Escrita Lição 8, O Bom Pastor e os Pastores Infiéis
VERDADE PRÁTICA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 34.1-12
6 - As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque. 7 - Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
8 - Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, 9 - portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
10 - Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra os pastores e demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e lhes não servirão mais de pasto. 11 - Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei. 12 - Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.
PALAVRA-CHAVE – Pastor
34.11 PROCURAREI AS MINHAS OVELHAS E AS BUSCAREI. Porque os líderes de Israel fracassaram, o próprio Senhor assumiria a direção do seu povo. Ele cuidaria do seu rebanho (vv. 11-16), julgaria entre as ovelhas, carneiros e bodes (vv. 17-24), e estabeleceria um concerto de paz (vv. 25-31). -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Lição 08: Mensagem Contra os Falsos Profetas e os Pastores Infiéis, 1° Trimestre de 2022, EBD, BETEL Escola Biblica Dominical
Advertir acerca dos pastores infiéis.
Explicar a responsabilidade dos obreiros diante de DEUS.
TERÇA / 2Sm 5.2 Davi, eleito por DEUS para apascentar Israel.
QUARTA / 2Rs 22.8-11 O livro da lei é encontrado no templo.
QUINTA / Jr 29 O plano divino de restauração do Seu povo.
SEXTA / 1Co 4.1-2 Despenseiros dos mistérios de DEUS.
SÁBADO / Ef 4.12 Aperfeiçoamento dos santos.
1– Profecia contra os falsos profetas
2– Profecia contra os pastores infiéis
3– Ministros de CRISTO fiéis
Conclusão
O tema do pastor-rei era bem difundido no Antigo Oriente Médio, e não menos no ATOS. E mais do que coincidência que os dois maiores líderes de Israel na época do ATOS passaram os seus anos de aprendizado e estágio como pastores. Javé, o Rei supremo de Israel, é também o Pastor de Israel por excelência (cf. SL 80.1; 100.3; Is 40.11); esse é o papel em que ele fala em todo esse oráculo.
a) A denúncia contra os pastores indignos (34.1-10). Os reis e príncipes de Israel são denunciados como falsos pastores que tosquiavam e devoravam o rebanho de DEUS confiado a seus cuidados, em vez de pastoreá-lo, com a conseqüência de que o rebanho estava espalhado por toda a terra. Essa seção tem eco em Zc 11.15-17 e especialmente na referência de JESUS aos mercenários que se intrometem sorrateiramente no rebanho e, na hora do perigo, abandonam as ovelhas aos ataques dos lobos (Jo 10.12,13).
v. 6. Aí minhas ovelhas vaguearam por todos os montes', cf. a linguagem de Micaías em lRs 22.17 e a compaixão de JESUS pela multidão porque eram como “ovelhas sem pastor” (Mc 6.34) — como um exército sem capitão.
b) Javé busca as suas ovelhas perdidas (34.11-16). Não importa o que os mercenários tenham feito, o DEUS de Israel vai cumprir com o papel de um verdadeiro pastor do seu rebanho, ajuntando as ovelhas, alimentando-as com boa pastagem (v. 14) e cuidando daquelas que precisam de tratamento especial (cf. SL 23). Linguagem semelhante é usada na parábola da ovelha perdida nos Evangelhos (Mt 18.12,13; Lc 15.3-7); aqui a referência é à restauração do exílio.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os Pastores São Reprovados - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Ezequiel 34. 1-6
A profecia deste capítulo não é datada, como acontece com todas aquelas que a seguem, até o Ez 40. É muito provável que ela tenha sido entregue depois do término da destruição de Jerusalém, quando seria muito oportuno averiguar as suas causas.
I
O profeta recebe a ordem para profetizar contra os pastores de Israel – os príncipes e os magistrados, os sacerdotes e os levitas, o grande Sinédrio ou conselho de estado, ou a qualquer homem que tivesse a direção dos assuntos públicos em uma esfera mais alta ou mais baixa, especialmente os reis, pois havia dois deles agora cativos na Babilônia, que assim como o povo, deveriam enxergar as suas próprias transgressões para que pudessem se arrepender, como Manassés em seu cativeiro. DEUS tem algo a dizer aos pastores, pois eles são sub-pastores, que devem obediência àquele que é o grande Pastor de Israel, Salmos 80.1. Observe o que o Senhor diz: Ai dos pastores de Israel! Embora eles sejam pastores, e pastores de Israel, ele não deve poupá-los nem lisonjeá-los. Note que se a posição e o poder dos homens não os afastarem do pecado, como deveriam, eles não servirão para isentá-los da reprovação, nem para desculpar a sua falta de arrependimento, nem para guardá-los dos juízos de DEUS se não se arrependerem. Tivemos um “ai” proferido contra os pastores, Jeremias 23.1. DEUS acertará as contas com eles de um modo especial, se não forem fiéis à confiança que neles foi depositada.
II
Ele é aqui instruído sobre a acusação que deverá fazer contra os pastores, em nome de DEUS, como o fundamento da disputa de DEUS com eles. Pois esta não é uma discussão sem motivos. Eles são acusados de duas coisas: 1. De que todo o cuidado deles visava o favorecimento pessoal, para enriquecerem a si mesmos e se tornarem grandes. A função deles era cuidar daqueles que foram entregues aos seus cuidados: Não apascentarão os pastores as ovelhas? Sem dúvida deveriam apascentá-las. Eles estarão traindo a confiança do Senhor se não fizerem assim. Não que eles devam colocar a comida na boca das ovelhas, mas devem prover a comida para elas, e levá-las até ela. Mas estes pastores não prestaram, a esta atividade, o mínimo de sua atenção. Eles alimentavam a si mesmos, planejavam tudo para gratificar e saciar os seus próprios apetites, e para se tornarem ricos e grandes, gordos e tranqüilos. Eles garantiam os lucros das suas funções. Eles comiam a gordura, o creme (assim alguns entendem), porque aquele que apascenta um rebanho se alimenta do seu leite (1 Co 9.7), e garantiam para si o melhor do leite. Eles garantiam a lã, e se vestiam com ela, colocando as suas mãos na maior quantidade possível de bens daqueles que estavam sujeitos a eles. Eles matavam aquelas ovelhas que estavam bem alimentadas, para que pudessem se alimentar com aquilo que tivessem, assim como no caso de Nabote, que foi morto por causa da sua vinha. Observe que há um “ai” para aqueles que estão em posições púbicas de confiança, mas que só levam em consideração os seus interesses particulares. Sim, para aqueles que estão mais curiosos a respeito do benefício do que a respeito do ofício. Estes estão mais preocupados com o dinheiro que deve ser conseguido, do que com o bem que deve ser feito. Esta é uma queixa antiga: Todos buscam o que é seu, e muitos buscam mais do que aquilo que é seu. 2. De que não cuidavam do benefício e do bem-estar daqueles que foram entregues aos seus cuidados: Não apascentais o rebanho. Eles nem sabiam como fazê-lo, de tão ignorantes que eram, nem se esforçavam para fazê-lo, de tão preguiçosos que eram. Não, eles nunca desejaram nem planejaram fazer isso, por serem tão traiçoeiros e infiéis. (1) Eles não cumpriram a sua obrigação para com as ovelhas do rebanho que estavam doentes. Não as fortaleceu, nem as curou, nem as ligou, v. 4. Quando qualquer uma do rebanho estivesse doente ou com dores, aflita ou ferida, eles não se importavam se ela fosse viver ou morrer. Eles nunca cuidavam delas. Os príncipes e juízes não se importavam em fazer justiça àqueles que foram injustiçados, ou com a defesa da inocência ofendida. Eles não se importavam com os pobres para vê-los abastecidos com o necessário. Por eles, os pobres poderiam morrer de fome. Os sacerdotes não se importavam em instruir os ignorantes, em corrigir os erros dos que erravam, em advertir os desobedientes, ou confortar os indecisos e fracos. Os ministros de estado não se importavam em impedir os males crescentes do reino, que ameaçavam os seus pontos vitais. As coisas estavam erradas e fora de rumo em todos os lugares, e nada era feito para corrigi-las. (2) Eles não faziam a sua obrigação para com as ovelhas do rebanho que estavam dispersas, que foram levadas pelos inimigos que invadiram o país, e que foram obrigadas a buscar abrigo onde pudessem achar um lugar, ou que andavam desgarradas pelos montes e outeiros (v. 6), onde estavam expostas às feras do campo e se tornaram como pasto para elas, v. 5. Todos estão prontos a agarrar um animal sem dono. Alguns foram para outra terra e mendigaram, outros foram para outra terra e negociaram, e desse modo o país se tornou escasso de moradores, e foi enfraquecido e empobrecido, e carecia de mãos tanto nos campos de grãos como nos campos de batalha. Tanto na colheita como na guerra: As minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, v. 6. E ninguém jamais perguntou por elas, e jamais foram encorajadas a voltar para o seu próprio país: não há quem as procure, nem quem as busque. Com força e crueldade eles as regiam, o que fez com que mais fossem embora, e desanimavam aquelas que pensavam em retornar. A situação é muito ruim quando alguém tem motivos para esperar ser mais bem tratado entre os estranhos do que em seu próprio país. Isto pode significar aqueles do rebanho que se desviaram de DEUS e da sua obrigação. E os sacerdotes, que deveriam ter ensinado o bom conhecimento do Senhor, não utilizaram meios para convencê-los e reclamá-los, de forma que eles se tornaram uma presa fácil para os corruptores. Assim, se espalharam por não haver pastor, v. 5. Havia aqueles que se denominavam pastores, mas que na verdade não o eram. Note que aqueles que não fazem o trabalho de pastores são indignos deste nome. E se aqueles que se propõem a ser pastores forem pastores insensatos (Zc 11.15), se eles forem soberbos e se sentirem envaidecidos por sua função, se forem ociosos e não amarem o seu trabalho, ou se forem infiéis e indiferentes a ele, a situação do rebanho será tão ruim quanto se não houvesse pastor. É melhor não ter nenhum pastor do que ter pastores assim. CRISTO se queixa de que o seu rebanho era como ovelhas que não tinham pastor, quando, no entanto, os escribas e fariseus se sentavam na cadeira de Moisés, Mateus 9.36. É muito ruim para o paciente quando o seu médico é a sua pior doença; é muito ruim para as ovelhas do rebanho quando os pastores as mandam embora e as dispersam, governando-as com violência. Os Pastores Reprovados
Ezequiel 34. 7-16
Ao lermos os artigos de impedimento anteriormente redigidos, em nome de DEUS, contra os pastores de Israel, só podemos olhar para os pastores com uma justa indignação, e para o rebanho com uma terna compaixão. DEUS, através do profeta, expressa aqui estes dois sentimentos de uma forma enfática. E os pastores são chamados (vv. 7,9) para ouvir a palavra do Senhor, para ouvir esta palavra. Ouçam eles como o Senhor os considera pouco, eles que se consideravam muito, e como o Senhor considera muito o rebanho, o qual eles desprezavam tanto. As duas palavras serão humilhantes para eles. Aqueles que não querem ouvir a palavra do Senhor lhes dando instruções tão importantes, serão obrigados a ouvir a palavra do Senhor proferindo a sua condenação. Agora veja aqui:
I
Quão desgostoso DEUS está com os pastores. Os seus crimes são repetidos, v. 8. O rebanho de DEUS se tornou uma presa para os enganadores que primeiro, o atraíram para a idolatria, e então para os destruidores que os levaram para o cativeiro. E estes pastores não tinham o cuidado de evitar um ou o outro, mas agiam como se não houvesse pastores. Portanto, DEUS diz isto (v. 10), e confirma isto com um juramento (v. 8): Eu estou contra os pastores. Eles receberam de DEUS a responsabilidade de apascentar o rebanho e utilizaram este precioso nome no que faziam, esperando que tivessem o apoio dele. “Não,” diz DEUS, “longe disso. Eu sou contra eles.” Note que o fato de termos o nome e a autoridade de pastores não garante a presença de DEUS conosco, se não fizermos o trabalho que nos foi ordenado, e não formos fiéis à confiança que foi depositada em nós. DEUS é contra eles, e eles saberão disso. Porquê: 1. Eles terão que prestar contas pela maneira como se desincumbiram da confiança que neles foi depositada: “Demandarei as minhas ovelhas da sua mão, e imputarei sobre eles o fato de tantas estarem faltando.” Note que terão muito pelo que responder no dia do juízo aqueles que têm sobre si o cuidado das almas, e que, no entanto, não cuidam delas. Os ministros devem ficar alerta e trabalhar como aqueles que devem prestar contas, Hebreus 13.17. 2. Eles perderão o officio et beneficio – tanto o trabalho como os salários. Eles cessarão de apascentar o rebanho, isto é, de fingir que o apascentam. Observe que é justo que DEUS tire das mãos dos homens o poder de que eles abusaram, e a confiança que traíram. Mas se este fosse todo o castigo deles, poderiam suportá-lo muito bem. Portanto, é acrescentado: “Eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, pois não as têm protegido, e não lhes servirão mais de pasto.” Note que aqueles que estão enriquecendo a si mesmos com os despojos do público, não podem esperar que sempre tenham a permissão para fazer isso. DEUS também não permitirá que o seu povo seja sempre menosprezado por aqueles que deveriam apoiá-lo, mas preparará um dia em que os livrará dos pastores, que são os seus falsos amigos, bem como dos leões, que são os seus inimigos confessos.
II
Quão preocupado DEUS está com o rebanho. Ele fala mostrando que Ele mesmo é Aquele que está mais preocupado com eles, pelo fato de tê-los visto assim negligenciados. Porque é em DEUS que o órfão encontra misericórdia. Promessas preciosas são feitas aqui nesta ocasião, e deveriam ter o seu cumprimento no retorno dos judeus do seu cativeiro e o seu restabelecimento na sua própria terra. Ouçam os pastores esta palavra do Senhor, e saibam que eles não têm nenhuma parte nem porção neste assunto. Mas ouçam as pobres ovelhas e sejam consoladas com isso. Note que embora os magistrados e ministros falhem em fazer a sua parte, pelo bem da igreja, DEUS não falhará em fazer a sua parte. Ele tomará o rebanho na sua própria mão, antes que a igreja perca a bondade que Ele planejou para ela. Os sub-pastores podem mostrar que são negligentes. Mas o Sumo Pastor não cochila nem dorme. Eles podem ser falsos. Mas DEUS permanece fiel.
1. DEUS juntará as ovelhas que estavam espalhadas, e as trará de volta para o aprisco junto com aquela que andava errante: “Eis que eu, eu mesmo, o único que pode fazer isto, o farei, e terei toda a glória disso. Procurarei as minhas ovelhas e as buscarei (v. 11) como faz um pastor (v. 12), e as farei voltar como ele faz com a desgarrada, sobre os seus ombros, de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.” Há dias de nuvens e de escuridão, com ventos e tempestades que espalham as ovelhas de DEUS, que as mandam para lá e para cá, para lugares diversos e distantes, em busca de tranqüilidade e segurança. Mas: (1) Onde quer que elas estejam, os olhos de DEUS as acharão, porque os seus olhos percorrem a terra, em favor delas. Eu buscarei as minhas ovelhas, e nenhuma que pertença ao aprisco será perdida, embora tenha se desgarrado. O Senhor conhece aqueles que são Seus. Ele conhece o seu trabalho, onde moram (Ap 2.13), e onde estão escondidas. (2) Quando chegar a hora que Ele mesmo determinou, os seus braços irão trazê-las para casa (v. 13): E as tirarei dos povos. DEUS tocará em seus corações para que venham pela sua graça, e pela sua providência abrirá uma porta para elas e removerá toda dificuldade que se achar no caminho. Elas não voltarão uma a uma, fugindo clandestinamente, mas voltarão em um só grupo: “E as farei vir dos diversos países em que foram dispersas, não só as famílias mais consideráveis deles, mas cada pessoa em particular. A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer,” v. 16. Isto foi feito quando milhares de judeus voltaram triunfantemente deixando a Babilônia, sob a direção de Zorobabel, Esdras, e outros. Quando aqueles que haviam se desgarrado de DEUS indo para caminhos de pecado forem trazidos de volta pelo arrependimento, quando aqueles que erraram chegarem ao conhecimento da verdade, quando os banidos de DEUS forem reunidos e restaurados, e as congregações religiosas, que estavam dispersas se reunirem novamente, quando cessarem as perseguições, e quando as igrejas tiverem descanso e liberdade, então esta promessa se cumprirá uma vez mais.
