VERDADE PRÁTICAA temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida.
LEITURA DIÁRIA Segunda - Rm 6.12 Temperança sobre o corpo
Terça - Tg 3.2 Temperança sobre a língua
Quarta - 2 Pe 1.5,6 Temperança e domínio próprio
Quinta - Pv 23.2 Temperança na alimentação
Sexta - Tt 2.2 Temperança na terceira idade
Sábado - Gl 5.22 Temperança, fruto do ESPÍRITO LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 João 2.12-1712 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados. 13 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. 14 - Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de DEUS está em vós, e já vencestes o maligno. 15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 - E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de DEUS permanece para sempre. OBJETIVO GERAL Mostrar que a temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as circunstâncias. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Saber que a temperança nos ajuda a ter o domínio das inclinações carnais; Mostrar que a prostituição e a glutonaria são um descontrole da natureza humana; Compreender que o crente precisa viver em santidade, deixando os excessos. INTERAGINDO COM O PROFESSORNa lição de hoje estudaremos a temperança, fruto do ESPÍRITO, em contraposição a prostituição e a glutonaria, obras da carne. Como crentes precisamos ter uma vida moderada, equilibrada e santa. A prostituição e a glutonaria são um pecado contra o nosso corpo, que é morada do ESPÍRITO SANTO. Tudo que agride o nosso corpo é pecado, pois fere e macula a morada de DEUS. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do ESPÍRITO SANTO, por isso, precisamos cuidar bem dele evitando tudo que possa manchá-lo e fazê-lo adoecer. PONTO CENTRAL - O crente precisa viver de modo moderado. Resumo da Lição 11, Vivendo de Forma Moderada I - TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS
1. Vivendo de modo sóbrio. 2. Temperança e qualidade de vida. 3. A temperança na vida de CRISTO. II - PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA 1. Fugi da prostituição. 2. A disciplina em casos de prostituição. 3. A glutonaria e seus males. III - VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS 1. Agradando a DEUS em tudo. 2. Santificação. 3. Deixando os excessos. SÍNTESE DO TÓPICO I - A temperança, fruto do ESPÍRITO, nos ajuda a termos domínio contra as inclinações carnais. SÍNTESE DO TÓPICO II - A prostituição e a glutonaria, obras da velha natureza, são um descontrole da natureza humana. SÍNTESE DO TÓPICO III - Precisamos viver em santidade, deixando os excessos, em todas as áreas da nossa vida, de lado. SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top1"A palavra grega egkrateia significa 'temperança' ou 'domínio próprio' até sobre paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade. Essa ênfase não aparece nos textos de Romanos 12 e 1 Coríntios 12-14. Por outro lado, o contexto anterior oferece um tratamento completo do assunto. Em Efésios 4.17-22, a vida nova é contrastada nitidamente com a antiga. A imoralidade não tem lugar na vida de uma pessoa que procura ser vaso de bênçãos nas mãos de DEUS. Se o viver santo não acompanhar os dons, o nome de CRISTO é envergonhado. O ministério verdadeiramente eficaz perde seu impacto. (HORTON, Stanley H. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 492). Mantenha o foco. Siga santo e em santificação. CONHEÇA MAIS - *Temperança "A temperança não é apenas moderação. É controle próprio. O verbo correspondente é usado para os atletas que precisam se controlar em tudo para serem vitoriosos (1 Coríntios 9.25). O ESPÍRITO nem sempre remove todos os desejos da carne, e, certamente, nem todos os impulsos e tendências da carne. Mas parte do seu fruto é que Ele nos ajuda a desenvolver o autocontrole que domina esses desejos, impulsos, paixões e apetites. O autocontrole não aparece automaticamente. O que o ESPÍRITO faz é ajudar-nos a disciplinar a nós mesmos". A Doutrina do ESPÍRITO SANTO, CPAD, p. 194. SUBSÍDIO TEOLÓGICO top2 Prostituição - "A Bíblia defende consistentemente a pureza moral e mantém uma posição firme contra a prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.21). O livro de Provérbios está repleto de advertências àqueles que desejam procurar prostitutas. Os mesmos riscos eram enfrentados pelos crentes do Novo Testamento, pois vários cultos da fertilidade ainda prevaleciam no Império Romano e o aspecto geral da moralidade no primeiro século era bastante baixo. A proibição contra a prostituição era incluída nas proibições gerais sobre os relacionamentos sexuais ilícitos, claramente expressas no Novo Testamento" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1254).
Glutonaria - "Truphe, 'luxo, suntuosidade, afetação, diversão, festança, folia', é encontrada em 2 Pe 2.13 ('deleites', literalmente, 'contando se divertir no dia do prazer'). Em Lucas 7.25, é usada com a preposição em, 'em', e traduzido por 'em delícias'.
Komos, 'divertimento, folia, pândega, orgia', a concomitância e consequência da bebedeira, é traduzido no plural em Romanos 13.13; Gl 5.21 e 1Pe 4.3 ('glutonarias').
Gaster (glutão) denota 'barriga, ventre'. É usado em Tito 1.12, com o adjetivo argos, 'ocioso, preguiçoso', metaforicamente, para significar glutão; em outro lugar, ocorre em Lucas 1.31" (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 676). SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top3"Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de DEUS. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixos padrões morais em alguma igreja (cf. Ap 2.14,15,20), repreendiam-na e procuravam corrigi-la. Considerando padrões a baixa moralidade que prevalece em nossos dias, precisamos de dirigentes do tipo dos apóstolos, para conclamar a igreja a obedecer aos padrões divinos de retidão" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1847). PARA REFLETIR - A respeito de vivendo de forma moderada, responda:
De acordo com a lição, como devemos viver?Devemos viver de modo sóbrio, santo.
Qual a palavra utilizada no grego para temperança e qual o seu significado?No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa autocontrole, disciplina.
Qual a diferença entre mansidão e temperança? Mansidão é saber se controlar em um momento de ira, ou irar-se no momento certo. Já a temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e as questões da carne.
Qual a recomendação de Salomão para o glutão?"E põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão" (Pv 23.2).
Relacione alguns males da glutonaria.É obra da carne, pecado contra DEUS. Pode causar obesidade, hipertensão, diabetes, etc. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 69, p41. Resumo Rápido do Pr. Henrique 1 JOÃO 2.12-17 - 12 Estou escrevendo estas coisas para todos vocês, meus filhinhos, porque os seus pecados foram perdoados em nome de JESUS, nosso Salvador. 13 Estou dizendo estas coisas a vocês, homens mais velhos, porque vocês conhecem realmente a CRISTO, Aquele que está vivo desde o princípio. E estou falando a vocês, rapazes, porque vocês venceram a batalha contra Satanás. E estou escrevendo a vocês, mocinhos e mocinhas, porque vocês também aprenderam a conhecer a DEUS nosso Pai. 14 E portanto eu digo a vocês, pais que conhecem o DEUS eterno, e a vocês, rapazes que são fortes, e têm a palavra de DEUS em seus corações, e triunfaram na sua luta contra Satanás: 15 Deixem de amar este mundo mau e tudo o que ele lhes oferece, pois quando vocês amam estas coisas mostram que realmente não amam a DEUS; 16 porque todas estas coisas mundanas, estes maus desejos - a loucura pelo sexo, a ambição de comprar tudo o que atrai vocês e o orgulho que resulta da riqueza e do prestígio - não provêm de DEUS, e sim do próprio mundo pecaminoso. 17 E este mundo está perecendo, e estas coisas más e proibidas perecerão com ele, mas todo aquele que perseverar em fazer a vontade de DEUS, viverá para sempre. (BÍBLIA VIVA). MUNDO - Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro:CPAD A palavra é usada na Bíblia com vários significados, e é a tradução das seguintes palavras: heb. ’eres, “terra” (aprox. 400 vezes), “mundo” (quatro vezes); heb. tebel, “gerador de frutos” ou “terra habitável” (35 vezes); gr. aion, “idade”, “dispensação”, “mundo” (32 vezes); gr. ge, “terra” (mais de 15Ó vezes), “mundo” (uma vez em Apocalipse 13.3); gT. kosmos, “mundo ordenado”, “sistema do mundo” (mais de 170 vezes); gr. oikoumene, “terra habitada” ou “mundo habitado" (14 vezes). As palavras gregas demonstram uma importância maior, particularmente as palavras aion. e kosmos. Embora o termo gr. aion seja traduzido 28 vezes como “munao” na versão KJV em inglês, um estudo de seu significado básico, “século” ou “era”, mais o seu uso em cada contexto, leva à conclusão de que em mais da metade dos casos a palavra se refere especificamente a um período ou época, e não à terra. Por exemplo, os discípulos perguntaram ao Senhor JESUS CRISTO: “Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo [aeon\T (Mt 24.3). Visto que o AT e o NT falam de um reinado milenial de CRISTO (Is 11; 65; 66; Zc 14.9-21; Ap 20.4-6; cf. Rm 8.18-25; 11.26-29), e que os discípulos criam que isto iria ocorrer (Act 1.6-8), e ainda que o próprio CRISTO foi para o céu sem negar de nenhuma forma esta verdade quando perguntado sobre o assunto em sua ascensão. 40 dias após a sua ressurreição, é apenas razoável traduzir a palavra aion como “era” em Mateus 24.3. Em muitas outras passagens, o uso da palavra indica claramente um conceito que enfatiza a idéia de um período de tempo (cf. Mt 13.40,49; 28.20; Mc 10.30; Lc 18.30; 20.35; 2 Co 4.4; Gl 1.4; Ef 1.21). Ao mesmo tempo, porém, a palavra também é usada sem qualquer conteúdo aparente de tempo (cf. Hb 1.2; 11.3). A palavra gr. kosmos foi usada a partir de Homero em expressões como “um apto e harmonioso arranjo ou constituição, ordem” (Thayer’s Lexicon, p. 356), e também significava o universo, o mundo. Elá é teologicamente importante porque seu estudo no NT revela muito a respeito do mundo, da humanidade, e da condição caída do homem, das tentações e problemas do cristão, bem como da obra de CRISTO em relação ao cosmos caído e a seu príncipe, Satanás. Este assunto pode ser considerado sob os seguintes tópicos: 1. O mundo físico. O mundo teve um início (Mt 24.21; 25.34). DEUS (Act 17.24), através de CRISTO, criou o kosmos, o mundo (Jo 1.3,10; cf. Hb 1.2, “por quem fez também os aeons”). Este kosmos, ou terra, diz Pedro, foi destruído pelo Dilúvio nos dias de Noé (2 Pe 2.5; 3.6). No entanto, mesmo antes de DEUS ter formado o kosmos, Ele havia planejado a expiação pelos pecados da humanidade caída (Ef 1.4; 1 Pe 1.20;Ap 13.8). Quando criada a princípio, a terra era boa; em cada etapa da criação DEUS a reexaminou e a considerou boa (Gn 1.4,10,12,18,21,25, 31). O princípio do mal entrou nela pela primeira vez quando Adão, rebelando-se contra DEUS, abriu as portas para a entrada do pecado que se originou no céu por culpa de Satanás e de seus anjos caídos (Rm 5.12; cf. Ez 28.12-18). Chegará o dia em que o mundo criado (ktisis) será libertado novamente da maldição trazida pelo pecado. Hoje, ele geme e suporta as angústias em agonia; mas então, após a ressurreição, ele será novamente liberto (Rm 8.21-23; cf. Is 11.6-9; 65.25). 2. O mundo da humanidade. Homens e mulheres nascem na raça humana ou no mundo da humanidade (Jo 16.21). Este mundo é organizado em reinos ou estados (Mt 4.8,9), e foi isto que Satanás ofereceu a CRISTO se Ele tão somente aceitasse o senhorio de Satanás e o adorasse (Mt 4.8-10). Através de seus seguidores, isto é, os governantes mundanos não salvos, Satanás reina sobre este sistema do mundo. E, contudo, foi este mundo da humanidade caída que DEUS tanto amou, a ponto de enviar o seu Filho para morrer para que eles pudessem ter a redenção (Jo 3.16). 3.O mundo caído. O pecado entrou no kosmos quando Adão, seguindo a liderança de Satanás, des creu em DEUS e se rebelou. A partir daquele momento, os irregenerados são filhos de Satanás (Jo 8.44), e só podem se tornar filhos de DEUS através do novo nascimento (Jo 3.3-7). Assim, o termo “mundo” designa, com moita freqüência, a humanidade como um todo em rebelião contra DEUS, e destinada ao juízo. O kosmos se tornou o domínio de Satanás; “o mundo inteiro jaz no Maligno” (1 Jo 5.19). Ele é o seu príncipe (Jo 12.31; 14.30). Eie se tornou o deus deste mundo (2 Co 4.4), e tem levantado muitos anticristos (1 Jo 4.1ss.) para enganar os perdidos. O sistema do mundo tem a sua própria sabedoria (1 Co 1.21) em contraste com o conhecimento de CRISTO como a sabedoria e o poder de DEUS para a salvação (1 Co 1.24). Esta sabedoria deficiente leva ao orgulho e à luxúria (1 Jo 2.16) e à cobiça que se toma uma forma de idolatria (Cl 3.5), porque o homem tende a adorar aquilo que cobiça. Este mundo caído tem um espírito próprio em contraste com o ESPÍRITO SANTO (1 Co 2.12), oferece uma comunhão ímpia ao pecador (Tg 4.4), e prende em sua escravidão aqueles que não são regenerados (Gl 4.3; Cl 2.20). Somente através da regeneração o homem pode ser libertado do sistema do mundo (1 Jo 5.4,5). 4. CRISTO e o mundo. DEUS amou o mundo caído o suficiente para enviar o seu Filho para dele redimir o seus eleitos (Jo 3.16; 1 Jo 4.14). JESUS veio trazer juízo sobre este mundo caído (Jo 9.39) e sobre o seu príncipe, Satanás (Jo 12.31; 14.30). Isto foi realizado na cruz (Jo 16.11). A morte de CRISTO é suficiente para todos (1 Jo 2.2), mas só é eficaz para o crente. Foi em benefício dos seus que o Senhor fez sua oração como Sumo Sacerdote (Jo 17.9), e é por eles que Ele intercede constantemente junto a DEUS Pai (Hb 7.25). Em sua segunda vinda, o reino do mundo se tornará o seu reino (Ap 11.15). Os crentes, juntamente com seu pai, Abraão, deverão ser herdeiros deste mundo e reinar sobre ele com CRISTO (Mt 5.5; Rm 4.13; 8.17; cf. Ap 5.10). 5. O relacionamento atual dos cristãos com o mundo. O crente tem sido liberto das armadilhas do sistema do mundo caído, e pode vencê-lo pela fé em CRISTO (1 Jo 5.4,5). Os ensinos do mundo caído são caracterizados por dois legalismos extremos e rígidos (Gl 4.9,10; cf. Jo 8,41-44) por um lado, e pela luxúria licenciosa por outro (Jo 8.44; Tg 4.1- 4). Enquanto estiver neste mundo o cristão, como seu Senhor, sofrerá tribulações uma vez que o mundo o odeia (Jo 15.18,19; 16.33) e não o conhece (1 Jo 3.1). Através da presença e do poder do ESPÍRITO SANTO, que é maior que o Diabo, o crente vence (1 Jo 4.4). Mas CRISTO adverte contra se buscar a prosperidade nas coisas do mundo (Mt 16.26). Paulo reconhece que uma pessoa casada corre o risco de se distrair aa devoção ao Senhor pela preocupação com as coisas do mundo (1 Co 7.31-35). João proíbe severamente o crente de amar o mundo, mas diz que o amor a DEUS, sendo de uma afeição mais elevada, é capaz de expulsar o amor ao mundo (1 Jo 2.15-17). 6. A responsabilidade do cristão pelo mundo. O cristão deve permanecer no mundo e deixar que sua luz brilhe (Mt 5.14), mas não se tornar parte dele (Jo 17.15). O mundo é o campo onde o cristão deve servir (Mt 13.38). O evangelho deve ser pregado ao mundo inteiro (Mc 14.9; 16.15), pois ele ainda é o mundo de DEUS ejaz apenas temporariamente no poder de Satanás (1 Jo 5.19). É tarefa do cristão não apenas ser uma luz para o mundo (Mt 5.14-16; Fp 2.15), mas também declarar à humanidade caída que se reconcilie com DEUS através da cruz (2 Co 5.19,20). DEUS libertará toda a criação tanto de Satanás quanto da maldição do pecado, primeiro lançando Satanás no abismo (Ap 20.3), depois no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10), e então removendo a maldição tanto da natureza como do homem (Em 8.21-24; cf. Jr 31.33,34). O termo gr. oikoumene, a terceira palavra grega, refere-se à terra habitada ou civilizada. No decreto de César em Lucas 2.1, ela se refere ao Império Romano. O termo é usado nesse sentido em Atos para descrever a extensão de uma seca (Act 11.28), os efeitos das mensagens missionárias de Paulo (17.6), a extensão da adoração pagã a Diana (19.27), e a dispersão dos judeus (24.5). Bibliografia. Hudson T. Armerding, ed., Christianity and the World ofThought, Chicago. Moody Press, 1968. Karl Heim, JESUS the World’s Perfecter, trad. por D. H. van Daalen, Filadélfia. Muhlenberg Press, 1961. G. Nagel, J. Héring, Christian Senft, “World”, A Companion to the Bible, ed. por J. J. Von Allmen, Nova York. Oxford Univ. Press, 1958, pp. 466-471. Hermann Sasse, *Kosmos, etc.”, TDNT, III, 867-898. R. A. K. 1 Ts 4.2 Porque vós bem sabeis que instruções vos demos da parte do Senhor JESUS. 3 Visto que esta é a vontade de DEUS: Vossa santificação, que vos abstenhais da fornicação; 4 que cada um de vós saiba como possuir o próprio corpo em santidade e honra, 5 não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a DEUS. πορνεια - porneia - Lê-se - Pórniá - prostituição - Strong em Português
1) relação sexual ilícita
1a) adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc.
1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18
1c) relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10.11-12
2) metáf. adoração de ídolos
2a) da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos Resumo da Lição 11, Vivendo de Forma Moderada - Pr. Henrique Introdução Nesta lição estudaremos sobre Temperança, ou Moderação, ou Domínio Próprio, uma qualidade do Fruto do ESPÍRITO que nos dá poder de rejeitar o pecado, hoje, principalmente nas áreas da Glutonaria e da Prostituição veremos esse contraponto. I - TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS
1. Vivendo de modo sóbrio. Não se embriagar com as obras da carne, mas se embriagar com o ESPÍRITO seria o mais apropriado aqui. É estando cheio do ESPÍRITO SANTO que se impede a ação das obras da carne. Quem não está em comunhão com o ESPÍRITO SANTO age e aceita o mundo com suas concupiscências. Quem está cheio do ESPÍRITO SANTO age segundo a direção do ESPÍRITO e vive como um atleta que de tudo se abstém pára satisfazer aquele que o alistou (DEUS). É um viver como numa concentração, estando pronto para combater e vencer as tentações e o pecado. 2. Temperança e qualidade de vida. A Temperança trás domínio sobre o pecado e nos dá uma vida de santidade e tranquilidade na presença de DEUS. É não viver com acusações na consciência, mas viver em comunhão, harmonia e paz com o ESPÍRITO SANTO. 3. A temperança na vida de CRISTO. JESUS era cheio do ESPÍRITO SANTO (Lc 4.18), e só isso explica porque nunca foi convencido de pecado. A comunhão de JESUS com o ESPÍRITO SANTO era tanta que era guiado por ELE e direcionado por ELE. O que JESUS falava era o que o ESPÍRITO SANTO queria falar e o que JESUS fazia era o que o ESPÍRITO SANTO queria fazer. II - PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA 1. Fugi da prostituição. πορνεια - porneia - Lê-se - Pórniá - prostituição - Strong em Português - Porneia significa imoralidade, relações sexuais ilícitas. A bíblia nos orienta a fugir da prostituição, isso quer dizer que esta nos perseguirá. Somente cheios do ESPÍRITO SANTO conseguiremos nos desviar deste pecado. Quando estamos desejando a comunhão com o ESPÍRITO SANTO nos fortalecemos na oração, no jejum e no estudo da bíblia - assim vencemos todas as lutas. Nossa vida é o templo, habitação, do ESPÍRITO SANTO e todos os atos pecaminosos cometidos resultam em sujeiras que invadem a casa do ESPÍRITO, provocando o Seu afastamento.
"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que está em vós, o qual tendes da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a DEUS no vosso corpo.” 1Co 6.18-20
É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado. Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. É preciso evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites pornográficos / eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros. A recomendação é: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Fp 4:8. O sexo é verdadeiramente ruim?
De formal alguma! É um canal de prazer deixado por DEUS aos homens e quando praticado de forma normal e natural e dentro de uma união conjugal é totalmente aceitável. O sexo foi criado por DEUS visando à procriação, como é comum a todos os animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que além da idéia principal de procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente complementasse a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento). O diabo aproveitou-se da situação e plantou nos corações a malícia, que desencadeia toda uma série de desejos imundos, fortes o suficiente para escravizar o homem. A mulher tornou-se nas mãos do inimigo um objeto, sedutor, cuja imagem é usada em quase todas as áreas. Sexo, exclusivamente no casamento: (Mt 5.27,28; 1Co 7.2,5; At 15.29; 1Co 7.2) O Sexo é uma benção deixada por DEUS aos homens para ser praticada exclusivamente dentro da união conjugal. Sua prática fora do casamento é pecado!
Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não casados é fruto da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de uma forma antinatural ou impura é errado.
A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne.
Devemos dar lugar ao ESPÍRITO de DEUS, jamais aos espíritos malignos. O amor a DEUS e a santidade no viver, é indispensável. 2. A disciplina em casos de prostituição. Na igreja de Corinto existiam os que estavam em comunhão com o ESPÍRITO SANTO, mas por incrível que pareça, nesta mesma igreja existiam os que se encontravam em pecado e em divisão, formando grupos. Ali existia até quem praticava atos sexuais com sua madrasta. Paulo chama a atenção dos coríntios para que corrijam o pecador e o conduzam a CRISTO para arrependimento. Havia o perigo de todos se contaminarem, pois aqueles que pecassem diriam que estavam fazendo o mesmo que outro fazia e não era repreendido. Houve a repreensão, o entristecimento pelo pecado cometido, a reconciliação e o perdão. Aquela vida foi restaurada. 1 Coríntios 5.1 HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado: (1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração. (2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos. (3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23). 1 Coríntios 5.1 QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta. (1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a
própria transgressão do indivíduo. (2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes." 1 Coríntios 5.2 NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13). 1 Coríntios 5.5 SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13). (1) Tal disciplina tem dois propósitos: (a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24); (b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar- se o pão novo "da sinceridade e da verdade" (v. 8). (2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20). 1 Coríntios 5.6 UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3). 1 Coríntios 5.12 JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5).
Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo. Aqui aprendemos que uma congregação do Senhor JESUS CRISTO (v 13), a) Não deve sancionar conduta imoral de ninguém; b) Deve manter a pureza do Evangelho. Ver Mt 13.47-49; c) Que na igreja o viver do crente deve ser bem diferente do viver do incrédulo; d) Que a igreja como corpo local tem o direito de disciplinar os membros faltosos. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-ldc-aimoralidadeemcorinto.htm 3. A glutonaria e seus males. O comer em excesso é glutonaria, mas toda escravidão dentro da área do ingerir é glutonaria e até mesmo o comer e vomitar é pecado. Glutão é o individuo que come muito... que come com olho maior que a boca e o estômago juntos.
Uma pessoa assim, que come como ninguém, está cavando a própria sepultura com a faca e o garfo...
Essa pessoa está cometendo o pecado que a Bíblia chama de gula.
Devo dizer logo de início, que esse pecado cresce a medida que o padrão de vida cresce.
Quando uma pessoa começa a viver mais folgada, ela acha mais alimentos para
comer. No começo não havia dinheiro para manteiga, então era só margarina mesmo... e com o dinheiro, achou o queijo, o requeijão, a geléia...
Então, a pessoa quando vai prosperando na vida, quando começa a ter abundância e, começa a concluir que o homem pode viver só de pão.
JESUS falou, lemos em Mt 4.4 que: “nem só de pão viverá o homem “, mas a pessoa que sobe na vida, que consegue um padrão de vida melhor, com folga e conforto, corre o risco de achar que é possível viver só de pão...
Então, ela faz do supermercado o seu altar — comer bem e bastante é o céu para elas.
Portanto, em épocas de prosperidade econômica, em épocas de facilidade financeira, há o grande perigo do pecado da gula crescer na população.
Ultimamente os Estados Unidos tem sofrido por conta disso... o índice de obesidade é grande por lá!
Porque o materialismo tem provocado a queda de muitos que, satisfazendo seus apetites carnais, têm caído em descontrolados comes e bebes.
Veja que Provérbios 23.21 fala que beberrões e comilões vivem com sono e acabam na pobreza, vestindo trapos.
A gula é um dos pecados ao lado com o orgulho, a inveja e a impureza.
Esse pecado é cometido por muitas pessoas, mas poucas delas reconhecem esse pecado, todavia, a Bíblia condena o pecado da gula abertamente.
Muita gente gulosa (e essa palavra vem de gula) condena os outros por seus pecados... vê um cisco de impureza na vida dos outros, mas ignora e não vê a tábua em seus próprios olhos.
A pessoa gulosa, que come como ninguém, que se empanturra, acha fácil condenar aquele que é escravo da bebida, mas ela mesma não percebe que é escrava do seu próprio estômago.
Sobre a gula, o empanturramento, lemos na Carta aos Filipenses (3. 18-19): “ ..há muitos que vivem como inimigos da cruz de CRISTO. 0 destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago e eles têm orgulho do que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas“.
Nesse verso, a gula é identificada com o materialismo, porque diz que as pessoas cujo deus é o ventre, os gulosos, só cuidam das coisas terrenas.
Esteja certo disso: a gula é pecado... primeiro, porque ela é a expressão física da filosofia materialista.
O guloso diz: “Comamos, bebamos e alegremo-nos, porque amanhã morreremos”.
Ele só se interessa por isso: em comer, em beber, em viver de farras. Aqui podemos incluir a ingestão de bebida alcoólica, de drogas, de cigarro, etc... é o aprisionamento em torno do paladar. III - VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS 1. Agradando a DEUS em tudo. Vivamos para agradar a DEUS. Busquemos pela intimidade com o ESPÍRITO SANTO. DEUS quer nos usar para fazer uma grnade obra. Somos vasos e devemos estar vazios e prontos para uso exclusivo de DEUS. Pela graça de JESUS, somos salvos e já experimentamos a regeneração. Como novas criaturas, precisamos viver de modo a agradar ao Senhor. 2. Santificação. A SANTIFICAÇÃO (BEP - CPAD)
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com alegria.
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13)
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22). 3. Deixando os excessos. Os extremos são perigosos. Tudo o que vai além do limite da Palavra de DEUS deve ser evitado. Como nos comportar de acordo com a orientação do ESPÍRITO SANTO? Comer com moderação e só o que é permitido pela Palavra de DEUS. Praticar sexo normal e dentro do que permite a Palavra de DEUS e somente com o cônjuge. Conclusão Temperança Significa Domínio Das Inclinações Carnais. Devemos Viver De Modo Sóbrio. A Temperança é Qualidade De Vida Espiritual E Deve Ser Constante Na Vida De Quem Segue A CRISTO, Pois ELE Era Temperante. A Prostituição E A Glutonaria São Descontroles Da Natureza Humana. Fugi Da Prostituição É A Ordem Da Palavra De DEUS. Deve A Igreja Praticar A Disciplina Em Casos De Prostituição De Seus Membros. A Glutonaria Trás Grandes Males Para O Crente E Até Seu Afastamento Dos Caminhos Do Senhor. Que Possamos Ser Achados Vivendo Em Santificação E Deixando Os Excessos, Agradando A DEUS Em Tudo. Vivendo Em Santificação. Deixando Os Excessos. VÁRIOS COMENTÁRIOS DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique Domínio próprio - εγκρατεια - egkrateia - Lê-se Egréziá - Strong em Português1) auto controle (virtude de alguém que domina seus desejos e paixões, esp. seus apetites sensuais) Domínio próprio - εγκρατεια - Lê-se Engraziá - egkrateia - Domínio próprio´- A Vitria sobre o Desejo - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
A nona e ultima virtude no fruto do Espirito é egkrateia, traduzida por temperança na B, ARC, Mar., P.; por domínio próprio na ARA,BLH,BV; e por autodomínio na BJ. Domínio próprio, que também aparece a margem da RSV, é a melhor tradução.
No próprio NT temos muito pouca matéria com que podemos avaliar o significado desta palavra. Ocorre somente em dois outros lugares. Paulo debateu com o governador Felix e sua esposa Drusila acerca da justiça e do domínio próprio (At 24.25). Pedro conclama seus leitores a acrescentarem o domínio próprio ao conhecimento, e a perseverança a temperança (2 Pe 1.6).
O verbo correspondente, egkrateuomai, ocorre duas vezes no NT.
Significa exercer domínio próprio ou ter autodomínio. Em 1 Co 7.9 Paulo, falando do relacionamento entre os sexos, adverte contra o casamento,
mas então acrescenta: “Caso, porem, não se dominem, que se casem.” Ou seja: se o domínio próprio se revelar impossível, então o casamento
e permissível. Em 1 Co 9.25 ele determina o principio universal de que todo homem que se esforça para vencer em tudo se domina, ou e temperado. O adjetivo correspondente egkratès ocorre uma só vez no NT. Significa “ com domínio de si” , Em Tt 1.8 e estipulado aos bispos que sejam sóbrios, justos, piedosos e que tenham domínio de si. De modo claro, o NT propriamente dito fornece bem pouca matéria para a elucidação do significado desta palavra. A LXX não as usa frequentemente, mas as poucas ocorrências realmente ajudam a dar conteúdo ao seu significado. Ecli. 18.30 começa uma seção chamada Temperança da Alma. Na BJ Domínio de si mesmo é a tradução deste titulo da seção seguinte: “Não te deixes levar por tuas
paixões e refreia os teus desejos. Se cedes ao desejo da paixão, ela fara de ti objeto de alegria para teus inimigos. Não te deleites numa existência voluptuosa, não te ligues a uma tal sociedade. Não te empobreças banqueteando com dinheiro emprestado, quando nada tens no bolso” (Ecli. 18.30-33). Com base nesta passagem fica claro que egkrateia inclui, pelo menos, autodomínio e autodisciplina em questões de prazer físico e corporal.
A palavra ocorre mais uma vez em 4 Macabeus. Este livro fala da terrível perseguição contra os judeus no reinado de Antioco Epifânio, que fez uma tentativa deliberada e selvagem de liquidar a religião judaica. Eleazar e colocado diante dos perseguidores e lhe e' oferecida a escolha entre comer carne de porco e a morte. Sua resposta e: “Eu não te trairei, O Lei, minha instrutora! Não te abandonei, o amada Temperança!” (4 Mac. 5.4). Neste caso, a palavra descreve a auto restrição, a autodisciplina, a abnegação que não violara as leis alimentares judaicas, ainda que o comprimento importe em morte. O verbo egkrateuesthai ocorre na LXX no sentido de refrear-se de fazer alguma coisa. Quando Jose reconheceu seus irmãos, e em especial quando reconheceu Benjamim, ficou tomado pelas suas emoções. Retirou-se para esconder a sua emoção e lagrimas. Depois lavou o rosto, e saiu; e na presença deles, conteve-se (Gn 43.31). Ou seja, refreou a sua emoção. De modo semelhante, em Ester, Hama enfurece-se diante da prosperidade de Mordecai, porem se conteve no momento (Et 5.10). Ou seja: refreou a sua ira por um momento. Na LXX egkratês e bastante comum, mas não no sentido ético. Todas estas palavras tem como raiz o verbo kratein que significa “pegar
em,” “ agarrar.” Destarte, egkratès pode significar simplesmente ter posse de, ou segurar em (Tob. 6.3; Ecli. 6.27; 15.1; 27.30; 2 Mac. 8.30; 10.15, 17; 13.13). Na realidade, esta e uma valiosa informação casual sobre o significado ético da palavra; pois quando a palavra entra na esfera moral e ética descreve a forca da alma com que o homem agarrasse em si mesmo, domina-se e tem um completo autocontrole de modo a poder refrear-se de todo desejo maligno. Na LXX parece ocorrer uma só vez no sentido ético. O Sábio declara: “Graça sobre graça e uma mulher recatada, aquela que e casta é de um valor inestimável” (Ecli. 26.15).
Ali a palavra descreve a castidade marcante que tem toda paixão sob o mais completo controle. No grego clássico a palavra aparece em Platão como uma palavra moral e ética. Platão fala na egkrateia, o domínio dos prazeres e dos desejos (República 430 E). Na Memorabilia Xenofonte registra a respeito de Sócrates que este era, entre todos os homens, o que mais dominava os desejos do amor e do apetite (Memorabilia 1.2.1). Como no caso de pautes, a palavra egkrateia e discutida muito pormenorizadamente por Aristóteles, mas deixaremos a analise feita por ele para o fim. A partir deste ponto, dirigindo-nos a épocas anteriores ao NT, não achamos muito material que ajude na definição de egkrateia. Neste caso,
podemos procurar descobrir alguma ajuda indo para os tempos posteriores. O primeiro grupo de escritores cristãos fora do NT escreveu durante
os últimos anos do século I e na primeira metade do século II; são conhecidos como os Pais da Igreja. São, obviamente, de vital importância para
o estudo do pensamento da Igreja primitiva, e tem muita coisa a dizer a respeito de egkrateia e seu lugar na vida cristã.
i. E um dos maiores dons de DEUS. “Quão bem-aventurados e maravilhosos são os dons de DEUS” escreve Clemente de Roma, e depois passa a enumerar alguns deles: “A vida na imortalidade, o esplendor na justiça, a verdade na ousadia, a fé na confiança, a continência (egkrateia) na santidade” (1 Clemente 35.1, 2). A temperança (egkrateia), diz Hermas, e como toda dadiva de DEUS. E dupla, porque ha algumas coisas das quais refrear- se e um dever, e ha outras das quais o não refrear-se e um dever (O Pastor de Hermas, Mandados 8.1). Clemente tem uma passagem nobre sobre a excelência da vida cristã: “O forte, cuide do fraco; e o fraco respeite o forte. O rico, ajude com liberalidade o pobre; e o pobre seja agradecido a DEUS, porque lhe deu alguém através de quem suas necessidades foram supridas. O sábio manifeste a sua sabedoria não em palavras, mas em boas obras; o que e humilde, não de testemunho de si mesmo, mas deixe que de outro lhe venha o testemunho; o que e puro na carne, não se jacte, sabendo que outro e o que lhe concede (o dom de) a continência” (1 Clemente 38.2). A ultima oração de Clemente em favor de seus leitores e: “Possa o DEUS que a tudo vê, Senhor dos espíritos e de toda carne, que escolheu o Senhor JESUS CRISTO, e a nos, através dele, para sermos “um povo peculiar” , dar a toda alma que invoca o seu magnifico e santo nome, fé, temor, paz, paciência, longanimidade, domínio próprio, pureza e sobriedade, para serem agradáveis ao seu nome, por meio de nosso Sumo Sacerdote e Protetor, JESUS CRISTO, através de quem lhe seja gloria e majestade, poder e honra, agora e por todos os séculos. Amem” (1 Clemente 64). Num mundo que contamina as pessoas, os mestres primitivos amavam egkrateia e a viam como uma das maiores dadivas de DEUS.
ii. Faz parte da própria base da vida cristã. Clemente, encerrando a sua carta, escreve: “Tocamos em todos os aspectos da fé, do arrependimento,
do legitimo amor, do domínio próprio, da sobriedade e da paciência (1 Clemente 62.2). Egkrateia é uma das colunas fundamentais que sustentam a vida cristã. Segundo Hermas, egkrateia faz parte do primeiro mandamento da vida cristã. O anjo lhe diz: “Ordeno-te no primeiro mandamento a conservar a fé e o temor e a continência” (O Pastor de Iíermas, Mandamentos 6.1).
iii. E a aliada da vida cristã. A carta de Barnabé diz: “O temor e a paciência são ajudadores da nossa fé, a longanimidade e a continência são suas aliadas” (A Carta de Barnabé 2.2).
iv. E a maneira de salvar a alma. O anjo diz a Hermas: “ Tu es salvo por não teres rompido com o DEUS vivo e pela tua simplicidade e grande temperança” (i0 Pastor de Hermas, Visões 2.3.2). Em 2 Clemente esta escrito: “Penso agora que meus conselhos não foram de somenos valor, a
respeito do controle próprio, e se qualquer homem os seguir, não se arrependera, mas salvara tanto a si mesmo quanto a mim, o seu conselheiro”
(2 Clemente 15.1).
v. E a marca do amor cristão. Policarpo define a lição que as esposas cristas devem aprender: “Em seguida, ensina as nossas esposas a permanecerem na fé que lhe foi dada, e, em amor e pureza, a amarem os seus maridos em toda a verdade, e a amar os demais igualmente em toda a castidade, e a educar seus filhos no temor a DEUS” (Policarpo: Filipenses 4.2). Egkrateia faz com que o amor seja castidade não concupiscência.
vi. E o suporte da Igreja Crista. Nas suas Visões Hermas viu uma torre sendo edificada, e a torre e o símbolo da Igreja. Em derredor da torre havia sete mulheres, e a torre era sustentada por elas. “A segunda, que tem cintura e que parece um homem, e chamada Continência; e ela e a filha da fé. Quem portanto, segui-la, será bem-aventurado em sua vida, porque se absterá de todas as ações mas, crendo que, refreando-se de todas a concupiscência maligna, herdara a vida eterna” (O Pastor de Hermas: Visões 3.8.4). Um dos suportes e fundamentos da Igreja e vida cristã e egkrateia. O valor que os mestres primitivos atribuíam a virtude de egkrateia esta claro. E a auto restrição, o autocontrole, a autodisciplina, a pureza e a castidade presentes na palavra, estão claros. Aristóteles faz a grande analise clássica da palavra. Ele, ou seu discípulo, trata-a no seu opúsculo Das Virtudes e dos Vícios. Declara-se ali que egkrateia e a virtude da parte apetitiva da alma (1.3). Posteriormente, e definida de modo mais completo: “A egkrateia pertence a capacidade de refrear o desejo pela razão, quando este fixa-se nos gostos e prazeres vis, e de ser resoluto e sempre pronto a suportar a necessidade e dor naturais”(5.1). Na Ética a Eudemo, egkrateia volta a ser comentada. Ali Aristóteles lida com o homem que e o inverso de egkratès, aquele que e a kratês. Ele escreve: “ Toda a iniquidade torna o homem mais injusto, e a falta de domínio próprio parece ser iniquidade; o homem descontrolado e o tipo de homem que age de conformidade com o desejo e de modo contrario ao raciocínio; e demonstra sua falta de controle quando sua conduta e guiada pelo desejo; de modo que o homem descontrolado agira injustamente e segundo o seu desejo” (2.7.6). O inverso de egkrateia é a ação dominada pelo desejo, e o homem egkratès é aquele que evita o desejo de ser o ditador das suas ações e da sua vida. A discussão mais completa de egkrateia acha-se no sétimo livro da Ética a Nicômaco e é de grande interesse e importância. Aristóteles começa definindo aquele que e egratès ao tratar do caso inverso: o homem akratès. O homem que e egkratès tem controle próprio, aquele que é akratès não se controla (7.1.1.). Estas duas palavras, na realidade, nos oferecem a chave para toda a questão. As duas tem ligação com o verbo kratein, que significa agarrar, segurar firme, sustentar, controlar. O homem egkratès e controlado por sua natureza decidida e confiante, aquele que e akratès não tem segurança nem controle sobre si mesmo. Aristóteles passa, então, a falar das coisas com as quais akrasia, a qualidade do homem akratès, tem ligação. Esta associada com malakia, a fraqueza no viver e trufè, que e a luxuria sensual no viver (7.14). Por outro lado, e contrastada com karteria, que e a solida perseverança e persistência. Aristóteles passa, então, a definir as diferenças essenciais entre certos tipos de caráter. O homem que e sõphrón, prudente e controlado, sempre tem domínio próprio e perseverança. O homem que e akratès pratica atos errados, mas não os pratica por escolha própria, ele e levado pelos impulsos e impetuosidade, sabendo que esta praticando coisas mas, em certo sentido, contra sua vontade e juízo. O desejo forçou-o a separar-se da linha de ação que, segundo a razão lhe diz, e boa. O homem que e akoiastos pratica deliberadamente as coisas erradas; e o libertino que, de modo proposital, escolhe o caminho do desejo. O homem egkratès tem desejos fortes que procuram desvia-lo do caminho da razão, mas ele os mim tem sob controle (7.1.6, 7; 7.2.6.7).
Mas onde esta esta área de desejo e descontrole? Nestaa vida ha dois tipos de prazer — o prazer necessário e o desnecessário. Os prazeres necessários são aqueles dos instintos naturais; os prazeres desnecessários são o dinheiro, as vantagens, a honra, e coisas assim. Ora, pode-se dizer que um homem e incontido no seu desejo pelo dinheiro ou pela fama, mas em tal caso não seria dito que ele é intemperante pura e simplesmente; declarasse a área em que ele e incontido. Quando se usa a palavra incontido acerca de qualquer homem, sem qualifica-la, queremos dizer incontido no que diz respeito aos prazeres e sofrimentos do corpo (7.4.1-4).
Aqui temos a essência de toda a questão. Egkrateia não e outra coisa senão a castidade, e a castidade foi a única virtude completamente nova que a ética cristã trouxe para este mundo. Egkrateia é a grandiosa qualidade do homem quando CRISTO esta em seu coração, a qualidade que o capacita a viver e andar no mundo, conservando imaculadas as suas vestes. Domínio próprio - A Epístola aos Gálatas - Germano Soares - “domínio próprio” (egkrateia), significa autocontrole, a característica de ter domínio sobre seus próprios apetites. Esta palavra também é de origem helenística, e designa para Paulo, a conduta interna e externa em oposição à imoralidade sexual, impureza e lascívia. Ela não significa somente a capacidade de controle, mas de uma forma mais ampla: o autodomínio e disciplina sexual.56 O autocontrole, no entanto, não significa a negação de si mesmo, mas uma avaliação real da função do nosso eu na forma mais nobre de vida. Domínio próprio - Comentario Esperança N.T. Completo A raiz de egkráteia é krátos, “poder”, “domínio”, de modo que resulta o sentido básico de: “alguém tem domínio de si próprio”, p. ex., nas seguintes relações: em referência à sua sexualidade (1Co 7.9), à sua maneira de alimentar-se (1Co 9.25), ao lidar com pessoas (Tt 1.8; de acordo com 2Tm 3.3 o contrário seria um comportamento sem autocontrole) e, finalmente, em 2Pe 1.6, ao lidar com entendimento espiritual: comprovar a medida certa em todas as áreas. A tradução de Lutero com “castidade” afunila demais, para o senso lingüístico de hoje, o entendimento para a sexualidade. A tradução com “abstinência” inclui também a renúncia ao álcool. Por isso ainda é melhor manter o termo “domínio próprio” (ra, blh, nvi, vfl, bv). stoichéo, “conservar a linha da marcha”, “permanecendo na linha e na fila”. O termo não ficou restrito ao âmbito militar, mas designou também, p. ex., a concordância com uma filosofia, em At 21.24 com a lei judaica. Outra passagem importante é Gl 6.16. Bebedices - Μεθη - Lê-se Méssi - methe - e - glutonarias - κωμος - Lê-se Comós - komos - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay Methê — B, ARC, ARC: bebedices; BJ: bebedeiras; Mar.,P, BV: embriaguez; BLH: são bêbadas. Kõmos — B, BJ, Mar., P, BLH: orgias; ARA: glutonarias; BV: divisões ferozes. Outra tradução da outra ocorrência da palavra em Rm 13.13 - P : sensualidade. E natural considerar estas duas palavras como um par. No único outro lugar em que ocorrem no NT (Rm 13.13), também aparecem juntas, onde orgias e bebedices são duas coisas que os cristãos devem deixar de lado para sempre. A atitude do mundo antigo, e da maior parte das Escrituras, para com o vinho e bebidas semelhantes fica bem clara. A pratica do mundo antigo e das Escrituras via a bebedice como totalmente vergonhosa, mas dificilmente lhe ocorria ordenar ou praticar a abstinência total. No mundo grego, até mesmo a criança bebia vinho; o desjejum, por exemplo, era simplesmente uma fatia de pão molhada no vinho. A Pitoguia, a festa da colheita das uvas na Grécia, era uma ocasião em que participavam todas as pessoas de todas as idades. Na Grécia, porem, havia pouca embriaguez, porque a pratica normal era beber o vinho numa forma muito diluída, duas partes de vinho e três partes de agua. O perigo da embriaguez e claramente reconhecido na LXX. O escritor de Provérbios diz: “O vinho e uma coisa intemperada, e a bebida forte; esta cheia de violência” (Pv 20.1 — LXX). Os profetas expressam a condenação daqueles que “ cambaleiam por causa da bebida forte” (Is 28.7; Ez 23.33; 39.19). Em Tobias, lemos: “Não facas a ninguém o que não queres que te façam. Não bebas vinho ate a embriaguez, e não facas da embriaguez a tua companheira pela estrada” (Tob. 4.15). Mas de modo gera a atitude do mundo antigo e dos escritores bíblicos para com o vinho e demonstrada nas palavras de Ben Siraque: “O vinho e vida para o homem, quando o bebe com moderação. Que vida se vive quando falta o vinho? Ele foi criado para a alegria dos homens. Gozo do coração e alegria da alma: eis o que e o vinho, bebido a seu tempo e o necessário. Amargura para a alma: eis o que e o vinho, bebido em excesso, por vicio e por desafio. O excesso de bebida aumenta o furor do insensato para sua perda, diminui a sua forca e provoca feridas” (Ecli. 31.27-30). Sabemos que JESUS não era ascético, porque Joao pode contar a historia da transformação do vinho em agua (Joao 2.1-11), e Seus inimigos podiam lancar-Lhe em rosto suas zombarias e calunias de que Ele era um glutão e bebedor de vinho. E bem possível argumentar que a abstinência e um dever cristão, mas não se pode argumentar na base de declarações e proibições especificas nas Escrituras. Deve ser argumentado com fundamento no grande principio que Paulo formula duas vezes: “E bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender [ou se enfraquecer]” (Rm 14.21). A liberdade cristã nunca deve tornar-se em pedra de tropeço para os fracos. “E por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandaliza-lo” (1 Co 8.9, 13). O argumento não se pode basear em injunções explicitas das Escrituras, mas somente no principio de que não e certo alegar ter licença para se entregar a qualquer prazer que possa escandalizar outra pessoa. Kõmos e orgia, mas no grego secular tem um pano de fundo especifico. Descrevia especialmente a procissão alegre pelas ruas e a celebração subsequente, após a vitória de um homem nos jogos. Seus amigos reuniam-se para escolta-lo pelas ruas, passando, então, a comer e beber em comemoração. No grego secular tem o significado que a palavra “ comemoração” pode ter ocasionalmente em português. Mas no grego bíblico kõmos e uma palavra muito mais seria. Não ocorre noutro lugar no NT a não ser em Romanos 13.13. Não ocorre nos livros canônicos do AT grego, mas ocorre duas vezes nos Apócrifos. Em Sabedoria e usada numa passagem a respeito do pecado cada vez maior da humanidade. Eles vinham para matar seus filhos como sacrifício, para usar em cerimonias secretas, para fazer orgias de ritos estranhos. “Já não conservam pura nem a vida nem o casamento, um elimina o outro insidiosamente ou o aflige pelo adultério” (Sab. 14.23, 24). Num contexto como aquele, fica claro que o significado da palavra vai muito além -do que uma celebração ocasional que talvez dure um pouco mais do que o normal. Mas o uso realmente relevante da palavra acha-se em 2 Maca. 6.4. A passagem narra as ações de Antioco Epifânio. No inicio do século II a.C. Antioco invadiu Jerusalém. Fez uma tentativa deliberada de eliminar a fé judaica. Tornou-se em crime passível de pena da morte o guardar o sábado ou possuir um exemplar da Lei. Contaminou o grande altar dos holocaustos oferecendo sobre ele carne de porco, e transformou os quartos dos átrios do Templo em prostibulo públicos. O templo, esta escrito, , encheu-se de dissolução e orgias. Kõmos expressa um excesso sensual no prazer físico e sexual que e ofensivo a DEUS e aos homens igualmente. E bem possível que a melhor tradução da palavra seja a de J. W. C. Wand, quando a interpreta por “ devassidão.” Estas duas palavras, “bebedices” e “ orgias” , descrevem o prazer que se tornou em devassidão. Ha uma só maneira para o cristão evitar todos os prazeres deste tipo. E simplesmente lembrando-se de que esta perpetuamente na presença de JESUS CRISTO, e, portanto, procurando, a cada passo, fazer que a vida, nos seus trabalhos e nos seus prazeres, seja digna de ser vista por JESUS CRISTO. BEBIDA FORTE - Enciclopédia de Bíblia,Teologia e Filosofia Várias palavras hebraicas e gregas precisam ser consideradas: 1- Uma palavra hebraica indica o suco fermentado da uva, sendo geralmente traduzida por «vinho». Essa palavra é usada por cento e quarenta e uma vezes no Antigo Testamento, com cognatos nas línguas dos povos que viviam ao redor da Palestina, embora talvez não de origem semita. O seu equivalente grego é otnos, «vinho». (Ver Gên. 9:21; Êxo. 29:40; Núm. 6:3; Zac. 10:7, etc.). 2- Uma outra palavra hebraica é usada por trinta e oito vezes no Antigo Testamento, também traduzida por «vinho» ou «vinho novo», esta última sendo a sua verdadeira tradução. As alusões da palavra indicam que essa bebida era tóxica quando ingerida em grande quantidade. Oséias 4:11 diz que tanto o «vinho» quanto o «mosto» (outra tradução para essa palavra) «tiram entendimento» (cf. Juí. 9:13; Atos 2:13). A LXX também traduziu essa palavra por oinos. 3- Outra palavra hebraica deriva-se de uma raiz que significa «fermentar». Essa é a forma poética para indicar «vinho», no hebraico (ver Deu. 32:14), aparecendo também como seu cognato aramaico (ver Esd. 6:9; 7:22; Dan. 5:1,2,4,23). 4- Um sinônimo poético da segunda dessas palavras deriva-se da raiz que significa «esmagar». Ê usado apenas por cinco vezes na Bíblia, em Can. 8:2; Isa. 49:26; Joel 1:5; 3:18 e Amós 9:13). 5- Uma quinta palavra hebraica usualmente é traduzida por «bebida forte», proveniente de uma raiz que significa «ficar embriagado». Essa palavra era usada para denotar qualquer bebida alcoólica feita de fruto ou cereal, embora originalmente incluísse o vinho(ver Núm. 28:7; cf. 28:14). Em Isaías 5:11, essa palavra é usada como paralelo da primeira delas, como alusão a bebidas alcoólicas em geral. Mas nossa versão portuguesa, nesse versículo, só faz alusão ao vinho. Com o tempo, essa quinta palavra veio a indicar somente bebidas intoxicantes não feitas com base na uva. Sacerdotes e nazireus não podiam consumir vinho e bebida forte (ver Lev. 10:9; Núm. 6:3; cf. Juí. 13:4,7,14; e também Luc. 1:15, «ofno» kai síkera»). Em Pro. 20:1, lê-se que o vinho é «escamecedor» e que a bebida forte é «alvoroçadora» (cf. Pro. 31:4,6). Quando Eli acusou Ana de estar embriagada, ela retrucou: «Não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramar a minha alma perante o Senhor» (I Sam. 1:15). Vinho misturado. No período do Antigo Testamento, o vinho era tomado puro porque diluí-lo com água era considerado indesejável. O vinho diluído com água tomou-se símbolo de adultério espiritual (ver Isa. 1:22). Nos tempos romanos algumas vezes o vinho era misturado com água, porque alguns criam que isso melhorava a qualidade do vinho (ver II Macabeus 15:39). O vinho vermelho geralmente era considerado melhor e mais forte que o vinho branco (ver Sal. 75:8; Pro. 23:31). Os vinhos do Líbano (ver Osé. 14:7) e os de Hebrom (ver Eze. 27:18) provavelmente eram vinhos brancos. As vinhas de Hebrom eram famosas por seus imensos cachos de uvas (ver Núm. 13:23). Samaria era um centro de viticultura (ver Jer. 31:5; Miq. 1:6), e os efraimitas tinham a má reputação de serem grandes bebedores de vinhos (ver Isa. 28:1). Também há menção ao «vinho aromático», em Can. 8:2. Eram vinhos preparados com diferentes espécies de ervas, seguindo o costume de povos não'israelitas do Oriente Próximo, e muito mais embriagadores que o vinho regular. Esse fato fazia esse tipo de vinho muito popular nos banquetes e ocasiões festivas (ver Pro. 9:2,5). A Bíblia proíbe claramente o uso desse tipo de bebida alcoólica (ver Pro. 23:29,30; em português, «bebida misturada»). Quando o vinho era misturado com mirra, era usado como um anestésico. Foi esse tipo de bebida que ofereceram a JESUS, quando de Sua crucificação (ver Mat. 27:34; Mar. 15:23). Os rabinos, em seus escritos, referem-se a várias misturas de vinhos. Havia uma mistura de vinho velho com água cristalina e bálsamo, usada especialmente após o banho. Havia também um vinho de uvas passas e um vinho misturado com um molho de azeite e (garum?). Uma mistura popular era a de vinho com mel e pimenta. E havia muitas outras formas de mistura com vinho. Um bom vinagre era feito misturando-se cevada ao vinho. Atitude da Bíblia para com o uso do vinho. A atitude refletida por toda a Bíblia, quanto ao uso do vinho como uma bebida, é muito bem expressa por Ben Siraque: «O vinho bebido com moderação e no tempo certo produz alegria no coração e ânimo mental» (Eclesiástico 31:28,29). Todos os israelitas consumiam regularmente o vinho, exceto - no caso dos sacerdotes que ministravam no santuário, os nazireus e os recabitas. Mas a Bíblia constantemente denuncia a incontinência no uso do vinho, pois o excesso era considerado pecaminoso (ver Prov. 20:1; 23:29-35; Isa. 5:11,22; 28:7,8; Osé. 4:11). Paulo recomendava moderação no uso do vinho (ver I Cor. 8:7-13 e Rom. 14:13-21). Todavia, o vinho também é elogiado na Bíblia. Ver Juízes 9:13: «Deixaria eu o meu vinho, que agrada a DEUS e aos homens...?» (Cf. Sal. 104:15; EcL 10:19). Metaforicamente, o vinho representa a essência da bondade. Algumas vezes os israelitas acompanhavam com cânticos a ingestão de vinho (ver Isa. 24:9). A boa esposa é comparada a uma «videira frutífera» (Sal. 128:3). Israel é comparada a uma vinha que DEUS trouxe do Egito e plantou na terra prometida, onde «deitou profundas raízes e encheu a terra» (Sal. 80:8-11). A prosperidade algumas vezes é simbolizada pela abundância de vinho, como quando Jacó abençoou a Judá (ver Gên. 49:11). Os tempos de paz e de prosperidade são descritos como segue, em I Reis 4:25: «Judá e Israel habitavam confiados, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira...» Isaías utiliza-se do vinho como figura das bênçãos espirituais (ver Isa. 55:1,2). Ao que tudo indica na Bíblia, o uso moderado de vinho não é repreensível (ver Est. 1:10; Sal. 104:15; Ecl. 10:19; Zac. 10:7). As referências bíblicas ao vinho mostram que a ingestão dessa bebida fazia parte da dieta regular dos israelitas (ver Gên. 14:18; Juí. 19:19; I Sam. 16:20; II Crô. 11:11). Se a mera ingestão de vinho fosse pecaminosa, JESUS não teria transformado água em vinho no casamento em Caná da Galiléia (ver João 2:1-11), e nem Paulo teria recomendado a Timóteo: «Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades» (I Tim. 5:23). O que as Escrituras condenam não é o uso e- sim, o abuso de bebidas alcoólicas. «E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do ESPÍRITO» (Efé. 5:18). Os crentes não devem assemelhar-se aos incrédulos, muitos dos quais tornam-se viciados no alcoolismo, como em vários outros vícios (ver I Ped. 4:3). Por isso mesmo, os líderes cristãos são exortados à temperança (ver I Tim. 3,3,8). Há somente uma ocasião em que Paulo veda totalmente o uso do vinho ao crente, isto é, se chegar a ser pedra de tropeço a algum irmão (ver Rom. 14:21). A viticultura na Palestina. A produção de vinhos», era importante no Oriente Próximo, sendo descrita na Bíblia com muitas referências. (Ver Gên. 40:11; Deu. 18:4; Jos. 9:4; I Cro. 27:27; Eze. 17:5-10). A viticultura era considerada tão importante em Israel que os proprietários de vinhas eram isentados do serviço militar, no tempo da colheita da uva, no mês de setembro (Jer. 25:30; 48:33). A vindima, ou colheita da uva, é referida em conexão com a festa dos tabernáculos (ver Deu. 16:13). Os pobres podiam ficar com as uvas que caíssem ao chão, como também podiam fazê-lo com todas as outras colheitas. No ano sabático, as vinhas não recebiam cultivo, tal qual sucedia a qualquer outro tipo de plantação. O vinho, enquanto fermentava, era sujeito a muitos cuidados. Um deles consistia em derramar o vinho de um receptáculo para outro, para evitar qualquer engrossamento indesejável. Jeremias 48:11 faz alusão a esse costume. Uma vez que o vinho estivesse refinado e pronto para ser guardado por longos períodos de tempo, era colocado em jarras forradas com betume, postas então em «adegas» (ver I Crô. 27:27). Vinho não-fermentado, ou suco de uva, na opinião de alguns especialistas no assunto, era impossível de ser guardado por qualquer período de tempo, na Palestina antiga. Portanto, o vinho referido no Antigo e no Novo Testamentos tinha certa dosagem alcoólica. A preservação do suco de uva é um processo moderno. Usos do vinho no mundo bíblico. Por todo o Oriente Médio e Próximo o vinho era usado nas libações aos deuses pagãos. Os hebreus foram constantemente advertidos pelos profetas de DEUS a não se deixarem envolver nesses sacrifícios (ver Deu. 32:37,38; Isa. 57:6; 65:11; Jer. 7:18; 19:13). As libações que faziam parte dos sacrifícios levíticos eram de vinho (ver Êxo. 29:40; Lev. 23:13; Núm. 15:7,10; 28:14). Os adoradores, quando ofereciam sacrifícios, geralmente levavam vinho, entre outros requisitos, (ver I Sam. 1:24; 10:3,8). Havia certo suprimento de vinho guardado no templo, para propósitos de sacrifícios (ver I Crô. 9:29). Além disso, o vinho era usado como medicamento, para revivificar os que desmaiassem (ver II Sam. 16:2), ou como sedativo, «aos amargurados de espírito» (Pro. 31:6). Os rabinos tinham um ditado que dizia: «O vinho é o melhor dos medicamentos; quando falta o vinho, tornam-se necessárias as drogas». O vinho era até mesmo derramado sobre os ferimentos, como se vê no caso do homem vitimado pelos assaltantes, em Lucas 10:34. Finalmente, o vinho era um importante artigo comercial e também era doado como presente. Davi recebeu de Abigail «dois odres de vinho» (I Sam. 25:18), e Ziba lhe deu «um odre de vinho» (II Sam. 16:1). Quando Salomão edificou o templo de Jerusalém, pagou a Hirão, entre outras coisas, «vinte mil batos de vinho» (II Crô. 2:10), pela madeira do Líbano e pela ajuda dos operários de Hirão. Nos tempos modernos, a viticultura tem-se tomado a mais importante atividade agrícola em Israel. (I ID LAN UN) BEBIDA FORTE - Wycliffe Bible Dictionary - As bebidas alcoólicas, na época da Bíblia, eram feitas de romã, uva, cevada, tâmara, e passas. A expressão “bebida forte” provavelmente referia-se a um tipo de cerveja de cevada forte, conhecida por descobertas arqueológicas como muito popular entre os egípcios e os filisteus. A expressão bebida forte (heb. shekar, acádio, sikaru) refere-se a uma bebida que intoxica. Na Palestina, o vinho era quase sempre um suco de uva fermentado. A Escritura é enfática em sua denúncia contra as bebidas fortes. Arão e seus filhos não deveriam beber vinho e nenhuma bebida forte quando ministravam no Tabernáculo (Lv 10.9). Esta determinação aplicava-se também aos seus descendentes. Através de Isaías, DEUS pronunciou a desgraça sobre aqueles que bebiam o dia todo (Is 5.11), e sobre as autoridades que bebiam, porque isto debilitava a sua capacidade de julgamento (Is 5.22-23). Os sacerdotes e profetas “erram por causa do vinho e com a bebida forte desencaminham-se” (Is 28.7). A bebida forte é a causa da pobreza (Pv 21.17-20) e de muito sofrimento e devassidão (Pv 23.29-35). Compare também Lucas 1.15: “Não beberá vinho, nem bebida forte” (sikera). Em dias de alcoolismo crescente a advertência de Provérbios 20.1 precisa ser divulgada. “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio”. Veja Bebida, Bêbado; Embriaguez; Vinho. R. H. B. GLUTONARIA - Wycliffe Bible Dictionary - Abuso ao comer ou beber que causa desregramento, intoxicação ou uma terrível dor de cabeça ou ressaca (Lc 21.34). O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1) - BEP - CPAD Lc 7.33,34 “Porque veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.” VINHO: FERMENTADO OU NÃO FERMENTADO? Segue-se um exame da palavra bíblica mais comumente usada para vinho. A palavra grega para “vinho”, em Lc 7.33, é oinos. Oinos pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva: (1) suco não fermentado, e (2) vinho fermentado ou embriagante. Esta definição apóia-se nos dados abaixo. 1- A palavra grega oinos era usada pelos autores seculares e religiosos, antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco fresco da uva (ver Aristóteles, Metereologica, 387.b.9-13). (a) Anacreontes (c. de 500 a.C.) escreve: “Esprema a uva, deixe sair o vinho [oinos]” (Ode 5). (b) Nicandro (século II a.C.) escreve a respeito de espremer uvas e chama de oinos o suco daí produzido (Georgica, fragmento 86). (c) Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que quando as uvas são espremidas produzem “jarros de vinho [oinos]” (citado por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3-4). (d) Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy. 729; 137 2- C.), fala de “vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer” (ver Moulton e Milligan, The Vocabulary of the Greek Testament, p. 10). (e) Ateneu (200 d.C.) fala de um “vinho [oinos] doce”, que “não deixa pesada a cabeça” (Ateneu, Banquete, 1.54). Noutro lugar, escreve a respeito de um homem que colhia uvas “acima e abaixo, pegando vinho [oinos] no campo” (1.54). Para considerações mais pormenorizadas sobre o uso de oinos pelos escritores antigos, ver Robert P. Teachout: “O Emprego da Palavra ‘Vinho’ no Antigo Testamento”. (Dissertação de Th.D. no Seminário Teológico de Dallas, 1979). 3- Os eruditos judeus que traduziram o AT do hebraico para o grego c. de 200 a.C. empregaram a palavra oinos para traduzir várias palavras hebraicas que significam vinho (ver o estudo VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO). Noutras palavras, os escritores do NT entendiam que oinos pode referir-se ao suco de uva, com ou sem fermentação. Quanto a literatura grega secular e religiosa, um exame de trechos do NT também revela que oinos pode significar vinho fermentado, ou não fermentado. Em Ef 5.18, o mandamento: “não vos embriagueis com vinho [oinos]” refere-se ao vinho alcoólico. Por outro lado, em Ap 19.15 CRISTO é descrito pisando o lagar. O texto grego diz: “Ele pisa o lagar do vinho [oinos]”; o oinos que sai do lagar é suco de uva (ver Is 16.10 .; Jr 48.32,33 .). Em Ap 6.6, oinos refere-se às uvas da videira como uma safra que não deve ser destruída. Logo, para os crentes dos tempos do NT, “vinho” (oinos) era uma palavra genérica que podia ser usada para duas bebidas distintivamente diferentes, extraídas da uva: o vinho fermentado e o não fermentado. 4- Finalmente, os escritores romanos antigos explicam com detalhes vários processos usados para tratar o suco de uva recém-espremido, especialmente as maneiras de evitar sua fermentação. (a) Columela (Da 5- 5- Agricultura, 12.29), sabendo que o suco de uva não fermenta quando mantido frio (abaixo de 10 graus C.) e livre de oxigênio, escreve da seguinte maneira: “Para que o suco de uva sempre permaneça tão doce como quando produzido, siga estas instruções: Depois de aplicar a prensa às uvas, separe o mosto mais novo [i.e., suco fresco], coloque-o num vasilhame (amphora) novo, tampe-o bem e revista-o muito cuidadosamente com piche para não deixar a mínima gota de água entrar; em seguida, mergulhe-o numa cisterna ou tanque de água fria, e não deixe nenhuma parte da ânfora ficar acima da superfície. Tire a ânfora depois de quarenta dias. O suco permanecerá doce durante um ano” (ver também Columela: Agricultura e Arvores; Catão: Da Agricultura). O escritor romano Plínio (século I d.C.) escreve: “Tão logo tiram o mosto [suco de uva] do lagar, colocam-no em tonéis, deixam estes submersos na água até passar a primeira metade do inverno, quando o tempo frio se instala” (Plínio, História Natural, 14.11.83). Este método deve ter funcionado bem na terra de Israel (ver Dt 8.7; 11.11,12; Sl 65.9-13). (b) Outro método de impedir a fermentação das uvas é fervê-las e fazer um xarope (para mais detalhes, ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (2)). Historiadores antigos chamavam esse produto de “vinho” (oinos). O Cônego Farrar (Smith’s Bible Dictionary, p. 747) declara que “os vinhos assemelhavam-se mais a xarope; muitos deles não eram embriagantes”. Ainda, O Novo Dicionário da Bíblia , observa que “sempre havia meios de conservar doce o vinho durante o ano inteiro”. O USO DO VINHO NA CEIA DO SENHOR. JESUS usou uma bebida fermentada ou não fermentada de uvas, ao instituir a Ceia do Senhor (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 11.23-26)? Os dados abaixo levam à conclusão de que JESUS e seus discípulos beberam no dito ato suco de uva não fermentado. 1- Nem Lucas nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra “vinho” (gr. oinos) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide” (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da vide” verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira. 2- JESUS instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de seor (Êx 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador. Seor, no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o hametz (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido (Êx 12.19; 13.7). DEUS dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o pecado (cf. Mt 16.6,12; 1Co 5.7,8). JESUS, o Filho de DEUS, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt 5.17). Logo, teria cumprido a lei de DEUS para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado. 3- Um intenso debate perpassa os séculos entre os rabinos e estudiosos judaicos sobre a proibição ou não dos derivados fermentados da videira durante a Páscoa. Aqueles que sustentam uma interpretação mais rigorosa e literal das Escrituras hebraicas, especialmente Êx 13.7, declaram que nenhum vinho fermentado devia ser usado nessa ocasião. 4- Certos documentos judaicos afirmam que o uso do vinho não fermentado na Páscoa era comum nos tempos do NT. Por exemplo: “Segundo os Evangelhos Sinóticos, parece que no entardecer da quinta-feira da última semana de vida aqui, JESUS entrou com seus discípulos em Jerusalém, para com eles comer a Páscoa na cidade santa; neste caso, o pão e o vinho do culto de Santa Ceia instituído naquela ocasião por 5- Ele, como memorial, seria o pão asmo e o vinho não fermentado do culto Seder” (ver “JESUS”. The Jewish Encyclopaedia, edição de 1904. V.165). 5- No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de DEUS, e um sacerdote não podia chegar-se a DEUS em adoração se tomasse bebida embriagante (Lv 10.9 .). JESUS CRISTO foi o Sumo Sacerdote de DEUS do novo concerto, e chegou-se a DEUS em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10). 6- O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo, assim como o pão representava o corpo puro de CRISTO e tinha que ser pão asmo (i.e., sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de CRISTO, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (cf. 1Pe 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de CRISTO não experimentaram corrupção (Sl 16.10; At 2.27; 13.37), esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido nem fermentado. 7- Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual, i.e., o agente fermentador “da maldade e da malícia”, porque CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.6-8). Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade, i.e., algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança do Senhor, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos. O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (2) - BEP - CPAD Jo 2.11 “JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. ” Conjuntamente com este estudo, o leitor deve ler O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1). O VINHO: MISTURADO OU INTEGRAL? Os dados históricos sobre o preparo e uso do vinho pelos judeus e por outras nações no mundo bíblico mostram que o vinho era: (a) freqüentemente não fermentado; e (b) em geral misturado com água. O estudo anterior O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO, aborda um dos processos usados para manter o suco da uva fresco em estado doce e sem fermentação. O presente estudo menciona dois outros processos de preparação da uva para posteriormente ser misturada com água. 1- Um dos métodos era desidratar as uvas, borrifá-las com azeite para mantê-las úmidas e guardá-las em jarras de cerâmica (Enciclopédia Bíblica Ilustrada de Zondervan, V. 882; ver também Columella, Sobre a Agricultura 12.44.1-8). Em qualquer ocasião, podia-se fazer uma bebida muito doce de uvas assim conservadas. Punha-se-lhes água e deixava-as de molho ou na fervura. Políbio afirmou que as mulheres romanas podiam beber desse tipo de refresco de uva, mas que eram proibidas de beber vinho fermentado (ver Políbio, Fragmentos, 6.4; cf. Plínio, História Natural, 14.11.81). 2- Outro método era ferver suco de uva fresco até se tornar em pasta ou xarope grosso (mel de uvas); este processo deixava-o em condições de ser armazenado, ficando isento de qualquer propriedade inebriante por causa da alta concentração de açúcar, e conservava a sua doçura (ver Columella, Sobre a Agricultura, 12.19.1-6; 20.1-8; Plínio, História Natural, 14.11.80). Essa pasta ficava armazenada em jarras grandes ou odres. Podia ser usada como geléia para passar no pão, ou dissolvida em água para voltar ao estado de suco de uva (Enciclopédia Bíblica Ilustrada, de Zondervan, V. 882-884). É provável que a uva fosse muito cultivada para produção de açúcar. O suco extraído no lagar era engrossado pela fervura até tornar-se em líquido conhecido como “mel de uvas” (Enciclopédia Geral Internacional da Bíblia, V. 3050). Referências ao mel na Bíblia freqüentemente indicam o mel de uva (chamado debash pelos judeus), em vez do mel de abelha. 3- A água, portanto, pode ser adicionada a uvas desidratadas, ao xarope de uvas e ao vinho fermentado. Autores gregos e romanos citavam várias proporções de mistura adotadas. Homero (Odisséia, IX 208ss.) menciona uma proporção de vinte partes de água para uma parte de vinho. Plutarco (Symposíacas, IlI.ix) declara: “Chamamos vinho diluído, embora o maior componente seja a água”. Plínio (História Natural, XIV.6.54) menciona uma proporção de oito partes de água para uma de vinho. 4- Entre os judeus dos tempos bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro, fermentado ou não. O Talmude (uma obra judaica que trata das tradições do judaísmo entre 200 a.C. e 200 d.C.) fala, em vários trechos, da mistura de água com vinho (e.g., Shabbath 77a; Pesahim 1086). Certos rabinos insistiam que, se o vinho fermentado não fosse misturado com três partes de água, não podia ser abençoado e contaminaria quem o bebesse. Outros rabinos exigiam dez partes de água no vinho fermentado para poder ser consumido. 5- Um texto interessante temos no livro de Apocalipse, quando um anjo, falando do “vinho da ira de DEUS”, declara que ele será “não misturado”, i.e., totalmente puro (Ap 14.10). Foi assim expresso porque os leitores da época entendiam que as bebidas derivadas de uvas eram misturadas com água (ver Jo 2.3 .). 6- Em resumo, o tipo de vinho usado pelos judeus nos dias da Bíblia não era idêntico ao de hoje. Tratava-se de (a) suco de uva recém-espremido; (b) suco de uva assim conservado; (c) suco obtido de uva tipo passas; (d) vinho de uva feito do seu xarope, misturado com água; e (e) vinho velho, fermentado ou não, diluído em água, numa proporção de até 20 para 1. Se o vinho fermentado fosse servido não diluído, isso era considerado indelicadeza, contaminação e não podia ser abençoado pelos rabinos. À luz desses fatos, é ilícita a prática corrente de ingestão de bebidas alcoólicas com base no uso do “vinho” pelos judeus dos tempos bíblicos. Além disso, os cristãos dos dias bíblicos eram mais cautelosos do que os judeus quanto ao uso do vinho (ver Rm 14.21 .; 1Ts 5.6 .; 1Tm 3.3 .; Tt 2.2 .). A GLÓRIA DE JESUS MANIFESTA ATRAVÉS DO VINHO. Em Jo 2, vemos que JESUS transformou água em “vinho” nas bodas de Caná. Que tipo de vinho era esse? Conforme já vimos, podia ser fermentado ou não, concentrado ou diluído. A resposta deve ser determinada pelos fatos contextuais e pela probabilidade moral. A posição desta Bíblia de Estudo é que JESUS fez vinho (oinos) suco de uva integral e sem fermentação. Os dados que se seguem apresentam fortes razões para rejeição da opinião de que JESUS fez vinho embriagante. 1- O objetivo primordial desse milagre foi manifestar a sua glória (2.11), de modo a despertar fé pessoal e a confiança em JESUS como o Filho de DEUS, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado (2.11; cf. Mt 1.21). Sugerir que CRISTO manifestou a sua divindade como o Filho Unigênito do Pai (1.14), mediante a criação milagrosa de inúmeros litros de vinho embriagante para uma festa de bebedeiras (2.10 .; onde subentende-se que os convidados já tinham bebido muito), e que tal milagre era extremamente importante para sua missão messiânica, requer um grau de desrespeito, e poucos se atreviriam a tanto. Será, porém, um testemunho da honra de DEUS, e da honra e glória de CRISTO, crer que Ele criou sobrenaturalmente o mesmo suco de uva que DEUS produz anualmente através da ordem natural criada (ver 2.3 .). Portanto, esse milagre destaca a soberania de DEUS no mundo natural, tornando-se um símbolo de CRISTO para transformar espiritualmente pecadores em filhos de DEUS (3.1-15). Devido a esse milagre, vemos a glória de CRISTO “como a glória do Unigênito do Pai” (1.14; cf. 2.11). 2- Contraria a revelação bíblica quanto a perfeita obediência de CRISTO a seu Pai celestial (cf. 4.34; Fp 2.8,9) supor que Ele desobedeceu ao mandamento moral do Pai: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho... e se escoa suavemente”, i.e., quando é fermentado (Pv 23.31). CRISTO por certo sancionou os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante como escarnecedor e alvoroçador (Pv 20.1), bem como as palavras de Hc 2.15: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!... e o embebedas” (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4-7; Is 28.7; Rm 14.21). 3- Note, ainda, o seguinte testemunho da medicina moderna. (a) Os maiores médicos especialistas atuais em defeitos congênitos citam evidências comprovadas de que o consumo moderado de álcool danifica o sistema reprodutivo das mulheres jovens, provocando abortos e nascimentos de bebês com defeitos mentais e físicos incuráveis. Autoridades mundialmente conhecidas em embriologia precoce afirmam que as mulheres que bebem até mesmo quantidades moderadas de álcool, próximo ao tempo da concepção (c. 48 horas), podem lesar os cromossomos de um óvulo em fase de liberação, e daí causar sérios distúrbios no desenvolvimento mental e físico do nenê. (b) Seria teologicamente absurdo afirmar que JESUS haja servido bebidas alcoólicas, contribuindo para o seu uso. Afirmar que Ele não sabia dos terríveis efeitos em potencial que as bebidas inebriantes têm sobre os nascituros é questionar sua divindade, sabedoria e discernimento entre o bem e o mal. Afirmar que Ele sabia dos danos em potencial e dos resultados deformadores do álcool, e que, mesmo assim, promoveu e fomentou seu uso, é lançar dúvidas sobre a sua bondade, compaixão e seu amor. A única conclusão racional, bíblica e teológica acertada é que o vinho que CRISTO fez nas bodas, a fim de manifestar a sua glória, foi o suco puro e doce de uva, e não fermentado. Bebedices E Glutonarias - Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes Bebedices. A palavra grega methai, “bebedices”, refere- se à pessoa que se embriaga na busca de sensualidade ou prazer. No mundo antigo tratava-se de um vício comum. Os gregos bebiam mais vinho do que leite. Até as crianças bebiam vinho. A embriaguez, contudo, transforma homens em feras. Glutonarias. A palavra grega komoi, “glutonarias”, refere-se a uma busca desenfreada pelo prazer, seja em relação à comida ou a qualquer prazer. A palavra pode ser traduzida também por “orgias”. O termo tem uma história interessante. Komos era um grupo de amigos que acompanhavam o vencedor nos jogos depois de sua vitória. Dançavam, riam e cantavam suas canções. Também descreve os grupos de devotos de Baco, o deus do vinho. O termo significa rebeldia nao refreada e desgovernada. E diversão que se degenera em licenciosidade. "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO" (Ef 5.18). Embriagar - Embebedar, inebriar, extasiar, perder o controle do corpo, da alma e do espírito sob efeito de drogas ou domínio exterior. Embriagam-se os homens com o poder, a política, a riqueza, o sexo, as drogas (crack, maconha, cocaína, etc...) e muitas coisas mais, pois, não conhecem aquele que liberta e dá a verdadeira paz, JESUS CRISTO. Só há uma solução para a embriaguez, esvaziar-se do mundo e encher-se do ESPÍRITO SANTO, orando em todo o tempo, jejuando, estudando a bíblia e evangelizando. Para se viver debaixo do domínio de DEUS deve-se ficar livre do julgo do mundo. JESUS CRISTO liberta, cura, salva e leva para o céu. A temperança é produzida pelo fruto do ESPÍRITO SANTO implantado em nós quando de nossa conversão. Quanto mais permitimos a intimidade com o ESPÍRITO SANTO, mais temos em nós as manifestações da possessão de DEUS, as características do fruto do ESPÍRITO, dentre elas, a temperança. Revista do 1º Trimestre de 2005 - Título: O Fruto do ESPÍRITO — A plenitude de CRISTO na vida do crente - Comentarista: Pr. Antonio Gilberto Temperança é domínio-próprio em ação! O temperante segundo Tito 1.8 é aquele que exerce autocontrole sobre as paixões ou desejos desregrados da alma. Na criação, DEUS dotou o homem de certas faculdades naturais necessárias à sobrevivência: alimentar-se, preservar-se, reproduzir-se, dominar sobre a criação e adquirir bens. No entanto, com a entrada do pecado, essas aptidões inatas foram contaminadas pelo pecado. A partir de então, surgiram a glutonaria, o suicídio, a prostituição, a servidão, a ganância, a cobiça, etc. Esses últimos manifestam-se muitas vezes de modo incontido, aprisionando a pessoa aos vícios e ao desejo irrefreável de cometer tais pecados — a Bíblia os chama de “concupiscências da carne”. O desejo refreado, por exemplo, é contemplado por Tito (1.8) no termo traduzido por “moderado”. Este termo, no original (sophroneo), significa literalmente “são de cérebro” ou “mente sóbria” e se refere à prudência e ao autocontrole proveniente de uma reflexão. O moderado, dentro deste contexto, é alguém que não se deixa dominar pela ansiedade, pelo contrário, exerce controle sobre ela, pois pondera seus atos e suas respectivas consequências de acordo com a Palavra de DEUS. Temperança em diversas áreas da vida:
INTRODUÇÃO
Nesta lição, analisaremos o fruto do ESPÍRITO quanto a sua “fatia” da disciplina — a temperança. O crente, que permite ao ESPÍRITO SANTO torná-lo segundo a imagem de JESUS, desenvolverá esta virtude em todas as áreas da vida (2Co 3.18).
Você precisa de mais disciplina e ordem em sua vida, sem reclamação? O fruto da temperança ou autocontrole — não simplesmente o natural ou advindo de cursos, mas do ESPÍRITO — é a resposta.
I. O QUE É TEMPERANÇA
DEUS anela que o crente tenha domínio próprio, pois este fruto capacita o crente a renunciar a impiedade e as concupiscências mundanas (Tt 2.11,12). O fruto da temperança abrange a renúncia aos desejos ou prazeres pecaminosos.
1. Definição bíblica. A palavra original traduzida por “temperança” aparece somente em três passagens do NT: Gl 5.22, At 24.25 e 2Pe 1.6. Em Gálatas 5.22, é usada para designar a última seção do fruto nônuplo do ESPÍRITO. Em Atos 24.25, Paulo empregou o termo ao discorrer com Félix acerca “da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro”. Em 2 Pedro 1.5,6, a palavra é incluída na lista das qualidades que todo cristão deve desenvolver: “Acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade”.
2. Temperança como fruto do ESPÍRITO é autodisciplina. A ideia principal de “temperança” é força, poder ou domínio sobre o ego, inclusive petulância, arrogância, brutalidade e vanglória. É o controle de si mesmo sob a orientação do ESPÍRITO SANTO.
Em 1 Coríntios 9.25, a temperança é empregada em alusão ao treinamento e disciplina rígidos de corredores gregos em seu esforço para conquistar o prêmio. Paulo frequentemente faz uso das analogias do atleta e do soldado em seus escritos. “Correi de tal maneira que alcanceis [o prêmio]. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1Co 9.24,26,27). Aqui, não se trata de ascetismo pagão e idólatra, nem de autoflagelação religiosa, mas de manter o nosso inteiro ser em sujeição por amor a CRISTO.
3. Domínio sobre os desejos sexuais. A palavra temperança também é usada em referência ao domínio do cristão sobre os desejos sexuais: “Mas, se [os solteiros] não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se” (1Co 7.9).
II. O SEGREDO DA TEMPERANÇA
A falta de temperança leva a pessoa a cometer excessos ao dar vazão aos desejos pecaminosos da carne. O melhor antídoto contra isso é estar cheio do ESPÍRITO SANTO, porque desta maneira estaremos sob o seu controle. Ele nos ajuda a dominar nossas fraquezas, e submetermo-nos à sua vontade. Ver Rm 8.5-9 e Jo 3.6.
Sem o auxílio do ESPÍRITO de DEUS, nossas inclinações naturais cedem facilmente aos desejos pecaminosos. Todavia, ao nascermos do ESPÍRITO, a nova natureza divina em nós esforça-se por cumprir toda a sua vontade e agradá-lo.
III. UMA VIDA EQUILIBRADA
1. O princípio do equilíbrio é uma das leis naturais do universo. O controle perfeito que DEUS exerce sobre a natureza é mencionado na Bíblia (Jó 37.14-16).
2. O propósito divino é que os cristãos tenham uma vida equilibrada. Isto implica equilíbrio espiritual, físico, mental e emocional. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu os capítulos 12, 13 e 14 de 1 Coríntios a fim de enfatizar o equilíbrio no exercício dos dons espirituais, e a necessidade destes estarem harmonizados pelo amor. Na igreja de Corinto havia abuso no exercício dos dons espirituais, enquanto, na de Tessalônica havia controle excessivo dos referidos dons, o que também causava desequilíbrio. Estes crentes impediam a obra do ESPÍRITO e até menosprezavam os dons, principalmente o mais notório, a profecia (1Ts 5.19,20).
3. Vida equilibrada é viver com moderação. Isto significa que devemos evitar os extremos de comportamento ou expressão, conservando os apropriados e justos limites.
Obviamente há coisas das quais o cristão tem de se privar totalmente (Gl 5.19-21; Rm 1.29-31; Rm 3.12-18; Mc 7.22,23). Entretanto, DEUS criou muitas coisas boas para delas desfrutarmos com prudência, sob a orientação do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS. Examinemos os ensinos bíblicos quanto à temperança em áreas específicas de nossa vida.
a) Controle da língua. A temperança começa com o controle da língua, e o apóstolo Tiago informa-nos o quão difícil é realizá-lo (Tg 3.2). Se você não controla sua língua, sua fala, sua conversa, não controla nada mais em sua vida. Se você realmente deseja o fruto da temperança, peça ao ESPÍRITO SANTO para controlar sua língua.
b) Moderação nos hábitos cotidianos. Em 1 Coríntios 6.12-20, aprendemos a importância de honrar a DEUS através do nosso corpo. Nesta passagem, trata-se não só a respeito da imoralidade sexual, mas também sobre qualquer outra prática que desonre o corpo e, consequentemente, desonre DEUS.
A glutonaria e a bebedice são hábitos pecaminosos contra os quais somos advertidos na Bíblia (Pv 23.20,21). Alguém que repreende outrem por alcoolismo e ao mesmo tempo come de forma excessiva é incoerente. Esse tal prejudica-se igualmente, pecando contra o corpo. Precisamos da ajuda do ESPÍRITO SANTO para educar nossos hábitos alimentares.
c) Moderação no uso do tempo. Provavelmente o maior exemplo bíblico de satisfação excessiva dos próprios desejos é o rico insensato de Lc 12.15-21. JESUS destacou a importância de usar nosso tempo com sabedoria em seu discurso em relação à vigilância (Lc 12.35-48). O crente equilibrado o dividirá entre a família, o trabalho, o estudo da Bíblia a Casa do Senhor, a oração, o descanso e o lazer. O preguiçoso, ou o indivíduo que desperdiça tempo em atividades inúteis, não tem domínio próprio (1Ts 5.6-8).
d) Autodomínio da mente. No mundo de hoje, há muitas atrações e passatempos aparentemente inofensivos com o objetivo de afastar-nos de nossas responsabilidades para com DEUS. O que lemos, vimos, ou ouvimos causa impacto em nossa mente, por isso precisamos da ajuda do ESPÍRITO SANTO a fim de conservá-la pura (Fp 4.8).
IV. UMA VIDA SANTA
Acima de tudo, DEUS deseja que sejamos santos! Esta ideia é enfatizada inúmeras vezes ao longo da Bíblia: “Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso DEUS, e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Lv 11.45). “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
O ESPÍRITO SANTO trabalha em nosso interior, aperfeiçoando a santidade e tornando CRISTO uma realidade em nossa vida. Ele quer produzir em nós o fruto espiritual da temperança, e cria em nós o desejo de separação do mundo pecaminoso para viver de modo agradável a DEUS (Rm 8.8-10).
CONCLUSÃO
O fruto da temperança suscitado pelo ESPÍRITO SANTO opõe-se a todas as obras da natureza pecaminosa carnal e humana. No momento em que somos salvos, o ESPÍRITO SANTO passa a habitar em nós. A partir de então, não deveremos estar mais sob a escravidão do pecado. Ao longo da vida terrena, precisamos exercer o governo disciplinado sobre os desejos da carne. Esta (a natureza inatamente pecaminosa) fará tudo para recuperar o seu domínio sobre nós. Busquemos todos, sempre, a renovação espiritual e tenhamos uma vida inteiramente rendida a JESUS como Senhor. Nessa dimensão espiritual nasce e cresce o fruto do ESPÍRITO.
VOCABULÁRIO
Antídoto: Medicamento que reverte os efeitos do veneno; contraveneno; antitóxico.
Ascetismo: Doutrina que considera a privação, a solidão e a autopunição como elementos necessários à santidade.
Excessivo: Exagerado; demasiado; desmedido.
Glutonaria: Pecado que consiste na ingestão exagerada de alimentos.
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES - Subsídio Teológico
“Temperança (domínio próprio)
Existem ainda muitas pessoas para as quais a ‘temperança’ está especialmente associada a uma bebida forte, mas é quase desnecessário salientar que a verdadeira temperança tem uma aplicação ampla para cada um dos nossos apetites, não só os apetites físicos, mas os mentais e espirituais também. ‘Em tudo se domina’ é o objetivo de Paulo (1Co 9.25); é o alvo para o crente. É possível ser abstêmio até o ponto da ‘disciplina do corpo’ (Cl 2.23), e, ainda assim, ser totalmente imoderado no temperamento, falando demais ou na busca de elogio e poder.
...A falta de domínio próprio nos apetites físicos é uma das formas mais predominantes da fraqueza e do pecado... Um cristão com domínio próprio irá desfruta-las com gratidão quando lhes forem convenientes e proveitosas, mas continuará, igualmente sereno quando não puder dispor delas.
...Quando JESUS entra no coração, seu ESPÍRITO, controlando o interior, produz, como fruto final, ‘domínio próprio e amor em todas as coisas’” (GEE, Donald. Como receber o batismo no ESPÍRITO SANTO. RJ: CPAD, 2001, pp.89,90,92,97).
OBRAS DA CARNE. BEP - CPAD
“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de DEUS (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17). As obras da carne (5.19-21) incluem:(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5). (3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que DEUS e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de DEUS (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em JESUS e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de DEUS, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).
Qualidade ou virtude de quem modera apetites e paixões.
Serve de freio no momento da tentação quando nosso velho homem quer ceder a tentação, as paixões a coisas ilícitas. (Tiago 1:12-16)-
O fruto do ESPÍRITO nos dá o domínio para refrearmos a nossa inclinação carnal. A vontade de DEUS pode as vezes significar que precisamos nos privar de algo, e o domínio próprio aceita a privação.A vontade de DEUS é mais importante. (Mateus 10:37-39)
O ensino final de Paulo sobre o fruto do ESPÍRITO é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
Quando o ESPÍRITO flui no crente o domínio próprio, a carne, o mau humor ou as concupiscências não determinam o que ele faz ou deixa de fazer, mas ele tem vitória sobre todas estas coisas.
A última parte do fruto (ou última qualidade do fruto, como queira) é a temperança, que algumas versões colocam como "domínio próprio". O dicionário coloca que temperança é "qualidade daquele que é moderado nas paixões, nos apetites, etc.; comedimento, sobriedade", o que, é evidente, não cabe no conceito bíblico de temperança. Mais uma vez devo lembrar que o entendimento bíblico deve ser espiritual, e, portanto, de acordo com o ESPÍRITO de DEUS.
Temperança, em linhas gerais, é o negar-se a si mesmo de que falou JESUS em Mateus 16:24; Marcos 8:34 e Lucas 9:23.
Existem fatores que conduzem o ser humano: o pensamento (entendimento, espírito) e o sentimento (emoção, alma). Em outras palavras: as pessoas fazem o que acham certo ou o que querem, desejam fazer. Não raro, ocorrem contradições entre os sentimentos e os pensamentos: queremos fazer o que condenamos, o que achamos errado, reprovável; ou não queremos fazer o que precisa ser feito.
DEUS precisa dominar nossos pensamentos (espírito) e nossos sentimentos (alma). Enquanto nossos pensamentos e nossos sentimentos forem carnais e vendidos sob a escravidão do pecado (Rom.7), nossos atos também o serão. Enquanto não chegarmos a estatura de varão perfeito, estaremos sujeitos a fazer o que é errado, pensando que é o certo, e nos deixar dominar por emoções carnais, pelo desejo lascivo, devasso, destrutivo.
Não digo que devamos negar e reprimir todas as nossas emoções, sentimentos e desejos, mas que isso deve acontecer para nossa alegria e alegria dos que vivem e convivem conosco. Entregar-se às emoções que magoam, matam e destroem nos conduzirá para as trevas e para a solidão.
Nossos pensamentos vão se formando aos poucos, vão evoluindo, e se tornam como as rochas que seguram as ondas do mar (e também precisam da santificação). Não são as águas que seguram as rochas, são as rochas que seguram as ondas. Assim, os pensamentos é que refreiam as emoções. A raiva, o ódio, a paixão, o desejo, são tempestades que agitam nossa alma, e se não houver rochas altas, rígidas e firmes, as águas acabam por escapar, destruindo tudo que está à frente.
Enquanto não se chega ao final do processo de santificação, eu entendo que devemos confiar mais em nossos pensamentos do que em nossos sentimentos. Desconfie sempre de suas emoções. Machado de Assis (escritor de romances do início do século XX) já dizia que "a emoção nunca foi boa conselheira".
A temperança (negar-se a si mesmo) é justamente isso: reprimir sentimentos, emoções e desejos carnais, egoístas e destrutivos, e agir mais de acordo com os pensamentos. Os pensamentos são mais confiáveis, visíveis, compreensíveis e palpáveis. Nossas emoções mudam de repente, sem nenhum motivo aparente. O mesmo não ocorre com nossos pensamentos. A emoção não distingue o que é bom ou mau. O pensamento distingue quais são as emoções "boas" ou "más".
Emoções, desejos, sentimentos são coisas que despencam (ou explodem) em nós, sem que peçamos, sem que possamos escolher. Não somos nós que controlamos o surgimento, o nascimento, a gênese de nossas emoções. Mas somos nós que controlamos o crescimento e o desenvolvimento dessas emoções dentro de nossos corações.
Temperança é a capacidade de não se deixar dominar pelas emoções que nos afastam de DEUS (por mais que queiramos), e alimentar as que nos aproximam de DEUS (por mais que as repudiemos).
A última parte do fruto (ou última qualidade do fruto, como queira) é a temperança, que algumas versões colocam como "domínio próprio". O dicionário coloca que temperança é "qualidade daquele que é moderado nas paixões, nos apetites, etc.; comedimento, sobriedade", o que, é evidente, não cabe no conceito bíblico de temperança. Mais uma vez devo lembrar que o entendimento bíblico deve ser espiritual, e, portanto, de acordo com o ESPÍRITO de DEUS.
Temperança, em linhas gerais, é o negar-se a si mesmo de que falou JESUS em Mateus 16:24; Marcos 8:34 e Lucas 9:23.
Existem fatores que conduzem o ser humano: o pensamento (entendimento, espírito) e o sentimento (emoção, alma). Em outras palavras: as pessoas fazem o que acham certo ou o que querem, desejam fazer. Não raro, ocorrem contradições entre os sentimentos e os pensamentos: queremos fazer o que condenamos, o que achamos errado, reprovável; ou não queremos fazer o que precisa ser feito.
DEUS precisa dominar nossos pensamentos (espírito) e nossos sentimentos (alma). Enquanto nossos pensamentos e nossos sentimentos forem carnais e vendidos sob a escravidão do pecado (Rom.7), nossos atos também o serão. Enquanto não chegarmos a estatura de varão perfeito, estaremos sujeitos a fazer o que é errado, pensando que é o certo, e nos deixar dominar por emoções carnais, pelo desejo lascivo, devasso, destrutivo.
Não digo que devamos negar e reprimir todas as nossas emoções, sentimentos e desejos, mas que isso deve acontecer para nossa alegria e alegria dos que vivem e convivem conosco. Entregar-se às emoções que magoam, matam e destroem nos conduzirá para as trevas e para a solidão.
Nossos pensamentos vão se formando aos poucos, vão evoluindo, e se tornam como as rochas que seguram as ondas do mar (e também precisam da santificação). Não são as águas que seguram as rochas, são as rochas que seguram as ondas. Assim, os pensamentos é que refreiam as emoções. A raiva, o ódio, a paixão, o desejo, são tempestades que agitam nossa alma, e se não houver rochas altas, rígidas e firmes, as águas acabam por escapar, destruindo tudo que está à frente.
Enquanto não se chega ao final do processo de santificação, eu entendo que devemos confiar mais em nossos pensamentos do que em nossos sentimentos. Desconfie sempre de suas emoções. Machado de Assis (escritor de romances do início do século XX) já dizia que "a emoção nunca foi boa conselheira".
A temperança (negar-se a si mesmo) é justamente isso: reprimir sentimentos, emoções e desejos carnais, egoístas e destrutivos, e agir mais de acordo com os pensamentos. Os pensamentos são mais confiáveis, visíveis, compreensíveis e palpáveis. Nossas emoções mudam de repente, sem nenhum motivo aparente. O mesmo não ocorre com nossos pensamentos. A emoção não distingue o que é bom ou mau. O pensamento distingue quais são as emoções "boas" ou "más".
Emoções, desejos, sentimentos são coisas que despencam (ou explodem) em nós, sem que peçamos, sem que possamos escolher. Não somos nós que controlamos o surgimento, o nascimento, a gênese de nossas emoções. Mas somos nós que controlamos o crescimento e o desenvolvimento dessas emoções dentro de nossos corações.
Temperança é a capacidade de não se deixar dominar pelas emoções que nos afastam de DEUS (por mais que queiramos), e alimentar as que nos aproximam de DEUS (por mais que as repudiemos).
QUENEUS - Uma das tribos da Palestina no tempo de Abraão (Gn 15.19), habitando nos retiros fortificados ao sul de Judá (1 Sm 15.6 e 27.10). Foi apostrofada por Balaão (Nm 24.21,22). Jetro, o sogro de Moisés, era queneu (Jz 1.16). Por esta razão, e pelo fato de terem sido amáveis para com os israelitas, vindos do Egito, foram os queneus salvos da destruição, quando eram esmagados os amalequitas (1 Sm 15.6) - aconteceu isto depois da conquista de Canaã. No tempo de Débora, Héber, o queneu, vivia muito para o norte (Jz 4.11). Hemate, também queneu, foi o fundador da seita ou família, que era conhecida pelo nome de recabitas. Para explicar as amigáveis relações que por muito tempo existiram entre esta tribo de midianitas errantes e o povo de israel, deve-se notar que os recabitas se acham realmente incluídos nas genealogias de Judá (1 Cr 2.55). O professor Sayce julga que os queneus eram uma família de ferreiros. (http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi) RECABITAS Tiveram seu princípio em Jonadabe, filho de Recabe. os princípios dos recabitas consistiam numa reação e protesto contra o luxo e a licenciosidade que, no reinado de Acabe e Jezabel, ameaçavam destruir inteiramente a simplicidade da antiga vida nômade de israel. Em conformidade com as suas idéias, os recabitas não bebiam vinho, nem edificavam casas, nem semeavam grão, nem plantavam vinhas, nem possuíam coisa alguma. Habitavam em tendas, em obedi~encia ao princípo de pureza imposto por seu lider Jonadabe e em memória de terem sido estrangeiros na terra. Pelo espaço de dois séculos e meio eles cumpriram fielmente as suas normas - mas, quando Nabucodonosor invadiu Judá, no ano 607 a.C., tiveram então que abandonar as suas tendas. (http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi) OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: NÃO ERAM HEBREUS OU JUDEUS OU ISRAELITAS - ERAM UMA MISTURA DE CANENEUS COM QUENEUS. INTERAÇÃO Jeremias utilizou vários métodos para apresentar a Palavra de DEUS ao povo de Judá. Na lição de hoje veremos que ele usou uma tribo inteira para ensinar aos israelitas acerca da importância de se respeitar às ordenanças divinas. Os recabitas se recusavam a beber vinho, porque o patriarca da família havia determinado que seus descendentes não bebessem vinho de forma alguma (35.1-11). Os recabitas foram obedientes e demonstraram respeito às tradições de seus pais. DEUS queria que o povo de Judá compreendesse que eles não estavam respeitando suas leis e ordenanças. Eles desobedeciam a DEUS persistentemente e, por isso, seriam disciplinados. Se quisermos agradar ao Senhor, precisamos obedecer-Lhe. A obediência é uma prova do nosso amor ao Pai. AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, Bíblia de . - Aplicação Pessoal, Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade Bíblica do Brasil, 2006, Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm -- www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD, Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD, Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD, Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD, Revistas antigas - CPAD Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983 Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008, Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001, Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge" Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD Bíblia The Word Bíblia SWord Dicionário Strong Hebraico e Grego Dicioário teológico - Claudionor Correa de Andrade Enciclopédia Ilúmina Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - William Barclay Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell Comentário Bíblico Wesleyano Comentario Biblico Moody Comentário Bíblico - John Macarthur - NT Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova