Escrita Lição 10, A Mordomia das Finanças, 3Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV
Lição 10, A Mordomia das Finanças
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo
Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD
- Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de
Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com -
Americana - SP
Para nos ajudar -
Caixa Econômica e Lotéricas - Agência 3151 operação 013 -
conta poupança 56421-6 Luiz Henrique de Almeida Silva
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de
Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz
Silva
Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/09/slides-licao-10-mordomia-das-financas.html
Vídeo desta Lição 10 - https://www.youtube.com/watch?v=MWZi_gnkLfA
Ajuda para a lição
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11eticaefinancas.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-mordomia-financas.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-jhp-2tr15-JESUS-e-o-dinheiro.htm
TEXTO ÁUREO
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie
de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores.” (1 Tm 6.10)
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve ser grato a DEUS por suas finanças, e
lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Jo 1.12 Somos filhos de DEUS
Terça – 1 Cr 29.14 Tudo o que temos vem de DEUS
Quarta – Ap 3.17 A ilusão das riquezas
Quinta – Pv 28.20 Riqueza que prejudica
Sexta – Rm 13.7 O cristão deve pagar os impostos
Sábado – 1 Tm 6.9,10 A avareza traz fracasso à fé
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Eclesiastes 5.10,11; 1 Timóteo 6.6-10.
Eclesiastes 5:10 - O que amar o dinheiro nunca se
fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também
isso é vaidade. 11 - Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os
que a comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que a verem com os
seus olhos?
1 Timóteo 6 6 - Mas é grande ganho a piedade com contentamento.7 -
Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar
dele. 8 - Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso
contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e
em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens
na perdição e ruína. 10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de
males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.
OBJETIVO
GERAL - Ressaltar que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria,
prudência, comedimento e amor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que tudo o que temos vem de DEUS;
Expor como o cristão deve ganhar dinheiro;
Explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A vida financeira pode ser um complemento de
estabilidade na família e, ao mesmo tempo, uma catalisadora de confusões e
contendas familiares. Por isso, é preciso ter uma referência de boa
administração financeira. Sim, é preciso ter disciplina, ordem e equilíbrio
para lidar com o dinheiro. Nesse sentido, o dinheiro pode ser uma bênção ou uma
maldição. Saber usá-lo, de acordo com os princípios da Palavra de DEUS,
significa evitar muitos transtornos.
PONTO CENTRAL
Tenhamos gratidão a DEUS pelas finanças e lidemos com
elas com prudência
Resumo
da Lição 10, A Mordomia das Finanças
I –
TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
1. DEUS é dono de tudo.
2. O
trato com o dinheiro.
3.
Cuidado com a falsa prosperidade.
II -
COMO O CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando
honestamente.
2.
Fugindo das práticas ilícitas.
3.
Fugindo da avareza.
III -
COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor.
1.1.
Contribuindo com os dízimos.
1.2. Contribuindo com
ofertas alçadas.
2. Na
sociedade civil.
2.1. Evitando dívidas fora
do seu alcance.
2.2.
Evitando os extremos.
2.3.
Tendo controle da renda.
2.4.
Não fique por fiador.
2.5.
Fugindo do agiota.
2.6.
Pagar os impostos.
SÍNTESE DO
TÓPICO I - DEUS é o dono de tudo, por isso, o que temos vem dEle.
SÍNTESE DO
TÓPICO II - O cristão deve trabalhar honestamente, fugir das práticas ilícitas
e da avareza
SÍNTESE DO
TÓPICO III - A Igreja do Senhor e a sociedade são os lugares em que o cristão
deve usar o dinheiro com diligência. Calvário
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia das Finanças”, responda:
O que o salmista expressou em relação a DEUS? O salmista
expressou: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos” (1 Cr 29.14).
O que nos mostra a história do mundo? A história do
mundo mostra que a busca por dinheiro e riquezas materiais levou muitas pessoas
a cometerem perversidades, violência e crimes inomináveis.
O que entendemos por trabalho honesto? Por trabalho
honesto entendemos todo o tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser
humano.
O que é avareza? Avareza é o amor ao dinheiro. É uma
escravidão ao vil metal.
Cite ao menos três itens de como o dinheiro pode ser
usado na sociedade? Evitando dívidas fora do seu alcance; evitando os extremos;
tendo controle da renda.
Resumo rápido do Pr Henrique
INTRODUÇÃO
Tudo o que possuímos pertence a DEUS, somos só mordomos. Em
todos os setores da sociedade e da igreja o verdadeiro cristão deve ser exemplo
de administração de suas finanças. O dinheiro é ótimo como servo, mas péssimo
como patrão. O dinheiro deve trabalhar para nós e não nós para ele. nesta lição
estudaremos a administração financeira segundo a bíblia. A mordomia cristã do
dinheiro, ou das
Finanças.
Quem ama o dinheiro nunca estará satisfeito com quanto
ganha. Quanto mais se tem, mais se deseja ter. Não tem fim. Quanto mais se tem,
mais se gasta e é provável que se gaste tudo quanto ganhe.
DEUS nos convida a ficarmos satisfeitos e felizes com o que ELE nos
concede. com o que ganhamos ou produzimos, sem prejudicar nem a nós mesmos e a
ninguém.
O desejo de riqueza é mais perigoso do que uma cascavel com o bote
armado. A paixão pelas riquezas traz a cegueira espiritual e o agir
descontrolado por adquirir tanto lícita como ilicitamente cada dia mais.
Por causa do amor do dinheiro não poucos sucumbem a Satanás e seus
ardis. O amor do dinheiro é a raiz de todos os males.
I
– TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
1. DEUS é dono de tudo.
No princípio
criou DEUS o céu e a terra. Gênesis 1:1 - DEUS criou tudo, portanto é o dono de
tudo.
Salmos 24:1
Um salmo de Davi. Do SENHOR é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os
seus habitantes. 2 Ele próprio fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre os
rios.… - Tudo o que existe pertence a DEUS.
Porque quem
sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente
coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos. 1 Crônicas
29:14 - Tudo vem de DEUS.
Aqueles que
não se converteram a JESUS ainda são criaturas de DEUS e os que aceitaram a JESUS
como Salvador e Senhor são filhos de DEUS.
Quem tem o
Filho tem a vida; quem não tem o Filho de DEUS não tem a vida. 1 João 5:12.
DEUS cuida e
dá oportunidade de crescimento a todos, tanto a seus filhos como
aos que são só criaturas Dele.
Nós cristãos, temos algo a mais, pois somos filhos de DEUS
por criação, mas também por redenção e ainda por direito de, através da nossa
fé em JESUS: “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de DEUS: aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).
Na condição de filhos, DEUS nos concede todas as bênçãos
espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos confere
as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: “O pão nosso de cada dia dá-nos
hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de bens, de
sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (Sl 103.5). Os não crentes têm
as coisas por permissão de DEUS, sejam ricos ou pobres. Nós, seus
filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de sua
mão. Davi tinha essa visão, quando disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua mão
to damos” (1Cr 29.14).
2. O trato com o dinheiro.
Como tudo o que temos vem de DEUS e
pertence a Ele, então temos que usar de tudo com sabedoria e temor. Devemos
saber como e onde aplicar o que de DEUS recebemos. As pessoas valem pelo que
são e não pelo que pensam possuir. Pessoas são mais importantes do que coisas
ou dinheiro. DEUS quer que amemos as pessoas como suas criaturas e filhos
amados.
Portanto, quer comais quer bebais, ou
façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de DEUS. 1 Coríntios 10:31
Portanto, tudo o que vós quereis que os
homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Mateus 7:12
É possível que o engano de Satanás seja tão forte na vida das pessoas que
elas não enxerguem que estão desgraçadas, miseráveis, pobres, cegas e nuas diante dos
olhos do Senhor como representa a igreja de Laodicéia em Ap 3.17).
3.
Cuidado com a falsa prosperidade.
Está na moda evangélica a
Teologia da Prosperidade. Nesta, as pessoas valem pelo que possuem, ou pensam
possuir. Nesta adoecer é estar em pecado, empobrecer é estar em pecado. Sofrer
é estar emn pecado. Isso contraria a Palavra de DEUS que nos revela que Jó não
estava em pecado, mas adoeceu e empobreceu como plano de DEUS para sua maior
glorificação (Jó 1:12-2:10; 42:12-17). Paulo não estava em pecado por estar na
prisão e não ter nem uma capa para se cobrir e proteger do frio (Atos 28:17; 2
Timóteo 4:13).
JESUS disse
que no mundo teríamos aflições - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais
paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João
16:33; Paulo - Filipenses 4:14)
Não temos
menção no Novo Testamento inteiro de alguém ficando rico após se converter ao
evangelho. Nem Pedro e nem Paulo morreram ricos.
II - COMO O
CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando honestamente.
Antes mesmo de o pecado entrar no mundo, DEUS
criou o trabalho (Gn 2:15). Após a queda do homem no pecado o trabalho passou a
ser penoso e é o meio pelo qual o ser humano consegue o seu sustento (Gn
3.19a). Cada um se esforce para ter o sustento seu e de sua família, com trabalho
honesto (1Ts 4.11). O trabalho honesto é aquele que não fere os princípios
estabelecidos na Bíblia. O cristão não deve trabalhar em coisas que levem o ser
humano a pecar contra DEUS, como jogos de azar, vícios, prostituição, aborto,
suicídio, aconselhamento anti-bíblico, espiritismo, idolatria etc.
O
Apóstolo Paulo recebia salário de igrejas.
Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas
salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui
pesado. 2 Coríntios 11:8
Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que
debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário. 1 Timóteo 5:18
E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens
com aquele que o instrui. Gálatas 6:6
Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho,
que vivam do evangelho. 1 Coríntios 9:14
O que dizer do Bitcoin, a nova moeda do momento?
Alto risco, na minha opnião - Quem investiu em coisas
semelhantes de enriquecimento fácil e rápido no passado, ganhou muito no
início, porém, muitos foram os investimentos no passado que começaram muito bem
e depois quebraram milhares de pessoas.
Tem sempre um "colega" ou "amigo" que entrou nesse
novo segmento e informou que é uma "Grande Oportunidade de Adquirir
Riqueza" Todos afirmam: - "Não é Pirâmide".
É assim mesmo que todos os outros existiram, não foi? O que nos ensina
a Bíblia?
Estamos estudando sobre isto mesmo nesta semana. “E procureis viver
quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias
mãos, como já vo-lo temos mandado” (1Ts 4.11).
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
1 Timóteo 6:9
O desejo de ser rico é algo terrível que atinge a quase todos os seres
humanos. Como é difícil combater este desejo em nosso coração! Leia a Bíblia,
Ore muito, Jejue, Evangelize, Congregue.
2.
Fugindo das práticas ilícitas.
DEUS não aceita oferta e nem dízimo de dinheiro ganho
ilicitamente. Oferta ou dízimo vindo
de Salário de Prostituta, ou de Efeminado ou de Lésbica, ou de corrupto, DEUS
não aceita.
Não trarás o
salário da prostituta nem preço de um sodomita (Dicionário Strong Português -
αρσενοκοιτης arsenokoites - alguém que se deita com homem e com mulher,
sodomita, homossexual) à casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto; porque
ambos são igualmente abominação ao Senhor teu DEUS. Deuteronômio 23:18
Sabereis
que eu sou o SENHOR, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome, não
segundo os vossos maus caminhos, nem segundo os vossos feitos corruptos, ó casa
de Israel, diz o SENHOR DEUS. Ezequiel 20:44
O cristão não
compactua com o pecado. Um cristão não trabalha com prostituição, adultério,
jogatina, vícios, assassinato ou roubo.
“O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a
enriquecer não ficará sem castigo” (Pv 28.20).
3.
Fugindo da avareza.
Avareza é o amor exagerado ao dinheiro. É uma escravidão maligna.
Diz a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas
dores” (1 Tm 6.9,10). DEUS não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça
e a avareza que ela desperta. Abraão e Jó eram homens ricos, porém, fiéis a DEUS.
O que DEUS condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (Pv 28.20).
O que quer enriquecer depressa é homem de olho maligno, porém não sabe que a
pobreza há de vir sobre ele. Provérbios 28:22
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
1 Timóteo 6:9.
Cuidado
com o desejo de enriquecer rapidamente sem trabalho árduo e constante. Esse
desejo pode levar o crente a perder a salvação.
III
- COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor.
O cristão
pode contribuir tanto na igreja quanto fora dela para uma sociedade melhor e
mais justa.
As ofertas no
início da igreja eram depositadas aos pés dos apóstolos para que estes as distribuísse
adequadamente.
E reteve
parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou
aos pés dos apóstolos. Atos 4:37 (Avareza de Ananias e Safira).
Não havia,
pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou
casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos
pés dos apóstolos. Atos 4:34
Possuindo uma
herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Atos
5:2
Como
a igreja possui um departamento de assistência social, o melhor é confiar a
esse departamento a distribuição de cestas básicas e outras coisas, pois eles
sabem quem realmente precisa de ajuda. O departamento de Missões é muito
necessitado de ajuda principalmente de roupas, remédios, calçados e móveis
usados.
1.1.
Contribuindo com os dízimos.
Tudo pertence
a DEUS- Entregar a décima parte é muito pouco de um tudo que DEUS nos deu. O
dízimo geralmente é usado nas despesas fixas da igreja como manutenção,
pagamento de energia, água, telefone, salário dos obreiros, salário dos
missionários, dos musicistas, dos zeladores, dos fornecedores, construção de
igrejas, etc...
O Dízimo deve
ser dado na secretaria da igreja ou no envelope correto com o nome dízimo
escrito ali. NÃO mistur po dízimo com a oferta. Cada um tem seu fim
determinado.
As ofertas
geralmente são usadas para compra de remédios e ajuda em viagens ou consultas
médicas, etc... Quando existem pessoas na igreja que não recebem salário do
governo, ai a igreja ajuda em sua subsistência (principalmente de órfãos e
viúvas).
1.2. Contribuindo com
ofertas alçadas.
As ofertas
podem ser dadas sem fim determinando, cabendo ao pastor decidir em que será
usada, ou podem ser direcionadas a alguma necessidade urgente, como missões,
compra de ar condicionado, compra de uma lâmpada, etc... O crente pode dar sua
oferta e dizer para que está dando esta oferta, cabendo ao pastor adquirir
aquela necessidade para a igreja utilizando essa oferta específica.
Lembrando
que no mais explicado versículo da bíblia sobre dízimo, ali também se está falando
em ofertas.
2.
Na sociedade civil.
2.1.
Evitando dívidas fora do seu alcance.
É preciso
domínio próprio e humildade para se perceber que não se pode ter tudo o que
desejamos. Não ambicionar coisas altas é o ensino bíblico.
Sede unânimes
entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não
sejais sábios em vós mesmos; Romanos 12:16
O cartão
de crédito só deve ser usado para compras a prazo se o dinheiro para pagar a
conta estiver na conta. Confiar em pagar uma conta sem ter certeza de poder
pagar no dia certo é suicídio financeiro, pois os juros de cartão como dos
cheques especiais são altíssimos.
Consequências
de dívidas: falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar;
perda de autoridade e independência; noites sem dormir; depressão e até mesmo
perda de salvação.
“o rico
domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta” (Pv
22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios quando o crente
compra e não paga.
Depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que
produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte
sentimento de desesperança. É essencial identificar sintomas e procurar ajuda
médica.
2.2.
Evitando os extremos.
Existem
também os famosos pão-duro, ou avarentos que amam tanto o que possuem que
deixam até faltar o essencial em casa.
E direi a
minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa,
come, bebe e folga. Mas DEUS lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua
alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta
tesouros, e não é rico para com DEUS. Lucas 12:19-21
por outro lado, há os que gastam além de suas possibilidades,
contraindo dívidas que perturbam a harmonia do lar. São os consumistas. Existem
pessoas que não aguentam um nome nas prateleiras - Promoção.
As lojas
deixam suas portas fechadas, mas com um vidro
transparente para que as pessoas passando olhem e desejem comprar o que está
nas vitrines. Os supermercados colocam padaria, açougue e produtos de primeira
necessidade no fundo para que, ao voltar para a porta, os clientes passem pelas
prateleiras e comprem o que não precisam e que dá muito lucro para os tais
supermercados. Tudo é estudado, planejado, para atrair a atenção e desejo de
consumo. Os comerciais de TV são apelos ao consumo.
As pessoas
compram muitas vezes o que não precisam,
atraídas pelo comercial ou pela capa dos produtos.
2.3. Tendo controle da
renda.
Na maioria
das vezes gastamos tudo o que ganhamos. O problema é quando gastamos além do
que ganhamos. Isso implica em comprar a prazo. Significa fazer dívidas contando
com um futuro que é uma incerteza.
Um empregado
nunca sabe se um dia será mandado embora ou se um dia sofrerá algum acidente,
portanto, deve guardar pelo menos 100,00 por mês numa poupança.
Um patrão
nunca sabe se um dia a empresa falirá ou se um dia sofrerá algum acidente,
portanto, deve ter um plano de previdência num banco particular.
Todo cristão
deve ter em mãos um planejamento financeiro.
Neste
planejamento deve constar pelo menos os seguintes ítens:
Quanto ganho
já descontado o INSS e o IR (imposto de renda). CRÉDITO
Quanto gasto
mensalmente de despesas fixas: DÉBITO
Aluguel -
Energia Elétrica - Água - Telefone - Gás - Padaria - Açougue - Supermercado -
Combustível - Prestações - Internet - Colégio - Creche - Plano de saúde -
Dívidas diversas
AGORA PEGA-SE
O CRÉDITO E DIMINUI O DÉBITO
SE O
RESULTADO FOR POSITIVO, OU SEJA, SE SOBRAR DINHEIRO, ESTE É QUE PODE SER GASTO
EM ALGO IMPORTANTE PARA A FAMÍLIA.
SE FALTAR
ENTÃO A FAMÍLIA DEVE PROCURAR NOS GASTOS, EM CADA ITEM, O QUE PODE SER DIMINUÍDO.
SINAL
VERMELHO PARA A FAMÍLIA QUE ESTÁ EM DÍVIDA - GRANDE PREJUÍZO PARA O
RELACIONAMENTO TANTO FAMILIAR, QUANTO COM DEUS, QUANTO COM A SOCIEDADE.
2.4.
Não fique por fiador.
SÃO VÁRIAS AS
ADVERTÊNCIAS DA BÍBLIA QUANTO A FICAR POR FIADOR.
Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por
fiadores de dívidas, Provérbios 22:26
Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro,
se deste a tua mão ao estranho, E te deixaste enredar pelas próprias palavras;
e te prendeste nas palavras da tua boca; Faze pois isto agora, filho meu, e
livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te, e
importuna o teu companheiro. Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer
as tuas pálpebras. Provérbios 6:1-4
O homem falto de entendimento compromete-se, ficando
por fiador na presença do seu amigo. Provérbios 17:18
Decerto sofrerá severamente aquele que fica por
fiador do estranho, mas o que evita a fiança estará seguro. Provérbios 11:15
Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se lhe
a roupa; e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha. Provérbios
20:16
Porque teu servo se deu por fiador por este moço para
com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu
pai por todos os dias. Gênesis 44:32
2.5.
Fugindo do agiota.
Quando não se
controla os gastos e não se esforça por pagar as dívidas no dia correto, então
vem as dívidas: começa com o cartão de crédito, depois com o cheque especial,
depois os cartões de crédito em geral e os bancos em geral, depois com o nome
no SPCe no Serasa, a soluçao encontrada é procurar um agiota que não olha o SPC
e nem o SERASA, mas pede garantias. Muitas vezes se perde até a casa de moradia
devido a não saber se controlar. O melhor a fazer é procurar um especialista,
um orientador profissional.
Além de ser
ilegal, a Bíblia condena essa prática (cf. Êx 22.25; Lv 25.36).
Se
emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com
ele como um usurário; não lhe imporeis usura. Êxodo 22:25
Não tomarás
dele juros, nem ganho; mas do teu DEUS terás temor, para que teu irmão viva
contigo. Levítico 25:36
2.6. Pagar os impostos.
“Portanto,
dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem temor, temor; a quem honra, honra “ (Rm 13.7).
Não tem paz e
nem segurança o cristão que não está em dia com suas obrigações tanto para com DEUS
como para os homens e as autoridades.
JESUS pagou
tributo e ensinou que o cristão deve pagar seus impostos.
E ele
diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César.
Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS.
Mateus 22:20,21.
Disse ele:
Sim. E, entrando em casa, JESUS se lhe antecipou, dizendo: Que te parece,
Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus
filhos, ou dos alheios? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe JESUS: Logo,
estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança
o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um
estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti. Mateus 17:25-27
Ajuda com outras revistas da CPAD e estudos
Lições
Bíblicas CPAD Adultos - 2º Trimestre de 2015 - Título: JESUS, o Homem Perfeito
— O Evangelho de Lucas, o médico amado - Comentarista: José Gonçalves
Lição 10: JESUS e o
dinheiro - Data: 7 de Junho de 2015
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 18.18-24.
18 — E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer
para herdar a vida eterna? 19 — JESUS lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém
há bom, senão um, que é DEUS. 20 — Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
21 — E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. 22
— E, quando JESUS ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo
quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e
segue-me. 23 — Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito
rico. 24 — E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente
entrarão no Reino de DEUS os que têm riquezas!
INTRODUÇÃO
O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até
mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na
verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de JESUS,
passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o
secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por
outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.
Observaremos, nesta lição, que os ensinos de JESUS sobre a aquisição de
riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é
praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de
estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, JESUS aconselhava
se desvencilhar delas.
Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro e como ser bons mordomos dos
bens que nos foram confiados.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular. Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro,
bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza
puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível
observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. O
material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e
posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em
uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por
essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e
suplantado. Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui
nada vale. O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status
de senhor em vez de servo.
2. Perspectiva cristã. No contexto cristão, o mesmo DEUS que fez o espiritual é
o mesmo que fez o material. Nos ensinos de CRISTO, não há um dualismo entre
matéria e ESPÍRITO! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza
eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc
10.41). Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual
devem coexistir. Assim como servimos a DEUS com o nosso ESPÍRITO, nossa
dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1Co 6.19,20; 1Ts
5.23), nossa dimensão material. Dessa forma, quem se tornou participante dos
valores espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc
8.3). Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas
apenas como um servo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, antes de entrar no tópico da lição, é importante que você
contextualize a passagem bíblica de Lucas 18.18-30 para os seus alunos. Por
isso, disponibilizamos o comentário do teólogo French L. Arrington: “Sem
confiança própria de criança, a entrada no Reino de DEUS é bloqueada. Um
exemplo é o príncipe rico (vv.18-25), que não está disposto a responder a JESUS
com humildade e fé. Mateus diz que ele é jovem (Mt 19.20), e Lucas o identifica
como príncipe, talvez de uma sinagoga (cf. Lc 8.41). Como os fariseus, ele
confia em suas boa ações. Ele também tem riquezas, às quais está apegado.
Este príncipe presume que falta uma obra que ele não está fazendo atualmente
para herdar a vida eterna. Ele reconhece JESUS como figura de autoridade e lhe
pergunta: ‘Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?’. O jovem
faz esta pergunta à maior autoridade no assunto, mas ele saúda JESUS com um
simples ‘bom mestre’. Sua compreensão de JESUS é rasa. Ele o considera somente
como homem e não tem ideia de que JESUS é o Messias, o Filho de DEUS. Sua
estima pelo Salvador não é mais alta do que ele teria por um professor
distinto. O modo como ele se dirige a JESUS parece ser nada mais que lisonja.
[...] Como discernidor perfeito do coração humano, Ele [JESUS] percebe que o
príncipe adora seus bens materiais e o lembra que ele tem de fazer mais uma
coisa: ‘Vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no
céu; depois, vem e segue-me’. JESUS pôs o dedo no pecado do coração deste homem
— seu amor pelos bens materiais. Suas riquezas terrenas estão entre ele e DEUS.
Visto que ele não pôs DEUS em primeiro lugar no coração, JESUS exige que o homem
distribua o dinheiro. [...] ‘Não terás outros DEUSes diante de mim’ (Êx 20.3).
Pouco disposto a obedecer a JESUS, o jovem príncipe rico vai embora sem a vida
eterna. Enquanto vai, JESUS observa o quanto é difícil os ricos entrarem no
Reino de DEUS (v.24). Sua tentação é confiar nas coisas terrenas. Eles acham
difícil se entregar à misericórdia de DEUS e escolher o Reino. Para ilustrar o
quanto é difícil, JESUS insiste que não é mais fácil para o rico entrar no
Reino de DEUS do que para um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Esta
ilustração vívida ensina o quanto é impossível os ricos, por méritos próprios,
entrarem no Reino de DEUS. Falando humanamente, é impossível. Qualquer
tentativa de libertar alguém de um amor demoníaco pelas coisas terrestres
fracassará.
[...] JESUS lembra à sua audiência que, embora seja impossível para uma pessoa
salvar a si mesma, DEUS pode. Ele pode fazer o que é impossível para os seres
humanos. Ele pode redirecionar o coração do amor por bens terrenos para um amor
pelo eterno, e pode operar o milagre da conversão no coração do rico e do
pobre. As pessoas não podem mudar o coração; mas quando respondemos a DEUS pela
fé, o ESPÍRITO SANTO transforma nosso coração e nos proporciona a salvação”
(ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.).
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004,
pp.436-37).
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres. No judaísmo do tempo de JESUS, a sociedade estava dividida
em dois grupos: os ricos e os pobres. Na classe mais abastada, estavam os
sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios
e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro
grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de
impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O último grupo era formado por
juDEUS comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente
da vida econômica da nação. No extremo oposto dessa situação, estavam os
pobres! Estes eram “o povo da terra” (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda
eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
2. Generosidade e prosperidade. Na cultura judaica nos dias de JESUS, a posse
de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H.
Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração
àqueles que almejavam a prosperidade. A ideia era que os ricos prosperavam
porque sobre eles estava o favor de DEUS. Dessa forma, a prosperidade passou a
ser associada à piedade. Para evitar a avareza e a ganância, a tradição
rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que
era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas
as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza. O ensino de JESUS sobre o uso das
riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição
rabínica dos seus dias. JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade
com a prosperidade. A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição
espiritual. Para JESUS, o perigo das riquezas estava no fato de que elas
poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o
culto para si. Por isso, advertiu: “Não podeis servir a DEUS e [as riquezas]”
(Lc 16.13). O vocábulo traduzido como “riqueza”, nesse texto, corresponde à
palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. A
riqueza pode se transformar em um ídolo, ou DEUS, para aqueles que a possui.
Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve
a DEUS (Lc 8.14).
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS. Embora JESUS tenha mostrado que as
riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as
demonizou. No entanto, na perspectiva lucana, JESUS desencoraja a aquisição de
riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em DEUS. E havia uma razão
para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, JESUS revela a seus
discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente
na provisão divina (Lc 12.13-34). As riquezas dão a falsa sensação de segurança
e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se
confiar nelas (Lc 12.33,34).
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração. Os léxicos definem a avareza como um apego
demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal,
a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino
de JESUS sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e
ações filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores,
mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. Dessa forma, valorizou
as atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de
Betânia, a irmã de Marta e de Lázaro (Lc 7.36-50). Não era, portanto, apenas se
desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito (Lc 11.41;
21.1-4). Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se
faz essas coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
2. Entesourando no céu. Mordomo é alguém que administra os bens de outra
pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os
administra para seu legítimo dono. JESUS contou a parábola do administrador, ou
mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O entendimento entre os
intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Assim como
os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de
suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de
seus bens. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos
materiais adquiridos na propagação do Reino de DEUS e, dessa forma, ganhar
amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
CONCLUSÃO
Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou
ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza.
Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na
obra missionária, é uma coisa útil e louvável. Todavia, usar esse dinheiro,
como advertiu JESUS, simplesmente com a atitude de querer mais posses, mais
prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com
cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira mordomia
cristã.
Lição 10 - JESUS e o
Dinheiro - 2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de
Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD:
Pastor: José Gonçalves
JESUS, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de
enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo
de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de JESUS? Os pobres eram "o povo
da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos
ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como
um mal em si.
Como JESUS avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as
ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta
livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na
lição
RESUMO RÁPIDO DO Pr HENRIQUE
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
Pessoas em geral - Puramente materialista. Vida financeira separada de DEUS.
JuDEUS - Vida financeira indica favor de DEUS.
O material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
O homem vale o que tem.
Dinheiro é rei, é DEUS.
2. Perspectiva cristã.
No cristianismo as finanças estão entrelaçadas com o espiritual, na dependência
de DEUS.
O material e o espiritual caminham juntos, sendo que o espiritual se sobressai.
O espiritual é eterno e tem maior valor, enquanto o material é efêmero e tem
menor valor.
O homem não vale pelo que tem, mas pelo que é, pela sua comunhão com DEUS.
Dinheiro é servo.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
Classe governamental, herodianos, e sacerdotal estavam no topo da cadeia
financeira.
Líderes do exército e classe empresarial vinham em segundo (aristocracia).
Classe comercial em terceiro.
Classe pobre, oprimida e explorada pelos ricos, o povo em geral.
2. Generosidade e prosperidade.
Abraão, Salomão e Jó eram os exemplos de riqueza na sociedade
judaica.
Como os ricos ajudavam os pobres, orientados pelos sacerdotes que lucravam com
eles, o povo então considerava sua riqueza como favor de DEUS.
Para o povo - Rico - íntimo de DEUS, Pobre - longe de DEUS.
Na verdade eram obras para justificação própria e não realizadas por amor.
Obras mortas.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
1. JESUS alertou sobre os perigos da riqueza.
JESUS separou riqueza de boas obras. Tanto um pobre pode ser bom, quanto um
rico pode ser mal.
Riqueza não indicava vida espiritual correta para JESUS, pelo contrário, podia
indicar a falta dela.
O amor ao dinheiro e às riquezas conduziam à idolatria a um DEUS chamado Mamon.
2. JESUS ensinou a confiança em DEUS.
JESUS indica dependência total de DEUS e adverte para o perigo das riquezas que
podem se tornar em laço para o crente.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas
espirituais.
Confiar nas riquezas para a saúde, alegria, paz e segurança é estar preso ao
pecado de idolatria.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
Avareza como amor exagerado e pecaminoso pelo dinheiro.
JESUS valorizou o desprendimento do dinheiro em Maria, irmã de Lázaro e
Marta; em Zaqueu, o publicano, na mulher pecadora com sua atitude de adoração.
O que oferecemos a DEUS deve ser por amor e com alegria.
2. Entesourando no céu.
A mordomia cristã indica serviço prestado a um senhor, sem esperar nada em
troca. Serviço feito por amor e agradecimento.
Nossos recursos e nossa vida devem ser aplicados na expansão do reino de DEUS
na terra.
Conclusão:
Possuir riquezas pode ser considerado tanto bom quanto ruim, depende do uso que
fazemos dessa riqueza. Nunca se deve procurar comprar o favor de DEUS, pois
tudo o que recebemos de DEUS é pela graça, mediante a fé, não por obras para
que ninguém se glorie. Sejamos mordomos fiéis com o uso das riquezas que DEUS
nos proporcionar, e se não nos proporcionar riquezas, estejamos alegres por
sermos livres de mais esta tentação e armadilha.
Outra
Revista
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 2003 -
Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência - Comentarista:
Elienai Cabral
Lição 9: A mordomia cristã das finanças - Data: 30 de novembro de
2003
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Reis 12.4-15.
4 — E disse Joás aos sacerdotes: Todo o dinheiro das coisas santas
que se trouxer à Casa do Senhor, a saber, o dinheiro daquele que passa o
arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas, segundo a sua avaliação, e
todo o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente para a Casa do Senhor,5 —
os sacerdotes o recebam, cada um dos seus conhecidos; e eles reparem as fendas
da casa, segundo toda fenda que se achar nela.6 — Sucedeu, porém, que, no ano
vinte e três do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado as fendas da
casa.7 — Então, o rei Joás chamou o sacerdote Joiada e os mais sacerdotes e
lhes disse: Por que não reparais as fendas da casa? Agora, pois, não tomeis
mais dinheiro de vossos conhecidos, mas dai-o em prol das fendas da casa.8 — E
consentiram os sacerdotes em não tomarem mais dinheiro do povo, nem em
repararem as fendas da casa.9 — Porém o sacerdote Joiada tomou uma arca, e fez
um buraco na tampa, e a pôs ao pé do altar, à mão direita dos que entravam na
Casa do Senhor; e os sacerdotes que guardavam a entrada da porta depositavam
ali todo o dinheiro que se trazia à Casa do Senhor.10 — Sucedeu, pois, que,
quando viram que já havia muito dinheiro na arca, o escrivão do rei subia com o
sumo sacerdote, e contavam e ensacavam o dinheiro que se achava na Casa do
Senhor.11 — E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a
obra, que tinham a seu cargo a Casa do Senhor; e eles o distribuíam aos
carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa do Senhor,12 — como também
aos pedreiros e aos cabouqueiros, e compravam madeira e pedras de cantaria para
repararem as fendas da Casa do Senhor e para tudo quanto para a casa se dava
para a repararem.13 — Todavia, do dinheiro que se trazia à Casa do Senhor não
se faziam nem taças de prata, nem garfos, nem bacias, nem trombetas, nem nenhum
vaso de ouro ou vaso de prata para a Casa do Senhor.14 — Porque o davam aos que
faziam a obra, e reparavam com ele a Casa do Senhor.15 — Também não pediam
contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que
faziam a obra, porque procediam com fidelidade.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Escreva no quadro de giz, ou numa faixa, a seguinte frase:
“O dinheiro não traz felicidade”.
Peça aos alunos para formarem duplas. Pergunte o que acham dessa
frase. Se concordam ou não. Por quê? Por que o dinheiro é importante? É bom
possuir muito dinheiro? Como devo ganhá-lo? Ele pode comprar tudo? Você poderá
solicitar que escrevam numa folha de papel suas opiniões. Depois, dê cinco
minutos para que apresentem suas opiniões e seus argumentos. Esta é uma forma
muito interessante de toda a turma participar da aula. Ao final, faça uma
conclusão à luz da Bíblia sobre o tema apresentado.
INTRODUÇÃO
Acerca das coisas que movem o mundo, o dinheiro se destaca como
algo eticamente difícil de ser administrado. A mordomia cristã das finanças
implica instruir o cristão com relação ao modo ético, decente e correto de
lidar com o dinheiro. O dinheiro está diretamente ligado aos bens materiais. A
mordomia cristã, nesse particular, tem a ver com a administração adequada do
dinheiro, como adquiri-lo, posse e a utilização do mesmo nas várias atividades
da vida material. A administração do dinheiro, seja pessoal ou público, deve
ser feita com critério, honestidade e responsabilidade.
