Escrita Lição 5, Dons de Elocução, 2tr21, Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 5, Dons de Elocução
Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 2° Trimestre 2021
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos Homens com Poder Extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  
 
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Lição 5, Dons de Elocução
Estudos escritos em 2014
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-dem-2tr14-dons-de-elocucao.htm (Escrita)
Estudos em vídeos de 2014
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv-2trim2014.htm (em vídeos - 5 partes - 2014)
https://youtu.be/40rvg0Egydc (Em Vídeos 2014)
 
Veja sobre Dons - 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
 
 
TEXTO ÁUREO
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.”  (1 Co 14.2,3)
 
 
VERDADE PRÁTICA
Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 17.17 A Palavra de DEUS é a verdade
Terça - 1 Tm 4.14 Não despreze o dom de DEUS
Quarta - 1 Co 14.3 Os objetivos do dom de profecia
Quinta - 1 Co 14.32 Equilíbrio e bom-senso quanto aos dons
Sexta - 1 Co 14.22-25 Sinais para os fiéis e para os infiéis
Sábado - 1 Co 12.31 Buscar os dons com zelo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.7,10-12; 14.26-32
1 Coríntios 12
7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil.
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
1 Coríntios 14
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.


OBJETIVO GERAL - Apresentar os dons de elocução.

 
PONTO CENTRAL - Os propósitos dos dons de elocução são os de edificar, exortar e consolar.
 

Resumo da Lição 5, Dons de Elocução
I – DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
1. O que é o dom de profecia?
2. A relevância do dom de profecia.
3. Propósitos da profecia.
II – VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
1. O que é o dom de variedades de línguas?
2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas?
3. Atualidade do dom.
III – INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
1. Definição do dom.
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
 
 
SINAIS, PRODÍGIOS E MARAVILHAS O QUE SÃO?
Mc 16. Estes sinais seguirão os que crerem. Falar em línguas, expulsar demônios, beber veneno e não causar mal, pegar em serpentes e não ser envenenado, impor mãos e curar.
Quando esses sinais são multiplicados se tornam em DONS.
Falar em línguas se torna Dom de variedade de línguas.
Expulsar demônios se torna Dom de discernimento de espíritos.
Pegar em serpentes se torna em Dom de milagres.
Impor as mãos e curar se torna em Dons de Curar.
Veja que o Dom é a multiplicação do sinal.


Prodígios
são mensagens reveladoras como no dom palavra de sabedoria (revelação do futuro), dom palavra de Conhecimento (revelação de algo oculto no passado ou presente), profecia (revelação de algo que DEUS responde a oração de alguém visando edificação, ou consolação, ou exortação.
obs A profecia pode ser dada diretamente na língua do ouvinte ou em línguas com interpretação.

Milagres ou maravilhas são manifestações sobrenaturais do ESPÍRITO SANTO onde um poder tremendo é liberado para mudar a natureza. Quebrar uma lei natural.
Cego de nascença ver, surdo de nascença ouvir, aleijado de nascença andar, sol parar, andar sobre as águas, acalmar tempestade, fazer alguém como Elimas ficar cego, etc ..
 
 

Mesma Lição de 2º Trimestre de 2014
veja comentários
 
 
Lição 5 - Dons de Elocução
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
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Vídeos 2014 – 6 partes - https://youtu.be/40rvg0Egydc 

 
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
 
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1 Pe 4.11)
 
 
 
 
VERDADE PRÁTICA
Os dons de profecia, de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO.
 
 
 
 
Leitura Diária
Segunda - Jo 17.17 A Palavra de DEUS é a verdade
Terça - 1 Tm 4.14 Não despreze o dom de DEUS
Quarta - 1 Co 14.3 Os objetivos do dom de profecia
Quinta - 1 Co 14.32 Equilíbrio e bom-senso quanto aos dons
Sexta - 1 Co 14.22-25 Sinais para os fiéis e para os infiéis
Sábado - 1 Co 12.31 Buscar os dons com zelo
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.7,10-12,- 14.26 32
I Coríntios 12.7 - Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil. 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. 11 - Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também.
1 Coríntios 14.26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
 
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar biblicamente o dom de profecia.
Compreender o dom de variedade de línguas.
Valorizar o dom de interpretação de línguas.
 
 
PALAVRA-CHAVE - Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por palavras.
 
 
Comentários meus, com base na vida prática de dois grandes avivamentos ocorridos entre 1992 e 1995, em Imperatriz - MA, nas congregações Monte Tabor e Monte Hermom, da Igreja Evangélica Assembleia de DEUS, dos quais participei ativamente dos dois - Pr. Henrique - Atualmente muitos dons têm operado através da igreja de Imperatriz devido a um culto realizado às quartas-feiras, em todas as 160 congregações e também na quinta-feira, no templo central, denominado culto de adoração. Em sua igreja existe oportunidade para que O ESPÍRITO SANTO se manifeste? Oram por doentes e enfermos? Expulsam demônios? Profetizam? Oram por batismos no ESPÍRITO SANTO toda semana? Paulo nos orienta: "Desejai ardentemente os dons"(1 Co 12.31; 14.1). "Procurai abundar nos dons" (1 Co 14.12). "Não proibais falar em línguas" (1 Co 14.39). "Não desprezeis as profecias'.
O grupo que contém os últimos três dons é o de Dons de Elocução, também chamados de Dons de Inspiração, pois os crentes são inspirados pelo ESPÍRITO SANTO a dizerem alguma coisa numa ação sobrenatural. Também podem ser chamados de Dons da fala.
São eles: 1- Dom de profecia, 2- Dom de Línguas, ou Variedade de línguas e o 3- Dom de interpretação de Línguas.
A função primária deles é a edificação da Igreja, ou seja, fazer com que a Igreja cresça na graça e no conhecimento de CRISTO como único Salvador e Senhor. (1 Co 14.3). Também são manifestos na evangelização. O dom de Profetizar é para edificar, consolar e exortar. O dom de Variedade de Línguas é para edificação da Igreja, também para evangelização. Quando há interpretação da língua falada a igreja é edificada, quando não há interpretação, o crente, na igreja, deve falar bem baixinho (consigo mesmo) para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e não prejudicar a audição da Palavra de DEUS sendo ensinada ou pregada. A língua falada no batismo no ESPÍRITO SANTO serve para aquele que a fala ser edificado (1 Co 14.4; Ef 6.18; Jd 1.20). O dom de Interpretação é para fazer com que as línguas sirvam para edificação da Igreja que recebe revelações ou mensagens diretamente do ESPÍRITO SANTO que lhe falará através das línguas e lhe dará entendimento.
Todos podem e devem ter os dons do ESPÍRITO SANTO, devem desejá-los ardentemente, mas principalmente o de profetizar, pois esse dom edifica a igreja e é uma grande arma na evangelização. Línguas + Interpretação = Profecia (quando há língua falada e interpretação, isso equivale a profecia)
 
 
COMENTÁRIOS EXTRAS
Se o homem, e, muito mais, o crente, não zelar pela comunhão com DEUS, o pecado destrói a comunicação com o Senhor. Mas, no seio da igreja cristã, DEUS comunica-se com seus servos, através da leitura da Bíblia; através de seus mensageiros, pregadores, ensinadores e líderes, visando sua edificação. De modo sobrenatural, o Senhor usa pessoas, com os dons especiais de expressão verbal, ou de elocução, para transmitir sua vontade, orientações, exortações e direção divina.
Pelo dom de profecia, DEUS supre aquilo que a mensagem costumeira não consegue alcançar. Quantas vezes, no meio da congregação, um servo ou uma serva de DEUS, que tem esse dom, levanta-se e entrega uma mensagem de exortação, de alerta, ou de edificação para toda a comunidade presente. Via de regra, a profecia autêntica provoca alegria e glorificação a DEUS. Em outras ocasiões, o dom de variedade de línguas é usado por DEUS, com interpretação, para confortar a igreja ou, equivalendo a uma profecia (com interpretação), consolar ou edificar o seu povo.
Infelizmente, nos tempos presentes, percebe-se que muitas igrejas, ditas pentecostais, substituíram a adoração viva e cheia da presença do ESPÍRITO SANTO, por um tipo de liturgia social, em que palmas e danças tomam o lugar da glorificação a DEUS. Os dons espirituais são esquecidos, ou nunca procurados. Vemos que a adoração a DEUS, em glórias, aleluias e em línguas estranhas, é muito mais eloquente para a adoração individual e coletiva. E, quando o dom de variedade de línguas é praticado, com interpretação, é de grande valor para a igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais e Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 53-54.
«.. .edificando...» No original grego, essa palavra era usada para indicar a ereção literal de edifícios, conforme se vê em Mat. 2:41 e Marc. 13:1,2. Porém, também era usada metaforicamente, no sentido de edificação espiritual, como um meio de desenvolvimento espiritual. (Ver também I Cor. 8:1, onde essa palavra é explanada. E outras referências onde essa palavra reaparece são I Cor. 10:23; 14:4,17; Rom. 15:20; Gál. 2:18 e I Tes. 5:11). Tal como um edifício qualquer é levado à sua totalidade e utilidade, mediante um processo contínuo de edificação e aprimoramento, assim também se dá no caso da alma humana, ou mesmo da comunidade de almas remidas. Torna-se necessário um desenvolvimento gradual; porquanto nenhum crente se aperfeiçoa imediatamente, e nem de maneira fácil. A profecia é o dom espiritual que mais contribui para o nosso desenvolvimento em CRISTO, para nossa transformação moral em CRISTO, para nossa transformação metafísica à imagem de JESUS CRISTO. Por essa razão é que o dom profético se reveste de tanta importância. De fato, de alguma maneira, todos os dons espirituais visam exatamente esse propósito, o desenvolvimento espiritual do crente, segundo a imagem moral e metafísica de CRISTO, conforme aprendemos em I Cor. 12:7.
«.. .exortando...» No sentido de exercer a vontade, para que se faça o que é direito, e não para que se faça o que é mal. Essa palavra pode significar «exortação» (ver Fil. 2:1), «consolo» (ver II Cor. 1:4-7), «súplica» (ver II Cor. 8:4), ou mesmo a combinação de exortação e consolo, que também é «encorajamento» (ver Heb. 6:18). Está em pauta o despertamento da vontade para que se faça o que é correto e próprio. A maioria dos intérpretes entende que aqui se deve compreender a «exortação» no sentido de «encorajamento». Assim sendo, mediante o dom da profecia, o indivíduo pode ser encorajado, exortado, consolado, sujeito a uma súplica, porquanto compreende o que se diz; e aquilo que ouve tem a energia do poder do ESPÍRITO de DEUS. Sem o acompanhamento da interpretação, entretanto, o dom de línguas não pode conseguir tal efeito; por conseguinte, as línguas formam um dom inferior ao da profecia.
«...consolando...» No original grego, um vocábulo diferente do anterior é usado aqui, embora essas duas palavras pudessem ser sinônimas, ambas as quais dão a entender «consolo», embora a palavra que ora consideramos significa especificamente isso. Sua forma verbal, «paramutheomai», significa «animar», «encorajar», «consolar». Por conseguinte, sua forma nominal significa «encorajamento», «consolo». Há uma outra forma nominal dessa palavra que também significa «encorajamento», «consolo» ou «alívio». (Ver Sófocles, El. 129; Thu. 5, 103, 1; Epigr. Gre. 951,4; Filo, Praem. 72; Josefo, Guerra dos Judeus 6,183; 7,392). Muitas são as aflições e as tristezas pelas quais devem passar todos os crentes. Pode-se observar facilmente, na experiência humana, que os crentes não são poupados, em qualquer sentido, da tristeza geral e das dores que afligem a humanidade em geral. No entanto, em CRISTO, mediante o dom da profecia, há alívio para tais sofrimentos. Ouvimos falar acerca da providência de DEUS, de seu amor e cuidado, de seu propósito, e a mente do crente é levada a compreender assim o propósito da agonia, bem como a esperança relativa ao futuro, quando toda a adversidade será finalmente eliminada, e quando a própria morte física (o pior dos males físicos) houver de ser tragada na vitória. Ora, o falar em línguas, sem a ajuda da interpretação, não pode realizar isso, não pode consolar, fortalecer, encorajar. Por isso é que o dom de línguas é inferior à profecia.
Por esses motivos é que a profecia, no dizer de Findlay (in loc.), «...serve para melhor edificar a igreja cristã, para estimular a vontade dos crentes e para fortalecer o espírito cristão».
«Edificação, ânimo, encorajamento, conforme a necessidade de cada um». (Shore, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 216.
 
 
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Dom de profecia não é ser Profeta (ministério de Ef 4.11). E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores Ef 4.11.
Profecia é dom para todo crente (Porque todos podereis profetizar, ...1 Coríntios 14:31).
Profetas, ministério, são raros no NT (exemplo, Ágabo - E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos 11:28).
Mais profetas do NT - Depois, Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. Atos 15:32; Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. Atos 11:27; Na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Atos 13:1.
Todo profeta profetiza, mas nem todos os que profetizam (Dom de profecia) são profetas (ministério de Ef 4.11).
 
O que confunde muitas pessoas é que em Atos 2 Pedro fala de receber Dom do ESPÍRITO SANTO se referindo à recepção do presente que DEUS dá a todo aquele que se converte - o ESPÍRITO SANTO morando em nós.
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:38 - Pedro se refere a receber o ESPÍRITO SANTO e não a receber dons do ESPÍRITO SANTO.
 
O que confunde muitas pessoas também é que aquele que tem Dom de profecia, muitas vezes ser chamado de profeta, porém quem é profeta tem um Dom Ministerial, ou seja, foi escolhido por JESUS para um ministério como está em Efésios 4.11 - Todo profeta pode profetizar, embora seja mais usado em Palavra de Sabedoria (revelação do futuro) e Palavra de Conhecimento (revelação do passado ou presente), e Dom da fé (ressuscitar mortos) e Dom de milagres e curas.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 1 Coríntios 14:29 - Aqui se refere a crentes que têm dom de profecia.
 
O que confunde muitas pessoas também é que alguns ensinaram à igreja que aquele que fala sempre em línguas tem Dom de Variedade de Línguas, o que não é verdade. A língua que recebemos no Batismo no ESPÍRITO SANTO fica conosco para sempre e deve ser falada em oração de edificação própria (de preferência em casa durante nosso devocional diário).
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:4a.
Já o dom de Variedade de Línguas capaciata o crente a falar vários tipos de línguas:
Língua do batismo - E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Atos 2:4
Língua para falar com um estrangeiro - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8
Língua para intercessão - E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26
Língua para ser interpretada - Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13.
 
 
O ESPÍRITO SANTO desceu sobre JESUS, então cremos sim que JESUS foi batizado no ESPÍRITO SANTO.
É verdade que JESUS não fez nenhum milagre e nem foi usado em qualquer dom do ESPÍRITO SANTO antes de receber o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
JESUS estava na Terra como Homem. Foi guiado pelo ESPÍRITO SANTO. Era cheio do ESPÍRITO SANTO. JESUS não precisava falar em línguas porque o que falava já provinha de DEUS e era perfeito. Era uma profecia o que ele falava e portanto já era a mensagem dada diretamente aos ouvintes.
E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto. Lucas 4:1
JESUS estava na Terra como Homem. Sem comprrender isso não há compreensão do evangelho.
Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; Filipenses 2:7
 
 
1. O que é o dom de profecia?
 
Pelo que entendemos o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens sobrenaturais, inspiradas pelo ESPÍRITO SANTO, podendo ser em uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, ou numa língua desconhecida para quem fala e conhecida para quem ouve (caso de línguas mais interpretação e às vezes falamos em línguas, mas a pessoa entende em sua língua materna como em Atos 2), objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Os dons, inclusive o de profetizar, são movidos em nós pelo amor, a mais essencial virtude do fruto do ESPÍRITO, implantado em nós, quando nos convertemos a CRISTO (1 Co 13.2). Para que o crente seja usado nesse dom deve primeiro desejar o bem da pessoa que vai receber a profecia, pois é com esse intuito que DEUS nos usa. O Apóstolo Paulo nos exorta a não desprezarmos as profecias (1 Ts 5.20), por isso as mesmas devem passar pelo crivo das escrituras, sendo julgadas pela igreja antes de serem aceitas integralmente, pois as mensagens vêm perfeitas da parte do ESPÍRITO SANTO, mas passam pelo instrumento que é o crente. Como as profecias e as interpretações de línguas podem ser transmitidas parcialmente, integralmente ou acrescentadas pelos que as transmitem, pode haver mudança de entendimento por parte daqueles que as recebem devido a uma mudança de sentido feita pelo que foi instrumento do ESPÍRITO SANTO para a transmitir (1 Co 14.29-33; 1 Ts 5.20). Assim, quem é instrumento usado nesse dom deve evitar interpretar a mensagem recebida à sua maneira ou de maneira que o ouvinte deseja ouvir, mas entregar somente o que recebeu. Infelizmente acontece muito desse dom ser exercido fora da igreja local, sendo por isso mesmo usado de maneira errônea devido à falta de julgamento da veracidade das mensagens ai transmitidas. Alguns por dinheiro ou por fama transmitem mensagens que somente agradam aos ouvintes ou trazem mensagens de terror aos incautos que se guiam por essas mensagens. O Dom de Discernimento é muito importante nesses casos, revelando se tais mensagens vêm do que fala, ou do Diabo, ou de DEUS. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" 1 Coríntios 13:9
As profecias vêm para edificação, exortação e consolação (1 Co 14:3). Línguas + Interpretação é semelhante ao dom de Profecia (1 Co 14:27,13), também serve para edificar o que fala e a igreja, também deve ser julgada como a profecia. A diferença é que na profecia não há necessidade de interpretação.
Não devemos confundir Profeta com aquele que profetiza, pois Profeta é ministério dado por CRISTO (Ef 4.11), profecia é manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, é dom do Mesmo. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer ou revela coisas que estão acontecendo ou aconteceram em outra parte (Dom Palavra de Sabedoria ou Dom Palavra de Conhecimento), profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas pouquíssimos são escolhidos para serem profetas. 
 
 
Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios. 
 
 
2. A relevância do dom de profecia.
 
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-22
Paulo coloca esse Dom como o principal - Se esse dom não fosse importante para a Igreja certamente Paulo não diria o que disse em 1 Co 14.1 "(1 Co 14.1 "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar". Para que não haja desordem no culto, ou seja, quando houver num mesmo culto vários irmãos que profetizam e todos eles desejam trazer uma mensagem da parte de DEUS à igreja, Paulo orienta então que haja no máximo, durante um mesmo culto, dois ou três irmãos que profetizem, sendo que um deve esperar pelo outro, assim um profetiza, depois outro e depois outro (1 Co 14.29-31). Essas profecias deveriam ser julgadas de acordo com a Palavra de DEUS, de acordo com a santidade e honestidade daqueles que as transmitiam e pela sua veracidade comprovada pelos que as receberam (1 Co 14.29) - seu cumprimento e confirmação dos que recebem as mensagens.
 
Por que as profecias devem ser julgadas? Por que podem vir de três fontes distintas: DEUS, o homem ou o Diabo.
Lembrando que o julgamento da Profecia não é pelo que está escrito na Bíblia. A mensagem é direta para uma pessoa ou pessoas e não contém o que está escrito na Bíblia. É uma mensagem de edificação, exortação ou consolação. Deve ser julgada por seu cumprimento, pela santidade da pessoa que entregou a profecia e por sua finalidade (é para aproximar a pessoa mais de DEUS ou para a afastar esta pessoa de DEUS? O julgamento mais correto é pelo Discernimento de espíritos que é outro dom sobrenatural do ESPÍRITO SANTO. sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;   2 Pedro 1:20
 
Exemplo:
Pode alguém chegar na igreja e dizer que a doença que um membro tem é para que ele não se desvie do evangelho - isso, com certeza, é uma mensagem satânica, pois JESUS já levou nossas doenças e enfermidades na cruz (Is 53.4), ELE não vai devolver isso para nós.
Pode alguém, na igreja, dizer sobe a briga de um casal e sua separação sendo que ela já tenha ouvido de uma vizinha esse fato ocorrido e está tentando se passar por alguém usado em profecia, trazendo uma mensagem que não é nem do diabo e nem de DEUS.
Graças a DEUS, pode também alguém trazer mensagens da parte de DEUS para edificação, exortação ou consolação.
Não desprezeis as profecias. 1 Tessalonicenses 5:20 - A igreja tem perdido muito pela falta das profecias que foram praticamente banidas da igreja por falta de quem as julgue, por falta de líderes experientes nos dons.
O apóstolo Paulo dava muito valor às profecias - Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (1 Timóteo 4:14)
Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia; (1 Timóteo 1:18)
- As profecias são ótimas ferramentas na evangelização. - De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis. 1 Coríntios 14:22.
 
 
3. Propósitos da profecia.
Os principais propósitos da profecia são a edificação, consolação e a exortação da Igreja e a evangelização. A Igreja não pode ser guiada pelas profecias, mas deve ouvir as profecias e julgá-las para que haja uma sábia direção de DEUS em auxílio à obra de DEUS e uma união por parte dos membros da IgrejaA igreja que ouve e julga as profecias é mais propensa a evitar e combater o pecado entre seus membros.
Onde não há profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei esse é bem-aventurado (Provérbios 29:18).
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24 - Esta declaração de Paulo nos leva a crer que as profecias são excelentes ferramentas para evangelização, pois os segredos do coração das pessoas são revelados provocando neles a certeza de que DEUS está entre nós. "os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
 
Veja que as profecias revelam segredos do coração do ouvinte, ou seja, as profecias confirmam o que as pessoas já diziam para DEUS ou pediam a DEUS.
As profecias devem ser utilizadas para evangelização.
os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:25
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" - 1 Coríntios 14:25.
 
A evangelização através do Dom de Profecia vem revelando ao ímpio a presença de DEUS em toda parte e conhecimento de DEUS de tudo o que se passa.
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
 
 
As profecias são mensagens sobrenaturais dadas pelo ESPÍRITO SANTO, sem qualquer participação do intelecto humano. Ninguém estuda ou pensa no que vai falar, a mensagem é dada pelo ESPÍRITO SANTO, é piura, é santa, é perfeita.
Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 2 Pedro 1:20
 
 
 
Comentários Extras
 
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
 
 
1. O que é o dom de profecia?
Deve-se considerar que a profecia, bem como outras manifestações do ESPÍRITO SANTO, é absolutamente necessária nos dias presentes. Concluir que os dons, os carismas, os milagres, sinais e prodígios, foram apenas para os dias dos apóstolos, é querer reduzir o poder e a ação do ESPÍRITO SANTO a uma matriz teológica, acadêmica e intelectualizada, que não se coaduna com as afirmações da Palavra de DEUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56
 
 
1. O QUE É DOM DE PROFECIA?
O dom de profecia é um dom especial, em que seu portador transmite uma mensagem para a igreja ou para alguém, na inspiração do ESPÍRITO SANTO. Não pode ser uma mensagem humana, pessoal da parte do que a transmite, mas é falada numa linguagem humana. É necessário ter cuidado com as distorções que podem ocorrer na transmissão da mensagem profética, na igreja de hoje. Se o canal (crente) estiver contaminado pelo pecdo, pode interferir na mensagem, pode alterá-la.
Segundo Raymond Carlson, “A profecia, no Novo Testamento, que difere de uma pregação comum, é uma manifestação sobrenatural, dada para edificação, exortação e consolação. Através de 1 Coríntios 14.30, entendemos que o dom nos é dado por revelação através do ESPÍRITO SANTO”. A profecia não pode acrescentar nada à Bíblia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 54-56.
 
A profecia é uma manifestação do ESPÍRITO de DEUS e não da mente do homem, e é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso: 1 Co 12.7.
Ainda que nalguns casos o dom da profecia possa ser exercido simultaneamente com a pregação ou ensino da Palavra, é evidente que esse dom é dotado de um elemento sobrenatural, não devendo, portanto, ser confundido com a simples habilidade de pregar ou ensinar o Evangelho.
O apóstolo Paulo adverte os crentes a procurar “com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1); isto por razões que ele mesmo enumera:
 
a. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? “o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação... O que profetiza edifica a igreja”, 1 Co 14.3,4.
  “Edificação”, “exortação” e “consolação” são os três elementos básicos da profecia, são a razão de ser e de existir desse dom. Nada aqui indica advinhações ou revelações do futuro. As revelações do futuro cabem ao Dom de Palavra de Sabedoria e normalmente enunciadas por profetas, ministros de JESUS CRISTO como em Éfesios 4.11 (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores) . É evidente que isto contraria a crença tão popular entre nós, de que o principal elemento da profecia é o preditivo (predição do futuro). Certamente, que tanto o Antigo quanto o  Novo Testamento contêm numerosas profecias preditivas, muitas das quais já se cumpriram, e outras estão se cumprindo, e outras ainda se hão de cumprir. No entanto, no conteúdo geral das Escrituras, o elemento preditivo da profecia futurística é relativo ao dom ministerial de profeta no NT e aos profetas, propriamente ditos, no AT.
 
 
Observação minha - Pr. Henrique - O dom usado para predizer alguma coisa é a Palavra de Sabedoria, onde o atributo de DEUS ,onisciência, está sendo revelado a respeito do futuro. Quem é usado nesse dom é o Ministério Profeta e não o que tem dom de profecia, pois esse dom é para edificação, exortação e consolação e não para predizer alguma coisa.
Os profetas recebiam muito da mensagem futurística e muitos, além de as vaticinarem, as escreviam também (Ex. Moisés, Isaías, Jeremias, etc...).
 
 
b. Porque buscar principalmente o Dom de Profetizar? ‘‘se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós”, l Co 14.24,25.
 Há algo mais que precisamos ter em mente quanto ao dom de profecia e o seu uso na Igreja hodiemamente (edificação, exortação, consolação, evangelização):
   
 
 
2. A relevância do dom de profecia.
 
 
“Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.17).
“exortação, edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25)
Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
"os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, declarando que DEUS está verdadeiramente entre vós" -(1 Coríntios 14:25).
Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda aparência do mal. 1 Tessalonicenses 5:20-2
 
 
ERROS A SEREM EVITADOS NO USO DO DOM DE PROFECIA
1) Usar a profecia para guiar a igreja
A mensagem através do dom de profecia tem como finalidade: “exortação, edificação e consolação” e evangelização (1 Co 14.3, 24,25). Não tem por objetivo guiar ou direcionar a administração da igreja local.
2) Usar o dom de profecia como um “oráculo”
Tendo em vista a finalidade da profecia, não é correto o crente só fazer as coisas se consultar um profeta. A profecia é para o proveito da igreja e evangelização e não de domínio particular.
3) Usar o dom de profecia como fonte de doutrina
A fonte por excelência de doutrina é a Palavra de DEUS. Nenhuma profecia pode acrescentar ou retirar o que já foi revelado nas Sagradas Escrituras.
4) Usar o dom de profecia de forma descontrolada
O dom de profecia deve ser usado, na igreja, com decência e ordem. Diz Paulo: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Co 14.39, 40).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 59-61.
 
 
I Cor 14.1. A profecia é o dom mais importante (14.1). Em suas palavras iniciais, Paulo usa dois verbos que são significativos: Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais. O verbo seguir (literalmente, perseguir) “indica uma ação interminável, enquanto ‘procurai com zelo’ realça a intensidade”. O amor deve ser buscado com persistência, mas também é correto desejar os dons. Desses dons, Paulo coloca em primeiro lugar a profecia.
A discussão sobre o lugar da profecia e do falar em línguas termina com um notável princípio. A adoração é essencial para edificar o corpo de CRISTO, a busca da presença de DEUS e o poder do ESPÍRITO SANTO. Aqui o princípio de Paulo é importante: Faça-se tudo decentemente e com ordem (40).
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 348-349; 353-355.
 
