Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva Slides - https://ebdnatv.blogspot.com/2019/07/slides-licao-2-mordomia-do-corpo-pr.html
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional."
(Rm 12.1)
VERDADE PRÁTICA
O corpo do cristão é o “templo do ESPÍRITO SANTO” e, portanto, deve ser preservado para glória de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Ts 5.23 A tricotomia do corpo
Terça – Rm 6.12 O pecado não deve reinar em nosso corpo
Quarta – 1 Co 6.13b O nosso corpo não é para a prostituição
Quinta – Rm 8.13 Devemos mortificar as obras do corpo
Sexta – 1 Ts 5.23 O corpo deve ser conservado irrepreensível
Sábado – 1 Co 6.19,20 Devemos glorificar a DEUS em nosso corpo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 6.13-20.
13 - Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; DEUS, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. 14 - Ora, DEUS, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. 15 - Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros de CRISTO e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. 16 - Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. 17 - Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. 18 - Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. 19 - Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS.
OBJETIVO GERAL
Expor a mordomia do corpo cristão sob o entendimento bíblico de que somos “templo do ESPÍRITO SANTO”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSExplanar sobre a dimensão material do corpo;
Elucidar a dimensão espiritual do corpo;
Correlacionar o culto racional com a mordomia do corpo. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O nosso corpo foi maravilhosamente criado por DEUS. As Escrituras demonstram essa obra especial da criação. O nosso corpo tem duas dimensões ao menos, a material e a imaterial, esta constituída de alma e espírito. Num contexto materialista em que vivemos, precisamos reforçar a visão bíblica da integralidade do ser humano. Esta lição, bem como a próxima, buscará mostrar o ser humano todo. Quando o nosso Senhor proveu a salvação para ele, o fez de modo integral. O ser humano é corpo, alma e espírito. Somos razão e sentimento, cérebro e coração. Nada se exclui, mas tudo se complementa.
PONTO CENTRAL - O corpo do cristão é o templo do ESPÍRITO SANTO. Resumo da Lição 2, A Mordomia do Corpo
1. A formação maravilhosa do corpo.
1. O corpo segundo as Escrituras.
1. “Um sacrifício vivo”.
SÍNTESE DO TÓPICO I - A dimensão material do corpo revela uma obra maravilhosa; a estrutura do corpo, o arquiteto que o planejou. SÍNTESE DO TÓPICO II - A dimensão espiritual do corpo envolve a gravidade do pecado contra o corpo e a necessidade de sua santificação. SÍNTESE DO TÓPICO III - O culto racional e a mordomia do corpo estão sob a perspectiva do “sacrifício vivo”, do “sacrifício santo” e do “sacrifício agradável”.
Resumo da Lição do Pr. Henrique INTRODUÇÃO O homem constitui-se de três partes: corpo, alma e espírito. Essa triunidade é constituída por 3 partes distintas. Chamamos isso, a personalidade humana, tecnicamente, de tricotomia. Esta. Ao falar da criação do homem, se caracteriza na Bíblia com estas palavras: "Fostes comprados por bom preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS". 'Criou DEUS, pois, o homem" (Gn 1.27). A Bíblia apresenta um fato e não se preocupa em prová-lo. No hebraico, a língua do Antigo Testamento, a palavra homem significa literalmente terra, pó, barro. No grego do Novo Testamento, o termo homem tem uma definição filosófica que corresponde a "aquele que olha para cima", porque entendiam que o homem é um ser superior no reino animal. Como tricotomia que é, o ser humano será arrebatado para a Nova Jerusalém completo em corpo glorificado, alma lavada e purificada no sangue de JESUS e espírito ligado a DEUS pelo ESPÍRITO SANTO; ou será lançado no inferno e depois lago de fogo e enxofre completo (corpo, alma e espírito). O homem é uma tricotomia e no final de sua vida na terra os três (tricotomia) se unirão, ou na Nova Jerusalém (salvos) ou no Lago de fogo e enxofre (ímpios). Corpo, alma e espírito. Explico pela Palavra de DEUS. Muitos têm dúvida se o espírito vai para o inferno devido a um versículo de Salomão em Eclesiastes - E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a DEUS, que o deu. Eclesiastes 12:7 ISSO CONFUNDE MESMO. Salomão estava se referindo a si próprio como justificado perante DEUS, portanto, seu espírito era de um salvo e voltaria para DEUS com sua morte. Como não tinha conhecimento do destino do corpo (arrebatamento) pensava que este iria para a sepultura e lá permaneceria para sempre. Quanto ao destino do corpo e alma do descrente vejamos o que JESUS falou: Mt 5:29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Mt 10:28 E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Lucas 16:23, 24 Em Apocalipse vamos ver algo sobre o espírito ser lançado no lago de fogo e enxofre. Ap 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo: esta é a segunda morte. (corpo e alma, como já vimos, aqui estão incluídos)
Ap 20:15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Ap 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Agora veja com certeza que o espírito é lançado no lago de fogo e enxofre, pois a besta e o falso profeta que viveram durante a grande tribulação são lançados vivos no lago de fogo e enxofre. Vivos - corpo, alma e espírito. Lembrando também que os demôniose Satanás são espíritos e vão ser lançados no lago de fogo e enxofre. Ap 19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20:15
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Apocalipse 20:10 I – A DIMENSÃO MATERIAL DO CORPO
1. A formação maravilhosa do corpo.
Fazer tatuagem está muito na moda mas muitas pessoas dizem que é errado. O que a Bíblia diz? Tatuagem é pecado? Quais são os limites? Esses 4 versículos dão a resposta...
Só há um versículo que fala diretamente sobre tatuagem. Esse versículo explica que é pecado se tatuar como parte de um ritual de outra religião. A Bíblia não fala mais sobre tatuagem mas tem alguns princípios gerais que ajudam o crente a decidir se é certo ou não para si.
Tatuagem não é brincadeira! Você vai ter de viver com ela pelo resto da vida. Por isso, antes de fazer, se pergunte: "isso vai dar glória a DEUS?" Vai dar um bom ou um mau testemunho? Sua consciência permite?
1. Algumas tatuagens são pecado
Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor. Levítico 19:28
Esse é o único versículo na Bíblia que fala diretamente sobre tatuagem! (Obviamente não é um tema central da Bíblia.) DEUS deu essa regra aos israelitas, para se distinguirem de outros povos. Mas porque era proibido?
Em muitas culturas, as pessoas faziam (e ainda fazem) tatuagens como parte de rituais pagãos. Uma tatuagem dessas representaria uma dedicação à idolatria. Assim, podemos concluir que, dependendo das circunstâncias, do significado ou da intenção, certas tatuagens podem ser pecado.
2. Glorifique a DEUS
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS. 1 Coríntios 6:20
A primeira pergunta que você deve fazer quando pensa em fazer uma tatuagem (ou outra coisa qualquer com o corpo) é: isso glorifica a DEUS? Qual é a mensagem da tatuagem? Evite algo que possa afetar seu testemunho como cristão.
3. Será que convém?
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem. 1 Coríntios 10:23,24
Você vai ter de viver com essa tatuagem a vida toda. Pense muito bem antes de fazer. Você é livre para fazer sua escolha mas nem tudo convém.
Em termos práticos, é preciso ter muito cuidado na hora de fazer uma tatuagem, para não se tornar uma inconveniência. Evite tatuagens e localizações no corpo que poderão prejudicar sua empregabilidade, suas relações familiares e suas amizades (sim, uma tatuagem pode afetar todas essas áreas!) ALIMENTAÇÃO PECAMINOSA E PECADO SEXUAL
Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. Atos 15:29.
Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de DEUS. 1 Coríntios 10:31 Porque esta é a vontade de DEUS, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; 1 Tessalonicenses 4:3 PROIBIDO COMER SANGUE. 2. A estrutura do corpo humano.
A estrutura do corpo humano. A FÓRMULA QUÍMICA DO CORPO HUMANO
A fórmula química do corpo humano foi assim calculada: - 05 partes de matérias minerais; - 13 partes de gorduras; - 16 partes de albumina; - 66 partes de água. Equivale a dizer que se deduzimos a água, a quase totalidade do que resta no corpo humano compõe-se de matérias protéicas. As matérias protéicas são os constituintes essenciais dos tecidos. Todos os elementos químicos, nos processos de digestão e oxidação, produzem calorias, mas o objetivo principal da ingestão das proteínas é reparar as perdas de elementos albuminosos, que, em proporção de trinta a setenta gramas, o adulto destrói por dia. Esta reparação é algo absolutamente essencial. Quando não é possível obter estes elementos do alimento, o corpo extrai-os dos seus próprios tecidos, causando o enfraquecimento que se observa durante um jejum, ou quando, por razões de enfermidade, a assimilação é imperfeita. Em investigações onde se procedeu ao desdobramento de uma molécula proteica, resultou a verificação de que se trata de uma micro–estrutura muito complexa, ao contrário do que se supunha até aí. No processo de análise desta molécula foram isolados vinte e um aminoácidos, aos quais se atribuíram determinados efeitos no processo digestivo e assimilativo. |
Porém, quando basar aparece como corpo, está se referindo à parte visível e total do corpo humano (1 Rs 21.27; SI 119.120; Gn 2.24).
II – A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO Vários são os tipos que podem ilustrar a importância do “corpo humano”.
b) Templo de DEUS (1 Co 6.19). (Rm 12.1; 1 Co 6.20). = Casa para adoração, oração e manifestação de DEUS, Onde estivermos lá estará DEUS.
c) Vaso de barro (Lm 4.2;2 Co 4.7; 2 Tm 2.20,21). = Quanto mais na presença do fogo, mais resistente, pode ser quebrado e refeito, para uso exclusivo e especial.
1. O corpo segundo as Escrituras.
1.2. “Casa terrestre” (2 Co 5.1).
"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que está em vós, o qual tendes da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a DEUS no vosso corpo.” 1Co 6.18-20
É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado. Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. É preciso evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites pornográficos / eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros. A recomendação é: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Fp 4:8
Vaso de Barro (Lm 4.2; 1 Ts
4.4; 2 Tm 2.20,21). Essa designação é para mostrar a fragilidade do nosso corpo, e, também, para destacar a importância e utilidade desses vasos para a obra de DEUS 2. Pecados contra o corpo. Pode o corpo pecar? Não! O corpo por si mesmo não tem poder algum. Porém, há uma lei que opera sob a força do pecado adâmico em todos os homens. Essa lei é a lei do pecado que se utiliza dos membros do corpo para pecar (Rm 6.6-23).
De formal alguma! É um canal de prazer deixado por DEUS aos homens e quando praticado de forma normal e natural e dentro de uma união conjugal é totalmente aceitável. O sexo foi criado por DEUS visando à procriação, como é comum a todos os animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que além da ideia principal de procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente complementasse a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento). O diabo aproveitou-se da situação e plantou nos corações a malícia, que desencadeia toda uma série de desejos imundos, fortes o suficiente para escravizar o homem. A mulher tornou-se nas mãos do inimigo um objeto, sedutor, cuja imagem é usada em quase todas as áreas. Na TV, a sensualidade e o erotismo são usados para aumentar os índices de audiência e para vender todo tipo de objetos –de pneu a arroz!
Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não casados é fruto da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de uma forma antinatural ou impura é errado.
A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne.
Devemos dar lugar ao ESPÍRITO de DEUS, jamais aos espíritos malignos. O amor a DEUS e a santidade no viver, é indispensável. (Elias R. de Oliveira).
Que significa pecar contra o corpo? Significa deixar que os desejos do corpo sejam satisfeitos sem que a Palavra de DEUS seja consultada e sem que a vontade de DEUS seja feita. Significa deixar que os sentidos dos quais o corpo é dotado sejam dominados pelo pecado. São 5 os sentidos do corpo: 1-Visão; 2- Olfato; 3- Paladar ; 4- Audição e 5- Tato Devem ser controlados para não viverem em pecado. Tudo o que o corpo quer é comer, beber, dormir e sexo. Tudo isso é legítimo e concorda com a Palvar de DEUS. Porém, o corpo sob o domínio do pecado voltará esses sentidos para o pecado: Comer vai para a glutonaria que é pecado. Beber vai para beber bebida alcoólica que é pecado. Dormir vai para a preguiça e dormir em excesso que é pecado. Sexo vai para sexo fora do casamento e sexo anal e masturbação que são pecados. (envolve prostituição, adultério e Fornicação) 2.2. Homossexualidade.
Este relacionamento – entre um homem e uma mulher dentro de um casamento fiel e vitalício – é repetido várias vezes em toda a Bíblia, e é o único relacionamento sexual sancionado e abençoado por DEUS.
Depois da queda, no entanto, os puros instintos sexuais das pessoas foram contaminados pelo pecado e, de repente, eles ficaram envergonhados de sua nudez. (Gênesis 3: 7,10-11) Despertaram-se desejos impuros, que viriam a assolar seus descendentes por todas as gerações.
O sexo oral e Anal - é fruto da impureza, gerada pela carne. "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia..." Gl 5.19 (Impureza - no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa; Lascívia - Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). É impossível tal prática, sem que a carne esteja totalmente tomada por sentimentos poucos nobres.
A cabilidade desta pratica, ela se enquadra nitidamente entre os frutos produzidos pela carne.
1) consagração, purificação
2) o efeito da consagração
2a) santificação de coração e vida
6.1 PECADO. (1) O NT emprega várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos. As mais importantes são: (a) Hamartia, que significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar contra DEUS" (Jo 9.41). (b) Adikia, que significa "iniqüidade", "maldade" ou "injustiça" (Rm 1.18; 1 Jo 5.17). O termo pode ser descrito como falta de amor, porque todos os delitos surgem por falta de amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-40; Lc 10.27-37). Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). (c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniqüidade" e a "rebeldia contra a Lei de DEUS" (v. 19; 1 Jo 3.4). (d) Apistia, que indica "incredulidade" ou "infidelidade" (3.3; Hb 3.12). (2) Destas definições podemos tirar a conclusão de que a essência do pecado jaz no egoísmo, i.e., apegamento do ser humano às coisas ou aos prazeres, para si mesmo, sem fazer caso do bem-estar dos outros e dos mandamentos de DEUS. Isso leva à crueldade aos outros e à rebelião contra DEUS e sua Lei. Em última análise, o pecado é a recusa da sujeição a DEUS e à sua Palavra (Rm 1.18-25; 8.7). É inimizade contra DEUS (Rm 5.10; 8.7; Cl 1.21), e desobediência (Rm 11.32; Gl 3.22; Ef 2.2; 5.6). (3) O pecado é também a corrupção moral nos seres humanos, opondo-se a todas as vontades humanas sadias. Ele nos leva tanto a deleitar-nos em cometer iniqüidade, como também a sentir prazer nas más ações dos outros (Rm 1.21-32; cf. Gn 6.5). É, por outro lado, um poder que escraviza e corrompe, à medida que nos entregamos a ele (Rm 3.9; 6.12ss.; 7.14; Gl 3.22). O pecado está arraigado nos desejos humanos (Tg 1.14; 4.1,2; ver 1 Pe 2.11). (4) O pecado foi introduzido por Adão na raça humana e afeta a todos (5.12), resulta em julgamento divino (1.18), leva à morte física e espiritual (Gn 2.17; Rm 6.23), e o seu poder somente pode ser dominado pela fé em CRISTO e por sua obra redentora pela humanidade (Rm 5.8-11; Gl 3.13; Ef 4.20-24; 1 Jo 1.9; Ap 1.5). 3.1. Os meios da santificação que vêm da parte de DEUS.
A santidade de JESUS CRISTO, quanto ao seu verdadeiro significado, indica que Ele era isento de toda contaminação (1 Jo 3.5), absoluta e imaculadamente puro (1 Jo 3.3). Ele era absolutamente livre de todos os elementos de impureza. Ele possuía todos os elementos de pureza positiva e perfeita santidade.A santidade como parte inseparável do caráter divino de JESUS foi constatada e motivo de apreciação da parte de santos e pecadores. A santidade de JESUS foi testemunhada pelos espíritos imundos, por Judas Iscariotes, Pilatos, pela esposa de Pilatos,.pelo malfeitor moribundo na cruz, pelo centurião romano por ocasião da crucificação, pelos apóstolos Pedro e João, Ananinas de Damasco, por todo o grupo apostólico, pelo apóstolo Paulo, pelo próprio JESUS CRISTO, e por DEUS, o Pai (Marc 1.23,24; Mt 27.3,4; Jo 18.38; Mt 27.19; Lc 23.41; Act 3.14; 1 Jo 3.5).
A santidade de JESUS é manifesta de forma muito patente nos seguintes casos do Novo Testamento:
a) Por sua atitude para com o pecado e a justiça (Hb 1.9).
b) Por suas ações referentes ao pecado e à vontade de DEUS (1 Pd 2.22).
c) Pela sua exigência de santidade da parte dos outros (Mt 5.48).
d) Pela sua repreensão do pecado dos pecadores (Mt 16.23).
e) Mediante seu sacrifício para salvar os homens do pecado (1 Pd 2.24).
f) Pelo castigo destinado aos impenitentes (2 Ts 1.7-9).
1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça epaz vos sejam multiplicadas”.
Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com DEUS e servi-lo com alegria.
(1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm ; por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl , obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22. 37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva: (a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS; (b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4); (b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1 3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação.
Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
Satanás (ver Mt 4.10) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).
O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.
No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (54), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.
De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11; 2Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).
Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10; Ap 18.2).
1a) qualquer serviço ou ministério: o serviço a DEUS
2) serviço e adoração a DEUS de acordo com os requerimentos da lei levítica
3) realizar serviços sagrados ROMANOS 12:1,2 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS. 12.2 NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO, MAS TRANSFORMAI-VOS. Paulo deixa subentender várias coisas neste versículo. (1) Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau (At 2.40; Gl 1.4), e que está sob o controle de Satanás (Jo 12.31; 1 Jo 5.19;). (2) Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e em lugar disso proclamar as verdades eternas e os padrões justos da Palavra de DEUS, por amor a CRISTO (1 Co 1.17-24). (3) Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo (v. 9; 1 Jo 2.15-17; ver Hb 1.9) e não ceder aos vários tipos de mundanismo que rodeiam a igreja, tais como cobiça, egoísmo, oportunismo, conceitos humanistas, artifícios políticos visando ao poder, inveja, ódio, vingança, impureza, linguagem imunda, diversões ímpias, vestes imodestas e provocantes, imoralidade, drogas, bebidas alcoólicas e companhias mundanas. (4) Devemos conformar nossa mente à maneira de DEUS pensar (1 Co 2.16; Fp 2.5), mediante a leitura da Palavra de DEUS e sua meditação (Sl 119.11,148; Jo 8.31,32; 15.7). Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas verdades celestiais e eternas e não por este presente século mau, profano e passageiro. A linguagem aqui é do V.T, e faz-nos lembrar que os crentes judeus ofereciam sacrifícios ao Senhor. Mas os crentes cristãos, em vez de oferecer algo fora de si mesmos, devem oferecer seus próprios corpos a DEUS, como sacrifícios vivos, santos e aceitáveis. Este tipo de sacrifício é um culto espiritual que envolve todos os seus poderes racionais (Comentario Biblico Moody). Culto no AT Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; Êxodo 40:34 Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do DEUS da terra; assim mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do DEUS da terra. 2 Reis 17:26
E acontecerá que, quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês. Êxodo 13:5
A Glória da segunda casa foi maior do que a da primeira, ou seja, a glória de DEUS se manifestou invisível no primeiro templo, mas no segundo, DEUS mesmo estava ali presente. JESUS entrou ali. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9 Culto no Novo Testamento Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS?
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).
Elementos do verdadeiro culto bíblico:1- Salmo (LOUVOR E ADORAÇÃO EM FORMA DE CÂNTICOS BASEADOS EM SALMOS)
2- Doutrina (Leitura da Bíblia - Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).
DEUS responde ao culto que lhe agrada se manifestando.No Antigo Testamento respondia com Fogo e Glória.
No Novo Testamento Responde com manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO e com sua Glória.
Levitico 9:22 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.23 Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.
E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de DEUS desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. 2 Rs 1:12
E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa. 2 Cr 7:1 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR. 1 Rs 8:11 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de DEUS. 2 Cr 5:14 A Igreja presta culto a DEUS (serviço) segundo os moldes bíblicos que estão registrados no Novo testamento. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, Colossenses 2:18 Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19 Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? 2 Coríntios 3:8 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo ESPÍRITO do Senhor. 2 Coríntios 3:18 Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de DEUS? João 11:40 Aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória; Colossenses 1:27 Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Hebreus 9:1 Portanto, irmãos, visto que temos plena confiança para entrar no SANTO dos Santos pelo sangue de JESUS, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, aproximemo-nos de DEUS com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corações lavados com água pura. (Hb 10.1922) Através de CRISTO, o escritor de Hebreus nos diz, devemos "continuamente oferecer um sacrifício de louvor a DEUS, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( Heb. 13:15 ). 1. “Um sacrifício vivo”.
1) viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
2) gozar de vida real
2a) ter vida verdadeira
2b) ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
3) viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
3a) de mortais ou caráter
4) água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
5) metáf. estar em pleno vigor
5a) ser novo, forte, eficiente,
5b) como adj. ativo, potente, eficaz
1) algo muito santo; um santo
de 2095 e 701; TDNT - 1:456,77; adj
1) muito agradável, aceitável
Na área espiritual:
A proliferação de cultos contrários aos princípios Bíblicos é assustadora; inclusive o surgimento e disseminação de religiões declaradamente satânicas. A TV tornou-se um veículo poderosamente usado na propagação de tais princípios, a cada momento depara-se com um “feiticeiro” de plantão, mostrando o futuro ou aconselhando as pessoas.
Na sociedade:
Os problemas sociais são os mais diversos possíveis (fome, falta de moradia, emprego, violência, etc.), com ênfase na degradação moral. O sexo é usado sabiamente pelo diabo e através dele inúmeras vidas são aprisionadas pelas corrente da imoralidade. Os pecados sexuais são cada vez mais comuns.
Antropologia — a Doutrina do Homem - Elinaldo Renovato - Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
O Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus!... Quando vejo dos teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.
As palavras acima foram pronunciadas pelo salmista Davi, extasiado com a grandeza da criação (SI 8.1,3-5). Da mesma forma, Jó, o patriarca, exclamou: “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração, e cada manhã o visites, e cada momento o proves?” (Jó 7.17,18).
Ainda que, no seu tempo, não dispusesse de modernos meios tecnológicos para contemplar as estrelas e o Universo, Davi se sentia deslumbrado ante a glória de DEUS, revelada através da sua criação. Ao ver os astros, incluindo o Sol, a Lua e as estrelas, ele, reconhecendo a pequenez do ser humano ante a majestosa visão dos horizontes do espaço sideral, fez a pergunta que muitos ainda hoje fazem: “Que é o homem mortal?”
Que é o homem? Que ser é esse? De onde ele veio? Para onde vai? Essas são algumas perguntas que inquietam aqueles que se debruçam sobre a realidade à sua volta. A essas perguntas e, principalmente, à primeira, há muitas respostas.
Os filósofos, em sua maioria absoluta, formada por materialistas, ateís- tas ou pretensos agnósticos, respondem que o homem é apenas um “animal que pensa” — ou fruto da evolução aleatória das espécies. Eles atribuem a existência do ser humano ao acaso, como se fosse descendente de um animal irracional. Este teria evoluído de um microorganismo umcelular que povoava as águas dos mares.
Pascal, a exemplo de Davi, mas com outra visão, indagou: “Que é o homem diante do infinito”?1 E ampliou a sua indagação:
Afinal que é o homem dentro da natureza? Nada, em relação ao infinito; tudo; em relação ao nada; um ponto intermediário entre o tudo e o nada. Infinitamente incapaz de compreender os extremos} tanto o fim das coisas quanto o seu princípio permanecem ocultos num segredo impenetrável, e éAhe igualmente impossível ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolver
Platão (428 a.C.) afirmava que o homem é “um bípede sem penas”. Mas um outro filósofo, que gostava de criticá-lo, matou um galo, o depenou e saiu pelas ruas dizendo: “Eis o homem de Platão”. Francisco de Carvalho, em uma música, diz: “Que bicho é o homem, de onde ele veio para onde vai? De onde ele veio para onde vai? Onde é que entra, de onde é que sai?”
Muitos cientistas e filósofos têm a idéia de que o homem pertence ao reino animal, e isso tem levado inúmeras pessoas a se considerarem parte do mundo zoológico. Dizem os cientistas: “falando fisicamente, o homem é um animal especializado. Sua especialização se baseia em três direções principais: I. A postura ereta. 2. O polegar oposto. 3. O grande desenvolvimento da posição cerebral pré-frontal”.3
Descartes supervalorizava a consciência, admitindo que ela seria o âmago ou a essência do ser. Foi ele quem disse: “Penso. Logo, existo”. “Protágoras, de Abdera, dizia, segundo o testemunho de Platão, que ‘o homem é a medida de todas as coisas’. Em outras palavras: não existe verdade absoluta, mas tão-somente opiniões relativas ao homem...”4 Aqui vemos as raízes do humanismo, que, hoje, predomina na mentalidade pós-moderna. J. Huxley dizia que “o homem é um macaco um pouco melhorado, e às pressas”.
A ciência moderna é ainda mais presunçosa, arrogante e materialista acerca da origem e da natureza do homem. Com mais sofisticação do que os antigos filósofos, os cientistas de hoje são preconceituosos e fechados ao debate quanto à origem do homem, com total desrespeito à idéia de um ser criado à imagem e semelhança de DEUS.
Disse Horgan, numa visão reducionista sobre o que é o homem:
Não somos mais que um monte de neurônios. Mas, ao mesmo tempo, a neurociência até agora provou ser estranhamente insatisfatória. Explicar a mente em termos de neurônios não esclarece nem henefcia muito mais do que explicar a mente em termos de quarks e elétrons. Existem muitos reducionismos alternativos. Nada mais somos que um feixe de genes idiossincráticos. Nada mais somos que um conjunto de adaptações esculpido pela seleção natural. Nada mais somos do que um monte de apetrechos de computação dedicados a tarefas diferenciadas. Somos nada mais que um feixe de neuroses sexuais'
Essa é a visão do materialismo científico. Seus questionamentos e afirmações absurdas resumem as três perguntas filosóficas, que, ao longo dos séculos, incomodam e desafiam a compreensão do homem diante da grandeza do Universo: “Quem sou eu?”, “De onde vim?’'’ e “Para onde vou?” Eles buscam responder à pergunta sobre o ser humano, sua origem, seu ser e seu destino.
Neste capítulo, desejamos responder aos questionamentos acerca do homem, sua origem e seu destino, à luz da Palavra de DEUS, introduzindo, para efeito de reflexão, opiniões externas à Bíblia, a fim de reforçarmos o entendimento dos que crêem em DEUS e em sua bendita Palavra, que não tem uma ou algumas respostas. Ela tem a resposta!
A antropologia humana exalta a teoria da evolução das espécies, por meio do acaso e da chamada “seleção natural”. A Antropologia Bíblica fundamenta-se na Palavra de DEUS, que afirma categoricamente: “No princípio, criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.1,26a). Esse é o ponto de partida, diante do qual o cristão, que crê na revelação divina, jamais tergiversará diante dos argumentos humanos, materialistas, contrários à fé em DEUS.
A ORIGEM DO HOMEM
O ser humano, criado à imagem, conforme a semelhança de DEUS, teve uma origem especial. Se analisarmos o primeiro capítulo do livro de Gênesis, o livro das origens, observamos que o Criador, ao fazer uso de sua divina inteligência e do seu poder absoluto, soberano, fez surgir o universo ex~nihik> — ou seja, a partir do nada.
A criação do Universo e da Terra. Em tempos de um passado longínquo, alguém chegou a acreditar que a Terra era um imenso plano, nas costas de um elefante, que, por sua vez, firmava-se nas costas de uma tartaruga gigantesca...
Os egípcios criam que o planeta era apoiado sobre cinco colunas. Eram vislumbres das grandes perguntas: “Como tudo começou?” e “O que é o Universo?” Mas o Gênesis começa com a expressão: “No princípio, criou DEUS os céus e a terra” (Gn 11). Essa é a origem do Universo, incluindo o pequeníssimo planeta Terra.
Para que situemos o homem no plano divino da criação, vale a pena relembrar o que foi criado, em cada dia:
No dia primeiro, DEUS criou a luz cósmica, fez separação entre a luz e as trevas, e criou o dia, e a noite (Gn 1.1-5); Ele disse “Haja luz. E houve luz” (Gn 1.3); foi o sobrenatural fiat lux, que fez acender a primeira energia luminosa do Universo.
No segundo dia, DEUS fez “uma expansão no meio das águas” — provavelmente águas em estado gasoso, acima e abaixo da expansão — e criou os céus (Gn 1.6-8).
No terceiro dia, Ele ajuntou “as águas debaixo dos céus num lugar” e fez aparecer “a porção seca”, chamando-a de Terra; e ao “ajuntamento das águas”, chamou mares; naquele mesmo dia da criação, o Senhor ordenou que a terra produzisse “erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto que esteja nela sobre a terra” (Gn 1.9-13).
No quarto dia, o Senhor criou os luminares para “sinais e para tempos determinados”; dois grandes luminares, o Sol, para iluminar o dia, e a Lua, para alumiar a noite; e fez também as estrelas (Gn 1.14-19).
No quinto dia, DEUS determinou que as águas produzissem répteis, e que as aves voassem no céu; fez também as grandes baleias, a partir das águas (Gn 1.20-23);
No sexto dia, o Criador determinou que a terra produzisse “alma viven- te conforme sua espécie; gado e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie” (Gn 1.24,25).
Até aqui, resumimos, segundo a Bíblia, a origem do Cosmos, ou do Universo, incluindo o pequenino planeta Terra, cuja criação foi a partir do nada, o que corrobora o texto de Hebreus 11.3: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”.
De fato, quando olhamos para uma parede, pensamos que ela é perfeitamente sólida, impenetrável. No entanto, sob a lente de um poderoso microscópio eletrônico, poder-se-á constatar que ela está cheia de buracos, e mais: que as partículas não estão em repouso, estáticas, mas em pleno movimento — as moléculas, formadas de átomos, com seus elétrons e nêutrons, e partículas subatômicas, estão se movimentando como universos em dimensão micro.
Ao contrário do que dizem os cientistas materialistas, em sua presunção e vangloria, o mundo e o homem não surgiram por acaso, como lemos em Atos 17.24-26:
O DEUS que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sohre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação.
Diz, ainda, a Palavra de DEUS, em Salmos 33.6-9:
Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua hoca. EU ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros. Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.
Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Continuando nossa observação acerca do relato da criação, verificaremos que a criação do homem foi diferenciada da de todos os outros seres e elementos da natureza. Ele não foi feito a partir do nada, mas a partir das substâncias já existentes, como frisamos a seguir, e de um modo distinto da criação dos outros seres e das coisas.
A criação do homem. Ainda no dia sexto da criação DEUS disse:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sohre todo réptil que se move sohre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho efêmea os criou. E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutifcai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra
(Gn 1.26-28).
Enquanto os outros seres foram criados sob o impacto do fiat (“faça-se”) de DEUS, o homem teve criação de modo bem diferente. DEUS — hb. Elohim, expressão plural de El— concretizou o seu projeto para criar um ser especial, de forma especial, nos atos da criação. Assim, Ele, em conjunto com os outros componentes de sua Unidade, que se consubstanciam na Trindade (Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO), de modo solene e majestático, disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (v.24).
A criação do homem foi o coroamento da criação de DEUS:
Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo DEUS acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou DEUS o dia sétimo e c santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que DEUS criara e fizera
(Gn 2.1-3). '
DEUS, então, “descansou”, isto é, terminou a sua obra, a criação de todas as coisas.
Imagem e semelhança de DEUS
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.24b). O verbo “fazer”, na primeira pessoa do imperativo, no plural, denota que o Criador não estava sozinho, na criação do homem. A compreensão humana não alcança a grandeza daquele momento único e singular, totalmente distinto de todo processo criador dos demais seres.
Apesar disso, pode-se entender que, num ponto do planeta, no Oriente, no sítio do jardim do Eden ou do Paraíso, o DEUS Pai, o DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO se reuniram solenemente para fazer surgir o novo ser que haveria de revolucionar toda a criação. Por um momento, de modo positivo; por muitos séculos, de modo negativo. Mas, de qualquer forma, ali estava a reunião solene da Trindade para criar o homem à imagem e semelhança de DEUS!
Em Gn 1.26-30, encontramos o homem feito à imagem de DEUS; l) um ser espiritual apto para a imortalidade, v.26b; 2) um ser moral que tem a semelhança de DEUS, v.27; 3) um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo, vv.26c,28-30 6
Acima vemos a interpretação do que é ser imagem e semelhança de DEUS encontrada no Comentário Beacon, publicado no Brasil pela CPAD.
O homem foi feito para ser dominador da natureza. E não poderia ser de modo diferente. DEUS fez o ser humano à sua imagem, conforme a sua semelhança, para ser governante dessa “pequena parte do Universo”; para dominar sobre as criaturas viventes, criadas antes dele. O salmista Davi disse que DEUS fez o homem pouco menor que os anjos e lhe deu, no início, domínio sobre toda a criação (SI 8.5-8).
Esse era o plano original de DEUS para com o ser humano: ser representante de DEUS, com autoridade sobre toda a criação. Como veremos adiante, esse plano foi prejudicado pela Queda, transtornando todo o Universo.
O homem à imagem de DEUS. Diante da grandeza e da nobreza originais conferidas ao ser humano, o que viria a significar o homem à imagem de DEUS? As respostas a essa questão não são completas. Há quem diga que a imagem de DEUS no homem seria física. Ou que essa imagem seria a postura reta, ou vertical, do esqueleto humano.
Não se deve sequer ocupar espaço e tempo com esse argumento, pois DEUS, sendo espírito (Jo 4.23), não projetaria imagem física no homem. As questões sobre a imagem de DEUS no homem têm suscitado muitas discussões, desde que os teólogos começaram a se debruçar sobre o estudo acerca da criação e, em especial, do ser humano.
Os chamados pais da igreja entendiam que a imagem de DEUS no homem seria o conjunto de características morais e espirituais que o levam a ser santo. Mas houve quem entendesse que tais características também seriam corporais. Irineu e Tertuliano faziam distinção entre imagem e semelhança, considerando a primeira como os aspectos corporais, e a segunda como as características espirituais.
Orígenes e Clemente de Alexandria discordavam dessa afirmação; antes, diziam que a imagem se referia às características próprias do ser humano, enquanto a semelhança dizia respeito às qualidades provindas de DEUS — não inerentes ao ser humano. Já Pelágto via na imagem somente a capacidade de raciocínio que o homem desenvolvia, podendo valer-se do livre-arbítrio.
Já os escolásticos8 concordaram em muitos aspectos com os pais da igreja, mas ampliaram o conceito de imagem de DEUS, incluindo a idéia de intelecto, razão, liberdade; a semelhança seria o sentimento de justiça provinda do Criador. A imagem de DEUS seria algo concedido ao homem de modo natural, e a semelhança, uma espécie de dom sobrenatural, que controlaria a natureza inferior do homem.9
Os reformadores, em geral, não faziam distinção entre a imagem e a semelhança de DEUS no homem; eles entendiam que a justiça original faria parte da imago Deu na condição original do ser humano.
A imagem conforme a semelhança de DEUS. A discussão teológica sobre o significado da imagem de DEUS, ou a imago Dei, não tem um consenso efetivo. Há divergências entre os teólogos. De início, no Gênesis, DEUS disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (1.26); no versículo seguinte, lemos: “E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea
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os criou
Notemos que o texto bíblico de Gênesis 1.27 não repete a expressão “imagem, conforme a nossa semelhança”. Parece-nos razoável entender que o ponto central, ou a idéia-chave, do relato bíblico é o registro de que o homem (o ser humano) foi feito “à imagem de DEUS” (v.26). A passagem deixa claro que tanto o homem como a mulher foram criados à “imagem de DEUS”. Com essa expressão, entendemos que o Gênesis demonstra qual é a natureza original do homem — ele foi criado à imagem de DEUS.
A semelhança tem caráter explicativo, indicando a conformidade pela qual aquela imagem de DEUS foi impressa no ser criado. Ou expressa o modo ou o modelo daquela imagem. Não há necessidade, pois, de se estudar as duas palavras “imagem” e “semelhança”, separadamente, buscando significados complexos para cada uma delas.
Berkhof afirmou:
As palavras “imagem” e “semelhança”são empregadas como sinônimos e uma pela outra, e, portanto, não se réjerem a duas coisas diferentes.
Essa idéia corrobora o nosso entendimento, acentuando que, em Gênesis I.16, são empregadas as duas palavras, mas, no versículo 27, somente a primeira delas.10
Chafer também reforça esse entendimento, referindo-se às palavras “imagem” e “semelhança” da seguinte maneira:
Em Gênesis 1.26,2 7, amhas as palavras, “imagem” e “semelhança”, aparecem, mas a palavra “imagem” ocorre três vezes enquanto o termo “semelhança” ocorre apenas uma vez.11
Em Gênesis 5, vemos a palavra “semelhança” incluída na genealogia de Adão: “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que DEUS criou o homem, à semelhança de DEUS o fez” (v.I). Certamente, o termo “semelhança”, aqui, se refere à imagem de DEUS, que é semelhante ao Criador, conforme já explicitado.
O homem é distinto e superior aos animais. A diferença entre o homem e os animais é tão grande, em termos qualitativos, a ponto de não haver margem para especulações quanto à origem dos humanos e dos irracionais. O Projeto do Genoma Humano (PGH), iniciado em 1990, constatou, em 2003, que há no corpo humano em tomo de quarenta mil genes, concluindo o seqüenciamento de três bilhões de bases que constituem o DNA da espécie humana, com 99,9% de precisão.
O que intriga os cientistas e os leva a sonhar com a descoberta do “elo perdido” entre o símio e o homem é o fato de o Projeto Genoma ter concluído que a diferença entre o DNA do homem e do chimpanzé é apenas de 5%. Ou seja, em termos meramente numéricos, o homem e o macaco têm semelhanças quase totais. Entretanto, em termos qualitativos, inclumdo-se o raciocínio lógico, a capacidade da fala e habilidades gerais, o homem se distancia do macaco tanto quanto os corpos celestes que estão a anos-luz do nosso planeta.
Com apenas 5% de diferença entre o código genético do homem e o do macaco, como pode haver tão grande diferença de conhecimento e de habilidades? Será que se pode esperar que um macaco, um dia, vá compor uma frase, uma página ou escrever um livro? Não há dúvida de que não. A idéia central, na Bíblia, é de que o homem foi feito à imagem de DEUS. E jamais poderia ser visto como semelhante aos animais. Como vimos, a diferença qualitativa entre o homem e o animal ultrapassa qualquer visão materialista da natureza do ser humano.
Semelhança natural com DEUS. Langston afirma que o homem tem “semelhança natural” com DEUS:
O homem é uma pessoa como DEUS é uma Pessoa, e a semelhança entre um e outro acha-se no espírito, naquilo que o homem é na sua natureza pessoal. Assim sendo, a “.semelhança natural”entre DEUS o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como DEUS o é.u
Não devemos confundir imagem natural com imagem física, pois DEUS é espírito e não tem partes físicas, a exemplo do homem.
Strong também afirma que o homem tem “Semelhança natural com DEUS, ou pessoalidade”. E acentua:
O homem foi criado um ser pessoal e é esta pessoalidade que o distingue do irracional. Pessoalidade é o duplo poder de conhecer a si mesmo relacionado com o mundo e com DEUS e determinar o eu com vista aos fns morais. Em virtude dessa pessoalidade o homem pôde, na criação, escolher qual dos objetos de seu conhecimento — o eu, o mundo, ou DEUS — deve ser a norma e o centro de seu desenvolvimento. Essa semelhança natural com DEUS ê inalienável e, constituindo uma capacidade para a Redenção, valoriza a vida até mesmo dos não regenerados ÇGn 9.6; l Co 11.7; Tg 3.9).13
O homem, um ser pessoal, à semelhança de DEUS, tem inteligência, vontade e emoções. Tal condição lhe distingue dos animais. Enquanto estes apenas agem por instinto, conforme o que DEUS programou para eles, aquele tem autoconhe-
cimento e autodeterminação. O homem imagina, projeta, cria, inventa e produz coisas. O animal apenas repete o que lhe instiga a natureza.
No hebraico e no grego, as palavras para identificar “a imagem” não contribuem muito para o entendimento do termo em análise. Por isso, as discussões teológicas e filosóficas continuam a deixar muitas lacunas quanto à sua interpretação. No grego do Novo Testamento, a palavra “imagem” é eikon e pode se referir a uma imagem de escultura. Tem o sentido de representação ou de manifestação. Mas também pode se referir a CRISTO, “o qual é imagem do DEUS invisível” (Cl
, ou “o eikon de DEUS”, que não é só uma representação, como o é uma estátua, ou um ídolo; é primeiramente a igualdade na essência de DEUS.
Assim, surge a questão: o homem, feito à imagem de DEUS, é apenas uma representação do Criador, ou tinha algo divino nele, ou participava da real essência de DEUS? A palavra hebraica para “imagem” é tselem; e, para “semelhança”, demut. Elas se referem a algo similar ou idêntico ao que representam, ou àquilo de que são à “imagem”.
Podemos dizer que o homem era, no seu estado original, no ato da criação, uma imagem ou representação de DEUS, tendo características de DEUS em sua pessoa, tais como pessoalidade, amor, justiça, santidade, retidão, perfeição moral; tudo isso à semelhança de DEUS. Mas o homem não poderia ser igual a DEUS. Só JESUS é “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3); “o qual é imagem do DEUS invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15).
Semelhança moral com DEUS. A interpretação do que vem a ser a “semelhança” de DEUS no homem tem muitas variantes. Há quem entenda que essa “semelhança” é apenas moral e espiritual. Outros entendem que é mais ampla, incluindo a essência da divindade do Criador. Na Bíblia de Estudo Pentecostal14, lemos que “Eles tinham semelhança moral com DEUS, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com DEUS, que abrangia obediência moral e plena comunhão”.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal também está escrito que “Adão e Eva tmham semelhança natural com DEUS. Foram criados como seres pessoais, tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio”.13 Na visão acima, a semelhança do homem com DEUS é moral, incluindo características especiais, concedidas por DEUS, tais como ausência de pecado, santidade, sabedoria, amor e poder para agir de modo certo. E, ao mesmo tempo, tinham semelhança natural, por terem sido criados como seres pessoais, dotados de características próprias da pessoalidade.
Langston disse:
O homem foi criado bom. Todas as suas tendências eram boas. Tosos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para DEUS, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. As Escrituras ensinam mui claramente que o homem foi criado natural e moralmente semelhante a DEUS, e ensinam também que ele perdeu esta semelhança moral quando caiu pelo pecado.16
Este é um ponto importante: o homem, quando deu lugar ao Diabo e desobedeceu a DEUS, pecou; e, assim, perdeu aquela semelhança moral com o Criador. Ficaram, na verdade, os traços daquela semelhança, distorcida, prejudicada, no ser humano. Esses traços são os sensos de justiça e de ética, e da busca por um Ser supremo, no âmago de sua consciência.
I) Há uma lei interior dentro do ser humano. Na consciência do homem vemos que ele tem um referencial, um juízo de valor que aponta o que é certo e o que errado. Isso se chama faculdade moral, que aprova ou desaprova os atos praticados ou imaginados. Isso é um traço da semelhança moral com DEUS, que alertou ao homem para que não pecasse, desobedecendo e se apropriando do fruto da árvore interditada.
Paulo fala dessa faculdade moral que há dentro de cada um quando ensina que o homem tem uma lei interior que aprova ou desaprova os seus atos. Podemos chamá-la de lei da consciência.
Assim disse o apóstolo Paulo:
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para st mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os Rm 2.14,15).
Os animais não têm essa lei interior, que serve de referencial moral, pois sua natureza não comporta essa faculdade.
2; Há um padrão moral universal para o homem. Como ser moral, em sua semelhança com DEUS, o homem, falível, não pode se guiar apenas por sua consciência, ou seu coração, numa linguagem metafórica. Disse o profeta Jeremias: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações” /Jr 17.9,10\
O coração, nesse caso, não corresponde ao músculo cardíaco, e sim à consciência, ou à mente humana. Por causa do pecado original, todo o ser do homem ficou imperfeito, e seu coração, sua mente (ou sua consciência), tornaram-se enganosos e perversos. Por isso, o homem precisa de um padrão sublime para servir de referencial para suas ações.
Esse padrão não é — nem poderia ser — outro, senão a Palavra de DEUS. Disse o salmista: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sm 119.105). JESUS também afirmou: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48; cf. Jo 17.23). Esse é, pois, o padrão para o ser humano, ainda que essa perfeição, requerida por CRISTO, não possa ser absoluta, e sim relativa, visto que a natureza, atingida pelo pecado, não pode alcançar o grau de perfeição nesta esfera da existência.
Só na eternidade, após a ressurreição dos salvos, ou ao Arrebatamento dos que permanecerem fiéis a DEUS, nesta vida, é que haverá o estado de perfeição plena, quando os santos chegarão à estatura de varão perfeito (cf. Ef 4.13).
O homem foi feito adulto — e perfeito.
Leite Filho, analisando o homem, ressalta:
Um fato relacionado à criação do homem que se faz notório e que passamos a considerar ê que o homem foi criado adulto. A cada passo das Escrituras percebe-se uma evidente maturidade dos seres que foram criados, assim também o homem.
Com isto queremos indicar que DEUS não criou nenhum óvulo ou embrião, e sim o homem já adulto.1
Certo ensmador afirmou que Adão foi feito menmo e cresceu no meio do jardim entre os animais. E um aluno lhe perguntou: “Quem deu de mamar à criança?”, sentindo-se constrangido com a explicação sem fundamento bíblico do tal “mestre”.
Para ter a capacidade reprodutiva, o homem foi feito com todas as suas potencialidades físicas e emocionais. Adão e Eva foram apresentados um ao outro, como marido e mulher, formando um casal, visando a unir-se numa “só carne” (Gn 2.24), para gerarem filhos e perpetuarem a continuidade da raça humana.
Quanto à perfeição do homem criado, referimo-nos à sua imagem e semelhança com o Criador, o que lhe conferia, na condição original, uma verdadeira perfeição em relação a seus descendentes, após a Queda. Tal perfeição do ser criado põe por terra os pressupostos da teoria da evolução, de Charles Darwin.
O homem não evoluiu a partir de organismos inferiores e chegou ao estágio superior. Ao contrário, ele começou num estágio altamente superior, mas, por causa do pecado, perdeu a sua condição privilegiada de um ser especial. Em lugar de evoluir, o homem passou por um processo de involução, espiritual, emocional e fisicamente, depois da Queda.
Uma síntese das idéias. Em resumo, a imagem de DEUS, no homem, refere-se à imagem espiritual e moral, conforme a semelhança de DEUS; e também à imagem natural, pelo fato de o homem ser uma pessoa, à semelhança de DEUS, que também é Pessoa. Quanto ao corpo, foi feito por DEUS para abrigar a parte espiritual do homem, formada por espírito e alma (cf. I Ts 5.23; Hb 4.12).
Essa imagem de DEUS foi corrompida pelo pecado. Mas, quando o homem se volta para o Criador e aceita a salvação, através de JESUS CRISTO, torna-se “a imagem e glória de DEUS” (I Co 11.7). Nascido de novo, o salvo é revestido “do novo homem, que, segundo DEUS, é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
O homem, nascido de novo, em CRISTO, é “nova criatura” (2 Co 5.17) e se toma participante “da natureza divina” (2 Pe 1.4). Tal participação, no presente, é parcial, pois o homem está sujeito a fraquezas e ao pecado; mas, na glorificação, será restaurada a “semelhança” da “imagem de DEUS”, pois “agora somos filhos de DEUS, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (I Jo 3.2).
Um dia, o homem será restaurado em sua perfeição original. Disse Paulo: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de DEUS, a varão perfeito, à medida da estatura completa de CRISTO” (Ef 4.13). Na glorificação dos salvos, a expressão “à imagem e conforme a semelhança de DEUS” será plenamente entendida, pois o ser humano, totalmente restaurado, elevar-se-á a um nível superior.
Macho e fêmea os criou
Essa distinção entre o homem e a mulher é de fundamental importância. Daí ter sido mencionada no texto que narra a criação do ser humano. E também a base para a reprovação de DEUS ao homossexualismo, pois, se Ele quisesse que o homem ou a mulher mantivessem relações homossexuais, teria, decerto, feito
de modo simultâneo — um casal de homens e outro de mulheres.
Desde o princípio, DEUS os fez “macho e fêmea” (Gn 1.27b). Afinal, a ordem para crescer e multiplicar-se sobre a Terra jamais poderia ter sido dada a dois seres de igual sexo!
Hoje, nos tempos pós-modernos, o homossexualismo vem sendo tolerado, aceito e até exaltado pela sociedade sem DEUS. Isso é uma afronta escarnecedora ao Criador e seu plano para a procriação da espécie humana. Trata-se de um desrespeito ao relacionamento conjugal entre homem e mulher, que se complementam,
em sua estrutura física, anatômica e emocional, visando, tanto à procnação em si, quanto ao legítimo prazer no âmbito do matrimônio.
No livro de Gênesis está a base da condenação ao homossexualismo, o que é mais explicito em outros textos das Escrituras, como em Levítico 18.22; 20.13; Deuteronômio 23.17. O princípio de DEUS para união sexual entre homem e mulher, no âmbito do matrimônio, é o da heterossexualidade, fundada no amor e no afeto mútuos, visando à formação do lar, através do matrimônio (Hb. 13.4).
Abençoados para frutificar e encher a Terra. “E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.27). O plano de DEUS para o homem incluiu sua frutificação e multiplicação da espécie por toda a Terra. Ele dotou o ser humano da capacidade reprodutiva, através da união sexual entre o homem e a mulher. E somente através dessa união, por meio do matrimônio, o homem cumpre o desígnio do Criador quanto à multiplicação dos seres humanos no planeta. Fora do casamento, pode haver nascimento de pessoas, mas também fora do plano divino.
Algumas seitas chegam a afirmar que, sem o pecado de Adão, seria impossível a multiplicação da espécie. Trata-se de uma exegese errônea, baseada em uma hermenêutica falsa, pois, mesmo antes da Queda, que só é registrada em Gênesis 3, já havia a ordem de DEUS para que o homem procriasse.
O homem foi feito para ser dominador da natureza. “E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse:... enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1.27,28).
No Comentário Beacon, publicado pela CPAD, lemos:
Uma das marcas da “imagem” de DEUS foi Ele ter dado ao homem o “status” e o poder para agir como governante. A aptidão para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar; organizar; planejar e avaliar. A aptidão para governar implica em capacidade emocional adequada para desejar o mais alto bem-estar dos súditos, apreciar e honrar o que é bom, verdadeiro e bonito, repugnar e repudiar o que é cruel, falso efeio, ter profunda preocupação pelo bem-estar de toda a natureza e amar a DEUS que o criou. A aptidão para governar implica em capacidade volitiva adequada para escolher efazer a toda hora o que é certo, obedecer ao mandamento de DEUS indiscutivelmente e sem demora, entregar alegremente todos os poderes a DEUS em adoração jovial e participar em uma comunhão saudável com a natureza e DEUS.IS
Sem dúvida, essa concepção ideal de governo, conferida ao homem, refere-se ao potencial que ele possuía, na condição original, antes da Queda. Na condição original, ele tinha totais condições para dominar a Terra e os seres irracionais. Certamente, tal poder lhe conferia autoridade para controlar o meio ambiente, sem destruí-lo, bem como para cuidar dos animais e se relacionar com eles sem medo ou pavor.
Hoje, como conseqüência da perda da autoridade original, as pessoas em geral têm medo de serpentes, de msetos, de feras e de outros seres.
A terra improdutiva. O homem necessitaria de um ambiente propício, agradável e frutífero para a sua sobrevivência na Terra. Em Gênesis 2, vemos o relato acerca da criação das condições ecológicas e dos ecossistemas apropriados para a existência da vida humana e animal. Ao que tudo indica, a seqüência de eventos, constantes do capítulo I, deixou as condições em potencial para o aparecimento de todo o tipo de vegetação. Porém, ainda faltavam alguns elementos climáticos para que houvesse germinação, crescimento e frutificação vegetal.
Em Gênesis 2.5,6, está escrito: “Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor DEUS não tmha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra”.
A FORMAÇÃO DO HOMEM
“E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Aqui não há, em relação ao homem, propriamente, uma seqüência de fatos, mas uma explicação quanto à forma pela qual ele (Adão) foi criado e o método utilizado por DEUS para a sua constituição espiritual e física.
Em lugar de apenas dizer: “Faça-se”, “produza”, o Senhor disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gn 1.26). No capítulo 2, é demonstrada a maneira pela qual Ele formou o ser masculino. DEUS não fez um boneco de barro, ou de argila, como alguém, de modo infantil, acredita e até prega. Ele fez o homem “do pó da terra”, ou seja, das substâncias ou dos elementos químicos que existem no barro ou no pó da terra.
Do pó da terra. Os elementos químicos ou substâncias encontradas no corpo humano são todas encontradas no barro ou na argila. Dos 106 elementos químicos existentes na natureza e conhecidos pelos cientistas, 26 são encontrados no corpo humano.19 Assim, por um processo sobrenatural, DEUS extraiu do barro os elementos químicos que formam o corpo humano, os combinou de forma especial e formou o homem do pó da terra.
Jó, numa percepção de valor científico concedida por DEUS, assim se expressou: “Peço-te que te lembres de que, como barro, me formaste, e de que ao pó me farás tornar” (Jó 10.9). Ele sabia que o homem foi formado “como barro”, e não “de barro”.
DEUS disse ao homem, após a Queda: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). O homem é “pó”, ou seja, formado de substâncias que estão no pó da terra; e ao pó reverterá, quando o elemento espiritual (espírito+alma) dele se afastar, no processo da morte física.
A verdadeira ciência, desprovida de preconceito e soberba, confirma o relato bíblico da formação do ser masculino a partir das substâncias que existem no pó da terra. Em 1985, uma pesquisadora da NASA e professora da Universidade de San José, na Califórnia, apresentou resultados de pesquisa científica, demonstrando que a vida humana começou em estratos de argila: o caulim, que contém todos os elementos químicos necessários ao surgimento da vida.
Como a cientista acima não se trata de uma pessoa confessamente cristã, ou defensora do criacionismo, ela chegou a afirmar que suas declarações não tinham caráter religioso. No entanto, concluiu que essa seria a melhor hipótese para a origem da vida humana.20
A revista Veja, de 10 de abril de 1985, registrou a referida pesquisa da NASA e acentuou:
Sua descobertafustíga a teoria de que a vida surgiu do mar, hipótese mais aceita entre os cientistas e admitida até mesmo por Charles Darwín, pai da biologia moderna. (...) “Se tivesse que apostar numa resposta, ficaria com a teoria da argila”, escreveu Carl Sagan, americano, autor do best-seller “Cosmos”.
(...) “A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida”, acrescentou em Clasgow, na Escócia, o bioquímico Graham Cairns-Smith. (...) Coyne e seus colegas foram mais longe.
Eles analisaram as propriedades microscópicas da argila e notaram que 05 cristais de que éfeito o material exibem atributos essenciais ágeração de estruturas vivas... cientistas que adotam uma e outra teoria admitem que a vida surgiu a partir do ajuntamento de “tijolos” químicos, substâncias conhecidas como aminoácidos. As divergências começam quando se trata de explicar como os “tijolos” se juntaram em formas cada vez mais complexas até chegar ao DNA, a molécula pesada e orgânica, esta sim capaz de se reproduzir e dar origem a um processo vital.21
E aí que a Bíblia tem a resposta à pergunta: Como os “tijolos” de aminoácidos poderiam se juntar ao acaso e criar formas complexas de vida? Diz a
Palavra de DEUS: “No princípio criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; (...) E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.1, 26, 27).
O fôlego da vida. Uma vez formado “do pó da terra”, o homem feito de substâncias materiais não tinha vida. DisseTiago: “o corpo sem o espírito está morto” (Tg 2.26). Assim, DEUS “soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (v.27). Aqui vemos uma distinção fundamental entre o homem e o animal. Quanto a este, DEUS apenas disse: “Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie” (Gn 1.24).
Em relação ao homem, o Senhor disse “Façamos” e deu-lhe o sopro ou o fôlego da vida. Ele foi feito “alma vivente”, expressão que se aplica, tanto ao homem quanto aos animais, esclarecendo-se, no entanto, que aos animais DEUS concedeu vida, mas não o fôlego da vida, concedido exclusivamente ao ser humano. Chafer afirmou: “Aquele sopro de DEUS foi a outorga do espírito, que estava tão longe das outras formas de vida que estão no mundo da mesma forma em que DEUS está distante de sua criação”.22
O Jardim do Eden. Foi o primeiro habitat do homem.
A palavra “jardim” é a tradução da palavra hebraica “gan”, que designa lugar fechado. A Septuaginta traduz o hebraico por “paraíso”, “paradeison”, termo persa que significa um parque. Eden não é traduzido, mas transliterado para o nosso idioma. Basicamente, significa “prazer ou delícia”.2’
Os críticos da Bíblia vêem no relato do Gênesis apenas uma alegoria ou relato mítico. Porém, a Palavra de DEUS se impõe como verdade, como martelo divino, quebrando as bigornas da incredulidade. Diz o Livro Sagrado: “E plantou o Senhor DEUS um jardim no Eden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o Senhor DEUS fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal” (Gn 2.8,9).
Lima afirmou:
O primeiro lar foi feito por DEUS. Era maravilhoso. Nele, antes da Queda, havia amor; havia paz, união, saúde, alegria, harmonia, felicidade e comunhão com DEUS. O ambiente era agradável. Podemos imaginar o dia-a-dia do primeiro casal. O trabalho era suave, resumindo-se na colheita dos frutos e alimentos
outros, necessários à manutenção do metabolismo mínimo do corpo, pois não havia desgaste físico como se conhece hojer'1
A FORMAÇÃO DA MULHER
Em Gênesis 2 encontramos a explicitação sobre a formação do homem e da mulher. Como vimos, “formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Assim, o homem foi formado no sexto dia, a partir das substâncias existentes no pó da terra. Quanto à mulher, a sua formação se deu de modo diferente.
O Criador já concluíra, em sua sabedoria, que não seria bom para Adão viver na solidão, mesmo estando no Paraíso. Por isso, declarou: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Diz a Palavra do Senhor: “Então, o Senhor DEUS fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.E da costela que o Senhor DEUS tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão” (Gn 2.21,22).
Vemos que a mulher foi formada a partir de uma das costelas do corpo do homem, extraída por DEUS. Ao contemplar a nova habitante do Eden, Adão exclamou, em êxtase: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23). Poder-se-ia dizer que o Senhor fez a primeira “clonagem” da história do homem, pois, com as células adultas da costela do homem, ele fez um outro ser.
