Escrita Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não se Curvarão ao
Anticristo, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
Pr. Joá Caitano – Assembleia de DEUS Vitória em CRISTO - RJ
Pastor missionário; Professor de Teologia; Pesquisador profético;
Conferencista bíblico; Escatólogo cristão; Autor de várias obras.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Apocalipse 7.4-8; Apocalipse 14.1,3
Apocalipse 7.4-8
4- E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e
quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.
5- Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados: da tribo de Rúben,
doze mil: da tribo de Gade, doze mil:
6- Da tribo de Aser; doze mil: da tribo de Naftali, doze mil: da
tribo de Manassés, doze mil:
7- Da tribo de Simeão, doze mil: da tribo de Levi, doze mil: da
tribo de Issacar, doze mil:
8- Da tribo de Zabulom, doze mil: da tribo de José, doze mil: da
tribo de Benjamim, doze mil.
Apocalipse 14.1,3
1- E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte de Sião, e
com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome
dele e o de seu Pai.
3- E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos
quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os
cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Ezequiel 9.1-6 Os castigos de Jerusalém
3ª feira – 2 Timóteo 2.19 O Senhor conhece os que são seus
4ª feira – Apocalipse 11.3-12 As Duas Testemunhas
5ª feira – 1 Pedro 1.1-9 A esperança da salvação
6ª feira – Daniel 12.1 Naquele tempo, livrar-se-á o teu povo
Sábado – Zacarias 13.1 Haverá uma fonte aberta para a casa de Davi
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- identificar o cenário e a missão dos 144 mil;
- entender que este é o número de judeus selados, com o nome de CRISTO
e do Pai, durante a Grande Tribulação (Ap 7.4);
- compreender que eles rejeitarão a marca do Anticristo e representarão
uma voz de denúncia, advertência e juízo, em um tempo de extrema confusão e
dor.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, o número completo de 144 mil, conforme exposto no
Livro do Apocalipse (Ap 7.4; 14.1,3), tem gerado grandes celeumas ao longo dos
anos.
Dentre outras, há, pelo menos, quatro opiniões que se destacam. Este
número diria respeito:
- aos salvos, indistintamente, inclusos no arrebatamento da Igreja;
ao contingente dos salvos, independente da nacionalidade, durante a
Grande Tribulação;
- aos judeus que serão salvos e se tornarão crentes fiéis ainda no
tempo que precede o Arrebatamento;
- aos judeus que não se dobrarão ao Anticristo, mas, ao contrário, rejeitarão
a sua marca e far-lhe-ão oposição a despeito da intensa perseguição e terror
durante o período tribulacional.
PROFESSOR , Mostre aos seus alunos que o último ponto de vista
parece ser
o mais coerente e mais harmonizado com o bom senso e,
principalmente,
com as Escrituras Sagradas.
Nesta lição, aprenderemos sobre este grupo e esclareceremos sobre
quem são e com qual propósito foram levantados por DEUS neste tempo crucial da
humanidade.
Boa aula!
TEXTO ÁUREO
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos
10.13
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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Daniel e Apocalipse - O
Panorama do Futuro - ANTONIO GILBERTO DA SILVA
Apocalipse – capítulo 7
O selo de DEUS e os selados (7.2-8). Nestes versículos está o
primeiro grupo de redimidos deste capítulo parentético.
"o selo do DEUS vivo" (v. 2). "até selarmos em suas
frontes os servos do nosso DEUS" (v. 3). Este selo é de proteção, como
vemos em 9.4, "e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra nem
a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão-somente aos homens que não
têm o selo de DEUS sobre as suas frontes." O selo deve ser a inscrição dos
nomes de CRISTO e do Pai nas frontes desses redimidos. "Olhei, e eis o
Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil
tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai" (Ap 14.1).
"144.000 selados" (v. 4). Trata-se de um grupo de judeus,
salvos e preservados na terra durante a Grande Tributação para testemunharem de
CRISTO no lugar da Igreja. O grupo está na terra, a qual é mencionada nos
versículos 1 e 3. Certamente é o cumprimento do que está predito em Isaías 66.19: "E
alguns dos que foram salvos enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude que atiram
com arco, a Tubal e Javã, até as terras do mar mais remotas, que jamais ouviram
falar de mim, nem viram a minha glória; eles anunciarão entre as nações a minha
glória".
JESUS disse que o evangelho do Reino seria pregado a todos os povos
e então viria o fim e se entende, será feito pelos 144 mil judeus já que a
Igreja já estará arrebatada, durante a Grande Tribulação.
A omissão das tribos de Dã e Efraim. Entre as doze tribos arroladas
em 7.5-8 não aparecem Dã e Efraim. Seus nomes aparecem substituídos pelos de
José e Levi. É só comparar esta lista com outras congêneres, como Gênesis 29; 30; 49; Deuteronômio 33,
etc. Certamente Dã e Efraim são omitidos por causa de sua idolatria e
imoralidade registradas na Bíblia. Dã, por exemplo, foi a primeira tribo a cair
fundo nesses pecados, arrastando multidões na sua esteira. (Ler Juizes 18.14-20,30,31 e 1 Reis 12.28-30.) O
caso de Juízes 18 é
por demais sério. Os danitas, cujas proezas são aí relatadas, agem como
autênticos ladrões. Sem quaisquer motivos roubam o ídolo de Mica e ainda
subornam o seu moço sacerdote, fazendo assim com que a idolatria, que estava
restrita à família de Mica, fosse a religião de sua tribo inteira. Este foi um
procedimento iníquo. O procedimento de Efraim não foi nada melhor. (Ler Os 4.17; 7.8; 11.12; 13.2,12.)
Dã e Efraim não sendo selados aqui, passarão pela Grande Tribulação
sem a proteção do selo de DEUS. No entanto, na lista das tribos em evidência,
durante o Milênio de CRISTO na terra, Dã vem em primeiro lugar e logo mais
também Efraim (Ez 48.2,6). Como se explica isso? Certamente
na conversão de judeus durante a Grande Tribulação, Dã e Efraim não creram a
princípio, mas crerão depois, deve ser isso.
O caso de Rúben e Judá. Rúben sendo o primogênito de Jacó (Gn 35.23) foi rebaixado
nesta lista das tribos do capítulo 7, vindo em segundo lugar. A primazia coube
a Judá (v. 5). Certamente esse revés de Rúben vem do seu abominável pecado,
registrado em Gênesis 35.22; 49.3,4; 1 Crônicas 5.1,
demonstrando sua inominável fraqueza de caráter. Por outro lado, a razão de
Judá, não sendo o primogênito, ser o primeiro da lista do capítulo 7, talvez
venha do fato de CRISTO ser descendente dessa tribo (Gn 49.9,10; Hb 7.14; Ap 5.5). Lembremo-nos de que Apocalipse é
o livro da revelação de JESUS CRISTO, sendo Ele toda preeminência.
Apesar da omissão de Dã e Efraim na lista do capítulo 7.5-8, o
total de 12
tribos permanece o mesmo. Parece DEUS querendo dizer que mesmo havendo mudanças
por causa do fracasso do homem, o seu plano e propósito permanecem firmes.
3. O segundo grupo de redimidos (7.9-17). Esse se encontra no Céu,
e é constituído de todas as nações: "Depois destas coisas vi, e eis grande
multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras
brancas, com palmas nas mãos" (v. 9). Esse grupo é constituído de gentios
salvos durante a Grande Tribulação. Uma vez martirizados, como vemos no
capítulo 6.9,10,11, aparecem agora perante o trono de DEUS. Ressurgirão (isto
é, seus corpos) antes do Milênio, como um dos grupos de ressuscitados da
primeira ressurreição.
"Com palmas nas mãos" (v. 9). Palmas é símbolo de
vitória. Venceram. João os viu no Céu (vv. 5,9). Não tinham coroas, mas palmas.
Coroa é galardão por algo feito para DEUS, e estes não tiveram oportunidades
para isso, porque uma vez professando sua fé em CRISTO, foram mortos. A
"Grande Tribulação" já assola aqui (7.14).
DEUS agindo qual uma mãe. "E DEUS lhes enxugará dos olhos toda
lágrima" (7.17). É tocante isso para os nossos corações que são magoados
de tantas maneiras e tantas vezes nesta vida! "Como alguém a quem sua mãe
consola, assim eu vos consolarei..." (Is 66.13).
Apocalipse - Capítulo 14
1. Os remidos triunfantes no monte Sião (14.1-5). "Olhei, e
eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro
mil, tendo nas frontes escrito o seu nome e o nome de seu Pai". Sião é um
dos nomes simbólicos do Céu. (Ler Hebreus 12.22,23.) Quase sempre que DEUS menciona
Sião na Bíblia, Ele demonstra grande amor e afeição. Isso é muito significativo
nesta visão, onde ocorre a única menção de Sião no Apocalipse. Esses santos da
visão já estão livres de tribulação. Eles estão no Céu, "diante do trono,
diante dos quatro seres viventes, e dos anciãos" (v. 3). Ora, os seres
viventes de que já tratamos no capítulo 4, permanecem no meio e à volta do
trono de DEUS, no Céu. Esses 144.000 são "primícias" de Israel para DEUS
e para o Cordeiro (v. 4). Trata-se, pois, do mesmo grupo de 144.000 judeus
selados, visto na Terra, no capítulo 7. Uma das evidências disso é que no
capítulo 7 a história deles está incompleta, sendo completada aqui.
"não se macularam com mulheres" significa que não
praticaram religiões falsas; não fizeram parte da igreja falsa, "porque
são castos". Isso tem o sentido espiritual. Tanto no Antigo como no Novo
Testamento a prática de religiões falsas, bem como a união de uma igreja com o
mundo é chamada de infidelidade espiritual ou prostituição. Em Mateus 25.1,2 temos a cristandade representada
sob a forma de dez virgens, cinco prudentes e cinco loucas. (Ler também Tiago 4.4.)
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Apocalipse 7
1. “E DEPOIS destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os
quatro cantos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre
o mar, nem contra árvore alguma”.
I. “...depois destas coisas”. O capítulo 7 deste livro do
Apocalipse é um parêntese da graça. Neste capítulo temos duas visões distintas:
a primeira referente a Israel (7.1-8); a segunda refere-se aos gentios salvos
na Grande Tribulação (7.9-17). O leitor deve já estar familiarizado com algum
“episódio” que são intercalados no decorrer deste livro. O Sr. Mc Conkey, se
refere aos mesmos como “inserções”. O leitor pode perguntar: essas “inserções”
fazem parte do conteúdo do livro? respondemos que sim! Há certa diferença no
método de apresentação. A secção celestial é cronológica: cada acontecimento é
numerado. Mas a secção terrena é tópica, e algumas vezes há emprego de
símbolos. No caso de acontecimentos numerados, como por exemplo os selos e as
sete trombetas, a regra é: quando os acontecimentos são numerados, têm lugar
obedecendo a ordem numerada. Assim a secção celestial é contínua. Nada está
fora de lugar; tudo está em sua própria ordem.
1. O trecho de Ap 6.17 promete a ira divina contra os rebeldes.
Este sétimo capítulo mostra que essa “ira” não poderá ser descarregada contra
os “assinalados”, os quais estão justificados em CRISTO. No presente versículo
João contempla: “quatro anjos que estava sobre os quatro cantos da terra”. Os
antigos povos pensavam que a terra fosse quadrada, e, portanto, dotada de
quatro cantos. Os filósofos gregos e jônicos (600 a.C.) modificaram esse conceito,
pensando ser a Terra um disco. O profeta Daniel (607 a.C.), teve uma visão
sobre “os quatro ventos do céu” (Dn 7.2); o profeta Zacarias (520 a.C.) viu
também em sua futurística visão algo semelhante (Zc 6.5). No presente texto,
porém, os ventos são dos “quatro cantos da terra” e não do céu. Isso significa:
os quatro ventos dos quatro pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste). Os
quatro ventos cardeais simbolizam também os poderes celestiais e esses poderes
põem em movimento as nações do mundo.
2. “E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o
selo do DEUS vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o
poder de danificar a terra e o mar”.
I. “...outro anjo subir da banda do sol nascente”. João em sua
visão futurística vê a terra como uma grande superfície quadrada, com um anjo
em cada um dos quatro cantos. Mas algo especial, novamente lhe chama atenção:
vê outro elevado poder angelical “subir da banda do oriente”, ou seja, do
oriente em direção à Palestina. O elevado poder angelical, tinha o selo do DEUS
vivo; ele gritou aos quatro anjos que não danificassem a terra até que fossem
“assinalados” 144.000 israelitas separados para DEUS e o Cordeiro.
1. O DEUS Vivo. O DEUS Eterno está em foco nesta passagem. Russell
Norman: ressalta: “temos aqui um título dado frequentemente a DEUS no Antigo
Testamento; também nos escritos judaicos e helenistas, salientando o fato de
que DEUS é a única deidade verdadeira, em contraste com os “ídolos mortos” do
paganismo, que não têm vida, e, portanto, não têm poder”. O leitor deve ainda
consultar as seguintes passagens sobre “O DEUS Vivo” no Novo Testamento (Jo
6.69; At 14.15; Rm 9.26; 2Co 3.3; 1Ts 1.9; 1Tm 4.10; Hb 3.12; 10.31; 12.22). O DEUS
vivo confere vida aos homens, a saber, a sua própria modalidade de vida, de tal
modo que os remidos virão a participar da imagem e natureza do Seu Filho JESUS
que também é a vida.
3. “Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores,
até que hajamos assinalados nas suas testas os servos do nosso DEUS”.
I. “...assinalado nas suas testas”. O Apocalipse em sua magnitude é
um livro de selo e assinalação. Em muitas de suas passagens (13.16, 17; 14.9;
16.2; 19.20 e 22.4) vemos todo o exército da Besta assinalado em sua testa.
Isto parece ser uma antítese desta passagem aqui em foco. Portanto, aqui parte
do povo de DEUS é marcado. O profeta Ezequiel no capítulo 9 de seu livro,
descreve também uma companhia de homens assinalados (v. 4). O sinal posto pelo
homem vestido de linho sobre eles, protegia dos juízos de DEUS sobre a rebelde
cidade (v. 6). O trecho de Isaías 44.5 menciona a “inscrição” do nome de DEUS
sobre as mãos dos fiéis, para identificá-los como pertencentes a ele. (Ver um
simbolismo disso em Ap 14.1; talvez este versículo terceiro seja um paralelo).
Esse é um dos tipos de selo. A passagem de Ezequiel: 9.1-8 encerra cena similar
a esta, quando seis anjos são retratados como preparados para destruir
Jerusalém, quadro então aparece um outro personagem (o homem vestido de linho),
e “marca com um sinal as testas dos homens que suspiram...” (vs. 4, 11).
Ez 9.3 E a glória do DEUS de Israel se levantou de sobre o
querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e clamou ao homem
vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura. 4 E
disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca
com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas
as abominações que se cometem no meio dela. 5 E aos outros disse ele,
ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri; não poupe o vosso olho, nem vos
compadeçais. 6 Matai velhos, jovens, virgens, meninos e mulheres, até
exterminá-los; mas a todo o homem que tiver o sinal não vos chegueis; e começai
pelo meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da
casa.
4. “E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e
quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”.
I. “...cento e quarenta e quatro mil”. Na passagem de Apocalipse
7.4-8 os judeus selados (diferentes da multidão gentia) são numerados, e as
tribos são cuidadosamente separadas. Em números precisos, há 144.000 judeus
selados. Estes judeus são salvos no início da Grande Tribulação e são selados a
fim de passarem por ela. É o remanescente judaico preservado do martírio.
Existe sempre uma pergunta a respeito dos 144.000 por parte dos estudantes da
Bíblia: é a Igreja representada? Observando com atenção os textos e contextos
em foco, fica terminantemente esclarecido quem são os 144.000. O ESPÍRITO de DEUS diz que são “...de todas as tribos dos
filhos de Israel”. Na verdade a palavra “Israel” nunca é usada para a Igreja, a
não ser em Gl 6.16; mas há divergência sobre a exegese deste texto. Passagem
também similar pode ser vista em Gl 3.29: “E, se sois de CRISTO, então sois
descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”.
1. É evidente que, mesmo havendo estes textos que colocam Abraão na
condição de “pai de todos os que crêem” (cf. Rm 4.11); mesmo assim, os crente
cristãos não pertencem às doze tribos de Israel, ainda que alguns eruditos os
comparem com o “Israel de DEUS” (Gl 6.16), porém, nessa passagem isso não tem
sentido. Os 144.000, pois, são, necessariamente israelitas: estes constituem o
remanescente do povo terrestre de DEUS – são eles, sem dúvida, os pregadores do
“Evangelho do Reino” durante a Grande Tribulação. Alguns teólogos têm procurado
ver neste texto e nos que se seguem apenas um número simbólico, e não literal,
dizendo que esse número se derivaria do conceito dos “setenta”; que
simbolizaria a totalidade de Israel (Gn 46.27) ou se derivaria da Igreja, representada
em seus líderes (Lc 10.1); comparam, ainda com as setenta nações” do livro de
Gênesis. A forma mais completa poderia ser “setenta e dois” e seria
simbolicamente representado por 72 x 2.000 = 144.000. Nós aceitamos a
interpretação literal oferecida pelo texto divino; os 144.000 são israelitas, e
consequentemente, 12 mil de cada tribo. Não nos deixemos levar por preconceitos
contra os judeus, a pensar que os 144.000 não serão israelitas. Lembremo-nos de
que todos os profetas eram judeus. JESUS era judeu. O escritor do Apocalipse
era judeu. Todos os Apóstolos eram judeus. A própria salvação vem dos judeus
(cf. Jo 4.22).
