Escrita Lição 13, Betel, O Servo ordena a pregação do Evangelho, 1Tr23, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 13, Betel, O Servo ordena a pregação do Evangelho, 1Tr23, Pr. Henrique, EBD NA TV

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SUBSÍDIOS

 COMENTÁRIOS DA BEP - CPAD

Mc 16.6 RESSUSCITOU. Ver Mt 28.6.

Mateus 28.6 JÁ RESSUSCITOU. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das verdades essenciais do evangelho (1 Co 15.1-8). Qual a importância da ressurreição de CRISTO para os que nEle crêem? (1) Ela comprova que Ele é o Filho de DEUS (Jo 10.17,18; Rm 1.4). (2) Garante a eficácia da sua morte redentora (Rm 6.4; 1 Co 15.17). (3) Confirma a verdade das Escrituras (Sl 16.10; Lc 24.44-47; At 2.31). (4) É prova do juízo futuro dos ímpios (At 17.30,31). (5) É o fundamento pelo qual CRISTO concede o ESPÍRITO SANTO e a vida espiritual ao seu povo (Jo 20.22; Rm 5.10; 1 Co 15.45), e a base do seu ministério celestial de intercessão pelo crente (Hb 7.23-28). (6) Garante ao crente a sua futura herança celestial (1 Pe 1.3,4) e sua ressurreição ou transformação quando o Senhor vier (ver Jo 14.3; 1 Ts 4.14ss). (7) Ela põe à disposição do crente, na sua vida diária, a presença de CRISTO e o seu poder sobre o pecado (Gl 2.20; Ef 1.18-20; Rm 5.10).

 Mc 16.9-20 APARIÇÕES DE JESUS DEPOIS DA SUA RESSURREIÇÃO. Embora os versículos 9-20 faltem em dois dos manuscritos gregos mais antigos, eles constam de outros manuscritos antigos, bem como da vasta maioria dos manuscritos gregos provenientes de todas as partes do mundo antigo. Daí, muitos doutores da Bíblia concluírem que um texto atestado pela maioria dos manuscritos antigos é sem dúvida parte do texto original do escritor bíblico. Noutras palavras, devemos ter Mc 16.9-20 como parte integrante da Palavra inspirada de DEUS.

 

Mc16.17 ESTES SINAIS SEGUIRÃO. Ver SINAIS DOS CRENTES

SINAIS DOS CRENTES

Mc 16.17,18: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.

As Escrituras ensinam claramente que CRISTO quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de DEUS (ver Mt 10.1; Mc 3.14,15; Lc 9.2; 10.17; Jo 14.12).

Estes sinais (gr. semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de DEUS chegou à terra com poder e que o Senhor JESUS vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (ver Jo 10.25; At 10.38).

Cada um destes sinais (exceto a ingestão de veneno) ocorreu na igreja primitiva: (a) falar novas línguas (ver At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.30; 14); (b) expulsar demônios (At 5.15,16; 16.18; 19.11,12); (c) escapar da morte por picada de serpente (At 28.3-5); e (d) curar os enfermos (At 3.1-7; 87; 9.33,34; 14.8-10; 28.7,8).

Essas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de JESUS. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de JESUS (ver 1Co 1.7; Gl 3.5).

Os discípulos de CRISTO não somente deviam pregar o evangelho do reino e levar a salvação àqueles que crêem (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.47), mas também concretizar o reino de DEUS, como fez JESUS (At 10.38) ao expulsar demônios e curar doenças e enfermidades.

JESUS deixa claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a CRISTO, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.

A ausência desses “sinais” na igreja, hoje, não significa que CRISTO falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme JESUS declara, está na vida dos seus seguidores (ver Mt 17.17).

CRISTO prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de Satanás (Mt 28.18-20; Lc 24.47-49). Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt 6.33; Rm 6.13; 14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 10.1; Mc 16.16;20; At 4.31-33).

Mc 16.18 PEGARÃO NAS SERPENTES. Pegar em serpentes ou beber veneno não deve se transformar em ritual de ordálio (i.e., prova judicial para se decidir se um acusado é culpado ou inocente), a fim de comprovar nossa espiritualidade. São promessas para crentes que enfrentam semelhantes perigos a serviço de CRISTO. É pecado "testar" a DEUS, arriscando-se sem necessidade, expondo-se a perigos e perseguições (Mt 4.5-7; 10.23; 24.16-18).

  como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:3,4


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Lição 13, MARCOS 16, Glória e Triunfo do Servo, 4° Trimestre de 2022, EBD Revista PECC

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Em Marcos 16 há 20 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Marcos 16.1-20 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Amado(a) professor(a), o cumprimento de tudo que JESUS profetizou e o testemunho dos apóstolos nos dão a certeza de que Ele está vivo.

Nosso desafio é crer sem ter visto, pois é de a natureza humana crer apenas no que a visão percebe, por isso as imagens – digitais, inclusive – são tão idolatradas hoje quanto na antiga Babilônia. Mas, é pela fé que devemos ver aquele que somente pelo Evangelho está revelado. Também pela fé devemos cumprir a comissão que nos foi ordenada, pois aquele que ordenou em breve cobrará frutos.

Sejamos empenhados e diligentes em testemunhar; ligeiros em ensinar e dinâmicos em anunciar a mensagem que transformou nossas vidas.

 

OBJETIVOS

• Proclamar o Evangelho da salvação até que JESUS nos arrebate.
• Proclamar a certeza de que JESUS, assim como subiu ao céu, em breve voltará.
• Adorar intimamente o Sacerdote Eterno, que está à direita de DEUS, JESUS.

 

PARA COMEÇAR A AULA

Esta lição deve ser ministrada com desejo apostólico de cumprir o que nos foi comissionado. A fé que nos move é uma dádiva imerecida concedida pelo ESPÍRITO à Igreja, mas os dons não devem ser guardados. Devemos agir na vida das pessoas que ainda não creem, pois eles estão sob nossa responsabilidade. Se não formos a cada pessoa para pregar o Evangelho, como elas poderão crer? O mover do ESPÍRITO é ativo, como no Pentecostes. Não é pela emoção que se reconhece uma igreja fiel, mas pela evangelização.

 

LEITURA ADICIONAL

“… Tendo assentado JESUS na esfera celestial depois de ressuscitá-lo dos mortos, DEUS também assentou os fiéis nesse lugar de autoridade a fim de demonstrar a realidade da graça divina (Ef 1.20; 2.6-7). (…) O assentar de JESUS denota missão cumprida, posição de autoridade sobre outras autoridades; de modo semelhante, nosso assentar sugere que não somos mais obrigados a aceitar a autoridade de outros poderes. Podemos resistir a eles (Ef 6.12).

(…) Assim, a ressurreição de JESUS significa que os fiéis continuam a usufruir de vida física, mas também se relacionam com esse outro reino. Eles também não foram apenas ressuscitados – ou mesmo ressuscitados apenas a uma nova forma de vida terrena –, mas ressuscitados a uma vida celestial. Seu espírito unido ao ESPÍRITO SANTO vive espiritualemnte, embora seu corpo esteja na terra. Por isso, os discípulos devem buscar as coisas do alto, focar a mente nas coisas de cima (Cl 3.1-2).

(…) Foco celestial não quer dizer que a vida atual e terrena das pessoas não importe. O corpo na terra e o espírito nas regiões celestiais englobam uma única pessoa. O próprio JESUS promete coisas aos discípulos na esfera do material e do espiritual, como herança territorial, comida e vestimenta, embora lhes diga para não se preocuparem com isso (Mt 5.5; 6.25-34). Ressaltar o céu revoluciona a vida das pessoas na terra em vez de privá-las de significado.

É à luz do fato de ter ressuscitado com JESUS que os fiéis devem matar (nekroõ) práticas terrenas como imoralidade sexual, ganância (que é idolatria), ira, malícia, engano e instinto de divisão (judeu e gentio, nós e eles, escravo e livre), fazendo distinções cuja importância foi abolida para aqueles que se despiram do velho homem e se revestiram do novo (Cl 3.5-11).

No lugar disso, devem cultivar práticas que refletem realidades celestiais, como compaixão, humildade, gentileza, paciência, perdão e paz – tudo que, como princípio global, expressa cuidado por outras pessoas. Fiéis devem revestir-se de características de sua natureza celestial (Cl 3.12-15)”.

Livro: Teologia Bíblica: o DEUS das Escrituras Cristãs (GOLDINGAY, John. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2020, pp. 386-387).

 

TEXTO ÁUREO

“Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a JESUS, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.” Mc 16.6

 

LEITURA BÍBLICA PARA ESTUDO Marcos 16.1-20

 

VERDADE PRÁTICA

Ser cristão é seguir as pegadas do CRISTO ressurreto, confiando naquele que tem todo o poder nos céus e na terra.

 

INTRODUÇÃO
I- RESSURREIÇÃO Mc 16.1-8
1- Amor transbordante Mc 16.2
2– CRISTO vive Mc 16.6
3– Primeiras testemunhas Mc 16.7
II- APARIÇÕES Mc 16.9-14
1– Transformação Mc 16.9
2– Incredulidade Mc 16.11
3– Diversas aparições Mc 16.12
III- ASCENSÃO Mc 16.15-20
1- Grande Comissão Mc 16.15
2– À destra de DEUS Mc 16.19
3– Sinais Mc 16.20


APLICAÇÃO PESSOAL - DEVOCIONAL DIÁRIO

Segunda – Marcos 16.3
Terça – Marcos 16.4
Quarta – Marcos 16.5
Quinta – Marcos 16.10
Sexta – Marcos 16.14
Sábado – Marcos 16.17


Hinos da Harpa: 183 – 545

 

INTRODUÇÃO

No último capítulo do Evangelho de Marcos, o Servo Sofredor rompe os grilhões da morte, restaura a comunidade de discípulos e assenta-se, triunfante, à destra do Pai. A narrativa demonstra que JESUS cumpriu cabalmente sua missão na Terra, vive e reina para todo o sempre, tendo toda autoridade nos céus e na terra onde intercede por nós.

