LIÇÃO 8 - O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL








LIÇÃO 8 - O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
MOVIMENTO PENTECOSTAL - As doutrinas de nossa fé
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva


TEXTO ÁUREO
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).

VERDADE PRÁTICA
O genuíno culto pentecostal é marcado pela reverência, ordem e profundo temor a DEUS, propiciando, assim, o contínuo derramamento do ESPÍRITO SANTO sobre a Igreja de CRISTO.



LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 4.10 - Adorar somente ao Senhor
Terça - SI 95.1,2 - Apresentemo-nos com júbilo ao Senhor
Quarta - SI 96.7,8 - Dai a glória devida ao Senhor
Quinta - 1 Co 14.26 - A necessidade de ordem no culto
Sexta - Jo 4.23 - Adorar a DEUS em ESPÍRITO e em verdade
Sábado - SI 128 - A família que teme e adora ao Senhor

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 14.26-33,39,40
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. 28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com DEUS. 29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. 30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. 31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados. 32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 33 - Porque DEUS não é DEUS de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. 39 - Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. 40 - Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

14.26 TUDO PARA EDIFICAÇÃO. O propósito principal de todos os dons espirituais é edificar a igreja e o indivíduo (vv. 3,4,12,17,26). "Edificar" (gr. oikodomeo) significa fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. Essa edificação é uma obra do ESPÍRITO SANTO através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm 12.2-8), sejam edificados na santificação, no amor a DEUS, no bem-estar do próximo, na pureza de coração, numa boa consciência e numa fé sincera (ver cap. 13; Rm 8.13; 14.1-4,26; Gl 5.16-26; Ef 2.19-22; 4.11-16; Cl 3.16; 1 Ts 5.11; Jd 20; ver 1 Tm 1.5).
14.27 DOIS, OU... TRÊS... E HAJA INTÉRPRETE. No uso dos dons espirituais, deve haver ordem e equilíbrio. As diretrizes bíblicas para falar em línguas em voz alta na igreja são:
(1) Numa só reunião não deve haver mais do que dois ou três que falem, orem, ou louvem em línguas em voz alta, e isto somente com interpretação (vv. 27,28).
(2) Falar em línguas deve ser feito por uma pessoa de cada vez (v. 27).
(3) Toda enunciação em línguas deve ser julgada pela igreja, quanto à sua autenticidade (vv. 29,32).
(4) Não havendo ninguém presente com o dom de interpretar, o crente pode, bem baixinho, falar em línguas em oração pessoal dirigida a DEUS (v. 28).
Fica evidente que em alguns momentos do culto todos se alegram no ESPÍRITO e nesses momentos todos devem e podem falar em línguas e glorificar a DEUS.
14.29 E OS OUTROS JULGUEM. Toda profecia deve ser avaliada quanto ao seu conteúdo. Isso demonstra que a profecia nos tempos do NT não era infalível, sendo passível de correção.
(1) Às vezes, a profecia e o falar em línguas não procediam de DEUS (cf. 1 Jo 4.1). Até mesmo os espíritos malignos conseguem agir na congregação através de falsos mestres ou falsos profetas aí presentes. O profetizar, o falar em línguas estranhas ou a possessão dalgum dom sobrenatural não é garantia de que alguém é um genuíno profeta ou crente, pois os dons espirituais podem ser falsificados por Satanás (Mt 24.24; 2 Ts 2.9-12; Ap 13.13,14).
(2) Se a igreja não julga com decência e ordem (v.40) as profecias, ela deixou de seguir as diretrizes bíblicas. Note, também, que a profecia não era algo como um impulso incontrolável do ESPÍRITO, pois apenas um profeta podia falar de cada vez (vv. 30-32).
(3) Qual deve ser a atitude da igreja para com as mensagens proféticas?
(a) Todas as profecias devem ser testadas segundo o padrão da doutrina bíblica (cf. Dt 13.1-3). Isso significa que os crentes devem ficar atentos ao seu cumprimento (cf. Dt 18.22), e atentos também no caso dela não se cumprir ou se levar o crente a distanciar-se de CRISTO (pois, ai, ela será falsa).
(b) Se a palavra profética é uma exortação, a congregação precisa perguntar: "O que devemos fazer para obedecermos à vontade do ESPÍRITO"
14.31 PROFETIZAR, UNS DEPOIS DOS OUTROS. A distinção entre a profecia como dom espiritual e a profecia como parte das Sagradas Escrituras (2 Pe 1.20), deve ser conhecida com clareza, embora se trate, nos dois casos, de uma mensagem recebida de DEUS.
(1) Os escritores da Bíblia recebiam suas mensagens mediante a inspiração direta e única da parte do ESPÍRITO SANTO, e a comunicavam sem erro. O resultado foi uma mensagem infalível.
(2) A profecia do tipo descrito nos caps. 12 e 14, porém, não tem inerente em si a mesma autoridade ou infalibilidade que a inspirada Palavra de DEUS (2 Tm 3.16). Embora provenha do impulso do ESPÍRITO SANTO, esse tipo de profecia nunca poderá ser considerado inerrante. Sua mensagem sempre estará sujeita à mistura e erros humanos. Por isso a profecia da igreja nunca poderá ser equiparada com as Sagradas Escrituras. Além disso, a profecia em nossos dias não poderá ser aceita pela igreja local até que seus membros julguem o seu conteúdo, para averiguar a sua autenticidade (ver v. 29; 12.10). A base fundamental desse julgamento é a Palavra de DEUS escrita: i.e., a profecia está de conformidade com a doutrina apostólica? Toda experiência e mensagem na igreja devem passar pelo crivo da Palavra de DEUS escrita.
14.39 PROFETIZAR E NÃO PROIBAIS... LÍNGUAS. Esse duplo preceito encerra o ensino bíblico sobre a profecia e as línguas. Se os coríntios não reconhecem que os ensinos de Paulo são "mandamentos do Senhor", provam que não são profetas, nem povo de DEUS (vv. 37,38). As igrejas atuais que afirmam seguir a Palavra de DEUS, mas que proíbem o falar em línguas e não desejam com zelo que seus membros profetizem, devem verificar como estão aplicando a si os versículos 37,38.


REFLEXÃO
"O culto cristão, por conseguinte, faz-nos lembrar daquela salvação que, sendo anunciada no Éden, foi plenamente consumada no Calvário." Claudionor de Andrade

Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS?

Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).

Há grande diferença entre Dom ministerial de Profeta (Ef 4.11) e Dom de Profecia (1 Co 12)
DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).

PROFETAS (Dom Ministerial de CRISTO - pessoa dada por JESUS à Igreja).
No AT os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do ESPÍRITO SANTO, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja.
Sob o novo concerto, ou seja, no Novo Testamento, foram escolhidos por CRISTO (Ef 4.11) e levantados pelo ESPÍRITO SANTO e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de DEUS ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
(1) O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do ESPÍRITO, para encorajar o povo de DEUS a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o ESPÍRITO lhes revelava. CRISTO e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
(2) A função do profeta na igreja incluía o seguinte:
(a) Proclamava e interpretava, cheio do ESPÍRITO SANTO, a Palavra de DEUS, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3).
(b) Devia exercer o dom de profecia.
(c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11).
(d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de DEUS (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
(3) O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem:
(a) zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1Co 6.9-11; Gl 5.22-25);
(b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Rm 12.9; Hb 1.9);
(c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2Co 11.12-15);
(d) dependência contínua da Palavra de DEUS para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1Co 15.3,4; 2Tm 3.16; 1Pe 4.11);
(e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de DEUS e identificação com os sentimentos de DEUS (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
(4) A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de DEUS. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de DEUS (1Co 14.29-33; 1Jo 4.1).
(5) Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de DEUS para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de DEUS caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do ESPÍRITO. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do ESPÍRITO (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de DEUS, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do ESPÍRITO serão evidentes entre os fiéis (1Co 14.3; 1Ts 5.19-21; Ap 3.20-22)

DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).

I- PROFECIA:
Onde vemos no Antigo testamento a promessa do dom de profecia e quando foi iniciado no Novo testamento?
O Senhor DEUS, através do profeta Joel, prometeu derramar abundantemente do seu ESPÍRITO sobre os seus servos (Jl 2.28-32).
Tal promessa, que iniciou o seu cumprimento a partir do Dia de Pentecostes e inclui especificamente o dom de profecia (Jl 2.28-32; At 2.16-21).

Quem pode ter o Dom de Profecia, na Igreja?
Qualquer crente salvo pode ter o dom de profecia na nova dispensação (1 Co 14.24).
Independe de idade, sexo, status social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de Filipe "que profetizavam" (At 21.9).

Definição de Dom de Profecia:
O dom de profecia, aqui abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, como um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério.
O maior valor da profecia é que ela, sendo de DEUS, ao contrário das línguas estranhas (quando não têem a interpretação), uma vez proferida, exorta, edifica e consola a coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).

Características do Dom de Profecia:
A Bíblia ensina que a profecia deve ser julgada na igreja e que o profeta deve obedecer ao ensino bíblico (1 Co 14.29-33).
Não podemos esquecer que a profecia, nesse contexto, não se reveste da mesma autoridade da dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras.
O dom de profecia, na presente era, não é infalível e, portanto, é passível de correção.
Pode acontecer de o profeta receber a revelação do ESPÍRITO SANTO e, por fraqueza, imaturidade e falta de temor de DEUS, falar além do que devia.
Quem profetiza, portanto, deve ter o cuidado de falar apenas o que o ESPÍRITO SANTO mandar, não alegando estar "fora de si" ou "descontrolado", pois "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).

O nosso DEUS nunca deixou de se comunicar com o seu povo. Ele continua a falar conosco, inclusive por meio do dom de profecia. O Senhor sempre cuida do progresso e edificação de sua Igreja. Por essa razão, JESUS deu à sua Noiva, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.

A profecia, como dom, pode vir de 3 fontes: De DEUS, do homem e de satanás.
Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31).
Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20).
Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3).
Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).
Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11)
Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO.
Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada.
Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas.

Exemplos de profecias:
JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).
Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).



PROFETAS:
Ez 33.7 Quanto a ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.
Profecia de Oséias a respeito de JESUS CRISTO que se cumpriu cabalmente:
Os 11.1 Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.
Cumprimento em Mt 2.14,15

Será que ainda hoje temos o ministério profético operando em nosso meio?
E evidente que sim, o que acabou, segundo o próprio JESUS é o ministério profético que predizia sua vinda e sacrifício.
Infelizmente devido ao brilho excessivo dado pela Igreja a alguns ministérios como o de Pastores e Evangelistas, como também aos cantores e músicos (que não é ministério dado por CRISTO); estamos assistindo ao progressivo sufocamento de outros ministérios essenciais ao crescimento qualitativo da Igreja de JESUS CRISTO, nesses últimos momentos da mesma aqui na terra. Ainda se considera, embora dando pouco valor e ainda menos tempo, o ministério de Mestre; quase não se fala em Apóstolos e sufocaram quase que totalmente o ministério de profeta. Estamos confundindo profecia (Dom do ESPÍRITO SANTO) com o ministério de profeta (Pessoa escolhida e separada por CRISTO para exercer o ministério profético na Igreja, sendo usado para predizer o futuro).

Diferença:
A profecia pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás.
As profecias devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31).
As profecias não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20).
As profecias vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13).

Diferente de profeta, todo profeta profetiza, mas nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11).
"Todos podeis profetizar, uns depois dos outros", mas nem todos são profetas (Ofício, ministério).

Profeta é ministério dado por CRISTO (Dons que operam mais nesse ministério são Palavra de Sabedoria e de Conhecimento), profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO (Para edificar, consolar e exortar).
Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas.
Ex: JESUS : "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22)

Profeta Ágabo: At 21 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam (Dom do ESPÍRITO SANTO). 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo (Ministério dado por CRISTO a Igreja); 11 e vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.

Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).



Acesse http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-3t10-mpb-domministerialdeprofetaeprofecia.htm

Antioquia Da Síria (Conhecida Na Síria Como Antakya):
Havia Ali Profetas E Doutores (Será Que Temos Hoje?) - O Corpo Humano Para Funcionar Bem Tem Que Funcionar Bem Todos Os Sentidos, Ou Seja:

1- Olfato 2- Paladar 3- Audição 4- Visão 5- Tato

A Igreja, Como Corpo De CRISTO Na Terra, Para Funcionar Bem Tem Que Ter Também Cinco Ministérios Funcionando Bem:

1- Apóstolos 2- Profetas 3- Evangelistas 4- Pastores 5- Mestres Ef 4.11


II- Dom de Variedade de línguas:
4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).

1. Língua para oração:
"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.
Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.
Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)
Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).

2. Língua para interpretação:
"Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.

3. Língua como sinal para incrédulo:
"De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente ali, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.

4. Língua para Intercessão - Gemidos inexprimíveis:
"Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.

III- Interpretação de Línguas:
"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.
Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.
Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
1- Dons, só depois do batismo com o ESPÍRITO SANTO.(vaso vazio não transborda)
2- O senhorio é de CRISTO.(o cabeça do corpo)
3- Para glorificação de DEUS.(o ESPÍRITO SANTO glorifica a DEUS)
4- Vaso deve estar limpo sempre para o uso constante.(santificação)
5- Nada é de nós mesmos, tudo vem de DEUS(nada de orgulho).
6- Todos os dons são para os outros só um para nós linguagem de oração para edificação própria. (língua que foi batizado)

Quanto à música na Igreja:
Hinos da harpa são hinos de adoração?
São mais mantidos como parte comercial da igreja do que usados como adoração.
Na maioria das vezes são cantados como uma repetição - formalismo.
São cantados sem o devido entendimento do que se está cantando.
Paulo orienta a cantar com o espírito e com entendimento, isso significa cantar em línguas e em nossa própria língua (dois tipos de cânticos).
O mais importante é a presença de DEUS.
A presença de DEUS nos alegra, nos transforma, nos faz desejar estar onde DEUS está.

Existem muitas diferenças entre adorar e louvar:

Devemos lembrar-nos de que DEUS é ESPÍRITO e aqueles que desejam adorá-lo devem fazê-lo em espírito e em verdade, ou seja, dispensando os estímulos externos; com um coração sincero e temente a DEUS (A adoração é a expressão máxima da oração). Jamais devemos confundir a adoração com o louvor, pois:
1. - Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
2. - O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
3. - No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito;
4.- O louvor chega aos átrios, a adoração chega ao santo dos santos (presença de DEUS);
5. - No louvor são usados o corpo e a alma; na adoração são usados o corpo (mortificado), a alma (lavada no sangue de JESUS) e o espírito (“recriado”);
6.- Para louvar a DEUS não é preciso comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois até os animais o louvam (Sl 148, 149, 150); para se adorar a DEUS é preciso uma estreita comunhão com o ESPÍRITO SANTO, pois é ELE que nos transporta ao trono.
7.- O louvor é um aceno e cumprimento, a adoração é um abraço e um beijo cheio de amor.
8.- Tomemos como exemplo um marido que dá um fogão de presente à sua esposa e manda entregar em sua casa. A esposa louva ao marido pelo seu ato de amor, mas quando o mesmo chega em casa ela o abraça e beija agradecida e cheia de amor (isso é adoração).
9.- Para louvar não é preciso nascer de novo, para adorar só com espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO).
10. - Observação: Por isso se vê tão poucos adoradores e tantos que louvam.
11.- Aos homens se aplaude (manifestação externa), a DEUS se adora (manifestação interna).

Note que JESUS está dizendo para a mulher que os judeus adoravam a DEUS com a palavra de DEUS (em verdade, pois possuíam todos os escritos do Pentateuco até os profetas) mas suas bocas diziam uma coisa e o coração outra. Não adoravam em ESPÍRITO, só com a verdade.
· Os samaritanos adoravam em ESPÍRITO, pois não tinham nem o templo legítimo e nem a palavra (só adotavam o Pentateuco), faltava-lhes portanto a verdade.
· JESUS está dizendo que chegou o tempo de adorar em ESPÍRITO e em Verdade, pois ele envia o ESPÍRITO SANTO àqueles que lhe aceitarem como senhor e salvador e estes aprenderão o real sentido da adoração.
· Veja que é DEUS que procura aos verdadeiros adoradores que o adoram em ESPÍRITO e em verdade.
· Não é nem no Monte Gerizim em Samaria (templo já destruído) e nem no Monte Moriá em Jerusalém (onde estava erigido um suntuoso templo construído por Herodes) - mas a verdadeira adoração a DEUS é feita onde você estiver, bastando para isso erguer o pensamento a DEUS e adorá-lo, entregando-se totalmente ao ESPÍRITO SANTO.

Para ajuda adotaremos os estudos da:
LIÇÃO 5- A SUBLIMIDADE DO CULTO CRISTÃO - CPAD - 2008 - AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ - Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-dvc-asublimidadedocultocristao.htm

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Colossenses 3.12-17
12 Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, 13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como CRISTO vos perdoou, assim fazei vós também. 14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. 15 E a paz de DEUS, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. 16 A palavra de CRISTO habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. 17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor JESUS , dando por ele graças a DEUS Pai.

3.16 A PALAVRA DE CRISTO HABITE EM VÓS. A palavra de CRISTO (i.e., as Escrituras, a Palavra de DEUS) deve ser continuamente lida, estudada, meditada e assunto de oração, até que ela habite ricamente dentro de nós. Quando isto acontecer, nossos pensamentos, palavras, ações e motivação serão influenciados e controlados por CRISTO (Sl 119.11; Jo 15.7; ver 1 Co 15.2). Salmos, hinos e cânticos espirituais devem ser usados para ensinar a Palavra e admoestar os crentes a viver uma vida de obediência a CRISTO (ver Ef 5.19).
3.17 TUDO O QUE FIZERDES POR PALAVRAS OU POR OBRAS. A Bíblia apresenta princípios gerais que capacitam o crente orientado pelo ESPÍRITO SANTO a determinar se as práticas não expressamente mencionadas na Palavra de DEUS são certas ou erradas. Em tudo quanto dizemos, fazemos, pensamos ou desfrutamos, devemos fazer as seguintes perguntas:
(1) Isso pode ser feito para a glória de DEUS (1 Co 10.31)?
(2) Pode ser feito "em nome do Senhor JESUS ", com sua bênção (3.17; ver Jo 14.13)?
(3) Pode ser feito com sincera gratidão a DEUS (3.17)?
(4) É uma ação digna de CRISTO (1 Jo 2.6)?
(5) Enfraquecerá as convicções sinceras de outros cristãos (ver 1 Co 8.1)?
(6) Enfraquecerá meu desejo pelas coisas espirituais, pela Palavra de DEUS e pela oração (Lc 8.14; ver Mt 5.6)?
(7) Enfraquecerá ou prejudicará meu testemunho de CRISTO (Mt 5.13-16)?

A SUBLIMIDADE DO CULTO CRISTÃO
Sublimidade - qualidade do que é sublime; elevação; grande altura; perfeição; excelência.
Culto - Tem a ver com Adoração e homenagem reverente a DEUS.




A ADORAÇÃO A DEUS
Ne 8.5,6 “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande DEUS; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.”

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande DEUS do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em DEUS, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de DEUS em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em CRISTO e através do ESPÍRITO SANTO. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso DEUS e Senhor.




BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.
O ser humano adora a DEUS desde o início da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com DEUS no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a DEUS oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).




Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e DEUS estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a DEUS foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a DEUS enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a DEUS nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a DEUS noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
(1) Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã.
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que DEUS fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do ESPÍRITO SANTO (1Co 12.7-12).
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT (cf. o princípio hermenêutico estudado na introdução a Atos).
(2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de CRISTO na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de CRISTO, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a DEUS sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS” (Rm 12.1).





(3) Louvar a DEUS é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a DEUS (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12).
(4) Uma maneira autêntica de louvar a DEUS é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de JESUS , a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.





(5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de DEUS em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com DEUS através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de JESUS subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a DEUS (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).





(6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. DEUS estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de DEUS se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, JESUS ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).
(7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, DEUS ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de DEUS (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
(8) Sempre quando o povo de DEUS se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a DEUS deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.
(9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do ESPÍRITO SANTO e das suas manifestações. Entre essas manifestações do ESPÍRITO na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do ESPÍRITO SANTO durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).
(10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de CRISTO (Mt 28.19,20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. Quando os crentes verdadeiramente adoram a DEUS, muitas bênçãos lhes
estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o ESPÍRITO SANTO e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do ESPÍRITO SANTO entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu ESPÍRITO (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do ESPÍRITO SANTO (ver Jo 16.8); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do ESPÍRITO SANTO (1Co 14.22-25).

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.
O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que DEUS aceite seu louvor e ouça suas orações.
(1) Se a adoração a DEUS é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de DEUS está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. CRISTO repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de DEUS por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. DEUS recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de DEUS como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a DEUS e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, JESUS conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de DEUS” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que DEUS não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de DEUS só pode ter certeza que DEUS estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).

Observações:
- Caim ofereceu sacrifício inferior ao de seu irmão Abel, pois Abel ofereceu sua própria vida a DEUS (verdadeira adoração requerida por DEUS), tipificada no cordeiro que foi imolado e derramado o seu sangue; antítipo de CRISTO.(Gn 4.2-5;Hb 11.4)
- Abraão por já ser velho não poderia oferecer sua vida, pois pouco lhe restava para viver aqui na terra, por isso DEUS lhe pediu uma vida mais preciosa, a de seu filho amado que já estava começando a ocupar o lugar que só era de DEUS, no coração do velho patriarca. Pela fé Abraão ofereceu seu filho.
- Moisés ofereceu sua vida quando deixou os seus 40anos de orgulho de ser filho da filha de um faraó e passar a ser pastor de ovelhas por mais 40 anos e depois passar mais 40 anos dirigindo o povo de DEUS pelo deserto, inclusive passando pelo Mar Vermelho, símbolo de batismo nas águas (morte).
Se tivéssemos espaço e tempo falaríamos de tantos outros que entregaram a DEUS o melhor da adoração, suas próprias vidas.
Hb 11.4 - Pela fé Abel ofereceu a DEUS mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando DEUS testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala.
Hb 11.5- Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque DEUS o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a DEUS.
Hb 11.17- Pela fé Abraão, sendo provado, ofereceu Isaque; sim, ia oferecendo o seu unigênito aquele que recebera as promessas,
Hb 11.24- Pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Hb 11.35- As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; 36 e outros experimentaram escárnios e açoites, e ainda cadeias e prisões. 37 Foram apedrejados e tentados; foram serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados 38 (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
ELES PRESTARAM UM VERDADEIRO E SUBLIME CULTO A DEUS. E NÓS?











Definição etimológica da palavra culto
A palavra culto é originária do vocábulo latino "culto", e significa adoração ou homenagem que se presta ao Supremo Ser.
No grego, duas palavras para culto: "latreia", significando adoração; e: "proskyneo", reverenciar, prestar obediência, render homenagem.

Definição teológica de culto
É o momento da adoração que tributamos a DEUS.
Marca o encontro do Supremo Ser com os seus adoradores.

Objetivos do culto público cristão
Levar-nos a reconhecer a DEUS como o nosso Criador e Mantenedor de tudo quanto existe.
Instigar-nos a agradecer a DEUS como o nosso Salvador através de CRISTO.
Constranger-nos a nos humilhar diante de DEUS como aquEle que, sempre presto, nos perdoa as iniqüidades.
Estimular-nos a nos alegrarmos diante de DEUS como aquEle que nos cura todas as enfermidades e que nos enche de benignidades.

O CULTO PARTICULAR E DOMÉSTICO A DEUS
É o meio de que dispomos para manter a nossa comunhão com o Salvador.
É o meio de que dispomos para vivermos uma existência repleta de regozijo espiritual.

Devemos nos lembrar do culto doméstico - É a reunião da família que, unida, cultua a DEUS, quer seja na bonança ou nos temporais.

Devemos manter em nossas devoções particulares e domésticas
Oração, jejum, cânticos e leitura da Palavra de DEUS com rápidos comentários.

COMPONENTES DO CULTO CRISTÃO - A liturgia da Igreja Primitiva
Os dons espirituais faziam parte dos serviços.
Não se estranhava quando alguém manifestava-se noutras línguas.
Eram as línguas interpretadas, exortando, consolando, edificando os fiéis, e descobrindo os corações aos incrédulos.

Atitudes a serem observadas em um culto a DEUS:
ESPÍRITO de oração e súplicas.Aflita, a mãe do profeta Samuel entrou na casa do Senhor e, ali, derramou a sua alma: "Ela [Ana], pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente" (1 Sm 1.10).
ESPÍRITO de louvor e cânticos."Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome" (Sl 100.4).
Alegria e regozijo."Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor!" (Sl 122.1).
Reverência e profundo temor. "Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de DEUS; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" (Ec 5.1).
Predisposição e discernimento espirituais. Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de DEUS; e esta é a porta dos céus" (Gn 28.16,17).

Tem você cultuado a DEUS na beleza de sua santidade, como a Bíblia o requer?

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Devocional - "O culto em Três Dimensões -
Um adjetivo chave, usado com freqüência no Novo Testamento para descrever os atos apropriados de culto é a palavra aceitável. Todo adorador procura ofertar o que seja aceitável. As Escrituras especificam pelo menos três categorias de culto aceitável.
A dimensão externa. Primeiro, a maneira de nos comportarmos com os outros pode refletir o culto. Romanos 14.18 afirma: 'Porque quem nisto serve [latreuo] a CRISTO agradável [aceitável] é a DEUS'. Qual é a oferta aceitável a DEUS? O contexto revela que é ser sensível ao irmão mais fraco (v.13). Tratar companheiros cristãos com a devida sensibilidade é um culto aceitável.
A dimensão interior. Uma segunda categoria de culto envolve comportamento pessoal. Efésios 5.8-10 afirma: 'Andai como filhos da luz (pois o fruto do ESPÍRITO está em toda bondade, justiça e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor'. A palavra agradável vem de uma palavra grega que significa 'aceitável'. Nesse contexto, Paulo refere-se à bondade, à justiça e à verdade, dizendo claramente que fazer o bem é um ato aceitável de culto a DEUS (1 Tm 2.2,3).
A dimensão superior. O culto afeta todo o relacionamento com DEUS. Hebreus 13.15,16 resume maravilhosamente esta dimensão superior [...]" "Por ele, pois, ofereçamos sempre a DEUS sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Mas não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, porque com tais sacrifícios DEUS se agrada".
(MACARTHUR JR. J. Ministério pastoral. 4.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.254-5.)


O culto, do grego latréia e proskyneo, é o momento através do qual os filhos de DEUS adoram a DEUS em espírito e em verdade. Literalmente quer dizer: adorar e reverenciar a DEUS.
Os principais objetivos do culto público são: reconhecer a DEUS como o Criador e Mantenedor de todas as coisas; instigar à gratidão e à rendição a DEUS; proporcionar alegria espiritual.
O culto particular a DEUS, ou doméstico, é o meio de que o crente dispõe para manter, juntamente com toda a família, comunhão com nosso Senhor JESUS CRISTO.
Os elementos que compõem o culto cristão estão expressos em várias passagens do Novo Testamento, entre os quais se destacam: doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, salmos, hinos, cânticos espirituais e ações de graças.
As principais atitudes do adorador são: reverência e profundo temor, alegria e regozijo, predisposição e discernimento espiritual, espírito de oração, súplicas e de louvor.

REFLEXÃO: "A disciplina da devoção deve culminar em sublime adoração e louvor. Isto começa com o devido senso de temor na presença do DEUS que conhecemos e servimos." (R. Kent Hughes)




OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se sobre o verdadeiro significado do culto.
Definir os elementos do genuíno culto pentecostal.
Saber que a Casa de DEUS é lugar de adoração.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro da página seguinte e utilize-o para explicar aos alunos que nos cultos da Igreja Primitiva, havia uma liturgia a ser seguida. O próprio apóstolo Paulo ensinou às igrejas de Corinto, Colossos e Éfeso a importância dessa liturgia em suas reuniões. Explique que liturgia não significa um culto tradicional ou "engessado", mas que há elementos básicos que devem estar presentes para que se possa prestar um culto racional ao Senhor. Na Casa de DEUS deve haver ordem e decência.




RESUMO DA LIÇÃO 8 - O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL
I. ADORAÇÃO E CULTO
1. O verdadeiro significado de culto. "culto", ou "serviço", adoração "em espírito e em verdade" (SI 15.1-5; Jo 4.23,24).
2. A essência do culto a DEUS é a adoração. ato de rendição, gratidão e exaltação ao DEUS que nos criou (5195.6).
3. Adoração completa e incondicional. A vida do crente deve ser um contínuo ato de adoração e louvor a DEUS (SI 146.1).
II. COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL
1. Liturgia do culto pentecostal. salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação, poder de DEUS, batismos com o ESPÍRITO SANTO, curas divinas, milagres e, principalmente, salvação de almas.
2. Elementos do genuíno culto pentecostal.
III. MODISMOS LlTÚRGICOS
1. Adoção de movimentos estranhos ao cristianismo do Novo Testamento.
2. Cultos exóticos.
CONCLUSÃO
Adoremos a DEUS, pois, em espírito e em verdade.


SINOPSE DO TÓPICO (1)
O culto, assim como todas s nossas ações, deve ser um ato de adoração sincera a DEUS onde reconhecemos a sua grandeza e magnitude.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O culto ao Senhor deve ter ordem e decência. A leitura da Palavra, cânticos de adoração ao Senhor, orações e as ofertas voluntárias são elementos indispensáveis para a realização do culto racional a DEUS.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Os modismos e cultos exóticos não podem produzir nada mais que movimentação. pois o avivamento só acontece quando a igreja se volta à Palavra de DEUS.

VOCABULÁRIO
Modismos litúrgicos: Inovações estranhas que são incorporadas à liturgia do culto cristão com a finalidade de transformá-lo em um espetáculo ou show para os presentes.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da vida cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
SAIBA mais pela Revista Ensinador Cristão CPAD, nº46, p. 40.


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 8 - O GENUÍNO CULTO PENTECOSTAL
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem __________________________, tem ________________________, tem ________________________________. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O genuíno culto ________________________ é marcado pela reverência, ordem e profundo _____________________ a DEUS, propiciando, assim, o contínuo __________________________ do ESPÍRITO SANTO sobre a Igreja de CRISTO.

INTRODUÇÃO
3- O que nos é requerido para adorar e cultuar ao Senhor?
( ) Reverência, perdição e amor, pois o Pai continua a buscar os que o louvam em "espírito e em verdade".
( ) Coerência, rendição e clamor, pois o Pai continua a contemplar os que o adoram em "espírito e em verdade".
( ) Reverência, rendição e amor, pois o Pai continua a buscar os que o adoram em "espírito e em verdade".

I. ADORAÇÃO E CULTO
4- O que significa culto, por definição?
( ) Cultuar a DEUS significa servi-lo, ir à igreja, dedicar-lhe louvor e receber tudo o que pedimos Dele em troca.
( ) O próprio significado da palavra "culto", ou "serviço", já sugere, em si mesmo, o ato de adoração que, por sua vez, implica na reverência que todos devemos prestar ao Todo-Poderoso.
( ) Cultuar a DEUS significa adorá-Io, exaltá-Io, prestar-lhe a devida reverência.
( ) DEUS se compraz naqueles que o buscam com um coração puro e sincero, e alegra-se naqueles que o adoram "em espírito e em verdade".

5- Qual a essência do culto a DEUS?
( ) É a adoração.
( ) É o louvor.
( ) É a palavra.

6- O que é o ato de adorar?
( ) O ato de adorar a DEUS constrange-nos a submetermo-nos incondicionalmente à sua vontade.
( ) O ato de adorar a DEUS constrange-nos a nos humilharmos até ao pó diante de sua presença.
( ) Adorar é um ato de rendição, gratidão e exaltação ao DEUS que nos criou.
( ) Adorar é reconhecer o senhorio de DEUS sobre nossas vidas.
( ) Adorar é um meio para conseguirmos exigir respostas às nossas petições diante de DEUS.

7- O que significa dizer que a adoração deve ser completa e incondicional?
( ) Significa que a vida do crente deve ser um contínuo ato de petição a DEUS.
( ) Significa que a vida do cristão deve ser um contínuo ato de moderação no culto a DEUS.
( ) Significa que a vida do crente deve ser um contínuo ato de adoração e louvor a DEUS.

II. COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL
8- O que significa liturgia?
( ) Significa tempo gasto em repetições religiosas.
( ) Não é sinônimo de formalismo.
( ) Liturgia, de acordo com o grego, significa serviço público.

9- Como pode ser definido o culto cristão?
( ) Como um serviço que, em espírito e em verdade, prestamos a DEUS.
( ) Como um louvor que, em espírito e em verdade, prestamos a DEUS.
( ) Como um tempo que, em espírito e em verdade, prestamos a DEUS.

10 - Segundo Paulo, como deve ser a liturgia ideal para o culto cristão?
( ) Deve ter salmo, doutrina, revelação, língua e interpretação.
( ) Tudo deve ser feito para "edificação".
( ) Deve ter uma pequena parte para explanação da Palavra de DEUS e reservar o maior espaço para a música de louvor.
( ) Tudo deve ser feito com "decência e com ordem".
( ) O culto deve ser racional e consciente, conforme exige a Palavra de DEUS.

11- Quais os elementos do genuíno culto pentecostal, segundo Paulo?
( ) Ocupavam quase que todo o tempo do culto louvando a DEUS na beleza de sua santidade.
( ) Leitura da Palavra. Na Igreja Primitiva, quando o Novo Testamento ainda não havia sido escrito, os crentes utilizavam as Escrituras do Antigo Testamento em suas reuniões.
( ) Cânticos na adoração. Uma das formas mais expressivas da adoração cristã é manifestada através de hinos e cânticos.
( ) As orações e as ofertas voluntárias. Os crentes na Igreja Primitiva, por não disporem de templos, oravam nas casas e no Templo em Jerusalém. Além da oração, eles adoravam a DEUS com a entrega voluntária de dízimos e ofertas. A oração e a intercessão jamais devem ausentar-se do culto pentecostal.

III. MODISMOS LlTÚRGICOS
12- No período dos apóstolos como se comportava a igreja para que maravilhas e sinais fossem realizados? Complete:
"E perseveravam na ____________________________ dos apóstolos, e na _____________________________, e no ________________________ do pão, e nas ___________________________. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos" (At 2.42.43).

13- Como tem sido a adoção de movimentos estranhos ao cristianismo do Novo Testamento?
( ) Tem havido uma reverência e prática muito grande quanto à Palavra de DEUS.
( ) Tem havido adoção de modismos litúrgicos e criação de gestos e posturas artificiais.
( ) Tem havido um afastamento da Palavra de DEUS.
( ) Tem havido falta de evangelismo, missões, ensino sistemático das Escrituras, assistência social, etc.

14- Como são os Cultos exóticos dos últimos tempos?
( ) Há tantas inovações e exotismos invadindo nossos cultos, que, algumas dessas extravagâncias, em nada diferem do misticismo pagão.
( ) Em sua maioria são até bíblicos, mas não espirituais.
( ) Ao invés de adorar ao Criador, acabam por adorar a criatura, por causa da ênfase que dão aos seres angélicos.

CONCLUSÃO
15- Complete:
Você tem cultuado a DEUS conforme recomenda a Bíblia? Cultuar ao Senhor não é apenas ir à ___________________________ e se reunir com os irmãos, pois muitos vão à casa do Senhor, mas não lhe prestam culto; não passam de meros expectadores. Adoremos a DEUS, pois, em _________________________ e em ______________________.

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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
SILVA, S. P. da. Quem É DEUS. Rio de Janeiro, CPAD, 1991.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
RIGGS, R. M. O ESPÍRITO SANTO. São Paulo, Vida. 1981.
DUEWELL, W. L. Deixe DEUS Guiá-lo Diariamente. São Paulo, Candeia, 1993.
GEE, D. A Respeito do Dons Espirituais. São Paulo, Vida, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
SILVA, S. P. da. A Existência e a Pessoa do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro, CPAD