Escrita Lição 10, Central Gospel, o divórcio e a quebra de uma aliança, 4Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV
https://youtu.be/wkqOmN784_g?si=EzGRrsRcUZIJpNF9 Vídeo
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ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O DIVÓRCIO E AS
ESCRITURAS
1.1. Moisés e o divórcio
1.2. JESUS e o divórcio
1.3. Paulo e o divórcio
1.4. Pontos fundamentais
nos ensinos de Moisés, JESUS e Paulo
2. A PRÁTICA DO DIVÓRCIO
HOJE
2.1. As causas do
divórcio
2.2. A questão
enfrentada com amor
3. O CASAMENTO E A
NECESSIDADE DE REAFIRMAR SEU VALOR
3.1. O desejo por
mudanças
3.2. O resgate de boas
práticas
3.3. A intervenção divina
TEXTO BÍBLICO BÁSICO -
Mateus 19.1-11
1 - E aconteceu que, concluindo
JESUS esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia,
além do Jordão.
2 - E seguiram-no muitas gentes e
curou-as ali.
3 - Então, chegaram ao pé dele os
fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por
qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo,
disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 - e disse: Portanto, deixará o
homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas
uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então, por
que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés, por
causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao
princípio, não foi assim.
9 - Eu vos digo, porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério.
10 - Disseram-lhe seus discípulos:
Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem
todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
TEXTO ÁUREO
Assim não são mais dois, mas uma só
carne.
Portanto, o que DEUS ajuntou não
separe o homem. Mateus 19.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO
DIÁRIO
2ª feira – Gênesis 2.21-25 Divórcio
é como um corte profundo
3ª feira – Deuteronômio 22.13-19;
28,29 Proibições específicas relativas ao divórcio
4ª feira – Isaías 50.1,2; Jeremias
3.1-10 DEUS perdoou o adultério do povo de Israel
5ª feira – Malaquias 2.10-16 DEUS
aborrece o repúdio
6ª feira – Oseias 3.1 O profeta
perdoou o adultério de sua mulher
Sábado – 1 Coríntios 7.10-15 Paulo
e a prática do divórcio
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de:
- conhecer o posicionamento bíblico
a respeito do divórcio;
- analisar as causas do divórcio, a
maneira como o tema é tratado nos dias de hoje e os males decorrentes dele;
- crer que DEUS pode transformar
água em vinho, isto é, Ele tem poder para restaurar qualquer casamento.
IMPORTANTÍSSIMO PARA SE
ENTENDER A LIÇÃO
PARA APRENDER ESTA LIÇÃO
PRECISA MUITO COMPREENDER ESSES
VERSÍCULOS A SEGUIR.
¹³ Quando um homem tomar mulher e,
depois de coabitar com ela, a desprezar, ¹⁴ E lhe imputar coisas
escandalosas (indecentes, coisa feia), e contra ela divulgar má
fama, dizendo: Tomei esta mulher, e me cheguei a ela, porém não a achei virgem;
¹⁵ Então o pai da moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da moça, e
levá-los-ão aos anciãos da cidade, à porta; ¹⁶ E o pai da moça dirá aos
anciãos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, porém ele a despreza; ¹⁷ E
eis que lhe imputou coisas escandalosas, dizendo: Não achei virgem a tua filha;
porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa
diante dos anciãos da cidade. ¹⁸ Então os anciãos da mesma cidade tomarão
aquele homem, e o castigarão. ¹⁹ E o multarão em cem siclos de prata, e os
darão ao pai da moça; porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. E
lhe será por mulher, em todos os seus dias não a poderá despedir. ²⁰ Porém se
isto for verdadeiro, isto é, que a virgindade não se achou na moça, ²¹ Então
levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a
apedrejarão, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa
de seu pai; assim tirarás o mal do meio de ti. Deuteronômio 22:13-21
¹ Quando um homem tomar uma mulher
e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
encontrar coisa indecente (escandalosas, coisa feia),,
far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua
casa. Deuteronômio 24:1
PARA APRENDER ESTA LIÇÃO
PRECISA MUITO COMPREENDER O SIGNIFICADO ORIGINAL DAS PALAVRA USADAS POR JESUS,
A SEGUIR.
PROSTITUIÇÃO -
πορνεια PORNEIA (GREGO)
1) relação sexual ilícita ANTES DO
CASAMENTO
1a) fornicação, homossexualidade,
lesbianismo, relação sexual com animais etc.
1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18
ADULTÉRIO - μοιχευω moicheuo (GREGO)
1)
cometer adultério
1a) ser um adúltero (a)
Traição ao cônjuge
³² Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua
mulher, a não ser por causa de PROSTITUIÇÃO, faz que ela
cometa ADULTÉRIO, e qualquer que casar com a repudiada comete ADULTÉRIO.
Mateus 5:32
LEMBRE-SE DE QUE PROSTITUIÇÃO É
ANTES DO CASAMENTO.
O MARIDO AO SE CASAR DESCOBRIA QUE
A MULHER NÃO ERA MAIS VIRGEM E LHE DAVA CARTA DE DIVÓRCIO, ISSO ERA PERMITIDO
POR LEI (VEJA ACIMA Dt 22 E Dt 24).
FORA DISSO NÃO HÁ PERMISSÃO ALGUMA
DA PALAVRA DE DEUS PARA DIVÓRCIO, PELO CONTRÁRIO – DEUS ODEIA O DIVÓRCIO.
"Eu odeio o divórcio", diz o Senhor, o Deus
de Israel, "e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre
de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não
sejam infiéis. Ml 2.16
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
SUBSÍDIOS PARA A LIÇÃO
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 4, A Sutileza da
Normalização do Divórcio
Preciso muito da ajuda dos irmãos,
mesmo que seja com 20,00. Quem puder ajudar, envie por uma das contas abaixo,
em nome de JESUS.
PIX - 33195781620 meu CPF também
(Banco Bradesco, Imperatriz, MA)
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 - poupança 013 - 00056421-6 variação
- 1288 - conta 000859093213-1
Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2
Luiz Henrique de Almeida Silva - PIX - 33195781620 meu CPF
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 variação 51
Edna Maria Cruz Silva - PIX 90971221120 CPF
TEXTO ÁUREO
“Assim não são mais dois, mas uma
só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem.” (Mt 19.6)
VERDADE PRÁTICA
O padrão bíblico para o casamento é
que ele seja heterossexual, monogâmico e indissolúvel.
Ajuda
Lição 12, A Conduta do
Crente em Relação à Família, comp-1h, 2Tr20, Pr Henrique, EBD NA TV - Vídeo - https://youtu.be/Zxue7nwYE0g
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/06/escrita-licao-12-conduta-do-crente-em.html
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/06/slides-licao-12-conduta-do-crente-em.html
Slides
- https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/slides-licao-4-sutileza-da-normalizacao.html
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2022/07/escrita-licao-4-sutileza-da.html
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.27,28; 2.22-25 A
natureza do casamento é monogâmica e vitalícia
Terça - Mt 19.4-6 A indissolubilidade do casamento
Quarta - Ml 2.15 O aspecto moral do divórcio
Quinta - Ml 2.16 DEUS odeia o divórcio
Sexta - Dt 24.1-4 O divórcio como permissão no AT
Sábado - Mt 5.32; 1 Co 7.10,11 As cláusulas de exceção no divórcio segundo o
Novo Testamento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 19.1-9
1 - E aconteceu que, concluindo JESUS esses discursos, saiu da Galileia e
dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão. 2 - E seguiram-no muitas
gentes e curou-as ali. 3 - Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e
dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 -
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o
Criador os fez macho e fêmea 5 - e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 - Assim não são mais dois,
mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 -
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la? 8 - Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração,
vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 - Eu
vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério.
COMENTÁRIOS BEP - CPAD (Com
modificações do Pr. Henrique)
19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE
PROSTITUIÇÃO.
A vontade de DEUS para o casamento
é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os
separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, JESUS
cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia - Mt 5.32; 19.9). O
divórcio, portanto, só pode ser permitido se ao se casar o homem descobre que
sua esposa já havia se prostituído antes - Quando um homem tomar uma mulher e
se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa. Deuteronômio 24:1
A vontade de DEUS em tais casos era
que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por
prostituição pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
(2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a
dissolução do casamento com a execução a morte das duas partes culpadas (Quando
um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos
morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal
de Israel. Deuteronômio 22:22).
(3) Sob a Nova Aliança, continua a
mesma verdade valendo. DEUS ODEIA O DIVÓRCIO. Porque o Senhor, o DEUS de
Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre de violência as suas
roupas, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto, tenham cuidado e não sejam
infiéis; Malaquias 2:16. Portanto, o que DEUS ajuntou, não o separe o homem;
Marcos 10:9 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS
ajuntou não separe o homem. Mateus 19:6.
HINOS SUGERIDOS: 176, 213, 252 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Divórcio
Resumo da Lição 4, A Sutileza
da Normalização do Divórcio
I – O DIVÓRCIO NO CONTEXTO BÍBLICO
1. O divórcio no contexto do Antigo Testamento.
2. O divórcio no contexto do Novo
Testamento.
II – A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO
DIVÓRCIO
1. O divórcio no seu aspecto legal.
2. O divórcio no seu aspecto moral.
III – O DIVÓRCIO E A PRÁTICA
PASTORAL
1. A pessoa do divorciado.
2. O divorciado como cristão.
OBSERVAÇÃO DO Pr. HENRIQUE
COISA FEIA - ערוה - Ìervah - indecência, conduta imprópria
- PROVANDO QUE "COISA
FEIA", MENCIONADA EM DEUTERONÔMIO 24.1, É A MULHER NÃO SER MAIS VIRGEM AO
SE CASAR E O ESPOSO DESCOBRE ISSO NA PRIMEIRA NOITE.
- Quando um homem tomar mulher, e,
entrando a ela, a aborrecer, e lhe imputar coisas escandalosas, e contra ela
divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher e me cheguei a ela, porém não a
achei virgem; então, o pai da moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da
moça e levá-los-ão para fora aos anciãos da cidade, à porta. E o pai da moça
dirá aos anciãos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, porém ele a
aborreceu; e eis que lhe imputou coisas escandalosas, dizendo: Não achei virgem
tua filha; porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E estenderão
o lençol diante dos anciãos da cidade. Então, os anciãos da mesma cidade
tomarão aquele homem, e o castigarão, e o condenarão em cem siclos de prata, e
os darão ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel.
E lhe será por mulher, e em todos os seus dias não a poderá despedir. Porém, se
este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão
a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com
pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de
seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti.
Deuteronômio 22:13-21
Quando um homem tomar uma mulher e
se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa. Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com
outro homem, e se este último homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de
repúdio, e lho der na sua mão, e a despedir da sua casa ou se este último
homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro
marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la para que seja sua mulher,
depois que foi contaminada, pois é abominação perante o Senhor ; assim não
farás pecar a terra que o Senhor , teu DEUS, te dá por herança. Deuteronômio
24:1-4
QUEM SABE SE NOSSOS PASTORES TIVESSEM ACHADO ESSA MENÇÃO NÃO
TERIAM APROVADO DIVÓRCIO NA
CONVENÇÃO EM 2011?
Aí está o que é "COISA
FEIA" mencionada em Dt 24.1.
Isso prova que divórcio só era
permitido se no primeiro dia de casados o homem descobrisse que a mulher não
era mais virgem.
Tinha um costume em Israel de
colocar o lençol na porta da tenda ao amanhecer do outro dia após a noite se
núpcias com a mancha do sangue da virgindade que tinha sido rompida pelo marido
Quando JESUS Explicou Sobre O
Casamento E Seu Compromisso Aos Seus Discípulos Eles Disseram Que Era Melhor
Não Casar Então. JESUS Lhes Disse Que Nem Todos Suportariam Ficarem Sem Se
Casar. Falou Dos Tipos De Eunucos, Ou Seja, Os Que Não Se Casavam (Por Nascerem
Eunucos, Ou Seja, Não Se Interessarem Por Sexo, Outros Por Serem Castrados Ou
Outros Por Decisão De Se Dedicarem Exclusivamente A DEUS, Como Paulo).
Porque há eunucos que assim
nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há
eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode
receber isso, que o receba. Mateus 19:12
Mateus 19.1 - E aconteceu que,
concluindo JESUS esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da
Judeia, além do Jordão. 2 - E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali. 3
Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao
homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo,
disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5
e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão
dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto,
o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que
mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés,
por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas,
ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar
sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete
adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe
seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não
convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta
palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim
nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há
eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode
receber isso, que o receba.
JESUS aqui se refere a lei que
permitia o divórcio caso o marido descobrisse, no primeiro dia de casado, que
sua recém esposa não era mais virgem, ou seja, estava em posição de
prostituição (prática de sexo de pessoa solteira antes do casamento).
O que JESUS condena, portanto, é o
esposo deixar sua esposa sem ser por este motivo e mesmo assim lhe dar carta de
divórcio. Nesse caso este homem se viesse a se casar com outra pessoa estaria
cometendo adultério e que se casasse com este homem também estaria cometendo
adultério.
Só há uma possibilidade de alguém
casado se divorciar e casar de novo - se ao se casar descobrisse que a mulher
não era mais virgem. Aí sim, estaria liberado para se casar de novo e contrair
novas núpcias com outra mulher.
Quando um homem tomar uma mulher e
se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa. Deuteronômio 24:1
Só a morte de um dos cônjuges, ou
dos dois, é que o casamento é desfeito.
1 Coríntios 7.2 Porque a mulher que
está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas,
morto o marido, está livre da lei do marido. 3 De sorte que, vivendo o marido,
será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da
lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
1 Coríntios 7.39 “A mulher
está ligada pela lei todo tempo que o marido viver; mas, se falecer o seu
marido, fica livre para casar com quem quiser, contando que seja no Senhor”.
Em nenhum momento você vai
encontrar na Bíblia que você não será tentado, ou seja: em algum momento do seu
casamento, você terá dificuldades e será tentado a pecar, sentir desejo por
outra pessoa, isso acontecerá sim! Mas DEUS também deixou qual recurso você
deve usar para se safar deste pecado. Fugir da aparência do mal, diz a Palavra
de DEUS em 1 Coríntios 10:13- Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana;
mas fiel é DEUS, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis
resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais
suportar.( João Ferreira de Almeida). Esta é a receita única e exclusiva para
viver um casamento até que a morte os separe, passo esta receita à todas as
minhas noivas que DEUS me dá a oportunidade.
**"Porneia"** (grego)
significa prostituição e só está em prostituição uma mulher solteira que
executou o ato sexual fora do casamento. Quando é casada não é prostituição,
mas adultério e era apedrejada até a morte. Levítico 20:10
**"Porneia"** (grego)
também significa Adultério e só está em Adultério uma mulher casada que
executou o ato sexual fora do casamento. Quando é casada é adultério e deveria
ser apedrejada até a morte, ela e o adúltero. Levítico 20:10
Também o homem que adulterar com a
mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, **certamente
morrerá o adúltero e a adúltera**. Levítico 20:10
(Os sacerdotes) Não tomarão mulher
prostituta ou infame, nem tomarão mulher **repudiada** de seu marido, pois o
sacerdote santo é a seu DEUS. Levítico 21:7
Viúva, ou **repudiada, ou
desonrada, ou prostituta**, estas não tomarás, mas virgem dos seus povos tomará
por mulher. Levítico 21:14
Venerado seja entre todos o
matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos
adúlteros DEUS os julgará. Hebreus 13:4
Quando um homem for achado deitado
com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com
a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel. Quando houver moça virgem,
desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela,
então, trareis ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até
que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto
humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti. E, se
algum homem, no campo, achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se
deitar com ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela; porém à moça
não farás nada; a moça não tem culpa de morte; porque, como o homem que se
levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este negócio. Pois a
achou no campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse. Quando um
homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar
com ela, e forem apanhados, então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da
moça cinquenta siclos de prata; e, porquanto a humilhou, lhe será por mulher;
não a poderá despedir em todos os seus dias. Deuteronômio 22:22-29
Jeremias 3.8 E, quando por causa de
tudo isso, **por ter cometido adultério**, a rebelde Israel despedi e lhe dei
carta de **divórcio**, vi que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas foi-se
e também ela mesma se prostituiu. (Veja que o casamento de DEUS com Israel só
ocorrerá no fim dos tempos, após o milênio. A Igreja e Israel serão um só povo
salvo mornado com DEUS para sempre). Israel é considerada a esposa que estava
em prostituição (idolatria - amando deuses) e não consumou o
casamento vindo a receber repúdio e carta de divórcio.
ADULTÉRIO - נאף na’aph – hebraico
1) cometer adultério
1a) (al)
1a1) cometer adultério
1a1a) geralmente de homem
1a1a1) sempre com a esposa de outro
1a1b) adultério (de mulheres)
(particípio)
1a2) culto idólatra (ig.)
1b) (iel)
1b1) cometer adultério
1b1a) referindo-se ao homem
1b1b) adultério (de mulheres)
(particípio)
1b2) culto idólatra (fig.)
DIVÓRCIO - כריתות k ̂eriythuwth - hebraico
1) divórcio, demissão, separação
απολυω apoluo - REPÚDIO - NÃO
PERMITE NOVO CASAMENTO E DIVISÃO DE BENS
1) libertar
2) deixar ir, despedir, (não deter
por mais tempo)
2a) um requerente ao qual a
liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
2b) mandar partir, despedir
3) deixar livre, libertar
3a) um cativo i.e. soltar as
cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
3b) absolver alguém acusado de um
crime e
colocá-lo em liberdade
3c) indulgentemente conceder a um
prisioneiro partir
3d) desobrigar um devedor, i.e.
cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
4) usado para divórcio, mandar
embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio
de seu esposo.
5) ir embora, partir
αποστασιον apostasion - DIVÓRCIO - PERMITE
NOVO CASAMENTO E DIVISÃO DE BENS
1) divórcio, repúdio
2) uma carta de divórcio
Prostituição, Adultério - (Strong
Português)
-
πορνεια porneia (a mesma palavra tem vários
sentidos)
1) relação sexual ilícita
1a) adultério, fornicação,
homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18
1c) relação sexual com um homem ou
mulher divorciada; Mc 10.11-12
2) metáf. adoração de ídolos
2a) da impureza que se origina na
idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos
Lição 5: O casamento é para
sempre (Com modificações do Pr. Henrique)
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
ADULTOS - 2º Trimestre de 2022
Título: Os valores do Reino de
DEUS — A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de CRISTO
Comentarista: Osiel
Gomes - Data: 1 de Maio de 2022
Mateus 5.27-32.
27 — Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério. 28 — Eu, porém, vos digo que
qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu
adultério com ela. 29 — Portanto, se o teu olho direito te escandalizar,
arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus
membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno. 30 — E, se a
tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te
é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado
no inferno. 31 — Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que
lhe dê carta de desquite. 32 — Eu, porém, vos digo que qualquer que
repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa
adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
No Sermão do Monte, em que JESUS
evidencia a justiça e o caráter do discípulo acima da postura dos escribas e
fariseus, a preservação do casamento foi muito bem destacada. Ao evocar o
sétimo mandamento, “não adulterarás” (Êx 20.14), a intenção do Mestre é colocar
o casamento no seu devido lugar, como foi designado pelo próprio DEUS (Gn 2.24).
Na continuidade do seu ensino,
JESUS expressa que tudo começa no coração. Assim, cai por terra as teorias
quanto ao divórcio, as evasivas criadas por aqueles que pensam em se separar de
seu cônjuge, visto que, os que realmente são dominados pelos valores ensinados
por CRISTO, procuram, em tudo, a preservação da pureza, da vida conjugal (Hb
13.4) e do verdadeiro lar cristão. Em Mateus 5.27-32, JESUS esclarece que não
há espaço para uma moral dupla, como deseja uma sociedade degenerada.
Palavra-Chave: CASAMENTO
I. A CONDENAÇÃO DO ADULTÉRIO
1. Definição de adultério. No
grego temos o verbo moichéuo, “cometer adultério”, “ser um adúltero”, “ter
relação ilícita com a mulher de outro”; da mulher: “permitir adultério, ser
devassa”. Biblicamente, o adultério é definido como uma relação sexual que um
homem casado tem com uma mulher que não é sua esposa ou vice-versa. A idolatria
era chamada, figuradamente, de adultério (Jr 3.8,9; Ez 23.37).
Jamais se deve pensar que as ordens
divinas em relação ao adultério fossem pesadas demais; na verdade, por meio
dessas prescrições da Lei, o que se colimava era preservar o casamento, a
fidelidade conjugal, a família. O mandamento “não adulterarás” trata-se de um
dique que preserva a fidelidade conjugal e a família, a célula mater da
sociedade.
2. A posição de JESUS quanto ao
adultério. Para JESUS, a gênese do adultério está no coração, começando
com um olhar cobiçoso e pensamentos impuros que levam à prática sexual ilícita.
O posicionamento do Mestre vai além de tudo o que, no Antigo Testamento, era
permitido ao homem: divorciar-se de sua mulher, "caso esta não fosse
virgem ao se casar" (Dt 24.1 observação minha - Pr. Henrique)! CRISTO vai
ao cerne da questão, e fala de um coração profano e contaminado, capaz de olhar
cobiçosamente para uma mulher e, sem motivo, dar carta de divórcio à esposa.
No seu Sermão, JESUS evidencia a
importância de homens e mulheres absterem-se de pensamentos impuros, tanto fora
como dentro do casamento, pois é dessa forma que se consegue manter a pureza em
três níveis: sexual, moral e social. Precisamos ter a consciência de que,
perante DEUS, como bem expressou CRISTO, uma intenção errada é tão pecaminosa
quanto um ato, por isso, devemos sempre buscar pensamentos puros e bons (Fp
4.8).
3. Os males do adultério. O
adultério sempre é prejudicial para a estrutura familiar, e qualquer
infidelidade no relacionamento a dois sempre será ruim, pois gera desconfiança,
feridas emocionais, desvalorização, desrespeito, fraqueza e queda na vida
espiritual. Por isso, é importante evitar tanto a prática do ato como os
pensamentos indevidos.
Além disso, os prejuízos
espirituais são ainda maiores. Não havendo pureza em seus pensamentos, nem
havendo lealdade com seu cônjuge, o relacionamento entra em perigo e deturpa a
mente do cristão que, tendo a mente de CRISTO, só deve pensar coisas boas (1Co
2.16). O adultério deve ser evitado a todo custo, pois suas consequências são
devastadoras; além de ser pecado, fere a santidade de DEUS (Pv 5.3-8).
SINOPSE I - O Senhor JESUS condena
claramente a prática do adultério.
Portanto, o que DEUS ajuntou, não o
separe o homem. Marcos 10:9
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
JESUS e a dimensão prática do
divórcio
No subsequente estado
adúltero da mulher que se casa com novo companheiro, a falta é colocada aos pés
do primeiro homem que, de acordo com JESUS, obtém um divórcio frívolo. Ele
precipita um estado adúltero da mulher que se casa outra vez (que então pode
não ter tido voz ativa no segundo matrimônio, dado seu estado social). Mais
tarde, quando JESUS insistiu nesta visão estrita do divórcio, os fariseus
perguntaram: ‘Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e
repudiá-la?’. Ele respondeu que Moisés tolerou esta prática ‘por causa da
dureza do vosso coração’.
JESUS manteve a posição anterior
exarada pela lei natural quando instruiu o povo que o Criador designou que o
marido e a esposa fossem uma só carne e nunca se separassem (Mt 19.4-11). Na
passagem em foco, JESUS diz que o homem que se divorcia da esposa por qualquer
razão, exceto por prostituição (Dt 24.1), e se casa com outra mulher, comete
adultério. A vontade de DEUS é a permanência do matrimônio nesta terra. Assim
Malaquias escreve que DEUS diz que o casal é uma carne e que Ele ‘aborrece o
repúdio [ou odeia o divórcio]’, sobretudo por causa dos efeitos sobre os filhos
(Ml 2.14-16).” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.) Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.46,47).
II. O QUE REGE O CORAÇÃO REGERÁ O
CORPO
1. O que procede do coração. O
pecado não está restrito apenas ao ato, mas também a pensamentos impuros,
malignos, cuja fonte é o coração (Mt 15.19). Do hebraico,
“coração”; lebab, fala do homem interior, mente, vontade, alma,
inteligência. Trata-se do lugar dos desejos, das emoções e paixões. No seu
aspecto figurativo, o coração refere-se ao caráter moral. Um cristão que tem o
coração transformado tem um viver totalmente diferente, visto que seu coração é
regido pela Palavra (Cl 3.16).
2. O homem é o que pensa. É
sabido por todos que o homem é o que ele pensa ou sente. Os pensamentos e
ideias que estão no seu “homem interior” são os motores que colocam em ação
todo o seu corpo e são determinantes para sua conduta. Desse modo, o homem
colherá aquilo que semear (Gl 6.7). O que semeia o pensamento da cobiça,
desejando outra mulher, não demorará para que concretize isso na prática. A
cobiça é algo que começa no coração, é como uma pequena semente plantada que
vai gerar o fruto do pecado. Cada um é engodado por sua própria cobiça, a qual
dará luz ao pecado, que sendo consumado, leva à morte (Tg 1.14,15).
O Senhor JESUS falou que aquilo que
rege o coração se evidenciará no viver diário de uma pessoa por meio de seus
atos (Mt 15.19; Lc 6.45), o que foi muito bem explicado por Paulo, quando
chamou de obras da carne as ações produzidas por um coração pecaminoso (Gl
5.19-21 - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias,
emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices,
glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já
antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS.).
Ninguém está isento de tentações,
mas é preciso revestir-se do novo homem interior produzido por CRISTO para
jamais cometer os atos pecaminosos por meio do corpo (Ef 4.24; Rm 6.12,13). A
saída é pedir para JESUS fazer a transformação e nos dar um novo coração (Ez
11.19; 18.31).
3. Sujeitando o corpo ao ESPÍRITO
SANTO. O caminho para que o cristão possa dominar bem o corpo é viver na
dependência do ESPÍRITO SANTO (Gl 5.16). JESUS fez uso de figuras de linguagem
e de modo hiperbólico para mostrar como se deve fazer para vencer os instintos
sexuais.
Ao sugerir “Se o teu olho direito
te escandalizar, arranca-o e atira fora para longe de ti” (Mt 5.29a), CRISTO
não tinha a intenção de incitar alguém a praticar a mutilação dos membros do
corpo. O uso aqui é totalmente metafórico, dando ênfase de como o cristão pode
crucificar a carne com suas paixões e sujeitar o seu corpo ao ESPÍRITO para que
não seja instrumento do pecado (Gl 5.24; Tt 3.3-5). JESUS não estava falando de
cortar algum membro do corpo, pois nada disso valeria enquanto o coração ainda
estivesse cheio de pecado. Um coração transformado pelo poder de CRISTO
mostrará atitudes de sacrifício que visam glorificar a DEUS (Rm 12.1; 1Co 6.20).
SINOPSE II - O que procede do
coração e permeia o pensamento do homem determinarão seu comportamento.
Porque do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e
blasfêmias. Mateus 15:19
III. A INDISSOLUBILIDADE DO
CASAMENTO
1. O casamento na perspectiva
bíblica. Sabemos que o casamento é a mais fundamental de todas as
instituições sociais (Gn 1.28; 2.24). Na perspectiva divina, o casamento deve
ser uma união permanente, em que homem e mulher entram em uma aliança a fim de
construir uma união única na mais perfeita intimidade.
Não querendo jamais que os votos do
casamento fossem quebrados, DEUS deu a ordem: “Não adulterarás” (Êx 20.14). A
singularidade dessa maravilhosa união foi destacada por CRISTO quando falou do
vínculo conjugal, expressando que não são mais dois, mas uma só carne (Mt
19.6). Paulo via essa união de maneira tão cândida que comparou o amor de
CRISTO, que se sacrificou pela Igreja, ao amor do marido para com a sua esposa
(Ef 5.25).
2. O que fazer para que o casamento
seja para sempre? Um casal que vive a vida a dois, em amor, irá construir
a mais bela e perfeita união, ainda que enfrente lutas e reveses nesta vida. O
casamento deve ser construído com base em respeito, amizade, bom tratamento,
carinho, dignidade, entre outros. Como bem disse o apóstolo Pedro (1Pe 3.7), se
tudo isso estiver presente no casamento ele irá até o fim da vida de um ou dos
dois. O casal cristão tem conhecimento de que no aspecto espiritual de salvação
ambos são iguais (Gn 1.27; Gl 3.28; Cl 3.10,11), e na vida a dois há obrigações
distintas e específicas a serem cumpridas (1Co 7.3).
A união sexual é outro fator
preponderante que deve ser levado em consideração no casamento. Ele deve ser
desfrutado pelo homem e pela mulher, casados, em uma intimidade mais profunda.
O verbo “coabitar” fala de relação sexual dentro do casamento (Gn 4.25),
tratada pela Bíblia como algo digno (Hb 13.4) e prazerosa (Desfruta a vida com
a mulher amada em todos os dias desta vida paradoxal que DEUS te concede
debaixo do sol; uma vida ilusória e sem sentido! Pois essa é a tua recompensa
na vida pelo teu árduo trabalho debaixo do sol. Eclesiastes 9.9).
O casal cristão é consciente de que
jamais deve usar o sexo como fazem os ímpios, sem amor, carinho, respeito, tão
somente para dar vazão às suas lascívias (1Ts 4.3-7). Portanto, o casal que
deseja que seu casamento dure até a morte, deve estar em comunhão com DEUS, e
ter uma união marcada pelo amor e uma vida sexual regrada e sadia.
3. Casamento: uma união
indissolúvel. Na discussão de JESUS com os líderes religiosos, Ele
destacou os ideais divinos sobre o casamento, isto é, como DEUS o havia
projetado a fim de que fosse permanente (Mc 10.9).
Há exegetas que gastam tempo e
muitas letras para provar que o divórcio era permitido; buscam elementos
históricos nas duas escolas rabínicas de Shammai e Hillel, sendo que a primeira
destacava a questão da impureza no aspecto mosaico a partir da prostituição,
permitindo a carta de divórcio. A segunda era mais liberal, e dizia que
qualquer desagrado da parte do marido poderia dissolver o casamento. Contudo, o
melhor seria que tais estudiosos gastassem mais o tempo para falar do casamento
conforme o propósito eterno, atentando para o princípio de tudo. Estudos de
Judeus NÃO salvos e NÃO cheios do ESPÍRITO SANTO, não podem ser base de
referência para nossa vida cristã (Obs. minha - Pr. Henrique).
Para JESUS, o casamento é uma união
indissolúvel, e por isso deixou claro que, quanto ao divórcio, não era um
mandamento de Moisés, mas sim uma concessão devido à fraqueza humana, por causa
do pecado (Mt 19.8), pela falta de perdão e misericórdia e amor, pelo padrão
baixo e desmoralizante em que muitos estavam vivendo. Enquanto a Lei permitia o
divórcio por causa da prostituição praticada antes do casamento (Dt 24.1-3),
JESUS salienta que isso significava legalizar o adultério.
Sempre é dolorido falar sobre
divórcio, visto que já se trata da destruição de um casamento. Porém, como
servos de DEUS, precisamos dizer que a comunidade de salvos que quer viver o
padrão do Reino de DEUS, com suas bem-aventuranças, precisa entender que o
ideal divino é a indissolubilidade da vida a dois, tanto física como
espiritualmente, seguindo o padrão divino do Éden: os dois serão uma só carne
(Gn 2.23,24).
SINOPSE III - Na perspectiva
bíblica, o casamento é uma união indissolúvel.
DEUS ODEIA O DIVÓRCIO. Porque
o Senhor , o DEUS de Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre
de violência as suas roupas, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto, tenham
cuidado e não sejam infiéis; Malaquias 2:16.
Portanto, o que DEUS ajuntou, não o
separe o homem; Marcos 10:9
Assim não são mais dois, mas uma só
carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. Mateus 19:6.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
Para restringir a falta grave
“JESUS aborda novamente um dos Dez
Mandamentos e afirma sua maior autoridade para interpretá-lo.
Como alguns dos seus contemporâneos
Ele vai às minúcias para restringir esta falta grave. Alguns fariseus fechariam
os olhos ou andariam com a cabeça inclinada para não olhar uma mulher. Mas
JESUS identifica o coração como a principal parte ofendida do ser humano, pois
o coração é a sede da vontade, da imaginação e da intenção da pessoa, embora os
olhos tenham sua parte. JESUS não está condenando a atração sexual natural, mas
a luxúria ou desejo lúbrico (Lascivo; definido pela luxúria ou despertado por ela
- v.28). A mensagem de JESUS é clara: Se a pessoa tratar da intenção do
coração, então os olhos cuidarão de si mesmos” (ARRINGTON, French L.;
STRONSTAD, Roger (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.46).
CONCLUSÃO
Pela Palavra de DEUS,
compreendemos que o casamento é até que a morte separe os cônjuges, mas sua
construção depende de uma vivência com DEUS em um relacionamento marcado pelo
amor. Frente aos problemas que possam surgir, o caminho não é o divórcio. Os
cônjuges devem agir com boa vontade e sacrifícios, buscando sabedoria divina
para que se volte à verdadeira harmonia, com a presença de JESUS.
VOCABULÁRIO
Cândida: que apresenta pureza
e inocência.
Colimava: tinha em vista;
visava a; objetivava, pretendia.
Hiperbólico: ênfase expressiva
resultante do exagero da significação linguística; exagerado.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O CASAMENTO É ATÉ QUE A MORTE OS
SEPARE
A presente lição traz um estudo
sobre a perenidade do casamento cristão. Certamente esse é um dos maiores
desafios para uma pessoa da sociedade atual aceitar as implicações morais da fé
cristã. Essa é uma questão tão difícil que o autor cristão, C. S. Lewis, em sua
clássica obra, Cristianismo Puro e Simples, mais especificamente no
capítulo em que trata a respeito da moralidade sexual cristã, disse que o
casamento cristão é uma das doutrinas mais impopulares da fé cristã. No
Cristianismo, segundo o propósito moral de DEUS para o homem e a mulher, só há
duas possibilidades: se casar e ser fiel até a morte ou optar pelo dom do
celibato (ficar solteiro(a) para sempre). O autor britânico diz que há apenas
uma realidade entre duas possibilidades a respeito da moral sexual: o
cristianismo é mentiroso ou há algo muito errado com a natureza humana. É claro
que há algo muito errado com a natureza humana porque o pecado original pode
ser demonstrado de maneira concreta na dificuldade que O ser humano tem em
obedecer aos preceitos de DEUS quanto à perenidade do casamento.
Coragem - Infelizmente, em muitos
lugares o divórcio tem sido banalizado. Mas DEUS nos chamou para viver a
perenidade do casamento, ainda que essa doutrina seja impopular em muitos
lugares. Por isso, tenha coragem em expor o maravilhoso plano de amor, companheirismo,
respeito mútuo, parceria e carinho dentro de uma união que reflete o grande
compromisso de fidelidade no casamento, feito no altar, diante de DEUS e da
Igreja, para viver até que a morte os separe.
No ensino do Sermão do Monte, mais
uma vez o que está na vida interior rege a questão da durabilidade do
casamento. O teólogo James Shelton ressalta que “JESUS identifica o coração
como parte ofendida do ser humano, pois o coração é a sede da vontade, da
imaginação e da intenção da pessoa”. O que pode minar o celestial preceito da
perenidade do casamento é quando a vontade, a imaginação e a intenção pessoal
foram sobrepostas por outras que nada têm a ver com os valores do Reino de
DEUS. ENTENDA-SE "CORAÇÃO" COMO SEDE DO INTELECTO, DOS DESEJOS E DAS
VONTADES - A ALMA.
Divórcio e Discipulado ( 19:
1-12 ) - Comentário Bíblico Wesleyana (Com modificações do Pr.
Henrique)
1. Divórcio ( 19:
1-12 )
1 E aconteceu que,
concluindo JESUS estas palavras, saiu da Galileia, e foi para os confins da
Judéia, além do Jordão; 2 e grandes multidões o seguiam; e
curou-os ali. 3 E aproximou-se dele os fariseus, tentando-o, e
dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer
motivo? 4 E ele, respondendo, disse: Não tendes lido que aquele
que fez -los desde o início fez macho e fêmea, 5 e
disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; e
serão os dois uma só carne? 6 Assim que eles não são mais dois,
mas uma só carne. Portanto, o que DEUS uniu, não o separe o
homem. 7 Eles disseram-lhe: Por que, então comandar fez Moisés
dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la embora ? 8 Ele lhes
disse: Moisés, por causa da dureza do vosso coração sofrido vos permitiu
repudiar vossas mulheres; mas desde o início que não tem sido
assim. 9 E eu vos digo que qualquer que repudiar sua mulher,
não por causa de fornicação (PORNEIA - PROSTITUIÇÃO), e casar com outra, comete
adultério; e aquele que casar com ela quando ela a repudiada comete
adultério. 10 Os discípulos disseram-lhe: Se o caso do homem é
assim com sua esposa, não é conveniente casar-se. 11 Mas ele
lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas para quem é
dado. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe;
e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos, que fizeram
eunucos para o reino de amor de DEUS. Aquele que é capaz de recebê-lo, que
o receba.
JESUS partiu da Galileia , provavelmente pela última vez, e começou
sua viagem final a Jerusalém. Mas primeiro ele foi para os confins
da Judéia, além do Jordão . Esta área era conhecida como Perea,
no lado leste do rio Jordão. Peregrinos da Galileia preferiu vir para o
lado leste do rio Jordão, para evitar passar por "impuros" e hostil
Samaria. Aqui em Perea JESUS realizada em um ministério de cura
(v. 2 ).
Mais uma vez os fariseus vieram para testá-lo. Desta vez, o tema foi o
divórcio - TEMA já discutido por CRISTO no Sermão da Montanha ( 5:
31-32 ). Eles perguntaram se era lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo (v. 3 ).
JESUS começou a Sua resposta,
chamando a atenção para o plano original de DEUS na criação, um homem e uma
mulher. Ele citou Gênesis 2:24 . Um homem
deve deixar seus pais e unir à sua mulher
(v. 5 ). Estes são fortes verbos no grego. Literalmente
eles querem dizer "deixar para trás" e "ser colado." Uma
das causas da dificuldade doméstica é que alguns maridos e esposas realmente
não deixam seus pais. Somos tentados a orar: ". DEUS nos dê
mais cola no casamento moderno".
A última cláusula do versículo 5 e na primeira frase do
versículo 6 indicam que existe união física, bem como
espiritual. Isso é o que faz do casamento algo sagrado, algo diferente de
qualquer outro contrato ou associação na vida. É por esta razão que o
verdadeiro casamento é indissolúvel.
Os fariseus perguntaram por que
era, então, que Moisés tinha ordenado a dar uma certidão de divórcio e se
separar da esposa (v. 7 ; cf. Dt 24: 1-4. ). JESUS
respondeu que se tratava de uma concessão à dureza dos seus corações, mas que
não era da vontade de DEUS desde a criação.
Deve-se reconhecer que Moisés não
estava aqui incentivando divórcio. O oposto foi o caso: ele estava
colocando restrições sobre casamento para impedir o divórcio fácil. O
muçulmano hoje só precisa dizer a sua esposa por três vezes, "Eu me divorcio
de ti", e isso é feito de forma legal. Moisés insistiu que um homem
deve procurar um escriba e têm papéis jurídicos elaborados. Isso tendia a
desencorajar o divórcio (até o lençol da primeira noite era apresentado como
prova de que a mulher não era mais virgem para se poder dar carta de divórcio).
Os fariseus tinham
perguntado: por qualquer motivo ? JESUS disse: "Apenas por
causa da fornicação "(v. 9 ). Para obter um
divórcio por qualquer outro motivo e, em seguida, voltar a casar é
cometer adultério. Aquele que se casa com uma pessoa não biblicamente
divorciada também é culpada de adultério.
A pergunta dos fariseus
(v. 3 ) reflete a disputa contemporânea entre as duas escolas de
Hillel e Shammai. Ele girava em torno da interpretação de uma cláusula
em Deuteronômio 24: 1 - "se ela não achar graça em seus olhos."
Samai considerou que esta se referia a prostituição antes do casamento como em
Dt 22 e 24. Hillel era muito mais liberal. Ele permitia que um homem
se divorciasse de sua esposa por ela fazer alguma coisa que ele não
gostava; por exemplo, se ela queimou sua comida quando
cozinhava. JESUS se revoltava contra toda essa tramoia.
JESUS colocou-se abertamente do
lado da Palavra de DEUS como está em Dt 22 e 24, se referindo a prostituição da
moça antes de se casar. (com correções do Pr. Henrique).
¹³ Quando um homem tomar mulher e,
depois de coabitar com ela, a desprezar, ¹⁴ E lhe imputar coisas
escandalosas (indecentes, coisa feia), e contra ela divulgar má
fama, dizendo: Tomei esta mulher, e me cheguei a ela, porém não a achei virgem;
¹⁵ Então o pai da moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da moça, e
levá-los-ão aos anciãos da cidade, à porta; ¹⁶ E o pai da moça dirá aos
anciãos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, porém ele a despreza; ¹⁷ E
eis que lhe imputou coisas escandalosas, dizendo: Não achei virgem a tua filha;
porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa
diante dos anciãos da cidade. ¹⁸ Então os anciãos da mesma cidade tomarão
aquele homem, e o castigarão. ¹⁹ E o multarão em cem siclos de prata, e os
darão ao pai da moça; porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. E
lhe será por mulher, em todos os seus dias não a poderá despedir. ²⁰ Porém se
isto for verdadeiro, isto é, que a virgindade não se achou na moça, ²¹ Então
levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a
apedrejarão, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa
de seu pai; assim tirarás o mal do meio de ti. Deuteronômio 22:13-21
¹ Quando um homem tomar uma mulher
e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
encontrar coisa indecente (escandalosas, coisa feia),,
far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua
casa. Deuteronômio 24:1
Os discípulos comentaram que se as
coisas seriam assim tão rigorosas então era melhor não se casar
(v. 10 ). Eles ainda mostraram-se filhos de seus tempos e mal na
necessidade de o ESPÍRITO de CRISTO.
JESUS pegou esta observação
insensível e elevou a ideia para um nível superior. Para alguns, o
celibato era o melhor caminho, mas somente para aqueles que
poderiam receber este estado corretamente
(v. 11 ). Ele então passou a (v. 12 ) indicar três
classes de eunucos (a palavra vem diretamente do
grego). Primeiro foram os que nasceram com um defeito. O segundo
grupo foi composto por esses eunucos castrados por
homens. Originalmente era um eunuco "guardião do quarto de dormir em
qualquer harém Oriental ..., um escritório de ciúmes, o que poderia ser
confiada apenas aos que foram emasculados ...". Em terceiro lugar, alguns
tinham se feito eunucos por amor do reino de DEUS, como no caso de
Paulo. Eles foram eunucos eticamente, em vez de fisicamente. Apenas
alguns foram capazes receber esta mensagem ; ou seja, adotar a
vida celibatária para fins de serviço mais elevados sem
distrações (cf. 1 Cor. 7: 32-35 ).
O ensino de JESUS acerca do
casamento e do divórcio (19.1-12) - Comentário - NVI (FFBruce)
Comentário de 5.31,32 e de Mc 10.1 (Com modificações do Pr. Henrique)
12. Um ponto fraco comum na exposição se origina na ideia de que os
fariseus eram um corpo unido e bem ajustado. Não há razão para
pensarmos que os fariseus envolvidos nesse incidente eram mais hostis do
que os de 22.35 ou de Lc 10.25. E permitido ao homem divorciar-se de sua
mulher por qualquer razão?-. Essa pergunta mostra que os questionadores
pertenciam a um dos dois grupos rivais de Hillel e Shammai e esperavam
poder citar JESUS a favor deles.
Os discípulos acharam, assim como
muitas pessoas hoje, que a resposta de JESUS era desumana. Ele deixou claro que
não era um novo legislador, mas que estava se atendo a um ideal
espiritual. No caso de alguns homens e mulheres, a sua constituição física
é tal que para eles o casamento, na melhor das hipóteses, é uma
conveniência social. Outros não casam porque foram castrados ou colocados
em circunstâncias, e.g., de escravidão, onde o casamento é impossível. Ainda
outros serão elevados acima da urgência material e física de casar. Caso
eles casem, não vão considerar impossível nem difícil o ideal de
JESUS. Não há percepção suficiente na igreja de que muitos — talvez a
maioria — dos casamentos entre cristãos são realizados num nível principalmente
físico. Para esses, a execução e prática do ensino de JESUS podem ser
muito difíceis.
A LEI ORIGINAL DA CRIAÇÃO - CB TT
W. W. Wiersbe - (Mt 19:3-6) - (Com
modificações do Pr. Henrique)
Além de voltar a Deuteronômio 24.1,
JESUS voltou a Gênesis (Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:24). Aquilo que
DEUS fez quando instituiu o primeiro casamento ensina, por afirmação, o
que ele imaginava para um homem e uma mulher. Ao construir um casamento segundo
o padrão ideal de DEUS, não é preciso preocupar-se com o divórcio.
Os motivos para o casamento. A única coisa que não foi considerada
"boa" na criação foi o fato de o homem estar sozinho (Gn 2:18).
A mulher foi criada para suprir essa necessidade. Adão não poderia ter
comunhão com os animais. Precisava de uma companheira que fosse sua igual
e com a qual pudesse experimentar a plenitude.
O casamento permite a perpetuação
da raça humana. "Sede fecundos, multiplicai-vos" (Gn 1:28) foi o
mandamento de DEUS ao primeiro casal. Desde o começo, DEUS ordenou
que o sexo fosse praticado dentro da relação comprometida do casamento. Fora
do casamento, o sexo torna-se uma força destrutiva, mas dentro do
compromisso amoroso do matrimônio, pode ser criativo e construtivo.
O casamento é uma das formas de evitar pecados sexuais (1 Co 7:1-6). É evidente
que um homem não deve se casar apenas para legalizar sua concupiscência!
Aquele que se entrega aos desejos lascivos antes do casamento,
certamente, continuará a fazer o mesmo depois. Esse tipo de pessoa não
deve ter a ilusão de que o casamento resolverá todos os seus problemas
pessoais com a lascívia. No entanto, o casamento é a forma que DEUS
criou para o homem e a mulher além de procriarem, desfrutarem, a dois, os
prazeres físicos do sexo.
Paulo usa o casamento como
ilustração da relação íntima entre CRISTO e a Igreja (Ef 5:22, 23). Assim
como Eva saiu da costela de Adão (Gn 2:21), também a Igreja nasceu do
sofrimento e morte de CRISTO na cruz. CRISTO ama sua Igreja; ele a
purifica, cuida dela e a nutre com sua Palavra. A relação de CRISTO
com sua Igreja é o exemplo a ser seguido por todos os maridos.
As características do casamento. Ao
retornar à lei original do Éden, JESUS lembra seus ouvintes das
verdadeiras características do casamento. Se mantivermos vivas
na memória essas características, saberemos como construir um
casamento mais feliz e duradouro.
É uma união instituída por DEUS.
DEUS instituiu o casamento, assim somente ele pode controlar seu caráter e
suas leis. Não há legislação ou tribunal capaz de anular aquilo que
DEUS instituiu.
É uma união física. O homem e a
mulher tornam-se "uma só carne". Apesar de ser importante que o
marido e a esposa tenham uma só mente e coração, a união fundamental do
casamento é física. Se um homem e uma mulher se tornassem "um só espírito"
no casamento, a morte não poderia dissolver o casamento, pois o
espírito nunca morre. Mesmo se um homem e uma mulher discordam, são
"incompatíveis" e não conseguem entender-se, continuam sendo
casados, pois a união é física.
É uma união permanente. A intenção
original de DEUS era que um homem e uma mulher passassem a vida juntos. A
ideia de "morar juntos para ver se dá certo" não
faz parte da lei original de DEUS, pois ele exige que o marido e a
esposa se comprometam irrestritamente com a união do casamento.
É uma união entre um homem e uma
mulher. DEUS não criou dois homens e duas mulheres, ou duas mulheres e um
homem, somente dois homens ou somente duas mulheres. Não importa o
que psicólogos e juristas digam, a poligamia, a união entre gays e
outras variações são contrárias à vontade de DEUS.
Com varão te não deitarás, como se
fosse mulher: abominação é; Levítico 18:22
Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o Reino de DEUS. 1 Coríntios 6:10
Comentário Bíblico - Matthew Henry
(Exaustivo) AT e NT - CPAD - Mt 19.1-12 - (Com modificações do Pr.
Henrique)
CRISTO Deixa a Galileia e Entra na
Judéia - Mateus 19.1,2
Aqui temos um relato da mudança de
CRISTO. Observe que:
1. Ele deixou a Galileia. Ali Ele
tinha sido criado. Ali, naquela remota e desprezível parte do país, Ele havia
passado a maior parte de sua vida; apenas por ocasião das comemorações que Ele
ia para Jerusalém, e se manifestava ali; e podemos supor que, não tendo ali
residência fixa quando chegou, suas pregações e milagres eram mais perceptíveis
e mais aceitos. Mas isso foi um exemplo de sua humilhação, e nisso, como em
outras coisas, Ele apareceu em um estado de humildade. Ele viria como um
galileu, um homem do norte, a parte menos educada e refinada da nação. Até
aqui, a maioria dos sermões de CRISTO e a maioria de seus milagres haviam sido
realizados na Galileia; mas agora, “concluindo JESUS esses discursos, saiu da
Galileia”, e este foi o seu último adeus; porque (a menos que a sua passagem
“pelo meio de Samaria e da Galileia”, Lucas 17.11, tenha ocorrido depois disso,
o que, contudo, era apenas uma visita in transitu – o enquanto Ele atravessava
o país). Ele nunca mais veio para a Galileia novamente até depois da sua
ressurreição, o que torna essa transição extraordinária. CRISTO não partiu da
Galileia até que houvesse encerrado o seu trabalho ali. Note que os fiéis
ministros de CRISTO não são afastados de nenhum lugar, até que tenham terminado
o seu testemunho naquela localidade; eles também não são levados deste mundo
enquanto não concluem a sua missão (Ap 11.7). É muito confortável para aqueles
que seguem não a sua própria vontade, mas a providência de DEUS, em suas
mudanças, saber que concluirão seus discursos antes de partirem. E quem
desejaria continuar em qualquer lugar por mais tempo do que o necessário para
realizar ali a obra de DEUS?
2. Ele se dirigiu “aos confins da
Judéia, além do Jordão”, para que os habitantes dali pudessem ter seu dia de
visitação da mesma forma que a Galileia, pois eles também pertenciam às
“ovelhas perdidas da casa de Israel”. Mas CRISTO ainda se manteve naquelas
partes de Canaã que se estende em direção a outras nações: a Galileia é chamada
de “Galileia das nações”, e os sírios habitavam além do Jordão. Assim, CRISTO
insinuava que, embora se mantivesse dentro dos limites da nação judaica, Ele
tinha em vista os gentios, e o seu Evangelho estava se encaminhando em direção
a eles, pois esse era um de seus objetivos.
3. “Seguiram-no muitas gentes”.
Onde estiver Siló, ali se congregarão os povos. Os “remidos do Senhor” são os
que “seguem o Cordeiro” para onde quer que vá (Ap 14.4). Quando CRISTO parte, é
melhor que o sigamos. O fato de CRISTO ter sido constantemente seguido por uma
multidão, para onde quer que fosse, era uma amostra de respeito a CRISTO,
embora fosse um problema constante. Mas Ele não procurava a sua própria
comodidade, considerando quão má e desprezível essa turba era (como alguns os
chamariam), nem fazia muita questão da sua própria glória, aos olhos do mundo.
Ele “andou fazendo o bem”; e assim se segue que Ele curou a multidão “ali”.
Isso mostra porque eles o seguiam: para ter suas enfermidades curadas; e eles o
julgavam tão capaz e pronto para ajudar aqui como havia sido na Galileia. Pois,
onde quer que esse “Sol da justiça” surgisse, traria “curas nas suas asas” (Ml
4.2, versão TB). Ele os curou ali, para que não o seguissem até Jerusalém, o
que causaria escândalo. Ele “não contenderá, nem clamará”.
A Lei do Divórcio Mateus 19. 3-12
(Dt 24.1)
Nós temos aqui a lei de CRISTO no
caso do divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade,
por uma discussão com “os fariseus”. Ele suportou tão pacientemente as
contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus
próprios discípulos! Observe aqui:
COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr. Henrique
I O caso proposto pelos fariseus
(v. 3): “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Os
fariseus lhe perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser
ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu
pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (Mt.
5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio,
eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele,
que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de
que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das
pessoas tanto por esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a
armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios
não eram legais, eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os
permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como
não tendo em si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma
vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais
rígida do povo como não sendo algo de boa reputação. Alguns pensam que, embora
a lei de Moisés permitisse o divórcio no caso específico de prostituição da
noiva ates do casamento, ou seja, não era mais virgem (Dt 24.1), ainda que
houvesse uma causa justa, havia uma controvérsia entre os próprios fariseus, e
eles desejavam saber o que CRISTO diria sobre isso. Com o tempo o divórcio
deixou de ser como permitia a lei de Moisés (Dt 24.1), para se tornar algo
corriqueiro e por motivos banais. Causas matrimoniais têm sido numerosas, e
algumas vezes intrincadas e confusas; elas se tornam assim não por causa da lei
de DEUS, mas pelos desejos e pela loucura dos homens. Nesses casos, as pessoas
frequentemente decidem o que vão fazer, antes de perguntarem qual seria a
melhor solução. Sem se importarem com a opnião do criador.
A pergunta dos fariseus foi a
seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O
divórcio só era permitido por DEUS por prostituição da mulher antes do
casamento (Dt 24.1), mas o divórcio era praticado, como acontecia geralmente,
por pessoas irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser
praticado por qualquer motivo que um homem pudesse julgar adequado (embora
fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado?
A tolerância, nesse caso, permitia isso: “Se não achar graça em seus olhos, por
nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio” (Dt 24.1). Eles
interpretavam esta passagem literalmente; e assim, qualquer desgosto, mesmo que
sem motivo, poderia se tornar a base para um divórcio.
COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr. Henrique
II A resposta de CRISTO para essa
pergunta. Embora ela fosse apresentada para tentá-lo, mesmo sendo um caso de
consciência, e de consciência pesada, Ele deu uma resposta satisfatória. Não
foi uma resposta direta, mas foi eficaz, afirmando os bons princípios, como
prova inegável de que os divórcios arbitrários que estavam sendo praticados,
que tornavam os laços matrimoniais tão precários, não eram de forma alguma
legítimos. O próprio CRISTO não daria a regra sem uma razão, nem declararia o
seu julgamento sem uma prova nas Escrituras para apoiá-lo. Seu argumento é
este: “Se estão, marido e mulher, pela vontade e desígnio de DEUS, ligados pela
mais rígida e íntima união, então eles não devem ser, levianamente e em
qualquer ocasião, separados; se a ligação for consagrada, não poderá ser
facilmente desfeita”. Para provar que existe tal união entre marido e mulher,
Ele ressalta três pontos.
1. A criação de Adão e Eva. No que
se refere a isso, Ele apela para o próprio conhecimento que eles tinham das
Escrituras: “Não tendes lido?” Há alguma vantagem em discutir, tratar com
aqueles que possuem e têm lido as Escrituras. Vocês têm lido (mas não têm
considerado) “que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea” (Gn 1.27;
5.2). Note que será de grande utilidade para nós pensarmos frequentemente sobre
nossa criação, como e por quem, por que e para que, fomos criados. Ele os criou
macho e fêmea, uma fêmea para um macho; de modo que Adão não poderia se
divorciar de sua esposa, e tomar outra, porque não existia nenhuma outra para
ser tomada. Isso, da mesma forma, sugeria uma união inseparável entre eles. Eva
era uma costela tirada de Adão, de modo que ele não podia repudiá-la, porque
não devia remover um pedaço de si mesmo, contradizendo as manifestas indicações
da criação dela. CRISTO faz uma breve alusão a isso, mas, recorrendo ao que
eles tinham lido, Ele os remete ao registro original, onde é observado que,
muito embora o restante das criaturas vivas tenha sido criadas macho e fêmea,
ainda assim isso não é dito no que se refere a nenhuma delas, mas apenas no que
concerne à raça humana; porque a conjunção entre homem e mulher é racional, e
planejada para propósitos mais nobres do que meramente a satisfação dos
sentidos e a preservação da semente. E ela é, portanto, mais íntima e sólida do
que aquela que existe entre macho e fêmea entre os animais, que não são capazes
de se ajudar mutuamente como Adão e Eva. Por conseguinte, a forma de expressão
é um tanto singular (Gn 1.27): “E criou DEUS o homem à sua imagem, macho e
fêmea os criou”; algumas traduções da Bíblia em inglês trazem os pronomes “ele”
e “eles” (singular e plural) de uma forma alternada. O singular é utilizado no
princípio da criação, antes que se tornassem dois. Porém, mais tarde, eles se
tornam novamente um, através de uma aliança de casamento, uma união que só
poderia ser íntima e indissolúvel.
2. A lei fundamental do casamento é: “Deixará o homem pai e mãe e se unirá à
sua mulher” (v. 5). A relação entre marido e mulher é mais íntima do que aquela
que existe entre pais e filhos; então, se a relação filial não pode ser
facilmente rompida, muito menos pode a relação de casamento ser rompida. Pode
um filho abandonar seus pais, ou pode um pai ou mãe abandonar seus filhos, por
qualquer motivo, seja ele qual for? Não, de modo nenhum. Muito menos pode um
marido repudiar a sua esposa. Entre marido e esposa, a relação é mais íntima, e
o laço da união é mais forte, do que entre pais e filhos – embora não por
natureza, mas por desígnio divino. Observe que a relação pais-filhos é, em
grande medida, substituída pelo casamento quando um homem deixa os seus pais
para se unir à sua esposa. Veja aqui o poder de uma instituição divina. O
resultado dela é uma união mais forte do que aquela que resulta das obrigações
mais elevadas da natureza.
3. A natureza do contrato matrimonial. Esta é uma união de pessoas; os cônjuges
“serão dois numa só carne”, de modo que (v. 6) “já não serão dois, mas uma só
carne”. Os filhos de um homem são partes dele mesmo; mas a sua esposa é ele
mesmo. Assim como a união conjugal é mais íntima do que aquela que existe entre
pais e filhos, ela também é, até certo ponto, equivalente àquela união que
existe entre um membro e outro no corpo natural. Uma vez que esta é uma razão
pela qual os maridos devem amar suas esposas, também é uma razão pela qual eles
não devem repudiá-las, pois “nunca ninguém aborreceu a sua própria carne”, ou a
separou de si, “antes, a alimenta e sustenta”, e faz tudo o que pode para
preservá-la. Os dois serão um; por isso deve haver apenas uma esposa, pois DEUS
fez apenas uma Eva para um Adão (Ml 2.15).
A partir daí, o Senhor deduz: “O
que DEUS ajuntou não separe o homem”. Note que:
(1) Marido e mulher são uma união
de DEUS; synezeuxen – Ele os colocou sob um mesmo jugo, assim é a palavra, e é
muito significativa. O próprio DEUS instituiu o relacionamento entre marido e
mulher no estado de inocência. O casamento é a mais antiga instituição . Embora
o casamento não seja exclusivo da igreja, mas comum para o mundo, mesmo sendo
caracterizado por uma instituição divina, que é aqui ratificada pelo nosso
Senhor JESUS, ele deve ser conduzido como uma união sagrada, e santificado pela
Palavra de DEUS, e pela oração. Um respeito consciencioso para com DEUS nessa
instituição teria uma boa influência sobre o dever, e, consequentemente, sobre
a tranquilidade e o conforto do relacionamento.
(2) Marido e mulher, sendo unidos
pela lei de DEUS, não podem ser separados por qualquer lei humana. Homem nenhum
deve separá-los; nem o próprio marido, nem alguém designado por ele; nem mesmo
o magistrado, pois DEUS jamais lhe deu autoridade para fazer isso. “O Senhor,
DEUS de Israel, diz que odeia o divórcio” (Ml 2.16). O homem não deve tentar
separar aquilo que DEUS uniu. Esta é uma regra geral.
COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr. Henrique
III Uma objeção levantada pelos
fariseus contra o dever do homem não separar o que DEUS ajuntou – uma objeção
não destituída de plausibilidade (v. 7): “Então, por que mandou Moisés dar-lhe
carta de divórcio e repudiá-la?” JESUS utilizou as Escrituras para argumentar
contra o divórcio; os fariseus, por sua vez, alegam a autoridade das Escrituras
para defendê-lo. Note que as aparentes contradições na Palavra de DEUS são
grandes obstáculos para homens de mente corrompida. É verdade, Moisés era fiel
àquele que o designou, e não ordenou nada além daquilo que recebeu do Senhor;
mas, nesse caso, o que eles chamam de mandamento era apenas uma concessão (Dt
24.1), planejada mais para conter os excessos do que para encorajar o divórcio
em si. Os próprios doutores judeus observam tais limitações naquela lei; o
divórcio não podia ser concedido sem uma grande deliberação. Uma razão
particular deve ser apontada: o atestado de divórcio deveria ser escrito, e,
como uma ação judicial, deveria ter todas as suas formalidades executadas e
registradas. Ele deveria ser entregue nas mãos da própria esposa (o que
obrigaria os homens, se eles tivessem alguma consideração, a refletir), e os
cônjuges eram expressamente proibidos de se juntar novamente. O processo era
longo e custoso para que desse tempo para reflexão. O marido não mais poderia
ter a mulher de volta. Tudo isso faria com que o marido voltasse atrás em sua
decisão.
COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr. Henrique
IV A resposta de CRISTO a essa
objeção.
1. Ele retifica o erro dos fariseus
com relação à lei de Moisés. Eles a chamaram de um mandamento, CRISTO a chama
somente de permissão, uma tolerância. Corações carnais tomarão o braço se lhes
dermos a mão. A lei de Moisés, nesse caso, era uma lei política que DEUS
concedeu como o Governante daquele povo; e o divórcio era tolerado por razões
de Estado. Sendo o rigor da união matrimonial o resultado de uma lei
não-natural, mas formal, em alguns casos a sabedoria de DEUS prescindia dela
através do divórcio, sem qualquer depreciação de sua santidade.
Mas CRISTO diz aos fariseus que
havia uma razão para essa tolerância – e esta não se devia, de modo algum, a
algum mérito deles: “Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu
repudiar vossa mulher”. Moisés se queixou do povo de Israel em seu tempo, pois
o coração do povo estava endurecido (Dt 9.6; 31.27), endurecido contra DEUS;
naquela ocasião, a permissão para o divórcio se devia ao fato de eles estarem
endurecidos contra o próximo; os homens eram geralmente violentos e
ultrajantes, qualquer que fosse o caminho que seguissem tanto em seus desejos
como em suas paixões. E então, se a eles não tivesse sido permitido repudiar
suas esposas quando descobrissem que não eram mais virgens, eles as teriam
tratado com crueldade, teriam agredido e abusado delas, e talvez as matassem.
Note que não há maior crueldade no mundo do que um homem ser rude e áspero com
a sua própria esposa. Os judeus, ao que parece, eram abomináveis por isso, e
então lhes foi permitido repudiá-las; melhor divorciar-se delas do que fazer
pior, do que cobrir “o altar do Senhor de lágrimas” (Ml 2.13). Também o
divórcio evitaria que a esposa não fosse apedrejada por sua prostituição,
ficando livre para se casar novamente (quem sabe este não foi o caso da mulher
samaritana?)
OBSERVAÇÃO DO Pr. HENRIQUE
COISA FEIA - ערוה - Ìervah - indecência, conduta
imprópria - SABIA QUE
ENCONTRARIA OS VERSÍCULOS PROVANDO
QUE "COISA FEIA", MENCIONADA EM DEUTERONÔMIO 24.1, ERA A MULHER NÃO
SER MAIS VIRGEM - Quando um homem tomar mulher, e, entrando a ela, a aborrecer,
e lhe imputar coisas escandalosas, e contra ela divulgar má fama, dizendo:
Tomei esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem; então, o pai da
moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da moça e levá-los-ão para fora
aos anciãos da cidade, à porta. E o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei minha
filha por mulher a este homem, porém ele a aborreceu; e eis que lhe imputou
coisas escandalosas, dizendo: Não achei virgem tua filha; porém eis aqui os
sinais da virgindade de minha filha. E estenderão o lençol diante dos anciãos
da cidade. Então, os anciãos da mesma cidade tomarão aquele homem, e o
castigarão, e o condenarão em cem siclos de prata, e os darão ao pai da moça,
porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. E lhe será por mulher, e
em todos os seus dias não a poderá despedir. Porém, se este negócio for
verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta
da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que
morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim,
tirarás o mal do meio de ti. Deuteronômio 22:13-21
Quando um homem tomar uma mulher e
se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa. Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com
outro homem, e se este último homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de
repúdio, e lho der na sua mão, e a despedir da sua casa ou se este último
homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro
marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la para que seja sua mulher,
depois que foi contaminada, pois é abominação perante o Senhor ; assim não
farás pecar a terra que o Senhor , teu DEUS, te dá por herança. Deuteronômio
24:1-4
QUEM SABE SE NOSSOS PASTORES TIVESSEM ACHADO ESSA MENÇÃO NÃO
TERIAM APROVADO DIVÓRCIO
NA CONVENÇÃO EM 2011?
Aí está o que é "COISA
FEIA" mencionada em Dt 24.1.
Isso prova que divórcio só era
permitido se no primeiro dia de casados o homem descobrisse que a mulher não
era mais virgem.
Tinha um costume em Israel de
colocar o lençol na porta da tenda ao amanhecer do outro dia após a noite se
núpcias com a mancha do sangue da virgindade que tinha sido rompida pelo marido.
Uma pequena complacência para
satisfazer a vontade de um louco, ou de um homem que delira, pode evitar um
dano maior. Leis formais podem ser prescindidas em prol da preservação da lei
da natureza, pois “DEUS quer misericórdia e não sacrifício”. Entretanto,
aqueles que tornaram isso necessário são infelizes, são perdidos que possuem um
coração endurecido. E ninguém pode desejar ter a liberdade do divórcio, sem
virtualmente confessar a dureza de seu coração. JESUS diz: “por causa da dureza
do vosso coração”, não apenas daqueles que viviam naquela época, mas de toda a
sua semente. DEUS não apenas vê, mas também antevê a dureza do coração dos
homens. Ele adaptou os mandamentos e a providência do Antigo Testamento ao
temperamento daquela gente, e o fez através do medo. Observe também: a lei de
Moisés considerava a dureza do coração dos homens, mas o Evangelho de CRISTO, a
cura; e sua graça tira do homem o coração de pedra e lhe dá um coração de
carne. Através da lei, vinha o conhecimento do pecado; mas através do Evangelho,
ele é derrotado.
2. JESUS os leva de volta à
instituição original: “Mas, ao princípio, não foi assim”. Note que as
perversões que se insinuam em qualquer lei de DEUS devem ser expurgadas
recorrendo-se à instituição original. Se a cópia estiver incorreta, ela deverá
ser examinada e retificada pelo original. Desse modo, o apóstolo Paulo, ao
corrigir as transgressões da igreja de Corinto em relação à Santa Ceia,
recorreu ao que aconteceu naquela reunião (1 Co 11.23): “Porque eu recebi do
Senhor”. A verdade estava disponível desde o princípio; nós devemos então
perguntar “pelas veredas antigas, qual é o bom caminho” (Jr 6.16), e devemos
fazer as devidas correções, não pelos padrões recentes, mas pelas regras
antigas.
3. JESUS define a questão através
de uma lei explícita: “Eu vos digo” (v. 9), e isso está de acordo com que Ele
havia dito antes (Mt 5.32). Naquela ocasião, isso foi dito em um sermão; aqui,
em uma discussão. Mas é a mesma Palavra, pois CRISTO não muda. Entretanto, em
ambas as passagens:
(1) Ele permite o divórcio em caso
de prostituição da mulher antes do casamento; sendo que a razão da lei contra o
divórcio consiste na máxima: “Serão dois numa só carne”. Se a esposa se
prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero, a razão da lei cessa, e
também a lei. A prostituição era punida com a morte pela lei de Moisés (Dt
22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o seu rigor, e determina que o divórcio
seja a penalidade. O Dr. Whitby entende isso não como adultério (porque o nosso
Salvador usa a palavra porneia – fornicação), mas como a impureza cometida
antes do casamento, que é descoberta no dia do casamento, seria um pecado
capital se o esposo não desse o divórcio.
(2) O Senhor desaprova isso em
todos os outros casos: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua
mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete
adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19:9”.
Essa foi uma resposta direta para a pergunta dos fariseus, e que não estava de
acordo com a lei. E nisso, como em outras coisas, o tempo do evangelho é “tempo
de correção” (Hb 9.10). A lei de CRISTO tende a restabelecer o homem em sua
integridade primitiva; a lei do amor, do amor conjugal, não é um novo
mandamento, mas era desde o princípio. Se considerarmos quantos danos às
famílias e países, quantas confusões e desordens resultariam de divórcios
arbitrários, entenderemos o quanto essa lei de CRISTO é para o nosso próprio
benefício, e que amigo o cristianismo é para nossos interesses seculares.
A lei de Moisés, que permite o
divórcio por causa da dureza do coração dos homens, e a lei de CRISTO, que o
proíbe, sugerem que estando os cristãos sob a dispensação do amor e da
liberdade, pode-se, legitimamente, esperar uma brandura de coração entre eles,
pois eles não serão desumanos como os judeus, pois “DEUS chamou-nos para a
paz”. Não haverá oportunidade para divórcios se os cônjuges forem indulgentes
um com o outro, e perdoarem um ao outro no amor, como aqueles que são, e
esperam ser, perdoados, e que descobriram que DEUS não nos repudiará (Is 50.1).
Não há necessidade de divórcios se os maridos amarem suas esposas, se as
esposas forem obedientes a seus maridos, e se ambos viverem juntos como
herdeiros da graça da vida: e estas são as leis de CRISTO. Não encontramos uma
lei como essa em todas as leis de Moisés.
V Aqui está uma sugestão dos
discípulos contra essa lei de CRISTO (v. 10): “Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar”. Parece que os próprios discípulos
estavam relutantes em renunciar à liberdade do divórcio, considerando-a como um
bom expediente para preservar o bem-estar na condição de casado; e então, como
crianças mal-humoradas, se eles não tivessem o que queriam ter, jogariam fora
aquilo que tinham. Se a eles não for permitido repudiar suas esposas quando
lhes aprouver, eles não terão esposas de modo nenhum. Entretanto, desde o
princípio, quando o divórcio não era permitido, DEUS disse: “Não é bom que o
homem esteja só”, e os abençoou, declarando como abençoados aqueles que fossem,
dessa forma, completamente unidos; no entanto, a menos que possam ter a
liberdade do divórcio, os discípulos acham que é melhor o homem não se casar.
Note que: 1. A natureza corrupta não tolera o controle e as restrições, e de
bom grado romperia os laços de CRISTO ao meio para obter a liberdade para a sua
própria luxúria. 2. É uma atitude tola e impertinente para os homens, abandonar
os confortos desta vida por causa das cruzes que habitualmente os acompanham,
como se precisássemos necessariamente sair do mundo por não termos todas as
coisas que desejamos; ou precisássemos assumir uma ocupação ou uma condição
improdutiva, porque a sobrevivência nele se tornou a nossa obrigação. Não.
Qualquer que seja a nossa condição, devemos direcionar nossas mentes para isso:
ser agradecidos pelos nossos confortos, obedientes às nossas cruzes, sabendo
que quando pensarmos nos nossos dias, deveremos ter em mente que “DEUS fez este
em oposição àquele”, e assim fazermos o melhor com o que tivermos (Ec 7.14). O
fato de não podermos desfazer os laços do casamento a nosso bel-prazer não
significa que não devamos nos submeter a eles; mas que quando nos submetermos,
deveremos decidir nos comportar de acordo por amor, submissão, e paciência, o
que tornará o divórcio a coisa mais desnecessária e indesejável que pode existir.
VI A resposta de CRISTO a essa
sugestão (vv. 11,12), na qual:
1. Ele reconhece que é bom para
alguns não se casar: Aquele que é capaz de receber essa palavra, que a receba –
“Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido”.
CRISTO consentiu com o que os discípulos disseram, “não convém casar”; não como
uma objeção contra a proibição do divórcio, como eles o pretendiam, mas
dando-lhes uma regra (talvez não menos desagradável para eles): que aqueles que
têm a dádiva da abstinência, e não sentem qualquer necessidade de casar-se,
fazem melhor se continuarem solteiros (1 Co 7.1); pois aqueles que não estão
casados têm a oportunidade, se tiverem disposição, de se preocupar mais com as
“coisas do Senhor, em como hão de agradar ao Senhor” (1 Co 7.32-34), sendo
menos comprometidos com os cuidados desta vida, e tendo uma maior
disponibilidade de tempo e pensamento para preocupar-se com coisas melhores. O
crescimento da graça é melhor do que o crescimento da família, e a comunhão com
o Pai e com o seu Filho JESUS CRISTO deve ser preferida a qualquer outra
comunhão.
2. Ele desaprova, como
absolutamente prejudicial, proibir o casamento, porque “nem todos podem receber
esta palavra”; realmente poucos podem – é preferível que as cruzes da condição
de casado sejam carregadas do que esses homens caírem em tentação para evitá-las;
“é melhor casar do que abrasar-se” (1 Coríntios 7:9).
CRISTO fala aqui de uma dupla
incapacidade para o casamento.
(1) Aquela que é uma calamidade
pela providência de DEUS; tal como a daqueles que nascem eunucos, ou se tornam
assim através dos homens, e que, sendo incapazes de corresponder a uma
finalidade do casamento, não devem se casar. Mas que lhes seja permitido
compensar essa calamidade com a oportunidade que existe na condição de solteiro
– servir melhor a DEUS.
(2) Aquela que é uma virtude pela
graça de DEUS; como é a daqueles que se fizeram eunucos “por causa do Reino dos
céus”. Essa é uma incapacidade para o casamento, não no corpo (e alguns, por
erro de interpretação dessa Escritura, prejudicaram a si mesmos de forma tola e
perniciosa), mas na mente. Aqueles que se tornaram eunucos alcançando um
sagrado desinteresse por todos os prazeres da condição de casado, têm uma
decisão estabelecida, na força da graça de DEUS, de se privar completamente
deles; e por jejum, e outros exemplos de mortificação, subjugaram todos os
desejos voltados a eles. Estes são aqueles que podem receber esta palavra; além
disso, não devem obrigar a si mesmos, através de voto, a nunca se casar. Eles
só devem entender que, da forma como pensam agora, pretendem não se casar.
Então: [1] Essa simpatia pela
condição de solteiro deve ser concedida por DEUS; pois ninguém pode recebê-la,
exceto “aqueles a quem foi concedido”. Note que a abstinência é um dom especial
de DEUS para alguns, e não para outros; e quando um homem, na condição de
solteiro, descobre por experiência que tem esse dom, ele pode resolver
permanecer solteiro, e (como o apóstolo diz, 1 Coríntios 7.37) ficar “firme em
seu coração, não tendo necessidade”, mas tendo poder sobre a sua própria
vontade para se manter assim. Mas os homens, nesse caso, devem tomar cuidado
para não se gabarem de um falso dom (Pv 25.14).
[2] A condição de solteiro deve ser
escolhida por amor ao Reino dos céus. Pois naqueles que resolvem nunca se casar
apenas para que possam economizar nas despesas, ou para satisfazer um
temperamento mal-humorado e egoísta, ou ainda para ter uma maior liberdade para
servir a outros desejos e prazeres, isto está muito longe de ser uma virtude –
é um vício perverso. Mas quando é por amor à religião – não sendo um ato
meritório em si mesmo (em que os papistas o transformaram), mas apenas como um
meio para manter a mente mais aplicada e mais direcionada aos serviços da
religião, e para que, não tendo família para sustentar, a pessoa possa fazer
mais obras de caridade –, isto é aprovado e aceito por DEUS. Note que essa
condição é melhor para nós. E ser escolhido e comportar-se adequadamente, que é
o melhor para a nossa alma, nos leva a nos prepararmos mais e a nos
preservarmos para o Reino dos céus.
(3) Havia ainda os que eram
castrados por seus patrões devido a terem que cuidar de seus haréns ou de
alguma esposa solitária.
COMENTÁRIOS BEP - CPAD - PADRÕES DE
MORALIDADE SEXUAL
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos
o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos
adúlteros DEUS os julgará”.
O crente, antes de mais nada,
precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2).
A palavra “puro” (gr. hagnos ou
amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se à
abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com
a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se,
também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que
contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo
“em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este
ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No
tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
A intimidade sexual é limitada ao
matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn
2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só
carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais,
decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele
honrados.
O adultério, a fornicação, o
homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves
aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e
profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados
nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm
1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
A imoralidade e a impureza sexual
não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual
com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que
qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo
“compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal
ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS
proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa
a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17,
19-21; ver 18.6).
O crente deve ter autocontrole e
abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar
intimidade pré-marital em nome de CRISTO, simplesmente com base num
“compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos
de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar
a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A
Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e.,
a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual
imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à
vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio
próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
Termos bíblicos descritivos da
imoralidade e que revelam a extensão desse mal. (a) Fornicação (gr. porneia).
Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré-maritais. Tudo que
significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos
padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co
6.18; 1Ts 4.3). (b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios
morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta
virtuosa (ver 1Tm 2.9, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância
quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se
partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18). (c)
Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo,
e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa
pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa
estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos num
casamento, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19). (d) A
lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a
pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt
5.28).
SEXO SÓ NO CASAMENTO - DEUS ODEIA O
DIVÓRCIO (Ml 2.16) - SEXO ANAL É
ABOMINAÇÃO DIANTE DE DEUS (Lev
18:22; 20:13; 1Co 6.10).
SUBSÍDIOS DA Lição 4, A SUTILEZA DA
NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO - 3º TRIMESTRE DE 2022 - CPAD
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
A presente lição trata o divórcio
de acordo com o contexto bíblico do Antigo e Novo Testamento. Outro ponto
interessante é que a lição aborda dois aspectos a respeito do divórcio: o legal
e o moral. E, finalmente, conclui com uma importante reflexão acerca da prática
pastoral com pessoas divorciadas ou em processo de divórcio.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Expor o
divórcio no contexto bíblico; II) Pontuar os aspectos legal e moral do
divórcio; III) Refletir a respeito da prática pastoral com pessoas em situação
de divórcio.
B) Motivação: O divórcio é um
desafio em toda a igreja cristã. Mais desafiador ainda é não banalizar a
prática do divórcio e, ao mesmo tempo, cuidar de maneira evangélica das pessoas
que sofreram com o divórcio.
C) Sugestão de Método: Estamos na
quarta lição. Sugerimos que você faça uma revisão de pelo menos cinco minutos a
respeito dos temas vistos até agora: As Sutilezas de Satanás contra a Igreja; A
Sutileza da Banalização da Graça; A Sutileza da Imoralidade Sexual. Em seguida,
apresente o assunto do divórcio como uma extensão da lição anterior a respeito
da imoralidade sexual. Procure contextualizar a classe com o tema.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Vimos que o padrão
bíblico para o casamento tem a ver com a sua indissolubilidade. Entretanto, é
possível que em sua classe haja problemas na área do casamento. Por isso, ao
final da aula, faça uma oração, apresentando a vida conjugal de seus alunos.
Reserve esse momento para apresentar a DEUS as demandas conjugais da classe.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale
a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e
subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 91, p.38, você
encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do
tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:
1) O texto "Contextualização
da questão do divórcio em Mateus 19" amplia a exposição bíblica do
divórcio; 2) O texto "A Interpretação de JESUS CRISTO", localizado
após o segundo tópico, traz uma conclusão a respeito do aspecto doutrinário do
divórcio.
SINÓPSE I - O divórcio está
presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
SINÓPSE II - O divórcio se dá na
esfera legal e, ao mesmo tempo, moral.
SINÓPSE III - É preciso cuidar das
pessoas divorciadas, dando-lhes auxílios espiritual e psicológico
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
“A vontade de DEUS para o casamento
é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os
separe [...]. Neste particular, JESUS cita uma exceção, a saber, a
‘prostituição’ (gr. porneia), palavra esta que no original inclui adultério ou
qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9).” Amplie mais o seu
conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1427.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP1
CONTEXTUALIZAÇÃO DA QUESTÃO DO
DIVÓRCIO EM MATEUS 19
“A questão do divórcio teve um
papel importante no primeiro século, da mesma forma que hoje. JESUS discutiu
essa questão no Sermão do Monte (5.31,32). Agora ela reapareceu [Mt 19.3-9].
[...] O conflito se originou a partir da interpretação de Deuteronômio 24.1 –
‘Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não
achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de
repúdio, e lho dará na sua mão, e despedirá da sua casa’. Shammai afirmava que
‘coisa feia’ significa fornicação: ‘Um homem não se divorciaria de sua mulher,
a não ser que tivesse encontrado nela um motivo de vergonha’. Seu colega Hillel
(cerca de 60.d.C. – 20 d.C.), que era muito mais liberal, enfatizava a primeira
frase: ‘Ela não encontrou favor em seus olhos’. Ele permitiria a um homem
divorciar-se da esposa se ela fizesse alguma coisa que o desagradasse, até
mesmo se queimasse o alimento ao cozinhá-lo” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.
6. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.135)
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO TOP2
A INTERPRETAÇÃO DE JESUS CRISTO
“CRISTO se colocou claramente a
favor da estrita interpretação de Deuteronômio 24.1. Ele só permitia uma razão
para o divórcio – exceto por causa de prostituição (9). Essa cláusula
acrescentada ocorre apenas em Mateus (aqui [Mt 19.10] e em 5.32). Embora alguns
estudiosos tenham assumido a posição de que essas palavras não teriam sido
pronunciadas por JESUS, a opinião deles rejeita a inspiração de Mateus. O
adultério representa a negação do voto do casamento e, nesse caso, a posição de
JESUS é bastante sólida. Marcos e Lucas enfatizam, ainda mais do que Mateus, a
divina aversão ao divórcio. No plano de DEUS, o casamento deve ser uma união
permanente” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 6. Rio de Janeiro: CPAD, 2014,
p.136).
VOCABULÁRIO
Alienação parental: Processo em que a criança, ou a adolescente, é induzida,
mediante diferentes formas e estratégias de atuação, a destruir os seus
vínculos afetivos com um dos genitores (pai ou mãe).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Qual era o plano de DEUS na
Antiga Aliança em relação ao casamento? Na Antiga Aliança, o plano de DEUS para
a raça humana é que o casamento fosse monogâmico e vitalício (Gn 1.27,28;
2.22-25).
2. Qual é o plano original de DEUS
para o casamento em Mateus 19? No texto de Mateus capítulo 19, JESUS mostra que
o plano original de DEUS é que o casamento dure para toda a vida (Mt 19.4-6).
3. Quais são os dois aspectos do
divórcio tratados na lição? Legal e moral.
4. Quais são os dois aspectos do
divórcio que envolvem a prática pastoral? A pessoa divorciada e o divorciado
como cristão.
5. O que as Escrituras contêm a
respeito dos relacionamentos? As Escrituras contêm princípios e preceitos que
moldam os relacionamentos humanos.
LEITURAS PARA APROFUNDAR
Casamento Divórcio e Sexo à Luz da
Bíblia;
Segredos de um Casamento Duradouro.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Escrita Lição 10,
Central Gospel, o divórcio e a quebra de uma aliança, 4Tr23, Pr Henrique, EBD
NA TV
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(CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O DIVÓRCIO E AS
ESCRITURAS
1.1. Moisés e o divórcio
1.2. JESUS e o divórcio
1.3. Paulo e o divórcio
1.4. Pontos fundamentais
nos ensinos de Moisés, JESUS e Paulo
2. A PRÁTICA DO DIVÓRCIO
HOJE
2.1. As causas do
divórcio
2.2. A questão
enfrentada com amor
3. O CASAMENTO E A
NECESSIDADE DE REAFIRMAR SEU VALOR
3.1. O desejo por
mudanças
3.2. O resgate de boas
práticas
3.3. A intervenção divina
TEXTO BÍBLICO BÁSICO -
Mateus 19.1-11
1 - E aconteceu que, concluindo
JESUS esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia,
além do Jordão.
2 - E seguiram-no muitas gentes e
curou-as ali.
3 - Então, chegaram ao pé dele os
fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por
qualquer motivo?
4 - Ele, porém, respondendo,
disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
5 - e disse: Portanto, deixará o
homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?
6 - Assim não são mais dois, mas
uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem.
7 - Disseram-lhe eles: Então, por
que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 - Disse-lhes ele: Moisés, por
causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao
princípio, não foi assim.
9 - Eu vos digo, porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar
com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério.
10 - Disseram-lhe seus discípulos:
Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.
11 - Ele, porém, lhes disse: Nem
todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.
TEXTO ÁUREO
Assim não são mais dois, mas uma só
carne.
Portanto, o que DEUS ajuntou não
separe o homem. Mateus 19.6
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO
DIÁRIO
2ª feira – Gênesis 2.21-25 Divórcio
é como um corte profundo
3ª feira – Deuteronômio 22.13-19;
28,29 Proibições específicas relativas ao divórcio
4ª feira – Isaías 50.1,2; Jeremias
3.1-10 DEUS perdoou o adultério do povo de Israel
5ª feira – Malaquias 2.10-16 DEUS
aborrece o repúdio
6ª feira – Oseias 3.1 O profeta
perdoou o adultério de sua mulher
Sábado – 1 Coríntios 7.10-15 Paulo
e a prática do divórcio
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o
aluno deverá ser capaz de:
- conhecer o posicionamento bíblico
a respeito do divórcio;
- analisar as causas do divórcio, a
maneira como o tema é tratado nos dias de hoje e os males decorrentes dele;
- crer que DEUS pode transformar
água em vinho, isto é, Ele tem poder para restaurar qualquer casamento.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, o tema desta lição
é delicado. É importante que você utilize as palavras certas, a fim de não
entristecer ninguém. Busque a direção de DEUS para sua aula, para que ela tenha
consistência teológica e seja guiada pela sabedoria divina. Ao longo da semana,
leia as referências bíblicas, analise os textos e medite naquilo que foi lido e
estudado. Isso trará segurança e firmeza a você na hora da ministração. Cláudio
Duarte
COMENTÁRIO - Palavra
introdutória
Além da mudança cultural, as leis
brasileiras sofreram alterações em relação ao divórcio, que, antes, não era
permitido no país. Isso mudou a partir de 1977, com a promulgação da Lei do
Divórcio (Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977). No entanto, o grande
facilitador para a sua consumação veio com a Emenda Constitucional nº 66, de 13
de julho de 2010. Desde então, não havendo litígio, o divórcio pode ser
concedido sem
separação prévia. Não é mais
necessário separar e esperar determinado tempo para divorciar-se.
O que a Bíblia ensina sobre o
divórcio? Como a igreja deve comportar-se em relação a esse tema? Quais as
causas do divórcio? É possível ter o casamento restaurado? Essas e outras
questões serão abordadas nesta lição.
1. O DIVÓRCIO E AS
ESCRITURAS
A dureza de coração não era um
privilégio do homem israelita. O divórcio era uma prática antiga. O Código de
Hamurabi, por exemplo, já legislava
sobre o tema. Mesmo sendo um
direito majoritariamente do homem no mundo antigo, as leis romanas previam
direitos das mulheres ao solicitar o divórcio. Somente Marcos, escrito para
os romanos, cita a possibilidade do
divórcio pedido pela mulher (Mc 10.12).
SUBSÍDIO 1
Segundo Walter A. Elwell, um
acadêmico teológico
evangélico, o termo divórcio em
hebraico relaciona-se à amputação de algo. O sentido é de “cortar árvores,
decapitar, cortar o que foi, no princípio, uma união viva”. Isso revela a
seriedade do tema. O significado comum dessa palavra, no entanto, é o rompimento
legal e definitivo do vínculo de casamento civil. Além de romper os laços
matrimoniais, o divórcio permite a realização de
um segundo casamento (ou mais).
1.1. Moisés e o divórcio
A união permanente e íntima entre
um homem e uma mulher é desenvolvida na Bíblia, desde o Antigo Testamento, como
o propósito perfeito de DEUS. Em decorrência do pecado de Adão e da dureza de
coração, a separação entre casais vem marcando a história de muitas famílias.
Foi com o objetivo de minimizar essa situação que Moisés
estabeleceu algumas diretrizes. O
divórcio seria permitido (tolerado) se houvesse coisa indecente (possivelmente
questões de natureza sexual) na mulher. Então, o marido daria a ela uma carta
de repúdio (documento por escrito) e a despediria de sua casa. Essa carta
concedia à mulher o direito de casar--se novamente com outra pessoa e
possibilitava-lhe livrar-se do estigma do divórcio e da rejeição social.
Muitos, porém, interpretavam a expressão “coisa indecente” como qualquer coisa
fora do agrado do marido (Dt 24.1-4), inclusive não gostar da comida feita pela
esposa. Foi com esse
sentido que os fariseus perguntaram
a JESUS se era permitido dar carta de divórcio por qualquer motivo (Mt 19.3).
Outros, no entanto, limitavam a expressão “coisa indecente” aos casos de
infidelidade conjugal.
1.2. JESUS e o divórcio
Ao longo de Seu ministério, JESUS
teve inúmeros embates contra os religiosos da época. O texto básico da lição
descreve um desses conflitos. Nessa ocasião, os fariseus perguntaram--lhe se
era lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo (Mt 19.3). Essa
pergunta foi extremamente maliciosa. Se JESUS lhes respondesse “sim”, estaria
opondo-se aos ensinamentos contidos na Torá (Pentateuco) sobre a
indissolubilidade do casamento. Se lhes dissesse “não”, JESUS se colocaria
contra Moisés, que havia permitido o divórcio mediante carta de repúdio.
Havia, nos tempos de JESUS, duas
escolas rabínicas famosas: a do Rabi Shammai, que interpretava Deuteronômio 24
apenas para casos de adultério; e a do Rabi Hillei, que ensinava, a partir
dessa passagem, a possibilidade de divorciar-se por qualquer motivo. Já o
Senhor JESUS declarou em resposta aos fariseus (Mt 19.3):
- As características do casamento
ideal (conforme Lição 1)
— princípio da monogamia (macho e
fêmea); ato público com dimensões sociais (deixará pai e mãe); união física
heterossexual (e se unirá à sua mulher); e indissolubilidade do casamento
(serão dois numa só carne). Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem (Mt
19.6).
- A causa primária do divórcio — a
dureza do coração humano. Mas, ao princípio, não foi assim (Mt 19.8). A
separação nunca esteve no coração de DEUS.
- A causa secundária do divórcio —
em casos de prostituição (relações sexuais ilícitas, adultério; conf. Mt
5.31,32; 19.9).
Nessa situação, JESUS reconheceu a
possibilidade de um novo casamento. Mesmo quando ocorre infidelidade, a
primeira opção é o perdão. DEUS, enquanto marido, sempre esteve disposto a
perdoar o povo israelita (Is 50.1,2; Jr 3.1-10). Ele, inclusive, ordenou ao
profeta Oseias que perdoasse sua esposa (Os 3.1).
1.3. Paulo e o divórcio
Paulo não tratou o tema do divórcio
de modo exaustivo. Quando indagado pela igreja de Corinto sobre o assunto, ele
reproduziu os ensinos de CRISTO e acrescentou mais um ponto que viabilizaria o
divórcio: o crente abandonado pelo cônjuge
descrente (1 Co 7.10-16).
1.4. Pontos fundamentais
nos ensinos de Moisés, JESUS e Paulo
É importante que alguns pontos nos
ensinos de Moisés, JESUS e Paulo sejam salientados. Os três:
- ensinaram sobre o propósito
original do casamento, isto é, a união permanente e exclusiva entre os sexos
masculino e o sexo feminino como bênção de DEUS.
- trataram o casamento com a
seriedade devida, buscando respostas aos problemas reais.
- não ignoraram os problemas
decorrentes do divórcio.
- mesmo que minimamente,
apresentaram possibilidades para o divórcio. Por quê? Porque eles trataram o
problema de maneira real e em um contexto humano.
Esses pontos demonstram como o
divórcio é um tema polêmico e controverso. Cada caso deve ser analisado dentro
de suas especificidades e seus contextos. Moisés, JESUS e Paulo não abordaram,
por exemplo, casos de violência física, de
humilhação extrema ou que
dificultam a vida a dois. Por isso, a igreja precisa de sabedoria e, sobretudo,
de amor, pois, sem amor, o Corpo de CRISTO pode transformar-se em uma agência
legalista, deixando, assim, de
manifestar a graça de DEUS. É fundamental ressaltar que o único pecado
imperdoável é o cometido contra o ESPÍRITO SANTO e que não se deve ignorar as
pessoas que sofreram a dor causada pelo divórcio.
2. A PRÁTICA DO DIVÓRCIO
HOJE
A influência que os canais
midiáticos podem exercer sobre os casamentos é enorme. Novelas, séries e filmes
apresentam um mundo de possibilidades, com relações disponíveis e casamentos
prontos para serem desfeitos. Normalmente, a melhor solução apresentada nesse
tipo de entretenimento para os problemas enfrentados pelo casal é, exatamente,
o divórcio. A naturalidade com que é tratada a separação faz com que muitos
casais não busquem solução para superar suas crises conjugais. Esse cenário,
aliado à negação dos princípios bíblicos e à superficialidade dos
relacionamentos, é o resultado de uma geração que está perdendo o temor a
DEUS e o zelo por Sua Palavra.
SUBSÍDIO 2
Infelizmente, a prática do divórcio
tem-se tornado
um estilo de vida. Há
incompatibilidade? A comida está salgada? Ele não gosta de banho? Solução:
separa e arruma outro(a)!
2.1. As causas do
divórcio
Antes do casamento, as pessoas
normalmente enfatizam os pontos semelhantes que possuem em relação aos seus
futuros cônjuges, ignorando, muitas vezes, os pontos divergentes que existem no
relacionamento. No entanto, passado um tempo, surgem os conflitos e, em
seguida, os rancores. Conflitos no lar são normais, fazem parte de qualquer
convivência humana. A questão, na verdade, é o que fazer para superar esses
desentendimentos. Eis algumas causas de
problemas conjugais:
- Ignorar as lições de Gênesis
2.24. Há três comandos nessa passagem: deixar pai e mãe; apegar-se (unir-se) à
sua mulher e ser uma só carne. As ordens recaem nas ações do homem, mas
refletem-se em ambos os cônjuges. O ato de deixar aponta para rupturas, renúncias
e a decisão
de assumir responsabilidades (sair
da tutela dos pais). Casamento implica mudança de vida. Muitos se casam e
querem levar, equivocadamente, uma vida de solteiro. Apegar-se tem o sentido de
“colar”. Ao tentar separar duas folhas coladas, as duas se rasgam! O ideal do
casamento é que haja união e completude, um vivendo em prol do outro e buscando
a felicidade do outro. Ser uma só carne envolve, também, vida sexual ativa.
Sexo não é tudo, mas também não pode ser classificado como
“nada”. Paulo orientou a pagar a
devida benevolência (1 Co 7.1-5). Quando esse tripé é ignorado, as bases do
casamento são abaladas.
- Dar lugar à soberba. Em um
conflito conjugal, ninguém está cem por cento certo ou cem por cento errado. A
autocrítica é necessária, bem como a vontade de mudança comportamental e a
decisão de não ofender o outro. No entanto, atitudes soberbas e arrogantes não
permitem a constatação de equívocos. A culpa é sempre da serpente (Gn 3.13)! Em
Provérbios 16.18, está escrito: A soberba precede a ruína, e a altivez do
espírito precede a queda.
- Desconsiderar a unidade. Os
ruídos na comunicação impedem o estabelecimento da comunhão e da harmonia,
assim como os propósitos antagônicos e divergentes. Não é bom que cada um
busque apenas seus próprios interesses, nem que haja competição e falta de companheirismo.
O diálogo, portanto, é fundamental, pois toda casa dividida não subsiste (Mt
12.22-27).
2.2. A questão
enfrentada com amor
Evidentemente, o antídoto para
vencer as dificuldades que surgem no casamento é o amor. Sem ele, não há
solução. É oportuno lembrar que amar é um mandamento. JESUS ordenou a sua
prática: Mestre, qual é o grande mandamento
da lei? (...) Amarás o teu próximo
como a ti mesmo (Mt 22.36,39). Logo, amar só depende de uma decisão. Quando
alguém ama, deve aprender a renunciar, a perdoar e a entregar sua própria vida
(1 Co 13).
3. O CASAMENTO E A
NECESSIDADE DE
REAFIRMAR SEU VALOR
Nesse tempo, a igreja precisa
reafirmar o valor do casamento, e os membros do Corpo de CRISTO devem buscar
ajuda para superar as crises.
3.1. O desejo por
mudanças
Como experimentar coisas novas
fazendo as mesmas coisas? A motivação é importantíssima para provocar uma
transformação em qualquer área da vida humana. Mudanças não acontecem se uma
pessoa não as desejar, pois elas são frutos
de atitudes tomadas diante das
demandas da vida.
Portanto, se há motivos no coração
de alguém para restaurar o casamento, se existe o desejo de desfrutar do favor
de DEUS e de vivenciar um novo tempo no relacionamento, então é tempo de buscar
o Senhor, pois Ele sabe, como ninguém,
transformar água em vinho e
proporcionar alegria ao casal (Jo 2.1-12).
3.2. O resgate de boas
práticas
Às vezes, os cônjuges acomodam-se
com a rotina, e determinadas práticas passam a ser consideradas normais. No
entanto, é essencial a busca por renovação. O primeiro passo é resgatar ações
simples, mas positivas, como, por exemplo, dizer “eu te amo”, telefonar ao
longo do dia para
a esposa, comprar algo para
alegrá-la e dizer palavras que trazem alegria ao cônjuge. Também é necessário
que o casal abandone atitudes que ofendem, que traumatizam.
3.3. A intervenção divina
Toda ajuda é indispensável, como
ministrações e conselhos pastorais, orientações de terapeutas e outros. Tudo
isso colabora com o relacionamento conjugal. Contudo, é imprescindível que o
casal permita a intervenção divina. DEUS é o especialista por excelência e,
além disso, está disposto a restaurar e abençoar as famílias (Sl 127; 128).
Adão e Eva, mesmo depois de pecarem, não foram abandonados por Ele: E chamou o
Senhor DEUS a Adão e disse-lhe: Onde estás (Gn 3.9).
CONCLUSÃO
O divórcio não nasceu no coração de
DEUS. Ao formar a mulher, Ele estabeleceu o casamento para ser fonte de bênçãos
e de felicidade para o casal. O diabo, porém, que veio para roubar, matar e
destruir, busca atacar as famílias com um propósito principal: destruir a
sociedade. A ruína da sociedade antediluviana, por exemplo, foi antecedida por
casamentos realizados fora do padrão divino: Viram os filhos de DEUS que as
filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que
escolheram. Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu ESPÍRITO
para sempre com o homem (Gn 3.2,3). Por esse motivo, a igreja do Senhor diz
“não” a todos os ataques contra a família, uma instituição criada pelo próprio
DEUS.
ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO
1. Como o tema divórcio era tratado
na Antiguidade? Por que Moisés permitiu a carta de divórcio e o repúdio à
mulher?
R.: O divórcio era uma prática
antiga; o Código de Hamurabi, por exemplo, já legislava sobre o tema. Moisés
permitiu a carta de divórcio, por causa da dureza do coração humano
— o que não era um privilégio do
homem israelita.
2. Considerando o que foi exposto
nesta lição, cite algumas causas de problemas conjugais:
R.: Ignorar as lições de Gênesis
2.24 (deixar pai e mãe; apegar-se [unir-se] à sua mulher e ser uma só carne);
dar lugar à soberba; e desconsiderar a unidade.
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11 características que toda moça deve analisar em um
rapaz
1º Relacionamento com DEUS
2º Sacerdócio
3ª Atitude
4º Relacionamento com os pais
5º Respeito
6ª Bondade
7ª Paciência,
8ª Sabedoria
9º Trabalhador
10ª Visão
11º Direcionamento
1º Relacionamento com DEUS: a primeira coisa que você
deve analisar em um rapaz é o comprometimento e o amor que ele possui para com
DEUS! Se um homem não consegue amar um DEUS perfeito com todas as suas forças,
conseguirá amar você que possui inúmeros defeitos?
2º Sacerdócio: Como ele saberá te amar da maneira como
a Bíblia ordena se ele não a lê e nela não medita?
Seu futuro marido será sacerdote do seu lar, é
essencial que ele (e não só ele, mas também você) saiba direcionar uma família
espiritualmente falando!
3ª Atitude: não adianta ter as qualidades acima se não
tiver atitude. Aprendam, homem tem que ser homem, tomar a frente, liderar!
4º Relacionamento com os pais: se ele não respeita a
própria família que o teve e a conhece a vida inteira, como irá respeitar você
que surgiu agora na vida dele?
5º Respeito: escolha um homem respeitoso, que te olhe e
veja em você a filha amada de um DEUS poderoso!
Sinais de violência, física e verbal servem de alerta
sobre o que virá com um possível namoro e casamento!
E lembre-se, um homem que vai além do beijo, não é um
homem apaixonado, é um homem desrespeitoso.
6ª Bondade,
7ª Paciência,
8ª Sabedoria: essas três características devem andar
lado a lado! Não é impossível de se encontrar, ainda existem homens assim no
mundo, basta persistir na espera!
9º Trabalhador: o homem deve ser o provedor do seu lar,
não significa que você não poderá trabalhar, significa que a responsabilidade
de prover estará sobre os ombros dele, escolha sabiamente!
10ª Visão: um homem sem visão de futuro é um pardal
conformado em revirar restos no chão. Ele será o cabeça, deverá pensar por
vocês e para vocês!
11º Direcionamento: não escolha alguém que te faça se
aproximar mais de DEUS, escolha alguém que vá com você até Ele. Alguém que
saiba que JESUS deverá ser a base do relacionamento, o centro, e que o namoro e
casamento não são um benefício próprio mas uma forma de glorificar a Ele!
Bianca Fontes - Instagram: @biancafontessilva
10 características que todo rapaz deve analisar em uma
moça
1º Relacionamento com DEUS
2ª Sabedoria
3º Relacionamento com os pais
4ª Submissão
5ª Bondade
6º Apoio ao ministério
7º Lar
8ª Visão
9ª Exigência
10º Foco
1 º Relacionamento com DEUS: a primeira coisa que você
deve analisar em uma moça é o comprometimento e o amor que ela possui para com
DEUS! Se uma mulher não consegue amar um DEUS perfeito com todas as suas
forças, conseguirá amar você que possui inúmeros defeitos?
2ª Sabedoria: a mulher sábia edifica, a mulher tola
destrói! Uma mulher sábia é conhecedora da palavra, temente a DEUS e possui
ousadia para falar e fazer aquilo que o Senhor colocou em suas mãos!
3º Relacionamento com os pais: se ela não respeita a
própria família que a teve e a conhece a vida inteira, como irá respeitar você
que surgiu agora na vida dela?
4ª Submissão: entenda, ela não tem obrigação e nem deve
ser submissa a você durante o namoro, mas você deve se atentar aos sinais, se
ela não te vê como um bom líder, um homem sábio, se ela não te respeita e não
te admira, não irá te ver como o cabeça do futuro lar de vocês!
5ª Bondade: uma mulher bondosa mostra sua
característica além das palavras. As ações e o olhar demonstram o que há em seu
coração.
6º Apoio ao ministério: sua futura esposa pode firmar
ou abalar teu ministério, nenhum homem consegue crescer ministerialmente
sozinho, escolha alguém que vê o seu potencial, que te incentive, que te dê
apoio.
7º Lar: entenda que sua futura esposa poderá trabalhar
sim, mas o prover é sua obrigação e a dela é o lar. E isso não significa que
você não poderá ajudar ela em casa (da mesma forma que ela poderá ajudar a você
trabalhando), mas significa que é uma tarefa que deve vir dela, se sua namorada
não gosta, não sabe fazer nada, tenho uma má notícia pra você…
8ª Visão: tanto ela quanto você devem ter visão. O
conformismo tem o infeliz hábito de destruir sonhos e projetos.
9ª Exigência imposta e suprida: encontre uma mulher que
busque ser melhor a cada dia, exigente na escolha mas que também esteja a
altura da sua exigência.
10º Foco: queira uma moça focada em DEUS de maneira que
o namoro venha a ser um complemento na vida dela, não um todo. Uma moça que
saiba que já é inteira em CRISTO!
Bianca Fontes - Instagram: @biancafontessilva