Escrita Lição 10, O Senhor JESUS Cura Hoje, 1tr20, Pr Henrique, EBD NA TV

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Lição 10, O Senhor JESUS Cura Hoje
Revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 1° Trimestre 2021
Tema: O Verdadeiro Pentecostalismo - A Atualidade Da Doutrina Bíblica Sobre A Atuação Do ESPÍRITO SANTO
Comentarista: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
  
 
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Lição 10, O Senhor JESUS Cura Hoje
 
Ajuda
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TEXTO ÁUREO
“É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades.”  (Sl 103.3)
 

VERDADE PRÁTICA
A cura de enfermidades é um dos benefícios da obra redentora do Calvário
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 15.26 A cura de enfermidades é uma promessa de DEUS desde o Antigo Testamento
Terça - Mt 10.8 O Senhor JESUS nos deu poder para curar enfermos
Quarta - Mc 6.13 Os discípulos de JESUS ungiam os enfermos com óleo, e os curavam
Quinta - Mc 16.15-20 A cura de enfermos acompanha a pregação do Evangelho
Sexta - 1 Co 12.9 Os dons de curar estão entre os dons espirituais e, por isso, são atuais
Sábado - Tg 5.14-16 Ungir os enfermos para trazer a cura é uma prática atual
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 53.4-6; Mateus 8.16,17
Isaías 53.4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. 5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. 6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Mateus 8 16 - E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, 17 - para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.


OBJETIVO GERAL - Esclarecer que a cura divina acontece hoje.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a cura divina na Bíblia;
Pontuar a cura divina como parte da salvação;
Refletir sobre a cura divina e os desafios atuais

 
Resumo da Lição 10, O Senhor JESUS Cura Hoje
I - A CURA DIVINA NA BÍBLIA
1. A saúde pública no Antigo Testamento.
2. A prevenção de doenças é bíblica.
3. O Novo Testamento:
II - A CURA DIVINA COMO PARTE DA SALVAÇÃO
1. Salvação.
2. Cura divina.
3. Salvação e cura.
4. Isaías 53.3,4.
III - A CURA DIVINA E OS DESAFIOS ATUAIS
1. As doenças.
2. As enfermidades entre os crentes.
3. Não confundir doença com possessão maligna.
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
 
NÃO EXISTE EVANGELHO SEM CURAS FÍSICAS, POIS O EVANGELHO ENVOLVE SALVAÇÃO, CURA FÍSICA, CURA DA ALMA E CURA DO ESPÍRITO HUMANO (salvação do homem total - espírito, alma e corpo - 1 Ts 5.23).
DEUS nos salva do pecado e das consequências do pecado para todo aquele que confiar em CRISTO.
Do que os crentes são salvos? São salvos da ira de DEUS, do domínio do pecado, e do poder da morte (Romanos 1:18; 3:9; 5:21); de sua condição natural de ser dominado pelo mundo, pela carne, e pelo diabo (João 8:23-24; Romanos. 8:7-8; 1 João 5:19); dos medos que uma vida pecadora gera (Romanos 8:15; 2 Timóteo 1:7; Hebreus 2:14-15), e de muitos hábitos e vícios que fazem parte da vida (Efésios 4:17-24; 1 Ts. 4:3-8; Tito 2:11 –3:6).
 
 As misericórdias que acompanharam a libertação de DEUS de seu povo da escravidão do Egito são exemplo para nós:
Salmos 105.37 Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo. (ARCA)
Salmos 105.37 Então Deus tirou os israelitas daquele país, e eles levaram consigo prata e ouro. Todos eram fortes e cheios de saúde. (NTLH)
 37 Assim, o Senhor tirou o seu povo do Egito, carregado de riquezas, ouro e prata. Em toda a multidão de israelitas não havia uma única pessoa doente ou aleijada! (VIVA)
(1) Eles foram empobrecidos, todavia, partiram ricos e prósperos. Deus não só os libertou, mas também os fez sair com prata e ouro (v. 37). Deus autorizou-os a pedir e coletar contribuição de seus vizinhos (que, na verdade, era parte do pagamento pelo serviço que haviam feito) e inclinou os egípcios a lhes fornecer o que pediam. A riqueza deles, portanto, era do Senhor, e Ele poderia, o coração deles estava na sua mão, Ele, portanto, deveria dar essa riqueza para os israelitas.
(2) A vida deles lhes fora amarga, e o corpo, a alma e o espírito deles fora quebrado pela escravidão, contudo, quando Deus tirou-os de lá, não houve um só enfermo, nenhum doente, nenhum fraco entre as suas tribos. Eles saíram na mesma noite em que a praga acabou com todos os primogênitos do Egito, todavia, eles saíram com saúde e não levaram com eles nenhuma das doenças do Egito. Com certeza, nunca aconteceu algo semelhante de não haver nenhum doente entre tantos milhares de pessoas! (provavelmente 3 milhões de pessoas - só de jovens que puxavam da espada eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta - Êxodo 38:26)
 
 
Diferença entre doenças e enfermidades - Doença dói, é no corpo (ex: enxaqueca, hérnia de disco, etc.... Enfermidade é na alma, não dói, mas pode levar a morte (ex: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, et...), enfermidade também acontece no espírito humano (ex.: possessão maligna).
E o Senhor de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem. Deuteronômio 7:15
para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus 8:17
Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores (doenças) levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. Isaías 53:4
“JESUS percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4:23)
“Ora, naquele momento JESUS havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos.” (Lucas 7:21)
 
 
Quem tem dons de curar já tem a ordem de DEUS para orar por todos doentes e enfermos. Não fique esperando vir uma voz do céu. O evangelho implica em pregar, ensinar e curar.
Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Mateus 10:8
E percorria JESUS toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus 4:23
 
A cura pode acontecer por fé de quem ora por outrem, por imposição de mãos, por unção com óleo, pode acontecer por intercessão de alguém por outrem, pode acontecer por fé do próprio doente, pode acontecer sem fé de ninguém, acontece por decisão de DEUS.
 
 
Diferença entre sinais e dons do ESPÍRITO SANTO
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:17-20
Veja que todos os crentes podem explulsar demônios (mas não é dom de discernimento de espíritos). Todos crentes podem falar em línguas do batismo no ESPÍRITO SANTO, a vida toda (mas não é o dom de variedade de línguas), Todos os crentes podem ser usados em cura, porém isso não é Dons de Curar.
 
Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? 1 Coríntios 12:30
Não.
São poucos que recebem os dons de curar (qualquer crente pode orar e JESUS curar alguém, mas isso não é Dons de Curar).
Tamnbém são poucos os que recebem Dom de Variedade de Lìnguas (batizados no ESPÍRITO SANTO e falar em línguas é para todos).
Também são poucos os que recebem Dom de Interpretação de Línguas.
testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade? Hebreus 2:4
 
 
“Há, porém, ainda muitas outras coisas que JESUS fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!” (Jo.21:25)
 
 
Lembrando que existem diferenças entre curas e milagres.
Existe grande confusão entre cura, milagre e libertação
Cura é quando a pessoa não nasceu com isso e depois passou a ter (câncer, arritimia, miopia, etc...).
Milagre é quando a pessoa nasceu já com aquele problema e foi curado (cego de nascena, aeijado de nascença, etc...).. Também uma ação sobrenatural na natureza (parar chuva, andar sobre água, etc...)
Libertação é quando um demônio ou vários estão por detrás da doença ou da enfermidade (maioria)
 
 
INTRODUÇÃO
Lucas escreveu seu evangelho sobre o que JESUS fez durante sua vida como homem, na Terra. (Evangelho de Lucas)
Depois Lucas viveu e esteve presente como testemunha narrando o que JESUS continuou fazendo na Terra, agora usando os apóstolos e discípulos e todos os que se tornavam crentes salvos. (Atos)
Ainda hoje, a Igreja de JESUS, o corpo de JESUS na Terra, continua testemunhando o que JESUS continua fazendo através de si mesma, a igreja. (JESUS continua salvando, curando, libertando e batizando no ESPÍRITO SANTO).
JESUS levou sobre ele nossas doenças, enfermidades, maldições e pecados (Isaías 53; Mt 8:17; Gl 3.13).
Vamos nesta lição estudar um pouco sobre as curas de JESUS.
 
 
I - A CURA DIVINA NA BÍBLIA
Podemos entender pelas escrituras que DEUS nunca desejou que seu povo estivesse doente.
 
 
1. A saúde pública no Antigo Testamento.
É fácil perceber o cuidado de DEUS com a saúde de seu povo vendo a longevidade deles, no início. Por exemplo, Adão viveu 930 anos, Matusalém viveu 969 anos, Noé viveu 950 anos, Abraão viveu 175 anos.
Na Aliança de DEUS com seu povo já constava que nenhum membro do povo de DEUS ficaria doente se obedecesse seus mandamentos.
E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara. Êxodo 15:26.
Basta uma lida em deuteronômio 18:15-68 para verificarmos que as doenças e enfermidades eram maldições enviadas aos desobedientes da Aliança.
 
 
2. A prevenção de doenças é bíblica.
 
DEUS deu aos israelitas o melhor e mais perfeito sistema de prevenção de saúde - A LEI.
Veja Levítico 15 a 17. No Antigo Testamento a alimentação tinha a ver tanto com a vida física quanto com a vida espiritual, pois não obedecendo às normas da Aliança o israelita estaria debaixo de maldições e, portanto, sujeito a doenças e enfermidades. No Novo Testamento quando se fala de alimentação não é com respeito a salvação, mas para preservação da saúde física.
 
O melhor exemplo que temos de normas dietéticas para nós os cristãos está em Atos 15:
Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Atos 15:19,20
 
 
A não ser isto que vale para nós sobre não comer sangue, vale a regra de Paulo dada a Timóteo:
 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada. 1 Timóteo 4:4,5
 
 
Porém, se algum irmão resolver seguir algumas regras dietéticas do antigo pacto, desde que não seja por causa de salvação, não peca, sendo que o está fazendo para cuidar bem de sua própria saúde. Nunca exigindo que alguém o siga.
Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus. Romanos 14:6
Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem; porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Romanos 14:15-17.
 

3. O Novo Testamento:
 
O evangelho possui metade de seus registros falando sobre curas, pois está escrito que uma das funções de JESUS seria mesmo curar os doentes, enfermos e libertar os oprimidos do diabo (além de pregar e ensinar).
“E percorria JESUS todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mat.9:35)
“E JESUS, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.” (Mat.11:4,5).
O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.(Lucas 4:18,19; cf. Isaías 61:1,2).
 
As credenciais de JESUS eram "O Miraculoso". Por onde passava atraía multidões de curiosos, doentes, enfermos e possessos. Apesar de tentar barrar o assédio dos populares para ter tempo de discipular seus seguidores visando a igreja futura, JESUS nunca se esquivava de curar as pessoas, pois isso, além de cumprir o que estava escrito sobre Ele, também despertava Nele a misericórdia de DEUS pelos necessitados. (Mt 4.23-25); Mt 9.36; Mc 6.34; Mc 16.17-20).
 

II - A CURA DIVINA COMO PARTE DA SALVAÇÃO
1. Salvação.
 
No Antigo Testamento Salvação tem mais um sentido de livramento de alguma doença, da pobreza, ou ataque de inimigos.
Salvação (Strong Português) ישועה y ̂eshuw Ìah - Hebraico
1) salvação, libertação
1a) bem-estar, prosperidade
1b) libertação
1c) salvação (por Deus)
1d) vitória
 
 
No Novo Testamento temos mais clareza sobre a salvação que abrange espírito, alma e corpo.
 
Salvação (Strong Português) σωτηρια soteria - Grego
1) livramento, preservação, segurança, salvação
1a) livramento da moléstia de inimigos
1b) num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
1b1) da salvação messiânica
2) salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros
3) salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após  arrebatament.
Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar.
 
 
TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO
Rm 1.16 “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. ”

Deus nos oferece livremente a vida eterna em Jesus Cristo, mas, às vezes, nos é difícil compreender o processo exato usado para torná-la disponível a nós. Por isso, Deus apresenta na Bíblia vários aspectos da salvação, cada um com sua ênfase exclusiva. A salvação, a redenção e a justificação.
SALVAÇÃO.
Salvação (gr. soteria) significa “livramento”, “chegar à meta final com segurança”, “proteger de dano”. Já no AT, Deus revelou-se como o Salvador do seu povo (Êx 15.2; Sl 27.1; 88.1; ver Dt 26.8; Sl 61.2; Is 25.6; 53.5). A salvação é descrita na Bíblia como “o caminho”, ou a estrada através da vida, para a comunhão eterna com Deus no céu (Mt 7.14; Mc 12.14; Jo 14.6; At 16.17; 2Pe 2.21; cf. At 9.2; 22.4; Hb 10.20). Esta estrada deve ser percorrida até o fim. A salvação pode ser descrita como um caminho com dois lados e três etapas:
O único caminho da salvação. Cristo é o único caminho ao Pai (Jo 14.6; At 4.12). A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifesta em Cristo Jesus (3.24). A salvação é baseada na morte de Cristo (3.25; 5.8), sua ressurreição (5.10) e sua contínua intercessão pelos salvos (Hb 7.25).
Os dois lados da salvação. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo. Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo 1.16) e da resposta humana da fé (At 16.31; Rm 1.17; Ef 1.15; 28).
As três etapas da salvação. (a) A etapa passada da salvação inclui a experiência pessoal mediante a qual nós, como crentes, recebemos o perdão dos pecados (At 10.43; Rm 4.6-8) e passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); do poder do pecado para o poder do Senhor (6.17-23), do domínio de Satanás para o domínio de Deus (At. A salvação nos leva a um novo relacionamento pessoal com Deus (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado (1.16; 6.23; 1Co 1.18).
A etapa presente da salvação nos livra do hábito e do domínio do pecado, e nos enche do Espírito Santo. Ela abrange: (i) o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus como nosso Pai e com Jesus como nosso Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23; ver Gl 4.6); (ii) a conclamação para nos considerarmos mortos para o pecado (6.1-14) e para nos submetermos à direção do Espírito Santo (8.1-16) e à Palavra de Deus (Jo 8.31; 14.21; 2Tm 3.15,16); (iii) o convite para sermos cheios do Espírito Santo e a ordem de continuarmos cheios (ver At 2.33-39; Ef 5.18); (iv) a exigência para nos separarmos do pecado (6.1-14) e da presente geração perversa (At 2.40; 2Co 6.17); e (v) a chamada para travar uma batalha constante em prol do reino de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas (2Co 10.4,5; Ef 6.11,16; 1Pe 5.8).
A etapa futura da salvação (13.11,12; 1Ts 5.8,9; 1Pe 1.5) abrange: (i) nosso livramento da ira vindoura de Deus (5.9; 1Co 3.15; 5.5; 1Ts 1.10; 5.9); (ii) nossa participação da glória divina (Rm 8.29; 2Ts 2.13,14) e nosso recebimento de um corpo ressurreto, transformado (1Co 15.49-52); e (iii) os galardões que receberemos como vencedores fiéis (ver Ap 2.7). Essa etapa futura da salvação é o alvo que todos os cristãos se esforçam para alcançar (1Co 9.24-27; Fp 3.8-14). Toda advertência, disciplina e castigo do tempo presente da vida do crente têm como propósito preveni-lo a não perder essa salvação futura (1Co 5.1-13; 9.24-27; Fp 2.12,16; 2Pe 1.5-11; ver Hb 12.1).
REDENÇÃO.
O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:
O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de Deus (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
O preço pago para nos libertar dessa escravidão: Cristo pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por Cristo estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de Deus. A nossa libertação do pecado por Deus nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8).
JUSTIFICAÇÃO.
A palavra “justificar” (gr. dikaioo) significa ser “justo (ou reto) diante de Deus” (2.13), tornado justo (5.18,19), “estabelecer como certo” ou “endireitar”. Denota estar num relacionamento certo com Deus, mais do que receber uma mera declaração judicial ou legal. Deus perdoa o pecador arrependido, a quem Ele tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à morte eterna, restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto (comunhão) com Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas várias verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada:
A justificação diante de Deus é uma dádiva (3.24; Ef 2.8). Ninguém pode justificar-se diante de Deus guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6; Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3.23).
A justificação diante de Deus se alcança mediante a “redenção que há em Cristo Jesus” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes seja redimido por Cristo, do pecado e do seu poder.
A justificação diante de Deus provém da “sua graça”, sendo obtida mediante a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (3.22,24; cf. 4.3,5).
A justificação diante de Deus está relacionada ao perdão dos nossos pecados (Rm 4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de Deus (3.9-18,23), mas por causa da morte expiatória de Cristo e da sua ressurreição são perdoados (ver 3.25; 4.25; 5.6-10).
Uma vez justificados diante de Deus, mediante a fé em Cristo, estamos crucificados com Ele, o qual passa a habitar em nós (Gl 2.16-21). Através dessa experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a viver para Deus (2.19-21). Essa obra transformadora de Cristo em nós, mediante o Espírito (cf. 2Ts 2.13; 1Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a nosso favor. A obra de Cristo e a do Espírito são de mútua dependência.
 
 
 A salvação da condenação eterna é o livramento do poder da maldição do pecado e a restituição do ser humano à comunhão com Deus (2 Co 5.19; Hb 2.15). Deus propôs a salvação para todas as pessoas (Tt 2.11), e as condições para isso são a fé em Jesus e o arrependimento dos pecados (At 3.15-19). A vontade de Deus é a salvação de todos os seres humanos, mas para isso cada pessoa precisa se arrepender de seus pecados e se converter ao Senhor Jesus (At 17.30; 1 Tm 2.4).
 
2. Cura divina.
 
Médicos não eram usados por Israel, apenas por nações pagãs. DEUS mesmo era o médico dos israelitas (eu sou o Senhor, que te sara. Êxodo 15:26). DEUS considerava traição e falta de fé Nele a busca por médicos.
Jó buscava em DEUS sua cura e nunca procurou por médicos - Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada. Jó 13:4
E caiu Asa doente de seus pés no ano trigésimo nono do seu reinado; grande por extremo era a sua enfermidade, e, contudo, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas, antes, aos médicos. 2 Crônicas 16:12
O remédio não estava nos médicos como nos povos vizinhos, mas em Deus (Jr 17.14; 30.17).
 
 
É tendência nossa procurar logo os médicos em caso de doença. Ao longo do tempo a fé foi enfraquecendo e a ciência sendo mais valorizada.
Quando Jesus disse que os doentes precisam de médicos estava se referindo ao pecadores (Mt 9.12; Mc 2.17; Lc 4.23; 5.31).
Lucas era médico (Cl 4.14), porém não vemos nenhum registro de um tratamento ou operação executada por ele, mas, ao invés disso, ele testemunha e narra muitos milagres de JESUS e dos apóstolos.
 
 
DEUS nos proveu de vários recursos para a cura de todas as nossas doenças, enfermidades e possessões. Unção com óleo (Tg 5.14,15); Sinais de todo crente (e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.Mc 16.18); Dons de Curar (1 Co 12.9). A Declaração de Fé das Assembleias de Deus define a cura divina como “um ato da soberania, graça e misericórdia divina, que, através do poder do Espírito Santo, restaura física e/ou emocionalmente aqueles que demonstram fé em Jesus Cristo” (Mt 14.14; Lc 4.18,19; At 10.38).
 
 
3. Salvação e cura.
 
DEUS não só cura os que são crentes, mas a todos quantos precisarem (Mt 5.45).
 
A salvação está atrelada a cura física.
A obra de Jesus é completa, a expiação no Calvário resulta na nossa redenção e alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24). Desde o Antigo Testamento que a salvação e a cura andam juntas (Jr 17.14). A cura espiritual pode ou não preceder a cura física: “É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades” (Sl 103.3). A cura do paralítico de Cafarnaum (Mt 9.1-8) e passagens paralelas nos evangelhos sinóticos revelam essa verdade. A vontade de Deus é, portanto, curar tanto a alma, como o corpo, como o espírito (1 Ts 5:23; Tg 5.15).
No caso dos leprosos somente um voltou para agradecer indicando que só aquele se convertera, porém todos foram curados.
DEUS quer curar a todos, não importa se vão se converter ou não. DEUS ama a todos.

 
4. Isaías 53.3,4.
 
Em Isaías 53.4,5  diz: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Repare que a citação profética está no passado, indicando que quando JESUS morreu na cruz em nosso lugar nós ainda não havíamos nascido, mas devido a onisciência de DEUS, o sacrifício vicário foi feito com validade para todos os que ainda nasceriam, e ainda pecariam e ainda estariam doentes, enfermos ou possessos de demônios.
Tanto Mateus como Pedro mencionam a mesma citação como tendo sido cumprida em seus dias, o que nos remete a estarmos hoje na mesma situação de cura.
para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. Mateus 8:17
levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. 1 Pedro 2:24
 
 
III - A CURA DIVINA E OS DESAFIOS ATUAIS
 
1. As doenças.
 
As doenças e enfermidades podem ter origem em nossos parentes (congênitas), em nossa alimentação, em nossa falta de atividades físicas, e também em ação demoníaca. O certo é que as doenças e enfermidades existem por causa da entrada do pecado no mundo.
 
 
2. As enfermidades entre os crentes.
 
Praticamente todos os crentes teem algum tipo de doença ou enfermidade, isto não quer dizer que estão vivendo em pecado ou possídos por algum demônio.
Eliseu foi o homem mais usado em milagres no Antigo Testamento e no entanto a Bíblia diz: E Eliseu estava doente da sua doença de que morreu; e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! 2 Reis 13:14
O apóstolo Paulo foi o apóstolo do segundo colegiado mais usado em milagres e tinha um “espinho na carne” (2 Co 12.7-10), e qualquer que seja a natureza desse problema, era sem dúvida uma enfermidade (Gl 4.13-15). Na minha opnião era cegueira (Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão. Gálatas 6:11 Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os olhos, e mos daríeis. Gálatas 4:15)
Timóteo tinha problemas no estômago (1 Tm 5.23); Paulo deixou “Trófimo doente em Mileto” (2 Tm 4.20).
 
3. Não confundir doença com possessão maligna.
 
 
Jesus conferiu à sua igreja o poder de curar enfermos e libertar os oprimidos do Diabo (Mt 10.8; Mc 16.15-20). É dever nosso usar essa autoridade do nome de Jesus para diminuir o sofrimento humano. Jesus tem saúde para dar a todos os enfermos, mas nem sempre compreendemos o plano de Deus para determinada pessoa. Duas coisas básicas devemos observar: primeiro, se a enfermidade é opressão maligna ou uma questão médica, para não “expulsar demônio” onde não há demônio. Isso machuca as pessoas, e não é tão incomum entre nós. Segundo, entender que Jesus é Senhor, e não servo, Ele cura como quer e onde quer de acordo com a sua vontade (Mt 6.10).
 
JESUS falou sobre aqueles que sem fé, buscam os médicos - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos. Lucas 5:31
Quando médicos são ineficases, JESUS resolve tudo que os homnes seja impossível - e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior, Marcos 5:26
 

CONCLUSÃO
A cura é atual e posso comprovar isso facilmente e claramente.
 
Algumas das curas de JESUS me usando - https://www.youtube.com/watch?v=4-IP9addhtU&list=PL9TsOz8buX1_O4caGJv7FJyrXtHroUM-f  (Aqui mais de mil curas em um mes)
 
https://www.youtube.com/watch?v=ECrf6g1lckM&t=2237s (neste mês também foram mais de mil curas)
 
https://www.youtube.com/watch?v=IClAQheaBj4&t=2899s (duas surdas de nascença passaram a ouvir nos Estados Unidos - Oak Bluffs, MA, Martha's Vineyard, perto de Boston)
 
Digite no YouTube "Curas, Pr Henrique, EBD NA TV" e verá mais de 5 mil curas que JESUS realizou através de minha vida..Glória a DEUS!
 
 
JESUS está vivo e continua curando a todos os que são acançados pela Igreja que é seu corpo na Terra.
 
 
 
 
ESTUDOS DE REVISTA ANTIGA
 
4º Trimestre De 2007 - Tema: As Promessas De DEUS Para Sua Vida: "NÃO TEMAS, DEUS VOS TEM DADO UM TESOURO" (Gn 43.23).
É Tempo De DEUS Renovar As Promessas Na Vida Da Igreja, Promessas Que Estão De Pé Pela Sua Palavra
LIÇÃO 05 - A PROMESSA DA CURA DIVINA - AS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA 
Comentários do Pr. Geremias do Couto - CPAD.
Comentários extras do Pr Henrique
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Credenciais de JESUS:
"O Miraculoso" - Assim se conhecia JESUS em sua época. Não existe maior convite para ouvir a palavra de DEUS do que este.
Precisava-se reunir o máximo de pessoas possíveis, para isso a cura é o melhor convite. Depois de reunidos, agora é hora do ensino, da explanação da Palavra, do arrependimento de pecados, da cura e da salvação. Veja que o fim, o motivo do agir de DEUS é a salvação das almas.
Você quer ver milagres em sua congregação? Então evangelize sua cidade e encha sua congregação de pessoas ainda por serem salvas, DEUS fará proezas no meio de vocês para que essas almas não saiam de lá sem serem salvas.
 
 
CURA - MILAGRE - AÇÃO NA NATUREZA - Seria natural que um cego de nascença ficasse cego para sempre, mas oramos e o cego vê, isso é um milagre. Seria natural que um aleijado de nascimento nunca mais andasse, quando passa a andar por uma ação divina, isto é um milagre. É a ação de DEUS, transformando o caos em maravilha. É mudar o destino que estava selado humanamente. Quando alguém é "despachado" pelos médicos, ai então entra a ação milagrosa de DEUS. Aqui fala de Dom de Milagre ou de Maravilhas. É o ESPÍRITO SANTO agindo na natureza (Como parar o sol, parar a chuva, fazer águas se acalmarem, adiantar ou atrasar o tempo, etc...).
CURA GERAL - Cura de doenças de um modo geral, indo de dor de cabeça até o restabelecimento de alguém que ficou paralítico e sob a ação divina foi restabelecida sua saúde. Aqui fala de Dons de Curar. é uma manifestação de poder do ESPÍRITO SANTO.
CURA DO IMPOSSÍVEL - Por exemplo alguém que morreu e ressuscitou por uma ação divina. É o impossível se tornando possível. É uma fé vinda de DEUS, não é humana. A isso chamamos Dom da Fé. Aqui opera a cura pois uma pessoa que morreu não seria capaz de ter todas suas funções funcionando normalmente mais, ressuscitaria e morreria de novo se não houvesse uma cura múltipla em todas as suas funções. Aqui é o Dom da Fé em operação.
CURA NA LIBERTAÇÃO - É a libertação da possessão maligna que agia adoecendo a pessoa possuída por demônio. É a operação do Dom de Discernimento.
 
 
Como JESUS agia?
Mt 4.23 E percorria JESUS  toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 24 E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
A seqüência é instrutiva para todos nós: ENSINAVA - PREGAVA - CURAVA.
Este é o avivamento que se espera de ta Igreja de JESUS CRISTO no mundo:
O verdadeiro ensino bíblico, a pregação do evangelho e a manifestação espontânea do ESPÍRITO SANTO na vida dos ouvintes.
Não devemos em primeiro lugar buscar a cura física, mas primeiro a cura da alma que vem através da audição, com fé, da Palavra de DEUS, depois a nossa contrição e arrependimento diante desta Palavra e no fim, por certo, receberemos o milagre em nossa vida.
 
 
CURA
A Bíblia descreve DEUS como aquele que cura seu povo. Ele pode nos fazer sentir bem quando estamos doentes. Mais importante, Ele também nos cura do pecado. Nossa natureza pecadora nos separa de DEUS porque escolhemos desobedecê-lo. DEUS cura nosso relacionamento com Ele quando cremos em JESUS  CRISTO como nosso Salvador. Ele perdoa nossos pecados e nos dá vida eterna quando morremos. JESUS  deu esta mesma mensagem quando curou alguém que amava. As curas chamavam a atenção das pessoas de tal forma que lhes podia falar sobre o meio de salvação.
 
 
CURA NO VELHO TESTAMENTO
O Velho Testamento proporciona o cenário próprio para uma compreensão cristã do conceito de cura. No Velho Testamento, DEUS é aquele que cura seu povo. Em Êxodo 15:22-26, depois que livrou seu povo do Egito, DEUS o guiou através do mar e adoçou a água em Mara; Ele falou de si mesmo como "o que sara". Isso se refere primeiramente a sustento físico, mas aponta para um quadro maior também. Vemos DEUS sustentando o povo numa relação eterna consigo mesmo. De maneira similar, Deuteronômio 32:39 fala de DEUS como o que cura. O contexto em Deuteronômio sugere que o seu poder de cura deriva do fato de que DEUS é DEUS. Este conceito de DEUS ecoa através do Velho Testamento pelos salmistas (Salmo 6:2; Salmo 41:4; Salmo 103:3) e pelos profetas (Isaías 19:22; Jeremias 17:14; Oséias 7:1; Zacarias 11:16).
 
 
 
 
 
JESUS, O QUE CURA: RELATOS DOS EVANGELHOS
Curas De CRISTO
Cura o filho de um nobre, Jo 4:46.
Liberta o endemoninhado na sinagoga, Mc 1:26; Lc 4:35.
Cura a sogra de Pedro, Mt 8:14; Mc 1:31; Lc 4:38.
Limpa um leproso, Mt 8:3; Mc 1:41; Lc 5:13.
Cura um paralítico, Mt 9:2; Mc 2:3; Lc 5:18.
Cura um inválido, Jo 5:5.
Cura a mão ressequida, Mt 12:10; Mc 3:1; Lc 6:6.
Cura o servo do centurião, Mt 8:5; Lc 7:2.
Ressuscita o filho da viúva, Lc 7:11.
Liberta um endemoninhado, Mt 12:22; Lc 11:14.
Liberta os endemoninhados de Gadara, Mt 8:28; Mc 5:1; Lc 8:26.
Ressuscita a filha de Jairo, Mt 9:18; Mc 5:42; Lc 8:41.
Estanca o fluxo de sangue, Mt 9:20; Mc 5:25; Lc 8:43.
Restaura a visão aos cegos, Mt 9:27.
Liberta um endemoninhado, Mt 9:32.
Liberta a filha da mulher cananéia, Mt 15:22; Mc 7:25.
Cura um surdo e gago, Mc 7:33.
Cura um cego, Mc 8:23.
Cura uma criança lunática, Mt 17:14; Mc 9:26; Lc 9:37.
Cura dez leprosos, Lc 17:12.
Cura um cego, Jo 9:1.
Ressuscita Lázaro, Jo 11.
Liberta uma mulher do espírito de enfermidade, Lc 13:11.
Cura um hidrópico, Lc 14:2.
Cura dois cegos, Mt 20:30; Mc 10:46.
Cura Malco, Lc 22:51.
 
 
 
 
 
 
Para entendermos melhor sobre curas devemos estudar as principais curas que JESUS realizou, pelo menos.
Vejamos algumas das principais:
 
 
I- RELATO DE MATEUS
Mateus capítulo 8 - OS MILAGRES DO REI
O evangelista, nos capítulos 5 a 7, apresentou o manifesto do Rei dos reis; nos capítulos 8 e 9, chama atenção às Suas credenciais. Disse Pedro no Pentecoste: "JESUS , o Nazareno, varão aprovado por DEUS diante de vós, com milagres, prodígios e sinais... Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este JESUS  que vós crucificastes, DEUS o fez Senhor e CRISTO," Atos 2:22 e 36.
 
Mateus, nestes dois Capítulos, 8 e 9, narra alguns desses acontecimentos demonstrando que o Rei tem poder infinito, útil e ao dispor do Seu povo em todas as esferas da vida humana. Tem poder e autoridade:
(1) Sobre os corpos dos homens, para os sarar por contato, para os curar por palavra ao longe e para os ressuscitar da morte, 8:1-17; 9:18-31.
(2) Sobre as forças da natureza, 8:23-27.
(3) Sobre o reino dos demônios, 8:28-34; 9:32-37.
(4) Sobre o reino moral e espiritual; autoridade para perdoar pecados, 9:1-8.
(5) Sobre os corações dos homens, 9:9-13.. .
 
 
 
 
 
OS MILAGRES DO REI
Com este capítulo Mateus encerra o que começou a registrar no capítulo anterior, isto é, alguns dos eventos, fora de ordem cronológica, para mostrar o poder do Rei sobre as doenças, a natureza, a morte, o pecado, em uma palavra, sobre Satanás.
 
 
1- CURA DE UM LEPROSO, 8:1-4.
Nestas curas de JESUS , a lepra fala-nos do pecado repugnante, contagioso, lncurável. A paralisia faz-nos pensar na inatividade espiritual. A febre do corpo lembra a febre de espírito, o desassossego, a falta de paz, a ira. A demoniomania é escravatura tanto da alma como do corpo. Contudo, CRISTO cura não somente qualquer doença do corpo, mas a doença, que corresponda, da alma.
 
 
2- CURA DA SOGRA DE PEDRO 8: 14
Tendo JESUS  chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e com febre. 15 Mas JESUS  tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-Io. 16 Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes; 17 Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.
Tendo JESUS  chegado à casa de Pedro (v. 14): CRISTO foi à casa de Simão e André, na cidade de Cafarnaum, acompanhado por Tiago e João, Mar. 1:21, 29.
Somente porque CRISTO não tinha onde reclinar a cabeça não devemos pensar que nos é proibido ter casa; Pedro. André e outros dos discípulos a tinham. Grande e inesperada foi a bênção ao aceitarem esse Hóspede em casa, mas não maior do que podemos esperar ao hospedá-Lo hoje.
Viu a sogra deste (v. 14) acamada e com febre (v. 14): Lucas, "o médico amado" (Col. 4:14) diz: "Com febre muito alta," Lc 4: 38. Quantas vezes temos os planos feitos e o dom de executá-Ios, mas ficamos obrigados a passar o tempo acamados? Contudo é a vontade de CRISTO libertar. - Lucas diz que os discípulos rogaram-Lhe por e!a (Luc. 4:38): A cura da sogra de Pedro foi, portanto. em resposta à intercessão. Devemos suplicar ao Senhor pelos doentes. Diz-se, também, em Lucas, que JESUS  repreendera a febre, Luc. 4:39. Não se repreende o que é inanimado. A sogra de Pedro era vítima de opressão satânica. Foi um caso de doença comum, mas CRISTO a conheceu como obra do maligno, e a reprovou.
Mas JESUS  tomou-a pela mão (v. 15): A obra de JESUS , em curar, não era ordem fria de autoridade, mas de intima compaixão; tomou a doente pela mão e imediatamente a virtude passou do Seu corpo para o corpo da doente. Ela se levantou e passou a servi-Io (v. 15): As pessoas, depois de baixada a febre alta, sentem-se grandemente abatidas. Mas JESUS  fez mais do que tirar-lhe a febre; concedeu-lhe, também, vida e força. Não é de admirar que a sogra de Pedro começasse imediatamente a servir os hóspedes. DEUS nos cura para que passemos a servir, não para servir aos nossos interesses, mas sim aos nossos semelhantes. Enquanto estamos com febre espiritual, ou seja desassossego, ou mesmo ira, não podemos servir às almas em redor de nós. CRISTO quer encher-nos da "paz de DEUS, que excede todo o entendimento," Fil. 4:7.
Chegada a tarde (v. 16): "A tarde, ao cair o sol:" Mar. 1:32. O povo considerava, mas erradamente (Mat. 12:9-14), que a cura do corpo era negócio secular e portanto ilícito fazer no sábado. Também enganamo-nos em julgar que a cura do corpo é só o oficio dos médicos. As Escrituras ensinam claramente que o corpo humano é sagrado e que a saúde física e a saúde espiritual são inseparáveis, I Cor. 6:15-20; Sal. 103:3; João 5:14; Mat. 9:5, 6; 3 João 2; ... Curou todos os que estavam doentes (v. 16): Curou a todos, quer os mais vis, quer os mais gravemente enfermos, sem exceção. Note-se a importância que CRISTO ligou à cura do corpo: "Andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos," Atos 10:38. "Percorria JESUS  toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda doença e qualquer enfermidade entre o povo," Mat. 4: 23, 24. "Percorria JESUS  todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades," Mat. 9:35. "Estes doze enviou JESUS , dando-lhes as seguintes instruções: "Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios," Mat. 10:5-10. "Mas JESUS ... afastou- se deles. Muitos o acompanharam e a todos Ele curou," Mat. 12:15. "Desembarcando, viu JESUS  uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos," Mat. 14:14. Chegaram à terra, em Genesaré. .. trouxeram-lhe todos os enfermos. .. E todos os que o tocaram, ficaram sãos," Mat. 14:34-36.
Uma das mais importantes obras de CRISTO era a de curar os enfermos, mas parece uma das obras de menos importância na igreja de hoje. 'Ele mesmo tomou as nossas enfermidades (v. li): Conforme I Ped. 2:24, para cumprir Isa. 53:4, CRISTO em Seu corpo, sobre o madeiro, carregou com os nossos pecados. Segundo Mat. 8: 17, Ele, para cumprir Isa 53:4, carregou com as nossas doenças. CRISTO tomou tanto as nossas doenças como os nossos pecados; isso não quer dizer somente as nossas doenças espirituais é evidente em Mat. 8:17. Note-se o contexto.
O nosso Rei compadece-se, também, de nós; "JESUS  CRISTO ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre," Heb. 13:8.
 
 
3- CURA DE DOIS CEGOS 9:27
Partindo JESUS  dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi! 28 Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e JESUS  lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor. 29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé. 30 E abrlram-se-Ihes os olhos.
JESUS , porém, os advertiu severamente, dizendo: Acautelai-vos de que ninguém o saiba. 31Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra.
JESUS , ao ressuscitar a filha de Jairo da morte (v. 25), acentuou o fato de que Ele era o Mesmo que, no princípio, soprou no homem o fôlego da vida; ao dar vista aos cegos, chamou atenção para o fato de que era o mesmo que das trevas mandou resplandecer a luz.
Filho de Davi (v. 27): Os dois eram cegos quanto ao físico, mas os olhos da sua mente estavam abertos para ver que JESUS  era o grande Profeta acerca de quem Isaias profetizou: "Então os olhos dos cegos serão abertos," Isa. 35:5.
Tem compaixão de nós (v. 27): Filho de Davi" era um termo para designar o Messias esperado da casa de Davi para trazer "as firmes beneficências de Davi,.- Isa. 55:3. Note-se que não clamavam, separadamente: "Tem compaixão de mim." Deve haver o espírito de unidade em nossas súplicas a DEUS, Mat. 18:19. Aproximaram-se os cegos (v. 28): Parece que o Senhor não prestou atenção logo ao seu clamor; foi só depois de entrar em casa que atendeu aos rogos dos dois cegos. CRISTO. como o verdadeiro Médico conhece infalivelmente a necessidade de cada alma.
Algumas foram curadas imediatamente; outras tinham de esperar antes de receber a cura. Devemos "orar sempre e nunca esmorecer," Luc. 18:1. Credes que eu posso fazer isso? (v. 28): Apesar de serem cegos acharam a JESUS  dentro de casa. Recusaram ser negados. As portas estão sempre abertas para os que rogam com instância e fé: parecia falta de educação arremessar-se porta a dentro da casa quando JESUS  queria descansar. Para aumentar-Ihes a fé, perguntou-Ihes: "Credes que posso fazer isso?" Isto é: Credes que eu possa conceder a vista, tanto como curar o paralitico e ressuscitar os mortos? Vs. 6 e 25.
Cremos que JESUS  realmente tem poder para curar a nossa própria doença? A inclinação é crer que JESUS  pode curar e salvar a todos, menos a nós mesmos - o nosso crer" parece-nos mais difícil do que o de qualquer outra pessoa. Sem fé nada receberemos de DEUS. Então lhes tocou os olhos (v. 29): Há dois toques.
Se tocarmos confiadamente nEle, Ele responde tocando em nós com Sua mão poderosíssima para curar. Seu poder não diminuiu; "JESUS  CRISTO ontem e hoje é ~ mesmo, e o será para sempre." Faça-se conforme a vossa fé (v. 29): Com estas palavras, JESUS  aceitou e louvou a sinceridade da fé dos dois cegos. Grande é o conforto dos crentes sinceros em saber que CRISTO vê e se alegra com a sua fé; apesar da fé ser fraca e desconhecida pelo próximo Ele a aceita. Aqueles que recorrem a JESUS  CRISTO, recebem, não conforme seus caprichos, não conforme o que professam, mas, sim, conforme a sua fé. CRISTO está pronto; tudo depende de nossa confiança nEle. JESUS , porém, os advertiu severamente... (v. 30): O Senhor deu tal ordem porque:
(1) Não queria incitar as autoridades, as quais ficaram mais e mais vencidas por inveja, ao ver como o povo afluía ao Seu lado.
(2) Não queria aumentar a presunção do povo que queria levantar tumultos e sedição para se revoltar contra os romanos e inaugurar o seu próprio reino.
Vede João 6:15. Divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra (v. 31): Apesar de ser um ato de flagrante desobediência, parece que realmente queriam glorificar ao seu grande Benfeitor. Contudo mostraram mais zelo do que prudência, por causa da atitude do povo. Um ato de desobediência nunca é para a glória do Senhor.
 
 
4- A CURA DE UM MUDO ENDEMONINHADO 9:32
Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. 33 E, expedido o demônio, falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel! 34 Mas os fariseus murmuravam: Pelo maioral dos demônios é que expele os demônios. Ao retirarem-se eles... (v. 32): Os dois que receberam a vista mal tinham-se retirado da presença de CRISTO, quando Lhe foi levado um mudo endemoninhado. A narrativa serve como parábola do estado calamitoso do mundo e da grande variedade de aflições entre o povo, o estado do mudo endemoninhado era deplorável; estava debaixo do poder do Diabo até ao ponto de não poder falar. Quando o Diabo toma conta de uma alma, ela fica calada acerca de tudo o que é bom.
Ficar à oração e à adoração; duas coisas que Satanás detesta...
E, expelindo o demônio, falou o mudo (v. 33). Então a causa da mudez era o demônio.
- A cura foi repentina. As curas de JESUS  atingem a raiz e os efeitos desaparecem porque retira as causas. A língua do mudo foi libertada, porque vencera o poder de Satanás na alma. As multidões se admiravam (v. 33): JESUS  de Nazaré tem os dons, a compaixão, o poder - não Lhe falta nada para ser Rei sobre o povo de DEUS. Ao encerrar seu discurso sobre as leis do reino, "estavam as multidões admiradas de Sua doutrina," Mat. 7:28. Ao operar o último milagre da série registrada nos capítulos 8 e 9, "as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel." Se não se viu tal coisa em Israel, não se viu em canto algum, porque nenhum povo presenciou tais prodígios como Israel. Havia aqueles famosos pelos milagres que operaram, mas estes excedia a todos. Os milagres de Moisés eram em referência a toda a nação; os de JESUS  eram mais particulares.
 
 
 
 
 
 
II- RELATO DE MARCOS
De maneira significativa, o Novo Testamento enfatiza JESUS  como aquele que cura. Marcos o retrata como mestre e fazendo curas na abertura de seu relato do ministério de JESUS  em Cafarnaum com a cura do endemoninhado, da sogra de Pedro, do doente que lhe foi trazido à noite e do leproso (Marcos 1:21-45). De fato, curar doença e expulsar demônios caracterizam o ministério de JESUS . Marcos apresenta em rápida seqüência JESUS  curando o paralítico (Marcos 2:1-12), o homem com a mão mirrada (Marcos 3:1-6), a multidão à beira do mar (Marcos 3:7-12), o endemoninhado gadareno (Marcos 5:1-20), a mulher hemorrágica e a filha de Jairo (Marcos 5:21-43). JESUS  convocou os Doze para proclamar o arrependimento, expulsar demônios e curar os enfermos (Marcos 6:7-13). Ele mesmo continuou a curar em Genesaré (Marcos 6:53-56), expulsou o espírito imundo da filha da mulher siro-fenícia (Marcos 7:24-30), curou o homem surdo e mudo (Marcos 7: 31-37), o homem cego de Betsaida (Marcos 8:22-26), o menino possuído de um espírito maligno (Marcos 9:14-20) e o cego Bartimeu (Marcos 10:46-52). De certo que a cura é um aspecto importante do ministério de JESUS . As curas não só expressavam sua compaixão por aqueles que sofriam mas também se constituíam uma revelação da Sua pessoa. Por exemplo, JESUS  curou o paralítico "para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados" (Marcos 2:10). Também parece que Marcos quis que seus leitores entendessem que a cura do homem surdo e mudo (Marcos 7:31-37) e do cego de Betsaida (Marcos 8:22-26) simbolizam o despertamento do entendimento espiritual dos discípulos sobre quem JESUS  é. Marcos colocou a cura de Bartimeu (Marcos 10:46-52) imediatamente depois do terceiro anúncio de JESUS  sobre sua morte que se aproximava (Marcos 10:32-34) e do terceiro fracasso dos discípulos em entenderem que o fato de ser Ele o Messias acarretava a necessidade de sofrimento (Marcos 10:35-45). Com muita freqüência DEUS deve ter sentido que seu povo "simplesmente não entendia isso". No entanto, com amorosa compaixão, Ele continua a revelar exatamente quem é. Sim, ele é o que cura. No entanto sofrimento faz parte igualmente do seu plano. Se DEUS escolhe não nos livrar completamente do sofrimento, podemos confiar que Ele nos verá através dele por sua graça.
 
 
O SERVO VENCE DEMÔNIOS, A DOENÇA E A MORTE
O fato de todos os três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, narrarem a história dos três grandes milagres deste capítulo, salienta a importância de "atentar com mais diligência" às lições que esses eventos nos ensinam.
 
 
 
 
1- A CURA DO ENDEMONINHADO GADARENO, Mc 5.1 a 20.
O amor é a maior força no céu, na terra e no inferno. Foi o amor que levou DEUS a dar Seu unigênito Filho, João 3.16. Era o amor que impelia Seu Filho, o grande Servo, a falar as palavras de graça, operar os milagres de misericórdia e dar Sua vida em resgate de muitos. Na libertação do endemoninhado gadareno encontra-se um exemplo penetrante do poder divino que opera por amor.
5:1 E chegaram à outra banda do mar, à província dos gadarenos. 2 E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo; 3 O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender; 4 Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadelas foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas e ninguém o podia amansar. 5 E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros. e ferindo-se com pedras. 6 E, quando viu JESUS  ao longe, correu e adorou-o. 7 E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, JESUS , Filho do DEUS Altíssimo? Conjuro-te por DEUS que não me atormentes. 8 (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) 9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. 10 E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. . 11 E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. 12 E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. 13 E JESUS  logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar: 14 E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. 15 E foram ter com JESUS , e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. 16 E os que aquilo tinham visto contaram-Ihes o que acontecera ao endemoninhado; e acerca dos porcos. 17 E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos. 18 E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. 19 JESUS , porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-Ihes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. 20 E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas JESUS  lhe fizera; e todos se maravilhavam. Chegaram à outra banda (v. 1): Vede Mar. 4.35. Por que o Senhor mandou que passassem para o outro lado? Foi para descansar? Estava exausto depois de um dia de trabalho. Vide Mar. 4.38. Mas não foi por causa do cansaço, como se vê pelo fato dele regressar imediatamente, sem descansar, vs. 17,18. Houvera tempestade porque JESUS  não fazia a vontade do Pai? Também não. Ele foi chamado, da outra margem do lago para libertar o endemoninhado, e Satanás esforçou-se; para evitar que a Sua obra se realizasse. Apesar de já ser tarde (Mar. 4.35), não demoraram até o dia seguinte. Foram socorrer duas almas abatidas por Satanás, e, depois de libertadas, voltaram. Lucas diz que o endemoninhado "não andava vestido." Mateus diz que os dois "tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho." O necessitado não procurou a JESUS , mas Ele o curou com compaixão. Todos os crentes, também têm de dizer: "Eu não O procurei, mas Ele passou o grande mar, até aqui, para me salvar." Os que seguem o grande Servo do Senhor, não esperam que os necessitados e perdidos venham para aceitarem a libertação, mas obedecem a Sua ordem: "Ide..." Se JESUS  entrasse hoje em nossa cidade, em que Ele mostraria interesse? Por certo nos doentes, nos cansados, nos aleijados, nos cegos, nos mendigos, nos endemoninhados. - JESUS  sempre transborda de virtude e energia.. Somos surdos para com a chamada de além mar, isto é, fora de nosso território, onde Satanás por muitos séculos escraviza e tem muitos mihões de presas? Podemos achar tempo em nossa vida; mui ocupada na margem ocidental do mar, para atender à chamada do outro lado? Filipe, no meio de um grande avivamento e em tempo de muitas conversões, foi enviado para o deserto, Atos 8.26. A ordem de CRISTO é a de pregar ó Evangelho a todas as nações. Havia grandes impedimentos; Satanás fez tudo para destruir o grupo inteiro, antes de chegar à terra dos gadarenos, Mar. 4.37 a 39. o mar da Galiléia fica duzentos metros abaixo do nível do mar. As tempestades descem de repente do céu limpo. Mas diz que o Senhor repreendeu a tempestade, portanto não devemos esquecer-nos de que era Satanás que queria impedir a obra do Senhor no território dos gadarenos. Convém ao crente reconhecer a presença de espíritos imundos impedindo a obra que o Senhor lhe deu para consumar e repreendê-Ios no Seu nome, vide Luc. 10.17.
Sepulcros (v. 2): Todos os escravizados por Satanás residem realmente no cemitério, são mortos, Ef 2.1. Preferem a convivência daqueles que os piedosos receiam.
Um homem (v. 2): Consta em Mateus que eram dois endemoninhados. Certamente Marcos e Lucas, ao mencionar somente um, referiam-se ao mais notável dos dois, ao mais dominado e infeliz dos dois. Tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho (Mat. 8.28): O pecado é o inimigo da liberdade. Quantos não podem fazer aquilo que tanto desejam por causa do pecado do próximo! Por exemplo, o marido, por causa de vício, morre deixando sua mulher e seus filhos inocentes, na miséria.
Com espírito imundo (v. 2): O mal toma posse do pecador, dominando seus atos, seus pensamentos e sua vida. É tirano cruel, déspota absoluto, sobre todas as aptidões do seu ser.. Ninguém o podia subjugar (v. 4): A lei, autoridades, cientistas, pregadores, pais, não podem subjugar o pecador. O endemoninhado gadareno é fiel retrato do homem possesso do demônio da embriaguez, ou da imundícia ou o da imoralidade. O mundo está aprendendo que a força é mais que a matéria. Um fio elétrico faz mais que cem homens. A força espiritual pode ser boa ou má. A força do ESPÍRITO de DEUS em Sansão, que tinha corpo como qualquer homem, fez mais que uma multidão de homens armados.
De dia e de noite, clamando... ferindo-se (v.5) Os possessos ferem-se de noite com as pedras agudas da imoralidade e bebedices, e gritam de manhã com dor do remorso e da doença. Servem um chefe que lhes exige completem sua própria destruição.
Que tenho eu contigo, JESUS ...? (v.7): Os demônios reconhecem que JESUS  tem autoridade para julgar o homens e os anjos. "Que tenho eu contigo, JESUS " é o grito de muitos até hoje. Os que vivem no pecado odeiam a santidade de DEUS. Não querem CRISTO e nem ser atormentados por Ele, Para eles não há esperança no Filho de DEUS Altíssimo.
Legião (v. 9): Uma legião entre os romanos consistia de seis mil soldados. A palavra lembra os exércitos daquele tempo, bem organizados e dominando o mundo inteiro. O endemoninhado gadareno era como uma cidade invadida e dominada por um exército de demônios organizados para cumprir toda a ordem do seu chefe.
Para fora daquela província (v. 10): "E rogaram-lhe que os não mandasse para o abismo" (Luc. 8.31).. o lugar onde estão presos os espíritos caídos. Vede Judas 6, Il Ped. 2.4; Apoc. 9.1, 2, 11.
E ele lhes disse: Ide (Mat. 8.32): Não se doma, nem se domina e nem se reforma o mal. A única cura é expulsá-Io. E isto só pela Palavra do Filho de DEUS.
Como é grande a aptidão para o mal ou para o bem do ser humano. num só homem pode habitar tantos demônios, a ponto de precipitar de uma vez dois mil porcos ao mar!
Os demônios fizeram dos porcos o que queriam fazer dos homens, precipitaram-nos na destruição. O Diabo sempre procura levar suas vítimas pelo caminho mais perto para a ruína. A manada se afogaram (v. 13): CRISTO fez bem em destruir a propriedade que não Lhe pertencia? Sim, tinha o direito porque era contra a lei criar porcos, este animal era cerimonialmente imundo, Lev. 11.7. Compare Seu ato de purificar o templo, Mar. 11.15 a 17. Os demônios sabiam que JESUS poderia lhes lançar em prisões eternas, por isso preferiram entrar nos porcos e depois procurarem outra "freguesia".
 
 
 
 
TRÊS PROVAS DO ENDEMONINHADO GADARENO TER FICADO LIVRE:
1) Assentado (v. 15): O pobre homem impelido pelo diabo, dia e noite, agora tem um lugar para descansar, sentado aos pés de JESUS . Vide Luc. 8.35. Uma prova do homem ser salvo é seu desejo de ficar aos pés do Mestre e ouvir as Suas palavras. (Compare Luc. 10.39.) .
2) Vestido (v. 15): Compare Luc. 15.22; Isa. 61.10. A pessoa salva não quer andar nua, nem seminua, como decreta a moda. Quando se converte um silvícola da África, das ilhas do Pacífico, ou de qualquer outro lugar, ele sempre quer vestir-se.
3) Em perfeito juízo (v. 15): Quando se converte uma pessoa, o mundo diz que perdeu o juízo. A verdade é que só assim pode alcançar perfeito juízo. Outrora era louco fanático, agora é discípulo humilde.
CRISTO já nos libertou de todo o poder de Satanás, mas estamos no gozo dessa mesma liberdade? Rom. 6.14, 18; Gal. 5.1, 13.
Estavam possuídos de grande temor? (Luc. 8.37): Medo do poder de JESUS ! Não queriam mais tal poder; foi caro demais, perderam de uma vez dois mil porcos! Mas quando pediram que JESUS  saísse, perderam o melhor Amigo. Começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos (v. 17): Não ligaram importância ao homem libertado, mostraram interesse somente nas coisas materiais. Tinham perdido dois mil porcos, e sempre há perseguição quando os pecadores perdffil1 dinheiro por causa do Evangelho. (Compare Atos 16:19, 20; 19.23 a 27). Os que não querem deixar o pecado não querem CRISTO. Se queres ficar livre do pecado, aceita o Senhor JESUS . Se queres morrer no pecado, roga que Ele saia de sua vida e sairá.
Rogava-lhe... que o deixasse estar com ele (v. 18): É o  desejo de todas as almas verdadeiramente salvas por CRISTO. É o desejo do primeiro amor. Mas o salvador quer que todos saiam para testificar:
"Vai ... e anuncia-Ihes. .." (V. 19). E quando CRISTO voltou para esse território, de Gadara, chegaram as multidões, dezenas de milhares, para ouvir a história do Seu amor  e poder, e houve grande colheita. (Compare V. 20 com Mar. 7.31 a 8.9. Decápolis era a região de dez cidades. das quais uma era Gadara. Nós, salvos por JESUS  estamos informando outros do Salvador que achamos? Obreiros, estais seguindo o exemplo do Mestre, animando os homens e mulheres salvos a testificarem de JESUS ? Começou a anunciar em Decápolis (v. 20): O homem verdadeiramente libertado do espírito maligno é animado por outro espírito. Como podia ser doutro modo? O Senhor fizera-lhe grandes coisas, levantando- o da maior miséria. Ele queria mostrar ao seu salvador a gratidão de seu coração.
CRISTO perguntou: "Qual é o teu nome?" A resposta foi: "Legião". V. 9. O Senhor levou o homem a confessar seu desespero sob o domínio da "legião" de demônios. Isso fez para que os discípulos o soubessem; o povo do lugar já o sabia. Com a ordem de CRISTO a "legião" saiu. Foram dispersos entre dois mil porcos.
A libertação desse homem foi um exemplo através dos séculos da habilidade de JESUS  CRISTO em libertar a pessoa possessa mesmo do maior número de espíritos malignos. Esse endemoninhado gadareno era como um inferno; era uma casa de demônios. Com a palavra de JESUS , "Ide", o templo do inferno tornou-se em templo de DEUS. JESUS  CRISTO é o mesmo ontem, hoje e para todo o sempre. Se O deixarmos enunciar a palavra "Ide", por intermédio de nós, Ele pode limpar a pessoa, que enfrentamos, de tudo que é do inferno. E pode fazer tal pessoa tornar-se um missionário, como fez com o homem de Gadara, antes possesso de uma legião de demônios. Creiamos em que CRISTO é o mesmo da antiguidade. Creiamos em que não há caso demasiado difícil para Ele. Enfrentemos o nome "Legião" com o nome "JESUS ". Mas não sem primeiramente deixar DEUS dar poder à palavra por meio do ESPÍRITO SANTO.
 
 
 
 
2- A RESSURREIÇÃO DA FILHA DE JAIRO E A CURA DA MULHER HEMORRÁGICA, 5.21 a 43.
A história da cura da mulher hemorrágica é como um parêntese no meio da narrativa da ressurreição da filha de Jairo.
Os milagres de CRISTO eram numerosos e muitas vezes um se intercalava em outro.
5:21 E, passando JESUS  outra vez num barco para a outra banda, ajuntou-se a ele uma grande multidão: e ele estava junto do mar. 22 E, eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome de Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés, 23 E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva. 23 E foi com ele e seguia-o uma grande multidão, que o apertava. 25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, 26 E que havia padecido muito com muitos médicos, e dispendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando Isso, antes indo a pior; 27 Ouvindo falar de JESUS , velo por detrás, entre a multidão, e tocou no seu vestido. 28 Porque dizia: Se tão somente tocar nos seus vestidos, sararei. 29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal 30 E logo JESUS , conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nos meus vestidos? 31 E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? 32 E ele olhava em redor, para ver a que Isto fizera. 33 Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. 34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal. 35 Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre? 36 E JESUS , tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. 37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago. 38 E, tendo chegado a casa do principal da sinagoga, viu o alvoroço, e os que choravam muito e pranteavam. 39 E, entrando, disse-Ihes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme. 40 E rIam-se dele; porém ele, tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada. 41 E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cuml - que, -traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te 42 E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com espanto. 43 E mandou-Ihes expressamente que ninguém soubesse; e disse que lhe dessem de comer.
Um dos principais da sinagoga (v. 22): Jairo era um dos dirigentes dos cultos da sinagoga local dos judeus. Naturalmente um homem de tão elevada posição no mundo religioso teria muitos preconceitos de JESUS, especialmente quando as outras autoridades estavam contra.
Jairo não somente foi a JESUS ; humilhou-se, prostrando-se a Seus pés. Isso nos ensina que há muitos em alta posição que sentem profundamente a sua insuficiência e que anseiam conhecer a CRISTO intimamente.
Rogava-lhe muito (v. 23): Sem dúvida, Jairo fazia oração com formalidade nos cultos, mas então orou verdadeiramente. Quando confiamos em organização, recebemos o que a organização tem para dar. Quando confiamos na instrução, alcançamos o que a educação oferece. Quando confiamos na eloqüência, alcançamos o que seja possível realizar por meio de eloqüência. Aquele que confia na religião, recebe o que o formalismo tem para dar. Aquele, porém, que ora confiando no Senhor, alcança o que DEUS pode fazer.
Minha filha está moribunda (v. 23): Era filha única!, Luc. 8.42. A morte não entra somente nas casas dos pobres, mas mesmo os ricos tem de beber o mesmo cálice de amargura. "Papai, vou morrer?" perguntou uma menina de quatro anos a seu pai. Ele, profundamente comovido, respondeu, dizendo-Ihe a verdade. Ela, de rosto mui pálido e triste, perguntou mais: "papai, o túmulo é tão frio e escuro! Mas papai vai comigo?" O pai, ainda mais comovido, respondeu que não podia ir antes de o Senhor chamá-Io. -"Papai, a mamãe pode ir comigo?" Se pudesse abrigar-se nesse colo de amor e sentir esses braços segurá-Ia, o tumulo não seria mais lugar de horror. Com dor insuportável no coração, o pai deu a mesma resposta dantes. A cordeirinha conhecia bem a JESUS , e, virando-se para a parede, orou e derramou o coração diante dEle. Logo, com a plena fé de criança, e cheia de gozo, dirigiu-se ao pai dizendo: "papai, o túmulo não está mais escuro,JESUS  irá comigo!" .
E foi com ele (v. 24): Jairo foi a JESUS  muito oprimido em espírito mas voltou conduzindo-O à sua casa, grandemente aliviado. Como CRISTO foi com Jairo, também nos acompanhará aonde há doença, choro ou leito de morte. É sempre muito mais fácil encarar dificuldades quando CRISTO está conosco.(Compare Êx 33.15).
Um fluxo de sangue (v. 25): O nosso mundo desde o dia que Caim matou a Abel, de "um fluxo de sangue," isto é, de guerra e homicídio, que os homens não podem curar.
Mulher que havia doze anos tinha um fluxo de sangue (v. 25): Vasava-Ihe gradualmente a vida - a vida está no sangue. Achava-se fraca, imunda cerimonialmente (vide Lev. 15.19) e miserável. É símbolo do pecado que nos torna fracos, imundos e miseráveis.separando-nos dos amigos. Note-se a interrupção de JESUS  para atender ao pedido de Jairo, como repetidas vezes no seu ministério foi interrompido. Mas em caso algum o Mestre ficou perturbado ou se esqueceu da necessidade do aflito. JESUS  podia ir logo para atender à filhinha de Jairo e socorrer a mulher depois, mas quis demorar. Quando Abraão oferecia lsaque em holocausto, o anjo não interveio antes de Abraão levantar o cutelo. Quando Jacó lutava com o anjo, a bênção foi concedida ao romper do dia. JESUS  supriu o vinho novo em Caná só depois de ter faltado o outro. O Senhor não que Seus filhos sofram sem necessidade, mas quer alimentar-lhes a fé.
Como a demora em chegar à casa de Jairo cooperava para o bem! O chefe recebeu um testemunho maior; em vez de presenciar apenas a cura da doença de sua filha, viu-a ressuscitada da morte!
Nada lhe aproveitando isso (v. 26): Quantos como esta mulher, experimentam todo remédio para a alma e o corpo, e só vão a JESUS  porque não há outro meio a experimentar? E como é amoroso e cheio de graça nosso grande Médico, que jamais recusou alguém!
Lucas era médico (Col. 4.14) e ele diz que a mulher "gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada", Luc. 8043. É mais razoável concluir que Lucas não continuou como médico depois da sua conversão.
E logo se lhe secou a fonte de seu sangue (v. 29): Há três fases salientes da sua fé e sua cura:
(1) Ela cria que seria curada; dizia :"Se eu tão somente tocar no seu vestido ficarei sã," Mat. 9.21.
(2) Então ela "veio por detrás,... tocou no seu vestido." A fé da doente se manifestou em ação, A fé é mais que crer, é o contacto vivo com o Salvador vivo.
"Quem tocou nos meus vestidos?" -"A multidão te aperta". Há grande diferença entre tocar na fímbria da roupa de JESUS  com o alvo de receber, e ficar na Sua presença sem propósito. Alguns cantam com voz forte, oram com alvoroço, esforçam-se para fazer grandes proezas e não recebem de JESUS , enquanto outros, nos cultos e na vida diária, sentindo grande necessidade, chegam com alvo definido e recebem.
(3) Ela estava certa de ter recebido depois de ter somente crido e chegado em pessoa a JESUS ; "sentiu no seu corpo já estar curada", v. 29. Não sentiu e depois creu, mas creu antes de sentir. Ao grande número de pessoas que apertava a JESUS , Ele não ligava importância. Mas quando no íntimo percebeu que alguém Lhe tocava de propósito, no mesmo instante saiu de Seu coração amoroso poder para curar a mulher que Lhe tocava. Apesar do universo que O guarda e das hostes que O cercam nos céus, podemos estender a mão entre todos e receber a bênção que anelamos.
A virtude (v. 30): Que foi esta "virtude" que curou a mulher, se não o ESPÍRITO SANTO? CRISTO, à destra de DEUS, anela encher-nos da mesma virtude? Atos 2.33. Sem dúvida Paulo estava cheio deste poder, quando do seu corpo levaram lenços e aventais para os necessitados e foram curados de doenças e libertados de espíritos malignos, Atos 19:11,12.
Então a mulher aproximou-se... (v. 33): Ela tinha de confessar abertamente o que tinha recebido. CRISTO exige que nós testifiquemos das bênçãos que Ele nos concede. Assim ela tinha de deixar seu acanhamento e contar tudo perante os homens. Quanto perdemos por acanhamento e timidez!
Filha, a tua fé te salvou (v. 34). E quanto ganhou por testificar? Ganhou conforto, paz, aquele descanso divino, que é a herança daqueles que têm fé. Não só o corpo mas todo o ser ficou são, e a gozar urna união com DEUS que não conhecia antes.
A tua filha está morta (v. 35): Tivera de encarar a doença, agora era a morte. Corno a noticia de casa magoava-lhe o coração! Mesmo os que andam com CRISTO têm de passar grandes provações, como no caso de Jairo.
Para que enfadas mais o Mestre (v. 35): Nestas palavras descobre-se o limite da sua fé. É fácil honrá-Lo, chamando-Lhe "Mestre", enquanto o coração não confia nEle. Pedro, Tiago e João (v. 37): Por que escolheu estes três? Talvez por causa da sua fé e de estarem em mais íntima comunhão com Ele. Assim acompanhavam-no em espírito. Quantas vezes, em cultos de vigília (Luc. 9.28), cai a maior bênção dos céus sobre os crentes que permanecem em oração, depois de sair a maior parte dos outros?
Riam-se dele (v. 40): Zombavam das palavras de CRISTO, pois o que viam com os olhos parecia contradizer o que Ele declarava. (Compare II Ped. 3:4). Mesmo como os zombadores foram expulsos, assim os que descrêem estão excluídos automaticamente das bênçãos espirituais.
Talita cumi (v. 41): As palavras são aramaicas, da língua que se falava então na Palestina. Marcos registra as maravilhosas palavras, sem traduzi-Ias, justamente como enunciadas por JESUS .
E logo a menina se levantou (v. 42): Foram, ressuscitados da morte, ao menos, três, no tempo do Velho Testamento: o Filho da viúva de Zarefate, I Reis 17.17 a 24; o filho da Sunamita, II Reis 4.18 a 37 e o homem lançado na sepultura de Eliseu, II Reis 13.20,21.
Igualmente foram três no ministério de CRISTO: o filho da viúva de Naim, Luc. 7.11 a 17; a filha de Jairo, Mar. 5.35 a 43 e Lázaro, João 11.1 a 44. JESUS  mandou que os doze ressuscitassem os mortos, Mat. 10.8. Contudo, foi somente depois do dia de Pentecostes que alguém foi ressuscitado, Atos 9.36 a 42.
E disse que lhe dessem de comer (v. 43): Aprendemos que depois de o Senhor fazer Sua obra, Ele espera que façamos a nossa parte. Depois de ressuscitada a menina da morte, ordenou que a alimentassem. Depois da ressurreição de Lázaro, mandou que o soltassem. O anjo libertou Pedro do cárcere, mas havia de seguir sozinho para casa.
 
 
III- OUTRAS CURAS:
 
 
 
 
 
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Quatro razões para crermos que DEUS continua curando hoje em dia:
1. A cura divina encontra-se na Bíblia,e a Bíblia,por ser inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, é válida para hoje. O CRISTO revelado nas Escrituras como nosso Médico é o mesmo Senhor a quem servimos hoje (Hb 13.8).
2. A segunda razão para crermos na cura divina é estar ela incluída na obra expiadora de CRISTO.
A salvação inclui sanear todos os aspectos da nossa vida, e tudo 'provém da expiação'. Mateus entende o texto do Servo Sofredor (Mt8.16,17; Is 53), incluindo o ministério de cura divina na expiação.
3. A terceira razão acha-se na convergência dos ensinos bíblicos sobre a salvação e a natureza da humanidade.
Já que o ser humano não é uma associação desconexa de corpo, alma e espírito, mas, de modo muito real, uma unidade, a salvação se aplica a todos os aspectos da existência humana.
4. A última razão para assumirmos um compromisso com o ensino de cura divina é a crença de que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração do mundo caído. DEUS é contra o sofrimento humano, pois não é este resultado da sua vontade, mas uma conseqüência da Queda." (HORTON,S.(ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.501-2.)
 
 
 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) Conforme as promessas salvíficas do Antigo e Novo Testamentos, a doutrina da expiação inclui a bênção da cura física, por meio do sacrifício de JESUS .
SINOPSE DO TÓPICO (2) A promessa da cura divina é um sinal que manifesta o poder de DEUS, e aponta para a completa salvação do homem: espírito, alma e corpo.
SINOPSE DO TÓPICO (3) A promessa da cura divina e para os dias atuais e para todos os que crêem.
 
 
 
ESTUDOS DIVERSOS
 
A CURA DIVINA (BEP - CPAD)
Mt 8.16,17 “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças. ”
 
A PROVISÃO REDENTORA DE DEUS.
(1) O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, i.e., às consequências da queda. Enquanto a ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: (a) O pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (e.g., Jo 5.5,14), e (b) Satanás (e.g., At 10.38; cf. Mc 9.17, 20.25; Lc 13.11: At 19.11,12).
A provisão de DEUS através da redenção é tão abrangente quanto as conseqüências da queda. Para o pecado, DEUS provê o perdão; para a morte, DEUS provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, DEUS provê a cura (cf. Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, JESUS ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de DEUS, pregar o arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de DEUS (a vida) e curar todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (4.23,24).
 
A REVELACÃO DA VONTADE DE DEUS SOBRE A CURA.
A vontade de DEUS no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas Escrituras.
A declaração do próprio DEUS. Em Êx 15.26 DEUS prometeu saúde e cura ao seu povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (ver Êx 15.26). Sua declaração abrange dois aspectos: (a) “Nenhuma das enfermidade porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito”; e (b) “Eu sou o SENHOR, que te sara [como Redentor]”. DEUS continuou sendo o Médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente se dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).
O ministério de JESUS. JESUS, como o Filho encarnado de DEUS, era a exata manifestação da natureza e do caráter de DEUS (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9). JESUS, no seu ministério terreno (4.23,24;
16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38), revelava a vontade de DEUS na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que está no coração, na natureza e no propósito de DEUS curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo diabo.
A provisão da expiação de CRISTO. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte expiatória de CRISTO foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total — espírito, alma e corpo.
Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por DEUS para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de CRISTO, inclusive a cura do corpo.
O ministério contínuo da igreja. JESUS comissionou seus doze discípulos para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de DEUS (Lc 9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa (Lc 10.1, 8,9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura divina que JESUS iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10; 19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras como o poder de DEUS e a fé se manifestam através da igreja para curar: (a) a imposição de mãos (Mc 16.15-18; At 9.17); (b) a confissão de pecados conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg
16); e (c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note que são os presbíteros da igreja que devem cuidar desta “oração da fé”.
 
IMPEDIMENTOS À CURA.
Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como:
(1) pecado não confessado (Tg 5.16); (2) opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11-13); (3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13); (7) negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16); (8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 68; 8.5,6; 1Co 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19, 23,24); e (10) irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (e.g., Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20). Noutros casos, DEUS resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20).
 
O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO EM BUSCA DA CURA DIVINA. O que deve fazer o crente quando ora pela cura divina para si?
Ter a certeza de que está em plena comunhão com DEUS e com o próximo (6.33; 1Co 11.27-30; Tg 5.16; ver Jo 15.7).
Buscar a presença de JESUS na sua vida, pois é Ele quem comunica ao coração do crente a necessária fé para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9; Fp 2.13; ver Mt 17.20).
Encher sua mente e coração da Palavra de DEUS (Jo 15.7; Rm 10.17).
Se a cura não ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7), examinando ao mesmo tempo sua vida, para ver que mudanças DEUS quer efetuar na sua pessoa.
Pedir as orações dos presbíteros da igreja, bem como dos familiares e amigos (Tg 5.14-16).
Assistir a cultos em que há alguém com um autêntico e aprovado ministério de cura divina (cf. Atos 5.15,16; 8.5-7).
Ficar na expectativa de um milagre, i. e., confiar no poder de CRISTO (7.8; 19.26).
Regozijar-se caso a cura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-se alegre, se ela não ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13).
Saber que a demora de DEUS em atender as orações não é uma recusa dEle às nossas petições. Às vezes, DEUS tem em mente um propósito maior, que ao cumprir-se, resulta em sua maior glória (cf. Jo 9.13; 11.4, 14,15, 45; 2Co 12.7-10) e em bem para nós (Rm 8.28).
Reconhecer que, tratando-se de um crente dedicado, DEUS nunca o abandonará, nem o esquecerá. Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma das suas mãos (Is 49.15,16).
Nota: A Bíblia reconhece o uso apropriado dos recursos médicos (9.12; Lc 10.34; Cl 4.14).
 
 
 
DOENÇAS NA BÍBLIA - Dicionário Bíblico Wycliffe
É difícil discutir as doenças mencionadas na Bíblia com qualquer grau de certeza. Uma razão para isto é que elas recebem o nome de acordo com os sintomas e não por processos patológicos. Assim, a paralisia poderia ser desencadeada pela pólio, trauma, desequilíbrio nervoso, ou várias outras causas. Não é absolutamente certo que o definhamento de Levítico 26.16 e Deuteronômio 28.22 fosse tuberculose. Em segundo lugar, as referências às doenças são quase sempre incidentais na narrativa. Elas são registradas mais pelo seu significado histórico do que médico. Finalmente, não temos certeza de quais doenças existiam na época do AT, embora autópsias em múmias egípcias tenham mostrado evidências de tuberculose, arterioselerose, artrite, câncer, pedras na vesícula, pedras na bexiga, esquistossomose e varíola. Para um estudo informativo sobre o conhecimento e a prática médica na antiga Mesopotâmia e no Egito antigo, veja A. Dudley Dennison, “Medicine", BW, pp. 368-373.
Os israelitas obviamente tinham um conhecimento prático de anatomia. Isto é visto em suas descrições dos órgãos de animais sacrificados. Acreditava-se corretamente que o sangue era o princípio vital: “A vida [a alma] da carne está no sangue” (Lv 17.11). As funções emocionais eram, às vezes, atribuídas a certos órgãos. O coração, por exemplo, era considerado o centro do pensamento e da vontade (Ez 18.31). A expressão “entranhas de misericórdias” (Cl 3,12) enfatiza a relação entre psycke (“alma”) e soma (“corpo”), o que tem sido corroborado em nossos dias pela pesquisa psicossomática.
As palavras heb. para doença e enfermidade vêem das raizes hala (“estar doente” ou “fraco”) e dawa (“estar enfermo”). Estas palavras são sempre modificadas por outras frases descritivas tais como “doente e a ponto de morrer”. As palavras heb. para cura vêem da raiz rapa ’(“curar”, “costurar”, “consertar”), e haya (“reviver”, “restaurar à vida”), e ‘arak (“prolongar”).
O NT usa expressões gr. tais como astheneia (“fraqueza”, “fragilidade”), malakia (“moleza”, “debilidade”), e noseo (“estar doente״ ou “enfermo"). As palavras gr. para saúde e cura vieram das raízes hygiaino (“estar saudável” ou “forte”), therapeuo (“servir", “atender a”, “cura”, “restaurar a saúde”), e iaomai (“curar”, “tomar sadio”).
 

Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. DEUS ameaçou enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse freqüentemente considerada um castigo direto pela desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). CRISTO falou da mulher paralítica “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa” (Lc 13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para o próprio bem ao nomem e para a glória de DEUS (por exemplo, o “espinho na carne” de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9).
Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado, perguntaram a JESUS sobre um homem que havia nascido cego: “Quem pecou, este ou seus país, para que nascesse cego? JESUS respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de DEUS” (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas puramente naturais, um ato de DEUS, ou a operação maligna de Satanás. Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Po- Tém, seja qual for a causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido, quando DEUS “limpará de seus olhos toda lágrima” e não haverá mais dor (Ap 21.4).
 

Os Médicos e a Medicina
Existe cerca de uma dúzia de referências a médicos na Bíblia. A rai2 heb. é rapa’ (“curar”). A Bíblia Sagrada refere-se a Jeová como “o Senhor que te sara” (Êx 15.26). A primeira referência a um médico está em Gênesis 50.2 (embora estes médicos egípcios possam ter sido apenas embalsamadores dos mortos). Nos tempos bíblicos, assim como agora, os médicos eram solicitados a curar as doenças e aliviar o sofrimento (Jó 13.4; Jr 8.22; 2 Cr 16.12).
Os médicos eram considerados em alta estima pelos judeus. O filho de Sirac escreveu por volta de 190 a.C.: “Honre um médico de acordo com a necessidade dele, com as honras devidas a ele, pois verdadeiramente o Senhor o criou; pois do Altíssimo vem a cura; e do rei ele deve receber uma dádiva. A habilidade do médico deve levantar sua cabeça; e à vista dos grandes homens ele deve ser admirado״ (Sir 38.1-3).
Na época do NT havia duas maneiras de treinar os médicos. Era muito comum que um homem auxiliasse como aprendiz a um médico estabelecido. Ele também poderia ir a um tipo de escola de medicina, geralmente associada a um templo pagão. As duas escolas que mais conhecemos eram as escolas de medicina de Pérgamo e Alexandria.
Os remédios usados nos tempos bíblicos eram rudimentares e na maioria dos casos não muito eficazes. Entre aqueles que são mencionados na Bíblia, estavam unguentos aplicados no local (Is 1.6), emplastos (Is 38.21), e bálsamos (Jr 8.22; Gn 37.25). As folhas de certas árvores eram aparentemente usadas como ervas medicinais (Ez 47.12). Pensava-se supersticiosamente qne a mandrágora, um membro da família da batata, desenvolvia a fertilidade (Gn 30.14-16). Os cidadãos de Laodicéia são conhecidos por terem tido uma escola de medicina e de terem preparado um pó ou pomada para olhos fracos. Ao falar-lhes, o Senhor usou uma alusão a um colírio (Ap 3.18).
O vinho era sugerido como estimulante (Pv 31.6), e também usado como um anti-séptico. O bom samaritano atou as feridas de seu paciente “aplicando-lhes azeite e vinho״ (Lc 10,34). Paulo recomendou um pouco de vinho para o alívio do desconforto gástrico de Timóteo (1 Tm 5.23). O vinho azedo misturado com fel e mirra teria algumas propriedades sedativas. Ele foi oferecido a CRISTO, provavelmente para aliviar o seu sofrimento (Mc 15.23).
O tratamento cirúrgico era geralmente mínimo. As únicas operações mencionadas na Bíblia são a circuncisão, a castração e o fechamento de feridas. Mas o código de Hamurabi regulamentava a cobrança dos médicos para grandes operações e cirurgias dos olhos na Babilônia, como também para o restabelecimento de um osso quebrado e para a cura de um tendão distendido (ANET, pp. 175ss.). O papiro de Edwin Smith, do Egito, descreve 48 casos cirúrgicos incluindo contingências como ferimentos acidentais, e feridas de batalha.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates, Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado ao corpo estava afetado (Lc 4.38; Act 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele hones- tamente declara que ela não poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua profissão do que Marcos, que acrescenta que ela “havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior...” (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de que Lucas, “o médico amado” (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos.
 

Leis Mosaicas de Saúde
A lei dada por DEUS a Moisés continha regras extraordinárias com relação à saúde pública. Embora o principal propósito destas regras fosse tomar um homem cerimonialmente limpo, a limpeza higiênica, no entanto, estava envolvida. Quais sâo as principais preocupações de um fiscal de saúde pública noje? Contaminação da água e dos alimentos, descarte de esgoto, doenças infecciosas, educação quanto à saúde - todos estes assuntos são tratados nas leis mosaicas de saúde.
Tem sido dito que algumas das leis de saúde eram muito rígidas e talvez desnecessárias para a saúde pública, mas deve ser lembrado que o homem antigo não possuía o nosso entendimento sobre as doenças. Ser exageradamente rígido por amor à simplicidade é melhor do que errar na direção oposta. Com a nossa habilidade médica para distinguir entre o perigoso e o inofensivo, não precisaríamos observar algumas destas mesmas precauções, mas isto não seria verdadeiro naquela época. Novamente, deve ser lembrado que a razão inicial para estas ordenanças era a pureza cerimonial.
As leis mosaicas de saúde (Lv 11-15) incluem regras de circuncisão, consumo de carne, parto, infecções de pele, contaminações por secreções e excrementos, procedimentos para remoção e disposição dos mortos, limpeza pessoal e relações sexuais.
 

Milagres de Cura
Vários milagres de cura estão registrados na Bíblia. Outros milagres, embora não sejam de cura, mas de juízo, sâo de natureza médica. Estes incluem as pragas no Egito (Êx 9,13-15; 12.12,13), a matança dos filisteus diante da arca (1 Sm 5.6), a dizimação do exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35), a mâo ressequida de Jeroboão (1 Rs 13,1-6) e a lepra de Geazi (2 Rs 5.27). Embora DEUS possa ter usado processos de doenças naturais, o sobrenatural é envolvido no momento certo.
No AT, os milagres parecem centralizar-se em torno da época do êxodo e do ministério de Elias e Eliseu. Aqueles que foram registrados são mais freqüentemente milagres da natureza, com menos de uma dúzia envolvendo a cura (por exemplo, Abimeleque, Gênesis 20.17; Miriã, Números 12.10-15; a serpente de bronze, Números 21.5-9; o filho da viúva, 1 Reis 17.17-24; o filho da sunamita, 2 Reis 4.18-37; Naamã, 2 Reis 5.1-14; Ezequias, 2 Reis 20.1-7).
Por outro lado, o NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes foram operados por CRISTO ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres de CRISTO registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos, especialmente por Lucas, o médico· Algumas destas pessoas são até identificadas pelo nome (Bartimeu, a filha (Je Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o pai de Públio em Atos).
Alguns tentaram explicar os milagres de cura de CRISTO através de uma base psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou psicossomáticas. É verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas pela “fé” em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por CRISTO como cegueira congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e até mesmo a morte (Lc 7.12; 8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é que se poderia imaginar que as curas realizadas por CRISTO eram de caráter psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi restaurada em auas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam de várias doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas por CRISTO.
 

Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais freqüência na época de CRISTO. Das 26 pessoas curadas por CRISTO, seis são mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT. CRISTO e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que sâo acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; Act 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25).
O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis. O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição, elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz.
Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é freqüentemente atribuída a Satanás. CRISTO falou da mulher que andava curvada como alguém a quem “Satanás mantinha presa"’ (Lc 13.16). Ela estava possuída por demônios? JESUS não se dirigiu a nenhum demônio quando a curou. A solução sugerida por A Rendle Short é a seguinte: “Não é que os escribas e fariseus e as pessoas comuns diagnosticassem a possessão demoníaca com muita freqüência; o fato é que suas idéias eram muito imaturas, e eles falhavam em reconhecer que poderia existir uma obra do diabo muito mais ampla” (The Bible and Modern Medicine, p. 121).
Se isto é verdade, então pode não ser sempre possível encontrar sinais específicos para diagnosticar e distinguir a possessão demoníaca de outras doenças.
 

Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é provavelmente sarnq, ainda conhecida por este nome descritivo, E causada por um inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto (causado pela deficiência ae vitamina C), mas sim uma “crosta de ferida”. A palavra vem de uma raiz que significa ״cocar” ou “ficar áspero”. Isto possivelmente cobre uma gama ae doenças de pele que incluí eczema e psoríase. A aspereza ou o tumor vem de uma raiz significando “estar inflamado” ou “quente". Os tumores são comuns hoje embora melhor controlados, graças a antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e pêlos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal.
A lepra é freqüentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de lepra (causada pelo Lepra bacillm de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média, a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a tinha. Harold M. Spinka declara; “Minha opinião é que a lepra, como também as doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase crônica, a sí- filis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo infeccioso e a pioderma - eram incluídas sob o título geral de lepra” (“Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos”, JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum tipo de mofo ou fungo. Veja Lepra.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. É improvável que ele tenha tido tumores comuns, pois eles não se estenderíam da cabeça aos pés e não coçariam tão severamente (Jó 2.7,8). A descrição pode ser da varíola, que é de ataque repentino, extensiva, e pode coçar em um estágio. No entanto, uma pessoa com varíola estaria provavelmente doente demais para falar, como Jó foi capaz de fazer. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite herpetiforme e demartite esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é associada a tumores provenientes da própria coçeira.
 

Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de Léia (Gn 29,17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabísmus). O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf Gl 6.11 com 4.14,15; Act 23.2- 5). A varíola também pode causar uma ul- ceração repugnante e uma mancha na córnea, com perda de visão.
A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para “belida” (q.v) sugere uma mancha que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal (Ophthalmia nconato- rurri) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças recém-nascidas, É geralmente o resultado de uma infecção por gonorréia na mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil. Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam resultar em cegueira total a partir do nascimento. Veja Cegueira.
A surdez também era comum nos tempos bíblicos, embora seja difícil determinar sua causa.
 

Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com Pedro é um destes casos (Act 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele podería ter tido um pé torto congênito, spina bifida, ou paralisia cerebral. A mulher curada por CRISTO de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens.
A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de DEUS, pode ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral, produzindo a dor ciática.
 

Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de JESUS. Era, sem dúvida, freqüentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT.
O paralítico curado por CRISTO (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de Betesda (Jo 5.5- 8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento, pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que CRISTO o curou de forma instantânea e completa.
O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor, Isto sugeriría tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como conseqüência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia subaracnóide, ou mais provavelmente de malária cerebral.

Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos, assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade.
Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um “assento de nascimento’’ (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). (Nesta segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
 

Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava sintomas de paranóia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma específica de paranóia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: “O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos”.
A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa. O “homem com espírito imundo”, de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros “endemoninhados” curados por CRISTO tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
 

Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária, à tifóide, à paratifóide, à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38).
A pestilência enviada por DEUS sobre os filisteus (1 Sm 5.6,96.5 ;12־) era provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400 anos antes de CRISTO. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por roedores mortos, e a presença de glândulas in- guinais aumentadas (na virilha). É interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os “tumores” eram hemorróidas, de acordo com a versão KJV em inglês, “emerods”. - Ed.]
Uma outra peste foi usada por DEUS para destruir o exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar um grande número de pessoas dentro de 24 horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no acampamento antes do pico da epidemia.
O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem CRISTO curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado ou rins (Lc 14.2).
A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (Act 28,8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuacâo de sangue e muco (daí o “fluxo de sangue* mencionado na versão KJV em inglês), e a morte pode vir rapidamente.
A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia. O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14), Seu caixão foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado um odor Fétido. A gangrena (também “cancro” ou “câncer”) era reconhecida como uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente, um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (Act 5.1-10). Eles podem ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por vermes intestinais (Act 12.23). Eie provavelmente tinha uma obstrução intestinal causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração intestinal, e sua peritonite resultante.
 

Os Sofrimentos e a Morte de CRISTO
A forte tradição cristã declara que o suor de JESUS caiu ao chão como gotas de sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele que é considerado o melhor manuscrito (veja Suor de Sangue). Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud que CRISTO morreu de hérnia cardíaca (isto é, urna ruptura do coração). Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos, corações já estão seriamente debilitados. E improvável que o coração de CRISTO estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19).
Também foi sugerido que CRISTO morreu de asfixia pela debilitação aa respiração enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a uma coagula- ção venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma diminuição do rendimento cardíaco e a conseqüente diminuição do fluxo de sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter qualquer dúvida quanto à sua morte.
A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da crucificação reside no significado da morte de CRISTO, Podemos dizer com Isaías: *Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
Bibliografia. Charles J. Brim, MD., “Job’s lllness - Pellagra”, Archives of Dermatholo- gy and Syphilology, XLV (fev. de 1942), 371- 376. A Dudley Dennison, “Medicine”, BW, pp. 368-373. Roland K. Harrison. “Disease”, IDB, I, 847-854; “Medicine”, IDB, III, 331- 334; Introduction to tke Old Testament, Gr and Rapids. Eerdmans, 1969, pp. 607-610 (sobre a lepra). Louis A M Krause, “Biblical Medicai References”, Transactions of the New Jersey Obstetrical and Gynecological Society, I (1956), 42-50. S I McMillen,None of These Diseases, Spire Book, Old Tappan, N.J.. Revell, 1967. “Medicine, Di sease, Health”, CornPBE, pp. 516-520. Albrecht Oepke, “laomai, etc.”, TDNT, III, 194-215. A Rendle Short, Tke Bible and Modem Medicine, Chicago. Moody Press, 1967. C. Raimer Smith, A Physician Examines the Bible, Nova York. Philosophical Library, 1950. Jacob Taub, MD., F.C.AP., “Endocri- nology in the Bible”, apresentado na terceira Assembléia Mundial da Assoe. Médica de Israel, Jerusalém, 16 de agosto de 1955. J. V. Kinnier Wilson, “Gleanings from the Iraq Medicai Journals”, JNES, XXVII (1968), 243-247 (para uma comparação das doenças antigas e modernas). Nellie B. Woods, The Healings of the Bible, Nova York. Hawthorne Books, 1958.
C. W. C.


DADOS CLÍNICOS ATUAIS DAS DOENÇAS CONSIDERADAS COMO A LEPRA BÍBLICA*

DoençaGrau de ContágioAgente Causador
Lepra++Lepra bacilo de Hansen
Sífilis++++Treponema pallidum - bactéria
Varíola++++Vírus - Sarna
Acarus scabei - um parasita
Favo
+++Achorion Schoenleim - funao
Tinha do Couro Cabeludo
Microsporum audoini ou fungo lanosum
Profundas ou sistemáticas Infecções por fungo
+++ +Por exemplo, Actinomysosis devido
à Actinomyces bovis ou Nocardia -
Tumores e furúnculos
Estafilococo e estreptococo - bactéria+++Pênfigo
*Harold M. Spinkfi, M.D,, “Leprosy in Ancient HebraieTimes” (A Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos).
Trabalho apresentado na 13.° convenção anual da American Scientific Affiliation no Iowa State College,
agosto de 1958. Extraído do Journal of American Scientific Affiliation, março de 1959



Princípios de Saúde na Bíblia - Dicionário Bíblico Wycliffe
A Bíblia tem muito a dizer sobre cura e saúde. Em suas páginas podem ser encontrados muitos princípios sólidos para uma vida saudável, tanto do ponto de vista médico quanto do psicológico. A resistência física e o bem- estar do corpo nunca são desprezados nem rejeitados, mas são habilmente Tesumidos na oração do apóstolo: “Amado [acima de tudo], desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma” (3 Jo 2).
A lei de Moisés defíniu regras específicas que serviram para prevenir doenças, e ela conti- nna sendo um “modelo de critério sanitário e higiênico” (R. K. Harrison, “Healing, Health”, IDB, II, 542). O Código Sanitário Mosaico estipulou o descanso físico periódico por meio da observância do sábado; regras alimentares que diminuíam a possibilidade de contaminação com solitária e doenças tais como triquiníase e tularemia; profilaxia sexual e proibição de relações incestuosas, comuns entre povos vizinhos; limpeza, por meio da lavagem do corpo e das roupas; e normas sanitárias para os exércitos nos campos, que evitavam o surgimento de epidemias de doenças infecciosas (Dt 23.12,13).
A prevenção de doenças psicossomáticas é assegurada pela obediência à Palavra de DEUS. “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24; cf. 3.8; 4.22; 12.18; 13.17; 15.1,4). O conceito de saúde inclui todas as áreas da existência individual - o corpo, a mente e o espírito - como sugere o salmista: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em DEUS, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu DEUS” (Sl 42.11). O perdão dos pecados e a purificação trarão saúde e cura (Jr 30.12-17; 33.6-8). A obra redentora de CRISTO é a maior força curativa conhecida pelo homem; pois a culpa, a amargura, o ódio, a inveja e outras atitudes negativas são removidas, pois elas mesmas são doenças e causam todo tipo de enfermidades físicas e mentais. Os psiquiatras reconhecem o amor como sendo *o único antídoto que pode salvar o homem das inúmeras doenças produzidas pelas emoções da nossa natureza má” (S. I. McMillen, None of These Diseases, p. 78). Portanto, o novo mandamento do Senhor JESUS CRISTO (Jo 13.34) e as diversas exortações dos apóstolos (por exemplo, Ef 4.25-32; Fp 4.4-8; 1 Pe 3.8-12) são a base para a cura e a saúde física e mental.
 

A Cura Divina
Adicionalmente aos princípios de saúde, a Bíblia ensina que o ser humano pode recorrer a DEUS para uma cura direta, quando outras possibilidades de cura falharem. A cura divina é um assunto sobre o qual existem diferenças de opinião desde o princípio da história da igreja cristã. Os protestantes e a igreja católica afirmam a sua prática, assim como os adeptos da Ciência Cristã e outras seitas ditas cristãs, juntamente com os muçulmanos e muitas das religiões pagãs.
Todos os cristãos concordam que a Bíblia ensina que DEUS curou e pode curar os homens de todos os tipos de doenças; o fato de que no Antigo Testamento Miriã foi curada da lepra (Nm 12.10-15) e de que o Senhor JESUS CRISTO curou muitos leprosos (Mc 1.40-44; Lc 17.12-19) prova, uma vez que essa doença ainda é muito difícil de controlar, e às vezes impossível de curar, que não se excluí nenhuma doença. Ao proclamar: “Eu sou o Senhor, que te sara״, DEUS prometeu aos israelitas que como resultado da sua obediência, Ele não lançaria sobre eles nenhuma das doqnças que havia lançado sobre os egípcios (Ex 15.26; cf, 23.25; Sl 105. 37). Davi deu testemunho com respeito ao homem temente a DEUS. “O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu renovas a sua cama na doença” (Sl 41.3). O salmista repetidamente ora e agradece a DEUS pela cura (Sl 6.2; 30.2; 103.3; 107.20; 147.3). A obediência à Palavra de DEUS e uma atitude misericordiosa são comprovadamente essenciais para a cura e para a saúde (Sl 107.20; Pv 4.20-22; Is 58.6-8). Algumas das curas registradas na Bíblia Sagrada ocorreram com o uso de algum expediente, como no caso de Ezequias, por meio de uma pasta de figoq (2 Rs 20.2-11; cf. 1 Tm 5.23; Tg 5.14,15; Ex 15.23-26; Jr 8.22; 1 Sm 16.16; Mt 9.12). Outras ocorreram sem nenhum expediente, como por exemplo, no caso de Miriã.
Certamente, a Bíblia não se opõe ao uso de expedientes para a cura, uma vez que o próprio Senhor JESUS CRISTO considerava normal que as pessoas fossem aos médicos (Mt 9.12). No caso de Asã, que tem sido citado como uma prova do contrário, os “médicos” que ele buscou na realidade eram o equivalente a mágicos pagãos (2 Cr 16.12). O ato de Asa revelou uma falta de fé em DEUS e uma dependência de homens que eram muito parecidos com os curandeiros modernos. Na parábola do bom samaritano, o Senhor JESUS afirma que azeite e vinho foram aplicados sobre as feridas do viajante espancado (Lc 10.34). A mulher que tinha um fluxo de sangue sofria de uma doença que ultrapassava o conhecimento da medicina daque- a época, e não justifica a rejeição que alguns cristãos demonstram em relação aos remédios comprovadamente eficazes (Mc 5.25,26; Lc 8.43). E significativo que Paulo tenha escolhido Lucas, um médico (Cl 4.14) como o seu companheiro de viagem.
Também existe um tipo de cura do qual participam alguns fatores adicionais, embora eles não sejam verdadeira mente terapêuticos, mas simplesmente simbólicos. Por exemplo, na cura de Naamã, o leproso, a sua entrada no Jordão parece faiar da fé por parte de Naamá e d a purificação, por parte de DEUS (2 Rs 5.14). Também na cura de um cego, o Senhor JESUS cuspiu nos seus ollios (Mc 8.23), e no caso do nomem que era cego de nascença, Ele fez uma mistura de terra e saliva (Jo 9.6). A imposição das mãos sobre o corpo do doente, realizada pelo Senhor JESUS e pelos discípulos (Lc 13.11-13; Mc 6.13), e a unção da pessoa enferma com azeite são símbolos da presença Divina, e do poder curativo Divino (Mc 6.13; Tg 5.14).
 
Várias Teorias Sobre a Cura Divina
Essas teorias se baseiam em algumas suposições de caráter geral:

1. Ao procurar a cura, estamos escolhendo entre DEUS e os médicos.
PoR exemplo, A. B, Simpson escreveu: “Se você não consegue confiar no Senhor, então chame o médico... se você não consegue escolher o melhor de DEUS, então escolha o segundo melhor dEJe" (R. V. Bingham, The Bible and tke Body, p. 20).
A rejeição ao uso de remédios revelados por DEUS ao homem, como os usados na medicina moderna, a favor da cura divina direta, não é em si mesma um ato razoável de fé na confiança e dependência, mas as Escrituras não parecem indicar que essa deva ser a regra geral para todos os crentes. Muitos cristãos estão vivos hoje devido às modernas descobertas da medicina e especialmente das práticas cirúrgicas.

2. A cura é uma parte da salvação possibilitada por CRISTO na cruz, tanto quanto é o perdão aos pecados.
Como uma prova, podemos citar Isaías 53.4a e 5c: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e nossas dores levou sobre si... pelas suas pisaduras, fomos sarados”, juntamente com Mateus 8.16,17. “E ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”.
É verdade que a palavra hebraica holi traduzida como “sofrimento” normalmente significa doença ou enfermidade, e a palavra mak’obotn significa dor, seja física on mental. A. J. Gordon apóia a idéia de cura com a reconciliação na obra The Ministry ofHecding, ao escrever: “Aqui existe uma referência a alguma coisa além do companheirismo solidário com os nossos sofrimentos. O jugo da sua cruz, pelo qual Ele nos liberou das nossas iniqüidades, também levou as nossas doenças: de modo que, de alguma maneira, é verdade que ‘Àquele que não conheceu pecado. ^DEUS Pai] o fez pecado por nós’. O Senhor também fez com que Aquele que não conheceu enfermidades... ficasse enfermo por nós. A passagem parece ensinar que CRISTO suportou por delegação tanto as nossas doenças quanto as nossas iniqüidades” (pp. 16-17).
No entanto, grande parte dos evangélicos discorda dessa interpretação. Eles pensam que as passagens mencionadas somente provam que CRISTO suportou as nossas doenças como uma carga pesada de sofrimento. É verdade que a palavra grega bastazo usada em Mateus 8.17 é usada no sentido de levar cargas (Gl 6.2; Rm 15.1), e é usada por Galen no sentido de remoção das doenças (Arndt, p. 137), mas nunca para referir-se a CRISTO suportando o pecado imputado. Somente em um outro trecho único do Novo Testamento existe uma sugestão de cura pela expiação. Em 1 Pedro 2.24, o apóstolo conecta a expressão “pelas suas feridas fostes sarados” com o sacrifício da morte de CRISTO na cruz, mas não existe menção explícita a uma doença física. O argumento também estabelece que CRISTO nos redimiu da maldição da lei (Gl 3.13), da qual as enfermidades são um aspecto definido (Dt 28.21-27,59-61). Além disso, a cura, como uma primeira bênção da ressurreição, é prometida para os nossos corpos mortais por meio do ESPÍRITO SANTO que habita em nós (Rm 8.11; cf. 6.12 no tocante a “corpo mortal”).

3. As enfermidades podem ser o resultado do pecado.
Embora seja verdade que muitas enfermidades são uma punição pelo pecado enviada por DEUS - por exemplo, as pragas que afligiram Israel quando eles se rebelaram contra DEUS na peregrinação pelo deserto (Nm 11.33; 14.37; 16.47; 25.8,9,18), algumas são usadas por DEUS para a sua própria glória (Jo 9.3) e outras para o bem da pessoa que as sofre (2 Co 12.7-10; veja Espinho na Carne).

4. A enfermidade pode ser atribuída ao diabo.
William Branham, um evangelista que pregava a cura divina, por exemplo, orava aa seguinte maneira; “Saia dele/dela, demônio do câncer", F. F. Bosworth explicava as enfermidades como sendo causas pela “opressão do demônio” {Ckrist tke Healer, p, 1). Ele baseou o seu argumento no que Pedro disse aos gentios sobre o ministério de JESUS: Ele “andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo” (Act 10.38). Oral Roberts concorda com Bosworth (Oral Roberts, IfYou Xeed Healing, p. 16). Há outros trechos que dâo suporte a esta afirmação, como Lucas 13.16 que fala da mulher “a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa”. O argumento de CRISTO de que Ele não expulsava demônios por Belzebu (Lc 11.14-23); a permissão de DEUS para que Satanás afligisse Jó com chagas malignas (Jó 2.7), assim como algumas referências ao poder de Satanás (Jo 12.31; Hb 2.14,15; 1 Jo 3.8; 5.19) são usados para corroborar esse ponto de vista.
Embora esteja claro pelas Escrituras que Satanás freqüentemente inflige doenças sobre os homens, está igualmente claro que isso só ocorre com a permissão de DEUS. DEUS, como soberano, pode usar o sofrimento infligido por Satanás, e pelo homem, para os seus próprios objetivos e glória, e o faz (Rm 8.18,22,23,26,28). Muitas enfermidades, no entanto, derivam de outras causas que não são o resultado de uma ação direta de Satanás.
 

Causas das Enfermidades
Podem ser encontradas quatro principais razões para as enfermidades:

1. Unia conseqüência da maldição que caiu sobre a raça humana depois do pecado de Adão e Eva.
Neste sentido, todas as enfermidades derivam do primeiro pecado do homem, embora isso não signifique que uma enfermidade de um indivíduo seja devida ao seu próprio pecado. O fato de que existe uma árvore com todos os tipos de frutas para a cura das nações em Ezequiel 47.12 e Apocalipse 22.2, indica que as enfermidades são o resultado do pecado de Adão e Eva, e que devem ser removidas, assim como a maldição trazida por aquele pecado será removida (Rm 8-18-23; cf. Gn 3.18,19).
 
SOLUÇÃO DE DEUS
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Gálatas 3:13,14

2. Ignorância e falta de cuidados.
Existem muitos casos em que a doença é causada pela ignorância do homem e até mesmo pela sua própria falta de cuidados. Uma prova do primeiro caso é a alta taxa de mortalidade de recém-nascidos até que Semmelweis e Lister descobrissem os anti-sépticos; porém a doença constante nos lares de alguns cristãos, em contraste com a maravilhosa saúde desfrutada por outros, se deve freqüentemente ao segundo caso. Com o progresso do conhecimento da medicina, diminui a ocorrência de vários tipos de doenças e a expectativa de vida do homem aumenta.

3. Pecado individual.
A doença pode ser diretamente causada pelo pecado do homem, como no caso da disseminação de uma doença venérea, ou uma doença crônica causada pelo alcoolismo. A doença também pode ser enviada por DEUS como uma punição, como no caso do pecado da presunção de Uzias (2 Cr 26.19,20). O Senhor JESUS CRISTO ordenou a um dos doentes crônicos que Ele tinha curado, “Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior״ (Jo 5.14).

4. Como um castigo, para o desenvolvimento do caráter.
Este uso particular da doença e dos acidentes, para treinar e desenvolver os filhos de DEUS, não pode ser ignorado. O Senhor corrige àquele a quem ama (Hb 12.6). O crente deve encarar a sua passagem por diversos testes e provas (que podem incluir doenças) como uma bênção, porque se ele suportá-los pacientemente eles irão resultar no fruto aprazível da justiça, e ele receberá a coroa da vida como uma recompensa (Tg 1,2-4,12). Jó foi levado ao reconhecimento do seu orgulho e da sua atitude de autojustificação por meio das suas aflições, e arrependeu-se no pó e nas cinzas (Jó 40.4; 42.6). Paulo viu o espinho na sua carne como algo que Satanás poderia usar para esbofeteá-lo (2 Co 12.7), mas também como algo que DEUS usava para conservá-lo humilde e fazer com que ele confiasse no ESPÍRITO SANTO, em sua graça e em seu poder (vv. 9,10); conseqüentemente, o apóstolo se regozijou com isso. O fato de a doença poder ser usada por DEUS para o desenvolvimento do caráter, da fé e da humildade nos seus próprios filhos faz com que seja impossível continuar a vê-la como sendo sempre o resultado imediato do pecado.
Nas ocasiões em que o Senhor JESUS CRISTO não apenas curava os enfermos, mas também os perdoava dos seus pecados, como no caso do paralítico trazido por quatro amigos (Mt 9,2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26), não fica provado que a doença do homem era devida aos seus pecados, mas que CRISTO estava exercendo a sua própria prerrogativa, como DEUS, de perdoar pecados. E foi sob esse enfoque que os escribas e os fariseus enxergaram a situação (Mt 9,3; Mc 2.7; Lc 5.21). Ao mesmo tempo, como foi visto acima, é verdade que alguns estão doentes devido aos seus próprios pecados.
O fato de Paulo ter curado tantos outros (Act 19.11,12), mas ele próprio não ter sido aliviado, mesmo tendo orado por isso três vezes, mostra que a vontade de DEUS é a de que alguns sofram, para o seu próprio bem (2 Co 12.10). Isto também prova que a cura não depende exclusivamente da nossa fé em DEUS; mas também depende da vontade de DEUS. A “oração da fé” que cura o doente em Tiago 5.15 é aquela oração despertada por DEUS, na qual o filho de DEUS tem a certeza, antes de pedir, de que o seu pedido está de acordo com a vontade de DEUS, e que será atendido. Isto fica claro em 1 João 5.14,15, onde se lê: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.”
 
SOLUÇÃO DE DEUS
Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Isaías 53:4,5
 
As Curas Realizadas pelo Senhor JESUS CRISTO e Pela Igreja Primitiva
Como as enfermidades não faziam parte da criação original, ao contrário eram uma coisa má, o Senhor JESUS nunca hesitou em curar os enfermos. Quando um leproso questionou se era a sua vontade purificá-lo da doença, o Senhor JESUS imediatamente baniu esse pensamento e curou o homem (Mc 1.40-42). Em sua missão de desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8), Ele fez todos os esforços possíveis para expulsar os demônios e curar os enfermos. Portanto, o seu ministério destinava-se tanto à mente e à alma quanto ao corpo. O seu objetivo era a restauração de toda a personalidade. Assim, a cura bíblica inclui as necessidades do homem como um todo.
De certo modo, as curas realizadas pelo Senhor JESUS CRISTO devem ser classificadas em uma categoria especial. Através delas, Ele demonstrou e provou que era o Filho de DEUS (Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22). Ele as realizou com o seu poder peculiar, e com o do ESPÍRITO SANTO, que Ele possuía de forma ilimitada. Elas confirmaram a sua Pessoa e também o seu poder (Lc 4.14-21 com Is 61.1,2; Mt 11,2-5; 15.30,31 com Is 35.5,6). Os milagres e os dons espirituais de cura (1 Co 12.9,28) dos discípulos e da igreja primitiva eram semelhantes, no sentido de provar que esses homens eram verdadeiros seguidores de CRISTO, e assim corroboravam com eles e com o seu ministério (E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! Marcos 16:20). Os milagres de Filipe em Samaria, a cura do mendigo coxo na porta do templo, e do coxo de Listra abriram as portas para a oportunidade de testemunhar a respeito de CRISTO (Act 3,4; 8.6- 8; 14.8-18).
Por outro lado, nem os milagres de JESUS nem os dos apóstolos eram simplesmente sinais; eles eram uma função salutar do reino de DEUS. Com a sua compaixão, o Senhor trazia verdadeiro alívio às multidões de sofredores que necessitavam de cura. Os escritos dos líderes da igreja dos três primeiros séculos dão testemunho do fato de que a oração e a expulsão dos demônios, como meios de cura, continuavam sendo eficientes.
Tanto o Senhor JESUS CRISTO, como no caso do homem cego de nascença (Jo 9.1-38), quanto os apóstolos, como no caso do coxo curado por Pedro no templo (Act 3.1-11), curaram aqueles que inicialmente não tinham nenhuma fé. Mas CRISTO e os apóstolos também curaram outras pessoas com base na fé que elas possuíam (Mt 9.29; Mc 5.34; 10.52; Lc 7.50; 8.48; 17.19; Act 14.9). Isto prova que as curas do Novo Testamento somente algumas vezes se basearam na fé da pessoa que foi curada. O mesmo é verdade quando ocorrem as curas genuínas por meio do ministério dos servos de DEUS dos nossos dias.
 
 
Os 35 Milagres, Curas e Libertações de JESUS CRISTO Na Bíblia
 
 
Os milagres de JESUS CRISTO marcaram e marcam a humanidade ainda hoje. Antes dele não se viu, e depois dele não se ouviu falar de alguém tão poderoso. Os feitos de JESUS são extraordinários.
JESUS CONTINUA FAZENDO "MILAGRES" (SALVANDO, CURANDO, LIBERTANDO, BATIZANDO)
 
 
O Propósito dos "Milagres" (curas, milagres e libertações) de JESUS CRISTO
O objetivo dos "milagres" de JESUS era mostrar para o mundo que Ele era realmente o Filho de DEUS, o unigênito do Pai, além disso revelar a misericórdia do Senhor e o seu plano para a humanidade (Ver Atos 10:38). Por meio dos feitos poderosos do Senhor JESUS, DEUS Pai quer produzir fé em nossos corações enquanto nos alivia as dores e sofrimentos (Ver João 4.48).
Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
A vida e obra de JESUS revelam a vontade de DEUS para o ser humano: sará-lo, curá-lo, lhe restaurar a plenitude perdida na queda. Isso fica ainda mais claro, quando temos em mente que o Senhor JESUS veio para revelar e fazer a vontade do Pai. 
As obras realizadas pelo poder do Filho de DEUS não se resumem a cura física, libertação e ressurreição de mortos. O maior milagre foi operado na cruz do Calvário e três dias depois na sua ressurreição, a nossa salvação.
 
 
Vamos ver alguns de seus milagres, curas e libertações enquanto aqui na Terra:
 
 
1º Transformando Água em Vinho (João 2:7-11)
O primeiro milagre de JESUS foi registrado em uma festa de casamento realizada em Caná da Galileia, onde sua mãe, Maria havia sido convidada. Devemos ter em mente que a cultura da época era de uma festa de casamento que duravam dias.
Após a chegada de Maria, JESUS e seus irmãos, saiu a trágica notícia de que o vinho havia acabado. Era o mesmo, que em nossos dias não ter doce, salgados ou refrigerante, enfim uma CATÁSTROFE!
O ESPÍRITO SANTO, através de João, nos mostra que Maria foi até JESUS para pedir ajuda ao seu poder sobrenatural. A princípio o Senhor foi relutante devido a crer que ainda não era hora de iniciar seu ministério de curas e milagres por causa do treinamento de seus discípulos (Ainda não é chegada a minha hora. João 2:4), mas acabou atendendo ao pedido de sua mãe, que sabiamente disse: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. João 2:5 (Ela reconhecia quem tinha poder para resolver a questão e sabia que ela mesma não podia resolver).
Com isso, ele ordenou que o Cerimonial da época enchesse de água, as talhas usadas pelos judeus para purificação. Feito isso, JESUS ordenou que a água já transformada em vinho, fosse servido ao chefe do cerimonial.
Ao provar, ele ficou surpreendido como aquele vinho era saboroso. E sem saber qual a origem do vinho, foi até o noivo e o elogio muitíssimo. Pois era costume na época, servir o melhor vinho primeiro e depois que todos estivessem fartos, um de qualidade inferior (nem notariam a diferença).
Com isso, a Bíblia nos mostra que servimos a um DEUS excelente. Tudo o que vem dele é bom, até o que não compreendemos. JESUS cuidou da falta de alegria antes que ela chegasse.
O vinho velho representava Israel e seu judaísmo sem JESUS e sem a alegria do ESPÍRITO SANTO, vinho que acabou (trazia embriagamento de álcool – cegueira para JESUS e sua salvação).
O vinho novo representava o Cristianismo com o a alegria do derramamento do ESPÍRITO SANTO, vinho novo (mosto- trazia embriagamento do ESPÍRITO SANTO).
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO, Efésios 5:18
 
 
2º A Cura do Filho do Oficial (João 4:46-54)
O segundo milagre de JESUS foi realizado na mesma cidade, do primeiro. Mas desta vez, Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas com apenas uma palavra restaurar a saúde do filho de um oficial do rei.
ISSO MESMO! ELE SÓ FALOU!
Voltando para o começo, é possível que o boato sobre o milagre do vinho tenha se espalhado e chegado até o oficial do rei, que tinha um filho doente. Efeito cascata, ao ver que o Senhor estava ali, suplicou ajuda.
JESUS declara que os sinais são necessários para que as pessoas acreditem em DEUS e no Seu favor. Prontamente, o Filho de DEUS declarou que o menino continuaria vivo, e ordenou que o oficial podia voltar para casa e seguir sua vida normalmente, porque seu filho estava bem.
Ele confiou nas palavras de JESUS e voltou. Ao chegar em casa encontrou seu filho completamente sarado. Feliz e intrigado, perguntou mais ou menos que horas ele havia recuperado a saúde. Quando os servos responderam, ele percebeu que havia sido exatamente no momento em que JESUS declarou cura sobre o menino.
Servimos a um DEUS bondoso. Tudo o que precisamos fazer, é o que este homem fez. Confiar em suas palavras e seguir o nosso caminho.
Tenho orado por muitas pessoas pelo WhatsApp e por telefone e também com pessoas que vêm até mim pedindo oração por parentes que estão em algum lugar doente – JESUS tem sempre curado muitas pessoas assim (Pr. Henrique) – Assista e veja testemunho - https://www.youtube.com/watch?v=kpGc41D76Xs - https://www.youtube.com/watch?v=IClAQheaBj4
 
 
3º A Cura do Paralítico de Betesda (João 5.1-9)
Era um aglomerado de pessoas doentes, inválidas.
O motivo de tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de Betesda e que curava o primeiro que caísse na água. Daí, podemos imaginar o tumulto, né?
Empurra, empurra. Tapa. Xingamentos.
Curioso é notar que o Senhor JESUS se dirige a alguém em especial, ele não para ou fala, com outra pessoa. Se aproxima de um homem que está deitado em uma maca.
A trinta e oito anos ele espera por sua cura mas ninguém nunca o ajudou. Ele por outro lado nunca desistiu. Intrigado, JESUS pergunta que ele quer ser curado, e o homem responde que sim.
A partir disso, o Filho de DEUS ordenou e imediatamente o homem que há quatro décadas esperava seus milagres, voltou a andar.
Isso nos mostra que não podemos desistir de esperar no Senhor. Ele não falha. Ele é bom para aqueles que nele esperam (Lamentações 3.25)
 
 
4º A Primeira Pesca Maravilhosa (Lucas 5.1 –11)
Você já viveu aquele momento em que parece que tudo está dando errado. Pois bem, o quarto milagre de JESUS foi realizado nesse cenário. Em que parece que tudo está desabando em sua vida. É possível que eles estivessem se sentido assim. Já estavam lavando as redes em uma manhã que chegou, após uma noite frustrante no mar.
Eles tentaram, fizeram o que sabiam, mas nada deu certo. Não estavam nem prestando muita atenção a multidão que estava na praia, até que alguém sobe ao barco e faz um pedido inusitado: “Você pode afastar um pouco o barco da margem, por favor” – imagino que foram essas as palavras de JESUS a Simão Pedro.
A gentileza do Mestre impactou o bruto Pedro, que passou a prestar atenção em suas palavras. Acabado o Sermão, o Senhor Pediu que os pescadores voltassem à pescaria. Pedro fez questão de deixar claro que eles haviam tentado a noite inteira, mas não deu certo e que durante o dia, ninguém pesca.
Mesmo assim, tendo ciência de tudo isso, Pedro consente – “Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
A obediência deu muitos frutos. Pouco tempo depois de parar onde JESUS havia indicado, eles pegaram uma quantidade extraordinária de peixes. Tamanha foi a quantidade que as redes estavam se rompendo. Eles tiveram que chamar ajuda.
Maravilhado pelo ocorrido, Simão Pedro se ajoelhou diante do Senhor e o adorou com palavras que revelavam sua indignidade de estar perante o Filho de DEUS. Ao contrário do que eles imaginavam, o Mestre revelou o desejo de estar ainda mais perto deles. Se eles o seguissem suas vidas seriam radicalmente transformadas.
ELES ACEITARAM O DESAFIO! 
ELES MUDARAM O MUNDO!
 
 
5º A Libertação do Endemoninhado (Marcos 1.23-28; Lucas 4.31-36)
Sabemos que JESUS transforma água em vinho, cura enfermos e é muito bom na pescaria, mas o próximo desafio é mais assustador. Eles estavam na sinagoga, um lugar de culto e adoração a DEUS.
Quando Senhor JESUS chegou, um homem endemoniado esbravejou contra ele. Em suas palavras, o demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de sua vinda.  Olhos arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem responder ao espírito, o Senhor, com apenas uma ordem o mandou calar a boca e deixar aquele homem em paz.
E assim aconteceu!
Todos ficaram MARAVILHADOS, perguntando entre si o que seria aquele ensino e autoridade. Eles reconheciam que JESUS era diferenciado, pois até espíritos imundos se sujeitavam as suas ordens. 
E a fama de JESUS começou a se espalhar por toda a Galileia.
 
 
6º A Cura da Sogra de Pedro (Mateus 8.14,15; Marcos 1.29-31; Lucas 4.38,39)
Em nossa cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras. Muitos as consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O sexto milagre de JESUS nos mostra que DEUS tem uma visão diferente do assunto.
Ao chegar na casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua sogra está doente. Imediatamente, segura em sua mão e a saúde da mulher é restaurada.
Como é bom ter o Senhor JESUS como agente atuante em nossas famílias. Ele transforma realidades perdidas em solos frutíferos. Perspectivas de destruição em benção. Ela foi curada para servir a JESUS.
COMO É BOM TER o Senhor JESUS por PERTO!
 
 
7º A Purificação do Leproso (Mateus 8.2-4; Marcos 1.40-45; Lucas 5.12-16)
O sétimo grande feito do Senhor JESUS é um dos meus favoritos. O leproso que se aproxima dele, na rua, não podia estar ali. Pela lei de purificação judaica, ele devia estar em quarentena em alguma caverna ou colônia especial de reclusão, longe dali. O fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de JESUS, isso fica claro em suas palavras. Contudo, há uma insegurança em seu coração. Ele não tem certeza se JESUS, “quer” curá-lo.
Em seguida, o Filho de DEUS contraria a tudo e todos e “TOCA” no leproso. Depois disso, ele fala: “Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra o deixou.
Glória a DEUS! JESUS naõ usava máscaras ou ficava de longe quando um leprosos se aproximava Dele. Religiosamente falando o puro se tornou impuro e impuro se tornou puro. isso é DEUS.
Assim acontece conosco. Sabemos que DEUS é poderoso para nos ajudar, curar, restaurar as mais diversos áreas da nossa vida, mas o que nos intriga é saber se ele realmente quer.
A resposta é SIM! Ele quer e tenha certeza que ele vai surpreender você. Ele não apenas fala. Ele toca.
 
 
8º A Cura do Paralítico (Mateus 9.2-8; Marcos 2.3-12; Lucas 5.18-26)
O oitavo milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos carregaram um paralitico até a casa em que JESUS estava ensinando, mas por causa da aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas portas ou janelas.
Mas isso não foi empecilho suficiente para eles.
Sem hesitar, e de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao telhado, no qual abriram uma fissura e desceram o paralitico na presença de JESUS pelo teto. É claro que uma situação como essa causa muito estardalhaço e tira a concentração de todos. JESUS não reclamou da poeira, não disse, estou ocupado agora, volte outra hora.
A Escritura revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor JESUS, que liberou uma palavra de perdão de pecados ao paralítico. Ao que tudo indica, sua enfermidade estava diretamente ligada a algum erro em sua vida.
Tendo ouvido as palavras de JESUS, o religiosos ficaram extremamente ofendidos. Pois, para eles apenas DEUS tem autoridade para isso. JESUS, lendo os pensamentos deles repreende publicamente suas intenções e ordena que o paralítico volte a andar. O que mais uma vez acontece.
O evento mostra que a autoridade de JESUS, vai muito além de cura física. Ele é poderoso para nos curar e restaurar completamente. A todos nós!
 
 
9º JESUS Cura a Mão Ressequida no Sábado (Mateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10)
Ao passo que a popularidade de JESUS crescia, surgia também a oposição das autoridades religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma sinagoga, provavelmente em uma bela manhã de sábado.
JESUS se dirige ao local, passando pelas ruas de pedra que eram destacadas pelo brilho intenso do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia da combinação. 
Irritados com o estilo de vida e ensino de JESUS, os fariseus questionaram se ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um outro questionamento. Ele perguntou se os animais que eles tinham, caindo em um buraco no sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam até chegar o domingo?
Sabendo que não tinham resposta, o Senhor declarou que a vida humana é muito mais valiosa que a de animais. (Animais em nossos dias teem, muitas vezes, mais valor do que os seres humanos). Pedindo que o homem estendesse a mão, JESUS o curou diante de todos.
Não importa se as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia adequado. Tenha uma expectativa viva e ativa da benção de DEUS. Ela pode recair sobre você e sua família, a qualquer momento.
 
Sobre o Sábado: tudo bem, vamos lá!
Quando vamos discutir as questões da Lei mosaica, é muito importante saber fazer a diferença entre judeus e gentios, ok?
Partindo desse ponto, é imprescindível lembrar que este assunto foi discutido e decidido em atos 15:
“Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a DEUS. Pelo contrário, devemos escrever a eles, dizendo-lhes que se abstenham de comida contaminada pelos ídolos, da imoralidade sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue. (Atos 15:19,20)
O concílio da Igreja em Jerusalém, formado pelos apóstolos de JESUS CRISTO, decidiram que os gentios (dos quais eu sou um) não devem guardar a lei mosaica.
Tendo isto em mente, como gentios o que precisamos entender é o significado do sábado: Dia de descanso para aprender e adorar ao Senhor único e verdadeiro DEUS. Neste caso, o sentido do sábado pode ser aplicado em qualquer dia da semana, a depender da sua disponibilidade.
Ao longo do Novo Testamento, Paulo continua falando sobre o tema da lei, até que ele escreve aos cristãos gentios de Colossos que estavam sendo oprimidos a guardar a lei, dias, festas, enfim:
“Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em CRISTO”. (Colossenses 2:16,17)
Perceba que Paulo cita EXPLICITAMENTE O SÁBADO, ou seja, esse não é uma discussão nova da Igreja.
1. Ao longo do Antigo Testamento vamos encontrar uma centena de textos determinando que o sábado deve ser guardado, mas lembre-se: todos os textos e inclusive seus contextos referem-se aos judeus.
2. Não podemos estabelecer doutrinas bíblicas fazendo “recortes delas”, porque daí vamos criar uma centena de heresias. É imprescindível dominar a Teologia sistemática. O que quero dizer é: o estudante da Bíblia precisa ter claro, na sua mente, a diferença entre o Antigo e o Novo Testamento. Conhecer contextos, dispensações, época em que o texto foi escrito. Tudo isso, para que a interpretação não seja prejudicada.
3. Estude a Bíblia com um olhar a-denominacional. Por mais que no final você tire suas conclusões, é muito importante ter em mente que sua denominação, nem a minha fundou o cristianismo. Portanto, há muito material a ser estudado e conhecido. Eu indico que você leia a História da Igreja, de Robert Hastings, para ver como os cristãos do primeiro século tratavam o sábado com base nos ensinamentos de JESUS.
4. Por fim, não espero que você concorde comigo. Saiba que para mim é indiferente. Como ser humano sei, que temos nossas diferenças. É inerente a nossa humanidade. Minha intenção não é impor meu pensamento. A minha fé é fruto da minha comunhão com DEUS e do tempo que eu dedico ao estudo da Sua Palavra.
Sendo assim, se você ou qualquer outro cristão achar que tem de guardar o sábado ou qualquer outro dia, guarde. Só não queira impor isso a outros usando a Bíblia. Poque o seu argumento é muito frágil.
DEUS abençoe!
 
Eu, Pr. Henrique, busquei em JESUS a solução e Ele me respondeu o seguinte:
O Sábado foi criado para descanso dos judeus de sete dias de trabalho mirando-os no trabalho de DEUS para construir a Terra e tudo o que nela há e também os céus da Terra, descansando no sétimo dia.
JESUS disse que o PAI trabalha até agora (creio que na salvação do homem)
JESUS me mandou ler no evangelho de Mateus 11. JESUS disse que o cansaço do homem do AT é no corpo, porém o verdadeiro cansaço do homem é na alma sobrecarregada de pecado e de nada vale descansar num determinado dia, mas no descanso verdadeiro da alma que é em JESUS, o senhor do Sábado.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30
 
 
10º A Cura do Criado do Centurião (Mateus 8.5-13; Lucas 7.1-10)
O décimo milagre de JESUS deixa muita gente intrigada, inclusive eu. Acontece que o homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o Senhor, com sua fé.
Aconteceu que muitos líderes judeus foram até JESUS, a pedido de um Centurião romano, com o objetivo de suplicar cura, para um de seus servos. Os judeus fizeram questão de destacar o quanto aquele homem, embora romano, isto é, gentio, amava a nação e como prova disto, construiu uma sinagoga.
Convencido, o Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No caminho, ele foi parado por um grupo de amigos do romano com uma mensagem intrigante e surpreendente. Em suas palavras, o Centurião disse a JESUS que não era digno de recebê-lo em casa, e suplicou que ele enviasse uma palavra e o servo seria curado.
O fundamento de seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse que ao dar ordens aos seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que sua voz era, voz de comando a ser obedecido. Da mesma forma, ele deixa claro, em suas palavras que acredita que se o Senhor JESUS desse uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu criado.
Ao ouvir a mensagem enviada pelo Centurião, JESUS ficou impressionado com a fé demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem mesmo na nação de Israel, ele tinha visto algo parecido.
Ao voltar para casa, o servo do Centurião estava curado.
Poucas pessoas tiveram sua fé elogiada por JESUS, nenhum judeu recebeu este eleogio.
 
 
11º Ressurreição do Filho da Viúva de Naim (Lucas 7.11-15)
Você já teve a sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso positivo, é o que melhor descreve o encontro, entre JESUS e a viúva de Naim.
O Mestre estava próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus discípulos e uma multidão muito alegre e animada (eles estavam com JESUS, quem não fica feliz estando com JESUS?), quando ao seu encontro veio uma outra multidão, com lágrimas nos olhos e dor no coração. Acontece que o filho único de uma viúva, estava morto e sendo levado para o cemitério (veja que ela já tinha perdido seu marido, era viúva).
Ao ver a cena, JESUS foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a consolou. Pediu que ela parasse de chorar, não sem motivo. Sua segunda ordem é ainda mais surpreendente. Ele se aproximou do jovem morto,  tocou o esquife e ordenou ao oem que voltasse a viver.O que de fato, aconteceu!
Imediatamente o rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por JESUS, foi abraçar sua mãe.
Ele é poderoso para trazer a vida os nossos sonhos e anseios mais preciosos. Ele é a vida.
 
 
12º JESUS Cura Um Endemoninhado Mudo (Mateus 12.22 e Lucas 11.14)
Impossibilidades. Era tudo o que esse homem tinha. Ele era cego, mudo e estava endemoninhado, quando JESUS o encontrou. Era uma situação difícil.
Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer-lhe companhia e atormentá-lo.
Mas a Bíblia diz que quando JESUS o encontrou, ele o curou, e sua visão foi restaurada e sua voz destampada. Um demônio era o causador da cegueira e mudez.
O Senhor é poderoso para remover as maiores e mais desafiadoras impossibilidades de nossas vidas. Aquilo que suprime o melhor de nós, que nos isola. Ele veio para nos libertar.
 
 
13º JESUS Acalma a Tempestade (Mateus 8.18,23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25)
De todos os milagres de JESUS, este é um dos mais famosos, com certeza. É algo sem precedentes. O fato, é que o Mestre havia convidado seus discípulos para atravessar o Mar da Galileia e passar para o outro lado.
Durante a travessia, a noite, o vento começou a soprar forte, de forma que as ondas se agitaram. O barco começou a sofrer com a situação e os tripulantes também, com exceção de um, JESUS. Ele estava dormindo. Fico a imaginar, alguém dormindo em meio ao caos. Em meio a uma possibilidade real de naufrágio. 
Intrigados com a “displicência” de JESUS, os discípulos o acordaram com palavras duras. Questionaram se Ele realmente se importava com eles.
É o que fazemos, a calma de DEUS nos incomoda. Quando as coisas aparentemente começam a dar errado, jogamos a culpa sobre Ele. É muito injusto da nossa parte. Somente um DEUS amoroso e bom, como Ele, continua a nos suportar. 
Contrariado pela forma como foi acordado, JESUS se levantou e começou a dar ordens a natureza. Primeiro ele mandou que o vento ficasse quieto, depois foi a vez do mar. JESUS ordenou que ele se acalmasse.
Boquiabertos, os discípulos perceberam que não o conheciam tão bem quanto imaginavam. Pois, até a natureza obedece ao seu comando.
Da próxima vez que as coisas fugirem ao seu controle, não se volte para DEUS com indignação e incredulidade. Apenas fique quieto e aguarde. A solução dele vai mostrar que você ainda não o conhece tão bem quanto imagina.
 
 
14º A Cura dos Endemoninhados Gerasenos (Mateus 8.28-33; Marcos 5.1-14; Lucas 8.26-39)
Eram dois endemoninhados que viviam em sepulcros. Cheios de ódio. Exatamente assim que estes homens estavam. Não se sabe o motivo de terem tomado o aspecto de monstros. A verdade é que eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que os deixaria cada vez mais abandonados.
A alma deles era o teatro do Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares de servos para atormentar estes homens e transformá-los em máquinas de tormento. E foi eficaz!
Tudo isso é alterado quando JESUS chega. A presença do Filho de DEUS causa estranheza e assombro nos demônios. JESUS ordena e eles ficam quietos. Pedem permissão para mudar de casa e ir para os porcos – JESUS consente.
Entraram na grande manada de porcos e fizeram o que sabem fazer de melhor, destruíram-na por completo, lançando-se no precipício e caindo no mar. 
Contudo, os seres humanos ficaram bem, livres. E para JESUS é o que mais importa. Criação de porcos era proibida aos judeus.
 
 
15º A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue (Mateus 9.20-22; Marcos 5.25-34; Lucas 8.43-48)
Saúde é algo complicado, quando não está bem, parece que tudo vai mal. A mulher do fluxo de sangue tinha gastado tudo o que possuía com os médicos e não ficou curada.
Por mais que ela tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu patrimônio e seus bens chegaram ao fim de longos doze anos tentando. Uma coisa é certa, ela é uma mulher extremamente determinada. Nunca desistiu!
A boa notícia para ela, é a de que JESUS está por perto. E quando ela soube do que Ele era capaz, ficou extremamente animada. Consigo mesma traçou o plano, e pela fé, acreditou que tocar em sua veste seria o suficiente para que fosse curada.
Assim, com um bom plano e uma convicção resoluta ela partiu para “enfrentar” a multidão. Ninguém poderia saber do que ela sofria, pois não poderia tocar em ninguém naquela situação. Depois de lutar contra a fraqueza física e suportar os golpes da multidão, ela finalmente consegue o que tanto queria, tocar nas vestes de JESUS (ou nele, como em Lucas)!
Quando JESUS percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e empurrões alguém havia acessado seu poder divino tocando em suas vestes (ou nele, como em Lucas), Ele PAROU TUDO. Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. Os discípulos questionaram sua sensibilidade: “Mas como assim? São Tantos toques?” – JESUS retrucou – Senti o poder saindo de mim.
A mulher percebeu que era por causa dela que estava acontecendo aquilo, e então se apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a JESUS diante de todos os que havia acontecido.
Emocionado e feliz, o Senhor JESUS a chamou de filha e deixou claro que sua cura era o resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia seguir e viver em paz.
Para ver a manifestação dos milagres de JESUS em nossas vidas, precisamos ter coragem, atitude e suportar a dor e a fraqueza que nos cercam. Isso, para que assim como essa mulher conseguir nas vestes de JESUS, ou tocar em JESUS, acessar o poder de DEUS.
Ninguém disse que seria fácil, mas não é impossível. Aproximar-nos de JESUS é o que precisamos fazer.
 
 
16º A Ressurreição da Filha de Jairo (Mateus 9.18, 23-26; Marcos 5.22-24, 35-43; Lucas 8.41,42,49-56)
Jairo chegou em JESUS, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. O pedido era o de um pai desesperado, que estava prestes a perder sua filha doente para a morte. Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu até a casa de Jairo, mas foi “atrasado” pela multidão.
Posso imaginar a angústia de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu milagre. Acredito que ele pensava consigo – Isso é completamente desnecessário! JESUS anda logo! – enfim, muitos temores nos cercam quando lidamos com o tempo.
Medo de não dar tempo. Medo que o Senhor não chegue. Medo de perder no detalhe.
Bem, na vida de Jairo, esse medo começou ganhando. Instante depois de ser parado pela multidão, o príncipe da sinagoga, por nome Jairo, chegou trazendo a triste notícia. A menina estava morta.
Mas lembra que eu disse que o medo começou ganhando? Pois é, quando JESUS está presente a batalha só termina depois dele agir.
Vendo a aflição de Jairo, JESUS o encoraja a não duvidar e lhe faz um pedido: “Crê somente!”. Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a casa de Jairo e consolou a todos, dizendo que não precisavam mais chorar.
Em seguida o autor da vida diz que a menina não está morta, apenas dormindo. E as pessoas foram para o outro extremo. Indelicadas, começaram a rir de JESUS, porque tinham certeza que ela estava morta. Aqui fica claro, que a referência muda com base na capacidade de quem está olhando. Riram-se de incredulidade por não saberem quem estava ali, o autor da Vida.
Enquanto eu e você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos apenas nossas possibilidades. Quando JESUS olha, Ele não enxerga limites.
Com isso, ele mandou que todos saíssem, ficando com ele apenas: Pedro, Tiago e João, e o pai, e a mãe da menina. (Lucas 8:51). Quando estavam a sós, JESUS orou pela menina e ordenou que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina atendeu a ordem e foi restaurada. Os pais da menina ficaram maravilhados e JESUS pediu que eles não compartilhassem aquilo com ninguém.
Difícil né?
 
 
17º A Cura de Dois Cegos (Mateus 9.27-31)
Capacidade? Muitos de nós queremos fazer muitas coisas, mas a grande questão é; somos capazes?
O décimo sétimo milagre de JESUS envolve essa percepção. Dois cegos o seguiram gritando avidamente, por misericórdia. Chamando JESUS de Filho de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que seguiram JESUS até em casa.
A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consentiram que sim – Sim, nós cremos!
Então JESUS asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos cegos, estamos suplicando os milagres de JESUS, mas sinceramente não acreditamos que Ele possa nos ajudar.
Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um DEUS bondoso e poderoso.
 
 
18º JESUS Cura o Mudo Endemoninhado (Mateus 9.32,33)
Somos surpreendidos de muitas formas durante a nossa trajetória na Terra. Não podemos negar, que somos positivamente surpreendidos para muito melhor. Foi o que aconteceu a mais de dois mil anos atrás, na vida deste homem.
Endemoninhado e mudo, sua vida um silêncio caótico. Oprimido pelas trevas e com centenas de obstáculos entre ele e uma vida normal, ele chegou a presença de JESUS com sua identidade completamente desfigurada.
Quando o Senhor JESUS reprendeu o espírito maligno, o homem voltou a falar. Com a mente e a alma liberta, agora, ele pôde expressar o que sentia. Ele agora era uma voz audível, não um grito sufocado.
Ao ver o ocorrido as pessoas ficaram maravilhadas com JESUS. Na nação dos impossíveis, se dizia: “Nunca se viu nada parecido em Israel!“
JESUS é maravilhoso!
 
 
19º A Primeira Multiplicação de Pães (Mateus 14.14-21; Marcos 6.34-44; Lucas 9.12-17; João 6.5-13)
Você quer testar a hospitalidade de alguém: observe como ela se importa com a fome dos outros. No deserto, a milhares de anos atrás, multidões puderam ver como JESUS é generoso.
Estou falando da primeira multiplicação de pães e peixes. As pessoas estavam com o Senhor em uma longa jornada de ensino, e a comida acabou. Percebendo a escassez e os perigos de uma longa viagem com fome, onde havia crianças e idosos, JESUS assumiu a responsabilidade e a repartiu com os discípulos. 
Quando receberam a ordem de alimentar a multidão, os alunos de JESUS ficaram perturbados, porque nem mesmo o salário de quase um ano de trabalho daria para comprar pão para tantas pessoas. 
Dado o tempo necessário, JESUS perguntou quantos pães eles tinham. Da multidão, a única coisa que apareceu foram cinco pães e dois peixinhos. O Senhor tomou os pães e os peixes em suas e deu graças a DEUS Pai.
Antes de receber a abundância, JESUS foi grato pelo pouco que tinha. Que grande lição.
Após a sua oração, os pães e os peixes foram entregues aos apóstolos e estes a multidão, de forma que cerca de 20 mil pessoas comeram, até ficar satisfeitas. Quando todos haviam comido, os discípulos de JESUS recolheram as sobras, e sobraram doze cestos cheios de pães. 
A grande lição que fica, é o fato de que temos um DEUS generoso e bom. Abundante. Disposto a suprir nossas necessidades reais, JESUS nos estimula a confiar e viver em paz.
 
 
20º JESUS Anda Sobre as Águas (Mateus 14.24-33; Marcos 6.45-52; João 6.16-21)
Mais uma vez no mar. Nesta ocasião, o Senhor orientou que os discípulos deviam atravessar o mar, rumo a Cafarnaum, e Ele os seguiria depois. Quando anoiteceu, o vento começou a soprar forte e as águas ficaram agitadas.
Após cerca de seis quilômetros de navegação difícil, os discípulos de JESUS, perceberam que havia alguém andando sobre a água. Com a visão bagunçada pelo medo, a noite e a turbulência, eles gritaram com medo, imaginando que se tratava de um fantasma. Vendo o alvoroço, o personagem misterioso identificou-se. Era JESUS, o Filho de DEUS. 
Quando ouviu de quem se tratava, Simão Pedro o desafiou. Pedro disse que se fosse JESUS mesmo, ele seria capaz de fazê-lo andar sobre as águas também. Desafio aceito, o Senhor autorizou e Pedro, também andou sobre as águas.
Maravilhados, os discípulos receberam a ambos no barco, com uma reverência e um temor SANTO a JESUS, declarando que de fato Ele era o Filho de DEUS.
 
 
21º A Cura da Filha da Cananéia (Mateus 15.21-28; Marcos 7.24-30)
O vigésimo primeiro milagres de JESUS é realizado fora de Israel, mas especificamente nos territórios de nações inimigas no passado, Tiro e Sidom.
Uma mãe cananéia veio veio clamando por trás de JESUS e dos seus discípulos no caminho. Ela gritava implorando a ajuda do Filho de Davi, porque sua filha estava doente. Contudo, no caso dela não foi tão simples.
Mesmo ouvindo seus gritos, o Filho de DEUS ficou inicialmente calado e continuou andando.
Incomodados com o barulho, os discípulos se aproximaram de JESUS e pediram que ele resolvesse aquilo, mandando a mulher ir embora. Foi quando o Mestre parou.
Se virou para mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas de outras nações, mas para o povo de Israel. JESUS estava se referindo ao seu ministério e missão terrenos. Porque em sentido geral, Ele foi enviado para pessoas de todo o mundo (Ver João 3.16)
Não satisfeita, mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de sabedoria e fé. Comparando as outras nações com cachorrinhos, ela disse a JESUS que pessoas como ela ficariam satisfeitas em ser alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”. 
Impressionado com a resposta, JESUS elogiou a mulher cananéia por sua grande fé e declarou a cura sobre sua filha, que imediatamente foi sarada.
 
 
22º A Cura de um Surdo e Gago (Marcos 7.31-37)
O método de cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um homem que era surdo e gago. Trazido a presença de JESUS por outras pessoas, elas lhe suplicavam que Ele lhe impusesse as mãos.
O Senhor se afastou um pouco da multidão, colocou os dedos em seus ouvidos, cuspiu em sua língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, que quer dizer: Abra-se.
Em seguida, o homem começou a ouvir e falar. Vendo sua alegria, o Senhor pediu que as testemunhas não contasse aquilo a ninguém, o que foi inútil, porque quanto mais ele proibia, mas as pessoas falavam sobre o acontecido.
Todos estavam maravilhados com ele. Não sem razão, não é?
 
 
23º A Segunda Multiplicação de Pães (Mateus 15.32-39; Marcos 8.1-9)
JESUS sabe que como a escassez nos assusta. Não é à toa que alguns dos seus milagres nesta área, aconteceram mais de uma vez. A ideia é nos passar segurança.
Há três dias as pessoas entraram em uma imersão de ensino e milagres com o Senhor JESUS, e mais uma vez, a comida acabou. Mais uma vez, sua misericórdia aflorou e Ele decidiu que as pessoas não poderiam viajar com fome, era perigoso.
O problema foi a atitude dos discípulos, que claramente revela a nossa, na maioria das vezes. Ao ouvir o plano de JESUS, eles pensaram em como poderiam alimentar aquelas pessoas, visto que não tinham dinheiro suficiente. A primeira multiplicação não gerou a segurança que o Senhor desejava. COMO SOMOS INCRÉDULOS!
O que mudou desta vez foi a quantidade de comida encontrada: sete pães e alguns peixinhos. JESUS ordenou que eles sentassem, orou agradecendo e entregou aos discípulos, em seguida estes entregaram a multidão.
A Bíblia diz que todos comeram, até ficar fartos. Glória a DEUS! Servimos a um DEUS abundante. Cerca de vinte mil pessoas foram alimentadas, mais uma vez pelo poder de DEUS. Por sua provisão.
O mesmo está disponível para nós. O Senhor deseja nos abençoar e multiplicar os nossos recursos. Não, DEUS não é mesquinho, um Pai medíocre, amante dos bens, das coisas. Ele ama as pessoas. Se importa comigo e com você.
Tudo que precisamos fazer é seguir seu ensino. Sua direção.
 
 
24º A Cura do Cego de Betsaida (Marcos 8.22-26)
Mais um método de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas sabiam que JESUS era capaz de praticamente qualquer coisa. Trouxeram-lhe um cego, implorando que o Senhor o curasse.
JESUS afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e depois perguntou se ele estava enxergando. Ele respondeu que – Sim!, mas as pessoas pareciam árvores – ou seja, o grau ainda estava alto. O Senhor impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a enxergar perfeitamente.
No agir de DEUS em nossa vida, não importa o método, mas sim o resultado!
 
 
25º A Cura do Jovem Possesso (Mateus 17.14-18; Marcos 9.14-29; Lucas 9.38-42)
O ministério de JESUS já está na metade. A esta altura, os discípulos já o conhecem bem e tem uma fé mais madura. O Mestre já tem até algumas expectativas em relação a eles. Já os enviou para curar e libertar pessoas, e eles voltaram maravilhados (Mateus 10).
Nesta ocasião, o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até JESUS suplicando ajuda. O homem informa que até já falou com os discípulos, mas eles não puderam ajudar meu filho. Irritado com a informação, JESUS esbraveja sua insatisfação com uma geração que ele descreve como “incrédula e perversa”. 
Em seguida, o Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele, reprendeu o mal e o menino ficou sarado.
Muitos cristãos estudiosos e leigos, acreditam que DEUS não age mais em curas e milagres. Que esta é uma dispensação encerrada. Significando que estes milagres de JESUS e os que foram realizados pelos apóstolos, era para um determinado período de tempo. Que possuíam prazo de validade.
Eu discordo!
Para mim, a melhor explicação na carência de milagres em nossos dias, é este texto, O problema não que DEUS não age mais, o problema esta no nosso estilo de vida e fé.
 
 
26º JESUS e a Moeda do Imposto (Mateus 17.24-27)
O vigésimo sexto milagre de JESUS está relacionado as questões do dia-a-dia. O pagamento de impostos. Mesmo sendo DEUS, o Senhor era um excelente cidadão e nos deu exemplo de cidadania. Nos mostrando que é a vontade de DEUS participar da nossa vida como um todo, e suprir nossas necessidades. Nos capacitando a cumprir nossos deveres cíveis. 
Um cobrador de impostos foi até Pedro e perguntou se JESUS pagava os impostos do Templo, ao que o Simão assentiu – paga sim!
Mesmo não estando presente, a onisciência do Filho de DEUS o fez conhecer a conversa entre Pedro e os cobradores e quando entraram na casa onde o Mestre estava, eles foram surpreendidos pela pergunta de JESUS: 
“O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros? “
Com isso, JESUS estava dizendo a Pedro – olhe, como Rei sobre tudo eu não tenho obrigação de pagar impostos, mas que o faria. O objetivo era nos mostrar que somos cidadãos e temos deveres e direitos com o Estado.
Acontece, que eles não tinham dinheiro para pagar o imposto. Então, JESUS ordenou que Pedro fosse pescar, e o primeiro peixe que ele pegasse, teria dentro de sua boca uma moeda. Ela seria o suficiente para cumprir o dever deles.
JESUS não pagou apenas a sua parte. O dinheiro foi suficiente para ele e Pedro. Temos em DEUS que se importa e compartilha. Um DEUS generoso.
 
 
27º A Cura de um Cego (João 9.1-7)
As estigmas perseguem a muitos de nós. Seja pela cor, raça, nacionalidade, renda. A depender do rumo de nossas vidas, as pessoas querem saber o que deu errado e encontrar um culpado. Foi o que aconteceu aqui. Neste milagre, JESUS vence muito mais que um problema de saúde. Ele rompe preconceitos.
Passando pelas ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um homem que eles sabiam, ser cego desde nascença. E então perguntaram a JESUS quem havia pecado para que nascesse com aquela deficiência.
Esse pensamento era fruto da Teologia triunfalista do Antigo Testamento, onde os obedientes e bons prosperavam, tinham saúde e eram triunfantes e os desobedientes, eram afligidos por enfermidades, crises financeiras e nada dava certo em suas vidas. Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó (Jó 16.4,5)
A resposta de JESUS é significativa. Ao dizer que ninguém havia pecado e mais, aquela enfermidade era para a glória de DEUS. Em seguida, cuspiu no chão, misturou com a terra e colocou nos olhos do homem cego. Depois, ordenou que ele fosse até o Tanque de Siloé para se lavar.
Quando lavou os olhos, ele percebeu que podia enxergar.
A grande lição deste ato poderoso do Senhor JESUS, é a de que nem todo o mal que acontece a nossa vida, é fruto de pecado ou desobediência, mas que a situações que o Senhor permite para que seu nome seja glorificado.
 
 
28º JESUS Cura Uma Mulher Enferma (Lucas 13.10-17)
Há dezoito anos ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse conversar com alguém olhando nos olhos, precisava fazer um esforço gigante. Esta mulher estava sendo oprimida pelo Diabo e a enfermidade havia dezoito anos.
Quando JESUS a encontrou era sábado, e aconteceu em uma sinagoga. Ou seja, mesmo enferma a tanto tempo, DEUS continuava sendo seu refúgio, sua esperança. O Senhor a chamou, coloco-a na frente de todos e declarou cura sobre sua vida, impondo as mãos sobre ela.
Imediatamente, diz a Bíblia, ela foi curada!
O dirigente da sinagoga ficou muito bravo com JESUS porque ele havia curado a mulher no sábado. Mais irritado ficou JESUS, ao ver que as pessoas que representavam DEUS na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo que estavam lançando o povo para longe dele.
Com palavra duras, o Mestre o reprendeu e ele ficou envergonhado.
Precisamos ter muito cuidado com a forma que desenvolvemos nossa fé. Se ficarmos mais presos as coisas do que as pessoas, vamos nos tornar como este dirigente e jamais cumpriremos o segundo mandamento.
 
 
29º A Cura de um Hidrópico (Lucas 14.1-6)
Mais uma vez o sábado está em pauta. O tradicional dia do descanso havia se tornado no campo minado da Teologia da época. Os representantes de DEUS havia transformado o Dia em algo quase superior a DEUS, e DEUS não concordava com isso.
Comendo na casa de um destacado fariseu, em um sábado, estava diante de JESUS um homem doente. De caráter e personalidade forte, o Senhor pergunta se afinal, é ou não permitido curar no sábado. Ele sabia que os episódios anteriores tinham “viralisado” na web da época. 
Não respondendo nada, os fariseus mostravam sua insatisfação e tabu, sobre o tema. Vendo a covardia deles, o Mestre pegou o home pela mão e o curou. Em seguida, perguntou se acontecesse de o filho ou o animal deles, caísse em um buraco no sábado – ele ajudariam ou esperariam até o outro dia?.
Mais uma vez, ficaram em silêncio.
Percebemos que servimos a um DEUS que não quer nos alienar. Ele nos estimula a pensar sobre as motivações do nossos atos de fé, colocando sempre o ser humano em primeiro grau de importância.
 
 
30º A Ressurreição de Lázaro (João 11.17-44)
Imagine poder ser amigo de JESUS a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, ele era uma “estrela” entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e odiado. O Senhor reunia os ingredientes necessários de uma personalidade que influenciava.
E era amigo de Lázaro, Marta e Maria, três irmãos de uma família tradicionalmente acolhedora e querida de JESUS.
Acontece que a tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente doente e suas irmãs pediram que mensageiros fossem até o Mestre para avisá-lo, de forma que ele pudesse chegar a tempo de curar seu irmão. Mas o Filho de DEUS, propositadamente decidiu demorar.
Quando chegou ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e enterrado havia quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria nem quis ir ao encontro dele. O Senhor conversou com as duas, consolando-as, prometeu que Lázaro ressuscitaria. Entendendo que seria um evento futuro, elas não se mostraram muito animadas.
Ao ver a tristeza de todos, JESUS chorou com eles. Ele sabe que não fomos originalmente criados para morrer.
Por fim, ele foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse aberto e orou a DEUS Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que era dada a suas palavras. Em seguida, chamou o nome de Lázaro, ordenando que ele voltasse a vida.
Instantes depois, o ex-morto saiu do sepulcro todo enrolado com faixas. Maravilhada, a multidão mau podia acreditar no que estava vendo.
Muitas coisas vão fugir ao nosso controle. Durante a vida, DEUS permitirá que rotas sejam alteradas para que amadureçamos em nosso relacionamento com Ele. Não é que Ele não nos ame, pelo contrário, é por nos amar que Ele faz isso.
Ele nos consola. Ele chora conosco. Ele ressuscita o que está morto.
 
 
31º A Cura dos Leprosos (Lucas 17.11-19)
Não somos bons em gratidão. Refiro-me a gratidão genuína. Somos convenientemente gratos. E este milagres de JESUS nos ensina muito sobre isso. 
Aconteceu que entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e Samaria, JESUS foi seguido por dez leprosos, que pediam para ser curados. Ao perceber o clamor deles, o Senhor ordenou que eles fossem até o sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles só deveriam voltar ao sacerdote depois que estivessem curados e então seriam reinseridos na sociedade.
Crendo na palavra de JESUS, eles seguiram viagem e no caminho, foram purificados. GLÓRIA A DEUS!
Um deles, curiosamente, percebendo que havia sido curado, interrompeu a viagem e voltou. O motivo? Ele queria agradecer a JESUS, pessoalmente. “Curioso”, o Mestre perguntou pelos outros nove, e ressaltou o detalhe que este homem era samaritano.
Os outros, judeus provavelmente, não se importaram com a gratidão, mas o estrangeiro sim. Não podemos permitir que a insensibilidade, domine nosso coração, a ponto de esquecer o relacionamento pessoal com DEUS. De ser gratos por tudo o que ele tem feito e operado em nossas vidas, porque como vemos neste episódio, para Ele importa.
 
 
32º A Cura do Cego Bartimeu (Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43)
Uma vida à “beira” do caminho, marginalizada. Acostumado a migalhas e esmolas, era assim que Bartimeu vivia. À margem, vendo todos passarem. Acontece que em algum momento ele ouviu falar de JESUS, e isso mudou completamente sua perspectiva.
Não é possível saber por quanto tempo ele pensou em JESUS e sobre as coisas que o Filho de DEUS fazia, mas fica claro que o cego Bartimeu, estava dominado por uma por paixão intensa quando soube que o Senhor estava passando.
Gritando “Filho de Davi”, ele implorava que o Senhor JESUS tivesse compaixão de sua vida. Irritadas, as pessoas o oprimiam para que ele calasse a boca. Parasse! Mas Bartimeu não se deixou intimidar, ele gritava ainda mais, diz a Bíblia.
Percebendo o tumulto, JESUS parou e mandou chamá-lo.
Sabendo disso, Bartimeu se desfez da capa que atrapalhava seu movimento e foi rapidamente ao encontro de JESUS. Ao chegar até ele, o Mestre perguntou qual o seu desejo e rapidamente Bartimeu respondeu que queria enxergar.
JESUS destacou que sua atitude fé o havia sarado e ele ficou curado.
As pessoas, situações e circunstâncias vão tentar nos parar, enquanto buscamos ansiosamente os milagres de JESUS, o Filho de DEUS. Cabe a nós, assim como a Bartimeu não permitir que nossa voz seja sufocada. Cabe a nós perseverar até que sejamos ouvidos.
 
 
33º A Figueira é Amaldiçoada (Mateus 21.18,19; Marcos 11.12-14)
Você já ouviu a expressão: “as aparências enganam”?. Aconteceu aqui. Certo dia, enquanto caminhava saindo de Betânia, JESUS teve fome. Avistou uma figueira que estava com aparência de ter muitos frutos, mas quando chegou até ela, nada. Estava cheia de folhas!
Irritado, JESUS declarou que ela nunca mais frutificasse. E imediatamente, ela secou.
As palavras de JESUS tem poder de vida e de morte. Visto que Ele é o soberano da criação, o que Ele abençoa está abençoado, o que Ele amaldiçoa, está amaldiçoado.
 
 
34º A Restauração da Orelha de Malco.
Você já cuidou do seu inimigo? Aparentemente foi o que ele fez, depois que Pedro decepou a orelha de Malco. Obviamente, JESUS tinha ciência do Seu propósito na Cruz e os soldados, não eram seus inimigos reais.
Ordenando que os discípulos parassem com aquilo, o Mestre tocou a orelha de Malco e ela foi restaurada.
O penúltimo dos milagres de JESUS, nos ensina que devemos conhecer o propósito de DEUS para nossa vida. Não podemos fugir dele, e não devemos machucar pessoas quando as coisas ficarem difíceis.
 
 
35º A Segunda Grande Pesca
Após a morte de JESUS na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três anos eles seguiam o Filho de DEUS, e tinham deixado suas profissões antigas para trás. 
Certo dia, decidiram ir pescar. Aparentemente o “negócio” de mudar o mundo havia dado errado e eles buscaram a segurança do que já conheciam. Mas algo não novo, aconteceu. NÃO PEGARAM NADA. Eles tentaram a noite inteira, mas não funcionou.
Agora, pense comigo. JESUS foi crucificado. Você teve que voltar para o estilo de vida de escravo e as coisas não estão dando certo. DEPRESSÃO? No mínimo.
Mas algo inusitado aconteceu. Pela manhã, eles perceberam que havia alguém na praia. E os chamando de filhos, perguntou se eles não tinham nada para comer. A resposta deles foi – Não!
Então a instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do barco, os peixes estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de peixes  e a memória deles foi ativada, para um milagre semelhante que há três anos atrás mudou a vida deles.
João foi o primeiro a perceber e falou a Pedro – é JESUS!
Ao desembarcar, com as redes cheias de peixes, os discípulos perceberam peixes assando na fogueira. JESUS havia preparado o café da manhã, para eles.
A grande lição deste episódio, para mim, é a forma como o Senhor DEUS restaura a esperança dos apóstolos. Uma das coisas mais importantes da vida, é a esperança. Quando ela nos é tirada nossa motivação morre.
Vemos que o Senhor JESUS cuida de nós e das nossas emoções. Ele nos ama completa e sinceramente.
Conclusão
Neste estudo bíblico vimos a relação de cada um dos milagres de JESUS CRISTO revelados na Bíblia e qual o propósito de DEUS na operação de cada um deles.
A bondade de DEUS e o seu amor incondicional se revelam através de Seu Filho e este por meio dos sinais e maravilhas revela esse afeto de DEUS por nós.
Tendo dito isto, eu gostaria de saber qual a sua opinião sobre o assunto. O que acha? O que gostaria de acrescentar? Como você a vontade de DEUS na manifestação dos feitos poderosos de JESUS?
Não esqueça de compartilhar este estudo com seus amigos e familiares, quem sabe não chegou o tempo de DEUS operar o milagre que eles tanto esperam?
DEUS abençoe!
  https://www.jesuseabiblia.com/jesus/milagres-de-jesus-de-cristo/
 
 
 
LIÇÃO ORIGINAL CPAD - 2007 
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2007
Título: As promessas de DEUS para a sua vida
Comentarista: Geremias do Couto
Lição 5: A promessa da cura divina - Data: 04 de Novembro de 2007
 
TEXTO ÁUREO
“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido” (Is 53.4).
 
VERDADE PRÁTICA
A promessa da cura divina é parte inerente da pregação do Evangelho e cumpre o propósito de glorificar a DEUS e abrir as portas para a salvação.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mc 16.17,18
Os sinais preditos acompanham os crentes
Terça - Jo 2.11,23
Os sinais fortalecem a fé em DEUS
Quarta - Jo 20.30,31
Os sinais produzem fé e vida espiritual
Quinta - At 4.30,31
Os sinais encorajam os salvos
Sexta - At 8.6,12,13
Os sinais levam à salvação
Sábado - Rm 15.17,18
Os sinais sobrenaturais na pregação do evangelho
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Isaías 53.2-5; Tiago 5.14-16.
Isaías 53
2 - Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.
3 - Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido.
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
 
Tiago 5
14 - Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15 - e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16 - Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
 
INTERAÇÃO
Professor, a cura divina é uma promessa bíblica de valor perene. A cura das enfermidades físicas é uma bênção que acompanha a obra salvífica de nosso Senhor JESUS CRISTO. Nesta lição, ensine a doutrina, mas não se esqueça de aplicá-la ao contexto da vida cristã diária. Também é necessário sermos responsáveis na ministração do assunto. Lembre-se de que JESUS curou a muitos, mas não a todos. Portanto, sejamos prudentes!
 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Definir a doutrina da expiação.
Descrever os propósitos da cura divina.
Crer na atualidade da promessa.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, a enfermidade física é um fato incontestável. Porém, quando se trata de saber qual a origem das doenças, nem todos os crentes crêem na mesma causa. Contudo, a Escritura afirma que o motivo primevo foi a Queda. O pecado é a razão pela qual o mal natural impera sobra a humanidade. Todavia, nem toda enfermidade é conseqüência do pecado pessoal. Há, no entanto, debilidades físicas que são o efeito do pecado, outras procedem de causas espirituais e naturais, e algumas ocorrem de acordo com o propósito divino. Nesta lição apresente as diversas causas do pecado, segundo as Escrituras. Lembre aos alunos que a doença de Jó não era produto de seu pecado pessoal, mas da vontade de DEUS. Use o gráfico abaixo lado para exemplificar essas verdades.
 
 
 
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Cura divina: Restabelecimento da saúde física, emocional e espiritual através do poder do ESPÍRITO SANTO.
A promessa bíblica da cura divina provém da inaudita graça de DEUS para com o pecador e tem sido uma das marcas identificadoras da pregação Pentecostal ao redor do mundo. A cura divina não cessou após os dias apostólicos. Ela permanece à disposição daqueles que crêem na Palavra de DEUS, cumprindo assim uma gloriosa finalidade como parte da pregação das boas-novas de salvação.
I. A PROMESSA DA CURA DIVINA NA EXPIAÇÃO
1. O significado da expiação. Cabe, de início, ressaltar que o texto de Isaías, na Leitura Bíblica em Classe, trata da doutrina da expiação pelo sangue do sacrifício, ensino claramente explanado no livro de Levítico, principalmente nos capítulos 16 e 23, e que teve seu pleno cumprimento na morte vicária de CRISTO (Is 53.4-20; Mt 8.17; 1 Pe 2.24). A expiação, em suma, consiste na anulação da dívida gerada pelo pecado e na remoção e resgate do pecador do juízo do pecado e do seu domínio (Rm 6.6-14). Na época da Lei, a morte do transgressor era a exigência para cancelamento da sua dívida. Os sacrifícios levíticos, embora temporários, (caps. 1 a 7), cumpriam na Antiga Aliança esse papel substitutivo. Tinham, portanto, caráter provisório até que viesse CRISTO, o perfeito sacrifício em nosso lugar.
A razão disso é que essas ofertas sacrificais, instituídas na lei de Moisés, apontavam para o bendito, perfeito e definitivo sacrifício de CRISTO no Calvário (Is 53.5,7). Assim, as ofertas da Antiga Aliança cessaram. Ele expiou de uma vez por todas os nossos pecados e quitou para sempre a dívida que nos era contrária (Cl 2.13-15; Hb 9.11,12; 1 Pe 2.24).
2. A abrangência da expiação. A expiação do pecado consumada por CRISTO abrange também a bênção da cura divina e dá ao crente o direito de buscá-la como uma promessa assegurada pela obra efetuada na cruz. Todas as vezes em que a cura divina se manifesta, a doença é removida pela expiação de CRISTO (v.4). Em Mateus 8.17, a Bíblia afirma que as curas efetuadas pelo Senhor JESUS durante o seu ministério são uma confirmação da profecia de Isaías 53.4,5. A cura divina é resultado da obra expiatória de CRISTO no Calvário. Tal fato indica os plenos efeitos da redenção sobre o nosso espírito, alma e corpo (3 Jo 2).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Conforme as promessas salvíficas do Antigo e Novo Testamentos, a doutrina da expiação inclui a bênção da cura física, por meio do sacrifício de JESUS.
II. A PROMESSA DA CURA DIVINA COMO SINAL PARA O HOMEM
1. Um sinal da manifestação divina. A promessa da cura divina é, por outro lado, um sinal da manifestação de DEUS entre os homens. Foi dessa forma que os milagres marcaram o ministério terreno de CRISTO, como sinais de sua messianidade (Jo 2.23; 4.46-54; 6.1,2). Onde quer que o Mestre chegasse, suas operações sobrenaturais convenciam as pessoas a crer nEle como o enviado de DEUS (20.30,31) e introduziam, na atual dispensação, a presença do Reino de DEUS entre os homens (Mt 4.23; 9.35).
Esses sinais tinham como finalidade autenticar que JESUS era o Filho de DEUS (Jo 3.2). É tanto que no episódio da cura do paralítico relatada em Lucas 6.17-26, isso ficou sobejamente demonstrado, pois antes mesmo de curá-lo o Senhor concedeu-lhe o perdão dos seus pecados, causando grande furor nos fariseus por considerarem tal declaração uma blasfêmia. Assim, a cura do enfermo diante do povo foi, da parte de JESUS, apenas um sinal de sua autoridade divina para perdoar pecados (vv.20-24).
2. Um sinal que aponta para a salvação. Concernente ao ministério da Igreja, a cura divina é um sinal que aponta para a salvação, ou seja, sempre terá como objetivo levar as pessoas a crerem que mais importante do que a cura em si mesma é a salvação da alma. Ela é uma etapa importante na pregação do Evangelho, pois traz para o mundo físico - o corpo - a intervenção milagrosa de DEUS tal qual Ele faz no terreno subjetivo - a salvação da alma (Mc 16.20; At 8.5-8). No entanto, ela não pode ter prioridade sobre a salvação, nem se transformar na parte mais importante da mensagem da pregação, como se a cura divina, isto é, a saúde, fosse o maior objetivo a ser alcançado pelo ser humano da parte de DEUS. Os sinais acompanham aqueles que crêem, é verdade, como prova da manifestação do braço divino, do imenso amor compassivo de DEUS. O propósito de qualquer milagre deve ser, sempre, o de levar as pessoas à salvação (At 14.3; Rm 15.17-20).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A promessa da cura divina é um sinal que manifesta o poder de DEUS, e aponta para a completa salvação do homem: espírito, alma e corpo.
III. A PROMESSA DA CURA DIVINA E A SUA ATUALIDADE
 1. A cura divina é para hoje. Não há em toda a extensão do Novo Testamento qualquer indício de que a promessa da cura divina tenha sido restrita à era apostólica. O livro de Atos, que narra os primeiros anos de existência da Igreja, está pontilhado de curas milagrosas, inclusive na última viagem de Paulo, em direção a Roma (At 28.7-9), e termina de uma forma incomum, sem qualquer encerramento do texto, o que pressupõe a continuidade do ministério de poder que a Igreja exerceu nos seus primeiros anos. Hoje o Senhor ainda quer curar os enfermos!
O próprio JESUS deixou claro que os seus discípulos através dos tempos teriam a mesma autoridade para realizar as mesmas obras (Jo 14.12-14). Por outro lado, o escritor da epístola aos Hebreus afirma que o Senhor não mudou, mas permanece o mesmo para sempre (Hb 13.8). E o apóstolo Tiago, por sua vez, traz aos crentes três orientações condicionadas à nossa comunhão com DEUS: a) “Está alguém entre vós aflito? Ore”; b) “Está alguém contente? Cante louvores”, e c) “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.13-16).
2. A cura divina é para os que crêem (Mc 16.17,18). JESUS deixou de realizar muitos milagres por causa da incredulidade do povo (Mt 13.58). Assim, muitos deixam de receber a cura ou qualquer outro milagre por não exercitarem a sua fé no Senhor, quando, segundo a Bíblia, é por meio dela que nos aproximamos de DEUS na certeza de que Ele galardoa aqueles que o buscam (Hb 11.6).
Mas ainda assim, mesmo o crente exercitando a fé, a promessa da cura divina precisa sempre ser olhada sob a perspectiva de DEUS, até porque toda a cura está inserida no contexto da transitoriedade da vida humana aqui. O rei Ezequias recebeu a provisão da cura para sua doença e teve a sua vida prolongada por mais quinze anos, no entanto o seu dia de se encontrar com DEUS também chegou (2 Rs 20.1-7,21).
Deste modo, a cura divina, além de servir como sinal conducente à salvação, cumpre sempre algum propósito divino em nossas vidas antes de irmos ao encontro do Senhor. Isso nos deve levar a refletir, quando somos curados, sobre a razão pela qual o Senhor interveio de maneira milagrosa em nosso inteiro ser, que propósito teve em nos devolver outra vez a saúde e o que Ele espera de nós como resposta ao milagre. Seja qual for a circunstância, a promessa da cura divina tem por fim primeiro e último glorificar a DEUS como o soberano Senhor de toda a terra (Jo 9.1-3).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A promessa da cura divina é para os dias atuais e para todos os que crêem.
CONCLUSÃO
A grande segurança da fé em CRISTO está na certeza de que, vivendo ou morrendo, o bem supremo de nossa vida é o Senhor de modo que tudo é lucro, no dizer apostólico, quando essa é a nossa perspectiva (Fp 1.21-27). Assim, desfrutemos da promessa da cura divina sempre sob a ótica do propósito de DEUS para as nossas vidas e, com essa fé no coração, tenhamos sempre profunda paz interior, que será o nosso próximo tema.
 
VOCABULÁRIO
Inaudito: Que nunca se ouviu dizer; de que não há exemplo; extraordinário.
Inserir: Colocar; introduzir, intercalar; incluir.
Levítico: Pertencente ou relativo aos levitas.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RAIOL, R. Cura divina: promessa atual de DEUS. RJ: CPAD, 1999.
 
EXERCÍCIOS
1. Em que consiste a doutrina da expiação?
R. Consiste na anulação da dívida gerada pelo pecado e na remoção e resgate do pecador do juízo do pecado e do seu domínio (Rm 6.6-14).
2. O que abrange a obra expiatória de CRISTO?
R. Abrange a bênção da cura divina.
3. Qual o propósito das curas no ministério de JESUS?
R. Marcar o ministério terreno de CRISTO, como sinais de sua messianidade (Jo 2.23; 4.46-54; 6.1,2).
4. Qual o principal propósito da cura divina no ministério da Igreja?
R. Levar as pessoas a crerem que mais importante do que a cura em si mesma é a salvação da alma.
5. Quais as três orientações de Tiago condicionadas à comunhão com DEUS?
R. Está alguém entre vós aflito? Ore"; b) "Está alguém contente? Cante louvores", e c) "Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor" (Tg 5.13-16).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“Quatro razões para crermos que DEUS continua curando hoje em dia
1. A cura divina encontra-se na Bíblia, e a Bíblia, por ser inspirada pelo ESPÍRITO SANTO, é válida para hoje. O CRISTO revelado nas Escrituras como nosso Médico é o mesmo Senhor a quem servimos hoje (Hb 13.8).
2. A segunda razão para crermos na cura divina é estar ela incluída na obra expiadora de CRISTO. A salvação inclui sanear todos os aspectos da nossa vida, e tudo 'provém da expiação'. Mateus entende o texto do Servo Sofredor (Mt 8.16,17; Is 53), incluindo o ministério de cura divina na expiação.
3. A terceira razão acha-se na convergência dos ensinos bíblicos sobre a salvação e a natureza da humanidade. Já que o ser humano não é uma associação desconexa de corpo, alma e espírito, mas, de modo muito real, uma unidade, a salvação se aplica a todos os aspectos da existência humana.
4. A última razão para assumirmos um compromisso com o ensino de cura divina é a crença de que a salvação deve ser entendida, em última análise, como a restauração do mundo caído. DEUS é contra o sofrimento humano, pois não é este resultado da sua vontade, mas uma conseqüência da Queda”.
(HORTON, S. (ed.) Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.501-2.)
 
APLICAÇÃO PESSOAL
Quão glorioso é pensar no plano divino da salvação! DEUS cuidou de todos os detalhes! Estabeleceu um projeto perfeito e extraordinariamente amoroso. Na encarnação, o Filho de DEUS assumiu a natureza humana em sua plenitude. O Cordeiro Vivo resgatou para DEUS aquilo que Ele mesmo assumiu: o homem por completo! O sacrifício expiatório e vicário de JESUS trouxe saúde à vida espiritual do homem. Porém, a obra salvífica não circunscreve-se apenas ao espiritual, mas prolonga-se ao plano natural, corpóreo: o restabelecimento da saúde física (Mt 8.16,17). A cura divina é uma promessa adquirida mediante o sacrifício de CRISTO. Não queres hoje mesmo dedicar a tua vida a JESUS CRISTO para obter saúde espiritual e natural? JESUS o ama!
 
Procura apresentar-te a DEUS aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2.15)
 
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 05 - A PROMESSA DA CURA DIVINA
RESPONDER CONFORME A REVISTA DA CPAD - 4º TRIMESTRE DE 2007:
 
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
 "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as _________________ enfermidades e as nossas ________________________ levou sobre si; e nós o reputamos por _________________, ferido de DEUS e oprimido" ( Is 53.4) .
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A promessa da ________________divina é parte inerente da ___________________ do Evangelho e cumpre o propósito de _____________________ a DEUS e abrir as portas para a salvação.
 
INTRODUÇÃO
3- De onde provém a promessa bíblica da cura divina, segundo nossa lição? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Da inaudita misericórdia de DEUS para com o pecador.
(    ) Da inaudita graça de DEUS para com o pecador.
(    ) Do inaudito amor de DEUS para com o pecador.
 
I. A PROMESSA DA CURA DIVINA NA EXPIAÇÃO
4- O que diz, basicamente a doutrina da expiação? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
(    ) Pelo sangue do sacrifício, teve seu pleno cumprimento na morte vicária de CRISTO.
(    ) Que nossa salvação agora está quase totalmente realizada, só faltando a complementação por parte da Igreja.
(    ) A expiação em suma, consiste na anulação da dívida gerada pelo pecado e na remoção e resgate do pecador do juízo do pecado e do seu domínio.
(    ) Na época da Lei, a morte do transgressor era a exigência para cancelamento da sua dívida. Os sacrifícios levíticos, embora temporários, cumpriam na Antiga Aliança esse papel substitutivo.
(    ) A lei de Moisés, apontavam para o bendito, perfeito e definitivo sacrifício de CRISTO no Calvário.
 
5- A Bíblia afirma que as curas efetuadas pelo Senhor JESUS, durante o seu ministério são uma confirmação da profecia de qual profeta? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Isaías.
(    ) Jeremias.
(    ) Joel.
 
6- Complete:
A cura divina é resultado da obra ___________________________ de CRISTO no Calvário. Tal fato indica os ___________________ efeitos da redenção sobre o nosso espírito, _____________________ e corpo (3 Jo 2).
 
II- A PROMESSA DA CURA DIVINA COMO SINAL PARA O HOMEM
7- Qual uma das finalidade dos milagres e curas que JESUS fazia? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Autenticar que só JESUS era DEUS.
(    ) Autenticar que JESUS era o Filho de DEUS.
(    ) Autenticar que DEUS estava só interessado em curar as pessoas.
 
8- Onde, por exemplo, a cura do enfermo diante do povo, da parte de JESUS, foi apenas um sinal de sua autoridade divina para perdoar pecados? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Em Mateus 6.17-26
(    ) Em Marcos 6.17-26
(    ) Em Lucas 6.17-26
 
9- Complete:
Concernente ao ministério da _________________, a cura divina é um sinal que aponta para a ______________________, ou seja, sempre terá como objetivo levar as pessoas a crerem que mais importante do que a cura em si mesma é a salvação da ____________________.
O propósito de qualquer _____________________ deve ser, sempre, o de levar as pessoas à salvação (At 14.3; Rm 15.17-20).
 
III- A PROMESSA DA CURA DIVINA E A SUA ATUALIDADE
10- Complete:
a) "Está alguém entre vós aflito? ________________";
b) "Está alguém contente? _____________________ louvores", e
c) "Está alguém entre Vós doente? Orem sobre ele, ungindo o com _________________em nome do Senhor.
 
11- Por que JESUS  deixou de realizar muitos milagres? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Por causa da quantidade do povo.
(    ) Por causa do cansaço que o povo lhe dava.
(    ) Por causa da incredulidade da povo.
 
12- A cura está inserida no contexto da transitoriedade de que? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) Da vida humana após a morte.
(    ) Da vida humana aqui.
(    ) Da vida humana anterior, antes de existir.
 
13- Qual rei recebeu a provisão da cura para sua doença e teve a sua vida prolongada por mais quinze anos? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) O rei Uzias.
(    ) O rei Davi.
(    ) O rei Ezequias.
 
14- O que tem por fim primeiro e último glorificar a DEUS como o soberano Senhor de toda a terra, segundo nossa lição? Coloque "X" na resposta correta:
(    ) A promessa da cura divina.
(    ) A promessa da salvação.
(    ) A promessa do Arrebatamento.
 
15- Encontre as palavras no sentido horizontal, ou no vertical, ou no transversal, ou de traz para frente, de cima para baixo, de baixo para cima, ou seja, em qualquer direção:
CURA - ENFERMIDADES - EXPIAÇÃO - GRAÇA - LOUVORES - MILAGRES - MINISTÉRIO - PROMESSA - SANGUE
 
 
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SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 10 - 1º TRIMESTRE 2021
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A mensagem sobre a cura divina é uma doutrina importante pregada pelos pentecostais. É a percepção de que o Evangelho é pleno, diz respeito tanto à alma quanto ao corpo. É preciso reafirmar essa doutrina em nossos dias. A cura divina é um dos muitos sinais que confirmam a mensagem do Evangelho. A igreja antiga esperava que essa realidade acontecesse enquanto se proclamava a mensagem de salvação. Assim como JESUS curou no passado, Ele continua a fazer atualmente. Nosso Senhor sentia-se compelido a curar pessoas, sua compaixão era visível quando se relacionava com os doentes. Essa imagem também deve ser a de toda igreja que vive na dimensão do ESPÍRITO SANTO.

PONTO CENTRAL - A cura divina é para hoje.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O ato de cura de enfermidade na Bíblia é essencialmente milagroso.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O discurso profético de Isaías 53 e seu cumprimento no Novo Testamento mostram que salvação e cura divina caminham juntas.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Saber sobre a natureza das enfermidades, se são físicas ou espirituais, e ter o discernimento da vontade de DEUS são desafios atuais.


SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Ao se preparar para a aula, procure relacionar o maior número possível de passagens sobre cura na Bíblia. Organize essas passagens de um jeito que fique claro todo o processo progressivo da cura nas Sagradas Escrituras até atingir sua plenitude no ministério de JESUS e dos apóstolos. Use uma boa concordância bíblica para lhe auxiliar nessa organização.
À medida que for expondo o primeiro tópico, apresente essas passagens em ordem, a fim de que os alunos confirmem na Bíblia o conceito da cura divina.

SUBSÍDIO DEVOCIONAL TOP2
“E correndo toda terra, em redor, começaram a trazer-lhe enfermos em leito, onde quer que sabiam que JESUS se achava. Assim, aonde quer que entrasse, JESUS, em cidades, aldeias ou pequenos lugares, lhe apresentavam enfermos nas praças e rogavam-lhe ao menos tocar a orla de seus vestidos: e todos que lhe tocavam eram sarados.
E essa mesma autoridade JESUS tem dado aos seus servos, até ao dia de hoje: de pregar o Evangelho, curar os enfermos e expelir os demônios. JESUS disse aos seus discípulos: ‘Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura... e estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios... e porão as mãos sobre os enfermos e os sararão’, Mc 16.15-18. ‘E, saindo eles, pregavam que se arrependessem. E expulsavam muitos demônios e ungiam muitos enfermos com azeite e os curavam’, Mc 6.12-13.
[...] Ninguém pense que, com estas palavras, queiramos dizer que possuímos em nós aquela virtude que havia nos crentes do tempo dos apóstolos, mas sim, que nos esforçamos para alcançar este fim, pois que estamos certos de que DEUS é poderoso para restabelecer a sua igreja hoje, assim como no tempo dos apóstolos. E eu posso testemunhar o que tenho visto, em minhas viagens às ilhas do Baixo-Amazonas, que multidões de crentes têm sido curadas pela eficácia da oração. Por isso, quero sempre render honra e glória a DEUS, agora e sempre. Amém” (BERG, Daniel. O Senhor é o nosso Médico. In: Mensageiro da Paz: Os artigos que marcaram a história e a teologia do Movimento Pentecostal no Brasil. Vol.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.24,25).

CONHEÇA MAIS TOP2
A restauração da pessoa inteira
“Reduzir a expiação à esfera espiritual não provém dos ensinos das Escrituras, mas da influência de uma filosofia pagã. Denegrir o âmbito físico e material não faz parte do Antigo ou do Novo Testamento. DEUS criou pessoas inteiras, e é sua vontade, conforme revelam as Escrituras, restaurá-las inteiramente.” Leia mais em “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, 2019, pp.512-20.
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“1. Por que alguns são curados, e outros, não? A resposta a essa pergunta pertence à sabedoria soberana de DEUS, mas podem ser feitas algumas observações. Alguns estão doentes por causa do efeito do pecado. Encontramos um exemplo no Novo Testamento, em 1 Coríntios 11.27-30. Esta a razão por que devemos pedir ao ESPÍRITO SANTO para perscrutar nosso coração e apontar-nos possíveis áreas ocultas de pecado, que nos impedem de receber a cura.
Outra possibilidade é a de que o Senhor está procurando ensinar alguma coisa, assim como a Paulo (2 Co 12.7) e a Jó. Nesse caso, precisamos buscar entendimento da parte do Senhor.
Além disso, existe a questão do momento certo. Muitos não recebem imediatamente a cura. Em semelhantes casos, é preciso lembrar as palavras do Senhor, quando Ele nos admoesta que devemos orar sempre e não desanimar (Lc 18.1). DEUS tem seu momento certo.
[...] A falta de fé também pode impedir o recebimento da cura. O autor da Epístola aos Hebreus, em vários trechos, nos admoesta a conservar firme a fé em DEUS” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.528).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “O Senhor JESUS Cura Hoje”, responda:
Como era a cura de enfermidades em Israel? A cura de enfermidades em Israel era essencialmente milagrosa, principalmente acerca das doenças graves.
Qual o recurso divino seguro para a cura das enfermidades? A ministração da unção com óleo em nome do Senhor sobre os enfermos (Mc 6.13; Tg 5.14,15).
Qual o resultado da obra expiatória do Calvário? A expiação no Calvário resulta na nossa redenção e alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24).
Como o Novo Testamento interpreta Isaías 53? O Novo Testamento interpreta Isaías 53 como a provisão de DEUS em CRISTO para cura física e espiritual. O Evangelho de Mateus aplica a palavra: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.4) ao ministério de cura do Senhor JESUS (Mt 8.17).
Quais as duas coisas básicas devemos observar sobre a enfermidade? Duas coisas básicas devemos observar: primeiro, se a enfermidade é opressão maligna ou uma questão médica, para não “expulsar demônio” onde não há demônio. Isso machuca as pessoas, e não é tão incomum entre nós. Segundo, entender que JESUS é Senhor, e não servo, ele cura como quer e onde quer de acordo com a sua vontade (Mt 6.10).

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 84, p. 41.
 
 
Ajuda:
CPAD - www.cpad.com.br - Bíblias, livros e revistas.
Bíblia Ilúmina
Bíblia Thompson
Espada Cortante 1 - Orlando Boyer, Instituto bíblico Das Assembléias de DEUS - Pindamnhagaba - SP - Brasil - CPAD - RJ