LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO




 
 LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva

QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
 
TEXTO ÁUREO
"Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.13).
 

VERDADE PRÁTICA
A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que a servem, a fim de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 10.10Vida cristã transbordante
Terça - Fp 4.19Deus supre as necessidades
Quarta - Mt 6.19-21,31-34A confiança nos bens gera ansiedade
Quinta - 1 Tm 5.17,18 A igreja cuidando de seus líderes
Sexta - Rm 15.25-27Socorro material como prova de amor
Sábado - Fp 4.10-13A fonte da nossa suficiência

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-13
10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
 
Suficiência de Paulo (Filipenses 4:10-13)
NOVO COMENTÁRIO BÍBLICO CONTEMPORÂNEO - F. F. BRUCE - Baseado na Edição Contemporânea de Almeida
Categoria: Comentário - © 1983, 1989 por Frederick Fyvie Bruce Hendrickson Publishers, Inc. - Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos © 1992 por Editora Vida
 
Paulo chega agora a uma das principais razões por que está escrevendo. Se esta nota (4:10-20) era parte integrante da carta principal, o apóstolo a reservou para o fim com o objetivo de dar-lhe ênfase — sua expressão de gratidão pela oferta que Epafrodito lhe trouxera da igreja de Filipos.
4:10 Muito me regozijo no Senhor, significando “apresentei alegres agradecimentos ao Senhor” (quando recebi vossa oferta). Paulo agradece aos crentes filipenses a oferta que lhe enviaram, mas seu “regozijo” deriva principalmente da evidência que esse fato representa de os filipenses terem contínuo desejo ardente de cooperar com Paulo no evangelho.
Alguns comentadores acham a redação de Paulo aqui bastante estranha, em se tratando de uma expressão de gratidão: Dibelius se refere ao “agradecimento sem graças” de Paulo . Todavia, as palavras dele devem ser lidas à luz do mútuo e profundo afeto existente entre ele e a igreja filipense, e à luz do bem-documentado hábito financeiro de Paulo .
O advérbio finalmente pode implicar, se tomado só em si mesmo, que os filipenses permitiram que um longo período de tempo decorresse desde que haviam enviado a última oferta a Paulo ; todavia, o contexto nos revela que não há base para tal ponderação. É concebível, isto sim, que no endereçamento, ou cabeçalho da nota que lhe enviaram junto à dádiva, houvessem escrito algo assim: “Finalmente temos a satisfação de enviar-lhe uma oferta, mais uma vez,” e que Paulo , aproveitando a frase, lhes diga: “Finalmente, como vocês dizem...” Entretanto, o longo intervalo se deve, com toda probabilidade, ao costume de Paulo no que concerne à aceitação de presentes e ofertas por parte das igrejas. Ele deixa bem claro que, se só agora renovastes o vosso cuidado a meu favor, isso não se deveu a alguma interrupção no interesse da parte deles, mas antes, ao fato de faltar-lhes oportunidade para mostrá-lo. E por que não tiveram tal oportunidade? Porque o próprio apóstolo os privara dela.
Na Macedônia — especialmente em Tessalônica — e também em Corinto, Paulo verificara que se aceitasse ajuda financeira para si mesmo, da parte de seus convertidos, seus adversários deturpariam esta idéia,
com malícia, dizendo que Paulo queria viver às custas da igreja. (Tais detratores de Tessalônica aparentemente não faziam parte da igreja; os de Corinto, sim). Daí, talvez, o pedido de Paulo a seus convertidos, para que não lhe enviassem dinheiro para seu uso pessoal. Acima de tudo, quando o apóstolo começou a organizar um fundo de socorro à igreja de Jerusalém, seu grande anseio era que todas as dádivas entregues pelas igrejas fossem canalizadas para tal fundo; ele sabia, no entanto, que ainda assim haveria pessoas que aproveitariam a ocasião como pretexto para dizerem que o dinheiro arrecadado como ajuda aos pobres estava sendo desviado para o bolso do próprio Paulo . Sabemos que as igrejas macedônicas haviam feito o máximo no partilhamento de seus recursos, a fim de contribuir para aquele fundo de socorro (2 Coríntios 8:1-5).
Todavia, a esta altura o dinheiro dos pobres já havia sido coletado e enviado a Jerusalém. Durante visita a Jerusalém, ao lado de representantes das igrejas doadoras, Paulo foi preso. Depois de ter passado dois anos sob custódia, em Cesaréia, passou a morar numa casa em Roma, como prisioneiro domiciliar. Mudara a situação do apóstolo: seus amigos de Filipos entenderam que agora, finalmente, era oportuno enviar-lhe uma oferta, o que fizeram pela mão de Epafrodito.
4:11 Paulo demonstra grande apreciação pelo interesse dos bondosos filipenses, mas assegura-lhes que não estava em necessidade daquele tipo. A redação paulina parece sugerir que havia constrangimento, por causa do espírito independente e sensível do apóstolo, ao dizer “muito obrigado”, agradecendo uma oferta espontânea da parte de amigos tão amorosos e amados, os irmãos da igreja em Filipos.
A política financeira de Paulo era não viver às custas de seus convertidos. Ele achava que, à semelhança dos outros apóstolos e líderes cristãos, tinha o direito de receber sustento da parte dos convertidos, mas Paulo decidiu não usufruir desse direito (1 Coríntios 9:12; 2 Tessalonicenses 3:9). A bagagem de Paulo era bem leve; suas posses se limitavam às roupas do corpo e talvez algumas ferramentas de seu ofício, mais alguns papiros e pergaminhos mencionados em 2 Timóteo 4:13. Sabia como sobreviver com o mínimo; na verdade, forçara-se a aprender em como se contentar com pouco. Já aprendi a contentar-me em toda e qualquer situação, diz Paulo , palavras que John Bunyan expandiria no cântico do menino pastor:
Estou contente com o que tenho, Seja pouco ou seja muito, E é alegria o que mais almejo, Senhor, Porque ela indica os que salvaste. Nesta peregrinação concede-me Medida total de alegria: Provação agora, bênção depois, Eis a bem-aventurança das gerações.
“Contentando-vos com o que tendes” (Hebreus 13:5) — eis, pelo que parece, o preceito geral da igreja primitiva. Esta atitude opõe-se de frente à ambição, contra a qual Jesus (cf. Lucas 12:15) e seus discípulos pronunciaram solenes advertências, descrevendo a “pessoa avarenta” como “idólatra” (Efésios 5:5).
A palavra traduzida por contentar-me (gr. autarkes) era comum no estoicismo denotando o ideal da pessoa totalmente auto-suficiente. Paulo a emprega a fim de expressar sua independência das circunstâncias externas. Estava sempre consciente de sua total dependência de Deus. O apóstolo era mais “suficiente em Deus” que auto-suficiente: “a nossa capacidade vem de Deus” (2 Coríntios 5:5).
4:12 Paulo acumulava vasta experiência em passar com menos do que o suficiente, em algumas ocasiões, e ter mais do que o suficiente, noutras ocasiões. Isso pouca diferença lhe fazia. Já aprendi a contentar-me, diz ele, tomando emprestado um termo do vocabulário das religiões místicas (“Eu me tomei adepto” é como F. W. Beare o traduz). Aprendi tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Só podemos imaginar o que é que Paulo considerava abundância — tudo que estivesse acima do mínimo necessário quanto à alimentação e vestuário, sem dúvida alguma. Sendo um homem educado em ambiente elevado, sua conversão significou a entrada num novo modo de vida. Ser cidadão de Tarso significava ser pessoa de grandes posses materiais. Entretanto, por amor de Cristo, Paulo havia dado “também por perda todas as coisas” (3:8), inclusive (podemos ter certeza) sua herança material; o apóstolo aprendeu, dali em diante, a sobreviver com o que pudesse ganhar mediante seu ofício de meio-ex- pediente, de “fazer tendas” (cf. 1 Tessalonicenses 2:9; 2 Tessalonicenses 3:8; Atos 18:3; 20:34).
4:13 Paulo não coloca a seu crédito o aprendizado da lição sobre estar sempre contente; é graças àquele que o capacita que o apóstolo diz: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Na verdade, quando se tomava mais consciente de sua fraqueza pessoal é que ele mais se certificava do poder de Cristo que nele residia. “Portanto, de boa vontade me gloriarei,” diz ele, “nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Coríntios 12:9, 10).

Notas Adicionais 30
4:10 Muito me regozijo: o aoristo echaren (“eu me regozijo”) se refere ao momento em que Paulo recebera a oferta, mas a alegria persistia até aquele momento.
Finalmente: gr. ede pote. Veja-se J. H. Michael, “The First and Second Epistles to the Philippians,” ExpT34 (1922-23), pp. 106-9, quanto à opinião de que Paulo estaria citando as próprias palavras dos filipenses. Consultem-se também pp. 15-16 acima.
Renovastes o vosso cuidado a meu favor: gr. anethalete to hyper emou phronein, lit., “florecestes outra vez (intransitivo) com respeito ao vosso cuidado para comigo” ou “fizestes com que vosso cuidado por mim florescesse outra vez” (transitivo). Este é o único exemplo no NT de anathallein (ou na verdade de thallein ou qualquer derivado).
Mas vos faltava oportunidade: gr. ekaireisthe, imperfeito de akaireisthai “não ter kairos (oportunidade); esta é a única ocorrência deste raro verbo, na Bíblia em grego.
4:11 a contentar-me em toda e qualquer situação: gr. en hois eimi autarkes einai. A ênfase estóica sobre autarkeia, no sentido de auto-suficiência, tem raízes em Sócrates; quando alguém lhe perguntou quem era a pessoa mais rica, Sócrates replicou: “Aquele que está contente com o pouco, visto que a alegria (autarkeia) é a riqueza da natureza” (Stobaeus, Florilegium 5.43). Quanto à independência natural de espírito e de perspectivas de Paulo , consulte-se C. H. Dodd, “The Mind of Paul, I” em New Testament Studies, pp. 71-73.
4:12 Descobriu-se um certo padrão rítmico nos vv. 12 e 13, o qual, aqui pelo menos, não é explicado em termos de citação de outra fonte qualquer.
Em todas as maneiras aprendi: gr. memyemai, “eu me iniciei em” (da raiz my, deste verbo myein deriva-se mysterion, “mistério”).
4:13 que me fortalece: lit., “que é meu fortalecedor” (gr. en to endynamounti me), i. é, Cristo. Com este emprego do particípio presente de endynamoun cf. o aoristo participial em 1 Timóteo 1:12, “dou graças àquele que me fortaleceu (to endymmosanti me, ‘aquele que me deu poder’), Cristo Jesus nosso Senhor.”
 
Modelos de um Servo espiritual - (Filipenses 4:10-13) - MacArthur, J. (2001). Philippians (309). Chicago: Moody Press.
O seu interesse por mim.
De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo. (4:10)
Dez anos se passaram desde que o ministério de Paulo em Filipos resultou na fundação da igreja naquela cidade. Os filipenses o haviam apoiado generosamente quando ele saiu de Filipos para ministrar nas cidades macedônias de Tessalônica e Bereia (At 17:1-13). Quando Paulo se dirigiu ao sul, em direção a Acaia, os Filipenses continuaram a lhe sustentarem até quando ele evangelizou Atenas e Corinto (Atos 17:14-18:18). Com o passar dos anos continuaram a se preocupar com Paulo, mas não tinham qualquer possibilidade de fornecer apoio a ele. A razão para esta falta não é dada na bíblia. Talvez tenha sido devido à preocupação com a sua própria pobreza (cf. 2 Coríntios. 8:1-2). Ou eles, apesar de ter tido conhecimento das necessidades do apóstolo, eram incapazes de localizá-lo. Mas, recentemente, surgiu uma oportunidade quando Epafrodito chegou a Roma, trazendo consigo uma generosa doação da parte dos Filipenses (4:18) pelo que Paulo se alegrou muito no Senhor. Ele se alegrou nem tanto por causa de se lembrarem de sua necessidade, mas porque deram provas de seu amor por ele. Sua alegria transbordava porque agora, finalmente, após dez anos, tinham reavivado a sua preocupação para com ele. O verbo grego traduzido "revivido" é um termo que descreve um renovo como no florescimento na horticultura. Os Filipenses tiveram "afeição generosa" para com Paulo, depois dessa afeição ficar adormecida por quase dez anos, mais uma vez floresceu. A declaração do apóstolo na verdade de que antes estavam preocupados, mas lhes faltou oportunidade foi destinado a dissipar qualquer mal-entendido sobre a parte dos filipenses para com ele. Paulo sabia que eles estavam pensando sempre nele antes disso, mas ele compreendeu que não tiveram oportunidade de apoiá-lo (cf. 2 Cor. 8:12).
A atitude graciosa de Paulo reflete a confiança do paciente na providência soberana de Deus. Ele tinha certeza de que Deus, no devido tempo, iria organizar suas circunstâncias, para satisfazer suas necessidades. Não houve pânico de sua parte, nenhuma tentativa de manipular as pessoas partiu de sua iniciativa própria. Paulo estava contente porque sabia que os tempos, estações, e as oportunidades da vida são controladas pelo "Deus soberano que faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade" (Ef. 1:11), fazendo com que "todas as coisas juntas contribuam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito "(Rom. 8:28). Aqueles que procuram controlar suas próprias vidas, inevitavelmente, serão frustrados. A confiança na providência de Deus é fundamental para o contentamento.
Providência e milagre são as duas maneiras como Deus age no mundo. Um milagre é a intervenção direta de Deus no curso natural do mundo. É um evento tão contrário ao curso normal dos acontecimentos que não há nenhuma explicação científica ou naturalista para tal que não seja o poder de Deus em ação. Não há uma compreensão natural para explicar a divisão do Mar Vermelho, ou a restauração da visão daqueles cegos de nascença, ou na ressurreição de pessoas da morte.
Por outro lado, a providência de Deus não é milagroso no sentido de que ela interrompe a ordem natural. Em vez disso, ele permite que todas as contingências, eventos, palavras, atos, decisões, e elementos da vida normal aconteçam dentro de Seu propósito sobrenatural de tecê-los todos juntos para caber exatamente no Seu plano . Isto é tão sobrenatural como um milagre. Salomão reconheceu o controle providencial de Deus sobre os acontecimentos, quando escreveu: "A mente do homem planeja seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos" (Provérbios 16:9;. Cf 19:21; Jeremias 10:23, Atos 4:27 -28; Fip 2:13).. Deus providenciou arranjos para José subir a uma alta posição no Egito para preservar o seu povo. Como explicou a seus irmãos: "Quanto a vocês, intentastes o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de alcançar este resultado presente, para preservar muitas pessoas vivas" (Gn 50:20). Deus também providenciou arranjos para Ester para que ela ocupasse uma alta posição a fim de salvar Israel, como Mardoqueu lembrou: "Porque, se você permanecer em silêncio, neste momento, socorro e livramento surgirão para os judeus a partir de outro lugar e você e a casa de teu pai perecereis. E quem sabe se você não tiver atingido esta alta posição por causa de um momento como este? "(Est. 4:14). Uma compreensão do controle de Deus, Sua soberania providencial sobre os eventos é fundamental para o contentamento.

UMA PESSOA SATISFEITA É SATISFEITO COM O POUCO
Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. (4:11)
Para que os filipenses compreendessem a sua declaração no versículo 10, Paulo acrescentou rapidamente um aviso. O que ele quis dizer é que tinha aprendido a estar contente em qualquer circunstância que se encontrasse. Apesar de sua situação extremamente difícil, Paulo não estava descontente. Não importava se ele era um prisioneiro, vivendo em uma pequena casa, acorrentado a um soldado romano, vivendo com alimentação mínima. Nada disso afetava seu contentamento, porque ele estava satisfeito com o pouco que tinha. Sua satisfação não foi afetada pelos suas privações físicas.
A palavra grega traduzida como "ter o suficiente" no versículo 11 aparece somente aqui no Novo Testamento. Extra-bíblicamente a palavra grega foi usada para falar de ser auto-suficiente, ter o suficiente, ou não estar dependente dos outros. Um antigo escritor usou a palavra em referência a um país que era auto-suficiente e não tinha necessidade de importações. O verdadeiro contentamento vem apenas de Deus, e permite aos crentes serem satisfeitos e viverem satisfeitos no meio de qualquer problema.
A atitude de contentamento de alguém como Paulo ou a mulher sunamita, que quando lhe perguntaram o que ela precisava simplesmente respondeu: "Eu moro no meio do meu povo" (2 Reis 4:13), é incompreensível para a sociedade de hoje. As pessoas não se contentam com pouco ou muito. Na verdade, parece que aqueles que são os mais ricos são geralmente os mais miseráveis e descontentes. Em vez disso, as pessoas estão obcecados com a delinear as suas necessidades e exigindo que estas sejam satisfeitas por DEUS.
A necessidade humana tornou-se o valor número um em nossa cultura.
O descontentamento é o obscurecimento da distinção entre necessidades e desejos. Na prática, tudo o que se tornou uma mesma coisa "Necessidade" - Assim, os homens "precisam" de melhores empregos, carros chiques e lares maiores, jovens " precisam de "intermináveis encontros sexuais para liberar seus egos reprimidos; crianças" precisam " de liberdade de expressar-se fora da "servidão" do controle parental. Como um hamster (rato) correndo em volta e em uma roda e não chegando a lugar nenhum, as pessoas desesperadamente perseguem o contentamento que está sempre fora de alcance. Até mesmo a igreja começou a construir o seu ministério em torno da "necessidades sentidas" pelas pessoas.
Mas Paulo sabia que o fim principal do homem não é ter suas necessidades atendidas, mas glorificar a Deus e ter prazer em sua presença para sempre. Por isso, ele estava satisfeito com o que Deus graciosamente lhe concedeu. Como ele escreveu a Timóteo: "Se temos comida e cobertura, com isso estaremos contentes" (1 Tm. 6:8). Embora ele tenha escrito aos Coríntios: "O Senhor designou àqueles que proclamam o evangelho que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9:14), Paulo muitas vezes optou por não exercer esse direito (cf. Atos 20:34; 1 Cor. 9:12, 15;. 1 Tessalonicenses 2:9;. 2 Tessalonicenses 3:8). Ele trabalhou duro, e estava disposto a deixar Deus controlar os resultados. Quando os tempos difíceis vieram, Paulo permaneceu contente, porque ele estava satisfeito com pouco.

UMA PESSOA SATISFEITA INDEPENDENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade (4:12)
Paulo expande seu pensamento sobre o que ele fez alusão no versículo anterior. A frase repetida duas vezes "eu sei" ... "eu também sei" revela que ele tinha aprendido por experiência e maturidade espiritual próprias para viver acima das suas circunstâncias e não deixá-las afetar o seu contentamento. Isso é uma lição importante para os crentes aprenderem, pois são as circunstâncias difíceis da vida que mais freqüentemente roubam nosso contentamento.
A declaração de Paulo eu sei estar junto com os humildes, estar com fome e padecer necessidade indica que ele tinha passado por sua quota de pobreza. Ele sabia o que era conviver com coisas materiais escassas. Ele também sabia como viver em prosperidade, a estar bem abastecido, e ter em abundância quando Deus graciosamente concedeu-lhe mais do que precisava. Seis desses termos se referem ao bem estar material, necessidades terrenas da vida, não às necessidades espirituais.
Paulo não era teólogo da torre de marfim, ele tinha vivido e ministrado nas trincheiras. Sua vida não era exatamente um depoimento para o evangelho da prosperidade. O ministério do apóstolo começou em Damasco, pouco depois de sua conversão. Paulo, cheio do ESPÍRITO SANTO, continuou a crescer espiritualmente e confundir os judeus que moravam em Damasco, provando que "este Jesus é o Cristo", ... os judeus conspiraram juntos para acabar com ele, mas sua trama não conseguiu matar Paulo.
Eles também vigiaram as portas da cidade de dia e de noite para que pudessem matá-lo, mas os seus discípulos o desceram de noite para baixo através de uma abertura na parede, utilizando um grande cesto. (Atos 9:22-25).
Em Listra, em sua primeira viagem missionária, recebeu hostilidade a ponto de "...havendo persuadido as multidões, apedrejaram a Paulo, e arrastaram-no para fora da cidade, cuidando que estava morto" (Atos 14:19).
Muitos dos crentes filipenses, sem dúvida, se lembravam do que aconteceu com Paulo e seu companheiro pregador, Silas, em Filipos: "Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco. Pela meia-noite Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os presos os escutavam.
"(Atos 16:22-24).
As coisas não ficaram muito melhor para o apóstolo, em Tessalônica, onde: "Mas os judeus, movidos de inveja, tomando consigo alguns homens maus dentre os vadios e ajuntando o povo, alvoroçavam a cidade e, assaltando a casa de Jason, os procuravam para entregá-los ao povo. Porém, não os achando, arrastaram Jason e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais Jason acolheu; e todos eles procedem contra os decretos de César, dizendo haver outro rei, que é Jesus. Assim alvoroçaram a multidão e os magistrados da cidade, que ouviram estas coisas. Tendo, porém, recebido fiança de Jason e dos demais, soltaram-nos. E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus".(At 17:5-10)
Em Bereia também, Paulo foi perseguido, pois: "Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que também em Bereia era anunciada por Paulo a palavra de Deus, foram lá agitar e sublevar as multidões" (Atos 17:13). Forçado a fugir de Bereia, Paulo foi para Atenas, onde ele foi escarnecido e ridicularizado pelos filósofos gregos céticos reunidos no Areópago (Atos 17:18-34). De Atenas, o apóstolo foi para Corinto, onde, "Sendo Gálio pro cônsul da Acaia, levantaram-se os judeus de comum acordo contra Paulo, e o levaram ao tribunal", (Atos 18:12). Depois de ministrar durante três meses na Grécia, "uma conspiração [para matar Paulo ] foi formada contra ele pelos judeus quando ele estava prestes a embarcar para a Síria" (Atos 20:3). Quando chegou a Jerusalém, Paulo foi atacado e barbaramente espancado depois que judeus da Ásia Menor reconheceram-no no templo (Atos 21:26-30). Resgatado da morte certa pela ação rápida de um oficial romano (Atos 21:31-35), Paulo começou a sua longa estadia na prisão romana. Dois anos mais tarde, depois de audiências perante o Sinédrio e do governador romano não conseguir resolver a situação, Paulo exerceu o seu direito como cidadão romano de apelar para César. Depois de uma viagem marítima angustiante, que incluiu uma aterrorizante tempestade de duas semanas que terminou em um naufrágio (At 27), Paulo finalmente chegou em Roma (Atos 28). Depois de escrever esta carta aos Filipenses e ser solto, Paulo foi novamente preso em Roma.
Resumindo sua árdua, difícil e dolorosa vida, Paulo escreveu: " são ministros de Cristo? falo como fora de mim, eu ainda mais; em trabalhos muito mais; em prisões muito mais; em açoites sem medida; em perigo de morte muitas vezes; dos judeus cinco vezes recebi quarenta açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez. Além dessas coisas exteriores, há o que diariamente pesa sobre mim, o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase? Se é preciso gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me prender; mas por uma janela desceram-me num cesto, muralha abaixo; e assim escapei das suas mãos". (2 Coríntios 11:23-33). Com seus sofrimentos únicos e constantes Paulo tinha aprendido o segredo de se elevar acima deles. No meio de todas as suas provações manteve seu foco nas realidades celestiais (cf. Col. 3:1-2). Em 2 Coríntios 4:17 o apóstolo escreveu: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;" Com essa perspectiva, é de se admirar que nenhuma quantidade de dor, sofrimento ou desapontamento poderia afetar seu contentamento?

UMA PESSOA SATISFEITA É FORTALECIDA PELO PODER DIVINO
veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-avp-1tr12-tudopossonaquelequemefortalece.htm
Tudo posso naquele que me fortalece. (4:13)
Não importa quão difícil a sua luta pode ter sido, Paulo teve uma undergirding espiritual, um meio invisível de apoio. Sua adequação e suficiência veio de sua união adequada e suficiente com Cristo: "Fui crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim "(Gl 2:20).
Quando Paulo escreveu "eu posso fazer todas as coisas" ele tinha em mente coisas físicas, coisas não espirituais. Ischuo (eu posso fazer) significa "ser forte", "ter poder", ou "ter recursos". É comumente traduzida como "dominado" (Atos 19:16), "predominante" (Atos 19:20), e "eficaz" (Tiago 5:16). O texto grego enfatiza a palavra traduzida como todas as coisas (uma referência às necessidades físicas; Cf. Vv 11-12), colocando-o em primeiro lugar na frase. Paulo era forte o suficiente para suportar qualquer coisa (cf. 1 Tm 1:12; 2 Tm 4:17). O apóstolo não, é claro, significa que ele poderia sobreviver fisicamente indefinidamente sem comida, água, sono, ou abrigo. O que ele está dizendo é que quando ele atingiu o limite de seus recursos e força, até o momento da morte, ele foi fortalecido com a força de Cristo. Ele conseguiu superar as dificuldades físicas mais terríveis por causa da força interior, força espiritual que Deus havia lhe dado.
Nas palavras de Isaías, "Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão. (Isaías 40:29-31)
Talvez a mais clara ilustração dessa verdade na vida de Paulo venha de 2 Coríntios 12:7-10: "E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte".
Paulo era atormentado por um "espinho na carne". Este foi o pior de todos os problemas para ele, por causa de sua "solicitude por todas as Igrejas" (2 Coríntios 11:28). Ele repetidamente pediu ao Senhor para livrá-lo desse tormento.
Mas em vez de livrá-lo, o Senhor apontou para Paulo a suficiência de Sua graça. O contentamento vem aos crentes que dependem da graça sustentadora de Cristo infundida em crentes quando eles não têm força própria. Nesse sentido, o contentamento é um subproduto da angústia.
Para qualquer dúvida a respeito da suficiência do poder de fortalecimento de Cristo, é o mesmo poder que Paulo descreveu em sua oração em Efésios 3:
"Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,". (Ef 3:14-16, 20).
O poder de Deus que habita nos crentes é muito mais do que suficiente para reforçar e sustentá-los em qualquer julgamento. Contentamento pertence àqueles que depositam confiança no poder de DEUS em vez de seus próprios recursos. Jeremiah Burroughs observa: Um cristão encontra satisfação em todas as circunstâncias, obtendo força de Outro, saindo de si para Jesus Cristo, pela sua fé, agindo na fé em Cristo, e trazendo a força de Jesus Cristo em sua própria alma, ele fica habilitado a suportar tudo o que Deus estabelece para ele, e isso somente pela força que o crente acha em Jesus Cristo .... Há uma força em Cristo, não só para santificar e salvar-nos, mas a força para nos apoiar em todos os nossos fardos e aflições, e Cristo espera que quando estamos sob qualquer encargo, devemos agir na nossa fé Nele para recebermos a virtude e a força Dele. (A Jóia Rara do contentamento cristão, 63).
É importante notar que apenas aqueles que vivem uma vida de obediência à vontade de Deus pode contar com o Seu poder para sustentá-los. Aqueles que vivem num contínuo pecado são levados para a cova do desespero e não podem esperar que Deus vá trazê-los para o contentamento em suas circunstâncias contrárias. Na verdade, Ele pode até mesmo adicionar dificuldades e humilhá-los para trazê-los ao arrependimento.
D. Martyn Lloyd-Jones compara o fluxo do poder de Deus na vida do crente com a questão da saúde física: É análogo este assunto com todo o poder em sua vida como cristão. Saúde é algo que resulta de bem-estar. Saúde é o resultado de uma vida direita, e eu digo exatamente a mesma coisa sobre esta questão do poder em nossa vida cristã.
Deixe-me usar outra ilustração. Tome essa questão da pregação. Nenhum assunto é discutido com mais freqüência do que o poder da pregação. "Oh, como eu poderia ter poder na pregação?", diz o pregador, e ele ora de joelhos pelo poder. Eu acho que isso pode ser muito errado, se é a única coisa que o pregador faz. A maneira de ter poder é preparar cuidadosamente a sua mensagem e orar pedindo revelação a DEUS. Estude a Palavra de Deus, fazendo perguntas à bíblia, analisando-a, colocando-a em ordem, fazendo disso o máximo. É exatamente o mesmo em matéria de poder e capacidade de viver a vida cristã. Além disso a nossa oração por busca de poder e capacidade deve obedecer certas regras primárias de leis espirituais. Por isso, posso resumir o ensinamento como este. O segredo do poder é descobrir e aprender com o Novo Testamento o que é possível para nós em Cristo. O que tenho que fazer é ir a Cristo. Devo gastar meu tempo com ele. Eu preciso meditar sobre ele, devo chegar a conhecê-Lo. Isso era a ambição de Paulo "para que eu possa conhecê-Lo." Devo manter o meu contacto e comunhão com Cristo e devo concentrar-me em conhecê-Lo.
O que mais? Eu tenho que fazer exatamente o que Ele me diz. Devo evitar as coisas que iriam me prejudicar. Se no meio da perseguição queremos nos sentir como Paulo se sentiu, devemos viver como Paulo viveu. Devo fazer o que Ele me diz, tanto para fazer e não fazer. Devo ler a Bíblia, devo exercer, devo praticar a vida cristã, devo viver a vida cristã em toda sua plenitude. (Depressão Espiritual: Suas Causas e Cura [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 298-99).
O poder de Deus vai trazer contentamento para aqueles que não têm força própria, mas somente se eles têm vivido em retidão. Não há nenhuma solução rápida, nenhum atalho para contentamento. Ele vem apenas para aquelesque estão reforçados pelo poder divino, e que esse poder divino não venha de conselheiros, terapia ou de fórmulas auto-ajuda, mas apenas de uma vida piedosa consistente. 
 
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da providência divina.
Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo em qualquer situação.
Explicar a respeito da principal fonte de contentamento do cristão.

RESUMO DA LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses.
2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros.
II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo .
2. "Sei estar abatido" (v.12).
3. O contentamento desfaz os extremismos.
III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece.
2. Cristo é a razão do contentamento.
3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
 
   
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55, p.42.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12 - A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Posso ________________ as ______________________ naquele que me _____________________________" (Fp 4.13).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A igreja de Cristo deve _________________________ pelo bem-estar dos que a ___________________________, a fim de que não haja _______________________________ entre os filhos de Deus.
 
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
3- Pelo que Paulo agradece aos filipenses?
(    ) A igreja em Filipos já vinha tentando contribuir com o ministério de Paulo desde o seu início, mas nunca haviam conseguido.
(    ) A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério de Paulo desde o seu início.
(    ) Agora, o apóstolo fora surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma.
(    ) Por isso, agradece e regozija-se pela lembrança dos irmãos.
(    ) Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.

4- Como era a reciprocidade entre o apóstolo e a igreja de Filipos?
(    ) A segunda cidade da Europa a receber a mensagem do Evangelho foi a de Filipos
(    ) Paulo amava a igreja em Filipos.
(    ) Esta cidade foi a primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho.
(    ) Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento.
(    ) Agora a igreja, firmada em Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades.

5- De que maneira a igreja deve cuidar dos seus obreiros?
(    ) Paulo muito sofreu com a falta de ajuda financeira da igreja em Jerusalém.
(    ) Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro.
(    ) Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem.
(    ) Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto.
(    ) Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.
(    ) A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: "Não amordaces o boi, quando pisa o trigo".
(    ) No mesmo versículo, o apóstolo completa que "digno é o obreiro do seu salário".
(    ) A igreja deve apoiar devidamente àqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades.

II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
6- Qual era o contentamento de Paulo ?
(    ) Aos Filipenses, Paulo escreveu: "não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus".
(    ) O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e qualquer situação.
(    ) Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.
(    ) Aos coríntios, Paulo escreveu: "não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus".
(    ) Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus.
 
7- De que maneira muitos atribuem seu sucesso e como agirmos de forma adequada?
(    ) Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa capacidade vem do Senhor.
(    ) Muitos atribuem seu sucesso a CRISTO e por isso são mal interpretados.
(    ) Para agirmos de forma adequada em meio às provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do Senhor.

8- Como entender Paulo quando diz: "Sei estar abatido" (v.12)? Complete:
Paulo inicia o versículo doze dizendo: "Sei estar abatido e também ter abundância". Ele estava convicto do _________________________ de Deus. Por isso, aceitava as ________________________ sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se. Precisamos acreditar na __________________________ divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação. Talvez você esteja passando por dificuldades. Não permita, porém, que elas o abatam. Confie no cuidado e na ______________________________ do Pai Celeste. Ele é o nosso provedor. Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos homens e mulheres, às vezes sem qualquer __________________________________ oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas. Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a outras ______________________________ e ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso dever conforme a Bíblia nos recomenda.

9- Por que o contentamento desfaz os extremismos?
(    ) O apóstolo Paulo ensina a nos aproximar daqueles que não se conformam "com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade".
(    ) Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoção dos extremismos nessa questão.
(    ) Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus.
(    ) Para que isso não aconteça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo a causa do Mestre.
(    ) Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela ganância.
(    ) Paulo nos dá uma importante lição quando afirma: "Aprendi a contentar-me com o que tenho".
(    ) O culto ao Senhor não pode ser transformado em uma fonte de renda.
(    ) É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a nos apartar daqueles que não se conformam "com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade".
(    ) Isto porque, os tais apreciam "contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho".
(    ) O ensino paulino demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um "grande ganho".

III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
10- Por que Cristo é quem fortalece?
(    ) A força do ministério de Paulo estava em sua coragem e persistência.
(    ) Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo.
(    ) O que fez do apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode.
(    ) A força do seu ministério era o Senhor.
(    ) Você quer forças para vencer os obstáculos em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!

11- Por que Cristo é a razão do contentamento?
(    ) Nossa alegria e força vêm do Senhor Jesus.
(    ) Temos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente cristãs.
(    ) Precisamos da força de CRISTO para nos ensinar a como ficarmos contentes em todas as condições e as aceitarmos como advindas de DEUS.
(    ) Precisamos da força de CRISTO para nos ensinar a como ficar contente em cada condição.
(    ) Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a sua alma.

12- Por que o cumprimento da missão é fonte de contentamento?
(    ) O principal objetivo de Paulo era viver do Evangelho e nada lhe era mais importante que ganhar almas para o Reino de Deus.
(    ) Uma vez que o objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais importante que ganhar almas para o Reino de Deus.
(    ) Nenhuma dificuldade financeira roubaria a visão missionária do apóstolo.
(    ) Ele não se angustiava pela privação material e social.
(    ) Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua força.
(    ) Paulo regozijava-se com a suficiência que tinha de Cristo.
(    ) O descontentamento é como uma planta má que faz brotar a avareza, o roubo e a preocupação com as coisas materiais.
(    ) Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de nós.

CONCLUSÃO
13- Complete:
Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve __________________________ pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não venham a passar ___________________________. Todavia, a real motivação para servirmos à igreja de Deus jamais devem ser as recompensas ________________________________. Confiemos na _____________________________ divina, pois assim seremos felizes em toda e qualquer situação. Nosso contentamento em meio às ______________________________ é resultado da nossa fé e comunhão com o Senhor Jesus. Que estejamos na _____________________________ do Senhor, para que Ele nos conceda alegria e força a fim de _______________________________ as vicissitudes e tribulações da vida.
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: João C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral - Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e comentário - Ralph P. Martin - Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
João Macarthur - Comentário Filipenses - http://www.editoraculturacrista.com.br
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. Bruce - Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo - SP - 12ª edição 2002
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
Epistolas paulinas - http://pt.scribd.com/doc/146430796/E-P-Myer-Pearlman