Lição 7, O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político, 3Tr16, Ev Henrique, EBD NA TV

Lição 7, O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político
3º Trimestre de 2016 - Título: O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor JESUS de levar as Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade 
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
FIGURAS DA LIÇÃO 7 - http://ebdnatv.blogspot.com.br/2016/08/figuras-da-licao-7-o-evangelho-no-mundo.html
 
 
 
TEXTO ÁUREO"A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do ESPÍRITO e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de DEUS." (1 Co 2.4,5)

VERDADE PRÁTICA
Somente o Evangelho de CRISTO, no poder do ESPÍRITO SANTO, para destruir as fortalezas e a resistência do universo acadêmico e do mundo político.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dn 1.1-8 Os hebreus na universidade de Babilônia
Terça - Dn 1.19,20 A excelência acadêmica de Daniel
Quarta - 1 Co 1.18 A supremacia da Mensagem da Cruz
Quinta - 1 Tm 2.7 Paulo, doutor dos gentios
Sexta - Cl 4.14 Lucas, um evangelista acadêmico
Sábado - Mt 23.34  Sábios a serviço do Evangelho de JESUS CRISTO

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Daniel 2.24-28
24 - Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios da Babilônia; entrou e disse-lhe assim: Não mates os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e darei ao rei a interpretação. 25 - Então, Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei e disse-lhe assim: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação. 26 - Respondeu o rei e disse a Daniel (cujo nome era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua interpretação? 27 - Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei. 28 - Mas há um DEUS nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:

OBJETIVO GERAL- Compreender que Daniel fez a diferença na universidade de Babilônia.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conscientizar de que Daniel e seus amigos souberam realçar a soberania do DEUS único e verdadeiro na academia babilônica.
Explicar a intervenção de DEUS na política babilônica.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORComo Igreja do Senhor JESUS, precisamos alcançar a todos com as Boas-Novas. O mundo acadêmico e político também precisam de ações evangelísticas por parte da Igreja. A Escola Dominical deve preparar os crentes para serem testemunhas do DEUS Todo-Poderoso nas universidades e na esfera política. Infelizmente, ao chegar às universidades, muitos acabam sendo envolvidos por filosofias malignas, apostatando da fé cristã. Precisamos seguir o exemplo de Daniel e seus amigos. Eles tiveram uma vida pública, política e acadêmica de sucesso, exaltando e glorificando o nome do Senhor. Estes não se deixaram contaminar pela cultura babilônica, mas foram "sal" e "luz" em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.

PONTO CENTRAL - A Igreja do Senhor precisa fazer a diferença no mundo acadêmico e político.
 
Resumo da Lição 7, O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político
I - DANIEL NA UNIVERSIDADE DE BABILÔNIA
1. Uma vida testemunhal.
2. Uma carreira acadêmica testemunhal.
3. Uma carreira testemunhal.
II - DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA
1. A crise escatológica.
2. A resposta teológico-evangélica.
III - A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA
1. A corrupção de Babilônia.
2. Daniel, o incorruptível.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Daniel e seus amigos foram educados na universidade babilônica, mas não se corromperam
SÍNTESE DO TÓPICO II - Daniel e seus amigos souberam realçar a soberania do DEUS único e verdadeiro na academia babilônica
SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS é soberano e Senhor. Ele interveio na política babilônica.
 
PARA REFLETIR - A respeito do Evangelho no mundo acadêmico e político, responda:
Por que a evangelização acadêmica é prioridade da igreja?
Porque no universo acadêmico saem os cientistas, educadores, formadores de opinião e boa parte dos governantes e legisladores.
De que modo os acadêmicos podem testemunhar de CRISTO?Por intermédio de uma vida testemunhal e uma carreira acadêmica excelente.
Como atuaram Daniel e seus companheiros em Babilônia?Atuaram de forma excelente, exaltando e glorificando o DEUS Todo-Poderoso.
Fale da intervenção de Daniel na cultura babilônica.Daniel não se deixou enlaçar pela cultura babilônica nem pelo charme do politicamente correto.
Qual a obrigação de um político cristão ante as crises?Orar e anunciar que JESUS CRISTO é o caminho, a verdade e a vida e que bem-aventurada é a nação cujo DEUS é o Senhor.
 
CONSULTE a Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 67, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Plano Mestre de Evangelismo Pessoal, A Prática do Evangelismo Pessoal e A Santidade que Liberta
 
 
Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
 
RESUMO RÁPIDO DO Ev. HENRIQUE
INTRODUÇÃO
Todos os setores da sociedade devem ser atingidos pelo evangelho. Quais os formadores de opnião de uma sociedade? Os que influenciam os pensamentos de muitas pessoas? Se prestarmos atenção, veremos que são os mais estudados e de condição financeira superior. Dentre esses os médicos, advogados, dentistas, juízes, fazendeiros, comerciantes e autoridades se destacam. todos eles passam ou passaram ou têm influência de alguém que frequentou uma universidade ou faculdade.  A evangelização desses universitários, então, deve ser uma de nossas mais importantes prioridades na evangelização, pois estes, influenciarão multidões.
Se nossos jovens estiverem sendo bem informados e preparados, em nossa EBD, para esse trabalho, brevemente teremos ótimos frutos.
Daniel e seus três companheiros Hananias, Misael e Azarias (Daniel 1:6 -  Beltessazar,  Sadraque, Mesaque e Abednego - Daniel 1:7) foram exemplos de jovens que foram bem preparados por seus pais e pelo governo de seu país para serem instrumentos de DEUS. Na Babilônia, um país distante e idólatra que os levou como prisioneiros pelo exército de Nabucodonosor, mas se tornaram co-governantes ali e ganharam muitas almas para DEUS, através de seu testemunho de fé no DEUS verdadeiro e único e foram exemplo de coragem e fidelidade a esse DEUS.
José, no Egito, também foi exemplo de homem de DEUS no governo de um país idólatra.

I - DANIEL NA UNIVERSIDADE DE BABILÔNIA
1. Uma vida testemunhal.
A primeira decisão desses 4 jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias (Daniel 1:6) foi a de não se contaminarem com os manjares do rei e nem com sua bebida alcoólica. Comida sacrificada a ídolos e comida não permitida pela Palavra de DEUS. Apesar de serem ainda muito jovens, cerca de 16 a 20 anos, eles preservaram suas raízes santas.
Quaisquer que tivessem sido as limitações do  seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhes deram nomes que serviam de testemunho ao DEUS que serviam.  Daniel significava: “DEUS é meu juiz”;  Hananias significava: “O Senhor tem sido gracioso ou bondoso”;  Misael significava: “Ele é alguém que vem de DEUS” e  Azarias declarava: “O Senhor é meu Ajudador”. A continuação da história claramente indica que, embora outros pais em Judá pudessem ter falhado em relação à educação dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a eles uma base sólida em relação às convicções e responsabilidades dignas do significado dos seus nomes. Seu treinamento piedoso havia cultivado profundas raízes de caráter.

2. Uma carreira acadêmica testemunhal.
Imagine quatro adolescentes ou jovens hebreus tirados de suas casas amadas em Jerusalém e levados para a longínqua Babilônia. Desde que todos eles provavelmente eram príncipes, pertenciam à família real e, provavelmente, não estavam acostumados com esse tipo de tratamento. É muito ruim quando os jovens sofrem por causa dos pecados dos pais. Os judeus recusaram-se a se arrepender e a obedecer ao Senhor.  Assim, em 606-586 a.C. (com o  Jeremias  advertira), o exército babilônico conquistou a terra. Era costume dos babilônios levar a parte melhor dos jovens para a Babilônia e treiná-los na corte do rei. No versículo 3, verificamos que esses quatro jovens eram espécimes especiais. Eles eram fisicamente fortes e bonitos, experientes na esfera social e benquistos pelos outros, rápidos de mente, instruídos e espiritualmente devotados ao Senhor. As vidas deles era equilibrada como veem em relação a CRISTO, em Lucas 2.52 - eram exemplos perfeitos para os adolescentes! Todavia, tiveram um desafio difícil pela frente: o rei queria forçá-los a se adequarem aos caminhos da Babilônia. Ele não estava interessado em pôr bons judeus para trabalhar; queria que esses judeus se tornassem babilônios! Hoje, os cristãos enfrentam o mesmo desafio: Satanás quer que nos conformemos "com este século" (Rm 12.1-2). É triste constatar que muitos cristãos cedem ao mundo e perdem seu poder, sua alegria e seu testemunho.
Acumulando vitórias e orgulhoso com o seu recente poder, o jovem soberano do novo reino da Babilônia agia com astúcia para consolidar o seu reino. De que forma melhor ele podia fortalecer sua autoridade do que escolher os príncipes mais dotados dos seus recém-conquistados territórios e treiná-los para a liderança política? Não temos nenhuma notícia acerca dos outros príncipes de Judá. Todos foram escolhidos devido ao seu talento e bela aparência. Eles receberam o melhor treinamento que a corte babilônica poderia oferecer. Esses eram jovens  da linhagem real, e dos nobres  (3) [...]  em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei (4).
O programa de educação requeria que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus,  num curso intensivo de treinamento de três anos.  Seu bem-estar físico incluía o melhor que o reino podia oferecer, ou seja, as iguarias da mesa imperial.
O significado cerimonial do alimento, puro ou impuro, significava  tudo  para  descendentes  profundamente  comprometidos  de Abraão.  Ingerir alimentos dedicados a deuses pagãos da Babilônia constituiria uma ruptura de fé com Jeová. Eles não vêem outra saída senão arriscar o perigo da recusa. Mas eles devem fazer isso de maneira afável e atenciosa com aqueles que são responsáveis em cumprir as ordens do rei.
Quando o chefe dos eunucos (8,10) recusou o pedido, uma sugestão sensata dada ao despenseiro (11), encarregado direto dos jovens, tirou a pressão do oficial superior e abriu caminho para uma solução. O período de prova de dez dias (12) era justo e suficiente para prover uma demonstração adequada do bom senso higiênico do pedido e dar oportunidade a DEUS para vindicar seus jovens servos. Legumes significam, literalmente, “sementes”, mas incluía vegetais em geral.
Não está claro se o exame final dos seus estudos previsto para o fim de três anos foi concluído ou se o tempo foi encurtado. O resultado da prova foi uma clara vindicação na presença do rei da autodisciplina e do esforço diligente  seguido pelos  quatro jovens (17). E o próprio rei falou com eles (19). Não sabemos quanto o rei sabia acerca do compromisso religioso deles. Mas Daniel e seus companheiros estavam plenamente convencidos  de  que  DEUS  os havia  sustentado  em todas  as  suas  decisões  e  esforços.
Podemos estar certos de que esse fato da fidelidade de DEUS serviu para ratificar suas convicções e sua coragem. A designação deles para lugares de proeminência e responsabilidade era um reconhecimento óbvio do seu conhecimento e capacidade superior. Por isso, permaneceram diante do rei  (19).
Os crentes devem ter as melhores notas onde estudam, pois, não bebem, não fumam, não estão envolvidos em prostituição, se alimentam corretamente e dormem o tempo necessário para terem saúde perfeita. Colar na prova ou dar cola jamais é uma ação de um legítimo servo de DEUS. O crente deve ser sal e luz onde quer que esteja. Devemos pedir ajuda a DEUS para sermos sábios e inteligentes. O ESPÍRITO SANTO nos faz lembrar de tudo o que for importante para que demos um ótimo testemunho de nossa fé.
Olha o exemplo de Daniel e seus companheiros: "E em toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos que havia em todo o seu reino" (Dn 1.20). Crente, seja exemplo de servo de DEUS em seu colégio, faculdade ou universidade.
 
3. Uma carreira testemunhal.
Esses 4 jovens não estavam mais em suas casas, com suas famílias, debaixo da proteção de seu governo. Daniel ainda seria uma peça fundamental nos próximos governos. Por 70 anos (Dn 1.21) ainda se destacou como funcionário padrão de 4 governantes de sua época. Daniel em sua primeira oportunidade já conseguiu emprego de destaque para seus 3 companheiros no governo de Nabucodonozor.
Hoje, precisam os de cristãos com o coração determinado a pôr CRISTO na frente de tudo e onde quer que estejam - na sala de jantar, na sala de aula e até na sala do trono!
Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de babilônia.
E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei.Daniel 2:48,49
Daniel não foi egoísta e nem se esqueceu de seus companheiros. Colocou-os nos mais altos e importantes cargos do país.
Precisamos influenciar toda nossa sociedade e cultura para sirvam ao DEUS legítimo e verdadeiro.
 
II - DEUS NA ACADEMIA BABILÔNICA
1. A crise escatológica.
Nabucodonosor, como qualquer outro governante, estava preocupado com o futuro de seu reinado. Não possuía um substituto a altura para o substituir em seu trono. Mal sabia ele que seu reino estava no fim e que o império babilônico logo terminaria nas mãos de seu neto.
DEUS revela o futuro a Nabucodonosor, não porque o considerava alguém importante para seu povo, mas porque queria exaltar Daniel e seus companheiros devido a sua fidelidade para com ELE e também preservar seu povo através do governo deles sobre a Babil^nia, mesmo não sendo o regente.
A revelação do futuro dada a Nabucodonosor em sonho só podia ter uma interpretação, a de DEUS mesmo. Assim Daniel é quem dá a interpretação por uma revelação divina. Toda academia de magos, astrólogos e sábios da Babilonia foi salva da morte por Daniel (nossa luta não é contra carne e sangue - Ef 6.12).
A crise estava instalada na corte Babilônica, mas havia a li um homem de DEUS.
nosso país está em crise econômica, política e religiosa. onde estão os Danieis? Sejamos. cada um de nós, um Daniel para ajudarmos nossa nação a sair desse atoleiro de lama imoral.
 
2. A resposta teológico-evangélica.
Daniel não se exaltou, não disse que ele podia resolver a situação, não pediu nada em troca do que ia fazer. "Mas há um DEUS nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias [...]" (Dn 2.28). Fêz questão de frisar que era DEUS que revelava segredos. Toda honra e glória tributou a DEUS. Todas as questões humanas são resolvidas no reino espiritual. Assim cada cristão deve orar a DEUS pedindo sabedoria para resolvê-las ou ajudar a resolvê-las, pelo menos. Daniel mostrou ao rei o futuro determinado por DEUS, ele só tinha que se ajustar a este futuro se humilhando diante de DEUS, mas resolveu trilhar por outros caminhos tortuosos. Devemos mostrar o caminho (JESUS) a todos e falar das coisas futuras a eles. JESUS está voltando. DEUS está no controle de tudo.
 
III - A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA
1. A corrupção de Babilônia.
Daniel, já adiantado em dias, é convocado para elucidar mais um mistério de DEUS no final do império babilônico, agora liderado por Belsazar, neto de Nabucodonosor.
Nabucodonosor teve chance de colocar todo seu país para servir ao único e verdadeiro DEUS, mas preferiu não fazê-lo. Seu neto Belsazar ainda o superou na falta de obediência e reverência a DEUS. Numa festa recheada de falta de temor e reverência ao DEUS de Israel, esse rei profanou os utensílios sagrados trazidos por seu pai do templo em Jerusalém. Numa festa onde adultérios e prostituições eram normais, mulheres, concubinas e grandes se deleitavam em também profanar as coisas sagradas de DEUS (Dn 5.1-3).
Naquela mesma hora, o Senhor escreveu, na parede do palácio, a sentença de morte daquele reino. A tolerância de DEUS acabou ai para Nabucodonosor e sua prole.
Em nossa nação DEUS procura intercessores e homens dispostos a darem suas vidas pelo evangelho de JESUS CRISTO (2 Cr 7.14), homens que não temem a morte e nem estão comprometidos com os falsos cristãos. "Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado". (2 Coríntios 12:15).
 
2. Daniel, o incorruptível.
Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento, e entendimento, interpretando sonhos e explicando enigmas, e resolvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação.
Então respondeu Daniel, e disse na presença do rei: As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outro; contudo lerei ao rei o escrito, e far-lhe-ei saber a interpretação. (Daniel 5.12; 17)
Ninguém podia ou tinha condição de ler a inscrição na parede, pois estava escrito num idioma que só se conhecia no céu. era uma língua espiritual (estranha).
Quem se lembra do profeta Daniel é a rainha que esteve presente no reinado de Nabucodonosor e lá conheceu Daniel e sua intimidade com o verdadeiro e único DEUS (Dn 5.11).
Daniel rejeita todos os presentes do rei, pois sabia de onde vinha a revelação e sabia também que um rei a beira da morte nada podia oferecer-lhe (a corrupção não lhe era laço de iniquidade).
Foi fiel à interpretação dada pelo ESPÍRITO SANTO e proclamou os juízos de DEUS sobre Belsazar e se o governo babilônico.
E tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste tudo isto. (Dn 5.22).
Daniel repreende o rei e lhe dá a interpretação da escrita na parede onde DEUS decreta o fim do império babilônico. Era preciso coragem e confiança total em DEUS para dizer aquilo.
Este, pois, é o escrito que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou DEUS o teu reino, e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas. (Daniel 5:25-28).
Sejamos também fiéis à mensagem que DEUS recebemos para proclamara aos homens os juízos que estão destinados sobre os ímpios e desobedientes.
 
CONCLUSÃO
Daniel teve uma vida testemunhal exemplar, uma carreira acadêmica testemunhal e uma carreira testemunhal em todo seu modo de viver. Nós também devemos ter.
Diante de um futuro incerto, esperemos em DEUS e confiemos a Ele nosso destino eterno. nós esperamos JESUS nos buscar muito em breve para estarmos para sempre com Ele. Seu reino milenar será instalado sobre a Terra para servir de exemplo de como deveriam os reis reinar.
DEUS traz juízos sobre a nação que profana suas coisas sagradas. Nós somos templo do ESPÍRITO SANTO. Cuidado para não profanar suas mãos, seus pés , seus olhos e seu coração com os manjares de Satanás.
Proclame o legítimo evangelho do Senhor JESUS CRISTO a todos e em todo tempo e lugar.
 
O homem Daniel.
No hebraico, DEUS é meu juiz».
O Homem Daniel e o Plano de Fundo Histórico do Livro
Daniel era descendente da família real de Judá, ou pelo menos, da alta nobreza dessa nação (Dan. 1:3; Josefo, Anti. 10.10,1). É possível que ele tenha nascido em Jerusalém, embora o trecho de Daniel 9:24, usado como apoio para essa ideia, não seja conclusivo quanto a isso. Com a idade entre doze e dezesseis anos, ele já se encontrava na Babilônia, como cativo judeu entre todos outros jovens nobres hebreus, como Ananias, Misael e Azarias, em resultado da primeira deportação da nação de Judá, no quarto ano do reinado de Jeoaquim. Ele e seus companheiros foram forçados a entrar no serviço da corte real babilônica, Daniel recebeu o nome caldeu de Beltessazar, que significa «príncipe de Baal». De acordo com os costumes orientais, uma pessoa podia adquirir um novo nome, se as suas condições fossem significativamente alteradas, e esse novo nome expressava a nova condição (11 Reis 23:34; 24:17; Est. 2:7; 'Bsd, 5:14). A fim de ser preparado para suas novas funções, Daniel recebeu o treinamento oriental necessário. Ver Platão, Alceb, seção 37. Daniel aprendeu a falar e a escrever o caldeu (Dan. 1:4). Não demorou para ele distinguir-se, tomando-se conhecido por sua sabedoria e piedade, especialmente na observância da lei mosaica (Dan. 1:8-16). O seu dever de entreter a outras pessoas sujeitou-o à tentação de comer coisas consideradas impróprias pelos preceitos leviticos, problema esse que ele enfrentou com sucesso.
A educação de Daniel teve lugar durante três anos, e então tomou-se um dos cortesões do palácio de Nabucodonosor, onde, pela ajuda divina, conseguiu interpretar um sonho do monarca, para inteira satisfação deste. Tudo em Daniel impressionava o rei, pelo que ele subiu no conceito real, tendo-lhe sido confiados dois cargos importantes, como governador da província da Babilônia e inspetor-chefe da casta sacerdotal (Dan. 2:48). Posteriormente, em um outro sonho que Daniel interpretou, ficou predito que o rei, por causa de sua prepotência, deveria ser humilhado por meio da insanidade temporária, apôs o que, seu juízo ser-lhe-ia restaurado (Dan. 4). As qualidades pessoais de Daniel, como sua sabedoria, seu amor e sua lealdade, resplandecem por toda a narrativa.
Sob os sucessores indignos de Nabucodonosor, ao que parece, Daniel sofreu um período de obscuridade e olvido. Foi removido de suas elevadas posições, e parece ter começado a ocupar postos inferiores (Dan. 8:27). Isso posto, ele só voltou à proeminência na época do rei Belsazar (Dan. 5:7,8), que foi co-regente de seu pai, Nabonido. Belsazar, porém, foi morto quando os persas conquistaram a cidade. Porém, antes desse acontecimento, Daniel foi restaurado ao favor real, por haver conseguido decifrar o escrito misterioso na parede do sala do banquete (Dan. 5:2 e ss), Foi por essa altura dos acontecimentos que Daniel recebeu as visões registradas nos capítulos sétimo e oitavo, as quais descortinam o curso futuro da história humana, juntamente com a descrição dos principais impérios mundiais, que se prolongariam não somente até à primeira vinda de CRISTO, mas exatamente até o momento da parousia.., ou segunda vinda de CRISTO. Os medos e os persas conquistaram a Babilônia, e uma nova fase da história se iniciou. Daniel mostrou-se ativo no breve reinado de Dario, o medo, que alguns estudiosos pensam ter sido o mesmo Ciaxares II. Uma das questões envolvidas foram os preparativos para a possível volta de seu povo, do exílio para a Terra Santa. Sua grande ansiedade, em favor de seu povo, para que fossem perdoados de seus pecados e fossem restaurados à sua terra, provavelmente foi um dos fatores que o ajudou a vislumbrar o futuro, até o fim da nossa atual dispensação (Dan. 9), o que significa que ele previu o curso inteiro da futura história de Israel. Daniel continuou cumprindo seus deveres de estadista, mas sempre observando estritamente a sua fé religiosa, sem qualquer transigência. Há um hino cujo estribilho diz: «Ouses ser um Daniel; ouses ficar sozinho». O caráter e os atos de Daniel despertaram ciúmes e invejas.
Mediante manipulação política, Daniel terminou encerrado na cova dos leões; mas o anjo de DEUS controlou a situação, e Daniel foi livrado dos leões, adquirindo um novo prestigio, uma maior autoridade.
Daniel teve a satisfação de ver um remanescente de Israel voltar à Palestina (Dan. 10:12). Todavia, sua carreira profética ainda não havia terminado, porquanto, no terceiro ano de Ciro, ele recebeu uma outra série de visões, informando-o acerca dos futuros sofrimentos de Israel, do período de sua redenção, através de JESUS CRISTO, da ressurreição dos mortos e do fim da atual dispensação (Dan. 11 e 12). A partir desse ponto, as tradições e as fábulas se manifestam, havendo histórias referentes à Palestina e à Babilônia (Susã), embora não possamos confiar nesses relatos,
 
Uma tradição rabínica posterior (Midrash Sir ha-sirim, 7:8) diz que Daniel retomou à Palestina, entre os exilados. Mas um viajante judeu, Benjamim de Tudela (século XII D.C.) supostamente teria encontrado o túmulo de Daniel em Susã, na Babilônia. Nesse caso, se o primeiro informe é veraz, então Daniel retornou mais tarde à Babilônia. Há informes sobre esse túmulo, desde o século VI D.C., embora muitos duvidem da exatidão dessas tradições, pois geralmente não passam de fantasias.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 8-9.
 
A identidade dos quatro jovens - Flávio Josefo, historiador judeu de linhagem sacerdotal (37-103 d.C), em sua célebre obra, História dos Hebreus, editada pela CPAD, confirma a linhagem real e nobre de Daniel e dos seus três amigos: "Dentre todos os filhos da nação judaica, parentes do rei Zedequias e outros de origem mais ilustre, Nabucodonosor escolheu os que eram mais perfeitos e competentes". Outro apontamento de Josefo chama-nos a atenção: "Dentre os moços que eram parentes de Zedequias, havia quatro perfeitamente honestos e inteligentes: Daniel, Hananias, Misael e Azarias". Tanto pela Bíblia quanto por fonte extra, está claro que esses jovens pertenciam à realeza e à nobreza de Israel. Ambos eram parentes do rei Zedequias. Entretanto, as características mais importantes destacada pela Bíblia e, igualmente por Josefo, eram a honestidade, firmeza e integridade no caráter.
Educados na Lei de DEUS, os jovens levavam a sério a ética social da Torá na cultura paganizada da Babilônia. Prova disso foi a tentativa de Nabucodonosor em apagar a identidade social e religiosa deles. Os nomes dos rapazes foi mudado para nomenclaturas pagãs: a Daniel foi dado o nome de Beltessazar; Hananias foi dado o nome de Sadraque; a Misael foi dado o nome de Mesaque; a Azarias foi dado o nome de Abede-Nego.
A firmeza do caráter - Frequentemente, o termo caráter é conceituado como um tipo ou sinal convencionado numa sociedade. Refere-se à índole, ao temperamento e a forma moral. A família, a escola e a religião de um grupo social contribuem para formar o caráter de uma pessoa.
Ao impor a troca dos nomes de Daniel e os seus três amigos se estava "mudando" a identidade deles, tanto cultural quanto religiosa, advinda da Lei de DEUS. Mas o que fizeram os jovens rapazes? Resistiram sabiamente, propondo outra estratégia para viverem no palácio da Babilônia sem desonrar a DEUS e conservando a integridade de caráter herdado do seu povo.
Revista Ensinador. Editora CPAD. pag. 37.
 
Daniel, um jovem fiel a DEUS apesar de um presente de oportunidades e de grandes riscos
Viver exige discernimento. Os tolos naufragam, quer pelas oportunidades quer pelos riscos. Aquele adolescente arrancado do seio de sua família como escravo, teve oportunidades e riscos. A vida ofereceu-lhe muitas propostas sedutoras. Vejamos quais foram suas oportunidades:
Em primeiro lugar, ele foi escolhido para estudar na Universidade da Babilônia. Nabucodonozor era estadista e estrategista. Ao mesmo tempo em que seus exércitos eram devastadores, queimando casas, cidades, demolindo palácios e templos; ao mesmo tempo em que assassinavam, saqueavam e carregavam manadas para a Babilônia; também cria uma universidade para formar jovens cativos que pudessem amar a Babilônia e se tornar divulgadores de sua cultura. O método de Nabucodonozor era deportar a nobreza de cada nação conquistada e integrá-la no serviço público da Babilônia. Eles mesmos governariam sobre os demais súditos conquistados. Assim, aqueles que se rebelassem teriam de fazê-lo contra seu próprio povo, talvez contra seus próprios filhos.
O vestibular era composto de três exames: 1) Qualidades sociais: linhagem real e dos nobres; 2) Qualidades físicas e morais: jovens sem nenhum defeito e de boa aparência; 3) Qualidades intelectuais: instruídos em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e competentes para assistir no palácio. Os aprovados deveriam andar pelos corredores do poder.
Em segundo lugar, ele recebeu promessa de emprego e de sucesso profissional. Daniel 1.5 nos informa que o curso da Universidade de Babilônia era intensivo, pois durava apenas três anos. Depois disso, eles assistiriam no palácio, com garantia de emprego no primeiro escalão do governo mais poderoso do mundo. Era uma chance de ouro. Era tudo que um jovem queria na vida. Era tudo que um pai podia sonhar para seus filhos. Mas, cuidado! O que adianta você ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? O que adianta você ficar rico, vendendo a sua alma ao diabo? O que adianta você ter sucesso, mas perder sua fé? O que adianta você ser famoso, mas não ter uma vida limpa? Muitas pessoas mentem, corrompem-se, roubam, matam e morrem para alcançar o sucesso. Muitos destroem a honra e a família para chegar ao topo da pirâmide social. Mas esse sucesso é pura perda. Ele tem sabor de derrota. Ele é o mais consumado fracasso. É o discernimento que nos dá percepção para saber quando uma aparente oportunidade esconde atrás de sua sedução um grande risco. Daniel viu com clareza alguns riscos:
O maior de todos os perigos era o risco da aculturação.
Daniel teve de se acautelar acerca de quatro perigos.
O primeiro perigo foram as iguarias do mundo. Os jovens, além de ter a melhor universidade do mundo de graça, ainda teriam comida de graça, e da melhor qualidade. Eles só teriam de pensar em seus estudos. Deveriam até mesmo esquecer que eram judeus, a fim de tornarem-se babilônios. Deveriam esquecer que eram servos de DEUS, e tornarem-se servos de um rei terrestre. Mas as iguarias da mesa do rei eram comidas sacrificadas aos ídolos. Cada refeição, no palácio real de Babilônia, se iniciava com um ato de adoração pagã. Comer aqueles alimentos era tornar-se participante de Um culto pagão. Há um ditado que diz que todas as maçãs do diabo são bonitas, mas elas têm bicho. Os banquetes do mundo são atraentes, mas o mundo jaz no maligno. Ser amigo do mundo é ser inimigo de DEUS. Aquele que ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Não entre na fôrma do mundo. Fuja dos banquetes que o mundo lhe oferece! Os prazeres imediatos do pecado produzem tormentos eternos. As alegrias que o pecado oferece, convertem-se em choro e ranger de dentes. Fuja das boates, das noitadas, dos lugares que podem ser um laço para sua vida. Muitos diriam hoje: “Daniel, você está sendo muito radical, muito puritano, muito intransigente. Por que criar um caso com uma coisa tão pequena como comer alimento oferecido aos ídolos? Por que não colocar esses escrúpulos de lado? Pense na influência que você poderá exercer, encontrando-se no serviço público da Babilônia.
Você vai salgar aquele ambiente. Você vai ser uma luz lá no palácio. Deixe de lado esse radicalismo seu”. Mas Daniel prefere a prisão ou mesmo a morte à infidelidade. Daniel disse: “Prefiro a morte do que pecar, ainda que um pouco”.
O segundo perigo foi a mudança dos valores! Seus nomes foram trocados. Com isso a Babilônia queria que eles esquecessem o passado. A Babilônia quer remover os marcos e arrancar as raízes deles. Entre os hebreus, o nome era resultado de uma experiência com DEUS. Todos os quatro jovens judeus tinham nomes ligados a DEUS. Daniel significa: DEUS é meu juiz. Deram-lhe o nome de Beltessazar, cujo significado é: bel proteja o rei. Hananias significa: Jeová é misericordioso. Passou a ser chamado de Sadraque, que significa: iluminado pela deusa do sol. Misael significa: quem é como DEUS? Deram-lhe o nome de Mesaque, que significa: quem é como Vênus? Azarias significa: Jeová ajuda. Trocaram-lhe o nome para Abednego, cujo significado é: servo de Nego. Assim, seus nomes foram trocados e vinculados às divindades pagãs de Bel, Marduque, Vênus e Nego. Os caldeus queriam varrer o nome de DEUS do coração de Daniel e seus amigos. A universidade da Babilônia queria tirar a convicção de DEUS da mente de Daniel e de seus amigos e plantar neles novas convicções, novas crenças, novos valores, por isso mudaram seus nomes. Muitos jovens têm caído nessa teia do mundo. Muitos se envolvem de tal maneira que perdem o referencial, mudam os marcos, abandonam suas convicções, transigem com os absolutos e naufragam na fé.
A Babilônia mudou os nomes deles, porém, não o coração. Eles discerniram que a maior batalha que estavam travando era a batalha da mente. Não era uma luta para a preservação da vida, mas uma guerra para a firmeza na fé. Daniel e seus amigos não permitiram que o ambiente, as circunstâncias e as pressões externas ditassem sua conduta. Eles se firmaram na verdade, batalharam pela defesa da fé e mantiveram a consciência pura.
O terceiro perigo foram as ofertas vantajosas! Muitos  judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia. Pensaram: é melhor esquecer Sião. É melhor esquecer os absolutos da Palavra de DEUS. Isso não tem nada a ver. A Bíblia já não serve mais para nós. Agora estamos num estágio mais avançado: estamos estudando as ciências. Além do mais, a Babilônia oferecia riquezas, prazeres e Jerusalém era muito repressora. A lei de DEUS, pensavam, é muito rígida, tem muitos preceitos. E assim, muitos se libertaram de seus escrúpulos e se esqueceram de DEUS e de Sua Palavra. Para eles, tudo havia se tornado relativo. Os tempos estavam mudando depressa e eles precisavam se adaptar às mudanças.
O quarto perigo estava escondido atrás das vantagens do mundo. Daniel e seus companheiros eram jovens comprometidos com a verdade. Os caldeus mudaram seus nomes, mas não seus corações. Eles compreenderam que a babilonização era uma porta aberta para a apostasia. Sentiram que o paternalismo da Babilônia era pior que a espada da Babilônia. A guerra das idéias, a lavagem cerebral, a relativização da moral, a filosofia de que “nada tem nada a ver” é procedente do maligno. Daniel não negociou seus valores. Ele não se corrompeu. Não se mundanizou. Ele teve coragem para ser diferente mesmo quando foi pressionado a se contaminar, mesmo quando não era vigiado e mesmo quando estava correndo risco de vida.
Daniel estava no mundo, mas não era do mundo. DEUS não livrou Daniel do perigo, mas lhe deu livramento no perigo. Ele não satanizou a cultura, dizendo que tudo era do diabo, mas ele percorreu os corredores da universidade e do palácio sem se corromper. Daniel e seus amigos não anatematizaram a vida pública como pecado. Contudo, jamais se corromperam. Eles tinham consciência que pertenciam e serviam a outro Reino. Mesmo cercados por uma babel de outras vozes, sempre se orientaram pela voz de DEUS. Resistiram sempre aos interesses da Babilônia, quando esses se chocavam com os interesses do Reino de DEUS.
Daniel demonstrou refinada perspicácia e sabedoria em sua determinação.
Em primeiro lugar, ele foi corajoso em sua decisão. Ele podia perder a vida, o emprego e, a oportunidade da sua vida. Ele podia pensar: vou fazer só essa concessão. DEUS sabe que meu coração é dEle. Vou ceder só nesse ponto. Mas não, Daniel era um homem de absolutos. Ele não transigia com o pecado. Seu grande projeto de vida era honrar a DEUS. Muitos jovens hoje estão caídos, confusos, com o coração gelado, com a vida contaminada, porque cederam, transigiram e não resolveram desde o início viver uma vida pura. O mundo está mudando todos os dias. Os valores morais estão sendo tripudiados. Vivemos numa Babilônia de permissividades, num reino de hedonismo, numa terra da infidelidade, no cativeiro do pecado. Para a geração contemporânea não existem mais absolutos, tudo é relativo; nada mais é pecado, tudo é normal; nada tem nada a ver.
Em segundo lugar, Daniel foi sábio em sua decisão. Ele teve tato para lidar com as dificuldades. O versículo 8 nos informa que ele resolveu e pediu. Ele foi firme e gentil. Ele foi firme e perseverante. Ele não disse: “Eu não como carne”. Mas, embora seja ordem do Rei. “Azar do rei”.
Se tivesse feito isso, certamente seria um jovem morto e, se morresse, não seria por fidelidade, mas por tolice. Daniel era sábio, discreto, gentil e sensível. Mas também firme.
Em terceiro lugar, Daniel foi coerente durante todas as suas decisões. Porque disse "não" nas provas mais simples, pôde dizer "não" nas provas mais difíceis. Mais tarde, enfrentou a cova dos leões com a mesma firmeza. Meu caro leitor, não transija. Não venda sua consciência. Seja como Daniel e seus amigos. Nosso mundo está mudando todo dia. As pessoas dizem para você: “Que nada! Os tempos mudaram, sexo antes do casamento não tem problema. Dançar nas boates não tem problema. Ficar com um rapaz ou moça hoje e com outro ou outra amanhã não tem problema. Visitar os sites pornográficos na Internet não tem problema. JESUS disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti...” (Mt 5.29).
Daniel era radical em sua posição. Não estava aberto a mudanças, se essas mudanças interferissem em sua fidelidade a DEUS. Fidelidade a DEUS era inegociável para ele. Mas hoje muitos jovens estão se contaminando. Há namoros permissivos, há roupas indecorosas, há pessoas viciadas em pornografia, há moços usando adornos peculiares às mulheres, há pessoas agredindo o próprio corpo com tatuagens e piercings. Muitos jovens entram na onda, e se conformam com o mundo, e são tragados por ele.
LOPES. Hernandes Dias. DANIEL Um homem amado no céu. Editora Hagnos. pag. 32-38.
 
DANIEL - Do hebraico “Danyy’el”, DEUS é meu juiz. Dentro do Canon bíblico é um gigante da fé. O profeta Daniel procedia de uma nobre família de  Judá (Dn 1.6) e, segundo Flavio Josefo (Ant 10.10.1) e Jerônimo (PL 25.518), era de sangue real. No ano 605 a.C., na primeira deportação, chegou a Babilônia, onde foi educado na corte de Nabucodonosor.
Foi instruído nas Escrituras e no idioma dos babilônios e obteve o nome de Beltessazar, segundo o costume da época,
para assinalar a mudança de condição de quem o recebia.
Em 2 Reis, os leitores podem ler que Faraó Neco, do Egito, mudou o nome de Eliaquim, para Jeoiaquim e o rei de Babilônia mudou o nome de Matanias para Zedequias (2 Rs 23.34; 24.17). Ate o terceiro ano de Ciro, Daniel permaneceu na corte.
Distinguiu-se por uma observância exata da lei israelita (Dn 1.8) e, em consequência disso, desfrutou da proteção
especial de Yahweh, na corte (Dn 1) e na cova dos leões (Dn 6.14, 22-28). Também foi abençoado, sendo possuidor de uma sabedoria especial, através da qual pode interpretar os sonhos do monarca babilônio (Dn 5).
Assim ficou na historia o exemplo de um homem justo e temente a DEUS, em meio a um povo ímpio e idolatra.
O livro de Daniel foi concluído no ano 534 a.C. Ocupa o terceiro lugar no Canon hebraico, não entre os profetas, mas
numa escala mais elevada, entre os hagiógrafos, isto e, entre os escritos sagrados, ao lado dos livros de Ester e de Esdras.
A teologia constante do livro e a mais elevada do Antigo Testamento, pois apresenta um grande avanço no pensamento
doutrinário; ai encontramos uma hierarquia entre os anjos, que sao ate chamados por nomes; vemos também o ensino
da ressurreição (12.12), doutrina mais evidente neste livro do que em qualquer outro do Antigo Testamento.
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
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Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD
Revistas antigas - CPAD
Silva, Antonio Gilberto da, 1929- A Prática do evangelismo pessoal / Antonio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de DEUS, 1983.
Lições Bíblicas - 2000 - 3º Trimestre - Evangelismo e Missões - CPAD - Comentarista - Esequias Soares
ESFORÇA-TE PARA GANHAR ALMAS - Orlando Boyer - Editora Vida - ISBN: 857367153X - Ano: 1975
Espada Cortante - Atos: o Evangelho do ESPÍRITO SANTO - Orlando S. Boyer - CPAD
Espada Cortante - João: o Evangelho do Filho de DEUS Orlando S. Boyer - CPAD
Atos - Série Cultura Bíblica - I. Howard Marshall - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA e ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO, Rua Antonio Carlos Taconni, 75 e 79, Cidade Dutra, São Paulo-SP, CEP 04810
Os dons Ministeriais - Por A. L. Gill - www.gillministries.com
DE CIDADE EM CIDADE - Elementos para uma teologia bíblica de missão Urbana em Lucas-Atos - Descoberta Editora Ltda - Londrina - PR - Jorge Henrique Barro - 2006
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008.
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001.
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture Knowledge"