Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD Revista
Editora Betel, 2° Trimestre De
2024, TEMA: ORDENANÇAS
BÍBLICAS – Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma
vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominica, Lição 7, Ordenança para uma vida de
fidelidade e lealdade
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A FIDELIDADE A
DEUS
1.1. Fidelidade ao
tratar das coisas de DEUS.
1.2. Fidelidade é
fruto do novo nascimento.
1.3. Fidelidade às
doutrinas cristãs.
2- A FIDELIDADE AOS
LÍDERES ECLESIÁSTICOS
2.1. Tratai-os com
estima e amor.
2.2. A fidelidade
tem o seu fundamento no amor.
2.3. A fidelidade é
recompensada pelo Senhor.
3- A FIDELIDADE À
IGREJA E AO MINISTÉRIO
3.1. Fidelidade à
igreja que congregamos.
3.2. Por trás de
uma igreja tem um ministério de suporte.
3.3. A lealdade
firma a fidelidade.
TEXTO ÁUREO
“Além disso,
requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” 1 Coríntios 4.2
VERDADE APLICADA
A fidelidade deve
ser a marca registrada de todo cristão que almeja viver a eternidade com o
Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar a
importância da fidelidade a DEUS.
Ressaltar que devemos ser fiéis aos líderes eclesiásticos.
Mostrar a necessidade de ser fiel à igreja e ministério.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
LUCAS 16
10- Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo,
também é injusto no muito.
11- Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras?
12- E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
1 CORÍNTIOS 4
1- Que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e despenseiros dos
mistérios de DEUS.
2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI
31.23 O Senhor guarda os fiéis.
TERÇA Mt 25.21 O servo bom e fiel.
QUARTA 1Co 13.6 O amor não folga com a injustiça.
QUINTA Tt 1.7 As características do obreiro.
SEXTA Tt 1.9 O obreiro fiel retém a Palavra de DEUS.
SÁBADO Ap 2.10 Sê fiel até a morte.
HINOS SUGERIDOS: 8, 50, 535
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os
cristãos sejam fiéis a DEUS e sejam exemplo para os outros.
PONTO DE
PARTIDA – Devemos ser fiéis e leais.
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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FIDELIDADE - אמת ’emeth - HEBRAICO
1) firmeza, fidelidade, verdade
1a) certeza, credibilidade
1b) estabilidade, constância
1c) fidelidade, confiabilidade
1d) verdade
1d1) referindo-se ao que foi dito
1d2) referindo-se a testemunho e julgamento
1d3) referindo-se a instrução divina
1d4) verdade como um corpo de conhecimento ético ou religioso
1d5) doutrina verdadeira adv
2) em verdade, verdadeiramente
אמונה ’emuwnah ou (forma contrata) אמנה
’emunah - HEBRAICO
1) firmeza, fidelidade, estabilidade
LEALDADE - אמון
’emuwn - HEBRAICO
1) fidelidade, confiança
1a) fiel, confiável (as adj.)
πιστις pistis - GREGO
1) convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma
convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com DEUS e com
as coisas divinas, geralmente com a ideia inclusa de confiança e fervor santo
nascido da fé e unido com ela
1a) relativo a DEUS
1a1) a convicção de que DEUS existe e é o criador e governador de todas as
coisas, o provedor e doador da salvação eterna em CRISTO
1b) relativo a CRISTO
1b1) convicção ou fé forte e benvinda de que JESUS é o Messias, através do qual
nós obtemos a salvação eterna no reino de DEUS
1c) a fé religiosa dos cristãos
1d) fé com a ideia predominante de confiança (ou confidência) seja em DEUS ou
em CRISTO, surgindo da fé no mesmo
2) fidelidade, lealdade
2a) o caráter de alguém em quem se pode confiar
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FIDELIDADE
(Gr. pistis, “fidelidade״,
“confiabilidade*). O adjetivo pistos é geralmente traduzido como “fiel”. A
palavra pistis é traduzida como *fidelidade” ou “lealdade” apenas uma vez no NT
(Tt 2.10), embora seja possível que em Gálatas 5.22 ela devesse ser traduzida
dessa forma. Em Romanos 3.3, “a fidelidade de DEUS” expressa a justiça de DEUS.
Há uma possibilidade de que em Lucas 18.8: “Quando, porém, vier o
Filho do Homem, porventura, achará fé na terra”, o significado deva ser
“fidelidade”. Mais duas passagens que trazem a palavra fé – 1Timóteo 6.11: “a
piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão”, e 2 Timóteo 2.22: “Segue a
justiça, a fé, a caridade” - fariam melhor sentido se fossem traduzidas como
“fidelidade”. Em todos os outros usos de pistis no NT o significado parece ser
*fé” ou “a fé” (q.v.). Quando a palavra “fidelidade” é usada em relação a DEUS,
como em Romanos 3.3, o significado é que podemos confiar que DEUS jamais mudará
o seu caráter ou a sua disposição. Ele possui o atributo da “fidelidade”. Em
Tito 2.10; “Mostrando toda a boa lealdade”, os escravos (ou os servos) são
exortados a demonstrar a qualidade da fidelidade. Como cristãos, devemos todos
permanecer fiéis a CRISTO, isto é, termos fidelidade em nossa vida e em nossa
fé cristã, e manifestar “a perseverança dos santos”. Desta maneira também nos
tornamos “dignos de confiança”. F. E. H.
DEUS e sua fidelidade
DEUS, como revelado na Bíblia, é vivo e pessoal, e, dessa forma,
possuidor de um caráter determinado. Um ponto central neste caráter é a
fidelidade ou a possibilidade de se ter total dependência dele. A passagem em
Tiago 1.17 apresenta a constância de DEUS, que é a antítese de tudo que é
instável e variável. Um texto muito semelhante é 2 Timóteo 2.13, onde se
declara que a fidelidade de DEUS é corolário da sua auto coerência. Estas
passagens do NT destacam a mesma característica que é metaforicamente expressada
nos textos do AT que chamam o Senhor de Rocha (Dt 32.4, 15,18). Em outras
palavras, o caráter de DEUS é o fundamento sólido e inabalável da realidade.
Desse modo, a sua aliança é inviolável (Dt 7,9), a sua palavra é mais firme que
a estrutura da natureza obediente à lei (Mt 7.24-27; 24.35; Lc 21.33). Pelo
fato de DEUS ser fiel, suas promessas são infalivelmente confiáveis (Hb 10.23).
DEUS permanece firme para com os seus compromissos auto-impostos e leva a cabo
os seus acordos autoiniciados. O perdão, portanto, está enraizado na fidelidade
divina (1 Jo 1.9), assim como a vitória de seu povo sobre as mais duras
provações da vida (1 Co 10.13; 1 Pe 4.19), como também a sua perseverança (1 Ts
5.24).
Como a autorrevelação do caráter divino, JESUS CRISTO é
adequadamente designado como Fiel e Verdadeiro (Ap 19.11), aquele que com
absoluta fidelidade cumpre todas as responsabilidades de Sumo Sacerdote (Hb
2.17), Apóstolo (Hb 3.1,2), Profeta (Jo 4.25,26; 6.14; 11.27) e Testemunha (Ap
1.5; 3.14).
Esta qualidade do caráter divino encontra o ser reflexo humano em
homens de fé (Hc
2.4). Como o seu Divino Exemplar, eles manifestam uma firme
confiabilidade em todas as suas obrigações (Mt 25.21; 1 Co 4.2); eles são
tenazmente leais, a ponto de enfrentar o martírio (Ap 2.10). Em resposta à fé,
o ESPÍRITO SANTO produz nos homens este traço de fidelidade (Gl 5.22). V. C. G.
Dicionário Bíblico Wycliffe - BEP - CPAD
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LEALDADE E DESLEALDADE.
Precisamos estar na rodovia certa para chegar ao destino
desejado. O caminho certo para chegar ao local correto é a lealdade. Em cada
estágio das nossas vidas precisamos de pessoas leais, do contrário a visão (bastão)
cairá e assim a corrida acabará.
“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em
seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas
quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se
deitar e quando se levantar.” Dt 6.6 e 7.
Deus é um Deus de continuidade e Ele não quer que
seus princípios caiam. Princípios esses que devem ser passados de pais para os
filhos. Dt 4.5-9. A vida cristã é uma vida de aprendizado.
Quando o ‘bastão’ cai é porque alguém não o passou
bem ou não o pegou bem. Precisamos ser leais para pegar bem o bastão
e correr. Judas não pegou bem o bastão e caiu. Ele não segurou o que foi passado
pra ele. Para corrermos a corrida sem deixar o bastão cair precisamos ser
leais. A deslealdade não acontece do dia para noite, é um processo muito
lento e muitas vezes não percebemos o que está acontecendo.
JESUS NOS PASSOU A TARDEFA DE CONTINARMOS SUA OBRA DE
EVANGELIZAR O MUNDO. TODOS PRECISAM E DEVEM SER SALVOS
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura. Mc 16.15
A DESLEALDADE TEM ALGUNS ESTÁGIOS:
O primeiro estágio é o do espírito independente
Quando fazemos parte de um grupo não podemos ser
independentes. Lembre-se que somos ovelhas e a ovelha é dependente do pastor
que a está guiando. Joabe era o braço direito do Rei Davi. Ele era o chefe
do exército, um homem muito talentoso, mas ele era independente. Sempre que
Davi falava algo ele dizia o contrário. Ocorreu que Absalão entrou em
guerra contra seu pai e Davi dividiu seu exército em três grupos, passando uma
orientação muito importante. “O rei ordenou a Joabe, a Abisai e a
Itai: "Por amor a mim, tratem bem o jovem
Absalão!" E todo o exército ouviu quando o rei deu essa ordem sobre
Absalão a cada um dos comandantes.” II Sm 18.5. Mas Joabe não assimilou a
instrução: “E Joabe disse: "Não vou perder mais tempo com você".
Então pegou três dardos e com eles traspassou o coração de Absalão, quando ele ainda
estava vivo na árvore.” II Sm 18.14.
Quando descobrimos alguém com o espírito independente
devemos colocá-la fora do nosso meio, porque o espírito independente é
contagioso. Os escudeiros de Joabe terminaram de matar Absalão. Joabe
contaminou todos os que estavam ao seu redor. “E dez dos escudeiros de
Joabe cercaram Absalão e acabaram de matá-lo.” II Sm 18.15.
Se há algum líder auxiliar na igreja com o espírito
independente ele deve ser tirado da liderança, do contrário ele contaminará
todo o grupo. Independência é a natureza da serpente e não somos serpentes,
somos ovelhas. Isso significa que não temos duas línguas, ou seja; não temos
duas condutas, somos fiéis, somos leais.
O segundo estágio é a ofensa
Vivemos numa época em que muitas pessoas se sentem
ofendidas. Em Mt 24 está escrito que as pessoas que se sentem ofendidas têm a
tendência a traição. Absalão foi ferido quando sua irmã Tamar foi violentada
por Amnom. Cuidado com as feridas que fizeram em você, porque se não forem
curadas, algo ruim poderá acontecer. Dois anos depois que Tamar foi violentada,
Absalão deu uma festa e convidou Amom para a festa. Perceba que foram dois anos
sem conversar com Amom. A festa dada foi a oportunidade que Absalão encontrou
para matar seu irmão.
O terceiro estágio é a passividade
O silêncio fala. Esteja atento as pessoas que não se
manifestam positivamente quanto a liderança do seu pastor.
O quarto estágio é a crítica
Quando não estamos fazendo nada para o benefício de algo
ou de alguém temos a facilidade de criticar quem está fazendo. Absalão depois
de matar seu irmão colocou-se em frente ao palácio do pai para criticá-lo.
Cuidado com aqueles que gastam o tempo para criticar a liderança. A paciência
de Deus não significa que Ele é cego, mas revela sua misericórdia. Não se
levante para criticar seu líder. Use a armadura de Deus para ficar firme contra
as ciladas do diabo. A sua boca natural é a sua mão espiritual. Quando Deus
diz: “Não toque no meu ungido.” Significa dizer: “Não fale mal do meu ungido.”
O nosso ouvido não é lixeira para
receber coisas ruins.
O quinto estágio é o engano
Como satanás pode pensar que poderia assumir a posição de
Deus? Como Judas pode pensar que poderia vencer Jesus Cristo? Como Absalão
pode pensar que poderia derrotar o próprio pai? Precisamos respeitar
aqueles que começaram antes de nós. Jesus se submeteu ao ministério de João
Batista quando foi batizado por ele. O orgulho gera engano e torna as pessoas
cegas, mas a humildade abre os nossos olhos.
O sexto estágio é a rebelião escancarada
Mirian e Arão se uniram para criticar Moisés porque
ele havia se casado com uma africana. Deus chamou Moisés, Mirian e Arão para
uma reunião e disse a eles que Ele falava com Moisés face a face. Existem
pessoas que acham que Deus não sabe o que está acontecendo.
O sétimo estágio é o fim de cada rebelde
Absalão foi morto, Judas foi morto... Faça tudo para evitar
o caminho da rebeldia. Seja fiel, seja leal, isso transformará sua vida.
Lembre-se: Há uma recompensa para a fidelidade e a lealdade.
LEALDADE E DESLEALDADE - 2ª parte
Vivemos uma geração que carece de fidelidade ou lealdade.
Mas nós vamos aprender, detectar e eliminar de nossas vidas este câncer que
está corroendo o Corpo de Cristo: a falta de lealdade. Vivemos uma crise de
valores sem precedentes. Nunca em todas as gerações houve tantas falhas de
comportamento e testemunho, cujo resultado mais evidenciado é a deslealdade. E
daí? Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de
Deus? Rm. 3:3 A fidelidade tem a ver com a obediência e a lealdade com a honra.
Pode ser fiel por obediência a liderança, mas não é leal por não honrá-la.
Lealdade e fidelidade são muito parecidas, mas quero me focar hoje na lealdade.
Por que é importante ensinar sobre lealdade, Rebeldia e Deslealdade? A Bíblia
está repleta de histórias de pessoas que foram leais e de outras que foram
traiçoeiras, e há muito do que se aprender com esses relatos. Um exemplo
clássico é de Arão e Miriã. Miriã foi rebelde e se levantou contra uma
liderança, mas Arão foi desleal, pois não defendeu Moisés e ainda ficou do lado
de Miriã. Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que
tomara; pois tinha tomado a mulher cuxita. E disseram: “Porventura, tem falado
o SENHOR somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O SENHOR o ouviu.”
Nm. 12:1
-Muitos não têm chegado ao
ponto de serem rebeldes, mas tornam-se desleais por ouvirem falar mal de sua
liderança e se calam consentindo. Não são rebeldes porque não participam, mas
são desleais porque consentem. O diabo tornou-se num especialista em destruir
igrejas, trabalhando do lado de dentro dela. Quando um líder é fiel, satanás
sabe que terá poucas chances de destruir um ministério trabalhando do lado de
fora. Então ele precisa usar alguém que está dentro. Sua tática hoje é
enfraquecer o cristão e desviá-lo da fé, mas fazendo com que ele permaneça
dentro da igreja com o objetivo de usá-lo na hora certa. Estes se tornam seus
agentes infiltrados. Ele sempre usará alguém que está dentro da igreja. Estas
pessoas usadas por satanás dentro da igreja são de caráter duvidoso, que há
muito tempo se desviaram e se tornaram desleais. Elas têm duas caras, ou seja,
são falsas, mentirosas, invejosas, frustradas, incoerentes, desobedientes e
descontentes. E todos estes descontentes da igreja normalmente se encontram para
murmurar contra o líder, semeando contenda e ódio. Esses sentimentos são como
uma fumaça que enche toda a casa e a única maneira de se livrar dela é se
livrar do fogo. Quero salientar, que estas conversas sempre chegam nos ouvidos
da liderança. A Bíblia ensina o que fazer: “Lança fora o escarnecedor, e se irá
a contenda, e cessará a questão e a vergonha.” Pv. 22:10.
Lealdade é a principal qualificação de toda pessoa que
venha liderar alguma coisa na obra do Senhor. O ministério de Jesus durou
três anos e meio, mas ele estendeu sua influência por todo o mundo através
de uma equipe leal e eficaz, o qual, já dura quase dois mil anos. Esta Igreja
não depende de sua liderança para continuar, não somos eternos, mas de uma
equipe de líderes e obreiros leais e capazes. Existem pessoas que são
leais aos times de futebol, a uma loja ou a uma marca, mas não conseguem
ser leais à igreja e à liderança.
LEALDADE E DESLEALDADE - parte final
J E S U S
O exemplo de Jesus e Sua lealdade. O que mais nos chama atenção na vida de Jesus são
os seus milagres, mas poucos percebem a lealdade e fidelidade de Jesus
para com o Pai. O melhor professor de lealdade foi Jesus. Ele foi leal e fiel
ao Pai e à visão do Pai. Ele nunca se desviou de Sua linha de conduta, mas tudo
o que Ele fez foi o que viu e ouviu de DEUS PAI. Não faça a sua
vontade, mas a vontade de Deus e dos líderes que te incumbiram de uma
missão. Deus nos confiou Seu Nome e uma missão grandiosa. Por isso
precisamos ser leais e fiéis. Deus confia a todas as pessoas uma missão
quer sejam leais ou desleais, como na parábola dos talentos; mas cabe a nós
sermos leais e cumprimos com esta missão e alcançarmos a recompensa. Por isso
quero convidar você a assumir um compromisso de fidelidade e lealdade a Deus, ou
renovar seus votos de fidelidade e lealdade com Deus. Assumir um compromisso ou
renovar seus votos de fidelidade e lealdade com o conjugue, com os irmãos, com
a igreja e outros mais. Seja leal e fiel ao Senhor, para que futuramente você
possa colher frutos de tudo isso.
CHAVES PARA DESENVOLVER UMA CULTURA DE LEALDADE:
1- Chamamos a chave do vento norte.
A Bíblia diz que o vento
norte afasta a chuva. Uma tempestade
poderosa é afastada por um vento forte. Da mesma forma, o poder das
línguas maledicentes pode ser neutralizado por algumas expressões faciais.
Sua face é o vento norte. Apenas mostre para alguém com seu rosto que você não
está interessado na conversa dessa pessoa.
O amigável pastor assistente:
Frequentemente, o pastor assistente parece mais amigável que
o pastor presidente. Isso é porque o pastor presidente pode ter certas responsabilidades
que são para o benefício da igreja inteira. Podem ser delegados ao pastor
assistente casos de menor importância na comunidade. O pastor assistente, portanto,
parece mais fácil de abordar e mais acessível. Alguns assistentes podem ser enganados
ao pensar que a congregação prefere mais eles ao líder maior da igreja.
2. A chave da poda constante
Para ter uma cultura de lealdade, devemos constantemente
podar os elementos desleais que encontram um jeito de adentrar em nosso meio.
Ninguém deveria ficar em uma igreja quando não quer ficar. Se alguém manifestar
o desejo de sair, é melhor para essa pessoa não permanecer, mas sair
imediatamente. Isso é porque seu coração já saiu da igreja. Remova as pessoas
desleais rapidamente. Esse aprendizado vem sempre do jeito mais difícil, pois
quando encorajamos um pastor ou líder rebelde a ficar, após ele ter indicado o desejo
de sair, nos meses extras que ele permanecer certamente não valerá pelos problemas
que vai produzir.
Se alguém manifestar o desejo de sair, terá de ir
imediatamente. Mesmo que mude de ideia, será tarde demais. A razão disso é
simples: “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” 1 Co
5: 6b
3. A chave para criar fogo
Às vezes, é necessário criar condições
para expor elementos desleais de dentro da equipe. Uma
víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão (de Paulo). (At. 28: 3b). Quando
Paulo atracou na ilha da Malta, o povo local gentilmente preparou fogo para ele
e seus companheiros. Paulo juntou alguns galhos e colocou-os no fogo. O galho
era uma cobra. De repente, uma víbora (que por sinal é umas das cobras mais
perigosas) saiu do fogo e agarrou a mão de Paulo. Um dos “galhos” era uma
cobra! O fogo a expôs. Antes de serem submetidas ao fogo, algumas cobras podem
parecer meros galhos. Não fique sob pressão para promover pessoas. Não devemos
ter pressão para promover pessoas. Se elas se rebelarão porque não foram
promovidas, elas se rebelarão embora sejam promovidas. Se uma pessoa irá causar
problema, não há quantia em dinheiro ou condições atraentes de serviço que irão
evitá-lo.
4. A chave de trabalhar somente com pessoas dispostas
Assegure-se de que
você não tem pessoas relutantes (presas) ao seu redor. Frequentemente deve-se
abrir caminho para elas saírem se quiser. Uma coisa que você não deve ter é
alguém que gostaria de sair, mas devido a finanças ou outras razões sente-se
preso dentro da sua organização.
5. A chave de ensinar contra a deslealdade
O ensino constante de assuntos como lealdade e
deslealdade são bastante importantes. Muitas
pessoas são ignorantes sobre a evolução do processo de deslealdade. Em outras palavras,
muitos rebeldes não percebem o que estão fazendo. O ensino constante
irá evitar que as pessoas se envolvam, sem saber, em atividades
traiçoeiras. Qualquer um que deseja edificar uma grande igreja deve
frequentemente ensinar a respeito de fidelidade e lealdade. Ninguém nasce com
fidelidade e lealdade estampadas por todo o lado. Todo ministro terá sua
quota de tentações para se tornar desleal. Seus líderes desenvolverão uma
cultura de lealdade à medida que você constantemente ensinar sobre ela. (Lealdade e Deslealdade - Dag Heward-Mills)
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Lição 9, Fidelidade, Firmes na Fé
1º Trimestre de 2017 - Título: As Obras da Carne
e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha
espiritual travada diariamente.
Comentarista: Pr. Osiel Gomes da
Silva (Pr Pres. Tirirical - São Luis -MA)
Complementos,
ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/02/figuras-da-licao-9-fidelidade-firmes-na.html FIGURAS
http://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/02/licao-9-fidelidade-firmes-na-fe-5.html VÍDEO
TEXTO ÁUREO
"Se formos infiéis, ele
permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo." (2 Tm 2.13)
VERDADE PRÁTICA
A fidelidade, como fruto do ESPÌRITO,
ajuda o crente a permanecer firme na fé em CRISTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Dt 6.4 DEUS é o único Senhor
Terça - Dt 5.7 Não terás outros deuses
Quarta - Dt 5.8 Não farás imagens de escultura
Quinta - Dt 6.5 Ame somente a DEUS de todo coração
Sexta - Ap 2.10 Permaneça fiel a DEUS até a morte
Sábado - 3 Jo 5 Procedas fielmente em tudo que fazes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Hebreus 10.35-39
35 - Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado
galardão. 36 - Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes
feito a vontade de DEUS, possais alcançar a promessa. 37 - Porque ainda um
poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. 38 - Mas o justo
viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. 39 - Nós,
porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que
creem para a conservação da alma.
OBJETIVO GERAL
Explicar que a fidelidade, fruto do
ESPÌRITO, nos ajuda a permanecermos firmes na fé até a Segunda Vinda de JESUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber que a fidelidade é a
característica do que é fiel;
Mostrar que a idolatria e a heresia
são um perigo à fidelidade;
Compreender que precisamos permanecer
fiéis até o fim.
PONTO CENTRAL
A fidelidade nos ajuda a permanecermos firmes na fé.
Resumo da Lição 9, Fidelidade,
Firmes na Fé
I - O SIGNIFICADO DE FIDELIDADE
1. Definição.
2. A fidelidade como fruto do
ESPÌRITO.
3. A fidelidade de DEUS.
II - IDOLATRIA E HERESIA: UM PERIGO À
FIDELIDADE
1. O que é idolatria?
2. A idolatria no Novo Testamento.
3. O que significa heresia?
III - SEJAMOS FIÉIS ATÉ O FIM
1. Olhando para o passado.
2.A fé que nos ajuda a permanecermos
fiéis.
3. Seja fiel.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Fidelidade é a característica de quem é leal.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A idolatria e a heresia são um perigo à
fidelidade
SÍNTESE DO TÓPICO III - A fidelidade, fruto do ESPÌRITO, nos ajuda a nos
mantermos fiéis até o fim.
PARA REFLETIR - A respeito da fidelidade, firmes na fé, responda:
A fidelidade como atributo do Fruto
do ESPÍRITO não vem de nós, é sobrenatural. Vem do ESPÍRITO SANTO para nós para
sermos capazes de resistir até às mais difíceis e impossíveis tribulações.
A Fé como atributo do Fruto do ESPÍRITO
não vem de nós, é sobrenatural. Vem do ESPÍRITO SANTO para crermos que o
impossível pode se tornar possível, como ressuscitar mortos.
Defina fidelidade do crente.
Fidelidade, segundo o Dicionário Houaiss é a "característica do que é
fiel, do que demonstra zelo, respeito por alguém ou algo, lealdade". Logo
podemos afirmar que a fidelidade é a característica de quem tem fé.
Como podemos definir fé?
Dentro da perspectiva bíblica, podemos dizer que "é o firme fundamento das
coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem" (Hb 11.1).
Segundo a lição, nossa fidelidade a DEUS nos ajuda e nos livra de quê?
Livra-nos da idolatria.
O que é idolatria?
O vocábulo idolatria, no grego, é eidololatria e significa culto destinado a
adoração de ídolos.
Quem fundou, depois da morte de Salomão, um sistema religioso idólatra em
Israel?
Jeroboão fundou um sistema religioso idólatra, mandando fazer dois bezerros de
ouro, institucionalizando a idolatria em Israel (1 Rs 12.26-33).
Resumo Rápido do Pr. Henrique
A fidelidade
A lealdade a DEUS deve ser o nosso alvo como discípulos de JESUS
CRISTO. É preciso ser fiel em meio aos sofrimentos e alegria; vivendo em
constância para agradar ao Senhor. Procure enfatizar, no decorrer da lição, que
servir a DEUS não é um convite a um passeio, mas uma convocação para uma
guerra, na qual JESUS CRISTO é o comandante de linha de frente dos exércitos
celestiais.
Mas o justo viverá da fé (fidelidade a DEUS e de DEUS); e, se ele recuar, a
minha alma não tem prazer nele. Hebreus 10. 38
Fé” (gr. πιστις - pistis - Lê-se Pístês),
i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por
promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12;
2Tm 2.2; 4.7, Tt 2.10). Fidelidade.
A Idolatria é a falta da fidelidade do crente e também a falta de ser
fiel e a falta de fé do mesmo. É colocar em mesmo pé de igualdade ou em
superioridade ou até mesmo em substituição o DEUS verdadeiro por um deus falso,
ou uma representação deste deus ou até mesmo do DEUS verdadeiro. Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem
alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o
Senhor teu DEUS, sou DEUS zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos,
até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a
milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. Êxodo
20:3-6
As heresias são a substituição voluntária de doutrinas bíblicas por
doutrinas que vão apoiar a opinião de alguns dentro da igreja para que criem
outro grupo, como por exemplo, os Nicolaítas e os seguidores de Balaão e os de
Jezabel, como em Apocalipse. Tens,
porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Apocalipse 2:6
Assim tens também os
que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio. Apocalipse 2:15
Mas algumas poucas
coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o
qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que
comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem. Apocalipse 2:14
Mas algumas poucas
coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar
e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da
idolatria. Apocalipse 2:20
Sabe, porém, isto:
que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens
amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de DEUS, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam
cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias
concupiscências; Que
aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E, como Janes
e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo
homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém,
avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o
daqueles. Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção,
fé, longanimidade, amor, paciência, Perseguições e aflições tais quais me
aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e
o Senhor de todas me livrou; E também todos os que piamente querem viver
em CRISTO JESUS padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão
de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que
aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que
desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. Toda a Escritura é divinamente
inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para
instruir em justiça; Para que o homem de DEUS seja perfeito, e perfeitamente
instruído para toda a boa obra. 2 Timóteo 3:1-17
VÁRIOS COMENTÁRIOS DE LIVROS COM
ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
Hebreus 10.35-39
35 - Não rejeiteis, pois, a vossa
confiança, que tem grande e avultado galardão. 36 - Porque necessitais de
paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de DEUS, possais
alcançar a promessa. 37 - Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de
vir virá e não tardará. 38 - Mas o justo viverá da fé (fidelidade a DEUS e de
DEUS); e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. 39 - Nós, porém, não
somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a
conservação da alma.
Comentários da Bíblia Diário Vivir -
Hb 10.35-38 O escritor anima a seus
leitores a não abandonar a fé em tempos de perseguição, a não ser a demonstrar
mediante a paciência que essa fé é verdadeira. A fé significa depender do que
CRISTO tem feito por nós no passado, mas também significa esperar o que fará em
nosso favor no presente e no futuro (vejam-se Rom 8:12-25; Gal 3:10-13).
Comentário Esperança N.T. - Hb 10.
38 Esta esperança torna-se a força propulsora mais forte
da fé. Nela separam-se fé e descrença, salvação e perdição. Existem somente
duas possibilidades de decisão – um só caminho para a vida, para a salvação
eterna. De maneira bem despreocupada o autor interpreta e proclama a palavra do
at da perspectiva da revelação do nt:
o meu justo viverá pela fé. Que quer dizer isto? Certamente não significa
outra coisa senão que a verdadeira justiça, a única que vale diante de DEUS, é
concedida e atribuída exclusivamente ao que crê. A fé em JESUS CRISTO é a nossa
justiça. Quem foi justificado pela fé, alcança a promessa. Entretanto, quem
abandona este único fundamento que resiste às crises, ou quem por culpa da
descrença nem mesmo o encontra, desse DEUS não se agrada. Irremediavelmente
torna-se réu no juízo de DEUS e passível da perdição eterna.
39 A igreja de JESUS é a multidão das pessoas que tomaram
em definitivo sua decisão a favor de CRISTO. Enquanto no v. 23 o autor havia
convocado os fiéis para perseverarem na confissão da esperança, no testemunho
público de sua fé perante o mundo, ele agora mais uma vez presta um depoimento
pessoal para a esperança da comunidade diante dos fiéis, a fim de fortalecer e
confirmar a sua fé.
Nós, porém, não somos dos que
retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da
alma. Outra vez o autor se une aos
destinatários de sua carta e lhes assegura mais uma vez: quem vive na fé, está
plenamente certo de seu caminho e de seu alvo.
Coloquemos diante de nós um segundo
ponto: a palavra de exortação de Hb 10.26-31 está posicionada entre duas frases
(v 25,37) que apontam para a volta de JESUS. Constituem de certo modo o tema
principal. Apontando para o perigo, o autor não visa levar à aflição os
destinatários da missiva. Pelo contrário, quer mostrar-lhes que nos
encaminhamos a um evento histórico, por causa do qual vale a pena resistir a
todos os perigos, superar todo o cansaço. JESUS CRISTO há de retornar, e junto
dele terão fim todos os nossos sofrimentos. Acima da escuridão do tempo atual
brilha já agora o esplendor da eternidade. Todas as perguntas aflitas de nosso
coração podem ser encobertas pelo som de júbilo inefável por causa da vitória
de DEUS.
Comentário Bíblico Wesleyana -
Incentivo à perseverança final ( 10: 35-39 )
Não rejeiteis pois a vossa confiança,
que tem uma grande recompensa ... sois ... dos que têm fé para a salvação da
alma (vv. 35 , 39 ). JB
Phillips abruptamente e, caracteristicamente, traduz: "Não jogue fora a
sua confiança agora ... A paciência é o que você precisa. ..."
O escritor chega ao fim deste grande
capítulo com aconselhamento apropriado e sério para seus leitores.
Na primeira instância, ele
entrega admoestação quente e zeloso para os crentes a manterem a sua ousadia,
a audácia da fé em CRISTO. Sua necessidade presente de reparação moral e
espiritual, de modo algum justifica a sua rejeição da fé em CRISTO que
permanece. Isso eles devem manter, e os outros que eles devem
ganhar. JESUS entregou como admoestações às igrejas do Apocalipse
(cf. Ap 2:5 ,6 , 25; 3: 11, 21).
O galardão foi a
razão suficiente citados pelo autor para a sua perseverança na fé
(cf. Heb. 11:26 ). Aqui parece haver uma intimação na referência
Para recompensar de uma figura de linguagem do autor é para
usar no final deste capítulo, o de um navio em um mar tempestuoso de condução
para seu objetivo final ou porto. Esta é a recompensa para
que os marinheiros que olharem com fé. Mas esta recompensa não é para ser
pensado em termos de presentes materiais, ou prêmios de DEUS, por sua
fidelidade. A justiça de fidelidade traz consigo sua própria
recompensa. Sua recompensa é inerente a ela. A realização e perfeição
de suas próprias personalidades, pela redenção fornecida em CRISTO é a
recompensa prometida de DEUS para estes e para todos os crentes fiéis e
perseverantes (cf. v. 34; Heb 11:26; 12: 23b ).
Em segundo lugar , ele aponta-se
a necessidade de resistência deliberada paciente e lealdade contínua e
fidelidade a CRISTO. Fé e paciência estão inextricavelmente unidos em uma
espécie de relação "espirituais siamês-gêmeos (cf. Heb. 6:12 ). A
fé ativa gera paciência, paciência e por sua vez suporta fé. O objetivo
final ( a promessa ) é novamente citado por seu
encorajamento. O homem é constituído de forma que ele requer uma marca,
uma meta, para visar se ele deve ser mantido em um curso direto para o seu destino
final (cf. Heb. 11:39 ).
Em terceiro lugar , o autor
apresenta três fatores projetados para o incentivo dos leitores no caminho
cristão: (1) ele encoraja-os com a lembrança da iminência do retorno de
CRISTO; (2) ele faz fé a realidade sobre a qual tudo é contingente ou
dependente de fé não descansa no fato, mas fato concretizada pela fé; e
(3) ele expressa sua confiança neles através da aplicação de uma citação do
Antigo Testamento ( Hab. 2: 4 ), indicando a sua aceitação contínua
com DEUS ( o meu justo ), e em seguida, delicadamente os
adverte contra a falta de fé em CRISTO com a consequente descontentamento de
DEUS.
Quarta e, finalmente, o autor
desafia seus leitores, identificando-se com eles, como um general valente na
batalha, e oferecendo-os a continuar com ele no conflito para a vitória
final: nós não somos daqueles que recuam para a perdição; mas
daqueles que crêem para a conservação da alma (v. 39 ).
O uso enfático do pronome
"nós" aqui parece destinado a desidentificar o autor e seus leitores
completamente dos vira-casacas espirituais e morais cujo destino final será a
desilusão e destruição. Se o desenho de volta no cristão é expressado em
decepção, desilusão e desânimo, derrota, ou depressão, é sempre rastreáveisa
desconfiar ou falta de fé em CRISTO. Positivamente, o autor conclui:
"temos fé que leva à salvação da alma" (Williams). A tempestade
da oposição é feroz e as ondas estão correndo alto e ameaçando nosso navio de
fé, o autor parece estar dizendo, mas não estamos entre aqueles que vão
"tomar em vela" (cf. Gal. 2:12 ). Tomé comenta sobre
estas palavras:
Hebreus - SÉRIE Comentário Bíblico -
SEVERINO PEDRO DA SILVA - A Paciência Necessária ao Cristão
35- Não rejeiteis, pois, a vossa
confiança, que tem grande e avultado galardão.
Desde a Igreja Primitiva e nos
séculos que se seguiram, muitos cristãos perderam tudo o que possuíam por causa
de sua fé. Porém, seus olhos estavam fixados numa recompensa maior e mais
valiosa, porque não era terrena, e sim, eterna. O próprio DEUS é a recompensa
grandiosa de seu povo; foi assim que Ele se apresentou a Abraão, quando este
temeu a perda de seus bens por causa de sua fé. “Não temas, Abrão, eu sou o teu
escudo, o teu grandíssimo galardão” (Gn 15.1). CRISTO e a sua glória, bem como
as suas riquezas, é uma recompensa sem igual, que ultrapassa todos os limites
passageiros dos bens desta vida, não podendo ser expressa pela linguagem
humana. “... como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não
ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o
amam” (I Co 2.9).
36- Porque necessitais de paciência,
para que, depois de haverdes feito a vontade de DEUS, possas alcançar a
promessa.
Nos versículos que se seguem, o autor
sagrado faz uma citação do profeta Habacuque, quando DEUS exortou seu povo
quanto à paciência, dizendo que seu juízo sobre os caldeus dar-se-ia no tempo
determinado (Hc 2.3). Esta promessa divina é de igual modo aplicada com
respeito a estes cristãos hebreus, quando o apóstolo Paulo nos diz que num
futuro mui breve DEUS cumpriria sua promessa de vingança para com seus inimigos
e de recompensa para seus santos (cf. 2Ts 1.6-10). A vinda de JESUS terminaria
com todo e qualquer sofrimento humano. Restava, portanto, para eles e para nós,
um pouco de paciência até que JESUS volte, conforme fica demonstrado nos
versículos seguintes. Todavia, a necessidade de paciência não deve somente
envolver a esperança da vinda de nosso Senhor, mas ela deve estar presente em
outros sofrimentos que acompanham a vida humana (cf. Tg 5.11).
37- Porque ainda um poucochinho de
tempo, e o que há de vir virá e não tardará.
O grego, aqui, indica “um pouco, quão
muito, muito pouco”, e algumas traduções dizem: “dentro de pouco tempo, e o que
há de vir virá”. O contexto deste versículo, como também do seguinte, segue uma
citação do profeta Habacuque, que diz: “Porque a visão é ainda para o tempo
determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque
certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas
o justo, pela sua fé, viverá” (Hc 2.3,4). O sentido implícito na passagem de Hebreus
é, em primeiro plano, a vinda de JESUS, mas o sentido também adiciona a ajuda
divina em nosso favor, “... a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”,
alcançando assim, da parte do Senhor nosso DEUS, todas as promessas que dizem
respeito ao nosso bem-estar, tanto na vida presente como na vida futura.
38 - Mas o justo viverá da fé; e, se
ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Apesar de o Antigo Testamento ser de
uma gigantesca extensão, a palavra “fé” somente aparece por duas vezes. A
primeira delas, em I Samuel 21.5, quando, questionado pelo sacerdote Aimeleque
no tocante à pureza moral dos mancebos, Davi responde: “Sim em boa fé, as
mulheres se nos vedaram desde ontem; e, anteontem...” Porém como substantivo,
ela somente é vista em Habacuque 2.4, quando o profeta diz: “... mas o justo,
pela sua fé, viverá”; citação esta que é reiterada por três vezes no Novo
Testamento (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38). Neste ponto, a ideia é que aquele que
é verdadeiramente justo confia inteiramente em CRISTO, seja na abundância, seja
na necessidade. Em todos os aspectos de sua vida CRISTO ocupa o primeiro lugar
(cf. Fp 4.11-13). A fé deve estar presente em nosso viver, devendo também nos
acompanhar quando chegar a hora da partida desta vida para a outra. O sucesso
daquelas testemunhas que são mencionadas no capítulo 11 desta epístola, é que
todas elas viveram e morreram na “fé” (11.13).
39 - Nós, porém, não somos daqueles
que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da
alma.
Um dos motivos da demora de JESUS em
vir buscar o seu povo escolhido deve-se ao fato de que DEUS, “... não querendo
que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender- se”, orienta-o que
demore um “poucochinho de tempo” até que estas almas se arrependam (cf. 2 Pe
3.9). Este mesmo sentimento encontra-se no coração amoroso de nosso Senhor
JESUS CRISTO. Por esta razão Ele orou ao Pai, dizendo: “Tenho guardado aqueles
que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição...” (Jo
17.12). Muitos opinam que Judas Iscariotes foi predestinado por DEUS para
cumprir as Escrituras. Mas em tudo quanto este discípulo fez, de alguma forma
jamais deixou-se levar pela influência de JESUS em sua vida. Ele preferiu a
maldade, tornou-se maldoso e se perdeu por causa dessa maldade. Até mesmo
depois de trair seu Mestre poderia ainda ter sido salvo, se realmente tivesse
se arrependido e buscado o perdão de seus pecados. Mas as Escrituras mostram
seu caráter anterior. Ele era um “ladrão” (Jo 12.6); “um hipócrita” (Lc 22.48);
“um diabo” (Jo 6.70); “um filho da perdição” (Jo 17.12); “um precipitado” (At
1.18). Ele não desejou a salvação, então ela se afastou dele (SI 109.17).
Contudo, afora a atitude de Judas, nosso Senhor disse: “nenhum deles se
perdeu”, isto é, “nenhum outro” discípulo cujo coração era dominado pelo amor
de DEUS.
FIDELIDADE
BEP - CPAD - Fé” (gr. πιστις
- pistis - Lê-se Pístês), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém
com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade
(Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7, Tt 2.10). Fidelidade.
DICIONÁRIO Strong Português - πιστις - pistis - Lê-se Pístês
1) convicção da verdade de algo, fé;
no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem
com DEUS e com as coisas divinas, geralmente com a ideia inclusa de confiança e
fervor santo nascido da fé e unido com ela
1a) relativo a DEUS
1a1) a convicção de que DEUS existe e é o criador e governador de todas as
coisas, o provedor e doador da salvação eterna em CRISTO
1b) relativo a CRISTO
1b1) convicção ou fé forte e bem-vinda de que JESUS é o Messias, através do
qual nós obtemos a salvação eterna no reino de DEUS
1c) a fé religiosa dos cristãos
1d) fé com a ideia predominante de confiança (ou confidência) seja em DEUS ou
em CRISTO, surgindo da fé no mesmo
2) fidelidade, lealdade
2a) o caráter de alguém em quem se pode confiar
Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO -
William Barclay - πιστις - pistis - Lê-se Pístês - Fé OU FIDELIDADE
A Virtude da Confiança, ou convicção,
ou coragem, ou fé, ou fidelidade
O sétimo elemento no fruto do
ESPÍRITO e pistis, que a ARC traduz por fé. Pistis e uma das
palavras mais comuns no NT, porque a fé é a base de toda a religião cristã. Mas
nesta lista do fruto do ESPÍRITO SANTO, fé é um termo que provoca equívocos. Na
grande maioria dos casos em que pistis ocorre no NT significa a fé que é confiança,
entrega e obediência totais no que diz respeito a JESUS CRISTO. É o que se pode
chamar de uma virtude teológica; é a base da crença e da totalidade do nosso
relacionamento com DEUS mediante JESUS CRISTO. Mas as virtudes alistadas no
fruto do ESPÍRITO não são virtudes teológicas; são virtudes éticas: tem mais a
ver com nosso relacionamento com nosso próximo do que com DEUS. Pistis aqui
significa fidelidade; ê a confiabilidade e fidedignidade que torna uma pessoa
totalmente confiável e cuja palavra podemos aceitar completamente. É justamente
fidelidade que temos em português em todas as versões brasileiras em
consideração, exceto a ARC. Em inglês, C. Kingsley Williams diz honestidade.
Quando examinarmos as ocorrências de pistis com este significado no NT,
frequentemente parecerá que a melhor tradução é simplesmente lealdade. O número
de casos em que pistis tem este significado no NT é comparativamente reduzido.
Em Mt 23.23 JESUS acusa os escribas e fariseus de serem meticulosos em darem o dízimo
da hortelã, do enduro e do cominho, negligenciando as questões mais importantes
da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. O significado é que muito
cuidadosamente levam a efeito as exigências rituais e cerimoniais da lei, mas
negligenciam as qualidades humanas básicas da justiça, benignidade e lealdade.
Moffatt e Kingsley Williams tem fidelidade aqui. Em Tt 2.10 e estipulado que os
servos nunca devem furtar, mas demonstrar boa fidelidade. O servo cristão deve
ser honesto e fidedigno. Em Rm 3.3 Paulo compara a inconstância dos homens com
a fidelidade de DEUS. As promessas de DEUS permanecem fieis a despeito de toda
a infidelidade dos homens. A infidelidade do homem nunca poderá anular a fidelidade
de DEUS. É provável que neste sentido a palavra pistis seja usada mais de uma
vez no Apocalipse. O Apocalipse foi escrito num pano de fundo de perseguição,
numa situação em que as virtudes do mártir são as virtudes supremas do cristão,
uma situação em que a maior virtude e a lealdade inflexível a JESUS CRISTO. O
CRISTO Ressurreto sabe que os cristãos em Pérgamo têm de habitar onde está o
trono de Satanás, e Ele os parabeniza porque, mesmo nos dias em que a
perseguição ardia, não negaram a fé nEle e a lealdade deles resistiu à prova
(Ap 2.13). Um tempo de matança e uma chamada a perseverança é a fé, ou seja: a
lealdade dos santos (Ap 13.10; 14.12).
Aos santos e irmãos
fiéis em CRISTO, que estão em Colossos: Graça a vós, e paz da parte de DEUS
nosso Pai e do Senhor JESUS CRISTO. Colossenses 1:2
Se formos infiéis,
ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. 2 Timóteo 2:13
Estes são os principais usos da
palavra pistos no sentido de fidelidade ou lealdade, mas possuímos um modo de
desenvolver e ampliar o seu significado. O adjetivo correspondente, pistis,
é muito mais comum do que o substantivo. Ele também tem dois significados que
correspondem aos dois sentidos de pistis; significa crente, e significa
confiável, fidedigno, fiel. Examinemos, pois, o caso do segundo significado, e
veremos o que constitui esta lealdade neotestamentária.
i. Pistos é caracteristicamente o
adjetivo mediante o qual o servo bom e leal é descrito. Requer-se dos
despenseiros que sejam encontrados fiéis (1 Co 4.2). Esta é a palavra que JESUS
usa a respeito do servo fiel (fidedigno) que é nomeado mordomo da casa inteira
(Mt 24.45; Lc 12.42). É a palavra da recomendação e louvor dos servos bons e
fiéis nas parábolas afins acerca dos talentos e das minas (Mt 25.21, 23; Lc
19.17). Ocorre nas três lições associadas a parábola do mordomo injusto. Quem é
fiel no pouco, também é fiel no muito. Se o homem não for fiel nas riquezas
temporais, quem lhe dará as riquezas da eternidade? O homem fidedigno é fiel
com os bens alheios (Lc 16.10-12). A fidedignidade é a qualidade que os homens
procuram em seu próximo, e aquilo que JESUS CRISTO procura em Seus seguidores
também.
ii. Portanto, pode-se esperar que
esta palavra descreva o servo bom do evangelho, da Igreja e de JESUS CRISTO.
Paulo a emprega a respeito de si mesmo. Dá graças a JESUS CRISTO por
considerá-lo fiel e por colocá-lo no ministério (1 Tm 1.12). Os ensinos da
Igreja devem ser confiados a homens fiéis que os ensinarão aos outros (2 Tm
2.2). Aqui a palavra pode ter um duplo sentido, podendo significar homens
que são crentes e fidedignos.
Repetidas vezes, Paulo caracteriza
seus ajudantes como fiéis no Senhor. Timóteo, Tíquico, Epafras e Onésimo são
descritos assim (1 Co 4.17; Ef 6.21; Cl 1.7; 4.9); Pedro usa a mesma palavra a
respeito de Silvano (1 Pe 5.12), e João a usa a respeito de Gaio (3 Jo 5). O
patrimônio mais valioso que qualquer líder pode possuir consiste nos homens que
são fiéis e leais, homens dos quais pode depender totalmente quanto a lealdade
e ao trabalho fiel.
Pistos não somente é a palavra da
Igreja e das suas virtudes, mas também é a palavra da virtude doméstica, porque
as esposas devem ser sóbrias e fiéis em todas as coisas (1 Tm 3.11).
Nenhuma igreja ou casamento pode
ficar em pé a não ser que estejam baseados na lealdade.
iii. Especialmente nas Epistolas
Pastorais, uma ocorrência característica de pistos acha-se em conexão com
logos, que e uma palavra ou declaração. Um pistos logos é uma declaração sobre
cuja verdade o ouvinte pode ter absoluta confiança, e da qual pode ter total
certeza. CRISTO JESUS veio ao mundo para salvar os pecadores (1 Tm 1.15);
desejar o cargo de bispo e desejar uma boa obra (1 Tm 3.1); o serviço de DEUS
deve provocar, em si, sofrimento (1 Tm 4.9); aqueles que declaram crer em DEUS
devem produzir boas obras (Tt 3.8); o cristão deve apegar-se a palavra em que
pode confiar (Tt 1.9) — cada uma destas declarações e descrita como pistos
logos, uma declaração acerca da qual não pode haver dúvidas. Assim, no
Apocalipse a mensagem do CRISTO Ressurreto é fiel e verdadeira (Ap 21.5;22.6).
Pistos logos é uma palavra de cuja
veracidade é impossível duvidar-se.
iv. Pistos descreve o homem cuja
lealdade o capacitara a morrer por JESUS CRISTO. Antipas é o mártir fiel de
CRISTO; e o cristão é conclamado a ser fiel até a morte (Ap 2.10; 3.14). O
homem pistos preferiria perder a vida e não perder a honra.
v. Ainda não chegamos ao completo
significado da palavra pistos. Pistos é usado mais de uma vez para descrever o
próprio JESUS CRISTO. JESUS é a testemunha fiel, o fiel e o verdadeiro (Ap 1.5;
19.11). Um homem pode apostar sua vida na veracidade daquilo que JESUS disse.
JESUS é o Sumo Sacerdote misericordioso e fiel (Hb 2.17). O homem pode depender
totalmente dEle para abrir o caminho até DEUS. JESUS é fiel a DEUS que O nomeou
para a Sua tarefa (Hb 3.2, 5).
vi. Podemos dar o último passo além
do qual nenhuma palavra pode ir em circunstância alguma. Repetidas vezes pistos
é uma descrição de DEUS. Este e o caso especialmente nas cartas de Paulo. O
DEUS que nos chamou à comunhão de Seu Filho é fiel (1 Co 1.9). DEUS é fiel, e
não permitirá que sejamos tentados além das nossas forças (1 Co 10.13). Paulo
assevera enfaticamente que DEUS é verdadeiro (2 Co 1.19). O DEUS que nos chamou
é fiel e cumprirá a Sua promessa e obra (1 Ts 5.24). O DEUS que nos confirmará
é que nos guardará do maligno e fiel (2 Ts 3.3). Ainda que os homens descreiam,
DEUS permanece fiel (2 Ts 2.13).
A ideia aparece várias vezes como um
refrão nas cartas de Paulo: “Vocês podem depender de DEUS.” O escritor aos
Hebreus insiste em que podemos depender do DEUS que deu Sua promessa (Hb
10.23). Sara teve um filho na sua velhice porque acreditava poder depender
totalmente da promessa de DEUS (Hb 11.11).
Pedro conclama os seus leitores,
mesmo no meio de seus sofrimentos, a encomendarem as suas almas ao Criador, de
quem podem depender (1 Pe 4.19). Se confessarmos os nossos pecados, diz João,
podemos depender de DEUS no sentido de recebermos perdão (1 João 1.9).
Em uníssono, os escritores do NT dão
testemunho daquilo que eles mesmos experimentaram repetidas vezes — a grande
verdade de que podemos depender de DEUS.
Pistos realmente é uma palavra
importante. Descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja
palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade
inflexível de JESUS CRISTO e a total fidedignidade de DEUS.
Dicionário Bíblico Wycliffe -
FIDELIDADE 1 - (Gr. πιστις - pistis - Lê-se Pístês, “fidelidade״,
“confiabilidade").
O adjetivo pistos é geralmente
traduzido como “fiel”. A palavra pistis é traduzida como "fidelidade” ou
“lealdade” apenas uma vez no NT (Tt 2.10), embora seja possível que em Gálatas
5.22 ela devesse ser traduzida dessa forma. Em Romanos 3.3, “a fidelidade de
DEUS” expressa a justiça de DEUS.
Há uma possibilidade de que em Lucas
18.8: “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra”, o
significado deva ser “fidelidade”. Mais duas passagens que trazem a palavra fé
– 1Timóteo 6.11: “a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão”, e 2
Timóteo 2.22: “Segue a justiça, a fé, a caridade” - fariam melhor sentido se
fossem traduzidas como “fidelidade”. Em todos os outros usos de pistis no NT o
significado parece ser "fé” ou “a fé” (q.v.). Quando a palavra “fidelidade”
é usada em relação a DEUS, como em Romanos 3.3, o significado é que podemos
confiar que DEUS jamais mudará o seu caráter ou a sua disposição. Ele possui o
atributo da “fidelidade”. Em Tito 2.10; “Mostrando toda a boa lealdade”, os
escravos (ou os servos) são exortados a demonstrar a qualidade da fidelidade.
Como cristãos, devemos todos permanecer fiéis a CRISTO, isto é, termos
fidelidade em nossa vida e em nossa fé cristã, e manifestar “a perseverança dos
santos”. Desta maneira também nos tornamos “dignos de confiança”. F. E.
H.
Dicionário Bíblico Wycliffe -
FIDELIDADE 2 -
DEUS, como revelado na Bíblia, é vivo
e pessoal, e, dessa forma, possuidor de um caráter determinado. Um ponto
central neste caráter é a fidelidade ou a possibilidade de se ter total
dependência dele. A passagem em Tiago 1.17 apresenta a constância de DEUS, que
é a antítese de tudo que é instável e variável. Um texto muito semelhante é 2
Timóteo 2.13, onde se declara que a fidelidade de DEUS é corolário da sua auto
coerência. Estas passagens do NT destacam a mesma característica que é
metaforicamente expressada nos textos do AT que chamam o Senhor de Rocha (Dt
32.4,15,18). Em outras palavras, o caráter de DEUS é o fundamento sólido e
inabalável da realidade. Desse modo, a sua aliança é inviolável (Dt 7,9), a sua
palavra é mais firme que a estrutura da natureza obediente à lei (Mt 7.24-27;
24.35; Lc 21.33). Pelo fato de DEUS ser fiel, suas promessas são infalivelmente
confiáveis (Hb 10.23). DEUS permanece firme para com os seus compromissos autoimpostos
e leva a cabo os seus acordos autoiniciados. O perdão, portanto, está enraizado
na fidelidade divina (1 Jo 1.9), assim como a vitória de seu povo sobre as mais
duras provações da vida (1 Co 10.13; 1 Pe 4.19), como também a sua perseverança
(1 Ts 5.24).
Como a autorrevelação do caráter
divino, JESUS CRISTO é adequadamente designado como Fiel e Verdadeiro (Ap
19.11), aquele que com absoluta fidelidade cumpre todas as responsabilidades de
Sumo Sacerdote (Hb 2.17), Apóstolo (Hb 3.1,2) e Testemunha (Ap 1.5; 3.14).
Esta qualidade do caráter divino
encontra o sem reflexo humano em homens de fé (Hc 2.4). Como o seu Divino
Exemplar, eles manifestam uma firme confiabilidade em todas as suas obrigações
(Mt 25.21; 1 Co 4.2); eles são tenazmente leais, a ponto de enfrentar o
martírio (Ap 2.10). Em resposta à fé, o ESPÌRITO SANTO produz nos homens este
traço de fidelidade (Gl 5.22). V. C. G.
Claudionor Correia de Andrade -
Dicionário Teológico - (Do heb. aman; do gr. aletheia; do lat. fidelitatem)
πιστις - pistis - Lê-se Pístês
Firme compromisso de DEUS em manter
as cláusulas das alianças que Ele estabeleceu com o seu povo. Sua fidelidade
advém de sua natureza moral, absoluta e infinitamente justa (2 Ts 3.3), e do
exercício de seus atributos incomunicáveis: onipotência, onisciência,
onipresença, infinitude etc. Ele mesmo é o aval de todos os pactos que, no
transcorrer da história da salvação, firmou com a raça humana (Hb 11.11). A
mesma atitude devemos ter com o Senhor DEUS. Caso contrário: desobriga-se Ele a
cumprir os termos de suas alianças. Pois estas sempre são firmadas em caráter
condicional.
Teologia Sistemática Pentecostal -
Verdade e fidelidade.
Verdade é um atributo relacionado com
a fidelidade de DEUS. Ela diz respeito à sua veracidade e é algo próprio da
natureza divina. Já a fidelidade, do latim fdelitas, é a garantia do cumprimento
das promessas dEle: “DEUS é consistente e constante em suas promessas e em sua
graça”. É, pois, um atributo relacionado com a imutabilidade de DEUS. O termo
“verdade” (hb. ’emeth) “tem o sentido enfático de certeza, confiança”. Daí
derivam as palavras ’emuna, “fé”, “fidelidade”, “firmeza” (Hc 2.4) e ’amen,
“amém”, “verdadeiramente”, “de fato”, “assim seja”. Esse vocábulo aplica-se
duas vezes a DEUS, em Isaías 65.16, onde foi traduzido por “verdade” (gr.
aktheia, na Septuagínta, “sinceridade” ou “franqueza”), cuja ideia é “não
oculto”, “não escondido”; veritas, em latim, que denota, ainda, “precisão”,
“rigor”, “exatidão de um relato”. Todas essas qualificações reúnem-se em DEUS,
em grau absoluto e infinito.
A “veritas Dei” ou verdade de DEUS, é
em última análise a correspondência, de fato, a identidade do intelecto... e a
vontade... de DEUS com a... essência de DEUS.
DEUS é a verdade em si mesmo, num
senso absoluto. 'Verdade e fidelidade não são diferentes nomes de um mesmo
atributo, embora inseparáveis; são distintos, pois não pode haver fidelidade
sem verdade. A verdade mostra que DEUS é real; é tudo aquilo que em sua Palavra
Ele afirma ser; e nEle podemos confiar. Tal confiança envolve tanto a verdade
como a fidelidade. Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus
caminhos juízo são; DEUS é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é
(Dt 32.4). Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me remiste, Senhor, DEUS
da verdade (Sl 31.5).
De sorte que aquele que se bendisser
na terra será bendito no DEUS da verdade; e aquele que jurar na terra jurará
pelo DEUS da verdade; porque já estão esquecidas as angústias passadas e estão
encobertas diante dos meus olhos (Is 65.16).
Eu sou o caminho, e a verdade e a
vida... (Jo 14.6). JESUS, pois, é fiel e justo para nos perdoar: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados
e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
IDOLATRIA
DICIONÁRIO Strong Português
- IDOLATRIA - ειδωλολατρεια -
eidololatreia - Lê-se Idôlôlatria
1) adoração a deuses falsos,
idolatria
1a) de festas sacrificiais formais celebradas para honrar falsos deuses
1b) da cobiça, como adoração a Mamom
IDOLATRIA - ειδωλολατρεια
eidololatreia - Lê-se Idôlôlatria - Livro Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO -
William Barclay
B, ARC, ARA, BJ, Mar., BV; idolatria;
P: o culto aos falsos deuses; BLH: a adoração de ídolos.
Pela natureza das coisas, a adoração
aos ídolos parece difícil de ser entendida pelo homem moderno. É difícil
compreender como qualquer homem poderia considerar com reverencia um pedaço de
madeira, pedra ou metal, por mais bela que seja a forma em que e esculpido, e
por mais dispendiosa que seja a sua ornamentação. Torna-se ainda mais difícil
entender quando nos lembramos que muitos ídolos antigos eram tudo, menos belos.
Por exemplo, a imagem de Artêmis ou Diana no famoso templo em Éfeso era uma
figura negra, achatada, desajeitada, coberta de muitos seios, e totalmente
destituída de beleza. O fato e que no inicio ninguém adorava o ídolo. Este
tinha duas funções. Visava localizar e visualizar o deus que representava.
Originalmente, nunca houve intenção de que o ídolo fosse adorado. Seu propósito
era facilitar ao homem a adoração do deus a quem o ídolo representava, dando-lhe
algo visível localizado num determinado lugar. Mas, uma vez que isto foi feito,
era quase inevitável que o homem passasse a adorar o ídolo em lugar do deus a
quem representava.
Citemos como exemplo o
desenvolvimento do culto ao imperador no Império Romano. Começou como expressão
de gratidão pela segurança, pela integridade física, pela justiça e pela boa
ordem que Roma trouxera aos homens. Roma varreu dos mares os piratas, e das
estradas os bandidos. Trouxe a justiça imparcial para substituir o capricho dos
tiranos. Os homens ficaram tão gratos a Roma pelo seu braço forte e pela sua
justiça imparcial que havia reis que legaram seus países a Roma ao morrerem. A
partir desta gratidão surgiu a adoração a deusa Roma, o ESPÍRITO de Roma; e
esta adoração existia ha mais de um século antes de a adoração ao Imperador,
propriamente dita, ter surgido. Mas os homens desejam algo para ver, e Roma e o
ESPÍRITO de Roma foram, por assim dizer, encarnados no imperador. E assim, a
adoração veio a ser transferida ao próprio imperador, fenômeno este que
inicialmente deixava os imperadores romanos encabulados, procurando acabar
comele. Mas para aqueles que estavam nas cercanias do Império, o Imperador
não passava de um nome, de modo que a
sua estátua era erigida, e a adoração era transferida a estátua. Em primeiro
lugar, o ESPÍRITO invisível de Roma; depois, o imperador visível; e finalmente,
a estátua presente - foi este o curso do desenvolvimento.
E aqui está o primeiro erro básico da
adoração aos ídolos — a adoração aos ídolos e a adoração do objeto criado ao
invés da adoração do Criador de todas as coisas. E exatamente isto que Paulo
viu no seu esboço da gênese da idolatria.
O que de DEUS se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque DEUS lhes manifestou. Porque os atributos
invisíveis de DEUS, assim o seu eterno poder como também a sua própria
divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso
indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de DEUS não o glorificaram como
DEUS, nem lhe deram graças, antes se tomaram nulos em seus próprios
raciocínios, obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por
sábios, tomaram-se loucos, e mudaram a glória do DEUS incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e
répteis (Rm 1.19-23). Este tipo de idolatria ainda existe, porque, basicamente,
ela é a adoração As coisas ao invés da adoração a DEUS. Pode-se dizer que
o deus da pessoa, nem dúvida alguma, e aquilo a que ela dedica seu tempo, seus
bens e seus intentos; e aquilo a que ela se entrega. Em tempos recentes tem
entrado em nossa língua uma expressão nova: “ o sinal de status” . O sinal de
status e aquilo que o homem deseja como prova e garantia externa de que
alcançou certo grau de sucesso. O sinal de status pode ser uma casa em certo
bairro da cidade, algum tipo de móvel ou eletrodoméstico que e cobiçado por
muitos, mas possuído por poucos. Pode-se dizer com muita verdade que o sinal de
status e o ídolo do homem, porque dedica-se totalmente a sua obtenção. Sempre
quando algum objeto no mundo começa ocupar o lugar principal em nosso coração,
mente e intenção, esse objeto torna-se um ídolo, porque tomou o lugar que
pertence a DEUS. E interessante e relevante o fato de que a idolatria e
alistada imediatamente depois do grupo de palavras que descrevem os pecados
sexuais. No mundo antigo, a idolatria e a imoralidade sexual estavam
estreitamente ligadas. O escritor da Sabedoria de Salomão, diz: “A ideia de
fazer ídolos foi a origem da formicação, sua descoberta corrompeu a vida” (Sab.
14.12 - BJ). De onde vem esta associação?
Podemos ver esta conexão no AT.
Emerge de modo vivido, impressionante e dramático na poesia do segundo capítulo
de Oseias. A mãe, ou Seja: Israel, disse: “ Irei atrás de meus amantes, que me
dão o meu pão e minha água, a minha lá e o meu linho, o meu óleo e as minhas
bebidas.” lenta, a voz de DEUS continua: “Ela, pois, não soube que eu é que lhe
dei o grão, e o vinho, e o óleo” (Os 2.5, 8). Na Palestina, no antigo culto pré-Israelita,
os baalins eram deuses da fertilidade. Eram os deuses das forças por trás do
crescimento da ceifa. Eram eles que davam o trigo, o vinho e o óleo. Israel
voltou-se para eles, e, visto que Israel era a noiva de DEUS, podia-se dizer
que estava adulterando com deuses estranhos; logo, o adultério veio a ser o
símbolo da apostasia, pois a apostasia era a infidelidade mediante a qual
Israel se desviou de DEUS, que era seu verdadeiro marido, para procurar um
marido entre os deuses falsos. Ora, conforme já notamos, entre todos os poderes
de crescimento, o do sexo e o mais vivido, o mais vital e o mais poderoso.
Tendo em vista este fato, o ato sexual veio a ser um ato de adoração e de
glorificação a DEUS; e, portanto, equipar os santuários antigos com prostitutas
sagradas tornou-se um costume e as relações sexuais com elas vieram a ser um
tipo de ato de adoração do poder da forca da vida. A atração que uma adoração
deste tipo exerce sobre a parte mais baixa da natureza humana e bem óbvia. O
homem natural preferiria isto muito mais as rigorosas austeridades da adoração
verdadeira. Achava-se nisto o perigo terrível do culto de Baal contra o qual os
profetas pleiteavam e bradavam. A tragédia da idolatria era dupla. Nela, os
homens adoravam o objeto criado ao invés do Criador de todas as coisas, e nela
os homens usavam como adoração um ato, belo em si mesmo, de tal maneira que se,
tornou em pecado. Com um só golpe, a idolatria destruiu a adoração; verdadeira
e a pureza que é a mais sublime adoração.
Adoração de ÍDOLOS. Dicionário Bíblia
Almeida
DEUS proíbe a adoração de qualquer
imagem, seja de um deus falso ou do DEUS verdadeiro (Êx 20.3-6). As nações que
existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse
pecado (Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL,
ASTAROTE, MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO.
IDOLATRIA - Tesouro de Conhecimentos
Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
A palavra tem uma
interpretação de ordem material, isto é, imagem, em linguagem popular,
é uma estátua, um desenho, uma estampa, representando, de modo
geral, um motivo religioso.
Convém conhecer o que as Escrituras
declaram acerca de imagens como objetos dedicados ao culto religioso. DEUS
foi muito claro acerca desse assunto, quando entregou a Moisés os Dez
Mandamentos que deveriam orientar a vida moral e religiosa do povo de
Israel. Sempre é bom ler o que está escrito; é bom consultar a
Bíblia: “Eu sou o Senhor teu DEUS que te tirou da terra do Egito,
da casa de servidão. Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagens de
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo
na terra” (Êx 20.2-4). Como se vê, o Senhor proibiu, de modo
muito claro, que o seu povo desviasse a atenção do verdadeiro DEUS para
objetos inanimados, para que não considerasse o DEUS vivo e
verdadeiro igual a uma simples figura. A razão da inclusão dessa proibição
nos Dez Mandamentos era, sem dúvida, para que o povo de Israel não se
nivelasse espiritualmente com os povos pagãos, que faziam e adoravam deuses
que não podiam ver, nem ouvir, nem ajudar a ninguém (Dt 4.15-19).
Os Dez Mandamentos são o conjunto
mais perfeito de lei que se conhece. O decálogo tem servido de modelo
para as constituições de vários países.
Convém saber que DEUS não proibiu a
fabricação de estátuas, colunas ou monumentos em que a arquitetura apresenta a
habilidade do escultor ou do arquiteto. A arte, a beleza e a inspiração
sempre tiveram a apresentação divina. O que se lê nos Dez Mandamentos é a
proibição de se fazer imagens para serem adoradas ou cultuadas. As
obras de arte que povoam os parques e jardins são peças
ornamentais que deleitam o espírito e alegram os sentimentos
artísticos. Os quadros que figuram nos museus educam e ensinam
a amar a perfeição e o belo. Convém lembrar que beleza, perfeição e
nobreza são qualidades que DEUS deseja ver em todas as vidas. Assim sendo,
convém não confundir a arte, a beleza e a inspiração criativa com
a proibição expressa nos Dez Mandamentos.
Quando DEUS ordenou a Moisés que
construísse o Tabernáculo, isto é, o templo da peregrinação no deserto,
o mesmo Senhor outorgou inspiração artística a dois homens -chamados
Bezaleel e Aoliabe, aos quais encheu de sabedoria, entendimento e
ciência em todo o artifício para inventar em invenções para
trabalharem em ouro, e em prata, e em cobre, e em artifício de
pedras de engastar (Êx 35.31-33). O que os leitores acabam de
ler demonstra que DEUS ama a arte e os artistas e Ele mesmo dá
inspiração para produzir o que realmente é bom e belo. Mas DEUS não
consente que se adorem as obras humanas nem que a elas se preste
culto.
Ainda para completar a explicação
acerca de imagens e suas finalidades e da arte ornamental e educativa, DEUS
ordenou aos artesãos que Ele chamara e inspirara que, além das obras de
madeira talhada, dos bordados de linho colorido, dos varais cobertos
de ouro, além de tudo isso, e para completar a ornamentação do
Tabernáculo, ordenou que se fizessem dois querubins, isto é, obra feita à
mão, perfeita, como tudo que vem de DEUS.
IDOLATRIA - Definição - Dicionário
Bíblico Wycliffe - CPAD
Esta é uma transliteração da palavra
gr. eidololatria (Lê-se Idôlôlatria), cujo significado entendemos
ser “a adoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas”. Esse
vocábulo gr. é uma composição de dois termos; O primeiro é eido (cf. o latim
rideo), significando “ver” e “saber”; assim ele traz em si o conceito básico de
“saber por ver”. Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon, “imagem”,
que veio a significar especificamente uma imagem de um deus como um objeto de
adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como tal objeto. O segundo
termo é latreia, significando “culto” ou, mais especificamente, “culto ou
adoração aos deuses”.
Idolatria, então, é prestar honras
divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderes divinos a
operações puramente naturais.
Descrição
Como uma criatura ligada ao tempo e
ao espaço, o homem tem estado especialmente inclinado a prestar adoração a
algum tipo de símbolo visível de divindade. Ele parece anelar por manifestações
tangíveis da presença divina. Durante a história humana, esta atitude tomou
várias formas e manifestações. Mesmo que o homem tenha abandonado a adoração ao
verdadeiro DEUS, ele não renunciou à religião, mas procurou substituir o
verdadeiro DEUS por um deus falso que estivesse de acordo com seu próprio
gosto.
O animismo era a adoração ou a
reverência aos objetos inanimados, tais como pedras, árvores, rios, fontes e
outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como
aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e
procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca
sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o
falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas
animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração -
o teriomorfismo. Havia divindades astrais, tais como o sol, a lua e as
estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados e
adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Consequentemente, os deuses da
vegetação e o espírito do lugar, recebiam
uma posição importante.
O princípio da fertilidade era frequentemente
divinizado como uma deusa-mãe (veja Diana), como as imagens de Éfeso indicam.
Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição.
Havia a tendência comum da adoração
aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clâ.
O totemismo representava não apenas a
atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram
patronos do clâ, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido
concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a
combinação de uma das formas animais com a humana.
O idealismo envolvia a adoração a
conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador
deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus
súditos, passaram a ser divinizados. “Ave César” significava mais que um desejo
de “vida longa ao rei", assim como “Neil Hitler” (“Salve Hitler״); estes eram, na verdade, atos de adoração.
Somente o homem possui o dom de fazer
imagens. Assim fazendo, ele busca a reprodução de impressões oculares que
desaparecem, ou objetos sagrados imaginados. Assim a idolatria fica
estreitamente relacionada ao avanço do homem em artes e ofícios, Sua história
está repleta de tentativas de dar formas materiais a ideais e idéias
religiosas. Uma vez que estes se tornassem objetos concretos, então a
reverência e a adoração poderiam ser expressas em favor deles através da queima
de incenso, curvando-se os joelhos, beijando-se a imagem, recobrindo-a com
prata e ouro, adornando-a com joias e pedras preciosas, ou vestindo-a com
trajes suntuosos. Tudo isto consistia apenas em um outro passo para consultá-la
como um oráculo de sabedoria divina e um meio de predizer o futuro de uma
pessoa, ou o resultado de algum projeto militar ou político. Uma estátua de
culto era, portanto, um objeto de adoração e deleite porque a imagem visível
dava evidência da presença da divindade. Ela era regularmente guardada em algum
santuário, e um completo culto para sua adoração era desenvolvido. Era chamada
Imagem de Escultura. Em um sentido mais amplo, a idolatria em formas teóricas
pode incluir as vãs filosofias dos homens, pois ela tira parte da glória de
DEUS (Rm 1.23) e confere honras divinas a outrem. Assim, o naturalismo, o
humanismo, e o racionalismo são tipos de idolatria. Da mesma forma, ligar-se a
horóscopos e qualquer prática oculta de feitiçaria e espiritualismo deve ser
condenado como idolatria. (Exemplo: Magia; Feitiçaria).
A Idolatria dos Vizinhos de Israel
Práticas pagãs entraram em Israel
principalmente por intermédio dos egípcios, dos cananeus e das nações
assírio-babilônicas. A antiga arte e escrita egípcia deixaram evidências de
milhares de divindades. Os próprios faraós eram considerados encarnações de
alguma divindade. Além dos seres humanos, pensava-se que um touro, um
crocodilo, um peixe, uma árvore, um gavião etc. também poderiam ser habitados
por um espírito e, portanto, divinizados. Havia muitas divindades com cabeça de
animal ou pássaro, porém com corpos de seres humanos.
Entre os cananeus, os muitos baalins
com seus respectivos cultos de fertilidade eram os promotores de adorações
orgiásticas da natureza e do princípio da produtividade.
A principal entre as divindades dos
babilônios e assírios era a deusa imoral da luxúria e da procriação, a
mesopotâmia Ishtar. Os babilônios pareciam estar dispostos a importar deuses de
muitos vizinhos, ou de nações que eles haviam conquistado e sujeitado ao
pagamento de tributos. Sendo assim, eles tinham um deus para quase tudo;
aprendizado, guerra, fogo, maternidade, virgindade, fertilidade, céu, vento,
água, terra, e o mundo dos mortos, juntamente com o habitual sol, lua e
estrelas. O povo assírio era tão idólatra quanto o babilônio e, além disso,
ganhou a reputação nada invejável de ser a mais cruel e mais sádica de todas as
nações antigas do Oriente Próximo.
A História da Idolatria Entre os
Israelitas
Abraão viveu em um mundo de
idolatria. Sua viagem para oeste tinha a finalidade de abandonar a idólatra de
Ur dos caldeus e procurar um novo lar no qual poderia adorar ao único DEUS
verdadeiro. É significativo notar que de seus descendentes tenham surgido as
três grandes religiões monoteístas do mundo: o Judaísmo, o Cristianismo e o
Islamismo.
A proibição da idolatria é um dos
poucos conceitos absolutos e imutáveis no sistema judaico de ética (juntamente
com o incesto e o assassinato). A adoração sem a imagem de Jeová anunciava não
meramente que Ele era maior do que a natureza, mas que também não era limitado
por ela. No AT, há muitos termos heb. usados como escárnio à idolatria,
indicando sua infâmia e obscenidade, bem como seu absoluto vazio.
Todas as camadas da lei judaica dão
testemunho da oposição a se fazer um retrato de DEUS. Os dois primeiros
mandamentos proíbem a adoração de imagens, bem como a adoração a qualquer outro
deus (cf. Ex 20.1ss.; Dt 5.7,8; Lv 19.4). A idolatria era classificada como uma
ofensa de estado e cheirava a traição, devendo ser punida com a morte (Dt
17.2-7).
A profecia heb. mostra, da mesma
forma, uma hostilidade intransigente à idolatria. Qualquer imagem é uma mera
obra das mãos do homem (Am 5.26; Os 13.2; Is 2.8), uma imitação das criaturas
(Dt 4.16ss.) formada a partir de matéria sem vida (Os 4.12; Is 44.9,10; Sl
115). Portanto, sua adoração é absolutamente uma loucura. Só DEUS deve ser
adorado, visto que somente Ele é o Criador vivo de todas as coisas, e um
ESPÍRITO que não pode ser retratado de nenhuma forma. Contudo, mesmo entre os
israelitas pode ser notada a adoração a Jeová sob a forma de alguma imagem ou
símbolo; muitos deles se comportavam como se a adoração aos deuses das nações
vizinhas sob qualquer símbolo fosse apropriada; e, além disso, adoravam as
próprias imagens e símbolos (por exemplo, a serpente de bronze, 2 Rs 18.4).
A história da idolatria entre os
hebreus começa com o relato do roubo - por parte de Raquel - dos ídolos do lar
que pertenciam a Labão (Gn 31.19), que eram provavelmente estatuetas de deuses
da família. Estes naturalmente não eram considerados como o DEUS de Abraão e
Naor (Gn 31.53). No entanto, Raquel pode não ter tido interesse pelos ídolos do
lar por motivos de adoração, porque descobertas em Nuzu indicam que com a posse
de um ídolo do lar vinha a chefia da família. Ela pode ter tentado transferir a
chefia patriarcal da família de seu pai para seu marido.
Os anos no Egito resultaram na
fascinação de Israel pelos ídolos egípcios (cf. Js 24.14; Ez 20.7,8), e assim
DEUS, por meio de Moisés, considerou imperativo desafiar os deuses do Egito (Nm
33.4). Durante a ausência de Moisés do acampamento ao pé do monte Sinai, os
israelitas clamaram por alguma representação visível de Jeová (Ex 32.1).
Somente uma mente completamente acostumada ao profundo respeito prestado aos
touros sagrados do Egito poderia inventar uma representação tão estranha de
Jeová (Êx 32.4). As pessoas que não estivessem familiarizadas com essa prática
egípcia não poderiam ter respondido tão prontamente como fizeram esses
israelitas. A festa que Arão proclamou para Jeová (Êx 32.5), que resultou no
povo cantando e dançando nú diante do ídolo (32.6,18,19,25), era como a festa
de Ápis; isto levou o povo à indecência — de uma forma pública ou privada (a
palavra “divertir-se” ou “folgar”, saheq, em 32.6 implica em gestos ou atos
sexuais; cf. “acariciava”, Gênesis 26,8). Portanto, a grande ira do Senhor e de
Moisés é compreensível (32.4,8). Arão chamou ao bezerro de Senhor (32.5), mas
representá-lo desse modo era idolatria (Sl 106.19,20).
Houve uma apostasia temporária em
Sitim quando os homens de Israel, cedendo aos encantos das filhas de Moabe,
deram lugar ao baalismo (Nm 25).
Ao entrar na Palestina, Israel teve
contato com várias formas de idolatria. E embora tivessem recebido ordens
expressas para destruir todos os ídolos (Dt 12.2,3), a ordem não foi obedecida
integralmente em todos os casos (Jz 2.12,14).
O pai de Gideão havia levantado ou
tomado posse de um altar a Baal, o qual Gideão foi obrigado a destruir (Jz
6.25-32). O éfode de Gideão pode ter sido uma oferta de voto a
Jeová, mas ele tornou-se um laço para
todo o Israel, bem como para toda a sua casa (Jz 3.27). Assim que Gideão
morreu, Israel retomou à sua adoração idólatra a “Baal- Berite” (Jz 8.33; 9.4).
O episódio de Mica em Juízes 17 e 18 revela evidências de uma idolatria secreta
por parte de muitas pessoas (Jz 17.1-6). Neste caso, um levita de todo o povo
torna-se um sacerdote de imagens (cf Dt 27.15). Samuel, ao assumir o ofício de
juiz de Israel, considerou necessário repreender o povo pela posse de deuses
estrangeiros (1 Sm 7.3,4). Salomão já havia estabelecido o cenário para uma
grande apostasia e idolatria por sua importação de tantas esposas estrangeiras,
e com elas as suas respectivas formas de adoração pagã, cada uma com seu falso
deus. Havia Astarote dos sidônios, Quemos dos moabitas, Milcom dos amonitas, só
para citar alguns. Três dos cumes do monte das Oliveiras foram coroados com
postes-ídolos para essas divindades, respectivamente, e o quarto ficou
conhecido como o monte da corrupção (1 Es 11.5-8; 2 Rs 23.13,14). O filho de
Salomão, Roboão, tinha uma mãe amonita, cuja religião introduziu algumas das
piores características de idolatria licenciosa (1 Rs 14.21-24). Jeroboão,
recém-saído de seu exílio no Egito, erigiu touros sagrados em homenagem a Jeová
em Dã e Betel (1 Rs 12.26-33). Na prática, porém, a adoração parece ter sido
dirigida aos animais de ouro ao invés de ser oferecida ao próprio Senhor (cf.
Am 4.4,5). Esta adoração aos bezerros é tratada por Oséias como o “pecado de
Israel” (Os 10.5-8). Um dos maiores promotores da idolatria na história
hebraica foi o rei Acabe, influenciado por sua esposa, a princesa sidônia
Jezabel (1 Rs 21.25,26). Ele não só construiu um templo e um altar para o Baal
dos sidônios - Melcarte, como se envolveu na perseguição ativa aos profetas de
Jeová (1 Rs 16.31-33). Diante dos profetas de Baal e Aserá, Elias proclamou seu
famoso discurso em defesa do DEUS verdadeiro (1 Rs 18). A história do Reino do
Norte então se toma, sucessivamente, com cada um de seus reis, um restabelecimento
do pecado de Jeroboão. Isto veio a ser conhecido como o “caminho dos reis de
Israel” (2 Rs 16.3; cf. 17.7-18). Assim houve uma longa linhagem de apóstatas
reais na nação de Israel, o que não cessou até a conquista daquele reino pelos
assírios. Um propagador da idolatria no Reino do Sul foi o rei Acaz. Ele
construiu um altar de acordo com o modelo que havia visto em Damasco, bem no
local do altar de bronze do Templo judeu (2 Rs 16.10-15). Também fez seu filho
passar pelo fogo (2 Rs 16.3) e ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco (2 Cr
28.23). Um dos reinados mais longos e mais idólatras em Judá foi o do ímpio
Manassés, que, embora tenha se voltado para o Senhor pouco antes de sua morte
(2 Cr 33,10-17), não pôde desfazer os resultados de uma vida de apoio a
encantamentos, adivinhações, feitiçaria, profanação dos pátios do Templo com
altares às divindades astrais e uma imagem de Aserá no Lugar SANTO (2 Rs
21.1-9; Jr 32.34). Consequentemente, pouco antes de seu arrependimento e morte,
seu próprio filho restaurou os altares de Baal e as imagens de Aserá. Contudo,
como nos dias de Elias no Reino do Norte (1 Rs 19.18), também durante os
reinados dos reis ímpios de Judá DEUS parece ter conservado um remanescente
justo que se recusou a dobrar os joelhos diante de Baal. O tipo de idolatria
mais deplorável era aquele dirigido pelos falsos profetas, que como líderes da
apostasia juntaram-se a sacerdotes corruptos (2 Rs 23.5) e profetizavam por
Baal e seguiam “coisas de nenhum proveito”, isto é, ídolos desprovidos de
qualquer poder (Jr 2.8, cf. 2 Cr 15.3). Parece ter havido algumas tentativas de
adorar ao DEUS verdadeiro sob imagens idólatras e uma contaminação da
verdadeira adoração com rituais idólatras (2 Rs 17.32; 18.22; Jr 41.5).
Naturalmente, o casamento com pessoas oriundas de nações idólatras era quase
sempre o primeiro passo em direção à idolatria (Êx 34,14-16; Dt 7.3,4; Ed 9.2;
10.18; Ne 13.23-27). Ezequiel descreve um recinto de imagens em Jerusalém (Ez
8.7-12) que era sem dúvida alguma proveniente do Egito. A serpente de bronze
parece ter se tomado um ídolo, e o povo lhe oferecia incenso (2 Rs 18.4). Até
mesmo a adoração a Moloque foi algumas vezes restaurada (2 Rs 17.17), embora a
prática de lançar seus filhos ao fogo fosse basicamente revoltante para a mente
do povo hebreu. O exílio babilônico veio como uma repreensão direta à idolatria
do povo hebreu (Jr 29.8- 10), como DEUS havia prevenido nos dias de Ezequias
(Is 39.6). Nos tempos pós-exílicos, especialmente sob o governo de Alexandre e
seus sucessores, os judeus mais uma vez depararam com a questão da idolatria (1
Mac 1.41-50,54-64). É bom lembrar, para crédito deles, que muitos judeus desse
tempo escolheram a morte ao invés da idolatria (1 Mac 2,23-26,45-48). Mais
tarde, a águia de ouro de Herodes, colocada acima de uma das portas do
santuário, provocou uma tempestade de protestos (Josefo, Ant, xvii.6.3).
A Avaliação do Novo Testamento
Os primeiros cristãos inevitavelmente
entraram em contato com a idolatria gentílica (At 17.16). Assim, eles
frequentemente tinham que encarar questões relacionadas aos alimentos e à carne
oferecida aos ídolos durante as festividades (At 15.20; 1 Pe 4.3; Ap 2.14,20),
especialmente em Corinto (1 Co 8; 10). Idólatra é o nome dado àquele que adora
deuses pagãos e ídolos pessoais no NT (1Co 5.10,11; 6.9; 10.7; Ap 21.8; 22.15).
A idolatria é especificamente equiparada à cobiça, que faz do dinheiro um deus,
e torna o homem infiel em sua mordomia (Mt 6.24; Lc 16.13; Cl 3.5; Ef 5.5). As
advertências contra a concupiscência maligna certamente não se referem apenas à
idolatria no ambiente dos primeiros cristãos, mas também à nossa era, que é
obcecada por sexo (Gl 5.19,20; Fp 3.19; cf. Rm 16.18). A fonte da idolatria é
basicamente um coração impuro e uma vontade impura (Rm 1.21). Paulo concorda
com Isaías quando diz que o homem se degenerou no paganismo ao invés de se
desenvolver e abandoná-lo (cf. Rm 1; Is 44). Portanto, ele ordena que os
cristãos fujam da idolatria (1 Co 10.14). João faz a mesma advertência (1 Jo
5.21).
____________________________________
HERESIA
DICIONÁRIO Strong Português - HERESIA - αιρεσις - hairesis - Lê-se péressis
1) ato de pegar, capturar: p.ex.
atacando uma cidade
2) escolha
3) aquele que é escolhido
4) um grupo de homens escolhendo seus próprios princípios (seita ou partido)
4a) dos saduceus
4b) dos fariseus
4c) dos cristãos
5) dissensões originadas da diversidade de opiniões e objetivos
hairesis αιρεσις - Facções - Lê-se
péressis - Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - William Barclay
B, Mar.: partidos: P: partidarismo;
BLH: grupos; ARC: heresias; ARA: facções; BJ: divisões; NEB: intrigas
partidárias.
A palavra em português: heresia, é,
para todos os fins práticos, uma transliteração da palavra grega hairesis. Em
nossa língua, “heresia” e uma palavra com um significado distintivamente mau;
denota uma crença contraria a ortodoxia e a sã doutrina. Mas em grego hairesis
não e necessariamente uma palavra má, porque significa ou um ato de escolher,
ou uma escolha. No AT grego pode ser usada, por exemplo, para a escolha de uma
dádiva como oferenda a DEUS (Lv 22.18); e pode ser usada para um
propósito ou um plano, um curso escolhido de ação. Na LXX esta escrito
que Simeão e Levi realizaram seu propósito iníquo (Gn 49.5). No NT a palavra
denota mais comumente um grupo de pessoas que pertencem a uma escola específica
de pensamento e ação e que sustentam um tipo de crença; como, poderíamos dizer,
um grupo de pessoas que fizeram todas a mesma escolha. Destarte, e usada no
sentido de um partido, como no caso do partido dos fariseus (Ato 15.5; 26.5);
dos saduceus (Ato 5.17); dos nazarenos (Ato 24.5); e duas vezes dos
cristãos (Ato 24.14; 28.22). Em tais casos e comumente traduzida por “ seita” ,
mas não ha nenhuma implicação necessária de que seita e aquilo que agora
chamaríamos de uma seita herética; e simplesmente um grupo de pessoas que
escolheu o mesmo modo de crer e de viver. Logo, quando hairesis atinge esta
etapa de significado, por causa daquilo que e a natureza humana, sua
degeneração adicional torna-se quase inevitável, porque passa, então, a
significar uma escolha de crença, e talvez também de conduta, que separa o
homem da comunidade da qual faz parte; e então que a palavra vem a significar
“heresia” no significado moderno do termo. Nesta passagem, não é tanto a
heresia que está em epígrafe quando a divisão interna da Igreja em grupos e
partidos, mediante a qual a harmonia eclesiástica é destruída. O uso mais
significativo da palavra acha-se em 1 Co 11.19. Ali, Paulo está repreendendo os
cristãos de Corinto pela sua má conduta a mesa do Senhor. Na Igreja antiga,
duas coisas eram combinadas; havia a Ágape, ou a Festa do Amor, e o próprio
sacramento da Ceia do Senhor. A Festa do Amor era uma parte muito bela da vida
da Igreja primitiva. Era uma refeição em comum onde todos os cristãos se
reuniam no Dia do Senhor. Para vermos o quadro corretamente, devemos nos
lembrar de que naquele tempo a Igreja não tinha edifícios próprios, e que os
grupos cristãos se reuniam nas salas das casas comuns. Para esta refeição em
comum, cada um trazia o que podia, e isto era repartido entre todos em comunhão
amorosa. Bem provavelmente, em muitos casos, esta seria a única refeição
razoável que o escravo comia no decurso da semana. Em Corinto, ao invés de se
sentarem como grupo unido, compartilhando da comunhão, os membros do grupo
estavam divididos em grupinhos e seções, haurísseis (a forma plural da
palavra), e, ao invés de compartilharem de tudo quanto tinham numa reserva
comum, cada partido dentro do grupo maior guardava para si aquilo que trouxera,
e o resultado era que uns tinham pouquíssima coisa, ao passo que outros tinham
em abundância. Aquilo que deveria ter sido uma só união harmoniosa com
participação e amor, foi dividido em pequenos fragmentos egoístas,
exclusivistas e autossuficientes. E isto que Paulo chama de hairesis. E a
unidade da Igreja que se fragmenta em grupinhos que fecham seu círculo para
todas as demais pessoas que não são seus próprios aderentes. Uma Igreja
fragmentada não e uma Igreja de modo algum; um grupo cujo círculo está fechado
certamente não e um grupo cristão. Se alguém considera que sua posição social e
algo que o separa de outras pessoas de uma posição social diferente, não
começou nem a ter o menor vislumbre do significado do cristianismo. Há uma
enorme diferença entre crer que temos razão e crer que todas as demais pessoas
estão erradas. A convicção inabalável é uma virtude crista; a intolerância
inexorável e um pecado. Ha muitos outros caminhos para DEUS e que são
diferentes do caminho que nos percorremos. Aqui, mais uma vez, a mesma
advertência e desafio nos são apresentados. Ninguém negara que a Igreja deve
muita coisa aqueles que tiveram a coragem e a convicção de resistirem sozinhos;
mas a verdade permanece: o homem deve examinar-se a si mesmo com cuidado, se
descobrir que sua chamada piedade e sua crença escolhida o separam do seu
próximo, porque o cristianismo nunca tencionou dividir os homens, mas uni-los,
e, se reivindicarmos o direito de escolher por nós mesmos, devemos conceber o
mesmo direito aos outros. O amor cristão deve ainda ser capaz de amar aqueles
com cuja crença e conduta ele não pode concordar.
“Heresias” (gr. hairesis) - Bíblia de
Estudo Pentecostal - BEP - CPAD - i.e., grupos divididos dentro da congregação,
formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1 Co
11.19).
2 Pedro 2.1 ENTRE VÓS HAVERÁ TAMBÉM FALSOS MESTRES O
ESPÍRITO SANTO adverte repetidas vezes nas Escrituras que surgirão muitos
falsos mestres dentro das igrejas. As advertências a respeito de mestres e
líderes introduzindo heresias no meio do povo de DEUS foram feitas antes por
JESUS (ver Mt 24.11 .; 24.24,25), e o ESPÍRITO SANTO continuou advertindo
através de Paulo (ver 2 Ts 2.7; 1 Tm 4.1 .; 2 Tm 3.1-5), de Pedro (vv. 1-22),
de João (1 Jo 2.18; 4.1; 2 Jo 7,11), de Judas (Jd 3,4,12,18) e das cartas de
CRISTO às sete igrejas (ver Ap 2.2,6)
2.1 NEGARÃO O SENHOR QUE OS RESGATOU.
De conformidade com Pedro, os falsos mestres dentro da igreja que estavam
"negando (gr. arneomai = repudiar ou renunciar) o Senhor que os
resgatou" tinham abandonado o caminho certo e se desviado (v. 15), tornando-se
"fontes sem água" (v. 17). Antes, eles tinham se livrado da maldade
do mundo, mediante JESUS CRISTO, mas agora voltaram a emaranhar-se no pecado
(v. 20).
2.2 SERÁ BLASFEMADO O CAMINHO DA
VERDADE. Muitos crentes professos seguirão esses falsos pregadores, com suas
"dissoluções" (i.e., imoralidades sexuais). Por causa da vida
pecaminosa desses líderes e seus seguidores, DEUS e seu evangelho serão infamados
(ver 2 Tm 4.3,4).
2.3 POR AVAREZA... PALAVRAS FINGIDAS.
Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em
conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e
seus modos luxuosos de vida. (1) Os crentes devem estar a par de que um dos
métodos principais dos falsos ministros é usar "palavras fingidas",
ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar
estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de DEUS a contribuir com
dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses
relatos inventados (cf. 2 Co 2.17). Deste modo, o crente sincero, mas
desinformado, torna-se um objeto de exploração. (2) Pelo fato de esses obreiros
profanarem a verdade de DEUS e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano
estão destinados à perdição e à destruição.
2.4 ANJOS... HAVENDO-OS LANÇADO NO
INFERNO. Provavelmente, trata-se dos anjos que se rebelaram juntamente com
Satanás, contra DEUS (Ez 28.15 .), e tornaram-se os espíritos maus referidos no
NT. As Escrituras não explicam por que uns espíritos malignos estão em cadeias,
enquanto outros estão livres para agir com Satanás na terra (cf. Jd 6)
2.8 AFLIGIA... A SUA ALMA JUSTA. Uma
característica principal do homem de DEUS é que ele ama a justiça e detesta a
iniquidade (ver Hb 1.9 .). Sua alma se angustia e se aflige (vv. 7,8) pelo
pecado, imoralidade e impiedade reinantes no mundo (ver Ez 9.4 .; Jo 2.13-17;
At 17.16).
2.9 LIVRAR... OS PIEDOSOS. O modo de
Ló reagir ante a iniquidade e imoralidade ao seu redor (v. 8) tornou-se uma
prova que determinou, tanto o seu próprio livramento, quanto seu destino na
eternidade. (1) DEUS livrou Ló porque este rejeitava o mal e sentia repugnância
na sua alma, diante "da vida dissoluta dos homens abomináveis" (v.
7). (2) Quando CRISTO voltar para levar seu povo (ver Jo 14.3 .) e manifestar a
sua ira sobre os ímpios (3.10-12), Ele levará para si mesmo a sua igreja
visível que, por causa da sua fé nEle e do seu amor por Ele, é, aqui, como Ló,
afligida pela conduta carnal, pela vida imoral e pelos demais pecados
clamorosos da sociedade ao seu redor. (3) DEUS sabe como libertar seus servos
fiéis do meio ambiente imoral e corrupto, em cada geração (cf. Mt 6.13; 2 Tm
4.18; Ap 3.10)
2.10 DESPREZAM AS DOMINAÇÕES... AS
AUTORIDADES. Pedro fala das pessoas ímpias e imorais que, como os homossexuais
de Sodoma (v. 8; cf. Gn 19.4-11), desprezam todos os tipos de autoridades que
refreiam o mal, inclusive CRISTO e sua Palavra.
2.15 CAMINHO DE BALAÃO. Trata-se do
amor às honrarias pessoais e aos ganhos materiais, às expensas do povo de DEUS
(cf. Nm 31.16; Ap 2.14; ver Nm 25.2 .). Pedro enfatiza que a imoralidade
sexual, o amor às honrarias e a cobiça por dinheiro, caracterizam esses falsos
mestres e pregadores.
2.16 FALANDO COM VOZ HUMANA. Pedro
claramente crê nos milagres relatados no AT. Hoje, críticos auto eleitos dentro
da igreja zombam com arrogância dos milagres registrados na Palavra de DEUS e
consideram sem cultura e ingênuo quem neles acredita. O verdadeiro filho de
DEUS, no entanto, crê em DEUS e aceita todos os milagres da Bíblia. Crê,
também, que DEUS realiza milagres hoje em resposta às orações e à fé dos seus
(ver Jo 6.2).
2.19 PROMETENDO-LHES LIBERDADE. O
espírito de anarquia, prometendo liberação das restrições justas, predominará
com altivez na sociedade e na igreja, nos últimos dias, antes da vinda de
CRISTO (ver 1 Tm 4.1 .; 2 Tm 3.1). Os padrões morais imutáveis de DEUS serão
considerados antiquados e tidos como simples restrições legalistas à liberdade
pessoal, à autodeterminação e à felicidade dos seres humanos. À medida que os
homens e mulheres se auto elegem como autoridades máximas neste campo,
tornam-se escravos da corrupção moral (v. 19b; ver Rm 1.24,27).
2.20 ESCAPADO... FOREM OUTRA VEZ
ENVOL-VI-DOS. Os versículos 20-22 claramente mostram que alguns dos falsos
mestres foram anteriormente redimidos do poder do pecado, e depois perderam a
salvação (cf. vv. 1,15).
CARACTERÍSTICAS DESSES FALSOS MESTRES
- Comentário Bíblico Moody
13. Eles se regalam nas suas próprias
mistificações. Pedro fala de um abuso da
sociabilidade cristã. Sempre ávidos de um bom jantar, eles transformam essas
ocasiões em oportunidade para uma alegria imprópria e persistentes ensinamentos
falsos. A referência que Judas faz às refeições em comum que os cristãos
realizavam nas "festas de amor" (lit., "vosso amor" ou
"ocasiões de amor" (Santa Ceia), Judas 12) apresenta um padrão
completamente diferente.
14-16. Tendo olhos cheios de
adultério. Aqui está um quadro da instabilidade
moral que encontra na igreja de hoje uma enorme constatação.
Tendo coração exercitado na avareza .
. . seguindo pelo caminho de Balaão. É coisa sabida que a avidez pela remuneração financeira e o
desejo de dirigir uma igreja grande e popular tem levado muitos profetas
modernos a abandonar o caminho direito e a seguir o caminho de Balaão.
E mesmo nos círculos evangélicos, uma preocupação excessiva pelo lucro
financeiro, ou falta de cuidado no uso dos fundos, tem invalidado a obra de
alguns príncipes do púlpito cujas palavras eram irresistivelmente poderosas.
Um mudo animal de carga . . . refreou
a insensatez. À luz dos resultados eternos, o
triste desatino de tal perversão de propósito provoca o desprezo até dos mais
simples. Lembre-se de que o jumento teve a permissão de ver aquilo que fugia à
visão míope de Balaão, "o vidente" (Nm. 22:25).
17-19. Fonte sem água. A condenação básica da falsa doutrina é sua
completa esterilidade espiritual. É este aspecto do movimento conhecido por
"liberalismo religioso" que tem levado grande número de pessoas
espiritualmente famintas a abandonarem igrejas friamente formais. Finalmente
também deu lugar à deserção do "liberalismo" até pelos intelectuais e
eruditos. Esta deserção, conhecida como a "neo-ortodoxia", é um
movimento reacionário que, triste é dizer, continua negando a plena autoridade
das Escrituras.
Prometendo-lhes liberdade ...
escravos da corrupção. Os
teólogos de meio século atrás bebiam sedentamente do intoxicante vinho da
liberdade da autoridade das Escrituras e até mesmo de DEUS. Dizia o Prof.
Walter Rauschenbusch, "A pior coisa que poderia existir para DEUS seria
Ele permanecer um autocrata quando o mundo se dirige para a democracia. Ele
seria destronado com os demais" (Theology of the Social Gospel, pág. 178).
Dizia o Prof. Hugh Hartshome, "Nós já não seguimos os padrões éticos que
emanam de autoridades estabelecidas, quer da igreja, do estado, da família, das
convenções sociais, ou sistema filosófico" (Jour, of Ed. Soc., Dec., 1930,
pág. 202). Atualmente a nação enfrenta uma tremenda colheita do crime e da
delinquência que prolifera. Os falsos mestres descritos por Pedro, foram eles
mesmos exemplos da servidão espiritual (cons. Jo. 8:34).
20-22. Melhor lhes fora nunca
tivessem conhecido. Este é um solene
tributo da terrível responsabilidade da apostasia, e constitui uma advertência
implícita aos crentes para permanecerem firmes.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 7, Quem segue a CRISTO anda em Fidelidade
EBD, 3° Trimestre De 2022, CPAD, Revista Jovens,
Tema, Imitadores de CRISTO, Ensinos Extraídos das Palavras de JESUS e dos
Apóstolos, Escola Bíblica Dominical
TEXTO PRINCIPAL
“Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em CRISTO JESUS.”
(2 Tm 2.1)
RESUMO DA LIÇÃO
O soldado, o agricultor e o atleta são excelentes imagens para
refletir sobre a fidelidade de cada crente no Reino de DEUS.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Tg 4.8 Não tenha a mente dividida
TERÇA – 2 Tm 1.7 Viva com coragem
QUARTA – 1 Co 9.24 Nossa carreira para a coroa eterna
QUINTA – Lc 9.23 A renúncia para quem quer seguir a CRISTO
SEXTA – Pv 21.25 Não seja preguiçoso
SÁBADO – Mt 20.8 Nós somos mordomos do Rei
OBJETIVOS
MOSTRAR que precisamos ser fiéis ao Senhor como um soldado;
SABER o significado de ser fiel como um atleta;
COMPREENDER que precisamos ser fiéis como um agricultor.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), veremos nesta lição que o soldado,
o agricultor e o atleta são excelentes imagens, utilizadas pelas
Escrituras Sagradas, para que venhamos refletira respeito da nossa fidelidade
no Reino de DEUS. A lealdade a DEUS deve ser o nosso alvo como discípulos de JESUS
CRISTO. É preciso ser fiel em meio aos sofrimentos e alegria; vivendo em
constância para agradar ao Senhor. Procure enfatizar, no decorrer da lição, que
servir a DEUS não é um convite a um passeio, mas uma convocação para uma guerra,
na qual JESUS CRISTO é o comandante de linha de frente dos exércitos
celestiais.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), reproduza o quadro abaixo. Utilize-o na introdução da
lição para mostrar aos alunos as analogias utilizadas pelo apóstolo Paulo a
respeito do soldado, do atleta e do agricultor.
O SOLDADO
|
O crente precisa estar disposto a enfrentar dificuldades e
sofrimentos, e a lutar espiritualmente com total dedicação ao seu Senhor (Ef
6.10-18).
|
O ATLETA
|
Como faz o atleta, o crente precisa estar disposto à renúncia, e
a viver uma vida cristã de rígida disciplina (2 Tm 2.5).
|
O AGRICULTOR
|
Como o agricultor, deve assumir o compromisso de trabalhar
arduamente, e isso em horários prolongados (2 Tm 2.6).
|
Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD. p.1878
TEXTO BÍBLICO - 2 Timóteo 2.3-6
3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de JESUS CRISTO.
4 Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar
àquele que o alistou para a guerra.
5 E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.
6 O Lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.
INTRODUÇÃO
Ao escrever sua última Carta para seu querido amigo, Timóteo, Paulo
oferece uma série de orientações. Nesta lição, refletiremos a respeito da
exigência da fidelidade como um dos pré-requisitos fundamentais de quem quer
seguir a JESUS CRISTO. Partindo de três metáforas importantes e recorrentes nas
epístolas paulinas, o soldado, o atleta e o agricultor, aprenderemos sobre como
vale a pena ser fiel a CRISTO e aos valores do seu Reino.
I- FIEL COMO UM SOLDADO
1- Fidelidade como foco de vida. Oferecendo suas últimas
orientações a seu amigo Timóteo, Paulo o incentiva a viver em fidelidade a DEUS
assim como um soldado alistado deve se dedicar exclusivamente às questões
militares, Essa imagem era algo facilmente entendido naquele contexto histórico
em que a participação militar era algo absolutamente natural. Nas sociedades
daquela época, a vida social era o único universo existencial possível aos
indivíduos e ir à guerra para lutar por sua terra e seus compatriotas era a
coisa mais honrosa que alguém poderia fazer. Paulo então constrói uma analogia
e diz a seu discípulo que, da mesma forma que um soldado não pode estar na
guerra pensando em detalhes domésticos, como a colheita de uma plantação ou o
ordenhar de um animal de sua fazenda, da mesma forma um cristão verdadeiro não
pode ter a mente dividida (Tg 4.8), isto é, um coração instável (Tg 1.8).
É impossível servir a DEUS e às forças do Inferno (Lc 16.13)
Precisamos ser pessoas de vidas transformadas, por meio da operação do ESPÍRITO
SANTO em nossa mente como diz o apóstolo Paulo (Rm 12.1,2). Se na guerra todos
os sentidos não estiverem cativos àquele ambiente, a derrota pode ser
vexatória. É exatamente isso que o mesmo apóstolo diz, dessa vez escrevendo aos
coríntios (1 Co 14 8).
2- Fiel em meio aos sofrimentos. Ainda explorando essa figura
do soldado, Paulo convida Timóteo a ser resiliente. A situação não era nada
fácil: Paulo estava preso com forte expectativa de morte, o Império Romano
massacrando os cristãos, falsos pregadores tentando desestabilizar a harmonia
interna daquelas jovens igrejas. Diante desse quadro, a oração do velho
apóstolo por seu amigo mais jovem é por fortalecimento (2 Tm 2.1) e
encorajamento. Ser fiel em tempos de bonança é algo muito fácil, até mesmo algo
esperado, contudo, o desafio paulino lançado é para manter a integridade em
tempos de adversidade (2 Tm 2.3). Servir a DEUS não é um convite a um passeio,
mas uma convocação para uma guerra (Jo 16.33), na qual Ele mesmo, o CRISTO, é o
comandante na linha de frente dos exércitos celestiais.
3- Vivendo em fidelidade para agradar a DEUS. A característica
final da metáfora do soldado utilizada por Paulo, aponta para a finalidade da
fidelidade exigida. Devemos ser sinceros diante de DEUS, com o objetivo de
agradar e honrar nosso Senhor. As guerras que lutamos são contra as estruturas
do Inferno (Ef 6.12), e vencer o Maligno é nossa vocação como fiéis soldados de
CRISTO. Não devemos lutar por nossos próprios interesses ou em busca de honra
própria, todas as nossas batalhas são a serviço do Mestre, para a glória dEle
(1 Co 10.33). Não somos dominados pelo medo e covardia (2 Tm 1.7), ao
contrário, a operação do ESPÍRITO SANTO em nós nos impulsiona a viver de modo a
glorificar ao Senhor em todos os momentos. Assim como os valentes do rei
fizeram de tudo para agradar seu líder (2 Sm 23.16), assim também devemos, cada
um de nós, viver.
PENSE! Num tempo de múltiplas vozes, manter o foco no chamado de CRISTO
é fundamental.
PONTO IMPORTANTE! Não deixe que problemas secundários atrapalhem o
essencial de sua vida
SUBSÍDIO 1
Prezado(a) professor(a), explique aos alunos que a analogia militar
é a favorita de Paulo, não porque fosse de mente militar, mas porque
no Império Romano era comum as pessoas verem soldados, e, mais ainda,
porque a vida de soldado era uma analogia esplêndida para a vida cristã.
Infelizmente nós também estamos familiarizados com exigências impostas no
soldado Servir nesta atividade rigorosa requer um extensivo condicionamento
físico. Todos que passam pelo campo de treinamento de recrutas sabem como é
difícil fortalecer o corpo ao ponto em que a força seja igual às exigências
requeridas. Mas é necessário algo comparável a isso para o cristão, sobretudo
para o ministro. ‘Sofre…as aflições’, diz Paulo.
Aceite as dificuldades, privações e perigos com um espírito
submisso como parte da tarefa de soldado no exército de CRISTO. O apóstolo
amplia esta analogia no versículo 4 do capítulo 2. Seria difícil achar analogia
mais adequada que está para a consagração exigida do cristão. Quando o
indivíduo se torna soldado, ele é separado da sociedade, com a qual esteve
familiarizado por toda a vida, apresentando a uma comunidade nova e altamente
especializada. Ele é despido de roupas próprias e vestido com um equipamento
fornecido pelo governo.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 9. Rio de Janeiro:
CPAD. 2014. p. 518.)
II- FIEL COMO UM ATLETA
1- Encarando a vida com a dedicação de um atleta. Trabalhando
com outra imagem para tentar articular o conceito de Reino de DEUS, Paulo
compara a trajetória cristã como a vida de um atleta do mundo antigo (2 Tm
2.5). É claro que ser atleta tem algumas características que permanecem a mesma
independente do momento histórico, tais como: dedicação, abnegação, austeridade
e seriedade. São qualidades como estas que inspiram o apóstolo a afirmar que
devemos viver nossa vida espiritual num “patamar olímpico”. Utilizando a mesma
imagem, ao escrever aos coríntios, o apóstolo nos lembra de que, diferente dos
atletas terrenos, em nossa carreira todos poderemos ser coroados (1 Co 9.24).
Para alcançar tanto objetivos humanos quanto espirituais, devemos aprender a
ter autocontrole (1 Co 9.25), e por fim, tal qual o atleta que, a partir de uma
consciência corporal estabelece seu próprio ritmo e objetivos (1 Co 9.26),
também devemos reconhecer que a vida é muito curta para perder tempo com
inutilidades. Tenhamos foco e objetivos (1 Co 9.27)! Busque se dedicar ao Reino
de DEUS e à sua causa, pois esta é a vontade dEle.
2- O árduo, mas glorioso caminho da vitória do atleta. Não há
facilidades para quem deseja viver a plenitude de DEUS (2 Tm 3.12). Só desejos
e vontades não colocam medalhas no peito do atleta, é necessário treinamento,
abnegação e paciência. Também é assim que a lógica do Reino se estabelece,
seguir a DEUS sempre será uma escolha, todavia, tomada essa decisão, só há um
caminho: a renúncia (Lc 9.23).
3- A felicidade de quem venceu na vida de modo íntegro. Paulo
nos ensina, nessa sintética imagem que correlaciona Reino e vida atlética, que
a vitória a qualquer custo é bem pior do que uma derrota. Não, há benefício
algum em uma vitória alcançada através de trapaças e enganos. Ainda que todos
possam ser enganados, é o próprio coração do trapaceiro que o condena, e este
tipo de denúncia é simplesmente insuperável (1 Jo 3.20). É melhor ser um
perdedor honesto do que um cínico vencedor. Aqueles que foram derrotados na
vida podem se levantar novamente e reconstruírem suas histórias (Pv 2416).
Contudo, a desgraça na vida dos perversos virá “à galope” e será sem piedade.
Não viva de aparências, como se aplausos e “tapinhas nas costas” alimentassem a
alma de alguém, é tempo de conversão.
PENSE! Todo prêmio obtido de modo indigno carrega a marca do
Inferno.
PONTO IMPORTANTE! É melhor ser derrotado com honradez do que ser coroado
perversamente.
SUBSÍDIO 2
Professor(a), explique que “no versículo 5, Paulo passa para a
analogia do atleta: *E, se alguém também milita, não é coroado se não militar
legitimamente’. Esta declaração revela vividamente outro dos interesses de
Paulo: a bravura física. O apóstolo tinha em mente os Jogos Olímpicos da Grécia
antiga. Isto era algo obsessivo no mundo antigo, onde cada cidade tinha um
estádio e as competições atléticas era a ordem do dia. Esta tradução do
versículo torna o significado mais claro: ‘Semelhantemente, nenhum atleta é
coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras’. Isto significa
as regras estipuladas para determinado jogo ou competição atlética. Mas é
provável que haja um significado mais amplo. Como destaca Scott: ‘É a
preparação para a competição que está em discussão e não a competição em si. O
atleta não tem chance de vitória a menos que obedeça certas condições prévias:
ele tem de passar pelo treinamento necessário e limitar-se a determinada dieta.
Como o soldado, ele precisa deixar tudo com o único objetivo de ganhar a
disputa.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. g. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.
519.)
III- FIEL COMO UM AGRICULTOR
1- Vivendo no Reino com muito trabalho. Viver junto de DEUS é
maravilhoso, entretanto, isto não implica em uma vida de facilidades e
despreocupações. Participar do Reino envolve muito trabalho e muitas
responsabilidades, é claro que, para o preguiçoso, isso é péssimo, mas para
quem deseja um compromisso sincero com o Altíssimo sempre será um enorme
privilégio. JESUS é nosso padrão, assim como Ele se dedicou de modo irrestrito
à sua missão (Jo 517), também devemos nos lançar em um esforço pessoal para
cumprir as ordenanças do Mestre. A exortação de Provérbios 6.6 nunca
foi tão atual como em nossos dias. Hoje testemunhamos muitas pessoas buscarem
um “cristianismo descartável”. Gente que se reconhece como consumidor de um
produto e que exige tratamento de primeira classe na igreja local. Estas mesmas
pessoas são incapazes de servir ao próximo, nunca cooperam de forma direta onde
congregam e acreditam que podem pagar para que outros trabalhem por eles. É
urgente uma mudança de paradigma e uma transformação que lembre a todos de que
nada mais somos do que escravos, servos, empregados e mordomos do CRISTO (Mt
20.8).
2- O árduo trabalho no Reino de DEUS. A metáfora do
agricultor, a qual é amplamente utilizada nas Escrituras, ao se referir às
nossas interações com o Reino, lembra-nos de que uma das maiores dificuldades
para viver uma vida cristã sadia é conformar-se à Lógica da fé. Não há nada
mais desafiador do que um plantio. O agricultor lança pequenas sementes em
terra seca, as enterra antes que qualquer chuva caia, trabalha de modo dedicado
agarrado na confiança de que aquilo que for necessário para sua plantação crescer,
acontecerá. Tal qual um semeador de sonhos e futuros, devemos viver em completa
entrega nas mãos do Senhor, sempre confiando que Ele fará o melhor para nossas
vidas (Tg 5.7.8). Numa sociedade materialista como a nossa, sugerir que as
pessoas vivam pela fé é um grande desafio. Contudo, não existe outra
recomendação que possamos fazer àqueles que sonham com outra sociedade. Se
quisermos colher um futuro diferente, o tempo de plantar é agora, afinal de
contas esta é a categoria temporal na qual podemos fazer alguma coisa, já que
passado e futuro estão para aquém e para além do nosso alcance.
3- Sempre haverá uma recompensa pela dedicação ao Reino. Paulo
termina o uso da imagem do lavrador enunciando um dos valores de justiça do
Reino: DEUS, em seu amor e justiça, jamais permitirá que fiquemos sem o devido
prêmio por nossas ações. Mesmo sabendo que não merecemos nada, Ele nos ama, e
generosamente nos abençoa. Você não deve ser interesseiro, trabalhar para o
Reino apenas ambicionando um prêmio. Todavia o Altíssimo nos presenteia, após
cada missão, com dádivas celestiais, Alegre-se por isso, desde já, pois Ele é
amoroso e cheio de compaixão.
PENSE! Você tem se esforçado pela implementação do Reino?
PONTO IMPORTANTE! Quem se propõe a viver em dedicação ao Reino, no tempo
certo será recompensado pelo Senhor.
SUBSÍDIO 3
“A terceira das analogias de Paulo é o agricultor: ‘O lavrador que
trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos’. Para fazer a colheita, o
agricultor tem de se consumir no trabalho, preparando a terra, semeando a
semente, vigiando contra secas e pragas, até finalmente gozar dos frutos do seu
trabalho. Com essas analogias, Paulo quer dizer uma coisa só. Pois, quer seja a
expectativa do soldado em obter a vitória final, a visão do atleta em receber a
coroa ou a esperança do agricultor em fazer a colheita, cada um se submete à
disciplina e labuta por causa da glória que haverá. O apóstolo deseja que
Timóteo entenda em que ele está insistindo: ‘Considera o que digo, porque o
Senhor Te dará entendimento em tudo (v. 7). Por advertência, do seu jovem
assistente. ‘Reflete no que eu digo’, diz o apóstolo, ‘e confia em DEUS que te
dará sabedoria e orientação”‘ (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 9 Rio de
Janeiro: CPAD, 2014, p. 519)
CONCLUSÃO
A grandeza e a complexidade do Reino exigem uma correspondência à
altura daqueles que se propõem a servi-lo. O foco de um soldado na guerra, a
honradez de um atleta coroado e o merecimento de um dedicado agricultor, são
acessíveis imagens que nos lembram dos valores do Reino.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Lição 7, Betel,
Ordenança para uma
vida de fidelidade e lealdade NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 7, Betel,
Ordenança para uma
vida de fidelidade e lealdade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
EBD Revista
Editora Betel, 2° Trimestre De
2024, TEMA: ORDENANÇAS
BÍBLICAS – Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma
vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, Escola Bíblica Dominica, Lição 7, Ordenança para uma vida de
fidelidade e lealdade
ESBOÇO DA LIÇÃO
1- A FIDELIDADE A
DEUS
1.1. Fidelidade ao
tratar das coisas de DEUS.
1.2. Fidelidade é
fruto do novo nascimento.
1.3. Fidelidade às
doutrinas cristãs.
2- A FIDELIDADE AOS
LÍDERES ECLESIÁSTICOS
2.1. Tratai-os com
estima e amor.
2.2. A fidelidade
tem o seu fundamento no amor.
2.3. A fidelidade é
recompensada pelo Senhor.
3- A FIDELIDADE À
IGREJA E AO MINISTÉRIO
3.1. Fidelidade à
igreja que congregamos.
3.2. Por trás de
uma igreja tem um ministério de suporte.
3.3. A lealdade
firma a fidelidade.
TEXTO ÁUREO
“Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um
se ache fiel.” 1 Coríntios 4.2
VERDADE APLICADA
A fidelidade deve ser a marca registrada de todo
cristão que almeja viver a eternidade com o Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar a
importância da fidelidade a DEUS.
Ressaltar que devemos ser fiéis aos líderes eclesiásticos.
Mostrar a necessidade de ser fiel à igreja e ministério.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
LUCAS 16
10- Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo,
também é injusto no muito.
11- Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras?
12- E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
1 CORÍNTIOS 4
1- Que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e despenseiros dos
mistérios de DEUS.
2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
LEITURAS
COMPLEMENTARES
SEGUNDA SI
31.23 O Senhor guarda os fiéis.
TERÇA Mt 25.21 O servo bom e fiel.
QUARTA 1Co 13.6 O amor não folga com a injustiça.
QUINTA Tt 1.7 As características do obreiro.
SEXTA Tt 1.9 O obreiro fiel retém a Palavra de DEUS.
SÁBADO Ap 2.10 Sê fiel até a morte.
HINOS SUGERIDOS: 8, 50, 535
MOTIVO DE ORAÇÃO
Ore para que os
cristãos sejam fiéis a DEUS e sejam exemplo para os outros.
PONTO DE
PARTIDA – Devemos ser fiéis e leais.
INTRODUÇÃO
Em um tempo caracterizado pela liquidez nos vários
relacionamentos e a adoção de valores circunstanciais e consequentemente
descartáveis, trata-se de um grande desafio aos discípulos de CRISTO se
manterem fiéis a DEUS, ao próximo, às igrejas, aos seus líderes, aos seus
cônjuges e a tudo que envolve o Reino de DEUS.
1- A FIDELIDADE A DEUS
Fidelidade, do latim “fidelis”, significa uma
atitude de quem é fiel, de quem tem compromisso com aquilo que assume. É uma
característica daquele que é leal, confiável, honesto e verdadeiro. Cujos
hábitos, comportamentos ou atitudes permanecem constantes mesmo que haja
mudança em alguma variável. Fidelidade a DEUS é temê-lo andar nos
Seus caminhos [Sl 128.1; Ec 12.13].
1.1. Fidelidade ao tratar das coisas de DEUS.
Nós somos mordomos e cuidamos da despensa que não é
nossa [1Co 4.1; Tt 1.7]. Quando cuidamos das coisas dos outros, a nossa
responsabilidade aumenta. Cuidando das coisas de DEUS, aí então triplica. Os
dons não são nossos, são distribuídos pelo ESPÍRITO SANTO para o que for útil.
As capacidades não são nossas, foi o Senhor que nos capacitou. As ovelhas não
são nossas, pertencem ao aprisco do Senhor. Os recursos financeiros não são
nossos, somos apenas dignos de salário por trabalhar em sua seara [Lc 10.7: 1Tm
5.18]. A obra é de DEUS, o Reino é de DEUS, as ordens são de DEUS, nós somos
apenas executores.
Alguns personagens da Bíblia
nos dão exemplos do que é tratar as coisas de DEUS com dignidade e fidelidade.
Um caso peculiar é o de Abraão, que sai da sua terra natal, do meio da sua
parentela, em estado de conforto, para ir para uma terra desconhecida após
receber a voz do Senhor [Gn 12.1-4]. Depois mostra a sua fidelidade a
DEUS ao receber a ordem do Senhor para sacrificar o seu filho Isaque [Gn
22.1-14). Outros casos notáveis são os de Noé, Daniel, Jó, Ana, que mostraram
fidelidade ao tratar das coisas de DEUS e ao cumprir à risca a voz do
Altíssimo.
1.2. Fidelidade é fruto do novo nascimento.
Após a experiência do novo nascimento, o ESPÍRITO
começa a produzir em nós várias qualidades, que vão fazendo parte do nosso
caráter à medida que andamos em ESPÍRITO [G] 5.22-23]. Passamos a ser moldados
pelo ESPÍRITO SANTO para uma vida diferente e abandonamos as coisas da
ignorância de antigamente [2Co 5.17]. O caráter de CRISTO começa a ser revelado
em nós e automaticamente vamos deixando a nossa velha natureza. É um dos
atributos de DEUS que devemos nos espelhar e vestir -nos dessa roupagem, pois DEUS
quer que sejamos fiéis em tudo. É uma obrigação do cristão que foi lavado e
redimido no sangue do Cordeiro.
Bispo Abner Ferreira e Pr.
Marcos Sant’Anna (Que Pregues a Palavra, Editora Betel, 2019, p. 138-139) sobre
fidelidade como fruto do ESPÍRITO: “Donald Guthrie: “Fidelidade (…) seja no
sentido de fidelidade a padrões da verdade, ou no sentido de fidedignidade no
trato com outras pessoas. Dois exemplos marcantes: Potifar confiou tudo a José,
Daniel no palácio na Babilônia. Essa virtude descreve a confiabilidade de uma
pessoa que diz ser discípula de CRISTO. Procede de DEUS e capacita o discípulo
de CRISTO a manter-se fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias. “Quando a fé
como virtude do fruto do ESPÍRITO habita na vida cristã, essa vida é marcada
pela fidelidade a característica dessa pessoa é ser leal e confiável.
1.3. Fidelidade às doutrinas cristãs.
A Bíblia é um manual de normas, práticas e fé,
normalmente nós a usamos somente como regra de fé, e nos esquecemos que ela é
composta de muitas normas, regras, ordenanças, estatutos, mandamentos, leis
divinas e orientações, todas elas precisam ser praticadas, pois a fé precisa
das obras para se firmar [Tg 2.14]. JESUS disse que todo aquele que ouve as
suas palavras e não as cumpre, não as pratica, será comparado ao homem
insensato, que edificou a sua casa sobre a areia [Mt 7.26]. Tiago comenta que
se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao homem que
contempla no espelho o seu rosto natural e logo esquece [Tg 1.22-25].
Pr. Edmar Oliveira da Silva
(Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2015, Lição 4) escreveu sobre a
fidelidade às doutrinas cristas: “Toda e qualquer in- fidelidade doutrinária é,
aos olhos de DEUS, prostituição ou adultério [Tg 4.4]. Qualquer desvio ou
afastamento doutrinário é causado por motivações humanas [2Tm 3.1-7]. (…) Nos
dias atuais estão tirando a centralidade de CRISTO e colocando em Seu lugar o
homem e suas convicções pessoais. Tais pessoas se tornam opositoras do
Evangelho, dando importância a questões supérfluas, que têm como base um
egocentrismo desmedido e oportunista. Não resta dúvida de que a cosmovisão
atual de muitas igrejas é antropocêntrica ou humanista. No século 21, o desvio
doutrinário está mais amalgamado, e de certa forma mais forte, pois no recheio
se encontram ideias como o pragmatismo, conceitos neoliberalistas e o
mundanismo, que está sendo assimilado em todos os seus tentáculos pós
modernistas.”
EU ENSINEI QUE:
Fidelidade a DEUS é temê-lo e andar nos Seus
caminhos
2- A FIDELIDADE AOS LÍDERES
ECLESIÁSTICOS
Comentário Bíblico Moody sobre 1
Tessalonicenses 5.12-13: “Paulo está falando de autoridade espiritual, a qual
envolve admoestação ou advertência, especialmente onde esteja envolvida conduta
irrepreensível”. Ele diz: “no Senhor. A tarefa de sustentar e fortalecer os
crentes é digna de respeito em si mesma. Comentário Bíblico Moody: “Aviltar a
liderança ou criticar a autoridade é semear a discórdia.
2.1. Tratai-os com estima e amor.
Paulo aconselha e recomenda aos irmãos que
valorizem os líderes, os pastores e bispos, não importa a função que exercem,
porque eles trabalham para que nós e o Reino de DEUS tenham vitória e sucesso
[1Ts 5.12-13]. Paulo diz em 1 Tessalonicenses 2.11-12 que exortava e
consolava os irmãos cada um em particular como o pai a seus filhos, conduzindo
dignamente para com DEUS. Os pastores são pessoas também, iguais a nós, com
sentimentos, emoções, necessidades e demais coisas da vida. Às vezes,
sangrando, o pastor cuida de outros soldados feridos. Todos precisam ser
compreendidos, mas muitos não compreendem o pastor nem a sua família. Para
muitos tem hora que o pastor não é de carne e osso, mas um super- -homem. Mas
ele tem as suas dificuldades e momentos de solidão.
Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal, p. 399: “A lealdade é uma das qualidades mais valiosas da vida; é a
parte mais desprendida do amor. Para ser leal, uma pessoa não pode viver para
si mesma. As pessoas leais não vivem apenas pelos compromissos assumidos; estão
dispostas a sofrer por estes (…) Jónatas foi capaz de perceber que a fonte da
verdade é DEUS e que Ele exige a nossa completa e irrestrita lealdade. Foi o
relacionamento com DEUS que deu a Jônatas a habilidade de lidar efetivamente
com as complicadas situações de sua vida. Ele foi leal a Saul porque era seu
pai e rei. Também foi leal a Davi porque era seu amigo. A sua lealdade a DEUS
dirigiu-o em meio às demandas conflitantes de seus relacionamentos humanos
(…).”
2.2. A fidelidade tem o seu fundamento no amor.
A fidelidade só é encontrada em quem tem
o amor implantado no seu coração. O crente precisa desenvolver uma vida
espiritual baseada no amor. Sem amor a fidelidade e a lealdade não se
estabelece. Sendo o amor a base da nossa fidelidade, precisamos desenvolvê-lo
em todos os sentidos da nossa existência; na igreja, nas autoridades
eclesiásticas constituídas, nos dízimos e ofertas, no nosso relacionamento
conjugal e familiar, nos nossos relacionamentos entre os irmãos, onde nós
exercemos a nossa profissão, em suma em toda a sociedade. Quando o amor é
descartado, não sobra nem sombra de fidelidade. Os que trabalham
incansavelmente entre nós e sobre nós devem ser considerados e por eles devemos
dar o nosso amor de todo o coração [1Ts 5.12-13).
Pr. Walteir Vieira da Silva
(Revista Betel Dominical, 1º Trimestre de 2015, Lição 11) escreveu sobre o amor
como fundamento da fidelidade: “O amor é altruísta, não busca seus próprios
interesses. Nossa vida de fidelidade precisa estar inserida em Romanos 12.10. A
palavra “preferir”, usada por Paulo, significa abrir caminho, mostrar respeito
para com os outros. Esse comportamento do amor leva o crente à alegria e à
bênção de doar ao próximo sem querer nada em troca; foi o que Paulo ensinou aos
presbíteros de Éfeso (At 20.35]. O amor leva o crente a um padrão humilde de
vida, sempre considerando os outros superiores a si mesmo [Fp 2.3]. JESUS
mostrou grande desprendimento quando veio ao mundo para fazer a vontade do Pai
e não a Sua [Jo 6.38].”
2.3. A fidelidade é recompensada pelo Senhor.
Na parábola dos talentos [Mt 25], JESUS diz que um
dia DEUS nos julgará, mas esse julgamento não avaliará nossa capacidade e, sim,
nossa fidelidade. JESUS não olhou a quantidade que cada servo granjeou [Mt
25.21-22, 26; Ap 2.10].
Vale a pena ser fiel. DEUS nos julgará e nos
recompensará de acordo com a nossa fidelidade. A Bíblia diz que o homem fiel
será ricamente abençoado. Nós temos recompensas temporais e recompensas eternas
[Ap 3.11].
Ao ser indagado por Pedro
sobre quem tinha deixado tudo para seguir a JESUS e manter-se fiel a Ele, JESUS
respondeu que receberão cem vezes mais nesta vida e, por fim, a vida eterna [Mc
10.29-30]. A fidelidade de Jó lhe proporcionou receber o dobro do que tinha
antes. A fidelidade de Daniel lhe proporcionou ser governador da província da
Babilônia. A fidelidade de Jo- sé lhe proporcionou governar o Egito.
EU ENSINEI QUE
Paulo está falando de autoridade espiritual, a qual
envolve admoestação ou advertência, especialmente onde esteja envolvida conduta
irrepreensível.
3- A FIDELIDADE À IGREJA E AO MINISTÉRIO
No dicionário de português a lealdade é sinônimo de
fidelidade, mas nós queremos mostrar uma pequena diferença nas atitudes do dia
a dia. Define-se lealdade por ser uma pessoa plenamente confiável, com retidão
moral, honestidade na apreciação, verdadeira amizade, não fala pelas costas,
guarda os segredos a ela confiados. A lealdade mostra uma pessoa sincera,
pessoa franca, pessoa com a verdade, com postura de educação e respeito.
3.1. Fidelidade à igreja que congregamos.
Quem muda muito mostra ser volúvel, não tem firmeza
naquilo que abraça ou se propõe a fazer. Muda de pensamento e atitude como o
vento muda a sua direção. A fidelidade à igreja cria laços de amizades e
comunhão entre os irmãos. Lugar de salvo é na igreja, tem que amar, tem que ser
membro, tem que ser corpo, tem que ser Igreja, tem que ter compromisso,
participar mais [At 2.42-47].
A infidelidade eclesiástica
tem vários aspectos:
1) como as pessoas têm muitas opções denominacionais e não sofrem nenhuma
sanção se transitarem de uma para outra, esse fato passou a ocorrer com
frequência;
2) outras simplesmente deixam as suas igrejas de origem e não se filiam a
nenhuma outra, optando por uma vida religiosa;
3) porque muitos apostarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a
doutrinas de demônios [1Tm 4.1]; não suportam a să doutrina; têm coceira nos
ouvidos e se cercam de mestres, segundo as suas próprias cobiças
4) estamos no tempo em que muitos e conveniências [2Tm 4.3-4].
3.2. Por trás de uma igreja tem um ministério de
suporte.
Ninguém é obrigado a se filiar a uma igreja local
ou a um ministério, mas, ao se filiar, é preciso manter o mínimo de
consideração, você não pode brigar contra um sistema estabelecido, quem não se
adapta, sai e não entra em rebelião. Ninguém é coagido a ficar, mais, uma vez
ficando, há necessidade de fidelidade e lealdade à igreja e ao ministério.
Muitos se rebelam e fazem como Coré, Datã e Abirão, mas a cobrança é amarga [Nm
16). A rebelião é abominável ao Senhor e considerada como pecado de feitiçaria
[1Sm 15.23].
Eu posso levar à risca o que
assinei, prometi e me filiei, mas falar mal do processo ou do sistema em que
estou inserido; nesse caso firmei a fidelidade, mas abandonei a lealdade.
Muitos não têm condições de trabalharem sozinhos sem uma supervisão ou apoio
superior, é nisso que entra um ministério que cuida de juntar os ministros,
colocar regras de conduta ministerial, promover a comunhão entre os pares,
constituir convenções onde se discutem assuntos de interesses dos membros,
obreiros e ministros do Evangelho. Onde se ganha força e corpo com a graça de DEUS.
Onde geram e imprimem literaturas de ensino sistemático da Palavra de DEUS,
como as revistas da EBD e outras. Onde se promove o crescimento e
aperfeiçoamento daqueles que são responsáveis pelo rebanho do Senhor.
3.3. A lealdade firma a fidelidade.
Normalmente, a fidelidade é marcada pela
espontaneidade do leal perante algo ou alguém, algo voluntário e que autêntica
e homologa a fidelidade. Mas nem sempre o que mostra fidelidade mostra
lealdade. Lealdade está ligada ao tratamento pessoal Fidelidade está ligada ao
cumprimento de deveres. Como exemplo, poderíamos usar um contrato feito a uma
empresa de telefonia celular. Quando nós fazemos um contrato de fidelidade por
um ano, normalmente gozam de alguns benefícios, como: mais serviços à nossa
disposição, menor preço na conta telefônica. Fico fidelizado por um ano, mas
posso não ser leal e qualquer mau serviço prestado, eu detono a empresa, falo
mal da sua administração, não dou referência a outras pessoas. Meu plano de
fidelização acaba sendo só por conveniência e não por consciência, isso não é
honesto.
Podemos aplicar também à
igreja: não saio da igreja, entrego o meu dízimo, sou fiel ao meu ministério,
exerço cargo na igreja, mas não sou leal aos meus líderes, ao meu pastor. Na
primeira oportunidade falo mal, não aceito a sua administração, questiono tudo
e todos, uso de murmuração. Então mesmo o dicionário colocando uma como
sinônimo da outra, podemos ver uma variação na sua interpretação, por isso
falamos que a fidelidade é irmã gémea da lealdade. Talvez um exemplo bíblico
que podemos usar seja o relato de João sobre Diótrefes [3 Jo 9-10]. Pela
influência que Diótrefes tinha na igreja local, possivelmente a questão contra
ele não foi no campo doutrinário/teológico, mas no aspecto moral, pois
demonstrava que não era leal ao apóstolo João.
EU ENSINEI QUE:
A lealdade mostra uma pessoa sincera, pessoa
franca, pessoa com a verdade, com postura de educação e respeito.
CONCLUSÃO
O cumprimento à ordenança para um viver
caracterizado pela fidelidade e lealdade, em todos os momentos, é consequência
do novo nascimento, do comprometimento com a Palavra de DEUS e do andar em ESPÍRITO.
Que o Senhor nos encontre fiéis [Mt 25.21].
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas.
BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Referências
Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, Bíblia de . -
Aplicação Pessoal, Bíblia de Estudo Almeida.
Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade Bíblica do Brasil, 2006, Bíblia de
Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e
Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas
variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
BÍBLIA
ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD
- http://www.cpad.com.br/ - Bíblias,
CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/ --
Dicionário Vine
antigo e novo testamentos - CPAD, Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD, Dicionário de
Referências Bíblicas, CPAD, Hermenêutica
Fácil e descomplicada, CPAD, Revistas antigas –
CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe – BEP -
CPAD
Tesouro de
Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de Janeiro:Casa Publicadora
das Assembleias de DEUS, 1983
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora
Geográfica, 2008,
Concordância
Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The
Treasury of Scripture Knowledge"
Peq.Enc.Bíb.
- Orlando Boyer - CPAD
Bíblia The
Word, Bíblia SWord
Dicionário Strong Hebraico e Grego
Dicionário teológico - Claudionor
Correa de Andrade
Enciclopédia Ilúmina
Obra da Carne e o Fruto do ESPÍRITO -
William Barclay
Bíblia da Liderança cristã - John C
Maxwell
Comentário Bíblico Wesleyano
Comentário Bíblico Moody
Série Cultura Bíblica - Vários autores -
Vida Nova