 
Cuidados ao se ouvir uma profecia:
Devido a possíveis abusos quanto ao uso do dom da profecia, este dom está sujeito a análise e a consequente julgamento. Recomenda o apóstolo Paulo: “...falem dois ou três profetas, e os outros julguem”, 1 Co 14.29.
Paulo arremata suas advertências quanto ao dom de profecia, dizendo: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”, 1 Co 14.37.
 O dom de profecia não deve ser desprezado (1 Tm 4.14), mas despertado (2 Tm 2.16), a fim de que a Igreja seja enriquecida: 1 Co 1.57.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
 
Não desprezeis as profecias (20)
Examinai tudo (21; “discerni tudo”, BJ; “usem o bom senso a todo custo”, CH; “examinai tudo cuidadosamente”, NASB; “ponham à prova todas as coisas”, NVI; cf. BAB, BV, NTLH; “julgai todas as coisas”, RA). Estas últimas três exortações na passagem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o ESPÍRITO que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde “discernir” é um dos dons). Erdman escreve: “Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem, ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor, que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as pessoas que são movidas pelo ESPÍRITO reconhecerão o senhorio de CRISTO e se empenharão em promover a sua glória”.
Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que é de valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do crítico destrutivo.
Árnold E. Airhart. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 9. pag. 400.
 
 
I Tes 5.19 “Não apagueis o ESPÍRITO!” ESPÍRITO SANTO é fogo! Será que ainda estamos conscientes disso, nós que consideramos a sã doutrina como marca essencial da verdadeira igreja e temos tanta predileção pela sua temperatura amena? A instintiva e apaixonada aversão de Lutero contra todo “entusiasmo”, que tornou ainda mais difícil e negativo seu encontro com todo tipo de movimentos complicados na época da Reforma, fez da preocupação com “fanatismo” um traço fundamental das igrejas evangélicas. Sempre que há um fogo flamejando, tememos imediatamente o nefasto incêndio que ameaça o edifício da igreja. Por essa razão é típico para a histórica eclesiástica evangélica que os novos movimentos nela nunca foram saudados com alegria, mas sempre foram inicialmente alvos de suspeita e combate. “Apagar” fogo questionável aparece como uma das principais tarefas da direção da igreja e da teologia. Paulo, porém, adverte justamente de forma oposta: “Não apagueis o fogo do ESPÍRITO SANTO!” Logo já deve ter havido uma tendência nessa direção na jovem igreja – uma constatação surpreendente para nós. Talvez era essa a tendência naquela parcela da igreja, que via com preocupação a conduta inquieta e agitada dos “desordeiros”, aos quais a exortação de 1Ts 4.11 se dirigia em particular e contra os quais 2Ts investe de forma ainda mais incisiva. Nesse caso teríamos aqui de fato um paralelo com acontecimentos da época da Reforma. Mas então é particularmente digno de nota que justamente pessoas como Paulo e seus colaboradores não tirem aquelas conclusões temerosas que impregnaram nosso sangue, mas advertem aquele grupo crítico da igreja contra todas as tentativas de “apagar”! Também aqui Paulo foi novamente capaz de unir coisas aparentemente contraditórias: “Empenhai tudo para serdes tranquilos” e “Não apagueis o ESPÍRITO”. Nada pode ser mudado na natureza de fogo do ESPÍRITO, e o fogo procura e precisa queimar. Quando se ignora isso, obtém-se aquele “ESPÍRITO SANTO” cuja existência é apenas postulada dogmaticamente, mas não mais experimentada pela igreja de forma viva e irrefutável.
Aquele efeito e dom do ESPÍRITO que para Paulo sempre foi o mais importante e digno de ser conquistado (1Co 14.1; o “amor” não constitui dom do ESPÍRITO, mas fruto do ESPÍRITO! – Gl 5.22) é o propheteuein, o “profetizar”. Conforme 1Co 14.24s propheteuein na igreja também é, sobretudo, o dom de ver e denunciar com força penetrante as condições essenciais de pessoas. Dependendo de cada caso, essas palavras também podem ter sido associadas a anúncios de juízos divinos e manifestações divinas da graça. Tais “profecias” também havia em Tessalônica. Novamente parece que nelas também podem ter emergido críticas na igreja. Ainda que agora já lancemos um olhar prévio sobre a segunda carta, capazes de deduzir dela consequências para a realidade na época da primeira, podem ter sido manifestadas várias “profecias” que começavam a clamar “por meio do ESPÍRITO” (2Ts 2.2): “O dia do Senhor chegou!”. O grupo sensato da igreja se defendia com razão contra tal “fanatismo”. Mas tirava disso diretamente a conclusão genérica a que se chegou na época da Reforma: de nada valem todas essas “profecias”. E agora é novamente muito grandioso e importante que Paulo – que neste caso específico dava toda razão à crítica! – não concorda simplesmente com isso: “muito bem! O melhor é que vocês deem fim a todo esse profetismo!”, mas pelo contrário adverte: “Não menosprezeis as profecias.” Apesar de tudo prevalece, e precisa prevalecer, o cumprimento da promessa de Joel por ocasião de Pentecostes: “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.17). É preciso que vigore o anseio de pessoas como Moisés: “Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta!” (Nm 11.29). Apesar de todas as difíceis e amargas experiências da igreja de DEUS até nos nossos dias, isso precisa continuar assim! O fogo do ESPÍRITO precisa queimar e enviar suas chamas, do contrário restará tão-somente lava endurecida, da qual os teólogos fabricam suas peças doutrinárias.
I Tes 5. 21s Todavia: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de maldade.” Novamente a palavra apostólica unifica questões opostas. Quando pessoas produzem percepções através do ESPÍRITO SANTO e anunciam atos divinos, será que resta aos ouvintes somente uma coisa: a sujeição obediente? “Assim diz o Senhor” - será que neste caso ainda podemos “julgar”? Porventura os profetas da antiga aliança não exigiram de rei, sacerdote e povo a aceitação incondicional da palavra? No AT com razão! Mas na igreja de JESUS não apenas os “videntes” possuem o ESPÍRITO SANTO, mas todos, ou seja, também os ouvintes das profecias! Justamente porque na nova aliança não apenas ditos proféticos isolados são inspirados pelo ESPÍRITO, mas todo o coração está continuamente repleto dele, os ditos divinos já não aparecem mais tão inequivocamente destacados ao lado dos pensamentos e sentimentos humanos. Vimos anteriormente que para o NT todo falar dos crentes deve ser “palavra de DEUS”. Nesse caso, porém, pode ocorrer com uma maior facilidade do que no AT que os “profetas” involuntária e desavisadamente mesclem dádivas do ESPÍRITO e ideias próprias, coisas espirituais e psíquicas. Por isso na nova aliança também há uma necessidade bem maior do que na antiga de “examinar as profecias”. Portanto, o caminho genuíno passa exatamente no meio termo entre menosprezo e supervalorização!
Quando, enfim, a igreja de JESUS em todo o mundo se recuperará a atitude de, por puro medo do “fanatismo”, não apagar constantemente o ESPÍRITO, sendo por isso pobre de fogo, vigor e dons? Quando ela deixará de ser refém acrítica de todo movimento que parece possuir algo “vivo”, e será realmente capaz de ouvir e julgar?!
O resultado de um exame é sempre duplo. Coisas boas, valiosas são destacadas. Agora “retende-o”! Não permitais que a palavra ouvida seja apenas agitação de uma hora, mas acolhei-a em vossa vida e vosso serviço. Em contraposição, “abstende-vos de toda forma de maldade”. A palavra não autêntica, oriunda de nossa própria natureza, sempre pode ser reconhecida pelo fato de que também possui em si algo de nossa natureza maligna. Aqui nossa resistência precisa ser implacável. Tão logo surgir algo indisciplinado ou amargo, sem amor ou egoísta, a igreja precisa declarar seu não, até mesmo quando isto alega resultar do ESPÍRITO, sendo apresentado com entusiasmo e exigências. Talvez possamos dar mais um passo e ver “o” maligno, o diabo, por trás do mal. Então também Paulo já teria contado com a possibilidade de que o inimigo tentaria penetrar na igreja mesclando coisas más e perigosas à proclamação. No presente contexto a admoestação teria o seguinte sentido: reconheçam o inimigo, o maligno, em qualquer configuração e disfarce, justamente também no disfarce especialmente devoto e santo! Rejeitai-o com a mesma determinação com que acolheis o bem.
Evidentemente essa obrigação de examinar e discernir não é fácil. Seria muito mais belo se pudéssemos aceitar sem preocupação e com alegria tudo o que penetra em nossos ouvidos no âmbito da igreja. Mas isso não acontece de acordo com nossos desejos e nossa comodidade. Os tessalonicenses não conseguem se furtar à verdadeira situação e à consequente tarefa sem conjurar graves ameaças à vida da igreja. E nós tampouco o podemos.
Werner de Boor. Comentário Esperança I Carta aos Tessalonicenses. Editora Evangélica Esperança.
 
 
3. Propósitos da profecia.
 
Como todos os demais dons espirituais, o de profecia tem propósitos especiais da parte de DEUS para a Igreja de JESUS CRISTO. Só deve ser usado de forma correta, com base na Palavra de DEUS. “Mas a manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7) ou proveitoso para a igreja. De maneira bem clara e até didática, o dom de profecia tem quatro finalidades básicas, em proveito da igreja: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.3). Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; 1 Coríntios 14:24
 
1) Edificação
Assim como um edifício de pedras é edificado pouco a pouco, com a união dos elementos materiais, com a argamassa própria, da mesma forma, os crentes em JESUS são “edifício de DEUS” (1 Co 3.9). A formação espiritual de um discípulo de JESUS começa com a conversão, mas não pára no discipulado inicial. Deve continuar por toda a vida. Pouco a pouco, o ensino da Palavra e da doutrina do Senhor vai construindo o caráter cristão no crente.
Mas, às vezes, é necessária uma mensagem especial ou específica para alguém ou para toda a congregação. E aí que DEUS usa o crente com Dom de Profecia para transmitir uma mensagem da parte de DEUS, visando corrigir ou colocar “no prumo”, ou “no nível”, alguma área da edificação espiritual.
A edificação vem pela mensagem de apoio e reconhecimento ao trabalho que o crente está fazendo para DEUS.
2) Exortação
Exortar tem o sentido de “chamar para fora”, para orientar, ajudar e ensinar. Deriva da palavra grega parakalao, que tem o sentido de guiar encorajando e estimulando. Paulo ensina que quem exorta deve fazê-lo “com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2).
Exortar é levantar o ânimo para enfrentar quando surgem problemas, situações e circunstâncias. Sem o ensino da Palavra de DEUS e da mensagem profética, há uma tendência para a ocorrência de desvios de conduta e distorções perigosas no meio das igrejas locais. Diz Provérbios: “Não havendo profecia, o povo se corrompe...” (Pv 29.18a).
3) Consolação
O ESPÍRITO SANTO é chamado de “O outro Consolador” (cf. Jo 14.16). Ele é o parakleto prometido por CRISTO. Por isso, também usa o dom de profecia, para transmitir mensagem de consolação aos servos de DEUS. Já vimos que o verbo parakaleo (gr.) significa consolar, confortar. E o que podemos ver em Barnabé, amigo de Paulo (At 4.36; ver Rm 15-4,5; 1 Co 14.3; 2 Co 1.3,4-7)). Consolação vem deparaklesis (gr.) e tem o sentido de “consolar”, “dar alegria”, dar “paz”. Paulo diz que todos os crentes podem profetizar (se DEUS conceder tal dom), visando a consolação da igreja: “Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados” (1 Co 14.31 — grifo nosso).
A mensagem aqui é de confirmação da presença de DEUS em meio às lutas.
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 3. pag. 1089-1090.
 
 
II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
 
Se cale ou fale consigo mesmo é orar em línguas baixinho.
Sempre vai haver línguas faladas na igreja. Paulo está regulando o uso das línguas, não proibindo.
A língua do batismo deve ser falada em casa, em nosso devocional, para edificação própria.
As línguas do Dom de variedade de línguas devem ser faladas na igreja para haver interpretação, ou mesmo para falar com um estrangeiro, ou mesmo transmitir uma mensagem individual a alguma pessoa.
Quem falar e não estiver sendo interpretado por ninguém deve se assentar e falar baixinho em línguas para não atrapalhar aquele que está falando e sendo interpretado.
 
Paulo dava muito valor ao falar em línguas.
Porque o que fala língua estranha fala com DEUS. 1 Coríntios 14:2a
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo 1 Coríntios 14:4a
E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas 1 Coríntios 14:5a
Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem 1 Coríntios 14:14a
Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos. 1 Coríntios 14:18
não proibais falar línguas. 1 Coríntios 14:39b
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE - Falar em línguas a vida toda não é dom de variedade de línguas.
Todo crente que é batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas a vida toda se desejar e se esforçar por orar todos os dias em línguas, pois esta língua é para sua edificação própria e para louvor e adoração a DEUS. (O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo.1 Coríntios 14:4 - orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18 - Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20).
No Dom do ESPÍRITO SANTO de Variedade de línguas falamos vários tipos de línguas além da língua do batismo.
Não é porque falamos na língua do batismo a vida toda que temos dom de variedade de línguas, porém, porque falamos vários tipos de línguas. Língua para ser interpretada (1 Co 12), língua para intercessão (Rm 8), língua para falar com estrangeiro 1 Co 14 onde falamos em língua diretamente com alguém e ele entende na sua língua de origem.
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2:8
E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. 1 Coríntios 14:27
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46 (louvamos e adoramos a DEUS na língua do batismo).
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS 1 Coríntios 14:2a - falamos com DEUS na língua do batismo.
 
 
1. O que é o dom de variedades de línguas?
O dom de Línguas ou de Variedade de Línguas como o nome mesmo diz, são línguas inspiradas sobrenaturalmente pelo ESPÍRITO SANTO para que, através das mesmas possamos ser edificados, para que possamos transmitir mensagens de DEUS aos homens e para que adoremos e glorifiquemos a DEUS. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5 (Grifo nosso).
Observação importante - Todo crente batizado no ESPÍRITO SANTO fala em línguas e pode e deve falar nessa língua a vida toda, principalmente para orar pela sua própria edificação, mas nem todos que são batizados e falam em línguas todos os dias possuem o Dom de Línguas. A língua que falamos ao ser batizados é para nosso uso próprio e nos acompanha em toda nossa jornada de fé aqui na Terra, só findando quando formos arrebatados ou morrermos. ...falam todos em línguas (têm todos o dom de línguas - grifo nosso)? interpretam todos? 1 Coríntios 12:30b.
As línguas foram profetizadas por Isaias e trazem refrigério àqueles que as falam. - Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo. Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir. Isaías 28:11-12
Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.

Isaías 28:11-12
 
Todos os crentes batizados com o ESPÍRITO SANTO podem falar em línguas espirituais, podem oram em línguas, podem ser edificados quando oram em línguas, podem intercalar sua pregações falando em línguas, podem cantar em línguas e até profetizar em línguas, porém nem todos recebem o Dom de Variedade de Línguas.
 
 
Quem tem o Dom de Línguas pode falar 4 tipos de línguas diferentes:
1-Línguas do batismo (para edificação própria - o crente pode falar nela a vida toda)
2- Língua para falar com estrangeiro - Língua conhecida pelo ouvinte e não pelo que a fala. Exemplo maior em Atos 2, onde os apóstolos falaram na língua dos estrangeiros.
3- Língua para Intercessão - Não são palavras expressadas, mas gemidos de intercessão (Rm 8; ).
4- Línguas para serem interpretadas - Podem ser interpretadas pelo mesmo que as fala ou por outrem.
Quem ora em línguas deve orar para poder interpretá-las. Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar. (1 Coríntios 14:13)
 
 
TIPOS DE LÍNGUAS FALADAS
Xenolalia Ξενολία
falar em língua desconhecida que não se entende, porém é uma língua de alguma nação.
Xenolália é a capacidade de falar uma língua estrangeira que o indivíduo desconhece, que não aprendeu nem foi exposto. Xenolália é um termo grego, onde xenos significa "estranho" e lalia "linguagem".
Quem fala não entende, porém o que ouve entende em sua língua materna.
 
 
γλωσσα glossa
Glossolalia falar em línguas só conhecidas no céu.
idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações (línguas estranhas ou espirituais, ou faladas somente no céu).
Falamos com DEUS, ninguém entende, só DEUS. Falamos em miostérios.
Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios. 1 Coríntios 14:2
Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a DEUS. Atos 10:46
 
 
διαλεκτος dialektos conversação, fala, discurso, linguagem
Dialeto - Língua falada pela nações.
Dialekto falar numa língua estrangeira ou de origem que estudou para falar. Língua materna ou não, desde que a tenha estudado. São as línguas faladas pelas nações
língua ou a linguagem própria de cada povo.
(E, quando ouviram falar-lhes em língua hebraica, maior silêncio guardaram.) E disse: Atos 22:2
 
 
2. Qual é a finalidade do dom de Variedade de Línguas?
 
As línguas são úteis para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração"  (Efés. 5:19, Colos. 3:16). Todo crente deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que está falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica fortalecido para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha espiritual.
ORAR BEM - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem.... (1 Coríntios 14:14a)
O apóstolo Paulo dava tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de línguas ao coríntios: Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos. 1 Coríntios 14:18.
Na igreja devemos evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e também para que a mensagem pregada e explicada seja ouvida por todos.
Paulo diz que enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de línguas com interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas bem baixinho para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara que todos ouçam e para que todos sejam edificados.
Não se deve proibir falar em línguas, mas educar aqueles que falam - Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. 1 Coríntios 14:39
 
 
De DEUS = Mensagem de DEUS para a Igreja ou para uma determinada pessoa que tem três fins:
1- Edificação = Fazer com que siga fazendo a Obra de DEUS.
2- Exortação = Fazer com que desperte e anime para fazer a Obra de DEUS.
3- Consolação = Fazer com que a tristeza não abata a pessoa, porque DEUS está presente e assistindo e ajudando em tudo.
O dom de profecia não tem elemento preditivo, ou seja, não tem a função de dizer o futuro.
 
 
3. Atualidade do dom.
 
Aqueles que dizem que as línguas eram manifestações do ESPÍRITO SANTO somente para a época dos primeiros apóstolos devem assumir uma posição firme sobre isto (os Cessacionistas), pois estão afirmando que toda nossa geração está sendo usada por demônios ou usando de falsidade quando falamos em línguas.
Com certeza sabemos que eles estão equivocados, pois essas manifestações do ESPÍRITO SANTO eram comuns até mesmo entre os pais dessas denominações tradicionais que negam a atualidade dos dons do ESPÍRITO SANTO. Infelizmente posso afirmar que estão debaixo da ação de demônios que os cegam. São claras a manifestações do ESPÍRITO SANTO em nossos dias, basta ligar um aparelho de TV ou acessar a internet ou visitar qualquer igreja pentecostal.
Se o apóstolo Paulo diz que os dons são de utilidade para a Igreja, quem somos nós para dizermos em contrário?
 
 
Exemplo de Dom de línguas no Novo Testamento - Atos 2.3, 4, 8 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. 4 - E todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO lhes concedia que falassem. 8 Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? (grifo nosso).
 
 
Exemplo no Antigo Testamento -
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Isaías - refrigério e descanso.
 
Is 28.11 Pelo que, por lábios estranhos e por outra língua, falará a este povo, 12 ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir
Confirmação no NT que Isaías estava falando sobre Línguas - 1 Co 14.21 Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o SENHOR
 
Exemplo de Línguas no Antigo Testamento - Eldade e Medade
Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles o ESPÍRITO (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Números 11:26 Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. Números 11:27 (Segundo alguns eruditos em Hebraico o significado de "profetizavam" aqui neste texto pode ser "falaram em línguas desconhecidas").
 
Veja também Daniel 5:25-28 - Daniel leu uma mensagem escrita na parede do palácio.
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
 
 
 
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
 
Para haver interpretação de Língua deve haver alguém que tem o Dom de Variedade de Línguas falando na Língua própria para ser interpretada.
ερμηνια hermeneia
interpretação do que foi dito mais ou menos obscuramente por outros
 
1. Definição do dom.
 
É a capacitação sobrenatural dada pelo ESPÍRITO SANTO ao crente para que possa entender uma mensagem dada em línguas espirituais (línguas estranhas ou espirituais). Pode ser dado ao mesmo que fala em Línguas para serem interpretadas ou a outro que irá interpretá-las (outro dom) - Não é tradução, mas interpretação. O crente ouve a palavra em línguas e as interpreta sobrenaturalmente, por uma capacitação do ESPÍRITO SANTO. Em parte entendemos e em parte profetizamos (1 Co 13.9). Esse dom deve ser buscado por todos os crentes que têm o dom de línguas, segundo Paulo (Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 1 Coríntios 14:13).
“E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS” (1 Co 14.27,28).
"Falar língua estranha" aqui significa falar em línguas para serem interpretadas.
"Faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez" significa que aqueles que estão falando e sendo interpretados (ou eles mesmos interpretam), devem falar até serem interpretados, parando a interpretação devem falar bem baixinho a partir dai e deixar que o ESPÍRITO SANTO use outro crente para falar e ser interpretado até que não haja mais interpretação e ai começará outro a falar e ser interpretado até que cesse a interpretação. Pronto, Paulo diz que num mesmo culto ou reunião não devem falar e serem interpretados mais do que três crentes e sempre um depois do outro, não ao mesmo tempo.
"Haja intérprete" Presume-se que os crentes só falarão línguas em alta voz na igreja se houverem intérpretes ou ele mesmo as interpretar. é evidente que existem os momentos em que todos se alegram num culto legitimamente pentecostal e nesse momento todos ou quase todos falam em línguas ao mesmo tempo como louvor e adoração a DEUS (falavam em línguas e glorificavam a DEUS - Atos 10.46). Também alguém pode falar em línguas para que uma só pessoa entenda.
Por que não podemos ficar falando alto em línguas sem interpretação, durante os cultos? Porque ninguém o entenderá e não produzirá nem almas para DEUS e nem edificação para a igreja.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a DEUS; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2. este tipo de Línguas do batismo, que não é dom de variedade de línguas, devem ser faladas em casa, em seu quarto de oração (Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Isaías 26:20  - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Mateus 6:6). A língua falada no batismo estará em atividade por toda nossa vida e serve para edificação própria e para louvar a DEUS e Adorar a DEUS.
O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO, Judas 1:20
orando em todo tempo com toda oração e súplica no ESPÍRITO e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos Efésios 6:18
 
Línguas mais interpretação ou profecia ajuda na evangelização.
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:24-25
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a DEUS, publicando que DEUS está verdadeiramente entre vós.

1 Coríntios 14:24-25
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado

1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado

1 Coríntios 14:23-24
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado 1 Coríntios 14:23-24.
 
 
 
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
 
São semelhantes e até um pode substituir o outro. A diferença maior é que no dom de profecia a mensagem sobrenatural do ESPÍRITO SANTO é dada na língua do ouvinte enquanto que no dom de línguas é dada a mensagem do ESPÍRITO SANTO em línguas desconhecidas para o que fala e para o que houve, havendo necessidade de um interprete para que a mensagem seja válida para a pessoa a quem foi direcionada a ouça e entenda.
Estevam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas para serem interpretadas, ao passo que a profecia não depende de outro dom para produzir a edificação de alguém”.
 
 
Exemplo de Interpretação de Línguas no Antigo Testamento - Daniel
Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e ciência, e entendimento, interpretando sonhos, e explicando enigmas, e solvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar; chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará interpretação. Daniel 5:12
Então, respondeu Daniel e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro; todavia, lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação. Daniel 5:17
E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a DEUS, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste. Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura.Esta, pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou. Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta. Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
 
 
Interpretação, não é tradução. Uma palavra pode significar uma frase e uma frase pode significar uma palavra apenas.
 
MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (Daniel 5:22-28) - veja que são 4 palavras apenas, mas na interpretação são 3 frases inteiras.
Mene: Contou DEUS o teu reino e o acabou.
Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta.
Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. Daniel 5:22-28
 
 
 
Comentários Extras
 
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
 
 
1. Definição do dom.
Já vimos que o dom de línguas propicia mensagens de edificação para quem o possui e que, para a edificação da igreja, necessita de interpretação. E isso é possível, através do dom de interpretação de línguas.
 
 
O QUE É O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
O pastor Antônio Gilberto ensina que “É um dom de manifestação de mensagem verbal, sobrenatural, pelo ESPÍRITO SANTO. Não se trata de “tradução de línguas”, mas de “interpretação de línguas”. O dom de línguas prescinde do dom de interpretação de línguas, para que seja útil para a edificação da igreja. Paulo deu precioso ensino à igreja de Corinto sobre o uso dos dons. Ao que parece, o dom de línguas era muito usado, mas sem o necessário equilíbrio espiritual e emocional, às vezes.
Esse dom deve andar lado a lado com o dom de línguas, no seio da igreja cristã. São “dons geminados”. Gordon Chown diz que “A interpretação é tão milagrosa quanto a própria Língua — e isto quer dizer que quem possui o Dom de Línguas não vai procurar decifrá-la com a mente, mas sim, pede e recebe a Interpretação da mesma fonte divina de onde surgiu a Língua”. Isso não quer dizer que o dom de interpretação de línguas é outro tipo de dom de profecia, porém, somado a interpretação tem o mesmo valor de edificação.
A profecia é autossuficiente em sua ação para quem a ouve. O dom de interpretação de línguas depende da mensagem em línguas, para que tenha eficácia.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 68.
 
Observação minha – Pr. Henrique – Só há interpretação para a língua específica do dom de línguas. Não há interpretação da língua falada como evidência do batismo. O crente pode falar em língua que recebeu no batismo a vida inteira e mesmo assim nunca receber o dom de variedade de línguas.
Por isso mesmo Paulo pergunta: Falam todos em diversas línguas? Ou seja: têm todos o dom de línguas? A resposta óbvia é não. Todos podem e devem ser batizados no ÉSPÍRITO SANTO, mas nem todos terão o dom de variedade de línguas.
 
 
Interpretação das línguas
 O dom de interpretação de línguas é o único cuja existência ou função depende de outro dom - a variedade de línguas. Consequentemente, não havendo o dom de variedade de línguas, não pode haver a interpretação de línguas.
 “Interpretação” aqui não é a mesma coisa que tradução.
 O dom de interpretação de línguas revela o poder, a riqueza, a soberania e a sabedoria de DEUS. Por certo que este dom não implica em que haja algum tipo de conhecimento do idioma por parte do intérprete.
A interpretação de línguas é em si mesma um dom tão miraculoso quanto o é o próprio dom de variedade de línguas.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
 
1 Cor 14. 27. Línguas privadamente faladas não são incluídas nestas instruções paulinas. Um crente pode falar em línguas consigo mesmo quanto tempo quiser, quando ele sentir a necessidade de tal louvor de sua alma a DEUS. Na igreja, entretanto, mesmo quando se encontra presente o intérprete, Paulo limitava tal exercício a duas pessoas, ou quando muito, a três. Mas essa regra não parece tão severa quando verificamos, no vigésimo nono versículo, que ele estabelece o mesmo regulamento para os profetas.
Portanto, Paulo não subestimava as «línguas interpretadas»; antes, situava-as em pé de igualdade com a profecia, pelo menos no que concerne ao número de pessoas envolvidas em cada reunião. A passagem de 1 Cor. 14:5 parece indicar um total pé de igualdade entre a profecia e as línguas interpretadas, porque, nesse caso, a «edificação» é dada através das línguas.
No entanto, o vigésimo segundo versículo deste capítulo parece indicar que Paulo favorecia a profecia acima das línguas interpretadas. Devemos meditar que Paulo, ao assim instruir aos crentes, não «apagava ao ESPÍRITO» (ver I Tes. 5:18-20), conforme alguns o têm acusado; porque há limite às instruções que alguém pode absorver numa única reunião.
Outrossim, precisamos reconhecer que há limite para o «período de atenção» de qualquer indivíduo, embora alguns possam estender por mais tempo esse período. Um culto exageradamente longo pode resultar em dano. Não seremos ouvidos por muito falar.
A necessidade de intérprete também elimina qualquer possibilidade de dois ou três falarem em línguas ao mesmo tempo, porquanto isso criaria total confusão, visto que, nesse caso, um mínimo de quatro pessoas estaria participando do culto, ao mesmo tempo. O dom de interpretação de línguas mui provavelmente é mais raro que o do falar em línguas, e bastaria essa raridade para limitar a atividade das línguas. Geralmente um intérprete só interpreta vários que dão as mensagens em línguas, por sua vez, um após o outro.
Somente nas ocasiões em que intérpretes «bem conhecidos», «experientes» e «comprovados» estivessem presentes é que seriam exercidas as línguas. E, nessas ocasiões, dois ou três poderiam usar o dom de variedade de línguas.
O fato de que as línguas podem e devem ser assim limitadas, mostra-nos que esse dom também é controlado pela inteligência, sobre quando deve ser exercido; pois, do contrário, Paulo não teria podido estabelecer qualquer regra, e nem alguém seria capaz de antecipar como o ESPÍRITO de DEUS pode mover homens a falarem «involuntariamente». O espírito é sujeito ao profeta (1 Co 14.32), ou seja, o crente fala e não perde a razão. Pode falar enquanto é interpretado e quando não mais for interpretado pára de falar em línguas para que a mensagem seja continuada por outro.
«...sucessivamente...» Paulo proíbe o falar em línguas em massa, todos ao mesmo tempo, mas apenas uma pessoa de cada vez. Cada qual teria sua oportunidade; e isso é uma outra evidência que as línguas são controladas pela inteligência, pelo menos usualmente; caso contrário, como poderia um homem, que estivesse prestes a irromper em línguas, refrear-se de modo a não interferir na manifestação de outrem?
I Cor 14. 28. Não há que duvidar que essa era a instrução mais difícil de ser obedecida. Evidente que as línguas muitas vezes vão ser usadas na igreja, mesmo que não haja intérprete, pois existem os momentos de louvor e adoração e também pode acontecer de alguém falar em línguas e uma pessoa entender em sua própria língua. Em casa o crente pode ser edificado, e DEUS pode ser glorificado por ele orando em línguas (1 Co 14.4).
No original grego, a gramática é um pouco obscura aqui, parecendo dar a entender que o intérprete deve manter-se calado; mas devemos compreender aqui a existência de um sujeito oculto, na frase. Assim sendo, o que se entende da frase grega é que, não havendo intérprete, «...aquele que fala em línguas deve...» permanecer falando bem baixinho se desejar.
«...falando consigo mesmo...» No original grego, encontramos aqui uma expressão enfática. O crente fala apenas para «si mesmo», comungando com o Senhor em seu coração, como que em êxtase, sem a necessidade da presença de um intérprete. Mas essa «comunhão» não deve ocorrer nos cultos públicos, como se um indivíduo, arrebatado em êxtase, se separasse do resto da congregação para ter o seu culto particular. Permanecer falando em línguas bem baixinho se desejar é o mais indicado aqui. Os cultos públicos visam a edificação da congregação inteira, e com essa finalidade é que devem ser efetuados. Essa mesma forma de falar em línguas, em voz alta, para o próprio indivíduo, faz parte inerente do significado do próprio verbo, que significa «falar audivelmente», ou, pelo menos, esse é o seu sentido quase exclusivo. No dizer de Findlay (in loc.): «A instrução de falar no coração, sem ruído, seria contrária ao sentido do verbo ‘lalein’ (falar), e, de fato, contrário à natureza de uma ‘língua’».Portanto o mais correto é traduzir como "permanecer falando em línguas bem baixinho se desejar".
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 4. pag. 227-228. (com correções e adições do Pr Henrique)
 
 Observação minha – Pr. Henrique – falar consigo mesmo significa falar bem baixinho para não atrapalhar o vizinho de banco que quer escutar a mensagem pregada, ou ensinada, ou a interpretação de outro que está sendo usado. O crente pode orar em línguas ao lado de sua esposa, na cama, à noite, e a esposa nem saber que ele estava orando. A altura da voz é regulada pelo que fala – ninguém é obrigado a falar alto em línguas. "E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas". 1 Coríntios 14:32
Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
a) A regra da edificação (14.26). A primeira diretriz de Paulo era: Faça-se tudo para a edificação. Quando os coríntios se reuniam para adorar a DEUS, cada parte do culto deveria contribuir para a edificação da igreja. O Salmo (hino), a doutrina (ensinamento e pregação da Palavra de DEUS), a língua (alguma expressão em uma linguagem que não era conhecida), a revelação (Palavra de Sabedoria - futuro; Palavra de Conhecimento - passado ou presente; Discernimento de espíritos - expulsão de demônios; profecia), a interpretação da língua - tudo deveria ter o propósito de fortalecer a igreja.
b) Somente dois ou três deveriam ter permissão de falar (14.27a). Paulo coloca um limite no número de pessoas que teriam permissão para falar em línguas estranhas e de profetizar em qualquer reunião pública. Faça-se isso por dois ou, quando muito, três. Veja que o culto deve ser realizado com tais atividades. Salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação.
c) Devem falar um de cada vez (14.27b) e um após o outro. Além do limite do número de pessoas que podiam falar em línguas, estas deveriam falar uma de cada vez. Esta restrição iria eliminar a confusão gerada por várias pessoas falando ao mesmo tempo em um culto público.
d) Deve haver um intérprete (14.27c-28a). A terceira regra de Paulo era: E haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja. Tudo aquilo que é dito em línguas estranhas deveria ser acompanhado por uma interpretação. De acordo com Morris, esta restrição “nos mostra que não devemos pensar que as línguas eram o resultado de um irresistível impulso do ESPÍRITO SANTO que levava os homens a fazer um discurso em êxtase e desorganizado. O ESPÍRITO SANTO naõ obriga o crente a fazer ou falar nada. Porém, o crente, cheio do ESPÍRITO SANTO deve se colocar como canal de DEUS para edificar aa Igreja.
Donald S. Metz. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 353.(com correções e adições do Pr Henrique).
 
 
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Como é óbvio o que o nome diz, a finalidade principal é a interpretação da mensagem, transmitida à igreja, através do dom de línguas. No culto pentecostal, deve haver sabedoria e humildade no uso dos dons. Não é comum haver quem tenha os nove tipos de dons. Normalmente, o ESPÍRITO distribui “a cada um como quer”. Quanto mais dons houver numa igreja local, maior será sua edificação espiritual. A Palavra de DEUS é a fonte primária e mais importante para a edificação do crente. Mas, como vimos, os demais dons também contribuem para a edificação da igreja.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag.69.
 
 
Dom de profecia - A mensagem é dada na língua do ouvinte, não há necessidade de intérprete.
Dom de interpretação de línguas - A mensagem é dada em línguas espirituais ou estranhas e necessita de um intérprete ou o mesmo que a fala deverá interpretá-la para que o ouvinte a entenda. Tudo isso, sobrenaturalmente, dirigido pelo ESPÍRITO SANTO
 
 
INTERPRETAR, INTÉRPRETE O substantivo
"intérprete" (gr. diermeneutes, a pessoa que explica totalmente ou interpreta) é usado no NT apenas em 1 Coríntios 14.27,28. O verbo dessa raiz ocorre em 1 Coríntios 12.30; 14.5,13,27. No cap.14, Paulo instrui que o falar em línguas em uma assembleia da igreja deve ocorrer de uma maneira ordeira, e de preferência, quando houver um "intérprete" presente, pois então, isso será edificante. Aquele que fala em línguas deve orar para que ele mesmo possa interpretar (v.13). Um dos propósitos do dom de línguas era que um inconverso pudesse ouvir a mensagem em seu próprio idioma, como aconteceu com aqueles que estavam presentes no Pentecostes (At 2.8), e depois ouvi-la interpretada por um outro que não conhecesse aquela língua. Isto seria, portanto, um milagre duplo, contudo um milagre que correspondesse especificamente ao ouvinte.
Daniel revelou a escritura na parede do palácio de Belsazar (5.12-28). A palavra pesher, "interpretação" (Ec 8.1), tornou-se o termo padrão para as explicações, ou comentários, dos livros canônicos do AT pelos membros da comunidade de Qumrã. R. A. K. - PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 979.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 
1 Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2 O senhorio é de CRISTO (cabeça do corpo)
3 Para glorificação de DEUS (o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4 Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante (santificação)
5 Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS (nada de orgulho).
6 Todos os dons são para os outros (só um tipo de língua, a do batismo, é para nós, linguagem de oração para edificação própria).
7 Dom de Variedade de Línguas vem após o batismo e nem todos o recebem. (Língua do batismo é para oração - deve ser falada todo dia)
 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O dom de interpretação de línguas é imprescindível para que todos sejam edificados.
 
Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.38.
Estudaremos nesta lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados o dom de profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10).
O dom de profecia - Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a respeito do dom de profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem (1Co 12.1). Por quê? Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava preocupado com a edificação do Corpo de CRISTO, pois o dom de profecia tem como propósitos a edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como podemos definir este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia "é aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a revelações de DEUS à sua igreja" (ou à alguém- acréscimo nosso) . Ao conceder o dom da profecia, DEUS não faz distinção entre homem e mulher. Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam (At 21.9).
Variedade de línguas (1Co 12.10) - O dom de variedade de línguas é diferente das línguas estranhas como evidência do Batismo com o ESPÍRITO SANTO. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não crentes (1 Co 14.22). Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também conceda o dom de interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo que eles estavam "falando ao ar" (1 Co 14.9), pois ninguém era edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal divino para a igreja atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui este dom deve buscar interpretar as línguas.
Interpretação de línguas - É uma habilidade sobrenatural, concedida pelo ESPÍRITO SANTO, que torna o crente capaz de interpretar, na sua própria língua, aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas (ou por ele mesmo - acréscimo nosso). Paulo advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há interprete a vontade de DEUS não é revelada e a igreja não é edificada, exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia ou a substitui. Os dons de poder são para os crentes atuais. Os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários".
 
 
Colaboração do Pb Alessandro Silva nos estudos
 
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO DO 2º TRIMESTRE DE 2021
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O propósito do dom de profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1 Co 14.3).
SÍNTESE DO TÓPICO II - O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12
SÍNTESE DO TÓPICO III - O dom de interpretação de línguas é imprescídivel para que todos sejam edificados.
 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA TOP1

Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, faça as seguintes indagações: “O que é ser profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de ouvir os alunos, explique que o profeta é aquele que fala em lugar de outrem. Sua função é proclamar os oráculos de DEUS a fim de que a Igreja seja edificada, exortada e consolada. A Palavra de DEUS nos exorta a não desprezarmos as profecias, todavia precisamos examiná-las com sabedoria, de acordo com a Palavra de DEUS, pois muitos falsos profetas têm se levantado atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1 Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja não pode deixar de julgar as profecias e discernir os espíritos.
O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Paulo exortou a sua busca.
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar JESUS ser Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do ESPÍRITO.
Nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer qualquer coisa e alegar que provinha do ESPÍRITO de DEUS. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o ESPÍRITO opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a DEUS como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.469).
 

CONHEÇA MAIS TOP2
“O dom de profecia é diferente da profecia anunciada pelos profetas do Antigo Testamento. A revelação canônica já se encerrou, mas DEUS continua a falar por meio da Bíblia. O Senhor proveu outros recursos por meio dos quais se comunica com os seres humanos, dentre eles o dom de profecia.” Consulte a obra Declaração de Fé das Assembleias de DEUS, editada pela CPAD, p.174ss.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo era grato a DEUS por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios. Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte legítima de sua adoração (1 Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: ‘Há problemas envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’. Mas não foi essa a solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não tinham a intenção de impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificação a outros dons” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.242).
 
 
Questionário da Lição 5 - Dons de Elocução
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Complete os espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Se alguém falar, fale segundo as _______________________ de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o  _______________________ que DEUS dá, para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e o poder para todo o  _______________________. Amém!” (1 Pe 4.11).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Os dons de  _______________________, de  _______________________ de línguas e de  _______________________ das línguas são para edificar, exortar e  _______________________ a Igreja de CRISTO.
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- Quais os três dons classificados como os de elocução e quais seus propósitos?
(    ) Palavra de sabedoria, variedade de línguas e interpretação das línguas. Edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO.
(    ) Palavra de ciência, variedade de línguas e interpretação das línguas. Edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO...
(    ) Profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Edificar, exortar e consolar a Igreja de CRISTO.
 
I - DOM DE PROFECIA (1 Co 12.10)
4- O que é o dom de profecia?
(    ) Profetizar é desejar uma bênção a uma pessoa, é dizer-lhe o quando DEUS, a igreja e você a ama, isso tudo, usando a bíblia.
(    ) De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Coríntios 14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo ESPÍRITO, em uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem.
(    ) Profetizar não é desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia.
 
5- A que Paulo nos exorta e o que as escrituras nos orienta sobre as profecias?
(    ) Exortar-nos a sufocar as profecias na igreja local, pois elas podem trazer grande prejuízo à igreja.
(    ) Exortar-nos a não desprezar ou sufocar as profecias na igreja local.
(    ) As Escrituras orientam-nos a que examinemos “tudo", julgando e discernindo, pelo ESPÍRITO, o que está por trás das mensagens.
(    ) Toda profecia espontânea deve ser julgada.
 
6- Que base bíblica temos par considerarmos relevante o dom de profecia?
(    ) O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Paulo exortou a sua busca.
(    ) O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo Pedro exortou a sua busca.
(    ) O dom de profecia é tão importante para a Igreja de CRISTO que o apóstolo João exortou a sua busca.
 
7- O que recomendou Paulo sobre o exercício desse dom?
(    ) Os crentes de Corinto deveriam ouvir de bom grado as profecias aceitando todo seu conteúdo, pois a origem delas é divino.
(    ) Que fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos.
(    ) Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu conteúdo e a origem de onde elas procedem.
(    ) Devemos nos cuidar, pois a Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra ações dos falsos profetas.
(    ) O Senhor JESUS nos alertou: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. Vigiemos!
 
8- De quais fontes podem vir as profecias?
(    ) De três fontes distintas: DEUS, a igreja ou o Diabo.
(    ) De três fontes distintas: DEUS, o homem ou o Diabo.
(    ) De duas fontes distintas: DEUS ou o Diabo.
 
9- Qual o propósito da profecia?
(    ) A profecia contribui para a orientação religiosa do crente.
(    ) A profecia contribui para a edificação do crente.
(    ) A profecia contribui para a orientação religiosa dos descrentes.
 
10- Pelo que a Igreja de JESUS CRISTO deve ser conduzida?
(    ) Deve ser conduzida segundo seus profetas, pois a palavra que trazem é perfeita e divina, é a inerrante Palavra de DEUS.
(    ) Deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra de DEUS - A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do líder cristão.
(    ) A Palavra de DEUS alerta-nos a que não ouçamos aos falsários.
 
II - VARIEDADE DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
11- O que é o dom de variedades de línguas?
(    ) De acordo com o teólogo pentecostal Thomas Hoover, o dom de línguas é “a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”.
(    ) De acordo com o teólogo pentecostal , Stanley Horton, o dom de línguas é “a habilidade de falar uma língua desconhecida que o próprio falante não entende, para fins de transmissão de uma mensagem pregada na igreja”.
(    ) O dom de variedades de línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
 
12- Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas, de acordo com a revista da CPAD?
(    ) As línguas e a profecia, edificam, exortam e consolam a igreja, sendo para uso devocional espiritual do crente.
(    ) O primeiro propósito é a edificação da vida espiritual do crente.
(    ) As línguas, ao contrário da profecia, não edificam ou exortam a igreja.
(    ) Elas são para a devoção espiritual do crente que recebe este dom.
(    ) À medida que o servo de DEUS fala em línguas estranhas vai sendo também edificado, pois o ESPÍRITO SANTO o toca e renova diretamente.
 
13- O dom de variedade de línguas ainda é ativo na atualidade?
(    ) A variedade de línguas é um fenômeno exclusivo do período apostólico, não havendo mais necessidade dele em nossos dias.
(    ) A variedade de línguas não é um fenômeno exclusivo do período apostólico.
(    ) O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e cremos que assim o fará até a sua vinda.
(    ) No Dia de Pentecostes, todos os crentes reunidos no cenáculo foram batizados com o ESPÍRITO SANTO e falaram noutras línguas pelo ESPÍRITO.
(    ) É um dom tão útil à vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva.
 
III - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1 Co 12.10)
14- Qual a definição do dom interpretação de línguas?
(    ) Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de traduzir aquilo que foi pronunciado em línguas”, .
(    ) Stanley Horton ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em na língua de origem do ouvinte”.
(    ) Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”.
 
15- Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons espirituais,O que Paulo os advertiu a esse respeito? Complete:
“E, se alguém falar língua  _______________________, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja  _______________________. Mas, se não houver intérprete, esteja _______________________ na igreja e fale  _______________________ mesmo e com  _______________________” (1 Co 14.27,28).
 
16- Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
(    ) São dons iguais, pois todos dois trazem mensagens proféticas.
(    ) Embora haja semelhança são dons distintos.
(    ) O dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também capacitada pelo ESPÍRITO SANTO, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada. Do contrário, os crentes ficarão sem entender nada.
(    ) Já no caso da profecia não existe a necessidade de um intérprete.
(    ) Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro dom”.
 
CONCLUSÃO
17- Complete:
Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a atualidade do  _______________________ com o ESPÍRITO SANTO e dos dons espirituais os chamados " ______________________” — DEUS continua abençoando os crentes com suas  _______________________. Portanto, não podemos desprezar o dom de  _______________________, o de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia: com sabedoria,  _______________________ e ordem (1 Co 14.39,40). Agindo dessa forma, DEUS usará os seus filhos para que sejam portadores das  _______________________ gloriosas dos céus.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM https://youtu.be/40rvg0Egydc
 
 

PARA REFLETIR - A respeito de “Dons e Elocução”, responda:
Quais são os propósitos da profecia? Exortar, consolar e edificar.
Quais são as três fontes de onde podem proceder as profecias? DEUS, o homem ou o Diabo.
Segundo o teólogo Thomas Hoover, o que é o dom de línguas? “É a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”.
Qual é a finalidade principal do dom de variedade de línguas? É a edificação da vida espiritual do crente.
Defina, de acordo com a lição, o dom de interpretação de línguas. “É a habilidade de interpretar no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”.

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 85, p. 38.
 
 
Referências Bibliográficas
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SILVA, Severino Pedro. A Existência e a pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos domínios do ESPÍRITO. 4ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
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VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva
 
 
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