Questionário
da
Lição
3 - A Importância da Sabedoria Humilde
Responda conforme a
revista da CPAD do 3º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema:
FÉ E OBRAS - Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica
Complete os espaços
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as
falsas.
Pr. Henrique, EBD NA TV, DONS DE CURAR, Lições Bíblicas, COMENTO REVISTAS CPAD, BETEL E CENTRAL GOSPEL, Moro em Cajamar, SP, morava em Imperatriz, MA, Pr. IEADI, estudos bíblicos, vídeos aula, gospel, ESPÍRITO SANTO, JESUS, DEUS PAI, slides, de Ervália, MG, Canal YouTube Henriquelhas, Igreja Evangélica Assembleia de Deus ministério Perus, Jordanésia, Cajamar, SP.
Lição 3 - A Importância da Sabedoria Humilde 2 parte - 3 parte e questionário
II - A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
1. A sabedoria colocada em prática.
Um
talento não utilizado pode se perder com o tempo. Da mesma forma, se
recebemos um presente de DEUS, devemos utilizá-lo para a glória dEle, e isso
inclui a sabedoria. Quando o texto de Tiago fala que o sábio e inteligente
deve demonstrar sua sabedoria, ele está dizendo que essa demonstração deve
ser realizada entre as pessoas, publicamente.
Tiago
espera que a sabedoria seja pedida por meio da oração, recebida como um
presente de DEUS e manifesta na comunidade dos santos. A sabedoria não é um
presente que recebemos para ficar guardada, mas para ser disponibilizada por
meio de ações inteligentes.
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 39.
Sabedoria É o que a Sabedoria Faz, 3.13
Essa
seção tem somente uma conexão vaga com os versículos precedentes. Talvez o
sábio (v. 13) pode ser comparado à fonte de água doce, não misturada com a
amarga (v. 11), ou à árvore cuja natureza é tal que produz “bons frutos”
(vv. 12, 17). Mas fundamentalmente, o pensamento do autor tem conexão com os
versículos 1- 2a em que apresenta conselhos aos mestres cristãos — ou
pretendentes a mestres
— na
Igreja. O sempre prático Tiago aplica o teste da bondade aos líderes
cristãos e mais amplamente a todos que se chamam cristãos. Sêneca disse: “A
sabedoria nos ensina a fazer, bem como a falar”. The New English Bible
reflete de forma correta o significado do versículo 13: “Quem entre vós é
sábio ou inteligente? Que o demonstre por sua conduta correta, mediante
obras práticas, com modéstia que provém da sabedoria”.
O
verdadeiramente sábio e inteligente (epistemon) é aquele que conhece a DEUS.
O sábio
do Antigo Testamento escreveu: “O temor do Senhor é o princípio da
sabedoria, e a ciência do SANTO, a prudência” (Pv 9.10). Este é o
significado que Tiago emprega aqui (cf. 1.5). O bom trato é “seu bom
procedimento” (NVI). Suas obras seriam os resultados específicos ou ações
que brotam da sua vida reta. Todas essas ações devem ser realizadas em
mansidão de sabedoria, i.e., com a humildade que é decorrente de ser
semelhante a CRISTO.
A. F.
Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 178.
«...mediante condigno proceder, as suas obras...» A sabedoria nada será a
menos que se manifeste na forma de boas obras e de uma vida moral e
espiritual correta. Também precisa ser frutífera e poderosa, tal como se
espera que seja a fé cristã (ver Tia. 2:14 e ss.), porquanto, de outro modo,
será algo morto e inútil. Mediante sua vida boa e pacífica, o homem
demonstrará a origem piedosa e divina de sua sabedoria. Portanto, o sábio é
convidado a demonstrar a validade de sua sabedoria pelas suas obras de
mansidão. A sabedoria que não é comprovada desse modo é uma sabedoria falsa:
e mostra-se ainda mais falsa quando se torna motivo de orgulho e de
contenda.
«Tiago
compartilha do conceito bíblico geral que a sabedoria não consiste apenas
no conhecimento, na astúcia e na habilidade, mas antes, em uma profunda
compreensão sobre o que é e deve ser a vida piedosa. Tal sabedoria produz
concórdia e harmonia entre as pessoas e os grupos. Faz agudo contraste com o
egoísmo calculista que é a causa de ‘desordem social e de todas as ‘práticas
vis’... O astuto, o esperto, o manipulador habilidoso, está convencido que
sua sagacidade superior é o que os sofisticados denominam de ‘egoísmo
iluminado‘, o ‘conhecimento’, a manipulação de homens e de circunstâncias,
para a satisfação de sua ganância. Para obter a sua finalidade, o homem
astuto não mostra escrúpulos em mentir, desunir, enganar ou subornar, se
pensa que poderá evitar ser apanhado. Uma boa parte da astúcia de que ele se
orgulha e a sua habilidade de ‘encobrir‘ de ‘passar despercebido‘. Se a sua
ambição só puder ser satisfeita mediante a deslealdade para com seus amigos,
ou mediante a crueldade para com suas vítimas, isso é lamentável, mas é o
preço que o ‘realista paga para ganhar o único sucesso que vale a pena ter
neste mundo‘*. (Easton, in loc.).
«...proceder...» No grego é usado o termo *anastrophe·, «conduta»,
«comportamento», o caráter geral de uma vida, algo que é indicado, nas
páginas do N.T.. pela metáfora do «andar», que é de uso mui frequente. O
«sábio» crente deve ser pessoa de uma conduta repleta de boas obras,
efetuadas em mansidão. Somente a sabedoria divina, uma qualidade divinamente
transmitida, pode tornar bem-sucedida a vida do crente. É algo por demais
exigente para a personalidade humana sem ajuda.
«Ações,
ações, ações, é o clamor de Tiago. ‘Isto deveríeis ter feito, sem deixardes
de fazer aquelas outras'. Sem a prática cristã, todas as outras coisas que
alguém professe possuir é sal que já perdeu o sabor». (Plummer, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag. 39.
Tg 3.13.
A pergunta que abre esta divisão — Quem entre vós é sábio e entendido? — é
de fato um desafio: se você diz ser sábio, demonstre sua sabedoria pelas
obras que a verdadeira sabedoria produz. Muitos comentaristas acham que a
pergunta de Tiago dirige-se especialmente aos mestres mencionados no
versículo 1. Mas nem sophos (sábio, “pessoa sábia”) nem epistêmõn
(“instruído”, “cheio de entendimento”) são aplicados como títulos ao mestre.
Eles aparecem juntos várias vezes na Septuaginta, uma vez em referência às
qualidades que os líderes devem possuir (Dt 1.13,15), mas também é aplicado
a todo o Israel (Dt 4.6; Dn 5.12 aplica-os ao profeta). Está claro que Tiago
considera a “sabedoria” uma virtude à disposição de todos (1.5), e mesmo 3.1
realmente não se dirige a mestres, mas àqueles que queriam se tomar mestres.
Portanto, a exortação de Tiago é melhor compreendida como se fosse dirigida
a todos os crentes em geral, mas especialmente àqueles que se orgulhavam de
seu conhecimento superior.
Conforme
Dibelius destaca, a exortação de Tiago à “pessoa sábia” parece desajeitada,
pelo fato de ele combinar duas ideias nela: a sabedoria deve produzir obras
e a sabedoria deve ser caracterizada pela humildade. A primeira ideia dá-nos
uma forte lembrança da exigência anterior de Tiago, no sentido de que a fé
se manifesta em obras. A verdadeira sabedoria, assim como a fé real, é uma
qualidade prática e vital que tem a ver tanto (ou mais) com o modo pelo qual
vivemos como com aquilo que pensamos ou dizemos. Neste sentido, Tiago é fiel
ao conceito veterotestamentário da sabedoria como um modo de vida, a atitude
e conduta típicas de uma pessoa piedosa. Mas Tiago está muito mais
interessado na segunda ideia mencionada acima, as qualidades que devem ser
manifestadas pela sabedoria. Em mansidão de sabedoria deve ser entendido
como um qualificativo de obras e estas devem ser praticadas “em mansidão”
que caracteriza a “sabedoria” ou nasce dela (vendo o genitivo como
descritivo ou indicador de origem). Mansidão (praütês), na mente da maioria
dos gregos, dificilmente era uma virtude a ser buscada: ela sugeria um
rebaixamento servil e ignóbil. Mas JESUS, que pessoalmente foi “manso” (Mt
11.29), pronunciou uma bênção sobre aqueles que fossem mansos (Mt 5.5). Tal
mansidão cristã envolve uma compreensão sadia acerca de nossa falta de
méritos diante de DEUS e uma respectiva humildade e falta de orgulho no
trato com nossos semelhantes.
Douglas
J. Moo. Tiago. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 130-131.
2. A humildade como prática cristã.
Na
concepção de Tiago, sabedoria e humildade devem andar juntas. O sábio tem
atitudes humildes, não arrogantes. Da mesma forma que a sabedoria de que
precisamos encontra sua fonte em DEUS, a humildade nos faz ser sempre mais
dependentes de DEUS. Curiosamente falando, a obediência a DEUS é uma
demonstração de humildade, e não de arrogância. A desobediência a DEUS e aos
seus preceitos mostra o quanto podemos ser arrogantes, mas a dependência de
DEUS e a humildade demonstram o quanto somos obedientes a Ele.
A
humildade tem um alto preço? Com certeza. Um exemplo que vale a pena ser
lembrado é o caso de Naamã, o general do exército da Síria, que foi curado
por Eliseu em 2 Reis 5. Naamã era um herói nacional, e por seus feitos era
sempre honrado. A Bíblia descreve Naamã como um homem poderoso diante do rei
e respeitado, pois através de Naamã DEUS dera livramento aos sírios. Ele
ainda é descrito como um homem valoroso, mas também possuidor de um mal: a
lepra.
Mesmo
com essa doença, Naamã era muito bem quisto em sua nação. Quando ele soube
que havia um profeta em Israel que poderia curá-lo, Naamã foi atrás do homem
de DEUS, Eliseu, que aparentemente, fez pouco caso do general, quando
ordenou que o militar fosse tomar banho nas águas do Jordão. Naamã não
gostou da ordem e pegou o caminho de volta para sua terra, mas convencido
pelos seus servos, voltou, banhou-se no rio e foi curado. Sua humildade e
obediência, mesmo em sua posição, garantiram-lhe a cura daquela doença
mortal.
Naamã
não era um cristão, mas seu exemplo de humildade serve de inspiração a todos
nós. Se ele pôde ouvir seus servos, humilhou-se e banhou-se em um rio que
aos seus olhos era inferior, e por isso foi curado, porque não podemos nós
buscar essa característica em nossas vidas?
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 39-40.
Mt 11.29
Manso e humilde de coração. Evidentemente se refere às ideias de Zac. 9:9,
que fala da humildade do Messias. Primeiramente o Messias humilhou-se na
encarnação—«...a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens» (Fil. 2:7). No seu ministério, JESUS
sempre apresentou provas de sua simpatia pelo estado e sofrimento da
humanidade. Operou curas não para provar seu próprio poder e grandeza, mas
porque anelava aliviar o sofrimento dos homens. Ressuscitou aos mortos
porque simpatizou com a tristeza dos que estavam em luto. Pregou o
evangelho, especialmente aos pobres, porque sentiu a desesperadora condição
produzida pelo pecado. JESUS não assumiu posição de autoridade e grandeza,
como o faziam alguns líderes dos judeus, nem procurou qualquer privilegio
pessoal ante o governo. Viveu como homem pobre, no meio dos pobres, como
homem humilde no meio dos humildes. Finalmente, submeteu-se à morte na cruz,
uma morte vergonhosa e horrível, conforme se lê, ...humilhou-se, tornando-se
obediente até à morte, e morte de cruz (Fil. 2:8).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 1. pag. 382.
Mt 11.29
JESUS convida a aprender dele, isto é, tornar-se seu seguidor. Ele é manso e
humilde de coração. Ambas as qualidades precisam ser encontradas também na
vida de seus discípulos, tanto a mansidão, que é igual para com cada pessoa,
seja ela pobre ou rica, amiga ou inimiga, como também a humildade.
Exatamente isso foi o que acompanhou o Senhor JESUS como uma clara luz
brilhante durante todos os seus dias. Essa humildade dele não foi uma
máscara exterior, um gesto adquirido de cortesia, não, ela brotava de seu
coração, do mais íntimo de seu ser. Não uma coação externa o impelia para
essa atitude, e sim a necessidade mais interior.
Em
outras palavras: A mansidão é a característica exterior de uma ação,
enquanto “ser humilde de coração” refere-se mais à disposição interior que
está por trás de toda ação.
Quando o
discípulo é obediente a esse imperativo, isso por sua vez lhe trará novo
“descanso”. Na verdade, às vezes o descanso não é imediatamente visível de
fora, pois também o discípulo está plenamente inserido em seu tempo, no
mundo com toda a sua pressa e atividade, e nem sempre pode afastar-se dele.
Porém o discípulo sempre de novo pode receber de presente o descanso da
alma, uma segurança e firmeza interior diante de todo o exterior. Esse
“descanso interior” brota da proximidade daquele que anda junto, debaixo do
jugo, e que é o “Senhor do universo”.
Fritz
Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Mateus. Editora Evangélica
Esperança.
3. Obras em mansidão de sabedoria.
Tiago
destaca a pessoa sábia e inteligente como uma pessoa que sabe tratar pessoas
próximas (e pessoas distantes também). Isso nos leva a crer que a sabedoria
não é uma qualidade que deve ser trancafiada em um escritório, distante das
pessoas. O sábio não se mostra, na perspectiva de Tiago, como aquela pessoa
que tem títulos e conhecimento (Tiago não menciona esses elementos titulares
como sendo inúteis nem desprezíveis, como se estudar ou buscar o
conhecimento acadêmico fosse algo em que o crente não deveria se empenhar.
Eles apenas não são relacionados nessa linha de raciocínio.), mas como a
pessoa que sabe lidar com outras pessoas de forma afável. Como o texto não
designa que tipo de pessoa deve ser tratado dessa forma, nem designa também
a situação em que esse tratamento afável deve ser ministrado, podemos
entender que é uma regra que deve ser aplicada em todas as situações e para
qualquer pessoa, sem distinção.
Essa é
definitivamente uma grande prova de sabedoria. E fácil tratar bem pessoas
que nos tratam bem. Mas como deveríamos lidar com pessoas que aos nossos
olhos são difíceis de serem suportadas? Como lidar com pessoas grossas e mal
educadas? Com bom trato em mansidão e sabedoria.
A
mansidão não é sinal de fraqueza, mas sim de capacidade de dominar a si
mesmo. Mansidão é sinônimo de cortesia, e essa característica sem dúvida é
oriunda de uma relação vívida com DEUS e com seus preceitos.
Como diz
Champlin, Tiago compartilha do conceito bíblico geral que a sabedoria não
consiste apenas em no conhecimento, na astúcia e na habilidade, mas antes em
uma profunda compreensão sobre o que é e deve ser a vida piedosa. Tal
sabedoria produz concórdia e harmonia entre as pessoas e os grupos.
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 40-41.
Tg 3.13
A pessoa verdadeiramente sábia demonstra a compreensão que tem de CRISTO
pela maneira como vive. As nossas obras mostram em que investimos os nossos
corações (Mt 6.19-21,33). As nossas atitudes e motivações estão de acordo
com os nossos atos? Embora não possamos afirmar que sejamos sábios, podemos
almejar viver de maneira sábia — uma vida de constante bondade. A orientação
que nos é dada pela Palavra de DEUS é uma sabedoria confiável.
Mas, se
nós quisermos realizar boas obras, devemos tomar cuidado com o orgulho.
Orgulho é ter uma atitude de valorização própria superior aos talentos e
capacidades que DEUS nos deu e usar estes dons para se colocar como alguém
superior, ou provocar discórdias nos nossos relacionamentos com os outros. A
sabedoria, portanto, envolve tanto as ações quanto as atitudes da vida. Uma
vida sábia exibirá não apenas bondade, mas também humildade.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag.
680.
Sabedoria em Tiago tem mais que ver com uma conduta que reflete a natureza e
a vontade de DEUS do que com um intelecto aguçado. Tiago lança um desafio:
“Quem é sábio e tem entendimento entre vocês?” Tanto sabedoria como
entendimento andam bem juntos. Sabedoria direciona os passos, e entendimento
informa o destino das decisões. Segundo Tiago, ela é demonstrada pelo bom
procedimento. A questão não é o quanto sabemos na nossa mente, mas quanto
esse conhecimento é refletido no nosso procedimento.
Por
exemplo, quem não acharia um tanto estranho ver um médico que orienta
pacientes na disciplina de uma vida regrada, mas que não passa de uma
chaminé ambulante de tanto que fuma?
O
cristão deve demonstrar pelas suas boas obras a mansidão que a sabedoria
genuína requer. Como em 2.18, as obras comprovam a fé genuína. A humildade
mostra a verdadeira sabedoria que o cristão tem. Thomas Manton diz: “Um
cristão é mais bem conhecido pela sua vida do que pelo seu discurso”. O
Senhor JESUS convidou os cansados e sobrecarregados a tomar sobre eles o
jugo dele para aprender com ele que é manso e humilde de coração. Quando
tratamos pessoas com paciência e amor, mesmo aqueles que não têm posição de
destaque na sociedade, imita-se a sabedoria e a humildade de CRISTO. JESUS
incluiu mansidão nas bem-aventuranças. A felicidade dos mansos inclui herdar
a terra (Mt 5.5). Em Tiago, mansidão deve certificar a origem da sabedoria
que se professa.
Na
antiguidade, sabedoria e humildade eram praticamente inimigas. A visão grega
da sabedoria pressupunha o orgulho. Uma pessoa “sábia” tinha que se orgulhar
de sua posição. Para Tiago, porém, afirmar que se prova ser uma pessoa sábia
executando obras com humildade era algo totalmente contra aquela cultura.
Algo que é também contra nossa cultura hoje. A tendência que temos é de
exaltar-nos e orgulhar-nos de nossos próprios feitos.
O oposto
se mostra na sabedoria dos homens que não conhecem a DEUS. É o caso dos que
“dizendo-se sábios, tornaram se loucos e trocaram a glória do DEUS imortal
por imagens” (Rm 1.22,23). A sabedoria que não tem respaldo na Bíblia é
carente de mansidão. Sem entendimento, os intelectuais do nosso tempo
carecem, na maioria dos casos, da sabedoria que o temor do Senhor produz (SI
111.10). Especular sobre as origens do universo, sobre as origens das
espécies, carecem de humildade e sabedoria. Excluir o Criador de todos as
explicações das maravilhas da natureza parece loucura do mais alto grau.
Certamente, Manton está certo ao afirmar: “O mais evidente da sabedoria
verdadeira é que seu possuidor é manso” (op. cit. p. 300).
Russell P.
Shedd,. Edmilson F. Bizerra.
Uma Exposição De Tiago A Sabedoria De DEUS. Editora Shedd
Publicações.
III - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO
(Tg 3.14-18)
1. Administrando a sabedoria.
Se há atitudes que devemos evitar no trato com as pessoas que nos cercam, há
características que devemos cultivar tomando como base as características da
Sabedoria Divina. Neste capítulo, destaco pelo menos 3 aspectos:
Ela é pura. DEUS não se deixa contaminar pelo mal, e a sabedoria que devemos
ter não pode ser influenciada pelo mundo, perdendo sua pureza. DEUS espera
que sua sabedoria mantenha-se íntegra em nossas vidas. Pureza fala de
integridade, da capacidade de não se diluir, de não perder suas
propriedades.
Ela é pacífica. Tiago reforça essa característica da sabedoria como um
instrumento de paz. Ela não busca brigas. Lembremo-nos de que um pouco
acima, Tiago nos diz que a sabedoria é demonstrada na forma com que nos
tratamos uns aos outros. Se sou uma pessoa sábia, certamente isso será visto
na forma mansa com que trato as pessoas que me cercam, mas se me julgo
inteligente e perspicaz, e sou grosseiro no trato com meu próximo, não posso
ser chamado de sábio, mesmo que tenha vários títulos ao meu favor.
Pessoas sábias não arrumam confusão, ou vivem de briga em briga, esperando a
próxima oportunidade de demonstrar o quão são inteligentes e que possuem uma
grande disposição em não levar desaforos para casa. DEUS dá a sabedoria para
que tenhamos paz em nossa relação com Ele e com os nossos próximos.
Ela é tratável. Essa característica parece estar ligada à capacidade de uma
pessoa sábia ser convencida de forma tranquila, diferente do caráter das
pessoas obstinadas. Se um sábio é corrigido, conforme nos diz Provérbios
9.8,9, “Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o
sábio, e amar-te-á. Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina
ao justo, e ele crescerá em entendimento.” De forma diferente, os que mesmo
ouvindo tudo o que a sabedoria tem a oferecer, preferem manter-se em seus
caminhos inflexíveis, sendo conduzidos, portanto, à ruína.
Assim concluímos este capítulo. Que possamos conjugar mentes sábias e
corações humildes para a glória de DEUS.
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 44-45.
A sabedoria é dotada de seus frutos, sendo produzida por uma atmosfera de
paz; envolve rica colheita para o sábio, e para aqueles a quem ele ensina; a
colheita é da santidade crescente: a colheita é perene, resultando na vida
eterna. (Ver João 3:15).
«Quão formosos sobre os montes são os pés dos que trazem boas novas, que
anunciam a paz (Isa. 52:7). (Rom.
10:15). Ali temos o evangelho da paz, porquanto o evangelho tende por
trazer a paz aos corações dos homens (ver Rom. 5:1). estabelecendo a paz
entre DEUS e o homem (ver Col. 1:20). No estado de paz existe uma harmonia
saudável, em contraste com os efeitos mortíferos das contendas e das
divisões. Nessa atmosfera é possível o cultivo do fruto da justiça.
Portanto, os crentes devem viver na atmosfera da paz. (Ver João 14:27 E
16:33). A paz é um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO, isto é, do
desenvolvimento espiritual, mediante o que assumimos a natureza moral de
CRISTO, através da transformação segundo a sua pessoa. (Ver Gál. 5:22).
A conduta reta produz muitas recompensas, que resultam na vida eterna.
O cultivo dos galardões é realizado na atmosfera da paz. E o homem justo,
que é verdadeiramente sábio, sabe disso, evitando os interesses pessoais e o
espírito contencioso, que não contribuem para essa finalidade.
...promovem a paz ... * (Comparar com Mat. 5:9). Os pacificadores serão
chamados >>filhos de DEUS». JESUS, em sua cruz e missão, «estabeleceu a paz.
Os homens deveriam seguir ativamente o exemplo por ele deixado. Os
pacificadores não são meramente aqueles que conciliam oponentes, para
evitarem as brigas. Mas são aqueles que promovem ativamente a paz, mediante
esforços planejados, procurando solucionar pendências com os inimigos e
antagonistas. São exatamente o contrário daqueles que despertam contendas, e
que agem devido à sua excessiva ambição (conforme é descrito no décimo
quarto versículo deste capitulo). O alicerce lançado pela retidão para nele
ser apoiada a vida eterna, só pode ser lançada em paz, e por aqueles que
praticam a paz. Isso equivale a dizer que a retidão inclui o espírito
pacificador. (Ropes, in loc.).
Alguns estudiosos tomam o termo fruto de justiça· como
se significasse: fruto que consiste de justiça. Porém, apesar disso
expressar certa verdade,
a verdade é que a justiça deve também produzir muitas boas obras, ações
gentis, uma vida caracterizada pelo altruísmo, etc. A retidão é
produtora
tanto de fruto, como o fruto colhido permite-nos entrar na presença de
DEUS.
O homem verdadeiramente sábio colherá a retidão de DEUS, que lhe é
necessária, incluindo a transformação moral da imagem de CRISTO, que
serve
para a vida eterna e que é a colheita dos justos. «Se um agricultor não
empregasse mais cuidados, tempo e esforços por obter a colheita, do que
fazem muitos membros da igreja de CRISTO, no tocante ao estabelecimento
da
justiça social, conseguiria ele, porventura, obter uma boa colheita?»
(Easton,
in loc.).
A nota chave do presente versículo é a paz. em contraste com a inveja, com o
espírito faccioso e com a confusão, acima mencionados; a paz e a retidão são
inseparáveis, porquanto são resultantes da sabedoria, da sabedoria que vem
do alto; por outro lado as contendas e as ações vis do dia a dia pertencem
umas às outras, pois resultam da sabedoria que é 'terrena' e 'demoníaca'·.
(Ocsterlcy, in loc.).·Aqueles que são sábios para com DEUS, se por um lado
são pacificadores e se mostram tolerantes para com o próximo, por outro lado
têm por principal preocupação a sementeira da justiça, não frigidamente, mas
reprovando os pecados com tal moderação que serão amigos, e não executores
dos pecadores. (Faucett, in loc.).
Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os
seus feixes· (Sal. 126:6).
A paz virá, por fim, embora a vida seja repleta de dor:
Tranquilo na fé em
CRISTO, eu me deito: A dor por causa de CRISTO é a paz, e a perda é
lucro:
todos quantos carregam a cruz usam a coroa. Aquele que espalha a paz
pacificamente, semeando a sabedoria cristã genuína, cresce na colheita
da
justiça. Isso se aplica não somente aos mestres, mas também a todos
quantos
recebem, da parte de DEUS, a sabedoria e o dom de influenciar a outros.
(Von Gcrlach, no comentário de Lange). Evidente que a sabedoria
celestial é a
sabedoria em inertemente prática. Não é algo pura e principalmente
intelectual: não é especulativa; não se perde em mera contemplação. Seu
objetivo é o de aumentar a santidade, ao invés de apenas prestar
informação.
Sua atmosfera não é a da controvérsia e do debate, mas a da gentileza e
da
paz. É plena, não de sublimes teorias ou hipóteses arrojadas, mas de
misericórdia e de bons frutos. Pode mostrar-se confiante sem ser
briguenta,
pode mostrar-se reservada sem hipocrisia. É a irmã gêmea daquele amor
celestial que não inveja, que não se ufana, que não se ensoberbece, não
se
conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se
exaspera,
não se ressente do mal. (Plummer, in loc.).
A sabedoria não é finalmente testada nas escolas.
A sabedoria não pode passar de quem a tem, para quem não a tem,
A sabedoria é da alma, não é susceptível de provas: é sua própria prova.
(Walt Whitmanj)
«O temor do Senhor é o princípio da sabedoria». (Sal. 111:10).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag. 61.
Contraste sobre os resultados (Tg 3.16,18)
A origem determina os resultados. A sabedoria do mundo produz resultados
mundanos; a sabedoria espiritual, resultados espirituais.
A sabedoria do mundo produz problemas (3.16b). Inveja, confusão, e todo tipo
de coisas ruins são o resultado da sabedoria do mundo. Muitas vezes, esses
sintomas da sabedoria do mundo estão dentro da própria igreja (3.12; 4.1-3;
2Co 12.20). Pensamentos errados produzem atitudes erradas. Uma das causas do
por que deste mundo estar tão bagunçado é que os homens têm rejeitado a
sabedoria de DEUS. A palavra “confusão” significa desordem que vem da
instabilidade. Essas pessoas são instáveis como a onda (1.8) e indomáveis
como a língua (3.8). Essa palavra é usada por CRISTO para revelar a confusão
dos últimos dias (Lc 21.9).
A sabedoria de DEUS produz bênçãos (3.18). Tiago lista três coisas: primeira
vida reta (3.13). Uma pessoa sábia é conhecida pela sua vida irrepreensível,
conduta santa. Segundo, obras dignas de DEUS (3.13). Uma pessoa sábia não
apenas fala, mas faz. Terceiro, fruto de justiça (3.18). A vida cristã é uma
semeadura e uma colheita. Nós colhemos o que semeamos. O sábio semeia
justiça e não pecado. Ele semeia paz e não guerra. O que nós somos, nós
vivemos e o que nós vivemos, nós semeamos. O que nós semeamos determina o
que nós colhemos. Temos que semear a paz e não problemas no meio da família
de DEUS. Como poderemos conhecer uma pessoa sábia? Uma pessoa sábia é sempre
uma pessoa humilde. Aquele que proclama as suas próprias virtudes carece de
sabedoria.
Como poderemos identificar uma pessoa que não tem sabedoria? Suas palavras e
atitudes provocarão inveja, rivalidades, divisão, guerras.
LOPES. Hernandes Dias. TIAGO Transformando provas em triunfo. Editora
Hagnos. pag. 79-80.
Mt 5.16 “Assim” como a luz brilha a partir de um pedestal, os discípulos de
CRISTO devem deixar sua luz brilhar perante os outros... “para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”. JESUS
deixou bem claro que não haveria nenhum erro quanto à fonte das boas obras
de um crente. A luz do crente não brilha para ele mesmo; essa luz deve ser
refletida em direção ao Pai, levando as pessoas a Ele.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 1. pag.
38.
A luz do crente são suas boas obras. Essas boas obras redundam em glória a DEUS. Remover a luz e,
portanto, a glória de DEUS, é algo seríssimo.
«Vosso Pai». Esta é a primeira vez que, nas palavras de JESUS, vemos o
ensino de que DEUS é Pai. Essa ideia era bem comum entre os judeus, e assim
sendo, JESUS não estava introduzindo alguma doutrina nova, mas utilizava-se
da compreensão que o povo já tinha para dar ênfase à necessidade de deixar a
luz de DEUS brilhar cm suas personalidades. DEUS Pai tem prazer nas boas
obras de seus filhos, porque tais obras provam que os discípulos são filhos
de DEUS, e também revelam algo sobre a natureza de DEUS. JESUS foi o exemplo
mais desenvolvido e elevado da natureza de DEUS que já houve sobre a terra.
Os rabinos usavam com frequência a frase: «Nosso e vosso Pai, que está nos
céus».
Nos escritos judaicos (Bammidbar Rabba, s. 15).. lemos estas palavras: «Os
israelitas disseram ao santo e bendito DEUS: Tu mandas que acendamos
lâmpadas para Ti; mas Tu és a Luz do Mundo e contigo mora a luz. O SANTO
DEUS replicou: Não ordeno isso porque precise de luz, mas para que vós
reflitais luz sobre mim, como eu vos tenho iluminado. Assim o povo poderá
dizer: Eis como os israelitas O ilustram, isto é, Aquele que os ilumina à
vista de toda a terra».
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 1. pag. 310.
Mt 5.16 Se os discípulos devem ser a luz do mundo, está subentendido que o
mundo é um único grande espaço escuro. Nessa escuridão as pessoas se batem,
ferem-se no corpo e na alma. Quem traz luz para dentro dessas trevas, que
significam noite e desesperança totais, é unicamente JESUS e sua turma de
seguidores “iluminados” por ele!
Assim como o sal se dissolve no serviço, também a luz se desgasta ao
brilhar! Novamente enfatiza-se aqui a grande ideia de compromisso e
sacrifício do serviço de discípulo. Singularmente a palavra de “não colocar
debaixo do cesto” é dedicada a essa ideia de compromisso. Por isso JESUS não
diz: Mostrem suas obras, exibam-nas a todos!, mas declara: Assim como a
tarefa da luz é brilhar, assim o dever mais sagrado de vocês é praticar o
amor e a correta conduta cristã. A palavra de JESUS está tão distante do
exibicionismo com a obra de amor quanto do não-testemunho temeroso, do não
querer testemunhar! Há uma sutil diferença entre mostrar-se com sua “fé” e
suas “experiências com DEUS”, e testemunhar a fé! A primeira é ação do “eu”
religioso, a segunda é o agir de DEUS! Somente por essa última o Pai no céu
será glorificado. Nisso está o maravilhoso do testemunho, mas nisso reside
também o perigo de se dar um relato de fé sobre suas experiências com o
Senhor!
No texto grego, com muito mais evidência do que na tradução, a frase brilhe
a vossa luz diante dos homens faz cair a ênfase sobre “luz” e não, p. ex.,
no “vossa”. Do texto original evidencia-se, portanto, que é a luz que tem de
brilhar. O discípulo tem somente a incumbência de permitir a livre
circulação aos raios da luz, de não interpor-se no caminho da luz!
Esse pensamento aprofunda, a partir do original, o que já afirmamos acima em
relação ao testemunho correto!
É significativo constatar onde JESUS diz que reside a força dos seus
discípulos para brilhar: eles iluminam o mundo com o seu agir. Em outras
passagens da Escritura, o peso é colocado sobre a palavra dos discípulos.
Aqui vigora, não a palavra que eles proclamam, mas a obra que realizam.
JESUS está dizendo: Se vocês discípulos realmente fizerem aquilo para o que
eu os chamei neste mundo, então vocês, assim como a luz brilha, realizarão
ações diante das quais também um não-cristão sentirá que esses feitos são
presentes do mundo invisível, sendo dessa maneira direcionado para o Pai no
alto, e o louvará!
A partir do texto original grego podemos fazer mais uma descoberta
importante. No v. 16b, para que vejam as vossas boas obras, encontra-se uma
especificidade linguística. Pois vossas vem antes do substantivo (com artigo
definido). Esse tipo de formulação encontramos mais uma vez em 23.8s, onde
se lê com ênfase: “Um só é o vosso mestre, um só é o vosso pai”. Ao se
enfatizar o “vosso”, visa-se conscientemente destacar o contraste. Isso
significa, no nosso caso, em v. 16b, que as obras dos outros não são obras
boas, ao passo que as dos discípulos são boas.
Não há como vocês, discípulos,
possam ficar escondidos neste mundo. As pessoas vêem vocês! Reparam em
vocês. Assim como não se pode passar ao largo de Jerusalém sem ter notado
essa cidade sobre o monte, assim também não pode ser simplesmente ignorada a
comunidade de JESUS na terra. Ela, enfim, está aí. Quer o mundo goste, quer
não, precisa confrontar-se com ela.
A palavra do sal e da luz e da
cidade sobre o monte mostra, como já expusemos, que o chamado dos discípulos
transcende muito além de Israel, que ele abrange todos os povos e nações, a
humanidade como tal.
Fritz Rienecker. Comentário Esperança Evangelho de Mateus. Editora
Evangélica Esperança.
2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
É possível que o saber nos torne pessoas arrogantes? Sim. É aceitável aos
olhos de DEUS que uma pessoa instruída seja arrogante no trato com as
pessoas que a cercam? Não. O acúmulo de conhecimento não pode obstruir nossa
vida espiritual de tal forma que nos tornemos arrogantes. Tiago aqui não
está condenando pessoas que estudaram e que se valem de seus conhecimentos
ao longo de suas vidas, mas está colocando em cheque o hábito de algumas
pessoas acharem-se superiores a outras porque possuem conhecimento. Estudar
é muito bom, e nos torna pessoas mais capacitadas para servir a DEUS e ao
próximo com muitos talentos, mas não pode nos tornar pessoas altivas. A
soberba é tão duramente condenada por DEUS que Ele resiste ao soberbo, mas
dá graça ao humilde. Portanto, usufruamos do conhecimento que DEUS nos
permite ter, mas busquemos acima de tudo aproveitar esse conhecimento de
forma sábia e com humildade.
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 41.
(1) O nosso único consolo, em meio às dificuldades, será o fato de termos
cumprido o nosso dever. Aqueles que se recusaram a conhecer a DEUS (v. 6) se
vangloriarão, em vão, de sua sabedoria e riqueza. Mas aqueles que conhecem a
DEUS de um modo inteligente, que compreendem corretamente que Ele é o
Senhor, que não somente compreendem corretamente a sua natureza, os seus
atributos, e o seu relacionamento com o homem, mas que recebem e retêm as
impressões de todas essas coisas, podem se gloriar no precioso Senhor. Esse
conhecimento será a sua alegria no dia da calamidade.
(2) A nossa única
confiança, nas dificuldades, será o fato de que, tendo, pela graça, de
alguma maneira cumprido o nosso dever, veremos que DEUS é um DEUS
auto-suficiente para nós. Nós podemos nos gloriar no fato de que, onde
quer
que estejamos, temos uma familiaridade e um interesse no DEUS que faz
“beneficência, juízo e justiça na terra”. Ele não é somente justo para
com
todas as suas criaturas, e não fará mal algum a qualquer uma delas, mas
é
bondoso para todos os seus filhos, os protegerá, e proverá para eles.
“O que
se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor,
que
faço beneficência, juízo e justiça na terra. Porque destas coisas me
agrado”
(v. 24). DEUS se agrada em mostrar bondade e em realizar o juízo, e se
agrada com aqueles que são seus seguidores, como filhos queridos.
Aqueles
que têm tal conhecimento da glória de DEUS a ponto de serem
transformados à
mesma imagem, e de participarem da sua santidade, percebem que esse
conhecimento é a sua perfeição e glória. Em meio às suas maiores
dificuldades eles podem confiar alegremente no DEUS com o qual
fielmente se
colocam em conformidade. Mas o profeta sugere que a maioria dessas
pessoas
não se preocupou com isso. A sua sabedoria, e o seu poder, e as suas
riquezas, eram sua alegria e esperança, que terminariam em tristeza e
desespero. Mas aqueles poucos entre eles que conheciam a DEUS podiam se
alegrar com isso, e se vangloriar disso. Esse conhecimento valioso lhes
serviria muito mais “do que inúmeras riquezas em ouro ou prata”.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a
Malaquias. Editora CPAD. pag. 393.
Jer 9.23 Sabedoria — a Falsa e a Verdadeira.
Esses versículos certamente
traçam um contraste entre a segurança falsa e a genuína. Eles também
contrastam a sabedoria dos homens com a sabedoria de DEUS. Os homens dos
dias de Jeremias, como os homens de qualquer época, se vangloriavam “da
sabedoria humana (cultura), do poder militar (habilidade técnica) e da
prosperidade material (abundância econômica)”.
Na verdade, esse é o grau
mais elevado de loucura, porque essas coisas são passageiras e não oferecem
nenhuma base sólida de segurança. Portanto, não se glorie o sábio na sua
sabedoria (23).
Por outro lado, a única base real de sabedoria e felicidade consiste em
conhecer a DEUS. Entende-se melhor o caráter de DEUS ao observar o que Ele
ama, e como lida com os homens. Ele tem prazer em fazer beneficência (favor
gracioso, amor imutável), juízo (equidade, integridade, imparcialidade) e
justiça (retidão; 24) na terra. Essas coisas formam a base da verdadeira
sabedoria, Justiça (tzedek), juízo (mishpat), e beneficência (hesed) são o
grande triunvirato do Antigo Testamento. Sobre essa base o indivíduo ou
nação pode construir com segurança. Sem esses aspectos o maior e mais forte
é desesperadamente fraco.
C. Paul Gray. Comentário Bíblico Beacon. Jeremias. Editora CPAD. Vol. 4.
pag. 290.
A Única Verdadeira Razão para a Jactância (9.23-24)
Jr 9.23-24 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria. Os
pseudo-sábios, dos quais Jerusalém este tão repleto (ver o vs. 12), e os
verdadeiramente sábios, dos quais havia tão poucos, não podiam jactar-se em
sua falsa sabedoria ou em sua sabedoria autêntica; nem os fortes podiam
gloriar-se em sua força; nem os ricos podiam jactar-se em suas riquezas e no
poder que esta trazia. Todos os homens, sem importar a sua classe, tinham
apenas uma razão válida para gloriar-se: conhecer e obedecer a Yahweh (vs.
24), a fonte de toda a verdadeira sabedoria, de toda a força e de autênticas
riquezas, Aquele que poderia ter impedido a matança provocada pelos
babilônios, contanto que os judeus se aproximassem Dele em humildade e
arrependimento. Muitos convites de Yahweh tinham exortado Judá a
arrepender-se, mas foram todos inúteis. Em DEUS há amor, gentileza, justiça e retidão, e
nessas coisas Yahweh se deleitava. Judá, entretanto, preferiu a horrenda
combinação de idolatria-adultério-apostasia, o que significa que foram
cortadas todas as graças divinas.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 3017.
3. Atitudes a serem evitadas.
Tiago lista duas características próprias de pessoas arrogantes: amarga
inveja e sentimento faccioso.
A inveja é descrita por Tiago com o adjetivo “amarga”, e não é sem razão.
Pessoas invejosas costumam ser amarguradas, por terem uma dor moral dentro
de si, e vivem aflitas. Não é incomum que haja inveja entre as pessoas, mas
pior ainda é quando esse sentimento encontra abrigo no coração dos servos de
DEUS. E justamente aqui encontra-se o desafio de Tiago.
A inveja é um sentimento inconveniente para o servo do Senhor. E uma raiva
existente contra pessoas que conseguiram realizar algum feito digno de
louvor, por mais simples que sejam. Líderes invejam outros líderes,
estudantes invejam outros estudantes, e por aí vai. A inveja é, sem dúvida,
um mal da proximidade, onde o coração invejoso se irrita com as realizações
de pessoas que lhe estão próximas.
O sentimento faccioso é outra característica de quem alega ter a sabedoria e
não consegue demonstrá-la na prática.
Tiago propõe à igreja um desafio àqueles que afirmavam ter a verdadeira
sabedoria: eles precisavam observar a verdadeira sabedoria que vem do céu. A
igreja à qual Tiago estava escrevendo era uma igreja que estava sob pressão.
Sob pressão, uma igreja pode se dividir em facções. Não havia um clero
formal, ou um processo de ordenação, de modo que pretensos professores
poderiam surgir, afirmando ter sabedoria. Como cada professor promovia seu
ramo de sabedoria e ganhava seguidores, a comunidade de crentes ficou
dividida. A igreja do Novo testamento tinha muitos problemas com facções ou
com um espírito partidário...
JESUS ensinou que nós saberíamos diferençar os verdadeiros professores dos
falsos pela maneira como vivem (Mt 7.15-23). Os bons professores
exemplificam a boa disciplina na vida. As suas atividades, ações e
realizações revelarão o verdadeiro núcleo de sua fé cristã. Nesta seção, as
boas obras estão em contraste com a amargura, e a humildade está em
contraste com a ambição egoísta.
Dois conselhos Tiago oferece a pessoas que se descobrem possuidoras desses
dois sentimentos: não se glorie disso e não minta. Não há motivo para que
uma pessoa se sinta alegre por ser invejosa, e nem pode manter oculto seu
sentimento por muito tempo. A amarga inveja e o sentimento faccioso produzem
dois frutos equivalentes aos seus genitores: o gloriar-se de maneira
indevida e a mentira. Quem abriga e cultiva a inveja em seu coração e com
ela torna-se arrogante, tem a oportunidade de voltar-se para o caminho certo
com a advertência de Tiago: Não se glorie e não minta. É um caminho longo e
duro de volta à verdadeira sabedoria. Não é fácil tratar com um invejoso
sobre seu hábito e mostrar para ele que não pode haver motivos para que ele
se glorie se ele nutre em seu coração um sentimento reprovado por DEUS. Não
é fácil também lidar com pessoas na igreja que insistem em mentir, em
esconder seus sentimentos ruins em relação a outras pessoas. O caminho de
resgate desse tipo de pessoa já foi apresentado pelo apóstolo, mas precisa
ser trilhado por quem é alvo dessa advertência. Quem vive nesse caminho terá
uma sabedoria, mas essa é descrita por Tiago como “terrena, animal e
diabólica”. Resumindo, a sabedoria pode ser encontrada tanto por aqueles que
andam no caminho do Senhor como por aqueles que preferem desobedecê-lo. O
que teme ao Senhor acha a sabedoria divina, e o que despreza ao Senhor
achará uma outra forma de sabedoria nada recomendável.
Alexandre Coelho e Silas Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida
Cristã Autêntica. Editora CPAD. pag. 42.-44.
Tiago, no versículo 14, fornece uma lista das “obras” características da
ausência da mansidão.
1) Inveja {zelos, e no v. 16) amarga é o contrário da mansidão.
E verdade que “zelo” pode ser um termo positivo (Rm 10.2; 2Co 7.7,11; 9.2),
mas, em outros textos, claramente se refere à inveja (Rm 13.13; 2Co 12.20 e
G1 5.2). Como um dos pecados capitais, Richard Gordon observou: “Os
ressentidos, aqueles homens com câncer na psique, tornam-se os grandes
assassinos”. “Não há muitas pessoas capazes de reprimir o segredo da
satisfação com o infortúnio de seus amigos” (La Rochefoucauld, citado por Os
Guiness, op. cit., p. 76). Lucas explica que a raiva do sumo sacerdote e dos
saduceus no Sinédrio, que provocara a prisão dos apóstolos, brotou da inveja
(At 5.17; cf. 13.45). Foram a inveja e as contendas que levaram a igreja de
Corinto a rachar em quatro partidos (I Co 3.3).
Foi esse pecado que corroeu o coração de Saul. Após Davi vencer Golias, as
mulheres cantavam e dançavam, dizendo: “Saul matou milhares, e Davi, dezenas
de milhares”. Saul ficou muito irritado e aborrecido. Daí em diante, Saul
olhava com inveja para Davi (I Sm 18.7). Tiago descreve a inveja como amarga
(pikria, “amarga”, “áspera”), no sentido de zelo fanático na promoção de uma
causa. Não dá abertura para outro irmão apresentar seu ponto de vista, mas
discute com veemência que a posição dele é a única que deve ser considerada.
2) Ambição egoísta (erithian), junto com a inveja amarga, é incluída por
Tiago. Essa ambição carrega o sentido de utilizar meios indignos e divisores
para promover interesses próprios. Paulo usa essa palavra em Romanos 2.8
para descrever o egoísmo daqueles que “rejeitam a verdade e seguem a
injustiça”. Paulo temia que chegando em Corinto encontraria “brigas,
invejas, manifestações de ira, divisões [eritheiai], calúnias, intrigas,
arrogância e desordem” (2Co 2.20). Se tais atitudes e hostilidade mútua
podiam aparecer na igreja de Corinto, também poderiam surgir nas igrejas
para as quais Tiago destinou essa carta. Poderão despontar na nossa igreja!
Daí a advertência contra o perigo de se tornar um canal para ação demoníaca
(v. 15).
3) “Não se gloriem disso” (v. 14). Jactar-se e orgulhar-se por causa das
divisões na igreja, parece completamente incoerente. Possivelmente, alguém
concordava com Paulo: “Pois é necessário que haja divergências entre vocês,
para que sejam conhecidos quais dentre vocês são aprovados” (ICo 11.19). Mas
a jactância que Tiago tem em mente, sem sombra de dúvidas, não tem nada de
positivo.
Nesse contexto, gloriar-se da ambição egoísta nega a verdade
que se prega. Somente amando-se uns aos outros como CRISTO os amou é que
todos saberão que vocês são discípulos dele (Jo 13.34,35). Além disso,
sabedoria que não tem sua origem na revelação bíblica, que se expressa em
inveja amarga e ambição egoísta, que tem sua origem na natureza caída
humana, combate a verdade do evangelho. Na oferta da salvação a todos que
creem, DEUS oferece dignidade e aceitação. As atitudes egoístas separam e
excluem. Endurecem as opiniões que podem ser falsas e nocivas. Por isso,
Tiago, “o justo”, exorta seus leitores para que demonstrem sabedoria com
mansidão.
“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de
males” (v. 16). Confusão (gr. Akatastasia) significa desordem e transtorno.
Russell P. Shedd,. Edmilson F. Bizerra.
Uma Exposição
De Tiago A Sabedoria De DEUS. Editora Shedd Publicações.
A sabedoria pervertida, pois, corrompe o próprio homem, não sendo um lapso
acidental e ocasional de má conduta.
·...inveja amargurada ...· Um mestre inveja a outro, ou um líder
eclesiástico se enche de ciúmes por causa de outro, porque lhe parece
«melhor» ou ·potencialmente melhor» do que ele mesmo, ameaçando assim atrair
mais discípulos e louvor do que ele. Sua alma está doente, e ele começa a
agir como servo do diabo, e não como um líder da igreja de CRISTO.
A inveja é uma das obras da carne, uma espécie de ódio, o contrário do amor,
que é o fator orientador na família divina (ver João 14:21 e 15:10). O termo
grego aqui usado é «zelos·, que significa ardor, ansiedade, zelo, mas que,
em mau sentido, significa ambição desmedida, emulação, inveja. Portanto,
ao deixar-se arrastar por tal defeito de caráter o indivíduo se esquece de
que está servindo a CRISTO, e começa a servir a si mesmo, sem quaisquer
reservas. Essa atitude propaga a enfermidade, e, logo a igreja se vê
despedaçada por facções que defendem seus respectivos heróis. Seu zelo é
amargo com interesses próprios. A fonte expede água salobra e abominável.
Ao invés de alguém ser consumido de zelo pelo Senhor, o zelo carnal corrói a
igreja. Assim, pois, supostos líderes carnais se tornam "asnos carregados de
livros", conforme a literatura rabínica descreve os mestres orgulhosos e
egocêntricos. Disse Vincent {in loc.): A emulação é a melhor tradução aqui,
o que não envolve, necessariamente, a inveja; mas pode ser repleta do
espírito de auto devoção.
·...sentimento faccioso...» As rivalidades entre os mestres logo criam
rivalidades na igreja. Os homens esforçam-se por ser, cada qual, o líder
mais poderoso: e aqueles que os apoiam adicionam combustível ao fogo, até
que tudo é consumido pelas chamas devoradoras da carnalidade. Todos são
zelotes, mas não em favor de CRISTO; são todos ambiciosos, mas somente em
proveito próprio; todos estão consumidos de ardor, mas não do fogo
celestial, e, sim, do fogo do inferno. As dissensões eclesiásticas sempre
foram caracterizadas por situações assim, e quanto mais homens carnais são
exaltados e transformados em heróis, ou se apresentam a outros como tais,
maior é o desastre, embora tais homens se apresentem como quem salvará o
investimento divino sobre a terra.
O termo grego aqui usado erithia, subentende a inclinação por usar meios
indignos e divisórios para promover os próprios interesses.
Realmente indica o vício de um líder ou de um partido, criado pelo orgulho
próprio: é a ambição partidária, a rivalidade partidária». (Hort).
Essa palavra veio a ser aplicada àqueles que servem em posições oficiais
por causa de seus interesses egoístas, os quais, com essa finalidade,
promovem o espírito partidário e faccioso. Por isso é que Rom. 2:8 diz. Que
eles são contenciosos, ou literalmente, de facções. (Vinccnt, in loc.).
...nem vos glorieis disso...· Nada existe nisso de que um homem se possa
orgulhar, e ninguém deveria sentir orgulho por esse tipo de realização da
carne. (Ver I Cor. 1:29,30 - jactância
humana). Essa forma de jactância, no próprio espirito faccioso, e naquilo
que alguém ganha com isso, é uma afronta para a verdade, porquanto é
exibição de uma vida falsa. A mente carnal, secretamente, quando não
abertamente, se gloria em suas realizações, em sua forma de sabedoria
pervertida. O autor sagrado repreende essa forma de atitude, como algo
indigno em um mestre ou líder na igreja. Jacta-se ele: O triunfo malicioso,
o mínimo ponto de vantagem obtido por um partido, era exatamente aquilo que
foi calculado para amargurar o outro lado; isso é realmente o mentir contra
a verdade, porquanto tão tolos triunfos são frequentemente obtidos às
expensas da verdade. (Ocsterley, in loc.). Tais indivíduos se gloriam em
seu conhecimento falso e em seus efeitos prejudiciais, ao invés de se
gloriarem da verdade do evangelho.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Candeias. Vol. 6. pag. 59.
“Confusão”, “desordem” e “tumultos” surgirão inevitavelmente na
igreja onde cristãos, em especial os líderes, estiverem mais interessados em
satisfazer suas ambições e causas partidárias, em lugar da edificação do
corpo como um todo. Isto acaba em “toda espécie de coisas más” (BLH). Onde o
coração dos indivíduos é errado, também será achada uma variedade de pecados
sem fim.
Douglas J. Moo. Tiago. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 133.
Gl 5.19-21 Paulo comparou as obras da carne com as obras da vida cheia do
ESPÍRITO, em 5.19-21 e 5.22,23. Os pecados da lista de Paulo classificam-se
em quatro categorias. Estes pecados em particular eram especialmente
habituais no mundo pagão, e os gálatas os teriam compreendido prontamente.
Com poucas exceções, nós podemos também reconhecer estes pecados como
presentes na nossa época atual.
Na primeira categoria, são mencionados três pecados sexuais;
• Prostituição - qualquer forma de relação sexual ilícita. A palavra serve
para destacar o comportamento sexual proibido entre as pessoas ou a
participação indireta como um espectador.
• Impureza - a impureza moral. Talvez nenhum ato sexual tenha ocorrido, mas
a pessoa exibe uma grosseria e uma insensibilidade em questões sexuais que
ofende aos demais. Um exemplo hoje seria o uso excessivo de humor sexual (ou
o que se supõe que seja humor), em que as pessoas fazem declaração com um
duplo sentido sexual.
• Lascívia — uma indulgência franca e excessiva quanto a pecados sexuais. A
pessoa não tem sentimento de vergonha nem moderação. Este é o resultado da
imoralidade e da impureza sexual.
Os dois pecados a seguir são pecados religiosos característicos da cultura
pagã.
• Idolatria - adoração de ídolos pagãos. A pessoa cria substitutos para DEUS
e então os trata como se fossem DEUS. Esta pessoa está se entregando a
desejos humanos pecaminosos.
•Feitiçarias (ou participação em atividades demoníacas) — envolvimento com
os poderes malignos, usando, às vezes, poções e venenos. Na idolatria, o
indivíduo age submissamente com relação ao mal; na atividade demoníaca, o
indivíduo é um agente ativo que serve aos poderes malignos.
Os oito pecados seguintes dizem respeito ao comportamento com relação às
pessoas (relações interpessoais) que é motivado por desejos pecaminosos. E
triste notar, mas muitos destes pecados são frequentemente vistos nas nossas
igrejas hoje.
• Inimizades - uma situação de inimizade constante entre grupos. Isto pode
ser um conflito real e não solucionado, cuja causa já foi esquecida, mas que
resultou em muita amargura.
• Porfias - competição, rivalidade, conflitos amargos — as sementes e o
fruto natural do ódio.
• Emulações (ou ciúmes) — o sentimento de ressentimento de que alguém tenha
o que outro acha que merece.
• Iras - raiva egoísta. A forma plural transmite o significado de um
comportamento contínuo e descontrolado.
• Pelejas (ou ambição egoísta) – a abordagem à vida e ao trabalho que tenta
progredir à custa dos demais. Não somente pode se referir ao que chamamos de
“vício de trabalho”, como também pode implicar em uma atitude mercenária,
agressiva em relação aos demais, na busca dos próprios objetivos.
• Dissensões - fortes desentendimentos ou discussões. A situação que pode se
instalar rapidamente entre as pessoas quando prevalece uma atitude
desagradável.
• Heresias (ou o sentimento de que todos estão errados, exceto os do seu
pequeno grupo) - a dissensão criada entre as pessoas por causa de divisões.
Isto descreve a tendência de procurar aliados no meio do conflito. A geração
quase espontânea de facções demonstra esta característica dos desejos
humanos pecaminosos.
• Invejas — o desejo de possuir alguma coisa dada a outro ou conseguida por
ele; ou até mesmo a lógica corrompida que grita: “Injusto!”, com respeito às
circunstâncias de outra pessoa, e expressa o seguinte desejo; “Se eu não
posso ter isto, eles não deveriam poder também!”
Finalmente, Paulo relaciona dois pecados, comuns às culturas pagãs, que
estão frequentemente conectados com os rituais de adoração de ídolos;
• Bebedices - o uso excessivo de vinho e bebidas fortes.
• Glutonarias (ou “farras”) - “festas” com muita bebida, frequentemente
cheias de promiscuidade sexual, eram associadas com as festividades para
alguns deuses pagãos. Os banquetes em honra a Baco eram particularmente
infames pela sua imoralidade.
• E coisas semelhantes a estas – Paulo acrescentou um “etc.”, para mostrar
que a lista não estava, de maneira nenhuma, completa.
“Os que cometem tais coisas” refere-se ao modo de vida das pessoas que
habitualmente exibem estas características.
As pessoas que habilmente exibem estas características se revelam
escravizadas à natureza humana pecaminosa. Elas não são filhos de DEUS;
consequentemente, não podem participar da herança do reino de DEUS. As
pessoas que aceitaram CRISTO e que têm o ESPÍRITO SANTO dentro de si mesmas
manifestarão esta nova vida, rompendo claramente com os pecados que foram
listados acima, bem como com outros que sejam semelhantes.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag.
295-296.
Relações humanas não-cristãs (5.20c,21). Essas oito “obras da
carne” estão no centro da lista de maus hábitos. Todas estas oito obras têm
a ver com relações interpessoais, condição que destaca o fato de ser de
grande preocupação para Paulo.
Inimizades (20, excelente tradução de echthrai) era atitude de vida aceita e
aprovada nos dias do apóstolo. Com inimizade franca entre grupos raciais e
culturais (e.g., gregos versus bárbaros, judeus versus gentios), não é de
admirar que estas atitudes caracterizassem as relações entre as pessoas.
Tudo isto é contrário à moral cristã, e Paulo determina sua verdadeira
origem. “A mente da carne é inimizade contra DEUS” (Rm 8.7, lit.), e
naturalmente resulta em inimizade contra os homens.
Zelos encontrada no Novo Testamento. Significa “ciúme” com conotação má. O
significado nesta passagem é, obviamente, “ciúme.”
Uma das “obras da carne” mais complexa é ira (20, thymoi). Na
Septuaginta, tem “extensa gama de significados: ira humana e ira divina, ira
diabólica e ira bestial, ira nobre e ira destrutiva”. Paulo e outros
escritores do Novo Testamento usam o termo primariamente com referência a
homens. Na realidade, thymos é
“raiva” que é verdadeira “loucura temporária”, refletindo hostilidade
pecaminosa que é nitidamente um mecanismo de defesa da carne.
As próximas três “obras da carne” descrevem com mais detalhes as porfias
(20, eris) analisadas acima, e são mais bem compreendidas em relação umas
com as outras. A palavra pelejas (20, eritheiai) é traduzida de muitas
maneiras, fato que espelha a incerteza sobre seu significado. Barclay
conclui: “Nos escritos de Paulo, a palavra denota claramente espírito de
ambição pessoal [cf. NTLH] e a rivalidade que resulta em partidarismo, o
qual coloca o partido acima da igreja”. A ambição pessoal egoísta é
deplorável em posições de confiança e responsabilidade pública, mas não é
menos que trágico na igreja.
De estreita relação estão às dissensões (20, dichostasiai), cuja tradução
melhor é “divisões”. A rivalidade, motivada por egoísmo, só pode resultar em
divisões que destroem a unidade da igreja. Aqui, Paulo não está falando de
diferenças fundamentadas em crenças sinceras; ele está preocupado com
divisões ocasionadas por motivos errados, cuja procedência é determinada à
carne pecaminosa. Diferenças honestas não são incompatíveis com comunhão
harmoniosa, porque parte vital da liberdade e do amor é o respeito pelas
opiniões dos outros, mesmo quando estas conflitam com a nossa.
Diferenças teológicas e eclesiásticas, fundamentadas em crenças, devem ser
distinguidas de divisões motivadas por interesse congregacional.
Outro passo no caminho destrutivo da divisão é a heresia (haireseis). A
transliteração heresia transmite mais da idéia de algo não ortodoxo do que o
termo grego. A palavra original descreve basicamente um grupo que está unido
pelas mesmas crenças ou conduta. Paulo usa o termo com referência aos elementos divisores na igreja
que se formaram em grupos ou seitas. Tais grupos exclusivos (ou panelinhas)
fragmentaram a igreja e “uma igreja fragmentada não é igreja!”
Inveja (phthonos, 21) é conceito totalmente ruim. Diferente de emulações
(20, zelos), não há possibilidade de ser bom. A inveja produz ressentimento
amargo e, na maioria das vezes, o esforço de privar os outros de sua
felicidade e sucesso (cf. Rm 1.29; Fp 1.15).
O maior mal proveniente da raiva, inimizade, ciúme, inveja e
rivalidade é o que eles fazem à igreja. Estas atitudes carnais pessoais
produzem pelejas, divisões e grupos exclusivos.
As pessoas que “vivem na carne” não podem “viver em unidade”. Há “um caminho
ainda mais excelente”, para o qual Paulo volta a atenção momentaneamente.
Paulo encerra a lista das “obras da carne” com dois termos cujos
significados são totalmente óbvios: bebedices (methai) e glutonarias (komai).
As Escrituras, e surpreendentemente o mundo dos dias de Paulo, reconheciam
que a “embriaguez” (NVI) era vergonhosa e degradante. Embora o termo glutonarias fosse usado no grego
secular com o significado simples de comemoração, no Novo Testamento
descreve excessos que são mais bem descritos por devassidão e libertinagem.
Tais ações contradiziam o testemunho cristão.
Esta lista, de modo algum, é conclusiva. A frase e coisas
semelhantes (21) mostra que o escritor visava uma lista que fosse, em
princípio, representativa dos males resultantes da vida segundo a carne.
Sempre são possíveis
armadilhas até para o homem de fé. Satanás é inimigo esperto e o pecado é
enganoso. O cristão precisa examinar o coração e a vida sob a luz dos
ensinos bíblicos e sob a orientação do ESPÍRITO.
É óbvio que Paulo exortara os gálatas em ocasião anterior (cf. 1.9; 4.13)
sobre as consequências de tal vida. Ele os lembra desse fato e declara que
esta carta é repetição da exortação — antes que o mal aconteça. Acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem“ tais coisas
não herdarão o Reino de DEUS (21). O Reino de DEUS, do qual o homem que vive
pela carne será excluído, é a esperança cristã da vida eterna com CRISTO
aqui e no outro mundo. DEUS não tem padrão duplo, nem vê o crente por ângulo parcial,
ignorando-lhe a conduta, mas aceita no lugar do crente a obra perfeita de
CRISTO. Todo homem que vive pela carne e, assim, produz suas obras é
excluído do Reino de DEUS.
R. E. Howard. Comentário Bíblico Beacon. Galatas Editora CPAD. Vol. 9. pag.
69-73.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva com modificações do Ev. Luiz Henrique.
TEXTO ÁUREO
1-Complete:
"Não
____________________________ a sabedoria, e ela te
____________________________; ama-a e ela te
____________________________" (Pv 4.6).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A
____________________________ que procede de DEUS é
____________________________, por isso, ____________________________ o
crente em todas as circunstâncias da vida.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3-
Por que Tiago enfatiza a necessidade da sabedoria divina na vida do crente?
( )
O crente precisa fugir das tribulações, não pode aceitar passar por problemas.
( )
Porque a sabedoria é condição básica de levar a igreja a viver a Palavra de
DEUS com alegria, coerência, segurança e responsabilidade.
( )
O crente não precisa fugir das tribulações ou negar que passa por problemas.
( )
O crente não foge da realidade da vida, mas enfrenta-a com sabedoria do alto
e na força do ESPÍRITO SANTO.
I.
A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
4-
Como é a sabedoria que vem de DEUS?
(
) Tiago fala da sabedoria que vem do alto para distingui-la da humana, de
origem má.
(
) Tiago fala da sabedoria que vem do alto para distingui-la da diabólica, de
origem humana.
( )
Irrefutavelmente, a sabedoria que vem de DEUS é o meio pelo qual o homem
alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade divina.
( )
Sem esta sabedoria, o ser humano vive à mercê de suas próprias iniciativas,
dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais drásticos efeitos das suas
reações.
( )
A Palavra de DEUS nos orienta a vivermos com prudência.
( )
Quando nos achamos em meio às aflições é possível que nos falte sabedoria.
( )
O texto de Tiago revela ainda a necessidade de o crente desenvolver-se,
adquirindo maturidade espiritual.
5-
DEUS é o doador da sabedoria?
( )
O texto bíblico não detalha a maneira pela qual DEUS concede sabedoria.
( )
O texto bíblico diz que DEUS concede sabedoria na hora da conversão do
crente.
( )
Tiago apenas afirma que o Altíssimo a dá.
6-
Juntamente com a súplica pela sabedoria que fazemos ao Pai em oração, a
epístola fornece riquíssimos ensinamentos sobre a sabedoria (v.5, complete:
a) O
Senhor é que dá ____________________________. O Pai atende às orações daqueles que o
pedirem.
b) O
Senhor dá todas as ____________________________. "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho
poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele
todas as coisas?".
c) O
Senhor dá a todos os ____________________________. Ele não faz acepção de pessoas.
d) O
Senhor dá ____________________________. É de graça!
e) O
Senhor dá sem lançar em rosto. "____________________ na cara". O Pai Celeste não age dessa
forma.
7-
Falta-nos sabedoria espiritual? Sentimental? Emocional? Nos relacionamentos?
Por que devemos pedir a DEUS sabedoria?
( )
Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não desanime!
( )
Busque-a lendo a bíblia e fazendo bons cursos teológicos.
( )
Peça-a a DEUS, pois é Ele quem dá liberalmente.
( )
E mais: não lança em rosto!
( )
Ouça as Escrituras e ponha em prática este ensinamento.
( )
Fazendo assim, terás sabedoria do alto.
II.
A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
8-
Como é a sabedoria colocada em prática?
( )
A Bíblia determina uma atuação cristã que promova as
boas obras no relacionamento divino.
(
) Tiago conclama os servos de DEUS, mais notadamente aqueles que exercem
alguma liderança na igreja local, a demonstrarem sabedoria divina através de
ações concretas.
( )
A sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar em nossos
relacionamentos neste mundo.
( )
O tempo do verbo "mostrar", utilizado por Tiago em 3.13, indica uma ação
contínua em torno da finalidade ou do resultado de uma obra.
( )
Desta maneira, a Bíblia está determinando uma atuação cristã que promova as
boas obras no relacionamento humano.
9-
Como é a humildade como prática cristã?
( )
O que nasceu de novo e, portanto, "ressuscitou com CRISTO", busca ajuda dos
irmãos para viver em plena comunhão e humildade com DEUS.
(
) Instruída pela Palavra de DEUS, a humildade cristã promove as boas obras
na vida do crente.
( )
Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira sabedoria, produzindo
para si alegria e edificação.
( )
A fim de redundar em honra e glória ao nome do Senhor JESUS, a humildade
deve ser uma virtude contínua.
( )
Isso a torna igualmente uma porta fechada para o crente não retornar às
velhas práticas.
( )
O homem natural, dominado pelo pecado, não tem o temor de DEUS nem o
compromisso de viver para a honra e glória dEle.
( )
O que nasceu de novo e, portanto, "ressuscitou com CRISTO", busca ajuda do
alto para viver em plena comunhão e humildade com o seu semelhante.
10-
Como devemos mostrar sabedoria pelas obras em mansidão de sabedoria?
(
) Tiago é relevante: "Mostre, pelo seu bom trato as suas obras em exibição
de sabedoria".
( )
Vivemos em um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca coisa, onde tudo
é motivo para desejar o mal ao outro.
( )
Vemos descontrole no trânsito, o destempero na fila, a pouca cordialidade
com o colega de trabalho e coisas afins.
( )
Parece que as pessoas não convivem espontaneamente com as outras.
( )
Apenas se toleram! Nesse contexto, o ensino de Tiago é de sobremodo
relevante: "Mostre, pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de
sabedoria".
( )
Amor, cordialidade e solidariedade são valores éticos absolutos reclamados
no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO
(Tg 3.14-18)
11-
Como é o viver administrando a sabedoria?
( )
Uma vez dada por DEUS, a sabedoria poderá vir a fazer parte da natureza do
crente, pelo menos de vez em quando.
( )
A sabedoria mencionada por Tiago assinala a vontade de DEUS para a vida do
crente.
( )
Uma vez dada por DEUS, tal sabedoria constitui-se parte da natureza do
crente.
( )
Tal sabedoria é resultado do novo caráter lapidado pelo ESPÍRITO SANTO.
( )
É um novo pensar, um novo sentir, um novo agir.
( )
DEUS dá ao homem essa sabedoria para que ele administre as bênçãos, os dons
e todas as esferas de relacionamentos da vida humana.
( )
Quando JESUS de Nazaré expressou "assim brilhe a vossa luz diante dos
homens", Ele estava refletindo sobre o propósito divino de o
crente viver a inteireza do Reino de DEUS diante dos homens.
12-
Como é a sabedoria verdadeira e a arrogância do saber?
( )
O rei Salomão orou a DEUS pedindo-lhe sabedoria para escrever provérbios
para o
povo judeu.
( )
Há pessoas orgulhosas que, por se julgarem sábias, não admitem serem
aconselhadas ou advertidas.
( )
Entre os filhos de DEUS não há uma pessoa que seja tão sábia que possa abrir
mão da necessidade de aconselhar-se com alguém.
( )
O livro de Provérbios descreve que há sabedoria e segurança na multidão de
conselheiros, pois do contrário: o povo perece.
( )
O rei Salomão orou a DEUS pedindo-lhe sabedoria para entrar e sair perante o
povo judeu.
( )
Podemos concluir que lidar com o povo sem depender dos sábios conselhos de
DEUS é um pedantismo trágico para a saúde espiritual da igreja.
( )
Portanto, leve em conta a sabedoria divina! É um bem indispensável para os
filhos de DEUS.
( )
Para quem sente falta de sabedoria, Tiago continua a aconselhar: "peça-a a
DEUS".
13-
Quais atitudes devem ser evitadas, quando se tem sabedoria?
( )
"Onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa"
(v.16).
( )
O autor da epístola descreve o resultado de uma "sabedoria"
humilde, porém, diabólica.
( )
O autor da epístola descreve o resultado de uma "sabedoria" soberba e
terrena.
( )
Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos fortíssimos,
afirmando que ela é "animal" e "diabólica".
( )
Animal, porque é acompanhada por emoções oriundas de um instinto natural,
primitivo, irracional e carnal, sendo por isso destituída de qualquer
preocupação espiritual.
( )
Diabólica, porque o nosso adversário inspira pessoas a transbordarem desejos
que em nada se assemelham aos que são oriundos do fruto do ESPÍRITO, antes,
são sentimentos egoísticos, que se identificam com as obras da carne.
( )
Atitudes que trazem contenda, facções, divisão, gritarias e irritabilidade
devem ser evitadas em nossa família, em nossa igreja ou em quaisquer lugares
onde nos relacionarmos com o outro.
( )
O Senhor nos chamou para paz e não para confusão. Vivamos, pois uma vida
cristã sábia e em paz com DEUS!
CONCLUSÃO
14-
Complete:
Após
estudarmos o tema "____________________________ humilde" é impossível ao
crente admitir a possibilidade de vivermos a vida cristã em qualquer esfera
humana sem depender da ____________________________ do alto. A
____________________________ divina não só garante a saúde espiritual entre
os irmãos, mas da mesma maneira, a emocional e psíquica. Ela estabelece
parâmetros para o convívio social sadio ao mesmo tempo em que nos previne
para que não caiamos nos ____________________________ e pecados que
entristecem o ESPÍRITO SANTO. Ouçamos o conselho de DEUS. Que possamos viver
de forma sóbria, justa e ____________________________ (Tt 2.12).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Referências Bibliográficas
A. F. Harper.
Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 10. pag. 171-172.
Alexandre Coelho e Silas
Daniel. Fé e Obras, Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã
Autêntica. Editora CPAD. pag. 15-16.
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia
Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e
Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em
português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes.
Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM
CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CHAMPLIN, Russell
Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora
Hagnos. pag. 694, 696-697.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ -
Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação Pessoal.
Editora CPAD. Vol 2. pag. 758.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F.
Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos -
CPAD.
Douglas J. Moo.
Tiago.
Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag.
51-52.
Eldon R. Fuhrman.
Comentário Bíblico Beacon II Pedro.. Editora CPAD. Vol. 10. pag.
279-280.
Fritz Grünzweig.
Comentário Esperança Carta De Tiago. Editora Evangélica Esperança.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo
Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.
LOPES. Hernandes Dias.
TIAGO
Transformando provas em triunfo.
Editora Hagnos. pag. 51-55.
Novo Testamento Interlinear grego-português.
Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova
– J. D. Douglas
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer -
CPAD
Peter H. Davids.
Comentário Bíblico Contemporâneo. Editora Vida. pag. 150-151.
Simom
J. Kistemaker. Comentário do Novo Testamento Tiago e Epístola de João. Editora
Cultura Cristã. pag. 27-28.
Russell P.
Shedd,. Edmilson F. Bizerra.
Uma Exposição De Tiago A
Sabedoria De DEUS.
Editora Shedd Publicações.
Uwe Holmer.
Comentário Esperança Cartas aos II Pedro. Editora Evangélica Esperança.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/
-
Pb Alessandro Silva