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LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES
LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos Vencendo as Aflições da Vida - "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas” (Salmos 34:19). Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de Lira e Silva Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva QUESTIONÁRIO Resumo do 3º Trimestre de 2012
TEXTO ÁUREO "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4.12,13). VERDADE PRÁTICA As tribulações levam-nos a amadurecer em CRISTO, capacitando-nos a desfrutar de uma vida espiritual plena. LEITURA DIÁRIA Segunda - At 9.5,16 O padecimento do apóstolo Terça - 2 Tm 4.9-11 A solidão do apóstolo Quarta - Mt 7.4; 2 Tm 2.4 O caminho que leva à vida Quinta - 2 Co 2.4 Sofrimentos e angústias Sexta - Fp 4.12 Instruído na provação Sábado - Fp 4.13 Podemos tudo naquEle que nos fortalece LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-13 10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece. 4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que DEUS nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em CRISTO (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de CRISTO que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de CRISTO.
4.13 POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE... O poder e a graça de CRISTO permanecem no crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer.
4.16 MANDASTES O NECESSÁRIO. A igreja filipense era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17). Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra dignificante e aceita por DEUS, "como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível" a Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o sustento do missionário fiel, é considerado oferta apresentada a DEUS. Tudo que é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40).
4.19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECESSIDADES. Paulo enfatiza o cuidado amoroso de DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais e espirituais), à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS". Somente em união com CRISTO e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de DEUS. Entre as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e encorajamento ao povo de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro, temos: Gn 28.15; 50.20; Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1 Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2; 46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 3.10; Mt 6.25-34; 14.20;
23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo 10.27,28; 17.11; Rm 8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7. Carta do apóstolo Paulo aos Filipenses (Pr.Odilon dos Santos Pereira-http://www.bsnet.com.br/usr/odilonsp/Filipenses.html-) A cidade de Filipos – Era uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e Europa. O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era DEUS convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu". "De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que DEUS nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho. Navegando, pois, de Trôade, fomos em direitura a Samotrácia, e no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade desse distrito da Macedônia, e colônia romana; e estivemos alguns dias nessa cidade." (Atos 16:9-12) A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo. Paulo escreve esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de DEUS. A igreja de Filipos amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal. "Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a DEUS." (4:18) Características da carta – Notamos três características principais nesta carta. Primeiramente, é uma carta bem pessoal, indicando a profundidade da amizade e fraternidade entre o apóstolo e a igreja. Outra marca desta carta é a centralidade da pessoa de JESUS CRISTO e o Seu senhorio. Nesta carta temos um dos mais belos hinos sobre a humilhação e exaltação de CRISTO como Senhor absoluto. "Tende em vós aquele sentimento que houve também em CRISTO JESUS, o qual, subsistindo em forma de DEUS, não considerou o ser igual a DEUS coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também DEUS o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de JESUS se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que JESUS CRISTO é Senhor, para glória de DEUS Pai." (Filip. 2:5-11) Mas, sem dúvida, uma outra grande característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só DEUS pode, pelo Seu ESPÍRITO, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias". A nota dominante – Esta é a mais "alegre" carta do Novo Testamento. Do início ao final a alegria é a nota dominante. Alegria (CHARA) aparece 5 vezes. "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com ALEGRIA" (1:4) "E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e GOZO na fé" (1:25) "Completai o meu GOZO, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa" (2:2) "Recebei-o, pois, no Senhor com todo o GOZO, e tende em honra a homens tais como ele" (2:29) "Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha ALEGRIA e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados." (4:1) O verbo regozijai-vos (CHAIREIN) onze vezes: "Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, CRISTO seja anunciado, nisto me REGOZIJO, sim, e me REGOZIJAREI" (1:18) "Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, FOLGO e me REGOZIJO com todos vós" (2:17) "E pela mesma razão FOLGAI vós também e REGOZIJAI-VOS comigo." (2:18) "Por isso vo-lo envio com mais urgência, para que, vendo-o outra vez, vos REGOZIJEIS, e eu tenha menos tristeza." (2:28) "Quanto ao mais, irmãos meus, REGOZIJAI-VOS no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança." (3:1) "REGOZIJAI-VOS sempre no Senhor; outra vez digo, REGOZIJAI-VOS." (4:4) "Ora, muito me REGOZIJO no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade." (4:10). BEP - CPAD A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de DEUS não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de DEUS. (2) DEUS permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a DEUS, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). DEUS pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, DEUS estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20). (3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16).
Dizer que DEUS permite o sofrimento não significa que DEUS origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. DEUS nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8.28.
O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de DEUS em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a DEUS e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a DEUS, mediante sua vida de obediência, DEUS o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio JESUS desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a DEUS e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7). (2) Na sua providência, DEUS dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24). (3) Devemos amar a DEUS e submeter-nos a Ele pela fé em CRISTO, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
Para termos sobre nós o cuidado de DEUS quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).
A VIDA DO APÓSTOLO PAULO “Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”
Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de JESUS. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10). Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia. Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de CRISTO, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica. Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século. Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas. A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista. Sua Juventude: Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo. A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela. Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma importante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas. Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado. O general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas (“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo. Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de JESUS, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina. O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em DEUS, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4). Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo” (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de DEUS, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co 4:9). Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”. Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo. Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele. Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo CRISTO”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8). B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice. Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano. Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade. A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado. Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina. C) De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1). Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo. A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas. Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei. Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.” Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária. Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com JESUS ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra. Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de JESUS de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de DEUS” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de DEUS e a devastava” (Gl 1:13). Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a CRISTO e seus seguidores. D) A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal. Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de CRISTO na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60). Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência. E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3). A Conversão: A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de CRISTO ainda eram considerados como seita herética. Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2). Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei. Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado. Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com DEUS? Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de DEUS e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do CRISTO vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou JESUS, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu. Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, DEUS restaurou a vista a Paulo.
PAULO, PRESO E JULGADO Os cristãos de Jerusalém ficaram felizes ao ouvir o relatório de Paulo sobre a divulgação da fé cristã. Contudo, alguns cristãos judeus duvidaram da sinceridade de Paulo. Para mostrar seu respeito pela tradição judaica, Paulo juntou-se a quatro homens que cumpriam um voto de nazireu no templo. Alguns judeus da Ásia agarraram Paulo e falsamente o acusaram de introduzir gentios no templo (At 21:27-29). O tribuno da guarnição romana levou Paulo em custódia para impedir um levante. Ao saber que Paulo era cidadão romano, o tribuno retirou-lhe as cadeias e pediu aos judeus que convocassem o Sinédrio para interrogá-lo. Paulo percebeu que a multidão enfurecida poderia matá-lo. Assim, ele disse ao Sinédrio que fora preso por ser fariseu e crer na ressurreição dos mortos. Esta afirmação dividiu o Sinédrio em suas facções de fariseus e saduceus, e o comandante romano teve de salvar Paulo de novo. Ouvindo dizer que os judeus tramavam uma emboscada contra Paulo, o comandante enviou-o de noite a Cesaréia, onde ficou guardado no palácio de Herodes. Paulo passou dois anos presos aí. Quando os acusadores de Paulo chegaram, acusaram-no de haver tentado profanar o templo e de ter criado uma revolta civil em Jerusalém (At 24:1-9). Félix, procurador romano, exigiu mais provas do tribuno em Jerusalém. Mas antes que estas chegassem, Félix foi substituído por um novo procurador, Pórcio Festo. Este novo oficial pediu aos acusadores de Paulo que viessem de novo a Cesaréia. Ao chegarem, Paulo fez valer os seus direitos como cidadão romano de apresentar seu caso perante César. Enquanto aguardava o navio para Roma, Paulo teve oportunidáde de defender a sua causa perante o rei Agripa II que visitava Festo. O capítulo 26 de Atos registra o discurso de Paulo no qual ele contou de novo os eventos de sua vida até aquele ponto. Festo entregou Paulo aos cuidados de um centurião chamado Júlio, que estava levando um navio carregado de prisioneiros para a cidade imperial. Após uma viagem acidentada, o navio naufragou na ilha de Malta. Três meses depois, Paulo e os demais prisioneiros tomaram outro navio para Roma. Os cristãos de Roma viajaram quase cinqüenta quilômetros para dar as boas-vindas a Paulo (At 28:15). Em Roma Paulo foi posto sob prisão domiciliar, e em At 28:30 lemos que ele alugou uma casa por dois anos enquanto aguardava que César ouvisse o seu caso. O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e executado.3 Dois livros escritos antes do ano 200 d.C. — a Primeira Epístola de Clemente e os Atos de Paulo — asseveram que isso aconteceu. Indicam que Paulo foi decapitado em Roma perto do fim do reinado do imperador Nero (c. 67 d.C.). A personalidade do Apostolo: As epístolas de Paulo são o espelho de sua alma. Revelam seus motivos íntimos, suas mais profundas paixões, suas convicções fundamentais. Sem a sobrevivência das cartas de Paulo, ele seria para nós uma figura vaga, confusa. Paulo estava mais interessado nas pessoas e no que lhes acontecia do que em formalidades literárias. A medida que lemos os escritos de Paulo, notamos que suas palavras podem vir aos borbotões, como no primeiro capítulo da carta aos Gálatas. As vezes ele irrompe abruptamente para mergulhar numa nova linha de pensamento. Nalguns pontos ele toma um longo fôlego e dita uma sentença quase sem fim. Temos em 2 Co 10:10 uma pista de como as epístolas de Paulo eram recebidas e consideradas. Mesmo seus inimigos e críticos reconheciam o impacto do que ele tinha para dizer, pois sabemos que comentavam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes.. (2 Co 10:10). Líderes fortes, como Paulo, tendem a atrair ou repelir os que eles buscam influenciar. Paulo tinha tanto seguidores devotados quanto inimigos figadais. Como conseqüência, seus contemporâneos mantinham opiniões variadíssimas a seu respeito. Os mais antigos escritos de Paulo antedata a maioria dos quatro Evangelhos. Refletem-no como um homem de coragem (2 Co 2:3), de integridade e elevados motivos (vv. 4-5), de humildade (v. 6), e de benignidade (v. 7). Paulo sabia diferençar entre sua própria opinião e o “mandamento do Senhor” (1 Co 7:25). Era humilde bastante para dizer “segundo minha opinião” sobre alguns assuntos (1 Co 7:40). Ele estava bem cônscio da urgência de sua comissão (1 Co 9:16-17), e do fato de não estar fora do perigo de ser “desqualificado” por sucumbir à tentação (1Co 9.27). Ele se recorda com pesar de que outrora perseguia a Igreja de DEUS (1Co 15.9). Leia o capítulo 16 da carta aos Romanos com especial atenção à atitude generosa de Paulo para com os seus colaboradores. Ele era um homem que amava e prezava as pessoas e tinha em alto apreço a comunhão dos crentes. Na carta aos Colossenses vemos quão afetivo e amistoso Paulo poderia ser, mesmo com cristãos com os quais ainda não se havia encontrado. “Gostaria, pois, que saibais, quão grande luta venho mantendo por vós. . . e por quantos não me viram face a face”, escreve ele (Cl 2:1). Na carta aos Colossenses lemos também a respeito de um homem chamado Onésimo, escravo fugitivo (Cl 4:9; Fm 10), que evidentemente havia acrescentado ao furto o crime de abandonar o seu dono, Filemom. Agora Paulo o havia conquistado para a fé cristã e o persuadira de voltar ao seu senhor. Mas conhecendo a severidade do castigo imposto aos escravos fugitivos, o apóstolo desejava convencer a Filemom a tratar Onésimo como irmão. Aqui vemos Paulo, o reconciliador. E tudo isso ele fez a favor de um homem que estava no degrau mais baixo da escada da sociedade romana. Contraste essa atitude com o comportamento do jovem Saulo guardando as vestes dos apedrejadores de Estevão. Observe quão profundamente Paulo havia mudado em sua atitude para com as pessoas. Nesses escritos vemos Paulo como amigo generoso, afetivo, um homem de grande fé e coragem— mesmo em face de circunstâncias extremas. Ele estava totalmente comprometido com CRISTO, quer na vida, quer na morte. Seu testemunho é profundamente firmado nas realidades espirituais: “Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12-13).
O Mundo do Novo Testamento http://www.vivos.com.br/164.htm
RESUMO RÁPIDO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 1. As aflições de Paulo. São conhecidas as aflições na vida de um verdadeiro servo de DEUS. Além de sofrer as aflições que a todos são comuns, passa pelas aflições de ser um representante legítimo de CRISTO na terra. Sua pregação ofende aos pecadores e os milagres de comprovação de sua pregação causam inveja nos religiosos. 2. Deixado por seus filhos na fé. O servo de DEUS muitas vezes pode passar por situações que provoquem medo nos demais crentes apenas nominais. A prisão de um servo de DEUS não deve ser colocada como algo inesperado ou vergonhoso, mas como dádiva de DEUS para aqueles que LHE são fiéis. Paulo foi abandonado por seus filhos na fé e por seus amigos, certamente por sua condição de prisioneiro do governo romano. embora, na verdade fosse "prisioneiro de CRISTO". 3. A tristeza do apóstolo. Paulo se sentia triste por não ver em seus discípulos o resultado de seu testemunho entre eles. Paulo os havia ensinado a ajudar aos necessitados, mas eles o haviam esquecido e esquecido até o que JESUS havia ensinado sobre a visita aos encarcerados. II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 1. Apesar da necessidade não satisfeita. Paulo não murmurava ou reclamada de sua situação, pois CRISTO o confortava, sua reclamação era da não real conversão de seus filhos na fé. 2. Livre da opressão da necessidade. Apesar dos sofrimentos Paulo se mantinha cheio do ESPÍRITO SANTO, não tinha mais as necessidades e anseios materialistas dos que viviam lá fora, na cadeia era mais livre do que os que viviam soltos, era mais feliz com a presença de JESUS do que os que lá fora viviam sem esperança. 3. Contente e fundamentado em CRISTO. Após saber da lembrança dos filipenses a seu respeito, pois haviam lhe enviado ajuda, Paulo se regozija por ter pensado erradamente sobre eles. Ainda suas mentes e corações estavam abertos a ação do ESPÍRITO SANTO e puderam se lembrar dele, provando assim que sua fé ainda estava ativada. A alegria de Paulo não era pela ajuda recebida, pois ele não estava ávido por bens materiais como os apóstolos de hoje, mas se alegrava pela fé ainda reinar nos corações dos filipenses. III. AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 1. Através das experiências. A experiência de Paulo com o sofrimento era tamanha que sua nova situação de prisioneiro lhe era mais dolorida pelo esquecimento por parte dos irmãos do que suas dores físicas, as quais não deveriam ser poucas devido a tantos açoites, murros, pontapés e apedrejamentos que sofreu por amor a CRISTO e sua obra. 2. Não pela autossuficiência. Paulo não se baseava em suas forças, pois já não as possuía, não se baseava em sua sabedoria, pois ali na cadeia de pouco lhe serviria; não se baseava em seu passado, pois dele se envergonhava. Paulo vivia agora a vida de CRISTO em si mesmo. As marcas de CRISTO estavam em seu corpo, as marcas invisíveis de seu apostolado estavam entranhadas em sua alma cansada. Restava aguardar o encontro com seu Mestre e Senhor. Os homens pouco poderiam fazer por ele, mas seu anseio maior era de ver o Mestre e estar com ELE para sempre. 3. Tudo posso naquele que me fortalece. Esta declaração de Paulo, ao contrário do que interpretam os que querem viver um evangelho de libertinagem, é resultado de uma vida consagrada ao Senhor JESUS, uma vida de sofrimento, angústias, dores, as quais são impostas àqueles que querem viver piamente e resolutamente o evangelho legítimo. INTERAÇÃO Professor, chegamos ao final de mais um trimestre, este foi um pouquinho mais longo devido o fato do ano ser bissexto e ganharmos mais uma lição. Vivemos tempos onde somos diuturnamente tentados a trocarmos a essência do verdadeiro Evangelho pela artificialidade das mensagens que nos são convidativas. Prega-se o fim do sofrimento em detrimento do sofrimento por CRISTO; o antropocentrismo em detrimento do cristocentrismo; o triunfalismo em detrimento da simplicidade de CRISTO JESUS. Mas, somos convidados, mesmo em tempos difíceis, prezado professor, a não perdermos de vista a simplicidade e o equilíbrio do Evangelho. Por isso, tende bom ânimo! Porque Ele, JESUS CRISTO, venceu o mundo! OBJETIVOS- Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Descrever as aflições da vida do apóstolo Paulo. Explicar como se contentar em CRISTO apesar das necessidades. Saber que precisamos amadurecer pela suficiência de CRISTO, o nosso Senhor. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Prezado professor, antes de iniciar a lição de hoje, faça uma revisão dos temas estudados neste trimestre. A revisão do conteúdo programático das lições é muito importante para você concluir as lições. O objetivo do trimestre foi demonstrar ao aluno que, apesar dos percalços da vida, é possível ter uma vida plena da graça de DEUS. Após a revisão das lições, inicie a última aula explicando aos alunos que, apesar dos sofrimentos cotidianos, como na vida de Paulo, podemos desfrutar da graça e do amor de DEUS respectivamente. Não esqueça de agradecer a DEUS pela conclusão de mais um trimestre. RESUMO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 1. As aflições de Paulo. 2. Deixado por seus filhos na fé. 3. A tristeza do apóstolo. II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 1. Apesar da necessidade não satisfeita. 2. Livre da opressão da necessidade. 3. Contente e fundamentado em CRISTO. III. AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 1. Através das experiências. 2. Não pela autossuficiência. 3. Tudo posso naquele que me fortalece. SINÓPSE DO TÓPICO (1) A provação do apóstolo dos gentios é assim sintetizada: o homem que perseguia os cristãos é perseguido; aquele que afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida. SINÓPSE DO TÓPICO (2) Apesar de muitas vezes o apóstolo Paulo não ter suas necessidades satisfeitas, ele se viu livre da opressão da necessidade, contentando-se em JESUS CRISTO SINÓPSE DO TÓPICO (3) Através das experiências obtidas na vida cristã, não nos tornamos autossuficientes, mas amadurecemos pela suficiência de CRISTO. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico "O consolo divino e o consolo comunitário Paulo enfatiza o conceito de consolo. 'O DEUS de toda a consolação' (2 Co 1.3). DEUS Pai não é apenas um DEUS que se compadece de nós nas nossas tribulações, mas aquEle que alivia nossos sofrimentos com o bálsamo de consolação do seu ESPÍRITO (Is 40.1; 66.13). A força da palavra consolo está no termo grego parák[l]etos utilizado em o Novo Testamento em referência à pessoa do ESPÍRITO SANTO, como 'o outro consolador' prometido por JESUS, antes de ascender ao seu lugar no céu (Jo 14.16; 16.13,14). No versículo 4, Paulo dá um caráter bem pessoal com a frase: 'Aquele que nos consola' referindo-se especialmente à sua experiência pessoal vivida naqueles dias com as perseguições e calúnias contra a sua pessoa. Tanto ele quanto seus companheiros de ministério tinham passado por tribulações no mundo, mas tinham também o consolo e a paz de CRISTO JESUS (Jo 14.27; 16.33). Na sequência do versículo 4, Paulo diz que o consolo que recebemos de DEUS em meio às tribulações tem por objetivo servir de bênçãos para nós mesmos, que aprendemos a lidar com as circunstâncias, e nos tornar canais de consolo para outros. Na verdade, esse texto nos fala da responsabilidade do crente em relação aos seus irmãos em CRISTO, quando enfrentam tribulações" (CABRAL, Elienai. A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Coríntios. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.36). VOCABULÁRIO Gélida: Extremamente fria; gelada, glacial. Abrolhos: Espinho de qualquer planta. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA CABRAL, Elienai. A Defesa do Apostolado de Paulo: Estudo na Segunda Carta aos Coríntios. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 51, p.42.
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 14, A VIDA PLENA NAS AFLIÇÕES Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2012 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas TEXTO ÁUREO 1- Complete? "Sei estar _____________________ e sei também ter ______________________________; em toda a maneira e em todas as coisas, estou _____________________________, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas __________________________________ que me fortalece" (Fp 4.12,13). VERDADE PRÁTICA 2- Complete? As ________________________________ levam-nos a _______________________________ em CRISTO, capacitando-nos a desfrutar de uma vida ____________________________________ plena. COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 3- Existe a possibilidade de, apesar das angústias e lutas, vivermos de forma plena? ( ) Não, pois seria impossível viver feliz cheio de problemas. ( ) O servo de DEUS pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos cotidianos. ( ) Com nossa mente e coração firmados no Eterno, Ele nos conduzirá, pelo seu poder e graça, ao deleite das suas promessas. I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA 4- Quem foi, depois de JESUS, no Novo testamento, uma das pessoas mais experimentadas no sofrimento por amor a DEUS? ( ) Certamente foi Jó. ( ) Certamente foi Paulo. ( ) Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria "suportar os aguilhões". ( ) O Meigo Nazareno revelara a Ananias a dolorosa experiência paulina: "E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome". ( ) Ao longo do Novo Testamento, o apóstolo dos gentios é provado de várias formas. ( ) O homem que perseguia os cristãos se torna perseguido; aquele que os afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida. ( ) Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria "recalcitrar contra os aguilhões". 5- Como foi o Apóstolo Paulo deixado por seus filhos na fé? ( ) "Bem sabes isto: que os que estão na Galácia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Demas e Filo".. ( ) "Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes".. ( ) Após uma prática intensa de implantação de igrejas locais - discipulado, formação de liderança nativa e defesa do Evangelho - comunidades inteiras foram atendidas pelo trabalho de um verdadeiro apostolado. ( ) Não obstante, Paulo sente-se abandonado por seus irmãos de caminhada. ( ) Prisioneiro de Roma, é inimaginável a tristeza do apóstolo nesse momento de solidão. 6- Como foi a tristeza do apóstolo dos gentios e o que aprendemos disso? Complete Paulo sente a dor do _______________________________, da _______________________________ e da perda quando pede a Timóteo: "Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me ___________________________ amando o presente século [...] Só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9,11). O quadro da vida de Paulo mostra-nos como podemos ser vítimas do desamparo, da traição e do abandono na __________________________ cristã. Esse fato não acontece apenas com pessoas não crentes. Aconteceu com Paulo! Pode acontecer com você também! Mas, onde está a sua esperança? Em quem ela se fundamenta? As respostas a essas perguntas podem, ou não, mudar o __________________________ de sua vida cristã (Mt 7.14; 2 Tm 2.4). II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO 7- Apesar da necessidade não satisfeita, como era a vida de Paulo? ( ) A experiência paulina conforta-nos a viver um Evangelho que prioriza a uma vida de "mar de rosas". ( ) A prisão gélida onde Paulo foi encerrado expressa o estado da completa falta de dignidade humana em que ele encontrava-se. ( ) Apesar de receber apoio das igrejas locais, nem sempre o apóstolo dos gentios teve suas necessidades satisfeitas. ( ) Por isso, dizia ele estar escrevendo em meio a muitos sofrimentos, angústias e com muitas lágrimas. ( ) A experiência paulina desafia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão de uma vida de "mar de rosas". ( ) Antes, desafia-nos a viver a realidade dos "espinhos" e "abrolhos" que não poucas vezes "ferem-nos a carne". ( ) Todavia, a graça de CRISTO é-nos suficiente para que, mesmo não tendo as necessidades satisfeitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em DEUS. 8- Como aprendemos de Paulo a sermos maduros e livres da opressão da necessidade? ( ) Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos Gálatas, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade estavam felizes. ( ) Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos filipenses, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade lembravam-se dele. ( ) Esse fato denota a maturidade do apóstolo em CRISTO mesmo no sofrimento do cativeiro. ( ) Como Paulo, devemos regozijar-nos no Senhor em meio às aflições e aos sofrimentos da vida. ( ) Embora esta nos assole o coração, ainda assim esperamos em DEUS e alegramo-nos nEle, que é a nossa esperança. 9- Apesar de tudo vemos o apóstolo Paulo contente e fundamentado em CRISTO. Complete: O apóstolo dos gentios agradece aos filipenses pelas _____________________________ e generosidade praticadas em seu favor (Fp 4.14). No entanto, embora carente, a alegria do apóstolo pela oferta recebida não demonstra o _________________________________ de alguém necessitado por ________________________________, antes, evidencia a suficiência de CRISTO representada através do _________________________ da igreja de Filipos (4.18). Outro destaque nesse episódio é o regozijo de Paulo pela ________________________________ cristã dos filipenses. Ele atestara que, a seu exemplo, essa igreja encontrava-se edificada em CRISTO (1.3-6). A alegria de Paulo não estava na oferta recebida, mas no contentamento que desfrutava em CRISTO JESUS, nos momentos de aflições, e em ver a __________________________________ da igreja filipense. III. AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO 10- Como foi o amadurecimento de Paulo através de suas experiências? ( ) O sofrimento faz-nos ser purificados de nossos pecados. ( ) "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade". ( ) Em Romanos 5.3-5 o apóstolo Paulo descreve o processo da maturidade cristã que o Senhor espera de seus servos: a tribulação produz a paciência; a paciência, a experiência; a experiência, a esperança; a esperança, a certeza. ( ) A vida de Paulo nos ensina que a provação na vida do servo de DEUS forjará uma pessoa melhor, mais crente em JESUS e fiel a DEUS. ( ) O sofrimento faz-nos constatar o quanto dependemos do Senhor. ( ) Nada melhor do que crescermos em DEUS, e diante dos homens, com as nossas próprias experiências! 11- Como é o amadurecimento em nossa falta de autossuficiência? Complete: Passar pelas experiências angustiosas da vida só revela o quanto somos _____________________________________ do Altíssimo. Se não fosse por obra e graça de DEUS não desfrutaríamos a sua doce __________________. Como explicar a solidez da fé de uma mãe que perdeu seu filho; da esposa que, de forma trágica, viu a vida do seu cônjuge se esvair; do pai de família que, da noite para o dia, veio a perder todos os bens materiais; mas, ao mesmo tempo, podem dizer: O Senhor o deu e o __________________________________; bendito seja o nome do Senhor! (Jó 1.21). Muitos outros exemplos podem ser lembrados, mas nessa oportunidade, destacamos o quanto somos finitos, limitados e ______________________________________ na hora da aflição da vida. Há, porém, um lugar de ______________________________ nos dias de tribulação: o esconderijo do Altíssimo. Pelo qual, podemos dizer: "Ele é o meu DEUS, o meu _______________________________________, a minha fortaleza, e nele confiarei" (Sl 91.2). 12- O que revela a expressão "Tudo posso naquele que me fortalece"? ( ) Verdadeiramente podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece", pois fomos chamados para sermos felizes e vivermos na bonança. ( ) Essa expressão revela o contentamento de Paulo e a sua verdadeira fonte: JESUS CRISTO. ( ) Infelizmente, a expressão paulina tem sido mal interpretada. ( ) O texto não mostra nada além da maturidade que o apóstolo adquiriu. ( ) Após, e durante todo o sofrimento por amor a CRISTO, o apóstolo pôde regozijar-se, não pela autossuficiência, mas pela confiança em CRISTO, nosso Senhor. ( ) Diante de toda a provação e sofrimento, o Pai Celestial pode nos dar a sua graça para suportar as aflições do mundo. ( ) Verdadeiramente podemos dizer: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece". CONCLUSÃO 13- Complete: Querido irmão e prezada irmã, jamais foi nossa intenção, nesse trimestre, desenhar para você um quadro ___________________________ da vida, dizendo: "Você não mais sofrerá, nem ficará doente ou muito menos morrerá". Não! Tais falácias não são promessas ______________________________. JESUS nunca usou desses subterfúgios para lidar com os problemas existenciais dos seus discípulos. Nós, segundo o seu exemplo, temos a obrigação de dizer ao povo de DEUS que no mundo teremos _________________________________ (Jo 16.33). Mas Ele venceu o mundo e, por isso, devemos ter bom ________________________________. É perfeitamente possível desfrutar a paz do Senhor no momento de ___________________________________ e sofrimento. Por isso, tenha a paz em DEUS, que excede todo entendimento, e bom ânimo em CRISTO! Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Amém! RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD