O ALTAR DE
INCENSO NÃO MENCIONADO
Deparamos agora
com o altar de cobre que estava à porta do tabernáculo, e quero
chamar a atenção do leitor para a ordem seguida pelo ESPÍRITO
SANTO nesta parte do livro. Já fizemos notar que a passagem
compreendida entre o capítulo 25 e o versículo 19 do capítulo 27
forma uma parte distinta, que nos dá uma descrição da arca e do
propiciatório, da mesa e do castiçal, das cortinas e do véu, e,
por fim, do altar de cobre e do pátio em que estava esse altar
colocado. Lendo os versículos 15 do capítulo 35, 25 do capítulo
37 e 26 do capítulo 40, vemos que o altar do incenso está
mencionado entre o castiçal e o altar de cobre. Ao passo que,
quando o Senhor dá instruções a Moisés, o altar de cobre é
introduzido imediatamente depois do castiçal e das cortinas do
tabernáculo. Ora, visto que deve haver uma razão divina para
esta diferença.
Qual é a razão,
portanto, por que o Senhor, quando dá instrução quanto aos
adornos do "santuário", omite o altar de incenso e passa ao
altar de cobre que estava à porta do tabernáculo? - A razão,
presumo, é simplesmente esta: descreve primeiro a maneira em que
há de manifestar-Se ao homem, e depois indica a forma de o homem
se aproximar de Si. Tomou o Seu lugar no trono; como o "Senhor
de toda a terra " (Js 3:11 e 13): os raios da Sua glória estavam
ocultos atrás do véu—figura da carne de CRISTO (Hb 10:20);
porém, fora do véu, estava a manifestação de Si Mesmo, em
ligação com o homem, na "mesa pura", e, pela luz e poder do
ESPÍRITO SANTO, representados no castiçal. Depois vem o caráter
de CRISTO como homem aqui na terra, representado nas cortinas e
nas cobertas do tabernáculo. E finalmente temos o altar de cobre
como a grande exibição do lugar de encontro entre o DEUS santo e
o pecador. Isto leva-nos, com efeito, à extremidade, de onde
voltamos na companhia de Arão e seus filhos, ao santuário, o
lugar normal dos sacerdotes, onde estava o altar do incenso.
Desta forma a ordem é notavelmente formosa. Do altar de ouro,
não se faz menção antes que haja sacerdote para queimar incenso
sobre ele, porque o Senhor mostrou a Moisés o modelo das coisas
nos céus segundo a ordem em que estas coisas devem ser atendidas
pela fé. Por outra parte, quando Moisés dá instruções às
consagrações (capítulo 35), quando dá conta dos trabalhos de
Bezaleel e Aoliabe (capítulos 37 e 38), e quando levanta o
tabernáculo (capítulo 40), segue simplesmente a ordem em que os
utensílios estavam colocados.
ÊX 30.1 O ALTAR
DE INCENSO. Seus materiais de construções, dimensões, provisões
para transporte e significados são comentados no artigo,
permitindo um tratamento mais abreviado aqui. O leitor
perceberá que as descrições do presente texto são semelhantes às
de 25.1-30, onde anotações detalhadas são oferecidas.
O Altar de
Incenso era um móvel como todos os outros itens do Tabernáculo;
era feito dos mesmos materiais do Altar de Bronze, mas recebeu
uma camada superior diferente. Era comparativamente pequeno,
sendo 1 1/2 pés quadrados (= 45 cms.) e somente 3 pés de altura
(= 90 cms.). Tinha chifres como o Grande Altar e podia ser
facilmente transportado, sendo que tinha argolas de ouro para
receber
varas de transporte. Israel, marchando através do deserto,
levava o Tabernáculo e todos os seus móveis, de lugar em lugar.
O modus operante da construção do Tabernáculo e de suas peças
permitia um transporte fácil, que falava de impermanência.
Tipologia. “O
Altar de Incenso era um tipo de CRISTO, nosso intercessor (João
17.17- 26; Heb. 7.25); através dele nossas orações ascendem a
DEUS (Heb. 13.15; Apo. 8.3,4). O Altar simboliza nossos
sacrifícios, louvores e adoração (Heb. 13.15)” (Scofieid
Reference Bible, in loc.).
Êx 30.2
Dimensões. Tinha aproximadamente meio metro de lado e um de
altura, com pontas em forma de chifres nos quatro cantos. Os
chifres foram esculpidos nos cantos do altar, não sendo peças
separadas embutidas, seguindo o mesmo modo de construção do
Grande Altar (ver 27.2). Os chifres foram tipos de pináculos que
se elevavam dos cantos, apontando para o céu. A oração sobe para o céu com a fumaça
do incenso.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 439.
30:1-10. O ALTAR
DE INCENSO.
Um altar para
queimares nele o incenso. Este altar era de um tipo e tamanho
bem conhecidos no mundo antigo. Tinha o formato de uma pequena
pilastra truncada, com pequeninos chifres nos quatro cantos.
Como os outros objetos no Tabernáculo, era feito de madeira de
acácia, revestido de ouro, e possuía argolas laterais através
das quais varais podiam ser colocados para seu transporte (v.
4).
O altar de
incenso ficava no “lugar santo” , dentro do Tabernáculo, em
frente ao véu que delimitava o Santo dos Santos. O altar do sacrifício precisava, por
natureza, ficar ao ar livre, no meio do átrio. Por ficar
distante da presença imediata de DEUS, podia ser revestido de
bronze (27:2).
Arão queimará
sobre ele o incenso aromático. Duas vezes por dia o incenso
deveria ser oferecido pelo sacerdote sobre este altar em
miniatura, quando viesse verificar o pavio e o azeite das
lâmpadas. A composição especial do incenso sagrado (proibida a
outras) será descrita nos versículos 34-38. É claro que, como
demonstrado em Números 16:17, o incenso poderia ser oferecido à
parte de qualquer altar, sendo queimado nos incensários; este
altar específico, todavia, só poderia ser usado para o incenso.
Em vista de sua posição dentro do Tabernáculo, e não ao ar
livre, tal provisão era bastante inteligente.
Uma vez no
ano Arão fará expiação sobre os chifres do altar.
Cf. 29:36 quanto
à expiação pelo altar. Este versículo é extremamente importante,
pois se refere sem maiores explicações ao ritual do Dia da
Expiação, mencionado fora daqui apenas em Levítico (23:27).
R. Alan Cole,
Ph. D. ÊXODO Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag.
199.
O ALTAR DE
INCENSO (30.1-10). Não é fácil inferir a razão para que a
análise dos assuntos tratados neste capítulo esteja neste ponto
do relato mosaico. Ou Moisés descreve o que foi omitido nos
capítulos anteriores ou DEUS o dirigiu a colocar a matéria
bíblica nesta ordem. Não há que duvidar que as instruções para o
Tabernáculo estariam incompletas sem estas orientações.
O altar para
queimar o incenso (1) tinha formato similar ao altar de bronze,
exceto que era menor (ver Diagrama A). Media 45 centímetros
quadrados por 90 centímetros de altura (2). A madeira de cetim
(acácia) era revestida com puro ouro (3), e todas suas partes,
inclusive a coroa de ouro, que provavelmente era uma beirada
semelhante à da mesa da proposição, também eram revestidas de
ouro. Seu transporte se dava como a outra mobília por meio de
varais enfiados em argolas de ouro (4,5).
Este altar de
ouro ficava diante do propiciatório, perto da arca, mas à frente
do véu (6). Tinha necessariamente de estar no Lugar santo, visto
que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo somente uma vez
por ano e o incenso devia ser queimado diariamente (7). Sua
localização perto do Lugar Santíssimo é responsável por ter sido
listado em Hebreus 9.4 como peça que ficava dentro do véu. Era
neste altar que DEUS se encontrava particularmente com a pessoa
que, dia a dia, oferecia o incenso.
A queima do
incenso, cuja composição é descrita nos versículos 34 a 38,
ocorria pela manhã (7), quando as lâmpadas eram acesas, e
novamente à tarde (8). A ideia de incenso contínuo diz respeito
à sua permanência diária e não à manutenção de fogo dia e noite.
O altar de ouro era para uso exclusivo da combustão do incenso
apropriado (9) incenso estranho seria uma oferta diferente do
tipo designado (ver 34-38). Este altar não devia ser usado para
fazer holocaustos, ofertas (“de cereal”, NVI) ou libações; estas
oblações eram oferecidas somente no altar de bronze.
Contudo, uma vez
no ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote colocava sangue nas
pontas do altar de ouro para fazer expiação pelo altar (10). Até
o altar de incenso precisava de expiação por causa dos pecados
deliberados ou erros inconscientes dos homens.
O significado
espiritual deste altar não deixa dúvidas. O incenso representava
as orações dos santos (Ap 8.3). A expiação no altar de bronze
reconciliava os adoradores com DEUS, ao passo que o incenso de
cheiro suave completava o procedimento com comunhão. “Sob este
aspecto, a oferta de incenso não era só uma espiritualização e
transfiguração do holocausto, mas uma completude dessa
oferta.” 39 Para os cristãos, esta oferta de oração é
ininterrupta no sentido de constante atitude de oração e também
nos períodos habituais de meditação e intercessão.
Leo G. Cox.
Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 220.
3 - O Santo dos
Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).
Finalmente, no
Santo dos Santos, chamado também de Lugar Santíssimo, estava a
Arca da Aliança (Ex 25.10-22), a peça mais importante de todo o
Tabernáculo. No Santos dos Santos, só o sumo sacerdote poderia
entrar, e apenas uma vez ao ano (Hb 9.7), para aspergir sobre o
propiciatório — isto é, a tampa da Arca — o sangue que havia
sido derramado do sacrifício anual feito para expiação dos
pecados de todo o povo (Lv 16.14,15; 17.11). Hoje, tal expiação
não é mais necessária, porque JESUS, o nosso Sumo Sacerdote por
excelência, já entrou na presença do Pai oferecendo o seu
próprio sangue como propiciação definitiva pelos nossos pecados
(Rm 3.24,25; Hb 9.11-15; 10.10,12), de maneira que todos quantos
o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor, aceitando
seu sacrifício em nosso favor e entregando suas vidas totalmente
a Ele, têm livre acesso à presença de DEUS (Hb 10.19-23).
A Arca da
Aliança representava a própria presença de DEUS entre o povo, de
maneira que os israelitas, em determinado momento de sua
história, chegaram até mesmo a usá-la como se fosse um amuleto,
no episódio em que ela foi levada pelos filisteus após uma
batalha em que Israel, por causa dos seus pecados, teve que
fugir de diante de seus inimigos (1 Sm 4.1-22).
A Arca era
chamada de “Arca do Testemunho” (Ex 25.22), “Arca do Concerto do
Senhor” (Dt 10.8), “Arca de DEUS” (1 Sm 3.3) e “Arca do Senhor”
(1 Sm 4.6). Sua designação “Arca do Testemunho” se devia ao fato
de que carregava “O Testemunho” (Ex 25.16), que era o nome
dado às
duas tábuas de pedra contendo o Decálogo, isto é, os Dez
Mandamentos escritos pelo dedo de DEUS (Êx 31.18). À luz do uso
que JESUS faz da expressão “dedo de DEUS” em Lucas 11.20,
entendemos que ela não significa necessariamente que DEUS se
manifestou em forma de uma mão de homem, como ocorreu na
Babilônia nos dias de Daniel (Dn 5.5), para escrever, nesse
caso, fisicamente nas tábuas de pedra, mas, sim, que uma ação
sobrenatural de DEUS fez gravar diretamente nas pedras, aos
olhos de Moisés, as suas Palavras. Ou seja, de qualquer forma,
foi uma ação sobrenatural de DEUS. O texto bíblico é bem claro
em afirmar que as inscrições nas tábuas eram uma obra direta do
próprio DEUS — tanto nas primeiras tábuas (Êx 32.16) quanto nas
segundas (Êx 34.1,4).
DEUS mencionou
essas tábuas a Moisés logo quando ordenou a ele para que subisse
ao monte (Êx 24.12) e avisou em seguida que seu lugar seria
dentro da Arca (Êx 25.16). Moisés quebrou essas tábuas em sua
ira diante da apostasia do povo (Êx 32.19), mas DEUS fez outras
tábuas (Êx 34.1,4), que foram colocadas devidamente na Arca (Êx
40.20), como havia sido ordenado. Posteriormente, além das
Tábuas da Lei, a Arca abrigou um pote de ouro contendo uma
amostra de 3,6 litros (“um ômer”) do maná que DEUS enviara ao
seu povo no deserto diariamente, e que fala da provisão divina
(Êx 16.32,33; Hb 9.4), e também a vara de Arão, que fala de
autoridade, chamada e confirmação — a Bíblia diz que DEUS fez
com que essa vara miraculosamente florescesse para confirmar
diante do povo a chamada de Arão para ser o sumo sacerdote (Nm
17.7-11; Hb 9.4). A mensagem é clara: na presença de DEUS, há
provisão, chamado, confirmação e autoridade.
A Arca da
Aliança só podia ser carregada pelos sacerdotes (Nm 9.15- 17; 2
Sm 6.1-15), que a carregavam nos ombros, assim como faziam com
todas as peças do santuário (Nm 7.9). A tampa da Arca — o
propiciatório — era feita de ouro puro (Êx 25.17) e suas
dimensões em extensão eram as mesmas da Arca. O propiciatório
recebia esse nome porque “era o lugar da expiação, onde estava
simbolizada a misericórdia”.
Como já
dissemos, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos
Santos e uma vez por ano, mas houve, durante um período de cerca
de quarenta anos, uma exceção: Moisés.
Ao contrário do sumo
sacerdote, Moisés entrava no Lugar Santíssimo constantemente, já
que, em Êxodo 25.22, encontramos DEUS dizendo-lhe que, logo que
o Tabernáculo estivesse pronto, passaria a conversar com Moisés
dentro do Santo dos Santos, onde Ele se manifestaria em cima do
propiciatório.
Dois querubins
de ouro ficavam em ambas as extremidades do propiciatório (Ex
25.18). Como lembra Stamps, “eles representavam seres celestiais
que assistem junto ao trono de DEUS no céu (Hb 8.5; Ap 4.6,8).
Simbolizavam presença de DEUS e a sua soberania entre o seu povo
na Terra (1 Sm 4.4; 2 Sm 6.2; 2 Rs 19.15)”.12
Não por acaso, o
propiciatório, a beira de ouro ao redor da Arca, os querubins e
as argolas para ajudar a levá-la eram de ouro maciço, para
simbolizar a pureza e a preciosidade da presença de DEUS. O
restante da Arca, inclusive as varas para carregá-la, era
coberto de ouro (Êx 25.11-13). Ela era coberta de ouro por
dentro e por fora.
Outro detalhe é
que assim como na parte mais importante do Tabernáculo — a Arca
da Aliança —, estavam colocadas as Tábuas da Lei, contendo os
Dez Mandamentos escritos pelo dedo de DEUS, da mesma maneira o
Senhor deseja que no fundo do nosso ser, no recôndito da nossa
alma, nas tábuas do âmago do nosso coração, estejam gravados os
seus mandamentos (SI 119.11; 2 Co 3.3) e a sua presença possa se
manifestar diariamente (2 Co 4.16).
Nem o
Tabernáculo nem o Templo, o seu substituto, existem mais, porém
a Bíblia diz que, desde o dia em que entregamos nossa vida a
CRISTO, passamos a ser templos do ESPÍRITO SANTO — tabernáculos,
por assim
dizer, ambulantes do Senhor sobre a Terra (1 Co 6.19,20),
peregrinando no deserto desta vida aguardando o dia em que
seremos transportados para a Pátria Celestial.
O véu do Templo
foi rasgado de alto a baixo (Mt 27.51) e hoje temos livre acesso
à presença de DEUS, que passou a habitar o nosso ser, desde o
dia em que aceitamos a CRISTO, pela ação inconfundível do
ESPÍRITO SANTO em nossa vida (Jo 14.17). Portanto, que onde
estejamos, carreguemos e manifestemos a glória de DEUS em nossa
vida; e para que isso se torne uma realidade, que os seus
mandamentos estejam sempre gravados no fundo do nosso ser. Amém.
COELHO,
Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo
e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 98-101.
Hebreus 13.10 - Temos um altar, do qual não têm
direito de comer os que servem ao tabernáculo. Somos templo do
ESPÍRITO SANTO, ELE habita em nós, mas só podem se alimentar de
Suas revelações e serem usados por ELE aqueles que O servem e
nào servem à carne com suas concupiscências. (Obs. Ev. Luiz
Henrique)
SANTO DOS SANTOS
O
Santo dos Santos (em hebraico, Kodesh ha Kodashim) era a porção
mais sagrada do tabernáculo e do templo. No tabernáculo,
simplesmente fazia parte dele, como uma repartição separada por
cortinas.
No templo de
Jerusalém, porém, era uma construção mais substancial. Era ali
que o sumo sacerdote realizava os ritos do dia da Expiação. Só se podia chegar ao Santo dos Santos passando-se
primeiro pelo Lugar santo, atravessando a divisória de cortinas.
Contudo, só o sumo sacerdote tinha o direito de fazê-lo, e isso
somente uma vez por ano. Isso representava o fato de que o
acesso até DEUS se fazia somente por fases. De acordo com a
economia do Novo Testamento, o próprio crente torna-se o templo e
o Santo dos Santos onde reside continuamente o ESPÍRITO (I Cor.
3:16 e ss.). A visita do sumo sacerdote ao Santo dos Santos
fazia-se apenas uma vez por ano, um violento contraste com a
contínua presença habitadora do ESPÍRITO no crente.
Aparentemente, o Santo dos Santos era mantido completamente às
escuras (I Reis 8:12), o que servia para envolver o lugar em um
mistério ainda maior, onde se esperava sentir a assombrosa
presença de DEUS. Seus móveis consistiam na arca da aliança,
sombreada pelos querubins por cima do propiciatório, que, na
verdade, era uma espécie de tampa sólida da arca da aliança.
O trecho de Heb.
9:4 diz que o Santo dos Santos tinha,
como um
dos seus itens, o incensário de ouro, o que não é historicamente
verdadeiro, até onde sabemos, no tocante a nenhuma das épocas da
história de Israel. Alguns intérpretes supõem que o autor
sagrado se tenha equivocado; mas outros acreditam que a palavra
"tinha " significa "pertencente a", embora sem deixar entendido
que esse objeto ficava dentro do ambiente fechado do Santo dos
Santos. Na verdade, não há nenhuma boa maneira de solucionar o
problema, nem é importante resolvê-lo.
No tabernáculo
original, o Santo dos Santos se localizava no fim do ambiente
fechado, penetrando na área do Lugar santo. Cinco colunas
formavam a entrada e, perante elas, ficava o véu. O santuário
mais interno, o Santo dos Santos, tinha cerca de 18m de lado;
era quadrado. Continha somente a arca da aliança, a tampa (que
era chamada de propiciatório) sobre a qual eram feitas as
ofertas do dia da Expiação. A própria arca continha os itens
mencionados e descritos em Heb. 9:4. Esse lugar simbolizava o
acesso final a DEUS. No Novo Testamento, CRISTO substituiu esse
lugar. Afinal, o acesso é espiritual, e não local. Quando feitos
filhos de DEUS, moldados segundo a imagem do Filho, nós mesmos
somos transformados e adquirimos acesso a DEUS, na qualidade de
filhos. As passagens de Heb. 4: 14; 6: 20; 9:8 e 10:9 descrevem
o acesso espiritual de que desfrutamos. O Santo dos Santos
representava a salvação final que nos é oferecida, vinculada à
ideia de acesso a DEUS.
As dimensões
exatas do Santo dos Santos, no templo de Salomão, aparecem em I
Reis 6.
CHAMPLIN,
Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
Vol. 6. Editora Hagnos. pag. 87-88.
A ARCA E SEU
CONTEÚDO
A arca do
concerto ocupa o primeiro lugar nas comunicações divinas feitas
a Moisés. A sua posição no tabernáculo era, também, notável.
Encerrada dentro do véu, no lugar santíssimo, formava a base do
trono de Jeová. O seu próprio nome apresentava à alma a sua
importância. Uma arca, tanto quanto podemos compreender o
significado da palavra, é destinada a guardar intacto o que é
posto dentro dela. Foi numa arca que Noé e sua família, com
todas as espécies de animais da criação, foram transportados com
segurança sobre as ondas do juízo que cobriu a terra. Uma arca,
como lemos no princípio deste livro, foi o vaso da fé para
preservar um menino formoso das águas da morte. Quando,
portanto, lemos da "arca do concerto" somos levados a crer que
era destinada por DEUS a guardar intacto o Seu concerto, no meio
de um povo dado ao erro. Nesta arca, como sabemos, foram
depositadas as segundas tábuas da lei. Quanto às primeiras foram
quebradas ao pé do monte, mostrando que o concerto do homem era
de todo abolido—que o seu trabalho nunca poderia, de qualquer
modo, formar a base do trono de governo de Jeová."Ajustiça e o
juízo são a habitação desse trono", quer seja no seu aspecto
terrestre, quer no celestial. A arca não podia conter as tábuas
quebradas dentro do seu interior sagrado. O homem podia falhar
no cumprimento dos votos que havia feito voluntariamente; porém
a lei de DEUS tem de ser conservada em toda a sua integridade
divina e perfeição. Se DEUS estabelecia o Seu trono no meio do
Seu povo, só o podia fazer de uma maneira digna de Si. O
princípio do Seu juízo e governo deve ser perfeito.
"E farás varas
de madeira de cetim, e as cobrirás com ouro. E meterás as varas
nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca "
(versículos 13e 14). A arca do concerto devia acompanhar o povo
em todas as suas peregrinações. Nunca se deteve enquanto eles se
mantiveram como um exército em viagem ou no conflito: foi
adiante deles até ao meio do Jordão; foi o seu ponto de reunião
em todas as guerras de Canaã; era a garantia segura e certa do
poder para onde quer que ia. Nenhum poder do inimigo podia
subsistir diante daquilo que era a expressão bem conhecida da
presença e poder de DEUS. A arca devia
ser a
companheira inseparável de Israel no deserto; e as "varas " e as
"argolas " eram a expressão exata do seu caráter ambulante.
A Arca no Templo
Contudo, a arca
não deveria viajar sempre. As "aflições " de Davi (Sl 132:1) bem
como as guerras de Israel deviam ter um fim. A oração,"Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força
"
(SI 132:8) devia ainda de ser feita e atendida. Esta petição
sublime teve o seu cumprimento parcial nos dias auspiciosos de
Salomão, quando "os sacerdotes trouxeram a arca do concerto do
SENHOR ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo,
até debaixo das asas dos querubins. Porque os querubins
estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca e cobriam a arca e
os seus varais por cima. E os varais sobressaíram tanto que as
pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo,
porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje' (1
Rs 8:6-8). A areia do deserto devia ser trocada pelo piso de
ouro do templo (1 Rs 6:30). As peregrinações da arca haviam
chegado ao seu termo: "adversário não havia, nem algum mau
encontro", e, portanto, fizeram sobressair os varais.
Esta não era a
única diferença entre a arca no tabernáculo e no templo. O
apóstolo, falando da arca na sua habitação do deserto,
descreve-a como "a arca do concerto, coberta de ouro toda em
redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a
vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto " (Hb
9:4). Estes eram os objetos que a arca continha durante as suas
jornadas no deserto—o vaso de maná era o memorial da fidelidade
do Senhor em prover a todas as necessidades dos Seus remidos
através do deserto, e a vara de Aarão era "um sinal para os
filhos rebeldes " para acabar com "as suas murmurações "
(Compare-se Ex 16:32 - 34 e Nm 17:10). Porém, quando chegou o
momento em que "os varais " deviam ser retirados, logo que as
peregrinações e as guerras de Israel terminaram, quando "a casa
magnífica em excelência" (1 Cr 22:5) foi terminada, quando o sol
da glória de Israel havia chegado, em figura, ao zénite com o
esplendor e a magnificência do reino de Salomão, então os
memoriais das necessidades e faltas do deserto desapareceram, e
nada ficou senão aquilo que constituía o fundamento eterno do
trono do DEUS de Israel e de toda a terra."Na arca, nada
havia, senão só as duas tábuas de pedra que Moisés ali pusera
junto a Horebe" (I Rs 8:9).
Mas toda esta
glória devia ser obscurecida pelas nuvens carregadas do fracasso
humano e o descontentamento de DEUS. Os pés devastadores dos
incircuncisos haviam ainda de atravessar as ruínas dessa
magnífica casa, e o desaparecimento do seu brilho e da sua
glória devia provocar o assobio dos estranhos (1 Reis 9:8). Este
não é o momento de continuar em pormenor este assunto;
limitar-me-ei a referir ao leitor a última menção que a Palavra
de DEUS faz da "arca do concerto " —uma passagem que nos
transporta a uma época em que a loucura humana e o pecado não
perturbarão mais o lugar de repouso da arca, e em que a arca não
será guardada num tabernáculo de cortinas nem tampouco num
templo feito por mãos."E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e
houve no céu grandes vozes, que diziam. - Os reinos do mundo
vieram a ser de nosso Senhor e do Seu CRISTO, e ele reinará para
todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados
em seus tronos diante de DEUS, prostraram-se sobre seu rosto e
adoraram a DEUS, dizendo: Graças te damos, Senhor, DEUS Todo-poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste
o teu grande poder e reinaste. E iraram-se as nações, e veio a
tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o
tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos
santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o
tempo de destruíres os que destroem a terra. E abriu-se no céu o
templo de DEUS, e a arca do seu concerto foi vista no seu
templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos, e
grande saraiva " (Ap 11.15 -19).
C. H. MACKINTOSH.
Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa
Imprensa da Fé.
PROPICIATÓRIO
Segue-se por sua
ordem o propiciatório. Também farás um propiciatório de ouro
puro; o
seu cumprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura, de
um côvado e meio.
Farás também
dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas
extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade
de uma parte e o outro querubim na extremidade da outra parte;
de uma só peça com o propiciatório farás os querubins nas duas
extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por
cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles,
uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas
para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca,
depois que houveres posto na arca o Testemunho, que eu te darei.
E ali virei a ti e falarei contigo de cima do propiciatório, do
meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do Testemunho),
tudo que eu te ordenar para os filhos de Israel (versículos 17 a
22).
Jeová declara
aqui o Seu desígnio misericordioso de descer do monte ardente
para tomar o Seu lugar sobre o propiciatório. Podia fazer isto,
visto que a tábuas da lei estavam guardadas intactas na arca, e
os símbolos do Seu poder, tanto na criação como na providência,
se elevavam à direita e à esquerda como acessórios inseparáveis
deste trono em que o Senhor Se havia assentado — um trono de
graça fundado na justiça e sustido pela justiça e o juízo. Ali
brilha a glória do DEUS de Israel. Dali emanavam os Seus
mandamentos suavizados e tornados agradáveis pela origem
graciosa de onde saíam à semelhança do sol do meio-dia, cujos
raios ao passarem através de uma nuvem vivifcam e fecundam sem
que o seu resplendor nos cegue.
"Os seus
mandamentos não são pesados " quando recebidos do propiciatório,
porque estão ligados com a graça que dá ouvidos para ouvir e o
poder para obedecer.
C. H. MACKINTOSH.
Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa
Imprensa da Fé.
ARCA DA ALIANÇA
A arca sagrada
tida como lugar da manifestação de Yahweh. Era chamada arca da
aliança servindo de símbolo visível da presença de Yahweh. O
vocábulo hebraico traduzido em português por arca significava
apenas caixa ou cofre. Era transportada pelos sacerdotes em
expedições militares, pois julgava-se que ela era motivo de
proteção para os israelitas (Núm. 10:33; Deu. 1:33). Essa caixa
era feita de madeira de acácia, de forma retangular, com cerca
de 1,10 m de comprimento por cerca de 0,70 m de largura e de
altura (Exo. 25:10). Era forrada de ouro por dentro e por fora, com
uma beirada de ouro.
Tinha quatro
pés, cada qual com uma argola de ouro. (vs. 12), onde eram
permanentemente inseridas vara de madeira de acácia recobertas
de ouro (vs. 13-15).
Naturalmente, várias nações circunvizinhas consideravam a arca
como o deus de Israel, ou associada a alguma forma de idolatria
física (I Sam, 4:6,7). A arca foi capturada pelos filisteus na
segunda batalha de Ebenézer, o que só trouxe infortúnios para
eles, de tal modo que a devolveram aos israelitas (ver I Sam.
4-6). Ficou em Quiriate-Jearim até que Davi a instalou no novo
santuário de Jerusalém. Subseqüentemente, foi transferida para o
templo de Salomão e colocada no Santo dos Santos (ver 11 Sam, 6
e I Reis 8:1-11). Nela estavam guardadas as duas tábuas de
pedra, onde haviam sido escritos os dez mandamentos, as
condições do pacto divino. Dai deriva-se o nome dessa caixa:
arca da aliança. Os outros objetos guardados na arca, como o
vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (ver
Heb, 9 4), talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se
perdido ou perecido de alguma outra maneira, antes da construção
do templo de Salomão. O trecho de I Reis 8:9 declara que só as
tábuas do decálogo estavam guardadas na arca.
A tampa da arca
era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da
Expiação (ver Êxo, 25:17 e 26:34), uma das mais importantes
instituições de Israel. A arca, nesse período de sua história,
era vista somente pelo sumo sacerdote, e somente uma vez por
ano. Sobre o propiciatório havia os querubins, um em cada
extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono místico de
Yahweh.
O que sucedeu
mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia
arca no segundo templo (Menahot 27b; Josefo, Guerras, V.5). No
judaísmo há «arcas " que são caixas onde são guardados os rolos
da Torah, ou lei. Seja como for, Jeremias predisse que chegariam
dias quando não mais se buscaria a arca (Ier. 3:16), porquanto
Jerusalém inteira tornar-se-ia o trono de Yahweh.
SIMBOLOS
ESPIRITUAIS ENVOLVIDOS NA ARCA:
1. Era sinal do
pacto entre DEUS e os homens, ratificado pela lei e inaugurado
pelo sacrifício expiatório (Lev. 16:2). Em termos cristãos.
Representa CRISTO, o nosso sacrifício (João 1:29; Heb. 9:24). Há
um novo pacto, ou novo testamento (Heb, 7:22 e 9:15).
2. Representava
a presença e proteção de DEUS (Jos, 3:3; 4.10). Em termos
cristãos, isso se concretiza em nosso favor através da missão de
CRISTO. A providência divina nos é estendida em CRISTO (Efé.
1:7).
3. As teofanias,
DEUS pode aparecer e realmente aparece ao homem, comunicando-se
com ele. Jeremias percebeu
isso quando viu que Jerusalém inteira tornar-se-ia o lugar da
manifestação de DEUS, mostrando a descontinuação da arca
material. Agora CRISTO é a teofania de DEUS (João 1:14). Em
CRISTO há revelação, porque nEle DEUS comunica-se com os homens.
No contexto do Antigo Testamento, ver Êxo, 24:22 e Núm. 7:89.
No contexto do
Novo Testamento, ver João 1:18. O fato de que DEUS se revela,
prova a verdade que há no teísmo, isto é, que
DEUS criou, comunica-se, intervém e está interessado em Sua
criação. Isso contrasta com o deísmo, ou seja,
que há um DEUS ou uma força cósmica criativa, mas que teria
abandonado a criação, deixando-a, ao encargo das leis naturais.
(E FA UN WOU Z)
CHAMPLIN,
Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 257-258.
I. Nome
O substantivo
hebraico inx é usado 195 vezes no AT para Arca da Aliança.
A. Arca. Por si
só, ins significa caixa ou arca; e.g., um cofre (2Rs 12.9,10;
2Cr. 24.8-11) ou mesmo um caixão (Gn 50.26), sugerindo desde o
princípio a função primária da Arca como um recipiente.(veja
abaixo, III-A)
B. Qualidades
atribuídas. O AT identifica a Arca sob dois importantes tipos de
frases atributivas:
1. De divindade.
Por causa de sua íntima associação com a divindade, a piK é
chamada “A Arca de DEUS” por trinta e quatro vezes (ISm 3.3, et
al.). O Salmo 132.8 fala sobre ela como arca da tua fortaleza
por isso quando o Salmo 78.60,61 se refere à “força [Ti?]” de
DEUS e sua “glória” como entregue “ao cativeiro” em Siló, tal
terminologia identificaria a Arca. Todavia, outras tentativas
(ex., IDB, I, 225, 226) de descobrir a Arca escondida dentro de
referências à força de DEUS (cp. Sl 96.6; 105.4) parecem
improváveis, exceto quando estes últimos vv. foram citados mais
tarde por Davi, quando trouxe a Arca para Jerusalém (1 Cr 16.27
e 11). Por revelar a presença da divindade, trinta e uma vezes a
Arca é chamada de Arca da Aliança de Yahweh (Dt 10.8, etc), o
nome que significa “Eu Sou” (Êx 3.14, cp. w, 12,17), que por sua
vez sugere a frase.
2. Da redenção.
O título mais importante é “arca da aliança” (Js 3.6, etc.,
cinco vezes) ou “arca da aliança de Yahweh” (Nm 10.33; Js 3.3;
etc. vinte e sete vezes; cp. Js 3.11; Jz 20.27). A Arca continha
as duas tábuas do Decálogo, q.v., que constituíam a base
documentada da aliança redentora de DEUS com Israel (Êx
34.28,29); cp. a ênfase de Moisés sob a forma escrita da
promessa de DEUS de salvar seu povo, e sua requerida resposta
com fé e obediência (24.7). Além disso, visto que essa redenção
envolvia o sangue vital do Redentor (24.8), o NT fala
apropriadamente sobre a morte daquele que faz a “vontade”,
“testamento”, Hb 9.16-18 Almeida) e, conseqüentemente, a “arca
do seu concerto” (Ap 11.19 ARC). Alguns críticos modernos têm
procurado eliminar, como intercalações de redação, todas as
referências mais antigas do AT a esta aliança ou testamento (HDB,
I, 149); mas, apesar de estar faltando em alguns vv. na LXX em 1
Samuel (e.g., 3.3—14.44; 2Sm 15.24) o termo aparece em passagens
indisputavelmente antigas, tanto no TM como na LXX (e.g., Nm
10.33; 14.44; 2Sm 15.24). Um título correspondente mais antigo
aparece quatorze vezes na frase, “arca do testemunho” (hebr. miy,
“sinal”, “lembrete”, Êx 25.22 etc) que indica as duas tábuas de
pedra (31.18; 32.15) colocadas dentro da Arca (25.16,21) como
evidência do testamento redentor (cp. o intercâmbio entre
testemunho e aliança [Êx31.18; Dt 9.11]). Tentativas, portanto,
de excluir a terminologia da aliança em favor de um título mais
geral, tal qual a “arca de DEUS”, como original, viola os
contextos bíblicos e se baseia em teorias improváveis sobre a
evolução da religião hebraica e das camadas conflitantes de
fontes dentro do Pentateuco (cp.
M
H. Woudstra, The Ark of the Covenant jrom Conquest to Kingship,
60-83).
II. Forma
A Escritura descreve a ’ãrõn (Êx
25.10-16; Dt 10.1,2) como um recipiente '‘único no antigo
Oriente Próximo... o repositório das tábuas da aliança” (K. A. Kitchen, NBD, p. 82).
A.
Especificações. O modelo da Arca, como foi revelado a Moisés no
Monte Sinai, aparece em Êxodo 25.10-22.
1. Corpo. Feita
de madeira de acácia (hebr. D’oa?), a Arca era retangular, dois
côvados e meio de cumprimento (1,2 m) e um côvado emeio (0,75 m)
de largura e altura (v. 10). Recoberta de ouro por dentro e por
fora, com uma bordadura de ouro (ARC coroa; hebr. 1T, “borda”,
v. 11), era apoiada por quatro pés, cada um com uma argola de
ouro (v. 12), dentro das quais varais de madeira de acácia,
recobertos de ouro, foram permanentemente inseridos (vv.
13-15.).
2. Cobertura. O
“propiciatório” literalmente, “lugar de redenção propiciatória”,
era uma cobertura de ouro puro que correspondia às dimensões da
Arca (1,2 x 0,75 m, v. 17). Em suas duas extremidades estavam
dois querubins de ouro batido, q.v., vem de frente para o outro
com suas asas protegendo o propiciatório e com suas faces
viradas para ele (vv. 18-20, Hb 9.5). Os querubins (anjos) eram
presumivelmente de aparência humana (cp. Ez 1.5), não esfinges
pagãs compondo um trono (como sugerido em BA, 1.1 [1938], 10.3
[1947]); eles transmitiam a idéia de majestade celestial (Ez
1.10).
3. Construção. A
Arca foi construída por Bezalel e Aoliabe (Êx 31.6,7; 37.1-9),
ajudado por outros israelitas hábeis (36.8), conforme as ordens
de Moisés (Dt 10.3). Ela deveria estar do lado de dentro do véu,
no lugar mais santo do Tabernáculo (Êx. 26.33), o propiciatório
posto em cima dela (v.34), e ungida com o resto do Tabernáculo
(30.26). Defronte da Arca e do véu ficava o altar do incenso
(v.27; 30.6), embora este último veio a ficar, com tempo, mais
intimamente associado ao próprio santuário interno da Arca (lRs
8.22).
Como o
Tabernáculo do qual fazia parte, o formato da Arca foi derivado
do modelo significativo que foi revelado a Moisés no Monte (Êx.
25.9); era uma incorporação da redenção pactual ordenada no céu
(Hb 8.5).
A. Recipiente. O
objetivo inicialmente declarado para a arca era o de dar o
“testemunho” da salvação de DEUS (Êx.25.16). Especificamente,
isto significava (Dt.10.5):
1. O decálogo.
As tábuas de pedra da “aliança do Senhor” (l Rs 8.21)
continuaram a ficar na Arca. Posteriormente, o “livro da lei”
completo de Moisés foi colocado “ao lado da arca da aliança”
(Dt. 31.26); por essa razão há uma possível relação entre a
recuperação do livro da lei perdido nos dias de Josué e a
reposição ao seu lugar apropriado no Templo, no tempo da Arca
(2Cr 34.14; 35.3).
2. Maná e vara.
Sob as ordens de Moisés, Arão colocou um gômer (c. 2 litros) de
maná num vaso e o colocou “perante o Senhor... perante o
testemunho” (Êx 16.33,34) embora, na verdade, realizado
posteriormente (KD, Pentateuch, II, 74), como um memorial da
provisão de DEUS. Hebreus 9.4 acrescenta que com o passar do
tempo, o vaso de ouro veio a permanecer dentro da Arca. Depois
da revolta de Coré e seus companheiros, quando DEUS vindicou a
autoridade de Moisés e Arão fazendo brotar flores e amêndoas da
vara de Arão, DEUS disse a Moisés para também colocar esta vara
“perante o testemunho, para que se guarde por sinal... [contra]
murmurações” (Nm. 17.10). Embora viesse a residir dentro da Arca
(Hb. 9.4), apenas as duas tábuas foram encontradas lá, nos
tempos de Salomão (l Rs 8.9).
B. Sacramento.
Além de conter memoriais do que DEUS já havia feito, a Arca
servia também como um sinal sacramental da atividade contínua da
sua aliança.
1. Teofania.
Quando DEUS apareceu sob o monte Sinai, ele prometeu que sua
presença visível permaneceria com seu povo quando terminassem
sua migração. A nuvem de glória, na qual ele trouxe libertação
no Êxodo (Êx.13.21; 14.19,20), apareceria regularmente entre as
asas do querubim acima do propiciatório da Arca (25.22; cp.
40.34; 2Sm 6.2; Si 80.1). A Arca se tornou mais que um mero
símbolo ou penhor da presença de DEUS; ela se tornou o “carro” (lCr.
28.18) para teofanias reais, paralela à função do verdadeiro
querubim angélico (SI 18.10). Estar “perante a arca” equivalia a
estar “perante Yahweh” (Nm. 10.35; Js 6.8). Por outro lado, não
se pode identificar Yahweh -com a Arca (cp. W. Eichrodt,
Theology ofthe OT, I, 105), o que seria grosseira idolatria, ou
restringi-lo a ela como seu domicílio (R. H. Pfeifer, JBL 45
[1926], 220) ou trono (Eichrodt, op. cit., I, 108). Yahweh
existia antes da arca, voluntariamente iniciou sua construção e
graciosamente escolheu aparecer acima deste “escabelo dos pés”
(l Cr 28.2). O valor sacramental da arca era
temporário e cessou quando Israel caiu no erro daqueles que a
consideravam “um vaso que garante a presença de DEUS” (L.
Köhler, OT Theology, 121, 122). Contudo, quando abordado com o
espírito correto, a instituição da Arca encontra-se em
correspondência à Ceia do Senhor: como um selo de
“participação”, comunhão, com sua presença contemporânea no
santuário (I Co 10.16), e como um tipo de sua presença suprema
no céu (Hb 8.5; 9.24).
2. Revelação. O
DEUS que está presente é também o DEUS que fala e age. Ele
prometeu desde o princípio comunicar suas leis específicas a
Moisés “de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que
estão sobre a arca” (Êx 25.22). A primeira destas revelações
evidenciou-se no Livro de Levítico (1.1), e DEUS continuo a se
dirigir a Moisés em voz audível, de cima do propiciatório (Nm
7.89). As respostas às indagações foram concedidas a Arão, como
aquele que vestia o Urim e o Tumim, q.v., as “luzes e
perfeições” (Nm 27.21), presumivelmente o peitoral do sumo
sacerdote com suas pedras que reluziam na presença da nuvem de
glória da Arca (Lv 16.2).
3. Providência.
Mesmo sem tais indagações, todavia, DEUS agiu por intermédio da
Arca, para a orientação e proteção de seu povo. Sua ação de
levantar
a nuvem se tornu o sinal para Israel avançar em sua peregrinação
(Nm. 10.11), e era a Arca que ia à frente das
tribos “para lhes preparar lugar de descanso” (v. 33). A
presença de DEUS se tomou também um meio de dispersar os
inimigos da nação. (v. 35); cp. a Arca funcionando como uma
proteção em Jericó e sendo designada pelo nome do Senhor
dos exércitos, q.v. (2Sm 6.2, de Israel, I Sm 17.45).
4. Expiação. Uma
vez por ano, porém, a Arca alcançava sua suprema importância
sacramental no serviço do Dia da Expiação, q.v. (Lv 16.2).
Depois de garantir sua segurança pessoal por intermédio de uma
nuvem de incenso protetora na sua presença (v. 13), Arão
aspergirá a cobertura da Arca, ou propiciatório, sete vezes:
primeiro com o sangue de um touro, morto como uma oferta por seu
próprio pecado, e depois com uma cabra pelo do povo (w. 14,15),
a fim de purificar Israel “de todos [seus] pecados... perante o
Senhor” (v. 30). No sentido figurado, a graça (o sangue do
testamento) se tomava uma cobertura de intervenção entre a
santidade de DEUS (a nuvem de glória) e o veredicto da justiça
divina sob a conduta do homem (o Decálogo em baixo).
MERRILL C.
TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1.
pag. 425-429.
ELABORADO: Pb
Alessandro Silva.
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/
Questionário da
Lição 9 - um lugar de adoração no deserto
Responda
conforme a revista da CPAD do
1º Trimestre de 2014 - CPAD - Para
jovens e adultos
Tema: Uma Jornada de Fé - A Formação do
povo de Israel e sua herança espiritual
Complete os espaços vazios e marque
com "V "as respostas verdadeiras e com "F "as falsas
TEXTO ÁUREO
1-
Complete:
E me farão um
________________________, e _____________________________ no
__________________________ deles (Êx 25.8).
VERDADE PRÁTICA
2-
Complete:
DEUS deseja ____________________________
entre nós, para que Ele seja o nosso _________________________ e para que nós sejamos o
seu ________________________.
I - AS
INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
3- Qual o propósito divino
na construção do tabernáculo?
( ) Depois da entrega da lei, DEUS ordenou que o seu povo edificasse um
lugar de oração e louvor.
( ) Depois da entrega da lei, DEUS ordenou que o seu povo edificasse um
lugar de adoração.
( ) O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços
de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó
no Egito.
( ) O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal
e íntima.
4- Como
foram as ofertas dos israelitas para a construção do tabernáculo?
( ) O
tabernáculo seria construído pelo povo de DEUS, com os recursos que
receberam pela providência divina ao saírem do Egito.
( ) O
tabernáculo seria construído pelo povo de DEUS, com os recursos que
receberam pela providência divina na guerra contra os cananeus.
( ) Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram
voluntariamente e com alegria.
( ) A Palavra de DEUS nos ensina que o fator
motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porque DEUS ama ao
que dá com alegria”.
( ) O Senhor não se agrada de quem entrega a
sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação.
( ) De nada
adianta contribuir com relutância e amargura.
5- Qual foi a
ordenança divina (Êx 25.8, 9,40)
para a construção do tabernáculo e para que apontava?
( ) O tabernáculo foi uma
ideia de Moisés para fazer uma morada para Deus no meio do povo de
Israel.
( ) O tabernáculo não foi uma invenção
humana.
( ) Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio DEUS instrui a
Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel.
( ) Moisés obedeceu a
todas as instruções, pois todo o tabernáculo apontava para o sacrifício
de CRISTO na cruz do Calvário.
( ) Simbolizava o plano perfeito de DEUS para
a redenção da humanidade.
II - O
PÁTIO DO TABERNÁCULO
6- "Farás também
o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9).
Como foi a construção do pátio?
Qual sua prefiguração?
( ) Os israelitas precisavam aprender a
forma correta de se chegar à presença de DEUS e adorá-lo.
( ) O pátio tinha
o formato de um quadrado, e indicava que, na adoração a DEUS, deve haver
justiça e equidade.
( ) O pátio tinha
o formato retangular, e indicava que, na adoração a DEUS, deve haver
separação, santidade.
( ) Havia uma única porta de
entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção.
( ) Isso
prefigura JESUS CRISTO, que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por
mim, salvar-se-á”.
( ) JESUS é o caminho que nos conduz a DEUS.
7- “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êx 27.1).
Como foi a construção do altar dos
holocaustos? Qual sua tipificação?
( ) Ao
entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto.
( ) Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze.
( ) Era uma caixa de madeira de cedro coberta de
ouro.
( ) Junto a esse altar
o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer
sacrifícios a DEUS a fim de expiar seus pecados e obter o perdão.
( ) O
altar dos holocaustos tipificava CRISTO, o nosso sacrifício perfeito que
morreu em nosso lugar.
( ) Sem um sacrifício expiador do
pecado não há perdão de DEUS.
( ) A epístola aos Hebreus
nos mostra que o sacrifício salvífico de CRISTO foi único, perfeito e
completo para a nossa salvação.
8- Para
que servia e qual a tipificação da pia de bronze (Êx
30.17-21)?
( ) Na pia os sacerdotes lavavam
os animais antes de
executarem seus sacrifícios sacerdotais.
( ) Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de
executarem seus deveres sacerdotais.
( )
Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros.
( ) Precisamos
nos achegar a DEUS com um coração puro e limpo.
( ) DEUS é santo e requer
santidade do seu povo. DEUS não aprova o viver e o servir do impuro.
( ) O
servo de DEUS deve ser “limpo de mãos e puro de coração”.
( ) Hoje
somos lavados e purificados pelo precioso sangue de CRISTO que foi
derramado por nós.
III -
O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
9- O que era o castiçal de ouro
(Êx 25.31-40)
e para quem apontava?
( ) Não havia janelas no Lugar SANTO e a iluminação vinha de
um castiçal de ouro puro e batido.
( ) Esta peça também apontava para JESUS
CRISTO, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas
teremos a luz da vida.
( ) O
castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja.
( ) As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e
eram abastecidas todo sábado, de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a
fim de que iluminassem todo o Lugar SANTO.
( ) As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e
eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a
fim de que iluminassem todo o Lugar SANTO.
( ) O azeite é um símbolo do
ESPÍRITO SANTO.
( ) Se quisermos emanar a luz de CRISTO para este mundo que
se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do
ESPÍRITO SANTO de DEUS. “Enchei-vos do ESPÍRITO” é a
recomendação bíblica.
10- O que eram os pães da proposição
e o altar do incenso (Êx 25.30) e para quem apontavam?
( ) Havia uma mesa com doze pães e, todos
os sábados, esses eram trocados.
( ) Estes pães apontavam para JESUS, o Pão
da vida.
( ) Precisamos nos alimentar diariamente de CRISTO, e não
apenas no domingo.
( ) Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor
JESUS?
( ) Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar de
ouro, um lugar destinado à consagração do sacerdote e à adoração a DEUS.
( ) Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do
incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a DEUS.
( ) Precisamos nos
achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações:
“Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar
das minhas mãos como o sacrifício da tarde”.
11- Como era o Santo dos Santos e
o que simbolizava a arca da aliança (Êx 25.10-22)?
( ) O
Santo dos Santos era um local
restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma vez por
semana.
( ) O
Santo dos Santos era um local
restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao
ano.
( ) A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era
uma caixa de madeira forrada de ouro.
( ) Durante a peregrinação pelo
deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros.
( ) A arca simbolizava
a presença de DEUS no meio do seu povo.
( ) Erroneamente os israelitas a
utilizaram como uma espécie de amuleto.
( ) Em Hebreus 10.19,20,
vemos a gloriosa revelação profética entre o SANTO dos Santos, o Senhor
JESUS e o povo salvo da atualidade.
( ) O termo “santuário”, no versículo
19, é literalmente, no originai, “santo dos santos”.
CONCLUSÃO
12-
Complete:
Os israelitas, mediante
o ___________________________, podiam aprender corretamente como
_______________________________-se a DEUS,
adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em _________________________. Assim deve fazer a
igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é _____________________________ e sem santidade
nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.
GARNER, Paulo . Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. (CPAD) STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, João Rea - CPAD. Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD. Teologia do Antigo Testamento - Walter C. Kaiser Jr. - Vida Nova James, por Hendrickson Publishers - Edição Contemporânea, da Editora Vida, Traduzido pelo Rev. Oswaldo Ramos. ÊXODO Introdução e Comentário - Por R. Alan Cole, Ph. D. Menzies College, da Universidade Macquarie - Sociedade Religiosa Vida Nova - Associação Religiosa Editora Mundo Cristão C. H. MACKINTOSH. Estudos Sobre O Livro De Êxodo. Editora Associação Religiosa Imprensa da Fé. WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. A.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 236-237. Flávio Josefo. HISTÓRIA dos HEBREUS De Abraão à queda de Jerusalém. Editora CPAD. COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Uma Jornada de Fé. Moisés, o Êxodo e o Caminho a Terra Prometida. Editora CPAD. pag. 7-8. DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Êxodo. pag. 2. Leo G. Cox. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 1. pag. 141. MERRILL. Eugene H. Historia de Israel no Antigo Testamento. Editora CPAD. pag. 50-52, 54-56. http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ http://www.gospelbook.net www.ebdweb.com.br http://www.escoladominical.net http://www.portalebd.org.br/