 

I- RESSURREIÇÃO (Mc 16.1-8)

1- Amor transbordante (Mc 16.2) 

E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.

Todos os discípulos abandonaram JESUS (Mc 14.50). Mas existiam mulheres de fidelidade exemplar: serviram-no durante todo o seu dinâmico ministério e se dispuseram a acompanhar tanto a agonia da cruz quanto o silêncio do sepultamento (Mc 15.40-41 e 47). Como ato de devoção, antes do funeral, os judeus ungiam os corpos com óleo misturado com mirra e aloés. Sabendo que José de Arimatéia e Nicodemos cuidaram às pressas do corpo de JESUS (Jo 19.38-42), Maria Madalena, Salomé e Maria (mãe de Tiago) compraram essências aromáticas (v. 1) e, logo cedo, no domingo, foram ao sepulcro para perfumar o corpo do Senhor (v. 2). Últimas a saírem do Calvário; primeiras a chegarem ao sepulcro. Amor transbordante pelo Servo: na alegria e na tristeza.

 

2- CRISTO vive (Mc 16.6) 

Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a JESUS, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto.

Para impedir a entrada de ladrões ou animais, os jazigos eram fechados com rochas circulares. Logo, como de costume, seria necessário um grupo de homens fortes para rolar a pedra e abrir o sepulcro. Recorde-se que os discípulos de CRISTO estavam escondidos (Jo 20.19). Por isso, ao longo da caminhada, aquelas piedosas mulheres indagavam-se: “Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo?” (v. 3).

Marcos é o único que registra esse diálogo. Mas, ao chegarem, surpreendem-se: a pedra “já estava removida” (v. 4). Em Marcos, a menção de que a pedra “era muito grande” (v. 4) implica que a rolagem da rocha foi obra divina, percepção confirmada e detalhada por Mateus, inclusive relatando o desmaio dos guardas que vigiavam o sepulcro de JESUS (Mt 28.2-4).

Focando em apenas um dos anjos (Lc 24.4), Marcos anuncia, com extrema simplicidade, o evento chave do cristianismo (1Co 15.14): “ele ressuscitou, não está mais aqui” (v. 6). A morte não tem poder para vencer a vida (Jo 11.25). DEUS o ressuscitou (At 2.24 e 32; 1Co 6.14). JESUS é o Filho de DEUS, Salvador e Senhor (Rm 1.4).

Em Lucas são dois anjos - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. Lucas 24:4

 

3- Primeiras testemunhas (Mc 16.7) 

Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.

Afirmada a ressurreição de CRISTO, o anjo convida as mulheres a ver o sepulcro vazio (v. 6) e, em seguida, proclama uma palavra cheia de encorajamento: “ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia” (v. 7). O pecado entrou no mundo pela mulher (Gn 3.6); mas, por ela, veio o Salvador (Gn 3.15; Lc 1.30-31) e a propagação primeira da ressurreição. Estonteante sabedoria divina (Rm 11.33).

No mais, tudo muito familiar: JESUS havia dito que, após a ressurreição, os reencontraria na Galileia (Mc 14.28). Também já havia afirmado que a essência do discipulado consistia em seguir as suas pegadas (Mc 1.20; 8.34; 10.21 e 52). A referência específica a Pedro é de uma riqueza espiritual comovente: mesmo diante de sua chocante deserção (Mc 14.72) não impediu que o primeiro movimento do JESUS ressurreto fosse um explícito e restaurador ato de perdão, colocando em prática seus ensinamentos (Mc 11.25).

Todavia, a missão de testemunhar a ressurreição encontraria sérios obstáculos:

a) psicologicamente, as mulheres ficaram atordoadas com aquela experiência sobrenatural (v. 5);

b) culturalmente, à época, o testemunho de mulheres era menos confiável que o de homens;

c) espiritualmente, ao que parece, mesmo a visitação de anjos no sepulcro vazio falhou em estimular fé. O resultado? Medo, fuga e desobediência (v. 8).

 

II- APARIÇÕES (Mc 16.9-14)

1- Transformação (Mc 16.9) 

Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.

Depois de algum tempo de reflexão, Maria Madalena é a única que consegue romper esses duros limitadores e correr para contar a Pedro e João o que havia descoberto (Jo 20.2-10), João viu e creu (viu os lençóis e o lenço onde antes estava o corpo de JESUS), demorando-se um pouco no túmulo depois que eles partem. Nesse instante, o próprio Senhor aparece, propiciando-lhe encontro memorável. Maria Madalena é a primeira a encontrar-se com o JESUS ressurreto (Jo 20.11-18) – sim, justamente ela, de quem o Servo outrora havia expelido sete demônios (v. 9; Lc 8.2).

Eis o milagre da transformação: aquela que um dia aninhou dentro de si diversos seres malignos, agora portará as boas-novas da ressurreição de CRISTO. O Evangelho não é uma ideia nem filosofia, mas o poder de DEUS para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). As demais mulheres também tiveram seu próprio encontro pessoal e restaurador com o JESUS ressurreto (Mt 28.9-10).

 

2- Incredulidade (Mc 16.11) 

Estes, ouvindo que ele vivia e que fora visto por ela, não acreditaram…

A postura ousada de Maria Madalena contrasta com a reação insistentemente cética dos discípulos (v. 10; Mc 14.50; Jo 20.19). Desprezaram o testemunho de Maria Madalena (v. 10-11) e das demais mulheres (Lc 24.10-11). Também não creram no testemunho da dupla que encontrou com o Senhor no caminho de Emaús (v. 12-13; Lc 13.34). JESUS, enfim, aparece e censura-lhes a dureza de coração, confirmando os testemunhos anteriores (v. 14) – e, mesmo assim, não sem antes muita resistência em aceitar que verdadeiramente o próprio CRISTO estava entre eles (Lc 24.36-43).

O testemunho da Igreja a respeito da ressurreição de JESUS é o testemunho do próprio Senhor ressurreto (At 9.1-5). Impressiona a indisposição dos discípulos em crer naquilo que tantas testemunhas relatavam com convicção, que as Escrituras sinalizavam com clareza (Sl 16.9- 10; Is 26.19; Os 6.1-2; 1Co 15.3-4) e que o próprio Servo – prévia, expressa e reiteradamente – já havia dito que aconteceria (Mc 8.31; 9.31; 10.33-34).

Não importa quantas experiências espirituais tenhamos vivido. A fraqueza de fé desses privilegiados homens que andaram lado a lado com JESUS constitui um eloquente alerta para permanecermos vigilantes na luta contra a catástrofe de incredulidade (Hb 3.7–4.13; 2Co 13.4-5).

 

3- Diversas aparições (Mc 16.12) 

Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo.

Após ressurreto, aconteceram, registrados na Bíblia, pelo menos, onze eventos de aparição de JESUS antes de sua ascensão. Confira-se: à Maria Madalena (Jo 20.14-18), ao grupo de mulheres (Mt 28.9-10), a Pedro (Lc 24.34; 1Co 15.5), aos dois discípulos no caminho para Emaús (Lc 24.13- 35), aos discípulos em Jerusalém (Lc 24.36-43; Jo 20.19-23), a Tomé e aos outros (Jo 20.24-29), aos sete junto ao lago (Jo 21.1- 23), aos discípulos no monte (Mt 28.16-20), a quinhentos seguidores (1Co 15.6), a Tiago (1Co 15.7) e aos discípulos, quando da ascensão (Lc 24.44-53; At 1.1-12).

As aparições de CRISTO foram centrais para a pregação na Igreja primitiva (At 2.32; 3.15; 10.41; 13.31) e para seu ensino (1Co 15.5-8). JESUS promoveu essas aparições durante um período de quarenta dias (At 1.3).

 

III- ASCENSÃO (Mc 16.15-20)

1- Grande comissão (Mc 16.15) 

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.

Uma vez cumprido seu ministério terreno (Mc 1.14-15 e 10.45), não havia mais razões para JESUS permanecer fora de casa (Jo 14.2-3). Antes, porém, o Senhor restaura a comunidade de discípulos, bem como sua chamada missionária (Mc 6.7-13), constituindo-os, enfim, como seus genuínos embaixadores nesta terra (Is 61.1-3; 2Co 5.20; 1Pe 2.9). Com efeito, a palavra deve ser pregada a todas as criaturas e em todo o mundo (v. 15).

Discípulos de todas as nações deverão ser formados e batizados em nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO (Mt 18.18-19). É certo que a Palavra de DEUS é espada de dois gumes: gera vida, mas também sentencia com a morte (v. 16; Jo 3.18; Hb 4.12). Entretanto, como afirma Dewey Mulholland, para a Igreja, optar pelo silêncio é um perigo maior que a perseguição e a morte: o Evangelho só será boas novas se for compartilhado (Rm 10.14-17).

Logo, não podemos ser tímidos ou negligentes na tarefa de, com amor e sabedoria, pregar o Evangelho a todos, em qualquer lugar e a qualquer tempo (2Tm 4.1-2). Antes, pelo contrário, devemos estar sempre preparados para ser boca de DEUS (2Tm 2.15), com a firme convicção de que JESUS está conosco (Dt 31.6; Mt 28.20) e garantirá a eficácia de Sua Palavra por meio de sinais que acompanharão os que creem (v. 17-18; Is 55.10-11).

 

2- À destra de DEUS (Mc 16.19) 

De fato, o Senhor JESUS, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de DEUS.

As aparições e desaparições de JESUS depois da ressurreição foram instantâneas (Jo 20.19); a ascensão, porém, foi gradual (At 1.6-11). Sua partida da terra deu-se com uma lenta e emocionante subida – assim como sua entrada ao mundo foi uma “descida” (Ef 4.9-10). Igualmente, como sua entrada no mundo foi sobrenatural (Lc 1.35 e 2.13-14), assim também o foi sua partida.

A ascensão de JESUS marcou a conclusão de seu ministério na terra e o começo de seu ministério no céu, agora como Sumo Sacerdote e Advogado de seu povo (Hb 7–10; 1Jo 2.1-3). Importante lembrar que, para os judeus, não haveria novidade em um grande herói ascender visivelmente aos céus, como ocorrera com Elias (2Rs 2.11).

Mas JESUS não só subiu, como também foi recebido nas alturas “e assentou-se à destra de DEUS” (v. 19), ou seja, lugar de suprema honra e autoridade (Sl 110.1; Mc 12.36), tanto no céu quanto na terra (Mt 28.18; 1Pe 3.22). Jamais houve alguém cujo nome fosse digno de tamanha exaltação (Fp 2.9-11; Ap 5.11-14). Todas as coisas do universo estão debaixo dos pés do CRISTO exaltado (Ef 1.20-23).

 

3- Sinais (Mc 16.17-20) 

E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:17-20

Diante de tão imensa glória, poder e autoridade, não nos espanta saber que, com a obediência dos discípulos em pregar o Evangelho por toda a parte, o Senhor tenha cooperado fielmente com eles, confirmado a palavra por meio de sinais (v. 20; Mt 11.5). Até hoje, quando a Igreja proclama a mensagem de DEUS, o próprio DEUS se encarrega de confirmar essa mensagem com a manifestação de seu poder (Jo 14.12; At 1.8-9; 1Co 2.4; 1Ts 1.5). Como imitadores de CRISTO somos convocados a realizar obras ainda maiores do que aquelas que ele mesmo realizou. O amor nos impele a abençoar aos outros.

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crêem mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. João 14:12

 

 

APLICAÇÃO PESSOAL

Temos o mais poderoso Senhor e a mais poderosa mensagem. Portanto, deixando de lado todo medo ou timidez, preguemos com ousadia o Evangelho de CRISTO a tantos quantos estiverem ao nosso alcance.

 

RESPONDA

1) Culturalmente, qual o problema para que mulheres testemunhassem a respeito da ressurreição de JESUS? R. Seu testemunho era considerado menos confiável.
2) Segundo a lição, qual a primeira pessoa que se encontrou com o JESUS ressurreto? R. Maria Madalena (Mc 16.9; Jo 20.11-18).
3) Depois da ressurreição, durante quantos dias JESUS promoveu aparições antes de ser elevado às alturas (At 1.9)? R. Durante quarenta Dias (At 1.3).

 

 

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REVISTA 1 Tr23 NA ÍNTEGRA

 

Lição 13, Betel, O Servo ordena a pregação do Evangelho

 

 

ESBOÇO DA LIÇÃO

1- MISSÕES, UM PROJETO DO CORAÇÃO DE DEUS

1-1- A Grande Comissão outorgada pelo Servo. 

1-2- O porquê de o Servo ter delegado essa missão a todos os Seus discípulos. 

1-3- O Servo nos ensina que a pregação do Evangelho deve ser nossa prioridade. 

2- O SERVO POSSUÍA UM CORAÇÃO MISSIONÁRIO

2-1- O Servo começou o Seu ministério cumprindo o Ide. 

2-2- O Servo montou Sua equipe missionária.

2-3- O Servo demonstra para que veio. 

3- IDE REALIZADO PELOS DISCÍPULOS

3.1. Como cumpridores do Ide do Servo precisamos evangelizar.

3-2- Como cumpridores do ide do Servo precisamos discipular. 

3-3- Como cumpridores do Ide do Servo, precisamos implantar novas igrejas.

 

 

TEXTO ÁUREO

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15

 

VERDADE APLICADA

O evangelho de Marcos inicia apresentando JESUS e Sua missão a finaliza com a missão dada aos Seus discípulos.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Explicar que a ordem do “Ide” continua irreversível.
Mostrar a importância da pregação do Evangelho.
Falar que a Grande Comissão anuncia o amor de DEUS

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA - MARCOS 16.15-18,20

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16- Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17- E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.
18- Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
20- E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

 

LEITURAS COMPLEMENTARES

SEGUNDA Mt 4.23 O Servo era um evangelista com excelência
TERÇA Lc 9.2 O Servo envia-nos a evangelizar.
QUARTA At 1.8 Fortalecimento para a evangelização.
QUINTA At 2.41 A igreja cresce evangelizando.
SEXTA 2Tm 4.2 Os afazeres de um evangelista.
SÁBADO 1 Pe 1.12 A nobreza da evangelização.


HINOS SUGERIDOS 15, 69, 395

 

MOTIVO DE ORAÇÃO

Ore para que possamos promover ações evangelísticas em todo o mundo

 

INTRODUÇÃO

A atmosfera desta lição nos fará ver a proeminência das verdades e dos resultados contidos na Grande Comissão a nos permitirá ver nossa responsabilidade e a urgência de cumprir essa ordem do Servo.

 

PONTO PARTIDA – A visão missionária do Servo.

 

1- MISSÕES, UM PROJETO DO CORAÇÃO DE DEUS

O Servo confiou aos Seus discípulos a honrosa tarefa de proclamar a Toda criatura a boa nova de salvação. Todo ser humano precisa saber que há reconciliação com DEUS por intermédio de JESUS CRISTO [Mc 16.15-16; 2 Co 5.20]. O conteúdo das Boas Novas foi ansiosamente esperado ao longo do tempo. Até mesmo os anjos anseiam observar mais atentamente [ 1 Pe 1.10-12].

 

1-1- A Grande Comissão outorgada pelo Servo. 

Marcos teve a lucidez de narrar que, após a ressurreição do Servo, Ele apareceu primeiro para Maria Madalena, que foi prontamente até os discípulos narrar que o Mestre vivia, sendo prontamente ignorada pelos mesmos [Mc 16.9-111. Posteriormente, Ele se fez ver por dois de Seus discípulos que anunciaram aos outros, contudo, assim como haviam feito com Maria Madalena, os ignoraram [Mc 16.12-13]. Por fim, o Servo aparece aos onze a os reprende por sua incredulidade e lhes dá uma ordenança que se estende à Igreja até agora, que é de ir e pregar o Evangelho a todos [Mc 16.14-15].

 

Bispo Samuel Ferreira: “Quando CRISTO se apresentou para os onze discípulos, eles estavam reunidos no cenáculo, onde haviam celebrado a Última Ceia. As portas estavam fechadas porque eles eram seguidores do JESUS que havia sido crucificado e, consequentemente, teriam o mesmo destino de seu Mestre caso fossem descobertos. Eles estavam com medo e cada passo dado trazia terror. Se os emissários do Sinédrio os descobrissem, eles estariam em sérios apuros:’

 

1-2- O porquê de o Servo ter delegado essa missão a todos os Seus discípulos. 

No início das Escrituras somos apresentados que DEUS criou o homem Sua imagem e semelhança [Gn 1.26]. Contudo, o homem pecou e afastou-se de DEUS. Neste sentido, o profeta Isaías diz: “Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso DEUS, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” [Is 59.2]. Paulo diz que, pelo fato de haver pecado, o homem recebeu a sentença sombria: a morte física e espiritual [Rm 3.23]. Sabemos que o afastamento de DEUS traz sofrimento e condenação. Desse modo, João diz que a solução divina para tal castigo foi o sacrifício vicário de CRISTO [Jo 3.16]. Assim, esta ordem, narrada no evangelho de Marcos, que devemos pregar o Evangelho a toda criatura [Mc 16.15-16], e para trazer o homem novamente ao encontro com o Seu Criador, algo que foi perdido com a prática do pecado.

 

Pastor Cesar Roza de Melo: “Nas passagens de Mateus e Marcos percebemos claramente que o objetivo de DEUS era o mundo. Mateus usa a expressão nações [Mt 28.19], enquanto Marcos usa a expressão “toda criatura” [Mc 16.15]. O grande objetivo aqui é mostrar que o Evangelho deveria transpor barreiras geográficas, culturais, raciais etc. Como discípulos de JESUS, precisamos desempenhar a grande responsabilidade que está sobre os nossos ombros: fazer discípulos de todas as nações! JESUS chegou a dizer que o campo é o mundo [Mt 13.38], e que poucos são os trabalhadores ante os desafios [Lc 10.2].”

 

1-3- O Servo nos ensina que a pregação do Evangelho deve ser nossa prioridade. 

Marcos dá destaque para a mensagem que necessitaria ser pregada em nome de JESUS, conhecida como a Grande Comissão. Vale citar que esse foi o último grande ensinamento oferecido pelo Servo aos seus discípulos. A ordem foi muito clara. Era preciso que eles difundissem tudo aquilo que eles haviam aprendido com o Mestre. Para isso, eles deveriam ir a todas as nações do mundo demonstrando a necessidade de arrependimento para perdão dos pecados [Mc 16.16]. Nesta ordem do Servo, notamos três ensinos que devem ser prioridade da fé cristã: contribuir e fazer missões, evangelizar a todos e o batismo para remissão dos pecados.

 

Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019): “Podemos dizer que os missionários são o termômetro espiritual de uma igreja, pois eles dão sentido e denotam a obediência e compromisso de uma igreja diante da Grande Comissão. Uma igreja que não investe em missões está fadada a se enfraquecer e sair do propósito básico de JESUS para o Seu povo. Evangelizar e ganhar almas para JESUS ainda é e sempre será a prioridade do Reino, que é reconhecer que JESUS é o único e suficiente Salvador [Jo 17.1-3].”

 

EU ENSINEI QUE:

                       Como discípulos de CRISTO, devemos ser comprometidos com a Grande Comissão designada por Ele. Esse é o apogeu de uma vida de serviço e por isso devemos servir.

 

2- O SERVO POSSUÍA UM CORAÇÃO MISSIONÁRIO

O exercício da missão dada pelo Servo de ir por todo mundo e pregar o Evangelho a toda criatura tem resultado, ao longo dos anos, na implantação de inúmeras igrejas locais [Mc 16.15]. E cada igreja local estabelecida testemunha do poder do evangelho de CRISTO e da ação do ESPÍRITO SANTO. Esse é o chamado de todo crente, até que o Servo volte para buscar a Sua Igreja.

 

2-1- O Servo começou o Seu ministério cumprindo o Ide. 

A ocupação preferencial do Servo foi ensinar a todos sobre o Reino de DEUS. É preciso lembrar que as pessoas nos dias dEle esperavam ansiosamente por serem libertas da opressão romana a do fardo pesado posto pelos líderes judeus. Assim, como todos aguardavam esse dia, o Servo surge proclamando a essência das Boas Novas de DEUS dizendo sobre a necessidade do arrependimento e da necessidade que todos tinham em crer no Evangelho, era a continuação da pregação de João Batista, que tinha sido preso [Mc 1.14-15].

 

Bispo Primaz Manoel Ferreira: “A Galileia era grande, com muitas cidades e povoados, mas JESUS a circulava com todo o vigor. Ele andou também pela Peréia, Samaria e Judeia, mas concentrou Seus esforços estrategicamente na Galileia. Ele ia de cidade em cidade, de povoado em povoado e de sinagoga em sinagoga [Mt 9.35].”

 

2-2- O Servo montou Sua equipe missionária.

Antes de ordenar o anúncio das Boas Novas do Reino, o Servo atuou para treinar os Seus discípulos, para quando chegasse o tempo eles fossem enviados e cumprissem o Ide do Senhor. De modo a treiná-los, por onde Ele percorria levava consigo os Seus discípulos [Mc 1.17-20]. Marcos nos faz entender que o Servo estava ensinando os discípulos a terem o mesmo modo de pensar a respeito de amor pelos perdidos. O que nos chama atenção e quando olhamos os frutos que a igreja colheu, notamos que o Seu projeto pedagógico tem sido bem-sucedido, considerando que até os nossos dias, mesmo diante de tantas adversidades, milhares de vidas têm sido alcançadas. Proclamar as Boas Novas do Reino de DEUS ainda continua sendo a principal missão da Igreja de CRISTO! Quando a Igreja perde esse foco, ela fracassa como Igreja de CRISTO.

 

Bispo Primaz Manoel Ferreira: “A missão era basicamente representar o Mestre. Eles deveriam se dirigir à casa de Israel, a começar pela cidade em que residiam, e preparar o ambiente para a chegada de JESUS [Mt 11.1]. Todavia, era necessário que eles dessem explicações às pessoas das cidades a aldeias contactadas acerca do propósito deles, pregando-lhes: “é chegado o reino dos céus” [Mt 10.7]

 

2-3- O Servo demonstra para que veio. 

O amor do Servo era visível a todos. Diante de tamanho afeto, Ele olhava e sentia compaixão, pois eram semelhantes a ovelhas sem pastor [Mc 6.34]. Por tamanho amor, o Servo revela o motivo de Sua vinda a este mundo: pregar o reino de DEUS para salvação dos perdidos. “(…) Vamos aldeias vizinhas, para que eu aqui também pregue, porque para isso vim.” [Mc 1.38].

 

Bispo Primaz Manoel Ferreira: “Os discípulos viam nos olhos de JESUS o amor puro que tinha por eles e pelo Seu povo. Eles também ouviam as orações agoniadas, sofridas e insistentes ao Pai em favor deles. Eles ouviram também as palavras de Seu coração que ardia em amor: “A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.

 

EU ENSINEI QUE:

Assim como o Servo cumpriu a Sua missão, devemos todos cumprir a ordem dada aos discípulos de anunciar o Evangelho a toda criatura.

 

3- IDE REALIZADO PELOS DISCÍPULOS

A missão que o Servo confiou aos discípulos, para anunciar o arrependimento e a remissão de pecados em todos os lugares, foi muito bem entendida por eles. Marcos narra que, após o Senhor ser recebido no céu a assentar-se à direita de DEUS, os discípulos partiram para pregar aos homens em todas as partes e o Senhor ia confirmando a Palavra com sinais que os seguiam [Mc 16.19-20].

 

3-1- Como cumpridores do Ide do Servo precisamos evangelizar.

Evidencia-se entre as páginas sagradas que possuímos a responsabilidade de evangelizarmos toda criatura [Mc 16.15]. O Senhor não nos mandou realizar qualquer missão, mandou-nos pregar o Evangelho para que o ser humano não seja condenado ao inferno. Entretanto, para que a pessoa creia para salvação é necessário que o Evangelho seja proclamado com fidelidade. Quando olhamos para o empenho do trabalho dos discípulos e presenciamos sua dedicação na solidificação das primeiras igrejas, compreendemos a seriedade de nos entregarmos ao trabalho de evangelização para o crescimento do Reino de DEUS.

 

Bispo Primaz Manoel Ferreira: “Depois de convocados, preparados e advertidos dos perigos peculiares da evangelização, os discípulos estavam prontos para irem por todo Israel [Mt 11.1]. Mateus omite detalhes sobre o sucesso da missão, porém Lucas não. Eles saíram por todas as aldeias, curando o povo por toda parte [Lc 9.6]. Posteriormente, eles regressaram e, empolgados, trouxeram um positivo relatório [Lc 9.10]. Depois de preparados, é hora de partir e contatar as pessoas, posto que preparado demais é perda de tempo e falta de coragem. Temos que aproveitar a liberdade que há em nosso Brasil e compartilhar o Evangelho de modo sério.”

 

3-2- Como cumpridores do ide do Servo precisamos discipular. 

É de vital importância entender que no ensino cristão, por meio do discipulado, a Igreja de CRISTO tem a oportunidade de instruir o novo seguidor do Servo. O discipulado é tão importante que se bem observado no evangelho de Marcos presenciamos JESUS instruindo algumas pessoas, a saber: o leproso [Mc 1.44-45], o paralítico de Cafarnaum [Mc 2.1-12], a mulher que tinha um fluxo de sangue [Mc 5.25-34], a mulher Cananéia [Mc 7.24-30], o cego de Jericó [Mc 10.46-52]. Assim, seguindo o exemplo de JESUS, a Igreja precisa, no ensino cristão, de uma visão multiplicadora, capacitando os novos crentes para fazer mais e mais discípulos para CRISTO.

 

Instituto Bíblico Ebenézer: “Hoje, mais do que nunca, se torna necessário ter em mente que o principal mandamento de CRISTO é para que a igreja faça discípulos; logo, nós, como cristãos, devemos nos tornar discipuladores. Entendemos que o desafio de alcançar vidas para o Reino é nobre e imponente.”

 

3-3- Como cumpridores do Ide do Servo, precisamos implantar novas igrejas.

O Servo sabia que para sermos obedientes à Grande Comissão deveríamos ir onde ninguém havia ido. Por isso Ele estabeleceu a Igreja a disse que as portas do inferno não prevalecerão contra ela [Mt 16.18]. Podemos dizer que uma igreja local organizada de acordo com os princípios bíblicos possui uma grande importância na obra da evangelização. Ela envia missionário, abre ponto de pregação, realiza culto ao ar livre, treina os discipuladores etc. A história mostra que a expansão do Ministério de Madureira se deu por sua visão missionária, enviando pregadores para desbravar novas igrejas por todo o Brasil e pelo mundo.

 

Pastor Sergio Costa (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre de 2019): “A nossa responsabilidade como Igreja não é a conversão, isso cabe ao ESPÍRITO SANTO, que convence o homem da justiça, do pecado e do juízo [Jo 16.8], mas, sim, a pregação e proclamação do Evangelho. Entretanto, não é de uma forma puramente como desencargo de consciência, mas com comprometimento e amor, no poder do ESPÍRITO SANTO.”

 

EU ENSINEI QUE:

A Igreja do Senhor tem a missão de ir e fazer discípulos em todas as nações. Não se trata de uma sugestão, uma ordem clara do Senhor JESUS.

 

CONCLUSÃO

Concluindo o estudo do evangelho de Marcos, aprendemos que JESUS CRISTO ressuscitado nos deixou uma missão, que deve ser conhecida e cumprida com responsabilidade e comprometimento, no poder do ESPÍRITO SANTO: anunciar o Evangelho para fazer discípulos, até que Ele venha!