Escrita Lição 8, A Mordomia do Tempo, 3Tr19, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 8, A Mordomia do Tempo
3º Trimestre de 2019 - Tempos, Bens e Talentos - Sendo Mordomo Fiel e Prudente com as coisas Que DEUS nos tem dado - Comentarista CPAD - Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
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Slides  https://ebdnatv.blogspot.com/2019/08/slides-da-licao-8-mordomia-do-tempo.html
Vídeo desta Lição 8 - https://www.youtube.com/watch?v=Jb5lefBXQA8
Ajuda para a lição -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-sdvv-4tr13-otempoparatodasascoisas.htm
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http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-fcs21-2tr13-anecessidadedocultodomestico.htm
 
 
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus.” (Ef 5.15,16)
 
 
 

VERDADE PRÁTICA
Não se pode recuperar o tempo perdido; por isso, é indispensável aproveitar diligentemente o tempo que DEUS nos concede.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Is 57.15 DEUS habita na eternidade
Terça – Jo 1.1,2 No princípio o Verbo estava com DEUS
Quarta – 2 Pe 3.8 Mil anos como um dia
Quinta – Ec 3.1 Há um tempo para todo o propósito
Sexta – Os 10.12 É tempo de buscar ao Senhor
Sábado – 2 Tm 4.2 Pregando a tempo e fora de tempo
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Eclesiastes 3.1-8 
1 - Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: 2 - há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; 3 - tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; 4 - tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar; 5 - tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; 6 - tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; 7 - tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; 8 - tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.
 

OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que o tempo não pode ser desperdiçado, mas aproveitado diligentemente.
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o tempo;
Salientar a mordomia do tempo;
Mostrar como aproveitar o tempo.
 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORNão podemos jamais recuperar o tempo perdido. Sua perda traz-nos frustração, prejuízos e violação da boa disciplina e ordem da vida. Ao longo das Sagradas Escrituras, vemos que DEUS valorizou o tempo na vida do seu povo. Não por acaso, na Lei, Ele orientou o povo a disponibilizar o tempo para o trabalho, para o descanso e para a família. Numa época em que muitos trabalham várias horas por dia, precisamos resgatar o conceito bíblico de tempo e procurar o máximo vivê-lo com diligência, de modo que o Senhor nosso DEUS seja glorificado. Precisamos remir o tempo!
 
 
PONTO CENTRAL - Devemos aproveitar o tempo diligentemente.
 
 
Resumo da Lição 8, A Mordomia do tempo
I – CONCEITOS IMPORTANTES
1. A palavra tempo.
2. O tempo na Bíblia e na Teologia.
2.1. No princípio
2.2. Yom.
2.3. Chronos.
2.4. Kairós.
II - A MORDOMIA DO TEMPO
1. Remindo o tempo.
2. Contar o tempo.
3. A prestação de contas.
III – COMO APROVEITAR BEM O TEMPO
1. Use o tempo para DEUS.
1.1. Na oração.
1.2. Na leitura da Palavra.
2. Use o tempo para você mesmo.
3. Use tempo para sua família.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - O termo “tempo” remete-nos a duração das coisas, época determinada e sucessão de períodos.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A mordomia do tempo envolve o seu proveito diligente e a prestação de contas a DEUS pelo uso.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O nosso tempo deve ser direcionado a DEUS, a você mesmo e sua família.
 
 
PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia do Tempo”, responda:
Qual é o significado do tempo chronos? É o tempo que pode ser medido, contado e definido. 
Qual é o significado do tempo designado Kairós? É “o tempo de DEUS”, que só pode ser definido por Ele mesmo. 
O que é remir o tempo, segundo a lição? Remir o tempo significa não desperdiçá-lo.
Quantas vezes Davi e Daniel oravam por dia? Três vezes. 
Qual foi exortação de Paulo a Timóteo? O apóstolo Paulo exortou a Timóteo a cuidar de si mesmo em primeiro lugar (1 Tm 4.16).
 
 
 
 
 
COMENTÁRIOS DO Pr HENRIQUE
 
INTRODUÇÃO
A origem do tempo que conhecemos está na criação de DEUS do universo e ai inserir o ser humano. se estudarmos a longevidade dos primeiros homens como Adão (930 anos - Gn 5:5), Matusalém (969 anos - Gn 5:29)) e Noé (950 anos - Gn 9:29), vamos notar que o ser humano foi criado para viver eternamente, porém sua vida foi abreviada devido ao pecado (Então disse o Senhor: Não contenderá o meu ESPÍRITO para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Gênesis 6:3). Daí em diante o ser humano passou a envelhecer mais rapidamente e uns poucos passaram dos 120 no início até que o limite foi estabelecido como 120 anos.
Abraão viveu 175 anos. Gênesis 25:7 - Sara viveu 127 anos. Gênesis 23:1 - Isaque viveu 180 Gênesis 35:28 - Jacó viveu 147 anos. Gênesis 47:28 - Moisés viveu 120 anos. Deuteronômio 34:7. A partir daí vale o que o salmista disse: Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando. Salmos 90:10 (alguns, muito raros, ainda conseguem viver mais de 100 anos).
Passado, presente e futuro passaram a ser claramente entendidos pelo ser humano em contraste com DEUS que vê toda a existência humana como presente.
 
 
I – CONCEITOS IMPORTANTES
1. A palavra tempo.
Existem muitas palavras "tempo" na Bíblia. Algumas indicam espaços limitados, outras espaços longos, outras medidas de espaço, algumas no passado, outras no presente, outras no futuro, algumas indicam tempo dos homens e algumas tempo em que DEUS intervém no tempo dos homens,.etc...Tempo pode ser períodos, épocas, horas, dias, semanas, séculos, prazo, tempo musical, tempo verbal etc. 
TEMPO - (Strong Português) יום yowm 1) dia, tempo, ano 
1a) dia (em oposição a noite) 
1b) dia (período de 24 horas) 
1b1) como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1 
1b2) como uma divisão de tempo 
1b2a) um dia de trabalho, jornada de um dia 
1c) dias, período de vida (pl.) 
1d) tempo, período (geral) 
1e) ano 
1f) referências temporais 
1f1) hoje 
1f2) ontem 
1f3) amanhã
 
 
TEMPO - (Strong Português) מועד mow Ìed ou מעד mo Ìed ou (fem.) מועדה mow Ìadah (2Cr 8.13; Habacuque 2:3)1) lugar determinado, tempo determinado, reunião 
1a) tempo determinado 
1a1) tempo determinado (em geral) 
1a2) período sagrado, festa estabelecida, período determinado 
1b) reunião determinada 
1c) lugar determinado 
1d) sinal determinado 
1e) tenda do encontro
 
 
TEMPO - (Strong Português) עת Ìeth1) tempo 
1a) tempo (de um evento) 
1b) tempo (usual) 
1c) experiências, sina 
1d) ocorrência, ocasião
 
 
TEMPO - (Strong Português) עדן Ìiddan (aramaico)1) tempo 
1a) tempo (referindo-se à duração) 
1b) ano
 
 
TEMPO - (Strong Português) καιρος kairos tempo certo 
 
 
TEMPO - (Strong Português) χρονος chronostempo, longo ou curto
 
 
TEMPO - (Strong Português) συντελεια sunteleia1) ato ou efeito de completar, consumação, fim
 
 
TEMPO -  (Strong Português) αιων aion
1) para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
2) os mundos, universo
3) período de tempo, idade, geração
 
 
2. O tempo na Bíblia e na Teologia.
Como na Bíblia DEUS intervém em nosso tempo, chamamos essa intervenção de Tempo de DEUS agir em nossa vida. A esse tempo chamamos tempo de DEUS (para DEUS não existe esse tempo definido). Veja como DEUS interfere - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Atos 1:7 (tempos - χρονος chronos -estações- καιρος kairos)
E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Daniel 2:21 - [tempos עדן Ìiddan (aramaico) - estações - זמן z ̂eman (aramaico)] - DEUS faz distinção entre o tempo conhecido pelos homens e o tempo que ELE dá a todas as coisas.
 
2.1. No princípio
Versículo 1 . בראשית ברא אלהים את השמים ואת הארץ Bereshith bara Elohim eth hashshamayim veeth haarets; DEUS no princípio criou os céus e a terra .
No hebraico, a expressão “no princípio” é bereshit, “princípio de tudo”.
 
(Strong Português) - ראשית re’shiyth 
1) primeiro, começo, melhor, principal 
1a) princípio 
1b) primeiro 
1c) parte principal 
1d) parte selecionada
 
ORIGEM DO UNIVERSO - (Gên. 1:1)
"No princípio criou DEUS o céu e a terra." Moffat traduz "céus e terra" por Universo, tradução muito adequada. Este verso, em toda a sua simplicidade e grandeza, está desafiando as sutilezas dos cientistas e arrancando êxtase dos crentes na revelação Divina. Nada lhe pode ser acrescentado e nada lhe pode ser tirado. Quanto o cosmos contém de maravilhoso e sublime e complexo está exarado nesta sentença.
A palavra "Princípio" significa começo de tempo e deve ser distinguida da palavra princípio em João 1:1, onde significa eternidade. Houve, portanto, um tempo em que não havia mundo ou universo. O universo existe desde o seu princípio. Segundo esta declaração, ele não é eterno. Só DEUS é eterno.

O tempo ou época da criação foi o "Princípio". Medir este princípio ou época ninguém pode. Podia ser um segundo ou um bilhão de anos. Mas parece consentâneo com o espírito do verso admitir que o ato da criação foi um "fiat" de DEUS.
Alguns teólogos imaginam que este ato criador de DEUS trouxe o universo ao estado em que o encontramos no sexto dia, e que o caos que encontramos no verso 2 foi o resultado da queda de Satanás. Isto, porém, é atribuir demais à queda de um anjo. A matéria de que se compõe o universo foi criada no princípio; a ordem e embelezamento vieram gradualmente, corno se encontra nos versos seguintes. O verso 1 contém um parágrafo inteiramente distinto do verso 2, e ensina que a matéria foi criada antes da vida e que, como creem muitos cientistas, um período de imensa duração mediou entre o ato do primeiro verso e do segundo. Este verso põe-nos face a face com o problema, hoje tão debatido, de DEUS ter criado o mundo ou de o mundo criar-se a si mesmo. Para aceitarmos a segunda teoria, temos de reconhecer o mundo como um DEUS, o que equivale a uma simples troca de personalidades, um trocadilho de termos. Se DEUS o criou, como diz Moisés, então DEUS é auto existente e eterno. Se o mundo se criou a si mesmo, é também auto existente eterno. Temos simplesmente de escolher a que DEUS vamos adorar e qual ficará entronizado no universo: o DEUS da Bíblia, o Ser eterno, livre, Inteligente e bondoso, ou o deus materialista, cego, inconsciente e fatalista. O problema não é difícil, e sim simples questão de escolha; é mais simples e necessário assim como a Bíblia e a razão no-lo apresentam. Há mais consolo e esperança no DEUS da Providência do que no deus natureza.
 
 
2.2. Yom.
E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. Jeremias 29:13
 
Buscar - (Strong Português) - בקש baqash1) buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar 
1a) (Piel) 
1a1) procurar para encontrar 
1a2) procurar para assegurar 
1a3) procurar a face 
1a4) desejar, demandar 
1a5) requerer, exigir 
1a6) perguntar, pedir 
1b) (Pual) ser procurado
 
Quando - (Strong Português) יום yowm 1) dia, tempo, ano 1a) dia (em oposição a noite) 
1b) dia (período de 24 horas) 
1b1) como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1 
1b2) como uma divisão de tempo 
1b2a) um dia de trabalho, jornada de um dia 
1c) dias, período de vida (pl.) 
1d) tempo, período (geral) 
1e) ano 
1f) referências temporais 
1f1) hoje 
1f2) ontem 
1f3) amanhã
 
 
2.3. Chronos.
TEMPO - (Strong Português) χρονος chronosTempo, longo ou curto.
Época, idade, era. Em linguagem teológica, é o período que vai da criação à consumação dos séculos, no qual teve início e se consuma a história da humanidade. Na eternidade, embora continue haver o que hoje chamamos tempo, este já não terá a mesma relatividade. Será um tempo sem tempo de fim.
 
 
2.4. Kairós.
TEMPO - (Strong Português) καιρος kairos1) medida exata
2) medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí: 
2a) tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva 
2b) tempo oportuno ou próprio 
2c) tempo certo 
2d) período limitado de tempo 
2e) para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo.
 
Embora o original da palavra não indique um tempo de DEUS, pois DEUS não tem tempo, é eterno, chamamos esse tempo de "Tempo de DEUS", ou seja, o tempo que DEUS intervém em nossos tempo ou história. Às vezes passamos anos doentes ou enfermos, mas chega o dia em que DEUS intervém e a essa inrtervenção chamamos "Tempo de DEUS, ou tempo da bênção.
Do ponto de vista do significado teológico das Palavras isoladas no original tanto kairós quanto Chronos indicam tempo normal. Porém, na Bíblia, vemos que o uso dessas duas Palavras indicam um tempo normal dos homens e uma intervenção neste tempo em favor dos homens ou para correção de rumos de seus planos.
 
 
 
 
 
II - A MORDOMIA DO TEMPO
1. Remindo o tempo.
Efésios 5:15: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem” (NYI). Baseado na definição do Webster, nós devemos prestar grande atenção à maneira como vivemos, mostrar grande interesse por nossas vidas, ser perfeitos e nos guardar contra erros e danos. Em outras palavras, ser meticulosos, escrupulosos, circunspectos, cautelosos, prudentes, discretos e atentos ao invés de descuidados, negligentes e relaxados. A palavra cuidado usada em Efésios 5:15 é a palavra grega akribos que significa “exatamente”. De acordo com o Vine’s Expository Dietionary o f New Testament Words, essa palavra “expressa a exatidão a qual é o resultado do cuidado”. A mesma palavra é usada em Lucas 1:3, Mateus 2:8 e Atos 18:25, e é traduzida na Nova Versão Internacional como “cuidadosamente”, “exatidão” e “ exatidão” respectivamente. Não apenas devemos viver cuidadosamente, mas também somos instruídos a, além disso, sermos sábios, não insensatos. Se nós retornarmos ao Webster, nós descobrimos que a palavra sábio quer dizer “ter ou mostrar bom julgamento; sagaz; prudente; induzido pela sabedoria; judicioso; sensato”. Sábio implica a habilidade de julgar e lidar com pessoas e situações e semelhantes. Nossas ações são devidamente baseadas em um amplo conhecimento, experiência e entendimento. A palavra grega traduzida como “sábio” em Efésios 5:15 é sophos, que é utilizada para se referir aos “cristãos dotados com sabedoria espiritual e prática”. É por isso que Paulo orava para que os efésios tivessem a revelação e o discernimento de quem o Senhor JESUS era. Eles viviam em uma cidade que era controlada pela sabedoria humana e por forças sobrenaturais contrárias aos propósitos e à salvação de um DEUS santo. No intuito de viver cuidadosamente, nós temos que cultivar a sabedoria em nossas vidas. Para o crente, isso começa com o temor do Senhor. Quando nós amamos e respeitamos nosso Pai, somos capazes de receber Sua Palavra sem reservas. Unidos ao entendimento e ao poder do ESPÍRITO SANTO, nós podemos viver cuidadosa e sabiamente. Do temor do Senhor, nós podemos obter revelação. Da revelação, nós podemos desenvolver sabedoria. Com a sabedoria, nós podemos vencer os obstáculos do inimigo que nos prenderiam em uma armadilha e nos impediriam de avançar. Nós podemos escolher ser sábios, não insensatos, porque nós temos a mente de CRISTO (1 Co. 2:16). Nós não temos que cambalear no escuro, imaginando qual caminho tomar ou qual porta abrir, porque “se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que dúvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento” (Tiago 1:5-6). Depois da instrução de DEUS de viver cuidadosa e sabiamente, nós somos então instruídos a aproveitar ao máximo cada oportunidade. A versão da New King James de Efésios 5:16 diz: “remindo o tempo” e a New American Standard diz: “aproveitando ao máximo o seu tempo”. Todas elas seguem essa frase com: “porque os dias são maus”.
Remir o Tempo
O Webster define a palavra remir como se segue: “ reaver; voltar; recuperar, como pelo pagamento de uma taxa; saldar (uma hipoteca ou ordem de pagamento); cambiar (papel moeda) em moeda ou barra de ouro ou prata; soltar através do pagamento de um resgate; libertar do pecado e suas penalidades, como por um sacrifício feito pelo pecador; cumprir (uma promessa ou compromisso); reparar ou expiar”. A palavra grega traduzindo “remindo” em Efésios 5:15 é exagorazo. Isso significa: “usufruir plenamente por alguém... usufruir plenamente a oportunidade”. Nesse versículo, a palavra tempo é a palavra grega kairós, significando uma estação ou um tempo no qual algo é sazonal. A palavra também quer dizer: “aproveitar ao máximo cada oportunidade, tirando o melhor proveito, já que nenhuma pode ser recuperada se perdida”. Nós podemos olhar para a frase “remindo o tempo” de mais de um ângulo. Primeiro, nós podemos considerar a ideia de aproveitar ao máximo o nosso tempo. Essa perspectiva esclarece seriamente o modo como nós gastamos nosso tempo. Visto que todos fomos culpados no passado por perder tempo, a exortação em Efésios 5:16 é bem clara: use sabiamente o seu tempo! A maioria de nós vive como se nós tivéssemos todo o tempo do mundo, mas a verdade é que nós todos nos arrependemos por tempo e oportunidade perdidos. Para o crente, isso significa que nosso tempo está sujeito aos planos e propósitos de nosso Pai no céu, que tem um tempo para todas as coisas. (Ver Eclesiastes 3). Outra perspectiva dessa parte de Efésios 5:16 envolve como tratar da viagem no tempo. Mesmo enquanto eu escrevo isso, eu estou pensando se nós estamos entrando em uma estação onde DEUS começará a acelerar o modo como nos movemos e como nós estamos Nele (Atos 17:28). Me refiro ao acesso que nós temos ao nosso passado pelo poder do ESPÍRITO SANTO e a habilidade de determinar a nossa direção para o futuro. E isso que nos faz um povo profético e remido. Considere, por um momento, o fato de DEUS não ser sujeito às limitações impostas sobre nós pelo tempo linear. Permita-me lembra-lo do que C. S. Lewis diz em Cristianismo Puro e Simples quando ele escreveu a seguinte explicação sobre DEUS e o tempo: Quase certamente DEUS não está no tempo. Sua vida não consiste em momentos que se seguem. Se um milhão de pessoas estiver orando a ele às dez e meia da noite de hoje, Ele não precisa ouvi-las todas naquele pequeno recorte de tempo que chamamos de dez e meia. Dez e meia — e todos os outros momentos desde o princípio do mundo - são sempre o presente para Ele. Ou seja, Ele tem toda a eternidade para ouvir a oração de uma fração de segundo feita por um piloto quando seu avião explode em chamas... Todos os dias são “Já” para Ele. Ele não se lembra de você fazer coisas ontem, Ele simplesmente o vê fazendo porque, mesmo que você tenha perdido o ontem, Ele não perdeu. Considerando essa característica de DEUS, você perceberá que seu Pai celestial tem acesso a todos os momentos da sua vida desde o princípio até o final, como se eles fossem o presente. Pelo ESPÍRITO SANTO, você pode, na verdade, acessar aqueles tempos do seu passado em que se sentiu abandonado, abusado, traído, temeroso, feliz, realizado, ou qualquer outra emoção ou condição. Não apenas você pode ser perdoado por causa do passado, como também pode viajar de volta no tempo com DEUS, vê-Lo como “socorro bem presente” (Sl. 46.1) no passado e remir aqueles tempos do passado que o inimigo quis usar para o mal. O ESPÍRITO SANTO, na verdade, coloca o nosso passado na nossa reserva de hoje e diz: “ Vamos lidar com isso agora!” . Uma das funções da salvação é a libertação - remir o passado das mãos do inimigo para que ele não seja mais uma arma contra nós. Graças a DEUS o ESPÍRITO SANTO pode nos mover do presente para o passado e para um vislumbre de nosso futuro. Remir o tempo se refere a exercitar sabedoria enquanto reconhecemos os tempos e as estações ordenadas por DEUS para as nossas vidas. O dicionário de Vine mais tarde esclarece a palavra grega kairós desta maneira: “As características de um período são exemplificadas no uso do termo no que diz respeito, por exemplo, a colheita, Mt. 13:30; a ceifa; Gl. 6:9; a punição, Mt. 8:29; o cumprimento de deveres, Lc. 12:42; a oportunidade de fazer algo, seja bom, por exemplo, Mt. 26:18; Gl. 6:10 (“oportunidade”); Ef. 5:16; ou mal, por exemplo, Ap. 12:12; o cumprimento de uma profecia, Lc. 1:20; At. 3:19, 1 Pe. 1:11; um tempo adequado para um propósito, Lc. 4:13"i6. Eclesiastes 3:1 diz: “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu”. Como crentes, é nossa responsabilidade vermos “prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo”. Como esse conhecimento deveria mudar o modo com o vivemos? Oswald Chambers disse: “Lembre-se, nós temos todo o tempo que há. A maioria de nós perde tempo e quer invadir a eternidade1. Esse conhecimento deveria inculcar em nós a necessidade de cavar um tempo de cada dia e permitir que o ESPÍRITO SANTO nos equipe para uma vida bem vivida.
Concerte o passado
1. Entrar em arrependimento. Transformar sua mente e fazer todas as mudanças necessárias para que você avance.
2. Receber misericórdia para superar qualquer falha ou erro que o mantinha cativo na última estação de sua vida.
3. Perdoe-se por dar passos errados e libere todas as pessoas que o feriram. Essa liberação o emancipará para que você avance.
4. Entregue-se ao plano e os limites de DEUS. Você muito provavelmente escolheu um modo diferente de adoração durante esse tempo. Sim, você adorou, mas sua expressão tinha certa forma de idolatria.
5. Quebre o poder do pecado da incredulidade que fez com que você se desviasse do destino prometido que você sabe que o Senhor ofereceu para sua vida. Eu chamo isso de o “pecado dos espias” . Eles entraram, inspecionaram sua promessa e então se recusaram a ir guerrear para receber a bênção. Em seu processo de medo e incredulidade, eles caluniaram a vontade de DEUS para suas vidas e receberam uma repreensão. Remova qualquer repreensão de derrotas passadas.
6. Prepare-se para ascender ao trono após haver se humilhado. Isso permitirá que você obtenha uma nova revelação e adore de uma maneira nova.
7. Receba a bandeira para o seu futuro. A bandeira Dele sobre você é o amor. Deixe que Jeová Nissi se levante e siga-O para um novo lugar de vitória e triunfo.
Remindo o Tempo – Editora – Shofar – Chuck D. Pierce.
 
 
2. Contar o tempo.
EXEMPLO DE TEMPO DIVIDIDO (Cada um que faça sua divisão do tempo que DEUS lhe deu)
24 horas. 
6 horas é para dormir. Sobram 18 horas 
1 hora para alimentação.
Sobram 17 horas.
3 horas de oração (3 vezes ao dia de uma hora cada).
Sobram 14 horas.
2 horas de leitura e meditação na bíblia.
Sobram 12 horas.
1 hora para família 
Sobram 11 horas.
8 horas para trabalho.
Sobram 3 horas.
1 hora para meu lazer, pode ser junto com a família (de novo).
Sobram 2 horas.
1 hora de trânsito e locomoção.
Sobrou 1 hora para o próximo junto com o evangelismo.
Remindo o TEMPO.
 
 
3. A prestação de contas.
DEUS LIMITOU A EXISTÊNCIA HUMANA DEVIDO AO PECADO
No princípio pode significar, no princípio da criação da Terra e dos Céus e de tudo que neles há. Pode também significar o início eterno que não tem princípio e nem fim.
Salomão hoje seria um escritor de livros e passaria com certeza algum tempo na internet escrevendo.
Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10
Tempo de oração; leitura, estudo e meditação na Palavra de DEUS; tempo de evangelizar; tempo de congregar. (tempo de DEUS em nossa vida).
 
 
 
 
 
 
III – COMO APROVEITAR BEM O TEMPO
1. Use o tempo para DEUS.
O melhor e o principal de nosso tempo pertence Àquele que deu esse tempo para nós. Se fossemos dar o dízimo de nosso tempo para DEUS seria 2 horas e 24 minutos. Que tal orar duas horas e ler por 24 minutos a Bíblia?
 
1.1. Na oração.
DANIEL ORAVA TRÊS VEZES AO DIA - Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu DEUS, como também antes costumava fazer. Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu DEUS. Daniel 6:10,11
DAVI ORAVA TRÊS VEZES AO DIA - Eu, porém, invocarei a DEUS, e o Senhor me salvará. De tarde e de manhã e ao meio-dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz. Salmos 55:16,17
JESUS SEMPRE ORAVA - E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. Marcos 1:35
E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. e, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza. Lucas 22:44,45
Então chegou JESUS com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. Mateus 26:36
O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Hebreus 5:7
PAULO ORAVA sempre e nos ensina a orar - Orai sem cessar. 1 Tessalonicenses 5:17
Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas, Filipenses 1:4
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no ESPÍRITO, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6:18
PEDRO ORAVA sempre - E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração. 1 Pedro 4:7
 
Abaixo citamos algumas orações que devemos fazer todos os dias (uma hora é muito pouco para tanta oração necessária).
 
Tipos De Oração:

1- Arrependimento: 
(Confissão, Contrição) 2 Cr 6:27; 1 Jo 1:9; At 11:18; Jó 42:6; Ez 18:32; Mt 4:17; Lc 13:3,15:7
2- Agradecimento: 
(Ação De Graças) Cl 3:15, 4:2; 1 Tm 2:1,2, 4:3,4; Ef 5:20; Fp 4:6; 2 Ts 1:3; Ap 7:12
3- Louvor: 
(Pelo Que DEUS Fez, Faz E Fará) Sl 100:4; Sl 150:2,6; Sl 67:3; Hb 13:15; At 2:47; Ap 5:12, 19:5
4- Adoração: 
(Pelo Que DEUS É ) Sl 29:2; Ap 7:11,12; Jo 4:24; Sl 89:9; Sl 93 Todo. Veja Adoração
5- Petição: 
(Pedido Por Si Mesmo, Com Súplica) Tg 4:3; 1 Tm 2:1; Lc 11:9; Jo 15:7; Fp 4:6 Vontade DEUS 1 Jo 5:14
6- Entrega: 
(Lançamento, Transferência De Problemas) Lc 23:46; At 4:34; 1 Pe 5:7
7- Consagração: 
(A Vontade De DEUS É Perfeita) Lc 22:42; At 4:29; 13:2
8- Intercessão: (ore por sua família, ore pela igreja e líderes, ore pelos governantes, ore pelos países)
(Orando Pelos Outros, Colocando-Se No Lugar De Outrem, Indo A DEUS A Favor De E Resistindo A Satanás Que Está Contra). É Um Encontro Com DEUS E Um Confronto Com Satanás.
A intercessão é tão importante que DEUS quando vai fazer algo que influencie o quotidiano humano, ELE primeiro fala aos seus servos na terra para que estes intercedam para que aconteça, caso seja bom, ou intercedam para que não aconteça, caso seja mau. (2 Rs 24.2; Jr 25.4; Jn ) Amós 3.7 = Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Exemplo: Quando DEUS quis destruir Sodoma e Gomorra primeiro falou com Abraão (Gn 18.17), quando DEUS quis destruir o povo hebreu, primeiro falou com Moisés (Ex 32.9,10), Quando quis enviar libertação do cativeiro primeiro falou com Daniel (Dn 9.2), quando quis castigar o povo de Israel primeiro falou com seus profetas (Jr 7.25; 11.7; Jr 25.4; 26.5; 29.19; 35.15; 44.4). Quando quis mandar o salvador, primeiro falou com os profetas (Dt 18.15; At 28.25; Hb 1.1). 
Note que ao pensar em destruir Sodoma e Gomorra, DEUS não se lembrou de Ló e sua família, mas de Abraão, porque Abraão era um Intercessor (Gn 19.29). 
Quando nosso filho, ou filha, ou mãe, ou pai, ou marido, ou esposa, ou parente, ou amigo, ou conhecido, ou desconhecido, qualquer pessoa estiver em perigo, DEUS recorrerá a nós para orarmos intercedendo, isso se nós estivermos ali na brecha (Ez 22.30), para interceder, ou seja estivermos prontos para orar costumeiramente todos os dias em favor daqueles que precisam de nossas orações.
VEJA Lc 13.1-9 = É por isso que às vezes cai um avião, ou outra catástrofe acontece e escapa uma pessoa só, ela tinha um intercessor orando por ela e os outro não.
Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Êxodo 32:32 (intercessão ousada de Moisés em favor de Israel)
Ez 22.30 E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.
E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim; João 17:20 (Intercessão de JESUS).

Is 53:12; Jo 17:9; Rm 8:34; Hb 7:25; 1 Tm 2:1; 1 Sm 19:4, 25:24; Fm 10; Jó 9:32-35; Is 62:6, 59:16;
Ez 22:30,31: SE NÃO TIVER INTERCESSOR A IGREJA FECHA
Exemplo De Abrahão: Gn 18:17, 19:29 – De Moisés: Gn 32:10-14; 32:32, 33:18
Obs.: Veja Estudo Sobre Dons (Dom De Línguas, Quem Ora Em Línguas Edifica-Se A Si Mesmo E Pode Chegar A Ser Usado Pelo ESPÍRITO SANTO Na Oração Intercessória Com Gemidos Inexprimíveis. http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-ldc-osdonsespirituais.htm
 
 
1.2. Na leitura da Palavra.
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Salmos 1:2
A lei do Senhor relaciona o salmo ao êxodo por meio de Deuteronômio. Ser bem-sucedido pela meditação dessa lei e obediência a ela nos faz lembrar Josué 1:8. O salmo apresenta dois caminhos: o da bênção e o do julgamento; e Israel deveria escolher um deles (Dt 30:1 5, 19). JESUS usa uma imagem semelhante (Mt 7:13, 14). A história da Bíblia parece desenvolver-se em torno do conceito de "dois homens": o "primeiro Adão" e o "último Adão" (Rm 5; 1 Co 15:45) - Caim e Abel, Ismael e Isaque, Esaú e Jacó, Davi e Saul - e chega a seu ápice em CRISTO e o AntiCRISTO. Dois homens, dois caminhos, dois destinos.
O Salmo 1 é um salmo de sabedoria e trata da Palavra de DEUS, das bênçãos de DEUS sobre aqueles que meditam sobre essa Palavra e lhe obedecem e do julgamento final de DEUS sobre os rebeldes.
 
 
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O meio mais fácil de ler a bíblia toda é iniciar por 1 João, 2 João e 3 João - depois leia os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, depois Atos dos Apóstolos. dai por diante é só manter o foco e colocar horário definido para ler todo dia.
Tem que ter propósito.
É preciso ler em voz alta para ouvir - De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17.
Procure ler pelo menos por 30 minutos a Bíblia todos os dias.
 
 
2. Use o tempo para você mesmo.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 Timóteo 4:16
Um ministro em crescimento progride na Palavra (1 Tm 4:13-16)
A chave para esta seção é "para que o teu progresso a todos seja manifesto" (1 Tm 4:15). "Progresso" é um termo militar grego e significa "avanço pioneiro". Descreve os soldados que vão adiante das tropas, removendo os obstáculos do caminho, preparando-o para os que vêm atrás. Como pastor piedoso, Timóteo deveria crescer espiritualmente, a fim de que a igreja toda pudesse ver e imitar seu progresso espiritual.
Nenhum pastor é capaz de conduzir seu povo por um caminho que ele próprio não trilhou. "Mas o que tenho, isso te dou" é um princípio básico da vida e do ministério (At 3:6). O pastor (ou membro da igreja) que não cresce, na verdade, está regredindo, pois, na vida cristã, é impossível ficar parado. O ministro deve demonstrar crescimento espiritual em sua vida, ensino, pregação e liderança.
Mas quais são os fatores que possibilitam o progresso espiritual?
A ênfase sobre a Palavra de DEUS (v. 13). "Aplica-te" significa "dedica-te, concentra-te".
Ministrar a Palavra não devia ser uma atividade secundária para Timóteo, mas sim sua maior prioridade. A leitura refere-se à leitura pública das Escrituras na congregação local. O povo judeu estava habituado a ouvir a leitura da Lei e dos Profetas em suas sinagogas, e essa prática foi levada às igrejas cristãs. JESUS leu as Escrituras na sinagoga em Nazaré (Lc 4:16ss), e Paulo costumava ler passagens das Escrituras quando visitava uma sinagoga {At 13:15).
Em meu ministério itinerante, fico decepcionado ao observar como muitas igrejas colocaram de lado a leitura da Palavra de DEUS. Têm tempo para "músicas especiais" e inúmeros avisos, mas não têm tempo para ler a Bíblia. É possível que o pastor leia uma passagem antes de começar a pregar, mas se trata de outro tipo de leitura. As Escrituras ordenam que leiamos a Palavra de DEUS nas reuniões públicas (convém acrescentar que os que leem a Palavra em público precisam estar previamente preparados. Não se deve pedir para alguém ler as Escrituras publicamente "de última hora". A Bíblia merece o melhor que temos a oferecer.)
O termo "exortação" (1 Tm 4:13) significa, literalmente, "encorajamento" e sugere a aplicação da Palavra à vida das pessoas. O pastor deveria ler a Palavra, explicá-la e aplicá-la. "Ensino" é o mesmo que "doutrina" e é uma das ênfases mais importantes das epístolas pastorais. Há pelo menos 22 referências ao "ensino" ou à "doutrina" nesses 13 capítulos.
Uma das qualificações do ministro é ser "apto para ensinar" (1 Tm 3:2); alguém disse bem que "ser apto para ensinar implica ser apto para aprender". Um ministro (ou membro) da igreja que está crescendo na Palavra deve dedicar-se ao estudo das Escrituras. Antes de ensinar a outros, deve ensinar a si mesmo (Rm 2:21). Seu progresso espiritual é um exemplo para seu rebanho e um estímulo a outros.
O uso dos dons espirituais (v. 14). Nos últimos anos, tanta coisa tem sido escrito sobre os dons espirituais que quase esquecemos das graças do ESPÍRITO (Gl 5:22, 23). O termo "dom" é a palavra grega charisma.
Significa, simplesmente, "uma dádiva graciosa de DEUS". (O mundo usa a palavra carisma para descrever uma pessoa com uma personalidade atraente e aparência imponente.) Todo cristão deve buscar ser usado pelo ESPÍRITO SANTO em pelo menos um dom do ESPÍRITO SANTO (1 Co 12:1-11) para edificação da igreja e bem estar físico dos crentes.
Todavia, quando DEUS chama um cristão para um ministério especial, pode conceder (e, com frequência, concede) um dom espiritual para essa tarefa. Quando Timóteo foi ordenado pelos presbíteros ("presbitério") e estes lhe impuseram as mãos, recebeu de DEUS um dom que o capacitava ao ministério. Mas, por algum motivo, Timóteo havia deixado de cultivar esse dom tão necessário a seu progresso espiritual e a seu ministério. Na verdade, Paulo teve de admoestá-lo em sua segunda carta: "[reaviva] o dom de DEUS que há em ti pela imposição das minhas mãos" (2 Tm 1:6).
É um grande estímulo saber que DEUS não apenas nos chama, mas também nos capacita para sua obra. Não temos em nós mesmos coisa alguma que nos capacite lhe servir; o ministério deve vir inteiramente de DEUS (1 Co 15:9, 10; Fp 4:13; 1 Tm 1:12). Não devemos, porém, ser passivos, mas sim cultivar os dons de DEUS, usá-los e desenvolvê-los no ministério da igreja local e onde quer que DEUS nos coloque.
Dedicação total a CRISTO (v. 15). "Meditar" dá a ideia de "examinar em profundidade, dedicar-se inteiramente a algo". A vida espiritual e o ministério de Timóteo deveriam absorver suas energias e esforços e controlar sua vida, não apenas ser ocupações secundárias e ocasionais. Não pode haver avanço pioneiro e real no ministério se não houver dedicação total à obra. "Ninguém pode servir a dois senhores" (Mt 6:24).
Não quero parecer crítico, mas devo confessar que me perturba ver muitos obreiros cristãos dividirem seu tempo e interesse entre a igreja e alguma outra atividade.
Pode ser compra e venda de imóveis, viagens para a terra santa, política, deveres cívicos e até mesmo trabalho para a denominação. Sua vida espiritual e sua igreja são prejudicadas, pois esses homens não se dedicam inteiramente ao ministério. "Uma coisa faço" - essa era a motivação central de Paulo e também deve ser a nossa (Fp 3:13). "[Um] homem de ânimo dobre [é] inconstante em todos os seus caminhos" (Tg 1:8).   
Um balanço espiritual (v, 16). É preciso examinar o coração â luz da Palavra de DEUS. Pode-se observar que Paulo coloca "de ti mesmo" antes de "da doutrina". Paulo dera a mesma advertência aos presbíteros efésios em sua mensagem de despedida: "Atendei por vós" (At 20:28). Um servo de DEUS pode ocupar-se tanto ajudando a outros que se esquece de cuidar de si mesmo e de sua vida espiritual.
Charles Finney, o grande evangelista norte-americano do século XIX, costumava pregar sobre esse texto. O título do sermão era "Pregador, salva-te a ti mesmo!" Trata-se de um sermão necessário hoje, pois vemos pessoas obrigadas a deixar o ministério porque sua vida pessoal não acompanhou sua profissão. Problemas morais, divórcios e outros tipos de conduta vergonhosa já destruíram muitos servos de DEUS. "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Co 10:12).
Edificar os salvos e ganhar os perdidos para CRISTO são os objetivos de nosso ministério para a glória de DEUS. Mas DEUS deve operar em nós antes de poder operar por meio de nós (Fp 2:12,13), Como bons ministros, pregamos a Palavra; como ministros piedosos, praticamos a Palavra; como ministros em crescimento, progredimos na Palavra.
 
Aprender e praticar para ensinar - Cuidar de si mesmo. Leia bons livros. Sugestão -
Espada Cortante 1 e 2; Apocalipse versículo por versículo; Dicionário wycliffe; Adoração, Santidade e ServiçoA Obra da SalvaçãoComentário Bíblico Matthew Henry Obra CompletaComentário Bíblico Epístola aos HebreusComentário Lucas - A Luz do NT GregoTeologia Sistemática Pentecostal; As Ordenanças de CRISTO nas Cartas PastoraisComentário Histórico-Cultural do Novo TestamentoO Governo divino em mãos humanas ( Livro de apoio de Adultos do 4º Tr. de 2019)Comentário Bíblico Beacon (AT)Comentário Bíblico Beacon NTComentário Bíblico Pentecostal Novo TestamentoGuia Cristão de leitura da bíbliaA Razão da Nossa FéO Final de todas as CoisasFé e ObrasComentário Bíblico - Epístolas PaulinasIsaías O Profeta MessiânicoComentário Bíblico - Atos - (CPAD) etc...
 
Procure fazer uma caminhada todos os dias bem tranquilo, sem pensar em tempo ou serviço ou dinheiro. Sol faz bem (Por meio dos raios do tipo ultravioleta B, nosso organismo obtém a vitamina D). Cuidado com a alimentação - corte as frituras e refrigerantes.
 
 
 
 
3. Use tempo para sua família.
A Família é a igreja em pequena escala - é o termômetro do sucesso da salvação. A família é o Porto Seguro na hora das tribulações. A família é o amor em ação. A família é o aconchego e presente de DEUS para nós. LAR significa unidos em torno do fogo (lareira), onde as famílias se reuniam para conversarem antes da TV e do celular. Famíla é base de construção de educação e formação de caráter, moral e bons costumes.
 
 
10 Razões Para o Culto Doméstico 
1. Porque nos dispõe para enfrentarmos as tarefas diárias com um coração mais alegre, torna-nos mais fortes para o trabalho, mais dedicados ao nosso dever e predispõe-nos a glorificar a DEUS em tudo que fizermos. Ler Colossenses 3.17.
2. Porque nos dá força para enfrentarmos o desânimo, as decepções, as adversidades inesperadas e as frustrações com que nos deparamos. Ler Hebreus 2.18.
3. Porque nos torna mais cônscios, no decorrer do dia, da presença reconfortante do DEUS que nos ajuda a vencer pensamentos impuros e outros inimigos quaisquer, que porventura vierem atacar-nos. Ler Filipenses 4.4-7.
4. Porque o culto doméstico suaviza as asperezas do relacionamento no lar e enriquece grandemente o convívio em família. Ler Efésios 6.1-9. 
5. Porque esclarece os mal-entendidos e tende a aliviar as tensões que por vezes invadem o ambiente sagrado do lar. Ler Romanos 12.9-11.
6. Porque o culto doméstico ajuda a manter na fé os filhos que saem de casa, afastando-se da influência dos pais. Na maioria dos casos, é o culto doméstico que mais tarde irá determinar a salvação de filhos de lares crentes. Ler  II Timóteo 3.15-17.
7. Porque ele poderá ter influência sadia e santa sobre as pessoas que possam estar visitando a família. Ler Romanos 14.7-9.
8. Porque o culto doméstico reforça o trabalho pastoral e, além disso, estimula em muito a participação na Igreja. Ler Romanos 15.6-7. 
9. Porque o culto doméstico faz de um lar exemplo e estímulo a outros lares, para que tenham a mesma vida de devoção e adoração a DEUS. Ler Atos 2.46,47. 
10. Porque a palavra de DEUS ensina que devemos fazer o culto doméstico. Ao obedecermos a DEUS, estamos dando honra àquele que é o doador de todo o bem e fonte de toda a benção. Ler Romanos 12.1,2. 
Fonte: www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/ 
 
 
 
 
 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79, p40.
 
SUGESTÃO DE LEITURA - Reflexões sobre a Alma e o Tempo, Tempo para todas as coisas e Seja o Líder que sua família precisa.
 
 
 
 
COMENTÁRIOS DIVERSOS PARA AJUDAR
 
Comentários BEP - CPAD
3.1-8 TUDO TEM O SEU TEMPO DETERMINADO. DEUS tem um plano eterno que inclui os propósitos e atividades de toda pessoa na terra. O crente deve entregar-se a DEUS como sacrifício vivo, deixar que o ESPÍRITO SANTO leve a efeito o plano de DEUS em sua vida e ter cuidado para não se afastar da vontade de DEUS, e assim perder a oportunidade quanto ao propósito divino para a sua vida (ver Rm 12.1,2 .s).
3.11 PÔS O MUNDO NO CORAÇÃO DELES. Nesta passagem, "mundo" é a tradução do hebraico 'olam, que significa "eternidade", com raras exceções. No coração do ser humano, DEUS gravou o anseio inato pelas coisas eternas. O ser humano busca valores eternos já aqui nesta vida, na sua imanente percepção de viver para sempre.
Portanto, a vida material, coisas seculares e prazeres deste mundo nunca satisfarão plenamente o ser humano.
 
 
 
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 2003 - Título: Mordomia Cristã — Servindo a DEUS com excelência - Comentarista: Elienai Cabral
Lição 8: A mordomia cristã do tempo - Data: 23 de Novembro de 2003
 
 
TEXTO ÁUREO - Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte óleo sobre a tua cabeça” (Ec 9.8).
VERDADE PRÁTICA - A mordomia do tempo requer que saibamos aproveitar bem a vida que temos, vivendo para DEUS, com temor, sabedoria e paciência.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Sl 31.15 Administrando o tempo que DEUS nos dá
Terça — Ef 5.15,16 Remindo o tempo
Quarta — Sl 1.3 Tempo de frutificação
Quinta — Rm 13.11-13 Usar o tempo honestamente 
Sexta — Sl 90.12 Conhecer a medida do tempo de nossa vida 
Sábado — Dn 2.21 DEUS é Senhor do tempo
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Eclesiastes 3.1-8.
1 — Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. 2 — Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; 3 — Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; 4 — Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar; 5 — Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar. 6 — Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; 7 — Tempo de rasgar, e tempo de coser, tempo de estar calado, e tempo de falar. 8 — Tempo de amar, e tempo de aborrecer, tempo de guerra, e tempo de paz.
 
PONTO DE CONTATO
Segundo Mateus 6.33, o reino de DEUS deve ser prioridade em nossa vida sempre. Precisamos reservar, diariamente, um momento para orar, ler a Palavra e estarmos a sós com Ele, porque, todas as outras necessidades serão supridas. JESUS ensinou que devemos enfocar, primordialmente, assuntos espirituais em nossa comunhão com Ele. Não é errado cuidar do que é indispensável à vida material. A falha está na preocupação angustiosa, e na ansiedade que ocupa todo o tempo e revela a falta de fé no cuidado do Pai. Você poderá iniciar esta aula introduzindo a seguinte questão: Existe a possibilidade de conciliarmos nossos afazeres diários com nossa vida devocional? Discuta com sua turma sobre esse assunto. Lembre-se de enfatizar que a primazia deve, em qualquer tempo, ser de DEUS.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
 
Descrever os conceitos errôneos acerca do tempo.
Citar os conceitos bíblicos acerca do tempo.
Distinguir o grande princípio de mordomia do tempo.
 
SÍNTESE TEXTUAL
O tempo é uma das dádivas mais preciosas que o Senhor nos concedeu, por isso devemos administrá-lo com muita sabedoria. DEUS possui propósitos específicos para cada um de nós em todas as áreas da vida e, certamente, serão cumpridos no momento que lhe apraz, afinal Ele é soberano. Nós somos o único obstáculo para isso não acontecer retardando seus planos através de nossa má administração. Por diversas vezes nos detemos demais com assuntos irrelevantes ou, nos preocupamos com fatos que não nos dizem respeito e acabamos por desperdiçá-lo. O mesmo Pai que nos limita a um tempo, nos garante que esse é suficiente para realizarmos tudo aquilo de que precisamos. Portanto, não há necessidade de ficarmos tão ansiosos com os cuidados desta vida e desejarmos que DEUS faça a sua vontade no nosso tempo, porque, como o criador do mesmo, sabe exatamente o que fazer, como fazer e principalmente quando fazer. Ele, diferentemente de nós, não está limitado ao tempo, portanto o efetuar está em suas mãos.
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Leve para a sala dois potes pequenos de vidro. Um cheio de arroz, outro vazio e algumas balas. O pote vazio representa nosso tempo diário; o pote com arroz, as nossas atividades cotidianas (trabalho, família, lazer etc); e as balas, as coisas espirituais (oração, leitura da Bíblia, evangelismo etc). Pegue o pote vazio e derrame o arroz aos poucos até enchê-lo. Cada punhado de arroz derramado representa o tempo gasto na atividade cotidiana sugerida. Em seguida, tente colocar todas as balas no pote cheio de arroz. Você não conseguirá. Inverta o processo colocando primeiramente as balas e, em seguida, o arroz. Você poderá constatar que o arroz caberá completamente no pote. Utilize esta experiência para avaliar a prioridade do cristão na administração do seu tempo.
 
COMENTÁRIO
 INTRODUÇÃO
O texto básico de nosso estudo nos ensina que tudo que fazemos nesta vida tem o seu tempo determinado. Nada deve ser deixado ao acaso. Tudo quanto fazemos deve obedecer a um princípio de harmonia. O saber aproveitar o tempo implica discernimento e diligência quanto às oportunidades que DEUS nos dá. Duas ideias extraímos da leitura bíblica em classe. A primeira é que DEUS nos dá o tempo e dele somos administradores bons, medíocres ou maus. E a segunda, diz respeito à organização do nosso tempo em relação ao trabalho, à família, ao lazer, à igreja etc. Esta lição tem, pois, a ver com a administração do nosso tempo em todas as nossas atividades.
 I. DEUS, O SENHOR DO TEMPO
1. Administrando o tempo que DEUS nos dá. O primeiro grande princípio da nossa mordomia do tempo é o fato de que DEUS é o Senhor do tempo e, que a sua administração torna-se para nós, o exemplo nesse sentido (Sl 31.15; At 17.26).
2. O tempo é dádiva de DEUS. Ora, o tempo é uma dádiva divina que devemos utilizar sabiamente (Sl 90.12). Quando o salmista ora dizendo: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios”, somos por DEUS advertidos e conscientizados acerca da administração do tempo. A expressão “contar os nossos dias” dá a ideia da preciosidade do tempo e também da brevidade da nossa vida nesta existência temporal. Cada minuto nosso é precioso e indispensável. E o seu correto e oportuno aproveitamento é que nos torna sábios, isto é, capazes de vivê-los bem.
 II. CONCEITOS ACERCA DO TEMPO
DEUS não quer que sejamos escravos cegos do tempo; ele quer que aprendamos “a contar nossos dias”, isto é, que administremos nosso tempo, de tal forma, que isso redunde em nosso bem tanto nas casas temporais como nas espirituais.
1. Conceitos errôneos acerca do tempo. Eis alguns erros que devem ser evitados na administração do nosso tempo.
a) Para onde foi o tempo? Quando não conseguimos fazer todas as coisas necessárias no tempo disponível, o problema não está no tempo, mas sim no seu uso. O tempo sempre está disponível; nós é que o sufocamos com atividades em demasia e sem priorização, num determinado momento. "Contar os dias" também significa contar o tempo, isto é, planejar todas as atividades possíveis dentro do tempo disponível, dentro de um critério de prioridade, conforme a importância das coisas.
b) O tempo voa. É outra expressão comum dos que trabalham, porém, não conseguem executar as tarefas no tempo disponível.
c) O tempo cuidará do caso. Esta frase é usada por quem não consegue resolver um certo problema no tempo desejado. Como crentes em CRISTO, devemos entender que não é o tempo que trará solução a um problema, mas sim que “devemos dar o devido tempo” para cuidar do caso.
d) Não tenho tempo. A questão toda não é a nossa falta de tempo, e sim, nossos critérios de prioridades no tempo que dispomos. A má administração do tempo provoca confusão e desorganização. Na vida de serviço cristão, a prioridade é do Reino de DEUS (Mt 6.33).
e) Matar o tempo. Esta é uma expressão comum dos que não estão fazendo nada em certo momento. Matar o tempo é destruí-lo, não aproveitá-lo, não administrá-lo para o que for útil. Quem assim faz peca contra DEUS, contra si mesmo e contra o próximo.
2. Conceitos bíblicos acerca do tempo. Do ponto de vista bíblico, o tempo relaciona-se com aspectos “temporais e eternos” da vida humana.
a) A vida humana neste mundo é temporária, isto é, limitada ao tempo (Sl 90.3-6,8,10). A nossa vida física aqui é passageira, por isso, o tempo é precioso e precisa ser sabiamente administrado.
b) O homem tem um elemento eterno dentro de si. Sim, alma e espírito são imortais. Uma coisa é o tempo da vida física; outra, é o tempo do homem depois da morte. A garantia de uma eternidade feliz está em seguir fielmente ao Senhor, agora.
III. COMO USAR O TEMPO SABIAMENTE
1. O uso negativo do tempo.
a) O desperdício do tempo. O tempo deve ser usado à medida que o temos em nossa frente. Uma vez que se deixe de usá-lo não se pode mais reavê-lo. Cada segundo é precioso. Por isso, desperdiçá-lo significa perdê-lo irrecuperavelmente. DEUS nos deu tempo para que usemo-lo sabiamente, em proveito próprio, para o próximo e para glória de DEUS.
b) Desperdiçar o tempo com coisas fúteis. Quantas vezes perdemos tempo em conversas fúteis, sem edificação alguma, nem para a alma, nem para a mente, nem para ninguém (2Tm 2.16). O cuidado com a língua não pode ser negligenciado (Tg 3.6,10). Não deve sair da nossa boca nenhuma palavra torpe (Ef 4.29). É isso o que a Bíblia ensina.
2. O uso positivo do tempo.
a) Planeje seu tempo. “Tudo tem seu tempo determinado” (Ec 3.1). Nesta expressão bíblica, entendemos, não só que o nosso tempo é predeterminado por DEUS, mas que nós devemos ser metódicos quanto ao seu uso.
b) Cultive a pontualidade. “Não sejais vagarosos no cuidado” (Rm 12.11). Há uma justificativa falida contra a pontualidade que muito prejudica e que ouvimos sempre: “Antes tarde do que nunca”. A pontualidade faz parte do caráter cristão.
c) Procure remir o tempo. Não significa diminuí-lo, nem aumentá-lo. Significa aproveitar ao máximo (Ef 5.16; Cl 4.5). (No original, a frase literalmente significa aquisição; adquirir; comprar em relação ao tempo). Devemos também, remir o tempo na esfera espiritual, no sentido de dar prioridade às coisas espirituais como, evangelização, cultos de doutrina, meditação bíblica individual, culto doméstico etc.
CONCLUSÃO
 A mordomia cristã do tempo é a base para o êxito administrativo de todas as esferas da vida do cristão. Por isso, o tempo deve ser santificado ao Senhor.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
 Subsídio Teológico
 “DEUS nos deu o tempo. Ele não vive no tempo. O tempo é nosso, da humanidade. É um dom de DEUS a cada ser humano. Ora, se o tempo é um dom que DEUS nos concedeu, concluímos que, como dom, devemos saber como administrá-lo. DEUS nos cobra por tudo que fazemos de errado, inclusive a má administração do nosso tempo. Por isso o apóstolo Paulo disse: ‘Remindo o tempo porquanto os dias são maus’.
Existem muitas pessoas as quais pensam que o tempo é de DEUS. De certa forma, estão certas. Quem criou esta dimensão e nos colocou nela foi DEUS. Mas DEUS fez o tempo para nós. Não somos nós que fomos feitos para o tempo; ele foi criado por nós. O tempo é nosso. O tempo é dádiva, é próprio da humanidade. Ela deve saber como aproveitá-lo, como usufruir dele o máximo que puder, sem erros; se não desvalorizará as suas próprias almas […].
[…] Cada ser humano, individualmente, tem direito a um pedaço do tempo. Logo, por apenas termos um espaço curto e por ele ser-nos concedido só uma vez como ensina a Palavra de DEUS (não as doutrinas espiritualistas), urge lutarmos pela valorização do nosso espaço, do nosso tempo.
Usar o tempo fora do ideal de DEUS para minha vida é perder-me, é desvalorizar a minha alma. Devemos nos conscientizar disso. Afinal de contas, somos mordomos, quer desejemos ou não. E, como mordomos, uma das nossas mordomias é o nosso tempo […].
[…] A vida é curta, e quando a vivo permeada de desobediência a DEUS, errando os alvos, perco o meu tempo, sacramento o meu insucesso, a minha condenação. Devo viver para DEUS o meu tempo para saber administrá-lo melhor e ganhar no fim de tudo” (Reflexões sobre a Alma e o Tempo, CPAD, pp.124,125).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
O Homem: Corpo, Alma e ESPÍRITO, Severino Pedro da Silva, CPAD.
Reflexões sobre a Alma e o Tempo, Silas Daniel, CPAD.
Bíblia de Estudo — Aplicação Pessoal, CPAD.
 
 
 
 
 
TEMPO, DIVISÕES DO
A atitude de várias culturas em relação ao tempo é extremamente variada. Por essa razão, os estudiosos ainda não foram capazes de explicar plenamente o emprego exato do sistema de tempos da língua hebraica clássica. Os hebreus não eram ávidos perseguidores de causas impessoais, e o tempo, por ser um conceito abstrato, estava fora de seus interesses. Entretanto, eles realmente mostraram um interesse, de certa forma rústico, pela medida do tempo. 
1. Dia. O dia era a unidade básica do tempo por ser a mais óbvia. Como todos os povos da Antiguidade, os israelitas observavam o movimento do sol (e da sombra) como sinal da passagem do dia. Eles contavam os dias, meses e anos e dividiam a noite em três vigílias (Jz 7.19; SI 90.4; 119.148; Jr 51.12; He 2.1). 
Até onde sabemos, a divisão do dia não era feita em horas exatas, e a designação usual era noite, manhã, meio-dia e madrugada. Em 2 Reis 20.9 (cf. Is 38.8) é feita referência ao chamado mostrador do sol de Acaz ou "relógio de sol de Acaz". A cuidadosa leitura dos textos hebraicos revela que o mostrador do sol representava os passos (ma'alot) sobre os quais as sombras se moviam. Embora não fosse um verdadeiro mostrador, ainda assim o passar do dia podia ser grosseiramente medido através do número de passos que a sombra havia se movido. 
2. Hora. Os babilônios dividiam seu dia em 12 beru (em grego hora, em port. "hora"). Esta medida correspondia a duas de nossas horas em duração, pois um certo astrólogo babilónio informa que por ocasião do equinócio os seis bere do dia e os seis da noite eram exatamente iguais (CAH, III, 239). Não existem provas no AT de que a hora tivesse sido bem estabelecida e que os bere haviam se tornado horas únicas, 12 para o dia e 12 para a noite (Jo 11.9). 
A divisão original do dia em 12 partes vem do sistema sexagésimo de numeração sumério babilônico que, segundo alguns acreditam, se originou das 12 lunações óbvias da lua através de cada ciclo sazonal. Curiosamente, esse sistema perdura até os nossos dias, não só para medir o dia em horas, mas a hora em minutos e os minutos em segundos. 
3.Semana. A próxima divisão do tempo, a semana (shabua1, que significa sete dias) foi usada através de todo o mundo bíblico desde tempos imemoriais. No entanto, ela não tem nenhuma relação com os fenómenos astrológicos. O registro bíblico ensina claramente que a origem da semana se deve diretamente à soberana decisão de DEUS de criar todas as coisas em seis dias e de cessar sua obra criativa no sétimo, e em seu subsequente mandamento ao homem de seguir este exemplo 
ao fazer suas próprias obras. Portanto a semana, como um divisor do tempo, era estritamente um assunto religioso sem qualquer outra base. No NT, o período de sábado a sábado era chamado de sabbaton (Mt 28.1), uma palavra que deriva do hebraico shabbat, que significa "repouso", e não sheba', que significa "sete". Os israelitas tinham outros períodos de tempo em seu calendário religioso baseados em um ciclo de sete, como os sete sábados do Dia da Expiação até a Festa de Pentecostes (Lv 23.15,16), e o conjunto de sete anos que media o tempo do ano do jubileu, quando as dívidas eram perdoadas e os escravos eram libertados (Lv 25.8ss.). 
4. Mês. A palavra hebraica comum para "mês" era hodesh, que se referia à renovação da lua. Observando cuidadosamente o primeiro sinal da renovação da lua, os israelitas celebravam o começo de cada mês com o tocar de trombetas (Nm 10.10; 29.1). Portanto, o mês dos hebreus era totalmente lunar. Isso significa que havia uma fração de mais de 29 dias em cada mês que formava 12 meses mais alguns dias extras em cada ano solar. Como eram dedicados à agricultura, os israelitas reconheciam essa discrepância e procuravam corrigi-la fazendo uma intercalação, isto é, adicionando um mês extra quando necessário. Atualmente, os judeus ainda fazem uma intercalação em seu calendário religioso com o segundo mês de Adar em intervalos regulares. Os egípcios foram os pioneiros dos meses não lunares, que nós herdamos através dos romanos. Os nomes dos meses do calendário hebraico foram emprestados dos babilônios depois do exílio. Antes disto, os meses eram geralmente enumerados, embora durante a construção do Templo de Salomão tenham sido usados nomes dos meses fenícios (zive, etanim e bui, 1 Reis 6.1,38; 8.2) por causa dos artesãos fenícios encarregados de executar as obras. Nos tempos da Antiguidade, não há dúvida de que os hebreus tinham vários menológios (listas dos nomes dos meses) agrícolas. Abibe, o primeiro mês do ano, era na primavera e marcava o tempo da Páscoa. Depois os judeus adotaram o sistema babilónico, e o primeiro mês do ano passou a ser no outono. A pequena inscrição encontrada em Gezer, em 1908, representa um menológio agrícola local de 12 meses usado pelo povo mais simples para marcar a passagem das várias estações de colheita.
5. Ano. Assim como o nome hebraico para mês se originou da renovação da lua, parece que a palavra para ano derivou da mudança das estações (BDB, p. 1039). Ao contrário dos egípcios, que tinham um ano solar baseado na observação da estrela Sirius, os hebreus, com sua simplicidade agrícola, observavam a mutação sazonal para manter corretamente seu ano lunar, fazendo as intercalações necessárias. Para períodos mais longos, a Bíblia não faz divisões em décadas ou séculos, mas usa termos comuns da cultura do Oriente Próximo. Por exemplo, o período usado para medir um longo período de serviço ou servidão é 40 anos (Jz 3.11; 1 Sm 4.18; Inscrição de Mesa, linha 8, ANET, p. 320). Daniel, em um contexto 
profético, usa um conjunto de sete anos e setenta semanas para dividir o tempo em períodos antes da consumação dos tempos (Dn 9.24-27). No Apocalipse, João fala sobre o reino final de mil anos de CRISTO depois do último conjunto de sete anos de Daniel (Ap 20.4). Esse período de mil anos tem uma antiga tradição literária (SI 90.4), embora não existam provas de que os hebreus alguma vez se preocuparam com eras tão longas em sua prática diária. A passagem de longos períodos de tempo era muitas vezes medida em gerações (Dt 32.7). Somar geração com geração era a maneira hebraica (dor wador) de expressar uma medida de eternidade de tempo. Tais medidas expressavam o conceito de eternidade no NT (gr. aionios) e no AT (heb. 'olam). O salmista compara mil gerações a um 'olam (SI 105.8). Sem dúvida, isso significa "sempre", pois está se referindo à fidelidade de DEUS. E. B. S.

Outros termos e expressões. "Amanhecer" ou "aurora" significa o começo do dia, quando se iniciam todas as atividades (Js 6.15), literalmente "ao amanhecer" (Gn 19.15 etc). 
A palavra hebraica shahar, traduzida na versão KJV em inglês como "manhã", poderia ser traduzida como "alva", como em Neemias 4.21; Salmos 139.9; Isaías 58.8; Joel 3.2 etc. 
"Entardecer, noite, anoitecer" são traduções da palavra hebraica 'ereb e das gregas opse ou opsia e hespera. Esses termos têm vários significados: (1) a tarde, quando as sombras se estendem (Jr 6.4) e as mulheres vão ao poço (Gn 24.11); (2) o pôr-do-sol (Lv 22.6-7), quando começava o dia dos judeus; e (3) o crepúsculo, o período entre o pôr-do-sol e a noite (Pv 7.9; Gn 29.23).
Esse último era evidentemente o significado original da expressão hebraica "entre as duas tardes", o momento de acender as lâmpadas do Tabernáculo (Êx 30.8) e matar o cordeiro da Páscoa (Êx 12.6). De acordo com Deuteronômio 16.6, isso acontecia no entardecer, quando o sol se punha. Por outro lado, o fato do sacrifício da Páscoa ocorrer no 14° dia do mês, antes do pôr-do-sol que começava o 15° dia, levou os rabinos a interpretar posteriormente essa expressão como entre o 
declínio do sol e o pôr-do-sol. De acordo com essa exegese, o tempo era prolongado a fim de permitir que fossem celebradas as várias cerimónias, assim como o oferecimento do cordeiro, desde a 9a até à 11a hora, aprox. das três às cinco horas da tarde (Josefo, Ant.. xiv.4.3; Wars vi. 9.3.).
"Meio-dia" é uma forma alternativa de tarde (Ne 8.3). Um termo hebraico, sohorayim, com sua forma dupla, significa "brilho duplo" (1 Rs 18.29) e foi geralmente traduzido como "tarde". Saulo de Tarso se converteu ao meio-dia, a hora mais brilhante do dia, quando foi envolvido por uma grande luz do céu (At 26.13; cf. 22.6,11). 
"Meia-noite" (heb. hasi hallayHa) significa literalmente "a metade da noite" (Êx 12.29; Jz 16.3; Rt 3.8). Os povos da Antiguidade consideravam a meia-noite mais como a metade da noite (1 Rs 3.20) do que uma hora exata (24 horas). O Senhor feriu todos os primogénitos do Egito por volta da "meianoite" (Êx 11.4), e o salmista se levantava à meia-noite para louvar a DEUS (SI 119.62). 
A palavra grega mesonuktion talvez fosse a mais precisa ao se referir à vigília da meianoite (Mc 13.35). Em Trôade, Paulo continuou a pregar até à meia-noite (At 20.7). "Momento" é a tradução de várias palavras hebraicas e gregas usadas para designar um intervalo de tempo muito pequeno. Esta palavra não indica uma medida de tempo; simplesmente implica que ele está passando rapidamente. A palavra hebraica rega significa "piscar de olhos" e é usada para descreveria repentina chegada de DEUS para o juízo (Êx 33.5), ou a brevidade do triunfo dos iníquos (Jó 21.13). Também foi usada como uma referência à tristeza dos justos (SI 30.5; Is 26.20) e ao incessante cuidado, momento a momento, de DEUS por seus filhos (Is 27.3). 
No NT, o termo grego é semelhante. O termo stigme corresponde a um instante no tempo, à súbita visão dos reinos da terra que Satanás mostrou ao Senhor JESUS CRISTO (Lc 4.5). Em 2 Coríntios 4.17, Paulo diz que as nossas atuais aflições são "leves tribulações", e as classifica como momentâneas (parautika). O Senhor retornará, e em um instante seremos transformados (átomos, "indivisíveis"); este fato acontecerá em um momento tão curto que não pode ser mensurado (1 Co 
15.51,52). Veja Piscar de Olhos. "Manhã" é a tradução da palavra hebraica boqer (que aparece mais de 200 vezes no AT), e das gregas proios, "cedo", e orthros, "aurora, de manhã bem cedo". Sabemos que o Senhor JESUS levantava cedo, muito antes do dia raiar, para sair e orar sozinho (Mc 1.35). 
lho em um dia de tempestade (Mt 16.3). Tanto o Senhor JESUS como os apóstolos ensinavam no Templo de manhã bem cedo (Lc 21.38; At 5.21). O Sinédrio não podia iniciar uma reunião formal antes do amanhecer (Mc 15.1). O Senhor JESUS já havia ressuscitado quando as mulheres vieram ao túmulo de manhã bem cedo, logo depois do nascer do sol (Mc 16.2). O CRISTO ressuscitado apareceu na praia da Galileia de manhã, tão cedo que os homens que pescavam à noite não 
conseguiram discernir as suas feições (Jo 21.4). Nossa ideia sobre o meio da manhã é indicada pela expressão "em aquecendo o sol" (1 Sm 11.9; Ne 7.3).
"Noite" (heb. layHa, gr. nyx) é o período entre o pôr-do-sol e o nascer do sol, especialmente as horas de trevas. A alternância do dia e da noite foi divinamente ordenada (Gn 1.5,14,16; Jr 33.20,25). Geralmente, o tempo era contado através de tantos dias e tantas noites (Gn 7.4,12; Êx 24.18; 1 Sm 30.12; 1 Rs 19.8; Jó 2.13; Jn 1.17). O início da noite era chamado de "tarde", e seu final de "amanhecer"; "crepúsculo" (em hebraico neshep) era o período de semi-escuridão que vinha depois do pôr-do-sol (1 Sm 30.17; 2 Rs 7.5,7; Jó 3.9; 24.15) e antes da aurora (Jó 7.4, "até à alva"; Salmo 119.147, literalmente, "Eu me levanto para [te] encontrar no crepúsculo antes da aurora"). A noite era dividida em vigílias (SI 63.6; 90.4; 119.148; Lm 2.19; Lc 12.38; cf. Is 21.11,12). 
Aparentemente, os israelitas tinham três vigílias ("a vigília da noite", "da meia noite", Juízes 7.19, e a "vigília da manhã", Êx 14.24; 1 Sm 11.11), e o sistema greco-romano tinha quatro vigílias (Josefo, Ant. xviii. 9.6; Mateus 14.25; cf. os quatro grupos de soldados que guardavam Pedro, Atos 12.4) assim denominadas: anoitecer, meia-noite, cantar do galo e manhã (Mc 13.35). Os oficiais do exército romano também dividiam a noite em horas (At 23.23). 
Ao "meio dia" (heb. sohar) não era apenas um momento, mas um período de tempo, como está indicado em Isaías 16.3, "no pino do meio-dia". Esse período era conhecido como "o calor do dia", a hora do repouso do meio-dia (2 Sm 4.5; 1 Rs 20.16; cf. Gn 18.1; 1 Sm 11.11), que provavelmente durava aprox. das 10 horas da manhã até às 2 horas da tarde, e acontecia entre a "manhã" e a hora do sacrifício da tarde (1 Rs 18.26-29). Era um tempo de repouso para os rebanhos (Ct 1.7) e a hora de uma das três orações do dia (SI 55.17; At 10.9; Dn 6.10; cf. oração da manha, Salmos 5.3; 88.13; oração da tarde, Atos 3.1; 10.30). 
A palavra "estação" foi usada na Bíblia tanto para as divisões climáticas do ano e os períodos da colheita como para períodos mais curtos e definidos de tempo, ao contrário das "eras", que eram mais longas (veja Tempo). 
Nesse último sentido, DEUS governa as estações através do sol e da lua (Gn 1.14-16; SI 104.19) e falou com Jó a respeito da "estação" ou do período zodíaco de uma constelação (Jó 38.32). 
As estações climáticas da Palestina são principalmente a estação das chuvas (novembroabril) e a estação da seca (maio-outubro). 
As primeiras chuvas (Jl 2.23; Tg 5.7; Jr 5.24) amolecem o solo esturricado pelo sol, e permitem a aragem da terra e a semeadura, enquanto as últimas chuvas (fevereiro-março) amadurecem os grãos antes da colheita de cereais na primavera (Dt 11.14). DEUS prometeu que mandaria essas chuvas na estação própria (Lv 26.4; Ez 34.26). Portanto, as safras eram colhidas em estações regulares (Jó 5.26; SI 1.3; Os 2.9; Mt 21.41; At 14.17; Gl 6.9). E cada festa judaica era celebrada a seu tempo (heb. mo'ed; por exemplo, Números 9.2,3). . 
No NT, a frase "os tempos e as estações" (gr. hoi chronoi kai hoi kairoi) tem um sentido escatológico porque se refere a acontecimentos que devem ser cumpridos antes do segundo advento de CRISTO e da restauração do reino de Israel (1 Ts 5.1; At 1.7). Essa expressão pode ter se originado em Daniel 2.21. D. Edmond Hiebert acredita que a palavra "tempos" (chronoi) está designando períodos cronológicos que podem se interpor antes da volta de CRISTO, enquanto a palavra "estações" (kairoi) indica a natureza crítica das ocorrências que distinguem esses "tempos"; portanto sua tradução seria "as eras e as crises" (The Thessalonian Epistles. Chicago. Moody, 1971, pp. 208ss.). 
Nas passagens proféticas da Bíblia Sagrada, a palavra "tempo" parece ser equivalente a "ano". Nas passagens do Apocalipse encontramos a expressão "um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (Ap 12.14; Dn 7.25; 12.7). Ela significa o período escatológico de I+2+V2 = 3V2 anos durante os quais o AntiCRISTO reinará sobre a terra. A prova de que devemos entender esse período como sendo de três anos e meio é que ele foi igualado aos 42 meses de Apocalipse 11.2; 13.5, e aos 1260 dias (42 meses de 30 dias cada) de Apocalipse 11.3; 12.6. [Obs. Pr Henrique - Dois períodos de 3 anos e meio (Grande Tribulação)]. Em outras passagens, um "dia" pode ser designado para representar um ano literal (Nm 14.34; Ez 4.6), e em Daniel 9.24-27 uma semana representa um período de sete anos. 
Para "crepúsculo" e "vigílias" veja acima sobre "Noite". 
Bibliografia. Roger T. Beckwith, "The Day, Its Divisions and Its Limits in Bíblicaí Thought", EQ, XLIII (1971), 218-227. Jack Finegan, Light from the Ancient Past, 2a ed., Princeton. Princeton Univ. Press, 1959, pp. 552-598. J. R.

 
TEMPOS DOS GENTIOS Período da história mencionado por CRISTO em Lucas 21.24 no qual os gentios terão a supremacia. Durante esse período, DEUS irá tratar judeus e gentios da mesma maneira, em tudo que diz respeito à salvação, porque a parede da separação foi abolida e existe apenas uma Igreja formada por aqueles que foram salvos pela graça através da fé (Ef 2.13-15). Mas, durante esse período, os gentios serão os grandes administradores do mundo. Os estudiosos dizem, de várias maneiras, que esse período se estende desde a queda de Jerusalém em 586 a.C, ou desde sua última destruição em 70 a.C., até a completa restauração da cidade sob o governo do Messias. 
Paulo diz: "até que a plenitude dos gentios tenha entrado", mencionando que o tempo da supremacia dos gentios será completado "e todo Israel será salvo" (Rm 11.25,26). 
Zacarias descreve o arrependimento de Israel por ocasião do segundo advento de CRISTO (Zc 12.10,11), e Isaías pergunta: "Poderse-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez?" (66.8). 
Depois do retorno de CRISTO, a nação regenerada e os santos ressuscitados que CRISTO trará consigo reinarão junto com Ele, como seu Salvador e Rei (Dn 7.22,27; Zc 14.5; Mt 19.28; 1 Ts 3.13; Jd 14; Ap 20.4-6). R. A. K
 
 
 
Tudo tem seu tempo determinado. Não há nada para o acaso, para o talvez. O fracasso de muitos, na busca do prazer e do sucesso, consiste no fato de que há transigências, modos de entender as coisas ou de pretender entendê-las. Temos feito sentir haver para tudo um meio-termo. Os extremos são perigosos. O homem culto é aquele que sabe aproveitar-se de todas as oportunidades, para a riqueza, para o prazer, para a Inteligência, construindo um todo harmônico. A harmonia da vida é tudo, e até a natureza nos, ensina isso, que veio das mãos do Criador. A falta de discernimento, a impaciência em colher os frutos do labor logo se apresentam ao homem depois de um dia afanoso de trabalho (pode ser anos), e, em faltando-lhe o raciocínio e a calma ponderante para uma análise fria e segura do que fez e esperou, atiçado pela dúvida, indaga: "Terei eu chegado a realizar o meu ideal? Terei eu corrido atrás do vento? ou semeado para outros colherem?" AI é que a sabedoria mostra a sua superioridade à estultícia. O sábio espera e raciocina; o estulto se atira a qualquer solução, e resolve que tudo é vaidade, que não adianta ser laborioso, trabalhador, pois os estultos aí estão na sua frente, vistosos, deslumbrados, enquanto ele, o sábio, vai ficando para trás. Daí a pergunta: De que vale a diligência, o labor fecundo, o dia-a-dia no campo da observação e do trabalho? Quantos naufragam porque não tiveram tempo para esperar, pois o tempo de segar ainda não tinha chegado (v. 2). Não apenas esse fracasso mas a idéia de que breve chega a morte, e tudo quanto fez para quem vai ficar? Se não houver aquele senso, "basta a cada dia o seu mal", o homem desespera e se acaba.
Existe certa dificuldade que poderíamos chamar de paradoxo referente à sabedoria. Sabedoria significa olhar para a frente e para cima; mas o tolo olha para baixo e quer comer agora o que ontem plantou. Não tem o Instinto da formiga; é como se diz do gafanhoto, que só quer devorar as plantas e nada mais. Então a diferença entre o sábio e o insensato é esta: um sabe esperar, e o outro, desesperar.
1) Como escapar do dilema (vv. 1-3).
O dilema entre a sabedoria e a loucura é de difícil resolução. O homem natural está desprovido dos apetrechos necessários a uma boa solução. Não tem a sabedoria que vem do alto (I Cor. 2:7) e vale-se apenas da sabedoria aqui embaixo. Sem aquela sabedoria é difícil encontrar o caminho a seguir, uma inteligência natural para saber que hoje é hoje e amanhã é amanhã. A confusão resulta em muitas dores e fracassos. A incredulidade na providência divina e nos seus desígnios para a vida humana faz do homem um tolo, um incapaz de conjugar os seus problemas e procurar no seu intrincado o que lhe deve interessar. O xadrez com tantas pedrinhas a serem jogadas, torna muito difícil uma solução tantas vezes. Pedras pretas e brancas: quais as que servem? Se deixássemos a tarefa ao Criador, àquele que sabe distinguir o certo do errado, então teríamos muitas soluções sábias; quantas vezes, porém, nos esquecemos dessa existência!
2) O princípio da sabedoria é o temor de DEUS (Sal. 111:10; Prov. 1:7)
Teremos nós esta sabedoria? Para nós, de um modo geral, todos os tempos são iguais, toda época é de semear e de arrancar o semeado (v. 2). A sabedoria divina diz o contrário, isto é, que há tempo de morrer, tempo de nascer, tempo de plantar e tempo de arrancar (v. 2). O que então nos falta, tantas vezes, é o discernimento dos tempos, como diz JESUS em Lucas 12:46. E ainda E el. 8:5,6; Rom. 13:11. Falta-nos muita discriminação e intuição para descobrirmos o que convém, se é já o tempo de morrer ou de viver ainda, de semear ou de arrancar. Todo este trecho se refere AO TEMPO; tempo para tudo, e o poeta vai longe nas suas dialogações, como tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras (v. 5). Está então conosco a sabedoria de acharmos o tempo de fazer as coisas, e decidir quanto a elas, como o tempo de chorar e o tempo de rir. A nossa grande dificuldade consiste em nos acharmos dentro do tempo, sem sermos do tempo, ou se somos, é mui precariamente. Somos da eternidade, do para Sempre, como o chamam alguns comentadores. Uma tentativa para descobrir o nosso lugar no tempo (o agora) e o tempo para Sempre é que nos induz a muitos fracassos. Quantos de nós somos capazes dessa distinção? Na maioria dos casos, apenas nos sentimos dentro do tempo de arrancar, esquecidos de que há um tempo de semear, e talvez a semeadura seja arrancada por outros. Em linguagem similar, somos de hoje, e hoje é o nosso dia, embora vejamos que a história nos ensina coisas muito diferentes. Então é preciso sabedoria para semear e para arrancar o semeado, para chorar e para ser alegre. O egoísmo parece ser uma das ensinanças mais criticadas neste livro. Nós somos do tempo, sim, mas não unicamente deste tempo. Ao escrevermos estas palavras, vem-nos logo à mente: Quem irá arrancar o semeado nesta página caso frutifique ou germine? Quem sabe? Só DEUS. Então por que semear? Porque é tempo de semear e há de vir o tempo de arrancar o semeado. Seja esta a nossa filosofia, e fiquemos contentes. Seja a sabedoria divina o nosso lema, e o resto fica com Aquele que domina sobre tempos e tempos e para sempre.
 
Eclesiastes 3:1-15 - A tirania do tempo - A Mensagem de Eclesiastes, de Derek Kidner - ABU Editora SC - Caixa postal 30505 - 01051 – São Paulo – SP
Talvez “tirania” seja uma palavra forte demais para o moderado fluxo e refluxo descrito com essas palavras o qual nos leva durante a vida inteira de uma atividade para outra oposta, e de volta novamente àquela. A descrição é agradável, com uma variedade de humor e de ação revelando diferentes ritmos em nossas ocupações. Agrada-nos o ritmo, pois quem gostaria de uma primavera perpétua (“tempo de plantar”, mas nunca colher). No contexto de uma busca de finalidade, no entanto, este movimento de cá para lá e de lá para cá não é nada melhor do que o círculo vicioso do capítulo primeiro; e, além disso, traz consigo suas próprias conseqüências perturbadoras. Uma delas é que nós dançamos ao som de uma música, ou de muitas delas, que não foram compostas por nós; a segunda é que nada do que buscamos tem alguma permanência. Atiramo-nos a uma atividade qualquer que nos dê satisfação, mas com que liberdade a escolhemos? Dentro de quanto tempo estaremos fazendo exatamente o oposto? Talvez as nossas escolhas nem sejam mais livres do que as nossas reações diante do inverno e do verão, ou da infância e da velhice, ditadas pela marcha do tempo e por mudanças espontâneas.
Vista desta forma, a repetição “tempo... e tempo” começa a tornar-se opressiva. Seja qual for a nossa capacidade e iniciativa, o nosso verdadeiro senhor parece ser a inexorável mudança das estações: não apenas as que se encontram no calendário como também aquela maré de acontecimentos que ora leva a um determinado tipo de ação que nos parece adequado, ora a um outro que coloca tudo de maneira inversa. Obviamente, pouco temos a dizer das situações que nos levam a chorar, a rir, a prantear e a saltar de alegria; mas os nossos atos mais deliberados também podem ser condicionados pelo tempo, mais do que supomos. “Quem diria”, falamos às vezes, “que chegaria o dia em que eu acabaria fazendo tal ou tal coisa, e achando que é o meu dever!” Assim, a nação pacifista prepara-se para a guerra; ou o pastor de ovelhas pega a faca para matar a criatura que ele antes cuidou para que não morresse. O colecionador distribui o seu tesouro; amigos têm desavenças amargas; a necessidade de falar vem depois da necessidade de guardar silêncio. Nada do que fazemos parece, fica livre desta relatividade e desta pressão, quase uma imposição, vinda de fora.
Nossa reação natural seria buscar a realidade em algo além das mudanças, tratando a esfera das experiências cotidianas como um mero passatempo. Para nossa surpresa, no versículo 11 Coelet nos faz ver que essas perpétuas mudanças não são algo desordenado, mas um padrão deslumbrante e revelador, uma dádiva de DEUS. O problema não é que a vida se recuse a ficar parada, mas sim que nós só percebemos uma fração do seu movimento e do seu plano sutil e intricado. Em vez da ausência de mudanças, temos uma coisa melhor: um propósito dinâmico e divino, com um princípio e um fim. Em vez de uma perfeição congelada temos o movimento caleidoscópico (tem a ver com olhar para as coisas de diferentes perspectivas, juntando o velho com o novo) de inúmeros processos, cada um com seu próprio caráter e com seu período de florescer e amadurecer, formoso no seu devido tempo, contribuindo para a obra-prima total que é obra do Criador. Nós captamos estes momentos brilhantes, mas mesmo à parte das trevas com que se entremeiam, eles deixam-nos insatisfeitos devido à falta de um significado total que possamos entender. Diferentemente dos animais, absorvidos pelo tempo, nós queremos vê-los em seu contexto pleno, pois conhecemos um pouco da eternidade: o suficiente pelo menos para comparar o efêmero com o “eterno”. Parecemos alguém desesperadamente míope, percorrendo centímetro por centímetro uma grande tapeçaria ou pintura na tentativa de entender o todo. Vemos o suficiente para reconhecer um pouco de sua qualidade mas o grande desenho se nos escapa, pois nunca podemos nos afastar o suficiente para vê-lo como o Criador o vê, completo e por inteiro, desde o princípio até o fim.
Esta incompreensibilidade é desanimadora para o secularista pensante, mas não para o crente. Ambos podem refugiar-se na vida aproveitando-a ao máximo, mas o homem que não têm fé age no vazio. O versículo 12 não é tão frívolo como talvez pareça em algumas versões, como na ER a frase final, enquanto viverem, lança uma sombra sobre qualquer empreendimento. Se nada é permanente, muito embora grande parte do nosso trabalho vá sobreviver a nós, estamos apenas enchendo o tempo; e disso vamos nos dar conta mais cedo ou mais tarde.
O crente, por outro lado, pode aceitar o mesmo tipo de programa despretensioso, não como um tapa-buraco mas como uma tarefa. É um dom de DEUS (v.13), uma porção distribuída em nossa vida cujo propósito é conhecido pelo Doador e é parte de sua obra eterna; pois DEUS não faz nada em vão. Como o versículo 14 destaca, os planos divinos são diferentes dos nossos e em nada precisam ser corrigidos ou acrescidos: eles perduram. O eternamente deste versículo combina com a eternidade colocada no coração do homem (v.11). Participar um pouco disto, por mais modestamente que seja, é um escape da “vaidade de vaidades”.
Assim todo o parágrafo fala com a “bondade” e a “severidade” simultâneas que encontramos na conhecida frase de Romanos 11:22: “... para com os que caíram, severidade; mas para contigo, a bondade de DEUS...” O homem ligado às coisas da terra, à luz dos versículos 14 e 15 e de toda essa seção é prisioneiro de um sistema que ele não consegue quebrar nem sequer vergar; e por trás disso está DEUS como meio de fuga, e nenhum jeito de alijar-se da carga que o estorva ou incrimina. Mas o homem de DEUS ouve estes versículos sem tais receios. Para ele o versículo 14 descreve a fidelidade divina que transforma o temor de DEUS em um relacionamento filial e frutífero; e o versículo 15 lhe assegura que DEUS conhece todas as coisas de antemão, e nada fica esquecido. DEUS não tem empreendimentos abortivos, nem homens que ele tenha esquecido. Novamente Coelet demonstra, de passagem, que o desespero que ele descreve não é o seu próprio, e nem precisa ser o nosso.
Mas há muitos outros fatos acerca do mundo que ele precisa destacar. Agora ele volta-se para o cenário da sociedade humana e a maneira de como nós exercemos o poder.
 
Cronos e Kairos. 
Cronos e Kairos são termos gregos para designar o tempo. Cronos é o tempo medido pelo relógio, calendário, rotina. É o tempo determinado dentro de um limite. Kairos significa o momento certo, oportuno. Refere-se a um aspecto qualitativo do tempo.

Aqui, quero mostrar esses dois tempos enquanto vivência em nosso dia-a-dia profissional. Falamos muito de administração de tempo, que saber administrar o tempo é de suma importância para o sucesso de nossas atividades, que tempo é dinheiro e muitas outras afirmações sobre como fazer o tempo trabalhar a nosso favor.

Nosso dia-a-dia é marcado por esses dois tempos, enquanto cronos quantifica, kairos qualifica. Isso significa que podemos viver o tempo burocrático, medido por cronogramas, horas, prazos determinados, com qualidade, valorizando e qualificando o instante, o momento vivido. Porque Kairos é a ação que muda o sentido interior das nossas atividades diárias. Uma vez que não podemos fugir do cronos, podemos dar atenção a pequenos detalhes do nosso dia-a-dia que tornarão nossa vida mais plena e feliz.

Com certeza, não é fácil fazer esses dois tempos caminharem juntos. Rotinas, organização burocrática, cronogramas a serem cumpridos, horários determinados, reuniões e tantas atividades pelas quais somos cobrados. Mas, essa burocracia é necessária até para que possamos viver o tempo Kairos. Imagine a alegria de uma meta cumprida, o trabalho da equipe atingindo seus resultados, isso é qualidade, é momento oportuno. O pagamento do salário, por exemplo, é uma burocracia que permite qualificar a sua vida, fazer o que você acha prazeroso.

No dia-a-dia, precisamos ter a disponibilidade interior de valorizar as atividades que realizamos e as que outras pessoas realizam por nós. Se o trabalho de um gari, por exemplo, for melhor valorizado, automaticamente ele o fará com mais alegria, cumprirá seus horários e verá grande sentido em suas atividades. Assim acontece com todas as outras formas de trabalho. Isso é viver cronos transformado em Kairos. Sentir a vida mesmo nas tensões provocadas por tantos afazeres. Aprender a conviver com os ruídos de uma vida, muitas vezes mecânica, porque quando estamos bem, as coisas vão bem e o tempo, seja medido por um sentimento ou por um minuto é um instante que não volta a se repetir. Como muito bem disse Rubem Alves: “O tempo pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração”.
Pensem nisso! Tenha um cronos recheado de Kairos.
 
 
TEMPO, DIVISÕES BÍBLICAS DO TEMPO - Dicionario Champlin - CPAD
A palavra portuguesa tempo vem do latim, tempus, derivado do termo grego temno, «decepar», «cortar fora». A idéia é que o tempo é algo dividido em partes, como porção de alguma duração maior de tempo.
Esboço:
I.    Terminologia
II.    Divisões Especificas do Tempo
III.    Gráfico das Divisões e dos Nomes
IV.    Conceitos Bíblicos do Tempo
I. Terminologia
No hebraico:
1.    Yom, «dia». Ou um dia natural, de 24 horas, ou algum tempo específico, com acontecimentos especiais, como «o dia dc Senhor», o qual já indica um uso metafórico. Corresponde a eméra, no grego (ver abaixo). É muito comum.
2.    Zeman, «tempo determinado». Ver Ecl. 3:1; ver também Dan. 2:16, quanto à idéia de «período determinado».
3.    Mahar, «tempo vindouro» ou «amanhã». Ver Êxo. 13:14; Jos. 4:6,21.
4.    Eth, «tempo geral», «tempo da tarde» (Jos. 8:29), «tempo cumprido» (Jó 39:1,2), «à hora do sacrifício», em Dan. 9:21. Pode estar em foco qualquer «período» específico (Eze. 16:8).
5.    Paam, «um tempo», ou, mais literalmente, «um golpe». Ver Sal. 119:126; Gên. 18:32; Êxo. 9:27; Pro. 7:12. Algumas vezes é traduzido como «agora».
6.    Olam, «tempo oculto», tempo obscuro quanto à duração, cujo * começo e fim estão na dúvida, ocultos do conhecimento humano. Ver
Jos. 24:2; Deu. 32:7; Pro. 8:23.
7.    No aramaico, iddan, «tempo estabelecido». Ver Dan. 4:16,23,25,32. No plural, iddanim, essa palavra pode significar «anos», segundo parece ser o seu sentido nos versiculos mencionados. Ver também Dan. 7:25,12:7. Mas em Dan. 4:29 parece estar em pauta a idéia de «duração de tempo», e não exatamente de um ano. Keil comenta sobre aquele versículo, onde o vocábulo em pauta é usado de maneira flexível.
8.    Moed, «tempo fixado». Ver Êxo. 34:18; I Sam. 9:24; Dan. 12:7.
9.    Monim. «tempos», «números». Ver Gên. 31:7,41.
10.    Regei, «tempos», «pés». Ver Êxo. 23:14; Núm. 22:27,32,33.
11.    Mispar-hay-yamim, «número de dias». Ver I Sam. 27:7; II Sam. 2:11.
No grego:
1.    Eméra, «dia». Palavra extremamente comum no Novo Testamento, começando por Mat. 2:1 e terminando em Apo. 21:25.
2.    Geneá, «geração». Ver Atos 14:16; 15:21.
3.    Kairós, «período fixo». Outra palavra grega muito usada, começando em Mat. 8:29 e terminando em Apo. 22:10.
4.    Chrónos, «tempo». Palavra usada por trinta e três vezes no Novo Testamento, desde Mat. 2:7 até Apo. 10:6.
5.    Nun, «agora». Ver Mat. 24:21; Mar. 13:19; Cor. 16:12.
6.    Ora, «hora». Ver Mat. 14:15; 18:1; Mar. 6:35; Luc. 1:10; 14:17; João 16:2,4,25; I João 2:18; Apo. 14:15.
7.    Poté, «outra vez». I Cor. 9:7; I Tes. 2:5; Heb. 1:5,13; 2:1.
8.    Prothesmía, «tempo designado de antemão», Gál. 4:2.
9.    Pópote, «qualquer tempo». Ver João 1:18; 5:37; I João 4:12.
10.    Ékpalai, «tempo antigo». Ver II Ped. 2:3.
11.    Eúkairos, «tempo oportuno», Heb. 4:16.
II. Divisões Específicas do Tempo
1.    Shanah, «ano». A idéia básica da palavra é «revolução», ou seja, algo que se repete, uma unidade onde há uma mudança das estações. Para os hebreus, nos tempos pré-exílicos, o ano era lunar, e consistia em 354 dias, oito horas e 38 segundos, havendo doze meses lunares. Naturalmente, os antigos hebreus não sabiam da duração exata do ano lunar, conforme acabamos de mostrar. Como esse ano lunar tem cerca de seis dias a menos que o ano solar, os hebreus precisavam acrescentar, ocasionalmente, um mês, a fim de preservar a regularidade das festas da colheita e da vindima. Esse acréscimo mantinha o mês lunar mais ou menos igual ao mês solar. Todavia, não se sabe qual método era usado pelos hebreus para fazerem esse acréscimo, nos dias antigos. Entre os judeus posteriores, depois do mês de Adar, havia o Ve-Adar, ou segundo Adar, como adição. O Sinédrio decretava essa adição, quando isso era sentido como necessário. Mas nunca se fazia qualquer acréscimo a um ano sabático.
O mês de Abibe, ou Nisã (março-abril), dava início ao ano, entre os hebreus (Est. 3:7). O ano civil, porém, começava com o mês de Tisri (outubro). Forneci detalhes sobre os meses e anos, no artigo Calendário Judaico (Bíblico), juntamente com as festividades e os dias de celebração nacional, constantes nesse calendário.
2.    Hodesh, «mês». Literalmente, «lua nova». Os hebreus tinham um mês lunar de cerca de 29-1/2 dias. A regra geral aplicada era que em um ano não podia ocorrer menos do que quatro meses completos e nem mais do que oito meses completos. Para fazer os meses lunares corresponderem ao ano solar, ocasionalmente era adicionado um mês extra, conforme dissemos acima. Antes do exílio, ocasionalmente os meses são numerados, e não chamados por nomes (ver II Reis 25:27; Jer. 52:31; Eze. 29:1), embora também pudessem ser chamados por nomes diversos, como: mês de abibe (Êxo. 13:4; 23:15), 
2. Hodesh, «mês». Literalmente, «lua nova». Os hebreus tinham um mês lunar de cerca de 29-1/2 dias. A regra geral aplicada era que em um ano não podia ocorrer menos do que quatro meses completos e nem mais do que oito meses completos. Para fazer os meses lunares corresponderem ao ano solar, ocasionalmente era adicionado um mês extra, conforme dissemos acima. Antes do exílio, ocasionalmente os meses são numerados, e não chamados por nomes (ver
II Reis 25:27; Jer. 52:31; Eze. 29:1), embora também pudessem ser chamados por nomes diversos, como: mês de abibe (Êxo. 13:4; 23:15), mês de zive (l Reis 6:1,37), mês de bul {I Reis 6:38) — nomes esses que dizem respeito a atividades agrícolas. Após o exílio foram dados nomes específicos aos meses, conforme mostro no artigo sobre o Calendário Judaico, mormente em seu terceiro ponto.
3.    Shabua, «semana», no grego, sabbaton, «descanso». O intervalo entre os sábados, ou dias de descanso. O texto de Gên. 2;2,3 já menciona a semana. Ver também 7:4; 8:10,12. Instituições de semanas tornaram-se importantes para a sociedade dos hebreus. Ver Núm. 19:11; 28:17; Êxo. 13:6,7; 34:18; Lev. 14:38; Deu. 16:8,13. Após o exílio, semanas específicas receberam designações específicas. Ver Miq. 16:2,9; Luc. 24:1; Atos 20:7. A derivação astronômica da semana repousa sobre o fato de que a lua muda, aproximadamente, a cada sete dias (na verdade são 7-1/8 dias), de tal modo que o mês lunar consiste em quatro semanas, ou quatro quartos. Os nomes dos dias da semana derivaram-se, em vários idiomas, de diversas origens. Os planetas deram aos dias os seus nomes, dentro da cultura egípcia; daí, o costume passou para a cultura romana, e, daí, para muitas outras.
4.    Yom, «dia». Literalmente, «quente»; no grego, eméra, «período de tempo». Em ambos esses idiomas, está em pauta o dia natural, assinalado por luz e trevas; ou, metaforicamente, um período de tempo que tem propósitos ou características específicas. A palavra hebraica ocorre pela primeira vez em Gên. 1:5. «Dia» é a mais antiga designação de tempo, e também a mais comum. Os ant;gos marcavam o dia, ou do pôr-do-sol ao pôr-do-sol, ou da alvorada à alvorada. Ver Lev. 23:32; Êxo. 12:18 quanto à primeira maneia. Os fenícios, os númidas e várias outras nações antigas também usavam esse método, mas as nações modernas preferem seguir o método romano. Quanto a usos figurados da palavra «dia», ver Gên. 2:4, Isa. 22:5, Joel 2 2 Este Dicionário apresenta vários artigos sob o título Dia. Ver também Ca,en-dário Judaico, em seu primeiro ponto. Vários artigos foram escritos sobre diferentes calendários.
5.    Shaah, «hora». Literalmente, «um olhar». No grego, ora, «período específico». A palavra é usada de várias maneiras, mas, principalmente, indicando uma vigésima quarta parte de cada dia completo (noite e dia). Lemos acerca das «horas», pela primeira vez na Bíblia, já ao tempo do cativeiro babilônico (ver Dan. 3:6; 5:5); parece que os babilônios foram um dos primeiros povos a dividir o dia em horas. Deles, os gregos derivaram a idéia (ver Herodoto 2.109). No Novo Testamento, encontramos as «vigílias», cada uma das quais consistia em várias horas fixas: três ou quatro. Ver o artigo detalhado sob-e Hora. Esse termo era e continua sendo usado em sentido metafórico, conforme é ilustrado pelo artigo acima referido. Ver também sobre Vigília.
IV. Conceitos Bíblicos do Tempo
Apesar da Bíblia não conter qualquer filosofia formal do tempo e do espaço, há conceitos relativos aos mesmos que se revestem de importância filosófica. Ver o artigo Tempo e Espaço. Filosofia do, que inclui as principais idéias sobre a questão. Ofereço aqui algumas idéias:
1.    Somente DEUS sempre existiu, sendo ele a força por detrás de qualquer outra existência.
2.    DEUS revelou-se ao homem, bem como o seu plano de redenção, por meio da história humana, de forma linear. A criação do homem foi seguida pela queda; o juízo divino sobreveio ao homem caído. Foi formaca uma nação com propósitos remidores; essa nação está destinada a uma elevada glória e posição entre as nações. Dessa nação veio o Messias ou CRISTO, o qual tem implicações universais, que envolvem cada indivíduo. Os remidos chegarão a participar de sua natureza. Os não-remidos finalmente serão restaurados, em uma obra secundária do Logos. A eternidade crovê um progresso interminável, quanto aos remidos, no tocante às qualidades divinas, visto que os remidos participarão de sua natureza. A restauração pode encerrar muitas surpresas para os não-remidos. Ver os artigos intitulados Redenção; Salvação e Restauração, que detalham esses conceitos.
3.    A Bíblia contém uma filosofia da história, na qual Aquele que vve fora do tempo (DEUS em seus atos) entra no tempo. O tempo será absorvido pela eternidade, onde não haverá mais tempc. O tempo é real, e não uma ilusão, conforme erroneamente supõem algumas fés orientais.
4.    O Ser que vive fora do tempo representa a vida dos mundos não-materiais. A vida temporal representa a vida física. O homem, como ser dual (material e imaterial), é capaz de experimentar tanto o tempo quanto a eternidade. O homem tem um propósito e um destino a cumprir dentro do tempo; mas, a longo prazo, também tem um destino, já na eternidade.
5.    A expressão «séculos dos séculos» refere-se à eternidade. Uma era (no grego, aeon ou aion) dá a entender ciclos futuros, que formarão a eternidade, cada um desses ciclos com seu próprio propósito. Esse assunto permanece essencialmente misterioso para nós. Alguns acreditam que o tempo, conforme o conhecemos, na verdade é circular, constituído por uma série de círculos, e que o tempo linear sobre o qual agora falamos, consiste meramente nas séries de eventos que constituem o ciclo presente. Talvez isso esteja certo. É razoável supormos que os tratos de DEUS com o mundo têm ocorrido em muitos grandes ciclos do tempo, relacionados a seres e criações acerca dos quais nada sabemos, e que o presente ciclo dentro do qual vivemos, parecendo ser o único tempo existente, é apenas uma ilusão. Orígenes especulava que os ciclos nunca cessarão, e que um novo ciclo, uma vez iniciado, repetirá a necessidade de redenção, por ter havido outra queda. E talvez isso tenha ocorrido por muitas vezes. Talvez essas especulações envolvam alguma verdade, mas não temos meios de investigá-las.
6.    Evidências geológicas e arqueológicas definidamente indicam a existência de uma raça humana pré-adâmica. Ver sobre Antediluvianos; Criação e Adão.
7.    A Igreja Ocidental (católicos romanos, protestantes e evangélicos) tem uma versão linear de como DEUS opera na história e na redenção humanas O homem foi criado e caiu; CRISTO proveu a redenção; o homem precisa encontrar a salvação em um único período de vida terrena, quando é salvo ou condenado, pois a morte física determina uma estagnação sem remédio. Já a Igreja Oriental tem uma visão circular da questão. Para ela, a alma humana foi criada em algum passado distante (pois é preexistente), cujo ponto não podemos demarcar em um círculo. Ademais, a morte física também não assinala um ponto absoluto nesse círculo. A vida pós-túmulo caracteriza-se por uma contínua oportunidade; não podemos assinalar um ponto no círculo em que DEUS interromperá essa oportunidade. Todavia, no cristianismo oriental alguns assinalam como marca do fim dessa oportunidade a segunda vinda de CRISTO, e não por ocasião da morte biológica. Mas há outros que não tentam assinalar marca alguma, deixando a questão inteiramente nas mãos de DEUS, acreditando que ali penetramos em mistérios divinos insondáveis. De acordo com esse ponto de vista circular, não há estagnação, visto que os remidos haverão de progredir para sempre na natureza divina e seus atributos, enquanto que os não-remidos participarão de uma obra secundária do Logos, cuja atuação não pode ser estagnada. Além disso, as almas humanas diversificar-se-ão em muitas espécies espirituais, nessa evolução espiritual. Os remidos participarão da natureza divina, o que representa o mais elevado potencial oferecido aos seres humanos.
8.    O Logos, conhecido como CRISTO em sua encarnação, está relacionado a todos os períodos de tempo, estando envolvido na criação, como também em uma missão tridimensional, que inclui todos os lugares: a terra, o céu e o inferno. Nenhum desses três aspectos chegará jamais ao término; todos eles continuarão atuantes em favor dos homens. De acordo com esse ponto de vista, fica garantido aos homens, dentro do tempo, que a dimensão fora do tempo de seus seres será transformada por alguma eficaz operação de DEUS. Esse conceito mostra-nos que DEUS não se apressa na consecução de seus propósitos. Apesar de os homens limitarem o tempo de que dispõem, essa limitação é falsa e ilusória. A redenção da alma humana eterna requer muito tempo.
9.    A visão humana daquilo que DEUS está realizando, no tocante ao tempo e à eternidade, sempre será algo fragmentar, geralmente confinada aos ensinos de alguma denominação religiosa específica. Mas a verdade sempre é mais extensa do cue a avaliação humana acerca dela.

III. Gráfico das Divisões e dos Nomes
Os hebreus antigos marcavam o tempo com a ajuda da lua, dos fenômenos naturais e das observâncias religiosas:

Hora Moderna  - Judaico - Talmude

18:00 horas - Pôr-do-sol - Gên. 28:1; Êxo. 17:12; Jos. 8:29 - Crepúsculo (no árabe, ahra)
18:20 horas - Estrelas aparecem - Noitinha, shema ou oração             
22:00 horas - Fim da primeira vigília Lam. 2:19 - O jumento orneja
24:00 horas - Meia-noite Êxo. 11:4; Rute 3:8; Sal. 119:62; Mat. 25:6; Luc. 11:5
2:00 horas - Fim da segunda vigília Juí. 7:19 - O cão ladra
3:00 horas - Canto do galo Mar. 13:35; Mat. 26:75
4:30 horas - Segundo canto do galo Mat 26:75; Mar. 14:30
5:40 horas - Início do alvorecer
6:00 horas - Nascer do sol (Fim da terceira vigília) Êxo. 14:24; - Alvorada (no árabe, subah) - Núm. 21:11; Deu. 4:41; Jos. 1:15; I Samuel. 11:11 - Três toques de trombeta - (no árabe, doher) Sacrifício matinal
9:00 horas - Primeira hora da oração Atos 2:15
12:00 horas - Meio-dia Gên. 43:16; I Reis 18:26; Jó 5:14
13:00 horas - Grande Vesperal - Primeira mincha (oração); (no árabe, asei)
15:30 horas - Pequena Vesperal - Segunda mincha (oração); (no árabe, asei)
17:40 horas - Pôr-do-sol Gên. 15:12; Êxo. 17:12; Luc. 4:40 - Sacrifício da tarde no altar noroeste. Nove toques de trombeta.
18:00 horas - Seis toques de trombeta na véspera do sábado.
 
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Uma das coisas mais importantes no processo ensino-aprendizagem é a didática do professor, ou da professora, isto é, a arte de transmitir o conteúdo específico aos alunos. Assim, a fim de expor o presente tópico, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo, conforme a sua possibilidade. Exponha os conceitos bíblicos de tempo, em seguida, aplique-os com o auxílio do esquema.
 
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO - “TEMPO E TEMPO
DEUS nos deu o tempo. Ele não vive no tempo. O tempo é nosso, da humanidade. É um dom de DEUS a cada ser humano. Ora, se o tempo é um dom que DEUS nos concedeu, concluímos que, como dom, devemos saber como administrá-lo. DEUS nos cobra por tudo que fazemos de errado, inclusive a má administração do nosso tempo. Por isso o apóstolo Paulo disse: ‘Remindo o tempo porquanto os dias são maus’. 
Existem muitas pessoas as quais pensam que o tempo é de DEUS. De certa forma, estão certas. Quem criou esta dimensão e nos colocou nela foi DEUS. Mas DEUS fez o tempo para nós. O tempo é nosso. O tempo é dádiva, é próprio da humanidade. Ela deve saber como aproveitá-lo, como usufruir dele o máximo que puder, sem erros; se não desvalorizará as suas próprias almas.
Pensemos nisso um pouco mais e no sentido da individualidade” (DANIEL, Silas. Reflexões sobre a Alma e o Tempo: Uma teologia de chrónos e kairós. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.124).
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO - “APROVEITE CORRETAMENTE O SEU TEMPO
[...] Quando o tempo é bem aproveitado, ele se torna satisfatoriamente extenso para os que o achavam curto por ser veloz e prazerosamente veloz para quem não gostava dele por achá-lo extenso.
Uma indagação interessante e oportuna seria: ‘Como aproveitar bem o meu tempo?’ A resposta óbvia seria: fazendo o que gosto e o que me faça progredir.
Fazer o que não gostamos é ruim demais. Quando faço o que não gosto, faço malfeito e perco o meu tempo, angustio a vida. Todavia, se doso bem o tempo medido com o tempo vivido, e este último é vivenciado intensamente no que gosto de fazer, tudo se encontra no seu devido lugar e não há mais insatisfação. 
Existe ainda uma contraposição: não é verdadeira a afirmativa de que há coisas que fazemos e devemos fazer mesmo sem gostar? Sim, por causa da necessidade. Primeiro a obrigação (no sentido de dever, mesmo que sem prazer); depois os trabalhos que eu gosto de fazer (dever com prazer ou coisas que são boas para mim, mesmo que não sejam tão imprescindíveis) e, por fim, o lazer. Quando não seguimos essa regra, a relação entre tempo medido e tempo vivido não é satisfatória” (DANIEL, Silas. Reflexões sobre a Alma e o Tempo: Uma teologia de chrónos e kairós. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.134).

AJUDA BIBLIOGRÁFICA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
Comentários Bíblicos - TT W. W. Wiersbe
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/pro, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
GILBERTO, Antonio. A BÍBLIA Através dos Séculos. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. 
Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005.
Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18.
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Dennis A. SMITH, “Pistas polêmicas para uma pastoral no final do milênio” in
Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD
Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP
Impressão 05/1996  -  http://www.vidanova.com.br/ 
www.estudosbiblicos.com.br 
MURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985.
Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova
Culto Doméstico - www.centraldepregadores.com.br/napoleaofalcao/ 
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