LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE
Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
A Verdadeira prosperidade - A vida cristã abundante
Comentários da revista da CPAD: Pr. José Gonçalves Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, ilustrações, questionários e videos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva QUESTIONÁRIO
TEXTO ÁUREO “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Quatro pontos importantes que precisamos aprender desta passagem (Dennis Downing): 1. Nem tudo que eu quero, eu posso.
2. Nem tudo que eu posso, eu devo.
3. Nem tudo que eu posso, eu faço.
4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso. VERDADE PRÁTICA A satisfação e a suficiência do crente vêm de CRISTO e independem da abundância ou da escassez de bens materiais. LEITURA DIÁRIA Segunda - Fp 4.12 - A suficiência de CRISTO em meio à escassez Terça - Fp 4.14 - O auxílio é bem-vindo na necessidade Quarta - Fp 2.30 - Suportando aflições pela obra de CRISTO Quinta - Fp 4.15 - A suficiência de CRISTO em atos de generosidade Sexta - Fp 4.18 - Generosidade como sacrifício a DEUS Sábado - Fp 4.2 - A suficiência de CRISTO através da unidade LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 4.10-19. 10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. 11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. 12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. 13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece. 14 - Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição. 15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. 16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica. 17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. 18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a DEUS. 19 - O meu DEUS, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por CRISTO JESUS. 4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que DEUS nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em CRISTO (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de CRISTO que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de CRISTO.
4.13 POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE... O poder e a graça de CRISTO permanecem no crente para capacitá-lo a fazer tudo quanto Ele o mandou fazer.
4.16 MANDASTES O NECESSÁRIO. A igreja filipense era uma igreja missionária, que supria as necessidades de Paulo durante suas viagens (1.4,5; 4.15-17). Sustentar os missionários no seu trabalho em prol do evangelho, é obra dignificante e aceita por DEUS, "como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível" a Ele (v. 18). Por isso, aquilo que damos para o sustento do missionário fiel, é considerado oferta apresentada a DEUS. Tudo que é feito a um dos irmãos, por pequeno que seja, é feito como ao próprio Senhor (Mt 25.40).
4.19 SUPRIRÁ TODAS AS VOSSAS NECES-SIDADES. Paulo enfatiza o cuidado amoroso de DEUS Pai pelos seus filhos. Ele suprirá todas as nossas necessidades (materiais e espirituais), à medida que as apresentarmos diante dEle. O suprimento das nossas necessidades vem "por CRISTO JESUS". Somente em união com CRISTO e na comunhão com Ele é que podemos experimentar o provimento da parte de DEUS. Entre as muitas promessas das Escrituras que confere esperança e encorajamento ao povo de DEUS, no tocante ao seu cuidado, provisão e socorro, temos: Gn 28.15; 50.20; Êx 33.14; Dt 2.7; 32.7-14; 33.27; Js 1.9; 1 Sm 7.12; 1 Rs 17.6,16; 2 Cr 20.17; Sl 18.35; 23; 121; Is 25.4; 32.2; 40.11; 41.10; 43.1,2; 46.3,4; Jl 2.21-27; Ml 3.10; Mt 6.25-34; 14.20;
23.37; Lc 6.38; 12.7; 22.35; Jo 10.27,28; 17.11; Rm 8.28,31-39; 2 Tm 1.12; 4.18; 1 Pe 5.7. Palavra Chave - Suficiência: Quantidade que basta para suprir todas as nossas necessidades. BEP - CPAD A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO. A revelação bíblica demonstra que a providência de DEUS não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído. (1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de DEUS. (2) DEUS permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a DEUS, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). DEUS pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, DEUS estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20). (3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16).
Dizer que DEUS permite o sofrimento não significa que DEUS origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. DEUS nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13; Rm 8.28.
O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA. O crente para usufruir os cuidados providenciais de DEUS em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela. (1) Ele deve obedecer a DEUS e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a DEUS, mediante sua vida de obediência, DEUS o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio JESUS desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a DEUS e fugir para o Egito (ver Mt 2.13). Aqueles que temem a DEUS e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que DEUS endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7). (2) Na sua providência, DEUS dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de DEUS para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24). (3) Devemos amar a DEUS e submeter-nos a Ele pela fé em CRISTO, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28).
