Escrita Lição 3, O Despertamento Renova o Altar, 1 parte, 3Tr20, Pr Henrique, EBD NA TV

Lição 3, O Despertamento Renova o Altar
Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
 
 
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Lição 3, O Despertamento Renova o Altar
 
Ajuda
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TEXTO ÁUREO
“Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do SENHOR, que estava quebrado.”  (1 Rs 18.30)
 
VERDADE PRÁTICA
Satanás jamais derrotará o crente cujo altar é constantemente renovado pelo ESPÍRITO.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 8.20 O altar na vida de Noé
Terça - Gn 22.9 O altar na vida de Abraão
Quarta - Js 8.30 O altar na vida de Josué
Quinta - Jz 6.25-27 O altar na vida de Gideão
Sexta - 1 Cr 21.26 O altar na vida de Davi
Sábado - Hb 13.10-15 O altar na vida da Igreja
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Esdras 3.2-5,10-13
2- E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o altar do DEUS de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, o homem de DEUS. 3- E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR, holocaustos de manhã e de tarde. 4- E celebraram a Festa dos Tabernáculos, como está escrito, e ofereceram holocaustos de dia em dia, por ordem, conforme o rito, cada coisa no seu dia; 5- e, depois disso, o holocausto contínuo e os das luas novas e de todas as solenidades consagradas ao SENHOR, como também de qualquer que oferecia oferta voluntária ao SENHOR.
10- Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do templo do SENHOR, então, apresentaram-se os sacerdotes, já paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com saltérios, para louvarem ao SENHOR, conforme a instituição de Davi, rei de Israel. 11- E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao SENHOR, porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvou o SENHOR, pela fundação da Casa do SENHOR. 12- Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e chefes dos pais, já velhos, que viram a primeira casa sobre o seu fundamento, vendo perante os seus olhos esta casa, choraram em altas vozes; mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria. 13- De maneira que não discernia o povo as vozes de alegria das vozes do choro do povo; porque o povo jubilava com tão grande júbilo, que as vozes se ouviam de mui longe.
 
O avivamento é antes de tudo um amor à Palavra de DEUS e às almas perdidas, despertados pelo desejo de agradar a DEUS, fazendo sua obra.
O avivamento é uma cachoeira do ESPÍRITO SANTO derramada sobre poucos no início, mas que se estende desde o mais tenro menino até atingir o mais idoso dos homens, também contagia os descrentes e doentes de toda uma cidade, podendo chegar a mudar costumes e hábitos de toda uma sociedade.
O início de todo grande avivamento é com a descoberta da Palavra de DEUS.
É a partir do amor à Palavra que nasce o desejo de orar, jejuar, adorar, louvar e evangelizar.
Infelizmente muitos avivamentos nascem através de uma pessoa e quando esta pessoa se afasta, o avivamento perde força e se acaba; por isso, nunca devemos apoiar nosso avivamento em cima de uma só pessoa com o líder, mas colocarmos diversos mestres no centro do mesmo.
Quando não se consegue manter o avivamento, o prejuízo de almas e a entrega ao mundanismo se alastra como chamas de um grande incêndio.
Num grande avivamento, os líderes, tanto políticos como religiosos, se assentam para ouvir a instrução de mestres e se sujeitam à Palavra de DEUS.
 
 
 
OBJETIVO GERAL - Identificar o que caracteriza o verdadeiro despertamento espiritual.
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elucidar aos alunos o significado do altar para o Antigo Pacto;
Entender que CRISTO é o centro da nossa comunhão com DEUS;
Comprovar que nem todos os despertamentos de hoje têm as características mencionadas de um verdadeiro despertamento.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR - A reconquista da terra de Israel não foi tarefa fácil. Além da incompreensão dos povos vizinhos, os líderes judaicos enfrentaram a descrença do povo. Como agir numa hora tão difícil? Confiando nas providências de DEUS, erguem-lhe um altar e oferecem-lhe sacrifícios de acordo com o que prescreve a Lei de Moisés. Dessa forma, mostram aos adversários que o Senhor ainda luta pelo seu povo. Por que temer?
Às vezes, encontramo-nos nas mesmas condições. Há dificuldades por todos os lados, avizinham-se tribulações e as angústias estão sempre presentes. No entanto, quando erguemos o nosso altar, o Senhor começa a operar em nosso meio. É hora de levantar o altar!
 
 
PONTO CENTRAL - CRISTO é o centro da nossa comunhão com DEUS.
 
Resumo da Lição 3, O Despertamento Renova o Altar
I - O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR
1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a DEUS que o altar lhes proporcionava.
2. Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar.
a. No tempo do profeta Elias. b. Quando o piedoso rei Ezequias assumiu o trono de Judá. c. Quando os judeus voltaram do cativeiro
II - CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS
1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte expiatória de JESUS:
2. O ESPÍRITO SANTO quer, pelo despertamento, mostrar aos homens a grande vitória de JESUS no Gólgota.
a. O ESPÍRITO REVELA ( Ef 1.17). b. O ESPÍRITO ENSINA. c. O ESPÍRITO EXPLICA. d. O ESPÍRITO PENETRA.
III - CUIDADO COM AS IMITAÇÕES
Em nossos dias aparecem “movimentos” que são imitações baratas do verdadeiro despertamento.
Todo movimento feito, sem que o ESPÍRITO SANTO esteja na direção, não pode prosperar.
 
 
 
 
Resumo rápido da Lição 3, O Despertamento Renova o Altar
 
I - O DESPERTAMENTO CONDUZ O HOMEM AO ALTAR
Altar é local de encontro DEUS e o homem - Sem sacrifício não há presença de DEUS.
 
O principal a ser construído é o templo, morada de DEUS. Primeiro o espiritual, depois o material (muros, casas, cidade).
 
1. Os judeus sentiam a necessidade do acesso a DEUS que o altar lhes proporcionava.
Nabucodonosor efetuou a primeira leva de cativos no primeiro ano do seu reinado, que correspondeu ao quarto do rei Jeoaquim de Judá, e tendo reinado por 45 anos foi sucedido no trono por seu filho Evil-Merodaque, o qual reinou por 23 anos. Babilônia caiu sob o poder da Pérsia no terceiro ano de Belsazar, neto de Nabucodonosor, somando assim os setenta anos de cativeiro, que haviam sido profetizados por Jeremias.
 
Isaías profetizou sobre o rei Ciro cerca de 210 anos antes dele nascer (segiundo Josefo), com Ciro recebendo esta comunicação, muito provavelmente através de Daniel. Alguns, como nos comentários da Bíblia Pentecostal, preferem colocar 160 anos e alguns 180 anos - CIRO, REI DA PÉRSIA. Cerca de 160 anos antes do aparecimento de Ciro, Isaías predissera a respeito de um governante chamado Ciro, que permitiria a volta dos judeus à sua pátria, para reedificarem Jerusalém e o templo (Is 41.2; 44.26-28; 45.1,4,5,13). (BEP - CPAD)
Setenta semanas de anos estavam determinadas para que Israel fosse restaurado ao seu Messias, ou seja Daniel recebeu duas revelações: Da libertação do cativeiro e da restauração da nação de Israel com seu Messias.
Esse tempo só passa a ser contado a partir da ordem de ciro para a restauração do templo.
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. Daniel 9:24
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Daniel 9:25
 
Muito provavelmente voltaram ou foram para Israel cerca de 50 mil judeus. Foram duas levas de gente para a Babilônia. Alguns estavam com idade entre 55 a 70 anos e outros entre 70 e 90 anos (já que foram levados mais jovens)
Os árabes ocuparam a terra desocupada durante os setenta anos. Veio terror sobre os judeus porque teriam que expulsar esses invasores. Os judeus foram para suas cidades, se distrairam, se esqueceram da ordem de DEUS para reconstruirem o templo. Estava próximo o dia sétimo e resolveram ir a Jerusalém em busca de socorro de DEUS.
AQUELES CUJO ESPÍRITO DEUS DESPERTOU. Mediante o Espírito Santo, Deus despertou o coração dalguns do seu povo para voltarem à sua pátria (ver Fp 2.13). Cerca de 50.000 pessoas atenderam ao chamado do Senhor para participarem dessa primeira viagem de retorno à Palestina. Note que os outros permaneceram no exílio (vv. 4,6); o propósito desses era animar e apoiar os que agora voltavam à terra de Judá.
1.8 SESBAZAR. Sesbazar, o primeiro governador nomeado, dos exilados que voltavam (cf. 5.14,16), pode ter sido outro nome de Zorobabel (cf. 2.2; 3.2,8; 4.3). (BEP - CPAD)
 
E firmaram o altar sobre as suas bases, porque o terror estava sobre eles, por causa dos povos das terras; e ofereceram sobre ele holocaustos ao Senhor, holocaustos de manhã e de tarde. Esdras 3:3
 
Constroem um altar de pedras para adorar a DEUS em Jerusalém.
E ali edificarás um altar ao Senhor, teu Deus, um altar de pedras; não alçarás ferro sobre elas. Deuteronômio 27:5
De pedras inteiras edificarás o altar do Senhor, teu Deus; e sobre ele oferecerás holocaustos ao Senhor, teu Deus. Deuteronômio 27:6
E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, o homem de Deus. Esdras 3:2
 
DEUS levanta o profeta Ageu que lhes chamar a atenção para a construção do templo.
Veio, pois, a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o Senhor. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? — disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso, retêm os céus o seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos. Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor. Então, Ageu, o embaixador do Senhor, falou ao povo, conforme a mensagem do Senhor, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo, e vieram e trabalharam na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus, ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario. Ageu 1:3-15
 
O povo se reuniu para, então, construirem o templo. (despertamento). Festa do Tabernáculo segundo o pentateuco - Fogo no Altar não pode apagar.
 