11 curiosidades sobre as ovelhas
A alimentação das ovelhas é fundamentalmente a erva, que encontram nos
pastos por onde pastam. Não necessita de muitos suplementos alimentares e tem a
característica de não estragar esse mesmo pasto.
Quando ela vai se alimentar no aprisco, ela só come na sua manjedoura.
Se a manjedoura de outra ovelha estiver cheia, e a sua vazia, ela não
irá à manjedoura alheia e comerá a comida de outra ovelha. Esta atitude poderá
até levar a ovelha à morte, mas o princípio de obediência é respeitado. A
ovelha espera até que o pastor coloque o alimento na sua manjedoura.
Pesquisando a respeito disso, li uma história bem interessante:
"Um certo homem esteve na África. E estando ali viu um grande lago
onde muitos animais iam beber água. De repente, chegou um pastor com umas
duzentas ovelhas e elas começaram a beber, depois chegou outro pastor com suas
ovelhas. Então o homem se questionou "Como ele vai saber quais são as
ovelhas dele se estão todas misturadas?" Depois chegou mais um pastor, com
mais uma quantidade de ovelhas. Os pastores ficaram conversando enquanto as
ovelhas bebiam. Daqui a pouco foi saindo um por um, e as ovelhas escutaram a
voz de cada pastor chamando-as e cada rebanho seguiu ao seu pastor, sem se
misturar."
Assim foi com o nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo sabendo a hora da
morte, triunfantemente enfrento-a a fim de nos garantir a vida eterna.
A vara é comprida e a ponta dela parece um ponto de interrogação, um
gancho. Com a vara o pastor laça a ovelha pelo pescoço porque por ter muita lã está
constantemente se enroscando em espinheiros.
O cajado muitas vezes é usado para evitar que a ovelha vá aonde não lhe
é permitido. Quando a ovelha vai desgarrando ou quando se mete na briga com
outra velha, o pastor joga o cajado para assustar a ovelha, mas por vezes ele
tem de acertá-la e com a bordoada a ovelha cai tonta pela pancada que recebeu.
Escrita Lição 8, O Bom Pastor e os Pastores Infiéis
VERDADE PRÁTICA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 34.1-12
6 - As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque. 7 - Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
8 - Vivo eu, diz o Senhor JEOVÁ, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, 9 - portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
10 - Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu estou contra os pastores e demandarei as minhas ovelhas da sua mão; e eles deixarão de apascentar as ovelhas e não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e lhes não servirão mais de pasto. 11 - Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas e as buscarei. 12 - Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.
PALAVRA-CHAVE – Pastor
O profeta Ezequiel enfoca, no capítulo 34, quatro pontos sobre a figura do pastor, a saber: os pastores infiéis (vv.1-10), DEUS como o futuro bom pastor (vv.11-16), o julgamento entre as próprias ovelhas (vv.17-22) e o Messias como o pastor de DEUS (vv.23-31). Por limite de espaço, a presente lição se restringirá aos pastores infiéis e ao bom pastor.
I - SOBRE O REBANHO
1. Ovelhas.
2. Natureza.
3. O rebanho.
4. Os pastores.
II - SOBRE OS PASTORES INFIÉIS
1. O pastor de ovelhas.
2. O que os governantes faziam (vv.2,3)?
3. O que os governantes não faziam (vv.4,8)?
4. As ovelhas dispersas (vv. 5,6).
"O Senhor JESUS concedeu pastores à igreja para [...] a edificação do Corpo de CRISTO.”
III – SOBRE O BOM PASTOR
1. A reação divina contra os maus pastores (vv.10-12).
2. JESUS, o bom Pastor.
3. O pastor cristão.
CONCLUSÃO
O comportamento do ser humano se compara em muitos aspectos aos das ovelhas e, por essa razão, DEUS nos chama nas Escrituras de ovelhas. Há entre elas aquelas que dão marradas umas nas outras para marcar território, o que não é diferente entre nós, seres humanos. Há competições entre as ovelhas (Ez 34.20-22). Isso desagrada a DEUS. O nosso relacionamento entre os irmãos deve ser de maneira que glorifique a DEUS (Sl 133.1; 1 Co 10.31).