5. “Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados: da tribo de
Rubem, doze mil: da tribo de Gade, doze mil”.
I. “...da tribo de Judá, etc”. Diz o Dr. Joseph A. Seiss em seu
livro: “Todos os nomes judaicos têm significação, e o sentido dos nomes dados
aqui não é difícil de ser descoberto”. O texto em foco cita três nomes: Judá,
Rubem e Gade. Seguiremos aqui o Dr. Norman numa breve interpretação:
1. Judá significa confissão ou louvor a DEUS; Rubem quer dizer eis
um filho; Gade, uma companhia ou fortuna. Observemos, pois, as significações
especiais:
(a) JUDÁ: O leitor deve observar que Judá é mencionado em primeiro
lugar na lista dos assinalados, mormente porque, CRISTO, o Messias prometido,
era desse tribo. Judá foi o quarto filho de Jacó, por Lia (Gn 29.35). Bem como
o primeiro ponto, acima, seu nome significa “louvor de DEUS” e é através de seu
Filho maior (JESUS) que esse louvor se torna possível entre as nações do mundo.
O louvor é apreciado por todos os verdadeiros discípulos de CRISTO,
especialmente pelo grupo selecionado de judeus, que são representados durante o
tempo da Grande Angústia por esse nome.
(b) RUBEM: Foi o primogênito de Jacó, por Lia (Gn 29.32). Por causa
se seu pecado (ele contaminou o leito de seu pai quando “dormiu com Bila,
concubina de seu Pai”), perdeu o direito à primogenitura. Seu nome significa:
Eis o filho! Nisso se pode perceber certa lição espiritual porque é ao Filho
que nos convém contemplar. A instabilidade de Rubem encontrou cura no Filho
maior de Israel, JESUS CRISTO. DEUS não se repele aos instáveis, antes,
oferece-lhes o remédio da transformação segundo a imagem de CRISTO (Rm 8.29),
mediante o poder espiritual (2Co 3.18; Gl 5.22-23).
(c) GADE: Seu nome significa “tropa” (Gn 30.11). Espiritualmente
falando, talvez denote o número incomensurável dos santos, especialmente, no
presente texto, no caso do grupo de selecionados. Esses são aqueles que DEUS
reservou para si mesmo, com fidelidade precípua, visando ao bem-estar de toda a
humanidade. Foi ele o sétimo filho de Jacó, através da criada de Lia, Zilpa.
6. “Da tribo de Aser, doze mil: da tribo de Naftali, doze mil: da
tribo de Manassés, doze mil”.
I. “...da tribo de Aser etc.”. O leitor deve observar que os nomes
continuam com a mesma significação especial:
1. Aser, bendito; Naftali, lutando ou lutando contra; Manassés, esquecimento:
e ss. Isso indica que, olhando para o Filho, é organizada uma companhia de
benditos, lutando contra o esquecimento, com significação especial:
(aa) ASER: Seu nome significa “bendito” (Gn 30.13). Espiritualmente
significa as bênçãos do Messias sobre todos os discípulos, mas, sobretudo,
sobre os mártires e testemunhas do período da Grande Tribulação. Foi ele o
oitavo filho de Jacó, por meio de Zilpa, criada de Lia.
(bb) NAFTALI: Seu nome significa “luta” ou “lutando contra” (Gn
30.8). Espiritualmente, pode designar o conflito dos santos, escatologicamente
falando, isso pode apontar para os tempos da Grande Tribulação, que certamente
será também um tempo de “luta” entre o mal e o bem. Isso é especialmente veraz
no que diz respeito às tremendas perseguições religiosas prometidas pelas
profecias e promovidas pelo Anticristo. Naftali foi o sexto filho de Jacó,
nascido de Bilha, criada de Raquel, a filha mais nova de Labão, o arameu (Gn
29.26).
(cc) MANASSÉS: Foi o filho mais velho de José, nascido no Egito e
de mãe egípcia, Asenate, filha de Potífera, sacerdote de On (Gn 41.5).
Substituiu a tribo de Dã na lista dos assinalados, e o possível motivo disso, é
que seu nome significa “esquecimento” (Gn 41.51). Espiritualmente falando, isso
talvez queira ensinar-nos a esquecer-nos do que fica para trás, buscando novas
vitórias em CRISTO, o alvo precioso. Os mártires e assinalados do período da
Grande Tribulação terão de fazer isso, por cuja razão vitoriosos em tempos tão
adversos (cf. Fl 3.13-14).
7. “Da tribo de Simeão, doze mil: da tribo de Levi, doze mil: da
tribo de Issacar, doze mil”.
I. “...da tribo de Simeão, etc”. Observemos o significado especial
de cada nome e analisemos cada detalhe: tópico do Dr. Joseph A. Seiss:
1. Simeão, significa ouvindo e obedecendo; Levi, união, reunindo ou
apego; Issacar, recompensa: ouvindo e obedecendo a Palavra, apegados à
recompensa futura etc.:
(aaa) SIMEÃO: Seu nome significa “ouvindo” ou “audição”.
Espiritualmente, isso pode significar que devemos “ouvir” a fim de obedecer, e
também que as ovelhas de CRISTO ouvirão a sua voz e o seguirão, até mesmo sob
as mais difíceis circunstâncias (Jo 10.16), como sucederá durante a Grande
Tribulação, em que o Anticristo martirizará a muitíssimos seguidores de CRISTO.
(bbb) LEVI: Foi ele o terceiro filho de Jacó, por meio de Lia (Gn
29.34). Seu nome significa “reunido”, e, espiritualmente falando, isso pode
indicar como o amor de CRISTO nos confere união no bem-estar, de tal modo que
nada é capaz de separar-nos do amor de DEUS em CRISTO (cf. Rm 8.39). Isso será
algo necessário quando o Anticristo perpetrar suas violências ímpias e lançar o
caos no meio da comunidade (os santos da Grande Tribulação). Nada pode
separar-nos da graça de DEUS, que opera por meio do amor em qualquer tempo ou
circunstâncias. A tribo de Levi era a tribo sacerdotal. Os assinalados foram
comprados com “o precioso sangue do Cordeiro”, por cuja razão são constituídos
“reis e sacerdotes para DEUS” (Ap 1.6 e 14.4).
(ccc) ISSACAR: Foi o nono filho de Jacó, por meio de Lia (Gn 3.17,
18). Seu nome significa “salário” ou “recompensa”. Talvez indique,
espiritualmente falando, os benefícios e galardões que DEUS confere aos seus
servos, especialmente para os fiéis sofredores durante os tempos difíceis da
Grande Tribulação.
8. “Da tribo de Zebulom, doze mil: da tribo de José, doze mil; da
tribo de Benjamim, doze mil”.
I. “...da tribo de Zebulom etc.”. O significado especial continua
em cada nome: Zebulom, lar ou moradia; José adição; Benjamim, filho da mão
direita, filho da idade avançada:
1. Ora, ponham-se todos esses nomes em ordem, como os anteriores, e
teremos a seguinte descrição: abrigo ou lar (Zebulom); uma adição (José); filho
da mão direta de DEUS (Benjamim), gerado no fim dos dias:
(aaaa) ZEBULOM: Foi o décimo filho de Jacó, por meio de Lia (Gn
30.20). Seu nome significa “habitação”. Lia tinha esperança de quem em face de
ela ter dado seis filhos a Jacó, obteria o seu favor; que ele continuaria a
habitar com ela, favorecendo-a diante de Raquel. Espiritualmente, CRISTO habita
conosco e nos favorece por meio do ESPÍRITO SANTO, ao ponto de fazer de nós a própria
habitação ou templo de DEUS (Ef 2.21, 22). O Senhor “JESUS CRISTO é o mesmo
ontem, hoje, e eternamente”. (Cf Hb 13.8), e durante o tempo da aflição, Ele se
postará ao lado dos assinalados e mártires, no período sombrio da Grande
Tribulação, de tal modo que nenhum dano real e duradouro lhes poderá sobrevir.
(bbbb) JOSÉ: Foi o décimo-primeiro filho de Jacó, por meio de
Raquel, sendo o primeiro filho desta (Gn 30.24 e 35.24). José foi o filho
favorecido e mais estimado de Israel, foi mimado por Jacó e amado por Raquel;
Vendido à servidão, por seus próprios irmãos mais velhos, conseguiu vencer em
meio à adversidade e DEUS postou-se ao seu lado, fazendo redundar em bem o que
parecia ser mal. Isso ele fará novamente no caso dos assinalados do período
sombrio da Grande Tribulação. O nome José significa “adição” (Gn 3024). Seu
nascimento retirou o opróbrio de Raquel por não ter desistido de sua confiança
em que DEUS ainda lhe “adicionaria” outro filho. Seu nome podia ser traduzido
também por “aumentador”, e em breve seria mudado para ZAFENATE-PENEÁ (salvador
do mundo. Homem sábio que foge da contaminação, e ainda revelador de segredos).
Ver a significação especial na língua egípcia. Cf. Gn 41.45.
(cccc) BENJAMIM: Foi mais novo de Jacó, nascido de Raquel, que
faleceu ao dá-lo à luz. Após o desaparecimento de José, Benjamim obteve o favor
especial de Jacó. Seu significado “filho da mão direita” (Gn 35.18). Isto
simboliza a importância que Jacó atribuiu ao seu nascimento, pois, assim, ele
obtivera um filho especial. Raquel, quando já faleceu, deu-lhe o nome de
Benoni, que significa “filho da minha dor” (Gn 35.18). JESUS foi apresentado ao
mundo com ambos os significados, porquanto Ele é o “Homem de dor” (Is 53.3),
mas também é o Filho especial de DEUS, Filho da “Mão Direita”, o Filho do Seu
Poder. Em CRISTO, através de ambos esses aspectos, os assinalados e testemunhas
da Grande Tribulação aprenderão lições espirituais necessárias. Passarão por
grande tristezas e dores, à semelhança de CRISTO, mas triunfarão em CRISTO e
por CRISTO, não obstante todos os sofrimentos.
2. O leitor deve observar que a tribo de Dã foi excluída desta
lista. Irineu, escrevendo perto do fim do segundo século de nossa era,
informa-nos sobre uma antiga tradição muito divulgada entre os judeus e
ensinada pelos rabinos, que supunham que o Anticristo viria dessa tribo. Na
presente lista dos assinalados os nomes de Levi e José são postos no lugar de
Dã encabeçará as tribos do Senhor no novo governo de CRISTO 9Ez 48.1). Ficará
ao norte da cidade de Damasco, bem ao norte da Síria. Efraim é excluído também
dessa lista e substituído por José. O profeta Oséias durante o desaparecimento
dessa tribo durante um tempo de apostasia, dizendo: “Efraim está entregue aos
ídolos; deixa-o”. Este pronome final do presente texto é muito significativo
(Os 4.17). Continua: “Efraim com os povos se mistura” (Os 7.8): “Efraim, a sua
glória como ave voará” (Os 9.11): “Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz” (Os
9.16): “Efraim... fez-se culpado em Baal, e morreu” (Os 13.1), etc. Durante o
Reino Milenial de CRISTO essa tribo voltará a existir novamente (Ez 48.5, 6).
3. “O Antigo Testamento encerra vinte lista diferentes das tribos
dos Filhos de Israel, e nenhuma ordem especial é ali seguida. Três destas
listas têm sentido profético, e dezessete são genealógicas. Quanto às várias
listas de tribos, no Antigo Testamento, (ver Gn 35.22 e ss; 46.8 e ss; 49.3 e
ss; Êx 1.1 e ss; Nm 1.2 e ss; 13.4 e ss; Dt 27.11 e ss; 33.6 e ss; Js 13 ao
capítulo 22; Jz 5.1 Cr capítulo 2 e 8; 12.24 e ss; 27.16 e ss; Ez 48)”. Podemos
analisar as listas proféticas referentes a Israel em três períodos diferentes;
o primeiro período pode sofrer duas aplicações: uma, logo com sua entrada na
Terra Santa, a segunda, durante o período sombrio da Grande Tribulação. A lista
das tribos do presente texto terá seu lugar de aplicação durante esse tempo de angústia;
a de Ezequiel 48, somente no Milênio: (a) A profecia de Gênesis 49 fala do
bem-estar das trios da terra dentro da terra da promissão; (b) A de Apocalipse
7 fala da preservação da integridade física e moral dos 144.000 tomados de cada
tribo dos filhos de Israel; (c) A de Ezequiel 48, fala da salvação final de
Israel e da divisão escatológica da Terra Santa durante o Milênio de CRISTO.
Daremos aqui um resumo das doze tribos em cada uma das três listas:
A. |
Gênesis 49: |
B. |
Ezequiel 48: |
C. |
Apocalipse 7: |
|
Rubem (v.3) |
|
Dã (v.1) |
|
Judá (v.5) |
|
Simeão (v.5) |
|
Aser (v2) |
|
Rubem (v.5) |
|
Levi (v.5) |
|
Naftali (v.3) |
|
Gade (v.5) |
|
Judá (v.8) |
|
Manassés (v.4) |
|
Aser (v.6) |
|
Zebulom (v.13) |
|
Efraim (v.6) |
|
Naftali (v.6) |
|
Issacar (v.14) |
|
Rubem (v.5) |
|
Manassés (v.6) |
|
Dã (v.16) |
|
Judá (v.7) |
|
Simeão (v.7) |
|
Gade (v.19) |
|
Benjamim (v.23) |
|
Levi (v.7) |
|
Aser (v.20) |
|
Simeão (v.24) |
|
Issacar (v.7) |
|
Naftali (v.21) |
|
Issacar (v.25) |
|
Zebulom (v.8) |
|
José (v.22) |
|
Zebulom (v.26) |
|
José (v.8) |
|
Benjamim (v.27) |
|
Gade (v.27) |
|
Benjamim (v.8) |
9. “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual
ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que
estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas
nas suas mãos”.
I. “...eis aqui uma grande multidão”. A vasta multidão não numerada
dos gentios do presente texto e dos que se seguem, está em vivido contraste com
o número mais limitado e exatamente definido de Israel. Esta multidão de “todas
as nações”, com palmas nas mãos não deve ser confundida nem com a Igreja nem
com Israel. Este é o poderoso ajuntamento de almas que Joel predisse ao dizer
que no dia do Senhor todo o que invocasse o nome do Senhor seria salvo (cf. Jl
2.30-32; At 2.16-21). O capítulo 6. 9 deste livro relata que os mártires da
Grande Tribulação se encontram “debaixo do altar”, aqui, porém, a cena mudou, e
eles se encontram “diante do trono e perante o Cordeiro”. Porém, as vestes são
as mesmas (6.11 e 7.9).
1. Com palmas nas suas mãos. De acordo com a simbologia profética
das Escrituras, as palmas simbolizavam vitória e paz. Esta foi a interpretação
quando entrou em Jerusalém o Príncipe da Paz (Jo 12.12-13). As palmas ou ramos
de palmeiras são citados em caráter cerimonial com a festa dos tabernáculos
(cf. Lv 23.40), e é curioso observar que esta festa durava “sete dias” (em
caráter profético, equivale a sete anos). Cf Lv 23.40; Nm 14.34; Ez 4.6). No
texto em foco, as palmas são dadas em lugar de coroas para simbolizar a vitória
daqueles crentes e a paz que desfrutarão no céu.
10. “E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso DEUS,
que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.
I. “...Salvação ao nosso DEUS”. A grande “multidão” vista nesta
secção, clama agora “salvação”! Segundo H. H. Halley é possível distinguir dois
grupos neste capítulo, como segue: os 144.000 foram os eleitos de Israel. Aqui,
a “multidão” é de todas as nações. Na primeira visão, a cena se desenrolou na
terra. Aqui, porém, a cena tem lugar no Céu. Lá foram assinalados em vista de
uma tribulação próxima. A dos versículos que se seguem, a tribulação já passou.
Se os 144.000 e a grande multidão são dois grupos separados, ou se é o mesmo
grupo sob dois aspectos diferentes há opiniões variadas por parte dos
estudiosos da Bíblia. Porém, se, analisarmos o texto com atenção, verificaremos
que o “Israel” do (v.4) está em contraste com “todas as nações” do (v.9), e que
aquele significa os cristãos judeus, enquanto a grande multidão significa os
cristãos gentios.
11. “E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e
dos quatro animais: e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e
adoraram a DEUS”.
I. “...todos os anjos estavam ao redor do trono”. A palavra “trono”
ou “tronos” ocorre por 38 vezes no Apocalipse e sete delas só nesta secção (vs.
9, 10, 11, 15, 17). No presente texto João contempla “todos os seres” celestes
diante do trono em adoração à DEUS. Há diversidades de seres celestes, embora
todos pertençam à natureza angelical; mas a referência específica que temos
aqui, mui provavelmente é aos “muitos anjos”. Os capítulos 4 e 5 do Apocalipse
revelam várias ordens de seres angelicais, cada qual postado ao redor do trono,
em distâncias cada vez maiores. Imediatamente perto do trono há quatro seres
viventes; então aparecem os 24 anciãos; finalmente, figuram os anjos em grande
multidão.
1. prostraram-se diante do trono. O quadro aqui descrito parece
completar o do versículo 9. No centro da cena, o trono de DEUS; diante dele, os
quatro seres viventes e, em disposição concêntrica como as fileiras de um
anfiteatro grego, os vinte e quatro anciãos; depois a grande multidão e, por
fim, rodeando todos, em círculo, os anjos em pé fecham o grande coro de louvor
e adoração àquele que vive para todo o sempre. O clamor é um só: a Salvação
pertence não só ao Cordeiro mas também ao Pai: clama a grande multidão. E os
anjos amém! Que reunião maravilhosa!
12. “Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de
graças, e honra, e poder, e força ao nosso DEUS, para todo o sempre Amém”.
I. “...Louvor, e glória, etc”. Isso é comparado com Ap 5.12, onde o
“louvor” é atribuído ao Cordeiro, ao passo que aqui neste texto, o mesmo é
atribuído a DEUS o Pai. O autor sagrado não hesita em atribuir o mesmo louvor
ao Pai e a JESUS CRISTO seu Filho, e isso subentende a deidade deste último.
Isso explica explicitamente a “divindade de JESUS CRISTO” como a segunda pessoa
da Santíssima Trindade. O “Amém” em foco nesta passagem, encabeça e termina a
lista, adicionando dignidade à mesma (Cf. Jo 1.5 e Ap 5.14), em suas
respectivas significações esta palavra pode ser uma exclamação optativa: “Assim
seja!”, ou pode ser uma declaração: “É assim”; reafirma a veracidade de
qualquer declaração feita e com frequência é empregada nas doxologias, nas
páginas das Escrituras. O próprio CRISTO é o “Amém” personificado, o qual
confirma a veracidade de DEUS aos homens (ver Ap 3.14).
13. “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos
de vestidos bancos, quem são, e donde vieram?”.
I. “...quem são, e donde vieram?”. Diante de tal pergunta feita
pelo ancião, o Apóstolo João, hesita em saber o verdadeiro sentido, e apela
para o esclarecimento do ser superior. Este ancião pode ser igual a João, mas
na esfera celeste se tornou maior (cf. 1Jo 3.2). Esta grande multidão de salvos
não fará parte da Igreja, mas terá o seu lugar diante do trono. O Dr. C. I.
Scofield afirma: “Não pertencem ao sacerdócio, à Igreja, à qual parece estar um
tanto relacionado como os levitas aos sacerdotes sob a aliança mosaica”. A
multidão não deve também ser enumerada entre os vastíssimos exércitos de anjos,
estes, são “recém-chegados” à cena celestial.
1. Do texto em foco, concluímos que o “anciãos” não era um dos
integrantes daquela inumerável multidão (os mártires), fazia parte de um outro
grupo especial (o arrebatamento), reforçando a ideia de que os vinte e quatro
anciãos sejam representativos dos remidos de Israel e da Igreja arrebatada,
pois a multidão cuja contagem foge à possibilidade humana, pertencia ao grupo
“vindo da Grande Tribulação”. Este grupo não está assinalado com o selo da
proteção porque já não precisava mais dela. Estavam já fora do mundo e na
presença de DEUS. Não estava “assentado no trono” como a Igreja (3.21), mas
diante do trono e ali, adorando a DEUS e ao Cordeiro.
14. “E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os
que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no
sangue do Cordeiro”.
I. “...Estes são os que vieram de grande tribulação”. O presente
versículo é a resposta da pergunta feita pelo anciãos no versículo anterior.
Muitos estudiosos do Apocalipse encontram certa dificuldade na presente
expressão: “...vieram de grande tribulação” quando se extrai da Bíblia Edição
Revista e Corrigida; porém outras traduções evitam o problema. Para melhor
compreensão do significado do pensamento, observemos as traduções que se
seguem: “...estes são os que vieram d’uma grande tribulação”. “...estes são
aqueles que saíram do grande sofrimento...”. “...Ce sont ceux qui viennent de
la grande tribulation”: tradução literal “estes são aqueles que vieram da
grande tribulação”. “...são os que passaram pela grande perseguição”. “...são
estes os que vêm da grande tribulação”. Poderíamos fazer inúmeras outras
citações que, de uma maneira ou de outra, sempre indicam que estes santos,
vieram de uma “prova especial”. Evidentemente, esta grande multidão, são os
mártires do período sombrio da Grande Tribulação. A companhia inumerável
representa o efeito (não a causa) da obra extensiva da graça continuada através
da semana profética de Daniel (Dn 9.24-27).
1. E lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do
Cordeiro. Durante a “Dispensação da Graça” em sua plenitude, três dispositivos
divinos eram usados na salvação do pecador: (a) A Graça. Ef 2.8; (b) A Fé. Lc
18.42; (c) O sangue do Cordeiro. 1Jo 1.7; Ap 12.11, etc. Porém o arrebatamento
da Igreja a Graça terminou sua missão (cf Mt 25.10); porém, DEUS, em sua
justiça e retidão, continuará usando dois dispositivos ainda: a Fé e o sangue
do Cordeiro (ver Ap 7.14; 12.11 e 14.13). Assim, a Grande Tribulação, segundo
Scofield “será, porém, um período de salvação. A eleição de Israel é selada
para DEUS (7.4-8), e, com uma grande multidão de gentios (7.9), é declarada ter
vindo “da grande tribulação”. Esta secção revela que, mesmo fora da dispensação
da graça, pode haver salvação, mas sempre baseada na morte expiatória de CRISTO.
A justiça de DEUS se exerceu sobre o Cordeiro, e só através da Cruz pode o
homem, em qualquer circunstância, alcançar o perdão.
15. “Por isso estão diante do trono de DEUS, e o servem de dia e de
noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá a sua
sombra”.
I. ‘...os cobrirá com a sua sombra”. O Salmista falou no Salmo 91.1
da “sombra do Onipotente”. É, sem dúvida alguma, o lugar de verdadeiro descanso
para o cristão agora e na eternidade. Charles traduz esta frase por “Aquele que
se assenta no trono fará com que sua “chequinah” (glória) repousa sobre eles”.
A frase é singular. A “chequinah” (glória) era a manifestação da presença de DEUS,
guiando o seu povo no deserto. A sombra de DEUS é eterna também. Os da multidão
se encontram diante do trono de DEUS e debaixo de sua sombra se assentam (cf.
Ct 2.3). É um privilégio conferido àqueles cujas vestes foram lavadas e
alvejadas no sangue do Cordeiro, estar na presença do Soberano. No Antigo
Testamento, os gentios eram retidos no pátio dos gentios e os judeus no pátio
dos israelitas. Mas, o sangue de JESUS, lhes confere ousadia “para entrar no
santuário” celeste (cf. Hb 10.19-20).
16. “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem
calma alguma cairão sobre eles”.
I. “...nunca mais terão fome, nunca mais terão sede”. O presente
texto, faz também alusão à afirmação tirada de Is 49.10 que diz: “Nunca terão
fome nem sede, nem a calma nem o sol os afligirá...”. Este grupo de santos é
composto daqueles que tiveram fome e sede na terra (cf. Mt 5.6 e Ap 6.10). Este
livro informa que o Cordeiro conduzirá seus servos às fontes da água da vida.
Aquele que bebe essa água nunca sofrerá os tormentos da sede espiritual, a sede
da alma (ver Lc 16.24). O próprio DEUS é a fonte da vida (Sl 34.10). Talvez
também haja alusão na presente passagem ao salmo 23, o salmo do bom pastor.
Davi, ao anelar por água da fonte de Belém, quando recebeu um pouco de vida,
recusou-se a beber, mas ofereceu-a ao Senhor, como uma oferta pacífica, tão preciosa
tornara-se ela! (2 Sm 23.15-17). Mas, no estado eterno, não haverá hesitação
para beber da água da vida, não haverá limite para a alegria espiritual!!
17. “Porque o Cordeiro que está nomeio do trono os apascentará, e
lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e DEUS limpará de seus
olhos toda a lágrima”.
I. “...e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida”. As
águas celestiais não terão o gosto salgado das lágrimas, porquanto nos
conduzirão a uma vida livre das labutas e das tristezas que acompanham o
martírio. Aquele que fez o seu povo beber do rio, ao longo do caminho (ver Sl
110.7) que dava aos que vinham a ele a água que é a única capaz de
satisfazer-lhes a sede (Jo 4.13, 14 e 7.37-39) haverá então de conduzi-los às
fontes espirituais das águas da vida, levando-os a beber dos seus prazeres (cf.
Sl 36.8).
1. E DEUS limpará de seus olhos toda a lágrima. O texto em foco
lembra as palavras de JESUS, em Lc 7.13 quando disse a pobre viúva: “Não
chores”. Os que choraram na terra, serão consolados no céu (cf. Mt 5.4), e os
que aqui choraram; choraram numa eternidade sem DEUS, sem haver quem os
console! A figura bondosa e protetora do pastor palestino não encontra similar
nos dias de hoje. Tão considerado naquela época de João, pela devoção, pelo
espírito de sacrifício, que CRISTO fez dele a imagem de Si mesmo: “Eu sou o bom
pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”. (Cf. Jo 10.11). Este último
versículo revela-nos a proteção, a bondade, o gozo, a companhia do Filho na
presença do Pai. Ali os remidos o servirão “de dia e de noite” no seu santuário
(v.15). A linguagem aqui usada, tem forma antropomórfica (forma humana para ser
entendida pela mente natural), pois “ali não haverá noite...” (22.5). “A
metáfora mista deste versículo, que combina com diversos elementos da pessoa de
CRISTO, e o que Ele significa para seus discípulos de todas as épocas, tenciona
transmitir a ideia de que CRISTO é “tudo em todos” agora e na eternidade!”.
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Apocalipse 14
E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu
Pai. Apocalipse 14:1
1. Com ele 144.000. Novamente há aqui uma visão sobre os 144.000
vistos no capítulo sétimo deste livro. durante a Grande Tribulação, esse grupo
de assinalados são comparados a “orvalho” ou “chuvisco”, e no Milênio a “leão”
(Mq 5.7, 8). O presente texto, parece descrever um quadro do começo do Milênio.
No capítulo 12.10, João ouve uma grande voz (“no céu”); nesta secção porém, ele
ouve uma voz (“do céu”). Evidentemente, ele não está no céu e, sim na terra. A
visão, trata-se, pois, de uma antecipação: o Cordeiro, na sua segunda vinda ou
“parousia”, reunindo o grupo já mencionado no capítulo 7.4-8. São eles os
144.000 israelitas selados em suas frontes, preservados vivos, durante a grande
Tribulação, agora o Senhor os reúne no monte de Sião. Neste versículo é
descrita a natureza do selo: tinham em suas testas o nome do Cordeiro e o de
seu Pai.
2. “E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz
de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas
harpas”.
I. “...como a voz de muitas águas”. A descrição da palavra “voz”
que se repete por quatro vezes no texto em foco, é similar à várias outras que
aparecem no Apocalipse. A voz é associada ao “trovão”, conforme também se vê no
presente versículo. Há quase sessenta ocorrências da “voz”, neste livro, e com
certa variedade de discriminações. (Cf. notas expositivas sobre isso em Ap
1.15, p.2). Agora a “voz” assume uma qualidade musical, produzida por
instrumentos de cordas. O grande som dos céus se transforma em uma música, e de
natureza agradável. Tais simbolismos eram usados para mostrar a
“bem-aventurança” daquele que entrar nos céus por meio do martírio; e isso visa
também a consolar aqueles que em breve teriam de seres martirizados pelo
próprio Anticristo (cf. 6.11). Nos versículos que se seguem, são chamados de
“primícias”. Isto é, o nome que se dava à parte das coisas que os israelitas
adquiriam para oferecer ao Senhor (Lv 22.12; Nm 5.9; 18.8; 28 e 29). Segundo o
Dr. J. Davis, os primeiros frutos colhidos, penhores da futuras messes,
pertenciam ao Senhor. Assim também, os 144.000 são as “primícias” dentre os
israelitas comprados para DEUS e para o Cordeiro.
3. “E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos
quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os
cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra”.
I. “...cantavam um como cântico novo”. O cântico do Senhor, é
declarado nas Escrituras como “um novo cântico” (Sl 40.3; 96.1; 149.1) e só
pode aprendê-lo aquele que está com seus pés em um lugar firme “como o monte de
Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 125.1). Não devemos nos
esquecer de que os 144.000 regozijam-se porque foram “comprados dentre os
homens”. Temos a frase dupla “comprados da terra” (um lugar pecaminoso) e
“comprados como primícias” (os primeiros). Algumas versões dizem: “comprados”
ou “resgatados” em lugar de “redimidos”.
1. A última vez que vimos o Cordeiro ele estava diante do trono, no
céu (9.9); aqui ele está na cidade Santa, Sião ou Jerusalém. É possível que
devemos entender também que simbolicamente o monte Sião, significa lugar de
vitória e libertação. O Salmo 2, promete que o Ungido do Senhor será colocado
“...sobre... o monte de Sião”. No Novo Testamento, todavia, Sião se tornou “a
cidade do DEUS vivo, à Jerusalém celestial” (Hb 12.22). Os 144.000 são todos
novas criaturas, e por este motivo entoam “um novo cântico” ao Cordeiro que os
resgatou.
4. “Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque
são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes
são os que dentre os homens foram comprados como primícias para DEUS e para o
Cordeiro”.
I. “...não estão contaminados com mulheres”. A sabedoria divina
divide este versículo em quatro partes distintas, como segue:
1. (a) Não estão contaminados. É esta uma das razões que os faz
“primícias” à semelhança de CRISTO as primícias dos que dormem (1Co 15.20).
Isso não quer dizer (segundo se depreende) que os 144.000 são somente homens
(ainda que a expressão “não se contaminaram com mulheres” tenha esse sentido),
ou meninos recém-nascidos como tem sido interpretado por alguns eruditos.
(b) São virgens. Devemos compreender isto no sentido espiritual (Mt
25.1 e ss), em contraste com a igreja apóstata (14.8), que espiritualmente era
uma “prostituta” (17.1 e ss). Significa que não foram desviados da fidelidade
ao Senhor. Conservaram em si mesmos seu amor virginal. 2Co 11.2; Ef 5.25-27; Ap
2.4.
(c) São os que seguem o Cordeiro. Essas palavras estão de acordo
com o que lemos em Mc 2.14; 10.21; Lc 9.59; Jo 1.43 e 21.19, que falam sobre as
exigências do discipulado cristão e sobre o fato que CRISTO chama alguns para
“segui-lo”. As exigências feitas por CRISTO ao discipulado é “renúncia total”,
e logo a seguir: “tomar a cruz”. O caráter dos 144.000 demonstra isso muito
bem, a seriedade em suas vidas e no seu caráter, os declarou “pioneiros da fé”
não fingida durante o sombrio tempo de extrema apostasia.
(d) Como primícias. Isso é dito também acerca de CRISTO, em
primeiro Coríntios 15.20, quando Paulo faz uma importante defesa sobre a
“ressurreição”. Paulo diz que CRISTO ressuscitou, como o emblema expressivo, da
ressurreição da imortalidade. Na qualidade de “colheita”, CRISTO foi o primeiro
exemplar. No presente texto, os 144.000 foram também aceitos como os primeiros
exemplares a aceitarem o testemunho de CRISTO, e por cuja razão são contados
como “primícias”, e “seguidores” do Cordeiro para onde quer que vá.
5. “E na sua boca não se achou engano; por que são irrepreensíveis
diante do trono de DEUS”.
I. “...na sua boca não se achou engano”. O leitor deve observar que
a expressão contida no texto “...na sua boca não se achou engano” é dita também
a respeito de cristo, em 1Pd 2.22. O termo grego, deste texto, diz “anomos”,
forma negativa de “momos”, isto é, “mácula”, “culpa”, “censura”, etc. Isso pode
ser comparado com 1Pd 1.19, onde CRISTO, na qualidade de Cordeiro de DEUS,
aparece “sem mácula”. A dignidade destes 144.000 já se encontrava profetizada
nas páginas áureas da Bíblia Sagrada, (cf. Sf 3.13), que diz: “o remanescente
de Israel não cometerá iniquidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se
achará língua enganosa”. Os 144.000 serão assim. Eles não “negarão” a CRISTO;
não concordarão com a fraude do culto do Anticristo. Eles se manterão puros de
toda idolatria e imoralidade. “Serão nazireus completos para DEUS no tocante à
sua relação com o mundo”.
6. “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e
tribo, e língua, e povo”.
I. “...tinha o evangelho eterno”. DEUS nunca se deixou a si mesmo
sem testemunho (At 14.17); Ele é o DEUS que “nunca muda” (Ml 3.6), e durante o
tempo da Grande Tribulação levantará um grupo de pregadores do “Evangelho do
Reino” que com grande poder darão o seu testemunho. Na plenitude dos tempos ele
levantou antes da manifestação do Messias prometido a Israel, um João Batista;
a pregação de João era precursora, isto é, preparava o caminho da manifestação
do Filho de DEUS aos filhos de Israel (Ml 4.5, 6; Mt 3.1 e ss; Jo 1.15 e ss). O
mesmo JESUS designou também um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” (Mt
10.5-7). Observe bem a frase: “Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.
E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. Após sua morte e
ressurreição ele ordenou que se pregasse o “Evangelho da graça de DEUS” a toda
criatura “começando por Jerusalém” (Mc 16.15; Lc 24.47). Agora, no presente
texto, vimos um elevado poder angelical a pregar “O Evangelho Eterno”.
1. O Evangelho pregado nessa época de Angústia é o mesmo Evangelho
ensinado por JESUS, porque, como sabemos, não há “outro evangelho” (Gl 1.8). O
Evangelho é o mesmo, mas pode ser apresentado na sua multiforme: (a) O
EVANGELHO DO REINO; (b) O EVANGELHO DA GRAÇA; (c) O EVANGELHO ETERNO; (d) O QUE
PAULO CHAMA DE MEU EVANGELHO. O Dr. C. I. Scofield, define o Evangelho como
segue:
2. A palavra evangelho, em si significa “boas novas”; por isso o
Evangelho é alguma coisa essencialmente diferente de qualquer ensino ou doutrina
anterior. Quatro manifestações do Evangelho devem ser anotadas e cada uma
delas, com significação especial:
(a) O EVANGELHO DO REINO. Isto é, as boas novas que DEUS propôs
estabelecer na terra, em cumprimento do concerto davídico (2Sm 7.16, etc), um
reino não político, mas espiritual, judaico, porém, universal, sobre o qual o
Filho de DEUS herdeiro de Davi, reinará por mil anos, a manifestação da justiça
de DEUS entre os homens. Duas pregações deste Evangelho são mencionadas nas
Escrituras, uma passada, começando com o ministério de João Batista e
terminando com a rejeição do seu Rei pelos judeus. A outra. Ainda futura (Mt
24.14), durante a Grande Tribulação, e imediatamente antes da Vinda em glória
de CRISTO – O Rei rejeitado:
(b) O EVANGELHO DA GRAÇA DE DEUS. Isto é, “as boas novas” de JESUS CRISTO,
o Rei rejeitado, que morreu na cruz pelos pecados do mundo, que ressurgiu para
nossa justificação, e que por Ele todos os que crêem são justificados de todas
as coisas. Esta manifestação do Evangelho é referida de várias maneiras, como
segue: (aa) É o Evangelho “de DEUS”. Rm 1.1, porque se origina no seu amor;
(bb) “de CRISTO”. 2Co 10.14, porque dimana do Seu sacrifício e porque ele é o
único objeto de fé para salvação; (cc) “da graça de DEUS”. At 20.24, porque
salva aquele a quem a lei condena; (dd) “da glória”. 1Tm 1.11, porque diz
respeito Àquele que está na glória, e que leva muitos filhos à glória. Hb 2.10;
(ee) “da nossa salvação”. Ef 1.13, porque é o poder de DEUS para salvação de
todo aquele que crê; (ff) “da circuncisão”. Gl 2.7, porque diante do poder
deste Evangelho, “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão,
bárbaro, cita, servo ou livre; mas CRISTO é tudo em todos”. Cl 3.11; (gg) “da
incircuncisão”. Gl 2.7, porque salva inteiramente à parte de forma e
ordenanças; (hh) “da paz”. Ef 6.15, porque por CRISTO o Evangelho estabelece
paz entre o pecador e DEUS, e dá paz interior também. (Para esse evangelho
basta crêr na pregação a respeito da obra que JESUS realizou por nós na Cruz e
ressuscitando – Efésios 1.13 Em quem também vós estais, depois que
ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele
também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; - Basta ter fé ao ouvir a
pregação do evangelho e recebe a salvação – Efésios 2.8 Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de DEUS – Obs. Pr
Henrique).
(c) O EVANGELHO ETERNO (o do presente texto). Este será pregado
logo no fim da Grande Tribulação e imediatamente antes do julgamento das nações
descritas em Mt 25.31 a 46. Essas “boas novas”, pregadas pelo “anjo” é
universal, e abrange a “toda a criatura”. Creio eu que o evangelho eterno será
pregado durante o milênio, só restante a eternidade após o milênio (Lago de
Fogo e Enxofre ou Nova Terra e novos céus, com DEUS - E vi outro anjo voar pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre
a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Apocalipse 14:6 –
Obs. Pr Henrique).
(d) O EVANGELHO QUE PAULO PREGAVA. (Ele o chamou de “meu
Evangelho”. Rm 2.16). Este é o Evangelho de DEUS no seu mais pleno
desenvolvimento, e inclui a revelação do resultado desse Evangelho na chamada
da Igreja, e as relações, posições, privilégios e responsabilidades:
(e) HÁ OUTRO EVANGELHO. 2Co 11.4; Gl 1.6. Este é apenas uma
falsificação que alguém usa tirando proveito do “Evangelho de CRISTO”. Somos
advertidos contra ele, o tal evangelho.
7. “Dizendo com grande voz: Temei a DEUS, e dai-lhe glória; porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar
e as fontes das águas”.
I. “...porque vinda é a hora do seu juízo”. O leitor deve observar
como a mensagem do Evangelho é progressiva em suas várias manifestações ao
mundo, e em qualquer época: - simplesmente “Evangelho” (Mc 1.15). “O Evangelho
de CRISTO” (Rm 1.16). “O Evangelho de DEUS”(Rm 1.1). “O Evangelho de JESUS CRISTO”
(Mc 1.1). “O Evangelho do Reino” (Mt 4.23). “O Evangelho da graça de DEUS” (At
20.24). “O Evangelho de seu Filho” (Rm 1.9). “O Evangelho da glória de CRISTO”
(2Co 4.4). “O Evangelho da vossa salvação” (Ef 1.13). “O Evangelho da paz” (Ef
6.15). “O Evangelho de nosso Senhor JESUS CRISTO” (2Ts 1.18). “O Evangelho
Eterno” como é visto no presente versículo e no anterior. Em todas as formas
apresentadas nas notas expositivas do versículo seis e ss, o evangelho é “um
só” (Gl 1.6-9). Em qualquer época o Evangelho pode ser chamado de “pro tõn
aiõnõn”, (desde a eternidade), isto é, “as boas novas da época”, com este
sentido, o termo se acha mais de 25 vezes em o Novo Testamento. Este Evangelho
é eterno no plano de DEUS, desde a fundação do mundo.
1. Temei a DEUS. Este termo em (Ec 12.13), é abrangente a todos os
homens. Essa expressão é judaica, e ocorre inúmeras vezes tanto no Antigo como
no Novo Testamento. É evidente que esse Evangelho é uma “boa novas” tanto para
Israel, como para todas as nações, como mensagem precursora para o Reino
Milenial (cf. Mt 3.2, 3).
8. “E outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela
grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição”.
I. “...caiu, caiu Babilônia”. O que é descrito detalhadamente no
capítulo 18 deste livro sobre a grande Babilônia, é antecipado pelo anjo de DEUS
no presente versículo. O anjo estabelece a sequência deste acontecimento com
grande poder, e ainda enfatizado pelo duplo clamor: “Caiu, caiu Babilônia”. “No
Antigo Testamento, muitas vezes a cidade de Babilônia é tomada como símbolo de
todos os inimigos do povo de DEUS. Era chamada de “Babilônia, a grande”, porque
era a cidade do poder, da riqueza, da cultura, do orgulho e da grandeza
humana”.
1. Deu a beber do vinho. Sabemos pela história secular e por
declarações bíblicas contemporâneas que a Babilônia da Caldéia embriagou as
nações com a loucura de sua prostituição; mas essa cidade real desapareceu há
muito. O versículo 8 desta secção, trata de uma famosa capital, hoje existente,
cujo nome simbólico é Babilônia e, a exemplo daquela, “tem dado a beber do
vinho da...sua prostituição”. O profeta Isaías (Is 21.9), enfatiza a lei da
dupla referência profética sobre o mesmo assunto e Jeremias, segue o mesmo
paralelismo (Jr 25.15).
9. “E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém
adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão”.
I. “...se alguém adorar a besta”. nos dias da Grande Tribulação, o
Anticristo, que será o paralelo profético dos imperadores babilônicos, e
romanos, adorados no antigo culto, será adorado pelos habitantes do mundo, no
período determinado de 42 meses. O falso profeta, que é a Besta que “subiu da
terra”(13.11), é quem dirigirá esse culto. O poder e a ira de DEUS, porém, fará
tudo isso chegar ao seu fim, pelo zelo da sua palavra que disse: “Só ao Senhor
teu DEUS adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Este versículo encerra a
quarta visão deste capítulo, e a voz do anjo proclamador, apresenta uma contraordem
divina ao edito da Besta que os homens não recusassem a adorar a imagem, sob
pena de morte (13.15, 16). A advertência divina é essa: Quem for tragado pelo
engano da Besta; também tragado será pelo ardente lago de fogo!
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Lição 6- Os 144 Mil Selados de DEUS
ESCATOLOGIA
Assunto: Grandes temas do apocalipse – Uma perspectiva profética
impressionante dos últimos tempos - Lição: Jovens e Adultos - Trimestre:
1° de 2018
Comentarista: Pr. Joá Caitano - Editora: Central Gospel
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Apocalipse 7.2-4
2 - E vi outro anjo subir da banda do sol nascente, e que tinha o
selo do DEUS vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o
poder de danificar a terra e o mar,
3 - dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores,
até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso DEUS.
4 - E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e
quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.
Apocalipse 14.1-5
1 - E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele
e o de seu Pai.
2 - E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz
de um grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa.
3 - E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos
quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão
os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4 - Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque
são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá.
Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias
para DEUS e para o Cordeiro.
5 - E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis
diante do trono de DEUS.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Atos 13.1-5: Servindo ao Senhor
3ª feira – 1 Coríntios 6.10-20: Comprados por bom preço
4ª feira – 2 Coríntios 7.1-10: Purifiquemo-nos de toda a
imundícia
5ª feira – Efésios 1.3-14: Selados com o ESPÍRITO SANTO
6ª feira – 1 Timóteo 3.1-7: Irrepreensível e exemplar
Sábado – Apocalipse 22.3-7: O nome de DEUS escrito nas testas
TEXTO ÁUREO
E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com
ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele
e o de seu Pai (Apocalipse 14.1).
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- conhecer as principais características do grupo seleto dos
144 mil assinalados por DEUS na Grande Tribulação;
- compreender que, em cada dispensação, DEUS seleciona e sela
um remanescente fiel para ser Seu agente na terra;
- aplicar as características espirituais do remanescente do
Apocalipse em nossa vida cristã.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor,
É importante ressaltar que uma aula se dá antes, durante e depois
do tempo estabelecido pela Escola Bíblica Dominical.
O professor deve chegar, no mínimo, uma hora antes do encontro para
preparar o layout da classe, ou seja, para fazer o devido posicionamento das
cadeiras — tenha em mente que as formas de “U” e “V” permitem o livre trânsito
entre os alunos.
No momento da exposição do conteúdo, sugerimos que os alunos sejam
organizados em pequenos grupos (de até seis pessoas).
Ao final da ministração, um representante de cada grupo deverá
escrever (na lousa ou no quadro) as características morais e espirituais mais impactantes
desta lição.
Ao orarem para finalizar a ministração, pergunte quem aceita o
desafio de aplicar em sua vida o que aprendeu, durante a próxima semana.
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
No começo da Grande Tribulação, os anjos de DEUS assinalarão o
remanescente fiel de Israel — um grupo formado por 144 mil pessoas,
descendentes da linhagem natural de Abraão (Gn 12.2), sendo 12 mil de cada
tribo (Ap 7.4).
Pela observação da cronologia bíblica (1 Ts 4.17; Ap 3.10), nesse
período, a Igreja — linhagem espiritual (Gl 3.7,29) — já estará no céu para as
bodas do Cordeiro e, logo a seguir, comparecerá diante do Tribunal de CRISTO
para receber recompensas e galardões (2 Co 5.10).
No panorama profético, os 144 mil aparecerão na terra, no começo da
última semana de Daniel (Dn 9.24). Eles confrontarão a trindade satânica e o
mundo, declarando as verdades do Reino (Ap 17.17).
1. IDENTIFICANDO OS 144 MIL
Diversas teorias e opiniões especulativas surgiram no decorrer da
História, na tentativa de apontar quem serão os 144 mil, mencionados no Livro
do Apocalipse; muitas delas contradizem o sentido correto da interpretação
bíblica.
Como mencionado anteriormente, os 144 mil não são a Igreja. O texto
bíblico declara apenas que eles são servos do nosso DEUS que devem ser
assinalados (Ap 7.3).
Alguns intérpretes das Escrituras entendem que estes poderão ser
gentios (judeus espirituais), baseados no texto paulino que referência Abraão
como pai de todos (Rm 4.11). Os mais eruditos e fundamentalistas expositores
das profecias bíblicas, no entanto, defendem o argumento de que os 144 mil
serão todos judeus legítimos, procedentes das 12 tribos de Israel (Ap 7.4-8) —
12 mil pessoas de cada tribo, perfazendo um total de 144 mil indivíduos.
A melhor interpretação — feita por eruditos mestres bíblicos —
assinala que os 144 mil são a semente da mulher vestida de sol (Ap 12.1), ou
seja, Israel, que, no transcurso da história humana, foi perseguido, na
intenção de impedir o nascimento do Messias (Ap 12.4).
1.1. Começou com os judeus, terminará com eles
DEUS revelou-se a Abraão e lhe propôs uma aliança incondicional:
ele seria o patriarca da nação de Israel, tanto física quanto espiritualmente.
A iniciativa de formar um povo, a partir do qual nos seria trazido
o Salvador, foi de DEUS, não de Abraão (Gn 12.3). Esta é a razão de Ele
não invalidar, não alterar e não deixar de cumprir os termos estabelecidos no pacto
aramaico, que consistia em:
- formar um povo, uma nação, para um propósito especial;
- escolher um líder para este projeto: Abraão;
- mostrar a Abraão o lugar específico do projeto;
- ordenar que ele saísse de sua terra e de sua parentela;
- garantir abençoá-lo e engrandecer o seu nome;
- torná-lo uma bênção;
- agir com reciprocidade em relação àqueles que viessem a
conviver com o patriarca — abençoar os que o abençoassem e amaldiçoar os que o
amaldiçoassem;
- assegurar que Abraão seria uma fonte de bênção para todas as
famílias de terra.
Quatrocentos e trinta anos depois, DEUS chama e comissiona Moisés
para libertar e conduzir o Seu povo ao cumprimento da promessa. DEUS firma um pacto
com os judeus (Israel), por intermédio de Moisés, mantendo os princípios da
aliança abraâmica (Êx 19.5; Dt 7.6-9; 14.2).
A nação de Israel é o receptáculo da revelação divina e do que é
necessário ser e fazer para recebê-la (Jo 4.22). Nos dias finais, os judeus
(144 mil), outra vez, serão instrumentos poderosos para abençoar todas as
famílias da terra.
2. ESCOLHIDOS POR DEUS PARA SEREM SELADOS
DEUS escolheu 144 mil, dentre o remanescente fiel. Sua escolha está
relacionada ao estilo de vida desses representantes escatológicos dos judeus.
Assim como o Senhor escolheu, Ele dotou o homem de livre-arbítrio,
dando-lhe condições de decidir-se por uma vida de santificação (1Ts 4.7). Em
todo o texto bíblico, o próprio DEUS alerta a humanidade sobre a importância de
se fazer boas escolhas (Dt 30.19).
2.1. Os critérios da escolha divina
DEUS escolheu a nação de Israel e declarou expressamente as razões
de Sua escolha:
- amor — esta foi a razão primeira de sua eleição (Dt 7.8);
- lealdade — o Senhor cumpriria a promessa que fizera a Abraão
(Dt 7.8); -
- propriedade particular — DEUS escolheu Israel para ser Sua
herança (Sl 33.12), Seu reino sacerdotal e Seu povo santo (Êx 19.6; Is 62.12);
- reinado eterno — DEUS escolheu Davi para ser rei de Israel
(1 Sm 16.1-13), e nele firmou o Seu trono por todas as gerações (Sl 89.3,4; Lc
1.32);
- santidade — DEUS escolheu e escolhe os que têm um coração
disposto a obedecer (At 13.22).
O Todo-poderoso Senhor não escolhe pela aparência externa, mas pelo
coração (Mt 5.8). Os padrões divinos são imutáveis. Ele continua escolhendo
servos e servas fiéis para a Sua obra (Jo 15.16).
2.2. Os 144 mil são selados
A Escritura revela-nos que DEUS assinalou (marcou, selou) pessoas
para propósitos especiais.
Vejamos:
1) no Livro do Êxodo, lemos que, nas casas dos israelitas, o selo
da proteção estava sobre os umbrais das portas, e, com ele, a garantia de vida
ao filho primogênito (Êx 12.7,13);
2) no Livro de Ezequiel, lemos que o sinal é a marca que garante
proteção e preservação aos servos de DEUS, a fim de que eles não sejam
exterminados com os ímpios, por ocasião da manifestação de Seu julgamento (Ez
9.4-6);
3) no Livro do Apocalipse, lemos que CRISTO foi selado pelo Pai com
um nome misterioso (Ap 19.12);
4) no Evangelho de João, lemos que o Senhor JESUS foi selado para
alimentar espiritualmente os Seus discípulos (Jo 6.27);
5) na Carta aos Efésios, lemos que a Igreja é selada para o dia
da redenção com o ESPÍRITO da promessa (Ef 1.13; 4.30).
2.3. Benefícios para os selados
Nos tempos do fim, os que forem selados receberão os privilégios
concedidos pelo Cordeiro, a fim de que a missão divina se cumpra.
Vejamos, portanto, na tabela a seguir, os benefícios que o selo do
Senhor promoverá na vida dos 144 mil (Ap 7.4).
O SELO PROMOVE |
|
Identificação |
Enquanto os moradores da
terra serão identificados na mão direita ou na testa pela marca da besta (Ap
13.16-18), os 144 mil serão identificados pelo selo de DEUS colocado na testa
(Ap 7.3,4). |
Propriedade ou pertencimento |
O selo indicará que eles têm
um dono a quem servem e obedecem. |
Proteção |
Nenhum deles morrerá, antes
serão protegidos do Anticristo. Eles estarão em lugar seguro: no monte
Sião (Ap 14.1-5). |
Segurança |
Os selados por DEUS estarão
seguros de qualquer mal. Em suas testas estará estampado o nome do DEUS Vivo
(Ap 7.2-4; 14.2), indicando que Ele estará presente com os 144 mil. |
Presença divina em todo o
tempo |
Mesmo quando atravessarem a
mais intensa crise — que afetará todas as áreas e níveis da sociedade —, os
144 mil (escolhidos e selados) terão a presença do Senhor garantida (Gn
28.13-15; Mt 28.20b). |
3. O CARÁTER DOS 144 MIL
Na língua grega, a palavra caráter designa marca, imagem ou selo
(incrustado em madeira, pedra ou metal).
Caráter é, sobretudo, a soma total dos valores e crenças de um
indivíduo. Essa soma reflete-se em seu comportamento e em suas ações.
O caráter de uma pessoa é infinitamente mais importante do que sua
reputação, pois, enquanto a reputação está relacionada àquilo que se fala dessa
pessoa, o caráter traduz o que ela, de fato, é. O caráter, portanto, precisa
ser mais bem cuidado, protegido e guardado do que a mais valiosa joia existente
no mundo.
Vejamos, nos tópicos subsequentes, o caráter desse remanescente de
Israel.
3.1. Virgens (incontaminados)
Os 144 mil serão moral e espiritualmente puros — separados da
corrupção da falsa religião dominante do Anticristo (Ap 14.4). Eles não
aceitarão a sedução do homem do pecado (2 Ts 2.3), nem se submeterão ao sistema
herético e imundo da grande prostituta, parceira aliada do Anticristo nos dias
finais (Ap 17.1-3).
3.2. Persistentes
Os 144 mil estarão inteiramente dedicados ao serviço de DEUS, mesmo
durante os dias terríveis de trevas da Grande Tribulação. Eles seguirão o
Cordeiro por onde Ele for (Ap 14.4), pois, nas trevas, os mandamentos divinos
iluminarão o seu caminho (Sl 119.105).
3.3. Verdadeiros
Eles serão irrepreensíveis diante do trono de DEUS, não haverá
engano em seus lábios, pois estarão cheios do ESPÍRITO da Verdade (Jo 16.13). O
remanescente de Israel proclamará a única verdade salvadora, levando a cabo a
missão que lhe será entregue.
Observe as ações do ESPÍRITO, relacionadas aos 144 mil:
- ESPÍRITO da verdade, para esclarecer e santificar (Jo 14.17);
- ESPÍRITO de poder, para mover e operar (At 6.5,8);
- ESPÍRITO de amor, para integrar e intensificar (Cl 1.8);
- ESPÍRITO de vida, para reproduzir e frutificar (Gl 5.22,25);
- ESPÍRITO de liberdade, para acrescentar e purificar (Gl 5.13,16);
- ESPÍRITO de sabedoria, para habilitar e qualificar (Êx 28.3);
- ESPÍRITO de juízo e ânimo, para potencializar e testificar (Mq
3.8).
144 mil (Ap 7.4) parece um número quantitativamente reduzido, se
comparado à descrição de Apocalipse 7.9: uma multidão, a qual ninguém podia
contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas [...]. Entretanto,
esses 144 mil têm uma missão específica dentro dos remanescentes de Israel,
antes da conversão nacional (Rm 11.26).
Os 144 mil proclamarão a glória do Senhor entre as nações nos
tempos do fim (Is 66.19). Nesta era, devemos pregar as boas-novas de salvação
aos perdidos, até que o Senhor JESUS venha buscar Sua Igreja (Jo 20.21).
4. A TAREFA DOS 144 MIL
A tarefa prioritária dos 144 mil judeus durante a Grande Tribulação
será, sem dúvida, a proclamação do evangelho do Reino de DEUS.
O Senhor enviará, como Seu verdadeiro representante, um seleto e
especial grupo, que testemunhará a todas as nações (Mt 24.14) e realizará uma
grande colheita final (Ap 7.9,14; 12.10,11).
Na Tribulação, DEUS não ficará sem o testemunho humano e celeste:
juntamente com o sétimo anjo, os 144 mil anunciarão que os reinos da terra
pertencem a CRISTO e Ele reinará para todo o sempre (Ap 11.15).
CONCLUSÃO
Os 144 mil judeus que recebem o selo do DEUS vivo exercerão seu
ministério profético na fase mais intensa da Grande Tribulação; exatamente no
olho do furacão, a saber: na terra de Israel.
Eles iniciam seu ministério no capítulo sete do Apocalipse e,
depois, reaparecem no capítulo catorze com o Cordeiro, no céu, no monte Sião.
A profecia de João revela que junto do remanescente de Israel
estará uma multidão incontável de salvos de todos os povos, fruto do grande
trabalho missionário dos 144 mil. Glória a DEUS!
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são as características principais dos 144 mil
do remanescente fiel de DEUS e do Cordeiro?
R.: Eles são incontaminados (virgens); irrepreensíveis; e servem a DEUS
no período mais sombrio da História (Ap 14.3; 17.1-3) como proclamadores do
evangelho do Reino (Mt 24.14).
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TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Lição 13 =
29 de junho de 1997
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 1997 - CPAD - Jovens e Adultos
SEITAS E HERESIAS
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
COMENTÁRIOS DE EZEQUIAS SOARES DA Silva
TEXTO ÁUREO
"Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o
recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (2 Jo.9).
VERDADE PRÁTICA
O movimento Testemunhas de Jeová é uma religião que se organizou
sob a égide da mentira.
LEITURA DIÁRIA:
Segunda - Jo 17.3 A necessidade do conhecimento de DEUS
Terça - Jó 1.4,5 Os filhos de Jó
Quarta - Mt 22J7-21 As duas pátrias do crente: a terrena e a
celestial
Quinta - Gn 9.4 Não ingerir sangue - uma proibição divina
Sexta - Rm 13.1-4 A autoridade dos governantes é bíblica
Sábado - Lc 2.8-14 Os anjos celebraram o nascimento de JESUS CRISTO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
l TIMÓTEO 4.1-6
1 - Mas o ESPÍRITO expressa- mente diz que, nos últimos tempos,
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas
de demônios,
2 - pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada
a sua própria consciência,
3 - proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares
que DEUS criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem
deles com ações de graças;
4 - Porque toda criatura de DEUS é boa, e não há nada que rejeitar,
sendo recebido com ações de graças,
5 - porque, pela palavra de DEUS e pela oração é santificada.
6 - Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de JESUS
CRISTO, criado com as palavra? da fé e da boa doutrina que tens seguido.
OBJETIVOS
Após a aula o aluno deverá:
Identificar as falácias em que se apoiam as Testemunhas de Jeová
para divulgarem seus ensinos.
Conceituar devidamente a seita Testemunhas de Jeová.
Distinguir os pontos divergentes entre a doutrina russelita e a
doutrina bíblica.
SUGESTÕES PRÁTICAS
Desenvolva um programa específico de memorização de versículos
bíblicos relacionado ao estudo das seitas. Este programa deverá ter como
finalidade fundamental o treinamento do aluno para refutar, com segurança, toda
sorte de crenças que contrariem o ensinamento contido no Evangelho de CRISTO.
Foi com seu conhecimento das Escrituras que JESUS resistiu e rebateu Satanás na
tentação
ORIENTAÇÃO AO PROFESSOR
Estabeleça um quadro de qualificações que possam ser vistas como
padrão de excelência. Observe até que ponto sua figura é imagem refletida deste
quadro.
Final de trimestre é um bom tempo para reavaliação do trabalho
feito.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Não existe uma pessoa sequer no mundo que tenha se tomado
Testemunha de Jeová só pela leitura da Bíblia. Todas foram induzidas a esse
erro. O que eles chamam de "estudo bíblico" é na verdade o estudo de
A
Sentinela e de outras publicações da Sociedade Torre de Vigia.
Conheça mais sobre isso na lição de hoje.
I. HISTÓRIA
1. Origem. Charles Taze Russell, o fundador do russelismo, nasceu
em 1852 nos Estados Unidos. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu à
Igreja Congregacional e a seguir, à Igreja Adventista. Em 1874, fundou
formalmente o movimento russelita. Em 1879, começou a publicação do periódico
Torre de Vigia de Sião, hoje chamada A Senti- nela.
O sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações
doutrinárias no sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell
intitulada O Mistério Consumado, e o sétimo volume de Estudos das Escrituras,
como meio de consolidar em torno de si o domínio e o controle da organização.
2. No Brasil. Eles começaram no Brasil em 1920. Sua sede
nacional permaneceu em São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional
encontra-se em Cesário Lange, interior do Estado.
II. FALSAS PROFECIAS
l. Falsas profecias de Russell.
Russell profetizou que a batalha do Armagedom ocorreria em 1914.
Neste ano, segundo ele, dar-se-ia também a vinda de CRISTO. Mas na referida
data, nada aconteceu. De- pois ele mesmo refez o cálculo, e
estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918. Como das vezes
anteriores, nada aconteceu. Ele veio a falecer em 1916.
Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação tal qual nunca
houve desde que há nação para que fosse estabelecido o Reino de DEUS. Os judeus
seriam restaurados, os rei- nos gentios seriam quebrantados em pedaços como um
vaso de oleiro, e os reinos deste mundo passariam para o nosso Senhor e para o
seu CRISTO. Nada, absolutamente, se cumpriu.
2. Falsas profecias de Rutherford. Rutherford também refez o
cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio. Isso também não
se cumpriu.
3. Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a organização
lançou o livro "A Verdade vos Tornará Livres", contendo a base da
profecia do Armagedom para 1975. Muitos venderam propriedades; outros
abandonaram estudos e carreira profissional. Nada aconteceu.
III. BÍBLIA
l. Bíblia. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a
revista A Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da
sua versão deturpada chamada Tradução Novo Mundo. Muitos Testemunhas de Jeová
adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns
versículos para o seu trabalho de
proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras
versões. 2. A Tradução Novo Mundo.
Foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre
de Vigia para o texto das Escrituras. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada
e cheia de interpolações. Traduziram Jo l. l por: "E a Palavra era [um]
deus". Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton
(Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento):
"Uma tradução horripilante..., errônea..., perniciosa...,
repreensível. Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são
politeístas".
IV. DOUTRINAS
1. DEUS. O DEUS dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as
coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em
Gn 22.12; e também desconhecia o que se passava na terra, no caso de Gn
18.20,21. Dizem enfim que o verdadeiro DEUS não é onipresente.
Mas a Bíblia ensina que DEUS enche todo o universo (l Rs 8.27; Jr
23.23,24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22). O DEUS deles, portanto, não é o
mesmo DEUS da Bíblia.
2. Trindade. Dizem que a Trindade é uma doutrina pagã
desenvolvida por Constantino, imperador romano, no quarto século, o que não é
verdade. Quando Constantino veio ao mundo, a doutrina da Trindade já estava no
registro bíblico desde os primeiros capítulos de Gênesis.
3.O Senhor JESUS CRISTO. O JESUS dos Testemunhas de Jeová não
é o mesmo da Bíblia. O apóstolo Paulo adverte os cristãos, prevenindo- nos
desse "outro JESUS" (2 Co 11.4). Dizem que JESUS é igual a Satanás. O
JESUS da Bíblia, porém, é igual ao Pai (Jo 5.18; 14.9). Afirmam que JESUS é o
destruidor, o Abadom de Apocalipse 9.11; o JESUS da Bíblia, todavia, é o
Criador (Jo l .3; Cl 1.16). Ensinam que JESUS tomou-se CRISTO por ocasião do
seu batismo; o JESUS da Bíblia, contudo, nasceu CRISTO (Lc 2.11). Pregam que JESUS
de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que "JESUS, o nazareno" é vivo
(At 2.22; 36).
Já ensinaram que Miguel não é JESUS. Agora dizem que JESUS é
Miguel. A Bíblia afirma que JESUS é Criador e Miguel é criatura (Cl 1.16- 18;
Hb 1.5). Dizem que JESUS é um deusinho, a Palavra de DEUS, porém, declara que
Ele é o DEUS verdadeiro (l Jo 5.20).
4. JESUS deve ser adorado? Ensinaram que JESUS foi adorado
quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado. Isso foi muda- do
em 1954, quando publicaram a proibição dessa adoração. A primeira edição da
Tradução Novo Mundo traz Hebreus l .6 da seguinte forma:
"E todos os anjos de DEUS o adorem". Essa passagem era um
problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença,
proibindo a adoração de JESUS, na edição da TNM, revisada em 1984, mudaram o
sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6, por "prestar homenagem".
É verdade que todas as sociedades bíblicas têm comissões para manter sempre a
atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto,
mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.
5. O ESPÍRITO SANTO. Os Testemunhas de Jeová ensinam que o
ESPÍRITO SANTO é a força ativa e impessoal de DEUS, negando tanto a sua
personalidade como a sua divindade. A Bíblia, porém, revela o ESPÍRITO SANTO
como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é DEUS, "...na
sua própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO" (2 Co 3.18—ARA).
O ESPÍRITO SANTO possui intelecto; Ele penetra todas as coisas (l
Co 2.10.11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30;
Ef4.30) e vontade (At 16.6- 11; l Co 12.11). As três faculdades:
intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade. Pedro
obedeceu ao ESPÍRITO SANTO (At 10.19, 21); Ananias mentiu ao ESPÍRITO SANTO (At
5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao ESPÍRITO SANTO (At
7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda a não entristecer o ESPÍRITO SANTO (Ef.
4.30).
6. Salvação. Os Testemunhas de Jeová ensinam que a salvação
depende de se pertencer à Sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual de
ingresso, o livro Conhecimento que Conduz, à Vida Eterna. JESUS, no entanto,
afirma: "Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por
mim" (Jo 14.6). Eles ensinam que a salvação é "um alvo para ser
cumprido. A salvação não é uma coisa para o futuro. É algo presente (Jo 5.24).
7. O Inferno. Os Testemunhas de Jeová negam a existência do
inferno ardente, porque Russell, antes mesmo de fundar seu movimento,
pessoalmente não concordava com a tal crença. Ele já estava decidido a não
aceitar a crença do inferno de fogo, isto com base em seu sistema de lógica e
no seu próprio raciocínio. É a razão de Russell contra as verdades da Palavra
de DEUS.
8. O Céu. Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu,
dizendo: "Não há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou
essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que
são apenas 144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde
a fundação da Igreja até 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os
demais são a classe da "grande multidão", que de acordo com o seu
ensino, vão herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são
filhos de DEUS e nem pertencem a CRISTO. Trabalham de casa em casa convidando o
povo para uma religião que ensina que nem mesmo seus adeptos são filhos de DEUS
e nem pertencem a CRISTO. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-
18), o céu é para todos os que crê- em (Jo 14. l -4) e que todos os cristãos
autênticos são filhos de DEUS (Jo.12; l Jo 3.1-3).
CONCLUSÃO
O crente que não tem por hábito frequentar a Escola Dominical, nem
os cultos de doutrina, toma-se presa fácil dos Testemunhas de Jeová. Crentes
que em vez de irem à Escola Dominical ficam em casa, correm o risco de cair nas
malhas dessa perigosa seita.
Devemos seguir a recomendação de João: "Se alguém vem ter
convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o
saudeis" (2 Jo 10).
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio teológico
"O ensino jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da
Trindade é injusto, tendencioso e mau. Vi- ria ao caso perguntarmos: Newton
inventou a lei da gravidade ou simplesmente elucidou-a? A mesma pergunta deve
ser feita quanto à pessoa de Tertuliano relativamente à dou- trina da trindade.
Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente interpretou-a?
"Por exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a
doutrina da justificação pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não
significa que ele as inventou.
"É evidente que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia
...
porém, a Bíblia contém a ideia básica da doutrina da Trindade. Não
descartamos a possibilidade de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos
escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), como o objetivo de
dar forma a uma verdade implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos ter em
mente, porém, que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que inventar a
verdade. A verdade não se inventa, descobre-se". (Seitas e Heresias, um
Sinal dos Tempos, Edições C PA D)
Subsídio histórico
No livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, encontramos este
interessante episódio que vem nos mostrar o quanto Russel enganou os seus
seguidores:
"Em 1912, o reverendo J. J. Ross, na época pastoreando a
Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado
por Charles Russel (o pai espiritual das 'testemunhas de Jeová'), por haver
publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russel,
no qual Ross garantia que Russel era ignorante no que diz respeito à língua
grega; o que Russel considerou difamatório. No final do processo, o reverendo
Ross foi absolvido ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
"A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos
do cita- do processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton
(advogado de Ross) a Russell:
"P. O senhor conhece o alfabeto grego?
"R. Oh! Sim!
"P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as
visse?
"R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
"P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da
página 447, que tenho em mãos?
"R. Bem, não sei se seria capaz.
"P.O senhor não conhece essas letras? veja se as conhece.
"P. O senhor conhece a língua grega?
"R. Não."
Como se vê, ninguém, em sã consciência, poderia seguir a um líder
cujo ministério não passava de uma farsa.
~GLOSSÁRIO
Abstinência: recusa voluntária para participar de determinada
comida.
Égide: defesa, amparo..
Horripilante: que causa arrepios; apavorante.
Interpolações: alterações de um texto, intercalando nele palavras
ou orações, a fim de melhor esclarecê-lo.
Mutilar: cortar ou destruir qual- quer parte; depreciar o
merecimento.
Proselitismo: atividade intensa em fazer adeptos.
QUESTIONÁRIO
l .Quantas mudanças doutrinárias Joseph F. Rutherford promoveu
entre as Testemunhas de Jeová?
- O sucessor de Russell, Joseph Rutherford, efetuou 148 alterações
doutrinárias no sistema de crença deles.
2. Desde que época os cristãos já utilizavam o nome
"Trindade" para DEUS?
- Desde o terceiro século de nossa era.
3. As doutrinas bíblicas são concebidas pela razão humana?
- Não. Elas contam com o respaldo do ESPÍRITO SANTO, que inspirou
tanto os escritores do Antigo quanto os do Novo Testamento.
4. Em que data foi proibido aos Testemunhas de Jeová adorarem
JESUS?
- Em 1954.
5. Quais as três faculdades possuídas pelo ESPÍRITO SANTO que
provam ser ele uma pessoa e não uma força ativa? Cite os textos.
- Intelecto, emoção e vontade.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos,
John Rea - CPAD
No primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João
Batista aponta para JESUS como "o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do
mundo" (Jo 1.29,36). Pedro, em sua primeira epístola, diz que CRISTO foi o
cordeiro conhecido antes da fundação do mundo (1 Pe 1.19,20). Portanto, o
conceito do AT do cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o
plano de DEUS para oferecer CRISTO como o sacrifício propiciatório pelos
pecados do homem. O Cordeiro no livro de Apocalipse. O Senhor JESUS CRISTO é citado
28 vezes como o arnion, "o cordeiro", no livro de Apocalipse. Neste
livro é revelada a futura história do Cordeiro (5.9; 7.14). Ele é o DEUS-Homem
que se ofereceu como o sacrifício propiciatório e, portanto, o único que pode
abrir o livro dos últimos dias (5.2-5). Ele fará de seus servos reis e
sacerdotes de DEUS, e estes reinarão com Ele na terra (5.10). Os 144.000 judeus
das 12 tribos de Israel serão selados com o seu Nome, e testemunharão durante o
período da Grande Tribulação (7.3-8; 14.1-5). Ele tem o livro da vida (13.8) e
conduzirá o juízo final do Grande Trono Branco (Jo 5.22; Ap 20.11-15).
Satanás, aquele procura falsificar tudo o que DEUS faz a fim de
enganar a humanidade, apresentará seu próprio "cordeiro" durante a
ascensão do Anticristo (Ap 13.11). Ele também marcará seus “escolhidos”. As
bodas do Cordeiro, a união final de CRISTO com sua igreja ocorrerá após o
arrebatamento dos santos (1 Ts 4.13-18; Ap 19.7,8). Por toda a eternidade
vindoura, o nome mais maravilhoso de CRISTO será Cordeiro (Ap 22.3).
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Seitas e Heresias - Raimundo de Oliveira - CPAD
As Testemunhas-de-jeová
As "Testemunhas-de-jeová" formam uma das seitas que mais
crescem atualmente. Em face do seu proselitismo incontrolável, e do grande mal
causado por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.
I. RESUMO HISTÓRICO DO JEOVISMO
Charles Taze Russell, fundador da seita "Testemunhas de
Jeová", nasceu no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1854.
Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina
adventista, a qual abraçou posteriormente. Como Russell possuía pontos de
vista muito pessoais, principalmente quanto à maneira e ao objetivo da vinda
de CRISTO, não demorou haver divergência entre seus pontos de vista e os dos
líderes adventistas. Nessa época, em parceria com um adventista de nome N.H.
Barbour, escreveu um livro. Essa amizade, porém, durou pouco, pois logo se
separaram, após uma acalorada discussão quanto à doutrina da expiação. Um ano
após, em 1872, Russell lança os fundamentos do seu movimento, inicialmente com
os nomes "Torre de Vigia de Sião" e "Arauto da Presença de CRISTO".
1.1. As Idéias de Russell
Russell vivia em freqüentes choques com as autoridades e os
tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Censurou as igrejas e seus líderes
como porta-vozes do engano e como instrumentos do diabo. Para preparação dos
seus discípulos, escreveu uma obra intitulada Estudos nas Escrituras, sobre a
qual o próprio Russell declarou ousadamente que seria melhor que ela fosse lida
do que lida a Bíblia sozinha. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou de
"imaturos" alguns de seus escritos primitivos.
Russell foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879. Várias
vezes foi levado ao tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que
sofria dele. Não podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887, dele
divorciando-se em 1913. Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a
escândalos financeiros.
1.2. JOSEPH FRANKLIN RUTHERFORD
Charles Taze Russell morreu a 9 de novembro de 1916, sendo
substituído pelo juiz Joseph Franklin Rutherford.
Rutherford excedeu em muito a atuação do próprio Russell, fundador
da seita. Logo no princípio da sua gestão, fundou a revista Despertai, com uma
tiragem mensal que vai a um milhão de exemplares. Esteve por vários meses na
cadeia por causa de alegadas "atividades antiamericanas", no início
da entrada dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra. Isto contribuía mais
para que Rutherford e seus seguidores tivessem maior ódio da "organização
do diabo" (como tratavam toda e qualquer espécie de organização política
ou religiosa que se opunha aos seus ensinos e às doutrinas). Rutherford morreu
a 8 de janeiro de 1942, com 72 anos de idade.
1.3. Nathan H. Knorr
Com a morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a os liderança
da seita. No início do seu mandato escreveu um ensaio com o título:
"Testemunhas-de-jeová dos Tempos Modernos", com a afirmação: "DEUS
Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra". Prosseguindo,
diz que o nome da organização deriva-se da passagem de Isaías 43.10: "Vós
sois minhas testemunhas, diz Jeová".
1.4. Escravos de um Sistema
As Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum em tornarem
conhecidas as suas doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda de livros e
revistas, de porta em porta. Além de se dedicarem com afinco a esse trabalho,
quase todos dão uma parcela de cooperação na disseminação das doutrinas da
seita. W.J. Schenell, ex-testemunha", diz que as "testemunhas"
ficam sob constantes pressões e com medo mortal dos seus líderes. Por exemplo:
se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à "classe de maus
servos", ou "servos inúteis".
1.5. Expansão da Seita
Já em 1949, o Anuário das Igrejas Americanas trazia o seguinte:
"As testemunhas-de-jeová têm grupos em quase todas as cidades dos Estados
Unidos, bem como em outras partes do mundo, com o propósito de estudar a
Bíblia. Não fazem relatório de seus membros, nem anotam a assistência às
reuniões. Reúnem-se em salões alugados e não constroem templos para o seu próprio
uso".
A maior parte dos seus esforços é gasta procurando alcançar pessoas
já membros de igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por meio
de ensinos subversivos. Enviam os seus representantes para os campos
missionários estrangeiros, onde, às vezes, entram em conflito com as
autoridades.
II. A DOUTRINA DA TRINDADE
Poucos aspectos da doutrina cristã têm sofrido tantos ataques das
"testemunhas-de-jeová" quanto a doutrina da Trindade. O que eles
pensam e dizem sobre este tema é abundantemente mostrado nos seus livros,
revistas e palestras, como vemos a seguir.
2.1. O Cúmulo do Absurdo
"Satanás deu origem à doutrina da trindade" (Seja DEUS
Verdadeiro, p. 81).
"Um contemporâneo de Teófilo na África Setentrional, o
escritor latino chamado Tertuliano, da cidade de Cartago, defronte a Itália,
escreveu uma defesa de sua religião e introduziu nos seus escritos a palavra
trinitas, que quer dizer 'trindade'. Daquele tempo em diante a doutrina
trinitária veio a infectar cada vez mais a crença dos cristãos professos. Tal
doutrina é absolutamente alheia ao verdadeiro Cristianismo. Nem se encontra a
palavra trias nas inspiradas Escrituras gregas cristãs, tampouco se acha a
palavra trinitas, nem mesmo na tradução latina da Bíblia, a Vulgata" (Que
tem Feito a Religião Pela Humanidade? p. 261).
"Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, e assim, num sentido,
ele é seu próprio pai e seu próprio filho. Aqui está a origem da doutrina da
trindade" (Russell, Estudos nas Escrituras).
2.2. Conceito Inconsistente
O ensino jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da Trindade
é injusto, tendencioso e mau. Viria ao caso perguntarmos: "Newton
inventou a lei da gravidade ou simplesmente elucidou-a?" A mesma pergunta
deve ser feita quanto à pessoa de
Tertuliano relativamente à doutrina da Trindade: "Tertuliano
inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente interpretou-a?"
Por exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a doutrina da
justificação pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não significa que
ele as inventou.
É evidente que a palavra trindade não se encontra na Bíblia, como
também nela não se encontram expressões como "testemunhas-de-jeová" e
"Salão do Reino", porém, a Bíblia contém a ideia básica da doutrina
da Trindade. Não descartamos a possibilidade de que Tertuliano tenha sido o
primeiro dos escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), com o
objetivo de dar forma a uma verdade implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos
ter em mente, no entanto, que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que
inventar a verdade. A verdade não se inventa, descobre-se.
2.3. A Trindade nas Escrituras
A ideia da Trindade faz-se presente nos seguintes casos mencionados
na Bíblia Sagrada:
a. Criação do homem (Gn 1.26).
b. Conclusão divina quanto à capacidade do conhecimento do homem a
respeito do bem e do mal (Gn 3.22).
c. Confusão das línguas, em Babel (Gn 11.7).
d. Visão e chamamento de Isaías (Is 6.8).
e. Batismo de JESUS no Jordão (Mt 3.16,17).
f. A Grande Comissão de JESUS (Mt 28.19).
g. Distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6).
h. Bênção apostólica (2 Co 13.13).
i. Descrição paulina da unidade da fé (Ef 4.4-6).
j. Eleição dos santos (1 Pe 1.2).
1. Exortação de Judas (Jd vv.20,21).
m. Dedicatória das cartas às sete igrejas da Ásia (Ap 1.4,5).
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, títulos divinos são
atribuídos às três Pessoas da Trindade: a) a respeito do Pai (Êx 20.2);
b) a respeito do Filho (Jo 20.28);
c) a respeito do ESPÍRITO SANTO (At 5.3,4).
Cada Pessoa da Trindade é descrita na Bíblia, como:
Onipresente
Onipotente
Onisciente
Criador
Eterno
SANTO
Santificador
Fonte da vida eterna
Mestre
Capacitado a ressuscitar mortos
Inspirador
Dos profetas
Salvador
Supridor de ministros à Igreja
O Pai |
O Filho |
O ESPÍRITO |
III. POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO
Quanto à Pessoa de CRISTO, a doutrina das
"testemunhas-de-jeová" é essencialmente ariana, e se identifica muito
bem com diferentes correntes heréticas surgidas nos primeiros séculos da história
da Igreja.
3.1. Rejeição da Divindade de CRISTO
Quanto à Pessoa e à divindade de JESUS CRISTO, dizem os jeovistas:
"Este [JESUS CRISTO], não era Jeová DEUS, mas estava 'existindo
na forma de DEUS'. Como assim? Ele era uma pessoa espiritual, assim como 'DEUS
é ESPÍRITO'; era poderoso, mas não Todo-poderoso como o é Jeová DEUS: também
ele existia antes de todas as outras criaturas de DEUS porque foi o primeiro
filho que Jeová DEUS trouxe à existência. Por isso é chamado 'o Filho
unigênito' de DEUS, porque DEUS não teve associado ao trazer à existência o seu
unigênito Filho... Ele não é o autor da criação de DEUS; mas, depois de DEUS o
haver criado como primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à
existência todo o resto da criação" (Seja DEUS Verdadeiro, pp. 34,35).
Em resumo, o que se conclui deste ensino herético é que JESUS CRISTO:
a. não é DEUS;
b. em sua vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
c. não é Todo-poderoso;
d. foi criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
e. não é o autor da Criação.
3.2. A Bíblia Enfatiza a Divindade de CRISTO
O testemunho geral das Escrituras é que:
a. CRISTO é DEUS (Jo 1.1; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28; Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp 2.6; Hb 1.3; 2 Co 5.19; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.2; Is 9.6).
b. CRISTO é Todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8).
c. CRISTO não foi criado, pois é eterno (Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
d. CRISTO é o autor da
Criação (Jo
1.3; Cl
1.16; Hb
1.2,10;
Ap3.14).
Muitas afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová
são cumpridas e interpretadas no Novo Testamento, referindo-se a JESUS CRISTO.
Compare:
Isaías
40.3,4 com
Lucas
1.68,69,76
Jeremias
17.10 com Apocalipse
2.23
Isaías
8.12,13 com 1 Pedro 3.14,15
Isaías
8.13,14 com 1 Pedro 2.7,8
Números
21.6,7 com 1 Coríntios 10.9
Salmos
23.1 com João
10.11; 1
Pedro 5.4
Ezequiel
34.11,12 com
Lucas
19.10
Deuteronômio
6.16 com Mateus
4.10.
3.3. Provada a Divindade de CRISTO
Atributos inerentes a DEUS Pai relacionam-se harmoniosamente com CRISTO,
provando a sua divindade. Deste modo a Bíblia apresenta-o como:
• O Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6).
• Senhor dos senhores (Ap 17.14).
• Senhor de todos e Senhor da Glória (Atos 10.36; 1 Co 2.8).
• Rei dos reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; 1 Tm 6.15).
• Juiz (Mt
16.27; 25.31,32; 2 Tm 4.1; Atos 17.31).
•Pastor (Sl
23.1; Jo
10.11,12).
• Cabeça da Igreja (Ef 1.22).
• Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9).
• Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18).
• O Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20).
•A Vida(Jo
11.25; 1 Jo
5.11,12).
• Perdoador de pecados (Sl 103.3; Marc 2.5; Lc 7.48,50).
• Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17).
• Doador do ESPÍRITO SANTO (Mt 3.11; At 1.5).
• Onipresente (Ef 1.20-23).
• Onipotente (Ap 1.8).
• Onisciente (Jo 21.17).
• Santificador(Hb2.11).
• Ressuscitador de si mesmo (Jo 2.19).
• Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17).
• Supridor de ministros à Igreja (Ef 4.11).
• Salvador (Tt 3.4-6).
3.4. JESUS, O Verbo Divino
Na. Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, versão
bíblica forjada pelas "testemunhas-de-jeová", lê-se João 1.1,
assim: "No princípio era a Palavra e a Palavra estava com DEUS e a Palavra
era um deus". Note o final da expressão: "... um deus".
Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos
«dezenove delas afirmam que "A Palavra era DEUS"; não
"deus" com "dl" minúsculo, ou "um deus" qualquer.
Veja, por exemplo:
• KING JAMES VERSION - A Palavra era DEUS.
•THE NEW INTERNATIONAL VERSION (A Nova Versão Internacional) - A
Palavra era DEUS.
• ROTHERHAM - A Palavra era DEUS.
• DOUAY - A Palavra era DEUS.
• JERUSALÉM BIBLE (A Bíblia de Jerusalém) - A Palavra era DEUS.
• AMERICAN STANDARD VERSION (Versão Padrão Americana) - e a
Palavra era DEUS.
• REVISED STANDARD VERSION (Versão Padrão Revista) - e a Palavra
era DEUS.
• YOUNG'S LITERAL TRANSLATION OF THE BIBLE (Tradução Literal da
Bíblia, de Young) - e a Palavra era DEUS.
• THE NEW LIFE TESTAMENT (O Testamento da Nova Vida) - a Palavra
era DEUS.
• MODERN KING JAMES VERSION (Versão Moderna da King James) - a
Palavra era DEUS.
• NEW TRANSLATION - DARB Y (Nova Tradução) - a Palavra era DEUS.
• NUMERIC ENGLISH NEW TESTAMENT - a Palavra era DEUS.
• THE NEW AMERICAN STANDARD BIBLE (A Nova Bíblia Padrão Americana)
- e a Palavra era DEUS.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN SPEECH -WEYMOUTH (O Novo Testamento
em Linguagem Moderna) - e a Palavra era DEUS.
• THE NEW TESTAMENT IN BASIC ENGLISH (O Novo Testamento em Inglês
Básico) - e a Palavra era DEUS.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN ENGLISH -MONTGOMERY (O Novo
Testamento em Inglês Moderno) - e a Palavra era DEUS.
• THE NEW TESTAMENT IN ENGLISH (Phillips) - essa Palavra estava com
DEUS e era DEUS.
• THE BERKLEY VERSION (A Versão de Berkley) - e a Palavra era DEUS.
• EMPHATIC DIAGLOTT (Publicação das testemunhas-de-jeová) - e o
Logos era DEUS.
Quatro traduções não usam exatamente a expressão "a Palavra
era DEUS", mas evidenciam a divindade de CRISTO conforme o texto de João
1.1. São elas:
• AN EXPANDED TRANSLATION - WEST (Uma Tradução Ampliada) - e a
Palavra era, quanto à sua essência, divindade absoluta.
• THE AMPLIFIED BIBLE (A Bíblia Ampliada) - e a Palavra era o
próprio DEUS.
• LIVING BIBLE (A Bíblia Viva) - antes que algo mais existisse,
existia CRISTO com DEUS. Ele sempre tem vivido e é Ele o próprio DEUS.
• LAMSA - E DEUS era essa Palavra.
Quatro traduções não ensinam claramente a divindade de CRISTO,
conforme João
1.1. São elas:
• MOFATT - O Logos era divino.
• TODAVS ENGLISH VERSION (Versão em inglês de Hoje) - e Ele era o
mesmo que DEUS.
• GOODSPEED - A Palavra era divina.
• NEW ENGLISH BIBLE (Nova Bíblia Inglesa) - e o que DEUS era, a
Palavra era.
Apenas quatro traduções, negam a divindade de CRISTO em João 1.1.
São elas:
• THE NEW WORLD TRANSLATION OF THE HOLY SCRIPTURES (Tradução do
Novo Mundo das Escrituras Sagradas) - e a Palavra era um deus.
• EMPHATIC DIAGLOTT (tradução interlinear do grego) - e um deus era
a Palavra.
• THE KINGDOM
INTERLINEAR OF THE SCRIPTURES
(Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas) - e deus
era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR (A Interlinear do Reino) - e a Palavra
era um deus.
Todas estas últimas quatro versões citadas são publicadas e
distribuídas pelas testemunhas-de-jeová.
3.5. Depoimento da Teologia
Das dezenove traduções mencionadas, que afirmam que "a Palavra
era DEUS", pelo menos treze delas foram feitas por piedosos cristãos.
Quanto aos tradutores das versões citadas pelas testemunhas-de-jeová, as quais
afirmam que "a Palavra era um deus", põe-se em dúvida a sanidade
espiritual dos seus tradutores, inclusive se tinham mesmo algum conhecimento
das línguas originais das Escrituras. De maneira especial, a Emphatic Diaglott,
citada pelas "testemunhas" com maior frequência, foi feita por
Benjamin Wilson, cristadelfiano, membro de uma seita falsa.
A esperteza das "testemunhas" não conhece limites, seja
quando têm de torcer a Bíblia, seja falsificando as traduções ou interpolando
textos de obras alheias.
Em um artigo intitulado "Uma Tradução Errada e Chocante",
o doutor Julios R. Mantey, escreve:
"A Manual Grammar of the Greek New Testament, do qual sou coautor,
é citado pelos tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das
Escrituras Gregas. Eles citaram-me fora do contexto. Apuradas pesquisas
descobriram ultimamente abundante e convincente evidência de que a tradução de
João
1.1 por 'deus era a Palavra' ou 'a Palavra era um deus' não tem
qualquer apoio gramatical."
Em carta de
11 de julho de 1974, encaminhada à Sociedade Torre de Vigia,
quartel-general das testemunhas-de-jeová, escreve o doutor Mantey: "Não
existe qualquer afirmação na nossa gramática que alguma vez quisesse implicar
que 'um deus' era a tradução admissível em João 1.1...
Não revela erudição, nem mesmo é razoável traduzir João 1.1 por
'a Palavra era um deus'. A ordem das palavras tornou obsoleta e incorreta tal
tradução. A vossa citação da regra de Colwell é inadequada, porque indica
apenas parte das suas conclusões... Ambos os eruditos escreveram que, quando
pretendiam dar a ideias indefinida, os escritores dos Evangelhos colocavam
regularmente o nome predicativo depois do verbo, e tanto Colwell como Harner
afirmaram que Theos, em João 1.1,
não é indefinido e não deve ser traduzido por 'um deus. Os escritores da Torre
de Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradução agora. A evidência
contra eles parece de 99%.
"Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes
citado fora do contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar A
Manual Grammar ofthe Greek New Testament, como fazeis há 24 anos. Peço ainda
que, de agora em diante, não me citeis, nem a mim nem a esta obra, em qualquer
das vossas publicações.
"Também, que pública e imediatamente apresenteis desculpas na
revista Torre de Vigia, uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma
relevância no que toca à ausência do artigo antes de Theos, em João 1.1",
conclui o doutor Mantey.
Se João
1.1 quisesse dizer "a Palavra era um deus", o apóstolo teria
usado no grego a palavra theios, que significa "um deus", um ser meio
divino; em vez de Theos (DEUS), que João usou conscientemente.
O doutor James L. Boyer, do Seminário Teológico da Graça, de Winona
Lake, Indiana, Estados Unidos, escreveu: "Para um estudante familiarizado
com a língua grega, João
1.1 é a expressão mais forte possível da absoluta divindade da
Palavra, muito mais do que seria com o uso do artigo. O fato de não ser usado o
artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a caraterística do
substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para
o indivíduo. Se João tivesse escrito o artigo definido com a palavra DEUS,
teria significado que a Palavra e DEUS eram o mesmo indivíduo, uma negação da
Trindade. Mas ao empregar a Palavra DEUS sem o artigo, diz qual é o caráter da
Palavra. Ele é DEUS. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela palavra DEUS".
IV DERROCADA ESCATOLÓGICA
Embora nada de proveitoso haja no sistema doutrinário das
testemunhas-de-jeová, existem aspectos nele que são por demais absurdos.
Queremos nos referir em particular a alguns desses aspectos da sua doutrina
escatológica, ou seja, a doutrina das últimas coisas.
4.1. A Segunda Vinda de CRISTO
Afirmam as testemunhas-de-jeová:
"CRISTO JESUS vem, não em forma humana, mas como criatura
espiritual e gloriosa... Ele vem, portanto, desta vez, não em humilhação, não
na semelhança dos homens, mas em sua glória, e todos os anjos com ele.
"Alguns podem citar as palavras dos anjos: 'Esse JESUS que
dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu'
(Atos 1.11). Notem, porém, que este texto não diz que ele virá com a mesma
aparência, ou no mesmo corpo, mas somente do mesmo modo" (Seja DEUS
Verdadeiro, pp. 184,185).
4.2. O Armagedom e o Governo de CRISTO
"A batalha do grande dia do DEUS Todo-poderoso (o Armagedom)
terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno
estabelecimento do reino de CRISTO" (Russell, Estudos nas Escrituras, vol.
II, pp. 101,170).
Segundo o ensino de Russell, CRISTO voltou à Terra e começou o seu
governo de paz no ano de 1914.
4-3- O Juízo Final
"Na primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juízo,
primeiro da 'casa de DEUS' e depois das nações deste mundo" (Seja DEUS
Verdadeiro, p. 284).
4.4. Objeções Bíblicas a Esse Ensino
Ensinar que CRISTO será invisível por ocasião da sua segunda vinda,
e que Ele estará dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua
ressurreição, é ensino contrário a muitas passagens das Escrituras, dentre as
quais se destacam Zacarias
12.10; Mateus
24.30 e Apocalipse
6.15-17.
Quanto ao dia em que se dará a vinda de CRISTO, diz Mateus 24.36:
"A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o
Filho, senão somente o Pai". — Como, pois, o saberão essas falsas
testemunhas-de-Jeová?
Vendo fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de CRISTO,
Russell arquitetou uma alteração à sua falsa teoria: "A data era correta,
porém, equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e
visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível" (Seja DEUS
Verdadeiro, pp. 22,25).
Tendo chegado à data anunciada por Russell, em lugar da paz
milenária do reino de CRISTO, rebentou no mundo a Primeira Guerra Mundial, que
enlutou milhares e milhares de famílias em toda a Terra.
4.5. Ordem dos Eventos Escatológicos
A escatologia russelita é mais uma prova inconteste de quão
herética é a seita das testemunhas-de-jeová. Ao contrário da escatologia
russelita, a Bíblia apresenta os eventos escatológicos na seguinte ordem:
a. O arrebatamento da Igreja.
b. O comparecimento dos crentes diante do Tribunal de CRISTO, as
Bodas do Cordeiro no céu, e a Grande Tribulação na Terra.
c. Batalha do Armagedom.
d. Manifestação de CRISTO em glória com os seus santos e anjos.
e. Julgamento das nações.
f. Prisão de Satanás por mil anos.
g. Inauguração do reino milenar de CRISTO na Terra.
h. Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será
novamente preso para todo o sempre, i. Juízo do Grande Trono Branco, j.
Estabelecimento de novo céu e da nova Terra.
Ninguém em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha
ocorrido qualquer um desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da
Igreja? Onde estão agora o novo céu e a nova Terra?
Diante de todo este disparate e desrespeito demonstrado por parte
das testemunhas-de-jeová quanto à Palavra de DEUS, vale a pena lembrar as
palavras de
Apocalipse 22.18,19:
"Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro,
testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, DEUS lhe acrescentará os
flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras
do livro desta profecia, DEUS tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade
santa, e das coisas que se acham escritas neste livro".
V. SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS"
A doutrina das testemunhas-de-jeová forma uma grande miscelânea
mais bem identificada pela desordem e pela negação que lhe são peculiares.
Atente para os seguintes aspectos desta doutrina:
5.1. A Alma do Homem
"Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no
homem nenhuma prova determinante de imortalidade. Não podem encontrar nenhuma
evidência indicativa de que o homem possui uma alma imortal... Assim, vemos que
a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das
bestas, não é bíblica" (Seja DEUS Verdadeiro, pp. 56,59).
5.2. 0 Inferno
"A doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da
morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, principalmente por
quatro razões: 1) está inteiramente fora das Escrituras; 2) é irracional; 3) é
contrária ao amor de DEUS; 4) é repugnante à justiça" (Seja DEUS
Verdadeiro, p. 79).
5.3. A Igreja
"Em Apocalipse
14.1,3, a
Bíblia é terminante ao predizer que o total final da igreja celeste será de
144.000, segundo o decreto de DEUS" (Seja DEUS Verdadeiro, p. 112). Daí
surgiu o falso ensino de que só 144.000 salvos irão para o céu.
5.4. Refutação Desse Ensino:
A doutrina das "testemunhas" quanto à alma humana apoia-se
em teorias de homens sem DEUS. O inequívoco testemunho das Escrituras é que o
homem não só foi feito alma vivente, mas também possui uma alma imortal, o que
o faz diferente das demais criaturas da Terra.
É evidente que "alma" na Bíblia nem sempre significa a
mesma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das
circunstâncias em que a palavra é usada, como por exemplo mostram os seguintes
casos:
a. A alma como o próprio sangue (Lv 17.14).
b. A alma como a pessoa em si mesma (Gn 46.22). c
A alma como a própria vida (Lv 22.3).
d. A alma como o espírito e o coração (Dt 2.30).
e. A alma como elemento distinto do espírito e do corpo (Hb 4.12; 1Ts5.23; Jó 12.10; 27.3; 1 Pe 2.11; Mt 10.28).
5.5. Sheol, Hades, Geena e Tártaro
A palavra "inferno" na Bíblia tem significados que variam
de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição
Revista e Atualizada, que são traduzidas por "inferno":
• Sheol - o mundo dos mortos (Dt 32.22; Sl 9.17;
etc).
• Hades - é a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o
lugar das almas que partiram deste mundo (Mt 11.23; Lc 10.15; Ap 6.8).
• Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5).
• Tártaro - o mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar
no suplício eterno (2 Pe
2.4; Dn
12.2).
Nenhuma destas palavras significa "sepultura". A palavra
hebraica para "sepultar" é queber (Gn 50.5), e
a grega é mnemeion. É verdade que a palavra hebraica sheol algumas vezes está
traduzida como "sepultura" em algumas de nossas Bíblias em português,
mas isso se dá por força de uma tradução equivocada.
Quanto às quatro alegações das "testemunhas", de que a
doutrina referente ao inferno não pode ser verdadeira, respondemos: 1) E um
assunto largamente tratado ao longo da Bíblia Sagrada. 2) Ainda que irracional
à mente embotada das "testemunhas", não o é à mente do crente que crê
na veracidade das Escrituras. 3) É compatível com o amor de DEUS, que hoje
apela aos homens. 4) É compatível com a justiça divina, que tem reservado o céu
para os salvos e o inferno para os pecadores impenitentes.
5.6. Só 144.000?
O ensino jeovista de que só 144.000 salvos formarão a igreja
triunfante é contrário às seguintes passagens das Escrituras:
• "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos
o Salvador, o Senhor JESUS CRISTO" (Fp 3.20).
• "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém
podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do
trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas
mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso DEUS que se assenta no
trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).
VI. A MENTIRA DESMASCARADA
As "testemunhas" têm suas mentes entorpecidas pelo erro,
perversão e engano do diabo. De tanto blasfemarem de DEUS e da sua Palavra
é-lhes quase impossível se deixarem iluminar pela luz do Evangelho. Eles foram
programados, "educados" e robotizados para crerem nas mentiras e
embustes de Russell, Rutherford e Knorr, líderes jeovistas. Todos, em vida,
dizendo-se detentores de conhecimentos que os faziam mestres do hebraico e do
grego, línguas originais da Bíblia, foram desmascarados e levados à vergonha
pública por parte de tribunais de suas épocas.
6.1. Uma Tradução Infiel
Na impossibilidade de encontrar na Bíblia respaldo para os absurdos
cridos e defendidos pelo jeovismo, alguns líderes desta seita manipularam a
tradução de uma bíblia cheia de heresias, como forma de sacralizar os seus
erros e embustes. Essa tradução recebeu o nome de Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas.
Por muitos anos foram mantidos em sigilo os nomes dos autores
dessa tradução de fundo de quintal. Em um julgamento, em 1954, na Escócia,
respondeu a "testemunha" F.W. Franz que a razão de tal sigilo era
porque o comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava
qualquer glória ou honra Para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a
ela. Mas o senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da
Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová,
no Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos, analisa o problema e conclui dizendo
que o anonimato dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado: 1) As
qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas. 2) Não
havia ninguém que assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita
os nomes de Nathan H. Knorr, A. D. Schroeder, G. D. Gangas, M. Henschel, e do
próprio F. W. Franz, como tradutores da citada bíblia, conforme dizem as
"testemunhas", traduzida diretamente dos originais hebraico e grego
(?).
6.2. O Mestre de Línguas que Ignorava Línguas
F.W. Franz, que se dizia mestre em hebraico, demonstrou absoluta
ignorância quanto ao manejo da citada língua. Veja, por exemplo, a troca de
perguntas e respostas entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz,
retiradas de uma peça do julgamento sofrido por Franz em novembro de 1954, na
Escócia:
P. Também se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P. Portanto, tem instrumentos linguísticos substanciais à sua
disposição?
R. Sim, para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico,
grego, latim, espanhol, português, alemão e francês...
R. Sim (Prova de Acusação p. 7)...
P. O senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não falo hebraico.
P. Não fala?
R. Não.
P. Pode, o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não, eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos de que Franz é apontado entre os tradutores da
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagrada, a Bíblia jeovista.)
6.3. Russell Ignorava o Grego
Em 1912, o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja
Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por
Charles Russell (o pai espiritual das "testemunhas-de-jeová"), por
haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T.
Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito à
língua grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o
reverendo Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do
citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado
de Ross) a Russell:
P. O senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh! Sim!
P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página
447, que tenho em mãos?
R. Bem, não sei se seria capaz.
P. O senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R. "Meu caminho..."
(Ele foi interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O senhor conhece a língua grega? R. Não.
6.4. Conclusão
Os incidentes aqui citados poderiam ser de nenhuma importância,
caso não soubéssemos que as testemunhas-de-jeová, feitas sob medida, possuem as
mesmas habilidades de seus mestres quanto à aplicação do velho truque que os
faz passar por conhecedores das línguas originais da Bíblia. Dizer que sabem
grego é uma coisa; prová-lo é coisa bem diferente.
Veja um método infalível de provar como as testemunhas-de-jeová
nada conhecem de grego. Tome um Novo Testamento grego, e peça que qualquer um
deles designe um determinado texto (João 3.16 é
um exemplo). Facilmente você descobrirá que as testemunhas-de-jeová, a
despeito de "sinceras", estão redondamente equivocadas e presas pelo engano
do deus deste século, que, com sua astúcia, tem cegado o entendimento dos
homens, de sorte que não sejam iluminados pela luz do Evangelho.
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Revista 2Tr24 NA ÍNTEGRA
Escrita Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não se Curvarão ao
Anticristo, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva
Pr. Joá Caitano – Assembleia de DEUS Vitória em CRISTO - RJ
Pastor missionário; Professor de Teologia; Pesquisador profético;
Conferencista bíblico; Escatólogo cristão; Autor de várias obras.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Apocalipse 7.4-8; Apocalipse 14.1,3
Apocalipse 7.4-8
4- E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e
quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.
5- Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados: da tribo de Rúben,
doze mil: da tribo de Gade, doze mil:
6- Da tribo de Aser; doze mil: da tribo de Naftali, doze mil: da
tribo de Manassés, doze mil:
7- Da tribo de Simeão, doze mil: da tribo de Levi, doze mil: da
tribo de Issacar, doze mil:
8- Da tribo de Zabulom, doze mil: da tribo de José, doze mil: da
tribo de Benjamim, doze mil.
Apocalipse 14.1,3
1- E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte de Sião, e
com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome
dele e o de seu Pai.
3- E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos
quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os
cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira – Ezequiel 9.1-6 Os castigos de Jerusalém
3ª feira – 2 Timóteo 2.19 O Senhor conhece os que são seus
4ª feira – Apocalipse 11.3-12 As Duas Testemunhas
5ª feira – 1 Pedro 1.1-9 A esperança da salvação
6ª feira – Daniel 12.1 Naquele tempo, livrar-se-á o teu povo
Sábado – Zacarias 13.1 Haverá uma fonte aberta para a casa de Davi
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:
- identificar o cenário e a missão dos 144 mil;
- entender que este é o número de judeus selados, com o nome de CRISTO
e do Pai, durante a Grande Tribulação (Ap 7.4);
- compreender que eles rejeitarão a marca do Anticristo e
representarão uma voz de denúncia, advertência e juízo, em um tempo de extrema
confusão e dor.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, o número completo de 144 mil, conforme exposto no
Livro do Apocalipse (Ap 7.4; 14.1,3), tem gerado grandes celeumas ao longo dos
anos.
Dentre outras, há, pelo menos, quatro opiniões que se destacam.
Este número diria respeito:
- aos salvos, indistintamente, inclusos no arrebatamento da Igreja;
ao contingente dos salvos, independente da nacionalidade, durante a
Grande Tribulação;
- aos judeus que serão salvos e se tornarão crentes fiéis ainda no
tempo que precede o Arrebatamento;
- aos judeus que não se dobrarão ao Anticristo, mas, ao contrário,
rejeitarão a sua marca e far-lhe-ão oposição a despeito da intensa perseguição
e terror durante o período tribulacional.
PROFESSOR , Mostre aos seus alunos que o último ponto de vista
parece ser
o mais coerente e mais harmonizado com o bom senso e,
principalmente,
com as Escrituras Sagradas.
Nesta lição, aprenderemos sobre este grupo e esclareceremos sobre
quem são e com qual propósito foram levantados por DEUS neste tempo crucial da
humanidade.
Boa aula!
TEXTO ÁUREO
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos
10.13
COMENTÁRIO - Palavra introdutória
Em nosso estudo, utilizaremos a regra de ouro da exegese bíblica,
usada pela maioria dos teólogos e especialistas no estudo das Escrituras: “A
Bíblia interpreta a própria Bíblia”. Seguiremos o contexto exegético das
Escrituras e, como é natural na maioria
das interpretações do texto sagrado, utilizaremos o método literal.
1. QUEM SERÃO OS 144 MIL?
A Grande Tribulação ocorrerá após o arrebatamento da Igreja;
portanto, este grupo não será esposa do Cordeiro. Esta doutrina está claramente
firmada na Bíblia.
Estudos bíblicos revelam que se trata de uma indicação literal: doze
mil pessoas de cada uma das doze tribos de Israel, perfazendo um total de 144
mil indivíduos (Ap 7.5,8); todos de nacionalidade judaica, de acordo com o que
João ouviu e, logo a seguir, viu nas revelações do Apocalipse.
1.1. Um grupo especial no tempo do fim (Apocalipse 7.9,10)
Na metade da Grande Tribulação, o Anticristo promoverá uma
perseguição mundial intensa, cruel e terrível contra os judeus. As promessas de
paz, segurança e grande prosperidade, anunciadas publicamente pelo Anticristo,
não acontecerão. Ele dirá que os judeus são os culpados de tudo de errado que
está acontecendo. Ele ordenará a perseguição, prisão e morte de todos os
judeus. Observe o dragão perseguindo o
restante da descendência (judeus) da mulher (Israel) durante o tempo
tribulacional (Ap 12.17). Pressionados pela perseguição, os judeus buscarão ao
Senhor e muitos serão salvos (2 Co 3.14).
1.2. Comprados dentre os homens (Apocalipse 14.4)
Os 144 mil serão comprados. A expressão (comprados), nesse texto,
tem o sentido de “redenção, salvação, resgate”. Observe que este grupo — todos
pertencentes às tribos de Israel (Ap 5.9) — estará na terra e será resgatado
dentre os homens. Serão homens e mulheres escolhidos e comprados pelo Senhor
para uma missão especial no tempo do fim. Eles terão um papel muito especial
durante o período da Grande Tribulação, em Israel e no mundo inteiro.
1.3. Todos terão o selo de DEUS (Apocalipse 7.1-8)
Os mistérios apocalípticos foram sendo revelados a João, que, em
dado momento, teve a visão de cinco anjos: quatro posicionados nos quatro
extremos (ou termos) da Terra, retendo os ventos, enquanto o quinto anunciava
que eles haviam recebido ordens para assinalar com o selo de DEUS 144 mil
pessoas das tribos de Israel, todos servos de DEUS. Observe que, em plena
apostasia, com as trevas cobrindo a
terra e as nações, este grupo santo, consagrado e separado servirá ao
Senhor Todo-poderoso (Sl 100.2; Ez 9.4). Com a marca do selo, eles dirão à
humanidade que todos são identificados com DEUS e com o Cordeiro (1 Pe 2.9; Rm
1.16).
1.4. Os 144 mil serão protegidos pelo Senhor (Apocalipse 3.10)
Todas as pessoas que servirem ao Anticristo serão assinaladas com a
marca da besta. Este sinal — na testa ou na mão direita — não garantirá, em
circunstância alguma, qualquer benefício, assistência ou provisão. Pelo
contrário, todos os que
tiverem a marca da besta serão alvos da ira de DEUS, que se manifestará
fortemente em toda a terra durante a Grande Tribulação. Nesse tempo de “dores
de parto”, o povo de Israel passará pelo processo de purificação, no qual
vivenciará sofrimentos terríveis, cumprindo-se, assim, a profecia da angústia
de Jacó (Jr 30.7).
2. QUAIS SERÃO AS ATIVIDADES DOS 144 MIL?
Este grupo especial exercerá um papel muito importante no panorama
profético dos últimos dias. Como temos visto, todos serão judeus e
desenvolverão missões em todo o Israel e em outras nações. Após o arrebatamento
da Igreja, terá início a dispensação
do Reino — a última no plano de DEUS para a humanidade. Este será o
tempo em que o Senhor lidará com os judeus, que passarão por um processo de
purificação até alcançar a restauração (Zc 13.1).
2.1. Pregarão o evangelho do Reino (Mateus 24.14)
Os 144 mil serão os embaixadores enviados pelo Senhor para
proclamar o evangelho do Reino de DEUS. Juntamente com as Duas Testemunhas que
surgirão no início da Grande Tribulação (segunda etapa; Ap 11.3-12), eles
anunciarão o que virá sobre toda a terra: haverá um governo de paz, segurança e
salvação para todos os que aceitarem o Rei, o verdadeiro Messias, que virá para
redimir o povo escolhido e pessoas de diferentes povos, línguas e nações (Ap
11.15). Eles anunciarão que o reino vindouro será universal, de adoração ao DEUS
verdadeiro (Dn 7.14), e terá a glória e a autoridade divinas, com pleno acesso
para todos.
2.2. Confrontarão a trindade satânica
As batalhas, guerras e conflitos na História começaram após a queda
do homem no jardim do Éden e seguirão até que as duas últimas batalhas ocorram
no tempo do fim. A penúltima será a guerra universal do Armagedom, quando serão
derrotados o Anticristo e o Falso Profeta. A última batalha — descrita em
Apocalipse 20.7-10 — acontecerá no Oriente Médio, onde tudo começou e onde tudo
terminará. Os 144 mil enfrentarão o diabo, o Anticristo, o Falso profeta, os
exércitos da besta e todos os ímpios assinalados com o seu número. Será um
choque de poderes, intenso e constante, no qual milhares morrerão. O império da
besta, infestado por
demônios, será duramente confrontado com a mensagem poderosa dos
144 mil, que profetizarão o fim daquele reino de trevas. Com eles, as Duas
Testemunhas enfrentarão a trindade satânica e sofrerão terríveis ataques (Ap
11.5,6).
2.3. Seguirão o Cordeiro (Apocalipse 14.1,4)
Os 144 mil seguirão o Cordeiro para onde quer que vá. Eles serão
devotados e perseverantes em plena apostasia (Jo 1.29; Ap 5.6-9). As palavras
do Cordeiro estarão bem vivas no coração de cada um dos 144 mil (Ap 2.10), que
cumprirão com fidelidade a missão que receberam do Senhor. Eles estarão
totalmente submissos à
Sua vontade, disponíveis para estar onde Ele estiver (Lc 5.28).
2.4. Manterão integridade e completa santidade
A condição espiritual do mundo, dominado pelo Anticristo e pelas
hostes diabólicas, será de trevas em todos os lugares. Profanação, impureza,
sacrilégio, corrupção e imoralidade generalizada serão as marcas da humanidade
durante o governo ditatorial do Anticristo. Muitas pessoas blasfemarão de DEUS devido
ao rigor das pragas que se manifestarão nesses dias; entretanto, não haverá
arrependimento (Ap 8.21).
Assim, a atividade deste grupo, no final dos tempos, causará um impacto
fortíssimo no planeta: sua integridade será visível, pública e conhecida por
todos. Na contramão de toda conjuntura estabelecida, os 144 mil serão santos
para DEUS (Ap 14.5).
2.5. Louvarão o Cordeiro
No cumprimento da missão recebida do Senhor, os 144 mil louvarão a DEUS
e ao Cordeiro com um cântico novo. Eles serão alvos da perseguição implacável
do Anticristo e das tropas infernais. Em plena guerra, eles entoarão hinos de
louvor
ao Eterno. As maiores e mais expressivas vitórias do povo de DEUS
foram conquistadas e celebradas com cânticos de louvor e adoração (Êx 15.1-19).
3. QUANTAS PESSOAS SERÃO SALVAS? SÓ 144 MIL?
É inteiramente inconcebível imaginar que o Cordeiro SANTO de DEUS
tenha morrido para salvar apenas 144 mil pessoas! DEUS é justo e Seu caminho é perfeito.
Ele jamais franquearia a salvação somente a um grupo limitado.
3.1. A salvação é um dom dado por DEUS
O pecado separou o homem de DEUS e o condenou à morte e perdição
eternas. O apóstolo Paulo foi assertivo ao afirmar que o resultado do pecado é
a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a salvação, que é outorgada à humanidade
por meio do sacrifício expiatório de CRISTO (Rm 6.23). DEUS é o autor da
salvação e decidiu dá-la a todos, seja homem ou mulher, por meio do Seu Filho
(Jo 3.36; Ap 12.10).
SUBSÍDIO 3.1
O convite à salvação, de acordo com as Escrituras, é dirigido a
todos, indistintamente. Assim, tantos quantos o aceitarem, de forma voluntária,
e forem fiéis aos Seus
mandamentos, serão salvos (Ap 22.17). Estes são incontáveis.
3.2. DEUS quer que todos sejam salvos
A vontade maior, suprema e amorosa de DEUS é a salvação de toda
humanidade (1 Tm 2.4; Tt 2.11; 2 Pe 3.9). Ele não deseja a perdição de ninguém;
por isso, providenciou a salvação para todos. O Senhor enviou o Seu único Filho
para salvar toda e qualquer pessoa, onde estiver e como estiver. Mesmo aquelas
que, aos olhos humanos, sejam “causa perdida” (Lc 19.10).
SUBSÍDIO 3.2
No final de Seu ministério terreno, JESUS ordenou aos Seus
discípulos que fossem
por todo o mundo com a mensagem salvadora do evangelho (Mc 16.15). Se
o alcance da salvação abrangesse apenas 144 mil pessoas, não faria qualquer
sentido anunciá-la, indistintamente, por séculos e séculos.
3.3. DEUS já providenciou a salvação para todos (Isaías 12.2)
Não há nada mais belo, singular e inclusivo quanto a forma de DEUS olhar
para a humanidade. Ele não age fazendo acepção de pessoas (At 10.34). Ao
contrário, Ele estabeleceu um plano ilimitado para, por intermédio do Seu
infinito amor, a todos
alcançar (Jo 3.16). Restringir a salvação ao número de 144 mil
pessoas é um contrassenso, além de ser uma forma muito limitada e pequena de
pensar. A Bíblia apresenta o amor de DEUS como algo absolutamente abrangente e
universal em seu desejo de a todos coroar com o incomparável prêmio da redenção
em CRISTO JESUS
(1Tm 2.3,4; 1Jo 4.9,10).
CONCLUSÃO
Os 144 mil correspondem a um grupo muito importante, uma vez que
são mencionados por, pelo menos, três vezes no Novo Testamento (Ap 7.4;
14.1,3). No entanto, quando nos deparamos com o papel que desempenharão na
História e, especificamente, no final da história do povo de Israel, esta
importância ganha proporções gigantescas. Eles aparecerão no período
pós-arrebatamento da Igreja, um momento de predomínio do Anticristo e absoluto
caos espiritual, político e social da humanidade. A missão desse grupo completo
e fechado é, em primeiro lugar, anunciar o evangelho do Reino. No entanto, os
144 mil também farão oposição ao Anticristo e denunciarão suas práticas diabólicas
de engano e mentiras, sem importarem-se com as severas implicações desse ato
(At 20.24).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Com qual propósito DEUS separou para si um grupo de 144
mil testemunhas no período da Grande Tribulação?
R.: Para anunciar o evangelho de CRISTO, opondo-se às mentiras
e enganos do Anticristo.
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CURIOSIDADE
Julgaremos os Anjos?
Na primeira carta de Paulo aos Coríntios 6.3
("Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais
as coisas pertencentes a esta vida"?), Que julgamento é esse? Esses anjos
são os caídos ou os santos anjos de DEUS?
Temos algumas possibilidades, mas podemos conjecturar também que:
Quando Noé entrou na arca, automaticamente condenou o mundo de então.
Quando formos arrebatados estaremos condenando o mundo e os anjos
maus a serem lançados no lago de fogo e enxofre.
Como ilustração podemos contar a história de uma classe de aula
onde todos tiraram zero na prova, porém quando pediram para o professor aplicar
outra prova ele disse que não podia fazer isso, pois um aluno havia tirado 10.
Então este aluno condenou toda a turma a ficarem com a nota zero.
Hebreus 11: 7. Pela fé, Noé,
divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação
da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito
herdeiro da justiça que é segundo a fé.