No entanto, foi mais que uma clonagem. Neste processo científico, o ser “copiado” tem idênticas características do doador das células a serem transplantadas para o tal processo. O que DEUS operou foi a criação de um novo ser, semelhante ao primeiro, mas distinto, em sua estrutura emocional e física!
Os céticos ironizam o relato da criação do homem, considerando-o uma fantasia, um mito ou uma história antiga sem conexão com a realidade. Porém, a Bíblia é a infalível Palavra de DEUS e não contém invencionices humanas. O que ela diz é a verdade. Disse JESUS: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
A vida no Eden. DEUS não pôs o homem no Jardim para ficar ocioso, para contemplar as belezas edênicas. O homem foi colocado ali para lavrar e guardar (Gn
. E interessante notar que o trabalho, a atividade da mente e do corpo, desde o princípio, foi dignificado por DEUS. Havia trabalho, mas, em compensação, não havia doenças nem dor, tampouco morte. O pranto e a dor eram desconhecidos. A tristeza não existia. Tudo era belo, agradável e bom.
O casal, constituído nos primeiros habitantes humanos do planeta, se deliciava nas noites calmas e amenas do Paraíso. Não havia temor ou pavor da escuridão. O medo era desconhecido. O cenário noturno era tranqüilizador. A brisa suave soprava no arvoredo, levando ao casal os odores perfumados das plantas silvestres. O firmamento, ao longe, pontilhado de estrelas brilhantes, nas noites, oferecia um espetáculo de rara beleza.
Nas noites de lua, diminuindo o brilho estelar, fazia-se extraordinariamente belo o ambiente paradisíaco. Sem dúvida, com maior intensidade, brilhava o astro noturno. As manhãs e tardes eram agradáveis. Uma temperatura média, adequada ao bem-estar dos habitantes edênicos, era sentida em todo o planeta. A luz solar empolgava-os. Em cada canto se percebia a beleza da criação nos seus mínimos detalhes. O homem sentia-se muito feliz. O ar era puro na mais alta expressão. Os animais, as aves, todos os seres da natureza, nenhum mal causavam ao homem; conviviam na mais perfeita harmonia.
O mais importante, no entanto, acontecia em todas as tardes: “... DEUS, que passeava no Jardim pela viração do dia...” (Gn 3.8a). O Criador, certamente, em todas as tardes, visitava o Éden, buscando passar bons momentos em agradável diálogo e conversa com o casal, e este sentia, assim, muita comunhão com aquEle. A presença do Criador enchia o primeiro lar de muita paz e de alegria indizível.23
A Queda da humanidade
Muitas pessoas têm idéias falsas sobre o trágico acontecimento que envolveu o homem, no Paraíso. Há quem afirme que jamais houve tal fato, querendo insinuar que a narrativa bíblica sobre a Queda não passa de uma lenda. Lamentavelmente, entre esses incrédulos estão incluídos muitos que se dizem religiosos.
A Bíblia, a Palavra de DEUS, a verdade (Jo 17.17), nos afirma que a harmonia do Paraíso foi transtornada quando o Diabo, um antigo querubim que se rebelou contra DEUS, foi lançado à Terra. Certamente, por vingança, resolveu atacar a obra- prima da mão de DEUS — o homem.
Sabemos que a causa eficiente para a Queda, no entanto, surgiu de uma atitude errônea do casal. A mulher, Eva, ao invés de honrar o acordo firmado com a voz de DEUS, resolveu, usando o seu livre-arbítrio, dar ouvidos à voz do Inimigo, pecando contra o Senhor.
Idéias erradas quanto à Queda. Há algumas concepções errôneas quanto à tragédia em apreço:
Há quem afirme que o pecado do primeiro casal foi ter praticado a união sexual. Podemos afirmar, pela Bíblia, que essa afirmação não tem fundamento nas Escrituras. Para tanto, basta observar que, em Gênesis 2, DEUS já planejara a existência do pai e da mãe, antes da Queda, o que só tem sentido quando se tem a idéia da geração de filhos (Gn 2.24).
O casal foi exortado por DEUS a se multiplicar e a encher a Terra (Gn 1.28). Essa multiplicação, evidentemente, só poderia concretizar-se através da união sexual, mostrando o Senhor que o homem e a mulher seriam unidos em “uma só carne” (Gn 2.24). Desse modo, vemos, sem maior necessidade de argumentação, que o ato sexual nada teve a ver com a Queda. Tal ato, pelo contrario, constitui-se numa das maiores expressões do amor de DEUS — quando realizado de acordo com a sua vontade: entre mando e mulher, unidos pelos laços do matrimônio.
Outra expressão errônea é: “A maçã proibida”. Isso apenas comprova a ignorância dos críticos gratuitos da Bíblia. Na Mesopotâmia, região onde se situava o Eden, entre os rios Tigre e Eufrates, sequer existem condições climatológicas para a produção de maçãs! A Bíblia nos informa o tipo de fruto produzido pala árvore da ciência do bem e do mal, que era, na realidade, uma árvore concreta, no meio de milhares que existiam no Jardim (Gn 3.3). Não temos dúvida de que esses elementos sejam reais — árvore e fruto —, mesmo que desconheçamos suas natureza e constituição.
A invencionice da “maçã proibida” é apenas uma dentre muitas demonstrações descabidas dos que querem diminuir o valor da Palavra de DEUS. São aqueles que, em sua arrogância, se consideram doutores, mas sequer dão-se ao trabalho de examinar aquilo que combatem. Apesar dessas agressões infundadas e graciosas contra o Livro Sagrado, cumpre-se o que foi dito pelo profeta Isaías: “Seca-se a erva, caem as flores, mas a Palavra de DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).
A verdade sobre a Queda. De acordo com a Bíblia, DEUS pôs o homem no Èden para lavrá-lo e guarda-lo (Gn 2.25). Essa não era a única finalidade, pois sabemos que a presença do homem na Terra tem o sentido de adoração e glorificação ao Criador. O Senhor ordenou ao homem que ele poderia comer de toda a árvore do Jardim, com exceção de uma, a árvore da ciência do bem e do mal, que era, na verdade, um meio de prova, posto por Ele para que Adão e Eva exercessem a sua liberdade de modo consciente.
Em sua bondade, DEUS deu o direito e a liberdade de o homem apropriar-se de todos os frutos do Jardim, exceto dos produzidos pela árvore proibida. Mas o homem desprezou a bênção de DEUS em cada árvore, em cada fruto, em cada folha — milhares de bênçãos —, e resolveu dar ouvidos à do Diabo. Este enganou a mulher, dando-lhe a entender que poderia desobedecer a DEUS sem sofrer as conseqüências do pecado.
Sabemos que Eva foi enganada por sua própria concupiscência (Tg 1.14b). Satanás fez do amargo, doce; e do doce, amargo (cf. Is 5.20). E a mulher compartilhou o pecado com seu marido, e ambos caíram, perdendo a imagem e a semelhança originais do Criador.
Antes da Queda, o homem possuía uma estrutura físico-espintual excepcional. Tinha conhecimento profundo de DEUS; comunhão direta com o Criador; bênçãos da presença dEle no Jardim; paz, segurança e alegria, decorrentes do relacionamento direto, sem intermediários, com o Criador; conhecimento e bem-estar físico inigualáveis, sem doenças, distúrbios emocionais ou físicos; desconhecimento do medo; conhecimento interno e externo em relação à sua pessoa; conhecimento da realidade social e do trabalho, de modo útil e satisfatório (Gn 2.15).
As conseqüências da Queda. Após a Queda, houve um transtorno total na vida dos primeiros seres criados. Conheceram que estavam nus, dando a entender que, antes, não se constrangiam nessa condição; conheceram o medo; perderam a autoridade sobre a criação; conheceram a desarmonia; a mulher sofreu mudanças em sua parte física e emocional, passando a conhecer a dor de forma acentuada para procriar.
O homem, pois, conheceu a maldição da terra; o trabalho passou a ser penoso e fatigante; e o pior: perdeu a vida eterna, que lhe era assegurada, na condição original, e conheceu o aguilhão da morte: física (Gn 2.17; Ef 2.5) e espiritual, que significa separação de DEUS.
A PROMESSA DA REDENÇÃO
Atacando ao primeiro casal, o Inimigo atingiu todas as pessoas que haveriam de nascer. O pecado passou a todos os homens (Rm 5.12). Entretanto, DEUS, o Criador, no seu plano maravilhoso, não deixou escapar nada que fosse necessário ao cumprimento de seus propósitos com relação à humanidade. Ele previu a Redenção do homem, de maneira sublime, como podemos ver em sua Palavra.
DEUS já houvera elaborado o plano da Redenção. Esta não foi um arranjo às pressas, de última hora. O Senhor não trabalha assim. Tudo o que Ele faz é bem planejado, ordenado e perfeito.
A Redenção prevista. Num tempo muito anterior à Queda o resgate, ou a Redenção do homem, foi previsto em seu plano para a humanidade. Diz a Palavra de DEUS: “mas com o precioso sangue de CRISTO, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (I Pe 1.19,20).
Noutras palavras, na eternidade, um verdadeiro mistério, “oculto em DEUS, que tudo criou” (Ef 3.9). Previu DEUS, ainda, que a revelação desse mistério seria efetuada através da Igreja de CRISTO, “segundo o eterno propósito que fez em CRISTO JESUS, nosso Senhor” (Ef 3.10,11).
A Redenção prometida. No último diálogo, na última reunião, no último contato que DEUS teve diretamente com o homem, logo após a Queda, o Senhor prometeu que, da semente da mulher, levantaria alguém que haveria de ferir a cabeça do Diabo (Gn 3.15), propiciando a Redenção da humanidade.
DEUS não se atrasa. Não deixa para mais tarde. No próprio Èden, palco da desgraça da humanidade, Ele prometeu a Redenção do homem. Ali, diante do casal em pecado, DEUS providenciou túnicas de peles, com que o vestiu, cobrmdo- lhe a nudez, a vergonha. Para que o homem pudesse estar diante do Senhor, um animal foi morto, e seu sangue derramado.
Aquele animal, um cordeiro, provavelmente, foi morto para que o pecado do homem fosse coberto. Era uma tipificação de CRISTO, que haveria de ser morto pelos pecados de todos os homens.
A Redenção realizada. A Bíblia diz: “mas, vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (G1 4.4). A redenção do homem não chegou atrasada, nem adiantada, mas “na plenitude dos tempos”, no tempo de DEUS, ou no kairós, quando JESUS veio ao mundo, nascido de mulher, de uma virgem da Galiléia. DEUS enviou seu filho ao mundo para, aqui, onde a Queda ocorreu, fosse efetivada a Redenção do homem.
Passaram-se milênios, desde que o Criador prometera a Redenção da raça humana, através da “semente da mulher”. Parecia não haver mais esperança para o homem, quando, “na plenitude dos tempos”, DEUS desencadeou o seu plano maravilhoso da Redenção, previsto “antes da fundação do mundo”.
Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filbo unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque DEUS enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo; mas para que o mundo fosse salvo por ele (fo 3.16,1 7).
O momento culminante da redenção. Depois de pregar a salvação de DEUS, enviada por seu intermédio, JESUS entregou-se como “o Cordeiro de DEUS” (Jo 1.29), para derramar o seu sangue em propiciação pelos pecados do mundo inteiro. Era o momento culminante no plano da Redenção. Pregado na cruz, contrariando a expectativa de todos, principalmente a do Diabo, JESUS exclamou: “Está consumado” (Jo 19.30).
Tudo o que antes fora escrito, previsto, tipificado como “sombra dos bens futuros” (Hb IO.I) se cumpriu. Ali, naquela tarde sombria, no alto do Gólgota, o Sol se escureceu (Mt 27.45) e “o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras” (Mt 27.41). E, naquele momento de dimensão cósmica, e de conseqüências eternas para o Universo e para o homem, JESUS efetuou a “eterna redenção” (Hb 9.12).
A Redenção de CRISTO não foi apenas para o homem individualmente. Foi a Redenção da raça, da família. Ao tentar a mulher, o Adversário fez surgir a perdição da humanidade. Mas, através da mulher, numa ironia divina, o Senhor fez nascer o Salvador do mundo.
Na cruz, quando o Senhor JESUS deu o brado de vitória, a Redenção do homem foi consumada. Na ressurreição, vencendo a morte e todos os poderes do mal, o Senhor não deixou dúvidas quanto ao seu plano redentor e expiatório para todos aqueles que nEle crêem.
A CONSTITUIÇÃO DO SER HUMANO
Como vimos, o homem é diferente dos animais, pois, enquanto estes têm instinto e agem segundo essa condição, o homem tem autoconsciên- cia e autodeterminação, por ter pessoalidade; e, como tal, possui o que o irracional não tem: intelecto, vontade e emoções. Quanto aos animais, DEUS disse: “produza a terra alma vivente”; quanto ao homem, DEUS disse: “Façamos o homem”.
O método usado por DEUS para criar o homem foi especial. Diz a Bíblia: “E formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7).
No texto acima, vemos dois aspectos:
A formação da parte física do homem. A parte física do homem veio “do pó da terra”. Não com o barro, em estado bruto, ou um boneco de barro. Mas, com os elementos químicos que se encontram no barro, ou na argila, DEUS, de modo sobrenatural, formou cada parte do corpo humano, combinando-as de maneira jamais compreendida pela mente humana.
Hoje, a embriologia e o estudo da genética têm informações sobre a formação do ser humano no ventre da mãe, a partir da união dos gametas masculino e feminino. Mas jamais alcançou a formação do primeiro ser humano, que não foi gerado, e sim criado por DEUS. Como DEUS combinou os aminoácidos, as proteínas, os sais minerais e demais substâncias para compor o corpo humano é algo que transcende a qualquer especulação científica.
A formação da parte interior do ser humano. Isto é, a alma e o espírito. Diz a Palavra de DEUS: “e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Como foi esse processo? Que fôlego foi esse? De que ele se constituiu, em sua plenitude? Dali surgiu a alma somente? Ou a alma e o espírito? São a mesma coisa, ou entes distintos? Como a alma se propaga?
Não é difícil entender como o corpo humano é gerado no ventre da mãe, sobretudo hoje, com os recursos da ultra-sonografia moderna. Mas, como a alma é gerada? Como ela se multiplica? E o espírito, difere da alma, ou é sinônimo dela? Como a alma entra no embrião?
Neste tópico, apenas desejamos refletir sobre essas questões, em submissão ao que está revelado nas Escrituras. E vamos meditar sobre a constituição do homem, segundo algumas concepções e à luz da Palavra de DEUS. Há diversas correntes de pensamento quanto à constituição do homem. Algumas são indicadas a seguir.
Unitarianísmo. Também chamado de monismo. E uma corrente doutrinária que ensina que o homem é um só todo, uma só parte, não havendo qualquer divisão em sua constituição; ou seja, não existe alma ou qualquer parte do ser humano que sobreviva à morte. Para os unitaristas ou monistas, o ser humano se constitui de uma unidade indivisível.
Eles não acreditam na existência da alma e do espírito, admitindo que essas expressões referem-se apenas a uma unidade psicofísica do ser humano. As palavras “carne” nos Antigo (hb. hasar) e Novo Testamentos (gr. sarx), bem como “corpo” (gr. soma), referem-se ao “ser humano por inteiro, porque, nos tempos bíblicos, ele era considerado unificado”.26
Dicotomísmo. Essa doutrina ensina que só há dois elementos, ou partes constitutivas, do homem: a parte material e a imaterial. Baseiam-se no fato de os termos “alma” e “espírito”, às vezes, na Bíblia, serem sinônimos, ou intercambiáveis entre si. E sustenta sua opinião partindo de textos que lhes parecem indicar esse entendimento (cf. Jó 27.3).
Trícotomismo. Os chamados tricotomistas entendem que o homem é formado de três partes distintas: corpo, alma e espírito. Seu ensino honra as Escrituras e se harmoniza com elas, pois, de acordo com a Bíblia, o homem tem uma constituição tríplice, sendo formado de espírito, alma e corpo (I Ts 5.23). Reflitamos sobre cada uma dessas partes.
O ESPÍRITO DO HOMEM
Ao soprar no homem o “fôlego de vida”, DEUS o fez “alma vivente”, ou um ser que tem vida. Nesse sopro, o Criador infundiu, no interior do homem, sua parte espiritual. Por esse fôlego, ele adquiriu o princípio vital, que o anima.
O espírito é a parte imaterial do homem, que, juntamente com a alma, forma “o homem interior”. Disse Paulo: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de DEUS” (Rm 7.22). O apóstolo ensinava sobre a luta entre a carne, ou a natureza carnal do homem, e o espírito, que provém de DEUS, e acentuava que o “homem interior” tinha prazer na lei de DEUS.
Em outro versículo, lemos: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2 Co 4.16); neste texto, vemos o “homem exterior”, o corpo, e “o interior”, a parte imaterial do homem. Podemos dizer que esse “homem interior” é o conjunto espiritual, formado pela alma e pelo espírito (I Ts 5.23).
A ALMA DO HOMEM
A palavra “alma”, no Antigo Testamento, é nepesh. No Novo Testamento é psique, que tem o sentido de “alma” e de “vida”; está ligada ao termo psíquicos, que tem o sentido de “pertencente a esta vida”. E a base das experiências conscientes. A alma pode ter três áreas de significados: “(a) psycbe, no sentido da base impessoal da vida, a própria vida; (b) a parte interior do homem; (c) uma alma independente em contraste com o corpo”.2-
No sentido impessoal, a alma eqüivale à própria vida. No sentido de ser “parte interior do homem”, refere-se à sua personalidade, ou à pessoa (cf. 2 Co 1.23). O texto de Levítico 17.10-15 dá uma diversidade de sentidos à palavra “alma”:
“contra aquela alma que comer sangue eu porei a minha face e a extirparei do seu povo” (v. 10); aqui, “alma” significa a própria pessoa.
“Porque a alma da carne está no sangue...” (v.II); neste sentido, “alma” significa a vida do corpo, dos tecidos, que são alimentados pelo sangue.
“Nenhuma alma dentre vós comerá sangue...” (v. 12); novamente, refere- se à pessoa.
“a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma”; aí vemos referência à vida de toda a carne, e que o sangue seria derramado pela vida do transgressor.
Tanto nepesh (hb.) como psyche (gr.) indicam o princípio vital da vida humana, física ou animal. Quando DEUS disse que o homem fora feito “alma vivente” e, em relação aos animais, que a terra produzisse “alma vivente”, usou a mesma expressão — hb. nepesh hayya. No entanto, como vimos em item anterior, o homem é distinto do animal, por várias razões: autoconhecimento e autodeterminação,
por exemplo. Assim, a alma do homem é profundamente diferente da alma do animal.
No Novo Testamento, vemos várias referências sobre o significado de alma. JESUS disse: “Quem quiser salvar a sua vida [psycbe], perdê-la-á...” (Mac 8.35; cf. Mac 10.45; Mt 20.28). “Não estejais ansiosos quanto à vossa vida...” (Mt 6.25). Nesse sentido, “alma” se refere à vida.
Em sentido teológico, a alma é a sede das emoções e dos sentimentos. JESUS disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mc 14.34). A alma se entristece. “E a parte sensível da vida do ego, a sede das emoções — do amor (Ct 1.7), do anseio (SI 36.62) e da alegria (SI 86.4)”.28
O texto que melhor distingue alma de espírito é I Tessalonicenses 5.23: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO”. Aqui temos a palavra “alma” significando a parte interior do ser, distinta do espírito, porém, intrinsecamente a ele ligada, formando o “homem interior” (Rm 7.22). Ver também Hebreus 4.12; Lc 1.46,47.
Horton assevera:
A alma sobrevive à morte porque é energizada pelo espirito, mas alma e espírito são inseparáveis porque o espírito está entretecído na própria textura da alma. São fundidos e caldeados numa só substância.29
Como vimos, a alma faz parte do “homem interior” do ser, unida ao espírito. Intrigantes questões têm sido formuladas sobre a origem da alma. A alma é introduzida no corpo; Ela é formada durante a concepção? A alma é preexistente? Há, basicamente, três teorias acerca da origem da alma, todas elas evocando fundamento bíblico.
Teoria da preexistência. E um dos fundamentos da doutrina espírita. Segundo essa idéia, as almas existem, em esferas diversas do mundo espiritual, e entram no corpo gerado, no processo chamado reencamação. Para os defensores dessa doutrina, a alma peca, na vida presente, e, para se redimir, precisa purificar-se, voltando a se integrar num outro corpo humano, sucessivamente, durante inumeráveis existências.
Antes mesmo de ser uma doutrina, codificada por Alan Kardec, principal expoente do espiritismo, a teoria da preexistência da alma teve o apoio de filósofos, como Platão e Filo, e de teólogos cristãos, como Orígenes de Alexandria (185 a 254).
Essa teoria tem origem no maniqueísmo, doutrina pela qual se ensinava que o espírito era puro, ao lado da alma, que já preexistia. Quanto ao corpo, seria intrinsecamente mau, bem como a matéria à sua volta. Tal teoria não tem qualquer fundamento bíblico, pelas seguintes razões:
O homem foi feito alma vivente somente após o sopro de DEUS, no momento inicial da criação do primeiro ser humano, na face da Terra; antes de Adão, não há qualquer indicação, nas Escrituras, da existência de almas, guardadas numa espécie de “celeiro de almas”, num lugar, nos planetas, como entendem os espíritas.
Os maus atos e a depravação do homem são decorrem de uma causa primária: o pecado de Adão, que passou a todos os homens (Rm 5.12). A conseqüência, pois, é pessoal, individual e responsável; é de cada pessoa que peca, em sua existência atual, e não de pretensas existências anteriores ao seu nascimento;
DEUS fez o homem, incluindo sua parte imaterial (espírito+alma) “e viu DEUS que tudo que tinha feito era muito bom” (Gn 1,31).
Teoria criacionista.30 Trata-se de uma teoria segundo a qual DEUS “faz as almas diariamente”, conforme ensinava Aristóteles. Polano dizia que “DEUS sopra a alma nos meninos quarenta dias após a concepção, e nas meninas oitenta” (sic); Jerômmo e Pelágio também acatavam esse entendimento, bem como a Igreja Católica Romana e os teólogos reformados, a exemplo de Calvino. Segundo Strong, Lutero se inclinava para o traducionismo.
Para Strong, os criacionistas se baseiam nos seguintes textos bíblicos: “e o espírito volte a DEUS, que o deu” (Ec 12.7); “palavra do Senhor... e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1); “... e as almas que eu fiz” (Is 57.16). Mas a Bíblia não dá respaldo a essa teoria.
Teoria participativa. Leite Filho afirmou:
Quando se afirma que a alma é criadat é necessário fazer algumas distinções: a criação é uma produção do nada; a alma é produzida na matéria e não da matéria; a produção da alma necessita de uma realidade criada já existente; a ação divina não tem como objetivo uma alma separada e sim o homem completo.
De fato, o homem, desde a fecundação, não é “um aglomerado de células”, como dizem os cientistas ateus e materialistas. È um ser completo, composto de espírito, alma e corpo.
Toda nova pessoa humana é fruto da ação imediata de DEUS e da dos pais: DEUS e os pais produzem o sujeito mteiro, mas os pais podem produzi-lo somente enquanto é um ser material vivo, isto é , tem um corpo, e DEUS o produz imediatamente enquanto é um ser pessoa, isto é, tem uma alma.32
Mver Pearlman, explicando a origem das almas, após a criação do homem, corrobora com esse entendimento:
A origem da alma poie explicar-se pela cooperação io Criaior com os pais.
No princípio iuma nova vida, a divina criação e o uso criativo de meios agem em cooperação. O homem gera o homem em cooperação com “O Pai dos espíritos”. O poder de DEUS domina e penetra o mundo (At l 7.28; Hh 1.3) de maneira que todas as criaturas venham a ter existência segundo as leis que Ele ordenou. Portanto, os processos normais da reprodução humana põem em execução as leis de vida, fazendo com que a alma nasça no mundo. ”
Assim, podemos concluir que a alma humana se forma, segundo as leis da procriação, deixadas por DEUS, numa cooperação entre os pais biológicos, e “o pai dos espíritos”(Hb 12.9). Cada vez que um gameta masculino funde-se com um feminino, no casamento, ou fora dele, pela lei do Criador, forma-se um conjunto espírito+alma dentro do homem. Diz a Bíblia: “Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). O modo como DEUS atua na formação da alma é um mistério ao qual devemos nos curvar, em nosso conhecimento limitado.
O CORPO HUMANO
Na visão tncotômica do ser humano, o corpo tem papel importantíssimo. È através dele que a alma se comunica com o mundo exterior. È no rosto que aparecem as expressões de alegria, tristeza, ira, sono, calma, entusiasmo, rancor, mágoa e tantos outros sentimentos próprios da natureza humana. Diz a Bíblia: “o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem” (Pv 27.19).
Graças à ciência, hoje podemos conhecer o corpo humano melhor do que qualquer pessoa do passado, inclusive as que tenham vivido no tempo em que a Bíblia foi escrita. Nos dias atuais, podemos conhecer melhor a grandeza, a perfeição (relativa) e o maravilhoso funcionamento do corpo humano, como obra- prima das mãos de DEUS, o Criador maravilhoso e absoluto de todas as coisas.
A dimensão material do corpo. Em Salmos 139.13-16, Davi exclamou, diante da formação e do desenvolvimento do corpo desde o ventre:
Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas ohras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.
Que maravilhosa declaração e quão diferente da teoria da evolução, que assevera: As origens da vida, do corpo, do homem e da inteligência ocorreram pelo “acaso” cego e sem propósito algum. Apresentaremos a seguir algumas informações sobre o corpo humano, a fim de que sintamos melhor a grandeza da obra criadora de DEUS, ao fazer o homem das substâncias que há no pó da terra e lhe dar a vida, tornando-o sua imagem e semelhança.
Organização do corpo humano. O esqueleto humano constitui o arcabouço que sustenta os músculos, “protege os órgãos internos e permite uma grande variedade de movimentos”.34 E formado por 206 ossos e corresponde a 1/5 do peso total. Há 216 tecidos no corpo humano.
O cérebro humano “corresponde a 2% do peso de um adulto médio, mas é responsável por 20% do consumo de oxigênio desse indivíduo... o cérebro tem um trilhão de células nervosas” e seus “sinais trafegam ao longo dos nervos até um máximo de 360 km/h: uma mensagem enviada da cabeça para o pé chega em I/50 de segundo... o cérebro de um homem pesa 1,4 kg; o cérebro de uma mulher pesa 1,25 kg”.33
Há no corpo humano glândulas, grupos de células que produzem hormônios ou substâncias que regulam o funcionamento do corpo. O ser humano produz duzentos hormônios diferentes. O seu sistema imunológico é tão especial, que um só linfócito produz um milhão de anticorpos por hora.
De acordo com a Enciclopédia Seleções, “uma pessoa tem 2,5 milhões de glândulas sudoríparas; (...) o nariz humano tem 50 milhões de células receptoras, o que permite identificar os odores variados”. Esses são apenas alguns aspectos da formação e estrutura do corpo humano. Somente uma criação especial, por um Ser supremo e inteligente, poderia conceber, estruturar e dar vida a um sistema tão especial quanto o corpo humano. Mais uma vez temos a expressão de Davi: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado” (SI 139.14a).
Maravilha da procriação. Cada mês, num dos ovários da mulher, um óvulo se desenvolve e cresce. Com um milésimo de milímetro de diâmetro, é lançado numa das trompas de falópio; daí, o óvulo caminha em direção ao útero. Encontrando-se com um espermatozóide, que o penetre, será fecundado. Numa relação sexual, o órgão masculino lança cerca de duzentos a trezentos milhões de espermatozóides. Um só penetra no óvulo!
O seu núcleo se funde como núcleo do óvulo, cada um com 23 cromossomos, formando o ovo ou zigoto, que passa a ter 46 cromossomos. Naquele momento, já estão devidamente programadas, pela molécula do DNA (ácido desoxirribo- nucléico), todas as características genéticas individuais do novo ser humano.
Dentro de poucas horas, o zigoto começa a se dividir em duas, quatro, oito, dezesseis, 32, 64 células, e assim por diante. Essa divisão celular começa a ocorrer,
ainda, na trompa, mesmo antes de chegar ao útero. Chegando ao útero, o embrião, na forma de blastocisto se implanta no útero. Começa a gravidez.
E a formação de um novo ser humano, e não apenas de “um amontoado de células”, como entendem os cientistas materialistas. Nos seus primeiros dias, as células que formam o embrião chamam-se células-tronco embrionárias. Conforme registra Lima’6, elas se formam, após a fusão dos gametas masculino e feminino (espermatozóide e óvulo), quando surge um aglomerado de células.
Após quatro dias, esse grupo de células começa a formar uma estrutura esférica, chamada blástula, apresentando duas partes, uma interna e outra externa. A parte externa formará a placenta, e a interna, o embrião. È na parte interna que estão as células capazes de gerar todas as células do organismo de um indivíduo.3' Dentro de cinco dias, o embrião forma a blástula ou blastocisto, com aproximadamente cem células. As células internas do blastócito são as que ensejam maior interesse dos pesquisadores, por poderem transforma-se em todos os tecidos do corpo humano, por serem ainda indiferenciadas.
