Lição 10 - O Ministério de Mestre ou Doutor complemento e questionário

Lição 10 - O Ministério de Mestre ou Doutor - complemento e questionário

3. Requisitos necessários ao mestre.
Um bom ensinador, mestre ou doutor é pessoa que, usada por DEUS, na unção do ESPÍRITO SANTO, pode muito contribuir para a edificação espiritual e moral dos crentes. O Eclesiastes resume o valor dos que ensinam com a sabedoria de DEUS: “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor” (Ec 12.11). Para ser um bom mestre, na igreja, são necessários alguns requisitos.
1) Apresentar-se a DEUS. “Procura apresentar-te a DEUS aprovado... que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15a). Um bom mestre deve ser um obreiro aprovado por DEUS, e não apenas nas faculdades de teologia ou seculares. O que ensina deve ser aprovado:
a) No testemunho pessoal (1 Tm 4.16; 2 Tm 4.5);
b) Na vida familiar (SI 128.1);
c) Na vida social (Mt 5.16);
d) Na igreja (Ec 5.1,2).
2) “Que não tem de que se envergonhar... ” (2 Tm 2.15b). Quem é mestre precisa ser exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12). Deve ter uma vida íntegra, para não ser alvo de acusações por parte dos que o ouvem ou dos de fora da igreja. Se um ensinador dá escândalo compromete seu nome, sua imagem e seus ensinos.
3) “Que maneja bem a palavra da verdade...” (2 Tm 2.15c). Esse requisito é muito importante, porque o mestre ou doutor é o homem que faz uso da Palavra de DEUS para ministrar o ensino à igreja. Seu manual de ensino é a Bíblia Sagrada. Ele deve conhecer bem a Palavra para poder preparar estudos, mensagens e reflexões a serem compartilhadas, verbalmente ou por escrito, para a edificação da igreja. Devem ser “aptos para ensinar” (1 Tm 3.2; 2 Tm 2.24). Para ter esse manejo, é preciso que o mestre ou doutor tenha certos cuidados:
a) Seja um leitor persistente e estudioso da Bíblia (1 Tm 4.13).
b) Seja dedicado ao ensino (Rm 12.7b). Essa dedicação exige esforço e disciplina para o desenvolvimento de um ministério frutífero;
c) Seja um leitor de bons livros de estudo bíblico (2 Tm 4.13). Os bons livros não substituem a Bíblia, mas, quando são escritos por homens de DEUS, são excelentes auxílios ao preparo de estudos e mensagens;
d) Procure conhecer versões variadas da Bíblia, principalmente as de estudo bíblico, examinando seus comentários, para evitar inserções heréticas, em suas notas;
e) Utilize dicionários, concordâncias e enciclopédias bíblicas.
f) Seja um leitor de revistas, jornais, e periódicos (evangélicos e seculares), que tenham subsídios para fortalecer o ensino.
g) Tenha preparo teológico. Um curso teológico de boa qualidade não faz um excelente mestre no ensino da Palavra de DEUS. Esse é feito por DEUS. Contudo, o curso dá uma visão ampla do estudo sistemático da Palavra de DEUS, a partir da Teologia Sistemática e suas divisões; da Hermenêutica, da Homilética, da História da Igreja, da Geografia Bíblica, Ética Pastoral, Didática, Psicologia, etc... A Bíblia diz: “Examinai tudo. Pretende o bem...” (1 Ts 5. 21). Um mestre deve ter conhecimentos acima da média de seus alunos.
Tiago adverte que muitos não queiram ser mestres (doutores ou professores), visto que “receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Diante disso, é importante que os mestres sejam pessoas cuidadosas no exercício de sua missão, pautando-se pelos princípios éticos e morais da Palavra de DEUS, para que possam contribuir para o crescimento espiritual dos crentes, nas igrejas, auxiliando os pastores ou líderes a melhor conduzirem o rebanho do Senhor JESUS.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 123-124.
 
II Tm 2.10 Por isso suporto tudo por causa dos eleitos, para também eles alcancem a salvação que (temos) no Messias JESUS (e que está ligada) com glória eterna. O amor suporta tudo. Paulo não está amargurado nem desesperado. Está sofrendo, porém seu sofrimento ocorre “em CRISTO”, acontece por causa do evangelho, por amor daqueles que DEUS escolheu, amou e santificou em CRISTO. Paulo sabe do sofrimento vicário em prol da igreja dos eleitos. Assim ele descarta qualquer ideia de mérito. Os eleitos não alcançam a salvação nele ou por causa dos sofrimentos dele, mas em JESUS e por meio da morte dele na cruz. Só JESUS traz a salvação aos pecadores e com ela a glória eterna, que forma um nítido contraste com os padecimentos temporais (v. 3-6). Sem dúvida existe para os eleitos o perigo de não permanecerem na graça, de, pelo contrário, vacilarem nas tribulações e caírem. Por meio de seu sofrimento, ou melhor, por meio de seu comportamento no sofrimento (ação de graças, paciência, testemunho ousado, amor ao inimigo, intercessão) Paulo visa contribuir para que alcancem a salvação, assim como ele mesmo tem a certeza de que terá participação na salvação.
II Tm 2.11 - Como na primeira carta (1Tm 3.16) – o apóstolo coroa suas exposições com um hino que está entrelaçado da forma mais estreita com tudo que veio antes e ao mesmo tempo introduz e fundamenta a segunda parte.
 
Perseverar firmes somente é possível em CRISTO. Quem buscar fundamento e força para perseverar em si mesmo cairá e negará Senhor, como aconteceu com Pedro. Perseverar é algo dirigido para o final, para a resistência até a morte, para o martírio. Governar com: os redimidos estão participando desde já do governo de seu Senhor exaltado sobre o mundo.
O olhar está voltado para o futuro, para a última provação, quando estiverem em jogo vida e morte por causa do testemunho de JESUS. Com sua perseverança pessoal no Senhor o apóstolo dirige o olhar de seu colaborador para o próprio Senhor. Quem nega a JESUS em juízo perante os seres humanos e se declara definitivamente separado dele também será negado por JESUS no juízo perante o Pai. Essa é uma palavra séria de exortação na luta em torno da verdade.
 
I Tm 4.13 « ...aplica-te...» No grego é «prosecho», que significa «dar atenção a», «seguir», «voltar a mente para». Isso se refere à diligência e à dedicação necessárias por parte de todo o mestre, sobretudo em suas funções públicas, que passam a ser enumeradas.
Embora o sentido primário dessas palavras indique a leitura pública das Escrituras, e como os ensinadores deveriam mostrar-se fiéis nessa função eclesiástica, espera-se, mui naturalmente, que todos os líderes cristãos sejam homens que dediquem muito tempo ao estudo e à leitura dos documentos sagrados.
«...à exortação...» No grego é «paraklesis», que significa «encorajamento», «exortação», «consolo». O ESPÍRITO SANTO é o «Consolador», o «Ajudador», o «divino paracleto», palavra teológica essa baseada no termo grego que ora comentamos.
Esse verbo significa «chamar para o lado de, com o intuito de ajudar», «convocar»; e isso tanto para exortar como para consolar. No presente versículo, porém, devemos entender «exortar», porquanto a palavra é usada em conexão com a ideia da leitura das Escrituras em público, indicando, portanto, o ensino que compunha parte do culto de adoração dos cristãos. Mas em particular, um «supervisor» também deveria agir como consolador; e também poderia ensinar mensagens consoladoras, a seu público. Mas parece que a ideia de exortação é que se destaca aqui, pelas razões dadas acima. Tais exortações podem estar baseadas ou não na leitura feita, pois normalmente eram feitas mediante «alguma espécie de explicação sobre o que era lido, ou, pelo menos, incluía algo dessa atividade.
«...no ensino...» No grego é «didaskalia», que significa «instrução», «ensino». Não é suficiente ler e exortar.  Exortação e ensino também são unidos em Rom. 12:7,8 e I Tim. 6:2.
A principal função do mestre, no tocante ao culto de adoração, é aqui salientada. O ensino não é bastante por si mesmo. Também deve haver o ensino, e as passagens de Rom. 12:7 e Tito 2:1-14 mostram-nos que o ensino deve incluir tanto a instrução doutrinária como a instrução moral.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 326.
 
I Tm 4.13.
Na leitura: trata-se da leitura em voz alta das Escrituras disponíveis perante a congregação reunida. Os textos de 2 Co 3.14; Lc 4.16; At 13.15 se referem à leitura do AT praticada na sinagoga, um direito de cada homem que soubesse ler. Conforme 1Tm 5.18 (citações do AT e do NT), 1Ts 5.27; Cl 4.16; Ap 1.3 a leitura pode ser tanto do AT como dos escritos do NT já existentes. Aqui a ênfase certamente incide sobre a leitura de escritos apostólicos, o que no entanto não exclui a conhecida prática de proclamar textos do AT. “Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos. E, uma vez lida esta epístola perante vós, providenciai por que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de Laodicéia, lede-a igualmente perante vós.” As pastorais não permitem notar uma diferença em relação a essa leitura de suas missivas motivadas por autoridade apostólica (QI 21, 25e).
Na exortação: No culto da sinagoga a palavra livremente lida era interpretada. “Depois da leitura da lei e dos profetas, os chefes da sinagoga (judaica) mandaram dizer-lhes: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação para o povo, dizei-a!” Após essa solicitação Paulo se levanta e evangeliza. Isso não é a mesma coisa que ensinar. Também em Rm 12.7s ele diferencia nitidamente entre exortar e ensinar como dois dons distintos da graça. O próprio DEUS é o DEUS de toda a consolação, CRISTO o Parákletos, que envia outro Parákletos, o ESPÍRITO SANTO. Deparamo-nos aqui com uma palavra-chave da revelação do NT que liga da maneira mais estreita possível as pastorais com todas as demais cartas de Paulo e com os escritos de João. O Messias é o consolo de Israel, que será revelado no fim dos tempos e pelo qual esperam os mansos da terra. Os ricos, que tentam usar sua riqueza para se tranquilizar em seu vazio humano, “já têm sua consolação”. Nesse contexto também deve ser entendida a “consolação das Escrituras”, porque elas apontam para o DEUS da esperança. Da Escritura e de sua leitura provêm o verdadeiro consolo e a verdadeira admoestação.
Exortar significa tratar, com base nas Escrituras, e com autoridade profética, por meio do ESPÍRITO SANTO, de cada indivíduo e de cada igreja em sua carência, aflição e perigo atuais, dirigindo-se de forma amável e séria à consciência e ao coração dos ouvintes. A “paráclese” sempre possui o duplo sentido de exortar e encorajar, de anunciar e desafiar, de consolar e fortalecer. Exortar visa a situação atual, motivo pelo qual é aplicação pessoal, ou, se quisermos, subjetiva, i. é, direcionada ao sujeito, da Escritura Sagrada.
Na doutrina: atividade de ensino, instrução, educação. Ensinar é algo diferente e é mais que retirar um versículo da Bíblia, relacionando com ele considerações edificantes. Estão em jogo a totalidade da fé cristã e a história da salvação: “a forma da doutrina”. Quem ensina, expõe os desígnios de DEUS e evidencia as dádivas e os deveres deles decorrentes; interpela o entendimento e convida para o cumprimento em obediência. Quem exorta, nutre e fortalece o coração dos ouvintes com a palavra de DEUS. Coloca-os junto com seu fracasso diante daquele que perdoa e restaura. Interpela sua consciência, para que acordem da indiferença.
Timóteo deve nutrir-se pessoalmente com a palavra da fé e seguir a doutrina, então terá condições de exortar e ensinar a igreja a partir da Escritura. A vivência na Escritura e a leitura a partir de seus textos constitui o fundamento para as duas atividades principais do servo da palavra: exortar e ensinar, dirigir-se ao indivíduo, falar-lhe a partir de DEUS e colocá-lo no contexto geral dos desígnios de DEUS com a igreja e o mundo, o subjetivo e o objetivo, as pequenas coisas do cotidiano e a grande dimensão universal e supramundana das idéias e intenções de DEUS. Ambas precisam ser mantidas em equilíbrio e tensão recíproca. Quando se enfatiza demais a doutrina e falta a exortação, surge um conhecimento cerebral, dissociado da vida e atividade cotidianas. Quando a exortação se torna preponderante, o ser humano se perde na subjetividade, na autocontemplação e em última análise na santificação própria, na mesquinhez, e a devoção adquire aparência mofada e estreita. Falta a relação com a magnitude e a totalidade dos desígnios de DEUS. Por essa razão ambas as coisas são necessárias, da maneira como o ESPÍRITO explicita para cada respectiva situação.
Hans Bürki. Comentário Esperança Cartas aos I Timóteo.. Editora Evangélica Esperança.
 
II Tm 4.13. Ainda mais que a capa, Paulo queria seus livros e pergaminhos. A prisão de Paulo poderia ter ocorrido tão inesperadamente, que ele não pôde voltar para casa para apanhar seus pertences pessoais. Os livros incluiriam partes do Antigo Testamento. Os pergaminhos eram muito provavelmente pergaminhos ou papiros escritos à mão, frequentemente usados no século I para a tomada de notas (como em cadernos), confecção de memorandos, ou primeiros rascunhos de obras literárias. Talvez estes pergaminhos fossem rascunhos de algumas das epístolas de Paulo. Praticamente tudo o que era escrito também tinha um grande valor. Paulo era um estudioso e teria reunido, para o seu uso, uma biblioteca pequena, mas eficiente. Quando Paulo pediu os livros e os pergaminhos, ele estava pedindo sua biblioteca, alguns documentos mais apreciados.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. Vol 2. pag. 542-543.
 
«...especialmente os pergaminhos...» Eram livros ou documentos feitos de peles preparadas de bezerro, de antílope, de cabra ou de ovelha. O material mais caro era feito de bezerro ainda não-nascido, devido à sua fina textura. Eram caríssimos, e poucas pessoas possuíam livros feitos desse material. Eram reunidos, formando rolos, ou então eram deixados como páginas soltas. O termo pergamina (equivalente a «membrana»), e que se refere a esse material, se derivou do nome da cidade de Pérgamo, na Mísia, onde era manufaturado em grande quantidade, e de onde foi introduzido na Grécia. Posto que esse era o material mais valioso, e visto que Paulo parecia mais ansioso por receber esses documentos do que os «livros», alguns eruditos têm pensado que esses eram os livros que continham as Escrituras do A.T., pelo menos certas de suas porções, porquanto não havia como transportar o A.T. inteiro escrito sobre esse material, que ficaria por demais volumoso. Mas outros eruditos supõem, além disso, que havia ali cópias primitivas das declarações e da história da vida de JESUS, bem como algumas das cartas e escritos do próprio Paulo. A única coisa que parece certa é que eram documentos escritos, e não apenas material de escrita em branco.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 5. pag. 406.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique.
 
Questionário da Lição 10 - O Ministério de Mestre ou Doutor
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2014 - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Complete os espaços vazios e marque com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“De modo que, tendo diferentes __________________________, segundo a __________________________ que nos é dada: [...] se é ensinar, haja ________________________ ao ensino" (Rm 12.6,7).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Os __________________________ por DEUS para o ministério do __________________________ são por Ele chamados para __________________________ a Igreja de CRISTO.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Por que o ministério do ensino da Palavra é primordial para a igreja?
(    ) É uma tarefa importante e indispensável que exige pouco de quem a desempenha.
(    ) É primordial para a igreja exercer o discernimento no que tange ao tempo em que vive (culturas, teologia, filosofias etc.).
(    ) Tão importante é a função do mestre na igreja que as Escrituras declaram o quanto ele deve esforçar-se intelectualmente para exercer tão nobre tarefa.
(    ) É uma tarefa importante e indispensável que exige muito de quem a desempenha.
 
I - JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA
4- Como era o ensino do mestre da Galileia (JESUS)?
(    ) Os que ouviam JESUS só tinham duas opções: adorá-lo ou reverenciá-lo.
(    ) Doutor incomparável, “percorria JESUS toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino [...]”.
(    ) No ministério terreno, seus sermões, ensinos e discursos eram inflamados pelo amor às pessoas.
(    ) Diferente dos escribas, Ele ensinava como quem tinha autoridade.
(    ) A verdade emanava da pessoa de JESUS!
(    ) Os que o ouviam só tinham duas opções: amá-lo ou odiá-lo.
(    ) Era impossível ouvi-lo e ficar indiferente.
(    ) JESUS transtornava a consciência do acomodado e aquietava o coração do perturbado.
 
5- JESUS era um mestre divino?
(    ) Esse mesmo saduceu, que era príncipe dos judeus, afirmou que o Nazareno não poderia fazer o que fazia se DEUS não fosse com Ele.
(    ) Em visita a JESUS, um mestre da Lei chamado Nicodemos, educado nas melhores escolas religiosas de Israel e grande conhecedor das Escrituras hebraicas, reconheceu em JESUS um personagem incomum de seu tempo.
(    ) Esse mesmo fariseu, que era príncipe dos judeus, afirmou que o Nazareno não poderia fazer o que fazia se DEUS não fosse com Ele.
(    ) JESUS é chamado Mestre cerca de quarenta e cinco vezes ao longo do Novo Testamento.
 
6- O que fez JESUS para ensinar que ELE era o mestre da humildade? Complete:
A fim de ensinar os discípulos acerca da __________________________, JESUS “levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu- -se. Depois, pôs água numa bacia e começou a lavar os __________________________ aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido” (Jo 13.4,5). Que cena chocante para os judeus! A pergunta de _______________________ descreve essa perplexidade (v.6). Era inimaginável um mestre encurvar-se para lavar os __________________________ de pessoas leigas. JESUS era um __________________________ e deu o exemplo aos discípulos. O Emanuel, “DEUS conosco”, __________________________-se diante dos homens! Isso se deu porque o ensino de JESUS não era mero discurso, mas “__________________ e vida” (Jo 6.63). Ele nos convida a fazer o mesmo: “Vós me chamais __________________________ e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos __________________________ os pés, vós deveis também lavar os __________________________ uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.13-15).
 
II - O ENSINO DAS ESCRITURAS NA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO
7- Antes de ascender aos céus, de modo solene JESUS determinou aos seus discípulos que ensinassem “todas as nações [...] a guardar todas as coisas” que Ele tinha ordenado (cf. Mt 28.19,20). O que fizeram os discípulos a respeito da ordem de JESUS para ensinarem?
(    ) O livro de Atos registra a obediência dos primeiros apóstolos no cuidado de cumprir a determinação de JESUS.
(    ) Após a descida do ESPÍRITO SANTO, o discurso de Pedro foi um verdadeiro ensino proferido no poder do ESPÍRITO SANTO.
(    ) Tendo em vista a plena edificação da Igreja na Palavra, o Senhor JESUS, através do ESPÍRITO SANTO, dotou alguns de seus servos com o dom ministerial de mestre ou doutor.
(    ) Esse dom é uma capacitação sobrenatural de JESUS.
(    ) Esse dom é uma capacitação sobrenatural do ESPÍRITO.
(    ) Isso não significa, porém, que devemos descuidar de nossa formação intelectual, pois o preparo para o ensino passa pela capacidade de aprender para posteriormente ensinar.
 
8- Como era a doutrina dos apóstolos?
(    ) O texto de Atos 2.42 informa-nos que os primeiros convertidos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
(    ) O texto de Atos 4.42 informa-nos que os primeiros convertidos “perseveravam na doutrina dos profetas, e na comunhão, e no dia a dia de reuniões, e nas festas”.
(    ) Além disso, acrescenta que em “cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos” .
(    ) A “doutrina dos apóstolos” aqui referida trata-se do conjunto de ensinos de CRISTO ministrados por eles de forma constante e eficaz para o crescimento integral dos novos crentes.
 
9- Sobre o ensinamento persistente, quem foram os primeiros mestres das Escrituras?
(    ) DEUS havia preparado homens para pregar e levantado “pastores” na igreja em Antioquia.
(    ) Os primeiros mestres das Escrituras foram os integrantes do Colégio Apostólico.
(    ) A Igreja começou nas casas, onde o ensino era ministrado a pequenos grupos nos lares.
(    ) Falando aos anciãos de Éfeso, o apóstolo Paulo mostrou-se como um verdadeiro mestre que ensinava “publicamente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a DEUS e a fé em nosso Senhor JESUS CRISTO”.
(    ) DEUS havia preparado homens para ensinar e levantado “doutores” na igreja em Antioquia.
(    ) O Pai Celestial igualmente deseja levantar mestres em sua igreja. Vivemos dias em que este ministério nunca foi tão necessário.
 
Ill - A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL DE MESTRE
10- O que é urgente e necessário para que o ministério de ensino seja eficaz na igreja?
(    ) DEUS concedeu à sua igreja mestres, e é preciso que eles invistam em si mesmos também.
(    ) É preciso haver pessoas vocacionadas.
(    ) Não são todas que reúnem informações exegéticas, históricas e literárias da Bíblia, aplicando-as como é necessário.
(    ) DEUS concedeu à sua igreja mestres, e é preciso que ela invista neles também.
(    ) Muitas vezes, por absoluta falta de preparo dos obreiros, predomina a superficialidade bíblica, a infantilidade “espiritual” e o aumento do engano promovido pelas astúcias dos falsos mestres.
(    ) Esse dom do Senhor é para a igreja amadurecer em todas as dimensões da vida cristã, ao mesmo tempo em que desmascara os falsos ensinos.
 
11- Como assumir, com responsabilidade, um discipulado contínuo?
(    ) O discipulado só termina quando o novo convertido é batizado. Não há equivoco nisso!
(    ) Estamos acostumados a pensar que o discipulado termina quando o novo convertido é batizado. Não há nada mais equivocado!
(    ) O Senhor JESUS chamou-nos para ser os seus discípulos por toda a vida.
(    ) Quem ensina instrui os crentes para a maturidade da fé.
(    ) É um aprendizado diário, permanente e contínuo, tanto para quem é discipulado quanto para quem está discipulando!
 
12- Cite pelo menos 4 requisitos necessários ao mestre:
(   )  Que seja salvo em CRISTO, que tenha o hábito de estudar, que tenha preparo espiritual e que tenha um coração missionário.
(   )  Que seja salvo em CRISTO, que tenha o hábito de ler, que tenha preparo intelectual e que tenha um coração em chamas.
(   )  Que seja liberto em CRISTO, que tenha o hábito de orar, que tenha preparo financeiro e que tenha um coração amoroso.
 
13- Dentro dos requisitos importantes para a igreja reconhecer pessoas com o dom ministerial de mestre em nossa época, complete:
Não pode haver dúvidas quanto à própria experiência __________________________ por parte do vocacionado para o ministério do ensino (2 Tm 2.10-13). Infelizmente há pessoas que não __________________________ naquilo que ensinam. Assim, não há verdade nem firmeza nelas. Em nosso país, a __________________________ é um problema cultural. Se as pessoas __________________________ pouco, a igreja pouco lerá. Entretanto, como ensinaremos se não __________________________? O hábito da __________________________ era levado a sério no ministério do apóstolo Paulo (1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13). A __________________________ é o instrumento de trabalho do ensinador cristão. Considerando este livro milenar, veremos que a cultura e o mundo da __________________________ são diferentes do nosso. Por isso, o mestre deve compreender o mundo da __________________________ (suas questões culturais, linguísticas, exegéticas etc.) para não fazer apelações fantasiosas, apresentando-as como exposição da Palavra de DEUS. Martin Loyd-Jones dizia que a verdadeira pregação era __________________________ em fogo. É vontade de DEUS que o vocacionado ao ensino utilize os avanços das __________________________ bíblicas para pregar a Palavra de DEUS na força do ESPÍRITO SANTO. Precisamos alcançar as __________________________ e os corações dos nossos dias, e isto apenas será possível quando tivermos obreiros com uma __________________________ bem preparada e conectada a um “coração em __________________________” e apaixonado por JESUS (At 3.12-26).
 
CONCLUSÃO
14- Complete:
É preciso desfazer a ideia propagada ao longo de décadas acerca do preparo __________________________  do crente. Não é verdade que necessariamente ele __________________________  na fé se estudar. Se fosse assim Paulo seria o mais __________________________  dos apóstolos do Novo Testamento, pois não havia obreiro mais bem preparado que ele (At 17.15-34; Tt 1.12). Este, no entanto, soube conjugar preparo __________________________  e poder do alto. É disso que as nossas igrejas precisam: homens __________________________  do ESPÍRITO, mas do mesmo modo, com a mente __________________________  para responder, com mansidão e temor, a razão da nossa esperança (1 Pe 3.15).
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
Referências Bibliográficas
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Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
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BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD)
CHOWN, Gordon. Os dons do ESPÍRITO SANTO. São Paulo: Vida, 2002.
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Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD.
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O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD
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VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva