Escrita Lição 10, A Última Defesa de Jó

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Lição 10, A Última Defesa de Jó
Revistas Lições Bíblicas Adultos, CPAD, 4° trimestre 2020
Tema: A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: Lições do Sofrimento e da Restauração de Jó Comentarista: José Gonçalves.
Comentarista: José Gonçalves.
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
 
 
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Lição 10, A Última Defesa de Jó
 
Escrita
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/11/escrita-licao-10-ultima-defesa-de-jo.html
Slides
https://ebdnatv.blogspot.com/2020/11/slides-licao-10-ultima-defesa-de-jo.html
 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Ou não vê ele os meus caminhos e não conta todos os meus passos?” (Jó 31.4)
 

VERDADE PRÁTICA
Ao olhar retrospectivamente para o passado, lembre o quanto DEUS trabalhou nele.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jó 29.1-5 Quando se olha para a glória do passado
Terça - Jó 30.1 Quando se zomba da vergonha do presente
Quarta - Jó 30.2-5 Quando se debilita a força e o vigor
Quinta - Jó 31.1 Quando se faz um concerto ético com DEUS
Sexta - Jó 31.2,3 Qual seria a herança do Todo-Poderoso?
Sábado - Jó 31.4,5 Quando DEUS sonda os caminhos dos homens

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jó 29.1-5; 30.1-5; 31.1-5
Jó 29
1 - E, prosseguindo Jó em sua parábola, disse: 2 - Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que DEUS me guardava! 3 - Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas; 4 - como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de DEUS estava sobre a minha tenda; 5 - quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus meninos, em redor de mim;
Jó 30
1 - Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho. 2 - De que também me serviria a força das suas mãos, força de homens cuja velhice esgotou-lhes o vigor? 3 - De míngua e fome se debilitaram; e recolhiam-se para os lugares secos, tenebrosos, assolados e desertos. 4 - Apanhavam malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento eram raízes dos zimbros. 5 - Do meio dos homens eram expulsos (gritava-se contra eles como contra um ladrão),
Jó 31
1 - Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem? 2 - Porque qual seria a parte de DEUS vinda de cima, ou a herança do Todo-Poderoso desde as alturas? 3 - Porventura, não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniquidade? 4 - Ou não vê ele os meus caminhos e não conta todos os meus passos? 5 - Se andei com vaidade, e se o meu pé se apressou para o engano.
 

Resumo da Lição 10, A Última Defesa de Jó
I – JÓ RELEMBRA SEU PASSADO DE GLÓRIA
1. Prosperidade material e espiritual (29.1-11).
2. Reconhecimento social (29.14-25).
3. Uma ponderação importante.
II – JÓ LAMENTA SEU ESTADO PRESENTE
1. Desprezo por parte dos jovens e das classes menos favorecidas (30.1-23).
2. Abatimento físico e emocional (30.16-31).
3. DEUS teria abandonado Jó?
III – O FUTURO EM ABERTO DE JÓ
1. Jó em defesa de sua ética sexual (31.1-4).
2. Jó em defesa de sua ética social (31.16-23).
3. Jó busca a resposta de DEUS (31.35-37).
 
 
RESUMO RÁPIDO DO Pr Henrique  
INTRODUÇÃO
Jó se lembra de seu passado glorioso e vê sua triste realidade atual. Agora o que lhe resta é escárnio e vergonha. É sua última apelação ao tribunal de DEUS.
I – JÓ RELEMBRA SEU PASSADO DE GLÓRIA
1. Prosperidade material e espiritual (29.1-11).
Jó se lembra da proteção de DEUS (Jó 29.2,4). suas bênçãos sobre ele e suas crianças (Jó 29.3); sua orientação em meio às dificuldades (Jó 29.3); quando DEUS estava na vida dele (Jó 29.5).
2. Reconhecimento social (29.14-25).
Jó se recorda de quando era respeitado como um juiz de sua cidade (Jó 29.7). Jovens o respeitavam, velhos o ouviam (29.8). Jó era importante no papel social na sua comunidade. Ele ajudava o desvalido, dava orientação de forma sábia e agia com justiça (Jó 29.14-20,21-25). Jó protegia os pobres e punia os opressores (Jó 29.17). Ele dava apoio social aos menos favorecidos e era como se fosse os “olhos” do cego. Com os estrangeiros se preocupava (Jó 29.15,16). Acreditava firmemente acabar seus dias em paz.
3. Uma ponderação importante.
Jó era um rico fazendeiro e comerciante. Era temente a DEUS e praticante de sua religião. Valorizava muito a família. Era um homem que defendia a justiça social. Não era socialista nos termos modernos, pois os tais proíbem a fé em DEUS e destroem a família.
II – JÓ LAMENTA SEU ESTADO PRESENTE
1. Desprezo por parte dos jovens e das classes menos favorecidas (30.1-23).
De respeitado, temido e mado, Jó passou a ser desreispeitado perseguido e até abusado. Os filhos de pessoas que não serviam nem para ajudar os cães a guardarem as ovelhas, agora se riam dele. Jó lembra que “agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho” (Jó 30.1). De homem respeitado, ele passou a ser visto como uma escória social (Jó 30.1-8). Jó, portanto, lamentava estar no fundo do poço.
2. Abatimento físico e emocional (30.16-31).
Jó se sente um homem abandonado por DEUS, estava em sofrimento físico e emocional. Como o salmista, Jó lamenta suas dores (Sl 42.4). Suas roupas estavam manchadas por sua doença (Jó 30.18). Jó, sem saber a respeito de seu real inimigo, pensava que DEUS estava por trás de todo esse sofrimento (Jó 30.19), ahava que DEUS nção o ouvia. Jó sente-se caçado como um animal selvagem e atormentado por um furacão (Jó 3.21,22).
Não sabia Jó que DEUS só tem bons pensamentos a nossos respeito e que Dele só vem boas dádivas.
Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Jeremias 29:11
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Tiago 1:17
3. DEUS teria abandonado Jó?
Em quase desespero Jó pensava que havia sido abandonado por DEUS (Jó 30.16-23). Já havia sido abandonado pelos homens (30.24-31). Jó clamava mas não sentia ser ouvido. Doía saber que havia ajudado muitas pessoas carentes e necessitadas de socorro (Jó 30.25), mas agora o seu clamor por socorro ser totalmente ignorado. Em vez de ajudado, ele era repelido como uma escória social (Jó 30.26). Quantas pessoas não passam por esse sentimento? Quantas vezes um sentimento de injustiça não assola-nos à alma? Cheguemo-nos diante de DEUS e entreguemos tudo em seu altar.
III – O FUTURO EM ABERTO DE JÓ
1. Jó em defesa de sua ética sexual (31.1-4).
Jó tenta se auto justificar. É a Teologia do merecimento. Não podemos achar que Jó era perfeito em tudo, mas um homem justificado por sua fé que DEUS por fim se levantaria para julgar sua causa e ele seria restaurado.
Jó fala de sua santidade ético-sexual. No capítulo 31, ele revela uma aliança com os próprios olhos para evitar a luxúria e a impureza quando olhasse para uma donzela. JESUS ensinou que aquele que olha com desejo no coração já está cometendo pecado. (Mt 5.27-30). "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela". Mateus 5:27,28
2. Jó em defesa de sua ética social (31.16-23).
Jó também faz uma defesa de sua ética social - procurou conduzir-se sempre por princípios de uma ética social. Por exemplo, ele sempre tratou o órfão e a viúva com humanidade; os escravos, mesmo sendo sua propriedade, tinham liberdade para o procurarem e apresentarem-lhe suas queixas. Julgou e condenou em ausas dos desvalidos (Jó 31.13-23). A verdadeira religião, como bem Tiago afirmou: “Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo” (1.27). Eis um dos fundamentos de nossa ética social.
3. Jó busca a resposta de DEUS (31.35-37).
Jó apela para DEUS “Ah! Quem me dera um que me ouvisse!” (v.35). depois de relembrar seu passado gloriosos, ver seu triste presente, agora pensa em seu futuro. Crê em sua inocência. Sua confiança é de um príncipe que se apresenta diante de um tribunal (Jó 31.37). Ele confia de que será inocentado.
Como podemos nos apresentar diante de DEUS e justificar os nossos atos? Pela graça divina, por meio de JESUS CRISTO, o Filho de DEUS, Ele mesmo nos justifica (Rm 8.31-33).
CONCLUSÃO
JÓ RELEMBRA SEU PASSADO DE GLÓRIA - De sua prosperidade material e espiritual (29.1-11); De seu reconhecimento social (29.14-25);  Jó sempre valorizou sua fé em DEUS e sua Família.
JÓ LAMENTA SEU ESTADO PRESENTE. Jó vê sua dura relaidade atual - Desprezo por parte dos jovens e das classes menos favorecidas (30.1-23); Abatimento físico e emocional (30.16-31); DEUS o teria abandonado?
O FUTURO EM ABERTO DE JÓ - Jó entra em defesa de sua ética sexual (31.1-4); Jó entra em defesa de sua ética social (31.16-23); Jó busca a resposta de DEUS (31.35-37).
 
 
 
 
 
Comentários diversos
 
29.2 AH! QUEM ME DERA SER COMO EU FUI... COMO NOS DIAS EM QUE DEUS ME GUARDAVA! BEP - CPAD
Jó prosseguia no seu desejo de ter a comunhão com DEUS que dantes desfrutava (ver 23.3). Ansiava por
(1) o cuidado e proteção especiais de DEUS (cf. Nm 6. 24-26; Sl 91.11; 121.7,8);
(2) a candeia de DEUS para lhe mostrar o caminho nas situações obscuras ou difíceis (v. 3);
(3) a íntima comunhão e amor de DEUS (vv. 4,5; cf. Pv 3.32);
(4) a graça de DEUS para lhe ajudar a praticar o bem (vv. 12-17); e
(5) sabedoria para compartilhar com os outros (vv. 21-25).
Aquilo que DEUS era para Jó, Ele promete ser para todos os que crêem no Senhor JESUS CRISTO (ver Jo 15.15; Rm 8.1,31,33; 2 Ts 3.3; 1 Pe 3.13).
30.20 CLAMO A TI, MAS TU NÃO ME RESPONDES. BEP - CPAD
Todos os filhos de DEUS têm essa experiência em algum momento da sua vida com Ele; uma ocasião em que clamam a DEUS por socorro e Ele parece não ouvir. Até mesmo o Senhor JESUS CRISTO passou por tal experiência (Mt 27.46).
(1) Através dessa experiência, nossa fé é provada. Em tais ocasiões, não devemos deixar de perseverar na fé (ver Mt 15.21-28; Lc 18.1-7; 1 Pe 1.7).
(2) Sabemos, pelo modo como DEUS lidou com Jó e com todos os crentes fiéis no decurso da história, que nenhum verdadeiro seguidor do Senhor é jamais abandonado por Ele (Hb 13.5), e nenhuma oração sincera jamais deixa de ser ouvida (cf. Hb 10.32-39).
31.1-34 FIZ CONCERTO COM OS MEUS OLHOS. BEP - CPAD
Nesta seção, Jó passou em revista sua sólida integridade espiritual, sua fidelidade a DEUS e sua bondade para com o próximo.
(1) As declarações de Jó a respeito da obra redentora de DEUS nele abrangiam todos os aspectos da vida. Falou da sua inocência quanto aos pecados do coração, inclusive a sensualidade e pensamentos impuros (vv. 1-4), mentira e engano para proveito pessoal (vv. 5-8), e a infidelidade conjugal (vv. 9-12). Falou do seu modo justo de tratar os empregados (vv. 13-15) e seus cuidados dos pobres e necessitados (vv. 16-23). Afirmou que estava livre da cobiça (vv. 24-25), da idolatria (vv. 26-28), da vingança (vv. 29-32) e da hipocrisia (vv. 33,34).
(2) O caráter moral e a pureza de coração e da vida, aqui descritos, servem de um magnífico exemplo para todo crente. A vida piedosa que Jó vivia antes do novo concerto pode ser ricamente experimentada por todos aqueles que crêem em CRISTO, mediante o poder salvífico da sua morte e ressurreição (Rm 8.1-17; Gl 2.20).
31.1 FIZ CONCERTO COM OS MEUS OLHOS; COMO, POIS, OS FIXARIA NUMA VIRGEM?
Jó observava o padrão de santidade interior que CRISTO expressou no sermão da montanha (Mt 5.28). Jó tinha feito um concerto com seus olhos para evitar desejos sensuais estimulantes de quem olha fixamente com malícia para uma jovem (cf. Gn 3.6; Nm 15.39). Ele sabia que a sensualidade desagradaria ao seu Senhor e arruinaria a sua vida espiritual (vv. 2-4).
 
 
A Prosperidade Anterior de Jó - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
Jó 29. 1-5

Os perdedores podem ter permissão para falar, e não há nada de que falem com mais sentimento do que sobre os confortos de que foram privados. A sua prosperidade anterior é um dos assuntos mais agradáveis de seus pensamentos e de sua conversa. Assim era com Jó, que aqui começa com um desejo (v. 2): “Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados!” Assim Jó inicia este relato sobre a sua prosperidade. O seu desejo é,
1. “Ah, quem me dera que eu estivesse em tão boa condição como estava então, que eu tivesse tanta riqueza, honra e prazer como tinha então!” Isto Jó deseja, a partir de uma preocupação que tinha, não tanto com o seu sossego e tranqüilidade, quanto pela sua reputação e pela glória do seu DEUS, que, julgava ele, tinham sido eclipsadas pelos seus sofrimentos atuais. “Ah, quem me dera que eu pudesse ser restaurado à minha prosperidade, e então as censuras e repreensões de meus amigos seriam eficazmente silenciadas, mesmo pelos seus próprios princípios, e desapareceriam para sempre!” Se o nosso objetivo em desejar vida, saúde e prosperidade for que DEUS possa ser glorificado, e a credibilidade da nossa santa profissão resgatada, preservada e promovida, o desejo não somente é natural, mas espiritual.
2. “Ah, que quem me dera que eu estivesse em tão boa condição de espírito como estava então!” Aquilo de que Jó mais se queixava agora era um peso sobre o seu espírito, devido ao fato de que DEUS se afastava dele; e por isto ele deseja que pudesse ter agora o seu espírito exaltado e encorajado na obra de DEUS, como tinha antes, e que tivesse tanta comunhão com Ele e liberdade como então se considerava feliz por ter. Isto foi nos dias da sua mocidade (v. 4), quando estava no pleno vigor da juventude, quando podia desfrutar destas coisas e saboreá-las com o maior prazer. Observe que aqueles que prosperam nos dias da sua mocidade não conhecem os dias negros e nublados aos quais estão reservados. Duas coisas tornavam os meses passados agradáveis para Jó:
I
O fato de que ele tinha consolação no seu DEUS. Isto era a razão principal pela qual ele se alegrava, na sua prosperidade, como a sua origem e doçura: o fato de que ele tinha a benevolência de DEUS e os sinais de tal benevolência. Ele não atribuía a sua prosperidade a uma feliz sorte, nem à sua própria capacidade, nem ao poder da sua própria mão, mas faz o mesmo reconhecimento que Davi: “Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha” (Sl 30.7). Uma alma benevolente se alegra nos sorrisos de DEUS, e não nos sorrisos deste mundo. Quatro coisas eram, então, muito agradáveis ao santo Jó:
1. A confiança que ele tinha na proteção divina. Estes foram “os dias em que DEUS me guardava” (v. 2). Mesmo então ele se via exposto, e não fazia da sua riqueza a sua cidade forte, nem confiava na abundância de suas riquezas, mas o nome do Senhor era a sua torre forte; somente nisto ele se considerava seguro, e a isto atribuía o fato de que estava a salvo, e de que as suas consolações lhe eram preservadas. O diabo viu uma cerca ao redor dele, feita por DEUS (Jó 1.10), e Jó também a viu, e reconheceu que era a visitação de DEUS que preservava o seu espírito (Jó 10.12). Somente aqueles a quem DEUS protege estão a salvo e podem estar tranqüilos; e por isto os que têm muito deste mundo não devem se julgar a salvo, a menos que DEUS os preserve.
2. O prazer que ele tinha na benevolência divina (v. 3): A candeia de DEUS resplandecia sobre a sua cabeça, isto é, DEUS ergueu a luz do seu rosto sobre ele, dando-lhe as certezas e o doce sabor do seu amor. A melhor das comunicações da benevolência divina aos santos neste mundo é a candeia, comparada ao que lhes está reservado no estado futuro. Mas tão abundante satisfação Jó tinha na benevolência divina que, com a sua luz, caminhava pelas trevas; ela o guiava em suas dúvidas, e o consolava em suas angústias, e o sustentava sob seus fardos, e o auxiliava em meio a todas as suas dificuldades. Os que têm o mais brilhante sol da prosperidade exterior devem esperar alguns momentos de escuridão. Algumas vezes, eles são contrariados, frustrados, às vezes se sentem perdidos, outras vezes, melancólicos. Mas os que têm o seu interesse na benevolência de DEUS, e sabem como valorizá-la, podem, com a sua luz, andar alegremente e confortavelmente em meio a toda a escuridão deste vale de lágrimas. Isto lhes coloca alegria suficiente no coração para contrabalançar todas as angústias desta época.
3. A comunhão que ele tinha com a palavra divina (v. 4): “O segredo de DEUS estava sobre a minha tenda”, isto é, DEUS poderia se comunicar livremente com ele, assim como um grande amigo poderia falar com outro. Ele pensava conhecer a vontade de DEUS, e não estava nas trevas a respeito dela, como tinha estado recentemente. Está escrito que o segredo do Senhor é para os que o temem, pois Ele lhes mostra no seu concerto aquilo que os outros não vêem (Sl 25.14). DEUS transmite a sua benevolência e graça ao seu povo, e recebe a retribuição da sua devoção de uma maneira que é secreta para o mundo. Pode ser interpretado como se referindo aos anjos de DEUS armando as suas tendas sobre a sua habitação.
4. A certeza que ele tinha da presença divina (v. 5): “O Todo-poderoso ainda estava comigo”. Agora ele pensava que DEUS tinha se afastado dele, mas naqueles dias, Ele estava com ele, e isto era tudo para ele. A presença de DEUS com um homem, na sua casa, ainda que seja apenas uma cabana, faz dela um castelo e um palácio.
II
O fato de que ele tinha consolação na sua família. Tudo era agradável ali: ele tinha bocas para o seu alimento, e alimento para as suas bocas; a falta de bocas ou de alimento era uma grande aflição.
1. Ele tinha uma prole numerosa para desfrutar de seus bens: “Os meus meninos [estavam] em redor de mim”. Ele tinha muitos filhos, suficientes para envolvê-lo, ficavam ao seu redor, para saber o que ele desejava e em que podiam servi-lo. É uma consolação para os pais ternos ver seus filhos ao seu redor. Jó fala de maneira muito comovida sobre a sua consolação, agora que tinha sido privado dela. Ele julgava a presença de seus filhos à sua volta como um sinal da presença de DEUS com ele; e considera, equivocadamente, que se, depois de perdermos nossos filhos, não pudermos nos consolar com o fato de que não perdemos o nosso DEUS.
 
 
 
A Condição Abatida de Jó (Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT)
Jó 30. 1-
5
Aqui, Jó apresenta uma queixa muito longa e triste sobre a grande desgraça em que tinha caído, da altura da honra e reputação, o que era extremamente angustiante e doloroso para um espírito inocente como era o de Jó. Ele insiste em duas coisas que agravam enormemente a sua aflição:
I
A torpeza das pessoas que o afrontavam. Da mesma maneira como contribuía muito para a sua honra, no dia da sua prosperidade, que os príncipes e nobres lhe mostrassem respeito e lhe prestassem deferência, também contribuía igualmente para a sua desgraça, na sua adversidade, o fato de que ele fosse desdenhado pelos servos, e pisoteado por aqueles que não somente eram inferiores a ele, de todas as maneiras, como eram os mais desprezíveis e perversos de toda a humanidade. Ninguém pode ser descrito como mais vil do que os que aqui são descritos insultando a Jó, sob todos os aspectos.
1. Eles eram jovens, de menos idade do que ele (v. 1), os moços (v. 12), que deviam ter se comportado de maneira respeitosa com ele, pela sua idade e seriedade. Mesmo as crianças, ao brincar, o ridicularizavam, como as crianças de Betel ridicularizaram o profeta, “Sobe, calvo”. As crianças logo aprendem a ser zombeteiras quando vêem que este é o comportamento de seus pais.
2. Eles eram de origem inferior. Os seus pais eram tão desprezíveis que um homem como Jó teria desdenhado levá-los para o mais humilde serviço em sua casa, como o de apascentar as ovelhas e servir os pastores com os cães do seu rebanho (v. 1). Eles eram tão desprezíveis que não era apropriado que fossem vistos entre os seus servos, e eram tão tolos que não eram adequados para serem empregados, e tão falsos que não eram adequados para que lhes fosse confiado o mais humilde cargo. Aqui, Jó fala do que ele poderia ter feito, e não do que ele tinha feito; ele não tinha coragem de colocar qualquer dos filhos dos homens com os cães do seu rebanho; ele conhecia a dignidade da natureza humana a ponto de não fazer isto.
3. Eles e suas famílias eram os fardos improdutivos da terra, e não serviam para nada. O próprio Jó, com toda a sua prudência e paciência, não podia aproveitá-los (v. 2). Os jovens não eram adequados para o trabalho, eram muito preguiçosos e realizavam o seu trabalho de maneira muito desajeitada: “De que também me serviria a força das suas mãos?” Aos velhos não se devia pedir conselho nem sobre as mais insignificantes questões, pois neles havia realmente muita idade, mas a sua velhice estava esgotada, eram duas vezes crianças.
4. Eles eram extremamente pobres (v. 3). Eles estavam prontos a morrer de fome, pois não desejavam cavar, e se envergonhavam de mendigar. Se tivessem sofrido necessidade pela providência de DEUS, os seus vizinhos os teriam buscado como objetos apropriados de caridade e os teriam socorrido; mas, sendo levados às dificuldades por sua própria preguiça e por seu desperdício, ninguém se prontificava a socorrê-los. Conseqüentemente, eles eram forçados a fugir aos desertos em busca de abrigo e de sustento, e eram submetidos a situações realmente angustiosas, quando apanhavam malvas junto aos arbustos, e se alegravam em comê-las, pela falta de alimento que os acometia (v. 4). Veja a que os homens são levados pela fome: metade do mundo não sabe como vive a outra metade; mas os que têm abundância devem pensar algumas vezes sobre aqueles cujo alimento é escasso e que são levados a uma porção realmente pequena. Mas devemos reconhecer a justiça de DEUS, e não julgar estranho, se a preguiça vestir os homens com trapos e a alma ociosa tiver que passar fome. Este mundo miserável está repleto de coitados, que sofrem os tormentos infligidos pelo diabo.
5. Eles eram pessoas ímpias e muito reprováveis, não somente os fardos, mas também as pragas dos lugares onde viviam; eram salafrários notórios, a escória da nação: “Do meio dos homens eram expulsos” (v. 5). Eles eram pessoas que mentiam tanto, que roubavam, e faziam emboscadas, e eram tão malévolas, que a melhor coisa que os magistrados poderiam fazer era livrar a nação deles, quando a própria multidão gritava contra eles como contra um ladrão. Estas pessoas, fora com elas! Não é adequado que vivam.
 
 
A Defesa que Jó Apresenta a Seu Favor (Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT)
Jó 31. 1-15
Os desejos da carne e o amor pelo mundo são as duas pedras fatais em que se dividem as multidões; contra elas, Jó declara que ele sempre tinha sido cuidadoso e tinha se mantido vigilante.
I
Contra os desejos da carne. Ele não somente tinha se mantido limpo do adultério, de profanar as esposas de seus vizinhos (v. 9), como de toda devassidão com qualquer mulher. Ele não tinha concubina, nem amante, mas era inviolavelmente fiel ao leito matrimonial, embora a sua esposa não estivesse entre as melhores, ou as mais sábias, ou as mais amáveis. Desde o princípio tinha sido assim: um homem devia ter apenas uma esposa e se apegar somente a ela; e Jó obedecia rigorosamente a esta instituição e abominava a idéia de transgredi-la; pois, ainda que a sua grandeza pudesse tentá-lo a esta transgressão, a sua bondade o mantinha afastado dela. Agora Jó se encontrava em meio a doenças e sofrimentos físicos, e sob esta aflição é particularmente consolador se as nossas consciências puderem dar testemunho a nosso favor, de que fomos cuidadosos em preservar os nossos vasos em castidade e possuí-los em santificação e honra, puros em relação aos desejos impuros. Observe aqui:
1. Quais eram as resoluções a que, neste aspecto, ele obedecia (v. 1): “Fiz concerto com os meus olhos”, isto é, “Estive vigilante contra as oportunidades do pecado; “como, pois, os fixaria numa virgem? ”isto é, “desta maneira, por meio da graça de DEUS, eu me mantive afastado do primeiro passo em direção ao pecado”.
Tão longe ele estava de flertes devassos, ou de qualquer ato de lascívia, que:
(1) Ele sequer admitiria um olhar lascivo. Ele fez um concerto com os seus olhos, fez este acordo com eles, de que lhes permitiria o prazer de contemplar a luz do sol e a glória de DEUS brilhando na criação visível, com a condição de que jamais se fixassem sobre qualquer objeto que pudesse ocasionar imaginações impuras, e muito menos algum desejo impuro em sua mente; ele também tinha a percepção da punição: se o fizessem, deveriam sofrer por isto, com lágrimas penitentes. Observe que aqueles que desejam conservar puros os seus corações devem guardar os seus olhos, que são a entrada e a saída da impureza. Conseqüentemente, lemos sobre olhos impudentes (Is 3.6), e olhos cheios de adultério (2 Pe 2.14). O primeiro pecado começou nos olhos (Gn 3.6). Não devemos nos envolver com aquilo que não devemos desejar; e não devemos desejar aquilo que não devemos olhar; não à riqueza proibida (Pv 23.5), não ao vinho proibido (Pv 23.31), não à mulher proibida (Mt 5.28).
(2) Ele sequer permitiria um pensamento devasso: “Por que, então, pensaria em uma virgem com algum desejo impuro com relação a ela?” A vergonha e o senso de honra podiam impedi-lo de procurar a pureza de uma bela virgem, mas somente a graça e o temor a DEUS o impediriam de pensar nisto. Não são castos os que não o são no espírito, além do corpo (1 Co 7.34). Veja como a explicação que CRISTO apresenta do sétimo mandamento está de acordo com o seu sentido antigo, e como Jó o entendia melhor do que os fariseus, embora eles se assentassem na cadeira de Moisés.
2. Quais eram as razões que, neste aspecto, o governavam. Não era o temor da repreensão entre os homens, ainda que isto deva ser considerado (Pv 6.33), mas o temor da ira e da maldição de DEUS.
Ele sabia muito bem:
(1) Que a impureza é um pecado que coloca a perder todo o bem, e nos exclui da esperança dele (v. 2): “Qual seria a parte de DEUS vinda de cima?” Que bênção podem os pecadores impuros esperar do DEUS puro e santo, ou que sinal da sua benevolência? Que herança do Todo-Poderoso desde as alturas podem esperar do alto? Não há porção, não há herança, não há verdadeira felicidade para uma alma, senão o que há em DEUS, no Todo-Poderoso, e o que vem do alto, das alturas. Os que nadam na impureza resultam completamente inadequados para a comunhão com DEUS, seja na graça aqui, ou na glória futura, e se tornam aliados de espíritos impuros, que estão separados dele para sempre; e então, que porção, que herança, podem ter com DEUS? Nenhuma coisa impura entrará na Nova Jerusalém, aquela santa cidade.
(2) É um pecado que provoca a vingança divina (v. 3). Será certamente a perdição do pecador, se ele não se arrepender a tempo. Porventura, não é a perdição, uma perdição rápida e certa, para o perverso, e o desastre, uma estranha punição, para os que praticam iniqüidade? Os tolos zombam deste pecado, e o ridicularizam; para eles é um pecado leve, uma brincadeira da juventude. Mas eles se enganam com palavras vãs, pois, por estas coisas, ainda que os pecadores as considerem muito insignificantes, a ira de DEUS, a insuportável ira do DEUS eterno, virá sobre os filhos da desobediência (Ef 5.6). Existem alguns pecadores a quem DEUS, às vezes, encontra no caminho comum da Providência; estes pecadores pertencem a este tipo. A destruição de Sodoma é uma estranha punição, ou um desastre. Não há alienação (segundo a interpretação de alguns) para os que praticam iniqüidade? É o caráter pecaminoso do pecado que separa a mente de DEUS (Ef 4.18,19), e a punição dos pecadores está no fato de que estarão eternamente separados dele (Ap 22.15).
(3) Ele não pode ser escondido do DEUS que tudo vê. Um pensamento devasso não pode ser tão fechado, nem um olhar devasso ser tão rápido, a ponto de escapar ao conhecimento do Altíssimo, e muito menos algum ato de impureza pode ser feito tão secretamente a ponto de estar fora do alcance da sua vista. Ainda que Jó tivesse sido, em algum momento, tentado a este pecado, ele se absteve dele, e de todas as aproximações a ele, com este pensamento permanente (v. 4): “Não vê ele os meus caminhos?” como José: “Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra DEUS?” (Gn 39.9). Duas coisas Jó tinha em mente: [1] A onisciência de DEUS. É uma grande verdade que os olhos de DEUS estão sobre todos os caminhos dos homens (Pv 5.20,21); mas aqui Jó a menciona, aplicando-a a si mesmo e às suas ações: “Não vê ele os meus caminhos?” “Senhor, tu me sondaste e me conheces” (Sl 139.1). DEUS vê a regra à qual obedecemos, a companhia com que andamos, o fim rumo ao qual caminhamos, ou seja, Ele vê os caminhos em que andamos. [2] A sua observância. Ele não apenas vê, mas toma conhecimento; Ele conta todos os meus passos, todos os meus passos em falso no caminho do dever, todos os meus passos acidentais no caminho do pecado. Ele não somente vê os nossos caminhos, de modo geral, como toma conhecimento dos nossos passos particulares nesses caminhos, cada ação, cada movimento. Ele conta todos eles, porque nos chamará para o acerto de contas, trará cada obra ao juízo. DEUS nos observa de maneira mais exata do que nós mesmos; pois quem conta seus próprios passos? DEUS, no entanto, os conta. Andemos, portanto, de maneira circunspecta.
II
Ele se manteve vigilante contra o amor pelo mundo, e cuidadosamente evitou todos os meios indiretos e pecaminosos de obter riqueza. Ele temia todo o lucro proibido, bem todo o prazer proibido. Vamos ver:
1. Qual é a sua declaração. Em geral, ele tinha sido honesto e justo em todas as suas atitudes, e nunca fez nenhum mal a ninguém, pelo menos, não ciente disto.
(1) Ele nunca andou em vaidade (v. 5), isto é, nunca ousou dizer uma mentira para obter uma boa barganha. Nunca foi seu costume ridicularizar, nem equivocar, nem falar demais em seus acordos. O andar constante de alguns homens é um constante ludibriar. Eles fazem do que têm mais do que realmente é, indicando que podem merecer confiança, ou menos do que realmente é, indicando que nada se pode esperar deles. Mas Jó era um homem diferente. A sua riqueza não fora adquirida com vaidade, embora diminuída agora (Pv 13.11).
(2) Ele nunca se apressou para o engano. Os que enganam geralmente são rápidos e contundentes, mas a rapidez e a agudeza de Jó nunca se voltaram para este caminho. Ele nunca se apressou para enriquecer por meio do engano, mas sempre agiu cautelosamente, para que, por falta de consideração, não fizesse alguma coisa injusta. Observe que aquilo que temos neste mundo pode ser usado com consolação, ou perdido com a consolação, se tiver sido obtido de maneira honesta.
(3) Os seus passos nunca se desviaram do caminho, o caminho da justiça e das atitudes retas; desse caminho ele nunca se desviou (v. 7). Ele não somente tomava cuidado para não andar em um caminho constante de engano, como não dava um passo sequer fora do caminho da honestidade. Em cada ação e questão particular, devemos nos ater firmemente às regras da justiça.
(4) O seu coração não seguia os seus olhos, isto é, ele não cobiçava o que sabia ser de outra pessoa, nem desejava o que era de outrem. A cobiça é chamada de concupiscência dos olhos (1 Jo 2.16). Acã viu, e então tomou o anátema. Necessariamente vagará o coração que segue os seus olhos; pois então ele não enxerga nada além das coisas que são visíveis, quando deveria estar voltado ao céu, àquele mundo que os olhos não podem alcançar; ele deveria seguir os ditames da religião e da razão: se seguir os olhos, será desviado para aquilo pelo que DEUS trará os homens ao juízo (Ec 11.9).
(5) Que ele não tinha nenhum sangue em suas mãos, isto é, ele não podia ser acusado de obter alguma coisa desonestamente, ou de conservar o que pertencia a outra pessoa, ainda que parecesse ser assim. A injustiça é uma mancha, uma mancha para a idade adulta, uma mancha para aquele que a possui; ela danifica toda a beleza, e por isto deve ser temida. Aos que lidam muito com o mundo talvez possa acontecer de terem uma mancha em suas mãos, mas devem lavá-la com o arrependimento e a restituição, e não deixar que ela se apegue às suas mãos (veja Isaías 33.15).
 
 
O décimo primeiro discurso de Jó -Comentário - NVI (FFBruce)
(29.1—31.40)

Esse discurso conclusivo de Jó de tão grande impacto tem três movimentos: no primeiro, ele examina em clima de nostalgia sua situação anterior feliz antes de a mão de DEUS pesar sobre ele (cap. 29); no segundo, retrata, de forma patética, seu isolamento e sua degradação atuais (cap. 30); no terceiro, proclama em tom desafiador uma série de imprecações contra Sl mesmo que chegam ao clímax com o apelo desesperado para que seja ouvido e vindicado (cap. 31). A presença dos amigos é ignorada totalmente, e ele não se dirige a DEUS; é Jó quem fala somente de Sl mesmo e acerca de Sl mesmo, e é essa concentração sobre o tema único do seu destino que faz desse trecho uma das peças mais impressionantes e comoventes de toda a literatura do AT.
(1) Gomo tenho saudades dos meses que se passaram (29.2-25)
Essa retrospectiva nostálgica não somente preenche os detalhes do retrato da vida de Jó que nos foram apresentados no prólogo, mas também nos transmite o tom de como era a vida que Jó perdeu: de relacionamentos enternecidos e dignos. Aqueles haviam sido dias em que DEUS cuidava de mim (v. 2), os dias do meu vigor (v. 4), lit. “dias de outono”, sendo o outono a estação da maturidade e do novo crescimento, quando vêm as chuvas frescas. Aqueles haviam sido dias de prosperidade; os seus rebanhos eram tão numerosos que as suas veredas se embebiam em nata\ as suas oliveiras, tão carregadas de frutos que a rocha [as prensas] me despejava torrentes de azeite (v.6). Aqueles haviam sido dias em que ele era respeitado como o homem mais importante, ou o xeque, da sua vila, cuja opinião tinha o maior peso na reunião de anciãos na porta da cidade, i.e., o espaço aberto perto da entrada da vila (v. 7-10). Aqueles haviam sido dias em que ele estava na posição de prestar ajuda aos necessitados, entre eles o pobre e o órfão (v. 12), o que estava à beira da morte (v. 13), a viúva (v. 13b), o cego e o aleijado (v. 15), os desconhecidos por cuja defesa ele se interessava (v. 16b). Os dois mesmos temas da sua segurança e da sua função proeminente e positiva na sociedade são então repetidos nos v. 18ss e 21-25.
E notável que para Jó as bênçãos daquele período da sua vida não incluíam somente prosperidade material e honra social, mas, o que é igualmente importante, a possibilidade de fazer o bem aos necessitados. Ao contrário da estimativa de Elifaz de que o pecado de Jó teria de incluir omissões na esfera social (22.6-9), o presente discurso de Jó indiretamente o absolve de qualquer falha nessa esfera. O privilégio das riquezas aos olhos de Jó era exatamente o de ser capaz de cuidar dos necessitados. O orgulho de Jó pelas suas realizações, como Andersen destaca, era legítimo, e não farisaico: “Para Jó, adotar a postura de um pecador encolhido e humilhado teria sido um tipo de farisaísmo”. Embora da perspectiva paulina saibamos que no sentido estrito não há ninguém justo diante de DEUS (Rm 3.10), o exemplo de Jó deixa claro que fazemos mal em achar que o ser humano é absolutamente mau, ou que ele nunca pode ser inocente ou justo.
 
 
 Mas agora eles zombam de mim (30.1-31) - NVI (FFBruce)
Agora que Jó compara a sua sorte atual com o período anterior da sua vida, o contraste não poderia ser mais cruel. Assim como o período anterior da vida havia consistido em uma rede de relacionamentos harmoniosos com DEUS, seus pares e com os menos privilegiados, sua condição atual é representada pela destruição daqueles relacionamentos. Os homens agora o tratam com desprezo (v. 1-15; v. 24
31), enquanto DEUS o rejeitou (v. 16-23); de certa forma, no entanto, é tudo a mesma experiência, porque é por causa de DEUS que ele está sofrendo o desprezo dos homens (v.
11). (a) Aí pessoas sem valor que o desprezam (30.1-8). As três primeiras estrofes desse movimento do poema começam com Mas agora (v. 1; cf. v. 9,16), destacando a mudança da condição de Jó. A atitude de Jó para com aqueles que o desprezam à primeira vista parece muito aristocrática: eles são Prole desprezível esem nome (v. 8), os pobres da terra que vivem de folhas e raízes (como parece querer dizer o v. 4). Não é exatamente dessas pessoas que em dias passados Jó teria cuidado? Sim, e é exatamente por essa razão que ele trata com desprezo o desdém deles agora. Até mesmo aqueles a quem antes ele tratava com generosidade se voltaram contra ele agora e o consideram inferior a eles. E a ingratidão deles que o leva à ira. O texto dessa estrofe contém muitas dificuldades, mas o sentido geral é que, entre aqueles que agora se consideram superiores a ele, Jó vê fracos que, passando necessidade e fome (v. 3), não têm forças para qualquer trabalho produtivo; eles são os marginalizados da sociedade (v. 8), e mesmo assim a sua posição é superior à dele.
(b)    Os embrutecidos que o atacam (30.9-15). Jó é agora o alvo do escárnio (canções [...] provérbio) para aqueles a quem tinha ajudado. Jó se queixa de que eles o atacam (v. 14); embora o texto não sugira maiores ataques físicos do que os que ocorreram no ser expulso da comunidade dos homens (v. 12), o tratamento que ele recebe o faz sentir como uma cidade sitiada (v. 14), incluindo os pavores que fazem parte disso (v. 15). Tudo isso acontece porque DEUS permitiu e estimulou os que o atacam, pois afrouxou a corda do arco de Jó (metáfora da perda de sua vitalidade) ou soltou a sua “corda” (RSV), uma metáfora relacionada a soltar a corda da tenda, que faz a tenda desabar (v. 11).
 
 
Ah, como eu queria receber a acusação do meu adversário (31.1-40) - NVI (FFBruce)
Este movimento final do discurso de Jó, em que faz uma declaração solene da sua integridade, vem em forma de “confissão negativa” em que ele nega qualquer crime de que possa ser acusado. Se ele cometeu algum dos pecados mencionados, ora para que DEUS execute a lei da retribuição e lhe devolva na mesma moeda. Esse tipo de catálogo de imprecações contra Sl mesmo poderia ser pronunciado somente por uma pessoa completamente convicta da sua integridade, e não é de admirar que a declaração chegue ao clímax (v. 35ss) com o apelo ousado de Jó para que DEUS lhe dê atenção e responda com o castigo devido. Que Jó pelo menos receba a lista de acusações que DEUS tem contra ele; ele teria orgulho em carregar um documento para o qual tivesse resposta tão pronta e segura.
Os delitos e pecados que Jó menciona nos dão uma excelente indicação dos seus padrões morais. Em todos os casos, a não ser em um (o de idolatria, v. 26,27), são pecados contra o próximo; mas são pecados contra DEUS também propriamente falando. A forma dos juramentos que Jó faz não é sempre completa ou sistemática. Eles geralmente começam com Se..., mas em um caso (v. 1-4) se usa uma declaração mais positiva; geralmente concluem com que... (e.g., v. 8,10), mas de vez em quando a retribuição correspondente é deixada por conta da imaginação (e.g., v. 33,34). Visto que os v. 35ss são claramente o clímax do poema, poderíamos esperar que os v. 38ss, mais um juramento do tipo comum, os precedessem; essa retomada da linha principal da argumentação após o clímax não é incomum em Jó, mas é possível que a localização estranha dos v. 38ss seja devida a um simples escorregão do escriba.
(a) Lascívia (31.1-4). Embora o pecado do adultério seja mencionado adiante (v. 9-12), aqui Jó declara que não pecou olhando com cobiça (v. 1) para uma virgem, uma tentação especialmente forte para o proprietário de muitos servos e servas, como no caso de Jó. Ele diz que fez um acordo com os seus olhos de não olhar com cobiça para as moças (v. 1); como no Sermão do Monte, o pecado é visto como algo que reside nas intenções profundas do coração, e não somente no ato exterior.
A crença de Jó na doutrina da retribuição permanece inabalável (v. 2ss); a sua única queixa é que ele está sofrendo em virtude do mau funcionamento dessa lei moral do Universo, sofrendo quando não merecia sofrer.
(b)    Desonestidade (31.5-8). Mais uma vez, se observa que o pecado é algo que ocorre primeiro no coração (v. 7). A referência à balança (v. 6) e ao fracasso das colheitas como castigo pela desonestidade (v. 8) sugere que ele está pensando principalmente em falsidade e engano (v. 5) nas transações comerciais.
(c)    Adultério (31.9-12). No seu protesto, Jó não alude de forma intencional a nenhum código de leis, como os Dez Mandamentos, mas o delito do adultério era considerado muito grave em todo o Oriente Médio (cf. v. 11,12); muitas vezes era chamado de “o grande pecado”. O castigo “na mesma moeda” que Jó está pedindo para Sl mesmo é ou que a sua mulher seja reduzida à posição mais baixa de servidão (cf. Ex 11.5), ou talvez que ela seja tomada em troca por seu vizinho (moa [v. 10] talvez seja um eufemismo para a relação sexual).
(d)    Injustiça feita a servos (31.13ss). Aqui Jó afirma que foi além do que se exigia nas responsabilidades da época no tratamento das queixas dos seus servos e que lidou com isso com a seriedade com que lidava com outra pessoa qualquer. Ele não tratou seus servos como sua propriedade, embora a sociedade da época lhe desse o direito de fazer isso, mas como seres humanos, de igual para igual (v. 15), uma perspectiva ética extraordinariamente sensível.
(e)    Falta de interesse social (31.16-23). Jó já retratou sua compaixão pelos pobres, pela viúva, pelos órfãos e estrangeiros, as pessoas tipicamente menos privilegiadas da sociedade semita antiga (29.11-16). Ele reitera esse aspecto do seu comportamento, declarando que havia inclusive recebido órfãos em sua casa (v. 18). Ele ora para que, se levantou a mão contra o órfão “ao ver que eu tinha apoio no tribunal” (v. 21, CNBB) e que poderia escapar com a injustiça cometida contra o órfão sem receber castigo, a retribuição caia sobre a mão levantada em injustiça e que o seu braço descaia do ombro (v. 22). O medo da retribuição foi o instinto que o guiou (v. 23).
(f)    Avareza (31.24,25). Jó se volta agora para outros pecados interiores (cf. v. 1-4): o amor secreto pelas riquezas (v. 24,25), a adoração ao sol e à lua (v. 26ss), o prazer na ruína dos inimigos (v. 29,30), qualquer maldade por meio de ignorância dos fatos (v. 31,32) ou qualquer outra hipocrisia (v. 33,34). Nenhuma dessas negações é seguida explicitamente de uma maldição, mas esta deve ser subentendida. Neste caso, embora Jó tenha sido extremamente rico, sua riqueza nunca se tornou um ídolo em que confiasse, em vez de confiar em DEUS.
(g)    Idolatria (31.26,27). Este é o único pecado religioso no catálogo de delitos de Jó. Embora a adoração aos corpos celestes fosse algo quase universal no mundo antigo, para Jó esse tipo de adoração teria sido servir à criatura, em vez de ao criador; isso significaria que ele teria sido infiel a DEUS, que está nas alturas (v. 28). A prática aludida no v. 27 é a de lançar beijos à lua como um objeto de culto e adoração.
(h)    índole vingativa (31.29,30). Não se alegrar com a queda dos maus é algo que mais uma vez vai além da ética dos tempos de Jó; nem mesmo os salmistas consideravam errado que ocasionalmente se alegrassem com o castigo dos maus (cf., e.g., SL 54.7; 118.7; 137.8,9), mas Jó preferiu seguir o espírito daquela lei que prescrevia ajudar o seu inimigo (Êx 23.4,5; cf. também Pv 20.22; 24.17,18; 25.21,22).
(i)    Negligência em relação aos necessitados (31.31,32). Talvez esteja presente aqui ainda a idéia dos pensamentos secretos, que Jó esteja pensando em ocasiões em que poderia ter feito de conta que não sabia de casos de necessidades. Ele foi generoso com os necessitados não somente em casos de necessidades óbvias (v. 16-21), mas também em casos em que ele foi o único a saber da necessidade.
(j)    Hipocrisia (31.33,34). Nem aqui, Jó está admitindo pecado. O que ele está querendo dizer é: “Se cometi transgressões e depois tentei escondê-las ‘como fez Adão’ ” (nota de rodapé da NVI). Ele nega que tenha cometido a iniqüidade e depois tenha tentado escondê-la com medo do populacho.
(l)    O apelo final de Jó (31.35ss). Esse juramento de justificação foi tão formal que Jó pode concluí-lo com: Agora assino a minha defesa, como se fosse um documento escrito. Quem dera ele pudesse ter, para corresponder à sua declaração de inocência, a denúncia por escrito do seu acusador, i.e., a lista de acusações que DEUS tem contra ele. Longe de ser humilhado por ela, ele está tão confiante em que tudo o que ela poderia fazer seria confirmar a sua integridade que a usaria como coroa (v. 36). Ele se aproximaria de DEUS não como um criminoso, mas como um inocente que poderia lhe prestar contas de tudo que tivesse sido usado na acusação contra ele.
(m)    Exploração da terra (31.38-40). A imprecação final de Jó contra Sl mesmo, talvez deslocada por acidente de outro lugar do capítulo para cá, chama o castigo sobre Sl mesmo se a terra for capaz de testemunhar de que ele a adquiriu por meio de opressão dos seus donos por direito (v. 39). Se esse for o caso, que a retribuição caia sobre ele, que cresçam espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada.
 
 
 
SUBSÍDIOS LIÇÃO 10 - 4TR-2020 - CPAD
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Jó relembra seu passado de prosperidade material e espiritual, bem como a sua atuação social.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O estado presente de Jó é marcado pelo desprezo dos jovens, das classes necessitadas e pelo abatimento físico-emocional.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Jó faz uma defesa de sua ética sexual, social e busca resposta de DEUS.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Para introduzir este primeiro tópico, fale um pouco acerca das parcerias nos momentos de sucesso e da solidão nos momentos difíceis. É bem provável que você tenha na classe alunos que já experimentaram essa realidade. Quando tinham posses viviam cercados de “amigos”, mas quando perderam tudo os tais “amigos” simplesmente desapareceram. Embora Jó tenha usado esse exemplo para demarcar bem aos seus amigos o tamanho de sua tragédia, podemos usar esse mesmo exemplo para constatar uma mesma realidade: vivemos numa sociedade que valoriza mais o “ter” que o “ser”. Por isso, como Igreja de CRISTO, devemos acolher entre nós as pessoas que precisam de comunhão e serviço.
 
 
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP2
“Este capítulo [30] contrasta com o capítulo 29. No lugar em que Jó desfrutava do respeito e honra dos anciãos da cidade e das pessoas importantes, ele agora é desprezado pelas pessoas mais vis da sociedade. Mas agora (1) introduz a mudança de como era o passado para o que é no presente. O capítulo 29 terminou com Jó lembrando de como em épocas passadas ele era semelhante a um rei entre os homens. Agora, mesmo homens mais jovens, cujos pais Jó não consideraria aptos para serem os cães do seu rebanho, o menosprezam. Essa classe de homens era tão miserável que eram magros devido à fome (3). O único alimento que eles podiam obter era a produção escassa das áreas desertas. Eles eram forçados a comer as folhas das malvas (4), um arbusto raquítico que cresce nos brejos salgados da Palestina, e raízes de zimbros, semelhantes a arbustos do deserto (giesta) em vez da árvore de zimbro. Esses infelizes eram expulsos (5) da sociedade como se fossem ladrões e eram, portanto, forçados a viver nas cavernas e entre as rochas (6). Bramavam entre os arbustos (7), vivendo como o asno e comendo a comida de asnos silvestres. Assim, eles eram filhos de doidos (8), literalmente, ‘filhos de desprezíveis’. Como filhos de gente sem nome, eles eram expulsos da terra (‘da terra são escorraçados’, ARA). Mas agora (9) Jó é alvo do seu escárnio! Ele é como um provérbio para eles. A repugnância deles é tão grande que cospem no seu rosto (10). Porque DEUS oprimiu (11) Jó, eles são incontidos em sua hostilidade contra ele. Moços o empurram (12) para o lado e obstruem o seu caminho (13) e, dessa forma, promovem a sua miséria. A ação desses párias não é acidental. Ela vem contra Jó como por uma grande brecha (14). Eles o apavoram com seus abusos persistentes até que sua honra (dignidade) evapora como uma nuvem (15)” (CHAPMAN, Milo L.; PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.77)
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Jó revê várias categorias de pecado que poderiam ter sido a causa da sua desgraça e jura solenemente que ele é inocente de qualquer ação má. Ocasionalmente, junto com seu protesto de inocência, ele inclui uma declaração do porquê ele ter decidido ser virtuoso. Ele também inclui uma maldição sobre si mesmo, caso tenha deixado de falar a verdade. Primeiro Jó nega que seja culpado de pecados sensuais que são tão comuns entre homens. Ele fez um concerto (acordo) com os seus olhos, para que não desejasse uma virgem (uma moça, 1). Aqui Jó reconhece que a tentação vem por meio da observação daquilo que pode ser desejável. Ele tem um acordo com os seus olhos para que não o desviem. Qual seria a parte (2) que ele teria com DEUS se ele fosse culpado desse tipo de crime? Certamente DEUS castiga o perverso e aqueles que praticam a iniquidade (3). Não só isso, mas Jó pergunta: Não vê ele? (4). Ele é enfático, ressaltando a ideia de que DEUS observa de perto o homem e castiga sua vaidade e engano (5). Os versículos 6-8 são um juramento de inocência e uma maldição por qualquer falsidade que Jó possa ter falado nos versículos precedentes” (CHAPMAN, Milo L.; PURKISER, W. T.; WOLF, Earl C. (et al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.78).
 
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Jó, profundamente afetado pelo sofrimento, recorda nostalgicamente do seu passado de glória.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que Jó lembra os tempos passados quando era visto e reconhecido socialmente por todos;
Contrastar o estado passado de Jó com o presente, quando se tornara motivo de escárnio;
Elucidar a insistência de Jó na defesa de sua inocência.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Nesta lição perceberemos que Jó faz uma retrospectiva de sua vida. Ele pôde ver o quanto foi abençoado, embora o momento presente contrariasse todo o seu passado. Infelizmente, o "presente" de Jó teve mais força para embaçar o seu passado. Ele não conseguia recuperar a esperança.
É muito importante fazermos esse exercício retrospectivo, mas sem, contudo, perder a esperança. O que DEUS fez em nosso passado deve-nos trazer a esperança para o presente. Tudo isso só é possível uma vez que estamos em CRISTO. Do ponto de vista humano é impossível recuperar a esperança diante da tragédia. Todavia, na força do ESPÍRITO SANTO, podemos recuperá-la.

PONTO CENTRAL - Conforme DEUS fez no passado, Ele pode fazer algo novo.
 

PARA REFLETIR - A respeito de “A Última Defesa de Jó”, responda:
Qual a primeira coisa que Jó se lembrou de seu passado? A primeira coisa que se lembrou desse passado glorioso foi a comunhão que ele desfrutou com DEUS (Jó 29.2,4).
Quem procurava Jó para pedir orientação? Tanto os jovens como os velhos o procuravam para serem orientados (29.8).
De homem respeitado, como Jó passou a ser visto? De homem respeitado, ele passou a ser visto como uma escória social (Jó 30.1-8).
O que o sofrimento emocional de Jó refletia? O sofrimento emocional de Jó refletia a sua crença de que havia sido abandonado por DEUS (Jó 30.16-23).
Que comportamento ético-social de Jó o habilitou? O seu comportamento ético-social o habilitou a agir como tribuno dos desvalidos

VOCABULÁRIO
Luxúria: Comportamento desregrado com relação aos prazeres do sexo; lascívia, concupiscência.


SUGESTÃO DE LEITURA - Fundamentos da Vida Cristã; Em Defesa da Fé Cristã; As Disciplinas da Vida Cristã