Os cientistas materialistas já fazem uso das células-tronco embrionárias na pesquisa, visando a obter a cura de doenças degenerativas, como mal de Alzheimer, mal de Parkinson, diabetes, câncer e outros. No entanto, com base na Palavra de DEUS, entendemos que isso afronta a sacralidade da vida, pois o embrião é um novo ser humano, programado pela leis da biologia, para se desenvolver com sua individualidade. (Leia o nosso livro Células-tronco, uma Visão Etica e Cristã, editado pela CPAD). Destruir embriões ou praticar o aborto é um crime gravíssimo, que deveria ser considerado hediondo.38
Prosseguindo com a viagem do embrião, vemos que, com quatro semanas, o coração começa a bater, com apenas cinco milímetros de comprimento; com seis semanas, o embrião obtém toda a sua nutrição e oxigênio da placenta e do cordão umbilical; com oito semanas, agora denominado feto, mede 2,5 centímetros, e seus membros são identificáveis. Começa a se mexer, mas a mãe não sente.
Com doze semanas, os principais órgãos internos aparecem... com 22 semanas, todos os sistemas do corpo já estão estabelecidos. Se nascer prematuramente, o bebê pode sobreviver com auxílio médico; com 38 semanas, o bebê já está completamente formado, com sua cabeça encaixada (posicionada para baixo com a face voltada para a pélvis), pronto para nascer.39
Diante disso, só a Bíblia pode expressar a grandeza da criação do homem:
Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas
obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe... (Sl 139.13-16).
Desenvolvimento e morte do corpo. Todo ser vivo, incluindo o homem, nasce, cresce, desenvolve-se e morre. Essa é uma lei que só admite exceção para aqueles que, na segunda vinda de JESUS, estiverem vivos, no momento do arrebatamento da Igreja. Afora essa exceção, “aos homens está ordenado morrerem uma vez”
(Hb 10.27).
Em seu desenvolvimento, o homem passa pela infância, adolescência, juventude e idade adulta. Em cada uma dessas fases, seu desenvolvimento fisico depende de alimentação, repouso, movimento, relacionamento humano e espiritual. A velhice é a fase do declínio das energias físicas e mentais. Depois, vem a morte.
Para os que têm a salvação em CRISTO JESUS, a velhice é uma fase de gratidão e esperança quanto ao porvir. Para os que não têm a certeza da vida eterna, a velhice é vista como o fim da vida, sem qualquer esperança de uma vida melhor.
A morte — que pode ser física ou espiritual — é um fato que assusta a maioria das pessoas. Talvez porque o homem não foi programado, originalmente, para morrer. Ela entrou no mundo como conseqüência do pecado, do rompimento com DEUS. Só a salvação em CRISTO pode reverter a inclinação para a morte espiritual, que é a separação eterna de DEUS.
Já existem pessoas que esperam reverter a realidade da morte física através da ciência. Em países ricos, como os Estados Unidos, algumas pessoas já contrataram os serviços de empresas que se propõem a preservar o corpo, congelando-o a 196 graus negativos, a fim de que, um dia, se a ciência descobrir uma solução para o envelhecimento, e para a morte, seus donos possam ser reanimados. E a chamada cnobiologia — biologia do congelamento da vida.
A técnica utilizada chama-se hibernação. Nesse processo, o sangue do morto é retirado, substituído por um líquido anticongelante e colocado num cilindro de aço, num estado de suspensão criônica. Espera-se que, alguns séculos mais tarde, a ciência descubra como fazer a “ressurreição tecnológica”.40 Ê o homem mortal desejando a vida eterna por meios errados. Mas há cientistas sérios que afirmam ser perda de dinheiro congelar pessoas.
De fato, a lei da morte é inexorável. È conseqüência do pecado. DEUS disse, no Eden, ao primeiro casal: “E ordenou o Senhor DEUS ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16,17).
A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO
Corpo do pecado (Rm 6.6). Nesta passagem, Paulo afirmou que uma vez que somos novas criaturas, devemos saber “que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”. A expressão: “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem”, que, antes de ser transformado por DEUS, pela aceitação de CRISTO como Salvador, vivia usando o corpo como instrumento para o pecado.
Também disse o apóstolo Paulo, em Romanos 6.12-14:
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe ohedecerdes em suas concupiscêncías; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Homem exterior (2 Co 4.16). Disse Paulo: “Por isso, não desfalecemos; mas, amda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. Aqui, o apóstolo, ensinando sobre a ressurreição (2 Co 4.14), acrescenta que não devemos desfalecer diante das lutas que passamos nesta vida, pois, mesmo que o “homem exterior” — o corpo — se corrompa, envelheça e venha até a morrer, contudo o “homem interior” (espírito+alma), renova-se continuamente.
Casa terrestre (2 Co 5.1). Certamente, o apóstolo Paulo se referiu à temporalidade do corpo, em sua constituição física, como invólucro do espírito. De acordo com a Palavra de DEUS, o destino do salvo é habitar nos céus, com JESUS, num corpo transformado, semelhante ao seu, quando ressuscitado (cf. Fp 3.21). O corpo celestial que nos será dado por DEUS será a “nossa habitação, que é do céu” (2 Co 5.2). No entanto, enquanto estivermos aqui, não poderemos ter essa condição.
O “homem interior” não pode apresentar-se diante dos olhos humanos. Assim, precisa dessa “casa terrestre”, que é o corpo humano, com seus órgãos, tecidos e seus sentidos físicos. E casa temporária, morada passageira, visto que somos, na Terra, “peregrinos e forasteiros” (2 Pe 2.11).
Corpo desta morte (Rm 7.24). Ensinando sobre a luta entre a carne (natureza pecaminosa) e o espírito, o apóstolo Paulo, de forma eloqüente, disse:
Porque, segundo o homem interior; tenho prazer na lei de DEUS. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo
da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Paulo se referia ao fato de o pecado utilizar-se dos membros do corpo para praticar a iniqüidade e a desobediência contra DEUS, o que eqüivale a experimentar a morte espiritual (Ef 2.1).
Corpo abatido (Fp 3.21). Numa visão escatológica, Paulo estimula os filipenses a viver a fé com perseverança e alerta-os contra os “inimigos da cruz de CRISTO” (v. 10). E, numa palavra de conforto e esperança, lhes assegura:
Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador; o Senhor JESUS CRISTO, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu efcaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.
O corpo abatido é o corpo em sua condição humana, sujeito às doenças, à fraqueza, ao envelhecimento e à morte. Mas a promessa para os salvos é a de que, se permanecermos fiéis, um dia DEUS nos ressuscitará, num corpo glorioso, semelhante ao de JESUS — Ele, ao ressuscitar, foi capaz de atravessar as paredes e vencer todas as forças da natureza. Assim será o corpo do salvo após a ressurreição ou o Arrebatamento da Igreja (I Co 15.42,43).
Templo do ESPÍRITO SANTO (I Co 6.19,20). Mais uma vez, mostrando aos crentes que JESUS ressuscitou e nos ressuscitará, o apóstolo Paulo alerta os cristãos para não darem lugar ao pecado, visto que os nossos membros, do corpo físico, são, na verdade, “membros de CRISTO”; e indaga, de modo incisivo:
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos? Porquefostes comprados por bom preço; glorifcai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a DEUS. (I Co 6.19,20)
Essa é uma exortação de alto significado espiritual, pois demonstra que o corpo físico tem elevado valor espiritual para DEUS. Não é, como alguns pensam, que DEUS só se interessa pelo espírito e pela alma (homem interior). Na realidade, DEUS quer, pela salvação, alcançar o homem em sua tríplice constituição: espírito, alma e corpo. E isso é corroborado, como vimos, em I Tessalonicenses 5.23. Esta passagem não deixa dúvidas quanto ao valor espiritual do homem, incluindo o seu corpo, que também deve ser conservado irrepreensível para a segunda vinda.
O ESTADO INTERMEDIÁRIO
E o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos como dos ímpios. Sabemos que os salvos terão um destino diferente em relação aos ímpios. A Palavra de DEUS nos mostra que os ímpios, antes da ressurreição, irão para um lugar chamado Hades. O texto de Lucas 16 nos dá algumas pistas do além, na história do rico e de Lázaro. Ambos foram sepultados.
Neste mundo, o destino dos corpos dos mortos é o pó (Ec 12.7), mas, quanto ao destino do “homem interior”, no fim da vida, há diferença entre o ímpio e o justo. Os ímpios vão para o Hades, uma espécie de ambiente de espera, antes do julgamento. De lá os que morreram perdidos serão enviados ao Inferno (Sm 9.17).
O justo é levado ao Paraíso — seio de Abraão (v.22), como o infrator que, na cruz, se converteu e ouviu de CRISTO: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.42,43). O salvo, após a morte, é consolado (v.25b): “agora, este é consolado”. Os mortos salvos estão “em CRISTO” (I Ts 4.16), “no Senhor” (Ap 14.13); são bem-aventurados (Ap I4.I3a) e descansam de “seus trabalhos” (Ap 14.13).
A RESSURREIÇÃO DO CORPO
Ressurreição, segundo o Dicionário Aurélio, é:
Ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar; ressurgência (...) Fig. Vida nova; renovação, restabelecimento. Quadro que representa a ressurreição de CRISTO. Na doutrina cristã, o surgir para uma nova e definitiva vida, distinta c, em certa medida, oposta à existência terrestre, e que, a partir da ressurreição de CRISTO, aguarda todos os fiéis cristãos.
A última definição acima tem relação com o que ensinam as Sagradas Escrituras.
Fm relação aos salvos. Após mostrar a vitória de CRISTO sobre o império da morte, Paulo afirmou, em I Coríntios 15.42-44:
Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
Será um corpo incorruptível (que não pode mais morrer), glorioso, cheio de vigor, de natureza espiritual. Nessa mesma linha de pensamento, o pastor Antonio Gilberto
autor de dois capítulos desta obra (Pneumatologia e Sotenologia) — afirma:
A palavra ressurreição implica em ressurreição do corpo que morreu efoi sepultado•, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra. Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isto não seria ressurreição. Seria uma nova criação, e o termo na Bíblia seria um absurdo.41
Da mesma forma o pastor Elienai Cabral — autor do capítulo sobre Ha- martiologia — assevera:
Não importa como os corpos foram sepultados, se em covas na terra, ou no fundo dos mares e rios, ou queimados. Na realidade; os mesmos corpos mortos serão ressuscitados. No caso dos mortos em CRISTO, seus corpos serão transformados (l Co 15.35-38), iguais (semelhantes) ao corpo ressurreto de CRISTO (Fp 3.21 — parêntese acrescentado pelo autor deste capítulo).42
Em relação aos ímpios. A Bíblia não dá muita ênfase à ressurreição corporal dos ímpios — a “segunda ressurreição”. Mas alguns versículos nos dão algumas informações interessantes a respeito desse tema:
A ressurreição dos ímpios ocorrerá após o Milênio. “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5).
Os ímpios ceifarão a corrupção: “Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção” (Gl 6.8a).
Será uma ressurreição para opróbrio: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2).
Essa ressurreição se dará onde ocorreram as mortes: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia” (Ap 20.13).
Será uma ressurreição para o julgamento final. “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu” (Ap 20.11). Todos os ímpios terão de comparecer ante o Trono Branco: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono”. Na terra, já estão condenados (Jo 3.36) e serão lançados no Inferno: “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (20.15; SI 9.17).
Teorias errôneas sobre a origem do homem
Os evolucionistas acreditam com toda a fé — à semelhança de um fervoroso fiel de uma religião fundamentalista — que a vida surgiu da matéria inanimada. E por acaso! No século passado, o professor A.I. Oparim publicou um trabalho científico, denominado A Origem da Vida, em que usou a metáfora da “sopa química” para explicar a origem da vida orgânica. Segundo ele, os compostos químicos simples, orgânicos, se juntaram, aleatoriamente, e constituíram compostos complexos. E o que chamam de fé científica.
Vejamos o que diz um estudo sobre o tema:
Eles imaginam que no decorrer de junções químicas aleatórias, moléculas simples se combinaram transformando-se em compostos orgânicos complexos, os quais eventualmente se integraram e se transformaram em organismos auto-reprodutivos.
Este cenário vem sendo apresentado como a indiscutível verdade sobre a origem da vida em toda a aula de ciência ao redor do mundo — em escolas primárias, secundárias, faculdades e universidades. O rádio, televisão e as publicações de divulgação científica reforçam essas mensagens.43
Não há nada científico que comprove que houve essa “sopa química”, em que os elementos simples, como hidrocarbonos e outros, se combinassem aleatoriamente e formassem elementos compostos, que dariam lugar ao aparecimento da vida orgânica. E pura fantasia científica.
Experiências em laboratório tentaram reproduzir o cenário inicial da vida, a partir da matéria inanimada, e tudo falhou. Mais uma vez a Bíblia tem a resposta: “No princípio criou DEUS os céus e a terra... E disse DEUS: façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Não há nada mais lógico do que aceitar o fato de que os elementos químicos compostos, que têm um arranjo extraordinário em organização celular, tenham sido fruto da ação de um Projetista Inteligente — DEUS, o autor da vida.
Teoria dos caracteres adquiridos. Em meados do século XIX, o cientista francês Jean Baptiste de Lamarck publicou um trabalho denominado Filosofia Zoológica, pelo qual defendeu a teoria dos caracteres adquiridos. Por meio de estudos, procurou demonstrar a mutabilidade das espécies; que os tais caracteres seriam resultado do esforço dos seres vivos por sua sobrevivência; e que as necessidades dos seus organismos é que faziam surgir os caracteres. Um exemplo marcante era o da girafa.
As girafas, a princípio — segundo essa teoria —, tinham pescoço curto. Mas, quando escasseou a vegetação mais baixa de que se alimentavam, elas tiveram que buscar alimentos nas árvores, com galhos mais altos. Assim, de tanto esticarem o pescoço, foram adquirindo um pescoço mais longo e transmitindo essa característica para seus descendentes.
A teoria foi aceita durante muito tempo, mas, no fim do século XIX, August Weismann, cientista alemão, fez experimentos com ratos, cortando seus rabos, antes de se acasalarem, durante cerca de 20 gerações sucessivas. Ele constatou que as últimas gerações de ratos de rabos cortados produziam filhos com rabos até mais compridos que seus pais! Assim, ficou constatado que os caracteres adquiridos não passavam de geração a geração, haja vista os fatores externos não poderem afetar os genes, influenciando as próximas gerações.
Portanto, a hereditariedade depende dos genes nas células reprodutivas e permanece inalterada em toda a vida do ser vivo. A teoria de Lamarck foi uma das mais influentes, visando a desacreditar a Palavra de DEUS quanto à origem das espécies.
Teoria da evolução. A teoria da evolução foi apresentada ao mundo, com grande impacto, por meio dos estudos científicos de Charles Robert Darwin (1809-1882). Tendo estudado medicina, na Universidade de Edimburgo, dedicou-se com mais afinco aos estudos naturalistas. Em 1831, embarcou no navio H.M.S. Beagle, pelo qual fez uma viagem de estudos ao redor do mundo. Chegando ao arquipélago de Galápagos — a oeste do Equador —, aperfeiçoou as suas idéias acerca da evolução das espécies.
Em 1859, Darwin publicou A Origem das Espécies. Sua teoria, que não se sustenta em bases empíricas, é muito aceita, por vários motivos. Um deles é o preconceito arraigado na mente dos cientistas materialistas e de formadores de opinião contra a idéia da criação sobrenatural pelo poder de DEUS.
Certo articulista, de uma revista publicada no Brasil, afirmou: “Quatro em cada dez americanos rejeitam as teorias evolucionistas de Charles Darwin. Eles rejeitam a ciência em um assunto científico, preferindo aceitar a tese bíblica de que DEUS criou todos os seres vivos. Isso é treva”.440 Diabo realmente cegou os entendimentos dos incrédulos (2 Co 4.4).
A teoria da evolução e a seleção natural. De acordo com Darwin, as espécies semelhantes, bem como as diferentes espécies, competem entre si, na luta pela sobrevivência. Nessa competição, vão surgindo variações, de tal forma que os elementos mais fortes eliminam ou suplantam os mais fracos. Darwin chama essa suposta luta de seleção natural.
Uma vez que os indivíduos de uma mesma espécie variam entre si, os indivíduos com certas características que lhes trazem vantagens para conseguir alimento ou para escapar de predadores, por exemplo, terão maior probabilidade de sobrevivência
Para Darwin, é a natureza que se encarrega dessa seleção dos membros das espécies mais aptos para enfrentar a luta pela vida. Ele se baseia na teoria de Herbert Spencer (século XIX), que qualificou esse processo como “a sobrevivência do mais apto”.
Os evolucionistas crêem que, desde que o primeiro organismo vivo, um- celular, apareceu na Terra, há cerca de 3,5 ou 4,5 bilhões de anos, esse é o processo que cria novas espécies. Darwm concluiu isso apenas por observações, visto que jamais se pode ter idéia de como a vida começou, com toda a sua complexidade, a não ser que se admita o projeto inteligente, teoria em voga nos Estados Unidos, que admite a existência de DEUS, o Projetista Inteligente
Inteligent Designer.
Vejamos o que a Palavra de DEUS afirma, em Gênesis 1.11,20,21,24,26,27:
E disse DEUS: Produza a terra erva verde; erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie... E disse DEUS: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E DEUS criou as grandes baleias; e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda ave de asas conforme a sua espécie... E disse DEUS: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi... E disse DEUS: Façamos o bomem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho efêmea os criou.
Essa é a única e mais lógica explicação para a origem da vida. Deu-se a partir de um Ser pessoal, inteligente, o DEUS Todo-poderoso. Apegar-se à teoria da evolução é o mesmo que acreditar que um monte de alumínio, ferro, plástico, fios e tinta pudessem explodir, e, ao acaso, formar um avião Boeing 747. Ou que materiais de construção, como tijolo, barro, areia, ferro e outros, de repente, se agregassem e formassem uma casa. Na realidade, a única coisa que a teoria de Darwin poderia explicar seria a “teoria da extinção de espécies”, e nunca da evolução biológica.
As “novas” espécies. A Bíblia afirma que DEUS criou os seres vivos, cada um conforme a sua espécie (Gn I.I2, 21, 24, 25; 6.20); ou seja, cada espécie é única, ainda que possa sofrer variações, mas nunca uma espécie pode se transformar em outras. Contrariando a fixidez das espécies, como a Bíblia nos apresenta, Darwin afirma que os membros sobreviventes da competição pela vida transmitem as variações a seus descendentes, de modo lento, gradual, durante longos períodos.
Tal afirmação é contestada por cientistas abalizados, pois jamais ninguém pôde acompanhar o desenvolvimento das variações em períodos tão longos (milhões e milhões de anos). As observações de Darwin não chegaram a mais de trmta anos.
Entretanto, a idéia da transmissão de características ou variações tem sido aceita como se fosse ciência. Na verdade, não passa de especulação. A família dos gatos pode ter várias espécies de felinos. Mas serão sempre gatos. Os membros de uma família podem sofrer variações ou micro-evoluções. O que não ocorre, na verdade, é a chamada macro-evolução, que é a defendida por Darwin, a qual pressupõe as mutações, que resultariam em novas espécies. E isso ocorreria através do processo da hereditariedade.
A família dos cães permanece formada por cães, sejam vivos, sejam fossilizados, mesmo havendo grande variedade, como cães domésticos, lobos, chacais, raposas, etc. Em suas variações, há animais grandes, médios e pequenos. E permanecem assim, conforme o relato do Gênesis, “cada um conforme sua espécie”. Uma espécie de planta jamais se transforma em outra. Uma ameba permanece sempre ameba; uma mosca será sempre mosca.
Não há qualquer evidência empírica (experimental) que comprove a existência de formas transitórias entre as espécies, ou dos “elos perdidos”, “e menos ainda entre gêneros, famílias e categorias mais elevadas”.46 Todas as evidências confirmam a fixidez das espécies, conforme o relato do Gênesis. “E disse DEUS: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas- feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi” (Gn 1.24).
O acaso e o tempo — criadores da vida? A mais absurda afirmação, no bojo da teoria da evolução, é a de que a vida surgiu por acaso, antecedida do aparecimento da matéria inanimada, por geração espontânea (abiogênese). Acontece que nem Darwm, nem seus discípulos, jamais escreveram uma linha sequer sobre a origem da matéria, ou como ela veio a aparecer.
Acreditar que os complexos organismos dos animais, das plantas e do homem puderam surgir e evoluir por acaso é o mesmo que acreditar que as letras do alfabeto, jogadas ao acaso, podem produzir um dicionário! Nem mesmo uma pequena frase pode surgir por acaso. No entanto, os “crentes”, como verdadeiros adoradores de Darwin, acreditam que a vida na terra, com toda a sua complexidade, surgiu de um organismo unicelular e evoluiu até formar o homem! Na verdade, há mais fé num evolucionista do que no mais fanático crente pentecostal ou num fundamentalista islâmico.
Como surgiu a vida?
Há trinta anos, os químicos Stanley Múler e Harold Urey, da Universidade de Chicago; julgaram ter encontrado parte da resposta. Eles misturaram em um frasco lacrado amostras
de hidrogênio, gás metano, amônia e vapor dágua — componentes que, acreditavam, formavam a atmofera primitiva do planeta. Através de um eletrodo, os químicos dispararam faíscas dentro do frasco, simulando a ação de relâmpagos. Depois de uma semana, obtiveram um líquido rico em aminoácidos. Não havia, contudo, sinais de DNA.
Os seguidores de Miller e Urey vêm tentando, sem sucesso, montar os “tijolos”.'1'
A Bíblia continua a desafiar os materialistas a encontrarem as respostas que ela já deu sobre a origem da vida: pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a
respiração e todas as coisas” (Ato 17.25). Porém, em sua presunção contra DEUS, querem até “fabricar” a vida, tentando imitar a atmosfera primitiva do planeta. Certamente, assim como Darwin, vão gastar muitos milhões de dinheiro em vão.
As mutações. A teoria da evolução teve uma ajuda considerável, em 1901. O botânico holandês Hugo de Vries observou que algumas plantas, com características incomuns, transmitiam essas características a suas descendentes. Vries concluiu que as grandes mutações, resultantes das variações ao longo dos tempos, explicariam a evolução.
Outros cientistas já entendiam que as mutações seriam repentinas. Tais idéias favoreceriam a evolução, no sentido de que das variações e mutações resultariam novas espécies. Mesmo assim, houve oposição de cientistas a essa teoria.
O cientista Rostand levantou objeções quanto ao papel das mutações:
As mutações que conhecemos e que são consideradas pela criação do mundo vivo, são, em geral, quer privações orgânicas, deficiências (perda de pigmento), perda dum apêndice, quer a duplicação de órgãos já existentes. Em qualquer caso, nunca produziram nada de realmente novo nem original na disposição orgânica, nada que se possa considerar como base para um novo órgão ou como preparação para uma nova função...
Não posso persuadir-me a pensar que o olho, o ouvido, o cérebro humano tenham sido formados deste modo... Não vejo nada que me dê o direito de conceber as profundas alterações estruturais, as fantásticas metamorfoses, que teríamos de imaginar na história evolucionista, quando pensamos na transição dos invertebrados para os vertebrados, dos peixes para os batráquios, .dos batráquios para os répteis, dos répteis para os mamíferos40
Mutação é “uma modificação estrutural real em um gene, de tal modo que algo novo é produzido, e não apenas uma readaptação de algo que já existisse ali. De certa forma, o encadeamento de um segmento da molécula de DNA é mudado, de forma que ‘informações’ diferentes são transmitidas através do código genético, na formação da estrutura descendente... O fenômeno da mutação, portanto, é um componente da maior importância do modelo evoluciomsta”.49
No entanto, segundo a própria teoria da evolução, as mutações ocorrem ao acaso, e não de forma dirigida. Isso não é ciência. O acaso — como provam sí matemática e a estatística avançada — não produz nada de organizado, que funcione e se repita segundo as leis estabelecidas.
Emstein declarou: “DEUS não joga dados”. Vejamos o que disse um estudioso das mutações:
Porém, descobriu-se que as mutações são de natureza casual, no que tange à sua utilidade. De acordo com isto, a grande maioria das mutações, certamente bem mais de 99%, são prejudiciais de alguma forma, como é de se esperar em relação aos efeitos de ocorrências acidentais.50
A VERDADEIRA CIÊNCIA
Não há espaço, neste capítulo, para nos estendermos muito sobre as falácias do evolucionismo. No entanto, entendemos ser muito útil apresentar aos estudantes de teologia, professores de Escolas Dominicais, nas igrejas, ou mesmo ao leitor alguns argumentos verdadeiramente científicos que refutem a diabólica teoria darwimsta.
A verdadeira ciência, desprovida de preconceito, soberba e academidsmo, não comprova a — apenas — teoria da evolução.31 Cientistas modernos a têm rechaçado.
Um novo livro, Evolutionary Theoiy, organizado pelo ictiologista Donn Rosen, do Museu Americano de História Natural, acusa o naturalista inglês de ter sido leviano ao colocar de pé sua teoria da evolução. Rosen diz que Darwin — o primeiro a afirmar categoricamente que os organismos vivos partilham ancestrais comuns e se modificam ao longos dos tempos, formando novas espécies — errou ao não prever que novos tipos de seres vivos a evolução irá criar daqui para frente.
O ictiologista, estudioso dos peixes, chega a comparar o pensamento de Darwin ao dos criacionistas —grupo de religiosos que acreditam terem sido as plantas e os animais criados por DEUS há milhares de anos, exatamente como se apresentam agora. Como ele não diz como a evolução opera, suas mutações nem se rfere a seus resultados futuros, é impossível tentar provar que a teoria está incorreta, lamenta Rosen.52
Não há o que lamentar. Darwm errou mesmo ao levantar uma teoria com base em observações jamais comprovadas empiricamente. Em outras palavras, a teoria da evolução é fundada em hipóteses, portanto no acaso e não na ciência dos fatos comprovados. Os defensores da evolução, alguns sequer defendem o criacionismo ou crêem em DEUS.
Matemática desmente evoluciomsmo. Carl Sagan, famoso astrônomo, conhecido no mundo inteiro, calculou que a possibilidade de o homem ter evoluído é de aproximadamente um em IO; ou seja, um número com dois bilhões de zeros à direita, que poderia ser escrito em cerca de vinte mil livros! Segundo a Lei de Borel, isso indica não haver probabilidade alguma.33
Ainda que a probabilidade fosse apenas de um em IO1 000, a probabilidade de o homem ter evoluído ao acaso contraria a Lei de Borel, que define a probabilidade máxima de um evento ocorre em um em IO50. Assim, a evolução ao acaso jamais poderia realizar-se conforme os dados científicos citados acima. Não se trata de ensino religioso, fundamentado na subjetividade da fé.
Os dados estatísticos — que são ciência, e não artigo de fé — demonstram que a possibilidade de a vida orgânica ter surgido de matéria inanimada, e evoluído, é tão improvável, que chega a ser denominada impossibilidade absoluta. Mas é sobre tal improbabilidade que se assenta a premissa da teoria da evolução.
Por conseguinte, o relato bíblico para a origem da vida tem um inabalável fundamento, pois inicia afirmando que, “No princípio”, nos dias da criação, DEUS fez surgir as plantas, os animais e criou o homem a partir das substâncias da argila e deu vida ao novo ser criado (Gn 1.1-31; 2.1-4).
Eísica desmente teoria da evolução. A primeira lei da termodinâmica desmente o evoluciomsmo, segundo o qual, as coisas estariam evoluindo, e novas espécies, sendo criadas, ao longo do tempo.
Morris33 declarou:
O princípio básico da ciência física é o da conservação e deterioração da energia. A lei da conservação da energia afrma que; em qualquer transformação de energia, em um sistema fechado qualquer; o total da quantidade de energia permanece inalterado. Lei semelhante é a lei da conservação da massa, a qual estabelece que embora a matéria se altere quanto à forma, tamanho, estado, etc., a massa toda não pode ser alterada. Em outras palavras, essas leis ensinam que nenhuma criatura ou destruição da matéria ou energia está sendo atualmente realizada em qualquer parte do universo físico.'1'
Nada está evoluindo biologicamente. Nenhuma matéria nova está sendo criada.
A segunda lei da termodinâmica também contraria a teoria da evolução. E a chamada lei da deterioração da energia. Conforme essa lei, “embora a quantidade total de energia permaneça inalterada, a quantidade de utilidade e disponibilidade, possuída pela energia, vai diminuindo sempre”.5'
Essa lei também é chamada de lei da entropia. Assim, ao contrário do darwi- nismo, que diz que os sistemas mais simples evoluíram e evoluem para sistemas mais complexos e aperfeiçoados, a lei da entropia afirma que os sistemas organizados tendem a se deteriorar, e não a evoluir.
Sem que haja uma força externa, jamais algo organizado evoluirá, ou mesmo poderá permanecer em seu estado original. Uma máquina, por mais perfeita que seja, se colocada em movimento, envelhecerá; sem uso, também sofrerá alterações negativas. O tempo, que é tão invocado pelos evolucionistas como fator essencial à evolução, é, na verdade, destrutivo, e não construtivo!
Assim, jamais a matéria inanimada poderia produzir um ser vivo. Só admitindo a existência de um Projetista Inteligente e Criador, que é DEUS, pode-se entender a origem de todas as coisas, animadas e inanimadas, principalmente, da vida, do homem e da inteligência. Ele, sim, fez todas as coisas do nada, e, no caso do ser humano, tomando a matéria inanimada, “do pó da terra”, ou das substâncias químicas existentes na argila, pelo seu poder fez o homem, com a sua extraordinária complexidade espiritual, mental, moral e biológica. E o fez composto de espírito, alma e corpo (I Ts 5.23).
Confirmando que a lei da entropia honra o que diz a Palavra de DEUS, em Salmos 102.25-27 lemos:
Desde a antiguidade fundaste a terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, emas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, eficarão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
As leis da termodinâmica confirmam a Bíblia, mostrando que mesmo os sistemas criados por DEUS envelheceram. Somente pelo poder soberano do Todo-Poderoso é que, um dia, o Universo, que envelhece, será substituído por um novo Céu e uma nova Terra: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).
Biologia molecular egenética desmentem teoria da evolução. Morris38 declarou:
... a moderna biologia molecular, com sua percepção penetrante acerca do notável código genético implantado no sistema do DNA, confirmou ulteriormente que as variações normais se operam apenas dentro do âmbito especificado pelo DNA para determinado tipo de organismo, deforma que nenhuma característica verdadeiramente nova pode aparecer, produzindo graus mais elevados de ordem
ou complexidade. A variação ê horizontal, e não vertical! Infelizmente, são variações normais desta sorte que comumente são apresentadas como evidências de evolução atual.
O exemplo clássico das mariposas da Inglaterra que “evoluíram” de um a coloração leve dominante para uma coloração escura dominante, enquanto os troncos das árvores ficavam mais escuros devido a poluentes, durante o avanço da revolução industrial é o melhor exemplo apresentado. Isso não foi evolução no verdadeiro sentido da palavra, de forma alguma, mas apenas variação. A seleção natural é uma força conservadora, operando para impedir que determinadas espécies se extingam, quando o ambiente se modifica... do começo ao fim, as mariposas continuam sendo “Biston betularia”.59
Paleontologia desmente evolucionismo. Como sabemos, a paleontologia é a ciência que estuda os fósseis dos animais e vegetais. Um fóssil é um “Vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que habitaram a Terra antes do holoceno e que se conservaram em depósitos sedimentares da crosta terrestre sem perder as características essenciais”.60
A existência dos fósseis é usada pelos seguidores de Darwin como prova eloqüente da evolução. Segundo essa crença, as diversas camadas de estratos das rochas petrificadas foram se acumulando ao longo de milhões e milhões de anos, de tal forma que se formou a chamada coluna geológica, uma espécie de índice geocronológico. E, através desse índice, poder-se-ia medir a idade das rochas e, consequentemente, dos fósseis encontrados nas diversas camadas uniformemente sedimentadas.
“A única escala cronométrica aplicável à história geológica para a classificação estratificada das rochas, e para datar eventos geológicos, é fornecida pelos fósseis”
essa é uma afirmação considerada científica em apoio aos evolucionistas.61
Eles procuram, em vão, os espécimes intermediários entre as formas de vida mais simples e as mais complexas. Buscam desesperadamente encontrar o “elo perdido”.
Felipe Saint afirmou:
Há muitos casos de animais e de insetos no registro fóssil que; a despeito da estimativa dos evolucionistas, de milhões de anos, são idênticos à mesma forma que encontramos hoje.
De acordo com Saint, pernilongos que ficaram presos numa pedra de âmbar — formada de resina solidificada de uma árvore e submetida à pressão e ao calor — fossilizaram-se. Lá estão, perfeitamente preservados, com todas as características dos pernilongos atuais, da mesma espécie. E após milhões e milhões de anos, na suposição dos evolucionistas.
Há o caso de um peixe, chamado celacantino, da família dos celacantídeos, que foi encontrado como fóssil, de maneira completa, incrustado numa rocha. Os evolucionistas comemoraram a descoberta como se fosse “prova” da teoria da evolução, visto que as suas nadadeiras estavam ligadas a um prolongamento semelhante a um braço. Seria isso o elo perdido que comprovaria a evolução entre os peixes e os répteis; os “prolongamentos” seriam a prova da transição entre os peixes; teriam eles evoluído, com variações que tinham “pernas” para poderem se mover, rastejando para fora da água.
Os evolucionistas festejavam a descoberta do peixe considerado extinto durante muitos anos... No entanto, para decepção dos discípulos de Darwin, um pescador também veio a apanhar, numa rede, uma espécie de celacantino.
... nas costas da Africa, cm 1938, o primeiro espécime vivo que alguém já tinha visto. Era exatamente semelhante à impressão fóssil à qual os cientistas haviam atribuído um milhão de anos! Em 1952, foi apanhado outro espécime vivo. Assim, em vez de ser uma importante prova de mudança evolutiva, esse peixe é uma prova admirável da declaração bíblica de que cada tipo de criatura é segundo a sua espécie6’
De acordo com a Bíblia, houve uma grande catástrofe, provocada por um grande dilúvio, de âmbito universal (Gn 6—7), que inundou todo o planeta, destruindo a maioria dos seres vivos, das plantas e das substâncias existentes na Terra. È mais lógica a explicação dos criacionistas de que os fósseis reforçam a teoria do catastrofismo.
O catastrofismo ensina que, com o dilúvio, os seres vivos foram apanhados de surpresa pelos eventos provocados pela inundação universal. Prova disso são os peixes e outros animais fossilizados; eles foram petrificados inteiros, intactos. Alguns, até, com alimento não digerido em seu estômago. Isso desmente a teoria da evolução, que advoga o processo do uniformitarismo, segundo o qual as eras geológicas, registradas nas camadas de rochas, indicam uma evolução ao longo de milhões e milhões de anos.
Ora, como um peixe poderia esperar milhões de anos para se fossilizar? Sabemos que um peixe, se não for preservado em alguma substância conservadora, apodrecerá em questão de horas. Para ser mantido intacto, no estado fóssil, precisa ser alcançado por um processo rápido e instantâneo. Assim, os fósseis desmentem o evolucionismo.
“O elo perdido não existe”, afirmou o famoso paleontólogo Stephen Jay Gould, da Universidade de Harvard. “A evolução se processa aos saltos (suj. Uma espécie passa milhares ou milhões de anos imutável, e subitamente adquire uma característica nova”.64 Aqui vemos claramente a divergência entre o evoluciomsmo moderno, de Stephen Jay Gould, e o velho e carcomido darwinismo.
Darwin defendeu, em sua decantada teoria, que a evolução ocorre lenta e gradualmente, ao longo de milhões e milhões de anos. Gould afirma que a evolução se processa aos saltos. Agora, perguntamos: “Pode-se crer numa teoria desse tipo?”
Evolucionismo “teísta”
Existe uma falaciosa teoria que tenta amenizar a distância entre a teoria da evolução e a idéia da existência do DEUS Onipotente, Criador do Universo. E a teoria da evolução “teísta” ou pseudoteísta. Segundo suas explicações, pode ter havido a evolução gradual da vida e dos seres vivos, mas sob a supervisão do Criador. Com base nessa explicação, de igual modo contrária aos pressupostos bíblicos, DEUS teria criado a primeira célula ou o primeiro organismo unicelular.
Segundo os que admitem essa idéia, o primeiro organismo se desenvolveu, evoluiu e chegou a um ser semelhante ao macaco, o qual foi chamado de Adão. Naturalmente, essa explicação foge totalmente ao que a Bíblia nos ensina acerca da criação do homem.
Em Gênesis 1.27,28, está escrito:
E disse DEUS; Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou DEUS o homem à sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho efêmea os criou.
O abismo entre a explicação bíblica para a criação e a teoria da evolução é tão grande que não existe conciliação entre as idéias esposadas por elas. O jesuíta francês Teillard de Chardin procurou harmonizar a falsa evolução das espécies com a Bíblia. Ele tem grande credibilidade entre os católicos e explica que DEUS criou todas as coisas, mas através do processo da evolução. Afirma que o relato bíblico não passa de uma lenda, ou de uma fábula ou alegoria.
Tal teoria é “remendo de pano novo em veste velha” (Mt 9.16). Jamais dará certo, pois “semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura” (M6 9.16b). Na verdade, de acordo com a Bíblia, não está havendo evolução nenhuma. Pelo contrário, o ser humano está mvolumdo espiritual, moral e fisicamente. Se há evolução darwinista em andamento, porque a cliente, dos cemitérios aumenta cada dia?
Os dias da criação seriam eras geológicas ? Dentro ou ao lado dessa teoria evolucionista pseudoteísta surgiu a explicação para os dias da criação, como sendo dias-eras, segundo a qual os tais dias não teriam sido normais, e sim eras geológicas de milhões de anos.
Com essa assertiva, seria possível acomodar as explicações científicas ao Gênesis, ou este às explicações científicas para o período de formação da Terra. No entanto, quando lemos o livro de Gênesis e outros textos bíblicos, somos forçados a concluir que, de fato, os dias da criação foram dias normais, e não era de milhões e milhões de anos.
A base para a falácia em apreço tem sido 2 Pedro 3.8: “um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”. Mas este texto tanto pode ser entendido como milhões de anos, como apenas poucos dias, se consideramos mil anos como um dia. Trata-se apenas de uma referência ao fato de DEUS não estar restrito ao tempo, como a humanidade está. Afinal, Ele é de eternidade a eternidade.
Se fosse cada dia uma era geológica de quinhentos mil anos, como se harmonizaria tal idéia com o DEUS Onipotente? Iria Ele esperar milhões de anos para criar o primeiro ser humano na Terra? Tal interpretação tem a finalidade apenas de tentar conciliar a teoria da evolução com a Bíblia. Como já vimos, é um “remendo de pano novo em vestido velho”.
A Bíblia diz que DEUS fez tudo em seis dias: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou” (Ex 20.11). Vemos claramente que foram dias literais, e não dias-eras. Que DEUS nos abençoe, a fim de que, com humildade, aceitemos a explicação bíblica para a origem e desenvolvimento do mundo e do homem na face da Terra.
Conclusão
O estudo da Antropologia Bíblica é de grande valor para os que desejam conhecer as verdades emanadas da Palavra de DEUS, como regra de fé e de prática, e como
o Livro que apresenta as únicas explicações coerentes para a criação do universo, da vida, dos seres vivos, incluindo o homem, a inteligência e todas as coisas.
Como vimos, a teoria da evolução não passa de um arranjo teórico para explicar “cientificamente” a origem do homem e de todas as coisas, visando desacreditar a DEUS e afastar o homem do seu Criador. No entanto, a Palavra de
DEUS é “lâmpada” e “luz” para nos mostrar os cammhos pelos quais podemos encontrar DEUS e seu relacionamento com a Criação. Nela vemos, além disso, o DEUS verdadeiro, que ama o ser humano, a ponto de propiciar-lhe a restauração espiritual através da salvação em CRISTO JESUS, nosso Senhor.
Notas bibliográficas
O Homem perante a Naturezz. Blaise Pascal, http://www.consciencia.org/mo- derna/pascaltextol.shtml; acesso em 24 de janeiro de 2006.
Ibid.
BRODRICK, A.H., apud COHEN, Armando C. Notas sobre o Gênesis, p.30.
VERGEZ, André & HIUSMAN, Denis. História dos Filósofos Ilustrada pelos Textos, p.26.
HORGAN, John, apud JOHNSON, Phillip E. Ciência, Intolerância e Fé, p.I35-6.
LIVINGSTON, George Herbert, et al. Comentário Bíblico Beacon, p.33.
Pais da igreja: os grandes teólogos e pensadores dos seis primeiros séculos da Era Cristã.
Escolásticos: pensadores da Idade Média, entre os séculos XI e XIV que valorizavam a filosofia de Aristóteles e procuravam explicar as verdades cristãs por meio da lógica.
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática, p.202.
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática, p.203.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, Vol. I e 2, p.574.
LANGSTON, A.B. Esboço de Teologia Sistemática, p. 134.
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática, Vol. II, p.89
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995, nota de rodapé ref. Gn 1.27.
Ibid., p.33.
LANGSTON A.B. Esboço de Teologia Sistemática, p.I35.
FILHOTácido da Gama Leite. O Homem em Três Tempos, p.2I.
LIVINGSTON, George Herbert, et al. Comentário Bíblico Beacon, p.33.
“Elementos químicos: todas as formas de matéria são compostas de um número limitado de unidades básicas chamadas de elementos químicos, os quais não podem ser desdobrados em substâncias mais simples por meio de reações químicas comuns. Por hora, os cientistas reconhecem 109 elementos diferentes. Os elementos químicos são designados abreviadamente por letras chamadas de símbolos químicos: H (hidrogênio), C (carbono), O (oxigênio), N (nitrogênio),
Na (sódio), K (potássio), Fe (ferro) e Ca (cálcio). 26 destes elementos são encontrados no organismo humano”.
“Oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio constituem aproximadamente 96% da massa corpórea. Outros elementos, como cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, iodo e ferro, constituem aproximadamente 3,9% da massa corpórea. Outros treze elementos químicos encontrados no corpo humano são chamados de elementos-traço, por serem encontrados em baixas concentrações, e constituem o 0,1% restante”.
http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/generalidades/quimica/quimi- ca_05.html, acesso em 27 de janeiro de 2006.
OLIVEIRA, Raimundo de. As Grandes Doutrinas da Bíblia, p.I55.
“Em Berço de Barro”. Revista Veja, 10 de abril de 1985.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia sistemática, Vol. I e 2, p.553.
Ibid., p.36.
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã nos Dias Atuais, p.9.
23 Ibid., pp.9,I0.
26 HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, p.250.
COHEN, Lothar & BROWN, Colm. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p.69.
Ibid., p.72.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, p.248.
Não se deve confundir com o criacionismo científico, que defende a idéia da criação do homem de modo sobrenatural.
Ibid., p.55.
FILHO, Tácito da Gama Leite. O Homem em Três Tempos, p.55.
PEARLMAN, Myer.. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p. 106.
34. Fncicbpédia Seleções. Rio de janeiro: Seleções do Readers Digest, 2004, p. 112.
33 Ibid., p.115.
36 LIMA, Elmaldo Renovato de. Células-tronco — uma Visão Ftica e cristã, pp.I4,I5.
3' AMANAJAS, Denise. Perguntas e respostas sobre células-tronco, http://www.atlucas. hpg.ig.com.br, acesso em 21 de janeiro de 2005.
As células-tronco podem ser embrionárias ou adultas. As células- tronco adultas podem ser utilizadas na pesquisa científica, visando à cura de enfermidades, sem qualquer problema ético, pois não implica destruição de um novo ser. Encontram-se no cordão umbilical, na medula óssea e em outros órgãos.
Enciclopédia Seleções. Rio de Janeiro: Seleções do Readers Digest, 2004.
Hibernação — A vida em suspensão, http://orbita.starmedia.com/~inexp/ TempoHibernacao.htm, acesso em 04 de março de 2006.
GILBERTO, Antonio. O Calendário da Profecia, p.20.
CABRAL, Elienai. A Ressurreição dos Mortos, p.28.
A vida a partir da matéria: fato ou fantasia?, http://pt.krishna.com/main. php?id=82, acesso em 2 de março de 2006.
Choque de Culturas. Revista Veja, 8 de fevereiro de 2006, p.70.
LEAKEY, Ricard E. Comentário sobre Darwin, pp. 62-3.
MORIS, Henry M. O Enigma das Origens — a Resposta, p.ix.
4/ “Em Berço de Barro”. Revista Veja, 10 de abril de 1985, p.72.
ROSTAND, Jean. The Orion Book of Evolution, p.79. Apud em Veio o Homem a Existir por Evolução ou Criação?, pp.20-2I.
MORRIS, Henry M. O Enigma das Origens — a Resposta, p.54.
MULLER, H. J. Radiation Damage to the Genetic Material. American Scien- tist, Vol. 38 (janeiro de 1950), p.35. Apud Henry M MORRIS. O Enigma das Origens — a Resposta, p. 55.
Também é importante notar aqui que a evolução como um modelo científico é completamente omissa em relação a origem definitiva da vida sobre a terra; apesar do modelo evolucionário afirmar que toda a vida descende de alguma fonte comum (que pode ter sido um organismo original simples, ou diversos organismos diferentes que apareceram mais ou menos ao mesmo tempo), “o modelo por si próprio não tem nada a dizer sobre o processo através do qual este organismo original ou organismos apareceram na Terra” — a teoria do mecanismo evolucionário está somente preocupada com a questão de como a vida pode ser transformada em formas novas de vida.
Não existe nenhuma teoria evolucionária preocupada com o desenvolvimento original da vida a partir de substâncias químicas não vivas, uma vez que este tópico sai da estrutura do modelo evolucionário (aspas acrescentadas pelo autor). Ibid. Acesso em 02 de março de 2006.
“Em Berço de Barro”. Revista Veja, 10 abril de 1985, pp.7I,72.
s3 ANKERBERG, John & WELDON, John. Criação e Evolução, p.32-3.
54 Ibid., p.33,34.
3:5 MORRIS, Henry M. é doutor em mecânica de fluidos e hidrologia.
s6 MORRIS, Henry M. A Bíblia e a Ciência Moderna, pp. 13-14.
57 Ibid., p. 14. '
38 MORRIS, Henry M. O Enigma das Origens — a Resposta, p.5I.
Espécie da mariposa inglesa que foi decantada por Darwin como sendo a “prova” da evolução.
Dicionário Aurélio.
MORRIS, Henry M. O Enigma das Origens — a Resposta, p.95.
SAINT, Felip. Fósseis que Falam, pp.38-40.
SAINT, Felip. Fósseis que Falam, p.40.
“Em Berço de Barro”. Revista Veja, 10 de abril de 1985, p.7I,72.
Que é o homem? De onde ele veio? Para onde vai?
Segundo Platão, o homem é:
Um bípede sem pernas.
Um quadrúpede sem penas.
Um quadrúpede sem pernas.
Um bípede sem penas
Um bípede com penas.
Um quadrúpede com pernas.
A antropologia humana exalta a qual teoria?
Descreva o que foi formado em cada dia criação.
Qual é o seu entendimento acerca da criação do ser humano à imagem de DEUS e conforme a sua semelhança.
Em que consiste a semelhança do homem para com DEUS? Ela se dá em relação a quê?
O que significa a frase “macho e fêmea os criou”?
Há diferenças entre criar e formar? Por quê?
O que é criacionismo? E por que esta teoria é contrária ao evolucionismo?
Em que consiste a teoria segundo a qual DEUS foi, no início de todas as coisas, o Inteligent Designer (Projetista Inteligente)?
Como ocorreram as formações do homem e da mulher?
Como era a vida de Adão e Eva no Paraíso?
Descreva a Queda. Como ela ocorreu e por quê?
Qual foi o fruto proibido consumido por Adão e Eva?
Segundo a Palavra de DEUS, o ser humano é bicótomo ou tricótomo? Por quê?
O que é o corpo humano?
O que é a alma humana?
O que é o espírito humano, e em que ele difere da alma?
Defina o estado intermediário. O que é? O que acontece com a alma do salvo após a morte? Quanto à pessoa que morre na condenação, qual é e como é o seu estado intermediário?
Justifique, com versículos bíblicos e algumas explicações
plausíveis à luz da ciência, por que a teoria da evolução é
falaciosa e contrária à Palavra de DEUS
ÍNDICE
I.A ORIGEM DO HOMEM
1. A Criação do Homem foi Precedida por um Solene Conselho Divino
2. A Criação do Homem Resultou dum Ato Imediato de DEUS
3. O Homem Foi Criado Segundo um Tipo Divino
4. Os Elementos da Natureza Humana se Distinguem
5. O Homem foi Feito Coroa da Criação
II.A TEORIA EVOLUCIONISTA
1. O Que o Evolucionismo Ensina Quanto a Origem do Homem
2. A Bíblia Nega o Evolucionismo
3. A Ciência Nega a Teoria Evolucionista
III. A NATUREZA ESSENCIAL DO HOMEM
1.Que é o Homem?
2. O ESPÍRITO do Homem
3. A Alma do Homem
4. O Corpo do Homem
IV. O HOMEM, IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS
1.Conceitos Históricos da Imagem de DEUS no Homem
2. O Homem Criado à Imagem de DEUS
3. O Homem Criado à Semelhança de DEUS
V.UNIDADE DA RAÇA HUMANA
1. Provas Bíblicas da Unidade da Raça Humana
2. A Ciência Confirma as Escrituras
3. Outros Argumentos Quanto a Unidade da Raça Humana
4. Como se Formaram as Nações
V I.PROVAÇÃO E QUEDA DO HOMEM
1. A Árvore do Conhecimento
2. O Significado da Provação do Homem
3. A Opção de Queda
VII. CONSEQÜÊNCIAS DA QUEDA DO HOMEM
1.Conseqüências Ambientais
2. Conseqüências Espirituais
INTRODUÇÃO
O fundamento e a razão de ser da religião cristã apóia-se numa relação vital entre duas pessoas: DEUS e o homem. Portanto, para que a teologia seja fiel à sua proposição e significado, deve prender-se não só ao estudo da revelação de DEUS, mas também do homem.É necessário conhecermos suficientemente o homem para não cairmos em erros irreparáveis na abordagem da doutrina bíblica. Um erro da nossa parte quanto à origem, propósito da existência e futuro do homem dificultará a nossa compreensão do propósito de DEUS para com a humanidade total. Convém, pois, estudar e conhecer o homem na sua constituição e posição dentro do propósito de DEUS no tempo e na eternidade.
I. A ORIGEM DO HOMEM
A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do homem, harmônicos entre si, o primeiro no capítulo 1, versículos 26 e 27, e o outro no capítulo 2, versículo 7 do livro de Gênesis. Partindo destes textos e de todo o contexto que trata da obra da criação, quanto à criação do homem,oestudante das Escrituras, inevitavelmente chegará às seguintes conclusões:
1.A Criação do Homem foi Precedida por um SoleneConselho Divino
Antes de Moisés tratar da criação do homem com maiores detalhes, ele nos leva a conhecer o decreto de DEUS quanto à essa criação, nas seguintes palavras: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.26). A Igreja geralmente tem interpretado o verbo "façamos", no plural, para provar a autenticidade da doutrina da Trindade.
Alguns eruditos, porém, são da opinião que esta palavra expressa o plural de majestade; outros a tomam como plural de comunicação, no qual DEUS inclui os anjos em diálogo com Ele; todavia, outros a consideram como plural de auto-exortação. Tem-se verificado, porém, que estas três últimas afirmações são contrárias àquilo que pensam e interpretam os pensadores e teólogos mais conservadores, os quais, como a Igreja, crêem que o plural "façamos" é uma alusão direta à Trindade divina entrando em conselho para a formação do homem.
2.A Criação do Homem Resultou dum Ato Imediatode DEUS
Algumas das expressões usadas no relato da criação do homem mostram que ela aconteceu de uma forma imediata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral. Por exemplo, note as expressões: "E disse [DEUS]: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra" (Gn 1.11)"Disse também DEUS: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firma-mento dos céus" (Gn 1.20) Compare estas declarações com a que se segue: "Criou DEUS, pois, o homem..."(Gn 1.27). Qualquer indício de mediação na obra da criação, que se acha contido nas declarações de Gênesis 1.11,20, referentes à criação das aves dos céus e dos seres marinhos, inexiste na declaração da criação do homem em Gênesis 1.27. Isto é, DEUS planejou a criação do homem, e imediatamente a levou a efeito.
3. O Homem foi Criado Segundo um Tipo Divino
Com respeito aos demais seres vivos, tais como os peixes, as aves, as bestas da terra e dos mares, lemos que DEUS os criou "segundo a sua espécie". Isto quer dizer que eles possuem formas tipicamente próprias de suas espécies. O homem não foi criado assim, e muito menos conforme o tipo das criaturas inferiores. Com respeito a ele, disse DEUS: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.26). Assim, em todo o relato bíblico, o homem surge como um ser que recebeu de DEUS cuidados especiais na sua criação, no princípio.
4.Os Elementos da Natureza Humana se Distinguem
Em Gênesis 2.7 vemos a distinção clara entre a origem do corpo e da alma. O corpo foi formado do pó da terra, material preexistente. Na criação da alma, no entanto, não foi necessário o uso de material preexistente, mas sim a formação duma nova substância. Isto quer dizer que a alma do homem foi uma nova criação de DEUS. A Bíblia diz que o Senhor DEUS soprou nas narinas do homem "o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7). Muitas outras passagens das Escrituras falam dos diferentes elementos formadores da natureza humana (Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 8.55; 2 Co 5.1-8; Fp 1.22-24; Hb 12.9).
5.O Homem foi Feito Coroa da Criação
O homem é apresentado na Escritura como ponto culminante da obra da criação de DEUS. Criado o homem, a criação estava coroada. Veja, por exemplo, o que os seguintes textos dizem sobre o assunto:"Também disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre a aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. ...enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que rasteja pela terra" (Gn 1.26,28). Quanto à glória do homem e o seu governo sob as demais obras de DEUS, canta o salmista: "Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que DEUS, e de glória e de honra o coroaste... Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão, e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares" (Sl 8.5,8). Como tal, foi dever do homem fazer com que toda a natureza e todas as demais criaturas, colocadas sob seu governo, servissem á sua vontade e ao seu propósito, para que ele e todo o seu glorioso domínio glorificassem ao Todo-poderoso Criador e Senhor do Universo.
II. A TEORIA EVOLUCIONISTA
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, ou seja, que DEUS criou cada criatura "conforme a sua espécie" (Gn 1.24). Isto quer dizer que cada criatura, seja o homem ou mesmo os animais, foram criados como os conhecemos hoje.Apesar da nossa crença criacionista, no decorrer dos séculos, mais principalmente no século atual, vãs filosofias, falsos ensinos e teorias humanas têm procurado lançar dúvida sobre o relato bíblico da criação. Entre essas destaca-se a teoria evolucionista, concebida e largamente difundida pelo naturalista inglês Charles Darwin, que viveu entre 1809 e 1889. Não obstante Darwin, antes de morrer, tenha abandonado essa teoria, ainda hoje ela é muito aceita, principalmente nos meios acadêmicos.
1. O Que o Evolucionismo Ensina Quanto à Origem do Homem
A teoria evolucionista tem como marco de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral possuem um princípio comum. Isto é, tanto o homem quanto os animais procedem dum mesmo tronco, e que hoje, homem e animais são um somatório de mutações sofridas no decorrer dos milênios. Em suma: o homem de hoje não era homem no princípio. Dessa teoria surgiu o estúpido ensino de que o homem de hoje é um macaco em estádio mais desenvolvido que os outros macacos.E para produzir maior confusão, a teoria da evolução coloca o início da vida humana há milhões de anos, muito antes do tempo sugerido pela Bíblia como época do início da vida humana na terra. Daí vem o ensino absurdo quanto ao "Homem da Caverna", e do "Homem de Neandertal" e de outros.
2.A Bíblia Nega o Evolucionismo
É bom não esquecer que quando tratamos do evolucionismo, estamos lidando com uma "teoria" humana, com suposições, e não com uma ciência exata que lida com fatos e dados concretos que possam ser comprovados e provados. Ao lermos um compêndio sobre a teoria evolucionista, mui freqüentemente haveremos de encontrar expressões tais como: "crê-se que...", "admite-se que...", "talvez...", "possivelmente...", "mais ou menos", etc. Assim sendo, se a teoria evolucionista é tão vulnerável e falha, conseqüentemente os princípios que advoga são insustentáveis.A teoria evolucionista é desmascarada pelas Escrituras que dizem: "Então formou o Senhor DEUS ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7).
3.A Ciência Nega a Teoria Evolucionista
Em abril de 1985, a professora Lelia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos), e docente da Universidade de San José, na Califórnia, surpreendeu o mundo científico com a afirmação da descoberta de que a vida humana na Terra começou em estratos de uma argila muito fina e branca, o caulim, usado na indústria como branqueador de papel e isolante térmico. "Avançamos muito neste terreno", disse a pesquisadora. "Falta-nos ainda a prova definitiva mas já conseguimos o bastante para saber que estamos no caminho certo", acrescentou a doutora Coyne. "Se tivesse de apostar uma resposta ficaria com a teoria da argila", escreveu o astrônomo americano Carl Sagan, autor do "best-seller" Cosmos. "A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida", acrescentou em Glasgow, na Escócia, o bioquímico Graham CairnsSmith (Revista Veja – Editora Abril – Maio de 1986).
Aquilo que para os cientistas e pesquisadores, mesmo os mais moderados, ainda é uma incógnita, para o crente, na Bíblia, é certeza plena: o homem foi formado do pó da terra (Gn 2.7). O homem já foi formado homem. O chamado "Homem de Neanderthal", "Homem de Heidelberg" etc., não têm em si um mínimo de prova de que o homem no princípio tivesse em si as características de um macaco encurva-do. O africano de elevada estatura, o pigmeu, o asiático de nariz achatado, o negro com suas características distintivas - todos são variações comuns dentro da família humana. Assim, também, o homem da antigüidade variava de um para o outro, e também se diferenciava de nós, hoje em dia.Segundo a teoria evolucionista e algumas camadas do criacionismo, a história do homem na terra vai até um milhão e setecentos e cinqüenta mil anos. Não há dúvida de que estes dados são absurdos, principalmente se partirmos do princípio de que a história do homem na terra não pode ser superior a seis mil anos, mesmo levando em conta não sabermos como o tempo era contado antes do Dilúvio.
III. A NATUREZA ESSENCIAL DO HOMEM
O homem tem sido a principal causa da indagação dos patriarcas, filósofos e pensadores em todos os lugares e em todos os tempos. Para encontrar a resposta a este mistério, que é o homem, precisamos ir da filosofia para a Bíblia Sagrada.
1. Que éo Homem?
O patriarca Jó parece ter sido o primeiro dos homens mencionados na Bíblia a interrogar acerca do homem. Foi ele quem perguntou a DEUS: "Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?"(Jó 7.17,18). Depois foi a vez do salmista indagar: "Que é o homem, que dele te lembres?"(Sl 8.4) "Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? e o filho do homem para que o estimes?"(Sl 144.3). Conta-se que Scheleiermacher, filósofo e teólogo alemão, estava, tarde da noite, sentado num jardim, quando um guarda noturno o abordou perguntando: "Quem é o senhor?" "ótima pergunta. Eu gostaria de saber", respondeu o filósofo."O Pensador", obra escultural do artista francês Augusto Rhodin, configura o homem em pertinaz busca da resposta às perguntas: "Quem sou eu?" "De onde vim?" "Por que estou aqui?" "Para onde vou?"
a) O Que Diz a Filosofia
O que alguns filósofos ensinam sobre o homem, nem sempre se harmoniza com a Bíblia. Por exemplo: Platão disse que o homem é um bípede sem penas. Nietzsche disse que o homem é mais macaco do que qualquer macaco. Aristóteles disse que o homem é um animal sociável. Molièere ensinou que o homem é um animal vicioso. William Hazlitt disse que o homem é o único animal que ri e chora.
b) O Homem como um Ser Transitório
Alguém definiu a transitoriedade da vida humana nas seguintes palavras: "O homem é um embrulho postal que a parteira despachou ao coveiro". A Bíblia também fala do homem físico natural como um ser cuja existência física está limitada aos poucos anos que DEUS lhe deu na terra.As Escrituras apresentam a vida terrena do homem como: uma sombra, os dias de um jornaleiro, uma lançadeira, um mensageiro rápido, a extensão de apenas um palmo, a urdidura de um tecelão, um vapor passageiro (Jó 8.9; 7.1,6; 9.25; Sl 39.5; Is 38.12; Tg 4.14).
c) O Homem Como Ser Físico
O físico é o aspecto pelo qual o homem é melhor conhecido. Por ele o branco se distingue do negro, o grande do pequeno, o obeso do magro e o belo do feio.O corpo humano possui 150 ossos e 500 músculos. O peso do sangue de um adulto é de cerca de 15 quilos. O coração humano bate cerca de 70 vezes por minuto e cada pulsação desloca 44 gramas de sangue, que somadas por 24 horas dá um total de 5.850 quilos diários. Toda a massa do sangue passa pelo coração em apenas três minutos. Os pulmões do homem contém, normalmente, 5 litros de ar. O homem respira 1.200 vezes por hora, gastando 306 litros de ar. O corpo humano possui 13 elementos, sendo 8 sólidos e 5 gasosos.
Um homem pesando cerca de 76 quilos é constituído de 44 quilos de oxigênio, 7 de hidrogênio, 173 gramas de azoto, 600 gramas de cloro, 100 gramas de enxofre, o suficiente para matar as pulgas de três cães de tamanho médio; 1.700 gramas de cálcio, 800 gramas de potássio, 50 gramas de ferro, o bastante para fazer 5 pregos travessais; gordura suficiente para sete barras de sabão, açúcar suficiente para 7 xícaras de chá, fósforo suficiente para fazer 2.000 palitos, magnésio suficiente para uma dose de sais, cal o bastante para pintar vinte metros de parede.Mas o homem é muito mais que um amontoado de agentes químicos. Ele é muito mais que carne e osso. O homem é um ser espiritual, pois DEUS o fez alma vivente (Gn 2.7).Ele é não só um ser transitório, isto é, de existência física limitada. O homem é um ser que DEUS ao criá-lo, destinou-o à eternidade.
2.O ESPÍRITO do Homem
Em geral os escritores bíblicos, especialmente os do Antigo Testamento, não se preocuparam em distinguir o espírito da alma ou vice-versa. A distinção entre espírito e alma, hoje conhecida, é decorrente da revelação progressiva de DEUS no Novo Testamento.
a)O ESPÍRITO Humano é Obra do Criador
Números 15.22 e 27.16 dizem que DEUS é o Criador do espírito humano, e que DEUS o fez de forma individual. Ele está na parte interior da natureza do homem, e é capaz de renovação e de desenvolvimento. O espírito é a sede da imagem de DEUS no homem, imagem perdida com a queda, mas que pode ser reestabelecida por JESUS CRISTO (Cl 3.10; 1 Co 15.49; 2 Co 3.18). O espírito é âmago e a fonte da vida humana, enquanto que a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. Assim o espírito é a alma encarnada, ou um espírito humano que recebe expressão mediante o corpo. A alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de capacidade; por isso a alma e o espírito são inseparáveis.
b) O ESPÍRITO Distingue o Homem
O espírito humano distingue o homem das demais coisas criadas. Por exemplo, os irracionais possuem vida comum (Gn 1.20), mas não possuem espírito como o homem tem.O espírito é canal através do qual o homem pode conhecer a DEUS e as coisas inerentes ao seu domínio (1 Co 2.11; 14.2; Ef 1.17; 4.23). O espírito do homem quando se torna morada do ESPÍRITO SANTO, torna-se centro de adoração, de oração, cântico, bênção e de serviço (Jo 4.23,24; 1 Co 14.15; Rm 1.9; Fp 1.27).
c) O ESPÍRITO Identifica a Natureza do Homem
O espírito humano, representando a natureza suprema do homem, rege a qualidade de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um "espírito altivo"(Pv 16.18). Conforme as influências respectivas que o dominem, o homem pode ter um espírito perverso (Is 19.14),rebelde (Sl 106.33), impaciente (Pv 14.29),perturbado (Gn 41.8), contrito e humilde (Is 57.15; Mt 5.3),de escravidão (Rm 8.15), de inveja (Nm 5.14). Assim é que o homem deve guardar o seu espírito (Pv 3.23), dominar o seu espírito (Ez 18.31), e confiar em DEUS para transformar o seu espírito (Ez 11.19). Quando as paixões más dominam a alma da pessoa, o espírito é destronado. Isto é, o homem torna-se vítima dos seus maus sentimentos e apetites naturais. A este homem a Bíblia chama de "carnal". O espírito já não domina mais, e essa condição é descrita na Bíblia como um estado de morte. Desse modo há necessidade de um espírito novo (Ez 18.31; Sl 51.10). Somente DEUS, que originalmente deu vida ao homem, poderá soprar novamente na alma do homem, influindo nova vida espiritual nela. A este ato a Bíblia chama "regeneração" (Jo 3.8; 20.22).Quando assim acontece, o espírito do homem novamente ocupa lugar de destaque em busca da perfeição estabelecida por DEUS, e o homem chega a ser "espiritual".
3. A alma do Homem
A filosofia grega dedicou muita atenção ao problema da alma, conseguindo com isso exercer grande influência na teologia e no pensamento cristão. A Natureza, a origem e a continuada existência da alma fizeram-se tema de discussão em todos os círculos filosóficos de então. Platão, por exemplo, cria na preexistência e transmigração da alma.
a) Que é a alma?
A alma é uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro do corpo ou fora dele. A alma é um espírito que habita um corpo, ou nele tem estado, como as almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de DEUS e pelo testemunho de JESUS CRISTO (Ap 6.9). Os teólogos apresentam duas idéias acerca da alma, e conseqüentemente a respeito da natureza do homem e dos animais. São elas a interpretação tricotomista e a interpretação dicotomista.
b) A Interpretação Tricotomista
Segundo a interpretação tricotomista o homem compõe-se de três partes, ou elementos essenciais, que vêm a ser o espírito, a alma e o corpo (1 Ts 5.23).O corpo é a matéria da sua constituição; a alma, em hebraico nephesh e em grego psyche, é o princípio da vida animal que o homem possui em comum com os irracionais. A ela pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte. O espírito, em hebraico ruah e em grego pneuma,é o princípio do homem racional e da vida imortal. Possui razão, vontade e consciência, e se estende à eternidade após a morte do corpo.
c) A Interpretação Dicotomista
De acordo com a interpretação dicotomista, existem apenas dois elementos essenciais na constituição do homem: o corpo, formado do pó, e a alma, que é o princípio da vida tanto humana como animal. Contém ela duas substâncias: uma é a alma que sente e recorda, e a outra é o espírito que tem consciência e possui o conhecimento de DEUS. Os dicotomistas assemelham a vida do homem à do bruto, diferindo a do homem apenas por ser de ordem superior. Assim sendo, o espírito não é uma entidade distinta da alma, mas um aspecto ou desdobramento desta.
d) O Que a Bíblia Ensina Sobre o Assunto
Em geral os escritores bíblicos, de uma forma especial os do Antigo Testamento, não fazem distinção precisa entre psyche,alma animal, que é a parte inferior do ser humano, e pneuma,espírito ou alma racional, parte superior do homem. Por isso é comum o uso de ambos os vocábulos como designando uma mesma coisa. Ordinariamente, os escritores sagrados referem-se ao homem como sendo um composto de corpo e alma, ou corpo e espírito, e não de corpo, alma e espírito, a não ser no Novo Testamento (1 Co 5.44; 1 Ts 5.23 e Hb 4.12). Escreve Scofield: "Sendo o homem 'espírito', é capaz de ter conhecimento de DEUS e comunhão com ele; sendo 'alma', ele tem conhecimento de si próprio; sendo 'corpo', tem através dos sentidos, conhecimento do mundo". O corpo é tabernáculo da alma, a alma a sede da personalidade, e o espírito o canal de comunhão com DEUS.
4. O Corpo do Homem
Das três entidades que formam o homem, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Sabemos, porém que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito, a bainha da alma. Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo visível e material. Pelo corpo o homem pode ver, sentir e apalpar o que está ao seu redor.As impressões vêm do exterior pelo corpo, porém elas só têm significação quando reconhecidas e atendidas pelo espírito. A consciência própria, a direção própria, o poder de pensar, querer e amar, pertencem exclusivamente ao espírito. Diante disto se entende que o espírito é o agente, enquanto que o corpo é a agência.
a) O Corpo do Homem na Bíblia
A Bíblia registra alguns nomes para designar o corpo humano, quanto a transitoriedade de sua existência e posição que ocupa no plano eterno de DEUS. A Bíblia o chama "casa", "tabernáculo" e "templo" (2 Co 5.1-4; 1 Co 6.19). Os filósofos pagâos falavam do corpo com desprezo, e consideravam-no um empecilho ao aperfeiçoamento da alma, pelo que almejavam o dia quando a alma estaria livre de suas complicações e enredosas roupagens. Porém as Escrituras, em toda parte tratam o corpo do homem como obra de DEUS, que deverá ser apresentado a DEUS (Rm 12.1), e que deve ser usado para a glória de DEUS (1 Co 6.20). - Por que, por exemplo, contêm o livro de Levítico tantas leis governando a vida física dos israelitas? - Para ensiná-los que o corpo, como instrumento da alma e do espírito, deve conservar-se forte e santo. Evidentemente o corpo é terreno (1 Co 15.47), e como tal, um corpo de humilhação (Fp 3.21), sujeito a enfermidades e à morte (1 Co 15.53), de maneira que gememos por um corpo celestial (2 Co 5.2). Mas, na vinda de CRISTO, o mesmo poder que vivificou a alma, transformará o corpo, completando assim a redenção do homem. E a garantia de que essa mudança acontecerá é o ESPÍRITO que nele habita (1 Co 5.5; Rm 8.11).
b) A Glória Futura do Corpo
A crença na ressurreição do corpo como meio de sua glorificação é tão antiga quanto a crença em DEUS no Antigo Testamento. Já no livro de Jó (segundo alguns estudiosos, o mais antigo livro da Bíblia) encontramos o patriarca dizendo: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a DEUS. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros" (Jó 19.25-27).
Ensina o apóstolo Paulo que, mediante a ressurreição do corpo: a) a morte será destruída; b) receberemos um corpo celestial e glorioso; c) receberemos um corpo não mais sujeito a corrupção; d) ressuscitaremos em poder; e) traremos a imagem do celestial; f) seremos revestidos da imortalidade (1 Co 15.26,40,42,43,49,53). Ainda na expectativa da ressurreição, escreveu o apóstolo João: "Amado, agora somos filhos de DEUS, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3.2).
IV. O HOMEM, IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS
Um dos ensinos cardeais da Bíblia é que o homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS, para amá-lo, obedecer-lhe e segui-lo. Vestígios desta verdade se encontram nos escritos de grandes vultos da antigüidade, até mesmo na literatura gentílica.
1. Conceitos Históricos da Imagem de DEUS no Homem
Paulo assinala ante os atenienses curiosos, no Areópago, que alguns dos mais famosos poetas gregos, entre os quais Cleantes e Arato, disseram: "Porque dele [de DEUS] também somos geração" (Act 17.28). Daí muitos conceitos quanto a imagem de DEUS no homem foram surgindo ao longo da história.
a) O conceito dos Pais da Igreja
Grandes vultos da Igreja primitiva, comumente chamados de "Pais da Igreja", tinham como ponto pacífico a crença quanto à imagem de DEUS no homem, a qual consistia principalmente nas características racionais e morais do homem, e em sua capacidade de santificar-se. Alguns deles foram levados a crer e a incluir nos seus escritos que o homem, como imagem de DEUS, possui também características físicas de DEUS.Irineu e Tertuliano fizeram uma distinção entre a "imagem" e a "semelhança" de DEUS, encontrando na primeira as características físicas de DEUS no homem, e na segunda a natureza espiritual do homem.
Contudo, Clemente de Alexandria e Orígenes refutaram a idéia de qualquer semelhança corporal entre o homem e DEUS, e sustentaram que a palavra "imagem" denota as características do homem como homem simplesmente, enquanto que a palavra "semelhança" fala das qualidades que não são essenciais no homem, e que podem ser cultivadas ou perdidas. Esse conceito foi difundido também por Atanásio, Hilário, Ambrósio, Agostinho e João de Damasco.Segundo Pelágio, seus seguidores e intérpretes do seu pensamento, a imagem de DEUS no homem consiste única e exclusivamente em que o homem foi dotado de razão para que pudesse conhecer a DEUS; com vontade livre para que pudesse escolher a fazer o bem, e com a capacidade necessária para governar o mundo.
b) Outros Conceitos
A distinção entre a imagem e a semelhança de DEUS no homem, feita por alguns dos Pais da Igreja, foi aceita e seguida por muitas escolas de interpretações que iriam influir no pensamento cristão nos anos seguintes. Evidentemente, nem sempre expressavam um mesmo pensamento quanto ao assunto; contudo aceitaram de forma comum que a imagem de DEUS no homem inclui os poderes de liberdade, enquanto que a semelhança de DEUS no homem falava da justiça original, com a qual DEUS contemplou o homem na sua criação. Houve diferença de opinião sobre se o homem foi dotado dessa justiça original no momento da criação, ou se a recebeu posteriormente, como recompensa pela sua obediência temporária.
c) Conceitos dos Reformadores
Os reformadores refutaram a diferença entre a imagem e a semelhança de DEUS no homem, e consideraram que a justiça original do homem estava incluída na imagem de DEUS, que pertencia à verdadeira natureza humana em sua condição original. Quanto a isto, houve diferença de opinião entre Lutero e Calvino. Lutero, por exemplo, não reconhecia de DEUS nenhum dos dons naturais do homem, tais como suas capacidades racionais e morais, senão exclusivamente na justiça original, a qual considerou perdida por causa do pecado. Calvino, por sua vez, escreveu: "...por este termo 'imagem de DEUS' se vê a integridade com que Adão foi dotado quando seu intelecto era lúcido, quando seus efeitos estavam subordinados à razão, quando todos os seus sentimentos estavam devidamente regulados, e quando verdadeiramente Adão descrevia toda a sua excelência e os admiráveis dons do seu Criador. E, ainda que a principal base da imagem divina estava na mente e no coração, dos quais a alma e suas potências não faziam parte, nem sequer do corpo, no qual não brilhavam alguns raios de glória" (As institutas de João Calvino – Casa Editora Presbiteriana – Volume I, Págs. 204,205). O termo "imagem de DEUS", no que diz respeito ao homem, inclui tanto os dons naturais como aquelas qualidades designadas como justiça original; quer dizer, o verdadeiro conhecimento, a justiça e a santidade. Na queda do homem, toda a imagem de DEUS nele ficou cativa ao pecado; porém, somente aquelas qualidades foram completamente perdidas decorrente da queda do homem.
2.O Homem Criado á Imagem de DEUS
Havendo criado todas as coisas de acordo com a sua vontade, e pelo poder da Sua Palavra, no sexto dia da semana da recriação criou DEUS o homem (Gn 1.26,27).
a) Formado do Pó da Terra
A Bíblia diz: "Então formou o Senhor DEUS o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7). Todas as coisas criadas por DEUS vieram à existência apenas pela ação do Seu soberano poder, expresso na palavra "haja", "haja", "haja". O homem, no entanto, alvo de especial cuidado de DEUS, foi modelado pelos dedos do próprio DEUS. Primeiramente o Senhor disse: "Façamos o homem", depois apanhou barro bruto e começou a modelar o seu trabalho dando a ele a forma conforme havia imaginado antes; soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida e o homem passou a ser alma vivente, como é até hoje (Gn 2.7).
b) "Homem" - Uma Definição
"Homem" vem do latim homo, palavra que segundo opinião de alguns filósofos vem de "húmus" = terra. No Hebraico, língua original do Antigo Testamento, Adam, nome dado ao primeiro homem, Adão, é traduzido por "aquele que tirou sua vida da adamah", da terra. Esta interpretação parece razoável, principalmente quando analisada à luz da sentença proferida por DEUS contra o homem após a sua queda: “... tu és pó e ao pó tomaras" (Gn 3.19).
c) O Homem, Imagem de DEUS
O termo "imagem de DEUS", relacionado ao homem, fala da indelével constituição do homem como ser racional e como ser moralmente responsável. A imagem natural de DEUS gravada no homem, consiste dos seguintes elementos: o poder do movimento próprio, o entendimento, a vontade e a liberdade. Neste particular está a diferença marcante entre o homem e os animais irracionais.O primeiro ponto que serve de distinção entre o homem, como imagem de DEUS, e os animais irracionais, é a consciência própria. O homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz consciente de sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU abre um abismo intransponível entre ele e os animais. Nenhum animal jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pag. 131).
João Wesley, o famoso evangelista e avivalista inglês, cava mais fundo para mostrar o homem como imagem de DEUS, distinguindo-o dos irracionais. Diz ele: "Qual é então a separação entre o homem e os brutos? A linha divisória que eles não podem atravessar? Não é a razão... A diferença é esta: o homem é capaz de ter contato com DEUS, as criaturas inferiores não são. Não temos nenhuma base para crer que eles sejam capazes de ter qualquer grau de conhecimento, de amor ou de obediência a DEUS. Esta é a diferença específica entre o homem e os brutos, o grande golfo que eles não podem atravessar" (Coletânea de Teologia de João Wesley – Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista do Brasil – Pág. 111). Como imagem de DEUS que o homem é, ele ainda se distingue dos irracionais: a) pelo poder de pensar em coisas abstratas; b) pela lei moral que se evidencia no seu comportamento em busca de uma perfeição; c) pela natureza religiosa que em potencial existe em cada ser humano; d) pela capacidade de fixar um alvo maior a ser alcançado no tempo e na eternidade; e) pela consciência da intensidade da vida humana; f) pela multiplicidade das atividades humanas, que, conjuntas, somam o bem comum daquele que as executa.
3. O Homem Criado à Semelhança de DEUS
Em Gênesis 1.26, os termos imagem e semelhança se reforçam mutuamente, contudo, parece não terem o mesmo significado dentro das Escrituras.O homem, como "imagem de DEUS", é um ser racional e moralmente responsável. Como "semelhança de DEUS", ele se parece com o Criador em sua natureza mental.Dizer que o homem foi criado "semelhança de DEUS", não é a mesma coisa que dizer que o homem foi criado exata e absolutamente igual a DEUS. Não! Primeiro, porque o homem foi feito corpo visível e palpável, enquanto que "DEUS é ESPÍRITO" (Jo 4.24). Segundo, porque homem algum pode alcançar e se tornar detentor em si mesmo da absoluta perfeição do Todo-poderoso. Quanto a isto pergunta o patriarca Jó: "Porventura desvendarás os arcanos de DEUS ou penetrarás até a perfeição do Todo-poderoso?"(Jó 11.7). Só JESUS CRISTO, o segundo Adão, possui em si mesmo o resplendor da glória e a expressão exata de DEUS (Hb 1.3). Só Ele é em si mesmo "a imagem do DEUS invisível..."(Cl 1.15).
a) Semelhança Natural
Langston admite que, intelectualmente, o homem se parece com DEUS, porque, se não houvesse conformidade na estrutura mental, seria impossível a comunicação de um com o outro, e o homem não poderia receber a revelação de DEUS. O fato de DEUS se manifestar ao homem prova que o homem pode receber e compreender esta manifestação. Deste modo o homem é uma pessoa assim como DEUS é uma Pessoa, e a semelhança entre uma e outra pessoa acha-se no espírito, naquilo que o homem é e na sua natureza pessoal."Assim sendo, a semelhança natural entre DEUS e o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como DEUS o é" (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pág.134).
b) Semelhança Moral
Além da semelhança natural, há ainda a semelhança moral, porque assim foi o homem criado por DEUS. Essa semelhança consiste nas qualidades morais que faziam e ainda fazem parte do caráter de DEUS. As Escrituras dizem que "DEUS fez o homem reto..."(Ec 7.29). Todas as suas tendências eram boas. Todos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para DEUS, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. Contudo, tendo dado lugar ao pecado, comendo do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem ficou condicionado e escravizado ao mal. A semelhança entre o homem e DEUS sofreu avaria, e foi com o propósito de consertá-la que CRISTO morreu na cruz. Hoje, graças a isto, milhões de filhos de DEUS, em toda a terra, possuem uma nova identidade com aquele que os criou.A semelhança entre o homem e DEUS é sugerida em outros aspectos tais como: a) uma semelhança triúna: o homem sendo um ser tríplice, e DEUS um ser trino (1 Ts 5.23); b) uma semelhança que inclui a imagem pessoal, pois tanto DEUS como o homem possuem personalidade (Ex 3.13,14); c) semelhança envolvendo existência interminável, como a de que DEUS dotou o homem (Mt 25.46).
V. A UNIDADE DA RAÇA HUMANA
A Bíblia enfatiza o ensino segundo o qual toda a humanidade descende dum só casal, Adão e Eva, aos quais DEUS disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1.28). Ademais, a narrativa subseqüente ao capítulo primero de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até o dilúvio permanecem em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido em que todos os homens participam da mesma natureza humana, mas também uma unidade genética e genealógica. Em resumo: toda a raça humana possui um tronco comum, Adão e Eva.
1. Provas Bíblicas da Unidade da Raça Humana
No seu famoso discurso proferido no Areópago, na cidade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo Paulo que DEUS "de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, havendo fixados os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação" (Act 17.26). Esta mesma verdade é básica para a unidade orgânica da raça humana em relação com a primeira transgressão, e em relação também com a provisão de DEUS para a Salvação da raça humana na Pessoa de JESUS CRISTO."Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram... Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornaram justos" (Rm 5.12,19). "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em CRISTO" (1 Co 15.21,22).
2. A Ciência Confirma as Escrituras
A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemunho das Escrituras com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente nem todos os homens de ciência crêem nisso.Por exemplo, os antigos gregos tinham a teoria autoctonista, segundo a qual os homens surgiram da terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamentos sólidos, cedo foi desacreditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria preadamita, tendo como origem a suposição de que havia homens na terra antes que Adão fosse criado. Essa teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não negasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça judaica, em vez de cabeça de toda a raça humana.
Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que houve raças inferiores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a. C. Segundo Fleming, essas raças não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto que o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e maisnobres, provavelmente destinado a conduzir todo o resto da raça existente à lealdade ao Criador. Falhando Adão em conservar sua lealdade a DEUS, DEUS o proveu dum descendente, que sendo homem era muito mais que homem, para cumprir com aquilo que Adão não foi capaz de cumprir. Na verdade, Fleming nunca foi capaz de dar provas da veracidade dessa sua teoria, comparando-a com o ensino que a Bíblia oferece quanto à unidade da raça humana.
3. Outros Argumentos Quanto à Unidade da Raça Humana
Muitos argumentos dignos da nossa análise quanto à unidade da raça humana, têm sido sugeridos no decorrer dos anos, entre os quais se destacam os seguintes:
a) O Argumento da História
As tradições mais antigas da raça humana apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem tendem a demonstrar que tem havido uma distribuição de populações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.
b) O Argumento da Filologia
Os estudos feitos em torno das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indogermânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, da qual existem relíquias na língua sânscrita. Também há evidências que demonstram que o antigo Egito é o elo de ligação entre as línguas indo-européias e as semíticas.
c) O Argumento da Psicologia
A alma é a parte mais importante da natureza constitutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que pertencem, são essencialmente as mesmas. Possuem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões; as mesmas tendências, e sobretudo, as mesmas qualidades, as mesmas características que só existem no homem.
d) O Argumento da Ciência Natural
Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana se constitui numa só espécie, e que as diferenças existentes entre diversas famílias da humanidade são consideradas como variedades de uma espécie original. Evidentemente, a ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal. Contudo não anula a possibilidade de que assim tenha acontecido.
4. Como se Formaram as Nações
O capítulo 5 de Gênesis cita os nomes de Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jerede, Enoque, Metusalém e Lameque como cabeças de famílias de Adão até Noé. Admitindo que o Dilúvio tenha sido universal, tem-se de crer que das gerações anteriores ao dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e noras, escaparam, e encabeçaram as gerações pós-diluvianas.Partindo dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé, o doutor Paul E. Ihke dá interessante definição de como se formaram as raças no período posterior ao dilúvio.
a) Descendentes de Sem
Sem foi o pai de cinco filhos, que se tornaram cinco grandes raças t numerosas tribos menores. Arfaxade foi o pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Um dos descendentes de Arfaxade foi Joctã, de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30), as quais ocuparam a Península Arábica. Alguns desses nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar miscigenação entre as raças.Elão povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do golfo Pérsico. Assur povoou a Assíria, às margens do rio Tigre, tendo Nínive como capital. Lude e seus descendentes moraram na banda sudeste da Ásia Menor. Arã povoou a Síria, Hul e Géter ocuparam o território ao lado do lago de Merom ao norte da Galiléia. Maás é chamado Meseque (1 Cr 1.17), possivelmente uniu-se com o Meseque da linhagem de Jafé.
b) Descendentes de Cão
Quatro raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Esses por sua vez dividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábia oriental, da costa do Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. As primeiras monarquias orientais eram dos descendentes de Cão, pela linhagem de Cuxe.Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca. Certos cientistas são da opinião de que em algum tempo os dois continentes estivessem ligados.
c) Descendentes de Jafé
As raças arianas ou indo-européias são descendentes de Jafé. Javã teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim e Quitim. Estes quatro povoaram a Grécia. Alguns descendentes de Quitim foram para a Itália, a França, e a Espanha, formando o povo latino. Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia.Gômer foi o pai de três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de Rifate povoaram a Iugoslávia e a Áustria. Os descendentes de Gômer deram origem aos celtas, os alemães e os eslavos. Os celtas emigraram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Dinamarca. Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha Ocidental, a Bélgica e a Suíça.
VI. PROVAÇÃO E QUEDA DO HOMEM
A liberdade do homem inclui necessariamente o poder de escolher ou recusar o bem e o mal. Tem havido dúvidas quanto ao homem ter escolhido o mal, sabendo que era mal. Mas não pode haver dúvida de que o homem pudesse tomar o mal pelo bem. Ainda que advertido a não pecar, o homem era alguém falível, portanto, sujeito ao pecado.
1. A Árvore do Conhecimento
"Do solo fez o Senhor DEUS brotar toda sorte de árvore agradável à vista e boa para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal... E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim cpmerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 1.916,17). São as mais diversas as opiniões quanto ao que tenha sido a árvore do conhecimento do bem e do mal. Uma das opiniões muito comuns, ainda que equivocada, é que ela indicava uma forma de proibição divina do ato sexual entre Adão e Eva, sua mulher. Daí surgiu a crença popular-mente absurda de que o primeiro pecado do primeiro casal foi o relacionamento sexual.Independentemente do tipo da árvore do conhecimento do bem e do mal (uma macieira, uma pereira, uma laranjeira, etc), o que importa é o princípio de prova que ela representava. Aquilo pelo que provamos nossos filhos não precisa ser absolutamente mau; o que importa é o tipo e propósito da prova à qual os submetemos.Assim sendo, o problema não era a árvore do conhecimento em si mesma, mas saber até que ponto o homem seria capaz de manter obediência ao mandamento divino: "dela não comerás".
2.O Significado da Provação do Homem
"Tomou, pois, o Senhor DEUS o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E lhe deu esta ordem: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.15-17). A admoestação de DEUS no sentido de que o homem não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal não tinha um propósito simplesmente proibitivo. Visava, sobretudo, testar a capacidade de obediência do homem, e promover o seu crescimento espiritual e moral.Nenhuma autoridade de bom senso estabeleceria leis tendo em mente que elas seriam quebradas, mas sim, obedecidas; contribuindo dessa forma para o progresso comum da sociedade que governa.Quanto à indagação se DEUS sabia que o homem haveria de pecar, evidentemente que DEUS sabia, uma vez que Ele é onisciente. Porém, isto não é a mesma coisa que dizer que o homem foi abandonado ao pecado por DEUS, ou que DEUS tenha sido o artífice da queda do homem. O pecado já existia antes mesmo da queda, e quando o homem o abraçou não o fez como se essa fosse a única opção que tinha. Pecar ou não pecar era uma escolha do homem."Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A liberdade é um dom de DEUS ao homem: liberdade de pensar, de escolher, liberdade de consciência, ainda mesmo que o homem use essa liberdade para rejeitar e desobedecer a DEUS."Em certo desastre de trem, o maquinista, que podia ter poupado sua vida pulando fora, não se arredou do seu posto. Salvou, desse modo, os passageiros, mas perdeu a vida. Os passageiros erigiram um monumento, não ao trem, que só fez o que a sua máquina o forçou a fazer, mas ao maquinista que, voluntariamente, escolheu dar a vida para salvar os passageiros. Que virtude haverá em obedecer a DEUS, se em nossa natureza não houver nenhuma inclinação para agir de outro modo?Porém, se de nossa própria vontade, e contra o impulso firme de nossa natureza, obedecermos a DEUS, nisso há caráter" (Manual Bíblico – Edições Vida nova – Pág. 66).
3. A Opção de Queda
O homem foi feito um agente livre e inteligente. Pena é que ele tenha usado da sua opção de escolha exatamente para desobedecer ao mandamento divino (Gn 3.1-7). O primeiro indício da queda da humanidade está no fato de Eva ter se permitido parlamentar com Satanás. Assim fazendo, ela foi abrindo o seu coração até chegar ao ponto de aceitar a insinuação do adversário, e desejar tornar-se igual a DEUS, portanto conhecedora do bem e do mal. Estas atitudes de Eva precederam os cinco passos de degradação que culminaram com a queda.Esses cinco passos são:
a)Olhou - "Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos...” (Gn 3.6).
b)Desejou - “... árvore desejável para dar entendimento...” (Gn 3.6).
c)Tomou - “... tomou do fruto...” (Gn 3.6).
d)Comeu - “... comeu... e ele comeu...” (Gn 3.6).
e)Morreu - “... no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17).
A expressão "morrerás", fala tanto da morte espiritual quanto física. E em ambos os sentidos esta palavra fala da maneira em que se encontra o homem desde a sua queda.Adão e Eva agora conheciam o bem e o mal, mas que diferença fazia isso agora, uma vez que a desobediência os fazia escravos do mal."O homem tem sempre diante de si dois caminhos a escolher; o do bem e do mal. Tem sempre duas vontades: a própria e a de DEUS. Adão escolheu a vontade própria, em vez de escolher a de DEUS, fez uma escolha egoística, em vez de uma escolha altruística. Escolheu a morte, em vez da vida. Tudo quanto lhe aconteceu a ele próprio e à sua raça são conseqüências justíssimas da decisão que tomou no Éden. Nenhum homem pode escolher o princípio do egoísmo, e queixar-se quando ele aproximar-se. Não pode escolher o caminho da perdição, e queixar-se por não chegar ao Céu. Uma vez compreendida a decisão tomada por Adão quando foi tentado, a pena torna-se perfeitamente explicável” (Esboço de Teologia Sistemática – Juerp – Pág.157).
V II. CONSEQÜÊNCIAS DA QUEDA DO HOMEM
A desobediência do primeiro casal ao mandamento divino de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal trouxe consigo conseqüências terríveis. Decorrente da queda, o homem viu afetado o seu relacionamento com DEUS, com o seu semelhante, com a natureza e os demais seres criados.
1. Conseqüências Ambientais
Dentre as conseqüências ambientais da queda do homem, as Escrituras destacam as seguintes:
a) Medo e Fuga
"E chamou o Senhor DEUS a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me" (Gn 3.10). Quando um homem rouba algo ou mata alguém, sua primeira atitude é de medo e de fuga; isto porque ele sabe que existem leis que não apenas proíbem o furto e o assassinato, mas que também reprimem e punem o transgressor. Foi esta a atitude de Adão e Eva: pecaram e, por saberem que estavam desobedecendo a uma lei, temeram e fugiram. Desde então a humanidade inteira vive em constante fuga da presença de DEUS.
b) Maldição Sobre a Serpente
"Então o Senhor DEUS disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais do que toda a besta, e mais que todos os animais do campo; sobre teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.14,15). A serpente recebeu pior maldição que qualquer outro animal: foi condenada a restejar-se sobre seu ventre e a comer o pó da terra. A serpente parecia encontrar-se em posição ereta ao ouvir de DEUS a sua sentença de maldição. Desde então a serpente tomou-se uma figura de Satanás e de todos quantos se opõem a DEUS e à Sua obra.
c) A Sorte da Mulher
"E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3.16). Muito embora a geração de filhos tenha feito parte do plano divino para o primeiro casal, no principio, isto só se cumpriu após a queda. Por outro lado o sofrimento e a tristeza em conexão com o trazer filhos à luz, foram adicionados em conseqüência da queda.
d) A Sorte da Terra
“... maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá, e comerás a erva do campo"(Gn 3.17,18). A terra foi amaldiçoada, portanto, impedida de produzir apenas o que era bom, passando a exigir trabalho laborioso e sofrido do homem. Esta é a situação em que a terra tem se encontrado desde então, e continuará até o estabelecimento do governo milenial de CRISTO.
e) A Sorte do Homem
"E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também te produzirá, e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra; porque dela foste tomado; porque és pó, e em pó te tomaras” (Gn 3.17-19). Não obstante tenha sido o homem criado por DEUS, tendo entre seus propósitos, o de cultivar a terra, os sofrimentos derivados desse labor só vieram a existir depois da queda.
f) O Conhecimento Prático do Mal
"Então disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal..."(Gn 3.22). Antes da queda, o homem era capaz de pecar; contudo desconhecia os efeitos que isso provocaria. Ao desobedecer a DEUS, ele adquiriu o conhecimento do pecado. Conhecia o bem e o mal, mas o pecado o havia condicionado a só fazer o que era mau aos olhos de DEUS.
g) Expulsão do Jardim do Éden
"O Senhor DEUS, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado" (Gn 3.23). Como o Éden era um lugar de delícias e de comunhão, cheio da presença de DEUS, o homem, no seu estado de pecado, jamais poderia continuar nesse tão augusto lugar. Por isso foi expulso por DEUS, colocando-se às expensas da sua má sorte. Esta foi, sem dúvida, a maior das conseqüências da queda até aqui mencionadas.
h) Vedado o Caminho da Arvore da Vida
"E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gn 3.24). Tendo o homem preferido comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, foi um ato de misericórdia de DEUS impedi-lo de comer da árvore da vida. Se o homem não tivesse sido impedido de fazê-lo, ao comer dela ele haveria de amargar uma existência de eterna tristeza e miséria.
2. Conseqüências Espirituais
Como resultado da queda do homem, o seu relacionamento com DEUS foi sensivelmente alterado, obstaculizando o seu desenvolvimento e causando os males que se seguiram. Dentre esses se destacam:
a) Morte Espiritual
"Pelo que, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). O termo "morte" é o termo usado com mais freqüência ao longo das páginas das Escrituras para falar da separação entre o homem 8 DEUS, por causa da queda do homem no princípio. Este é o estado em que se encontram todos os homens, até que permitam que CRISTO lhes toque com o toque vivificador de DEUS.
b) Perda da Semelhança Moral com DEUS
Desde a sua criação, o homem estava destinado a experimentar cada vez maior nível de perfeição, até que alcançasse perfeita identidade com a pessoa daquele que o criou. Contudo, essa marcha foi interrompida com a queda, levando o homem tantas vezes a níveis morais tão baixos, a ponto de identificar-se melhor com os irracionais do que com DEUS que o criou.
c) Incompatibilidade com a Vontade de DEUS
"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à lei de DEUS, nem em verdade o pode ser. Portanto os que estão na carne não podem agradar a DEUS” (Rm 8.7,8). Após a queda, a mente do homem ficou bloqueada para a revelação da vontade de DEUS, e condicionada à prática abominável do pecado.
d) Escravidão ao Pecado e ao Diabo
"Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado... Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai..."(Jo 8.34,44). Negligenciando o mandamento de DEUS e aceitando as insinuações do Diabo, o homem naturalmente tornou-se escravo do pecado e do seu "pai", que é o maligno.
3. Conseqüências Físicas
Além dos problemas ambientais e espirituais, a queda do homem trouxe conseqüências físicas de grandes proporções. Dentre essas, se destacam as seguintes:
a) Existência Física Reduzida
"Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3). Destinado a viver eternamente, o homem tinha agora reduzida a sua existência física. Estaria condenado à morte prematura.
b) Corrupção dos Poderes do Homem
Um dos propósitos de DEUS para com o homem ao criá-lo era o de que ele exercesse domínio sobre "os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra" (Gn 1.26).Porém, na queda, além de o homem perder a semelhança moral que tinha com DEUS, todos os seus poderes se perverteram. Todos os seus pensamentos e desejos se degeneraram em corrupção.
c) Sujeição às Enfermidades
Ainda que nem toda a enfermidade seja causada pelo pecado direto daquele que a porta, todas as enfermidades existem em conseqüência do pecado de Adão, no princípio.
A transgressão do homem foi, como crime, a pior enormidade. Quanto à sua natureza não foi mera desobediência à lei divina por parte do ofensor. Foi a mais crassa infidelidade, o dar crédito antes ao Diabo do que a DEUS; foi descontentamento e inveja, ao pensar que DEUS lhe havia negado aquilo que era essencial para a sua felicidade; foi um orgulho imenso, ao desejar ser igual a DEUS; foi furto sacrílego, ao intrometer-se naquilo que DEUS havia reservado para si, como sinal de Sua soberania; foi suicídio e homicídio, ao trazer a morte contra si e contra toda a sua posteridade.
"E tudo isso foi cometido à plena vista da benevolência do Criador, que lhe havia outorgado tudo quanto se fazia necessário para o aperfeiçoamento e perpetuação de sua felicidade. Foi uma ação contrária às mais claras convicções de consciência, e com mente plenamente iluminada pelo ESPÍRITO Divino. O ato foi cometido na própria presença de DEUS, com a vontade suficientemente fortalecida para resistir à tentação, e sem sofrer qualquer compulsão” (Teologia Elementar – Imprensa Batista – Pág. 198).
QUESTIONÁRIO DE ANTROPOLOGIA
Onde a Bíblia relata pela primeira vez a criação do homem?
O que se entende pela afirmação de que a criação do homem foi precedida por um solene conselho divino?
A afirmação de que a criação do homem resultou dum ato imediato de DEUS, refuta que teoria muito em voga hoje?
O que se entende pela afirmação de que o homem foi criado segundo um tipo divino?
Quanto à sua natureza, no que o homem se distingue dos animais?
Considerando a criação consumada, como é considerado o homem?
O que ensina a teoria evolucionista acerca da origem do homem?
Dê duas evidências bíblicas que negam a teoria evolucionista.
A que conclusão chegou a professora Lelia Coyne, nas suas pesquisas quanto a origem do homem na terra?
Quanto à natureza essencial do homem, que diz a filosofia?
A que as Escrituras assemelham a transitoriedade da vida humana na terra?
Dê pelo menos três características do homem como ser físico.
O que é o "espírito" como um dos agentes da natureza humana?
Qual a definição da alma do homem?
O que ensina a interpretação tricotomista quanto à natureza do homem? e a dicotomista?
O que a Bíblia ensina sobre o tríplice agente da natureza do homem?
A glória futura do corpo está associada a que fato profético por acontecer?
Qual o conceito dos Pais da Igreja sobre o homem como imagem de DEUS?
Que conceito tinham os reformadores quanto ao homem como imagem de DEUS?
Qual a melhor definição filológica do termo "homem"?
No hebraico "Adam", nome dado ao primeiro homem, Adão, é traduzido como?
O que se entende por o homem como imagem de DEUS.
Criado à semelhança de DEUS, entende-se que o homem tem alguma semelhança com DEUS. Em que sentido?
Dê duas provas bíblicas de que toda a humanidade descende de um só casal, Adão e Eva.
O que ensina a ciência quanto à unidade da raça humana?
Quais os quatro argumentos racionais quanto à unidade da raça humana, estudados neste capítulo?
Cite três povos descendentes de Sem.
Cite dois povos descendentes de Cão.
Cite quatro povos descendentes de Jafé.
Que se entende pela árvore do conhecimento?
Por que DEUS provou o homem no Éden?
Quais os cinco passos da degradação do homem, que culminaram com a sua queda?
Dê duas conseqüências ambientais da queda do homem.
Cite três conseqüências espirituais da queda do homem.
Mencione três conseqüências físicas da queda do homem.
Verdade Prática: Do pó da terra, o soberano Criador fez o corpo para ser o invólucro da alma e do espírito que são imateriais. Leitura Diária: Segunda Rm 12.1,2 O nosso corpo deve ser consagrado a DEUS 1Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.2E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento,para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.
12.1 QUE APRESENTEIS OS VOSSOS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO. O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a DEUS, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir. (1)Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por DEUS. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de DEUS (v. 2). Devemos viverpara DEUS, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a CRISTO, segui-lo, servi-lo,andar na direção do ESPÍRITO SANTO e ser cheio dEle. (2) Devemos apresentar a DEUS, nosso corpocomo morto ao pecado e como templo do ESPÍRITO SANTO (ver v.2; cf. 1 Co 6.15,19).
Terça Gl 5.17-21 A carne e suas obras pecaminosas 17Porque a carne cobiça contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis.18Mas, se sois guiados pelo ESPÍRITO, não estais debaixo da lei.19Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,20idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,21invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS.
5.17 O ESPÍRITO... CONTRA A CARNE. O conflito espiritual interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da "carne", o que significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do ESPÍRITO SANTO, continuando o crente sob o senhorio de CRISTO (v. 16; Rm 8.4-14). O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará por toda a vida terrena, visto que o crente
por fim reinará com CRISTO (Rm 7.7-25; 2 Tm 2.12; Ap 12.11; ver Ef 6.11). 5.19 AS OBRAS DA CARNE. Para comentários sobre cada obra da carne, 5.21 NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS Embora Paulo afirme que é impossível herdar o reino de DEUS mediante a prática das obras da lei (2.16; 5.4), ensina também que a pessoa pode excluir-se do reino de DEUS envolvendo-se com práticas pecaminosas (ver 1 Co 6.9; cf. Mt 25.41-46; Ef 5.7-11)
Quarta 2 Co 5.17 Quem é convertido vive para CRISTO em santificação 17Assim que, se alguém está em CRISTO, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
5.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).
Quinta 1 Co 3.16,17 O cuidado com o corpo que é a habitação do ESPÍRITO SANTO 16Não sabeis vós que sois o templo de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?17Se alguém destruir o templo de DEUS, DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, ésanto.
3.16 SOIS O TEMPLO DE DEUS. A ênfase, aqui, recai na congregação inteira, i.e., os crentes como o templo de DEUS e como a habitação do ESPÍRITO SANTO (cf. v. 9; 2 Co 6.16; Ef 2.21). Como o templo de DEUS em meio a uma sociedade perversa, o povo de DEUS em Corinto não devia participar dos pecados prevalecentes naquela sociedade. Devia rejeitar todas as formas de imoralidade. O templo de DEUS deve ser santo (v. 17), porque DEUS é santo (cf. 1 Pe 1.14-16)
3.17 DEUS O DESTRUIRÁ. Paulo apresenta uma das advertências mais sérias do NT aos que têm a responsabilidade de edificar a igreja de CRISTO. Esse trecho tem relevância especial para todos que ocupam cargos de ensino e liderança na obra do Senhor. Se alguém profanar ou corromper o templo de DEUS (i.e., uma congregação local ou grupo de congregações), o próprio DEUS castigará aquele indivíduo com terrível ruína e morte eterna (v. 17). O crente pode corromper
a igreja de DEUS ao: (1) participar de imoralidade (5.1); (2) fomentar mentiras, engano e ambições egoístas (v.3; At 5.1-11); (3) difundir falsa doutrina, rejeitar a revelação apostólica e demonstrar indiferença à verdade bíblica (1 Tm 4.1; Jd 4); (4) aceitar o pecado e o mundanismo dentro da congregação (5.1,2,5-7; Ap 3.17); (5) querer promover a igreja por meio de sabedoria mundana ou com um evangelho pervertido (1.18-2.5; Fp 1.15,16).
Sexta Rm 6.1-13 O crente e sua completa renúncia ao pecado 1Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?2De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?3Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em JESUS CRISTO fomos batizados na sua morte?4De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como CRISTO ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;6sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.7Porque aquele que está morto está justificado do pecado.8Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos;9sabendo que, havendo CRISTO ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.10Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para DEUS.11Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para DEUS, em CRISTO JESUS, nosso Senhor.12Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências; 13nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a DEUS, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a DEUS, como instrumentos de justiça.
6.1 PERMANECEREMOS NO PECADO? No capítulo 6, Paulo contesta a idéia errônea de que os crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres da condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia de DEUS em CRISTO. Paulo refuta essa distorção antinomiana da doutrina da graça, pondo em relevo uma verdade fundamental: o verdadeiro crente demonstra estar "em CRISTO" por estar morto para o pecado. Ele foi transportado da esfera do pecado para a esfera
da vida com CRISTO (vv. 2-12). Uma vez que o crente genuíno separou-se definitivamente do pecado, não continuará a viver nele. Inversamente, quem vive no pecado não é crente genuíno (cf. 1 Jo 3.4-10). Em todo este capítulo, Paulo enfatiza que não se pode ser servo do pecado e servo de CRISTO a um só tempo (vv. 11-13, 16-18). Se um crente torna-se servo do pecado, o resultado será a condenação e a morte eternas (vv. 16,23). 6.1 PECADO. (1) O NT emprega várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos. As mais importantes são: (a) Hamartia, que significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar contra DEUS" (Jo 9.41). (b) Adikia, que significa "iniqüidade", "maldade" ou "injustiça" (1.18; 1 Jo 5.17). O termo pode ser descrito como falta de amor, porque todos os delitos surgem por falta de amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-40; Lc 10.27-37). Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). (c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniqüidade" e a "rebeldia contra a Lei de DEUS" (v. 19; 1 Jo 3.4). (d) Apistia, que
indica "incredulidade" ou "infidelidade" (3.3; Hb 3.12). (2) Destas definições podemos tirar a conclusão de que a essência do pecado jaz no egoísmo, i.e., apegamento do ser humano às coisas ou aos prazeres, para si mesmo, sem fazer caso do bem-estar dos outros e dos mandamentos de DEUS. Isso leva à crueldade aos outros e à rebelião contra DEUS e sua Lei. Em última análise, o pecado é a recusa da sujeição a DEUS e à sua Palavra (1.18-25; 8.7). É inimizade contra DEUS (5.10; 8.7; Cl 1.21), e desobediência (11.32; Gl 3.22; Ef 2.2; 5.6). (3) O pecado é também a corrupção moral nos seres humanos, opondo-se a todas as vontades humanas sa?dias. Ele nos leva tanto a deleitar-nos em cometer iniqüidade, como também a sentir prazer nas más ações dos outros (1.21-32; cf. Gn 6.5). É, por outro lado, um poder que escraviza e corrompe, à medida que nos entregamos a ele (3.9; 6.12ss.; 7.14; Gl 3.22). O pecado está arraigado nos desejos humanos (Tg 1.14; 4.1,2; ver 1 Pe 2.11). (4) O pecado foi introduzido por Adão na raça humana e afeta a todos (5.12), resulta em julgamento divino (1.18), leva à morte física e espiritual (Gn 2.17; Rm 6.23), e o seu poder somente pode ser dominado pela fé em CRISTO e por sua obra redentora pela humanidade (5.8-11; Gl 3.13; Ef 4.20-24; 1 Jo 1.9; Ap 1.5). 6.2 MORTOS PARA O PECADO.6.4 SEPULTADOS COM ELE PELO BATISMO. Para o cristão, o batismo é um símbolo do seu sepultamento e ressurreição com CRISTO; mas é mais do que isso. Quando acompanhado de fé verdadeira, o batismo tem a ver com a nossa rejeição do pecado e dedicação a CRISTO, o que resulta num fluxo contínuo de graça e de vida divina sobre nós (ver At 22.16). O batismo significa identificação com CRISTO na sua morte e sepultamento, a fim de vivermos me?diante sua vida ressurreta (vv. 4,5). Tão certamente como CRISTO ressuscitou dentre os mortos, nós, que temos a verdadeira fé salvífica nEle, andaremos em novidade de vida (v. 5). 6.6 VELHO HOMEM... CORPO DO PECADO. Paulo emprega aqui duas expressões bíblicas: (1) o "velho homem", que se refere ao eu irregenerado do crente; i.e., à pessoa que ele era antigamente; à vida que antes ele vivia no pecado. Esse velho eu foi crucificado (i.e., morto) com CRISTO na cruz, a fim de que o crente receba uma nova vida em CRISTO e seja um "novo homem" (cf. Gl 2.20). (2) "Corpo do pecado" se refere ao corpo humano controlado pelos desejos pecaminosos. Sua escravidão ao pecado já foi abolida na conversão (cf. 2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10). Doravante, o crente não deve permitir que sua antiga maneira de viver volte a dominar sua vida e seu corpo (2 Co 5.17; Ef 4.22; Cl 3.9,10).
6.7 JUSTIFICADO DO PECADO. Ver Jo 8.36 6.10 MORREU PARA O PECADO. Embora CRISTO fosse impecável, Ele sofreu e foi humilhado pelo pecado por nossa causa (5.21; cf. 2 Co 5.21). Na morte de CRISTO, o pecado perdeu a sua influência. Na sua ressurreição, Ele triunfou sobre o poder do pecado. Semelhantemente, os que estão unidos com Ele, na sua morte, são libertos do poder do pecado (vv. 2,11) para andarem em novidade de vida (vv. 4,5,10).6.11 CONSIDERAI-VOS COMO MORTOS PARA O PECADO. A premissa fundamental em Rm 6 é a união do crente com CRISTO, tanto na sua morte como na sua vida. Se, portanto, você é um crente autêntico, você morreu para o pecado e precisa dar prova disso. Você, como crente, morreu para o pecado de três maneiras diferentes. (1) Você morreu para o pecado, do ponto de vista de DEUS. DEUS considera que você morreu com CRISTO na cruz e que foi ressuscitado na sua ressurreição (vv. 5-10). (2) Você morreu para o pecado quando nasceu de novo pelo ESPÍRITO. Você recebeu o poder de CRISTO para resistir ao pecado (vv. 14-18); para morrer diariamente para o pecado, aniquilando os maus desejos da carne (8.13) e vivendo uma nova vida em obediência a DEUS (vv. 5-14,18,22). (3) Você morreu para o pecado quando, no
seu batismo em água, você proclamou sua morte ao pecado e assumiu o compromisso de rejeitá-lo e de viver para CRISTO (vv. 3-5; ver 6.4 ) 6.12 NÃO REINE, PORTANTO, O PECADO. Pelo fato de o pecado ter sido destronado, devemos resistir continuamente ao seu assédio para reconquistar o seu antigo controle. Sabendo que o pecado procura reinar, mormente através dos desejos da carne, tais desejos devem ser resistidos pelos que têm fé em CRISTO (ver v. 15). Exemplos: não atender às concupiscências do corpo (v. 12); não colocar membro algum do nosso corpo à disposição do pecado (v. 13), e apresentar nosso corpo e a nossa total personalidade submissos a DEUS e à sua justiça (vv. 13-19).
Sábado 1 Jo 3.3-9 A purificação das más obras do corpo
3Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.4Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?5Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS.6O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito.7Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO.9Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?
3.6 PERMANECE NELE. As expressões "permanece nele" e "nascido de DEUS" (v. 9) são equivalentes. Somente aqueles que permanecem em DEUS, continuam nascidos de DEUS (15.4 )3.6 NÃO O VIU NEM O CONHECEU. Os verbos "viu" e "conheceu" estão no tempo pretérito perfeito. Em grego, esse tempo se refere a ações ocorridas no passado, cujos resultados continuam até o presente momento. Por isso, João diz que ninguém que peca (i.e., que está
vivendo em pecado) tem visto a DEUS, nem continua a vê-lo, nem tem conhecido, nem continua a conhecê-lo. Essas palavras, portanto, podem ser aplicadas, ou àqueles que nunca tiveram fé verdadeira em CRISTO, ou aos apóstatas que conheceram a DEUS no passado, mas que não o conhecem no presente. 3.9 NÃO COMETE PECADO. "Comete pecado", (gr. hamartano) é um infinitivo presente ativo, que subentende ação contínua. João enfatiza que quem realmente nasceu de DEUS, não pode continuar a viver pecando conscientemente, porque a vida de DEUS não pode permanecer em quem vive na prática do pecado (cf. 1.5-7; 2.3-11,15-17,24-29; 3.6-24; 4.7,8,20). (1) O novo nascimento resulta em vida espiritual, a qual leva a um relacionamento sempre presente com DEUS. Nesta epístola, cada vez que João fala do novo nascimento, emprega o tempo pretérito perfeito em grego, para enfatizar o relacionamento contínuo e ininterrupto iniciado pelo novo nascimento (2.29; 3.9;4.7; 5.1,4,18; ). (2) É impossível, espiritualmente, alguém ter em si a vida divina (i.e., ser nascido de DEUS), e viver de modo pecaminoso. Às vezes o crente afasta-se do alto padrão divino para a nova vida espiritual, mas ele não continuará em pecado conhecido (vv. 6,10). (3) O que faz o crente evitar o pecado é a "semente" de DEUS permanecente nele. A "semente" é a própria vida, natureza e ESPÍRITO de DEUS habitando no crente (5.11,12; Jo 1.1; 15.4; 2 Pe 1.4). (4) Pela fé (5.4), pela presença de CRISTO em nós, pelo poder das Santas Escrituras (ver 1 Ts 2.10), todo crente pode viver a cada momento livre de delitos e pecados contra DEUS
Leitura Bíblica Em Classe: 1 CORÍNTIOS 6.12-20
12Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.13Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; DEUS, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.14Ora, DEUS, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.15Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros de CRISTO e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.16Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse,dois numa só carne.17Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.18Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.19Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, proveniente de DEUS, e que não sois de vós mesmos?20Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo e no vosso espírito,os quais pertencem a DEUS.
6.12 TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS. Essa declaração é claramente uma citação da falsa teologia dos inimigos de Paulo. Pensavam que tinham o direito de fazer tudo quanto queriam.6.15 OS MEMBROS DE CRISTO. O apóstolo, advertindo contra o relaxamento moral, demonstraas terríveis consequências para o crente, da imoralidade sexual. Quando o crente une-se fisicamente a uma mulher decaída, fica sendo um só com ela, sujeito ao seu domínio (v.16; cf. Gn 2.24), profana aquilo que CRISTO santificou (v. 15), e separa-se do reino de DEUS (v. 9). Na imoralidade sexual, a pessoa praticamente separa-se da união com CRISTO, ao fazer do seu corpo um membro da outra pessoa imoral e ímpia.
6.18 FUGI DA PROSTITUIÇÃO. A imoralidade sexual é terrivelmente abominável diante de DEUS. Mais do que qualquer outro ato pecaminoso, profana o corpo, que é o templo do ESPÍRITO SANTO (vv.15-20). Por isso, Paulo admoesta: "Fugi" da imoralidade sexual. O uso do tempo presente, aqui,indica que o cristão deve fugir repetidas vezes da imoralidade sexual (cf. Gn 39.12; )
6.19 NOSSO CORPO É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO. Se somos cristãos, nosso corpo é a morada pessoal do ESPÍRITO SANTO (ver Rm 8.9,11, onde vemos que o ESPÍRITO SANTO é o selo de DEUS em nós, mostrando que lhe pertencemos). Porque Ele habita em nós e pertencemos a DEUS, nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, filmes, livros ou revistas. Pelo contrário, devemos viver de tal maneira que glorifiquemos e agrademos a DEUS em nosso corpo (v. 20).
Objetivos: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1-Definir instintos naturais. 2- Descrever as conseqüências dos pecados contra o corpo. 3- Identificar os canais para o pecado.
CANAIS PARA O PECADO
1) Visão. a) Tipos de olhos. Olhos altivos (Pv 6.17; Is 2.11), olhos malignos (Pv 23.6), o olho mau (Mt 6.23; Pv 28.22), olhos zombeteiros (Pv 30.17), olhos cheios de adultério (2 Pe 2.14). JESUS falou que os “olhos são a candeia do corpo” (Mt 6.22). Portanto, devemos cuidar dos olhos para que sejam luz e não trevas (Mt 6.23). b)Visão e instintos naturais. visão, explora os instintos da aquisição, da fome, da sede e da reprodução. | |
CINE OLHO
Um homem de chapéu estava pintando um quadro no parque. Ele olhava para um pato que deslizava no lago, e ia espalhando tinta na tela branca. Lentamente, a imagem de um pato foi aparecendo na tela.
Mas como que será que a gente enxerga? O que faz o pintor ver o pato?
Simples: abrimos os olhos. Então a luz carrega tudo o que vemos sobre o mundo para dentro do olho. A luz é a grande responsável por enxergarmos todas as formas e cores. Ou você consegue ver no escuro?
Na verdade, nosso olho capta uma imagem do que estamos vendo. É como tirar uma foto, filmar numa câmera. Mas ela não chega diretamente ao cérebro como a vemos. Primeiro, ela é projetada dentro do nosso olho de cabeça para baixo! Parece estranho, mas é assim mesmo. Só então uma das partes do olho reenvia a imagem na posição certa para o cérebro. Mas como???
Buraco negro
A bolinha preta no meio dos olhos é a pupila. É uma espécie de buraco por onde vemos o mundo: é através dela que a luz entra no olho.
Quando o pintor está observando o pato para poder pintar depois, ele abre os olhos e a luz transporta a imagem do bicho através da pupila.
Lente colorida
A íris dá cor aos olhos da pessoa. Mas além de enfeitar nosso rosto, é também o músculo que faz aumentar ou diminuir as dimensões da pupila. Ela muda de tamanho, de acordo com a luminosidade: em ambientes escuros, a pupila fica maior para captar mais luz.
Lentes transparentes
O cristalino focaliza a luz que entra. Sua forma muda conforme a distância do objeto que você está pegando com os olhos, longe ou perto. Por exemplo, quando você quer olhar para as estrelas ou para o seu dedo.
Para ajudar a focalizar, existe a córnea. Ela faz com que os raios luminosos formem a imagem sobre a retina. A retina é como uma tela de cinema no fundo do olho. PERIGO = O OLHAR FIXO PARA ALGUÉM OU ALGUMA COISA PODE LEVAR O CRENTE AO PECADO, POR ISSO O CONSELHO DE JESUS É ARRANCAR O OLHO, OU SEJA DESVIAR O OLHAR DAQUILO QUE PODE NOS DESVIAR DE DEUS;. VEJA QUE AS VITRINES DAS LOJAS FICAM OFERECENDO SEUS PRODUTOS PARA OS DESAVISADOS, MESMO DURANTE OS FERIADOS E FINS DE SEMANA. |
3. Paladar. | |
GOSTO GOSTOSO E como a gente sente os gostos das comidas? Isso é um trabalho para...AS PEQUENAS E INCRÍVEIS papilas gustativas! São milhares delas, por toda a superfície da língua. Também há algumas na garganta. Quando colocamos uma comida na boca e mastigamos, estamos espalhando suas substâncias na saliva. As papilas gustativas pegam os diferentes gostos e mandam essas sensações para o cérebro, através de uma rede de neurônios. Nós sentimos quatro gostos básicos: doce, salgado, azedo e amargo. Cada parte da sua língua é responsável por sentir um gosto. Doces a gente registra na ponta da língua. Salgados, um pouco atrás. Em seguida, a região que sente o gosto do limão e de outros azedos. Lá no fundo a gente sente o amargo, como café sem açúcar. E assim começa a digestão... na boca! PERIGO = GLUTONARIA É O PECADO RESULTANTE DA FALTA DE CONTROLE NA ALIMENTAÇÃO, EXISTEM PESSOAS VICIADAS EM CAFÉ, EM COCA-COLA, EM REMÉDIOS, ETC... CARNES GORDUROSAS E COMIDAS EXTRAVAGANTES PODEM LEVAR O CRENTE A NÃO TER ÂNIMO E NEM SAÚDE PARA FAZER A OBRA DE DEUS. |
5. Tato. | |
O tato é a maneira como a gente "pega" o mundo pelas sensações da pele. Logo debaixo da pele, os neurônios sensoriais registram as sensações que chegam por ali. Por exemplo: a mão procurava um queijo e sentiu uma forma estranha, que se mexia. Essa informação foi passada dos neurônios sensoriais para os neurônios de associação, e finalmente para os neurônios efetuadores. Quando estes últimos receberam a sensação, mandaram uma ordem imediata para os músculos do braço: - Tirem a mão daí! Perigo! E o braço foi puxado pelos músculos, espalhando pipocas por todos os lados. E junto saiu uma barata, que correu assustada! Mas existem outros órgãos sob a pele que também captam as sensações... são os corpúsculos sensoriais! São eles que registram as sensações de temperatura, pressão e dor. PERIGO = CONTATO FÍSICO COMO UM APERTO DE MÃO, UM RESVALARA DE PÉS E PERNAS, OU UM ABRAÇO, OU UM BEIJO, PODEM LEVAR AO PECADO E AFASTAMENTO DE DEUS. |
IV. CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO CONTRA O CORPO
1. Doenças Sexualmente Transmissíveis. DST As mulheres são mais susceptíveis a infecção e desenvolvem complicações com maior freqüência do que os homens, sendo portanto a morbidade das DST maior nas mulheres. Em geral, os agentes etiológicos das DST tem o trato genital humano como único reservatório e sobrevivem mal ou não resistem fora do corpo humano. As doenças sexualmente transmissíveis persistem nas populações humanas caracterizadas por elevados índices de troca de parceiros sexuais. Pesquisas de comportamento sexual concluíram índices de maior aquisição de parceiros sexuais são mais freqüentes entre homens do que entre mulheres; entre os homossexuais masculinos do que entre os heterossexuais; entre as pessoas atendidas em clínicas de DST do que entre a população em geral; entre adolescentes e adultos jovens do que entre os adultos mais velhos. Conheça as principais doenças: Aids
Candidíase
Clamídia
Herpes genital
Gonorréia
Infecção por HPV
Infecção por Triconomas
Sífilis
http://www.terra.com.br/saude/especiais/sexoseguro/dst.htm
2. Toxicomania.
Mania de intoxicar-se com entorpecentes.
Do grego toxicon: veneno no qual as flechas eram embebidas; mania: loucura. Comportamento de dependência em relação a uma ou mais substâncias psicoativas. (Dicionário Larousse) |
Conforme o Dictionnaire des Drogues, a observação dos comportamentos da adicção em relação a drogas tais como o álcool e o ópio data do começo do século XIX. A partir de 1840, o uso de produtos psicotrópicos se diversifica e se generaliza entre a população. O conceito de alcoolismo foi estabelecido em 1849 pelos cientistas. Em 1875, fala-se de cocainomania e morfinomania. O termo genérico de toxicomania, utilizado desde 1880, designava as condutas de adição em relação a diversas drogas. Agrupou-se, em seguida, o termo toxicomania às práticas mais diferentes de consumo, enquanto que a origem dos critérios eram o comportamento aditivo, compulsivo e provocador de uma situação de desmame quando da suspensão do produto. O termo designa igualmente o fenômeno do consumo de drogas com uma conotação patológica, médica. |
Tradicionalmente: forma de comportamento que, recorrendo a meios artificiais - "os tóxicos" ou "as drogas" - visa tanto a negação dos sofrimentos como a busca de prazeres. Trata-se, pois, de uma situação psicoafetiva estruturando-se para encontrar um estado almejado que deve funcionar como euforizante das satisfações que o indivíduo não encontra na vida cotidiana. (Claude Olievenstein - "A droga") |
A dependência constitui-se a partir de três elementos: |
a substância psicoativa com características farmacológicas peculiares; |
o indivíduo com suas características de personalidade e sua singularidade biológica; |
o contexto sócio-cultural dinâmico e polimorfo, onde se realiza o encontro entre o indivíduo e o produto. |
3. Alcoolismo e tabagismo.
Alcoolismo A. Que é Alcoolismo
O alcoolismo foi incorporado pela OMS à Classificação Internacional das Doenças em 1967 (CID-8), a partir da 8ª Conferência Mundial de Saúde. B. Fases do Alcoolismo
Fase do Macaco: O alcoolizado torna-se desinibido e alegre Fase do Leão: O alcoolizado comporta-se como valentão. Agredindo e insultando as pessoas a sua volta. Fase do Porco: O alcoolizado perde o controle de suas funções fisiológicas. C. Tabela de Alcoolimetria
D. Sintomas de Alcoolismo
1) Desejar beber freqüentemente.
2) Necessitar de uma bebida a certas horas do dia.
3) Sentir antecipadamente a vontade de beber a noite, quando o dia está a chegar ao fim.
4) Beber álcool pare poder adormecer.
5) Ingerir mais do que é razoável em ocasiões sociais.
6) Desejar sentir-se alto e continuar nesse nível.
7) Desapontar-se se bebidas não servidas numa festa ou restaurante.
8) Indignar-se com criticismo de pessoas que lhe são chegadas, sobre seu hábito de beber.
9) Beber para alívio de tensão, desconforto físico ou psicológico.
10) Esconder a sua dependência do álcool.
11) Defender-se acerca do hábito de beber em excesso.
12) Beber antes de um encontro social para se sentir mais `a vontade.
13) Perdas de memória durante um tempo determinado.
14) Culpar-se pelo vício da bebida. E. Links Sobre Alcoolismo
Alcoolismo on-line – http://www.alcoolismo.com.br http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.asp?noticiaid=682 TABAGISMO: SÃO PAULO - Com um programa estruturado de combate ao fumo, o Brasil já é reconhecido internacionalmente como referência no setor. Nos últimos meses, o País recebeu elogios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e um prêmio internacional. Apesar disso, ainda faltam dados que comprovem os resultados do Programa de Controle do Tabagismo.
As legislações e o programa para inibir o consumo do cigarro renderam ao Brasil o prêmio Luther L. Terry, criado há três anos em reconhecimento aos países que lutam contra o tabagismo. O ministro da Saúde, Humberto Costa, recebeu o prêmio no dia quatro de agosto na Conferência Mundial sobre Tabaco e Saúde, em Helsinque, na Finlândia.
Não é a primeira vez que as iniciativas brasileiras contra o tabagismo são reconhecidas. No relatório sobre a "Legislação em matéria de luta contra o fumo" - divulgado em junho pela OMS - a entidade considera o Brasil “um líder global no controle do cigarro”. "A legislação brasileira é digna de menção por seu vigor, globalidade e integração de medidas", diz o documento.
O Brasil também foi um dos primeiros países a assinar a Convenção Internacional de Controle do Tabaco, concluída pela OMS no começo de junho. O tratado, considerado histórico, prevê medidas como o aumento de preços e impostos sobre o cigarro, proibição ou restrição da publicidade do tabaco e combate ao contrabando do produto.
A legislação do País começou a focalizar a luta contra o tabagismo em 1986, com a restrição do fumo em ambientes de trabalho. Em 1988, foi determinado que a publicidade do tabaco estaria sujeita a restrições legais e conteria advertências sobre os malefícios do fumo, iniciando a guerra contra as campanhas da indústria do cigarro.
Estima-se que um terço da população adulta fume no Brasil |
No mesmo ano, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a inscrição da seguinte frase nos maços: “Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”.
Em 2002, imagens chocantes começaram a ser impressas nos maços e popularizaram a campanha contra o fumo. Elas mostram as conseqüências mais comuns do tabagismo, como mau hálito, impotência sexual, infartos, complicações na gravidez e câncer de pulmão. As fotos foram produzidas em estúdios, com exceção da imagem do bebê prematuro.
A foto do bebê em uma UTI neonatal é sem dúvida a mais impactante. A imagem é acompanhada da frase: “Ministério da Saúde adverte: Em gestantes, o cigarro provoca partos prematuros, o nascimento de crianças com peso abaixo do normal e facilidade de contrair asma”. Países como a Austrália e a Islândia já pediram autorização ao governo brasileiro para utilizar a foto.
Um estudo feito pelo instituto de pesquisas britânico Câncer Research UK concluiu que as imagens chocantes nos maços de cigarro são a maneira mais eficaz de convencer um fumante a largar o vício. Outra importante iniciativa é divulgar nas embalagens mensagens que ofereçam ajuda, como uma linha telefônica. No Brasil, já existe o Disque Pare de Fumar, que atende quem desejam largar o vício pelo telefone 0800 703 7033.
A cardiologista Jaqueline Scholz Issa, coordenadora do Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (Incor), acredita que a utilização das imagens tem efeito tanto para não-fumantes quanto para pequenos dependentes. “As imagens pegam principalmente os pequenos dependentes, aqueles que não têm um hábito de fumar”, diz.
Para a auxiliar administrativa Ana Paula Pereira Silva, 22 anos, a imagem do bebê prematuro foi um dos motivos para a decisão de largar o fumo. “A imagem do nenê me impressionava muito porque na época eu tinha um namorado e pensava em engravidar”, diz. Ana Paula deixou de fumar há cinco meses, depois de sete anos dependente do cigarro.
Queda do consumo
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa de Controle do Tabagismo, não tem uma pesquisa consolidada sobre o impacto das campanhas no consumo de cigarro. Entretanto, estudos da entidade mostram que o consumo per capita no País caiu de 1937,3 em 1980 para 1194 em 2001.
O consumo per capita é medido por meio da relação entre o número de fumantes acima de 15 anos no País e a quantidade de cigarros consumidos. Os números a partir de 1992 consideram o contrabando e a falsificação do produto. Estima-se que um terço da população adulta fume no Brasil, sendo 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de homens.
De acordo com a técnica Vera Colombo, da divisão de tabagismo do Inca, uma pesquisa no Rio de Janeiro mostrou uma queda de 9% no consumo do cigarro desde 1980. O instituto espera iniciar em breve um estudo para traçar o perfil do fumante brasileiro e o impacto do programa sobre eles. A pesquisa pretende abranger 19 mil domicílios em 26 capitais.
As vendas de cigarro na Souza Cruz - empresa que representa 77% do mercado brasileiro - caíram 7,7% no primeiro semestre de 2003, em relação ao mesmo período de 2002. O gerente de assuntos coorporativos da empresa, João Paulo Gava, acredita que essa queda é causada mais pela diminuição do poder aquisitivo do que pela campanha nacional. “Em função da situação econômica do consumidor, há uma redução ou aumento do consumo”, defende.
O novo diretor-geral da OMS, Jong Wook Lee, recomendou recentemente o aumento do preço do cigarro para combater o tabagismo, especialmente nos países em desenvolvimento. "Aumentar o preço de um pacote de cigarros em 10% reduz a demanda em torno de 8% nos países de renda escassa ou média", defendeu Lee.
Para Ana Paula, o aumento do preço do cigarro foi outro motivo para deixar de fumar. A principal causa do reajuste foi o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que aumentou 10% em dezembro de 2002. “No final do mês, eu estava tendo prejuízo por causa do cigarro”, afirma. Nos cigarros da Souza Cruz, o IPI causou um aumento de 10 a 20%.
Jovens são o alvo
A mais recente campanha antitabagismo veiculada pelo Ministério da Saúde tem como público alvo os jovens entre 13 e 19 anos. De acordo com Vera Colombo, “o que se está fazendo nada mais é que uma contra-propaganda”. “Fumar é um ato de vontade. O que a gente pode fazer é informar os jovens para que ele possa optar por não experimentar”, diz.
A propaganda de TV mostra um homem lendo jornal em sua casa. Na parede, cabeças de jovens estão posicionadas como se fossem de animais caçados. Entre as cabeças, há um espaço vago. Um dos jovens avisa sobre o perigo, referindo-se ao buraco: "Se você não percebe como o cigarro te enrola, tem um lugarzinho aqui pra você".
O Ministério da Saúde acredita que os jovens sempre foram os grandes alvos das propagandas dos fabricantes de cigarro, já que 90% dos fumantes ficam dependentes entre cinco e 19 anos. “Se o jovem passa a fumar nessa idade, fica garantido que ele ficará 20 a 30 anos consumindo”, defende Vera.
Para João Paulo Gava, o alvo das propagandas da Souza Cruz são os fumantes adultos. “Toda nossa campanha é dirigida ao fumante adulto (...) Somos favoráveis à legislação que proíbe a venda de cigarros a menores”, afirma. Segundo ele, apenas atores maiores de 25 anos são contratados pela empresa, com o objetivo de evitar a associação com a juventude.
Desde dezembro de 2000, é proibida a participação de crianças e adolescentes na publicidade do cigarro. O Ministério do Trabalho e Emprego determinou em fevereiro de 2001 que menores de 18 anos não podem trabalhar na colheita ou industrialização do fumo. Em janeiro de 2003, a Anvisa obrigou que as empresas imprimissem nos maços um aviso sobre a proibição da venda do cigarro aos menores de 18 anos.
A batalha contra a publicidade não parou aí. Em dezembro de 2000, uma lei assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso impôs duras regras para os fabricantes de cigarro. A propaganda comercial ficou restrita a pôsteres, painéis e cartazes afixados na parte interna dos locais de venda. A Lei nº 10.167 também proibiu a associação do produto à prática de atividades esportivas, olímpicas ou não.
Os jovens sempre foram os grandes alvos das propagandas de cigarro |
Afinal, como parar de fumar?
Para a cardiologista Jaqueline Issa, os fumantes deveriam conhecer as causas de seu vício para evitar as situações que o induzem a fumar. Isso evita reincidências e o retorno ao cigarro após o término do tratamento. No ambulatório do Incor especializado no assunto, a maioria dos pacientes associa esse auto-conhecimento com medicamentos. O índice médio de sucesso chega a 45%.
Um protocolo coordenado por Jaqueline e publicado em junho de 2003 acompanhou cem fumantes cardíacos por um ano. O estudo concluiu que 67% das mulheres que fumam apresentam quadros de ansiedade e depressão, o que explicaria a procura pelo cigarro. Nos homens, esse número chega a 38%. “O ser humano já nasce sabendo que vai morrer. O que ele não quer é sofrer com a depressão”, explica Jaqueline.
Por conta disso, a cardiologista prescreve um antidepressivo à base de bupropiona por três meses às mulheres. Já para os homens, o tratamento obteve mais sucesso com o uso de medicamentos nicotínicos, para evitar a crise de abstinência da nicotina. Alguns médicos acreditam que essa substância pode causar mais dependência do que a cocaína e a heroína.
“Existem comportamentos dos fumantes que estão associados ao grau de dependência”, diz Jaqueline, salientando que é necessário descobrir esse grau e as causas do vício para conseguir deixar o fumo. Do grupo acompanhado, 20% dos homens e 32% das mulheres continuavam longe do cigarro depois de um ano.
A pesquisa também observou que as mulheres engordam em média oito quilos após um ano sem cigarro. Isso porque elas substituem o fumo pela maior ingestão de alimentos. “”Muitas acabam comendo doce porque ele libera cerotonina, como a nicotina”, explica Jaqueline. A cardiologista aconselha que as ex-fumantes escolham alimentos menos calóricos e pratiquem atividades físicas.
A jornalista Juliana Vieira, 31 anos, engordou sete quilos após deixar o cigarro. Ela fumou por quinze anos e admite que descontava a falta do cigarro em comida. “Estava em férias (quando parou de fumar), em casa, sem fazer nada e sem fumar. Imagina...”, diz. Depois de um ano longe do vício, a jornalista mudou a alimentação e começou a fazer ginástica, conseguindo voltar ao peso normal.
O Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Incor atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apenas pacientes que já fazem tratamento no hospital. A fila de espera já está em abril de 2004. O programa também atende 40 pacientes novos dos planos de saúde por mês, com fila de espera de 30 dias. Para os interessados, o telefone de contato é: 3067-0400.
* Com informações de agências internacionais http://ultimosegundo.ig.com.br/paginas/cadernoi/materias/156501-157000/156715/156715_1.html
CONCLUSÃO
O corpo, como templo do ESPÍRITO SANTO que é, não pode e não deve ser tratado como apenas como invólucro da alma e do espírito, mas como instrumento de DEUS na terra, para ser luz e fazer boas obras. CORPO, ALMA E ESPÍRITO = MINHA OPNIÃO: Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva 1Ts 5.23 E o próprio DEUS de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. Hb 4.12 Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Lc 23.46 JESUS, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. Creio que JESUS estava entregando de volta o espírito do homem JESUS, pois o corpo estaria na sepultura e a alma no Hades daqui a pouco. Is 53. 9 E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.10 Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.11 Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si.12 Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.
- Já falamos sobre o que acreditam alguns que são a favor da tese da dicotomia, tese esta que não aprovamos, falamos também sobre os que acreditam na tricotomia, mas que na verdade na hora da morte querem juntar espírito e alma como se fossem um só, indo os dois para o inferno; nesse caso também discordamos, pois acreditamos que JESUS ao dizer "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito (letra minúscula) estava se referindo aos espírito dado por DEUS quando ELE nasceu aqui na terra como homem, humano, depois sabemos que seu corpo foi sepultado e sabemos também que sua alma foi colocada por expiação, ou seja, foi encontrada no inferno que era nosso lugar; é só ver Is 53. Depois de estudarmos então a Bíblia, certamente saberemos que somos espírito, possuímos uma alma e moramos em um corpo; se morrermos crentes sabemos que nosso espírito vai para DEUS que o deu, nossa alma para o paraíso (até o dia do arrebatamento) e nosso corpo irá ao pó (até o arrebatamento).
- Na minha opnião os animais não possuem alma como a alma humana, com o livre-arbítrio e o poder de criar, mas certamente possuem alma, mas não o espírito, pois a Palavra de DEUS diz: "Sl 150.6 Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!" também: Sl 148.10 feras e todo o gado; répteis e aves voadoras; 11 reis da terra e todos os povos; príncipes e todos os juízes da terra; 12 mancebos e donzelas; velhos e crianças!13 Louvem eles o nome do Senhor, pois só o seu nome é excelso; a sua glória é acima da terra e do céu. Assim os animais ao morrerem tudo se acaba para eles, pois quem foi criado à imagem e semelhança de DEUS é o homem e não outra criatura qualquer, também no futuro, na Nove Jerusalém ´ão é visto nenhum animal.
- Creio que existe o primeiro juízo e é feito imediatamente após a morte, ou seja, a separação para o inferno(descrente) ou para o paraíso(crente) já carcteriza um juízo.
- O segundo juízo será para os descrentes que morreram e foram lançados no inferno e será realizado no Juízo Final, perante o Trono Branco, para serem lançados no Lago de Fogo e Enxofre junto com Satanás e seus demônios(Ap 20.14,15). O crente está livre do segundo juízo, passando apenas peo tribunal de CRISTO, não para condenação, mas premiação ou reconhecimento de suas obras para CRISTO.
- Muitas pessoas têem até pregado que a alma e o espírito são separados, mas na hora que falam da morte querem juntá-los como se fossem um só. Não existe essa declaração na bíblia de que alma e espírito formam a parte espiritual do homem, na verdade formam a parte imaterial, não a espiritual, pois a parte espiritual do homem é o espírito que clama por DEUS, briga com o corpo e está aqui no homem para fazê-lo se lembrar de que existe DEUS. A alma tem o poder de decisão de pecar ou não, o livre arbítrio, os sentimentos como dor, tristeza, etc...,por isso é lançada no inferno quando está em pecado quando o corpo morre, já o espírito que veio de DEUS e não é responsável pelo pecado do homem, antes tentou ajudá-lo a não ir para o inferno, como poderia ser lançado no inferno; certamente volta a DEUS que o deu.
- Fica evidente que na hora do sexo o casal se torna uma só pessoa conforme Paulo ensina em 1 Co 6.16 Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne*****; porém em questão de alma e espírito o ser humano é totalmente independente um do outro, com personalidades diferentes e idéias diferentes. O casal deve procurar viverem em ESPÍRITO, ou seja, de acordo com a vontade de DEUS para terem seus pensamentos e atos o mais em comum acordo possível, pois este é o plano de DEUS para o casal. A mulher pensa diferente do homem e o homem pensa diferente da mulher, mas com amor e compreensão os dois poderão viver uma vida harmoniosa e feliz, desde que DEUS seja o centro de seu viver.
- A palavra espírito com letra minúscula na Bíblia significa espírito dado por DEUS ao homem para que este tivesse consciência do erro, do pecado e soubesse que existe um DEUS que pode salvá-lo (até os índios, no meio da floresta amazônica sabem disso ) e ESPÍRITO com letra maiúscula é o ESPÍRITO SANTO.
sangüínea.
http://www.terravista.pt/FerNoronha/5802/corpohumano.htm A RESSURREIÇÃO DO CORPO 1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”
A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.
(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária. (a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). (b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO. (c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).
(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts
4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.
(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).
(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29;1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: (a) um corpo que terá continuidade e
identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42); (d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43); (f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).
(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso: (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).
(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física.
(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29). www.cpad.com.br BEP CORPO - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD Existem, na versão KJV em inglês, pelo menos 14 palavras hebraicas traduzidas como “corpo” no AT. Mas a maioria delas indica apenas partes do corpo. Cinco delas significam literalmente “costas”. Uma palavra comum, beten, significa “barriga” ou “ventre”. Outra se refere à “coxa”. Outra descreve o corpo como um “revestimento”. Há ainda outra que significa “osso” ou “esqueleto”. A palavra hebraica ges/tem é geralmente traduzida como “chuva”. Mas a palavra aramaica que aparece cinco vezes é identicamente traduzida como “corpo” em Daniel 3-7. Outra palavra utilizada significa “carcaça”. A palavra hebraica nepkesk é traduzida como “corpo” quatro vezes, mas sua tradução mais comum é “alma” (428 vezes) e “vida” (119 vezes). Ela significa um organismo vivo. Os hebreus não tinham o conceito do corpo físico como temos atualmente. E também não pareciam fazer uma sensível diferença entre o corpo e o espírito, como nós. Talvez a palavra basar, “carne”, seja a que mais se aproxima dessa distinção.
No NT a palavra grega para “corpo” é soma (145 vezes). Aqui a diferença entre corpo e espírito é mais evidente. Mas a palavra soma é usada principalmente em sentido figurado no NT - para o homem como um todo, para o corpo do pecado e para a igreja.
Bibliografia, E. Schweizer e F. Baumgártel, “Soma etc.” TDNT, VII, 1024- 1094. R. E. SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 2 - REVISTA CPAD - 3 TRIMESTRE DE 2019 SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO TOP 1
A fim de expor o primeiro tópico com mais propriedade, busque informações técnicas em livros ou em sites especializados. Informar-se sobre o Projeto Genoma, um programa de mapeamento da genética humana, também contribuirá muito para você compreender o sistema complexo do corpo humano. Com base nesses estudos, é impossível pensar que somos fruto do acaso. Só um ser poderoso, majestoso e infinito poderia gerar essa complexidade do corpo humano. Entretanto, tenha em mente que não precisamos de qualquer estudo científico para determinar o que cremos, pois, como diz as Escrituras, “pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO TOP 2
“Atualmente, há urgente necessidade de renovada ênfase à doutrina da santificação nos círculos pentecostais. Em primeiro lugar porque são raros os pentecostais que hoje aceitaram a ideia de estar precisando de renovação espiritual. A despeito de muitíssimos crentes terem sido batizados no ESPÍRITO SANTO, são muitas as igrejas pentecostais que não possuem a vitalidade e a eficácia que nelas se evidenciavam em anos anteriores. Em segundo lugar, a ênfase pentecostal ao batismo no ESPÍRITO e aos dons sobrenaturais do ESPÍRITO tem resultado numa falta de ênfase ao restante da obra do ESPÍRITO, inclusive a santificação. Em terceiro lugar, a aceitação mais generalizada dos pentecostais e dos carismáticos parece ter ameaçado a distinção tradicional entre a Igreja e o mundo, lançando dúvidas sobre muitos dos antigos padrões de santidade. E, finalmente, os pentecostais de hoje dão muito valor à popularidade que acabaram de conquistar e, no afã de preservá-la, zelam por evitar qualquer aparência de elitismo espiritual” (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.412). SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP 3
“O apóstolo Paulo traz ordem ao culto (1 Co 14.26-39), sugerindo haver um ‘ritual livre’ e a Igreja Primitiva também teve formas apropriadas de culto: ‘E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações’ (At 2.46).
No Novo Testamento, encontramos algumas formas litúrgicas como ‘saudação’; ‘doxologia’; aclamações como ‘Abba, Aleluia, Amém, Hosana, Maranata’; ‘a coleta semanal’; ‘o serviço social’ (At 6.1); ‘a santa ceia’; ‘os cânticos de salmos e hinos’ (Ef 5.19; Cl 3.16) e essas práticas e muitas outras permanecem hoje em nossas igrejas. O próprio JESUS CRISTO, chegando em Nazaré, entrou num dia de sábado na sinagoga, tomou o livro e achou o lugar onde estava escrito a respeito dele mesmo (Lc 4.16-18; Is 61.1). Paulo diz: ‘Prega a Palavra’ (2 Tm 4.1,2)” (KESSLER, Nemuel. O Culto e suas Formas. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.21). PARA REFLETIR - A respeito de “A Mordomia do Corpo”, responda:
Quem que pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem? Só uma mente onisciente, um ser infinitamente supremo, pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem.
Quais expressões as Escrituras usam para o “corpo”? “Corpo do pecado”, “Casa terrestre” e “Templo do ESPÍRITO SANTO”.
A que se refere a expressão “corpo do pecado”? Nele, a expressão “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem”.
Por que o corpo é chamado de “casa terrestre”? Essa expressão refere-se à “temporalidade do corpo”, isto é, sua constituição física, a “fôrma” do espírito.
De acordo com a Palavra de DEUS, como nos devemos apresentar? Em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 79 p. 37.
SUGESTÃO DE LEITURA - O Homem: corpo, alma e espírito, O Homem em Três Tempos e O Culto e suas Formas. Para abrir os links abaixo coloque tudo em letras minúsculas
Lições do 4º Trimestre de 2003 - Jovens e Adultos |
MORDOMIA: SERVINDO A DEUS COM EXCELÊNCIA. |
01 - A DOUTRINA DA MORDOMIA CRISTÃ |
02 - A IMPORTÂNCIA DA MORDOMIA CRISTÃ. |
03 - CUIDANDO DA TERRA. |
04 - A TRÍPLICE MORDOMIA CRISTÃ - CORPO , ALMA E ESPÍRITO. |
05 - MORDOMIA DO CORPO. |
06 - MORDOMIA DA ALMA. |
07 - MORDOMIA DO ESPÍRITO HUMANO. |
08 - MORDOMIA CRISTÃ DO TEMPO. |
09 - A MORDOMIA CRISTÃ DAS FINANÇAS. |
10 - MORDOMIA DO DÍZIMO. |
11 - MORDOMIA DOS TALENTOS. |
12 - A MORDOMIA DA FAMÍLIA. |
13 - A MORDOMIA DA ADORAÇÃO. |
BANCROFT, E.H. Teologia Elementar. Imprensa Batista Regular, 1966.
BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. Luz Para o Caminho/Ceibel, 1985.
BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã. JUERP, 1983.
BERKOUWER G.C. A Pessoa de CRISTO. ASTE, 1964.
BINNEY, A.R. Compêndio de Teologia. Editora Nazarena.
BOICE, J.M. O Alicerce da Autoridade Bíblica. Edições Vida Nova, 1982.
BURTNER e CHILES. Coletânea da Teologia de João Wesley. Imprensa Metodista, 1960.
CALVINO J. As Institutas. Casa Editora Presbiteriana, 1985.
GILBERTO, A. A Bíblia Através dos Séculos. CPAD, 1986.
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OLIVEIRA, R.F. A Doutrina Pentecostal Hoje. CPAD, 1983.
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