“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS.” (1 Pe 4.10)
VERDADE PRÁTICA
Enquanto vigilantes aguardamos a volta de CRISTO, devemos trabalhar diligentemente na causa do Mestre.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Cl 3.23 Fazer tudo de todo o coração como se fosse para DEUS
Terça – Fp 2.14 Fazer tudo sem reclamações e queixas, pois fazemos para DEUS
Quarta – Ef 2.10 Fomos criados para praticar as obras que glorificam a DEUS
Quinta – Mt 28.19 Enquanto aguardamos a Vinda do Senhor, temos de pregar o Evangelho
Sexta – Hb 6.10 DEUS não se esquece da nossa dedicação e do nosso trabalho
Sábado – 1 Co 15.58 Quem trabalha para o Senhor pode ter certeza que será recompensado
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 25.14-30
14 – Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 – e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 – E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.
17 – Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois.
18 – Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 – E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20 – Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles.
21 – E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 – E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros dois talentos.
23 – Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 – Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25 – e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 – Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei;
27 – devias, então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com os juros.
28 – Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 – Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 – Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
OBJETIVO GERAL
Incentivar o desenvolvimento do dom recebido do Senhor ao mesmo tempo em que aguardamos a vinda dEle.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Interpretar a parábola dos dez talentos;
Incentivar a utilização consciente e responsável dos talentos recebidos de DEUS;
Conscientizar de que nosso dever é trabalhar até a Vinda do Senhor.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O apóstolo Pedro fala de nossa responsabilidade no desenvolvimento de nossos dons, ao dizer que cada “um” deve administrar “aos outros o dom como recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS” (1 Pe 4.10). Se por um lado devemos esperar, ou aguardar, a Vinda do Senhor, por outro, enquanto isso não acontece, é nosso dever trabalhar na causa do Mestre, levando a Palavra do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20). É justamente isso que o Senhor JESUS CRISTO ensinou com a parábola que estudaremos hoje. Veremos, inclusive, que fazer tal trabalho não se trata de uma opção, mas de algo obrigatório, posto que tal ordem foi dada pelo Senhor. Precisamos desenvolver os talentos que recebemos de DEUS.
PONTO CENTRAL - Trabalhar para o Senhor é uma forma de atuar como súditos do Reino Resumo da Lição 12, Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS DEZ TALENTOS
1. O contexto da parábola. 2. Conhecendo o sistema financeiro da época. 3. A motivação e o significado da parábola. II – USANDO A NOSSA CAPACIDADE PARA O REINO DE DEUS
1. O Senhor reparte seus talentos segundo a nossa capacidade. 2. A capacitação do homem por DEUS. 3. O acerto de contas. III – TRABALHANDO ATÉ O SENHOR VOLTAR
1. Usando os talentos segundo a nossa capacidade. 2. A advertência de que haverá uma prestação de contas. 3. Recompensa no Tribunal de CRISTO. SÍNTESE DO TÓPICO I - Desenvolver os talentos, ou dons, é a grande mensagem da parábola. SÍNTESE DO TÓPICO II - Como discípulos de CRISTO, nossos dons, recebidos dEle, devem ser utilizados para exteriorizar e revelar o Reino de DEUS. SÍNTESE DO TÓPICO III - Não basta apenas trabalhar, é preciso entender que o trabalho é feito para DEUS a quem um dia prestaremos contas. COMENTÁRIOS DIVERSOS
14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
15 E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
16 E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
17 Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
18 Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
20 Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
23 Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
25 E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26 Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
28 Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. LEITURA DIÁRIA: Segunda – 1 Co 4.2; 2 Tm 2.2 A fidelidade no uso dos talentos é indispensável 1Co 4.2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.2 Tm 2.2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros. 1 Timóteo 3.2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Tito 1.9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Terça – Jo 20.21 Fomos comissionados pelo Senhor Jesus 21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.João 17.18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Quarta – Fp 2.12 A obra do Senhor deve ser feita com temor e tremor 12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;TEMOR E TREMOR. Na salvação efetuada por Cristo, Paulo vê lugar para "temor e tremor" da nossa parte. Todo filho de Deus deve possuir um santo temor que o faça tremer diante da Palavra de Deus (Is 66.2) e o leve a desviar-se de todo mal (Pv 3.7; 8.13). O temor (gr. phobos) do Senhor não é de conformidade com a definição freqüentemente usada, a mera "confiança reverente", mas inclui o santo temor do poder de Deus, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e das conseqüências desse pecado (cf. Êx 3.6; Sl 119.120; Lc 12.4,5). Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de Deus, de suas bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação (cf. Sl 5.7; 85.9; Pv 14.27; 16.6)
Quinta – Tg 2.17,18 A verdadeira fé expressa-se pelas boas obras 17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé 3sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA. (1) A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são obras mortas. A fé sem obras é fé morta. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para com os necessitados (ver v. 22; Rm 1.5). (2) Tiago objetiva seus ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa (vv. 14-16,20-24). O único tipo de fé que salva é "a fé que opera por caridade" (Gl 5.6). (3) Não devemos, por outro lado, pensar que mantemos uma fé viva, exclusivamente por nossos próprios esforços. A graça de Deus, o Espírito Santo que em nós habita e a intercessão sacerdotal de Cristo (ver Hb 7.25) operam em nossa vida, capacitando-nos a obedecer a Deus pela fé, do começo ao fim (cf. Rm 1.17). Se deixarmos de ser receptivos à graça de Deus e à direção do Espírito Santo, nossa fé sucumbirá.
Sexta – Ez 28.11-19 Talentos usados contra Deus 11 Veio mais a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 12 Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. 13 Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônica, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado foram preparados. 14 Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. 16 Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, mó querubim protetor, entre pedras afogueadas. 17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.18 Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. 19 Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre. REI DE TIRO. No devido contexto, a profecia de Ezequiel contra o rei de Tiro parece conter uma referência velada a Satanás como o verdadeiro governante de Tiro e como o deus deste mundo (cf. 2 Co 4.4; 1Jo 5.19). O rei é descrito como um visitante que estava no jardim do Éden (v. 13), que fora um anjo, querubim ungido (v. 14), e uma criatura perfeita em todos os seus caminhos, até que nela se achou iniqüidade (v. 15). Por causa do seu orgulho pecaminoso (v. 17), foi precipitado do monte de Deus (vv. 16,17; cf. Is 14.13-15).
Sábado – Sl 58.11; Lm 3.64; Os 4.9 A recompensa do Senhor Sl 58.11 Então, dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.
Lm 3.64 Tu lhes darás a recompensa, SENHOR, conforme a obra das suas mãos. Os 4.9 Por isso, como é o povo, assim será o sacerdote; e visitarei sobre ele os seus caminhos e lhe darei a recompensa das suas obras.COMO É O POVO, ASSIM SERÁ O SACERDOTE. Ao invés de guiar o povo pelos caminhos da verdade e da justiça, os sacerdotes diziam aos israelitas apenas o que estes queriam ouvir. A classe sacerdotal não lhes censurava os pecados. Por causa disto, Deus castigaria tanto os líderes espirituais quanto o povo.
OBJETIVOS : Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 1- Discernir que no reino dos céus todos trabalham na Obra de DEUS; 2- Talentos são dados para serem usados 3- Talentos são dados segundo a capacidade de cada um PONTO DE CONTATO: Professor, após recepcionar os alunos e visitantes, comente que qualquer homem possui habilidades naturais a fim de utilizá-las a serviço do Senhor (Sl 68.18). E não somente isso, mas também contamos com o auxílio de dons sobrenaturais concedidos por Deus. Enfatize a importância de trabalharmos em prol do Reino não simplesmente para cumprir uma ordem, mas pela gratidão a Deus em virtude da nova posição que ocupamos em Cristo. SÍNTESE TEXTUAL: A Parábola dos Talentos descreve um episódio relacionado a um homem que, antes de se ausentar de sua pátria, convoca seus servos e distribui a cada um deles parte de seus bens. A um concedeu dez talentos; a outro, dois; e ao seguinte, um, a fim de os negociarem até o seu retorno.Essa distribuição, segundo o texto, foi realizada de acordo com a capacidade de cada servo (v.15). Aquele que havia recebido um talento escondeu-o, provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe este valor. Os outros duplicaram a importância recebida. Os servos fiéis foram elogiados pelo lucro produzido, ao passo que o infiel, além de perder seu talento, foi considerado mau e negligente. Por meio desta parábola, aprendemos que o Senhor nos concede dons, habilidades e oportunidades para trabalharmos em sua obra, mas em breve, teremos de prestar-lhe contas do que fizemos com todas essas dádivas. O Senhor espera que administremos com fidelidade e diligência todos os talentos que Ele nos concedeu. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA: Leve para a sala de aula lápis e papel. Distribua esses materiais entre os alunos. Peça-lhes para listar seus bens materiais, suas habilidades naturais e dons espirituais. Depois reflita com eles acerca das seguintes perguntas: Vocês reconhecem que são apenas mordomos e que tudo isso foi concedido por Deus? Como vocês têm empregado esses talentos na obra de Deus? Quanto tempo vocês tem separado para Deus durante o dia? Quantas oportunidades poderiam ser utilizadas para falar do evangelho, mas foram desperdiçadas? OMENTÁRIO: INTRODUÇÃO A parábola que vamos estudar fala de fidelidade e diligência no uso das capacitações ou manifestações espirituais e especiais doadas a nós por DEUS para a execução de sua obra na Terra. I. A DISTRIBUIÇÃO DOS TALENTOS (MT 25.14,15) 1. O que era talento? O talento passou a representar um valor monetário que podia ser bronze, prata ou ouro. Um talento equivalia a 60 minas, e uma mina, aproximadamente, a 50 ciclos. Portanto, um talento de ouro ou prata era uma grande quantia. Podia também uma soma em dinheiro ou ouro ou prata, ser dado a alguém como Talento (Porque a quantia dada era igual ao valor de 1 Talento). 2. O significado dos talentos na parábola. Nesta parábola, os talentos têm um sentido figurado que representam valores pessoais, aptidões naturais, oportunidades que Deus nos dá para fazermos a sua obra, como autênticos mordomos. Os talentos naturais são aquelas aptidões e inclinações natas que todo homem traz consigo desde o nascimento. São dons ou inclinações naturais para uma variedade de coisas boas. A música, a poesia, as letras, a pintura, artes de modo geral, são exemplos de dons naturais. Esses talentos, apesar de naturais, são dotações da parte de Deus. Ressaltamos que quando uma pessoa aceita a Jesus como seu Salvador, todos os talentos evidenciados em sua vida adquirirão uma nova dimensão... Os artistas seculares – os cantores, atores, atletas, entre outros, estão sempre procurando se apresentar da melhor maneira possível, esforçando-se para agradar a todos. Enquanto isto,observamos que muitos cristãos que possuem talentos diversos estão se acomodando e se conformando em oferecer a Deus apenas uma parte mínima das suas reais possibilidades. Não fazem mais e melhor o que estão fazendo para Deus. Não esqueçamos que todos a mos comparecer ante o tribunal de Cristo para dar contas dos nossos feitos, e para receber a recompensa de acordo com o uso que fizermos dos nossos talentos (2 Co 5.10). Num sentido mais profundo e espiritual, para a Igreja, os talentos representam os Dons de DEUS, de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO, que são capacitações ou manifestações especiais do ESPÍRITO SANTO agindo no crente para o progresso da obra de DEUS na Terra. São armas de guerra contra o reino das trevas. Para melhor assimilação dos Dons ou Talentos Espirituais veja o estudo a seguir:
1- Operações de DEUS (DONS) E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.(I Co 12:6) E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28) De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) Deus pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; Deus usa a quem quer e da maneira que quer. 2- Dons de Cristo(Ministérios): E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato,visão,tato,paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios. 3- Dons do Espírito Santo(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS): A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em. 4- DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO. 4.1- DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE). 4.1.1. Palavra de sabedoria: Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só Deus sabe; tem a ver com onisciência. Ex:Jesus: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44) Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34). 4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência: Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos). Ex: Jesus: "Mas Jesus logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8) Jesus: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51). 4.1.3. Discernimento de espíritos: Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. Ex: Jesus: "E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5) Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18). 4.2- DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL). 4.2.1. Fé: Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver. Ex: Jesus: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43) Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10) NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS. 4.2.2. Dons de curar: Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA. Ex: Jesus: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8) Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO. 4.2.3. Operação de maravilhas: Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL. EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS) Ex: Jesus: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7) Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5). 4.3- DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL). 4.3.1. Profecia: Pode vir de 3 fontes: Deus, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. Ex: Jesus: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22). Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34). 4.3.2. Variedade de línguas: 4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39). 4.3.2.1. Língua para oração: "Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir. Fala com Deus: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende. Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4) Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento). 4.3.2.2. Língua para interpretação: "Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem. 4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo: "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe. 4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis: " Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade. 4.3.3. Interpretação de Línguas: "Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) Jesus não falava porque tudo que falava era o que Deus queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS. Paulo: "Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas. Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém. 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS: 5.1• Dons, só depois do batismo com o Espírito Santo.(vaso vazio não transborda) 5.2• O senhorio é de Cristo.(o cabeça do corpo) 5.3• Para glorificação de Deus.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS) 5.4• Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação) 5.5• Nada é de nós mesmos, tudo vem de Deus(nada de orgulho). 5.6• Todos os dons são para os outros só um para nós linguagem de oração. (língua que foi batizado) Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva3. Talentos repartidos entre os servos (Mt 25.15). Aquele senhor chamou os seus servos e deu-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro, um. Não houve qualquer injustiça de sua parte. O fato de ter dividido os seus bens de modo distinto não foi uma injustiça; “Foi dado a cada um segundo a sua capacidade”. Muitas vezes ficamos tristes por não recebermos tantos talentos ou aptidões para fazer a obra de DEUS, porém devemos, ao invés de ficar chateados, nos dispormos e dedicarmos maior tempo de nossas vidas para a obra de DEUS, mesmo que para isto percamos materialmente e até afetivamente. DEUS quer prioridade, DEUS quer nossa dedicação e fé em seu poder para nos usar em mais talentos. A prateleira de DEUS está cheia dos melhores talentos e estão à nossa disposição, basta abrirmos nossos corações para DEUS e dizer para Ele: Usa-me a mim Senhor. II. O TRABALHO DOS SERVOS (MT 25.15-18) 1. O que recebeu cinco talentos (vv.16,19-21). Tg 1.12 Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Soube trabalhar visando o lucro de seu Senhor. Recebeu muito porque tinha capacidade de produzir muito. Correspondeu à expectativa de seu Senhor. Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador, fiel e diligente. Um servo de extrema capacidade e de extrema inteligência, provando ser um verdadeiro líder, um verdadeiro empreendedor nas tarefas por seu Senhor designadas. Este era um administrador digno de ser imitado. Seria a semente que caiu em terra boa e que produziu 100%. Na comparação com os pássaros seria como a águia que voa mais alto do que todas as outras criaturas. 2. O que recebeu dois talentos (vv.17,22,23). Fez o que lhe era possível, produziu de acordo com sua capacidade. Dobrou o que seu Senhor lhe confiou, provando ser trabalhador, embora limitado em sua capacidade, pois seu senhor lhe confiou dois talentos sabendo que se lhe confiasse mais não daria conta de produzir mais. Nosso Senhor conhece o futuro e sabe de nossa capacidade, louvemos a DEUS pelo que Ele nos tem confiado e produzamos sempre o dobro do que recebermos. 3. O que recebeu apenas um talento (vv .18,24,25). Aquele que havia recebido um talento escondeu-o, provando, pela sua negligência, que seu senhor estava certo em dar-lhe este valor. DEUS conhece nosso futuro e sabe bem, quem somos, porém, podemos mudar este futuro caso nos entreguemos inteiramente nas mãos do DEUS que tudo pode, dizendo-lhe: Muda-me Senhor, aqui estou para fazer a tua Vontade. III. O ÊXITO E O INSUCESSO DOS SERVOS 1. O êxito dos primeiros servos (vv.16,17,19-23). Os servos fiéis foram elogiados pelo lucro produzido, ao passo que o infiel, além de perder seu talento, foi considerado mau e negligente. Os primeiros servos trataram logo de negociar, ou de utilizar os talentos recebidos para proveito do dono, seu senhor. Repare que os servos trabalharam duro para o enriquecimento de seu senhor, não trabalharam para si próprios, mas para seu senhor; assim também devemos trabalhar na obra de DEUS visando o reino dos céus, visando agradar ao nosso Senhor e salvador JESUS CRISTO e não visando nosso lucro pessoal como fazem por aí várias denominações que se auto-denominam prósperos, tornando seus seguidores mais merecedores do inferno do que eles mesmos, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. 2. O insucesso do terceiro servo (vv.18,24,25). Os outros duplicaram a importância recebida. Este servo, apesar de ser chamado servo se comportava como crítico e em seu dizer demonstra rancor e ódio pelo seu dono, talvez uma mágoa por ser tratado segundo sua capacidade, ou tratado segundo sua vontade de trabalhar. Restou para este servo um "Mal e negligente servo" e as trevas exteriores. Tomemos cuidado com o que recebemos do Senhor, pois se formos encontrados infiéis nas coisa espirituais nosso destino é com os infiéis. IV.A PRESTAÇÃO DE CONTAS (MT 25.19) O Senhor voltou para a prestação de contas, lembremo-nos de que um dia teremos que prestar contas de tudo o que tivermos feito através de nosso corpo, aqui na Terra. Ec 11.9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
10 Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
2Co 5.10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. A época do Senhor voltar será no fim da Dispensação da Graça que finda com o início da Grande Tribulação. A SEXTA DISPENSAÇÃO E A DA GRAÇA A Nova Aliança, A ALIANÇA DA GRAÇA Chamada Dispensação Eclesiástica. A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2002 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao Arrebatamento. Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade: 1°. Mt 19.28 2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13 A Nova Aliança Na analogia de Moisés como mediador da aliança mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24. A Graça não dispensa ordenação pois há l .050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor inestimável. Verifique 10 citações da palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33; 18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1. Verificamos três aspectos da revelação de Deus nessa Dispensação: 1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel, Deus Conosco". 2. Revelação através do Espírito Santo: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus". 3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de Deus. Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de Deus: 1. Eleita por Deus desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5; 2. No AT, os Profetas falaram dela; 3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.); 4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16; 5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2; A Igreja, uma representação do Corpo de Cristo aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'. 1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At 2.42; 2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc 16.15; 3. Em relação a Deus "Adoração". Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra. Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens". Que Deus proteja a Igreja! Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja. Verifique alguns acontecimentos que surgirão : 1. Ressurreição dos crentes; 2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor; 3. Arrebatamento; 4. Tribunal de Cristo (compensação); 5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro); 6. Glorificação da Igreja; 7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu Pai. 1. Fidelidade antes da recompensa. É Demonstrando coragem, amor, diligência, fidelidade, que nos é confiado cada dia mais, "Fiel no pouco, colocado sobre o muito" 2. Recompensa depois da fidelidade. O primeiro além de ser colocado numa posição de destaque e de entrar para o gozo de seu Senhor, recebeu um talento a mais. O segundo foi chamado de bom e fiel servo. O terceiro além de ser chamado "Mal e negligente servo" foi jogado nas trevas exteriores. 3. O ajuste de contas. Ajustar contas é calcular lucro, não é calcular prejuízos, por isso o acerto de contas para os dois primeiros servos trouxe bênçãos para eles, enquanto que para o terceiro restou um julgamento e condenação. O Juízo Haverá duas classes de pessoas: 1. Glorificados e 2. Não-glorifícados. Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio. A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição. O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12: 7. Cada pessoa será julgada, 2. Os inimigos do Rei serão punidos, 3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte. Cristo colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém! O desejo de DEUS não é a condenação, mas a comunhão, o amor, o trabalho e a fidelidade de cada um de seus filhos. CONCLUSÃO Destacamos aqui algumas verdades relacionadas com a mordomia dos talentos: a) A mordomia dos talentos requer um serviço fiel; b) Cada um recebe segundo a sua capacidade; c) Nesta mordomia não há lugar para a ociosidade; d) O senhor não aceita desperdício. Ajuda Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 22 Revistas e bíblias CPAD Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões 1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS TEXTO ÁUREO"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." (2 Co 5.10)
VERDADE PRÁTICATodos os crentes deverão comparecer diante do Tribunal de CRISTO para que cada um receba a sua recompensa.
LEITURA DIÁRIA Segunda - Mt 12.37 Seremos justificados ou condenados mediante as nossas palavras
Terça - Rm 8.1 Não há condenação para aqueles que estão em JESUS CRISTO
Quarta - 2 Tm 4.8 O justo Juiz dará a coroa da justiça a todos que amarem a sua vinda
Quinta - Ef 2.10 O crente foi gerado em JESUS CRISTO para realizar as boas obras
Sexta - Mt 5.16 A nossa luz deve resplandecer diante dos homens
Sábado - Ap 22.12 Em breve JESUS virá e dará galardão a todos aqueles que foram fiéis
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 3.11-15 11 - Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. 12 - E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 - a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 - Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. 15 - Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. OBJETIVO GERALMostrar que todos os crentes vão comparecer diante do Tribunal de CRISTO para serem recompensados por suas obras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Saber que todos os salvos vão estar perante o Tribunal de CRISTO para serem galardoados; Explicar como CRISTO vai julgar as nossas obras; Compreender que chegará o dia em que teremos de prestar contas a JESUS das nossas ações. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Servir a DEUS é um grande privilégio e muitos têm dedicado toda a sua vida ao serviço do Mestre. Na seara do Senhor, enfrentamos lutas, decepções, frustrações, toda a sorte de intempéries, mas vai valer à pena. No grande Dia do Senhor, seremos recompensados com os lauréis e os galardões. A Palavra de DEUS nos mostra que as obras de muitos crentes perecerão quando forem provadas pelo fogo do Senhor. DEUS conhece a intenção dos corações. Podemos enganar aos homens, mas não ao Eterno. Muitos fazem a obra de DEUS buscando a glória para si, logo, já tiveram a sua recompensa. Que possamos realizar a obra de DEUS com alegria, amor, fazendo tudo de coração, para a glória do Pai e não para ser visto pelos homens. PONTO CENTRAL
Nossas obras serão provadas pelo Senhor e se passarem pelo seu crivo, seremos recompensados.
Resumo da Lição 6, O Tribunal de CRISTO e os Galardões
I - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS CRENTES
1. O julgamento. 2. Quando se dará? 3. Quem será o juiz? II - AS OBRAS DO CRENTE E O JULGAMENTO DE CRISTO 1. A precisão do julgamento. 2. Ouro, prata e pedras preciosas. 3. As obras que perecerão. a) Madeira. b) Feno. c) Palha. III - A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CRENTE E OS GALARDÕES 1. Os pastores darão conta dos seus rebanhos. 2. Crentes darão conta de seus talentos. SÍNTESE DO TÓPICO I - Todos os crentes passarão pelo tribunal de CRISTO. SÍNTESE DO TÓPICO II - As obras dos crentes serão julgadas pelo Justo Juiz. SÍNTESE DO TÓPICO III - Os crentes prestarão contas de suas ações e se suas obras passarem pelo crivo do Senhor receberão galardões. CONHEÇA MAIS *O prêmio do Senhor "Galardão, prêmio a que fará jus o crente que tiver desempenhado bem a sua função no Reino de DEUS. O apóstolo Paulo adianta que tais honrarias estarão infinitamente além do que sonha ou cogita o espírito humano: 'Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que DEUS preparou para os que o amam' (1 Co 2.9). Além da Nova Jerusalém com todos os seus indivisíveis e inimagináveis encantos, o maior galardão do crente fiel será a presença do Senhor. Esta união, a que a Bíblia cognomina de as bodas do Cordeiro, representa o cumprimento pleno de nossos anseios que, desde a Queda, vêm nos crivando a alma de expectativas. Não pode haver galardão maior do que a presença de DEUS entre seu povo." Leia mais em Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD, p.78. PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica, responda: Todo o crente vai comparecer ante o tribunal de CRISTO?
Todos os crentes terão que comparecer a este tribunal, porém não se trata do Juízo final, que será instaurado para o julgamento dos ímpios (Ap 20.11-15), mas será um tribunal para julgar as obras e os atos dos crentes, recompensando-os, ou não, pelo que fizeram em sua vida.
Qual a condição para ter sido salvo e permanecer salvo?
Estar "em CRISTO JESUS" é a condição indispensável para ter sido salvo e permanecer salvo.
Quando se dará o Tribunal de CRISTO?
Segundo Eurico Bergstén, acontecerá no dia em que JESUS voltar.
Como as intenções do coração serão provadas?
A Palavra de DEUS diz que todas as obras serão provadas pelo fogo. O fogo divino vai purificar e revelar qual a verdadeira intenção do coração.
Segundo a lição, que tipos de obra perecerão?
Madeira, feno e palha.
CONSULTE Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p39. SUGESTÃO DE LEITURA Seguro nos Braços do Pastor, Teologia Sistemática Pentecostal, Vencendo as Aflições da Vida Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões) "Mas ai das grávidas" (aqui na Terra) Devemos compreender que haverá um cerco de Jerusalém por parte do anticristo e seus seguidores. Durante este cerco (como foi nos dias de Antíoco Epifânio e nos dias do General Tito) haverá então grande fome e nesse período se repetirá o que já aconteceu antes - as mães comerão seus próprios filhos, pois JESUS disse que essa Grande Tribulação é pior do que todas as outras (Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. Mateus 24:21). Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. Lucas 21:23 Ezequiel: 5. 9. E por causa de todas as tuas abominações farei sem ti o que nunca fiz, e coisas às quais nunca mais farei semelhantes. 10. portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e todos os que restarem de ti, espalhá-los-ei a todos os ventos. Lamentações de Jeremias: 2. 20. Vê, ó Senhor, e considera a quem assim tens tratado! Acaso comerão as mulheres o fruto de si mesmas, as crianças que trazem nos braços? ou matar-se-á no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta? 2 Reis: 6. 28. Contudo o rei lhe perguntou: Que tens? E disse ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho. 29. cozemos, pois, o meu filho e o comemos; e ao outro dia lhe disse eu: Dá cá o teu filho para que o comamos; e ela escondeu o seu filho. Durante a grande tribulação vai acontecer no cerco de Jerusalém. - Ai das grávidas naquele dia.
APOCALIPSE – ESCATOLOGIA – EVENTOS FINAIS | |||
ARREBATAMENTO (ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO) | ESPÍRITO SANTO RETIRADO COM A NOIVA (DESTINO – NOVA JERUSALÉM) | TRIBUNAL DE CRISTO (NOVA JERUSALÉM) | BODAS DO CORDEIRO (NOVA JERUSALÉM) |
SATANÁS ASSUME GOVERNO DA TERRA (GRANDE TRIBULAÇÃO – 7 ANOS) | 7 ANOS DE GOVERNO DE SATANÁS – ANTICRISTO (BESTA DO MAR), FALSO PROFETA (BESTA DA TERRA) E DRAGÃO (3,5 ANOS PAZ FALSA E 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS) | 3,5 ANOS DE ENGANO – ANTICRISTO E FALSO PROFETA (CONSTRUÇÃO DO TEMPLO, PRIMEIRA GUERRA DE MAGOGUE CONTRA ISRAEL) – 144 MIL | ANTICRISTO DESCOBERTO 3,5 ANOS DE GUERRAS E JUÍZOS DE DEUS SOBRE ISRAEL. MARCA DA BESTA. DUAS TESTEMUNHAS - SELOS – TROMBETAS - TAÇAS E BATALHA DO ARMAGEDOM – MAGOGUE. |
VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - DERROTA DE SATANÁS E SEUS EXÉRCITOS - ARREBATAMENTO DOS DEGOLADOS (SALVOS DURANE A GRANDE TRIBULAÇÃO) | ANTICRISTO E FALSO PROFETA LANÇADOS NO LAGO DE FOGO - SATANÁS PRESO POR MIL ANOS | JUÍZO DE BODES E OVELHAS. | BODES FICAM PARA MILÊNIO. BODES MORTOS E VÃO PARA O INFERNO. |
MILÊNIO (IGREJA NO CÉU, NA NOVA JERUSALÉM, SUA CASA) | JESUS GOVERNA SOBRE ISRAEL E DEMAIS NAÇÕES | RESTAURAÇÃO DA TERRA E TRILHÕES DE PESSOAS NA TERRA (PAZ, PROSPERIDADE, LONGEVIDADE, MULTIPLICAÇÃO) | SATANÁS SOLTO – GUERRA CONTRA CRISTO – MAGOGUE - VENCIDO SATANÁS LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE – APOIADORES DE SATANÁS - INFERNO |
ARREBATAMENTO DE TODOS – RESSURREIÇÃO FINAL (UNS PARA VIDA ETERNA E OUTROS PARA PERDIÇÃO ETERNA) | VIVOS DO MILÊNIO E MORTOS EM TODAS AS ÉPOCAS (INFERNO E MORTE) | TRONO BRANCO (SALVOS E PERDIDOS) – JUÍZO FINAL SÓ PARA ÍMPIOS DE TODAS AS ÉPOCAS | SALVOS PARA NOVA TERRA E NOVOS CÉUS COM IGREJA NA NOVA JERUSALÉM E DEUS MORANDO LÁ (ETERNIDADE COM DEUS). ÍMPIOS LANÇADOS NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE (ETERNIDADE SEM DEUS). |
Segunda pergunta: Se o julgamento acontece assim logo após o arrebatamento, os salvos da grande tribulação não terão nenhum galardão?
Terceira pergunta: O que estará acontecendo com a Igreja enquanto a terra estiver passando pela grande tribulação?
Primeira respoosta: COROAS - Galardões? 1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua vinda) O Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co 9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10).
Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS suportou por nós “uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de sermos participantes de “uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido “uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “uma coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está presentemente “coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.
Segunda resposta - Não terão nenhum galardão os que vierem da Grande Tribulação, estão com palmas nas mãos e não galardões. Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; Apocalipse 7:9 Terceira Resposta - A Igreja estará na Jerusalém celeste, primeiro passando pelo Tribunal de CRISTO e recebendo galardões, depois nas Bodas do Cordeiro (próxima aula).
Tenho para mim que o Tribunal de CRISTO será na Nova Jerusalém. A segunda vinda de JESUS está vinculada a duas fases - arrebatamento e e vinda em glória, com a igreja, no final da Grande Tribulação. - Então JESUS não voltará ao trono da graça neste período de 7 anos - Onde estaremos com ELE neste período? NOS ENCONTRAREMOS COM ELE NOS ARES, MAS ONDE ESTAREMOS? Jo 14.2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. A promessa é que só viria depois de preparado o lugar, onde? Na Nova Jerusalém, a celeste. Aqui no arrebatamento durante o tribunal de CRISTO e as bodas do Cordeiro ELE já veio, então já está pronta a morada e o lugar. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu DEUS, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu DEUS, e o nome da cidade do meu DEUS, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu DEUS, e também o meu novo nome. Apocalipse 3:12 E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21:2 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de DEUS descia do céu. Apocalipse 21:10 Lc 14.14 - E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos. Fala do arrebatamento e tribunal de CRISTO quando receberemos a recompensa, para quem não sabe o arrebatamento é uma ressurreição, a primeira fase da primeira ressurreição. 2 Coríntios, 5.10. Porque todos nós teremos de comparecer diante do tribunal de CRISTO para sermos julgados. Cada um de nós receberá o que merecer pelas coisas boas ou más que tiver feito através deste corpo terreno.
1 Coríntios, 3.11. Porque ninguém pode colocar qualquer outro alicerce além do que já está posto, que é JESUS CRISTO.12. No entanto, existem vários tipos de materiais que podem ser usados para construir sobre esse alicerce. Alguns usam ouro, prata e pedras preciosas; e outros constroem com madeira, com feno e até mesmo com palha! 13. Está prestes a chegar um tempo de prova, no Dia de CRISTO, para verificar que tipo de material cada construtor usou. O trabalho de cada um será provDeus pelo fogo, para que todos possam ver se ele conserva seu valor ou não, e o que verdadeiramente foi realizado. 14. Então, todo construtor que edificou sobre o alicerce com materiais certos, cujo trabalho permanecer, esse receberá a sua recompensa. 15. Entretanto, se o que alguém construiu queimar-se, ele terá um grande prejuízo. Ele mesmo será salvo, mas como um homem fugindo através duma barreira de chamas.
Três coisas que DEUS fará : 1) trará a luz as coisas ocultas 1 Corintios 3.13, 2) revelará os segredos dos homens romanos 2.16 3) recompensará cada um ( 3.11-15; 2 Corintios 5.10 Mateus 16.27 Apocalipse 22.12 Coroa de justiça, coroa da vida, cora de glória. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8 --- Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor JESUS CRISTO em sua vinda? 1 Tessalonicenses 2:19 --- Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Tiago 1:12
A maioria de tudo o que fazemos vai se perder. veja um político crente - Tudo o que ele faz é para ganhar a eleição - então tudo se queimará.
Pense na surpresa daqueles que estão trabalhando na obra de DEUS por causa de altíssimos salários ou mesmo pelo salário mínimo. Justificados, Glorificados, Vida eterna “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”(1ª Cor 15 v 58). E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12 A Entrega dos Galardões (Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva - CPAD)
1. O tribunal de CRISTOApós o arrebatamento da Igreja por CRISTO, haverá uma “reunião com Ele” num lugar chamado “tribunal” . Paulo fala disso em vários de seus ensinos mas, especifica mente, em três referências exclusivas:
Primeira: ‘ ‘ Mas tu. por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO” (Rm 14.10).
Segunda: “ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem. ou mal” (2 Co 5.10). Terceira: “ A obra de cada um se manifestará: na verdade O dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Co 3.13-15). Existem outras possíveis passagens sobre o Tribunal de CRISTO em o Novo Testamento, mas essas são tomadas para exemplificar o sentido do argumento.
a. O que é tribunal? Nos antigos estádios gregos, a assembléia se reunia defronte de uma “plataforma” chamada BÊMA de onde as questões oficiais eram conduzidas.(16)
Esse vocábulo “ bêma” originalmente significava apenas um “ degrau” ; desta idéia passou a indicar uma “ plataforma elevada” , como aquela usada pelos oradores, pelos juizes das competições esportivas, ou mesmo pelos magistrados romanos em seus julgamentos formais. Porém, já o apóstolo Paulo toma o vocábulo “ bêma” para denotar o “ Tribunal de CRISTO” . Essa expressão “ tribunal’ é empregada por onze vezes no Novo Testamento, e nas passagens onde ela figura está sempre ligada a julgamento especial.(17)
1) O tribunal de Pilatos ( l 9). “ E, estando ele (Pilatos) assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele” (Mt 27.19).
2) O tribunal de Herodes. “ E num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal, e lhes fez uma prática” (At 12.21).
3) O tribunal de Pilatos (2?). “ Ouvindo pois Pilatos este dito, levou JESUS para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litostrotos, e em hebraico Gabatá” (Jo 19.13).
4) O tribunal de Gálio. (I 9). “ Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo, e o levaram ao tribunal, dizendo: Este persuade os homens a servir a DEUS contra a lei” (At 18.12.13).
5) O tribunal de César ( l 9). “ E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu a Cesaréia; e no dia seguinte assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem a Paulo” (At 25.6).
6) O tribunal de Gálio (29). “ E expulsou-os do tribunal. Então todos agarrando Sóstenes, principal da Sinagoga, o feriram...” (At 18.16,17a).
7) O tribunal de César (29). “ Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado: não fiz agravo algum aos judeus,.como tu bem sabes” (At 25.10).
8) O tribunal de Gálio (39). “ Então todos agarraram Sóstenes, principal da Sinagoga, e o feriram diante do tribunal; e a Gálio nada destas coisas o incomodava” (At 18.17).
9) O tribunal de César (39). “ De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem” (At 25.17)'.
10) O tribunal de CRISTO “ Porque todos devemos com- parecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo O que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co 5.10).
11) O tribunal de DEUS (Edição Revista e Atualizada). “ Tu, porém, por que julgas a teu irmão? e tu, por que desprezas o teu irmão? pois todos compareceremos perante o tribunal de DEUS” (Rm
14.10).
Para uma melhor compreensão do pensamento, o leitor deve observar que as duas referências nos evangelhos indicam o “ tribunal de Pilatos” (Mt 27.19; Jo 19.13); o trecho de Atos 12.21, fala do “ tribunal de Herodes” ; as referências do décimo oitavo capítulo de Atos indicam por três vezes o “ tribunal de Gálio” ; em Atos 25.6,10,17, por três vezes, refere-se ao “ tribunal de César” .
Enquanto que Ro- manos 14.10 e 2 Coríntios 5.10, indicam o “ tribunal de CRISTO e de DEUS” .
b. Nas últimas citações (Rm 14.10 e 2 Co 5.10), Paulo alude ao que acontecerá quando o Redentor congregar os remidos em torno de si, diante do seu tribunal. Haverá ali uma avaliação do que fizemos e não fizemos; mas isso não indica que será um momento de temor, mas de confiança; mais ninguém estará ali presente, a não ser os salvos: ali todos amarão o Redentor e confiarão nele. Os textos e contextos afirmam que, diante do tribunal do Senhor, cada “ um” receberá O louvor ou a censura que merecer. As referências mais explícitas sobre isso são:(18) Primeiro: Em 2 Coríntios 5.10, onde o que temos “ feito por meio do corpo” será manifestado perante os olhos de todos diante do Tribunal (cf. Hb 4.13, etc...).
Segundo: Em Romanos 14.10, onde nossas relações com nossos irmãos serão examinadas perante o nosso Salvador (cf. Mt 18.10, etc...).
Terceiro: Em 1 Coríntios 3.10-15, onde nosso serviço a DEUS é provado como pelo fogo (cf. Ap 22.12, etc...).
2. Onde será o Tribunal?Existem muitas divergências entre os comentaristas quanto ao local exato do Tribunal de CRISTO. Alguns têm sugerido que será aqui mesmo na terra. O homem pecou aqui (dizem eles); aqui foi salvo; aqui trabalhou - então aqui deve ser avaliado o seu trabalho (cf. Mt 25.19 e ss). Outros, porém, asseguram que esse julgamento deve ter lugar no Céu e confrontam o Tribunal de CRISTO com o julgamento do grande Trono Branco; apenas o dividem por etapas: 1- o Tribunal; 2- o Juízo das Nações e 3- o Grande Trono Branco (cf. Mt 25.32 e ss; 2 Co 5.10; Ap 20.11 e ss). Porém, é evidente que essa forma de interpretação deve ser rejeitada de todo. Visto que esses três julgamentos obedecem a uma ordem cronológica bem clara: o Tribunal de CRISTO se dará por ocasião do arrebatamento; o juízo das nações vivas, por ocasião do retorno de CRISTO na sua Parousia (sete anos depois do arrebatamento); e o juízo final, mil anos depois. Um outro grupo diz que terá lugar nos ares, mas não especifica o lugar (cf. 1 Ts 4.17; Ap 22.12). As passagens de Mateus 9.15 e Apocalipse 22.12 nos levam a entender que o Tribunal não será “ dentro do Céu” . Razão por que, na primeira citação JESUS declara que os filhos das bodas (que se dará no Céu: Ap 19.7) não podem andar tristes e, em 1 Coríntios 3.15, lemos que diante do Tribunal isso pode acontecer; na segunda, JESUS declara: “ E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo (no original virá comigo), para dar a cada um - no tribunal - segundo a sua obra” .
Ora, se essa recompensa fosse feita no Céu, não seria necessário JESUS trazer consigo este galardão. Na antiguidade, os juizes e anciãos de uma nação costumavam julgar seus súditos e suas causas na “ porta da cidade” (Gn 19.1,9; 1 Sm 4.13,18; 2 Sm 15.2). Boaz, chamando o remi- dor, e mais dez testemunhas da cidade de Belém, julgaram a causa de Rute a moabita na “ porta da cidade” de Belém (Rt 4,1,2). E ali, diante desse tribunal, ela recebeu “ . . . O galardão do Senhor DEUS de Israel” (Rt 2.12).
Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “para nosso ensino” (Rm 15.4), pois algumas delas são “ .sombras das coisas celestiais” (Hb 8.5), e outras são “figuras das coisas que estão no céu” (Hb 9.23). Se o nosso pensamento é acertado nesta interpretação, é evidente, embora pouco provável que o Tribunal de CRISTO terá lugar ainda nos ares, especialmente na “ porta formosa do Céu” (cf. Ct 2.4; 1 Ts 4.17 etc...).
a. Diante do Tribunal de CRISTO, serão reprovadas as obras e não o obreiro (1 Co 3.13 e ss), pois todo o seu trabalho que tiver feito “ por meio do corpo” será ali avaliado perante a justiça divina.
Porém,' se fará necessário que a caridade de DEUS esteja ali! A justiça exige que o “bem” seja recompensado e o "mal" punido.(19) Ora, isto não pode realizar-se senão pela sanção (sanção aqui não é condenação) da vida futura; somente esta pode ser rigorosamente justa, uma vez que depende de DEUS, que “ sonda os rins e os corações” . Realmente eficaz, porque ninguém pode escapar-lhe. Nenhum subterfúgio daquele que é culpado (culpado aqui é descuidado).
É necessário uma recompensa baseada na justiça e caridade de DEUS. Esta prova se baseia na justiça de DEUS, que exige que a virtude e O vício (aqui já neste mundo) recebam as sanções que lhes são devidas: recompensa ou punição. Aqui no mundo, as sanções da virtude e do vício são evidentemente insuficientes; muitas vezes mesmo, é O vício que triunfa, e a virtude que fica humilhada. Portanto, é necessária uma recompensa futura através da justiça divina que quer. que cada um seja tratado segundo suas obras, e isso não pode ser feito a não ser com a vida futura.
Mas, se fará necessário, diante do tribunal de CRISTO que a caridade triunfe! E triunfará mesmo! A justiça deve ser temperada pela caridade. É preciso distinguir cuidadosamente a legalidade e a eqüidade (diante do Tribunal de CRISTO isso não é necessário; mas apenas aqui para ser entendido pela mente natural). b. A prova pelo “ fogo” . No que tange a este fogo, muitas interpretações têm surgido! Mas uma coisa é certa: a onisciência de DEUS ali deve estar presente. Todo nosso trabalho passará “ diante dos olhos” da Trindade Divina (cf. Êx 13.21; At 2.3; Hb 12.29; Ap 1.14; 2.18; 3.2, etc...). A passagem de Apocalipse 4.8 descreve seres viventes como tendo a inteireza da inteligência; são cheios de “ olhos por diante e por detrás” (4.6). Podem tanto ver para a frente como para trás.(20)
O passado e O futuro estão abertos a eles como um livro. Visão interna (olhos por dentro), visão externa (olhos por diante) também lhes pertence. A absoluta visão circundante corresponde a uma infinita visão interior, que expressa a concentração contemplativa, a unidade da onisciência divina. Vigilância! Ora, se estes seres viventes pos- suem tal visão, que diremos nós diante daquele perante quem “ .todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos...?” (Hb 4.13).
Ali, pois, diante da perscrutação desses olhos infinitos que tudo contemplam (Pv 15.3), surgirão duas palavras solenes: “ Aprovados e Reprovados” . “ Este ‘fogo’ diz Speaker,(־') dura apenas ‘um dia’ ; é futuro, não presente; é destrutivo, não purificador; destrói apenas obras, não pessoas; causa perda e não lucro; destrói apenas o que for falso e não o que for verdadeiro; causa apenas reprovação da obra e não do obreiro” (1 Co 3.13-23).
c. A interpretação errônea. Alguns eruditos ensinam que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na imediata presença de DEUS. Também alguns (não são todos) teólogos protestantes que crêem na doutrina de “ uma vez salvo, salvo para sempre” , embora reconhecendo a palavra divina que diz: “ Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” , concluem que o Tribunal de CRISTO seja uma espécie de “ purgatório” onde os crentes carnais imperfeitos se purifiquem da escória. Esse processo, segundo essa maneira de interpretar O Tribunal, dar-se-á ali. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela.(2)
3. A recompensa
“ .cada um recebe... ou bem, ou mal” (2 Co 5.10). Muitos comentadores renomados têm tido dificuldades nesta passagem, quando se defrontam com a palavra “ mal” . Porém, é evidente que, a palavra MAL no presente texto não significa “ pecado” . Diante deste Tribunal não haverá nem pecado nem pecador (cf. Lc 20.35,36).
Quando se invoca o sentido profundo da palavra “ pecado” no original hebraico é “ hattã’th” que traduzida para o grego clássico é “ Hamartia” . Porém, na passagem cita- da, a palavra “ mal” #deve ser depreendida do uso que dela faz o profeta Isaías. O uso de “ RA” em Isaías 45.7, onde se diz que DEUS cria o “ mal” , fica esclarecido o seu uso no tempo e no espaço quando vemos que em mais de 450 vezes que esta palavra se encontra no Antigo Testamento, muito poucas vezes ela se refere a DEUS como a causa da coisa realizada, e também veremos que em cada um desses casos o “ mal” mencionado não indica pecado, e, sim, consiste no castigo justo que DEUS impõe sobre aqueles que pecaram.
Não se diz que DEUS criou o pecado deles, mas se diz que Ele trouxe a calamidade e o castigo sobre eles. Esta correção divinamente imposta foi a palavra “ RA” distintamente declarada como uma experiência do mal vinda de DEUS como penalidade, em contraste com o bem que ele concederia em outra situação.(־ )
a. O apóstolo Paulo retoma isso em seus elementos doutrinários, quando diz: “ Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para O arrependimento; pois fostes contristados segundo DEUS... Por- que a tristeza segundo DEUS opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende...” (2 Co 7.9,10; Hb 12.11). Acreditamos, pois, que o “mal” (rá) em referência seja apenas uma repreensão da parte do Senhor para aqueles que usaram material ou doutrina “ espúria” na sua obra (1 Co 3.13 e ss; 9.17 e ss). Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua esposa: “receberemos o bem de DEUS, e não receberíamos O mal? (rá)” (Jó 2.10).
b. O galardão. A palavra “ galardão” tem nas Escrituras diversos sentidos e métodos de aplicação: Para Abraão, o próprio DEUS era o “ .seu grandíssimo galardão” (Gn 15.1). Rute, a moabita, recebeu “ . . . O galardão do Senhor DEUS de Israel” (Rt 2.12). No estudo em foco, devemos traduzir a palavra “galardão” (misthapodosia) por “ recompensa” (misthos). Este termo nasceu da vida comercial, e originalmente denotava o pagamento feito a um trabalhador, mas desde os tempos helenísticos também se usava em contextos religiosos.(4־) Havia, por outro lado, um outro verbo que expressava O significado do pensamento: “opsõnion”, que era tirado dos círculos militares, e significava as rações do soldado e, depois, O pagamento pelo ser- viço militar e, finalmente, o salário de um oficial do governo. Porém, como o grego é bastante rico nesse sentido, usava-se também outra palavra com sentido mais lato: “ kerdos” ; “ kerdos” trazia a idéia de “lucro” , “ vantagem” , “ ganho” , etc.
Para alguns esse “ galardão” ou “ recompensa” , trata- se de “ coroas” que receberemos da parte do Senhor. Os atletas do passado recebiam após as competições, suas “ coroas de louro” ou “ coroas da vitória” . Como sinal de haverem alcançado o “ prêmio” . Paulo fala disso em 1 Coríntios 9.24 e, depois, faz uma exortação: “ .Correi de tal maneira que o alcanceis” .
c. O argumento de Paulo parte do menor para o maior. Se os homens dão tão elevado valor às honrarias e coroas, que por si mesmas se revestem de tão pouca importância e valor, quanto mais devem os cristãos se esforçar e prezar aquelas coroas espirituais que nunca haverão de perecer, dotadas de valor infinito, que transcendem a tudo quanto é terreno e físico!
Se um homem é capaz de treinar tão diligentemente, de sofrer tantas privações, de agonizar física e mentalmente para um acontecimento que ocupará um único dia, sabendo que a competição será intensa e que as chances de ele sair vencedor não são grandes, quanto mais (diz Paulo) os cristãos devem dispor-se, deixando de lado todos os pra- zeres e ocupações inúteis, a fim de alcançarem a “incorruptível coroa de glória” .
Na posição de corredor, ele corria com um alvo defini- do. Na qualidade de lutador, tinha um oponente. Em outras palavras, ele tinha um alvo, uma vitória a conquistar. Então ele passa agora seu exemplo para seus leitores: “ Se- de meus imitadores, como também eu de CRISTO” .
1) A coroa de glória. “ E, quando aparecer (na sua vinda) O Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1 Pd 5.4).
2) A coroa incorruptível. “ E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível” (1 Co 9.25).
3) A coroa de alegria. “ Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa...” (F1 4.1; 1 Ts 2.19,20).
4) A coroa da justiça: “ Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia (diante do tribunal); e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
5) A coroa da vida. “ Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a co- roa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” (Tg 1.12; Ap 2.10).
Cumpre-se aqui, portanto, o que diz o profeta Isaías acerca de JESUS: “ .o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras foram sarados” (Is 53.5b). Isto, aponta claramente para o Calvário, onde JESUS suportou por nós “ uma coroa de espinhos” (Jo 19.2) para nos dar o direito de sermos participantes de “ uma coroa de glória” . Isso é supremo sacrifício!
JESUS, nosso Senhor, morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido “ uma eternidade de dores!” Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno de “ uma coroa de espinhos” . No Céu, porém, o quadro se inverte. E Ele está presentemente “ coroado de glória!” (Hb 2.9), etc.
(״) Apoc. V. p. v. S. P. S. 1987
(״ ) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph. D. 1982 (״) op. cit. Apoc. v. p. v. 1987
(יי) R J. Cu t s , de Fil. 1984
(") Apoc. v. p. v. S. P. S. 1987
(יי) op. cit, p. S. E. Mc Nair. 1956
(") M. P. Conta. As Dout. da Bíbl. 1977 (” ) Teol. Sist. L. P. C. Vol. I. 1986
(״ ) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph, D. 1982
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai Cabral - Lição 8: O Tribunal de CRISTO - Data: 23/08/98 TEXTO ÁUREO “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, bem ou mal” (2Co 5.10). VERDADE PRÁTICA O tribunal de CRISTO será um trono de concessão de prêmios aos vencedores deste mundo tenebroso. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 5.1-10; Apocalipse 19.9; Mateus 25.10. 2 Coríntios 5 1 — Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2 — E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3 — se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4 — Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.5 — Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi DEUS, o qual nos deu também o penhor do ESPÍRITO.6 — Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7 — (Porque andamos por fé e não por vista.). 8 — Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9 — Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10 — Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. Apocalipse 19 9 — E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS. Mateus 25 10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. PONTO DE CONTATO Cabe ao professor despertar o interesse do aluno para a lição, levando-o ao aprendizado. Não é bom transmitir a lição para uma classe desinteressada e alheia ao estudo. Diante de um assunto tão importante como a escatologia, o professor poderá produzir grande transformação na vida de seus alunos se orar, jejuar, estudar a Bíblia e a lição, preparando-se com técnicas e recursos didáticos, para tornar a aula animada, participativa e com a atenção de todos. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Definir o sentido da palavra tribunal na Bíblia. - Descrever o tribunal de CRISTO. - Enumerar os tipos de recompensas dos justos. ORIENTAÇÃO DIDÁTICA Trabalhe a lição conduzindo o aluno à auto-análise, levando em consideração 2 Co 5.10. Para isto, pergunte à classe quais obras, no campo material, moral e espiritual, realizadas com o nosso corpo serão avaliadas por JESUS. Evite generalizações. Peça que sejam específicos e práticos. Exemplo no campo material: atender às pessoas carentes de alimentos. Após citarem algumas obras, questione como serão avaliadas. Como estas poderiam ser aceitas por DEUS, e por que seriam rejeitadas? Usando o exemplo do campo material, pergunte: Serão aceitas por DEUS se realizadas por compaixão? Serão rejeitadas, se feitas com objetivo escuso e egoísta? Mostre a importância da sinceridade na realização das obras. Use como base o versículo supracitado e o item da lição: “O juízo que determinará a qualidade das obras feitas”. COMENTÁRIO - Introdução Na seqüência dos eventos escatológicos, dois deles subseqüentes ao arrebatamento da Igreja acontecerão no céu: o tribunal de CRISTO e as bodas do Cordeiro. Os eventos na Terra depois do arrebatamento da Igreja acontecem durante a Grande Tribulação. Nesta lição, trataremos especialmente sobre o tribunal de CRISTO, período de julgamento das obras dos santos arrebatados para a presença de CRISTO. I. O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO? O apóstolo Paulo descreve em 1Co 3.9-15, o cristão como um construtor que usa vários tipos de materiais numa construção. Assim, no sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender dos materiais que usará para construir sua obra. Paulo adverte: “cada um veja como edifica” (1Co 3.10). A construção do cristão precisa ser feita sobre um fundamento eficaz e correto, e com materiais de qualidade que dêem sustentação à sua vida espiritual. Duas palavras distintas na língua original do Novo Testamento esclarecem bem o sentido da palavra tribunal: criterion, conforme está em Tg 2.6 e 1Co 6.2,4; e bimá, encontrada em 2Co 5.10, (também em Ne 8.4). O termo criterion significa “instrumento ou meio para provar ou julgar qualquer coisa”. Ou seja: “a regra pela qual alguém julga”, ou “o lugar onde se faz um juízo”, o tribunal de um juiz ou de juízes. O termo bimá comumente significa uma “plataforma ou um banco de assento onde o juiz julga”. Havia naqueles tempos tribunais militares e, também, o tribunal (bimá ou assento) da recompensa, especialmente utilizado nos jogos gregos de Atenas. Os atletas vencedores eram julgados perante o juiz da arena e galardoados por suas vitórias. II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO 1. O tempo. É lógico que o tribunal não pode acontecer logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja. 2. O lugar. Não há texto específico que declare o local, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada até as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de CRISTO, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais. 3. Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Indubitavelmente, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por CRISTO. O texto de 2Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilégio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu. Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório. 4. O juiz. O apóstolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizado perante o Filho de DEUS (2Co 5.10). O próprio JESUS falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de DEUS. Faz parte da exaltação de CRISTO depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar. III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO 1. A forma do exame. E claro que não se trata de examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de CRISTO e a sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). Então, o julgamento não tratará da questão do pecado, de condenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu. 2. Os materiais da obra de cada crente (1Co 3.12). O apóstolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que, figurativamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa vida cristã. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de CRISTO. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo. 3. A obra de cada um será provada (1Co 3.13-15). O tribunal de CRISTO avaliará os materiais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida cristã. As obras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não subsistirá. 4. O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2Co 5.10). As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. A palavra “mal” na língua grega aparece comokakos ou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porém, a palavra poneros, além de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a prática de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis. IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO No texto de 1Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa. 1. Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de CRISTO é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de DEUS, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas. 2. Obtenção da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas da recompensa final. O Novo Testamento apresenta várias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. O próprio Senhor JESUS, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2Co 9.6). Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). O apóstolo Paulo declara, também, que todo crente receberá o seu louvor (elogio) da parte de DEUS (1Co 4.5). 3. Tipos de recompensas. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século da era cristã relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como prêmio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aqueles vencedores (1Co 9.24,25). a) A coroa da vitória (1Co 9.25). A vida cristã se constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o Diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem. b) A coroa de gozo (1Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades cristãs que mais satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de DEUS. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para CRISTO, livrando-as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.3). c) A coroa da justiça (2Tm 4.7,8). É o prêmio dos fiéis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo, esperam a Sua vinda. d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um prêmio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou à simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de CRISTO JESUS — a vida eterna. E o galardão da fidelidade do crente. e) A coroa de glória (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fiéis que promoveram o reino de DEUS na Terra, sem esperar recompensa material. CONCLUSÃO A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de CRISTO consiste em atentarmos diligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristãos no que se refere às ações tanto as de caráter social quanto as espirituais praticadas em benefício do reino de DEUS. AUXÍLIOS SUPLEMENTARES Subsídio Teológico Existem, pelo menos, seis outros julgamentos escatológicos na Bíblia além do tribunal de CRISTO: o julgamento dos pecados no Calvário (Jo 12.31,32); o julgamento pessoal do crente quanto à sua participação no corpo de CRISTO (1Co 11.31,32); o julgamento de Israel (Ez 20.33-44); o julgamento das nações no período da Grande Tribulação (Mt 25.33-46); o julgamento dos anjos caídos (2 Pe 2.4; Jd vv.6,7); e o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). A maioria desses julgamentos já aconteceu e, alguns outros estão preditos para acontecer no futuro. São julgamentos que envolvem justiça e juízo. O tribunal de CRISTO e o tribunal do Grande Trono Branco são os dois principais tribunais de prestação de contas diante dos quais cada pessoa neste mundo deverá comparecer. Sendo que o tribunal de CRISTO será exclusivamente para os salvos. JESUS falou em Mt 12.36 que “toda palavra ociosa (ou frívola) que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo”. O apóstolo Paulo declarou que todos vão colher o que semearam (Gl 6.7), e, numa palavra especial aos cristãos, Paulo escreveu que os que servirem bem ao Senhor receberão a recompensa da sua herança (Cl 3.24,25). Subsídio Doutrinário Quando a Bíblia diz que “todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO”, está, de fato, declarando que o ato de comparecer significa ser colocado à luz da justiça de CRISTO. A idéia sugerida é a de phanerosis (no grego), que quer dizer “manifestação”. O propósito do tribunal é o de manifestar as obras praticadas pelo cristão e colocá-las à prova do fogo para que se identifique os materiais mediante os quais praticamos nossas obras. O caráter do julgamento é individual. Não se trata de um julgamento em massa, em classes, mas um por um (1Co 3.13). A doutrina do Purgatório ensina que as pessoas, depois da morte, vão para o Purgatório para purgarem seus pecados e obras nesta vida. Essa purgação aconteceria através do fogo. Entretanto, esta é uma doutrina espúria e falsa. A figura do fogo no tribunal de CRISTO nada tem a ver com purgatório, e o seu papel é o de expor as impurezas, e não o de possibilitar a salvação de ninguém. Não há qualquer relação do tribunal de CRISTO com o Purgatório. Subsídio Devocional Muitos cristãos que vivem uma vida cristã descuidada, além de correrem o risco de perderem a salvação, caso sejam salvos, não receberão recompensa no tribunal de CRISTO. A perda de recompensa naquele dia por muitos dos salvos não significa castigo. Uma reflexão constante disso hoje, faz-nos primar pela qualidade do trabalho cristão que fazemos para DEUS. Em 1Co 9.27, Paulo se preocupa e teme em depender da força da carne em vez de depender da força do ESPÍRITO, por isso, diz: “Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. Ao usar a palavra “reprovado” (adokimos), Paulo não está temendo perder a sua salvação, mas está preocupado se o seu trabalho no dia das contas não for aprovado. Neste contexto, a Bíblia diz o seguinte: “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia, como pelo fogo” (1Co 3.15). Paulo tinha a convicção de que a “coroa da justiça” lhe estava garantida, porque se não tivesse feito qualquer outra obra que merecesse um galardão maior, ela lhe seria conferida por sua retidão no ministério outorgado pelo Senhor. Pensar dessa forma não significa que havia no coração do apóstolo qualquer resquício de presunção. Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai Cabral - Lição 8: O Tribunal de CRISTO - Data: 23/08/98 SUGESTÃO DE LEITURA Daniel e o Apocalipse, Dicionário de Referências Bíblicas e Respostas às Perguntas que os Católicos Costumam Fazer SUGESTÃO DE LEITURA (CPAD) Apocalipse Versículo por Versículo, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica e Dicionário de Profecia Bíblica. O JULGAMENTO DO CRENTE - BEP - CPAD - (tribunal de Cristo)
2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do
corpo, ou bem ou mal.”
A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente,
segue-se o estudo de alguns de seus pontos.
(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10; ver Ec 12.14 nota).
(2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua igreja (ver Jo 14.3 nota; cf. 1Ts 4.14-17).
(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22, cf. “todo o juízo”; 2Tm 4.8, cf. “Juiz”).
(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co 3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda”
(1Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.
(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. phaneroo, 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade, (a) nossos atos
secretos (Mc 4.22; Rm 2.16), (b) nosso caráter (Rm 2.5-11), (c) nossas palavras (Mt 12.36,37), (d) nossas boas obras (Ef 6.8), (e) nossas atitudes (Mt 5.22), (f) nossos motivos (1Co 4.5), (g) nossa falta de
amor (Cl 3.23—4.1) e (h) nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).
(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que
recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).
(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o
agravo que fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele recompensados (Hb 6.10): “cada um receberá do Senhor todo o bem que
fizer” (Ef 6.8).
(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19;
19.30), recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1Pe 1.7).
(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e
piedade (2Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2Tm 1.16-18).
Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai Cabral - Lição 8: O Tribunal de CRISTO - Data: 23/08/98 Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva PARA REFLETIR - A respeito de “Esperando, mas Trabalhando no Reino de DEUS”, responda:
Pelo contexto escatológico, qual é a finalidade da parábola dos talentos?
Pelo contexto escatológico em que foi contada, muito provavelmente a parábola dos talentos tem como finalidade retratar o período que abrange desde a ascensão de JESUS até sua segunda vinda e foi dirigida aos seus discípulos com o objetivo de alertá-los a ter uma vida pautada nos valores do Evangelho (Mt 25.13-15).
Quem os servos da parábola representam?
Os servos eram, inicialmente, os doze discípulos a quem JESUS dirigiu a parábola, e num sentido mais amplo, refere-se a todas as pessoas nascidas de novo.
Qual é a atitude que se espera de quem realmente tem um chamado da parte de DEUS?
Reconhecer que a nossa capacidade vem de DEUS.
Para que recebemos dons da parte do Senhor?
Recebemos algo de CRISTO, ou seja, dons e talentos, com a finalidade de trabalharmos para Ele, pois a “manifestação do ESPÍRITO é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7).
Você tem utilizado seus talentos e dons em prol do Reino de DEUS?
Resposta pessoal. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 76, p42.
SUBSÍDIO EXEGÉTICO
“A palavra grega talanton, usada somente por Mateus, é uma moeda de alto valor, dependendo do metal do qual é feito (em contraste com a palavra mna que Lucas usa, a qual tinha consideravelmente menos valor, Lc 19.13). Em certo ponto um talento era igual a seis mil denários, sendo o valor de um denário o salário de um dia para os trabalhadores (veja Mt 18.23-28). (Em nosso idioma usamos a palavra talento para nos referirmos à habilidade que a pessoa tenha, sentido este proveniente desta parábola.) Emprestar dinheiro para ganhar juros e enterrar tesouros de moedas eram práticas comuns nessa época.
“Quando o nobre volta, cada servo o trata de ‘Senhor’ (kyrie). Para os leitores de Mateus conotava a divindade de JESUS. Embora todos o chamem de Senhor, nem todos são servos fiéis. Todo aquele que trabalha fielmente nos negócios do Reino é aprovado e convidado a ‘entra[r] no gozo do teu senhor’ (Mt 25.21,23). O servo infiel afirma que sua inação é resultado de medo do senhor, que teria ficado bravo se o servo tivesse investido o dinheiro num empreendimento improdutivo. Em vez de arriscar a perder, ele enterra o tesouro como garantia (cf. Mt 13.44). Mas ele se condena com as próprias palavras. O senhor o chama de ‘mau e negligente servo’ (Mt 25.26). Fazer o trabalho do Reino obtém abundância na consumação do tempo do fim, ao mesmo tempo que a negligência (ou a preguiça) é recompensada com a danação eterna ([...]). JESUS ensinou que a prática da justiça e do perdão graciosos de DEUS são indispensáveis para a salvação última” (SHELTON, James B. In ARRINGTON, French L.; STRONDAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.136).
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Os três servos receberam seus talentos (Mt 25.15). Cada um deles trabalharia e administraria os bens conforme a sua capacidade pessoal. Aquele senhor deixou aqueles talentos em suas mãos para serem cuidados e negociados. Não há acepção, nem discriminação. Cada qual negociaria da melhor forma possível com aquilo que recebeu para trabalhar. Cada qual deveria preocupar-se apenas com o seu trabalho e procurar fazê-lo bem. Não pode haver espaço para invejas, ciúmes e porfias entre os servos de CRISTO, que são coisas típicas de pessoas carnais (Gl 5.19-21). A entrega dos talentos representava não só a confiança, mas significava o teste que provaria a fidelidade de cada um deles. Os servos de CRISTO na terra, da mesma forma, são selecionados para trabalharem com os talentos recebidos, e o Senhor espera que os mesmos trabalhem e façam multiplicar os bens do Senhor. Ele chama e seleciona pessoas como quer” (CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.144). SUBSÍDIO DIDÁTICO
Aproveite a temática da lição como um todo, mas desse terceiro tópico, em especial, para incentivar à classe a praticar o evangelismo pessoal e a falar de CRISTO em todo e qualquer lugar, seja nas redes sociais ou mesmo no trabalho ou na vizinhança. Estimule aqueles que têm vocação para o ensino, oferecendo a oportunidade de, nas próximas aulas, eles introduzirem ou, talvez, concluírem a lição. Dessa forma você estará contribuindo para a continuidade do ministério de ensino. AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.