Lição 8, A Sutileza do
Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
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abaixo, em nome de JESUS.
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TEXTO ÁUREO
“E todos
foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme
o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.” (At 2.4)
VERDADE PRÁTICA
A
doutrina do Batismo no ESPÍRITO SANTO e o falar em línguas como sua evidência
são um distintivo pentecostal mantido pela nossa igreja.
https://youtu.be/v6c6GJ11knQ Vídeo desta Lição
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/escrita-licao-8-sutileza-do.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/08/slides-licao-8-sutileza-do.html
https://youtu.be/8tzV398qNzg SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - batismo
https://youtu.be/7kFp1rBxdq8 SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA A LIÇÃO 8 - Dons
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.2; Êx 31.2,3 A ação do ESPÍRITO SANTO no Antigo Testamento
Terça - Jl 2.28 A promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO
Quarta - At 2.1-4 O cumprimento da promessa do ESPÍRITO no Novo Testamento
Quinta - 1 Co 12.7 O propósito dos dons espirituais é promover edificação da
Igreja
Sexta - 1 Co 12. 4-10 O falar em línguas como uma identidade pentecostal
Sábado - 1 Co 12. 11 Uma diversidade de operações realizadas pelo mesmo
ESPÍRITO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11
Atos 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no
mesmo lugar; 2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. 3 - E foram vistas
por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.
1 Coríntios 12.7 - Mas a
manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 8 - Porque a um,
pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a
palavra da ciência; 9 - e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo
mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a
outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a
variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e
o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um
como quer.
BEP - CPAD (Com alguns
comentários extras do Pr. Henrique)
2.1 PENTECOSTE. Pentecoste era a
segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a
Páscoa. Cinquenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este
derivado do gr. penteekostos (=quinquagésimo). Era também chamada Festas das
Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a DEUS
(cf. Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o
início da colheita de almas para DEUS neste mundo.
2.2,3 UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO. As
manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de
fogo (vv. 2,3) demonstram que DEUS estava ali presente e ativo, de modo
poderoso (cf. Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39). O fogo talvez simbolize a consagração e
a separação dos crentes para DEUS, visando a obra de glorificar a CRISTO (Jo
16.13,14) e de testemunhar dEle (At 1.8). Estas duas manifestações audíveis e
vistas antecederam o batismo no ESPÍRITO SANTO, e não foram repetidas noutros
relatos similares do livro de Atos visivelmente e audivelmente. A primeira vez
sobre a Igreja foi também material para servir de testemunho de como acontece
no reino espiritual. Sobre JESUS desceu uma forma corpórea de pomba para nos
mostrar que vem de cima, do PAI (Mateus 3.16; Lucas 3:22).
2.4 CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. Qual é o significado da plenitude do ESPÍRITO
SANTO recebida no dia de Pentecoste? (1) Significou o início do cumprimento da
promessa de DEUS em Jl 2.28,29, de derramar seu ESPÍRITO sobre todo o seu povo
nos tempos do fim (cf. 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; ver Jl 2.28,29) -
Cumprimento parcial, pois no milênio o derramar será ainda maior e mais
abrangente (Isaías 11). (2) Posto que os últimos dias desta era já começaram
(v. 17; cf. Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se veem ante a decisão de se
arrependerem e de crerem em CRISTO (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17). (3) Os
discípulos foram do alto... revestidos de poder (Lc 24.49; cf. At 1.8), que os capacitou
a testemunhar de CRISTO, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao
pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a
salvação em CRISTO (cf. At 1.8; At 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; ver Jo 16.8). (4) O
ESPÍRITO SANTO já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela
salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no
ESPÍRITO SANTO ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv.
38-40; At 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões
mundiais (1.8; 2.6-11,39). (5) Os discípulos se tornaram ministros do ESPÍRITO.
Não somente pregavam JESUS crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas
ao arrependimento e à fé em CRISTO, como também influenciavam essas pessoas a
receber o dom do ESPÍRITO SANTO (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no
Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no ESPÍRITO SANTO é a chave da obra
apostólica no NT (ver At 8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6). (6) Mediante este
batismo no ESPÍRITO, os seguidores de CRISTO tornaram-se continuadores do seu
ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do ESPÍRITO
SANTO, as mesmas coisas que JESUS começou, não só a fazer, mas a ensinar (At
1.1; Jo 14.12)
2.4 COMEÇARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS. Para um exame do significado do falar
em línguas ocorrido no dia de Pentecoste e noutras ocasiões, na igreja do NT, e
da possibilidade de falsas línguas estranhas VEJA O ESTUDO ABAIXO, PROVAS DO
GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
12.7 A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO.
Para comentários sobre os dons espirituais como manifestações do ESPÍRITO
SANTO, e para uma descrição dos vários dons alistados aqui, ver o estudo DONS
ESPIRITUAIS PARA O CRENTE ABAIXO.
LÍNGUAS NO CULTO (Pr. Luiz Henrique)
Há momentos no culto em que todos
se alegram e é bom que todos se alegrem e falem em línguas nesta hora. Até o
pregador nesta hora fala em línguas e se alegra no ESPÍRITO SANTO.
Se você é contra falar em línguas
no culto, me responda as seguintes perguntas:
Como vai haver interpretação de
línguas se ninguém falar em línguas?
Como o estrangeiro vai ouvir uma
mensagem para ele em línguas se ninguém falar em línguas?
Paulo diz que, se não houver intérprete,
deve-se orar ou falar bem baixinho em linguas, mas se houver intérprete é para
falar em línguas e ser interpretado. Num mesmo culto falarão em línguas dois ou
três e haverá interpretação (se for língua para ser interpretada, pois pode
haver outro tipo de língua também).
1Co 14:27 E, se alguém falar língua
estranha, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja
intérprete.
1 Co 14:39 ...não proibais falar
línguas
Eu falo em línguas em pregações
ou estudos e alguns entendem e sabem que a mensagem é para eles.
Eu falo em línguas, eu não
entendo, mas alguns entendem, outras vezes falo e eu entendo.
Também falo em línguas para ser
interpretado.
Também falo em línguas e
interpreto eu mesmo pelo ESPÍRITO SANTO.
Oro em línguas em meu quarto pelo
menos 1 hora todos os dias para ser edificado .
1 Coríntios
14:4 O que
fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a
igreja.
Vai, pois, povo meu, entra nos
teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até
que passe a ira.
Isaías 26:20 Mas tu, quando
orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o
que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Mateus
6:6
1Co 14:26 Que fareis pois,
irmãos? Quando vos juntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem
revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
Olha aí o que tem num culto
pentecostal: Tem linguas.
Quem detesta que se fale em
línguas é o diabo e seus amigos calvinistas.
Os irmãos não se confundam.
Falar em línguas no batismo no ESPÍRITO SANTO é um tipo de língua que só DEUS
entende (1 Co 14.2). Essa linguagem é para oração de edificação (1Co 14.14; Jd
1.20).
Dom variedade de línguas é falar diversos tipos de línguas, além da língua do
batismo.
Exemplo.
Língua para falar com estrangeiro (At 2.4);
Língua para oração de intercessão (Rm 8.26);
Língua para ser interpretada (1Co 14.13; 27, 28).
Variedades de dons espirituais
( 12: 4-11 )
4 Ora, há diversidade de dons, mas o mesmo
ESPÍRITO. 5 E há diversidade de ministérios, e o mesmo
Senhor. 6 E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que
opera tudo em todos. 7 Mas a cada um é dada a manifestação do
ESPÍRITO para o proveito comum. 8 Porque a um é dada pelo
ESPÍRITO a palavra da sabedoria; e a outro a palavra de conhecimento, de
acordo com o mesmo ESPÍRITO: 9 a outra fé e para outro dons de
curar, em um só ESPÍRITO; 10 a outro a operação de
milagres; e a outro a profecia; e para outro discernimento de
espíritos: a outro variedade de línguas; e a outro a interpretação
das línguas: 11 , mas opera todas estas coisas a um único e
mesmo ESPÍRITO, distribuindo particularmente a cada um como ele vai.
Nos versículos 7-11 Paulo simplesmente exemplifica os princípios que
ele tem estabelecido na seção anterior. Ele indica que todos os cristãos,
e não apenas a alguns privilegiados, podem receber os dons de DEUS ( a
cada um é dado , v. 7 ). O ESPÍRITO de DEUS se manifesta a
cada crente, e Sua manifestação é a garantia dos dons de DEUS. Os
benefícios da sua presença manifesta olhar duas maneiras. O destinatário é
beneficiado espiritualmente, e todos são beneficiados a quem o ESPÍRITO se
manifesta através do crente. Todas as bênçãos de DEUS são para o benefício
de todo o Seu povo.
Hinos Sugeridos: 5, 24, 437 da Harpa Cristã
PALAVRA-CHAVE - Enfraquecimento
Resumo da Lição 8, A Sutileza do
Enfraquecimento da Identidade Pentecostal
I – O PENTECOSTES BÍBLICO
1. O ESPÍRITO prometido.
2. O ESPÍRITO derramado.
II – O DISTINTIVO PENTECOSTAL DE
NOSSA IGREJA
1. A atualidade dos dons espirituais.
2. As línguas como evidência.
III – MANTENDO A CHAMA
PENTECOSTAL ACESA
1. Fidelidade às Escrituras.
2. Exercício dos dons
espirituais.
BEP - CPAD (com algumas
modificações do Pr. Henrique).
O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
At 1.5
“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o
ESPÍRITO SANTO, não muito depois destes dias.”
Uma das doutrinas principais das Escrituras é o batismo no, ou com o ESPÍRITO
SANTO.
O mergulhar do crente no corpo de CRISTO é para todos que professam sua fé em
CRISTO; que nasceram de novo, e, assim, receberam o ESPÍRITO SANTO para neles
habitar. Um dos alvos principais de CRISTO na sua missão terrena foi tornar
filhos de DEUS os que creem em CRISTO (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele
ordenou aos discípulos não começarem a testemunhar até que fossem batizados no
ESPÍRITO SANTO e revestidos do poder do alto (Lc 24.49; At 1.4.5.8).
O batismo no ESPÍRITO SANTO é uma obra distinta e à parte da regeneração,
também por Ele efetuada. Assim como a obra santificadora do ESPÍRITO é distinta
e completiva em relação à obra regeneradora do mesmo ESPÍRITO, assim também o
batismo no ESPÍRITO complementa a obra regeneradora e santificadora do
ESPÍRITO. No mesmo dia em que JESUS ressuscitou, Ele soprou sobre seus
discípulos e disse: “Recebei o ESPÍRITO SANTO” (Jo 20.22), indicando que a
regeneração e a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois, Ele lhes disse
que também deviam ser “revestidos de poder” pelo ESPÍRITO SANTO (Lc 24.49; cf.
At 1.5,8). Portanto, este batismo é uma experiência subsequente à regeneração
(ver 11.17; 19.6).
em quem também vós estais, depois
que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele
também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Ser batizado com ou no ESPÍRITO SANTO significa experimentar a plenitude do
ESPÍRITO, (cf. 15; 2.4). Este batismo teria lugar somente a partir do dia de
Pentecoste. Quanto aos que foram cheios do ESPÍRITO SANTO antes do dia de
Pentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas não emprega a expressão “batizados no
ESPÍRITO SANTO”. Este evento só ocorreria depois da ascensão de CRISTO (1.2-5;
Lc 24.49-51, Jo 16.7-14).
O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4; 10.45,46; 19.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO outorgará ao crente ousadia e poder celestial para
este realizar grandes obras em nome de CRISTO e ter eficácia no seu testemunho
e pregação (cf. 18; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder não
se tratar de uma força impessoal, mas de uma manifestação do ESPÍRITO SANTO, na
qual a presença, a glória e a operação de JESUS estão presentes com seu povo
(Jo 14.16-18; 16.14; 1Co 12.7).
Outros resultados do genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO são: (a) mensagens
proféticas e louvores (2.4, 17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade
contra o pecado que entristece o ESPÍRITO SANTO, uma maior busca da retidão e
uma percepção mais profunda do juízo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At
1.8); (c) uma vida que glorifica a JESUS CRISTO (Jo 16.13,14; At 11.8; (d)
visões da parte do ESPÍRITO (2.17); (e) manifestação dos vários dons do
ESPÍRITO SANTO (1Co 12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder (2.41,42;
3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maior amor à Palavra de DEUS e melhor
compreensão dela (Jo 16.13; At 2.42) e (h) uma convicção cada vez maior de DEUS
como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).
A Palavra de DEUS cita várias condições prévias para o batismo no ESPÍRITO
SANTO. (a) Devemos aceitar pela fé a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e
apartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17). Isto importa em submeter a
DEUS a nossa vontade (“àqueles que lhe obedecem”. Devemos abandonar tudo o que
ofende a DEUS, para então podermos ser “vaso para honra, santificado e idôneo
para o uso do Senhor” (2Tm 2.21). (b) É preciso querer o batismo. O crente deve
ter grande fome e sede pelo batismo no ESPÍRITO SANTO (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3;
Mt 5.6; 6.33). Muitos recebem o batismo como resposta à oração neste sentido
(Lc 11.13; At 1.14; 2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictos que
JESUS nos batizará no ESPÍRITO SANTO (Mc 11.24; At 1.4,5).
O batismo no ESPÍRITO SANTO permanece na vida do crente mediante a oração
(4.31), o testemunho (4.31, 33), a adoração no ESPÍRITO (Ef 5.18,19) e uma vida
santificada (ver Ef 5.18). Por mais poderosa que seja a experiência inicial do
batismo no ESPÍRITO SANTO sobre o crente, se ela não for expressa numa vida de
oração, de testemunho e de santidade, logo se tornará numa glória desvanecente.
O batismo no ESPÍRITO SANTO ocorre uma só vez na vida do crente e move-o à
consagração à obra de DEUS, para, assim, testemunhar com poder e retidão. O
crente pode e deve orar em línguas todos os dias para ser edificado (1 Co 14.4;
Ef 6.18; Jd 1.20). A Bíblia fala de renovações posteriores ao batismo inicial
do ESPÍRITO SANTO (ver 4.31; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef 5.18). O batismo no
ESPÍRITO, portanto, conduz o crente a um relacionamento com o ESPÍRITO, que
deve ser renovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).
PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO
ESPÍRITO SANTO
Todo batizado como o ESPÍRITO
SANTO fala em línguas não aprendidas no mesmo momento. As línguas vêm de DEUS,
do alto.
Cumprindo-se o dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu
um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que
estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de
fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO
e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia
que falassem. Atos 2:1-4
O Batismo no ESPÍRITO SANTO pode
ocorrer até mesmo na hora de uma pregação, sem nem mesmo haver menção do
batismo. JESUS olha o interior do crente e seu desejo de evangelização dos que
não são salvos, este é o Caso de Cornélio, seus familiares e amigos - Atos
10.44-47)
At 10.44,45 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o ESPÍRITO SANTO sobre
todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos
quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do ESPÍRITO SANTO
se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e
magnificar a DEUS. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a
água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o
ESPÍRITO SANTO?
O IDEAL SERIA ASSIM
Nem todos os batizados no ESPÍRITO
SANTO perseveram na oração, jejum, estudo da bíblia e evangelização.
Seguem-se alguns princípios
bíblicos que deveriam permanecer naquele que recebeu o batismo no ESPÍRITO
SANTO:
O crente será uma pessoa que ama, exalta e glorifica a DEUS Pai e ao Senhor
JESUS CRISTO mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
O crente será uma pessoa que aumentará a convicção de sua filiação com o Pai
celestial (1.4; Rm 8.15,16), terá maior percepção da presença de CRISTO em sua
vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm
8.15; Gl 4.6). O batismo no ESPÍRITO SANTO deve levar o crente a uma maior
comunhão com CRISTO e a uma mais intensa comunhão com DEUS como nosso Pai.
O batismo no ESPÍRITO SANTO deve aumentar o amor e apreço pelas Escrituras. O
ESPÍRITO da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe
1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de DEUS (Jo 16.13; At
2.42; 3.22; 1Jo 4.6).
O batismo no ESPÍRITO SANTO aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de
CRISTO e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A
comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem
existir através do ESPÍRITO (2Co 13.13).
O batismo no ESPÍRITO SANTO de preferência deve ser precedido de abandono do
pecado e de completa obediência a CRISTO (2.38). Ele será conservado quando
continuarmos na santificação do ESPÍRITO SANTO (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl
5.16,17). Qualquer crente batizado no ESPÍRITO SANTO que vive na prática do
pecado, seguindo a vontade da carne, não conseguirá manter a comunhão com o
ESPÍRITO SANTO (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Este crente muito provavelmente
deixará de falar em línguas e só retornará a falar quando se arrepender de seus
pecados e receber o perdão de DEUS.
O real batismo no ESPÍRITO SANTO fará aumentar o nosso repúdio às diversões
pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de
riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO nos trará mais desejo e poder para
testemunhar da obra redentora do Senhor JESUS CRISTO (ver Lc 4.18; At 1.8;
2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1).
O genuíno batismo no ESPÍRITO SANTO deve despertar em nós o desejo de uma maior
operação sua no reino de DEUS, e uma busca pela operação de seus dons em nossa
vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a
permanecer na busca pelos dons espirituais (2.4,43; 430; 5.12-16; 68; 87; Gl
3.5).
O autêntico batismo no ESPÍRITO SANTO tornará mais real a obra, a direção e a
presença do ESPÍRITO SANTO em nossa vida diária. Depois de batizados no
ESPÍRITO SANTO, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder
e direção do ESPÍRITO SANTO (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28;
16.6,7; 20.23).
O FALAR EM LÍNGUAS
At 2.4 “E
todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem.”
Há muita diferença entre falar em
línguas das nações e em línguas espirituais, ou estranhas, ou sobrenaturais.
Falar em línguas do Pentecostes -
γλωσσα glossa - idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente
dos usados por outras nações.
Quando falamos nas línguas das
nações então o original é διαλεκτος dialektos - 1) conversação, fala,
discurso, linguagem - 2) língua ou a linguagem própria de cada povo
O falar noutras línguas, ou a glossolalia
(gr. glossais lalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte de DEUS para
evidenciar o batismo no ESPÍRITO SANTO (ver 2.4; 10.45-47; 19.6). Esse padrão
bíblico para o viver na plenitude do ESPÍRITO continua o mesmo para os dias de
hoje.
O VERDADEIRO FALAR EM LÍNGUAS.
(1) As línguas como
manifestação do ESPÍRITO. Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural
do ESPÍRITO SANTO, i.e., uma expressão vocal inspirada pelo ESPÍRITO, mediante
a qual o crente fala numa língua (gr. glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co
14.14,15). Estas línguas podem ser ouvidas como línguas humanas,
i.e., atualmente faladas (Atos 2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1).
Não é “fala extática”, como algumas traduções afirmam, pois a Bíblia nunca se
refere à “expressão vocal extática” para referir-se ao falar noutras línguas
pelo ESPÍRITO.
Línguas como sinal externo inicial do batismo no ESPÍRITO SANTO. Falar noutras
línguas é uma expressão verbal inspirada, mediante a qual o espírito do crente
e o ESPÍRITO SANTO se unem no louvor e/ou profecia. A língua do batismo não é
compreendia por ninguém, senão por DEUS. Porque o que fala língua estranha não
fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de
mistérios. (1 Coríntios 14:2).
Desde o início, DEUS vinculou o
falar noutras línguas ao batismo no ESPÍRITO SANTO (2.4), de modo que os
primeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os demais batizados a partir de
então, tivessem uma confirmação física de que realmente receberam o batismo no
ESPÍRITO SANTO (cf. 10.45,46). Desse modo, essa experiência podia ser
comprovada quanto a tempo e local de recebimento. No decurso da história da
igreja, sempre que as línguas como sinal foram rejeitadas, ou ignoradas, a
verdade e a experiência do Pentecoste foram distorcidas, ou totalmente
suprimidas. Até mesmo no Antigo Testamento as línguas são mencionadas - Pelo
que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, ao qual
disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas
não quiseram ouvir. Isaías 28:11,12.
As línguas como dom de Variedade de Línguas.
Falar em variedade de línguas é
descrito como um dos dons concedidos ao crente pelo ESPÍRITO SANTO (1Co
12.4-10). Este dom tem alguns propósitos principais: (a) O falar noutras línguas
seguidas de interpretação, também pelo ESPÍRITO, em culto público, como
mensagem verbal à congregação para sua edificação espiritual (1Co
14.5,6,13-17). (b) O falar noutras línguas pelo crente para dirigir-se a DEUS
nas suas devoções particulares e, deste modo, edificar sua vida espiritual (1Co
14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). Significa falar ao nível do espírito (14.2,14), com o
propósito de orar, dar graças (14.16,17) ou cantar (14.15; ver 1Co 14). (c)
Também podemos falar em línguas em gemidos de intercessão (E da mesma maneira
também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos
de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos
inexprimíveis. Romanos 8:26). (d) Também as línguas podem ser faladas sem haver
interpretação por parte da igreja, mas apenas uma pessoa as entende (segredo
entre DEUS e a pessoa).
OUTRAS LÍNGUAS, PORÉM FALSAS.
O simples fato de alguém falar
“noutras línguas”, ou exercitar outra manifestação sobrenatural não é evidência
irrefutável da obra e da presença do ESPÍRITO SANTO. O ser humano e até
demônios podem imitar as línguas estranhas. A Bíblia nos adverte a não crermos
em todo espírito, e averiguarmos se as experiências espirituais procedem
realmente de DEUS (ver 1Jo 4.1). Hoje, algumas seitas as imitam, como por
exemplo, os católicos romanos carismáticos que aprendem uns com os outros a
falarem em outras línguas sem as terem recebido de cima, de DEUS. Repetem
algumas palavras as quais lhes foram repassadas por alguém da liderança para
repetirem.
Somente devemos aceitar as línguas se elas procederem do ESPÍRITO SANTO, como
em 2.4. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve ser espontâneo e resultado
do derramamento inicial do ESPÍRITO SANTO. Não é algo aprendido, nem ensinado,
como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo.
O ESPÍRITO SANTO nos adverte claramente que nestes últimos dias surgirá
apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas operados por
Satanás (Mt 7.22,23; cf. 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos
de DEUS (2Pe 2.1,2).
Se alguém afirma que fala noutras línguas, mas não é dedicado a JESUS CRISTO,
nem aceita a autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de DEUS, qualquer
manifestação sobrenatural que nele ocorra não provém do ESPÍRITO SANTO (1 Jo
3.6-10; 4.1-3; cf. Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31). Idólatras, por exemplo, não as
recebem.
DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE
1Co 12.7
“Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil”.
PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do ESPÍRITO SANTO manifestar-se é através
de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas
manifestações do ESPÍRITO visam à edificação e à santificação da igreja (12.7;
ver 14.26). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11,
mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja. A
lista em 12.8-10 é completa dentro do tema dons do ESPÍRITO SANTO, porém os
dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras. Por exemplo:
Na operação do dom da fé pode ocorrer cura, milagre e ressurreição de morto,
tudo de uma só vez. Na manifestação do dom de Palavra de conhecimento pode
ocorrer revelação e cura ao mesmo tempo. Etc.
As manifestações do ESPÍRITO dão-se de acordo com a vontade do ESPÍRITO
(12.11), ao surgir a necessidade, e conforme o anelo do crente na busca dos
dons (12.31; 14.1).
Os dons operam no crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um
dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”,
e não apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação
exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação
mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um
dom espiritual, isso não significa que DEUS aprova tudo quanto ela faz ou
ensina. Não se deve confundir dons do ESPÍRITO, com o fruto do ESPÍRITO, o qual
se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl
5.22,23).
Satanás pode imitar a manifestação dos dons do ESPÍRITO, ou falsos crentes
disfarçados como servos de CRISTO podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24;
2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer
manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de DEUS, porque
já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts
5.20,21).
OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo
apresenta uma diversidade de dons que o ESPÍRITO SANTO concede aos crentes.
Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros
trechos das Escrituras temos ensino sobre eles.
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8).
Trata-se de uma mensagem vocal
sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. Tal
mensagem aplica a revelação da Palavra de DEUS ou a sabedoria do ESPÍRITO SANTO
a uma situação ou problema específico com relação ao futuro. Exemplo: E,
levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que
haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio
César. Atos 11:28
Palavra - Pequena parte
(fragmento).
Sabedoria - de DEUS - onisciência e presciência - a respeito do futuro.
Uma
revelação por escrito ou falada sob inspiração do ESPÍRITO SANTO e a respeito
do futuro.
É uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, através de um crente, pela
graça de DEUS, sempre revelando o futuro.
Porque tu, DEUS meu, revelaste ao
ouvido de teu servo que lhe edificarias casa; pelo que o teu servo achou
confiança para orar em tua presença. 1 Crônicas 17:25
E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do
que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei
e para que entendesses os pensamentos do teu coração. Daniel 2:30
Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso DEUS é DEUS dos deuses, e
o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este
segredo. Daniel 2:47
senão o que o ESPÍRITO SANTO, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me
esperam prisões e tribulações. Atos 20:23
Mas FALAMOS A SABEDORIA DE DEUS
EM MISTÉRIO, outrora oculta, a qual DEUS preordenou desde a eternidade para a
nossa glória. (1 Co 2.7)
Mas DEUS NO-LO REVELOU PELO
ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de DEUS.(1 Co 2.10)
depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor
nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tessalonicenses 4:17
porque a profecia nunca foi produzida
por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados
pelo ESPÍRITO SANTO. 2 Pedro 1:21
Revelação de JESUS CRISTO, a qual
DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem
acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:1
Toda palavra profética revelando
o futuro está dentro deste dom.
Este Dom opera muito através de
profetas
Profeta do Antigo Testamento -
ISAÍAS - Verdadeiramente, ele
tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a
paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor
fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a
boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante
os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Isaías 53:4-7
DANIEL - Mas há um DEUS nos céus,
o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há
de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são
estas: Daniel 2:28
Profeta do Novo Testamento -
ÁGABO - E, levantando-se um
deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande
fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28
e, vindo ter conosco, tomou a
cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o
ESPÍRITO SANTO: Assim ligarão os Judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta
cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. Atos 21:11
JUDAS E SILAS - Depois, Judas e
Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas
palavras. Atos 15:32
MUITOS PROFETAS NO Novo
Testamento - Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. Atos
11:27
Na igreja que estava em Antioquia
havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e
Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.
Atos 13:1
Palavra de Sabedoria dada por
JESUS - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer no futuro.
Palavra de Sabedoria dada por
apóstolo João - Toda vez que falou algo que ia ou ainda vai acontecer no
futuro.
A Palavra
de sabedoria é uma pequena parte da sabedoria de DEUS; no futuro, só DEUS sabe;
tem a ver com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que estavam
por vir. O profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma seca na
Judéia que aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo, tudo no
futuro.
Aqui,
estamos estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo ESPÍRITO
SANTO, de repente, sem um prévio aviso ou estudo.
Esta
revelação pode ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por inspiração,
ou por meio de uma voz escutada também.
Exemplos:
JESUS:
"Daquele
dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o
Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do
homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam,
casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não
o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a
vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e
deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e
deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de
vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também
vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do
homem." (Mt 24: 36-44)
Exemplo
em Atos dos apóstolos:
Profeta
Ágabo a respeito de uma grande fome
Atos
11:28 e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo
ESPÍRITO, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo
de Cláudio.
Profeta
Ágabo a respeito de Paulo
Atos
21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os
próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os Judeus, em
Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo em
viagem para Roma
"Atos
27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a
vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de
vós.".
Paulo
sobre arrebatamento:
I Co
15:51 "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos
seremos transformados".
Porque o
Senhor o revelara aos ouvidos de Samuel, um dia antes que Saul viesse, dizendo:
Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual
ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão
dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a
mim. 1 Samuel 9:15,16
Não é dom
de Palavra de Sabedoria
1 Rs
3.16-28
Não foi
revelado a Salomão por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da criança,
mas com a sabedoria concedida por DEUS a Salomão para entrar e sair diante do
povo e julgar suas causas, ele pode armar uma estratégia para descobrir quem
era a mãe verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom do ESPÍRITO
SANTO, mas uma sabedoria humana aumentada por DEUS.
Um
exemplo aqui de Palavra de Sabedoria no AT poderia ser também II Reis
3.16, 20:
Eliseu,
solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o ESPÍRITO. Sentir-se
inspirado:
"E
sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse:
"Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas". Porque assim
diz o Senhor : Não vereis vento e não vereis chuva; todavia, este vale se
encherá de tanta água, que bebereis vós e o vosso gado e os vossos animais. 2
Reis 3:16, 17.
"E
sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as
águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
Quando a
revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho
vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
3. Uma
liderança sábia.
DOM DA
PALAVRA DA SABEDORIA.
Este dom
é uma palavra (uma proclamação, uma declaração) de sabedoria, dada por DEUS
através da revelação do ESPÍRITO SANTO, para satisfazer a necessidade de
solução urgente dum problema particular. Não se deve confundi-lo, portanto, com
a sabedoria num sentido amplo e geral. Não depende da habilidade cultural
humana de solucionar problemas, pois é uma revelação do conselho divino.
HORTON.
Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
Observação
minha - Pr. Henrique - Ainda que haja certa vinculação entre dom palavra
de Sabedoria e a palavra do Conhecimento, há uma diferença básica entre ambos.
Sabedoria é falar sobre o futuro e Conhecimento ou ciência é sobre passado ou
presente.
Lembrando
que o dom é uma manifestação sobrenatural sem aviso para acontecer, sem
premeditação, sem haver aí alguma coisa da sabedoria do homem, sem estudo
prévio, pois é futuro - coisa que ainda não aconteceu.
A palavra
da sabedoria. O ensino, a busca da orientação divina, o conselho e a luta com
as necessidades práticas do governo e administração da igreja devem ser
buscados, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria. Todos podemos e devemos
pedir sabedoria a DEUS (Tg 1.5) e ELE concede, mas isso não é dom de
Palavra de Sabedoria.
Salomão não
foi usado em Dom Palavra de Sabedoria, embora tenha recebido sabedoria de DEUS para
governar. Se Salomão fosse usado pelo dom Palavra de Sabedoria não teria feito
nenhum teste com as mulheres, mas dito imediatamente quem era a mãe verdadeira
assim que colocou os olhos nelas.
A
revelação dada a Daniel acerca dos impérios mundiais demonstra quão grande é a
sabedoria de DEUS, como recurso divino para ocasiões especiais, em que de nada
adianta a sabedoria humana, ou os conhecimentos adquiridos pela experiência de
quem quer que seja. Quis DEUS utilizar-se de um rei estrangeiro ao seu povo
para revelar segredos sobre acontecimentos que teriam lugar na História, na
ocasião, e para o futuro. A visão de Nabucodonosor é uma referência para a
Escatologia, com base nas interpretações dadas pelo Altíssimo a Daniel, seu
servo, que estava vivendo naquele País, com uma missão do mais alto
significado.
Foi
revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do céu”
(Dn 2.17-19). De maneira didática, com precisão histórica, Daniel interpretou o
sonho, mostrando ao rei o desenrolar dos acontecimentos de eventos futuros. Foi
o conhecimento de DEUS a respeito do futuro e não humano, lógico ou natural.
A Bíblia
e a palavra de sabedoria.
No Antigo
Testamento, temos alguns exemplos marcantes dessa revelação da sabedoria de
DEUS.
José, na
prisão, interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram
plenamente. Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e
conselheiros do rei, interpretou os sonhos proféticos que DEUS concedera ao
monarca egípcio. Se não fosse a sabedoria do ESPÍRITO de DEUS, jamais o jovem
hebreu teria tamanha capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das
vacas gordas e das vacas magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito
(cf. Gn 41.14-41).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 34-35.
Observação
minha Pr Henrique - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por
exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está para viajar,
mas que não deve ir, pois o ônibus ou carro em que viajaria no dia seguinte irá
sofrer um acidente e ela morrerá se estiver neste veículo.
A pessoa
então desiste da viagem e fica sabendo no outro dia que realmente o veículo em
que iria viajar sofreu um acidente.
Eis aí um
exemplo bem atual do Dom da Palavra de Sabedoria.
II –
PALAVRA DA CIÊNCIA
1. O que é?
Palavra =
pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida no passado
ou no presente; tem a ver com onipresença de DEUS. (pode ser coisa conhecida
por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).
JESUS viu
Natanael debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade.
Eliseu
sabia todas as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar perto de
seu acampamento.
Quando a
revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho
vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
Exemplos:
JESUS:
Jo
1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes
que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
João 4 :16-19 JESUS disse à mulher samaritana : "Vai, chama
o teu marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe
JESUS: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que
agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher
: Senhor, vejo que és profeta"
JESUS
enxergava a fé dentro das pessoas.
Exemplo
em Atos dos apóstolos:
Pedro,
Ananias e Safira
Atos
5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em
teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos
homens, mas a DEUS”.
Eliseu
sobre conversas escondidas:
2 Rs
6.12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu,
que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu
quarto de dormir.
PALAVRA
DA CIÊNCIA
Dom da
Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo
ESPÍRITO SANTO, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de
circunstâncias, revelando o passado ou o presente oculto de alguém.
É
manifestação da ciência ou do conhecimento de DEUS, concedido ao homem salvo.
Pode ser dado por sonho, por visão, por revelação especial, por voz de DEUS na
mente, operando na esfera humana, no seio da igreja; sendo um conhecimento
sobrenatural propiciado por DEUS. Paulo fala de “todos os mistérios e toda
a ciência” (1 Co 13.2), que só têm valor se for sob a graça do amor de DEUS.
Através desse dom, o crente penetra nas profundezas do conhecimento de DEUS
(cf. Ef 1.17-19).
“Mas,
como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não
subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. Mas
DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as
coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1 Co 2.9).
A Palavra
de DEUS mostra exemplos desse dom. Quando JESUS pregava para a mulher
samaritana, soube detalhes da vida dela, que o conhecimento humano não teria
condições de alcançar naquela circunstância de um encontro inesperado. Ele
disse à mulher que chamasse seu marido. A mulher respondeu que não tinha marido
e JESUS lhe disse que ela tivera “cinco maridos” e aquele com quem vivia não
era seu marido. A mulher ficou admirada, e disse: “Senhor, vejo que és profeta”
(Jo 4.16-19). A palavra da ciência não é adivinhação nem expressão de tentativa
de erro e acerto. E dada pelo ESPÍRITO SANTO. Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 36-37.
Observação
minha - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama
alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está, por exemplo, com câncer e que
lhe foi dada uma comunicação de morte por parte do médico.
O
pregador não é da cidade, não conhece a pessoa com câncer. Não sabia de nada
disso, mas DEUS lhe revelou isso na hora da pregação.
Esse é um
exemplo bem simples e que muito ocorre. DEUS não apenas revela, mas resolve o
problema curando essa pessoa.
Eis aí um
exemplo bem atual do Dom da Palavra de Conhecimento ou da ciência.
Este dom
tem sido definido como sendo a revelação sobrenatural dalgum fato que existe na
mente de DEUS, mas que o homem, devido às suas naturais limitações, não pode
conhecer, a não ser que o ESPÍRITO SANTO lhe revele. Exemplos da manifestação
deste dom são encontrados no ministério de Samuel: 1 Sm 10.22; Eliseu: 2 Rs
5.26; 6.12; Aias: 1 Rs 14.6; JESUS: Mt 16.23; Lc 5.22; Jo 1.48; 4.18; Pedro: At
5.3,4, e Paulo: At 27.23-25.
Raimundo
F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
2. Sua função.
Revelar
algo oculto, tanto no passado, quanto no presente. Tem a ver com a Onipresença
de DEUS que está em toda parte ao mesmo tempo. Muito usado por DEUS para
revelar pecado oculto.
De acordo
com o registro bíblico, quando este dom era exercido, o extraordinário
acontecia, como mostram os exemplos que se seguem:
- O rei
de Israel foi avisado do perigo de destruição por parte do rei da Síria: 2 Rs
6.9-12.
- Elias
recebeu novo alento em meio à perseguição: 1 Rs 19.14-18.
- A
hipocrisia de Geazi foi manifesta: 2 Rs 5.20-
- A
samaritana foi convencida da necessidade dum Salvador: Jo 4.18,19,29.
- Saul
foi achado no meio da bagagem: 1 Sm 10.22.
- A
necessidade de Saulo foi revelada a Ananias: At 9.11.
- Foi
desmascarada a hipocrisia de Ananias e Safira: At 5.3.
Este dom
pode manifestar-se por diferentes meios, seja através da pregação no púlpito,
da profecia, do aconselhamento aos necessitados e aos que buscam orientação
divina, ou mesmo através de sonhos, na rua, ou em qualquer lugar onde seja
necessário.
Raimundo
F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Esse dom
revela coisas que não são percebidas pela visão natural (ver 1 Sm 16.7; Jo
2.24,25). Na vida prática da igreja, algumas experiências demonstram que o dom
da palavra da ciência pode ser dado nos tempos presentes. Num Círculo de
Oração, em Natal-RN, as irmãs estavam tranquilas, orando e louvando a DEUS,
numa congregação, anos atrás. Apresentou-se um homem, muito bem-vestido, de
paletó de tecido fino, sapato lustroso, gravata e Bíblia debaixo do braço. Ao
ser interpelado, para ser apresentado, disse que era um servo de DEUS, que
estava de passagem por ali, e que viera visitar o trabalho. Acrescentou que era
“filho do Ministro da Educação, Sr. Jarbas Passarinho”. A apresentação do
“ilustre” visitante foi feita, e as irmãs de imediato quiseram ouvir uma
palavra por ele.
Uma
humilde serva de DEUS, num lampejo divino, disse à dirigente: “Não dê
oportunidade a ele. E um mentiroso, falso e procurado pela polícia...!”. Foi um
mal-estar, pois a dirigente já ia anunciar a oportunidade ao visitante. Mas,
diante da advertência, não o fez. Foi criticada por um SANTO irmão, que achou
uma falta de respeito a um “servo de DEUS”, “filho de uma autoridade pública”.
Esse também convidou o visitante para ir à sua casa, num gesto de desagravo e
de hospitalidade. No caminho, dizia ao visitante: “Essas irmãs não têm
sabedoria”. E pediu desculpas pelo constrangimento. Recebeu-o em casa,
apresentou à família, e ofereceu dormida ao desconhecido.
Pela
madrugada, alguém bateu à porta. O anfitrião foi abrir, e deparou-se com
policiais federais, apontando metralhadoras para sua casa, e dizendo que ele
estava preso, pois dera acolhida a um criminoso, estelionatário, que vinha
sendo rastreado em sua viagem. Quem revelaria tal coisa a uma simples serva de
DEUS? Sem dúvida, foi a operação do dom Palavra da Ciência ou do Conhecimento,
num momento crucial. Este exemplo é prova de que DEUS não muda. Agiu nos tempos
antigos. E age em todos os tempos.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 38-39.
3.
Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
O profeta
Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo à distância. Quando o
rei pensava em atacar o exército de Israel de surpresa, em determinado lugar o
profeta de DEUS alertava ao rei de Israel dos planos do inimigo, por diversas
vezes. O rei sírio ficou intrigado e desconfiou de que haveria um traidor no meio
de suas tropas. Mas um dos servos do rei o fez saber o mistério: “E disse um
dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em
Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de
dormir” (2 Rs 6.8-12).
Era um
conhecimento muito mais aperfeiçoado do que todos os atuais sistemas de
informação, com uso de tecnologia de ponta, usados no mundo atual. Eliseu não
tinha informantes, nem sonhava com equipamentos de comunicação ou de satélites.
Era a mensagem divina, diretamente do ESPÍRITO SANTO ao seu coração. Quando o
profeta Samuel disse a Saul que as jumentas do pai já haviam sido encontradas,
foi pela ciência ou conhecimento de DEUS (1 Sm 9.20).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
Então,
tornaram a perguntar ao Senhor se aquele homem ainda viria ali. E disse o
Senhor: Eis que se escondeu entre a bagagem. 1 Samuel 10:22
E, quanto
às jumentas que há três dias se te perderam, não ocupes o teu coração com elas,
porque já se acharam. E para quem é todo o desejo de Israel? Porventura, não é
para ti e para toda a casa de teu pai? 1 Samuel 9:20
Porém ele
lhe disse: Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem
voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares
prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos,
e servas? 2 Reis 5:26
E disse
um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em
Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de
dormir. 2 Reis 6:12
E sucedeu
que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse ele:
Entra, mulher de Jeroboão! Por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti
com duras novas. 1 Reis 14:6
JESUS,
porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em
vosso coração? Lucas 5:22
Ele,
porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de
escândalo; porque não compreendes as coisas que são de DEUS, mas só as que são
dos homens. Mateus 16:23
Atos
(5.1-16)
Existem
pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com métodos
falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons nomes.
Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo Testamento,
significa “aquele a quem Jeová foi gracioso”. Mas Ananias não era muito
gracioso para DEUS. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à
igreja. Safira significa “bonita”. Mas ao invés de ser uma pedra de “safira”
brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é
muito feia.
Barnabé
tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a igreja. Ele
vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos pés dos
apóstolos (4.36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos por
receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade — uma
herdade (3) que possuíam.
Mas,
diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço. O verbo pode ser
traduzido como “defraudar, desviar”. Lake e Cadbury escrevem: “A expressão
ocorre com certa frequências na prosa helenística... e sempre implica: (a) que
o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se
observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à usurpação
daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo, por
outrem”. Aqui é usado adequadamente neste contexto da mordomia cristã. A
palavra é usada em Josué 7.1 (Septuaginta), sobre Acã, que “tomou do anátema”.
E encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente em Tito
2.10, onde é traduzida como “defraudar”.
Guardar
para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja foi um ato
premeditado de Ananias e Safira. O relato diz: sabendo-o também sua mulher —
literalmente, “a sua mulher também sabia, com” o seu marido. Por ser
deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro
provavelmente recebeu uma revelação especial dada pelo ESPÍRITO (Palavra de
Conhecimento ou da Ciência) — Pedro desafiou Ananias. Por que este membro da
igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que
ele mentisse ao ESPÍRITO SANTO (mentido a DEUS)? No versículo 4, Pedro diz: Não
mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a DEUS. Estas duas frases
juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do ESPÍRITO SANTO.
Enquanto
a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? E, vendida, não
estava em teu poder [exousia, “autoridade”]?
Quando
Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e expirou
(morreu). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen —
literalmente, “expirou”. A melhor tradução é “expirou”. No Novo Testamento, o
verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a
morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: “A palavra ekpsychein é muito rara e
parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é
raramente usada por eles”.
Os jovens
— lit., “os homens mais jovens” (NEB), os que estavam capacitados para aquele
trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto ou
“envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo” (cf. NEB). Este é o costume no
Oriente Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era
necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e fora dos muros da cidade
(exceto no caso de reis).
A
Morte de Safira (5.7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de
Ananias, entrou... sua mulher no local. Ela não tinha sido informada do que
acontecera com o seu marido. Pedro dirigiu-se a ela — e disse — na Septuaginta
e no Novo Testamento este termo frequentemente significa algo como
“perguntou-lhe” (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: “Diga-me,
você vendeu a sua terra por tanto?” A resposta dela foi: Sim, por tanto.
Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha
apresentado aos apóstolos. Então Pedro expôs a conspiração da fraude e anunciou
que aqueles que estavam acabando de retornar, tendo enterrado o seu marido,
também iriam levá-la. Ela imediatamente “expirou” (morreu) e os jovens — uma
expressão (um substantivo) diferente daquela do versículo 6, mas referindo-se
ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11
é uma ampliação da última frase do versículo.
“E houve
um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas”. As
duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de DEUS. Ele
predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um anúncio do
julgamento divino. Mas isto é tudo.
“Eles
pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do que no
pecado perante os olhos de DEUS”.
Ralph
Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 238-240.
Desmascarado
o pecado. O ESPÍRITO SANTO, habitando no meio da Igreja, detecta todo o pecado.
Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época desfavorável à prática da
hipocrisia. O divino ESPÍRITO de pureza, sinceridade e verdade tinha sido
derramado em abundância. Portanto, era imediatamente reconhecido o ESPÍRITO da
falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias, era ainda mais imperdoável.
Num ambiente de tanta espiritualidade, havia pessoas dispostas à hipocrisia. O
que aconteceria, então, em tempos mais difíceis se não condenassem este pecado?
Pedro, mediante o dom do discernimento de espíritos, viu o que havia em
Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente espiritual. Pela inspiração divina,
Pedro disse: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses
ao ESPÍRITO SANTO, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não
ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este
desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
Pearlman.
Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag. 61.
III –
DISCERNIMENTO DOS espíritos
Saber de
onde vem e o que está operando numa pessoa. Tem a ver com a onipotência de DEUS
(Aqui se expulsa demônios e se vence forças e idéias malignas). Paulo enxergou
um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com o intuito de ganhar
crédito para suas adivinhações.
Para
julgar profecias esse dom é imprescindível.
1Co 14.26
- "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo
João escreveu: "Amados, não creiais em todo ESPÍRITO, mas provai se os
espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no
mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias
atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e
misticismos antibíblicas. Em meio a essa
confusão da espiritualidade pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a
profetada é um dos meios em que muitas heresias têm sido geradas.
Como
saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do
ESPÍRITO humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO
SANTO.
A própria
pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir entre a
pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do Diabo.
Porém esse discernimento não é feito pelo intelecto humano, mas é uma revelação
sobrenatural.
1. O dom de discernir os espíritos.
Dom
concedido pelo ESPÍRITO SANTO, pela graça de DEUS, ao crente que vive em
santificação e em contínua batalha espiritual contra Satanás e seus demônios.
Capacitação sobrenatural tanto para descobrir, como para expulsar demônios e
interromper suas ações. Muitos chegam até a ver os demônios onde estão no corpo
de outra pessoa. Alguns sabem a intenção das pessoas e até sabem o que estão
pensando ou falando em segredo com outros. Alguns recebem revelação de
trabalhos de macumba e feitiçaria feitos para prejudicar pessoas. São muitas as
manifestações e modos de operar deste Dom do ESPÍRITO SANTO.
Exemplo:
JESUS:
"E
JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus
pecados."(Mc 2:5).
E JESUS,
conhecendo logo em seu ESPÍRITO que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por
que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Marcos 2:8
Exemplo
em Atos dos apóstolos:
Paulo e a
pitonisa:
" E
fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao
ESPÍRITO: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora
saiu."(At 16:18).
Paulo,
indignado, amaldiçoa um opositor do evangelho inspirado por demônio.
Mas
resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome),
procurando apartar da fé o procônsul. Todavia, Saulo, que também se chama
Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO e fixando os olhos nele, disse:
Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a
justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor? Eis aí, pois,
agora, contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum
tempo. No mesmo instante, a escuridão e as trevas caíram sobre ele, e, andando
à roda, buscava a quem o guiasse pela mão. Então, o procônsul, vendo o que
havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor. Atos 13:8-12
Discernir - (Strong português) -
διακρινω diakrino
1)
separar, fazer distinção, discriminar, preferir
2) aprender por meio da habilidade de ver diferenças, tentar, decidir
2a) determinar, julgar, decidir uma disputa
3) fugir de alguém, desertar
4) separar-se em um ESPÍRITO hostil, opor-se, lutar com disputa, contender
5) estar em divergência consigo mesmo, hesitar, duvidar
O “dom de
discernir os espíritos” (1 Co 12.10b).
Em
determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no meio
da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e ser
uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo entendimento e
pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das manifestações
espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de DEUS ou a
igreja não será enganada.
Através
desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar a presença de
demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de expulsá-los, no nome
de JESUS.
Na ilha
de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o objetivo de
impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma autoridade pública.
Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as artimanhas do Adversário,
e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do evangelho ficaria cego por
algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de tamanho sinal, “Então, o
procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do
Senhor” (At 13.12).
Myer
Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação espiritual
legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de
discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está
falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para
‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma
inspiração.”
JESUS
tinha esse dom. Quando seus adversários queriam apanhá-lo em alguma palavra ou
alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior das pessoas. “Mas o
mesmo JESUS não confiava neles, porque a todos conhecia e não necessitava de
que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem”
(Jo 2.24, 25). O apóstolo Pedro teve a percepção de que Ananias estava
mentindo, quando sonegou parte da oferta que prometera a DEUS, por esse dom
especial de discernir os espíritos (At 5.3).
No
ministério de Paulo, temos o exemplo notável do uso desse dom (At 16.12-18). Ao
lado de seu companheiro, Silas, chegou à cidade de Filipos, na Macedônia, o
Adversário não ficaria satisfeito de forma alguma com o sucesso de sua missão e
resolveu atacar de uma forma muito sutil, usando uma jovem para tecer um dos
mais elevados elogios que um pregador poderia receber publicamente. Ela era bem
conhecida na cidade, pois era usada por comerciantes inescrupulosos que
obtinham grande lucro, usando-a em seu proveito, pois possuía “ESPÍRITO de
adivinhação”. Quando os dois apóstolos saíram para a oração, a jovem os seguiu,
dizendo em alta voz: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são
servos do DEUS Altíssimo” (At 16.17). E fez essa declaração elogiosa, durante
vários dias (Paulo e Silas não notaram o engano). Pregadores são seres humanos,
sujeitos às falhas próprias de sua natureza. Elogios em geral sempre fazem bem
ao ego, à parte emocional, ainda mais, quando o elogio é verdadeiro, como era o
que a moça propagava acerca dos dois servos de DEUS.
Jamais
alguém poderia imaginar que aquele elogio não seria de origem legítima. Podemos
entender até, que, a princípio, os apóstolos devem ter ficado pensativos com
aquela declaração. De fato, eles eram servos do DEUS Altíssimo! O que haveria
de errado ou repreensível ouvir tal elogio? Não teria a jovem percebido que
eles eram cristãos autênticos? Acontece que Paulo e Silas eram homens de
oração, tinham comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Depois de alguns dias, ouvindo
aquela declaração o ESPÍRITO SANTO deu a Paulo o discernimento para saber sua
origem.
Não era
nada da parte de DEUS. A afirmação era verdadeira, mas a origem e a intenção
eram malignas. O Diabo queria iludir os apóstolos, com bajulação e lisonja,
para que o demônio continuasse livre para agir, após a saída dos servos do Senhor.
Assim, “Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao ESPÍRITO: Em nome de JESUS
CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu” (At 16.18).
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos
homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
Observação
minha - Pr. Luiz Henrique - Veja que até para o crente mais sábio fica difícil
discernir se a origem de uma mensagem é de DEUS, do homem ou de Satanás - Paulo
foi enganado pela pitonisa de Filipos. É nessa hora que entra a manifestação do
dom de discernir espíritos, essa manifestação é sobrenatural - Não é o homem
que revela, é o ESPÍRITO SANTO que entra em ação revelando a origem da
mensagem. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e
disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na
mesma hora, saiu. Atos 16:18 (por muitos dias Paulo não percebeu a ação do
inimigo)
2. As
fontes das manifestações espirituais.
Nas
profecias podemos distinguir biblicamente três fontes - DEUS, o homem e o
Diabo. O dom de discernir os espíritos pode nos revelar qual fonte está sendo
usada.
E falem
dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - este julgamento
pode ser feito medindo-se o testemunho de vida daquele que profetizou (seus
frutos), pelo cumprimento ou não do que profetizou, pela orientação que deu
para outrem (o fez se aproximar de DEUS ou o afastar?), por concordar ou não
sua profecia com a Palavra de DEUS, por reconhecer JESUS como único Salvador e
Senhor, por reconhecer que JESUS veio em carne, morreu na cruz e ressuscitou
etc. Porém, tudo isto é feito humanamente, intelectualmente, não tem a ver com
o Dom Discernimento de espíritos. Quando o Dom de Discernir espíritos entra em
ação, a revelação é instantânea, é sobrenatural, é revelação do que os homens
não podem perceber ou descobrir sozinhos.
Essa é
apenas uma das funções do Dom de Discernir espíritos (demônios). Geralmente
este Dom se manifesta através de algum servo de DEUS para revelar pecados
ocultos e planos malignos. Muitas vezes para revelar doenças e enfermidades,
bem como possessão maligna.
Muitas
vezes, também é utilizado para revelar milagres e curas.
Certa vez quando eu expulsava demônios foi-me revelado que a pessoa estava
falando em línguas provindas de um demônio. Doutra vez me foi revelado como
expulsar um demônio muito violento que já havia batido em vários jovens. Nos
avivamentos dos quais participei, expulsão de demônios era rotineiro. Raros os
dias em que não tínhamos que expulsar vários demônios. A congregação da
Assembleia de DEUS da qual eu fazia parte foi instalada em meio a vários
terreiros de macumba e feitiçaria. Todos fecharam suas portas e seus membros se
converteram ao único poderoso Senhor e Salvador JESUS CRISTO. Glória a DEUS.
(Congregação Monte Hermom, Imperatriz, MA)
Esse dom
também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do falar em
línguas espirituais (ou estranhas).
- se
aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado, ou
aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas espirituais),
- se
aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se
fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em línguas
verdadeiro.
espíritos
Maus
a. Anjos decaídos.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de
livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados
fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) O pecado, no qual eles e seu
chefe caíram, foi o orgulho. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte
do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte no mundo, especialmente nos ares
que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.)
Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2
Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); este poder, não obstante, está aniquilado
para aqueles que são fiéis a CRISTO, pela redenção que ele consumou.
(Apoc. 5:9; 7:13,14.)
Os anjos
não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12), mas o inferno foi
preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41).
b. Demônios.
As Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de
sua operação. (Mat. 12:26, 27.) Nos Evangelhos aparecem como os espíritos
maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que
têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vítima
que fica endemoninhada. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.) Os efeitos desta possessão
se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas
principalmente com o sistema mental e nervoso, até mesmo mudez, cegueira, surdez
etc. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.) O indivíduo sob a influência total
de um demônio não é senhor de si mesmo; o ESPÍRITO mau fala por seus
lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o onde quer e geralmente o usa
como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural. Assim
escreve o Dr. Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo
sobre os casos de possessão de demônios: Notamos, em pessoas possuídas de
demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras,
manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla consciência ou ações e
impulsos diretamente opostos e contrários. Uma senhora em Fuchow, apesar
de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da
presença de CRISTO, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar
seu lar e vir a Fuchow buscar ajuda de JESUS. O mesmo autor chega à
seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os
chineses: A característica mais surpreendente desses casos é que o
processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal
nessa hora está parcial ou totalmente dormente. A nova personalidade apresenta
feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à vítima
em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras exceções, para a
perversidade moral e impureza. Muitas pessoas, quando possuídas de demônios,
dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em
seu estado normal. Muitas vezes parece que conhecem o Senhor JESUS CRISTO
como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele. Notemos especialmente
estas boas novas: Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por
meio de adoração a CRISTO, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros
com dificuldades. Até onde temos podido descobrir, este método de cura não
tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter
sido o caso difícil ou crônico. E, em caso algum, até onde se pôde
observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e
continuou a viver uma vida cristã... Como resultado da comparação feita,
vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles
registrados nas Escrituras é completa e circunstancial, cobrindo quase
todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi
nos demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens? O Dr. Nevius
responde: A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a
raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente
de DEUS e induzindo-nos a infringir suas leis, e trazer sobre nós o
seu desagrado. Esses objetivos são conseguidos por meio da
possessão de demônios. Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante
e desconhecedor parecem divinos. Ele exige e consegue a adoração e a
obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas
promessas e temíveis ameaças. Desse modo, os ritos e as superstições
idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado
em quase todas as nações da história o lugar da adoração única a DEUS. (Vide 1
Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios
demônios, parece que eles têm motivos pessoais e próprios. A possessão dos
corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de
descanso e prazer físico. Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando
por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vítimas.
Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são
representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.)
Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de DEUS." Em
outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de DEUS.
E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e
diabólica contratação da mais sublime das experiências — a habitação
do ESPÍRITO SANTO no homem. Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova
personalidade não ser da vítima, tomando-a, em certo sentido, uma nova
criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat. 8:29) falava e se
portava como que controlado por outra personalidade. Aquele que
é controlado por DEUS tem uma personalidade divina habitando nele. (João
14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas
inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao
poder do demônio, muitas vezes recebe um dom estranho, de forma que pode
ler a sorte, ser médium etc. O Dr. Nevius escreve: "Nesse estado, o
endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser
usado. Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o
demônio." é uma imitação satânica dos dons do ESPÍRITO SANTO!
4) Frequentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e
sobre-humana — uma imitação satânica do poder do ESPÍRITO SANTO. O Senhor
JESUS veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo
sob o controle do ESPÍRITO de DEUS.
Quem
pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio.
Para isto o Filho de DEUS se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1
João 3:8
3.
Discernindo as manifestações espirituais.
Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de
espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos
enquanto operam malvadamente. Existem
espíritos de vários gêneros, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal.
Existem espíritos que provocam mudez e surdez como aquele que foi expulso por
JESUS, daquele menino epiléptico. De fato JESUS lhe disse : "ESPÍRITO mudo
e surdo, eu te ordeno : Sai dele, e não entres mais nele" (Mar. 9 : 25).
De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o
ESPÍRITO ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo(s) em
nome de JESUS CRISTO. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a
enganar Paulo diz de fato que em dias vindouros "alguns apostatarão da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores…" (1 Tim. 4 :1). Destes espíritos
existem já muitos no seio do povo de DEUS ; mediante eles toda a sorte de falsa
doutrina é ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e
prodígios (vide
espíritas) ; João viu alguns deles em visão : "E da boca do dragão, e da boca
da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos,
semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais ; os
quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a
batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16 :13-14).
(Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman)
Não é
sabendo a bíblia que descobrimos uma manifestação demoníaca oculta, mas pela
revelação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO.
Advertência
contra os falsos profetas, V.15: Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam
disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Precisamos do Dom
de discernir os espíritos.
HENRY.
Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição
completa. Editora CPAD. pag. 926.
Um
esclarecimento necessário (4.2,3).
Nisto
reconhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo ESPÍRITO que confessar que JESUS CRISTO
veio em carne é de DEUS; e todo ESPÍRITO que não confessa a JESUS não procede
de DEUS; pelo contrário, este é o ESPÍRITO do anticristo, a respeito do qual
tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Simon
Kistemaker diz que, no grego, João usa o tempo perfeito para a palavra veio a
fim de indicar que JESUS veio em natureza humana e, ainda agora, no céu, ele
possui uma natureza humana, ou seja, além de sua natureza divina, ele também
tem uma natureza humana.
Os falsos
mestres gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de CRISTO. Eles
negavam tanto a sua encarnação como a sua ressurreição. Eles negavam tanto o
seu nascimento virginal quanto a sua morte expiatória.
O
ministério particular do ESPÍRITO é testemunhar de JESUS (Jo 15.26; 16.13-15).
O ministério do ESPÍRITO é o ministério do holofote. Ele aponta sua luz para
JESUS.
CONCLUSÃO
PALAVRA
DA SABEDORIA É UMA PEQUENA PARTE DA SABEDORIA DE DEUS SOBRE O FUTURO QUE NOS É
REVELADA.
PALAVRA DA CIÊNCIA É UMA PEQUENA PARTE DA ONIPRESENÇA DE DEUS SOBRE O PASSADO
OU PRESENTE QUE NOS É REVELADA.
DISCERNIMENTO DOS espíritos É A REVELAÇÃO DA FONTE VERDADEIRA POR DETRÁS DE UMA
MENSAGEM OU DE UMA MANIFESTAÇÃO. TEM A VER COM EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Busquemos
os dons do ESPÍRITO SANTO que nos ajudarão na condução da obra maravilhosa e
poderosa de DEUS. todos os Dons do ESPÍRITO SANTO estão a nossa disposição.
Tomemos posse.
Dom da Fé (12.9).
Não se trata da fé para salvação,
mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo ESPÍRITO SANTO,
capacitando o crente a crer em DEUS para a realização de coisas extraordinárias
e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em
conjunto com outras manifestações do ESPÍRITO, tais como as curas e os milagres
(ver Mt 17.20, sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da
saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8;
4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que
cada ato de cura vem de um dom especial de DEUS. Os dons de curas não são
concedidos a todos os membros do corpo de CRISTO (cf. 12.11,30), todavia, todos
eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode
também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).
Dons de poder
Dom de Operação de Milagres (12.10).
Trata-se de atos sobrenaturais de
poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se
manifesta o reino de DEUS contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2).
Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como
manifestação momentânea do ESPÍRITO da profecia como dom ministerial na igreja,
mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas
alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como
manifestação do ESPÍRITO, a profecia está potencialmente disponível a todo
cristão cheio dEle (At 2.16-18).
Quanto à profecia, como manifestação do ESPÍRITO, observe o seguinte: (a)
Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação
diretamente de DEUS, sob o impulso do ESPÍRITO SANTO (14.24,25, 29-31). Aqui,
não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas
proclamar a vontade de DEUS e exortar e levar o seu povo à retidão, à
fidelidade e à paciência (14.3). (c) A mensagem profética pode desmascarar a
condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação,
consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igreja não deve ter
como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão
na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua
autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na
Palavra de DEUS (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e
ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a CRISTO
(12.3). (e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de DEUS e não a do
homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava
revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na
igreja somente quando DEUS tomava o profeta para isso (12.11).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10).
Trata-se de uma dotação especial
dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as
profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver
14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a
distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom
espiritual será extremamente importante para a igreja.
Dom de Variedades de Línguas
(12.10).
No tocante às “línguas” (gr.
glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do ESPÍRITO,
notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At
2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas... dos anjos”
(13.1; ver cap. 14). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase
sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes
(14.16). (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o
ESPÍRITO de DEUS, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a
comunicação direta com DEUS (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação
de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14)
e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do ESPÍRITO
SANTO, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20). (c) Línguas estranhas
faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo ESPÍRITO,
para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3,
27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a
igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta
durante o culto. Quem fala em línguas pelo ESPÍRITO, nunca fica em “êxtase” ou
“fora de controle” (14.27,28).
Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo
ESPÍRITO SANTO, para o portador deste dom compreender e transmitir o
significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a
igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma
profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do
ESPÍRITO SANTO. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de
edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13,
26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de
outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las
(14.13).
Comentários rápidos do Pr.
Henrique
Observações
Dom da fé é ação sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO para ressuscitar mortos.
Nada a ver com fé humana ou religiosa ou para salvação ou para fazer a obra de
DEUS ou para acreditar em DEUS.
Milagres ou maravilhas são ações
do ESPÍRITO SANTO na natureza. Para sol, andar sobre água, parar tempestade,
multiplicar pães e Peixes, aleijado de nascença andar, cego de nascença ver,
transformar água em vinho etc. Isso são milagres ou maravilhas.
Quando é cura a pessoa ficou cega
por causa de uma doença e foi curada e voltou a ver.
Quando é milagre a pessoa nasceu cega e passou a ver.
Todas as ressurreições de mortos.
Homens usados: Elias, Eliseu, JESUS, Pedro, Paulo e os de nossos dias,
principalmente na África.
O que confunde é que tudo isso
chamamos milagres. Aí complica o entendimento.
Chamamos milagres até às expulsões de demônios que são manifestações do Dom de
discernimento de espíritos.
Comissionados por JESUS os
discípulos foram usados para expulsarem demônios e curar. (Isso não é ter Dons
do ESPÍRITO SANTO).
Chamou a si os doze, e começou a
enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos,
e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje,
nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem sandálias e que não vestissem
duas túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes
dali. E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi
o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade
vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do
que para os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam ao povo que se
arrependesse. E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo,
e os curavam. Marcos 6:7-13
Eles não tinham dons do ESPÍRITO
SANTO, mas a autoridade do próprio JESUS. Nós chamamos isso de impartição.
JESUS os enviou e os comissionou temporariamente.
IMPARTIR - À semelhança do que acontece com o verbo espanhol e francês, este
verbo inglês é traduzido para português como «comunicar, transmitir; conferir,
dotar de» (Dicionário da Porto Editora). Os apóstolos não passaram a fazer
milagres a partir daí.
Fizeram uma incursão por aldeias deles.
Só depois do Pentecostes é que a bíblia menciona Pedro, Estêvão, Filipe e Paulo
sendo usados em Dons do ESPÍRITO SANTO.
Os discípulos antes do Pentecostes
foram instrumentos de JESUS para expulsarem demônios e curarem enfermos e
doentes, assim como no Antigo Testamento Elias e Eliseu foram usados, porém não
eram batizados no ESPÍRITO SANTO e nem tinham dons do ESPÍRITO SANTO, pois o
ESPÍRITO SANTO não havia sido dado ainda. Eram usados esporadicamente. O
ESPÍRITO SANTO vinha e ia embora.
E isso disse ele do ESPÍRITO, que
haviam de receber os que nele cressem; porque o ESPÍRITO SANTO ainda não fora
dado, por ainda JESUS não ter sido glorificado. João 7:39
Veja também que qualquer crente
pode ser usado para expulsar demônio e curar sem ter dons do ESPÍRITO SANTO. Mc
16.15-20, porém no Novo Testamento, só após o batismo no ESPÍRITO SANTO.
Quem crer e for batizado será
salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios;
falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Marcos 16:16-18
Primeiro - crer.
Segundo - ser batizado.
Terceiro - expulsarão demônios.
Quarto - falarão Novas Línguas
(sinal de que foi batizado no ESPÍRITO SANTO).
Quinto - pegarão nas serpentes e,
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum.
Sexto - imporão as mãos
sobre os enfermos e os curarão
SINAIS, PRODÍGIOS E MARAVILHAS O
QUE SÃO?
Mc 16. Estes sinais seguirão os que crerem. Falar em línguas, expulsar
demônios, beber veneno e não causar mal, pegar em serpentes e não ser
envenenado, impor mãos e curar.
Quando esses sinais são multiplicados se tornam em DONS.
Falar em línguas se torna Dom de variedade de línguas.
Expulsar demônios se torna Dom de discernimento de espíritos.
Pegar em serpentes se torna em Dom de milagres.
Impor as mãos e curar se torna em Dons de Curar.
Veja que o Dom é a multiplicação do sinal.
Prodígios
são mensagens reveladoras como no dom palavra de sabedoria (revelação do
futuro), dom palavra de Conhecimento (revelação de algo oculto no passado ou
presente), profecia (revelação de algo que DEUS responde a oração de alguém
visando edificação, ou consolação, ou exortação.
obs A profecia pode ser dada diretamente na língua do ouvinte ou em línguas com
interpretação.
Milagres ou maravilhas são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO onde
um poder tremendo é liberado para mudar a natureza. Quebrar uma lei natural.
Cego de nascença ver, surdo de nascença ouvir, aleijado de nascença andar, sol
parar, andar sobre as águas, acalmar tempestade, fazer alguém como Elimas ficar
cego, etc ..
Lição comentada em 2014 com
algumas modificações que fizemos agora em 2021
Lição 4 - Dons de
poder
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre
de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons
Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida
Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR
AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS
DA LIÇÃO
http://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_YW4fdAS0xpy24irWCaCVq Mesma Lição
estudada em 2021 - Vídeos
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
TEXTO ÁUREO
“A minha palavra e a
minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas
em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS” (1 Co 2.4,5).
Sabedoria (Strong português)
σοφια sophia
1) sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre
diversos assuntos
1a) a sabedoria que pertence aos homens
1a1) espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela
sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
1a2) a ciência e o conhecimento
Poder (Strong português)
δυναμις dunamis
poder para realizar milagres
VERDADE PRÁTICA
Os dons de poder são
capacitações especiais em situações que demandam a ação sobrenatural do
ESPÍRITO SANTO na vida do crente.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 1.16 O
evangelho de poder
Terça - Rm 1 5-19
Sinais e prodígios
Quarta - 2 Co 4.7 A
excelência do poder de DEUS
Quinta - 2 Co 1 3.4 O
poder de DEUS em nós
Sexta - 1 Co 14.12
Edificando a igreja mediante os dons
Sábado - 1 Co 2.4
Demonstração de poder divino
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12. 4,9-11
4 - Ora, há
diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo. 9 - e a outro, pelo mesmo
ESPÍRITO, a fé; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; 10 - e a
outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir
os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das
línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na
lição de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é
imutável e deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder
e graça. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando
os seus servos têm como prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido
servir a DEUS e ao próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos
em alcançar o mundo, tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque
com zelo os dons de poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
OBJETIVOS - Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o
que significa o dom da fé.
Analisar biblicamente
os dons de curar.
Saber a respeito
do dom de maravilhas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de
hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons é imutável e
deseja que a sua Igreja continue a manifestar o Evangelho com poder e graça.
Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos têm como
prioridade servir ao próximo. Sua prioridade tem sido servir a DEUS e ao
próximo? Segundo Stanley Norton à medida que formos ativos em alcançar o mundo,
tornamo-nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de
poder, pois eles são indispensáveis a igreja atual.
OBJETIVOS
- Após a
aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que significa o dom da
fé.
Analisar biblicamente os dons de curar.
Saber a respeito do dom de
maravilhas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a
lição, indague: “O que é fé?” “Que diferença há entre fé salvífica e o dom da
fé?” Faça as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.
O objetivo é avaliar o
conhecimento dos alunos a respeito do tema. Depois de ouvi-los escreva no quadro
o esquema abaixo e discuta-o com a turma.
Fé = “Firme fundamento das coisas
que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). (É fé para crer
no futuro, por exemplo, para se crer no arrebatamento - Obs. minha -
Pr.Henrique).
Fé salvífica = "Proveniente
da proclamação do Evangelho, esta fé leva-nos a receber a CRISTO como
Salvador”. (não é o Dom da Fé - ouvimos o evangelho e cremos - Efésios 1.13
- Obs. minha - Pr.Henrique).
Dom da fé = “Capacidade que o
ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à
vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
(Observação minha - Pr. Henrique
- É crer no impossível - Para ressuscitar mortos essa é a fé
necessária. Essa fé não vem de nós, é fé que vem do ESPÍRITO SANTO na hora
certa, para a realização do feito certo, o crente vê acontecer o milagre na
área espiritual antes que ocorra na esfera material, terrena).
Resumo da Lição 4 - Dons de poder
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
2. A fé como dom.
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
2. A redenção e as curas.
3. A necessidade desses dons.
III - O DOM DE OPERAÇÃO DE
MARAVILHAS (1 Co 12.10)
1. O dom de operação de
maravilhas.
2. Exemplos bíblicos.
3. Distorções no uso dos dons de
curar e de operação de maravilhas.
INTRODUÇÃO
O ministério terreno de JESUS foi
marcado por inúmeros milagres, ressurreição de mortos e curas. Os discípulos e
apóstolos de JESUS imitaram JESUS e foram tremendamente usados pelo ESPÍRITO
SANTO em todos os dons.
Na divisão didática dos Dons do ESPÍRITO SANTO agora vamos estudar os Dons de
Poder. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de Milagres (ou maravilhas).
Os Dons são capacitações para todo crente que deseja evangelizar e edificar a
Igreja. São atuais e operantes na vida dos cristãos também nos dias de hoje.
Por que não vemos as manifestações dos dons de poder, como os outros Dons, em
nosso ambiente com mais frequência?
Supomos que a atração pelas coisas deste mundo, a falta de amor pelos
semelhantes, a falta de oração, jejum e santificação e o pecado sejam as
principais razões.
Dom da Fé - Fé sobrenatural para ressuscitar mortos.
Dons de Curar - Doenças e Enfermidades.
Dom de Milagres ou de maravilhas - Interferência na natureza.
Busquemos sermos usados pelo ESPÍRITO SANTO nesses últimos dias da Igreja na
Terra. No céu os Dons cessarão, pois não serão mais necessários como hoje.
Infelizmente vemos cada dia mais
crescer a intelectualidade em detrimento da espiritualidade. A pregação do
falso evangelho cresce dentro de nossas igrejas, evangelho sem DEUS, sem poder
de DEUS.
É preciso ser batizado no
ESPÍRITO SANTO para receber Dons?
Gostaria de colocar algumas considerações a mais
para contribuir:
P r i m e i r o - Aconteceram manifestações dos
dons no AT, o que não é o nosso caso para estudo, pois, no AT não existia
batismo no ESPÍRITO SANTO, portanto, devemos olhar principalmente para Atos dos
Apóstolos para termos alguma base sobre esse tão importante assunto.
S e g u n d o - Encontramos no Novo Testamento
alguém que possuía dons sem ser batizado no ESPÍRITO SANTO?
Creio que não, porque a pregação do evangelho vinha
logo após uma manifestação de um milagre ou cura ou manifestação de dons por
parte daqueles que pregavam o evangelho. Logo após as conversões já se
ministrava batismo nas águas e batismo no ESPÍRITO SANTO (vemos a
urgência disso em Samaria quando aceitaram alguns e foi enviado para lá Pedro e
João para orarem por batismos no ESPÍRITO SANTO; vemos Paulo orando por alguns
que haviam se convertido perguntando se tinham recebido o batismo no ESPÍRITO
SANTO e logo a seguir orou para que recebessem).
T e r c e i r o - Era condição necessária para se
assumir qualquer cargo na igreja o ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), o
que comprovava o batismo no ESPÍRITO SANTO era o falar em línguas (Sempre
quando se menciona "cheios”, logo a seguir diz "e começaram a falar
em outras línguas e a glorificar a DEUS).
Q u a r t o - Para ser batizado no ESPÍRITO SANTO
sabemos que até nossa língua (membro mais difícil de ser controlado) fica
entregue totalmente à direção do ESPÍRITO SANTO. Como para sermos usados em
dons temos que estar entregues totalmente ao ESPÍRITO SANTO, creio
que aquele que já foi batizado é que está nessa posição, sabendo já como se
entregar ao ESPÍRITO SANTO para ser usado.
C o n c l u s ã o - Como não temos no Novo
Testamento nenhum lugar dizendo que alguém tinha algum dom sem ser batizado e
como para se assumir qualquer cargo na Igreja era necessário ser batizado no
ESPÍRITO SANTO (Atos 6.3), creio que podemos acreditar que os dons são
recebidos a partir do momento que se é batizado ou mesmo junto com o batismo,
como foi o caso dos apóstolos no dia de pentecostes recebendo o dom de
Variedade de Línguas junto com o batismo no ESPÍRITO SANTO (Atos 2.8). Pr. Luiz
Henrique (Americana - SP).
Revista Ensinador Cristão CPAD,
n° 58, p.38 (com alguns acréscimos e correções do Pr Henrique).
Nesta lição, estudaremos os dons
de poder. Neste grupo está relacionado o Dom da Fé, os Dons de Curar e o Dom de
Operação de milagres ou maravilhas.
O dom da fé - O que é a fé? Há na
Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé.
A melhor definição de fé pode ser
encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que
leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento
do ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13). É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da
graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver
pela fé, como JESUS afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a DEUS,
todavia, nada disso é o Dom da Fé, pois o dom da fé é algo específico. Segundo
a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé "é uma medida incomum de
confiança no poder de DEUS". Mediante este dom, os cristãos do primeiro
século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um
crescimento vertiginoso (Ressurreição de mortos é o maior exemplo de Dom da Fé
em ação). Pedro possuía este dom e fez uso dele ao orar por Dorcas (At 9.40).
Dorcas impactou sua comunidade com seus talentos e Pedro com o dom da Fé. A
ressurreição realizada na vida de Dorcas foi notório em Jope (At 9.42).
Os dons de curar - Temos um DEUS
que se apresentou ao Seu povo, no Antigo Testamento, como Jeová Rafa, o DEUS
que sara (Êx 15.27). Isaías nos diz que JESUS levou sobre Ele nossas
enfermidades e doenças (Is 53.4). No Novo Testamento, podemos ver que JESUS
curou muitos doentes e enfermos, glorificando o nome do Pai. Na Igreja do
primeiro século, o evangelho era confirmado mediante a operação de curas (At
4.24-31) (observação minha - Pr. Henrique - esta era uma das maneiras de se
confirmar o legítimo evangelho e o homem de DEUS). Este dom não cessou. DEUS
continua curando os enfermos mediante os dons de curar. Em 1 Coríntios 12.9b a
palavra cura é utilizada no plural, isto indica que há cura para os vários
tipos de doenças (causam dores) e enfermidades (doenças que não causam dor, ex.
depressão, ansiedade etc.). Por que, mesmo havendo os dons de curar à
disposição da igreja, nem todos são curados? DEUS é soberano e não sabemos por
que uns recebem a cura e outros não, e pouquíssimos crentes buscam os dons do
ESPÍRITO SANTO. Mas para DEUS não há impossíveis, DEUS quer todos sejam curados
porque nos ama (Tg 1.17). Paulo não pôde curar as frequentes enfermidades de
seu filho na fé, Timóteo (1 Tm 5.23), também Paulo deixou Trófimo doente em
Mileto (2 Tm 4.20);isso nos mostra a limitação de cada um em curar algumas
doenças e enfermidades, mas não todas. Certamente, na Igreja Primitiva, também
havia pessoas doentes e enfermas. Todavia, DEUS concedeu à Sua Igreja os dons
de curar, mas nenhum crente pode curar todas a doenças e todas a enfermidades
sozinho, porém, se muitos crentes receberem Dons de curar teremos todos
curados..
Operação de maravilhas - Este dom
está relacionado ao dom da fé e cura. E como os dons de curar, a palavra dons
aqui aparece novamente no plural. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal
"este dom parece ter sido uma das credenciais dos apóstolos, mas não era
restrito a eles" (Rm 15.19). Os sinais e prodígios faziam parte da Igreja
Primitiva. Os crentes buscavam com poder os sinais milagrosos a fim de que muitos
recebessem CRISTO como Salvador. Podemos ver, em especial no livro de Atos, a
manifestação deste dom. O milagre é uma ação sobrenatural
O desejo de DEUS é que todos sejam abençoados com toda sorte de bênçãos.
Toda boa dádiva e todo dom
perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem
sombra de variação. Tiago 1:17
Observação minha - Pr. Henrique -
Devemos nos lembrar também de que existem doenças e existem enfermidades.
Basicamente a diferença está na dor: enquanto os doentes sentem dor (exemplo:
artrite, hérnia de disco, enxaqueca etc.), os enfermos possuem enfermidades que
não lhes causa dor (exemplo: cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade,
síndrome do pânico etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem
Timóteo (1 Tm
5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que Paulo
possuía dons para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras não.
Paulo maior intérprete do
evangelho de JESUS CRISTO, doutrinando através de sua Carta aos Romanos,
declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de CRISTO, pois é o poder de
DEUS para salvação de todo aquele que crê primeiro do judeu e do grego” (Rm
1.16). Na época em que se tornou discípulo de JESUS, após sua dramática
conversão, no caminho de Damasco, já havia muitos “evangelhos” estranhos,
apócrifos, que pregavam “outro JESUS” (2 Co 11.4) - o mesmo que acontece hoje
em dia. Mas o evangelho genuíno tinha que ser um evangelho que demonstrasse ao
mundo que era a mensagem de DEUS aos homens, através de sinais, prodígios e
maravilhas, que o diferençava dos “outros evangelhos” que apareceram e eram
pregados pelos falsos mestres e falsos pregadores.
JESUS, em seu ministério terreno,
demonstrou que não viera trazer mais uma corrente filosófica para o mundo. As
nações já conheciam as filosofias gregas, de Platão, Aristóteles, Heródoto, e
outros. O Budismo, o Hinduísmo, o Xintoísmo e outras religiões dominavam o
Oriente. O Judaísmo era a religião consagrada na Palestina. Mas não se viam
sinais de poder impactante e transformador na vida dos seus adeptos nem
daqueles a quem pregavam seus ensinos. Mas JESUS começou, transformando “água
em vinho” (Jo 2.10). Curou cegos, paralíticos, ressicados, lunáticos, e fez o
que nenhum líder de religião fizera ou haveria de fazer: ressuscitou mortos,
inclusive Lázaro, cujo corpo já entrara em estado de decomposição avançada (Jo
11.43). O cristianismo apresentou-se como um movimento do ESPÍRITO SANTO para a
salvação de almas e libertação dos males resultantes do pecado.
Além de demonstrar o poder sobre
as forças das enfermidades, JESUS demonstrou que tinha poder sobre as forças da
natureza. Acalmou a tempestade, repreendendo o vento e o mar (Mt 8.23-27);
andou por cima das águas e fez passar a tormenta (Mt 14.22-34). E, para provar
que tinha suprema autoridade sobre todos os poderes, expulsou demônios,
libertando os oprimidos do Diabo (Mt 8.28-34 e referências). A História da
Igreja é uma história de pregação e de poder de DEUS. Neste capítulo,
meditaremos sobre os dons de poder, tão necessários à igreja, nestes tempos
trabalhosos a que se referiu Paulo (1 Tm 3.1) que são como nossos dias onde uma
pandemia mata milhões e como resultado milhões estão com depressão,
ansiedade, stress e outras enfermidades, além das doenças que são em número de
milhares.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais e Ministeriais, Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 43-44.
Dons de poder
Os dons de poder formam o segundo
grupo dos dons do ESPÍRITO SANTO, e existem em função do sucesso e do
cumprimento da grande comissão dada por JESUS CRISTO. Como o Evangelho é o
poder de DEUS, é natural que tenha a sua pregação confirmada com sinais e
maravilhas sobrenaturais, que ratificam esse Evangelho e lhe dão patente
divina. São eles: Dom da Fé, Dons de Curar e Dom de maravilhas ou milagres.
Raimundo F. de Oliveira. A
Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Poder (Strong português) δυναμις
dunamis
poder para realizar milagres
A língua hebraica, como a
portuguesa, dispõe de muitas palavras que transmitem o conceito de poder. As
duas palavras mais comuns aparecem em uma passagem muito conhecida: “Não por
força, nem por violência, mas pelo meu ESPÍRITO, diz o Senhor dos Exércitos”
(Zc 4.6).
A palavra hebraica hayil, que é utilizada para “poderoso”, pode significar
força física ou valor, como no caso dos guerreiros (Js 1.14; 8.3; 10.7),
portanto o poderio militar (1 Cr 20.1), as próprias forças armadas ou exército
(Êx 14.4,28; 1 Rs 29.19,25; Jr 32.2), habilidade ou eficiência, envolvendo
muitas vezes o valor moral (Êx 18.21,25; Gn 47.6; Pv 12.4; 31.10; Rt 3.11), e
riqueza ou influência econômica (Gn 34.29; Dt 8.17,18; Pv 28.8; Rt 2.1).
Koah é a palavra hebraica para “poder” que também pode significar força física
(por exemplo, Sansão, Juízes 16.5; Saul, 1 Sm 28.20) força para chorar, 1
Sm 30.4; uma referência a carregadores de peso, Ne 4.10; assim como habilidade
(Gn 31.6; Ed 2.69; Dt 8.17,18), e poder mental (“força da compreensão”, Jó
36.5). A palavra hebraica g‘bura significa força ou poder (poder dominador)
como de um cavalo de guerra (Jó 39.19), do sol (Jz 5.31) ou de um rei (2 Rs
14.28). O braço (zeroaj e a mão (yadj são usados como metáforas do poder, e
foram assim traduzidos (Ez 22.6 e Jó 1.12, respectivamente; cf. Ez 20.33,34). A
palavra hebraica ‘os é outro sinônimo frequente de força e poder (Lv
26.19; Salmos 62.11; 63.2; 66.3).
No AT, o exercício de todo poder verdadeiro reside exclusivamente nas mãos
de DEUS (Salmos 66.7; 72.11). Ele é aquele que concede poder político a quem
lhe agrada (Jr 27.5; Dn 2.20,21; 4.17) e fortalece aqueles que o servem,
aqueles que nele esperam (Is 40.29-31). DEUS revelou seu poder na criação (Jr 10.12-
16; 51.15-19) e na sustentação do mundo e da criação (Jó 26.12; Salmos 65.5-8;
Isaías 40.26; cf. Colossenses 1.17). Portanto, nada é demasiadamente difícil
para Ele (Jr 32.17).
DEUS delega uma parte de sua autoridade à humanidade (Gn 1.26-28; Sl 8.5-8). Às
vezes Ele permite que o homem o exerça como seu representante, como fez com
Moisés (Ex 7.1), Elias (1 Rs 17.1) e Miquéias (Mq 3.8). Ele às vezes intervém
com demonstrações especiais de seu poder, como por exemplo antes e durante o
Êxodo (Êx 6.6; 7.3-5; 15.6; Dt 5.15), na ocasião em que entraram na terra
prometida (Js 3.1410.10-14 ;6.20 ;17־; cf. Sl 111.6), na época de Elias e de
Eliseu, na época em que o Senhor JESUS CRISTO veio à terra, e nos primeiros
dias da Igreja (Hb 2.4).
No NT, a palavra dynamis representa habilidade (2 Co 8.3) ou força (Ef
3.16), como o poder de realizar milagres (Rm 15.19), o poder exibido
na ressurreição de CRISTO (Ef 1.19,20; Fp 3.10), o poder do evangelho (Rm 1.16;
1 Co 1.18,24) e o poder do ESPÍRITO SANTO em CRISTO (Lc 4.14). Ela também
representa o poder que foi enviado no Pentecostes (At 1.8).
A palavra grega exousia designa direito e poder no sentido de autoridade
outorgada. O Senhor JESUS fala sobre toda a autoridade que Lhe foi dada (Mt
28.18), como a autoridade para perdoar os pecados (Mc 2.10). JESUS deu poder e
autoridade aos seus doze discípulos para que expulsassem demônios e curassem
enfermidades (Lc 9.1).
A pessoa que crê em CRISTO tem o “poder” ou o direito de se tornar filho de
DEUS (Jo 1.12).
A palavra grega kratos expressa mais a ideia de força para fazer as
coisas, e é usada em relação ao poder de DEUS (Ef 1.19; 6.10; Cl 1.11; 1 Tm
6.16; Ap 5.13), e ao poder do Diabo (Hb 2.14).
O poder das chaves refere-se ao poder para libertar, perdoar ou conservar os pecados,
anunciado por CRISTO a Pedro na ocasião de sua confissão em Mateus 16.18-20. O
fato desse poder não ser apenas de Pedro, nem delegado por este apóstolo à
Igreja, como o catolicismo romano afirma, foi provado quando CRISTO declarou
que seria dado a todos os discípulos e a todos os crentes (Mt 18.18). Mas como
esse poder seria administrado pelos crentes? (Pr Henrique - Através da Igreja
que teve seu início no dia de Pentecostes, tendo recebido o batismo no ESPÍRITO
SANTO e dons poderosos para evangelizarem. Milagres aconteceram tanto no At
como no NT e continuam acontecendo todos os dias em nossa época, pois os Dons
são atuais). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
I - O DOM DA FÉ (1 Co 12.9)
1. O que significa fé?
Dom da fé = “Capacidade que o
ESPÍRITO SANTO concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à
vida natural”. É acreditar que o impossível já se tornou possível.
É crer no impossível -
Para ressuscitar mortos essa é a fé necessária. Essa fé não vem de nós, é fé
que vem do ESPÍRITO SANTO, para a realização do feito certo. O crente vê
acontecer o milagre na área espiritual antes que ocorra na esfera material,
terrena).
Dom da Fé - Ação
sobrenatural do ESPÍRITO SANTO demonstrada e comprovada com
ressureição de mortos, curas e milagres.
Manifesto por sinais e maravilhas
(At 2.29-33; 4.29,30; 5.12; 14.3; 2 Co 12.12).
Vários outros trechos do NT
acentuam que a pregação do evangelho nos tempos neotestamentários era
acompanhada de poder especial do ESPÍRITO SANTO: Mc 16.17,18; Lc 10.19; At
28.3-6; Rm 15.19; 1 Co 4.20; 1 Ts 1.5; Hb 2.4.
Todo ministro do evangelho deve
orar para que, através do seu ministério: (a) o povo seja salvo (At 2.41;
11.21,24; 14.1), (b) os novos crentes sejam cheios do ESPÍRITO SANTO (At 2.4;
4.31; 8.17; 19.6), (c) os espíritos malignos sejam expulsos (At 5.16; 8.7;
16.18), (d) os enfermos sejam curados (At 3.6; 4.29,30; 14.10), e (e) os
discípulos aprendam a obedecer aos padrões e ensinos justos de CRISTO (Mt
28.18-20; At 11.23,26).
A palavra fé (gr. pisteuó, lat.
Fides) “E a confiança que depositamos em todas as providências de DEUS. É a
crença de que Ele está no comando de tudo, e que é capaz de manter as leis que
estabeleceu. É a convicção de que a sua palavra é a verdade”. A melhor
definição de fé é enunciada pelo autor do livro aos Hebreus, que recebeu uma
profunda inspiração para a descrição dessa virtude cristã; “Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb
11.1). Vemos, nessa definição, três elementos essenciais à fé:
1) Ela é fundamento ou base para
a confiança em DEUS;
2) Ela envolve a esperança ou
expectativa segura do que se espera da parte de DEUS;
3) Ela é “a prova das coisas que
não se veem”, mas são esperadas, ou significa convicção antecipada.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 44.
"Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS" - Ef 2.8).
(Aqui fala da fé para ser salvo e não do Dom da Fé concedida ao crente pelo
ESPÍRITO SANTO para realização de causas impossíveis).
Fé. Oração fervorosa, alegria
extraordinária e coragem incomum acompanham o dom da fé. Não se trata da fé
salvífica, mas da fé milagrosa e sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO para uma
situação ou oportunidade especial.
HORTON. Staleym. Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
2. A fé como dom.
Definição do dom da fé
DOM DA FÉ - É necessário fé
para andar na rua, para comer, para assentar em uma cadeira plástica, para
comer, para ser salvo, para crer na escatologia, para crer nas
promessas de DEUS etc., mas, nenhuma desses tipos de fé é o dom da fé.
O dom da fé é uma fé sobrenatural
vinda do ESPÍRITO SANTO para o crente crer na realização de uma grande
ação de DEUS em algo, como a morte, por exemplo. É ver o morto se levantando,
mesmo este estando ainda no caixão.
Os exemplos mais claros são as
várias ressurreições de mortos vistas na bíblia. Vem em nosso espírito a certeza
de que algo impossível de acontecer, já está acontecendo. Esta fé é comunicada
ao nosso espírito pelo ESPÍRITO SANTO - é sobrenatural, é imediata, é divina.
Veja exemplos no tópico 3
É a capacidade concedida pelo
ESPÍRITO SANTO para o crente realizar coisas que transcendem à esfera natural,
visando o benefício e a edificação da igreja. Podemos entender melhor o
significado do dom da fé, através de declarações negativas em relação a outros
tipos de fé. Não é a fé salvífica, que é despertada pela proclamação da Palavra
de DEUS (Rm 10.17; Ef 1.13; 2.8); não é a fé como doutrina, que denota a
permanência do crente, vivendo de acordo com a Palavra de DEUS, ou a sã
doutrina (2 Co 13.5); não é a fé como fruto do ESPÍRITO, que consiste nas
virtudes, que devem ser cultivadas pelo crente, na comunhão com o ESPÍRITO
SANTO. O dom da fé também não é a fé natural, que resulta da observação da
natureza. Se tudo existe, de maneira organizada e com propósito, há pessoas que
creem no Criador (Rm 1.19,20).
O dom da fé “Pode ser considerado
como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem
como ‘a fé que remove montanhas’, trazendo manifestações incomuns ou
extraordinárias do poder de DEUS”. Esse dom é concedido, num momento especial,
quando só um milagre resolve algo que não tem solução, no meio da igreja, ou na
vida de um servo de DEUS, que atende a seus propósitos, ou na vida de um
descrente que vai ser testemunho do poder de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 45.
Um missionário esteve em
determinada cidade de Minas Gerais para abrir uma igreja, numa cidadezinha do
interior. Por lá já haviam passado vários missionários, mas sem sucesso para abrir
uma igreja. O padre da cidade reunia fiéis de sua paróquia para expulsarem
todos os crentes que ali chegassem.
Desta vez chegou ali um
missionário que não saía de casa. Seu tempo todo era preenchido com oração
e jejum para que DEUS lhe abrisse a porta da pregação do evangelho naquela
cidade, Depois de dias nesta situação, ouviu uma voz que lhe dizia: "- Eu
sou a ressurreição e a vida." Isso aconteceu por três dias consecutivos.
Num certo dia, quando já estava
deitado para dormir, ouviu alguém bater a sua porta insistentemente e a gritar
por socorro. Levantou-se, se vestiu e foi atender ao clamor daquela voz de
uma criança desconsolada. Esta lhe disse que seu pai havia falecido a noite e
já estava em um caixão na sala de sua casa, mas ela tinha outros três irmãos
crianças para cuidar e acreditava que se o missionário orasse, seu pai poderia
ressuscitar.
Imediatamente se lembrou da
voz lhe dizia: "- Eu sou a ressurreição e a vida."
Saiu imediatamente com a menina
até sua casa e lá, ao entrar na sala, uma fé grandiosa e sobrenatural tomou
conta de seu coração e já viu aquele homem se levantando do caixão mesmo
que ainda estivesse deitado nele. Chegou pois ao homem e segurando em sua mão
disse: Levanta-te em nome de JESUS. O homem se levantou de uma vez e todos se
espantaram ao ver tamanho milagre.
Não foi difícil, agora, ao
missionário abrir uma igreja e esta estar cheia com mais de cem pessoas em
menos de um mês para a Glória de DEUS.
Na África é normal este Dom da Fé
em operação. São muitos ressuscitados por lá através de servos de DEUS que
buscam e acreditam nos dons do ESPÍRITO SANTO.
3. Exemplo Bíblico do dom da fé.
Esse dom da fé não se desenvolve.
É concedido pelo ESPÍRITO SANTO para a resolução de algum problema insolúvel
aos meios normais, racionais, ou naturais. “Esse dom em ação gera uma atmosfera
de fé, que dá convicção de que agora tudo é possível (cf. Jo 11.40-44; Mc
9.23). [...] Para DEUS tudo é possível (cf. Lc 1.37; Mc 10.27). Quando se diz
que tudo é possível deve-se ter em mente que se tem em mente tudo o que é de
acordo com a vontade de DEUS.
O mais terrível inimigo do homem,
em sua condição humana, é a morte (1 Co 15.26). É decreto divino, por causa do
pecado (Gn 2.17). O homem nasce, desenvolve-se e morre. É o curso natural da
existência biológica. Uns morrem mais cedo; outros, mais tarde. Mas JESUS, o
criador, doador e Senhor da vida, pode, quando Ele quer, interromper esse curso
da natureza humana. Em seu ministério, JESUS demonstrou seu poder sobre a morte
física. Ele ressuscitou o filho único de uma viúva, de Naim, quando o féretro
já estava a caminho do cemitério (Lc 7.11-16). JESUS ressuscitou a filha de
Jairo, que falecera fazia pouco tempo (Mc 5.22-24). Alguém poderia alegar, em
sua mente racionalista, que a menina experimentara apenas um estado
cataléptico, ou sono profundo e passageiro. Mas para que não pairassem dúvidas
sobre o poder sobrenatural de CRISTO sobre a morte, Ele se deixou demorar onde
se encontrava, ao receber a notícia de que Lázaro, seu amigo, de Betânia,
estava muito enfermo. Em seguida, ele cientifica aos discípulos de que Lázaro
houvera morrido. Ao chegar em Betânia, já fazia quatro dias do seu falecimento.
Não havia a mínima condição para reverter aquela situação, pois o corpo do
defunto já estava sofrendo os efeitos da decomposição. Mas para JESUS, nada é
impossível (Lc 1.37). Após consolar a família, JESUS se dirigiu ao túmulo,
mandou que fizessem o que as pessoas poderiam fazer naturalmente, tirando a
pedra que fechava a entrada da sepultura (Jo 11.43-45). Completando a
demonstração real de que a morte não vence o autor da vida, JESUS ressuscitou
Lázaro, após quatro dias na sepultura, cumprindo o que Ele predissera para seus
discípulos (Lc 24.1-8).
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 45-46.
Exemplos de dom de fé em operação
Na ressurreição de mortos.
A Bíblia nos conta que os
profetas Elias e Eliseu ressuscitaram cada um uma pessoa dentre os mortos. (1
Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 8:5; 13:20, 21) E as Escrituras Gregas Cristãs
(“Novo Testamento”) falam também de outras ressurreições, realizadas tanto por
JESUS como pelos seus apóstolos. — Mat. 11:5; Luc. 7:11-16; 8:41-56; João
11:1-46; Atos 9:40; 20:9-12.
E, chegando-se, tocou o esquife
(e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. E o
defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. Lucas 7:14,15
Estando ele ainda falando, chegou
um da casa do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta; não
incomodes o Mestre. JESUS, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas;
crê somente, e será salva. E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão
a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai, e a mãe da menina. E todos choravam e a
pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme. E riam-se
dele, sabendo que estava morta. Mas ele, pegando-lhe na mão, clamou, dizendo:
Levanta-te, menina! E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e JESUS
mandou que lhe dessem de comer. Lucas 8:49-55
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
Mas Pedro, fazendo sair a todos, pôs-se de joelhos e orou: e,
voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te. E ela abriu os olhos, e,
vendo a Pedro, assentou-se.
Atos dos Apóstolos 9:40
JESUS - E, tendo dito isto,
clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. João 11:43
Pedro - Mas Pedro, fazendo sair a
todos, pôs-se de joelhos e orou: e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita,
levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se. Atos dos
Apóstolos 9:40
Paulo - E, estando um certo
jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado
de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e
foi levantado morto. Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e,
abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
Atos dos Apóstolos 20:9-12.
II - DONS DE CURAR (1 Co 12-9)
1. O que são os dons de curar?
Dons de Curar são capacitações
concedidas a alguns crentes para intervenções sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO,
retirando dores, inflamações, imobilidades, restaurando ossos, enfim, mudando o
estado de caos para o estado de saúde e bem-estar.
Os Dons são dados (Ef 4.8),
"Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for
útil." 1 Coríntios 12:7. O Dom fica residente no Crente porque o ESPÍRITO
SANTO mora no crente (1 Co 3.17, 6.19). Quando o ESPÍRITO SANTO dá o Dom este
Dom permanece no crente durante toda sua vida aqui na Terra. Alguns crentes
receberam Dons e acabam por se desviarem na trajetória de sua vida cristã, mas
no momento que se reconciliaram o Dons voltaram a funcionar normalmente; isto é
o que vemos na prática. "Porque os dons e a vocação de DEUS são sem
arrependimento". Romanos 11:29
Devemos nos lembrar também de que
existem doenças e existem enfermidades. Basicamente a diferença está na dor:
enquanto os doentes sentem dor (exemplo: artrite, hérnia de disco, enxaqueca
etc.), os enfermos possuem enfermidades que não lhes causa dor (exemplo:
cegueira, surdez, mudez, depressão, ansiedade etc.).
Pelo fato de Paulo não curar nem
Timóteo (1 Tm 5.23) e nem Trófimo (2 Tm 4.20), podemos deduzir que
Paulo possuía dom para curar certos tipos de doenças e enfermidades e outras
não. JESUS, enquanto homem, aqui na Terra, tinha a plenitude (Cl 2.9), ou seja,
curava qualquer tipo de doenças ou enfermidades (Mt 4.23, 9.35, 12.15; Lc
6.19).
Todos os crentes podem e devem
ser usados em curas (Mt 10.8; Mc 16.15-20; Lc 10.19), mas nem todos terão o Dom
de Curar (1 Co 12.30), embora seja possível. (Têm todos o dom de curar? Falam todas
diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30)
Diferença entre Doenças e
Enfermidades - Por isso Dons de Curar no Plural.
Doenças é o que dói, é físico
(exemplo: Hérnia de disco); enfermidade não dói, é na alma e no espírito
(exemplo: Depressão, Ansiedade, Estresse).
"Verdadeiramente, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido". Isaías 53:4
"E percorria JESUS toda a
Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e
curando todas as enfermidades e doenças entre o povo". Mateus 4:23
“Ora, naquele momento JESUS havia
curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e
dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
Dons de Curar é uma multiplicação
do sinal que todo crente pode fazer. Todo crente pode orar e uma pessoa ser
curada. Para a liderança da Igreja está disponível a unção com óleo e a cura do
doente. A diferença para o Dom é que existe uma multiplicação desta
capacitação. Quem tem Dons de curar ora por multidões, milhares de pessoas que são
curadas.
Como os sinais devem seguir “aos
que crerem”, pode-se entender que pode haver curas, ministradas por uma pessoa,
que não tem o dom ou dons de curar. Num momento, um evangelizador, num
hospital, ou em outro lugar, pode dizer para um doente: “Em nome de JESUS seja
curado”, e o enfermo levantar-se sadio para glória do Senhor. No entanto, no
meio da congregação local, em qualquer lugar, é necessário que se busquem os
dons de curar, que poderão ser usados, em momentos ou situações em que DEUS
queira manifestar o seu poder curador, curando milhares de pessoas para glória
de JESUS CRISTO.
Pela graça de DEUS e a escolha do
ESPÍRITO SANTO, tenho experimentado isso no ministério que DEUS me concedeu.
Pelo menos cinco mil pessoas já foram curadas desde que recebi Os Dons de
Curar. Veja exemplo nos vídeos, no YouTube. Só digitar na busca "Curas, Pr
Henrique, EBD NA TV".
Alguns links de nossas
ministrações:
https://www.youtube.com/watch?v=OeGKBxfQ_XI
Cura Caroços e outras muitas
curas, em Sud Mennucci, SP
https://www.facebook.com/matias.belido/videos/868033266566186
Aleijado anda em nome de JESUS, em
Dourados, MS.
https://www.youtube.com/watch?v=m0RvHLyAH8c&list=PL9TsOz8buX1_z_T_B3Z8dX8ysJYE5cIta&index=1
Vários locais onde estive
Os dons de curar estão no plural.
Não há, portanto, um “dom de curar”, mas uma variedade deles. Os estudiosos não
são unânimes na interpretação desse assunto. A pluralidade dos dons de curar
parece indicar que há pessoas que têm o dom de orar por determinadas doenças e
enfermidades; e outras, para orar por outros tipos de doenças e enfermidades. Também
são Dons no plural porque existem doenças e enfermidades.
Stanley Horton está errado quando
diz “que ninguém pode dizer: ‘Eu tenho o dom de curar’, pois é isso mesmo que
acontece, o Dom é dado (evidente que ninguém pode fazer o que quiser com o Dom,
pois o poder é do ESPÍRITO SANTO e oramos em nome de JESUS). Quando alguém que
tem o dom e se desvia, o dom imediatamente pára de funcionar. Ao se
reconciliar, o dom imediatamente volta a funcionar.
Se uma pessoa está doente, pode
buscar a cura, através da oração da fé, pode ser curada apenas lendo e crendo
no que está escrito na Bíblia a respeito de curas, principalmente Isaías 53:4,5
- "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.
Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados".
E desejável que os crentes em
JESUS procurem “com zelo os melhores dons” (1 Co 12.31). Certamente, os dons de
curar são muito necessários, num mundo em que as doenças e enfermidades têm-se
multiplicado assustadoramente, a despeito dos notáveis avanços da medicina.
Esses dons são recursos especiais à disposição da igreja do Senhor JESUS
CRISTO, para, sob a soberania de DEUS, e segundo a fé, os crentes sejam
beneficiados com a cura das enfermidades físicas ou emocionais.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 46-48. (Com algumas alterações e acréscimos
do Pr Henrique)
Podemos juntar a nossa fé com a
do enfermo e, juntos, estabelecer o ambiente de amor e aceitação no qual os
dons da cura fluem melhor. No corpo de CRISTO há poder e força para a
satisfação das necessidades de um membro fraco. A cura possui aspecto
encarnacional. HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
Porém, muitas vezes a fé do
doente não influi em sua cura. Até mesmo a fé do que está orando por alguém não
influi muitas vezes na cura desse alguém. O Dom está lá e unção de cura está
presente. Veja o caso impressionante do defunto lançado na cova de Eliseu que
estava morto; ele reviveu ao tocar os ossos de Eliseu, pois a unção de cura
estava lá. Quem cura é JESUS, no poder do ESPÍRITO SANTO.
"E sucedeu que, enterrando
eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de
Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se
levantou sobre os seus pés". 2 Reis 13:21
2. A redenção e as curas.
Doenças e enfermidades na Bíblia
É difícil discutir as doenças
mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma razão para isto é que
elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por processos patológicos.
Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio, trauma, desequilíbrio
nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente certo que o definhamento
de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em segundo lugar, as
referências às doenças são quase sempre incidentais na narrativa. Elas são
registradas mais pelo seu significado histórico do que médico. Finalmente, não
temos certeza de que doenças existiam na época do AT, embora autópsias em
múmias egípcias tenham mostrado evidências de tuberculose, arteriosclerose,
artrite, câncer, pedras na vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e
varíola.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é
visto nas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se
corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está
no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a
certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e
da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12)
enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido
corroborado em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade veem das raízes hala (“estar doente”
ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por
outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras
heb. para cura veem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya
(“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”),
malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo").
As palavras gr. para saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável”
ou “forte”), therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a
saúde”), e iaomai (“curar”, “tomar sadio”).
Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas
Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. DEUS ameaçou
enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28).
Embora a doença fosse frequentemente considerada um castigo direto pela
desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela
também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO
falou da mulher paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc
13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para impedir o homem de fazer
algo proibido por DEUS e para a glória de DEUS (por exemplo, o “espinho na
carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado,
perguntaram a JESUS sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou
seus pais, para que nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus
pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas
puramente naturais, uma permissão de DEUS, ou a operação maligna de Satanás.
Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a
causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será
removido, quando DEUS “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais
dor (Ap 21.4).
Os Médicos e a Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a médicos na Bíblia. A raiz heb. é
rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara”
(Êx 15.26). A primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora
estes médicos egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos
tempos bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as
doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
Em Jó os médicos são vistos como
não valendo nada - Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos
que não valem nada. Jó 13:4 .
DEUS naõ curou um rei porque ele
buscou aos médicos ao invés de DEUS - E caiu Asa doente de seus pés no ano
trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e,
contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos. 2
Crônicas 16:12.
Quando em minhas visitas aos
hospitais para ministrar curas, percebi que poucos doentes e enfermos eram
curados, então consultei ao Senhor. Acontece que as pessoas procuram médicos
quando lhes falta a fé em DEUS. Estive comCovid-19 e passei por maus momentos,
mas confiei minha cura em DEUS e fui curado, eu e minha família. Glória a DEUS.
Os médicos eram considerados em
alta estima pelos judeus. O filho de Sirac escreveu por volta de 190 a.C.:
“Honre um médico de acordo com a necessidade dele, com as honras devidas a ele,
pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois do Altíssimo vem a cura; e do rei
ele deve receber uma dádiva. A habilidade do médico deve levantar sua cabeça; e
à vista dos grandes homens ele deve ser admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que
um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia
ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As
duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos
não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam
unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr
8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como
ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente que a mandrágora, um
membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os
cidadãos de Laodiceia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de
terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou
uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e usado como um antisséptico.
O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e
vinho״ (Lc 10,34). Paulo recomendou um pouco de vinho para o alívio do
desconforto gástrico de Timóteo (1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e
mirra teria algumas propriedades sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO,
provavelmente para aliviar o seu sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas
na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o
código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações
e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um
osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O
papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo
contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas
sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates,
Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante
do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a
intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao
corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que
tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não
poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua
profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com muitos
médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo
a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de
que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do
livro de Atos.
Leis Mosaicas de Saúde
A lei dada por DEUS a Moisés continha regras extraordinárias com relação à
saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem
cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais
são as principais preocupações de um fiscal de saúde pública hoje?
Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas,
educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas
de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez
desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo
não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido
por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa
habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não
precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria
verdadeiro naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para
estas ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de
carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos,
procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações
sexuais.
Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora
não sejam de cura, mas de juízo, são de natureza médica. Estes incluem as
pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca
(1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a
mão ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27).
Embora DEUS possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é
envolvido no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do
ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais
frequentemente milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a
cura (por exemplo, Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a
serpente de bronze, Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho
da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes
foram operados por CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres
de CRISTO registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios
foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos, especialmente
por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas pelo nome
(Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o pai de
Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base psicológica.
De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou
psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas
pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da
cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira congênita (Jo
9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43),
lepra (Lc 5.12; 17.12) e mão ressequida (Lc 6.10) até mesmo a morte (Lc 7.12;
8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é
que se poderia imaginar que as curas realizadas por CRISTO eram de caráter
psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo
Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi
restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam em várias
doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas
de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E
não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas
por CRISTO.
Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais
frequência na época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por CRISTO, seis são
mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem
nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt
8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão
demoníaca no AT. CRISTO e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e
aquelas que são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34;
At 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por
exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações
neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc
4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis.
O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la
como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição,
elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é frequentemente atribuída
a Satanás. CRISTO falou da mulher que andava curvada como alguém a quem
“Satanás mantinha presa"’ (Lc 13.16).
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas
como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é
provavelmente sarna, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um
inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto
(causado pela deficiência de vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A
palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto
possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A
aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou
“quente". Os tumores são comuns hoje embora mais bem controlados, graças a
antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou
possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e
pelos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é frequentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias
contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em
Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de
lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve
seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média,
a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a
tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as
doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase
crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo
infeccioso e a Pio derma - eram incluídas sob o título geral de lepra”
(“Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também
é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de
que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum
tipo de mofo ou fungo.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. Pelagra, psoríase,
eczema, dermatite herpetiforme e dermatite esfoliativa, foram sugeridas
como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria
coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite
esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é
associada a tumores provenientes da própria coceira.
Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção
por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do
mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o
problema de Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabísmus).
O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas
próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf Gl 6.11 com
4.14,15; At 23.2- 5).
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade
avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos
olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha
que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal
(Ophthalmia nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças
recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorreia na
mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil.
Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam
resultar em cegueira total a partir do nascimento. .
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar
sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia
ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com
Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele poderia
ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou paralisia cerebral. A mulher
curada por CRISTO de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha
provavelmente uma forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para
frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as
mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode
ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se
caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a
deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral,
produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de JESUS. Era, sem
dúvida, frequentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da
espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou
uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto
resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de
Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de
nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta
paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente
paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma
incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento,
pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos
músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que CRISTO o curou de
forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua
condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto
sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de
um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque
repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como
consequência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia
subaracnóidea, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos,
assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher
sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento
de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta
segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança
recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de
herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era
lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à
luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar
louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões
recorrentes e mostrava sintomas de paranoia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29;
19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por
sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia,
uma forma específica de paranoia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim
antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de
bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa.
O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que
classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados
por CRISTO tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar
relacionada à malária, à tifoide, à paratifoide, à varíola, à insolação, ao
tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era
provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400
anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as
características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por
roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). É
interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores
e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram
hemorroidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2
Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar muitas pessoas dentro de 24
horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no
acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um
exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei
de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um
gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas
doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO
curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado
ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At
28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue
e muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte
pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia.
O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão
foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado
um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como
uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente
um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha
no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença
incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido
uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente,
um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente
teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e
morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem
ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por
vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal
causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração
intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a Morte de CRISTO
A forte tradição cristã declara que o suor de JESUS caiu ao chão como gotas de
sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter
sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os
versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele
que é considerado o melhor manuscrito. Há mais de 100 anos, foi sugerido por
Stroud que CRISTO morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração).
Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A
hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos,
corações já estão seriamente debilitados. É improvável que o coração de CRISTO
estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita
condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação da respiração
enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a
uma coagulação venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma
diminuição do rendimento cardíaco e a consequente diminuição do fluxo de
sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro.
Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica
é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação
pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado
de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no
estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do
coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter
qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da
crucificação reside no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com
Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
(Dicionário Bíblico Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr
Henrique)
EM QUE SE FUNDAMENTA A CURA DOS
CRENTES? (http://www.ifamilia.com.br)
A – REDENÇÃO - Que a cura
física, assim como a cura espiritual estavam inclusas na obra redentora de
CRISTO, é constantemente salientada, tanto pelo Antigo como pelo Novo
Testamentos.
Observe estas declarações com relação à liberdade do povo de Israel do Egito:
Ex. 15:25-26 - Esta era uma parte vigente do pacto de DEUS com Israel. As
doenças pertenciam aos egípcios (pecadores) e não ao povo de DEUS, que conhecia
o Seu poder libertador e andava de acordo com o pacto feito com Ele. Sl. 105:37;
Sl. 103:2-3; Is. 53:4-5; Mc. 8:16-17 e 3 João 2. Estes e muitos outros
versículos bíblicos nos mostram que a nossa redenção não foi somente
espiritual, mas física também. Assim como Ele remove o nosso pecado, assim
também ele remove as nossas doenças e enfermidades. Mesmo no Velho Testamento,
a cura física era parte do Pacto. A cura era, experimentada por muitos. Havia
ritos, ofertas e cerimônias especiais que eram usados para trazer a cura a
pessoa enferma. Quando JESUS curava, Ele muitas vezes também, perdoava os
pecados.
Muito frequentemente, Ele ligava a doença com o pecado, e perdoava o pecado
antes que Ele curasse. Os dois também são ligados por Tiago 5:14-16. Os dois
grandes aspectos do ministério de CRISTO na terra foram: Curar os enfermos e
perdoar os pecados. 1 Pd.2:24; Rm.5:12.
B - FÉ - Algumas vezes JESUS
ministrava às pessoas Segundo a fé delas. Ele dizia frequentemente: “Seja-vos
feito segundo a vossa fé”, ou alguma declaração semelhante. Os benefícios tanto
do Antigo Testamento como do Novo Testamento eram e são baseados na fé, o que
envolve a confiança e a obediência.
2 Co. 5:7 > Isto significa que concordamos com a Palavra, aceitamo-la em
nossa vida pessoal e agimos com confiança. Mc. 11:24 > Esta fé deve ser
baseada apenas na Palavra de DEUS, em Romanos 10:17 diz: “ De sorte que a fé
vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de DEUS”. Hb. 10:23; Sl, 89:34; Is.
55:11; Ap.12:11 e Mt. 4:4 a 11.
Após o arrebatamento não
estaremos mais sujeitos às doenças e enfermidades - 1 Co 15.47 O primeiro
homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o
terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os
celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos
também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e
sangue não podem herdar o Reino de DEUS, nem a corrupção herda a incorrupção.
51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista
da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então,
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
BEP (CPAD) - Rm 8.23 TAMBÉM
GEMEMOS. Embora os crentes possuam o ESPÍRITO e as suas bênçãos, eles também
gemem no íntimo, ansiando por sua plena redenção. Gemem por duas razões.
(1) Os crentes, por viverem num
mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continuam experimentando a
imperfeição, a dor, as doenças e enfermidades e a tristeza. Os gemidos do
crente expressam a sua profunda tristeza sentida ante essas circunstâncias (cf.
2 Co 5.2-4).
(2) Gemem ao suspirar por sua
redenção total e pela plenitude do ESPÍRITO SANTO que serão outorgadas na
ressurreição. Gemem pela glória a lhes ser revelada e pelos privilégios da
plena filiação celestial (cf. 2 Co 5.2,4).
Em CRISTO está a libertação das
doenças da alma.
Sl 103.3 É ele quem perdoa todas
as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
Não há enfermidade que JESUS não
cure, não há doença que JESUS não cure, ELE é a cura para as nações, ELE é a
cura do corpo, da alma e do espírito humano. JESUS é única a cura para o
pecado!
"Ou não sabeis que o nosso
corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e
que não sois de vós mesmos?" (1 Co 6.19). Fomos comprados e isso
inclui corpo, alma e espírito.
Romanos 8.11 E, se o ESPÍRITO
daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos
ressuscitou a CRISTO também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO
que em vós habita. Essa é nossa esperança, é nossa certeza pela fé Nele.
As curas são resultado do poder
vivificador do ESPÍRITO SANTO operando em nosso corpo mortal. A cura está em
nós porque aquele que dá poder para haver cura mora em nós. Um dia teremos
corpos celestiais que nunca mais vão adoecer, será corpo incorruptível. Enquanto
isso não acontece devemos orar uns pelos outros para que todos tenham saúde
física, pois JESUS levou na cruz tanto nossos pecados quanto nossas
enfermidades (Is 53).
ADÃO E CRISTO |
|
ADÃO · O corpo natural veio primeiro · O primeiro homem tornou-se alma vivente · Teve origem do pó da Terra · Aqueles que vieram do pó são como ele · Nascemos à semelhança de Adão |
CRISTO · Corpo espiritual vem posteriormente · O Último Adão é espírito vivificante . Sem Princípio de dias · É celestial e divino · Os celestiais são como Ele · Seremos semelhantes a CRISTO |
3. A necessidade
desses dons.
QUAL É O PROPOSITO
DOS DONS DE CURAR? (http://www.ifamilia.com.br)
1 – DEUS ama ao Seu povo e quer que ele tenha uma boa saúde, referindo-se à
saúde total: corpo, alma e espírito. Não há limites com relação ao que DEUS
deseja dar-nos como uma herança no Reino. 3 João 2:4.
2 - A saúde e a cura divina são aspectos da retificação da maldição da lei. 1
João 3:8; Gl.3:13. A redenção envolve o retirar-se o homem totalmente dos
efeitos das maldições envolvidas na lei, os quais incluem as doenças e as
enfermidades. O homem não tem que suportar doenças se ele aceitar toda a
provisão feita para ele na Nova Aliança. Isto é uma parte integrante das
bênçãos da Nova Aliança.
3 – Isto foi designado para confirmar a nossa mensagem com sinais e
maravilhas. Hb.2:3-4. Isto era uma parte da grande comissão. Mc.
16:15-20. João 5:36 - JESUS não somente pregou o Evangelho do Reino, mas Ele
também o demonstrou Lc. 8:1. Um dos maiores erros da história é a separação de
curas com a pregação da mensagem da Salvação. Isto equivale a pregar-se “metade
do Evangelho”, o que nunca produzirá os resultados que DEUS intencionou que a
pregação do evangelho produzisse.
Nunca
tivemos tantos casos de depressão, ansiedade, estresse etc.
Nunca
tivemos uma pandemia como a que está acontecendo no mundo atual.
Portanto, nunca houve
tanta necessidade dos Dons de curar como hoje.
O Privilégio da Cura
Divina (5.14,15a)
A oração em tempos de
enfermidade é nosso dever e nosso privilégio em CRISTO. Provavelmente,
deveríamos observar essa prática cristã mais do que fazemos.
A Bíblia ensina a
doutrina da cura divina e cabe a nós procurar fazer a oração da fé pela cura do
doente.
b) Cura e Perdão
(5.15b,16a)
Entre os judeus, a
doença geralmente era atribuída ao pecado. JESUS rejeitou essa visão como um
princípio universal (Jo 9.1-2), mas em outro texto sugere o que sabemos ser um
fato, que em muitos casos o pecado é a causa de uma enfermidade específica (cf.
Jo 5.14).
Nesses casos,
presume-se que a pessoa que procura a cura também se arrependeu do seu pecado e
está procurando o perdão divino.
c) Oração Eficaz
(5.16b-18)
Quando devemos
esperar que nossas orações sejam respondidas por DEUS? Tiago deixa claro que
orações desse tipo devem vir de um justo (v. 16), i.e., alguém que está num
relacionamento correto com DEUS e o homem. Uma tradução da última frase do
versículo 16 é a seguinte: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo” (ARA). A única oração de um injusto que DEUS promete ouvir é a oração de
arrependimento. Baseado na palavra traduzida por “oração fervorosa” (Bíblia
Viva, energoumene).
Cada pessoa que ora
sabe que há tempos em que o ESPÍRITO SANTO a ajuda em sua oração (Rm 8).
A. F. Harper. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 195-196.
III - O DOM DE
OPERAÇÃO DE MARAVILHAS (1 Co 12.10)
Observação minha -
Pr. Henrique - Esse dom modifica uma realidade natural. Esse dom dá poder
para mudar a natureza das coisas. É a ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO na
natureza ou na coisa que seria natural não ser mudada.
1. O dom de operação
de maravilhas.
Milagres (gr.
sêmeion) são a intervenção sobrenatural na ordem normal da natureza. O dom de
milagres provoca “o desprendimento da energia divina, a fim de operar grandes
mudanças na ordem natural das coisas. Um milagre é uma manifestação de poder
sobrenatural no reino natural”. Esse dom também é chamado de dom de operação de
maravilhas (gr. energemata dunameõn). Desses termos gregos derivam as palavras
“energia” e “dinamite”. São palavras plurais, no idioma original. Isso dá a
entender que pode haver uma variedade enorme de milagres, operados pelo poder
do ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS
e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48.
Por milagres ou
maravilhas, entende-se todo e qualquer fenômeno que altera uma lei
preestabelecida. “Milagres” e “Maravilhas”, são plurais da palavra “poder” em
Atos 1.8, que significa: atos de poder grandiosos, sobrenaturais, que vão além
do que o homem pode ver.
A operação de
milagres acontece, na maioria das vezes, em relação às operações de DEUS (Mt
14.2; Mc 6.14; G14.5 e Fp 3.21) ou de Satanás: 2 Ts 2.7,9; Ef 2.2.
Nesses atos de poder
de DEUS que infligem derrota a Satanás. Também pode ser classificado como
milagre o resultado da operação divina na cura de determinadas enfermidades,
para as quais ainda não há remédio, como por exemplo: câncer de nascença,
cegueira de nascença, surdez de nascença, mudez de nascença, e
determinados tipos de paralisia de nascença etc.
A capacidade de ação
de DEUS nunca esteve condicionada ao tempo e ao espaço, mas à capacidade humana
de crer naquilo que DEUS diz. Ontem, hoje e sempre prevalece a declaração
divina: “Se creres verás a glória de DEUS”, Jo 11.40.
Raimundo F. de
Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD, com algumas
alterações e acréscimos do Pr Henrique
Operação de
maravilhas. "A operação de maravilhas" consiste em dois plurais: de
dunamis (façanhas de grande poder sobrenatural) e energêma. A palavra grega
para "milagre", em João, enfatiza o seu valor como sinal para
encorajar as pessoas a crer e a continuar crendo. Atos dos Apóstolos enfatiza a
continuação dessa obra na Igreja, demonstrando que CRISTO é vencedor.
HORTON.
Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Editora CPAD.
Operação de
Maravilhas (12.10a)
A palavra maravilhas
(ou milagres; dynameon) enfatiza o elemento do poder, e pode se referir à
capacidade de realizar extraordinários esforços físicos (2 Co 11.23-28).
Donald S. Metz. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 336.
O milagre muda o
natural, quebra as regras da natureza.
Exemplos:
Um cego de nascença passar
a ver é um milagre, pois naturalmente quem nasce cego, morre cego. Não ficou
cego por alguma enfermidade, mas nasceu cego.
Um surdo de nascença
passar a ouvir é um milagre, pois naturalmente quem nasce surdo, morre
surdo. Não ficou surdo por alguma enfermidade, mas nasceu surdo.
Um aleijado de
nascença passar a andar é um milagre, pois naturalmente quem nasce aleijado,
morre aleijado. Não ficou aleijado por alguma doença, mas nasceu aleijado.
Andar sobre as águas
quebra uma lei da natureza.
Mandar para os ventos
e tempestade quebra uma lei da natureza.
A Natureza do
Miraculoso
Visto que o termo milagre é popularmente aplicado a ocasiões incomuns, até
mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é
fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a
definição mais simples seja; “Uma interferência na natureza por um poder
sobrenatural” (C. S. Lewis, Miracles, p.15). Uma definição de Machen também é
útil. “Um milagre é um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder
imediato de DEUS” (J. Gresham Machen, The Christian View of Man, p. 117). Com
isto ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando DEUS “não usa meios,
mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a
partir da Palavra de DEUS” (Hb 11.3). Em outras palavras, um milagre acontece
quando DEUS dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de
acordo com as leis da natureza, do modo como a entendemos, e que na verdade
pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um
milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem.
Quatro palavras gregas aparecem nos Evangelhos para descrever as obras
sobrenaturais do Senhor JESUS: terás (traduzido como “maravilha”) fala do seu
caráter extraordinário; aemeíon (“sinal”) simboliza a verdade celestial e
indica a imediata conexão com um mundo espiritual mais elevado; dynamis
(“poder”) descreve um exercício de poder divino e demonstra o fato de que
forças superiores penetraram e estão trabalhando neste nosso mundo inferior;
ergon (“trabalho”) se refere aos feitos miraculosos que CRISTO veio realizar.
Os primeiros três desses termos estão reunidos em Atos 2.22: “A JESUS Nazareno,
varão aprovado por DEUS entre vós com maravilhas [ou milagres, dynamesi],
prodígios [terasi] e sinais [semeio is\, que DEUS por ele fez no meio de vós,
como vós mesmos bem sabeis” (veja W. Gráham Scroggie, A Guide to the Gospels,
pp.203-204).
O Propósito dos
Milagres
Alguns tendem a ver os milagres como eventos isolados na vida dos
profetas ou do Senhor JESUS CRISTO, ou de seus apóstolos e discípulos.
Presumivelmente, o desespero medonho de uma pessoa, a seriedade de uma
situação, ou a iniciativa de Elias ditaram se um milagre deveria ou não ser
realizado. Mas os milagres não estão espalhados em uma confusão geral ao longo
da Bíblia Sagrada. Eles estão caracterizados em quatro períodos na história
bíblica: os dias de Moisés e Josué, Elias e Eliseu, de Daniel, do Senhor e
Salvador JESUS CRISTO e da Igreja primitiva. Em cada caso, os milagres serviram
para dar crédito à mensagem e ao mensageiro de DEUS, em ligações importantes no
desenvolvimento da tradição judaico-cristã. Eles também preservaram a verdade
de DEUS da extinção. Destacamos aqui a confirmação de ministérios e homens de
DEUS, bem como autenticaram a Palavra de DEUS e abençoaram as pessoas.
Varões israelitas,
escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, varão aprovado por DEUS entre
vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio
de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Moisés era um estranho ao seu povo e precisava de alguns meios para demonstrar
que havia sido enviado por DEUS para guiá-los, tirando-os da escravidão. Além
disso, ele precisava de uma forma de persuadir Faraó a libertar os israelitas
escravizados. E é claro, uma vez que DEUS guiou os israelitas para fora do
Egito, Ele tinha que exercer um poder miraculoso para passar com milhões deles
pelo deserto até Canaã.
Elias e Eliseu ministraram a Israel em uma época em que a adoração ao bezerro e
a Baal ameaçavam exterminar a fé no DEUS verdadeiro. Atos milagrosos mostraram
que a mensagem dos profetas era verdadeira e digna de crédito, e que o DEUS
deles era o único DEUS verdadeiro. Este fato fica especialmente claro no
confronto entre Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.
Daniel e seus associados foram impulsionados às posições de liderança, no dia
em que o Templo e o poder político judeu foram destruídos, e quando uma grande
porcentagem de membros e líderes da comunidade hebraica foi exilada da sua
terra natal. Muitas questões devem ter passado pela mente dos exilados. DEUS
não existe mais? Ele estava sempre com eles? Os assírios e babilônios estavam
certos quando zombavam, dizendo que o deus deles era mais poderoso do que o
DEUS dos hebreus? O DEUS hebreu era um DEUS local capaz de proteger seus
adoradores apenas na Palestina? Será que DEUS ainda tinha poder, agora que o
seu Templo estava destruído, e não tinha mais aonde habitar? Daniel e seus
associados estavam enganados em sua visão a respeito de DEUS e de seu poder? Os
milagres realizados na Babilônia responderam várias vezes a todas essas
perguntas. O DEUS do céu era o único verdadeiro, universal em seu poder e
amoroso em sua terna supervisão para com os seus. Ele honrou o testemunho dos
seus servos fiéis,־ mostrou que a imagem de Nabucodonosor não era nada
quando comparada ao seu poder; Ele abateu Belsazar no exato momento em que este
ousou profanar as vestes sagradas e os objetos do Templo e ridicularizar a
Divindade judaica. Um povo tirado da sua terra natal e de seus padrões normais
de adoração precisava de tal demonstração de poder para suportar os seus dias
de cativeiro. O fato dos hebreus não se assemelharem à população mesopotâmia,
mas manterem a sua nacionalidade distinta, por si só é um milagre. É ainda mais
notável que tantos que vieram à Mesopotâmia como prisioneiros de guerra e
escravos, tenham se tornado proeminentes na sociedade babilônica e persa.
Descobertas arqueológicas atestam este fato de uma forma incrível.
Durante o ministério terreno de JESUS, Ele usou os milagres para demonstrar a
sua divindade, para provar que era o Enviado de DEUS, para sustentar o seu
Messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas, para guiar
seus seguidores à fé salvadora, para evidenciar um renascimento espiritual
interior (como no caso da cura do paralítico, Mc 2.10,11), e como um auxílio na
instrução e preparação de seus discípulos para o ministério que eles estavam
prestes a desempenhar (por exemplo, Mc 8.16-21). E está claro que os milagres
da encarnação, ressurreição e Ascenção são parte integrante da provisão
divina da salvação para a humanidade.
Depois que o Senhor JESUS CRISTO ascendeu ao céu, os seus discípulos começaram
a pregar em seu nome, interpretando os acontecimentos de sua vida e
especialmente de sua morte, escrevendo aos seus convertidos mensagens que
traziam em si a autoridade do ESPÍRITO SANTO.
Então a questão da comprovação (ou da autenticação) surgiu mais uma vez. Eles
eram verdadeiros mensageiros de DEUS, interpretando corretamente a mensagem e a
obra de seu Filho? Os seus pronunciamentos deveriam ser tratados como se fossem
inspirados? Os milagres ajudaram a responder estas perguntas de forma afirmativa.
Diante disso
precisamos notar os ministérios realmente dados por CRISTO à Igreja. Existe
comprovação do ministro e de sua mensagem com sinais, prodígios e maravilhas?
A Plausibilidade dos Milagres
O homem que vive na época da ciência tem dificuldade de aceitar os
milagres. Desde o início da nossa época de escola, ficamos impressionados com a
lei natural - com a constância ou uniformidade das operações do universo.
Quando crescemos e começamos a desenvolver um mundo e uma visão da vida por nós
mesmos, um conflito surge entre este ponto de vista sobre a natureza e o
sobrenatural, Como podemos resolver esta questão? Podemos aceitar os milagres?
O argumento teológico. Há uma ordem, um ajuste, e um projeto visível em todos
os lugares no universo. Existe a evidência de um projetista do universo. A
partir deste argumento, podemos concluir que: (1) este Criador deve ter um
grande poder; (2) Ele deve ter grande inteligência; (3) a partir de uma
inteligência tão grande, podemos concluir que este Glorioso Ser possui a sua
personalidade e autoconsciência.
Através de uma cuidadosa consideração, podemos ir mais além nestes argumentos
teístas chegando a uma possibilidade, a uma probabilidade, e até mesmo a uma
alta probabilidade de um teísmo total: uma crença em um DEUS pessoal,
sobrenatural, e onipotente. Embora possamos chegar a certezas morais, não poderíamos
chegar à verdadeira certeza intelectual sem restar nenhuma dúvida intelectual
por parte do indivíduo. A certeza intelectual a respeito de um DEUS pessoal e ético
só pode ser alcançada através dos fatos da revelação cristã, e, de forma
conclusiva, apenas através de uma experiência interior com DEUS. Não é razoável
concluir que o onipotente projetista do universo não teria poder para revelar a
si mesmo, ou que não teria interesse em se revelar às suas criaturas (isto é,
através da Palavra escrita, a Palavra Viva e suas manifestações sobrenaturais).
Podemos concluir que uma crença nos milagres não é apenas plausível nos nossos
dias, mas que é a única esperança para uma humanidade presa no redemoinho do
poder político e de uma iminente guerra atômica. Sem o elemento miraculoso, o
cristianismo não teria uma mensagem e nem um consolo para a nossa era. Um JESUS
que é simplesmente um mártir da verdade, um líder dos filantropos, um modelo de
professores éticos, não poderia apresentar aos homens mais do que um idealismo
conhecido e desgastado. A única resposta para os mares agitados da vida é um
Salvador que possa dizer “Cala-te, aquieta-te” (Mc 4.39). A única esperança para
a vitória sobre o poder de Satanás, é Aquele que os demônios reconhecem e
obedecem. A única esperança para o corpo nesta vida e na próxima reside naquele
que é o Senhor da vida e da morte. A única esperança para a alma descansa
naquele que morreu pelos nossos pecados, ressuscitou, nos usa em milagres hoje
e ainda vive para interceder por nós.
Sugestões Para o Estudo dos Milagres
Muitas vezes, não se dá a devida atenção aos milagres, e assim estes são
facilmente considerados um fenômeno interessante e dramático. Porém uma
investigação cuidadosa dos milagres proverá informações verdadeiramente
valiosas para o estudante da Bíblia, e contribuirá para o aumento de seu
conhecimento da metodologia de estudo da Bíblia. A seguir estão algumas
maneiras de abordar os milagres.
1. Classifique os milagres. Por exemplo, eles podem estar organizados de acordo
com a demonstração de poder sobre a natureza, os demônios, as enfermidades, ou
as deformidades físicas.
2. Estude-os como uma ferramenta de ensino. Que ponto o realizador do milagre
tentava atingir através do milagre?
3. Observe o valor apologético dos milagres; por exemplo, considere-os como uma
evidência da divindade de CRISTO. Reconheça o fato de que, em todos os
exemplos, as maravilhas que JESUS realizou eram humanamente impossíveis.
4. Veja o que eles revelam sobre a pessoa do realizador do milagre. Alguns
fatos bastante perceptíveis através dos milagres de CRISTO são: seu poder,
compaixão, amor, atitude em relação ao judaísmo, ao governo, e o respeito pelas
pessoas.
5. Observe o método ou procedimento obedecido na realização dos milagres. JESUS
falou com as três pessoas que Ele ressuscitou. Ele tocou um leproso, e aplicou
lodo aos olhos de um cego.
6. Veja o que eles revelam sobre a pessoa pela qual o milagre é realizado. O
que eles falam sobre a sua posição social, econômica, sob o seu ponto de vista
religioso e a sua gratidão? Que efeito o milagre exerce sobre a vida
psicológica e espiritual desta pessoa?
7. Observe as necessidades relativas daqueles que foram beneficiados pelos
milagres.
8. Visualize o drama do momento. Desenvolva uma imaginação santificada. Por
exemplo, imagine Jairo profundamente ansioso e até mesmo nervoso e inquieto,
enquanto o Senhor JESUS, depois do seu pedido, se volta para a mulher que tocou
na orla das suas vestes, para tratar de sua hemorragia. Talvez tenha passado
pela mente de Jairo um breve pensamento de que, se o Senhor JESUS tivesse se
apressado, a sua filha não teria morrido.
A Questão dos
Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo
poder de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar que
DEUS é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. DEUS
continua o mesmo e a nossa necessidade hoje é maior do que nos tempos
apostólicos. Apesar de estar claro pela história que a igreja, em crise
espiritual, passou algum tempo sem operar “sinais, prodígios e maravilhas”, os
milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas,
ressurreições, expulsão de demônios, milagres e vários dons em operação,
aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição
espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais
espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século.
(Dicionário Bíblico
Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
2. Exemplos bíblicos.
Os Milagres Bíblicos
Os milagres realizados por Moisés e Josué podem ser facilmente
encontrados e estudados nos capítulos iniciais de Êxodo, nos capítulos
subsequentes do Pentateuco e no livro de Josué. O trabalho maravilhoso de
Elias é descrito em 1 Reis 17—2 Reis 2, e o de Eliseu em 2 Reis 2-8. Os milagres
do período de Daniel estão registrados em sua profecia.
Visto que os milagres de nosso Senhor estão relatados ao longo dos quatro
Evangelhos, e que alguns milagres são mencionados em mais de um Evangelho, pode
ser útil obter uma única lista completa. Os milagres realizados pelos líderes
da igreja primitiva podem ser encontrados no livro de Atos, a partir do
capítulo 3.
Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por CRISTO; entre
estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir,
entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo,
relembra 12 ocasiões em que o Senhor JESUS realizou várias maravilhas (Mt
4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30;
19.2; 21.14).
Obviamente OS
escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o
seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor JESUS. Há
muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos,
dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los
em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível.
1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. À cura do filho de um nobre em Caná (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1- 5; Lc
6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5- 13; Lc 7.1-10)
11. JESUS ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. JESUS acalma uma tempestade (Mt 8.18.23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc
8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc
8.43-48)
16. JESUS ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18.19.23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc
8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. JESUS alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17;
Jo 6.5-13)
20. JESUS anda sobre as águas (Mt 14.24- 33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. JESUS expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28;
Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. JESUS alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14- 18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13,10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. JESUS ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartimeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. JESUS amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51: Jo 18,10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)
(Dicionário Bíblico
Wycliffe, com algumas alterações e acréscimos do Pr Henrique)
Lembrando que cada
vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos enunciavam
coisas futuras, era uma operação do Dom de Palavra de Sabedoria que estava em
curso.
Lembrando que cada
vez que um dos profetas, ou JESUS sabia os pensamentos de seus opositores ou
sabia onde estava Natanael, ou os apóstolos e discípulos revelavam algo oculto
do passado ou do presente, era uma operação do Dom de Palavra de Conhecimento
que estava em curso.
Lembrando que cada
vez que JESUS, ou os apóstolos e discípulos expulsavam algum demônio, era uma
operação do Dom de Discernimento de espíritos que estava em curso.
Lembrando que cada
vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos ressuscitavam
um morto, era uma operação do Dom da Fé que estava em curso.
Lembrando que cada
vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguma
doença ou enfermidade, era uma operação do Dons de Curar que estava em curso.
Lembrando que cada
vez que um dos profetas, ou JESUS, ou os apóstolos e discípulos curavam alguém
de alguma doença de nascença ou mudavam algo na natureza, era uma operação do
Dom de Milagre ou Maravilha que estava em curso.
Exemplos de Milagres
No Antigo Testamento,
Na travessia do Mar Vermelho, temos um exemplo extraordinário de um milagre,
operado por DEUS. O povo de Israel, com cerca de 3 milhões de pessoas, jamais
teria condições de adentrar as águas à sua frente, acossado pelo exército de
Faraó. Mas DEUS fez o impossível, alterando o curso dos elementos da natureza.
“Então, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por
um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as
águas foram partidas. E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco;
e as águas lhes foram como muro à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.21,22).
Em meio a uma grave
crise climática, em Israel, uma viúva clamou ao profeta Eliseu para que seus
dois filhos não fossem levados cativos para pagar dívidas deixadas pelo seu
esposo. Eliseu indagou o que ela tinha em casa, e, em resposta, a mulher disse
que só tinham “uma botija de azeite” (2 Rs 4.2). Algo como meio litro ou um
pouco mais. Mas isso não significava nada diante do grande problema da dívida que
a mulher tinha que pagar, para não perder a guarda de seus dois filhos. A ordem
normal das coisas, à luz dos costumes e leis de seu tempo, exigia que ela
entregasse os filhos ao credor.
Mas o milagre veio
através do profeta que confiando em DEUS, disse à mulher que conseguisse muitos
vasos com seus vizinhos, e os enchesse com aquela pequena quantidade de azeite.
A mulher obedeceu ao profeta, e presenciou, com seus filhos um milagre
extraordinário. À proporção que derramava o azeite nas vasilhas, o azeite aumentava.
Aquilo que parecia ser o fim foi o começo de um novo tempo na vida daquela
pobre viúva. O profeta de DEUS disse: “Então, veio ela e o fez saber ao homem
de DEUS; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus
filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7). O gravíssimo problema só teve solução
mediante a intervenção do poder de DEUS na ordem social e econômica daquela
família.
O fenômeno em que o
sol se deteve por quase um dia inteiro, para que Josué pudesse vencer os
amorreus, é um exemplo típico de um milagre ou de maravilha operada por DEUS
envolvendo seus servos. Pelas leis da mecânica celeste, o sol se põe, no final
da tarde, ou “se põe”, como se diz na linguagem figurada. Mas, se a noite
caísse, Israel não teria condições de vencer os poderosos exércitos inimigos.
Tal situação exigia uma ação de emergência. E Josué, o líder da tomada da terra
prometida, pôs sua fé em ação, e confiou em DEUS, ao determinar que o Sol se
detivesse em Gibeão, e a lua se detivesse, no vale de Aijalom.
Diz a Bíblia que,
contrariando todas as leis da mecânica celeste, houve um fenômeno jamais visto:
“E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos.
Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e
não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a
este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem;
porque o Senhor pelejava por Israel” (Js 10.13,14).
O milagre é
sobrenatural, fora da lógica humana. DEUS não está sujeito às leis da natureza.
Quando Ele quer, suspende seus efeitos e cumpre os seus propósitos para o seu
povo, ou para um servo seu.
Nos evangelhos JESUS
operou muitos milagres. Após ministrar sua palavra, JESUS entrou no barco com
seus discípulos, acompanhado de outros barquinhos. Inesperadamente,
levantou-se, no mar, um grande temporal de vento, provocando ondas que cobriam
o barco. “E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no,
dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando,
repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou,
e houve grande bonança” (Mc 8.38,39). JESUS mostrou, mais de uma vez, que tem
poder sobre a natureza, que Ele mesmo criou (Jo 1.3).
Sempre que é de
nascença a doença ou enfermidade e existe a cura, aí é um Milagre em operação -
E, passando JESUS, viu um homem cego de nascença. João 9:1 E disse-lhe: Vai,
lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e
voltou vendo. João 9:7
E estava assentado em
Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca
tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que
tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés.
E ele saltou e andou. Atos 14:8-10
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS
e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 48-51. (Alguns
acréscimos do Pr. Henrique).
Observação:
Muitos milagres
confundem as pessoas que ao contemplar sua ação pensam ser uma cura. Alguém que
nasceu aleijado, alguém nasceu cego, alguém nasceu surdo, isso são milagres
etc.
O milagre
contraria o curso normal dessas coisas agindo na natureza dessas coisas e
transformando o caos em bênção. Assim o aleijado de nascença anda, o cego de
nascença vê, o surdo de nascença ouve.
Através desse dom uma
chuva pode parar de repente, ao contrário disso, pode começar a chover (Elias
disse para não chover por 3 anos e meio, e aconteceu, orou para chover e
aconteceu, Tg 5.17).
Atos dos Apóstolos
3:2-8 - E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o
qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola
aos que entravam. 6- E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que
tenho isso te dou. Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda. 7-
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se
firmaram. 8 - E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no
templo, andando, e saltando, e louvando a DEUS.
O milagre instigou a
perplexidade dos discípulos (v. 27):
“Aqueles homens se
maravilharam”. Eles estavam, havia muito, acostumados com o mar, e durante toda
a sua vida nunca tinham visto uma tempestade se acalmar tão imediatamente. Este
fato tinha em si todos os sinais e marcas de um milagre. “Isso foi feito pelo
Senhor e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”.
HENRY. Matthew. Comentário
Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora
CPAD. pag. 100-101.
3. Distorções no uso
dos dons de curar e de operação de maravilhas.
No Sermão do Monte
das Oliveiras, o Senhor JESUS CRISTO profetizou que falsos profetas e cristos
realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse possível, enganariam
até os próprios escolhidos no período da grande Tribulação (Mt 24.24). Outras
indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Ts 2.9 e Apocalipse 13.12-15
(cf. Mt 7.21-23). No plano de DEUS as falsas operações de milagres deverão ser
neutralizadas.
Fontes Não-Cristãs de
Poder para Operar Milagres
Já observamos que, no final dos tempos, os milagres serão realizados pelo poder
demoníaco. Podemos presumir que o trabalho de Simão, o mágico; e Elimas, o
encantador, deveriam ser classificados na mesma categoria (At 8.9-24; 13.6-12),
assim como no caso aos mágicos egípcios que competiram com Moisés (Êx 7-8).
Se é a vontade de
DEUS, é motivo para glorificação ao seu nome, ele pode conceder autoridade a
qualquer de seus servos para operar milagres extraordinários. No entanto,
quando o pregador, por permissão de DEUS, opera milagres para sua promoção
pessoal, de seu ministério ou da igreja a que pertence, resta à dúvida se
aquele milagre foi de DEUS ou de outra origem. Pior ainda, quando o operador de
milagres o faz, visando obter ganhos financeiros e enriquecimento pessoal. Isso
não glorifica a DEUS. É procedimento lastimável, suscetível do juízo de DEUS no
momento próprio. Da mesma forma um pastor ou qualquer ministro (dons
ministeriais) que assim procede está invocando sobre si mesmo maldição e não
bênção. No caso de Dons do ESPÍRITO SANTO, como só operam em comunhão com o
ESPÍRITO SANTO, cessam quando o usado está em pecado. Já os dons ministeriais
não são detectados se deixaram de operar. Muitos pastores passam anos em
adultério, por exemplo, sem ninguém desconfiar.
Elinaldo
Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS
e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 51. (Alguns acréscimos
do Pr. Henrique).
Elocução: Ação ou efeito de
enunciar o pensamento por palavras.
Comentários meus, com base na
vida prática de dois grandes avivamentos ocorridos entre 1992 e 1995, em
Imperatriz - MA, nas congregações Monte Tabor e Monte Hermom, da Igreja
Evangélica Assembleia de DEUS, dos quais participei ativamente dos dois - Pr. Henrique
- Atualmente muitos dons têm operado através da igreja de Imperatriz devido a
um culto realizado às quartas-feiras, em todas as 160 congregações e na
quinta-feira, no templo central, denominado culto de adoração. Em sua igreja
existe oportunidade para que O ESPÍRITO SANTO se manifeste? Oram por doentes e
enfermos? Expulsam demônios? Profetizam? Oram por batismos no ESPÍRITO SANTO
toda semana? Paulo nos orienta: "Desejai ardentemente os dons"(1 Co
12.31; 14.1). "Procurai abundar nos dons" (1 Co 14.12). "Não
proibais falar em línguas" (1 Co 14.39). "Não desprezeis as
profecias'.
O grupo que contém os
últimos três dons é o de Dons de Elocução, também chamados de Dons de
Inspiração, pois os crentes são inspirados pelo ESPÍRITO SANTO a dizerem alguma
coisa numa ação sobrenatural. Também podem ser chamados de Dons da fala.
São eles: 1- Dom de
profecia, 2- Dom de Línguas, ou Variedade de línguas e o 3- Dom de
interpretação de Línguas.
A função primária
deles é a edificação da Igreja, ou seja, fazer com que a Igreja cresça na graça
e no conhecimento de CRISTO como único Salvador e Senhor. (1 Co 14.3).
Também são manifestos na evangelização. O dom de Profetizar é para edificar,
consolar e exortar. O dom de Variedade de Línguas é para edificação da Igreja, também
para evangelização. Quando há interpretação da língua falada a igreja é
edificada, quando não há interpretação, o crente, na igreja, deve falar bem
baixinho (consigo mesmo) para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO
e não prejudicar a audição da Palavra de DEUS sendo ensinada ou pregada. A
língua falada no batismo no ESPÍRITO SANTO serve para aquele que a fala ser
edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). O dom de Interpretação é para fazer
com que as línguas sirvam para edificação da Igreja que recebe revelações ou
mensagens diretamente do ESPÍRITO SANTO que lhe falará através das línguas e
lhe dará entendimento.
Todos podem e devem
ter os dons do ESPÍRITO SANTO, devem desejá-los ardentemente, mas
principalmente o de profetizar, pois esse dom edifica a igreja e é uma grande
arma na evangelização. Línguas + Interpretação = Profecia (quando há língua
falada e interpretação, isso equivale a profecia)
COMENTÁRIOS EXTRAS
Se o homem, e, muito
mais, o crente, não zelar pela comunhão com DEUS, o pecado destrói a
comunicação com o Senhor. Mas, no seio da igreja cristã, DEUS comunica-se com
seus servos, através da leitura da Bíblia; através de seus mensageiros,
pregadores, ensinadores e líderes, visando sua edificação. De modo
sobrenatural, o Senhor usa pessoas, com os dons especiais de expressão verbal,
ou de elocução, para transmitir sua vontade, orientações, exortações e direção
divina.
Pelo dom de profecia,
DEUS supre aquilo que a mensagem costumeira não consegue alcançar. Quantas
vezes, no meio da congregação, um servo ou uma serva de DEUS, que tem esse dom,
levanta-se e entrega uma mensagem de exortação, de alerta, ou de edificação
para toda a comunidade presente. Via de regra, a profecia autêntica provoca
alegria e glorificação a DEUS. Em outras ocasiões, o dom de variedade de
línguas é usado por DEUS, com interpretação, para confortar a igreja ou,
equivalendo a uma profecia (com interpretação), consolar ou edificar o seu
povo.
Infelizmente, nos
tempos presentes, percebe-se que muitas igrejas, ditas pentecostais,
substituíram a adoração viva e cheia da presença do ESPÍRITO SANTO, por um tipo
de liturgia social, em que palmas e danças tomam o lugar da glorificação a
DEUS. Os dons espirituais são esquecidos, ou nunca procurados. Vemos que a adoração
a DEUS, em glórias, aleluias e em línguas estranhas, é muito mais eloquente
para a adoração individual e coletiva. E, quando o dom de variedade de línguas
é praticado, com interpretação, é de grande valor para a igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais
e Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 53-54.
«.. .edificando...»
No original grego, essa palavra era usada para indicar a ereção literal de
edifícios, conforme se vê em Mat. 2:41 e Marc. 13:1,2. Porém, também era usada
metaforicamente, no sentido de edificação espiritual, como um meio de
desenvolvimento espiritual. (Ver também I Cor. 8:1, onde essa palavra é
explanada. E outras referências onde essa palavra reaparece são I Cor. 10:23;
14:4,17; Rom. 15:20; Gál. 2:18 e I Tes. 5:11). Tal como um edifício qualquer é
levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de
edificação e aprimoramento, assim também se dá no caso da alma humana, ou mesmo
da comunidade de almas remidas. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual;
porquanto nenhum crente se aperfeiçoa imediatamente, e nem de maneira fácil. A
profecia é o dom espiritual que mais contribui para o nosso desenvolvimento em
CRISTO, para nossa transformação moral em CRISTO, para nossa transformação
metafísica à imagem de JESUS CRISTO. Por essa razão é que o dom profético se
reveste de tanta importância. De fato, de alguma maneira, todos os dons
espirituais visam exatamente esse propósito, o desenvolvimento espiritual do
crente, segundo a imagem moral e metafísica de CRISTO, conforme aprendemos em I
Cor. 12:7.
«.. .exortando...» No
sentido de exercer a vontade, para que se faça o que é direito, e não para que
se faça o que é mal. Essa palavra pode significar «exortação» (ver Fil. 2:1),
«consolo» (ver II Cor. 1:4-7), «súplica» (ver II Cor. 8:4), ou mesmo a
combinação de exortação e consolo, que também é «encorajamento» (ver Heb.
6:18). Está em pauta o despertamento da vontade para que se faça o que é
correto e próprio. A maioria dos intérpretes entende que aqui se deve
compreender a «exortação» no sentido de «encorajamento». Assim sendo, mediante
o dom da profecia, o indivíduo pode ser encorajado, exortado, consolado,
sujeito a uma súplica, porquanto compreende o que se diz; e aquilo que ouve tem
a energia do poder do ESPÍRITO de DEUS. Sem o acompanhamento da interpretação,
entretanto, o dom de línguas não pode conseguir tal efeito; por conseguinte, as
línguas formam um dom inferior ao da profecia.
«...consolando...» No
original grego, um vocábulo diferente do anterior é usado aqui, embora essas
duas palavras pudessem ser sinônimas, ambas as quais dão a entender «consolo»,
embora a palavra que ora consideramos significa especificamente isso. Sua forma
verbal, «paramutheomai», significa «animar», «encorajar», «consolar». Por
conseguinte, sua forma nominal significa «encorajamento», «consolo». Há uma
outra forma nominal dessa palavra que também significa «encorajamento»,
«consolo» ou «alívio». (Ver Sófocles, El. 129; Thu. 5, 103, 1; Epigr. Gre.
951,4; Filo, Praem. 72; Josefo, Guerra dos Judeus 6,183; 7,392). Muitas são as
aflições e as tristezas pelas quais devem passar todos os crentes. Pode-se
observar facilmente, na experiência humana, que os crentes não são poupados, em
qualquer sentido, da tristeza geral e das dores que afligem a humanidade em
geral. No entanto, em CRISTO, mediante o dom da profecia, há alívio para tais
sofrimentos. Ouvimos falar acerca da providência de DEUS, de seu amor e
cuidado, de seu propósito, e a mente do crente é levada a compreender assim o
propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao futuro, quando toda a
adversidade será finalmente eliminada, e quando a própria morte física (o pior
dos males físicos) houver de ser tragada na vitória. Ora, o falar em línguas,
sem a ajuda da interpretação, não pode realizar isso, não pode consolar,
fortalecer, encorajar. Por isso é que o dom de línguas é inferior à profecia.
Por esses motivos é
que a profecia, no dizer de Findlay (in loc.), «...serve para melhor edificar a
igreja cristã, para estimular a vontade dos crentes e para fortalecer o
espírito cristão».
«Edificação, ânimo,
encorajamento, conforme a necessidade de cada um». (Shore, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O
Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora
Candeias. Vol. 4. pag. 216.
I - DOM DE PROFECIA
(1 Co 12.10)
OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES:
Dom de profecia não é
ser Profeta (ministério de Ef 4.11). E ele mesmo deu uns para apóstolos, e
outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e
doutores Ef 4.11.
Profecia é dom para todo crente (Porque todos podereis profetizar, ...1
Coríntios 14:31).
Profetas, ministério, são raros no NT (exemplo, Ágabo - E, levantando-se um
deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande
fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28).
Mais profetas do NT -
Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os
irmãos com muitas palavras. Atos 15:32; Naqueles dias, desceram profetas de
Jerusalém para Antioquia. Atos 11:27; Na igreja que estava em Antioquia havia
alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio,
cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1.
Todo profeta profetiza, mas nem todos os que profetizam (Dom de profecia) são
profetas (ministério de Ef 4.11).
O que confunde muitas
pessoas é que em Atos 2 Pedro fala de receber Dom do ESPÍRITO SANTO se
referindo à recepção do presente que DEUS dá a todo aquele que se converte - o
ESPÍRITO SANTO morando em nós.
E disse-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para
perdão dos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO. Atos 2:38 - Pedro se
refere a receber o ESPÍRITO SANTO e não a receber dons do ESPÍRITO SANTO.
O que confunde muitas
pessoas também é que aquele que tem Dom de profecia, muitas vezes ser chamado
de profeta, porém quem é profeta tem um Dom Ministerial, ou seja, foi escolhido
por JESUS para um ministério como está em Efésios 4.11 - Todo profeta pode
profetizar, embora seja mais usado em Palavra de Sabedoria (revelação do
futuro) e Palavra de Conhecimento (revelação do passado ou presente), e Dom da
fé (ressuscitar mortos) e Dom de milagres e curas.
E falem dois ou três
profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - Aqui se refere a crentes que
têm dom de profecia.
O que confunde muitas
pessoas também é que alguns ensinaram à igreja que aquele que fala sempre em
línguas tem Dom de Variedade de Línguas, o que não é verdade. A língua que
recebemos no Batismo no ESPÍRITO SANTO fica conosco para sempre e deve ser
falada em oração de edificação própria (de preferência em casa durante nosso
devocional diário).
O que fala língua
estranha edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:4a.
Já o dom de Variedade
de Línguas capacita o crente a falar vários tipos de línguas:
Língua do batismo - E
todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas,
conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Língua para falar com
um estrangeiro - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que
somos nascidos? Atos 2:8
Língua para
intercessão - E da mesma maneira também o ESPÍRITO ajuda as nossas fraquezas;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo ESPÍRITO
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Língua para ser
interpretada - Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa
interpretar. 1 Coríntios 14:13.
O ESPÍRITO SANTO
desceu sobre JESUS, então cremos sim que JESUS foi batizado no ESPÍRITO SANTO.
É verdade que JESUS
não fez nenhum milagre e nem foi usado em qualquer dom do ESPÍRITO SANTO antes
de receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS estava na Terra
como Homem. Foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Era cheio do ESPÍRITO SANTO. JESUS
não precisava falar em línguas porque o que falava já provinha de DEUS e era
perfeito. Era uma profecia o que ele falava e portanto já era a mensagem dada
diretamente aos ouvintes.
E JESUS, cheio do ESPÍRITO SANTO, voltou do Jordão e foi levado pelo ESPÍRITO
ao deserto. Lucas 4:1
JESUS estava na Terra como Homem. Sem compreender isso não há compreensão do
evangelho.
Mas aniquilou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses
2:7
1. O que é o dom de
profecia?
Pelo que entendemos o
dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens
sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo ser em uma língua
conhecida para quem fala e para quem ouve, ou numa língua desconhecida para quem
fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais interpretação e às vezes
falamos em línguas, mas a pessoa entende em sua língua materna como em Atos 2),
objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da
mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos em nós pelo
amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em nós, quando
nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado nesse dom
deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia, pois é com
esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não desprezarmos
as profecias (1 Ts 5.20), por isso elas devem passar pelo crivo das
escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas integralmente,
pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas passam pelo
instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações de línguas
podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas pelos que
as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles que as
recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento do
ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é
instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua
maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que
recebeu. Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja
local, sendo por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de
julgamento da veracidade das mensagens aí transmitidas. Alguns por dinheiro ou
por fama transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem
mensagens de terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de
Discernimento é muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm
do que fala, ou do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em
parte profetizamos" 1 Coríntios 13:9
As profecias vêm
para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3). Línguas +
Interpretação é semelhante ao dom de Profecia (1 Co 14:27,13), também serve
para edificar o que fala e a igreja, também deve ser julgada como a
profecia. A diferença é que na profecia não há necessidade de
interpretação.
Não devemos confundir
Profeta com aquele que profetiza, pois Profeta é ministério dado por
CRISTO (Ef 4.11), profecia é manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, é dom
dele. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer ou revela coisas que
estão acontecendo ou aconteceram em outra parte (Dom Palavra de Sabedoria ou
Dom Palavra de Conhecimento), profecia não prediz nada. Todos podem profetizar
(1 Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem profetas.
Profeta Ágabo: At 21 8
Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista,
que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens
que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali
por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério
dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo
e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim
os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o
entregarão nas mãos dos gentios.
2. A relevância do
dom de profecia.
Mas, se todos
profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por
todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
Não desprezeis as
profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal.
1 Tessalonicenses 5:20-22
Paulo coloca esse Dom
como o principal - Se esse dom não fosse importante para a Igreja certamente
Paulo não diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1 "Segui a
caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar". Para que não haja desordem no culto, ou seja, quando houver
num mesmo culto vários irmãos que profetizam e todos eles desejam trazer uma
mensagem da parte de DEUS à igreja, Paulo orienta então que haja no máximo,
durante um mesmo culto, dois ou três irmãos que profetizem, sendo que um deve
esperar pelo outro, assim um profetiza, depois outro e depois outro (1 Co
14.29-31). Essas profecias deveriam ser julgadas de acordo com a Palavra de
DEUS, de acordo com a santidade e honestidade daqueles que as transmitiam e
pela sua veracidade comprovada pelos que as receberam (1 Co 14.29) - seu
cumprimento e confirmação dos que recebem as mensagens.
Por que as profecias
devem ser julgadas? Por que podem vir de três fontes distintas: DEUS, o homem
ou o Diabo.
Lembrando
que o julgamento da Profecia não é pelo que está escrito na Bíblia. A mensagem
é direta para uma pessoa ou pessoas e não contém o que está escrito na Bíblia.
É uma mensagem de edificação, exortação ou consolação. Deve ser julgada por seu
cumprimento, pela santidade da pessoa que entregou a profecia e por sua
finalidade (é para aproximar a pessoa mais de DEUS ou para a afastar esta
pessoa de DEUS? O julgamento mais correto é pelo Discernimento de espíritos que
é outro dom sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
Exemplo:
Pode alguém chegar na
igreja e dizer que a doença que um membro tem é para que ele não se desvie do
evangelho - isso, com certeza, é uma mensagem satânica, pois JESUS já levou
nossas doenças e enfermidades na cruz (Is 53.4), ELE não vai devolver isso para
nós.
Pode alguém, na
igreja, dizer sobe a briga de um casal e sua separação sendo que ela já tenha
ouvido de uma vizinha esse fato ocorrido e está tentando se passar por alguém
usado em profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do diabo e nem de DEUS.
Graças a DEUS, pode
também alguém trazer mensagens da parte de DEUS para edificação, exortação ou
consolação.
Não desprezeis as
profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido muito pela falta
das profecias que foram praticamente banidas da igreja por falta de quem as
julgue, por falta de líderes experientes nos dons.
O apóstolo Paulo dava
muito valor às profecias - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado
por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Timóteo 4:14)
Este mandamento te dou, meu filho
Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa
milícia; (1 Timóteo 1:18)
- As profecias são
ótimas ferramentas na evangelização. - De sorte que as línguas são um
sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os
infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.
3. Propósitos da
profecia.
Os principais propósitos da
profecia são a edificação, consolação e a exortação da Igreja e a
evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas deve ouvir as
profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em auxílio à obra
de DEUS e uma união por parte dos membros da Igreja. A igreja que ouve e
julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o pecado entre seus
membros.
Onde não há profecia, o povo se
corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado (Provérbios 29:18).
Mas, se todos
profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por
todos é julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de Paulo nos leva a
crer que as profecias são excelentes ferramentas para evangelização, pois os
segredos do coração das pessoas são revelados provocando neles a certeza de que
DEUS está entre nós. "os segredos do seu coração se tornam
manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS,
declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
Veja que as profecias
revelam segredos do coração do ouvinte, ou seja, as profecias confirmam o que
as pessoas já diziam para DEUS ou pediam a DEUS.
As profecias devem
ser utilizadas para evangelização.
os segredos do seu
coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará
a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.
1 Coríntios 14:25
"os segredos do seu coração
se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS,
declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
A evangelização através do Dom de
Profecia vem
revelando ao ímpio a presença de DEUS em toda parte e conhecimento de DEUS de
tudo o que se passa.
"os segredos do seu coração
se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS,
declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
As profecias são
mensagens sobrenaturais dadas pelo ESPÍRITO SANTO, sem qualquer participação do
intelecto humano. Ninguém estuda ou pensa no que vai falar, a mensagem é dada
pelo ESPÍRITO SANTO, é pura, é santa, é perfeita.
Sabendo primeiramente
isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro
1:20
Comentários Extras
I - DOM DE PROFECIA
(1 Co 12.10)
1. O que é o dom de
profecia?
Deve-se considerar
que a profecia, bem como outras manifestações do ESPÍRITO SANTO, é
absolutamente necessária nos dias presentes. Concluir que os dons, os carismas,
os milagres, sinais e prodígios, foram apenas para os dias dos apóstolos, é
querer reduzir o poder e a ação do ESPÍRITO SANTO a uma matriz teológica,
acadêmica e intelectualizada, que não se coaduna com as afirmações da Palavra
de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário.
Editora CPAD. pag. 54-56
1. O QUE É DOM DE PROFECIA?
O dom de profecia é
um dom especial, em que seu portador transmite uma mensagem para a igreja ou
para alguém, na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Não pode ser uma mensagem humana,
pessoal da parte do que a transmite, mas é falada numa linguagem humana. É
necessário ter cuidado com as distorções que podem ocorrer na transmissão da
mensagem profética, na igreja de hoje. Se o canal (crente) estiver contaminado
pelo pecado, pode interferir na mensagem, pode alterá-la.
Segundo Raymond
Carlson, “A profecia, no Novo Testamento, que difere de uma pregação comum, é
uma manifestação sobrenatural, dada para edificação, exortação e consolação.
Através de 1 Coríntios 14.30, entendemos que o dom nos é dado por revelação
através do ESPÍRITO SANTO”. A profecia não pode acrescentar nada à Bíblia.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56.
A profecia é uma
manifestação do ESPÍRITO de DEUS e não da mente do homem, e é concedida a cada
um, visando a um fim proveitoso: 1 Co 12.7.
Ainda que nalguns
casos o dom da profecia possa ser exercido simultaneamente com a pregação ou
ensino da Palavra, é evidente que esse dom é dotado de um elemento
sobrenatural, não devendo, portanto, ser confundido com a simples habilidade de
pregar ou ensinar o Evangelho.
O apóstolo Paulo
adverte os crentes a procurar “com zelo os dons espirituais, mas principalmente
o de profetizar” (1 Co 14.1); isto por razões que ele mesmo enumera:
a. Porque buscar principalmente o
Dom de Profetizar? “o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e
consolação... O que profetiza edifica a igreja”, 1 Co 14.3,4.
“Edificação”,
“exortação” e “consolação” são os três elementos básicos da profecia, são a
razão de ser e de existir desse dom. Nada aqui indica adivinhações ou
revelações do futuro. As revelações do futuro cabem ao Dom de Palavra de
Sabedoria e normalmente enunciadas por profetas, ministros de JESUS CRISTO como
em Efésios 4.11 (apóstolos, profetas, evangelistas,
pastores e doutores) . É evidente que isto contraria a crença tão popular entre nós, de que
o principal elemento da profecia é o preditivo (predição do futuro).
Certamente, que tanto o Antigo quanto o Novo Testamento contêm numerosas
profecias preditivas, muitas das quais já se cumpriram, e outras estão se
cumprindo, e outras ainda se hão de cumprir. No entanto, no conteúdo geral das
Escrituras, o elemento preditivo da profecia futurística é relativo ao dom
ministerial de profeta no NT e aos profetas, propriamente ditos, no AT.
Observação minha - Pr. Henrique -
O dom usado para predizer alguma coisa é a Palavra de Sabedoria, onde o
atributo de DEUS ,onisciência, está sendo revelado a respeito do futuro. Quem é
usado nesse dom é o Ministério Profeta e não o que tem dom de profecia, pois
esse dom é para edificação, exortação e consolação e não para predizer alguma
coisa.
Os profetas recebiam muito da
mensagem futurística e muitos, além de as vaticinarem, as escreviam também (Ex.
Moisés, Isaías, Jeremias etc.).
b. Porque buscar principalmente o
Dom de Profetizar? ‘‘se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos,
e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS
está verdadeiramente entre vós”, l Co 14.24,25.
Há algo mais
que precisamos ter em mente quanto ao dom de profecia e o seu uso na Igreja
hodiemamente (edificação, exortação, consolação, evangelização):
2. A relevância do
dom de profecia.
“Vossos filhos e
vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos
velhos” (At 2.17).
“exortação,
edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25)
Mas, se todos
profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por
todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
“Portanto, irmãos,
procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo
decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
"os segredos do seu coração
se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS,
declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
Não desprezeis as
profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal.
1 Tessalonicenses 5:20-2
ERROS A SEREM EVITADOS NO USO DO
DOM DE PROFECIA
1) Usar a profecia
para guiar a igreja
A mensagem através do
dom de profecia tem como finalidade: “exortação, edificação e consolação” e
evangelização (1 Co 14.3, 24,25). Não tem por objetivo guiar ou direcionar a
administração da igreja local.
2) Usar o dom de
profecia como um “oráculo”
Tendo em vista a
finalidade da profecia, não é correto o crente só fazer as coisas se consultar
um profeta. A profecia é para o proveito da igreja e evangelização e não de
domínio particular.
3) Usar o dom de
profecia como fonte de doutrina
A fonte por
excelência de doutrina é a Palavra de DEUS. Nenhuma profecia pode acrescentar
ou retirar o que já foi revelado nas Sagradas Escrituras.
4) Usar o dom de
profecia de forma descontrolada
O dom de profecia
deve ser usado, na igreja, com decência e ordem. Diz Paulo: “Portanto, irmãos,
procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo
decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 59-61.
I Cor 14.1. A
profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras iniciais, Paulo usa
dois verbos que são significativos: Segui a caridade e procurai com zelo os
dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir) “indica uma ação
interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a intensidade”. O amor deve
ser buscado com persistência, mas também é correto desejar os dons. Desses
dons, Paulo coloca em primeiro lugar a profecia.
A discussão sobre o
lugar da profecia e do falar em línguas termina com um notável princípio. A
adoração é essencial para edificar o corpo de CRISTO, a busca da presença de
DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO. Aqui o princípio de Paulo é importante:
Faça-se tudo decentemente e com ordem (40).
Donald S. Metz. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 348-349; 353-355.
Cuidados ao se ouvir
uma profecia:
Devido a possíveis
abusos quanto ao uso do dom da profecia, este dom está sujeito a análise e a
consequente julgamento. Recomenda o apóstolo Paulo: “...falem dois ou três
profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29.
Paulo arremata suas
advertências quanto ao dom de profecia, dizendo: “Se alguém cuida ser profeta,
ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do
Senhor”, 1 Co 14.37.
O dom de
profecia não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2 Tm 2.16), a fim
de que a Igreja seja enriquecida: 1 Co 1.57.
Raimundo F. de Oliveira. A
Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Não desprezeis as
profecias (20)
Examinai tudo (21;
“discerni tudo”, BJ; “usem o bom senso a todo custo”, CH; “examinai tudo
cuidadosamente”, NASB; “ponham à prova todas as coisas”, NVI; cf. BAB, BV,
NTLH; “julgai todas as coisas”, RA). Estas últimas três exortações na passagem
equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame
criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o
ESPÍRITO que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde “discernir” é um dos dons). Erdman
escreve: “Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem,
ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor,
que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as
pessoas que são movidas pelo ESPÍRITO reconhecerão o senhorio de CRISTO e se
empenharão em promover a sua glória”.
Retende o bem (21).
Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a
falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que é de valor. Ninguém
jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do
crítico destrutivo.
Árnold E. Airhart. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 400.
3. Propósitos da
profecia.
Como todos os demais
dons espirituais, o de profecia tem propósitos especiais da parte de DEUS para
a Igreja de JESUS CRISTO. Só deve ser usado de forma correta, com base na
Palavra de DEUS. “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que
for útil” (1 Co 12.7) ou proveitoso para a igreja. De maneira bem clara e até
didática, o dom de profecia tem quatro finalidades básicas, em proveito da
igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e
consolação” (1 Co 14.3). Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou
indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios
14:24
1) Edificação
Assim como um
edifício de pedras é edificado pouco a pouco, com a união dos elementos
materiais, com a argamassa própria, da mesma forma, os crentes em JESUS são
“edifício de DEUS” (1 Co 3.9). A formação espiritual de um discípulo de JESUS
começa com a conversão, mas não pára no discipulado inicial. Deve continuar por
toda a vida. Pouco a pouco, o ensino da Palavra e da doutrina do Senhor vai
construindo o caráter cristão no crente.
Mas, às vezes, é
necessária uma mensagem especial ou específica para alguém ou para toda a
congregação. E aí que DEUS usa o crente com Dom de Profecia para transmitir uma
mensagem da parte de DEUS, visando corrigir ou colocar “no prumo”, ou “no
nível”, alguma área da edificação espiritual.
A edificação vem pela
mensagem de apoio e reconhecimento ao trabalho que o crente está fazendo para
DEUS.
2) Exortação
Exortar tem o sentido
de “chamar para fora”, para orientar, ajudar e ensinar. Deriva da palavra grega
parakalao, que tem o sentido de guiar encorajando e estimulando. Paulo ensina
que quem exorta deve fazê-lo “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2).
Exortar é levantar o
ânimo para enfrentar quando surgem problemas, situações e circunstâncias. Sem o
ensino da Palavra de DEUS e da mensagem profética, há uma tendência para a
ocorrência de desvios de conduta e distorções perigosas no meio das igrejas
locais. Diz Provérbios: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” (Pv
29.18a).
3) Consolação
O ESPÍRITO SANTO é
chamado de “O outro Consolador” (cf. Jo 14.16). Ele é o parakleto prometido por
CRISTO. Por isso, também usa o dom de profecia, para transmitir mensagens de
consolação aos servos de DEUS. Já vimos que o verbo parakaleo (gr.) significa
consolar, confortar. E o que podemos ver em Barnabé, amigo de Paulo (At 4.36;
ver Rm 15-4,5; 1 Co 14.3; 2 Co 1.3,4-7)). Consolação vem deparaklesis (gr.) e
tem o sentido de “consolar”, “dar alegria”, dar “paz”. Paulo diz que todos os
crentes podem profetizar (se DEUS conceder tal dom), visando a consolação da
igreja: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que
todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31 — grifo nosso).
A mensagem aqui é de
confirmação da presença de DEUS em meio às lutas.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia
da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3. pag. 1089-1090.
II - VARIEDADE DE
LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Se cale ou fale
consigo mesmo é orar em línguas baixinho.
Sempre vai haver línguas faladas na igreja. Paulo está regulando o uso das
línguas, não proibindo.
A língua do batismo deve ser falada em casa, em nosso devocional, para
edificação própria.
As línguas do Dom de variedade de línguas devem ser faladas na igreja para
haver interpretação, ou mesmo para falar com um estrangeiro, ou mesmo
transmitir uma mensagem individual a alguma pessoa.
Quem falar e não
estiver sendo interpretado por ninguém deve se assentar e falar baixinho em
línguas para não atrapalhar aquele que está falando e sendo interpretado.
Paulo dava muito
valor ao falar em línguas.
Porque o que fala
língua estranha fala com DEUS. 1 Coríntios 14:2a
O que fala língua
estranha edifica-se a si mesmo 1 Coríntios 14:4a
E eu quero que todos
vós faleis línguas estranhas 1 Coríntios 14:5a
Porque, se eu orar em
língua estranha, o meu espírito ora bem 1 Coríntios 14:14a
Dou graças ao meu
DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Coríntios 14:18
não proibais falar
línguas. 1 Coríntios 14:39b
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - Falar em
línguas a vida toda não é dom de variedade de línguas.
Todo crente que é batizado no
ESPÍRITO SANTO fala em línguas a vida toda se desejar e se esforçar por orar
todos os dias em línguas, pois esta língua é para sua edificação própria e para
louvor e adoração a DEUS. (O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo.1 Coríntios 14:4 - orando em todo
tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda
perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18 - Mas vós, amados,
edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO
SANTO, Judas 1:20).
No Dom do ESPÍRITO SANTO de
Variedade de línguas falamos vários tipos de línguas além da língua do batismo.
Não é porque falamos
na língua do batismo a vida toda que temos dom de variedade de línguas, porém,
porque falamos vários tipos de línguas. Língua para ser interpretada (1 Co 12),
língua para intercessão (Rm 8), língua para falar com estrangeiro 1 Co 14 onde
falamos em língua diretamente com alguém e ele entende na sua língua de origem.
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Atos 2:8
E, se alguém falar
língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e
haja intérprete. 1 Coríntios 14:27
Porque os ouviam
falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46 (louvamos e adoramos a DEUS na
língua do batismo).
Porque o que fala
língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS 1 Coríntios 14:2a - falamos
com DEUS na língua do batismo.
1. O que é o dom de
variedades de línguas?
O dom de Línguas ou
de Variedade de Línguas como o nome mesmo diz, são línguas inspiradas
sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO para que, através das mesmas possamos ser
edificados, para que possamos transmitir mensagens de DEUS aos homens e para
que adoremos e glorifiquemos a DEUS. O que fala em língua edifica-se a si
mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Ora, quero que todos vós faleis em
línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que
aquele que fala em línguas, a não ser que também intérprete para que a
igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 (Grifo nosso).
Observação importante
- Todo crente batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas e pode e deve falar
nessa língua a vida toda, principalmente para orar pela sua própria edificação,
mas nem todos que são batizados e falam em línguas todos os dias possuem o Dom
de Línguas. A língua que falamos ao ser batizados é para nosso uso próprio e
nos acompanha em toda nossa jornada de fé aqui na Terra, só findando quando
formos arrebatados ou morrermos. ...falam todos em línguas (têm todos o dom de
línguas - grifo nosso)? interpretam todos? 1 Coríntios 12:30b.
As línguas foram
profetizadas por Isaias e trazem refrigério àqueles que as falam. - Assim por lábios gaguejantes, e
por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai
descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir. Isaías
28:11-12
Assim por lábios
gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o
refrigério; porém não quiseram ouvir.
Isaías 28:11-12
Todos os crentes
batizados com o ESPÍRITO SANTO podem falar em línguas espirituais, podem oram
em línguas, podem ser edificados quando oram em línguas, podem intercalar suas
pregações falando em línguas, podem cantar em línguas e até profetizar em
línguas, porém nem todos recebem o Dom de Variedade de Línguas.
Quem tem o Dom de
Línguas pode falar 5 tipos de línguas diferentes:
1-Línguas do batismo
(para edificação própria - o crente pode falar nela a vida toda)
2- Língua para falar
com estrangeiro - Língua conhecida pelo ouvinte e não pelo que a fala. Exemplo
maior em Atos 2, onde os apóstolos falaram na língua dos estrangeiros.
3- Língua para
Intercessão - Não são palavras expressadas, mas gemidos de intercessão (Rm 8;
).
4- Línguas para serem
interpretadas - Podem ser interpretadas pelo mesmo que as fala ou por outrem.
Quem ora em línguas
deve orar para poder interpretá-las. Por isso, o que fala em língua, ore
para que a possa interpretar. (1 Coríntios 14:13)
5- ainda há um tipo
de linguagem que aquele que fala não entende , porém aquele que ouve entende e
mais ninguém entende.
TIPOS DE LÍNGUAS
FALADAS
Xenolalia Ξενολία
falar em língua
desconhecida que não se entende, porém é uma língua de alguma nação.
Xenolália é a
capacidade de falar uma língua estrangeira que o indivíduo desconhece, que não
aprendeu nem foi exposto. Xenolália é um termo grego, onde xenos significa
"estranho" e lalia "linguagem".
Quem fala não entende, porém o que ouve entende em sua língua materna.
γλωσσα glossa
Glossolalia falar em
línguas só conhecidas no céu.
idioma ou dialeto
usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras
nações (línguas estranhas ou espirituais, ou faladas somente no céu).
Falamos com DEUS,
ninguém entende, só DEUS. Falamos em mistérios.
Porque o que fala
língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e
em espírito fala de mistérios. 1 Coríntios 14:2
Porque os ouviam
falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46
διαλεκτος dialektos
conversação, fala, discurso, linguagem
Dialeto - Língua falada pelas nações.
Dialekto falar numa
língua estrangeira ou de origem que estudou para falar. Língua materna ou não,
desde que a tenha estudado. São as línguas faladas pelas nações
língua ou a linguagem
própria de cada povo.
(E, quando ouviram
falar-lhes em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E disse: Atos 22:2
2. Qual é a
finalidade do dom de Variedade de Línguas?
As línguas são úteis
para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em salmos, hinos, e
cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso
coração" (Efés. 5:19, Colos. 3:16). Todo crente deve ser
batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida
aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si
mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a
vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em
línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que
está falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica
fortalecido para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha
espiritual.
ORAR BEM - Porque, se
eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem.... (1 Coríntios
14:14a)
O apóstolo Paulo dava
tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de línguas aos coríntios:
Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos. 1 Coríntios
14:18.
Na igreja devemos
evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as manifestações do
ESPÍRITO SANTO e para que a mensagem pregada e explicada seja ouvida por todos.
Paulo diz que
enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de línguas com
interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas bem baixinho
para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara que todos ouçam
e para que todos sejam edificados.
Não se deve proibir
falar em línguas, mas educar aqueles que falam - Portanto, irmãos,
procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. 1 Coríntios
14:39
De DEUS = Mensagem de DEUS
para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem três fins:
1- Edificação = Fazer com que siga
fazendo a Obra de DEUS.
2- Exortação = Fazer com que
desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.
3- Consolação = Fazer com que a
tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando
em tudo.
O dom de profecia não
tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.
3. Atualidade do dom.
Aqueles que dizem que as línguas
eram manifestações do ESPÍRITO SANTO somente para a época dos primeiros
apóstolos devem assumir uma posição firme sobre isto (os Cessacionistas), pois
estão afirmando que toda nossa geração está sendo usada por demônios ou usando
de falsidade quando falamos em línguas.
Com certeza sabemos
que eles estão equivocados, pois essas manifestações do ESPÍRITO SANTO eram
comuns até mesmo entre os pais dessas denominações tradicionais que negam a
atualidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Infelizmente posso afirmar que estão
debaixo da ação de demônios que os cegam. São claras a manifestações do
ESPÍRITO SANTO em nossos dias, basta ligar um aparelho de TV ou acessar a
internet ou visitar qualquer igreja pentecostal.
Se o apóstolo Paulo
diz que os dons são de utilidade para a Igreja, quem somos nós para dizermos em
contrário?
Exemplo de Dom de
línguas no Novo Testamento - Atos 2.3, 4, 8 - E foram vistas
por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um
deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras
línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 8 Como pois os
ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (grifo
nosso).
Exemplo no Antigo
Testamento -
Exemplo de Línguas no Antigo
Testamento - Isaías - refrigério e descanso.
Is 28.11 Pelo que, por lábios
estranhos e por outra língua, falará a este povo, 12 ao qual disse: Este é o
descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram
ouvir
Confirmação no NT que Isaías
estava falando sobre Línguas - 1 Co 14.21 Está escrito na lei: Por gente
doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não
ouvirão, diz o SENHOR
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento
- Eldade e Medade
Porém no arraial ficaram dois
homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre
eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à
tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:26 Então, correu um moço, e o
anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. Números
11:27 (Segundo alguns eruditos em Hebraico o significado de
"profetizavam" aqui neste texto pode ser "falaram em línguas
desconhecidas").
Veja também Daniel
5:25-28 - Daniel leu uma mensagem escrita na parede do palácio.
Então, respondeu
Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus
presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a
interpretação. Daniel 5:17
III - INTERPRETAÇÃO
DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
Para haver
interpretação de Língua deve haver alguém que tem o Dom de Variedade de Línguas
falando na Língua própria para ser interpretada.
ερμηνια hermeneia
interpretação do que
foi dito mais ou menos obscuramente por outros
1. Definição do dom.
É a capacitação
sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para que possa entender uma
mensagem dada em línguas espirituais (línguas estranhas ou espirituais). Pode
ser dado ao mesmo que fala em Línguas para serem interpretadas ou a outro que
irá interpretá-las (outro dom) - Não é tradução, mas interpretação. O crente
ouve a palavra em línguas e as interpreta sobrenaturalmente, por uma
capacitação do ESPÍRITO SANTO. Em parte entendemos e em parte profetizamos (1
Co 13.9). Esse dom deve ser buscado por todos os crentes que têm o dom de
línguas, segundo Paulo (Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para
que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13).
“E, se alguém falar
língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e
haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale
consigo mesmo e com DEUS” (1 Co 14.27,28).
"Falar língua
estranha" aqui significa falar em línguas para serem interpretadas.
"Faça-se isso
por dois ou, quando muito, três, e por sua vez" significa que aqueles que
estão falando e sendo interpretados (ou eles mesmos interpretam), devem falar
até serem interpretados, parando a interpretação devem falar bem baixinho a
partir daí e deixar que o ESPÍRITO SANTO use outro crente para falar e ser
interpretado até que não haja mais interpretação e aí começará outro a falar e
ser interpretado até que cesse a interpretação. Pronto, Paulo diz que num mesmo
culto ou reunião não devem falar e serem interpretados mais do que três crentes
e sempre um depois do outro, não ao mesmo tempo.
"Haja
intérprete" Presume-se que os crentes só falarão línguas em alta voz na
igreja se houverem intérpretes ou ele mesmo as interpretar. é evidente que
existem os momentos em que todos se alegram num culto legitimamente pentecostal
e nesse momento todos ou quase todos falam em línguas ao mesmo tempo como
louvor e adoração a DEUS (falavam em línguas e glorificavam a DEUS - Atos
10.46). Também alguém pode falar em línguas para que uma só pessoa entenda.
Por que não podemos
ficar falando alto em línguas sem interpretação, durante os cultos? Porque
ninguém o entenderá e não produzirá nem almas para DEUS e nem edificação para a
igreja.
Porque o que fala em
língua desconhecida não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o
entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2. este tipo de
Línguas do batismo, que não é dom de variedade de línguas, devem ser faladas em
casa, em seu quarto de oração (Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e
fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a
ira. Isaías 26:20 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e,
fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que
vê o que está oculto, te recompensará. Mateus 6:6). A língua falada no batismo
estará em atividade por toda nossa vida e serve para edificação própria e para
louvar a DEUS e Adorar a DEUS.
O que fala língua
estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1
Coríntios 14:4
Mas vós, amados,
edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO
SANTO, Judas 1:20
orando em todo tempo
com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e
súplica por todos os santos Efésios 6:18
Línguas mais
interpretação ou profecia ajuda na evangelização.
Mas, se todos
profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos
é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente
entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Mas, se todos
profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos
é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se
sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente
entre vós.
1 Coríntios 14:24-25
Se, pois, toda a
igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos
ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a
igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos
ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é
convencido, de todos é julgado
1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja
se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou
infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e
algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado 1 Coríntios 14:23-24.
2. Há diferença entre
dom de interpretação e o de profecia?
São semelhantes e até
um pode substituir o outro. A diferença maior é que no dom de profecia a
mensagem sobrenatural do ESPÍRITO SANTO é dada na língua do ouvinte enquanto no
dom de línguas é dada a mensagem do ESPÍRITO SANTO em línguas desconhecidas
para o que fala e para o que houve, havendo necessidade de um intérprete para
que a mensagem seja válida para a pessoa a quem foi direcionada a ouça e
entenda.
Estevam Ângelo de
Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se
não houver quem fale em línguas estranhas para serem interpretadas, ao passo
que a profecia não depende de outro dom para produzir a edificação de alguém”.
Exemplo de Interpretação de Línguas
no Antigo Testamento - Daniel
Porquanto se achou neste Daniel
um espírito excelente, e ciência, e entendimento, interpretando sonhos, e
explicando enigmas, e solvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de
Beltessazar; chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará interpretação. Daniel
5:12
Então, respondeu Daniel e disse
na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a
outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação.
Daniel 5:17
E tu, seu filho Belsazar, não
humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste
contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante
ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho
neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de
ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a DEUS,
em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.
Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura. Esta,
pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Esta é a
interpretação daquilo: Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou. Tequel: Pesado
foste na balança e foste achado em falta. Peres: Dividido foi o teu reino e
deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
Interpretação, não é tradução.
Uma palavra pode significar uma frase e uma frase pode significar uma palavra
apenas.
MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM
(Daniel 5:22-28) - veja que são 4 palavras apenas, mas na interpretação são 3
frases inteiras.
Mene: Contou DEUS o
teu reino e o acabou.
Tequel: Pesado foste
na balança e foste achado em falta.
Peres: Dividido foi o
teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
Comentários Extras
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1
Co 12.10)
1. Definição do dom.
Já vimos que o dom de línguas
propicia mensagens de edificação para quem o possui e que, para a edificação da
igreja, necessita de interpretação. E isso é possível, através do dom de
interpretação de línguas.
O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE
LÍNGUAS
O pastor Antônio Gilberto ensina
que “É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo ESPÍRITO
SANTO. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de
línguas”. O dom de línguas prescinde do dom de interpretação de línguas, para
que seja útil para a edificação da igreja. Paulo deu precioso ensino à igreja
de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que parece, o dom de línguas era muito
usado, mas sem o necessário equilíbrio espiritual e emocional, às vezes.
Esse dom deve andar lado a lado
com o dom de línguas, no seio da igreja cristã. São “dons geminados”. Gordon
Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua — e isto
quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar decifrá-la com a
mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde
surgiu a Língua”. Isso não quer dizer que o dom de interpretação de línguas é
outro tipo de dom de profecia, porém, somado a interpretação tem o mesmo valor
de edificação.
A profecia é autossuficiente em
sua ação para quem a ouve. O dom de interpretação de línguas depende da
mensagem em línguas, para que tenha eficácia.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.
Observação minha – Pr. Henrique –
Só há interpretação para a língua específica do dom de línguas. Não há
interpretação da língua falada como evidência do batismo. O crente pode falar
em língua que recebeu no batismo a vida inteira e mesmo assim nunca receber o
dom de variedade de línguas.
Por isso mesmo Paulo pergunta:
Falam todos em diversas línguas? Ou seja: têm todos o dom de línguas? A
resposta óbvia é não. Todos podem e devem ser batizados no ÉSPÍRITO SANTO, mas
nem todos terão o dom de variedade de línguas.
Interpretação das línguas
O dom de interpretação de
línguas é o único cuja existência ou função depende de outro dom - a variedade
de línguas. Consequentemente, não havendo o dom de variedade de línguas, não
pode haver a interpretação de línguas.
“Interpretação” aqui não é
a mesma coisa que tradução.
O dom de interpretação de
línguas revela o poder, a riqueza, a soberania e a sabedoria de DEUS. Por certo
que este dom não implica em que haja algum tipo de conhecimento do idioma por
parte do intérprete.
A interpretação de línguas é em
si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o próprio dom de variedade de
línguas.
Raimundo F. de Oliveira. A
Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
Observação
minha – Pr. Henrique – falar consigo mesmo significa falar bem baixinho para
não atrapalhar o vizinho de banco que quer escutar a mensagem pregada, ou
ensinada, ou a interpretação de outro que está sendo usado. O crente pode orar
em línguas ao lado de sua esposa, na cama, à noite, e a esposa nem saber que
ele estava orando. A altura da voz é regulada pelo que fala – ninguém é
obrigado a falar alto em línguas. "E os espíritos dos profetas estão
sujeitos aos profetas". 1 Coríntios 14:32
Que fareis, pois, irmãos? Quando
vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
a) A regra da edificação (14.26).
A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os
coríntios se reuniam para adorar a DEUS, cada parte do culto deveria contribuir
para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento e pregação
da Palavra de DEUS), a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era
conhecida), a revelação (Palavra de Sabedoria - futuro; Palavra de Conhecimento
- passado ou presente; Discernimento de espíritos - expulsão de demônios;
profecia), a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de
fortalecer a igreja.
b) Somente dois ou três deveriam
ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas
que teriam permissão para falar em línguas estranhas e de profetizar em
qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois ou, quando muito, três. Veja
que o culto deve ser realizado com tais atividades. Salmo, doutrina, revelação,
língua, interpretação.
c) Devem falar um de cada vez
(14.27b) e um após o outro. Além do limite do número de pessoas que podiam
falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada vez. Esta restrição iria
eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando ao mesmo tempo em um
culto público.
d) Deve haver um intérprete
(14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não
houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas
estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris,
esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas eram o
resultado de um irresistível impulso do ESPÍRITO SANTO que levava os homens a
fazer um discurso em êxtase e desorganizado. O ESPÍRITO SANTO naõ obriga o
crente a fazer ou falar nada. Porém, o crente, cheio do ESPÍRITO SANTO deve se
colocar como canal de DEUS para edificar à Igreja.
Donald S. Metz. Comentário
Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 353.(com correções e adições do
Pr Henrique).
2. Há diferença entre dom de
interpretação e o de profecia?
Como é óbvio o que o nome diz, a
finalidade principal é a interpretação da mensagem, transmitida à igreja,
através do dom de línguas. No culto pentecostal, deve haver sabedoria e
humildade no uso dos dons. Não é comum haver quem tenha os nove tipos de dons.
Normalmente, o ESPÍRITO distribui “a cada um como quer”. Quanto mais dons
houver numa igreja local, maior será sua edificação espiritual. A Palavra de
DEUS é a fonte primária e mais importante para a edificação do crente. Mas,
como vimos, os demais dons também contribuem para a edificação da igreja.
Elinaldo Renovato. Dons
espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder
extraordinário. Editora CPAD. pag.69.
Dom de profecia - A mensagem é
dada na língua do ouvinte, não há necessidade de intérprete.
Dom de interpretação de línguas - A mensagem é dada em
línguas espirituais ou estranhas e necessita de um intérprete ou o mesmo que a
fala deverá interpretá-la para que o ouvinte a entenda. Tudo isso,
sobrenaturalmente, dirigido pelo ESPÍRITO SANTO
INTERPRETAR, INTÉRPRETE
O substantivo
"intérprete" (gr.
diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou interpreta) é usado no NT
apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz ocorre em 1 Coríntios 12.30;
14.5,13,27. No cap.14, Paulo instrui que o falar em línguas em uma assembleia
da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, e de preferência, quando houver
um "intérprete" presente, pois então, isso será edificante. Aquele
que fala em línguas deve orar para que ele mesmo possa interpretar (v.13). Um
dos propósitos do dom de línguas era que um inconverso pudesse ouvir a mensagem
em seu próprio idioma, como aconteceu com aqueles que estavam presentes no
Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la interpretada por um outro que não
conhecesse aquela língua. Isto seria, portanto, um milagre duplo, contudo um
milagre que correspondesse especificamente ao ouvinte.
Daniel revelou a escritura na
parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A palavra pesher,
"interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão para as
explicações, ou comentários, dos livros canônicos do AT pelos membros da comunidade
de Qumrã. R. A. K. - PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico
Wycliffe. Editora CPAD. pag. 979.
Não é tradução, é
interpretação. Às vezes uma frase significa uma palavra e uma palavra pode
significar uma frase.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
1 Dons, só depois do
batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2 O senhorio é de
CRISTO (cabeça do corpo)
3 Para glorificação
de DEUS (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4 Vaso deve estar
limpo sempre para o uso constante (santificação)
5 Nada é de nós
mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho).
6 Todos os dons são para os
outros (só um tipo de língua, a do batismo, é para nós, linguagem de oração
para edificação própria).
7 Dom de Variedade de Línguas vem
após o batismo e nem todos o recebem. (Língua do batismo é para oração - deve
ser falada todo dia)
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O
propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co
14.3).
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O
dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em
1 Coríntios 12.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O
dom de interpretação de línguas é imprescindível para que todos sejam
edificados.
Revista Ensinador
Cristão CPAD, n° 58, p.38.
Estudaremos nesta
lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados o dom de
profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10).
O dom de profecia -
Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de profecia. O
apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê? Seria este
dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a edificação do Corpo
de CRISTO, pois o dom de profecia tem como propósitos a edificação, a exortação
e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir este dom? Segundo o
Comentário Bíblico Beacon, profecia "é aquele dom especial que exorta e
capacita certas pessoas a transmitir a revelações de DEUS à sua igreja"
(ou a alguém- acréscimo nosso) . Ao conceder o dom da profecia, DEUS não faz
distinção entre homem e mulher. Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que
profetizavam (At 21.9).
Variedade de línguas
(1Co 12.10) - O dom de variedade de línguas é diferente das línguas estranhas
como evidência do Batismo com o ESPÍRITO SANTO. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas
são um sinal para os não crentes (1 Co 14.22). Quem possui este dom deve orar
pedindo que o Senhor também conceda o dom de interpretação. O que profetiza
edifica o outro, mas o que fala línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece
que na igreja de Corinto havia uma desordem no culto quanto aos dons de
línguas. Paulo exorta os crentes dizendo que eles estavam "falando ao
ar" (1 Co 14.9), pois ninguém era edificado. As línguas estranhas
continuam sendo um sinal divino para a igreja atual e não deve ser desprezado,
todavia quem já possui este dom deve buscar interpretar as línguas.
Interpretação de
línguas - É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo ESPÍRITO SANTO, que
torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua, aquilo que foi dito
pelo crente em línguas estranhas (ou por ele mesmo - acréscimo nosso). Paulo
advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há
intérprete a vontade de DEUS não é revelada e a igreja não é edificada,
exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia ou
a substitui. Os dons de poder são para os crentes atuais. Os dons são atuais,
contemporâneos, úteis e necessários".
Colaboração do Pb Alessandro
Silva nos estudos
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE
DE 2021
SÍNTESE DO TÓPICO I -
O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co
14.3).
SÍNTESE DO TÓPICO II - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto
os demais apresentados em 1 Coríntios 12
SÍNTESE DO TÓPICO III - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para
que todos sejam edificados.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA TOP1
Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes
indagações: “O que é ser profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de
ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem.
Sua função é proclamar os oráculos de DEUS a fim de que a Igreja seja
edificada, exortada e consolada. A Palavra de DEUS nos exorta a não
desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de
acordo com a Palavra de DEUS, pois muitos falsos profetas têm se levantado
atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte
que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.
O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Paulo
exortou a sua busca.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3
nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que
testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do
corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar JESUS ser
Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a
atitude correta e manter a unidade do ESPÍRITO.
Nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO e, portanto, deve estar envolvido na
adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o
espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e
precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão.
Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer qualquer coisa e
alegar que provinha do ESPÍRITO de DEUS. O contexto bíblico dos dons não indica
nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o ESPÍRITO opera
através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e
mente a DEUS como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007,
p.469).
CONHEÇA MAIS TOP2
“O dom de profecia é diferente da profecia anunciada pelos profetas do Antigo
Testamento. A revelação canônica já se encerrou, mas DEUS continua a falar por
meio da Bíblia. O Senhor proveu outros recursos por meio dos quais se comunica
com os seres humanos, dentre eles o dom de profecia.” Consulte a obra
Declaração de Fé das Assembleias de DEUS, editada pela CPAD, p.174ss.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo era grato a DEUS por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios.
Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento,
a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras
em línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte
legítima de sua adoração (1 Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo
parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas.
Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas.
Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos
coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: ‘Há problemas envolvidos
no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’. Mas não foi essa a solução de
Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não
tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais
oportunidade, para maior edificação a outros dons” (HORTON, Stanley M. A
Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2012, p.242).
SINÓPSE I - O Pentecostes Bíblico
está ancorado na promessa do derramamento do ESPÍRITO SANTO e no cumprimento
dessa promessa.
SINÓPSE II - A atualidade dos dons espirituais e as línguas como evidência
inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO são distintivos da identidade pentecostal.
SINÓPSE III
A fidelidade às Escrituras e o exercício dos dons são instrumentos espirituais
para manter a chama pentecostal acesa e atual para a Igreja.
AUXÍLIO TEOLÓGICO TOP1
O Batismo no ESPÍRITO SANTO
“Os pentecostais reconhecem que o Novo Testamento fala de dois batismos no
ESPÍRITO: um que é soteriológico e inicia o crente no corpo de CRISTO (1 Co
12.13) e um que é missiológico e capacita o crente para o serviço (At 1.8). No
entanto, os pentecostais acham que é particularmente adequado adotar a
linguagem de Lucas e falar do dom pentecostal como ‘batismo no ESPÍRITO SANTO’.
Afinal, esse batismo no ESPÍRITO SANTO é prometido a todo crente, a todos os
servos e servas de DEUS (At 2.18). Lucas usa a frase em três ocasiões, Paulo
apenas uma vez. Os pentecostais também temem que, se a linguagem de Paulo for
empregada e o dom do ESPÍRITO recebido na conversão for chamado de ‘o batismo
no ESPÍRITO SANTO’, então o dom pentecostal deixará de ser adequadamente
entendido. A tendência nas igrejas protestantes é ler Lucas à luz de Paulo.
Paulo trata das preocupações pastorais na igreja; Lucas escreve um manifesto
missionário. Talvez isso explique por que discussões protestantes acerca do
ESPÍRITO se centralizam mais em sua obra na Palavra e sacramentos, ‘o
testemunho interior’ do ESPÍRITO, e menos em sua missão para o mundo” (MENZIES,
Robert P. Pentecostes: Essa História É a nossa História. Rio de Janeiro: CPAD,
2016, p.54).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO TOP1
“VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO
Joel prevê que um dos principais resultados do derramamento do ESPÍRITO SANTO
será a distribuição dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A
manifestação do ESPÍRITO, através dos dons, torna conhecida a presença de DEUS
entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o
incrédulo será compelido a declarar: ‘que DEUS está verdadeiramente entre vós
(1 Co 14.24,25).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a Bíblia de Estudo
Pentecostal, editada pela CPAD, p.1290.
AUXÍLIO DOUTRINÁRIO TOP3
OS DOIS PROPÓSITOS DAS ESCRITURAS
“São dois os propósitos das Escrituras Sagradas: revelar o próprio DEUS e
expressar a sua vontade à humanidade. Pelo primeiro, dentre outras formas de
revelação, DEUS graciosamente revelou a si mesmo pela Palavra: ‘Havendo DEUS,
antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho’ (Hb 1.1). Pelo
segundo propósito, DEUS expressa claramente a sua vontade redentora a todos e a
cada um dos seres humanos sem nenhuma acepção de pessoas, por meio da fé em
JESUS CRISTO: ‘Porque nele se descobre a justiça de DEUS de fé em fé como está
escrito: Mas o justo viverá da fé’ (Rm 1.17). Assim sendo, o Senhor JESUS
CRISTO é o centro das Escrituras. Ele mesmo disse: ‘São estas as palavras que
vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim
estava escrito na Lei de Moisés nos profetas, e nos Salmos’ (Lc 24.44). Tudo o
que precisamos saber sobre DEUS e a nossa redenção está suficientemente
revelado em sua Palavra. Ela é o manual de DEUS para toda a humanidade, e suas
instruções visam, também, à felicidade humana e o bem-estar espiritual e social
de todos os seres humanos” (Declaração de Fé das Assembleias de DEUS: 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017, pp.27-28).
REVISANDO O CONTEÚDO TOP3
1. O que o Antigo Testamento mostra? O Antigo Testamento mostra a ação do
ESPÍRITO SANTO em diferentes momentos e sobre a vida de diferentes pessoas.
2. O que podemos observar no Pentecostes? No Pentecostes observamos que o
ESPÍRITO é derramado sobre toda a carne, sem distinção de sexo, raça ou idade.
Isso mostra a universalização da promessa de DEUS.
3. Quem introduziu na igreja o erro doutrinário de que os dons haviam cessado?
Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) introduziu na igreja o erro doutrinário de
que os dons haviam cessado.
4. Onde está a sutileza a respeito do falar em outras línguas? A sutileza está
em dizer que o falar em outras línguas, de fato, existe, contudo, não é para
todos.
5. O que não podemos rejeitar? Não podemos rejeitar as verdadeiras
manifestações do ESPÍRITO por temer as falsas.
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Falar em Línguas O Maior Dom? Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
O tema desta semana é o movimento sutil que visa enfraquecer a identidade
pentecostal. Ele é real e já está entre nós. Há quem trabalhe para enfraquecer
a liberdade das manifestações das línguas, as manifestações dos dons
espirituais no culto ao Senhor e, principalmente, as línguas como evidência
inicial do Batismo no ESPÍRITO SANTO. A respeito das línguas como evidência
inicial, já há quem a negue. Por isso, a presente lição abordará o (I) Pentecostes
Bíblico; (II) O Distintivo Pentecostal de nossa Igreja; (III) Mantendo a chama
pentecostal acessa. Precisamos preservar a identidade pentecostal.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Conceituar o Pentecostes Bíblico; II) Identificar o
distintivo pentecostal de nossa igreja; III) Conscientizar a respeito da
manutenção de nossa identidade pentecostal.
B) Motivação: Imagine Gunnar Vingren, ao desembarcar em Belém do Pará,
ensinando: As línguas não são a evidência inicial do Batismo no ESPÍRITO. Você
consegue imaginar isso? Ora, é um ensino que contraria toda a história do
Movimento Pentecostal no Brasil. Infelizmente, há quem defenda esse tipo de
ensino, ignorando completamente o que ESPÍRITO SANTO fez nos primórdios de
nossa história e continua a fazer atualmente.
C) Sugestão de Método: Para concluir a lição desta semana, leve papéis e lápis
para o espaço de aula. Distribua para os alunos e peça que respondam as
seguintes perguntas: 1) Você conhece a identidade pentecostal? 2) Você tem sido
coerente com a identidade pentecostal? 3) O que você tem feito para preservar a
identidade pentecostal? Os alunos não precisam assinar as folhas. Em seguida,
reforce a identidade pentecostal e indique obras literárias aos alunos que
reforcem essa identidade. Sugerimos as seguintes obras: "Pentecostes: Essa
história é a nossa história"; "Revestidos de Poder"; "Falar
em línguas - O maior dom?", ambas editadas pela CPAD.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Após a conclusão, ore com os alunos rogando que o Senhor JESUS
batize os crentes no ESPÍRITO SANTO, distribua dons espirituais e edifique a
Igreja, o Corpo de CRISTO.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas
Adultos. Na edição 91, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta
lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão
suporte na preparação de sua aula: 1) O texto "O Batismo no ESPÍRITO
SANTO" é uma reflexão que expande o primeiro tópico a respeito do
fundamento do Pentecostes bíblico; 2) O texto "Os dois propósitos das
Escrituras" traz uma reflexão da Bíblia como instrumento base das nossas
experiências com DEUS.