Características Especiais do Livro de Neemias
Quatro características principais assinalam o livro de Esdras. (1) Esdras e Neemias são o único registro histórico da Bíblia sobre a restauração pós-exílica dos judeus que retornaram à Palestina. (2) Uma característica notável deste livro é que entre suas duas divisões principais (1—6 e 7—10) há um intervalo histórico de aproximadamente sessenta anos. O livro todo abrange uns oitenta anos. (3) Esdras demonstra claramente como Deus vela sobre a sua palavra para cumpri-la (cf. Jr 1.12; 29.10); Deus controlou os corações dos reis persas como o leito de um rio comanda a direção das suas águas, para reconduzir o seu povo à sua pátria (1.1; 7.11-28; cf. Pv 21.1). (4) O modo de Esdras tratar as mulheres pagãs com as quais os judeus (inclusive sacerdotes) casaram, transgredindo os mandamentos de Deus, ilustra amplamente o fato de que Deus requer que o seu povo viva separado do mundo pagão, e às vezes Ele emprega medidas radicais para tratar da perigosa transigência com o mal no meio do seu povo. 
O Livro de Esdras à Luz do NT
A volta do remanescente judaico à sua pátria e a reedificação do templo revelam que Deus sempre anela restaurar os desobedientes. Seus métodos incluem não somente o castigo pela apostasia, como também a restauração e esperança para o remanescente crente, através do qual Deus dirige o caudal da redenção no seu curso final. Vemos esse princípio no NT, onde um remanescente crente dentre os judeus aceitou Jesus como o seu Messias, enquanto o fluxo principal da redenção passou dos judeus incrédulos para os gentios na igreja primitiva.
 
 
 
2. Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar.
 
a. No tempo do profeta Elias.
Acabou a seca, DEUS agora mandaria chuva, pois o povo se voltaria novamente para DEUS (ELE sabia com antecedência do resultado), após acordarem de seu sono idólatra. DEUS envia Elias para desafiar ao rei Acabe e aos 850 profetas (400 de Aserá e 450 de Baal).
É hora de decidir: DEUS ou Baal? Não havia mais chance para decidir, era agora ou nunca mais. O ultimato de DEUS foi dado ao povo. Elias era o instrumento de DEUS para acordar o povo e confrontar Satanás e seus emissários.
Ficar em cima do muro significa escolher Satanás - DEUS exigia agora uma decisão.
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Ap 3.16
Elias sabia que DEUS se manifestava com fogo. A história de Israel é repleta de manifestações de DEUS em fogo.
Sarça, Coluna de fogo, Tabernáculo, Inauguração do Templo, etc...
É preciso romper com o mundo, é preciso confrontar tudo o que nos afasta de DEUS  - As coisas boas da vida nos amarram e nos impedem de ter comunhão com DEUS.
Josué não destruiu os inimigos e acabou fazendo aliança com eles. Como resultado todo povo se corrompeu e passou a adorar seus deuses.
Quando o mundo se refere a DEUS ou ao JESUS ou ao ESPÍRITO SANTO, eles não estão se referindo ao verdadeiro DEUS, nem ao verdadeiro JESUS e muito menos ao verdadeiro ESPÍRITO SANTO.
 
 
b. Quando o piedoso rei Ezequias assumiu o trono de Judá.
O Rei Acaz reinou 16 anos em Jerusalém. E não fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai (2 Cr 28: 1-2).
Acaz pediu socorro ao rei da Síria, pois os Edomeus e Filisteus invadiram Judá, destruindo e levando muitos em cativo. Judá foi humilhada por causa do rei Acaz, sendo que ele abandonou o Senhor (2 Cr 28: 16-19).
Ele saqueou a Casa do Senhor e as suas riquezas (palácio), e deu por tributo aos Assírios (e mesmo assim isso não o ajudou) –  Acaz despojou (roubou, saqueou) o templo e seu palácio, para poder pagar tributos (suborno) ao rei Assírio – Sargão II (2 Cr 28: 21).
Acaz vendo o triunfo dos Assírios, resolveu adorar seus deuses para lhe ajudarem; Ajuntou Acaz os utensílios da Casa do Senhor, e fechou as portas do templo e fez altares em toda Jerusalém de si mesmo; Provocando assim, ira e ardor de Deus.  (Cr 28: 23-25).
 
Rei Ezequias
Ezequias – “Jeová Fortalece”;
Foi o 13ª rei de Judá;
Seu reinado durou 29 anos (745 – 717 a. C);
Seguiu exemplo de seu antepassado, o rei Davi, pois fez o que era reto aos olhos do Senhor.
Avivamento de Judá por Ezequias: 
Ele fez o que era reto aos olhos do senhor (2 Cr 29:2);
A purificação do templo:
No primeiro ano do seu reinado, ele abriu as portas e reparou o templo que havia sido destruído por seu pai o rei Acaz (2 Cr 29:3).
O Rei Ezequias fez um pregão chamando os sacerdotes e levitas, a fim de santificarem e santificarem o templo do Senhor, e tirar toda imundice que foi deixada no templo por seu pai (2 Cr 29: 4-5).
Vossos pais desviaram-se do Senhor, viraram as costas para o Senhor. E era mal aos olhos do Senhor. Fecharam as portas do templo, apagaram-se as lâmpadas, e por muito tempo não houveram holocaustos e sacrifícios oferecidos ao Senhor. Logo veio a ira do Senhor sobre Judá, o povo de Israel virou motivo de escárnio (zombaria, vergonha) (2 Cr 29: 6-8).
Pacto com o senhor (proposito no coração de Ezequias), para que o Senhor livre Israel de seu ardor e ira. O senhor nos escolheu para servi-lo. (2 Cr 29:10-11).
Todos os utensílios que o rei Acaz saque-o do templo em sua infidelidade foi reposto e santificado. Depois da purificação do templo, o rei Ezequias restabeleceu o culto no templo, e ofereceu sacrifícios ao Senhor pelas bênçãos alcançadas. (2 Cr 29: 18 – 21);
# Resumindo: Ezequias em seu reinado reparou e purificou o templo, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos. Os sacerdotes e os levitas se encontravam sujos, impuros; Devido à sua obediência, Deus trouxe paz ao seu reino. Este grande servo do Senhor, mostrou-se zeloso e a favor da promoção da adoração verdadeira (adequada) em toda Judá. A restauração e o avivamento da adoração verdadeira ao Senhor.
O fim da idolatria em Judá: 
Os israelitas derrubaram os altares colocado pelo Rei Acaz em as cidades de Judá (2 Cr 31:1).
E fez Ezequias o que era bom, e reto, e fiel perante o Senhor. Ezequias fez tudo de coração com o intento de trazer o Senhor de volta a Judá, dentro da lei e mandamentos, e assim o rei foi bem sucedido. (2 Cr. 31: 20-21).
 
