ESTUDOS DA LICAO 11 - A EXCELENCIA DO MINISTERIO

LIÇÃO 11 - A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2010
Jeremias - Esperança em tempos de crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva



TEXTO ÁUREO
"SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim"
(Sl 131.1).





VERDADE PRÁTICA
Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória, porque Ele é o Senhor da glória!





LEITURA DIÁRIA
Segunda Jr 32.13 Baruque, um servo obediente
Terça Jr 36.4 Baruque, o fiel escriba
Quarta Jr 36.13 Baruque, o arauto de Jeremias
Quinta Jr 43.3 Baruque é acusado
Sexta Jr 43.6 Baruque tem a vida resguardada
Sábado Jr 45.2-5 Baruque recebe a divina promessa


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jeremias 45.1-5
1 Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras, num livro, da boca de Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: 2 Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: 3 Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o SENHOR tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não acho descanso. 4 Isto lhe dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra. 5 E procuras tu grandezas? Não as busques, porque eis que trarei mal sobre toda a carne, diz o SENHOR; a ti, porém, darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.

COMENTÁRIO
Palavra Chave: Glória - Honra, magnificência, esplendor, prestígio.

GLÓRIA
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4.21-22), a pessoas (Lc 2.32) ou a Deus (Sl 29.1; Lc 2.14).
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19.1; Is 6.3; Mt 16.27; Jo 1.14; Rm 3.23).
3) O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15.42-54; Fp 3.21; Cl 3.4).


Vemos que DEUS poupou os dois amigos e companheiros de Jeremias em sua árdua e difícil tarefa de falar à Judá todas as duras palavras de juízo de DEUS.
Tanto Baruque quanto Ebede-Meleque receberam por recompensa suas próprias almas e livramento.

45.1-5 BARUQUE. Cronologicamente, este capítulo encaixa-se no quarto ano do rei Jeoaquim, em Jerusalém. Sua mensagem visava fortalecer a fé de Baruque, secretário de Jeremias, que estava desanimado devido ao aparente fracasso do ministério de Jeremias, e por causa do juízo sobre Judá (cf. cap. 36). Deus lhe falou que não devia buscar para si poder nem posição (cf. Mt 20.26-28). Mateus 20.26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; 27 e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, 28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VÓS. Neste mundo, os que exercem autoridade e domínio são considerados grandes. Jesus diz que, no reino de Deus, a grandeza não será medida pelo domínio sobre os outros, mas pela dedicação das pessoas ao serviço do próximo, de conformidade com a revelação bíblica de Cristo. O crente não deve procurar alcançar as posições mais altas a fim de exercer autoridade ou domínio. Pelo contrário, deve dedicar sua vida a ajudar os outros, especialmente na labuta pelo bem espiritual de todos (v. 28; cf. Jo 13.34; 1 Co 13; Cl 3.14; 1 Jo 3.14; 4.8).

Por causa da sua fidelidade a Jeremias e à mensagem de Deus, Baruque sobreviveria à destruição de Jerusalém (v. 5).
BARUQUE - Abençoado. (http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi-acesso 08-06-2010).
1. Filho de Nerias,irmão de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36.4 e seguintes). Era homem erudito, de nobre família (Jr 51.59), tendo servido fielmente ao profeta. Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta, comunicando-as aos príncipes e governadores. E um destes foi acusar de traição o escrevente e o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu os documentos, foi grande o seu furor. Mandou que fossem presos os dois, mas eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43.3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43.6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o titulo de propriedade daquela herdade que tinha sido comprada a Hanameel (Jr 32.12). Baruque lamentou-se muito, nas suas orações a Deus, por causa de tudo o que havia sofrido, mas apaziguou-se, pois compreendeu que era melhor para ele estar satisfeito com as suas condições de vida (Zr 45.2 a 5.).

Jeremias 39.16 Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia.17 A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o SENHOR, e não serás entregue nas mãos dos homens perante cuja face tu temes.
18 Porque, certamente, te salvarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o SENHOR.
EBEDE-MELEQUE Trabalhando a favor de Jeremias, esse etíope procurou salvá-lo mediante um apelo ao rei. Demonstrou compaixão por Jeremias e coragem ao opor-se aos inimigos do profeta. O crente sempre deve procurar ajudar os maltratados, mesmo que isso importe em contrariar a maioria. Por causa da sua bondade para com Jeremias, a vida de Ebede-Meleque foi poupada quando Jerusalém caiu; Deus não se esqueceu desse servo leal.

É interessante notarmos que DEUS envia uma mensagem a Baruque diferente da mensagem enviada a Ebede-Meleque, mesmo que todos os dois recebem o mesmo galardão de DEUS pelos serviços prestados a Jeremias Seu servo.
Pelo que parece Baruque andava de mal humor e reclamando de sua sorte. Se sentia frustrado em seu ministério por não ser engrandecido perante o povo, perante seus parentes aristocratas e nem perante o rei, os sacerdotes e os profetas de sua época. (Jr 45.5 "E procuras tu grandezas? Não as busques...").
Como acontece com quase todos os que alcançam o sucesso ministerial, Baruque desejava honras, riquezas e reconhecimento pelo seu ministério, mas tudo o que DEUS lhe ofereceu e lhe concedeu foi sua própria alma. Deveria Baruque se contentar com isso, pois era-lhe mais necessário escapar com sua própria alma, já que Jerusalém e seus habitantes seriam destruídos e muito deles levados cativos para a Babilônia dentro em breve.

Cabe-nos aprender de JESUS "

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”.
A VIDA EXEMPLAR DE CRISTO

A vida de Jesus foi uma vida exemplar. Ele foi o único homem que nunca pecou. Jesus teve essa vida santa porque Ele era humilde e dependente de Deus. No livro de Filipenses, no capitulo 2, do versículo 5 ao 8, está escrito: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo igual a Deus, mas a Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, HUMILHOU-SE a Si mesmo, sendo obediente até a morte”. Nessa passagem que lemos podemos ver que a vida de Cristo foi uma vida de humildade e obediência. Jesus sempre demonstrou dependência em todo o Seu viver aqui na terra.
Muitas pessoas interpretam de forma errada a palavra humildade. Acham que ser humilde é se deixar humilhar pelas outras pessoas. Mas, o que a Palavra de Deus nos ensina acerca da humildade é bem diferente. Para o Senhor, somos humildes quando não temos amor próprio. Se analisarmos a conduta de Cristo, veremos que Ele se esvaziou e assumiu a postura de servo. Isso é não ter amor próprio. Cristo escolheu servir aos homens.
Ele era humilde porque era submisso à vontade do Pai. Assim, nós seremos humildes quando nos esvaziarmos de todo o nosso egoísmo e amor próprio e escolhermos servir ao Senhor de forma incondicional. Essa foi a escolha feita por Cristo. Deus o considerou humilde porque Ele, em tudo, foi obediente. Essa deve ser a nossa postura para com Deus. Ele quer que sejamos humildes e que tenhamos disposição para sermos submissos à Sua vontade.
Analise um pouco da vida de Cristo. Se você ler a Bíblia com bastante atenção, você verá que Jesus apenas servia a Deus e aos homens. Ele estava sempre disposto a fazer a vontade de Deus. Ele poderia ter resistido à cruz, mas por obediência Ele escolheu ir para a cruz e morrer por todos nós. Deus quer que nós tenhamos a mesma postura de Cristo. Se Ele foi humilde, nós também podemos ser, porque o mesmo Deus e o mesmo Espírito que estavam com Cristo, hoje estão conosco. Você somente será humilde quando a sua postura for de obediência e submissão.
No evangelho de Mateus, capitulo 11, versículo 29, está escrito: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou MANSO e HUMILDE de coração”. Nós realmente precisamos aprender a ser humildes assim como Cristo foi. Precisamos ter aulas de humildade com o Senhor Jesus. O material está à sua disposição, que é a Palavra de Deus. Leia a Bíblia e aprenda a ser humilde como Jesus foi. Preste muita atenção na conduta de Cristo e você aprenderá a ser manso e humilde de coração. Ele mesmo disse, no versículo que lemos: “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. Tome a vida de Jesus como um exemplo. Ele nunca fez alguma coisa em Seu próprio beneficio ou esperando ganhar algo para Si mesmo. Mas toda a Sua vida foi para agradar a Deus e para servir e beneficiar os homens. (ELE ESCOLHEU OS CRAVOS).


UM MINISTÉRIO EXCELENTE PARA A EXCELÊNCIA DE DEUS
O que é preciso para que alguém se torne um pastor? Quais são os critérios fundamentais para que se decida ordenar alguém ao sagrado ministério? Que tarefas ou desafios deve cumprir o candidato ao posto de condutor do rebanho que é de Deus? Somos capazes de identificar as marcas de um pastor segundo o coração de Deus?
São perguntas que tentamos responder a cada nova convicção de chamado, a cada nova vocação. Não são simples, nem fáceis de responder, mas importantes e decisivas para o futuro da igreja que Cristo confiou aos nossos cuidados. Para lembrar suas palavras a Pedro: “apascenta as MINHAS ovelhas” (Jo 21). Que gigantesca responsabilidade!
Que grande privilégio. Quanta alegria deve inundar o coração de tantos quantos são convocados pelo Espírito para tal tarefa. Nas palavras do apóstolo Paulo ao jovem Timóteo: “Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja” (1 Tm 3:1). Note bem: excelente obra almeja.
O bispo (episcopos, no grego) possuía as mesmas funções de um presbítero na igreja antiga. Ambos eram chamados a pastorear -- basta lembrar que Paulo, ao discursar em Mileto para os presbíteros da igreja de Éfeso, disse-lhes: “atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20:28). Como escreveu o apóstolo Pedro: “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e, ainda, co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós” (1 Pe 5:1-2). Pastorear, portanto, é sua missão.
Agora, se a obra que consiste em pastorear é excelente, excelência é o que ela deve exigir. Se excelência é a exigência da obra, excelente deve ser o processo que nos conduza ao pastorado. Se excelente deve ser o processo, excelentes devem ser a postura e o caminhar de todos os que se candidatam ao posto. Assim, se o que se almeja é o pastorado, almeje-se também excelência na presença de Deus.
Portanto,
1. Que se comece buscando excelência na vida devocional
A excelência do pastor tem por fundamento: o amor pelas Escrituras, a seriedade na vida de oração e a humildade no relacionamento com Deus.
O pastor sabe, como lembrou João Crisóstomo, que “a raiz de todos os males é a falta de conhecimento das Escrituras”. Por isso, o salmo 01: “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta à roda dos escarnecedores. Antes, tem seu prazer na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite”. Até o resgate do púlpito, como instrumento eficaz no pastoreio do rebanho, depende do resgate desse amor pela Palavra. Como afirmou Karl Barth: “Do contato freqüente com as Escrituras pode resultar que algumas passagens se imponham ao pregador como um mandato. Supõe-se que o pastor consulta sua Bíblia em outras ocasiões além daquelas quando do preparo da pregação”.
O pastor também sabe, como escreveu D. Bonhöeffer, que “ou a comunidade cristã vive da intercessão mútua de seus membros, ou ela morre”. Por isso, Paulo insistia: “Orai sem cessar” (1 Ts 5:17). A negligência em relação à oração permanece como um dos principais problemas da igreja contemporânea e, consequentemente, do ministério em geral. É preciso recuperar a noção da importância da oração e da alegria que seu exercício traz. O mesmo Bonhöeffer dizia: “É prova de amor de Deus para conosco que não apenas nos dá a sua Palavra, mas também nos empresta o seu ouvido”.
Enfim, o pastor sabe, como exortou Martinho Lutero, que “diante de Deus, cada um é forçado a abater sua plumagem”. Por isso, Pedro desafiou: “humilhai-vos sob a potente mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1 Pe 5:6). O ministério é um constante desafio de humildade e dependência de Deus. Repare na importância do Conselho de Spurgeon a seus discípulos: "Preparem-se, meus jovens amigos, para se tornarem cada vez mais fracos; preparem-se para mergulhar a níveis cada vez mais baixos de auto-estima; preparem-se para a auto-aniquilação; e orem para que Deus apresse este processo".
O candidato ao ministério pastoral deve almejar excelência na vida devocional. Não deverá evidenciá-la ou demonstrá-la sob nenhuma hipótese, mas simplesmente buscá-la, considerando-se, sempre, para todos os efeitos, como alguém que está a caminho.
2. Que se procure excelência no amor ao próximo e no cuidado com as pessoas
A excelência do pastor passa por sua capacidade de identificação com as pessoas em suas reais necessidades e, igualmente, pelo desejo de atendê-las como quem serve ao próprio Jesus. O pastor excelente é acessível e disposto, sempre pronto para ouvir e perseverante em seu propósito de ajudar; é zeloso pela obra missionária e na evangelização.
O pastor sabe, como lemos no famoso livro “O Monge e o Executivo” – de James Hunter, que “a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos”; e que “ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver”. Por isso, Jesus ensinou: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, fazei também a eles, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7:12). Paulo, por sua vez, lembrou: “acima de tudo, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14). Tiago, finalmente: “Todo homem seja pronto para ouvir...” (1:19).
O pastor já descobriu que pessoas, e não coisas, são o alvo principal de seu ministério. Sabe, como defendeu Martin Luther King Jr., que “quem não vive para servir, não serve para viver”; e que o verdadeiro serviço cristão glorifica a Deus e alcança o coração dos homens. Conhece o desafio de Jesus: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5:16). Por isso, deseja ser um missionário em todas as suas ações. Concorda com Spurgeon, quando diz: "todo cristão ou é um missionário ou é um impostor”. E com Karl Barth, quando adverte: “Deus quer que seu evangelho seja pregado. Vamos obedecer a este mandamento, vamos para onde ele nos chama. O sucesso não é da nossa conta”. Lembrando Jesus: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15).

O candidato ao ministério pastoral deve, portanto, buscar excelência no relacionamento com o rebanho de Cristo. Deve amar e cuidar acima de seu desejo de sucesso e conquistas pessoais. Se não ama o cuidado e o serviço, que não aspire ao ministério.
3. Que se assuma o desafio do aprendizado permanente
O pastor excelente jamais se considera um sábio. Nunca deixa de estudar e nunca esquece que os outros têm algo com que contribuir. Não é “dono da verdade” e não teme as opiniões contrárias ao seu ponto de vista. Julga, como ensinou o apóstolo Paulo, todas as coisas, retendo o que é bom (1 Ts 5:21).
Sabe, como escreveu Fernando de Rojas, que “coisa miserável é pensar ser mestre aquele que nunca foi discípulo”. Já precebeu, como bem exortou Spurgeon, que “a convicção de ignorância é a porta de entrada do templo da sabedoria”. Admite que seu tema e razão são incompreensíveis, podendo ser contemplados apenas como por espelho, até que vejamos face a face (1 Co 13). Como antecipou-nos Jesus: “A vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Para fazer coro, mais uma vez, com Paulo: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11:33-36).
O candidato ao ministério pastoral deve amar os livros – sobretudo a Bíblia. Deve amar os estudos, as conversas que edificam, as novas descobertas das manifestações do amor, da graça e da grandeza de Deus. Não deve ser preguiçoso; nem de início, nem jamais. Deve crescer sempre, para atingir a estatura de Cristo. Eis a excelência do pastor.
O pastor, portanto, para ser excelente em Cristo e no seu Espírito, e não em seus próprios recursos ou condições, deve buscar excelência na vida devocional, no amor ao próximo e no crescimento contínuo de seu ministério. Amadurecimento é uma palavra-chave.
Que assim seja. O processo está aberto e o caminho pela frente. Quanto ao mais, Deus cuidará de tudo. Jesus Cristo é o Senhor das nossas vidas. A Ele a glória eternamente.
Marcelo Gomes - Publicado em 02.05.2007 - Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com


QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR
1Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”

Se algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, i.e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus (3.1-10; 4.12) e pela igreja (3.10), porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9 (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA). Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de Deus, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro.
(1) Os padrões bíblicos do pastor, como vemos aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministerais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, i.e., que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.
(2) O líder cristão deve ser, antes de mais nada, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação.
(a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a Cristo e ao evangelho (4.12,15).
(b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).
(3) O Espírito Santo acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?” (3.5). Ele deve ser “marido de uma [só] mulher” (3.2). Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”, i.e., um marido sempre fiel à sua esposa.
(4) Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de Deus, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, Deus expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4 nota; Lv 10.2 nota; 21.7,17 notas; Nm 20.12 nota; 1Sm 2.23 nota; Jr 23.14 nota; 29.23 nota).
(5) A Palavra de Deus declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem Deus nem a igreja perdoará tal pessoa. Deus realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houver tristeza segundo Deus e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o Espírito Santo está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (i.e., o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14).
(6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos.
(a) O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de Jesus Cristo, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. Deus não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de Jesus Cristo, requer padrões espirituais muito mais altos.
(b) Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de Deus blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14).
(7) As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (4.12).


INTERAÇÃO
Professor, em Mateus 28.18,19 (ARA), Jesus ordena aos onze: "Ide e fazei discípulos de todas as nações". Seu objetivo é claro: façam discípulos. Jesus não desejava que eles apenas pregassem as Boas Novas, mas que formassem servos semelhantes a eles, que pudessem dar prosseguimento àquela missão, ou seja, discípulo formando discípulo. Fazer discípulo demanda tempo, esforço, dedicação, acompanhamento, aconselhamento, paciência, sabedoria e amor. Essa tarefa não é nada fácil, mas extremamente recompensadora. Portanto, seja fiel até o fim à missão que o Senhor lhe concedeu.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar as características de Baruque.
Analisar o relacionamento de Baruque com Jeremias.
Priorizar o Reino de Deus e a sua glória em vez de o sucesso pessoal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para introduzir o último tópico da lição, escreva no quadro-de-giz o seguinte: sucesso ministerial x excelência ministerial. Depois, pergunte aos alunos qual a diferença entre essas duas expressões. Anote as respostas no quadro enquanto são mencionadas. Em seguida, leve-os a compará-las.
É importante ressaltar que nesta atividade não existe reposta certa e errada, uma vez que, logo depois, você estará embasando o assunto na Bíblia.



RESUMO DA LIÇÃO 11 - A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO
Que perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso,
seria obrigado a conviver com um aparente fracasso.
I. QUEM ERA BARUQUE
1. Pertencia à nobreza de Judá.
2. Era um jovem culto e bem educado.
II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
3. Lia as palavras de Jeremias.
III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
1. A frustração de Baruque.
2. A destruição de Jerusalém.
3. O tratamento recebido por Jeremias.
4. As acusações contra Baruque.
IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?
1. A efemeridade do sucesso.
2. A glória da excelência.
CONCLUSÃO
Jeremias, agora, exorta ao seu secretário a deixar os sonhos de grandeza, a fim de se
dedicar à excelência da obra de Deus.
A grandeza pertence única e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vêm a excelência!

SINOPSE DO TÓPICO (1)
Baruque era um jovem culto, nobre, inteligente e hábil na arte de escrever, que trabalhava como secretário particular do profeta Jeremias.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Baruque cuidava dos negócios de Jeremias, registrava e lia as palavras dele com coragem e zelo.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Baruque sofreu grande frustração em seu ministério e vida pessoal, porquanto esperava sucesso, reconhecimento e prestígio de Jeremias e do povo.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Aqueles que militam na obra de Deus devem buscar a excelência da obra e a glória de Deus, e não, o sucesso ministerial.
REFLEXÃO
"Estamos freqüentemente dispostos a observar determinados costumes simplesmente por causa da tradição. No entanto, devemos obedecer à Palavra de Deus, porque ela é eterna. "
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
"Carregar a cruz tem o modo maravilhoso de tirar o nosso foco dos interesses temporais para fixá-lo nos assuntos eternos. Como já comentei, a nossa visão é míope e tomamos decisões baseadas nessa imprevidência. Deus quer que nos concentremos em ideais maiores do que os existentes nesta vida. Amamos muito este mundo, e não reconhecemos que somos peregrinos e estrangeiros aqui. A nossa casa verdadeira e eterna está em outro lugar. É por isso que Paulo disse: 'Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens' (1 Co 15.19).
Em muitos aspectos, é o que está englobado na soberba da vida. Ficamos tão arrogantemente presos ao que estamos fazendo, ao que nos empolga e nos interessa que perdemos de vista que é superior e muito maior. Não podemos amar o mundo e Deus ao mesmo tempo (Tg 4.4; 1 Jo 2.15). Os sistemas e poderes corruptos e pecaminosos deste globo giratório estão se acabando. Não obstante, como cristãos que possuem as verdades eternas, nós pateticamente corremos atrás do mundo e seus ideais. Anelamos e ansiamos ter mais riqueza, maior poder e crescentes privilégios, e assim menosprezamos a cruz" (KULIGIN, Victor. Dez coisas que eu gostaria que Jesus nunca tivesse dito. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.99).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
A glória dos homens - "Outro conceito associado à glória é a idéia de aprovação ou louvor. Paulo lembra aos tessalonicenses que, quando ele ministrou entre eles não buscava a 'glória dos homens' (1 Ts 2.6), ou seja, o louvor ou aprovação das pessoas. A única aprovação e louvor que importa para Paulo é o de Deus (1 Co 4.5). Por sua vez, dar glória a Deus diferencia a pessoa que tem comunhão com Ele das que não a têm. Paulo, ao descrever os que rejeitam a verdade a respeito de Deus, diz: 'Não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças' (Rm 1.21). Em contraste com isso, temos um indivíduo de fé como a de Abraão que dá 'glória a Deus' (4.20). Assim, as pessoas dão glória a Deus por meio do que falam e fazem, isto é, ao expressar louvor e dar graças a Ele e ao representá-lo, refletindo o caráter do Senhor e fazendo a vontade dEle" (ZUCK, Roy B (ed). Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.279).

Subsídio Devocional
Ambição - "Baruque fazia parte de uma família de gente bem-sucedida. Seu avô fora governador de Jerusalém, na época de Josias (2 Cr 34.8), e seu irmão, funcionário graduado do tribunal de Zedequias (Jr 51.59). Sua expectativa era de vir a ocupar algum cargo elevado, mas, para sua frustração, não passou de secretário do homem mais odiado em Judá! Deus disse a Baruque o que fala ainda hoje a cada um de nós. Seja o melhor que puder, mas não espere mais do que você é. A ambição egoísta foi inadequada quando a nação enfrentou o julgamento divino, e em outras ocasiões" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 475).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
KULIGIN, Victor. Dez coisas que eu gostaria que Jesus nunca tivesse dito. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
ZUCK, Roy B (ed). Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, Nº 42, P.41.


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 11 - A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO - (DIA DO PASTOR)
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 2º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"SENHOR, o meu ________________________ não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em ______________________ assuntos, nem em coisas muito _________________________ para mim" (Sl 131.1).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Que a nossa única ___________________________ seja buscar a _____________________ de Deus para a Sua glória, porque Ele é o ______________________ da glória!

INTRODUÇÃO
3- Que perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso, seria obrigado a conviver com o que?
( ) Um completo fiasco.
( ) Um aparente sucesso.
( ) Um aparente fracasso.

I. QUEM ERA BARUQUE
4- Quem era Baruque?
( ) Pertencia à nobreza de Judá.
( ) Era um jovem culto e bem educado.
( ) Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
( ) Era casado com a irmã de Jeremias.
( ) Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
( ) Lia as palavras de Jeremias.

5- Pertencia Baruque à nobreza de Judá?
( ) Era ele filho de Nerias, irmão de Seraías, camareiro-mor do rei Zedequias (Jr 51.59).
( ) Provinha certamente de uma família que o havia educado para ser, em todas as coisas, uma bênção nas mãos de Deus.
( ) Baruque, em hebraico, significa "abençoado".
( ) Seu pai era governador.

6- Baruque era um jovem culto e bem educado?
( ) Apesar de saber ler e escrever não tinha sabedoria para escrever poemas e versos.
( ) Baruque tanto sabia escrever com perfeição como ler perfeitamente em público.
( ) Era um arauto perfeito.
( ) Era um jovem graduado que colocara toda a sua formação acadêmica a serviço de Deus.

II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
7- O jovem Baruque era conhecido por seu zelo e coragem. De que maneira exerceu o seu ministério?



III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
8- À semelhança dos outros jovens, tinha Baruque suas expectativas. Conforme podemos depreender do texto bíblico, o que esperava ele?
( ) Esperava ele um sucesso contínuo na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos mais queridos profetas de Israel.
( ) Esperava ele um sucesso imediato na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos mais influentes profetas de Israel.
( ) Esperava ele um sucesso futuro na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos mais sofredores profetas de Israel.

9- Quais as lições que Baruque precisava aprender e com urgência?



IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?
10- Por que há tantos obreiros frustrados?
( ) Porque estão atrás apenas do sucesso espiritual. Isso é uma honra para o homem de Deus!
( ) Porque estão atrás apenas do sucesso ministerial. Isso é uma tragédia para o homem de Deus!
( ) Porque estão atrás apenas do sucesso material. Isso é uma dádiva para o homem de Deus!

11- O que há de bom e de mal na efemeridade do sucesso?
( ) O sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus.
( ) Dá-lhe riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual.
( ) Enche-lhe o templo, mas, não raro, de crentes vazios.
( ) Edifica e consola os crentes e lhes dá esperança na vida eterna.
( ) Confere-lhe prestígio, entretanto, não lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece.
( ) Abre-lhe as portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso.
( ) O sucesso faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia e a perseverança de Esmirna.
( ) O sucesso ministerial sem a excelência do Cristo de Deus nada é.

12- O que devemos perseguir até que nos venha buscar o Senhor?
( ) A prosperidade financeira.
( ) A excelência!
( ) Se com ela semeamos com lágrimas, com ela ceifaremos com alegria.
( ) Se com ela sofremos, com ela jubilaremos na presença do Rei.

13- Complete:
Quando fomos chamados ao _________________________, o Senhor não nos disse que teríamos _________________________; através de seu apóstolo, assegurou-nos que ____________________________ coisa estávamos nós almejando (1 Tm 3.1-3).

14- Por que Paulo jamais se sentiu frustrado?
( ) Ele perseguia o sucesso ministerial no serviço do Senhor, e não a excelência (Rm 11.13).
( ) Ele perseguia a ciência ministerial no serviço do Senhor, e não o poder (Rm 11.13).
( ) Ele perseguia a excelência ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11.13).

15- Quem, dentre a equipe de Paulo, buscava sucesso e pelo que foi atraído?
( ) Estéfanas que, no momento mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).
( ) Cláudio que, no momento mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).
( ) Demas que, no momento mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).

CONCLUSÃO
16- Complete:
Jeremias, agora, exorta ao seu _______________________ a deixar os sonhos de ______________________, a fim de se dedicar à __________________________ da obra de Deus. Já não tinha o jovem à alma como despojo ou patrimônio? O que mais buscava? O que você tem almejado, _________________________ de Deus? O sucesso ou a excelência ministerial no trabalho do Senhor? É hora de reavaliarmos nossas prioridades. A grandeza pertence __________________________________ e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vêm a excelência!


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