Para termos sobre nós o cuidado de DEUS quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em DEUS, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3).
Carta do apóstolo Paulo aos Filipenses (Pr.Odilon dos Santos Pereira-http://www.bsnet.com.br/usr/odilonsp/Filipenses.html-) A cidade de Filipos – Era uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e Europa. O apóstolo Paulo visita Filipos pela primeira vez, por ocasião de sua Segunda viagem missionária, como descrito em Atos 16. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali, em Filipos, as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipos tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu". "De noite apareceu a Paulo esta visão: estava ali em pé um homem da Macedônia, que lhe rogava: Passa à Macedônia e ajuda-nos. E quando ele teve esta visão, procurávamos logo partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciarmos o evangelho. Navegando, pois, de Trôade, fomos em direitura a Samotrácia, e no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade desse distrito da Macedônia, e colônia romana; e estivemos alguns dias nessa cidade." (Atos 16:9-12) A igreja em Filipos cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo. Paulo escreve esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de Deus. A igreja de Filipos amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal. "Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus." (4:18) Características da carta – Notamos três características principais nesta carta. Primeiramente, é uma carta bem pessoal, indicando a profundidade da amizade e fraternidade entre o apóstolo e a igreja. Outra marca desta carta é a centralidade da pessoa de Jesus Cristo e o Seu senhorio. Nesta carta temos um dos mais belos hinos sobre a humilhação e exaltação de Cristo como Senhor absoluto. "Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Filip. 2:5-11) Mas, sem dúvida, uma outra grande característica de Filipenses é o destaque que o apóstolo dá ao gozo reinante no seu coração, apesar de estar ele em circunstâncias humanas tão tristes na prisão. Só Deus pode, pelo Seu Espírito, colocar "alegria" no coração de Seus servos em "qualquer tempo" e sob "quaisquer circunstâncias". A nota dominante – Esta é a mais "alegre" carta do Novo Testamento. Do início ao final a alegria é a nota dominante. Alegria (CHARA) aparece 5 vezes. "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com ALEGRIA" (1:4) "E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para vosso progresso e GOZO na fé" (1:25) "Completai o meu GOZO, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa" (2:2) "Recebei-o, pois, no Senhor com todo o GOZO, e tende em honra a homens tais como ele" (2:29) "Portanto, meus amados e saudosos irmãos, minha ALEGRIA e coroa, permanecei assim firmes no Senhor, amados." (4:1) O verbo regozijai-vos (CHAIREIN) onze vezes: "Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me REGOZIJO, sim, e me REGOZIJAREI" (1:18) "Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, FOLGO e me REGOZIJO com todos vós" (2:17) "E pela mesma razão FOLGAI vós também e REGOZIJAI-VOS comigo." (2:18) "Por isso vo-lo envio com mais urgência, para que, vendo-o outra vez, vos REGOZIJEIS, e eu tenha menos tristeza." (2:28) "Quanto ao mais, irmãos meus, REGOZIJAI-VOS no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança." (3:1) "REGOZIJAI-VOS sempre no Senhor; outra vez digo, REGOZIJAI-VOS." (4:4) "Ora, muito me REGOZIJO no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade." (4:10). Carta aos Filipenses - Autor: Paulo - Data: Cerca de 61 dC Antecedentes
At 16.12-40 registra a fundação da igreja de Filipo. Paulo estabeleceu a igreja durante sua segunda viagem, por volta de 51 dC. Desde o começo, a igreja apresentava um forte zelo missionário e era constante em seu apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2Co 11.8-9). Paulo desfrutou de uma amizade mais próxima com os filipenses do que com qualquer outra igreja. Ocasião e Data
É mas provável que Paulo tenha escrito esta carta durante sua primeira prisão romana, por volta de 61 dC, para agradecê-los pela contribuição que tinha recebido deles. Ele também elogiou calorosamente Epafrodito, que tinha trazido a doação de Filipos e quem Paulo estava enviando de volta. Características
Em muitos aspectos, esta é a mais bela cara de Paulo, cheia de ternura, calor e afeição. Seu estilo é espontâneo, pessoal e informal, apresenta-nos um diário íntimo das próprias experiências espirituais de Paulo.
A nota dominante por toda a cara é a alegria triunfante. Paulo, embora prisioneiro, era muito feliz, e invocava seus leitores para sempre regozijarem em Cristo. É uma carta ética e prática em sua ênfase e está centralizada em Jesus. Para Paulo, Cristo era mais do que um exemplo; ele era a própria vida do apóstolo. Conteúdo
A mensagem permanente dos filipenses diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição.
A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs. Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23)
A alegria apresentada em filipenses envolve uma expectativa ávida da volta eminente de Cristo. O fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas cinco referências à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5).
Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele começa a carta agradecendo aos filipenses pro sua parceria na propagação do evangelhos através de suas ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu espírito de comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a alegria cristã é uma conseqüência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo. Cristo Revelado
Para Paulo, cristo é a soma e a substancia da vida. Pregar Cristo era sua grande paixão; conhece-lo era sua maior aspiração; sofrer por ele era um privilégio. Seu principal desejo para seus leitores era de que eles pudessem ter a mente de Cristo. Para sustentar sua exortação de humildade, o apóstolo descreve a atitude de Cristo, que renuncia à glória dos céus para sofrer e morrer por nossa salvação (2.5-11). Ao fazê-lo, ele apresenta a declaração mais concisa do NT em relação à pré-existência, à encarnação e à exaltação de Cristo. São realçadas tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo. O Espírito Santo em Ação
A obra do Espírito em três áreas é mencionada na carta. Primeiro, Paulo declara que o Espírito de Jesus direcionará a realização do propósito de Deus em sus própria experiência (1.19). O Espírito Santo também promove unidade comunicação com o corpo de Cristo (2.1). A participação comum nele cria uma unidade de propósito e mantém uma comunidade de amor. Então, em contraste com a observância ritual inerte dos formalistas, o Espírito Santo inspira e direciona o louvor dos verdadeiros crente (3.3) Esboço de Filipenses Introdução 1.1-11 = Salvação 1.1-2 = Ação de graças 1.3-8 = Oração 1.9-11 I. Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26 Avançaram o evangelho 1.12-18 = Garantiram a bênçãos 1.19-21 = Criaram um dilema para Paulo 1.22-26 II. Exortações 1.27-2.18 Vida digna do evangelho 1.27-2.4 = Reproduzir a mente de Cristo 2.5-11 = Cultivar a vida espiritual 2.12-13 = Cessar com murmúrios e questionamentos 2.14-18 III. Recomendações e planos pra os companheiros de Paulo 2.19-30 Timóteo 2.19-24 = Epafrodito 2.25-30 = IV. Advertências contra o erro 3.1-21 Contra os judaizantes 3.1-6 = Contra o sensualismo 3.17-21 = Conclusão 4.1-23 = Apelos finais 4.1-9 = Reconhecimento das dádivas dos filipenses 4.10-20
Saudações 4.21-22 = Bênção 4.23
Fonte: Bíblia Plenitude INTERAÇÃO “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Com certeza este é um dos textos mais conhecidos e citados das Escrituras Sagradas. Todavia, na maioria das vezes é mencionado de forma equivocada, fora do seu contexto. Paulo escreveu à igreja de Filipos quando se encontrava preso em Roma. Ele queria agradecer os irmãos filipenses pela oferta generosa que eles haviam enviado. O apóstolo dos gentios estava atravessando um momento difícil, todavia, ele conforta os irmãos mostrando que durante seu ministério aprendeu tanto a ter fartura como a padecer necessidades. Os adeptos da Teologia da Prosperidade tomam esse texto fora do seu contexto e utilizam-no indevidamente, fazendo com que muitos crentes acreditem que podem possuir o que quiserem, já que é DEUS quem lhes garante isso. OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se de que a prosperidade também ocorre na adversidade. Reconhecer que a prosperidade fundamenta-se na dependência de DEUS. Identificar a unidade e a solidariedade como fundamentos necessários para a prosperidade. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Professor, reproduza no quadro de giz o esquema abaixo. Utilize o quadro para explicar aos alunos que Paulo padeceu muitas necessidades. Ele experimentou a dor, o sofrimento e a escassez. Os sofrimentos fortaleceram a sua fé e o seu caráter. Por isso, o Senhor não o livrou de tais padecimentos, todavia, Ele o fortaleceu e o capacitou para enfrentar todos os momentos difíceis com coragem. RESUMO DA LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE O contentamento do crente não depende da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em CRISTO. 1. Escassez e abundância. 2. Perseguição e rejeição. II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE Ser próspero é permanecer humilde em toda e qualquer situação. 1. O exemplo de Paulo. 2. O exemplo de CRISTO. III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE O crente, seja ele financeiramente rico ou pobre, deve sempre depender do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. Dividir com outros o que recebemos do Senhor é o segredo de todo crente verdadeiramente próspero. Nossa suficiência vem do Pai Celeste. 1. Amor e caridade. 2. Provisão e gratidão. 3. A comunhão e a sã doutrina. VOCABULÁRIO Coesa: Relativo a coesão; atração; unidade.
Escapismo: Fuga da realidade.
Exótica: Esquisito, excêntrico.
Mantra: Palavras pronunciadas em forma ritualística ou musical com finalidade mágica.
Masmorra: Prisão subterrânea. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Exegético “Compromisso com o contentamento (Fp 4.10-13) [...] Nos versos 11-14, Paulo ressalta ser livre da opressão da necessidade. Sua alegria não se deve a ter suas necessidades satisfeitas, mas ao fato de que a preocupação dos filipenses está fundamentada no Senhor. O relacionamento de Paulo com DEUS tem-no conduzido a um senso de contentamento que transcende sua circunstância imediata. Paulo experimentou tanto a necessidade quanto a abundância. (A palavra usada para ‘necessidade’ aqui, é a mesma para a humilhação de CRISTO no capítulo 2.8 de Filipenses; mas, devido a este contexto, provavelmente se refere à privação econômica). Ele então emprega dois conjuntos de verbos contrastantes para mostrar os extremos através dos quais experimentou contentamento: quando estava bem alimentado, quando teve fome, quando viveu períodos de abundância e quando padeceu necessidades. Através de todas estas situações, descobriu o segredo do contentamento. Em uma conclusão triunfal, no verso 13 revela a sua principal fonte de contentamento: ‘Posso todas as coisas, naquele que me fortalece’. Este contexto do verso tem sido frequentemente transgredido, e esta verdade tem sido colocada a serviço de extravagâncias caprichosas. O apóstolo está claramente se referindo à grande variedade de suas próprias experiências (Fp 4.12)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.1313). QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 7, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 1º TRIMESTRE DE 2012 Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas. TEXTO ÁUREO 1- Complete: “_________________________ todas as coisas _______________________ que me _____________________________” (Fp 4.13). VERDADE PRÁTICA 2- Complete: A satisfação e a suficiência do __________________________ vêm de _____________________ e independem da abundância ou da escassez de bens _______________________. COMENTÁRIO - introdução 3- O que muitos falsos mestres e doutores interpretam, dentro da passagem de Fp 4.13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”? ( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir todas as bênçãos espirituais, pois Deus o apoiará em todas as circunstâncias. ( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, dependendo totalmente de Deuspara isso. ( ) Fora de seu contexto e, extravagantemente, ensinam que o crente pode possuir o que quiser e fazer o que bem entender, pois Deus o apoiará em todas as circunstâncias. I. PROSPERIDADE NA ADVERSIDADE 4- O que realmente quis dizer o apóstolo Paulo sobre sua declaração em Fp 4.13: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”? Complete: Antes de mais nada, Paulo declara sua total ____________________________ de Cristo em todas as circunstâncias: “Sei estar abatido e sei também ter ___________________________; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Nesse versículo, o apóstolo deixa bem claro que, embora já houvesse experimentado escassez e abundância, jamais deixou de _________________________ em Deus. Sejam quais fossem as circunstâncias, o Senhor Jesus era a sua contínua __________________________. É por isso que, nEle, o apóstolo podia _____________________________ as coisas. 5- Por que, se alguém quiser justificar a Teologia da Prosperidade com base na vida de Paulo, perde o seu tempo? ( ) Porque Paulo iniciou o seu ministério muito pobre e dependendo da Igreja e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma. ( ) Porque Paulo não ficou rico no seu exercício ministerial. Pelo contrário. ( ) Porque Paulo iniciou o seu ministério fazendo tendas e terminou a sua carreira em uma prisão em Roma. ( ) Porque Paulo, no final de seus dias, precisou que Timóteo lhe enviasse uma capa, para se aquecer no cárcere. ( ) Porque para Paulo seu contentamento não dependia da abundância ou da escassez de bens materiais, mas da suficiência em Cristo. 6- Olhando para Paulo, o que evidencia uma grande verdade: - a alegria do cristão independe de circunstâncias, pois é a demonstração da verdadeira paz com Deus? ( ) A prisão do apóstolo estava sendo uma preocupação geral dos cristãos que se convertiam. ( ) Apesar de Paulo haver escrito a Epístola aos Filipenses durante o seu encarceramento, impressiona-nos ver-lhe a alegria e o regozijo. ( ) A prisão do apóstolo estava sendo uma fonte de bênçãos para o progresso do Evangelho assim como fora a sua liberdade. ( ) O importante para ele é que o Senhor Jesus fosse exaltado através do seu testemunho, ainda que de dentro de uma masmorra. 7- O que prevalece, no apóstolo Paulo? ( ) Não vemos Paulo louvando a Deus pela sua capacidade de se manter firme ante tantas adversidades. ( ) Não vemos, em Paulo, um escapismo triunfalista que nega o sofrimento na vida do crente através de uma irresponsável e leviana confissão: “Tudo posso, tudo posso”. ( ) Não vemos Paulo lamentando-se por haver Deus permitido fosse ele encarcerado, prevalece nele o contentamento em todas as coisas.. II. PROSPERIDADE NA HUMILDADE 8- Qual o exemplo de Paulo quanto à prosperidade atrelada à humildade? Complete: Ao demonstrar ________________________, independentemente das circunstâncias, Paulo não manifesta orgulho. Na realidade, o apóstolo demonstra que a sua felicidade era o resultado de sua total __________________________ de Deus. Infelizmente, a declaração do “tudo posso” transformou-se, para muitos, em uma chave _________________________ para conquistar tudo o que desejam, a fim de se sentirem pequenos deuses. O texto de Filipenses contrapõe-se a esse comportamento (Fp 2.4). Não podemos concordar com uma prosperidade que fomenta a soberba. A declaração paulina, longe de engrandecer-nos, deve _____________________-nos de tudo, para que tenhamos a verdadeira riqueza: a suficiência divina! 9- Qual o exemplo de Cristo quanto à prosperidade atrelada à humildade? Complete: O maior exemplo de _________________________, para o apóstolo, não era ele, mas Cristo Jesus que, mesmo sendo Deus, fez-se homem, assumindo a forma de ________________________ (Fp 2.5-7). A encarnação, ao invés de lhe diminuir a _______________________, acrescentou-lhe a humanidade. Ele não perdeu os atributos divinos, mas se esvaziou de sua ________________________ para que, com Ele, fôssemos glorificados (Jo 17.5). Caia por terra toda a ostentação. Pois o Filho de Deus, embora ______________________________ e dono de todo o Universo, fez-se pobre por amor a nós (Fp 2.6; 2 Co 8.9). III. PROSPERIDADE NA CARIDADE E NA UNIDADE 10- Em Filipenses 1.9, Paulo destaca o caráter dos irmãos de Filipos que, sensibilizados com a sua situação, resolveram ajudá-lo generosamente (Fp 4.15). Qual o modelo de prosperidade ensinado por Paulo? ( ) Atualmente, prosperidade significa total dependência de Deus. ( ) O modelo de prosperidade ensinado por Paulo é o mesmo adotado hoje. ( ) O modelo de prosperidade ensinado por Paulo nada tem com o adotado hoje. ( ) Atualmente, prosperidade significa, entre outras coisas, independência de Deus. ( ) Paulo demonstra que o crente, seja rico, seja pobre, sempre dependerá do Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer. ( ) Toda a suficiência vem do Pai Celeste. 11- Dentro do assunto provisão e gratidão, qual a análise que podemos fazer de “tudo posso” de Paulo em Filipenses 4.13 à luz do que ele disse no versículo 11? ( ) O apóstolo revela ter aprendido a estar contente somente na abundância. ( ) O apóstolo revela ter aprendido a estar contente quer na necessidade, quer na abundância. ( ) Ele demonstra, assim, que toda a nossa suficiência acha-se em Deus e não em nós mesmos. 12- De que maneira Paulo recebe a oferta lhe enviada pelos Filipenses? ( ) Paulo recebe a oferta, mas diz não precisar dela, pois tinha tudo que necessitava. ( ) Ao invés de lamentar-se, recebe a oferta que os filipenses lhe enviaram como um “sacrifício agradável e aprazível a Deus”. ( ) Paulo sabia que o Senhor amparava-o através dos crentes de Filipos. E nem por isso ele se sentia menos próspero. 13- Qual ensinamento que se sobressai na Epístola aos Filipenses? ( ) A prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão dos irmãos. ( ) A real felicidade fundamenta-se tanto em nosso relacionamento com Deus quanto com o próximo. ( ) A prosperidade genuinamente bíblica consolida-se na unidade e na comunhão do Espírito Santo. 14- Qual a advertência de Paulo quanto aos maus obreiros (Fp 3.2)? ( ) As heresias e modismos em nada interferem no avivamento das igrejas. ( ) Uma igreja biblicamente próspera não somente mantém-se coesa internamente, mas também se guarda das intrusões externas. ( ) As heresias e modismos estão enfermando igrejas e desviando muitos crentes da verdade. ( ) Lembremo-nos de que a prosperidade bíblica é decorrente da sã doutrina. CONCLUSÃO 15- Complete: Por conseguinte, o “tudo posso” do apóstolo Paulo revela nossa total e completa _________________________ de Deus. Sendo um homem dependente de Deus, o apóstolo não moldava a sua vida pelas ___________________________. Cristo era o centro de sua _____________________________. O mesmo Deus que o fortalecia na abundância, também o sustentava na escassez. Dessa forma, afirmemos com segurança e ousadia: “Tudo _____________________ naquele que me fortalece!”. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994. McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994. Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
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Romeiro, Paulo - Decepcionados com a graça : esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal / Paulo Romeiro. — São Paulo : Mundo Cristão, 2005. Ari Pedro ORO, Igreja Universal do Reino de DEUS: Os novos conquistadores da fé, p. 32,33. V. tb. entrevista sobre o mesmo tema na revista Eclésia, dezembro de 2003, p. 18. Paulo ROMEIRO, Super Crentes e Evangélicos em crise.
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Benjamin F. GUTIÉRREZ e Leonildo S. CAMPOS, Na força do ESPÍRITO, p. 286. Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD Livro Jó - Claudionor De Andrade - CPAD Introdução e Comentários de Francis I.Andersen - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - S.Paulo - SP Impressão 05/1996 - http://www.vidanova.com.br/ www.estudosbiblicos.com.br MURPMY, R. E. – Jó e Salmos. Encontros e Confrontos com DEUS, Ed Paulinas, 1985. Mateus, introdução e comentário - Série cultura bíblica - R. V. G. Tasker - Editora: Vida Nova http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao07-pd-apromessadaverdadeprosperidade.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-heresias-ateologiadaprosperidade.htm http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/jolicao9bildadeteologiaprosperidade.htm
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