# Resumindo: O pai de Ezequias, cometeu inúmeros atos detestáveis (infiéis) perante o Senhor; Acaz permitiu a adoração a deuses falsos, sem nenhuma restrição em toda Judá; Por aliança, o rei Acaz colocou seu reino sob proteção do rei da Assíria durante seu reinado.
 https://feblindada.wordpress.com/2018/02/01/o-avivamento-de-juda-realizado-pelo-rei-ezequias/

 

 
c. Quando os judeus voltaram do cativeiro
Nove profetas menores já profetizaram até aqui sobre o cativeiro de Israel e os juízos de DEUS sobre Israel, tanto do norte como sobre Judá devido a sua idolatria.
Agora o império babilônico cai. O império vigente agora é o Persa.
O profeta Ageu é o primeiro dos profetas menores a profetizar após o cativeiro babilônico. Ageu - seu nome significa festa, alegria de voltar a Jerusalém e celebrar festas ao Senhor. Profetizou na época do profeta Zacarias.
Após 70 anos de cativeiro como Jeremias havia profetizado o rei Ciro II ou Ciro”o grande”, rei da Pérsia, 2 Cr 36.22 permitiu e incentivou o povo de Israel a viajarem para Jerusalém para que a casa do Senhor  fosse reconstruída. Nessa época Daniel faleceu. Nem todos desejaram voltar, mas aqueles que se prontificaram voltaram sob o comando de Zorobabel que tinha a primazia sobre eles por ser descendente direto dos reis e junto com o sumo sacerdote Josué.
Quem estava bem financeiramente ficou em babilônia e região. Todos já haviam sido curados da idolatria aos deuses da terra de Canaã.
O rei Cambises ordenou que fosse paralisada a obra do templo por ouvir a denúncias de inimigos dos judeus que moravam na região, principalmente os samaritanos.
O rei Dario Histaspes autorizou a continuação da obra do Templo (Ed 6.1,12,13). Até pediu a oração do povo em seu favor.
O pecado do povo agora não era a idolatria, mas o amor ao dinheiro. Desanimaram de construir o templo e passaram a se dedicar a embelezar suas próprias casas.
Qual era a situação desse povo? A bebida era escassa, a roupa de baixa qualidade e o salário não tinha a bênção de DEUS (v.6). Por que? Era o castigo de DEUS pela desobediência e quebra da aliança que DEUS tinha com eles  (Dt 28.38-40).
O profeta Ageu foi o mensageiro de DEUS para levar uma mensagem de reflexão sobre a situação em que estavam vivendo e de fé e de ânimo ao povo. Ao contrário do povo de antes que não ouvia seus profetas, aqui, o povo ouve Ageu e trabalha na construção do templo acontecendo assim um verdadeiro avivamento e a construção do Templo prosseguiu sob a liderança de Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (v.14).
Assim o Templo foi inaugurado em 516 a.C. "no sexto ano de Dario" (Ed 6.15) em quatro anos duração. Esse é o segundo e o último Templo de Jerusalém na história dos judeus conhecido como o templo de Zorobabel.
Ageu profetizou durante quase 4 meses e entregou 4 mensagens. Ano em que profetizou - 521 a.C.
Mensagens entregues por Ageu:
Primeira Mensagem: Concluir a Construção do Templo (1.1-15)
Segunda Mensagem: A Promessa de Maior Glória (2.1-9)
Terceira Mensagem: A Chamada à Santidade com Bênçãos (2.10-19)
Quarta Mensagem: Uma Promessa Profética (2.20-23)
Propósitos do livro:
(1) exortar Zorobabel (o governador) e Josué (o sumo sacerdote) a mobilizarem o povo para a reedificação do templo; e
(2) motivar o povo a reordenar suas vidas e prioridades para que a obra da Casa de DEUS fosse recomeçada com as bênçãos divinas.
A glória desse segundo templo seria maior do que a glória que apareceu no templo de Salomão. JESUS (DEUS mesmo) estaria ali no futuro. No templo restaurado por Herodes, mas esse mesmo templo, conhecido como templo de Zorobabel.
Quem é santo e toca em alguém não vai tornar puro aquele em que ele toca (santidade é conseguida por esforço e decisão individual), mas aquele que é impuro torna impuro aquele em que ele toca (concordar ou participar dos pecados alheios, manter a comunhão com os pecadores nos torna impuros).
Aplicação
Será que estamos deixando de contribuir com a obra de DEUS para nos dedicarmos a nossas casas?
Será que gastamos mais em coca-cola do que em ofertas para missionários?
Será que nossos líderes gastam mais em mansões, carros de luxo, ternos de grifes famosas, templos suntuosos do que em missões e evangelização mundial?
Será que estamos mantendo nossa fidelidade nos dízimos e ofertas para a obra do Senhor?
Será que estamos nos santificando ou estamos nos misturando ao mundo e até somos confundidos com seus cidadãos?
 
 
Neemias 8.1-3,5,6,9,10
1 - E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. 2- E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. 3- E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei. 5- E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. 6 - E Esdras louvou o Senhor, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! -, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra. 9 - E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso DEUS, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. 10- Disse-Ihes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entris teçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.
 
Estudamos hoje o avivamento ocorrido em Israel sob a liderança de Neemias. O que ali se deu, só foi possível através da leitura e da compreensão que os filhos de DEUS obtiveram da Lei. Devemos compreender que um genuíno avivamento só pode ser deflagrado, com o estudo e prática da Palavra do Senhor DEUS. "Avivamento" sem doutrina bíblica é apenas movimento passageiro que não dá frutos.
 
 
O AMBIENTE DO AVIVAMENTO
1. Oração profunda e jejum.
2. Louvor no ESPÍRITO. 
3.Temor de DEUS. 
4. Renovação espiritual. 
a) Avivamento pessoal, individual.
b) Avivamento do povo. 
c) O esvaziamento do eu.
No avivamento, méritos humanos são esquecidos e só DEUS é glorificado do maior ao menor, na unidade do ESPÍRITO
 

II - CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS
1. Toda a Trindade atuou ativamente na morte expiatória de JESUS.
O Pai Planeja, O Filho executa como verbo, o ESPÍRITO SANTO dá poder e revela.
 

2. O ESPÍRITO SANTO quer, pelo despertamento, mostrar aos homens a grande vitória de JESUS no Gólgota.
O avivamento vem pela ação direta do ESPÍRITO SANTO que tem por objetivo a salvação de todos os homens. Não há manifestação de DEUS sem sacrifício (louvor, adoração, jejum, oração, estudo bíblico).
 
O ESPÍRITO SANTO MANTÉM NOSSA LÂMPADA ACESA
O derramamento pentecostal para a renovação da Igreja tem implicado num renovado e redobrado zelo evangelístico e missionário. Nestes últimos anos da presente década, a Igreja vem sendo despertada pelo ESPÍRITO SANTO para empreender um maciço, profundo e total avanço na conquista de almas para o reino de DEUS, por todos os meios disponíveis, por todos os crentes, em todos os lugares, e entre todos os povos.

1. Precisamos estar abertos para a operação do ESPÍRITO. 
O ESPÍRITO SANTO fala quase imperceptível e inaudível ao ser humano, é voz espiritual, é preciso ter sensibilidade espiritual para ouví-Lo. É preciso dar lugar ao ESPÍRITO SANTO para que ELE haja nas circunstâncias adversas de nossa caminhada aqui na terra.

2. O crente cuja lâmpada está acesa.
Lâmpada acesa fala de comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Acesa porque o fogo é resultado da presença de DEUS.
a) É uma vida na expectativa do clamor da meia-noite (Mt 25.6).
Todo o tempo o crente está na expectativa da volta de seu Senhor, mantendo a comunhão com o ESPÍRITO SANTO.
b) É uma vida que sabe orar conforme a última oração registrada na Bíblia: “Ora, vem, Senhor JESUS!” (Ap 22.20).
Desejar a vinda de JESUS é obrigação e dever de todo o crente, pois quem é que ama e não deseja estar perto? Qual noiva ama e não deseja conhecer mais de seu amado, de estar juntinho dele?
c) É uma vida que espera (Lc 12.36) e ama (2 Tm 4.8) a vinda de JESUS.
Ansiosamente esperamos pelo nosso rapto desta terra e de nossos temores e tremores. Desejamos ardentemente a vinda de nosso Senhor e Mestre para nos levar para morarmos para sempre com ELE.

QUANDO A NOSSA LÂMPADA ESTÁ ACESA
De que modo as dez virgens foram ao encontro do Senhor? Com suas candeias acesas. Isso simboliza a palavra profética, que deve ser colocada no velador. A exortação do Senhor Jesus é: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35-37). De fato, a era da igreja primitiva era fortemente caracterizada pela espera pelo Senhor, como Jesus disse na parábola: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram e encontrar-se com o noivo".

1. Evidências da nossa lâmpada acesa
a. A chama do ESPÍRITO SANTO é chama de santidade. 
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam
multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.
Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue
de Cristo (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).

b. A chama do ESPÍRITO é chama de amor. 
1Co 13 =  O MAIOR... É O AMOR. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de Cristo, Deus o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) Deus valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de Deus serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a Deus, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de Deus derramado dentro do coração do crente pelo Espírito Santo, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5).

c. A chama do ESPÍRITO é chama de esperança. 
Os cristãos experimentam o amor de Deus
nos seus corações, pelo Espírito Santo; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o Espírito continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de Deus, que nos sustenta na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv. 4,5). A volta de Cristo para nos buscar é certa.

2. Quatro bênçãos de uma lâmpada espiritual acesa.
As virgens prudentes tinham suas lâmpadas bem acesas e brilhantes – elas serviam para iluminar a chegada do noivo. Elas fizeram aquilo que Jesus havia exigido: deixaram suas luzes brilhar e esperavam por Ele. Elas firmaram-se na palavra profética e deram-lhe atenção "como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração".
a. As trevas se dissipam. 
Onde a luz entra, as trevas saem. Diz-se numa historinha infantil que a Caverna um dia convidou ao Sol para conhecer sua escuridão, porém ao entrar na Caverna o Sol perguntou para a mesma: - Onde estão as trevas de que a senhora tanto falava? Com a presença da luz de CRISTO que está no crente não há lugar para as trevas onde quer que estejamos (Mt 5.14).
b. Nossa vida é diferente.
O homem é produto do meio em que vive. Fala o que sempre escuta, se veste de acordo com a moda de onde reside, gosta das músicas de acordo com sua região, come de acordo com os costumes de seu povo e tem a religião de sua maioria; porém o crente é cidadão do céu: - Fala a Palavra de DEUS, Se veste como santo, Ouve hinos de louvor e adoração a DEUS, Não é glutão e só tem JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de sua vida, vivendo em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, sendo guiado pelo mesmo e é sempre fiel a DEUS onde quer que esteja. 
Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).

c. Temos clara visão das belezas de CRISTO.
O crente é atraído pelas maravilhosas Palavras de seu mestre (Jo 6.63; 7.46), sente o suave perfume de CRISTO  (2Co 2.15)
d. Passamos a ser uma bênção para os outros.
Mt 5.13 Vós sois o sal da terra; le, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo; não mse pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;15 nem se acende a candeia ne se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, opara que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. (1) As igrejas mornas apagam o poder do Espírito Santo e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por Deus (ver Ap 3.16). (2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas
pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).
 
 
COMO PODEMOS TER O ÓLEO DO ESPÍRITO RENOVADO
Sempre estar lendo a Palavra de DEUS, Orando e jejuando, ocupados fazendo a obra de DEUS, desejando ganhar alamas, este é o segredo de estarmos sempres alegres e na presença de DEUS.

1. A luz tudo manifesta (Ef 5.13). 
Quem está em comunhão não teme a luz, pois vive nesta luz e não teme as trevas e nem o porvir.

2. Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos (Ef 5.14). 
O dormir pode ser comparado ao dia mal, ao tempo de tribulação, aos dias em que nos descuidamos da Palavra e DEUS e da oração. Temos que nos levantar diante do externo e nos lembrarmos de que somos filhos de DEUS, somos mais do que vencedores, somos libertos do mal.

3. E CRISTO te esclarecerá (Ef 5.14). 
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" Esta é grande saída do crente, é através do conhecimento de DEUS através de sua Palavra e da amizade e comunhão com o ESPÍRITO SANTO que temos a certeza da salvação e da presença poderosa de DEUS conosco todos os dias de nossa vida.
 

CONCLUSÃO
A era dos apóstolos e os tempos pós-apostólicos (de Pentecostes até o início do século 3 d. C.)
Esse foi o tempo do primeiro amor, caracterizado por uma espera diária e viva pela volta de Jesus Cristo, que o Senhor descreve da seguinte maneira: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo" (Mt 25.1).
Na época dos apóstolos e nos primórdios da Igreja, a Palavra ainda era tão viva e eficaz entre os crentes, que eles esperavam constante e intensamente pelo Senhor e por Sua volta. Era costume na época, por exemplo, cumprimentar-se com a saudação "Maranata", que significa "Vem, nosso Senhor!"
Havia nesse tempo um movimento evangelístico, orientado pelo Senhor, indo em Sua direção como que com tochas acesas e brilhantes. Em quase todas as suas cartas, os apóstolos escreviam sobre a esperança viva da volta de Jesus, apresentando-a às igrejas como sendo possível a qualquer momento.
E NÓS COMO ESTAMOS ESPERANDO A VINDA DE JESUS?
ENTENDENDO A PROMESSA DA SUA VINDA
O arrebatamento. A qualquer momento os crentes serão arrebatados da terra e levados vivos ao céu por Cristo, transformados naquele momento. A expressão "seremos arrebatados juntamente com eles" em 1 Ts 4.17, significa o ato em que o Senhor Jesus arrancará deste mundo a sua Igreja, como o noivo que vem buscar a sua noiva (Ef 5.22,23; Ap 21.9). Arrebatamento é o encontro do Senhor Jesus com a sua Igreja para a grande festa nupcial: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos" (Ap 19.7,8). A Igreja já se ataviou como noiva para receber o seu esposo, o Senhor Jesus. Essas bodas, porém, só poderão ser realizadas no céu, e não na terra. Os que antes morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Os que estiverem vivos nesta ocasião terão seus corpos transformados e serão arrebatados com os santos de todos os tempos, para encontrar com o Senhor nos ares.
Paulo chama o arrebatamento de "bendita esperança" (Tt 2.12, 13). Para ele, a esperança de estar com Cristo no céu era a principal motivação para uma vida piedosa. Ao ensinar a respeito da Ceia do Senhor mediante o pão e o cálice, Paulo observou que isto seria feito "até que Ele venha" (1 Co 11.26). Esta é a esperança inabalável do Cristianismo.
Deus revelou a Paulo em detalhes este glorioso e enigmático acontecimento. Porém, a base da esperança do crente em relação a este assunto está nas palavras do próprio Senhor Jesus: "Voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também", Jo 14.3. Esta promessa foi feita na noite em que Ele foi traído. 
Entre as últimas palavras de Jesus estão as da sua volta: "Eis que presto venho!" (Ap 22.7,12). Os zombadores podem dizer: "Onde está a promessa da sua vinda?" (2 Pe 3.4). Deve-se lembrar, porém, que Deus não considera o tempo da mesma maneira que o homem: "Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Para o crente, é melhor ocupar-se no Seu serviço, cumprindo as tarefas que Ele nos confia até que Ele volte (Mc 13.33,34; Lc 19.13).
Devemos, pois, estar alerta e vigilantes, cada um em sua própria posição (Mt 24.45-51; Mc 13.32-37; Lc 21.29-36) aguardando o glorioso dia da volta do Senhor Jesus. 
Aquele que professa uma religião formal, fria, sem vitalidade e sem fé, mesmo estando arrolado em uma igreja evangélica, poderá ficar aqui para o sofrimento da Grande Tribulação. O essencial para ser arrebatado é estar com Cristo no coração e permanecer fiel (Ap 2.10). (site www,escoladominical.com.br)
O DIA DO SENHOR. Esta expressão refere-se aos eventos que começam com a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja ao seu encontro nos ares e culmina com a destruição dos céus e terra atuais e com a criação dos novos céus e da nova terra (Ap 21,22; ver Jl 1.14; Sf 1.7; 1 Ts 5.2). O início do dia do Senhor ocorrerá num tempo ainda ignorado e será assinalado por rapidez inesperada (Ver Mt 24.42-44)
 
 
 
a. O ESPÍRITO REVELA ( Ef 1.17). b. O ESPÍRITO ENSINA. c. O ESPÍRITO EXPLICA. d. O ESPÍRITO PENETRA.
 
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO:
 
A) Em relação ao universo material: Ele participou da obra da criação (Sl.33:6; Jó 33:4;104:29,30).
 
B) Em relação aos homens não regenerados:
1) Luta (Gn.6:3).
2) Testifica (Jo.15:26; At.5:32).
3) Convence (Jo.16:8-11).
 
C) Em relação aos crentes:
1) Regenera (Jo.3:3-6;6:63; Tt.3:5; ICo.2:4;3:6).
2) Batiza (Jo.1:32-34; ICo.12:13; At.1:5).
3) Habita (ICo.3:16;6:15-19; Rm.8:9).
4) Sela (Ef.1:13,14;4:30).
5) Testifica (Rm.8:14,16).
6) Fortalece (Ef.3:16).
7) Enche (Ef.5:18-20).
8) Liberta (Rm.8:2).
9) Guia (Rm.8:14; At.8:27-29;13:2,4).
10) Ilumina (ICo.2:12,14).
11) Instrui (Jo.16:13,14).
12) Capacita (ITs.1:5; At.1:8; ICo.2:1-5).
13) Produz Frutos (Gl.5:22,23; Fp.3:3; At.2:11).
14) Intercede (Rm.8:26; Jd.20).
 
D) Em relação a Cristo:
1) Concebido pelo Espirito Santo (Lc.1:35).
2) Ungido pelo Espirito Santo (At.10:38; Is.11:2;61:1;
Lc.4:14,18; Mt.12:17,18).
3) Guiado pelo Espirito Santo (Mt.4:1).
4) Cheio do Espirito Santo (Lc.4:1; Jo.3:34).
5) Ministério (Lc.4:14,18,19; Is.61:1).
6) Sacrifício (Hb.9:14).
7) Ressureição (Rm.8:11; Rm.1:4).
8) Deu mandamentos pelo Espirito Santo (At.1:1,2).
 
E) Em relação as Escrituras:
1) É o Seu Autor (IIPe.1:20,21; IITm.3:16; IIPe.3:15,16; Jo.16:13).
2) É o Seu Intérprete (Ef.1:17; ICo.2:9-14; Jo.16:14-16 IIPe.1:20,21; IJo.2:20,27).
 

III - CUIDADO COM AS IMITAÇÕES
Em nossos dias aparecem “movimentos” que são imitações baratas do verdadeiro despertamento. Todo movimento feito, sem que o ESPÍRITO SANTO esteja na direção, não pode prosperar.
As imitações sempre houveram. Satanás é invejoso e imitador das coisas de DEUS.
Exemplo: Para a profecia existe a imitação do ler mãos, cartas, tarô, advinhações, astrologia, necromancia, etc....
Quando os crentes são realmente cheios do ESPÍRITO SANTO mantêm comunhão com o ESPÍRITO SANTO e a santificação. Assim, o mover de DEUS é maravilhoso e trás sempre muita alegria, milagres e conversões.
 
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Todos os despertamentos genuínos começam com a restauração do altar, por isso os judeus sentiam a necessidade de ter acesso a DEUS através de um altar restaurado.
SÍNTESE DO TÓPICO II - No NT CRISTO tornou-se o centro da nossa comunhão com DEUS através de sua morte expiatória, trazendo redenção a todos os homens. Não temos mais o altar como nosso ponto central de culto a DEUS como no AT.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O estudo sistemático da Bíblia é necessário para identificar os movimentos que não tem as características do verdadeiro despertamento espiritual.
 
 
SUBSÍDIO CULTURAL-I
O que é o altar? “Do hebraico ‘mizbeach’: ‘sulhan’; e do grego ‘thysiasterion’ (de ‘thysia’, sacrifício); e ainda do latim ‘altare, altaria’ (semelhante a ‘adoleo’ queimar). Quase todas as pessoas dessa geração têm um conceito errado do verdadeiro altar no sentido genérico e prático que motivou sua existência. Todos julgam, geralmente, que um altar genuíno é a parte de um templo, de uma catedral, de uma mesquita ou de uma sinagoga, reservada exclusivamente aos pastores, aos sacerdotes ou aos rabinos. Muitos, sem dúvida, vão surpreender-se quando lhes mostrarmos como a Bíblia define o significado do altar verdadeiro e sua função.
O altar, de acordo com as Escrituras, era um lugar construído para nele se oferecerem sacrifícios e holocaustos de animais. Era um testemunho perpétuo, um favor; sentia-se nele a manifestação divina, significava a presença de DEUS, santificava as ofertas, e era o lugar onde se realizava a comunhão dos fiéis com o Senhor. Por tais razões o altar era respeitado” (CONDE, Emílio. Tesouro de Conhecimentos Bíblicos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983, pp.45-46).
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO-II - “Sob a lei mosaica a expiação pelo pecado era conseguida através da morte de uma vítima sacrificial. O derramamento de seu sangue era a evidência de sua morte. ‘Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida [da vítima]’ (Lv 17.11). A expiação bíblica tem uma forma clara, e esta reconciliação específica é efetuada pela morte de JESUS CRISTO em sua encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão. Portanto, esta expiação em particular deve ser entendida em termos de sua base e realidade específicas, ao invés de ser compreendida em termos do conceito geral. O conceito bíblico. Tanto no AT como no NT, a necessidade de reconciliação é colocada pela decisão misericordiosa, sábia e onipotente de DEUS, de satisfazer sua santidade e sua justiça, além de cumprir seu propósito a favor do homem pecador, culpado, alienado e impotente. O homem, em seu pecado, está obviamente em uma condição inapropriada para a comunhão com DEUS, e um destino eterno junto dele. No entanto, o homem não é capaz de absolver a si mesmo da culpa, nem de se libertar da transgressão. Os sacrifícios do AT certamente não foram criados como um meio de autoexpiação humana. Eles apontavam para a expiação oferecida pelo Senhor JESUS CRISTO. Para o cumprimento do propósito divino no homem, existe a necessidade de um sacrifício substitutivo como a base do perdão, da liberação e da restituição” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p.749).
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO-III
“O arrependimento expressa uma grande transformação no interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou, levando-o a pedir perdão a DEUS e implorando força para viver uma nova vida. Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois lados dela (cf. At 3.19).
[...] O ESPÍRITO SANTO opera o arrependimento, aplicando-o à obra de CRISTO na vida do homem, convencendo-o do pecado, da justiça de CRISTO e do juízo vindouro (Jo 16.8,9). O arrependimento também resulta da pregação da Palavra de DEUS (Mt 12.41). Quando DEUS manifesta-se aos homens, estes sentem-se humilhados, quebrantados e prontos a se arrependerem (Jó 42.5,6)” (BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.168).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “Eleição e Predestinação”, responda:
• O que caracteriza o verdadeiro despertamento? A necessidade dos homens se aproximarem mais de DEUS.
• Como começam os despertamentos espirituais genuínos? Começam com a restauração do altar.
• Em relação ao altar, o que representa CRISTO hoje para nós? Representa o ponto central de nossa comunhão com DEUS.
• Qual a atuação do ESPÍRITO SANTO na morte vicária de CRISTO? O ESPÍRITO SANTO ajudou o Senhor JESUS a superar todos os obstáculos para que a sua obra vicária se completasse no Gólgota.
• Por que devemos tomar cuidado com os falsos despertamentos? Porque comprometem o desenvolvimento sadio da obra de DEUS.

 

BIBLIOGRAFIA
BEP – CPAD
BÍBLIA THEWORD - MÓDULOS
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD.
BÍBLIA APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Editora CPAD.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento e Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagno
Roy E. Swim. Comentário Bíblico Beacon. Daniel. Editora CPAD.
Bíblia de Estudo de Genebra. Editoras Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil
DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia.
C. Paul Gray. Comentário Bíblico Beacon. Jeremias. Editora CPAD
MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã
Robert L. Sawyer. Comentário Bíblico Beacon I e II Crônicas. Editora CPAD
Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 23.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. 
História de Israel. Faculdade internacional de teologia pentecostal. Curso livre de graduação bacharelado
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. 
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD 2007
SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª imp., Rio de Janeiro: CPAD, 2018
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
PACKER, J. I. Neemias - Paixão Pela Fidelidade. Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010,