abrahâmica (com H) e a nova aliança de DEUS conosco em CRISTO JESUS.
DEUS escolheu vir a nós através da aliança de sangue, costume antigo e muito utilizado pelos chefes de tribos e patriarcas não só naquela época, mas também nos dias de hoje, principalmente pelos ciganos e índios na África. No satanismo também é muito usado, pois satanás imita as coisas de DEUS e sabe quanto vale o sangue no reino espiritual. (Satanás usa sangue de galinha preta, de bodes, etc...)
 
Hb 9.22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." Veja também: Mt 23.34; 26.28; Jo 19.34; At 15.20; 20.28; Rm 3.25; Hb 9.12-22
 
 
1- ALIANÇA ABRAHÂMICA
 
***São nove os requisitos (ou normas, ou leis) exigidos para se fazer aliança com alguém :
 
1.1-    TROCA DE CINTO (ou de armadura, ou de armas): Significa proteção, quem luta contra mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. (CINTO ERA USADO PARA CARREGAR ARMAS)
 
Exemplo: Gn 15.1 "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo."
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 "Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.2-    TROCA DE TÚNICA (ou Capa): Significa que tua vida se torna minha vida e que minha vida se torna tua vida. Era complemento do primeiro tópico.
 
Exemplo: Gn 12.3 "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra"
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 " Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto."
 
1.3-   CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: Significa cortar aliança com. Sangue é vida, nossas vidas se unem para sempre, eternamente. Corte geralmente feito no pulso ou na mão; no caso de Abrahão, o sinal foi feito na carne do prepúcio ou seja, na pele que une a glande do órgão sexual masculino ao pênis, através de uma faca de pedra (circuncisão).
 
Exemplo: Gn 17.11 "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: Ex 4.25 Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário.
 
1.4-    SINAL DA ALIANÇA: PRIMEIRO MEMORIAL - Significa fazer cicatriz, marcar com sinal visível na carne. Usa-se passar cinza no local do corte para que outros soubessem, quando vissem; na África ainda se encontra chefes indígenas com marcas pelo braço, e quanto mais marcas, mais poderoso é o chefe, pois possui muitos amigos também chefes. Era complemento do  tópico 3.
 
Exemplo: Gn 17.11 " Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós."
 
Outro exemplo: 21.4 "E Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme DEUS lhe ordenara."
 
1.5-    TROCA DE NOMES:  significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu nome tem e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço do meu nome.
 
Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 5 não mais serás chamado Abrão, mas Abrahão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto;"
 
A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de DEUS (YHWH) ; infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, sim.
 
DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de Abrahão.
Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o DEUS de Abrahão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abrahão."
 
Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO,  (recebe o H = ESPÍRITO, pela fé).
 
 
1.6-     TERMOS DA ALIANÇA: Significa: leis que vão reger a aliança se mantida ou se quebrada. (Todo o capítulo de Dt 28, fala de bênçãos e maldições da aliança) AbraHão, recebe promessas, homem pecava, mas prevaleciam as promessas, foi necessário acrescentar leis, continuaram a transgredir e foi necessário acrescentar os cerimoniais que acabam não sendo suficientes para a purificação do homem; DEUS enviou seu filho para um único e perfeito sacrifício. (Hb 10.12-18).
 
Em Dt 28 temos como benção da aliança por exemplo: "11 E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar. 12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu DEUS, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir, 14 não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires."
 
Em Dt 28 temos como maldição da aliança por exemplo: "27 O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; 28 o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. 29 Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve. 30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás. 31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve."
 
 
 AS LEIS PROMULGADAS NO SINAI SÃO TERMOS DA ALIANÇA MOSAICA FEITAS ENTRE DEUS E O POVO HEBREU ATRAVÉS DE MOISÉS.
 
 
1.7-     REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz refeição com AbraHão. 
 
 
Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
 
 
1.8-     MORTE DE UM ANIMAL OU PASSAR PELAS METADES: Significa: estamos morrendo e nascendo de novo, também significa: Que eu morra se não cumprir e que tu morras se não cumprir.
 
Colocava-se uma parte do animal de um lado e outra parte do outro lado e depois os cabeças de aliança, ou chefes, passavam pelas metades de braços dados, dando a entender que:
***Este sinal significa infinito; a aliança passa de pai para filho, é eterna.
***Daí a aliança ser um círculo, significa eternidade; sem princípio e nem fim.
 
Jr 34.18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto (aliança, concerto), e não cumpriram as palavras do pacto (aliança, concerto) que fizeram diante de mim com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções.
Gênesis 15.9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.11 E as aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. 12 Ora, ao pôr do sol, caiu um profundo sono sobre Abrão; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas. 13 Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; 14 sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. 16 Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está ainda cheia. 17 Quando o sol já estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto (aliança, concerto) com Abrão, dizendo: Â tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates;
 
Interpretação:
a) Três animais: Significa três pessoas, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO.
b) Pássaros no céu e animais na terra( aliança entre céu e terra, entre DEUS e homens.)
c) Uma rolinha e um pombinho voam, são do céu, significa que o PAI e o ESPÍRITO SANTO vão para o céu, JESUS fica para o sacrifício. O cordeiro é animal terreno, JESUS se torna homem, o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 12.24 = se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas, se morrer dá muito fruto(Jo 1.36)
d) Fogo fumegante representa o modo como DEUS PAI apareceu no monte Sinai e sobre a tenda da congregação, bem como em outras manifestações.(Êx 19.18 "Nisso todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente".)
e) Tocha de fogo representa CRISTO ( Eu sou a luz do mundo - Jo 8.12 "Então JESUS tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida.")
f) O Pai representando DEUS e o Filho representando o homem; assim a aliança foi feita entre DEUS  e os homens, em CRISTO, pois é pecador é fraco e não conseguiria afastar Satanás e vencê-lo.
 
1.9-     ÁRVORE OU ANIMAL MANCHADO DE SANGUE (poderia também plantar uma árvore para servir de memorial) :
SEGUNDO MEMORIAL:
- Abrahão plantou um bosque. (E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do Senhor, DEUS eterno. Gênesis 21:33)
- Significa a lembrança da aliança, toda vez que olhar pra lá, devem se lembrar da aliança.
 
Plantar árvore, lembrança da pazinha na armadura: Dt 23.13 "Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento"; (fezes). É o cuidado que DEUS tem com a natureza e com a saúde de seus filhos.
 
(No sacrifício pode ser usado um, ou mais, Novilhos ou Ovelhas).
 
 Gn 21.33 "Abraão plantou uma tamargueira em Beerseba, e invocou ali o nome do Senhor, o DEUS eterno".
 
NOTE QUE A ALIANÇA PASSA DE PAI PARA FILHO, POR ISSO O REI DAVI SE LEMBROU DO FILHO DE JÔNATAS PARA ABENÇOÁ-LO, MESMO MEFIBOSETE O CONSIDERANDO COMO SEU INIMIGO.
2 Sm 4.4,6,8,10   Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era da idade de cinco anos quando chegaram de Jizreel as novas a respeito de Saul e Jônatas; pelo que sua ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu nome era Mefibosete. 
6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo.  
8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?  
10 Cultivar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre à minha mesa...
 
DAVI FOI LEAL À ALIANÇA QUE TINHA COMO O PAI DE MEFIBOSETE - DEUS TAMBÉM O LIVROU DE VER SEU REINO DIVIDIDO EM SEUS DIAS.
 
VEREMOS AGORA A NOVA ALIANÇA FEITA POR JESUS CRISTO COM O PAI, PELOS HOMENS, EM LUGAR DOS HOMENS, SUBSTITUINDO OS HOMENS PECADORES, SENDO INTERMEDIÁRIO ENTRE OS HOMENS E DEUS PAI.
 
 
2-    NOVA ALIANÇA
 
***BHÊRITE (ALIANÇA EM HEBRAICO) = A ALIANÇA ANTERIOR É FEITA EM BASE DE IGUALDADE, É UMA TROCA, UM ACORDO EM QUE DEUS ME DÁ E EU TENHO QUE DAR PARA DEUS O MESMO.
 
***DIATEKE (ALIANÇA EM GREGO) = A NOVA ALIANÇA É DIFERENTE, É SUPERIOR, POIS DEUS ME DÁ TUDO O QUE PRECISO NÃO EXIGINDO NADA EM TROCA, A NÃO SER FÉ.
EU NÃO TINHA NADA DE BOM A OFERECER, SÓ DE RUIM: PECADO E INIQÜIDADE; MESMO ASSIM, DEUS ME RECEBE COMO CABEÇA DE ALIANÇA E ME DÁ A SALVAÇÃO E TODAS AS BÊNÇÃOS PROVINDAS DAÍ : BATISMO COM ESPÍRITO SANTO, DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTICIPAÇÃO NO MINISTÉRIO, ETC... 
 
***DEUS CONOSCO EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL
 
 
***JESUS CUMPRINDO CADA PASSO DA ALIANÇA:
 
1. TROCA DE CINTO: 
- Ef 6.10-18 ARMAS.
Toda a armadura de DEUS - cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados nos pés na preparação do evangelho da paz; o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do ESPÍRITO, que é a palavra de DEUS, orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
 
- II Co 10.4,5 ARMAS ESPIRITUAIS (principal é o nome de JESUS) -
 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em DEUS, para destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo entendimento à obediência de CRISTO,
 
2. TROCA DE TÚNICA: 
Fl 2.6-11 / Jo 10.17 / Cl 3.8-10; Mt 17:2; Apocalipse 3:5  - VESTES DE SANTIDADE E DE SALVAÇÃO.
Fl 2.6 que, sendo em forma de DEUS, não teve por usurpação ser igual a DEUS. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Jo 10.17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.]
8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. 
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 
 
3. CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: 
Jo 20.25-29; Lc 2.21, 39; 1 Pd 1.18, 19
-Circuncisão interior.
Rm 2.28 "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. 29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS."
Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de JESUS, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 Pd 1.18)
 
4. CICATRIZ: 
Jo 20.27; 1 Co 6:20; Ef 1.13
Jo 20.27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
 
Significa que quando satanás nos quer dominar, devemos lembrar-lhe de que lá no céu JESUS CRISTO tem as marcas da aliança, provando que nos comprou e que temos com ELE uma aliança; somos de DEUS, pois JESUS nos comprou com seu sangue.
 
1 Co 6.19 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, o qual possuís da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo."
NA EPÍSTOLA AOS EFÉSIOS, PAULO FALA DO SELO.  
Ef 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa;
 
5. TROCA DE NOMES: 
Lc 5.24; Rm 8.16; Ef 1.13
JESUS gostava de se chamar "filho do homem", nós gostamos de ouvir o ESPÍRITO SANTO testificar com nosso espírito que somos filhos de DEUS. 
Lucas 5:24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;" 
Ef 1.13 "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, 14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de DEUS, para o louvor da sua glória." (Recebemos o "H" de DEUS)

6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA: 
Condições para entrar = Mt 10.32; Rm 10.8; Ef 2.8; Gl 3.13; Gl 5:4
NÃO é por merecimento, mas pela graça de DEUS mediante a fé: 
 
Ef 2.8,9 - 8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de DEUS; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie."
 
 Leis Espirituais que estão no Cap.5 de Mateus. Bem-Aventuranças.
Ex.:Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
 
- Só tem bênçãos, pegue o Novo Testamento e saberá quais são. – Se creres verás a glória de DEUS. (Rm 5.1,2; Hb 10.16).
Todas as maldições JESUS já levou na cruz do calvário. Gl 3.13  
Gl 3:13 CRISTO nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
 
QUEM ESTÁ NA LEI - DA GRAÇA CAIU
Gl 5:4 Separados estais de CRISTO, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
 
7. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: 
Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre NA CEIA (Lc 22.7-23; Jo 6.51-54; 1 Co 11.26)
 
Lc 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Jo 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
 
8. MORTE DE UM ANIMAL: 
Jo 1.29; Jo 19.30; Rm 6.88; 8.10; 1 Pd 1.18, 19
JESUS é o cordeiro que deu sua vida por nós e é o que tira o pecado do mundo.
Jo 1.29 No dia seguinte, João viu a JESUS, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo.
 
Lembrando que no batismo nas águas nós morremos.
Rm 6.88 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos,
  
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO.
 
 
9. ARVORE MANCHADA DE SANGUE (MEMORIAL) : 
Mt 26:28; Rm 12.1; Cl 2:14; Fp 2:8; Hb 9.13-151; Jo 1.7
 
Cruz ensanguentada no calvário.
Mt 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
 
Palavra fez um corte profundo em nós (Rm 12.1; Hb 9.14)
Rm 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.
Cl 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Fp 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Hb 9.14 quanto mais o sangue de CRISTO, que, pelo ESPÍRITO eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a DEUS, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao DEUS vivo?
1 Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de JESUS seu Filho nos purifica de todo pecado.  
 
***MAIOR SINAL DA ALIANÇA:
CRISTO, NUM CORPO DE HOMEM NO CÉU; AQUI O ESPÍRITO SANTO MORANDO DENTRO DE NÓS, NA TERRA.
HÁ UM HOMEM (JESUS) LÁ EM CIMA E DEUS (ESPÍRITO SANTO) AQUI NA TERRA.**
 
 
 
DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS:
 
DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA E ALIANÇA EDÊMICA
Homem colocado em ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, sendo advertido das consequências da desobediência; a mulher é enganada e o homem peca deliberadamente depois da tentação satânica, o orgulho prevalece (1 Tm 2.14).
A aliança Edênica prepara o plano de salvação do homem, agora o homem teria novas normas:
a) Encher a terra de uma nova ordem, a humana que herdaria a semente pecaminosa de adão.
b) Subjugar a terra para subsistência.
c) Lutar pelo domínio sobre toda a criação.
d) Comer ervas e frutos com suor e fadiga.
e) Zelar pelo jardim.
f) Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
 
 
DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA ADÂMICA
O homem passou a conhecer do bem e do mal, Expulso do Éden e amaldiçoado.
A aliança Adâmica exige sacrifícios de purificação do homem para que se chegue a DEUS.
a) Satanás, através da serpente é amaldiçoado.
b) Ouve-se a primeira promessa de um Redentor. (vv 15)
c) A condição da mulher mudada (vv 16) para concepção multiplicada e com dor e sujeição ao homem, devido à necessidade de governo. (1 Co 11.7-9)
d) A terra amaldiçoada por causa do homem (vv 17)
e) O inevitável cansaço da vida (vv 17)
f) O trabalho instituído no Éden (Gn 2.15)
g) A morte física decretada (vv 19)
 
DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO OU DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA NOÉTICA.
Governo do homem pelo homem procurando obedecer a DEUS
A aliança com Noé tem como base:
a) Confirmação de relação homem-terra.
b) Confirmação de ordem da natureza.
c) Estabelecimento do governo humano.
d) Garantia de que a terra não sofreria outro dilúvio (arco-íris).
e) De Cão procederia raça inferior e servil.
f) Relação especial entre DEUS e Sem, visando CRISTO.
g) Declaração profética de que Jafé  seria de raça dilatada, ou seja inteligente.
 
DISPENSAÇÃO DA PROMESSA E ALIANÇA ABRAÃMICA
A promessa foi feita a Abraão e sua posteridade que é CRISTO (Gl 3.8-16)
A aliança Abraâmica tem oito partes distintas:
a) Farei de ti uma grande nação, em um sentido natural e espiritual.
b) Abençoar-te-ei, em dois sentidos, materialmente e espiritualmente.
c) Engrandecerei o teu Nome.
d) Serei teu escudo e galardão.
e) Tu serás uma benção.
f) Abençoarei os que te abençoarem.
g) amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.
h) Por meio de ti serão benditas todas as  famílias da terra.
 
DISPENSAÇÃO DA LEI E ALIANÇAS MOSAICA, PALESTINIANA E DAVÍDICA
Foi dada para mostrar o pecado Rm 3.20.  Do Sinai ao calvário, do Êxodo à Cruz. Terminou, envelheceu, durou até João Batista Hb 8.13; Mt 11.13; Lc 16.16;
Veja:
5.1- O estado do homem no começo (Ex 19.1-3).
5.2- Sua responsabilidade (Êx 19.5,6).
5.3- Seu fracasso (II Rs 17.7-17).
5.4- O julgamento (II Rs 14.1-6,20)
 
A lei foi dada verbalmente em Êx 20.1-17, depois foi escrita por DEUS em tábuas de pedra e entregues a Moisés  que as quebra devido à idolatria do povo (Êx 34.1,28,29), sendo que depois é escrita por Moisés, na presença de DEUS  (Êx 34.1,28,29).
 
*** A aliança Mosaica constitui-se de :
a) Os mandamentos (Êx 20.1-26)
b) Os Juízos (Êx 21.1 a 24.11)
c) As ordenanças (Êx 24.12-31.18)
Lembrando de que o SENHOR JESUS resumiu toda a lei em 2 mandamentos (Lc 10.27)
 
***A aliança Palestiniana  foi  feita com os Israelitas depois da peregrinação de Israel pelo deserto por quarenta anos, devido à sua rebeldia para com DEUS. Era na realidade um preparação para que entrassem na terra prometida e era ao mesmo tempo uma renovação da aliança Mosaica. Bênçãos e maldições são proclamadas (Dt 28; Js 24.24,25)
 
***A aliança Davídica foi realizada com base no reino de Israel, com a promessa de que sempre existiria um descendente de Davi no trono. (2 Sm 7.11-16; Sl 89.34) Esta promessa terá seu cabal cumprimento no milênio quando JESUS governará pessoalmente a Israel terrestre.
 
DISPENSAÇÃO DA GRAÇA OU ECLESIÁSTICA  E  A NOVA ALIANÇA
Aqui a palavra chave é “graça”. Da crucificação até a volta de JESUS em duas etapas, uma no arrebatamento e outra no final da grande tribulação. Na dispensação da graça é-nos oferecida a salvação pela fé em JESUS CRISTO e não pelas obras. Ef 2.8.
A nova aliança é feita com base em melhores promessas, pois não só nos oferece a possessão de terra ou riquezas terrenas, ou qualquer outro bem material, mas acima de tudo isso oferece-nos a salvação, a vida eterna com DEUS, no céu onde não há traça e nem ferrugem, mas paz, gozo e alegria eternos, no espírito, coisas superiores portanto, pois são eternas.
Na nova aliança temos como único mediador JESUS CRISTO (1Tm 2.5), a velha aliança perdeu seu valor, pois  esta é superior (Rm 10.4); Lembramos sempre dessa nova aliança ao cearmos (Lc 22.20; Mc 14.24; 1Co 11.23-32)
 
DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO OU  DO GOVERNO DIVINO E ALIANÇA MILÊNICA
JESUS CRISTO descerá pessoalmente à terra e será reis do reis e senhor dos senhores literalmente, seu reino será literal em cumprimento à promessa feita a Davi. Mt 19.28.
Neste tempo Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2), Os crentes reinarão com CRISTO nessa época (Ap 20.4).
A primeira ressurreição acabará no final da grande tribulação e início do milênio.(Ap 20.5)
Satanás será solto e vencido no final do milênio (Ap 20.7; 20.10-15)
 
***Algumas promessas para quem for fiel a essa aliança:
 »APOCALIPSE [21]
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o mar já não existe.
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de DEUS, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de DEUS está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e DEUS mesmo estará com eles.
4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida.
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu DEUS, e ele será meu filho.
Agora pegue a bíblia em Mateus, capítulo 1, versículo 1, segure aí e pegue em Apocalipse 22.21 – tudo isso são bênçãos de DEUS para nós, aproveite e leia tudo; AMÉM?
 
ALIANÇA. Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit, e berit karat significa "fazer (lit., 'cortar' ou 'lapidar') uma aliança". Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto "pacto"como "último desejo e testamento"), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes: partes, condições, resultados, garantias. As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Alianças Bíblicas Específicas
1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4-9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco-íris (9.12-17).
2. Aliança Abraâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Genesis 17.1: "Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito"; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Genesis 22.16ss., quando DEUS diz, "Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei".
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tornando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
 
O CONCERTO DO SINAI.
Aliança Mosaica ou do Sinai.
Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: "Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Ex 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como "Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc..." (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: "...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6-4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura..."Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: "Mas tu, Duppi-Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati... Não volte os seus olhos para mais ninguém" (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: "Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra" (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimónia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental. A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. "Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extrabíblicos" esta é a conclusão de Gene M. Tucker ("Covenant Forms and Contract Forms", VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... "que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tornar como os mortos, de maneira que não poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimónia de ratificação da aliança, para representar a "morte" das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4; cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimónia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13). Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época:
(a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C, porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a. C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.).
(6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo. Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência. Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicional é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão "faze isso e viverás" (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: "Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles" (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: "Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx.20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
 
A Aliança de DEUS Conosco por Intermédio de CRISTO é Indestrutível e Eterna
“Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios”. Sl.89.34
DEUS onipotente, Criador, o Alfa e o ômega, firmou uma aliança eterna conosco! Tudo de que precisamos – redenção, força, saúde, prosperidade – foi previsto, providenciado e garantido nessa aliança PODEROSA E INDESTRUTÍVEL.
Para entender com clareza esse pacto, você precisa compreender plenamente o tipo de aliança que DEUS fez conosco e o que significa firmar uma aliança.
A palavra hebraica para aliança é extraída da raiz brith, que significa “ligar”. O termo usado junto a essa palavra no contexto da aliança é karath, que quer dizer “cortar”. Refere-se ao corte cerimonial dos animais do sacrifício, que faz parte do ritual da aliança. Isso na verdade apontava para o sacrifício de sangue – a expiação no Antigo Testamento – que selava a Aliança.
A palavra grega para “aliança” significa “um contrato”, “um testamento”. No novo Testamento, a mesma palavra usada para “aliança” é usada para “testamento”. Colocando de maneira bem simples, a nossa aliança com DEUS é o “TÍTULO DE PROPRIEDADE” de nossa herança. É um contrato, um acordo com implicação legal entre DEUS e nós. Várias formas de “cortar uma aliança” eram praticadas na antiguidade. E, em algumas partes do mundo, ainda são observadas. Embora essas várias maneiras de estabelecer uma aliança sejam formas corrompidas do conceito original de DEUS, elas nos permitem uma compreensão mais profunda da extensão da aliança que Ele fez conosco.
As alianças entre DEUS e o homem contêm basicamente os seguintes elementos:
Uma declaração dos termos e das promessas do acordo;
Um juramento, de cada parte, de que os termos do acordo serão observados;
Uma maldição sobre a parte que romper o acordo;
O “selo” da aliança por algum ato externo, como o sacrifício de sangue – o seu derramamento sobre as partes envolvidas ou uma refeição sacrifical.
Você deve conhecer os seus direitos relativos à aliança, para que possa posicionar-se e enfrentar o inimigo com autoridade e poder.
DEUS falou por meio de Isaías: “‘Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam removidas, ainda assim a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será removida a minha aliança de paz’, diz o Senhor, que tem compaixão de você”. Is.54.10.
https://andrekerigma.wordpress.com/estudos/a-alianca-de-deus-conosco-por-intermedio-de-cristo-e-indestrutivel-e-eterna/
 
Bibliografia: A Bíblia Explicada, S.E.Mcnair;
Conhecendo as Doutrinas Bíblicas, Myer Pearlman;
Bíblia de Estudo Pentecostal, Apostila FAETEL módulo VI
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64.
 
ALIANÇA - DICIONÁRIO Wycliffe
Embora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa “associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo qesher, que normal mente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”.
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação recém formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticada por Canaã, então DEUS, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel desobedeceu, a razão do julgamento de DEUS sobre eles tinha raízes na violação da proibição por parte de Israel (Jz 2.2).
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá,
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá no estabelecimento de uma frota mercante, mas DEUS não se agradou com isso e a frota foi destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17).
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., ‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto “pacto” como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 10.16).
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão presentes; partes, condições, resultados, garantias.
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças.
Profecia - As alianças Abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de CRISTO, e o seu reinado milenar na terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia devem ser interpretadas determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou pré Milenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada uma das alianças. Veja Milênio.
As Portes. Estas podem ser; (1) Indivíduos, como por exemplo Abraão e Abimeleque (Gn 21.27) ou Jacó e Labão (Gn 31.44-46), quando cada um se sujeitou a certas condições e ofereceu uma prova como garantia da aliança feita. (2) Nações, como quando Naás, o amonita tentou forçar uma aliança sobre Jabes-Gileade em 1 Samuel 11.1ss., ou quando os israelitas foram tolamente levados a fazer uma aliança com os gibeonitas (Js 9.6- 16). (3) DEUS e o homem eram as partes das grandes alianças do reino messiânico, tal como a aliança Abraâmica (Gn 12.1-7; 15; 17.1-14; 22.15-18), a aliança Palestina (Dt 29-30), e a aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3,4,26-37; 132.11-18). (4) DEUS, o Pai, e JESUS CRISTO, eram as partes originárias da aliança da redenção (Sl 40.6-8; Hb 10.5- 14), sendo CRISTO o mediador desta aliança, enquanto DEUS e os indivíduos (Hb 7.9ss.) e DEUS e Israel (Jr 31.37) eram seus companheiros eficazes. O Pai e o Filho eram a parte líder da aliança da graça, DEUS Pai fez uma aliança com CRISTO para salvar pela graça aqueles que cressem no Filho, e em sua morte substitutiva. Esta aliança se tomou o fundamento de Romanos 4 e Hebreus 11, as duas loci classici, ou passagens principais concernentes à justificação pela fé no NT. No AT, os indivíduos entravam nesta aliança através de sua fé salvadora, em uma aceitação de um tipo de CRISTO no AT, e no NT pela mesma fé com a aceitação do modelo oposto, o próprio Senhor JESUS CRISTO.
Condições. Em cada aliança são expressas certas condições. Isto se aplica tanto às alianças unilaterais, ou seja, anunciadas por DEUS para um homem e promulgadas com a certeza de que acontecerão, e nesse ponto incondicionais; e também àquelas que são bilaterais, ou seja, aquelas alianças que estão totalmente condicionadas à aceitação e ao cumprimento por ambas as partes. Todas as alianças humanas são bilaterais e condicionais, As alianças entre DEUS e o homem podem ser principalmente unilaterais, como a aliança abraâmica, a davídica, e a nova aliança; ou bilaterais, como por exemplo, a aliança mosaica. Ainda podemos ficar confusos se não enxergarmos que até mesmo as alianças unilaterais têm essencialmente um aspecto bilateral, à medida que a sua aplicação diz respeito aos indivíduos. Isto pode ser visto no fato descrito por Paulo em Romanos 9 de que, embora as alianças pertençam a Israel, “nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos” (Rm 9.6,8). Elas se aplicam aos eleitos.
Mais adiante vemos que o selo, sinal ou símbolo de alguém ter aceitado o relacionamento da aliança por um ato de fé individual é um passo de obediência, mesmo na aliança abraâmica, cujo sinal era a circuncisão (cf. Gn 17.10,11 onde o sinal foi declarado como parte de uma aplicação individual da aliança. “Esta é minha aliança... todo macho entre vós será circuncidado”). Qualquer tentativa de separar o elemento unilateral da aliança abraâmica da sua aplicação individual torna-se artificial e, portanto, o conhecimento de ambos os fatores - unilateral e bilateral - em tal aliança se faz necessário, assim como o batismo nas águas é o sinal ou a confirmação da associação de alguém na nova comunidade da aliança. As análises mostram que os elementos unilaterais em uma aliança são proféticos e, portanto, condicionados ao ponto em que são dependentes da aceitação pessoal pela fé, com a motivação que vem da graça soberana de DEUS.
Resultados. Estes podem ser também promessas de bênçãos quando a aliança é mantida, ou advertências de punição quando a aliança é quebrada - ou ambas. Por exemplo, na aliança abraâmica havia uma promessa de descendência (que de acordo com Gálatas 3.16 era CRISTO; cf. Gn 12.1-3; 13.16; 22.18), de uma terra, de fama e de uma grande posteridade. Estes fatos eram proféticos e certos. Ao mesmo tempo, havia um aspecto condicional, porque cada participante crente tinha que ser circuncidado como um sinal da sua fé, mesmo no caso de Abraão (Gn 17.9-17; Rm 4.11). Aqueles que se recusavam a ser circuncidados quebravam a aliança (Gn 17.14). Esta cerimônia apontava para CRISTO em quem nós, cristãos, somos circuncidados com a " circuncisão de CRISTO” (Cl 2.11). Tudo isso é condicional, pois a sua base é a fé salvadora.
Garantias. A garantia que se dava para assegurar o cumprimento da aliança era normalmente um juramento. Para os homens, era um juramento tão solene que constituía o caráter do desejo ou testamento. A ideia é que assim como o testador não poderia mudar a sua vontade quando morto, o criador da aliança também não poderia mudá-la. A forma de expressá-la era matando um animal, partindo-o ao meio, e em seguida passando-se pelo meio de ambas as partes (Gn 15.9ss.). CRISTO selou a nova aliança através de sua morte (Hb 9.15-17), e instituiu a Ceia para celebrá-la (Mt 26.28; Mc 14.25; 1 Co 11.25,26). Às vezes se fazia uma oferta (Gn 21.30), ou se instituía um sinal, como um marco ou um monte de pedras (Gn 31.52). Como DEUS não tem nada e ninguém maior do que Ele mesmo para jurar, também confirmou as suas alianças jurando por si mesmo (Dt 29.12; Hb 6.13,14), por exemplo, ao confirmar a sua aliança com Abraão, ao jurar pelo seu controle providencial do mundo, e ao anunciar a nova aliança em Jeremias 31.35; 33.20.
Tipos de Alianças
Dois principais tipos de alianças na Bíblia precisam ser considerados; aqueles que são especificamente designados como alianças, e aqueles que estão implícitos, mas não são designados como tais. Para uma melhor distinção, talvez seja melhor chamá-los de alianças bíblicas e teológicas.

Alianças Bíblicas Específicas
1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8).
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra (9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4- 9). O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu sinal ou prova, o arco- íris (9.12-17).

2. Aliança Abaâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, um elemento bilateral aparece em Gênesis 17.1: “Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito”; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em Gênesis 22.16ss., quando DEUS diz, “Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei”.
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tomando-a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome (Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17).

3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo milênio a.C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos.
(1) Um preâmbulo: “Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Êx 20.2a), identificava o autor da aliança, e correspondia a cada introdução como “Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc...” (ANET, p. 203).
(2) Um prólogo histórico: “...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2). Em Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da terra prometida (Dt 1.6- 4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios que ele desfrutara até o momento como vassalo de seu reino, como a base para a sua gratidão e obediência futura.
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura... Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êx 20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: “Mas tu, Duppi-Tessub permaneça leal ao rei da terra de Hati.,. Não volte os seus olhos para mais ninguém” (ANET, p. 204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua pelo cap. 26.
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: “Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 20.5,6); e, “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra” (Êx 20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos publicamente e expostos na cerimônia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados da Ásia ocidental.
A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. “Os termos juramento e aliança são sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos extrabíblicos” - esta é a conclusão de Gene M. Tucker (“Covenant Forms and Contraet Forms”, VT, XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 29.12ss. O juramento... “que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tomar como os mortos, de maneira que não poderíam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderíam fazer (Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido na cerimônia de ratificação da aliança, para representar a “morte” das partes (Êx 24.3-8). Os tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do vassalo.
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 24.4: cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimônia de renovação da aliança no final da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22).
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13).
Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica com os antigos tratados de suserania daquela época: (a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C., porque os tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a.C. não possuem vários dos elementos característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, p. 42ss.). (6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo.
Certas diferenças importantes, não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência.
Voltando ao significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento condicionai é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a expressão “faze isso e viverás” (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos e disse: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48). Ele aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: “Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles” (ou seja, naquele âmbito). Quando vemos que esta aliança começa com a graça: “Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Êx 20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e dos cristãos.
4. Aliança Palestina (Dt 29-30). Embora seja uma parte da renovação da aliança Mosaica, esta aliança é considerada por alguns separadamente. As portes são DEUS e Israel, as condições são que DEUS abençoará Israel se a nação permanecer fiel a Ele, e Ele a amaldiçoará se ela se virar contra Ele, como expresso nas bênçãos e maldições promulgadas do Monte Gerizim e do Monte Ebal (Dt 27.9ss.). Os resultados, depois de todas as bênçãos e maldições terem sido vivenciadas por Israel no decorrer da sua história, são aqueles ocorridos se e quando a nação se arrepender. DEUS a reunirá das partes mais distantes da terra, reestabelecerá a aliança e a abençoará. A garantia da aliança encontra-se nas ordenanças ao céu e à terra (Dt 30.19).
Esta aliança tem um aspecto unilateral - promessas e recompensas pela manutenção da aliança, e maldições como consequência de sua quebra. A garantia era dada para se ter a certeza de que aconteceria o arrependimento da nação de Israel (Dt 30.1-10). Ainda há um aspecto bilateral - Israel tem de se arrepender. Este arrependimento ocorrerá por causa da graça soberana de DEUS na vida dos judeus quando JESUS voltar (Zc 12.10-14; 13.6; cf. Is 66.19,20). As ordenanças de DEUS levam em consideração tanto o que o homem fará em sua liberdade quanto o que DEUS planeja fazer em sua soberana graça; estes dois elementos aparecem na aliança Palestina.
5. Aliança Davídica (2 Sm 7.4-16; Sl 89.3, 4,26-37; 132.11-18; cf. Is 42.1,6; 49.8; 55.3,4). Esta era basicamente uma aliança unilateral, em que DEUS primeiro prometeu a Davi um reinado seguro para o seu filho e sucessor, Salomão; e, depois, um reino que continuaria para sempre na pessoa do Messias. Isaías fala do próprio Messias tanto nesta aliança como no seu cumprimento (Is 42.1,6; 49.8). Eliã ainda tinha um elemento bilateral, pois havia elementos condicionais relacionados ao rei (2 Sm 7.14,15).
6. Nova Aliança. Como na aliança do Sinai, com Moisés como mediador entre DEUS e o seu povo escolhido (At 7.38; Gl 3.19), assim a nova aliança também foi estabelecida entre DEUS e o povo redimido, com CRISTO o Filho de DEUS, agindo como mediador (1 Tm 2.5; Hb 8.6; 9.15; 12.24). Em contraste, entretanto, a nova aliança é muito superior à antiga aliança Mosaica, porque é instituída com base em promessas superiores e em um sacrifício infinitamente superior (Hb 8.6; 9.23). Ela fala de um tempo em que DEUS escreverá a sua vontade dentro das mentes e corações do seu povo, de tal forma que os homens não precisarão mais ensinar uns aos outros qual é a vontade do Senhor, e quando Ele perdoará os pecados do povo de Israel (Jr 31.31-37). O escritor aos Hebreus usa a revelação da aliança do AT para provar que CRISTO é tanto o Redentor, como o Mediador para o perdão dos pecados do homem (Hb 9.7-9; 10.5-16). CRISTO se referiu a esta aliança quando discursava sobre a instituição da Ceia do Senhor. “Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento [ou da Nova Aliança]” (Mc 14.24).
Existe algum elemento condicional nesta aliança? Sim, até o momento em que o crente aceita CRISTO como o seu Salvador, e testifica que crê que o sangue de CRISTO foi derramado para a remissão dos seus pecados, e assim se torna individualmente participante da nova aliança. Ainda há um aspecto incondicional, unilateral e profético desta aliança, pois ela também fala de uma época em que, em todo Israel, todo judeu conhecerá as suas bênçãos. Certamente, na Era do Evangelho em que estamos vivendo, ainda não podemos afirmar que qualquer homem já não precisa ensinar ao seu vizinho ou irmão a lei de DEUS. Esta parte da aliança só pode ser aplicada à Época do Milênio.

Alianças Teológicas
Estas alianças são assim chamadas porque são descobertas ao aplicarmos a definição de aliança a um acordo registrado nas Escrituras. Onde quer que estejam presentes fatores como partes contratantes, condições, resultados e garantia, existe uma aliança. Tais alianças, que alguns teólogos consideram tecidas em um tear e trama das Escrituras, são as alianças das obras, a aliança da graça. e a aliança da redenção. Estas são geralmente discutidas nos escritos dos teólogos da Reforma, que seguem a teologia da aliança de Johannes Cocceius (1603-1669). Aqueles que fazem objeções à classificação do acordo de DEUS entre Si próprio e Adão antes da queda do homem, como uma aliança de obras, e seu pacto com o homem para sua salvação depois da queda como uma aliança da graça, pode-se dizer o seguinte: (1) O pacto de DEUS com Davi em 2 Samuel 7 não é chamado ali de uma aliança, mas é chamado de concerto no Salmo 89.3,28. (2) Só é possível desenvolver uma verdadeira sistemática da teologia, através da aplicação de definições desenvolvidas de forma indutiva. É isto que é feito ao se estabelecer alianças teológicas. (3) Somos revestidos com a necessidade de repetir laboriosamente o pacto que DEUS anunciou a Adão quando foi criado, suas condições, resultados e sua classificação. Quando chamamos isto de aliança, estamos simplesmente usando um termo definitivo, ao invés de repetir dados desnecessariamente.
1. Aliança das Obras. As partes eram DEUS e Adão antes da Queda. As condições positivas eram: amar a DEUS, obedecê-lo e amar ao próximo. As negativas: não desobedecer a DEUS ou se rebelar contra Ele; não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Como podemos determinar o resultado positivo quando ele não é declarado? Muito simples. DEUS é santo e imutável, portanto, a forma como Ele lidou com a primeira ordem dos seres racionais, os anjos, é a maneira pela qual Ele deve lidar com todo o restante de suas criaturas. Estes anjos que o amavam e obedeciam, tornaram-se os anjos santos - eles foram confirmados na justiça; aqueles que se rebelaram tornaram-se anjos caídos. A árvore do conhecimento do bem e do mal no Éden era uma prova para o homem. Não comer dela representava obediência e amor; comer, significava desobediência e falta de confiança. Os resultados revelados nesta aliança eram vida pela obediência e amor, como para todos os anjos; e morte pela desobediência e rebelião, para os anjos caídos. Pelo fato de DEUS ser a verdade, a sua Palavra era a garantia.
2. Aliança da graça. As partes eram DEUS e o homem através do Senhor JESUS CRISTO, ou talvez melhor, DEUS, JESUS CRISTO e os homens à medida que estes se tornam unidos a CRISTO através da fé nele. Este conceito de aliança da graça entre o Pai e o Filho em que a salvação é oferecida aos pecadores pode ser encontrado em Efésios 1.3-6, onde está escrito que DEUS nos escolheu em CRISTO antes da fundação do mundo. Veja também 2 Timóteo 1.9; Tito 1.2; João 3.17; 17.4-10,21- 24. A condição é, novamente, a fé salvadora, expressa no AT por atos de fé como os de Abel (Hb 11.4), Abraão e Davi (Rm 4.3,6-8), e pela aceitação de JESUS CRISTO como revelado no NT. Os resultados são a vida eterna para os crentes, e a condenação eterna para aqueles que não crêem.
3. Aliança da redenção. Um debate entre os teólogos da aliança é a existência ou não de uma aliança de redenção, que seja adicional à aliança da graça. Charles Hodge era, nos Estados Unidos, o líder daqueles que fazem esta distinção e vêem duas alianças separadas. J. O. Buswell, Jr. argumenta veementemente que elas são apenas uma e a mesma (Systematic Theology, II, 122ss.).
A aliança da redenção pode ser definida como um acordo unilateral entre o Pai e o Filho, que contém uma segunda aliança entre DEUS e seu povo. Esta aliança aparece claramente em duas passagens: no Salmo 40.6-8, onde o Filho está conversando com o Pai, e fala do sacrifício que o Pai espera dele; e, em uma passagem que cita estes versículos, Hebreus 10.5-16, onde DEUS nos fala que tira a primeira aliança, chamada Mosaica, para estabelecer a segunda: E, nesta vontade “temos sido santificados pela oblação do corpo de JESUS CRISTO, feita uma vez [por todas]” (v.10). Então, nos é dito (Hb 10.15-17) que o ESPÍRITO SANTO endossou esta verdade quando profetizou a nova aliança em Jeremias 31.33,34. A compreensão de Archibald McCaig é particularmente útil neste ponto: “A ‘Nova Aliança’ aqui mencionada é praticamente equivalente à Aliança da Graça estabelecida entre DEUS e o seu povo remido, que novamente repousa sobre a eterna Aliança da Redenção feita entre o Pai e o Filho, que, apesar de não estar expressamente determinada, não pode ser considerada obscura em muitas passagens das Escrituras” (“Covenant, The New”, ISBE, II, 731).
É importante distinguir a aliança da redenção da nova aliança, uma vez que a aliança da redenção toma-se o teste mais importante na detecção de uma visão Unitariana, tal como encontrada nos ensinos de Karl Barth. Se não existe a Trindade ontológica das três pessoas na Divindade, não pode haver a aliança da redenção entre o Pai e o Filho. Uma vez que Barth ensina simplesmente 3 modos de revelação de uma única Pessoa, ele tem de rejeitar esta aliança. Seu Unitarianismo exclui uma aliança ou uma comunicação direta em palavras ou orações entre as Pessoas da Divindade.

A Inter-Relação das Alianças
Esta ligação entre as várias alianças pode ser comparada a uma série de degraus - cada um sendo acrescentado e fundamentado naquele que o precede. O inter-relacionamento pode ser ilustrado pelo fato de que a aliança Davídica e as novas alianças são extensões que estão inseridas na aliança Abraâmica. Foi prometido a Abraão um reino e uma terra, que mais adiante são detalhados na aliança Davídica. Também lhe foi dado o evangelho, porque“... a Escritura... anunciou primeiro o evangelho a Abraão” (Gl 3.8); tudo isso é mais extensamente tratado na nova aliança.
Novamente, a aliança das obras, apesar de ter sido quebrada por Adão, e suas consequências terem caído sobre toda a humanidade, foi levantada por JESUS, pois Ele foi “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei” (Gl 4.4,5). A aliança foi perfeitamente mantida por Ele para nós e em nosso lugar. Mais além, na cruz, Ele foi marcado com o castigo da lei que fora quebrada por nós, que, por outro lado, somos salvos pela aliança da graça. Esta aliança depende do fato de CRISTO ter terminado por nós a aliança das obras: primeiro por ter cumprido as suas exigências, e segundo por ter suportado o castigo pelo pecado (Rm 10.4).
Bibliography, Karl Barth, Churck Dogma tics, Edinburg. T.& T. Clark, 1936. Louis Berkhof, Systematic Theology, Grand Ra- pids. Eerdmans, 1949. J. Oliver Buswell, Jr., A Systematic Theology ofthe Christian Faith, Grand Rapids. Eerdmans, 1962. K. A. Kitchen, Ancient Orient and Old Testament, Chicago. Inter-Varsity, 1966, pp. 90-102. Meredith G. Kline, The Treaty of the Great King, Grand Rapids. Eerdmans, 1963; By Oath Consigned, Grand Rapids. Eerdmans, 1968; “Cânon and Covenant”, WTJ, XXXII (1969), 49-67; “The Correlation of the Concepts of Canon and Covenant”, NPOT, pp. 265-279. George E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, Pittsburgh. Biblical Colloquium, 1955. John J. Mitchell, “Abram’s Understanding ofthe Lords Covenant”. WTJ, XXXII (1969), 24-48. J. Barton Payne. The Theology of the Older Testament, Grand Rapids. Zondervan, 1962; ״The Brith of Yahweh”, NPOT, pp. 240-264. Gottfried Quell and Johannes Behm, “Diatheke”, TDNT, II, 106-134. Gene M. Tucker, “Covenant Forms and Contract Forms”, VT, XV (1965), 487-503. Donald J. Wiseman, “The Vasal-Treaties of Esarhad- don”, /roo, XX (1958), 1-28. John M. L. Young, “Theology of Missions, Covenant Centered”, ChT, XIII (22 de novembro de 1968), 162-165. Veja também Aliança, Nova. R. A. K. e J. R.

ALIANÇA DE SAL
Os acordos ou pactos entre os indivíduos eram geralmente ratificados compartilhando uma refeição (Gn 31.44,54; Êx 24.7-11). Temperar com sal a comida que seria inserida significava a permanência e a inviolabilidade do acordo ou da aliança que estava sendo feita ou relembrada (2 Cr 13.5; Ed 4.14). Quando era feita uma aliança com DEUS, o alimento era primeiramente oferecido a Ele (Lv 2.13; Nm 18.19; Ez 43.24). Os nômades do Oriente Médio, ainda comem “pão e sal” juntos como sinal e selo de uma aliança de irmandade.

NOVA ALIANÇA
Esta é uma providência de DEUS pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT, ou à própria Nova Aliança. Mas, neste artigo, a expressão é considerada apenas em ligação àquele relacionamento da aliança entre DEUS e o seu povo, o que é designado como uma nova aliança.
A escolha ou a designação da aliança. Quando mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de “nova" (Jr 31.31), porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou mais antiga de Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito em Hebreus 8.6-13.
As provisões da aliança
1. A nova aliança provê um relacionamento de graça incondicional entre DEUS e “a casa de Israel e a casa de Judá". A frequência do uso da expressão “Eu farei" em Jeremias 31.31-34 é surpreendente.
2. Ela provê a regeneração quando o crente recebe do Senhor uma mente e um coração renovados (Ez 36.26).
3. Ela provê a restauração ao favor e à bênção de DEUS (Os 2.19,20).
4. Ela inclui o perdão dos pecados (Jr 31.34b).
5. O ministério do ESPÍRITO SANTO, que vive em cada crente, é uma das suas provisões (Jr 31.33; cf. Ez 36.27). Isto também inclui o ministério de ensino do ESPÍRITO SANTO.
6. Ela provê a exaltação de Israel como cabeça das nações (Jr 31.38-40; cf. Dt 28.13). O fundamento da aliança. O fundamento de todas as bênçãos da aliança é o sangue de CRISTO. No cenáculo, na noite anterior à sua morte, o Senhor JESUS CRISTO afirmou que o cálice simbolizava “o sangue da nova aliança” (Mt 26.28), e que este sangue derramado seria o fundamento de todas as bênçãos daquela aliança. Os discípulos certamente não teriam pensado em outra aliança que não fosse aquela profetizada por Jeremias.
O povo da aliança. Não há dúvida de que a revelação da nova aliança no AT está ligada à nação de Israel. Isto é especificamente afirmado nas palavras de estabelecimento (Jr 31.31). Este fato é reafirmado em Isaías 59.20-21; 61.8,9; Jeremias 32.37-40; 50.4,5; Ezequiel 16.60-63; 34.25,26; 37.21-28. Isto também é uma dedução lógica do fato de que a contrastante aliança Mosaica foi feita com Israel, e do fato de que, em sua fundação, a perpetuação da nação de Israel e a sua restauração na terra estavam vitalmente ligadas a este fato (Jr 31.35-40). O NT acrescenta a verdade de que os crentes em CRISTO têm uma aliança melhor (Hb 8.6), e de que eles são ministros da nova aliança (2 Co 3.6).
Os amilenialistas entendem que o ensino do NT indica que as promessas da nova aliança estão se cumprindo agora, através da igreja, e que não haverá mais nenhum outro tipo de cumprimento além deste. Os pré-milenialistas não admitem um cumprimento exclusivo através da igreja e também ensinam que a aliança ainda é apenas para Israel, e será cumprida através dela no milênio; também pensam que a igreja tem alguma relação com a aliança, mas isto não substitui o futuro cumprimento do milênio através de Israel. A interpretação amilenialista é baseada em sua insistência de que através da igreja, durante esta época, todas as promessas de Israel estão sendo cumpridas, o que naturalmente inclui as promessas da nova aliança. A interpretação pré-milenialista é construída sobre uma nítida distinção entre o sistema de Israel e o da igreja (cf. O.T. Allis, Propkecy and the Church, pp. 154ss., e C.C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, pp. 105-125).
O cumprimento da aliança. Qualquer que seja a relação que a igreja tenha com a nova aliança, fica claro pelo NT que ela será cumprida nas suas provisões originais a Israel na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27). Não há dúvida de que a aliança a ser cumprida naquela época é a nova aliança, porque a referência a tirar o pecado é uma promessa contida na nova aliança. A pergunta é apenas: Quem é “Israel"? Quem será salvo então? e quem desfrutará os benefícios da nova aliança? Os pré-milenialistas, e até mesmo alguns amilenialistas (Charles Hodge, Epistle to the Romans, pp. 584-5), dizem que esta é uma referência ao povo judeu, mas outros amilenialistas insistem que é à igreja e que o cumprimento é agora, não na segunda vinda de JESUS CRISTO (Allis, op. cit., p. 156), Isto parece inconsistente com o princípio da pura interpretação, uma vez que a nação de Israel é mencionada de uma forma tão clara.
Os pré-milenialistas são confrontados com a questão da relação, se é que existe, do crente de hoje com a nova aliança. Alguns dizem que não há relação (J. N. Darby, Synopsis of the Books of the Bible, V, 286). Outros seguem a visão das notas da Bíblia de Referência de Scofield (p. 1297), que aplica uma nova aliança tanto a Israel no futuro como à igreja no presente. Alguns poucos vêem duas novas alianças - uma para Israel e outra para a igreja (L. S. Chafer, Systematic Theology, IV, 325). Note que todos concordam que haverá um cumprimento futuro para Israel, no milênio.
Quanto à relação da igreja com a aliança, parece que ela vai sendo mais bem entendida à luz do progresso da revelação. A revelação da nova aliança trazida pelo AT diz respeito apenas a Israel. O crente hoje é salvo pelo sangue da nova aliança derramado na cruz. Por este sacrifício do Salvador, o crente tem todas as bênçãos espirituais, e muitas das suas bênçãos são as mesmas que foram prometidas a Israel sob a revelação da nova aliança no AT. Entretanto, o crente não tem promessas de bênçãos relacionadas com a restauração da terra prometida, e ele não se tornou membro da sociedade de Israel. Ele é um ministro da nova aliança, porque não há outra base que não seja o sangue desta aliança para a salvação de qualquer pessoa hoje. Apesar disso, ao revelar estes fatos sobre a igreja e a nova aliança, o NT também revela que as bênçãos prometidas a Israel serão vividas por esta nação na segunda vinda de CRISTO (Rm 11.26,27).
Veja Igreja; Aliança; Reino.

Bibliografia. O, T. Allis, Prophecy and lhe Churck, Filadélfia. Presbyterian and Refor- med, 1945. Alva J. MeClain, The Greatness of the Kingdom, Grand Rapids. Zondervan, 1959, pp, 157-160. Leon Morris, “Covenant”, The Apostolic Preaching of the Cross, Grand Rapids. Eerdmans, 1955,pp. 60-107. Charles C. Ryrie, The Basis of the Premillennial Faith, Nova York. Loizeaux Bros., 1953. “Covenant Theology”, Dispensationalism Today, Chicago. Moody Press, 1965,pp. 177- 191. Wilber B. Wallis, “Irony in Jeremiah’s Prophecy of a New Covenant”, JETS, XII (1969), 107-110. 
Veja também a bibliografia do tópico Testamento.
 
 
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LIÇÃO 1 2Tr24 NA ÍNTEGRA

 

Escrita Lição 1, CPAD, O Início Da Caminhada, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

 

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ESBOÇO DA LIÇÃO

I – A CAMINHADA COM CRISTO

1. Compreendendo os dois caminhos

2. Os três companheiros da nossa caminhada 

II – O NOVO NASCIMENTO

1. Por que precisamos do Novo Nascimento

2. A religião não faz nascer de novo

3. O Novo Nascimento e seu processo

III – O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO

1. O Novo Testamento

2. O tema principal do Novo Testamento

3. A importância do Novo Testamento na caminhada do cristão

 

 

 

TEXTO ÁUREO

“JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.” (Jo 3.3)

 

 

VERDADE PRÁTICA

O Novo Nascimento marca o início da jornada do crente em JESUS CRISTO.

 

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Rm 8.2; 12.2 A nova vida com CRISTO por meio do ESPÍRITO

Terça – Ef 1.3-6 Na nova vida com CRISTO temos DEUS como Pai

Quarta – 1 Co 15.57 Na nova vida com CRISTO temos o Filho conosco

Quinta – Jo 14.26 Na nova vida com CRISTO temos o ESPÍRITO SANTO, o Consolador

Sexta – Jo 16.7-11; Rm 8.5-7 A nova vida com CRISTO é uma ação poderosa do ESPÍRITO

Sábado – 1 Pe 1.23 A nova vida com CRISTO é gerada por intermédio da Palavra

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-8

1 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele.

3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.

4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS.

6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito.

7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO.

 

 

HINOS SUGERIDOS: 15, 19, 227 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

1. INTRODUÇÃO

A Caminhada Cristã inicia com o Novo Nascimento, obra efetuada pelo ESPÍRITO SANTO mediante ao sacrifício de JESUS CRISTO no Calvário. A conclusão dessa obra se dará por ocasião da glorificação final dos salvos, ou seja, a ocasião em que receberemos um corpo glorioso, semelhante ao do Senhor JESUS quando apareceu aos discípulos após ressurreto. Neste trimestre, estudaremos o início e o final dessa caminhada, mas também o meio dessa jornada com CRISTO. Do início ao final da caminhada cristã, há um meio que se mostra um desafio. Para nos auxiliar neste estudo, contaremos com o pastor Osiel Gomes, líder da AD em Tirirical (MA), doutorando em teologia, conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD. O pastor Osiel Gomes é o comentarista deste trimestre.

2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição: I) Explicar o sentido da caminhada com CRISTO; II) Ensinar a respeito da doutrina do Novo Nascimento; III) Enfatizar a importância do Novo Testamento para a formação de quem inicia a caminhada cristã.

B) Motivação: Nesta vida, precisamos ter bem claro a ideia de início e fim para qualquer atividade que iniciamos. Na trajetória da caminhada com CRISTO não é diferente. Há um início e, também, uma promessa de um desfecho glorioso. Esse desfecho é o alvo que deve estar sempre diante de nós quando nos encontrarmos diante dos obstáculos da nossa caminhada espiritual. Os desafios podem ser grandes, mas nada se compara com o desfecho reservado a cada peregrino que iniciou a sua jornada para Céu.

C) Sugestão de Método: Vamos iniciar mais um trimestre. A primeira aula é uma introdução que situará o aluno a respeito do que ele estudará durante todo o trimestre. Por isso, planeje bem esta primeira aula, reservando tempo para expor e aplicar o conteúdo desta primeira lição, de modo que você consiga fazer uma boa introdução do trimestre. Nesta oportunidade, sugerimos que você inicie a aula trazendo uma reflexão a respeito do tema geral do trimestre: "A Carreira que Nos Está Proposta: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu". Procure extrair dos alunos a percepção deles a respeito do tema, o que esperam dele e o que desejam aprender. À medida que você vai percebendo os anseios da classe, comente os principais assuntos que serão abordados na aula. Nessa introdução, apresente o comentarista deste trimestre, o pastor Osiel Gomes, conforme mencionado na introdução. Um excelente início de trimestre!

3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A lição de hoje é uma excelente oportunidade para os alunos refletirem a respeito de sua trajetória como cristãos, desde quando ela iniciou até o momento presente. Mostre que, à medida que temos a consciência do que nos espera no final da nossa jornada, teremos mais ou menos motivação espiritual para concluí-la. Encerre a aula citando as Escrituras: "Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma" (Hb 10.39).

4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.36, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "Regeneração: Nascimento e Renovação Espiritual", localizado depois do segundo tópico, destaca a obra do Novo Nascimento, a Regeneração do pecador; 2) O texto "As Fontes da História do Novo Testamento", ao final do terceiro tópico, expande a reflexão a respeito da importância do Novo Testamento na vida do cristão.

 

 

PALAVRA-CHAVE - CAMINHADA

 

 

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO

Neste trimestre, estudaremos a Jornada do Cristão. Para iniciarmos a os nossos estudos, temos o propósito de compreender o início de nossa caminhada com CRISTO e o quanto somos agraciados com a presença da Santíssima Trindade nessa trajetória. Conceituaremos também o Novo Nascimento e o estudaremos como uma experiência proveniente do ESPÍRITO SANTO, conforme as Escrituras nos apresentam. Finalmente, mostraremos a importância do Novo Testamento no início dessa jornada de fé.

 

 

I – A CAMINHADA COM CRISTO

1. Compreendendo os dois caminhos

Na história humana, temos dois caminhos: o da vida natural e o da vida com CRISTO. 

a) Vida humana. A primeira se inicia no momento do nosso nascimento natural. Ela poderá ser longa ou curta, mas não eterna. Essa trajetória humana é marcada pelas fases da infância, adolescência, juventude, vida adulta e velhice. Também é caracterizada por dois momentos: o nascimento e a morte. É a esse tipo de jornada da vida que JESUS se refere quando diz: “O que é nascido da carne é carne” (Jo 3.6).

b) Vida com CRISTO. A vida humana pode se tornar uma jornada maravilhosa quando convidamos o Senhor JESUS para fazer parte dela. A nova vida com CRISTO é o começo de uma nova história, de felicidade verdadeira e de plenitude no ESPÍRITO (Rm 8.2). Nessa vida há novos propósitos, novos pensamentos e novas esperanças (Rm 12.2). Afinal, nos tornamos um(a) filho(a) de DEUS. Esse tipo de jornada de vida que nosso Senhor se refere quando diz: “O que é nascido do ESPÍRITO é espírito” (Jo 3.6).

 

 

2. Os três companheiros da nossa caminhada Quando recebemos JESUS como Salvador, DEUS passa a ser o nosso Pai (Ef 1.3-6). Agora somos cuidados, instruídos e fortalecidos por Ele. Temos um relacionamento de pai e filho. Além do Pai, temos também o seu Filho como aquEle que nos concede a vitória contra o pecado e toda a sorte de males (1 Co 15.57); e, por nos amar, nos concedeu a sua vida (Jo 3.16) e nos conduz em segurança para o seu reino celestial (Cl 2.6,7). Finalmente, temos agora o terceiro membro da trindade, o ESPÍRITO SANTO como nosso auxiliador e consolador (Jo 14.26). Pelo intermédio dEle, DEUS operou o milagre do Novo Nascimento, transformando a nossa natureza caída e nos tornando em seus legítimos filhos. Tudo isso significa nascer do ESPÍRITO ou Novo Nascimento (Jo 3.6; Jo 1.13; 1 Co 15.50).

 

SINÓPSE I

A história humana compreende dois caminhos: o da vida natural e o da vida espiritual.

 

II – O NOVO NASCIMENTO

1. Por que precisamos do Novo Nascimento

No início do diálogo entre JESUS e Nicodemos, o termo “homem” se destaca. Esse substantivo masculino do grego ἄnthrōpos, que significa “homem”, tem um uso genérico no texto e, por isso, seu sentido inclui todos os seres humanos (Jo 3.4).

Assim, o Senhor JESUS afirmou que Nicodemos precisava nascer de novo, um novo nascimento vindo diretamente do céu. Como homem, ele estava na condição caída de todos os seres humanos “porque todos pecaram” (Rm 3.23). Nesse sentido, todo ser humano precisa passar pelo processo de regeneração, experimentar uma ação divina no interior, ou seja, nascer de novo (Jo 3.5; 20.22; 15.5; 2 Co 5.17).

 

 

2. A religião não faz nascer de novo

Nicodemos era um príncipe dos judeus. A inclusão do termo “fariseu” no relato evidencia que era um homem bem enraizado na religião judaica. Ele conhecia profundamente DEUS, segundo a tradição monoteísta do judaísmo, os ensinos da Lei e dos Profetas e a história do seu povo. Mas ao que se nota, sua tradição não oferecia o que sua alma precisava. Por isso Nicodemos foi ao encontro de CRISTO, identificando nEle o real poder de DEUS, conforme podemos comprovar nestas suas palavras: “ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes” (Jo 3.2). Conhecendo bem o coração desse príncipe dos judeus, JESUS foi direto ao ponto: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS” (Jo 3.3). Portanto, a nova vida que Nicodemos precisava só seria encontrada diretamente na ação poderosa do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.7-11; Rm 8.5-7). 

 

 

3. O Novo Nascimento e seu processo

A expressão “de novo”, que significa “do céu” (Jo 3.31; Gl 6.15; 1 Jo 3.9), mostra que a nova vida com CRISTO, isto é, a vida eterna, gerada por intermédio da Palavra (1 Pe 1.23), vem de cima, de DEUS e de mais ninguém (Jo 1.13). Para explicar esse processo de nascer de novo, nosso Senhor fez uso de dois termos: “água” e “ESPÍRITO”. Com a água, de acordo com o contexto do Evangelho de João, pode-se referir à Antiga Lei e, simbolicamente, ao seu sentido (Jo 1.33; 4.7-14; 7.38,39). Ora, nosso Senhor cumpriu a Lei (Mt 5.17), de modo que ao falar da velha ordem, a representação da água era assegurada; mas por intermédio da nova ordem, a Nova Aliança, por meio obra do ESPÍRITO SANTO, a água iria jorrar para a vida eterna (Jo 4.14).   Com o ESPÍRITO, nosso Senhor faz o uso analógico do vento, do grego pneuma (espírito, vento). Ninguém pode vê-lo nascer, nem para onde vai, mas pode senti-lo. Semelhantemente, a vida com CRISTO se inicia pela regeneração (gennao – ser nascido) como obra do ESPÍRITO SANTO que transforma pessoas pela fé em CRISTO. Esse processo é um milagre do alto, um mistério da fé.

 

 

SINÓPSE II

A caminhada com CRISTO se inicia com o advento do Novo Nascimento, a obra divina de salvação.

 

 

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Regeneração: Nascimento e Renovação Espiritual

Em João 3.1-8, JESUS discute uma das doutrinas fundamentais (isto é, ensinamentos, princípios básicos, as bases da crença) da fé cristã: regeneração (Tt 3.5), ou nascimento espiritual. Sem ‘nascer de novo’ no contexto espiritual, uma pessoa não pode se tornar parte do reino de DEUS. Isso significa que a vida de uma pessoa deve ser espiritualmente renovada para que ela possa ser salva e receber o dom divino que é a vida eterna através da fé em JESUS. [...] O nascimento espiritual ocorre na vida daqueles que se arrependem do pecado (isto é, admitem seu pecado e mudam seu próprio caminho), se convertem a DEUS (Mt 3.2) e entregam suas vidas a JESUS CRISTO, reconhecendo-o como seu Senhor e Salvador – aquele que perdoa seus pecados e se torna o Líder de suas vidas. Esta experiência inicial da salvação espiritual envolve a ‘lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO’ (Tt 3.5)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p. 1847).

 

 

III – O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO CRISTÃO

1. O Novo Testamento

O conceito de Novo Testamento como Escritura é um processo gradual na vida da Igreja. No início, ele não era visto pela Igreja como um livro, mas como uma unidade que fazia a diferença entre a Antiga Aliança (a Lei) e a Nova Aliança (o Evangelho) com o cumprimento pleno em CRISTO (Gl 4.4). Esse entendimento deriva das raízes bíblicas (2 Co 3.6). Nesse contexto, a palavra “aliança” ganha relevância. Traduzida pela Septuaginta, da palavra grega diathéke, de acordo com Jeremias 31.31, ela tem o sentido de ordenação, dispensação e economia da salvação. Do latim, o termo testamentum traz essa mesma força descritiva do termo diathéke. Assim, do ponto de vista canônico, o Antigo e o Novo Testamentos formam as Escrituras Sagradas do cristão.

 

 

2. O tema principal do Novo Testamento

O tema central do Novo Testamento é a pessoa de JESUS CRISTO. Há diversos personagens apresentados nesse documento sagrado, mas todos ganham relevância apenas quando estão relacionados à sombra de nosso Senhor.  Tudo se volta para a pessoa de CRISTO, posto que seu ministério tem uma ênfase salvífica cujo interesse maior é o de reconciliar o mundo com DEUS (Mt 1.21,23; Jo 1.14; 1Tm 2.5).

 

 

3. A importância do Novo Testamento na caminhada do cristão

O Antigo Testamento tem grande importância para o povo de DEUS. O Senhor JESUS o dividiu, evidenciando três categorias que apontavam para sua pessoa: Lei, Profetas e Escritos (Lc 24.44). Contudo, o cristão deve começar sua jornada de fé pelo Novo Testamento. Este documento sagrado reflete o desenvolvimento da revelação divina, envolvendo a vida e o ministério de nosso Senhor JESUS CRISTO, no qual se desdobra todo o plano arquitetado por DEUS a respeito da nossa salvação. No Antigo Testamento temos a promessa; no Novo, o seu cumprimento (Hb 1.1,2). Nesse testamento, temos a consumação do plano do Pai em JESUS para que o ser humano fosse reconciliado com Ele e iniciasse uma nova jornada de fé (2 Co 5.19).

 

 

SINÓPSE III

O Novo Testamento é o documento cristão que deve fazer parte do início de nossa caminhada, pois ele revela todo o plano da salvação de DEUS.

 

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

“As Fontes da História do Novo Testamento

[...] Todos os Evangelhos, incluindo os de Mateus e Marcos, que não formam parte de um complexo literário mais amplo, emanam do ministério evangelista e didático da Igreja. Eles foram escritos com o objetivo expresso de apresentar os fatos a respeito de CRISTO de uma maneira que os homens possam crer nEle, e, tendo dado o passo inicial, possam continuar com uma fé inteligente.

 [...] Os demais livros do NT representam diversos períodos e pontos de vista. A epístola de Tiago foi provavelmente originada da primeira metade do século, refletindo a reação judeu-cristã aos extremistas que faziam a salvação pela fé uma desculpa para a indiferença ética” (TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento: Entendendo o mundo do Primeiro Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.24,25).

 

 

CONCLUSÃO

A jornada com CRISTO tem início com o Novo Nascimento. Ela se estende por meio de uma longa peregrinação espiritual até o relacionamento perfeito com JESUS (Mt 16.24). Nessa peregrinação, os que começaram a nova vida com CRISTO podem contar com a presença do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO. Assim, seremos guiados pelas palavras do Novo Testamento que tratam da vida, morte e ressureição do Senhor JESUS, em quem a nossa fé está fundamentada.

 

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que é a nova vida com CRISTO?

A nova vida com CRISTO é o começo de uma nova história, de felicidade verdadeira e de plenitude no ESPÍRITO (Rm 8.2). 

2. Quais os três companheiros da caminhada cristã?

A Santíssima Trindade: Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO.

 

3. Explique o termo “homem”, de acordo com a lição.

É um termo de uso genérico no texto e, por isso, seu sentido inclui todos os seres humanos.

4. O que a expressão “de novo” significa e, ao mesmo tempo, demonstra?

A expressão “de novo” significa “do céu” e demonstra que a nova vida com CRISTO vem de cima, de DEUS e de mais ninguém.

5. Por que o cristão deve começar sua jornada de fé pelo Novo Testamento?

Porque nesse testamento, temos a consumação do plano do Pai em JESUS para que o ser humano fosse reconciliado com Ele e iniciasse uma nova jornada de fé.

 

 

VOCABULÁRIO

Monoteísta: adepto do monoteísmo; doutrina que ensina a existência de uma única divindade.

Analógico: relativo à analogia; relação de semelhança entre coisas ou fatos.

Septuaginta: Antiga tradução em grego do Antigo Testamento hebraico.