I. A MORDOMIA EXEMPLAR DE JOÁS
O rei Joás percebendo que o reino e principalmente a casa de DEUS
estavam em estado deplorável, necessitando reparos, despertou o coração do povo
para contribuir para essa finalidade. O rei organizou um sistema de arrecadação
de dinheiro para a reparação do templo. Desse modo, Joás constitui-se num
modelo de mordomia cristã na Bíblia.
Aqui aprendemos preciosas lições com a mordomia de Joás referente
as finanças do povo de DEUS.
1. Joás despertou o interesse do povo para contribuir. Joás
percebeu que o segredo do sucesso do seu reinado consistia, em cuidar primeiro
das coisas de DEUS. O templo precisava de reparos urgentes e, para tal,
precisava de amor, dedicação e cooperação do povo (2Rs 12.4).
2. Joás estabeleceu ordem e organização (2Rs 12.4,5,7). Sem esses
elementos não pode haver coordenação nos trabalhos da igreja, mesmo que haja
fervor e espiritualidade.
Ele deixou com Joiada, o sumo sacerdote, a responsabilidade de
coordenar, com os demais sacerdotes, a captação e manuseio do dinheiro. As
mensagens inspiradas sobre o propósito das ofertas estimularam o povo a
contribuir com ESPÍRITO voluntário, generoso e alegre.
3. Joás demonstrou responsabilidade na sua administração (2Rs
12.7). Joás estava firme em seu propósito de reconstruir e reparar o templo.
Convocou seus liderados, principalmente Joiada, o sacerdote, e perguntou-lhe:
“Por que não reparais os estragos da casa?”. Joiada não estava cumprindo sua
responsabilidade. Nossa mordomia requer propósito e fidelidade. Quantos líderes
cristãos são honestos quanto ao emprego do dinheiro do Senhor que entra nos
cofres das suas igrejas, mas, em vez de o utilizarem na obra de DEUS, preferem
guardá-lo em bancos. Com Joás, o dinheiro tinha de ser empregado nas
finalidades estabelecidas, para que o povo não perdesse a fé e a confiança nos
seus líderes.
4. O povo viu o bom resultado de suas contribuições. Joás
determinou que “a obra dos reparos” fosse executada imediatamente. A obra foi
dividida em setores de trabalho. Estabeleceu chefes especialistas para cada
tipo de trabalho. Havia carpinteiros, pedreiros, cavouqueiros, construtores
(2Rs 12.11,12). O dinheiro era separado segundo a necessidade e, cada chefe de
serviço administrava o pagamento aos trabalhadores. O dinheiro da oferta pela
culpa e o dinheiro das ofertas pelo pecado eram os únicos separados
exclusivamente para o sustento dos sacerdotes (2Rs 12.16).
II. PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO
1. Avaliação correta do dinheiro. Não é o dinheiro que “é a raiz
de toda espécie de males”, mas “o amor do dinheiro” (1Tm 6.10). É esse amor
idolatrado que torna as pessoas vítimas da ganância, da presunção e da avareza.
O dinheiro não é mau nem bom em si mesmo. Sua utilização é que deve ser justa,
honesta e racional. A parte final do texto de 1 Timóteo 6.10, assevera: “e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores”. É o amor ao dinheiro que é prejudicial, e faz mal à alma.
Colocar o dinheiro à frente de todas as coisas na vida, ou acima das
prioridades espirituais, é mau e perigoso. A Bíblia condena a avareza porque
ela conduz ao egoísmo e ao desamor (Hb 13.5; 2Pe 2.3,14).
2. Na mordomia cristã, o dinheiro é um meio e não um fim em si
mesmo. A sociedade humana gira em torno do dinheiro e faz do mesmo a razão de
tudo na vida, pois o incrédulo, na sua cegueira espiritual não conhece a DEUS.
A Bíblia adverte: “o que ama o dinheiro nunca se fartará dele” (Ec 5.10).
3. A arte de ganhar dinheiro. Não é pecado ganhar dinheiro de
maneira digna, lícita e honesta. Pecado é aplicá-lo mal. Para que ganhemos
dinheiro sabiamente, precisamos reconhecer antes de tudo, e em primeiro lugar,
o reino de DEUS. Isto é, o seu predomínio nas nossas finanças pessoais (Mt
6.33). Todo verdadeiro mordomo cristão, nas suas finanças, faz de DEUS o seu
sócio-gerente, isto é, seu orientador. Na sua obtenção de dinheiro veja sempre
um modo de contribuir para o reino de DEUS.
4. O uso racional do dinheiro. João Wesley era muito prático e, por
isso, deu três regrinhas sobre o uso correto do dinheiro:
Primeira: “Ganhar o máximo que pudermos”. Isto deve ser feito sem
pagarmos demasiado caro pelo dinheiro e sem prejudicarmos o próximo, assim no
corpo como na alma. Pagar demasiado caro o dinheiro é ganhá-lo com prejuízo da
saúde, da honra, do bom nome; ganhá-lo ilicitamente enfim.
Segunda: “Economizar o máximo que pudermos”. Isto significa que
devemos cortar as despesas que apenas visam dar satisfação aos loucos desejos
da carne, à vaidade e à cobiça dos olhos. Não se deve desperdiçá-lo em pecados
e loucuras durante a nossa existência, e providenciar para que nossos filhos
não o desperdicem depois da morte.
Terceira: “Doarmos o máximo que pudermos”.
III. A MORDOMIA DA PROSPERIDADE
1. Prosperidade e espiritualidade. Há um falso conceito de que a
pobreza material é o caminho para a verdadeira espiritualidade. Há quem pense
que a prosperidade financeira rouba a humildade do crente e o afasta de DEUS.
Aqueles que querem prosperar segundo o sistema do mundo, realmente correm esse
risco, mas quem coloca sua prosperidade material sob a égide de DEUS,
certamente será abençoado.
2. A prosperidade de Abraão. Abraão foi um homem próspero em sua
vida material porque era obediente às leis divinas da prosperidade. Ele teve
uma vida frutífera e próspera. “E Abraão era muito rico em gado, prata e ouro”
(Gn 13.2). “Ora, temos direito, também, à mesma bênção de Abraão, por JESUS CRISTO;
e a bênção de Abraão chegou aos gentios através de CRISTO” (Gl 3.14). E diz
mais: “E se sois de CRISTO, então sois descendência de Abraão, e herdeiros
conforme a promessa” (Gl 3.29).
CONCLUSÃO
Aprendemos que o dinheiro não é fim primordial da vida humana. O
cristão que ama a DEUS sobre todas as coisas, fará com que a arte de ganhar
dinheiro se constitua numa fonte de bênçãos para si mesmo, para sua família e,
acima de tudo, para o reino de DEUS, representado pela igreja de CRISTO.
Lições
Jovens e Adultos 4º Trimestre de 2003 - MORDOMIA: SERVINDO A DEUS COM
EXCELÊNCIA.
Lição
9 - Mordomia A Mordomia Cristã das Finanças
Comentáriuos
extras do Pr Henrique
APÊNDICE: A IMPORTÂNCIA
BÍBLICA DO ASSUNTO "FINANÇAS"
Você gasta tempo de sua vida para ganhar dinheiro. A Bíblia ensina
que tudo o que fazemos deve glorificar a DEUS (1 Co 10.31). Assim, nós podemos
e devemos glorificar a DEUS através do dinheiro. A Palavra de DEUS tem muitas
orientações sobre dinheiro, bens materiais, dívidas, etc. Isso porque DEUS
sabia das dificuldades, pressões e tentações que iríamos enfrentar nesta área.
DE QUEM É O DINHEIRO? Ag
2.8, Sl 24.1, Dt 8.18.
O PLANO DE
DEUS PARA O DINHEIRO:
1. Suprir
nossas necessidades: DEUS promete suprir-nos com tudo: Fl 4.19, Mt 6.31-33
2. Suprir necessidades de outros por nosso intermédio: Rm 12.13, Sl 37.21, Ef
4.28
3. Sustentar o ministério de DEUS no mundo: 1 Co 16.2, Fl 4.10-20
ATITUDES E DECISÕES EM RELAÇÃO AO DINHEIRO:
O dinheiro em si é neutro. Tudo depende do uso que se faz
dele. 1 Tm 6.10 ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não
o dinheiro em si.
1. Reconhecer que tudo é de DEUS, e devolver pelo menos o dízimo: Ml
3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11, 2 Ts 3.10-12
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7, Rm 13.8, 1 Co
7.21-23
4. Não colocar o coração em dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5,
28.22, Mt 6.19-21
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7, 1 Pe 5.7
6. Não ser avarento: Ec 5.10, Lc 12.15, Cl 3.5
7. Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento e pare com os gastos
desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar (emergências):
Pv 27.18.
9. Ser sensível em relação ás necessidades dos outros: Lc 3.11, Rm
12.13. Atenção! Não se deve ficar alimentando o preguiçoso: Pv 19.19 e 2 Ts
3.6-16.
10. Contribuir regularmente para o sustento da causa de CRISTO: 2 Co
8.3-5, Fp 4.18
COMO CONTRIBUIR PARA O REINO DE DEUS?
1. Sacrificalmente, isto é, algo que custo alguma coisa para
você: 2 Co 8.2, Pv 11.24-25
2. Alegremente: 2 Co 9.7
3. Voluntariamente, não por que é "lei": 2 Co 8.3, 9.7
4. Regularmente (pelo menos uma vez por mês): 1 Co 16.2
5. Começar pelo dízimo (10% da renda total): Ml 3.8, 10-11, Lc 11.42
DUAS COISAS QUE VOCÊ DEVE TOMAR CUIDADO:
1. Emprestar dinheiro se ele vai lhe fazer falta;
2. Ficar por fiador: Pv 6.1-5
RIQUEZAS, BÊNÇÃO OU PERIGO?
1. Se nossas prioridades são acumular dinheiro, teremos um grande
fardo: Pv 1.19, 23.4 e 30.7-9.
2. Dependendo de nossas atitudes, o dinheiro pode ser bênção ou um
entrave ao nosso crescimento espiritual: 1 Tm 6.6-10, 17-19, 2 Tm 2.4, Hb
13.5-6.
(Autor: Júlio César Zanluca)
RIQUEZA E
POBREZA - CPAD
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão
dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas! Porque é mais fácil
entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito
difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus
ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é
repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA.
(1) Predominava entre os juDEUS daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram
um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal de falta de fé
e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e
escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é
firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25). (2) A Bíblia
identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual
é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca
associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam
as pessoas (cf. Mt 6.24). (3) As riquezas são, na perspectiva de JESUS, um
obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem
um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total
lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não
precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida
espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e
daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg
2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). (4)
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não
é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já
não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e
nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa
cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua
tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10). (5) Para o cristão, as
verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e
em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). (6) Quanto à atitude
correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser
fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou
garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos
de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação
dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui
riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de DEUS
(12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem
ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). (7) Cada cristão deve examinar seu
próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para
ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que
muitas vezes depende da posse de muita riqueza?
POBREZA. Uma
das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi
“evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO
pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os
quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo,
são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado,
sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida
não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is
11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3). (2) A libertação do sofrimento, da opressão, da
injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
Lições
Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º
Trimestre de 2002 - Título: Ética Cristã —
Confrontando as questões morais - Comentarista: Elinaldo Renovato de
Lima
Lição 11: O cristão e as
finanças - Data: 15 de setembro de 2002
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Crônicas
29.12,14; 1 Timóteo 6.9,10.
1 Crônicas 29
12 - E
riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há
força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo. 14
- Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão
voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to
damos.
1 Timóteo 6
9 - Mas
os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e
ruína. 10 - Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de
males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO
O dinheiro
pode ser bênção ou maldição, dependendo do uso que dele fazemos. Se o fizermos
de modo judicioso e para glória de DEUS e expansão do seu reino, com gratidão
pelos bens adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor. Que possamos utilizar
nossos recursos financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos de nosso
Senhor JESUS CRISTO. Saiba-se que a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
I. TUDO O QUE
SOMOS E TEMOS VEM DE DEUS
1. Somos seus
filhos. Todas as pessoas pertencem a DEUS, por direito de criação (cf. Sl
24.1). Nós cristãos, temos algo a mais, pois somos filhos de DEUS por criação,
mas também por redenção e ainda por direito de, através da nossa fé em JESUS:
“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de DEUS:
aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).
2. DEUS nos
dá todas as coisas. Na condição de filhos, DEUS nos concede todas as
bênçãos espirituais de que necessitamos (Ef 1.3; Fp 4.19; Tg 1.17) e também nos
confere as bênçãos materiais. No Pai Nosso, lemos: “O pão nosso de cada dia
dá-nos hoje” (Mt 6.11). Nos salmos, está escrito: “quem enche a tua boca de
bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a águia” (Sl 103.5). Os não
crentes têm as coisas por permissão de DEUS, sejam ricos ou pobres. Nós,
seus filhos, temos as coisas, incluindo o dinheiro, como dádivas de
sua mão. Davi tinha essa visão, quando disse: “Porque tudo vem de ti, e da tua
mão to damos” (1Cr 29.14).
II. COMO
DEVEMOS GANHAR O “NOSSO” DINHEIRO?
1. Com
trabalho honesto. A ética bíblica nos orienta que devemos trabalhar com
afinco para fazermos jus ao que percebemos. Desde o Gênesis, vemos que o homem
deve empregar esforço para obter os bens de que necessita. Disse DEUS: “No suor
do teu rosto, comerás o teu pão...” (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo escreveu,
dizendo: “Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos
o evangelho de DEUS” (1Ts 2.9); “e procureis viver quietos, e tratar dos vossos
próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vô-lo temos
mandado” (1Ts 4.11). “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também”(2Ts
3.10). Daí, o preguiçoso que recebe salário está usando de má fé, roubando e
insultando os que trabalham.
2. Fugindo de
práticas ilícitas. O cristão não dever recorrer a meios ou práticas
ilícitas para ganhar dinheiro, como o jogo, o bingo, a rifa, loterias, e outras
formas “fáceis” de buscar riquezas. Em Provérbios, lemos: “O homem fiel
abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo”
(Pv 28.20). O cristão também não deve frequentar casas de jogos, como cassinos
e assemelhados. Esses ambientes estão sempre associados a outros tipos de
práticas desonestas, como prostituição e drogas.
3. Fugindo da
avareza. Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal. Diz
a Bíblia: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”
(1Tm 6.9,10). DEUS não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça, a
exploração, a usura e a avareza. Abraão era homem muito rico; Jó era
riquíssimo, antes e depois de sua provação (Jó 1.3,10); Davi, Salomão e outros
reis acumularem muitas riquezas, e nenhum deles foi condenado por isso. O que DEUS
condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (cf. Pv 28.20).
4. Fugindo da
preguiça. O trabalho diuturno deve ser normal para o cristão. A preguiça
não condiz com a condição de quem é nascido de novo. JESUS deu o exemplo,
dizendo: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). O livro
de Provérbios é rico em exortações contra a preguiça e o preguiçoso (Pv
6.9-11).
III. COMO O
CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na igreja
do Senhor. Um velho pastor dizia: “O dinheiro de DEUS está no bolso dos
crentes”. De fato, DEUS mantém sua igreja, no que tange à parte material,
através dos recursos que Ele mesmo concede a seus servos.
a) Pagando os
dízimos do Senhor. Em primeiro lugar, os crentes devem pagar os dízimos devidos
para a manutenção da Obra do Senhor (cf. Ml 3.10; Mt 23.23). A obediência a
essa determinação bíblica redunda em bênçãos abundantes da parte de DEUS (Ml
3.10,11). É bom lembrar que devemos dizimar do total bruto da nossa renda, e
não do líquido; deve ser das “primícias da renda” (Pv 3.9,10). Os dízimos devem
ser levados “à casa do tesouro”, ou seja, à tesouraria, por meio da entrega na
igreja local. É errado o próprio crente administrar o dízimo, repartindo com
hospitais, construções, campanhas, obras assistenciais, creches ou pessoas
carentes. DEUS disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa...” (Ml 3.10a). Cabe à igreja sua devida e íntegra
administração.
b)
Contribuindo com ofertas. Em segundo lugar, o crente fiel deve contribuir com
ofertas alçadas (levantadas), de modo voluntário, como prova de sua gratidão a DEUS
pelas bênçãos recebidas. Com esses recursos (dízimos e ofertas), a igreja
mantém a evangelização, as missões, o sustento de obreiros, o socorro aos
necessitados (viúvas, órfãos, carentes, etc), bem como o patrimônio físico da
obra do Senhor, e outras necessidades que podem surgir.
c) Os
recursos da igreja local. Não provêm de governos ou de organismos financeiros.
Toda vez que algum obreiro resolveu conseguir dinheiro para a igreja, em fontes
estranhas ao que a Bíblia recomenda foi malsucedido, acarretou problemas para
seu ministério e para os irmãos. DEUS nos guarde de vermos igrejas envolvidas com
práticas financeiras corruptas, abomináveis aos olhos de DEUS. É de todo
detestável que algum obreiro, usando o dinheiro dos dízimos e ofertas, se
locuplete, adquirindo bens em seu próprio nome, exceto com aquilo que a igreja
lhe gratifica.
2. No lar, no
trabalho e o fisco. Se existe disciplina no trabalho, que regula os
procedimentos para a aquisição do pão de cada dia, há, também, a disciplina no
gasto, no emprego da renda ou do salário:
a) Evitar
dívidas fora do seu alcance. Muitos têm ficado em situação difícil, por causa
do uso irracional do cartão de crédito — na verdade, cartão de débito. As
dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando
doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar:
“O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que
empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho caloteiro perante os
ímpios, quando o crente compra e não paga.
b) Evitar
extremos. De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança,
em detrimento do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De outro lado,
há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para
satisfazer o exibicionismo a insensatez da concorrência com os vizinhos e
conhecidos, à mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso
é obra do Diabo.
c) Comprar à
vista, se possível. Faz bem quem só compra à vista. Se comprar a prazo, é
necessário, que o crente avalie sua renda e, quanto vai se comprometer com a
prestação assumida, incluindo os juros. É importante que se faça um orçamento
familiar em que se observe quanto ganha, o que vai gastar (após pagar o dízimo
do Senhor), e sempre procurar ficar com alguma reserva para imprevistos.
d) Não ficar
por fiador. Outro cuidado importante, é não ficar por fiador. A Bíblia
desaconselha isso (Pv 11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Outro perigo é
fornecer cheque para alguém utilizar em seu nome. Conheço casos de irmãos que
ficaram em aperto por isso. É importante fugir do agiota. É verdadeira maldição
quem cai na não dessas pessoas, que cobram “usura” ou juros extorsivos (Êx
22.25; Lv 25.36).
e) Pagar os
impostos. Em Romanos 13.7, lemos: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem
tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra,
honra” (Rm 13.7). A sonegação de impostos acarreta prejuízo para toda a nação.
O cristão não deve ser contrabandista pois isso não glorifica a DEUS.
f) Pagar o
salário do trabalhador. Se o cristão tem pessoas a seu serviço, crentes ou não,
tem o dever de pagar corretamente e em dia o salário que lhe é devido. A Bíblia
diz: “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos sem
direito; que se serve do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o
salário do seu trabalho” (Jr 22.13; ver Tg 5.1-5).
CONCLUSÃO
O dinheiro é
um meio de troca importante para as transações entre pessoas e empresas. O que
a Bíblia condena não é o dinheiro em si, mas o amor ao dinheiro (avareza). Isso
equivale a idolatrar o dinheiro, a riqueza. Esta, também não é condenada por DEUS,
desde que obtida por meios lícitos e trabalho honesto. Que o Senhor nos ensine
a usar da melhor maneira possível os recursos financeiros ao nosso dispor, como
bênçãos de sua parte.
COMENTÁRIOS DE ALGUNS LIVROS COM ALGUMAS
MODIFICAÇÕES DO Pr. LUIZ HENRIQUE
SALÁRIO
Nossa palavra salário é uma transliteração da palavra latina para sal. Soldados
romanos recebiam parte de seus proventos em sal. O cloreto de sódio (sal)
tornou-se um importante item comercial.
Compensação paga, em dinheiro ou bens, a um trabalhador contratado. A moeda não
era o tipo mais comum de pagamento na Palestina antes do período grego. Nos
tempos bíblicos, os homens eram contratados para diversos serviços, e apesar de
geralmente receberem pelo dia de trabalho, existe uma referência que cita o
pagamento anual (Is 16.14; 21.16). Os trabalhadores pagos eram homens livres,
às vezes estrangeiros, porém eram pessoas pobres que haviam perdido suas
terras.
Entre os trabalhadores pagos encontravam-se, entre outros, os trabalhadores
agrícolas (Mt 20.1-16); pedreiros, marceneiros, e ferreiros, assim como aqueles
que reparavam o Templo durante o império do rei Joás (2 Cr 24.12); enfermeiras
(Ex 2.9), soldados (Lc 3.14); pastores (Jo 10.12) e pescadores (Mc 1.20). Até
mesmo a contratação de meretrizes é mencionada (Ez 16.31).
Um escritor estima que nos tempos do NT um dia comum de trabalho seria
equivalente a alguns dólares. Estes pagamentos eram acordados caso a caso,
considerando-se a qualificação.
Na parábola em Mateus 20.1-16 é feita menção a um homem pagando um
"denário" ou um "dinheiro" por dia (antigo ouro romano ou
moeda de prata) aos trabalhadores de sua vinha.
A lei de Moisés protegia os trabalhadores contra o tratamento injusto. O
salário diário deveria ser pago na noite do mesmo dia e nunca deixado para a
manhã seguinte (Lv 19.13; Dt 24.14ss.). Mas acredita-se que os servos
contratados deveriam ter uma vida difícil (Jó 7.1ss.). Os empregadores nem
sempre mantinham sua palavra, como no caso de Labão e Jacó (Gn 31.7). Os
profetas denunciavam aqueles que retinham o salário ou que oprimiam o
assalariado (Jr 22.13; Ml 3.5; cf. Tg 5.4).
O termo "salário" (galardão ou recompensa) é também utilizado de
forma figurativa, como a compensação recebida por aqueles que trabalham na
seara do Senhor JESUS CRISTO (que é composta por almas, João 4.36), e da morte
como o salário do pecado (Rm 6.23).
Leon Morris, The Wages of Sin, Londres. Tyndale Press, 1954. N. B. B. - Vida
Nova
DINHEIRO, AMOR AO - Do grego philarguria, lit, "o amor à
prata". Paulo exorta os cristãos a estarem contentes com o que têm,
porque, em primeiro lugar, não trouxemos nada para o mundo quando nascemos, e
não levaremos nada quando partirmos dele (1 Tm 6.7ss.). Em segundo lugar, as
riquezas trazem muitas tentações. O amor ao dinheiro é a raiz, ou causa, de
todos os males. Este era o pecado que constantemente afligia o jovem príncipe
rico, e que o afastou de CRISTO (Lc 18.23ss.). Judas Iscariotes vendeu seu
Senhor por 30 moedas de prata (Mt 26.15). Barnabé, ao contrário, tendo terras
vendeu-as, trouxe o dinheiro, e depositou-o aos pés dos apóstolos (At 4.37).
Ele não deu à sua riqueza a possibilidade de tornar-se um laço para sua vida.
As Escrituras não condenam a posse das riquezas, mas consideram o crente que as
possui como um mordomo, e não simplesmente como uma pessoa abastada. Ele deve
distribuir o que tem para a glória de DEUS, e com a devida consideração pelas
necessidades dos outros, tanto crentes como não crentes (1 Tm
6.17-19;G16.10;Fp2.4).
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe -
CPAD
A raiz é a fonte de uma condição moral ou espiritual. “O amor do dinheiro é a
raiz de todos os males” (l Tm 6.10), e “raiz que produza erva venenosa e
amarga” produz o aviltamento da apostasia (Dt 29.18; Hb 12.15).
Riqueza no NT. O NT usa cerca de um quinto da quantia dos termos para
riqueza usado no AT, e apenas um destes termos aparece mais de três vezes. A
palavra TtXotrcoç, o termo usado na parábola do semeador, é usada figuradamente
com mais frequência que no sentido literal. Segundo Coríntios 8.2 contrasta
pobreza e riqueza. Emopía refere-se à riqueza garantida por meio da produção de
santuários de prata de Diana (At 19.25). “prosperar”, é usada na saudação em 3
João 2.
Paulo, em 1 Coríntios 16.2, adverte o crente a contribuir para a igreja segundo
a proporção de sua prosperidade. É usada em 1 Timóteo 6.17, onde o rico é
estimulado a não depender da sua riqueza, mas de DEUS.
Teologia da riqueza. A Bíblia insiste por toda parte que DEUS é o Criador
e que todas as coisas pertencem a ele. Somente ele é o Criador e o Distribuidor
da riqueza. A riqueza é dom de DEUS. Em Deuteronômio 8.18 foi dito a Israel
“Antes, te lembrará do Senhor, teu DEUS, porque é ele o que te dá força para
adquirires riquezas”. O crente é apenas o administrador da riqueza de DEUS. Na
o da parábola dos talentos, porém, DEUS insiste que ele deve ter um retomo de
seu investimento. Em nenhuma parte na Escritura a riqueza é considerada como
sendo pecaminosa em si. De fato, foi ordenado a Israel honrar a DEUS com seus
bens (Pv 3.9), e o dízimo era uma parte integrante da adoração. Porém, a
riqueza freqüentemente se tomava uma tentação e o salmista (SI 62.10)
sabiamente aconselhou, “se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o
coração”. A atitude de Jó para com a totalidade de vida se aplica igualmente
bem a sua fase econômica “Nu saído ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor
o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó1.21). Nos tempos
do NT, o dinheiro e a filosofia se tomaram os maiores obstáculos à adoração de DEUS.
O perigo mortal do dinheiro é visto nas observações de CRISTO, “Quão
dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!” (Mc 10.23); e as
parábolas do rico insensato e do jovem rico enfatizam o mesmo tema. Para
resumir, diz CRISTO, “Não podeis servir a DEUS e a Mamom” (Mt 6.24), e “onde
estão o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Os SANTOs
do AT, por exemplo, Abraão, Davi e Jó eram homens de grandes riquezas, mas não
há nenhum SANTO do NT com riqueza comparável. Embora CRISTO fosse o Senhor de
toda a riqueza, ele achou apropriado passar pela vida sem riqueza, confiando-se
à misericórdias dos seus amigos.
SAFIRA (Nome) (Do grego Xcc7t<j) eípa, do aramaico XTDü’, bonita),
mulher de Ananias. Eles venderam uma parte da propriedade e fingiram trazer o
dinheiro para os apóstolos. Por sua hipocrisia em fingir não ter retido nada do
dinheiro para eles mesmos e por mentir ao ESPÍRITO SANTO, ambos morreram
subitamente, num intervalo de três horas um do outro, aumentando o temor da
igreja primitiva e de todos que ouviram (At 5.1-11).
CAMPO DE SANGUE (Atos 1.19; Mt 27.9). Interpretação em Atos 1.19 para
Aceldama, também chamado campo do oleiro (provavelmente no Vale do Hinom Jr
18.2,3; 19.2), adquirido pelos sacerdotes do Templo (Mt 27.7-10), com o
dinheiro da traição rejeitado por Judas, apesar de Lucas (At 1.18) dizer que na
realidade o mesmo fora comprado pelo traidor. A compra foi o cumprimento das
profecias de Jeremias (32.6-9) e Zacarias (11.12,13).
O fruto do ESPÍRITO SANTO produz domínio próprio que é necessário para vencer a
cobiça. Os homens devem estar satisfeitos com a comida e o vestuário, pois “os
que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências
insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque
o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se
desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (l Tm 6.9,10).
Enciclopédia da Bíblia - VOLUME CINCO » Q—Z, Editora Cultura Cristã
Mamom -
Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo
Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
Foi nos dias de Isaías,
após a rápida introdução das manufaturas, que certos israelitas ímpios
adicionaram Mamom ao seu panteão pagão, que não tardou a igualar-se ao
degenerado Baal. Depois que os habitantes de Jerusalém se negaram a
arrepender-se, apesar dos repetidos apelos dos profetas, a cidade foi deixada
vazia por setenta anos.
Há uma excelente descrição da riqueza móvel de Tiro, em Eze. 27:12-25, descrição
essa que também se aplica a Israel. O trecho de Apo. 18:11-13 provê outra
excelente lista de riquezas, onde o único item que não aparece nas listas do
Antigo Testamento é a seda. Contudo, alguns estudiosos debatem se Eze. 16:10
menciona ou não a seda. Nossa versão portuguesa a menciona, seguindo versões em
outras línguas. Mas a seda chinesa só apareceu na Ásia Menor por volta do
século I a.C. (ver Seda).
Moedas
e Dinheiro.
Antes
da invenção das moedas, o dinheiro era transportado sob a forma de lingotes,
barras ou argolas de ouro ou de prata, mas o metal também podia ser pesado sob
alguma outra forma. As joias feitas com esses metais sempre eram mais valiosas
do que os metais propriamente ditos, dependendo do trabalho ai investido. O
ouro que Acã roubou em Jericó (ver Jos. 7:21). literalmente, era uma «língua»
de ouro. Uma dessas «línguas» foi encontrada em escavações em Gezer. Pedras
preciosas de todas as variedades também eram usadas como dinheiro, mesmo após a
invenção da moeda. Devido ao grande valor concentrado nas pequenas pedras
preciosas, eram elas o método mais conveniente de transportar grandes somas de
dinheiro. Até hoje muitos existem muitas joalheiros e montadores de joias. A
moeda só foi inventada no século VII A.C.. A primeira referência veterotestamentária
às moedas aparece em Esdras 2:69, onde se lê sobre as «dracmas», que eram
dários persas de ouro. O Novo Testamento faz alusão a diversas moedas de ouro,
de prata e de cobre.
Riquezas
no Novo Testamento.
O Novo Testamento usa
apenas um quinto do número de palavras para indicar riquezas, em relação ao
Antigo Testamento. E apenas um desses termos gregos aparece por mais de três
vezes. O grego ploutos, termo usado na parábola do semeador, é usado mais
figuradamente do que de maneira literal. O trecho de II Coríntios 8:2 contrasta
as riquezas com a pobreza. Euporia é termo grego que se refere às riquezas
obtidas com o fabrico de nichos de Diana. Em nossa versão portuguesa essa
palavra é traduzida por «prosperidade» (ver Atos 19:25). A palavra grega
euodóo, «prosperar», é usada na saudação que há em III João 2. Paulo, em I
Coríntios 16:2, admoesta os crentes a contribuírem para a igreja em proporção à
prosperidade de cada um.
Plousios é termo grego empregado em I Timóteo 6:17, onde os ricos são exortados
a dependerem de DEUS, e não de suas riquezas.
Mamom -
Moedas e Dinheiro - Riquezas - Salário - CHAMPLIN, R.N. O Antigo
Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
SUBSÍDIOS
CPAD DA LIÇÃO 10 3º Trimesre de 2019
SUBSÍDIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO
Inicie a aula desta semana fazendo a reflexão sobre o
“valor” do dinheiro para o crente. Isso é importante, pois o crente precisa ter
uma noção ampla acerca do “valor” que a Bíblia dá ao dinheiro. De modo geral,
as Escrituras Sagradas mostram o lado positivo e negativo do dinheiro. Do lado
positivo, as necessidades que o dinheiro pode suprir; do negativo, a avareza, a
soberba e o egoísmo que o apego a ele pode promover. Conclua essa reflexão
expondo o seguinte versículo: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda
espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a
si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A prosperidade no Antigo Testamento está intimamente
relacionada com o trabalho. A ideia de prosperar e enriquecer por outros meios
que não seja o trabalho é completamente estranha à Escritura. Ainda no paraíso,
coube como tarefa ao primeiro homem cuidar do jardim, vigiando-o e lavrando-o
(Gn 2.5). A teologia do Antigo Testamento refuta a prática que transforma DEUS
em uma espécie de gênio da lâmpada. O DEUS do Antigo Concerto faz prosperar,
mas Ele o faz através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor ‘é
o que te dá força para adquirires poder’ (Dt 8.18). A palavra hebraica koach
traduzida como ‘força’ nessa passagem significa vigor e força humana. A
referência é claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por
outro lado, a palavra ‘poder’, traduzida do hebraico chayil, nessa mesma
passagem mantém a ideia de eficiência, fartura e riqueza. A ideia aqui é que
prosperidade e trabalho são como as duas faces de uma mesma moeda. Onde um está
presente o outro também deve estar” (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da
Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.22).
"A teologia da prosperidade [...] não passa de
propaganda enganosa e distorção da graça de DEUS".
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“VIVA DE ACORDO COM AS SUAS POSSIBILIDADES
O que seria necessário para que você fosse
economicamente livre? A resposta óbvia é, naturalmente, viver sem dívidas.
Igualmente óbvios são os obstáculos – reais e perceptíveis – que impedem que
muitos de nós façamos isso. Quantas das seguintes frases você declararia, se
fosse honesto a respeito de seus hábitos financeiros?
1. Controlar despesas é algo que consome muito tempo.
2. Eu não quero, realmente, modificar os meus
hábitos.
3. Gosto de viver além das minhas possibilidades.
4. Usar cartão de crédito é mais fácil que controlar
o orçamento.
5. Minha esposa e eu nos desentendemos quando
tentamos controlar o nosso orçamento.
Embora o ensino básico do controle do orçamento
esteja fora do intuito deste livro, há centenas de recursos disponíveis pela
internet e em livrarias, que poderão lhe ajudar a vencer esses obstáculos
comuns, criar e controlar um orçamento e manter intactos os seus
relacionamentos.
A melhor maneira de ser financeiramente livre é
comprometer-se com este princípio simples: não compre o que você não tem como
pagar” (TOLER, Stan. Qualidade total de vida. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013,
pp.66-67).
"[...] O cristão precisa comportar-se como
cidadão dos céus no trato com o dinheiro. É mandamento bíblico que paguemos os
impostos."
CONSULTE -
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p41.
SUGESTÃO DE
LEITURA - Este é o melhor ano de sua vida, Três Regras Simples e Qualidade
total de vida.
Referências
Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de
estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de
Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil,
2006.
Bíblia de
Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e
Corrigida.
Bíblia de
Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com
referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida-
EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA
ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S,
DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD
na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm